Top Banner

Click here to load reader

43

1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

Jan 31, 2023

Download

Documents

Khang Minh
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

©1982 JORNAL DO BRASIL LTDA. Rio de Janeiro — Sábado, 25 de setembro de 1982 Ano XCII — N° 170 Preço: Cr$ 70,00Carlos Hunqrio

TempoRIO — Tempo parcial-mente nublado a claro.Temperatura estável.Ventos Norte fracos. Má-xima: 27.8 em Santa Cruze mínima 15.0, no Alto daBoa Vista. O Salvamarinforma que o mar estacalmo com Águas a 20°correndo de Leste paraSul.Temperaturas e mapasna pagina 16.

índiceChagas assumecampanhade Miro (Pág. 2)Fogo destróicartórioeleitoral (Pág. 5)Loterj saipara 01 729(Pág. 8)Xavantessao achadose náo hásobreviventes (Pág. 9)R. Coelho Neto"Coisas dapolítica" (Pág. 11)Dom Eugênio"O Livro doslivros" (Pág. 11)J. C. de MacedoSoaresGuimarães"Problemas naMarinha Mercante"(Pag. 11)Loto10 acertama quina (Pág. 16)Quatro assaltamArcebispo deFlorianópolis(Pág. 16)Diamantede Roraimalapidado valeCrS 12 milhões(Pág. 19iBC vai punirjuros altos (Pág. 19)INPC caiem novembro(InformeEconômico, pág. 20)A edição de hoje écomposta de Noticia-rio (20 págs.), Espor-tes (8 págs.), CadernoB (12 págs.) e Classifi-cados (28 págs.).

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio do Janeiro/Minat Gerai»Diasúleis Cr$ 70,00Domingos CrS 100,00

São Paulo/Espirito SantoDios úteis CrS 70,00Domingos CrS 100,00

RS, SC, PR. MS, MT, BA. SE,AL, PEDios úteis CrS 130,00Domingos CrS 130,00

DF. GODios úteis.Domingos .

CrS 90.00CrS 100.00

Outros Estadoso TerritóriosDiasúleis CrS 150.00Domingos CrS 150,00

g_aiab.i-iii-e_,-ii'-ia

ACHADOS EPERDIDOS

EXTRAVIO DE DIPLOMARicardo Deronusson franco.twchnre' em direito diplomadopela I aculdade de Direito Candido Mendes em 1972. comu-mca o extravio de seu dipipma

LAURO SIQUEIRA FERREIRA- Perdeu a cadeira de identidade da divisão do identifica-çâo civil e criminal de SaoPaulo n° 3112493 e»ped>da157-71 A quem encontrar so-hcito entrar em contato pelosTels 771 7U9. 771-7899

URGENTE - Gratifica-se bempi quem devolver 1 Arara azut eamareld de estimação perdidar*a Rua Jardim Botânico Tele-lone 221-5588

EMPREGOS

DOMÉSTICOS 210AG SIMPÁTICA 220-

4728, 262-1401. Servi-ços p/ bora (sistemaU S.Al acompanhantesenfermeiras, Baby Sis-ter (universitárias) aten-dimento imediato. RuaEvaristo da Veiga, 35. S/805.

ACERTE AO.UELAEMPREGADA BABAETC. — Selecionadaspor psicólogos, atra-ves de testes psicolo-gicos entrevista ecomprovação de refe-rènoas GABINETEDE PSICOLOGIA Em-[ resa Pioneira em As-

¦ -. Domestica. - , • no BrasH

¦ - ¦ ¦ Somos- ; -.<- Conhe-•• lurançd

.RIA DE

2bb

Juiz recusa emIsrael limitesa investigações

O presidente do Supremo Tri-bunal de Israel, Yitzhak Kahan,recusou o pedido do Premier Me-nanem Begin para conduzir uma"investigação limitada" do mas-sacre dos civis palestinos em Bei-rute Ocidental. Alegou que o Go-verno tem que responder a duasações apresentadas ao Tribunalcontra a decisão de Begin de náopromover um inquérito amplosobre a chacina.

A "investigação limitada" im-pediria Kahan de se valer de umalei de 1968, segundo a qual aautoridade judiciária tem pode-res de intimar testemunhas a de-por e de fazer interrogatório sobjuramento. Em Beirute, o novoPresidente do Líbano, Amin Ge-mayel, ordenou que as autorida-des militares façam uma investi-gação exaustiva sobre o massa-cre dos palestinos. (Página 12)

tM-S-^W.^ ¦¦'*-¦¦ 'K »¦¦ *rS"Wr ¦*«« ^ JSÇiÍKwaBSBBSlv __wBÍ^_B>Bry i"l Wlh Ml1 ni.iillrll l il :*^i______b_b«-b» <tMwww»i*,'Mijumbh¦¦- ü»-«w._»»«__r ¦_-.•••-•-•<••. ¦¦.¦.¦¦.•%-.-.-...

Uma representação de teatro amador, na Rio Branco com 7 de Setembro, foi a pausa da caminhadade 3 mü militantes do PT que parou, ontem, o trânsito entre a Candelária e a Cinelándia. Nosedifícios, a assistência se dividiu: alguns jogaram papel picado, outros sacos de água. (Página 4)

Governo impõe • *»»mais re st riçoes a impo aç aoLei Falcão puneTV por discursode Figueiredo

O TRE do Rio Grande do Sul, combase na Lei Falcão, aceitou a represen-tação do candidato do PMDB à Assem-bléia, Ony Nogueira, e, por unanimida-de, decidiu punir com advertência aTV Gaúcha, afiliada da TV Globo, portransmitir pronunciamento do Presi-dente Figueiredo, em sua última visi-ta ao Estado, em que pediu votos parao PDS.

No Rio, o TRE decidiu suspender apropaganda eleitoral gratuita de to-dos os Partidos — exceto do PDS, queainda não preparou o seu material —por infringirem a Lei Falcão. Os can-didatos estavam fazendo referênciaaos seus programas de governo, o quenão é permitido. Segundo o TRE, aspropagandas só poderão voltarão rá-dio e à televisão se os Partidos seajustarem aos termos da lei. (Página 2)

Juiz investiganovas torturasna Ilha Grande

O Juiz Wellington Jones Paiva, daVara de Execuções Criminais, abriusindicância para apurar novas tortu-ras de presos no Instituto Penal Cân-dido Mendes, na Ilha Grande. Ospresos Francisco Carlos de Menesese Marcos Soei da Conceição Pereira,espancados de "maneira cruel e bru-tal", ouvidos pelo juiz, confirmaramas torturas.

Os autores dos maus-tratos foramum guarda do Desipe (Departamen-to do Sistema Penitenciário), trêsguardas penitenciários e três PMs.O juiz encaminhou os detentos aexame de corpo de delito, cujo re-sultado ainda nâo chegou à Varade Execuções. Mas, já está consta-tado que Marcos Soei, depois de sur-rado. teve de ser hospitalizado: seuestado era deplorável. (Página 15)

Manicura vai àJustiça lutarpor gato siamês

Os olhos azuis não provaramnada na disputa de duas mulhe-res por um gato siamès, que cadauma diz ser seu. Michel ou Pim-polho foi submetido a exame dearcada dentária e formação testi-cular e. com base no laudo, odelegado Rui Dourado decidiu:"E Michel." E o entregou a corre-tora de imóveis Marli França deOliveira. A manicura Cecília saiutriste da 12a DP, em Copacabana,e declarou que vai contratar ad-vogado para tentar recuperarPimpolho na Justiça. (Pág. 8;

Art Gomo;Wm**wS5«3l***í*a'^*^^\m^^^^^^^Bm\mmmmmmBB^^^^^^^^^^^m^^^m^_R*HrB_*-__--firai_fflK ^saHLgHW L^'Ba^SK!^mm^t?^^^^jS:&&m(à^SSSK

"^•iiiw Ik .mm ImmBBBiWBmBMmPB1 £ "%_]_yi Wrtí\»oF--a*P---i9M _#• .-• -_ HPfà-ii --««gWHBMMi__Kr**-iff5

^^B^^^^jQ mm^^m\\mmBmBWmlBm^^^m; '' ?m^mmWm^m^mÊmmmmmmmWwm 4W IH_-lfttbw^ bbbWí& iH-fl mlWÊÊÊÊÊi

:-' k :___-__»* * kihJ^ky -

{Br* H lw '' •"' b__Ks___íP^^%*$§!*.

" --,,í*4Bfj™P®885&<' -£*-_L_l ^lllfe.' iüiü& « miÉi-l <¦ '** * WÈ' '^W^S^m^ÊF F^&té^^ i - ¦É_É>Sn^ I

1 Dn: mm flH

¦¦¦- ^*«-v ¦ ¦ _^t^_ft#'*^> -

á'>>. vsm^w^v„_>. i&r ¦< ^^%-*v. :s-^*^-.-.v.^*Í*i«¥:

William (7) e Amauri brilharam na vitória do Brasil por 3 a 0 sobre aBulgária, no voleibol masculino. Único invicto no Mundialito, o Brasildecide o título, hoje, às 21h, com a União Soviética. (Esportes,)

Antigüidade dá lucroCompre antigüidades e ganhe um bom dinheiro. É um

investimento melhor que caderneta de poupança, asseguraum especialista. Veja as dicas para entender de prata, tape-tes, porcelanas e moveis. Em Faca-Vocé-Mesmo, aprenda osarranjos de flores para festejar a primavera. Conheça asvantagens de ter um cofre de segurança. iPag. 9 do Caderno Bi

Casa

Hoje tem circo no morroO pessoal do Morro da Alvorada, em Inhaúma, participa-

rá. hoje. de mais uma aventura criativa do Circo Voador.Entram no ar a Rádio e TV Voadora, que produzirão, na favela,com seus moradores, novelas, noticiários e shows de calouros,em videocassete: em Bangu. hoje é o dia da finalissima dofestival de MPB. (Pagina 9 do Io Caderno de Classificadosi

Vida dos Bairros

Wright camuflamicrofone egrava decisão

¦— É o Watergate do futebol brasileiro— disse Álvaro Bragança, diretor do De-parlamento de Árbitros da Federação, aoser informado de que o juiz José RobertoWright entrou com um microfone caniti-fiado, em combinação com a TV Globo.para apitar a decisão entre Flamengo eVasco, quinta-feira. Vasco e Flamengoprometem entrar, em separado, com umarepresentação contra Wright no TJD. OVasco contratou para reforçar o time nosegundo turno o atacante Palhinha, quefoi do Cruzeiro, do Corintians, do Atléticoe do Santos.

Esportes

JL SfV

Para assegurar superávitda balança comercial esteano, a Cacex suspendeu a im-portação de milhares de pro-dutos e proibiu a entrada detodos aqueles que sejam pro-duzidos no pais ou considera-dos supérfluos. A concessãode guias para importação serátotalmente centralizada nasede da Carteira, no Rio.

A Petrobrás seguindo amesma orientação, paralisouhá duas semanas todas as im-portações, exceto petróleo.Mesmo essas foram reduzidas,porque, admitiu seu diretorde comercialização, CarlosSanfAnna, a empresa náo es-tá comprando para repor es-toques. SanfAnna conside-rou possível até um raciona-mento de combustível no anoque vem.

Para continuar compran-do petróleo, a Petrobrás estápropondo a seus fornecedoresa importação de produtosbrasileiros no mesmo valor.Com o Irã, acertou comprasde 100 milhões de dólares emtroca de manufaturados e pro-dutos agrícolas. Ao México, aempresa está propondo do-brar o fornecimento de 80 milbarris/dia.

Aumentos nos preços daenergia, cortes nos subsídios eredução no ritmo dos aumen-tos salariais são previstos pe-Ia respeitada revista inglesaThe Economist para depoisdas eleições de novembro, noBrasil. Ela sugere que, a partirde então, o país seguirá umapolítica econômica mais deacordo com as recomenda-ções do Fundo Monetário In-temacional (FMI). (Página 17)

Bolsa cai nasemana 16,9%mas já reage

Com a queda ontem de 4,9%, aBolsa do Rio acumulou em trêsdias baixa de 15'I e de 16.9'v nasemana (em São Paulo, na semana,a Bolsa caiu 16rr). Mas, ontemmesmo apresentou os primeiros si-nais de reação e no fechamentosubiu 3*7í . As ações mais desvalori-zadas foram as do Banco do BrasilPP (-21,4%), Banespa PP .-21.5*7, > ePetrobrás PP (-20,58%). A Bolsarefletiu as dificuldades de créditono mercado financeiro internacio-nal, as medidas internas de reajus-tamento da economia e a previsãode recessão em 83. (Paginas 18 e 19>

AGÊNCIA S1MPATI-IAG SANSEY

. ,,-.> ü Í.-J

8764.

CA 220 4728 26?oferece no^f-

..imf.-tt.r.3S efeti-j diaristas seie-igorosa atendi-~"«med«3!0

240-

Veiga,,

AGENCIA TIA BETH

T 3=3

i : çs--»'-1 •>

A EMPREGADA

768 '*%

A EMPRESADA

à EMPREGADA

3-ci Q..» cr ;r* :• ò-í» Do-

{ I37-UÍ37

ADMíTO DOMESTICA ¦.*

* :* ¦ f'c •ysto 227 ÍS-Í6::' ¦<ít •

A EMPREGADA

"-..- )M*

"*¦¦

A EMPREGADA '...." MO*¦ v a ' -y ° -»*¦..-'-v ^á— ¦

Ti iSi-iiii CcsjeíBa"*».

ACOMPANHANTE

'¦-' -%ac *¦*}¦¦'.:.,. '.._)>

:*cacaív*n^

A COZINHEIRA --rr-íi»co; •••-3- •**'. a i ,v kío CrfVi

A COZINHEIRA '-¦.¦* .>->-¦: 78 r- - '.;«• 'rega !'c —. '* _>«p .--' ' j-c. I»

AGENCIA EMP CBISELA I A EMPHEGADA

* 'C-vJ^O V'v vUO ó'% '

í aoi '• ^-c^ '5 0C-3

.-1

ARRUMADEIRA

*£*¦» &5»-4ãiS 9 Eât-Swll.

ARRUMADEWA E COPE1RAf" i ¦ •¦ i -%ty . " ; ¦¦ ..!**.3 P

A MOÇA OE RESI^ONSABIUDADE ¦• : --'-¦-- -t-.r

A BA6A ¦¦'•- -•

A EMPREGADA

SP" ;,¦*„. . "• .

8ABA

BABA - - ' ' '- •

Page 2: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

Io caderno n sábado, 25/9/82 POLÍTICA

rColuna do Castello

Avaliaçõeseleitorais

Brasília — A campanha entrou nasua "fase educativa" com todos, Parti-dos, candidatos e meios de comunicação,empenhados em ensinar o eleitor a vo-tar, usando corretamente a cédula eaprendendo o que é voto vinculado. Issoajudará a reduzir o número de votosnulos e produzirá efeitos favoráveis àslegendas partidárias submergidas pelalegislação. O Governo tem interesse emfazer com que funcionem corretamentesuas bases partidárias pois pretende, ain-da que perdendo alguns Governos esta-duais, fazer a maioria nas assembléias afim de assegurar-se o domínio do Cole-gio Eleitoral que deverá escolher em1985 o Presidente da República.

Como se sabe, o Governo esperaeleger 220 deputados federais, ter noSenado 47 senadores e obter das assem-bléias 120 delegados ao Colégio para ter387 votos dos 686 que comporão o seletoeleitorado. A maioria do Colégio é de344 eleitores. Se os candidatos a Gover-nos estaduais vitoriosos carregarem con-sigo a maioria das assembléias os cálcu-los do Governo poderão frustrar-se, alte-rando as expectativas sucessórias.

As mais recentes avaliações corren-tes em círculos oficiais consideram jádefinida a vitória dos candidatos do PDSem nove Estados, a saber, Maranhão,Piauí, Ceará, Pernambuco, Sergipe,Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul eSanta Catarina. A Oposição deverá ven-cer, segundo essa estimativa, em seisEstados — Amazonas, Pará, Goiás, SãoPaulo, Paraná e Espírito Santo. Em seteoutros Estados a eleição não estariadecidida, mas o Governo acha quedisputa com boas perspectivas os Gover-nos de Mato Grosso, Rio Grande doNorte, Paraíba e Rio Grande do Sul e aOposição tem boas perspectivas no Riode Janeiro, em Minas Gerais e no Acre.Se essas previsões se confirmarem, aOposição poderá eleger até nove gover-nadores e o PDS conquistaria 13.

Caso os Partidos cie oposição façammaioria também nas nove assembléiasobterá 54 delegados ao Colégio, reduzin-do-se a delegação governista para 84representantes, o que, dependendo dacomposição da Câmara federal, poderáafetar o domínio do PDS no ColégioEleitoral. Não há coligações na designa-ção dos membros do Colégio, que serãoindicados sempre pelo Partido commaior bancada. É possível que a proibi-ção de coligações adotada no pacote denovembro se estenda também ao pleitopresidencial, o que seria suficiente parade qualquer maneira assegurar, salvo umainda imprevisível naufrágio eleitoral, aeleição do candidato que vencer a con-venção do PDS.

Os cálculos da Oposição são obvia-mente diferentes e seus porta-vozes con-tinuam a crer que disputam em boascondições os Governos de Pernambuco,da Bahia e de Mato Grosso, onde oPadre Pombo estaria em ascensão. Acampanha deverá provocar alterações noquadro, com algumas inversões de posi-ção determinadas pelas opções do eleito-rado flutuante. Não há certezas, salvoem poucos Estados, e o Governo parecepreparar-se não para um confronto pós-eleitoral mas para um período de nego-ciação visando à implantação do projetodemocrático, com a reforma da Consti-tuição, e o desarmamento do clima deconfrontação. O novo apelo do Presi-dente da República pela união nacionalpoderá ser a base para uma mudança deperspectivas políticas a partir de 15 denovembro.

Recursos para o PDS

O ex-Governador Marco AntônioMaciel levantou em São Pauio substan-ciais recursos para alimentar a campanhado PDS em Pernambuco. Estando comboas perspectivas eleitorais, não lhe terásido difícil arrecadar o necessário para aetapa final da mobilização dos seus cor-religionários no Estado politicamentemais importante do Nordeste.

A tarefa de Afonso Arinos

O Sr Afonso Arinos já tem encon-tros programados em Brasília com osMinistros Leitão de Abreu e RubemLudwig e corn o Vice Presidente Aure-liano Chaves. Ele entende todavia queessa é apenas uma primeira etapa, poissó com a volta do Presidente da Repúbli-ca da sua viagem a Nova Iorque, oassunto da reforma constitucional pode-rá chegar a uma fase conclusiva Comoele se dedica ao tema há algum tempo játem idéias nítidas a levar ao Governo,idéias aparentemente assimiladas pelopublico miluai perante o quai tem tala-do O General Ludwig, Chete do Gabi-nete Militai da Presidência è das pessuas que mais estimulam a adoção dosconselhos uw piutcssui Aluuso Arinos

1

Moreira se instala emNilópolis e pedevitória por boa margem

Em seu primeiro dia na Baixada Fluminense, ocandidato a Governador pelo PDS, Moreira Franco,atacou os pemedebistas, seus principais adversários,afirmando que "eles não vão ter Governo nenhum".Num discurso em Nilópolis, onde foi recebido pela aladas Baianas da escola de samba Beija-Flor, Moreiravoltou a dizer que precisa de "uma vitória com umadiferença tâo grande que eles jamais esqueçam".

Às llh, o candidato do PDS à sucessão do Gover-nador Chagas Freitas apertou multas mãos na rodo-viária da Pavuna. Já em Anchieta, visitou os colégiosMonteiro da Costa e Nossa Senhora da Conceição; foicercado por muitas pessoas na feira-llvre do bairro epercorreu as ruas principais de Vila Mariópolis à pé.Às 17h, esperou a saída dos trabalhadores da FábricaRemlngton, em Guadalupe, para cumprimentá-los.

Hospedado na casa do deputado Jorge David nostrês dias de campanha em Nilópolis, e sempre acom-panhado do deputado Edson Guimarães, candidato àreeleição, Moreira Franco elogiou, na avenida Miran-dela — centro da cidade — o espírito guerreiro dopovo do local, "que tem feito da luta sua razão desobrevivència"."Eles dizem que vão ter um governa-dor da Baixada no candidato a vice — disse, referin-do-se ao candidato do PMDB, Jorge Gama — maseles nào têm autoridade para afirmar isto, porque nãovão ter governador de parte nenhuma. Nós é quevamos mudar, passando por cima deles, derrotando-os, porém, sem ódio em nossos corações."

Moreira Franco expUcou que estava iniciandosua visita à Baixada Fluminense por Nilópolis, "nào

por ser o menor município do Estado, mas porqueaqui é a nossa casa": "Aqui moram pessoas que serespeitam e querem ser respeitadas. E por isto quehaverá de crescer a resistência aos que nos governa-ram oito anos, agredindo nossa tradições de honesti-dade, fazendo do Governo um instrumento de enri-quecimento ilícito e coagindo os que não se curvaramà incompetência, à corrupção.

Ainda na avenida Mirandela, o candidato do PDSprometeu que "todos juntos faremos com que haja noEstado do Rio de Janeiro, em cada casa, por maishumilde que seja, um sentimento de alegria e segu-rança."

TV

O dia dos candidatosMoreira (PDS)

Visita a feira livre de Olinda e o Ideal EsporteClube, depois inaugura o PX Clube de Nilópolis e, às23h30min, vai a Escola de Samba Beija-Flor, emNilópolis.

Brizola (PDT)Visita Sâo Cristóvão e Caju

Lysàneas (PT)Nada programado

Sandra (PTB)Visita a Rocinha pela manhã e faz uma passeata

pela orla marítima, com saída ao meio-dia do Leblon.

Miro (PMDB)Visita o município de Petrópolis, onde, às

20h30mln, fará um comício na Praça da Liberdade.

';'.¦

" '.. :...'.¦

'

"*

WÊÊmâ .-.,',i^^r^ÉtiiiL'/¦¦--yjs ?.¦-¦- '^^BmmmmmmmSBBF^-''' ^n0w|}m

'*, „ ^ ",*¦' JjS y ^^*k*-,";'' :¦'"'. '& ''TSSSIwífl¦¦¦'. *«?;«?• i&fe

JW' Deputado Federa!

LEITE BARBOSA151

PDSRK)

meio-dia vai mudara temperatura.

V ( u<U>.< < osifltv Bi anto

Pode esfriar,pode esquentarVai ficar frio nas Miradas, saladas é sobremesas.E quente nos churrascos, com tai nes de todas asvariedades. Mas em qualquer temperatura, ésempre uma delícia almoçai e jantar no Casarão,no Rio-Sheraton Hotel. A única churrascariajunto do mar. das piscinas e das quadras de tênis.A garagem (grátis) tem 400 vagas cobertas, proseu carro não virar churrasco no sol. E tudo issocusta só Crí 2.100,00 por pessoa O Casarão ficaaberto até meia noite. Inclua no seu cardápio, oumelhor, nu sua agenda

divulgouJORNAL DO BRASIL

Figueiredo

L

Porto Alegre — Por una-nimidade. o Tribunal Re-gional Eleitoral decidiupunir com advertência aTelevisão Gaúcha — emis-sora da Rede Brasil-Sul deComunicações (RBS), afi-liada da TV Globo — portransmitir o pronuncia-mento do Presidente JoãoFigueiredo, em sua últimavisita ao Estado, concla-mando o povo a votar noPDS. A decisão foi basea-da na Lei Falcão, que proi-be manifestações favorá-veis à campanha dos Par-tidos.

A decisão foi tomada emvirtude de uma represen-tação impetrada no TREpelo candidato do PMDB àAssembléia, Ony Noguei-ra. Ele também relvindi-cou o direito de os candi-datos oposicionistas teremacesso à televisão, "já queo Presidente foi privilegia-do". O Tribunal, porém, in-deferiu a proposição.

"Se-ria reparar um erro comoutro erro" — afirmou opresidente do TRE, De-sembargador Oscar Go-mes Nunes.

O TRE encaminhará, ho-je, a advertência aos dire-tores da TV gaúcha, res-ponsável pela transmissãodo discurso do PresidenteJoão Figueiredo favorávelao PDS, no dia 3, em PortoAlegre. Em sua defesa, aempresa sustentou que atransmissão não fora gera-da por ela, mas pela RedeGlobo de Televisão, daqual é subsidiária. O TREgaúcho nâo aceitou a ale-gação, salientando que"inobstante as condiçõestécnicas, a transmissãopública è de inteira res-ponsabilidade da TVGaúcha".

Também foi encaminha-do um pedido de "provi-dènclas enérgicas" do De-partamento Nacional deTelecomunicações (Den-tel) no caso de a mesmaemissora ou outra qual-quer incorrer em atos queconfiitem com a Lei Fal-cão. Nesta eventualidade,será aplicado o Artigo n°347 do Código Eleitoral,que prevê multa ou cassa-ção de direitos têmpora-rios ou até permanentes daconcessão das emissoras.

O Desembargador OscarGomes Nunes disse que"as medidas devem nor-malizar a questão eleito-ral, para que ninguém saiafavorecido em relação aooutro". Ele repudiou a pro-posta do candidato OnyNogueira de obter espaçopara transmissão de pro-nunciamentos da Oposi-ção: "Não faz sentido" —afirmou.

Propaganda noRio é suspensaEm ofício ao presidente

da Associação das Empre-sas de Radiodifusão doRio de Janeiro e EspíritoSanto (AERJES), jornalis-ta Alberto Torres, o TREfluminense comunicou, on-tem, às 20h, que havia de-cidldo suspender a propa-ganda eleitoral gratuita noEstado do Rio. O oficio foiassinado pelo Corregedordo Tribunal Regional Elei-toral, José RodriguesLema.

O Corregedor do TREalegou em seu oficio que osPartidos estavam infrin-gindo o Artigo 20. da Reso-lução 10 445, de 28 de abrilde 1978, que disciplinou apropaganda eleitoral gra-tuita. Por esse artigo, oscurrículos dos candidatosnão podem fazer referênciaaos seus programas de Go-verno, o que foi ignoradono Estado por Miro Teixel-ra (PMDB), Leonel Brizola(PDT). Sandra Cavalcanti(PTB) e Lysàneas Maciel(PT). A decisáo só nãoatinge o PDS, que aindanão tinha ocupado os es-paços a que tem direito norádio e televisão.

Alberto Torres recebeu oofício em Niterói, no gabi-nete de O Fluminense, jor-nal de sua propriedade.Tomou, então, a iniciativade redigir uma nota oficial,que embute o oficio doTRE, distribuindo-a atra-vés da Agência Nacional.O oficio ressalvou que osPartidos voitarao ao rádioe à televisão depois de seajustarem aos termos dalegislação eieitotai

No caso do PDS, que ain-da não havia entrado noai, a propaganda de seuscandidatos poderá ser en-caminhada às emissorasde rádio e televisão. Secontiver excesso, comoocorreu com as do PT,PTB. PMDB e PDT, seráretirada, conforme esclare-ceu um juiz do TRE.

Em sua nota oficial, opresidente da AERJES,Alberto Torres recomen-dou as emissoras de radioe teievisau associadas aentidade que dinge quecumpnsseo- d determinaçau d<- THE oo Éstüriu joRh, ,-VjgLuita.-! euUMSOtas.ijütes oifsmu cia decisãoaa Justiça Êieiuiiai ;a tia,'ihsíi etiracki a orrjijtijíinioa ú<>s Puni» >s d» suapi',*. UiimvB"./ ür -ilH-eiü

Chagas atende apelo doPMDB e assume campanha

O Governador Chagas Freitas deci-diu assumir o comando da campanhado PMDB no Rio de Janeiro, cedendoaos apelos das bases do Partido efechando uma cnse interna que para li-sou durante três dias o candidato MiroTeixeira e obrigou a uma profundareavaliação dos métodos e da táticaque estava sendo seguida pela asses-soria.

A campanha de Miro Teixeira nãofoi interrompida apenas para o ajusta-mento a um novo quadro eleitoralrevelado pela última pesquisa do IBO-PE e que registrou uma ascensão docandidato Leonel Brizola, na liderançada preferência individual e também amelhoria do candidato do PDS, Mofei-ra Franco. Mas porque Miro Teixeiraestava encontrando dificuldades emtransitar pelas mas do Rio ocupadaspela agressividade das equipes brizo-listas.

Volta às origensCoube ao Deputado Marcelo Me-

deiros a incumbência de demover asúltimas resistências de Chagas Freitase convocá-lo a ocupar o seu posto nadireção da campanha e, especialmen-te, na articulação partidária.

Desde que a campanha de Miro foiassumida por uma assessoria da esco-lha pessoal do candidato que Chagasvinha acentuando um retraimento quechegou ao agastamento com algunsincidentes da fase dos debates pelatelevisão entre os candidatos. No últi-mo deles, pela TV Globo, Miro foienvolvido por perguntas de LysàneasMaciel e admitiu que Chagas era "umsubproduto da ditadura". Mas Chagastambém vinha recebendo apelos paranão criar dificuldades ao estilo decampanha programado para Miro pe-los seus assessores e que pretendiamdesvincular o candidato do chaguismopara apresentá-lo como a expressão deum novo esquema de forças oposicio-nistas, comprometido com um progra-ma de mudança.

Mas, a campanha de Miro, pelaavaliação de candidatos e politicosmais ligados ao Governador, não vemdando certo.

A desvinculação de Chagas retirouo Governador da campanha e soltou oPMDB que, sem uma liderança forte,começou a se dispersar. Vários candi-datos que se sentiram repelidos porum esquema fechado e que fala umalinguagem para eles incompreensívelromperam os laços e buscaram a suaconveniência. Há vários exemplos decandidatos que estáo pregando o "vo-to camarão" — o voto em branco parao candidato a governador — como umrevide ao desajustamento com a dire-çào da campanha.

Até a Convenção do PMDB que foium grande êxito e que empurrou Miropara a liderança das pesquisas, as coi-sas andaram razoavelmente bem. Masdaí para a frente, desde o lançamentocom grande apoio publicitário da can-didatura de Moreira Franco e, espe-cialmente, a partir do crescimento deLeonel Brizola nas pesquisas, a situa-ção interna no PMDB entrou em dete-rioraçâo.

Hora da viradaNos últimos dias, Miro sentiu as

dificuldades e verificou que era a horade uma virada. As equipes de Brizola,com o súbito favoritismo do candidatodo PDT, ocuparam os pontos estraté-gicos do Rio, como a Cinelándia. epassaram a adotar uma tática agressi

Villas Boas Correuva contra o PMDB, identificado comoo adversário a ser expulso das mas epraças. Miro teve problemas incòmo-dos em vários locais, como em Bangu.onde foi pessoalmente hostilizado porelementos que faziam a propagandade Brizola.

Por outro lado, a candidatura deMoreira Franco, inflada pelo bom de-sempenho do candidato na TV e pelosucesso da sua propaganda, passou areceber um maciço apoio e uma sólidasustentação do Governo federal. Nadireçáo do PMDB circulam versõesque o apoio de Brasília acionou seto-res do Governo estadual que obede-cem ao comando federal. Os cândida-tos do PMDB. as equipes de panfleta-gem de Miro tèm sido fustigadas, nasmadrugadas cariocas, por brigadas dePDS com cobertura de serviços deGoverno do Estado controladas poiBrasília.

ReformulaçãoMiro suspendeu a campanha, inter-

rompeu toda a programação e durantetrês dias, em seu apartamento na Bar-ra da Tijuca, discutiu com os seusassessores e em reuniões mais amplas,das quais participaram candidatos doPartido, as dificuldades e a melhorfórmula para contorná-las.

Do mergulho que provocou debatesque vararam as madrugadas, resultouuma reformulação completa da cam-panha.

Em primeiro lugar, o apela a Cha-gas Freitas para assumir o comandoda campanha. O Governador foi esti-mulado a promover uma intensa cam-panha de divulgação das obras de seuGovemo, através do rádio, da televi-sáo e da imprensa. Chagas vai apare-cer defendendo o seu Govemo e ven-dendo a imagem de uma administra-ção operosa e eficiente. Miro orientaráa campanha para a identificação comChagas, participando da inauguraçãode obras com o Governador, como, nofim do mès, da inauguração do serviçode águas que levará o abastecimento a4 milhões de moradores da Baixada edo asfaltamento maciço de mas naregião.

No item seguinte. Miro vai tentarganhar o eleitorado oposicionista doRio e periferia, com uma intensaocupação das praças, mas, portas defábricas e locais estratégicos, comobocas de metrô e terminais rodovia-rios. O candidato terá a cobertura deequipes de candidatos do Partido commaior tradição popular.

Chagas vai chamar o PMDB àsfalas, convocando prefeitos e cândida-tos para exigir uma integração efetivana campanha comum, soldando umaunidade que se esgarçara nos desajus-tes da crise interna.

Com o alívio das finanças do Esta-do, Chagas vai poder atender a antigasreivindicações do funcionalismo, co-mo a equiparação dos proventos dasaposentadorias com o vencimento dosativos.

O PMDB. portanto, tentará a revi-ravolta com a adoção de um esquemaofensivo, com a volta as origens, com amobilização dos quadros para benefi-ciar-se com as vantagens da vincula-ção de votos. Saindo da defensiva parafixar-se como a legenda da Oposição,barrando o crescimento de Leonel Bri-zola e buscando o confronto com Mo-reira Franco na base da luta de Gover-no contra Oposição. Na luta em queMiro deve levar vantagem se, afinal,for reconhecido pelo eleitorado flumi-nense como o candidato oposicionista.

-Baixada ganha asfalto-O Governador Chagas Freitas

(PMDB) está aplicando cerca deCr$ 7 bilhões para.dar, em todos osmunicípios da Baixada Flumiiien-se, um "banho de asfalto" — deacordo com a expressão de um par-lamentar com trânsito no PalácioGuanabara. Já existem quase 100mas prontas para serem inaugura-das e mais 200 deverão ser pavi-montadas até 15 de novembro, se-gundo dados fornecidos por técni-cos da Fundação para o Desenvol-vimento da Região Metropolitana(Fundrem).

Cerca de Cr$ 5 bilhões destaquantia, conforme revelou a mesmafonte, foram reservados por Chagaspara serem aplicados neste períodoeleitoral, ao elaborar, no ano passa-do, o orçamen.o deste ano. O di-nheiro foi cole jado inicialmente nareceita da Se -etária estadual dePlanejamento c depois transferidopara o Fundo Contábil da RegiãoMetropolitana, segundo explica-ram os técnicos oà Fundrem.

Emílio Ibrahim

A destinaçáo dos recursos para aSecretaria de Hane.jamerito. conforme explicou u mesmo parlamentai ooedeceu a am critério rigorosamente político E que Cnagaspreferiu, a-sáim, nâo depositar estedinheiro nas mão:, do ex-Secretáriode Obras, Emílio Ibrahim, que foi,antes de Moreira Franco, o candi-dato do PDS ao Governo estadual.Embora seguisse a liderança do Go-vernador. o projeto político de Emi-lio no extinto PP não passava pelacandidatura Miro Teixeira, porqueeie também postulava a indicaçãopara concorrer a sucessão

Por isto > Governado! leixou odinheiro com ..- Secretario A?àidirGarcia seu -uiUgv ¦¦¦•unia lias ,jt-'.,i>. ¦ tia •¦¦; ¦d"- Mlru Wai-ii t-.»^.i> •¦me ae .lotas ..; :«a \m."aiCill 1» MM :-i. 1* *•*:>.

t .iit-(. <- ., ¦!•' M i ." ¦:'¦' '¦'

iraaoi e;Sij «ema

! J./.U

ma Nova Baixada e significa uma"revolução" numa das regiões maiscarentes do país, para usar a ex-pressão de Waidir Garcia.

Segundo explicou o mesmo par-lamentar o processo para a execu-çáo das obras, em grande parte doscasos, se desdobra em três etapas:candidatos iocais do PMDB enca-minham a Fundrem a reivindica-ção da pavimentação de uma ma,que é feita pelo Governo e depoiscapitalizada eleitoralmente porseus candidatos Mesmo assun, oscnaguislas entram, às vezes, emconflito com o Deputado Jorge Ga-ma, candidato a vice-governador.oriundo da Baixada, que procuraencarar as obras como um direitosocial e nao um favor político.

ViadutoO projeto Nova Baixada está

sendo executado conjuntamentepela Fundrem. Departamento deEstradas e Rodagem iDER) Com-panhia Estadual de Água e Esgoto(Cedaei. Superintendência Ksta-duai de Rios e Lagoas (Seriai eFundação Estadual de Educaçãodo Menor iFeem;

São i mil 200 quilômetros derede de abastecimento de água 240quilômetros de pavimentação deruas, através da eliminação de va-las negras e ooras de terraplena-gem. além de dragagem de rios,para facilita/ o escoamento. O pro-jeto. porém, não inclui a construçãoda Adutora da Baixada. )á Inaugu-rada e que fornecera água a toda aregião.

Cerca de CrS 500 milhões estãosendo gastos na construção de umviaduto que lidara Sao João de Me-nt: a via unira O DER uispoe.auvia it _rS : tnirtau .^v>; >ealizarubnts complementar*^ de acordo

i it*i

KMufc :j Jois] y

Biia.-.iBan»"Uan:l«

:>VV:üliúC, l!i

Page 3: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL sábado, 25 9 '82 D Io caderno :: 3

resa«aBaB»Br5»%^J83S3^^ iS5SáÍ!HtBM&»BBISS«aí»SKSf!

A Â IM!

¦AfBapwba^u

F NFNHI IM A HFCDFC

"A história da SérgioDourado pode ser contadapor centenas de lança-mentos de sucesso e dedescobertas de fórmulasque permitiram a milha-res de pessoas com-prar o apartamento dosseus sonhos.

Mas agora, lançamosa oportunidade mais espe-ciai que passou pelas mi-nhos mãos.

Tão especial que eumesmo, ae corpo e alma,faço questão ae oferecera você.

As Residências Rosado Sol, ciiadaspela Cons-trutoraPresidente, sãoum novo projeto de vida.

Têm os apartamentosmais especiais que eu já vi,cercados de serviços espe-ciais, com preço e contai-

Especial na planta.2 salas, 2 quartos, suíte, 2 ba:

nheiros, varanda, cozinha ameri-cana, área de serviço. Todos osapartamentos são de frente paraa praia e têm vaga na garagem.Especial no prédio.

Playground imenso. Quadrasde esporte. Piscina. Estaciona-mento para visitantes. Totalsegurança. Total privacidade.Especial nos serviços.

Uma vida estilo europeu, re-pleta de serviços especiais. Ouseja. lavanderia, bar, coffee-shop,escolinha de arte para crianças,recepção, portaria com PABX li-gado diretamente com seu apar-tamento. O melhor é que você sópaga pelo que usa.Especial na localização.

Barra da Tijuca. O "bairro

mais valorizado do Rio, onde atranqüilidade, o clima saudável,o sol, a lua e a praia são seus vizi-nhos permanentes.Especial no preço e nascondições.Preço a partir deSinal de:Escritura:

E um excelente negócio,ções mais especiais ainda, para morar ou inesmo

Nunca uma vida de para investir. Isso eu digoalta qualidade, com tanto de cadeira,conforto e funcionalidade, E, por isso mesmo, façofoi oferecida com tantas questão de oferecer pes-vantagens juntas. soalmente a você."

• " ÍÍJkVÍPéJLmm*¦'W* íft WamLmmW/&$mmam\ à \k

8.870.000,246.240,267.325,

Mensalidades: 24.000,E especial também porque você

não paga as despesas de cartório, im-posto de transmissão, registro, e ne-nhuma despesa a mais.

Construtora PresidenteS.R.

O APARTAMENTO COMSERVIÇOS ESPECIAIS.

Cflfc "•

VENHA HOJE AO STAND NO LOCAL,y# a t AR f*\ SCK) t*%.]

S $tin \u\

:1 íôr-.j4DQAV DAS AMÉRICAS, KM 5, EM FRENTE AO BARRASHOP

I

:

Page 4: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

4 n t° caderno ? sábado, 35/9/82

Brizola acha que críticado PMDB ao PDT é devidoà queda de Miro no IBOPE

"O chaguismo não tem escrúpulos e pode chegarao atentado pessoal", afirmou ontem em entrevistacoletiva o candidato do PDT Leonel Brizola. Elereagiu às críticas do PMDB e aos boatos de aliançacom o PDS, descartando as criticas como fruto dodesespero ante a queda de Miro Teixeira nas pesqui-sas de opinião, e classificando os boatos de "argu-

mentos gastos e incoerentes", acrescentando: "O jogosujo vai começar".

"A mim não me ofereceram um trem blindado,como os alemães ofereceram a Lenin", disse Brizolasorrindo, "e se me oferecerem, vou examinar o trem,e, conforme for, sigo nele", referindo-se ao trem blin-dado que os alemães ofereceram ao líder revoluciona-rio para que, saindo da Suíça, pudesse voltar àRússia. Isto ocorreu quatro meses antes da revoluçãode 7 de novembro de 1917.

julgamento de consciênciade baixo para cima, "é es-pontâneo esse posiciona-mento da população aonosso lado. Isto é insondá-vel, por isso os sociólogosestão aí estudando o fenô-meno. Nào quero dizercom isso que sou o melhor,mas as circunstâncias mecolocaram como o prefe-rido".

Logo que for eleito Brizo-Ia pretende organizar umcongresso "aberto a todasas pessoas de tendênciasocialista" e diz ter certezade que logo após as elei-ções, "os conservadores eos liberais tendem a seaglutinar num só partido".Declarou-se impressiona-do com a união da classemédia com o trabalhador eassinalou que "quando opovo trabalhador vè a cias-se média se unindo a ele,aguardem, alguma coisaestá acontecendo de novoe náo tenho dúvidas que opovo vai fazer uma rebe-lião pelo voto."

Seus adversários contl-nuam sendo Miro Teixeira(PMDB), Sandra Cavai-canti (PTB) e MoreiraFranco (PDS); "os trêsguardam diferenças no se-

. cundário, mas no essencialsão exatamente iguais", enão se alterou quando lheperguntaram sobre con-versas que teria tido com oMinistro da Casa Civil daPresidência da República,Leitão de Abreu. Disse quenão esteve com ele, masacrescentou "conversocom quem quiser", expli-cando que há um ano rece-beu a visita do Ministro daJustiça Ibrahim Abi-Ackelem sua casa.

Um jornalista econômi-co citou a queda da Bolsade Valores como conse-qüència da subida da po-pularidade da candidaturacie Leonel Brizola.

-a sLpJLj.s. -«. Ívíj

ERRO FUNDAMENTAL

Um correspondente es-trangeiro quis saber seLeonel Brizola era filiado àInternacional Socialista. Ocandidato do PDT respon-déu que não é filiado nemalinhado: "temos relaçõesfraternas que vamos apro-fundar, mas sou apenasobservador, principalmen-te porque a legislação bra-sileira impede a filiação".E, explicou ser um traba-lhista, "que é um caminhopara o sociaüsmo demo-ciático", sem saber comoserá esse socialismo, masgarantiu que será "um so-cialismo moreno, com opovo negro que está aí àmargem da vida brasi-leira".

Quanto aos boatos e ma-térias pagas em jornal con-clamando o povo a votarno PMDB, Leonel Brizoladisse já esperar que acon-tecessem, mas ressaltouque "o chaguismo é maisperigoso ainda aue a D.Sandra Cavalcanti (PTB),ainda mais agora que au-sssnt-QiJ ÇfiU potencial comesses contingentes da es-querda fisiológica, dequem somos velhos com-panheiros de viagem, masvamos nos defender." De-pois acrescentou que a es-querda tinha se tornado fi-siplógica agora.

."-O candidato do PDTacredita que o crescimentode boatos e matérias pagascontra ele. ao invés de pre-judicá-lo, podem até favo-recê-lo."Os argumentos que elesusam contra nós são argu-mentos de quem não atri-bui nenhuma personalida-de e capacidade de julga-mento às pessoas em geral.Aí está o erro fundamentalque incorrem", afirmou.

Segundo sua opinião, oseleitores estão fazendo um

Candidato

.'oitos Huftgíto

,TORNA.t *>** BH.-SSLHL

orne errado

prometeviagens

Maceió — Se eu me ele-ger vereador, o senhor e asenhora estão convidadosa viajar comigo ao Juazei-ro, para pagar promessaao Padre Cícero, com todaà despesa correndo porminha conta durante todoo tempo de meu mandato.O convite está sendo dis-tribuido na capital aiagoa-ha por Antônio Oliveira,candidato a vereador peloPDS e se destina principal-mente aos 12 mil romeirosdo Padre Cícero registra-dos em Maceió.' Considerada a mais carajá realizada no Estado, aeleição deste ano está le-vando os candidatos da ca-pitai a usar de artifíciosque sô eram aplicados nointerior. Miguel Rocha, porexemplo, que concorre adeputado estadual peloPDS, está distribuindo umtickct numerado para sor-teio de um carro zerinho,zerinho. se for eleito.

Rocha promete aindadistribuir entre os pobrestodo o subsidio de depu-tado estadual i ficará pertode CrS 700 mil), pois alegaque nào precisa do dinhei-ro. "mas do mandato, paracontinuar ajudando aopobre

'

PDS ganhaapoio depemedebistas

Porto Velho — De umasó vez, 13 pemedebistas deVilhena — liderados porPaulo Marzola, que iriaconcorrer à Prefeitura — setransferiram para o PDS edivulgaram um documen-to com acusações à dire-çâo do PMDB para iustifi-car sua atitude. Entre osex-oposicionistas, que tor-naram-se inelegíveis, estãovários candidatos a verea-dor naquele município, si-tuado a 780 quilômetros daCapital, divisa com o MatoGrosso.

A transferência foi oficia-lizada no Palácio Presi-dente Vargas, com a pre-sença do Governador Jor-ge Teixeira de Oliveira ede dois candidatos ao Se-nado. Odacir Soares eClaudionor Roriz. Diantedas càmeras da TV Rondo-nia. única emissora local.Paulo Marzola leu um dis-curso de autoria da dire-çào do PDS, no qual aflr-ma: "Perdemos o respeitopelas lideranças de nossoPartido no Estado."

A justificativa dos 13 pe-medebistas diz, ainda, que"um Partido político nào éum objetivo que se vendeou se troca ou se mercade-ja, como um produto defácil consumo."

MODELO DA CÉDULA OFICIAL

JUSTIÇA ELEITORAL

PuRA GOVER1AUOH T

SOME ' ¦¦*-_. I c

tU^O 'I ^fíVcKO, f,tl „.._£_

PARA SENADOR

Úh£tr\cfo t*y0<A^.otí n AL

PARA DEPUTADO FEDERAI

NOME J-0^- *^&

PAR!, :i rut .00 fcSTAOUAL

SJC

-.,,-,mí t^^y~H.

PAPA .-EBí íOOR

í,.jo JA ££>&.

f(j4

smc

Em plena Avenida Rio Branco, os artistas do PT anunciam na passeata que po eleição

Sandra diz no Méier quesó ela e Lysâneas sãocandidatos de oposição

Ruth Martins— No início desta campanha diziam que a minha

candidatura era linha auxiliar do Governo, que eu eraamiga do Maluf. Agora os eleitores percebem que hápoucas opções. Existem duas candidaturas de oposi-çào: a de Lysâneas^Maciel, do PT, e a nossa. As outrassão de dois corruptos novinhos e um corrupto antigo.Vivem da máquina do Governo estadual ou federal eaté recebem dinheiro do estrangeiro.

A declaração, da candidata do PTB ao Governodo Estado, Sandra Cavalcanti, foi feita ontem no finalda tarde, quando discursava no coreto do Jardim doMeier para aproximadamente 200 pessoas. "Não ti-nhamos nada programado. Poderíamos ter alugadoartistas e isto aqui ficaria lotado, mas estas duascoisas não podem se misturar. E o nosso povo temvindo sem precisar desta isca dourada", disse.

AcusaçõesCom duas horas de atraso, a caravana de automó-

veis, chegou à praça às 17h. Anunciada por Cláudio, oMineiro, um de seus seguranças que também traba-lha como locutor e motorista, Sandra subiu ao coreto.Durante os minutos em que falaram os candidatos avereador Waldir Ajaíba, Moacir Borjes e Arildo Wer-neck, "parapsicólogo do Povo na TV", além do candi-dato a deputado estadual Geraldo Monerat e a fede-ral. Newton Cordeiro, ela distribuiu autógrafos.

Em seu discurso, fez criticas à imprensa "que temboicotado a minha candidatura": — Perdemos osespaços na rádio, TV e os jornais, cada um em sualinha, só dão uma notícia pequena." Acrescentou, aseguir, que "nossas pesquisas têm me dado totaltranqüilidade. Não sào estas promocionais, publica-das por aí."

Dos adversários de outros partidos, o seu alvopredileto tem sido Leonel Brizola: "Linha auxiliar doGoverno. Agora o Governo federal engorda o SrMoreira Franco e ainda carrega Leonel Brizola, estepangaré dos pampas que os gaúchos não queremmais porque sabem o Governo que fez." Mas nãodeixou de criticar a aliança de Miro ao GovernadorChagas Freitas como o símbolo da corrupção.

"Há escolas particulares de 400 alunos recebendoverba para 3 mil bolsas de estudo", denunciou. Maistarde, disse que o dinheiro do Governo estadualchega às escolas por intermédio de três políticos doPMDB — Paulo César Gomes, Aloysio Gama e Mes-quita Bràulio.

ParticipaçãoUma novidade da campanha do PTB surgiu por

improvisação de um dos populares. Gilda PereiraLima, estudante da UFRJ, fez várias perguntas àcandidata, logo depois de encerrado o discurso, co-meçando uma série delas. Isto permitiu que Sandradesse sua opinião sobre o ensino gratuito: "pagam osque podem para que os alunos pobres estudem degraça."

Outro estudante da Santa Ursula. Celso Lopes,quis saber por que a candidata nào foi a um debatecom os estudantes que a aguardaram no ginásio deesportes: "porque fui convidada muito em cima dahora e minha agenda estava tomada", justificou-se.

Entre os cabos eleitorais que aguardavam a che-gada da caravana do PTB na Praça, Adalgisa deSousa. 21 anos. destacava-se pela agilidade na distri-buiçáo de santinhos, dizendo "vote bonito, no PTB."

Segundo ela. trancou matricula para fazer cam-panha. "Fiz a opção pela política e. em 1986 você vaiver meu nome nos muros. Quero ser vereadora parasentir na pele como e. Dizem que eles náo fazem nada.mas acho que trabalham sim. fazem leis."

Sobre um dos candidatos para quem ela distri-buia panfletos, confidenciava: "Neste não vote. E umsafado, corrupto." Disse que fazia sua campanha,mesmo assim, porque "náo custa nada distribuirestes papéis. O que sobrar jogo no rio. E é do PTB.Um Partido sério."

Quanto a Sandra Cavalcanti, dizia: "tem queganhar. Vai ser boa Governadora. Não promete mui-to. so um pouco. Você vè como ela está acabada? SeDeus existir ela ganha."

copiai '-..<¦.,¦ C O'0<3'J

GOVERNO CHAGAS FREITASSecretaria de Estado de Obras e Serviços PúblicosCompanhia de Eletricidade do Estado do Rio deJaneiro - CERJ

Concorrência n° OQOS-G

Aquisição de estufa industrial para secagem deequipamentos.

•- ::-• :or"r- : ,DK.o : .e ¦¦:'5 'paN/3' em su-. -ie-M — :^jai L.íODOiti.', Femiraes ¦' "--e.-o. " ' - 3'\Sár sàã

]'.03 em Mite'ó'. i concorri--:..¦> ac ¦ \i vi n ;oi. - çàc de>-?••'¦.•• ncus"-'*1 psrs í;.-»ay<-H- ;> eq\.. ar"---vos wias

PT reúne 3 mil pessoas epára trânsito no Centro

O Partido dos Trabalhadores trans-formou ontem o Centro da cidade nu-ma grande festa popular: na hora doalmoço, cerca de 3 mil pessoas empasseata — à frente um grupo de artis-tas — ocuparam metade da pista daAvenida Rio Branco, tumultuando otrânsito. À tarde, as escadas da Cama-ra de Vereadores foram transformadasem palco para um show com a partici-paçào de músicos e grupos de teatro.

Foi a maior manifestação do PT noRio de Janeiro. Apesar dos protestosdos motoristas, que gastavam cerca deuma hora para cruzar a Avenida RioBranco, o candidato do PT ao Gover-no Lysâneas Maciel, discursando deimproviso, afirmou que "nestes 13anos os militares tomaram tudo, masnão tomaram a rua que é do povo". Achegada da passeata à Cinelândia foitumultuada pela presença de militan-tes do PDT, caminhões do PMDB epor um ato público em protesto contraa matança de palestinos no Líbano.

CaminhadaA partir de lOh, militantes do PT —

vestidos de branco e vermelho — co-meçaram a chegar à praça em frente aCandelária. Às 12h30min a caminhadafoi iniciada, com as atrizes. Lídia Bron-di, Lucélia Santos e Sura Berditchevs-ki, sobre uma Kombi, cantando a mar-chinha do PT. A multidão seguiu pelaAvenida Rio Branco, com dezenas decarros de candidatos em caravana.

O percurso foi organizado pelo can-didato do PT ao Senado, WladimirPalmeira, que corria de um lado paraoutro, tentando manter os militantesatrás do carro onde estavam as atrizese os candidatos, Lysâneas Maciel eWilson Faria. Centenas de faixas ecartazes, pintados com o símbolo doPT, a estrela de cinco pontas, faziam ofundo do cenário.

Dos edifícios eram jogados com amesma intensidade,-papel picado esacos de água, os últimos recebidoscom vaias. Nas calçadas, uma multi-dão, a maioria de terno e gravata,aplaudia a passagem do carro ondeestavam as atrizes e recebiam panfle-tos. O bancário Hélio Jerônimo Ca-brai, surpreso, perguntou a um colegase os artistas "tinham virado casaca",pois pensava que a classe estavaapoiando a candidatura de Miro Tei-xeira.

Por volta de 13h. o trânsito estavatotalmente engarrafado, com veículosretidos desde a Avenida PresidenteVargas. Um camburão do PM acompa-nhava a manifestação. Os motoristas,quando conseguiam cruzar com a pas-seata. aceleravam e xingavam os ma-nifestantes. O advogado Raul Camar-go, suando dentro de um Volkswagemazul, disse que perdeu uma consultano dentista e o dinheiro, pois pagouantecipadamente.

— Esse partido consegue tumul-tuar mais o trânsito, do que o próprioDetran — desabafou.

IncidenteA caminhada foi interrompida na

esquina com Rua Sete de Setembro,para apresentação de um sketch tea-trai por um grupo amador Todos sen-taram-se no chão em círculo e aplaudi-ram a representação, de Como politi-queiros compram os votos. Nesse mo-mento, de cima de um prédio foi joga-da um saco com cimento e ovos. o queencerrou o espetáculo.

A caminhada prosseguiu, com oscandidatos abraçados As atrizes, commuito fôlego nào paravam de cantar amarchinha do PT: "PT. PT. PT, PT,trabalhadores no poder, e vote três, o

Bruno Thysresto é burguês". O candidato Lysà-neas Maciel, ladeado pelas atrizes,aparentava constrangimento e nãoconseguia entrar no clima de euforiaque tomava conta da manifestação,com percussão de bateria ao fundo.

Momentos antes de chegar à Cine-làndia, os coordenadores da manifes-tação foram informados de que ali serealizavam manifestações do PDT,PMDB e apresentação de uma peça, ODicionário, de Aderbal Júnior, patro-cinada pela Fundação Rio. A cami-nhada acabou então nas escadas daBiblioteca Nacional, por volta de14h30min, enquanto aguardava-se aliberação da Cinelândia.

Às 15h, os militantes do PT ocupa-ram a praça e as mesas do Amare-linho.

Às 16h, o trânsito voltou ao normal.O Partido dos Trabalhadores iniciavaseu show, quando a Cinelândia foicercada por caminhões com potentesequipamentos de som dos candidatosdo PMDB Jorge Leite e Paulo Cézar deAlmeida ofuscando o som montadopelo PT. Cabos eleitorais do PDT ins-talados em ban-acas de easr.ping seuniram aos militantes do PT e foramprotestar em frente aos caminhões doPMDB.

O candidato do PMDB ao Senado,Mário Martins foi às escadarias daCâmara de Vereadores, onde estava aplatéia do PT, e, ao lado do candidatoWladimir Palmeira, propôs um açor-do: só ocuparia a praça 30 minutos edepois sairia. Mario Martins foi inten-samente vaiado enquanto discursavaaos militantes do PT, e a Cinelândiatransformou-se em uma grande confu-são de sons.

Festa- Começava a escurecer, quando fi-nalmente começou o show do PT.apresentado pelo radialista AdelzonAlves. O ator Buza Ferraz falou emnome dos artistas e disse: "Estamosaqui de coração, quando os outrosPartidos pagam cache aos artistas." Oprimeiro grupo a se apresentar foramas Petetes. conjunto vocal formada,entre outras, por Lucélia Santos e Li-dia Brondi. que desafinadamente can-taram: "l!m branco no Moreira Fran-co/urn tiro no Miro/, uma banda naSandra/, de soia no Brizola/vote noLysâneas Maciel,

Na praça, cerca de 5 mil pessoasformavam uma platéia heterogênea,com pessoas que saiam do trabalho,estudantes militantes e simpatizantesdo PT vestidos coloridamente e men-diuos que freqüentam o local. O cantorSilvio Monteiro dedicou uma musicaaos mortos na guerrilha do Araguaia.Em seguida, os atores, Jonas Bloch eOsmar Prado declamaram poesias deMayakowski e Brecht.

Um sketch. "O povo na TV e o povono PT" estava sendo apresentado,quando o caminhão do Deputado Jor-ge Leite colocou uma música impediu-do a continuação do espetáculo. Ospetistas em coro cantaram Caminhan-do. de Geraldo Vandré, e o caminhãofinalmente abandonou a Cinelândia. Oshow prosseguiu com a apresentaçãodo pianista Antônio Adolfo, que tocoumusicas de Ernesto Nazareth, acom-panhado de Roheriinho Silva.

Depois foi a vez do compositor Ri-cardo Villas. Sentado no chão. Lysá-neas Maciel aplaudia e pedia bis juntoà platéia. Por volta de 19h o publicocomeçou a dançar, quando o maestroe arranjador Wagner Tiso tocou umrepertório de frevos e a animação to-mou conta de todos.

nao vaianular voto

Brasília — LysâneasDias Maciel. LysâneasDias. Lysâneas Maciel.Dias Maciel. I.isaneas.Dias. Maciel. Lisaneas.Masiel. Dia Diaz. Massiel.Lizanias Maxiel. Maxiel.Lizanis. Lizane. Lizani.Macieu. Lizany Lizana. Li-zanimaciel. Doto Lizani.Seu lisaneas Seu Lizanio.Doutor Maciel. Seu Liza-no. Lizandro. LlzandroMassieu.

Seja lá como se expres-sar o eleitor, seu voto seráválido desde que seja pos-sivel identificar sua inten-çào. Não interessa a formacomo o candidato fez seuregistro. O poder de deci-são no caso de dúvida é daJunta Apuradora, que re-ceberá do respectivo Tri-bunal Regional Eleitoraluma relação com todas asvariações possíveis dos no-mes dos candidatos — co-mo já vem sendo feito emeleições anteriores.

Foi esta a decisáo adota-da pelo Tribunal SuperiorEleitoral diante de algunsrecursos encaminhadospor políticos inconforma-dos, porque os TREs nãovêm aceitando seus pedi-dos de registro apenas comos prenomes ou profissões.Segundo o presidente doTSE, Ministro Moreira Al-ves, não existe mais a ne-cessidade de haver o regis-tro de todas as variaçõesdo nome do candidato.

Na sessão de quinta-feira, quando apreciava ai-guns recursos relaciona-dos ao assunto, o Tribunalemitiu o seguinte acórdão,já distribuído, a titulo deorientação geral, a todosos TREs do pais: "É irrele-vante que todas as possi-veis variações dos nomesdos candidatos sejam re-gistradas. Elas devemconstar é nas listas de can-didatos feitas pelos Tribu-nais Regionais para facili-tar o trabalho das JuntasApuradoras."

Diocese dePrópria écontra PDS

Brasília — "O PDS é oPartido oficial do Governoe é o herdeiro legítimo daantiga ARENA. O seu pro-grama fala de defesa dosdireitos humanos, saláriosjustos, direitos de greve eterra para todos... Agora agente só pode desconfiardesta conversa bonita to-da, porque o que se vè tododia no Brasil é carestia de-senfreada, polícia perse-guindo quem faz greve, gri-lagem contra lavrado-res...". É exatamente as-sim que a diocese de Pro-priá, Sergipe, está orien-tando os seus diocesanos

.com respeito às próximaseleições.

Em sua publicação men-sal deste mês, denominadaEncontro com as Comuni-dades, editada pelo Bispode Própria, D José Bran-dao de Castro, e feita umaanálise dos três Partidosexistentes no Estado(PDS, PMDB e PT). A con-ciusáo e de que o primeiroe ruim e os dois outrosbons e autênticos. DoPMDB, o boletim diz que oPartido quer uma verda-deira democracia, sempreapoiando as lutas popula-res no campo e na cidade.Sempre fica solidárioquando a Igreja sofre per-seguiçao por parte doPDS". O PT nâo faz gran-des elogios, limitando-se adizer que é um Partido quefortalece a luta dos traba-lhadores.

Sobre o PMDB afirmaque ele surgiu do primeiroPartido de Oposição, oMDB. e que reúne gente dediferentes profissões eclasses sociais e até empre-sários. "Esses grupos pen-sam em se manter unidosaté derrubar o regime sus-tentado pelo PDS. Queremuma verdadeira democra-cia. com controle do capi-talismo selvagem, mudan-ça na Lei de Segurança Na-cional, formação de umaAssembléia para criar umnovo sistema de leis paradirigir o pais" — diz o bo-ietim.

Depois de uma ligeiraconsideração sobre o PT,cuja finalidade diz ser "for-talecer as lutas dos traba-lhadores para ter vez e vozna maneira de organizar egovernar o Brasil".

GOVERNO CHAGAS FREITASSecretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos

Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de

Janeiro - CERJConcorrendo n° 0026-E

Aquisição de ferragens galvanizadas.

'Xí':'7-1* ff^' ^Ij

,ií> IttOC"505 em '

GOVERNO CHAGAS FREITASSecretaria de Estado de Obras e Serviços PúblicosCompanhia de Eiatricidade do Estado do Rio daJaneiro - CERJ

Concorrência n° 0027 E

Aquisição i'.e cabos e fitas de alumínio.

O. C-J|d-cima «¦"• '

'i ed --ii as ..'.¦¦•:i,õ«s ae'*s

Page 5: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL POLÍTICO sábado, 25.9/82 ? Io caderno ? 5

ogo aestroí folhas le votação em cartóri goianoBrasília — Na madruga-

da de ontem, um dia de-pois da exoneração do de-legado Benedito Almeida ede todo o destacamentopoliciai de Tocantinópolis,sem que o juiz de Direitofosse informado, um incên-dio no cartório eleitoral dacidade, cujas causas aindanão são conhecidas, des-truiu o registro de 12 mildos 13 mil eleitores dosmunicípios goianos de To-cantinópolis e Nazaré, con-firmou por telefone o JuizJoão de Almeida Branco.

Tocantinópolis. a 1 milquilômetros de Brasília, noExtremo-Norte de Goiás, ésede da 33a Zona Eleitoral,que tem 51 seções do pró-prio município e 23 seçõesdo vizinho município deNazaré. Só escaparam doincêndio as folhas de vota-çâo de três seções, que ojuiz havia levado para seugabinete, na véspera. Ago-ra, os dois municípios de-pendem da decisão do Tri-bunal Regional Eleitoralpara saber como será feitaa eleição.

PERÍCIA

O Juiz Joáo Branco achaque a votação poderá serfeita normalmente com oseleitores das três seçõesque não perderam suas fo-lhas. Quanto aos eleitoresdas outros 71 seções, acre-dita que poderão votar emseparado. Mas a decisáofinal caberá ao TRE goia-no, a quem o juiz comuni-cou imediatamente o in-cèndio, solicitando períciado Departamento de Poli-cia Federal, por se tratarde problema de DireitoEleitoral.

O juiz disse nào ter pro-vas de que o incêndio foicriminoso, mas considerouestranha a rapidez comque ele se propagou. Umamoradora das proximida-des do cartório, a primeiraa ver o fogo, só o percebeuquando as chamas jã to-mavam o telhado do Mer-cado Municipal, onde fi-cam os cartórios de Tocan-tinópolis. Um advogadoque mora em frente che-gou em casa aos 30 minu-tos de ontem — o incêndiofoi notado a Ih — e nàoobservou nada de anor-mal. Um guarda da rondamunicipal passou meia ho-ra antes pelo merendo etambém não viu nada es-tra nho.

O prefeito José RibamarMarinho, que se elegeu pe-Ia Arena-2 e hoje e doPMDB, informou, tambémpor telefone, que o escri-vào do cartório. NatalinoResplandes de Araújo, tra-balhou no local, com ou-tros funcionários, até às22h30min de anteontem.Quando foi embora, dei-xou todas as luzes apaga-das e as portas fechadas.Duas horas e meia depois,o cartório estava des-truido.

O prefeito náo fez acusa-ções a ninguém, mas co-mentou que o PMDB, nosúltimos dias de alistamen-to eleitoral, inscreveu maisde 2 mil novos eleitores,enquanto "o PDS fez me-nos de 200". Em sua opi-niáo, se o incêndio foi cri-minoso, "não havia ne-nhum interesse, por partedo PMDB, em destruir ofichário eleitoral e as fo-lhas de votação". E con-cluiu: "Resta saber a queminteressa".

No momento do incên-dio, o juiz João Branco,segundo seu relato, procu-rou o delegado Almeida eouviu dele a informação deque não poderia fazer na-da, porque já estava remo-'lido. O juiz conseguiu, en-tão, a ajuda de um tenentee um soldado, nomeadospara o novo destacamento,que haviam chegado à ei-dade às 22h de anteontem.Sáo esses dois policiaisque estão tomando contado local destruído.

PMDB recorrecontra troféu

Belo Horizonte — O de-legado do PMDB. advoga-do João Bosco Murta La-ges. entrou ontem com re-presentaçáo no TribunalRegional Eleitoral de Mi-nas contra o SecretárioMunicipal da Educação.Newton de Paiva FerreiraFilho, por ter instituído otroféu Eliseu Kesende.candidato do PDS a gover-nador, nos XV Jogos Femi-ninos da Primavera, a se-rem abertos amanha nestaCapital

Para o advogado, o fatoconstitui um ilícito penal,previsto no Artigo 377 rioCódigo Eleitoral, que prol-be que os serviços de qual-quer repartição publica se-jam utilizados nara beneíi-ciar partido político Pediu• abertura de inquérito pn-ra apurar a concessão dotroféu, pir emendar quecie será pago pelos r-ofrespúblicos

TRE mineiro faz sindicânciaBelo Horizonte — Só na próxima

semana, a corregedoria da JustiçaEleitoral de Minas deverá concluir sin-dicància para apurar a confecção detítulos eleitorais pelo comitê do candi-dato do PDS, Eliseu Resende. Se com-provar a irregularidade, vai instaurarinquérito, segundo informou ontem oJuiz Orlando Adão de Carvalho, res-ponsável pelo foro eleitoral da Capital.

Depois de novo depoimento noTRE, o artesão Marco Antônio Alves

Claret voltou a confirmar que fez o seutítulo no próprio comitê e apontoucomo responsável o funcionário docartório da 27a Zona Eleitoral, JoséTonelli Vaz, que, segundo ele, "se diziaamigo da irmã de Eliseu Resende". OJuiz Orlando de Carvalho informouque foram apreendidos no comitê docandidato pouco mais de 60 títuloseleitorais e 209 já haviam sido entre-gues aos seus portadores.

QOM ESTES ÁOPQ

ai

>S!ÇÀQ VENCERÁ

 FRENTE La i^gfjL ***** H^^WHTOTaxÍ5R nFSJflf^PâCiâ AimÍRÍTAVOlA ALQÍSIQ tÍxBSA

GWERNADOR I^UlVlW VÍ%#fWIH SENADOR DEPUTADO FEDERAL

?lfi>B5É \- ¦¦ M. *"

pjnwtwmmmmmmmm\ WWm\M tamx 9ÊÊÈÊ P3£E9 í/vf^i í*?*?9$vÊfâ$!$hffi ii ¦& iF"9 MMjll SfiU rv-H^'i EiiiSa ífii^

IJ il*l llIBLJiMIMIirWiiTrTOTrffrW^ ~ 4À

WB& ^<^^^S^SS^{.^í\^0^^^,^^tWÊxtmÊ^^ '¦jR"R- R,¦'-¦ •¦^'.BHBBüfct. %%& M5£P*^L ¦ • « -'r VmÊm^^lf «Sr-íiB»^T#:"MWWiCTBarr.A, ^. JtK v%^3^~M^& aBc xojW MHff™h $ aS^»"1 "'^N^i -SI f *jkjhI

M^^^^i^tky .^r-,.—-¦— > ?Nfl&<oi$^ K WSm ^hAjÉI SMmmm\WrW^^ÊÊ limW^Êt *¦¦ .^WJMr w^mb»^ ' w WJÊfr1 f>- .SM- >f«HL w%

OKl^S^Vy®^ '^ií'

SEWEíSirSBBKliSl ' " "*-5wÍ¥l3«^^Hi JLWmW^mtim&ÜmM&ke*. \WÈEmW?ÊmmW8È0ííZÍ&'^ yá&f^lÊáÈÂZÍR JlSmmWwÊ^mm^^^Sl^iu-Ljfjar » V jJrrWrgSBrTlllW,lt ^fVTl^MWáMHl ¦.VttÍSImWKSmmMm\iV JmU ÉSSÍMSiSfeftS MiSSíÊSífci» Wt$3ÊmttmW®ÊÍmmmmtíÊRí:y-'^í®-. ¦ JSkwHB *^P**W- SKfc^^Fi3^I«ÉIÍHBitt, r\ WsíEs^K ^\&&&!tfflSÍ3mW$tü&Êi wjpfroí Xmmw&miflBmmmüms^*^ '^mmaLmsWÊ HuÉIíit ££*%& Ér^^s ¦¦ JíBBpWBH t %*fi'^t-t - , ¦ .-¦ -*HJKKBWiái*a*Í

BBwtüBECTriES BT^^^'jlL isBr^^-^ *^wjbSBi8bB'^^^JBn i^^jiIBJ^.' 4^tí^t ^^^^^^:if^SS^ÊBm^ÀA^Sr' ¥Ê£f ^Km^>* *^t*W^^Bt*írflBS

ffBi^fl7^ifvTtt^^-^rir^vyí v^- ^i-^Mnii-^?1'^ ^'StT ^Btw^ *»jí8 WrnW^^- ^fif3l|pjf il» ^F •**(« ^ISwB^#í^^.tBL Swé9mbh)^hbbhÉíÍ'': ¦-•,¦'>¦-¦-

H^r^ÉfcSfSiJBBiHrSríliM^^^irML "^^^^^mmtz^^^^T^^ «k -^w |^Hjâ|^p3 .r rto> f} *ÊM ^ÊSSSÊ $"'&'¦tMvxi$*' 'í'''¦'<i^jr',' ¦'""!^rv'-.'^,;V'V-i-..:-,>"'.--i^t'^^»»^^^^

sbÊr^ «í^ifcl^S 1S^s'SHi>^SiiírffifaM^^^^«,kí*. ;- M w^t*' r^ra ^>ffWijffflBij^ -s «»^»«)í^%rft "

St^' wl

l^'| I M I lUJ^"^ TM I Ml iÁREA DE SERVIÇO COZINHA | |

EiBANriEiRQ^?

IJbÍ^bJUJbhUb- Vbmmmm§ .LM,1 empregada ^^

BANHEIROI f^\ I BANHEIRO /^ \S

rJ' *"i" ÁREA SOCIAL: 29mJ I >/ \. I

\ \\ \ SALÃO\ \ QUARTO

VARANDA jj'." -Ç'* ilI l^ I L ¦ .. ,"i. 1^ I

V^ '^ ¦ •** VARANDA

^^IflL.., LI 111.11

PAMQUEfVIDESH\

EJA 0 MELHOR 2QUARTOSIlkl4tiill rt Wnr lilrA BDC^Alil^UILA/ Hl d liv I liCrVwi

f——l\ 5= \ '7,Cil |I \ c- \ r-—-^úím^ \ \ .Santos / / AI \ " \ W,|V n \ \ \ü"mon(/ / /lI \

'S \cBírtM _^~^ ' /l

|]"- u-^J-^Á^sdeSa0 _——V /.d

Imagine uma ruazinha tranqüilada nova Gávea, planejada especial-mente para seus moradores.

Pois é numa rua assim que esta-mos lançando o Ed. Casteili, comapartamentos do tipo que você pre-cisa. Salão, 2 quartos (1 suíte), 2 oa-nheiros sociais, cozinha, área deserviço, dep. completas, vaga nagaragem e muito lazer para seusfilhos: piscina, mini-tênis, play-eround, salão de festas. E mais tudoquevocêpossaimaginardebome PREÇO A PARTIR DE Cr$ 12.700.000,00que só um bairro como a Gávea SINAL Cr$ 340.790,00oferece. Venha ver de perto toda ESCRITURA Cr$ 340.790,00essa tranqüilidade. ^ ^Asfaé*** a mÍJmCjJEl f £ ma professor

MANOEL FERREIRA. N4

Incorporação, construção e acabamento

.•áÊ&GOMES DE ALMEIDA,

FERNANDES

Planejamento e VendasmW

PATR8MOV1L(RFCIHA»

Melhor qu.il«i<5fie maxv segurança e assisirr>ca renal

Informações e vendas, diariamente, no local até às 21 horas ou pelos telefones 267-6090, 267-4344 e 521-3132.

Page 6: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

_ ? i° caderno sábado, 25/982 CIDADE JORNAL DO BRASIL

I—| ;—rTyTni_lWMIMfflll.lli — illMIIII r"^*^""'"'u"™"e*,s"!^^

11forme JBIdéias e força

O Deputado Erasmo Dias, ex-Secretário de Segurança de São Pau-lo e Deputado federal pelo PDS c ho-mem franco e diz o que pensa. Nemsempre pensa no que diz; pois, sepensasse, nâo diria que vai de metra-Ihadora para o Parlamento, caso poli-ticos cassados voltem para lá, comolegítimos representantes do povo. Co-mo se sabe — saberá o Deputado Eras-mo Dias? — o Parlamento é o lugaronde as idéias são objeto de debate ediscussão. E tanto um como outra setravam com a palavra, solta e livre.Não se admite ali o uso e o abuso daforça.

Importação, e o IOF sobre todas asoperações financeiras que fazem.

Mas na verdade o que eles imagina-vam. tanto ao redigir a resolução comoao se auto-isentarem de impostos erestrições, é que no Brasil o Governonão precisa prestar contas ao cidadão.

Ouviir

Conselho de Madre Tereza de Cal-cutá, escrito num cartão ilustrado comflores, que ela distribuiu docemente,ontem, em Alagados, para alguns jor-nalistas, membros do clero e colabora-dores da sua Ordem, na Bahia:

"Quem fala. semeia... Quem ouve,colhe".

Nào obstante, há que se reconhecer7io Deputado Erasmo Dias a sua fran-qucza. Ontem mesmo ele disse: "Se oJânio e o Lula continuarem a tirarvotos do Montoro. teremos chance deganhar a eleição em São Paulo". Ora,o pluripartidarismo e a vinculação Sair maltotal dos votos foram feitos exatamen-te para isto: para que os candidatosque náo sáo os do Governo se entrede-vorem e o PDS. mesmo com uma par-cela diminuta do eleitorado, garanta opoder em vários Estados. Em SáoPaulo, entretanto, vai ser difícil, ape-sar da divisão: a pesquisa Veja-Gallup, que será divulgada amanhãdá mais dois pontinhos ao candidatodo PMDB, enquanto Lula perde um eJânio estertora abaixo dos 10.

a ¦ ¦

Mas o Sr Erasmo Dias nào fica aí.Diz mais: "A decepção é total quandobotamos o eleitor para votar", adver-lindo que uma vitória do PDS dependesó de intensa mobilização na boca daurna. O entusiasmo pela mobilizaçãoeleitoral é elogiável; mas note-se aexpressão "botar o eleitor para vo-tar". Ê tão sutil quanto um rinoce-ronte.

Durante 17 anos o eleitor brasileirofoi impedido de votar, de eleger seusgovernadores. Agora bota-se o infelizpara votar, como se fosse um objeto,uma coisa, um autômato, um robô.

Este conselho é muito seguido, emMinas. Por isso alguns políticos, lá,estão roucos de tanto ouvir.

O candidato a Vice-Governador dePernambuco pelo PDS. GustavoKrause, pronunciou-se favoravelmen-te à legalização do Partido Comunista,embora se declarasse contra o comu-rísmo.

Uma semana depois, o candidato aGovernador, Roberto Magalhães, deudeclaração confessando-se radical-mente contra a legalização do PCB.

Krause subiu pelas paredes e quei-xou-se ao ex-Governador e candidatoa Senador Marco Maciel. Que, por seuturno, se queixou a Krause de RobertoMagalhães nào lhe ter ouvido os con-selhos quando do último debate doscandidatos pela TV. Maciel fez tudopara Roberto Magalhães nào compa-recer. Prometeu até que conseguiriaque outro candidato — Padre Melo, doPTB — também não comparecesse,para justificar a ausência do cândida-to do PDS. Roberto Magalhães fez péfirme e compareceu.

Saiu-se mal e deixou mal o PDS.

Com sua linguagem franca, seuverbo aberto, sua fala sincera, o Depu-tado Erasmo Dias revela o perfil deum sistema político anacrônico e es-clerosado, em que o sistema do Poderou o Partido do sistema do Poder botaos outros para fazer o que querem oubem entendem.

Ele precisa, compreender que estáerrado: na realidade é o eleitor, comseu voto, que bota os políticos no Go-verno, no Congresso, nas Assembléias.Este é o sistema democrático.

H ¦ ¦

Se prefere outro, então o DeputadoErasmo Dias, com toda a suafranque-za, pode botar a metralhadora a tira-colo e botar pra quebrar à Ia TejeroMolina, impondo pela força idéias quenào consegue botar na cabeça dosoutros com palavras.

Resistência

Conhecido consumidor do melhorescocês desta praça, cujo fígado amea-ça entrar em pane, chegou pela manhãem casa e encontrou operários na fai-na de pintar o apartamento, sob enco-menda da mulher.

Alérgico a tinta, entrou em transerespiratório. Foi obrigado a ingerir umlitro de leite, mas mesmo assim passoumuito mal. Transferiu-se para um ho-tel, a quilômetros de distância de qual-quer odor de pintura.

Passou mal a noite e, no dia seguin-te. ainda cambaleante, comentou comamigos que a tinta ainda era suporta-vel; mas, o leite, fora quase fatal.

E concluiu:— Em matéria de vaca, abandonei

ate o uísque cowboy.

Absolutos

Os tecnoburocratas do Banco Cen-trai que estabeleceram a barreira dosdólares para viagens ao exterior justi-ficam a isenção de IOF concedida aosfuncionários das empresas estataisque viajam, alegando que "Governonão paga imposto ao Governo".

Dentro dessa lógica, as estatais de-veriam estar também isentas de Im-posto de Renda. ICM, IPI. Imposto de

Tentativa

O Ministro das Comunicações, Ha-roldo Corrêa de Mattos, embarca hojepara Nairóbi, chefiando a delegaçãobrasileira que participará da Conte-rèncla de Plenipotenciários da UniàoInternacional de Telecomunicaçõesque se realizará de 28 deste més a 5 denovembro.

Ele atuará nas primeiras reuniõesda conferência, durante dois dias, ecoordenará os trabalhos políticos nosentido de conseguir a reeleição doBrasil como membro do Conselho deAdministração da UIT.

Confusão

A Associação Comercial de Minaspromove um ciclo de debates com oscandidatos ao Governo do Estado. Atéagora, dois foram vitimas de notáveisatos falhos.

O candidato do PDS, Eliseu Resen-de, ao se referir ao Projeto Carajás,acabou localizando-o geograficamenteao Norte de Minas.

O candidato do PMDB, SenadorTancredo Neves, se incluiu no rol dos"homens do Governo", ao falar sobreuma reforma tributária.

O Senador corrigiu logo o seu lapsodeclarando-se, como todo mundo sa-be, homem da Oposição.

Eliseu Resende nâo percebeu, po-rém, que para levar Carajás ao Nortede Minas, vai precisar de uma reformaampla, geral e irrestrita da geografiabrasileira.

Conveniente

Conta uma velha história que noMunicípio de Belém do São Francisco,no interior de Pernambuco, um caboeleitoral pediu a um eleitor que acaba-ra de votar:

Agora volte lá na seção, e votecom este outro título de eleitor.

O titulo, por coincidência, era deum morto, parente do eleitor que aca-bara de votar.

Mas logo o finado compadre Mi-guel. homem tão conveniente? — quei-xou-se o eleitor.

Se foi conveniente em vida, mui-to mais depois de morto — replicou ocabo eleitoral.

Conveniente, no sertão de Pernam-buco, é o sujeito discreto, bom, quesempre vota como o Governo manda.

Lance-LivreO Senador Jarbas Passarinho não

tem sorte com afilhados políticos. Pro-moveu a vida política do Coroiwl Ala-cid Nunes e hoje nem se falam. Crioudebaixo das suas asas a liderança doMajor Curió, apelido du Tenente-Coronel Sebastião Rodrigues de Mou-ra. E. hoje, os dois mal se falam.

Ha\ ia um posto policial em Rio dasOstras. Náo há mais. Como a vila ficaa beira da estrada, os ladrões roubam,os assaltantes assaltam, os marginaisfazem desmandos e fogem impune-mente.

A CAEB ja tem aprovados projetosque asseguram 83' v da meta de carvãodu oais para 1985 e substituem a im-portacao de 70 nul barris de petróleo.Seu êxito está na dependência de cor-tes que o Governo federal venha afazer no orçamento dos projetos

A pintora Vilair fará quatro exposi-çoes em Portugal, ate o fim do ano.Com s»-us quadros, embarca sanadopara Lisboa.

Professor — A Literatura Infantil deTem analises e sugestões nara seu trabalhoAv 28 de Setembro. 174 — Rio — Tel 22b-_752 CEP 20551

Flora Susselcind autografa seu livroO Negro Como Arlequim. editado pelaAchiamê, às 20h na Livraria Xanam.dia 28 de setembro.

Das ShMmin ãs 18h do dia _5. reali-za-se o 4" Ciclo de Palestras Ufológi-cas, no auditório do IBAM. FalamMario Amaral, Aurélio Zaluar e Mar-co Antônio Petit.

À espera de liberação pela Censuraargentina desde março, o filme ElesNáo Usam Black Tie pode agora serexibido em Buenos Aires. Na estreia,dia 30. estarão presentes o diretorLeon Hirszman e Gianfrancesco Guar-men.

O PT mineiro encontrou uma for-mula para economizar castos com pa-pel de propaganda. Seus cabos eleito-rais mais Jovens percorrem os comi-tes do candidato a governador doPUS, Eli>eu Resende, c pedem carta-zes para cola los pelas ruas. Ao invésdisso, levam os cartazes para gráficosde amigos e rodam no verso a propa-ganda do PT.

CLINICAS gftSSMÉDICAS 17 MEND/DOMICILIAR

V. " ¦".'•' VEstacoluna,è publicada todosOJ-sábadDy .-*7?:í.7v_7'.'

:, De -cõtdo com a Respi_ç_q~í.036/afldoCpM,?., ^ ,

<•) .:¦¦:•-' . •;.; ÂLERGOLOGÍA (AtERQtAfí;r

Clínica DR. ISAAC A. FERENHOFMrmber o) thr Europtan Acadtmy o) Mltrgúloty and Cantai Immunologv

TRATAMENTO DE ALERGIA INFANTIL E ADULTO•PELE. ALIMENTAÇÃO. INSETOS IPlCADAI — ASMA. BRONQUITEFISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA COM COMPUTADOR

Rua Dias da Cruz, 128 gr. 506 - Tel. 289-9595 pbx- - MeterHc<4r»' diariamente dM 14 _s -0 M

.CÀROlQ_OGlA#^Vt?«é«mm?'

| INSTITUTO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIACheck-up • Laboratório • Ecocardiografia

Eletrocardiograma com Prova de Esforço (Ergometria)Internações • Centro de Tratamento Intensivo

RUA CANING, 16 Ipanema TEL: 247-6000[>l\ E SOiTE Du Reip Dr Wilwn R Tartalho — CRM **i6_

pró{Zc3/~Ef/3£rO pronto socorro cardiológico

ecocardicgraliaprova de esforço

246 6060 e 286 4242

fonoholter

eletrocardiogramaraio x laboratório

rua dona mariana 219CÜRÍ-R-tA P_ÂSTICAÍ

CLMCÃ SANTA VERÔNICACIRURGIA PLÁSTICA

12 ANOS DE TRADIÇÃODireção: Dra. Dons Melo Carvalho

R. Cesário Alvim. 52 - Humaitá. - 266-7939 e 266-7940

^¦'!^;c_,W|CAGEft'ÁL.«"i^L^í^f-

=jj(C(§(C CLÍNICA GALDINO CAMPOSCLINICA MÉDICA -PEDIATRIA — OFTALMOLOGIA

DERMATOLOGIA - GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIAUROLOGIA — CIRURGIA — LABORATÓRIO

AV. COPACABANA, 492 — Tel. : " 255-9966 - DIA E NOITE

CLÍNICA DÊ REPOUSOS

Sf^S^tK Torto o conforto . carinho - pessoa idosa em um^y_tf-T» ambianto familiar, com |oidins, varandas, salas de^%.t&tHr "I" o de TV.

^T3^ E o mais imponanie: CONSTANTE SUPERVISÃOV/OVÔ WFI P MEDICA e o maior cuidado com olimenlaçao,"*'»w ntur hlfllen8 8 ,6pouso — inclusive atenção especial

CASA DE Rp.POUSO para casos de erteriosclerosQ.

Rua Carlos de- Lael, I! —Tel.: -38-W8 — Tijuca

CLÍNICA DE REPOUSO VALE DO HEBROMINTERNAÇÃO - REPOUSO PARA IDOSOSASSISTÊNCIA MÉDICA UASICASERVIÇOS DE ENFERMAGEMATIVIDADES RECREATIVAS E SOCIAIS

Linda casa com jardins, piscina í solèrio — quartos e suites

Rua Caniü n° 50 —- Próximo ao Roliro dos Adotas

JACAREPAGUÁ TEL.: 342-2184

GASTR OÉNT ÉRO LÓGI A;( APAR É -

%n Gasiro-ClinicaÍí\v_ Coordenação: Prof. José Figueiredo Penteadol__*J CHECK-UP DIGESTIVO

CENTRO OE ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO: ALIMENTAR E PSICOLÓGICO

ZOHA SUL. R JARDIM BOIÁNICO 111 - 1EIS. 246-9914 e 286-7397

CEN1R0 BENEFICÊNCIA PORTUGUESA, R. STO. AMARO 80 - 292-1255 R. 416

PMFPCflir.H_ TEL . 246-4180 - BIP -2688 e 235L_

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA:

CLÍNICA DR. F. MIRANDAjjj-.il ginecologia e obstetrícia

py— prevenção do câncer

RUA PAULINO FERNANDES, 36 — BOTAFOGOTELS.: 266-5138 - 266-5191 - 246-4291m gflS

TRÍPLICE — SARAMPO — CAXUMBARUBEOLA — SABIN — IMUNOGLOBULINAS

ANTI-ALERGICAS - ANTI-HERPETICASMMR — BCG — PKU — T4

PRONTO SOCORRO CONTRA A RAIVA

Tljui»: K. Glc. de Bonfim, 297/801 Tel: JM4M6l|i..-ir_: R. VliC de Plrnjl. I I i/41J Tel: 2.7-9938

Horário* 2* * 0* d» 9 àt t2h ¦ 14 -i 19h • Síb 9 è* 16ti.

(((#)))$V&&J__£tí£»clínica de vacinas

Jft.7i .-_;;¦ •^.í^ÓFTALMOUOGJAJOLHOSI

CLÍNICA E CIRURGIA DE OLHOSEquipe do Prof. Luiz Eurico Ferreira icrm 1340)

CHECK-UP OCULAR o ULTRA-SOM • LASER • LENTES DE CONTATO

MICROCIHURGIA • MODERNA CIRURGIA DA CATARATA

TRANSPLANTE. MIOPIA. VI1REO, CRISTALINO ARTIFICIAL

Av. Copacabana, 1052 - 4o and. Tel. 521-1044Emergências: Chamados paio BIP 916, lei 24&4180

?.' • .-PEDIATRIA (CLUN, PE CRIANÇAS)

GASTROENTEROLOGIAPEDIÁTRICA

doença» do aparelho di.eilivo na infância

Consultor: Prof. Aderbal Sabrá

\t)r. Antônio Calcado. Or. Gluseppe Santalucia. Or. Josther GraciaRua Visconde de Pirajó, 550 Gr. 1901 — Tel.: 239-6895

EMERC.fNnAS RIP 3K 18 — Tol 246-4180

ULTRASONÒGRAFIA

ffL. CEMESON'|i

P" CENTRO MÉDICO DE UURASONO-DIAGNÓSTICOj' 11/ Avançada tecnologia de imagem em ullta-sonograliaYI CLINICA OBSIÉTRICA E GINECOLÓGICA

CLÍNICA MÉDICA: Pâncreas, baço, ligado, visicula. rins t coiaç.oRua Voluntéilo» da Pátria. 445. S. 401/02/03/11 — 268-1241 e 266-1097

Dir Dr. Victor I'cc_n CRM 13342

CURSOT. AUTOGENO (AUTO-HIPNOSE)

eauilibrio emocional, memorização Tratamento (GRUPO! — angústia,óepress-o insònta. alcoolismo, fobias — PAVLOV — Coor Dr AloysiodeOistro. CRM 534 Inic 71082 Ts 286-9561. 226-71-7

|jl|f §1 I¦Cfl

dasaç§@$

MERCADO ÁRABE.

LATINO-AMERICANO,

AFRICANO E ASIÁTICO

EM BENEFICIO 0» CRIANÇA POBRE E OLSASSISTIDA

NOHOTEL NAC.ONAL-RIO

AV NIEMEYER N" 769

(DE 23 A 26 DESETEMBRO DE 1982)

FUNCIONAMENTO:DAS 15 AS 23 HORAS

MERCADORIASESTRANGEIRASMERCADORIAS NACIONAIS

COMIDAS TÍPICAS DO BRASILE DO EXTERiOR

* PRIMOROSO ARTESANATOUNIVERSAL

MARQUE SUA PRESENÇA

•33 3_i_i-i3aa_ia-i3-_i3_a_3!33_s--i_a

UNDAÇÁ0ÚLI0

y

IRH/CATESPECursoi de Atualizarão e Especialização de Executivos

ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALA- SJRIOSADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIAADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL

¦ ADMINISTRAÇÃO DE PESSOALADMINISTRAÇÃO DE PROJETOSASPECTOS ECONÔMICOS DA PRODUÇÃOANÁLISE E AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS

i ATUALIZAÇÃO EM IPI E ICM. ATUALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA FINAN-

CEIRAi AUDITORIA

COMÉRCIO EXTERIOR-IMPORTAÇÃO E EX--PORTAÇÀOCOMUNICAÇÃO ESCRITA - TÉCNICA DE

REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIACUSTOSELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

» ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTA-RIO

» ESPECIALIZAÇÃO E APROFUNDAMENTOEM CONTABILIDADE

» IMPOSTOS DE RENDA - TRIBUTAÇÃO DASPESSOAS JURÍDICAS

» LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E FGTSMARKETING

» MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS» NOÇÕES DE CONTABILIDADE E ANÁLISE

DE BALANÇOSORÇAMENTO EMPRESARIALORGANIZAÇÃO E MÉTODOS

i PERÍCIA CONTÁBILPLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRO-DUÇÃOPREVIDÊNCIA PRIVADA — ENTIDADESFECHADAS

» RELAÇÕES HUMANAS E COMUNICAÇÃOSOCIAL NA EMPRESA

..Còor*í'VX-Cà#ai» 255-1

• Início 27.09.82Horário: 18:45 às 22:00 horasInscrição:. 9:00 às 21:00 horas

ímmmm qetólso vargasCr*dancram_nto nP 35 no Corwtlho Fe_—al d* Mío-d«-Obr»

Av. Treze de Maio, 23 - 12P Andar Edifício Darke

Telefones: 262-3148 262-3094

fe-ürVl

_.Myyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy

Carioca vaiter solmesmo fraco

Se não exigir um belosol, o carioca pode ir âpraia hoje e amanhã, sr-gundo o prognostico doInstituto Nacional de Me-teorologia. que garantiu:náo vai chover no final desemana do Rio. Hoje. otempo ficará entre parcial-mente nublado e claro,com temperatura estávelde 28 a 30 -graus.

Amanhã, o tempo e atemperatura permanecemsemelhantes aos de hoje,apenas com uma diferen-ça: um leve aquecimentoprovocado pelos ventosnacos que virão do Norte,aumentando a iemperatu-ra. O Salvamar informaque o mar está calmo, coma temperatura da água emtorno de 20 graus, corren-do de Leste para Sul.

Quem pratica surfe vaiter ondas de um metro aum metro e meio em Sa-quarema e Cabo Frio, oque convida também oswindsurflstas que desejampegar bons ventos Nordes-te a Norte, pela marilia.Em Angra dos Reis, osventos calmos também fa-vorecerão a prática dowindsurfe. Na região serra-na. principalmente em Te-resópolis. o tempo tam-bém será de nublado aclaro.

Arvore temConcerto daPrimavera

O Concerto da Primave-ra, com a Banda Sinfônicada Polícia Militar do Riode Janeiro, sob a regênciado maestro Henrique Mou-ra, encerrará amanhã, às10 horas, no Parque da Ci-dade, na Gávea, as festivi-dades da Semana da Árvo-re, promoção do Departa-mento Educacional doJORNAL DO BRASIL, daFundação Estadual de En-genharia do Meio-Ambiente (FEEMA) e daRiotur.

UNIVERSIDADE FEDERALDO RIO DE JANEIROESCRITÓRIO TÉCNICO

DA UNIVERSIDADE

EDITAL DE CONVITEE.T.U. N° 24'82Faço publico u,ue se acha

aborta uma licitação, sob a mo-dalidade de CONVITE, tundocomo objeto a EXECUÇÃODOS SERVIÇOS DE MGr.^A-GEM E INSTALAÇÃO NECES-SARIOS A COMPLEMENTA-ÇÃO DO LABORATÓRIO DEPROCESSOS INORGÂNICOSDA ESCOLA DE QUlMICA DOCENTRO DE TECNOLOGIADA U F R J

Os interessados poderãoobter o Edital. Especificações eDesenhos na Comissão Per-manente de Licitações, de se-

gunda a sexta-lena e de 9 00as 12 00 e de 13:00 às 17:00horas

Data da Realização: 07 deoutubro de 198. as IS 00horasEm. 23 de setembro de 19B.Ia) Eng" Sylvio Alvos Laran-

jeiroSubst. do Presidente

da CPL do E.T.U. IP

yyINSCRIÇÕES ABERTAS 262-3591 240-1565

•EEEECEECCEECEEEEEEEIki

CENTROSTUDICA'ROMANA

Profí, Umversit-rk»Iniciante. ConvartaçãoPreparação ConcursoTradutor Público eIntsrprete Comercial.

Em Acari está o melhornegócio do Rio.

niroT.pnesar^s

ce

30 LOJAS E 96 SALAS PARA ESCRITÓRIOS, TOTALMENTEPRONTAS PARA SEREM OCUPADAS, NO MAIORDISTRITO INDUSTRIAL DE TODO O ESTADO

Cornetones no LocaRua Pedro Jóno. n9 150 - Tel. 359-4440

S_f T^p^str jf / / i

ÜtT> ""P«endimentodo Orupo

t

RLR PEDRO 1OR1O/150 • KM 20 DA AVENIDA BRASÜcom tachada para Av Brasil - Distrito Industrial da Fazenda Botafogo, com 50indústria, já implantadas em uma comunidade de 600 000 habitantes. As Casas da Banhase antecipou e já está funcionando. para provar o sucesso e o valor desteempreendimento. Vá conhecer o empreendimento e faça logo sua reserva tntim.uma iniciativa inteligente para agilizar os seus planos empresariais.

^enida firasí, 2Q .telefone 359: _o_0

tál

Page 7: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL CIDADE/NACIONAL sábado, 25'9 82 ? Io caderno ? 7

Brasília — J. França

s*rMg$3f§ -1. ¦ §v

! Madre Teresa visitou a creche da Casa doCandango após orar na catedral

ELEVADOR LIVRAANCIÃO DE ENFARTEI...

Nas "'Sid ."ncias de mots de l pav*-monto, as pessoas são obnqndas a subire descer suas __>ca_ias varias veros pordia. ct.rrenoo o risco de um enfarte.principalmente ^o for idosa PREVINA-SECONTRA O ENPARTF. instalando 1 elo-vador reskioncml GOOD LIFE om suacasa Esta é mais um produto do Eleva-dor_ Sito Ltda.. Rim S. Ciisióvüo. J08ml. 264 1060.-64-2B97 IP

1^t p. .ssii .<". .'i'i< >^^Summj

A árvore vive sem você, masvocê não vive sém ...,(,

\\:~ r_i ¦ «¦.'_•_;•;, r; ¦ _'a arvore.Como um dos maiorc. expartndo.iw d_celulosu o Brasil necessita de mate-. la-prima para produ*'-la e ta?er juino consumo In.fir no do papel. ..^Isso custo caro. Mflh<5e- de árvo-re. síTo derrubadas e a natureza« os proqramoi da rodoiflitamen-to nSo suportam esse conjumo. ^Mas vccó pcxiH ovitar qua f«sa V.»-'<manchete so torna re_ihr. w_e,lado a lodo com adestruiç-ioda ^natureza pelo desmatamento. \£í"£Não queima papel u_<xlo. Ro.v £?t£

proveitontjo o piipeJ velho, vo-cô gera lucros para sua Empre-ta, economiza divisai para o pj.ís,numa optar'K<>o maii barata, semagentes, pol-.i-.cre., e que garantem a Jinviolabllida.ío dos documentos - oudequalau.r outro tipo de papel pois'estass-To transtormudos emoO.antu.de ,renas^erírm, com a mais alta qualidadep_r_ os mais diversos (in*.Reciclar papel usadoEis um,i rdéia simples e luminosa.mas, qua n.V> polui, n..o agride, eainda, com lurros pat» vocéeopaísjSJj

P»pv\ valho nío k lixo É matàna-prima, k rtquaza nacional.

Vi « , f#_*_!_.. II

Mulher beijaos pés deM. Teresa

Brasília — Sob o olharde reprovação do MinistroIbrahim Abi-Ackel, umafuncionária do Ministérioda Justiça invadiu ontemseu gabinete, pediu a eleautorização e, sem esperarresposta, atirou-se aos pésda Madre Teresa de Calcu-tá para beijá-los, "em no-me de todas as mulheresdo Brasil, do ministro edos funcionários desta ca-sa". Em tom irônico, o Mi-nistro Abi-Ackel disse, di-rigjndo-se aos fotógrafos ecinegraflstas: "Vocês tive-ram uma boa cena."

Eloísa Caiado, 40 anos,advogada e funcionária doMinistério da Justiça, há20 anos, segundo ele, "con-cursada", deixou o gabine-te saltitando, abraçandosuas colegas que aguarda-vam na ante-sala e gritan-do: "Eu beijei os pés dela."O encontro de Madre Tere-sa com o ministro durou 45minutos e dele participa-ram o Embaixador da ín-dia, Shiam Sunder Nath, oBispo Auxiliar de Brasília,Dom Geraldo Ávila, a Ir-má Premila e a madre su-periora do Colégio SantoAntônio, de Brasília, Ce-lestina Fruscioni.

VISTOS DE ENTRADA

Madre Teresa de Calcutáveio a Brasília especial-mente para o encontrocom o Ministro da Justiça— a audiência foi pedidapelo Cardeal Avelar Bran-dão, da Bahia — a quempediu uma maior agiliza-ção na concessão dos vis-tos de entrada para as ir-más de sua congregação.Para a casa que abrirá ho-je, no Rio de Janeiro, eladisse que necessitará detrês irmãs, uma das quaisse encontra na Argentina,pronta para vir para oBrasil.

Até a liberação dos vis-tos de entrada, a casa doRio de Janeiro funcionarásob a supervisão provisô-ria de três das oito irmãsque trabalham em Alaga-dos, na Bahia. Ela fez quês-táo de dizer ao MinistroAbi-Ackel que até agora acongregação não teve vis-to negado, mas estranhou,segundo Dom GeraldoÁvila, a demora com queeles sào concedidos. A ir-má Premila anotou todasas explicações feitas peloMinistro da Justiça, combase rto Estatudo dos Es-trangeiros.

Em sua permanência desete horas em Brasília, Ma-dre Teresa de Calcutá teveapenas cinco minutos desossego, quando orou, dejoelho, na capela situadano subsolo da catedral deBrasília. Acompanhada dairmã Premila, ela chegou aBrasília às 12 horas, e se-gulu para o Colégio SantoAntônio, no carro da dire-tora da escola, irmã Graci-liana.

Ao tomar conhecimentode que a Madre se encon-trava na casa das irmãs, nocolégio, a mãe de uma alu-na, Sra Ana Maria, sugeriua suspensão das aulas paraque as crianças pudessemvê-la.

COMfCCiO DI PAPUS í APA0A. IPIRANGA LTDARncupcração de papel

fíuê CarhAmtií. 62% ¦ Tal. PBX 261 - 7645 Del Castilho - Rh d*> JaneiromAJ*i-XMK»imm*-.* ¦Illl ¦¦.IWI--II-M-III lll I 1'

IBRAPINSTITUTO BRASILEIRO

DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONALELABORAÇÃO DE PSOJETOS SOCIAIS

Uma posquita GlcbolDOCENTEPROGRAMA

Moüuio iConcetuiaçâc de P'ano Programae P-c.-otcEntoou*. Ss.f-H^co na E'_rx_raç..ode . "\.tOíEs' .ac ae Ambiente IDiagno.-

V-H./ 3n Estrutura LôflicaMam* de Estrutura InstitucionalMatn; de Estrutura AnalíticaInsfu mente do Prograr^açàoEstrutura Ooo-naciònai ao "ro-¦etc.

Modulo u5e^;n;.'iO

#&.,,-);,<;„ da .mu.a PnM-.íidaPEPIOOO

Heltína Benho da Si(vaGraduada «"" Serviço SocialpOí. G'__c_u-ida em Recursos Hu

Consultora de p,oietos SociaisORIENTAÇÃO

remando Guifnerme TnnónoGraduado em Adm de_-nrrosasPos Graduado em Adm PuOucaMestre em EducaçãoProt rG\t e U. RJ

HORÁRIOl« 30 as ?' iTO ns as ." e 4"»

CARGA HORÁRIA60 ro-as

V ORMAÇÔES .

)PF vod omitir conclusõesJL-» Jí-

sobre violação na SeplanBrasilia — O resultado das investi-

gações sobre o arrombamento da portaprivativa que dá acesso ao gabinete dosecretário-geral do Ministério do Plane-jamento, José Flávio Pécora, náo serádivulgado à opinião pública, revelouontem um dos elementos do serviço desegurança com acesso ao inquérito ins-taurado pela Polícia Federal.

De acordo com o informante, o sigilose justifica por razões estratégicas e desegurança. Enquanto isso. uma alta fon-te do Governo informou que a invasãonão passou de uma farsa, encenada pa-ra justificar o vazamento de alguns do-cumentos importantes que poderão sairpublicados na imprensa nos próximosdias. . .

Segundo essa fonte, um funcionáriodo próprio Ministério forçou a porta dogabinete de Pécora, mexeu em papéis edeixou tudo em desordem para simular

s/um roubo. Já a Assessoria de Imprensainformou pela segunda vez. em menosde 48 horas, que não houve roubo dedocumentos sigilosos na tentativa dearrombamento do gabinete do secreta-rio-geral na noite da última segunda-feira.

Apesar da informação prestada pelofuncionário da área de segurança, cabe-rã ac Ministro do Planejamento, DelfimNeto, a palavra final sobre o encaminha-mento das investigações. Um elementodo gabinete de Pécora disse que a idéiaé colocar "uma pa de cal" sobre o ocorri-do de forma a evitar especulações des-cabidas sobre o episódio. Era visívelontem, nos gabinetes de Pécora e deDelfim, o mal-estar provocado pelo va-zamento da notícia, especialmente ai-gumas versões dando conta de que oassalto tinha conotações políticas.

Amaral Neíto estranha queseu processo venha à bailaem vésperas de eleições

Para Amaral Netto, candidato pelo PDS a depu-tado federal, há uma "coincidência estranha e suspei-ta dos fatos". Em carta ao JORNAL DO BRASIL, arespeito da notícia de ontem, de que a Juiza MartaMeira de Vasconcelos acatara denúncia contra elepelos crimes fte estelionato e uso de documento falso,diz Amaral que em setembro de 78. quando eratambém candidato, "o mesmo processo era noticiadocom as mesmas palavras".

Eis a íntegra da carta de Amaral Netto:"Seu jornal publicou ho

COLÉGIO.-RSAKCO BRASILEIRO

WW 66 anos formando a juventude

corso mmki

ESTUDOS ADiC-ONAiSFORMAÇÃO ESPECIALIZADA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO PRÓPRIOCOLÉGIO

APROVEITAMENTO DOS MELHORES ALUNOSPELA ESCOLA

informações: Rua das Laranjeira., 13Teís.:205~4198e 205-4296

Coronel que fez crítica aIPM terá novo julgamento

Brasília — O Tenente-Coronel Nival-do Melo de Oliveira Dias, punido com 20dias de prisão por ter criticado as con-clusões do inquérito sobre o atentadoao Riocentro e condenado a mais doismeses de detenção pela auditoria mili-tar de Campo Grande (MS), será subme-tido a novo julgamento porque o Supe-rior Tribunal Militar tornou nula partedo processo criminal contra ele instau-rado.

O oficial foi processado por iniciativado General Alberto dos Santos LimaFajardo, Comandante da 13a Brigada deInfantaria Motorizada, sediada emCuiabá (MT), por nào ter atendido àordem de viajar a Campo Grande, a fimde ser submetido a exame de sanidademental. O STM, entretanto, acolheupreliminar de cerceamento de defesa,argüida pela advogada do Tenente-Coronel, Adelcy Correia Prudencio, edeclarou a nulidade do processo a partirda fl. 3G2.

Segundo o relator da matéria no tri-bunal, Ministro Jaci Guimarães Pinhei-ro, o cerceamento ocorreu porque a ad-

vogada pediu a exibição dos documen-tos relacionados com a perícia psiquiâ-trica determinada pelo General AlbertoFajardo, mas o comando da unidademilitar não atendeu à solicitação, sob aalegação de se tratar de matéria sigilo-sa. O Procurador Rubem Gomes Ferraz,em exercício no STM. opinou favorável-mente à nulidade, sem no entanto, ma-nifestar-se sobre o mérito. Seu parecerfoi acolhido pelo tribunal.

Submetido a interrogatório, em con-selho de justificação instaurado em de-zembro cio ano passado, o Tenente Co-ronel Nivaldo Dias ratificou suas críti-cas às conclusões do inquérito sobre oatentado do Riocentro.

— Os alvos visados e determinadascircunstâncias que indicavam que osautores do atentado agiam com umacerta desenvoltura — afirmou — leva-ram a supor que ela partia de grupos daextrema direita. Os fatos que ocorreramno Riocentro foram de uma tal evidên-cia que dissiparam as dúvidas que ain-da tinha sobre o envolvimento de ai-guns órgãos cie segurança.

EWÊmmwmwmWÊÊÊ

-WW—i ¦——¦ ¦ _¦¦¦-¦¦¦¦ ¦<«'

^T_<í^

Construtora de Habitações Populares S.A.

PREFEITURA MUNICIPAL

Governo Adílio Teixeira Pimentel

Dentro do programa social do Governo Federalcomunicam

a assinatura de contrato para a construção de 181 casaseconômicas no município.As obras já iniciadas, no valor de 107.346,7 UPC ou CrS237.090.350,13 (Duzentos e trinta e sete milhões, noventamil, trezentos e cinqüenta cruzeiros e treze centavos.) estãosendo integralmente financiadas pela

2&.XA ECMMiCA FEDERAL

je (ontem), na página 7,matéria sob o título "Juizaacata denuncia de estelio-nato contra ex-DeputadoAmaral Netto".

De acordo com a lei soli-cito publicar estes esclare-cimentos no mesmo local ecom o mesmo destaque:1. — Os aspectos legais doproblema estão sendocuidados pelos meus advo-gados, que já fizeram am-pia demonstração da infâ-mia das acusações.2. — O que impressiona é acoincidência estranha esuspeita dos fatos, umavez que há quatros anos,exatamente em setembrode 78, o mesmo processoera noticiado com as mes-mas palavras. Antes, comoagora, quatro anos depois,eu me apresentava comocandidato a deputado fe-deral.3. — Como tantos outros,esse processo se prende auma separação litigiosaconsumada em agosto de1977.4. — O que Importa é acondução do noticiárioque maldosamente procu-ra ligar o problema de umautomóvel com a morte deuma ex-companheira. Oslaudos do Instituto MédicoLegal da Polícia Cientificade S.Paulo, assinados porquatro legistas — EvlinMansur, Maria Luiza Lou-reiro, Carebed Eserian eChibly Michel Haddad —•em 4 e 9 de dezembro de1980 (cópias anexas) con-cluíram assim: —- "Do ex-posto e observado, con-cluimos que a examinadaveio a falecer de morte na-tural de causa indetermi-nada ..."5. — Em tudo isso, o maisgrave é a referência ten-denciosa com que se finali-za a insinuação "suspeita"da morte: — "Irene tinhaoutros bens. E dois filhos."6. — Quanto aos bens, elesjá estavam partilhados hámuito tempo e o automó-vel era o único problemaem litígio.

Mas, quanto "aos dois fi-lhos" a maldade é terrível,simplesmente porque sãodois filhos também meus, eque graças a Deus vivemcomigo e estào com 5 e 10anos. Desde sempre luteipor eles como poucas mãestêm lutado por seus filhos.E não posso deixar de re-voltar-me quando se deixano ar, como uma nuvemnegra e pestilenta, a insi-nuação de que seu pai algoteria a ver com a morte damãe.

Eu amo essas criançasmais que a qualquer coisa,e não poderia deixar queelas possam sequer imagi-nar o que se procura insi-nuar.8. — É o preço que pagaquem luta como eu porsuas idéias e por seusideais. Corno não podemcalar-me e nada têm paradizer de mim, usam umdrama familiar, infeliz-mente tão comum, paraatingir-me política e eleito-ralmente. E uma covardiaque repilo com a maior re-volta.9. __ Nada tenho a temerna Justiça. E embora a In-crivei coincidência de de-núncias idênticas que serepetem em duas campa-nhas eleitorais — a mesmacoisa em setembro de 78 eem setembro de 82 — estoupronto para provar quesou vítima de uma infâmiaterrível.10. — Poupem, pelo menosmeus dois filhos pequenos.Duas criaturas que nâo de-vem nem podem pagar pe-lo ódio que alguns têm deseu pai."

Nota da Redação: — OJORNAL DO BRASILobedeceu a critériosexclusivamente jorna-listicos, ao divulgar,ontem, na página-7, amencionada reporta-gem: divulgar lima de-cisão da 15" Vara Cri-minai. Com os mesmoscritérios, entrevistou oSr Amaral Netto e namesma reportagem di-vulgou suas alegações.

Quina sai para10 acertadores

Ea___N___H_S!-_*IB*MoaMKMKZW__-

Brasilia — O concurso 103 da Loto teve 10 acerta-dores na quina — dezenas 04. 16, 39. 40 e 78 —, cadaum dos quais vai receber Cr$ 15 milhões 514 mil 349,já descontado o Imposto de Renda. A quadra teve 586ganhadores, cabendo a cada um Cr$ 264 mil 749,enquanto que o número de acertadores no terno foi de29 mil 690. com o rateio de Cr$ 6 mil 967.

O pagamento começara a ser efetuado segunda-feira, em todas as agências da Caixa EconômicaFederal, devendo os acertadores no terno receber naslojas onde fizeram as apostas.

I_*ftv^«'__lff^__ 523 lmirei

Direito número um: todotrabalhador tem direito a 8% dovalor do seu salário depositadomensalmente na sua contado Fundo de Garantia. Dinheiroque não sai do seu bolso mas dasua empresa.

Direito número dois: todotrabalhador tem direito a juros ecorreção monetária pagospelo ÔNH pela aplicação dessedinheiro.

Direito número três: todotrabalhador tem direito aos be-nefícios sociais gerados pelasaplicações do BínH em casas populares e obras de saneamento.

Direito número quatro:todo trabalhador tem direito aretirar seu Fundo de Garantiapara comprar sua casa, paramontar seu próprio negócio, ^-í *-- ' ¦ w&^ mmr __£____' '" -* ^TV^__B"P™^*-3" __3____Í__I____W_-*.m

I em caso de doença grave ou deperda de emprego.

Direito número cinco:todo trabalhador tem direito adeixar seu Fundo de Garantiacrescendo e aumentando, até odia em que se aposentar.

E, então, perceber que,além da sua aposentadoria, temuma poupança feita sem tirardinheiro do bolso e que poderáfazercomelatudoaquetem direito.

Fundo de Garantia.A poupança que você fez semtirar dinheiro do bolso.

MINISTÉRIO DO INTERIOR

BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOE SEI .ENTES

mmàSIÍBMM

Page 8: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

8 o i° caderno ? sábado, 35/9^82 Cm A.DE/N A CIONAL .¥íír,$_4J, no BHASIL

Júlio Iglesias canta noRio pela última vez às21h de hoje no Flamengo

Com os preços dos ingressos variando entre CrS 2mil e Cr$ 6 mil, o cantor Júlio Iglesias se apresentará,hoje. às 21h. no Estádio do Flamengo, na Gávea,acompanhado por uma orquestra de 38 músicos e umcoro de três moças. A lotação total do estádio adapta-do — cerca de 31 mil pessoas — está praticamenteesgotada e os cinco portões do Flamengo serão abertosàs 18h. É a última apresentação do cantor no Rio;amanhã, vai para Sâo Paulo.

A Art plan, que trouxe o cantor espanhol ao Brasil,colocará 30 recepcionistas fora do estádio e 20 dentro,para orientar os espectadores. Duas horas antes doshow de Júlio Iglesias. haverá música para distrair aplatéia, com Luís Carlos Vinhas ao piano. Se chover, oespetáculo será transferido para amanhã, no mesmohorário.

Equipamentos

Cerca de 50 toneladas de equipamentos de som,dos mais sofisticados do mundo - a Artplan garanteque "o som é melhor do que quando Sinatra esteve noRio" — com 30 mil watts de potência, 300 spots, umamesa de controle com dois mil botões, tudo issocomandado por computador, garantirá a qualidade daapresentação de Júlio Iglesias, que cantara num planode 35 metros de frente.

A idéia de transformar o Estádio do Flamengonum auditório ao ar livre — disse Roberto Medina,presidente da Artplan — vai de encontro ãs possibili-dades naturais do lugar. A localização do clube éexcelente, em termos de Zona Sul, porque permiteacesso fácil de vários bairros. A capacidade de lotaçáoe boa, principalmente se levarmos em consideração asrestrições do Maracanãzinho, quanto à qualidadeacústica, e ao Riocentro, quanto à distância.

Nova Iguaçu terá até fimde outubro praça com 52canteiros de hortaliças

Nova Iguaçu, apesar de ser carente em áreas delazer, agora fará uma nova experiência no ramo, pio-neira em todo o Brasil. Até dia 30 de outubro oMunicípio ganhará a Praça das Hortaliças: uma áreade 15 mil m2 onde haverá 52 canteiros de hortaliças,que serão vendidas fresquinhas em dois postos instala-dos no local.

A praça faz parte do programa de desenvolvimentodo uso das áreas sob as linhas de transmissão da Light,e ficará entre as Ruas Otávio Tarquinio e Nilo Peçanha— no centro da cidade — vizinha à área onde já existegrande plantação de hortaliças e venda de plantasornamentais. O espaço será cercado por gradil e fun-cionará das 7h às 17h.

Alta tensãoNova Iguaçu, sétima cidade brasileira, onde vivem

cerca de um milhão de habitantes, é carente de vegeta-ção e de áreas de lazer. Mas daqui a um mès, porém,poderá se gabar de ser a única cidade do país com umapraça de hortaliças. A idéia, do presidente da Light,Luís Osvaldo Aranha, está sendo colocada em práticapelo engenheiro Vladimir da Silveira. A limpeza daárea já foi iniciada mas ainda há um pequeno estácio-namento operando no local.

Francisco Monteiro e Ricardo da Silva serão osresponsáveis pelos canteiros de 14m por 2m feitos comparalelepípedos, e ambos têm grande experiência noramo. Eles são dois dos quatro proprietários de umagrande horta que já ocupa um terreno vizinho à praçahá cerca de 10 anos, cuja produção também serávendida nos dois postos.

Ricardo, 31 anos, que mora ao lado de sua hortacom mulher e duas filhas em uma casinha de alvenaria,planta alface, chicórea, espinafre, cheiro-verde, berta-lha, beterraba e agrião, entre outros vegetais, e ganhauma média de Cr$ 40 mil com a venda da produçãopara quintadeiros, que compram a mercadoria nolocal:

Acho a idéia da praça uma boa, — comentouenquanto regava um canteiro de couves e alfaces. Eletrabalha no terreno há nove anos, e afirma que nuncahouve problemas com os fios de alta tensão.

Como plantarMas nem só de hortaliças será feito o lazer da nova

praça. Ela terá 5 mil m2 de área gramada, brinquedoscriativos de madeira compostos de 60 unidades quepoderão ser transformado em até 100 modelos diferen-tes, um parlatório, onde qualquer um poderá dizertudo o que pensa para quem quiser ouvir; estaciona-mento especial para ônibus escolares, duas baias paraestacionamento de ônibus locais e duas para veículosem cada extremidade; dois painéis de 12 m por 4m —com desenhos cedidos pela criação da agência depublicidade MPM — explicando à comunidade comoplantar hortaliças; uma passarela de bloquete interli-gando as duas calçadas externas, viveiros destinadosao plantio de sementes, relógio digital com termóme-tro, banca de jornais, sanitários, posto de segurança,uma pequena fonte com peixes e estande para exposi-ção e venda de plantas ornamentais. Todo o projeto foidado gratuitamente à Light pela firma Luís QuaresmaArquitetos Associados.

A Dantas Plantas e Flores já vende plantas orna-mentais em outro terreno vizinho à praça há sete anos.Eduardo Penedo, um dos sócios, acha que a venda napraça nâo vai alterar muito o movimento de freguesiafixa:

Loterj saipara on° 1 729

Arquivo i Geraldo Viola — 2 "1/09/82

ÜISTAPara tratar de assuntos referentes à dina-

mização e suporte da campanha, voto vincu-lado, fiscalização das eleições e sua apura-ção, estão convocados a um ENCONTRO oscompanheiros:

Sandra Cavalcanti, candidata ao governodo Estado.Candidatos do PTB ao Senado, Câmara dosDeputados, Assembléia Legislativa e Cã-mara Municipal daCapital do Estado.Candidatos a Prefeito Municipal.Candidatos a Vereador (no minimo dois por«ub-legenda).Representantes dos Diretórios Municipaise Zonais.

O encon tro será realizado no dia2 cie outubro,sábado, à partir das 10:00 horas, no Salão doOlaria Atlético Club, à Rua Bariri, 251.

Paiva MunizPresidente

A 355a extração da Lote-ria do Estado do Rio deJaneiro apresentou os se-guintes resultados:

Prêmios Valores BilhetesIo CrS 10 milhões I 729

2o CrS 500 mil 32 8743o CiS 250 mil 17 178

4o OS 200 mil 35 075

5o CrS 150 mil 17 8686- CrS 130 mil 8 562

7° CrS 120 mil 26 560

8' CrS 100 mil 26 4819o CrS 80 mil 19 875

10° CrS 50 mil 34 215Extras

Prêmios Vigésimos BilhetesFiat 16° vigésimo 3 764

Fiat 20° vigésimo 14 111

Honda 5° vigésimo 35 526

J. Pimentaexplica oJ. Europa

Trata-se de umempreendimento sofisti-cado, com distribuiçãode água potável e cons-trução de primeira quali-dade — afirmou ontem oindustrial João Pimenta,proprietário da constru-tora J. Pimenta, em res-posta à denúncia do bió-logo Luis Carlos Viegas,de que um apartamentoconstruído no JardimEuropa, condomínio emBarra de Maricá, apre-senta rachaduras e nãodispõe de infra-estrutura.

A denúncia foi publi-cada no JORNAL DOBRASIL no dia 12 e fala-va ainda da ocupaçãopredatória em toda a re-gião. O construtor fezquestão de responder àscriticas, explicando comdetalhes os métodos porele utilizados. João Pi-menta já construiu maisde 10 mil habitações emPortugal, onde nasceu,Brasil e África.SEGURANÇA MÁXIMA

O empreendimen-to — explicou — é com-posto por edifícios, casas,apart-hotel, áreas verdese de lazer, quadras de tê-nis, vôlei, patinação, clu-be privado dos morado-res com piscina, bar esauna, tudo com vigilàn-cia permanente.

As fundações sãofeitas pelo sistema de es-taças cravadas e perfura-das por uma empresa ai-tamente especializada, esendo o terreno de boaqualidade (a reportagematribuía as rachaduras àinstabilidade do solo are-noso) fica garantido oprincípio de segurançamáxima. Todas as pare-des são feitas de concretoarmado, fundido no localpor sistema ultra-moder-no, onde após a coloca-çáo de cofragens metáli-cas é feita a concreta-gem. No mesmo ato é re-tirado o concreto paraanálises em laboratóriosespecializados, a fim dese verificar a capacidadede resistência. O primei-ro (de um total de 23) edi-fício concluído já está ha-bitado — disse.

E.P. Vieiradiz que oseguro paga

Niterói — O enge-nheiro Elisio Paulo Viei-ra, dono da construtoraE.P. Vieira (do edifício de20 andares que desabouno dia Io, o "Melhor deIcaraí"), afirmou ontemque todos os prejuízos se-rão cobertos pelo seguro,sustentando que confia"no sistema securitárioda Ajax e no Sistema Fi-nanceiro da Habitação,que ditou as normas daapólice".

Não vai ser estecaso inédito que vai des-truir a confiança que nós,compradores e empresa-rios, temos no BNH,quanto ao seguro —acrescentou Elisio Viei-ra, que atribuiu o desa-bamento à "fatalidade" enão quis falar sobre suascausas antes do resulta-do da perícia.

O juiz Helvio Perora-zio, da 2a Vara Cível deNiterói, ainda vai julgarmedida cautelar requeri-da pela seguradora Ajax,que pediu a interdiçãodos escombros do prédio.A seguradora quer co-nhecer primeiro as ra-zões do acidente para de-pois decidir sobre o paga-mento da apólice.

' .¦-..-.'-*' . ^^^H^B^K^^R______________BhS^S^^!

Marli teve de volta o Michel que Cecília diz ser Pimpolho

mas"Michel" volta a Marlibriga por gato não termina

E Michel o gato siamês, de olhosazuis e pelo cinza, que há cerca de doismeses vinha sendo disputado pela ma-nicura Cecília Maria dos Santos e pelacorretora de imóveis Marli França deOliveira. Ontem à tarde, o delegado RuiDourado, da 12" DP, em Copacabana,baseado no laudo entregue anteontempelo Instituto de Veterinária da Univer-sidade Federal Rural do Rio de Janeiro,que constatou ter o gato mais de cincoanos, entregou Michel a Marli. A lutapelo gato vai continuar, na Justiça.

Segundo o delegado, a decisão ba-seou-se nos exames feitos pelos veteri-narios da UFRRJ, que constataram aidade do gato analisando sua arcadadentária e formação testicular, e nosdepoimentos prestados por Marli, quedizia ter Michel seis anos, e por Cecília,que afirmava ter Pimpolho (como cha-mava o gato) dois anos. Agora, segundoMarli, Michel terá uma importante mis-são: encontrar-se com sua companheiraMiúcha e preparar a sétima ninhada docasal, que já teve mais de 40 filhotes.

Encontro na rua

A história, inédita na polícia brasilei-ra, começou ha cerca de dois meses,quando Cecília passeava com Pimpolhopelas ruas de Copacabana e foi aborda-da por Marli, que reconheceu no gato oseu Michel desaparecido. Pedindo em-prestado o bichano para que pudesse"casar" com Miúcha, Marli levou Pim-polho para sua casa e constatou, pelaadaptação imediata do animal à casa eà companheira, ser o gato, na verdade, oMichel desaparecido.

Começou, então, a luta entre as duas.Dia 17 de agosto, Marli apresentou quei-xa na 12a DP, inconformada com o fatode Cecília, aproveitando-se de um des-cuido dos veterinários da Dog-Copa, terlevado o gato para casa. Na semanapassada, a briga chegou a um impasse eo delegado Dourado só teve uma deci-são: aconselhado pelo veterinário daDog-Copa, Humberto Barreto Gomes,pediu que o gato fosse levado ao Institu-to de Veterinária de UFRRJ, onde se

faria um exame detalhado para saber averdadeira idade do animal,

O ambiente ontem à tarde no gabine-te do delegado Dourado misturava tris-teza e alegria. Cecília estava inconfor-mada com a perda de Pimpolho e pediaoutras provas de que o gato é de Marli.Cecília disse que Pimpolho — sempreusa este nome — nunca fugiu e foicriado desde pequeno por ela. A alegriaestava estampada no rosto de Marli,que agora só pensa em engordar Michel,"ele perdeu quatro quilos com esta con-fusão".

Marli compareceu ã delegacia acom-panhada por três advogados e levouuma gaiola de vime, que usa para trans-portar Michel. Muito emocionada com adecisão do delegado Dourado, Marli dis-se que ficou vários dias sem dormir e sealimentar direito mas que agora farátudo para que Michel esqueça os últi-mos dias. Segundo ela, o gato está maismagro que o normal e, por isso, passaráalgum tempo na clínica veterinária paraum regime de engorda.

Gaiola vazia

Cecília não tinha advogado e emnenhum momento aceitou a perda dePimpolho. Garantindo que irá recorrerda decisão, deixou a delegacia inconfor-mada e levando sua gaiola vazia. Elanão se animou nem mesmo quando odelegado Dourado disse que, pela ma-nhã, estivera uma mulher em seu gabi-nete afirmando que gostaria de doar umgato siamès "igualzinho ao disputado"a quem perdesse a disputa. Cecília disseque "quem deve querer outro gato é ela(Marli), porque perdeu o dela. O meu é oPimpolho."

Michel fica com Marli até que a Jus-tiça decida quem é seu verdadeiro dono.Cecília deve contratar um advogado,que pedirá ao delegado Dourado a ins-tauração de inquérito, e o caso seguiráem juízo até a decisáo final.

A história também teve um outroperdedor. O veterinário Humberto con-tou que perdeu Cr$ 4 mil esta semanacercando o gato no jogo do bicho.

Antônio Batolha

f '!-AS-'-'í * Al< *~ i

¦¦¦.,, , i.:íX_.; ¦?;•::;,. M

ÉÍ>: í ^jÊftâk I 3? ínBL «* 'Lwb$k mÈÈÊ * >•* P $

1I yí^wmWSmSmmmTmam\mmwmÊm^mlM^^'; *r#/$^MM Sil

Lr iWmmmmm. flM- 2 -^VHrS¦'¦"¦¦'¦" "'-ililIS

¦: mr mw^WÊ- !H H

fÚÊÊFm ^J^mmwmaawm^ *':LlMÊt *2k !__*_«-

'^Sm\^^^L^wM^ÊÊm^Lm m^a.¥¦ 8 H>. £!•->*. ?'*""

y^HB H^9k: ^Wm- Ww$^LÊmLL's^l«igiÍÍM m.f£!."-:

^RBÊIamwÈÉmmÊmmmmmá.' ~ £&â£É£2â£3fi^-:

Manifestantes recebem EsterRecife — Estudantes, professores e médicos

residentes ria Universidade Federai de Pernambu-co — no total de 600 pessoas — se concentraramontem em frente ao prédio da Sudene. e receberama Ministra da Educação, Ester Figueiredo Ferraz,com megafones, cartazes e faixas, aos gritos de"saúde e educação sâo direitos da Nação". Oprotesto era visível em todo o percurso do aeropor-to militar à autarquia.

Chagas festeja árvore em NiteróiNiterói — O Governador Chagas Freitas abriu

ontem a Festa Anual da Árvore em Niterói, plan-tando uma muda da jacarandá no Jardim Boiàni-co. do Fonseca, ao som de Cidade Maravilhosa,tocada pela banda do 12° BPM. Chagas tambéminaugurou a 7a Exposição de Flores e Plantas,onde comprou uma boneca de artesanato. Nodiscurso, fez um balanço da produção agropecuá-ria fluminense, dizendo que "as várzeas eramabandonadas, mas agora este quadro mudou".

Andreazza ganha Sereia de OuroPor relevantes serviços ao Ceará, o Ministro

Mário Andreazza, do Interior, recebeu ontem otroféu Sereia de Ouro, da TV Verdes Mares, emFortaleza. No discurso, Andreazza exaltou a me-mória do falecido proprietário da emissora, EdsonQueiroz, "para destacar com justiça sua obramagnífica e sua capacidade empreendedora". Ed-son Queiroz morreu no avião da VASP que cho-cou-se contra a sen-a da Aratanha, há algunsmeses.

Átila explica desigualdadesBrasília — A verdadeira igualdade consiste

em "tratar desigualmente os desiguais na medidade suas desigualdades", afirmou o porta-voz doGoverno Figueiredo, Carlos Átila, durante o 13°Congresso da Associação Brasileira de Emissorasde Rádio e Televisão (ABERTi. Atila disse tam-bém que o Governo atual tem "nítidas convicçõesideológicas" e "uma visão clara do padrão deorganização que deseja para a sociedade".

INFS simplifica pagamentosO presidente do INPS, Luis Carlos Mancini,

informou que, a partir do dia Io, será estendida aosistema de pagamento de benefícios em Salvador,Fortaleza, Vitória, Belo Horizonte, Curitiba,- Reci-fe, Porto Alegre e Brasília mais uma medida dedesburocratização: as agências bancárias não pre-cisarão mais consultar listagens nominais da Da-taprev antes de pagar cada benefício. Agora, bas-tara apresentar o carne e documento de identi-dade.

São Gonçalo só paga aos garisSão Gonçalo — Para evitar que a cidade fique

imunda como Niterói, o Prefeito de Sáo Gonçalo,Jayme Campos, pagará na segunda-feira os venci-mentos de setembro dos garis. Os salários dopessoal da administração direta, dos médicos e

. professores, no entanto.continuam atrasados des-de julho. A justificativa para manter em dia só osgaris é que, segundo Jayme Campos, "eles ga-nham salario-minimo", mas funcionários gonça-lenses lembraram que a maioria dos servidoresrecebe o mesmo que os garis. Na segunda-feira, osmédicos terão assembléia às 20h para decidir seentram em greve.

Dupla é presa com cocaínaO Serviço Reservado do 19° BPM, em Copaca-

bana. prendeu, ontem de madrugada, perto daBoate Bolero, na Av. Atlântica, o vendedor JoelFerreira Lima, de 46 anos, e o funcionário doDetran de Niterói José Roberto Venuto Ferreira,de 34. Os dois foram autuados na Delegacia daEntorpecentes, por estarem com 50 gramas decocaína, avaliada em CrS 300 mil. Disseram que adroga era do estudante de Direito da UFRJ CarlosHenrique de Sousa, preso em sua casa, na Traves-sa Santa Marta, 70, em Niterói.

Assaltante de médico é presoO pediatra Luis Henrique de Oliveira Claro,

conseguiu recuperar o equipamento furtado deseu consultório, na Rua Aurélio Valporto, emMarechal Hermes. O ladrão, Reginaldo Natal deSousa Emídio, de 1(J anos, foi preso, na madrugadade ontem, na Favela do Muquiço, em Guadalupe, eautuado na 30a. DP. O material era três medidoresde pressão, um cauterizador, um aparelho paraexame neurológico, e um aparelho de TV, além detrês talões de cheques.

Barracos pegaih fogode manhã na favela e28 perdem quase tudo

Um incêndio de causa desconhecida destruiuontem de manhã cinco barracos na Favela deManguinhos, em Bonsucesso. deixando 28 pessoassem teto. Fogões, geladeiras, televisores e camasforam engolidos pelo fogo. Além da própria pele,alguns favelados náo conseguiram salvar maisnada e o desespero tomou conta deles.

— Nâo tenho mais casa, não tenho nada. Nàosei para onde vou, náo sei — gemia, agarrada a umdos três filhos, descalça. Eliane Pires Santana. 29anos e separada do marido. Ela vive de saláriominimo.

Pânico

De acordo com moradores, o incêndio come-çou no barraco de Eliane, mas ela não sabe comoaconteceu. Vivendo com dois filhos — o terceiromora em outro lugar — ela acordou por volta de 7he despachou o filho de nove anos para a escola.Cansada, voltou para a cama e uma hora depoisdespertou, assustada, e olhou para a cama do filhode quatro anos, "pegando fogo".

Apavorada, tirou o menino do barraco emchamas. Salvou apenas o aparelho de TV e a roupado corpo, saia e blusa. "Náo creio mais em Deus",repetia, aos soluços. "Que nada. Seu filho escapoude morrer queimado", tentava confortar uma vi-zinha.

O motorista de taxi Antônio Luis Pedro, commulher e seis filhos, assistiu a tragédia calado."Ficou esquisito. Livros, roupas, acabou tudo."Regina Helena Garcia, por sorte, não teve o barra-co incendiado. Acordou por volta das 8h, "com umestouro", pensando que fosse de bujâo de gás.

Sidnei da Silva, que morava com a mulher.dois filhos, gato e cachorro, salvou a família, atelevisão e documentos. A mulher já havia saídopara o trabalho e ainda não sabia de n^da. "Coita-da. não posso nem felar pra ela. Nao da paracomorar outro barraco" lamentoi. ;e

m^mâmmmOs bombeiros custaram a chegar e pouco conseguiram salvar

Cerca de .ti;nnún depois ,'i- \'\r. incéndio chegaram 40 ou 5o Dombe't;;.s --¦!.-> <.hsio.s.que apagaram i incêndio .-*, • : ¦¦¦¦aí i.w.ains alagado^ "¦/¦, iri- i> ,; <!.itrapedin ,"rsí ¦<<•¦'¦:¦¦'¦ -'¦'. . -r-s cmuitos objetos no meio uu ».-: •:;..:queimada.

Page 9: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

.irmNAl. BO BRASIL NACIONAL sábado, 25/9/83 0 1" caderno o" 9

Compositores querem ECADsob intervenção e seupresidente retido no país

Brasília — Após analisar o balanço e os balance-tes apresentados em Juízo pelo Escritório Central deArrecadação e Distribuição, Sergue Vítor Hours —advogado de cinco compositores cariocas que sedizem lesados — entrou, ontem, com processo contraa entidade. Solicitou, entre outras medidas, interven-ção imediata e que seu presidente, Adelino Moreira,seja impedido de sair do país.

Os documentos estão incompletos e não foramaprovados pelo Conselho Nacional de Direito Auto-ral. Disse o advogado que o ECAD não apresentou osbalancetes das arrecadações de abril, maio e junho,estimadas por ele em cerca de CrS 1 bilhão emdireitos autorais. Acrescentou que o Plano de Cargosdo ECAD não existe e que "sua folha mensal depagamentos monta a mais de Cr$ 60 milhões, fora asgratificações".

feira e, desde então, os on-ciais de Justiça vêm ten-tando, sem êxito, notificaro escritório, para que esteconteste a ação. Entretan-to, ficou constatado que oECAD, na maioria dos diasda semana, não tem ne-nhum dos diretores pre-sentes. Na segunda-feira,os oficiais de Justiça espe-ram citar o ECAD com ho-ra marcada e, por determi-nação do DesembargadorLuís Cláudio Abreu, orde-nar que o escritório expli-que, dentro de três dias, osbalancetes ilegais.

Na petição, o advogadosolicitou, ainda: períciacontábil-adminlstrativano ECAD; declarações derenda do seu presidente edo seu antecessor, Henri-que de Almeida, no perto-do de 1979/82; apuração deperdas e danos sofridos pe-los diretores do escritório;e determinação de indispo-nibilidade dos bens deAdelino Moreira e dos de-mais diretores do ECAD.

RACISMO

Sergue Vítor Hoursanunciou, também, que ocompositor Adelino Morei-ra vai ser citado pela 19*Vara Criminal do Rio deJaneiro, para se retratar,sob pena de ser enquadra-do na Lei Afonso Arinos,por discriminação racialcontra Durvalino Pires,autor da música Voa Cana-rinho, gravada pelo lateraldo Flamengo Júnior, porele chamado de escurinhomaltrapilho, um dos cincoautores da ação.

A acusação ê baseadaem entrevistas dos dias 4 e7, a um jornal do Rio. Oadvogado disse que mais,de 500 compositores, auto-res e intérpretes entrarãocomo litisconsortes no pro-cesso.

PERÍCIA

O processo contra oECAD foi distribuído à 2»Vara Criminal na quarta-

^^^ JOHNAt. DO BRASIL ^%^.

f CLASSIFICADOS S

/Dirilf ülf %

Crianças doSul já têmuma avó

Porto Alegre — As trêscrianças gaúchas que,através de anúncios emjornais da Capital, procu-ravam avós adotivos coma única exigência de rece-berem muito carinho, jáencontraram e escolheramuma das pessoas que asprocuraram: uma mulherde cerca de 50 anos, semfilhos, cuja Identidade foimantida em sigilo e que játem passeios marcadoscom Cristina, de seis anos;Cleonice, de cinco; e Die-go, de seis meses.

Satisfeito, o pai dascrianças, Pedro Sausen,funcionário de uma finan-ceira, agradeceu ao "JOR-NAL DO BRASIL, que foio primeiro a se preocuparcom o nosso problema".Ele revelou que mais cincopessoas procuraram ascrianças, que tèm direito"a escolher mais uma avó,já que sempre existem amaterna e a paterna, mas aescolha da segunda aindanão foi feita".

Cristina e Cleonice, con-tentes com a avó adotiva,já queriam escolher a ou-tra avó na segunda pessoaque visitou o casal Pedro eAdeneci, mas os pais acon-selharam calma às crian-ças; que recebessem tam-bém as outras pessoas, an-tes de fazer a escolha. Aprimeira está definida,mas a avó adotiva e os paisde Cristina e Cleonice re-solveram não divulgar seunome, "para não criar pro-blemas, mesmo porque,não é bom para as criançastodo esse envolvimento".

A avó adotiva substitui-rá os avós paternos, Her-mindo e Clotilde, e a avómaterna, Maria de Lour-des, verdadeiras e ainda vi-vas, que, para tristeza dePedro e Adeneci, não li-gam muito para os netos.Desesperado, para atenderaos pedidos das criançasque reclamavam por nàoter avós, o casal gaúchodescobriu como única so-luçáo o anúncio classifica-do pelos jornais.

Salvaero acha destroçosdos Xavantes em Resende

Brasília — Sem qualquer indi-cio de sobreviventes, foram locali-zados ontem, por equipes do Sal-vaero, os destroços dos dois aviõesAT-26, Xavante, desaparecidosdesde terça-feira última. A infor-mação foi dada pelo Ministério daAeronáutica que, em nota oficial,revelou que os restos das duasaeronaves foram vistos no alto deum morro da serra da Mantiquei-ra, perto da cidade de Alagoa, aaproximadamente 35 quilômetrosa Nordeste de Resende (RJ).

Como o local é de difícil acessoe, "devido a condições atmosfêri-cas adversas, ainda não foi possí-vel atingir as imediações do localdo acidente", afirma ainda a notapara a imprensa, distribuída peloCentro de Relações Públicas doMinistério da Aeronáutica. As ten-tativas para alcançar o local doacidente serão iniciadas hoje, aoraiar do dia, por equipes de resga-te do Salvaero, que já se encon-tram acampadas no sopé da mon-tanha.

A 2 mil 200 metros

Para realizar o chamado "vôo

de elemento", que consiste emdois aviões de caça realizaremvôos táticos rasantes, voando, porvezes, a uma distância de até ummetro de distância do solo, os doisAT-26 Xavante, pilotados peloMajor José Roberto Spalding, de38 anos, e pelo r-tenente ErnâniLangue, de 26 anos, pertencentesà Base Aérea de Santa Maria (RS),deixaram na terça-feira, pela ma-rmá, a Base Aérea de Santa Cruz(Rio).

O último contato das aerona-ves com o Cindacta foi feito meiahora depois da decolagem (às8h30m) quando informaram quese encontravam a 6 mil pés (2 milmetros) e que subiam para 10 milpés (cerca de 3 mü 300 m). Ontem,os destroços foram localizados naserra, a 6 mil 600 pés, ou seja, 2 mil200 metros de altitude. Por essarazão, as equipes de resgate sócomeçarão a subir o morro ama-nhã, ao raiar do sol, informou umoficial da FAB.

De acordo com as informaçõesdadas pelo Salvaero do Rio aoMinistério, os destroços dos doisaviões estão próximos um do ou-tro, levando a crer que bateram nomorro sem que os pilotos tivessemtempo de se ejetar dos assentos.

A prática de vôos rasantes, efe-tuada pelos aviões de caça, tempor objetivo evitar a detecção doaparelho por radares inimigos, ra-zão pela qual voam bem próximoao solo, às vezes a uma distânciaminima de um metro, "pulandocerca", segundo expressão utiliza-da por um oficial aviador.

Quando carregados de bom-bas, as aeronaves voam a vaixaaltitude até chegar perto do alvo,quando então arremetem em ver-tical e lançam os armamentos.Apesar de difícil, consideram ospilotos de caça que tal exercício énecessário para garantir a opera-cionalidade da força aérea.

O XavanteO Emb 326 Xavante foi o pri-

meiro jato militar feito no Brasilpela Embraer, que fabricou nadamenos que 170 aeronaves do tipopara a FAB. Sua construção foiiniciada em 1971 e a primeira re-messa incluiu 80 aeronaves. O AT-26 Xavante é um projeto italiano,feito no Brasil sob licença da Ae-romacchi SP A, de Varese.

Os aparelhos sâo operados noBrasil por esquadrões mistos dereconhecimento aéreo e por cen-tros de aplicação e recomplemen-to de equipagens. Servem paraapoio tático e treinamento avan-çado. Seis unidades do Xavante jáforam exportadas para o Togo e 9para o Paraguai.

É um jato equipado com umaturbina Rolls Royce Viper MK540, com 1540kg de empuxo, capazde atingir a velocidade de até900km/h. Pode receber carga de1.360kg de armamento através deseis pontos de fixação sob as asas.Seu tempo de subida a 9.150m éda razão de 8 minutos e seu tempode serviço de 14 mil metros. Hápouco tempo saiu da linha de pro-dução da Embraer.

Polícia Federal procuratraficante que sumiu aolevar droga para Penedo

A Polícia Federal está apurando, junto com a 5"DP e a Delegacia de Roubos e Furtos rie Automóveis,o desaparecimento do traficante de u.:-~eos LuisAntônio da Silva Carvalho, o índio. Ele sumiu no dia11 de agosto, quando deixou o Centro do Rio paralevar uma partida de cocaína a Resende, cidade ondefoi visto o mafioso Tomaso Buscetta, em companhiade seu compadre Lélio Paolo Gigante.

índio era amigo de Lélio Gigante e a políciaapurou que os dois viajaram juntos para a Argélia, em1977. onde foram, provavelmente, buscar armas outóxicos. A última vez em que ele foi visto, saía de casadirigindo o Chevette marrom metálico TY 1381, comdestino a Penedo. O carro também sumiu e foiachado, posteriormente, com um policial, que o haviacomprado em uma agência, com todos os documen-tos falsificados.CREMES AUMENTAM

Com este crime e maisdois misteriosos — um noParque do Flamengo e ou-tro em Imbariè, distrito deDuque de Caxias — au-mentam para seis o nume-ro de casos misteriosos,nos quais estariam envol-vidas pessoas ligadas àMáfia, nos últimos 12 me-ses. Todos esses casos de-veriam ser apurados pelaDelegacia de Homicídios,mas, por decisão do diretordo Departamento Geral dePolícia Civil, delegado Ro-gério Mont Karp, os casosforam entregues ao diretordo Departamento de Poli-cia Especializada, delega-do Peter Gestern, ao qual

está subordinada a Dele-gacia de Homicídios.

Além do desaparecimen-to de índio, permanecemem mistério as mortes deArmando Jorge Siciliano.no Alto da Boa Vista, deJosé Renée Nino Salinas,em Copacabana; de Ma-nuel Laureano Peres, noParque do Flamengo: e deum desconhecido, na Es-trada Velha do Taquaral,em Imbariê. Todos forammortos com tiros de pisto-Ia calibre 9 milímetros.Das vítimas, apenas a quefoi morta no Flamengo erabrasileira. Siciliano era ita-liano e usava documentosfalsos tirados em Madri;Renè era chileno, moravaem Roma.

R. ConselheiroFerra/., 6ó.Aqui, a insegurança eo corre-corre nãoentram. Só entram a

paz e o sossego deum sala c dois

: quartos, com oacabamentoCOBESA.Emais:playground para seusfilhos, piscina e tudo oque você sempre quis.VEJA NOS CLASSIFICADOS.

Para quem quer viver seguro.

, J ¦'. • a -.'.ÍC* 4-y ¦< *-\ i ífiiík5;,r í-*i~Wftii»»H!ita<3CiÍr"i*5j;- --"i )'¦''. »•¦' í.":- ."I'."í.' .' - *¦"¦ * '•"•.'•'• SC- -.t«*v A*' kN H&ÃiSttjCãfl5HnM' \%aaWaâmSm»wma9^a»»waW u '»\ ¦ mf>9mf 1f. af *'¦' 9 \!\w;:, ' '•"¦• 7MC( '• '• ¦ ' '^B/Êt**.'*'— ' ^4HK< ¦¦»' ".".-¦'.. 0*"V»*s3r*Ír> ¦ ' •'•'*; i» - t-j, w5"*"-^

I prepare seis coraÇ5*0 Ainda V^^^mJzL^smrmJÈRB' 1111111" .^SGSjâi^TOiuJMi^-'¦'^mam»»mW»»»»mmaWm»»mmsBMwWal.iamVStmM -WM* J

in6sn^O'

Page 10: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

ChincoÜiretora-Presidente: Condcssa Pereira Carneiro

Vice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento BritoDiretor: Bernard da Costa CamposDiretor: J. A. do "Nascimento Brito

Diretor: Walter FontouraEditor: Paulo Henrique Amorim

Objetivo AlcançadoEspecuia-se mais em matéria política ilo que

nas atividades da Bolsa ou com papéis financeiros.A especulação política sem lastro de idéias tende autilizar boatos como matéria-prima de baixo custo.Neste momento, faltando ainda 50 dias para aseleições, registra-se certa modalidade especulativaem relação à posse de aipins dentre os candidatos aserem ainda eleitos para o Governo dos Estados.

Antes (pie um candidato se eleja, é completoirrealismo o exercício da dúvida. A primeira obriga-ção de um candidato é vencer as eleições: é a vitória

que lhe dá o direito à posse. Em segundo lugar, o

pressuposto de qualquer eleição é a posse do eleito.No momento em (pie o Governo declarou a intençãode realizar as eleições e acionou as providênciasnessa direção, era evidente (pie estava autorizado atranspor a distância que separou, por um longo

período, o país e seu regime democrático.

Os ventos que sopram boatos sobre os eleito-res querem acionar antigos fantasmas e mover asForças Armadas como peças de um cenário artificialmontado em proveito exclusivo de uns poucos.Incorrem em anacronismo, porém, os que pensamser possível fazer o Brasil retroagir ao passado em

que as especulações entravam e saíam dos quartéiscomo se usassem farda. Não, o Brasil é outro paísdesde que as Forças Armadas tiveram, pela últimavez, de sair de suas atividades constitucionais em1964 para assumir um papel alheio à sua formação,à sua natureza profissional e à sua ética.

Ao mesmo tempo que realizavam a missãoextraordinária, as Forças Armadas desdobraram osentido profissional com que formam seus integran-les e com (pie os mantêm afastados das tentações

políticas. É pouco afirmar (pie não faz sentido todae qualquer tentativa de envolver com boatos asForças Armadas: o sentido antidemocrático datentativa deve ser repudiado frontalmente. Os boa-tos devem ser denunciados como manipulação inde-vida da credibilidade dos militares.

Mais do (pie qualquer parcela desta nação, osmilitares querem ter direito a uma existência profis-sional estabilizadora de suas relações com a socieda-de brasileira. Tornaram-se fortes, como organiza-

ção profissional, para resistir ao cerco de ambiçõessem escrúpulos que procuram envolver as institui-

ções armadas no condomínio de interesses menores(não porque políticos, mas por lesivos n normalida-de política).

Por amadurecimento profissional e, princi-palmente, por exigência do grau de desenvolvimento

político e econômico já alcançado pelo Brasil, asForças Armadas são apolíticas. Fora da política eacima dos Partidos, agem institucionabnente noespaço da lei para garantir a estabilidade nacional.

O espírito profissional de seus oficiais é a garantiasuprema de que este país em breve será a democra-cia com que (pier ser testada, em sentido maisresponsável, a própria sociedade brasileira.

líeiteradas vezes c em sucessivas oportunida-des, os Ministros das três pastas militares — osúnicos (pie podem legitimamente falar em nome dasForças Armadas — têm afirmado a convicçãodemocrática que exprimem em nome do Exército,da Marinha e da Aeronáutica. São vozes militaresdo mesmo Governo que se empenha, desde oprimeiro dia do mandato presidencial em vigor, narealização de um programa que leva o país pela viacerta e na direção certa: à democracia pelos cami-nhos democráticos.

Era este, e não outro — é bom que se lembre— o objetivo pretendido em 1964. E se demoroutempo para ser alcançado, o (pie importa é reconhe-cer (pie foi cumprida a missão. O (pie a nação pediaera uma oportunidade democrática, como pediuàquela época a garantia militar para continuarlivre. A tarefa de reconstituiçâo da ordem, pela viade emergência aberta em 1964, é hoje uma liçãopara todos, civis e militares dispõem de materialpara meditarem sobre o valor inestimável de umregime (pie se mantenha aberto à fiscalização e àcrítica, ou seja, à participação da sociedade na açãodo Estado.

Neste início da fase em que o país se religa àlegitimidade através das primeiras eleições diretasdepois de tantos anos de equívocos é oportuno, e de

justiça, lembrar que as Forças Armadas tambémdemoraram a sair de suas funções constitucionaisespecíficas, no torvelinho dos acontecimentos no

princípio do ano de 1964. para atender ao pedido dasociedade confrontada pelos perigos que se multipli-cavam. Pois a nação pediu, em última instância, àsForças Armadas (pie lhe garantissem o regime deliberdades que o mau uso, para fim indevido, estavaameaçando transformar no caos que precede osEstados totalitários. As ameaças se multiplicaram eas dificuldades alimentaram a insatisfação. A agila-

ção política, com patrocínio ideológico, avançou adescoberto até o limite extremo.

Quando a sociedade se sentiu ameaçada de

perto, só lhe restou pedir a intervenção das ForçasArmadas. E elas só saíram da posição de princípioporque não puderam desconhecer mais os perigoscrescentes que manietavam a nutodefesa legal doregime. Elas eram a solução de emergência.

Em novembro próximo o país terá passado aoutro ciclo histórico. O Brasil é outro, ^>ltam asForças Armadas ao condicionamento profissional econstitucional, e a sociedade reassume a autogestãopolítica com a liberdade e a responsabilidade dequem recupera o direito de escolher.

informação sem MedoPelo menos nos céus do Brasil já se percebe

algo de novo como demonstração de responsabilida-de perante a sociedade: o Ministério da Aeronáuticanão tem medo de prestar informações e de dizer averdade. O comportamento começou há algum lem-po e assumiu agora um grau sem precedente na vidabrasileira. .Nota oficial, assinada pelo próprio Mi-nistro Délio Jardim de Mattos, dá minucioso relatotécnico do desastre do dia 3 último no aeroporto deRio Branco.

A morte de dois pilotos e de oito passageirosnão ficou sem a explicação objetiva que deviaconstituir comportamento de rotina, mas que sóagora se inaugura entre nós. Em dois casos anterio-res o Ministério da Aeronáutica pode comprovarque o procedimento de divulgar o resullado dosinquéritos é um ato civilizado de respeito a socieda-de e (pie nenhum mal pode advir da verdade levadaao conhecimento público.

Em relação ao acidente do último dia 3. noentanto, há uma evolução (pie poderá ajudar a sefazer deste país uma democracia, se for adotada emIodas as áreas de responsabilidade governamental.O Ministério da Aeronáutica reparte com o pilotoresponsabilidades pelo desastre, sem o menor medode alinhar suas falhas e de assinalar os erros dotripulante do avião.

E mais: a linguagem da nota oficial tem aclareza e a franqueza dos (pie náo temem assumirresponsabilidades. Não foge aos fatos e apontafalhas com objetividade, isto é, sem amoldá-los auma interpretação aparentemente técnica para fu-gir à verdade. As falhas humanas e técnicas, e deequipamento, são apresentadas como expressão dacrença de (pie a verdade merece prioridade e asociedade deve ser respeitada. Portanto, não podeser enganada.

A ausência de qualquer pieguice ao assinalar aquota de erros técnicos e humanos do piloto éparcela do espírito de objetividade que inspira anota do Ministro da Aeronáutica. E também conta,como exemplo de respeito a ser seguido, a circuns-tância em que o Ministério da Aeronáutica cientifi-cou a imprensa do resultado do inquérito: a presen-ça de dirigentes dos altos órgãos do Ministérioenvolvidos na responsabilidade, a leitura da nota eo fornecimento de pormenores elevam a credibilida-de oficial a um nível que só pode ser sustentado como mesmo padrão de lealdade.

Portanto, a Aeronáutica eslá marcando deci-sivamente uma nova etapa nas relações entre asociedade e o Governo. E uma lição (pie faltava paraconvencer — os que tenham dúvida — de (pieGoverno que não tem medo da verdade e convivecom ela consegue a confiança de todos os cidadãos.

Política do FilmeO Conselho Nacional de Cinema deverá, em

futuro próximo, baixar uma seqüência de normasdestinadas a regulamentar a produção e exibição devideocassetes em território nacional. \ isariam (das àproteção do filme brasileiro, através de algunsincentivos, e a extirpar a pirataria no ramo. Aomesmo tempo, dentro desse espírito protecionista,existem ainda outras medidas já delineadas, ou seja:padronização de ingressos para exibições em salasespeciais, programação prévia de títulos, reservapara exibição de filmes nacionais, limitação doingresso dos filmes estrangeiros no país. obrigatorie-dade da copiagem dos cassetes aqui no Brasil,enfim, u obrigatoriedade de os videoclubes solicita-rem registro junto à Embrafilme. Como se vê. umautêntico festival normativo e até de caráter premo-nitório.

O (pie se deseja é (pie tal protecionismo aoproduto nacional não acabe prejudicando os sagra-dos direitos do cidadão, inclusive aquele de livreassociação para o lazer, agora sob ameaça atravésdo registro obrigatório de videoclubes na Embrafil-me. E preciso lembrar (pie a política do cinema noBrasil pecou por excesso de intervencionismos. deeasuísmos e. assim, grande parte dos nossos êxitosde produção cinematográfica, além da competênciados realizadores, deve-se apenas ao financiamentoestatal.

Mas as deturpações geradas pelo intervencio-nismo, pela. luta incessante contra a lei da oferta eda procura, estão aí mesmo. Em lermos de fitas delonga-metragem, não é apenas por causa da concor-rência da televisão que o mercado exibidor seencontra desaparelhado, decadente e saturado debaixa categoria, especialmente as pornochancha-das. Devido à falta de estímulo, de legislação amaioria das nossas salas de espetáculo apresentaprojeção deficiente, instalações precárias em mate-ria de higiene e conforto e carência de funcionárioshabilitados.

Ao mesmo tempo, a obrigatoriedade de exibi-ção das realizações de curta-metragem só contribuiupara desprestigiar, aos olhos do público, umamodalidade de produção (pie, no entanto, apresentainúmeros exemplos de lance de talento e invenção,de pesquisa séria e instigante, (pie ficam nas prate-leiras por motivos políticos ou burocráticos. Emlugar de se continuar a forçar um dispositivo quenão atingiu as suas finalidades, seria mais interes-sante tentar conduzir o curta-metragem para atelevisão, onde se completam dois fatores básicos:mais público e maior espaço de tempo.

Partindo da constatação de que o filme não émera mercadoria, de (pie o público é sempre oúltimo a ser considerado, vale a pena lembrar parao futuro (pie. nisso tudo. também está em jogo umproblema de liberdade.

TópicoCuidados

Para o mau humor dos moto-ristas de taxi. "um homem emcima de uma moto é meio cada-ver". Protegido pelo capacete, deuso universal, nao inspira tantocuidado A lei sancionada ha pou-cos alas obriga os motoqueiros a

terem cuidado consigo mesmos,pondo a cabeça a salvo da pragacuidadosa dos homens de táxi.

Diante disso, o Detran foi àcontrapartida e desencavou umanorma que obriga os pilotos demoto a proteger os ouvidosalheios, usando silencioso nos tu-bos de descarga. A sanção para o

desrespeito a essa norma consistena matricula compulsória em umcursinho do próprio Detran, desti-nacio a reeducar os transgres-sores.

È pena que cuidados dessasduas espécies — naturais e espon-tãneos em meios civilizados — en-tre nos tenham que ser impostosató aos qua deles te beneficiam.

¦>

Apoio sionistaAo Exmo Sr Itzhak Navon. presiden-

te do Estado de Israel, transmitimos aseguinte mensagem:

Profundamente chocados com a tra-gédia de Beirute, formulamos irrestritoapoio a V Exa pela proposta de consti-tuição de uma comissão de inquéritoindependente. Este posicionamento ex-prime plenamente os verdadeiros princi-pios éticos e humanisticos do povo judeue do Estado de Israel.

Pela Organização Sionista do Brasil:Zevi Ghivcrlder, presidente do executi-vo; e Fiszcl Czeresnia, presidente doconselho — Rio de Janeiro.

PoliciamentoNa reportagem sobre o último debate

entre os candidatos ao Governo do Riode Janeiro, o JB se referiu a uma pergun-ta que fiz a respeito do policiamento. Aresposta me foi dada por Moreira Francoe a achei perfeita, lamentando apenas ofato de ele pertencer ao PDS. Aconteceque o JB. não podendo transcrever todaa resposta do Moreira Franco, salientouapenas a sua disposição de pôr um poli-ciai em cada esquina, parecendo queteria sido isso que eu julgara perfeito nasua resposta. E agora, com que cara éque eu vou aparecer para os meus a mi-gos? O que quero, não è um policial emcada esquina. A minha preocupação èexatamente esse policial. O que aplaudina resposta do candidato do PDS, foi apreocupação que mostrou com os abu-sos que os policiais se sentem no direitode cometer; o que náo quero ver são asbatidas em ônibus, onde só os negros sàorevistados e, se por acaso lhes falta umúnico e insignificante documento, leva-dos para averiguações. Se isto conti-nuar. o que menos quero, é um policialem cada esquina. Mário Luis Negreiros— Rio de Janeiro.

Roubo de carrosNo dia 6/7/82, cerca de 21h30min, o

Volksvagem 70-1.300, azul. pertencente aminha mulher Maria Luisa Dalcin e deuso comum de meu filho universitário,foi furtado pura e simplesmente. Nâotinha nenhum atrativo, tais como rádioou toca-fitas. Carro de trabalho. Foi da-da queixa na 14a DP. na mesma noite,sob o n° 118082. O carro tinha a placaTZ-3827 do Rio. Uma semana após, semuma noticia sequer, ajudado por amigos,procuramos autoridades policiais milita-res e civis a fim de agilizar a busca.Pessoalmente estive no Depósito do De-tran no Caju, liguei-me com a Comlurb,foram passados telex para os órgãosligados ao assunto e... nada. Publiquei ofurto nos Classificados do JB — durantetrês dias seguidos. Nada. Dizem que sefurta a mando, para fabricar Buggys oufurto de peças e motores. Pagava garagepara não deixar o carro na rua. Sei que,como nosso caso, centenas ou quem sa-be de milhares de casos ocorrem emnossa cidade. Perdi 350 mil mais os abor-recimentos, registros, buscas, anúncios,e sem esperanças me resta juntar o di-nheiro e comprar outro para os desloca-mentos. Um risco calculado: se for rou-bado de novo, nada poderá ser feito. Tácerto? Além dos assaltos, violências docotidiano, insegurança no lar, nos pre-dios, ruas, cinemas, roubo do patrimô-nio, passivamente admitimos, assisti-mos, pois o ladrão está mais forte, maispreparado e muito mais organizado.Tem pessoal do lado de cá trabalhandopara eles, assim... Grato pela triste aco-Ihlda, o JB ainda ê uma tribuna isenta ede prestação de serviços. Walmor LealDalcin — Rio de Janeiro.

EsbanjamentoA Comissão Parlamentar de Inquéri-

to sobre a Indústria Farmacêutica, de1980, transcreveu uma surpreendentedeclaração de um dos maiores especia-listas em Farmacologia do mundo, osueco Erik Ostlundi, professor universi-tãrio em seu pais: "Na Suécia existemapenas 1 mil 200 medicamentos em co-mercializaçáo, e que sáo suficientes para

todas, absolutamente todas as enfermi-dades, enquanto aqui no Brasil existemmais de 24 mil produtos farmacêuticosno mercado".

Talvez seja por esse fato — conjugadocom outros absurdos tolerados pelo Go-verno federal — que a indústria farma-cêutica no Brasil (e não do Brasil, já queela está nas mãos das multinacionais) éa sétima do mundo e a quarta do pais. Ofato de termos a estratosférica quantida-de de 24 mil medicamentos significa, éclaro, um esbanjamento criminoso dematérias-primas, ja que uma parcelaenorme delas sào importadas a preçosloucos. Mas, será que tais medicamentosestão beneficiando a populaçáo brasi-leira?

'^*££-<Í)«Si@©<5+*AROpe+\\ +^\

_Jj CASO /VÂb MH.HOKEVoure ao me'D/co. í^^J

Wr

A resposta pode ser traduzida numaúnica palavra — não. A maioria torren-ciai desses 24 mil medicamentos nào sedestina absolutamente àquele conjuntode enfermidades que afetam de modoparticularmente brutal as massas caren-tes, isto é, nào se destinam a combateras doenças carenciais, as infecto-contagiosas, as endêmicas ou epldêmi-cas, que são as principais responsáveispelo índice de mortalidade elevado dapopulação de baixa renda. Assim sáo emnúmero insignificante, até ridiculamen-te insignificante as especialidades far-macèuticas destinadas, por exemplo, aocombate ao bócio endêmico, que ataca— segundo informações oficiais — cercade 18 milhões de brasileiros. Sáo tam-bém pouquíssimos os medicamentosdestinados ao combate a ancilostomoseque, sempre segundo dados oficiais, afe-ta mais de 10 milhões de brasileiros,todos de baixíssima renda, são poucosos medicamentos destinados ao comba-te ao tracoma, que desgraça mais de 1milhão de patrícios, a maioria bem ca-rente; poucos, os que servem para com-bater o mal de Chagas, o inferno de maisde 3 milhóes de brasileiros paupérrimos.A lepra, com 700 mil vitimas Ipobres.claroi. a febre amarela !em forma silves—trei, com dezenas de milhares de enfer-mos. a esquistossomose, com mais de 2milhões de escravos, sào enfermidadesde gente pobre, e que, por isso, nãoatraem o interesse das multinacionais,que, como se sabe, dominam a indústriade medicamentos no Brasil. O Governofederal está farto de saber de tudo isso. econtinua desinteressado. Luis Verg-niand — Rio de Janeiro.

ExploraçãoAs considerações a seguir expostas

retratam lamentavelmente a conduta dealguns anos para cã de uma entidadeque sempre desfrutou da mais alta res-peitabilidade e confiabilidade em seumeio, mas que, após 64, vem modiflean-do sempre para pior, destruindo gradati-vãmente um passado de respeito e de-sonrando aqueles que no passado a cria-ram com grandeza.

Refiro-me à Caixa de Previdência dosFuncionários do Banco do Brasil.

Esse órgão, entre vários outros aspec-tos prejudiciais aos seus associados, en-tre os quais podemos citar o de vir, sobprofunda ma fé, efetuando cálculos pre-concebldamente errados de imenso nú-

mero de associados que se aposentam —cuja prova maior esta em milhares deaçóes que se acham em curso na Justiçado Trabalho — normalmente com ganhode causa aos associados, vem mantendocomo nomia protelar sistematicamenteo pagamento dos aumentos dessas apo-sentadorias, retendo por um a dois me-ses tais aumentos, e dando, apenas, par-ciais adiantamentos desses aumentos.

Em setembro deverá ocorrer uma dascomplementaçóes semestrais a que estaobrigada por força de seu regulamento.E desde já se sabe que apenas dará umadiantamento por conta da complemen-taçáo em tomo de 40%, retendo aquiloque nào deve e nem pode reter, manipu-lando a seu feitio e gozo o nosso dinheiro,sem que nos pague juros ou correçãomonetária; tão ao seu gosto quando noscobra obrigações.

Essa Caixa, nào satisfeita ao manipu-lar um dinheiro que recolhe de nossascontribuições tnos descontam na faixade 10%, e, portanto, ora viva o INPSIi,quando nos empresta dinheiro nosso, ofaz aos juros leoninos de 77o ao mès,enquanto se sabe que a Caixa da Petro-brás e os empréstimos internos doIAPAS (patronal) sáo inferiores a 47c.Tudo fruto de diretorias impostas peloBanco, hoje um objeto de exploraçãodesenfreada aos seus funcionários. JoséMartins de Oliveira — Kio de Janeiro.

VandalismoQuero protestar, com veemência,

contra a atitude fascista dos adeptos dacandidatura do Sr Cyro Kurtz, provável-mente um inepto (pela ação dos seuscompanheiros) candidato a deputado es-tadual pelo PMDB. Meu carro estaciona-do na rua onde moro, amanheceu com ovidro da frente coberto de cartazes dessepostulante a deputado. Os postes da rua(aí é seu direito) ostentavam alguns car-tazes com sua imagem. Demorei mais deduas horas para limpar a imagem do SrKurtz do meu carro, perdendo minhahora no trabalho, hora que o Sr Kurtznão pagará. Considero esse ato de van-dalismo como uma ridícula represáliados adeptos desse candidato porque, co-mo é meu direito, tenho no meu carro,um pequeno plástico favorável ao SrLeonel Brizola. E hora do Sr Kurtz expli-car aos adeptos que a democracia aceitaas diferenças e que essa prática só lhedesfavorece na campanha. Um grupo detranseuntes que circundou o automóveldemonstrou sua revolta contra o candi-dato, citando os seus caros cartazes co-mo também o seu ofensivo desperdíciono carro dos outros. Que vandalismo erepresálias nâo constitua o núcleo dacampanha agressiva do Sr Cyro Kurtz,nem a de outros candidatos. A democra-cia praticada no meu carro nâo é a quequero ver no meu Estado, nem no meupais. Susan Gui;genheim — Rio de Ja-neiro.

IrresponsabilidadeMandei fazer meus óculos na ótica

Ponto de Vista. Devido a distorção naimagem e nâo me satisfazendo a visãonem de lon;,'e nem de perto, reclamei. Ogerente não quer tomar providências.Joel Brum — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou om parto entro as quetiverem assinatura, nome completo e logí-vel e endereço que permita confirmação

prévia.

CorreçãoO JORNAL DO BRASIL errou na

edição de quinta-feira, dia 23, na repor-tagem Homem quer doar terreno há 22anos e ninguém responde. Foi a assesso-ria de comunicação social da SecretariaMunicipal de Obras que não forneceuinformações sobre o problema e não aSecretaria Municipal de Fazenda, comosaiu publicado ro terceiro parágrafo.

JORNAL DO BRASIL LTDA Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1982

Avenida Brasil. 500 — CEP 20 940 — Riode Janeiro. RJCaixa Postal 23.100 — S Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone - 264-4422 (PABXiTelex — (021' 23 690. (021) 23 262. i021i21 S58Classificados por telefone 284-3737Os textos, fotografias e demais criaçõesintelectuais publicados neste exemplarnao podem ser utilizados, reproduzidos.apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo similar, emqualquer forma ou meio — mecânico.eletrônico, micronlmagem. fotocópia.gravação etc — sem autorização esentados titulares dos direitos autoraisSucursaisBrasília — Setor Comercial Sul SCS' -Quadra I Bioco i< Edifício Denasa. 2°andar — telefone 225-0150 telex :0ôl)10 i ISáo Paul" Avenida Paulista 1 234 15;>and.i- -- CFP \\\1V> S Pauio SP -telefone ;h4s:<.i PBX. - Seiex 0!li

Vi

Minas Gerais — Av Afonso Pena. 1 500,7o andar — CEP 30000 - B. Horizonte,MG — telefone. 222-3955 — telex: (031)1262R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Lima. 1 960' Morro S. Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo-ne. 33-3711 iPBXi — telex: íOôli 1017Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas. Amazonas. Bahia. Ceará.Espirito Santo. Goiás. Maranhão, MatoGrosso. Mato Grosso do Sul, Pemambu-co, Paraná, Para. Paraíba. Piam. RioGrande rio Norte. Rondônia. Sergipe.Sarna CatarinaCorrespondentes no exteriorBonn i Alemanha Ocidental). Buenos Ai-res "Argentina'. Lisboa iPortugab. Lon-dres iInglaterra' Nova Iorque 'EUA'.Pans : França*. Roma iItália'. TóquioiJapaoi. Washington, DC iEUAiServiços noticiososANSA, AFP. AP. AP Dow Jones. DPA.EFE. Reuters. UPIServiços especiaisBVRJ Le Munce The Ne» Yurk ::::-:.

RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-7050lmès CrS2.H0,003 meses CrS5.995,006meses CrS 11.325,00SÃO PAULO — ESPÍRITO SANTOEntrega Domiciliar3meses CrS5.995.006meses CrS 11.325.00SALVADOR — JEQUIE — FLORIANO-POLISEntrega Domiciliar3 meses CrS9 800.006meses CrS 18.900,00BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALEntrega Domiciliar3 meses. CrS'7 900 006 meses. CrS 14 900.00MACEIÓ - RECIFEEntrega Domiciliar3 meses UrS 96 mesesENTREGA POST \1TORIO NU [ON U3 ::v:sí>s

FM TODO TERR1-

^

Page 11: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sábado, 25 9 82 Io caderno 11

¦g_r^yr_aim_niii-H_.^^

Coisas da política

Minas é hoje umEstado indefinido

~g~7^ M cima do raciocínio de que 1 milhão eg-^ 800 mil a 2 milhões dos 6 milhões de

Js\U votos do Estado não entrarão nos mapasde totalização do TRE — por causa da absten-ção ou pelas artimanhas da vinculação geral —PMDB e PDS em Minas estão estratificando,no momento, a parte final das campanhas deseus candidatos à sucessão do GovernadorFrancelino Pereira.

Hoje, a 51 dias das eleições, pelo que épossível filtrar nos dois lados do front, asucessão mineira não oferece nenhuma baseprecisa para que se preveja a vitória de Eliseuou de Tancredo, embora o candidato doPMDB ainda livre alguma vantagem sobre oseu adversário do PDS.

Neste momento, a sucessão de FrancelinoPereira vive de muitas expectativas. Tanto oPMDB como o PDS buscam, para melhorsurpreender o adversário — cada um de seulado — esconder suas estratégias finais. Mas,no alto comando pemedebista, começa a ficarnítida a decisão do Senador Tancredo Neves depermanecer trabalhando, por enquanto, combastante intensidade, o eleitorado dos peque-nos municípios do interior.

Ciente de que o ex-Ministro Eliseu Resen-de, depois de alguns erros imperdoáveis come-tidos no início de sua campanha, promoveu asnecessárias correções de rumo, o comando doPMDB procura atuar agora em cima de umaevidência: a de que Tancredo, para uma chega-da feliz, não poderá obter menos de 25% dos900 mil votos que deverão ser apurados nospequenos municípios, onde a política de inte-riorização administrativa do Governador Fran-celino Pereira gerou excelentes resultados.

A realidade mineira assenta-se sobre umquadro que concentra 40% do eleitorado doEstado em 24 cidades de grande e médio

Sortes, alinhando-se, entre elas, as 14 da

Legião Metropolitana da Grande Belo Hori-zonte. Em 36 cidades de uma faixa de impor-tància intermediária se distribuem mais 18%dos votos. Os 42% restantes do eleitoradoespalham-se, por sua vez, entre os 622 municí-pios de economia rural.

A grande guerra sucessória trava-se, as-sim, em cima desse interessante zoneamentoeleitoral. Nas 60 cidades que detêm 58% doeleitorado, Tancredo, segundo seus estrategis-tas, terá, para vencer no cômputo geral, delivrar sobre Eliseu uma vantagem de 400 a 500mil votos. No restante do Estado, o candidatopemedebista terá ainda de torcer para que amargem de votos nulos a ser determinada pelavinculação se amplie, o que diminuirá, conse-qüentemente, nessa área de maior influênciado Governo, a vantagem previsível do cândida-to do PDS.

Rogério Coelho Neto

De Minas, sabe-se que, nos 15 dias finaisda campanha, Tancredo concentrará seus es-forços na Região Metropolitana da GrandeBelo Horizonte e municípios próximos, com ointuito de livrar nesses núcleos mais sensíveis àpregação oposicionista a imaginária frente de400 a 500 mil votos de que falam seus estrate-gistas. Eliseu, por seu lado, com todas asgrandes lideranças do PDS empenhadas emsua campanha a partir das três últimas sema-nas, à frente o Governador Francelino Pereira,o Vice-Presidente Aureliano Chaves e o Minis-tro Ibrahim Abi-Ackel, entra na reta final daeleição, disposto a fechar o interior e a estrei-tar os caminhos de Tancredo nas cidades demaior colégio eleitoral.

Em termos de campanha de rua, a deEliseu, por contar com maiores recursos, émais abrangente. Tancredo parece, ao mesmotempo, ter guardado seus melhores trunfospara novembro, na impossibilidade de compe-tir em gastos com o candidato amparado pelasólida estrutura do Palácio do Planalto.

A radicalização, a esta altura dos aconteci-mentos, é bem intensa em Minas. Ela parte,sobretudo, do PDS, e já contagiou até Minis-tros de Estado. A retórica de Tancredo é maisética, embora o seu discurso eleitoral atinja, deacordo com o nível de cada platéia, os maisaltos decibéis contra o Governo Federal e aRevolução de 31 de Março de 1964.

Para os pequenos municípios mineiros aradicalização eleitoral foi vantajosa. A cadacrescimento comprovado de Tancredo numadeterminada área, o Governo Federal respon-de com investimentos maciços em programasde emergência, quase sempre gerados, emregime de urgência, nos hábeis laboratórios doMinistério do Interior.

As pesquisas nas quais o Palácio do Pia-nalto acredita, que são as direcionadas pelosórgãos ligados à comunidade de informações,davam Minas, há três semanas, como umEstado quase perdido para o PDS. Hoje, essaavaliação já não persiste, embora os números

que orientam as pregações eleitorais do Presi-dente Figueiredo ainda favoreçam, discreta-mente, a candidatura de Tancredo.

Minas, no perde-e-ganha entre PMDB ePDS que anima a presente campanha eleitoral,seria, em suma, neste instante, um imensotraço de dúvida para o Governo Federal, o quelevará o Presidente da República a participar,pelo menos, de mais uma grande concentraçãoeleitoral no Estado, provavelmente em BeloHorizonte.

Rogério Coelho Neto é Subedilor do Político do JORNAL DOBRASIL

J

O Livro dos livros

O livro mais difundido nomundo continua a ser a Bi-blia. Nenhum outro se lhe

compara. O fato de, em meio atantos descalabros, merecer a pre-ferência dos homens de hoje comoocorreu nos séculos passados é umsinal de esperança.

Para nós, católicos, o Livro Sa-grado e a palavra de Deus escrita.Essa Mensagem salvitica nos é diri-gida e conserva, através dos sécu-los, toda a atualidade. Ela participada eternidade de seu divino Autor.Santifica quem a lè não somente àbase da compreensão intelectualmas também na proporção da fé edo amor daquele que faz a leitura.Por isso, a Igreja o recomenda aosfiéis, como oração, alimento espiri-tual cotidiano. Assim, a Constitui-ção Dogmática Dei Verbum in° 25)adverte: "Lembrem-se, porém, quea leitura da Sagrada Escritura deveser acompanhada pela oração a fimde que se estabeleça o colóquioentre Deus e o homem", pois a "Elefalamos quando rezamos; a Ele ou-vimos quando lemos os divinos ora-culos". E no Decreto Perfectae Cha-ritatis <n° 6) afirma: "Em primeirolugar, porem, tenham todos os diasem mãos a Sagrada Escritura paraaprenderem, pela leitura e medita-ção dos divinos textos, a ciênciaeminente de Jesus Cristo" (Fl 3.8).

No Dia Mundial da Bíblia exa-minemos alguns aspectos para umaproveitamento mais frutuoso des-sa fonte extraordinária de uma vidaverdadeiramente cristã.

Esses escritos foram compiladosao longo de quase vinte séculos.Deus se serviu dos homens queviveram em diversos ambientesgeográficos e culturais para nos co-murücar suas diretrizes. Realidadesdiferentes da nossa influenciaram amanifestação da Revelação divina.Dirigida a pessoas em situações tãovariadas, tomou uma roupagem pa-ra ser entendida por seusdestinatá-nos imediatos e também nos tem-pos futuros Assim, impõe-se umestudo minucioso do Oriente Médioanterior e contemporâneo a Cristo.Ao lei as paginas sagradas, auseul-tamos os expressioni.smos, os gene-ros literanos de Israt-1 e dos povosbíblicos. Eles exerceram profundoinfluxo n.i ¦ mi id . ce comunicar umadoutr.rv: q •>¦ .-r:i dirigida a uma

Dom Eugênio de AraújCardeal-Arcebispo do Rio

nação em circunstâncias peculiaresmas que também se destinava àHumanidade, aos séculos futuros.Diz o Concilio Ecumênico VaticanoII: "Na redação dos Livros Sagra-dos Deus escolheu homens, dosquais se serviu fazendo-os usar suaspróprias faculdades e capacidade afim de que, agindo Ele próprio nelese por eles, escrevessem como verda-deiros autores tudo e só aquilo queEle próprio quisesse" (Dei Verbum,n° 11).

Por estas considerações enten-de-se o motivo dos estudos científi-cos Incutidos por Pio XII em suaEncíclica Divino Aftlantc Spiritu(1943). De um maior conhecimentodas culturas e linguagens, do veicu-Io Biológico e arqueológico, da His-tória depende uma melhor percêp-

Arquivo

ção do verdadeiro sentido que oSenhor nos quis transmitir sobre oplano da salvação.

As modernas descobertas de bi-bliotecas de reis. antigos, monu-mentos. progressos nos idiomasorientais possibilitam uma ambien-tação do texto sagrado, repercutln-do favoravelmente na melhor emais genuína interpretação dessesescritos.

Esse progresso, quando bem en-tendido e escoimado de desvios,fundamenta nossa crença e evitaperplexidades diante do surgimen-to de novas versões de fatos e con-ceitos.

Evidencia-se a importância doMagistério. Cabe a ele discernirapondo, com a missão recebida doCnsto. o sinal de veracidade. As-sim, tem-se manifestado sobre pas-sagens bíblicas, com a regeneraçãobatismal (Jo 3), a absolvição sacra-mental iJo 20.22). as palavras daConsagração eucaristica (Mt 26 26-281 Outrossim. reafirma o valor da

o Salesde Janeiro

História de Israel, sem a qual náo seentenderia a mensagem do NovoTestamento.

Como a historiografia antiga ad-mitia diversos matizes ou gênerosliterários, recorrendo a imagens eoutros artifícios que hoje nos pare-cem insólitos, eles são tomados emconsideração pelos exegetas no co-mentário dos Livros Sagrados. Ocristão deve distinguir as opiniõespessoais, nem sempre corretas everazes, do que é aceito pela autori-dade da Igreja. Uma coisa é o dou-trinamento de um particular, outrao oficial. Os distintos modos derelatar acontecimentos ou transmi-tir ensinos exigem um esclareci-mento correto. Um exemplo é anarração da origem da Humanida-de. no Gênesis (Cap 1-11). Temos aium estilo que, através de uma des-crição compreensível aos homensda época, nos conduz à revelaçãode que Deus é o autor da Criação. Omodo utilizado faz parte da menta-lidade dentro da qual viveu o hagió-grafo. O conteúdo permanece inal-terado; a mudança está no aci-dental.

O Dia da Bíblia, que se celebrano Ultimo domingo de setembro,oferece uma oportunidade aos cato-licos para o afervoramento da devo-ção ao Livro Sagrado. A Bíblia é umsacramentai que, com sua leitura,santifica. A palavra de Deus escritana Bíblia ou na Tradição exerce umextraordinário poder. Benéfica,transforma o homem: poderosa,ajuda nossa fraqueza; luminosa, in-dica a Verdade. Enriquece espiri-tualmente e nos conforta, em meioaos sofrimentos desta vida.

Continua de extraordináriaatualidade a exortação de São Pau-Io (2* Tm 3,16-17): "Toda Escrituradivinamente inspirada é tambémútil para ensinar, para admoestar,para corrigir, para instruir na justi-ça: a fim de que o homem de Deusseja perfeito, preparado para todaobra boa". Este trecho do Apóstolojustifica a determinação do Conci-lio Vaticano II (Dei Verbum. n° 251:"Com veemência e de modo pecu-liar exorta igualmente o Santo Si-nodo a todos os fieis cristãos t.i aque. pela freqüente leitura das divi-nas Escrituras, aprendam "a emi-nente ciência de Jesus Cristo" (Fl3.8» "Porquanto, ignorar as Escri-turas e ignorar Cnsto"

Problemas naMarinha Mercante

J. C. de Macedo Soares Guimarães

A leitura dos jor-nais e as decla-rações de em-

presários do setormostram que a Mari-nha Mercante e a In-dústria de Constru-çâo Naval estão no-vãmente em crise.Recente entrevistado atual Superinten-dente da Sunamam,economista ElcioCosta Couto, (JB,18.6.82) revela: que adívida da SunamamEara

com os bancosrasileiros se eleva a

68 bilhões de cruzei-ros; que os compro-missos no exteriormontam a 1 bilhão e800 milhões de dóla-res! E ainda deve aosestaleiros 12 bilhõesde cruzeiros! Apelaentão o superinten-dente para que o Go-verno conceda à Su-namam 20 bilhões decruzeiros destinadosao pagamento departe da dívida.

Interessantes estasdeclarações do SrCosta Couto. Há pou-co tempo, informouele à imprensa quetodos os problemasda autarquia esta-vam resolvidos, cor-roborando a afirmati-va do então Ministrodos Transportes, SrEliseu Resende, deque a Sunamam esta-va pronta para finan-ciar a construção de 1(um) milhão de tone-ladas "dwt" de na-vios por ano, ou seja,dispendios aproxi-mados de 1 (um) bi-lhão de dólaresanuais!

A respeito deste as-sunto gostaríamos deelaborar um poucomais. Afinal de con-tas, um programa de4 (quatro) bilhões dedólares — 1 bilhão dedólares/ano durantequatro anos — é umprograma gigantes-co. Duas premissasbásicas teriam queser consideradas: Io— Se havia recursosfinanceiros disponí-veis para tal em-greendimento.

2o —e haveria compra-

dores, isto é, se os ar-madores nacionais ti-nham necessidade detais navios.

Parecem-nos ób-vias estas duas pre-missas. As própriasdeclarações do Supe-rintendente já mos-tram que não havianem existem as me-nores condições fi-nanceiras para esteempreendimento. Nolançamento do pia-no, a autarquia já ti-nha vultosos débitoscom bancos nacio-nais (as famosas pro-missórias) e dívidasno exterior acima de1 bilhão de dólares.

Das receitas existen-tes não se vislumbraqualquer melhoria. Aprova é que, aos débi-tos anteriores, nãosaldados, a autarquiaacrescentou mais 12bilhões de dívidascom os estaleiros na-cionais!

Quanto à impossi-bilidade de comprados navios por partedos armadores nacio-nais. a situação eraainda mais clara. Arecessão mundial jáhavia atingido forte-mente a navegação eexistiam à épocamais de 40 (quarenta)milhões de toneladasde navios paradospor falta de carga. Ospróprios armadoresnacionais já começa-vam a se ressentir dafalta de carga tantonos graneis quantona carga geral. A pro-va aí está, pois o pró-prio superintendentejá reconheceu a faltade compradores e es-

lamentar tudo. cer-ceando a iniciativadas empresas, inter-ferindo até no tipo decargas a serem trans-portadas pelos na-vios. Para completar,o atual superinten-dente resolveu alte-rar a maneira de pa-gamento das presta-ções devidas pelos ar-madores de cabota-gem, mudando unila-teralmente as regrasda correção monetá-ria das prestações.Sem entrar no méritoda questão, o fato éque a mudança tor-nou economicamenteinviável a operaçãodos navios da cabota-gem pela impossibili-dade de a receita co-brir sequer as presta-ções dos navios. A ca-botagem será extin-ta, se a situaçáo per-sistir. Não temos pro-curação dos armado-res para defendê-los,mas, ou se modifica apolítica da Sunamam

Arquivo

^ t-¦ _» ^^'j-SgsWWr^WffTft • __n_H__\_ _b____ÍI_»_3W __J_H-É)5f^*^^S'*-

__ ~y&^i___wB < ________j________ fl_________M_____E^__7!

te ano apenas 300 miltoneladas foram con-tratadas.

O lançamento des-te programa de cons-trução naval, comoos leitores estão ven-do, sem as menorespossibilidades de êxi-to, está a exigir espe-ciai atenção por par-te dos responsáveispela economia dopaís. Senão teremosaí uma nova "Ferro-via do Aço"...

No tocante à nave-gação propriamentedita — atividade fimda Sunamam — ascoisas não andammelhores. O estudodos problemas atuaismostra-nos aspectosgraves, altamentecomprometedorespara a própria econo-mia nacional. A cabo-tagem vive momen-tos de extrema difi-culdade, principal-mente devido à dire-ção inepta da Suna-mam no setor. Bastaver a enxurrada deResoluções comple-tamente sem nexoemitidas pelo órgão,tolhendo desnecessa-riamente o armador,entravando o comer-cio e a movimenta-ção dos navios. Apreocupação é regu-

no setor ou teremosuma paralisaçãocompleta dos naviosna cabotagem. E cre-mos que, com a nossaexperiência, pode-mos opinar sobre oassunto.

Na navegação delongo curso, a coisanão caminha em me-lhores termos. A re-gulamentação dasoperações dos naviosespecializados nolongo curso, a faltade um critério queviabilize a operaçãodos nossos granelei-ros são problemasque demandam aatenção das autori-dades. No recente en-contro armadores/exportadores, estesproblemas vieram àbaila mostrando osseus graves reflexosno comércio exterior.

O Estado do Rio deJaneiro é particular-mente prejudicadopela maneira em queestão sendo conduzi-dos os negócios daMarinha Mercante.Aqui se localizam aquase totalidade dosestaleiros do país e assedes das empresasde navegação. Semuma Marinha Mer-cante forte, sem com-pradores, não pode

existir IndústriaNaval.

Quando o Sr. CostaCouto foi nomeado,houve certa estupefa-ção. pois S. Sa. eraum completo leigo noassunto MarinhaMercante — Indús-tria Naval, sem nun-ca ter exercido postono setor ou escritouma só linha a respei-to. Foi dito, entáo,que Sua Senhoria eraum "mago" em finan-ças e necessária setornava sua presençapara resolver os pro-blemas financeirosda autarquia. O quese está verificando,entretanto, é que SuaSenhoria não era tão"mago" assim ou osproblemas existentesestão acima dos seusconhecimentos pro-fissionais, principal-mente em matéria deMarinha Mercante.

Os assuntos de Ma-rinha Mercante sãoaltamente especiali-zados. A navegaçãointernacional, suaboa ou má condução,afeta, entre outrascoisas, o próprio co-mércio exterior. Emartigos anteriores,costumávamos dizerque navegação era"coisa para gentegrande", não para lei-gos. Se a Sunamamtem problemas finan-ceiros, é bastante quese escolha um bomdiretor financeiro.Mas, a direção dosnegócios da MarinhaMercante tem de serexercida por profis-sional do ramo paraplanejar e executarcom bom êxito as di-retrizes e a políticado Governo, mesmoem matéria de invés-timentos ou financia-mentos.

Mas não se digaque não há soluções.Soluções existem,nem que sejam paraminorar a crise. Osque entendem do as-sunto as conhecem.Não adianta discuti-Ias em artigo paranão cansar os lei-tores.

Não voltaríamos àspáginas do JB parafalar deste assunto senáo considerássemosa situaçáo de extre-ma gravidade, não sópara armadores co-mo para os constru-tores navais, expor-tadores e, principal-mente, para o nossoEstado do Rio. Cre-mos ser do nosso de-ver alertar as altasautoridades do Go-verno, pois o setor deMarinha Mercante éhoje um verdadeirocaos.

J. C. de Macedo Soares Guima-rães é jornalista e engenheiro.

Wkamy Vocên_

E VOCÊ NÀOER FICAR COM

íl3ANABOCA,VISrRA DE GASTRONOMIA.

...iopodi.ardera II Feira3e Gastronomia que. está sendo realizadano CopacabanaPalace Hotel.

São firmasrepresentativas dossetores de bebidas,queijos, vinhos,comestíveis finos,defumados,alimentos naturais,chocolates e cafésque estarão lançandoeexpondoseusprodutos.Não faltando atémesmo as utilidadespara uso na copaena cozinha.

Promoção:

Todos os produtosestarão á venda e, emvários stands, haveráa degustação dosartigos expostos.

Essas e muitasoutras atraçõesmarcarão a II Feirade Gastronomia queserá uma verdadeirafesta para osgourmets e aprecia-dores da boa mesa.

Por isso.compareça por guesenão você vai ficarcom água na boca.

V&°d*

*&^gGO*

<*<**;vo

© Patrocínio Apoio

FOCOFeiras,

Exposições eCongressos Ltda

Secretariade Industria.

Comércio e Turismodo Rio de Janeiro.

AB1A-Associação

Brasileira dasIndustrias deAlimentação

WjQTUR Jornal do brasil

Page 12: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

12 n l° caderno n sábado, 35/9/82 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

Juiz recusa condições de begin para investigar ÃllCÍO O crTel Aviv — O presidente do Su-

premo Tribunal de Israel, YltzhakKahan, recusou o pedido do Pri-meiro-Ministro, Menahem Begin,para conduzir uma investigação li-mitada sobre o massacre dos civispalestinos, semana passada, emBeirute Ocidental. Alegou que seriaantiético aceitar a missão enquan-to o Governo nao responder a duasações apresentadas ao SupremoTribunal em contestação à decisãodo Prender de não realizar um pie-no inquérito oücial sobre a chacina.

O Ministro da Defesa de Israel,Ariel Sharon, assegurou que aceita-rá completa responsabilidade mi-nisterial por quaisquer que sejamas conclusões da investigação so-bre o que qualificou de "trágicosacontecimentos" em Beirute Oci-dental. Em entrevista ã televisãoisraelense, Sharon disse que "acei-tei as criticas, aceitei a idéia deuma investigação, mas as criticastêm um limite que não devem ultra-passar. Estamos frente a um mun-do que nos ameaça e em um meioque nos é hostil".

Posições contrárias

Kahan explicou ao Ministro daJustiça, Moshe Nissin, que o Supre-mo Tribunal tem que se pronunciarsobre duas ações envolvendo a re-cusa do Governo em designar umacomissão de inquérito com plenospoderes judiciários, como estabele-ce uma lei datando de 1968 (confor-me essa lei, a comissão plena teriaautoridade de intimar testemunhasa depor e a fazer interrogatórios sobjuramento), informou a Rádio deIsrael, citada pela Reuters.

Líderes da Oposição e membrosdo próprio Governo vêm exortandoBegin a formar uma comissão ofi-ciai plena para investigar o massa-cre, mas o Primeiro-Ministro se re-cusa, sustentando que isso implica-ria Israel a chacina, segundo a UPI.

Ministros mencionados pelaReuters comentaram que a propôs-ta de compromisso para uma invés-tigação conduzida por Kahan pode-rá assegurar um levantamento ob-jetivo. O Ministro Sem Pasta, Mor-dechai Ben-Porat, reconheceu quea investigação "nâo será exatamen-te como uma comissão de investi-gação de acordo com a lei de 1968,mas terá et mesma importância, amesma eficácia".

O professor de Direito da Uni-versidade Hebraica de Jerusalém,Claude Klein, um dos mais famososjuristas do pais, não concordou, noentanto, com Ben-Porat. Ele aflr-mou a Reuters que a menos que acomissão de investigação seja for-mada segunda a lei de 1968, ficarádesprovida de poderes vitais, como

a autoridade de intimar testemu-nhas a depor.

O Ministro das Comunicações.Mordechai Zipori, admitiu, depoisda reunião de ontem no Gabinete,que se Kahan decidir que necessitade mais autoridade e que só assu-mira a condução da investigaçãosegundo a lei de 1968, o Governoterá de se reunir novamente paradebater a questão.

Opiniões divergentes

Ao ser indagado a respeito domotivo de o Governo não aceitaruma comissão de inquérito oficial,com plenos poderes, o Vice-Premier, David Levy, admitiu que"há uma divergência efetiva de opi-nião legal sobre o assunto". E acres-centou:

— Há os que dizem que a melhormaneira de se chegar à verdade édesignar um homem íntegro, comoo Presidente do Supremo Tribunal,que está acima de qualquer suspei-ta, e dar a ele a autoridade dedecidir se precisa ou não de inte-grantes adicionais para o inquérito.Foi isso que resolvemos fazer.

Levy assegurou que o Governodecidiu desde o início investigar omassacre — atribuído pelos sobre-viventes às milícias falangistas cris-tãs libanesas, apoiadas pelos israe-lenses, segundo a Reuters — e que aresolução ontem divulgada — deencarregar Kahan da investigação— não deve ser intepretada comoconseqüência de pressões do pú-blico.

"Barril de pólvora"Na entrevista à televisão,

Sharon afirmou que Israel concor-dou em que os falangistas libanesesentrassem nos campos de refugia-dos palestinos, "em busca de terro-ristas remanescentes", para pouparas vidas dos soldados israelenses.

Ao justificar a ocupação de Bel-rute Ocidental pelas tropas de ls-rael, Sharon disse que ela se toma-ra essencial à segurança israelense,a fim de evitar que os guerrilheirospalestinos

"restabelecessem suasbases terroristas" na Capital liba-nesa. O Ministro da Defesa revelouque a critica do público à guerra noLíbano tornara impossível formarum regimento de reserva logo nocomeço do conflito. Alegou quequando a oposição pública atingetal estágio, a própria existência deIsrael fica ameaçada.

— Nós ainda estamos vivendoem cima de um barril de pólvora —advertiu Sharon.

Em conseqüência do massacredos palestinos, jã renunciaram oMinistro da Energia, Yitzhak Ber-man, e o comandante da Escola de

Altos Estudos Militares Israelense,General Amran Mit.zna. Ontem ochefe do serviço de Imprensa doGoverno, Zeev Chafetz, tirou licen-ça por tempo indeterminado. A im-prensa, segundo a UPI. informouque Chafetz "está consternado coma atitude do Governo após o mas-sacre".

Sobre o fato de que altos oficiaisdo Exército de Israel já estavaminformados da chacina no mesmodia em que começou (16 de setem-bro), o jornal Jerusalém Post revê-lou ontem que o comandante damilícia cristã direitista libanesa nocampo palestino de Chatila enviouao comandante israelense em Bei-rute mensagem às 23h do dia 16(quinta-feira da semana passada),em que dizia textualmente: "Atéagora, 300 civis e terroristas forammortos".

De acordo com o JerusalémPost, o informe foi imediatamentedistribuído a mais de 20 oficiais noquartel-general do Exército de ls-rael. O jornal acrescentou que có-pias de mensagens daquele tipo"usualmente chegam ao escritóriodo Ministro da Defesa e, certamen-te, ao escritório do Chefe do Esta-do-Maior", respectivamenteSharon e General Rafael Eitan.

O Governo de Israel é de algumaforma responsável pela matança demilhares de civis palestinos em Bei-rute Ocidental na semana passadaessa é a opinião de 60% de israe-lenses ouvidos em pesquisa do Ins-tituto Gallup divulgada ontem pelojornal Haaretz. Trinta e oito porcento acharam que o Governo Me-nahem Begin náo tem a menor res-ponsabilidade no massacre.

A Operação Pa?, para a Galiléiae o seu objetivo inicial — criação deuma "zona de segurança" de 40quilômetros de largura no Sul doLíbano, junto à fronteira de Israel

foi apoiada por 86% dos entreyis-tados, mas 60% condenaram aocupação de Beirute Ocidental pe-las forças israelenses.

Em Washington, a Embaixadorados Estados Unidos na ONU, JeaneKirkpatrick, declarou que o massa-cre dos civis palestinos justificauma investigação conduzida pelasNações Unidas. Acrescentou que "aresponsabilidade moral por esseacontecimento odioso tem que serdividida entre várias partes".Kirpatrick disse que isso inclui nãoapenas os que cometeram a chaci-na, mas "todas as partes que náofizeram o que poderiam para man-ter a ordem" em Beinite. "Todosnós estamos, de alguma espécie,implicados nessa terrível tragédia",afirmou a Embaixadora, referindo-se, segundo a Reuters, aos Gover-nos dos Estados Unidos, França,Israel e Líbano.

I a ml

I

DIA2 de outubro/82

LARGADAEsplanada dos Ministérios em frente à Catedral

16:30hPERCURSO

8 quilômetrosINSCRIÇÃO

Taxa de CrS 100,00.Locais: DEFER—Centro Desportivo Presidente Mediei

Editora Abril — SCS, Edifício Central, 12° andarJORNAL DO BRASIL — SCS, Edifício Denasa — 2o andar

SIMPÓSIO SOBRE CORRIDA2 de outubro/82. De 9 às 12h.

Local: Auditório da Escola Parque — W3-Sul, EQ-507/508Conferencistas: Nelson Bittencourt, Dr. Abraham Fiszman,

José Inácio WerneckSERÁ EXIBIDO UM FILME

SOBRE A MARATONA DE NOVA IORQUE

Jerusalôm/UPI_Yj»

Apoio GuaranáBrahma

Promoção: PLAYB'

I

oTvímlí I»»FflSl»MCGRS!t!»

m^mmWmWÊX&FmSBlÇBfmVmtatB-aBABJmB^: mmWmmammfmmmmBBBW^

¦ ¦ '::¦ -"Sft-r; ¦¦¦ > ¦•.'' l^BL,¦ '.¦¦v.".'..v.... M

. Yjyhy*2£a

Wnn^mWiÍnmW-&^=*< y-^VSíV^V^y^" "'^^ÉÉi

TmWfcts" i ^^

{ ' '

' f

O juiz Yitzhak Kahan quer uma definiçãodo Governo de Israel sobre o inquérito

Israel é quaseexpulso da AIEA

Viena — Por uma diferença de apenas quatrovotos, Israel escapou de ser expulso da Agencia Inter-nacional de Energia Atômica -- ideía proposta ontempor um grupo de paises liderado pelo Iraque, na 26"conferência da entidade — mas teve suas credenciaiscassadas e suspenso o direito de voto na sessão final doencontro. Em protesto â suspensão do direito de votode Israel, delegados dos Estados Unidos e da Comuni-ca Européia (exceto o da Grécia) se retiraram doplenário.

O proleto do Iraque — apoiado, entre outros, porArgélia, Iraque, Siria e Cuba — conseguiu 43 votos afavor, 27 contrários e 15 abstenções (a adoção damedida exigia maioria de dois terços de votos, ou seja,47 sufrágios). Inconformaria, a delegação do Iraquepropôs então a cassação rias credenciais israelenses,que foi aprovada por 41 votos contra 40 e cincoabstenções.

Depois da votação sobre as credenciais — emgrande medida simbólica, pois a conferência, iniciadasegunda-feira, terminou ontem — funcionários do De-partamento de Est.ado americano qualificaram-na de"injustificada e ilegal". Acrescentaram que Washing-ton reexaminaria sua participação na AIEA e que amedida "poderá ter ramificações em todo o sistemadas Nações Unidas"

Israel — um dos quatro países (os demais sáoÁfrica do Sul, Paquistão e índia) que se negam a queinspetores verifiquem suas centrais nucleares — fol^condenada na moção apresentaria pelos partidários riesua expulsão por ter bombardeado, em junho de 1981,uma usina atômica do Iraque, alegando que era umcentro de pesquisa com fins militares (inspetores quevisitaram o local antes e depois do bombardeio infor-maram nào ter visto indícios de fabricação de arma-mentos segundo a agencia americana AP).

Beirute/AP

¦ Y-óíí.v.-"' .tt££$ra-' ;Y :¦-¦¦'.. ...

¦'¦ ¦«*& ¦ Y íl'-%Israelenses redobram vigilância no bairro de Harnra, onde um soldado foi ferido

Gemayel ordena investigaçãoBeirute — O Presidente do Líbano, Amin Ge-

mayel, ordenou que as autoridades militares libanesasfaçam uma investigação exaustiva sobre o massacredos palestinos nos campos de Sabra e Chatila, paraque se estabeleçam claramente os culpados. A Infor-maçào é da rádio oficial libanesa, segundo a agencia denoticias France Presse.

Como é de praxe, o Primeiro-Ministro libanêsShafiq Al-Wazzan renunciou, um dia depois de AminGemayel assumir a Presidência, em substituição a seuirmão Bashir Gemayel assassinado dia 14. Al-Wazzaninformou, porém, à Reuters, que Amin Gemayel lhepediu que permaneça no cargo até que seja formadoum novo Governo.

Fiscal militar

A rádio oficial do Líbano revelou que o fiscalmilitar Cheikh Assaad Germanos visitou os campos derefugiados ontem de manhã, em companhia de oficiaisdo Exército libanês, e fez perguntas a várias testemu-

nhas do massacre, como parte da investigação exigidapelo Presidente libanês.

A televisão israelense — em matéria de correspon-dente — afirmou que os autores rio massacre dospalestinos nos campos de Sabra e Chatila foram 30milicianos da falange cristã libanesa e não houveparticipação de soldados israelenses nem das milíciasdo Major Saad Haririad, apoiado por Israel.

Haddad, em entrevista a jornais italianos, negouenvolvimento na chacina: "É tudo mentira. Náo tenhonada a ver com o massacre. Nâo tenho responsabilida-de alguma, direta ou indireta pelo que ocorreu noscampos, Meus homens têm ordens precisas: não ultra-passar o rio Awali, à altura de Sidon". No entanto,testemunhas citadas pela agência de noticias Ansaatribuem o massacre aos homens de Haddad.

— Se era nossa intenção massacrar palestinos,para que ir até Beirute? Na zona controlada por mimvivem pacificamente 100 mil — afirmou o Major SaadHaddad, cujas milícias ficam no Sul rio Líbano, aosjornais italianos II Tempo e II Giornale.

Franceses desembarcam em BeiruteBeirute — Trezentos e cinqüenta para-quedistas

franceses desembarcaram em Beirute, mas 100 italia-nos — que chegaram numa fragata a costa libanesa —voltaram para Larnaca, Chipre, sem ao menos desem-barcar, devido à inesperada presença de tropas israe-lenses no porto. Os soldados franceses e italianosintegram, com soldados americanos, a força multina-cional de paz convocada pelo Governo libanês.

Nós decidimos mandá-los de volta a Larnaca —disse o Embaixador italiano Franco Ottieri, pelo tele-fone, à agência de notícias Reuters.

Era muito arriscado ficar aqui (em Beirute). Osisraelenses ainda estão no porto e a situação nao estáesclarecida — acrescentou Ottieri. Disse ainda quenem os italianos nem os americanos desembarcarãoaté que as conversações conduzidas pelo enviado ame-ricano Philip Habib em Israel resolvam a questão dapresença israelense.

De acordo com diplomatas — citados pela Reuters— os israelenses prometeram retirar-se até amanhã deBeirute Ocidental, mas o Embaixador italiano afirmaque eles querem ter acesso a certas estradas e manterunidades no porto e no aeroporto, mesmo depois de

domingo. Segundo a agência rie notícias Ansa, fontesdiplomáticas acham que Israel coloca "condições ina-ceitaveis" para se retirar de Beirute, rechaçadas peloGoverno libanês e pelos países que compõem a forçade paz.

Ao desembarcarem em Beirute, os para-quedistasfranceses se surpreenderam com a presença dos solda-dos israelenses, em três carros para transporte detropas e vários jipes. Segundo a Reuters, o Embaixa-dor francês Paul Marc Henry teve um encontro friocom o coronel que liderava os israelenses. Algunssoldados franceses ficaram no porto para os preparati-vos para a chegada das tropas italianas e americanas, ea maioria tomou posição perto da casa do Embaixadorfrancês. Os americanos devem chegar amanhã, quandoentão a força de paz começará a agir.

A força multinacional contará ao todo com 4 mil 50soldados da França, Itália e Estados Unidos, mas 1 rnildeles nào desembarcarão, segundo a agência de noti-cias France Presse: ficarão a bordo dos barcos — emestado de alerta — para serem mobilizados em caso deurgência. Dos 3 mil 50 restantes. 1 mil 100 sâo france-ses, 800 americanos e 1 mil 150 italianos, ainda deacordo com a FP.

Cruz Vermelha encontra mais 19 corposBeirute — A Cruz Vermelha Internacional encon-

trou mais 19 corpos de vitimas do massacre, todosprovavelmente da mesma família, enterrados numavala comum perto do campo de Chatila. Segundo umporta-voz da organização, Jean Jacques Kurz, citadopela agência de noticias Associated Press, um parentedas vítimas informou que os corpos foram empurradospor um bulldozer para uma cratera aberta por umabomba israelense e logo cobertos com terra.

Chegam assim a 317 o numero de mortos encontra-dos pela Cruz Vermelha. O procurador-geral libanêsCamllle Geagea disse, porém, que foram encontradosaté agora 597 corpos e que umas 2 mil pessoas conti-

nuam desaparecidas. Em Beirute, um franm-atiradordisparou contra soldados israelenses sentados numcafé, matando um e ferindo dois, e um depósito demunições explodiu.

Após o atentado a soldados israelenses no café emBeirute, blindados e jipes israelenses isolaram a área,encostaram num muro uns 10 libaneses que passavampelo local e os interrogaram. Soldados pediam, peloalto-falante de um carro blindado, informações sobre oatacante, mas nenhuma resposta vinha das janelastrancadas dos blocos de apartamentos. A polícia pren-deu pelo menos 12 pessoas na busca ao franco-atirador,que correu por uma rua lateral ao cale e escapou,segundo a UPI.

Árabes protestam em três Estados— O Governo norte-americano e responsável dire-

to e cúmplice do massacre dos civis libaneses <> dosindefesos refugiados palestinos nos campos de Sabra eChatila. em Beirute Ocidental

Esta afirmação consta da carta que o Cônsul paraAssuntos Administrativos dos EUA. Richard André.recebeu ontem da Comissão Pro-Reconhecimento Di-plomatico da OLP pelo Brasil e da Comunidade Árabe-Brasileira, que realizaram ontem, em frente ao Consulado Americano, no Rio. uma manifestação de repudioau massacre ocorrido dia 18 de- setembro, em Beirute

Ocidental. A manifestação foi apoiada peloPMDB. UNE. UEE e outras associações re;:vas. Em Curitiba a Federação Uas Ent.idadBrasileiras — seção do Paranáecumênico em memória cY-tinas e sinas, que ha mais dicias no Líbano

PT PDTLtr.seniati

es Árabesrealizou um culto

Precisamos rtv,.jr e ''Xpririu ,i :!oi . .noial.repudiando este massa; re oi.s-e * pri-, .- ¦ ciaFederação, Alia Haddad.

Page 13: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

12 ? Io caderno ? sábado, 25/9/82 2o Clichê INTERNACIONAL JORNAL BQ BRASIL

iuiz recusa condiçõesS de para investigar massacreTel Aviv — O presidente do Su-

premo Tribunal de Israel, YitzhakKahan, recusou o pedido do Pri-meiro-Ministro, Menahem Begin,para conduzir uma investigação li-mitada sobre o massacre dos civispalestinos, semana passada, emBeirute Ocidental. Alegou que seriaantiético aceitar a missão enquan-to o Governo não responder a duasações apresentadas ao SupremoTribunal em contestação à decisãodo Premier de não realizar um pie-no inquérito oficial sobre a chacina.

O Ministro da Defesa de Israel,Ariel Sharon, assegurou que aceita-rá completa responsabilidade mi-nisterial por quaisquer que sejarrias conclusões da investigação so-bre o que qualificou de "trágicosacontecimentos" em Beirute Oci-dental. Em entrevista à televisãoisraelense, Sharon disse que "acei-tel as criticas, aceitei a idéia deuma investigação, mas as criticastèm um limite que náo devem ultra-passar. Estamos frente a um mun-do que nos ameaça e em um meioque nos é hostil".

Posições contrárias

Kahan explicou ao Ministro daJustiça, Moshe Nissin, que o Supre-mo Tribunal tem que se pronunciarsobre duas ações envolvendo a re-cusa do Governo em designar umacomissão de inquérito com plenospoderes judiciários, como estabele-ce uma lei datando de 1968 (confor-me essa lei, a comissão plena teriaautoridade de intimar testemunhasa depor e a fazer interrogatórios sobjuramento), informou a Rádio deIsrael, citada pela Reuters.

Líderes da Oposição e membrosdo próprio Governo vêm exortandoBegin a formar uma comissão on-ciai plena para investigar o massa-cre, mas o Primeiro-Ministro se re-cusa. sustentando que isso implica-ria Israel a chacina, segundo a UPI.

Ministros mencionados pelaReuters comentaram que a propôs-ta de compromisso para uma invés-tigaçáo conduzida por Kahan pode-rã assegurar um levantamento ob-jetivo. O Ministro Sem Pasta, Mor-dechai Ben-Porat, reconheceu quea investigação "não será exatamen-te como uma comissão de investi-gação de acordo com a lei de 1968,mas terá r. mesma importância, amesma eficácia".

O professor de Direito da Uni-versidade Hebraica de Jerusalém,Claude Klein, um dos mais famososjuristas do país, nào concordou, noentanto, com Ben-Porat. Ele afir-mou a Reuters que a menos que acomissão de investigação seja for-mada segunda a lei de 1968, ficarádesprovida de poderes vitais, como

a autoridade de intimar testemu-nhas a depor.

O Ministro das Comunicações,Mordechai Zipori. admitiu, depoisda reunião de ontem no Gabinete,que se Kahan decidir que necessitade mais autoridade e que só assu-mira a condução da investigaçãosegundo a lei de 1968, o Governoterá de se reunir novamente paradebater a questão.

Opiniões divergentesAo ser indagado a respeito do

motivo de o Governo não aceitaruma comissão de inquérito oficial,com plenos poderes, o Vice-Premier, David Levy. admitiu que"há uma divergência efetiva de opi-nião legal sobre o assunto". E acres-centou:

— Há os que dizem que a melhormaneira de se chegar à verdade édesignar um homem íntegro, comoo Presidente do Supremo Tribunal,que está acima de qualquer suspel-ta, e dar a ele a autoridade dedecidir se precisa ou não de inte-grantes adicionais para o inquérito.Foi isso que resolvemos fazer.

Levy assegurou que o Governodecidiu desde o início investigar omassacre — atribuído pelos sobre-viventes às milícias falangistas cris-tãs libanesas, apoiadas pelos israe-lenses, segundo a Reuters — e que aresolução ontem divulgada — deencarregar Kahan da investigação— náo deve ser intepretada comoconseqüência de pressões do pú-bllco,

"Barril de pólvora"Na entrevista a televisão,

Sharon afirmou que Israel concor-dou em que os falangistas libanesesentrassem nos campos de refugia-dos palestinos, "em busca de terro-ristas remanescentes", para pouparas vidas dos soldados israelenses.

Ao justificar a ocupação de Bei-rute Ocidental pelas tropas de Is-rael, Sharon disse que ela se torna-ra essencial à segurança israelense,a fim de evitar que os guerrilheirospalestinos

"restabelecessem suasbases terroristas" na Capital liba-nesa. O Ministro da Defesa revelouque a critica do público à guerra noLíbano tornara impossível formarum regimento de reserva logo nocomeço do conflito. Alegou quequando a oposição pública atingetal estágio, a própria existência deIsrael fica ameaçada.

— Nós ainda estamos vivendoem cima de um barril de pólvora —advertiu Sharon.

Em conseqüência do massacredos palestinos, já renunciaram oMinistro da Energia, Yitzhak Ber-man, e o comandante da Escola de

Altos Estudos Militares Israelense.General Amran Mitzna. Ontem, ochefe do serviço de imprensa doGoverno, Zeev Chafetz, tirou licen-ça por tempo Indeterminado. A im-prensa, segundo a UPI, informouque Chafetz "está consternado coma atitude do Governo após o noas-sacre".

Sobre o fato de que altos oficiaisdo Exército de Israel já estavaminformados da chacina no mesmodia em que começou (16 de setem-bro), o jornal Jerusalém Post revê-lou ontem que o comandante damilícia cristã direitista libanesa nocampo palestino de Chatila enviouao comandante israelense em Bei-rute mensagem às 23h do dia 16(quinta-feira da semana passada),em que dizia textualmente: "Atéagora, 300 civis e terroristas forammortos".

De acordo com o JerusalémPost, o informe foi imediatamentedistribuído a mais de 20 oficiais noquartel-general do Exército de Is-rael. O jornal acrescentou que có-pias de mensagens daquele tipo"usualmente chegam ao escritóriodo Ministro da Defesa e, certamen-te, ao escritório do Chefe do Esta-do-Maior", respectivamenteSharon e General Rafael Eitan.

O Governo de Israel é de algumaforma responsável pela matança demilhares de civis palestinos em Bei-rute Ocidental na semana passadaessa é a opinião de 60% de israe-lenses ouvidos em pesquisa do Ins-tituto Gallup divulgada ontem pelojornal Haaretz. Trinta e oito porcento acharam que o Governo Me-nahem Begin não tem a menor res-ponsabilidade no massacre.

A Operação Paz para a Galiléiae o seu objetivo inicial — criação dauma "zona de segurança" de 40quilômetros de largura no Sul doLíbano, junto à fronteira de Israel

foi apoiada por 86% dos entrevis-tados, mas 60% condenaram aocupação de Beirute Ocidental pe-Ias forças israelenses.

Em Washington, a Embaixadorados Estados Unidos na ONU, JeaneKirkpatrick, declarou que o massa-cre dos civis palestinos justificauma investigação conduzida pelasNações Unidas. Acrescentou que "aresponsabilidade moral por esseacontecimento odioso tem que serdividida entre várias partes".Kirpatrick disse que isso inclui nãoapenas os que cometeram a chaci-na, mas "todas as partes que náofizeram o que poderiam para man-ter a ordem" em Beirute. "Todosnos estamos, de alguma espécie,implicados nessa terrível tragédia",afirmou a Embaixadora, referindo-se, segundo a Reuters, aos Gover-nos dos Estados Unidos. França,Israel e Líbano.

g$mmWrmÊrm$mw®Mm

v

DÍA2 de outubro/82

EsplanadaLARGADA

dos Ministérios em frente à Catedral16:30h

PERCURSO8 quilômetrosINSCRIÇÃO

TaxadeCr$ 100,00.Locais: DE FER—Centro Desportivo Presidente Mediei

Editora Abril —- SCS, Edifício Central, 12° andarJORNAL DO BRASIL — SCS, Edifício Denasa — 2o andar

"SIMPÓSIO SOBRE CORRIDA

2 de outubro/82. De 9 às 12h.Locai: Auditório da Escola Parque — W3-Sul, EQ-507/508Conferencistas: Nelson Bittencourt, Dr. Abraham Fiszman,

José Inánio WerneckSERÁ EXIBIDO UM FILME

SOBRE A MARATONA DE NOVA IORQUE

Apoio: GuaranáSrahrna

Promoção PLAYBOY VllWLs

Jerusa!ém/UPI

O juiz Yitzhak Kahan quer uma definiçãodo Governo de Israel sobre o inquérito

Israel é quaseexpulso da AIEA

Viena — Por uma diferença de apenas quatrovotos, Israel escapou de ser expulso da Agência Inter-nacional de Energia Atômica — idéia proposta ontempor um grupo de países liderado pelo Iraque, na 26"conferência da entidade — mas teve suas credenciaiscassadas e suspenso o direito de voto na sessão final doencontro. Em protesto à suspensão do direito de votode Israel, delegados dos Estados Unidos e da Comuni-ca Européia (exceto o da Grécia) se retiraram doplenário.

O projeto do Iraque — apoiado, entre outros, porArgélia, Iraque, Síria e Cuba — conseguiu 43 votos afavor, 27 contrários e 15 abstenções ta adoção damedida exigia maioria de dois terços de votos, ou seja,47 sufrágios). Inconformada, a delegação do Iraquepropôs então a cassação das credenciais israelenses.que foi aprovada por 41 votos contra 40 e cincoabstenções.

Depois da votação sobre as credenciais — emgrande medida simbólica, pois a conferência, iniciadasegunda-feira, terminou ontem — funcionários do De-partamento de Estado americano qualificaram-na de"injustificada e ilegal".

ONU condena o massacreNova Iorque — A Assembléiá-Geral das Nações

Unidas — contra os votos apenas dos Estados Unidos eIsrael — aprovou resolução condenando "a matançacriminosa de civis, palestinos e outros" em Beirute epedindo ao Conselho de Segurança que investigue,com os meios de que disponha, as circunstâncias eextensão do massacre.

Os Estados Unidos votaram contra o conjunto dotexto da resolução mas a favor da cláusula que propõea investigação do Conselho de Segurança. A resoluçãosolicita ao Secretãrio-Geral da ONU a realização deuma exposição das fotografias da chacina.

Beirute/AP

'%

Israelenses redobram vigilância no bairro de Hamra, onde um soldado foi ferido

Gemayel ordena invest f*

Beirute — O Presidente do Líbano, Amin Ge-mayel, ordenou que as autoridades militares libanesasfaçam uma investigação exaustiva sobre o massacredos palestinos nos campos de Sabra e Chatila, paraque se estabeleçam claramente os culpados. A infor-maçào e da rádio oficial libanesa, segundo a agência denoticias France Presse.

Como é de praxe, o Primeiro-Ministro libanêsShafiq Al-Wazzan renunciou, um dia depois de AminGemayel assumir a Presidência, em substituição a seuirmão Bashir Gemayel assassinado dia 14. Al-Wazzaninformou, porém, à Reuters, que Amin Gemayel lhepediu que permaneça no cargo atè que seja formadoum novo Governo.

Fiscal militar

A rádio oficial do Líbano revelou que o fiscalmilitar Cheikh Assaad Germanos visitou os campos derefugiados ontem de manhã, em companhia de oficiaisdo Exército libanês, e fez perguntas a várias testemu-

¥>avnhas rio massacre, como parte da investigação exigidapelo Presidente libanês.

A televisão israelense — em matéria de correspon-dente — afirmou que os autores do massacre dospalestinos nos campos de Sabra e Chatila foram 30milicianos da falange cristã libanesa e náo houveparticipação de soldados israelenses nem das milíciasdo Major Saad Haddad, apoiado por Israel.

Haddad, em entrevista a jornais italianos, negouenvolvimento na chacina: "É tudo mentira. Não tenhonada a ver com o massacre. Náo tenho responsabilida-rie alguma, direta ou indireta pelo que ocorreu noscampos. Meus homens tèm ordens precisas: não ultra-passar o rio Awali, a altura de Sidon". No entanto,testemunhas citadas pela agencia de noticias Ansaatribuem o massacre aos homens de Haddad.

— Se era nossa intenção massacrar palestinos,para que ir até Beirute? Na zona controlada por mimvivem pacificamente 100 mil — afirmou o Major SaadHaddad. cujas milícias ficam no Sul do Líbano, aosjornais italianos II Tempo e II Giornale.

Franceses desembarcam em BeiruteBeirute — Trezentos e cinqüenta pára-quedistas

franceses desembarcaram em Beirute, mas 100 italia-nos — que chegaram numa fragata à costa libanesa —voltaram para Larnaca, Chipre, sem ao menos desem-barcar, devido à inesperada presença de tropas israe-lenses no porto. Os soldados franceses e italianosintegram, com soldarios americanos, a foiça multina-cional de paz convocada pelo Governo libanês.

Nós decidimos mandá-los de volta a Larnaca —disse o Embaixador italiano Franco Ottieri. pelo tele-fone, à agência de noticias Reuters.

Era muito arriscado ficar aqui (em Beirute). Osisraelenses ainda estáo no porto e a situação nâo estaesclarecida — acrescentou Ottieri. Disse ainda quenem os italianos nem os americanos desembarcarãoate que as conversações conduzidas pelo enviado ame-ricano Philip Habib em Israel resolvam a questão dapresença israelense.

De acordo com diplomatas — citados pela Reuters— os israelenses prometeram retirar-se ate amanha deBeirute Ocidental, mas o Embaixador italiano afirmaque eles querem ter acesso a certas estradas e manterunidades no porto e no aeroporto, mesmo depois de

domingo. Segundo a agência de noticias Ansa, fontesdiplomáticas acham que Israel coloca "condições ina-ceitáveis" para se retirar de Beirute, rechaçadas peloGoverno libanês e pelos países que compõem a forçade paz.

Ao desembarcarem em Beirute, os pára-quedistasfranceses se surpreenderam com a presença dos solda-dos israelenses, em três carros para transporte detropas e vários jipes. Segundo a Reuters, o Embaixa-dor francês Paul Marc Henry teve um encontro friocom o coronel que liderava os israelenses. Algunssoldados franceses ficaram no porto para os preparati-vos para a chegada das tropas italianas e americanas, ea maioria tomou posição perto da casa do Embaixadorfrancês. Os americanos devem chegar amanhã, quandoentão a força de paz começará a agir.

A força multinacional contará ao todo com 4 mil 50soldados da França. Itália e Estados Unidos, mas 1 mildeles nâo desembarcarão, segundo a agência de nott-cias France Presse: ficarão a bordo dos barcos — emestado de alerta — para serem mobilizados em caso deurgência. Dos 3 mil 50 restantes. 1 mil 100 são france-ses. 800 americanos e 1 mil 150 italianos, ainda deacordo com a FP.

Cruz Vermelha encontra mais 19 corposBeirute — A Cruz Vermelha Internacional encon-

trou mais 19 corpos de vitimas do massacre, todosprovavelmente da mesma família, enterrados numavala comum perto do campo de Chatila. Segundo umporta-voz da organização, Jean Jacques Kurz, citadopela agência de notícias Associated Press, um parentedas vitimas informou que os corpos foram empurradospor um bultdozer para uma cratera aberta por umabomba israelense e logo cobertos com terra.

Chegam assim a .'U7 o numero de mortos encontra-dos pela Cruz Vermelha O procurador-geral libanêsCamille Geagea disse, porém, que foram encontradosate agora 597 corpos e que umas 2 mil pessoas conti-

nuam desaparecidas. Em Beirute, um franco-atiradordisparou contra soldados israelenses sentados numcafé. matando um e ferindo dois. e um deposito demunições explodiu.

Após o atentado a soldados israelenses no café emBeirute, blindados e jipes israelenses isolaram a área.encostaram num muro uns 10 libaneses que passavampelo local e os interrogaram. Soldados pediam, peloalto-falante de um carro blindado, informações sobre oatacante, mas nenhuma resposta vinha das lanelastrancadas dos blocos de apartamentos. A policia pren-deu pelo menos 12 pessoas na busca ao franco-atirador,que correu por uma rua iateral ao caie e escapou,segundo a UPI.

Árabes protestam em três Estados

I «VIST» 0* COSS.J*

— O Governo norte-americano e responsável dire-to e cúmplice do massacre dos civis libaneses e dosindefesos refugiados palestinos nos campos de Sabra eChatila. em Beirute Ocidental

Esta afirmação consta da carta que o Cônsul paraAssuntos Administrativos dos EUA. Richard André,recebeu ontem da Comissão Pro-Reeonhecirnento D;plomatico da OLP nele Brasi! e da Comunidade ÁrabeBrasileira que :e-í;i7ar;.m ¦¦-•¦¦¦: em frente , ¦•¦• •-:lado Amenc ;. rufes! •• ¦••• mriioao massacre . i rrido dia 18 de setembro, em Beirute

Ocidental. A manifestação foi apoi;PMDB. UNE, UEE e outras a;vas. Em Curitiba, a Federai,::Brasileiras -- seção do Pan .•ecumênico em memória 'da.*tinas e sinas, que ha ma;rias no Líbano

Precisamos re«»r e expnmrepudiando este massacre -1 .vFederação. Alia Haddad.

•da pelo PT PDTresentati-¦s Árabes

. cuüo

mui thaliO!-n'e ria

Page 14: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL sábado, 35/9/82 1° caderno ""* 13Bcku IIRS^UPI

Fim da coalizão de governoalemão preocupa a URSS

Moscou e Bonn — O fim da coalizãoentre social-democratas e liberais na Ale-manha Ocidental preocupa seriamente aUnião Soviética que já está reavaliando,em caráter de urgência, sua política emrelação a Bonn. afirmaram à agência denoticias Reuters fontes diplomáticasalemãs.

— Eles estão pieocupados com o queestá acontecendo (...) e estão acompa-nhando os fatos com algum ceticismo -—declarou Karsten Vogt. especialista empolítica externa do Partido Social-Democrata, ao retornar de negociaçõesno Kremlin esta semana.

Os conservadores que, no momento,negociam a formaçáo de uma nova coli-gação com os liberais para governar aAlemanha, prometem alterar considera-velmente as relações do país com a Euro-pa Oriental. O democrata-cristão Alois

Mertes, um dos principais responsáveispela elaboração da política externa danova coalizão, afirmou que a euforia dadétente Leste—Oeste, no início dos anos70, criou uma "falsa sensação de seguran-ça" entre os alemães.

Mertes disse que o novo Governo ado-tara uma linha mais dura em relação aMoscou e destacou que é preciso lembraraos alemães "a verdadeira naturewi daameaça do expansionismo soviético".

Segundo as fontes diplomáticas cita-das pela Reuters, os soviéticos planejamrealizar encontros urgentes com o Embai-xador alemão em Moscou, AndreasMeyer-Landrut, para decidir que atitudetomar diante dos acontecimentos emBonn. A coalizão entre social-democratase liberais normalizou as relações com oLeste Europeu assim que chegou ao Po-der em 1969.

Mudança desagrada intelectuaisBonn — "Horror", "mediocridade" e

"tristeza" sào palavras que alguns dosmais renomados intelectuais alemães es-táo utilizando ao falar da provável trocade Governo na Alemanha. Se tudo correrbem nas negociações entre os liberais e osdemocratas-cristàos, na próxima sexta-feira, o Chanceler social-democrata Hei-mut Schmidt deverá ser derrubado poruma moção de censura no Parlamento.

— Ainda náo consigo imaginar queum incompetente e medíocre como o Hei-mut Kohl (líder da Democracia Cristã)possa ser eleito novo Chanceler. Entreiimediatamente para o SPD no dia em quefoi anunciado o fim da coalizão com osliberais — disse o conhecido escritorGuenter Grass.

Seu colega Heinrich Boell. prêmio No-bel de Literatura, acha a troca do Gover-no "uma fábula de horror". Boell depositaagora todas as suas esperanças na ala deesquerda do Partido Liberal, que poderiaainda tentar impedir a eleição de umChanceler conservador.

O diretor Juergen Flimm acha que aAlemanha "entrou de vez no inverno".Seu colega, Alexander Kluge, diz que

"so

pensar no próximo Governo já é umacrueldade". O dramaturgo Klaus Pey-mann perdeu sua confiança no Parlamen-tarismo após as manobras dos liberaispara trocar de Governo e inaugurar "uma

gigantesca coalizão dos burocratas con-tra a fantasia e a criatividade".

A grande preocupação de intelectuais,artistas e muitos jornalistas é preservarum clima de tolerância e liberalidade nopais. Para esse grupo, a figura do ex-Ministro do Interior, Gerhart Baumn, eramuito positiva. O liberal Baum ficou co-nhecido na Alemanha como partidário daproteção ao meio-ambiente, do rigidocontrole das informações armazenadasem computadores sobre os cidadãos e daliberalização das leis antiterror.

William WaackJustamente em torno de Baum e de

suas idéias liberais desenrola-se, no mo-mento, a grande disputa entre os parcei-ros da futura coalizão governista. Para osultraconservadores da União Social Cris-tã, um ministro que cometeu o "sacrilé-

gio" de se encontrar com um terroristacondenado para tratar de sua reabilita-ção não pode fazer parte do novo Gabine-te. O nome de Baum foi vetado até mes-mo na lista de especialistas que estãoelaborando o novo programa conjunto deliberais e conservadores.

— Este foi o melhor Ministro do Inte-rior que já tivemos — disse HeinrichBoell, normalmente um dos críticos maisimpiedosos do Governo e do sistema poli-tico alemães.

É provável, contudo, que o chefe dosliberais, Hans-Dietrich Genshcer, tenhamesmo que desistir de colocar Baum nofuturo Governo. Genscher já está entre-gando os pontos até na política econômi-ca e financeira, a seu ver o único meio depoder continuar participando de algumamaneira do Poder.

Ontem à tarde, a comissão de especia-listas em política econômica dos Partidosconservadores e do Liberal encerraramsuas discussões preliminares aprovandoum longo catálogo de medidas restriti-vas. Sob outro nome, o futuro ChancelerHelmut Kohl está disposto a estabelecerum empréstimo compulsório para os querecebem mais de 50 mil marcos por ano.Esse empréstimo, com prazo de dois anose sem juros, financiará programas deconstrução de moradias populares, umamaneira de diminuir, em pa*te, o desem-prego crônico existente no pais.

A assinatura final do acordo entreliberais e conservadores depende, sobre-tudo, da atmosfera que surgir das elei-çôes de amanhã no estado do Hesse, queescolherá um novo Parlamento regional.

* j ^ ""~ zY y -®&8ÊS ^^Sfgk

O Presidente soviético,Leonid Brejnev, é re-cebido com flores porestudantes e autorida-des ao desembarcar emBaku, Capital da pro-víncia do Azerbaijão,onde chegou ontem pa-ra entregar ao Governolocal a Ordem de Léninpelos "êxitos indus-triais e agrícolas" obti-dos rios últimos anos.Esta foi sua primeiraviagem oficial ao inte-rior nos últimos seis me-ses. Depois de sua visitaa Tashkent em março, oPresidente deixou deaparecer em públicodurante um mês, o queprovocou rumores deque estaria doente.Fontes diplomáticasocidentais prevêem quenesta viagem Brejnevproporá uma reaproxi-mação com o Governodo Irã. As relações bila-terais estão estremeci-das desde a Revolução

Iraniana

Pequim/UPI

rQ^^M^&taiíteriÉIrSrffirSÉ ^r_WMBBÊBKBÊB_\^Êí_}

mmmÊÊKk7K_msãa_iW_WSKÊ_lW_mm^*WÈ_WÊ_mÈm'- *• WÊ^ÈÊÈBBÈÈi'^ílWÊÊÈÊ_M WBlHH^BÊSÊiBÊnÊÊkWkT ^Mr^B sfiÉâíSfc ,-,. .-_9*Ê__wÈÊÈÊK-tetwsii_ié' --flHHlF- '-^wVhWii ~ ¦'**®tom8_Wg8_tâ^_$8_Mí '--•-, 'W_WP^*v*£$m lü- - -»hHT^ IL IMIÉ^HHHHE #1111

; ÉiiP^ iSSBr^B^ : ¦ ' ::,,.-;^^^*!'':jl rfflP*^ ' ^árSBSsSBí^!*'»-* ÀÃ ¦> * **Stó*^' X^BrillÉÉtei»- WW><

, ¦¦¦¦'^«SP^' '" ^^^^™f^^^^^í_^B^_vB_^_^^^Íll_i^^m_^_WÊ^Í ' V*8^_^_^_MBÊÊ_WíWÊfàè- ¦¦' ¦¦.;':'«¦«¦?:'y '¦'¦¦-. y ^_WÊÊrWf^S__W^^^W_WÍl_W^^^i^'^^^^'1'''-- && ^irfes^SW

'- \Ha^^S^S^_UK_\wWB__mÊÊÍ *tMKÉ ^_^_M$^Êm^Bmm_tt^_mK^_i,:SmmyiMI ;$filial MÈÊmMÊÊífflBÊ_i WBmzm Pr ~JhéIKIÍza!!!! ®B_lwB_WÈ8&_w_W_fflBÈ JIHK» * '*mmi'¦'¦ ~a_$-_WÊÊk> W ¦'•'* -"¦'' ***ImmmBI^«H roSUfS^S^H

~\W&~ itók ' ' 4 'Jmm -:*.Y §s§- ¦¦-z -' / %' «__^u_mÊÊÊFl* Y m^Êmí^mãÊmé>À ¦¦ ¦ ''X^W'' W «.-#t™ •!& A .yy jByPMffli"".1""";-. yfy ¦"-:¦ V*•#-¦' ' ' ' '

" "

,z :'

Deng Xiaoping discute com Thatcher o que fazer com Hong-Kong dentro de 15 anos

Guerrilheiroslibertam mais2 em Honduras

San Pedro Sula. Honduras — Os guer-rilheiros Cinchoneros que ocupam o edifi-cio da Câmara do Comércio e Indústriadesta cidade libertaram mais dois refénsontem a noite, enquanto o aeroporto lo-cal era isolado e as 19h (22h em Brasilia)aterrissava um avião militar estrangeiro,possivelmente cubano. A impressão é deque estava iminente o fim do sequestro.

O Governo de Honduras — informouuma fonte ligada as negociações ã agèn-cia UPI — esta disposto a permitir que osguerrilheiros partam para Cuba. desdeque libertem os 39 reféns que continuamem seu poder. As autoridades acreditamque talvez até amanha os guerrilheirosdeixem o prédio, segundo a agencia AFP.México e Panamá também ofereceramseu território no caso de os guerrilneirosabandonarem o pais.

O Presidente de Honduras. RobertoSuazo Cordova passou a comandar pes-soalmente as negociações com os Cincho-neros Suazo foi para San Pedro Sula naquinta-feira e. poucas horas depois de suachegada a esla cidade do Norte do pais.os guerrilheiros libertaram mais 20 re-fen.v

Entretanto, a oreanizaçao esquerdistamantém ainda como reténs o presidenterio Banco Central, dois Ministros e 38empresários ü porta-voz presidencial.Amilcar Santamaria disse que o Gover-no esta otimista quanto ao fim da ocupa-çao e que

'o pesadelo se encontra em sua

tase finali> pedem a libertação dei.s sm hunrio u i-uinaii-uvauoíerino .-Vieiatioioi>vftno w [¦¦«.'tisii t- San

os rebeldes aíliuil;:,(::.•muram na lista comoe»tao presos Monteneiduras t-ni Z2 de agost' i

foi deportado para El Salvador

Os guerrilhem57 presos pulllindante rebele»- s,Montelieurt > O Utamaria disse quique íiiui,u> queprisioneiro ia :i.i'btn» preso en; Ho

Eanes extingueConselho e chamacapital privado

Lisboa — O Presidente de Portugal.Antônio Ramalho Eanes, promulgou on-tem a nova Constituição nacional, queextingue o poderoso Conselho da Revolu-çáo. reduz os poderes do chefe de Estado,ampliando os do Parlamento e do Gabi-nete de Ministros e. na área econômica,encoraja a empresa privada e os investi-mentos estrangeiros. A Constituição foraaprovada no dia 12 do mes pf<ssado, en-frentando apenas a oposição dos comu-nistas.

Assim que a nova Carta entrar emvigor. 30 dias após a publicação do decre-to assinado por Eanes, o Govemo preten-de propor a privatização dos bancos e ofim do monopólio estatal em muitasáreas cia economia, nacionalizadas de-pois da revolução ae 19'*4.

Sob controleBeneficiando-se com a extinção do

Conselho ca Revolução, através do qualas Forças Armadas tinham poder de vetosobre ds decisões governamentais, o Ga-binete de Ministros divulgou ontem pio-jeto ae iei destinado a colocar os militaressob o controle direto do Governo doParlamento e üo Presidente da Repúbli-ca. Segundo definição du Ministro daDefesa e Vice-Pieniier o civil Diugo Frei-tas do Amaral, o plano impede que oExercito eventualmente trame contra ademocracia acabando, assim, sua condi-çao de Estado dentro do Estado"

No futuro a função cios militares seráapena> deteuctej ., pais ue uma agressãoexter'i<i e -<i,s participação em questõesoe >eu nterna uu Imnoo operaro-'s m -. >:¦ r: ,:ai-::i r ailoi niacao será.:... • :..-¦ priuoiua afirmou Freitasdu .-Á :,:'!¦••• aspei tos mais ron! rov t-r< Kl •• ui ai- (r, >'. erno, , ¦ •. . . ini.t-, t-, piotiiocoes acimaÜo pus • corolle!

Futuro deHong-Kongé discutido

Pequim — A Primeira-Ministra britânica Marga-ret Thatcher anunciou on-tem em Pequim que Chinae Grã-Bretanha concorda-ram em começar "intensas

negociações" sobre o futu-ro de Hong-Kong — a colo-nia que as autoridades chi-nesas pretendem reclamarquando terminar, daqui a15 anos, o arrendamentopor parte da Inglaterra.

- Nosso objetivo co-mum é manter a prosperi-dade e a estabilidade deHong-Kong — afirmouThatcher. depois de umareunião de duas horas como dirigente chinês DengXiaoping. Thatcher confir-mou também que os con-tatos slno-soviéticos come-çarâo a ser feitos a partirdo próximo mes.

AMIGÁVEIS

Em entrevista coletivaem Pequim. Thatcher dis-se que as relações da Chi-na com a União Soviéticaforam um dos temas quediscutiu com o PremierZhao Ziyang e com Deng.

Quanto a Hong-Kong. aPremier britânica disseque as conversações comPequim começarão ime-chatamente através cioscanais diploma-n-os •- serao desenvo.. luas >e nei.-e.ssano Thiliene: CH.sseque as i-nir. ei sacoes ei.::.i>> ctirití^íit*¦*•;¦• i'u;u">:'.v-> ;-z*ram muito aiiugaveij»

Polícia sauditareprime peregrinosiranianos em Meca

Teerã e Ryiad — A polícia saudita dissolveuuma concentração de milhares de peregrinos ira-nianos na cidade sagrada de Meca e prendeu 100pessoas, entre elas o Hojatoleslam Mousavi Kho'i-ni, indicado pelo aiatolá Khomeiny para liderar aida de 80 mil iranianos a Meca e aproveitar aoportunidade para demonstrações políticas con-tra os "inimigos do Islã", informou a rádio deTeerã.

Os manifestantes estavam diante de uma mes-quita fazendo uma manifestação aos gritos de"Morte a Israel e Morte à América" quando apolicia saudita os dispersou, confiscando os carta-zes com retratos de Khomeiny. O Ministério doInterior saudita disse que os iranianos violaram asinstruções distribuídas para os quatro dias daperegrinação anual dos muçulmanos a Meca quecomeçou ontem e que deverá reunir 2 milhões defieis. As autoridades sauditas nao mencionaram asprisões.

Aiatolás presos

Além de Kholni, foram detidos, segundo arádio de Teerã, os aiatolás Ahrnad Jenati eMohammad Khatami, integrantes do Majlis, oParlamento iraniano. Eles foram submetidos ainterrogatório durante várias horas até serem libe-rados, de acordo com a emissora, que tambémmencionou centenas de feridos pela violência dapolícia saudita, que usou cassetetes, gas lacrimo-gèneo e jatos dágua.

As autoridades sauditas afirmaram que a pe-regrinaçâo a Meca, um ato religioso muçulmano,nào se pode transformar em cenário de protestospolíticos. Disseram que os iranianos tinham pan-fletos, fotografias e megafones que violavam asnormas oficiais. Os sauditas sào particularmentesensíveis às tentativas iranianas de transformar aconcentração em Meca numa plataforma política,porque a Arábia Saudita é alvo constante dosataques do Irã contra os Estados árabes conserva-dores.

Menendez pede reformae não assume culpa totalpelo fracasso militar

Buenos Aires — O General Mario Menendez emais três generais que tiveram o comando diretona guerra das Falklands (Malvinas) pediram refor-ma e recusaram assumir a responsabilidade totalpelo fracasso militar, afirmando que os soldadosnáo tinham instrumentação adequada e os arma-mentos eram ineficientes.

Em informes separados que juntaram aos pe-didos de reforma, Menendez (que foi o Governadormilitar das Falklands), Oscar Jofre (Comandanteda 10a Brigadai, Américo Daher (Comandante da9a Brigadai e Ornar Parada (Comandante da 3"Brigada) afirmaram que estas limitações deveriamser conhecidas pelos comandantes das unidades.Uma destas unidades era chefiada pelo GeneralCristino Nicolaides, atual Comandante do Exér-cito. ,

BorgesO escritor Jorge Luís Borges publicou na edi-

ção de ontem do Clann uma critica a atuação dosmilitares argentinos na guerra das Falklands. Dis-se Borges:

— Ingênua ou maliciosamente (opto pelo pri-meiro advérbio, porque a mente militar nao écomplexai foram confundidas coisas distintas.Uma e o direito de um Estado sobre tal ou qualterritório. Outra e a invasão desse território. Invo-cou-se o direito internacional para justificar umato contrario a todo o Direito. Esta mentira trans-parente, que náo chega a ser um sofisma. eculpada pela morte de um número indefinido dehomens, enviados a morrer ou, o que é sem dúvidaainda pior, a matar.

Bolívia credencia 175parlamentares e reabreCongresso até 2a feira

La Paz - Eleitos a 29 cie junho cie 1980. 1?5parlamentares receberam ontem credenciais dotribunal eleitoral que os habilita a integrar oCongresso nacional, a ser convocado ate segunda-feira.

Os parlamentares terão que designar o presi-dente e o vice-presidente e tudo indica que osescolhidos serão Hernan Siles Suazo e Jaime PazZamora. O Congresso de 1980 nao tomou posse enem pode eleger o presidente, missão que lhecaberia porque nenhum candidato obteve maioriaabsoluta devido ao tiolpe militar dado em lulho

peio General Luis Garcia Mezaa uma v mo rosa pressão publica as

¦iciiia:*i ia '>i!•' dias õevii,' -r

daqueie anotin 'a. e

Forças Aiinadas .Pi

NTriliuHloif

aos ¦[. i .ti

Figueiredo terá encontronão previsto com Shultzdurante estada nos EUA

Brasília — O Presidente Joáo Figueiredo embarcaàs 9hl5min de hoje, na Base Aérea de Brasilia, apóstransmitir o cargo ao Vice-Presidente Aureliano Cha-ves, e chega às 17h ao Aeroporto John Kennedy, emNova Iorque, para participar segunda-feira da sessáode abertura da 37 Assembléia-Geral da Organizaçãodas Nações Unidas.

O porta-voz do Palácio do Planalto. Carlos Atila,informou que o Presidente — embora o programa naopreveja — terá um encontro com o Secretário deEstado norte-americano, George Shultz, só faltandoser acertado o horário.

Franqueza"Maturidade, tranqüilidade e moderação, mas

também objetividade e franqueza" constituirão a tôni-ca do discurso que o Presidente Figueiredo fará naabertura da Assembléia-Geral da ONU, na segunda-feira às llh, afirmou Carlos Atila.

Segundo o porta-voz, o pronunciamento de Figuei-redo terá como pano de fundo a situação internacional,"pois estará voltado para uma avaliação das dificulda-des hoje enfrentadas por todos os países que necessi-tam de um esforço conjunto para solucioná-las".

No hotel The Plaza, onde ficará hospedado em suaestada em Nova Iorque, o Presidente Figueiredo, às18h30min de hoje, será recepcionado pelo representan-te permanente do Brasil junto À ONU, EmbaixadorSérgio Corrêa da Costa. A recepção será na suitebarroca do hotel.

Mm

R. Conselheiro Ferra.*, 66.Aqui seus filhos terão o

espaço e a liberdade quesempre sonharam numamplo playground

e ainda piscina. E vocêvai morar no melhorsala e dois quartos doMéier, com o acaba-mento COBESA.VEJA SOS CLASSIFICADOS.

Liberado para menores.MINISTIRIO HO IS1IRIOR

ÉiABANCO NACIONAL DA HAHITAÇAO

AVISOEDITAL PARA OCUPAÇÃO

DO TEATRO DO BNH

O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO — BNH

participa que se encontra ã disposição dos interessa-dos Edital de Concorrência referente a ocupação doteatro do Banco para apresentações de espetáculosteatrais e de outros gêneros, no período compreen-d>do entre Io de fevereiro e 31 de dezembro de1983.

As empresas interessadas poderão obter copiado Edital bem como outras informações, na Secreta-na de Comunicação Social da Presidência do BNHna Avenida Chile, 230 -- 28° andar, no horário das1000 as 12 00 e das 14 00 ás 18 00 horas a partirdo dia 27 de setembro de 1982

As propostas serão recebidas ate o dia li aeoutubro de 1982

A Comissão "

Í CAIXA(COKOHIC*ÍÍOfMl

l!»t!U,,is i-rfdetifiiii.-.

. :•!•':::!<• :'•; Pradopr-Mlte:-!'- cio

i.ii EI*'üoi.i. :-!•':::!>¦: o Piado Mutit.ino • io:-.-¦•< ir- .i ¦ .t Z >->: -y -í IV !'-)t*,*-;!.'!'l,;,ii'.:,1- íí-lTí.SKKÍO'

jorrespuiiüf! as exi-pcctauvas uj :,açao

AVISOTOMADA DE PREÇOS N° 019/82.

A Comissão Permanente de Licitação cioPÓLO REGIONAL DE MAFERIAL da CAIXA ECO-NÔMICA FEDERAL, da ciènoa aos interessadosaue se acna aberta a

"Tomada de Preços n'019'«2 para aquisição de formulários impressos)

para as Filiais Rio cie Janeiro Ban,a E-ser-toSanto, Para e Sergipe, cuia abertura se ;iora as15.00 horas do dia 18 OUT 82 na Av Rio 3m-;..u174 — 19- andar Rio ae janeiro RJSomente ^erao abertas as propostas bs ' '"nas

que entregarem a documentação e»>yid-> ve ;. na04 OZ «2 e iure,r .,i'./''>- :-ji :i h* '"•¦M)''--'d<!fí^ :,oi.-i

,J EdiM' e -''ci-ores e*>. ii'- ' -" - : '•"'"' ¦ *•'•""Dt'OOS '"o -O- O Ml- ¦•-. ;•'¦•¦¦ '<¦'¦•

! io en li-'H, - > .• <'• a

Oi£!n [)0Upâ Ík5 í. dLKd **Âà líXll ST^iS.

Page 15: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

14 D i° caderno ? sábado, 35/9/82 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Servidor de JB volta a darNiterói vai mudas de plantas

konaido Theotxiia

parar greveNiterói — Com a garantia de

que o pagamento de setembroserá feito entre os dias Io e 10 deoutubro, os servidores em grevehá 14 dias (a maioria médicos eprofessores) decidiram em as-sembléia, ontem, voltar ao tra-balho. A Câmara Municipalaprovou o projeto do PrefeitoArmando Barcelos, concedendoaumento de 40% para todas ascategorias, retroativo a Io dejulho.

A limpeza do Centro da cida-de — transformado em sapucaiacom a greve dos garis — começa-rá a ser feita hoje. O superinten-dente da SLU, engenheiro Ana-dir Silveira Neves, vai usar 25caminhões compactados e des-locar para o Centro os garis detodos os distritos dos bairros.

Cerca de 800 funcionáriosconcentraram-se à porta da Pre-feitura, enquanto o comando degreve negociava mais uma vezcom o Prefeito Armando Barce-los. Os grevistas queriam que aPrefeitura fizesse o pagamentodeste mês nos dias 28, 29 e 30.Por último, aceitaram que elepagasse primeiro aqueles queganham até Cr$ 30 mil (cerca dametade dos 8 mil 500 servidoresativos e inativos).

O Prefeito explicou que até ofinal do mès estará "juntando

dinheiro da arrecadação de tri-butos para iniciar o pagamentono dia Io". A resposta de Arman-do Barcelos levada à assembléianâo agradou a maioria dos pre-sentes. No final, votaram peloretorno ao trabalho, alertando oPrefeito, porém "permanecerãomobilizados todos os setores daPrefeitura para o caso de des-cumprimento do acordo".

em suas agenciasTem muda de melancia? perguntou à

recepcionista, em tom de brincadeira, o SrSantos, antigo cliente da agência de Classifica-dos do JORNAL DO BRASIL, na Tijuca. Mas oque levou mesmo, e saiu satisfeito, foi uma belaaroeira. Ontem, como parte do Encontro com aNatureza — promoção do JB, Secretaria Esta-dual de Agricultura e FEEMA, nas comemora-ções da Semana da Árvore — mudas de plantascontinuaram a ser distribuídas, com grandeprocura, nas agências da Av Rio Branco, Copa-cabana, Flamengo. Gávea e Tijuca.

Iacilton Barreto Matos, morador do RioComprido, só ontem conseguiu uma muda deflamboyant que fez questão de escolher porachar a flor bonita. Assinante do JORNAL DOBRASHj, no primeiro dia de distribuição eletentou, sem resultados. "A procura foi grande equando cheguei já não tinha mais nada naagência do Posto Seis", lembrou. Com a mudaenvolta num saco plástico e dentro de umasacola de lona. disse que vai planta-la em seusítio de Itaipuaçu.

Tudo que é de graça a gente aproveita.Até mesmo injeção na cabeça, o que dirá mu-das de plantas. — concluiu.

Útil e agradável

Apesar da procura continuar grande emtodas as agências do JB. a distribuição deontem foi mais tranqüila do que na terça-feira,quando varias pessoas nâo conseguiram umamuda, tal o interesse que a promoção desper-tou. Foram distribuídos flamboyants, ipês.aroeiras, jacarandás, acácias e buganvilias, asmais procuradas. Muita gente foi à agênciaapenas receber uma planta enquanto os clien-tes tradicionais aproveitando a viagem — fo-ram colocar anúncios — "uniram o útil aoagradável", como definiu uma senhora.

Leila Kelly, gerente da agência da RuaGeneral Roca. na Tijuca, lembrou que, na ter-ça-feira, viu uma senhora que, em carro commotorista, percorreu agências em diversos bair-ros à procura de uma muda de buganvília quesó foi encontrar na Tijuca. Ela afirma que amaioria das pessoas que procuram as mudasnão entendem de plantas, mas preferem, quasesempre, "urna que for bonita e der flores".

Antônio Batalha

...¦¦ ¦¦', ^*s^ffníliítiffi iH'*'"'"' '" *"""' "¦'"¦';¦--¦''¦ "' w^vtvsTpfJf1^'"'CÍl: s¦ .'<i^X"}\~¦•:-¦¦¦ ¦'-"¦¦¦¦-: ¦*ffife«faHW ¦¦'«Hsfeêsií^SHS' k "Y ' " • tí^33w^£ÍÍ*Éá^®Sf^^w:' ¦'¦" íiviJ^^^^I^^^

IBPNMffiji . lljJlEüKUijIiJL^ ,mMMM*mW-':i&: ¦¦: "^SaRfelí i^feji\l

V£gaM83IHr frlí| <mm&MWMMMaTs? ' < '*. > -^í - V ^í, r

íucilton Matos ganhou a muda de flamboyant que desejava

fjm%Wm:« -'WÈgB JF$ ¥ iltl fÈ*W& #1 â^^É^f1-^!- •¦'¦- m!VÁ ¥W/MhBÍ

m %ÊÊp Èw I i f J mW I '•¦''¦

"*^^*^ySllffiü^l!yrP^^JTk. ^tflwfyk. J{ç^^ jfÁ JtrttSfm&dNmís*'1 ¦

Veja nos Cadernos de Classificados algumas dasnossas melhores ofertas. -Imóveis novos e usados com financiamento em15 anos.

Bi pH , f% é*% .#¦*¦ „#* W% Si^Eük. 13 1J BOtoOKlCKN Bié^- MOVEIS

Copacabana Palace abre2a Feira da Gastronomiae novidade é Beaujolais

O prime'ro Beaujoiais brasileiro, um livro decozinha inglesa com preço de capa a Cr$ 2 mil, masque o editor faz por Cr$ 1 mil 600, e uma seleção devinhos alemães, são algumas atrações da 26 Feira daGastronomia, aberta ontem no Copacabana PalaceHotel. O ingresso custa CrS 400. com direito à degus-tação em algumas barracas, mas paga meia o visitan-te que exibir o cupom que o JORNAL DO BRASILpublica hoje na página 11.

A feira — nos salões Copacabana, Urca e Atlânti-co do hotel — ficará aberta durante 10 dias. comhorário de encerramento sempre às 23h. Nos dias desemana, começa às 16h; sábados e domingos, a partirdas 14h.

S,í>i5i:i;

Na descida os pára-quedistas fizeram evoluções e figuras

Pára-quedistas festejamaniversário com recorde

Um silêncio só cortado pelo roncodos motores dos aviões: é hora de con-centração. Alguns fecham os olhos erespiram fundo; outros balançam o cor-po, procurando relaxar os músculos ten-sos. Enfileirados, eles embarcam noavião. Cada um leva consigo o medoinevitável e a confiança de quem temcerteza de que tudo vai acabar bem: sâopára-quedistas e é hora de saltar.

A Equipe de Salto Livre da BrigadaPára-Quedista do Exército completouontem 12 anos de existência. Para co-memorar, seus integrantes fizeram umaproeza: bateram o recorde sul-americano de salto livre conjunto, com87 pára-quedistas saltando de uma sóvez. Como destaque, um salto perigoso:o sargento Aguiar simulou uma paneem seu pára-quedas principal, que as-sustou até alguns oficiais presentes on-tem ao Campo dos Afonsos.

Medo e emoção

Coordenados pelo General Antunesde Santa Cruz. comandante da BrigadaPara-Quedista, e pelo Major Respíciodo Espírito Santo, chefe da Equipe deSalto Livre, os pára-quedistas embarca-ram em três aviões da Força AéreaBrasileira. Fazia muito calor ontem pe-Ia manhã no Campo dos Afonsos, emuitos suavam sob as largas e coloridasroupas de lonita (usadas para reduzir avelocidade de queda e identificar oscompanheiros no an.

Após checar a direção do vento, elescomeçaram a saltar, um a um. Os pára-quedas coloridos enfeitaram o céu azulnum belo espetáculo. O salto livre é

considerado "mais emocionante" que o"enganchado" (onde o pára-quedas éaberto automaticamente), pois é o pró-prio pára-quedista quem controla seusalto. Ontem, durante a demonstraçãocomemorativa dos 12 anos da equipe,foram realizados diversos tipos de sal-tos: salto em massa — onde foi batido orecorde sul-americano; salto de grupo;cut-away, onde o pára-quedista simulauma pane a uma altura de 2 mil metros;salto estrela e salto plano — um pára-quedista se coloca nos ombros de outroem pleno salto.

Eles sempre aterrissam "de nariz provento" (com o rosto voltado contra ovento), alguns suavemente, outros ba-tendo forte o corpo no solo. No fim, tudoOK. Para explicar a sensação do salto,ninguém melhor do que o Tenente Cari-bè Montesanto, 46 anos, o pára-quedistamais respeitado da equipe: campeãocarioca, sul-americano, panamericano,brasileiro civil e das Forças Armadas(em todas as modalidades de salto):

— Quanto mais alto, mais perto deDeus — brinca ele, enquanto dobra seupára-quedas. O tenente — tem 26 anosde salto — contou que já passou algunsmomentos de perigo no ar: "Uma vez,no México, meu pára-quedas principalnáo abriu completamente e o reservanão funcionou. Nessa hora, valeu minhacalma e experiência: controlei o principai até aterrissar". Montesanto já tem 3mil 800 saltos — ele acredita que é orecorde individual sul-americano — eassume com orgulho o medo que senteantes de cada salto: "O medo é a emo-çáo. Quando eu não sentir mais medoantes de um salto, procurarei um medi-co, pois devo estar doente."

múTUR JORNAL DO BRASIL

f&»

•"¦¦*:. '.'VJJBÍSNIÍE.HBÍ-HI ii' i mi iiiiimw———prea

Maurício EinhornBasraagBagBwaggftiitsji iiin"iiniiiwBMn—waraM

"2o feira"

iATRO VILLA-LOBAV. PRINCESA ISABEL. «O - COPACABANA

21.30H.

(•SECO UNICÍ.1 Cr* roo OO ViNOA Ot INGRESSOS NO LOCAi

OSApoio

FUNARJ u

PECHINCHA

Com seis barracas de vi-nhos nacionais e estrangei-ros, a feira oferece uma va-riedade de vinhos: do pri-meiro Beaujolais brasilei-ro, vendido a CrS 1 mil naEnoteca Enotria, com pro-dução reduzida de 6 milgarrafas, ano, até os vinhosda Pierroth, uma multlna-cional alemã que produz55 milhões de garrafas/ano.

Para os gastrõnomos an-glofilos, a pedida é com-prar o Livro de Culináriade um Britânico, editadodurante os festejos nup-ciais do Príncipe de Galese lançado no Brasil pelaEditorial Exótica, que ovende oficialmente a CrS 2mil. O livro é tão divertidoquanto seu editor, IvanCosta Pinto, que falou se-rio: "Pechinchando, descepara CrS 1 mil 600".

Os produtos alimenti-cios expostos sâo ecleti-cos. Lá estão o germe detrigo, o gergelim e o levedo

de cerveja da macrobióticae frugal Zan, como tam-bém a Nhá Benta e as lin-guas de gato da Kopenha-gen. Quem quiser geléiasfeitas em casa, a CrS 550,picles e chutneys (CrS 700)é só ir ao Vera's Pickles.

— As receitas sâo de mi-nha sogra (Dora Wheeler,do Mississipi) — explicaVera Maria de SouzaWheeler. que produz 500unidades por mès.

No stand do JORNALDO BRASIL, o livro Comi-da & Arte pode ser com-prado a CrS 4 mil 980. Ain-da no stand da EnotecaEnotria. é possível encon-trar o creme de cassis deDijon, a CrS 4 mil 500, umxarope para ser misturadoao vinho branco ou aochampanha e que se trans-forma em kir ou kir royal.A champanha francesaRoederer, safra 77, é vendi-da a CrS 20 mil no mesmostand. O próprio responsa-vel pelo stand, Danio Bra-ga. italiano de Parma, re-conhece: "E tão caro quenão sei o preço de cor".

Companhia de mineraçãodiz que não recolhe ostrana lagoa de Marapendi

A Companhia de Mineração Marapendi informouontem que não faz pesca de ostras na Lagoa deMarapendi mas retira apenas cascalho, produtos mi-nerais fósseis que após transformados em farinhaentram na composição de ração para avicultura. Parafazer a extração a Companhia tem licença do Depar-tamento Nacional de Produção Mineral.

Segundo o engenheiro mecânico João Ferreira, dogrupo Esta. do qual a companhia faz parte, a mortan-dade de peixes no canal de Marapendi "nada tem aver com a dragagem dos cascalhos que e feita nalagoa de Marapendi, onde nào houve mortandade.Ele afirma que a retirada do fóssil até melhora ascondições da lagoa porque tira o lodo e aumenta alâmina d'água, fazendo uma verdadeira dragagem".DRAGAGEM

O trabalho de dragagemdos cascalhos da Compa-nhia de Mineração Mara-pendi é feito há 30 anos emterreno na Avenida Ser-nambetiba, no quilômetro11, pouco antes da ReservaBiológica. O encarregadoMarlúcio Antunes Mari-nho, que trabalha lá há 20anos, garante que nuncamorreu peixe na Lagoa deMarapendi. Ele explicouque o terreno onde a com-panhia trabalha atualmen-te foi vendido e que a dra-gagem será feita em outroterreno, mais para baixo,no quilômetro 10.

Confirmando a informa-ção. o engenheiro JoáoFerreira acentuou que amortandade de peixes nocanal de Marapendi nadateve a ver com o trabalhoda companhia na lagoaprincipalmente porque adragagem está parada hádois meses por causa damudança. Ele ressalta, ain-da, que não há pesca deostras — "não existe nemmarisco ali e sem possibili-dades de poluir a lagoa, jáque o tipo de trabalho exe-cutado faz exatamente ocontrário, isso è. o lodo su-jo do fundo vem junto como cascalho e é retirado.MORTANDADE

A mortandade de peixesque ocorreu na Barra, se-gundo o engenheiro de mi-nas José Moreira Torres,da Superintendência deGeotécnica. foi conseqüèn-cia de uma "excepcional eesporádica renovação daságuas do fundo da Lagoade Marapendi".

Ele explica que as lagoasde Jacarepaguá são lagu-

nas de água salgada comfundo estagnado. A águado mar que é levada diária-mente para essas lagoaspelas correntes nâo renovaas águas profundas. Porcausa dessa falta de reno-vaçáo diária, o lündo tor-nou-se estagnado, provin-do, dai. a exaustão com-pleta do exigènio dissolvi-do na água de fundo tornando seu ambiente im-próprio para toda formacomum de vida.

Diz ainda José MoreiraTorres, que os únicos seresque provoam o fundo des-sas lagoas são bactériasanaeróbias qüe, no seu me-tabolismo, produzem áci-do solúvel na água, vene-noso, o gas sulfídrico, quepermanece no fundo, geraa lama preta e provoca omau cheiro.

EXPLICAÇÃOO fato novo ocorrido, se-

gundo ele. foi a chegada douma frente fria, anunciadapor vento Sudoeste que so-prou na noite de domingopara segunda-feira. O ven-to tornou o mar agitadoque subiu muito de ruvel eprovocou uni grande influ-xo de água salgada para aLagoa de Marapendi."Acrescente-se que a águaestava bastante fria, por-tanto, com mais densidadeno inicio da semana", res-salta o engenheiro.

Esse grande fluxo dèágua do mar causou umasúbita renovação no fundoda lagoa. O gás sulfídricoque existia no fundo foitrazido para a superfícieconsumindo todo o oxigè-nio da camada superficial,provocando a morte dospeixes por asfixia.

AVISO"TOMADA DE PREÇOS N° 020/82"

A Comissão Permanente de Licitação da-PÓLO REGIONAL DE MATERIAL RJ da CAIXAECONÔMICA FEDERAL da ciência aos interessa-dos que se acha aberta a "Tomada de Preços na020 82" para aquisição de material de expedientepara as Filiais Rio de Janeiro. Esp.rito Santo eBahia, cuja abertura se dará as 15 00 horas do dia13 OUT 32 na Av Rio Branco. 174 — 19° andar..Rio de Janeiro/RJ

Somente serão abertas as propostas dasfirmas que entregarem a documentação ate o dia05 OUT 82 e forem consideradas hab kadas pela

-" ObTidOS

•naices t"

-,QP.-, .:

aodorao

:f"C>íor>cc 262 >••-!-.'< - j 2bi

j tem poupa na Caixa esíá com mais.

Page 16: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL IX) BRASIL CIDADE/NACIONAL sábado, 25'9/83 o 1° caderno t5

Justiça mandaapurar torturana I. Grande

Rubens Barbosa

O Juiz Wellington JonesPaiva, da Vara de Execu-ções Criminais, instaurousindicância para apurarnovas torturas contra de-tentos do Instituto PenalCândido Mendes, na IlhaGrande. Foram espanca-dos de "maneira cruel ebrutal", os internos Fran-cisco Carlos de Meneses eMarcos Sòel da ConceiçãoPereira, estando envolvi-dos um guarda do Desipe,três guardas penitencia-rios e três PMs.

Os'dois detentos já fo-ram ouvidos pelo juiz emsigilo, e confirmaram astorturas. O magistrado osencaminhou a exame decorpo de delito, cujo resul-tado ainda náo chegou àVara de Execuções. Mas jãestá constatado que Mar-cos Soei, depois de espan-cado, teve de ser hospitali-zado. Quando terminar asindicância, o Juiz Wel-lington enviará os autos aojuiz da Comarca de Angrados Reis, que é o compe-tente para processar os po-liciais.

SEVÍCIAS

A denúncia contra astorturas destes dois deten-tos foi feita à Vara de Exe-cuçôes Criminais pela Co-missão de Direitos Huma-nos da OAB-RJ, que rece-beu carta, com 86 assina-turas de internos, relatan-do a açào criminosa contraFrancisco Carlos de Mene-ses e Marcos Soei da Con-ceição Pereira. Então, oJuiz Wellington Jones Pai-

va instaurou a sindicânciae mandou chamar os pre-sos para ouvir em sigiloseus depoimentos.

O primeiro a ser espan-cado foi Francisco, queapanhou com um pedaço'de pau do guarda do Desi-pe, José Ferreira, o Biblia.Ferreira já foi afastado doInstituto Penal CândidoMendes, por determinaçãodo diretor. Por causa doespancamento, Franciscoteve de levar pontos na ca-beca, devido aos váriosgolpes desferidos. Ele apa-nhou — segundo afirmouao juiz — porque tinhauma rixa religiosa comFerreira.

Depois foi a vez de Mar-cos Soei, que foi torturadocom um pedaço de pau.Participaram do espanca-mento os guardas-penitenciários Spencer,Fábio e Jolar, e também osPMs Delamy, Cosme e Xa-vier. Marcos Soei, devidoao estado físico deplorável,teve de ser internado noHospital Penitenciário.

Quando terminar a sin-dicância, o Juiz WellingtonJones Paiva enviará os au-tos ao juiz da Comarca deAngra dos Reis, que é ocompetente para instauraração penal contra os poli-ciais, seguindo os mesmostrâmites do processo quecondenou o ex-diretor daIlha Grande, Capitão Limae Silva, a cinco anos deprisào e perda do cargo,por ter comandado tortu-ras contra internos, duran-te quatro dias, no ano pas-sado.

Advogado de "Anísio" liga"Caso Jatobá' à morte do"Cabo Júlio" na BarraNiterói — Os advogados de Aniz Abraão David, o

Anísio de Nilópolis, e dos cinco policiais acusados doseqüestro de Luís Carlos Jatobá e de Misaque JoséMarques, vào tentar convencer o Juiz Paulo Lara, da2" Vara Criminal, de que "este caso está ligado aoutro seqüestro, o do Cabo Júlio, dias antes, emCopacabana — morto na Barra da Tijuca — do qualMisaque foi testemunha.

Jair Leite Pereira e Marcos César Cunha vãoapresentar as alegações finais da defesa dos réus nasegunda-feira. Eles também pedirão ao juiz a reinqui-rição da testemunha Anthony Guerra Ribeiro, que,agora, nega que um dos policiais — Edir Marins, oBizoca — tenha participado do seqüestro em Pirati-ninga, no dia 9 de janeiro do ano passado."CABO JÚLIO" Leite Pereira afirmou estar

Os advogados de Aniz certo "de que, agora, o pro-Abraão David e dos poli- cesso caminha para a ver-ciais Vítor Vidal Filho, oVítor Maçado; Edir Ma-rins, o Bizoca; OrlandoBorges, o Ceguinho; An-rlreüno Pinheiro; e Dou-g!as Peixoto de Siqueiraestão estudando o proces-so do seqüestro de JúlioGonçalves Martins Leitão,o Cabo Júlio, tentandoprovar que o duplo seques-tro de Piratininga foi exe-cutado "pelos mesmos in-tegrantes da polícia mi-neira contratada pelo Ca-pitão da PM Levi de Araú-jo Rocha, já condenado pe-Io crime da Barra da Ti-jucá".

Marcos César Cunha dis-se lamentar "que o delega-do Arnaldo Campana te-nha procurado apenas li-gar o Caso Misaque-Jatobá ao furto na casa deAniz Abraão David". Jair

dade, com a entrevista da-da por Anthony Guerra Ri-beiro a todos os jornais, naquinta-feira, no escritóriodo advogado Cléber Fon-seca."

Eles lembraram os de-poimentos do irmão do Ca-bo Júlio, João BatistaMartins Leitão: de Misa-que José Marques; do do-no do Bar Oxford. Valen-tim Gomes; e do investiga-dor particular Wilson Ra-mos Pereira, um dos se-qüestradores do Cabo Jú-lio. feitos na 16a DP, noRio, acentuando que todosse referiram a um Passatbranco no seqüestro de Jú-lio Gonçalves Martins Lei-tào. Para os advogados, es-ta seria uma pista, porque,no seqüestro de Misaque eJatobá, foram usados doisPassat brancos.

mBeiraria de ArteModérria

nSslíkíil' sr.-í-&>vi.>" ¦'•: ¦ -":. •¦.''¦-'¦

^^ra

^'dèOsrôàld ãéAndracífe' ";^^

..>V...'!-..-.-'''".--v''.'.---¦--:-'•.¦;• '¦ ¦' •¦ ¦¦ - .-.;.-

::..:.¦¦. 9BU& •-» •¦¦ -:¦-. ¦- ..-„:-..-. ~= ...t&r:- ¦> <• ...^-.r.. •* ._-•'te-V

•?,>'* V 5#:-:tí>>«,.-r<-: r "--..¦¦¦

m~ :f Adaptação,BUZ&FERRAZ

^^F-Õip CULTURAUí

PM revista

As novas policiais apresentaram-se ao BPM de Botafogo, que decidiu as unidades onde cada uma atuará

De mãos postas, delegadojura que preso se matou

De mãos postas, diante da imagemda santa que venera, o delegado Geral-do Amin Chaim jurou ontem que opreso Carlos Fernandes Marcondes sul-cidou-se no xadrez 5 da 34* DP, emBangu, no fim da noite de quinta-feira.O delegado afirma que ele enforcou-secom as cordas de náilon da descarga daprivada. Os dois companheiros de celadizem que nada viram porque estavamdormindo. Abatido, o lanterneiro Ma-noel Marinho Marcondes nâo acreditana versão.

Meu filho teve um passado triste,me decepcionou muito. Mas não é justoque o matassem. Estou certo de que omeu filho foi morto. Ou pela polícia oupelos companheiros de cela.

Estupro

Carlos estava sendo procurado pelapolicia, disse Amin Chaim, e foi presopor policiais da 23" DP, do Méier, depoisde um tiroteio. Do xadrez do Méier foitransferido, na quinta-feira, para o deBangu, onde era acusado de assalto eestupro. No mesmo dia, Carlos Fernan-des Marcondes foi reconhecido pela me-nor R.M.R. como o homem que roubou-lhe Cr$ 600 e um relógio e, em seguida,levou-a para o Morro São Bento, onde aviolentou. Os policiais identificaramCarlos através do retrato falado. Logoque souberam que estava preso na 23"DP, providenciaram a transferência pa-ra que a vítima o reconhecesse, o que foifeito.

Noel dos Santos Andrade e Aldenirde Oliveira, que dividiam a cela comCarlos, afirmam que nada viram porqueestavam dormindo e que levaram umsusto quando, ao acordarem, deramcom o corpo pendurado.

Concordo que meu filho deveriaficar preso pelos crimes que praticou.Justiça foi feita para isso. E essa mesmaJustiça proíbe que o preso seja assassi-nado — comentou Manoel, o pai, junto à

PM interditaprédio paracaçar ladrões

Os moradores do prédio de n° 484 naPraia de Botafogo nâo puderam entrarou sair do edifício durante 40 minutos,tempo em que oito policiais do 2° BPM,em Botafogo, vasculharam os 12 anda-res à procura de um ou mais suspeitosque arrombaram o apartamento 906,ontem à tarde. Ninguém foi encontrado.

Segundo o porteiro Severino Dantasda Silva, que fechou a portaria logo quefoi alertado do arrombamento, ninguémestranho havia entrado ou saído do edi-ficlo nos últimos 15 minutos. Severino éporteiro há quase 20 anos e conhecetodos os moradores. Na 10a DP, os sol-dados Gelson e Hilton tentavam encon-trar o casal Edson e Daniele Nascimen-to, proprietários do 906, para comunicaro arrombamento e pedir que eles fizes-sem um inventário do que foi roubado.

J. Paulo da Silvamulher, lida, e aos outros três filhos,todos muito tensos e revoltados.

Manoel disse que na segunda-feiravai tentar falar com o Secretário deSegurança, General Valdir Muniz, paralhe pedir que investigue a morte. Acres-centou estar preparado para os proble-mas que vai ter que enfrentar. O laudoda necrópsia deverá estar concluído nasegunda-feira, também.

Lembrando o passado do filho, olanterneiro contou que muitas vezestentou orientá-lo. Um dia o viu rouban-do o revólver do sargento Josias deSouza, do Exército.

— Vi o roubo e imediatamente obri-guei meu filho a devolver o revólver. Seique Carllnhos errou muito, mas afinalele é meu filho e náo podia morrerassassinado. Nem ele nem ninguém —concluiu Manoel.

Reprodução do documento

ISre*»aMB8iraBl%ffi.

IBte^i

Carlos Fernandes Marcondes

Candidato tentamatar a mulherpela quinta vez

Belo Horizonte — O candidato adeputado estadual pelo PDT engenhei-ro Jacinto Ferreira Júnior foi autuadoem flagrante na ta. Delegacia Distrital,por ameaçar de morte, pela quinta vezna semana, sua mulher Siiviana Ferrei-ra de Almeida, de quem está se separan-do. Segundo a policia, ele responde amais de 40 processos por estelionato, naDelegacia de Falsificações e Defrauda-ções.

O delegado Fernando Ribeiro deSouza informou que. com o candidato —preso na porta do Minas Tênis Clube, nofinal da tarde de ontem — foram encon-tradas duas Beretas, uma das quais decalibre 7.65mm, com silenciador, impor-tada da Tchecoslováquia. Horas antes,ele havia ido à casa de sua mulher,ameaçou-a e Siiviana correu para pedirajuda.

Ladrões que se cuidem,porque PM feminina estánas ruas segunda-feira

Uniforme impecável. Nó da gravata perfeito.Saia-calça preta, meias bege, camisa azul, bolsa atiracolo e sapatos pretos, acompanhado de um quepecharmoso e uma suave maquilagem e "preparadas

para enfrentar qualquer tipo de problemas", elas sàoas 153 policiais femininas da PM que a partir desegunda-feira estarão nas ruas, "para o que der avier".

Após seis meses de treinamento no Centro deAperfeiçoamento de Praças, as novas policiais daPM, que aprenderam a lutar tae-koendo (uma lutamarcial coreana), atirar e um novo oficio, a vidamilitar, não acreditam que o uso da farda as fará"perder a feminilidade", mesmo portando um revól-ver calibre 38 cano curto.

Aviso aos assaltantesOntem, as policiais se apresentaram ao 2o BPM

em Botafogo — núcleo da nova corporação — e foramdistribuídas para suas unidades onde agirão desde a"operação cartilha" feita em radiopatrulhas juntocom 2 soldados, para dar assistência aos professores ealunos, até o policiamento ostensivo.

Das 153 soldadas, 23 sáo universitárias, 25 falaminglês e cinco aprenderam francês. A maioria vaitrabalhar seis horas diariamente, mas em plantõescomo o do Aeroporto Internacional terão regime deescala: 24 por 48 horas.

Os assaltantes que se cuidem! — afirma a 1"aluna do curso de formação de oficiais, Valéria Glóriado Amaral, cie 20 anos. — Acho que o salário de Cr$ 66mil mensais, compensa. Terminei o 2o grau e fiqueiatraída pela farda.

Valéria diz que recebeu "a maior força do namo-rado" que é cabo da Aeronáutica.

Vou fazer serviço interno aqui no 2" BPM —continua. — Mas como haverá um rodízio entre aspoliciais, estou louca para ir para as ruas, porquetenho certeza de que somos mais compreensivas e apopulação se sentirá mais segura com a nossa presen-ça. E se eu fosse assaltante, teria medo de chegarperto da PM feminina."

Sônia Maria Rossato, 22 anos, cursa o terceiroano de Direito da Faculdade Brasileira. Tem namora-do e disse que seu pai, inspetor de Polícia Civil,contribuiu muito para que ela entrasse para a PM. Apartir de segunda-feira ela vai fazer a segurança noPalácio Guanabara. Quanto às eleições, náo vai votar(como todo soldado). Mas diz: "essa seria a minhaprimeira eleição, mas nâo tem problema. Detestopolítica".

O Coronel Clodoaldo, comandante do 2o BPM,explicou por que essa unidade foi escolhida comosede do núcleo da Polícia Militar Feminina:

A administração será aqui, uma vez que reser-vamos locais apropriados para recebê-las. Uma vezpor semana, elas farão treinamento de tiro — disseele. "Prontas para a açào", elas atuarão em diversospontos da cidade. Nas estações do metro; no PalácioGuanabara; Rodoviária Novo Rio; cabinas, terminaismarítimos e em locais turísticos como o Corcovado eCopacabana. As policiais que falam inglês ou francês,darão serviço em áreas turísticas.

A nossa missão é árdua mas, como todos ospoliciais do mundo, somos mal vistos, porém vamosmostrar que somos eficientes.

Com estas palavras o chefe da Casa Militar doPalácio Guanabara, Coronel Neilson Rebouças, rece-beu ontem as cinco mulheres praças da PM que, apartir de segunda-feira, integrarão a segurança inter-na da sede do Governo.

Ontem as jovens praças foram ao Palácio paraconhecer os pontos onde atuarão, em dois turnos —de segunda a sexta-feira, de 7h às 14h e de 14h às 22h.Integram o primeiro grupo que servirá no Guanabaraas jovens Lena Waine, Soma Maria Rossatto, Mariade Fátima Lopes Coimbra, Rosane Leite Ribeiro eEnedina da Silva Salgueiro.

As jovens foram apresentadas pelo Tenente Lo-pes. da 3a Companhia Independente da PM, sediadano Palácio Guanabara, ao chefe da Casa Militar.Neilson Rebouças e, depois, ao Tenente-Coronel LaViola.

taxis naRodoviária

Motoristas de táxis quefazem ponto na Rodovia-ria Novo Rio não se sur-preenderam. ontem à tar-de, quando soldados do 4oBPM ocuparam a RuaEquador para realizaremuma blitz. Para os moto-ristas "blitz na rodoviáriajá virou rotina", desde queeles denunciaram a exis-tència de uma caixinhapara os guardas que con-trolam o transito naquelaárea.

A batida de ontem, con-forme os motoristas previ-ram, foi a mesma de sem-pre: carros sem acessóriosou que trafegavam em pés-simo estado de conserva-ção foram apreendidos elevados para o depósito doDetran, no Caju. de ondesó poderão ser liberados apartir de segunda-feira.Além da vistoria nos veicu-los e a exigências de todosos documentos, os PMs pe-diram documentos aospassageiros que considera-ram suspeitos e detiveramdesocupados que estavamnas imediações da rodo-viária.

UMA DESCULPA

A batida começou às 14hcom 20 soldados sob o co-mando do Tenente Cam-pos, que, acostumado comas reclamações dos moto-ristas, antes de apreenderos veículos, mostrava ondeestava a infração. A maio-ria dos táxis removidos pa-ra o depósito estavam compneus gastos, sem extin-tor, com lanternas ou fa-róis quebrados ou sem es-tepes. A desculpa dada pe-Ia maioria dos motoristasera sempre a mesma: "euia levar o carro para ofici-na, hoje".

O motorista da BrasíliaTM 9969 relutou em obede-cer a ordem de um soldadoalegando que, "se o carrofor para o depósito, eu vouassaltar". O tenente man-dou que ele desembarcas-se e mostrou-lhe que doispneus estavam gastos e alataria do veiculo na partetraseira estava enferruja-da. O motorista estava,ainda por cima, trabalhan-do sem portar o seguroobrigatório.

DENÚNCIAS

Ao contrário das vezesanteriores, quando aban-donaram os carros na ruapara tumultuarem o trân-sito, os motoristas, ontem,obedeciam às ordens sob oargumento de que "contraa força não hã resistência".Os carros eram levados pa-ra uma pista lateral do se-tor de embarque da rodo-viária, enquanto dois guar-das e um sargento tiravamo talão de multa e entrega-vam ao motorista para queele deixasse o cano no de-pósito.

Segundo os motoristas,as blitzcm quase diáriassào em conseqüência dadenuncia que fizeram con-tra a corrupção de algunsguardas que só deixavamtrabalhar os motoristasque espontaneamente con-tributam para a caixinha.Indagados sobre se a cai-xinha havia acabado, aresposta de todos era sem-pre a mesma: "Deixa issopra lá."

Outros motoristas fize-ram duras críticas ao pre-sidente do Sindicato dosCondutores Autônomos deVeículos Rodoviários doMunicípio do Rio de Janei-ro. Adorino Pinheiro, que,segundo eles, "é um aco-modado, não faz nada emfavor da classe e tem medodo Comandante do 4"BPM". Disseram os moto-ristas que desde que come-çou "a perseguição" o pre-sidente do sindicato nuncaesteve na rodoviária e,quando é procurado, portelefone ou pessoalmente,só diz uma coisa: "Provi-dências estão sendo to-madas."

-Lobos"ir^sàlsàbel 44O;'eo0aca6an%

Você pode comprar uma sala prontacom vaga de garagem por apenas 100 mil de sinal.Você pode comprar duas salas prontascom vagas de garagem por apenas 200 mil de sinal.Você pode comprar três salas prontascom vagas de garagem por apenas 300 mil de sinal.

Reserve logo uma ou várias salas.Praça 1 imaentes M

Salas prontas com acabamento dealto luxo. em. moderno prédio,com vagas no mesmo local, qua-tro elevadores A lias de alta veloci-dade, fachada et\t alumínio e vi-drofumè.Corretores no tocatCKJLCI 90}

Sinal: 100 mil (por sala)Saldo financiado em UOmeses emprestações equivalentes ao alu-guel.Ohs.: V. pode comprar quantassalas quiser pelo ntesmo sistemade financiamento.

Incorporação. Comlruçün t

MÉSONengenharia ltda.Praça Tiradentes, 10 - 31a andarTels.: 224-7922 (PABX) e232-2992, 232-3283 242-8568

I enejs

Qfí<5?

jí 0 Disco avisa. \f lão pague mais caro, |( veja diariamente \| as nossas promoções. /

Page 17: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

18 Io caderno sábado, 35/9/88JORNAL DO BRASIL

FalecimentosRio de Janeiro

Waldir Azevedo de Ma-cedo, 68, de insuficiênciarespiratória, no Hospitalcia Lagoa. Carioca, indus-trial, casado com MareiaRibeiro de Macedo, tinhadois filhos: Fernando e Lu-cia. cinco netos, morava noJardim Botânico.

Amaury Corrêa de Mel-lo, 53, de infarto, no Pro-cardíaco. Carioca, comer-ciante, casado com Virgi-nia Pereira de Mello, tinhauma filha: Margarida edois netos, morava em Bo-tafogo.

Raul Vieira de Albu-querque, 57, de insuficiên-cia respiratória aguda, naCasa de Saúde Sào Sebas-tião. Mineiro, comerciante,desquitado, tinha um li-!ho: Octávio e duas netas,morava em Copacabana.

Maria de Fátima Pereirade Castro, 81, de arterios-clerose, em casa, no Le-blon. Carioca, viúva deFrancisco Bezerra de Cas-tro. tinha uma filha: Heloi-sa Castro de Barros, setenetos e três bisnetos.

Nadia Barbosa da Silva,36, de insuficiência corona-

riana. na Casa de SaúdeSanta Teresinha. Carioca,casa com Kilton Mendesda Silva, tinha um filho:Marceio, morava na Ti-jucá.

Antônio Viana de Car-valho, 65, de derrame cere-bral, em casa. no Flamen-go. Comerciante, casadocom Maria de Lourdes Fer-reira de Carvalho, tinhadois filhos: Paulo e Helcio,sete netos.

Jecy Bastos de Sousa Fi-lho, 39, de insuficiênciacardíaca, em casa, no Linsde Vasconcelos. Corretorde imóveis, casado comMarli Novaes de Sousa, ti-nha dois filhos: Luiz e Ma-risa.

Ana Maria Queiroz deAlmeida, 45, de infarto, noHospital Salgado Filho.Carioca, casada com Gil-son Miranda de Almeida,morava no Méier.

Elisabeth Barroso dosSantos, 69, de câncer, emcasa, na Ilha do Governa-dor. Carioca, viuva deMaurício Lemos dos San-tos, tinha uma filha: Wilmae quatro netos.

Quatro jovens assaltam aCúria de Florianópolis

EstadosJosé Grazia, 80, de infar-

to, em Sâo Paulo. Casadocom Martha Nizolli Grazia,t inha filhos, genros, netos,bisnetos, irmãos,cunhados e sobrinhos.

Rosa Bon.jovani. 79, deproblema cardíaco, emSào Paulo. Viuva de JoãoBaston, tinha filhos, gen-ros, nora. netos, bisnetos,irmãos, cunhados e sobri-nhos.

Oomicio Adolfo Reinei-li. 51, de infarto, no Muni-cipio de Nova Prata (180km da Capital). Era candi-dato do PMDB, em suble-genda dois, à Prefeitura dacidade. Tinha casa de co-mércio em Nova Prata eera escrivão nos distritosde Vista Alegre e ProtásioAlves, alem de presidente

do Grêmio Pratense. umadas mais conhecidas enti-dades esportivas do inte-rior gaúcho. Casado, tinhaquatro filhos.

Francisco Losco, 62, deparada cardíaca, no Hospi-tal da PUC de Porto Ale-gre. Nascido na Capitalpaulista, transferiu-se paraa Capital gaúcha em 1963onde fundou e dirigiu atéfalecer a CentralizadoraDistribuidora de Livros,Jornais e Revistas. Todasua vida foi ligada a publi-cações. Quando ainda es-tava em São Paulo foi umdos diretores do antigo Pa-lácio do Livro, e em PortoAlegre era membro da Cã-mara Rio-grandense do Li-vro. Casado tinha quatrofilhos e dois netos.

Florianópolis — Quatro jovens arma-dos assaltaram a Cúria Metropolitana,dominaram o Arcebispo Dom AfonsoNiheus e 12 pessoas que ali se encontra-vam e levaram CrS 150 mil e objetospessoais. Eles fugiram, ao perceberemaue duas funcionárias haviam escapado.Até o final da tarde não haviam sidoencontrados pela policia.

Possivelmente, foram eles que, tam-bém, invadiram a Residência Episcopalem Tubarão, no Sul do Estado, agrediramos religiosos, perguntaram sobre padresestrangeiros e levaram CrS 40 mil. Oassalto à Cúria ocorreu por volta do meio-dia, quando o arcebispo se preparavapara almoçar. Ele atendeu a campainha,pensando tratar-se de um dos muitosmendigos que diariamente comem naCúria e foi surpreendido por um jovem decerca de 20 anos, que o ameaçou com umrevólver e disse que se tratava de umassalto.

Imediatamente, surgiram mais três jo-vens, todos aparentando a mesma idade etambém armados com revólveres, queobrigaram o arcebispo a deixá-los entrar.Sempre apontando as armas, eles domi-naram as 12 pessoas que se encontravamna Cúria — padres, freiras, funcionários edois mendigos que estavam comendo —,levando-as para a cozinha, onde ficaramencostados na parede, sob a mira dosrevólveres.

Segundo o arcebispo, os ladrões esta-vam muito nervosos e exigiram que ocofre fosse aberto. Sob a ameaça de mor-

te, o administrador da Cúria, Padre Afon-so Emmendoerer. levou-os até o escrito-rio onde estava o cofre, mas disse que nãotinha a chave. Após receber um violentosoco no rosto e outra ameaça de morte, oadministrador revelou onde a guardava.

Enquanto os religiosos eram vigiadospor três assaltantes, o outro dirigiu-se aosaposentos do administrador para buscara chave. O cofre foi imediatamente abertoe os ladrões levaram os Cr$ 120 mil queestavam nele. Cr$ 30 mil do arcebispo evários relógios.

Enquanto decidiam onde iriam tran-car as vítimas, duas cozinheiras fugirampor uma porta lateral e foram avisar apolícia. Assustados, os assaltantes saí-ram correndo. Mais tarde, o arcebispo,descartando a possibilidade de uma co-notação política no assalto, revelou que"eles eram muito jovens, possivelmenteeram principiantes". Segundo Dom Afon-so, eles náo pareciam ser de Florianópo-lis; pelo sotaque, acredita que sejam pau-

A Diocese de Tubaráo divulgou notaoficial, informando que, na noite de quar-ta-feira, quatro mascarados, armadoscom revólveres, invadiram a ResidênciaEpiscopal, agrediram com socos, ponta-pés e coronhadas três padres e um funcio-nário e, depois de vasculhar a casa duran-te cinco horas e perguntar insistentemen-te sobre a existência de padres estrangei-ros ali, fugiram, levando Cr$ 40 mil. Anota da Cúria de Tubaráo insiste em quese trata de um ato político.

ExteriorArquivo

r '' -$4*' ^^^^^^^^1>^ÊÊaamwBÈÈÈir M2****. ¦^^m%amwmmsm

ÊMt^MMÊXM ÊÊ" ÊmmTÈsÊÊÊm'-'• -^mimW Ê^È.-'--¦ ¦¦¦- tP^Ê^^S^^rWM'. '^SíÉisfc mm$':ir. ¦-- ^mm^S^^m^m

ifflSK!^^i^ll^-;?-Mi?'rM "4WÊ j^ESrSboB&ÍÍÍ

f^fSKamWm^U^lP^i^Ia^i^ 4'4. ." ,': V-*''- ^.M,**'*-.''-'4-j'-A

'. ~ 'Wj&44 z",y "¦:4^.\ '¦; ^^^Bm^mmmam^S^^^m^^^m-y^^p1

Üü H f ¦'¦ % «u- w^hIwI

Sarah Churchill, 67, emLondres. Atriz e escritora,foi a mais rebelde dos qua-tro filhos de Winston Chur-chill, o grande estadista in-tilês da II Guerra Mundial.Aos 21 anos de idade, fugiude casa para os EstadosUnidos, onde cultivou suavocação de atriz. Famosapelos seus cabelos casta-nhos avermelhados, desdea juventude esteve semprenas manchetes. Começoua trabalhar como coristanum musical britânico, di-zendo que seus pais nâoeram contra isso, desdeque ela atuasse bem. Ca-sou-se nos Estados Unidoscom o comediante austna-co de revistas Vic Oliver,18 anos mais velho que ela.Churchill tentou entáo im-pedir o casamento, masdepois se conformou

Sua carreira, que incluiufumes e peças na Bruaci-way. foi interrompida pelaII Guerra Mundial, quan-do se tornou oficial de inte-

Sarah Churchillligencia na Real Força Ae-rea Britânica e depois au-xiliar do pai como Primei-ro-Ministro. Churchill, pe-lo apego de Sarah ao tra-balho, a chamava de Mula.Divorciada em 1945, casouem 1949 com o fotógrafoAnthony Beauchamp. pas-sando a atuar no cinema ena televisão nos EUA. ten-do chegado a dançar comFred Astaire. O marido'suicidou-se em 1957 e o ai-coolismo de Sarah se agra-vou. Ela teve várias vezesde comparecer a tribunaisde Londres e em 1958 bri-gou com policiais chama-dos por vizinhos à sua casaem Malibu, Califórnia. Ca-sou pela terceira vez em1962 com o Barão de Au-dley, que morreu um anodepois. Dos quatro filhosde Churchill. apenas a ca-çula Mary esta viva. mu-lher de Lorde Soames. Ofilho Randolph morreu em1968 e a filha Diana se ti-nha suicidado em 1963.

Assassinode casal écapturado

Roberto Gonçalves Pe-reira, de 21 anos, um dosquatro assassinos do advo-gado e industrial Elcio Al-ves, de 56 anos, e de suamulher, Cléa Tavares Al-ves, de 55, foi preso porpoliciais do Departamentode Polícia Especializada edo 9° BPM. O casal foi se-qüestrado, no final do anopassado, quando se dirigiado Rio a Jaconé, em Sa-quarema, onde tinha casade veraneio, e parou a Ca-ravan TY 7640. para com-prar plantas, na margemda estrada Niterói—CaboFrio.

Na segunda-feira passa-da, Roberto e seuscúmplices foram condena-dos à revelia pelo Juiz Tia-go Pereira da Costa, de Sa-quarema: ele. a 28 anos dereclusão e três por medidade segurança; Jorge Pinhode Sousa, a 28; PauloEduardo Pereira Marques,a 21; e Jorge William dePaiva Borges, a 27 anos,todos com mais três pormedida de segurança.

Os quatro assassinos docasal haviam sido presospouco depois do crime —ocorrido a 14 de novembrode 1981 —. mas fugiram dacadeia de Araruama, ser-rando as grades e libertan-do mais nove presos. Naépoca, Roberto, cujas in-formações permitiram aprisão dos cúmplices, disseque fez o casal entrar nocarro, seguindo para aPraia de Itaúna. Ali che-gando, obrigou os dois acavar uma sepultura e ma-tou o advogado com doistiros e a mulher com umtiro e uma facada. Antesde mata-los, encapuzou osdois.

Eles roubaram umaaliança, um relógio, CrS 84mil e a Caravan. encontra-da incendiada, dias depois,em Queimados, NovaIguaçu.

AVISOS RELIGIOSOS

AGNES SERPA BRAMT

tAgnophilo

Brant e Diamantina Bravo Brant, filhos,noras e netos; Alberto Vizzini e Mana da Concei-ção Brant Vizzini, filhos, noras e netos comuni-cam, com pesar, o falecimento de sua queridamãe, sogra, avó e bisavó, e convidam parentes e

amigos para seu sepultamento hoje, às 11 h, saindo oféretro da Capela I do Cemitério de São FranciscoXavier, no Ca|u.

ISRAEL MAJERKLEJNBERG

(MARCOS)Sua família consternada comunica oseu falecimento. O féretro sairá daCapela da Chevra-Kadisha à Rua Ba-rão de Iguatemi, 306, às 8:30h dedomingo dia 26/09/82 para o Cemité-

rio Israelita de Vila Rosali. Pede-se dispensa deflores.

Ú-JANCHEL KERDMAN

A^A

DESCOBERTA DA MATZEIVAJúlio Kerdman, Seiva Kerdman Bloch, esposoe filhos, Ester Kerdman Bloch, esposo e filhosconvidam para a descoberta da matzeiva deseu irmão, pai, sogro e avó, amanhã, domingo,às 10 horas, no" Cemitério Israelita da VilaRosali {parte antiga). <P

MARIA RUY ALVAREZLAPAGESSE

MISSA DE 7° DIA

t

Helena Ruy Lasmar, Brigadeiro do Ar — JoséRuy Alvarez e família, convidam parentes eamigos para a Missa de 7o Dia. que será

celebrada dia 28, terça-feira, às 10 horas na IgrejaSanta Cruz dos Militares, na Rua Io de Março. Afamilia agradece as preces em intenção de MARIA.

ZENY DE ANDRADE (SANTA)

tMISSA DE 7° DIA

Sua familia agradece as manifestações de pesar econvida parentes e amigos para a Missa a sercelebrada segunda-feira, dia 27, ás 10.30 horaí, naIgreia N. S. da Conceição e Boa Morte, Rua doRosário esq. de Av. Rio Branco.

ARMANDO OURIQUE(1 ANO DE SAUDADE)

tA

FAMÍLIA DE ARMANDO OURIQUE convida parentes eamigos para assistirem a missa em intenção de seu querido einesquecível ARMANDO, no próximo dia 26, domingo, às 10

horas no Mosteiro de São Bento, na rua D. Gerardo 68.

CARLOS AUGUSTO NIEMEYER SOARESMISSA DE 30° DIA

tSua

família convida para a Missa de 30° Dia, sábado, dia25, às 10 horas na Igreja de São Paulo Apóstolo, ruaBarão de Ipanema, em Copacabana, e agradece a todos

que se manifestaram por ocasião de seu falecimento.

empoINPt-VCNPq — 06hl7min <24'OT-82> — Via Rii>—Sul

No RioTempo parcialmente nublado a claro. Temperatura cstáscl.Ventos Norte fracos. Máxima: 27.8 em Santa Cruz emínima: 15.(1 no Alto da Doa Vista.Chuvas — Precipitação cm milímetros nas últimas 24 horas:0.0, acumulada este mòs: 12.8, normal mensal: 53.2,acumulada esie ano: o5l.4. normal anual. 1075.S.O Sol — Nascera às 05h3°mln e o ocaso scrà às 17h4<)min.O Mar — No Rio de Janeiro: Preamar: 03h38mln/05.rn,12h ISminr 1 Um e 20hl6min'0.1m. Baixamar:08hl3min/0.9m, lnh24nim.0r.in e 22li.VimiivO.8m. r.m An-sra dos Reis: Preamar: 02h59minA).5rn, llh42min/0.8m c2lh47min.1l.6m. Baixamar: 06h45minAJ.9m, 16h/0.6m e!3h53Min/0.6m. Km Cabo Frio: Preamar (lllilHmin 0.4m.I0h45min/0.7m c 19h02min/0.7m. Baixamar.Il7h41min.ll.7m. lr.hMmintl.7m.Cl Salvamar inlorma que o mar estã calmo com águas a 2lrcorrendo de Lesie p*"*1 Sul\-A Lua

Há uma frente fria em dissipaç.io no litoral da Bahia. Amassa polar mantém-se junto à costa Sul do pais. A massade ar sobie a Região Centto-Sul está ligeiramente instável.formando chuvas fracas e isoladas.

Nova Crescente Cheii Minguante17IU hoie 03/10 09/10

f*í|Í|L.\ , / -a/j"

¦i".''- ^ua. fir ji ^ 'K*y:Y •¦ --'L ¦4->t^\

Nos EstadosAmainnn: pte nub a nub c pnes isol Norte. Demais reg nuba ene c/chvs esp. Temp: estável. Más. -') o. min. 22 9.Roraima Pará pie nub a nub c/pnes isol. Temp: estásclMus. .14.8. mm. 21.7. Acre: mib a pie nub c.|incscsp. lemp:estável. Rondônia: nub c/pnes isoladas. Temp: eslável.\ma|ià: nub a ene cípncs esp Sul. Demais reg nub a pie nub.Temp: esiáscl. Máx. 31.8; min. 24.4. Maranhao-Plauí: nuba pie nublado. Temp: estável. Máx. .'2.11. min. 22.". Cearapte nub a nub. Temp: estável. Máx. 31.8; min. 24 0. RiuCde Norte: nub a pie nub c chvs isol litoral. Demais reg pienub. Temp: estável. Parsíba-I^rnaniburn: nub .1 |ilc nubcchvs ocas no litoral.Demais reg pte nub. Temp: estáscl.Máx 2K.il. min. 22.9. Alagoas: nub a pte nub. Chvs esp nolitoral. Temp: estável. Máx. 27 0. Sergipe: nub c/chuvasesp. Temp: cslásel. Máx. 27.3; min. 23.1. Buhia: nub a enec/chvs esp NE e litoral. Demais reg pte nub a nub. Temp:estável. Máx. 26.5; min. 21.3. Maln Grosso: pie nub c/pnesisol. Temp: estável. Máx. 34.7; min. 211.7. M. Grosso Sul:pie nub a nublado. Temp: estável. Max. .'2.5. min. 20 K.Goiás: pie nub a nub c/pnes isol, Temp: estável, Máx. 31.4;min. 19.4. Brasflia-DF: plc nub a nub c/pnes isol. lcmp:estável. Máx. 26.0; min 17.0. Minas Gerais: pie nub a nubno Uste e NK. Demais reg pte nub a claro. Temp: estávelMáx. 26.4; min. 16.2. Espirito Sl°: nublado. Temp: estável.Máx. 23.2; min. 17.5. Rio de Janeiro: parcialmente nubladolcmp: estável. Máx. 27.8; min. 15.0. São Paulo: nub a ptenub suieiio a chuvas esp no decorrer do período. Temp:estável. Máx. 22.3; min. 14.3. Paraná: nub c/chuvas esp e

possíveis trov isoladas melhorando no decorrer do período

ANÁLISE I>A CARTA SINÔTICA IX) INSTITl TO l>KMETEOROLOGIA Frente tria cm dtssipação no Nordesteao largo do litoral da Bahia.

Massas de ar stibiropic.il r de ar polar no OceanoAtlântico,

Temp: estável. Máx 20.5; mm 11.6. Sta. Catarina nub aene passando a instável c/chuvas e possíveis trov. temp:-estável Max. 23.2. min. 18 I Rio Cde Sul instável c chuvase possíveis trov. Temp: estável. Max. 22.5; min, 16 4.

No MundoAlwnieen: U, chuva. Amsterdã lf», nuhlado; Ancara: 2>,nublado; Atenas: 27, claro; Auekland: 14. nublado. Berlim.19, claro; Bonn: 18. nublado; Bruxelas: IS, nublado. BuenosAires: 17, nublado; Cairo: Mi, claro; Casablanca: 15,-nublado; Dacar. 30, claro; Dubllm: li. chuva. Estocolmo:15, claro; Genebra: 12. nublado; Helsinque: 14, claro;Jerusalém: 28. claio; Lima: 17. nublado, Lisboa: 20. nubla-do; Ixlldres: 17, nublado: Madri 19. nublado. Miami. 28,nublado; Moscou: 1K. nublado, Nslrobi: 24, nublado, Nas-vau: 25, nublado; Nice: 23, nublado; Nova I>éli: 31, claro;Nova Iorque: 19, claro, Oslo. 11, chuva; Paris: 19, nublado;Pequim: 24. nublado; Pretririn: 24. claro. Riad: 41, claro;Koma 25, nublado; Seul: 211, claro, Sofia: 25. claro; Tóquio20, nublado; Tunls: 21». claro; Toronto: 11. névoa; Varsóvia:13. nuhlado; Washington: 18, nublado

DOROTEIÂ MÂRT^S ORNELLA(7o DIA)

tlzolina

Martins Ornella, seus filhos, genros e netos,convidam parentes e amigos para assistirem a Missaque farão celebrar na Matriz de Santa Margarida Maria,

na Lagoa, 2a feira dia 27.

ORNELLA

DOROTEIÂ MARTINS ORNELLA(7o DIA)

t

Ornella Confecções Ltda., Avec Maman Confecções Ltda., eMister Ornella Confecções Ltda., agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de suaestimada Sócia-Gerente e convidam para a Missa que farão

celebrar pela sua boníssima alma, segunda-feira, dia 27, às 10horas na Matriz de Santa Margarida Mana, na Lagoa.

t

DOROTEIÂ MARTINS ORNELLAAMANDA MARTINS ORNELLA

ELANIR DA SILVA FERREIRAROSARIA DA SILVA

(7° DIA)Izolina Martins Ornella e seus familiares convidam parentese amigos para assistirem a Missa de 7o Dia que farãocelebrar 2a feira, dia 27, na Matriz de Santa Margarida Maria,na Laaoa.

Avisos Religiosose Fúnebres

Preços para PublicaçãoD,AS ÚTEIS OU DOMINGOS

Largura CrS10 400,1

LÚCIA AAENDE ARAÚJO.(FALECIMENTO)

tHermínio

Araújo e Silva, Filhos, Genros. Noras, Netos eBisnetos, comunicam o seu falecimento, ocorrido Dia 24 econvidam amigos e parentes para o seu sepultamento que serárealizado hoje, dia 25/09/82. às 16:00hs., no Cemitério da

Ordem 33 da Penitência (Caju). . 'P

MARIA PIA(FALECIMENTO)

tGai

Cosia. Guilherme Araújo, Caetano Veloso, Ofélia Santiago, Amim Khader,Rejane Cassar, Mareia Alvare/, Bineco Marinho e demais funcionários daGapa. comunicam o falecimento de sua querida amiga e companheira detrabalho MARIA PIA e convidam para o sepultamento hoje, sábado, dia 25. na

pane da manhã, no Cemitério São Paulo em São Paulo (P

Para Outros turn ..• ' . '•

JORNA L DO BRASIL

LÚCIA MENDES DE ARAÚJO.(FALECIMENTO)

tOs funcionários da Aroldo Araújo Propaganda,

solidarizam-se com a família de seu Diretor-Presidente Aroldo Mendes Araújo, pelo fale

mento de sua qenitora p

KNUT CHRISTIAN GRAMM(CULTO)

tVera

Lúcia Neves Gramm, Ursula Gramm, Katia e AdrianaNeves Gramm. José Neves Netto. Noemi Fernandes Neves,j05é Alfredo Fernandes Neves, Anna Lúcia Cunha Ferreira,

Carlos Alberto Fernandes Neves, Mana de Lourdes Cavalcanti deAlbuquerque Neves, Cláudio Henrique Fernandes Neves, MariaLúcia de Medeiros Fernandes Neves, Ernesto de VasconcelosRaposo, Ana Maria Neves Raposo, convidam para o Culto que serárealizado dia 26 (domingo) à 10:30 h, pelo falecimento do seuquerido e inesquecível Esposo, Filho, Pai, Genro e Cunhado, naigreia Matriz da Comunidade Evangélica Luterana do Rio de Ja-eífà~Rua Carlos Sampaio. 251 — Centro p

Page 18: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASILsábado, 25-'9'83 3 1" caderno O 17

__ —— 7~

Cacex impõe maioresSão Paulo — isaias peitosa

'.v*!í ¦.*''¦'-*.'. '¦'::'":'..'¦ . ¦- A ¦ A.- "A A

"• ' i ¦¦¦¦"A. -a^íi****^'¦'¦*<: ¦ • ..'¦*-.-£¦ A

¦''&?' .-« ::--' :?í'í-;;A ,vfí í*

restrições às mnortaçoes

Luis Eutálio quer a redefinição das prioridades

Indústria apoia programade austeridade do Governo

São Paulo — Unânimes na apro-vação ao programa de austeridadedo Governo, mas sem chegar a umconsenso sobre possíveis alteraçõesna atual política econômica, os pre-sidentes de federações de indus-

¦trias de 13 Estados, reunidos naFIESP, decidiram elaborar um pa-per (rejeitaram a denominação de

•documento) contendo propostasconcretas que possibilitem a capi-talizaçao da empresa privada na-cional e com sugestões para umaredefinição das prioridades econó-

'micas do Governo.O empresário Mario Garnero.

presidente em exercício da Conte-deraçan Nacional da Industria —CNI — que presidiu a reunião, pro-curou demonstrar que, "mesmo emtempo de crise", é possivei encon-trar soluções para capitalizar a em-presa privada nacional, e indicou"que uma dessas opções seria a alo-"cação de subsídios de uma áreapara outra, ou seja. abandono dealguns projetos superdimensiona-dos e destino desses recursos parasetores carentes. Defendeu aindauma reformulação do PIS-Pasep,direcionando seus recursos para ca-pitalização das empresas.¦ Após a reunião, de aproximada-

mente três horas, Mário Garnero eo presidente da FIESP, Luis Eulá-lio de Bueno Vidigal Filho, explica-ram que é imprescindível que oGoverno passe a realizar cortes naárea de custeio das estatais, pois osinvestimentos foram contidos atéonde era possível.

Luío Eulálio observou que o Go-verno deve fazer o corte que o setorprivado fez, ou seja, "desde mão-de-obra até o papel higiênico, para queas estatais possam se adequar àrealidade do país". Em sua opinião,o Governo deve ainda realizar umreexame das atuais necessidades eredefinir todo seu programa de in-vestimentos.

Garnero não quis falar sobre oproblema das altas taxas de juros,alegando que o assunto náo foi dis-cutido na reunião, mas anunciouque a 12 de outubro, em Natal (RioGrande do Norte), os presidentes detodas as federações de industriasdo país deverão levar propostas ob-jetivas para a elaboração do paperque será encaminhado ao Governo.

Na reuniào de ontem, foi aprova-da também unia moção de apoio aodiscurso que o Presidente Figueire-do fará na Organização das NaçõesUnidas.

A Carteira de Comércio Exterior do Ban-co do Brasil (Cacex i. através do ComunicadoN° 26. que entrou em vigor ontem suspendeuas importações de "alguns milhares de pro-dutes que vão desde o animal vivo aié omais sofisticado dos equipamentos," segun-do explicou o chefe da divisão de comércioexterior. Henrique Morais.

A lista s enorme e o principio adotado esimples: estão suspensas as importações detodos os produtos que são produzidos nopais ou que sejam considerados supérfluos.

Em relação aos produtos não incluídosna lista, a Cacex centralizará na sua sede, noRio. a concessão de guias para importação,precedida sempre pela reuniào entre o inte-ressado e a entidade de ciasse do setor. Suasagências espalhadas pelo país deixarão, as-sim. de conceder guias, segundo HenriqueMorais.

Cerca de 1 mil 500 tipos diferentes dematérias-primas terão suas guias de impor-tação fornecidas diretamente pela sede daCacex, no Rio. A concessão estará centrali-zada, basicamente, nas máos de quatro altosfuncionários do órgão: o próprio diretor daCacex. Benedito Moreira, o chefe da área demáquinas e equipamentos, Samir Salek, edois outros chefes de departamento, Henri-que Morais e Maurício Assis.

Situação apertadaHenrique Morais explicou que o Comu-

nicado Nu 26 da Cacex, que altera o texto doComunicado N° 7, de 4 de março deste ano,ampliando a lista dos produtos cujas guiasde importações estão suspensas, foi prepara-do nos últimos dez dias por um grupo restri-to de técnicos da Cacex.

Ele não soube avaliar qual seria o impac-to da medida no valor das importações bra-sileiras, mas deixou claro que seu objetivoprincipal é garantir o superávit da balançacomercial, este ano (de janeiro a agosto osuperávit comercial está girando em tornode 300 milhões de dólares).

A Cacex reconheceu que o quadro geraldas exportações é pouco favorável, uma vezque nao há qualquer controle sobre os pre-ços das commodities (bens primários nego-ciados em bolsas) e existe forte retração dasvendas de produtos industrializados.

— A única maneira de garantir o supera-vit — disse Henrique Morais — foi recorren-do ao corte das importações.

A suspensão das importações não atingeos produtos negociados na área da Associa-ção Latino-Americana de Integração (Aladi),com base em acordos ja firmados, nem os

"Economist" alerta BrasilLondres — Aumento nos preços*da energia, cortes em subsídios e

freio no ritmo de aumento de sala-"rios sao esperados para depois daseleições no Brasil, disse ontem a¦publicação The Economist, suge-'rindo

que a partir de novembro opaís seguirá uma cartilha políticamais próxima dos mandamentosdo FMI.

Os banqueiros da City. contudo,.foram mais reservados em suas ma-nifestaçoes. Alguns, como no caso

^do banco Natwest, simplesmentenâo quiseram manifestar-se. Ou-tros, a exemplo do Lloyds, preferi-'ram

ser citados como fontes domercado O quadro, segundo um"perito

deste banco para a área lati-•no-americana, teria duas caracte-rísticas básicas:

1. O Lloyds continua operandonormalmente com o Brasil, sem ne-nhunia desconfiança particularquanto ao país.

2. O mercado financeiro interna-cional esta inegavelmente tumul-tuado e isso se reflete em todas asoperações futuras com todos ospaíses.. Diz The Economist que "entreos mais favoráveis aos cortes (nossubsídios e salários), encontram-seos que conseguiram reduzir a infla-

"ção de quase 10091 para perto de-10fv depois do golpe militar de"1964. As exportações então se recu-peraram. os bancos emprestaramcom mais liberdade e as multina-'ciónais voaram para o Brasil...".

A revista é em geral objetiva nassuas analises internacionais, embo-ra com freqüência se alinhe a inte-/esses britânicos, como no caso doProjeto Carajás, que tentou torpe-jdear em beneficio de mineraçõesaustralianas.

A incerta situação internacional¦esta se refletindo no tom de quasetodas as publicações londnnas nas.ultimas semanas, com os ingredien-tes para a confusão se acumulando:na pohtica interna da Gra-Bretanha, o lider trabalhista. Mi-chael Foot, longamente considera-,do como uma carta fora do baralho.voltou a ser apontado como umrival com condições de abalar aPrimei!a-Ministra Margaret That-cher na* eleições do próximo ano.

A volta dos trabalhistas ao Pode: significaria uma inteira muoari-ça na t-strategia econômica fia GraBretanha A isso soina-se o desinoronanifiitu do Governo cio Chanceii-r Heimui Schnud! na Aivmanha'a itií j •''•' Governa soe ia h.-.'a Iram > -

para evuai uma lerveua aesvaiofl/;•< ao de franco r u acumulo ri.

Noênio Spínoladéficits externos na área comunis-ta. O grau de incertezas no exteriorneste momento reflete-se nos regis-tros feitos por um boletim especiali-zado, que circula reservadamenteentre operadores de câmbio.

Vários países com necessidadesurgentes de reescalonarem suas dí-vidas externas e suspenderem o pa-gamento de juros, sem declararemuma moratória ou falência, usarãotoda a sua capacidade

Para abastecerem o mercadomundial de matérias-primas, emtroca da concessão de novos credi-tos externos. Esses países terão,contudo, de vincular suas receitascambiais futuras em bases prioritá-rias ao pagamento dos novos credo-res. (O pais não citado explicita-mente é o México, e o produto, opetróleo).Os empréstimos no euromerca-do feitos por bancos árabes, nota-damente da Arábia Saudita. Ku-wait e Emirados Árabes Unidos,irão secar, na medida em que osorçamentos desses países passem aser deficitários devido a redução nareceita do petróleo.

Nos Estados Unidos, os sinais derecuperação da economia conti-nuarão a esmaecer, a taxa de de-semprego ira a mais de 10'". antesdas eleições de novembro e a ten-dência do aumento das faienciasainda não chegou ao pique. O Siste-ma Federal da Reserva (BancoCentral) terá de ser mais tolerantena área do credito. As ultimas infor-maçoes sobre os EUA. entretanto,náo são tao pessimistas.

Na Alemanha Ocidental, a subi-da de um novo Governo náo ajuda-ra ao futuro do marco. Qualquerque seja a administração resultanteda crise política atual, ela nao terácondições para adotar medidas deausteridade suficientemente fortes.

Na Argentina, o quadro politicocontinuara tumultuado, com drás-ticas mudanças pendentes na áreamilitar. USS 7.6 bilhões são nec.es-sários para cobrir vencimentos dadivida externa este ano

Na China, serão oferecidos pro-gramas para a participação de in-dustrias estrangeiras, acompanha-dos cie acordos de trocas de merca-donas.

Os chineses pressionarão o me.-cado financeiro internacional

N'iBi'.'-;'. uma maxidesvalonza-ca:, rio cruzi-iro tem sido sugerida"

No México, 'i Goveri.o entrara,, ,.-,j espíTie (,f fíota de iiactona-lüucoes cir ftnpresas privadas Osprincipal.- rar.ciifiaioí - - • :•¦!«¦ ¦sau >• ii= cunc«'S»sunaiid» ue nunt-

produtos enquadrados no sistema draw-back (matérias-primas importadas para ex-portação de produtos acabados).

O Comunicado n° 26 exclui também osprodutos típicos de exportação de algunspaises, uma vez que sua suspensão pratica-mente anularia o desenvolvimento do co-mércio bilateral. Os casos citados apenascomo exemplos foram: o vinho verde portu-guès, a vodea da Polônia, da URSS e daFinlândia, o uísque da Inglaterra (neste casotambém com o objetivo de neutralizar ocontrabando) e outros.

As medidas de maior controle abran-gem, portanto, a suspensão da concessão deguias de importação para uma lista de ai-guns milhares de produtos, atingindo emgrande medida as matérias-primas, e a cen-tralização administrativa das decisões rela-Uvas à obtenção de guias de importação.

Na área das operações drawback, a Ca-cex também introduziu algumas mudanças.No caso da suspensão do pagamento doImposto sobre Importação (com comprova-ção da exportação), o prazo para a conclusãodo ciclo (importação da matéria-prima eexportação do produto acabado) foi reduzi-do" de um ano para seis meses, sendo quecada caso será estudado separadamente,para efeito dos benefícios fiscais previstos.Em alguns casos, o prazo poderá ser aindamenor do que seis meses. Já no caso daisenção pura e simples do imposto a pagar,que era convertido num crédito para impor-tação futura, a mecânica será a seguinte: aComissão de Política Aduaneira pagará emdinheiro o valor correspondente ao Impostode Importação.

A Cacex decidiu também reduzir emmais 5% os programas de importação dasempresas, que jã haviam sido reduzidos,poucos meses atrás, em 20%.

A Cacex resolveu também estimular asexportações, ampliando em mais 10% o fi-nanciamento às exportações para aquelesque expandirem suas vendas no último tri-mestre do ano, dentro da Resolução 674, doBanco Central, que prevê taxas de 40% aoano.

Isto significa que o exportador que ven-deu 10 milhões de dólares no último trimes-tre de 1981 e garantir a exportação de 15milhões de dólares no último trimestre desteano poderá obter um financiamento de mais1095 sobre o valor acrescido às suas exporta-ções no período considerado, sem prejuízodas linhas de financiamentos que jà operavadentro das condições especiais previstas pe-Ia Resolução 674.

1istenia Eletrobrás

f faz cortes para 83São Paulo — O nresidente da Eletrobrás.

General Costa Cavalcanti, determinou àsempresas que fazem parte do seu sistema, quecortem os orçamentos de custeio e invés-timento para 1983. Uma das empresas inclui-das na determinação e a Itaipu Binacional,que terá seu orçamento original de 1 bilhão193 milhões de dólares reduzido para menosde 1 bilhão.

A decisão é decorrente da política de aus-teridade e contenção de despesas do Governo,que implicara redução do consumo de com-bustivel, utilização de veículos e ate dispensade trabalhadores das obras de Itaipu, quechegam ao final na parte de construção civil.A Io de outubro, em Foz do Iguaçu, a diretoriada Itaipu Binacional terá reunião para decidircomo será feita a desmobilização de pessoal.

Fonte da direção da Itaipu Binacionalinformou ontem em Sào Paulo que a necessi-dade de captação externa de 100 milhões dedólares que a empresa ainda necessita paraeste ano está sendo negociada com os bancos,isoladamente, evitando-se recorrer aos gran-des consórcios.

No caso do empréstimo para a Eletrobrás,de 150 milhões de dólares, no exterior, aformação de consórcio está-se processandonormalmente porque foi iniciada antes dosproblemas com o México. Com esses recursos,o Sistema Eletrobrás fechará o ano com 1bilhão 950 milhões de dólares captados noexterior este ano.

Petrobrás limita compras de óleoA diretoria da Petrobrás, em reuniào de

emergência realizada há duas semanas, re-solveu suspender todas as suas importações(exceto o petróleo), sejam elas indispensá-veis ou nâo, e modificou toda a sistemáticade comercialização para a compra de óleo. Ainformação é do diretor de Comercialização,Carlos SanfAnna, que admitiu jã não estarmais comprando petróleo para estoque econsiderou possivei até um racionamentopara o ano que vem.

— A situação financeira do pais náopermite mais pagar petróleo caro e, por isso,a Petrobrás está negociando com seus forne-cedores condições para continuar compran-do, já que o mercado é do comprador; ovendedor terá que dar vantagens no prazode pagamento; ou conceder rebate indireto(desconto no preço) ou, ainda, dar a contra-partida que é importar produtos brasileirosno mesmo valor da compra. Dentro dessecritério, a Petrobrás fechou com o Irã umnegocio no valor de 100 milhões de dólaresde importação de petróleo em troca da ex-portação de manufaturados e produtos agri-colas.

Considerando que a situação econômicanão so do Brasil como do mundo "está muitodificil". a Petrobrás foi levada a refazer todosos seus contratos de compra de petróleo nosentido de solicitar de seus fornecedoresuma contrapartida que o Sr Carlos Sant'An-na classificou de "equivalência".

A ida do presidente da Petrobrás, Shi-geaki Ueki, ao México e a Venezuela, estasemana, foi justamente para propor a essespaises que comprem do Brasil um volume novalor das importações feitas pela Petrobrás.O México vende 80 mil barris/dia de óleo e a

Venezuela. 85 mil barris/dia. Mas, alem dis-so segundo comentou o Sr SanfAnna, Uekifoi também "solicitar que esses países pa-guem em dia suas compras, da mesma formaque a Petrobrás faz".

As relações comerciais com o Irã foramafetadas quando este pais entrou em guerracom o Iraque, em 1980. O Iraque era, aquelaépoca, o maior fornecedor de petróleo daPetrobrás. posto ocupado atualmente pelaArábia Saudita. Naquele ano o Brasil com-prou ao Ira 734 milhões de dólares, e vendeu239 milhões. No ano passado, nada comprou,e exportou para lá 195 milhões de dólares. Asituação perdurou no primeiro semestre de1982' importação zero e exportação de 84nülhões de dólares. Agora a Petrobrás fe-chou com o Ira negocio de 100 milhões dedólares. E examina com o Equador e aNigéria a mesma transação: troca de petró-leo por mercadorias.

Quanto à proibição de importar, o SrCarlos SanfAnna explicou que tudo o que aempresa necessitar daqui para a frente teráque ser encomendado no mercado interno —

peças ou equipamentos. As compras de pe-tróleo vão continuar limitadas estritamenteao consumo. Admitiu, por fim. que se oConselho Nacional do Petróleo estiver estu-dando maior redução nas importações, asolução terá que ser o racionamento.

Em Florianópolis, o Ministro das Minase Energia. César Cais, afirmou ontem desço-nhecer qualquer intenção do Governo de vira racionar os derivados de petróleo no próxi-mo ano Acrescentou que o Brasil reduzira aimportação de petróleo para 700 mil barns'dia ainda este ano, chegando a 600 milbarrisdia no final de 1983.

Presidente da Pemex vem negociar.-. .!/-¦ _. A

Cidade do México — O presidente daPemex. companhia estatal de petróleo doMéxico, Júlio Rodolfo Moctezuma, viaja nes-te fim de semana ao Rio. onde continuara asnegociações iniciadas esta semana pelo pre-sidente da Petrobrás. Shigeaki Ueki. nestaCapital, sobre um considerável aumento dasvendas de petróleo ao Brasil.

O objetivo do negocio é resolver o pro-blema de dividas de importadores mexica-nos com empresas brasileiras e estabelecercondições favoráveis ao aumento do inter-câmbio comercial entre os dois paises. ape-sar do rigoroso protecionismo que acaba deser criado aqui. „, .. TTO presidente da Petrobrás. Shigeaki Ue-ki. esteve esta semana na Cidade do Méxicopor aproximadamente 24 horas, a caminhode Nova Iorque, e se reuniu com o Ministroda Fazenda. Jesus Silva Herzog. cota o presi-dente da Pemex e com autoridades do Mi-nisterio do Comércio. Entregou uma propôs-ta formal para aumentar em mais de lOOTí asvendas de petróleo mexicano ao Brasil, quehoje se situam em torno de 60 mil barrisdiários t6'< do totali. De imediato, a Petro-brâs esta disposta a comprar todo o petróleonecessário para cobrir as dívidas das empre-sas mexicanas com exportadores brasi-lf)Ír<A

recente crise financeira mexicana pe-gou de surpresa muitos exportadores brasi-ieiros que tinham negócios com este pais. ANardini de Sao Paulo, pediu concordata porisso Em meios empresariais, calcula-se quea divida global do México com o Brasil sejaneste momento de 250 milhões de dólares,dos quais, mais de 150 milhões sao créditosVen"s°autondades brasileiras descobriramuma formula de solucionar rapidamente es-se problema, através nao somente de umaumento imediato das importações de pe-troleo mexicano mas também cia aplicaçãodt- uma moeda-convenio ja prevista numanimo acordo entre os dois pai.-es

H--,. moeda-convenio iqui- .ar a:'a o m-rrrcaiAni.) comercial nao era apurada no<• im ii.. M.-XH'.'. poi-qu.' "•- ::i.p-»r!j'i <:• ¦-

ciestt pais ao v beneficiarem ti.- un.a pui.uii -. '•\-r-c rnbisti! rwuavam diretamente

Rosental Calmon Alvessuas compras com cheques em dólares sobrebancos locais. De repente, porém, se estabe-leceu aqui o controle cambial, as contas emdólares foram congeladas e os saldos trans-formados em pesos. Os importadores fica-ram então dependendo de liberação de divi-sas para cada pagamento no exterior.

O presidente da Petrobrás. durante suasconversas com autoridades mexicanas, pe-diti. em nome do Govemo brasileiro, quetodas as transações comerciais realizadasaté o dia 27 de agosto passado possam serenquadradas no convênio monetário entreos dois paises. ainda que retroativamente. OMéxico, que está com terrível problema decaixa náo necessitaria então de divisas parasaldar as dividas com os exportadores brasi-Ieiros. pois as transações seriam feitas ape-nas em peso e cruzeiro, aproveitando o saldoa favor dos mexicanos, devido ao petróleo.

A Petrobrás aumentaria de imediatosuas compras de óleo e outros insumos basi-cos neste pais aié o limite das dividas em-presariais mexicanas no Brasil. Assim, oBanco Central brasileiro poderá pagar dire-tamente. em cruzeiro, aos exportadores comcréditos vencidos no México e os importado-res pagariam esses débitos em pesos aoBanco Central daqui.

Para aumentar o comercio bilateral eassegurar a permanência das exportaçõesbrasileiras, sobretudo de alimentos e manu-faturados, a Petrobrás propôs que o Méxicose torne um dos principais fornecedores depetróleo do Brasil, pois atualmente partici-pa corn apenas cerca de 6'r do total que aPetrobrás importa De 60 mil barns diários,o México passaria a vender mais de 120 mil.criando assim um saldo ainda maior a seufavor na balança comerciai bilateral.

Sempre usando o convênio monetário.tal como acontece com todos os países daAraenca do Sul >• almins da America Cent raie Caribe o México poderia manter maistacilmente suas importações rie produtosbrasileiros No ann pagado, o .->upera'. it me-«cano tos de 139 milin.es de doUm-s >• '•"•'<¦

!>¦ ;c<: a

J

tégámm R. ConselheiroFerra/., 66.Aqui você vai viver

a, seguro, na proteçãode um edifícioconstruido pelaCOBtiSA.paranunca deixar a in-tranqüilidade entrai.

Com liberdadepara seus filhos, lazer

para você e piscinapara todo inundo.

VEJA NOS CLASSIFICADOS,

Mude-se para ondea segurança se mudou.

V

MANftESMANN SMANNESIVLANN

CGC. N917.170.1J0/000M6Companhia Aberta

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Senhores Aeionis-tas que a partir de 1? de outubro vindouro osnossos serviços de ações passarão a ser proces-sados pelo BANCO ITAÚ S.A.

Belo Horizonte, 10 de setembro de 1982.

A DIRETORIA

PAULJOSEFGÜNTHER dieter althoffDiretor Financeiro Diretor de Relaçõese de Relações com Industriais

o Mercado.

„âA \

_JJ

I'IMANNESMANN S,Â. \ \

MAWME5MA3ÍMCGC. Nf.' 17.170.150/0001 45

Companhia Aberta

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DAMANNESMANN S.A., REALIZADA NO D!A

25 DE AGOSTO DE 1932.

Aos vinte e cinco dias do mès de agosto do ano de milnovecentos e oitenta e dO'S. ás dez horas, reuniu se o Conselho deAdministração da Mannesmann S A , em sua sede social no Barfeiro, em Belo Horizonte, sob a direção do Presidente do Conse-lho Peter Ulrich Schmithals. O Conse'ho de Administração resolveu corn base no artigo 16. alínea "b" do Estatuto Socai, elegerDiretores da Empresa O', Senhores Erlrnar Oliveira Fonseca, brasileiro. casado economista, portador da Carteira de IdentidadeRG n° M 53 138 exped-la pela Secretaria de Segurança Públicado Estado de Minas Gerais e do CIC n° 000 65? 266 15, res.dente e domiciliado nesta capital a Av Afonso Pena. 1 731 apartamento 302. e Smfrónio Batista dos Santos, brasileiro, casado,industriário, portador da Carte.ra de Identidade RG rM 2 986.859 expedida pela Secretaria üe Segurança Publxa doEstado de Minas Gerais e do CIC n° 001 6b6 .046 00 residente edomiciliado nesta capital á Rua Barbosa Resende, 183, que exetcerao suas funções no período de 17 a 25 de setembro do corrente ano, na ausência dos Diretores Dieter Althoff e Fredncn-HansChnstoph Georg Grandin Presentes á reunião, os Düetores elei-tos em substitu.cão tomaram posse dos cargos e declararam nãoserem titulares de nenhum des documentos enunciados no artigo157 da Lei 6 404/76. como também aue não estauam sujeitos anenhum dos impedimentos de que trata a Lei 4.726/65. em seuart.go 38. inciso III Nada mau havendo a tratar, encerrou se areumfo da qual lavrou se a presente ata que. lida e achada conforme é assinada pelos presentes Belo Horizonte. 25 de agostode 1982 aal Peter Ulrich Schmithals Presidente. Gunthr- PaulDauch e Kurtwalter Neuhoff Conselheiros. Edmar Oliveira Fon-seca e S'nfrònio Batista dos Santos D retores

CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO A FL 137 00LiVRO '-,1' 1 DE ATAa DAS REUNIÕES ÜG CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

PETER ULRICH SCHMITHALSP--.-.V.1ÍII-H- :;¦:. Conselh ¦

JUCfcVG :. -b r>: 82 '6ju-»*d (.'.¦¦¦¦ ¦¦' ti : i í-"¦* «lo '-

CeH '¦ •¦ 0 ..'¦ data e ¦- -"»"i :y -¦:.¦-¦ ¦ ¦

198?AO

Page 19: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

18 n 1° caderno sábado, 25/9/82 ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL BO BRASIL

EMPRESAS

Venda de "Economistas"

s upera ex poeta ti va sComo as vendas do primeiro volume da

série "Os Economistas" superaram em 30^ aprevisão "já otimista" da Abril Cultural, adiretoria da editora realizou quinta-feira reu-niáo de emergência, que decidiu alterar a tira-gem do livro Princípios de Economia e Tribu-tação, de David Ricardo, dos 70 mil exemplarespara 90 mil.

A editora também modificou a tiragem dosegundo volume da série, de Karl Marx, queestará nas bancas a partir de 4 de outubro comos textos: Para a Crítica ria Economia Política:Salário, Preço e Lucro: e O Rendimento e SuasFontes, tendo em vista o sucesso do livro deDavid Ricardo, menos conhecido do grandepublico, embora fundamental para a históriadas teorias econômicas modernas.

Segundo pesquisas realizadas nos três pri-meiros dias de venda, grande percentagem deconsumidores são profissionais liberais, acadè-micos e estudantes universitários de todas asáreas. De acordo com a editora, a venda embancas de jornais de todo o país e o preço baixoda obra (Cr$ 1 mil 500) devido à escala deprodução sào os dois principais fatores do su-cesso das vendas, aliados às campanhas depropaganda e marketing: da empresa, que revê-íaram que o mercado potencial para uma sériede tema econômico no Brasil é superior ao quese poderia pensar.

O volume de Marx será lançado a 4 deoutubro, mas o de David Ricardo permaneceránas bancas até dia 18. A periodicidade da sérieé quinzenal.

Mercado Financeiro — Os organizadores doencontro empresarial O Mercado FinanceiroInternacional, previsto para se realizar do dia30 a 1" de outubro no Rio. decidiram adiar oEvento para data ainda a ser fixada, após aseleições, devido à "conturbada conjuntura fi-nanceira internacional".Votec — A Voltec-Serviços Aéreos RegionaisS A firmou contrato com a Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos com o objetivo deoperação das linhas da rede postal noturnapara transporte de malas e malotes postais apartir de domingo. Atenderá as cidades deAracaju-Salvador, Maceió-Recife e Teresina-Fortaleza.Varig — A Varig inaugura a 11 de outubro umserviço ligando o Brasil a Santo Domingo e aoCaribe, com freqüência semanal às segundas-feiras, operado pelos Airbus. O vóo inauguralchega à Capital da República Dominicana dia12, quando o país comemora sua data nacional.ABCP — A Associação Brasileira de CimentoPortland realiza, em convênio com o InstitutoNacional de Tecnologia, de segunda-feira a 8 deoutubro, um curso intensivo de TecnologiaBásica do Concreto, na Av. Venezuela, 82, 4o.Waterhouse — De segunda a quarta-feira, emseu centro de treinamento em Sáo Paulo, aPrice Waterhouse dará um curso sobre Estrutu-ra. Análise e Interpretação das DemonstraçõesFinanceiras.Banespa — A Banespa S/A Corretora de Cám-bio e Títulos promove segunda-feira em Ribei-rão Preto, SP. uma reunião de apresentação daSào Paulo Alpargatas S A. que fará o lança-mento de subscrição de açòes no valor de Cr$285 milhões.

Abamec — Antoninho Trevisan. da Price Wa-terhouse. recebe segunda-feira o prêmio Analis-ta-1981. concedido pela Associação Brasileirados Analistas do Mercado de Capitais. A SàoPaulo Alpargatas receberá o prêmio Empresa-1981 e o jornal Gazeta Mercantil o Imprensa-1981. a partir das 17h no Juquei Clube Brasi-leiro.Selmi — O Grupo Selmi. de Campinas, teveaumento de 15% em sua produção de macarrãono primeiro semestre. Também aumentou emcerca de 15% &¦ venda do produto.Cosigua — A Cia. Siderúrgica da Guanabara,do Grupo Gerdau, vai aumentar seu capitalpara CrS 10 bilhões 100 milhões (30rr i. O lucroliquido da empresa no primeiro semestre de seuexercício deste ano chegou a CrS 2 bilhões 600milhões, com um lucro por ação de CrS 0.52.Bombril — A Bombril S A recebeu em Recife otroféu Ponto de Encontro no encerramento da16a Convenção Nacional das Empresas de Su-permercados.ABDE — Segundo a Associação Brasileira deBancos de Desenvolvimento, os bancos de de-senvolvimento tiveram crescimento real de6,7% no saldo de seus empréstimos e financia-mentos no primeiro semestre, chegando a Cr$ 1trilhão 116 bilhões,P&D — A Embracom Engenharia. Pesquisa eDesenvolvimento S A, de Campinas, teve suarazão social alterada para P&D Sistemas Ele-trónicos S A.Sinac/Abac — O Sindicato Nacional dos Admi-nistradores de Consórcios e a Associação Brasi-leira de Administradores de Consórcios anun-ciaram a entrada em operação de seu novotelex, n" (0111 36669 SSNC.

ÍNDICES (em 24 09 82)

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Bolsa cai 4,9% e acumulaqueda de 15% em três dias

Nos três últimos dias, a Bolsa de Valores doRio de Janeiro operou com baixas significati-vas acumulando uma desvalorização de 15% nopreço das principais ações. Ontem, a queda foide 4,9%, com IBV de 4 mil 819 pontos, na mediamas no fechamento, subiu 0,3%. Foram nego-ciados 353 milhões de títulos no valor de Cr$ 2bilhões 759 milhões.

Durante a semana, a desvalorização médiadas 35 açòes do IBV atingiu 16.957. e dos 28titulos negociados, 24 caíram, 3 permaneceramestáveis e apenas um subiu: Petróleo IpirangaPP (1,7%). As maiores quedas da semana foramBanespa PP (-21,5%), Banco do Brasil PP( -21,43%) , Petrobrás PP I -20,58%). PetrobrásON ( - 207,), Riograndense PP I - 18,21%), Man-nesmann PP (-17,55%).

Os setores mais atingidos pela baixa dasemana foram o siderúrgico (-11,2%), o derefino de petróleo ( - 8,1%), e o dos bancos e dosalimentos e bebidas — ambos com uma quedade 5,5%.

No final do pregão de ontem, a Bolsa deValores do Rio apresentou os primeiros sinaisde reação e subiu 0,3%, refletindo uma levepressão compradora. No mercado a futuro comvencimento para outubro. Banco do Brasil PPchegou a estar cotada a Cr$ 10,00 e fechou a Cr$12,25.

A análise da queda da liolsaestá na página 19

Títulos

Cotações (Cr$)Ouont

(mil) Abert Fech Mox Mu

% •/ Ind deMéd do Lucrat

MedDiaani No ano Titulo»Quant

(m.l) Abe

Coloco»! (G$l

Fech Más Min

% ti (nd de

Med do LucratMedDiaant No ano

Acesiioop 506Anderson Ooylonop 400

B Bioi.lon 3 534

B Brasil pp 26 122

B Econômico pn 262B r'0'iceíBrastlei'OOn 111

B Mercantil pn <2B Mercantil Invest pn 1

B Noaonalon

B. Nacional pnB Nardesteon

B Nordeste pnPanebpp

Bane.! on

Bareri ppBanespa ppBongu Desenvofv ppBorba'oopBeígo Mineira opBorghoHop

Borghoff ppBradesco osBradesco psB-adesromvpsBrohma cpB'ahmappBrasiliurapa

Cotaguase.-l.eop paCemig ppConcrete* PpCopene paDoca s Sa mos op

Eletrobrás potletiobfospbEstrela pp

26

8972

95

2157

551B932

6130900

4

512

çei

516.;2-1951)0

100

7 063754200431

1,151,40

12,4512,90

5,519.99

6.305,303.70

3.705,907.00

2.101,151,21

2.200,952.502.75

10,00

1.13 I.IB1.40 1,40

11,50 12.4612.00 13.005.50 6,51

1.13 1.141,40 1,40

11.00 11,7311,00 II.88

5,50 5.509 09

6.305.303,70

3.705.906.851,90

15

1,12

2.220.952,50

65

9.99

6.305,30

3.703.705.907,00

2.101.151,21

2,250,952,502,75

9.99

6.305.30

3,703,705.906801.901,151.122.100.952,502,65

9,99

6,305.30

3 70

3,705.906862,041,151,182,190,952,502,67

10,00 10,00 10.00 10.00

10.00 10.00 10,00 10.00 10.003.05 3.05 3.05 3,05 3,052.80 2.80 2.80 2,80 2.803.45 3.40 3,45 3,40 3,407,02 7.02 7,02 7,02 7027,30 7 25 7,30 7.70 7,230.50 0 50 0,50 0,50 0,50

0.75 0,75 0.75 0.75 0,750.45 0.45 0.45 0.43 0.43125 1.25 1,25 1.25 1.25

3,00 3.00 3,00 3,00 3,002.40 2,42 2,45 2,40 2.41

14,19 97.44_ 89,17

•7,57 187,08-9,24 178,92

-- 219.12212.10

.4.40 275.1 1_- 167,19

es' 190.72

esl 190,72.1.67 351,19.2.14 276.61-9,33 192,45

esl 460,00.7.09 472,00.4.37 150.00

395,83H3.64

.4,30 172.26194.93

166,94191,82

est 171 .78•1,45 202.38

185.71est 327,15

-1667 54.35

-6,25 150.00-2.27 159,2610.72 39,31

236.22

3.21 125.52

João fortes onJcao Fortes op

lota* Americanos osManneimannop

Mannesmann ppMendes J' pp

Mesbla pppe'. Ip'rçmga noPe'robras onPetrobrás poRiogronciensecp

Rioçjrandenw ppS National pbSamitri op

Sou/aCru/opSuperyasbro.op

TeletionIe!er| pnTibroseo

Unibanco palimpa, on

Unipa, bn

Unipar palimpar pb

Vaie Pm Doce ppVidro'ia

Stn Marina opVotec ppWhite Ma'tms op

656 5.00213 5.00135 7.90335 1,75

3 111 1 60000 3,20

101 2,30

304 4,4 1I 720 5,10

205 9,95274 1,9059 2.20

723 0.60

527 2.50836 10.90

607 5.80

5.005.007,901.801.52

3,20

2.354,20

5.009,451,90

2.200,602,70

5.005.007,902,001.613.20

2 354,4 1

5,109,951,90

2,200,602,70

5,005.007,901.551.50

3,20

2304,204,9Ü9,00

1,90

2,200 60

2.2810,00 10,906,00 600

480.77I 74,83

_ 127 427.30 196,43

3,73 242.1976,01

Est 103 98. 147,55

5.04-1 I .73 147,37

9,31-11.08 181.131.90 — 213,48

2.20 -8 33 205,61

0.60 .7,69 150.00

2.49 — 174.13

9,90 10.08 -7.10 220,095.80 6,00 3,45 203.39

5.005.007,9U1.65

55

3,20

354.22

30 0.75 0.65 0.75 0 65 0,72 1.41 175,61

1 389 2.70 2,65 2,70 2,65 2,70 -3,57 182.43

227 21.00 20.00 21,00 20,00 20.01 - 193.40

1.10 120 1,70 1,20 1,20900 6,36 6,35 6,37 6,36180 6 35 6,35 6,35 6.353o0 7,15 7,15 7.15 7,15

I 862 7.14 7.14 7,15 7.14

707 14,00 13,50 14.00 13 35 13 60 -5,49 202 3

1,20 .6 25 117,65

6.35 174,936 35 I 74.937.15 Esl 317.787,15 706 317.78

500 6 70 6 70 6 70 6 70 6.70 - ! bo 541 100 036 0.35 0,36 0'15 0,35 .2.78 166,67

10,275 2,23 2 22 2.35 7 20 2,23.2.62 161,30

127 2 45 2,40 2,45 2,40 2,44 —293.981 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 — 257,35

6000 1,21 1.20 1.21 1.20 1.21 — 109,01

Mercado Futuro

Fe»oB,osil<i"Op„pp 80 1,75 1,75 1.75 1,75 1.75 —

FertuulonFeM.njiopFertisuipoFemsvlpbFmomci

Gordo u ppItausa ps

672 0,80 0,80 0,60 0,80 0,60 166,6.'9.1.1 0.85 0.75 0,85 0.75 0,76-10,59 185,37

10 149 0.95 0.95 0.95 0,90 0,95 -5.00 193,88

760 0,80 0,75 0.85 0.75 0,79-11.24 87,78.1146 0.29 0.28 0,29 0,28 0,29 3,57 193,337 198 0,48 0,51 0.51 0,48 0.49 -2,00 136,11

2,096 3,10 3.10 3,10 3,10 3.10-8,56 190.182 000 8,00 8.00 8,00 8,00 B 00 -- 162.60

Tituloi

B Bmsil ppB Brosil ppBanespa ppMannesmannPetrobrás ppP«irobrós ppSamitri opWhite Mon int

Vgoc

Out0e/OutOulOutDe/OutOul

Ull.17,2514,582.351.859.80

I 1.45

2.312,35

M«d Ouont (mil)12.30 73 520

14,54 1.5002.24 16 930

1.74 8 0009,70 114 53011,45 1 5002.31 3002.32 4 600

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULOSSo Paulo — A tendência de baixa acentuada no

mercado paulista de açòes loi mantida, ontem, com aqueda de 6.3% do Índice. Os preços médios dos títulosde primeira linha caíram em 10.20, e as cotações dospapéis de segunda linha 4.8'/,. Banespa on, a CrS 1,60,caiu 27,2%; Guararapes op. a CrS 20, 20%; e Eluma pp,a CrS 1.60. Wí.

O volume somou CrS 1 bilhão 826 milhões, 27,991 amais que o apurado na quinta-feira última, Petrobráspp negociou CrS 162 milhões, 12.6rv, Alpargatas on,com CrS 132 milhões, ficou em segundo lugar. Siderúr-gica Aço Norte ppa, a CrS 1,60. subiu 10,3r/,, e Fundi-çao Tupy pp, a CrS 0,90, 5,8%.

Abo,. Min Med. Máx. Ok. Ouont.(mil)

Abo,. Min. Mod Mo» Otc. Ouanl(mil)

Abo,. Min. Mod. M6x lech Olc Ouanl.(m,l)

Acesita opAr,OS V'H ODAço* Vill ppAdubos Cro ppAlpargatas O"Alpargatos pnAmérico Sul onAnd Clayton opAntnrct Nord onAntorct Nord pnArno opArno ppArte* ppAuxiliar o-Aumliar pnBond C f Inv ppBonaeir Inv onBondei r Inv pDBandeirantes onBandeirantes ppBanespa cnBarvispo pnBonespo ppBardeMa doBeluo Mmpir op&|f Monorlr opBa desço onRrudesco pnBradesco Fm onérndewo Fin pnBrodefcCO Inv onB<ar!esco Inv pnB-ndesco Tur onBrohma ppR,ov> O"Brat'1 ppBratimei on6ro*mciOr OpBratmolor ppC Fabnni pDCam Coia-a ppCosa Anglo ODCova Ana Io poCaio J Silvo ppCaso 1 Silvo ppCBV Ind» M« ppCemig paCerv Polar poCesp ppCeva'* pnCa Menng noOco ppC-m >'.aue npC "• 'tou Or"On- itau ppC mfiprv pp

1,000.280.310,30

15.351 1,40

1,601.525,105.508,509.302.401 80

66006

151.001.80

751,60

902.202.60

706 603.05

854040

3.50451020

12,4013.00

i 747.406,500905,80

14 9013.004,30

193.90

0,434,650,721.15650088

I ,tJ01 604.50

1 76

1,000,250.250.30¦1.10

1 ,041,601.405.105.358,509.002,101.800,660,661.15

001.800.741.601.90

102.502.65o,503,052,855.405.403.503.453.107,00

1 1.001 1,00

1.247,205,000,905,80

13,8012.804,304 163,80

0434,650 681.05

6 5086

i 904 504.40

75

1,090,260.280,30

14 6710,22

1,601.455,105.42B.509 132.261.80

670.661.15l;001.800,761,60

9015

2.547 466.603.052.855 405 403.50

453.107.08

II .1512,00

1 257.305.340,905,80

14,7012,904,304,183,85

0,434.65071

I 096 500,881.904.564.50I 75

1.100.290310.30

15.3511.40

1,601.525.105,508,509.302.40

1 ,B00.670,661,151.001.800,761,60I 90

2.307 602,706,503.052.856,405,403 503 453 107,20

12.4013,00

1.257,405,500.905.80

1-1,9013,004.304.19390

0.43•1.65

7215

6.508690

4 604 50

1 75

1,100,260,76 -

0.3014.1010.16 ¦

1.601.455.105.358.509,002,101.80

470.661.151,001.800,751.601,902,257 502 70

6.503.052.B55,405.403.503,453,107,00

1,5011,90

1.757.205,300,905,60

13,8012,804.304 173.80

0.434,65

7110

6,500,88

1 .00•1,504.50l 75

— 356-3,7 1.38213,3 13 280

-5 216,0

3.6109 0607 252

94 235

44545

33400

1 10017

304

16,6

¦27,2•11.6^-2.2

•5.6•6.8-6,4

1003576

1 9157124

186020

I 6295

40 03334 995

3I 70

0.2 I I 078384

3361

1 1563.831

2264)5

1 779

-4,1•8.0•8.4

-5.3

-17 I-9.8-8.5

-10,4

-3,7

-2,2-7.0

-4.3-29-2.2

150700200370

7 352700

2 400200968

2 696200

1 975300

56655

70

Cobrasmn ppCom e Ind SP pnCommd B Inv pnConfab ppConst tlotor ppCônsul poCônsul poCopos npCopene onCooene ppCred Real MG o-Cruzeiro Sul ppDohler ppDuratex ppfcisa ppEconômico pnEd Gums UB npElumo ppE"csson nptürelo 00Estrela ppElernit opFab C Penou» pnFer Iam Bros ppFerro Bras ppFngabras ppFund Tupy ppGlasslite ppGrrjl/iatin ppGua ro rapes opMot Bradesco onImcosul ppir>d Vdlores onind Villares pplochpe onlochpe ppItope ppMaubanco onItau banco pn

l'auso onItausa pnJ M Santos potark Moqs poLigh' onLobras pploins Amenç on

Míignwvta onMognesita ppMcmoh pr;Mec Pesado ppMeltiO' Sp opMendes Jr ppMesbía ppMe' Lo Fcn'e o'~>Me' to fonte pnMetai Leve ppMier-e-e^o ppMomho Flum onMoinho (opa ppMomho San: opMuMpr pnNao ono I onNacio no' pnNord Brasi! onNord Brotil pnNordoi Me' cpNoroesie pp

Olvebca ppParo na pon» ma pPaul F Lu/ onPaul ( Lu/ OPP«**rctv_S Qn

Petrobfai pnPe tro bras po

1,501.55

21.001.901.65

13 5014,500.805,602.802.600.603,002.020,855,500,851.605.60I 251,306,800.801.002.001.100,900.431 60

22.001,001,300.300,353,053.201.257 00

I 51

1.501.55

21,001,801.65

13.5014.000,755,602.602.600,603,002,020,804.900.851.605.50

I 101.206.700,801.001.90I O',0.85

4360

20.001.001,300,280 363 053,101,252,001,50

1,501,55

21 001,801,65

13.5014,050.775,602.722,600,603,002,020,835.480,651.605.541 221.226.780.801,001,981 080.890.431,60

20,331.001.300.300 353,043,101.252.001.56

1,501,55

21,001 901,65

13,5014.500,805,602.802,600,603.002.020,855,500.851.605.60I 25'.306.800,801,002,001.100.900,431,60

22.001,00l 300.300.343 053 201.252,001,58

1,501,55

21,001,801.65

13.5014 000.755,602,602,600,603002.020.805,000,851.60 ¦

5.501 101.306 700.60

1 001.901,0590

0,431,60

20.0000

1,300,280,353.053,101.242.001,50

1206

— 2-7,6 768-2,3 500-3,5 201-4,7 1.00010.7 150

611-8.7 3 876

-- 11781275335

1.200105

-7.6-3,2

! ,4-im9,05.5

-20.0-8,315.37.6

-6.9-56

13.611.0

• 58-2.2-3.020.0

-3 7

401 000300507

3 8475007046

1 2505 1 I 72.345I 000500

1 22316

609

Petrobrós ppPir Brasília ppPirelli opPre mesa ppReal onReal pnCeai ppP«af Cm Inv ppReol Cons pnReol Cons pn

Reol Cons onRea! do Inv onReal da Inv pnReal de inv ppReal par'» pnReal part pnReol pon o"Ren Hermann pnSadio Avicol ppS_)Oia Co»KOi ppSadia Joatnb ppSc.hlo*,ser ppSharp ppS'd Aconcte pdSid Guoira ppSid Riogrand opSolornCO ppSorana opSouíO Cru. opSta Olímpia ppSorano pp

¦26.3 10 078 ,^_„2,7

-3 1-3.1

35 11,35 II 35 I 1,35 111 16,702.800.200,856 218,00

0.900,901,200.900 853 102.251,001,00S.000.55

12 200,85

10.000.21

3,703 705.906.704622.50

0 641.200.320 365 10

9009.60

8.002 700.180,806218.00

0.850,851.150750,852.802 20

1 001.005.000.55

12.000,859,600,21

3.703.705,856,704.622.50

0,64I 14

0 320,365.00

9,009.60

8 202.780,19

846218 10

0900,88

150.770852,84

241,001,005,000.55

12.100.859.880.22

3 703.705 906,704,642.50

0,641 150,320 365 05

9.009,60

.702 BO0,200 856.218.10

0.900.901.200.900.853.H)2.25

1 001.005,000.55

12.200.85

10.000.22

3.703.705.906.704.652.50

0 641.200.320,365,15

9.009.60

3 007,700.180,806.216 10

0 850.851.15

0 740 R52,802,201,001,005,000.44

12.000,859,600.22 -.

3,703.70

8570

4,652,50

0.641140.320365.00

9 009.60

77631

1 19- I 000

500.6 43 386

2332617

3604.3258 208

192514

-I I I•5 2

-6.9+ 0,1

•1,4

-10.55 5

-17.6-16 6

•12,5¦4.3

•7.610.0

509I 1241 5405 732

273 6231 286

I325

4420

405381

1 2521 450

87

!e-u ppTpleoar pnTplpn, onTolOM pnTe!«_p oeIplesp cn!-:lesp p*>Telesp p"Transbrasil ppTroniporano pnTrol pp

Umbonco pnUnibanco ppUmbanco ppUmpar ppUnipot ppVale R Dote pnVar.g ppVid' Smarino opVotec ppVulcobtas ppWogne' prWt-il Martms OpZamni pp

9,00

0,451,530.362.452,432,508,494.654.63

4.6550

6,0079

4.104 154,'0

11.001.751.30

'080

.1 0060

0,801.90

3700

10.60-to

2,45

371.35

0066

7 6625

1.214.304.100 440 55042

1.101.221.157.107 II

14.0080

6,700,35

601.05

251.45

9.000,451,530,362,402,402,507,504.654.63

4,655,106 006,504,104,104,10

I 1,001.251,282 100.802 70

I 600801,90

0.35i 00

10.600.402.35

321.35

000 652.601,201.214003,900,540.500.4?

1,101.201.157,107 09

13.400 75

6,700.351,601.052,23'.45

9,250.451,530,362,442,422,506.284,654.63

4,655,266,006,684,104.144.10

11.011.25I 292.10

802.721,600.801,900.371,00

10 600,40247

321,352.00

656523

1.244,043,oi0.540,51

47

101,211 157.107.'0

13 5676

6.700.351.60

04

2.231 45

350,451,53

362,452.432.508,504.654,64

4,655.606.006 794,104 154 10

1,011,251.302,100,803,00I 600,80

900 371,00

10 600,40

45

371,352.000 65

661.251,30.1.304,100.540.55

42

1.1022

1.157 107.1 l

14 0080

6.700.1.41.60

052,251.45

9 35 -4,5 17.5990,45 3351,53 -7.2 5160,36 -10.0 502,40 -0,4 544240 -7,6 6752,50 +2,0 2 7567,50 -12 2 2764,65 -10 154.64 .1.2 30

4.65 .1.0 245,10 -15,0 7446.00 -11.7 686 60 2.9 2 098

4.104 10

II 011,751.287,10

80y,701.60 -•

0.801,900,351.00

10,600,402 35

1 -•?

1 352.000,662,661.201,304 003.900.540.500.42

1,10!,?0U57,107,10

3,400,776 700,351,601 052.731.45

• I 5-2.3¦3,612 910,3

2¦+ 1

-6 4

. I 4-5Í0-0 8

f 7.4¦9.0.4 8-1.8-9,0

-9,0¦I 6-80-5 3• 5,3-6,8-3 /-2.8

-17 5¦3 0

-0.8

Mercado Fuluro-2.510.7-7.0

20774

2 000291

20-6.5 31 958

38210,0 566•6.0 2 153

10,0 )12.7 6

Titulo»Fetrobrai pp 9,48

Opções de CompraCódigo Açno-Obieto

1 08612 PB PP C227 OB6I7 88 PP C233 OPI3 PR PP C26

Serie Ouont frr.il)

Ou' 1 7.00 I 500Dcj 16.00 50Ou' 12.50 1 001 150

Abort Med

0.18 0 16

0 30 0 -100,27 0.17

BOLSA DF. VALORES DE NOVA IORQUE

Nova Iorque — A Bolsa deValores de Nova Iorque tevequeda pelo terceiro dia conse-cutivo, tendo o índice Dow Jo-nes fechado com 919,33 pon-tos. com queda de 6.43 pontos.Foram negociados 53 milhõesde titulos aproximadamente.Ontem foram negociados 68milhões 260 mil títulos

Os investidores reagiramnegativamente diante de cer-tos indícios que confirmaramque a reativação econômicanao terá lugar ate o final doano. Dos títulos negociados782 tiveram queria. 667 subi-ram e 416 nao tiveram altera-çao nos seus preços

Novo lotqu* — Fo: o segulorqu», or"»m

ir» a r\r\*d'Q Do*. Jorn». no Botso d» Valor** o« No*a

A(6«í30 tndustrio-s

20 Tran_pQf+es15 Se-viÇD» Pubi66 Ações

Abertura923.38

371.18116.93

359,38

Máxima926 42

375,151 1 7,76

361.51

Mínima913.45366.3!

1 !6. td

35548

f»chan»#nto919.52

369.10I I 7.06358 '4

• os s*g,j-nt#» cs pregos * r-a \ ao bo^so a« Vatoan ao *-*ova kreve. on'eTi. »^n

L-Cr-e"-

A"' V: í> Te-

A.<;">.

Ati (ocMieodAvtoCüfpD».nCP

B*thÍ«ft»m SJ**-

84824 7 e

3' 1 4

56 5 4-14

25 1 844 ' 821 1,821 í ii

16

BoítijBoiseCoicod*BofdWa'r>çiBruPS.*»''*BourrougrnCorpComot*1 SoupCarvKÍ")"

C':r-'pf^O' T'ox

CBS

Cha*» Mo nhar»

37 5 824 3.6.19 \ :48 : 846 58

•UJ 3'4í;

' )

Coco Cc'ci

DupürV

i J 7 H

16 '

6

Eojte,nA" 5 3'8Eastmantfodai». 85 ' 8El Passo Compa"v"

19 3'4Eosmari. 5J

Exkci 27 7'8

r^res-one ) \ 3/4Fora Mator ^ò

G«.nDynam!(j 33GenElwtr.í 75 7 6GenFoocK 3B3'3G*r> MortO-S 46 7 9On"í;re 25 7 6C-ü-.O'GiU«"reGotxT et

ir !.,._ T_.

Ker.r-ec.of> Cop 25 7'8

Litton indus' 46 3M

lor*ihe«fd Ait 66

L<vCo'P 9 3'8

ManaforT Hrjnove* 3'

McdcneliDoug 87Merck 60 1'8

Mo&iO-i 25MensantoCoNabiKO 38 1

'2

NatOisf^e-» Í3NCSCc-T 65 ' 8NlmaW 16 3-4Ncir-eou AirS-r.es

12

o, o, »,,

jPcia-oc)

1 'j

1 '9

612 OGO

102070

7Ô0002

•1675

3617

528300

2932

1 050

100

6 003293010

659105

1 453251861700200

.1l 3.19

27200

1 495775

5 4S24 660

2201 54 1

300572270

M*d Ouont (mil)9,39 30 600

50

39 3 832 l S37 5 817 18

39

R<-yrvO''as t"C!Poymoids Me»"ockweit MlSova' Di.'.-- oe'Sa*e*ay Sfl"iScott PaperS«?arsPoeb^c*Shell CMS.r.ge,CoSn-. thkel.neCco 72 3 4

Spe"yKc.ci 7-' 3-9

STDO'lCa"l 29 7 8

íjv. *..n i-í.-v,-! í.i. .?'..!>. ¦*¦; Gus<S t 2

* -S !(•»*!"•*'

p -., A- .',.•- A., _ 7-8 -._,., ,,v.--t J - 17 7 =pc. - r>-"r,-|. .-1,1 S -J ,_......,..;-....,..-,,. jC

i ii

INPC — Junho: 7.47'"í; 6 meses: 4õ.2r; (reajusta ossalários em agosto); 12 meses: gs)^,-: julho: 6.53':;; 6meses: 43.8r; (reajusta os salários em setembro): 12meses: 101,20 ; agosto: 6,0'~í: 6 meses: 43.2':; (reajustaos salários em outubro); 12 meses: 99,4';-.Salário mínimo — CrS 16.608,00Inflação (IGPi — Junho: 8.0'-V; no ano: 47.00; 12meses: 97.60; julho: 6.IO: no ano: 55. 90; 12 meses:99.SO; agosto: 5,80; no ano: 65,00; 12 meses: 97,70ICV (índice do custo de vida do Rioi —junho: 6,ãO; noano: 46.00; 12 meses: 101.90; julho: 7.20; no ano:56.50 : 12 meses: 101,20; agosto: 5.10; no ano: 64.50 ;12 meses: 96.50ICC undice do custo cie construção do Rio) — junho:3.70; no ano: 47,3%; 12 meses: 93,1%; julho: 5.5r;; noano: 55.40; 12 meses: 99.80; agosto: 16.90; no ano:81,8%; 12 meses: 107,90Correção monetária — Agosto: 6.00; no ano: 51.58' "<:12 meses: 89.030; setembro: 7.0O: no ano: 62.190; 12meses: 91.18%; outubro: 70; no ano: 73.55'',; 12 me-ses: 93.530 (os índices anuais reajustam os alugueiscujos contratos vencem no mês) *ORTN — Agosto: Cr$ 2.094,99; setembro: Cr$ 2.241.64:outubro: CrS 2.398.55UPC — Io jan'31 mar-82: CrS 1.453.96; no ano: 17.310 ;12 meses: 96,880; Io abr'30 jun-82: CrS 1.683.14; notrimestre: 15.760; no ano: 35.80; 12 meses: 91,73%; IojuL30 set: CrS 1.976,41; no trimestre: 17,42%; no ano:43,030; 12 meses: 89,00; Io out 30 dez-82: CrS 2.398,55;no trimestre: 21,36; no ano: 73,55%; 12 meses: 93,5395(reajusta as prestações do SFH em Io de outubro).Correção cambial: No ano: 62,150; 12 meses: 94.550Dólar — Compra: CrS 206.20; Venda: Cr$ 207.23 iapartir de 23 09)Paralelo — Compra: entre Cr$ 340 e CrS 345; Venda:entre CrS 355 e CrS 360. O que esta provocando a alta eo fato de que quem tem dólar não quer vender, e aprocura aumentou0Uro — (Rioi Compra: CrS 4.770,00; Venda: Cr$4.960,00 (Preço por um grama de ouro Goldimine);(SP) Compra: CrS 4.845,00; Venda: CrS 5.100,00 (Preçopor um grama de ouro Degussa)Prime-rate — Entre 13,00 e 14,00Taxa Overnight (médias SDP): No dia: 3,4%; semanaanterior: 6.02O; mês anterior: 7,180.Libor — 12 12 (Valida por seis meses)MVK (Maior Valor de Referência) — CrS 7.768.20 (basede calculo para contratos e multas federais)ITERJ -Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janei-ro: CrS 3.500.00 (para cálculos de pagamentos detaxas, tributos e multas estaduaisi.

MERCADOEXTERNO

C-ra.õo!. L-*urri. m. boíic1 ctií Vemccío-nos de C^caqo. t^va i">x_i0 *¦ londr^s,

ACUCAR [ND

CortroíosMss F^charnínto Otcilaçào Aberto»

SERVIÇO FINANCEIRO"Open' teve terceiro dia

praticamente sem operação"O mercado esteve tranqüilo, com poucos nego-

cios. As Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacio-nal — ORTNs — que registraram operações foram asde vencimento em setembro de 87, cotadas em tornode 104,50 do valor nominal (CrS 2.241,64)", declarouum operador de um grande banco.

Operadores de corretoras e distribuidoras de me-dio porte disseram que estes papeis só devem ter sidonegociados por bancos, que por terem um capitalelevado podem comprar grande volume destasORTNs, que estão com seus preços abaixo de outras,principalmente as de vencimento em 85 e 87.

Os operadores se mostraram apreensivos quantoàs taxas de financiamento da próxima semana. Exis-te grande expectativa de que a taxa de financiamentodeve subir mais. Ontem, a taxa média foi de 3,4% aomès para os próximos dias. O que significa uma taxade 10.2O. ao mès por um dia."Todo mundo esta de orelha em pé, e quem temORTNs com correção cambial nao quer vender. Ope-radores no mercado acreditam que o Brasil pagarádinheiro no Fundo Monetário Internacional, porquenão conseguiria fechar o balanço de pagamentos. E.para emprestar o dinheiro, o FMI exigiria a desvincu-laçao das correções monetárias da cambia!", declarouum operador de distribuidora de porte médio.

Segundo a Andima o volume de Letras do TesouroNacional — LTNs — somou CrS 116 bilhões 913,1milhões, o de ORTNs somou CrS 1 trilhão 838 bilhões432.2 milhões.

InterbancárioO mercado interbancário de

cômbio para con'raios prontoi loi

oferecido, cam volume recjuiar rie

necjixtos realizados com la*ai en-

tra C,$ 206,51 n CS 206.45, potacheques e 't;l<»gromus O bancáriotuturo tamberri foi oferecido, mai

com volume fraco de negociai fei-

lei com toxas de Cr$ 207,23 mau

5,8% e 6,5%, por més. oara con-

tratos de 30 a 180 dias

OuroLondres, Rio de Janeiro e Sâo

Paulo — O preço do ouro o vista

teve uma granas queda nos mer-

cadoi de Londres e Zurique, devi-

do a muitas vendas reaii/odns em

Novo Iorque. No Brosil o preto do

ouro subiu acompanhando o dólarn& black O Goldm.nB (RJ) íuBiu

Cr$ 90 por grama, e o Degussa

(SP) C,$ I 50. Em Lond,e> fo' caindo

o 428dólo,e!(i onç,atioy(3l .103g)

Taxas de CâmbioMoodaaDoio'

Dólar Oi

Doto'tstudoFlor,",F<onco heiqr

Franco fron;.frunu; i.-i.OIon inponêl

l.rn ilOilOr.O

Pesem

Compra Venda R©[>O4í0 Cobortura206 20 207 23 206.il 20/.02

irníiono 19577 198 94 l^ò.O' l°8.74

35075 3S6.25 311.27 355 89

ammq.no 23 321 23*81 23.356 23.65'

..«juew 29 564 30 021 29 60B 29.991

J? 775 33.276 32.825 33 242

0da.,i8 166,25 16891 16650 16875

2 33'5 2 3735 2 3350 2 3711

74 446 75 598 74,558 75 522

Iqn 4 2001 4.2723 4.2064 4 2679

28 926 29 375 28 970 29 345

94 9B8 96 467 95.131 96 369

0 77018 0.7B238 0 77134 0 78159

0 14500 0,14730 0.'452l 0 14715

81 612 82 879 81 734 82 795

1 8069 1 8358 1,8096 ! 8340

11,507 II 714 i1.525 1l 702

nemo foram fmndn. ontem, pelo Bonco Centrai, os 16h30rr do Rio. no

nin do mercado de càrnhio brasileiro

Taxas do Euromercado

6 .-<•12 nv,

11 3,16I' '3 li'2 '2

12 15'11

tro foram

Sac vol.<

lib'a MarcoII I 16 ' 3'410 15'I6 7 3-4

8 3<!6".K'iiQs [je'o Ba "co C

pn.a 25/09,82

Fr. Suíço fr Froncê» Florim4 3, 16 1/ 3.4 7 13,16

1/8 19 3-4 7 7'8

18 50 I'8 7 7 16

5 3.16 20 1/2 8 9 '6

t 't*m corater memmpn

Oot 6 34 -0.01 9 346Jon 6 B9 -0.04 - IM

Mar 7.43 -0.12 27.119iVtoi 7.75 -0.11 6 371Jul 8.03 -0.10 3,189Se' 8,30 -O.H 320

tents de ÜSS'tibrn

ALGODÃO (Ml!

Oul 62 80 - 0,60 758

Dei 64,91 ,0 20 15 739

Mo, 66.75 -0.10 6 692

Mo. 68,30 ¦> 0.25 1 667

Jul 69.75 +0.10 641

Oul 70,50 -0.20 IS1

50 mil iibras.contratc, cents de US$'iibio

peio

CACAU (NI)

Dez 1533 -5 9.U6

Mor 1.609 - 5.840

Moi 1.649 - 1.267

J„! 1.693 -3 425

Se, 1.733 -3 129

D»i 1.783 -3 2'

10 t métncas/contrato; USS t métrica

CAFE (NI)

[Vi 138 95 t-1,21 5 275

Mo, 132,76 +1,40 2 226

Mai 127.00 - C 30 1029

Ju! 123.50 -0 10 692'

Se, 121.18 -0.57 478

Der 119,00 -0.85 2181

37,5 mil It bras.-contrato; cents de US$,'lfbro

peso

COBRE (NI)

S<" 61,10 -0,80 172

Oj, 61,15 -0,80 44

No» 6185 -0,80 1

Der 62 50 -0.85 39 807,

Jan 63,10 -0.85 734

Mo, 64.20 -0,85 I I 471

35 mil fibras/contrato, cents de US$/libro

peso

FARELO DE SOJA (Chicago)

ÕCi 15490 .0.30 10 865Dez 159,10 -0,10 21.436

Jan 161,40 -0 20 10 833Mo, 164 50 -0,20 4 179

Moi 167,50 -0 30 1 502

Jul 170.30 -0.50 557

100 t.COntrato, US$;»

MILHO (Chicago!

De/ 225 12 -312 ?0 730

Mo. 24 1 3.J - 3 i'2 27 521

Moi 353 1'2 - 4 3/4 I i 823

26114 .6 5 -I "?

S"t 267 1/4 + 6 1*2 1 '49

Dei 274 3,4 + 7 1/2 "19bushel'CoMro'0; centes rie US$'bu-

OLEO DE SOJA (Chicago)

Oul 17.06 - 0.04 9 133

De, 17.46 - Ü.05 2 067

Jon 17 69 - 0 06 9 841

Ma, 18 05 - 0 07 2 802

Moi 18.35 - 0.12 I 0Si9

Jul 18 '8 - 0,12 rJ|°

60 r.,ií libtosrcontralo. rf*nts uS$'libro

SOJA (Chicago)

Nov 540 1 2 3/4 40 403

Jon 554 .14 16 605

Mar 581 1/4 •- II? 8088

Mai 592 5 \'A 3 026

Jul 59? 2 l'2 2 440

Ago 592 - 2

5 .n.l buihel/tommio ren". de I l5S'h..-.lei

TRIGO (Chicago)

Oi 339 37-i * -t 1 .t '33 40.)

Mo, 360 1/4 - 4 1,2 13 35.'Moi 369 -, 4 1/2 2 086

Jul 369 r? . 1 3j l 503

Set 377 1,2 - .1 1 4b

Dei 392 1/2 +2 1/2 18"ue* JV/ li. * i \rí UJ

5 mil bwihelítontiato, cwnts de US5/bushel

londresMèi

¦ libro" metnca

ALwrturo

AÇÚCAR

Mni£-UO

Oul

91 ,25«•m cotação

112.75116 25120,00125.25

94.00

1 10.50I 14,25I 18.40123,30

9129H8

I 0?"i 037' 052I 073

955980

I 5601 405i ,'751 213I 156I !20

i 4tí=i

1 391! 250I 194l 135! 090

MetaisCutaçoes aos Metais em to

Aiumimoo vmo 550 0"í,s ..'-sei 566 0

Chumboo v.üo 296 0

nés misses 30'',0

Cobrt» (Cothode*)o ,.no '96,.., ov.,,, 816 5Estanho (Stondart)o vma 7 250"è< meiei 7 205titanbo íHighgrade)o v,i,a 7 ?M

551 n

5 7.0

JO" 5

307 .

I,«> meNtquai

es

"ps mese*

7 215

? 430

2 460

419 544 '.';

' ?66' ./0

cm^mss&mts^s^ms^^ss^^s^Bmem^m^^im^i^Noln Aiumimo, Chumbo. Cob'., Edanho,

Níquet e Zit>co — em !ib'o\ por Tonilado*

P'o'n — em penco por troy (31.103 grt.)

íncof corretora de câmbio e titulos mobiliários Itdo.AÇÕES - CÂMBIO- OPEN MARKET

uma empresa do grupo inter • continental de café s.o.RUA SÁO BENTO. 9/2° ANDAR • RJ • TEL 296-2022 (PABX) E 253-0672

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAI IO

AIGOOAOBO' GORDO

ControloM*tet em Abe^o

NegOcioiFech Realuodos

4 6504 950

MCN\.

MC

Ctfoçco »m Cr$/15 Kg — forcado Eitave*

CAES

O, -'• ¦ ." -!,0 20

870 2' 050 ¦">

,.v. 547 .>; 1C0 25 550 26 010 "'

M- <--. 2. nn 27 720 ?94'0 ,-.'.-!• 10 640

V J.i, 32 940 32 940 is

r*.«r "--! ¦-• 36 460

'._",, .: I5f '43Co*açat> *m Ci%'%í3í:n ti» oO Kg — MorcoeJo firme

Contrcto N*gónrnM«&ei em Abarto Mn» Mi" F*ch ReoíizDctos

..' _'. ? 4 .74 J '40 4 70C .' ¦-.

i>7 i U» -i !*^0 4 200 •* ?6u - .'fr. '814 400 4 ?;& ,1 ..PC- 4ííAr- &0i .1 -.:? ., 387 j J55 Jnl

555 5 :50 « ¦' 5 216 24'

Cg- 275 t 25' í «I 5 755 ' \'O.' '060 "3 7 53, ,'729 ;-%i.n 4 f.;j f:::'Ccoeso e— OU 5 *q Me" iio ••i%).'t

OIEO DE SOJA

_ i..rcji.i»*"

,. .-. r-sao.j .,.. -i-.. - v-

OucO

590

3-15

m -¦¦ - ^.o-v- Jt j-

mmm HMMMHH

Page 20: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL ECONOMIA sábado, 25 9 88 1° caderno 19

EST^Sí«!*»«t3!SSaWMS*iBaaB»SSSK^

í A análise da notícia">

A queda do mercado à vista na BVRJPetrobrás pp '^1

'\ Banco do Brasil pp

Cotação média CrS '\ Cotaçào média CrS

12 ^^-N.

f\ 15 """%

IV 14 \

10- 13- \

9" 12' \u,8

14 15 16 17 20 21 22 23 24 14 15 Ifi 17 20 21 22 23 24Setembro Setembro .—

Por que uma queda rle 16%Pelo menos em dois pontos há um

consenso entre as explicações para ocomportamento desta semana no mer-cado de ações que, na Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro, acumulou uma que-da de 16,95% e na de São Paulo, de16,02%: mais uma vez o mercado agiude forma totalmente irracional e ante-cipou o quadro de dificuldades com oqual o país terá que conviver nos pró-ximos meses.

As ações da Petrobrás e do Bancodo Brasil, cujos negócios representamcerca de 85% do volume negociados nomercado de ações, caíram, no mercadoa vista, nos nove Últimos pregões daBolsa do Rio 24,377r e 26.250'r respecti-vãmente.

Segundo o vice-presidente doIbmec, Roberto Castelo Branco, comas restrições de crédito internacional,o Governo se viu forçado a adotarmedidas mais austeras de políticasmonetária, fiscal e cambial, o que per-mite concluir que em 83 o pais nãoconseguirá obter uma taxa de cresci-mento positivo. As empresas que nàotiveram uma boa administração nestafase negativa dos três últimos anos,dificilmente conseguirão sobreviverrom o novo ajustamento da economia,afirmou Castelo Branco, para quem ocomportamento do investidor serámuito mais dirigido aos papéis de ren-ria fixa e de curto prazo (como o openmarket).

Lucilo Bueno, da Corretora D C,garantiu que muita gente perdeu oque tinha e o que nào tinha nesta

semana. Mas Luis Carlos Araújo, pre-sidente da Abamec. garante que so osprofissionais e os grandes investidoresperderam pois, "ha muito, os peque-nos acionistas estão fora do mercado"e que, por isso, a queda nào teveconseqüências de ordem social.

Num momento como esse. os invés-tidores tèm duas opções: ou vendem,realizando prejuízos, na expectativade evitar perdas maiores — que foi aatitude que prevaleceu esta semanaou "agüentam o rojão" e esperam umareversão de tendência, acredita Gil-berto Zalfa, da Corretora London —Multiplic.

Para alguns analistas, a preocupa-ção em relação ao deposito das mar-gens — taxa de risco que as bolsascobram no'mercado futuro — que NajiNahas está tendo que efetuar, em ra-zào da queda, foi um dado que, nessemercado sensível, pressionou aindamais a baixa. Resultado apenas docomportamento dos últimos três dias.Nahas precisará depositar, de reforçode margem, cerca de Cr$ 2,7 bilhõesaté a próxima terça-feira.

No entanto, Roberto Berardo, daCorretora Fonte, acha que o agrava-mento da tendência se deveu às difi-culdades dos investidores de levanta-rem as quantias necessárias para efe-tuar o reforço de margem e que, paranào correr riscos, as corretoras apre-sentaram como solução a negociaçãodas posições. Segundo afirmou o resul-tado foi uma pressão vendedora levan-do o mercado para baixo "como umabola de neve".

NOUAS ACOUSAO NfGOOADAS

NAS lOlSAS Of VAIOÜES

b)

c)

d)

e)

f)"•

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTAINSCR. C.G.C.-MF nP 33.000.571/0001-85ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAPRIMEIRA CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas para a Assembléia Geral Extraordináriaque se realizará na sede social da Empresa, à Rua Mayrink Veiga n° 9, 279 andar,nesta cidade, às 14:30 horas do dia 8 de outubro de 1982, a fim de deliberarem sobrea seguinte Ordem do Dia:a) Apreciação do Laudo de Avaliação apresentado pelos Senhores Peritos e referente

aos bens importados sem cobertura cambial, a serem incorporados ao capitalsocial, de acordo com a deliberação tomada na Assembléia Geral Extraordináriarealizada em 22 de junho de 1982;Verificação do exercício, pelos Sonhores Acionistas, do direito de preferência paraa subscrição do aumento de capital aprovado pela mesma Assembléia;Homologação do aumento de capital do Cr$ 13.764.937.946,00 (treze bilhOes,setecentos e sessenta e quatro milhões, novecentos e trinta e sete mil, novecentose quarenta e seis cruzeiros) para Cr$ 14.246.632.683,00 (quatorze bilhões,duzentos e quarenta e seis milhões, seiscentos e trinta e dois mil, seiscentos eoitenta e três cruzeiros), ern decorrência da incorporação de bons importados somcobertura cambial e da subscrição referidas nos itens a e b supra;Apreciação de proposta da Diretoria referente ao aumento do capital social daEmpresa, do Cr$ 14.246.632.683,00 (quatorze bilhOes, duzentos e quarenta e seismilhões, seiscentos e trinta e dois mil, seiscentos e oitenta e três cruzeiros) paraCr$ 18.520.622.487,00 (dezoito bilhões, quinhentos o vinte milhões, seiscentos evinte e dois mil, quatrocentos e oitenta e sete cruzeiros), mediante a utilização delucros e reservas diversas, com a conseqüente distribuição de bonificação propor-cional ao número de ações de cada acionista, da oídem de 03 itrês) ações do valornominal de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) para cada 10 (dez) ações possuídas;Apreciação de proposta da Diretoria, já ratificada polo Conselho de Administra-ção, referente a distribuição de um dividendo intermediário de Cr$ 0,12 (dozecentavos) por ação do valor r,c íinal de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) cada do capitalde Cr$ 14.246.632.683,00 (quatorze bilhões, duzsntM e quarenta e seis milhões,seiscentos e trinta e dois mil, seiscentos a oitenta e três cruzeiros).Apreciação de proposta da Diretoria referente a alteração do artigo 59 dos esta-tutos Sociais, em conseqüência dos aumentos de capital anteriormente citados.Poderão participar da Assembléia os Acionistas titulares de ações nominativas, que

exibirão, se exigido, documento hábil de identidade. Os detentores de ações ao por-tador deverão depositá-las na sede social da Empresa, junto ao Setor de Ações (279andar) até 5 (cinco) dias antes da realização da Assembléia.

De acordo com o disposto no Artigo 37 da Lei n9 6.404/76, ficarão suspensas, apartir desta data, até a realização da Assombléi3 as transferências e conversões deações nominativas.Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1982.

PEDRO LUIZ COUTINHO COELHOPresidente do Conselho de Administração

aaHiHu.i»iiiwiirii|iiHiiwiiiatieiB«8BB?^

MINISTÉRIO IM) EXÉRCITO

¦ Rst - í" Ri*H - **.**»¦« /«

1a (' S M

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA CLASSE DE 1964• NATLItAUIAZOS ;•« 5

.'*i *j Cí-sisr-fcçdfl

RESIDENTES NAS REGIÕES ADMINISTRATIVASDA CIOADE DO RIO OE JANEIRO

COMISSÃOOESELEÇÃO

10CAI OE APRESENTAÇÃO

'.. KÍM' \ . \

;•. -..- ':.-, .1..

Hi:V I- |>; ,,

Rio RJ¦ IN> !.i

IM

Serviço Militar: A SK(.1'RaN<,A IM) BRA*!!. EM NOSSAS MÃOS

Garimpo cm Roraimaacha maior diamantedo país em 30 anos

Brasília — Foi encontrado no garimpo deTepequém — próximo à fronteira entre o Terri-tório de Roraima e a Venezuela — o maiordiamante de que se tem notícia no pais. duran-te os últimos 30 anos. Com 11,6 quilates, apedra é avaliada em CrS 7,5 milhões mas depoisde lapidada e transformada em diamante purfs-simo de 4 quilates seu valor subirá para CrS 12milhões, segundo informação do Ministério dasMinas e Energia.

Quem descobriu a pedra, no mès passado,foi o garimpeiro José Teixeira Leite, um mara-nhense de 42 anos que há 19 trabalha nosgarimpos da Amazônia. Em julho, ele já haviaencontrado no mesmo local, três metros deprofundidade, uma outra pedra, de 4 quilates,avaliada em CrS 500 mil e só se decidiu aanunciar suas descobertas depois de verificarque os compradores da região lhe ofereciam,apenas. CrS 2,4 milhões por ambos os dia-mantes.

O GarimpoDistante uma hora de vòo. rumo Norte, de

Boa Vista, o garimpo localiza-se na Serra deTepequém, bem próximo à fronteira com aVenezuela. Ali vivem cerca de 2 mil pessoas.

O garimpo foi descoberto na década de 30 e,desde então, nunca parou de produzir. O Go-verno nâo tem controle sobre a produção degemas, em geral, e diamantes, em particular,encontrados no pais, porque os garimpos sáopequenos e espalhados por regiões agrestes. Nocaso de Tepequém, por exemplo, é sabido que amaior parte das pedras encontradas é vendidaem Boa Vista e dali segue, via Guiana Inglesa,paro a Holanda, onde é lapidada, sem controlegovernamental.

Os dados mais recentes sobre a produçãode diamantes no pais (ou a parte da produçãoque o Governo controla) indicam que no anopassado foram encontradas pedras num totalde 1 mihão de quilates, enquanto no ano ante-rior a produçào foi de GOO mil quilates. O Estadomaior produtor continua sendo Minas Gerais,que, em 81. foi responsável por 714 mil quilates,do total de 1 milhão computado pelo Governo.

Venturini já tem ocontrole do INCRA

Brasília — Os 8 mil funcionários e os 21órgãos de coordenação do Incra estão desdeontem à disposição do Ministério Extraordiná-rio para Assuntos Fundiários, conforme decre-to assinado pelo Presidente Figueiredo. Foradessa subordinação ao Ministro Danilo Ventu-rini, só vai ficar o Departamento de Desenvolvi-mento Rural, relacionado com associativismorural, cooperativlsmo e eletrificação rural.

O decreto foi assinado 31 dias depois daposse do General Venturini. a quem o Presiden-te Figueiredo deu 60 dias para regulamentar oMinistério Extraordinário para Assuntos Fun-diários. Segundo o decreto, embora incumbidode executar as decisões do Ministro Venturini,o Incra permanecera vinculado administrativa-mente ao Ministério da Agricultura. A supervi-são, diz o decreto, será do Ministro da Agricul-tura, pendente, porém, de manifestação préviado General Venturini, quando o assunto forfundiário.

A estrutura administrativa do Incra incluihoje quatro departamentos (de Projetos deColonização, de Cadastros, de Assuntos Fun-diários e de Desenvolvimento Rural) e duassecretarias (de Planejamento e de Finanças),além de 16 coordenadorias nos Estados.

Valcsul obtém USS 50 milhõesWashington (do correspondente) — A com-

panhia carioca produtora de alumínio Valesulfirmou, em Nova Iorque, um empréstimo de 50milhões de dólares com oito anos de maturaçãoe spread (sobretaxa) de 1 7/89} sobre a Libor(taxa interbancária de Londres). Essa foi aterceira operação de crédito externo fechadapelo Brasil após a reunião do FMI, em que seexaminou a crise financeira internacional. APetrobrás conseguiu anteontem 100 milhões dedólares e. a Açominas, o equivalente a 34 mi-lhões de dólares de bancos ingleses. Confirman-do as dificuldades na área do credito externo,em nenhuma dessas operações foi formado con-sórcio bancário, tratando-se apenas de clubdeals (operação restrita). O empréstimo a Vale-sul foi liderado pelo Chase Manhattan Bank.Chase Manhattan Capital Markets e Mitsu-bishi.

Receita beneficia Zona FrancaManaus — O Secretário da Receita Federal,

Francisco Dornelles, anunciou ontem a decisãodo Governo de modificar o parecer normativon" 46. para incentivar a instalação de industriasde componentes na Zona Franca de Manaus. OImposto de Importação, sobre as partes e peçasque tenham que ser adquiridas no exterior, seráaplicado de acordo com o índice de nacionaliza-çáo. Francisco Dornelles recebeu das mãos dosuperintendente da Suirama, Ruy Lins. o títulode sócio benemérito do Centro de Industria doEstado do Amazonas, em homenagem promo-vida pelo empresariado local.

Camponeses ameaçam pararRecife — O encerramento das negociações

entre usineiros e camponeses, ontem à tarde,nove horas antes de acabar o prazo legal paraas conversações, pode levar ã paralisação, hoje,cerca de 250 mil trabalhadores rurais da Zonada Mata de Pernambuco, e ã cessação de 7 milengenhos em 45 cidades. Com a suspensão docorte de cana. 35 usinas e cinco destilariasficarão com a moagem prejudicada. Os campo-neses reivindicam salário de CrS 2í) mil 801.cumprimt ¦ da lei de sitio, repouso semanalremunerado e fazem 23 outras exigências Aclasse patronal alegou que os lavradores e.staosolicitando obrigações que deveriam ser com-petência da Previdência Social, como o abono-família e o saiário-doença.

Petroleiros fazem acordoBelo Horizonte — Os 1 mil 100 petroleiros

da Refinaria Gabriel Passos, de Betim, aceita-ram a contraproposta da Petrobrás de 3'> deprodutividade, além do INPC de 43.8'i-. quandoreivindicavam 15'"<. A empresa, que negocioucom arbitragem do Ministério do Trabalho, senegou a dar garantia de emprego por um ano.comprometendo-se porem a nao realizai ciemis-soes em massa ate setembro de 1983 Alem dagarantiadadata-ba.se. 1 de .-.«-timbro ospetroiPiros i onsiderarani \p\i-. jhíi • ¦ i itu ae a Feirobra> '-oiít oi ciai rom ;; ins,,\iauai u- una cwivú.isa" parir ária _>;. a [iiuiMtíndt- X- visna; oCUllIUilMlcntO dl ,;...¦',! . n->;«rii.vipiili.t: --. .< a: i • !_,i-'.. •.!( X ¦ ¦¦ vi,-:«iii-S fadvertências aus emi - >• •

BC punirá financeira queaumentar juro em excesso

Kristina Michahelles

Fortaleza — O Banco Central acompa-nhará de perto a evolução das taxas dejuros praticadas pelas financeiras e ovolume de suas aplicações. Se elas au-mentarem excessivamente seus juros e seo BC detectar novas distorções em seusempréstimos (para empresas em vez deconsumo), serào punidas, em ultima ins-tància até com o cancelamento total daexpansão de créditos, afirmou ontem odiretor da área de mercado de capitais doBC, Hermann Wagner Wey.

Há muita gordura que ainda podeser consumida. Uma dieta não faz mal —comentou Wey, ao revelar que a rentabili-dade das financeiras sobre o patrimônioliquido, que estava em 21"r no primeirosemestre de 81, passou para 41% no pri-meiro semestre deste ano: e que o lucroliquido das financeiras quadruplicou nosoito meses entre janeiro e agosto desteano, chegando a CrS 50 bilhões.

Recado claroAs financeiras nào tèm o o que

reclamar. Todas as suas reivindicaçõesforam atendidas ao longo do primeirosemestre deste ano. apesar do rígido con-trole monetário — afirmou Wey, mostran-do que o volume de suas aplicações crês-ceu de CrS 650 bilhões em dezembro de 81para CrS 1 trilhão 500 bilhões atualmente.

Em apenas oito meses, a participaçãodas financeiras no total de haveres finan-ceiros aumentou de 4,5% para 7rK o que,segundo Wey, causou um "abalo no mer-cado".

E este crescimento, afirmou, nào foipara o crédito direto para o consumidor.Pelo contrário, 40% das financeiras, so-bretudo as ligadas a grandes conglomera-dos financeiros, abusaram, desviando odinheiro originalmente destinado à aqui-sição de bens de consumo para financiarcapital de giro de empresas, o que levou oBC a proibir, semana passada, as opera-çôes das financeiras com pessoas júri-clicas.

Além de não atender às principaisreivindicações do setor — expansão dolimite para crédito pessoal, flnanciamen-

to de capital de giro a empresas, autoriza-ção para buscar recursos no exterior — odiretor da área de mercado de capitais doBC foi bem claro ao afirmar que "asfinanceiras estão cm posição privilegia-da" Ele pediu, durante o encerramentodo 16° Encontro das Financeiras, em For-taleza. a compreensão de todos, e acenoucom a possibilidade de. dependendo dareação das financeiras as atuais limita-çôes, mais tarde poderem ser devolvidosa elas os benefícios anteriores.

Os únicos pontos que tiveram respos-ta positiva do Governo, durante o con-gresso, foram a possibilidade de as finan-ceiras continuarem a operar com repas-ses do Finame — o que foi esclarecidopelo presidente do BC anteontem — e apermissão de continuar operações de financiamento de serviços urbanos paraprefeituras que tenham iniciado as obras,Novos financiamentos a prefeituras, por-tanto, estão proibidos.

Apesar das mensagens do Banco Centrai. o presidente da Ameclf 'financeirasde Minas Gerais), Romualdo Cançadoreivindicou no discurso de encerramento:

Somos nós que reivindicaremoscuidados, empatla e entendimento poiparte das nossas autoridades monetárias.

Com palavras bastante duras, atacou.De certa ocasião para ca, as finan

ceiras tèm tido sua atuação sistemática-mente circunscrita pelas autoridades monetárias.

Além de não "criarem poder de com-pra", uma vez que atuam como interme-diárias apenas, as financeiras nào foramsequer autorizadas a trazer recursos ex-ternos ao pais. ao contrario cios bancos,disse Cançado.

Parece-nos ter havido um somato-rio de erros, enganos e incompreensôes,de parte a parte, que estão a desafiarcorreção, desde que desarmemos os espi-ritos — afirmou Cançado, pedindo as au-toridades monetárias para punirem asempresas que estiverem cometendo dis-torções, em vez de atingir todo o sistema.

IOF obtém Cr$ 560 bilhões em 82Brasília — A arrecadação do Imposto

sobre Operações Financeiras — IOF' —deverá atingir CrS 560 bilhões ate o fim doano, superando em CrS 156 bilhões asestimativas do Orçamento Fiscal para 82.segundo o Informativo Mensal do BancoCentral divulgado ontem. A previsão erade Cr$ 404 bilhões, mas de janeiro aagosto alcançou CrS 313 bilhões 400 mi-lhões. 77,6% da previsão.

Não há estimativa sobre a arrecada-ção do IOF cobrado dos turistas queviajarem ao exterior (as operações decâmbio estão sujeitas a imposto de 25%).O IOF é o terceiro imposto em arrecada-çáo. depoip do Imposto de Renda e doImposto sobre Produtos Industrializados- IPI.

Quanto à receita do Tesouro Nacional,

de janeiro a agosto elevou-se a CrS 2trilhões 514 bilhões 600 milhões, aumentode 96,8% sobre o mesmo periodo de 81 Adespesa somou Cr$ 2 trilhões 408 bilhões300 milhões, elevação de 91,10}

O saldo dos empréstimos concedidospelo sistema financeiro ao setor privadoatingiu CrS 19 trilhões 931 milhões atéagosto, evolução de 110,69} em 12 meses.sendo que os bancos comerciais expandi-ram em 12 meses 106,1';. contra 109,40}até o final de julho. A expansão global deseus empréstimos sujeitos ao controle doBC foi de 25,2% até agosto.

As operações sujeitas a teto dos ban-cos de investimento refletiram reduçãode 33,5% e as das sociedades de arrenda-mento mercantil de 27,8% sobre a posiçáode dezembro do ano passado.

Petrobrás investe em CamposUS$ 4 bilhões em equipamento

A Petrobrás está investindo 4 bilhõesde dólares (Cr$ 800 bilhões) nos equipa-mentos para tirar óleo da bacia de Cam-pos, e espera que a toda carga a produçàode petróleo supere esse valor em apenas12 meses. Ontem seu diretor, Orfila Limados Santos, recebeu da Ishikawajima cin-co módulos para as instalações naquelaárea, e acertou detalhes de construção demais dois.

O conjunto de cinco módulos pesa 4mil 666 toneladas, e foram necessáriascarretas de 320 pneus para colocá-los naágua da baía de Guanabara, de ondeseráo levados para o mar, em frente aCampos. O projeto básico dos módulos —dois de geração de energia, dois de com-pressão de gás, e um para controlar osistema de distribuição elétrica — é doconsórcio Worley (da Inglaterra)'' Ultra-tec, e a execução Ishikawajima. ItaipuanMontagens SÁ. Os compressores vieramda Holanda (Ellioti e as turbinas dos EUA(Solan. de onde foi importada, também, ajaqueta, sobre a qual serão montados osmódulos, feita pela Braw and Roots.

120 módulosO diretor da Petrobrás, Orfila Lima

dos Santos, explicou aos jornalistas, du-rante a solenidade no estaleiro, que seráonecessárias 7 plataformas para tirar oóleo de Campos. Dessas, 6 contratadas noBrasil e uma nos EUA. Três ja estáoposicionadas, e as restantes estarão nabacia de Campos até agosto do ano quevem. Sobre elas serão colocados 120 mó-dulos, todos fabricados no Brasil.

Quando o sistema estiver interligado,o que deverá ocorrer em 1984, começará aprodução dos poços, em caráter efetivo.

Orfila Lima dos Santos acredita que aprodução será da ordem de 350 mil barrisdia. Como o barril de petróleo chega aoBrasil a custo em torno de 35 dólares(incluindo transporte e seguro), a produ-ção de Campos eqüivalerá a uma econo-mia anual em dólares da ordem de 4bilhões 500 milhões.

O presidente da Ishikawajima do Brasil Estaleiros S A. Almirante AnicetoCruz Santos, comparou a tecnologia de-senvolvida no Brasil para a exploração depetróleo no mar ao rigor e sofisticaçãoexigidos por atividades como a espacial enuclear.

A Ishikawajima candidatou-se a con-coirència promovida pela Sunamam parafinanciar dois navios porta-containers(cofres de carga) no pais. para os armadores Lloyd Brasileiro e Aliança, avaliadosem 100 milhões de dólares. Outros doisnavios, do mesmo tipo. deverão ser im-portados, dentro de "pacotes" financeirosem negociação no exterior

MontrealEm Salvador, a maior plataforma ia

construída na America Latina, a umcusto de aproximadamente 100 milhõesde dólarps. montada pela Montreal Enue-nharia no prazo recorde de um ano. come-çou a ser levada para o mar A operaçãovai das 14h de hoje âs 8h de amanha, eutiliza o maior navio-gulndaste do mun-do, da empresa italiana Micoperi.

A plataforma permitirá a perfuraçãode 24 poços e produçào diária de 63 milbarris de petróleo, no campo de Cheme-2.na Bacia de Campos. Sua estrutura deaço pesa 18 mil toneladas, e vai operar emlâmina-dãgua de 142 metros de profundi-dade.

f \ Companhia Siderúrgica

I m BégpMkmra 1COMPANHIA ABERTA M

CGC/MF 24.315.012/0001 73 m

No anúncio de convocação da Assembléia de Debenturistas, pu- flblicado no "Minas Gerais" e "Estado de Minas" de 22 do corrente, ino "Jornal do Brasil", de 23, e na "Gazeta Mercantil" de 24, II

Page 21: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

80 n i8 caderno d sábado, S579/8S' >**r<ECONOMIA/NEGÓCIOS JOHNAL DO BRASIL

Informe Econômico

Saldo a qualquer preçoA decisão da Cacex de impor medidas

draconianas para a importação até o final doano e a revelação pelo diretor de comerciali-zação da Petrobrás, Carlos SanfAna, deque a empresa há duas semanas decidiususpender suas importações e limitar aomínimo as compras de petróleo espelham agravidade das contas externas do país.

Atintir superávit comercial mínimo pa-ra manter a confiança dos banqueiros inter-nacionais no balanço de pagamentos brasi-leiro parece ser a meta prioritária hoje dasautoridades monetárias.

Não adianta que os grandes bancos —como o Chase, o Citibank. o Morgan, oDresdner, o Deutch, o BNP, o Bank ofTokyo, o Bank of America, o Chemical, oLloyd's, o Crédit Lyonais — continuem aconfiar na capacidade do país superar osobstáculos atuais na área externa (barreirasprotecionistas, retração dos créditos banca-rios)..

É indispensável que os bancos médios epequenos da Europa e dos Estados Unidos— que efetivamente acabam absorvendo oscréditos concedidos pelos grandes bancos aopaís — saibam o que está acontecendorealmente com a economia brasileira. Que asituação do país difere da crise mexicana ouda argentina.

Neste sentido, a viagem que os Minis-tros Delfim e Galvêas fazem pelos EUA,Europa e Japão para explicar à seleta pia-teia de banqueiros a real situação da econo-mia brasileira e as últimas medidas de .ajuste, é fundamental para reconquistar aconfiança dos bancos médios e pequenos ,,nos consórcios financeiros ao Brasil.

Até fim do ano o país ainda necessitade mais de 4 bilhões de dólares para fecharseu balanço de pagamentos.

Corn uma conta de superávit comercialrazoável, há possibilidades de o país renovarseu cheque especial junto ao sistema ban-cario.Natal magro

Quem não programou suas importa-ções de bebidas e guloseimas para as festasde fim de ano pode desistir.

Com as restrições impostas pela Cacexà importação de supérfluos o uísque, caviare as castanhas vão ficar raros no Natal eAno Novo

¦ ¦ ¦Em compensação, o contrabando gene-

ralizado de importações deverá aumentarcomo nunca até o fim do ano.

Quem apostou na valorização do dólarno paralelo está esfregando as mãos.

Se correr...Com 600 bilhões de dólares paralisados

nos países que não têm como pagar a dívidaexterna — é o caso do México — osbanqueiros internacionais vivem o queLaerte Setúbal Filho chama de síndrome doAmbrosiano: não conseguem acertar as con-tas entre si, e desconfiam de tudo.

Para o industrial e exportador paulista,o mercado financeiro internacional podechegar à estagnação, porque nenhum ban-queiro quer emprestar primeiro.

O INPC em quedaO índice Nacional de Preços ao Consu-

midor (INPC) deste mês deverá ficar entre4,9% e 5,1%. caindo o acumulado do se-mestre para 42%, na hipótese mais otimista,ou para 42,3%, na mais pessimista, segundoas primeiras estimativas do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim, o INPC do semestre compreen-dido entre abril e setembro deste ano, queservirá de base para os reajustes salariais denovembro, registrará nova queda em rela-ção ao índice de reajustes salariais fixadopara outubro (43,2%), mantendo a tendên-cia de queda dos últimos três meses. Parasetembro o índice de reajuste foi de 43,8% epara agosto de 45,2%.

O INPC do mês ficará também, segun-do indicam as primeiras estimativas, bempróximo da inflação de setembro, que se-gundo o secretário Especial de Abasteci-mento e Preços, Júlio César Martins, deveráficar em torno de 5,1% — índice.

InternacionaisO Banqueiro do Ano da revista Institutio-

nal Investor — quase uma bíblia dos meiosfinanceiros — é o presidente do SumitomoBank. Ichiro Isoda. "por ter tirado o bancode uma crise e o transformado no maislucrativo do Japão".

Após 10 anos ã frente da mais antiga (310anos) e prestigiosa cadeia de lojas de depar-tamento do Japão (Mitsukoshi), ShigeruOkada foi destituído da presidência por 16votos a um, devido a irregularidades noexercício do cargo, segundo The Ncvv YorkTimes. A empresa integra o Grupo Mitsui.

Os Estados Unidos vão suprimir a taxa de0,42 centavos de dólar por Libra-peso deaçúcar importado no último trimestre, devi-do à relativa estabilidade dos preços.

O McDonald's. maior rede de lanchone-tes dos EUA, entrou com ação na Justiçapara suspender a veiculação a partir dedomingo de uma campanha publicitária deseu principal rival — Burgcr King — queconsidera mentirosa. A Burger King procla-ma que seu hamburgucr tem mais carne eque é grelhado, enquanto a do concorrenteé friuX

,f% 'CiS

n *******. *i^Í^-^_-__S_-______^ÉÍ_-_S-l_---^___-__-^-lS _b-X

iãÉÉíiÉÉiiiiMFoto Giannini

O Poème ///, com microprocessadores, vai custar Cr$ 690 mil

Giannini lançará o Io órgãoeletrônico da América do Sul

São Paulo — O primeiro órgão eletrò-nico fabricado na América do Sul, commicroprocessadores e tecnologia avan-cada (MOST.SI e software), o Poeme III(um verdadeiro conjunto musical execu-tado por uma só pessoa), será lançado nomercado, no inicio de outubro pela Tran-quillo Giannini. A empresa, fundada em1900, como fabricante de violões — liderdo mercado nacional de instrumentosmusicais — investiu, para o lançamento,CrS 100 milhões, e com isso pretendeconseguir de 25 a 30% do mercado que,atualmente, é apenas de órgãos impor-tados.

Segundo o diretor-presidente da in-dústria. Giorgio Coen Giannini, o PoemeIII. custará Cr$ 690 mil, enquanto umimportado fica em torno de CrS 1 milhãoG00 mil. Sua venda deverá representarcerca de Cr$ 700 milhões a mais nofaturamento anual da empresa, previstopara CrS 3 bilhões, em 1982. Ao mesmotempo, o presidente da Giannini anun-ciou o lançamento dos órgãos Poeme II ePoeme I. para novembro e dezembro: OII com menos recursos que o III, e o Ipara ser usado em igrejas.

âa ações âa Alpargatas.Você so !!>'!¦ ate.. dra ? de outubro porei resen aruseulote de eu, ¦< ii A.Procure ¦¦ . . ¦ ¦ lít .;.-.< ,':<:¦-•¦¦(.f-ico

O projeto para a fabricação do PoemeIII teve inicio há dois anos. O órgão, queconta com 4 mil itens na sua fabricação— dentro de um móvel de madeira deloro preto, de 109 cm de largura, 62 cmde profundidade e 94cm de altura — tem9T7c de nacionalização.

O músico e organista Júlio Carone,assistente musical da Giannini, infor-mou que o órgão será acompanhado porum manual explicativo. Dentro de trêsmeses, a indústria lançará um livro, commusicas, cifradas, para iniciantes.

O Poeme III, além de dois teclados,um para a mão direita e outro para aesquerda, possui nível de som para di-versos instrumentos (piano, cravo, cello,violinos, instrumentos de sopro); efeitosde som leco e vibração); bateria eletròni-ca com vários ritmos (tango, jazz, sam-ba, rock, etc); o computer orchestra(acompanhamento de sons de outrosinstrumentos com banjo, guitarra, pia-no). Acordes automáticos para leigos(através do código de cifras de acordesinternacionais); pedais, para o som decontrabaixo e o pedal de expressão paracontrolar o volume total.

Banco cria cheque-salário no SulPorto Alegre — O Banco Sul Brasilei-

ro lançou oficialmente no Rio Grande doSul seu cheque-salário, pelo qual os fun-cionarios das empresas com contas nobanco recebem seus vencimentos dividi-dos em cheques personalizados, com agarantia do Sul Brasileiro, em valoresbásicos de CrS 5 mil, e com parcelasmenores no valor de CrS 1 mil 500, CrS 2mil ou CrS 3 mil, até completar o salárioliquido do trabalhador.

Segundo Marilene dos Santos, analis-ta da ãrea de desenvolvimento de nego-cios da divisão de marketing do banco,após seis meses com esse serviço, agoraoficializado pelo Banco Central, as pes-

quisas junto a empresas, empregados ecomércio comprovaram a aceitação docheque-salário, que dá maior garantiaao empregado (pode bloquear a conta sefor assaltado ou perder), às empresas(que deixam de pagar em numerário nointerior de suas fábricas) e ao comércioem geral (que tem a garantia do paga-mento pelo banco).

Atuando com mais de 20 empresasem Sao Paulo. Paraná e Rio Grande doSul, o Sul Brasileiro está em fase decontratação com empresas do Rio deJaneiro, além de outras 100 na RegiãoSul do país. O empregado, para descon-tar o cheque-salário em qualquer local,basta assinar no verso do cheque.

Um novo controle remoto,para qualquer equipamen-to de som e controle de luz,que atinge distânciasmaiores do que os existen-ies no mercado, será lan-çado em outubro pela Cyg-nus Eletrônica Ltda., quecomercializará duas ver-soes do produto: o TracerRC 200 e o Tracer RC SOO. oúltimo com capacidade dememorização e seleção deaté oito emissoras de FM.O Tracer serve para o co-mando de aparelhos comovideocassete, projetores,sistemas de alarme, sinali-zação e iluminação, paracontrolar a intensidade delâmpadas e abajures atra-vés de paredes divisórias,entre quartos contíguos ede um pavimento para ou-tro. sem sofrer interferên-

cia de qualquer objeto

Gaúcho lança"Vino Mio"para viagem

Porto Alegre —- Uma for-ma inédita de apresentar ovinho para consumo popu-lar foi encontrada pela em-presa gaúcha Adega Gior-gio Pettenati, de Caxias doSul. que lança na próximasemana o "Vino Mio" emtaças de polietileno de 170milímetros, próprios paracamping, lanchonete e via-gem. O produto vem tam-bém acondicionado emembalagens de seis taçasque completam 1 litro 100ml.

O "Vino Mo" — resulta-do das variedades Izabel,com corte de Moscato —branco, tinto e rose poderáser encontrado em super-mercados, bares e restau-rantes a preços populares:CrS 75 a taça ou CrS 460 amaleta com seis unidades.

O diretor da Adega Pet-tenati, Irapuã Tomasio,justifica o lançamento dovinho em taças de polieti-leno, lacradas a vácuo, pa-ra garantir a vedação daembalagem, como o idealpara o consumo imediato,sem preocupação com sa-ca-rolhas ou garrafa, alemde ser uma embalagemprática e de fácil manu-seio. O produto será vendi-do numa primeira etapasomente no Rio Grande doSul, destinando-se poste-riormente ao mercado doRio de Janeiro.

Segundo Irapuã Toma-sio. a nova embalagem do"Vino Mio" traz tambémvantagens de baixo custode produção, pois evita so-fisticada maquinaria paraengarrafamento e tambéma rolha, que tem um custode CrS 34 embutido no pre-ço final da garrafa tradicio-nal de vinho. O forneci-mento do vinho é feito pelaCooperativa VitivlnicolaPompeia de Bento Gonçal-ves. com a qual a adegatem um contrato de doisanos. Até o final do ano, aAdega Pettenati fará ou-tros dois lançamentos devinho, visando principal-mente ao mercado po-pular.

KOO«KO * *

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADEDE BRASÍLIA

CONTRATAÇÃO DE PROFESSORESA Universidade de Brasília esta selecio-

nando profesores de ENGENHARIA FLORES-TAL para as áreas de:

— Tecnologia de Madeira— Proteção e Conservação Florestal— Melhoramento Genético Florestal

Requisitos:Titulo de Doutor ou Mestre e expenén-cia profissional;Regime de dedicação exclusiva paraensino e pesquisa.

Saiano variável entre CrS 388 347.00 eCrS :- - 708.00

. ; interessados deverão enCurncuium

: ¦

. •

Viíae e copias de diploniarao

ice de Brasisi i 15-2958BRASIL!-"-

'd! â Agr.

ARACRUZ CELULOSE S.A.AVISO AOS DEBENTURISTAS 13. EMISSÃO)

DEBÉNTUBES INCONVEHSIVEIS EM AC6ES OA ESPÉCIE SUBORDINADAComun*_arr.Q» ani S«nhor*t aw»niur.ttm Qüt «m 01/10/82. «tremei procnsaníía apagamento tíoi juro» rafrt'tntttao cuDorn r>9 1. stravéi d* Dvião da S«n.iço rte Aoo-ntfia do Banco Lar 8rstii«iro S.A , na» agenciai menciOfudai no f.em 3\. Jurai

4.403065% fotor* o valo' nominal dat dttwnrure» atual izado mon«ata^*n:anas» data,Valof da ORTN Cr$ 1.398.531.1. tmpotto da Hcnda na Pont»

Sarão obiarvadat at duooKÕBi tsgait wj*nt«*2. InnrucÕai Gatais

P«r» o t*arcico dana direito, cid«btmunt.*ide**r$:> obian,ar oi tacuimaidet*-IM*2.1. Oi jynai acima %*»$% oasjoicontra aDrasantnçio do cupon n? !2.2. Aprewniacãa do documar.to dt WemKísdt • cartão OC <p««n9 fitea) ou

CGC (p«»«n* jurídica).2 3. Pr*erw:h«r formu.Srto próprio, fornac-do no» locai» de Btar*di.n*mo Mem 3)2.4. Do* ivtmui.il procuradora» sr_'tc-rnrnc. j ;.p'»w.:*c_Ío rJo docunanto ;«ja'

tis habilitação, jagunfio modelo cmi.'íir.;n.-f. *o'nac«do vo tv-ro La» fi-tM«"0 S A . ,. _li>pOS**3 CtCí d*Ot.-...,'-....- s ai'''' ".eV.-t M'-3 --CJ -v.s-i ?,(¦a*i"nií-"emi iít"»i 3:

Portillo terá quejustificar decretoque estatiza banco

Cidade do México — Um juiz federal ordenou aoPresidente José Lopes Portillo que prove a legalidadedo decreto de estatização dos bancos particularesmexicanos dentro de cinco dias, porque se não aalegação de- Inconstitucionalidade, apresentada pelosex-donos dos bancos, seria "presumida correta".

Em Buenos Aires, um juiz ordenou o início desumário criminal para que se investigue "o impressio-nante aumento" da divida externa argentina durantea gestão do ex-Ministro da Economia, José AlfredoMartínez de Hoz, de 1976 a 1981.

Ao ser derrubado o Governo de Maria Esteia dePerón. em 1976, a dívida externa argentina era de 7bilhões de dólares e passou a 29 bilhões ao final dagestão de Martinez de Hoz, sendo atualmente de 40bilhões de dólares. O Juiz Martin Anzoategui solicitouao Banco Central que justifique o aumento da dívidae ordenou a citação do ex-Ministro. que conduziu umprocesso de "internacionalização" da economia ar-gentina. abrindo a importação e acabando por sufocaras empresas nacionais.

No México, os ex-proprietários de 21 dos mais de50 bancos estatizados por Lopez Portillo no dia 1° desetembro entraram com ação na Justiça exigindo adevolução por considerarem a medida inconstitucio-nal. O México estatizou os bancos, entre outros moti-vos, para deter a fuga de divisas em meio a umaterrível crise de liquidez. Advogados do Governo jacomeçaram a preparar a defesa da tese, disse umafonte oficial à UPI. sem se identificar.

Partido acusa Pemexde queimar arquivos

México — O Presidente do Partido dos Trabalha-dores Mexicanos, Heberto Castillo, acusou os dirigen-tes da companhia estatal de petróleo Pemex dequeimarem importantes arquivos para impedir umainvestigação sobre subornos em valor superior a 1bilhão de dólares.

Castillo afirmou que a Pemex comprou mais de 25bilhões de dólares nos últimos cinco anos e pelomenos 5r/r desse total foram gastos em subornos.Fontes diplomáticas ocidentais citadas pela UPIacreditam que o suborno soma 10% de todas ascompras da empresa estatal que monopoliza a expio-ração e comercialização de petróleo no México.

Incêndio

Castillo disse que, de acordo com informantes daPemex, um incêndio provocado destruiu as provas desuborno no dia 25 de agosto. Segundo a UPI não foipossível obter uma resposta à acusação na Pemexmas a agência ressalta que a acusação de Castillocoincide com um escândalo envolvendo suborno deempresas americanas a diretores da Pemex.

Um tribunal distrital de Houston Texas condenouquinta-feira a empresa Ruston Gas Turbines à multade 750 mil dólares por ter pago 200 mil dólares mais5% de um contrato de 8 milhões 200 mil dólares paraIgnácio de Leon e Jesus Chayama, diretores daPemex.

Outra empresa americana, a CE Miller, subsidia-ria da Crawford, de Houston, admitiu ter pago 9milhões 900 mil dólares de suborno a Leon e Chavar-ria em troca de um contrato de fornecimento. Os doisacusados não foram processados nos Estados Unidosmas as autoridades mexicanas investigam o assunto.

Argentina interrompe ocomércio com o Paraguaidevido a irregularidades

Luís Cláudio LatgéBuenos Aires — O Governo argentino determinou

a suspensão de importações do Paraguai, devido àdescoberta de operações irregulares, que representa-ram uma perda de divisas, para o pais, da ordem de 30milhões de dólares. Foram iniciadas investigações"de longo alcance" sobre manobras de sobre ousubfaturação de importações e exportações.

Estas operações irregulares sào feitas, segundo ojornal La Razon através de empresas instaladas nãosó no Paraguai, mas também em outros países mem-bros da Aladi, que gozam de facilidades comerciais.Nos últimos dias, foi descoberto o envolvimento defuncionários do Banco de La Nación Argentina e doBanco de Boston nestas manobras. O circuito funcio-nava bem e operações deste tipo foram repetidascerca de 30 vezes, pelo mesmo grupo, com prejuízospara o pais de 1 milhão de dólares, em cada uma.

As investigações da Administração Nacional doAduanas, que já levaram à suspensão de licenças dediversas empresas, cujos nomes não foram revelados,tèm sido intensificadas depois que o organismo inter-ceptou exportações de soja feitas de forma irregularpara o Brasil. O produto se beneficiava do câmbiocomercial estabelecido na Argentina, mas quandochegava ao Brasil era apresentado com documentosparaguaios. O pagamento era feito a bancos daquelepaís.

De acordo com versões jornalísticas, o Governoargentino teria solicitado ao Paraguai a devoluçãodos fundos depositados de forma irregular e, ante anegativa chegada de Assunção, decidiu suspender asimportações daquele país.

FW Woohvorth fecha336 lojas nos EUA

Nova Iorque — A maior cadeia de vendas novarejo norte-americana, a FW Woolworth. deci-díu ontem fechar as 336 lojas de sua subsidiáriaWoolco — que se especializou em produtos debaixo preço — devido a uma forte redução doslucros. A Woolco perdeu 19 milhões de dólaresno último ano-fiscal e 21 milhões no primeirosemestre de 82.

A decisão da Woolworth nào atinge suas 1mil 300 lojas nos Estados Unidos nem as 130lojas da Woolco no Canadá, que sào lucrativas.A companhia anunciou que esta negociandotambém com o banco britânico CharterhouseJaphet para vender sua participação de 52,6";numa cadeia de 1 mil lojas na Grã-Bretanha,que teve prejuízo de 5.5 milhões de dólares noprimeiro semestre.

Falências na EuropaO ritmo das falências este ano nos Estados

Unidos e o mais elevado desde a Grande De-pressão de 1929. Somente na semana passada.617 empresas fecharam as portas. Empresasimportantes como Braniff e A&M lAdresso-graph & Multigraph) ja encerraram as ativi-dades.

Pelo mesmo motivo — recessão, baixas ven-das. custos financeiros elevados — muitas em-presas européias estão em dificuldades. As maisconhecidas sao talvez. ;i Laker Air-vays. naGra-Bretanna. < -i AEG-Telefunken aa Aien.-i-nha aue faliram Na Beleaca, as !aie ir;..~ ..u-meiitarum 15.H

Na Gi . ¦¦ram 26.4 ¦ •• :grave e o da HoDresdner Bankcompanhia quinumero n.,:.-. ¦.

cs'e ano e. na r rança. :. .;nha as urso! .-encias er>*s<

nanha. 27,4'V. O caso ::.,.

Page 22: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Rio de Janeiro — Sábado, 25 de setembro de 1982

aí" á^k ~W* ÍT O T i2fc no futebol. V ¥ -I- -1-Wj)J-JL íL USO, microfone

É o Watergate do fu-tebol brasileiro.

Foi assim, meio surpre-so, que o diretor de Depar-tamento de Árbitros.Álva-ro Bragança, recebeu a no-ticia de que o Juiz JoséRoberto Wright apitou adecisão da Taça Guanaba-ra, entre Flamengo e Vas-co. quinta-feira, no Mara-cana, com um microfonecamuflado em seu unifor-me para gravar, em combi-nação com a TV Globo,tudo o que ocorria emcampo.

A atitude do juiz sur-preendeu, na verdade, a to-dos, dirigentes do Vasco edo Flamengo. O assessorda Presidência do Vasco,Eurico Miranda, e o presi-dente do Flamengo, Antô-nio Augusto Dunshee deAbranches, prometem en-trar, em separado, com re-presentaçóes contra JoséRoberto Wright.

Caso novoÁlvaro Bragança ponde-

ra que o caso, por ser inédi-to no futebol brasileiro,merece um estudo maiscuidadoso.

Pelo que eu saiba as-sim, sem maiores cônsul-tas, nada há que proíba ojuiz de fazer isso. Mas écerto também que os clu-bes nào vão gostar de sa-ber que um juiz entrou emcampo com um gravadorou um microfone para re-produzir tudo o que se pas-sou em campo para umarede de televisão. Por en-quanto,só posso dizer quevamos, no Departamentode Árbitros, estudar o as-sunto.

I O repesentante do Vas-co, Eurico Miranda.disseque a primeira coisa a serdestacada é a intromissãoda televisão no futebol e,por isso, vai fazer um pro-testo contra a TV Globo eum outro, na Federação,contra José RobertoWright:

Ele entrou em camponão apenas para apitar oque via, mas também pararepresentar, como se fosseum ator. Wright sabia queo microfone estava camu-Dado em seu colete e osjogadores, não.

Eurico garante que vaiapurar tudo sobre o assun-to para, se for o caso, to-mar outras providências.À pergunta se estaria dis-posto a pedir a anulaçãoda partida, argumentou:

A verdade é que oFlamengo nào tem nadacom isso, que foi uma ati-tude de inteira responsabi-lidade do Wright. de co-mum acordo com a TVGlobo. Mas vamos estudardireitinho o assunto, por-que nossa função é defen-der os interesses do Vasco,doa a quem doer.

O que deixou Eurico ain-da mais indignado no epi-sódio foi o anúncio de que.dos 90 minutos de grava-çào. a TV Globo só vaimostrar 15 minutos, à suaescolha:

Se ainda fossem re-produzir tudo, vá lá. Massó 15 minutos, nào é ho-nesto.

Violação

O presidente do Flamen-go. Antônio Augusto Dun-shee de Abranches. consi-derou a atitude de Wrightuma violação de intimida-de e reafirmou que vai en-trar, na segunda-feira, comuma representação no Tri-bunal da Federação contraele:

Acho isso um absur-do. O Wright com o micro-fone escondido em seu uni-forme tirou a privacidadedo campo E o que aconte-ce no campo só o juiz e osjogadores podem tomarconhecimento. Vamos pe-dir uma punição para ele,com base no Código.

José Roberto Wright pa-recia tranqüilo e ate satis-feito, depois que. no JornalNacional, a TV Globo fez achamada para o EsporteEspetacular, mostrandocomo camuflou o microfo-ne no uniforme do juiz ereproduzindo um dialogo,áspero por sinal, entreWnght e os jogadores.

Concordei em lazer :s-so para a TV Globo paramostrar o que se passadentro do campo, como osjogadores reagem quandoadvertidos Acho que seriauma contribuição, princi-paimente para o publicoficar mais bem informado.

r Veiga ^Almi:. ¦¦¦: •,;.'..¦•;-' **¦•¦• ¦¦' ...... ........ ....... ^_.......... .,.......................,...,....... _....., -,.... ...^...... .........¦ ; .....: •; • .-,-¦¦¦;•.... .........-.-.-¦¦¦¦- .-.¦¦ ..-¦.--. ... ...;..... •¦....; ;.-..^:.q^;-. "; ¦•' ;Y;YY-';-.:"'; :"'""""' ¦'...'" ¦ . ¦ :-Yc : ¦

Adílio, cercado pelos meninos da Cruzada São Sebastião, lembra o gol do pentacampeonato e diz para todos que não há lugar para o medo

Adílio. uma vitória de muitas cruzadasAntônio Maria Filho

Após o gol do pentacampeonato, ninguémentendeu quando Adílio correu para o ladooposto ao local em que se concentra as váriasfacções da torcida do Flamengo. Ele foi diretopara a parte da geral onde fica o pessoal daCruzada São Sebastião. Quis comememorarbem perto dos seus companheiros de infância eadolescência. Pois foi nesta espécie de guetoencravado na Zona Sul em que ele nasceu, foicriado e viveu até bem pouco tempo.

Quando marcou o gol, pensou em seu irmáoPaulo Roberto (já falecido), que sempre o incen-tivou por ver nele um talento, mas que nàochegou a vè-lo atuar na condição de titular emuito menos teve a satisfação de ver o Flamen-go ser campeão com um gol seu.

Adílio é ainda muito apegado ao pessoal daCruzada Sáo Sebastião. Ele provou isso aovisitar ontem à tarde seus amigos, que já oaguardavam com ansiedade, pouco antes de seapresentar na Gávea ao técnico Carpegiani. Elefoi recebido como um rei. Assim que seu carroapontou na esquina, uma multidão de meninoscorreu para esperá-lo e saudá-lo.

Infância difícilAssim como quase todos os meninos da

Cruzada, ele teve uma infância difícil. Hoje ele éum dos jogadores mais bem pagos do Flamen-go. mas para chegar onde chegou passou pelasmais difíceis privações. Dona Alaíde, sua máe,morreu quando ele era ainda um menino, poucodepois da morte de Paulo Roberto, seu irmàomais velho.

A partir dai. as responsabilidades da casacaíram sobre suas costas. Seu irmão Alex eraainda um bebê e além dele havia Ivan e Sebas-tiáo, também pequenos. Adílio náo se desespe-rou. Lembrou-se dos conselhos da máe e devidoa isso nunca parou de estudar. Sentiu quepoderia sustentar sua família se levasse o fute-boi a sério.

Morava na Cruzada e jogava no time dapraia do Pinto, o do Clube Sete de Setembro.Era um molequinho franzino e atuava na pontadireita. Um dia fomos enfrentar o time dedentes-de-leite do Flamengo. Perdemos de 5 a0, mas joguei tão bem, que fui chamado paratreinar lá. Aí começou rninha carreira de joga-dor. Recebendo uma assistência melhor e mealimentando bem, fui progredindo.

E continua:Mas, não foi fácil chegar a profissional.

Passei a jogar futebol de saláo no Flamengo aomesmo tempo que me dedicava ao futebol decampo. Era um esforço incrível. Estudava ànoite e não faltava às aulas. Pensava no queminha mãe me dizia e sabia que alguém teriaque fazer alguma coisa pelos meus irmãos.Muitos companheiros meus, na mesma situa-ção, acabaram desistindo, mas insisti. Ai é queentra o incentivo de meu irmão Paulo Roberto.Ele era meu fã e não admitia que eu abandonas-se o futebol.

Desmaio do irmão

Adílio conta que este seu irmão gostavatanto de vè-lo jogar, que um dia ao disputaruma partida de juvenis ele desmaiou quando"acertei uma bola na trave".

Ele era demais. Sofria muito por mim. Iaa todos os jogos e neste dia ele apagou quandomandei a bola na trave. Ele morreu assassinadoao reagir a um assalto. Minha mãe se desespe-rou e faleceu dois meses depois. Eu era ummenino e graças a Deus tive forças para supor-tar todo o peso que caiu sobre as minhas costas.Hoje olho para trás, e me sinto realizado. Tudoo que consegui foi graças ao meu esforço.

Esta vida difícil fez com que ele amadure-cesse bem cedo. Hoje em dia nada mais o abate.

Pelo que já passei na vida, nada mais meassusta. Os problemas que, para alguns, sâo

muito grandes, quase que instransponíveis, tirode letra, com a maior tranqüilidade. Tenhovivência bastante e encaro tudo com realismo.

As dificuldades que enfrentou não querpara seus irmãos. Assim que saiu da Cruzada,já casado com Rose. a quem conheceu tambémlá, foi morar em Botafogo, num bem montadoapartamento, mas levou seus três irmãos. Alémdisso, paralelamente à sua profissão e ao cursode Educação Física (está no último anol, eledesenvolve um trabalho de iniciação esportivapara os meninos da Cruzada. Tudo o que faz é ¦por livre e espontânea vontade. Trabalha noanonimato.

Recepção de herói

Quando chegou ontem à tarde na CruzadaSào Sebastião, a meninada avistou de longe oseu Passat Dacon. de cor prateada. De boca emboca a notícia se espalhou rapidamente poraqueles corredores estreitos dos velhos blocosde apartamentos. Em menos de 10 minutoshavia muita gente para saudá-lo.

Adílio abriu a porta do carro, que imediata-mente foi invadida pela garotada. Uns pressio-navam o capo para baixo, a fim de observar omolejo. Ele não se incomodou. Afinal, quandogaroto, nào havia ninguém que entrasse decarro na Cruzada e muito menos quem o dei-xasse entrar.

Mas não havia apenas meninos. Homens,ainda vestidos com a camisa rubro-negra, tra-ziam no rosto as marcas da comemoração quecertamente se prolongara até aquele instante,tal a vermelhidão de suas vistas. Muita gentedesceu, principalmente do Bloco 3, onde eleviveu até o ano passado. Havia também vascai-nos, como Milton Silva e José Cardoso dosSantos, ambos diretores do Grupo de IniciaçãoEsportiva da Cruzada, juntamente com Adílio.

— Somos vascaínos e ficaríamos contentes

se o Vasco tivesse vencido com um gol deErnâni, que também é daqui. Mas estamos felizporque o Adílio marcou gol da vitória. Só doeuporque foi no ultimo minuto, mas valeu.

A história do golE, na conversa com seus amigos da Cruza-

da, contou inúmeras vezes como marcou o gol.Nâo se cansava de repetir.

Quando Zico me lançou a bola, corridecidido. Fui mais rápido que Nei e ao sentirque ele estava me alcançando, dei mais umtoque para dentro da área e aí ele ficou commedo de fazer o pênalti. Girei o corpo fazendomençào que centraria. Mazaropi abriu um bo-cadinho e toquei entre ele e a trave.

Um menino lhe perguntou se ele não tevemedo de errar o chute. Adílio, ídolo daquelegueto, não pôde demonstrar qualquer temor enâo teve dUvidas em explicar:

Quem joga futebol nâo pode ter medo.Ainda mais tratando-se dos instantes finais deuma decisão. Toquei certo que marcaria o gol.Não tive a menor dúvida de que a bola entraria.Foi o gol mais importante da minha vida. Atorcida jamais irá esquecê-lo. pois aconteceu noultimo minuto. Foi um alívio para todo mundo.Acho que os dois times já estavam no limite dacapacidade física. O que se correu nos 90 minu-tos nào foi brincadeira. O titulo estava conquis-tado, sem necessidade de uma prorrogação. Foientão que corri para comemorar com a rapazia-da daqui que sempre vai para a geral. Penseiem vocês todos e no meu irmào Paulo. Vocêsnáo o conheceram, mas era uma grande praça.

Em seguida, Adílio acertou alguns detalhessobre o grupo que dirige na Cruzada, embarcouno seu Dacon cor de prata e atrás dele ameninada correu até a Avenida Borges de Me-deiros, eme marca o limite do gueto.

nenhuma botar defeito.Amanhã dia 26 de setembro é

a vez da Corrida das Crianças.As provas serão realizadas

no Aterro do Flamengo, com saídano Museu de Arte Moderna

A primeira prova começaàs 8 30 hs. reunindo criançasoe 3 o 4 anos, num circuitode250m.

Depois, às 9:00 hs, é a vezda garotada de 5 a 6 anos correrum percurso de 500m.

.Às 9:30hs,ascnonços de 7 a8 anos tomam posição de largado,numa distância de l.OOOm.

Já a meninada de 9 a i 0 onosentra na pista às 10.00 hs parapercorrer 1 800m.

grandeE às 10:30 hs, as crianças de

10 a 12 anos disputam a últimaprova, com 2 200 m de extensão.

Os seis primeiros meninos e

meninas de cada grupo receberãoprêmios.

Todos ganharão refrigerantesarátis

O Ailântka-BoavistaSeguros Co-iedo<esd<,

Rua do Ria d« Janeiro

Inscrições até os 12 00de hoje na Corja, Rua ViscondedePiraió, 207 203.

Por'iha a garotada pra correr

,.r,,JORNAL DO BRASIL

& jMmenHSTr «nwastr •s^aams? -i&Ai>jiwK--m>m

Page 23: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

2 O ESPORTES o sábado, 25/9/88 FUTEBOL JORNAL DO BRASILCristina Pcanaguo

v '•.' -VVV ::¦.'¦.¦:¦¦'.

vriv.jyvjCV,;

»*•

•w«.-.íri-¦¦•.•'.-¦¦ ¦¦¦¦¦¦-:¦:'¦¦ -¦:¦;.: v.'.Kv v: .. v^ v;:-: ;.;...¦,.,. v; •.¦:¦:¦•'¦-.¦•¦¦¦ ^«'si-s-**;:v-v ¦".,,.:<..¦• >,; .... ._.,,,,,,,,;, ¦:..,,-,.;,, .:,-* ,,.,-,,:,, ¦.¦...^.... :. ¦•..-. ;r vv^v^vv^v;' " ¦ ' - ; ;v,.,;: ,: - V^,, Jv :-:& ¦¦-

,hJPalhinha veste a camisa do Vasco, gara«!n«?STn^r^^1n» coroes de substituir Roberto, agora, e brigar por uma vaga no time, talvez no meio-campo, mais tarde

H' fi ,

ara o seVasco contrata Palhinha gundo turnoPara substituir Roberto, que não

joga amanhã contra o Madureira etalvez contra o Americano na segun-da rodada do segundo turno, o Vascocontratou ontem Palhinha até o fimdo ano, emprestado pelo Santos porCr$ 2 milhões. O atacante se apre-sentou à noite em São Januário, de-pois de assinar contrato no aeropor-to, e disse estar pronto para a estréia.

A vinda de Palhinha foi a soluçãode emergência encontrada pelos diri-gentes e o técnico Antônio Lopesdepois do jogo de domingo com oFlamengo, quando a falta de umcentro-avante para a reserva deRoberto prejudicou o time com aimprovisação de Ernani no ataquedurante o 2o tempo. Palhinha fazhoje à tarde o primeiro treino em SãoJanuário.

Experiência

— Com a contratação dePalhinha, solucionamos o problemado reserva de Roberto com um joga-dor experiente, que poderá ser tam-bém uma opção para o meio-campo,como terceiro homem, pois estáacostumado a fazer esta função. Elepoderá nâo apenas substituir comopermanecer no time com a volta doRoberto, pois sua experiência e esti-Io de jogo serão muito importantes.E o tipo de jogador que o Vascoprecisaria na decisão de domingocom o Flamengo — disse o técnicoAntônio Lopes.

Lopes disse que o Vasco pensoutambém na contratação de Sávio,atacante do São Paulo, mas preferiu

Palhinha exatamente por considerarque ele poderá dar ao time a malícia *necessária em momentos decisivoscomo no jogo com o Flamengo. Alémdisso, o custo do empréstimo deSávio seria da ordem de Cr$ 15milhões, segundo o técnico, o que foiconsiderado demasiado caro para ascircunstâncias.

Para que Palhinha tivesse condi-ções de jogo amanhã, o Vasco man-dou ao Galeão o funcionário AdilsonMonteiro, encarregado das inseri-ções dos Jogadores na Federação.Como o prazo termina ao meio-diade hoje, o contrato foi assinado noaeroporto — Cr$ 300 mil mensais — ede lá Adilson seguiu com a documen-tação para providenciar o registro doatacante na Federação e na CBFcomo jogador do Vasco até 31 dedezembro. Segundo o vice-presidente de futebol, Antônio Soa-res Calçada, o presidente do Santosfacilitou a vinda do jogador antesmesmo de um acerto financeiro como Vasco.

— Tudo ficou para ser definidodepois de resolvermos a situaçãocom Palhinha. E ele poderia até tervindo na semana passada, quandosurgiu o problema do Roberto, mascomo contávamos com a recupera-ção do centroavante não conclui osentendimentos. Agora, não poderia-mos continuar sem um reserva paraa posição. Foi uma oportunidade pa-ra tratar também da contratação doponteiro-esquerdo João Paulo. Ocontrato termina dia 22 de outubro econsegui do Santos a prioridade pa-ra compra do passe — disse Calçada.

Cristina Paranaguá

Um atacante ganhador de títulosAos 32 anos, Vanderlei

Eustáquio de Oliveira, oPalhinha, chega ao Vascodepois de uma carreira ini-ciada no Cruzeiro, no tem-po do grande time de Tos-tão e Dirceu Lopes, compassagens pelo Coríntians,Atlético Mineiro e, final-mente o Santos. É um jo-gador acostumado a deci-dir e a ganhar títulos, oque o Vasco vem tentandosem sucesso desde 1978.

— Fiquei satisfeito pelaoportunidade de podermostrar no futebol cariocaaquilo que em outros clu-bes foi a razão do meu su-cesso. No Vasco, a torcidavai ver a garra, o empenho,a luta que e a grande mar-ca da minha carreira. Ro-berto é um jogador insubs-tituível, mas eu vim parasomar com todo o time ecumprir o que o técnicodeterminar — disse Palhi-nha.

AMIZADES

Palhinha ressaltou queespera uma ambientaçâorápida no clube, pela ami-zade que tem com vários

jogadores, como Roberto,Pedrinho e Rondinelli.Disse que está em boascondições físicas para es-trear amanhã, pois no San-tos vinha treinando nor-malmente, depois de umacontusão na mão direitaque o deixou fora do timenos últimos jogos do Cam-peonato Paulista e assimque chegou a São Januáriofez os exames médicos,

Ele foi recebido no aero-porto pelo técnico AntônioLopes, o supervisor PauloAngioni e o zagueiro Ron-dlnelli, que fez questão deabraçá-lo na chegada co-mo prova de amizade. Osdois foram personagens deum episódio marcantenum jogo entre Flamengoe Atlético Mineiro peloCampeonato Nacional doano passado, quando Pa-lhinha fraturou o maxilarde Rondinelli numa dispu-ta de bola. Mas hoje sãoamigos.

— É uma contrataçãomuito útil para o Vasco.Com ele. nosso time teráum jogador mais experien-te e que sabe tirar partido

de tudo num jogo. É cora-joso e catimbeiro, além deser também um artilheiro.

Os elogios são de Rondi-nelli, que passa a mão norosto e sorri quando lem-bra a fratura no maxilar.Na hora. ficou desacorda-do pela cotovelada do ata-cante e passou 12 horasnuma operação para redu-zir as três fraturas do osso.O incidente teve muita re-percussão na época e au-mentou a rivalidade entreFlamengo e Atlético Mi-nelro nos jogos do Cam-peonato Nacional. Palhi-nha, ao lembrar o caso, dizque tudo foi acidental enão teve a intenção de ma-chucar Rondinelli.

Palhinha herdou o apeli-do de seu irmão, nos tem-pos de Colégio Salesiano.Quando o irmão, apelida-do de Palha, saiu do time,ele entrou e ficou sendo oPalhinha. Na Seleção Bra-sileira. ele jogou em 73,75 e77, mas náo chegou adisputar as Copas de 74 e78, embora participandodas eliminatórias, comCláudio Coutinho comotécnico.

Acompanhado das filhas, Roberto foi a São Januário para fazer tratamento

Roberto só joga na terceira rodadaAcompanhado das filhas Luciana e Tatiana.

Roberto foi ontem à tarde ao Vasco para trata-mento na coxa direita e ficou satisfeito quandosoube da contratação de Palhinha. Ele comentouos problemas da sua escalação na decisão dequinta-feira com tranqüilidade, afirmando que.em sua opinião, conseguiu ser útil ao time, mesmosem estar bem.

— Acho que se eu tivesse continuado emcamDO, o resultado teria sido outro. Saí porquesentia a perna muito presa e não tinha maiscondições de dar piques, que sáo fundamentaisdentro- do esquema de jogo do Vasco e da minhamaneira de atuar. Mas quanto à minha escalação,foi uma decisão consciente e correta — afirmou oatacante.

Ânimo

Roberto disse que sua mulher. Jurema, influiudiretamente na definição de sua presença contra oFlamengo. Ela foi a concentração do Novotel e na

conversa que tiveram o jogador concluiu quedeveria jogar, mesmo no sacrifício situação que elefaz questão de ressaltar. Para ele, sua saida nosegundo tempo, é a razão da controvérsia que seestabeleceu sobre o acerto ou nào da decisão. Setivesse jogado até o fim, nâo haveria razão paraqualquer discussão.

O médico Clóvis Munhoz afirmou que, de suaparte, a liberação do jogador foi também baseadaem uma avaliação criteriosa da situação. Segundoele. a prova de que foi uma medida acertada e queRoberto não teve a lesão muscular na coxa direitaagravada e a possibilidade de acontecer um pro-blema de estiramento ou distensáo era a mesmade qualquer outro jogador em perfeitas condições.

Roberto fez tratamento de forno, ultra-som eondas curtas e até segunda-feira continuará nesseesquema. Só então deverá ser liberado para a salade musculação e. de acordo com suas reações,começará, no fim de semana, o trabalho de campo.Com Isso. estará fora do jogo com o Americano e sódevera retornar ao time na terceira rodada.

Lopes vai aproveitar juniores

1JOCKEY CLUB BRASILEIRO

^fecõES AMANHÃ0flS "n . ^iVVUV Hipódromo da Gávea

GRANDE PRÊMIOPREFEITURA DAQDADH DO RIO DEJA

APOSTO QUE VOCÊ Vil ViSRAR!

*j St fipspff

Distância2.200 Mis.

Roberto provavelmente não será o único des-falque do Vasco para a partida de amanha contrao Madureira. Serginho dificilmente jogara, devidoa uma contusão no pé direito; Giovani. com doresabdominais, também preocupa; e o lateral Pedri-nho. que levou uma pancada na perna direita, seráexaminado hoje para definir sua situação.

O técnico Antônio Lopes decidiu continuarcom o aproveitamento de jogadores do time dejuniores e vai escalar Oliveira no lugar de Sergi-nho. Se Giovani não jogar, o substituto será Ema-ni. Para a posição de Pedrinho. cor.; a com Gilber-to Outras alterações seráo par motivos táticos etécnicos, com n volta de Perinnho Gaúcho aponta-direita e a entrada cie Ze Luis na pontaesquerda

Varias duvidas

Rpberto. Serginho e Giovani, além de Rondinellique continua em recuperação do joelho direito. Osreservas que não jogaram, ou entraram durante apartida, como Pedrinho Gaúcho e Ernani, particl-param apenas de brincadeiras de basquete e fute-boi de salão.

Devido aos problemas de contusão, só hojeLopes terá condições de confirmar a equipe para apartida com o Madureira. Por enquanto, estáodefinidas as esealaçoes de Palhinha no lugar deRoberto e de Oliveira no de Serginho. O medicoClovís Munhoz nao pôde definir a situação deGiovani, que dependera de novo exame a ser feitohoje

O aproveitamento de Pedrinho Gaúcho imph

São Cristóvãopode ter suasede leiloada

A sede do São Cristóváo Futebole Regatas poderá ser leiloada parapagar ao IAPAS uma dívida demais de Cr$ 1 milhão, correspon-dente às contribuições previdência-rias em atraso. A ação de execuçãofoi proposta pelo Instituto, em 1978,e embora tenha sido citado, emmaio de 1979, para saldar o débitoprevidenciário, o clube náo se pro-nunciou.

O imóvel da Rua Figueira deMelo, 200, foi penhorado judicial-mente e o São Cristóvão Futebol eRegatas não apresentou tambémsua defesa. Agora, o Juiz da 3" VaraFederal, Aaráo Reis, mandou ofi-ciar ao Registro de Imóveis pararegistrar a penhora. E assim que forregistrada, o imóvel Irá a leilão.Mas o clube ainda tem a chance dequitar a dívida.

Depoimentoagita caso desuborno no Sul

Porto Alegre — O caso de subor-no no futebol gaúcho, que começa-va a cair no esquecimento da torci-da, ganhou novo interesse ontem àtarde, quando a funcionária VeraBeatriz, do Grêmio, em seu depoi-mento na sindicância aberta pelaFederação Gaúcha, deu o nome deum ex-funcionário do Internado-nal, Álvaro, como sendo o de quemenviou dinheiro a Carlos Nocchi,pessoa ligada à direção do Guaranide Bagé, para que seus jogadoresamolecessem o jogo contra o Inter,pelo primeiro turno. O Inter preci-sava ganhar a partida por diferençade dois gols para ser campeão (ven-ceu por 4 a Oi.

Vera Beatriz foi chamada a de-por porque teve seu nome citadopelo supervisor do Guarani. IsmaelMoreira — fato depois confirmadopelos jogadores. Ele disse ter elaprocurado a delegação no hotel emPorto Alegre para oferecer um bl-cho extra aos atletas, para que ga-nnassem do Inter, empatassem oupelo menos perdessem de um azero. Assim o Grêmio venceria oprimeiro turno do campeonato.

— Fui pega em caso pelo super-visor rio Grêmio, Verardi. para ir aoHotel Colossi. onde eslava o timedo Guarani. La ofereci CrS 2 mi-lhões para que eles ganhassem, em-patassem ou perdessem por dife-rença mínima, porque recebemosvários telefonemas no Grêmio di-zendo que um ex-funclonárlo doInter. Álvaro, havia mandado peloBanco Sul Brasileiro uma boa somaem dinheiro ao senhor Carlos Noc-chi. para que os jogadores amole-cessem o jogo. Nos disseram que ogoleiro Osvaldo nao iogaria e cjue olateral Pocho faria um pênalti ain-

ino : íavor do

r ui£.u'..i. ¦ctu aú c.

*;i foiça do iim>-' que «mírêntou o: : : v : pare-

eram 6in traiu:; c.uua

ca r,a volta d'G-aivao tenhaLias sa .-'..opçainao atr .p; Rose:OI v

.

h : iter

no primeirocr -- disse r

,f,.r,. . hicho cx'! i

O

resta, embora ....¦ ..¦-.,..¦o Como Zc ''" •¦;.;! iÍoi!'V\iu:ood'¦'• ..'",'.'. de Vera Beatriz ¦;•¦ ¦'¦•¦¦ o In

enviara : ¦¦¦•' :w ¦ :ro n r •-¦ ir:: i i Goa; an; facilita ' dai i i

novo rumo ao ct

Page 24: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

2 d ESPORTES o sábado, 25/9/82 o 2<- Clichê FUTEBOL JORNAL DO BRASILCristina Paranaguá

Palhinha veste a camisa do Vasco, garante que está em boa forma física e em condições de substituir Roberto, agora, e brigar por uma vaga no time

Vasco contrata PalhinhPara substituir Roberto, que não

joga amanhã contra o Madureira etalvez contra o Americano na segun-da rodada do segundo turno, o Vascocontratou ontem Palhinha até o fimdo ano, emprestado pelo Santos porCr$ 2 milhões. O atacante se apre-sentou à noite em Sào Januário, de-pois de assinar contrato no aeropor-to, e disse estar pronto para a estréia.

A vinda de Palhinha foi a soluçãode emergência encontrada pelos diri-gentes e o técnico Antônio Lopesdepois do jogo de domingo com oFlamengo, quando a falta de umcentro-avante para a reserva deRoberto prejudicou o time com aimprovisação de Ernani no ataquedurante o 2o tempo. Palhinha fazhoje à tarde o primeiro treino em SãoJanuário.

Experiência

— Com a contratação dePalhinha, solucionamos o problemado reserva de Roberto com um joga-dor experiente, que poderá ser tam-bém uma opção para o meio-campo,como terceiro homem, pois estáacostumado a fazer esta função. Elepoderá náo apenas substituir comopermanecer no time com a volta doRoberto, pois sua experiência e esti-Io de jogo serão muito importantes.É o tipo de jogador que o Vascoprecisaria na decisão de domingocom o Flamengo — disse o técnicoAntônio Lopes.

Lopes disse que o Vasco pensoutambém na contratação de Sávio,atacante do São Paulo, mas preferiu

Palhinha exatamente por considerarque ele poderá dar ao time a malícianecessária em momentos decisivoscomo no jogo com o Flamengo. Alémdisso, o custo do empréstimo deSávio seria da ordem de Cr$ 15milhões, segundo o técnico, o que foiconsiderado demasiado caro para ascircunstâncias.

Para que Palhinha tivesse condi-çòes de jogo amanhã, o Vasco man-dou ao Galeão o funcionário AdilsonMonteiro, encarregado das inseri-ções dos jogadores na Federação.Como o prazo termina ao meio-diade hoje, o contrato foi assinado noaeroporto — Cr$ 300 mil mensais — ede lá Adilson seguiu com a documen-taçâo para providenciar o registro doatacante na Federação e na CBFcomo jogador do Vasco até 31 dedezembro. Segundo o vice-presidente de futebol, Antônio Soa-res" Caíç ada-,-3 presidente -do Santos .facilitou a vinda do jogador antesmesmo de um acerto financeiro como Vasco.

— Tudo ficou para ser definidodepois de resolvermos a situaçãocom Palhinha. E ele poderia até tervindo na semana passada, quandosurgiu o problema do Roberto, mascomo contávamos com a recupera-çáo do centroavante não concluí osentendimentos. Agora, não poderia-mos continuar sem um reserva paraa posição. Foi uma oportunidade pa-ra tratar também da contratação doponteiro-esquerdo Joáo Paulo. Ocontrato termina dia 22 de outubro econsegui do Santos a prioridade pa-ra compra do passe — disse Calçada.

a para 2o turnoCristina Paranaguá

Um atacante ganhador de títulosAos 32 anos, Vanderlei

Eustaquio de Oliveira, oPalhinha, chega ao Vascodepois de uma carreira ini-ciada no Cruzeiro, no tem-po do grande time de Tos-tão e Dirceu Lopes, compassagens pelo Corintians,Atlético Mineiro e. final-mente o Santos. É um jo-gador acostumado a deci-dir e a ganhar títulos, oque o Vasco vem tentandosem sucesso desde 1978,

— Fiquei satisfeito pelaoportunidade de podermostrar no futebol cariocaaquilo que em outros clu-bes foi a razão do meu su-cesso. No Vasco, a torcidavai ver a garra, o empenho;a luta que e a grande mar-ca da minha carreira. Ro-berto e um jogador insubs-tituivel. mas eu vim parasomar com todo o time ecumprir o que o técnicodeterminar — disse Palhi-nha

AMIZADES

Palhinha ressaltou queespera uma ambientaçáorápida no clube, pela ami-zade que tem com vários

jogadores, como Roberto,Pedrinho e Rondinelli.Disse que esta em boascondições físicas para es-trear amanhã, pois no San-tos vinha treinando nor-malmente, depois de umacontusão na mão direitaque o deixou fora do timenos últimos jogos do Cam-peonato Paulista e assimque chegou a Sáo Januáriofez os exames médicos.

Ele foi recebido no aero-porto pelo técnico AntônioLopes, o supervisor PauloAngioni e o zagueiro Ron-dinelli. que fez questão deabraça-lo na chegada co-mo prova de amizade. Osdois foram personagens deum episódio marcantenum jogo entre Flamengoe Atlético Mineiro peloCampeonato Nacional doano passado, quando Pa-lhinha fraturou o maxilarde Rondinelli numa dispu-ta de bola. Mas hoje saoamigos.

— É uma contrataçãomuito útil para o Vasco.Com ele. nosso time teráum jogador mais experien-te e que sabe tirar partido

de tudo num jogo. É cora-joso e catimbeiro, além deser também um artilheiro.

Os elogios sào de Rondi-nelli. que passa a mão norosto e sorri quando lem-bra a fratura no maxilar.Na hora. ficou desacorda-do pela cotovelada do ata-cante e passou 12 horasnuma operação para redu-zir as três fraturas do osso.O incidente teve muita re-percussão na época e au-mentou a rivalidade entreFlamengo e Atlético Mi-neiro nos jogos do Cam-peonato Nacional. Palhi-nha. ao lembrar o caso, dizque tudo foi acidental enào teve a intenção de ma-chucar Rondinelli.

Palhinha herdou o apeli-do de seu irmáo. nos tem-pos de Colégio Salesiano.Quando o irmáo. apelida-do de Palha, saiu do time.ele entrou e ficou sendo oPalhinha. Na Seleção Bra-sileira. ele jogou em 73,75 e77, mas não chegou adisputar as Copas de 74 e78, embora participandodas eliminatórias, comCláudio Coutinho comotécnico.

Acompanhado das filhas, Roberto foi a São Januário para fazer tratamento

Roberto só joga na terceira rodadaAcompanhado das filhas Luciana e Tatiana.

Roberto foi ontem a tarde ao Vasco para trata-mento na coxa direita e ficou satisfeito quandesoube da contratação de Palhinha. Ele comentouos problemas da sua escalação na decisão dequinta-feira com tranqüilidade, afirmando que,em sua opinião, conseguiu ser útil ao time. mesmosem estar bem.

— Acho que se eu tivesse continuado emcampo, o resultado teria sido outro. Saí porquesentia a perna muito presa e não tinha maiscondições de dar piques, que são fundamentaisdentro do esquema de jogo do Vasco e da minhamaneira de atuar. Mas quanto à minha escalação,foi uma decisão consciente e correta — afirmou oatacante.

Ânimo

Roberto disse que sua mulher. Jurema, influiudiretamente na definição de sua presença contra oFlamengo. Ela foi a concentração do Novotel e na

conversa que tiveram o jogador concluiu quedeveria jogar, mesmo no sacrifício situação que elefaz questão de ressaltar. Para ele, sua saída nosegundo tempo, é a razão da controvérsia que seestabeleceu sobre o acerto ou não da decisão. Setivesse jogado até o fim, nâo haveria razão paraqualquer discussão.

O médico Clóvis Munhoz afirmou que, de suaparte, a liberação do jogador foi também baseadaem uma avaliação criteriosa da situação. Segundoele, a prova de que foi uma medida acertada e queRoberto nâo teve a lesão muscular na coxa direitaagravada e a possibilidade de acontecer um pro-blema de estiramento ou distensão era a mesmade qualquer outro jogador em perfeitas condições.

Roberto fez tratamento de forno, ultra-som eondas curtas e ate segunda-feira continuara nesseesquema. Só então deverá ser liberado para a salade musculação e, de acordo com suas reações,começará, no fim de semana, o trabalho de campo.Com isso. estará fora do jogo com o Americano e sodevera retornar ao time na terceira rodada.

Lopes vai aproveitar juniores

JOCKEY CLUB BRASILEIRO ètticiPl*** „c AMANHÃ tf. fc p|Í2?G«CÍ.Í-SpRb u» ., £|viu Hipódromo da GáveaGRANDE PRÊMIO

PREFEITUR \ DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

no m Distância2.200 Mts.

APfiSTO QUE VOCÊ VAI ViBRAR!

Roberto provavelmente nâo será o único des-falque do Vasco para a partida de amanha contrao Madureira. Serginho dificilmente jogara, devidoa uma contusão no pe direito: Giovani. com doresabdominais, também preocupa; e o lateral Pedri-nho. que levou uma pancada na pema direita, seráexaminado hoje para definir sua situaçào.

O técnico Antônio Lopes decidiu continuarcom o aproveitamento de jogadores do time dejuniores e vai escalar Oliveira no lugar de Serei-nho. Se Giovani não jogar, o substituto será Ema-ni. Para a posição de Pedrinho. conta com Gilber-to. Outras alterações serão por motivos táticos etécnicos, com a volta de Pedrinho Gaúcho aponta-direita e a entrada de Ze Luis na pontaesquerda.

Varias duvidas

Como tintem era tniurf ci>t *i:w que enfrentou •y..\r. ¦-... amaionadn tí<idor»>s nao < orripnrect*u ao Ciubc- Estiveram em tratamento no ciube

Roberto. Serginho e Giovani. alem de Rondinellique continua em recuperação do joelho direito. Osreservas que náo jogaram, ou entraram durante apartida, como Pedrinho Gaúcho e Ernani. partici-param apenas de brincadeiras de basquete e fute-boi de salão.

Devido aos problemas de contusão, so hojeLopes terá condições de confirmar a equipe para apartida com o Madureira. Por enquanto, estãodefinidas as escalações de Palhinha no lugar deRoberto e de Oliveira no de Serginho. O medicoClóvis Munhoz nâo pôde definir a situação deGiovani. que dependera de novo exame a ser íeitohoje

O aproveitamento de Pedrinho Gaúcho imph-ca na volta de Rosemiro a lateral-direita. emboraGalvão tenhaLuis ;a esia iopção ci»' Loy»

i atravessan I semiro.( úiveira Giuv.cho. Paihiima

ido bem na posição C<

!> n :.tseNei IV:

e Ze Ln

' m i '• Pi ;;: ir:' Düa . Pedi Gau

São Cristóvãopode ter suasede leiloada

A sede do São Cristóvão Futebole Regatas poderá ser leiloada parapagar ao IAPAS uma dívida demais de Cr$ 1 milhão, correspon-dente às contribuições previdência-rias em atraso. A ação de execuçãofoi proposta pelo Instituto, em 1978,e embora tenha sido citado, emmaio de 1979, para saldar o débitoprevidenciário, o clube não se pro-nunciou.

O imóvel da Rua Figueira deMelo, 200, foi penhorado judicial-mente e o São Cristóvão Futebol eRegatas não apresentou tambémsua defesa. Agora, o Juiz da 3a VaraFederal, Aarào Reis. mandou ofi-ciar ao Registro de Imóveis pararegistrar a penhora. E assim que forregistrada, o imóvel irá a leilão.Mas o clube ainda tem a chance dequitar a divida.

Depoimentoagita caso desuborno no Sul

Porto Alegre — O caso de subor-no no futebol gaúcho, que começa-va a cair no esquecimento da torci-da, ganhou novo interesse ontem àtarde, quando a funcionária VeraBeatriz, do Grêmio, em seu depoi-mento na sindicância aberta pelaFederação Gaúcha, deu o nome deum ex-funcionário do Internacio-nal, Álvaro, como sendo o de quemenviou dinheiro a Carlos Nocchi.pessoa ligada à direção do Guaranide Bagé, para que seus jogadoresamolecessem o jogo contra o Inter.pelo primeiro turno. O Inter preci-sava ganhar a partida por diferençade dois gols para ser campeão (ven-ceu por 4 a 0).

Vera Beatriz foi chamada a de-por porque teve seu nome citadopelo supervisor do Guarani. IsmaelMoreira — fato depois confirmadopelos jogadores. Ele disse ter elaprocurado a delegação no hotel emPorto Alegre para oferecer um bi-cho extra aos atletas, para que ga-nhassem do Inter, empatassem oupelo menos perdessem de um azero. Assim o Grêmio venceria oprimeiro turno do campeonato.

— Fui pega em caso pelo super-visor do Grêmio, Verardi, para ir aoHotel Colossi, onde estava o timedo Guarani. Lá ofereci CrS 2 mi-lhões para que eles ganhassem, em-patassem ou perdessem por dife-rença mínima, porque recebemosvários telefonemas no Grêmio di-zendo que um ex-funcionário doInter, Álvaro, havia mandado peloBanco Sul Brasileiro uma boa somaem dinheiro ao senhor Carlos Noc-chi, para que os jogadores amole-cessem o jogo. Nos disseram que ogoleiro Osvaldo nào jogaria e que olateral Pocho faria um pênalti ain-da no primeiro tempo a favor doInter — disse ela.

O oferecimento do bicho extrapelo Grêmio já tinha sido confirma-do até pelo vice-presidente de fute-boi, Paulo Odone. Mas a denúnciade Vera Beatriz, de que o Interenviara mesmo dinheiro para oGuarani facilitar o iogo, dará umnovo rumo ao caso.

Sávio é reforçodo Cruzeiro parafortalecer ataque

Belo Horizonte — O Cruzeiroanunciou ontem a contratação, porempréstimo até o final do ano. riocentroavante reserva do Sao Paulo,Sávio, uma das revelações do Cam-peonato Nacional, quando foi arti-lheiro pelo Anapolina, de Goiás.Em troca, o clube mineiro cedeu olateral-direito Celso Roberto, o me-lhor de Minas na posição ano pas-sado.

A torcida nào gostou da formulaencontrada pelo clube para ter ocentroavante, pois Celso Roberto,comprado há seis meses ao Ubera-ba. vinha sendo um dos melhoresdo time. marcando gols e se firman-do a cada jogo. Ele saiu por nào sersimpático ao técnico Iustrich, comquem teve um atrito. Amanha oCruzeiro enfrenta a Caldense, noMineirào.

O departamento medico do Cru-zeiro ontem mais parecia um hospi-tal. Além do centroavante Luis Car-los. que fraturou a perna há duassemanas, havia vários contundidos,vitimas da violência dos jogadoresdo Democrata, com quem empata-ram quarta-feira, em Sete Lagoas.O ponta-direita Edson fraturou operônio e fica dois meses parado.Com rompimento dos ligamentosdo pé. o apoiador Douglas, de ape-nas 18 anos. só volta a jogar em ummès. O goleiro Luis Antônio e osatacantes Eudes e Jesum se recupe-ravam de fortes pancadas.

Atlético

A atuação de Reinaldo comoponta de lança recuado, na goleadasobre o Uberaba, foi tão convincen-te, que ainda ontem o assunto eramotivo de muitos comentários naVila Olímpica do Atlético. O técni-co Barbatana, satisfeito com a pro-dução do jogador, que fez um gol eparticipou de dois, pode até sacrifi-car Renato, outro destaque da par-tida. para que Éder volte ao time,amanha, contra o Vila Nova.

Atendendo ao pedido dos joga-dores, em reunião ha duas sema-nas. o diretor de futebol Ivo Melovoltou a ouvir opiniões do planteique pode falar livremente. A conversa no centro do campo durou 45minutos e os jogadores, mais umave/, saíram satisfeitos. Eles enten-riem que estas reuniões sao impor-

Page 25: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL FUTEBOL sábado, gS'9/83 n ESPORTES n 3

Ninguém compra sorvete na hora da decisão- • .:,.--,. ¦:.¦ .•.¦K-v?:-': ...... ¦¦ '-'¦ ¦' ''";" XX.;

Gilson Barreto

Oscar Vai Porto eJosé Luis Vilhena

Vale a pena enfrentar os ônibus e trenslotados, disputar quase a tapa o ingresso, umlugar, ser empurrado, espremido, xingado?"Claro que vale", diz o torcedor do Flamengocom a bandeira desfraldada e a faixa de penta-campeão da Taça Guanabara. Vale a penaestacionar o carro longe, andar quilômetros,enfrentar a imundície dos banheiros do Mara-cana, ficar preso em um engarrafamento mons-tro e ainda pagar Cr$ 600 por uma arquibanca-da? "Coisa nenhuma", resmunga irado o vas-caíno, com a camisa do clube enrolada debaixodo braço.

Esses foram alguns dos problemas enfren-tados pelos 100 mil torcedores que lotaram oMaracanã, quinta-feira, para ver a decisão daTaça Guanabara entre Vasco e Flamengo. Enem mesmo as centenas de homens mobiliza-dos pela Policia Militar impediram que murosfossem pulados, portões invadidos, algumasinstalações quebradas e o tumulto tomasseconta de parte do estádio algumas vezes.

Chegada

19hl5min. As ruas, em torno do Maracanã,já estão engarrafadas e os motoristas passamlentamente procurando um canto para colocaro automóvel. Qualquer espaço podia virar umlugar para estacionar: postos de gasolina, cal-çadas, entradas de garagens e jardins de edifl-cio. Os guardadores de carros também cobra-vam preços de decisão. Vascainos e rubro-negros tinham de desembolsar pelo menos Cr$100 para ter a certeza de encontrar seu carro nasaída.

Desde 18h30min. as composições do Metrôque chegavam na estação do Maracanã — últi-ma da Linha 2 — vinham lotadas. Os torcedo-res, com as bandeiras debaixo do braço, saíamcorrendo pela plataforma e disparavam pelapassarela que leva ao estádio para já ir garan-tindo o seu ingresso.

Se o Brasil não fez nada, vamos ver sepelo menos o Flamengo da alegria pro povo —diz, desanimado, Antônio Dias, desempregadohá três anos que enfrentou desde a Cinelândia"esse sufoco do metrô".

Antônio, como outros passageiros, recla-mou do horário do fim do funcionamento dometrô:

É um absurdo. Linha fechar às 8h danoite. A gente paga o ingresso mais caro e aindatem que voltar para casa de ônibus. Eles po-diam facilitar isso pra gente e deixar todas aslinhas abertas nos dias de jogo.

Quem chegou tarde foi obrigado a deixar ocarro multo longe do estádio e andar até oMaracanã. Os ônibus, que paravam em frenteao portão 18, deixavam 90% de sua lotação noMaracanã. Os torcedores, a maioria atrasada evindo do trabalho, corriam em massa para osguichés para pegar um lugar melhor nas filas.

Entrada

As filas começaram às 18 horas. Nos gui-chês. rubro-negros e vascainos se uniam na lutapor um ingresso. Empurrões, tapas, e os torce-dores se esgueirando entre os ferros que sepa-ram os guichès e tentando defender suas cartei-ras. Um verdadeiro malabarismo. Quem vaci-lasse, podia ficar sem o dinheiro ou sem aentrada, como Cláudio Carvalho, um garoto de14 anos, que veio de Bonsucesso;

— Levaram meu ingresso logo que eu com-—prei. Eirsó" linha dinheiro paia miid eiiUaüa.

Ainda pedi para aquele moço — aponta oguarda do portão de entrada — mas ele nào medeixou passar. Eu que queria tanto ver o Zico —lamentava Cláudio.

A guerra para a compra dos ingressos serepetia na entrada para as arquibancadas, ge-ral, cadeiras e até para as cadeiras especiais.Com o receio de uma invasão, devido aos pou-cos policiais e a muitos torcedores sem ingres-so. o Portão 18 ficou fechado por mais de melahora até que, às 20h50min, o presidente doFlamengo, Dunshee de Abranches, determinousua abertura. Aí não houve quem segurasse:entraram a imprensa, personalidades e o povoque queria de qualquer jeito assitlr à decisão.

:-:'-LX -¦'''--' -\ " ¦¦" ' ... ¦'.¦....¦¦¦.¦:¦¦:..' ;'.;'...-.:.

\ *%$&$&,'<>> í'!ííás&>á&&?Cík-&' \vsv - ¦¦ *¦ ">.

.•sffiftcSgBBe&Vt^ .-•'. '¦,..,,'•'¦ ,,.,i..J.„',":'X. ¦:.... ........... ¦.,„ , , ,. ,. -.vXw;- •*¦,«-.< * ,,. -. . „ _., . _. _.. _::¦ ¦ X. '. X*-WÍ5>

'.-:$:" r^**5wK ' -"-^"'-!7:'k¦ -..¦ H,'¦-' 'X"' ' ralft :Xx"- mmmmmmaK?&-'-:*'-ri'' "^flHiwrF**y^v' -¦•-•fflsSpTg^EK^^^^"^^ X-.^.

í|-&Xv l^^i^^^^ig ¦mWÊÊr^mW--' ''¦" - ^í^í'^ ''•?~-^~Z^-'' -KÊmm^mmmW^^lS^^-^r^i tv^Hi» ^^^^^Èt^^Ê^^ Ij^i;./; . v f

Arquibancadas cheias, jogo' nervos^CTsórveteiro pára o trabalho e faz da geladeira de isopor um degrau para acompanhar a decisão

— Eu gosto mesmo é de acompanhar peloradinho. La dentro, eu fico muito nervoso. Soentro para comemorar os gols e não me importode pagar essa grana para ficar aqui.

Intervalo

Depois de tanta luta e de um 0 a 0 enervan-te no primeiro tempo, a paciência do torcedoracaba-se esgotando no intervalo, quando a in-fra-estrutura do Maracanã começa a falhar. Osbares lotam e os seis atendentes de cada umnào conseguem dar conta do movimento. Asbrigas e discussões se sucedem nas filas ebalcões e várias vezes a policia é obrigada aintervir para garantir a ordem.

Em alguns bares como o 328, a inflação foide 10% em 45 minutos: a cerveja que custavaCr$ 100 antes do jogo, agora é comprada a Cr$

_j_!n_Jlm...vascaJn'-V. todlgnado atirou um copn.

Expectativa

Desde às 17h — quando os portões foramabertos — vascainos e rubro-negros começaramuma primeira competição, disputando quemconsumia mais cerveja nos bares do estádio. Debom humor, um torcedor do Flamengo convl-dou a reportagem para um gole:

— Meus queridos, para agüentar essa ex-pectativa, só com muita cerveja.

E foi o álcool o maior causador de proble-mas para policiais e os médicos de plantão noMaracanã. O posto médico com cinco médicose cinco enfermeiras atendeu ao todo cerca de200 pessoas com crises nervosas, náuseas e,principalmente, alcoolismo, o que levou duaspessoas a serem internadas no Pedro Ernesto.Ao contrário do que se podia pensar, o gol doFlamengo não matou ninguém do coração,apesar de os médicos terem dado muitos cal-mantes a torcedores no final da partida.

Cerca de 40 torcedores foram presos antes edurante a partida. Os policiais do Batalhão deChoque explicaram que os detidos — todosliberados após o tumulto — estavam em maio-ria bêbados e causando problemas. Mas a gran-de parte dos criadores de caso foi expulsa doestádio: "A ordem e botar para fora" — expli-cou um soldado enquanto expulsava o flamen-guista Renato Marques. Renato, revoltado, ten-tava explicar: "Eu entrei por engano na torcidado Vasco, apanhei, corri pra ca. a torcida mecobriu de pancada e eu acabei brigando comtodo mundo."

Alguns rubro-negros protestaram contra aexpulsão: "Deixa o cara ver o jogo". "A gentenáo veio para o Maracanã pagar CrS 600 paraapanhar da policia", "O PM vascaino, deixa orapaz ficar". Mas Renato, agarrado pela policia,acabou sendo mesmo Inapelavelmente coloca-do para fora do estádio

Começada a partida, o anel em volta dasarquibancadas esvazia La dentro, os torcedo-res se espremem, sentam dois nos lugares ondesó caberia um, lotam até os corrimàos dasentradas das arquibancadas. Nas rampas deacesso, alguns torcedores tentam inutilmentever o jogo com mu:!n gente em pe. na frente. Osmais espertos dividem com sorveteiros os espa-ços sobre as caixas de sorvete.

Do lado de fora das arquibancadas, snhtá-rio. o motorista Dan > < • tsttnho cie Andradeouve o Flamengo ¦ '. t: inqtiiiamente peloradio. A pergunta d«- se ele estava ali por nàoconseguir entrar. Dano respondeu.

cheio na cara de um dos balconistas. Depois dointervalo, os bares fecharam mas alguns aindase mantiveram abertos esperando a prorroga-çào. O gol de Adílio fez que estes tambémfechassem para evitar invasões e depredações.

Filas nos bares, filas nos banheiros masculi-nos. Uma multidão tomou de assalto os banhei-ros. num empurra-empurra que acabou com asinstalações dos sanitários. Os mietórios e aspias entupiram e lagoas de urina foram-se for-mando em cada banheiro. Quem náo conseguiuentrar nos banheiros, nào se apertou e fez ondepôde: nas rampas, junto à murada, na entradados banheiros femininos, em todos os cantos.

— É melhor se virar aqui do que enfrentaresse banheiro, imundo, fedendo e cheio dehomem. Assim vai mais rápido e eu náo perco olugar — disse o botafoguense Eduardo, após umxixi junto ao muro.

Enquanto isso, do lado de fora do estádio,vários torcedores que não puderam entrar noMaracanã ouviam atentamente o garotinhoJosé Carlos Araújo, da Rádio Nacional, narrar ojogo. É que, em frente à porta de entrada doestádio, uma Kombi do candidato a vereadorSérgio Ramos (PrB) transmitia o jogo. "OSérgio é candidato do povo. Ele vai transmitir apartida do lado de fora para quem nào podeentrar no Maracanã", gritava o locutor, emalgumas interrupções durante a transmissão, oque fez um torcedor reclamar: "Pô. Cala a bocaaí, que a gente quer ouvir o jogo."

Liana Maia. 16 anos, era uma das dezenasde pessoas que se consolavam com a transmis-são, graças à campanha política. Liana veio dePavuna, enfrentou o engarrafamento e os em-purrões dentro do ônibus, mas nao entrou por-que o namorado nao apareceu com os ingres-

. _sos_Sentacia-4»-eseadaria-do-portãoprmeípfrr7

e sair do estacionamento, antes de pegar umcongestionamento monstro. Mas estava difícilchegar cedo em casa. De todas as partes. Dasimediações do Maracanã, vinham automóveis,ficando a Rua São Francisco Xavier e AvenidaOsvaldo Aranha totalmente tomadas. Os torce-dores levavam mais de uma hora para deixar aregião do estádio e ir para casa.

Os torcedores que vieram de ônibus, metrôe trem foram os que mais sofreram para tentarvoltar para a casa. Nos ônibus, superlotados, osrubro-negros e vascainos tiveram que se depen-durar nas grades da porta de entrada, parapoder chegar em casa mais cedo e ainda açor-dar com disposição para encarar o trabalho nodia seguinte. Apesar do reforço de carros daslinhas de ônibus, o torcedor, na maioria dasvezes, teve que esperar ate lh30min para conse-guir uma vaga.

ela ouviu atentamente o primeiro tempo doJogo, mas, como os outros, conseguiu entrar nointervalo, depois que os policiais abriram asportas do estádio e deixaram os torcedoresentrarem.

Fim de jogoJogo encerrado, tristeza de um lado. alegria

do outro. A torcida do Vasco — bandeirasenroladas, alguns até com lágrimas nos olhos —foi a primeira a sair do Maracanã. Os rubro-negros, agitando as bandeiras, cantando re-frões e sambando na passarela do estádio,demoraram a deixar o Maracanã. Mas, do ladode fora, as torcidas se uniram novamente paraenfrentar o mesmo problema: a volta para casa.

Quem estava de carro caminhava rápida-mente para encontrar o seu carro ainda intacto

Quando conseguia, era obrigado a enfren-tar empurrões, gritaria e ate um princípio debriga entre torcidas, que terminava semprecom um "deixa disso". Sofria nas curvas, por-que nâo sabia se o ônibus superlotado poderiavirar e ele deixar de comemorar o titulo. Amaioria desceu na Central e correu para aestação, a fim de chegar cedo e pegar lugar notrem. Quem foi ao jogo de metrô teve que voltarde ônibus, ja que a Companhia do Metropolita-no nào colocou o metrô em operação após as23h.

2h. Os bares da Praia do Flamengo aindaestavam cheios de torcedores comemorando avitória do título. Nas ruas praticamente deser-tas, ainda se encontrava um ou outro torcedorcom bandeira enrolada debaixo do braço vol-tando para casa. E no silêncio da madrugada,um torcedor ainda animado gritou: "Meeengò".

ri^rMPWwwwwM^MWMWMMBBBgBii^^B*^BBSBSi;!^B!HHSBSSBBBSS?S5^^SSGilson Barreto

Dario prefere esperar o gol paru correr e comemorar com a torci<i<i

Dario "vê" o jogono rádio, longe

da arquibancadaAndando sozinho no anel do Maracanã, por

fora das arquibancadas, o motorista Dario Cou-tinho de Andrade, 25 anos, confessa que, mui-tas vezes, é tachado de maluco pelos outrostorcedores:

Ninguém entende que eu prefiro nãoassistir ao jogo e acompanhar pelo radio Euvenho para o Maracanã comemorar com agalera, vibrar com os gols.

Dario afirma que fica muito nervoso com abola indo de um lado para outro da área doFlamengo "sem aquela defesa dar um bico prolado". Rubro-negro doente — "e tem outro jeitode ser Flamengo" — e freqüentador do Maraca-ná desde garoto, Dario explica que só naoconsegue ficar parado:

Fico andando de um lado para o outro.Acalma os nervos.

Acompanhando a torcida nos gritos mesmodo lado de fora das arquibancadas. Dario contaque quando o jogo está mais vazio e maistranqüilo, ele ainda chega para dar uma espia-dinha. "Mas com o Maracanã cheio, dia dedecisáo, eu só vou Ia para comemorar". Sempalpite para o resultado do jogo. o motorista daCedae tinha somente uma certeza: "Vai darFlamengo de novo. ne1

Dano mora com a mulher e uma filhapequena em Belfort Roxo e foi obngado amudar seu horário de plantão para vir ao jogo.

A muiher não vai gostar de saber que euestou aqui, ela diz que e besteira vir ao jogo.que eu tó jogando dinheiro fora. Mas ela náoentende que ouvir o Flamengo e Vasco de pertoé outra coisa.

Quase sozinho no anel das arquibancadas.Dano disse que nao se importa que os outrosachem que ele e maluco

— Maluco todos somos. Ou nâo e meiomaluco quem enfrenta esse aperto todo so praver um iogo de futebol.

Radio colado no ouvido Dano suspiroualiviado quando P.oberto Dinamite chutouuma falta pela linha de fundo Mesmo assim,preferiu :: ti :a

..-;.;: ,.: fi, . mais tranqüilo i'u gostomesmo e de acompanhar pelo rariir.hu.

Do trem cheioao aperto dageral lotadaFirmino Rabelo dos

Santos. 46 anos, pai detrês filhos (Ana, de 17,Sirlene, de 13, e Elisãnge-Ia, de 9) foi uma das mi-lhares de pessoas quepassaram pelo sufoco dequinta-feira passada pa-ra assistir ao clássicoFlamengo e Vasco. Casa-rio, morador cie Bfilfbrd—•Roxo, Firmino enfrentoua Central para ver "a vi-tória do Mengão".

De calça tergal amare-Ia, camisa estampada, eum radinho no ouvidopara saber de tudo o queacontece antes do jogo.Firmino esperou entretumultos e empurrões odireito de adquirir um in-gresso para entrar noMaracanã e assistir apartida em pé, com mávisibilidade, a CrS 200.na tribuna superlotadada geral.

Firmino saiu de casaàs 18h. Na plataforma deBelfod Roxo, pegou otrem lotado, e veio empé, esperando a hora pa-ra gritar

"gol". A viagem,segundo ele, não é muitolonga, dura 40 minutos,e, apesar de vir em pe,acaba valendo a pena,porque acaba se assistin-do geralmente

"a umaboa partida de futebol".

Na Estação de SãoCristóvão, Firmino des-ceu do trem e andou 500metros até chegar ao es-tadio. O pior. segundoafirmou, é o tempo quese gasta na fila para seconseguir o ingresso. Pe-dreiro — faz biscate —Firmino ganha uma mé-dia de CrS 35 mil a Cr$ 40mil por mès. Com osconstantes aumentos noingresso e o custo de vi-da aumentando constan-temente, seu Santos ga-rante que agora só vai aoestádio nos dias de clãs-sico. mas deixa bem cia-ro que a comemoraçãovai ate a madrugada.

— Tem que comemo-rar. A vitória de um timeé como feriado. Tem quese festejar — disse, sor-rindo, colocando nova-mente o radinho no ou-vicio.

As 19h30min. o feliztor' c-cior entrou na filapara iutar por uma en-

suar no ::.< to cieuma

o< i.i pi isiçcn i im ¦_«•¦ i! par.i isstslir ai ¦¦ ' • :;tar sair v;ton«

S

Page 26: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

4 ? ESPORTES 3 sábado, 25/9/83 AMADOR JORNAL DO BRASIL

¦bsswm II tbMOiãmmaéá

Campo Neutro

tffSIJosé Inácio Werneck

Independente do resul-tado da partida de ontem,hoje teremos certamente umnovo recorde de renda no

í voleibol brasileiro. O Mun-dialito de vôlei se encontrajustificado tanto do ponto-de-vista promocional quantodo técnico.

Mas seria bom lembrarao público que nenhuma das

seleções que temos visto e hoje novamenteveremos se encontra no melhor de sua forma.O torneio disputado no Brasil é uma merapreparação para o Mundial de outubro naArgentina, como o Mundialito feminino foiuma preparação para o Mundial do Peru. Nãofoi então surpreendente que lá as coreanastenham podido se desforrar da derrota aquisofrida e que as japonesas tenham conseguidoderrotar nossas moças com uma facilidade bemmaior.

Isto não deve ocorrer no Mundial masculi-no da Argentina, pois entre os homens jáalcançamos um nível mais avançado. O vôlei-boi hoje — tanto o masculino quanto o femini-no — é um jogo altamente complexo e sofisti-cado, com um trabalho de apuro técnico supe-rior ao que encontramos entre as equipes defutebol.

Se considerarmos que cada jogador devôlei, em cada uma das seis posições que ocupana quadra, tem que em cada uma delas execu-tar uma tarefa defensiva e outra defensiva,chegaremos a um total de 72 combinações queprecisam ser previstas pelos treinadores e tra-balhadas nos treinamentos, em módulos. NoMundial encontraremos equipes de caracterís-ticas inteiramente distintas, exigindo de nossaparte adaptações táticas e estratégicas de jogopara jogo.

A Seleção Brasileira de Voleibol é hojeuma das mais bem fisicamente preparadas detodo o mundo, tendo chegado a superar a daUnião Soviética em testes de impulsão e resis-tência que foram conjuntamente realizados emMoscou durante a recente excursão. Este foi oresultado de uma longa caminhada iniciada nodia, há mais de 10 anos, em que se resolveuacrescentar às delegações oficiais de voleibol afigura do preparador físico. Antes — como atéhoje na maioria dos demais esportes amadores— viajavam apenas o treinador e no máximoseu auxiliar.

¦ ¦ ¦EPOIS do Mundial de Guaiaquil, nun-ca mais se falou em natação. É fenô-meno comum em nosso esporte ama-

dor, com o grave inconveniente de se relega-rem ao esquecimento matérias que deveriamestar bem vivas na memória de todos.

Que providências se tomaram em relaçãoàs denúncias apresentadas por Ricardo Prado?Não se tomou a menor providência. O CNDparece ter-se esquecido por completo do assun-to, baseando-se para tanto em um relatório daConfederação Brasileira de Natação. Não che-ga a ser surpreendente saber que o relatório daConfederação Brasileira de Natação nada viude muito sério ou muito grave a reportar. Paraela, o único inconveniente sofrido por RicardoPrado no Mundial foi um corriqueiro caso demicose.

É assim que nossos dirigentes se perpe-tuam em seus cargos. Para eles está tudosempre muito bem. Os nadadores fizeramdenúncias quanto à alimentação inadequada,alojamentos idem. casos de diarréia e atésuspeitas de tifo. Os dirigentes nem se interes-sam em saber se eles estão mentindo oufalando a verdade.

a a ta

DE PRIMEIRA: Hoje. com duas saídasuma às três da tarde e outra às três e quinzea Corrida do Século, do Dr Kenneth Coo-

per, da Avenida Rio Branco ao Leme /// Hojeestão ainda abertas as inscrições para a Corridadas Crianças que

"será disputada amanhã, emdiversas distâncias, no Aterro do Flamengo,com saída e chegada em frente ao Museu deArte Moderna. As distâncias vão dos 250 aos 2mil 200 metros, de acordo com as faixasetárias. As inscrições podem ser feitas naCorja. Rua Visconde de Pirajá. 207, sala 203.

Keke larga melhor crue w nos EUAde conquistar seu pri-meiro título na Fórmu-la-1, bastando para issoque Watson não vença acorrida e ele, Rosberg,não chegou entre os seisque marcam pontos. Osdois estão com uma di-ferença de 9 pontos(Rosberg tem 42 e Wat-son 33) e Watson só seráo campeão com a vitó-ria em Las Vegas.

O título do Mundialde Pilotos está mais pa-ra Rosberg, assim comoo de Mundial de Cons-trutores está para aFerrari, que tem 74 pon-tos, contra 63 da McLa-ren. Para ser campeã, aFerrari terá que colocarseus carros na frentedos da McLaren no GPdos EUA e isso não seráuma tarefa muito difi-cil, pois Mario Andrettie Patrick Tambay lar-gam em 7o e 8o lugares,na frente portanto deLauda e Watson.

PILOTOS PONTOS

1. Keke Rosberg 422. Didier Pironi 393. John Watson 334. Niki Lauda 305. René Arnoux '286. Patrick Tambay 257. Elio de Angelis 238. Ricardo Patrese 219. Nelson Piquet 20

CONSTRUTORES

1. Ferrari 742. McLaren 633. Renault 594. Williams 555. Brabham 41

Las Vegas — O fran-cês Alain Prost obteve apole position, mas asatenções do grande pú-blico que compareceráhoje à pista do circuitode Las Vegas estarãovoltadas para o finlan-dês Keke Rosberg, quelarga em sexto lugar, epara o irlandês JohnWatson (nono), que de-cidem o título mundialno GP dos EUA, últimaprova da temporada.Nelson Piquet larga em12°, uma das piores po-sições obtida durante oano, enquanto RaulBoesel se colocou em25°. Chico Serra não seclassificou.

Prost obteve o tempode Iml6s35, deixando osegundo carro da Rea-nault, pilotado por Re-né Arnoux, em segun-do, com o tempo deIml6s78. Nenhum dosdois tem chance de con-quistar o título, mesmasituação de Michele Al-boreto, Eddie Echeevere Ricardo Patrese, quese colocaram respecti-vãmente em terceiro,quarto e quinto lugares.Niki Lauda, que esperavencer a prova de hoje eo- recurso no tribunal,para chegar ao título,larga em 13° lugar e tempoucas possibilidadesde ganhar a corrida.

Rosberg, largando emsexto, aumenta aindamais sua possibilidade

OS TEMPOS1. Alain Prost (França/Renault) 1 ml6s352. René Arnoux (França/Renault) 1 mlós783. Michele Alboreto(ltáliarTyrrell) Iml7s644. EddieCheever(EUA/Tolbol-Ligier) Im17s685. Ricardo Patrese (Itália/Brabham) 1 ml 7s776. Keke Rosberg (FiniândiaAA/illiams) Iml7s887. Mario Andretti (EUA/Ferrari) Iml7s928. Patrick Tambay (França/Ferrari) 1 ml 7s959 John Watson (Irlanda/McLaren) lml 7s98

10. DerekWarwick(lngloterra/Toleman) 1 ml8s011 1. Jacques laffite(França/TaIbot-Ligier) 1 ml 8s0512. Nelson Piquet (Brasil/Brabham) Iml8s2713. Niki Lauda (Áustria/McLaren) Iml8s3314. DerekDaly(Irlanda/Williams) Iml8s4115. RobertoGuerrero(Colòmbía/Ensign) 1 ml8s4916. BrunoGiacomelli (Itália/Alfa Romeo) Iml8s6217. MarcSyrer (Suíça), Arrows Iml8s7318. Andréa deCesaris(Itália/Alfa Romeo) 1ml8s7619. Brian Henlon (Inglaterra/Tyrrell) 1 m I 8s7620. Jeon Pierre Jarier(Franr,a/Osella) Iml9s2221. Elio de Angelis (Itália/Lotus) 1 ml9s3022. Nigel Mansell (Inglaterra/Lotus) 1 ml9s4323. ManfredWilkelhock(Alemanha/ATS) Iml9s7624. Mauro Baldi (Itália/Arrows) 1 m20s8225. Raul Boesel (Brasil/March) Im21s2126. Ruperl Keegan (Ingloterra/March) 1 rn21s33

Não Se Classificaram27. Tomy Byrne(lrlanda/Theodore) 1 m2ls5528. TeoFobi(ltólia/Toleman) Im21s5629. EliseoSalazar (Chile/ATS) Im21s5830. ChicoSerra(Brasil/Fittipaldi) Im22s38

BBBBBBBBmíSBBBbíSBBBBBBíBSBBBBBBH i

No Rio, treinospara 3 categorias

O líder do Brasileiro de tando ainda mais sua van-Opala Stock Cars, o pau- tagem sobre Paulo Gomes,lista Zeca Giaffone, tem segundo colocado. Zecatudo para obter hoje a pole tem 60 pontos e Paulo Go-position para a quinta eta- mes 53. O segundo tempopa do campeonato, que se- de ontem ficou para Alen-rá disputada amanhã, car Júnior (2mi4s22), colo-partir das 14hl5min, no cando-se à frente de Luisautodromo de Jacarepa- Pereira (2ml4s64), conside-guá. Haverá treinos ofi- rado a revelação da cate-ciais também para a quin- goria este ano.ta corrida do Estadual de O Automóvel Clube doForça Livre e quarta da Brasil, que comemora seuFórmula-Rio. A terceira 75° aniversário, está dandoetapa da Stock 5.000 já o máximo de apoio às cor-tem seu pole: Fábio ridas. A programaçãoCrespi. amanhã começa às

Com o melhor tempo ob- llh30min, com a primeiratido nos treinos livres de bateria de Fórmula-Rio (15ontem 2ml4s20, Zeca Giaf- voltas). Às 12h30min, largafone aumentou ainda mais a Stock 5.000. A Força Li-suas possibilidades de ven- vre encerra o dia, fazendocer a etapa do Rio. aumen- sua prova às 15h45min.

Las Vegas, EUA/APJL

BliÉ j#$^ -x \ ZZ{ Z^:

*t« .#*z IIwItIP"'\

j»g0S^^ IP

¦;; Z- ; Z";'í- ,„;;|. ;z l • \? jfc

O 12° tempo foi uma das piores colocações de Piquet

ipismo poaeum novo recordista

São Paulo — Dez conjuntos ten-taráo hoje, no Clube de Campo deSão Paulo, superar o recorde brasi-leiro de salto em altura, atualmenteem poder do carioca radicado emSão Paulo, Luís Felipe de Azevedo,com Tabu Nuevo, e de Ney Boghos-sian, também do Rio, com Bonjour,com a marca de 2,29 m. Quem con-seguir saltar 2,31 m (ou acima disso)ganhará CrS 5 milhões, oferecidopelo patrocinador, a US Top. Sehouver empate, o prêmio será divi-dido.

Apenas uma mulher, a cariocaElizabeth Assaf, com Primer Água,está inscrita para a tentativa dorecorde. A lista de inscritos temainda Felipe, com Tambo Nuevo eVandalick, Caio Sérgio Carvalho,com El Virtuoso, Jorge Carneiro,com Jus rTOrange, Luciano Mar-quês Alves, com Shalimar, RicardoGonçalves Filho, com Complicado,Alfredo Sonervig. com Lafitte, Mar-ceio Blesman. com Momento e Al-berto Luylaert, com Julian.

Assalto

Este ano, Boghossian não parti-cipará da prova, pois Bonjour está-se recuperando de uma fratura dometacarpiano posterior esquerdo.

E Felipe ainda estava assustadoontem por causa da tentativa deassalto que sofrerá, na Rua da Con-solação. Mostrava a todos uma balaque caiu do revólver de um dos doisladrões que o atacaram. A armanáo foi acionada. Ele atingiu umladrão, mas o outro entreou em seuChevrolet D-10. O cavaleiro lutoucom o assaltante com o veículo emmovimento. Cem metros depois,parou o carro e saltou, com a chavena mão. O ladrão fugiu ao escutar obarulho da sirene da polícia.

O cavaleiro sofrerá na segunda-feira uma artoscopia no ombro es-

querdo, para saber se deverá ou náosubmeter-se a uma cirurgia. Há umano e meio ele sente dores no local,em decorrência de uma queda comuma de suas montarias. O exameserá feito com um especialista, nu-ma clinica de Campinas.

O único obstáculo reconhecidopela Federação Eqüestre Interna-cional para recordes de salto emaltura é a sebe irlandesa, com varasde rampa com inclinação de 45graus, de construção muito cara. Éformada por uma parte fixa coml,40m de altura e parallancos late-rais onde podem ser instaladas va-ras até a altura máxima de trêsmetros. O obstáculo tem ainda cer-cas laterais de seis metros de com-primento, que dificultam o refugodos cavalos.

Resultados

Antônio Marcos Moraes e BarrosFilho, montando Vagaluine, ven-ceu ontem a primeira prova da sérieprincipal do 3o Derby US Top deHipismo, disputada no Clube deCampo de Sào Paulo. Campeãopaulista da categoria júnior, elecompriu o percurso de obstáculos al,40m sem faltas, no tempo de64s83. Em segundo lugar ficou Ri-cardo Gonçalves Filho, com DosBanderas — O em 66s98 — seguidode Ney Boghossian, com Bom Pu-ma _ O em 3 em 72s65 — e deElizabeth Assaf, com Parahelum —4 em 54s64.

A prova da série preliminar —l,20m, um desempate — foi vencidapela carioca Elizabeth Assaf, comPi-R-2 — O em 32s31. A seguir cias-sificaram-se Lúcia Ferreira, comPanther — O em 34s58 — RicardoReis Duarte de Araújo, com Four-teen Uno — O em 36s99 — e AntônioAlegria Simões, com Chat Noir — Oem 46s99.

Corrida no Riotem Coopercomo destaque

O professor americano KennethCooper, criador do Teste de Cooper,será uma das atrações da Corridado Século Atlântica-Boavista''Bradesco. a ser disputada hoje, empercurso de 10 quilômetros e comlargada às 15h, na Avenida RioBranco, próximo à Rua do Rosário.A prova faz parte das comemora-ções do Centenário das Igrejas Ba-tistas no Brasil.

As inscrições foram encerradasontem, para corredores de diversasfaixas etárias, divididos em doisgrupos: um competitivo e outro es-pecial. Os organizadores, que navéspera já tinham assegurada aparticipaçào de mais de 9 mil pes-soas, esperam que mais de 10 millarguem hoje nesta prova, que inte-gra o calendário oficial da Confede-ração Brasileira de Atletismo.

Crianças também

O calendário de provas rústicasdo Rio, que cresceu significativa-mente nesta temporada, prevê paraamanhã outra corrida, desta vezpara as crianças e integrante do 3oCircuito Atlântica-Boavista de Cor-ridas RUsticas.

Os inscritos estáo divididos emcinco grupos, de acordo com a faixade idade, e a primeira largada estámarcada para às 8h30min. no Ater-ro do Flamengo, para crianças de 3a 4 anos; a segunda, às 9h. para afaixa de 5 a 6 anos: a terceira, às9h30min, de 7 a 8 anos: a quarta, ãslOh, crianças de 9 a 10 anos; e aquinta e última às 10h30min. para afaixa de 11 a 12 anos.

A corrida é organizaria pela Cor-ja. com apoio do JORNAL DOBRASIL.

Basquete temjogo equilibradopelo Municipal

A Federação espera bom pú-blico hoje, a partir de 15 horas,na quadra do Mackenzie, noMéier, onde o time local enfren-ta o Botafogo, pela terceira ro-dada do Campeonato Munici-pai de Basquete. A arbitragemé de Manoel Tavares e LuisCarlos Carvalho.

As duas equipes se equiva-Iem em forças e potência, o queprevê uma partida bastantedisputada, sem favorito, poisBotafogo e Mackenzie lutampor uma vaga nas finais, juntocom Vasco, Fluminense e Fia-mengo. A quarta rodada serádisputada segunda-feira, comquatro jogos: Botafogo x Vas-co; Fluminense x Jequiá; Fia-mengo x Mackenzie; e Tijuca xOlaria.

Feminino juvenil

O Torneio Início do Cam-peonato Estadual de BasqueteJuvenil Feminino será dispu-tado hoje, a partir das 15 horas,na Somley, que tem seu ginásiona Rua Luzitana, 133, na Pe-nha. Vasco x Jequiá é o primei-ro jogo, antes de Olaria x Cantodo Rio e de Somley x vencedorcio primeiro jogo.

Essa é a primeira vez que aFederação do Estado conseguerealizar a competição para jo-gadores juvenis, e seu presidên-te. Benedito Cícero Torteli,acha que ela será o maior suees-so e dará início a uma novaconcepção do basquete entre asmulheres, que seráo desperta-das para o esporte. Todos osjogos serão dirigidos pelos alu-nos do Curso de Árbitros daFederação.

Ontem, pela 3a rodada, osresultados foram: Flamengo110 x 65 Tijuca, Vasco 96 x 40Jequiá e Fluminense 84 x 49Olaria.

I I I I

^ Jill''•

;-

Page 27: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL VOLEIBOL/AMADOR sábado, aã'9'82 ? ESPORTES a 5

PM cl bil PrlP _o _rv inríTU

FIM BE SEMANAHOJE — Última rodada do MundialitoMasculino de Vôlei NO ginásio doAmérica (Rua Campos Sales)- 14h,França x Canadá (11° lugar); 16h, Mexi-cc x Argentina (9o) e 18h, Coréia xRomênia vt°). Ingresso: Cr$ 500. No Ma-racanãzinho: 15h, 5o e 6o lugares; 18h, 3oe 4o. 21h, Io e 2°. Preços: arquibancada,

Cr$ 800; cadeira de pista, Cr$ 1 mil 500, cadeira especial,Cr$ 2 mil. Locais de venda: Guanatur Turismo, LojaTomar (Shopping Centei da Gávea), bar e restauranteBozó (Leblon), Teatro Municipal e Maracanãzinho.

J_— ¦¦ ¦¦!! '

___,__t___„RI*

-¦¦¦ ——

/-

HOJE — Corrida do Século Atlântica-Boavista/Bradesco, com participação

#> do professor Kenneth Cooper, percursoj?*^ÍV de lOkm, cia Praça Mana no Leme, lar-¦^ gada às 15h. Participação de mais de 9

mil corredores. A prova é em comemo-ração ao Centenário das Igrejas Batis-tas no Brasil Campeonato Estadual

Juvenil (2a parte), no Célio de Barros (Maracanã), apartir das 14h. Entrada franca.

AMANHA — Corrida das Crianças, do Circuito Atlãnti-ca-Boavista. em percursos variados. Largadas a partirdas 8h30min, no Aterro do Flamengo, em frente aoMuseu de Arte Moderna. Campeonato Estadual Juvenil,a partir das 9h, no Célio de Barros.

HOJE — Torneio Seletivo da Associa-ção da Barra da Tijuca, a partir das 8h,no Quebra-Mar, para escolha de 10 sur-flstas para o Rio Surfe 82. Prossegueamanhã, no mesmo horário e local. Tor-neio Seletivo da Associação do Arpoa-dor (última etapa), a partir das 8h, noArpoador. Torneio Interno da Garcia

D'Ávila, em frente a mesma ma, em Ipanema, a partirdas 8h. Prossegue amanhã.

—— ————

:ga invicto decisão-^V._X Ar< Gomes

MÊÊÈsêIèè>&^

Ki^»_í-___7i,m*______í ' ^**_ ¦f*__,ttr^^_i*i:f^S___^___PB_____|____BÍBj L^w* ' tSMUM___íflh' Bl^J^flH^tfMfTTT^oW^J^'*-!!!^^^

___*tt\'.._>»<_rj_fi^*_«t«áitfS_^ • ¦ - ."¦.'^^*M#itfcWg____SwiB-__>______k___--_iy:.^-.^-?^ ,^tt?-3_sj|ffy ^ J_B My5_____^___i ____F_. * ¦ t__k»>r'^*^ i tn **\f%ihf ~t¦V^3JeB_^*.^fl_i_i. * *

5ííÈ3-----F-i_r*_^^à j__K jksa*a*tH'* i_^^_X^^^^&^l^^T-¦'*NS-^-_ff-E^??^"^'^ ^t!^i^y**?^*-o&? •' "______Bk "v? >«gffB. Wam***^^^ ___h__H_________ÍH_. _B SfettfSS W_ff^*^F "

pp$| > ^ _^9_Í li I ai

il_r%:>s % l _&. ^^ ^ ü

^^Hm? __¦ _P9_!PSI ___¦':'' ¦¦¦ _3l ___K>:£__shSMbjIlEHWBwBE^ 'MM

___m___£______ __¦ _______________^f - _ MMflCTW__B_S__fiBBB

pjfr>?L¦•--¦i*yvjrffi iÉMy^^^l^ ^H lll__i^^^^ ^.'y'' ^^^w^^^Bfi^ ¦ :JSnSwíjiS6k9dtEX9

-' _f*l^H- « _{___£_¦ IP Hl _____ks_P^?_B_m_Sh Jm_B9__| E^vJt'^ ._¦ _R(_____M_____h__m_____ wSbsB _____________ ''Jm__ltti--W_---5W-__B--MM ^19 __wi^^ lls____wi^___^__BI---HH---H_ fl__MS. ¦_§? *_fl ___31fl_____il_l B_^süi il^SeSesS______flH_____-K^Sa£^ ;'^:3iiíÍ£_I_l_ii ___fi___P'--:v-'' -'^wilifflpül:. §ffpnRP~ffi£^gr ^___H____i__R^^";

na ooia te

I o o o

HOJE — Complemento da 3a rodada doturno do Campeonato Municipal. Mac-kenzie x Botafogo, no Mackenzie (Rua

V.4* 1 Dias da Cruzl'a Partir das 15h. Ingresso:V*%r Cr$ 200. Torneio Início do CampeonatoBH Estadual Feminino Juvenil, a partir

! das 15h, na quadra da Somley (RuaLusitânia, 133, Penhai, com os jogos:

Vasco x Jequiá, Olaria x Canto do Rio, Somley xVencedor do Io jogo. Ingresso: CrS 200.

7^ HOJE — Torneio Vetor Corretora, apartir das 14h, no campo do Itanhangá,com os jogos: General Osório x Coiotes,Monte Cario x CIG, Barra da Tijuca xTigres e Joá x Atlántica-Boavista. Prós-segue amanhã.

HOJE — Treinos classificatórios para a5a etapa do Campeonato Brasileiro deStock Cars. 3a do Estadual de Stock5.000, 5a da Fórmula-Rio a Força Livredas lOh às 14h. Preço: CrS 400.

AMANHA — Fórmula-Rio, as llh30min (15 voltas);Stock 5.000 (10 voltas); as 12h30min; Stock Cars, às14h30min; Força Livre (10 voltas). 15h45min. Preço: CrS400.

SÈt

HOJE — Torneio de Windsurf NovoLeblon (3a etapa), na Lagoa Marapendi1 Barra da Tijuca). com a realização detrês regatas, aberto às categorias A. B eC, feminino e feminino estreante. Larga-da as 12h.

AMANHA — Regata Conselho Nacional de Desportos,do 2o Campeonato Estadual de Clubes, aberta a todas asclasses e clubes, na Enseada de São Francisco, largada apartir das 13h.

_3$^:

HOJE — Torneio Hella, para não fede-rados e tenistas de 5a classe, na Acade-mia Lob (Laranjeiras), a partir das lOh.Prossegue amanhã, a partir das lOh.

AMANHA — Final do Campeonato Es-tadual por equipes, masculino, primeira classe: Flamen-go x Country. na Gávea, a partir das 17h.

AMANHA — 5a etapa do CampeonatoEstadual, no Estádio de Remo da LagoaRodrigo de Freitas, a partir das 8h, coma realização de seis provas. No progra-ma ha também seis outras provas ex-trás.

*ftSs*&

Xandó, um dos melhores, prepara a cortada vantadàpor William (n

Moças viajam cedo parachegar ao Brasil amanhã

Trujillo — A delegação brasilei-ra deixa Trujillo às cinco horas damadrugada de amanhã, no mesmoavião —- que as jogadoras conside-raram muito desconfortável —- daMarinha peruana.

A volta será cedo a fim de quehaja tempo para uma conexão ime-diata, em Lima, com o avião daAero-Peru que sairá para o Brasilno mesmo dia, às nove horas, de-vendo chegar a Viracopos na parteda tarde. No Aeroporto de Campi-nas desembarcam as jogadoraspaulistas, seguindo o avião para oRio, a fim de deixar o restante dadelegação.

Desabafo em Trujillo— Vejam so em que fim de mun-

do enfiaram a gente.

O desabafo, um tanto como brin-cadeira mas também revelando cer-to enfado, foi da jogadora Marta naconcentração do Hotel El Golf, on-de se encontram todas as delega-ções que participam dos dois gru-pos atuais de Trujillo, para se co-nhecer do quinto ao oitavo e do 17°ao 20° lugar do Mundial. O hotel éde bom nível, mas fica localizadolonge do centro da cidade, deixan-do as jogadoras brasileiras sob umregime de quase confinamento, oque agrava os problemas psicológi-cos originados pelos resultadospouco expressivos da equipe.

— Eu jà li tudo o que tinha amão. Agora estou disposta até a ler

Victor Garciabula de remédio. Tem alguma dis-ponível por aí? — perguntouBlenda.

Nem chegou a obter resposta deDulce que, com Marta, Vera e Ivo-nete reclamavam da qualidade equantidade da comida servida pelohotel:

Não compreendo como dãouma comida tão ruim assim paraatletas — disse Vera.

E em tão pouca quantidade.É sò uma coisinha de nada. Semdireito a repetir. Tanto faz no almo-ço como jantar, é sempre pão, mar-garina, geléia de morango e umrefrigerante, depois de um bifezi-nho com arroz — comentou Marta.

A Seleção Brasileiramostrou peia primeiravez a solidez que a le-vou a ficar em terceirolugar na Copa do Mun-do do ano passado, noJapão, e venceu a daBulgária, ontem, noMaracanãzinho, po»; 3 a0 (16/14. 15/11 e 15/2),classificando se paradecidir hoje, com aURSS, que venceu oCanadá por 3 a 0, o titu-Io do Mundialito Mas-culino de Vôlei.

A duração dos sets —o primeiro de 45 minu-tos, o segundo de 30 e oterceiro de 21 — mostraclaramente que a Sele-ção Brasileira foi-se im-pondo à medida que ojogo se desenvolvia,com acentuada melho-ra de todo o conjunto,tanto que não houveum grande destaque in-dividual, exceto Ber-nard, pelo seu saqueJornada nas Estrelas, agrande atração para opúblico.

Mas o que mais fezvibrar o grande público— 14 mil 559 pagantes,para uma renda de Cr$8 milhões 987 mil 300 —foi que os búlgaros deci-diram utilizar o saquede Bernard.

Os brasileiros, porém,dominaram a partida,depois da dificuldadedo primeiro set, agra-dando inteiramente aotécnico Bebeto de Frei-tas, que elogiou suaequipe:

— Gostei muito donosso time, principal-mente no último set,quando impôs o ritmode jogo, com personali-dade. Contra os soviéti-cos temos também queimpor o ritmo, porquede um modo geral oseuropeus mantém o seuaté o fim. É importantefazer o que fizemos con-tra os búlgaros.

Para o treinador, o jo-go teve grande impor-táncia no plano de pre-paração para o Mun-dial, que começa mèsque vem na Argentina,

A apatia toma conta do timeA apatia que tomou conta das

jogadoras brasileiras a partir dasquartas-de-fínal, em Lima, não che-ga a ter uma explicação definitivapor parte de nenhuma delas, nemmesmo do técnico Ênio Figueiredo.A rigor, não se entende que umtime tão bem treinado e coeso, co-mo evidenciou no Mundialito, caís-se de rendimento de forma flagran-te neste mundial. Se bem que arealidade de uma competição ofl-ciai não tenha paralelo com a deuma competição amistosa, como ado Ibirapuera. Em Sáo Paulo, asjaponesas, coreanas e soviéticascumpriam apenas mais uma etapade preparativos para o torneiomaior — o Mundial — enquanto asmoças brasileiras, empolgadas pe-Ias vitórias que a televisão mostroupara o país inteiro e transformadasde repente em ídolos, vieram para oPeru com a responsabilidade derepresentar bem o Voleibol brasilei-ro e. para os leigos, até de alcança-rem uma conquista impossível peloestagio que atravessam — do titulomundial.

Autocrítica

Contudo, mesmo para os quesabiam até onde elas podiam ir. odesempenho que tiveram até agoraestá muito abaixo do desejável. Otécnico Enio figueiredo e o primeiroa reconhecer isto:

— Eu queria ficar entre os oitoprimeiros e já consegui. Mas mesinto insatisfeito. Temos jogadomuito mal. Pelo treinamento inten-so que realizamos e pelos resulta-dos do Mundialito, era justo espe-rar uma apresentação destacada noMundial. Confesso que contava, porexemplo, derrotar a Coréia do Sul,em Arequipa. Talvez, se náo hou-vesse aquele sucesso todo no Mun-dialito, tivéssemos vindo para cácom uma carga de responsabilida-de menor e que contribuiria pararendermos mais. Se nâo houvesse oMundialito, por certo não cobra-riam tanto de nós agora, embora, abem da verdade, eu quisesse ga-nhar lá em São Paulo. Mas qual otreinador que não gosta de ganhar?

Mesmo para um observador co-mo nós, longamente afastado dovoleibol — agora com novos diri-gentes, novas jogadoras, novas tá ti-cas revolucionárias, uma novamentalidade enfim — não passadespercebido o mal-estar existentedentro da delegação brasileira. Nãoque haja indisciplina ou desarmo-nia entre dirigentes e dirigidos. Maso longo período de afastamento dafamília — conseqüente da excursãoà Ásia, Mundialito e CampeonatoMundial -—, somado aos atuais re-sultados adversos, criou um climade irritabilldade latente, dentro efora da quadra.

Uma parada agora, com o térmi-

no desta competição, por certo seráo melhor remédio para que ÈnioFigueiredo e suas jogadoras sereencontrem depois, em condiçõesde atingir melhores níveis dentrodo planejamento a que se propuse-ram todos.

Mundial confuso

A falta de organização desteMundial — mais por despreparo doque por má vontade dos peruanos— é agravada pela formula dedisputa imposta pela Federação lo-cal e aprovada pela Federação In-ternacional de Vôlei. Normalmente,um Mundial, de voleibol ou basque-te, tem jogos fora da Capital dopais-sede apenas na fase eliminató-ria. Isto para permitir que os resi-dentes em outras cidades possamtambém acompanhar a competi-ção. Mas, a partir da fase decisiva,todas as partidas ficam centraliza-das na Capital.

Quando muito, admite-se que oTurno de Consolação seja numacidade próxima à Capital. Tal naoocorre neste Mundial e o que seobserva são constantes e exausti-vas deslocaçóes das equipes. O Bra-sil serve bem de exemplo: ja jogouem Arequipa, bem ao Sul do Peru;foi para Lima; e agora se encontraem Trujillo. ao Norte do pais. Osseguidos entra-e-sai de aeroportos ehotéis logicamente nâo podem serbenéficos para as jogadoras.

Não será por falta de estrelasque o Brasil vai deixar de ganharo título nesta final do Mundialitode Vôlei.

Temos o "Jornada nasEstrelas", o saque desmoralizantedo Bernard, que já derruboutodas as estrelas das outrasseleções participantes.

Na quadra do Maracanãzinhotemos mais 11 estrelas:Montanaro, Bernardinho, Rui.

Renan, William, Amauri,Xandó, Domingos, Cacau.Fernandão e Léo...

A Bandeira do Brasil tem23 estrelas. £ estrela que nãoacaba mais.

Agarre a sua estrela da sorte etorça às 9 da noite com a TVRecord, para que nesta final doMundialito de Vôlei a estrelavermelha deixe de brilhar.

-& sLky k_yporque n Seleção Brasl-leira fixou seu bloqueio,acertou o passe e mos-trou se segura na defesae recepção.

Acho que confir-mamos o bom desempe-nho mostrado no jogocontra a Coréia.

O jogador Amaurinão ficou impressiona-do com os números dojogo, mas afirmou queconsiderou mais difíceisos jogos contra Coréia eJapão. Xandó duvidaque os búlgaros tives-sem mais para darontem:

Pode ser que este-jam treinando para oMundial, mas não achoque eles sejam muitosuperiores ao quevimos:

Times: Brasil — Re-nan. William, Amauri,Xandó, Bernard, Fer-nando. Bernardinho,Domingos. Cacau, Mon-tanaro e Rui. Bulgária— Kiossev, Gunczev,Nikolov, Petkov, Todo-rov, Sokolov, Zlatanov,Natov, Dimitrov e An-gelov.

Outro resultado deontem foi Tcheco-Eslováquia 3x0 Argen-tina, parciais de 155,15'7 e 15/11.

RETROSPECTOURSS3x0 1964URSS3x0 1968URSS3xl 1969URSS3x0 1969URSS3xO 1969Brasil3xl 1973URSS3x0 1976URSS3x0 1977URSS3xl 1978URSS3xl 1978URSS3xO 1981URSS3xO 1982URSS3x2 1982URSS3x2 1982

ResumoJ D

URSS 14 13 1Brasil 14 13

gg»«iig»ajuttg__ajjw^^

BRASIL URSS1. Bernardinho 1,85m 80kg 1 Pontcliencko 1.98 94kg4. Monlanaro l,87m 88kg 2 Zailsev(cap) 1,91 94kg5. Ru- 1.93m 90kg 3. Sovin _.00m 98i<g6. Renan 1,90m 87kg 4 Dorodiov l,94m 97kg7. William l.84m 79kg 5 Chkunchme 2.0Im 96kg8. Amauri 1.9ãm 87kg 6 Sehvanov l.94m 97kg9. Xando 1,94m Sékg 7 Mohbogo 1 93m 66kg

10. Domingos 1.9/m 89kg 8 Sorokalet l ,93m 84lgll.leonidio 1,98m 75kg 9 Gribov l,92m B8kg12. Bernard 1.87m 88kg 10 Smugilev 2,00m tOOkg13. Cacau 1.93m 89kg II Zossev l,84m 75kg14. Fernando 1,90m 82kg 12 Vynior 1,98m 97kgTécnico: Bebeio de Freitas Técnico: Viatcheslov Pla'onov

ii_winTi*iTííi"ii~iiílT~.j'iiiii'i."iii'i.iTii'« iii in i" 'i _ia»___uB_<an

Só há 1 mil 700ingressos à venda

Quem não adquiriu ingressos para a rodadade hoje, a última do Mundialito. corre sério riscode não assitir à decisão desse mais importantetorneio de vôlei já realizado no pais. Isso porquesó há 1 mil 700 arquibancadas à venda e apenasnas bilheterias do Maracanãzinho, informou on-tem Rubem do Valie, diretor da Promoção, firmaque organiza o torneio.

Esse fato leva os organizadores a acreditaremna superação dos recordes brasileiros de renda ede público íem esportes olímpicos) na rodada dehoje, no Maracanãzinho, que tem os seguintesjogos: 15h, Bulgária x Tcheco-Eslováquia, deci-dindo o 5o e 6o lugares; 18h, Japão x China (3o e 4o)e 21h. Brasil x URSS (Io e 2°).

No América, os jogos sâo: 14h, França x Cana-dá (11° e 12°), 16h, México x Argentina (10 e 9o) e18h, Coréia do Sul x Romênia (8o e 7o).

no*e àlteto do

às2is00j!2S£ ÜiiÉllA forca do esporte está na TV Record

Page 28: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL VOLEIBOL/AMADOR 2o Clichê ? sábado, 25/9/82 ? ESPORTES ? 5

sil eneaespsBB^snxsaBBassasrstrwxpxsn

FIM DE SEMANAo HOJE — Ultima rodada do Mundialito

Masculino de Vôlei. No ginásio do Amé-rica (Rua Campos Sales): 14h, França xCanadá (11° lugar); 16h. México x Ar-gentina (9o) e 18h, Coréia x Romênia(7°). Ingresso: CrS 500. No Maracanãzi-nho: lõh, 5o e 6Ü lugares; 18h. 3o e 4o, 21h,Io e 21. Preços: arquibancada, CrS 800;

cadeira de pista, CrS 1 mil 500; cadeira especial. CrS 2mil. Locais de venda: Guanatur Turismo, Loja Tomar(Shopping Center da Gáveai, bar e restaurante Bozó(Leblon), Teatro Municipal e Maracanâzànho.

t HOJE — Corrida do Século Atlântica-Boavista/Bradesco. com participaçãodo professor Kenneth Cooper, percursode lOkm, da Praça Mauá ao Leme, lar-gada às 15h. Participação de mais de 9mil corredores. A prova é em comemo-ração ao Centenário das Igrejas Batis-tas no Brasil. Campeonato Estadual

Juvenil (2a parte), no Célio de Barros (Maracanã), apartir das 14h. Entrada franca.

AMANHÃ — Corrida das Crianças, do Circuito Atlànti-ca-Boavista, em percursos variados. Largadas a partirdas 8h30min, no Aterro do Flamengo, em frente aoMuseu de Arte Moderna. Campeonato Estadual Juvenil,a partir das 9h, no Célio de Barros.

m wmmmmmmmmm HOJE — Torneio Seletivo da Associa-ção da Barra da Tijuca, a partir das 8h,no Quebra-Mar, para escolha de 10 sur-fistas para o Rio Surfe 82. Prossegueamanhã, no mesmo horário e local. Tor-neio Seletivo da Associação do Arpoa-dor (última etapa), a partir das 8h. noArpoador. Torneio Interno da Garcia

D'Ávila, em frente a mesma rua, em Ipanema, a partirdas 8h. Prossegue amanhã.

HOJE — Complemento da 3a rodada doturno do Campeonato Municipal: Mac-kenzie x Botafogo, no Mackenzie (RuaDias da Cruz), a partir das 15h. Ingresso:CrS 200. Torneio Inicio do CampeonatoEstadual Feminino Juvenil, a partirdas 15h, na quadra da Somley (RuaLusitânia, 133, Penha), com os jogos:

Vasco x Jequiá, Olaria x Canto do Rio, Somley x

ga invicto à tiecisão coK.-S Ari Gomes

^V^-Ski&JíísSfL. tf$W"f3imCj*ÍftÍll^^";MfiSÈmifim&mMmmTifi^

fc-fílí ^í^1*-- ^J" i5:^SM Mfc. wlfll '"t'ftd|wffinJ^BPH'y fTJpnk^^ nTSr^^Mffi' iiMbBBíPv^ á¦'¦¦¦ ^W :-;" ^'^™*^9I (QM] I9!s& ^gff:^ ^™**"**^**^«WTwBSri IWf i JW iii iiiiiiVi ¦

WM> -v >j£3ÈÈmm&Wm 'ffWIM li ' ¦••¦¦¦-;. ^-«^^

Vencedor do lü jogo. Ingresso: Cr$ 200.

7*ga s m

HOJE — Torneio Vetor Corretora, apartir das 14h, no campo do Itanhangá,com os jogos: General Osório x Coiotes,Monte Cario x CIG, Barra da Tijuca xTigres e Joã x Atlàntica-Boavista. Prós-segue amanhã.

HOJE — Treinos elassificatórios para a5a etapa do Campeonato Brasileiro deStock Cars, 3a do Estadual de Stock5.000. 5a da Fórmula-Rio a Força Livredas lOh às 14h. Preço: CrS 400.

AMANHÃ — Fórmula-Rio, às llh30min (15 voltas);Stock 5.000 (10 voltas); às 12h30min: Stock Cars, às14h30min; Força Livre (10 voltas), 15h45min. Preço: CrS400.

HOJE — Torneio de Windsurf NovoLeblon (3a etapa), na Lagoa Marapendi(Barra da Tijuca), com a realização detrês regatas, aberto às categorias A, B eC. feminino e feminino estreante. Larga-da às 12h.

AMANHÃ — Regata Conselho Nacional de Desportos,do 2" Campeonato Estadual de Clubes, aberta a todas asclasses e clubes, na Enseada de Sào Francisco, largada apartir das 13h.

^ r —]

HOJE —- Torneio Hella. para nào fede-rados e tenistas de 5a classe, na Acade-mia Lob (Laranjeiras», a partir das lOh.Prossegue amanhã, a partir das lOh.

AMANHA — Final do Campeonato Es-tadual por equipes, masculino, primeira classe: Flamen-go x Country, na Gávea, a partir das 17h.

AMANHÃ — 5a etapa do CampeonatoEstadual, no Estádio de Remo da LagoaRodrigo de Freitas, a partir das 8h, coma realização de seis provas. No progra-ma há também seis outras provas ex-trás.

Xandó, umdos melhores, prepara á cortada na bola levantada por William (n° 7)

MEi..Ts»ri-;?B5!r;.3r«.7K!-T.Tjr??rafBja7i:' aas5SgTCa^gK,ffiaBa7?rgieii

Peru faz íinal come Brasil luta para

ChinaKJ

Lima — Com uma brilhante vi-tória sobre a equipe dos EstadosUnidos, que era favorita, por 3 a 0(15/12, 15/12 e 15'10), a Seleção Pe-mana decide hoje o titulo do Cam-peonato Mundial Feminino com ada China, que derrotou a do Japàopor 3 a 0 (15'8,15'7 e 15/6). A SeleçãoBrasileira, que perdeu da atualcampeã mundial, Cuba, por 3 a 2(15'6, 10/15, 15/6, 12/15 e 15/10), jogahoje pelo sétimo lugar contra a Co-réia do Sul que perdeu para Cubapor 3 a 0 (15/13.15/13, 15/9 e 15/10). AURSS e Cuba decidem o 5o lugar.

Apesar da derrota, a SeleçãoBrasileira fez ontem sua melhorexibição neste Mundial e poderiater sido a vencedora caso mantives-se. durante o terceiro set, o ritmo doanterior, quando chegou a relem-brar as atuações do Mundialito deSáo Paulo.

A equipe cubana, atual detento-ra do título mundial, deu a impres-sào de ter subestimado o adversa-rio, pois suas jogadoras demonstra-ram certa displicência em muitasfases da partida, que teve a duraçãode uma hora e 43 minutos. Ao con-trário das apresentações anterio-res, a Seleção Brasileira jogou comgrande disposição, principalmenteno segundo parcial, em que perdiade 8/4 e virou-o para 10/8, fechandoem 15/10.

Sob a direção (falha) do árbitroSasaki e do fiscal Muheler (Alemã-nha Ocidental), jogaram: Brasil —Helga, Vera, Heloísa, Isabel, Elianae Jaqueline. entrando de tambémIvonete. Blenda, Dulce, ReginaUchoa e Marta. Cuba — MercedesPerez, Imilsis Tellez, Nancy Gonza-lez, Ererúa Diaz, Teresa Santa Cruz

ser 7oVictor Garcia

e Josefina Capote, entrando aindaAna Diaz, Mercedes Pomares, Ru-binelda Henry e Lázara Gonzalez.

HOJEChina x Peru

(l°/2°)Japão x EUA

(3°/4°)Bulgária x Hungria

(9°/10°)Austrália x Canada

(1 l°l\2°)México x Alemanha

(13°/14°)Itália x Holanda

(15°/16°)P. Rico x Argentina

(IWIS0)Poraguai x Espanha

(1 °°/20°)

Chile x Indonésio

(210/22°)

Trujillo/Delfim Vieira

,,:¦¦- ¦¦¦.&:, - ¦

í^âiiiÉ

Ife.

kIfiHl ^T

'iSÉlÉr^lPI-

O Brasil fez ontem sua melhor exibição no Mundial mas perdeu para Cuba por 3 a 2

Não será por falta de estrelasque o Brasil vai deixar de ganharo título nesta final do Mundialitode Vôlei.

Temos o "Jornada nasEstrelas", o saque desmoralizantedo Bernard, que já derruboutodas as estrelas das outrasseleções participantes.

Na quadra do Maracanãzinhotemos mais 11 estrelas:Montanaro, Bernardinho, Rui,

Renan, William, Amauri,Xandó, Domingos, Cacau,Femandão e Léo...

A Bandeira do Brasil tem23 estrelas. Ê estrela que nãoacaba mais.

Agarre a sua estrela da sorte etorça às 9 da noite com a TVRecord, para que nesta final doMundialito de Vôlei a estrelavermelha deixe de brilhar.

Hoje direto do

^j i 1 i^

A Seleção Brasileiramostrou pela primeiravez a solidez que a le-vou a ficar em terceirolugar na Copa do Mun-do do ano passado, noJapão, e venceu a daBulgária, ontem, noMaracanãzinho, por 3 a0 (16/14, 15/11 e 15/2),classificando-se paradecidir hoje, com aURSS, que venceu oCanadá por 3 a 0, o títu-lo do Mundialito Mas-culino de Vôlei.

A duração dos sets —o primeiro de 45 minu-tos, o segundo de 30 e oterceiro de 21 — mostraclaramente que a Sele-çào Brasileira foi-se im-pondo ã medida que ojogo se desenvolvia,com acentuada melho-ra de todo o conjunto,tanto que não houveum grande destaque in-dividual, exceto Ber-nard, pelo seu saqueJornada nas Estréias, agrande atração para opúblico.

Mas o que mais fezvibrar o grande público— 14 mil 559 pagantes,para uma renda de Cr$8 milhões 987 mil 300 —foi que os búlgaros deci-diram utilizar o saquede Bemard.

Os brasileiros, porém,dominaram a partida,depois da dificuldadedo primeiro set, agra-dando inteiramente aotécnico Bebeto de Frei-tas, que elogiou suaequipe;

— Gostei muito donosso time, principal-mente no último set,quando impôs o ritmode jogo, com personali-dade. Contra os soviéti-cos temos também queimpor o ritmo, porquede um modo geral oseuropeus mantém o seuaté o fim. É importantefazer o que fizemos con-tra os búlgaros.

Para o treinador, o jo-go teve grande impor-táncia no plano de pre-paraçáo para o Mun-dial, que começa mêsque vem na Argentina,

porque a Seleção Brasi-leira fixou seu bloqueio,acertou o passe e mos-trou-se segura na defesae recepção.

Acho que confir-mamos o bom desempe-nho mostrado no jogocontra a Coréia.

O jogador Amaurinão ficou impressiona-do com os números dojogo, mas afirmou queconsiderou mais difíceisos jogos contra Coréia eJapão. Xandó duvidaque os búlgaros tives-sem mais para darontem:

Pode ser que este-jam treinando para oMundial, mas nâo achoque eles sejam muitosuperiores ao quevimos:

Times: Brasil — Re-nan, William, Amauri,Xandó, Bernard, Fer-nando, Bernardinho,Domingos, Cacau, Mon-tanaro e Rui. Bulgária— Kiossev. Gunczev,Nikolov, Petkov, Todo-rov, Sokolov, Zlatanov,Natov, Dimitrov e An-gelov.

Outro resultado deontem foi Tcheco-Eslováquia 3x0 Argen-tina, parciais de 15/5,15/7 e 15/11.

BRASILI Bernardinho 1,85m4. McrVanaro l,87m5. Rui !,93mb. Renan 1.90m7. William l,84m8. Amaun 1,95m9. Xando 1,94m

10. Domingos 1.97m11. Leonídio 1,98m12. Bernard 1,87m13. Cacau 1,93mI *1 Fernando l ,90m

80kg88kg90kg87kg79kg87kg86kg89kg75kp88kg89kg82kg

Tócnico: Bebeto de Freitas

RETROSPECTOURSS3xO 1964URSS3xO 1968URSS3xl 1969URSS3xO 1969URSS3x0 1969Brasil3xl 1973URSS3xO 1976URSS3xO 1977URSS3xl 1978URSS3xl 1978URSS3xO 1981URSS3xO 1982URSS3x2 1982URSS3x2 1982

Resumoj V D

URSS 14 13 1Brasil 14 1 13

URSSPantcheocko 1.98 94kg

Zaitseu(cap) 1.9Im 94kgSavin 2.00m 98kg

4. Dorochov l,94m 97kg5. Chkurichme 2,01 96kg

Selivanov 1 94m 97kgMoliboga 1,93m 86kg

8. Sorokaloi 1,93m 84kgGnbov 1 92m 88kg

10 Smugilev 2,00m lOOkg1 1. Zossov l,84m 75kg12. Vymar l,98m 97kgTécnico: Viotchestav Platonov

Só há 1 inil 700ingressos à vencia

Quem não adquiriu ingressos para a rodadade hoje, a última do Mundialito, corre sério riscode nâo assitir à decisão desse mais importantetorneio de vôlei já realizado no país. Isso porquesó há 1 mil 700 arquibancadas à venda e apenasnas bilheterias do Maracanãzinho, informou on-tem Rubem do Valle, diretor da Promoção, firmaque organiza o torneio.

Esse fato leva os organizadores a acreditaremna superação dos recordes brasileiros de renda ede público (em esportes olímpicos) na rodada dehoje, no Maracanãzinho. que tem os seguintesjogos: 15h, Bulgária x Tcheco-Eslováquia, deci-dindo o 5o e 6o lugares; 18h, Japào x China (3o e 4o)e 21h, Brasil x URSS Qü e 2o).

No América, os jogos são: 14h, França x Cana-dá (11° e 12°), 16h, México x Argentina (10 e 9o) e18h, Coréia do Sul x Romênia (8o e 7o).

«asa»,inB^xuhRS

A força do esporte está na TV Record

¦¦.

¦

¦

Page 29: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

6 r ESPORTES sábado, 25 9 88 TURFE JORNAi DO BRASIL

R

mmmmBnmmvsmmím^yj^jemJsss^mm^^^swL^^^^^ss

Volta fechadaEscoriai

EALMENTE. não deve haverqualquer observador maisatento e analista mais conse-

quente que, pelo menos, não conside-re a presença deste brilhantíssimo tiSantarém (Samkio em Malaisia, porSun Glade), criação do Haras Baladae propriedade do Stud Biscal, como agrande atração dos 2 mil 200 metrosdo simplesmente clássico Prefeitura daCidade do Rio de Janeiro (Grupo III),marcados para amanhã na pista deareia do Hipódromo da Gávea.

Parece-nos inegável que, lendo osnomes de seus adversários, sua supe-rioridade é realmente esmagadora, hsua recente e fantasticamente impres-sionante vitória nos dois quilômetrosúo simplesmente clássico PresidenteArthur da Costa c Silva (Grupo II),quando pulverizou tanto o record dadistância quanto seus pobres adversa-rios, em estilo inesquecível, foi a maisnova prova de que se trata de umcorredor especialíssimo.

OR tudo isso, além de ser oanimal, de longe, com os títulosmais expressivos (é o derby-

winncr carioca deste ano). El Santa-rem é o único grande ator do espeta-culo de amanhã. Os restantes surgem,obviamente com diferenças entre eles,como coadjuvantes e/ou figurantes doastro maior. Uma única dúvida apare-ce em relação a sua apresentação deamanhã e ela está relacionada com araia onde o simplesmente clássico serácorrido, a areia. Até agora, El Santa-rém sempre deu seus one-horse-shows, na grama (quer pesada, querleve). Mesmo quando potrinho, noinício de sua sensacional escalada,sempre foi outro corredor na raiaclássica por excelência. Vamos ver.portanto, como se comportará naareia, já que a única razão para suainscrição amanha (tecnicamente, umainscrição criticável, por sinal mais umade uma campanha absurda), é servirde teste para sua possível participaçãoem novembro na milha e meia dogrande clássico regional Bento Gon-çalves (Grupo I). no Cristal. Mascomo El Santarém vem sendo umdestes fenômenos que conseguem su-perar todos os absurdos e desnecessá-rios obstáculos que teimam em colocarem seu caminho, esperamos que elemais uma vez proporcione aos espec-tadores e turfistas cariocas uma gran-de e nobre apresentação.

B ¦ ¦S nomes de Exótico (Negronicm Show Girl. por Xadrez),criação e propriedade do Ha-

ras Ipiranga, e Cathen (Heathen emCalèche II, por Calvados), criação doHaras Bage do Sul c propriedade deElazar David Levy, aparentemente,devem decidir a formação da dupla,repetindo, conseqüentemente, o queaconteceu no final dos dois quilôme-tros do Presidente Arthur da Costa eSilva.

Exótico é um corredor de enormeconsistência, possuindo uma série in-findável de colocações clássicas (foi,inclusive, quarto no. a ser esquecido,crandíssimo clássico Brasil. Grupo I,de 1980), e duas vitórias semiclássicas,a primeira nos 2 mil 100 metros doPrêmio Delegações Turfísticas, naNoite de Longchamp desde ano, e aoutra nos 2 mil 200 metros do GrandeHandicap de Inverno, beneficiando-seda injusta desclassificação de Let'sRun (Hot Dust em Gas Mask. porDecorum), criação e propriedade doHaras Santa Maria de Araras. Elecorre bem na areia e, normalmente,deve obter a segunda colocação (amesma que chegou no ano passadoatras de Artung).

A evolução de Cathen, por suavez. vem sendo das mais simpáticas.Foi um bom terceiro, para Dcrek eDrums and Pipers. na milha interna-cional deste ano. grande clássico Pre-sidente da República (Grupo I) c.após uma corrida infeliz em uma pro-va especial em 2 mil metros vencidapor Shot Lancer. voltou a correr maisdo que honrosamente no PresidenteArthur da Costa e Silva, ao entrarterceiro, só cedendo a escolta de non-ra nos últimos metros. Diga-se depassagem que esta performance deveser lida com todo o cuidado (e respei-lo) pois acomp mhou desde a largadao violentíssimo traiu movido por LISantarém. Contra ele. há apenas otalo de sempre ter impressionado maisv.\ raia da grama. Mesmo assim, suaatuação deve ser acompanhada comtoda a atenção.

_y

lmos é destaque na sétima carreira de hojei « iiiiiBHi l' i IU IH II'VIUlf ' i' *m vw

A sétima carreira de hoie no Hipódro-mo da Gávea, vai reunir na distância de 1mil 500 metros, um bom lote de animaisde três anos. ainda sem vitória no Rio eSão Paulo. Pelo seu ótimo apronto dequinta-feira, a força aparente da competi-ção é Olmos, por Kurrupako em Paulita,que na última apresentação foi um bomsegundo frente a K.To Millenium.

Muito bem na distância e ótimo corre-dor na pista de areia leve. o maior adver-sário do conduzido de E.R. Ferreira éAback. por St. Chad em Obrada. Suaultima apresentação foi na pista de gra-ma úmida, onde teve prejuízos e náopassou de um modesto quinto lugar. Ago-ra. tem chance positiva de uma ampla etotal reabilitação.

A terceira força é Extra Good, porKarabas em Petunia. que sob a direçãode G. Meneses tem tudo para produziruma boa exibição. O seu apronto foiigualmente muito bom, o que leva a crer

IIPtüL\_y

que vai chegar brigando pela vitoria. Suaultima corrida nao pode ser levada muitoem conta, já que sofreu enormes prejuízosna reta final e mesmo assim, entrou nomarcador.

A melhor opção como a poule alta dopáreo é Damerino. por Saliib II em Ka-purtala, oue depois de uma série de fra-cassos. correu muito bem frente a Gam-ble Boy e Guapetão, tendo arrematadona terceira colocação. Pelo que progrediuna semana, nào deve ser totalmenteabandonado na hora das apostas.

Em um plano mais abaixo, podem serainda lembrados: Framer e Granito, oprimeiro com um apronto na manhã dequinta-feira de 49s2'5 para os 800 metros,que o credencia a correr muito nestaoportunidade. Já o conduzido de A. OU-veira, Granito, é um potro que trabalhamelhor do que tem mostrado na sua fracaapresentação, até aqui.

José Camilo do Silva

cs-»?aaagBrtia&asMiM™*JUiia8

1° PÁREO — Às 14h00 — 1400 metros — GramaRecorde: Nice Boy (82s2/5) —• CrS 178 mil

Éguas de 5 e 6 anos, ate CrS 370 mil — DUPLA EXATA

1_1 Lymph, J.Ricardo 12 Escalada Skiddy. E. Marinho 5

5—3 Cripra, A P.Soiilo '

4 Doce PrlmovefO. J Pinto 2

3—5 Cunla»«ifü,C,A.Ma'C 6Samuroa, A.fetreífa d

Almanar.JM.Silvo 84—8 Neümei. J.CCostílIo 7

9 Oeta.R Antônio 3¦nlesv M.Andrade

íc {10) Z-j:o's Rose p Hecht.a

Bc (10) lymph e lu.a > Rolo

2° ( 7! D.ny Tr.ck e Ia Aurora

6" ( 7) Dirry Trick e Cripta10° (11) Vi-a Lee e 0ar'e

1o ( 7) O.opoqve o Cebora (BH!00 (15) £SM"d»l « lerryIc 02) Vina iee e RebeloIo { 9) Belondo f G. Dreom

' ( 81 Co^enne e Héch

1300 AL Im20i2 W. Al.ano

1300 AL Im20j2 V Nahia

M00 AP lm30s J L. Pioto

IdOO AP Im30s JC, Morchcnt

1300 NP lm23s EP Coutinho

H)00 Al .m0a»3 S. tronca

U00 Nl. l'nQ8i4 F, P Lovor

1300 AP Im22»4 O J M. O.oi

1 ?C0 NL lm?45 f- l\Aodafena

1300 NP tm23i2. F. Maóa'era¦¦ Biamles* fWAnaroae >u -- i - » **< ¦—r-

• Lvmph vem de vitória, seguiu em grande forma e deve marcar mais um ponto na suacampanha nas pistas. A dupla pode acontecer com Cripta, égua que anda muito bem

preparada por J. L. Piotto. Falam ainda muito bem de Neümei, que ganhou em baixo eseguiu bem. ¦ .„_.LYMPH — CRIPTA — NELIMEI

2° PÁREO Às 14h3G — 1600 metros — GramaRecorde: — Indaial (93s4/5) — Cr$ 300 mil

Potros de 3 anos, — Prova Extraordinária

¦m ss*~ .>¦¦,-¦¦¦ **«*á'*%Bt >> *Wk- ¦ :* ?& *YYY ¦¦¦¦¦¦¦¦ '*¦ r ^M':^::^r^. :>J:>: ,,

¦ ^ -- ' j* 3t k !*-He* 11MFI^4&"jfiF ' Yf Y Wk ¦"^88fc^í^íÍl^*fe»S*«íf^»S««W*^?Ç,prJ^5af--^*' .".--¦- ^. -..- - ->:"-

I—1 Eécio, J Ricordo 3

2—2 Am.qoBoca.G.F Almeida ... 4

3—3 Wasbir-a.J.M.Silva 2Alphonie, J.MoUa 6

4—5 Jocel.S Silva

FireligHt, R. í^acedo 1

1500 GL lm30i? L.D. G^ed«

loOO GL Iti36)2 J.B. Silvo .

1600 GL l"36i2 f. ". lovor

loOO GL Im36s2 F Madalena

1500 GL lm305l AC. lema

loOO GL Im3ài3 J C. Mafcrsant

56 Ia ( 7) Taj e Docfivic

52 5o ( 7) Von Grat e Guapetóo

52 3° { ?) Von Frof e Guapetão

52 7o i 7) Von Graf e Guopelòo

52 5" ( 7) Eécio <? Tai

46 6L ( 8) Pri-no Rico e Napoiêon

• Pelo que mostrou na sua ultima vitoria. Eécio vai repetir aqui. A luta mais difícil ficapela formação da dupla, com uma ligeira vantagem de Washing que a cada corridachega mais perto do vencedor. Amigo Boca, portador de um excelente trabalho, e aterceira boa opção. „„„.

EFCIO — WASHING — AMIGO BOCA

3o PAREÔ — Âs 15h00 — 1300 metios — AreiaRecorde •— Atop Sin (7tíst/5) — Cr$ 145 mil — Éguas de 6 anos, até Cr$ 300 mil

1 — 1 Bagana, J.Machado 56

2 Carismática, E San los 58

2—3 LagoadoAbaete.F.Silvo 564 Auflcula.M.Andrade 5i>

S—5 GreatChance, J.Ricardo 5b

6 Mal Afiada, A. Ferreiro.. 55

4—7 Barletto.E Marinho 56" Gilena, I.Lanes 57

3o íj) Ic-tofcno e Lagoa do Abaetó

3o 9) Piiia Cieita e Tuy^ne»o

2o 6) Lctogona e Bagana

8o 9) Pina Cierta e Tuyuneta

7a 9) On May Way » Bogana

4o 6) Latagona e Lagoa do Aboç'é

5o 6) Latagona e Laqoa do Aboe'e

6o 6) latogona e Lago do Abaeté

13001000130010001300130013001300

AUNUAUNUNLAUAUAU

Im24slm03*2Im24lIm03i21ít,22sJIm24iIm24slm24s

/.DGi>ede>J C Santana5 Françaf. MadalenaA NohidS.T.CámofoGUIIooG Uiloa

• Carreira difícil entre Bagana, Barletta e Lagoa do Abaeté. que sào as mais prováveisde uma safra muito ruim de corredoras. A nossa escolha é Bagana. égua que apresentaum retrospecto bem aceitável. Dupla com Barletta, que melhora de corrida para

BAGANA - BARLETTA - LAGOA DO ABAETÉ

4o PÁREO — As 15h30 — 1300 metros — GramaRecorde — Caroatá (75s4/5) — CrS 260 mil — Potrancas de 3 anos, sem vitória — Dupla Exata

Inicio do Concurso

5° ( 8) Aírican Moan e Dauln

IIo (1 1) Duolitor e Goha

10° (12) Aclamação e P.Amerira

4o (10) E«altouón « Be A Slar

B° (10) Exolloción e Be A SlarFitreante Eslreante

6° (12) Be A Bullil e Jesje Girl

11° (14) Hij e Euler4° ( 8) Ebbre;io e Último Eva

1 r (12) M'5'ei Eçjo e PCompo<CJ)

10° (10) Exaltación t: Be A StOf

AP

GL

1—| EraclétoG Menesei ...... °

2 AtrevtdaG F. Almeida 5

2—3 Germinada, M Ferreira 3

Á LVgreta.J Mendes 4

Seroka.E Marinho 7

3._6 VanAngela, A Ramo* 8

7 JackelineCourt,C.Xavier.... 10Deade.E R Ferreita 2

4_o TuyuntcaJ Pinto 6

10 Sandra, J.Ricordo 1

11 HoiSiuH, J.Escobor II

• Reaparece numa companhia muito fraca para suas forças a potranca Eraclea. Nasua estréia teve dores de canela, daí a sua atuação não ter sido muito boa. Aqui vaiganhar fácil. Dupla com Van Angela, unia estreante tida em alta conta pelo treinadorW. Aliano. A terceira força e Tuyunica, muito veloz e pronta no pique de partida.

ERACLEA — VAN ANGELA — TUYUNICA

1300

1400100013001300

1m?0%'

l~28il

56s2.In.lÇil1 m 19l I

10001000M001000

1300

NPAUGLGLGL

IrrOUJIm02s3Im22»4SPil!m|0»l

I SorovoG F Somos

l CoelhoM NicleviskG U"oo

W.AlionoH Perei

C.RibeiroZ.D.GuedeiG P.CostaI. Amaral

5" PÁREO — Às lóhOO — 1000 metros — GramaRecorde: Leif (56s2/5) — CrS 216 mil Éguas de 4 anos, sem mais de 2 vitórias

Granito éZm bom azar na prova em que Olmos tem o melhor apronto

1—1 KerlIy.A MochadoP í>

2 Fecha, M Andrade 8

2—3 Chona, J. Mallo 94 Cenlly, J Pinto I

3—5 Tuaca,MC Porto 2

6 Feítung.G. Meneses 7

4—7 RicaRose, J.Ricordo 4" Ritucci.J. Freire 3"

Celmolgi. G.F.Almeido

5° 7) Gran Discípulo e Rica Ro«e

8" B) lllrara o Rico Rom

Io ( iJ) Dieta e lad-.ar° 81 Ptincoke ¦» Ivona Liqhr

,*>" 7) Gran Discípula e R'ta Ro;«

7" 8) Isirata e Rica Rose

2o 7) Grati Discípula i Ritucci

3o 7) Gran Discípula e R'ca Rose

5° 7) Ficção e Dolegree"

100010001000i ooo1000

1000100010001500

NLNUNI

NUNL

NIAU

ImOUIm02»llm0l»3ImOlllImOUIm02llImOllImOliImJbs

I L Ped-osaF. MadalenaP M. Ptoia

W. Ppnijloi

A M, Carrinha

L CoelhoA Pa,"' "*

A. Par- F*A. Pairn P"

GAMTER• Carreira entre Rica Rose, Tuaca e Kerrly. Vamos ficar com a conduzida de J.Ricardo que na última perdeu uma corrida incrível. Tuaca. pelo que mostrou noaprontoespetacular de quinta-feira pela manhã, é grande rival. Kerrly, logo depois.

RICA ROSE — TUACA — KERRLY

PARA a corrida de hoje no Hipódromo

da Gávea, os melhores aprontos ano-tados foram os seguintes: na carreira ini-ciai. muito bom o apronto de Lymph,provável favorito, que passou os 700 me-tros em 43s, sempre pelo caminho maislongo. O jóquei J. Ricardo vinha fazendoposiçáo no seu dorso. Foi bom também, oapronto final de Doce Primavera, quesaindo de maior distancia, passou os 700metros em 44s. firme. Na quarta prova,destaque absoluto para a pensionista deFrancisco Saraiva, Araclea. que reapare-ce com um apronto de 42s2 õ nos 700metros, saindo com muita velocidade earrematando firme. O jóquei G. Menesespouco a exigiu, demonstrando que Are-clea vai custar para perder.

Para o quinto pareô, destaque para aveloz Tuaca. que marcou 35s2'5 nos 600metros da reta final. A sua açào quandopassou pelo disco era excelente. Bom oapronto de Celina Igi, que nào foi exigidapelo jóquei para marcar 36s para a reta de600 metros, sempre pelo centro da pista.Na sexta carreira, muito bom o aprontode Beau Ardan, que sob a direção de E.Marinho, assinalou 50s para os 800 me-tros. saindo com muita velocidade e jarre-matando firme. Ástomo, também mos-trou boa forma com 51s para os 800 me-tros. arrematando com muita disposição.

Na sétima pfova, destaque absolutopara o veloz Olmos, que sob a direção deE.R. Ferreira assinalou 48s2/5 nos 800metros, procurando nos metros finais acerca externa. Framer, foi outro que agra-dou muito aos observadores com a exce-lente marca de 49s2 5 nos 800 metros,muito bem levado pelo jóquei J. Macha-do. Extra Good. mostrou boa forma aoassinalar 4:5s para os 700 metros, comsobras. Para a nona carreira, ótimoapronto do veloz Intrepidus, que mostrou

grandes progressos, com a boa marca de35s para os 600 metros, saindo de maiordistância. O seu companheiro Frade,também agradou muito com 36s para os600 metros, sem ser alertado em partealguma da reta. Danaus vai correr muitobem, já que assinalou 35s para os 600metros, muito fácil

¦ ¦ n

A partir da próxima semana passa avigorar a nova tabela dos prêmios,

em Cidade Jardim: os produtos de trêsanos correrão por um ótimo prêmio deCrS 510 mil, contra os Cr$ 475 mil queestão vigorando até agora. Os de quatroanos. CrS 408 mil, os de cinco anos. Cr$306 mil e os de seis e sete anos. CrS 255mil. Vale lembrar que as provas clássicastambém foram alteradas, o que completao quadro de aumentos de um modo geral.A Comissão de Turfe do Hipódromo Pau-lista já disse que para a próxima tempo-rada a correção será mais tentadora.

¦ ¦

ASCOT. Inglaterra — O jóquei ameri-

cano Willie Shoemaker venceu o pri-meiro duelo contra Lester Piggot. no Hi-podromo de Ascot. ao ganhar com o ani-mal Princes Gate. que era um azarão daprova. A carreira foi destinada toda elapara uma instituição de caridade e ren-deu mais de CrS 30 milhões. Depois dacorrida. Willie Shoemaker voltou imedia-tamente aos Estados Unidos onde. hoje,deverá montar no Estado de Luisiana.Desde quando começou a montar atehoje. o campeão das pistas americanas jãganhou mais de 8 mil provas.

¦ ¦bolo de sete pontos da corrida dequinta-feira, no Hipódromo da Gá-

vea, teve oito ganhadores. Para cada umCrS 209 mil 675.

6o PAREÔRecordo: Indaial (93s4/5) -

- Às 16h30 — 1600 metros — GramaCrS 178 mil Cavalos de 5 a 7 anos, até Cr$ 370 mil

5° (II) Ethero e llcooano 1500 C-L Im30s3 G Fe.o

Io (11) Cies Riam e lesie Fl.ght 1500 GL Im30s3 C I P ti..,,,,,

2o (1 1) Eth.;ro e Kihunqariío 1500 Gl I ^30s3 0 Noh,<l

3o (I 1) Cincmnoti Kidde Dythoi 1300 Gl I..il8i4 R. Nah.ò

.1° 11 11 Éthero e llcocio-a 1500 GL 1 m30i3 R. Noh.d

5o ( 6) Bizrooi' e Roca.ei 1600 AL lm.i2sl G U too

T (I I) Elhero « llcociano 1500 GL 1 m30s3 G U!'oo

6o (II) Elliero e llcociano 1100 Gl Im30i3 I. Amo.oi

T' [ 9) Dan Poder e E'1-ero 1300 AU Im/Ti I C Bo'C->.

8° (III Eihero e llcociano 1500 Cl Im30i3 F. Madalena

2o ( 7) Fio.d e Cru.-mor. K.dfCP) 1100 NI Iml0s2 J B. Silvo

1 —I Solshcto, A ferreiro 56

2 Dfuryus.DGuKjncni I' 57

8—3 Hcocianr>, A Uoiioí 5?"

Cobar.J.Pinlo 10 58"

CaminoReal, J Ricardo 57

3—i CrocInHoi.JM Silvo 55"

BoouArdon. E Mor,nho 56

5 Astomo, J Escobar 58

4—6 Ceylon.C Xavier 5o

OimRiio.R Fre.re 55

Hurdler.R Silvo J 55

• Corre muito numa pista de grama o cavalo Cabaz. Náo sofrendo prejuízos nopercurso vai ganhar. A luta pela segunda colocação será entre Hurdler e Solstício, comuma ligeira vantagem do conduzido de R. Silva, que numa pista de grama leve corremuito bem.

CABAZ IRRDLER — SOLSTÍCIO

7° PAREÔ — As 17h00 — 1500 metros — AreiaRecorde: 0'Brien (9U3/5) — Cr$ 260 mil

Potros de 3 anos, sem vitória — DUPLA EXATA

|~1 Snow Bandyt. .1 Pmto .¦

lo/o,G P.Almeida

3 Ubald<r*o, J Malta

2—4 Olfrws.E RFene"a

5 ABariV J Ricardo

* JuilFití. MC Pono

J-. / Kahtan. ! M S'lvo ...

Que*rt*n«$. A Machado PV

0 Fromçr, J Machado -

10 Damef.nc.C Xover ..

dl! E-*roGood. G Mf-nezei

\1 Narciu*. JCComlIs ..

13 G<an.to, AOiive-ra ...

l J Nottier. W Co«.ta

565656565o56

I" ( 81 li-oteondo p G*f"p (RS)

7° I ''!

So lord u Gemp 1RS1

\ 17 11 I) Go'e c «anta"

?° (\0) K--, To V le- ü'" d p R'cc

5° í 7) G'iar**'oo f Av òo

Eslreowe,~ (II, Ga'., - f I

7° i l>> Dor>i«í/ « Guapetão

J° U0l GcKCjstt" Boy p GíKipptòo¦Xr] ilOl Key !'.i *S.:'r¦¦¦¦<...¦-¦ * O'0o (|i| Rprx'^0" e Ba^oiomi-y

7o (*0i *>, fo ,V'iem.jm o O *"o«,

,i° (> 'i ü 'ru bo'- e v itor-ador

OLMOS — ABACK - EXTRA C.OOD

8o PÁREO — As 17h30min — 1000 metros -

Recorde: Chapelier (59s2/5) — CrS 260Potros de 3 anos, som mais de 1 vitor

I 400 Al Im27i J L Pedrcvfl

1300 AP lm?3* p Motçado

U00 Gl Im24il F Abi»,.

1400 O^ l"i23i? J E Souea'600 GU Im36»2 J ' Fe"6o

Èjtteonte J G Vteco

UOO Gl l-74il F p icvor

f!.,eonr. <1 P 5 .'J'600 Al ImJOi? A R.carcKl

,600 At/. Im40i3 C Ribe-o

UÜ0 GM i-'^3s3 F Saraiva1000 NP l*0?s 'A P Lavo-1.100 GW 1 —?3«3 i. Coe:noí ;g0 np i"-i5si ° '• i«,wj.

Areiami I

I- l '.Vr-T-.'i'0'-' J V 5 ".o 56 : BI Pep«'i.- " C~ '(!>»•¦

Webem ! *Fte"t> 56* O3 ( Bj Rer.*-sc" - W O' Lirj

i- 1 GambleBov. J R.ro-do 56 3'- i Pi Pepeso- e W OI iç

3lOTW.,.ri"5> 56 ;0 Done. - Bor-oit "<¦

3_j Anmbol. J Pmo 56 J' í Si -V, - » v-,1- r,

i f.>, Pcpoer t Sa'"m . 5o B= Bl S.rpeit- '• .'. O

4 -b Doe—-- 1 rViachorfof1 .2 5o =• mv ¦• < a

Do"ei.C «o.ier bt 7| .ono-.oo e G ir.„„

; 000'000 -Oi «I

-t,0Ii3

Po«

R't».'0

El Santarém reaparece no clássico

• O pareô ficou muito fraco para Annibal Basta correr o que sabe para nao perderaqui A luta pela dupla será interessante entre Gamble Boy e World Of Light, levandouma ligeira vantagem o conduzido de J. Ricardo, que esta mais bem preparado paraeste tiro curto de 1 mil metros.

ANNIBAL — GAMBLE BOY - WORLD OF LIGHT

A prova mais importante do programa de amanha noHipódromo da Gávea e o Grande Prêmio Prefeitura daCidade do Rio de Janeiro, na distancia de 2 mil 200metros, com uma dotação de CrS 550 mil ao vencedor Aforça destacada é El Santarém, pela primeira vez. umaprova clássica na pista de areia.

Io PAREÔ — A* 14H 00r" — 1 300 m«troi

C.J 260 mil — IGÜAMAI — (DUPLAKgfXATA)

t .! Sc^f'" G ' * "¦¦* OO

2 Dn- > i '2 5 ¦»

7-j »V.~c-co-. *'¦ o,**-. G

j ... 0f, A A -e- --, ."

3 <_. f^A Vü' - Ria- :>

7» PiOÍO —Al 13*' 30f — 1 300 n^tro

C-S216m,l — (G9AMA; Kq

, , -¦ ¦ ¦;•t¦»*«* í 3 f*'.« -n - . .'

5

3' PAUÇO - Ai 15h OOn- - ' 300 -.

-C-S 78m.l— !A«1AI

7- -3 [^"'O Cor».icGtxi--i

4 /en^11'».

;¦ V_, ,...,,., i e :. . 8 5" .; A p.oi TO i V-j".vjríC 6 '.

5" PARSO - A, lòhOOm - 2 200 met.oi

C-S 650 ""i - ÍARflAi - GPAND! P8S

V.iO PREFEITURA DA ODADÍ OO RiO Ot

jANÍIRO-Gr IH— "-q

I ",-c ": - i •" " '

; - i. ¦ - T ¦ A - - ao *¦:¦ .-..•., ;. G= .-. ... " '-

6" PAPÍO - Ai 161- 30n

C'S 2«0 n-CAI.

rABflAI — PROVA (SPf

i - 1 R-bo*o A F^ftfa¦J tutxi' C Xavr«'.

5 f... J Pitn-do

J -6 C*^*. i M Srí/O7 Co. 5>'->l>'« I r-f** Jaao*'o- " %tórauei

I 4 t :'-»)"l'c G ' A T..rBc r-pf, a Vat^a-lc ?'

Oire.-r.aii' » F-e 'e

8° PAREÔ — Ai I7h30mu

metro.CS I78m.l —lARIIAi

' .;}*,, S'D"** f SC*'01

0' PASEO - A, Igt- OOnm.lro. Ci 145 rr-.l

VARIANTE.

9o PAREÔ — As 18h00 — 1000 metros — AreiaRecorde- Chapelier (59s2/5) — CrS 216 milCavalos de 4 anos, sem mais de 1 vrtoria

i 000-Kg

a J'o - S ca'na

T"'i , o *.V"**Wt

n*t-i ¦; f--g ... C Cas*

4 »'0"-,0

S '>an(a

.' Har-à¦01 CJVOo.-011 Cl V D'Oi;3i j C Co, " '

-32i-i C » Of 'O0 ' •¦• P =".

- l 300lARÍlAl.

6a«eage D f G'nsa í»

• Fiduco. Faneco e Frade sao os nuprognostico mais detalhado Pelo qmum ligeiro destaque para Fiduco. animal que vem pFaneco. que numa pista U-ve vai cst.ir »•>•.:re os primeipara Frade, portador de um exiein,'.e .ip:.i:/n na i

ITDICO — nXKCII - FRADE

íions cie uma carreira muito difícil para ummoMrou na ultima vez que correu, pode haver

s Chance muito grande aindatnha de quinta feira

ia- PAREÔ - As 18K30Recorde Boné' 65s-* '.

Eauo» de 4 onos. sem mon a

metros — Areio- OS 216 m.lGlorio — DUPLA EXATA

:q* PiSÍO -- Ai I8h30"i,r. -. '¦ 2C<1

*¦<!•.«. C-S 270 m.l — 'ARflA - 0'JPLA

11.ã* Prove Eso*<'a! a« r.*--o' -'a

Í_-S it -¦¦ LrR-VA, -

(XAT&. injeüf rtc Cc-f-'»-? Se7- PASÍO - "' iThQO"- ¦*-'<;¦ -n«*rc-i

;_.t ;;;. ^a ... iA^CtiA DU^IA

MATA " •

• !',i:,t encerrar .-.:•¦¦!¦¦ ¦•;. i^ihei Cíiri i-uiui (\\.i-' ii1'..-¦;. ,rso A ,!i,i ;;.¦;. :Mibrantiti comi ¦ len eira :¦':•

:¦ ii.'ii-:. iiri>unn>'iC'.i Vamos ficart'.!t i*

' ;" ¦ :> prriUi.-"' í> i\U** SOÍI'f*U IVJ

; ;¦• ;.. . .; aUzaO.i nu di5!aiifia

l«|WMM».i)Bwn^iwq?eeB!^^

i;l ü- I' <-:i.: ! U 1/ \ - |)I( ! \

Page 30: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL B0 BRASIL FUTEBOL sábado, 85/9/83 a ESPORTES a i

Fluminense começasegundo turno comdiversos problemas

Sem reforços e ainda com problemas de contu-são, o Fluminense estréia hoje no segundo turno,contra a Portuguesa, com o favoritismo abaladopelos últimos resultados. Os líderes de torcida,revoltados com a diretoria, não prometem fazerpiquete para impedir que os torcedores desavisa-dos entrem no estádio.

O técnico Lula ficou satisfeito por poder con-tar, pela primeira vez desde a derrota de 3 a 0 parao Flamengo, com os pontas Robertinho e Gilci-mar. Mas lamentou não poder experimentar Ru-bens Gálaxe na lateral direita e Alexandre naesquerda (Alexandre se contundiu no coletivo deontem).

Sem milagres¥ A novidade do time é a estréia, na posiçãooriginal, do centroavante Machado, dos juniores,que substitui Flávio, também machucado.

Já repeti várias vezes que não posso fazermilagres — desabafou Lula. — E quando tenhojogadores liberados pelo Departamento Médico,outros se machucam. Para este jogo, pensei emarmar uma defesa experiente, capaz de bloquearcom segurança, mas perdi o Alexandre e, como oAldo e o Nei Dias também estão machucados,tenho de recorrer ao Wallace. No ataque, é a vez doMachado mostrar se tem qualidades para seraproveitado.

Lula decidiu recuar Delei para a cabeça-da-área. Com isso, ganhou espaço para escalar Amau-ri e Zezé Gomes na armação.

Pelo menos vou ter jogo aberto pelas pon-tas, com a volta do Robertinho e Gilcimar. Como omeio-campo é rápido no toque de bola, o timeficou homogêneo.

O técnico informou que, a partir deste jogo, oFluminense vai adotar um sistema de marcaçãopor pressão nos jogos contra times grandes e meia-pressão contra os pequenos.

Os jogadores fizeram um coletivo ontem demanhã, nas Laranjeiras, segundo Lula, para ajus-tar algumas falhas. O time titular venceu de 2 a 0,gols de Robertinho e Gilcimar, em meia hora detreino, com domínio total sobre os reservas.

Para a reserva foram relacionados o goleiroPaulo Vítor, o zagueiro Ricardo, o centroavanteFerreira e o extrema Paulinho, todos juniores,além de Cléber. Mas como Maurão se reapresen-tou, é possível que substitua Ricardo no banco. Olateral Aldo também se concentrou, mas apenaspara apressar a recuperação da contusão,

V

Carlos Alberto

O campeão mundial de 1970, Carlos AlbertoTorres, que se despede do futebol no próximo dia28. atuando pelo Cosmos, esteve no clube e semostrou interessado em coordenar as divisõesInferiores do Fluminense. Mas como a direção defutebol já deixou claro que Lula só vai permanecercomo técnico se o time fizer uma campanha razoa-vel no segundo turno, é possível que Carlos Alber-to assuma o cargo em janeiro.

Informado do movimento de protesto das tor-cidas organizadas do Fluminense, o vice-presidente de Futebol Alexandre Fogaça lamen-tou, mas admitiu que a medida deve ser respeita-da, embora a considere sem objetividade. Infor-mou que vai reunir com os jogadores hoje demanhã, na concentração do Hotel Regina, masapenas para tentar solucionar questões relaciona-das à queda de rendimento do time após a derrotapara o Flamengo.

O dirigente disse ainda que Zezé Gomes serápunido por ter-se negado a entrar em campo —estava escalado como centroavante — na partidacontra o América. Mas ainda nâo sabe qual será apunição.

Zé Mário acha quevencer América éo grande desafio

O jogo de amanhã contra o América, na aber-tura do 2o turno, começa a ser encarado como umdesafio pelo técnico Zé Mário do Botafogo. Eleacha que finalmente conseguiu ajustar a defesa e omeio-de-campo e garante que o time vai disputar aprimeira colocação.

— Tenho certeza que se conseguir manter omesmo time jogando as próximas partidas, vamosdisputar o título, O Botafogo já teve uma melhoraem seu rendimento no final da Taça Guanabara,quando começou a mostrar um sistema de jogoestruturado. Tivemos tempo para acertar algunserros. Falta melhorar o rendimento do ataque,mas o importante é começar com uma vitóriasobre o América, que deixaria a equipe em exce-lentes condições para disputar o turno,

Josimar é dúvida

O treinador dirigiu um treino coletivo ontempela manhã em Magalhães Bastos, no Parque deMoto-Mecanizaçào. vencido pelos titulares por 3 a0, gols de Mirandinha, dois, e César, que jogou nolugar de Mendonça, poupado. Josimar sentiu umafisgada na virilha esquerda e imediatamente co-meçou tratamento com gelo.

Se não atuar, será substituído por Washing-ton. Para o banco de reservas Zé Mário relacionouJair, Gaúcho, que reaparece depois de estar ummès sem jogar, o Júnior Chicão e César.

O vice-presidente de Futebol Luis FernandoMaia esteve no treino e conversou rapidamentecom Perivaldo. Manteve a punição de 40?<r dosvencimentos, por haver agredido Té. O advogadoAntônio Augusto Castro Alves de Sousa conse-guiu a absolvição de Alemão, que vai Jogar.

O Botafogo pagou ontem o mès de julho aosfuncionários. Os jogadores receberam Cr$ 61 mil,relativos aos prêmios dos últimos quatro jogos.

O presidente Jucá Mello Machado garantiuontem que dentro de pouco tempo vai surpreendera todos dentro do Botafogo com uma noticiaagradável. O dirigente vem mantendo constantesreuniões com integrantes da diretoria para solu-cionar o problema financeiro do clube. .

De concreto, sabe-se que existem contatosadiantados para a renovação do contrato com oposto Esso que funciona na sede do Mourisco Mare com a churrascaria do Mourisco-Pasteur. Alémdisso, há a colaboração de vários sócios e a possi-bilidade de publicidade nas camisas.

ORNAL DO BRASILfeiEN MIAMI

Publicldad y Suscrlpciones:Latin ADmérica, Inc.1040 W. Flagler StreetMiami, Fl. 33 130Tel: (305) 545-7963' 6335

JORNAL DO BRASIL

Almir Veiga

S^t y XIIISh W -M '-ms>''lH^fflíShÃfc,..,

Cantarele comemorou o título com a mulher, Sandra, e afilha de dois meses, Shana

Cantarele troca Reginepela festa com a fi

Se o torcedor do Flamengo co-memorou e ainda comemora comentusiasmo a conquista do penta-campeonato da Taça Guanabara,deve em muito ao goleiro Cantare-le. Nas duas partidas com o Vascoele se viu obrigado a fazer defesasdifíceis. E se Adilio teve o mérito defazer o gol da vitória, ele teve omérito de não sofrer nenhum.

Emocionado com mais esta con-quista, ele não quis saber de festa.Enquanto alguns dos seus compa-nhelros foram para a boate Regi-ne's ele preferiu voltar para casa ecomemorar o título ao lado de San-dra, sua mulher, e de sua filha Sha-na, de apenas dois meses. Contouque apanhou uma garrafa de vinho,que guardara na geladeira desde asegunda-feira passada, brindando otitulo com simplicidade, mas muitaemoção.

— Precisava deste titulo. Por tu-do que fiz e continuarei a fazer peloFlamengo, merecia ganhar esta de-cisão sem tomar um gol. Quando ojogo terminou, senti uma alegriacomo há muito tempo nâo sentia equis dividi-la com minha mulher eminha filhinha.

Os cuidados

Por todos os dramas que viveu eproblemas que enfrentou, Cantare-le contou com o apoio de Sandra,uma mulher que está sempre ao seulado, dando-lhe forças para supera-los. Basta dizer que na semana dadecisão, preocupada com o repousodo marido, fez com que ele dormis-se em quarto separado por causa dochoro de Shana, que invariável-mente é ouvido pela madrugada.

Era um jogo muito importamte e Cantarele é um pai dedicadoaté demais. Quando a Shana chorade madrugada ele é o primeiro apular da cama para niná-la. Náodorme enquanto ela não pára demamar. Por isso, coloqueio-o noquarto da televisão e com a portafechada para que ele nào fosse inco-modado.

Cantarele gosta de ouvi-la falar econfirma tudo:

Ela me colocou pra fora doquarto e acertou em cheio. Nestesdias que antecederam a decisão pu-de dormir tranqüilo e precisavamesmo disso. Sou muito ligado naShana.

No bem decorado apartamento,na Rua Alice e com linda vista parao bairro das Laranjeiras, existe umquarto de som onde estão todos osseus troféus. Há também posters deequipes do Flamengo, mas dispôs-tos com senso de decoração.

Tudo isso aqui tem o dedo daSandra — diz ele com orgulho.

No ostracismo

Cantarele saiu de casa ainda ga-roto e foi para o time juvenil doFlamengo, deixando os pais no Mu-nicípio de Além Paraíba. Ele teveum início vitorioso e aos 20 anos já _era titular do time de profissionais.A torcida o admirava e acreditavano seu futuro.

Ele se manteve como titular pormuito tempo. Conquistou vários ti-tulos, mas um dia foi escalado numtime misto para enfrentar o Grè-mio, no Estádio Olímpico. O Fia-mengo perdeu por 5 a 0. A maioriados jogadores foi dispensada e elecaiu no ostracismo.

Por coincidência. Jouber. otécnico que mais me apoiou, foiquem me escalou neste time. Caíem desgraça com a torcida e che-guei a ficar um ano e meio semjogar.

Passou a viver então um grandedrama. Foi aí que Sandra passou aestimulá-lo, impedindo que ele de-sanimasse.

Ela me deu muita força. Mui-ta força mesmo. Fiquei muito tem-po sem jogar e perdi inteiramente oritmo de jogo.

O estímulo

Cantarele conta que ia ao Fia-mengo apenas para treinar. Sequerpensava em jogar, mas ao chegarem casa recebia todo o apoio neces-sário para náo se desesperar. Quan-do aparecia uma oportunidade,confessa que ficava muito nervoso.Sabia que não poderia falhar.

Lembro-me que chegava emcasa e falava para Sandra: "O ho-mem vai me colocar domingo. Estedomingo sou eu". Ela ficava alegre,dizia que era a minha chance.

Sandra então o interrompe, eacrescenta:

Dizia isso de boca pra fora,mas no intimo, ficava nervosa. En-trava em pânico, mas não podiatransmitir isto a ele. Sabe lá o que éentrar no fogo, inteiramente semritmo? O torcedor não toma conhe-cimento desses detalhes.

Os casos vão sendo contados eCantarele lembra o dia em que oCláudio Coutinho se viu obrigado alançá-lo num jogo contra o Vasco.Cantarele estava há muito temposem jogar e na véspera da partidaamanheceu com um forte torcicolo.

Eu nào podia olhar para olado direito. Para isso tinha quevirar todo o corpo. Fiz o que pude.

Passei quase que os dias inteiroscom toalhas quentes, mas no do-mingo ainda sentia dificuldades emme mover. Graças a Deus a partidaterminou 0 a 0, fomos campeão daTaça Guanabara. Houve inclusiveuma falta cobrada por Orlandobem no ângulo. Para minha sorte abola veio no lado em que conseguiamover o pescoço e pude defender.

E Sandra acrescenta:Estava tão nervosa que nem

escutei o jogo. Fiquei ao lado doradinho, mas sem coragem de liga-Io. Só soube do resultado bem de-pois de a partida terminar.

Mais um títuloCantarele possui muitos títulos.

Mas o de ontem teve um saborespecial, já que participou de todasas partidas desta Taça Guanabara.Pelo Flamengo, como profissional,já atuou 404 vezes. Ainda assim,muitos torcedores ainda colocamem dúvida sua capacidade.

Eu não me incomodo e enten-do perfeitamente a reação do torce-dor. Jamais reagi a algum insulto,apenas procuro não dar atenção. Ocurioso é que sou mais atingidodurante os jogos. Nas ruas, recebemuitas manifestações de carinho eisto já é o suficiente para me con-fortar.

Ele lembra que na primeira par-tida contra o Vasco, no domingopassado, foi vaiado quando voltoupara o segundo tempo, mas na ou-tra a torcida vascaína náo se mani-festou, já o respeitava.

No primeiro jogo, quando otime voltou para o segundo tempo,a torcida do Vasco veio abaixo.Agora, nesta quinta-feira, ficou emsilêncio. Creio que foi a minha pri-meira vitória nesta decisão. Sentique os torcedores passaram a merespeitar pelo que fiz na primeirapartida e no primeiro tempo dojogo.

Cantarele se sente agora em pie-na forma e com bom ritmo de jogo.Acha que a torcida do Flamengocomeçará a respeitá-lo novamente.

Da forma fisica nunca medescuidei e agora que estou jogan-do, recuperei o ritmo. Sinto-memuito bem e não pretendo deixar oFlamengo. Para falar a verdade,não consigo me imaginar deíenden-do outro clube. Penso no Rondinel-li, que foi criado na Gávea e agoraestá no Vasco. Deve ser duro paraele.

Pouco depois, Cantarele coloca-va sua filha Shana no colo da mãe,apanhava o chaveiro e voltava parao Flamengo, um clube que freqüen-ta desde os 18 anos de idade.

América pode ficar sem DuduO vice-presidente de futebol do América,

Léo Almada, ficou surpreso ao saber que aPonte Preta está interessada na contrataçãodo técnico Dudu, depois que Dino Sanideixou o clube de Campinas. No entanto,admitiu que. se realmente Dudu receber aproposta para se transferir e achar que deveaceitar, o América não criará nenhum pro-blema para liberá-lo:

— Ainda nào conversei com Dudu. In-cluslve estou sabendo disso agora, mas seele achar que a proposta é irrecusável o

América não colocará nenhum obstáculopara sua transferência.

Mas Dudu dificilmente deixará o clubeantes da partida contra o Botafogo, amanhã,no Maracanã. O técnico já temo time defini-do. com Gasperin, Chiquinho, Duilio, ZeDilson e Aírton; Pires, João Luís e Moreno;Gilberto, Luisinho e César.

Elól tirou o gesso ontem, mas náo jogarácontra o Botafogo. Como ficou muito tempoinativo, ele fará treinos progressivos pararecuperar a forma física e talvez tenho condi-çoes de atuar contra o Volta Redonda.

Zauata estréia uo Baueu amanhãO Interal-direito Zanata. que já jogou no

Botafogo e foi contratado pelo Bangu porempréstimo a Catuense. da Bahia, chegouao Rio ontem, fez seu primeiro tremo c ja !oiconfirmado pelo técnico Joáo Francisco pa-ra a partida contra o Bonsucesso. amanhã.em Moça Bonita. Tecao. ainda sem condi-còes físicas, será substituído por Rene. quefoi absolvido pelo Tribunal da Federação

Zanata está escalado porque a do-cumentação de Toninho nâo chegou da Arabia Saudita, o que só deve ocorrer na proxi-

campo Rubens Feijão, que ficará 15 dias cmtratamento no tornozelo.

Após o coletivo de ontem a '.arde, emMoca Bonita, em que os titulares venceramos reservas por l a i. gols de Arturzinfo eBizu. o técnico João Francisco confirmo i •»¦ irne com Tiao. Zani

HOJE NA TV6h30nn,n — Stadium — Esport'-vo — (Canot ¦ ¦)9h1 5min — Stadium — Esporfi-vo — (Cana! 7)

I 7\y — Bandoiíante» Eiporte —Noticiário (Ca'-aí ?!

1 2H — Esporte Espetacular —EstXKhvo — (Canal 4)14h — O Artilheiro — Esdo^ivo(Coral O)

I 4h25'-«in — Stadium — E^por-ttvo (Canal 2}15H — limita do Homom —

E-,:>.— .- .(' —O' 91'-*-, Mundialito de VeleiMct-cuíino ¦-- fCy.'"n* "i\

i X Stadium - Esir-- v" —

-¦¦ G'andfl P'èrmo

f-.dtrjttto d*» *>ol(Mc«-cu!">£> ¦

M .-rv.Xr>íiio de

co AntiD ms.. V

Ap.

mio Mococita Mo:í:i. Artur

:o para a pnrr.ii, acreditanto,da . aí ;ond;i;

p e MarMano

'ancifteo•ira par-meius;-

, . , .M'..-,-i3"-iíi+o dfl

Mei*v~;s ">!':¦¦

; Fyi.bol a - -

ítala DivididaSandro Moreyra

S8&4-Í&,

J E _»"_ \sÍY*T

Bebida o champa-nha da vitória e comidoo bolo da derrota, vamosver o que sobrou doCampeonato. O Fia-mengo, como de hábito,sai na frente. Já entrounas finais e pode vir aganhar o título sem pre-cisar de jogos extras.Seu time está muito aci-

ma dos concorrentes e nem mesmo a disputaparalela da Taça Libertadores pode abala-Io. O novo turno parece, assim, destinado arepetir o turno de agora e todos os anos, de78 para cá. Assistiremos, rodada sobre ro-dada, a uma caminhada despreocupada ealegre do Flamengo, com um ligeiro tropeçolá, uma ou outra tarde mais distraída.

Podem os dirigentes manipularem tabe-Ias, imaginar mil formas de decisão paraesticar o interesse pelo Campeonato, que denada vai adiantar. A cada turno mais sedistancia o Flamengo, um time que estácorrendo maratonas, enquanto seus adver-sários mal conseguem andar dois ou trêsquarteirões.

83 BB ¦

AJA vista o Vasco. Nesta TaçaGuanabara deu tudo que podia.Fez tremenda força para formar

um bom time, gastou dinheiro grosso, pro-curou deixar em paz técnico e jogadores,pôs de lado até mesmo a luta eleitoral comsuas desgastantes disputas internas, visandotão-somente à conquista do título, paraquebrar essa hegemonia que o Flamengodetém há tantos anos. Fez muito, sim, mas omáximo que alcançou foi disputar a finalcom garra e brio. Perdeu a Taça e teve deaceitar as gozações do Antônio Augusto,ditas entre risadas na sofisticada comemora-ção do Regine's.

Aos dirigentes vascaínos restou ficarfalando em derrota honrosa, cabeça ergui-da, consciência tranqüila, dever cumprido,todas essas explicações que vêm repetindodesde 77, último ano em que subiram ao

pódio. E garantir que no returno será dife-rente. Será mesmo?

Dirigentes do Fluminense também hátempos repetem o chavão. A mesma coisafazem os do Botafogo, os do América e oCastor do Bangu. Todos prometem reagirno segundo turno. Desculpem, meus caros,mas já vi esse filme muitas vezes. No final.Flamengo e Taça saem abraçados e osoutros escolhem uma das frases acima cita-das para encerrar o ano com novas promes-sas cie um 83 melhor.

¦ ¦ ¦

verdade é que o Flamengo não temcompetidores. Não só tem umaequipe superior — seus reservas

seriam titulares em qualquer outro time —como atravessa uma fase de tranqüilidadesob o seguro comando de Antônio Augusto.É um clube sem maiores problemas, comum quadro social em permanente ascensão,cheio de faturamentos extras, com suasdívidas escalonadas e em dia. Um clube quepermite um fim de mês sempre despreocu-pado a seus dirigentes.

O Vasco tem dinheiro e se faltar levan-ta na hora com seus homens de ouro. Mas éum clube dividido, de muitas correntes, quesurgem à tona, ferventes e rancorosas, emtempos de eleição como agora. Seu time,voltou a provar, ser o único capaz de causaralgum incômodo ao Flamengo. Mas perdeua sua hora e a sua vez. No próximo turnoSão Januário estará agitado e certamenteum possível desgaste do Flamengo nas Li-bertadores, será compensado com a luta

política pela presidência do clube que, quei-ram ou não, sempre acaba envolvendo otime e seus jogadores.

Dos outros clubes não vale a pena falar.Todos sabem que eles lutam muito maispara sobreviver do que para ganhar títulos.Estão no Campeonato sonhando apenas emaparecer mais ou menos bem na tabela

quando chegar o seu jogo com o Flamengo,

para poder pegar uma boa renda.Pode parecer uma análise pessimista.

Mas, infelizmente, é real. É o retrato fieldesse nosso empobrecido futebol.

HISTÓRIAS: Um gaúcho autêntico,desses de bombachas e chimarrão, bom debravatas, contou, jurando ser verdade che,a história de Pinguelão, considerado omaior artilheiro do Rio Grande, e de seuimpressionante chute, desferido numa tardecm Bagé. onde ele jogava.

—- Pinguelão bateu uma falta e deu umchute tão forte, que a bola pasiou por cimada trave, do muro do estádio. atravev»ou arua. entrou no í.trchm Ia ne,ri."--- -a pel ! varanda, entn i pcia mii-.-i ienu-har uma i loeba onde uni homem,

p -caiamentc. lia o seu jornal.Tom< ai íólegi > c acn m cv.ou

-- E a cadeira et ¦. ¦.: t\i!an-.;o. dc^.isque nâ > caem a '¦¦¦:

Page 31: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

amengo aMozer dá lugar

a FigueiredoUma pancada no joelho direito, em situação

até ontem desconhecida, afasta o zagueiro Mozerdo jogo contra o Volta Redonda e do amistosocontra o Cosmos — despedida de Carlos AlbertoTorres — em Nova Jérsei, na próxima terça-feira.O jogador foi examinado ontem à tarde pelomédico Célio Cotecchia e imediatamente vetado.Figueiredo entra em seu lugar, depois de afastadoda equipe na véspera da decisão com o Vasco.

Carpegiani preferiu aguardar a apresentaçãode todos, para hoje à tarde, porque não tinhainformações sobre Leandro e Júnior, que deixa-ram o Maracanã anteontem reclamando de doresnas pernas por causa de pancadas. O médico,apesar da preocupação do treinador, acredita quetudo está bem com os laterais, afirmando que sehouvesse qualquer problemas os dois teriam com-parecido à Gávea para tratamento.

— O único problema mesmo é Mozer. que estáafastado dos dois próximos jogos. Nunes sentiuum pequeno probleminha no joelho e não preocu-pa. Titã vai ficar gessado até terça ou quarta-feiraque vem. O único mesmo é Mozer. com o derrameno joelho.

Os jogadores se apresentam hoje para revisãomédica. O time deve ser o mesmo que enfrentou oVasco, à exceção para Mozer. A viagem para VoltaRedonda será amanhã pela manhã e á noite otime embarca para Nova Iorque. A volta ao Brasilesta prevista para manhã de quinta-feira.

Além dos 11 titulares, vão Luis Alberto, Ade-mar, Antunes, Peu, Wilsinho e Zezé. O lateraldireito Carlos Alberto também está incluído nadelegação porque será submetido a exame nosEstados Unidos: seu joelho direito, depois deoperado, continua apresentando problemas. Seráexaminado pelo medico Janis Nicholas, o mesmoque recuperou Reinaldo. do Atlético Mineiro, parasaber se ha algum corpo estranho em seu joelhoprejudicando a recuperação total.

Poucos jogadoresfestejam na boate

Poucos jogadores compareceram ao Regine'spara comemorar a conquista do pentacampeona-to. Mas, nem por isso, o título deixou de serfestejado. Afinal. Adilio, o autor do gol da vitóriaapareceu acompanhado de Rose, sua mulher, enesta mesma madrugada o cantor Júlio Iglesiasfestejava na mesma boate a passagem do seu 39°aniversário.

Os dirigentes compareceram em grande nu-mero e nao faltaram bandeiras e camisas rubro-negras para dar mais autenticidade a festa. Aocontrário do que aconteceria se o titulo fosseconquistado no domingo, o Regine's não recebeuapenas convidados da diretoria. Aquel clube pri-

; vé pôde ser freqüentado por todos os seus sócios.Mas o ponto alto da festa do Flamengo, acon-

teceu quando Peu entrou na pista de danças comEveline Schroeter, Miss Brasil 1980, e que faziaparte da entourage de Júlio Iglesias. Pouco de-pois, a pista era esvaziada para que Regine Chou-cron presenteasse o cantor espanhol pelo seuaniversário: os garçons entraram no salão comuma caixa gigantesca, coberta por papel de pre-sente e com laços de fitas.

Houve uma expectativa muito grande parasaber o que havia dentro daquela imensa caixa. Ocantor saiu de sua mesa e. ao abrir o pacote, saiuuma mulata vestida sumariamente que começoua sambar como se fosse um boneco em que se dácorda. A pista foi invadida por todo mundo, ocantor se enrolou numa bandeira do Flamengopara. desajeitadamente, tentar acompanhar ospassos da mulata.

Dos titulares, apenas Adilio. Leandro e Júniorforam ao Regines. Ainda assim, a festa prosse-guiu ate alta madrugada, com a aparelhagem desom sendo acionada a todo instante com o Hinodo Flamengo e com narração de um gol de Zico.

ámite iiCfssffiw?t»Sf^wi9r'»>_R- Tf"»». «*¦*»•* -* - - *v * '*íí*t_W

poupar1TIAJ_ o segundo turno

Figueiredo (Ê), ao lado de Jtintar, volta ao time porque Mozer sentiu uma contusão

Adíl io e Iglesias,encontro de astros

O dialogo foi muito rápido, como sempreacontece entre dois ídolos que se encontram subi-tamente. Adilio. vivendo na Gávea uma tarde deherói, quando ia para o Departamento de Futebolde repente encontrou Juho Iglesias andando emsua direção. Os fotógrafos pediram uma pose. osdois se abraçaram e trocaram ligeiras palavrasformais.

Risos amarelos, as fotos foram feitas e doislogos retomaram seu rumo. Adilio foi para ocampo, enquanto Iglesias. cercado por agentes desegurança, abandonava a Gávea, onde tinha idofazer uma rápida revisão no camarin que lhe tinhasido destinado para a apresentação de hoje. Ternografite, cachecol escuro protegendo pescoço eencobrindo a boca. Iglesias estava bem protegido.

Enquanto os fotógrafos tiravam suas fotos,tudo correu bem. Quando o cameraman da Televi-sao Educativa, no entanto, tentou gravar seuencontro com o jogador. Júlio Iglesias colocou amao na lente e afastou a câmara com firmezaimpedindo a gravação.

João Saldanha

Golpe de sorte< .*> . ,i i «.

ri' '1-f'4_"-'--. {À

:rWS$i

w

Não se podo negar que avitória do Flamengo teve seugolpe de sorte. O gol no últi-mo segundo. O Flamengo te-ve todo o resto do tempo para

fUmV-v/j marcar c não conseguiu. Na-wVifiJOr .lie'e segundinho, o gol. Tu-

do bem e paciência. Costumodizer que a sorte tem de serajudada. Fm média, ela éigual parti todos. Sc dois caras

entram no avião, um com o pé esquerdo e ooutro, precavidamente, com o pé direito maso avião cai e mata os dois, o caso é que eramdois azarados. O pé não adiantou nada. OJorge Curi sempre que entra no avião bola o

pé direito primeiro. Eu boto o esquerdo, elese benze. Mas não deixa de olhar enviezado

para mim como diz: "Sc cair a culpa é tua .

É inegável que o Flamengo deu maisentusiasmo á sua torcida do que o Vasco.Atacou sempre. Poderia levar um contragol-pe porque a armação tática do Vasco eraexatamente esta: jogar de contra-ataque.Mas como lazer isto" se o Roberto estavamachucado e ficou muito longe do gol? Sim,a última linha de defesa do Flamengo jogavano meio do campo e obrigava o Vasco arecuar por causa da lei do impedimento.Assim. Roberto foi praticamente inútil. Nãopodia correr. Bateu uma falta perigosa, masfoi só isso. Sua permanência cm campo foiperda de tempo. Ernani não é atacante, massua entrada fez o Vasco ficar mais veloz e atorcida se animou. Pedrinho foi outro que

também deu mais velocidade ao ataque e

pregou Júnior na retaguarda. Depois quePedrinho entrou, Júnior não foi mais á frentedar apoio.

Mas ficou evidente que o Vasco temexcelente lime. O Giovani tem ótimo presen-te c magnífico futuro. Precisa ser mais esper-to. Sei"que ele não dá a primeira, masnecessitaria aprender com os mestres Pele,Didi, Zizinho c Gérson, que também nãofaziam a primeira maldade. Mas a segun-da.... Bem, a história conta melhor comoeles faziam. Giovani está esparramando mui-to e fazendo jogada muito feia. Outro quechamou atenção foi o Celso. Muito bomzagueiro. Dos melhores que andam por aí.

O Flamengo anda com sorte, sim. Masajuda bastante isto. Luta até o fim. Tomara

que Fluminense c Botafogo mudem de idéia

e tragam gente. O Fluminense não se podefazer de brincalhão com contratações como a

do austríaco Koncilia. Isto fica feio e aleta acredibilidade. Grande clube não pode lazerisso. O Madureira uma vez espalhou que iriacomprar Maradona. Tudo bem e foi engraça-áo. Mas com o Fluminense, não. Melhorficar na moita como o Botafogo. Não compraninguém, mas não bota banca. Para o Bota-fogo, um torcedor chama atenção para Mari-

nho e Renato Sá. O Marinho parece que jáacertou com o São Paulo mas o Renato éuma boa. Assim, pelo jeito só vai dar Vasco eFlamengo de novo. Será sorte?

Arquive ^»— _,Mal terminou a Taça Guanabara, o Flamengo

já se reuniu nara definir seu plano de ação para osegundo turno e a Taça Libertadores da America.O técnico Paulo César Carpegiani teve uma rapi-da reunião com o presidente Antônio AugustoDunshee de Abranehes. para começar a avaliar apossibilidade de poupar alguns titulares no seuxui-do turno do Campeonato Estadual.

Carpegiani e Dunshee debateram a idéia e atendência é nâo adotar a posição de simplesmentelançar time misto na Taça Rio de Janeiro, queeqüivale ao segundo turno, para deixar os titula-res mais descansados para a Libertadores. Carpe-giani e o dirigente tèm a opinião de que a melhormedida é poupar apenas os mais desgastados,fazendo a mesclagem de reservas e titulares quan-do for absolutamente necessário.

Time principalAntônio Augusto explicou sua posição:

Isso é um assunto delicado porque mexecom jogadores, Comissão Técnica e precisamosouvir a opinião dos outros. Não adianta a gentedecidir uma coisa e os jogadores acharem outra. OZico, por exemplo, está disputando uma artilhariade Campeonato. Nào sei se ele gostaria de serpoupado. Acho que o ideal é não promover qual-quer time misto, escalando sempre os principaisjogadores. A reunião foi mais neste sentido, deiniciarmos uma decisão sobre o assunto. Não hanada de concreto.

Paulo César Carpegiani tem idéia parecida:O ideal e mesclar os titulares com os reser-

vas quando houver necessidade. Nao estou pen-sando em escalar times mistos e se pudermosvamos ganhar o segundo turno também, comojogando simultaneamente a Libertadores. A con-quista da Taça Guanabara era importante porquenos deixaria numa posição mais tranqüila emrelaçáo ao segundo turno. Poderíamos, como va-mos poder, poupar os que estiverem mais desgas-tados, sem nunca no entanto pensarmos em lan-çar time misto.

Dunshee também pensou na posição dos joga-dores que não querem ficar ausentes porque fa-zem questão dos prêmios:

O jogador pode ouvir uma sugestão dessa ereclamar com o treinador dizendo que quer jogarpor causa do prêmio. Um caso como o que come-çamos a discutir tem que ser decidido com calmae até dia 2 de outubro, quando teremos a definiçãoda tabela da fase semifinal da Libertadores, nadapodemos dizer. Vamos ver como seráo os jogosporque podemos nem precisar das hipóteses queestamos levantando.

Carpegiani afirmou:Logicamente pretendo dar chances aos que

nâo tèm atuado exatamente para deixar algunsem ritmo de jogo, pois em dois campeonatosvamos precisar de muitos jogadores em boascondições. O ideal continua sendo usar o timetitular sempre que possível nas duas competições,poupando apenas os mais sacrificados e comdesgaste acima do normal.

Antônio Augusto acrescenta:Não quero falar antes e fazer o que fizemos

no ano passado, quando anunciamos que dispu-tanamos o Campeonato Estadual e a Taça Liber-tadores com dois times e disputamos com umapenas. Normalmente a gente usa mesmo o timeprincipal. De qualquer modo, deixei o Paulo avontade para tomar suas decisões sem pensar emrendas, fixando-se na parte exclusivamente téc-nica.

Carpegiani mantémAdílio na ponta

Embora Adilio tenha afirmado que jogaria pelaultima vez na ponta esquerda contra o Vasco, o técnicoCarpegiani antecipou que contra o Volta Redonda,amanha na estreia do Flamenga no segundo turno,Adilio continua na posição.

A única alternativa para que Adilio não seja escala-do na ponta, segundo Carpegiani, e o Flamengo contarcom Titã, atualmente contundido Quando Titã puderjogar normalmente, o treinador vai promover um rodíziona proteção ã defesa, ora escalando Andrade, ora Vítor.O meio-campo seria formado então com Andrade ouVítor, Adilio e Zico.

Título que faltavaCarpegiani. no entanto, ainda nao quer pensar no

assunto:Por enquanto, Adilio continua jogando na ponta

esquerda. Não ha nada em definitivo no meu Ume eposso promover um rodízio na proteção à defesa quantoTitã voltar a jogar. Ai sim. com a formação antiga e queconsidero a ideal, com Lico, Nunes e Titã. Adilio podevoltar com certeza ao meio-campo. Reconheço o valorde Adilio. sei que no meio-campo ele rende mais. masseu talento na ponta esquerda nos c muito importante epor isso conto com ele por ali.

Analisando a decisão da Taça Guanabara com maiscalma e sem o clima que envolve o raciocínio logo após ojogo. Carpegiani disse:

Se fôssemos para a prorrogação, lançaria doisjogadores descansados para explorar o cansaço do Vas-co. Estava convicto de que ganharia na prorrogação,sem precisar ir aos pênaltis tal a nossa superioridade OVasco não soube sair da marcação imposta pelo nossotime e colocou muita gente em seu meio-de-campo edefesa, abrindo mão de qualquer opção ofensiva. Mata-mos o time do Vasco ao marcar a saída de bola porpressão.

O titulo de campeão da Taça Guanabara era o únicoque faltava a Carpegiani em sua curta carreira detreinador:

E um titulo importante por seu ineditismo e porser o que me faltava. Ja tinha sido campeão carioca, daLibertadores e Mundial, mas faltava o da Taça Gtiana-bara. que felizmente surgiu agora. Como jogador, noentanto, ja tive muitos títulos, em maior numero ate,mas sem a mesma importância.

ao vivo :R:e!rNESTE SÁBADO - 21:00hs.

NABRAÇ LJJE

Page 32: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

Rio de Janeiro — Sábado, 25 de setembro de 1982

NO Dl A HA r RI A ÍC Ai iv/l/i/ \ L/A visi AS ivj\m Ai

ESCONDE-ESCONDE

Y Í^S^T'-

Quem não anuncia seesconde.

E quem não anunciarna edição especial do dia10 de outubro vai seesconder duas vezes.

Primeiro, porque éa Revista do Domingo.

E segundo, porqueela vai ser inteiramentededicada ao Dia da Criança.

Uma edição que vaichegar cheinha de sugestõesde presentes para a garotada.

Do brinquedo da moda

às últimas novidadesda moda infantil.

Com os melhoresendereços e os melhores

preços da praça.Aproveiteesta

oportunidade. Vaidemorar pelo menosum ano para ter

outra igual.Anuncie na edição

especial da Revista doDomingo de 10 de outubro.

E apareça, apareça.Brincando.

Edição especialdo Dia da Criança.

Rese^js 30/09 Valenaiv 1 10 EdçAO: 10/10.

DOtONCURSO INTERNACIONALTCHAIK0MIDE1982.

BENEM DUO COM

LUi

À MESA, COMO CONVÉM

úthi TVT A

A TascaRUA DOMERCADO, 21

• •*•E.3£rá£^EE23S2a3S32SiS3

EnglishBarTRAVESSA DOCOMÉRCIO, 11

• e • • ••Apicim

MORTAS,

ascoisas ga-nham muitointeresse. Pe-gue um mili-

tar qualquer, desses bemtristes, compêndio de bana-lidades e asnices. Enterre-opor 10 anos. Vira uma inteli-gentissima caveira, cheia desugestões, reminiscèncias edigna de conversar com Ha-mlet ou até mesmo contigo,leitor carente. (Pois quemconversa com caveiras...perdoe-me).

Acontece o mesmo com ascidades e freqüentementecom as coisas velhas. Aquiloque os maquiladores clia-mara de "patina do tempo" éum astucioso creme que en-cobre as mais variadas des-graças da vida. Fala-se mui-to, por exemplo, do Rio "deMachado de Assis". Me per-gunto se, nele, não seriam ascoisas de um extraordinárioaborrecimento. O que sobra,porém, è do um encanto tãogrande e de tal modo dife-rente desta cidade — já nãodigo inumana, mas humanada pior categoria — que asconstrutoras andam fazen-do! No Centro ainda sobrevi-vem uns pedaços da cidadeantiga. Que coisa tão amá-vel e urbana! Cheia daqueles

EXECUTA AS OBRAS OUE LHE DERAMVITÓRIA EM MOSCOU

BEETHOVEN - SCHUBERT - PROKOFIEFF - CHOPIN

SALA CECÍLIA MEIRELESSEXTA-FEIRA, l.° DE OUTUBRO, ÀS 21 HORAS

INGRESSOS À VENDA: LARGO DA LAPA X. 17INFORMAÇÕES PELOS TELEFONES: 232-1223-232-9711

0 deirortertMtoçAO

JORNAL DO BRASIL

valores distraídos, que nemo eram, de tào corriqueiros,nem se propunham comoexemplo, mas — e aqui meinterrompo para náo teaborrecer ainda mais, leitorguloso que, sõ pensando emcomer, não aprecias um dis-curso chatíssimo, erudito eque ia até acabar ipor onde,ignoro) provando que o Cor-redor Cultural é o caminhode mais bom gosto do Rio.

Queimando as etapas doargumento, pois: estava eu,em um domingo ensolaradoe frio, passeando com o Sr deC. pelo citado corredor, àprocura do English Bar queacabara de abrir suas por-tas. Tinha sido, no entanto,uma abertura simbólica.Inaugurada a casa, nela náose comia, nem bebia, nem seentrava sequer. O que nosdeixou no meio da Travessado Comércio, famintos e ran-zinzas, até que me lembreique ali ao lado existe — osdonos, aliás, são os mesmos— A Tasca, onde a comida esimples e muito razoável.

O prato do dia era um co-zido. Mas, quando chega-mos. já descansava ele nabarriga de fregueses maisatentos ao horário. Para nosconsolar, porém, de início,havia umas lulas fritas mui-to sequinhas e uns bolinhosde bacalhau, corretos, naexata medida em que existebacalhau por aqui: (Creioaté que existe. Mas se distar-ça quase tanto quanto asboas intenções de Israel noLibano.)

Tudo isto nos abria o ape-tite para... Para o quê? Foi oque indagamos. Nos respon-deram que as favas. "As fa-vas, como?" (Já notaste, lei-tor, como hoje estou sendoesforçado e astuto, um ro-mancista quase — e vendi-co! — só para te agradar?)Responderam que as favas...eram as favas. Na verdade êo que são. Feijões gorduchose inchados que acompa-nham chouriços e outras coi-sas de origem intestina. "Co-mo um cassoulet", tentavadefinir o Sr de C. Ao que lhe

/ f \/ \y V

caderno

respondiam que aquilo nadatinha a ver com o prato, ex-ceto a cor clara dos grãos.Mas como o conjunto destese das carnes era causa demuito prazer, achei instruti-vo deixar que prolongassema discussão para que eu pu-desse demorar-me comendosua origem.

Nada disto, no entanto,me consolava de náo conhe-cer o English Bar. Para isto,em dia de semana, convideiMme K, perguntando-lhe seachava. interessante fazerum pouco de turismo noCentro. Nada mais agrada-vel. Sem gravata, em meio amesas todas engravatadas, otrabalho dos outros se trans-forma em diversão pitores-ca. E o restaurante também

concorre para nos situar emoutra parte. Em dois anda-res, repete, atrás do Arco doTeles, um pub, com vigas demadeira, gravuras e até —contribuição nativa — umasabóboras que participam deuma decorativa naturezamorta.

Começou minha amigacom um excelente surubimmarinado e servido com cre-me. Temo e belíssimo bicho!A seu lado, ganhei um maisque decente paté de coelhoen croüte. Como o vinho —um bom San Pedro, CoscchaDorada — era branco, conti-miamos nos peixes. (Paraefeitos enológicos, aqui, ocoelho é peixe.) Coube-meum ótimo salmão fresco gre-lhado, que tinha todos osgostos que é preciso e ne-

nhum a mais. Mme K., noentanto, encontrou uma tru-ta bem fanêe e sem graça,que sabia a lembranças detoucinho. De sobremesaconsolou-se — pouco, por-que não era coisa de interes-se — com um éelair de cho-colate e eu (naquele dia ti-nha tido mais sorte que ela)terminei a refeição sucintacom umas alegres laranjasem calda, acompanhada decascas de outras, cortadi-nhas.

Saindo, encontrei umamesa onde alguns amigos,desprezando a cozinha local,concentravam sua atençãoem uma garrafa de scotch.Como era mesa seria, acredi-to em sua persistência eacho que o English Bar, re-cém-nascido, ja encontrousua vocação: liquida e ves-pertina.Os dois restaurantes abremtodos os dias para almoço econtinuam por parte da tar-de. A Tasca é lugar barato.No English Bar os preçospodem ser salgados. Ambosaceitam cheques e cartõesde credito.

COTAÇÕES. Cozinha- * ruim;• • roriular *•• Boa.**** muito boa, **-*+*• ex-celente. Ambiente' • simples;••confortável ••• muito conlortá-vol. ••••• luxo, ••••• muitoluxo.

i :'--%£^3&%wdSei^B ^Bt™ -?» AnSB^sM^Saa ^m^^^^^^^SmMMmmÊBB^^^B

çSSr^ ..¦*. ^^y^ mB%™m?-: ^v^Sfaíb. fo ^%teügPrff.J-?!jJ

KAàWv^F *? SPfr wtfm\\ SMeM

WSS&ÍSmT' 'JS- dáí* 'V^mma' ''' -"*• ' -!

íflRtt^ ; ^^^^^SÊBmm^ÊmmmmmmmaBSaàv L^^^BBW

:assi

NOTÁVEL,VOCÊ AINDA PODEFAZER COMPRAS

COMO ANTIGAMENTE.

L.

Por incrível quepareça ainda existeum lugar no Rioonde você pode fa-zer compras comtranqüilidade, varie-dade e muita quali-dade. Como nosbons tempos.

E tudo isso noponto mais tradicio-nal do Rio, onde Ipa-nema e Copaca-bana se abraçam:no Posto 6.

Bem ali no Shop-ping Cassino Atlàn-tico você encontralojas "chies"e tradi-cionais que formamo complexo de ven-das mais refínadodo Rio.

nhum mito. É apura verdade.

O Shopping Cas-sino Atlântico é fre-qüentado hoje porum tipo de genteque valoriza o es-paço. E é espaçoque você encontraquando vai comprarno Cassino Atlân-tico.

Porque lá nãoexiste lugar paraaglomerações.

Como em algunsshoppings que vocêconhece.

grandes Shoppings.

NOTÁVEL,AS COISAS QCIEACONTECEM NO

CASSINO ATLÂNTICO.

NOTÁVEL,A TRANQÜILIDADE QUEVOCÊ ENCONTRA NÜMPEQUENO SHOPPING.

Por ele ser pe-queno, nobre e co-mercializar produ-tos de alta quali-dade criou-se emtomo do Shoppingum mito de shop-pinq classe A

Mas não é ne-

NOTÁVEL,O ATENDIMENTO QUE

VOCÊ RECEBE NUMPEQUENO SHOPPING.

No ShoppingCassino Atlânticoexiste um conceitocomum de serviçoao público: o con-tato que se iniciacom cada pessoa éum elo que se multi-plica dando forma auma corrente sólidae durável. Porquenesse Shoppingvocê encontra naamizade, na con-quista, na tradição ena confiabilidade agrande diferençaque o separa dos

Notável mesmo.Adivinha onde vaimorar o 1.° Centrode Arte do Rio deJaneiro?

No ShoppingCassino Atlântico,naturalmente. Enosubsolo, da mesmamaneira como sepassavam os acon-tecimentos artísti-cos do passado.

Neste Centro deArte você vai encon-trar um acervo sele-cionadíssimo, qua-

dros famosos, anti-quários de renome,leilões freqüentes ediversos cursos dearte.

O Shopping Cas-sino Atlântico se or-gulhadeteropri-vilégio de continuarpequeno e cheio decoisas notáveis.

E como dizempor aí, "énospe-

quenos frascos quese encontram osgrandes perfumes

".

Venha para oShopp>ing CassinoAtlântico. Tem tudoque você precisacom o espaço quevocê merece. Nota-vel, não?

j|í í SHOPPING ,Y ;

AHJSO «O BIO PA) lCf ¦ m4CtO*»»-«»»0 HOWO »««"O «Tf *Ç tlHl . *o*ro *-J

Page 33: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

2 n CADERNO B o sábado, 25 9 82 JORNAL DO BRASIL

t4B'A^illlllRWntfífl,illLIXI01gBTodos o» Domingo» e Feriados « p(da» 12 h»,

Almoço¦ FFIJCADA RODÍZIO * 10 PRATOS DECARNE, PEIXE E FRANGO* SALADASDIVERSAS 10 SOBREMESAS CASEIRAJ

• SORVETE & VONTADE

E8BKI?ia»5yllj

mais SHOW AO VIVO PARA ADULTOSDISCOTECA MIRIM ' FLIPPER * TOTÓ.PING-PCNG * SINUCAS ' BOLICHE EM TÊCNICOLORe outras atrações.; • DESCUBRA A CASA MAIS

BONITA E COMPLETADO BRASILic I HO¥#ILE WORLD(um mundo de Atrações) a

Estrada do Joá. 2570 - Joá - Barra*Tel.: 399-3311 §n.mtnanDnvff-Inft ffgg

MINI-COIFA^SME^MS~»—*;

SUXX3r OutrasMarcas e Modelos

R. Miniilro AlfredoValadto. 35-0

(Kitil Siq Campos, 2*5 aFio. Moçar-SM. 7MICopacabana — RJ

235-6575 ,236-2610 256-8710

TURISMOQUARTA-FEIRACADERNO B

'\

JORNAL DO BRASIL

/<

* J^ m=^^ M 4 JBB» *sW SBÍ "S

task Chevette, compracaminhonete, trosa por Corvette.

Ffcra vender, comprar ou t'oc*u quaiQuer vetcuio e sotalar com 284-3/37 0 !e*eione aosClassificados Jor na' do Brasil

O PÚBLICO EXIGE A VOLTA DE

«Sjfemfcy^g-

^

fllmw9"Fascinação" (•¦•¦¦«¦.••«kio.ioooiim.ío)

NOVO SHOW NOVOS MÚSICOS' O MESMO CHARME'De quinta a sábado. Direção ADONIS KARAN: •Abertura dos salões: 20730 h. Música ao vivo «

para dançar com o maestro D'Angelo e seu conjunto.Jantar opcional. Sem consumação

Ingressos à venda no local Antigo Aeroporto do Gsleèo, ou no Centro: Coroa Distribuidora de Valores - Rua Gonçalves Dias. 76. Copa-cabana: Guanatur Turismo - Rua Dias da Rocha. 16, mfcw%»viFlamengo: Alvimar Turismo Rua Paissanou. 111. AD°'° IIi»r«JQ

Agua puraInformações e reservas 398-4457 e 398-5415. da momanha />¦

HÜ ÍÊm

BI vM visaBBBBBBBa>,

«RS

Caesar Park Hotel apresenta:

De volta o "Romantic Way"

Jantar«o

Dançante?com o Quarteto de Mario Negrão ^

todas as Quartas/Quintas/Sextas/Sábados "*

e Domingos.

Restaurante " PETRONI US "

2° andarAv. Vieira Souto, 460 *ty*r X*

S Reservas, Tel: 287-3122 mS^.

NA 1l CANAL @Â

11:00 hs da manha

Crie um slogan paraa W Record, Canal 9.Um,dois, três-quantosslogans você quiser.

Depois, preenchaeste cupom aí e mandetudo para o Campo deSão Cristóvão, 105, RJ.

Os três melhoresslogans serãopremiados. Se você forautor de um deles,

ganha um televisor acores, zerinho, damelhor marca.

O concurso vai sóaté 30-10-82.

Vamos, comece ausaracabecinha.

E não esqueça deescrever seu slogan no

próprio cupom.Sem o cupom, sua

idéia não concorre.Quem sabe é você

que vai passar o restoaa vida vendo seuslogan diariamente natelevisão?

NomeEndereço,Bairro CEP.

Telefone ...

Como está chegando a imagem da TV Record à sua casa?( )Bem ( ) Regular ( ) Ruim

Meu slogan: ——

di

BLrHHt ipaesa fMC FeinH 2 -4.20-6,4*6-9 ,¦

H raRí?§ Ms*sw *&%!&* *!#£M p2,30-4.50-7,10-9.30 Mr3^?^5 D'fHM ii i ____^—— —¦—fl "*q

flflfl

BB T?ísW ow«

Musical

19:00 hs.

GALÁCTICAc/ Lorne Greene, Richard Hatch,Maren Jensen e Dirk Benedicti

NASTASSIA KINSKI MALC0LM McDCWELL

JOHN HEARDANNETTE 0'TOOLEUMA MONTÃO uu l«u| M18 anos charlísiries iwulschramr

AlÀNORMSBf OíwtTbCWEN Htm mm*. OORGIOMORODERtwd.forogi*»* nemflo*iwcuwo mx*xi:<*Q* miíwak*

¦IBMtY JtRRYBHUaHtMtR CHARLES fRiiS PAUL SCHRAMR

«iMMíIii

n 1

I

21:00 hs.

MASCULINO

ffwfêsm

canalsua novaamiza<

Os direitos dos slogans vencedores seráo propriedade da TV Record,

ESPECIALDOMINGO

JORNAJ. DO BRASIL

Tbem nota na tua caderneta

%L& A ^B WSfívmmW mÊÊ 'ÂWr ilÈ!iP Â

OtdefomdMaaaMadoi

ww£*KíKff*^aBBrmwB£ imlOi mZní**'

mm •I mo2) U ^ t«S S^ O %J

pela

Víss? ^

e emissoras cio

\Kt^S ;*-i

SEH

Page 34: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL sábado, 25 a 82 c CADERNO B ? 3

ManobraQuem enxerga mais longe percebeu no primeiro

tempo do jogo Vasco x Flamengo que na seqüência doentrevero entre o rubro-negro Marinho e o vascaínoDudu o atacante Roberto fez tudo para ser expulso decampo levando com ele um jogador do Flamengo.

O grande mérito do árbitro José Roberto Wright foiter percebido a manobra impondo a Roberto a maiorpunição que ele poderia receber: ser mantido emcampo.

* * •Ainda sobre Roberto, colocado em campo em preca-

ríssimas condições físicas, o minimo que a direçáo doVasco tinha que fazer agora era demitir o chefe de seudepartamento médico.

MAL COMPARANDOO técnico vascaíno Antônio Lopes cometeu nrn pe-

queno erro de avaliação antes da final de anteontem aocomparar o favoritismo do Flamengo diante do Vascocomo o da Seleção Brasileira a Itália na Copa doMundo de desastrosa lembrança para todos os brasi-leiros.a Se o Flamengo pode ser comparado à Seleção doBrasil, até porque tinha como titulares dela trás joga-dores, o Vasco está a léguas de distância do timeitaliano.

E põe léguas nisso.

Desolação Em vãoo Do Isento jornalistaSérgio Noronha contem-plando no final do jogode anteontem a desola-çáo da torcida vascaína:

— A torcida vascaínanão merecia esse gol noultimo minuto. Mas o ti-me merecia.

O Vasco gastou umtempo interminável du-rante a semana trelnan-do cobrança de pênaltis.

Treinou tanto bater pè-naltis que esqueceu detreinar o time para jogaros 90 minutos.

Mais um

K-nsMPK-jnMmii

RESTAURANTE

íiDTT?\. JR Cozinha Típica Chinesa

AGORA TAMBÉM

Rua Bolívar, 64 -Tels: 257-8765 e 257-7798•e filiais —

Rua Souza Uma, 37-A. Tel: 267-5049Rua Siqueira Campos, 16-B. Tel: 255-3*446

wA&m

^EO DELI[CIOSOSIBOR CASEIRO

finalmente uma loja deAUMENTOS CASEIROS CONGELADOSI preparados cuidadosamente

vendas no local ortO A1AOou a domicílio <£U©-U/UoRua Antônio Basílio, 562

Atendemos de Segunda a Sábado

-^m%LUGARES MARCADOS- COMPRE COM ANTECEDÊNCIA

¦jjU j0 i ~y. Um "musi" em SUSPEIÇÃO

Ao ganhar anteontem a decisão contra o Vasco, otécnico Paulo César Carpeggiani incorporou ao seuacervo como treinador um dos poucos títulos que aindalhe faltavam — a Taça Guanabara.

Nas três primeiras disputas dessa série de cinco oFlamengo foi dirigido por Cláudio Coutinho e o tetra foiobtido com Dino Sani no comando, cabendo agora openta a Carpeggiani.

Assim, em apenas um ano como técnico, Carpeggianipode exibir uma coleção de títulos que talvez nenhumtreinador brasileiro possua: campeão da Taça Ouana-bara. estadual, brasileiro, sul-americano e mundial declubes.

mmmmmmmmmm i —¦— i — — — i mmmmmw^

_____________

_

I

Semmotivo

Em muito boa hora, oPresidente Figueiredo pro-mulgou uma lei que visavaa simplificação do inven-tário judicial, o qual, coma providência, passou a.ser dispensado de uma sé-rie de formalidades, comoavaliação, exigências bu-rocraticas etc.

Pois, apesar de publica-da no dia 31 de agosto últl-mo, até agora a rwva leinão foi aplicada pelos Jui-zes das Varas de Órfãos eSucessões.

Sem que se saiba porqué.

¦ ¦ ¦Caro

demaisJá se sabe que um dos

dados que dificultará a in-dicaçâo do Brasil como se-de da Copa do Mundo de86 em caso de desistênciada Colômbia é o preço dosingressos.

Os estudos sobre a ren-tabilidade da próxima Co-pa mostram que só seriapossível sua realizaçãoaqui se os ingressos fossemcobrados no minimo a 30dólares.

Ao dólar de hoje, umaarquibancada custaria cer-ca de Cr$ 10 mil; ao dólarde 86, talvez nem Deussaiba. ¦ ¦ ¦

Chegoutarde

A temperatura queaparece nos relógios-digitais da Vieira Soutoandou beirando os 15graus na madrugada deanteontem.

O Inverno, no Rio,caiu este ano no dia 23de setembro. '

Ruben» Monteiro

W^^^ÊI^^^ÊS^^SSÊmsBm^m^^^^^K^S^^t^i

.^''y^y-f^'^ y iy '¦¦ ¦ ^V^;-''Vff-i-~'i

pmMB^KEt'' -'ir31®iK$»§Í^S*ií5

.-. '¦'¦ ' ';;::.'~s ' ¦•'^¦'yii

A manequim Jane Bezerra, presença assí-dna das manifestações em torno de JúlioIglesias

PRIMEIRA BAIXAA lei criada pelo Governo Mitterrand para fisca-

Uzar a vida das pessoas obrigando que todo paga-mento acima de 10 mil francos (cerca de 1 mil 500dólares) seja feito com cheque já começou a fazeros primeiros estragos.

O mercado de jóias foi o primeiro a ser atingido.Depois que a lei entrou em vigor, as vendas dosjoalheiros registraram uma queda de 35%.

Nova IorqueSe alguém ainda tinha dúvida

de que o Club A é hoje um inustna movimentada noite nova-iorquina deixou de tê-la depois dojantar que, a convite de Barbara eFrank Sinatra, juntou quarta-feira na boite mais de 300 pessoasem torno do tenor Luciano Pava-rotti em seguida à première deseu filme, Yes, Giorgio, no cineZigfeld.

Sinatra não pôde comparecer àprojeção por estar em plena tem-porada no Carnegie Hall, mas jáestava a postos com Barbara noClub A quando Pavarotti apare-ceu cercado de uma imensa en-tourage que incluía, além de inú-meros nomes conhecidos doshow-biz, até o Governador doEstado de Nova Iorque, Hugh Ca-rey, que ficou na mesa com Au-gusto Guccl.

Presentes, também, uma exten-sa relação de socialites. entre osquais Consuelo e Rudi Crespi, quechegaram com Nicola Bulgari,Bianca Jagger, que sentou-se comBob Colacello, Pat Kennedy Law-ford, Isabel Goldsmith. segura-mente a presença mais bonita dafesta, Diana Wrieland.

Representando a música, omaestro e a bonita Sra ZubinMehta.

E —- last but not least — comonão pode deixar de acontecer emfestas do gênero, estava um grupoanimado de brasileiros fonnadopor Gisela e Ricardo Amaral, Gui-de e Luis Pastore, Carmem May-rink Veiga, com a filha. Antonla, oDr Ivo Pitanguy, José Bonifáciode Oliveira Sobrinho, Franciscode Araújo Lima.

¦ ¦ ¦Atraçãoa mais

É possível — está para ser deci-dido — que o Torneio de Tênis deItaparica, disputado desde o anopassado na quadra de grama sin-tética do Club Mediterranée e ho-je o mais importante torneio in-ternacional promovido no Brasil,passe a integrar o circuito doGrand Prix Volvo, o que seriasuficiente para atrair a atençãodos maiores nomes do tênis mun-dial.

O campeonato de Itaparica,que se estenderá de 20 a 27 denovembro, distribuirá este anoprêmios no valor de 90 mil dó-lares.

Entre os tenistas já convidados,estão os americanos Roscoe Tan-ner e Chip Hooper. este o gigantenegro americano que em menosde dois anos de carreira ascendeuao grupo dos 20 mais bem coloca-dos do ranking internacional.

Só porque seu passaporte conti-nha um visto de entrada na Chirui,entre tantos outros, um cidadão bra-sileiro que voltava do exterior per-deu um tempo enorme no balcão defiscalização da Policia Federal noAeroporto Internacional à esperaque o funcionário fotografasse, pági-im por página, o documento.

Primeiro, pensava-se que a medie-vai providência de se fotografar pas-saportes pelos fiscais da Policia Fe-deral tivesse sido sepultada sob oentulho removido pela abertura.

Depois, é preciso que se informe áPolicia Federal que hoje não só sáononnalissimas as relações diploma-ticos entre Brasília e Pequim como oGoverno brasileiro tem o maior inte-resse comercial na China.

No dia em que isto for comunicadoà Policia Federal talvez ela deixe decolocar sob suspeição cidadãos sóporque exibem nos passaportes vis-tos chineses.

¦ ¦ ¦RODA-VIVA

Beatrizinha, oniversariando, e Al-bert Bennayon abriram ontem suacasa do Morumbi recebendo uns 400amigos para um cocktail-supper.

No Rio desde ontem, ciceroneadopor Noèmia Osório, o diretor da mai-son Dior, Philippe Le Moult.

Gérard Mendel, o assessor do Pre-sidente François Mitterrand para as-suntos de saúde mental, está chegan-do ao Rio para o simpósio sobreanálise institucional que o Ibrapslpromove a partir do dia 30 no ColégioBrasileiro de Cirurgiões. Mendel de-baterá com outras sumidades inter-nacionais a nova disciplina que, em-bora baseada na psicanálise, criticaa ciência descoberta por Freud.

Está com reserva no Caesar Park,a partir do dia 4 de outubro, o netodo Imperador do Japão, PríncipeNaruhlto.

Estava muito simpático o Jantaroferecido no Hippopotamus por Te-resa Austregésilo para .festejar os 84anos de seu pai, o acadêmico Austre-gésilo de Athayde.

Festejadíssimos em Montevidéu,onde conquistaram rapidamente umlugar de maior destaque na socieda-de local, o Embaixador e Sra Raulde Vincenzi.

É a Embaixada do Brasil que estáconvidando para a inauguração daexposição de aquarelas de Janet De-quech, dia 5 de outubro, na galeriaCasa do Brasil, em Roma.o A Sra Maria Celina Lage recebepara jantar no dia 5 em torno do SrAgostinho Olavo, que se está despe-dindo dos amigos pois vai passardois anos em Paris.« Circulando no Rio no fim de sema-na o diplomata e escritor José Gui-lherme Merqulor.¦ O colecionador Gilberto Chateau-briand abismado com a beleza daQuinta do Lago, no Algarve, ondeacaba de passar alguns dias. Ao íün-do, como anfitrião, André. Jordan.Zózimo Barrozo do Amaral

CtOOA

WBm

felí^RIO SUL SHOPRJNtí

f

A MODASCENTER-TEL. 275-2849NITERÓI -TEL 719-7858

Ws*——¦

"ST"

lança o verãocom exclusividade na

^ftm!mtmiaa*x!B»ivi^^xc«íS9smxxxismms^^

RUA FARME DE AMOEDO, 80-B - IPANEMARUA ALMIRANTE GUI1HEM, 262- B - LEBLON

iw!/ viwo SHACK CLU8CV ,,to* OO B»»Sl

0 MAIS ELEGAHTC E SOFISTICADO 00 RIO D£ JANEIROO melhor om organização, atendimento e intercâmbio du filmes emVitieo Cassote e PRIMEIRO com os ÚLTIMOS lançamentos.

Emprest.nxK cie ate 2 liirrws dtAnosA mnxy aispomü<,KÍ5<Jft oe filmes ongna'S no R>oVantagens aa*con*5 para soco* 0h quak]i>8r oube.Entregas a Oorrvolio ou por remessa postai.Estacionamemo qratisg^iscondo de pírajfl. 595 loja t04 tTftfrgoi Ed pnlAcio Astcne R>o

APENAS2300.

MENSAISTELS

259 3291259-R2S4

DDT5ZAÇÃOZona Sul 247 9797Zona Norte 248-9797

' GòrhfidissèCarlós^ÃtíârrJò Movais'SER CARÍOCA É FREQÜENTAR À

A ROYAL CARNTVAL e o HOTEL NACIONALapresentam uma produçãoE* BELLE 8e MARIA SANTOS"CARNAVAL MADNESS"A primeira comédls. musical brasileira internacionalAutores: MARIA SANTOS & E. BELLE • Direçáo: MARIA SANTOS

Músicas: ZÉ RODRLX & MIGUEL PAIVADir Coreográfiea: NINO GIOVANETTI

Consuitant: CARLOS MACHADO

I ,

museu de arte modernaexposições entre a mancha e a figura - coletiva

de 17 artistas brasileirosprojeto abe: manfredo souza neto e otavio roth

conferências o informalismo no brasil - fernando cocchiaralea figuração no brasil - fabio magalhãessábado ás 16 hs

performance josé roberto aguilar, artista plástico,pintura de telas em públicodomingo às 16 hs

JAPDFi FINOYARA AMARAL • SYLVIA BANDFlRA • FABIO PILAR • JOSÉ MA VER

:atfDe J0o60feiraós21i5hSábado. 20 OOh e 22 30nDomingo, 18 00h e 21 00h

Rua Humaitá 275Tel. 266-0222

í ss^así CORTINA DE ENROLAR]!A cortlní do VAPT-VUPT, feita na medidada sua lanela, e com um preço que se en-caixa certlnho no seu bolso.

OSTROWER COM. E IND. LTDA.Rua Vise. de Piraia. 580 — sooreloja 308.Ru-3 Maraues de Abrantes. 178 — loja D.

!els.: 551-6598 e 551-8248¦¦IJjTHBBHaBHaHaBMHHiVHBHMBBHHaaHril

Fase de seleção de elenco eR3CURA DE MARIAaVm JaYJSa^Tiaf^.»

Personagens principais:MARIAFaixa etária 25/27 anos.Morena, bonita, carismática.Registro de voz Meio-SopranoJOÃOFaixa etária 30/35 anosMoreno romântico seoutorRegistro de jo/ Barítono AtenoradoPROCURA-SE

Atu(fis qu*- daíitKiTi''cantemBdwt-.iriO" i • êfii iaMlItalrtS (- "ílii: - C.Ci''"

-'¦::=.'_ •

'

*':.,¦¦¦ l!l ,,n .i.i.iiO"-!»- C-: V\Ü\3<f- I;.i,''i'U~iH !ri. '.eiHf- :.JtJ..--/rj

fc;v

INSCRIÇÕES:Dia 26 (Domingo)a partir 9h. manha até 17hLocal: Hotel ExcelsiorR Fernando Mendes/Av Atlântica Copacabanano .Salão Estúdio/S LojaSELEÇÃO Hotel NacionalDias 27, 28. 29

Canto • interpretaçãoDança • FotogeniaEntrevista (VTi

A partir 9 ti manhãLotai Hotei NacionalTr^er 'Oupa especiaipara a aüditton

WÊM Restaurantes - Shows -Bares e BoatesPROG O SEUAS MClHOflES CARfieS

»-) /^\f*\ A \/|\/ ^^° P0*"** ,fl,'af na Sua at?en^" de tim-cíe-Mfnana ig dos ou:ros dias tambêmi Umti \J L//A V I V r\ " "' snow de carnes ns t^hurrascana maiç s»mpa;ica da odade Seaço 3 ia carte e co^inriatrternacsc*-^: Ai^-oço fc jantar E uxirts as'\>'os. mu3-ca ic v>vc y c!a'\ar cB''ã cio Brt"-Oüii;ri e seu conj Av Pasieur. b20 V9b

COZINHA POfmiGUESA j

AhCQPADDAPlA vçnHa ouvr o ^«^cf dj " mvc» DOli^iies^ -ic jn-co reslaurante

L/COOMnr»/"\L//"\ tiDcarnente u;so no R»o As a*ra<;í>os sAo Ma-^a Aicna. Ma'? AIich

Ferreira e Sebastião Va'--oe Cozinha e aiendirne^to improve s Acerto de t* a àat>*.30 so p-^ntei? pt.d Sarac da : (ie

«:; 2SSi'.'.h s irj&b5^6 - Ipanema

TRIPLA OPÇÃO

RiO'S —

LZI14 BiS

a "nt"v3»a r»ca r-'.-4.s rxín»ia r>& cerv»»iafia rie ,ft3* '•• o*o rr*ar do /x*rrT-,,a,i.''

'lí^e ao va-r-^^o 'em (rante ao h/a**c Js . .-•¦*' ; bbl PJ')COZINHA INTERNACIONAL

'V, ¦; K.1M»! ^Pitaofar

VELHO GALEÃOCOM SHOW

.¦ ¦ • ¦¦ •¦ ¦--. -. ...¦..-. v. .

4lr AROSARESTAURANTE — AMERICAN BAR

COZINHA INTERNACIONAL ALMOÇO EJANTAR — AMBIENTE ACOLHEDOR

GARAGEM, Rua Santa Clara, 110 b — Copacabana

V§f -L. V\TODO SÁBADO HÁ UM "SHOW"

P ^i" DE BELAS C01SAS ANTIGASTapetes Orientais, Arte Sacra,

Pratarias, Marfins, Cristais,Porcelanas, objetos Art Nouveaue Art Deco 3rica Brac, etc.

OBJETOS DE ARTEA PARTIR DECrSSOO.OOARTE É INVESTIMENTOHorário: 09í)0 às 18:00Praça Marpchai Ancoraí»o S;ido do re^aurante Ribamar

m>/;±à s? Ctubftda Aer $4

Page 35: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

4 O CADERNO B ? sábado, 35/9/82 DIVIRTA-SE JORNAL DO BRASIL

B jL^l M^aès*4, â,COTAÇÕES ***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM ** REGULAR * RUIM

• Os programas publicados no Divirta-se estão sujeitos a freqüentesmudanças de úitima hora, que são de responsabilidade dos divulgado-res. Ê aconselhável confirmar os horários por telefone.

ESTRÉIAS***

CONTOS INDECENTES (Stories Sceliera-Í6), de Sérgio Citti. Com Nmetto Davoli,Franco Citti. Elisabetta Genovesi. NicolettaMachiavelli e Gianni Rizzo. Palácio-2 (Rua doPasseio, 38 — 240-6541), Tijuca (Rua Condede Bonfim, 422 — 268-0790): !3h30min,15h30min. 17h30min. 19h30min, 21h30min.Rian (Av. Atlântica. 2.964 - 236-6114), Ope-ra-1 (Praia de Botafogo, 340 — 246-7705):14h. 16h, 18h, 20h, 22h. Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 390-2338): 15h,17h, 19h, 21h. (18 anos).

Quatro histórias de amor, humor, trai-

ção e morte narradas por dois vagabun-dos e ladrões. O argumento é de PierPaolo Pasolini e as histórias sào passadasem Roma no início do século XIX. Produ-

ção italiana.

*SEXO ÀS AVESSAS (Brasileiro), de FauziMansur. Com Serafim Gonzalez. Ana MariaKreisler, Lola Brah, Eni Gonçalves e WüzaCarla. Ódeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 -

220-3825), Copacabana, (Av Copacabana,801 — 255-0953), Ópera-2 (Praia de Botafo-go, 340 - 246-7705), Lido-1 (Praia do Flamen-

go, 72 — 245-8904), Carioca (Rua Conde deBonfim, 338 - 228-8178): 14h10min, 16h,17h50min. 19h40min, 21h30min. Barra-2(Av. das Américas, 4.666 — 327-7590): 16h,17h50min, 19h40mm. 21h30mm. Astor (RuaMinistro Edgar Romero. 236 — 390-2036),Ramos (Rua Uranos. 1.009 — 230-1094)15h30min, 17h20min. 19h10min, 21h. (18anos).

Pornochanchada.

PROSTITUIÇÃO INTERNACIONAL (Briga-de Criminelle: International Prostitution),de Elie Blorovich. Com Jean-Louis Broust,Gabriòle Tinti, Laura Gemser e Joelle Guil-laud. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —220-1783): 13h30min, 15h30min, 17h30min,19n30mm. 21h30min. (18 anos).

Policial francês investiga a morte deuma jovem chinesa e envolve-se numarota internacional de exploração do leno-cinio. Produção francesa.

***PROVA DE FOGO (Brasileiro), de MarcoAltberg. Com Pedro Paulo Rangel, MaitêProença, Ivan de Almeida, Lígia Diniz, HelberRangel. Thelma Reston e Flávio São Thiago.Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291), Condor Copacabana (Rua FigueiredoMagalhães, 286 — 255-2610). Largo doMachado 1 (Largo do Machado, 29 — 245-7374); Bruni-ipanema (Rua Visconde dePirajá, 371 —227-8085): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Bruni-Méier (Av, Amaro Cavalcanti,105 — 591-2746). Bruni-Tijuca (Rua Condede Bonfim. 379 — 268-2325): 15h. 17h, 19h,21 h (18 anos).

Mauro é um rapaz que chega do Nor-deste para estudar e trabalhar no Rio. Ele

procura um centro espirita onde sua me-diunidade ó confirmada e passa a incor-

porar duas entidades diferentes entre si: oviril Boiadeiro e a feminina Ciganinha.

CONTINUAÇÕESCotação do JB: ****Cotação do leitor. ****A BATALHA DE ARGEL (La Battaglia deAlgeri), de Gillo Pontecorvo. Com BrahimHaggiag, Yacef Saadi, Jean Martin. Fawzia ElKader e Micheie Kerbasch Cinema-1 (AvPrado Júnior. 281 -- 275-4646): 14h.16h30min. 19h. 21h30min 5» feira, excep-cionalmente. não haverá a última sessão. (18anos).

Centrado no personagem de um anal-fabeto e desempregado jovem, o filmeconta como se organizou entre 54 e 57 omovimento de resistência 8 colonizaçãofrancesa.

Cotação do JB ****Cotação do leitor **** (10 votos)AMIGOS PARA SEMPRE (Four Friends)de Arthur Penn Com Craig Wasson, JodiThelen, Jim Metzler. Michael Huddleston,Reed Birney e Julia Murray Ceruso (Av.Copacabana. 1.362 — 227 3544): 14h30min.16h50min. 19h10min. 21h30min (16 anos).

1960. Danilo Prozor, como sua mãe,imigrantes iugoslavos, radicados em EastChicago, Indiana, mantém intensa relaçãode amizade com três colegas de estudos.Produção americana.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (3 votos)O SONHO NÀO ACABOU (Brasileiro) deSérgio Rezende. Com Laura Corona, LucéliaSantos. Chico Diaz. Miguel Falabella. LouiseCardoso e Daniel Dantas Leblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048) 14h,16h, I8h, 20h, 22h. (16 anos).

Em Brasília, um grupo de jovens seprepara para o vestibular.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (9 votos)HISTÓRIA DO MUNDO — 1" PARTE (His-tory of the World — Part I). de Mel Brooks.Com Mel Brooks, Don DeLuise, MadelmeKahn. Ron Carey, Harvey Korman e Gregory

| Yara Amarale Maitê

| Proença emProva deFogo, de

MarcoAltberg:

filme sobreumbanda e

poderesmediúnicos

Hines. Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicen-te, 52 — 274-4532), Studio-Paissandu (RuaSenador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h,16h. 18h, 20h, 22h. (14 anos).

Comédia dividida em quatro segmen-tos — As Origens do Homem, O ImpérioRomano, A Inquisição Espanhola e À Re-volução Francesa. Produção americana.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: ***** (2 votos)

REPUBLICA GUARANI (Brasileiro), do-cumentáno de longa-metragem de SilvioBack. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 — 24b-8904): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

Através de levantamentos iconográfi-cos e fundamentado em interpretaçóes dehistoriadores e autoridades religiosas, ofilme aborda a evangelizaçào dos índios

guaranis por parte dos jesuítas nas re-

giòes fronteiriças do Brasil.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: ** (12 votos)

ÍNDIA, A FILHA DO SOL (Brasileiro), deFábio Barreto. Com Gloria Pires. Nuno LealMaia, Pedro Paulo Rangel, Sebastião Vas-concelos, Luiz Mendonça. Ruy Pollanah eSônia de Paula. Art-Méier (Rua Silva Rabelo,20 — 249-4544): 14h30mm, 16h10min.17h50min. 19h30min, 21h10mm. Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —

255-2908): 15h, I6h40mm. 18h20mm, 20h,21h40min Lagoa Drive-ln (Av Borges deMedeiros, 1.426 — 274-7999)' 20h,22h30min. Até quarta no Lagoa (16 anos).

Goiás, próximo à ilha do Bananal.Sulivero, cabo da policia, viaja para ga-rimpo de diamantes. No caminho, conhe-ce a bela e jovem india PufKoi.

**ABRIGO NUCLEAR (Brasileiro), de RobertoPires. Com Conceição Senna, Sasso Alano.Bárbara Bitlner, Roberto Pires e participaçãoespecial de Norma BengueU Cândido Men-des (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7897):16h, 18h, 20h. 22h. (Uvre).

Ficção científica com a ação se desen-volvendo no futuro, no interior de umAbrigo Nuclear, construído especialmentepara preservar a vida humana dos efeii03da radiação ionizante.

Cotação do JB **Cotação do leitor **** (5 votos)

VITOR OU VITÓRIA? (Victor/Victoria). deBlake Edwards Com Julie Andrews. JamesGarner, Robert Preston, Lesley Ann Warren,Alex Karras e John Rhus-Davies Veneza(Av. Pasteur, 184 — 295-8349). Comodoro(Rua Haddock Lobo, 145 — 264-2025). 14h.16h30min. 19, 21h30mm. (14 anos).

Paris, 1934. Victoria, uma cantora líricaamericana, está procurando emprego emqualquer cabaré parisiense e acaba co-nhecendo um ator homossexual. Este aconvence a vestir-se de homem e passarpor um conde polaco. Produção anglo-americana.

Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 327-7590): 16h, 18h, 20h. 22h. Roxi (Av Cooaca-bana. 945 — 236-6245). Leblon-2 (Av Ataul-fode Paiva. 391 —239-4998): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (18 anos).

Comédia americana ambientada nadécada de 50, mostrando um grupo derapazes colegiais e suas preocupaçõessexuais.

Cotação do JB: **Cotação do leitor: **** (17 votos)O PEQUENO LORD (Little Lord Fauntle-roy), de Jack Gold. Com Alec Guinness,Ricky Schroder, Eric Porter, Colin Blakeley eConnie Booth Imperator (Rua Dias da Cruz,170 — 249-7982). Olaria (Rua Uranos. 1 474— 230-2666): 14h30min, 16h40min,18h50min, 21h. (Livre).

Cedric vive nos Estados Unidos com amãe, viúva de um nobre inglês. O avô domenino manda chamar o neto para con-trolar de perto a educação do herdeiro, eaos poucos é conquistado pela esponta-neidade e graça de Cedric. Produção in-

glesa.

Cotação do JB: *Cotação do leitor; *** (3 votos)O ÚLTIMO TUBARÃO (The Last Shark), deEnzo G. Castellari. Com James Franciscus,Vic Morrow, Micky Pignatelli, Stefania Girola-mi e Joshua Sinclair. Scala (Praia de Botafo-go. 320 — 551-8649): 14h. 16h, 18h, 20h,22h. (14 anos).

A tranqüila vida cotidiana de banhistasde uma pequena cidade balnearia é ines-peradamente interrompida por um tuba-rão gigantesco. Produção americana.

Cotação do JB: *Cotação do leitor: ** (9 votos)ROCKY III (Rocky III), de Sylvester Stallone.Com Sylvester Stallone, talia Shire. BurtYoung, Carl Weathers, Burgess Meredith elan Fned. Largo do Machado-2 (Largo doMachado 29 — 245-7374): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. Madureira-2 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 390-2338). 15h, Í7h, 19h,21h. (14 anos).

Continuação da história do lutador deboxe Rocky Balboa. Produção americana.

AMOR DE PERVERSÃO (brasileiro), de Al-fredo Sternheim. Com Paulo Guarnien, Alva-mar Taddei, Leonardo Villar, Norma Blum.Carmem Silva e Raul Cortez Baronesa (RuaCândido Benicio, 1 747 - - 390-5745)15h30min. I7h20mm. 19h10mm. 21h. (18anos).

Cotação do JB **Colação do leitor *•** (9 votos)

PORKY'S (Porky's) de Bob Clark. Com KimCattrall. Scott Cotomby, Kaki Hunter, AlexKarras e Susan Clark Palacio-1 (Rua doPasseio. 38 — 240-6541 )¦ 13h30mm.15h30min. 17h30mm, 19h30mm, 21h30mm

REAPRESENTAÇOES*****

SONATA DE OUTONO (The Autumm So-nata), de Ingmar Bergman. Com Ingrid Berg-man, Liv Ullmann. Lena Nyman, Halvar Bjork,Gunnar B|Ornstrand e Érland Josephson,Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia.102 — 247-8900)' 14h, 16h. 18h, 20h, 22h(14 anos)

Famosa concertista de piano vai morardurante algum tempo com a filha, casadacom um pastor protestante: o relaciona-mento das duas torna-se hostil à medida

que começam a se recordar das frustra-

ções e amarguras latentes.

*****EU TE AMO (Brasileiro), de Arnaldo JaborCom Sônia Braga, Paulo César Pereio. VeraFischer, Tarcísio Meira. Regina Case e ManaSilvia Pathe (Praça Flonano. 45 - 220-3135) de 2'a 6". as 12h. 14h. 16h, 18h. 20h.

22h. Sáb. e dom a partir das 14h. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 — 235-4895) Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 288-6898): 14h. 16h, 18h, 20h, 22h.Art-Madureira (Shoppmg-Center de Madu-reira — 390-1827. Paratodos (Rua ArquiasCordeiro, 350 — 281-3628): 15h. 17h, 19h.21h. Studio-llha (Rua Sargento Joào Lopes,826): de 2a a 6a, às 15h, 17h, 19h. 21h.Sábado e domingo, às 17h, 19h, 21 h. Barra-1 (Av das Américas, 4.666 — 327-7590):15h30min. 17h30min, 19h30min, 21h30min.(18 anos).

Paulo, um rico industrial, é abandona-do por Bárbara, uma médica. Solitário,procura Maria, que julga ser uma prostitu-ta. Ela mantém o jogo mas, na verdade,tenta esquecer Ulisses, piloto da aviaçãocomercial.

Cotaçáo do JB: ****Cotação do leitor: ***** (50 votos)NA ÉPOCA DO RAGTIME (Ragtime) deMilos Forman. Com James Cagney, BradDourif, Moses Gunn, Elizabeth McGovern,Kenneth McMillan e Pat OBrien Studio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-7194):15h," 18h, 21h (16 anos)

A açào se passa nas três primeirasdécadas deste século, mostrando os pri-meiros incidentes urbanos na história dosEstados Unidos e levantando uma discus-sào em torno da ambição, violência, racis-mo, luta pelo poder e riqueza. Produçãoamericana baseada no livro de E. L. Doe-trow.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: *** (33 votos}A MULHER DO TENENTE FRANCÊS (TheFrench Lieutenanfs Woman), de KarelReisz. Com Mervl Streep. Jeremy Irons,Lynsey Baxter. Hilton McRae, Jenny Morgane Charlotte Mitchell. Ricamar (Av. Copaca-bana, 360 — 237-9932). 18h. 20h, 22h. (14anos)

Roteiro de Harold Pinter, livrementeinspirado na obra homônima de JohnFowles. Enquanto interpretam os perso-nagens de um filme romântico, os atoresprotagonistas apaixonam-se também avivem um rápido romance durante asfilmagens. Produção britânica.

Cotação do JB: ***Cotação do leitor: **** (5 votos)

JÂNIO A 24 QUADROS (Brasileiro), do-cumentáno de Luiz Alberto Pereira. Jóia (AvCopacabana. 680 — 237-4714): 15h,16h40min, 18h20min, 20h. 21h40min. (14anos).

Um balanço político bem-humoradoda historia recente do Brasil, da década de50 aos dias de hoje, tendo como persona-gem central a figura do ex-PresidenteJânio Ouadros, numa mistura de ficção edocumentário.

Cotação do JB: 063**Cotaçáo do leitor: *** (10 votos)

O HOMEM DO PAU-BRASIL (Brasileiro), deJoaquim Pedro de Andrade. Com ítala Nandi.Flávio Galvão. Regina Duarte, Cristina Ache,Dina Sfat e Grande Otelo. Cinema-3 (RuaConde de Bonfim. 229 — 234 1058):15h30mm. I7h30min, 19h30min, 21h30min.(18 anos)

Livre e bem-humorada abordagem davida e da obra de Oswald de Andrade,enfatizando a agitada vida amorosa doautor ao mesmo tempo em que expõesuas teorias estéticas conhecidas a partirda Semana de Arte Moderna.

Cotação do JB: **Cotação do leitor. **** (25 votos)CORPOS ARDENTES (Body Heat), de La-wrence Kasdan Com William Hun, KathleenTurner, Richard Crenna, Ted Danson, J.A.Preston e Mickey Pourke. América íRuaConde de Bonfim. 334 _ 248-4519): „„__,__14h30min, 16h40mm, 18h50min, 21h.-(T6 JCjXiRA£»anos).

Ned Racine, advogado pouco compe-tente, que mora e trabalha numa pequenacidade balnearia da Florida, conhece Mat-ty Walker, mulher de um homem de nego-cios desonesto e rico. Ambos elaboramum plano para mata-lo a fim de que Mattyfique com metade da herança. Produçãoamericana.

Cotação do JB: *Cotação do letor *** (1 voto)QUEM ENCONTRA UM AMIGO, ENCON-TRA UM TESOURO (Who Finds a Friend,Finds a Treasure). de Sérgio Corbucci. ComTerence Hill. Bud Spencer, John Fujoka.Luise Bennentt e Sal Borgess. Barra-3 (Avdas Américas, 4 666 — 327-7590). sessãoúnica, às 14h, com preço especial de CrS 20.(Livre).

Comedia com a mesma linha de cenasde briga e confusões encenadas pela du-pia Bud Spencer e Terence Hill, criadoresda série Trinity. Produção italiana.

DEPRAVAÇÃO (Brasileiro), de Élcio Vieirade Araúp. Com Jair Delamare, Alice Dantas,Antônio Vianna, Lúcia Legrand e Loren Ko-raes Coral (Praia de Botafogo, 316 — 551-8649): 14h, 16h, I8h, 20h, 22h. (18 anos).

Um rico publicitário sente-se impoten-te sexualmente e resolve consultar umrenomado psicanalista.

O SEXO NA SUA FORMA MAIS VIOLEN-TA (Ecologia dei Delito), de Mario Brava.Com Claudine Auger. Luigi Stilli e BrigueSkay. Programa complementar: Os Invenci-veis Golpes de Shaolin Rex (Rua ÁlvaroAlvim. 33 — 240-8285): de 2" a 68, às 12h,15h10mm, 18h20min, 20h05min. Sábado edomingo, às 13h45min, 16h55min,20h05min. (18 anos).

Arquiteto ambicioso constrói uma tra-ma para matar uma condessa paralítica eapoderar-se de sua fortuna. As pessoasque descobrem alguma pista acabamtambém sendo eliminadas. Produção ita-liana.

OS INVENCÍVEIS GOLPES DE SHAOLIN(Fisrt of Shaolin), de Lee Sun. Com PeiYuen e Hui Yee Kit. Programa complemen-tar: O Sexo na Sua Forma Mais ViolentaRex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285): de2" a 6". às 12h, 15h10min, 18h20min.20h05min. Sábado e domingo, âs 13h45min,16h55min, 20h05min. (18 anos).

Filme de lutas marciais. Produção chi-nesa de Hong-Kong.

15h, 16h30mm. Sábado e domingo, às13h30min. I5h30mm, 16h30mm. (Livre).

SESSÃO COCA-COLA — Bambi — Lago»Drive-ln (274-7999): 18h30rr»n (Livra)

CINjE DRIVE-IN

***CONTOS ERÓTICOS (brasileiro), filme divi-dido em quatro episódios dirigidos por Ro-berto Santos (Arroz e Feijão). Roberto Pai-men (As Três Virgens). Eduardo Escorei (OArremate) e Joaquim Pedro de Andrade(Vereda Tropical). Com Joana Fomm, Car-mem Silva, Lima Duarte. Cristina Ache eCláudio Cavalcanti. Ilha Autocine (Praia deSão Bento — Ilha do Governador — 392-3211): de 2° a 6a, as 20h30min, 22h30mm.Sábado e domingo, às 18h30mm, 20h30min.22h30min. Até amanhã (16 anos).

Cada episódio tem uma história inde-pendente que vai desde a mulher de 30que se sente atraída por um rapaz maisjovem ate o professor que mantém rela-ções sexuais com melancias. Há ainda ocaso amoroso de dois adolescentes e odrama da filha de um colono que é cedidapelo pai ao proprietário das terras.

Cotação do JB' ***Cotação do leitor: ***EROS, O DEUS DO AMOR (brasileiro), deWalter Hugo Khouri. Com Lilian Lemmertz,Dina Sfat. Renée de Vielmond, Kate Lira.Norma Bengell e Selma Egrei, JacarepaguáAutocine-1 (Rua Cândido Benicio, 2 973 —392-6186): 20h. 22h. Até terça 118 anos) -

Durante uma conversa com a amante,um homem de 49 anos revê toda a suavida através das muitas mulheres queconheceu.

A NOITE DO DESEJO (brasileiro), de FauziMansur. Com Marlene França, Ney Latorra-ca, Betina Viany, Roberto Bolant, SelmaEgrei e Ewerton de Castro JacarepaguáAutocine-2 (Rua Cândido Benicio. 2 973 —392-6186): 20h, 22h. Até terça (18 anos).

Pornochanchada.

INDIA, A FILHA DO SOL — Lagoa Drive-ln20h, 22h30mm(16anosl Até quarta VeremContinuações

MATDÍÊ

O JUBILEU DE OURO DO MICKEY MOU-SE — Ricamar (237 9932) de 2» a 6a. as

*****O ENCOURAÇAOO POTEMKIN (Broneno-sets Potyomkin), de Sergei Eisenstem.Com A. Antonov, G Alexandrov e W. Barski.Às 19ne2lh. no Cineclube Cantareira (SalaManuel Bandeira). Rua Tavares de Macedo,100 — Icaraí (10 anos).

Filme russo de 1925 contando umepisódio ocorrido em 1905, no porto deOdessa, Rússia, onde um motim a bordodo Potemkin provoca várias manifesta-ções populares reprimidas com massa-crês.

*****A PROCURA DE MR. GOODBAR (Lookingfor Mr. Goodbar), de Richard Brooks ComDiane Keaton, Tuesday Weld. William Ather-ton, Richard Kiley e Richard Gere. A meia-noite, no Ricamar, Av Copacabana, 360 118anos).

Professora de crianças surdas peregri-na a noite pelos chamados bares de sol-teiros a procura de encontros com difs-rentes tipos de homens. Produção ameri-cana baseada no livro de Judith Rossner,inspirado num fato verídico ocorrido emNova Iorque.

***BRUBAKER (Brubaker). de Stuart Rosen-berg. Com Robert Redford, Yaphet Kotto,Jane Alexander. Murray Hamilton, DavidKeith e Morgan Freeman. À meia-noite, noCândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63.(14 anos).

O administrador de uma prisão tentamelhorar o sistema penitenciário que eledescobre corrupto, promovendo variasmelhorias para atender aos detentos. Pro-dução americana.

**UM TOQUE DE HUMOR (Lost and Found),de Melvin Frank. Com George Segai e Glen-da Jackson. Às 15h, no Studio-llha, RuaSargento João Lopes, 826- (10 anos).

Um viuvo e um divorciada conhecem-se a partir de um acidente de esqui e logopassam a viver juntos. Mas as neuroses eas inseguranças do casal provocam ps-quenas infidelidades mutuas. Comédiaamericana.

O CIRCO (The Circus). de Chaiies Chaplín.Com Charles Chaplín, Allan Càarcia e MernaKennedy. As I9h, no Cineclube Ma-cunaima, Rua Araújo Porto Alegre. 71 — 9oandar

O LEÃO DE SETE CABEÇAS (Der Leon»Have Sept Cabezas), de Glauber Rocha.Com Rada Rassimov. Gabnele Tinti, Jean-Pierre Leuad e Hugo Carvana Às 21h, noCineclube Macunaíma, Rua Araújo PortoAlegre, 71 — 9° andar. Versão italiana, comlegenda em inglês.

CINEMA VOLANTE (II) — Exibição de Cho-rinhos e Chorões, de Antônio Carlos Fon-toura, O Lobo se Estrepa, de Stil, A Meninao a Casa da Menina, de Mana HelenaSaldanha, e As Quatro Estações, de Sul As19h30min, na Fundação Leão XIII CSUItaguai. Praça de Itagui.

GRAMDE-RIONITERÓIBRASIL (Não tem telefone) — O UftlmoTubarão, com Vic Morrow. As 17h, 19h,21 h 114 anos).

CENTER (711 6909) - Contos Indecente».com Nmetto Davoli. Às 14h, 16h, 18h, 20h,22h. (18 anos).

CENTRAL (718 3807) — Sexo às Avessas,com Serafim Gonzalez. Às 14h10min, 16h,17h50min, 19h40min, 21h30min (18 anos),

ICARAÍ (717-0120) — Vítor ou Vitória?Com Julie Andrews Às 14h, 16h30min, I9h.21h30min. (14 anos)

NITERÓI (719-9322) — Porky'8. com KimCattral. Às 13h30min. 15h30min, 17h30mm,19h30min. 21h30min (18 anos).

CINEMA-1 (711 9330) — A História doMundo — 1" Parte, com Mel Brooks As14h. 16h, 18h, 20h, 22h n4_anos)__

DRIVE-IN ITAIPU - Eros, o Deus doAmor, com Dina Sfat. Às 20h30mm.22h30min. (18 anos). Até terça

RIO BRANCO (717-6289) — Olho Mágicodo Amor, com Tânia Alves Programa com-plemeniar Kung Fu Contra o Demônio doFundo do Mar As I3h20min, 18hl0min,21h30min. (18 anos)_

TAMOIO (São Gonçaio) — Eu Te Amo, comSônia Bracia As 17h. 19h ?lh Amanhã, âsIbn. I7h, 19h, 21h (13 anos)

í%ar*v'

NOSSOS MOMENTOS — Show com acantora Mana Bethània, acompanhada oorRicardo Silveira (guitarra), Tutti Moreno (ba-tensta). Djalma Corrêa (percussionista), Jua-rez Araújo (sopro), Bira da Silva (percussio-nista). Moacyr Albuquerque (baixol. TúlioMourâo (teclado) e José Mana Rocha (piano),Participação de Viviane. Nair, Jurema e Regi-na, no vocal Direção geta! de Bipi Ferreira.Canecão. Av Venceslau Braz, 215 (295-9796) As 4a e 5a, as 21h30min. 6a e sab , as22h30mip, dom âs 21h Ingressos a CrS 2mil 500 (mesa) e CrS 2 mil (sem mesa)

FANTASIA — Show com o musico EgbertoGismonti Participação dos músicos Fernan-do Carneiro e André Geraissat Sala CecíliaMeireles. LgodaLapa. 47 (232 9714) De 4aa dom. as 21 h Ingressos a CrS I 200(platéia) e CrS 800 (platéia superior) Atéamanhã

JÚLIO IGLESIAS — Show com o cantorespanhol Segunda-feira, as 21h, no RioPalace (Av Atlântica. 4240 521-3232) In

gressos a CrS 35 mil U") hoje, às 21 h. noEstádio do Flamengo Lagoa Ingressos aCrS 6 mil. CrS 5 mil e 0% 4 m.l Icadeira depista), CrS 2 500 (arquibancada central) e CrS2 mil (arquibancada laterau

Cotaçáo oo leitor ***** (5 votos)

ALEGRIA — Show da cantora tina fla^a-,. j „ ,,,.,-ji, ;„.,,, Banda Roíão forma-

¦ :, ¦ .'. '¦ ¦ •¦- le . idosl. Liber Bedaque

l! .-•*¦• ! : ¦ ', :¦•¦' :uSsãoí Za Paufo tgus-

mil e CrS 700 (estudante) Até o dia 3 deoutubro

Cotaçõ do leitor **** (2 votos)MITO MULHER MAYSA Show musicalcom Waleska ,e Gracindo Júnior. Texto dePauio Brandão. Direção musical do maestroJean Zanone. Direção de Bibi Ferreira Gol-den Room do Copacabana Palace, AvAtlântica. 1702. 5" e dom . as 22h, 6" e sáb .as 23h Ingressos 5S e dom . a CrS 1 mil 200,6a a sáb., a CrS 1 mil 500 Sem consumaçãomínima. Jantar opcional

Cotação do Leitor **** '44 votoslSEMPRE, SEMPRE MAIS Show de Luo-nha Lins e Cláudio Tovar Teatro da Lagoa,Av Borges de Medeiros. I 426 (274-7999)De 5a a dom . as 21h30m Ingressos a CrS 1mil e CrS 600 testudante)

SHOW — Show com Jatobá (voz), ArnaldoLaie (bandolim) e Vai Macambira (violão).Convidados Xangai, Nilson Chaves. Hélio

Contreiras. Walter"Queiroz e Paulo Brito Bardo Violeiro Rua Aristides Espmola, 44 De¦y a ciom , as 22h. Ingressos a CrS 300

JOYCE — Show cem a cantora e compôs;-tora Teatro da Universidade Federal Flu-minense Rua Miguel de Frias. 9 — IcaraMoje as 2 ih Ingressos a CrS 600 e CrS 400

(estudantes)

MORAES MOREIRA Show <:om o cantor

e compositor Teatro Casa Grande Av

Afran,o de Meio F-anco. 290 1239-4046;t-o:e as 17".

CrS 1 500 Reservai pelo telefone 398-4457

BARATOTAL Show:. : . - ic

IBAM, '¦'

.- ¦• ".:

as JOnjOmn Ingressos 5' e :¦ '

: .¦• ; f C-S 600 tev jd*n*<?s o. - . . , :ie C S : 2! 0

estos oe ATôtTeatro do266-6622)

..'.Cl *****'' vOÍOSiFASCINAÇÃO Show * n'

Teatro Va • Velho Galeão • :

MAURO SENISE E GRUPO D'ALMA —Show com o musico Mauro Senise e oGruoo DAIma, formado por André Gerissati.Rui Salame e Ulisses Rocha. Participação deAndré Dequech (piano). Zeca Assunção tbai-xo) e Robertinho Silva (bateria e percussão)Sala Funarte Siclnei Miller. Rua Araújo PortoAlegre. 80 De 3* a sab . às 21 n Ingressos aCrS" 300 Ate o dia 2 de outubro.

TRIO ELÉTRICO DODÔ E OSMAR Showcom o Tno Elétrico de Dodó e Osmar CineShow Madureira. Rua Carolma Machado,542 (359-82661 Hoie e amanhã, as21h30min Ingressos a CrS 600

PROJETO FIM DE TARDE Show com ocantor Luis de Guimarães Teatro ArthurAzevedo. Rua Vítor Alves, 454, Campo Gran-de (394-1622' Hoje e amanhã, âs 18h30mm.Ingressos a CrS 200

SÉRGIO RICARDO Show com o composi-tor e cantor Sérgio Ricardo Barbas. R„aÁlvaro Ramos. 408 1286-8615i De 5a a dom .as 22h Ingressos a C'S 50Ü

CÉLIA E ANA CARLA Show com acantora Ceda. com oart c pação da cantora ecomoos tora Ana Carla Sala Funarte SidneiMiller Roa Arau'0 Porto Aiegre. 80 Oe í" asan. as 18h30min Ingressos a CrS 2--0Litrmo dia

¦---^^J^ÍZ^JJ^J .?<«: ] HUMOR DE CLASSE - Show Oo -.me-,- 5

Tea-

DERCY DE CABO A RABO

Laoronici Direção oe Detro João Caetano Pça030&I De 4* a sab a ¦ .ingressos üe 4» a 6* o "-. C'5 60Q (,e-s,j*a 'ta- ¦

ANTÔNIO ASSIS E BANDA VENTO SUL- Concebo :;a l»---iò integracü* :-•'¦ '*"*o' .O

As>is i'j . :.ã''a ". .!_.."• ::¦-.¦ ;e."e'S'.',:i'f;

;.>!*-.!" • • Western Club

jtK\ ? AH

Júlio Iglesias: hoje,espetáculo único noEstádio do Flamengo

PROJETO FiM DE TARDE Show comDona Ivone Lara e Dalmo Casteio TeatroArmando Gonzaga Av 'Ja1 ede *o as;:a*as s n- Ma! He—--s --o u e ò"~3^-3.35 iQh ingressos a CrS 200

TUNINHO GALANTE E BANDA BICHOSOLTO Show * o :a"tor acc*-canhaao oo' C >• > -'O" 30 : ••' •' c

'•' ¦¦¦¦¦¦'

iXU),*.w. V t ":S •¦ *.) ¦¦¦¦¦ ¦ - ' ¦ - '

i'-u!ã o \,\ nir°r.o <o.iir?:-ai Sesc de Meritici.a \'a-<'- Ava*- '¦-.'•¦ '¦•:• -•¦"¦•¦ j'--anr-a

THE COSMIC LASER CONCERT - Show

Leone1 Franca. 240 Ingressos fie 2' a fi" aCrS 400 (estudantes e crianças nte 12 anos)e CrS 500, sab e dom . a CrS 500. preçoúnico. Censura livre

ATLANTIS — Restaurante com musica aovivo com Luiz Carlos Vinhas. Av Atlântica.4 240 (521-3232). De 2a a 5a. âs 20h, 6a esab . as 21h. Consumação mínima de CrS Imil 800, com direito a dois drinks

CLIZE STIZENS AND FRIENDS — Showcom Clize Stizens (saxl, Heitor Tepe (guitar-rai. Artur Maia (baixol. Hugo Fatturuzo (piano) e Áureo de Souza (bateria) Existe umLugar. Estrada das Fumas. 3001 — Alto daBoa Vista (399 4588). De 6* a dom . as 23h

CARNAVALESQUE Show com Carminha Mascarenhas. Ellen de Lima e LuizCésar acompanhados pelo Corai Os Negrosde S.nha Sambao e Sinhá. Rua Cdnstar.teRamos 140 (256-1871' De 5* e dom. as23h. 6a e sáb , âs 24h Ingressos a CrS 2 mil(6a e sab I. CrS 1 500 (5a e dom l Jactaropcional a CrS 2 500

JUAREZ ARAÚJO QUARTET apresenta-ção esoeciai do saxo^nisia ji.a'ez Arau|0 eseu novo conjunto an <ã7i & oossa Cerveja-ria Chucrute lou S Conraao lao a to naIgrejai. tel 3994974 De2*,asaDadi i part'rdas21hj0mm Couvert'so 6a e sábado) CrS6C0

Cotação do ie>!or ***** <26 votos'NONATO LUIZ Show oo vioior sta ecompôs to.- Kiau's Bar R..a Das :er-e'a4'0 i294-4197 Oo '." a sao 3 na--- rias2>' Consumaçã ••¦ J' •. : ' t: uo*n a ;..i600 e c* e s*:: a L'i -- ü

CLUBE 21 ;ão '." h

"0^..,^;"??

MAMALIA Bar com musica ao vivoProgramação 6\ as 22h30mm, show dechoro com o Grupo Madeira de Lei, Sâo , as22h30mm, show rie rock com a cantoraTânia Mena Barreto, dom , ás 22h. noitenordestina com Vicente Lopes e Vai Maçam-bira Rua Prado Jumor. 237 Couvert CrS 400(63). CrS 350 (sab) e CrS 300 (dom).

RESTAURANTE MANJERICAO — Restau-rante com musica ao vivo. Programação. As6a. as 23h. show com o musico CássioTucunduva (guitarra, violão e voz). Sáb. edom as 22t\ show com o cantor e composi-tor Sérgio Rojas Restaurante Maniencão,Rua D Manana. 225 Couvert CrS 400 (6a) eCrS 300 (sab. e dom) .

CHUCRUTE — Noites de jazz, com o JuarezAraújo Quartet. de 3' a sábado, a partir das21 h Festival de Country Music. com a Sun-shme Country Band. a partir das 23h Noitede Dixieland. todas as quintas, a partir das2lh30mm Cervejaria Chucrute Lgo S.Con-ado iao lado da Igreia) tel 239-4974.

REVISTAS

Cotaçáo do leitor ***** iy votos'NIGHT AND GAY Show cie favestisTeatro Alaska •'-. Copacabana 1 24! (247-9o"2i De j'ab as21h30min, sab as ?2r'.dom as 19'- e ?1h30mm Ingressos ae 3' a6' e dor-i a CrS 800 e CrS 500, sab C*S 1

PARIS PANAME Show de t-avest s ComCláudia .. e-rsie Manza Chaves, MonqueLar*~arqi,e p ostros Direção ie ^ooro Gm.a.¦'• -: - i •¦ 24' De 3'a sab âs 22h

CIRCO

CIRCO TIHANY . - • ie '-¦¦:•,!*-á'S arv.tivr.a-

SressOi 3 Planetário da Gávea -

Page 36: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL BO BRASIL DIVIRTA-SE sábado, 259 82 ? CADERNO B

- ldüJjJLJ _í

CANAL 208.50 ? E FÁCIL Flashes educacionais09.00 ? REENCONTRO. Mensagens doPastor Fanini Cotação do leitor- •••• (23votos)09.30 D PATATI-PATATÁ Relações Só-cio-Afetivas na Familia. Cotação do leitor• •• (13 votos).09.45 _j UMA DATA PARA LEMBRAR —Pracinhas10.15 D TELECURSO 1o GRAU. LínguaPortuguesa n° 4. Cotação do leitor-••••• (5 votos).10.30 ? TELECURSO 1o GRAU Recapitu-lação de. Língua Portuguesa rí" 1, 2, 3, 4,-História nos 1 e 2. Cotação do leitor- • •••(5 votos).

11.45 ? JORNAL DO TELECURSO — n°1

12.00 Q TIO MANECO — Senado infamo-luvenil: A Guerra das Batatas.13.00 D TRE

14.25 lj STADIUM. Esportivo. Cotação doleitor- • •••• (7 votos).

14.55 ? SELEÇÃO DO EMFA — Estado-Maior das Forças Armadas

15.00 D MUNDIALITO DE VÔLEI MAS-CULINO — 3o classificado do grupo A x 3oclassificado do grupo B

17.00 G STADIUM — Esportivo.

18.00 ü MUNDIALITO DE VÔLEI MAS-CULINO — 2° classificado do grupo A x 2oclassificado do grupo B20.00 ? TRE.

21.00 D MUNDIALITO DE VÔLEI MAS-CULINO — 1o classificado do grupo A x 1oclassificado do grupo B (ao vivo)22.00 D TRE.

23.00 D 1982 — Jornalístico. Cotação doleitor- • •••• (34 votos).23:30 D ESPORTE — Futebol.

01.00 ? ENCERRAMENTO. Conversa defim de noite. :om Jonas Rezende. Cotaçãodo leitor ••••• (250 votos).

CANAL 47.30 ? TELECURSO 2o GRAU Cotação doleitor- • •••• (6 votos).

8.15 D TELECURSO 1o GRAU Cotação doleitor ••••• (6 votos).

9.30 D BRASIL, TERRA DA GENTE Pro-grama apresentado por Amaral Neto. Cota-ção do leitor- •*• (6 votos).

10.00 D GLOBINHO. Infantil. As comerho-rações da Semana da Árvore. Dois filmessobre a primavera. A poluição é o tema dodesenho animado. Um balanço do concursoEscreva Para Lobato. Dicas para o fim desemana. Cotaçáo do leitor- •**• (6votos).10.30 ? FLIPPER Desenho. Cotação do lei-tor- *** (2 votos).11.00 ? TÚNEL DO TEMPO Seriado Co-tação do leitor- •••* (42 votos).

12.00 ? ESPORTE ESPETACULAR Programa sobre as várias modalidades de espor-te. Hoje: Uma reportagem sobre a despedi-da oficial do pgador Carlos Alberto Torres.Matéria sobre o Mundialito de Vôlei masculi-no e o depoimento do técnico Ènio Figueire-do. Análise sobre o resultado financeiro doscampeonatos de futebol. Cotaçáo do leitor:• •••(31 votos).13.00 D HOJE. Jornal apresentado por Só-ma Maria e Leda Nagle. Hoje: entrevista comDiavan. Cotação do leitor *•*• (31votos).14.00 D A ILHA DA FANTASIA — Seriado.Cotação do leitor- ••••• (8 votos).

15.00 D CASSINO DO CHACRINHA Apre-sentação de Abelardo Barbosa. Hoie: LosAngeles e Radio Táxi. Bebeto, Biafia, JoséAugusto. Fafá de Belém, Vanderley Cardosoe Jerry Adriani. Cotação do leitor: • *• (53votos).17.10 D GP DOS ESTADOS UNIDOS —FÓRMULA-1 — Final do campeonato de1982 direto de Las Vegas.

19.00 D PARAlSO. Novela de BeneditoRuy Barbosa. Com Jofre Soares, Kadu Moli-terno, Cláudio Corrêa e Castro, Neuza Ama-ral e Zaira Zambelli. Cotação do leitor:••••(5 votos). Resumo: Aninha fica sa-bendo que Jacira e Marcos se beijaram e fica

^^^^^B^wfy #. ^" . .nn _-i__i?^^r^

\i__ j§•¦v^^__iÍi_«__iãfi__Í!^ .-¦¦^i-.'.

Illm-?'.-.--. .:- ¦¦'¦:.:¦ ..'¦.,.:. _.;_U:.«._...;_.WmL.Dja van é o entrevistado de Leda Nagle no programa

Hoje (canal 4 — 13h)

surpresa. Antero diz a Maria Rita que Zeca aama mas ela continua se autopunnido. Jacirae Marcos encontram-se furtivamente. ManaRita resolve pedir conselhos ao Padre Bento.

19.40 D ELAS POR ELAS. Novela de Cas-siano Gabus Mendes. Com Sandra Brea,Carlos Zara, Joana Fomm. Cotação do leitor-•••(78 votos). Resumo: Depois de desilu-dir-se com Minam. Ivan procura Vie mas elarecusa-se a conversar com ele. Cláudia nãoacredita quando Mário diz que o bilhete doMárcia era para ele. Helena e Adriana bri-gam. René conta a Mano que Márcia estainteressada nele. Adriana vê Eva na casa deHelena

20.30 D JORNAL NACIONAL. Noticiárioapresentado por Cid Moreira e Sérgio Chape-lin. Cotação do leitor: •• (113 votos).

21.00 D SÉTIMO SENTIDO Novela de Ja-nete Clair. Com Regina Duarte, FranciscoCuoco. Eva Tudor, Sebastião Vasconcelos,Fernando Torres e outros. Cotação do leitor: .•• (143 votos). Resumo: Rudi e Tião ficamemocionados e não conseguem chegar a umacordo sobre quem Luana ama realmente.Gisa e a vizinha vâo presas. Luana pressentee avisa a Danilo. Tião avisa a Rudi que Luanaestá sendo chantageada e Rudi vai atrás deJorge.

22.00 ? CAMPEONATO MUNDIAL FEMI-NINO DE VÔLEI — Decisão do terceirolugar.

23.30 D FINAL DO CAMPEONATO MUN-DIAL FEMININO

01.00 D CORUJA COLORIDA Filme Ho-mem Até o Fim

CANAL 708.15 D PATATI PATATÁ. Educativo.

09.15 D STADIUM Esportivo.

10.15 ? REENCONTRO Religioso. Cota-ção do leitor- •••• (23 votos).

10.30 D PROPAGANDA E MERCADO.Programa sobre publicidade. Apresentaçãode Márcio Ehrlich e Mareia Brito. Cotação doleitor-, •••• (10 votos).

11.30 D DISCOMANIA. Musical variado.Apresentação de Messiè Lima. Cotação doleitor: ••• (23 votos).

12.00 D BANDEIRANTES ESPORTE Noti-ciário. Apresentação de Giu Ferreira e PauloEdson e Alberto Leo. Edição nacional. Cota-ção do leitor: •* (21 votos).

12.30 D O REPÓRTER. Noticiário. Apre-sentação de César Filho, Márcia Prado eSandra Elisa, Edição nacional. Cotaçáo doleitor- •••• (12 votos).

13.00 ü SHOW DE TURISMO Atraçõesturísticas. Apresentação de Paulo Monte.Cotação do leitor: ••••• (8 votos).

14:00 D TRE.

15.20 D AGENTE 86 - Seriado.

15.50 D BOCA A BOCA — Musical jovem— Apresentação de Xico Chaves e Karen —Participação de Xangai. Sérgio Sampaio. Jo-sé Renato. Cláudio Nucci. Leila Maria. Joyce,Eduardo Dusek e João Penca e seus miqui-nhos amestrados.

17.00 Q DONA SANTA Senado de Geral-do Vietn. Com Nair Bello. Cotaçáo do leitor.• •••(43 votos).

17.50 D A FILHA DO SILÊNCIO: Novela deNara Navarro. Texto de Jaime Camargo.Com Barbara Fázio, Hélio Souto. Zaira Buenoe Waldir Fernandes. Cotaçáo do leitor: ••(I voto). Resumo: Agenor comenta comMonsenhor Gregório como descobrira que

_. :¦¦

';¦'. '¦'¦'.:¦ -:>í. >_£( ¦-:':'¦':.¦¦¦:.:.;¦.. .....

.-__- jjjBÍ ___§__&..J___^í^^»f^l?l ___Kj8__ iE____

__. ""^ste* . _____ ¦ ílll_N_H_i

-v" -¦**¦%*** ? * -.¦-.¦-¦-: ; .

Sérgio Buck em Os Imigrantes — TerceiraGeração (canal 7 — 181i45min)

Cândida o traia com Antônio. Monsenhorpergunta a Agenor se Luiza não é sua filha eeste lhe diz que o pai de Luiza é Antônio.Leonor diz a Gonçalves que tem uma propôs-ta que pode lhe interessar, pois se refere auma pessoa em quem ambos tèm interes-ses: Luiza.

18.30 D OS IMIGRANTES — TERCEIRAGERAÇÃO Novela. Texto de Wilson AguiarFilho e Renata Pallotmi. Com Yoná Maga-lhães. John Herbert e Oca Manzano. Cota-ção do leitor. •••• (158 votos). ResumoEdgar conta para Cardoso que a arma docrime fora roubada do Teatro dias antes doassassinio. Lea percebe que Vitória tem-semostrado carinhosa com seus filhos e lhe diz

para tomar cuidado, pois está-se mostrando,também, apaixonada por Yussefmho.

19.30 D EDIÇÃO LOCAL. Noticiário. Apre-sentação de Cévio Cordeiro. Participação deSérgio Cabral — O Rio em Destaque. Cota-çáo do leitor: ••••• (6 votos).

19.35 D JORNAL BANDEIRANTES. Noti-ciário. edição nacional, com Joelmir Betmg,Rafael Moreno. Ronaldo Rosas. Cotação doleitor: ••••(130 votos).

20.00 ? TRE.

21:00 D FUTEBOL AO VIVO — Jogo In-ternacional do Limeira x Connthians — diretode Limeira.

23:00 ? SUPERPRODUÇÃO: Filme OMaior de Todos

01.00 D CINEMA NA MADRUGADA Fil-me: Harlow, a Vénus Platinada.

CANAL 99.00 L; TELESCOLA. Educativo

9.30 D A PATOTA DO ZORRO Desenho.Cotaçáo do leitor * (1 voto).

10.00 D OLHO NO LANCE Mesa redondaesportiva com Pedro Luiz. Tercio ae Lima eoutros.

11.00 D PROGRAMA BARROS DE ALEN-CAR Musical.

13.40 D EM QUEM O POVO VOTA

14.00 G O ARTILHEIRO. Programa esporti-vo com Jucá Kíouri.15.00 H LIMITE DO HOMEM. Programaesportivo16.00 D TWIST. Musical jovem17.00 D PINOQUIO. Desenho17.30 D JANA DA SELVA Desenho18.00 D OPERAÇÃO RESGATE. Senado.19.00 D GALÁCTICA. Seriado de ficçãoCotação do leitor •*•• (4 votos).

20.00 ? ESQUADRÃO ALFA Senado Co-tação do leitor: *• (1 voto).

21.00 ? MUNDIALITO DE VÔLEI MAS-CULINO — Jogo 1o do Grupo A X 1o doGrupo B (Final).

23.00 D CALAFRIO — Filme: Lua-de-Melde Horror

01.00 D CINEMA COMO NO CINEMAReprise do melhor filme da semana, semintervalos comerciais.

CANAL 116.30 r STADIUM DIDÁTICO Programaeducativo. Cotação do leitor ••*** (7votosi.

7.30 ? BENNY E CECIL Desenho

00 LOONEV TUNES Desenho

8.30 POPEYE Desenho

9.00 ' BOZO Infantil com atr .ções cr-

censes Cotação do le-io' •*• + ¦* '.:3 voto.

30 : CLUBE DO MICKEY Ü.senho Cotaç-io do ie.ícr *•* |4 votosl

10.00 :_ ULTRAMAN Desenho ( otaçàoao if.itr.ir *•*** it* vcíoM

10 30 PANTERA COR-DE ROSA [ .-

11.00 ri' A TURMA DO PICA-PAU Dese-nho Cotaçáo do leitor: •**• (6 votos).

11.30 r PICA-PAU Desenho.

12.00 l TOM&JERRY Desenho Cotaçãodo leitor *¦*••* (6 votosl.

12.30 [. BOZO ln.'antil, com atrações cir-censes Cotação ao leitor •** 135 votos!

13 00 TRE14.22 _. ALMOÇO COM AS ESTRELASp"~_3.3m3 nen A,rTon e Loítía RodriguesCot_-,.i : leitor •* -¦' .

IfVOO _. PROGRAMA RAUL GIL Com osQuòdrc-s O Que E o Que E; Calouros comRaul Gil: Cartas e Cartazes Cotação Jo

.-•¦•, • ** -..". votosi

18.30 _j NOTICENTRO Jornalístico Cota-ção do leitor *** (16 votos).

19.00 D A LEOA. Novela de Marissa Garri-do. Com Mana Esteia. Apareoda Baxter,Silva Leblon. Fábio Tomasini e outros Cota-çâo do leitor *• (3 votos).

19 30 :: OS RICOS TAMBÉM CHORAMNovela de Inès Rcdena Adaptação de Susa-na Colona. Cotaçáo do JB *•• (25 votos)

20 00 _j TRE

21.22 G MOACIR FRANCO SHOW Varedades Cotação do leitor ¦*¦** (9 votosi

23 00 G SESSÃO DAS ONZE — FumeAssim Nascem os Heróis

^Noat9•***••••***Bichodesconhecido

Manoel Carlos, autor deSol de Verão, que vai subs-tituir Sétimo Sentido emoutubro, já aprontou seu-primeiro livro de poemas —Bicho Alado. Até o momen-to só conhecido pelos ami-gos mais chegados, BichoAlado será brevemente Ian-çado em noite de autógra-fos, ainda sem data mar-cada.Dupla renúncia

Nem a ajuda espiritual deEmannuel, que ditou o tex-to da novela das 20 horas daBandeirantes para o mé-dium Chico Xavier, conse-guiu fazer com que Renún-cia ficasse no ar. A TV Ban-deirantes, que gastou umafábula com aquela rica pro-dução — onde pululavamcartolas, luvas, polainas,vestidos rendados — aca-bou renunciando ao projeto.Dizem nos corredores daemissora paulista que "re-nunciar à Renúncia "foiidéia do ex-Presidente Jã-nio Quadros, hoje funciona-rio da Bandeirantes comparticipação em política in-ternacional. sempre DeOlho No Mundo. Os respon-sáveis pela emissora nãoquerem aceitar que Renún-cia saiu por baixo ibope, epóem a culpa no horário doTRE, hoje bode expiatóriode tudo que e incapacidadena TV brasileira.

EsportivaHoje, O Limite do Homem

(Record, 14h) fala só de mu-lher: apresenta um compac-to com os melhores momen-tos do Mundialito de VôleiFeminino, uma aula dewindsurf dada pela campeãsul-américana Ana Letícia euma reportagem com Keka,a campeá brasileira de AsaDelta, que salta da Pedra daGávea e conta sua trajeto-ria de vóo.

Antônio Batalha

Cristina MulliiisSol rural

A paulista Cristina Mui-lins — a Santinha (MariaRita) de Paraíso — não re-siste a um solzinho e sempreque a Globo vai gravar ce-nas rurais da novela emVassouras (RJ), a atriz caina piscina do Hotel ondefica hospedado o pessoal daemissora. Mas, como boapaulista, Cristina, não acos-tumada com as roupas ade-quadas à natação, foi obri-gada a improvisar uma ca-fniseta em cima do biquínipara as aulas que o dedica-do professor Cláudio Corrêae Castro (Coronel Eleutério)não se cansa de dar nessasocasiões.

Domingo,o caderno de

TV que pega bemtodos os canais

OS FILMES DE HOJE

NAVEGANDO RIOS, MARES E CORA-ÇÔES — Teatro Glauce Rocha, Av. RioBranco. 179. Sab. e dom. as 16n. Ingres-sos a CrS 300. Ate final de outubro.

OS PRIMOS JOCA E SERAFIM — Teatrode Bolso Aurimar Rocha, Av Ataulfo dePa.va. 269 (tel.: 239-1496). Sab. e dom., as17h30min. Ingressos a CrS 300. Ateamanhã

QUEM DOIS CONTOS CONTA. DOISPONTOS APONTA — Teatro ArmandoGonzaga. Av Mai. Cordeiro de Farias. _ n1(390-3052) Sao edem . as lòn Ingressos aCrS 200.

CARROSSEL DE PALHAÇOS — TeatroMaria José Imperial, Praia ae Botafogo, 524(240-4244). Sab. e dom , as lOh. Ingressos aCrS 300. Estréia hoje.

EXPEDIÇÃO AO CASTELO DO PRÍNCIPEAMIGO — Teatro Maria José Imperial.Praia de Botafogo. 524 (240-4244). Sâb. edom., às 17h. Ingressos a CrS 300 Estréiahoje.

CURIOSA IDADE — Teatro Senac, RuaPompeu Loureiro. 45. Sáb. à 16h e às17h30min; dom as 16h. Ingressos a CrS300. Até amanhã.

AS SETE ONDAS — Teatro Villa-Lobos(Sala Monteiro Lobato), Av. Princesa Isa-bel. 440. Sab.. às 15h30mm e 17h30min edom., às I6h15rnin e 17h30mm. Ingressosa CrS 400. Até amanhã.

CINDERELA, A GATA BORRALHEIRA —Teatro Alaska. Av. NI. S. Copacabana. 1241(247-9842). Sab. e dom . ás 17h. Ingressosa CrS 300, à venda a partir de ôMeira às14h30min. Até amanhã.

Hugo Gomei

HOMEM Até o Fim foi a pri-

meira experiência diretorialde Burt Lancaster. É uma

aventura rural com tinturas filosófi-cas passada na segunda década doséculo passado e tem roteiro de A.B. Gunthrie Jr., responsável porShane, que explora bem as dificul-dades de um colono ingênuo, a ca-minho do Texas, despreparado pa-ra enfrentar aspectos corruptos dacivilização. O desempenho do atoré correto, mas quem sobressai doelenco é Walter Matthau. A fotogra-fia a cores de Ernest Lazlo e amúsica de Bernard Hermann aju-dam a compor um quadro que vaido bucolismo inicial à gradativaviolência, à medida que Burt vai-seaproximando das cidades, deixan-do para trás a natureza, numa claraalusão às virtudes da vida em con-tato com um ambiente em estadoprimitivo. Lancaster só voltaria àdireção 18 anos mais tarde, em OHomem da Meia-Noite, com resul-tados bem menos satisfatórios.

Produção de Joseph E. Levineorçada em 4 milhões de dólares,Harlow, a Vênus Platinada criouproblemas para a Paramotint, por-que quando as câmaras já se prepa-ravam para rodar, o pai da atrizmoveu uma ação contra o autor dolivro, Irving Schulman, alegandodifamação da memória da filha. Pa-ra evitar ser processado, o estúdiopressionou o produtor, que contra-tou novo roteirista, John MichaelHayes. Este disfarçou fatos e alte-rou nomes, diluindo a vida de Har-low — que teve inúmeros afTairspúblicos, o mais famoso com Wil-liam Powell — a tal ponto que sórestou o segundo casamento deJean com o produtor Paul Bern,cujo suicídio — ao que consta porimpotência — também nâo é expli-cado convenientemente. Dos intér-pretes, os únicos convincentes sâoAngela Lansbury, na mãe, e MartinBalsam, que vive, sob nome fictício,o chefâo da Metro, Louis B. Mayer.No papel-título, Carroll Baker éapenas bonita, sem o poder de se-dução, mais para o vulgar, da atriz,que morreu aos 26 anos de umataque de uremia, deixando incom-pleto Saratoga, com Clark Gable.As seqüências de estúdio e o ves-tuário da época são os únicos desta-quês desta produção custosa quenão atinge seu objetivo.

O MAIOR DE TODOSTV Bandeirantes — 23h

(The Greatest) — Produção anglo-norte-americana de 1977, dirigida por Tom Gnes.Elenco: Muhammad Ali. Ernest Borgnine,John Marley, Lloyd Haynes. Lucille Benson,Annazette Chase, Malachi Throne. Colo-rido

•• Biografia do pugilista CassiusClay, convertido em Muhammad Ali aoabraçar o islamismo. Sua trajetória noboxe, desde a primeira vitória nas Olim-

piadas de Roma até a reconquista dotitulo de campeão mundial dos pesos-pesados, após briga com o Governoamericano.

LUA-DE-MEL DE HORRORTV Record — 23h

(Honeymoon of Horror) — Produção nor-te-amencana de 1965, dirigida por IrwinMeyer. Elenco: Robert Parsons. Abbey Hei-ler. Alexander Panas, Monroe Myers. Wil-liam Dylan, Albort Burke, Lester Basil. Co-lorido.• Jovem ingênua (Heller) de vilarejo doOeste se casa com escultor do famainternacional e, de repente, se vê envol-vida em misteriosos crimes, que a poli-cia nâo consegue decifrar.

ASSIM NASCEM OS HERÓISTV Studios — 23h

IToo Late The Hero) — Produção norte-americana de 1970, dirigida por Robert

Aldnch Elenco Cliff Robertson, MichaaiCaine. Henry Fonda. Ian Bannen, Ha'ryAndrews. Denholm Elliott. Ronald Fraser,Lance Percival Colorido. (144 min)

• • Durante a II Guerra Mundial, umapequena ilha no Pacifico e disputadaviolentamente pelos japoneses, queocupam uma extremidade, e por ameri-canos e britânicos, na outra. Dos san-grentos choques para dominá-la, os sol-dados forjam seu caráter e por vezessurge um herói entre eles.

O INTRUSO SELVAGEMTV Bandeirantes — 23h30mm

(The Savage Intruder) — Produção norte-americana de 1974,dirigida por Donald H.Wolfe. Elenco: Míriam Hopkins. John DavidGarfield. Gale Sondergaard. Virgínia Wmg,Randy Bonne, Dane Clark, Bennie Dobbins.Colorido

+• Atriz decadente de Hollywood (Hop-kins) se interessa por seu enfermeiroparticular (Garfield), muito mais jovem, esob sua influência briga com a secretária(Sondergaard), que depois do desapare-cimento de uma empregada passa adesconfiar do rapaz. Feito para a TV.Ultimo filme de Miriam Hopkins.

HOMEM ATE O FIMTV Globo — 1h

(The Kentuckian) — Produção norte-americana de 1955. dirigida por Burt Lan-caster. Elenco: Burt Lancaster. Diana Lynn.John Mclntire, Dianne Foster, Walter Mat-thau, Una Merkel. Donald MacDonald, JohnCarradine. John Litel. Colorido. (104 min)• •• Em 1820, colono (Lancaster) e seufilho (McDonald) deixam o Estado doKentucky e partem para o Texas à procu-ra de vida nova. No percurso entram emchoque com a corrupta violência da civi-lização repressora, mas encontramapoio numa professora compreensiva(Lynn). Estreia do diretor.

HARLOW, A VÉNUS PLATINADATV Bandeirantes — 1h30mm

(Harlow) — Produção norte-americana de1965, dirigida por Gordon Douglas. ElencoCarroll Baker. Martin Balsam, Red Buttons,Michael Connors, Hanna Landry. AngelaLansbury. Peter Lawford, Rav Vallone Co-lorido (125 min)

•• Vitima de mãe dominadora (Lans-burv) e frustrada por um primeiro casa-mento fracassado, Jean Harlow (Baker),apesar de vitoriosa em Hollywood, levauma vida desordenada o infeliz que aarrastará a uma morte prematura noauge da popularidade.

-*4_K

Mmmm*Íf___ÍrJ_-Í_*._§.

Carroll Baker é uma atrizcom conflitos interiores em

Harlow, a VênusPlatinada (canal 7,

ih30min)

v/JlUL aJN v*jmO REINO DA BICHARADA — Sala deEspetáculos Sérgio Cardoso (Igreja N. Sra.do Carmo). Estrada Vicente de Carvalho. 970(Vicente de Carvalho). Sãb. e dom., as 15h.Ingresso a CrS 200.

REI SOL RAINHA LUA — Teatro SouzaLima. Rua General Sezefredo Lima, 646(Realengo). Sáb. e dom., as 16h. Ingressos aCrS 200. Até 19 de setembro. Estréiaamanhã.

A GATA BORRALHEIRA — Teatro TerezaRachel, Rua Siqueira Campos. 143 — si. J.Sáb. e dom, às 16h30min. Ingressos a CrS400.

TRILHANDO MARAVILHAS — Teatro daCasa do Estudante Universitário, Av. RuiBarbosa. 762. Sab. e dom., às 17h30min.Ingressos a CrS 300. Até 31 de outubro.Estréia amanhã.

à REVOLTA DOS BRINQUEDOS — TeatroVanucci. Rua Marquês de Sáo Vicente. 52(3o andar). (274-7246). Sáb.. e dom., as 16h.Inaressos a CrS 350.

BRANCA DE NEVE VAI A FESTA — Guri-lândia. Rua São Clemente, 408. Dom., as16h e 17h. Ingressos a CrS 250 e CrS 200(sócios).

REBECA, A BRUXINHA AMADORA —Western Club. Rua Humaitá, 380: sáb.. às17h30mm e dom . às 16h. Clubo Sírio oLibanês. Rua Marquês de Olinda, dom., às17h30min. Ingressos a CrS 400.

ADEUS, FADAS E BRUXAS — Teatro doBNH. Av. Chile. 230 (262-4477). Sáb. edom., às 16h, Ingressos a CrS 500 Até finalde setembro. Faz reservas.

SUPER-HERÔIS CONTRA MULHER-GATOE CIA — Teatro Gay Lussac, Rua CoronelJoão Brandão, 87, São Francisco — Niterói.(711-5547). Sáb. e dom,, às I6h. Ingressos aCrS 300.

MAMULENGO ESTRELA DO RIO — Tea-tro de Bolso Aurimar Rocha, Av Ataulfo daPaiva. 269 (239-1498'. Sáb. e dom., às 16h.Até dia 3 de outubro.

O SONHO DE ALICE — Teatro Villa-Lobos,Av. Princesa Isabel. 440 (275-6695). Sáb., às15h e 17h e dom., às 14h e 16h. Ingressos aCrS 500. Ingressos à venda na bilheteria apartir da 3Meira. Ate dia 3 de outubro.

COR DE CHUVA — Teatro Cacilda Becker,Rua do Catete. 338, Sáb. e dom. as 17hIngressos a CrS 300. Até outubro.

A FADA QUE TINHA IDÉIAS — Teatro doSesc da Tijuca, r.'j . Barão de Mesquita. 539— Tijuca Sáb e dom. às 17h. Ingressos aCrS 400 e CrS 200 leomerciários).

TEMPO QUENTE NA FLORESTA AZUL —Teatro Gláucio Gill (Pç3 Caraeal Arcoverae.s.n . Sáb as 17b e dom , as 16h. Ingressos aCrS 300.

CHAPEUZINHO VERMELHO — Teatro doAmérica. Rua Campos Sales. 118. Sáb. edom . às 16h Ingressos a CrS 300 e CrS 200.sócio do clube

OS 3 PORQUINHOS E O LOBO MAU —Teatro Teresa Rachel. Rua Siqueira Cam-pos. 143 Sáb . e dom , às 1 7h30rnin. Ingres-sos a CrS 400

ARLEQUINADA

San e sem . _ .

Escola de Artes Visuaisi J_M"-> Botânico 414.6'- Ingressos a C - 300.

O PATINHO FEIO CONTRA O GAVIÃOPAPA-TUDO — Teatro do Colégio Laran-jeiras. Rua .-.- .. 69 Sác às

. ;' .- OS6 05 í';urár

„s ;:'uarar. -onsabilidade das emissoras Em função doseitas a a ,e'ações de última hora.

MABEL MABEL Teatro Cândido Men-des. Rua Joana Ancei-.-a rv, Oh'. _S :,6- Sao

O EMBARQUE DE NOE — Tsatro Fonto daSaudade i- :

REI POR ACASO Teatro do Planetárioda Gávea p .. -:ore Leo-_ r'anca. 240_.o. e ao:-: _5 16. e 1 7 - Ingressos 3 CrS40C Ate a 3 4 oe i-.-V_r.t-io

PINOQUIO, O BONEQUINHO DE MADEI-RA COM ALMA DE CRIANÇA TeatroLaraniair.. '¦'-• »•!._«' -.:.

BRANCA DE NEVE E OS 7 ANÕES TeatroTereza Ract. Rua S-ije .a Campos 143 si.Sab £¦ dom , as 16h30Tiin. InOi-jSSOS a Cr$

EMILIA E O PALHACINHO SAPECA A CA-MiNHO DA LUA Teatro Laranjeiras c,„.

Page 37: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

6 ? CADERNO B ? sábado, 25/9/82 DIVIRTA-SE JORNAL BO BRASIL

TEA'Cotação do leitor- •*• (4 votos)HEDDA GABLER — Texto de Henrik Ibsen.Tradução de Millõr Fernandes. Direção deGilles Gwizdek. Com Dina Sfat. CláudioMarzo. Xuxa Lopes, Otávio Augusto, EdneiGiovenazi, Gilria Sarmento e Norma Geral-dy. Teatro Glaucio Gill. Pça Arcoverde,sm° (237-7003). De 4a a 6a, às 21 h; sáb.. ás20h e 22h30min; dom., às 18 e 21 h.Ingressos a CrS 1.200 e CrS 700 lestudan-tes): sáb . preço único de CrS 1.200. Censu-ra 14 anos.

A história de uma mulher que diantede suas hesitações afetivas desencadeiaum processo de destruição em torno desi.

Cotação do leitor. ***** (2 votos)QUERO —- De Manuel Puig Tradução deLeila Ribeiro. Com Edson Celulari. LeilaRibeiro. Maria Padilha. Ivan de Albuquerquee Vanda Lacerda. Direção de Ivan de Albu-

querque. Teatro Ipanema, Rua Prudentede Moraes. 824 (247-9794). De 4a a 6", às21h30m; sáb., às 20h e 22h30m; dom., às18h30m e às 21h30m. Ingressos aCr$1.200 e CrS600 (estudantes): sáb., pre-ço único de CrS 1.200.

Numa casa mora um casal de meiaidade e sua filha adotiva, que recebemvisitas estranhas, tendo inicio assim, umcontinuo jogo de troca de identidade.

Cotação do leitor: **** (82 votos)O SUICÍDIO — Texto de Nikolai brdman.Dir. de Paulo Mamede. Com Sérgio Brito,Luis de Lima. Laerte Morrone, HenriquetaBrieua. Ana Lúcia Torro, Rui Resende. Isol-da Cresta. Maurício Loyola, Miriarn Car-mem, Shulamit Yaari, José de Freitas eoutros. Teatro dos Quatro. Rua Marquêsde São Vicente. 52 — 2" (274-9895). De 4' a6a, às 21h30min; sab., às 20h e 22h30min;dom., às 19e2lh30m. Ingressos de 4a a 6ae dom. a CrS 1 mil e CrS 600, estudante;sáb.. preço único CrS 1 mil e 200.

Sátira de costumes localizada naUnião Soviética dos anos 20, girando emtorno de um desempregado, cuja situa-çao é explorada por um exótico grupo depessoas que procuram induzi-lo ao suicl-dio para auferir vantagens a partir de suamorte.

Cotação do leitor. ***** (26 votos)A AURORA DA MINHA VIDA - Texto,direção e cenografia de Naum Alves deSouza. Com Maneia Severo. Stella Freitas,Analu Prestos, Cidinha Milan, Pedro PauloRangel. Carlos Gregório, Mário Borges eRoberto Arduin. Teatro de Arena, RuaSiqueira Campos, 143 (235-2119). De 4a a6", as 21h; sáb. às 19h e 22h; dom., às 18he 21 h. Ingressos: 4a, 5a. 6a e dom., CrS 1mil 200 e CrS 700; sáb., CrS 1 mil 200(preço único).

Lembranças de um grupo de alunosnos tempos da escola, revelando as brin-cadeiras, as angústias e as pequenascrueldades entre eles.

Cotação do leitor: ***** (5 votos)Al VEM O DILÚVIO — Musical de PietroGarinei, Sandra Giovanninni e laia Fiastri.Direção de Garinei e Giovanninni. Com LuísCarlos Clay, Eliane Maia, César Montene-gio. Mário Maia. Lia Farrel, Ana PaulaMendes e César Teixeira. Teatro CarlosGomes, Pça Tiradentes. sW (222-7581).De 3" a 6». às 21 h; 5", as 18h30m e21h30m; sáb as 19h e 22h; dom , as 19h.Ingressos a CrS 1.500 (platéia dianteira),CrS 1.200 (platéia atrás) e CrS 800 (balcão);5a, vesperal a CRS 800. preço único. Censu-ra 10 anos.

Um padre de uma pequena cidadeitaliana e avisado por Deus que um novodilúvio se aproxima e inicia a construçãode uma arca.

Cotação do leitor: ***** (37 votos)A FALECIDA — Texto de Nelson Rodri-

gues. Direção de Paulo Afonso Lima. ComNeila Tavares, Cláudio Gonzaga. Ivan Candi-do. Pedro Veras, Wilson Grey. PascoalVillaboim, Regina Rodrigues, Ivan de Almei-ria. Luiz Carlos Felix e Minam Calvo TeatroGlauco Rocha, Av. Rio Branco. 179 (224-2356). De 3a a 6". às 21 h, sáb, às 20h e22h; dom., às 18h e 21h. Ingressos a CrS800 e CrS 600 (estudante).

A obsessáo de uma mulher com vidapessoal medíocre que investe todas assuas energias em conseguir um enterropomposo.

as iCrS ;

<¦'¦¦ W$ >-I -;!*.-¦ ft^v^^í <José Augusto Branco, Suely Franco e Francisco Milani emE Agora, Hermínia'!, comédia cie Claude Magnier, noTeatro Mesbla

Cotação do leitor: ***** (25 votos)SERAFIM PONTE GRANDE - - Adaptaçãodo livro de Oswald do Andrade, por AlexPolari. Com Angela Rebelo. Pedro Cardoso.Eduardo Lago. Jurandirde Oliveira. AntônioGrassi. Gilda Guilhon, Guida Vianna, JulianaPrado. Felipe Pinheiro. Participação dosmúsicos Tim Rescala, Gilberto Márcio, Ro-nalrio Diamante e Álvaro Augusto. Direçãode Buza Ferraz. Cenários de Pedro Sayad,Maníred Vogel e Marco Antônio Dias Tea-tro Villa-Lobos Av Princesa Isabel, 400(275-6695). De 4a a 6a, as 21hJ0mm. sab,as 70h e 27h30min. dom, as 18h e2lh30min Ingressos de 4a a 6" e dom . aCrS 1 mil e CrS 600 (estudantes), sáb,

preço único de CrS 1 mil Censura 16 anosAs aventuras do herói Serafim Ponte

Grande, que abandona o emprego publi-co e sai pelo mundo fazendo desço-bertas.

Cotaçào do leitor ***** (14 votos)ENSINA-ME A VIVER Texto de ColmHigyins Adapt e dir. de Domingos de Olivei-ra com Hennotte Morineau (4a. vesp. 5". 6*e primeiras sessões de sab. e dom) comMaria Clara Machado) 2as sessões de 5".sáb e dom), Nathália Timberg. José MareioPassos. Osvaldo Louzada, Paulo de Ohvei-ra, Breno Bonin. Regina Linhares, ClementeVisca^no. Helena Rego. Teimo Faria TeatroCopacabana. Av Copacabana. 327 (257-1818) De 4a a 6a e dom , às 21h30mm,sáh , às 20h e 22h30min: vesp 5a. às 17h edom . as I8h Ingressos 4a 5J edom. a CrS1 200 e CrS 700. estudantes; 6* e sáb, aCrS 1 200; vesp. 5a. a CrS 1 mil

Uma octogenária, pouco antes demorrer, vive um insólito romance comum rapaz cheio de problemas, a quemtransmite um pouco da sua sabedoria eserenidade. Ate o dia 29 de setembro.

Cotação do leitor ** \2 votos)BARRELA — De Plínio Marcos Com Fran-cisco Milani. Osmar Prado. Vinícius Sarvato-ri. Marc.us Vinícius. Alexandre Regis, GilsonSirqueira. Carvalhmho, Ivan Setta e PauloJosé D-reção de Oswaldo Loureiro Ceoá-nes de Marcos Flaksman Teatro PrincesaIsabel Av Princesa Isabel 186(275 3346)De3'aasab,as iShjOmin Ingressos a CrS

1 mil e CrS 600Os choques e a violência de um

grupo de presidiários confinados numacela infecta

Cotação do leitor ***** Hl votos)A VOLTA POR CIMA Texto de le-raPlor.czvnski e Domingos de Oveira Dir -:)e

Demmgoj de Oi>veira Com Tõn.a Carrero,Nelson Xavier. Roberto Mava. Telma Roston. Priscila Camargo. O iu<-> Ferreira Tea-tro Maison de France Av Pres; AnttVvoCaries f;fc 1220^779) D" 4* a P a;

tas. Rõmulo Marinho Jr. Antônio de Bonis,Janser Barreto. Jackson Leal. Ivan Alves.Vítor Haim. Escola de Artes Visuais. Parque Laie. Rua Jardim Botânico. 414. De 4a adom., às 21h30m. Ingressos a CrS 1.200 eCrS 700 (estudante).

Numa ilha deserta, os poderes mági-cos de Próspero, ex-Duque de Milãoafastado do poder por um golpe deforça, ensinam aos seus inimigos asvirtudes da tolerância. Até 3 de outubro.

Cotação do leitor: *** (34 votos)MAME-O OU DEIXE-O - Revista comtexto de Pedro Porfirio e música de NelsonMelim. Dir. de Luiz Mendonça. Com TonyFerreira. Mira Palheta. Maria Cristina Nu-nes. Marcos Garcia, Ana Lúcia Ribeiro,Nedira Campos, Robson Ouintanilha e ou-tros. Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33(240-1136). De 4a a 6a às 21h15min; 5a,vesperal às 18h30min, sab, ãs 20h e^2h30min; dom , às 18h e 20h30min. In-gressos: 6' e sab.. a CrS 1 mil; 4a e vesp. de5a. a CrS 700, pieço único; 5a, as 21hl5mine dom , a CrS 1 mil e CrS 700 (estudante).

Em torno de uma campanha eleitoral,na qual um banqueiro se candidata adeputado para defender os interesses dobanco, várias mazelas da atualidade na-cional. Até 14 de novembro.

Cotação do leitor: **** (144 votos)LA VÈNUS DESBUNDE — Comédia deHilton Marques e Max Nunes. Dir. deMaurício Sherman. Com Alice Viveiros deCastro, Olney Cazarré, Germano Filho, Car-Ia Neil, Newton Martins, Martim Francisco,Luiz Pimentol, Elza Gomes. Teatro daPraia. Rua Francisco Sá, 88 (287-7794). De4a a 6a, às 21h30min; sáb., às 20h e22h30mm; dom., às 19h e 21h30min, In-gressos a CrS 500. temporada popular.

O roubo de um pedaço da esculturade Vènus de Milo desencadeia violentasreações em Paris e no mundo. Até o dia 3de outubro.

Cotaçào do leitor *** (?2 votos)E AGORA, HERMÍNIA? — Comedia doClaude Magnier. Direção de Bibi Ferreira.Com Suely Franco, Francisco Milani, JoséAugusto Branco. André Valli, Roberto Frota,Vera Holtz, Jorge Botolho e La/ar Murzuns.Teatro Mesbla. Rua do Passeio, 42/11"(240-6141). De 3a a 6a, às 21h15mm; sáb..às 20h e 22h30min. e dom., as 18h e21h15min. Ingressos: 3a a 5a o dom., CrS 1mil e CrS 800, 6a e sáb, CrS 1 mil 200.

As complicações geradas pela neces-sidade de um marido em fazer umaoperação plástica, enquanto sua mulheraproveita de sua ausência para ser corte-jada por admiradores.

Cotação do leitor: *•* (2 voto;-)JURUPARI — A GUERRA DOS SEXOSTexto e direção de Márcio Souza Com AnaMana Magalhães. Aniónio Pitanga, EduardoTornaghi, Nina de Pádua, Lina do Carmo.Andréa Dantas. Flávio Bruno, Pedro Toma-ghi e Moacir Bezerra Teatro do BNH. AvChile. 230 (262-4477). De 3a a 6a, as21hl5min; sáb. às 20h30min e as22h30min; dom. as I8h30min e às21h15mm. Ingressos a CrS 1 mil e CrS 600(estudantes), sab.. CrS 1 mil. preço único.Censura 14 anos.

A trajetória de um herói civilizadorque conduziu os povos do Rio Negro dehorda selvagem a revolução agrícola.

Cotação do leitor ***** (14 votos)A ETERNA LUTA ENTRE O HOMEM E AMULHER — De Millòr Fernandes Comletè Medina. Joans Bloch. Antônio Pedro.Carlos Loffler e Filomena Chicaradia Dire-çáo de Gianni Ratto Figurinos de KalmaMurtinho. Músicas de john Neschling eVital lana Teatro Clara Nunes. Rua Mar-quês de S Vicente. 52 3' (274 9696) De 3'a 6a, às 21h30min; sab. as 20h e22h30mm. dom. as I8h p 21h30min Ingressos a CrS 600 (3a e 4a); CrS 1 200 e CrS600 15" e dom |, a CrS 1 nul 200 16a e sab ).

Em 10 rounds são apresentadas si-tuações cômicas que mostram os anta-gonismos entre o homem e a mulher.

Cotação do leitor- **** (21 votos)MOTEL PARADISO lexto de Jucá deOliveira Dir. de José Renato Com ManaDelia Costa, leonardo Villar, JacquelineLaurence. Oswaldo Loureiro, Fernando Jo-sé, Elisio José. Ana Luiza Folly. TeatroGinástico. Av. Graça Aranha. 187 (220-8394). De 3a a 6a. as 21h15m; sab. as 20h e?2h3üm e dom as 18he21h Ingressos de3a a b". a CrS 600. 6a e sáb . a'CrS 1 mil;dom. a CrS 1 mil e CrS 600 (estudante).Censura 18 anos.

As complicações que podem advir,na vida de duas famílias representativasde diferentes níveis sociais, em decor-rência da perda acidental de um recibode motel.

A solidão e os problemas íntimos deuma família classe A.

O,- CrS 1 r-l 500Depois de atravessai, ao aproximar

se do seu 50" aniversário, uma seria rnseexistencial, a protagonista, motivada porum romance com um 'aoaz de 23 anosassume a sua tríade e voíta a sentir seem pa/ com a viria

OS MAL-AMADOS — Texto de FrançoisMaunac Direção de Pierre Astnê ComVinícius Saivaton, Eiza de Andraae. DeniseBarreiros Richard Riguetti e Manana Sab'-no Teatro Cândido Mendes Rua JoanaAnqehca. 63 (265-9933). De 4" a sáb . as21h30mip dom, as 19h Ingressos a CrS500 preço único

Numa casa perto de Bordeus, um paie suas duas filhas vivem uma relaçãocnnflituosa, complicada pela presençade um vizinho por quem as moças seapaixonam. Ate 3 de outubro.

A NOITE DOS ASSASSINOS - Texto deJosé Tnana Com Tônico Pereira, Rosane(lofman e R>a Lessa D'reçáo de RobeMoVignati Teatro Sesc da Tijuea, Rua Barãorle Mesquita. 539 (208-5332) De 4a a 6' as.'• . .:- as 21n30mm. dom. as tor, e,/'• "• :'¦ - ¦ s ne 4" a 6- e «ai- .a OS 800 eui Ui') sar p*eço unteo CrS 800"'¦':¦ .-mães 'a/em meios dramáticos,através •..;¦ s tiua-s Discutem as s;,as pc>'-çoes na farr a

:.'i.ac .;:. e.t<~" + i ¦ votos.EU POSSO? ¦>*:>.

:. •"=..>v"aidi-:cv D-

'.' •- Teatro Delfin »•' ,:¦. - .

GENTE FINA E A MESMA COISA — DeAlan Ayckbourn. Tradução de Barbara Hélio-dora. Com Rogério Fróes, Osmar Prado,Camilo Beviláqua, Viviane Brandão, LuMendonça e Lúcia Helena de Freitas. Dire-çáo de Alexandre Tenório. Teatro PrincesaIsabel. Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346).De 3a a 6a, às 21 h30min; sáb.. às 20h30mme 22h30min; dom., as 18h30mm e21h30mm. Ingressos de 3a. a CrS 1 mil eCrS 600 (estudantes); de 4a a 6a e dom., aCrS 1 mil 200 e CrS 600; sáb.), a CrS 1 mil200. preço único. Censura 16 anos.

A malediscència de três casais co-nhecidos que trocam alfinetadas entre si.

AS AVES DA NOITE - De Hilda Hilst.Direção de Carlos Murtinho Com Robertode Cleto, Anna Zelma, Sérgio Fonta, HugoSandes, Leonardo José, Rogério FabianoJúnior, Celso de Vasconcellos e ThiagoSantiago. Teatro Senac. Rua Pompeu Lou-reiro, 45 (256-2640). De 4a a 6a. às 21h15m;sáb., as 20h e 22h; dom. às 19h e 21h.Ingressos de 4a a 6a e dom., a Cr$1 mil eCrS600 (estudantes); sáb., a CrSI mil, pre-ço único.

Fato verídico ocorrido em 1941 nocampo de Auschwitz, quando o padrecatólico Maximilian Maria Kolbe oferece-se para morrer no lugar de um prisio-neiro.

A INCRÍVEL ESTÓRIA DE NEMIAS DE-MUTCHA — Criação coletiva do GrupoBanduendes. Com Cláudia Puget, CristinaMesquita, Cristiane Nascimento, DenisePrado, Elsa Costa, Jussara Moreira. LucianaDau e outros. Direção de Patrícia Travassose Evandro Mesquita. Teatro Cacilda Boc-ker. Rua do Catete. 338 (265-9933). De 4a adom . às 21 h. Ingressos a OS450 e Cr$350(estudantes). Ate 17 de outubro.

As aventuras de Nemias Demutchaque em viagem pelo mundo fala comDeus, é encantado por sapos e duendes,ate chegar a uma metrópole do futuro.

THE HOLLOW — De Agatha Christie. Como grupo The Players. Community Hall. RuaReal Grandeza, 99 (259-7119). De 4a a sáb .às 20hl5min Ingressos a CrS 800 e CrS500 (estudantes). Último dia.

NÃO ME CHAME DE TETÊ — De JoséWilker Com Celso Lemos. Charles Myara.Clansse Derzie. Denise Weinberg, EduardoWotzik, Emília Rey e outros Teatro ArturAzevedo, Rua Vítor Alves, 54 (394-1622).De 6" a dom . às 71 h

Ascensão e queda de uma jovemjogada, sem defesas, no consumismo.

ALGUNS ANOS-LUZ ALÉM De Chacal.Com Ricardo Waddington. Jorge Barrâo,Pedro Pianzo, Neemias de Mucha, BealnzSalgado, Fernando Zagalo, Monica Biel eChnstiane Couto Direção geral de RicardoWaddington. Teatro Vanucci, Rua Mar-quês de S. Vicente. 52/3" (274-7246) De 4'a 6a. às 17h30m; sáb. e dom . às 18h30min.Ingressos a CrS 600 e CrS 500 (4a e 5a).

Ficçào cientifica passada no ano 3006quando um grupo de músicos telepatasfoge da Terra, onde sáo perseguidos porsuas experiências extra-sensoriais. Cen-sura 14 anos.

TA BOA, SANTA? — De Karlos Oliveira.Cláudio. Antônio e Ronaldo Bonn. ComNilton Mattos. Adélia Borges. Manlda An-

gela. Norma Delgado. Jorge Azevedo. NenaLima. Paulo Henrique e outros Direção deAntônio e Ronaldo Bonn. Teatro LeopoldoFróes. Rua Manoel de Abreu, 16 (717-1600) Sab e dom, as 21 h

CANÇÃO DENTRO DO PÃO Comédiade R Magalhães Júnior Direção de MariaJacmtha Com Jéssica Devillart. RicardoSanfer, Jefferson Beltrão e outros Teatroda Associação Médica Fluminense. AvRoberto Silveira. 123 - - Niterói. De 5* asab . às 21h; dom , às 18b e 71 h Ingressosa CrS 600 e CrS 300 (estudantes). Àie finalde outubro

VOTANDO NA URNINHA DELA Textode Gugu Olimecha, Aldir Blanc e FâlimaValença Direção de Cláudio Mac Dowell.Com Alby Ramos. José Mana Rodrigues,Julita Sampaio e Mara Barauna Teatro doSESC do São João de Meriti. Rua TenenteManoel Alvarenga Ribeiro. 66 De 5a adomingo, às 20h30min Ingressos de quintae sexta a CiS 500, CrS 350 (estudantes) eCrS 250 Icomerciáno). Sábados e domingosa CrS 600, CrS 400 (estudantes] e CrS 300(comercianos)

O ESMOLER — Texto e direção de Manoaas Neves. Com Mauro Veloso. IsmaelmaSilva. José Cláudio, Zé Luiz e Nelio Ribeiro.Teatro Arcadia Travessa A;oerto Cocozza.38 — Nova Iguaçu. Aos sab e doms . as20h30mm Ingressos a CrS 300 Ate finai aesetembro

Cotação rio !eitO' **** (6 votos)MASCARAS NUM CAFE SEM MEIAS-PALAVRAS - Texto e O" rie Luiz Alves oeMacedo Neto Com Fernando Antônio eAra Bergstem Sala Monteiro Lobato doTeatro Villa-Lobos. Av Princesa Isabel.440 (275-6695! De 5', 6* e dom , as 21b.vtb , as 20h e 21h30m Ingressos a CrS700 e C'S 400 Censura 14 anos

Texto livremente inspirado na conhe-cida peça Antes do Cafa, de EugeneO NeiH. Ate final de setembro

TEM EMBRULHO NO PACOTE De

('¦< to " ' ' '

A TEMPESTADE*****

-C-r:es e Ca"1'"» Teatro Miguel Lemos'? .a V'-<j'..f-i Lemos bl '52! làt.i *•(' a¦'. ¦" as /lfJPmin de-; vesco'3 ís'--:"'¦¦¦,•¦' " í-xyesso^ cíp ^f íí 6'* e Oi " a¦¦ ¦'-. »O0 '-- <.. C'S ' ¦' ;:"'"' • >• ;.'"-'¦¦• ^

Sátira política oue cr wa •'• períodopre-e leitora'

TEATRO DE RUA• . ¦ Praça Filomena Carlos

Magno

MUSICA horóscopo MAx KlIN

ORQUESTRA SfFÕNICABRASILEIRA — Concerto coma Orquestra, sob a regência domaestro Henrique Morelen-baum. Programa: Sinfonia n°103 (Rufar do Tambor), deHaydn; Suite da ópera Quin-cas Berro Dágua, de F. Migno-ne, Variações sobre um temade Paganini para piano e or-questra, de Rachmanmoff. So-lista: Giuliano (piano) Sala Ce-cilia Meireles I go da Lapa.47 (232-9714). Hoie. às16h30mm Ingressos a CrS600 e CrS 500.

DOMINGO CLÁSSICO —Concerto com o Duo Assad e oDuo Piresmotta. Programa:obras de Telemann. F. Migno-ne. Gnatalli e outros. TeatroLeopoldo Fróes. Rua Manoelde Abreu. 16(717-1600). Ama-nhã. às 10h30min. Entradafranca.

RECITAL DE CANTO — ComCarlos Ferreira Lima. Ao piano.Jane Borge de Oliveira. Progra-ma: obras de Mozart. Rodrigo.Sérgio Menezes e outros. LojaGuanabara. Travessa Pepe,78 — Botafogo. Amanhã, às19h. Entrada franca.

ORQUESTRA JUVENIL DAFUNARJ — Apresentação daOrquestra sob a regência domaestro David Machado. Pro-grama: Italiana in Algeri. deRossmi; Sinfonia n" 8 (a Ina-cabada); Sinfonia n° 1 em DóMaior, de Beethoven. Funda-ção Casa do Rui Barbosa,RuaSào Clemente, 134 (246-5293). Amanhã, às 17h. In-gressos a CrS 200.

ORQUESTRA DE CÂMARADO CONSERVATÓRIO BRA-SILEIRO DE MUSICA — Concerto da Orquestra sob a re-gência de Maico Macen. Par-que Laje. Rua Jardim Botam-co. 414. Hoie e amanhã às18h. Ingressos a CrS 300.

DOM QUIXOTE — Bale emtrês atos com música de Lud-wig Minkus e popular espa-nhola, orquestração de PatnckFlynn, coreografia de DalalAchcar e cenários e figurinosde José Varona. Teatro Muni-cipal. Pça. Floiiano. s/n°. Osdias e hotanos são os segum-tes dias 28 e 29 de setembroe 1o e 2 de outubro, as 21h,dias 25 e 26 de setembro, às17h; dia 30 de setembro, às18h30mm; e dia 3 de outubro,às 10h30min. Ingressos' pol-trona e balcão nobre, de CrS 1mil 500 a CrS 5 mil; balcãosimples, de CrS 800 a CrS 2 mil500, galeria, de CrS 400 a CrS1 mil 300; frisas e camarotes,de CrS 9 mil a CrS 30 mil. Osingressos estáo a venda nabilheteria do Teatro Municipal.Maiores informações pelo te-lefone do Teatro: 262-6322.

AQUARELA DO BRASIL -Espetáculo rio dança com o

grupo Bailei do 3" Mundo.Teatro Armando Gonzaga,Av. Mal. Cordeiro de Fatias, sin" (Mal. Hermes) Hoje e ama-nhã. as 21h30min. Ingressos aCrS 400. Ate amanhã.

SILÊNCIO — Espetáculo dedança com o grupo baiano OGrupo. Direção de Marta Sa-back. Teatro da Galeria. RuaSenador Vergueiro. 93 (225-8846)' de 4" a dom. às 21h,Ingressos a CrS 500 Atéamanhã.

JORNALDO BRASIL

FM ESTÉREO99.7 MHZ

HOJE20 horas Serie Furt-

wangler: Fidelio, opera em 3atos. de Beethoven (gravaçãomono realizada ao vivo, em1950. com Hans Btaum, PaulSchoeffler, Julius Patzak Kirs-ten F lagstad. E lisabeihSchwarzkopf. Anton Dermota.Coro e Orquestra da OperaEsladual de Viena - 2h28mm)" Krakoviak — Rondo deconcerto, em Fa maior, parapiano e orquestra, op 14 deChcpm (Arrau — 14 28), AliaRústica, de Vivaldi (Karaian —5 00)

AMANHA10 horas - Rapsódia Espa-nhola ne Ravel (Martinon16 09! Sonatina em sol me-nor, para violino e piano, op.137/3. de Schubert (Grumiauxe Cross'ey — 12 IOi. Sinfonian° 8, em Sol Maior, op. 88 deDvorak (Kubelik — 35 30); 14Valsas, de Chopm lArrau -

60 00'. Concertino n" 5, emSi bemol Maior Idtnbuido aPergolesi), de Cario Ricciotu(Paillard — 8 17). CaprichoBrilhante para piano e Or-questra, op. 22 de Mendels-sobn (berkin — 11 57); TsarSaltan — Suite de Rimsky-Korsakoff íKons!ant'n Ivanov

18 54)70 hcas - Concerto em domenor, para trompete e Or-questra >• i(-•>.--¦•¦ ¦-••'¦¦ 'Vr<' -re Anqre 8 iOi Variaçõessobre um tema de Paganini— Volumes I e II, op 35 noBra*.ms (Arra-i 25 'i?'. Sin-fonia n° 49, em fa menor deHaydn íDorati .'-". 001, Elsombrero de 3 picos çie ! a!!a'Teiesa Berganza e SoT Orawa 39 ': Bachianas Bra-sileiras n° 4 (integra da ver-sâo original), de Villa-Lobos(Antônio Barbosa — Grava-cao de 1982 — 1S 27). n'«

'•! ¦••' ,-a o y... .{._ dp Síbe-lius (Ormandy — 25 36); : *¦"•'•-. . de Soler (Puyana —

9 41),

ger

-, de Donizetti (Holli- 10 401

i . r , - _,

ARIES— 21 3 a 20 4

Neste sahario, a regência astrológica para o ariano reserva mo-mentos de encanto no tiato pes-soai. com o reconhecimento dequalidades e dons aue você ateaqora desconhecia Quadro neu-tro ou estável em reiação âsdemais casas. No amor, a suadedicação pode resultar em Iru-tos recompensadores. A instabi-lidade física recomenda que vo-cè evite qualquer excesso quelhe pode ser prejudicial.

TOURO- 214 a 20 5

Apesar de seu temperamentoimpulsivo e dominador, você temcondições, quando assim moti-vado. de alterar as suas atitudesdiante das pessoas que lhe agra-dem Por isso, motíve-^e coove-nientemente e nao deixe que omau humor estrague o seu finalde semana. São boas as indica-ções para o trabalho, se o tiver, epara suas finanças. Amor emfase negativa e nara sua saurlehá previsões de melhora dascondições gerais

GÊMEOS21 ã a 20 6

A presença de Mane em seuquadro zodiacal, neste sábado.se por um lado acirra problemasde ordem material, tornando tra-

géis algumas de suas iniciativastorradas sob impulso de momento, lhe tiaz grande lavorabili-dade no trato com objetos demelai, jóias, assuntos militares bcirurgia. Nos demais aspectosprevalecem as indicações getaisda semana Sua saúde recebeboa inlluènoa

CÂNCER216 a 21 7

Um posicionamento adverso queenvolve a Lua. Vènus e Uranointerfere diretamente sobre osaspectos dominantes de sua vidaíntima. Procure agir com cautelaao tratar de assuntos que depen-dam de decisões tomadas emgrupo. Risco acentuado de polè-micas e discussões desgastan-tes. Quadro neutro para os as-pectos materiais. Atividades so-ciais poderão resultar em mo-mentos de tranqüilidade. Suasaúde apresenta melhoras.

LEÃO2">, i a '8

Intimamente você poderá sssentir triste e desiludido nestesábado, como reação a problemaque o angustia e inquieta' Veta,no entanto, nas razões que as-sim o levam a proceder se há.tealmente, motivos de se sentirisolado. Não julgue pessoas ape-nas por suas atitudes de monien-to. Quadro de boa disposição notraio com assuntos materiais Vi-gor e boa disposição física.Cuidado com excessos e o des-controle.

VIRGEM23 8 a 22 9

Um momento de encanto e ter-nura. consolidado^ por sua von-tade em tirar o melhor proveitopossível do seu relacionamentoafetivo, marcara o seu sábadocomo um dia de tranqüilidade emuito encanto. Tudo o que omotiva será centralizado hoie nosentimento Clima neutro para otraio de assuntos materiais, pro-fissionais ou financeiros. Boa dis-posição tanto pata sua saúdequanto para assuntos pessoais

^Ê^*LIBRA23 9 a 22 10

A regência astrológica do sábadodo libnano indica uma seqüênciade bons acontecimentos, molda-dos todos em aspectos muitofavoráveis, com influência decisi-va rie Vênus, seu regente. Nomundo material, que lhe è tãoimportante, as vantagens esta-rão presentes. Em termos afeti-vos você deve procurar evitarimpor conceitos de racionalismoDeixe livre o seu coração e ajaem defesa daquilo que ama. Suasaúde atravessa momento bom

CAPRICÓRNIO22 12 a 20 1

Todo o seu dia será povoado deatitudes que o agradarão no tratocom amigos e pessoas que lhesejam intimas Apesar disso afio-ra um aspecto muito favorávelpara sua participação em atividades sociais ou esportivas. Eviteapenas as aglomerações ou amovimentação política. Em ter-mos materiais você recebe in-fluèncias que tornam positivas assuas decisões em todas as ca-sas. Estabilidade para suas con-dições físicas.

ESCORPIÃO23 10 a 21 11

Você atravessa ho|0 um quadrode mudanças astrologieas na re-genria de aspectos pessoais esentimentais, com a alteração deinfluências que passam de clara-mente positivas a frágeis emalguns aspectos Por isso. procu-re agir com mais cuidado aomanifestar suas preocupaçõesem família ou ao |ulgar atos ciepessoa amada Mantenha oscuidados com negócios duvido-sos. Regência instável para suasaúde.

SAGITÁRIO22 11 a 21 12

Apesar de toda a vontade riosagnariano em buscar a liberdade individual e a preservação detoda a sua individualidade, intac-ta e respeitada, algumas de suasatitudes o levarão a maior depen-dência ainda de terceiros. Nàoviolente princípios agindo comprecipitação na busca de verda-cies que não existem senão emseus conceitos Quadro benéficoem todos os demais aspectos,exceto quanto ã sua saúde.

£>*||p>|ACIUARIO21 I a 19 2

Dia neutro para o aquanano Prn-cure muda-lo fazendo uso detodo o seu encanto pessoal notrato com as pessoas que o cer-cam. Sua excepcional capacida-de de julgamento das personali-dades, com as quais convive, lhedará vantagens nesse terreno epoderá leva-lo a tirar oeste íns-tante de vida resultados sur-preendentes em todos os senti-dos. São boas as indicações parasua saúde onde você deve ape-nas evitar excessos.

PEIXES20 2 a 20 3

0 comportamento instável econtrovertido do pisciano \hzdeste sábado um dia em que seagravarão as condições de re-

gência astrológica que |ã náo lhesão muno favoráveis Procureagir com humildade diante dosgue lhe são dependentes e nãose arrisque lentanto impor opi-niões e conceitos dos quais nãotem pleno domínio. Aja de formaa obtei dos que o cercam maiorboa vontade e uma convivênciaaceitável Debilidade tísica.

CRUZADAS CARtOS DA SILVA

HaSíl

HORIZONTAIS — 1 - vasilhasprOpnas para vinhos. 5 — qretanatural entte as rochas, ocasio-nada pelo afastamento das mes-mas ou por alguma convulsãotelúrica; fai>a estreita de fre-quências nue abrange a frequên-na portadora indicada, dentro daqual uma estação de radio outelevisão deve conservar seu si-nal portador, modulado com afinalidade de não deixar que hajainterferência com as estaçõesdos canais vizinhos. 10 — relati-vo a mudança de voz, 12 --designativos dos animais aosnuais faltam um dedo, principal-mente o polegar. 13 quadri oe-oe ruminante dds regiões bo-'eais. semelhante ao veado, tam-bem denominado rangiter, 14 —est v cte acordo; dar aceitação,15 guana corria rio contrabai->•'. i': -- destinar (fundo orça-mpnt3'0. ve'ba. etc ' a um Ime : • ' o, 19 —- fpferente 3

poesia na qual so critica ou ridicu-lanza uma obra ou uma pessoa.20 — exame no fim rio ano nasuniversidades; 21 — cilindro detolha-rie-flanrires. fechado, nuecontem giãos ou seixns e e mu-nido de um cabo (pi !. 23 cj.;-se da novilha ainda não cobertaou due ainda nao deu cria; 25 -

gênero de iwlmeiras. semelhan-tes as nu» produzem tãma'as.26 -- símbolo cio actinõmo. 27

- nome de um antigo mstru-mento musica* de cordas quetmha a forma de um U 23qrefixo usaoo f?^ Ouimna paramclicar à oresença ae etiio, 30 - -teierente ao cavalo aue emitesons pelas ventas e pela botaguando a gaiooe, 31 - s.-^boiodo radioVERTICAIS - 1 !,••„ ctoPca-. iconheedo :ono tatj exia /ceio, r'dc-roso 3 --¦ esoeoe oerocha sainrC'S3 'p; ¦ 4 como*'-timento comum s 'olas ss ca-

sas. normalmente destinados arecepção das visitas ou onde sepermanece, fi — produto de opo-limorizaçao iprocesso de polime-nzar juntamente duas ou maissubstancias que unidas formammoieculas complexas, comu-mente (te peso molecular alto,tais como as de plásticos e borra-cha sintética), 6 — tempo que aletra gasta em sua translaçao aoredor do Sol. 7 — que permane-ce no ninho algum tempo depoisde nascer. 8 — recobre comcera. esculpe em cera, 9 -espécie de bolo muito macio,feito com açúcar, manteiga, lan-nha de trigo fina e ovos tpl i, 1 I

- testemunho dado nor tuncio-nárto sobre coitos atos, 16 -espécie de ave brasileira nuepossui cauda lünqa, 17 deaspectu semelhante a figura deum olho. 18 fita franzida emceulo usada na botoeira comodistintivo honofideo. manchaavermelhada no corpo ou na fa-ce, 19 --- denominação atribuiriapelos muçulmanos a uma oraçãopublica (pi ). 22 - oxido prove-nionre teoricamente da desiriratração oe um álcool ou fenol, arpuro e rarefe-to nas regiòes su-penores da atmos^eia .M - -ten-iU onde sao serv,nos os aiimentos dor, sante- em aiquns torrei-ros, 28 - - um dos estratos emci.,c> i reud dividi i ri vida psíquicaLéxicos MOR; Melhoramen-tos; CasanovaSOLUÇÕES DO NUMERO AN-

TERIORHORIZONTAIS <'.-a- 'a >dnloucas, comas baga. asob po.v ffie. a nn-.se"e • v. •¦¦•-¦¦..— > q., "-.cie. odoca, a, sonso.

VERTICAIS f- -iMsr ol-co.noí^o, aiabd^"os ¦>¦¦- co, >ebo-¦ <¦• a osar. água v-?< .a' iciti-

¦-• engos. nu- 0à' fi~o.

Correspondência para Ruadas Palmeiras, 57 apto 4 —Botafogo — CEP 22 270

ir ?

LOGOGRIFO • • • - -*aPROBLEMA N° 1109

1^- ri," J| IH' ' ¦"'¦¦' ''! '-" -Vi ^ I--' fS R M a. ')¦-. :'¦ ¦

.: - .-¦ -.g ne •¦a.^^a- - '¦ """'

QV :)'«• :a ia rcra ¦¦:

Palavra chave ~ * " ¦¦--

[M C TJ

palavra chave •

Soluções do problema PafavM ch«*eParciriis

Page 38: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASILsábado, 25 9 82 CADERNO B

PEANÜTS CHARLES M SCHULTZ

SERlA CAPAZ CccTURAR QUE OUVIUM BISCOITO OECHOCOLATE ME

CHAMANtX)..

, 1 —7 r/ DEVE iESTAR |

l EMGA- /1 f?A-M s l NADO! /^ <s- M sam v-x V—yjf ff, -j V } -\X ~\

O MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HART

7 MEU OBÇAMF.NTO PARA / DINHEIRO NÃO \ / ESTOU \PE6QUIÔAS ESTA NO FIM, ' NASCE NAS AR- / TRABALHAN-\

V AlTEZA. _____^J ivOUES, SABE DO EXATA- -TH Ã \ mcUn1 rosa \MENTE NESSE/ «Jgn—| hct,-^ 7 J .• V DISSO. ,jp3 Vprojetoi/O^ÇS^ ^

0._i—w.~». mi £ ti ¦-¦ _.j | /, ,BHB l——

BEÍ I1STDA DEAN YOUNG E J RAYMOND

^rltf ""li

I ( V.OJ RmRA-10 E DEIXAR " SINTO MUÍtO, MAS VÔO? ISSO NÃO VALE ^¦Sra. NESTA CAM CE UM VALE AJNt» NÃO KCOU SEU O-- ^ V2SÍÍ safwus costuma | V_. j—7 tmowle. beijos." ilíTT^—*í—

mf^ú mT \â lmm°Â I xl)#

GARFIELD JIMDAVI'jt—7~"

V- ""li / A ¦¦aatt«««a\ I / roua \ í^ PERDÃO SE J-J

kâSISR / A Bil II II1» /nSPr ao \A ACORDEI VOSSA]í MSI li ( AípHII!j l^D^fe^^<gt

FRANK E ERNEST BOB THAVES

7^ " a^Yf

ZEZE E CIA

OH! Al'VEM OS NOVOS C^f^ilVIZINHOS!! /~\ Lf r

Icilèi

MORT WALKER E DIK BROWNF

C/mu/to ) ^SeLÊAjrePIHH&- Á iMB&TiMEfil-

-4 MiLHões êmui-70 PtHHEIfZO

C?,5^" \ *MS IUVESTW. ,

S25S5J <&e SüBlRA' vr-

KID FAROFA TOM K. RYAN

VAI SERUMA LONGA

CAVALGADA!VOU PEGARUM ATALHOPELAS MON-

TANHAS!

â^^_oj;^ PS^1^--^ "^^^'^àMISS PEACH MELL LAZARUS

ti f ALGUMA PECHINCHAnaruiln-rrln Realmente boa emhHiHURTUR (termos de viagem

v_ aérea, arthur?^ORIENTAÇÃOTURÍSTICA

^rWQ

/CLARO. MAS, PRIMEI-RO TERÁ OE CAIR NAS

BOAS GRAÇAS DE UMAMAMÃE-ÁGUIA EM 0E8GRACA.AINDA ASSIM-, PRA VIAGEM-

ZINHAS CURTAS!.1

ü=tk&^ ~^-^^-;ii

D. AGATHA CRUMM BILL HOEST

mo aumc\to ac/£ \PeRK>MS. / ft^^M, ^f. _____ -'

A.CJA OAGOM \

A CONTA OA \LIGMT, meu

.. AMIGO '

««KStfL

UMA USINA PRÓPRIA, \ACEMDO Minha lAmpa- \OA QUANDO BEM /

OUER.O ^mm^1

JOHNNY HART

eu*c[O TIPO DO ^[ MAU-WUMOR 1l ILUMINADCJ/ ^S>

AS COBRAS veríssimo

EJ UÁÔ Y

VEREDA TROPICALC0Af M ELEIÇÕES ELESCHeõAM AO FIM ! PORISSO SUGERIMOS:

4,2 COISAS QUE0 você PovbMBkfAZSRCoitUM<TücP) ex-PolWo

^V^ BlÔNICO.ZARZAN

^ eu 5JAO / A LT-i „)

_^/ - —>. —.f^m ^

C-A itA. 1 ÍlA IPlA- 43s|NANI

il.ASPI*ADOKfX*> I |í2:

TRÒ£0/;°/(f^^^

CLÁUDIO PAIVA

L^ZAR»Í^a?ATO MEU -Wl TO! £M «NA E JC CM'L CRUZO*») TUPO ih t TA COB^NTO H£,M ^ S

joe s t awali&e/ p=^m. ^"^—,r-^-^ \*-^~- ^-v ^~y NíJwvTyoy mzer ívv-vv\m ^^n^^-í^^m B£M, /íp\. '-/^\ ^

LAR DOCE LAR _„ hubertjagner; /no ar, o ftoOGMMA Prt > ( MAD&m'- $EU V

AS MIL E UMA NOITESMEU AMOR, VOC£ E UMA

PESSOA rÁSCIflATITEiESSES QJMASQUZ VOCÊcp/A... Esses siLthaas.y

3AULO CARUSO

(MAIS CHARMOSO,J I CgMimtfOjy^Çl

sCãi' fW ¦// ?'

AVIS RARA BRUNO LIRFRAII

^COMSEÓUl! ÕVUÊB?

ENFIM UMA ORRA. ^^^ MCULD/lflE./>)) COMPATÍVEL. oeiURmo?- ^ I )/' , COM I

O MU/?0

" NAo. (

A TURMA DO PÉ SUJO DAVII r>0N

(ti. MEiJl BOTA UMA PiMBfí FSRA MlM,7 ^ M65 úcm cho, spo)\j—- my> -Qn-/' 0 MflLUF OISSE QUE FEZ MU TO 2.POP SSOB&ULO, E TEM CERTCZA CJJE /' '-.OCÉS vto OAR «ütLA FDWA ^

-

MO PLEITO PE. NOrvEMFSa [(XE QUE WCt ACM PO

».tR>JO rtLE?

1 fKts •?!¦;. '\:>i a .- ..s

DR. BAIXADA71

3 hWf\°'h\^^m\

f:.rA')r„JDa y--

POT//J/V FMPk.cvi.-.õízS

r#^ (C&AI CM/12/wítC.1)í> \pfrV^yuH,Í.V

O PATOHo^e eo vou, ucvíaR

y fô ^p)^-—T AJA AJA. \—-^

41 3^.'çXJAAJTOfi

;PIOS ? •

iU_j c« W*

CEBOLINHAZ -r -- Z ^

/ á â^

SO^íO C«í SAÍ -oO CV? AN^riNl^JC"..

ÜEUIII

i V. «f1-,

ter..-¦^v.

Page 39: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

8 ? CADERNO B n sâbadof S5/9/88 JORNAL DO BRASIL

imjuvíi» ourou, a

£jjfJ^Se^S^^Í^SI B____-8ifc--__________fe«Jr .% ^l».* ...JHBIS »__H__r >3___l^__B^'wSh_«'*^'>.

y_$^SS" V ^9l-_-_K^<y - ^r_i_Í__K____^ "^ _____§^7.--1---^___^ Ívt^^v' ::k'í^Í_tí__B_í |^~;jKw^fcf^^RÍS^JK^^HB^> ;.** % ¦'"':'^>j-í4:

&&'¦ ^____f ' l^^'-' "; yi- > *"L^&j/.-.'^e_BF^J_ÍftS _______W_E B|^P'7-7 _S_H ' 'r>'^&£___â_r '

Bf!w^^ 7"'' -ís-st* «B_w__HM_P__K-___H___l _______! _B_WIWb_B-S_Pr7-^ £!fl___MS_______S^'*í,''-^->

¦JB I .. '¦ |J_|t—3¦B——W(|W__—&y<-'^>^' ¦ ¦<3'.:^::'- '^'>'^>]^^^r^^rí^E__yj)?S__BBcVV_M_. - -BõS^J^^-jjlWllilW-t^TRàrí _• _¦ flffM SBr " ''í*___i_ - ' _5MF __-__KSSK--'X —gfrS-

I wv l_ / _j_ Fs ^^h_ "* &àt ' _ÍSi_-E ¦'""'¦'¦ ^t2______H^_I____S^_______I__K_RH___Í$___-_ ______ a^ __H___^S ^__Sk*^jíÍ__í^ __x^^?1v ai T_i-Bff!_pV ___ ^^-jr^--* ^v^^jBPp St*H?V Ij^T^^^JT^'/^_-^í___B__3S^^'' '¦-'

Lí *_ ív fâi j,i u_| ¦ v'¦*"-'*¦¦ lCí_¦' l-'-v-^ /._£:.«'.ã_^_?ct_{ r f.- ^^B^KE^Bftí?Q_3f^*:.^: -'.v fí py j_E___rlt-r «» '-^\^'-_£c_-____B^__________rT x*í-"

^«H_____B______r ^^_Sn _l__-_______HKr ''•¦'^w.''-'; £& ^f___-f Jr* ¦''¦" ?S_-H-_^__-_t<_-_É____Tf ___g-_^ig^^_-wy i

Pst Ao -Jt_ML1_3e&7 _J v^^ jt;____!" ¦ ¦ -B8Bis-i>-7->av '"'7 í V "- i<. *S_S_____i___l_____"¦ IB_______9F ¦«

i'i', Í*V ^^^mwÊ^^^^m^^m^m^am^^^m^SÊÊ!lmT&^J' "'i'^^^^

S coisaspretas.

A frase, de sa-bor trocadilhista,

é comum a vários donos de car-voarias, comércio que já foipróspero nos tempos em que ocarvão era essencial às cozi-nhas e aos ferros de passar rou-pa. Hoje, as pequenas casas doramo sobrevivem com muitasdificuldades e as grandes man-têm-se basicamente como for-necedoras de churrascarias.Mas ha proprietários, como An-tònio Gonçalves Pereira, daCarvoaria Paulista, uma dasmaiores do Rio, que ainda con-servam inabalável esperança,proclamada em sentença fata-lista: "No mundo nada se aca-ba; nem os ratos, por mais ve-neno que se ponha."

As pequenas carvoarias, po-rém, vêem que seu fim parecepróximo, sobretudo depois queos supermercados passaram avender carvão, conquistando agrande parcela de consumido-res representada pelos adeptosdo churrasco caseiro. Às car-voarias menores, praticamenteresta a clientela de festas comoas juninas. No resto do ano,seus donos — geralmente por-tugueses e portanto vascainos— torcem por vitórias do Fia-mengo, para vender um poucomais com as comemorações.

Sabão e sabonete

Crianças certamente adora-riam trabalhar em carvoaria,fazendo falsos bigodes e pas-sando o dia retintas de carvão.Os empregados — que às vezesparecem ter andado brincandoonde nào deviam, de tão sujos— já se acostumaram a usar umsabão bem grosso antes do sa-bonete e sentem um prazer es-pecial em ver a cor natural noespelho, após um banho:

— Trabalho sujo, mas saiodaqui limpo, bem perfumado —diz Agostinho Pereira Brito, naCarvoaria Três Silvas, na Lapa,onde há 22 anos ganha saláriommimo e não se queixa da roti-na: arrumação da sacaria, pe-neiraçáo do carvão que chega agranel, em caminhões, e ensa-camento. de segunda a sábado,das 7h às 18h.

Avelino Pinto da Silva, por-tugues. 4rt anos. ha 20 e o pro-prietario cia Carvoaria Três Silvas. Sua casa tem sete funcio-narios, duas camionetas, umcaminhão e unia bicicleta par;,

i -. .:,;.> Vende a media de 1: sac s de carvão por me.-Sm í firma orospcra.s.

O trahaliio é sujo, mas eles "saem

da carvoaria limpos e perfumados, admitem (a

partir da esquerda-alto) Manoel Guimarães, Agostinho Brito, Marcos Silva e

Moisés Costa. Abaixo, Antônio Soares enfrenta as dificuldades diversificando

seus negócios, vendendo querosene, lampiões, produtos de limpeza.

mas ele não esconde o pessi-mismo:

— A tendência é piorar. Amata está cada vez mais longe eo freguês é cada vez mais difícil.

Como seu patncio Avelino,José Maria Rodrigues, dono daCarvoaria Bambina, em Bota-fogo. começou a trabalhar comcarváo como empregado. Maistarde, pode comprar a atualempresa, sua ha 20 anos. Fortenos seus 69 anos. bigodes, cos-teletas e cabelos brancos, sentesaudade de quando a freguesiaera maior. Hoje. o grosso desuas vendas vai para churras-carias e galetos, em sacos cujopreço oscila entre CrS 300 e CrS1 mil. Nao teme a concorrênciacios supermercados

- Alem ce ser mais caro. o

para efuurasi firma

Air mo Sua res Laoa. 70

vrn'-na Amoruu i_.ip_ em <¦ aiIsabt 1 i-nfrenta os novos Umnus cr. en^homao a mercado

ria: seu estabelecimento é umgalpão onde vende tambémquerosene, lampiões e produtosde limpeza:

— Só vendo carvão quandoalgum freguês passa pela rua eresolve comprar um saco parafazer churrasco. Na época emque náo havia fogão a gás eramelhor. Agora, ninguém quermais nada. Antigamente haviaum grande número de carvoa-rias no bairro. Ficou so a mi-nha. O negócio está mesmo de-cadente — conclui.

Á nao pensa assim Albi-no Brandão. 54 anos.um português de falarápida e enrolada, dono

da Carvoaria Sao Sebastião.em Lins de Vasconcelos. Embo-ra repita, diante da pilha desacos cie carvão que se ergueate o teto. a frase dos patrícios— "os negócios andam pretos"

ele acha que houve principal-meiií.-> uma troca cie freguesia

Vendíamos rai:'" para o;•>•"'¦-> ai

remo; Nu umi,'in!iar eüinsrucm

mais tinha dinheiro para pagar.Hoje. os compradores são osclubes e churrascarias. Particu-lares, so nos fins de semana.

A Carvoaria Paulista, de An-tónio Gonçalves Pereira, e dasmais bem equipadas: dispõeaté de peneira elétrica. Vendede 20 a 50 sacos de carvão porsemana, tem um caminhão pa-ra entregas e é das raras a ofere-cer a mercadoria (à freguesiaque faz churrasco em casa) emsacos iguais aos dos supermer-cados. Gonçalves Pereira. 61anos. acredita em seu fatalismoque as casas que sobraram re-sistirâo. Mas de nenhuma ma-neira se mostra otimista:

— As despesas são cada vezmaiores e os salários cada vezmenores O pobre ja não podenem comer feijão, quanto maischurrasco

E depois de 40 anos a frentedo negocio. reMinie assim a suarentabilidade

Vim íiGue;

Drummond

MIRANTEGomide

¦ v^omie em Deus mas pro-cure saber do que se trata."A máxima se encontra entreos dizeres de um cartão devisita onde também se lê:"Psicoproblemátiea do tem-po-estético-Simboiogia uaordem & progresso — Mo-mentos machos e catas fé-meas — Pentapentagtamadivino." Não reproduzi todasas inscrições. Porque o car-tão ide professor) se diversifi-cou em vários, que introdu-ziam novos elementos defrase.

Era o cartão excêntricode um poeta, grande e quasedesconhecido poeta, falecidona semana passada: PauloGomide. Editou inúmeras

publicações, distribuídas en-tre amigos, e um só verdadei-

ro livro, Flamengo, em 1956.com a inscrição na faixa:"Flamengo e o maior." Blefepara quem, atraído pelaapresentação rubro-negra dovolume, espere encontrar ne-le a apologia do ciun_ iamo-so. Gomide canta o bairroonde morou muito tempo edo qual não queria se des-prender. Passando a morarna Urca. foi como se o mundodesabasse para ele; teve debrigar consigo mesmo paracriar outro. Pouco a pouco,foi deixando a poesia como apraticava antes, em versosmodernos de cadência firmee fortes eleitos sônicos, parase consagrar a um tipo demeditação poético-filosófico-transcendental, que quantasvezes me forçou a dizer-lhe:"Paulo, esta eu não peguei."

FlamengoDo Flamengo, o poeta de-

vorou tudo e tudo expôs,desde os "hotéis com morin-gas pensões comunas" ate"as faculdades de direito e detanta gente errada e torta":"currais de gente em porõeshabitáveis e superlotados demofo", restos de salões impe-riais na cremação do passa-do, gatos, ratos e pardais:

"a

praia mais bem fortificadado mundo, com mais de 50fortalezas de bicho" e a febreimobiliária:

Nos tapumes tintapretasangue negro nas sar-jetasgerações de novosloucos

vão aos poucos dessan-grandorubros planos de ga-vetase o Flamengo vai san-grandoteso negro rubro e altosangue e asfalto.

Em outras partes do livro,mesclam-se lirismo, sarcas-mo, crítica social, amargura,sempre definindo a ardentepersonalidade do poeta, osci-lante entre doçura e violên-cia. Paro um instante na sua-ve "Balada de SylviaCunha":

Cinco pontas lem umlírio,cinco lírios SylviaCunha.

Foto Carlos

i$_____---__gHr _tíim_. „éÉ_:íl ' '*"*" %.

wâJ» _H_H_ÉiÍr1: > • " ra:''::" '¦•-¦'

íWi*-$5&$ £¦¦ -- ~v¦-'<¦'-¦"¦- ra£_HH______H___H__R- ^_íW. •>' .*¦_??4 Wê __HHIfil-__-_v m ^WííW

> AtM____P^* ^

\mh4___B_.' -' : .-.'~£wiSeXP'.¦¦*•_••¦ -.'-'¦ ".-"-¦¦V;' ¦¦'.':'•'/*':'.%js1' '¦'.-'.¦¦¦'.' :,:yi:i-:""'

Paulo Gomide, o poeta

FolhetosE Gomide disparou a publi-

car plaquetes, das quais possuonove, mas sei lá quantas são.Alguns títulos: Vesak do MortoVivo (Yod-he-zeyn-waw-he e ou-tros alucinógenosi, Funda Gita-na, 960, Dandalunda (livro intui-do em silêncio), As Quatro Di-mensôes da Mãe Divina, CabeçaFeita, Não Sei. Impossível daridéia do que esses folhetos en-cerram. Sáo meditações, que sediriam explosões, sobre a natu-reza das coisas, a religião, a vida,o tempo, com signos ílustrati-vos. e rajadas de confissões pes-

soais, que transbordavam paraas cartas do poeta. Cartas quenáo eram cartas: eram panfletos.

Em todos os seus textos, deuma poesia que deixara de ladoa fatura artística para se tornardivagaçáo filosófica desespera-da, ou de uma prosa que preten-dia chegar à essência da verdadenum coquetel de idéias orien-tais, magia e observação do coti-diano, Gomide revelava a angus-tia de um espirito que não seconformava com o relativo e ocircunstancial. Tinha sede deabsoluto. E nào era feliz, positi-vãmente.

PrêmioChefe de publicidade da Pa-

nair do Brasil, tinha idéias arro-jadas. tipo sequóia-gigante, ár-vore que ele celebrou e queriafosse celebrada por outros poe-tas. Seu convívio nâo conheciarestrições de tempo, seus teleío-nemas podiam vir num amanhe-cer torturado. Uma vez, entrouna repartição em que eu traba-lhava. sacou do bolso um bolo dedinheiro e atirou-o à mesa:

PazIniciador da moda da sacola

para homem, como sua boina,sua bengala, sua barba brancano rosto de olhos inquietos,deambulando nas mas de Copa-cabana, era um tipo de elegânciainusitada, na qual o menor cie!a-lhe denotava enorme cuidadoestilístico. Sofreu muito, e seu.sofrimento náo encontrou pa:-:na meditação torturaria Ameiaem junho, quis publicar o quechamou de poema oe 7 On Outro-. Poemas

É um prêmio que conquis-tei num concurso de poesia. Pre-tendia gastá-lo numa têmpora-da em Lisboa, mas estou impedi-do de viajar. Tome isto e façadele o que quiser.

Guarde depressa essas no-tas. Paulo — respondi. Olhe queeu sou capaz de aceitar, e...

Conversamos e, à saída, pus-lhe o dinheiro no bolso.

gens", sobre a pinça digital, oinstinto e as dialogaçoes de Bu-da. Osiris e Cristo. Saiu comoanuncio em jornal de Petrópolis.custando-lhe 5 mil cruzeiros egrande tristeza, pelo feio aspectografico. A paz so lhe veio com a

i s*' esquecera, einrâo o vigoroso

Flamengo e

I) rummoiul d, ' \ii(ir(ul>> j-y:"y -'.77

Page 40: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL sábado, 85 9 8í CMmn.no b

COMO COMPRAR pT , -^>:|Hf.^x ^ANTIGÜIDADES f^:'* .-:> •.-I? |GANHAR UM I ?'' ¦ w.,» ' '

J"ROM DINHEIRO lL.. . v. . ,*% mmPatrícia Mover

compra de antigüidade é melhor investimentoque caderneta de poupança, "e ainda há odividendo estético da peça em casa." Quemdiz isso é o advogado José Roberto MonteiroSoares, 31 anos, apaixonado por antigüidades,

um dos responsáveis pelo Centro de Artes, que inauguraquarta-feira próxima no subsolo do Shopping CenterCassino Atlântico com um leilão.

Recomenda atenção no ato da compra. "O mercadoé estranho. É mais fácil sair ganhando do que serenganado em um bom antiquado. Há sempre chance devoltar e reclamar, se o preço cobrado foi maior do que ovalor da peça, e isso acontece pouco, porque, até mesmo,não é conveniente para a fama do antiquário."

Freqüentar leilões e antiquários dirigidos por pes-soas de credibilidade no mercado, procurar literaturaespecializada, e através de leitura e comparação apren-der a reconhecer as características da peça devem ser osprimeiros passos de quem pretende obter antigüidades.A época é propicia, principalmente para os que vêem nacompra um bom investimento. "A inflação", continuaJosé Roberto, "camufla os preços. O que parece caro,convertido em dólar, não é nada. Certas peças européiase tapetes antigos tèm cotação bem mais baixa aqui doque no mercado internacional."

Diante de uma pequena peça. porcelana alemã Méis-sen. século XVIII, na prateleira de um antiquário cario-ca, no valor de CrS 300 mil. José Roberto afirma: "podeser vendida por até 3 mil dólares, o dobro, fora do Brasil.Poucos conhecem esta peça por aqui. nào existe merca-do para ela."

O conhecimento é necessário, até mesmo para recla-mar do preço de uma peça. E José Roberto exemplificacom dois pratos de porcelana à venda como da Manufa-tura Imperial de Viena, dispostos na prateleira de umantiquário. "Acontece que a Manufatura Imperial deViena fechou em 1864 e empresas privadas em Vienaabriram, com a mesma marca, reproduzindo muito bem.Mas o antiquário e honesto: está cobrando Cr$ 300 milpelos trés. O autêntico seria pelo menos 1 mil dólares,cada um." „.,-.•

No antiquário Rejane (Shopping Cassino Atlântico,sobreloja 130), José Carlos se surpreendeu com o preçode uma sopeira da Companhia das índias, Cr$ 350 mil.Numa primeira olhada, não detectou o restauro na peça,detalhe que foi indicado por um dos vendedores doantiquário, e provado com o uso de uma lâmpadaespecial (através dela, os restauros surgem em cor dife-rente i. "O não restaurado custaria certamente CrS 1milhão 200 mil."

UTODIDATA, José Roberto náo chega a serum especialista em antigüidades. Mas o convi-vio com peças e objetos de arte, desde ainfância, quando começou a freqüentar lei-lões, galerias e antiquários com os pais — o

engenheiro, empreiteiro e proprietário da corretora Vice-Rey José Miguel Machado Soares, e D Darce — alem demuita leitura abriram-lhe "o melhor caminho para co-nhecer antigüidades." Hoje, ele nào encontra dificuldadede analisar e reconhecer muitas peças em antiquário.

Um brasão, um relevo a mais, um encaixe de gavetase muito tato ("sentido táctil, mesmo"), permitem-lhecalcular a autenticidade de uma peça. No seu aparta-mento, antigüidades são parte integrante da decoração.E apesar da quantidade das coleções que possui to paicomeçou e ele continua, considerando-se uma espécie decurador da familia), o ambiente nem de longe lembramuseu ou antiquário. Nas salas, é dificil analisar o quesobressai mais — se a coleção de tapetes caucasianos,Senneh, Tabriz, todos antigos, século XIX, se os

£k,

cuzquenhos (pintura andina dos séculos XVII e XVIIIi;ou as porcelanas Companhia das índias, históricas (ser-viço da familia imperial, de nobres brasileiros e titularesportugueses que tiveram cargos administrativos no Bra-sil-Colônia), entre elas, um prato com a estátua eqüestrede D José I, do serviço encomendado para comemorar areconstrução de Lisboa no século XVIII, um dos maisraros e caros do mundo, exposta em duas estantes demadeira com prateleiras envidraçadas.

Só depois de algum tempo na sala é que se começa aperceber os detalhes avulsos ocultados pelo brilho dascoleções: uma mesa mineira de 3,10m, do século XIX,cadeiras Luís Felipe, século XIX. tocheiros de pratpantigos do final do século XVII, peças de opalina france-sas do século XIX, uma estátua arl-nouveau italiana demármore de Carrara, um armário cuzquenho do séculoXVII.

O corredor abriga uma coleção de Antônio Bandeira(oriunda do atelier do pintor em Paris), um dos quartosserve também para exposição de peças da coleção deCompanhia das índias, cristais (como o conjunto e copose garrafas que pertenceu à Marquesa de Santos. CondePinhal e Barão de Araraquara). Nos demais cômodos,ainda se vêem tapetes, cuzquenhos, outra estante comporcelana na sala de televisão, uma caixa de musica art-nouveau são antigüidades colocadas de forma a nâotornar o ambiente pesado graças ao equilíbrio dadopelas esculturas modernas de Lygia Clark, Franz Weiss-man, Bruno Giorgi, Krajcberg e quadros de Djanira.

REQUENTAR leilões e antiquários é rotinapara José Roberto e seus pais. Nesta semana,conseguiram mais um exemplar para a coleçãode porcelanas — um par de pratos que perten-ceram ao Barão de Uruguaiana. Segundo José

Roberto, que náo exerce a profissão de advogado e éeditor da Monteiro Soares Editores e Livreiros, especiali-zada em livros de arte, diretor da Investearte, promotorade exposições, leilões, comércio de arte, um dos proble-mas básicos do comércio de antigüidades no Brasil é aproibição das importações, rareando as peças. "E, sur-preendentemente na época atual, a expansão do merca-do é enorme. Parece que todo mundo está querendo terantigüidade em casa."

A oferta principal de antiquários e leilões na Cidadeé basicamente de prata portuguesa, brasileira e inglesasobretudo do século XIX te em diantei. tapetes orientais,porcelanas européias do século XIX. porcelana chinesa,Cia das índias (chinesa para exportação), peças art-nouveau de Decò (que só recentemente foram incorpora-das à categoria de peças valiosas aqui e no mundointeiro), pintura acadêmica brasileira. Quem se interes-sar em comprar, deve, na opinião de José Roberto,procurar um antiquário criterioso, freqüentar leilões deconfiança, consultar amigos e entendidos em antigüida-des. Encontram-se. segundo ele. peças mais em conta emantiquários do que em leilões (dificilmente um peça rarasai barato em leilão, em antiquário é possível)."Adquiri outro dia uma saladeira Companhia dasíndias em um antiquário pagando preço normal demercado para uma peça sem valor histórico. Acontece,que o antiquário náo sabia, mas a peça havia pertencidoao Barão de Massanbara e vale trés vezes mais."

Não há vantagens econômicas, segundo José Rober-to, na procura de peças antigas em bric-a-brac e antiqua-rios longínquos. "E um mito. Entendo que há um certoprazer em achar que se esta descobrindo alguma coisa.Já verifiquei. Nesses locais, acham-se peças baratas,decorativas, sem muito valor, nao encontradas em mui-tos antiquários da Zona Sul. A peça rara, de valor, náopára nesses antiquários. Há pessoas especializadas queos percorrem diariamente, e as vendem a outros antiqua-rios. Nem dâo tempo de as peças raras serem incorpora-das aos acervos."

Esse conjunto de porcelana alemã Meissen do século XVIII, vendida aqui

por CrS 300 mil, vaie, segundo José Roberto Macedo Soares, 3 mil dólaresou mais no mercado internacional

-''wy&i ¦',/.•- :y::U. -':.:¦'.¦ ¦¦¦¦

uDICAS" PARA ENTENDER DE PRATA,TAPETES, PORCELANAS E MÓVEIS

. -.--...-::.::¦'¦:¦¦-.:¦¦¦¦.,:,- :¦-:¦,--::¦ ¦.:¦¦--..-. ..¦...:¦¦ :.v..:vV-:-.::.::-:¦:¦:¦:¦:¦.¦:¦...--. ¦:-;-::¦ ¦::-.,- : .. :¦¦¦-: :. .;...,.'.¦¦ ¦ ¦.,.,: .

NTENDERbem de anti-güidades ê ta-refa demora-

da: só a leitura de livrosespecializados (a maio-ria em inglês e francês)e o contato freqüentecom as peças levamuma pessoa a avaliá-lase até detectar restau-ros. Certos detalhes, po-rém, sâo evidentes e de-vem ser conhecidos porquem está começando ase interessar ou preten-de comprar antigüi-dades.

José Roberto MacedoSoares recomenda a lei-tura de publicações in-glesas da Dover, espe-cializadas em antigüi-dades, livros que, ape-sar de importados, nãosâo caríssimos e podemser encontrados nas li-vrarias Leonardo daVinci (Rio Branco, 185.loja 2) e Kosmos (Ruado Rosário, 137).

TAPETES

Examine o tapeteoriental estendido nochão na claridade ousob boa iluminação.Apesar de alguma va-riação e até pequenosdefeitos serem aceita-veis como parte de umobjeto feito à mão, nãodeve haver defeitos ób-vios no trançado, na corou no estampado. Olheo avesso do tapete. Odesenho deve ser claro eforte. Quanto maior nú-mero de nós por m2,mais tempo o tapete de-morou para ser feito — econseqüentemente émelhor. Certos tapetespodem chegar a ter 921mil nós por m2 (um Ka-chan, do século 16 porexemplo), mas não é ne-cessãrio contá-los: umbom antiquário espe-clalizado em tapetesorientais conhece adensidade do trançadoe a qualidade da lá ao

pegar no tapete e certa-mente demonstrará is-so ao interessado emcomprá-lo. Vale compa-rar diversos tipos de ta-petes para conhecer di-lerenças em trançado,colorido e execução dodesenho. Um livro reco-mendado para inician-tes, com ilustração: LesTapis de L'Amateur-Splendeur du Tapis,Persau (encontrado emlivrarias especializadasem livros de arte ou im-portados).PORCELANA

A porcelana Compa-nhia das índias é carac-terizada pela cor — tomesverdeado ou acinzen-tado — textura quase

sempre enrugada, nun-ca perfeitamente lisa.

MÓVEISSó com literatura es-

pecializada è possívelentender bem de mo-veis antigos. Para mó-veis brasileiros, uma in-dicação é o Móvel noBrasil, de Tilde Canti.

Através do tato, dife-rencia-se um móvel an-ligo de um moderno. In-teiramente feitos amão, os móveis antigosnâo têm arestas vivas,sào lisas.PRATARIA

A prata é avaliada pe-Ia procedência e anti-güidade. A prata ingle-sa é a mais valiosa e

pode ser reconhecidapelo contraste, peque-nas marquinhas queidentificam fabricante,nacionalidade, cidade eano de fabricação, reco-nhecidos apenas comajuda de livros especia-lizados. A prata portu-guesa também tem con-traste — diferentes dainglesa, e a brasileiranào tem. A prata marte-lada e repuxada valemais do que a fundida ereconhece-se esse deta-lhe porque o objeto emais leve. mais delica-do. Em alguns, detecta-se mesmo a marca domartelo. A prata fundi-da e mais grosseira, asarestas perceptíveis e ebem mais pesada.

í^diêS Uw £1Efíqu

surdo eàs im!

Uma pinturaandina do séculoXV11. e a coleçãode Companhia dasÍndias na »aia doapartamento deJosé RobertoMacedo Soares

PRIORI é o único ar-mário feito em madeira delei com acabamento empoliéster.

0 único que é desmon-tado e remontado em todasas suas mudanças. Aguen-tando mais de 75 vezes.

Se alguém lhe oferecerum modulado com uma des-sas qualidades, pelo mesmopreço, duvide.

E use a esperteza dosmacacos: fique cego, surdoe mudo a essas imitações.

Na hora de escolher umarmário, exija PRIORI, omodulado da SAMURAI.

A entrega é imediata e ofinanciamento em 12 meses

E, macacos me mordam,se existir outro igual.

PRIORISAMURAI

®SamuraiRii.iV>, <le Pir,< i

'• 4 R- '¦ * J •'.»->"!

RimBHrátH Kiíw hü-n " 2.iH-:r.Rua! .mdt ap Bonfim iií B ¦ !•¦: JU l\v \rnumd.. b.mtv.rrii «¦»>«•<Tc! !U1' '¦'¦'¦-:'. - Barra Aberto de 'V a 6.ate as 22h Sábado ate as ISh.

iglonrierado.

L.

Page 41: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

10 CADERNO B sábado. 25 9 82 CASA JORNAL DO BRASIL

1 \X^^/ \

UM TOQUEJL JLradores.

primavera é épocapropícia para enfeitara casa com flores. Nocentro da mesa, apa-cômodas, mesinhas,

um vasinho de flores frescasbem arrumado vale por deze-nas de enfeites e revigora qual-quer ambiente.

Flores do campo — espori-nha, bluet, papoula, margarida— crisântemos, cravos, rosas,copos-de-leite, as feiras e horto-mercados diariamente estãocom excelente oferta de flores apreços compensadores devido áépoca. Mas, trazer um raminhopara casa, cortar os cabos ecolocar em um vaso com águanão é o suficiente para o efeitodecorativo que se espera de umvaso de flores.

Técnica e habilidade, a esco-lha do vaso certo e algumapreocupação em combinar co-res de flores entre si, de acordocom o ambiente, toalha de me-sa e até serviço de louça, vãogarantir o sucesso do seu ar-ranjo.

Maria Luisa Figueiredo, quefaz arranjos sob encomendas(para residências, casamentos,recepções, festas) recomendaque se comprem as flores nafeira (onde sào mais baratas) e omais cedo possível. "Escolha-asa gosto. Uma pode estar mais

bonita num dia. ou de acordocom as tonalidades de sua casa.sua toalha de mesa. As flores docampo, por exemplo, típicas daprimavera, são vendidas em ra-mos em cores misturadas —azul. branco, vermelho, amare-Io. O rosa fica bem com o lilás, oamarelo com branco, porexemplo."

Além das flores, sáo funda-mentais as folhagens para umbonito arranjo. O popular cedri-nho, que comumente acompa-nha os ramos te que os vende-dores até dão. se a cliente pedir)ajuda para forrar o vaso e sus-tentar as flores do arranjo, alémde enfeitar. E as folhagens deeucalipto, que deixam o am-biente com suave aroma, tam-bém são parte importante deum arranjo.

Hoje, praticamente qual-quer recipiente pode ser utiliza-do como vaso para flores. Aqui,foram usados vasos de vidro, decerâmica, cachepot de palha,de estanho, prata e cristal daVivara (Prudente de Morais,1 102). para exemplificar a va-riada escolha. Mas, quem nãopretende comprar vaso, semprepode quebrar o galho com umvaso ou potinho que se tenhaem casa, um copo mais incre-mentado, uma lata bonita e atécestas de palha (neste caso, ob-serve a técnica de Maria LuisaFigueiredo, tel.: 287-3218, paraarrumar as flores usando lata).

Antes de arrumar as floresno vaso, náo se esqueça de cor-tar, usando uma tesoura, o ca-bo no sentido transversal paraa planta solver a água e durarmais.

Escolha o vaso de acordocom o local em que for colocar oarranjo. Para jantares senta-dos, o vaso de centro de mesade jantar não deve ser alto, poisatrapalharia a conversação.Nas mesas de centro, também.Já nas mesinhas de canto, cò-

TW PRTMAVFRA FM ÇTTÀ TÂSÂmodas, aparadores, os vasos s^x vv'v-. -"¦'¦¦; *ç V' < ¦¦-.. * "¦.¦>>"' v;: .o ° .vv v, ; _ ~**%siSw£podem ser mais altos, mas sem v;-;..>,^>. " /v '"'._ -Jk - " ' ¦ ¦^rfgBHJregras, pois um vasinho baixo 7 .-",'. N .,.'',¦ ^^0lí^^%r''' *** *••também pode enfeitar uma me- ;v ^J ::;:-." g gSv- > , ¦* ¦* i^ Jv.7*. *. ^ "'- - ¦ ,'"

" "N ' ,r ^ ^¦¦¦¦¦¦'¦-'¦<•'•¦¦¦>-•¦ t: - -^ ¦ ^,rí^O/ -*"*¦ VÍllÉt-v-

vv ,,v "/ '' v:v.v.v.'ivvv'-"' :. rv.V;"x\v ..„'

¦ O material necessário para fazer um arranjo de flores: tesoura, alicate, arame, borrifador de água, folhagem(cedro, eucalipto) e vasos

Antes de começar a fazer seuarranjo, não se esqueça de ter àmão uma tesoura (de preferèn-cia de jardinagem), um alicate,arame (para enfiar no caule dedeterminadas flores, como mar-garida, que quebram ao sertransportadas) e um borrifadorde água (depois do arranjopronto, complete a água aoanoitecer e borrife as flores).

Nas fotos, as sugestões e ex-plicações de Maria Luisa Fi-gueiredo.

fotos do João Poppa

a Certas flores, por si só, sào tão bonitas, que dispensam outras e podem constituir bonitos arranjos. E o caso daeclive teor de laranja). Use dois ramos e coloque-os em um vaso alto transparente, de boca estreita. O vaso dafoto, da Vivara, custa Cr$ 30 mil e é de cristal

£jí». 9\í3ajmtvmmw3mSÊF^ '"À -*^~ ¦ "^^4 ¦ ^l^^^jB^ t. s^i ^Bl mW— ,VL m^&w ^^\Wfmm^wwÍÉm^r^YiÉBrm\ tW\Êm»m

Mi llíflte- •

Jimvf;g8k... <tò»v. v.

¦ Este arranjo serve para qualquer tipo de mesa e cômoda de canto, poi<s náo tem costas. Maria Lidsa Figueiredoensina a técnica de usar cache-pot de palha corno vasos. Consiga urna lata (de Nescau, leite em pó) da altura ouum pouco menor que o cache-pot. Encha com cedrinho, até a borda, sem apertar muito. Coloque água pelo lado.Corte o cedrinho na altura da lata com a tesoura (corte os cabos com o alicate). Coloque a lata dentro do cache-pot. Retire as pontinhas mortas do eucalipto e o enfie no cedro. Distritndr igualmente, na base, o monsenhormargarida (amarelo, roxo, rosa, lilás, telha, branco), o monsenhor colombiano (amarelo, branco, verde, rosa elilás) um pouco mais alto, sempre aproveitando as flores de cabo para colocar mais aUo e os com cabo baixopara mais baixo). Esse arranjo dura uma semana.

a Usando um co-po (aqui. de esta-nho, Cr$ 10 mil900, Vivara) alto,é possível criarum arranjo semfundo para umaescrivaninha, ummóvel de canto.Forre o copo comcedrinho, e arru-me esporas (lilás,roxa e azul),monsenhor ma-carrão e rosa ver-melha alternadose eucalipto, emvárias alturas

^mm%

-.*r -¦¦¦ \ -i

PREÇOS DAS FLORES

a Uni arranjo para centro de mesa ãe jantar não deve st muito alto,pois atrapalha a conversação. Sa a mesa é retangular, o ideal éfazê Ioarredondado, meio ovalado para os lados do comprimento da mesa.Encha um recipiente nia foto. foi usado um centro de mesa decerâmica, imitando cesta, da Vivara Cr$ 3 >mi 600: com cedro e aparecon, a tesoura e alicate, coloque água Arrume afjapantos lazuli nocc~i!m ¦: U'i redo) Distribua chumaços de irtemisea 'branca monte-¦ 'jato amarelo com miolo -narr, • .

•in . ¦ -o^e •¦i,h>t> hiano ?r.sn e ;)>»' • •¦ • ¦• :.,.•'•¦o ,•<¦ :vvjv'j,í,(j de awnenla v, -varo ,.$ lados paru

m Para uma mesa de centro, umconsole, uma mesa de lado, umarranjo de flores-do campo e per-jeito. Este arranjo deve ser feito namáo e depois levado ao vaso. Juntebluet iflorazuli. papoula (amarela,cor-de-abóbora e vermelha >, mar-garida (branca e amarela c amare-lai. gipsofila 'branca), aos pouqui-nho?, distribuindo com equilíbrio,um pouco de uma, de outra, detocos '. •> lados. Quando o buquêestiver pronto, amarre com a ernbi-ra ique vem amarrando os ramosque ri cr comprai c corte com atf" *;¦:¦ r>a cHura necessária para/. ,- a , . . -..;. ajeUe comü :-,;., . . :.. .. :- ¦ "•¦"' UQUO atCi'i) :-<¦:.' ¦• rr<,]!± . -. ¦¦ tade O ar-

r.jrjir: dura '¦¦

d< ¦¦:¦ " dias

S locais mais indi-cados para se

comprar flores nestaépoca são a feira livre ea cadeia de mercadosda Ceasa. O melhor écomprá-las logo de ma-nhãzinha quando aindaconservam o frescor pe-Io pouco tempo de ex-

. posição ao sol e por sero horário em que hamaior variedade. Entre-tanto, sai mais baratocompra-las na feira lo-go apôs o meio-dia (ho-ra da xepai, quando ospreços baixam conside-ravelmente.

Há flores como o cri-santemo. o monsenhor.a angélica e a marear! -da que sao encontradasem todo o ano. Na pri-mavera. voltam os aga-pantos, as gerberas do-bradas, os eclives e.principalmente, as fio-res do campo como asartemisias. as papou-las. os bluets. as espan-nhas, as galhardias As

FLORES

Papoularosamonsenhor....crisãntemo....margaridacravinagipsycopo de leite..angélicaeclivegèrberadobr..agapantoesterlíciaestrelinhabluetassembléia..cosmeestatizboca de leào.palmacravo gravata

FEIRA

Cr$ 200 (molho)CrS 500 (dúzia)

CrS 150 (molho)Cr$ 200 (molho)CrS 100 (molho)CrS 100 (molho)CrS 100 (molho)Cr$50(unidadei..CrS 500 (dúzia)C r$ 300 (molho)

..Cr$ 800 (dúzia)CrS 300 (molho)

. Cr$500(dúzia)CrS 150 (molho)CrS 150 (molho)CrSlõOsmolhoiCrS 150(molhotjCrS 100 imCr$150<molh

CrS 400 i dúzia i

COBAL DO LEBLON

CrS 180 (molho),. Cr$600(dúzia),Cr$ 180 (molho).. CrS700 (dúzia)Cr$ 150 (moino)Cr$ 150 (mo lho)CrS 150 (molho)

CrS 1 mil (dúzia).

CrS 1501molho >

i

Page 42: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

JORNAL DO BRASIL CASA sábado, 25/9/82 D CADERNO B n 11Roberto Amode

-„v„, n«^ - MINI-HORTA

CHAGAS^ J$ ^Êsya ^::

:*í:íS.í*:*

" 1 i..~< ...<-* I

Um cofre simples, de parede, disfarçado por um quadro, com moldura que"abre e fecha". Um trabalho que qualquer carpinteiro poderá fazer

COFRE EM CASA,UM SEGREDO MUITO

BEM ESCONDIDO

w

Dentro de armários e até disfarçados como umamesa de cabeceira de cama, os cofres podem,

garantir a segurança de jóias, objetos valiosos edocumentos

fBBmmm %''¦-'' ... •"'siga >

íWarcia Loureiro

ALIDO ou não, o co-fre, apesar de sua an-tlguidade. continua aser uma opção a mais,

de segurança, em sua casa.Procurado nos antiquários,

como objeto de decoração oumesmo para guardar jóias e do-cumentos, o cofre tem tambémoutras utilidades. A professoraAdorna Porto, ao alugar seuapartamento no Jardim Botâni-co, foi rigorosamente recomen-dada. pelo proprietário, para tercuidado com as chaves do cofredo quarto principal. Adonia con-ta que este cofre serve apenaspara pendurar o pôster do ChicoBuarque, e nem sequer lembrade usá-lo para outros fins.

Na casa de Aline Silva, dona-de-casa recem-casada, o cofre,no inicio, foi um problema. Sen-tindo-se na obrigação de guarda-Io, por ser herança de sua avó, aúnica solução foi adotá-lo comomesinha de cabeceira.

Segurança ou decoração, averdade é que o cofre reproduz apreocupação de cada um.

Os cofres sáo na maioria deferro, com acabamento de mate-rial refratário, o que dá garantiacontra o fogo. Para residências,sâo usados, geralmente, mode-los que variam de altura e largu-ra, nunca ultrapassando os 150quilos de peso. para cofres dechão. e 18 centímetros de pro-fundidade, para cofres de pare-de. Funciona com chave e segre-do independentes, mas o ideal éque se usem os dois, evitandosempre de guardar as chaves emlugares fáceis de achar, porque"chaveirinhos" existem muitospor aí, que fazem copias em 15

minutos. A cópia também nâodeve ser guardada dentro do co-fre e o segredo deve estar sempreperfeito, pois seria difícil o la-drào acreditar que está enguiça-do, e você não consegue abrir. Aslojas que vendem fazem assis-tência técnica, por isso nào háproblemas. Os vendedores acon-selham que, de tempos em tem-pos, você mude as combinações,o que nào exige maiores traba-Ihos.

Os modelos padronizados sàoentregues imediatamente após acompra, mas existem tambémmodelos especiais, projetados ecriados com exclusividade, oude acordo com suas necessida-des. Instalar um cofre nào signi-fica fazer obra, como muita gen-te pensa. Qualquer casa pode terum cofre, mas atenção porquenem toda parede suporta umcofre. Apenas paredes de tijolosdeitados. Sáo tantos os tiposque um deles, certamente, irásatisfazer suas necessidades.Alem disso, paredes nào sào lu-gares muito originais.

A arquiteta Maria TherezaAraújo chegou a fazer uma pe-quena obra para instalar um co-fre no local planejado. MariaThereza garante que suas jóiassó estariam mais seguras na Cai-xa Econômica Federal. "Não sàomuitas, mas sáo as únicas quetenho. Reservei um espaço nosofá de alvenaria, e as pessoasnem imaginam que sentam emcima de um cofre," comenta Ma-ria Thereza.

O local do cofre é o grandetrunfo. Quanto maior sua criati-vidade, maior sua segurança.Atrás do quadro, ou dentro doarmário, sào os primeiros luga-res em que o ladrão Irá procurar.O chão. embaixo do tapete, o

armário do banheiro, o pé deuma mesa de centro, a cozinha,são sugestões mais criativas.

Iasistindo no termo "sistema

de segurança" para preservarum grande segredo, sem deixarparecer ser um cofre, a Loja Co-fres Machado Ltda. representano Brasil este "sistema", lança-do há dois anos nos EstadosUnidos. O Sr Vitorio Gagliano-ne. proprietário da loja, garanteque nào existe nada mais mo-derno e que ofereça tamanhasegurança, mas ressalva que ser-ve apenas para objetos de valor.O sistema pode ser instalado emqualquer cômodo da casa, e sevocê preferir o quarto de empre-gada, o Sr Vitorio afirma quenem a própria empregada sabe-rá onde esta. Por ser secreto o SrVitorio, além de não expor edivulgar o sistema, toma precau-çoes do tipo ir visitar pessoal-mente a casa do cliente, estudaro local preferido e cadastrar oscompradores, anotando inclusi-ve, a Carteira de Identidade.Não sáo necessárias obras oumodificações para instalaçãodesse sistema.

mais vantajoso é opreço — de CrS 25 mil— que parece ser pou-co. diante das vanta-

gens citadas pelo Sr Vitorio. Umsistema novo tem a grande qua-lidade de ser desconhecido, por-tanto inacessível ao ladrão, alemde dar tranqüilidade maior aquem esta sendo assaltado, serealmente for de difícil per-cepçào.

Mas qualquer sistema de se-gurança não impede que vocêtenha um cofre. O cofre precisaapenas ser bem bolado, aí simvocê se sentirá seguro.

ONDE COMPRAR, ESCOLHA OS MODELOS

Cofres Machado Ltda. — Rua Teófilo Ottoni,143 loja — tel. 233-8548. Modelos — Chão — 50 alt.x 40 larg. x 40 prof. — CrS 30 a 35 mil.80 alt. x 40 larg. x 40 prof. — CrS 45 a 55 mil.Parede — 20 alt. x 30 larg. x 18 prof. — CrS 20 a 28mil.Os preços já incluem transporte e instaiaçao.

Cofres Gaglianone Ltda. — Rua Teofilo Ottoni,134 — tel. 233-8746.Modelos — Chão — 80 alt. x 40 larg. x 40 prof. —CrS 40 a 45 mil.100 alt. x 45 larg. x 40 prof. — CrS 40 a 50 mil.Mesa — 35 alt. x 38 larg. x 35 prof. — peso 70 Kg.50 alt. x 35 larg. x 35 prof. — peso 80 Kg.50 alt. x 40 larg. x 40 prof. — peso 90 Kg.60 alt. x 40 larg. x 40 prof. — peso 130 Kg. Preçosem torno de CrS 25 mil.l'arede — 30 alt. x 37 larg x 18 prof.42 alt. x 37 larg. x 18 prof.38 alt. x 47 larg. x 18 profPreços em torno cie CrS 17 mil.• Cofres Americano Ltda - Rua Ter120 — tel. 233-9045.Modelos — Chão — 50 alt x60 alt. x 40 larg x 41 prof.Preços de CrS 30 a 50 milParede — 40 alt. x 10 larg >

40 !ar£ x 41

16 pri

Preço CrS 20 mil icom gavetasi CrS 5 mil insta-lação.Parede com Fundo Falso - 32 alt. x 42 larg. x 18prof. iespecial).29 alt. x 37 larg. x 18 prof. (simples).Preços de CrS 15 a 30 mil.• Casa Coelho Corres e Maquinas Ltda. — Ruada Conceição, 72 — tel. 252-8919.Modelos — Chão — 410mm alt x 40mm larg x80mm prof.— CrS 41 mil 990.55 alt. x 40 larg. x peso 95 Kg. — CrS 24 mil 990.52 alt. x 40 larg. x peso 95 Kg — CrS 24 mil 990.Modelo — Parede — 290mm alt. x 370mm larg. x170mm prof — prateleira — CrS 9 rrul 990370mm alt. x 470mm larg. x 170mm prof -gaveta - CrS 9 mil 990.290mm alt. x 370mm iam x 170mm prof - fundofalso — CrS 15 mil 990Caixa Porta-Joias • • -Sita!' x230 larg x 165 prof¦ CrS 4 mil 390110 alt x 290 larg. x 200 pro'- CrS 6 mil 490

Chagas, chaguinhas,capuchinha, três nomes denina planta decorativa ecomestível

Marina Botelho

HAGAS. chaguinhas,capuchinha três nomespara uma mesma plantaque, com suas vistosas e

abundantes flores, vai dar à suamini-horta um ar alegre dejardim. Ainda mais: se vocêpreparar uma salada verde,acrescentar folhas e botões dechagas e ornamentar a travessacom as coloridas flores, o sabor ea decoração do prato vão ficaruma beleza. Existem asvariedades das chagas e daschaguinhas, diferentes notamanho, mas semelhantes emtudo mais. Com folhas quaseredondas de um verde limpo, aprimeira é uma trepadeira comcaule de 3 a 4m e a outra ervarasteira, em touceirasconcentradas, que pode seespalhar no entanto por uma áreade lm. As flores determinam onome de planta, quer pelasemelhança com um capuz defrade, quer peia manchavermelho-sangue que tinge cadauma de suas cinco pétalas (flordas cinco chagas). Sào floresúnicas, por vezes dobradas, decabinho comprido, de coresnítidas e vibrantes, na gama doamarelo ao laranja e ao vermelhorubro. O fruto separa-se em trêssementes de forma irregularmedindo cerca de meiocentímetro.

Cultivo

E planta de grande nislicidade,dá-se bem tanto em clima

quente como frio. Pede solonormal, enriquecido de compostoorgânico ou adubo de curralmuito bem curtido. Gosta de localensolarado parte do dia. As regasdevem ser copiosas e freqüentesno verão; absorvem muita águaque dessoram pelas folhas ouflores qual gotas de orvalho ou opranto das chagas. Cuidados deafofamento do solo e limpezaconstante das ervas daninhaslevarão sua planta a florescerfartamente por longo tempo,animando o conjunto de suamini-horta.

Multiplicação

PROPAGA-SE por sementes,

que você pode adquirir empacotinhos sob o nome de chagasou capuchinhas nas casas dematerial agrícola. A multiplicaçãoé feita plantando-se as sementesuma a uma. em buracos de 2cmde profundidade, recobertos com aprópria terra, num distanciamentode 10 em lücm, que depois seráraleado para 50cm i.30cm para aschaguinhas). Pode ainda serempregada a plantação dassementes em saquinhos plásticos,duas em cada um, sendoeliminada a muda mais fraca aoatingirem 5cm de altura e a maisviçosa transplantada para o localdefinitivo. A auto-semeaçãogarante também a permanênciada planta no mesmo local pormuito tempo. Reproduz-se aindapor divisão de touceira e estacas.

Utilização

NO uso medicinal ê

considerada rica em vitaminaC e depurativa do sangue, assimcomo rejuvenescedora eafrodisiaca. Os frutos, bemmaduros e secos, tém efeitopurgativo.

E muito interessante oemprego em culinária dosfrutinhos ainda bem verdes oudos botões cm conserva devinagre, ser/indo para temperarmolhos quentes, saladas, carnes epeixes. As foihas, de sabor picantee apimentado, podem ser comidasem salada ema. Na próximareunião de queijos e vinhos, deixeseus convidados intrigadosservindo pasta de folhas dechagas machucadas em manteigaou creme de leite, comocomplemento do pão O todoadoraad is oioridas flores,que sáo larr.b ¦• mestiveis. Umbonito cf.n-un"'.) c> chamas ouchaeuinÒHS corri -oas flores detons van idos e v ibi antes apernp^r rir> rima ¦¦'¦": '.- i •¦'¦' sua

evara a i:"-; ica natureza

.. -¦• ua,\: 'nte a

Page 43: 1 Dn: mm - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

CASAAS DELICIOSASVITAMINAS DOANO INTEIROFrutas cozidas — Se tiverem per-

dido o sabor original, experimentemolhá-las com suco de limão ou delaranja, antes de servir. Ganharãoum sabor delicioso.

Frutas frescas — Para impedirque uma fruta perca a cor depois dedescascada, borrife-a com suco delimão ou de abacaxi. As maçãs tam-bém não escurecem enquanto estãosendo descascadas, deixando-as cairdentro de uma tigela contendo águasalgada.

Frutas secas — Essas não devemser guardadas na geladeira. Experi-mente guardar algumas dentro dalata do açúcar, bem fechada. Além

dessas frutas fica-rem até mais gos-tosas, vão impedirque o açúcar em-pedre.

E\ É

%Qualquer dúvida sobre problemas de casa — deNk^ È \ como tirar uma mancha não muito comum à^^^ Ê %maneira de conservar melhor este ou aquele objeto AlAi^^^v íl ff \— será esclarecida por esta seção. Basta escrever /vWn^% !";] ÊmmmmmmmmT^taxk A Casa é Sua, Caderno B do JORNAL DO ÍÀa /II 1I È \BRASIL, Avenida Brasil, 500, 6o andar. IVVW

mmm: y—-.- ¦: ¦ ¦ , - ¦¦ - > ^ "^fl^l!^ i?45r VF 7/S^ i" rOMyõk J^L

A w«f^I^l^x^n ÉÍ^^^^^^^^S^Si '^^^=^0'

^^W^xí ^•%Sc^r*\

^^P^^W VAMOS CUIDAR

PT 9 y¦ /

/

A Primavera está aí, com flores emprofusão. Que tal pegarmos um montãodelas e transformá-las em refinadas edeliciosas geléias? Sim, você poderáservir, à hora do chá, requintadospotinhos cheinhos de "geléia de pétalasde rosas", ou de "violetas" e outras maisNão é um barato?

COMO CONSERVARAS SUAS FLORESSEMPRE LIMPAS

EMOVEM-SE fa-cilmente a sujei-

ra, o limo e as pelícu-Ias que ficam no inte-rior dos vasos de fio-res, lavando-se comuma solução de umacolher (sopa) de amo-niaco para um litrode água quente. Umpouquinho de sal ouum pedaço de carvãodentro da água dojarro não deixará queessa água fique commau cheiro. Uma As-pirina ou Melhoraidentro dessa água,ajudará a conservaras flores. Serve tam-

bém uma pedrinhade gelo. Se essas fio-res murcharem de re-pente, faça-as revivercortando um pedaci-nho de seus cabos,mergulhando as fio-res por alguns minu-tos em água quente elogo após em águafria. Nos vasos ou re-cipientes que conti-verem batata-doce(na decoração de in-teriores), deve-se co-locar um pouco deareia lavada (de rio),para evitar que asraízes apodreçam ia-cilmente na água.

UEM compra bons tapetessem dúvida alguma fez um

grande investimento. Mas elesexigem apenas alguns poucoscuidados para que fiquem perfei-tos por muitos anos. Então, sai-ba que o maior perigo para umtapete é a umidade; uma infiltra-ção de água deteriora-o irreme-diavelmente. Quando as beirasdo tapete começam a desfiar,deve-se coser, pregando peloavesso uma fita encorpada, des-sas que se usam para cós de saia.Evite levar um tombo, escorre-gando sobre tapetes que desli-

DOS TAPETESzam por estarem soltos, fixandono seu forro pedaços de feltro.Sal de cozinha polvilhado sobreos tapetes evita que peguemcupim. E, quando for fazer nelesuma boa limpeza, e nâo quiserusar a solução de água com vina-gre, porque dá muito trabalho,faça entào o seguinte: salpiquetodo o tapete com a mistura nabase de duas xícaras (chá) defarinha de milho e uma xícara(cha) de bórax. Deixe ficar poruma hora, e passe então o aspi-rador. Vai ficar limpinho.

FRITURAS SECAS PRECISAM MUITO DE ÓLEOEMPRE que fizer frituras, use bastante óleo ou

„ gordura quente; só assim elas ficarão sequinhas.Mas, antes de colocar o óleo na frigideira, evite queele respingue em você, salpicando-a antes com umpouco de sal. As frituras também ficarão sequinhas,acrescentando uma colher de álcool à gordura aindafria e fora do fogo. Suas frituras nâo vao grudar na

OncviÍÂ.

panela ou frigideira, se antes forem bem aquecidas,ainda vazias. Até os ovos fritos sairão inteirinhos. E,quando fizer qualquer fritura com manteiga, nãodeixe de juntar um pinguinho de óleo, porque amanteiga sozinha queima muito rapidamente e o óleovai evitar que isso aconteça, com a vantagem de emnada alterar seu sabor.

>*".'"j_~—' '"¦ ~.yj%.

Ij

COMO BEM LIMPAR AS PEÇAS DE ALUMÍNIO

COMO MANTERAS NOSSAS MÃOSSEMPRE MACIAS

UAS mãos ficarão lisas, se foremw esfregadas com borra do café, que

também tira delas o desagradávelcheiro de alho e cebola. Mas, para té-Ias macias, coloque-as de molho por 15minutos em azeite ou em água mornacom um pouqinho de amoníaco.

Manchas — De um modo geral,saem esfregando com pedra-pome elimão.

De cera — Saem passando óleopróprio para móveis.

De tinta (óleo ou não) — Use aguar-rás ou terebentina ou, ainda, querose-ne. Na falta desses, pode apelar para acera de assoalho.

De pintura de objetos — Esfregarum pedaço de toucinho ou gordura depresunto, que a mancha vai desapa-recer.

De Nicotina e fumo — Usar umamistura de suco de limão e água oxlge-nada; ou passar diariamente pedra-pome e sabão. Depois, água oxlge-nada.

De tinta de escrever — Basta esfre-gar com suco de tomate.

De graxa de automóvel — Esfregar,no local manchado, um pouco de pas-ta de limpeza (Jóia. pasta Rosa etc.).As mãos e a pasta devem estar secas,sem molhar. Esfregue uma mão naoutra, ate desaparecer a graxa. Então,lavar com água e sabão.

ARA facilitar a lim-peza das panelas

de alumínio, assim queforem desocupadas en-cha-as com água fria ouquente (se for gordura 1,imediatamente. As pa-nelas sujas de leite ouovo elevem ser semprelavadas com água fria.Aquelas em que se cozi-nhou feijão, ficarão bemlimpas se, após teremsido lavadas com águae sabão, forem enchidascom água fervendo eum pouco de vinagre,deixando-se ficar assimpor alguns minutos. Sea panela queimar, en-cha-a com um pouco deágua, junte uma boa co-lherada cie bicarbonatoe leve a ferver em fogobrando, por algum tem-po. Depois que tirar do

fogo, mantenha ainda aágua quente por bas-tante ou por muitas ho-ras. As manchas escu-ras que se formam nofundo de chaleiras dealumínio, são elimina-das facilmente, ferven-do dentro delas umpouco de vinagre comcascas de batatascruas. E lave e esfregueas panelas de alumíniode uso diário usandoapenas Bom Bril e sa-bâo de coco; além dedar brilho, há a vanta-gem de que o sabão decoco não estraga asmãos.

JPfe

Sj -® ® © X

DA GELADEIRAE DOS PRATOSREFRATÁRIOSGeladeira — As manchas que

ficam em cima da geladeira, causa-das por objetos que se costumamdeixar sobre ela, se náo sa7rem comesponja de aço, sairão com clorofór-mio. Se a parte externa da geladei-ra estiver amarelada, passe um pa-no embebido em água sanitária.Em seguida, fazer um polimentocom cera incolor, usando um panoseco. As geladeirinhas de isopor,assim como qualquer vasilha ouutensílio desse material, devem serlavadas apenas com água e bicarfo-nato. Jamais usar sabão.

Pratos refratários — Geralmen-te o fundo desses pratos aparecemcom manchas escuras, mas elas po-dem ser retiradas facilmente, ume-decendo uma escovinha em água emergulhando-a em bicarbonato se-co, para esfregar no local. Depois, ésó enxaguar e secar.

¦*>-/<... . ' «iivjs^lr

£*7rtvifc. _ - —"-fm

CartasFOI passado sinteco há apenas sete

meses c a massa que une os tacoscomeçou a sair; e como posso conserva-los brilhantes sem ter que usar cera?Silvia Regina T. Moraes — Jacarepaguá— Rio — Como o sinteco é ainda recente,sugiro que consulte a empresa que voeècontratou para o serviço. Seu sinteco vaificar uma beleza, se for passado rápida-mente um pano molhado e bem torcidoem água morna, onde se misturou umpouquinho de óleo; depois dar brilho comflanela. E, para conservá-lo. passe espora-dicamente um produto lustra-móveis.Deixe secar e passe a enceradeira.

PRECISO lavar umas fitas de seda

que foram da minha mãe, mas tenhomedo de estragá-las. Como poderia fazè-Io, de maneira que elas ficassem comonovas? Tereza C. de Brito — Recife —Lave as fitas com um pouco de naftalina;e para ficarem brilhantes, prepare urnasolução de cola de peixe bem fraca epasse-a com uma esponja, porém, do ladodo avesso.

TENHO uma saia de algodão grosso

estampada que ficou manchada comvinho que foi derramado; será que vouperder a saia, que é nova? — MarinaGomes Lacerda — São Paulo — Não, vocêainda vai usa-la muito; para isso. pegueuma tigela alta, e sobre ela, estique bemas partes manchadas. Ferva uma chaleirade água. coloque dentro uma boa colhera-da de amónia, e va derramando bem doalto, sobre o tecido esticado, atravessamdo-o. Faça isso quantas vezes necessá-rias. mantendo sempre a água bem quen-te. Depois que a mancha sair, enxágueem água fria e pura.

A ARTE DE PLANTAR AS TRÊS PRIMAVERASSolnno de ('astro

The Naming of Cats is a difficult matter,It isn't just one of your holiday games;you may think at first Im as mad as a hatterVYhen I

"tell you. a cat must nave three different names.

¦ OM esse aviso escrupuloso — as mad as a• hatter. para quem nao sabe. quer dizer doido

varrido' — T S Eliot inicia seu Old Possum'sBook of Practical Cats. um dos pilares satiri-

cos da poesia moderna que foi ha pouco adaptado para opalco nos Estados Unidos e que o Brasil provavelmentetambém vera sem demora

Questão da mesma forma difícil, tanto quanto a ciedar nome aos gatos e a ae aprender o.s nomes que loramdados a.N plantasespeen -variada: •rie/eila e !WÜ si : ,,coerência interna

Di-xif uuaría

pela boca imamnosa do povo Cada)(!llllti>re c

Me

.m.servaiii. a pr

esianv

designai,mais dera vi.Ntd

botânica popular brasileira, mutável de regiào a região,ha pelo menos agora três primaveras em flor — abuganvilia, a pnmula e a ipomeia — sendo que a primei-ra ainda recebe de quebra uma porção de outros nomes,todos consagrados pelo uso e ja devidamente registradosem livros.

Além de ser tratada de primavera, a buganvilia —

que no Rio e arredores começa na realidade a florescerem julho — e conhecida em Sao Paulo como sempre-lustrosa e ceboleiro; no Espirito Santo, como roseiro. emMinas, como tapirica. rosa-do-mato e pataquinha. en-quanto o sinônimo très-marias. também comum em SaoPaulo, e um dos mais expressivos por aludir a maneiracomo a planta perfaz sua floração: no centro de trêsbracteas. ou folhas modificadas, que passam do branco avários tons de vermelho, puxando para ota. o roxo. e a tornam na paisagenpresença

Naiiva cio Brasii e intensamente

ineontundivel

ksüie da estação uuoUa a pc.e.çao •. , :.. ¦

zada inv.-.:i),;Y

planta iia .¦

Instituto Agronômico rie C im|, • . - ¦ de seus tnaiores >¦-.:/•¦;¦¦ üi.-t.i- ¦•¦,-

ii - -. ira - e também curiosa no 'oran'e¦.-,-.:. a O uen< rico Boimaim ilici

-.:.:..- u do navegado: trances Luu.s Antoir.t -

Bougainville (1729—1811). autor de uma Voyage autourdu monde e seu provável introdutor na Europa. Como atapirica ou pataquinha do mato adaptou-se muito bemem dois séculos a varias partes do muntio. decorandoresidências de luxo entre Cannes e a Florida, muitos sáolevados agora a ignorar sua origem autenticamentebrasileira, devido ao nome estrangeirado com que atinaiela retornou ao pais.

A segunda planta ornamental chamada de primave-ra, a pnmula. e lambem conhecida como pào-e-queijo.sendo uma das mais indicadas para dar de presente, poiscomumente e vendida em flor ja em vasos. Originaria doOriente, e chamada em inglês de Chinese primrosr e emfrancês de primevere mão confundir com printemps, onome cia esiaçaio lendo inspirado ao escritor portuiruesAtiuilinu R:i ¦ ': " ¦ Cinco reis de gente, uma passagemque hoie -¦ de saooi esqura aiouiann > uma cias

. ;, aiiúü a o nu fauí i¦eih

V ' '¦¦ '• dades mais cot!gigatilta*' ¦ itrandiflora. sa<Pnmula ohcutiica Ao bram

Celebravam'..- a Pr:s com pnmulas e panuitantes a uma cias di

unsem

noger

:::»-.";! fi

-'aoo. co::i''.scencieí-.-e:í :->- tonai,:. enquarY

floração começa normalmente em Junho para prolongar-se até outubro ou novembro. Esse prazo dilatado deve-seao fato de a planta ser cultivada em estufas, sob condi-çóes bem especiais, para depois abastecer o mercado.

A terceira primavera em pauta, a ipomeia. pertence aum gênero de convoivulaceas que incluí também abatata-doce. diversas trepadeiras do mato fluminense-mineiro e algumas espécies rastejantes comuns na vege-taçáo cias praias. As flores, em estado silvestre, tendemem geral para o azul-celeste. se bem que as ipomeiasornamentais mais cotadas sejam hoje híbridos cie proce-déncia européia, com flores duas vezes maiores e o leveazul transformado num roxo ultravistoso As sementessão fáceis de brotar, embora corram o nsc - -r-.rrescendo com o tempo, e o cultivo em emprincipio viável, desde que haja sol com íartur-i e -errafértil.

(.l-ASSIFr.-VXjK