histórias de casamentos | NOIVAS RIO DE JANEIRO - PRIMAVERA DE 2012 206 NOIVAS RIO DE JANEIRO - PRIMAVERA DE 2012 | 207 histórias de casamentos Depois de dez dias sem se ver, o apaixonado casal trocou alianças em cerimônia embalada por canções que transmitiam sua história Helena e Ítalo histórias de casamentos Fotos Carolina Cattan S abe amor à primeira vista? Não acontece só em contos de fadas não. Helena e Ítalo foram apresentados por uma amiga e se apaixonaram no primeiro encontro. “Eu lembro perfeitamente de quando nos vimos pela primeira vez. Ele logo me chamou a atenção”, confessa ela. O namoro foi natural e, em um ano e meio, aconteceu o pedido de casamento “surpresa”. A enteada da médica acabou re- velando algo sobre as intenções do pai na viagem que fariam a Las Vegas. “Fiquei ansiosa, mas foi muito especial. Estávamos muito apaixonados e eu sempre tive a certeza de que me casaria com ele”, conta a virginiana as- sumidamente romântica. O dois começaram a orga- nização logo que chegaram ao Brasil, pois decidiram trocar alianças no inverno e só teriam cerca de dez meses para cuidar dos preparativos. Helena optou por contratar o cerimonial da Paula Rocha somente para o grande dia. “Minha irmã gêmea tinha casado no ano anterior e eu tenho muita paciente noiva. A revista Noivas Rio de Janeiro também me ajudou muito. Bus- cava informação e boas dicas”, arma. A primeira decisão do casal foi o local, a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. “Eu já tinha passado muitas vezes em frente, mas nunca havia en- trado no palacete. Achei lindo, romântico e que combinava com a gente. Já me imaginei descendo aquelas escadarias”, diz. Com a decoração, Helena pesquisou diversos prossionais pela internet, mas quando entrou no site de Eugenia Guerrera, logo se identi cou. “Eu vi as fotos dos trabalhos dela e pensei ‘é isso!’. Ela entendeu o que eu queria de cara e também é muito disponí- vel”, elogia. A médica pensou em aproveitar a ambientação da Casa de Arte e Cutura Julieta de Serpa e ao mesmo tempo fazer algo mais moderno, que combinasse com o estilo dos dois. “Eu queria um décor meio Philippe Starck, clássico-contemporâneo, e no tom bordô. E cou exatamente como queria. Amei o resultado”, conta. Os noivos decidiram car dez dias sem se ver antes do ca- samento para dar aquela sauda- de boa. No dia, Helena sentiu alguma ansiedade, mas estava calma enquanto se arrumava no Copacabana Palace. “Não fui uma noiva neurótica. Sou muito prática e já sabia o que queria, nunca cava voltando atrás. Isso ajudou a me tranqui- lizar”, avalia. Na cerimônia, o casal selecionou uma setlist que transmitisse a história deles. “Entrei ao som de Miss Saraje- vo, do U2, e ao ver o Ítalo lá em baixo, pensei: ‘Nossa senhora!’ (risos). É muita emoção! Tam- bém tocou Meu Eu em Você, do Victor e Leo, que temos estrofe gravada na aliança”, revela. Na festa, eles conseguiram a faça- nha de cumprimentar todos os convidados em apenas 30 minutos e aproveitaram ao má- ximo a festa, que teve pick ups comandadas pelo DJ Marcelo Lyrio. “Só falamos para ele que queríamos que a pista bombasse e conamos no seu feeling. De- pois várias pessoas me pediram o contato dele”, destaca.