Faculdade de Odontologia TERAPEUTICA APLICADA JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA
Faculdade de Odontologia
TERAPEUTICA APLICADA
JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA
Terapêutica Medicamentosa em
Odontologia
• Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é
equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas
ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome
comercial ou marca;
Definições
• Medicamento Genérico -Medicamento similar a um produto de referência
ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente
produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e
qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;
Definições
• Medicamento de Referência - Produto inovador registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja
eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto
ao órgão federal competente, por ocasião do registro;
• Medicamento Inovador - Medicamento apresentando em sua composição
ao menos um fármaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo já
extinta, por parte da empresa responsável pelo seu desenvolvimento e
introdução no mercado no país de origem, e disponível no mercado
nacional.
Definições
• Medicamento fitoterápico – medicamento obtido empregando-se
exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua
substância ativas isoladas de qualquer origem, nem as associações destas
com extratos vegetais.
Definições
• Medicamento Homeopático - São preparações manipuladas de forma
específica de acordo com regras farmacotécnicas bem definidas, descritas
na Farmacopéia Homeopática Brasileira.
Definições
Ensino para o Uso Racional de Medicamentos
Baseado em Evidências Clínicas
Segurança, Efetividade e Custo
Consciência Crítica ( ensino , pesquisa
e assistência)
Problematização: relação profissional-
paciente ou gestor-comunidade
Co-participação: o cliente faz parte do
problema e da solução
Uso Interno
1)
R/
*
USO RACIONAL
ANTIBIÓTICOS
SELEÇÃO ANTIMICROBIANOS
• Identidade do microrganismo
• Segurança do fármaco
• Fatores ligados ao paciente
Sistema imunológico
Disfunção renal
Disfunção hepática
Baixa irrigação
Gravidez
Lactação
Idade
Custo da terapia
Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999
ANTIMICROBIANOS - INTERVALOS
• MEIA VIDA PLASMÁTICA → INTERVALO = 3 – 4 > MEIA VIDA
• A terapia antimicrobiana prolongada destrói os microorganismos
resistentes.
• DURAÇÃO DA TERAPIA 3 – 5 DIAS
DURAÇÃO DA TERAPIA
• A terapia antimicrobiana prolongada é necessária para evitar as
infecções reincidentes, já que os microorganismos são suprimidos
mais não eliminados.
Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999
TERAPIA ANTIMICROBIANA
• Escolha inapropriada do antibiótico
• Falha no cálculo da dosagem
• Antibiótico incapaz de penetrar no local da infecção
• Antagonismos entre antibióticos
• Taxa de crescimento bacteriano muito baixa
Insucesso
• Surgimento de microrganismos resistentes
• Auto-medicação
Dias, A.,E.,. Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1 ed, 1999, artes medicas.
AERÓBIAS (FACULTATIVAS)
Cocos Gram (+)
Streptococcus sp.
Bacilos Gram (+)
Lactobadllus sp.
Actinomyces sp.
Corynebacterium
ANAERÓBIAS (ESTRITAS)
Cocos Gram (+)
Peptostreptococcus sp.
Bacilos Gram (+)
Eubacterium, Bifidobacterium sp, Proprionibacterium acnes
Cocos Gram (—)
Veilonella
Bacilos Gram (-)
Fusobacterium sp, Bacteroides sp, Campylobacter, Leptotrichia
Selenomonas sp, Prevotella melaninogenica
Treponema sp
FLORA ORAL RESIDENTE
Wanmacher, L.; Ferreira, M.B.C., Farmacologia Clínica para Dentístas,2 Ed., Guanabara Koogan.
ANAERÓBIOS CLINICAMENTE IMPORTANTES
Bacilos Gram -
Porphyromonas
endodontalis
Prevotella
Intermedia/negrescens
Fusobacterium
nucleatum
Porphyromonas
gengivalis
Prevotella
melaninogênica
Fusobacterium
necrophorum
Cocos Gram +
Peptostreptococcus
anaerobius
Micromonas micros Peptosteptococcus
micros
Stefanopoulos and Kolokotronis, (Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2004;98:398-408)
CONTROLE DA INFECÇÃO BUCO DENTÁRIA
• Clorexidina
P.V.P.I 10% sol. Aquosa c/ 1% iodo ativo
AGUA MENTOLADA q.s.p. 500 ml
Digluconato de clorexidina 0,2%
ANTI-SÉPTICOS
• Iodopovidona – P.V.P.I
Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BUCO-DENTÁRIAS
• Drenagem cirúrgica
• Antibioticoterapia
• Remoção da causa
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Wladmir Cortese, Infecção odontogênica oral e maxilofacial, 1995
ANTIMICROBIANOS ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS
PENICILINAS
H2C
R
OCH2
R
CH
NH2
R
HO
CH
NH2
R
N
O
NH
S CH3
HHOOC
CH3
R
O
H
BENZILPENICILINAS
• Penicilina G cristalina
• Penicilina G procaína
• Penicilina G benzatina
• Penicilina V
• Oxacilina
• Dicloxacilina
CURTO ESPECTRO LARGO ESPECTRO
• Amoxicilina
• Ampicilina
• Carbenicilina
• Ticarcilina
• Piperacilina
• Azlocilina
• Mezlocilina
PENICILINAS
PENICILINA G CRISTALINA (MEGAPEN ®, PENICILINA G POTÁSSICA
CRISTALINA)
• Oral → 20 - 30% absorção
• Concentração máx. 15 – 30 min
• Ligação com albumina – 60%
• Eliminação 60 – 90% (renal) → 1 hora
• Administração: IV
PENICILINAS NATURAIS
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
PENICILINA G CRISTALINA MEGAPEM ® , PENICILINA G POTÁSSICA
CRISTALINA
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
DOSE (mg) VIA INTERVALO (H) PICO SÉRICO(µ/ml)
ADULTO
6 a 20 milhões de
UI/dia
IV
4/6
0,10- 15
CRIANÇA
25.000 a
100.000UI/kg/dia
IV 4/6
INDICAÇÕES
• Profilaxia cardiopatia reumática
• Amigdalite estreptocócica
• Erisipela
• Nível sérico máx. O,1 mg/ml (platô) → 24H após dose de 1.200.000 UI
(750mg)
• Permanece no soro até 30 dias
• Uso exclusivamente IM
PENICILINA G BENZATINA (BENZETACIL ®)
PENICILINAS NATURAIS
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
PENICILINA G CRISTALINA BENZATINA (BENZETACIL ®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
DOSE (mg) VIA INTERVALO (H)
ADULTO
800.000 UI
IM
12/12 ou 24/24
CRIANÇA
25.000 a 50.000 UI/kg/dia
IM
12/12h ou 24/24h,
Benzetacil
João Bosco & Francisco Bosco
Tem dor de dente, dor-de-cotovelo
Tem dor em tudo que é lugar
Dor de barriga, asia, queimação
Tem a dor-de-facão
Mais conhecida por ―de veado‖
Calo, nó, tostão ou dor muscular
E bico-de-papagaio
Dor de cabeça, sinusite, febre
Cólica, enxaqueca, mas vai melhorar, porque
Pra toda dor existe um bom remédio
Toma, deita, espera, tenta esquecer
Mas na verdade tenho que dizer
Tem uma dor tão vil
Que dói só de pensar
Você não sabe amigo o que é levar
Um Benzetacil naquele lugar
Ai, ai, ai…
Esparadrapo, calminex, gelo
Boldo, sal de frutas, cafuné de mãe, não tem
Nenhum remédio pra essa dor maldita
Vira, abaixa as calça, entrega a Deus e amém
• Via de administração – oral
• Biossintética
• Apresentação em UI
• Taxa de absorção 60% (10 a 60 minutos) após uma
dose oral de 500 mg (800 .000 UI)
• A presença de alimento não altera a absorção
PENICILINA V (PEN VÊ ORAL® MERACILINA®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
PENICILINA V (PEN VÊ ORAL® MERACILINA®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
DOSE (mg)
VIA
INTERVALO(h) PICO
SÉRICO(µ/ml)
MEIA-
VIDA(h)
ADULTO
500 mg
(800.000 UI)
ORAL
4/6 1,5 - 3,0
1,30
CRIANÇA
25-50 mg
Kg/peso
ORAL
6
• Via de administração – Oral- IV- IM
• Sintética
• Menor absorção gastrintestinal
INTERAÇÕES
• Alopurinol- exantemas
• Anovulatórios
• Interferem com alimento
AMPICILINA (AMPLACILINA® BINOTAL®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
AMPICILINA (AMPLACILINA® BINOTAL®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
DOSE VIA INTERVALO(H) PICO
SÉRICO
MEIA-VIDA(H)
ADULTO 500mg VO 6 1,5-3,0 1,30
ADULTO 500mg
(4 -12 g/dia)
IV
4-6 10
ADULTO 1g IM
4-6
10
DOSE VIA INTERVALO(H)
CRIANÇA >20Kg
250-500mg
CRIANÇA <20Kg
8-16mg/Kg
ORAL 6
Via de administração – oral
Mais completamente absorvida (tgi)
Presença de alimentos não influi na absorção
Causa menor incidência de diarréia
INTERAÇÕES
Alopurinol- exantemas
Anovulatórios
Digoxina
Probenecida
Amoxicilina + metronidazol
AMOXICILINA (AMOXIL® HICONCIL® NOVOCILIN® AMOXIL BD 750 mg®
FLEMOXON SOLUTAB 750mg® NOVAMOX® CLAVULIN® CLAVULIN BD 875mg®
CLAVULIN BD 400mg SUSPENSÃO®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
DOSE (mg)
VIA
INTERVALO(H) PICO
SÉRICO(µ/ml) MEIA-VIDA(h)
ADULTO 500mg
875 mg
750 mg
VO
VO
VO
6-8
12
12
4,0
4.0
1
Criança 20-40
mg/Kg
VO 8 4.0
AMOXICILINA (AMOXIL® HICONCIL® NOVOCILIN® AMOXIL BD 750 mg®
FLEMOXON SOLUTAB 750mg® NOVAMOX® CLAVULIN® CLAVULIN BD 875mg®
CLAVULIN BD 400mg SUSPENSÃO®)
AMOXICILINA AMPICILINA
• Concentrações plasmáticas maiores e mais efetivas
• Absorção não interfere com alimentos
• Menor incidência de efeitos adversos
• Maior adesão do paciente ao tratamento
Vantagens da Amoxicilina
CEFALEXINA: VO CEFADROXILA: VO CEFALOTINA: EV CEFAZOLINA: EV/ IM
CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO:
CEFTRIAXONA: IM/ EV
CEFOTAXIMA: EV
CEFODIZIMA: IM/ EV
CEFETAMET: VO
CEFIXIMA: VO
CEFPODOXIMA: VO
CEFOPERAZONA: EV
CEFTAZIDIMA: EV
CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO:
CEFEPIMA: IM/ EV
CEFPIROMA: IM/ EV
CEFALOSPORINAS DE 4ª GERAÇÃO:
CEFALOSPORINAS
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO:
CEFAMANDOL
CEFUROXIMA
CEFONICIDE
CEFORANIDE
CEFACLOR
CEFPROZIL
LORACARBEFE
CEFPODOXIME
Via de administração – ORAL- IV- IM
Penicilinase resistente
Efeitos adversos: nefrotóxico, colite pseudo membranosa
(4ª geração)
Espectro pouco mais amplo que a penicilina
CEFALOSPORINAS (KEFLEX® KEFLIN NEUTRO® KEFAZOL®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
Alergia cruzada c/ penicilina (10 – 15%)
AGENTE
DOSE (mg) VIA INTERVALO(H)
PICO SÉRICO
µg/mL
CEFALEXINA
250-500 mg
ORAL
6
13
CEFALOTINA 5OOmg-1g IM
4-6 2O
CEFAZOLINA 50Omg-1g
IV-IM 6-8
1O
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
CEFALOSPORINAS (KEFLEX® KEFLIN NEUTRO® KEFAZOL®)
ERITROMICINA
CLARITROMICINA
ROXTROMICINA
AZITROMICINA
MACROLÍDEOS
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
• Via de administração – oral
• Bacteriostáticos (bloquear a união do tRNA)
• Formas – Estolato – Estearato - Etilsuccinato
EFEITOS ADVERSOS
• Hepatite colestática - estolato
• Distúrbios gastrintestinais
• Icterícia lactantes
MACROLÍDEOS
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
ERITROMICINA - INTERAÇÕES
• Teofilina (Codrinan®)
• Anticoagulantes
• Carbamazepina (Tegretol® )
• Digoxina (Lanoxin®)
• Ciclosporina (Cyclosporin®)
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
ERITROMICINA ESTEARATO (PANTOMOCINA®)
ERITROMICINA ESTOLATO (ILOSONE®)
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A:250-500 mg
C:125-250 mg
ORAL 6
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A:250-500 mg
C:125-250 mg
ORAL 6
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
CLARITROMICINA (KLARICID®)
ROXITROMICINA (ROTRAN® RULID® )
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A:250-500 mg
A:500mg/10mL
C:125-250 mg
ORAL
IV
ORAL
12
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A: 150-150-300 mg
C: 5-8 mg/Kg/dia
ORAL
ORAL
12
AZITROMICINA (ZITROMAX®, AZITRAX®)
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A: 500 mg
C:10 mg/Kg/peso/dia
ORAL
24 Por três dias
Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.
• Via de administração – Oral- IM
• Bacteriostático (inibe a síntese protéica)
• Alta penetrabilidade em leucócitos
• Infecções Mandibilares (Prevotella melaninogênica)
• Angina de ludwig
EFEITOS ADVERSOS
• Diarréia
• Colite pseudomembranosa (Clostridium difficili)
• Disgeusia (alteração do paladar).
CLINDAMICINA (DALACIN C ®)
CONTRA-INDICADO EM GESTANTES E LACTANTES
CLINDAMICINA (DALACIN C ®)
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A:150-300 mg
A:600mg
C: 8-20 mg/Kg/Peso
C: 6.6 – 13,3 mg/Kg/dia
ORAL
IV/IM
ORAL
IV
6
8
8-6
8
• Via de administração – oral – IM - IV
• Bactericida (inibição e degradação do DNA)
• Ativo contra gram – negativos
• Pericoronarites e Angina de ludwig / associada c/penicilinas
EFEITOS ADVERSOS
•Gosto metálico
• Dor estomacal e vômitos
• Efeito do tipo dissulfiran c/ álcool
• Anticoagulantes orais
METRONIDAZOL (FLAGYL ® FLAGYL 400® FLAGYL PRDIATRICO®)
CONTRA-INDICADO EM GESTANTES E LACTANTES
DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
A:250 - 400 mg
C:7,5mg/Kg/Peso
ORAL
ORAL
8
8
METRONIDAZOL (FLAGYL ® FLAGYL 400® FLAGYL PRDIATRICO®)
• Via de administração – Oral – IM
• Bacteriostático ( inibidor ribossômico – RNA)
• Ativo contra gram positivos e anaeróbios
• Indicação → periodontite de evolução rápida
EFEITOS ADVERSOS
•Disturbios gastrintestinais
• Fototoxicidade
• Hepatotoxidade
• Efeito sobre os tecidos calsificados
• Contraceptivos
TETRACICLINA (CLORIDRATO DE TETRACICLINA ® VIBRAMICINA ® MINOMAX®)
CONTRA-INDICAÇÃO → GESTANTES E LACTANTES
AGENTE DOSE (mg) VIA
INTERVALO(H)
TETRACICLINA
MINOCICLINA
DOXICICLINA
250 - 300 mg
100mg
100 mg
ORAL
ORAL
ORAL
6
12
12
TETRACICLINA (CLORIDRATO DE TETRACICLINA ® VIBRAMICINA ®
MINOMAX®)
Antiinflamatórios Não
Hormonais (AINHs): Utilização
Clínica
Antiinflamatórios Não Hormonais
Tradicionais
Conceito
Representam um grupo heterogêneo de
fármacos, de benefícios sintomáticos;
embora a maioria sejam ácidos fracos, nem
sempre são quimicamente relacionados.
Altamente lipofílicos, compartilham
mecanismos de ação, efeitos terapêuticos
e, também, os riscos indesejáveis
Antiinflamatórios Não Hormonais Classificação Química (I)
Indometacina
Etodolac
Diclofenaco
Ácidos
Carboxílicos
Ácido Salicílico e ésteres
Ácido Acético
Ácido Propiônico
Ácido Fenâmico
Aspirina
Ácido Fenilacético
Ácidos Carbo e Heterocíclico
Cetoprofeno Naproxeno Ibuprofeno
Antiinflamatórios Não Hormonais Classificação Química (II)
Ácidos
Enólicos
Pirazolonas Oxicams
Meloxicam Piroxicam
Fenilbutazona
Não
Acídicos
Nabumetona Nimesulida
Coxibs
Celecoxib Rofecoxib Valdecoxib Etoricoxib Parecoxib Lumiracoxib
Antiinflamatórios Não Hormonais
Os membros atuais da família Coxib, não
podem ser considerados como AINHs
pois quimicamente não são ácidos, nem
substâncias lipofílicas*
Wolheim FA. Rheumatology 39:935-8, 2000
* Exceção: Lumiracoxib
Expressão Fisiológica da COX-2
Rim Cérebro Osso Câncer do colo Ap. Reprodutivo Feminino Trato Gastrintestinal
Mácula densa Porção cortical ascendente da alça de Henle Células endoteliais Neurônios excitatórios cortical Osteoblastos Epitélio da mucosa Útero Ovário Epitélio intestinal Úlcera gástrica
Regulação do volume intravascular Resposta a febre (?) Conexão dos neurônios Desenvolvimento do SNC Memória e aprendizado Diferenciação osteoclástica Regulação da remodelação do osso Adesão à matriz extracelular Resistência à apoptose Ovulação Implantação do embrião Secreção de fluidos da mucosa Cicatrização das úlceras
TECIDO EXPRESSÃO DA COX-2 POSSÍVEL FUNÇÃO
Golden, BD & Abramson, SB - Rheum Dis Clin North Am, 25:359-78, 1999.
AINHs Considerados Mais Seletivos na Inibição de
COXs (não consensual)
Meloxicam
Nimesulide
Etodolac
Coxibs
Celecoxib
Valdecoxib
Rofecoxib
Etoricoxib
Parecoxib
Lumiracoxib
Fisiopatologia das COXs
Ácido Araquidônico
AINHs
COX-2 Induzida Constitutiva
Inflamação
Dor
Febre
Função
renal
PGs PGs
Citoproteção GI
Atividade plaquetária
Função renal
COX-1
Constitutiva Induzida
PGs ?
Carcinogênese
Efeitos Adversos Tipicamente
Associados aos AINHs
Gastrintestinal
Dispepsia/dor
Úlceras
Sangramentos, perfuração
Hepático
Alterações enzimáticas
Plaquetas
Diminuição de agregação
Aumento do sangramento
Renal
Diminuição da filtração glomerular
Efeitos Adversos Associados aos
AINHs Reações cutâneas de hipersensibilidade
Asma, polipose nasal, rinite
Reação anafilática
Efeito anticoagulante
Agranulocitose, anemia aplástica
Cefaléia, tontura, confusão mental, meningite asséptica
AINHs Inibidores Seletivos de COX-2:
A Meta é a Segurança Eficácia : similar a dos AINHs tradicionais
Segurança/tolerância : superior a dos AINHs tradicionais
Maior segurança gastrintestinal demonstrada em estudos clínicos
○ especial significado na prática clínica (grupos de alto-risco)
Sem ações plaquetárias relevantes
Efeitos renais semelhantes aos dos demais AINHs
○ Edema
○ Hipertensão arterial
Os efeitos renais dos AINHs seletivos e não seletivos estão relacionados com seus mecanismos e suas doses, ao refletir a inibição da COX-2
Seja cuidadoso em pacientes com retenção hídrica, hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca
Todos estão associados com baixa e variável incidência de hipertensão e de edema
A maioria dos eventos renais são de pouco significado clínico
A interrupção do tratamento por hipertensão e/ou edema é pequena
A maioria dos casos pode ser resolvida com a continuação do tratamento
Diminuição da taxa de filtração glomerular é rara e, freqüentemente, reversível com a suspensão do tratamento
Segurança Renal dos AINHs
Bibliografia: Bibliografia Básica:
PETERSON, E.H.T., Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea, 4ª
Ed. - Guanabara Koogan, 2005
MARZOLA, C. Técnica Exodôntica - 3ª Ed.,São Paulo: ed. Pancast, 2000
GRAZIANI, M. Cirurgia Bucomaxilofacial. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1990
Bibliografia Complementar:
MALAMED,S.F. Manual de Anestesia Local, 5ª Ed. Elsevier, 2005
WANNMACER, L. FERREIRAM.B.C. Farmacologia Clínica para Dentistas - Guanabara Koogan 2ª Ed. Rio de Janeiro, 1999
KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006 - Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.
Uso Racional de Medicamentos
‘’A ignorância afirma ou
nega veementemente;
a ciência duvida”
(Voltaire)
FIM !!!