12 1. INTRODUÇÃO A busca para compreender o envelhecimento e todas as modificações decorrentes do avanço da idade teve início com as civilizações mais antigas. Atualmente, dados epidemiológicos demonstram que está ocorrendo um crescimento da população idosa como consequência da diminuição da taxa de mortalidade e do declínio da fecundidade. Esse crescimento afeta diretamente a estrutura etária da população, gerando dificuldades socioeconômicas à nação, intensificando problemas relacionados à população idosa, sendo necessário mais investimentos no setor de saúde (FREITAS et al., 2002; RIBEIRO; PAÚL, 2008; CAMARGOS; MACHADO; RODRIGUES, 2008). As estimativas demográficas apontam que em 2025 a maioria dessa população habitará o mundo desenvolvido e em 2050 a população de pessoas com idade superior a 60 anos no mundo será de 2 bilhões de pessoas (BENEDETTI et al., 2008). No Brasil o envelhecimento populacional, resultou de melhorias médico- sanitárias e das correntes migratórias em direção as cidades, bem como à participação efetiva do homem e da mulher no mercado de trabalho, mudanças evidenciadas tanto pelo aumento da expectativa de vida quanto da proporção de idosos na população geral. No século XXI, tem havido um aumento sensível da expectativa de vida média da população brasileira, que passou a ser de 73, 3 anos em 2010 (BRASIL, 2010). Atualmente, existem no Brasil cerca de 19 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, pelo menos, 10% do total da população geral. Estimativas apontam que de 1950 a 2025 a quantidade de idosos no país aumentará quinze vezes, contra cinco vezes a população total, fruto da redução da taxa de fecundidade e do aumento da expectativa de vida no país. Com isso o Brasil ocupará o sexto lugar quanto ao número de idosos, alcançando, em 2025, aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (BRASIL, 2010). O crescimento da população idosa coloca o Brasil entre os países que serão significativamente afetados pelo processo de envelhecimento, uma vez que esse aumento implica no surgimento de doenças crônicas, perda de capacidades físicas e mentais e de papéis sociais. Dessa forma torna-se necessária a criação de políticas
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1. INTRODUÇÃO
A busca para compreender o envelhecimento e todas as modificações
decorrentes do avanço da idade teve início com as civilizações mais antigas.
Atualmente, dados epidemiológicos demonstram que está ocorrendo um
crescimento da população idosa como consequência da diminuição da taxa de
mortalidade e do declínio da fecundidade. Esse crescimento afeta diretamente a
estrutura etária da população, gerando dificuldades socioeconômicas à nação,
intensificando problemas relacionados à população idosa, sendo necessário mais
investimentos no setor de saúde (FREITAS et al., 2002; RIBEIRO; PAÚL, 2008;
CAMARGOS; MACHADO; RODRIGUES, 2008). As estimativas demográficas
apontam que em 2025 a maioria dessa população habitará o mundo desenvolvido e
em 2050 a população de pessoas com idade superior a 60 anos no mundo será de 2
bilhões de pessoas (BENEDETTI et al., 2008).
No Brasil o envelhecimento populacional, resultou de melhorias médico-
sanitárias e das correntes migratórias em direção as cidades, bem como à
participação efetiva do homem e da mulher no mercado de trabalho, mudanças
evidenciadas tanto pelo aumento da expectativa de vida quanto da proporção de
idosos na população geral. No século XXI, tem havido um aumento sensível da
expectativa de vida média da população brasileira, que passou a ser de 73, 3 anos
em 2010 (BRASIL, 2010). Atualmente, existem no Brasil cerca de 19 milhões de
pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, pelo menos, 10%
do total da população geral. Estimativas apontam que de 1950 a 2025 a quantidade
de idosos no país aumentará quinze vezes, contra cinco vezes a população total,
fruto da redução da taxa de fecundidade e do aumento da expectativa de vida no
país. Com isso o Brasil ocupará o sexto lugar quanto ao número de idosos,
alcançando, em 2025, aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou
mais de idade (BRASIL, 2010).
O crescimento da população idosa coloca o Brasil entre os países que serão
significativamente afetados pelo processo de envelhecimento, uma vez que esse
aumento implica no surgimento de doenças crônicas, perda de capacidades físicas e
mentais e de papéis sociais. Dessa forma torna-se necessária a criação de políticas
13
sociais voltadas aos idosos, bem como à reorganização dos serviços de saúde, de
forma a melhorar a assistência prestada a essa crescente população (CAMARANO;
KANSO, 2009).
Outro aspecto importante relacionado ao processo de envelhecimento refere-
se à qualidade da alimentação, pois indivíduos idosos são particularmente
susceptíveis a desequilíbrios nutricionais, sendo este processo relacionado com o
aumento da mortalidade, risco aumentado de desnutrição proteico-energética e de
nutrientes, susceptibilidade aumentada a infecções e redução da qualidade de vida
(GUIMARÃES; CUNHA, 2004). Dentre os fatores que afetam a ingestão alimentar,
destacam-se a diminuição do poder socioeconômico nessa idade, isolamento social,
síndromes de má absorção, problemas de dentição, alimentação inadequada e
patologias (NOVAES et al., 2005).
Informações sobre o estado nutricional, visando identificar os distúrbios
nutricionais, são de extrema importância para a avaliação das condições de saúde
de coletividades humanas, principalmente na população idosa (WHO, 1995). Neste
sentido, a finalidade da avaliação nutricional é identificar indivíduos desnutridos, em
risco nutricional ou com excesso de peso, fornecendo suporte para cuidados com a
alimentação, bem como com os hábitos de vida. A antropometria é amplamente
utilizado na avaliação nutricional de idosos, universalmente aplicável e com
satisfatória aceitação pela população e comunidade científica (CUPPARI et al.,
2005).
A inatividade física é um fator que tem contribuído para o aumento da
prevalência de distúrbios nutricionais e de outras doenças e agravos crônicos não
transmissíveis (MATSUDO, 2001). A prática regular de atividade física é considerada
como um dos indicadores de qualidade de vida em pessoas saudáveis ou doentes
em todas as faixas etárias, devido aos benefícios a ela relacionados à capacidade
física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica
e autoproteção de saúde.
A prática regular e adequada de exercício físico favorece as áreas física,
psíquica e social, promovendo benefícios na composição corporal (aumento da
massa magra e redução da massa gorda, contribuindo para a redução do peso
14
corporal), no sistema cardiovascular (aumenta a capacidade do sistema
cardiovascular), no perfil lipídico (reduz os níveis de LDL colesterol e triglicerídeos, e
aumenta os de HDL colesterol), no sistema respiratório (maior eficiência e
capacidade aeróbica) e no controle neuromuscular, melhorando o desempenho
físico, contribuindo para prevenir quedas, melhorar o equilíbrio, a força muscular, a
mobilidade articular, a massa óssea e a coordenação motora (BARBOSA, 2000).
O exercício físico ou atividade física regular pode ainda contribuir para a
redução dos níveis de marcadores inflamatórios sistêmicos, como PCR e IL-6.
Desse modo, o exercício parece estar também relacionado à redução dos efeitos
mediados pelas moléculas inflamatórias no tecido muscular (NADER; LUNDEBERG,
2009). Ribeiro et al. (2011) relatam também que a prática de atividade física, de uma
forma geral, promove o aumento tanto da expressão gênica quanto do conteúdo
protéico, estando relacionado ao aumento da expressão do GLUT-4, promovendo
aumento da tolerância a glicose em indivíduos que apresentam resistência a
insulina.
Quanto aos benefícios psicológicos da prática regular de atividade física,
Nahas (2001) e Moreira (2001) destacam: relaxamento, redução de níveis de
ansiedade e controle do stress, melhora da autoestima, percepção de bem-estar
geral melhorada, melhor saúde mental, principalmente menor risco de depressão,
melhoria cognitiva e da imagem corporal, ajudando o idoso a ter autoconfiança.
Em relação aos benefícios sociais, é possível observar indivíduos idosos mais
seguros de si, melhor integração social e cultural, maior integração na comunidade;
rede social e cultural ampliadas; funções sociais preservadas e possivelmente
ampliadas (NAHAS, 2001). Moreira (2001) considera ainda os benefícios sociais,
melhoria na integração sociocultural; formação de novas amizades e melhoria da
atividade integracional. Shephard (2003) sugere que mudanças no estilo de vida
favorecem as áreas físicas, psíquicas e sociais, contribuindo para a prevenção de
doenças e de problemas funcionais que se manifestam na velhice.
No Brasil, o crescimento da população idosa tem despertado o interesse dos
profissionais da área de saúde para o desenvolvimento de pesquisas que abordem
essa temática (NAHAS, GARCIA, 2010). Diante disso, é necessário que as ações
15
dos profissionais da área da saúde e das ciências humanas sejam dirigidas à
transformação dessa realidade, não apenas enfocando a velhice, mas todas as
fases da vida nas suas diferentes abrangências, incluindo habitação, educação,
saneamento, previdência, bem como problemas relacionados aos desvios do estado
nutricional e sedentarismo (OLIVEIRA, 2002).
A maioria dos estudos direcionados as pessoas idosas que aborda os desvios
do estado nutricional e o nível de atividade física dos idosos, são realizados em
grandes centros urbanos (Alves, 2005; Benedetti, Petroski; Gonçalves 2004; Lebrão,
2003; Ramos, 2003; Silva, 2004), havendo a necessidade de realização de tais
estudos em regiões com condições socioeconômicas menos favorecidas, como a
região Nordeste.
Em Teresina, PI, estudo realizado por Santos et al. (2007) com 125 idosos
hipertensos, de ambos os sexos, avaliou o estado nutricional dos idosos através de
antropometria e pelo levantamento do consumo alimentar, utilizando recordatório de
24 horas, e revelou elevadas proporções de sobrepeso (45,6%) e baixo peso
(36,0%) entre os idosos de acordo com o índice de massa corpórea (IMC). Coimbra
(2012), também em estudo realizado em Teresina, PI, avaliou o estado nutricional de
140 idosos de ambos os sexos, em atendimento ambulatorial, utilizando indicadores
antropométricos na avaliação, destacando, segundo os indicadores utilizados,
índices elevados de desnutrição, de acordo com os resultados do IMC, dobra
cutânea tricipital (DCT) e circunferência muscular do braço (CMB).
A elevada prevalência de pessoas com distúrbios nutricionais em estudos
relacionados em grupos de idosos de Teresina e a escassez de estudos avaliando o
nível de atividade física isoladamente ou associada com avaliação do estado
nutricional evidencia a necessidade de elaboração de estudos específicos,
direcionadas a essa faixa etária em prol da efetividade nas intervenções, dentro das
equipes da Estratégia Saúde da Família.
Vale ressaltar que a Estratégia Saúde da Família não é dirigida somente à
cura e à prevenção de doenças, mas, sobretudo, voltada para promover a saúde e
incrementar a qualidade de vida, valorizando o papel dos indivíduos no cuidado com
sua saúde, de sua família e da comunidade. Cabe à equipe de profissionais de
16
saúde executar, de acordo com sua qualificação, os procedimentos de vigilância e
promoção da saúde nas diferentes fases do ciclo da vida: criança, adolescente,
adulto e idoso, bem como, prestar assistência integral à população, respondendo à
demanda de forma contínua e racionalizada. A realização do estudo nesta equipe da
Estratégia Saúde da Família (ESF) de Teresina – PI se justifica pela necessidade de
avaliar o nível de atividade física e o estado nutricional desses idosos assistidos,
uma vez que não existem trabalhos com essa temática voltada a essa população
dentro da equipe da ESF.
Portanto, resultados aqui obtidos evidenciando elevada proporção de idosos
com desvios do estado nutricional e nível insuficiente de atividade física, ou
relacionando o sedentarismo com esses desvios, poderiam trazer subsídios na
elaboração e implementação de políticas públicas direcionadas ao controle e/ou
redução dos distúrbios nutricionais, além de servir como incentivo na prática regular
de atividade física entre os idosos assistidos na estratégia saúde da família.
17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Envelhecimento
A senescência é o processo natural do envelhecimento que compromete
progressivamente aspectos físicos e cognitivos. Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS, 2002), a terceira idade tem início entre os 60 e os 65 anos. No Brasil
define-se como idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos. O Brasil
ocupa hoje a sétima colocação mundial em número de idosos, com projeções
estatísticas apontando que em 2025 ocupe a sexta posição mundial e a primeira
posição da América Latina (ISHIZUKA, 2003; WHO, 2002).
O envelhecimento consiste num fenómeno profundamente relacionado com
os processos de crescimento e de diferenciação celular, pois resulta da interação
entre a informação genética e todas as outras variáveis individuais e socioculturais
que compõem o conjunto de vida do indivíduo (TAMER; PETRIZ, 2007). As
mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o processo de
envelhecimento podem influenciar de maneira decisiva a qualidade de vida na
terceira idade, dificultando a realização das atividades diárias e a manutenção de um
estilo de vida saudável (SANTARÉM, 1997; MATSUDO; MATSUDO; BARROS
NETO, 2000; OKUMA, 1998).
O envelhecimento fisiológico compreende uma série de alterações nas
funções orgânicas e mentais resultantes dos efeitos da idade avançada sobre o
organismo. Todas essas alterações decorrentes do processo fisiológico do
envelhecimento estão ligadas ao envelhecimento celular. Esse envelhecimento é
geralmente caracterizado pela diminuição da capacidade de responder a desafios à
função orgânica. Estes desafios em geral oneram a capacidade funcional de nossos
órgãos e sistemas, diminuindo com o passar dos anos. Em indivíduos jovens e
saudáveis, esta capacidade funcional se encontra muito além do necessário para o
quotidiano, de forma que existe uma denomidada reserva funcional (LIMA;
DELGADO, 2010; VONO, 2007).
Esse envelhecimento fisiológico pode também ser entendido como uma
diminuição progressiva desta reserva funcional, de forma a diminuir a capacidade de
resposta a desafios, dificultando a manutenção da homeostase e acarretando
18
manifestação de sobrecarga funcional, a qual pode culminar em processos
patológicos pelo comprometimento dos sistemas endócrino, nervoso e imunológico
(STRAUB et al., 2001; JACOB FILHO; SOUZA, 2000).
Considerando a heterogeneidade implícita ao processo de envelhecimento,
há, todavia, uma série de alterações estruturais e orgânicas que fazem desse
processo. No Quadro 1 são apresentadas as principais alterações anatômicas e
funcionais em diferentes sistemas orgânicos.
Quadro 1 – Alterações anatómicas e funcionais dos principais sistemas
orgânicos, no processo de envelhecimento.
Spar, La Rue (2005)
19
Os idosos constituem o segmento da população brasileira que mais cresce.
Esse fato pode ser observado analisando os censos de 1991 e 2000, uma vez que
os dados revelam que a população de pessoas com idade entre 60 a 69 anos
aumentou 28%, ao passo que, para os de idade entre 70 a 79 e 80 anos ou mais,
esse crescimento foi de 42% e 62% respectivamente (BRASIL, 2010a). É possível
verificar, ainda, que a esperança de vida no país elevou-se de 66,9 anos, em 1991,
para 72,1 anos, em 2005, com maior sobrevida para as mulheres e que a vida média
aos 60 anos cresceu 20,9 anos no período (BRASIL, 2006a). Como apresenta o
Gráfico 1.
Gráfico 1: Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade. Fonte: IBGE, 2010.
2.2 Envelhecimento, nutrição e saúde
O envelhecimento, apesar de ser um processo natural, submete o organismo
a diversas alterações anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de
saúde e nutrição do idoso. Neste contexto, torna-se imprescindível a criação de
medidas que visem à promoção da saúde desse grupo populacional em constante
crescimento (ELDIN, 2002). Um dos principais fatores que contribui diretamente para
20
a prevenção e o controle das doenças que acometem o indivíduo idoso é um padrão
alimentar adequado. Na realidade, a dieta do idoso pouco difere da dieta de um
adulto. No entanto, é necessário atentar para a consistência dos alimentos, pois,
muitas vezes, o idoso apresenta disfunções no ato da mastigação e da deglutição,
fato que acarreta consideráveis déficits nutricionais, tendo em vista que, mediante
tais limitações, os hábitos alimentares são comumente alterada (TORAL; GUBERT;
SCHMITZ, 2002).
Para o idoso, a determinação do estado nutricional deve considerar, entre
outros, uma complexa rede de fatores, em que é possível relatar o isolamento social,
a solidão, as doenças crônicas, as incapacidades e as alterações fisiológicas
próprias do processo de envelhecimento (BRISKIN; DONALD, 2000). Entre os
fatores mais importantes na gênese da má nutrição do idoso, encontram-se os
fatores psicossociais, tais como perda do cônjuge, depressão, isolamento social,
pobreza, integração social, incapacidade de deslocamento e capacidade cognitiva
diminuída (CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000). Entre essas alterações,
ressaltam-se as referentes ao sistema digestório, que assim como os demais
sistemas, sofre modificações estruturais e funcionais com o envelhecimento
(ALENCAR; CURIATI, 2002).
De acordo com o Protocolo de Atenção à Saúde do Idoso (PASI) (BRASIL,
2006b), ocorrem alterações na cavidade oral, havendo perda do paladar, redução da
inervação do esôfago, redução na secreção de lipase e insulina pelo pâncreas,
diminuição da metabolização de medicamentos pelo fígado, dificuldade de
esvaziamento da vesícula biliar e discreta diminuição da absorção de lipídeos no
intestino delgado. Além disso, no cólon ocorre o enfraquecimento muscular e
diminuição de peristalse. No reto e ânus são observadas alterações com
espessamento das mucosas, alterações do colágeno e redução de força muscular,
que diminuem a capacidade de retenção fecal (FERRIOLI; MORIGUTI, 2006).
Essas alterações interferem diretamente no estado nutricional dos idosos,
uma vez que, esse o grupo etário está mais susceptível à desnutrição protéico-
energética, vitamínica e de minerais. As principais causas dessa desnutrição nos
idosos seriam decorrentes da ingestão alimentar diminuída, má absorção em virtude
da flora bacteriana anormal, balanço metabólico negativo, reserva diminuída de
21
nutrientes e a menor conversão de vitaminas para suas formas ativas (CAMPOS;
MONTEIRO; ORNELAS, 2000).
Concernente ao estado nutricional de vitamina A, a população idosa não tem
sido considerada como um grupo de risco para os distúrbios da deficiência de
vitamina A (SOMMER; DAVIDSON, 2002). Isso tem sido reflexo da extrema
escassez de investigações abordando o estado nutricional de vitamina A, nesse
grupo populacional. Por outro lado, os fatores de risco para hipovitaminose A, a
exemplo do baixo consumo de alimentos fonte de vitamina A de origem animal bem
como da presença de infecções são achados prevalentes nesse grupo etário.
A deficiência de vitamina B12 é frequente entre as pessoas idosas, atingindo
prevalência superior a 20%, entretanto suas manifestações clínicas iniciais são sutis.
O diagnóstico, cujo retardo pode provocar sérias doenças neuropsiquiátricas e
hematológicas, é fundamental para garantir a qualidade de vida do idoso (ANDRÉS
et al., 2004). A vitamina B12 é um importante elo entre a geriatria e a hematologia,
já que sua deficiência é muito frequente em indivíduos idosos, uma vez que além
das alterações nos processos proliferativos dos glóbulos vermelhos, muitos estudos
têm relacionado a deficiência de B12 com alterações neurológicas, sendo que o
aumento do nível plasmático de homocisteína é um forte fator independente de risco
para o desenvolvimento de demência e doença de Alzheimer. A prevenção é
possível, desde que sejam avaliados os valores séricos de B12(SESHADRI et al.,
2002).
Outro fator relacionado ao estado nutricional dos idosos são as alterações na
capacidade mastigatória, que estão comumente correlacionadas ao frequente
aparecimento de cárie e doenças periodontais, próteses totais ou parciais mal
adaptadas ou em péssimo estado de conservação, bem como à ausência de dentes.
Esses fatores interferem no comportamento inicial do processo digestivo, uma vez
que quando o processo mecânico não está em boas condições de funcionamento
para a trituração dos alimentos, acabam por mudar hábitos alimentares, tendo como
consequência a depauperação orgânica com o aumento dos problemas digestivos
decorrentes de uma apresentação inadequada do bolo alimentar em seu interior,
favorecendo também sua inadequação no aspecto enzimático (GOOCH et al., 2005;
*IMC – Índice de massa corpórea, MAN – Mini Avaliação Nutricional, CP – Circunferência da Panturrilha, DCT – Dobra Cutânea Tricipital, AMB – Área Muscular do Braço e CMB – Circunferência Muscular do Braço.
50
Tabela 03. Distribuição de fatores associados com a prevalência de desnutrição e
obesidade, classificado pelo IMC, em idosos atendidos por uma equipe da ESF.
Teresina, 2010.
Variáveis
n
IMC
Desnutrição (<22Kg/m2) Obesidade (>27Kg/m
2)
c χ2
P C χ2
P
Gênero Feminino 169 55 6,81 0,009 77 3,71 0,05
Masculino 85 42 28
Idade (anos) 60-69 97 23 11,2 0,003 37 9,29 0,009
70-79 123 41 53
≥80 70 34 15
Presença do cônjuge Com
cônjuge
252 223 0,67 0,41 95 1,58 0,20
Sem
cônjuge
37 31 10
Renda per capita (SM) ≤1 109 36 3,71 0,44 34 12,3 0,01
>1 e ≤3 77 28 32
>3 e ≤5 42 16 11
>5 e ≤10 26 8 5
>10 11 1 8
CP ≤31 88 53 29,1 0,0001 15 30,0 0,0001
>31 170 44 89
IMC: Índice de Massa Corporal; SM: Salários Mínimos; CP: Circunferência da Panturrilha.
São apresentados na tabela 03, os resultados referentes a distribuição de
fatores associados com a prevalência de desnutrição e obesidade, classificado pelo
IMC, observando-se associação estatisticamente significativa para o estado de
desnutrição, com o sexo feminino (p=0,009), idade compreendida entre 70 a 79 anos
(p=0,003) e da circunferência da panturrilha (≤31), com p=0,0001).
Em relação ao estado de obesidade, observou-se uma associação
estatisticamente significativa com o sexo feminino com p=0,05, idade compreendida
entre 70 a 79 anos (p=0,009), baixa renda per capita (p=0,01) e com a circunferência
da panturrilha (>31) com p=0,0001 (tabela 03).
51
Tabela 04. Associação dos desvios nutricionais, classificados pelo IMC, e o tempo
de permanência sentado de idosos atendidos por uma equipe da ESF. Teresina,
MAN Risco de Desnutrição 47 23,2 0 0 47 23,2 Eutrofia 150 73,8 06 3,0 156 76,9 0,20
CP Sem Risco de Desnutrição 125 60,7 05 2,4 130 63,1 Risco de Desnutrição 75 36,4 01 0,5 76 36,9 0,28
DCT Desnutrição 81 51,3 03 1,9 154 97,5
0,35 Obesidade 73 42,6 01 0,6 04 2,5
AMB
Eutrofia 116 56,3 04 1,9 120 58,3 0,50
Desnutrição 84 40,8 02 1,0 86 41,7
CMB Desnutrição 195 94,7 06 2,9 201 97,6
0,86 Eutrofia 05 2,4 0 0 05 2,4
*Teste exato de Fisher p<0,05 *IMC – Índice de massa corpórea, MAN – Mini Avaliação Nutricional, CP – Circunferência da Panturrilha, DCT – Dobra Cutânea Tricipital, AMB – Área Muscular do Braço e CMB – Circunferência Muscular do Braço.
55
6. DISCUSSÃO
6.1 O estudo
O presente estudo, realizou de forma pioneira, avaliação combinada do nível
de atividade física através do questionário IPAQ e o estado nutricional por meio de
indicadores antropométricos e da mini - avaliação nutricional, de idosos assistidos
por equipe da Estratégia Saúde Família de uma Unidade Básica de Saúde da rede
municipal de Teresina-PI.
O município de Teresina de acordo com o Censo 2010 (BRASIL, 2010a),
conta com 814.439 habitantes, sendo essa população composta por 8,3% de
pessoas idosas ou 69.722 habitantes com idade igual ou superior a 60 anos. A
pesquisa foi realizada na equipe da Estratégia Saúde da Família pertencente a
Coordenadoria Regional de Saúde Centro/Norte, Unidade de Saúde - Primavera Nº
6, equipe 158 - Hospital da Primavera, que presta serviço a 291 idosos residentes
no local.
6.2 Caracterização da Amostra
O referido estudo contemplou uma amostra de 252 idosos de ambos os
sexos, tendo em sua maioria participantes do sexo feminino (65,8%). Dados
semelhantes foram encontrados por Ribeiro, Rosa e Bozzeti (2011), em pesquisa
realizada com 236 idosos atendidos por uma equipe da ESF no sul do Brasil,
durante o período de vacinação contra gripe, identificando a participação de 62,7%
de mulheres, com idade média de 68,0 (± 7,0) anos. Em levantamento realizado por
Alvarenga et al. (2011), com 503 idosos, residentes em Dourados (MS),
cadastrados em uma equipe da Estratégia Saúde da Família, identificaram que
69,0% pertenciam ao sexo feminino, seguindo tendência encontrada para população
brasileira, na qual a proporção de mulheres idosas chegou a 55,8% de acordo com o
censo 2010 (BRASIL, 2010a).
Em relação ao estado civil neste estudo, observou-se uma predominância de
idosos casados 55,6% (26,2% do sexo masculino e 29,4% do sexo feminino) e
32,2% viúvos (5,6% do sexo masculino e 26,6% do sexo feminino). Os dados podem
ser comparados com pesquisa realizada em São Paulo pelo projeto SABE (Saúde,
56
Bem – Estar e Envelhecimento), em que a maioria dos idosos (86,8%) viviam
acompanhados (LEBRÃO; LAURETI, 2005). Já na região nordeste, Barreto et al.
(2003) verificaram que a prevalência de viuvez em Recife/PE foi de 44,5% entre 308
idosos do (UNATI/UPE). Em pesquisa realizada em Dourados/MS, com idosos
cadastrados na ESF demonstrou que o percentual de viúvos e casados foi de 42,9%
e 41,6%, respectivamente (ALVARENGA et al., 2010).
No tocante à escolaridade dos idosos da ESF de Teresina/PI, observou-se
que mais da metade dos idosos eram alfabetizados, porém cursaram apenas ensino
médio incompleto. Dados semelhantes foram encontrados por Pilger (2006) em
estudo realizado com 239 idosos que recebiam atendimento do Programa de Saúde
da Família, na cidade de Veranópolis – RS, identificando baixo nível de escolaridade
na população estudada. No estudo de Monteiro (2002), realizado com 322 idosos
usuários do SUS no município de Alambari - SP foi demonstrado que 87% possuíam
baixa escolaridade. É importante destacar os dados apontados pelo Censo 2010,
cujos resultados identificam que 13.933.173 pessoas não sabiam ler ou escrever,
sendo que 39,2% desse contingente eram idosos, com a maior proporção de
analfabetos concentrados nos municípios com até 50 mil habitantes na Região
Nordeste (BRASIL, 2010b).
A análise da série de dados das PNADs referentes aos anos de 1997, 2002,
2007, 2009 e 2011 mostra uma queda expressiva na proporção de idosos em
situação de pobreza ao longo do período, possivelmente, resultado de políticas
públicas dirigidas a este segmento populacional. A Lei Orgânica da Assistência
Social - LOAS (Lei no 8.742, de 07.12.1993), que concedeu o benefício de 1 salário
mínimo para os maiores de 70 anos de idade pertencentes às famílias com renda
mensal per capita inferior a ¼ do salário mínimo, foi modificada em 1998, reduzindo
a idade mínima para 67 anos, e em 2004, em nova redução, para 65 anos de idade.
Neste sentido, deve-se considerar o provável impacto positivo dessa política nas
condições de vida da população idosa (BRASIL, 2010b).
De acordo com Coutrim (2006), uma parcela considerável dos idosos ainda
tem a necessidade de assegurar não só a própria manutenção, mas a sobrevivência
de sua família, fato evidenciado nas pesquisas do IBGE (CENSO, 2010), que
57
mostraram que a participação do idoso na renda familiar se revela cada vez mais
expressiva.
Em relação à renda, este estudo identificou que 35,3% dos idosos possuíam
renda mensal de até 01 salário mínimo e 27,5% renda entre 01 a 03 salários
mínimos mensais. Em estudo realizado por Machado et al. (2007) com 74 idosos
cadastrados no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) do município de
Viçosa, MG, em que 89% dos idosos recebiam entre 1 a 3 salários. Fato que pode
ser observado no referido estudo, uma vez que, a maior parte dos idosos possui
como fonte de renda a aposentadoria.
6.3 Avaliação do estado nutricional segundo os indicadores
antropométricos
Para a avaliação do estado nutricional de idosos têm sido propostos vários
métodos de avaliação, utilizando testes de avaliação clínica, bioquímica,
antropométrica e exames de composição corporal. No entanto, nenhum indicador,
de forma isolada, pode ser considerado como “padrão ouro”. Todos apresentam
vantagens e limitações, sendo necessária a escolha adequada de um ou mais
métodos de avaliação, devido as modificações anátomo-fisiológicas que ocorrem
durante o envelhecimento (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005).
O processo de envelhecimento provoca diminuição no poder de predição dos
indicadores antropométricos em relação à quantidade de gordura corporal
(AMORIM; SILVA; FERNANDES FILHO, 2004). Essa diminuição do poder de
predição reflete-se nos pontos de corte estabelecidos para a identificação do
excesso de gordura em indivíduos de meia-idade e idosos. Assim, a adoção de
pontos de corte estabelecidos de forma generalizada para cálculos dos desvios
nutricionais em grupos específicos, pode apresentar distorções (SARDINHA;
TEIXEIRA, 2000).
Na avaliação do estado nutricional dos idosos, foi possível observar
diferenças nas classificações dos desvios nutricionais, através dos indicadores
antropométricos utilizados (IMC, CP, DCT, AMB E CMB) e a MAN, para idosos. A
antropometria é considerada um método não invasivo e de relativo baixo custo mais
simples e prático para avaliação do estado nutricional, apresentando aceitável
58
confiabilidade (MCTIGUE ET AL. 2006) sendo amplamente utilizado e aceito para
discriminar risco a saúde, por meio de medidas e índices corporais, em estudos
clínicos e populacionais (VILLAREAL et al., 2005).
Os resultados da referida pesquisa revelaram uma elevada prevalência de
distúrbios nutricionais nos idosos segundo os pontos de corte adotados do IMC. Em
estudo realizado com idosos regularmente matriculados na Universidade Aberta à
Terceira Idade (UNATI) da UNIFAL- MG, em Alfenas, MG, identificou que 52,4% dos
idosos estavam obesos segundo o índice de massa corporal (IMC) (BUENO et al.,
2008). Rech et al. (2006) em seu estudo também encontrou uma proporção maior de
idosos obesos 69,8%.
Outro dado importante da pesquisa em relação aos resultados do IMC trata-
se que dentre os desvios nutricionais encontrados, houve predominancia de
obesidade no sexo feminino. Dados semelhantes foram evidenciados em outros
estudos, Tribess, (2006) e Santos; Sichieri (2005), identificando uma elevada
proporção de mulheres obesas.
A utilização do IMC em estudos epidemiológicos e na prática clínica como
indicador para determinar o estado nutricional de idosos tem sido justificada, pela
facilidade de obtenção de dados de peso e estatura, bem como pela sua boa
correlação com a morbimortalidade de idosos (CERVI; FRANCESCHINI; PRIORI,
2005). Garrow; Webster (1985), afirmam que o IMC pode ser considerado
conveniente e de fácil execução no diagnóstico de obesidade.
Quanto aos pontos de corte para classificação do estado nutricional, estudo
realizado por Paula et al. (2007) constatou que o critério de classificação proposto
por Lipschitz (1994) foi capaz de identificar maior percentual de idosos desnutridos
do que dois outros critérios de classificação utilizados WHO 1995 e WHO 1997,
sendo que as divergências quanto aos pontos de corte nos diferentes estudos com
populações de idosos têm sido atribuídas às diferentes médias de idade dos
participantes, ao fato do tipo de população estudada ser institucionalizada,
hospitalizada ou não, à etnia, presença de doenças associadas, realização de
tratamento farmacológico e tempo de internação hospitalar, ao nível socioeconômico
59
e à adoção de diferentes critérios para avaliar o IMC dos indivíduos idosos
(GUIGOZ; LAUQUE; VELLAS, 2002).
Vale ressaltar que não há valores antropométricos de referência para idosos
(institucionalizados ou não) no Brasil, sendo utilizados padrões de referência
internacionais. Dos estudos antropométricos comumente utilizados como referência
em pesquisas no Brasil, utiliza-se o padrão estabelecido por Burr, Phillips (1984) que
incluiu idosos institucionalizados, normalmente excluídos em planos amostrais de
pesquisas realizadas em populações representativas (BARBOSA et al., 2005;
MENEZES; MARUCCI, 2005).
Outro aspecto refere-se ao grau de desenvolvimento do país, que estaria
relacionado com os pontos de corte adotados para a classificação do estado
nutricional dos idosos, de forma que em países em desenvolvimento, seriam
indivíduos classificados como desnutridos caso o IMC fosse < 18,5 kg/m2, enquanto
em países desenvolvidos poderiam ser utilizados pontos de corte maiores para a
mesma classificação (KUZUYA et al., 2005).
Medidas de dobras cutâneas podem oferecer uma estimativa razoável de
gordura corporal, uma vez que apresentam um bom parâmetro para avaliar o tecido
Vale ressaltar que estudos sobre validação dos indicadores antropométricos
do estado nutricional de idosos em levantamentos epidemiológicos, de acordo com a
62
absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) ainda são escassos,
principalmente no Brasil, uma vez que é uma técnica considerada de alto custo
operacional e que possui algumas questões limitantes, tais como a utilização de
constante hidratação dos tecidos e utilização de softwares específicos para
diferentes idades (MARQUES; HEYWARD; PAIVA, 2000).
6.4 Avaliação do Nível de Atividade Física
Atualmente, segundo o posicionamento da ACSM (2010) quanto maior o nível
de atividade física de uma pessoa, melhor será sua qualidade de vida, apresentando
como benefícios a melhora na composição corporal, diminuição de dores articulares,
aumento da densidade mineral óssea, melhora na força e flexibilidade, dentre
outros.
Em estudo realizado por Nascimento et al. (2009), com 48 idosos, identificou
que 91,6% da população classificada como suficiente ativa e 8,3% da população foi
classificada como insuficiente ativa, não existindo indivíduos classificados como
muito ativos. Alves et al. (2010) em estudo transversal com uma amostra de 1.017
indivíduos adultos e idosos, atendidos por UBS’s, no estado do Pernambuco,
identificaram prevalência de sedentarismo em 68,3% dos idosos. A prevalência da
inatividade física também foi observada por Hallal et al. (2003) em estudo realizado
em Pelotas/RS, classificou 43,2% das mulheres com idade entre 60 a 69 anos como
insuficientemente ativas. Com o avançar da idade, estes valores foram ainda
superiores, atingindo 69,1% nas mulheres com mais de 70 anos.
Em São Paulo, SP, Matsudo et al. (2002a) analisaram 2.001 pessoas, e
constataram como inativos (34,6%) dessa população. Segundo o presente estudo a
maioria dos idosos encontravam-se inativos, dados semelhantes foram encontrados
nos estudos de Nascimento et al. (2009) e Matsudo et al. (2002).
Ao analisar-se o tempo de permanencia sentado dos idosos nesta pesquisa,
observa-se que grande parte passa, durante a semana, uma boa parte do dia na
posição sentada e tempo ainda maior nos fins de semana. Estudo de Andresen e
Meyers (2000) apontaram que as principais atividades detectadas no dia a dia de
mulheres idosas foram ver televisão, ouvir radio, costurar, ler e receber visitas.
Essas atividades são predominantemente de intensidade leve, adotam em geral
63
postura sentada e não promovem nenhum estimulo benéfico à saúde. De acordo
com o IBGE (BRASIL, 2010b), no Brasil, ver televisão e o maior componente na
ocupação do tempo livre das pessoas. A falta de atividade física e a quantidade de
horas vendo televisão estão associadas significativamente aos marcadores de
obesidade.
Outro fator importante aqui observado na pesquisa, foi o fato de as mulheres
serem classificadas como mais ativas que os homens. Um fator que pode justificar
as diferenças dos níveis de atividade física das pessoas idosas da presente
investigação é o hábito de vida, pois as atividades diárias realizadas entre os
sujeitos da amostra apresentavam uma característica predominante de intensidade
de esforço leve tais como, limpar a casa, lavar roupa, varrer/capinar o jardim, entre
outras. Ainsworth (2000) inclui as mulheres como pessoas muito ativas durante toda
a sua vida devido à realização das tarefas domésticas e estima que as mulheres
dispendam em média 3,9 horas por dia em tarefas domésticas leves, moderadas e
vigorosas, além do cuidado da família, proporcionando um gasto elevado de energia
(421 MET.min-1.dia-1). Concordantemente neste estudo maior proporção de
mulheres se encontravam mais ativas que os homens.
A prevalência da inatividade física foi observada por Hallal et al. (2003) em
estudo realizado em Pelotas - RS com 3 182 pessoas acima de vinte anos, o qual
revelou que 43,2% das mulheres entrevistadas de 60 a 69 anos (n = 183) eram
insuficientemente ativas e, com o avançar da idade, esses valores foram ainda
superiores, atingindo 69,1% naquelas com mais de setenta anos.
Diversas pesquisas comprovaram que a prática regular exercícios físicos traz
benefícios para a saúde. Pessoas ativas têm menos chances de desenvolver
doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios nutricionais. Há ainda benefícios
psicológicos, como diminuição do estresse e ansiedade. Entretanto, a maioria das
pessoas é sedentária ou não pratica exercícios de forma suficiente ou adequada
para atingir estes benefícios, como pode ser observado durante a discussão. Esta
situação tem ampliado o foco das investigações científicas, e hoje em dia, muito se
tem pesquisado sobre as causas de um estilo de vida sedentário.
64
Entretanto, ainda hoje o avançar da idade está relacionado ao decréscimo
dos níveis de atividade física, fato de grande relevância, pois o processo de
envelhecimento evidencia mudanças antropométricas, fisiológicas e redução de
muitas qualidades físicas, e com essas mudanças, associadas ao baixo nível de
atividade física nos idosos podem levar ao declínio da autonomia, refletindo
negativamente na qualidade de vida desses indivíduos.
A medida obtida por DEXA tem sido considerada como "padrão-ouro" nos
estudos de validação de métodos e equações para a avaliação da composição
corporal e, principalmente, por ser uma das técnicas densitométricas mais usadas
no mundo, para determinação da densidade óssea (KHAN et al., 2001; SILVA,
2001). Com finalidade de pesquisas epidmiológicas, os métodos não-convencionais
desempenham papel importante, mas têm custo elevado para realização rotineira.
Diante dessas observações, mais pesquisas deverão ser realizadas, visando
estabelecer qual a melhor associação entre os indicadores antropométricos para
avaliar o estado nutricional de idosos, bem como e o nível de atividade física dessa
população, uma vez que ainda são escassos estudos relacionados sobre essa
temática em Teresina, bem como na região Nordeste.
65
7. CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos neste estudo, destacam-se as seguintes
conclusões:
A maioria dos idosos era do sexo feminino, casado(a), possuía ensino
fundamental incompleto e renda familiar de até 1 salário mínimo.
Houve uma maior predominância de eutrofia nos idosos do referido estudo
segundo classificação do índice de Massa Corpórea, Mini Avaliação
Nutricional e Área Muscular do Braço, sem risco de desnutrição pela
Circunferência da Panturrilha, com desnutrição leve pela Circunferência
Muscular do Braço e obeso pela Prega Cutânea Tricipital. Vale ressaltar que
mesmo com uma maior predominância do estado de eutrofia, de acordo com
alguns indicadores, a porcentagem de idosos com desnutrição ou obesidade
ainda foi alta, sendo necessárias intervenções por parte da ESF, visando
resolver esse problema.
Houve associação estatisticamente significativa entre o sexo feminino com o
estado de desnutrição e obesidade. Foi verificada ainda associação
estatística entre a idade de 70 à 79, tanto com o estado de desnutrição,
quanto de obesidade entre os idosos estudados. Em relação à baixa renda
per capita, observou-se uma associação estatística com o estado de
obesidade.
Observou-se uma associação estatística entre a circunferência da panturrilha
(≤31 cm) para o estado de desnutrição e (>31 cm) para o de obesidade.
A maioria dos idosos foi considerada inativa segundo classificação do IPAQ.
Não houve associação estatística relacionando o estado nutricional ao nível
de atividade física dos idosos.
Não houve associação entre os desvios do estado nutricional, segundo IMC,
com o tempo de permanência sentado dos idosos.
O Programa Saúde da Família pode ser uma estratégia eficiente para fazer
frente a esse desafio, mas seria necessário que a questão do cuidado ao idoso
dependente fosse incorporada pelo programa de forma específica, incluindo
previsão de financiamento das ações e estabelecimento de uma rede de suporte
institucional, o que ainda não foi feito. Através de medidas educativas o cuidador
66
informal, ou seja, a família poderia e deveria ser visto como um agente de saúde e
receber orientações direcionadas para prestar um cuidado adequado ao idoso,
incluindo medidas preventivas para evitar a dependência precoce e específica sobre
os cuidados com o idoso dependente que envelhece na comunidade.
67
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