Função Afim Uma função definida por f: R→R chama-se afim quando existem constantes a, b que pertencem ao conjunto dos reais tais que f(x)= ax + b para todo x ∈ R. A lei que define função afim é: O gráfico de uma função afim é uma reta não perpendicular ao eixo Ox. Domínio: D = R Imagem: Im = R São casos particulares de função afim as funções lineares e constante. Função linear Uma função definida por f: R→R chama-se linear quando existe uma constante a ∈ R tal que f(x) = ax para todo x ∈ R. A lei que define uma função linear é a seguinte: O gráfico da função linear é uma reta, não perpendicular ao eixo Ox e que cruza a origem do plano cartesiano. 1
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Função Afim
Uma função definida por f: R→R chama-se afim quando existem constantes a, b que pertencem ao conjunto dos reais tais que f(x)= ax + b para todo x R. A lei que define ∈função afim é:
O gráfico de uma função afim é uma reta não perpendicular ao eixo Ox.
Domínio: D = RImagem: Im = R
São casos particulares de função afim as funções lineares e constante.
Função linear
Uma função definida por f: R→R chama-se linear quando existe uma constante a R ∈tal que f(x) = ax para todo x R. A lei que define uma função linear é a seguinte:∈
O gráfico da função linear é uma reta, não perpendicular ao eixo Ox e que cruza a origem do plano cartesiano.
Domínio: D = RImagem: Im = R
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Função constante
Uma função definida por f: R→R chama-se constante quando existe uma constante b R tal que f(x) = b para todo x R. A lei que define uma função constante é:∈
O gráfico de uma função constante, é uma reta paralela ou coincidente ao eixo Ox q que cruza o eixo Oy no ponto de ordenada b.
Coeficientes numéricos
Cada coeficiente numérico de uma função caracteriza um elemento do gráfico dessa função.
• Coeficiente a: coeficiente angular de uma reta. A é igual à tangente do ângulo que a reta faz com o eixo x.
Quando a > 0, a função é crescente.Quando a < 0, a função é decrescente.
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• Coeficiente b: é a ordenada do ponto em que o gráfico de f cruza o eixo das ordenadas, ou seja, b = f(0).
Função Módulo
Inicialmente definimos módulo de um número real como |x| , ou valor absoluto de x.
Entende-se módulo como: , assim o significado destas sentenças é:
i) o módulo de um número real não negativo é o próprio número.ii) o módulo de um número real negativo é o oposto do número.
Exemplo:
|1| = 1 , |–3| = 3 , |+5| = 5, – | – 1| = –1.
Conseqüências importantes:
Função Modular é aquela que associa a cada elemento x real um elemento |x|
Para que o conceito de função fique claro adotamos a notação de uma função f(x) = |x|, como sendo:
Sendo que o gráfico de f(x) = |x| é semelhante ao gráfico de f(x) = x, sendo que a parte negativa do gráfico será “refletida” sempre para um f(x) positivo.
Um outro exemplo para uma função modular seria a função modular do 2º grau ,
sendo f(x) = |x2 – 4| , assim : , assim temos o gráfico:
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Dado um conjunto X = {a, b, c, d ,e} e Y = { A, B, C , D , E}, definida como a função (f) que associa cada letra minúscula ao seu correspondente em maiúsculo.
Assim temos uma função bijetora do tipo:f = { (a,A) , (b,B) , (c,C) , (d,D) , (e,E) }
Onde o domínio de f é: Dom(f) = X eImagem de f é: Im(f) = Y.
Agora iremos definir uma função f -1 como sendo a função que associa cada letra maiúscula ao seu correspondente em minúsculo.
Assim temos uma função bijetora do tipo:f = { (A.a) , (B,b) , (C,c) , (D,d) , (E,e) }
Onde o domínio de f é: Dom(f-1) = Y eImagem de f é: Im(f-1) = X.
Definindo função inversa, se f é uma função bijetora assim para cada x tem-se um y correspondente, assim a inversa de f é a função f-1 que define que para cada y teremos um correspondente x.
Assim sempre teremos que o domínio de f será a imagem de f-1 , e a imagem de f será o domínio de f-1.
Regra prática: Sendo uma função bijetora f(x) = y teremos que a inversa de f, que será representada por f-1, será f(y) = x, ou seja f-1(x) = y.
Seja uma função bijetora f(x) = 3x + 6, teremos que a inversa de f(x), ou seja f-1(x), será
, pois y = 3x + 6 → para a inversa x = 3y + 6 , então .
Calcular f(3) temos f(3) = 3.3 + 6 = 15.
Agora ao calcularmos f-1(15) = (15-6)/3 = 3 . Assim percebe-se a relação entre a função e a sua inversa.
Conseqüência gráfica para este exemplo. (que pode ser generalizada)
Inequação do 1º grau
Uma inequação do 1° grau na incógnita x é qualquer expressão do 1° grau que pode ser escrita numa das seguintes formas:ax + b > 0;ax + b < 0;ax + b ≥ 0;ax + b ≤ 0.
Onde a, b são números reais com a ≠ 0.
Exemplos:
-2x + 7 > 0x – 10 ≤ 02x + 5 ≤ 012 – x < 0
Resolvendo uma inequação de 1° grau
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Uma maneira simples de resolver uma equação do 1° grau é isolarmos a incógnita x em um dos membros da igualdade. Observe dois exemplos:
Exemplo1: Resolva a inequação -2x + 7 > 0.
Solução:-2x > -7Multiplicando por (-1)
2x < 7x < 7/2
Portanto a solução da inequação é x < 7/2.
Exemplo 2: Resolva a inequação 2x - 6 < 0.
Solução:2x < 6x < 6/2x < 3
Portanto a solução da inequação e x < 3
Pode-se resolver qualquer inequação do 1° grau por meio do estudo do sinal de uma função do 1° grau, com o seguinte procedimento:
1. Iguala-se a expressão ax + b a zero;2. Localiza-se a raiz no eixo x;3. Estuda-se o sinal conforme o caso.
Exemplo 1:-2x + 7 > 0-2x + 7 = 0x = 7/2
Exemplo 2:2x – 6 < 02x - 6 = 0x = 3
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Inequação do 2º grau
Uma inequação do 2° grau na incógnita x é uma expressão do 2° grau que pode ser escrita numa das seguintes formas:
ax² + bx + c > 0;ax² + bx + c < 0;ax² + bx + c ≥ 0;ax² + bx + c ≤ 0.
Para resolvermos uma inequação do Segundo grau devemos estudar o sinal da função correspondente equação.
1. Igualar a sentença do 2° grau a zero;2. Localizar e (se existir) as raízes da equação no eixo x.3. Estudar o sinal da função correspondente, tendo-se como possibilidades:
Dado um ângulo cuja medida é dada em radianos é x, chamamos de função seno à função que associa a cada x R o número (sen∈ x) R. Indicamos essa função por:∈
f(x) = sen(x)
O gráfico da função seno, no plano cartesiano, será uma curva denominada senóide. Atribuindo valores ao arco x, pode-se chegar ao gráfico.
Dado um ângulo cuja medida é dada em radianos é x, chamamos de função co-seno à função que associa a cada x R o número (cos∈ x) R. Indicamos essa função por:∈
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f(x) = cos(x)
O gráfico da funcão co-seno, no cartesiano, será uma curva denominada co- senóide. Atribuindo valores ao arco x, pode-se chegar ao gráfico.
Dado um ângulo cuja medida é dada em radianos é x, chamamos de função tangente à função que associa a cada x R/x ≠ π/2+kπ o número (tg∈ x) R. Indicamos essa função∈ por:
f(x) = tg(x)
O gráfico da função tangente, no cartesiano, será uma curva denominada tangentóite. Atribuindo valores ao arco x, pode-se chegar ao gráfico.
Observe o gráfico da função f: R → R abaixo:
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Valores diferentes de x estão correspondendo a valores diferentes de y, ou seja:
Note que o mesmo não ocorre no gráfico abaixo:
Existem valores diferentes de x que possuem a mesma imagem:
Se uma função é so crescente ou só decrescente, valores diferentes de x possuem imagens diferentes. Quando isso ocorre dizemos que a função é injetora.
Em outras palavras, uma função é dita injetora se dois elementos distintos de A correspondem sempre a duas imagens distintas em B.