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ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
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reservados
\ICS FEV./2008 NBR 10897
Proteo contra incndio por chuveiros automticos
Origem: NBR 10897:1990 e NFPA 13:1999 CB 24 - Comit Brasileiro
de Segurana contra Incndio CE 24:302.02 Fire protection - Automatic
sprinkler systems - Installation Procedure Descriptors: Automatic
sprinkler - Fire extinction Esta Norma foi baseada na(s) NFPA
13:1999 Esta Norma cancela e substitu a(s) NBR 10897:1990
Palavra(s)-chave: Chuveiro automtico. Extino de incndio 90
pginas
Sumrio
Prefcio
1 Objetivo
2 Referncias normativas
3 Definies
4 Condies gerais
5 Componentes e materiais
6 Requisitos dos sistemas
7 Requisitos de instalao
8 Mtodos de clculos
9 Plantas e clculos
10 Aceitao de sistemas
ANEXOS
A Classificao das ocupaes Exemplos
B Abastecimento de gua para Sistemas de Chuveiros
C Inspeo rotineira e manuteno de sistema de chuveiros
Prefcio
A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de
Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade
dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao
Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB
e ONS circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e
demais interessados.
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NBR 10897:2004 2
Esta norma contm os anexos A e C de carter informativo, e Anexo
B de carter normativo.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para projeto e
instalao de chuveiros automticos, incluindo as caractersticas de
suprimento de gua, seleo de chuveiros automticos, conexes, tubos,
vlvulas e todos os materiais e acessrios envolvidos em instalaes
prediais. Esta norma no aplicvel ao projeto e instalao de chuveiros
automticos em reas de armazenagem nem em reas de riscos
especiais.
Nenhum dos requisitos desta Norma intencionado a restringir o
desenvolvimento, ou a utilizao de novas tecnologias ou medidas
alternativas, desde que estas no diminuam o nvel de segurana
estabelecido.
2 Referncia normativa
Quando citadas neste documento, as normas a seguir devem ser
consideradas parte integrante do mesmo. A edio indicada na lista a
seguir a vigente no momento da preparao deste documento. Como todas
as normas esto sujeitas a reviso, recomenda-se o uso da edio mais
recente. A ABNT pode fornecer informaes sobre normas em vigor em um
dado momento.
NBR NM ISO 7-1:2000 - Rosca para tubos onde a junta de vedao sob
presso feita pela rosca - Parte 1: Dimenses, tolerncias e
designao;
NBR 5410:2004 - Instalaes eltricas de baixa tenso -
Procedimento;
NBR 5647-1:2004 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos
e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at
DN 100 - Parte 1: Requisitos gerais;
NBR 5647-2:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos
e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at
DN 100 - Parte 2: Requisitos especficos para tubos com presso
nominal PN 1,0 Mpa;
NBR 5647-3:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos
e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at
DN 100 - Parte 3: Requisitos especficos para tubos com presso
nominal PN 0,75 Mpa;
NBR 5647-4:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos
e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at
DN 100 - Parte 4: Requisitos especficos para tubos com presso
nominal PN 0,60 Mpa;
NBR 5580:2002 Tubos de ao-carbono para usos comuns na conduo de
fluidos - Especificao;
NBR 5883:1982 - Solda branda Especificao;
NBR 5590:1995 - Tubos de ao-carbono com ou sem costura, pretos
ou galvanizados por imerso a quente, para conduo de fluidos -
Especificao;
NBR 6125: 1992 - Chuveiros automticos para extino de incndio -
Mtodo de Ensaio;
NBR 6135: 1992 - Chuveiros automticos para extino de incndio -
Especificao;
NBR 6401/80 - Instalaes de centrais de ar condicionado para
conforto. Parmetros bsicos de projeto - Procedimento;
NBR 6925: 1995 - Conexo de ferro fundido malevel classes 150 e
300, com rosca NPT para tubulao - Especificao;
NBR 6943:2000 - Conexes de ferro fundido malevel, com rosca NBR
NM-ISO 7-1, para tubulaes - Especificao;
NBR 7663: 1991 - Tubo de ferro fundido dctil centrifugado, para
canalizaes sob presso - Especificao;
NBR 7669/82 - Conexes de ferro fundido cinzento -
Padronizao;
NBR 7674: 1982 - Junta elstica para tubos e conexes de ferro
fundido dctil - Especificao;
NBR 7675: 1988 - Conexes de ferro fundido dctil -
Especificao;
NBR 7677/82 - Junta mecnica para conexes de ferro fundido dctil
- Especificao;
NBR 9441/98 - Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio -
Procedimento;
NBR 10898/99 - Sistema de iluminao de emergncia -
Procedimento;
NBR 11720: 1994 - Conexes para unir tubos de cobre por soldagem
ou brasagem capilar - Especificao;
NBR 11836/92 - Detectores automticos de fumaa para proteo contra
incndio - Especificao;
NBR 12693/93 - Sistemas de proteo por extintores de incndio -
Procedimento;
NBR 12912: 1993 - Rosca NPT para tubos Dimenses;
NBR 13206: 2004 - Tubo de cobre leve, mdio e pesado sem costura,
para conduo de gua e outros fluidos - Requisitos;
24:302.04-001/94 - Instalaes hidrulicas contra incndio, sob
comando hidrantes e mangotinhos - Procedimento;
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NBR 10897:2004 3
ANSI/NFPA 11A/1999 - Standard for medium and high expansion foam
systems;
ANSI/NFPA 13/1999 - Standard for the installation of chuveiro
automtico systems;
ANSI/NFPA 24/2002 - Standard for the installation of private
fire service mains and their appurtenances;
ANSI/NFPA 25/2002 - Standard for the Inspection, Testing, and
Maintenance of Water-Based Fire Protection Systems;
ANSI/NFPA 30/2003 - Flammable and combustible liquids code;
ANSI/NFPA 51B/2003 - Standard for Fire Prevention During
Welding, Cutting, and Other Hot Work;
ANSI/NFPA 58/2004 Liquefied Petroleum Gas Code;
ANSI/NFPA 80A/2001 - Recomended practice for protection of
buildings from exterior fire exposure;
ANSI/NFPA 88B/1997 - Standard for repair garages;
ANSI/NFPA 91/2004 - Standard for Exhaust Systems for Air
Conveying of Vapors, Gases, Mists, and Noncombustible Particulate
Solids;
ANSI/NFPA 204/2002 - Standard for smoke and heat venting;
ANSI/NFPA 505/2002 - Fire Safety Standard for Powered Industrial
Trucks Including Type Designations, Areas of Use, Conversions,
Maintenance, and Operation;
ANSI/NFPA 600/2000 Standard on Industrial Fire Brigades;
ANSI/NFPA 601/2000 - Standard for security services in fire loss
prevention;
ANSI/UL 1821-2003 Thermoplastic Sprinkler Pipe and Fittings for
Fire Protection Service;
ASTM F 437-99 Standard Specification for Threaded Chlorinated
Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80;
ASTM F 438-02 Standard Specification for Socket-Type Chlorinated
Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 40;
ASTM F 439-02 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl
Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80;
ASTM F 442-99 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl
Chloride) (CPVC) Plastic Pipe (SDR-PR);
AWS B2.1, Specification for Qualification of Welding Procedures
and Welders for Piping and Tubing;
3 Definies
Para efeitos desta Norma so adotadas as definies de :
3.1 aprovado: Aceito pela autoridade competente
3.2 autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada,
pessoa jurdica ou fsica investida de autoridade pela legislao
vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as
instalaes de combate a incndio, baseada em legislao especfica
local.
3.3 compartimento: Um espao completamente enclausurado por
paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas para um espao
vizinho desde que a distncia da verga da abertura seja no mnimo 200
mm.
3.4 controle de incndio: Limitao do tamanho de um incndio pela
descarga de gua, de modo a reduzir a taxa de liberao de calor e
pr-umedecer materiais combustveis adjacentes e controlar a
temperatura dos gases no teto para evitar danos estruturais.
3.5 dobramento de tubo: toda e qualquer ao que implique na
alterao permanente da linearidade original do tubo.
3.6 extino ou supresso de incndio: Reduo drstica da taxa de
liberao de calor de um incndio e preveno de seu ressurgimento pela
aplicao direta de quantidade suficiente de gua atravs da coluna de
gases ascendentes gerados pelo fogo at atingir a superfcie
incendiada do material combustvel.
3.7 forro de painis fusveis: Um tipo de forro instalado sob o
sistema de chuveiros, composto por painis (testados e aprovados)
sensveis ao calor, translcidos ou opacos, que se desprendem de seu
suporte e caem ao cho quando expostos ao calor.
3.8 material de combustibilidade limitada: Um material de
construo que no atende definio de material incombustvel, ou seja,
tem um valor de calor potencial de no mximo 8140 kJ/kg (ver NFPA
359, Standard Test Method for Potential Heat of Building
Materials),e atende aos itens (a) ou (b): Materiais sujeitos a
aumento de combustibilidade ou de
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NBR 10897:2004 4
velocidade de propagao de chama acima dos limites aqui
estabelecidos, seja por tempo de uso, umidade ou outras condies
atmosfricas, devem ser considerados materiais combustveis.
a) Materiais que tenham base estrutural feita de material
incombustvel e uma camada superior de espessura mxima de 3,2 mm com
velocidade de propagao de chama de no mximo 50.
b) Materiais, na forma e espessura utilizadas, que no atendam a
(a), e que no tenham uma velocidade de propagao de chama maior que
25 nem evidncia de combusto progressiva contnua, e de composio tal
que, caso a superfcie seja exposta por corte em qualquer plano, no
tenham uma velocidade de propagao de chama maior que 25 nem
evidncia de combusto progressiva contnua.
3.9 material incombustvel: Materiais que, na forma em que so
usados, e sob as condies esperadas de uso, no devem entrar em
ignio, queimar, sustentar combusto ou liberar vapores inflamveis
quando sujeitos a fogo ou calor. Materiais aprovados no ensaio ASTM
E 136, Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical
Tube Furnace at 750C, so considerados materiais incombustveis.
3.10 p direito: Altura livre de um andar de um edifcio, medida
do piso parte inferior do teto (ou telhado).
3.11 pequenas salas: Uma sala classificada como de risco leve,
com teto desobstrudo e rea de piso de no mximo 75 m2, fechada por
paredes e teto. So permitidas aberturas para um espao vizinho desde
que a distncia da verga da abertura at o teto seja no mnimo 200
mm.
3.12 presso de trabalho do sistema: A mxima presso esttica (sem
vazo) ou dinmica esperada que aplicada aos componentes do sistema,
excetuando-se golpes de presso espordicos.
3.13 responsvel tcnico: Pessoa fsica ou jurdica responsvel,
legalmente habilitada, que goza do direito, segundo as leis
vigentes, de prestar servios especializados de execuo, projeto e
manuteno da instalao do sistema de proteo contra incndio de uma
edificao.
3.14 sistemas de chuveiros: Para fins de proteo contra incndio,
consiste de um sistema integrado de tubulaes areas e subterrneas
alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automtico de
gua. parte do sistema de chuveiros automticos acima do piso
consiste de uma rede de tubulaes dimensionada por tabelas ou por
clculo hidrulico, instalada em edifcios, estruturas ou reas,
normalmente junto ao teto, qual so conectados chuveiros segundo um
padro regular. A vlvula que controla cada coluna de alimentao do
sistema deve ser instalada na prpria coluna ou na tubulao que a
abastece. Cada coluna de alimentao de um sistema de chuveiros
automticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme.
O sistema normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega gua
sobre a rea de incndio.
3.15 unidade de moradia: Um ou mais aposentos organizados para a
moradia de uma ou mais pessoas, tal como uma residncia unifamiliar
que oferea condies permanentes para habitar, cozinhar, dormir e
realizar prticas de higiene. Para esta norma, a definio de unidade
de moradia inclui quartos de hotel, quartos em alojamentos,
apartamentos, quartos de dormir em asilos e unidades de moradia
similares.
3.16 tipos de tetos:
3.16.1 tetos desobstrudos: Tetos cujas vigas, nervuras ou outros
elementos no impedem o fluxo de calor e a distribuio de gua,
portanto no afetando fisicamente a capacidade de controle ou extino
de incndio pelos chuveiros. Os tetos desobstrudos tm elementos
estruturais horizontais vazados. As aberturas nos elementos devem
constituir pelo menos 70 por cento de sua rea, e a profundidade dos
elementos no deve exceder a menor dimenso das aberturas. So tambm
considerados desobstrudos todos os tetos onde o espaamento entre
elementos estruturais exceder 2,3 m, medidos entre eixos.
3.16.2 tetos horizontais: Tetos cuja inclinao no seja superior
ou igual 9o.
3.16.3 tetos inclinados: Tetos cuja inclinao seja superior a
9o.
3.16.4 tetos lisos: Tetos contnuos, sem irregularidades,
salincias ou depresses significativas.
3.16.5 tetos obstrudos: Tetos cujas vigas, nervuras ou outros
elementos impedem o fluxo de calor e a distribuio de gua, afetando
fisicamente a capacidade de controle ou extino de incndio pelos
chuveiros.
3.16.6 tetos planos: Tetos contnuos, em um nico plano.
3.17 Tipos de Sistemas de Chuveiros Automticos
3.17.1 ao-prvia: Sistema que utiliza chuveiros automticos,
fixados a uma tubulao que contm ar, que pode ou no estar sob
presso, conjugado a um sistema suplementar de deteco instalado na
mesma rea dos chuveiros automticos.
3.17.2 anel fechado: Sistema de chuveiros no qual tubulaes
subgerais mltiplas so conectadas de modo a permitir que a gua siga
mais do que uma rota de escoamento at chegar a um chuveiro em
operao. Neste sistema, os ramais no so conectados entre si,
conforme Figura 1.
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NBR 10897:2004 5
Figura 1: Sistema tipo anel fechado
3.17.3 anticongelamento: Sistema de chuveiros automticos de
tubulao molhada que utiliza chuveiros conectados a uma tubulao que
contm uma soluo anticongelamento conectada a uma fonte de
abastecimento de gua. A soluo anticongelamento descarregada,
seguida de gua, imediatamente aps a abertura dos chuveiros
automticos pelo calor de um incndio.
3.17.4 dilvio: Sistema que utiliza chuveiros abertos, fixados a
uma tubulao conectada a uma fonte de abastecimento de gua por uma
vlvula, que aberta pela operao de um sistema de deteco instalado na
mesma rea dos chuveiros automticos. Ao ser aberta a vlvula, a gua
flui atravs da tubulao e descarregada por todos os chuveiros.
3.17.5 grelha: Sistema de chuveiros no qual as tubulaes
subgerais so conectadas a ramais mltiplos. Um chuveiro em operao
recebe gua pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais
auxiliam a transportar gua entre as tubulaes subgerais (Figura
2).
Figura 2: Sistema tipo grelha
3.17.6 sistema calculado por tabela: Sistema de chuveiros cujos
dimetros de tubulao so selecionados em tabelas preparadas conforme
a classificao da ocupao, e no qual um dado nmero de chuveiros pode
ser alimentado por dimetros especficos de tubulao.
3.17.7 sistema projetado por clculo hidrulico: Um sistema de
chuveiros no qual os dimetros de tubulao so selecionados com base
na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de
gua necessria, em milmetros por minuto (mm/min), ou a presso mnima
de descarga ou vazo por chuveiro exigida, distribuda com um grau
razovel de uniformidade sobre uma rea especfica.
3.17.8 tubo molhado: Sistema de chuveiros automticos fixados a
uma tubulao que contm gua e conectada a uma fonte de abastecimento,
de maneira que a gua seja descarregada imediatamente pelos
chuveiros automticos quando abertos pelo calor de um incndio.
3.18 Componentes do Sistema
3.18.1 acoplamentos flexveis de tubos: Acoplamento ou conexo que
permite deslocamento axial, rotao e movimento angular de pelo menos
1 grau do tubo sem que isso cause danos ao mesmo. O movimento
angular pode ser menor que 1o mas no inferior a 0,5o para tubulaes
com dimetros de DN 200 ou maiores.
3.18.2 chuveiro automtico: Um dispositivo para extino ou
controle de incndios que funciona automaticamente quando seu
elemento termo-sensvel aquecido sua temperatura de operao ou acima
dela, permitindo que a gua seja descarregada sobre uma rea
especfica.
3.18.3 coluna de alimentao: As tubulaes verticais de alimentao
de um sistema de chuveiros.
3.18.4 coluna principal de alimentao do sistema (riser): Tubo no
subterrneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de
abastecimento de gua e as tubulaes gerais e subgerais, contando com
uma vlvula de controle (diretamente na coluna ou no tubo que a
alimenta) e um dispositivo de alarme de vazo de gua.
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NBR 10897:2004 6
3.18.5 dispositivo de superviso: Dispositivo para a superviso
das condies operacionais dos sistemas de chuveiros automticos.
3.18.6 ramais: Os tubos aos quais os chuveiros so fixados.
3.18.7 tubulaes gerais: Tubos que alimentam as tubulaes
subgerais, diretamente ou com conexes.
3.18.8 tubulaes subgerais: Tubos que alimentam os ramais.
3.19 fator K: Fator que define a capacidade de vazo do chuveiro
automtico
3.20 sensibilidade trmica: Medida da velocidade de operao de um
elemento termo-sensvel, na maneira como instalado em um chuveiro
especfico. Uma medida da sensibilidade trmica o ndice de tempo de
resposta (RTI) medido sob condies padronizadas de teste.
3.21 chuveiros quanto ao tipo de acionamento: Os seguintes
chuveiros so utilizados conforme o tipo de acionamento.
3.21.1 chuveiro automtico: Chuveiro que possui elemento
acionador termo-sensvel, que se rompe ao atingir uma temperatura
pr-determinada, descarregando gua sobre a rea de incndio.
3.21.2 chuveiro aberto: Chuveiro que no possui elementos
acionadores ou termos-sensveis.
3.22 chuveiros quanto distribuio de gua: Os seguintes chuveiros
so utilizados conforme o padro de distribuio de gua.
3.22.1 chuveiro de cobertura extensiva: Tipo de chuveiro
projetado para cobrir uma rea maior do que a rea de cobertura de
chuveiros padro.
3.22.2 chuveiro de estilo antigo: Chuveiro que direciona 40% a
60%o da gua para o teto e que instalado com o defletor pendente ou
de p.
3.22.3 chuveiro de gotas grandes: Tipo de chuveiro capaz de
produzir gotas grandes de gua, utilizado para controle de alguns
tipos de incndios graves.
3.22.4 chuveiro tipo spray: Chuveiro cujo defletor direciona a
gua para baixo, lanando uma quantidade mnima de gua, ou nenhuma,
para o teto.
3.22.5 difusores: Dispositivo para uso em aplicaes que requerem
formas especiais de distribuio de gua, sprays direcionais ou outras
caractersticas incomuns.
3.23 chuveiros quanto velocidade de operao. Os seguintes
chuveiros so utilizados conforme a velocidade de operao.
3.23.1 chuveiros de resposta rpida: possuem elementos
termos-sensveis com RTI igual ou menor a 50
(metros-segundos)1/2.
3.23.2 chuveiros de resposta padro: possuem elementos
termos-sensveis com RTI igual ou maior a 80 (metros-segundos) .
3.23.3 chuveiro de extino precoce e resposta rpida (ESFR1)):
Tipo de chuveiro de resposta rpida utilizado para extino (e no
simplesmente controle) de alguns tipos de incndios graves.
3.23.4 chuveiro de resposta imediata (QR2)): Tipo de chuveiro de
resposta rpida utilizado para extino (e no simplesmente controle)
de alguns tipos de incndios.
3.23.5 chuveiro de resposta imediata e cobertura estendida: Tipo
de chuveiro de resposta rpida projetados para cobrir uma rea maior
do que a rea de cobertura de chuveiros padro.
3.23.6 chuveiro especial: Chuveiro ensaiado e certificado para
uma aplicao especfica.
3.24 chuveiros quanto orientao de instalao: Os chuveiros a
seguir so definidos conforme a sua orientao de instalao.
3.24.1 chuveiro em p: Chuveiro projetado para ser instalado em
uma posio na qual o jato de gua direcionado para cima, contra o
defletor.
3.24.2 chuveiro embutido: Chuveiro decorativo cujo corpo, ou
parte dele, exceto a rosca, montado dentro de um invlucro
embutido.
1) ESFR: Early Suppression and Fast Response 2) QR:
Quick-response
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NBR 10897:2004 7
3.24.3 chuveiro flush: Chuveiro decorativo cujo corpo, ou parte
dele, incluindo a rosca, montado acima do plano inferior do teto.
Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior
do teto.
3.24.4 chuveiro lateral: Chuveiro com defletor especial
projetado para descarregar gua para longe da parede mais prxima a
ele, em um formato parecido com um quarto de esfera. Um pequeno
volume de gua direcionado parede atrs do chuveiro.
3.24.5 chuveiro oculto: Chuveiro embutido coberto por uma placa
que liberada antes do funcionamento do chuveiro.
3.24.6 chuveiro pendente: Chuveiro projetado para ser instalado
em uma posio na qual o jato de gua direcionado para baixo, contra o
defletor.
3.25 chuveiros quanto s condies especiais de uso: Os seguintes
chuveiros so utilizados conforme a aplicao ou ambiente
especial.
3.25.1 chuveiro ornamental/decorativo: Chuveiro pintado ou
revestido com camada metlica pelo fabricante.
3.25.2 chuveiro resistente corroso: Chuveiros fabricados com
materiais resistentes corroso, ou com revestimentos especiais, para
serem utilizados em atmosferas agressivas.
3.25.3 chuveiro seco: Chuveiro fixado a um niple de extenso que
provido de um selo na extremidade de entrada para permitir que a
gua ingresse em seu interior somente em caso de operao do
chuveiro.
4 Tipos de Ocupaes
O Anexo A apresenta exemplos de ocupaes aplicveis a esta
norma.
4.1 Ocupaes de risco leve
Compreendem as ocupaes ou parte das ocupaes onde a quantidade
e/ou a combustibilidade do contedo (carga incndio) baixa tendendo a
moderada e onde esperada baixa a mdia taxa de liberao de calor.
4.2 Ocupaes de risco ordinrio
4.2.1 Grupo I
Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a
combustibilidade do contedo baixa e a quantidade de materiais
combustveis moderada. A altura de armazenagem no excede a 2,4 m e
incndios com moderada taxa de liberao de calor so esperados.
4.2.2 Grupo II
Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a quantidade e a
combustibilidade do contedo de moderada a alta. A altura de
armazenagem no excede a 3,7 m e incndios com moderada a alta taxa
de liberao de calor so esperados.
4.3 Ocupaes de risco extraordinrio
4.3.1 Grupo I
Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a quantidade e a
combustibilidade do contedo muito alta, podendo haver a presena de
ps e outros materiais que provocam incndios de rpido
desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberao de calor. Neste
grupo as ocupaes no possuem lquidos combustveis e inflamveis.
4.3.2 Grupo II
Compreendem as ocupaes com moderada ou substancial quantidade de
lquidos combustveis ou inflamveis.
5 Componentes e materiais
5.1 Generalidades
5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com
normas brasileiras ou na falta destas, com normas
internacionalmente reconhecidas.
5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros
automticos sejam avaliados com relao conformidade aos requisitos
estabelecidos nas normas.
5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a
mxima presso de trabalho qual sero empregados, porm nunca inferior
a 1200 kPa.
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NBR 10897:2004 8
5.1.4 Os trechos aparentes da instalao do sistema de chuveiros
automticos devem ser identificados com a cor vermelha.
Opcionalmente, a tubulao pode ser identificada com anis pintados em
vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distncia.
5.2 Chuveiros automticos
5.2.1 Somente chuveiros no previamente utilizados devem ser
instalados.
5.2.2 Os chuveiros automticos devem ser conforme as normas NBR
6125 e NBR 6135.
5.2.3 Fator K de descarga
5.2.3.1 O fator K determinado pela frmula K= Q / vP, onde Q a
vazo e P a presso. Todas as referncias no texto desta norma esto
indicadas em L/min/ vbar .
5.2.3.2 Os valores de fator K, relativos descarga do chuveiro em
funo de seu dimetro de orifcio devem obedecer Tabela 1.
Tabela 1 Identificao das caractersticas de descarga dos
chuveiros automticos
Fator Nominal K Dimetro Nominal da Rosca
L/min/bar 1/2 gpm/psi mm (pol)
20 1,4 DN15 ()
27 1,9 DN15 ()
40 2,8 DN15 ()
61 4,2 DN15 ()
80 5,6 DN15 ()
115 8,0 DN15 () ou DN20 ()
161 11,2 DN15 () ou DN20 ()
202 14,0 DN20 ()
242 16,8 DN20 ()
282 19,6 DN25 (1)
323 22,4 DN25 (1)
363 25,2 DN25 (1)
403 28,0 DN25 (1)
5.2.4 Temperatura
5.2.4.1 As temperaturas nominais de operao dos chuveiros
automticos so indicadas na Tabela 2.
5.2.4.2 Exceto no caso de chuveiros decorativos e de chuveiros
resistentes corroso, os chuveiros automticos de liga fusvel devem
ter seus braos pintados e os de bulbo de vidro devem ter o lquido
colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros resistentes corroso podem
ser identificados de trs maneiras: com um ponto no topo do
defletor, com revestimentos de cores especficas e pela cor dos
braos.
Tabela 2 Limites de temperatura, classificao e cdigo de cores
dos chuveiros automticos
Mxima Temperatura no Teto (oC)
Limites de Temperatura (oC)
Classificao da Temperatura Cdigo de Cores
Cor do Lquido do Bulbo de Vidro
38 57 77 ORDINRIO INCOLOR OU PRETO VERMELHO OU LARANJA
66 79 107 INTERMEDIRIO BRANCO AMARELO OU VERDE
107 121 149 ALTO AZUL AZUL
149 163 191 EXTRA ALTO VERMELHO ROXO
-
NBR 10897:2004 9
191 204 246 EXTRA EXTRA ALTO VERDE PRETO
246 260 302 ULTRA ALTO LARANJA PRETO
329 343 ULTRA ALTO LARANJA PRETO
5.2.5 Revestimentos especiais
5.2.5.1 Chuveiros resistentes corroso devem ser instalados em
locais onde haja a presena de vapores corrosivos, umidade ou outras
condies ambientais capazes de provocar danos.
5.2.5.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados
exclusivamente pelos fabricantes dos chuveiros.
5.2.5.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro no deve
ser pintado, e qualquer chuveiro revestido s pode ser substitudo
por outro de mesmas caractersticas, incluindo dimetro do orifcio,
temperatura nominal de operao e distribuio de gua.
5.2.5.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro deve ser
executado pelo fabricante.
5.2.6 Canoplas e invlucros
5.2.6.1 Canoplas e invlucros no metlicos devem ser fornecidos
pelo fabricante do chuveiro.
5.2.6.2 Canoplas e invlucros usados com chuveiros automticos
embutidos ou no aparentes devem ser fornecidos em conjunto com os
chuveiros.
5.2.7 Protees
Os chuveiros automticos instalados em locais sujeitos a danos
mecnicos devem ser providos com protees.
5.2.8 Estoque de chuveiros sobressalentes
5.2.8.1 Devem ser mantidos chuveiros sobressalentes para
substituio imediata em caso de operao ou dano. Esses chuveiros
devem possuir as mesmas caractersticas dos que se encontram
instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura no supere
a 38oC.
5.2.8.2 Uma chave especial para retirada e instalao dos
chuveiros deve estar disponvel junto aos mesmos.
5.2.8.3 O estoque de chuveiros sobressalentes deve incluir todos
os modelos instalados, devendo ser composto da seguinte forma:
a)6 chuveiros, no mnimo, para sistemas com at 300 chuveiros;
b)12 chuveiros, no mnimo, para sistemas com 300 a 1000
chuveiros;
c)24 chuveiros no mnimo, para sistemas com mais de 1000
chuveiros.
5.3 Tubos de conduo no enterrados
Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automticos devem
atender as indicaes estabelecidas a seguir.
5.3.1 Tubos de ao
5.3.1.1 Tubos de ao (com ou sem costura) devem ser conforme: NBR
5580, NBR 5590, ASTM A135.
5.3.1.2 Tubos de ao soldados ou unidos com sulco laminado, para
presses at 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve,
NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 - sch 10.
5.3.1.3 Tubos de ao unidos por conexes rosqueadas, para presses
at 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 -
classe normal.
5.3.2 Tubos de cobre
Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme: NBR 13206.
5.3.3 Outros tipos de materiais
Outros tipos de tubos podem ser utilizados desde que
comprovadamente testados e reconhecidos por laboratrios de
entidades ou instituies de reconhecida competncia tcnica, com relao
a sua aplicabilidade em sistemas de proteo contra incndio por
chuveiros automticos, incluindo, mas no se limitando, a tubos de
CPVC poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexes soldadas
conforme a ASTM F442 e ANSI/UL 1821, para ocupaes de risco leve, at
presses de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes at 65oC.
5.3.4 Dobramento em tubos de conduo
No se recomenda o dobramento em tubos de ao e cobre e outros
tipos de materiais.
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NBR 10897:2004 10
5.4 Tubos de conduo enterrados
5.4.1 Tubos de conduo enterrados, utilizados nos sistemas de
chuveiros automticos devem atender as indicaes estabelecidas nas
seguintes normas:
a)NBR 7663 e ISO 2531
b)NBR 5580 e NBR 5590
c)NBR 7674
d)NBR 7675 PN-10 e ISO 2531 PN-10
e)NBR 5647
f) NBR 13206
5.4.2 O tipo e classe de tubos, bem como protees adicionais para
uma instalao especfica deve ser determinada considerando-se sua
resistncia ao fogo, presso mxima de servio, condies de legislao
onde o tubo ser instalado, condies do solo, corroso, e
susceptibilidade do tubo a outras condies externas, incluindo
carregamento de compactao do solo, trafego ou veculos, etc.
5.5 Conexes
5.5.1 As conexes utilizadas nos sistemas de chuveiros automticos
devem atender as indicaes estabelecidas a seguir:
a) Ferro fundido malevel: NBR 6943, NBR 6925.
b) Ao para solda: ANSI B 16.9.
c)Cobre: NBR 11720.
d) CPVC poli (cloreto de vinila) clorado: ASTM F437, ASTM F438,
ASTM F439 e ANSI/UL1821.
5.5.2 Conexes do tipo unies rosqueadas no devem ser usadas em
tubulaes de dimetro maior do que 51 mm (2 polegadas). Unies que no
sejam do tipo rosqueadas, devero ser do tipo especificamente
indicados para uso em sistemas de chuveiros automticos.
5.5.3 Luvas de reduo devem ser usadas sempre que houver alguma
mudana no dimetro da tubulao. So permitidas buchas de reduo nos
casos em que as luvas de reduo, nos dimetros necessrios, no sejam
disponveis no mercado nacional.
5.5.4 Acoplamento de tubos e conexes
5.5.4.1 Tubos e conexes rosqueadas
5.5.4.1.1 As roscas dos tubos e conexes rosqueadas devem estar
em conformidade com NBR 12912 e NBR NM ISO 7-1.
5.5.4.1.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que, garantam a
vedao quando aplicados somente na rosca externa. No caso de
utilizao de fibras vegetais, deve ser aplicado zarco ou primer.
5.5.4.2 Tubos e conexes de ao para solda
5.5.4.2.1 Recomenda-se que os mtodos para solda em tubos e
conexes estejam conforme a AWS B2.1.
5.5.4.2.2 Tubos de ao com dimetros inferiores a DN65 (2 ) no
podem receber derivaes atravs de soldagem.
5.5.4.2.3 Os tubos de ao podem ser soldados topo a topo desde
que biselados.
5.5.4.2.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser
observados os seguintes procedimentos:
a)devem ser executados furos nos tubos com dimetros iguais aos
internos das conexes antes destas serem soldadas;
b)materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser
retirados e descartados;
c)cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as
salincias internas e resduos de solda retirados;
d)conexes no devem traspassar para regio interna dos tubos;
e)chapas de ao no devem ser soldadas na terminao de tubos ou
conexes;
f) conexes no devem ser modificadas;
g)acessrios de suporte e fixao de tubulao (tirantes, grampos,
porcas, etc.) no devem ser utilizados na soldagem de tubos ou
conexes;
h)na mudana de dimetros nominais das tubulaes, devem ser
empregadas conexes apropriadas.
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NBR 10897:2004 11
5.5.4.2.5 Qualificaes e registros
Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados
pelo instalador ou fabricante antes da realizao de qualquer
processo de soldagem. Devem ser observadas qualificaes do processo
de solda e dos soldadores de acordo com a norma AWS B2.1
5.5.4.3 Mtodos de acoplamento por encaixe
5.5.4.3.1 Tubos acoplados com conexes encaixadas devem ser
executados por uma combinao aprovada de anis de vedao e sulcos. Os
sulcos devem possuir dimenses compatveis com as conexes.
5.5.4.3.2 Conexes encaixadas incluindo juntas utilizadas em
sistemas de tubulao seca devem ser adequadas para este fim.
5.5.4.4 Acoplamento de tubos e conexes de cobre
5.5.4.4.1 A unio de tubos de cobre deve ser feita por conexes
utilizando-se brasagem capilar.
5.5.4.4.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de
tubos molhados em reas de risco leve, desde que a temperatura dos
chuveiros automticos no ultrapasse 100oC.
5.5.4.4.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de
tubos molhados em reas de risco leve e ordinrio Grupo I,
independentemente da temperatura de ativao dos chuveiros
automticos, desde que a tubulao esteja sobre o forro.
5.5.4.4.4 Materiais de adio para solda devem estar de acordo com
NBR 5883. Materiais de adio para brasagem, se utilizados, no devem
ser do tipo corrosivo.
5.5.4.4.5 O acoplamento de tubos (NBR13206) e conexes de cobre
(NBR11720) devem ser conforme o PJ44:000.08-001.
5.5.4.5 Acoplamento para tubos e conexes de CPVC
Os tubos e conexes de CPVC com seu respectivo adesivo devem
atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821.
5.5.4.6 Outros meios de conexo
Outros mtodos de acoplamento para utilizao em instalaes de
chuveiros automticos podem ser utilizados e instalados de acordo
com suas instrues especficas, limitaes de instalao e devidamente
aprovadas pela autoridade competente.
5.5.4.7 proibido o uso de solda ou corte por maarico para
reparos ou alteraes no sistema de chuveiros automticos.
5.6 Vlvulas
5.6.1 Todas as vlvulas que controlam as ligaes entre sistemas de
alimentao de gua para combate a incndio e tubulaes de sistemas de
chuveiros automticos devem ser do tipo indicadora. Essas vlvulas
devem ser construdas de tal maneira que no possam ser fechadas,
desde a posio totalmente aberta, em menos de 5 segundos,
considerando a mxima velocidade possvel de operao.
5.6.2 Todas as vlvulas de teste, dreno e controle de vazo devem
ser providas de placas de identificao de plstico rgido ou metal
prova de corroso ou intempries. Essas placas de identificao devem
ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes a corroso ou
outro meio aprovado.
5.7 Conexes de ensaio (drenos de fim de linha)
5.7.1 Cada sistema de chuveiros deve ser provido de uma conexo
de ensaio, cuja principal funo testar o funcionamento dos alarmes
de fluxo de gua (gongo, chave de fluxo). A conexo deve ser composta
por uma tubulao de dimetro nominal mnimo de 25 mm, dotada de vlvula
globo e de um bocal com orifcio no-corrosivo, de dimetro nominal
igual ao do chuveiro de menor orifcio utilizado no sistema,
obedecendo ainda as seguintes condies:
5.7.1.1 O orifcio pode ser obtido com um chuveiro cujo defletor
tenha sido removido.
5.7.1.2 A conexo deve ser situada no ponto mais hidraulicamente
desfavorvel de cada instalao, levando-se em considerao a posio da
vlvula de alarme ou chave detectora de fluxo dgua principal (ver
Figura 3).
5.7.1.3 Em edificaes de mltiplos pavimentos ou em instalaes
divididas em setores controlados cada um por uma chave detectora de
fluxo dgua secundria, a conexo de ensaio de cada setor pode ser
situada em qualquer ponto do setor (ver Figura 4).
5.7.1.4 A conexo deve ser situada em local de fcil acesso, onde
possa ser observada a descarga de gua.
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Figura 3 Conexo de ensaio no ponto mais desfavorvel do
sistema
Figura 4 Conexo setorial de dreno, ensaio e alarme
5.8 Tomada (conexo) de recalque para uso exclusivo do Corpo de
Bombeiros
5.8.1 A conexo de recalque para o sistema de chuveiros
automticos deve ser instalada conforme as Figuras 5 e 6.
5.8.2 Deve possuir duas entradas de gua de DN65, providas de
adaptadores e tampes tipo engate rpido.
5.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada na fachada
principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mnima de 0,60 m
e mxima de 1,00 m em relao ao piso conforme Figura 5.
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NBR 10897:2004 13
Figura 5: Tomada de recalque na fachada da edificao
5.8.4 Se for comprovado tecnicamente ser impossvel atender ao
exigido em 5.8.3, a tomada de recalque pode ser localizada dentro
de uma caixa de alvenaria, conforme figura 6, com tampa metlica,
como indicador de Recalque.
Figura 6: Tomada de recalque em caixa de alvenaria
5.8.5 Quando a rede de alimentao for comum para chuveiros
automticos e hidrantes e existir acesso fcil e direto aos hidrantes
externos, estes podem substituir a tomada de recalque, desde que
sejam duplos.
5.9 Alarmes de fluxo de gua
5.9.1 O alarme de fluxo de gua deve ser especfico para sistemas
de chuveiros automticos, e deve ser ativado pelo fluxo de gua
equivalente ao fluxo em um chuveiro de menor orifcio instalado no
sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no mximo 5 minutos aps o
incio do fluxo e deve continuar at a interrupo do mesmo.
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NBR 10897:2004 14
5.9.2 Detectores de fluxo de gua
5.9.2.1 Sistemas de Tubulao Molhada: o equipamento de alarme
para um sistema de tubulao molhada deve ser constitudo de uma
vlvula de reteno e alarme ou outro detector de fluxo.
5.9.2.2 Sistemas de Pr-ao e Dilvio: os equipamentos de alarme
para sistemas de pr-ao e dilvio devem ser constitudos de alarmes
acionados independentemente pelo sistema de deteco e pelo fluxo de
gua.
5.9.2.3 As chaves de alarme de fluxo de gua tipo palheta, com
retardo automtico, devem ser instaladas apenas em sistemas de tubo
molhado.
5.9.2.4 O dispositivo de alarme deve ser mecnico ou eltrico de
forma a emitir um sinal audvel, pelo menos 20 decibis acima do rudo
normal da rea considerada. Caso o nvel de rudo da rea considerada
no permita o cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo
estroboscpico deve ser utilizado.
5.9.2.5 Toda tubulao dos gongos hidrulicos deve ser feita com
material resistente corroso e em dimetro no inferior DN20 ().
5.9.2.6 Os acessrios para operao de alarmes eltricos devem ser
instalados conforme NBR 5410.
5.9.2.7 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado
de modo a no haver transbordamento.
5.10 Suportes
5.10.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na
fabricao de suportes.
5.10.2 As tubulaes do sistema de chuveiros automticos devem ser
convenientemente suportadas por colunas, vigas, paredes, tetos e
estruturas do telhado de um prdio, levando-se em considerao que os
suportes devem sustentar 5 (cinco) vezes a massa do tubo cheio dgua
mais 100 kg em cada ponto de fixao.
5.10.3 As tubulaes no devem ser sustentadas pelas telhas de um
telhado, a no ser em casos especiais, quando os suportes forem
formados por elementos de chapas metlicas ou por concreto com
resistncia suficientes para suport-los, considerados os requisitos
estabelecidos no item 5.10.2.
5.10.4 Quando a tubulao for instalada abaixo de dutos de ar,
devem ser sustentadas pela estrutura da edificao ou pelos suportes
dos dutos, desde que sejam capazes de resistir a carga especificada
no item 5.10.2.
5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo,
dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de
dimetro nunca inferior aos indicados na Tabela 3 abaixo.
Tabela 3: Dimetro dos tirantes em funo dos tubos
TUBULAO DN DIMETRO DO TIRANTE DO SUPORTE (mm)
At 100 9,5
De 125 a 200 12,7
De 250 a 300 16,0
5.10.6 Os suporte em U devem ser de ferro redondo, dimensionados
segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de dimetro nunca
inferior aos indicados na Tabela 4 abaixo.
Tabela 4 Dimetro do suporte em U em funo dos tubos
TUBULAO DN DIMETRO DO SUPORTE U (mm)
At 50 8,0
De 65 a 150 9,5
De 200 12,7
5.10.7 A distncia mxima entre suportes para tubos de ao, cobre e
CPVC devem ser conforme Tabela 5 abaixo:
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Tabela 5 Distncia mxima entre suportes (m)
Dimetro Nominal
mm (in.)
20
3/4
25
1
32
1
40
1
50
2
65
2
80
3
90
3
100
4
125
5
150
6
200
8
Tubo de ao, exceto rosqueado de parede delgada
N/A 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60
Tubo de ao rosqueado de parede delgada
N/A 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 N/A N/A N/A N/A N/A
Tubo de cobre 2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60
4,60 4,60
CPVC 1,70 1,80 2,00 2,15 2,45 2,75 3,05 N/A N/A N/A N/A N/A
5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver 1 (um) chuveiro
automtico instalado entre 2 (dois) suportes, a distncia mxima
permitida entre os suportes no deve exceder a 0,90m, 1,20m, 1,50m e
2,10m para tubos DN20, DN25, DN32 e acima de DN40, respectivamente,
sendo que o chuveiro dever estar instalado no centro das distncias
mencionadas.
5.10.9 Deve ser instalado 1 (um) suporte entre 2 (dois)
chuveiros automticos, exceto nos casos a seguir.
5.10.9.1 Quando o espaamento entre chuveiros for inferior a 1,80
m, a distncia entre suportes no devem exceder 3,7 m, no sendo
necessria a colocao de suportes em cada trecho da tubulao.
5.10.9.2 Em derivaes, para tubos de cobre at DN25 e comprimento
mximo de 0,30 m e para tubos de ao at DN25 e comprimento mximo de
0,60 m, conforme mostra a Figura 7.
Figura 7: Comprimento mximo das derivaes
5.10.9.3 A distncia mnima permitida entre os chuveiros
instalados na posio em p e os suportes de 8 cm;
5.10.9.4 A distncia mxima permitida entre o chuveiro da ponta
dos ramais e o suporte mais prximo no deve exceder 0,90 m e 1,2 m
para tubos de ao DN25 e DN32, respectivamente. Quando estes limites
forem excedidos, a tubulao deve ser prolongada alm do chuveiro dos
ramais at ultrapassar a tera ou viga mais prxima e sustentar os
chuveiros conforme Figura 8.
Figura 8: Distncia mxima entre chuveiros da ponta de ramais e
suportes.
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5.10.9.5 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto
a subgeral medir at 1,80 m, o suporte no necessrio, conforme Figura
8.
5.10.9.6 Para tubos de CPVC, a distncia mxima permitida entre o
chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais prximo no deve
exceder a 0,15m, 0,20m e 0,30m para tubos de DN20, DN25 e acima de
DN32, respectivamente.
5.10.10 Nas subgerais devem ser instalados, no mnimo, um suporte
entre cada 2 (dois) ramais, exceto nos casos a seguir:
5.10.10.1 Nos vos formados entre tesouras ou vigas, onde so
instalados 2 (dois) ramais, o suporte intermedirio da subgeral pode
ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro
trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na tera mais
prxima e paralela a subgeral, conforme Figura 9.
Figura 9: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao A
5.10.10.2 Nos vos formados entre tesouras ou vigas, onde so
instalados 3 (trs) ou mais ramais, somente 1 (um) suporte
intermedirio na subgeral pode ser suprimido, desde que seja
colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal
diretamente fixado na tera mais prxima e paralela a subgeral,
conforme Figuras 10 e 11.
Figura 10: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao
B
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Figura 11: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao
C
5.10.10.3 No final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte
preso a m ferro-cantoneira, fixado nas teras em ambos os extremos,
a menos que a subgeral seja prolongada at a prxima tesoura ou viga,
empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo-se o suporte
intermedirio entre os ramais.
5.10.11 Nas tubulaes gerais devem ser colocado no mnimo 1 (um)
suporte a cada 4,60 m de tubulao.
5.10.12 Nas subidas ou descidas devem ser colocado no mnimo 1
(um) suporte em cada nvel, prximo extremidade superior de modo a
aliviar a carga nas conexes e acessrios.
5.10.13 Na subida principal deve ser colocado no mnimo 1 (um)
suporte prximo extremidade superior, de modo a aliviar a carga
sobre as conexes e vlvulas de alarme.
5.10.14 Nas Figuras 12 e 13 so mostrados tipos de suportes
normalmente empregados em sistemas de chuveiros. Outros tipos podem
ser empregados, desde que construdos de maneira a atender os
requisitos de 5.10.2.
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Figura 12: Suportes
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Figura 13: Suportes
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6 Requisitos dos Sistemas
6.1 Sistemas de Tubo Molhado.
6.1.1 Manmetros Quando forem utilizadas vlvulas de reteno e
alarme ou vlvulas de reteno, um manmetro deve ser instalado acima e
outro abaixo de cada vlvula. Os manmetros devem ter no mnimo o
dobro da presso do sistema no ponto em que forem instalados, e
devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.
6.1.2 Vlvulas de Alvio
6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter
uma vlvula de alvio de no mnimo 6.4 mm ( pol.) regulada para operar
a no mximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta vlvula deve ser
instalada na coluna principal de alimentao, imediatamente acima da
vlvula de reteno e alarme.
6.1.2.2 Nos casos em que a presso mxima do sistema for maior que
1,14 MPa, a vlvula de alvio deve abrir 70 KPa acima da presso mxima
do sistema.
6.1.3 Sistemas Auxiliares permitida a utilizao de sistemas de
tubo molhado para a alimentao de sistemas auxiliares do tipo ao
prvia ou dilvio, desde que a fonte de abastecimento de gua seja
adequada.
6.2 Sistemas de ao prvia e sistemas dilvio
6.2.1 A vlvula automtica de controle deve tambm poder ser
operada manualmente, independentemente dos detectores e dos
chuveiros. O acionamento manual pode ser feito com auxlio de
dispositivo hidrulico, pneumtico ou mecnico.
6.2.2 Manmetros Os manmetros devem ter no mnimo o dobro da
presso do sistema no ponto em que forem instalados, e devem ser
instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes
locais:
a) A montante e a jusante da vlvula de ao prvia e a montante da
vlvula dilvio.
b) Na linha de abastecimento de ar para as vlvulas de ao prvia e
dilvio.
6.2.3 Deteco Podem ser usados sistemas hidrulicos (por exemplo:
chuveiros automticos), pneumticos, detectores convencionais de
fumaa, de calor, de radiao por infravermelho e ultravioleta,
dependendo do tipo de risco a ser protegido.
6.2.4 Localizao e proteo de vlvulas de controle do sistema
6.2.4.1 As vlvulas de controle e a tubulao devem ser protegidas
contra danos mecnicos.
6.2.4.2 Os abrigos de vlvulas devem ser iluminados e
ventilados.
6.2.5 Sistemas de ao prvia
6.2.5.1 Os sistemas de ao prvia devem ser de um dos seguintes
tipos: a)Sistema com Bloqueio Simples: Um sistema com bloqueio
simples permite a entrada de gua na tubulao de
chuveiros automticos aps a operao dos detectores.
b)Sistema sem Bloqueio: Um sistema sem bloqueio permite a
entrada de gua na tubulao de chuveiros automticos aps a operao dos
detectores ou dos chuveiros automticos.
c)Sistema com Bloqueio Duplo: Um sistema com bloqueio duplo
permite a entrada de gua na tubulao de chuveiros automticos quando
da operao dos detectores e dos chuveiros automticos.
6.2.5.2 Dimenses do sistema
6.2.5.2.1 No mximo 1000 chuveiros automticos devem ser
controlados por uma nica vlvula de ao prvia.
6.2.5.2.2 Nos casos dos sistemas de ao prvia com bloqueio duplo,
cada vlvula de ao prvia deve controlar no mximo 2800 litros, a
menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar gua
pela conexo de teste de fim de linha em no mais que 60 segundos. A
contagem deve ser iniciada presso normal de ar no sistema, aps
operao do sistema de deteco e no momento em que a conexo de teste
de fim de linha for totalmente aberta.
6.2.5.3 Superviso
6.2.5.3.1 A superviso, tanto eltrica quanto mecnica, se refere
ao monitoramento constante da presso de ar e do equipamento de
deteco para garantir a integridade do sistema.
6.2.5.3.2 Os detectores e tubulaes areas devem ser
supervisionados automaticamente em sistemas com mais de 20
chuveiros. Os sistemas de ao prvia sem bloqueio e com bloqueio
duplo devem manter uma presso mnima de ar de superviso de 50
kPa.
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6.2.5.4 Chuveiros em p
6.2.5.4.1 Para evitar o acmulo de gua em reas sujeitas a
congelamento e tambm para evitar o acmulo de sedimentos,
independentemente da temperatura do local, os sistemas de ao prvia
devem utilizar chuveiros em p.
6.2.5.4.2 Chuveiros do tipo seco podem ser usados desde que
testados e aprovados para este fim.
6.2.5.4.3 Chuveiros pendentes instalados com curvas de retorno
podem ser usados quando os chuveiros e as curvas de retorno
estiverem localizados fora da rea sujeita a congelamento.
6.2.5.4.4 Chuveiros laterais podem ser usados desde que
instalados de modo a no permitir que a gua fique retida no
chuveiro
6.2.5.5 Configurao do sistema Sistemas de Ao Prvia com bloqueio
duplo no devem ser do tipo grelha.
6.2.6 Sistemas dilvio
6.2.6.1 Os sistemas de deteco de sistemas dilvio devem ser
supervisionados automaticamente.
6.2.6.2 Os sistemas dilvio devem ser projetados por clculo
hidrulico.
6.3 Sistemas de chuveiros para proteo contra incndios
externos
6.3.1 Aplicaes Sistemas de proteo contra incndios externos podem
ser usados em edificaes que tenham ou no seu interior protegido por
um sistema de chuveiros automticos.
6.3.2 Abastecimento e controle de gua
6.3.2.1 Os chuveiros para proteo contra incndios externos devem
ter abastecimento de gua semelhante ao utilizado para sistemas de
chuveiros internos.
6.3.2.2 Quando aprovadas pela autoridade competente, outras
fontes de abastecimento, tais como bombas ou conexes de recalque,
podem ser usadas.
6.3.2.3 A fonte de abastecimento deve ser capaz de alimentar
simultaneamente todos os chuveiros externos durante um perodo de no
mnimo 60 minutos.
6.3.2.4 Nos casos em que o abastecimento for feito por conexes
de recalque, estas no devem ser afetadas pelo incndio causador da
exposio.
6.3.3 Controle
6.3.3.1 Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma vlvula
de controle independente.
6.3.3.2 Os chuveiros devem ser de tipo aberto ou automtico. Os
chuveiros de tipo aberto controlados manualmente devem ser
utilizados somente quando houver pessoal capacitado para operar o
sistema. Quando acionados automaticamente, os chuveiros abertos
devem ser controlados por detectores projetados para esta aplicao
especfica.
6.3.4 Componentes do sistema
6.3.4.1 Vlvulas de drenagem Cada sistema de chuveiros externos
deve ter uma vlvula de drenagem independente instalada jusante de
cada vlvula de controle. Esta vlvula no necessria quando os
chuveiros forem abertos e a alimentao de gua for feita por
cima.
6.3.4.2 Vlvulas de reteno Quando os chuveiros forem instalados
em duas fachadas adjacentes de um edifcio com o objetivo de
proteg-lo contra incndios externos de origem independente e
distinta, e caso os ramais tenham vlvulas de controle independentes
para cada fachada, as extremidades dos dois ramais devem ser
conectadas e devem ser instaladas vlvulas de reteno de modo que o
ltimo chuveiro de uma fachada opere juntamente com os chuveiros da
outra - ver Figuras 14 e 15. A tubulao entre as duas vlvulas de
reteno deve ter um dreno. Como alternativa, um chuveiro adicional
deve ser instalado na fachada adjacente, no mesmo ramal.
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Figura 14 - Arranjo tpico das vlvulas de reteno.
Figura 15 - Arranjo alternativo das vlvulas de reteno.
6.3.4.3 Disposio do sistema Quando uma exposio afeta duas
fachadas do edifcio protegido, o sistema no deve ser subdividido
entre as duas fachadas, devendo operar como um nico sistema.
6.3.5 Filtros Quando forem usados chuveiros com fator K nominal
menor que 40, um filtro deve ser instalado na tubulao de alimentao
dos chuveiros.
6.3.6 Chuveiros Somente chuveiros apropriados para uso em
janelas, paredes laterais ou cumeeiras devem ser instalados, exceto
nos casos em que possa ser demonstrado que uma cobertura adequada
pode ser conseguida com outros tipos de chuveiros. Chuveiros
automticos de orifcios pequenos ou grandes podem ser usados.
6.4 Sistemas para cmaras frigorficas e outros ambientes
refrigerados Os requisitos deste item se aplicam somente a
ambientes refrigerados cuja temperatura seja inferior a 0C, com o
objetivo de evitar a formao de gelo dentro da tubulao.
6.4.1.1 Nos locais em que a tubulao entrar em um ambiente
refrigerado atravs de uma parede ou piso, deve ser instalado um
tubo que possa ser removido facilmente prximo parede, dentro do
espao refrigerado. O comprimento removvel de tubo deve ter no mnimo
800 mm conforme Figura 16.
6.4.1.2 Um alarme que indique baixa presso de ar deve ser
conectado a uma rea com presena humana permanente. No necessrio
enviar o sinal de alarme para uma rea com presena humana permanente
quando o sistema for equipado com alarme local de baixa presso de
ar e tenha um dispositivo que automaticamente mantenha a presso de
ar.
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6.4.1.3 Tubulaes gerais, subgerais e ramais instalados em
ambientes refrigerados devem ter inclinao de 4 mm por metro.
6.4.1.4 O ar utilizado nos sistemas deve ser extrado da sala que
tiver a temperatura mais baixa, para reduzir o teor de umidade do
ar. Isso no se aplica nos casos em que for usado nitrognio em
cilindros em vez de ar comprimido.
Figura 16: Sistemas de chuveiros em rea refrigerada usada para
minimizar a formao de gelo.
6.4.1.5 Uma vlvula de controle do tipo indicadora deve ser
instalada em cada coluna de alimentao, do lado de fora do ambiente
refrigerado, para a realizao de teste operacional do sistema.
6.4.1.6 Uma vlvula de reteno com um orifcio de 2,4 mm (3/32
pol.) na portinhola deve ser instalada na coluna de alimentao do
sistema.
6.4.1.7 A tubulao de ar que entra no ambiente refrigerado deve
ser equipada com duas linhas de fornecimento facilmente removveis
com comprimento mnimo de 1,9 m e DN25 mnimo (1 pol.) conforme
indicado na Figura 17. Cada linha de abastecimento deve ter vlvulas
de controle localizadas na rea no-refrigerada. Somente uma linha de
fornecimento de ar deve ser mantida aberta por vez para fornecer ar
de sistema. No necessrio usar as duas linhas quando for usado
nitrognio em cilindros em vez de ar comprimido.
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Figura 17: Sistema de chuveiros em rea refrigerada usada para
minimizar as chances de formao de gelo.
7 Requisitos de Instalao
7.1 Requisitos gerais
7.1.1 O espaamento, localizao e posicionamento dos chuveiros
devem ser baseados nas seguintes premissas: a) A edificao deve ser
totalmente protegida por chuveiros automticos, exceto em reas onde
a proteo no
exigida por esta norma.
b) O espaamento dos chuveiros no pode exceder a maior rea de
cobertura permitida por chuveiro.
c) O posicionamento dos chuveiros deve ser tal que permita o
desempenho satisfatrio com relao ao tempo de ativao e
distribuio.
7.1.2 As vlvulas e manmetros do sistema devem estar acessveis
para operao, inspeo e manuteno. Esses acessrios no precisam
necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em
abrigos com portas, painis removveis ou tampas. Os acessrios no
podem estar obstrudos permanentemente por paredes, dutos, colunas
ou similares.
7.2 reas mximas de proteo
7.2.1 A rea mxima de um pavimento a ser protegido por uma coluna
principal de alimentao deve ser: a) Risco leve 4800 m2
b) Risco ordinrio 4800 m2
c) Risco extraordinrio:
1) Sistema calculado por tabela 2300 m2
2) Sistema projetado por clculo hidrulico 3700 m2
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7.2.2 A rea ocupada por mezaninos no deve ser considerada no
clculo da rea total permitida.
7.2.3 Nos casos em que um nico sistema for utilizado para
proteger simultaneamente uma rea de risco extraordinrio e uma rea
de risco leve ou ordinrio, a rea de risco extraordinrio no deve
exceder rea especificada acima e a rea total de cobertura no deve
exceder 4800 m2.
7.3 Uso de chuveiros
7.3.1 Chuveiros em p devem ser instalados com os braos paralelos
aos ramais.
7.3.2 Temperatura
7.3.2.1 Chuveiros de temperatura normal (57oC 77oC) devem ser
preferencialmente usados em todos os edifcios. 7.3.2.1.1 Nos casos
em que as temperaturas mximas no teto forem superiores a 38C, a
escolha dos chuveiros deve ser feita de acordo com os valores de
temperatura mxima de teto especificados na Tabela 2.
7.3.2.1.2 Chuveiros de temperatura intermediria e temperatura
alta podem ser usados em ocupaes de risco ordinrio e de risco
extraordinrio.
7.3.2.2 Os seguintes critrios devem ser seguidos para a escolha
de chuveiros com temperatura diferente da temperatura ordinria:
Tabela 6: Classificao de Temperatura de Chuveiros em Locais
Especficos Localizao Temperatura de Operao
Os chuveiros localizados lateralmente a at 300 mm, ou 750 mm
acima de uma tubulao de vapor no isolada ou de outras fontes de
calor radiante.
Intermediria
Os chuveiros localizados a at 2 m de uma vlvula de purga de
baixa presso que descarregue livremente em um grande ambiente.
Alta
Chuveiros em equipamentos comerciais de cozinha e ventilao
Alta, ou extra-alta dependendo da temperatura presente no
equipamento
Clarabias (vidro ou plstico) Intermediria
Stos - ventilados Normal
Stos sem ventilao Intermediria
Vitrines ventiladas Normal
Vitrines sem ventilao Intermediria
Nota: Pode ser necessrio realizar uma medio no local para
confirmao da temperatura.
7.3.2.3 Em caso de alterao de ocupao que acarrete em alterao de
temperatura, os chuveiros devem ser alterados apropriadamente.
7.3.3 Sensibilidade Trmica (velocidade de resposta)
7.3.3.1 Chuveiros em ocupaes de risco leve devem do tipo de
resposta rpida.
7.3.3.2 Deve ser permitido o uso de chuveiros de resposta normal
quando forem feitas modificaes ou adies a sistemas existentes cujos
chuveiros sejam de resposta normal.
7.3.3.3 Quando sistemas existentes em riscos leves forem
convertidos para o uso de chuveiros de resposta rpida, todos os
chuveiros que fizerem parte da mesma rea de incndio devem ser
substitudos.
7.4 Aplicao de tipos de chuveiros A seleo do tipo de chuveiro a
ser utilizado deve ser feita conforme indicado neste item. O seu
posicionamento e espaamento devem ser feitos conforme descrito em
7.5.
7.4.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro
7.4.1.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro devem ser
permitidos em todas os tipos de riscos e tipos de construo.
7.4.1.2 Chuveiros de resposta rpida no so permitidos em ocupaes
de risco extra se o sistema for calculado pelo mtodo de
rea-densidade.
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7.4.2 Chuveiros laterais de cobertura padro Chuveiros laterais
de cobertura padro podem ser instalados somente em ocupaes de risco
leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podero ser usados
em ocupaes de risco ordinrio com tetos lisos e planos quando
especificamente testados e aprovados para tal fim.
7.4.3 Chuveiros de cobertura estendida
7.4.3.1 O uso de chuveiros de cobertura estendida deve ser
limitado a locais cujos tetos sejam planos, lisos, sem obstrues,
com uma inclinao mxima de 17%.
7.4.3.2 permitido o uso de chuveiros de cobertura estendida, em
p ou pendentes, dentro de trelias metlicas cujos elementos tenham
seo transversal mxima de 25 mm, ou que tenham espaamento maior que
2.3 m entre si.
7.5 Regras gerais de posicionamento, localizao, espaamento e uso
de chuveiros
7.5.1 Geral Os parmetros de posicionamento, localizao e
espaamento constantes deste item so aplicveis a todos os chuveiros,
a menos que haja parmetros mais restritivos nos itens 7.6, 7.7, 7.8
e 7.9.
7.5.2 rea de cobertura por chuveiro
7.5.2.1 Determinao da rea de cobertura A rea de cobertura por
chuveiro (As) ser determinada da seguinte maneira:
a) Ao longo dos ramais: Determine a distncia entre chuveiros (ou
at a parede ou obstruo no caso do ltimo chuveiro no ramal) montante
ou jusante. Escolha a maior dentre as duas dimenses: o dobro da
distncia at a parede ou obstruo, ou a distncia at o prximo
chuveiro. Essa dimenso ser definida como S.
b) Entre ramais: Determine a distncia perpendicular at o
chuveiro no ramal adjacente (ou at a parede ou obstruo no caso do
ltimo ramal) em cada lado do ramal na qual o chuveiro em questo est
posicionado. Escolha a maior dentre as duas dimenses: o dobro da
distncia at a parede ou obstruo, ou a distncia at o prximo
chuveiro. Essa dimenso ser definida como L.
7.5.2.1.1 A rea de cobertura do chuveiro deve ser estabelecida
pela multiplicao da dimenso S pela dimenso L, ou seja: As = S x L ,
conforme figuras 18 e 19.
Figura 18: rea de cobertura
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Figura 19: rea de cobertura - exemplo
7.5.2.1.2 rea mxima de cobertura rea mxima de cobertura
permitida para um chuveiro (As) est indicada no item especfica
sobre o tipo ou estilo de chuveiro.
7.5.3 Espaamento de chuveiros
7.5.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima
permitida entre chuveiros deve ser baseada na distncia entre
chuveiros no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distncia mxima
deve ser medida ao longo da inclinao do telhado. A distncia mxima
permitida entre chuveiros deve estar de acordo com o valor indicado
no item especfico para o tipo ou estilo de chuveiro.
7.5.3.2 Distncia mxima at as paredes A distncia dos chuveiros at
as paredes no deve exceder metade da distncia mxima permitida entre
chuveiros. A distncia da parede at o chuveiro deve ser medida
perpendicularmente parede.
7.5.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia mnima permitida
entre um chuveiro e a parede deve estar de acordo com o valor
indicado no item especfico para o tipo ou estilo de chuveiro. A
distncia da parede at o chuveiro deve ser medida perpendicularmente
parede.
7.5.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre
chuveiros deve ser mantida para evitar que os chuveiros em
funcionamento molhem chuveiros adjacentes ainda fechados, impedindo
sua abertura (skipping). A distncia mnima permitida entre chuveiros
deve estar de acordo com o valor indicado no item especfico para o
tipo ou estilo de chuveiro.
7.5.4 Posio do defletor
7.5.4.1 Distncia entre defletor e teto As distncias entre o
defletor do chuveiro e o teto devem ser escolhidas com base no tipo
de chuveiro e tipo de construo.
7.5.4.2 Orientao do Defletor. Os defletores dos chuveiros deve
ser alinhados paralelamente a tetos, telhados ou inclinao de
escadas.
7.6 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro
7.6.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro devem
atender a todas as exigncias de 7.5, exceto quando modificadas
conforme 7.6.
7.6.2 reas de proteo por chuveiro (chuveiros em p e pendentes de
cobertura padro)
7.6.2.1 Determinao da rea de cobertura
7.6.2.1.1 A rea de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser
determinada conforme 7.5.2.1.
7.6.2.1.2 Em pequenas salas (ver definio no item 3.11) a rea de
cobertura de cada chuveiro deve ser a rea da sala dividida pelo
nmero de chuveiros na sala.
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7.6.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura
permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor
indicado nas Tabelas 7, 8 ou 9. Em nenhum caso a rea deve ser
superior a 21 m2.
7.6.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros em p e pendentes de
cobertura padro)
7.6.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima
permitida entre chuveiros deve atender s Tabelas 7, 8 ou 9.
7.6.3.2 Distncia mxima at as paredes
7.6.3.2.1 A distncia de um chuveiro parede no deve exceder
metade da distncia permitida entre chuveiros, conforme indicado nas
Tabelas 7, 8 ou 9. A distncia do chuveiro parede deve ser medida
perpendicularmente parede.
7.6.3.2.2 Nos casos em que as paredes formem ngulos ou sejam
irregulares, a distncia mxima horizontal entre um chuveiro e
qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro no deve
exceder da distncia mxima permitida entre chuveiros, desde que a
distncia mxima perpendicular no seja excedida (ver figura 20).
Figura 20: Distncia mxima at as paredes
7.6.3.2.2.1 Em pequenas salas, os chuveiros podem ser
posicionados a at 2,7 m de qualquer parede. As limitaes de
espaamento contidas em 7.6.3 e as limitaes de rea da Tabela 7 no
devem ser excedidas.
Tabela 7: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos leves
(chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)
rea de Cobertura Espaamento (mximo)
Tipo de Teto Mtodo de Clculo m2 m
Calculado por tabela 18,6 4,6 No combustvel obstrudo e no
obstrudo; Combustvel no obstrudo. Clculo hidrulico 20,9 4,6
Combustvel obstrudo Todos 15,6 4,6
Combustvel com elementos estruturais distanciados a menos de
0,90 m
Todos 12,1 4,6
Tabela 8: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos
ordinrios (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)
rea de Cobertura Espaamento (mximo)
Tipo de Teto Mtodo de Clculo
m2 m
Todos Todos 12.1 4,6
QUADRADO COM 2,77m DE LADO.
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Tabela 9: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos extra
(chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)
rea de Cobertura Espaamento (mximo)
Tipo de Teto Mtodo de Clculo m2 m
Todos Calculado por Tabela 8,4 3,7
Todos Clculo hidrulico com densidade =10,2 mm/min
9,3 3,7
Todos Clculo hidrulico com densidade
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Figura 22 Posicionamento de chuveiro em p de cobertura padro sob
teto obstrudo com defletor acima da
superfcie inferior do elemento estrutural
Figura 23 Posicionamento de chuveiro em p de cobertura padro sob
teto obstrudo em cada vo formado pelos
elementos estruturais
7.6.4.1.3 A distncia mxima entre o teto e o defletor de um
chuveiro instalado sob ou prximo a uma cumeeira deve ser 0,9 m,
medida perpendicularmente - ver Figuras 24 e 25.
7.6.4.1.4 Sob telhados do tipo shed, os chuveiros no ponto mais
elevado no devem exceder a distncia de 0,9 m medidos ao longo do
telhado, com origem na cumeeira.
7.6.4.1.5 Quando o telhado for muito inclinado, a distncia entre
os defletores e a cumeeira pode ser aumentada para manter a
distncia livre horizontal mnima de 0,6 m - ver Figura 26.
Figura 24: Chuveiros sob telhados inclinados com o chuveiro
diretamente sob a cumeeira; ramais acompanham a
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inclinao do telhado.
Figura 25: Chuveiros sob telhados inclinados; ramais acompanham
a inclinao do telhado.
Figura 26: Distncia livre horizontal na cumeeira de telhados
inclinados.
7.6.4.2 Orientao do defletor
7.6.4.2.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente a
tetos, telhados ou inclinao de escadas.
7.6.4.2.2 O defletor do chuveiro deve estar na posio horizontal
quando instalado sob a cumeeira.
7.6.4.2.3 Telhados com inclinaes que no excedam a 16,7 % so
considerados planos para a aplicao desta regra, e os chuveiros
podem ser instalados com os defletores na posio horizontal.
7.6.5 Obstrues descarga dos chuveiros (chuveiros em p e
pendentes de cobertura padro)
7.6.5.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme Tabela 10 e
Figura 27.
7.6.5.2 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos de
obstrues menores que 1,2 m de largura, desde que a distncia entre o
eixo longitudinal da obstruo e os chuveiros no exceda metade da
distncia mxima permitida entre chuveiros.
7.6.5.3 Obstrues menores que 760mm, e que estejam encostadas em
uma parede, podem ser protegidas de acordo com a Figura 27.
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Tabela 10: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues na
descarga (em p e pendentes de cobertura padro)
Distncia entre Chuveiros e Lateral da Obstruo (A)
Altura Mxima do Defletor Acima da Parte Inferior da Obstruo
(mm) (B) menor que 300 mm 0
=300 mm e
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7.6.5.4 Obstrues contnuas ou descontnuas localizadas a 460 mm ou
menos abaixo do defletor, que evitem a formao completa da descarga
em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 10 e Figura
27.
7.6.5.5 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distncia A trs
vezes maior do que a maior dimenso da obstruo (C ou D), desde que
no atenda a Tabela 10 (ver Figura 29).
7.6.5.6 Em ocupaes de risco leve e ordinrio, somente devem ser
consideradas as obstrues devido a elementos estruturais.
7.6.5.7 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos da
obstruo desde que a distncia do eixo central da obstruo at os
chuveiros no exceda metade da distncia permitida entre
chuveiros.
7.6.5.8 Quando a obstruo for causada por trelias com espaamento
entre si de 0,50 m ou maior, os chuveiros podem ser localizados
metade da distncia entre a obstruo criada pela trelia, desde que
todos os seus elementos no tenham largura nominal maior que 100
mm.
7.6.5.9 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima do
banzo inferior de uma trelia ou corda de uma tesoura, ou ainda
diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos
estruturais no ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no
mnimo a 150 mm acima desses elementos. A distncia dos chuveiros at
uma diagonal da tesoura ou trelia deve ser no mnimo 3 vezes a
largura da diagonal.
Figura 29: Distncia mnima a uma obstruo (chuveiros em p e
pendentes de cobertura padro).
7.6.5.10 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso A distncia
entre chuveiros e obstrues tais como divisrias em reas de risco
leve deve atender a Tabela 11 e Figura 29.
Tabela 11: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e
pendentes de cobertura padro) Distncia Horizontal (A) Distncia
Vertical Mnima
abaixo do Defletor (mm) (B)
150 mm menos 75
=150 mm
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Figura 30: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e
pendentes de cobertura padro)
7.6.5.11 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja
o risco Este item deve ser atendido quando houver obstrues contnuas
ou descontnuas que interrompam a descarga dgua em um plano
horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do
chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido. Em
riscos leves e ordinrios, as exigncias devem ser aplicadas para
obstrues localizadas a 460 mm ou menos abaixo do chuveiro.
7.6.5.11.1 Os chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas
com largura maior que 1 m tais como dutos, pisos tipo grelha e
mesas de corte.
7.6.5.11.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser
protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nvel
superior (com chapa metlica, por exemplo).
7.7 Chuveiros laterais de cobertura padro
7.7.1 Geral Chuveiros laterais de cobertura padro devem atender
a todas as exigncias do item 7.5, exceto quando modificadas em
7.7.
7.7.2 rea de proteo por chuveiro (chuveiros laterais de
cobertura padro)
7.7.2.1 Determinao da rea de cobertura
7.7.2.1.1 A rea de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser
determinada da seguinte maneira:
a) Ao longo da parede. Determine a distncia entre chuveiros ao
longo da parede (ou at a parede, no caso do ultimo chuveiro no
ramal) a montante e a jusante. Escolha a maior dentre as duas
dimenses: o dobro da distncia at a parede final ou a distncia at o
prximo chuveiro. Essa dimenso definida como S.
b) De um lado a outro do quarto. Determine a distncia do
chuveiro at a parede oposta ao chuveiro ou at o ponto mdio do
quarto, quando houver chuveiros em duas paredes opostas (ver
7.7.3.1). Essa dimenso definida como L.
7.7.2.1.2 A rea de cobertura do chuveiro ser o resultado da
multiplicao de S por L (A= S x L).
7.7.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura
permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor
indicado na Tabela 12. A rea mxima de cobertura nunca dever exceder
60 m2.
Tabela 12: reas de proteo e espaamento mximo (chuveiros laterais
de cobertura padro) Risco Leve Risco Ordinrio
Acabamento Combustvel
Acabamento Incombustvel ou de Combustibili-dade Limitada
Acabamento Combustvel
Acabamento Incombustvel ou
de Combustibilidade
Limitada
Distncia mxima ao longo da parede (S) 4,3 m 4,3 m 3 m 3 m
Largura Mxima do Quarto (L) 3,7 cm 4,3 m 3 m 3 m
rea de Proteo Mxima 11,2 m2 18,2 m2 7,4 m2 9,3 m2
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7.7.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros laterais de cobertura
padro)
7.7.3.1 Distncia mxima entre chuveiros
7.7.3.1.1 A distncia mxima permitida entre chuveiros deve ser
medida ao longo do ramal, acompanhando sua inclinao, se houver.
7.7.3.1.2 Os chuveiros laterais de cobertura padro devem ser
instalados ao longo de uma nica parede de acordo com os valores
mximos de espaamento listados na Tabela 12.
7.7.3.1.3 Quando a largura do quarto for superior largura mxima
permitida (at 7,3 m para risco leve ou 6,1 m para risco ordinrio)
os chuveiros laterais devem ser instalados em duas paredes opostas
com o espaamento exigido pela Tabela 12, desde que nenhum chuveiro
esteja localizado dentro da rea mxima de cobertura de outro
chuveiro.
7.7.3.2 Distncia mxima at as paredes A distncia (d) mxima entre
um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular parede
do ramal (ver Figura 31) deve ser a metade da distncia permitida
entre chuveiros conforme indicado nas Tabela 12.
7.7.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia (d) mnima entre
um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular parede
do ramal (ver Figura 31) deve ser de 100 mm. Essa distncia deve ser
medida perpendicularmente parede.
Figura 31 Distncia at parede (vista em planta)
7.7.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre
chuveiros deve ser 1,8 m.
7.7.4 Posio do Defletor com relao a tetos e paredes (chuveiros
laterais de cobertura padro)
7.7.4.1 Distncia entre defletor e tetos/forros e distncia at
paredes (ver Figura 32)
7.7.4.1.1 A distncia entre o defletor de um chuveiro lateral e o
teto deve ser no mximo 150 mm e no mnimo 100 mm.
7.7.4.1.2 Os defletores de chuveiros laterais devem estar entre
100 e 150 mm de distncia das paredes nas quais esto montados.
7.7.4.1.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da
instalao de chuveiros laterais, estas no devem ter mais que 200 mm
de largura ou projeo a partir da parede. Os acabamentos podem ser
maiores que 200 mm quando chuveiros adicionais forem instalados
abaixo do mesmo.
Figura 32 Instalao de sprinkler lateral
7.7.4.2 Orientao do defletor
7.7.4.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente a
tetos ou telhados.
-
NBR 10897:2004 36
7.7.4.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros
laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinao e
posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinao.
7.7.5 Obstrues descarga dos chuveiros (chuveiros laterais de
cobertura padro)
7.7.5.1 Objetivo
7.7.5.1.1 O posicionamento dos chuveiros deve ser feito com o
objetivo de minimizar obstrues descarga. Caso no seja possvel,
devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura
adequada do risco.
7.7.5.1.2 Chuveiros laterais de cobertura padro devem ser
instalados no mnimo a 1,2 m de distncia de luminrias ou obstrues
semelhantes. As obstrues localizadas a mais de 1,2 m de distncia do
chuveiro devem estar em conformidade com a Tabela 13 e Figura
33.
Tabela 13: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues
(chuveiros laterais) Distncia dos Chuveiros Laterais
Lateral da Obstruo (A) Distncia Mxima do Defletor Acima da
Parte Inferior da Obstruo (mm) (B)
Menor que 1200 mm 0
=1200 mm e
-
NBR 10897:2004 37
Tabela 14: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues ao
longo da parede(chuveiros laterais de cobertura padro)
Distncia dos Chuveiros Laterais lateral da Obstruo (A)
Distncia Mxima Permitida do Defletor acima da parte inferior da
Obstruo (mm) (B)
Menor que 150 mm 25
=150 mm e
-
NBR 10897:2004 38
Figura 35: Distncia mnima at a obstruo (chuveiro lateral de
cobertura padro).
7.7.5.2.3 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso A
distncia entre chuveiros e obstrues tais como divisrias em reas de
risco leve deve atender a Tabela 15 e a Figura 36.
Tabela 15: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros
laterais de cobertura padro)
Distncia Horizontal (A) Distncia Vertical Mnima abaixo
do Defletor (mm) (B)
150 mm ou menos 75
=150 mm
-
NBR 10897:2004 39
Figura 36: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros
laterais).
7.7.5.3 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja o
risco
7.7.5.3.1 Este item deve ser atendido quando houver obstrues
contnuas ou descontnuas que interrompam a descarga de gua em um
plano horizontal localizado a mais de 460 mm abaixo do defletor do
chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido.
7.7.5.3.2 Chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas com
largura maior que 1,2 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas
de corte.
7.8 Chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida
7.8.1 Geral Chuveiros de cobertura estendida pendentes e em p
devem atender a todas as exigncias do item 7.5, exceto quando
modificadas em 7.8.
7.8.2 reas de proteo por chuveiro (chuveiros em p e pendentes de
cobertura estendida)
7.8.2.1 Determinao da rea de cobertura A rea de cobertura (As)
de chuveiros de cobertura estendida no deve ser menor do que aquela
recomendada pelo fabricante. As reas de proteo devem ser quadradas,
conforme mostrado na Tabela 16.
Tabela 16 reas de cobertura e espaamento mximo (chuveiros em p e
pendentes de cobertura estendida)
Risco Leve Risco Ordinrio Risco Extra
rea de Proteo
Distncia rea de Proteo
Distncia rea de Proteo
Distncia
Teto (m2) (m) (m2) (m) (m2) (m)
37,2 6,1 37,2 6,1
30,2 5,5 30,2 5,5
24 4,9 24 4,9
18,5 4,3 18,5 4,3
Sem obstrues
13,7 3,7 13,7 3,7
37,2 6,1 37,2 6,1
30,2 5,5 30,2 5,5
24 4,9 24 4,9
18,5 4,3 18,5 4,3
Incombustvel Obstrudo (quando especificamente testado para este
fim)
13,7 3,7 13,7 3,7
Combustvel Desobstrudo
N/A N/A N/A N/A N/A N/A
-
NBR 10897:2004 40
7.8.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura
permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor
indicado nas Tabela 16. A mxima rea de cobertura de qualquer
chuveiro no deve exceder 37,2 m2.
7.8.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros em p e pendentes de
cobertura estendida)
7.8.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima
permitida entre chuveiros deve atender a Tabela 16.
7.8.3.2 Distncia mxima at as paredes
7.8.3.2.1 A distncia dos chuveiros at paredes no deve exceder
metade da distncia permitida entre chuveiros conforme indicado na
Tabela 16. A distncia da parede ao chuveiro deve ser medida
perpendicularmente parede.
7.8.3.2.2 Nos casos em que as paredes formam ngulos ou sejam
irregulares, a distncia mxima horizontal entre um chuveiro e
qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro no deve
exceder da distncia mxima permitida entre chuveiros, desde que a
distncia mxima perpendicular no seja excedida. Ver Figura 20.
7.8.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia mnima de um
chuveiro at uma parede dever ser 100 mm.
7.8.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre
chuveiros deve ser 1,8 m.
7.8.4 Posio do defletor (chuveiros em p e pendentes de cobertura
estendida)
7.8.4.1 Distncia entre defletor e tetos/forros
7.8.4.1.1 Sob tetos lisos, a distncia entre o defletor e o teto
deve ser no mnimo 25 mm e no mximo 300 mm. Chuveiros especficos
para forros (ocultos, embutidos ou flush) podem ter o elemento de
operao acima do forro e o defletor localizado mais prximo do forro
quando instalado conforme a recomendao do fabricante.
7.8.4.1.2 Sob tetos com obstrues, o defletor do chuveiro deve
estar entre os planos horizontais localizados entre 25 mm e 150 mm
abaixo dos elementos estruturais e a uma distncia mxima de 560 mm
abaixo do teto/telhado.
7.8.4.1.3 Caso as distncias laterais recomendadas em 7.6.5.1
sejam respeitadas, os defletores podem estar no mesmo nvel ou acima
da superfcie inferior de elemento estrutural.
7.8.4.1.4 Chuveiros instalados nos vos entre as obstrues podem
estar a um mnimo de 25 mm e um mximo de 300 mm abaixo do teto.
7.8.4.1.5 A distncia mxima entre o teto e o defletor de um
chuveiro instalado sob ou prximo a uma cumeeira dever ser 0,9 m,
medida perpendicularmente. Ver Figuras 24 e 25.
7.8.4.2 Orientao do defletor Os defletores dos chuveiros devem
ser alinhados paralelamente a tetos e telhados.
7.8.5 Obstruo descarga dos chuveiros (chuveiros em p e pendentes
de cobertura estendida)
7.8.5.1 Objetivo
7.8.5.1.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme 7.6.5.2,
Tabela 17 e Figura 37.
7.8.5.1.1.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos
de obstrues menores que 1.2 m de largura desde que a distncia entre
o eixo longitudinal da obstruo e os chuveiros no exceda metade da
distncia mxima permitida entre chuveiros.
7.8.5.1.1.2 Obstrues menores que 760mm e que estejam encostadas
em uma parede, podem ser protegidas de acordo com a Figura 38.
Tabela 17 Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues na
descarga (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)
Distncia entre Chuveiros e Lateral da Obstruo (A)
Distncia Mxima do Defletor Acima do Nvel Inferior da Obstruo
(mm) (B)
Menor que 300 mm 0
=300 mm e
-
NBR 10897:2004 41
=450 mm e
-
NBR 10897:2004 42
7.8.5.2 Obstrues descarga do chuveiro
7.8.5.2.1 Obstrues contnuas ou descontnuas localizadas a 460 mm
ou menos abaixo do defletor, que evitem a formao completa da
descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir a Tabela 17.
7.8.5.2.2 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distncia A
quatro vezes maior do que a maior dimenso da obstruo C ou D (Ver
Figura 39). 7.8.5.2.2.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados
opostos da obstruo desde que a distncia do eixo central da obstruo
at os chuveiros no exceda metade da distncia permitida entre
chuveiros.
7.8.5.2.2.2 Quando a obstruo for causada por trelias com
espaamento entre si de 0,50 m ou maior, os chuveiros podem ser
localizados metade da distncia entre a obstruo criada pela trelia
desde que todos os seus elementos no tenham largura nominal maior
que 100 mm.
7.8.5.2.2.3 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima
do banzo inferior de uma trelia ou corda de uma tesoura, ou ainda
diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos
estruturais no ultrapassem 200 mm e o defletor do chuveiro esteja
no mnimo a 150 mm acima desses elementos. A distncia dos chuveiros
at uma diagonal da tesoura ou trelia deve ser no mnimo quatro vezes
a largura da diagonal.
Figura 39 Distncia mnima at a obstruo (chuveiros em p e
pendentes de cobertura estendida).
7.8.5.2.3 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso. A
distncia entre chuveiros e obstrues, tais como divisrias em reas de
risco leve, deve atender a Tabela 18 e Figura 40.
Tabela 18: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e
pendentes de cobertura estendida)
Distncia Horizontal (A) Distncia Vertical Mnima abaixo do
Defletor (mm) (B)
150 mm ou menos 75
=150 mm
-
NBR 10897:2004 43
Figura 40: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e
pendentes de cobertura estendida)
7.8.5.3 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja o
risco Este item deve ser atendido quando houver obstrues contnuas
ou descontnuas que interrompam a descarga dgua em um plano
horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do
chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido.
7.8.5.3.1 Chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas com
largura maior que 1,2 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas
de corte.
7.8.5.3.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser
protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nvel
superior (com chapa metlica, por exemplo).
7.9 Situaes Especiais
7.9.1 Espaos encobertos
7.9.1.1 Todos os espaos encobertos fechados, parcial ou
totalmente, de construo combustvel, devem ser protegidos por
chuveiros, exceto nos seguintes casos:
a) Espaos fechados preenchidos completamente com isolamento
incombustvel.
b) Espaos fechados sobre pequenas salas isoladas com rea de at
4,6 m2.
c) Quando forem usados materiais rgidos e as superfcies expostas
tenham um coeficiente de propagao de chama de 25 ou menos e o
material tenha demonstrado no propagar o fogo da maneira como foi
instalado no local.
d) Espaos fechados incombustveis que tenham isolamento
combustvel exposto, quando o contedo de calor da face externa e do
substrato do isolamento no exceder 11.400 kJ/m2.
7.9.1.2 Chuveiros instalados em espaos encobertos que no podem
ser usados para armazenagem ou outros usos devem ser projetados
para risco leve.
7.9.2 Shafts
7.9.2.1 Um chuveiro deve ser instalado no topo de shafts, exceto
nos casos em que o shaft for inacessvel, incombustvel ou de
incombustibilidade limitada.
7.9.2.2 Quando os shafts tiverem superfcies combustveis, um
chuveiro deve ser instalado a cada dois pavimentos. Caso a gua
desses chuveiros no consiga atingir alguns pontos do shaft, estes
devem ser protegidos por chuveiros adicionais.Quando um shaft for
acessvel e tiver superfcies incombustveis, deve ser instalado um
chuveiro prximo ao fundo.
7.9.3 Escadas
7.9.3.1 Chuveiros devem ser instalados sob todas as escadas
combustveis.
7.9.3.2 Em escadas enclausuradas, quando a escada e as paredes
que a circundam so incombustveis, devem ser instalados chuveiros no
topo do poo da escada e sob o primeiro lance na parte inferior do
poo. Caso a rea sob qualquer lance de escadas seja usado para
armazenagem, e