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Metodologia da Pesquisa Cientfica
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1 METODOLOGIA DA PESQUISA
1.1 Introduo
A metodologia cientfica uma cincia que nos ensina um caminho
para chegarmos
a um fim cientfico. a experincia do dia-a-dia, as constantes
pesquisas feitas em todo
o mundo, a nos dar segurana para a utilizao das normas dessa
cincia. Portanto,
para ns, a metodologia se torna cincia porque baseada numa
experincia constante
em que cada ao testada inmeras vezes at que se possa ter
segurana em sua
utilizao.
Objetivo Geral
Apresentar um instrumental terico-prtico para que se possa
estudar com
mtodo adequado, ler com preciso e entendimento e pesquisar de
modo cientfico.
Objetivos especficos
Saber qual a importncia da pesquisa, quais os recursos
disponveis para o
planejamento e execuo da pesquisa e como divulgar o trabalho
realizado.
uma disciplina acadmica construda a partir do princpio aceito de
que no h
produo de conhecimento cientfico, ou melhor, da cincia, a no ser
atravs da
pesquisa.
Mas como h cincia e cincia, assim, h pesquisa e pesquisa. Da a
necessidade de
fornecermos teoria e instrumental metodolgico voltado para a
formao de um
pesquisador.
Mtodos e Tcnicas de Pesquisa estratgia e tticas indicadas para
as
diversas fases do processo: da problematizao, da coleta de dados
e informaes, da
mensurao, da formao do marco terico de referncia, da formulao de
hipteses,
do levantamento de variveis e seu relacionamento, da anlise de
dados, da prova ou
da comprovao ou no da hiptese.
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Constitui um dos principais objetivos de nosso trabalho a produo
da cincia em
seus dois nveis: o da produo do conhecimento cientfico nvel da
interioridade, da
subjetividade do produtor do conhecimento e o da produo da
cincia propriamente
dita nvel de exterioridade, da objetividade, ou seja, cincia com
instituio e prtica
social do saber.
Tenha voc a certeza de que nossa misso j no podia ser a de
ensinar,
guiando os alunos nos caminhos da cincia e do saber, mas a de
fazer progredir a
pesquisa, alm do adquirido. A instituio docente transforma-se em
instituio-
pesquisa. O ideal deixa de ser a sabedoria para ser a procura do
saber, ou seja, a
investigao, a pesquisa.
1.2 Quais so os princpios da Cincia?
O conhecimento cientfico nunca absoluto ou final, pode ser
sempre modificado
ou substitudo;
A exatido sobre um conhecimento nunca obtida integralmente, mas
sim,
atravs de modelos sucessivamente mais prximos;
Um conhecimento vlido at que novas observaes e experimentaes
o
substituam.
1.3 Quais os objetivos da cincia?
Melhoria da qualidade de vida material
Melhoria da qualidade de vida intelectual
1.4 Quais as funes da Cincia?
Novas descobertas
Novos produtos
Melhoria da qualidade de vida
1.5 O que conhecimento cientfico?
o produto resultante da investigao cientfica.
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Na cincia existe a necessidade de utilizar-se de uma ferramenta
para aquisio
e construo do conhecimento, que se denomina mtodo cientfico.
Basicamente, o
mtodo compe-se de etapas dispostas de forma sistemtica,
obedecendo a uma
forma seqencial. No importa a filosofia do mtodo, as etapas
existem para que haja
uma organizao do processo de elaborao mental das aes.
Forma de pensar para se chegar natureza de um determinado
problema,
quer seja para estud-lo ou explic-lo.
Consiste num conjunto de etapas ordenadamente dispostas a
serem
executadas que tenham por finalidade a investigao de fenmenos
para a
obteno de conhecimentos
1.6 Quais so os mtodos cientficos?
No existe uma receita mgica de mtodo cientfico, pois a
humanidade vem
aperfeioando a maneira de fazer cincia ao longo dos tempos.
Exemplos de mtodos cientficos Clssicos:
Mtodo Dedutivo (Descartes, Sc. XVII): O raciocnio dedutivo parte
de enunciados
gerais dispostos em ordem, como premissas de um raciocnio para
chegar a uma
concluso particular.
(aplicao de princpios gerais a casos particulares):
Todo homem mortal. (premissa geral)
Pedro homem. (premissa particular)
Logo, Pedro mortal. (concluso particular)
Deduzir inferir.
Lei fundamental do raciocnio dedutivo: a concluso no pode ter
extenso maior
que as premissas.
Mtodo Indutivo (Galileu e Bacon, Sc. XVII): um raciocnio em que,
de fatos
particulares, se tira uma concluso genrica. Induo levar para
dentro. um
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processo inverso ao dedutivo. A induo caminha de fatos
singulares para chegar a
uma concluso ampla (descoberta de princpios gerais a partir de
conhecimentos
particulares):
Arame conduz calor.
Ouro conduz calor.
Ferro conduz calor
Logo, todo metal conduz calor.
A induo cientfica parte do fenmeno para chegar lei geral.
Observa,
experimenta, descobre a relao causal entre dois fenmenos e
generaliza esta relao
em lei, para efeito de predies (RUIZ, 1995, p. 114).
Mtodo Hipottico-Indutivo (Popper)
A partir das hipteses formuladas deduz-se a soluo do
problema
1.7 O que pesquisa ?
De acordo com o Prof. Aurlio Buarque de Holanda Ferreira,
pesquisa a
indagao ou busca minuciosa para averiguao da realidade; a
investigao e o
estudo, minudentes e sistemticos, com o fim de descobrir ou
estabelecer fatos ou
princpios relativos a um campo qualquer do conhecimento. Assim
sendo, pesquisar
inquirir, perquirir, investigar.
Num sentido amplo, pesquisa um conjunto de atividades voltadas
para a busca
de um determinado conhecimento. Nesse sentido, qualquer trabalho
escolar uma
pesquisa.
Conceito de pesquisa cientfica: A pesquisa cientfica o produto
de uma
investigao, cujo objetivo resolver problemas e solucionar dvidas
mediante a
utilizao de procedimentos cientficos. A investigao a composio do
ato de
estudar, observar e experimentar os fenmenos.
1.8 Por que fazer pesquisa?
A pesquisa em si realizada com o objetivo de descobrir algo
novo, ou para
corroborar ou refutar algo j conhecido. A motivao bsica que leva
o indivduo a
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realizar uma pesquisa cientfica o aprendizado, seja do mtodo
cientfico, seja das
tcnicas empregadas ou ainda do assunto em foco na pesquisa. A
pesquisa inicia-se a
partir da curiosidade na observao ao mundo.
1.9 A palavra pesquisa
Pesquisa uma palavra de origem espanhola. Esta, herdada do
latim. Havia em
latim o verbo perquiro, que significava procurar; buscar com
cuidado; procurar por toda
parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar
na busca. O particpio
passado desse verbo latino era perquisitum. Por alguma lei da
fontica histrica, o
primeiro R se transformou em S na passagem do latim para o
espanhol, originando o
verbo pesquisar que conhecemos hoje. Da voc percebe que os
significados desse
verbo em latim insistem na idia de uma busca feita com cuidado e
profundidade.
(BAGNO, 2000).
1.10 Natureza da pesquisa
1.10.1 Emprica ou Exploratria
a pesquisa que resulta de uma investigao e que tem como objetivo
explorar
contedos ou descobrir a causa de algum fenmeno. feita atravs de
pesquisa
bibliogrfica ou da pesquisa de laboratrio, pesquisa documental,
estudo de caso,
pesquisa-ao ou da pesquisa-participante.
Emprico = Aquilo que baseado na experincia
1.10.2 Terica ou Descritiva
a pesquisa que visa obter, em geral, trabalhos cientficos
inditos, novas
descobertas, contribuies de carter terico. Os cientistas querem
descobrir teorias
que descrevam cada vez melhor um nmero maior de fenmenos. So os
projetos dos
cientistas, atravs de pesquisa de campo, levantamento de dados
ou pesquisa de
laboratrio. Exemplos: Com a Teoria da Relatividade, Einstein
conseguiu descrever um
nmero maior de eventos, que a teoria clssica de Newton no
conseguia explicar. A
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mecnica Quntica consegue explicar alguns eventos que a Mecnica
Clssica no
conseguia.
1.10.3 Experimental ou Aplicada
a pesquisa que pressupe planejamento criterioso e rigoroso, onde
situaes
so criadas e observadas atravs de formas tecnolgicas especficas
= pesquisa de
laboratrio.
1.11 Tcnicas de Pesquisa
1.11.1 Pesquisa Bibliogrfica
O primeiro passo a ser dado, em qualquer pesquisa, a
bibliogrfica. Significa o
levantamento da bibliografia referente ao assunto que se deseja
estudar. Nas
monografias, dissertaes e teses se chama esta parte de reviso da
literatura.
Conceito: A pesquisa bibliogrfica consiste no exame do conjunto
de livros escritos
sobre determinado assunto ou de documentos deixados por autores
conhecidos ou
inditos.
Objetivo: A pesquisa bibliogrfica tem como meta pesquisar as
produes humanas
conservadas atravs de livros, artigos, documentos, internet,
etc.
A pesquisa bibliogrfica constitui-se em fonte secundria. aquela
que busca o
levantamento de livros e revistas de relevante interesse para a
pesquisa que ser
realizada.
A pesquisa bibliogrfica passo decisivo em qualquer pesquisa
cientifica, uma
vez que elimina a possibilidade de se trabalhar em vo, de se
despender tempo com o
que j foi solucionado.
1.11.2 Pesquisa Documental
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A pesquisa documental se parece muito com a pesquisa
bibliogrfica. A
diferena est na natureza das fontes.
Conceito: A pesquisa documental compreende o levantamento de
documentos que
ainda no foram utilizados como base de uma pesquisa.
A pesquisa documental vale-se de materiais que ainda no
receberam um
tratamento analtico ou que ainda podem ser reelaborados de
acordo com os objetivos
da pesquisa. So documentos conservados em arquivos de rgos
pblicos ou
instituies privadas, tais como associaes cientficas, igrejas,
sindicatos e outros.
Podem ainda ser: cartas, dirios, fotografias, vdeos, CDs, DVDs,
processos judiciais,
documentos de cartrio, esculturas, pinturas, construes
arquitetnicas e outros.
A documentao direta compreende ainda a observao direta
intensiva, cuja
modalidade mais utilizada a entrevista. Faz parte da observao
direta extensiva o
uso de formulrios, testes, questionrios, histria de vida (estudo
de caso).
1.11.3 Pesquisa de Laboratrio Aplicada ou Experimental
A pesquisa de laboratrio necessita de mo-de-obra especializada
para
elaborao de grficos, tabelas, anlise e interpretao. realizada
por etapas atravs
do processo ordenado, com fases bem definidas. Vejamos a seguir,
algumas dessas
fases:
Determinao do tema.
Pesquisa bibliogrfica
Formulao do problema
Formulao da hiptese ou hipteses.
Prever, conhecer e testar a preciso dos instrumentos que sero
utilizados.
Selecionar ferramentas convenientes para o caso.
Provocar o fenmeno e controlar a relao entre as variveis
independentes e os
eventos, com o objetivo de testar a hiptese pr-estabelecida.
Generalizar ou ampliar os resultados
Fazer predies baseadas na hiptese confirmada.
Repetir experimentos para confirmar predies.
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1.11.4 Estudo de Caso
Conceito: um conjunto de dados que descrevem uma fase ou a
totalidade do
processo social de uma unidade, em suas vrias relaes internas
nas suas fixaes
culturais, quer seja essa unidade uma pessoa, uma famlia, um
profissional, uma
instituio social, uma comunidade ou uma nao (YOUNG, P. Mtodos
cientficos
de investigacin social. Mxico: Universidad del Mxico, 1960.
p.269).
Esta forma tecnolgica visa ao estudo individualizado, minucioso
e to profundo
quanto possvel, a respeito de um educando que venha apresentando
sintomas
anormais de comportamento pessoal, familiar ou social (NRICI, I.
G. Introduo
orientao educacional. So Paulo: Atlas, 1978. p. 182).
A prtica de estudo de caso est ligada psicoterapia,
caracterizada pela
reconstruo da histria do indivduo, bem como ao trabalho dos
assistentes sociais
junto a indivduos, grupos e comunidades. O estudo de caso pode
ser visto como
tcnica psicoterpica, como mtodo didtico ou como mtodo de
pesquisa.
1.11.5 Pesquisa-Ao
Conceito: um modo de pesquisa com base emprica que concebida
e
realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um
problema
coletivo e no qual os pesquisadores e participantes
representativos da situao ou do
problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo
(THIOLLENT, Michel.
Metodologia da pesquisa-ao. So Paulo: Cortez, 1985. p. 14). A
pesquisa-ao
uma estratgia metodolgica da pesquisa social.
1.11.6 Pesquisa Participante
Conceito: um enfoque de investigao social por meio do qual se
busca a
plena participao da comunidade na anlise de sua prpria realidade
com o objetivo
de promover a participao social para o benefcio dos
participantes da investigao.
Esses participantes so os oprimidos, os marginalizados, os
explorados, os excludos.
Trata-se, portanto, de uma atividade educativa, de investigao e
ao social.
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Caracteriza-se pela interao entre pesquisadores e membros das
situaes
investigadas.
1.11.7 Pesquisa de Campo
Conceito: Consiste na observao dos fatos, tal como eles
ocorrem
espontaneamente.
Caracteriza-se por usar ferramentas especficas, objetivando
recolher e registrar
dados pertinentes ao assunto em estudo. Entre as ferramentas
esto o questionrio, o
formulrio, a entrevista, etc.
1.11.8 Pesquisa Ex-Post-Facto
Conceito: Pesquisa a Ex-post-facto um experimento que se realiza
depois dos
fatos acontecidos espontaneamente, e por isso no se tem controle
sobre as variveis.
Neste modo de pesquisa so tomados como experimento situaes que
se
desenvolveram naturalmente, espontaneamente, e trabalha-se sobre
elas como se
estivessem submetidas a controles. Ex: uma greve, um terremoto,
a organizao de
uma invaso ou favela, a inflao do ms anterior, estudos de fatos
histricos, etc. Esse
tipo de pesquisa usada principalmente nas cincias sociais.
1.12 A pesquisa no dia-a-dia
A pesquisa faz parte do nosso quotidiano Observe o seguinte:
quando voc est
pensando em alugar uma casa, abre a pgina de classificados do
jornal e sai marcando
os anncios que lhe interessam est fazendo uma pesquisa.
Um outro exemplo de que fazemos pesquisa quotidianamente:
supondo-se que
voc queira comprar um televisor e sai pelo comrcio anotando
tamanho, modelo,
marca, preo e condies de pagamento, para depois comparar e se
decidir voc
est fazendo pesquisa.
Ento mesmo difcil imaginar qualquer ao humana que no seja
precedida
por algum tipo de investigao. A simples consulta ao relgio, para
saber que horas
so, ou a espiada para fora da janela para observar o tempo que
est fazendo, ou a
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batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente dentro...
Todos esses gestos
so rudimentos de pesquisa.
1.13 A pesquisa a srio
Mas claro que no dessa pesquisa rudimentar que vamos nos ocupar
aqui. A
pesquisa que nos interessa a pesquisa cientfica, isto :
Assim sendo, a pesquisa , simplesmente, o fundamento de toda e
qualquer
cincia digna deste nome. Quando algum vier lhe falar de alguma
cincia, portanto,
fique atento e procure saber quais foram os ltimos avanos
conseguidos por essa
cincia. Se no houve avanos porque no houve cincia e se no houve
pesquisa
porque no cincia.
Podemos assim, conceituar pesquisa como sendo o processo formal
e
sistemtico de desenvolvimento do mtodo cientfico.
2 IMPORTNCIA DA PESQUISA
Sem pesquisa no h cincia, muito menos tecnologia. Todas as
grandes
empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados
Pesquisa e
Desenvolvimento.
a investigao feita com o objetivo expresso de obter
conhecimento especfico e estruturado sobre um assunto
preciso
A caracterstica maior da pesquisa cientfica o acrscimo
ao conhecimento j existente sobre o assunto pesquisado.
Mtodo cientfico o conjunto de procedimentos intelectuais e
tcnicos
adotados para se atingir o conhecimento
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Os departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento esto sempre
tentando dar
um passo frente para a obteno de novos produtos que respondam
melhor s
exigncias cada vez maior dos consumidores ou, simplesmente, que
permitam vencer a
concorrncia das outras empresas.
As indstrias farmacuticas vivem procura de novos medicamentos
mais
eficazes contra velhas e novas doenas. As montadoras de
automveis querem
produzir carros mais econmicos, menos poluentes, mais seguros. A
informtica no
pra de nos assustar com seus computadores cada dia mais rpido,
com maior
capacidade de memria, com programas mais eficientes.
Se no houvesse pesquisa, todas as grandes invenes e
descobertas
cientficas no teriam acontecido. E bastante lgico que nas
Universidades a
pesquisa muito importante. O Professor Universitrio que se
limita a dar suas aulas
sem estar engajado em algum projeto de pesquisa no visto com
bons olhos pelos
seus colegas. Afinal, a Universidade no pode ser um depsito do
conhecimento
acumulado ao longo dos sculos. Ela deve ser tambm uma fbrica de
conhecimento
novo. E esse conhecimento novo s se consegue... pesquisando. A
importncia da
pesquisa reconhecida tambm pelos rgos governamentais.
No Brasil, por exemplo, em nvel nacional, existem entidades como
a CAPES e o
CNPq que financiam projetos de pesquisa. Existem tambm fundaes
privadas que
apiam pesquisadores, dando-lhes condies de levar adiante seus
projetos.
O objetivo fundamental da pesquisa descobrir respostas para
problemas
mediante o emprego de procedimentos cientficos. Assim sendo
podemos entender
pesquisa .como sendo um processo que, utilizando a metodologia
cientfica, permite a
obteno de novos conhecimentos no campo da realidade social.
Realidade social entendida com um sentido bastante amplo,
envolvendo todos
os aspectos relativos ao homem em seus mltiplos relacionamentos
com outros
homens e instituies sociais. Assim, o conceito de pesquisa aqui
adotado aplica-se s
investigaes realizadas no mbito das mais diversas cincias, tais
como, Sociologia,
Antropologia, Cincia Poltica, Psicologia, Economia, Administrao,
Pedagogia etc.
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A pesquisa social pode decorrer de razes de ordem intelectual,
quando
baseada no desejo de conhecer pela simples satisfao para agir.
Da porque se pode
falar em pesquisa pura e em pesquisa aplicada.
A pesquisa pura busca o progresso da cincia, procura desenvolver
os
conhecimentos cientficos, sem a preocupao direta com suas
aplicaes e
conseqncias prticas. Seu desenvolvimento tende a ser bastante
formalizado e
objetivo generalizao, com vistas construo de teorias e leis.
A pesquisa aplicada, por sua vez, apresenta muitos pontos de
contato com a
pesquisa pura, pois depende de suas descobertas e se enriquece
com o seu
desenvolvimento; todavia, tem como caracterstica fundamental o
interesse na
aplicao, utilizao e conseqncias prticas dos conhecimentos. Sua
preocupao
est menos voltada para o desenvolvimento de teorias de valor
universal do que para a
aplicao imediata numa realidade circunstancial. De modo geral
este o tipo de
pesquisa a que mais se dedicam os psiclogos, socilogos,
economistas, assistentes
sociais e outros pesquisadores sociais.
Em resumo, podemos dizer que a pesquisa est presente:
NO PROGRESSO INTELECTUAL DE UM INDIVDUO
NO DIA-A-DIA,
NAS AES MAIS
CORRIQUEIRAS
NO
AVANO
TECNOL
GICO
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Como fcil perceber, a pesquisa , mesmo, uma coisa muito sria.
No
podemos trat-la com indiferena, menosprezo ou pouco caso.
3 O ATO DE ESTUDAR
Os cursos de ps-graduao tm como um dos seus objetivos
desenvolver nos
estudantes o esprito cientfico e a prtica de trabalhos tcnicos.
Entretanto, nada se
conseguir neste sentido se os iniciantes em trabalhos
intelectuais no tiverem
adquirido hbitos de estudo sistemtico e eficientes atravs da
utilizao de mtodos e
tcnicas adequadas.
Salomon (1994, p.20), autoridade no assunto, declara:
Imaginamos o iniciante no trabalho cientfico como aquele que,
implicando num processo de auto-desenvolvimento, vai paulatinamente
se transformando: ter que ser antes estudioso para, em seguida,
tornar-se trabalhador intelectual, pesquisador e, finalmente,
autor. Essas fases, claro, no se excluem nem cessam pela apario
ulterior; antes, se completam e se superpem a partir de determinado
momento de cada uma.
Desse modo a primeira etapa que o aluno precisa vencer para se
tornar um
estudioso conhecer e utilizar procedimentos que facilitem os
seus estudos. Pesquisas
realizadas comprovam a validade de tal afirmativa.
Completando tal observao, Severino (1994) adverte que o ensino
superior exige
dos universitrios:
* Autonomia no processo de aprendizagem e postura de
auto-atividade didtica
rigorosa, crtica e criativa;
* Projeto de trabalho intelectual individualizado, apoiado em
material didtico e cientfico
que se constitui, basicamente, na bibliografia
especializada.
* Isso nos leva questo da formao da biblioteca pessoal dos
estudantes.
Os livros so caros, tornam-se ultrapassados com alguma rapidez,
e o hbito de
utilizao de cpias dificulta a formao de acervos pessoais. Apesar
do exposto, os
estudantes devem se conscientizar de que existem livros
fundamentais nas diferentes
reas do conhecimento e que devem ser adquiridos. A assinatura de
revistas
especializadas um hbito a ser cultivado, uma vez que os
relatrios de pesquisa e as
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descobertas nas diferentes reas do conhecimento, antes de
aparecerem em livros, so
publicadas em revistas e jornais. As revistas tambm oferecem a
oportunidade de se
ampliar a bibliografia sobre determinado assunto com novas
referncias.
As universidades e outras instituies possuem bibliotecas, embora
em algumas
delas o acervo seja limitado e pouco renovado. De qualquer
maneira, o estudante deve
freqent-las, explor-las. L se encontram obras de referncia
geral, peridicos, livros,
dissertaes de mestrados, teses de doutorado etc.
As bibliotecas so organizadas no sentido de auxiliar os leitores
e
pesquisadores. Assim, seu acervo se apresenta classificado por
assunto, ttulo e autor,
em fichas individuais reunidas em fichrios por ordem alfabtica.
Nas fichas, alm de
dados sobre a obra e o autor, est registrada a referncia da obra
(cdigo da
biblioteca), atravs da qual ela localizada nas prateleiras.
Muitas bibliotecas esto
hoje informatizadas oferecendo uma alternativa de organizao mais
moderna.
Alm do estudo, atravs de fontes bibliogrficas, outras
modalidades de
aprendizagem so os encontros, seminrios, congressos, palestras,
mesas redondas
etc, que devem acompanhar o estudo pela vida toda.
A princpio como participante, em seguida fazendo pequenas
comunicaes e,
no decorrer da vida profissional, integrando mesas-redondas,
fazendo palestras etc.
Outro aspecto a considerar, principalmente por todos aqueles que
estudam e
trabalham, a programao das atividades de estudo e a diviso
adequada do tempo.
No se pode fazer um curso se no houver tempo disponvel para
estudar e refletir.
Observem as recomendaes de Galliano (1986, p.61) sobre a
utilizao do
tempo:
O conhecimento forma-se por fases e a quantidade de informao
transforma-se em qualidade do conhecimento. (GALLIANO, 1986, p.53).
Galliano, 1986,p.53
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Planeje seu tempo essa a forma correta de ganhar tempo para o
estudo;
Programe a utilizao de perodos vazios em sua atividade;
Substitua o horrio de uma ou mais atividades no-essenciais para
obter tempo de estudo;
No estabelea perodos muito longos de estudo sem pausa para
descanso (...)
4 TCNICAS DE LEITURA
Prosseguindo na temtica iniciada sobre leitura, onde, dentre
outras coisas, voc
aprendeu que existem procedimentos especficos para um estudo
proveitoso, vamos
agora abordar algumas tcnicas de leitura, pr-requisitos para um
estudo aprofundado.
Galliano (1986) nos lembra que toda leitura feita com um
propsito que pode
ser a investigao, a crtica, a comparao, a verificao, a ampliao
ou integrao do
conhecimento. Para atingir esses propsitos devemos identificar
as idias principais do
autor. Ocorre que poderemos estar lendo um artigo, um livro, um
captulo de livro, ou
mesmo um simples pargrafo.
Mandam os especialistas que se proceda, inicialmente, a uma
leitura integral do
texto e se determine a unidade de leitura a ser estudada. Para
se estabelecer a unidade
de leitura, preciso entender que a unidade uma parte do texto
que apresenta uma
totalidade de sentido. O texto fica, assim, dividido em etapas
que vo sendo
sucessivamente estudadas. um estudo analtico, findo o qual o
leitor refaz o sentido
total do livro, sintetizando-o.
Como procurar a idia principal na unidade de leitura?
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Em algumas ocasies, a idia principal est explcita e facilmente
identificada.
Em outras, ela se confunde com as idias secundrias. Salomon
(1994) lembra que os
elementos essenciais de uma orao so o sujeito e o predicado;
eles encerram a idia
principal. Quando se procura a idia principal do autor em uma
obra, usam-se outras
tcnicas, facilitadoras: a leitura do ndice, dos ttulos e
subttulos, prefcio, introduo
etc.
Salomon destaca, ainda, a necessidade de se identificar os
detalhes importantes,
bsicos para a idia principal. Eles se manifestam atravs de fatos
e exemplos que
constituem argumentos ou provas da idia principal.
Como proceder ao encontrar as idias principais?
Como destac-las no texto?
Vejamos a seguir as principais tcnicas para tal: sublinhar,
esquematizar e resumir.
4.1 A tcnica de sublinhar
Sublinhar sinnimo de pr em relevo, destacar ou salientar. um
procedimento
muito usado pelos leitores. No entanto, exige cuidados para que
possa ser til. A
primeira recomendao a ser feita no sublinhar durante a primeira
leitura.
necessrio que se tenha um primeiro contato com a unidade de
leitura
pargrafo, captulo etc fazendo-se alguns sinais margem. Quando
for feita a
segunda leitura, buscar a idia principal, os detalhes
significativos, os conceitos,
classificaes etc. que devero ser, ento, sublinhados.
Em resumo, ao fazer a segunda leitura, sublinhe o que for
relevante para os
propsitos de seu estudo, fazendo-o de maneira que ao reler o que
foi destacado a
idia principal esteja correta.
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4.2 A tcnica de esquematizar
O esquema uma representao sinttica do texto atravs de grficos,
cdigos
e palavras. Deve ser organizado segundo uma seqncia lgica onde
aparecem as
idias principais, aquelas a elas subordinadas e o
inter-relacionamento de fatos e
idias.
A elaborao de esquema exige a participao ativa do leitor na
assimilao do
contedo, levando-o, tambm, a uma avaliao sobre a lgica do
texto.
Salomon destaca as seguintes caractersticas de um bom
esquema:
fidelidade ao texto
estrutura lgica
adequao ao assunto estudado
utilidade
cunho pessoal
4.3 A tcnica de resumir
O resumo uma condensao do texto. Apresenta as idias essenciais e
pode
tambm trazer a interpretao do leitor, desde que este o faa
separadamente. Para
elaborar o resumo devem ser usados os mesmos procedimentos
indicados para
sublinhar e para elaborar esquemas.
O objetivo do resumo o de abreviar as idias do autor, sem
contudo, a
conciso de um esquema. Quando voc considerar relevante, faa
transcries de
palavras do prprio autor, colocando-as entre aspas e o nmero da
pgina entre
parnteses.
As observaes e interpretaes pessoais, bem como as referncias
bibliogrficas, acompanham o resumo, sem prejudicar a fidelidade
ao texto.
4.4 O resumo esquemtico
Como o nome est dizendo, uma tcnica intermediria entre o resumo
e o
esquema. Estabelecendo a unidade de leitura, destacando as idias
principais e
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utilizando as tcnicas de sublinhar, esquematizar e resumir, voc
estar preparado
para fazer a leitura analtica, objeto do prximo texto.
4.5 A Leitura Analtica
Pois , nas pginas anteriores nos familiarizamos com a maneira de
delimitar a
unidade de leitura e com as tcnicas de sublinhar, esquematizar e
resumir. Vamos
agora, que j temos a posse desses conhecimentos, fazer uma
leitura analtica, isto ,
um estudo de texto em profundidade, de modo a compreend-lo,
apreender a
mensagem do autor e fazer um julgamento sobre o mesmo.
Vejamos, a seguir, como fazer a leitura analtica, aplicando as
tcnicas de leitura.
Inicialmente gostaramos de esclarecer que existem diferentes
nomenclaturas
para designar as etapas da leitura analtica e que optamos pela
classificao de
Severino (1994).
Ele divide a leitura analtica em trs etapas:
* A anlise textual,
* A anlise temtica,
* A anlise interpretativa.
4.5.1 Anlise textual
A primeira leitura, j foi vista por voc no texto anterior
(lembra-se ?), o contato
inicial com a unidade de leitura. Nela se adquire uma viso de
conjunto do pensamento
e do estilo do autor. Nessa leitura nada se sublinha, mas
deve-se assinalar, nas
margens, os pontos que exigem esclarecimentos para compreenso do
texto:
informaes sobre o autor, sentido das palavras desconhecidas,
fatos histricos, outros
autores citados etc. a anlise textual.
Concluda a leitura, faz-se uma investigao para buscar as
informaes,
consultando-se obras de referncia, tais como dicionrios,
enciclopdias etc.
A anlise textual oferece, dentre outras, as seguintes
vantagens:
Pode-se encerrar esta primeira etapa com uma verso simplificada
de resumo
esquemtico que oferece uma viso de conjunto do texto
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
19
4.5.2 Anlise temtica
feita com o objetivo de levar o leitor a uma compreenso da
mensagem
veiculada pelo autor na unidade de leitura. Nessa etapa
procura-se apreender o
pensamento do autor sem nele intervir. Este procedimento
facilitado fazendo-se uma
srie de perguntas:
De que trata o texto?
* Como est problematizado ?
* Qual a dificuldade a ser resolvida ?
* Qual a posio do autor sobre o problema ?
* Que idia defende ? (a idia a esta questo revela a idia
principal, a tese do autor).
* Qual a argumentao, o raciocnio do autor para demonstrar a tese
?
*Existem subtemas ou temas paralelos na unidade de leitura ?
A anlise temtica, alm de permitir a elaborao de um esquema mais
coerente
e rigoroso, a base para a obteno de resumos que sintetizam as
idias do autor, ao
invs de serem apenas redues de pargrafos.
4.5.3 Anlise interpretativa
Interpretar, explica Severino, (1994, p.52), :
A anlise interpretativa tem papel primordial na construo do
leitor sujeito, do
leitor crtico.
Severino subdivide-a nas seguintes etapas:
* Situar o pensamento desenvolvido na unidade, na esfera mais
ampla do pensamento
geral do autor;
* Situar o autor no contexto mais amplo da cultura
filosfica;
Tomar uma posio prpria a respeito das idias enunciadas, superar
a estrita mensagem do texto, ler nas entrelinhas, forar o autor a
um dilogo, explorar toda a fecundidade das idias expostas, e
cotej-las com outras, enfim dialogar com o autor.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
20
* Explicar os pressupostos que o texto implica;
* Formular um juzo crtico, uma avaliao do texto em funo de sua
coerncia interna
e da originalidade e contribuio discusso do problema;
* Fazer crtica pessoal s posies defendidas no texto, fase mais
delicada da
interpretao e que exige maturidade intelectual do leitor, cuja
vivncia pessoal do
problema dever ter alcanado nvel que possibilite o debate da
questo.
Concludas todas as etapas da leitura analtica, o leitor
encontra-se em
condies de se tornar um leitor-autor, um produtor de
conhecimento, poder ampliar
os aspectos que a anlise do texto suscitou e fazer novas
proposies.
Estar apto a elaborar uma sntese pessoal que se apia na retomada
de pontos
levantados nas etapas anteriores e culmina com a contribuio
pessoal do leitor para o
tema.
5 COMO MONTAR UMA ENTREVISTA
Os jornais dirios e as pesquisas de inteno vivem economicamente
do seu
grande produto, a informao, que obtido pelos reprteres ou por
outras fontes, como
tambm por pesquisadores. Precisa se aprofundar os fatos, colher
informaes,
ouvindo pessoas importantes ou annimas, pois todas elas,
conforme a natureza do
fato, tm elementos valiosssimos para fornecer.
Nem sempre os nomes dos entrevistados divulgado na reportagem
ou
pesquisa como o fito de preservar sua identidade. O pesquisador
no consegue estar
nos locais de todas as ocorrncias nem prximo delas e por isso
precisa ouvir quem
presenciou algo que merea ser divulgado ou pesquisado
cientificamente.
O pesquisador no deve se acomodar nos domnios dos contedos dos
livros,
ele deve sair s ruas, fazer amizades e aproximar-se de pessoas,
que hoje ou amanh,
venha a saber de alguma coisa que possa ser aproveitada como
informao de
interesse cientfico.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
21
Cuidado:
Convm lembrar que muitas vezes o roteiro da entrevista pode ter
vrias
seqncias diferentes em funo de um entrevistado que responde duas
ou mais
perguntas juntas ou prefere comear por um ponto em particular.
No se deve ser rgido
com ar ordem, desde que todas as perguntas sejam respondidas
pelo entrevistado.
5.1 CONCEITO
A entrevista um dos instrumentos mais eficazes para coleta de
dados sendo
utilizada por diferentes profissionais (jornalistas,
pesquisadores, psiclogos e outros).
Diante de uma pessoa capaz de inform-Io sobre elementos
fundamentais para o
desenvolvimento da pesquisa, o pesquisador perder o seu tempo e
nada oferecer de
bom para a concluso da informao se no possuir habilidade em sua
conduo, e por
conseqncia, escrever uma informao truncada e de difcil
compreenso para o
pblico leitor. Ou seja, quesito n 1, ter domnio do assunto.
A entrevista deve ser produzida com calma e ordenadamente a
ponto de se
tornar um bate papo, uma comunicao pessoal.
O sistema pingue-pongue: Surgiu em 1959, quando Horace
Greeley
entrevistava, em Salt Lake City, o fundador da Igreja Mrmon,
Brigham Young,
adotando perguntas e respostas. A entrevista no foi bem aceita
pelos jornalistas da
poca a ponto de um importante jornal londrino, Pall Mall Gazette
, afirmou que ela era
degradante para o jornalista que a fazia, odiosa do ponto de
vista do entrevistado e
cansativa para o pblico. o sistema de pergunta e resposta que
voc l nos jornais e
revistas.
Afirmava-se que o bom reprter detinha o dever de reproduzir o
fato, narrando-o
em sua integra e gozando de total iseno. "A testemunha ocular do
fato histrico"
5.2 O primeiro requisito
Antes de mais nada preciso se ter claro o objetivo da
entrevista, ou seja, o que
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
22
pretendemos com ela. Esse ponto fundamental se quisermos que a
mesma possa
atingir seus objetivos. Depois importante elaborar um roteiro de
entrevista com
perguntas que atendam a esse objetivo. Como j foi dito esse
roteiro no uma regra a
ser seguida, mas um caminho possvel de responder aos objetivos
traados.
Obs: Muitos trabalham o roteiro de entrevista a partir de um
teste inicial onde o
primeiro roteiro elaborado aperfeioado at que se tenha o modelo
de roteiro padro..
Ex: Realizando a primeira entrevista percebeu-se a necessidade
de se incluir uma nova
pergunta que no tinha sido pensada e retirar duas que ficaram
confusas substituindo-
as por outras mais claras.
Essa primeira entrevista, portanto, serviu para aperfeioara
roteiro j existente
tomando-o mais eficiente em relao aos objetivos da
entrevista.
No que se refere a suas caractersticas, a autenticidade uma das
principais
caractersticas da entrevista, ou seja, que as declaraes
atribudas ao entrevistado
possam ser comprovadas facilmente. O interesse tambm um
importante requisito
para a boa entrevista, e aqui a tcnica depende mais do
entrevistador. Por fim outra
exigncia a considerar a identificao do entrevistado na
entrevista. O texto final deve
ser fluente, equilibrado e acessvel.
5.3 Classificao das entrevistas
As entrevistas podem ser classificadas sob trs aspectos
importantes:
1. Quanto ao entrevistado:
* individual;
* de grupos> subdivididas em enquete e de pesquisa.
2. Quanto aos entrevistadores:
* pessoal ou exclusiva;
2. Quanto ao contedo:
* informativas;
* opinativas;
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
23
* ilustrativas ou biogrficas.
Ateno:
A classificao ao lado apenas uma dentre outras que tentam
agrupar
diferentes tipos de entrevista. Na bibliografia citada voc ir se
deparar com outras
classificaes.
Sugesto:
Procure analisar os diferentes tipos de entrevistas apresentadas
buscando
identificar qual aquela que melhor responderia aos anseias do
trabalho monogrfico
que pretende realizar, caso opte pelo trabalho de campo com este
tipo de jnstrumento
de pesquisa.
5.4 Entrevistas geradoras de matria jornalstica ou pesquisa
a entrevista de rotina que fornecem ao reprter elementos sobre a
informao
desejada ou fatos do dia-a-dia. Ex: assaltos a banco, batida de
veculos, reclamaes
junto a rgos pblicos, tarifas...
5.4.1 Entrevista caracterizada
So as apresentadas em forma de dilogo ou reproduo textual de
palavras ou
idias de um ou de vrios personagens, nomeados no texto. EX: o
comunicado de
representantes governamentais, esclarecimentos, lanamento de
campanhas.
5.4.2 Entrevista individual
Marcada com antecedncia com determinada pessoa e ser
estabelecido um
dilogo capaz de fornecer dados bsicos para a matria a ser
publicada. A entrevista
geralmente exclusiva, mais pode acontecer o que horas depois ela
seja procurada por
outro reprter concorrente.
5.4.3 Entrevista de grupo
Ocorre quando vrias pessoas falam a um ou a vrios
entrevistadores. Outra
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
24
forma o questionrio, que pode ser passado em uma sala de aula,
na empresa ou
para um grupo de moradores. Assim, possvel aferir as informaes
de forma rpida e
coletiva.
Dica:
Procure no formular muitas perguntas em sua entrevista. comum
que as
pessoas inventem desculpas para no responder a entrevista devido
ao volume ou
complexidade das perguntas. Da mesma forma perguntas pessoais
podem ser mal
interpretadas e dependendo do tipo de pesquisa em andamento
devem ser evitadas.
5.4.4 Entrevistas informativas (ligada ao informante ou
fonte)
So aquelas que permitem obter o relato de um fato atravs da
conversao com
algum que responsvel por uma nova idia, testemunhou um evento ou
participa de
uma determinada situao. Nem sempre o nome do entrevistado figura
na notcia.
Neste caso se oculta a fonte, sem prejuzo a veracidade do fato.
Em alguns casos
impe-se at o sigilo do entrevistado, que teme represlias ou a
abertura de inqurito,
no caso de violar segredos da repartio ou firma em que
trabalha.
5.4.5 Entrevistas opinativas:
So obtidas de pessoas que tm autoridade para falar sobre
assuntos nos quais
se especializaram. Ex: juristas, desembargadores, cirurgies,
tcnicos de futebol,
analistas de sistemas.
Esclarecendo:
As entrevistas so mais comuns no meio jornalistico. De qualquer
forma vale a
pena conhec-las melhor, valendo-se de resultados que elas podem
proporcionar a
realiza pesquisas cientficas. Procure na internet outras
informaes sobre as
mensagens e voc encontra uma vasta bibliografia a respeito.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
25
5.4.6 Entrevistas de Personalidades:
Procura-se mostrar quais so os hbitos de uma pessoa e suas
ambies.
diferente da biografia, feita mediante consulta a livros, a
recortes e a pastas do arquivo.
Neste caso, o leitor s se interessa se a pessoa se destacou por
qualquer motivo. Se
caracteriza por perguntas que fazem meno ao nascimento humilde,
escolas que
freqentou, onde trabalhou antes, quais eram os sonhos na poca.
Vamos entender
melhor.
. Mesmo sem ter concludo cursos escolares possui alguma
cultura?
. Voc no passou por uma universidade, logo, como chegou at
aqui?
. Tem religio? Qual?
. Como o se eu temperamento? Por que?
. Como foi sua infncia e juventude?
. J viveu um grande amor?
.Possui cacoetes? Quais? (neste caso, se o entrevistado no
responder
satisfatoriamente ou afirmar mas, no divulgar).
. Pratica esportes? Quais?
. Do que mais gosta ou que mais odeia?
Note como as perguntas iniciais so sempre relativas a
identificao geral do
entrevistado. Esse um dado importante, em alguns casos a perda
desse tipo de
registro no apenas dificulta a interpretao dos dados, pois pode
at invalid-Ios.
As entrevistas podem ser registra das de diferentes maneiras:
anotaes,
gravaes em vdeo ou fita cassete, e outros. Sobre os instrumentos
utilizados para o
registro das entrevistas e sua correta utilizao conversaremos
mais frente.
OBS:
Lembre-se sempre que a dedicao em seus -estudos a chave do
sucesso.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
26
EXERCITANDO!
1- Fazer matriz analtica, exerccio avaliativo e projeto de
pesquisa.
Cada trabalho ter um peso diferente:
- Matriz Analtica: 6,0
- Exerccio Avaliativo: 4,0
- Projeto de Pesquisa 10,0
2 Fazer resumo sobre os tpicos:
- Metodologia da Pesquisa
- Importncia da Pesquisa
- O ato de estudar
- Tcnicas de leitura
- Como montar uma entrevista
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
27
PROJETO Projeto: Plano, intento, redao provisria de lei, plano
geral de edificao. Pesquisa: Busca, indagao, investigao. Exame de
laboratrio. Projeto de Pesquisa: O que ?
Apresentao de proposta de pesquisa (Plano de trabalho).
Delimitao (fixar metas) do objeto. Geralmente, nos cursos de
graduao, o tema dos trabalhos sugerido pelo professor, contudo,
sempre bom lembrar que essa escolha deve ser feita segundo alguns
critrios.
Antes de mais nada, deve se pesquisar a acessibilidade uma
bibliografia sobre o assunto, pois todo o trabalho universitrio
baseia-se, principalmente, na pesquisa bibliogrfica
Delimitao dos meios (restrio) demarcar. Escolhido o tema, faz-se
necessrio delimit-lo, ou seja,
definir sua extenso e profundidade, ver o tipo de abordagem. Por
exemplo: se for escolhido o tema- Evaso Escolar- torna-se necessrio
especificar.
a) Onde? (No estado? Na capital? b) Em que nvel? (Na pr-escola?
No ensino fundamental ou ensino
mdio?). Da mesma forma, se for escolhido o tema leitura,
indispensvel especificar o tipo de leitura e de leitores, se a
leitura vai ser estudada como atividade curricular ou
extracurricular; enfim, a modalidade do enfoque pelo qual o tema
ser abordado.
De posse do tema, deve-se procurar bibliografias sobre o
assunto, que fornecer os dados essenciais para a elaborao do
trabalho.
Selecionadas as obras, que podero ser teis para o
desenvolvimento do assunto, procede-se, em seguida, localizao das
informaes necessrias.
Observao: O planejamento da pesquisa resulta num projeto em
que antes de ser aceito e executado denominado Anteprojeto de
pesquisa.
O projeto de pesquisa deve responder s questes: a) Feito por
quem? (pesquisador)
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
28
b) O que fazer? (justificar a sua escolha) c) Para que fazer?
(so os objetivos) d) Quando fazer? (cronograma de execuo) e) Onde
fazer? (local)
Sumrio
SUMRIO INTRODUO..x 1. .....................x 2.
.....................x
Observao: caso sejam s dois captulos d um espaamento entre
ambos. * Resumo: (ltimo a ser escrito, opcional). Observao:
Numerao da parte pr-textual em romano, mas
sempre embaixo e centralizado. (opcional).
Parte pr-textual Capa-cabealho Ttulo (letras grandes) Autor e
data (BRASLIA-DF). 2007 Cabealho Ttulo ____________ CA
Autor_____________CA (centralizado) Cidade - estado ano
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
29
Pgina de rosto
Autores _____________CA
Ttulo _____________CA Ex:: Projeto de Pesquisa apresentado
__________ Cb Faculdade DARWIN para obteno de nota em
Metodologia Cientfica. Orientadora: Noemi Maria da C.
Oliveira.
Cidade - estado _____________CA ano
Dedicatria Agradecimento opcional
Agradecimento A pgina de agradecimento no deve conter a
palavra
agradecimento. Dedicatria Deve ser... A minha famlia (no dedique
a muitas pessoas)
Parte textual
Objetivos (o qu, para que fazer?).
Objetivo geral (alcanar no final do projeto) Objetivos
especficos (durante a realizao do projeto).
Justificativa (Para qu, a razo) Relevncia A quem se destina
Indicar o lugar da sua pesquisa na rea (caracterizar as
partes). f) Como fazer? (recursos) Estas perguntas levam a
elaborao de um projeto de pesquisa.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
30
1)Tema: Planejamento Participativo: A Administrao escolar e
Orientao Educacional, uma parceria em busca da qualidade dos
servios escolares.
Titulo: Planejamento participativo.
Problema (Por qu a questo) Exemplo: Como o administrador Escolar
e o Orientador Educacional
podero atuar com qualidade na instituio?
2)Tema: Projeto interdisciplinar Centrado em Cincias: criando
mostras e oficinas os alunos aprendem e gostam.
Titulo: Interdisciplinaridade Problema: Pode-se formular por
meio de texto. Ex: Existem professores que tm dificuldades de
trabalhar com a
interdisciplina por que requer uma mudana no currculo escolar,
mais comunicao, ficar a par do contedo dado pelos colegas para que
haja uma interao entre ambos.
Hiptese (opcional) levantar questes, teoria provvel, suposio.
uma soluo provisria que se prope para o problema formulado.
Trata-se de uma soluo provisria porque o desenvolvimento da
pesquisa determinar sua validade: pode ser confirmada ou
rejeitada.
1.- Exemplo:
Os profissionais devero inovar e ousar, para melhor atender s
necessidades de seus clientes, encantando-os com novos e melhores
servios.
Criando um ambiente de aprendizagem, deve-se enfatizar e
praticar a educao continuada de todos e em todos os nveis, fazendo
com que descubram a necessidade do aprender como fonte de
instrumento de realizao pessoal e profissional. 2.- Exemplo: VI [A
interdisciplinaridade em cincia] VD [Enriquece o campo de
outras disciplinas] VI [A escola que no trabalha com
interdisciplina] VD [Pode
acarretar o ndice de reproduo e evaso escolar]
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
31
Introduo Do que se trata a pesquisa Objeto (delimitao) Narrar a
histria do projeto (o que se levou a pesquisar isto).
Desenvolvimento / Metodologia (como) Histrico (opcional)
Construo do referencial terico (pesquisa bibliogrfica) Construo do
referencial prtico (trabalho de campo). Procedimento metodolgico
(como? Onde? Com quem?
Quando?), quais os mtodos e tcnicas que sero utilizados nas
pesquisa.
Cronograma: (Quando fazer). Ativid
ade Ms
Levantamento bibliogrfico
Leitura Fichamen
to
Entrevista aplicada Questionrio
Anlise Pesquisa final
Maio
Junho
Julho
x
X
x
x
x
Resultados:
Concluso (sem citaes) Bibliografia (ordem alfabtica) Anexos
(opcional) tabelas, grficos, transcries, modelos de questionrios.
Bibliografia Livro inteiro de acordo com a ABNT (Associao
Brasileira de
Normas Tcnicas), a referencia bibliogrfica dever comear com o
sobrenome (caixa alta), nome, ttulo, cidade (da editora), editora,
ano (da publicao do livro) nmero (ou p).
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
32
Observao: opcional o nmero de pginas. Exemplo: ALVES, Rubem. A
alegria de Ensinar. So Paulo:
PETAH, 1994. Captulos de livros: Sobrenome, nome. Ttulo do
captulo. Ttulo do livro. Exemplo: ALVES, Rubem. Sobre Vacas e
Moedores. A
alegria de Ensinar. So Paulo: PETAH, 1994, pp. 37-42.
Artigo de revista: Sobrenome, nome, artigo. Revista n x, ms e
ano, pp. x-y. Observao: o ideal citar artigo por artigo. Exemplo:
TOLEDO, Roberto Pompeu de. Roberto Campos, Celso
Furtado e a esperana. Veja, n. 1298, 28 jul. 1993, pp.
40-50.
Importante!!!
Algumas revistas trazem o nome da cidade, entre o nmero da
revista.
Use as informaes que conseguir, no sendo necessrio
preocupar com ano e nmero. Exemplo: BUNSE, Heinrich A.W. algumas
notas sobre a
pesca e o pescador num trecho do litoral sul brasileiro. Revista
brasileira de fitologia. Rio de Janeiro: academia, vol. e IV, n.
12, pp. 38-73, 1958.
Observaes:
a) sobrenome do autor em maisculas, vrgula, nomes em minsculas,
exceto a primeira letra, ponto;
b) nome do artigo ou comunicao, sem grife, ponto; c) nome da
revista, tal qual aparece publicado, negrito, vrgula; d) local da
publicao e editora, quando houver, precedida de dois
pontos;
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
33
e) nmero do volume, seguido do nmero do fascculo, indicao das
pginas;
f) nmero das pginas, separado por hfen, vrgula; g) ms (ou meses)
abreviado ano, ponto.
Artigo de jornal. Deve-se colocar o caderno dele. A data mais
importante que o nmero, enquanto na
revista o nmero e a pgina. Para indicar artigos publicados em
jornais, os
procedimentos diferem quando se trata de artigo assinado ou
no.
1- Artigo assinado: DIMENSTEIN, Gilberto. Qual o limite? Folha
de So Paulo. 1.
caderno. p. 2, 28 jul. 1993. Observaes:
a) sobrenome do autor em maisculas, vrgula, nomes em minsculas,
exceto a primeira letra, ponto;
b) nome do artigo, sem grifo, ponto; c) nome do jornal, negrito,
tal como aparece publicao, ponto; d) nome do caderno onde foi
publicado o artigo, ponto; e) nmero da pgina onde foi publicado o
artigo, vrgula; f) data da publicao, inclusive o ms, abreviado,
ponto. Ano, ponto.
2- Artigo no assinado: TARIFAO Camuflado. Folha de So Paulo, 14
de ag. 1993. 1.
caderno, p. 2. Observaes:
a) primeira palavra do artigo em maiscula, ponto; b) nome do
jornal negrito,como aparece na publicao, ponto; c) local, vrgula;
d) data da publicao, com o nome do ms abreviado, ponto; e) nmero do
caderno onde foi publicado o artigo, vrgula; f) nmero da pgina onde
foi publicado o artigo, ponto;
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
34
Organizao de um projeto Capa Folha de rosto Dedicatria
Agradecimento Sumrio Introduo Justificativa Objetivos
- Geral - Especficos
Problema Hiptese (s) Fundamentao terica Metodologia Cronograma
Consideraes Finais Referncias Bibliogrficas Anexos.
Obs: Citao at trs linhas: dever ser inserida no pargrafo
entre aspas duplas. Exemplo:
Conforme Andrade (1999, p. 15), Aprender a ler no uma tarefa to
simples, pois exige uma postura crtica, sistemtica, uma disciplina
intelectual por parte do leitor, que s podem ser adquiridos atravs
da prtica.
Citaes com mais de trs linhas: deve aparecer em pargrafo
distinto, em bloco, com recuo de 1,25 cm (mesmo do espao da
primeira linha do pargrafo), apenas da margem esquerda. Fonte 10 e
sem aspas, com espao simples entrelinhas.
Ex:
As escolas ligadas igreja eram consideradas ensino de excelncia.
Em 1962 educadores pressionavam o governo para melhoria do ensino
foi onde destaca Paulo Freire ensinou trezentos trabalhadores a ler
e escrever em quarenta e cinco dias, causando assim grande impacto
na educao. Paulo Freire comeou a ensinar debaixo de rvores sem nem
um recurso e no Nordeste (AGOSTINHO, 1996, p. 103).
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
35
FACULDADE DE TECNOLOGIA EQUIPE DARWIN
DISCIPLINA:________________________________________________________
PROF: ____________________________________________________________
ALUNO (a)__________________________________________________________
QUESTIONRIO SOBRE PROJETO DE PESQUISA
1- Como proceder quando nos for pedido para fazer um trabalho
cientfico? 2- O que planejamento ou projeto de pesquisa? 3-
Principais passos lgicos de um projeto de pesquisa. 4- Tema:
4.1 Como se escolhe? 4.2 Como se delimita? 4.3 Como se
justifica? 5- Problema: 5.1 Conceito. 5.2 Por que formular um
problema? 5.3 Quais os critrios de valores mais comuns na escolha
de um problema? 5.4 Como formular e identificar um problema?
6- Hiptese: 6.1 Conceito 6.2 Significado 6.3 Funo 6.4
Caractersticas. 7- Objetivos: 7.1 Por que elaborar objetivos? 7.2
Diviso e conceito dos objetivos. 8- Metodologia: 8.1 Especificar a
metodologia a ser adotada 8.2 O que referencial terico? 9-
Desenvolvimento do trabalho: o que deve ser anunciado? 9.1 Na
Introduo 9.2 No Desenvolvimento 9.3 Na Concluso 10- Cronograma:
como planejar?
11- Como e por que se anuncia a bibliografia bsica em um
projeto?
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
36
BIBLIOGRAFIA
LAKATOS, EVA & MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Cientfica. So Paulo: Atlas, 2006.
NEGRA, Carlos Alberto Serra. Manual de Trabalhos Monogrficos de
Graduao, Especializao, Mestrado e Doutorado. So Paulo: Atlas,
2006.
PEDRON,Ademar Joo. Metodologia Cientfica. 4. Edio, Braslia:
Scala grfica e Editora, 2003.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo a Metodologia do trabalho
Cientfico.4. Ed, So Paulo: Atlas S. A, 2003.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos
de Metodologia Cientfica. So Paulo: Atlas, 2006.
-
Metodologia da Pesquisa Cientfica
37
INSTITUTO EDUCATIVO
PS-GRADUAO LATO SENSU
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTFICA
1. EMENTA:
Quais so os mtodos cientficos. O que Pesquisa. Importncia da
pesquisa. O ato de Estudar.
Tcnicas de Leituras. Entrevista. Projeto.
2. OBJETIVO:
Apresentar um instrumental terico-prtico para que se possa
estudar com mtodo adequado, ler
com preciso e entendimento e pesquisar de modo cientfico.
3. BIBLIOGRAFIA
LAKATOS, EVA & MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Cientfica.
So Paulo: Atlas, 2006.
NEGRA, Carlos Alberto Serra. Manual de Trabalhos Monogrficos de
Graduao,
Especializao, Mestrado e Doutorado. So Paulo: Atlas, 2006.
PEDRON,Ademar Joo. Metodologia Cientfica. 4. Edio, Braslia:
Scala grfica e Editora,
2003.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo a Metodologia do trabalho
Cientfico.4. Ed,
So Paulo: Atlas S. A, 2003.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos
de Metodologia
Cientfica. So Paulo: Atlas, 2006.