.1£ Universidade Tuiuti do Parana .... /' FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO DE APROVA<;:AO NOME DO ALUNO: FERNANDA FIEDLER DA SILVA ALBERTI TiTULO: A importancia da sucata como instrumento pedagogico TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. MEMBROS DA COMISSAO AVALI~DO. RA: 1..l""I~').)v'-~(; PROF(a). MARCIAZE EIROS MACHADO ORIENTADOR /', /0 v--' 7~~:jX. PROF(a). MARIA 9'RISTINA BORGES DA SILVA MEMBRO DA BA'NCA 't{e<q-t..')lQ B B.£-L..I1- PROF(a) REGINA BERGAMASCHI BLEY MEMBRO DA BANCA DATA: 21/12/2004 MEDIA: __li'il _ I . CURITIBA - PARANA 2004
68
Embed
.1£ Universidade Tuiuti do Parana - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads//2013/06/A-IMPORTANCIA-DA... · comeyarem na escola, as crianyas que as receberem poderao
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
.1£ Universidade Tuiuti do Parana.... /'
FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVA<;:AO
NOME DO ALUNO: FERNANDA FIEDLER DA SILVA ALBERTI
TiTULO: A importancia da sucata como instrumento pedagogico
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE
PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.
MEMBROS DA COMISSAO AVALI~DO. RA:
1..l""I~').)v'-~(;PROF(a). MARCIAZE EIROS MACHADO
ORIENTADOR /', /0v--' 7~~:jX.
PROF(a). MARIA 9'RISTINA BORGES DA SILVA
MEMBRO DA BA'NCA
't{e<q-t..')lQ B B.£-L..I1-PROF(a) REGINA BERGAMASCHI BLEY
MEMBRO DA BANCA
DATA: 21/12/2004MEDIA: __li'il _
I .CURITIBA - PARANA
2004
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFernanda Fiedler da Silva Alberti
A IMPORTANCIA DA SUCATA COMOINSTRUMENTO PEDAGOGICO
Curitiba2004
Fernanda Fiedler da Silva Alberti
A IMPORTANCIA DA SUCATA COMOINSTRUMENTO PEDAGCGICO
Trabalho de ConciusAo de Curso apresentado aDcurse de Pedagogiada Faculdadede Cj~ncjasHumanas, Letms e Artes dOl Universidade Tuiuli doParana.
Orientador; Marcia Medeiros Mllchado
Curitiba2004
A.gradecimentos
Agradeyo primeiramente a Deus que me deu a oportunidade de estar aqui e
realizar todos as objetivos de minha vida.
Agradeyo a minha familia que sempre compreendeu as vezes que neo
compareci a algum compromisso par estar fazendo esta pesquisa.
Um agradecimento especial a meu esposo Leandro que sempre me ajudou e
me deu apoio nos momentos de dificuldade e cansa90 que pensei em desistir de
tudo pais pensava que nao iria conseguir chegar ao tim dessa caminhada.
E claro muito obrigada a minha orienta dora Marcia que estava sempre
pronta para nos atender e orientar com todo a carinho e vontade, entendendo
quando nao comparecemos a algum encontro p6r diversos motivos e transtornos
que temos que passa durante a caminhada.
.. Viver e, ao mesmo tempo, exercer e sofrer
processos educacionais. Todos n6s aprendemos
com a vida, todos n6s produzimos algum tipo de
influencia ao nosso redor"
(Santos, 1997, pg. 15)
Resumo
A Educac;ao Ambiental e uma questao extremamente importante e que deve ser acada dia tratada com todos os individuos da sociedade, para que possamdesenvolver um sen so critico e transformador. Com os processos da Educac;aoAmbiental, verifica-se que a reciclagem e um meio muito eficaz na preserva<;ao, poisa ela vincula-se 0 trabalho artesanal com sucata, que tern se transformado em fontede renda e pode ser muito utilizada nas escolas como uma forma de auxiliar noaprendizado dos alunos, onde esta sera transformada em recurso pedag6gicointerdisciplinar,estimulando a confecyiio de jogos e brinquedos. Assim pode-severificar com esta pesquisa a importancia da sucata como instrumento de praticaambiental, devidamente fundamentada, promovendo a verdadeira conscienciaecolOgica, e sua relac;:aocom os jogos e brincadeiras no ambiente escolar.
Palavras - chave: Meio Ambiente; intera~o; brincadeiras; sucata; reciclagem.
SUMARIO
1. INTRODUyAO ..
2. EDUCAyAo AMBIENTAL E CONCEITOS ..
3. 0 MEIO AMBIENTE NA ESCOLA ..
3.1 EDUCAR RECICLANDO .
3.2 TEMA TRANSVERSAL .
3.3 INTERDISCIPLINARIDADE ..
4. 0 AMBIENTE COMO UM MEIO LODICO ...
4.1 SUCATA RECURSO UJDICO-PEDAG6GICO ...
5. AS PROFESSORAS RESPONDEM
6. SUCATEANDO EM SALA DE AULA.
7. CONSIDERAyOES FINAIS .
REFERENCIAS .
ANEXOS ..
........ 01
..03
. 07
. 08
...09
...12
. 14
. 18
.......... 20
.. 31
. 37
.. 38
. .40
1. INTRODUC;Ao
A partir da observ8gao dos conflitos do mundo atuar, deu-s8 inieia urna
investiga<;ao centrada na conscientiza~o ambiental, envolvenda aspectos
especificos, tai$ como: a questao da reciclagem que foi e continua sendo urn
importante aJiade a questao ambiental e, em consequencia, 0 trabalho com sucat.a
que pode S8 transformar em importante fonte geradora de recursos para a
sociedade.
A utilizac;.ao da sucata tern urn papel fundamental neste projeto, porque 0
trabalho com este material. alem de ter rela~o direta com 0 Meio Ambiente. pode
ser transform ado em urn rico recurso pedagogica, pois desperta nas crianc;as
criatividade, interesse e desenvolve habilidades para as atividades relacionadas com
qualquer area do conhecimento.
Sabemos que a escola e 0 ambiente adequado para S8 repassar estes
conhecimentas sabre a Educac;aa Ambiental, pais se estes ensinamentas
comeyarem na escola, as crianyas que as receberem poderao desde pequenas agir
e atuar no mundo de uma maneira consciente, com respeito a natureza e asaciedade.
Atraves de observayaes feitas no decorrer dos estagias e das vivencias
profissionais, pude perceber que as sucatas eram recolhidas pelos professores e
ficavam armazenas em caixas ou armarios no fundo da sal a de aula sem serem
utilizadas.
Com isso deu-se inicio ao problema desta pesquisa que desta maneira a
objetivo, visa verificar 0 armazenamento, a real usa da sucata e sua importancia
como recurso interdisciplinar e pedag6gico.
No processo de pesquisa foi utilizada a seguinte metodologia: pesquisa
bibliografica ande os autores Luise Weiss e Jose Carlos Barbieri, muito utilizados
devido a grande contribuic;ao que padem dar, pesquisa de campo com aplicac;ao de
questionarios a professores da rede publica e particular de ensina do munidpio de
Colombo, pesquisa labaratoria a partir de abservac6es e viv~ncias feitas durante as
perfodos de estagios e, aplicac;ao pratica durante a execuyao de atividade com
sucata em sala de aula. 0 trabalho esta organizado,entao, na seguinte seqO~ncia:
No capitulo dois sao trabalhados alguns conceitos sabre Educac;:ao
Ambiental, recidagem e sucata como reCUfSD IUdico-pedag6gico.
No capitulo tres a meio ambiente e a escola, dando enfase nas questOes das
Parflmetros Curriculares Nacionais e a interdisciplinaridade.
Fazendo uma ligac;:ao com a que foi trabalhado anteriormente, no capitulo
quatro 0 meio ambiente e trabalhado de forma ludica, mostrando a importancia dos
jog as e brincadeiras.
Cam a realiza<;a.a pratica desta pesquisa, fai aplicada a alguns professares
um questianaria sabre essa quest~a ambiental que fai tratada durante tad a a
pesquisa, para verificar a qualifica~a desses professares quanta a esse assunta,
cujo registro encontra-se no capitulo cinco.
Para finalizar a pesquisa e pratica deste trabalho, foi realizado um trabalho
pratico com os alunos em sala de aula, assim foi necessaria inserir, ainda, a
capitulo seis que abarda detalhadamente como fai a pracessa da pratica em sal a de
aula quando trabalhado com a sucata, seguido das fotos que registram as atividades
realizadas.
2. EDUCAC;;Ao AMBIENTAL E CONCEITOS
Ao falarmos em Educa~o Ambiental, muitas questoes ainda necessitarn ser
esclarecida, pais atualmente S8 faz referenda a Educayao Ambiental somente como
uma forma de conscientiz8930 para preservayao da natureza.
Segundo documentos referentes a Conferencia Sub-regionat de Educa.,ao
Ambiental para a Educa~o Secundaria, retirado do site do Ministerio do Meio
Ambiente, tem-se um exemplo de conceito sobre a Educa.,ao Ambiental.
A Educa.,ao ambiental
(...) e a ayao edUcatrvCl pemlanente pela qual a comunidade edUcatrv8 tern a tomada decon5ci~ncia de sua realidade global, do tipo de rels¢es que as homens estabeleoem entresi e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relaryOes e suss causas profundas.(CHOSICAlPeru, 1976)
Este conceito nos mostra a preocupa.,ao da Educa.,ao Ambiental estando
ligada ao educando, corn a praiica de desenllolvimento e estrategias para repassar
as conhecimentos adquiridos para sua realidade, como urn transformador
multiplicador deste conhecimento.
o artigo 10 da Lei n 0 9795 de abril de 1999 nos traz outro conceito de
Educa.,ao Ambiental, que mostra a Educa.,ao Ambiental como uma ayao a ser
praticada par todos para 0 desenvolvimento, a preserva9ao e ° melhor
aproveitamento do meio em que vivemos, ajudando em sua uso, levando 0 bern a
todos. Podemos perceber que este conceito com pieta 0 anterior, onde todos os
individuos devem estar envolvidos no processo, comprometidos n~o 56 com a
natureza, mas tambem com ooutro.
Patricia Mousinho, sabre esta questaa, detem uma opiniao que coincide
muito com a discutida anteriormente, ende a EduC8t;aO Ambiental e uma
preocupayao da co!etividade, onde todos estao inseridos e del/em traba!har e
aprender a respeitar a meio onde vivem.
Todos as conceitos apresentado anteriormente tern uma visao de mundo
mUlto ampla e objetiva, fazendo da Educa9llo Ambiental urn processo de
conhecimento e aquisiyao de val ores muito impartantes para as dias de hOje,
quando a propria sociedade esta destruindo seu ambiente e se auto-destruindo,
devido ao aumento de emisstrio de gases poluentes, desenvolvimento desenfreado
das grandes tecnologias, desmatamento ilimitado, que, entre outras eOisas, acabam
prejudicando outros valores, fazendo assim com saja camuflada essa consciencia e
esquecida a necessidade de modificay:io das atitudes relacionadas ao meio em que
vivemos.
Na busca pe!o erescimento econ6mico e pessoa!, poucos individuos se
preocupam com os problemas ambientais. Ao falar em problemas ambientais,
pensa-se somente em preservar a natureza, cuidar das arvores e rios, como citamos
anteriormente. Os ideais de conservac;:ao e preservaytrio do ambiente geralmente
acontecem de acordo com os interesses da elite dominante que lanQam marcas,
projetos e outras formas de conquista a populayao para atingir as seus interesses.
Algumas alternativas sabre a ambiente e as suas consequ~ncias necessitam sar
repassadas as pessoas, assim, auxiliando suas rela¢es entre si e com a ambiente,
proporcionando alternativas de ayao.
Segundo Barbieri (t997, p. 15) a preocupa9ao com os problemas ambientais
real mente fai decorrente do erescimento papuladonal e do desenvolvimanto das
eidades, atingindo lentamente as individuas e a sociedade em geral, pois 0 meio
ambiente nao e uma questao desvinculada das necessidades humanas. oesta
forma, segundo ele, a evoluyao da preacupayao ambiental, sa deu am tres etapas:
A primeira etapa baseia-se na percepyao dos problemas ambientais
localizadas a atribuidos a ignorimcia, neglig{tncia, dolo au indiferenya das pessoas.
Na segunda etapa, a degradayao ambiental Ei vista como uma gestao inadequada de
recursos. E na terceira stapa, a degradayao ambiental e percebida como urn
problema do planeta, que atinge todos as habitantes. Os diversos processos
desenvolvidos em todo 0 mundo terminam promovendo a sensibiliza~o das
pessoas a raspaito da questao, mas continuariam incipientes quanta as reais
possibilidades de configurar prospectivas menos sombrias. (Dias, 2000, p. 93)
Dias afirma, tambem, que a Brasil e 0 ullico palS da America Latina a possuir
urna politica nacional para Educayao Ambiental, resultado de urna grande conquista
de ambientalistas anonimos, funcionarios do Ibama, do Ministerio do Meio Ambiente
e coordenadores de Organiza<;6esNao Governamentais (2000, p201) "A Educayao
Ambiental 58 insurge num contexto derivado do usa inadequado dos bens coletivos
planetarios em diferentes escalas espac;o-temporais." (PEDRINI, 1997, p. 88).
Para S8 obter algum resultado quanta a Educac;ao Ambiental e necessaria
que decis6es pol iticas sejam tamadas para que assim, com coopera98o, busquem
obter formas globais para a prote~o do ambients e seus recursos, sendo a
Educa<;aoAmbiental um processo de globalizayaa que envolve a competitividade
entre as paises rnais ricos e as menes favorecidos, ends as mais ricos acabam
dominando e causando a fragmentayao de espayo e tempo.
Uma das tentativas de acordo mutua, com apurayao de responsabilidades
sabre 0 agressao aD meio ambients e 0 Protocolo de Kyoto. Ests Protocolo tern a
inten~o de reunir as paises mais poluidores do mundo, na tentativa de frear 0 ate ita
astufa sabre 0 planeta. Varies parses aderiram, cerca de 140. 0 problema e que,
justamente uma das maiores pot~ncias das paises, ditos de primeiro mundo, n~o
aderiu. EUA, como sempre, nao se compromete, justamente para n:3o ser punido
pelos seus erros. E ate paises em desenvolvimento como a China, a India e,
inclusive, a Brasil, s~o contnirios a algumas normas, temendo que prejudique 0 seu
crescimento. (NOGUEIRA & LOPES, 2005)'
De qualquer forma, 0 Protocolo js entrou em vigor e espera.se que aos
poucos, transforme-se em um objetivo, comum a todas. Pais ista nao deveria
acontecer de forma fragmentada, porque, afinal, trata-se de urn problema mundial.
Enfim, ap6s varios problemas terem surgido no mundo envolvendo muitas
questoes como relac;:ao ao mau usa dos bens naturais, surgem preocupayoes
incessante, porern nao efetivas suficientes, para a conservayao do mesmo. A
realizac;ao da Educac;ao Ambiental em diferentes espac;os, nao devers apenas
conscientizar, mas, aeirna de tude, ser urn instrumente concreto que incentive a
pratica. E 0 lugar mais propiciOa tude isto e, sem duvida, a escola.
1Foll!.:ldc SoloPaulo. S:.10Paulo, qU.lrt:l-fcirn, 16 dc fc\"crciro de 2005. p.A 15: EXlII:ullcnlc" p:ulir de 16 de (("""crcirode 2005.
3. 0 MEIO AMBIENTE NA ESCOLA
A escola tern urn papel fundamental na educacao de seus alunos, e tambem
nesse proresso de Educa~o Ambiental que jil estamos tratando com tanta
intensidade em algumas escolas atualmente, e em outras que ainda devemos
trabalhar. "Nenhuma educacyao, emenDS ainda aquela orientada a trabalhar com as
setores populares, pode desentender-se do pedag6gico entendido como promocao
da aprendizagem produtiva". (PRADO, 2000 p. 59)
Todo processo de educayao deve orientar 0 aluno sabre todas as questoes
que ocorrem no mundo e com da sociedade, pais, a crianc;a deve saber que faz
parte de este todo 0 este processo e deve estar preparada para enfrentar as
desafios encontrados no caminho e ajudar a solucionar esses eventuais desafios.
A escola deve facilitar, acompanhar, possibilitar, compartilhar com seus
alunos toda a aprendizagem produtiva que tera 80 lango do desenvolvimento.
Urn dos papeis da educac;:!lo ambiental e da educac;Ao como urn todo, seria,
promever e estimular a participa~o de todes para uma melhor reeduca<;ao social.
Isto concentraria a formac;ao de valores e promoveria a percepc;ao do ser quanta aos
custos para a recuperayao ambiental e dos seus valores humanos, aumentando as
possibilidades evolutivas das futuras especies. Insere-se ai urn aspecto chamado
etica ambiental.
Atraves do que podemos observar em nosso dia-a dia verifica-se que uma
das formas mais simples encontrada pela humanidade para amenizar 0 problema
ambiental e de grande impacto nos resultados, e a redclagem, que pela busca de
crescimento de residuDs, favoreceu a reutilizac;ao destes recursos, influenciando de
diversas formas positivas no cotidiano da popula~o.
3.1 EDUCAR RECICLANDO
Com 0 aumento da populayao a con sumo de todos as tipos de produtos,
aumentou muito nos ultimos anos, gerando uma enorme quanti dade de residuDs,
chamados de lixo. Observado 0 grande aumento da quantidade de residuos que nao
tinha urn determinado fim, a natureza fica sobrecarregada para decompor alguns
tipos de materiais, par n~o serem orgimicos au de dificil decomposic;Ao. Assim
algumas considera90es sabre 0 lixo foram repensadas e agora sua reutiliza~o eurn desafio para a sociedade. Com isso vamos a importancia da reciclagem, que
junto a coleta desses materia is que podem sar reaproveitados, promover~o a
reduyao da grande quanti dade de residuos industriais. Aspectos estes a serem
abordados com mais detalhes posteriormente.
A reciclagem, desta forma, e vista como a solu~o de muitos problemas,
pais al8m da reutiliza"aa da produta, pode gerar muitas beneficias a popula~aa,
desde empregos diretos e indiretos, ate a redu~ao dos locais de armazenamento do
lixo, preservando assim as recursos naturais, diminuindo a poluic;ao do solo, da agua
e do ar e evita 0 desmatamento, reduz 0 con sumo de energia economizando
energia, como citado do site da Secretaria do Meio Ambiente.
Segundo Weiss, a Educac;ao Ambiental pade ser feita em tad as as partes do
planeta e a eseola tern como uma das func;6es, iniciar essa conscientizac;ao com as
alunos desde muito pequenos, comec;ando com pequenas atitudes como separa sua
latinha de refrigerante que sobrou do lanche e a resto da comida que nao sera mais
aproveitada. Assim a crianc;a podera perceber a necessidade de separar 0 lixo que
nao pode ser reaproveitado do que pode ser reaproveitado e tambem criara essa
conscilmcia atraves da compreensao do tempo que alguns materia is levarn para se
deeornpor na natureza.
Vejamos a tabela abaixo, retirado do Material Didatico Expoente, 2' serie -
4° Bimestre.
Material Tempo para decomposi~ao
Plastico 150 anos
Papel Minimo 3 meses
Latas de aluminio 1000 anos
Vidro 10000 anos
Latas de a~o 10 anos
Rastos organicos De 2 meses a 12 anos
Tecido 6 meses a 1 ana
Madeira com tinta 13 anos
Borracha Tempo indeterminado
3.2 TEMA TRANSVERSAL
Quando S8 trabalha a Educar;:80 Ambiental nas series iniciais, desenvolve-se
urn trabalho em cima dos valoras, atitudes e posturas eticas, e 0 tema prioriza
fornecer instrumentos que as insiram nas rela<;6es do ambiente, segundo as
Parametros Curriculares Nacionais.
Vejamos abaixo, a relayao de conteudos que seguem estes criterios:
Importi1ncia dos conteud05 para ums visilo integrada da realidade, especiillmente sob 0
ponto de vista socioambiental;Capacidade de apreens.lio e neceS$idade de instru~o de habitos e atitudes ja no estagio
de desenvoJvimenlo em que se enconlrnm;PossibiJidade -de desenvolvimento de procedimenlos e vaJores basicos para 0 exercicio
pleno da cidadania. (Parametros Curriculares Nacionnis, 1997, pg.57)
Os peNs sugerem aos professores que utilizem temas que envolvem do
~Iocalao global- para que 0 aluno perceba a importancia de melhorar essa
10
determinada situa~o, e que atue de forma mais comprometida com a vida, a
natureza e 0 ambiente em que esta inserido.
Varias blocos sao trabalhados com os alunos.
No primeiro bloco, Ciclos da Natureza desenvolvem no aluno a capacidade de
observar e perceber em determinadas situa¢es as relat;'ijo no tempo e espa<;o.
Assim, vejamos alguns conteudos selecionados para esse bloco:
05 cidos das aguas para a hist6ria dos pavas;as ciclos da mat~r1a orgAnica e sua importAncia para 0 saneamento ;as teias e cadeias alimentares e sua import:lncia;relac;lio entre as elementos do mesmo sistema. (Parametros Curriculares Nacionais, 1997.
pg 60)
No bloco Sociedade e Meio Ambiente, as conteudos sao proporcionados
oferecendo oportunidades de discuss6es e intera¢es entre 0 grupo.
Vejamos alguns dos conteudos propostos para esse bloco:
Diversidade cultural e diversidade ambiental;os limiles de atyOes humanas em termos quantitativos e qualitativos;as principais caracteristicas do ambienle e/ou paisagem da regi:io em que vive;diferenyas entre os ambientes preservados e os degradados;interdepend~ncia ambiental entre as areas urbana e rural. (parametros Curriculares
Nacionais, 1997, pg 61)
Manejo e Conservac;ao Ambiental, e urn outro bloco de conhecimentos que
leva as alunos a adquirir formas de rnanusear os recursos naturais, visando a
conservac;ao da qualidade e quantidade e para isso sugere-se alguns itens:
Manejo e conservac;llo das aQuas: no¢es sobre captat;io, tratamento e distribuiyAopara 0 consumo;
a necessidade e fonnas de Iratamenio de detritos humanos;iii necessidade e as fonnas de coleta e destino de fixo; recidagem;nocaes de manejo e conservacao do solo;no¢es sabre procedimentos adequados com plantas e animais; cuidados da saude;alguns procedimentos simples de recidagem de materiais;as p~ticas que evitam 0 desperdicio no uso cotidiano de recursos como agua,
energia e alimentos. (pammelros Curriculares Nacionais, 1997, pg 62)
II
Atraves dos conteudos especificos que cada bloco oferece, podemos
perceber que 0 trabalho com a Educac;ao Ambiental, dave ser realizado em eta pas
ande assim 0 aluno tera uma maior compreensao e assimila~o do conteudo
proposto, assim podendo atuar na sociedade de mane ira a desenvolver 0 sensa
critico e oferecendo condi9~es de discuss6es em grupos.
Para S9 trabalhar a avalia9£lo dos conteudos de Meio Ambiente e necessaria
perceber as diferen~s de cada individuo de assimila~o destes conteudos, como a
capacidade de observaya.o pode ser analisada de diversas farmas, e a avaliat;:ao
devera envolver urn conjunto com tres finalidades: 1) Revisar a pratica pedag6gica
do professor; 2) observa<;ao cuidadosa de cada aluno, buscando identificar suas
areas de interesse de maior dificuldade e facilidade; 3) cria~ao de oportunidades de
vivemcia e refon;:o que permitam evidenciar, explicitar e estimular exemplos.
Alguns criterios de avaliac;ao sao adotados para a Educac;ao Ambiental.
• Observar as caracteristicas do meio ambiente e identificar a existencia de cidos e fluxos nanatureza;• identificar as intervenl;Oes com as quais a 50ciedade local vern realizando transformac;Oesno ambiente, n8 paisagem, nos espacos em que habits ou cultiv~;• contribui para a conserva<;lio e a manutenc;ao do ambiente rna is imediato em que vive;• reconhecer alguns processos de construc;:ao de um ambienle, tanto urbano quanto rural,com a respectiva intervent;.ao n8 paisagem, bern como sua importancia para a homem;
perceber a rel3yAo entre a quantidade de vida e urn ambiente saudavel;• valorizar 0 usa adequado dos recursos disponiveis.
Estes criterios devem ser seguidos e analisados pelos professores para a
execur;ao das pralicas avaliativas dos alunos sobre os conteudos de Educar;ao
Ambienlal, para que lodos tenham a mesma forma de avaliac;ao justa e necessaria a
sua pralica.
12
3.3 INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade surge a partir da necessidade de superayao de
conhecimento e reorganizac;ao a elabora9ao de conhecimentos para que a barreira
que existe entre 0 homem e 0 conhecimento seja derrubada e a educac;ao possa
evoluir de maneira significativa, que segundo Helolsa Luck, ~torna~se necessaria,
sobretudo, superar a problematica classica do ensino" (LUCK, 1999. p. 32)
Para que a interdisciplinaridade aconte!):a de forma certa e segura, de modo
que possa evoluir, e necessaria que as problemas que encontramos hoje em nossas
escolas e que vern de muito tempo, sejam superados para que as concepc;Oes
pedag6gicas nao sejam repetidas par mais e mais anos, porque a educac;;ao
influencia na formayao das pessoas. Oeste modo, a Educac;ao Ambiental acaba
dando urn passo muito importante formando assim agentes transformadores nas
varias areas do ambiente em que estao inseridos, tornando-os capazes de tamar
decisOes e auxiliar no que necessaria.
"( ... ) se 0 professor analisar adequadamente a seu cotidiano escolar e vital e
ira idenlificar facilmente inumeras dificuldades". (LUCK, 1999, p. 33)
No trabalho com a interdisciplinaridade, muitas dificuldades, problemas
surgem no decorrer do processo, situa96es em que 0 professor deve estar atenla e
dispasto a resolve-las.
Par issa a professor deve estar sempre em observayao com seus alunos
para que no surgimento de urn dessas situac;6es, consiga idenlifica.-la com
facilidade, pois somente quando as observac;Oes do cotidiano sao feitas de maneiras
correlas e coerenles e que ele real mente conhecera sua classe e podera aluar com
as atitudes necessarias para 0 momento.
13
~ 0 conhecimento e um fenOmeno multidimensional e inacabado, sendo impassive1 suacompletude e abrang~ncia total, uma vez que, a cada elapa da visJo globalizada, novasquestOes e novos desdobramentos surgem.~(LUCK, 1994, p. 67)
Quando falamos em interdisciplinaridade, pensamos no afastamento das
disciplinas isoladas, pois devemos trabalhar de urna forma a superar a visao
fragmentada do processo do conhecimento. A interdisciplinaridade, segundo Luck,
supera a visao restrita de mundo e a compreensao da complexidade da realidade
em que estamos inseridos, enquanto a disciplinaridade oferece aos elementos, as
informar;:6es, as idaias que sao utilizadas para construir a conhecimento. (MORIN
apud LUCK, 19B7) (Verificar se a dala esla correIa).
Para se trabalhar a educa9Ao ambiental, e necessaria estar atendo as
relar;6es que existem entre tad as as disciplinas, para que este aprendizado se tome
mais significativo. Pais, na verdade tudo ja e natural mente interligado.
o processo interdisciplinar assume, ent.:3o, um papel importante no processo
ensino-aprendizagem, principal mente na educag.:3o ambiental, pois um determinado
conhecimento, ao ser repassado para os alunos sera trabalhado de acordo com a
realidade na qual esta inserido e isto, por sua vez, estara vinculado algumas
questOes a outras externas, sejam elas locais ou universais.
'4
4. 0 AMBIENTE COMO UM MEIO UJOICO
A crian<;a explora a mundo ao seu redor, 0 seu ambiente, atraves do pr6prio
corpa, com a qual passa a vivenciar situa¢es cada vez mais complexas de
explora~o do espac;o. Como asta em amplo desenvolvimento, a crian.ya utiliza todas
as possibilidades que Ihe sao oferecidas. Ela nao para: sobe onde con segue.
engatinha, entra em espaC;os pequenos, e atraves dessas e muitas Qutras atividades
espont~neas, inicia 0 desenvolvimento das noc;6es de espac;o e tempo, que segundo
Weiss ( 1991), sao extremamente importantes para a aquisi9aO de conhecimentos e
integra980 social.
Para Piaget (1969) a fun9i!io da atividade ludica:
Consiste em satisfazer 0 eu pOr meio de uma tran5ronna~ao do real em funt;:ao dos desejos:a crianGa que bTinca com bonecas refaz 8 sua propria vida oonigindo a sua maneira, erevive todos as prazeres Oll conflitos resolvendo-Qs, repensando-Qs ou seja, oomplelando -a atraves da fietyao. (PIAGET, 1969, p. 29)
Experimentar situac;6es rftmicas, brincar com bonecos articulaveis de sucata
e desmontaveis, experimentar situac;6es de equilibrio, subir e descer escadas, relar,
virar cambalhota, brincar com bola, s~o atividades que favorecem 0 desenvolvimento
da crianc;a. Atividades como arrastar e puxar caixas, cadeias, relar 0 proprio corpo
no ch~o ou em almofadas, engatinhar, sao sensa.yOes agradaveis para a crianc;a.
De acordo com suas possibilidades, ela realiza atividades que irao
desenvolver sua linguagem, sua perceptyao, suas habilidades motoras e sua atenc;ao
e memoria.
Uma alternativa para 0 professor e planejar para sua classe atividades com
sucata a partir de conteudos significativos para as crian<;8s, ou seja, ele deve colocar
as crianyas em situay6es de aprendizagens de aspectos da realidade que eles estao
buscando conhecer, assim evidenciando a importancia do brinquedo sucata.
15
As brincadeiras e as jogos podem ser incentivados pelos professores como
meio de express~o, como estrategia para compreensao do mundo e, sobretudo
como uma fonte privilegiada de desenvolvimento de aprendizagem.
Referindo~se as atividades h:'dicas, Vigolski afirma que a atividade criadora
da sua imaginayao encontra-se em rela9aO direta com a riqueza e com a variedade
da experiencia acumulada palo homem. Partindo deste principia, ele apresenta a
ideia de que 0 desenvolvimento do conhecimento do mundo e 0 incentivQ a
imagina9Bo nao sao objetlvos incompativeis, mas sim complementares. Isto porque
a imaginayao da crianya S8 alimenta de sua experiemcia anterior. Aquila que ela ve,
Duve, sente S8 canstitui na materia-prima de sua imagina~o e os elementos do
ambiente que mais impressionam podem S9 converter nos temas de seus jogos e
outras atividades de express~o, quanto maior a experi~ncia de cada crianya, mais
rica poden~ ser a sua atividade imaginativa e maior 0 seu conhecimento.
No que diz respeito ao psicol6gico, Vigotski atribui ao brinquedo um papel
importante, que e 0 de preencher urna atividade basica da crianc;a, ou saja, ele e um
motivo para a a~o. A crianya pequena tem uma necessidade muito grande de
satisfazer seus desejos imediatamente. Quanto mais nova a crianya, menor sera 0
espayo entre 0 desejo e sua satisfa~o.
No periodo pre-escolar, ha urna grande quantidade de tendencias e desejos
impossiveis de serem realizados imediatamente, e e nesse momenta que os
brinquedos s~o inventados, justa mente para que a crianya possa experimentar
tendencias irrealizaveis, segundo Vigotski.
o simples fato de nao se poder realizar seus desejos irnediatarnente, cria
ten sao e a crianc;a se envolve com 0 ilus6rio e 0 imaginario, em que seus desejos
podem ser realizados. Eo 0 mundo dos brinquedos.
16
A imagina98.o, para Vigotski e urn processo novo para a crianya, pois
constitui uma caracteristica tipica da atividade humana consciente. A imaginac;:ao
surge da 8<;80, sendo a primeira uma manifestar;:ao da emancipa~o da crianya em
relac;ao as restri<;6es situacionais. 1550 naD quer dizer que todos os desejos naG
satisfeitos dao origem aos brinquedos.
Segundo Benjamin (1984) brinquedo e brincar estao associ ados e
documentam como a adulto S8 coloca em rela~o ao mundo da crianya. Seus
estudos mostraram como desde as origens 0 brinquedo sempre toi urn objeto criado
pelo adulto para a crianya. Segundo ele, acreditava~se erraneamente que 0
conteudo imaginario do brinquedo e que determinava as brincadeiras infantis,
quando na verdade quem faz iSSQ a crian<;8.
Par isse, quanta mais atraentes forem as brinquedos, mais distantes estarao
do seu valor como instrumentos do brincar.
Podemos perceber que 0 jogo, a brincadeira e 0 brinquedo, podem ser
englobados em um universo maior, chamado de ato de brincar. Nao e favorecida
uma rigidez dos termos, pois se por um lado a discussao sobre eles pode amptiar a
perspectiva ludica da pratica pedagogica, por outro, pode seleciona-Ia em hora do
jogo ou hora da brincadeira, por isso, utilizar 0 brinquedo sucata em sal a de aula
pode ser uma alternativa para 0 professor, que criara no aluno 0 sentido do meio
ambiente.
Na brincadeirn a crianc;a cornporta-se nurn nivel que ullrapassa 0 Que esta habituado afazer, funcionando como se fosse maior do Que e. 0 jogo traz a oportunidade pClra 0preenchimento de necessidades irrealizilveis. (VIGOTSKY, 1996)
Brincar, ent~o, nao significa simplesmente uma recreac;ao, pois esta e a
forma mais completa que a crianC(8 tern de se comunicar com as pessoas e com a
17
mundo. Nessa brincar esta a verbalizayao, 0 pensamento e 0 movimento que geram
canais de comunicac;:ao.
A linguagem cultural propria da crian~ e 0 ludico. Ela S8 comunica atraves
dele e par meio dele sera agente transformadof, sendo 0 brincar urn aspecto
fundamental para se chegar ao desenvolvimento integral da crianJ;a.
o ato de brincar pode ser terap~utico e prazeroso e 0 prazer e 0 ponto
fundamental da essemcia do equilibrio humano. Podemos assim dizer que a
ludicidade e uma necessidade interior, tanto da crian98 quanta do adulto. A
necessidade de brincar e inerente ao desenvolvimento. Quanta mais papsis a
criam;a representar no brincar, mais sua expressividade sera ampliada. A partir do
brincar ela constr6i conhecimentos, atraves dos paps is que representa e ao masma
tempo, arnplia seu vocabulario, alern do ajustamento afetivo emocional que atinge
na representa~ao desses papeis, segundo Vigotski (1998).
A crian<;a brinca porque tern urn papel, urn lugar especifico na sociedade, e
n~o apenas porque a faz-de-conta e parte da natureza da crianya.
K Educadores. psic61ogos, pais ou qualquer pessoa que trabalhe com cnanCil. interfere emsue desen\lol\limento, nilo podendo ficar alheio ao brinquedo, ao jogo, ils brincadeiras. pais1ais atMdades sao 0 \leiculo do seu crescimento. possibilitando ~ crianca a explorar 0mundo, descobrir~se. entender~se e posicionar-se em rela~o il sl mesma e iii sociedade deuma fonna natural" (SANTOS, 1995. p. 3)
Sendo assim, as brincadeiras e as jogos com sucatas podem ser
incentivados pelos pais e professores como meio de expressao, como estrategia
para compreensao do mundo e, sobretudo, como urna fonte privilegiada de
desenvolvimento e aprendizagem envolvendo a questao da educac;ao ambiental.
A seguir mais detalhes sobre a imporUmcia do usa da sucata nas escolas e
algumas sugestoes.
4.1 SUCATA: RECURSO LUDICO-PEDAG6GICO
A sucata e urn suporte potencial para a atividade infantil, porem alguns
cuidados devem ser tornados no seu usc. Weiss afirma que 0 material catetado deve
ser separado e classlficado, junta mente com as crian98s para que elas percebam e
valorizem 0 material que iraQ utilizar.
Para a construtrao de jogos e brincadeiras cam material de sucata 0
essen cia I nao e 0 objeto em si, mas sim 0 que ele pode oferecer. E interessante,
portanto, a cria9Bo de uma sucataleea, end a serao armazenadas todas as sucatas
recolhidas.
Muitas escolas fazem a arrecadayao de sucatas, atraves de campanhas e
depois nao sabem a que fazer com 0 que foi catatado, classificando-as muitas vezes
em ·urn amontoado de cacarecos", como afirma Weiss (1991) e como ja vivenciado
pela propria pesquisadora.
Weiss tam bern coloca que muitas vezes profissionais despreparados para
trabalhar com a sucata fazem todas as crianyas trans forma rem urn copo de iogurte
em, par exemplo, urn coelho, e tern que ter cara de coelho, assim interferindo na
criatividade da crianc;a e na constru<;8o do desenvalvimento de seu pr6prio objeto. A
crian~ dave ter a possibilidade buscar solu96es, de adaptar determinado material a
necessidade
Segundo Weiss, a constrw;Ao do brinquedo com sucata deve passar por
diversas etapas, sao elas:
Levantamento dos mais variados materiais de sucata ~Ios tllunos e pelo professor,com a elabora~o dos pais;
Percepc;.i}odos diversos materiais extraidos da natureza, dos objetos de desuso, dolixo, etc.
Separayao e classificaclio desses materiais segundo crit~rio de textura, sllperficie,cor, tamanho, cheiro, etc.
Escolha e IIdapl8~o dos instrumemtosnecessarios para a manipulayao das sucatas:ferramentas, tinlas, colas, arames, etc...
19
Preparacao e adapta~o da sala de aula para que a crianCfl se sinhl iI vontade noespavo de constrw;Ao.
Ordeni1~o e arrumaQlio de todo 0 matenal e da salil de aula 80 final da aula, com aparticipayAo oliva dos alunos, estimulando-os a demonstrar respeito pela malerilii.
Muitas SaO as ideias de confeCA;8.o de brinquedos para desenvolver com as
crianc;as. Devern-s8 levar em conta as fatos de experiemcia da crian<;a cnde
podemos utilizar a criatividade de cada urn para a desenvolvimento de brinquedos e
jogos.
Uma ideia que as escolas estao adaptando a sua realidade e a montagem
S8 sucatof.ecas, cnde as crian~s junto com as professores, a comunidade, as pais e
toda a escola poderao fazer campanhas de arrecadayao de materiais reciclaveis,
seJeyao dos materia is coletados, armazenamento, ate a confe~o de outros
brinquedos e jogos.
Segundo Santos (1997), as brinquedotecas e sucatotecas nas escolas sao
alternativas para suprir as necessidades de materiais para 0 desenvolvimento da
aprendiza.gem dos alunos.
Agora poderemos observar esses conceitos colocados em pratica, atraves
do desenvolvimento de brinquedo e jogos utilizando a sucata nas escolas como
recurso, n~o somente nas aulas de Artes, mas sim em todas as areas de ensino,
sendo a sucata um instrumento facilitador para ° professor e aprendizagem dos
alunos. E posslvel se verificar nos Anexos, algumas sugestoes de trabalho com
sucata e seus objetivos retirados do livro Sucata Vira Brinquedo de Santa Marli Pires
dos Santos e colaboradores. E, ainda, podera ser observado no capitulo final
como estas atividades foram efetivamente aplicadas em sal a de aula.
Mas antes, torna~e preciso demonstrar os resultados obtidos com a
apJicat;ao de um questionario para as professoras de ~olombo.
20
5. AS PROFESSORAS RESPONDEM
Este questionario apJicado.como instrumento de coteta de dados, tornou-se
necessario quando verificou-se que apesar de haver pratica em sala de aula,
algumas professoras 0 fazem de forma equivocada, pois nao dominam certos
conceitos e nem vislumbram objetivos ambientais mais amplos ap6s sua aplica9ao.
Tomou-se, entao, como amostra, um numero de 13 professoras da rede publica e da
rede particular de ensino do municipio de Colombo - PR.
1) A eseola que voeA trabalha e publica ou particular?
13 EscolaParticular
o escola publica
--------------_."-----
Percebeu-se a importancia desta pergunta estar inserida no question;3rio,
para se verificar se h8 rela980 entre 0 uso da sucata e a necessidade de recursos
alternativos. E como se pode verificar, a grande maioria de professores leciona em
escola particular, 0 que e um fato interessante e positiv~ sobre 0 usa da sucata. Isto
quer dizer 0 uso deste material, atualmente, independe poder aquisitivo dos alunos.
2) Qual a serie que vocllieciona?
---_._-
8% o Educaylio Infantil1!l1° serie02° serie03° serie84° serieo Ciasse especial
23%
Nesta pergunta, 0 objetivo e verificar a serie em que 0 professor leciona
dentro da sua instituiylio de ensino, para ao final da pesquisa relacionar a serie que
ala laciona com a utilizaylio da sucata.
3) Qual a sua escolaridade?
.---------------=o".su""'p.~rlo"'"r~-.-,Completo
C Maglst'rio +SupariorCompleto
o Magist6rio +SuperiorIncompleto
o Maglsterio +SuperlorCompleto + P6sGraduliWAo
• SuperiorCompl.to + Pbsgradu.~'o
22
4) Qual a sua idade?
31,. DMO'nos d. 20 ano.iii entre 21 e 30 anaso entre 31 e 40 ana,Dmals de 41
8~ 0'"
A importancia de inserir a pergunta 3 e 4 ( sobre a escolaridade e a idade
dos professores) no questiomirio aos professores, foi a de verificar se a escolaridade
do professor influ~ncia na sua pratica em sala de aula, no sentido de se dispor a
trabalhar com materiais altemativos como a sucata, onde pude verificar que em
algumas situac;6es,professores que nao sa interessam por diferentes atividades, sAo
justamente aqueles que sAo formados jli hli algum tempo e nao se interessam mais
pelo novo, ja se acomodaram.
23
apostila au Qutros recursos?
5) A eseola que yoel> leeiona utlliza como materiais dldatieos, IiYros,
15%
o Livros
o Liyros e outrosrecursos
oApostila eQutrosrecursos
L- ~
Na aplicac;ao do questionano, ao analisar as respostas sabre as materiais
didaticos utilizados pelos professores entreYistados, percebemos que seu usa emuito diversificado e it utilizados mais do que urn simples recurso. As maiorias des
necessaries a sua pratica.
professores que utilizam apostilas e livros, tambem fazem a usa de outros recursos
14
6) Quais 0 materiais didatlcos que vocl! costuma utilizar?
OCartolinaII:IlsoporOPapel
12% OSucata.lIustra"Oes
L- ._~ .. _
Podemos observar que 0 isopor e um material alternativo que esta sendo
menos utilizado em sala de aula e Qutrosrecursos como a sucata, podem sar
alternativos, baratos e simples, e que muitos prolessores js estao adquirindo a essa
pratica.Mas muitos dos materiais ainda utilizados, nem sempre silo aproveitados da
maneira correta e adequada.
25
7) Qual a sua opinillo sobre as campanhas de coleta de materials
reciclados?
,--------.--_._------
oPouco importanteIi Importante
o Extremamente importante[J Ind)ferente
Atraves dos resultados da aplicayao destes questionBrios, podemos
observar que a maioria dos profissionais em educayao verificam a importllncia da
utilizayao de campanhas de coleta de materiais reciclados.
Mesmo sabendo da importllncia destas campanhas, muitas pessoas, ainda
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, creseer e aprender. Sao Paulo: Moderna, 1996
LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura: Racionalidade ambiental, democraciaparticipativa e desenvolvimento sustentavel. Tradu98.o Jorge Esteves da Silva.Blumenal, SC. Ed. FURB, 2000
MACHADO, Marina Marcondes. 0 brinquedo-sucata e a crian~: A importancia dobrincar. Atividades e materiais. Sao Paulo, SP. Edic;6es Loyola, 1995.
MARCONDES, Ayrton Cesar, SOARES, Paulo A. de Toledo. Curso Basico deEducac;ao Ambiental. Sao Paulo, SP. Ed. Scipione, 1991
PRESENCA PEDAGOGICA. Educac;ao Ambiental, pg 27. V. 4. N. 20. EditoraDimensao. Mar90/Abril, 1998.PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forens, 1969.
Prado, Francisco Gutierrez Cruz. Ecopedagogia e Cidadania Planetaria. Sao Paulo:Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000
RADESPIEL, Maria. Alfabetizac;ao sem segredos: Meio Ambiente. Contagem, MG.Editora lemar, 2004
RAYNAUT, Claude, et al. Desenvolvimento e meio ambiente: em busca deinterdisciplinaridade e pesquisas urbanas e rurais. Curitiba, PR: Ed. UFPR, 2002
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: Sucata vira brinquedo. PortoAlegre, RS: Artes Medicas, 1995
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: 0 ludico em diferentes contextos.Petr6polis, RJ: Vozes, 1997
39
VYGOTSKI, Lev Semenovich. A forma~ao social da menle. S1\o Paulo. Martins.Fonles, 1998
VYGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem S1\o Paulo: MartinsFontes, 1989.
1) Jogo de Argolao jogo de argolas consiste num conjunto de 10 g.m"aras descartltveis, em cores
diferentes, numeradas de 1 [l 10, e num conjunto de materiais de contagem com as mesm'-lS coresdi!ls gl!!ffefas e aroolas.
Material·Garr-afo:l, papel crepom, p.apel preto e argolas.
ConfeccAo:Colocar uma parCito de oareia no fundo da g:arrafa.Cortar papel crepam em tir2l5 e colOCl1r em cada gmrafa uma cor.Fechflr ft garrafa;Cortll.r tllmpas de plastico no tllmanho que enCl!lixem nas garrafas para servir de
lIrgolas.Recortarem papel preto as numeros de 1 a 10 e coIar urn em cada garrafa.
8..ruJ..@Lde dois a seis participantes. As criance devem arremessaf as argolas, uma 8uma, lentando acertar. Quando acartar, verifiear 0 nDmero contido na garrafa e a coreorr'e1lpondente. Vence 0 jogo que conseguir 0 maior numero de pontos.
Objetivo: 0 jogo de argolas lem pOr finalidade desenvolver a perccpi;io visuo - motora, aKJentifica~a.o de cores e a rela~o numeral qUllnWade.
2) Jogo L6gico
o Jogo l6giCO e cornj.)OSlo pM do~ dado$ ( quantidade e cor) Urn tabuleiro e S4 peC;Us deencaixe diviclidas em seis cores.
Malen.,l: 8andeja para OVOS, tinta guache, papel ClIrtto e papel colorido.~Pintar U oondeja de avOs em seiS (;Ores.Cortar e4 peyas dc bandcja e colorir corn as mCSlll3S cores do tabuleiro.FlIzer dais dados: um com quantidades de 1 a 6 e outr~ pintado cada mdo com as
mesmas cores do tabuleifo.~De dais a seis I>ilrticipantes, uude Gilda urn escolhe urna cor. Joga.;re entM a
dado da cor e em 5eguide 0 da qU('Intidade. Venfica-se 0 resul10do(ex. 4 e amarelo) e retiram-se as peyas encaixandO-3s no tabuleiro, nll fileirll da mesma
cor. Ganha quem primeiro colocar lodas as pe~ilS de SUI) cor no tabuleiro.Q.QLe~ 0 jouo Jogito It~rn pur rillalidade des€nvolver <IS ncx;Oes de qu.mtkhtde, cor
encaixe e raciocfnio l6gico.
3) Vaivemo vaivem e uma adaptacAo com gmrafas deacart0veis do $imil.3r indu5lrinlizado: consiste
ern razer de~izar no fio 0 objelo.Maleri<ll: Garrafas plasticas, cordito, artlolas e durex colorido.
~Cortar duas garr.aras ao meioJuntar as pedes iyullis.Colar com durex colorido.PasSlIr dois fios (mnis au menos 3m.)Colocar argolas nas quatro extremidades.
~: 0 Vaivem e um jogo de dupills, em que cada cnanca segura uma dasextremidades do cord30 e uma delas do'l urn impulso abrindo os bra((os, jogando 0 objelo para 0outro lado, que repele II opera((80, e assim, sucessivamente ate errar. Quando lIlgucm erra, esle5i.'1ido jogo e entre outro participante.
Objelivo: 0 Vaiv~m tem p6r nnalidade desenvolver a coorden.,~ao motora e vi$u31, e asnOQOes de allernancia e diltAncia.
Os ambicnt:llisl;IS puros s;io :lhrULSI:lS, IIlO\'ido~ p..:lo impuJ-'(1 IlL- :-.(,hll.:-vivcncia <.1:1c:sPC:'Cic,f>e[o pr:1zer de f:li'.cr 0 hem e de Icg.;lr:h .scr:!(,,{)t!s pre-S<.:lllcSc vinciollr:ls ur:l !nunda I1\l:lhof, ll1:iis ju<to, m:lis (.'quilihr:ldn eco-nomicl, .sod:II c cco!~k":ll11..:nt(.-. [,,,cs :\mbit:nI:l!i~la.", I:io flt.:qi.it:ntclllt.:llll·
rotu!:tdo.o; de ~crologi~t:ls de pbnt:lu", "ccoch:llos" t· ()utras dt.:J1omin:I\·'II:.".
s:10, na verd.lde, J primdr.1 leV.l de PCS~O~ISenH.,h id;l'- n;t qu,.:~t:lo. poi~m:li.s cedo ou ll1:lis t:trclt:, lodos sedo ;imbicnl:ilist:1S.
Ikrnxiuzimos :.lb:lixo :l Lei d.1 Politici N:lcion:11 de Edu.:.":.C"lOAm-bient:!], inc!uid::t neste capitulo do livro como instnlTm;nlo de t.:SfX.'(Lt!iz:I(,';iosobrc ~ proc.-cssos de EA, como rormJ de difundir 0:> nQ./l.-.o:\ehrt:itos l"
devcres.
Lei nO 9.795. de 27 de abril de 1999
DispOc sobre :1 (.'"<lucH;~10 :unbicnul, institui ;1 Politic:l N;ujon:t! d<.:Ed\lc:t~:'oAmbknt:t1 e eLl outr:.IS pro\"id<7:n<.:ia.".
o PHESIDENTE d;1 HEPOULICAF:t(o .s:lhcrqllc 0 Con~l N:tcion;ll ck-'("rclac eu s:tn<.:iono:1 ~'guillft.: [.ei·
201
Capitulo J - Da Eou<..:a<;i'io Amhi<..:nl:d
-\11 I 1·:rI!~"lld•.:Hl-:-.e por l....<.!UC:l(:IO :llllbil..'llLd ••.••Pl'/(l..' .•.•..••o:-. 1"'1' 1I1~·1(.(.1,,.,Il~I:li,; " 111•.11\1,lu(, l.' :1 <..:(,kli\id:I(1..- l"I)l) ....•tr()l.'!11 \';III)fl..':O-:O-()I..:i:li:-.,l.."(J1111t.:l..I-
de pro( •......•~lcs. L'1ll IOdos 0,; ni\''':i...; (. em locbs as di:-.cipiin:!:'\. .
PaJ.i~r:tfo Lmil'o. Os pro(c .•.•..-;o, •....s cm ;njvid:ld.: d":\'L'rn r...:cd)l.:r lornl:I\,:'10
L·•.•lIlplcmenl:tr em ..••ll:\S :irC:ls Ul" :HU:I\";io, com () pl"<)pc"l.~ilode :\Icn<ll.'r :I<le-
qu:td.lIllenle:lo L"Umprillll.'ll10 dos princlpio!\." e ,)bj":livos ~b Pohlic:t N:lcion;l]de Educ:t~:io Ambicnt:lL
I\n. 12>',\ :ltHOri/':I~:10 e surx::rviS:lo do runciun:I\lI1.:1l1O de in~lilllic(),.:sdl.' c.::nsino elk· seus cu~~. IUS redes PLlhli<::1 c pd\':lda. oh.-.c.:n·:lr,lo 0 l'WH-primcl1lo do di::'p<'l:>IO no.'i :tns. 10 I.' 11 (kst:t Lei.
An. 13" Entcnc!cJl1·Sc;.· por L--dUC.I\":io :lInbknl:t] n:'Lo-(onn,tI ;1:-.:1«)('".••c
pr~itic;ls (.XIUClti\';lS \,{)]I:ld:ts:1 scnsibilir.:I(:in da colC:li\'id.ldl.' sclbr\,.' .I!' qul.'s-ItK..·~:unbicm:lis c :'1SU:Ioq.~.aniz:\~·;io c p.l11idp:\~'":10 Ila dde ....:1 0:1 (Ju:ditbdcdo Jl)eio :ullbicmc,
L,;4:V:t!e s;ilienl:lr quo..:0 :Inif:u (ILLI.:pl'I.:"\'i:1:1(It:slin:I(:'io <I•...l(r;, do.••\':1-Jon..:s <I:ISllIull;!." p.lr:1 a E:\ foi \'d:ldo, As jltslihcllivas dc qUI' 1I:I\-i:1.•..oll!' •..·•
n:IJlIt.:S de poder. T:lniO nos l"Xliscs (]ue:.c dizelll c;lpil:tli, ..•I:I:-'. qu:ItlIO n:h]Ut..··les que "C ;1i:l!(lt.:i,LII; .",x:i:i!isla:ol Uti (,·olllunisl:t:-. 0 fxxlel ."',: (·OIll"..;nlt.L C
a p:me c t.!11Jlodo:> :I~ niveis, d:lqlldt..'s in:-.lruillt,.'llIo!'>. (\:!qud:t:' C~lrtl\llr:ts quc
ger:Lm depelldcnci:l, que COI1(,'CIlII:I!ll GLpil:ll, iSlo l:, Ixxler cle ded.":Lo
ESle!'! Pt<.x.-•.:·dillleJllOS no." sJo :lpre!>cIlI:ldos como .~infmiJl1()~ d..: pn 1-
gt\:sso. como a (miC:1 :lhern:llj\,;1 vi:'ivd p:Jr:1 :1 produlivid:tt!t.: e cfi.:icllci:tindispen:"o:ivcis :'1~hrcvi\';:ncia (i:J HUJll:tnid:t(lt.:, M:t" ck ...n:'I~! 1':1..•.••:ltn dL'
disf:tP):t<lo."f( jn~lnlrnentos de poder. As :lI1liJ,!:IS form:Ls de c,~r:lV:l1l1r.L pel,)IJlCI1()!'Iel':l11111011\..·.••1.1.••.0 ("5Cra\';lgi!iI:l 11:10nq;':I\,;.t SU:1comJi.;.i(, (J...: t.:...•O~I\.l·
larisTllo I(."'(.:nocr:ilico, inki:.mdo, indusive!'\e1lJ <-'nn~lIlt:"i-I:I, ll:tS.~ do ~r:we~quanto 0 ° <'::llllinhu Ilw:lear, lim c,;;lIninlio (jll": :trl:l:ll~i l('Jdo~ ~~ que hojeVivclll c tod;!:; as gcrJ.<;t".x:s fUlur:1s que nestc :!:\,,,,UrHOn:10 10m podl;:r de VO(O.
PrcCi.>-:llllO.< de :dlC["1Ur:1 dcmocr.."itica re:ll, d..: p:Htit:i[XI(;:io cid:td:1, dedCM."Cntr:tliz;t~:io :ldminblrath-a, fc(.ler:llismo <.Il: \'crd:lde C divi~10 de po-
dercs de fato, de 1lI11 m:hirno de :tuto-sufkicncia c :lu!O!-:csl:io_ I~ICC 0C:ll11inhoconlr:irio:1o C~ll1inh{)tecnocr:"ilico, 0 c:ullinho d:1(!t.:scentr:tliz:lC;:io
do capil:11 e do poder de decis:io. 0 caminho d:t!'. tl.'cnologi:l!'> brand:IS e :Idc-qllad,ls, :Ijllstad:ls :1 l:.~c:tb de usa fin:l!. inscrid:l:. no c(,llll.'Xit) lo<.::t!, fisico,biologiro e socioculwr..tl. bIas s:io :IS 11.'cnologi:ls quI.: .....1.: :'1x'11:lm IUS fontes
illl:s,!-:Ot:"ivd .•(/:Il:nergi:1 .-.obrem t{xbs :1:. :'U:IS f(lml;!:', 1'::-11.:l: II Glrllillho que
]">l:rmill: :10 hOlll<..'1Il \'(llt,l!' a ~r vi\'o, do quail: :l]x:na:. P;Ir1I.:.
Como (tIlico evcnt0 ofici:d, par:.dela :1 Confcl0nd:r Mllndi:d :-.obrc 01\lI.:io Ambient\.! c r>c~nvol\'iIlll.:nto, 0 !\linisl0rio c\:l Educ;l(,::10 (1\lEC) reali-
znll de I a 12 de julho de 1992, cmj:tcarcp:lgll:i. Hio dL:j:lnl..'iro, 0 \X'urkshupsobrc EdllGI~:10 Ambienta1. Os profis. ..•jan:lis. rellnido.~ ncs,..c I.:m:onlro,
:1) 1I:lj:1 UIllI.-OIllPt"oIll;~<;() led do pcxk:r p(lblico re(k:r,1i csudll:d e mllni •.:ip:11no climprinlenlO C compk11lcllt;tc,~10 1.1:1It:gjsl:u;-.1o c (bs IXJJiliC:ls ))..1\';1EA;
b) h:li:l uma :tJ1icltla<;:lo c10s v:"irit).~ rm~r:trn:l.o; l! inid:l1iv:I.~ go\"cm:mu: ..:nl:lIs
g) :IS diS<;lIS.-.(It.:S :Ico..:rcada in~r~:lo da EA no o..:nsinn sUfx:rior s<:j::1ll :Ipro-fund:lc.bs deviclo ;'i slta illlport:ind;t no proct:S-')O do..:tr:tnsfOfllu,,::i(J :-.()(:i:il;
h) scj:tm cllmpridos os m:rrcN rdcrt:nciais intcrnacion:li ...•;lcortf:lclos t:lllrcla(,:;-lo ;'1 EA <.'Omo dirnens:ln multi, infer c tr:IIl~li.·~":ip!in:lr t:11l II I{IO'> 0."
ni,·t:i:.: cit.: t:nsino;
i) qut: 0 COl1sclho de r{eitore!'i tlas Univ<;rsidadt.:S IJrasikil~L:' (Crull) :1.••suLlLao <.:ompromis.:<;o com ;\ impl:tnt:I,':io tb dimcns:io aml)ienlal no,S cllrrlcll-
lo:s dos clifcrcntt:s cur~ cI:l~ IEs;:IS lEs c os 6rg;lo1 govcrn:l[llt:lltais ap6iem OJ nlKkos e Ctlltros intt:rdis-ciplin:lrcs de EA existentes e cstilllulcm a criao;,::iode novo .•:
I) h:lj;l t:'stimulo concreto:1 pesqlli~1 rorm:l~:io de rccursoo: hum:lI1()s, <':l'i:l-c;:"in de b:tncos de dado,S e divulg;.1~:io clesle~. bem C0ll10 :111-,..•proj<.:1C1:- dt.:
nJ SL'j:11lL\ i:lhiliz:ldos lvnlr~:, p:lr:r:l EA, :It!":I\·L·.'i<it.: :Lpoil) L.f",'l1\o:1 1"<.:.11)/.1r,In de pro),:!"alh:lS pn:....t:n<..:i:li..•C:I di.'it:ind:l. de cq);tcit:\c'u, c 11-,:I~:IO'1<..-
Il·...:urS():' h\lIlL;tIlO-; de rd"ofllltri;t,:IO e Oi;LC1() de no,"(]..; otni,l!!<,..; •..· ;'~f'
gr.III1:ls dc cnsino, hem cumo cl:tlx)r:\~:io de Ill:Llcri:Lf iIlS1T'1I<')hlul;
01 ellL to<b,.; as insr;inci:ls, () prOCl:s:-o dc •..·i...urio :LcerCI d:l:- pnliti ••::ls p:lr:l .11'::\ l'(lIltt,: com :1 p:ll1icip:I(:"io (b( ..•) C011llInitbde(. ..•) dif •..·[:1 •.../Ot! indi:L'LL
J1lelllc t:f1vo]vi(l:i(s) na plobkrntilic:I em qut:st:iO.
o COMPROMISSO DE CURITIBA PARA
o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO
Esto..:l: \lin documenlo 'lue :Icomp:.lt1ha a [)ecbmo;,':io Conjllma d::sCidades e Au[orid;Ldcs I...oc:lis adOl.lda no Rio de Janeiro, em 15 dt.: janeiro
de 1992. lXlra :lpn::...•ent:H,::io na Confer0nci;1 <las Na~:t Unicl:Lssobre 0 J\kioAmbientt: e 0 DcsC'n\·olvirnr.:nlo. A Dt:d:lr:lo;,::'io Conjulll:r roi produto de\·:iri:I.'; l..'onfl:rl.-IlCi:1S de gO\'errlU:-; t: :llItoricl:icks kx:::tis sobn.: 'lllt.: .••tO"'·s
490
I
I
J
-
nl~'''rll!' 1';lh.lll1o,
- c-.linIUbndo:1 Tllu<!a!l(:t de culnn:1 (bs pC.-.S();IS,qll:lnt(, :IOS h:'ibill)" '--'PLI(tC;I" que ,,:\'11:llll \) dcspcrtiicio.
- Um 'J'c~o Do Lixo Urb:lno t.: Fonn:lci(; pOl' /;'/IIhfllflJ:"'II,'i,
Um:1 Lata <It: Lixo Pcnn:ulCt.c por Duzc:.'ntos Alios St.:m sc DecolllJX>re VolI:ll';r F:IZt.:f I':tnc d.1 Terra,
I------\ 1"-!H~IHtE NA !)tN;'MlCA Do.'i I.CO'O"••I:--!'I'\!A:-
KICLAGt'.M Df: Nlmun,TC<;)--o lsopor t.: Lixo Penll:lIlcnte, Alcm (1(: ...•t:r Fl.;'ilO \'Oll\ PI()(ItIt05 que
Dl.;'slroem :1 C:!IlI:ub dl: Oz6nio, l'cnn:llll,;'c\': nil l\llIl>i<..'nt<..'pOI' t.l:lis de
Quinhentos Anl)S!
No,oiEU" (',()n:"ollk:lIl~ 2,5 milhocs de g:trrafas pl:l'itkas pur hora!o COIiSUllli .••llIo i!l:"ll:..ll.:'nl:ivd dos P:lisc:oi Hi(.'us Pod<..'r:"i Awn 'iliaI' de
!..!1Ir11I'(J 011 (.11/(;0 I ,:I,,':(<) \'O[UIII<.;: de Lixo Produzido all: 2021.PI~cis;,llnos:
K£IJI1U7-A1t MA·I1;rUA.IS
KEClCIAJt
Po<klllo~' Pe(,,·(.'lX:r:1 COlllrX:t~nci.l c Ser:(.'CI,ICt; dt; Urn:1 Adrninislr.u;;io1\lurlicipal. E!'It:ldll:ll nu Feder:IJ Pt;b Forma Como {; '1'1'.11:1(1:1 a Quc .•.•I.io doI.ixo!!!
PON QUH Rl:."CJC1.AN?
- 1)111.1A •.•.·ol<..' Com 15 AI1D.(dc Idadt; l: Ab;l[id:r P;Lr:L I'roduzir .r\JX:n:rs7OOS:ICo." de P:lpcl, Qu<..' ~lo Con3urnido., R:lpid:IEn(.'IlIC nllm .sllpermt;rc;ldo.
- Sc U'i EUA Jh,:dd:r~"I(:1ll 03 Seus J()rn:li~ de f)olllinWJ, S:tlV:lIi;lIll 500{In'Qrcs por SCln:Ula (rn:lis do que 0 consumo de I(XI:! :1 ,\lIl(-J iel do .suI).
531
_ A, :".L\'(·X::-. j\l:Ii", l{icLS I{e:-.pondelll Pcb ()u:,~•..· TOI:did:1(1t: (I"