de OUTUBRO|2012 15 INFORMATIVO ELETRÔNICO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Durante uma semana, 63 atletas do TCE-RJ suaram a camisa na busca por medalhas nas III Olimpíadas dos Servidores dos Tribunais de Contas. Graças ao empenho de nossos herois, que pontuaram em diversas modalidades, conseguimos o vice-campeonato. A delegação do Rio não levou equipes de vôlei e basquete, dois prováveis medalhistas não puderam competir com o cancelamento das partidas de xadrez e no ano passado ficamos em terceiro lugar. Por esses motivos, o segundo lugar teve sabor de vitória! Que venham as IV Olimpíadas! Publicação mensal da Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração (CCS). Sugestões e críticas: afi[email protected]EDITORIAL EXPEDIENTE Um time de vencedores! Veja a delegação completa do TCE-RJ GALERIA DE FOTOS DA DELEGAÇÃO CONHEÇA NOSSOS MEDALHISTAS VEJA O QUADRO DE MEDALHAS FRASES ENGRAÇADAS ENTREOUVIDAS NAS COMPETIÇÕES DEPOIMENTOS EMOCIONADOS AVENTURAS E DESVENTURAS DOS ATLETAS veja + leia + III Olimpíadas dos Servidores dos Tribunais de Contas ESPECIAL + Afinal Contas A viagem – Quando o piloto do avião anunciou: “Boa sorte aos atletas do TCE-RJ que vão participar das III Olimpíadas dos Tribunais de Contas”, o coração bateu mais forte. Ali estava uma delegação indo lutar por medalhas. AVANÇAR
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deOUTUBRO|2012
15INFORMATIVO ELETRÔNICO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Durante uma semana, 63 atletas do TCE-RJ suaram a camisa na busca por medalhas nas III Olimpíadas dos Servidores dos Tribunais de Contas. Graças ao empenho de nossos herois, que pontuaram em diversas modalidades, conseguimos o vice-campeonato. A delegação do Rio não levou equipes de vôlei e basquete, dois prováveis medalhistas não puderam competir com o cancelamento das partidas de xadrez e no ano passado ficamos em terceiro lugar. Por esses motivos, o segundo lugar teve sabor de vitória! Que venham as IV Olimpíadas!
Publicação mensal da Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração (CCS). Sugestões e críticas: [email protected]
EDITORIAL
EXPEDIENTE
Um time de vencedores!Veja a delegação completa do TCE-RJ
GALERIA DE FOTOS DA DELEGAÇÃO
CONHEÇA NOSSOS MEDALHISTAS
VEJA O QUADRO DE MEDALHAS
FRASES ENGRAÇADAS ENTREOUVIDAS NAS COMPETIÇõES
DEPOIMENTOS EMOCIONADOS
AVENTURAS E DESVENTURAS DOS ATLETAS
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leia +
III Olimpíadas dos
Servidores dos
Tribunais de Contas
ESPECIAL
+
Afinal Contas
A viagem – Quando o piloto do avião anunciou: “Boa sorte aos atletas do TCE-RJ que vão participar das III Olimpíadas dos Tribunais de Contas”, o coração bateu mais forte. Ali estava uma delegação indo lutar por medalhas.
As aventuras e desventuras dos atletas do TCE-RJ nas III Olimpíadas dos Servidores dos Tribunais de ContasA viagemQuando o piloto do avião anunciou: “Boa sorte aos atletas do TCE-RJ que vão participar das III Olimpíadas dos Tribunais de Contas”, o coração bateu mais forte. Ali estava uma delegação indo lutar por medalhas. Impossível não passar um filme com todos os acontecimentos que antecederam a competição: os treinos, os machucados, os erros, os acertos e, principalmente, a expectativa, que estava ainda maior.
A maioria dos atletas do TCE-RJ, depois de voar até Brasília, ainda teve que pegar um ônibus para uma viagem de quatro horas até Caldas Novas. Ou melhor, cinco horas, porque o motorista pegou um caminho diferente do acertado inicialmente com a Astcerj. Segundo Rogério Agner, o motorista perguntou a ele como chegava a Caldas Novas. Prevenida, Claudia Vasconcellos, a Cacau, acompanhava o trajeto pelo GPS do celular. Em determinado momento, a constatação: o GPS não conseguia localizar o trajeto. “Estamos no meio do nada!”, exclamou Cacau, espantada. Ao olhar ao redor e ver somente a estrada e um descampado que parecia não acabar, a piada mostrou ser a mais pura realidade.
Depois de um certo tempo, algumas pessoas pediram ao motorista que parasse em alguma lanchonete. O pedido foi ignorado, apesar dos protestos. Mas ninguém é de ferro, nem o motorista, que resolveu fazer a tão aguardada parada técnica. Ao sair do ônibus, o ar seco de Goiás pegou os cariocas de surpresa. “Que lugar quente!” era a frase mais ouvida.
Após a parada, o astral melhorou. Como não poderia deixar de ser em uma delegação carioca, vários sambas foram cantados. Depois da cantoria, veio o cansaço e a vontade de chegar logo. “Já chegamos a Poços de Caldas?”, perguntou um desesperado para chegar, confundindo a cidade mineira com o nosso destino em Goiás.
Já recuperados da cansativa viagem, fomos para a abertura do evento. A festa começou na entrada do hotel, onde os flashes das máquinas não paravam de espocar. Era difícil saber para onde olhar. “Nossa, não tiro tanta foto assim desde o meu casamento”, comentou Simone Martins.
A festa de abertura foi ótima. A única frustração foi o cancelamento do desfile das delegações por falta de espaço. Fomos representados pela diretoria esportiva da Astcerj: Paula Jacqueline Freitas, Carlos Roberto Trotta, Luiz Marcelo Magalhães e o presidente da Associação, Sávio Ribeiro.
Kit dos atletas continha itens essenciais para a participação nos jogos
Equipe unidaNo dia seguinte, alguns de nossos atletas já tinham competição. Os que não tinham provas preferiram torcer pelos colegas, ao invés de sair e conhecer o parque aquático localizado perto do Sesc, onde a delegação estava hospedada. A lembrança que ficou para todos os atletas do TCE que participaram das III Olimpíadas dos Tribunais de Contas foi o clima de amizade e torcida durante as competições. Colegas que durante anos apenas se cumprimentavam formalmente nos corredores do Tribunal passaram a ser fervorosos torcedores uns dos outros. Sem uma combinação prévia, a torcida ia se dividindo quando os jogos com as equipes do TCE-RJ coincidiam. Lá em Caldas Novas – que algumas pessoas confundiram com Caldas Quentes diante das altas temperaturas – gritávamos com orgulho: “Riooooooooooooooo”, fazendo questão de posar com a bandeira do estado a cada medalha conquistada – uma ótima oportunidade de exacerbar o orgulho de ser da Cidade Maravilhosa. A solidariedade também se fez presente quando Luiz Manzi e Sergio Lino Carvalho não puderam competir no xadrez porque a organização não conseguiu os relógios específicos para os jogos. A indignação não foi apenas deles, mas de toda a delegação.
Houve um carinho especial com as “meninas do futsal”, estreantes na competição, que graças ao charme de suas integrantes chegaram a ser chamadas de “meninas do futsalto”. Conquistaram até o carinho dos concorrentes. “Estou torcendo por vocês”, revelou uma paraibana. “Porque a sua equipe vai se beneficiar com a nossa vitória?”, perguntou, curiosa, Claudia Villas Boas, jogadora do time. “Não, é porque vocês estão jogando pela primeira vez”, respondeu a “rival”. Prova de que o espírito esportivo estava por todo lado.Daniela Barbosa passa por uma adversária. Foi a primeira
GuerreirosE o que se faz para ganhar uma medalha? TENTAR. Poucos foram os atletas que não tiveram contusões em consequência de tanta dedicação nos treinos, além de problemas de saúde, e compareceram assim mesmo. Simone Martins, uma das goleiras, quebrou um dedo nos treinos, de onde ficou afastada por um tempo e retornou com gás total. Marcia Aranha pegou uma virose às vésperas da competição e, contrariando ordens médicas, participou da corrida. Marcou seis pontos. Simone Dias jogou futebol com febre. Cristiana Saieg, a Tiana, também do futsal, enfrentou as adversárias, mesmo com dores no quadril. Marcus Francesconi, sentindo os efeitos da insolação que pegou depois de assistir à competição de natação, lutou por uma medalha no vôlei de praia. Alexandre Diniz, do futebol, foi parar no hospital por causa de uma bolada na cabeça. Aristóteles Lemos, o Ari, um guerreiro dedicado que intensificou as sessões de fisioterapia às vésperas da competição no próprio Sesc, correu com dor. Depois chorou por não ter conseguido completar a prova. Foi consolado pelos amigos. Ganhador de muitas medalhas em corridas, Ari é considerado um heroi e foi a inspiração para muitos atletas que se inscreveram nas Olimpíadas.
A lição mais importante de todos que participaram dos jogos é que realmente o importante é competir. Sem desmerecer os medalhistas, claro, muitas vezes ganhar é uma questão de sorte, como em tudo na vida. Os “meninos do futebol”, por exemplo, tiveram a má sorte de jogar três jogos no mesmo dia debaixo de sol forte. Nem profissionais passam por isso. As “meninas do futsal” ficaram em quarto lugar, mas ganharam um jogo das bicampeãs do torneio. Glícia Franco concorreu em três modalidades (futsal, natação e corrida), não ganhou medalha, mas contribuiu na pontuação geral mais do que alguns medalhistas. Paula Jacqueline, por exemplo, ficou mais feliz em pontuar na equipe de natação do que com a medalha de bronze que conquistou na corrida. Como disse o técnico dos times de futebol, Maurício Menezes, “o ouro é uma medalha colocada no alto de uma escadaria”. E nós já estamos subindo os degraus.
Mesmo sem ganhar medalhas, a “triatleta” Glícia Franco contribuiu muito para a pontuação geral do TCE-RJ
O guerreiro Ari, que correu no sacrifício, ganhou status de herói entre os colegas
Natação 25m Borboleta Masculino Sênior: Wagner Macedo de Moura
Sinuca: Eduardo Thorpe de Castro
Tênis de Campo Masculino Max Sênior: Arcelino Motta Junior
Futsal masculino livreAlexandre Maia do Carmo Bruno Basílio de SouzaCarlos Roberto de Freitas LealEduardo dos Santos GuimarãesHermano Duarte RibeiroLeandro Pereira RibeiroLeandro Silveira Ramos da CunhaMarcelo Campos AbreuMarcos Paulo do NascimentoToneypson da Silva Abreu
Corrida Rústica 10km Feminino Livre: Paula Jacqueline de Almeida Freitas
Corrida Rústica 10km Masculino Sênior: Nilson Roberto Mathias da Costa
Gostaria de parabenizar a equipe feminina pelos resultados conquistados pelas mulheres nessas Olimpíadas. Ano passado, o time feminino era composto por apenas sete mulheres competindo na corrida. Este ano, as mulheres ampliaram sua participação e competiram em três modalidades: natação, corrida e futsal. Em todas as modalidades que as mulheres competiram, pontuaram. Das nove medalhas de ouro conquistadas, sete foram conquistadas pelas mulheres. Dos 499 pontos conquistados pela nossa delegação, 200 pontos foram conquistados pelas mulheres. Apesar de corresponder a 28,57% da delegação, elas foram responsáveis por 40,28% dos pontos obtidos pela delegação e por 77,77% das medalhas de ouro conquistadas. Pode parecer papo de “Clube da Luluzinha” ou “Guerra dos Sexos”...(rs) Mas, acreditem, não se trata disso! Apenas gostaria que todas vocês soubessem como foi importante a participação de cada “menina” nesta Olimpíada! E como única mulher na Diretoria Esportiva da Astcerj - por enquanto... estamos aceitando currículos (rs) -, eu me sinto na obrigação de agradecê-las e parabenizá-las pelo excelente desempenho de vocês, as MENINAS SUPERPODEROSAS!”
pAulA jAcqueline De AlmeiDA freitAs
Cara delegação do Rio, quero expressar aqui o quanto foi bom passar esses momentos ao lado de vocês! Pena que eles acabam, não é mesmo?? Mas o que não acabará jamais são os registros em nossas memórias desses momentos maravilhosos que passamos juntos. Foi um apoio incondicional de todos. Digo que foi incondicional pois os atletas de outras modalidades, diferentes das de futebol, também nos apoiaram o tempo todo, assim como nós torcemos por eles também! Fica a saudade e a vontade de quero mais!!”
AlexAnDre mAiA
Paula, se não fosse você, eu não teria conquistado essa primeira colocação! Lembra de quando me convidava para as provas e eu dizia que não gostava de correr? Você insistiu e deu nisso: suada, cansada, às vezes lesionada, porém feliz, saudável, mais magra... e ouro! Obrigada pela insistência. Na verdade, ano passado éramos seis, igual ao romance: a sétima era outra mulher maravilha: a Denise Charpenel, nossa treinadora, nos incentivando e “aguentado” o Trotta rsss... E agora vieram essas garotas cheias de energia do futsal, a Flávia Phelps...(Flavia Albuquerque, vencedora de três medalhas de ouro na natação). E que venham mais mulheres! Vôlei, basquete, cartas...Vamos lá!”
solAnge ArAujo
De tudo que vivemos, e por mais incrível que pareça, a parte esportiva (que foi maravilhosa) foi a menos importante. Driblar melhor ou saber chutar com o pé esquerdo não muda em nada a minha vida. Agora, passarmos meses nos preparando, brigando, lutando, nos sacrificando para depois competir por uma semana e ao final de tudo isso nos sentirmos vitoriosos independentemente do resultado... isso sim mudou a vida de todos nós!”
cArlos roberto leAl
Mais uma etapa foi cumprida, mais um ciclo se fez, talvez não com o brilhantismo que esperávamos, mas, com certeza, com BRILHANTISMO. Foi minha segunda Olimpíada. Tenho que agradecer pela oportunidade de ter trabalhado com o treinador Maurício Menezes e por toda paciência que teve comigo nestes dois anos. Mesmo quando errava, lá estava ele para me apoiar e me dar força. Por fim, me proporcionou a chance de ser “treinador interino” e ver o Trotta marcar um gol. OBRIGADO! Quero também agradecer a este grupo maravilhoso que sempre me apoiou nos piores momentos que tive (às vezes até em momentos particulares). O simples fato de me receberem de volta no ano passado fez renascer um novo homem. Tenho, por respeito a todos, que pedir desculpas por qualquer erro e/ou mágoa que tenha cometido. DESCULPEM-ME. Gostaria de parabenizar as meninas que formaram um grupo espetacular, aumentando nossa família e por favor, NÃO DESISTAM. PARABÉNS!”