- 1. 23Ana Fernandes,43 anos(19-02-1971), me de trs fi-lhos...a
minha maior obra!Poetisa ou pseudo-poetisa.Ler e escrever, escrever
e ler semprefoi algo que me fascinou e me deixa fe-liz.Escrever
algo de estonteante,uma viagem extraordinria. Ondeposso ser
eu...onde posso ser ...mais al-gum.Por incrvel que parea, gosto de
es-creverpoesia mas no sou uma leitu-raassdua deste gnero de
literatura.Poesia, o parente pobre no meio edito-rial...Quando
escrevo, confio a minha es-critano leitor. Espero que gostem deme
ler, pois os meus poemas esto im-pregnadosde sentimento. O meu
sen-timento...h revolta, amor, raiva, de-sencanto,prazeres e
sentidos apura-dos.A importncia da amizade e daafectividade, o meu
desejo de ser des-cobertae entendida, a procura da ver-dade,da
pureza e tambm do sonho.IncompatvelQuantos contos de fadas so
precisospara escrever um final felizNenhuma maquilhagem capaz de
es-conderdo corao uma cicatrizQuantas verdades se perdem no meioda
escuridoE quantos passos so dados no cami-nhoda solidoDe quantas
iluses preciso se inven-tarpara sobreviverApenas uma, mas esta
iluso capazde me fortalecerEssa iluso s TUQuanto barulho cabe no
silncio deum corao apaixonadoQuanta esperana morre em cadaamanhecer
de mais uma noite acorda-doQuanta saudade some na poeira deuma
estrada sem fimQuantos beija- flores cercam a maisbela flor do
jardimDe quantos sonhos preciso desistirpara no sofrerApenas de um,
mas este um o maiorsonho que se pode terEsse sonho s TUQuantas
apostas so precisas para seganhar um coraoQuantos inocentes morrem
presos des-saprisoQuantos gigantes caem por subesti-
2. mar a fora do oponenteQuantas lutas so vencidas sem
des-ferirum golpe somenteDe quantos verbos eu preciso para fa-lare
algum entenderQue por mais incompatvel que possaparecerO meu amor s
TUDana das FadasNo compasso do amor eu sou a canoque toca a melodia
da vida...O meu canto viaja alm dos mundos...Posto que com a alma
entoo a msicado corao,Alcanando a todos os seresE eis que ao ouvir
a voz do meu cantoFadas encantadas bailam delicada-menteBalanando
as folhas e floresTrazendo felicidade e sorrisosCelebrando a
plenitude da existnciaTo gentilmente nos doadaEm meio a voos
rasantes espalhamsua poderosa essncia a magia no ar contagiando a
tudo ea todosE a msica ainda est tocandoE ainda encantaE ainda
iluminaE tudo se torna um misto de xtase ealegria que tambm um
rumor semfim.Quando me concentro, respiro-o, sin-to-lhe, por
momentos, essa nesgazinhade grandiosidade de que todos somosparte.J
me explicaram que mas o conse-guiriaintegrar se tivesse o copomeM,
Aum, o som do movimento doUniverso, o eco do seu incio
distan-teVivo na era da descoberta do Boso deHiggs, do pleno,
seguro e consolidadofuncionamento do Acelerador de Par-tculasdo
CERN, j numa poca psRelatividade Geral de Einstein, nostempos da
elaboradssima complexi-dadematemtica da Teoria das Cor-das.No meu
ntimo, no fundo da minha al-ma(ser que esta existe?)procuro
con-tudoe apenas ouvi-lo: este silncioque tambm um rumor sem
fim.Quando me concentro, respiro-o, sin-to-lhe, por momentos, essa
nesgazinhade grandiosidade de que todos somosparte.J me explicaram
que mas o conse-guiriaintegrar se tivesse o copo menos cheio. mais
fcil encher um copo vazio doque fazer entrar o que seja numa
mal-ga(amlgama!) a transbordar.ncia do seu postulado.24 3. OM, Aum,
o som do movimento do Universo, o eco do seu in-ciodistanteVivo na
era da descoberta do Boso de Higgs, do pleno, segu-roe consolidado
funcionamento do Acelerador de Partculasdo CERN, j numa poca ps
Relatividade Geral de Einste-in,nos tempos da elaboradssima
complexidade matemticada Teoria das Cordas.No meu ntimo, no fundo
da minha alma (ser que esta exis-te?)procuro contudo e apenas
ouvi-lo: este silncio que tam-bmum rumor sem fim.Quando me
concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, es-sanesgazinha de
grandiosidade de que todos somos parte.J me explicaram que mas o
conseguiria integrar se tivesseo copo menos cheio. mais fcil encher
um copo vazio do que fazer entrar o queseja numa malga (amlgama!) a
transbordar.A dura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me
dessecaudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se
sou capaz, se estou altura da complexa exign-ciado seu
postulado.Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma
crian-a(talvez at com um pouco da sua indisciplina e
irrevern-cia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No me levem a
mal. No sou capaz de o fazer de outra formaagora.Vou pintar o que
no compreendo, pintarei tudo o que me dis-trao pensamento, para ver
se a pintar desmistifico e des-mistificandoexorcizo essa fora
magntica que me agarraobsessivamente forma das coisas.Pensando
menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei tal-vezdo essencial,
do contedo. Mais perto da verdade, quemsabe, da conscincia, do
corao de Ti!Aka OM (Aum), j em outubro deste ano, com o apoio
Tailo-red,AKA Art Projects e da Cmara Municipal de Sintra.25 4. OM,
Aum, o som do movimento do Universo, o eco do seu
in-ciodistanteVivo na era da descoberta do Boso de Higgs, do pleno,
segu-roe consolidado funcionamento do Acelerador de Partculasdo
CERN, j numa poca ps Relatividade Geral de Einste-in,nos tempos da
elaboradssima complexidade matemticada Teoria das Cordas.No meu
ntimo, no fundo da minha alma (ser que esta exis-te?)procuro
contudo e apenas ouvi-lo: este silncio que tam-bmum rumor sem
fim.Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos,
es-sanesgazinha de grandiosidade de que todos somos parte.J me
explicaram que mas o conseguiria integrar se tivesseo copo menos
cheio. mais fcil encher um copo vazio do que fazer entrar o queseja
numa malga (amlgama!) a transbordar.A dura tarefa que tenho hoje
pela frente esvaziar-me dessecaudal. minha essa tarefa apenas
porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura da complexa
exign-ciado seu postulado.Sigo com a simplicidade, humildade e
receios de uma crian-a(talvez at com um pouco da sua indisciplina e
irrevern-cia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No me levem a
mal. No sou capaz de o fazer de outra formaagora.Vou pintar o que
no compreendo, pintarei tudo o que me dis-trao pensamento, para ver
se a pintar desmistifico e des-mistificandoexorcizo essa fora
magntica que me agarraobsessivamente forma das coisas.Pensando
menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei tal-vezdo essencial,
do contedo. Mais perto da verdade, quemsabe, da conscincia, do
corao de Ti!Aka OM (Aum), j em outubro deste ano, com o apoio
Tailo-red,AKA Art Projects e da Cmara Municipal de Sintra.26 5. O
que pode um homem simples dizerou fazer no Mundo agora?No sou,
semelhana da maioria doshomens e mulheres dos nossos
tempos,especialista em economia ou finan-as,mas como comum entre
comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao ao futuro.Pelo
menos em relao a este futuro, adois tempos, em que alguns
enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por despotismo.Passo
a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para quem luta
pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de quem
for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando vejo a
Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de
inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo,
vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h
i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os
caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o
peso da quimera do lu-27 6. O que pode um homem simples dizerou
fazer no Mundo agora?No sou, semelhana da maioria doshomens e
mulheres dos nossos tempos,especialista em economia ou finan-as,mas
como comum entre comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao
ao futuro.Pelo menos em relao a este futuro, adois tempos, em que
alguns enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por
despotismo.Passo a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para
quem luta pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de
quem for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando
vejo a Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de
inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo,
vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h
i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os
caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o
peso da quimera do lu-28 7. Depois de ti, veio o brancoAs paredes
voltaram a ser brancassem os quadros que pintava, as folhaspor
escrever perderam a utilidade; ossonhos verteram os contornos, a
for-ma,o destino.Escrevi-lhe cartas de amor e de perda,cartas de
partilha e de esperana.Mas a sua morada j era outra.Procurei-a ento
no topo dos penhas-cos,no fundo dos mares; procurei-anos olhos do
futuro, na arca do passa-do.Mas ela j no se deixava
encon-trar.Enquanto contemplava os amarelosdo Sol, este arrefecia
no meu corao;durante o tempo que estudei as mol-culas,estas morriam
sem reproduo.Eu definhava sem remdio.Como gotculas de gua que
saltam pa-rao precipcio vindas de uma mosem inteno fugia-me por de
entre oscabelos outrora pretos e fortes.No pude evitar (embora
batalhasse),que o tempo fizesse o seu trabalho deesbatimento; a
cada batida a sua me-mriaperdia pormenores. Eu enlou-queciasem
prognstico.Assisti ao entendimento de que quan-dojulgamos
percepcionar, no a rea-lidadeque tocamos, mas apenas umarepresentao
auto-renomeada, umafalsa ordem de grandeza a que nosagarramos;
precisamos afinal de fa-zera vida funcionar, independen-tementede
entendermos ou no qual afuno.O abismo no o vazio, nem o
desco-nhecido,mas o tdio.H quem tenha; h quem seja. Eu notenho, no
sou. Tudo bem.Foi na ausncia que a perdi.E foi assim... no silncio
...que te en-contrei.Nesta linguagem comum, desistir de-ixarde
existir;um corpo sem um propsito um cor-posem essncia, uma mera
cpsulaque distrai, mas no estimula. Talvezpor isso me deste o que
eu no sabiaque queria mas que sabia que precisa-va.S aps abandonar
o jogo do tempo en-contreia disponibilidade para a ra-zo;s depois
de abandonar os limitesdo ego encontrei a vastido da
con-templao.Foi quando deixei de chorar a nature-zainevitvel da
juventude que depre-endique nunca a saborearia neste
tra-jectosuperficialmente mundano, in-trinsecamenteinsano e
genuinamen-tesimples. Foi talvez por nem raspar oexterior da sua
compreenso, que elame tenha abandonado to rpido.No me interessa
particularmente sea folha onde escrevo uma unidade,ou um nmero
incontvel de tomosunidos por leis de atraco. Interessa-meo que fao
com ela: escreverei a mi-nhahistria com a minha prpriamo, ou a
folha cair no esquecimentosem glria?Richard Feynman dissera que o
queno conseguia criar no conseguiacompreender; pois digo que no
con-sigocriar se no conseguir compreen-der;e compreender no
dissecar,nem dissertar, mas to somente... acei-tar.Aceitar que sou
uno na imensido dasminhas possibilidades, que no preci-sode muito
mais que a verdade abso-lutae de um pouco de alimento, talvezum
carinho sem apego de vez em quan-do...O branco cobre agora as
montanhasque compem a minha histria; o Mun-dono me deu um nome,
deu-me umpropsito; sou parte dele e cumpro asua funo.No h
determinismo da espcie.H existncia.Hugo Alexandre, Setembro de
201429 Eras um par de sapatos cor-de-rosasalto alto que realavas a
elegncia do movimento dos psenlatadospor acaso no deixaste a tua
dona ficar malnunca sei l, um buraco, um salto e l se foi o
taco!Foste velho, tiveste arrumado, mas tambm no eram as-simto
velho de deitar fora, mas eras velho.Um PAR que foste posto num
canto em modo de hiberna-o.Queria saber se eras velho de deitar
fora ou velho e deno querer deitar fora.De uma BD com vontade de
saltar fora do armrio, deci-diumostrar a sua histria porque tambm
era um velho an-tigo,quis realmente fazer parte desta
histria.Grande prmio para quem conseguir saltar dez carrosPodia ser
de Patinete como o tio patinhas propsMas consegues saltar? Com
salto ou sem salto, at podesexperimentar de patinete, mas fica aqui
o desafio, cala ossapatos e salta de salto, movimenta-te de que
maneira for. 8. Tenho a convico de que a percepo apenas a porta de
entrada para umconhecimento maior que o entendi-mentoem si
mesmo.Sem o erro da expectativa, e a escolhano assumida de que o
vazio neces-srio,talvez seja a perda o despertarnecessrio para a
obrigatoriedadesempre voluntria de abandonar opouco em detrimento
do tudo, po-iso que criamos ser sempre poucoquando comparado com o
que foi cria-doe acumulado antes de ns.Poder at nem ser este o
caminho daredeno, mas perder o mapa faz-nosperceber que o acumular
de informa-ono nos torna mais sbios;cada estrada uma incgnita at
apercorrermos por ns mesmos; saben-doque nunca as percorreremos
todas,isso s nos d mais tempo para apreci-armoscada uma
delas;encaro a limitao temporal como amaior ddiva que a vida nos
pode dar;a verdadeira superioridade face aosdemais seres;NS SABEMOS
que um dia mudare-mosde estado; no interessa o como, opara qu, nem
mesmo o quando; ape-nassabemos que sendo talvez a nicaverdade
universal, ir acontecer.Talvez no final as suspeitas sejam
con-firmadas,e s exista a solido e umainesgotvel e intrnseca cega
vontadede acreditar que somos peas de umquadro maior que ns
mesmos.Talvez nem assim a vida faa sentido.Talvez s exista um corpo
que cami-nhapara o cansao e para o envelhe-cimento.Mas no a maior
tragdia de todas,j nos termos encontrado e ainda as-simcontinuarmos
perdidos? Yesterday is history, tomorrow is amystery, today is a
gift () Bill Kea-neEasier?Pedaos essenciais de
entendimentoencontram-se nos locais e nas pessoasmais
improvveis.Estiveram eles sempre ali espera deser descobertos?Quem
os criou, e sua interpretao?Como nos sentirmos gratos pela
ddi-va,independentemente da sua formae do seu contedo?E se o
entendimento uma construocultural, como poderei apagar todosos
valores e comear de novo?Olho volta; sou o apogeu mximo daminha
prpria existncia;sou os sonhos por realizar dos meus pa-is;sou
capaz de descrever o Mundo, oude o aniquilar.Sou to poderoso quanto
os mosquitosque vejo no pra-brisas.Grita comigo;D-me todas as
palavras de dio e doracumuladas at ficares vazioAponta-me o dedo,
cerra os dentes,franze as sobrancelhas, e acusa-memesmo que o
raciocnio no faa sen-tidoAmaldioa-me pelas tuas escolhas
er-radas,deseja-me penitncias sofridase eternas pelos teus
pecadosEu nada direi; atravs da minha imperfeio quete reconheo como
parte de mim e tequero ver voar para longe desta lamaque te torna
pesadoOuvir-te-ei como quem tem a disponi-bilidadeque s a
eternidade possuie se me permitires, segurar-te-ei coma mesma
dedicao que um ramo segu-raa sua ltima folhaTodas as nuvens passam;
mesmo asque cobrem o Sol por muito tempo; a inevitabilidade da
mudana; Porisso d-me tudo quanto tens dentro deti;Porque quando te
ds, s. Isso Deus.Isso esperana.NSSABEMOSGRITACOMIGOEASIER30 9. 31
Entredia(1) by Jack CJ Simmons (2)Matadouro n1, Lisboa, 15:46
UTCEsta monotonia do abate e desmanchede carcaas s costumava ser
inter-rompidapela presena sempre hilari-antedo Sr. Mendes, mas hoje
dia dereunies, pode no passar por c. Mes-moassim, o dia tem sido
diferente, orapela chuva que cai forte l fora, ora pe-lostroves que
se ouvem ao longe.Aqui os humanos reagem sempre aosom dos troves.
Eu no. Primeiro rea-jo luz, e depois sim, ao som, mesmoquando esto
mais prximos. Mas normal, com a quantidade de sensoresde luz que
tenho activos, a mnima alte-raoda intensidade da luz aqui den-tro
detectada. Mesmo assim, inte-ressantever as reaces deles,
surpre-endemsempre um pouco. No deixamde espantar os humanos. Acho
que fazparte do nosso processo de aprendiza-gem.S os conhecendo
melhor que elesprprios, os podemos proteger. Engra-adocomo as
coisas so, fui criado pa-raproteger a vida humana e acabo devolta
da morte. A morte de animais, verdade, mas morte. E estas
carcaas,vacas em vida na sua grande maioria,e que no so mais do que
alimento pa-raa raa humana, no as protegemos.Protegemos uma raa mas
no outras.s vezes interrogo-me como as coisasseriam se a EDT no nos
tivessem cri-ado.Se tivssemos sido criados por ou-traorganizao, por
outros humanos,com outros objectivos, com outros valo-res.Ser que a
humanidade aindaexistiria? Ser que teramos conse-guidoparar a
primeira vaga? A ver-dade que h mais de cem anos que es-peramospela
segunda vinda. Elessempre acreditaram que viriam mais.Mais tarde,
mais fortes, muito depoisde eles morrerem, certo, mas mesmoassim
deixaram-nos de vigia, espe-ra,porque acreditavam. Ora a est, oSr.
Mendes acabou de entrar na sala.L est ele a conferir tudo. E l est
oLemos a levar outro raspanete. Sem-prea fazer as coisas maneira
dele.Depois ouve. No um trabalho dif-cil,mas h humanos que no tm
per-filpara isto. Nem todos conseguemdesmanchar as carcaas sem que
issoos afecte, mesmo no longo prazo. Maiscedo ou mais tarde, todos
acabam pordesistir. demasiadas horas, demasi-adascarcaas, demasiado
sangue, tor-na-se demasiado pessoal. No resis-tem.Menos eu, claro.
J estou c h do-zeanos. Mas a mim no me afecta, verdade, mas eu no
sou humano.- Boa tarde, Sr. Mendes - digo-lhe an-tesmesmo de chegar
ao p de mim.- Jones - responde sem me olhar nosolhos. Ainda vinha l
ao fundo e j vi-nhacom os olhos posto no meu traba-lho.Acho que
sonha um dia encontrarum defeito no meu trabalho. Mal ele sa-beque
isso impossvel. Por normano conseguimos fazer diferente doque nos
pedido. E mesmo entre ns,quando preciso fazer algo de dife-rente,so
precisos ultrapassar as dezsalvaguardas do nosso ser. Antes
di-zamoscore, mas desde que nos inte-grmosna populao que tivemos
queadaptar alguns termos. Dantes ra-mosmuito estranhos, mas
depressaaprendemos a ser mais humanos.- Sempre perfeito, Jones -
diz-me como ar habitual de quem no me conse-gueperceber totalmente
- Sempre per-feito.Carry on - e afasta-se em direc-o porta B, como
sempre faz. Afi-nal,as reunies foram curtas hoje eainda conseguiu
visitar-nos.- At amanh, Sr. Mendes - respondo-lhemonotonamente.- At
amanh - conclui de pronto, colo-candoo habitual ponto final na
con-versa.Que todos os humanos fossemcomo o Sr. Mendes, previsveis,
fiisaos seus hbitos, e o nosso trabalho eramuito mais fcil. Mas no
so. Eles fa-lamem livre-arbtrio, ns chamamos-lheso efectivamente
ser humano. Nun-caesto contentes com o que tm, que-remsempre mais,
querem sempre sa-bermais. E tm uma aptido naturalde se meterem em
sarilhos no proces-so.Desde o ltimo voo da EDT que noparam de
tentar sair do planeta. Nosei durante quanto tempo mais
vamosconseguir manter as watch towers ac-tivassem perdas de vida.
No dia emque descobrirem que todos os nossos es-forosso pela
preservao da vidahumana, de toda e qualquer a vida hu-mana,e
enviarem um voo pilotado pa-rafurar o escudo e ns formos
obriga-dosa deslig-lo pela vida humana, per-deremoso controlo.
Nesse dia, a raahumana ser outra vez livre de explo-raro espao, mas
tambm ficar vul-nervels ameaas externas. E nscontinuaremos a fazer
os possveis pNotas:(1) Entredia um advrbio que signi-ficadurante o
dia, fora das horas darefeio.(2) Jack CJ Simmons escreve em
Por-tugussem respeitar o acordo orto-grficode 1990.ra manter a vida
humana por todos osmeios possveis. Por falar em fazer ospossveis
pela vida humana, hoje dia de reunio. Costumamos reuniruma vez por
ms, mas este ms j a se-gundae ainda estamos s a vinte eum. As
coisas no esto fceis. A sema-napassada foram lanados trs
shut-tlespilotados de locais distintos paraver se tnhamos a
capacidade de os in-capacitara todos. E fizeram-no secre-tamente.No
tivemos hipteses de ossabotar antes dos lanamentos. E on-temtivemos
o primeiro a menos de umquilmetro do escudo. Foi por umaunha negra,
como costumam dizer oshumanos, mais um segundo e atingiao seu
objectivo. Os humanos defendema desactivao do escudo e vo
tent-lopor todos os lados e de todas as for-mas.Cada sonda que
enviam destru-daquando atinge o escudo, mas elescontinuam a achar
que conseguem pe-netr-lo com base em escudos prpri-ose deflectores.
Por um lado bom, es-toa evoluir na defesa e na proteco.H inclusive
entre ns, quem defendaque no dia em uma sonda penetrar o es-cudo o
dia que a raa humana estarsuficientemente protegida para ex-ploraro
espao. Tenho pensado muitonisso, mas continuo sem ter uma
opi-nioformada. S espero que na reu- 10. 32nio de hoje no decidam
desactivarj o escudo. Eu sei que foi por poucoque no perdamos uma
vida huma-na,mas os humanos ainda no estopreparados para o espao. O
espao frio, longe e demorado. E neste caso,intil. Qualquer viagem
espacial quetenha um outro planeta ou lua do nos-sosistema solar
como destino ter omesmo problema que agora: o escudoprotector. No
podamos permitir o es-tabelecerde bases to perto de nsaquando da
primeira vinda. E conti-nuamosa no permitir. Todos os pla-netase
luas deste sistema esto prote-gidos.E portanto, permitir a sada
doplaneta permitir a entrada nos res-tantes.E se permitimos para
huma-nos,no podemos no deixar de per-mitirpara outras raas. Ser
demasi-adocomplexo separar a raa humanadas outras, e provavelmente
demasia-dotarde quando o fizermos. A nossaevoluo tecnolgica j no o
queera. O espirito humano desapareceuda nossa equipa tecnolgica, e
sozi-nhoslevamos mais tempo a estabele-ceros objectivos e a
atingi-los. Contu-do,acredito no nosso trabalho e acre-ditona raa
humana. Gostava de tersido explorador, conhecer outros
mun-dos,outras raas. Gostava de me po-derjuntar aos humanos nesta
aventu-raque se avizinha. Talvez um dia,quem sabe.Notas: (1)
Entredia um advrbio quesignifica durante o dia, fora das horasda
refeio.(2) Jack CJ Simmons escreve em Por-tugussem respeitar o
acordo orto-grficode 1990.FAROLRelatividade Geral de Einstein, nos
tempos da elaboradssima complexi-dadematemtica da Teoria das
Cordas.No meu ntimo, no fundo da minha alma (ser que esta
existe?)procuro con-tudoe apenas ouvi-lo: este silncio que tambm um
rumor sem fim.Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por
momentos, essa nesgazinhade grandiosidade de que todos somos
parte.J me explicaram que mas o conseguiria integrar se tivesse o
copo menos cheio. mais fcil encher um copo vazio do que fazer
entrar o que seja numa mal-ga(amlgama!) a transbordar.A dura tarefa
que tenho hoje pela frente esvaziar-me desse caudal. minha essa
tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura
da complexa exigncia do seu postu-lado.Sigo com a simplicidade,
humildade e receios de uma criana (talvez atcom um pouco da sua
indisciplina e irreverncia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No
me levem a mal. No sou capaz de o fazer de outra forma agora.Vou
pintar o que no compreendo, pintarei tudo o que me distra o
pensaAdura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me desse
caudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou
capaz, se estou altura da complexa exigncia do seu postu-lado.Sigo
com a simplicidade, humildade e receios de uma criana (talvez atcom
um pouco da sua indisciplina e irreverncia).Por isso comeo por
desenhar e pintar.o fazer de outra forma agora. Relatividade Geral
de Einstein, nos temposda elaboradssima complexidade matemtica da
Teoria das Cordas. 11. O que pode um homem simples dizerou fazer no
Mundo agora?No sou, semelhana da maioria doshomens e mulheres dos
nossos tempos,especialista em economia ou finan-as,mas como comum
entre comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao ao
futuro.Pelo menos em relao a este futuro, adois tempos, em que
alguns enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por
despotismo.Passo a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para
quem luta pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de
quem for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando
vejo a Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de
inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo,
vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h
i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os
caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o
peso da quimera do lu-27 Simo Mota CarneiroArtista plstico nascido
em 1989 vive e trabalha em Lisboa,desde cedo que estabeleceu a sua
paixo pelas Artes. For-mou-se em Produo Artstica na Escola Antnio
Arroiocom especializao em cermica e mais tarde frequentou
oInstituto de Artes Visuas IADE onde se licenciou e obteve oseu
mestrado em Design e Cultura Visual.Desenho e pintura so as suas
principais reas de interes-seno entanto afirma que no deixa outras
linguagens ex-cludasno querendo ficar limitado pela tcnica para
pro-duziruma pea. 12. Artista PlsticoAntnio Maria Sousa Laranasceu
em Lisboa, Maio 1984, e actu-almentevive e trabalha no Estoril.Em
2010 termina a sua Mestrado emArtes Plsticas - Pintura na
Faculda-dede Belas Artes da Universidade deLisboa. Antnio Sousa
Lara mantmum trabalho pictrico activo desde1998 com obras nas mais
diversas cate-goriascomo Pintura, Retrato, Gravu-ra,Fotografia,
Arte Digital e Ilustra-o.Foi aluno de prestigiados MestresArtistas
e participou em j vrias ex-posiescolectivas e individuais.
Demomento trabalha como Professor, Re-tratista,Game Designer e
Actor. Visi-toudiferentes pases e culturas procu-randosempre novos
caminhos e novasexperincias no mundo artstico.28 13. Catarina
Vieira Pereira nasceu a 25de Fevereiro de 1989, em S. Miguel,Aores.
Utiliza como nome artstico Vi-eiraPereira.Licenciada em Artes
Plsticas e No-vosMedia, na Escola Superior deArtes e Design das
Caldas da Rainha(2008-2011). Possui tambm o mestra-dode Artes
Plsticas, no mesmo esta-belecimentode ensino superior (2011-2013).
Tema da defesa pblica: Pin-turaFotogrfica efemeridade,
meta-morfosee aco num percurso plsti-co.Na sua pesquisa questiona
os limi-tesda pintura, colocando a questo seo seu trabalho poder
estar no campoexpandido da pintura, tal como a cr-ticade arte
Rosalind Krauss propspara a escultura.Web:-
www.behance.net/cat_pekena-
www.flowartconnection.com/artists/view/17-
www.tumblr.com/blog/vieirapereira-
www.tumblr.com/blog/dispositivos-pintura-
www.facebook.com/pages/Vieira-Pereira/110449015757458 14. Estes
vdeos mostram a realidade de uma pintura em aco,em meio aquoso,
d-nos a ver a metamorfose pela qual a pin-turapassa. Enquanto a
metamorfose est a ocorrer, as coresalteram-se, novos efeitos e
tonalidades so gerados, acercadestas modificaes Jos Gil afirma:O
amarelo passar imperceptivelmente a vermelho, o verdea azul, de tal
maneira que entre eles surgir uma multido detonalidades quase
indiscernveis: outros tantos feixes de pe-quenaspercepes. por toda
a parte do visvel que nos ba-nhamosem pequenas percepes.. (GIL,
Jos, A imagem-nuae as pequenas percepes: Esttica e
Metafenomenolo-gia,Lisboa, Relgio D' gua, 2. Edio: Fevereiro de
2005,p. 311.)Toda a movimentao passada no meio aquoso mostra ao
es-pectadora realidade de um acontecimento pictrico, a for-macomo a
metamorfose se manifesta, e a sua mudana deformas e de cores quase
hipnotizam o nosso olhar. Este pro-cessoforma-se dentro de um
tanque de vidro com lquido, eresulta da fuso entre certos materiais
tradicionais de pin-tura,tais como: acrlicos, aguarelas, ecolines,
guaches, e ma-teriaisno associados pintura, como por exemplo:
molhosculinrios, detergentes e bebidas. Para registar toda a acoque
se desenvolve no meio aquoso de forma espontnea e na-tural,recorro
fotografia e ao vdeo, estes registam a fusodo processo qumico (dos
pigmentos com o meio aquoso) queocorre e que gera a
metamorfose.NSSABEMOS 15. Hoje em dia est na moda o uso de
pa-lavrascomo por exemplo: Bio, Eco,Green, Sustentvel, Nature, etc.
Pa-lavrasque intersetam e entram no flu-xoda natureza, mas
atualmente usa-dascomo veculos de chamariz na pu-blicidade,com um
propsito de gerarlucro comercial. Entre todas as pala-vrasque
possamos nos lembrar cer-cadeste tema, h uma que se
destaca,Permacultura.E o que a permacultura? Para res-pondera esta
questo, talvez seja me-lhorperceber onde comeou e porquem.O termo
permacultura, provm do in-glspermaculture, criado por Bill
Mol-lisone David Holmgren na dcada de70, na Austrlia. Trata-se de
uma con-traodas palavras permanente eagricultura. Um modelo
holstico on-deas suas bases assentam numa ideiainicial de
sustentabilidade ecolgica epermanente, com base na
agricultura,prendendo-se com a necessidade deobter culturas
permanentes. Mais tar-deeste conceito extende-se
susten-tabilidadede planear, atualizar e man-tersistemas de escala
humana, comopor exemplo a criao de jardins, vi-las,aldeias,
cidades, comunidades,que sejam ambientalmente
sustent-veis,socialmente justos e financeira-menteviveis. Podemos
dizer que aideia central da permacultura in-trnsecaa todo o ser
humano, pois ma-isdo que nunca, sentimos a necessida-dede
desenvolver ferramentas para odesenvolvimento e manuteno
deecossistemas, no campo ou nas cida-des(as to badaladas hortas
urbanas),de modo que tenham diversidade, esta-bilidadee a mesma
resistncia dosecossistemas naturais. Queremos tersempre disponvel,
alimentos saud-veis,habitaes e energias para o
de-senvolvimentodestes sistemas, e deforma sustentvel.Todos ns
somos ento permacultorese no centro desta atividade est o
de-sign.Design que em permacultura, as-sentana tomada de
conscincia, noque respeita, por exemplo, ao planea-mentosem
desperdcio ou poluio dautilizao da terra para a construode jardins,
hortas, habitaes ou mes-mona restaurao de paisagens
de-gradadas,podendo tambm ser alar-gada,a toda a estrutura do
habitat hu-mano(construo/arquitetura dasnossas habitaes), desenho
de siste-masde transporte, educao, sade,industrializao, comrcio,
finanas,comunicao e governao, de modo aconstruir na nossa rotina
diria, hbi-tose costumes de vida que se transfor-memnuma verdadeira
simbiose coma natureza. "Desenhar a nossa vida"de modo a vivermos
com a natureza eno contra ela.De acordo com vrias opinies deuma
permacultura contempornea, te-mostrs pilares:Cuidado com a Terra:
Proviso paraque todos os sistemas de vida continu-eme se
multipliquem. Este o primei-roprincpio, porque sem uma terra
sa-udvel,os seres humanos no podemexercer as suas qualidades de
formasaudvel.Cuidado com as Pessoas: Proviso pa-raque as pessoas
acedam facilmenteaos recursos necessrios para suaexistncia.Repartir
os excedentes: Ecossistemassaudveis utilizam a sada de cadaelemento
para nutrir outros ecossiste-mas.Ns, os seres humanos podemosfazer
o mesmo.Segundo o livro de David HolmgrenPermacultura Prncipios e
caminhosalm da sustentabilidade, encontra-mosos 12 princpios de
design da Per-macultura:1.Observar e interagir (disponibilizartempo
para nos envolvermos com a na-tureza,desenhar solues adequadas
nossa situao particular).2. Captar e armazenar energia
(De-senvolversistemas que coletem recur-sosque estejam no pico de
abundn-cia,para serem utilizados quando hou-vernecessidade).3.
Obter rendimento ( Assegar a obten-ode recompensas
verdadeiramenteteis como parte do trabalho que sefaz).4. Praticar
auto-regulao e aceitarretornos (Desencorajar
atividadesinapropriadas para garantir que ossistemas continuem
funcionandobem).5. Utilizar e valorizar recursos e
ser-viosrenovveis ( Fazer o melhor usoda abundncia da natureza para
redu-zirnosso comportamento consumistae nossa dependncia de
recursos no-renovveis).6. Evitar o desperdcio ( Valorizar e
fa-zeruso de todos os recursos que estodisponveis para ns, evitando
o des-perdiar).7. Projetar desde os padres aos deta-lhes(Dando um
passo atrs, na huma-nidade,podemos observar padres nanatureza e na
sociedade. Estes pa-drespodem formar a espinha dorsalde nossos
projetos, com os detalhes sen-dopreenchidos conforme avana-mos).8.
Integrar ao invs de segregar ( Colo-caras coisas certas no local
certo, fa-zercom que as relaes entre uma e ou-trase desenvolvam).9.
Utilizar solues pequenas e lentas(Sistemas pequenos e lentos so
maisfceis de manter do que sistemas gran-des,fazendo uso mais
adequado de re-cursoslocais e produzindo resultadosmais
sustentveis).10. Utilizar e valorizar a diversidade(A diversidade
reduz a vulnerabilida-dea uma variedade de ameaas).11. Utilizar
bordas e valorizar ele-mentosmarginais (leia-se marginalcomo por
exemplo margens de um rio,de um canteiro, etc..., so ests
mar-gensonde os eventos mais interessan-tesocorrem. onde
frequentemente es-toos elementos mais valiosos, diver-sificadose
produtivos de um sistema).12. Utilizar e responder criativamen-tes
mudanas (Podemos ter um im-pactopositivo nas mudanas inevit-veisse
as observarmos com ateno eintervirmos no momento certo).Estes 12
princpios da permaculturano tero de ser seguidos como uma b-blia,a
sua inteno apenas orientar,havendo margem para a criatividadee
diversidade.Fala-se muito num futuro sustentvelpara a humanidade, e
ns o que temosfeito? Ser que a humanidade est aviver em simbiose
com o organismo vi-voque o planeta terra?PERMACULTURA 16.
BASTAOLHARESAlguns podem dizer que sou pintora,outros que sou
artista, ou at nenhu-madestas duas. Mas, se me pergun-tassem,acho
que a resposta mais acer-tadaseria: Sou exploradora do mun-do.Desta
forma procuro sentir, experi-mentar,respirar, sonhar e viver o
des-conhecidoe o diferente. Quero prati-cara intuio, a audcia, a
candura,o despropsito, o magnnimo, o es-tramblico,o arrumadinho e o
absur-do.Procuro viver o momento. Querodesvendar o mundo que j vi,
e o mun-doque ainda espera ser desvendado.Quero viver o original, o
vulgar, o fic-tcioe o verdadeiro, tudo de uma svez.E assim, numa s
exploso, num sinstante, quero s-lo continuamentepara sempre, e
resumir-me inteira-mentenum simples ponto, estendidono infinito.E
assim, para comear a minha cami-nhada,O PEQUENO DETALHE nasce:Uma
coleo inspirada na arte abs-tratae no expressionismo,
constitui-dapor 9 peas nicas.Cada pea representa um detalheque s tu
consegues ler. Esse detalhevaria de pessoa para pessoa, umas
ve-zescoincidindo com o detalhe de uns,outras vezes com o de
outros.Mas sem te aperceberes, cada umadestas peas ter um pequeno
detalheque existe no tu de agora, no tu do pas-sadoou no tu do
futuro.A pea transforma-se no teu espelho,pois tudo o que vires,
tudo o que senti-res,faz parte de ti.Sim, um espelho.Basta olhares,
e dizeres-me o quevs- Mana 17. SENDO INICIANTE OU AMADOR Eu gosto
da ideia de me definircomo um entusiasta da arte da foto-grafia.Eu
como entusiasta podereifazer servios profissionais ou no,depende de
oportunidade, perfil (preocupado com a qualidade) e ne-cessidadede
uso da fotografia comfonte de renda complementar. Massendo apenas
amador ( por hobby)eu fatalmente no tenho compro-metimentocom alta
qualidade dasminhas fotos por se tratar de reali-zaopessoal e no
profissional.Mas nunca deixando de a traba-lhare fazer o melhor
possvel pelafoto. Mas eu irei tentar novamentee novamente at
acertar. Hobistada fotografia tambm no est pre-ocupadocom uma
entrega de um cli-enteou com a concorrncia no mer-cadonem com seu
nome comercial.No entanto, existem entusiastasmuito talentosos e
tambm aquelesque investem em equipamentos pro-fissionaise sabem
utilizar muitobem esses recursos. Existem tam-bmaqueles amadores
que , mesmosem muitos recursos, participamde concurso
internacionais e conse-guemprmios de destaque.Atualmente, a
fotografia se ali-mentade muitas diversificaes.Cada fotgrafo possui
uma manei-radiferente de trabalhar, medianteseus gostos e
tradies.Vejo a fotografia como um instru-mentogenialmente
intelectualiza-dopara captar gestos e sensibilida-des.Muito mais
que momentos, ela podecaptar uma poca e uma civiliza-o,congelando
culturas e valores.Muito do que vimos hoje em gran-deseditoriais de
moda, so resulta-dosde mentes mpares e talentosase ousadas.Afinal,
grandes nomes da fotogra-fi a n a s c e r a m d a o u s a d i a
.Fotografia, muito mais que umasimples definio. Arte! criatividade!
revoluo!Aos meus amigos, conhecidos, cole-gase aos crticos de
fotografia omeu OBRIGADOJorge Franco 18.
www.jviegasphotography.blogspot.pt 19. Paulo Muios nasceu em Lisboa
em1971. Comeou a fotografar em 2011.Inspira-se em Ansel Adams,
EdwardWeston, Cartier-Bresson, DorotheaLange, Berenice Abbott,
EugneAtget, P.H. Emerson, Lee Friedlander,Lewis Hine, Alfred
Stieglitz, RobertCapa, Willam Claxton, Nan SousaDias, Rui Fonseca,
Eduardo Gageiro,Michael Frye, Steve McCurry, e Se-bastioSalgado,
entre outros.Fotografa com Canon, Sony RX100,s m a r t p h o n e s
, e e n d o r s e r d aOlympus, fotografando com umaOMD
Em1.Exposies/Exhibitions:CB Art Gallery Carcavelos |
Dezem-bro2012Centro Comercial Amoreiras Instanta (50 melhores fotos
de Lisboa com 2 fotos) | Janeiro 2013Casa de Santa Maria Cascais
(Ener-giasParalelas II) | Fevereiro de 2013Centro Comercial
Amoreiras Instanta (50 melhores fotos de Lisboa com 2 fotos) |
Novembro de 2013www.paulomuinos.viewbook.com 20. A EmpresaDesde
1996, a Auto C. Borges situa-se na Av. do Brasil n 22,em Lisboa.
Somos especializados na comercializao e assis-tnciade pneus tanto
das marcas lderes de mercado como demarcas que proporcionam
alternativas para todas as necessi-dadesdos clientes.Fazemos parte
do grupo Pneuport, uma cooperativa com co-berturanacional. Inovamos
o mercado pertencendo ao pro-jectopneuport conticlub -P.C.C.- no
qual a continental, nossamarca premium, o nosso parceiro.Prestamos
assistncia completa atravs dos nossos serviosde manuteno automvel e
estao de servio.O nosso lema oferecer qualidade aliada aos mais
recentesmeios tecnolgicos, para a segurana, comodidade, confortoe
satisfao da preferncia do cliente, sempre com os
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