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Módulo IV: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades PROJETOS FLORESTAIS 04 a 06/12/2006, FIERGS
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04 a 06/12/2006, FIERGS

Jan 22, 2016

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04 a 06/12/2006, FIERGS. Módulo IV: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades PROJETOS FLORESTAIS. Emissões per capita de CO 2 (1990 ). Source: IPCC SAR, 1995. *Middle East & North Africa **Centrally Planned Asia & China. O Efeito Estufa. Radiada para o espaço. - PowerPoint PPT Presentation
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Módulo IV: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades

PROJETOS FLORESTAIS

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*Middle East & North Africa**Centrally Planned Asia & China

Emissões per capita de CO2 (1990)

Source: IPCC SAR, 1995

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Absorvido na atmosfera por gases estufa

Radiação infra-vermelha para a superfície

O Efeito Estufa

Radiada para o espaço

Entrada de radiação solar

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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

AnexoI

AnexoII

CER

US$

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OBJETIVOS DO MDL

• Reduzir as emissões de G.E.E.e promover o desenvolvimento sustentável.

– Fontes Renováveis;

– Uso eficiente;

– Seqüestro de Carbono;

– Captura e armazenagem de carbono;

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INTENSIDADE DE CARBONO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Térmica a Gás - CC : 110tC/Gwh 396 tCO2eq/Gwh

Térmica a carvão : 360 tC/GWh 1.296 tCO2eq/Gwh

Mix energético Brasileiro : 20 tC/GWh 72 tCO2 eq/Gwh

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INTENSIDADE DE CARBONO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Linha de base para projetos de MDL:

-Sistema interligado – 216 tCO2 eq/Gwh

-Sistema isolado – 800 tCO2 eq/Gwh.

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MÉDIA DE PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS DE FOLHOSAS E CARBONO FIXADO

PAÍS PRODUTIVIDADE(m3/ha/ano)

CARBONO FIXADO(t C/ha/ano)

Suécia 5,5 1,35Estados Unidos (Sul) 15 3,5Portugal 12 2,94África do Sul 18 4,43Brasil 30 9,2

Fontes: FBDS, e SBS, 2004

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O principal objetivo deste curso é elaborar e avaliar um modelo para analisar o potencial de recebimento de créditos de carbono

através de um projeto de MDL baseado no reflorestamento de matas ciliares.

1. Determinar as diretrizes do Protocolo de Quioto referentes aos projetos de seqüestro de carbono.

2. Determinar as áreas de interesse dentro da área de estudo.

3. Determinar a cobertura florística original das áreas de interesse.

4. Determinar o potencial de seqüestro de carbono nas áreas de interesse.

5. Aplicar o modelo proposto para uma área dentro da região de estudo.

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1 -DIRETRIZES DO PROTOCOLO DE QUIOTO REFERENTES AOS PROJETOS DE SEQÜESTRO DE CARBONO

• Projetos de florestamento e reflorestamento.

– Florestamento – plantar florestas em áreas onde historicamente não havia florestas.

– Reflorestamento – plantar florestas em terras que no passado estavam cobertas de florestas e que por algum motivo foram derrubadas.

• Reservatórios que podem ser considerados:

– Biomassa acima do solo (tronco, galhos e folhas)

– Biomassa abaixo do solo (raízes)

– Serrapilheira (folhas, gravetos,etc.)

– Madeira morta

– Carbono no solo

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1- DIRETRIZES DO PROTOCOLO DE QUIOTO REFERENTES AOS PROJETOS DE SEQÜESTRO DE CARBONO

• Definição da linha de base:

“a linha de base da remoção líquida de gases de efeito estufa por sorvedouros é a soma das alterações dos fluxos de estoque de carbono nos reservatórios dentro das fronteiras do projeto que ocorreriam sem a implantação do projeto”

• Definição de remoção de gases estufa:

“a remoção líquida atual de gases estufa por sorvedouros é a soma verificável das mudanças nos reservatórios de estoques de carbono dentro das fronteiras do projeto menos o aumento das emissões em CO2 verificadas decorrentes da implementação do projeto”

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(1) DIRETRIZES DO PROTOCOLO DE QUIOTO REFERENTES AOS PROJETOS DE SEQÜESTRO DE CARBONO

• Definição de vazamento: “vazamento é o aumento das emissões de gases de efeito estufa

mensuráveis que ocorre fora das fronteiras do sistema e está relacionado com a implantação do projeto”

• Definição de remoção líquida :“remoção antropogênica líquida de gases estufa por sorvedouros é a remoção líquida por sorvedouros menos as emissões líquidas da linha de base menos o vazamento”

• Definição de projetos de pequena escala:“Projetos de reflorestamento de pequena escala são aqueles em que a remoção antropogênica líquida seja menor que 8 mil toneladas de CO2 por ano e que sejam desenvolvidos ou implementados por comunidades de baixa renda assim classificadas pelo país hospedeiro do projeto”

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(2) ÁREAS DE INTERESSE DENTRO DA ÁREA DE ESTUDO

• Caracterização legal das áreas de preservação permanente (APP) de matas ciliares no Município de São Carlos

• "Código Florestal Brasileiro"instituído pela Lei 4.771/65 de 15 de setembro de 1965, alterado pela Lei 7.803/89. No artigo segundo o código descreve as áreas de preservação permanente:

Art. 2 - Consideram-se de preservação permanente, só pelo efeito dessa Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

• a) ao longo dos rios ou qualquer curso de água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:

• 1- de 30m de largura para os cursos de água de menos de 10m de largura;

• 2- de 50m para os cursos de água que tenham de 10 a 50m de largura;

• 3- de 50m ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artificiais.

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(2) ÁREAS DE INTERESSE DENTRO DA ÁREA DE ESTUDO

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(2) ÁREAS DE INTERESSE DENTRO DA ÁREA DE ESTUDO

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(3) COBERTURA FLORÍSTICA ORIGINAL DAS ÁREAS DE INTERESSE

• 40 amostras de campo.

• Cada amostra equivale a um transecto instalado em área de remanescente de mata ciliar da região de estudo (área de 300m2 -50m de comprimento por 6m de largura) instalada perpendicularmente aos cursos de água.

• Foram listados 52 famílias, 134 gêneros e 170 espécies.

• Distribuição por classe de sucessão

• Mesmo número médio de indivíduos por hectare (1551).

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(3) COBERTURA FLORÍSTICA ORIGINAL DAS ÁREAS DE INTERESSE

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

• Método destrutivo.

– Cortar e pesar parte significativa da cobertura vegetal

• Método não destrutivo.

– Equações alométricas de crescimento.

– Diâmetro na altura do peito (DAP)

– População

– Tempo de desenvolvimento.

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

• .

• DAP das amostras.

• 37 a 138 tC/ha.

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

• Simulação utilizando dados das amostras.

• DAP médio por espécie.

• 1.500 indivíduos por hectare.

• 25%P, 25%Si, 25%St, 25%C.

• 78 tC/ha.

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

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(4) POTENCIAL DE SEQÜESTRO DE CARBONO NAS ÁREAS DE INTERESSE.

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

Definição da área de estudo e determinação da área de APP

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

• Dois reservatórios: acima e abaixo

• Área total – 885ha

• Remoção líquida – 84.471tC

• Período de trinta anos

– 2.815 tC/ha/ano = 10.134 tCO2/ha/ano

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

Projeto de Pequena escala (2.222 tC/ano)

• Área total a ser reflorestada: 700 ha

• Carbono por hectare (tC/ha): 95

• Total de carbono fixado: 66.507 tC

• Absorção Líquida média: 2.216 tC/ano

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(5) MODELO PROPOSTO APLICADO PARA UMA ÁREA DENTRO DA REGIÃO DE ESTUDO.

Análise financeira (valores em US$)• Custo de implantação (700 x 2.000).............. 1.400.000• Custo de transação e elaboração do projeto . . ...132.000• Custo de monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . ........31.000• Custo total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .....1.563.000• Total de Carbono absorvido (t) . . . . . . . . . . . . .......66.500

US$ 23,5/tC = US$ 6.6 /tCO2eq