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-O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

Apr 09, 2023

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Khang Minh
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Page 1: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

• ^TpSwwS?»

ANNO i NUMERO 176RIO DE JANEIRO — TERÇA- FEIRA. 2 ffE DEZEMBRO D£ 1930 \^&^%^'

^^" REDAÇÃO E OFFICINAS NSi>tii>g^\fc-^^ RUA BUENOS AIRES, 154 «BMBEsaraaBasaàfefc*^ ^à&WLmmmmm

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-O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos desenrolados no Brasil pertencemá sua politica interna, apenas interessando remotamente as relaçõe.s intem acio na es

Nesta hora de renovação poiiti-ca e social, o Governo Provisórionão poderia, em verdade, a não serque mentisse ás finalidades e aosprincípios moraes que a geraram,deixar alheia ás auas cogitaçõesprimordiaes a solução do velho eesquecido problema da hygiene in-fantil. Sendo na infância que sesnoldam as grandes gerações doBrasil de amanhã,* nada mais acer-tado e lógico do que amparal-apor todos os meios possíveis, pre-parando o nascimento da criança,kygienizando o ambiente em quedeverá viver e a alimentação con-dizente, bem como dando-lhe a necessaria assistência medica e aimprescindível instrucção.

£>ahi toda a razão' de ser daalegria e do júbilo com que re-cebemos a noticia de que o dou-ior Eelizario Penna investira oeminente scient.ista pediatra patri-

um minimo Irreductivel no obitua-rio das primeiras idades. Um dosmaiores empenhos da Hygiene mo-derna é justamente reduzir a es-se minimo as cifras de mortalidade.Alguns paizes, os do norte da Eu-ropa, alguns da America, os Esta-dos Unidos, o Uruguay, alguns dis-trictos da Argentina, já se vão ap-proximando dessa meta invejável.Mas a Nova Zelândia, que, quan-do fizemos a nossa independênciaera ainda habitada somente porselvagens, conseguiu trazer hojea sua mortalidade infantil do pri-meiro anno á cifra mais baixa domundc. inteiro, graças a um con-j.uncto da leis sabiamente dictadase criteriosamente executadas. Es-ta cifra & ali de menos de 44 pormil, quando a da nossa Capitalorça por 165 por mil, quatro ve-zes maior! Admittindo que conse-guissemos evitar somente a meta-

jjJfS-jBEj??^ yt f.

overno Revolucionário ampara asgerações de amanhã

Fala ao DIÁRIO DE NOTICIAS sobre o problema da educação sanitária da infânciao illustre pediatra dr. Olinto de Oliveira, Inspector de Hygiene Infantil

mMo Rio de Janeiro, dentre as 36.000 que aqui annualmente nascem, mor-rem 15.000 crianças !" — A intervenção do Estado na pro-

tecção aos infantes e a Revoluçãocidadãos fortes do eorpo • áa «s-pirito.

No Brasil, o problema não temsido desprezado, Não foram pou-cos os pioneiros da grande causa,entre os quaes citarei apenas oministro J. L. Alves, que foi quemdeu o maior impulso á ideada in-tervenção do Estado na protecçãoe assistência á criança, não sómen-te quando necessitada, mas sobre-tudo na sua qualidade de germenda nacionalidade.

E* forçoso confessar, porém, queas medidos até agora postas empratica não condizem com a roa-gnitude do problema, principal-mente por não se terem ainda osnossos homens públicos capacitadoda extraordinária significação queelle comporta para a nossa terra.A REVOLUÇÃO E A INFÂNCIA

i O dr. Olinto de Oliveira silen-ciou. E foi aproveitando esse si-lenpio que o interpellámos sobre opensamento do governo provisórioacerca do problema da educaçãosanitária da infância. O nosso il-lustre interlocutor logo nos atten-deu, declarando:

— Ora, como já lhe ia dizer,uma grande modificação deste es-tado de coisas acaba de sobrevircom a Revolução. Pela primeira vezum governo brasileiro reconheceo interesse nacional do futuro dacriança, e proclama o seu propo-sito dé tratal-o com a attenção «a solicitude que elle exige.

A criação do ministério de Edu-cação e Saúde Publica foi q pri-meiro passo nessa ordem de idéas.Entregue á competência excepcio-nal do dr. Francisco Campos, queacaba de realizar em Minas umaobra estupenda de educação* lns-trucção publica, tudo temos a es-perar da nova organização admi-nistratlva.

Mais-.significativas ainda foram,porém, as declarações do eminentechefe do governo pro-isorlo, naaudiência qüe me deü á honra deconceder. Depois de ouvir-me como máximo interesse na exposiçãodo estado actual do assumpto en-tre nós, e do programma que pen-so executar, assim como de algu-más suggestões relativas a umapossivel ampliação ulterior desteprogramma, tive. a grande satis-facão dé ouvir s. excia, declararque considera o problema da crian-ça um dos mais importantes domomento actual, autorizando-me atornar publico o seu modo de pen-sar, bem como a sua intenção defavorecer de todos os modos umaefficiente campanha em prol dacausa logo que o permittam ascondições financeiras do . paiz.Análogas disposições .tive o pra-zer de encontrar por parte do il-Ií-bIíb ministre da Educaçp.p ? Saii-de "Publica,

profundo conhecedor detodas as questões relacionadas como aperfeiçoamento physico e o des-envolvimento da criança.

Está, pois, de parabéns o Brasil.Podemos alimentar agora a espe-rança de Ver applicar um dia ásnossas crianças o cateeismo idealda saúde que o presidente H. Hoo-ver desejava para as suas peque-nas compatriotas: Que nenhumadeixe de nascer nas melhores con-dições possiveis, de viver num am-biente são e hygienico, de ser con-venientemente alimentada, de rece-ber os cuidados médicos de que ne-cèssitê, bem cõíiiõ à indispensávelinstrucção em assumptos de hy-giene e boa saúde."

"Â minha hora ha de chegar"0 que disse ao "Século" o general Sezefredo

dos PassosPalavras dos srs. Washington Luis e Prado J-.-

nior aquelle jornal portuguez ,LISBOA, 1 — (U. P.) — O jornal "O Seoulo" publica ho-

je uma declaração do sr. Antônio Prado Júnior, ex-prefeitomunicipal do Rio de Janeiro, negando que sua familia of-ferecesse 80.000 contos para combater os revolucionáriosbrasileiros.

O general Sezefredo dos Passos, ex-ministro da Guerra,declarou ao correspondente do "Século", em Funchal, quevae fixar residência em Lisboa, acolhendo-se ao sentimentode fraternidade portugueza. -\

Tendo embarcado sem passaporte, espera que a émbai-xada brasileira nessa capital regularize sua situação peran-te as autoridades \ portuguezas. Perguntado sobre quandovoltará ao Brasil, o general Sezefredo Passos, disse: "à mr-nha hora ha de chegar".

O ex-presidente da República, dr. Washington Luis de-clarou aos Jornalistas de Funchal que os factos desenroladosno Brasil pertencem a sua politica interna apenas interes-sando remotamente as relações intemacionaes. Abstem-se,consequentemente de fazer declarações á imprensa portu-guéza apesar de ser velho amigo de Portugal. O dr. Was-hington Luis acerescentou: "Manterei esta attitude pòr em-quanto. Desde 24 de outubro de 20 de novembro estive noforte de Copacabana donde sai para bordo do "Alcântara",embarcando na Bahia da Guanabara, depois de ter desatra-cado o navio. Nenhuma communicação recebi durante es-se tempo, e também não fiz declaração de qualquer espécieaté hoje".

Como o Ministério do Trabalhe está agindopára identificar as massas dos desoceupados

E' preciso que o operariado confie na acçâo do go! verno revolucionário

*i* : «"wm dê

GENERAL FLORES DACUNHA

Palavras do dr. Si-mões Lopes a propo ¦

sito da posse do ín-terventor do RioGrande do Sul

O dr. Olinto de Oliveira, em seu gabinete de trabalho, na jInspectoria de Hygiene Infantil, posando, especialmente Ipara o DIÁRIO DE NOTICIAS

cio dr. Olinto de Oliveira nas fun-cções de inspector de hygiene in-fantil. Digno suecessor do gran-de e saudoso Fernandes Figueira,ninguém melhor em nossa scien-cia medica contemporânea, do queo competente clinico, poderia des-obrigar-se fielmente da nobre emelindrosa missão que cabe natu-ralmente ao director dos serviçosde prophylaxia da infância.

A nomeação do dr. Olinto deOliveira é, pois, uma eloqüentegarantia de que o Governo Revo-lucionario não só tenciona comoirá velar pelo futuro das vindou-ras gerações.FALA AO «."DURIO DE NOTI-

CIAS" O NOVO INSPECTORDE HYGIENE INFANTILNestas cireumstancias, om nn-lurai que o DIÁRIO DE NOTI-CIAS fosse ouvir a palavra auto-rizada do dr. Olinto de Oliveira,sobre esse grande problema deeducação sanitária da raça,' ...Hontem, o dr. OlirçÇív-í •"

recebeu-nos então,''dalguia, em seu gabiiTéi-. s»B ,v J.balho, na Inspectoria de HygieneInfantil, no momento justo em queeminente pediatra acabava deresolver innumeras questões de or-dem administrativa da repartiçãoque, dirigindo-a agora, reorganiza.CADA VEZ MAIS ASSUSTADORA

A MORTALIDADE INFANTILO dr. Olinto de Oliveira começouentao a dar-nos as suas impressões,esclarecendo o DIÁRIO DE NOTI-CIAS acerca da mortalidade in-fantil. E falou:— "A mortalidade infantil é,entre nos, extraordinariamente ele-vada. No Rio de Janeiro, dentre as-16.000 crianças que aqui annual-mente nascem, morrem perto de(-.000 antes mesmo de completaremanno de idade. E até os 10 an-nos morrem mais outras 6.000.Accrescentem-se a estes númerosmais 3.000 que já nasceram mor-tas. Total — 15.000! Em outrostermos:^ desde o primeiro dia dt»anuo até o uitiüiú, dia s aoito, %__%cessar, passa quasi de meia emmeia hora para os cemitérios danossa Capital um caixão com umentezinho que custou sangue, sof-frimuntos, trabalhos e dinheiro e

que, além disso, falhou de ser umelemento útil á pátria!So por esse immenso Brasil afó-ra reinar a mesma dcsoladora mor-tandade (e. nada nos leva a crer~íra«—cite—Rí^a—ahi. inferior)x_esta'«juos perdendo annualmente cerca(lc 350.000 crianças de todas asidarlutr. Salval-as todas, é nbsolu-tamente impossível. Por melhoresque sejam as condições do ambien-te em que nascem, por mais intèl-Isentos n assíduos os cuidados comquo as rodearmos, existe aempíeom toda parte um certo numero docausas inevitáveis determinando

de das nossas perdas, o que jáconstituiria^ para nós um resultadobastante lisonjeiro, incorporaria-mos todos os annos á nossa popu-lação nma.leva de 175.000 indivi-duos, não estrangeiros, não impor-tados, não - adventíciõs, mas urasi-leiros, falando o nosso idioma, in-tegrados pelo sangue á nossa na-cionalidade, e impregnados da nos-sa indole, dos nossos sentimentos,dos nossos ideaes.

Vejamos agora uma outra faceda questão. Das crianças que re-sistem e sobrevivem, innumeras,por ignorância dos pães, por ln-sufficiencia de recursos, por fal-ta de assistência, tornam-se apresa costumeira de doenças chro-nicas e endemias — tuberculose,syphilis, impaludismo, opilação. Eahi temos, em conseqüência, essascrianças anêmicas, enfraquecidas,os aleijados, oa atrazados men-taes, os incapazes de todas as ca-tegorias, peso morto para a na-ção, e sementeira de vagabunda-gem e de criminalidade. E isst.'sem falar nas conseqüências de-ploraveis do analphabetismò e naausência quasi absoluta de edu-cação de uma grande maioria des-sa parte da população.

Não será certamente com talgente que poderemos contar paraconstituir daqui a 20 ou 30 annosa nossa nacionalidade. E' nrgen-te providenciar para que no futu-ro os sãos, os fortes, os capazes,os equilibrados, os intelligentesos cultivados, não sejam a insi-gnificante minoria, mas a vasta"classe média, aquella que verda-deiramente representa nma na-ção.

O "PROBLEMA DO SÉCULO"NO BRASIL

E, depois de nma pausa, o il-lustre inspector de Hygiene In-fantil proseguiu:— E ei* ahi porque precisamoscuidar da nossa infância. Aliás,todo o mundo tem actualmente osolhos voltados para a criança.Ella constitue, come já disse al-guem, o problema _<a sscalo, __que se têm preoecupado todos osgrandes espíritos da nossa épo-ca. Roosevelt, ao assumir a pre-sideneia dos Estados Unidos, ro-commendou espontaneamente aoCongresso _ criação de uma re-partição central exclusivamentedestinada a oecupar-se de tudoquanto diz respeito ao beneficioda criança. E o presidente Hooveriiffj.ba—ds—*»*—nm_gesto análogo,convocando de motu^pfõprfõ nãCa3a Branca uma grande conferência para estudar o promovertodos os meios adequados paradesenvolver nas novas geraçõesamericanas as forças physicas ementaes necessárias para resisti-rem ás influencias nocivas que ascercam, e visando criar futuros

Serviço telephonico en-tre o Brasil e LondresLONDRES, 1. (U, P.) —

Falando na Câmara dos Com-muns hoje, o director geraldos Correios, sr. Lee S. Smithdeclarou a um interpellante,que esperava inaugurar den-tro de duas ou tres semanas,o serviço radiotelephonlco coma Argentina, extendendo-o aoChile e ao Uruguay. A sua re-partição está estudando tam-bem o estabelecimento de umserviço telephonico directocom o Brasil, mas até agoranão pôde annuncial-o defini-tivamente.

O governo hespanholofferece 25.000 pesetasa quem disser onde se

. acha Ramon FrcsncsMADRID, 1. (U. P.) — An-

nunciou-se nos círculos beminformados, que o governo of-ferece uma recompensa de 25mii pesetas a quem der indi-cios que levem á descobertado paradeiro do commandan-te Ramon Franco.

As pesquiL^», feitas até ago-rãTlão^der&ííir-Festtitada. Eargnce que a única coisa averigua-da é o automóvel que a poli-cia encontrou em Muras, queé o mesmo visto pela senti-nella da ;>risã . Nada se sabe,porém, ;:obre o itinerário se-guido pelo automóvel.

^:#S^[ General Flores ãa Cunha I

"A revolução franceza chrls-tianizou, politicamente, o povo,na fraternidade universal. O

o .-ande p.ctual, pela wtFlores da Cunha, levanta

no Brasil, de modo inapagavel,um preite •*. vL.ude, á lealda-de, ao denodo, á communhãodas gerações gaúchas que, 'r-manadas, se mobilizaram paraa derrocada üe nefastas oíí»garchias dominantes.

O jura: ento de Flores daCunha é um brado de culturae civilização.

Os ga.chos, os "kunnos" doBrasil, os "degolladores san-gulnarios", no dizer da ex-lm-prensa do ex-"leader" da ex-oligarchia bahiana na Cama-- , seliaram, com a frente uni-ca nas urnas e nas armas, umpacto de honra, que marca-áépoca na historia do R'oGrande e do Bra"M

Com ufania euaquelle juramentonobre, leal, altivo e fascinantemente educativo.,__ünidos_na PátriaPátria, isrmaremoj

subscre 'ohuman ->,

o para aesforço, essa mentalidade no-va, seduetora e necessária,surgida da maior campanhacivica brasileira, pelo respeitomutuo a todos os valores paraa obra do congraçamento e

As relações de SiqueiraCampos com o Par-

tido DemocráticoPaulista

SANTOS, 1 — (Especialpara o DIÁRIO DE NO-TICIAS) — Causaramprofunda sensação nes-ta cidade as revelaçõesfeitas hoje, pela "Praçade Santos", sobre as re-lações de Siqueira Cam-pos com o Partido Demo-cratiço.

Depois de historiar va-^jTios. encontros dãquelleP cheíèr revolucionário com

elementos do Partido De-mocrático, a "Praça deSantos" publica o seguin-te bilhete que o mesmodirigiu ao presidente dosdemocráticos:"Na minha campanharevolucionaria em MattoGrosso, commandando umflanco da Columna Pres-tes, fui, "mais

de uma vez,aceusado de crueldadesque nunca pratiquei. Umadellas era mutilar os pri-sioneiros de combates. Es-sa estupidez de que fuigratuitamente aceusadotornar-se-á uma realida-de np dia em que tivernas minhas mãos esse Di-rectorio. — (ass.), SI-queira Campos".

Além desse bilhete a"Praça de Santos" refe-.re varias declarações deSiqueira Campos, entre asquaes a que aquelle offi-ciai fez certa vez aosmembros do DirectorioDemocrático quando ou-viu o pensamento dellessobre a revolução, dizen-do o seguinte:"Pela exposição queacabam de fazer, fico cer-to de que o Partido De-mocrático é o maior ini-mlgo da Revolução, e,portanto, hei de comba-tel-o com a mesma ener-gia com que tenho luta-do contra as oligarchiasóra no poder".

Essa reportagem foimuito commentada por-que vários redactores da"Praça de Santos" cons-piravam com SiqueiraCampos e conheciam assuas opiniões, correspon-dência e disposições deanimo.

Inst aliou-se o Congressode café

BOGOTÁ'. 1. (U. P.) T-Installou-se o Congresso doCafé, com a presença dé dele-gados de todo o paiz.

do progresso de nossa amadaterra. — Simões Lopes".Wã TELEGRAMMA AO IN-

TERVENTORO ex-deputado Simões Lopes

passou ao general Flores daCunha, no dia da sua posse, oseguinte telegramma:"Flores da Cunha. — PortoAlegre. — Aceita meu grandeabraço parabéns tua justa eelevada investidura. Outro

,„_____.Operários sem trabalho reunidos hontem durante a tardeO numero dos sem trabalho; .Meyer; na Avenida Francisco

nesta capital, conta-se por al- l-Bicalho. n° 146, em S. Chris»guns milhares. -Jiíicrise indús- [nivãò;' na rua General Poly-trial, que levou varias fabr>- | doro, 68, em Botafogo; ná ruacas a diminuir a sua produe- i cios Toneleros, n° 260, em Co-ção, e a. paralyzação, quasi

UM DIPLOMATABOLIVIANO

PARTE AMANHÃ, PARA LAPAZ, O SR. GREGÓRIO

REYNOLDSAmanhã, a bordo do "Lu-

tetia'?, via Buenos Aires, em-barca para La Paz, acompa-nhado da sra. Reynolds e dasta. Rachel Reynolds, o dr.

m-mainr_Labraço pela inspiração subll-mé, leal paiavra~"confraterzação gaúcha, marcará novaépoca nossa maior gloria col-lectiva. Deus te mantenhasaúde e fortaleza animo. —(as.) Simões Lopes".

completa, das edificações nacidade, deixaram sem emprego¦verdadeira legião de opera-nos que, nc periodo normal,em que havia trabalho, vie-ram de-toda a parte com des-tino á grande metrópole.

O próprio commercio, ondeforam diminuídos, de nume-ro, os empregados, fornece umcontingente formidável á ava-lenche dos que lutam com amiséria.

Governo que veiu para dis-tribuir justiça, o de que échefe o sr. Getúlio Vargas,defrontou, desde logo, estegrande problema a resolver.Defrontou-o e estudou-o. Erao mais urgente, o inadiávelo que não podia esperar. Nempara outra coisa foi criado oMinistério do Trabalho, en-tregue a um homem de von-tade, estudioso dos modernosproblemas políticos america-nos, e cuja escolha, para essecargo, foi por todos recebidacom applausos sinceros e bemmerecidos.

O que não se comprehendeé que, depois do que esse de-partamento administrativo jáfez, no sentido de remover asdifficuldades maiores da sltu-ação operaria no Brasila collocação dos sem-traba-lho — haja alguém que acon-selhe a grande massa dos des-oecupados a pedir, na praçapublica, o ganha-pão que lhefalta.

De que está cuidando real-mente, neste momento, o Mi-nistério de que o sr. LindolfoCollor hontem tomou posse?

As leviandades precisam serabolidas, de vez, neste mo-mento. Ainda hontem, falan-do ao prof. Joaquim Pimenta,organizador dos postos de es-tatistica na cidade e nos su-burbios, elle nos eSpoz longa-mente a situação, podendo ooperariado confiar na interfe-rência que o grande leaderpernambucano está tendo nosentido de resolver o problemados desoceupados.

De facto, o prof. JoaquimPimenta, prosegue, por deter-minação do ministro Lindolfoolior. nas InstalíaçSèé, tantona canltal. como nos subur-'".<». de postos estatísticosdestinados a recolher dadosseguros sobre o numero dossem trabalho. Até agora estãoorganizados os seguintes nos-tos: á rua Manoel Victorino,n" 46. no Encantado: na Ave-nida Suburbana. 3018, esqui-

-na—dcuxua^dos Cardosos. em^Cascadura: na Avenida Fron-tin. (no nredlo da antiga Ad-"nlnis-racão) na Vi'!a Maré-"hai Hermes; na travessa RioGrande do Norte, n" 78, no

"¦¦¦Jwww^iiiái,^

I Sr, Gregório Reynolds' I

Gregório Reynolds, o fino edistineto diplomata boliviano,que, durante algum tempo,esteve á testa da representa-ção diplomática de sua pátriano Rio, como encarregado denegócios.

O dr. Gregório Reynolds te-ve a gentileza de vi% trf :er assuas despedidas ao DIÁRIODE NOTICIAS, acompanhadopelo dr. Germano Chavez, queficará como encarregado denegócios, e pelo sr. Luiz Ypar-raguirre, cônsul geral da Bo-livia.

Discreta, intelligente e con-stante, a actuação do dr. Rey-nolds foi valiosa. Grandes fo-ram os interesses que elle tevede zelar e em negociações im-portantes esteve elle envol-vido. Mas tanto os óbices deuns como as difficuldades dasoutras" elie os suube vencercom um tacto admirável. ABolívia pode consideral-o co-mo hábil gestio^dor de ne-goela ções, accfésceçtando,ainda, que elle logrou obterum logar de relevo na alta so-ciedade carioca.

E' um diplomata estrangeiroque, ao partir, deixa muitassaudades e-um-gi"aíide-&ip>iln-de selectas relações no Rio deJaneiro, tanto nas espherasgovernamentaes como nasaltas rodas sociaes,

pacabana; na Praia do Pinto,n° 34, na Gávea; na rua. Alml-rante Balthasar, na Gloria emais na rua Camerino, n" 9,um posto para estatística dosoperários marítimos sem tra-balho.

Todos esses postos se achaminstallados em próprios mu-nicipaes, espontaneamentecedidos por intermédio do Dis-tricto Federal, que poz á dis-posição do prof. .Joaquim PI-menta o funccionario OrestesMoraes, encarregado de desi-gnar os pontos onde melhorexecutar esse serviço.

Pretende o dr.' Pimenta,continuar, hoje mesmo, a in-stallação dos postos que fal-tam, sendo bem possivel queentrem todos a funcclonar napróxima quinta-feira, depen-dendo isto, apenas, da entre-ga de boletins que estão sen-do imprr/sos e destinados áestatística dos sem trabalho.

Já hontem, á noite, esteveo professor Pimenta em Ni-ctheroy providenciando para.que, ali, sejam installadosquatro a cinco postos, de mo-do que se inicie igualmente,naquellé mesmo dia, o servi-ço de inscripção dos desoc-cupados. Na noite desse mes-mo dia, no jardim Pinto Li-ma, da vizinha capital, rea-lizará o grande tribuno per-nambucano uma conferênciapública sobre o programma dogoverno provisório no tocanteaos problemas que, nesta ho-ra, exigem do poder publicouma solução tanto quantopossivel efficaz.

Podemos assegurar, final-mente, que o ministro Lindol-fo Collor está empenhadissi-mo em vir ao encontro dasclasses operárias, começandopor atacar de frente a quês-tão dos sem trabalho, o que.aliás, se deprehende do seumagnífico discurso hontempronunciado por oceasião dasua posse, no Ministério daJustiça.

Qué aguardem, portanto,as massas operárias desem-pregadas a acção do novo mi-nistério. Este lhes dará, es-tamos certos, dentro de bre-ve tempo, o amparo de queas mesmas estão necessitan-das.

Tres scouts italianospara escoltar a esquadri-

lha de aviões que vemao Brasil

SPEZIA, l.( U. PO — Oprimeiro grupo de tres scout.<partiu deste porto, afim de es-

-tar a esquadrilha de aviõe.;que fará brevemente a tra-vessia do Atlântico .o desti-no-ao-SrasiL_Os_nayios segui-

•-¦"r-A¦ld'

m

rão para Almeira, Casablancae Bolama e dahi para a costabrasileír. Outras unidades par-tlrão brevemente.

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Page 2: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

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DIÁRIO DE NOTICIAS Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930

...y-i-'

Si

D1HECTOKESNóbrega da Cunha, Figueiredo

Pimentel e O. R. Dantas

Propriedade da S. A. DIÁRIO DÉNOTICIAS — O. R. Dantas, pres.;Manoel Magalhães Machado, thes.;

Aurélio Silva, secretario.

ASSIGNATURAS #Brasil e PortugalAuno ... B5$000 i Trimestre 15$000Semestre 30?000 I Mea . . . 6$000Paiaes signatários da Convenção

Postal Pan-AmericanaAnno ... 80$000 I Trimestre 26ÇO00Semestre 45?000 | Mez . . . lOfOOÜPaizes signatários da Convenção

Postal UniversalAnno . . 140$000|Trimestre 40$000Semestre 75$000|Mez J . . 15$000

Todos os pedidos de assignaturaadevem vir acompanhados das res-pectivas importâncias, em valepostal, cheque ou valor declarado,endereçados á "S. A. Diário deNoticias" —- Rua Buenos Aires, 15.

Rio de JaneiroAs assignaturaa começam em

qualquer dia

A direcção do DIÁRIO DE NO-TICIAS não « responsável pelasopiniões expendidas em artigos

assignados.

Telephones: — Direcção, 4-4803;Redacção, 4-4804; Administração,4-4802 (Rede de ligações internas)

Endereços telegraphicos:Bedacção: "NOTICIOSO"Administração: "MATUTINO"

São nossos viajantes: no Esta-do de Minas, os srs. AlexandrePinto' de Magalhães, Moacyr Ama-ral e Fernando Mello; e no Estadodo Rio de Janeiro, o sr Felix Her-metto do Rego Monteiro^

1 hontem!Cambio — O Banco do Brasilpara pequenas remessas ç co-brancas de outros bancos, ope-rou na» seguinte base: 5 d. a 00<i|v. o . fil|84 á vista, com b doi-lar a 10$220, e para cobrançaspróprias a 5 1|4, 90 d|v. e 5 1"|64:i vista, com o dollar a 9?500, comdinheiro para particular cotadoa £> 5|16 sobro Londres e «$300sobre Nova York.Café — O mercado do cafétuncclonou ealnio, registrando-se

a baixa do typo 7, que foi cota-do á base de 17$000 por arroba.Entraram 32.123, saíram ....20.644 o ficaram em stock ....232.713 saccas.Aljjoda» —• Este mercado este-ve fraco e eom os negócios pa--¦alyzados.Entraram 364, saíram 181 e fi-caram em stock 6.633 fardos.Assucar. — O mercado do assu-car esteve nas mesmas condições

que-nos dias anteriores continu-ando com as cotações e negóciosescassos.

Entraram 9.0*0, saíram 12.728e ficaram em existência 301.723sa.ccos.

O tempo — Máxima, 32,2; mt-rima, 22,2.O ministro da Justiça, assi-gnou o decreto que proroga por4 mezes o registro de nascimen-to sem multa para o Interior dopaiz. Tomou posse perante o ml-nistro da Justiça, o desembarga-dor Nabuco de Freitas, novo pre-sidente da Corto* de Appellação.A ceremonia foi curta, a ellacomparecendo entretanto multaspessoas.O Banco do Brasil fez a re-niessa dos vales-café para a Al-fandega, a taxa de 5?4G1 por milréis ouro.Ainda por motivo de enfer-mldado, não compareceu ao seugabinete no Thesouro, o dr. José'Maria Wit.haker, ministro da Pa-zenda, que tem sido muito visl-tado em sua residência.

HOJE

\

O padre José Maria Natuzzliniciará, ás 17 horas, no salãonobre do Collegio Santo ígnacio,uma serio de conferências exclu-sivamente para a nossa disttnctasociedade feminina.

Sob a presidência do profes-sor A. Austregesilo, na sedo daSociedade de Medicina e Cirurgiarealiza-se, ás 20,30 horas, sessiloordinária daquella instituiçãomedica.O paquete portuguez "Nyas-sa" entrará no nosso porto ás 14horas, procedente de Leixões.Na Primeira Pagadorla sãopagas, hoje, 2, as seguintes fo-lhas:

Illumináção Publica — Obser-vatorlo Astronômico — Inspecto-ria de Navegação — Avulsos daViação — Estatística Commer-ciai — Secretaria da Agricultu-ra — Jardim Botânico — HortoFlorestal — Instituto de Chimi-ca — Secretaria do Exterior —Inapoctoria de Seguros — Labo-ratorlo Nacional de Analyses —Secretaria da Justiça — Cônsul-tor Geral da Republica — Assis-tenda e Psychopathas — Colo-nias — Fiscaes de Bancos,clubs e Loterias — Secretaria daViação — Aposentados da Pa-zenda — Assistência Hospitalar— Casa Ruy Barbosa e Institu-to de Expansão Commercial.

| A M A N H A"~lContinuam a ser cobrados sem

multas, ás taxa^ do imposto deconsumo do agua por hydrome-tro e saneamento.

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A nova rua Sebastião deLacerda

INAUGURAM-SE, HOJE, AS PLA-CAS COMMEMORATIVAS

Realiza-se hoje, ás 10 horas, aceremonia solemne da inauguraçãodas placas officiaes da nova ruaSebastião de Lacerda, que outrorase denominava Leão, no bairro dasLaranjeiras.

Trata-se de uma expressiva emerecida homenagem á memóriado saudoso jurista patrício que, in-vestido nas altas funeções de mi-nistro do Supremo Tribunal Fede-ral, sempre revelou a pulchritudedo seu caracter sem jaca, a lumi-nosidade de sua intelligencia e desua nolavol cultura jurídica, queo tornaram bem uma das figuras demaior prestigio e expressão danossa sciencia do direito contem-poraneo. -

A ceremonia symbolica de hojeserá um reflexo da consagraçãocom que toda a nacionalidade au-roolou a vida singular desse inte-gro magistrado.

Comparecerão a essa solemnida-9õ as altas autoridades do paiz a-

Questão social brasileiraComo o problema tem que ser encarado

pelo Ministério do TrabalhoMAURÍCIO DE LACERDA

(Exclusivo para o DIABIO DE NOTICIAS)No seu discurso de hontem,

traçando o primeiro program-ma official no Brasil relativoao trabalho, o respectivo mi-nistro daclarou que entre nósa questão social era muitomenos de ordem econômicado que de justiça social, Essaforma de encarar a questãonão a vamos discutir aqui por-que ella está para os gover-nos como os debates eterni-zaveis do livre arbitrio e dodeterminismo estão na sócie-dade humana para a vidamesma. Qualquer polemica re-lativa â predominância do fa-etor econômico como o quero matèriállsnio histórico, so-bre o factor politico ou moral,como o quer o romantismosocial, daria logar a uma que-rella doutrinaria que no mo-mento em que os desempre-gados já desfilam pelas ruas,seria o mesmo que discutircomo os bysantinos, com aguerra á sua porta, o sexo dosanjos e a luz incriada. E queeu não exaggero dizendo as»sim, a coincidência do discur-so de hontem com o desfiletambém hontem dos sem fcra-balho, numa parcella minus-cuia de apenas dois mil, odemonstra sobejamente. Poroutro lado os termos ner-vosos da oração ministerial domeu douto amigo e queridocollega da velha Câmara, Lin-dolfo Collor, corroboram ômeu thema de que, antes detodas as deliberações relativasá questão permanente dos tra-balhadores do paiz, urge diri-mlr a questão incidente dossem trabalho.

O ministro declarou quenão ha tempo a perder compalavras, que é preciso agir eque elle, portanto, vae agir.Homem intelligente, elle ac-centuou logo a urgência dosprimeiros golpes na questãosocial brasileira. E' verdadeque entre esses golpes elle ac-centuou, sem o prever, a pre-dominancia do factor eco-nomico no caso social brasi-leiro, pois é esse factor quedetermina, desde o pereci-mento das fabricas c das fa=zendas, até o despovoamentòde ambas, agglomerando ásportas de cada palácio gover-namental populações intei-ras de desoecupados. Senão,o illustrè sr. Lindolfo Collorque experimente. Decrete to-das as leis que desde 1848 jáa Europa conhece, relativasás obrigações do ouro e aosdeveres do braço nas suas re-lações produetoras.

E verá logo que a justiçapara com o braço não consis-te apenas em protegel-o daexploração do dinheiro nashoras em que o oecupa, nainvalidez em que o abandonae assim por deante, até nopróprio salário eni que o ex-tovque no seu suor.

Porque se assim fora as na-ções mais industriaes e agri-colas do que nós não estariama braços com o mesmo pro-blema social que nós, o mal,não sei por que, o sr. Lindol-fo Collor julga mais negro doque o nosso, onde o latifun-dio, por um lado, e os pluto-cratas que emprestam fazen-das para repouso de governosrevolucionários, por outro, es-tão mostrando que a questãosocial só se resolve quando arevolução fôr social mesmo.

Não sei mesmo o que aindaousarão esses capitalistas fa-mosos que, depois de criaremcavallos, estão querendo criarobeliscos na revolução paraamarral-os...

Quero, porém, admittir queo sr. Lindolfo Collor tenha ra-zão, que a nossa questão so-ciai não. seja uma questão depolicia, seja uma questão dejustiça. Isto já é um grandeconsolo, saber-se que em logardo Moreira Machado se en-contra o Pires e Albuquerque,que ainda é o procurador in-substituivel da justiça nacio-nal.

Quero não insistir em queos adversos factores econo-micos, taes como a luta entrea producção ingleza e a nossae entre o dinheiro da Ingla-terra ou dos Estados. Unidos,que nos colonizam desde aIndependência com a suamoeda, as suas concessões, osseus negócios africanos depovos brancos contra a ne-grada e a indiada dos contl-nentes desarmados sejam ofactor dos factores de todoesse desequilíbrio da riquezada terra e da pobreza do ho-mem no Brasil.

Quero mesmo esperançar omeu coração de velho conhe-cedor do problema social en-tre nós num código do traba-lho, num ministro trabalha-dor e seus corollarios na ad-ministração, na politica, nasociedade e na economia na-cional.

Vou até edmittir que noBrasil a crise principal é a dajustiça social.

Mas quando nós chegarmosa examinar essas palavras"justiça social", não devemosapenas nos encantar com a

as figuras de maior relevo na ma-gistratura, nas letras, nas artes ona sociedade.

retumbanciã dos vocábulos,que, assim reunidos, procuram

rasgada da nossa economiadesfeita pelas aperturas fi-nanceiras, pelos estadistas im-provisados, pelas imposiçõesda plütocracia e pelo feuda-lismo em que ainda vivemos,nós, o homem e o solo, o ho-mem e a machina, na grandeofficina do Brasil mal libertodas garras de hyena de umaoligarchia rapace e sangui-naria. i

A justiça social seria injus-ta se apenas desse ao traba-lhador a protecção das leismaterialissimas para o seu.braço.

;.Ella teria que ir até á bur-rá dos Matarazzo, que enri-caram pondo o povo na mi-seria. Uma revolução políti-oa, que deseja confiscar osbens dos profissionaes do votoque a este transformaram emgazua de negócios, não pôdeesquecer nesse confisco os quetransformaram o suor do ex-piorado no louro champagnedo nouveau riche.

Ha no Brasil duas oligar-chias que a Revolução tem depunir. A politica; que esta-beleceu no paiz a anarchia ci-vil, e a argentaria, que estáproduzindo a anarchia social.E esta, como a outra, não seextirpam com meios remédios.Só com a cirurgia revolucio-naria, mais resoluta, maisopportuna e mais temerária.

Além desse aspecto quantoã falta de justiça social, te-mos um exemplo que é um in~dice dessa falta, quer quantoao lado econômico, quer quan-to ao lado politico. Este ex-emplo está nos marítimosmercantes nacionaes e nosferroviários, principalmente,os da E. F. Central do Brasil,aos quaes a revolução depoisde impor que obedeçam aengenheiros cpntra-revolucio-nários, que pagam o gaz dasua residência com a verba dagrande ferrovia, affrontandoassim o programma moraliza-dor das devassas e comman-davam hontem os serviços mi-litares do cervejlsta Konder,os manda deter como hontemsuecedeu aos conduetores detrem e já antes oceorrera aoperários do Engenho de Den-tro, como communistas.

Essa medida c%md\.t-ra, de-pois da criação do Ministériodo Trabalho, que, ou este eimpotente para evitar essasinjustiças sociaes, ou a pro-pria revolução que. dá o bilhe-te azul a almirantes e gene--raes, qua a combateram, re-cua de entregar essa novaostra grega na' democraciarevolucionaria dos doutoresda Central e do Lloyd, quetambém a combateram e que,além disso, vivem rasgandopapeis e corrigindo borrõespara evitar a devassa que searrasta como uma lesma, em-quanto que elles saltam comopulgas do corpo frio da oli-garchia para a pelle quenteda Revolução.

Esta seria impotente para,politicamente, afastar do com-mando de um exercito e umamarinha civis, como a Centrale o Lloyd, os chefes queridosdos Zanders e dos Amantino;.,esses sargentões de casaca eratões da politica deposta ? ARevolução será impotente pa-ra punir estes cevades dos co-fres da Estrada e da MarinhaMercante ? A Revolução nãoterá .orça para engaiolar osLysanias, para despedir os Ly-,?_.nias e Andrades Pinto e estesterão mais força do que ellapara metter nó tintureiro osseus operários e empregados li-vres ? Se assim é, confessemosque a Revolução, que não re-cuou deante dos canhões,dos almirantes e doa generaesdo "bilhete azul", vive espan-tada com os gritos das locomo-tivas e dos vapores, a servir deinstrumento dos capatazes dosZanders e Amantinos contra opessoal da locomoção ou nave-gação da Central ou do Lloyd.

A delicada situação de es-pirito desse pessoal vem mos-trar que as prisões hontem pe-didas por mestre Lysanias eseu comparsa, não passam deuma provocação direeta á gre-ve, para que esta os recom-mende como necessárias aogoverno do integro sr. GetúlioVargas, cuja eleição comba-teram com o suborno e cujarevolução combateram com aespionagem' e a compressãomais deslavada.

O pessoal da Central do Bra-sil e do Lloyd tem sido muitopaciente, mas eu daqui lhespeço mais algumas horas depaciência muda e em seu no-me dirijo este appelio, que éforçado pelas solicitações dia-rias, ha uma quinzena, decommissões de todas as sec-ções daquelles grandes nucle jsde trabalhadores do Estado.Daqui appelio para o minis-tro da Viação, que caldeou asua alma no soíírimento pa-rahybano.

Daqui appelio para o dire-etor da Centras, que se fez nashoras incertas da Revoluçãomineira. Daqui appelio parao sr. Getúlio Vargas em meunome e em nome do sr. Lin-dulfo Collor, .Isto é, em nome

collar com cuspe a pagina 1 ça da Revolução que não dl

da justiça social, que ambosdefendemos, contra a justi

O momento internacionalErros sobre a revolução brasileiro

Caiu-nos, por acaso, sob os olhos um numero ãe "La Li-bre Belgique", de oito do mez passado, em cujas primeirascolumnas se encontra uma entrevista, que o sr. L. de Saint-Martin teria tião com um brasileiro, que lhe oceultou o no-me, residente em Paris, e que diz ser "um dos representantesos mais brilhantes dessa literatura brasileira que perpetua,além áo Oceano, a gloria ãe Camões". Desde essa apresenta-ção, confessamos as reservas com que lemos o artigo. No co-meço, a coisa ia razoavelmente, explicando que não ha hostili-dades entre, os Estados, nem a revolução foi um golpe dosEstados pobres contra a riqueza paulista. Mac, áe súbito, en-tra o nosso entrevistado a explicar a revolução e o desastrese accentua, se não má-fé ãe envolto com muita ignorância.

Para elle, o caso foi simples. O sr. Washington Luis teriapromettião ao sr. Antônio Carlos a sua suecessão e, na hora,falhou, impondo o seu amigo, sr. Julio Prestes. O sr. AntônioCarlos, por despeito, escolheu o sr. Getúlio Vargas. Portanto,"trata-se,simplesmente de rivaliãaães pessoaes". Mas, conti-nua o famoso informante — o sr. Getulip Vargas prometteureconhecer o eleito, o que não cumpriu, revoltanão-se entãocom o sr. Antônio Carlos, num movimento "ãirigião contraSão Paulo, para punil-o da sua hegemonia". De sorte que es.-se "brasileiro", vivendo em Montparnasse, entre montas ãelivros, que naturalmente lhe são ponco úteis, não viu a gran-deza ão movimento restaurador ão Brasil, a nobreza ãa at-tituáe do presidente Getúlio Vargas, toda a sua boa vonta-ãe se quebrando, contra o pedrouço_ que é a intelligencia ãosr. Washington ^Luis, as misérias e tor pezas, ão governo ãe-posto, o crime contra a Parahyba, a intervenção indébita onMinas, a fraude, o roubo, todas as misérias a serviço ão pre-siãente e seus comparsas, não viu a revolução exploãir, le-vantanáo toão o Brasil, emquanto o governo estrebuchantese defendia com a mentira no exterior, agarrava-se até achancéllarias estrangeiras, menãlganâo armas e munições,para matar brasileiros. O famoso "brasileiro" não recebeuno seu apartamento de Montparnasse nenhuma dessas infor-mações, muitas das quaes os próprios jornaes francezes di-vulgar am, e depois mette-se nas sombras ão anonymato a de-negrír o movimento reãemptor ãa sua Pátria.

No fundo, somos forçaãos a crer que não se trate de um bra-sileiro, sobretudo, quando escreve que Benjamin Constant foio primeiro presidente do Brasil e, por fim, que o grande elei-tor ão sr. Getulío — o sr. Antônio Carlos, é catholico — em-quanto que o chefe ão governo provisório è positivista...Porque, se esse indivíduo ê brasileiro, pena ê que o governonão saiba de quem se trata, pois seria caso de cassar-lhe osdireitos, por estar affirmanão taes monstruosidades ão Bra-sil e da Revolução, quanão o dever ãe todos é contribuir pa-ra a obra restauraáora. Mas, lançar a confusão no estran-geiro, onãe jâ é tão considerável a copia áe mentiras e fal-siãaães sobre o Brasil, ê um crim.e imperdoável, sobretuâo nahora presente.

mitte, contra a, moral da Re-volução a que não repugnafazel-a hombrear com os cai-fazes da tyrannia, preferindoque elles continuem de açoi-tes em punho, os mesmosaçoites com que a ameaça-vam hontem a fustigar o lom-bo do pessoal da ferrovia quepara mim appella antes dasreclamações directas e dosprotestos concretos, que essamonstruosidade para com el-les está merecendo de todosos corações revolucionários.

Ministro Collor, dá-me atua mão e commigo junto ob-tem, tu que já inauguraste oMinistério do Trabalho comos sem trabalho, que elle nãQ;naufrague nos parceis de umagreve, que nas circumstanciasde hoje repercutiria sobre osdestinos da Revolução terrl-velmente, levando-nos para asemana trágica de BuenosAires, se quizessemos resol-vel-a á metralha, ou para ochãos permanente, se não qui-zermos prevenil-a a tempo,fazendo justiça aos trabalha-dores do Lloyd e da Central.

<« ai»»OS SERVIÇOS ECO-

NOMICOS E COM-MERCIAES

0

decreto que criou p Mlnlste-rio do Trabalho e que lhe deucorpo e orientação, estabele-ceu que oa Serviços Econo-micos e Commerciaes, do Mi-

nistério do Exterior, passariam aconstituir parte Integrante dodepartamento recem-crlado.

Não se pode negar que o go-verno não tenha andado acerta-do nesse ponto. Criação util doministro Mangabeira, os Servi-ços Econômicos e Commerciaesforam inicialmente dirigidos pe-lo ministro Hello Lobo, que, du-rante um espaço de tempo, em-bora breve, lhes proporclo-nou o melhor da sua acti-vidade e do seu conheci-mento do mundo e particular-mente das coisas e necessidadesda Amerlea. Aquella secção doMinistério do Exterior, sob o ln-fluxo da operosidade do actualrepresentante em Montevideo, n&ofez outra coisa que alargar oseu âmbito de acção. Depois doministro Hélio Lobo, os Servi-ços Econômicos e Commerciaesforam dirigidos peio cônsul geralJoaquim Eulalio, figura de relê-vo na carreira o no jornalismo.o qual seguiu a orientação pra-tica do seu antecessor, accrescl-da do conhecimento das coisasdo Velho Mundo. Agora, o de-creto quo Instituiu o Ministériodo Trabalho, veiu retirar os Ser-viços Econômicos e Commerciaesdo Ministério do Eexterior, pas-sando-os ao da nova pasta.

E' preciso, pois, que o ministroCollor proporcione toda a atten-ção a esse machinismo burocra-tico, quo, mal fundado, já se os-tava tornando singular pela suaefflclenoia e pela maneira mo-derna por que era dirigido. In-felizmente, o tempo foi curto,demais para quo os frutos pu-dessem ser colhidos sobejamen-te no Itamaraty. Sob a chefiacompetente, embo.ra em caracterprovisório, do cônsul geral Joa-quim Eulalio, o Ministério do Tra-balho ficará dotado de uma or-ganização especial, mas de se-gura efflciencla ,

PRESOS ESQUECIDOS

0governo

rsvolucionarlo acer-tou, quando nomeou o sr. Ba-ptista Luzardo para a chefiada policia.

Ninguém mais indicado entreos elementos quo pudessem me-recer a confiança plena do che-fe do Governo Provisório, do que'o antigo deputado libertador.

A outros requisitos Indispen-savels, o sr. Baptista Luzardo re-unia a confiança, e a «fltlmn. dn.população carioca.

Essa estima, esse respeito êessa confiança lhe advleram deuma resistência tenaz, na .tribu-na da Câmara, coníva os desman-dos e as violências dos governospasnados.

Quando deputpUo, tinha nelleo povo carioca um advofjado detodaj- "« lirir:<j_—Sobretudo as; vio-lenclns policiaes tiveram semprea sua critica candente e imple-dosa.

Com » aua ascens&o é. chefia

da policia, todo o povo exultou,certo de que, de agora em dean-te, todos os direitos serão res-peitados e ninguém será puni-do pelo crime do pensar destaou daquella maneira.

Nós também acreditamos queassim seja. E, por isso, esta-mos á vontade para estranharque o sr. Luzardo conserve, atéagora, nas enxovias da Casa deDetenção, alguns cidadãos quoforam presos pela policia do sr.Washington Luis, no dia 3 de ou-tubro.

PeBSeS presos, um eshi doentee a sua senhora já se dirigiu,por telegramma, ao chefe de po-licia, pedindo, ao menos, a suatransferencia para outra prisão,onde possa ter soccorros médicos.

Apesar do tudo Isso, continuaollo preso, juntamento com ou-tros.

O sr. Baptista Luzardo, man-tendo-os na prisão, Incorrerá nomeémo erro que censurava aossrs. Pedro Ribeiro, Corlolano deGóes e Carneiro da Fontoura;

MORALIDADE NAS NO-MEAÇÕES

0

expurgo que o Governo Pro-visorio vem fazendo nos ar-raiaos da justiça, além de lm-prescirrdlvel e já retardado,

impunha-se ha muito, deante áevidencia dos factos.

Se ha departamento do PoderPublico, onde a moralidade deveser intangível e absoluta, é Jua-tamente nas secções do PoderJudiciário. Assistimos a um des-regramento completo, atê mesmoa uma inversão do íuncçõeB. Es-quecldos os preceitos legaes e osregimentos de custa, poderíamosverificar, dia a dia, os mais la-mentaveis escândalos. Principal-mente, entre os auxiliares da jus-tiça, certos havia e ainda algunsha que, sem menor escrúpulo,compromettlam por processospequenos e infames a honorabi-lidado dá justiça.

Sé um expujrg.0 radical poriatermo a essas Irregularidadesgravlssmas. Parabéns ao gover-no por haver afastado alguns ele-mentos nocivos. Para que assis-ta autoridade e respeito aos actosde saneamento é mister que asnomeações dos novos serventua-rios se pautem pelo mesmo espi-rito de moralidade adminlstratl-va. Infelizmente, entre oa esco-lhidos, surge, de quando emquando, uma figura inexpressl-va e Incapaz. Será que a novaRepublica também já tenha ari-lhados? Não queremos crer: —o Governo Provisório saberáencontrar entre velhos servido-res e capacidades Incontestáveisos verdadeiros oecupantes dospostos.

O declínio dos titulos

brasileiros em NovaYork

ATTRIBUE-SE A'S OB-SCURAS PERSPECTIVASECONÔMICAS DO PAIZ

NOVA YORK, 1 (U. P.) ---O declinio continuo dos titu-Ios brasileiros aqui é attribui-do ás obscuras perspectivaseconômicas e financeiras doBrasil, affectando particular-mente os Estados agrários,como Minas Geraes, onde hamezes que as principaes com-modidades vão baixando depreço.

O mercado dos titulos, noemtanto, não tem soffrido re-centernente maiores fluetua-ções. Os banqueiros conhe-cedores da situação do Brasilexplicam que será necessárioum longo pcrlcdo, para che-gar-se á polycultura, para as-segurar ao paiz maior inde-pendência do café.

As despesas e os pequenosprejuízos occaslonados pelarevolução são consideradosum-íacto de pouca monta, emface dos problemas mais gra-ves como o do café, o que tor-na o futuro pouco claro.

O PROBLEMADOS "SEM TRA-

í?

O sr. Lindolfo Collor assu-miu o cargo de ministro doTrabalho, num momento emque se aggrava, no paiz intei-ro, a situação de ' dif ficulda-des e mesmo de quasi miáe-ria dos desoecupados.

Apezar de ser um paiz no-vo, de desenvolvimento eco-nomico ascendente, o Brasilassiste agora ao apparecimen-to dum phenomeno peculiarás nações que se encontramnum periodo de ' collapso eameaças para sua prosperi-dade. -Nas grandes potênciasproduetoras do mundo, o chô-mage do seu proletariado oudas suas massas de trabalha-dores ruraes traduz ou re-presenta, com a evidencia dascousas irremediáveis, uma sl-uação de anormalidade que

é commum e inherente á ci-vilização actual. Ella é umaconseqüência dos: phenomenosda anarchia da producção, aque os economistas attribuemás chamadas crises periódicasdo capitalismo.

Por varias circumstanciasde ordem geral, o Brasil estálonge de chegar á situaçãodos grandes paizes super-in-dustriallzados, os quaes attin-giram a um grau extremo,nesta época de concentraçãodos meios de producção. Mes-mo assim, já sofiremos, prin-cipalmente neste ultimo anno,complicações de tal impor-tância e amplitude que vãoalém de qualquer espectativaoptimista sobre o assumpto.Esse estado de cousas, se, deum lado, provém de factos ex-teriores, de outro lado tem asua origem nos enormes errosaqui commettidos, como, porexemplo, no caso da quedaviolenta dos preços do café,seguida de outras graves per-turbações econômicas. A na-ção enfrenta por isso um mo-mento de incertezas eriçadode múltiplas difficuldades esurpresas, diante das quaes ogoverno deposto revelou-se deuma absoluta incapacidadede acção e mesmo de discer-nimento.

A Revolução veiu, portan-to, num instante em. que opovo brasileiro, a braços comuma crise material profunda,ainda teve de soffrer uma ty-rannia politica amesquinhan-te para a sua cultura. Com-prehendendo bem a situação,o novo titular da secretariado Trabalho, Industria e Com-mércio, no discurso hontempronunciado, no acto de suaposse, disse, com muita pene-tração, que aquelle era, es-,pecificámenté, o Ministério daRevolução. O conceito, de^ía-eto, é verdadeiro. O movi-mento revolucionário agoravictorioso tem de ser, antesde mais nada, uma obra detransformação. Para sómen-te administrar, com morali-dade e algum acerto' dentrodo quadro legal do regimende 1889, não se justificava,realmente, uma revolução,que, em regra .geral, não énunca um correctivo nem ummovimento de reacçâo. Aocontrario disso, é essencial-mente uma obra de renovação.Sendo* assim, ao Ministério doTrabalho cabe uma grandeparte, ou antes, a maior par-te das reformas que serão fei-tas no Brasil, na vigência doGoverno Provisório, como doprimeiro governo constifcucio-nal do novo regimen.

Num rápido golpe de vistasobre a situação geral do paiz,verifica-se que é anormal asua vida, embora não seja detodo má ou desalentàdora aperspectiva de seu desen vol-vimento, nestes próximos an-nos. Mas, a verdade é queninguém pôde determinar acurva exacta do nosso pro-gresso econômico, que depen-de de circumstancias impre-visíveis por natureza. Sabe-se,apenas, que neste momento aRevolução está deante de pro-blemas econômicas e sociaes,cuja solução tem de ser imme-diatamente encontrada. En-tre estes, o dos "sem trabalho",é o que mais deve agora pre-oecupar a administração bra-sileira, pois envolve, em seubojo, as relações entre o ca-pitai e o trabalho, as quaes,como todos sabem, são basi-cas para a civilização moder-na. Incumbe, portanto, aoministério hontem installado,não apenas procurar regulai-as juridicamente, mas sobre-tudo, resolver a situação dra-matica em que se encontramos chômeurs das nossas prin-cipaes cidades. Nos fins de1929, o crack do café provo-cou um formidável êxodo doscolonos e trabalhadores assa-lariados das fazendas produ-ctoras da nossa principal ri-queza, em São Paulo, como emMinas Geraes.

Viu-se, então, num "paizessencialmente agrícola", ophenomeno espantoso dumamigração forçada, do seu cam-pünez, justamente na sua re-gião mais rica, aquella em que'está localizada a aristocraciarural brasileira da acv.ialida-de. Agora, porém, o que se es-tá verificando, aqui como nacapital paulista, é a desoc-cupação, em iarga escala, donosso proletariado.

São as fabricas que paraly-zam a sua actividade. São as

Ou a Revolução o resolve ou seráperturbada seriamente pelas suas

conseqüências

O sr. Lindolfo Collor, aotomar, hontem, posse da suapasta, íez declarações oppor-tunas e exactas, embora mui-to ligeiras, sobre a questãosocial no Brasil, demonstran-do o propósito em que seacha o Governo Provisório deenfrentar serena e corajosa-mente a situação com medi-das praticas que possam criar,em pouco tempo, o ambienteeconômico favorável ao des-envolvimento do trabalho.

E' uma promessa que to-dos recebem com sincera sa-tisfacção, na espectativa deque será cumprida fielmente,porque o Brasil está agoranum dos períodos mais deli-eados de toda a sua existen-cia como nação constituída,sob uma tremenda crise eco-nonüca, tanto mais gravequanto soffre também os re-flexos da crise mundial.

Temos deante de nós gran-des e innumeras difficuldadesentravando a efflciencla daacção que o governo terá derealizar. Disse bem o novoministro que a sua pasta pó-de ser considerada como oMinistério da Revolução, poisnella se acha depositada amaior esperança do momen-to. Cabe-lhe resolver, comrapidez, o problema mais im-portante da hora que passa— o dos desempregados, cujonumero cresce em progressãogeométrica •— para dar tem-po a que o estudo dos demaisaspectos da questão social,possa, finalmente, ser feito emtodos os detalhes e transfor-mado em soluções adequadasá realidade brasileira.

Em S. Paulo, nesta capitale, certamente, em multas ou-trás regiões do paiz, especial-mente no norte, a fome já éum facto positivo entre grandes massas de trabalhadoresque não encontram meio para

BALBÚRDIA A EXTIN-GUIR

Faculta-nos

a organização doMinistério do Trabalho a op-portunldade para cuidarmosdos serviços de propaganda,

pois, o que não deve prevalecer,seja qual fôr a solução que selhes dê, é a balbúrdia em queos deixou a ultima administrarãofederal.

Presentemente, oceorre men-clonar, tres são os orgftos a que,por força das leis que os criaramcompete a missão que será, deveras, proveitosa, se conduzida comacerto e opportunldade: — o Serviço de Informações, o Institutode Expansão Commercial e oaServiços Econômicos, ou dois pri-meiros subordinados ao Ministé-rio da Agricultura e o ultimo per-tencente ao Ministério das Rela-ções Exteriores. Não procurare-mo3 balançear-lhes a actlvidade, certo do que a bôa disposiçãodo pcsRoal que nelles redobra esforço não pôde, até agora, apre-sentar um Índice de producçãorealmente compatível com o vul-to das despesas a que custeiamos dinheiros publlcog.

Estamos a vislumbrar a decla-ração pressurosa das autorida-des responsáveis, assegurandocom honestidade que são rigoro-sas no cumprimento do dever.Não a contestaremos. Effectiva-mente assim acontece e, se umaparte da documentação que por-ventura offereçam, resulta daIniciativa particular deste oudaquelle funcclonarlo, mais estu-dloso e dedicado, a verdade é quea acção em conjunto se tornapraticamente insignificante, senão. prejudicial, dada a slmulta-neldade das funeções, gerando umquadro pouco auspicioso de re-petição e duvida. Sim, repetiçãoe duvida, porque se encontra-mos o mesmo assumpto conside-rado pelas repartições que seembaralham, não encontramos,devido, ao critério próprio queorientou as pesquisas, sequer asemelhança das conclusões queseria desejável, vicio que sobre-modo, avulta, desde que nos tran-..portemos da elasticidade doscommentarios e observações paraa rijldez dos quadros estatistl-cos. ,

construcções urbanas que cessaram todas quasi automaticamente, produzindo-se, dessafôrma, um verdadeiro "lock=out". Como conseqüência, afome ou as privações batemás portas dessas populaçõespobres, cujas" condições de vi-da, conforme se pôde avaliar,ficam sendo as mais preca-rias. Medindo bem a extensãoe a importância da situação, osr. Lindolfo Collor, desde al-guns dias, em entendimentocom o Governo Municipal, tra-tou de fazer uma estatísticacompleta dos nossos desoc-cupados. Foi uma medidaacertada. De posse dos dadoscolhidos a respeito, deve oGoverno Revolucionário tomaras medidas que, com certeza,estão já em estudo, no senti-do de resolver ou de remediara gravidade do mal. E' umtrabalho que pôde custar pe-sados sacrifícios. Todavia, emum paiz novo e cheio de vita-

seja realizado mais facilmen-te do que se poderá- á primei-ra vista, Imaginar.

NÓBREGA DA CUNHAmelhora de vida, por faltaabsoluta de trabalho. O pro-prio governo, por seu lado, icom o programma de eco-nomias que se traçou, está f;contribuindo para aggravar a :situação com as dispensas deservidores do Estado.

Certo, é necessário reduzir ;as despesas publicas ao.mini-mo possivel para se conseguirum orçamento equilibrado,mas os annunciados cortes nofunecionalismo, alliviando, deum lado, o Thesouro Nacionale os dos Estados, vão, por ou-tro, augmentar a miséria ge-. Vral e desenvolver o quadrodos inactivos forçados.

Pondo de parte as interpre- 'tações doutrinárias, o. que,

'portanto, se tem de enfren-tar, no momento, com preíe-rência sobre todos os outrosaspectos da questão, é exacta-mente esse problema imme-diato do estômago, que nãoadmitte delongas. Ou a Re- ;volução o resolve, da maneiraque lhe fôr possivel, ou as suasconseqüências poderão per-turbar e comprometter séria-mente a obra da reconstru-cção nacional.

A DIVISÃO DOS LA-TIFUNDIOS

N&o

se precisa ser grandoobservador das coisas na-clbnaos para verificar quo ainstabilidade da nossa vida

econômica e o desconforto danossa vida social provêm princi-palmente do facto do se' achar apropriedade rural nas mãos ape-nas de algumas duzias de afor-tunados herdeiros ou de felizesespeculadore1..

Esses grandes proprietáriosentregam as suas fazendas a ad-ministradores, quasi sempro fei-tores, e a colonos, quasi õempreescravos, e dellas e delles tiramtâo grandes proventos que, pa-ra gastal-os, inventam praçeres,procuram as sensações dos jogosde azar e de bolsa, a, vaidadedo mandonismo politico, quandonão empregam todo o* lucro desuas lavouras na fundação do in-dustrlas que só servem para cri-ação de núcleos parasitários dopopulações urbanas, em prejuízodo desenvolvimento agrícola dopaiz.

Habituados ao ganho fácil,não constituem rfiservaM: tudogastam, esses industriaes da la-voura.. Sobrevindo a cri3o, queelles mesmos provocam com a suaImprevidencia, com a sua ambi-ção do produzir mais para ga-nhar mais, appellam elles para oEstado, afim de garantir-lhes aestabilidade dos fartos lucros,com o artificio das valorizações;ou, a fallencia, com o créditobancário que rotulam de créditoagrícola.

E' o eterno circulo vicioso emque nos vimos debatendo ha maisde meio século e do qual con-vém sairmos quanto antes, sobpena de acarretarmos com osprejuízos de graves perturbaçõessociaes que já se annunciam.

E' preciso combater esse ln-dustrlalismo da propriedade ru-ral e tirai a desse circulo de _s-peculações. E' preciso uvitfirque seus lucros se enfeixem r&3míios do uma meia dúzia qua osapplicam no desenvolvimentoexagerado e imprudente dosgrandes centros urbanos. Se issoconseguirmos, a lavoura e a in =dustria, uma auxiliada pela ou-tra no seu desenvolvimento, seconstituirão em forças econômi-cas estáveis, seguras, isentasdos sobresaltos que tantos pre-juizos tém trazido á nossa vidaeconômica, á nossa vida social eás finanças do Estado.

Existem dois meios seguros dese chegar a esse resultado semattentar violentamente a baseJurídica em que se assenta o di-reito do propriedade.Um é o imposto territorial ap-plicado de modo a compellir a :exploração util ou a divisão, pe- .la venda, aos pequenos proprle-tarlos, dos grandes latifúndio»Imp.roductlvos.

Outro, é o critério agrícola,mas empregado exoiusivamenteem auxiliar a constituição e ex- 'ploração de pequenas proprleda- 'des pelo agricultor de facto, pe-lo trabalhador rural, pelo colo- .no, administradas e trabalha-das por elles, directamenté.

Os capitães destinados ao cré-dito agrícola n3o devem ser ab-sorvidos e exgotados pelos pro-VpçM ms do grandes estabeleci-' vV,^ue> P°r lmprevl-j.í/jfdlcto, compro-

i'4iíf "tra*"j.» situações finan-Ctluiu,

E' bôa, agora, a occaBião dooperar pelo crédito agrícola, co-mo instrumento de elevação so-ciai, a dlvy.lo da propriedade ru-ral, indo ao soccorro do fazen-aoiro, mas também, do ¦ colono,desafogando um e melhorandooutro, com real proveito para obem estar geral.Grandes fazendas jazem quasiInexploradas pola falta da re-cursos dos seus proprietários,sem quo estes possam conseguir.a sua venda, a não ser que ospróprios colonos, que elles naotem meios para sustentar, possam adquiril-as, dividindo en-tro si a sua exploração.Porque nao se collocaria o Es-tado, por Intermédio de um os-tabeleclmento de crédito agrlco-la, atrás do trabalhador rural,auxiliando-o na acquisicão deum pedaço da terra que muitosdelles já estão trabalhando ameias com os proprietários'Porque o Estado, mediantecaução de contractos do acquhri-çfio, que obedeçam a bases certase modelos determinados, n,1o eu_-preBtarla, a esses agricul trres defacto, a importância necessáriapara acquisicão da torra que el-les já fecundaram com seu áuor?Seria esta, talvez, a melhormaneira de desafogar a grandelavoura da situação angustlosaem que ella se debate, sem com-tudo appellar para as valoriza-ções e os empréstimos que n&ocuram lmprevldenclas, mas ser-vem anenas para deslocar numaios prssentes para tempos fu-turos.

Quo se organize, pois, quantoantes, o crédito agrícola, mas,bem entendido, para empréstimo»destinados tão somente á acquiasição ou exploração de proprie»dados quo não excedam um»cXtcuãaü vivu-i ihiu.tii;! « Õtll be*noticio de proprietários que nel-las residam, administrem • «S*piorem directament* um» ad d»**sas propriedade».

/.Y'MRlí»í#- -¦ •ík^Uk* JJ. *¦m

Page 3: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

I igatiAS»—mM

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

Tomou posse do Ministério do Trabalho o sr. Lindolfo Collor

A situação revolucionaria ernS. Luiz do Maran

.

RELATO DOS FACTOS 0CG0RRID0S OESOE A MANHÃ BE 8 DE OUTUBRO ATE5 A5 DATA PRESENTE

O povo maranhense reclama para interventor o dr. Reis Perdigão

O acto da posse do ministro Lindolfo Collor

Revestiu-se do solemnidade a ce-semonia de posse do dr. LindolphoOoílor nas altas funcçôes de mi-nistro do Trabalho, que se reali-pon ás 14 % horas de hontem, noMinistério da Justiça.

O respectivo titular dr. OswaldoAranha, presidiu ao acto, que tevetogar no salão de despachos da-quella secretaria dc Estado, com apresença do representante do che-:fe do Governo Provisório e de to-dos os ministros; sr. Baptista Lu-Kardo, chefe de policia; dr. CiceroPeregrino, reitor da Universidade«5o Kio de Janeiro; sr. AffonsoCosta, director do Serviço de In-formação do Ministério do Traba-lho; sr. Dulphe Pinheiro Machado,director da Inspectoria de Inmii-gração; sr. Sérgio Machado, dire-ctor do Serviço do Povoamento doSolo; sr. Bulhões de Carvalho, di-rector geral da Estatística do Mi-nistério do Trabalho; drs. JoséBonifácio, Antônio Penido, JoséBr3z e Raul Sá, ex-deputados porMinas; dr. Nicolau Vergueiro, ex-deputado pelo Rio Grande do Sul;

O sr. Getúlio Vargas, cheíe do

governo provisório, assignou hon-

tem os seguintes decretos :

Ka pasta da Marinha :

Nomeando o capitão de fragata

José Machado de Castro « Silva

para exercer o cargo de director

militar do Arsenal de Marinha des-

ta capital.Sia pasta da Fazenda :

Exonerando : Sostenes Tarragê,

collector das rendas federaes emSantiago do Boqueirão, Rio Gran-de do Sul; Gentil Silveira de Sou-za, de escrivão da referida colle-ctoria federal; Eunápio Almeida,de collector federal em Burity dosLopes, no Piauhy; e HeráclitoFortes Castello Branco, de colle-ctor federal em Livramento, nomesmo Estado do Piauhy;

Tornando sem effeito a nomea-ção de Gustavo Reginatto, de col-lcctor das rendas federaes emAntônio Prado, no Rio Grande doSul;

Nomeando : o dr. Turenne An-drade Silva, escrivão da collectoriafederal em Santiago do Boqueirão,Rio Grande do Sul; Caetano Re-ginatto, escrivão da collectoriafederal em Antônio Prado, no RioGrande do Sul; Luiz MarcantonioGrezzana e Guilherme Muller, paraeollectores federaes, respectiva-inente, em Antônio Prado e emSantiago do Boqueirão, ambos noRio Grande do Sul; Gil Lopes deCarvalho, collector federal emBurity dos Lopes, Piauhy; Joa-quim Leão da Silva Duarte " MUguel José da Silva, r<- k ue Oliveirate, collector e escr e(?ni extrema fi-ria federal em LivraiÀbuc. SÍ3Piauhy; e Pedro Roquette, paracollector federal em Pennapolis,S. Paulo.Na pasta da Educação e Saúde

Publica :Nomeando inspectores : dou-

tor Macário Gomes, do GymnasioMunicipal, de Itanhandú; padreJoaquim Thiago dou Santos, doGymnasio M. D. Lustosa de Pa-trocinio; dr. Josó Garcia Coutinho,do Gymnasio Municipal de PousoAlegre; Agencillo de Barros, doGymnasio Municipal D, Silvério, deSete Lagoas; dr. Alysson Abreu,do Gymnasio Municipal de SantoAntônio de S. João d'El Rey;dr. Evaristo de Freitas Castro, doGymnasio Municipal S. Salvador,de S. João Nepomuceno; dr. JoséNewton de Araújo Silva^ doGymnasio Paraisensc, de S. Sebas-tião do Paraizo; dr, Mozart Fiit-tado Nunes, do Gymnasio Munici-pai de Uberaba; o pharmaceuticoÁlvaro de Paula Costa, do Gymna-sio Municipal de Varginha; dou-

dr. Hugo Napoleão, chefe dos ad-vogados do Banco do Brasil; dr.Solano da Cunha, ex-deputado porPernambuco; dr. Pires Rebello, ex-senador pelo Piauhy; dr. Levi Car-neiro, dr. Evaristo de Moraes, dr.Carlos Costa, dr. Joaquim Pimen-ta, dr. Carlos Pessoa, dr. Raul Al-ves, dr. Evaristo da Veiga, dr. Oso-rio Borba, dr. Fernandes Lima, ex-senador por Alagoas; ministro LuizGuimarães Filho, srs. FranciscoCoelho, Bandeira de Mello, Del-phim Carlos, Gaelzer Netto, altosfunccionarios do ministério e ou-trás pessoas gradas.

O ACTOEmpossando o dr. Lindolfo Col-

lor, o ministro da Justiça pronun-ciou uma pequena e expressiva ora-ção, na qual enalteceu as nobresqualidades do novo auxiliar do Go-verno Provisório, salientando aidentidade que existe entre a suapersonalidade e a do primeiro mi-nistro do Trabalho do governo daRepublica, por isso que juntosexecutaram os grandes planos daRevolução e porque uma velha

o*Ltor Luis Alvos do Almeida, dn.Academia de Commercio de Aífe-nas; Themistocles Sant'Anna Mar-quês, do Gymnasio Paes de Car-valho, do Pará; dr. Lucas Sigaud,do Atheneu Norte Riograndense;o professor Arnaldo Carneiro Vian-na, do Atheneu S. Paulo, de Mu-riahé; dr. João Cardoso Costa,do Gymnasio Archidiocesano deMárianna; dr. Odorico Celso, doGymnasio Municipal Leopoldinen-se; dr| Adelio Maciel, do GymnasioMunicipal de Lavras; dr. JoãoLuiz Alves Valladão, da Academiade Commercio de Juiz de Fora; Za-ma Caixeta Maciel, do GymnasioMunicipal Arnaldo de Bello ll.o-rizonto; professor João Maciel, doGymnasio Municipal de S. Joãode Campanha; Octacilio Nery Lei-te Guimarães, do Gymnasio Muni-cipal de Cataguazes; dr. AlcindoVieira, do Gymnasio MunicipalCarangolense; dr. Bica de Almei-da, do Gymnasio Sul Americano,de Itabira; Belmiro Braga, doGymnasio 0'Granbery, de Juiz deFóru; dr. Arthur Leão, do Gymna-sio Municipal de Araguary; dou-tor Acrisio Coelho, do GymnasioMunicipal de Muzambinho; dr. Hei-tor Augusto Montandon, do Gym-nasio Municipal de Uberlândia;dr. Dario Ferreira da Carvalho, doGymnasio Municipal Raul Soares,de Ubá; Dalmo Pinheiro Chagas,do Gymnasio Mineiro de Theophi-lo Ottoni; dr. Octacilio Negrão deLima, do Gymnasio Mineiro deBarbacena; dr. Marcos CoelhoNetto, do Gymnasio Mineiro, deBello Horizonte; dr. João MoreiraPinto, da Escola de Pharmacia doGymnasio Leopoldinense; dr, Ju-randyr Lodi, da Escola de Pharma-jia e Odontologia da UniversidadeJe Minas Geraes; dr. Eugênio G.de Carvalho, da Escola de Phar-macia e Odontologia de Alfenas;dr. Albino Sartori, da Escola dePharmacia de Ouro Preto; dr. Ma-rio Ribeiro Pereira, da Faculdadede Direito da Universidade de Mi-nas Geraes; dr. Affonso SilvianoBrandão, da Faculdade de Mediei-na da Universidade de Minas Ge-raes; dr. Christinno de FreitasCastro, do Instituto PropedêuticoCarangolense; dr. Alcides Flore3Sampaio, da Faculdade de Direitode Porto Alegre; dr. Raul Azam-buja, do Gymnasio Pelotensc; dou-tor Antônio Pereira da Cunha, doGymnasio Anchieta, no Rio Gran-de do Sul; Apparicio Torelly, doGymnasio Lemos Júnior, no RioGrande do Sul.

Exonerando de inspectores :dr. José Pereira da Silva, da Es-cola de Pharmacia e Odontologiada Universidade do Minas Goraes;dr. Tancredo Martins, do Institu-to Propedêutico Carangolense;dr. Ivo Gonçalves, da Faculdadede Direito de Porto Alegre; dou-

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Leia A PLATE'ADirecção de Pedro Cunha

O JORNAL DA ACTUALIDADE, EM S. PAULOVenda avnlsa no Rio — Galeria Cruzeiro

Informações: C. Mello, rua Buenos Aires, 154

amizade os congraça ha longosannos.

Dahi, pois, o júbilo eom quo in-vestia o sr. Lindolpho Collor napasta do Trabalho, que era bem nexpressão de mais um encargo daRevolução.FALA O MINISTRO LINDOLFO

COLLOREm seguida o ministro Lindolfo

Collor pronunciou um longo dis-curso que é a sua plataforma degoverno, sendo as seguintes as ul-timas palavras do brilhante discur-so do novo titular:"Encerro, sr. ministro e meusamigos, estas palavras iniciaes daminha acção administrativa. Ellasnão têm a pretenção de constituirum programma. O meu program-ma é a acção. Vamos começar aagir".

Depois o ministro Lindolfo Col-lor recebeu os cumprimentos o asfelicitações de todos os presentes.E, em seguida, dirigiu-se para oantigo Conselho Nacional do Tra-balho, em cujas installações pas-sara a funecionar o novo minis-terio.

tor Lafayette Silveira Martins Ro-drigues Pereira, da Faculdade deMedicina de Porto Alegre; coronelManoel Grott, do Gymnasio An-chieta, no Rio Grande do Sul; dou-tor Oscar Tavares, do GymnasioPelotense; dr. Frederico da Fon-toura Barreto, do Gymnasio LemosJúnior, no Rio Grande do Sul;doutor Sérgio Fuentes, do Gymna-sio de Santa Maria da Bocca doMonte e dr. Erico Maciel, do Gy-mnasio Nossa Senhora Auxiliado-ra, de Bagé, ambos no Rio Grandeuo Sul; dr. Luis Lavigno 'de Le-mos, do Gymnasio Municipal dePouso Alegre; dr. Fernando deSouza Vianna, do Gymnnsio Muni-cipal D. Silvério, de Sete Lagoas;José Rocha Ribeiro, do Gymnasiode Santo Antônio,' de S. João d'ElRey; dr. Euclydes de Freitas, doGymnasio Municipal S. Salvador,de S. João Nepomuceno; dr. Co-lumbano Duarte, do Gymnasio Pa-raisense, de S. Sebastião do Pa-raizo; dr. Sebastião Fleury, doGymnasio Municipal de Uberaba;dr. José Alcibiades da Silva Fro-ta, do Gymnasio Municipal doVarginha; dr. João Luiz AlvesValladão, da Academia de Com-mércio de Alfenas; dr. João B.Ferreira de Souza, do GymnasioPaes de Carvalho, do Pará; doutorAmphiloquio Câmara, do AtheneuNorte Riograndense; dr. CarlosAugusto de Borges Palhares, doGymnasio Municipal Dr. Lustosa,de Patrocínio; dr. Luiz Soares deMoura, do Atheneu S. Paulo, deMuriahé; dr. Egydio Lima, doGymnasio Archidiocesano, de Ma-rianna; dr. Raul da Matta Macha-do, do Gymnasio Municipal Leo-poldinense; Carlos Laot de Car-valho, do Gymnasio Municipal deLavras; dr. Oscar Araújo, da Aca-decia de Commorcio de Juiz deFora; dr. Joaquim Pedro Rosa, dcGymnasio Municipal Arnaldo, deBello Horizonte; dr. João LisboaJúnior, do Gymnasio Municipal deS. João de Campanha; Henriquede Rezende, do Gymnasio Munici-pai de Cataguazes; José de Medei-ros Corrêa, do Gymnasio Munici-pai Carangolense; Braz Martins daCosta, do Gymnasio Sul America-no de Itabira; Arthur de OliveiraRamos, do Gymnasio Municipal deItanhandú; dr. Nilo Pacheco deMadeiros, do Gymnasio 0'Granbe-ry, de Juiz ie Fora; João Henri-que da Silva, do Gymnasio Muni-cipal de Araguary; Antônio Lou-reiro Gomes, do Gymnasio Mineirode Muzambinho; dr. Antônio Gar-cia de Paiva Júnior, do GymnasioMunicipal Raul Soares, de Ubá;dr. Ascanio de Mesquita Pimentel,do Gymnasio Municipal de Uber-landia; Oubiano Gomes de Mello,do Gymnasio Municipal de Theo-philo Ottoni; dr. Antônio de Sen-na Figueiredo, do Gymnasio Minei-ro de Barbacena; dr. Manoel Tei-seira de Salles, do Gymnasio Mi-neiro de Bello Horizonte; dr. Fran.cisco F. da Costa Cruz, da Esco-la dú Pharmacia da Ouro Preto;Olavo Pereira de Cordes, da Esco-la de Pharmacia do Gymnasio Leo-poldinense; dr. Fausto Cardoso,da Faculdade do Pharmacia oOdontologia de Alfenas; dr. Cice-ro Kfirrfíir;i T.nnpn Hr} FâCUldfidS dcDireito da Universidade de MinasGeraes; o dr. Francisco NunesCoelho, da Faculdade do Medicinada reíerida Universidade.

S. LUIZ, novembro de 1930— As noticias espalhadas ahi,no Rio, sobre o movimentodeflagrado nesta capital, es-palharam tal confusão queainda não foi possivel relataracertadamente tudo o queaqui se passou nos primeirosdias de outubro. Relatal-o-emos, entretanto, agora, cer-tos de pôr termo, de vez, átagarelice dos adhesistas deultima hora que, tanto neste,como em vários outros Esta-dos do Norte, tudo têm feitopara tolher a obra da Revo-lução vlctorlosa.

O movimento não pôde ser, feito na madrugada de 4,i como estava combinado, por-1 que o governo, avisado por, um radio vindo do Rio, to-mou todas as providencias,mandando seguir por secretasos cabeças da conspiração. Ojornalista Reis Perdigão eseus companheiros aguarda-ram, então a opportunidadee, no dia 8, precisamente 4dias depois, áquelle nosso col-lega, juntamente com o sàr-gento Amorim, levantou o 24B. Caçadores, ao qual se in-corporou também grandegrupo de civis armados e mu-niciados, que passou á chefiade Perdigão. Eram quatrohoras da tarde.

Neste momento, voltandoao quartel, o tenente Celso deFreitas, commandante de umpelotão, foi pelo comitê re-volucionario, composto do sr.Reis Perdigão e dos sargentosAmorim e Natal, acclamadocommandante das tropas re-voltadas.

Durante e depois do levan-te travaram-se combates emtoda a cidade entre as patru-lhas da policia e do Exercito,emquanto o sr. Reis Perdigão,pelo telephone, intimava ogoverno a render-se, além deo responsabilizar, ainda, pelosangue derramado.

Durante a noite, o quarteldo 24, devidamente appare-lhado, aguardou o ataque dapolicia, o que se não verifi-cou. Pela madrugada, o te-nente Celso intimou o gover-no, de novo, a abandonar oseu posto, expondo á popula-ção a situação precária deste.

Pelo amanhecer, deixaramo quartel, á frente de seu des-tacamento, dispostos a atacara policia — quando esta adhe-riu ao movimento. O gover-

no fugiu, abandonando o pa-lacio.O dr. Reis Perdigão, os te-

nentes Celso e Amorim desce-ram, então, com as suas tro-pas e foram oecupar o edi-ficio onde, antes, estava o sr.Pires Sexto. O povo accla-mou-os delirantemente. Or-ganizou-se, em seguida, ajunta revolucionaria, esta foiacclamada pelo povo e pelatropa.vp^m^Hí^^tJl^m^m^'m^m^m

Sr. Reis Perdigão

Distribuídas, logo depois, asfuncçôes aos membros do go-vemo revolucionário proviso-rio, ficou o sr. Reis Perdigãocom a pasta politica e os te-nentes Celso e Campos comas pastas militares.

O dr. Reis Perdigão, que ti-nha sido, antes, designado pe-!o general Juarez Tàvora paraorganizar o levante do Mara-nhão, agindo de accordo comas instrucções recebidas, dis-rolveu o Legislativo c reor-"anizou o Judiciário, estabe-acendo, desde loso. medidasde renovação politica.

Todas as classes sociaes so-UdarlSâram com a causa, em-prestando todo o presticrio doseu apoio á obra revolucio-naria.

A NOMEAÇÃO DO MAJORLUSO TORRES PARA INTER-

VENTORDurante 36 dias manteve-se

a junta no seu posto de go-

REGlEfl OE DEIO-CRACIA

O sr. Getúlio Vargasem communhão com

o povoPositivamente, não ha mais

quem possa, nesse momentohistórico de nossa evolução po-litica e social, negar que es-tamos, em verdade, vivendoinstantes de unanime demo-cracia e liberalismo, que Deushaja por bem %>rolongar portodos os séculos. Na tarde ve-ranica de hontem, pelo me-nos, tivemos mais uma provaeloqüente do que affirmamoscom a scena sensibilizadoraque nos offereceu o chefe doGoverno Provisório, fazendo o"footing" democraticamente,ao longo da praia do Flamen-gOj como qualquer cidadão quenao tivesse a suprema respon-sabilidade áe velar pelos des-tinos áa nação...

Sem ãuviãa alguma, essa at-tituãe shnples do dr. GetúlioVargas pertence ao rói das pe-queninas coisas, cujos deta-lhes têm, porém, a magia deencantar por isso que o pas-seio vesper ' que s. ex. fez hon-tem a pé, por um trecho áa ci-daáe litorânea, é bem o reflexoão louvável intuito ãa Revolu-ção em transformar realmentea politica na arte ãe tornar avida commoâa e os povos feli-zes, como já sentenciou a sa-bedoria excelsa de Bossuet.

O que se passou foi simples-mente esta scena inédita nosannaes da Republica: o dr.Getúlio Vargas passeando lon-gamente em companhia ão seu

ãante de oráens, primeirotenente Menna Barreto, até sesentar, exha: sto, em um áosbancos da praia áo Flamen-go, onãe sem o querer, porcerto, chegou a áar, sorrináo,uma audiência publica, a to-dos, responâenâo aos'cumpri-mentos e ás sauáações que lhefaziam.

Registanão esse facto, quetanto júbilo causa á nossaeãucação civica, nós, porém,nos recoráamos áos tempospassados, em que dominava oconsulado washingtoneano, e'pois, a época tenebrosa da lon-ga noite de-trevas do sitio, emcuja obscuriãaãe se oceulta-vam os mais torpes actos go-vernamentaes consubstancia-dos na figura ãe um chefe deEstado, gue sempre teve hor-ror ás multidões ... E dahi arazão ãe ser ãe nosso júbilo aoseniírmo-nos conscios dc qaerealmente a Revolução veiuungir o nosso Regimen áe sãosprincípios democráticos e li-beraes.

CONFERÊNCIAS E VISITASNo palácio do Catteto esteve,

hontem, em conferência e despa-chou com o sr. Getúlio Vargas,chefe do governo provisório da Re-publica, o sr. Francisco Campos,ministro da Educação e Saudc Pu-blica.

O chefe do governo recebeu ain-da em conferência os srs, generalLeite de Castro, ministro da Guer-ra; almirante Isaias de Noronha,ministro da Marinha; Afrànio deMello Franco, ministro das Rela-ções Exteriores; Lindolfo Collor,ministro do Trabalho, Industria eCommercio.

Em audiências foram recebi-dos pelo chefe do governo provi-sorio da Republica os srs.; Ribei-ro Junqueira, Victor Bastian, Sou-za Reis, e uma commissão de pro-fessoras do Estado do Rio Grandedo Sul, que fez entrega a s. ex.de uma mensagem do magistériopublico rio-grandense.

No palácio do Cattete estive-ram em visita ao sr. Getúlio Var-gas, chefe do governo provisórioda Republica, os delegados de to-das as associações de EscoteirosCatholicos.

Esteve hontem no palácio doCattete o sr. Ângelo Xavier Leal,que foi agradecer ao chefe do go-verno provisório da Republica, aassignatura do decreto de promo-ção de seu irmão Flordoval ElyseuXavier Leal, ex-alumno da EscolaMilitar.

No palácio do Cattete este-ve, hontem, o secretario de lega-ção sr. José Roberto de MacedoSoares, afim de agradecer ao che-fe do governo provisório da Repu-blica a sua nomeação para o car-go de introduetor diplomático doMinistério das Relações Exterio-res.

Ministério da ViaçãoUM ENGENHEIRO QUE VOLTAAO SERVIÇO DA INSPECTORIA

DAS ESTRADASO ministro da Viação attendeu

á solicitação do engenheiro Hen-rique Barbalho Uchôa Cavalcan-ti, para se apresentar ao serviçoda Inspectoria Federal das Estra-das, continuando, porém, como en-carregado da liberação do café,no gabinete daquelle titular.

Afim de que o engenheiroUchôa Cavalcanti possa desempe-nhar essa segundn incumbência, oministro da Viação autorizou-o ase ausentar na Inspectoria dasEstradas As 15 heras.VAO RECEBER SUAS DIÁRIAS

Ao ministro da Fazenda foramencaminhados pelo ministro daViação os seguintes pedidos depagamento de diárias e vencimen-to** (iuq dGJXETfiin Úc T^cobcr 113fipoca própria os seguintes empre-gados da Central do Brasil: JoséFrancisco da Silva Porto, 18SG6G;Raphael Duarte, 29B$806; ViriatoValdemlro Vianna, 204$693; Ma-noel Cardoso e Ubirajara <ie Al-meida Eibôiro, 114$884.

verno provisório do Estado.Assumindo, porém, o governoda Republica, o sr. GetúlioVargas, foi accordado, entreeste e o general Juarez Ta-vora, a nomeação de inter-ventores em todos os -Esta-dos do Norte. Foi escolhido,então, para o Maranhão, omajor Luso Torres, homemque, no caso, inspirava a ma-xima confiança.

Em nome da Junta, por oc-casião em que esta passava ogoverno ao interventor nome-ado, falou o dr. Reis Perdigão,que produziu um eloquen-te discui'so, do qual transcre-vemos o seguinte trecho"Urgia collocar á frente doEstado, cujo governo fugiraespavorido, alguém á alturado lance histórico que jogava-mos. E por que não houve, nomomento, quem pudesse me-recer confiança aos que ha-viam afrontado as incertezasdo choque revolucionário, re-sorveram, já que haviam to-mado a responsabilidade daluta, assumir a formidávelresponsabilidade de presidiro Estado.

Não o fizeram na incons-ciência de que maiores que osperigos do levante era essauma tarefa árdua, cheia deóbices e sacrifícios. Assumi-ram-na, no cumprimento deum dever. O dever militar deproseguir a acção custasse onue custasse. E aqui, durante36 dias, mantiveram-se emcontacto com o novo, ouvindoqueixas dos opprimidos e tra-vando conhecimento, de ner-to, com os exnlorados. que osdéspotas relegaram á mise-ria.

A obra de reconstrucção re-volucionaria se lhes apresen-tou enorme, tal como a espe-ravam.

E cada dia mais se lhes im-punha a collaboração de umhomem criterioso e honesto,isento de paixões facciosas,que assumisse a direcção doEstado.

Quando o general Tàvorabaixou sobre S. Luiz, trazendoa boa nova de que o governoprovisório da Republica ianomear um interventor paracada Estado, o nome do in -terventor maranhense já es-tava assentado na escolha dosmembros desta Junta, quenão viam e não vêem senãono major Luso Torres, a figu-ra integra e prestigiosa, de queo Maranhão necessita na suapresidência, neste momento".

O Maranhão vae entrar ago-ra numa phase de reconstru-cção — que constitue, aliás,a finalidade da Revoluçãobrasileira — correspondeu*

te".O POVO PEDE QUE O SR.REIS PERDIGÃO SEJA O

INTERVENTORMal nos chegava ás mãos,

a correspondência supra, e umtelegramma de S. Luiz, comdata de hontem, annunciavaque o povo, em massa, pediaa nomeação do sr. Reis Per-digão para interventor no Es-tado. O major Torres resl-gnára c cargo. E varies fo-ram, já, os telegrammas man-dados pelas figuras mais re-presentativas da politica ma-ranhense, aos srs. GetúlioVargas e Juarez Tàvora, indi-cando o nome daquelle nossocollega de imprensa, parachefe do governo de S. Luiz, oqual, segundo estamos infor-mados, deverá chegar a estacapital pelo primeiro aviãovindo do Norte.

Minisierio da Educaçãoe Saúde Publica

AS CONTAS SO' SERÃO SUJEI-TAS A» RUBRICA DOS CHEFES

O sr. Francisco Campos baixouhontem uma portaria, no Ministé-rio da Educação e Saúde Publica,determinando que as conlas queaté agora requeriam a rubrica doministro, fiquem d'óravante sujei-tas apenas ás dos chefes dos respe-ctivos serviços, que so responsabi-Hzarão pela exactidão das mesmas.

O titular da Educação tomouessa medida, tendo em vista oaccumulo de papeis que lhe sãosubmettidos; a necessidade de ac-celerar o andamento dos processosaffectos ao Ministério; e a simpli-ficação da tarefa material de or-ganização do expediente.FORAM ESCOLHIDOS OS DIAS E

AS HORAS PARA AS AUDIEN-„ CIAS PUBLICAS

O sr. Francisco Campos esco-lheu sexta-feira, das 15 ás 17 ho-ras, para is audiências publicas.

As audiências particulares só se-rão dadas em horas previamentemarcadas por s. ex.

A NOVA JUSTIÇADIÁRIO DE NOTICIAS, no iíituito de orientar

o governo, promove uma "enquête" entreadvogados do nosso iôro

Momnen &. Hnrrisagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Carna-ra, n. 20, 3o. nesta cidade, encar-rpgam-se de contractar a venda epromover o emprego dê "apertei-çoamentos em machinas para co-ser correias", privilegiados pelapatente numero 14.2M, dc proprie-dade da Clipper Belt Lacer Compa-ny, efftaEclecida em Grand Rapids,Estado de Michigan, Estados Uni-dos da America.

Um áos assumptos que maispreoecupam a nação inteira,neste momento, é o áa refor-ma judiciaria, visto que envol-ve elia, em si própria, questõesãe ordem technica e moral.

Digamos tudo isso com abso-luta franqueza: a justiça queahi está precisa, exige, mesmo,uma transformação completa.Não se trata, apenas, ãe re-solver o problema pelo seu as-pecto juriãico, regimental outechnico. Não. Mais ão qusisso, interessa relevantementeao povo o problema áa selec-ção âas capaciãaães, quer co-mo coinpetencia e cultura,quer pelo lado que se refere áiãoneidaãe ãos julgaáores.

A Revolução foi feita pararenovar, inteiramente, os cos-tumes ão paiz. Que essa re-novaçãó attinja, em toda a suacfficiência, a justiça brasileira,até hoje cheia ãe falhas e pou-co mereceãora áa confiançapublica.

O DIÁRIO DE NOTICIAS pretende fazer uma "enquête" en-tre os causiãicos áesta capitalsobre esse relevante assumpto.Inicianáo-a, hontem, tivemoso ensejo ãe ouvir um ãos maisantigos e autorizados advoga-dos do Rio, — o dr. Roãol-

pho Fernandes de Macedo.Trata-se de um nome aca-

tado nas rodas jurídicas da ca-pitai da Republica e do Esta-do ão Rio, onãe a sua acçãose vem ãesenvolvenâo ha mais |de vinte e cinco annos, inin-terruptamente. \

Além de advogado brilhan-1te, o dr. Roâolpho de Macedoé membro do Conselho Supe-'7ior ão Commercio e Inâustiiale ali tem sião sempre voz auto- \rizada.

Delle são as declarações |abaixo, sobre a questão da!nova justiça: í

"Fala-se na reorganização'da justiça. Annuncia-se uraprojecto de reforma radical.São apontados os nomes dosque sairão. Nada, porém, sediz sobre os que devem entrar>ara os logares vagos com asdemissões, aposentadorias,disponibilidades, ou outro meioque se adopte para o afãs-tamento dos indesejáveis najustiça local. Ente é o pontoessencial para a realização deum ideal sincero.

E' necessário que os novosjuizes e serventuários inspirem confiança pelo passado esejam dotados de caracter, in-telligencia, cultura e capacidade de trabalho, capazes depreencher o objectivo vizadopela reorganização judiciaria.

Ainda hoje dizem os jornaespor informação do Governo:"Que os cargos que se torna-rem vagos só poderão ser pre--enchidos pelo critério da com-'petencia technica ou profis-sional, e não por sentimentossubalternos dos dirigentes oude seus amigos pessoaes.''

Será na justiça onde melhor¦>oderá o Governo provar asinceridade deste desejo, poistem elementos para conheceros competentes para os car-gos. André de Faria Pereira,procurador geral do DistrictoFederal, e Levy Carneiro, con-sultor juridico; Justo de Mo-raes, hoje "membro do Tribu-nal Especial, pessoas de con-fiança do Governo, conhece-dores de toda a magistratura,poderão prestar úteis infor-mações.

Nós, como quem quer quelide com a Justiça, poderiamosembrar que Edgard Costa,

Renato Tavares, Álvaro Ber-ford são competências com-provadas como desembarga-dores; Nelson Hungria, Fre-d erico Sussekind e CândidoLobo já se revelaram bonsjuizes de direito.

Ha outros, cujas qualidadesmoraes e intellectuaes e capa-

cidade de trabalho já vêm re-velando ha cerca de 20 annose que nunca íoram aproveita-dos, como os supplentes dopretor, Sylvio Martins Teixei-ra e Optato Carajuru'.

O bacharel Sylvio MartinsTeixeira, por exemplo, exerceo cargo de supplente de pre-tor do Districto Federal, des-de 20 de junho de 1911, ha por-tanto, cerca de "20 annos",tendo sido promovido dc 2opara 1° supplente da 5n Pre-toria Civel e transferido des-ta para a 6" Civel, onde seacha em exercicio. Durantetodo este tempo tem estadoem exercicio pleno do cargode pretor mais tempo do queos pre tores que têm passadopelas mesmas pretorias.Todos os magistrados quecom elle serviram ou estiveramem exercicio de pretor namesma época são hoje des-embargadores ou no minimo

A Associação Commer-ciai e o orçamento mu-

nicipalO sr. dr. Randolpho Chagas,

presidente interino da AssociaçãoCommercial, esteve em palestracom o sr. dr. Diniz Júnior, dire-ctor da Fazenda Municipal e pre-sidente da commissão que elabo-ra o orçamento do Districto para1931, o qual manifestou desejosde contar com a collaboração dacommissão que estuda o assumptona Associação.

Essa commissão, que so compõedos srs. Antônio Luiz Ribeiro,Pedro Magalhães Corrêa e Cor-nelio Jardim, na intenção da col-laborar efficientemente com o go-verno da cidade, pede ao commer-cio que envie suas suggestões áséde social, dentro de cinco dias,afim de que seja possivel pleitearjunto á Prefeitura os direitos detodos os interessados.

j O dr. Rodolpho de Macedo Jjuizes de direito (Costa Ribei-ro, desembargador, que comopretor com elle trabalhou namesma sala; Sampaio Vian-na, desembargador, a quemesteve substituindo; Silva Cas-tro e Auto Fortes, desembar-gadores; Edgard Costa, juizdc direito, que corn elle gíuvíucomo adjunto de promotor;Burle de Figueiredo, juiz dedireito, que íoi segundo sup-plente da mesma pretoria;Flaminio de Rezende e Bar-ros Barreto, hoje juiz de di-reito e que foram supplentesna mesma oceasião; RenatoTavares, juiz de direito queera adjunto de promotor e ioiseu collega de turma; etc,etc.) .

Da fôrma por que tem exer-cido o cargo prova o relato-rio publicado no "Diário Of-ficial", íeito pelo desembarga-dor encarregado de relatar osdocumentos apresentados emconcurso para preenchimentodo cargo de pretor, onde sedestacam estas palavras: "Noexercicio eííectivo do cargode pretor o peticionario, alémde praticar todos os actos quelhe competiam proferiu 2.700sentenças finaes, das quaesapenas' uma íoi reformadapela Corte de Appellação emuitas dellas estão publicadasem revistas como modelo paraJurisprudência".

Este relatório foi feito em1922. Depois desta data o ba-charel Sylvio Martins Teixei-ra continuou em exercicio napretoria durante mais 8 an-nos, já tendo proferido atêhoje cerca de 5.000 sentenças.

Nos cartórios ha modestosescreventes de longa pratica,dignos funccionarios, que se-riam igualmente dignos escri-vães.

O aproveitamento das acti-vidades e capacidades com-provadas não seria somenteum acto de justiça, mais umestimulo que não pôde serdesprezado pelo Governo quese propõe regenerar e prepa-rar uma nova era para o Bra-sil."

Associação Beneficentedos Sargentos do

ExercitoCapital Federal, lu de dezembro

de 1930 — Circular — Sr. delega-tario — Communico-vos que o sr.presidente, usando das attribui-ções que lhe confere a letra "a"do art. 95 dos estatutos, convocatodos os srs. associados para aassemblea geral extraordinária, arealizar-se nos dia3 lo, 3 e 6 docorrente, em 1*, 2» e 3" convoca-ções, respectivamente.

Ordem do dia ¦— Compra duséde social.

(A.) Gregorio Ignis ArdcitH deSouza, 1° secretario.

JOÃO NEVESEEMEIO DE MAtJEDfr

Advogados

QUITANDA, 47 — 4* Phone ' "^3

¦-

Page 4: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

DIÁRIO DE NOTICIAS Terça-feira, 2 de DezemBVojáe1930

i estas lioras viaja para o exilio o___i * is: ____i_

8X-O ex-titular da pasta da justiça querfugirão convivia dos srs. Washington Luise Julio Prestes para melhor esquecero passado - Fala ao DIÁRIO DE NO-TICIAS o secretario de Estado do

governo deposto

Uma festa interessante no Regimento Naval

O DIÁRIO DE NOTICIAS,em sua edição extraordináriads hontem, já forneceu aosseus leitores os detalhes dapartida do sr. Viana do Cas-te.io para o exilio.

De accôrdo com o que di-vulgámos então, o ex-titularda rasta da Justiça e Nego-cios" Interiores seguiu, emcompanhia de sua exma. se-nhora, a bordo do "GenetalS-rui Martin", que no domin-go passou pela Guanabara,procedente dos.portos do sul.

A partida cio ex-secretariode Estado foi commovedora.O sr. Vianna do Castello, quepenetrou no paquete germani»co pela escada de bombordo,foi recebido no tombadilhopela sua consorte e a fiiftinhaMaria Diva que, Ignorando odestino triste de seu progent-tor, poz-se a exclamar, baten-ão palmas:Papae chegou de barco!...

O sr. Vianna do Castellochegara, acompanhado dosdrs. Salgado FUho, 4" delega-do auxiliar, e Oscar de Souza,'inspector da Policia Mariti-ma, a bordo tia lancha "Al-íredo Pinto".

O ex-titular sorriu amarga**mente para a filha e toman-do-, nos braços, beijou-a deteve. dirigindo-se depois, parao t.aião cie inverno, onde en-tão recebeu, fidalgamente, oredactòr do DIÁRIO DE NO-TICIAS.'FALA AO "üiARlo DE NO-

TICIAS" O EX-TITULAROa)r_prJ..nentajnol-o. E o sr.

Vianna do Castello, erguen-tío-se, c-ffereceu-nos, num re-quinte cie extreína elegância,a cadeira de vime que se en-centrava A sua frente. E ficouem silencio. A physionomiaabatida, os cabellos mais re-voüos do que de costume, re-vei ..vam bem a tragédia in-terior* que só naquella horalhe convul sionava o espirito.

Num dado momento, Inter-pellamol-o sobre os motivosde sua viagem á Europa, e a.s. logo nos attendeu decla-rando-nos com a sua voz pau-sada:

Eu tenho destino. Voudirectamente á Lisboa onde,porém, pretendo ficar somen-te umas vinte e quatro ouquarenta e oito horas. Deooisse<?uirei nara Vianna do Cas-tello. onde numa velha aldeiade velhos amigos meus, ten-ciono viver.

Algumas pessoas de minhasrelações aconselhavam-me air passar algum tempo no Es-

Ministério do TrabalhoUM PREDIO QUE VAE PASSAR

A' DISPOSIÇÃO DO MINISTÉRIO

O ministro do Trabalho, Indus-tria e Còmmercio, officiou ao seueollega da Educação e Saúde Pu-blica, solicitando providencias nosentido de ser posto á disposiçãodo Ministério do Trabalho, com aurgência possivel, o predio sito ápraça da Republica, esquina darua Visconde do Rio Branco, oc-cupado pelo Instituto Electro-Te-clinico e contíguo ao predio da nu-mero 24.

SERÃO RECEBIDOS TODOS OS

CHEFES DE SERVIÇOO ministro do Trabalho, Indus-

tria e Còmmercio receberá hoje,áe 13 1|2 horas, todos os directo-res de serviços do seu ministério,com oa quaes conferenciará sobreassumptos urgentes.

FÜNCCIONARIOS QUE VAO SER-

VIR NO GABINETE

O ministro do Trabalho, Indus-tria e Còmmercio assignou porta-rias designando o chefe de secçãodo Conselho Nacional de Trabalho,bacharel João Horácio de CamposCartier, secretario do gabinete, enomeando o bacharel Heitor Mu-

. niz official do mesmo gabinete.A seguir, officiou ao presidente

do Conselho Nacional do Trabalho,communicand oa designação acima.

Ministério da MarinhaDISPENSAS

Foi dispensado, a pedido, docargo de inspector de vôo da Es-cola de Aviação Naval o capitão-tenento Dante Pereira de Mattos;o capitão-tenente Francisco PedroRodrigues, do cargo de immedia-to do contra-torpedeiro "SantaCatharina"; do cargo de capatazda Capitania dos Portos do Es-tado ds Bahia, o cidadã. Mareia-no Joaquim Marques, que foi sub-

. tituido pelo cidadão João Gomesdos Santos.

UM REBOCADOR QUE SE VAECHAMAR "24 DE OUTUBRO"

Attendendo ao que foi solicita-do pelo director de Portos e Co. -tas, o ministro da Marinha resol-Vou dar a denominação de. "_4 doOutul-ro" ao rebocador que peacha em construcção e que sedestina ao aerviço da Capitaniade Portos. *

toríl cujo clima — dizem —assemelha-se muito ao danossa terra. No entanto, aca-bo de lêr nos Jornaes um te-'.egramma cujo teor nos in-forma haver os srs. Washln-gton Luis e Julio Prestes man-dado reservar aposentos noHotel do Estoril. Ora, meuillustre jornalista, eu nestahora quero esquecer comple-tamente o passado e assimmentiria a esse meu sincero efirme propósito se fosse vol-tar do novo nara o convJviodos srs. Washington Luís «Julio Prestos. O sr. bem com-pr*. hende...

Um longo silvo de bordoannuneiou a próxima des-atracação do grande trans-atlântico allemão,

Uma joven, chorando, des-ceu as escadas do paquete ai-lemão, traaendo ao col.o umadas menor es filhinhas do ex-titular, que ficaram nesta ca-pita!.

O seu pranto chegou atê aeon. ranger o coração dos rna-riüraos quo ali se encontra-vam áquella _;ora.

O ADEUSDebruçados sobre a balaus-

trada, o sr. Vianna do Cas-teilo e senhora olhavam lo?..-gamente a ei.;ade que a e__ahora se .Iluminava teda. Ami-gos do ex-mniislro accena»ram-lhe os lenços e chapéos.No cães, a pequenina MariaDiva, chorava convulsivamen-te nos braços de uma joven.— Papae, mamãe, não medeixem... gritou, chorando,Maria Diva.

O sr. Vianna do Castçllodeixou então, pender a cabe-ça sobre os braços. A sua sa-nhora, chorando e acenandocom o lenço branco para ter-ra, carinhosamente, beijou-lhe as mãos e acariciou os ca-bellos revoltos do esposo.

A manobra fora feita. E o"General San Martin", api-tando em despedida, rumoucélere para fora da barra...

OS PRESENTESEntre innumeras familias

de nossa alta sociedade queforam ao embarque do sr.Vianna do Castello, notámosos drs. Sampaio Corrêa, At-tillo Peixoto, Clementino Fra-ga, Mozart Lago e outros.A PARTIDA DE UM EX-GO-

VERNADÒR DO PARA'A bordo do "General San

Martin" partiu tambem paraa Europa o ex-senador dr.Dyonisio Bentes e senhora.

Choque de vehiculos naestrada Rio-PetropolisConduzia uma motocy-

cleta, em grande velocidade,pela estrada Rio-Petropolis, oconstruetor Antonio Vieira deCarvalho, de 36 annos, casado,brasileiro, residente á rua Mi-nas 41, em São Christovão,quando, em dado momento,surgiu-lhe pela frente a ba-rata 251, de propriedade deMathias Nogueira.

Ambos os vehiculos corriamem tal velocidade que, a des-peito do esforço dispendidopelos seus conduetores, não feipossivel evitar a colllsão. Eesta se deu violentamente. Amotocycleta se encravou noradiador da barata, tendo oseu conduetor, o sr. Vieira deCarvalho morte instantâneo..

As autoridades policiaes deMerity conheceram do factoe providenciaram para a re-moção do corpo do infelizconstruetor.Antonio Vieira Carvalho dei-

xa viuva d. Elsa de Carvalhoe uma filha, Helena, de 10 an-nos de idade.

- y ^as_d_*-^-a**»a_"^

¦BMP' ' ÈÊÊ"

BRASIL NOVOTodos 03 bons patriotas devem

apresentar no ítencral Tasso Fra-goso, bem como aos seus dignoscompanheiros de governo, as maiacalorosas felicitações polo bellis-simo gesto patriótico da entregada direcção dos negócios públicosa quem julgaram o legitimo depo-sitario das aspirações da Revo-luçao. Outros fossem os intuitosdesses patriotas e teríamos da la-mentar ainda novos dissaborespara a nossa Pátria.

. f8..03ta Republica, até hojo tãoin. eliz, continuar em sua novaphase.a ser caracterizada por actostle tamanho desprendimento, pode-moa julgar-nos completamente fr»-

Juntamente com o surto da au-rora da liberdade, a idéa de um

Para que o Brasil resgatesua

Nas vésperas do "Dia da Pátria", mobilizam-se, enthusíasticamente. os bata-lhões de senhoras e senhoritas que irãoprestar seus serviços á cruzada patriótica

Todas as provisões dão a enten-der que será o mais auspicioso oresultado da grande collecta po-pular de 8 de dezembro — "Diada Pátria".

A? commissó-s definitivas fo-ram organizadas e todos os éecto-res estão determinados. *"'

AZ '...stlmavel « a que nos vem.. SENHORITA MARIZA PESSOAdo Rio Grande do Sul, idéa esla ca-paz de proporcionar um beneficioextraordinário. E' a contribuição(deve ser mensal), de mil reis ou-ro para desafogo das finanças na-cionaes.

Ainda mesmo que semelhantecontribuição pouco adeantasse ma-terialmente, o pequeno esioiço quecada qual fizesse neste particular,redundaria num beneficio moralincalculável. P_..ciso é que essapreciosidade patriótica nào fiqueapenas na idéa como ae deu com* outra dos alumnos da Escola Mi-

| litar cm 1889. Lembraram-se ellesaa mesma coi_a . logo apparece-ram politicos profissionaes que, nãopodendo comprehender o seu ai-cance, trataram de anniquillal-a « 'tudo seguiu ._ pasmaceira da mar-

g cha política sem ideal.Admittindo que no Brasil haja

somente cinco milhões áe brasi-eiros validos, elles poderão, com' Oswaldo Aranha, _o_.o Neves da

A senhorita Mariza Pessoa, fi-lha do immortal estadista JoãoPessoa, prestará seu concursoamanhã, vendendo emblemas, naAvenida Rio Brr.n.-o, entre ac ruasda Assembléa e Sete de Setem-bro.

PuWlcundo destacada mente osector em que a filha do grandebrasileiro será vista nesse <iia, te-mos, apenas, o intuito de chamara attenção do povo carioca par»o gesto abnegado da senhoritaMariza, que tanto honra o nomede seu eminente pae,

AS COMMISSÔES QUEAOS BANCOS

IRÃO

As commissôes de senhoras queirão fazer _. collecta nos bancosi.acioi.a.-, distribuindo listas,compor-ae-ão da_ "patroivnesses"

a psc-ue.ia quota exigida, contribui. com goo mil contos annuaès.

wmÈmÊmwmmMmB

Contra o uso de armas,

em Nictheroy

Pelo delegado da 3" circum-scripção de Nictheroy, foi autua-do hontem, por contravenção deuso de armas, o indivíduo PauiinoFerreira Pinto, que foi detidoquando dava tiros a esmo na ruaBenjamin Constant, próximo aodo cem réis, naquella cidade.

A prisão foi effectuada pelosoldado da Força Militar do Es-tado do Rio, n. 1.946.

Presos a pedido da poli-cia mineira

Prestaram depoimento, hon-tem, na. 4" Delegacia Auxiliar,os dr. Renato Andrade San-tos e Augusto Pereira Filho,médicos em Juiz de Fora, osquaes foram presos a pedidoda 2" Delegacia Auxiliar dcMinas Geraes.

A entrega das naval Vias aos soldados eem cima pessoas presentes á so .cmnlda,ie

Conforme foi anmmclado,. nhoras e senhoritas presentes,realizou-se hontem á tarde, afesta da entrega aos fuzilei-ros navaes, dos apparelhos"Valet Auto Strop" offerecldosaos officiaes e praças peloperente da companhia. Reu-nidos na praça d'armas a of-ficialidade e convidados, o sr.

Sandbank fez entrega aocommandante do regimento,dos estojos contendo os popu-lares apparelhos, tendo ãs se-

tomado o encargo de distri-buil-os pessoalmente ás pra-ças que, em formatura geral.no pateo do quartel, espera-vam impacientes para conhe-cer o novo apparelho.

Finda a ceremonia, e toma-dos todos a praça d'armas, osr. Sandbank offereceu umlauto lunch a todos os presen-tes, sendo brindado pelo com-mandante, que em nome do

Pela centralização do poderO fortalecimento do poder cen-

trai constitue a mais imperiosa dasnecessidades do Brasil actual.

A Revolução victoriosa veiopôr á calva uma porção de ma-les resultantes do nosso fede-ralismo mal comprehendido epeormente praticado. De ummodo geral, poder-se-ia dize.que o que tínhamos era umsimples arremedo de federalis-mo. Nesse theatro, que era avida nacional, havia a vonta-de de um homem, que muda-va de quatro em quatro annos.Essa vontade soberana e des-potica (como no caso do :.Washington Luis) se manti-nha de uma maneira incon-traafcavel desde que soubesselidar bem com as suecursaesde outras vinte pequenas von-tades, que eram as organiza-ções estaduaes. Por ahi _eImagina facilmente que o quehavia nada mais era do queum jogo interesseiro de tomalá e dá cá. Simplesmente.

Ora, a Revolução foi feitapara acabar com tudo isso. ARevolução visou, antes de maisnada, d._.ruir esse ecanismocomplicado e artificial. Demais a mais, a machina eragrande demais para os sei _machinistas. Estes eram pe-quenos e inhabeis para diri-gil-a. Os homens que se jul-gavam dotados de pulso forteeram, na realidade, teimosos.Os que se consideravam intel-ligentes conheciam todo umcatalogo de artes e manhas.Os intelligentes, na realidade,eram acadêmicos, dotados deuma sapiência inútil para do-minar o phenomeno brasileiro.Diziam palavras bonitas, masfracassavam na pratica.

O que aqui dizemos nãoconstitue novidade para nin-guem. Pelo contrario: é coisasabida de todos os dias. Emtodos os campos da actividadepo_itíca do paiz o que haviaera um jogo fácil de formu-las tabelliôas, de um caracterperfeitamente abstracto, e queencantavam essas mentalida-des acadêmicas.

O resultado desse estado decoisas foi o seguinte: o Brasilera governado por uma castaque estava muito distante daverdadeira realidade do mun-do brasileiro.

Essa casta não possuia o co-nhecimento directo das nos.-asnecessidades e dos nossos de-feitos. Quanto ás necessidades,a regra que se seguia era dei-xar o estudo dellas para o diaseguinte. Os problemas diffi-ceis não eram atacados defrente. Os problemas difficeiseram deixado., sempre para odia de amanhã. Os nossos po-liticos contavam com a acçãodo tempo. O que ellea não po-deriam dominar com o impe-rio da intelligencia deveria "i-car á conta do tempo.

Outra conseqüência perigo-

TEIXEIRA SOARES(Redactòr do DIÁRIO DE NOTICIAS)

sa surgiu de tudo isso: os nos-sos _efeitos foram se aggra-vando cada vez mais. As im-perfeições de maior vultoeram conhecidas por toda agente, inclusive os politicos.Mas, por serem conhecidas, fi-cavam catalogadas dentro '.epastas ou ficheiros admirável-m .nte organizados. Nadamais.

O falso federalismo que vi-nham praticando produziuuma porção de males. Dessefalso federalismo surgiu o cri-te: Io do regionalismo que, du-rante quarenta annos, domi-nou a politica brasileira. Aprincipio, era a "politica dosgovernadores". Depois, veio, ásescancaras, a politica dos Es-tados bafejados contraposta ápolitica dos Estados desvali-dos. Havia os grandes Estadosque tudo conseguiam daUnião. Mas tambem havia o &Estados pedintes, do Norte, doCentro e do Sul, que nada ob-tinham, embora concorressemi nbem para a riqueza nacio-nal. Qual foi o governo que se1 nbrou de fomentar o pro-r esso da Amazônia com a ri-queza formidável que esso.mesma Amazônia produziu du-rante a alta da borracha?Qual foi o governo que se lem-br ou de repetir no Nordesteo milagre do Arizona e do Co-lorado? E' verdade que, aotempo do presidente EpitácioPessoa, se estabeleceu um pia-no geral de obras para o Nor-deste, o qual soffreu umaabrupta clivagem e ficou porisso mesmo.

Essa differença entre Esta-dos bafejados e Estados des-validos apparece deante dosolhos de todos.

A Revolução foi feita paraacabar com esse estado decoisas. Os homens que actual-mente estão no poder sâoaqueiles estudiosos dos nossosproblemas nacionaes, quequerem pôr um ponto finalnessa politica. São um Oswal-do Aranha, um José Américode Almeida, um Távora e ou-tros, — gente pragmática quequer ver o Brasil dentro dosseus respectivos phenomenossociológicos.

Quem se lembrar do queouvia no Congresso pela vozdos seus oradores mais consi-derados, tinha a impressãode que os vinte Estados doBrasil eram outros tantoscompartim entos estanques.

Nau se poderia .omprehender

Regimento, agradeceu a gen-tileza da companhia "Valet",fazendo votos pela prosperidade da mesma.

A's 16 horas retiraram-seos convidados em conducçãoespecial fornecida pelo com-mandante do Regimento.

A' nossa saida tivemos oc-casião de ver os navaes emgrupos estudando com inte-r esse o funecionamento donovo apparelho.

Uma audiência do Mi-nistro do Trabalhoaos desempregados

O sr. Salgado Filho, 4° delegadoauxiliar, em entendimento havidohontem, com vários grupos de"sem trabalho", da cidade, acon-selhou-os a designar nma commis-são de dez pessoas, afim de, inter-pretando o sentir da collectivida-de, serem ouvidas em audiênciapelo ministro do Trabalho.

Hontem mesmo o sr. Salgado Fi-lho procurou o titular daquelle mi-nistério e o poz ao corrente dodesejo dos "sem trabalho", fican-do, então, combinada uma audien-cia para a referida commissãohoje, ás 14 horas,

A's 10 horas, porém, a commis-são deverá comparecer á 4* dele-gacia auxiliar, para um entendi-mento necessário com -o sr. Salga»do Filho. .

I amortização ap.ociavel que liqui-dará a divida nacional em pouco.annos, não sendo preciso adoptar

I o ideal do communismo russo quti

I erigindo a immoralidadc em supre-

J.IKO ideal, liquidou as suas dividasI com um cynico calote.

Uma daa maia eminentes damas|ue a humanidade tem produzido,i disse que «_ noesa . sp .cio preci-l sava de deveres para fazer senti-mentos, Pois .um, _.«• nós dispen-sam.o. agora o_ bona caminhosque temos á fronte, breve caire-moa no c_s_uí.._i_Íu marasmo o per-dera,»os, neste particular, os re-¦( saltados bcii-Xicos da Revolução.Uesnecas.ario é declarar que meconsidero un» contriduiuttí, e/xtrün-do mensalmente com a minhaquota.

que um goyano fosse lazer asua actividade politica no Ma-ranhão, Havia, de propósito,o exclusivismo regional. Eracoisa bem dolorosa.

A Revolução deve acabar

«VVVV^«AAA^A^VWVV%A<V*_A/WV»i^^

esboçava e que estava ga-nhando latitude. A Revoluçãodeve fazer a volta á centrali-zação do poder. Agora quetantas coisas a Revoluçãopôde realizar, deve eila cuidarde tornar os Estados maisunidos. A Revolução partiu dapcripheria para o centro po-litico do paiz. Essa marchadeve verificar-se, agora, nomundo sociológico brasileiro.Ha uma porção de problemasque requerem uma directrizforte e segura: — centrali-zar.

A Revolução deu inicio aum Brasil novo. Elia provouque o Brasil tem uma vitali-dade magnifica. Eila veiu re-velar a indestruetibilidade dopaiz. Todos os particularis-mos desappareceram em facedo todo nacional. Agora oBrasil lavou-se em uma novaconsciência. Os phenomenosdas varias zonas do paiz (geo-graphicamente differentes)devem ser tratados através docritério brasileiro. Critérioamplo, generoso e universal.Coisas como os impostos in-ter-estaduaes, devem desap-parecer. A conjugação eco-nômica, politica e educacionaldeve enfeixar todas as zonasdo Brasil num bloco único.Sobre um determinado as-sumpto (digamos, immigra-ção) não poderão coexistirdois critérios. E este modo depensar se torna ainda maisflagrante quando falamos nafederação. Foi providencialque a Revolução tivesse esta-lado em três Estados tão afãs-tados. Provou eila que o paizse crystalliza am torno dessaconsciência admirável que éa unidade nacional, — pheno-meno que sp. in_nl._-.vi atHtvé-de quatro séculos, milagre es-tupeudo, que se vê neste mo-monto dynamico, e que repre-senta o sentir de 40.00C..0Ü0de brasileiros. Deixemos essefederalismo artificial e cami-aliemos para a centralização

Infelizmente, agora, como em 89,ja se iniciou o apparecimenu. dos

esfrias", procurando destruir umdoa grandes bõneiicioa' da Eevo-luçao. Certo jornal desta capitaltraz, no dia 2 deste mez, uma re-ferência ao caso, na qual, escudadona "sciencia" das finanças, pro-cura mostrar inexequivel o paga-mento da divida externa pelo pro--c5a_ lefiibfãdó.

O peor cego é aquelle que nãoquer vêr, sendo fácil por isto ti-rar conclusões arbitrarias, ageitan-do as premissas em hypothesesnao enquadraveis ao caso. Disseeu acima quo a importância cal-culada da contribuição montavapor anno, em tresentos mil con-tos approximadamente, portantovinte cinco mil contos de contri-buição mensal. Pois bem, cora essedinheiro é possivel adquirirem-semensalmente cambiaes no valor deseiscentas mil libras esterlinas,comprando-se nas praças de Pa-ris ou Londres e Nova York umequivalente em titulos brasileiros.Aquelle dinheiro papel dado a umbanco de nossa praça, Banco doBrasil, por exemplo, poderia o go-verno retirar da circulação, se opermittisse o saldo orçamentárioou empregal-o no desenvolvimen-to da viação, estradas de ferro ede rodagem. Se isso não fosse pos-sivel, tambem impossível seria omecanismo do pagamento do im-posto ouro que é enviado em cam-biaes para o estrangeiro, afim dese pagarem juros e amortizaçõesda divida externa.

O mecanismo ó o mesmo, com adifferença de que para um pro-cesso a divida será paga dentro dedez a quinze annos, e, pelo outro,em um espaço de tempo mais lon-go. Até as remessas ouro feitaspelo governo começariam a dimi-nuir, uma vez que ficava inicia-da a reducção da divida e portan-to o equivalente dos juros a re-metter. Entretanto, ee com o cor-rer dos tempos se verificasse qual-qual inconveniente, fácil seria des-viar as quantias da amortizaçãoda divida externa para a interna• isto não oeria de menor impor-tância.

O que não serve é este negati-vismo que se procura, á força, tãocedo implantar, redundando em umverdadeiro crime de lesa pátrio-tismo. Representa a manifestaçãode naturezas ostioladas pela des-crença, doença moral cujo conta-gio é dos peorea.

No anno passado, quando soaventou a questão da suecessãopresidencial, o "Correio da Ma-nhã", sondando a opinião publica,criou uma secção por meio da qualtodos podiam manifestar as suaspreferencias pelos politicos maisem evidencia. Entre os que man-daram e justificaram o seu voto,estava o abaixo assignado que de-pois de referencias ao illustre LuizCarlos Prestes e ao dr. AntonioCarlos, assim terminava as suasconsiderações: — "Entre os poli-ticos actuaes, embora eu não sejario-grandonse do sul, prefiro o dr.Getúlio Vargas, que se manifestouo mais eminente de todos."

Adorando a minha obscuridade,não era nem sou candidato a pre-tensão alguma, senão a vêr, noultimo quartel da existência, oBrasil liberto das pragas politi-cas quo o affligiam.

Hoje que o resultado dos esfor-ços de todos os que collabora-ram nesta campanha foi coroadode exito, urge completar a obrada Revolução, adoptando medidasradica?;». Entre apre

com esse regionalismo que sc decidida c forte do noder.

sentar algumas que me parecemurgentes para sanear o nosso ap-parelho politico.

Suppressão do senado como omaior trambolho politico existen-te. Os empregados de sua secreta-ria passarão para outras repar-tições.

—_K--iT.iir_i.-_o d. numero d o d5pu='tados, os quaes ficarão reduzidosa 10S, sendo quatro para cada Ks-tado ptqu.no u oito para cada umdos cinco dc maior popul.ição. Onumero quatro ou o s.u múltiploú referente ás quatro classes : la-voura, còmmercio, industria e pro-fÍR.õ-_ lil-i'rne*.

A esses rujjrei.. ntanfer. competi-

Fontoura, Simões Lopes, LauritaPessoa ,!.. ja Gabaglia, Macedo Li-nhares, Orlando Dantas, JoãoD-iaiío de Oliveira. Adriano Qua?.'-tim, Vicente Ln_, ÜVfucio de Sen-na, Dionysio _>iv<;ira e senhoritaMello Franco.

E' â<i «.sp.-ár que oa 'òaiiouoi-ros brasil-iros attendam gênero-samente i« illustres senhoras í_a.patrocinam o movimento que temem vista a redenipção financeiracio Brasi'.

0 GESTO DIGNO DA CASACOMBÀTS

Os proprietários da Casa Com-bate srs. Motta & C. e3tnbp!eci-dos á rua da Alfande-ja n. 373, of-fereceratii ás senhoras, que diri-gem o movimento de 3 de dezem-bro, quatro -".rr-jm-j <je alfinetes desegurança, com os quaes serão

rá normalmente a funeção de con-feccionar os orçamentos no prazomáximo do três mezes.

Diminuição dos fretes mariti-mos e tarifas das estradas de for-ro; com o estado actual é impôs-sivel a vida da lavoura, principalbase da vida social.

Suppressão do conselho munici-pai, afim de evitar o completo an-niquillamento financeiro da Pre-feitura do Districto Federal. Osorçamentos serão confeccionadospor uma turma de funecionarioscompetentes. As leis serão pro-postas pelos prefeitos, discutidaspela imprensa e approvadas pelaAssembléa Federal dos Represen-tantes, sendo depois sanecionadas.

Prolongar a dictadura actual porum periodo de tempo necessárioá reconstituição do apparelho po-litico da Pátria.

Dispensa das commissôes mili-tares estrangeiras. Precisamosinaugurar um regimen industriale já vão bem longe os tempos dopredomínio e ideal militares.

Reducção e reforma completadas classes armadas, pois que opaiz não comporta as suas despe-sas actuaes.

Suppressão do sorteio' militar.Todo cidadão ficará obrigado a fa-zer um estagio de três mezes en-tre a tropa ou tiros arregimenta-dos, afim de adquirir a instrueçãomilitar necessária ao manejo dasarmas e pratica dos serviços. Ha-verá doravante o soldado profis-sional, porém melhor pago comoum funecionario publico que é, di-gnificando assim a sua íuneção.

Igualdade perante a lei, nãosendo permittido que deixem depagar impostos justamente osmais aquinhoados nos vencimentos.

Reforma total da Justiça, poisa que temos actualmente quasique para nada serve. A escolha dejuizes deve presidir o critério deconsiderar como condição indis-pensãvel as irreprehen3iveis vidapublica e sobretudo privada, fi-cando aa suas condições intelle-ctuaes era segundo plano.

Facilitar a vida da Capital daRepublica, supprimindo ou dimi-nuindo, no possivel, a exploraçãode registros em cartórios e que-jandas propinas, pois isto nadamais representa que a obrigação detodo cidadão da Capital concorrerpara, inutilmente, fazer a fortunado indivíduo A ou B.

Diminuir o pessoal e as despesasdas embaixadas e de muitas repar-tições publicas* quem é pobre nãotem luxo.

Tornar effectiva a separação daIgreja e do Estado, a mais bellade todas as conquistas liberaes.Nos três últimos governos tive-mos mais ligações do que nos tem-pos da monarchia, quando haviaIgreja official.

Diminuição dos voncímentos ex-cessivos e moralização das repar-tições arrecadadoras e de todasua engrenagem quo constitueactualmente uma verdadeira tor-tura para o còmmercio e para aindustria.

Inspecção idônea em certas re-partições onde só se trabalha ácusta de gorgeta das partes. Nâoha ordem no serviço, só impera acegueira pelo interesse pecunia-rio.

Revisão completa das tarifas al-fandegarias, pondo tambem o im-posto de consumo de accôrdo comas modificações feitas.

Solução da questão do café.Quando não o tenham feito es-

pontaneamente, mandar descontarna folha de todos os que exercemfuneções publicas a contribuiçãomensal do mil réis ouro para aamortização das dividas do Es-tado, criando para os demais ci-dadãos uma fôrma razoável decontribuição

collocados os emblemas a distri-buir a todos quantos concorrerempara o reerguimento financeirodo Brasil.

Merece, indiscutivelmente, espe-ciai registro o geBto dos commer-ciantes brasileiros a que alludi-mos.

Importância já publi-cada .. 23:G<M$2.0

Recebido do sr, A. L.de Alvarenga .. .. 124Ç5100

Recebido do GrupoEscolar Diogo Feijó 20?800

_ II «—

Total 23:7495100"LEGENDA"

Continu'a á venda, em nossa re-cacç.o, a revista "Legenda", pu-büeação mensal dirigida pela es-criptora Heioiso, L-_tz. Vonden-do-a, do accôrdo com a3 instru-cções recebida, da offertante, aopreço de 1?, offcrecemos -Of, íei-íotê- de publicações selectas boaopportunidade de adquirir uma re-vista interessante yov zim preçoinsignificante.A CONTRIKK-TÇÂQ DA "¦•, BOTAI

ITAMAKATY"Os _r_. A, L. de Alvarenga, es-

Alcântara, Nictheroy, 3-11-30.JOSÉ' MARTINS

(Official honorário do Exercitopoi* :*crvjc;o_ de campanha ao go-verno do marechal Floriano).Nota —¦ Algumas das idéas aci-

ma c.xplei.didas jú foram por outro.lembradas; con_ervnmol-as por en-cerrarem o nosso ponto Uc vista.

taíi .iecidüâ nesta praça, i. ruarechai F!o.i._o Peixoto n.

itea.-20

com calçados e artigos du .ports,casa denominada A Bota Itama-raty, ue accôrdo com o;i seus au-.vi lia re!-, fizeram-nos chegar ásmãos a su. contribuição, constan-te da um dia de trabalho de cadatitn,, conforme kc lê abaixo:A, L, de Alvarenga,. .. 25$100Antônio Xavier 20$000Norival <í. Alvarenga .. 13?.. 33Fausto da Silva Mait .. S.J;33Moa.y. de Alvarenga .. .Ií ,,.t5Elson Ce-sar .Salgado. .. 93333Julieta Martins Teixeira. 7S333Adi lon Soares ri'?:-',33Reynaldo Simões .. .. .. SÇOOOAntonio Bernardo dn Silva .?"33Julio do Amaral Sobrinho 12Ç333

Total.. .» .. _. ., 12i$007

"Brasil, sau vage* sccantry"

O facto já foi noticiado peloajornaes da tarde, pois que oceor-reu na manhã d. hontem. E ellona sua Bimplicidade revoltante ouhilariante -— o leitor ao conhe-cel-o pode crispar as mãos ougargalhar, apenas — cifra-se noseguinte:

O cidadão Curt Dragorius denacionalidade americana — noque pese este Dragorius bárbaro— passageiro do vapor "Vera" emtransito para Buenos Aires e quese diz jornalista (!) não quizperder o tempo de atracação dobarco em que viajava, e desceu a.visitar a cidade, Aaté ahi nadade notável.

Mas Dragorius, armado de "ko-dack" começou a photographartodos os homens de côr que en<contrava nas ruas. Esta preferen-cia pelos pretos acabou por in»trigar a^. alguns transeuntes, quoauxiliados por investigadores,prenderam Curt Dragorius e deauto, conduziram-no ao 2o distri-cto.

Interrogado ali pelo commlssa»rio Djalma Braga o cidadão Curt,com uma amabilidade encantado*ra, explicou que aquellas photo»graphias de negros se destinavamao aeu jornal e iriam illustraruma reportagem sua sobre o Bra-sil.

Deante da, pasmosa franquezado "mister" Curt, o eommissario'Djalma fel-o recambiar a 4* dele-gacia auxiliar, onde Curt, "tou.court", repetiu a declaração jáfeita — photographava pretos pa-ra uma reportagem sobre o Bra-sil.

E o amável turista o ainda maisamável eollega (?) foi mandadoem paz, depois de ouvir da au-toridade uma rápida exposição so»bre a influencia do negro naobra do progresso nacional, exposi-ção de que elle, certamente, seutilizará na sua reportagem quesobre "Brasil, sauvages country".

— - — * in ¦

Victimada por um autona estrada Marechal

RangelUm automóvel ao trafegar,

hontem, á noite, pela estradaMarechal Rangel, próximo aolargo do Octaviano, atropeloua transeunte Henriqueta Pau-la de Albuquerque, de 55 an-noa, viuva, residente á ruaTatuy n. 68.

A victima, tendo soffridogravíssimas fracturas, veiu afallecer pouco depois e o mo-torista culpado evadiu-se.

A policia do 23° districto,soube do facto, e após tomaras providencias necessárias fezrerhover o cadáver para o ne-croterio do Instituto Medi -oLegal, afim de ser autópsia-do.

A"COMPANHIA REGI-ONAL BRASILEIRA

NO RIOA Companhia Regional Brasilei-

ra, constituida com o concurso dosmusicistas do Centro Regional Ca-rioca, dirigida pelos drs. A. Al-vim e Freire Junior. virá. dop_i_do seu espectaculo de depois deamanhã, no Eden-Cine-Theatro,deNictheroy, actuar nos palcos ca-riocas, devendo, depois da inãugu-ração no próximo dia 8, do palcodo Riachuelo Cinc-Palacio, apre-sentar-se, ainda nn segunda quin-- .na dc dezembro, no theatro Ca-.ino, para uma temporada de doiir.eze.,

/ __.,,___*_»_.__.;._»--<- '¦¦•m

Page 5: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

--MMHH

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

.ii.ÈÈ de "Estrella" mudou seu noie para luarez TauoraComo decorreu a cerimonia na antiga estação da Leopoldina

Terminado o acto de home-nagem ao grande cearense,cujo nome, de ora em diante,ficará perpetuado naquellapequenina, mas altiva e fio-rescente localidade fluminen-se, o povo percorreu as ruasdando vivas a todos os pro-

_ar numa conectividade ceres do movimento emanei-rmpre se bateu pela con- pador da nacionalidade, em--. liberal, ao lado do gran- quanto eram queimadas, fes-[.cursor que foi Nilo Pe- tlvamente, algumas centenas

a figura, por certo, de bombas e de foguetes.

Estrella, a risonha localida-de do Estado do Bio, acaba deter um gesto de civismo alta-mente significativo, neste mo-.nento em que o Brasil proje-

.1 a sua existência politica¦.ra destinos mais gloriosos..•.cto não é, aliás, para es

rez Távora, para que este vi-site a povoação que tão cari-nhosamente o homenageou,esperando-se, apenas, que elledetermine o dia da sua ida,ali, para que lhe seja prepa-rada uma festiva recepção.

DIABIO DE NOTICIAS, queesteve presente, no domingo,ao acto da mudança de Es-trella para Juarez Távora,sendo ali carinhosamente tra-tado na pessoa do seu repre-sentante, já recebeu conviteespecial para comparecertambém quando o grande ca-bo de guerra da BevoluçãoattenderAem pessoa, ao con-vite que lhe foi feito.

A commissão promotora dahomenagem feita ao generalda victoria, passou, naquelledia, os seguintes telegrammas,em que é relatado o notávelacontecimento:"Presidente Getúlio Vargas.— Rio. — População antigaEstação Estrella, linha Leo-''-.Mina entre acclamações

este. Respeitosas saudações.Pela commissão popular —

Emilio de Barros. — José Gur-jão Filho.mantido acto população ho-menagem Heroe do Norte. —Pela Commissão Popular. —Emilio de Barros. — José Gur-jão Filho.

Ministro Américo de Almei-da. — Rio de Janeiro. — Te-mos honra communicar v. ex.população antiga Estação Es-trella, na Leopoldina, acaba,entre vibrantes acclamaçõesheróico João Pessoa, nobreParahyba, Getúlio Vargas e ospróceres "Revolução Salvado-ra", substituir placas denomi-nativas Estrella para JuarezTávora, como homenagem es-tupenda acção impolluto ge-neral da victoria. Nome dev. ex. único sincero lnterpre-te idéas saudoso João Pessoaacclàmado população locai.

Pela Commissão Popular -

fi

Emilio de Barros.Gurjão Filho.

José

'•fâdfiútàmifc.-- -*-.;X'.-*M:

•»»»y*v^"«*i

Depois da celebração da missa: S. em. o cardeal d. Leme, ladeado pelo> chefe do G^rno Provisório, prefeito, chefe dePolicia e secretários de Estado, assistindo o desfile das Ligas Cathohcas

i;.:Xs expressiva da grandeunidade federal, na batalhatravada em prol do ideal de-mocratico.

O gesto da pequena locah-dade servida pela Leopoldinasurprehendeu, entretanto, pe-Ia finalidade altamente glori-ficadora da victoria revolu-cionaria ~- que foi a recon-quista da liberdade nacional.Accordaram os seus morado-res, com absoluta unanimida-de de opinião, que o nome drESTRELLA fosse mudado pa-ra JUAREZ TÁVORA, em ho-menagem ao grande batalha-dor da jornada épica de ou-tubro. E, decididos, desde lo-go, a pôr em pratica o que eraapenas, nesse momento, o de-sejo de levar a effeito umpreito de justiça, escolherama manhã de domingo ultimo

Dirigindo-se por fim á com-missão organizadora da bri-lhante homenagem civiea, re-presentada nas pessoas do dr.Emilio de Barros e sr. J. Gur-jao Filho, o dr. Affonso deOliveira Santos, grande pro-prietário local, offereceu aopovo uma mesa de doces e be-bidas.

A' homenagem que reuniu,como já dissemos, toda a po-

General Juarez Távora. —Marquez de Abrantes, 169. —Rio — Ao Glorioso Generalda Victoria a população deEstrella, antiga estação Leo-poldina, communica entre dc-lirantes acclamações arrancoutaboleta substituindo nomedesta localidade pela do seuquerido chefe, em quem reco-nhecem a maior Gloria daRevolução Brasileira. Saúda-ções respeitosas. — Emilio de..arros. — José Gurjão Filho.

Dr. Plínio Casado. — Pa-lacio Ingá — Nictheroy. —População antiga estação Es-vrella, entre acclamações no-aie v. ex. e próceres Revolu-?ão Brasileira, acaba de sub-stituir nome strella, linha Leo-poldina, por Juarez Távora.Esperamos apoio v. ex. inter-vindo junto Leopoldina ser

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Directoria da LeopoldinaRailway. — Director gerenteRio. — Temos a honra decommunicar a vv. exs. haverpopulação local, entre accla-mações próceres da RevoluçãoBrasileira, demonstrações vi-vas sympathia CompanhiaLeopoldina, substituir placasantiga estação Estrella pelade nome do Glorioso GeneralJuarez Távora. Certos de quevv. exs. apoiarão patrióticainiciativa trará novo surtoprogressista localidade pro-missora aguardamos vivamen-te agradecidos resposta favo-ravel enthusiastica Iniciativa.Viva Revolução Brasileira. —Pela Commissão Popular. —Emilio de Barros. — José Gur-jão Filho.

Mauricio de Lacerda. —Rua São Clemente. — Rio —População antiga estação Es-trella, acaba entre acclama-ções enthusiasticas nome v.ex. substituir placas estaçãopor outras com nome do Gio-rioso General Juarez Távora.Pela Commissão Popular.Emilio de Barros. —José Gur-jão Filho.

A parte fronteira da antiga estação de Es trella, hoje Juarez Távora, vendo-se dis-tinetamente a nova designação dada .a essa localidade

para realizar essa festa deglorificação ao grande cabode guerra brasileiro, a qual serevestiu do maior enthusias-mo e brilhantismo.

Não só os moradores da lo-calidade, como quase todos osagricultores das redondezas,ali estiveram presentes, ap-plaudlndo e acclamando calo-rosamente o acto da mudan-ça a que acima nos referimose vivando também os nomesdo presidente Getúlio Vargas,generaes Oswaldo Aranha eFlores da Cunha, João Neves,Baptista Luzardo, Plinlo Ca-sado e João Alberto.

Foi um momento de verda-deira vibração cívica, no qualnão ficaram esquecidas, egual-mente, a Parahyba e o seu in-olvidavel presidente, a quema massa popular recordouemocionadamente, cantandoo "Hymno João Pessoa".

de oceasião

pulação da localidade, compa-receram também o agente daestação e o destacamento po»licial ali aquartelado. E pas-sando por Estrella, já entãoJuarez Távora, o trem expres-so das 10,50, que descia de Pe-tropolis, os passageiros, poroceasião da parada do mesmo,se associaram a essa brilhan-te festa civiea, solidarizandocom o enthusiasmo popular alireinante.

Os promotores dessa home-nagem ao generalíssimo daRevolução, subindo ao interiordos carros do expresso, nellescollocaram cartazes com osseguintes dizeres: "Estrellamudou para Juarez Távora".

A prospera localidade ficaa 39 kilometros distante destacapital. Está inteiramente sa-neada e arruada. Goza, porisso mesmo, de optimo clima,sendo a febre palustre ali des-conhecida inteiramente.

Sabemos que mais de 300pessoas assignaram um appel-lo, em nome da população lo-cal, e dirigido ao general Jua-

Vende-se uma pequena colleccãoJe discos escolhidos, com poucouso, por preço barato, todos elles ido dansas modernas, do mais finoE'>sto .

Informações no balcão destejornal.

PALÁCIO INFANTILRUA ASSEMBLÉA, 27(Esquina da rua do Carmo)

nome v. ex. acaba substituirplacas designativas para Jua-rez Távora, justa homenagemnosso valoroso General doNorte; certo acto revoluciona-rio terá apoio v. ex. aguar-damos confirmação recepção

Ministério da FazendaA SECÇÃO DE EXPEDIENTE DA

RECEBEDORIA TEM NOVOENCARREGADO

O director da Recebedoria doDistricto Federal designou paraencarregado da secção de expe-diente o 3.° escripturario AbílioMindelo Balthar, dispensando, apedido, desse logar, o 1.° escriptu-rario bacharel Josino Mnnezes, quefoi designado para ter exercicio na1." sub-directoria.APPROVADAS AS TABELLAS DE

UMA COMPANHIAO ministro da Fazenda concedeu

fí approvaçSn soJicitadü rol?. Coin-panhia Nacional de Economia "Pru-dência Capitalização", com sedenesta capital, para os planos, ta-bellas e taxas de operações quepretende realizar, de accôrdo como parecer da Inspectoria de Segu-ros.

UM CONFERENTE QUE VAEPRESTAR DECLARAÇÕES

O director da Despesa requisitouá Alfândega destíi capital o com-parocimento, com urgência, a se-cretaria da repartição a seu cargo,do conferente dr. Paul,, Martins,afim do prestar declarações no in-quêrito administrativo aberto pa-ra apurar o paradeiro do processoti. 14.506, do 1029, cm que Ruth dcMoura Novaes pede pai.aitit.nl,i porexercícios findo» do 12:0575088,

A BORDO "ÁVILASTAR"

Chegaram a esta capitalos dra Francisco Sâ

e Sá FilhoPARTIU PARA MONTEVIDÉO A

PRIMEIRA DELEGAÇÃO BRA-SILEIRA DE BASKETBALL

Conforme noticiámos em nossa2." edição de hontem, ás 17 horasde domingo entrou em nosso por-to o grande paquete britannico"Ávila Star", sob o commando docapitão G. E. Hopper,

A seu bordo regressaram a estacapital: o ex-senador Francisco Sá,Olga Accioly de Sá, Francisco SáFilho, Helena Moreira Pires de Sá,Maria Luiza de Sá, Helena Olga deSá, commandante Altino de Azeve-do Sodrá, Lilion Mary Monteiro doBarros, Helena Mary Wassuer,John George Cross, Mabel Cross,Jean Cross, Leonard Cross, GeraldJ. N. Deane, Henry Charles, Pie-troni Rigg, Harold Keith Salvesen,Edouard Louis Taylor, FrancêsTaylor, Edward Donald Taylor, Ar-thur Brian Taylor, Antônio VieiraSobrinho e Thebba Waldmuller.

Entre os passageiros que viajamem iransito para os portos plati-nos, destacamos os srs.: almiranteDiego Garcia, uma das figuras demaior prestigio da marinha deguerra argentina e que regressa,em companhia de sua exma. senho-ra, _ de uma longa viagem de re-creio pelos paizes da Europa e al-guns da África; E. Cunninghan,gerente da Frigorifice Anglo, pa-ra Santos; F. D. Stock, gerente daWilson Sons, em Buenos Aires; C.C. Prior, secretario da WilsonSons, em Londres; T. Herran, ar-chitecto uruguayo, que regressa deuma viairem de recreio á Europa,acompanhado de sua esposa; J. L.Morcnza, jornalista uruguayo; R.O. Bell, sócio da firma AlinsonBell; P. A. Breur, conhecida fa-milia argentina; E. L. Brown. quevne montar, em Buenos Aires, umaagencia da Morris Motor e generalK. E. Haynes, director teehnico daVickcrs Armstrong Naval and Ar-in am ent. q„e Vae á Argentina afim

TÍc tialaT fie qu ..tõus ífíie 3tZ5_flrespeito aquella empresa ingleza.

A's 17 horus du hontom o "ÁvilaSlar" zarpou com destino aos por-tos platinos, levando a seu bordo,entre outros passageiros, a pri-meira delegação brasileira de. bas-kWh» II quo vae tomar parte nocampeonato sul-americano dc..e

Lnfflríü É MinasHWIVIIM HD I llllllll

Amanhã

1:0003000Por 50.ÇO00

Jogam só 14 milharesExtracção: 4 horas da

tarefe

E. F. CENTRAL DO BRASILDESPACHOS DA 3.* DIVISÃOO dr. Humberto Antunes, sub-di-

rector da 3." Divisão, despachouhontem os seguintes requerimen-tos:

Benedicto de Carvalho Vasques,Alberto Polycarpo da Rocha, Car-los Alberto Guillon, Othelo DarioNeves Gonzaga e Carlos Campos.— Deferido.

Regina do Souza França, JarbasAnthisthenes de Macedo, EuricoAnthero da Costa, Alfredo PinteSampaio e Rubem Washington Bit-tencourt. — Como pedem.

Antônio Galhanone de Oliveirao Tarico Augusto de Olievira. —Concedo, com 2/3.

Antônio Galhanone de Oliveira ellelioste de Oliveira Dias. — Apon-te-se.O TREM M. O. 5 DESCARRILOU

EM LIMEIRAO trem MOS teve a locomoti-

va descarrilada na estação de Li-meira, na Fabrica de Pólvora semFumaça. O coronel director da re-ferida fabrica cedeu á Contrai doBrasil a locomotiva dali, afim decomboiar a composição do tremM O 6, procedente de Lórena.

A PAUTA DO ESTADO DO RIOFOI ALTERADA

Até segunda ordem foi alteradaa pauta do Estado do Rio de Ja-neiro, na seguinte ordem: Café,1Ç200 por kilo, taxa ouro C$190;assucar, 300 réis por kilo, taxa ou-ro 1?560.APRESENTAÇÃO DO SR. MELI/

VIANNATermina hoje o prazo de apre

sentação do sr. Henrique Mel!Vianna. para apresentar-se á Centrai do Brasil, afim de assistir oprocesso de medição final, na suatarefa, na construcção do prolon-gamento do ramal de Santa Barba-ra a S. José da Lagoa.A LOCOMOTIVA DO M 1 CONTI-

NU'A NUM BREJOAinda não foi possivel retirar a

locomotiva do trem M 1, do desas-tre de ha dias, conforme noticia-mos. A locomotiva está cahida emum brejo, difficultando a acção doguindaste, que ainda domingo ánoite muito trabalhou.DESCARRILAMENTO EM BEM-

FICANa estação de Triagem descar-

rilou ao transpor o desvio de Bem-fica, a locomotiva 678, interrom-pendo o trafego na linha 2. Paranão atrazar a marcha dos trens decarreira naquella linha, o serviçofei feito pela linha 1. Não houveâccidente pessoal.ÂCCIDENTE PESSOAL NA ESTA-

ÇAO DE RADEMAKERQuando o trem MPL 1 passava

na estação de Rademaker, aconte-ceu collocar a cabeça de fora dajanella, o guarda-freio Abilio Fer-reira, do destacamento de Cachoei-ra, da E. F. Central do Brasil, ba-tendo este com a cabeça numa pa-rede, resultando morrer instanta-neamente.

O corpo foi removido para a es-tação de Cachoeira, onde reside afamilia do infeliz empregado daEstrada. A policia de Barra Mansatomou providencias sobre o caso.CHEGARAM OS CHEFES REVO-

LUCIONARIOSChegaram domingo de S. Paulo,

os sra.: dr. Oswaldo Aranha, mi-nistro da Justiça e generaes Jua-rez Távora e Miguel Costa. O des-embarque doe antigos chefes re-volucionarios foi muito concorrido,notando-se a presença de ministrosde Estado, representantes officiaese amigos.

O general Miguel Costa regres-sou domingo á noite para S. Paulo.OS ENGENHEIROS QUE FORAM

AFASTADOS DAS SUAS FUN-CÇOES V-$p PROTESTAR

Sabemos que diversos engenhei-ros actualmente sem funeção naCentral do Brasil, por determina-ção d& directoria daquella ferrovia,solicitaram certidão á commissãode syndicancia sobre o que con-stava a respeito de suas condu-ctas nas diversas funeções que tra-balharam, afim de remetterem pro-testos ao ministro da Viação sobrea actual situação em que se en-contram.

A Imprensa do Brasil novoMARIO CORDEIRO E A

NOVA PHASE DO SEU PAM-PHLETO SOCIAL- DEMO-

CRATAAcaba de entrar em uma

phase nova, de orientação so-cial-democrata, a popular re-vista do nosso collega de im-prensa Mario Cordeiro —" Brasil Contemporâneo".Com uma feição material ver-dadeiramente inédita, emnossa Imprensa, essa publica-ção de sciencia, politica, artee cultura, surge agora, com-platamente refundida e comescolhida collaboração. Re-flexo natural das aspiraçõessociaes e políticas do povo, o"Brasil Contemporâneo" re-voluclonou também a sua es-truetura, passando a ser, pois,um espelho dos anseios de-mocraticos e llberaes da na-cionalidade.

O texto do "Brasil con-temporaneo", a par da hitldaconfecção graphica, traz ln-numeras chronicas políticase literárias, estudos soclolo-

gicos do momento actual,contos e poemas assignadospelas figuras de maior des-taque nas letras nacionaes.

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mmmMBrmmwmusEi^&z&Mãg^fâfàssséSffi&tzgs&s&m^Mnrrtihft_K__--m-a_i_H

71 e 73 ¦ Rua São José - 71 e 73Acaba de expor á venda o primoroso livro

Mlúh mimWmâàBellissima colleccão de contos para crianças, instruindoe deleitando ao mesmo temno. pois neste volume, aolado da narrativa rigorosamente histórica, que instrue,encontrarão os nossos Jovens patrícios verdadeiros pri-mores de fantasia que deliciam o espirito e preparamo entendimento para as futuras e luminosas justas do

pensamento.UM LINDO VOLUME, ln 8o, grande, encadernado, combellissima capa e muitas gravuras coloridas.. 8§000Os pedidos do interior devem vir acompanhados da res-pectlva importância — 8$000 — em carta registrada,com o valor declarado, dirigido á LIVRARIA QUARES-MA — Rua São José, 71 e 73 — Rio de Janeiro.

Os 18 do Forte de CopacabàVae ser vendido em Bello Horízon-

te o livro do capitão Ghevalier

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O capitão Chevalier e o seu secretarioFernando Barreto, realizarão em Bello Hori-zonte, com o conhecido aviador acrobata,Hans Gusy, uma linda tarde de aviação, emhomenagem ao presidente do Estado de Mi-nas Geraes, sendo o programma previamentedivulgado pela imprensa.

Esse será o maior acontecimento de umafesta inédita, até então realizada naquella cl-dade, onde, o famoso acrobata Gusy, no seu

Reforma financeira daAllemanha

BERLIM, 1. (U. P.) — Opresidente Hindenburg assi-gnou os decretos de reformafinanceira, que têm o ttlulo de"Decretos i \ra a salvação fi-nancelra e commerciai daRepublica".

Appareceu a aviadoraKeith Miller

PITTSBURGH, 1. (U. P.). -izadores do "raid"

da aviadora Keith Miller, quetinha sido dada como perdi-da, anunciaram que elle ater-rou com toda a segurança emNassau.

sport a realizar-se em Montevidéoolegngão, que _s___>___Jtçfiada y

11 n ^ f f

polo dr. Herdai Boscoli, ArmandoMartins, tem como players os srs.Affonso Secreto, Jacomo Monta,Américo Lima, dr. Nelson de Sou- jza, Antônio Maciel, Antônio Amo- |rim, Francisco Santiago, Walde-,mar Gonçalves e Hermann Ha- imann.

A partir de hontem, 1" de Dezembro, ecom autorização da Prefeitura, a linha de"Estrada de Ferro-Lapa" foi convertida emoutra sob a denominação de "Estrada dé Fer-ro-Barcas", qne obedece ao seguinte itine-rario:

JDA — Estrada de Ferro — Marechal Fio-riano — Urugiiayana — Largo da Ca-rioca — 13 de Maio — Almirante Bar-roso — (Área do Morro do Castello)Mercado Novo — Barcas (Edificio doMinistério da Viação).

VOLTA ¦— Barcas — Praça 15 — Misericor-dia — (Área do Morro do Castello) —¦Almirante Barroso — Avenida RioBranco — Marechal Floriano — Es-trada de Ferro.

O iiVeço da passagem continuará o mesmo de400 réis por viagem de ida ou volta.

TfSSBEff

avião especialmente de alta acrobacla, apre-sentará á população um espectáculo sensa-cional, fazendo demonstracções de looping-roll-íolha morta e parafuso da morte e vôosbaixos de habilidade.

O produeto dessa festa e a vendagem dolivro "Os 18 do Forte", destinam-se a cons-trucção do monumento do altar da Pátria.No clichê acima vê-se o aviador Gusy ao ladodo secretario do capitão Chevalier.

ÍSYLfl ISABELA FESTA DE 8 DO COR-

RENTEContinuando as festas com-

memorativas do 39° anniver-sario da inauguração doAsylo Isabel, é o seguinte oprogramma da festa queterá realização a 8 do cor-tente:

Pela manhã, communhãoda Communldade e Devotos.

8 horas Missa cantada, of-ficíando o director do Asylo,monsenhor Amador Bueno deBarros, Communhão das-As***sociaçõos e Panegyrico da Im-maculada Virgem Maria.

A's 14 horas solemne en-cerramento das aulas doanno lectivo, leitura dasnotas alcançadas nos exames,de meninos e meninas, nos di-versos cursos de estudos eserviços domésticos, variascançonetas e discurso do di-rector.

A's 15 horas, na Capella doAsylo, elegantemente orna-mentada, admissão de Aspi-rantes e Filhas de Maria, narespectiva Associação, bençãodo Santíssimo e sermão deacção de graça,

O coro em toda a solenni-dade será desempenhado pe-las irmãs da Congregaçãode Santa Isabel e suas edu-candas.

Terminada a festa segue-seo tempo das férias das Irmãse suas alumnas até 9 de mar-ço vindouro de accôrdo comos Estatutos do Asylo.

LIVORNO, 30 — ÍTJ. P.) —Devido a um desarranjo nomotor, o hydroplano francez"Faizy" foi obrigado a descerperto da ilha de Monte Chris-to. Foi enviado um vaporafim de soccorrel-o.

dilUüiincitlu •"*¦ um \im\a-rnenTãntãiíMõ

PISA, 30 — (U. P.) — Fal-leceu o senador GiovanniBattiva Queirol, que contava74 annos de edade.

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Page 6: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

DIARIO DE NOTICIAS

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s documentos secretos da PoliciaSERÁISS0 communismo?^^ "«• ¦ ^^ \lv:ii-»i s ,f,,,,.l;.i., j_ o «xTmi.-...-.

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930

A espionagem dos sheriods do sr. Coriolaro de Góes em torno dos desaffectos do governo extinetoDELEGACIA. ATJXUAJR

8ECÇAO DE ORDEM POHTICAE SOCIAL

26

Kio Orando «Montevidéo, partiuo avião JMaracá, da Nyrba doBrasil, sem passageiros desteporto.— Para o Sul — Para Buenos

£^t.iv,.i-.*uiS rm nf*d« ..*¦** srs.: , fff^ ^escalas partiu o aviãoInformncfio

ALJLIANÇA LIBERAL. Dia— José Pinheiro Chagas, JEustaohio Alves, qua palestrou comPiras «tsbello, Cunha Vasconcel-Tort} í}\ift n.tnnr>« b. policia pèlci ar-bitraríedade do dctol-o o appro-liender seu revólver, lavrandoÍ>rocesso

contra si. "B* uma vio-encla, pois sou bacharel, já fuigovernador duas vezes, prefeito,deputado, delegrado de Policia oostes delegados de agora não eecomparam «ommigo, que conheçoo que é serviço policial. Hei dever esta arbitrariedade da poli-cia vingada de qualquer maneira,pois a situação politica virará enesta virada eu me aprumo eentão saberei vingar-me Comonunca e cada vez mais espero arevolução". Cunha disse isto cmpalestra com Pires Rebelol, JBar-ros Júnior, desembargador Par-ftezzi e Atalüja Martins Crespo.O desembargador Farnezzi esteveescrevendo um artigo parn. a im-prensa, sobre a politica. Mostrouo tal artigo ao Luzardo quo oachou bom. Parnezzi está espe-rando resposta <!<¦> uma carta so-licitando uma collocacão paraAtallba Crespo na Segurança-Pu-blica de Minas, a. pedido de Pa-checo de Andrade. Os "deputa-dos" mineiros do 4.° Districto¦eleitoral, trabalharam hontem nasede até as 6 horas da manhãdo hoje, não mais tendo volta-do á sede. Luzardo, acompanha-do do Hugo Ramos, chegou á sé-de As lli,30 e fizeram uma rodi-nha de Pires Rebello, Parnezzi,Nereu Ramos e Hugo Ramos.Palestraram sobne os reconheci-mentos na Câmara, dizendo Lu-zardo: — Se Minas fôr esbulha-da, tomaremos medidas violen-tas contra a ordem e o Gov-írnoe tudo. Faremos valer a nossapalavra, pois, sp dentro da leinos querem humilhar, sairemosfóra delia. Estou animado com oquo foi portador o sr. Francis-co de Campos e que o sr. Getu- investigador para Araújo Limalio não desanimou,^ quer o^ prose- J 90, onde não o viu entrar ás 3 9,10,

o que também suecedeu até as 24

. n.° ti67, da C. G-. Ae-ropostale', com os tripulantes:oomtc. Victor Hamn o radio-navegante Robert Pourchasse ecom os passageiros: —FRANCISCO MONTEIRO, casado,

brasileiro, sub-inspector daPolicia Maritima, para San-tos;Mme. MONTEIRO, casada, bra-

sileira, para Santos;ADHEMAR VIANNA, de 22 an-nos, solteiro, radio-telegra-

phista, brasileiro, para Pelo-DEPUTADO JOÃO BAPTISTA

LUZARDO. — Dia 26 ¦— Resi-dente ã rua Araújo Lima n. 90.— A's 7,40 chegou o auto. Ford11.730, com João Pailut e umoutro auxiliar seu, saltando oentrando o primeiro. A's 7,65chegou a pé o dr. Pires Rebel-lo e ás 9,40 Hugo Ramos, emum enrro de praça. A's 10 horassairam todos no auto 11.730 pa-ra a cidade e como o investiga-dor tivesse pegado outro carroao seguil-os, ouviu o dr. PiresRebnlln dizer: "Pisa, pisa, cliauf-feur, que elle vem atrás... Cho-gando ao Largo de São Francis-co, saltou João Pailut e seu ^ u-xiliar, continuando os outress pa-ra a Avenida e em frente aoBar Sympathia pararam, descen-do Pires Rebello, Luzardo e Hu-go Ramos, entrando no referidoestabelecimento ás 10,20. A's11,10 juntou-se a elles o cap.Haroldo Borges Leitão, tomandoparte na palestra durante cincominutos. Ao sairem, despedi-ram-se Pires Rebello, seguindoLuzardo e Hugo Ramos para oBar da Brahma, tendo Luzardo,no trajecto, entrado nas Joalhe-rias Áurea e Krause e Krause &Irmãos, as primeiras na rua doOuvidor e a segunda na ruaGonçalves Dias. Não tendo sidomais visto sair da Brahma, foi o

jornaes da tarde, tomando umomnibus em frente ao Club Mill-tar, regressando â sua residen-cia, não sendo seguido devido aogrande movimento local haverimpedido o investigador de to-mar a mesma conducção de quose havia elle servido. A's 21 eCC hoiita chegou u anio 3. P.1-4910. que saiu As 23 horas. A's24 horas chegava o tenente comsua senhora, parecendo teremvindo da cidade, não mais sendovisto sair.Dia 27 — Saiu ás 9.30 c. lencn-te com sua senhora, tomaram oomnibus e foram saltar na Lapa,de ondo foram num bondo A Ca-sa de Saúde Pedro Ernesto, en-trando. Sairam ás 10,30, toma-ram um bonde, oaltaram na La-pa e foram noutro bonds parasua residência, onde entraram ás11,20. A's 13,20 saiu o tenentecom o seu sogro, o col. OscarVaseoncellos, despedindo-no narua Santa Clara, tomando o te-nente um bonde, saltou na Praiaüe Botafogo e tomou um onijji-bus, saltando na Praça Mal.Floriano, percorreu os cartazesdos cinemas do Bairro Strrador

e depois foi tomar o bonde parair á Casa de Saúde Pedro Ernes-to, onde entrou ás 14,30 horas.Saiu ás 16,45, tomou um bonde,saltou na Lapa, onde entrou noCafé Indigena e, saindo poucodepois, tomou o bonde para suaresidência, ondo entrou ás 1S.50.A's 20,45 chegou o auto 748, sal-tando e entrando dois senhorese umas crianças, saindo em se-guida no mesmo carro. Não ten-do sido visto sair, o foi quandoentrava ás 22 horas com sua se-nhora, não mais sendo vistosair.

saltou na JLapa, tomou outrobonde e foi á Casa de Saudc Pe-dro Ernesto, onde entrou. Ahiviu o Investigador entrar maistarde o tenente Eduardo Gomese o tenente Cordeiro de FariasSaiu Ary ás 15,25, em compa-nina do tenente Sylo MeirPliopseguiram 20 de Abril e em FreiCaneca tomaram o bonde narnIrem ao Quartel General, ondeAry ficou esperando Sylo do la-pois voltava Sylo, seguindo com

•7 nS, b0t?de' "«"aram na Ave-

Álvaro Cumplido de SANTANNA(Especial para o DIARIO DE NOTICIAS)

O homem são é o mais effi- - se comprehender não se re-ciente factor do progresso de , munere quem concorre nara o

™\\l 5jL° li.0?.0?. e .em frento ao

guimento da luta dentro da lei ese solidariza com os seus allia-dos, se tentarem contra a auto-nomia dos Estados libéraes. Dis-so ainda que Campos foi porta-dor de correspondência para oPartido JDemocrattico de SSo Pau-lo e para o sr. Antonio Carloa.Aguarda a chegada de JoãoNeves, para. entâp, deliberaremseriamente varias -questões e es-pera quo se emprehenderão gran-des passos para o engrandeci-mento do paiz. Leu o radio deAntonio Carlos, de hontem, e foipara um canto com Pires Rebel-lo e Hugo Ramos e estiveramconversando por espaço de 20

. minutos era particular. GemidoVianna também palestrou umpouco o retirou-se, dizendo aoporteiro ¦— isto anfia de modoque nós mesmos não compreheii-demos, isto está fallido. Estevecm palestra reservada com Lu-zardo e dr. Trajano Saldanha. O;-or.eral Fructuoso Mendes este-ve na- sede e deixou uma cartapara ser entregue ao Luzardo.Luzardo, Pires Rebello, irmãosRamos, Farnezzi e Trajano reti-rarain-se juntos da sede ás ÍSlioras em ponto. Ariosto Pinto,Affonso Penna e outros neto têmcomparecido á sede, desde a ul-tima reunião para a leitura doManifesto. Caio de Barros sntroue saiu rapidamente, cora medodos seus credores

Dia 26 — Foi notada nas im-mediações da sede a presençadas seguintes pessoas: — CaioMonteiro de Barros, Cumplido deSanfAnna, o irmão de AssisChateaubriand, Wladimir Ber-nardes, Cunha Vaseoncellos, des-embarsador Farnezzi, Pires Re-bello, Hugo Ramos, Baptista Lu-zardo. Estes tres últimos sai-ram jutatos da sede da Alliança.ás IS horas, tondo permanecidona esq. de Avenida Rio Brancocom ouvidor, em palestra. A's18,30 os srs. Pires Rebello e Hu-go Ramos retiraram-se. O de-putado Luzardo, logo ao sair, en-caminhou-se directamento comcavalheiro ao Café São Paulo,onde esteve ao lado do mesmo.A's 17 horas, passou pela Ave-nida, lado do Bar Sympathia, otenente Sylo Meirelles.

PARADA ATHLETICA NA A-VENIDA BEIRA-MAR. — ÍMa27 — Conforme estava determi-nado, realizou-se hoje a paradaathletloa dos Tiros do Guerra da1.» Região Militar, na AvenidaBeira-Mar. O exmo. sr. presi-dente da Republica, em compa-nhia do sr. ministro da Guerrae da sua Casa Militar, chegou apalanque ás 9,08, retirando-se áa9, iO. nada havendo digno do no-ta. O desfile teve Inicio ás 9,12,terminando ás 9,38. Prestouguarda de honra a s. excia. a 1.*Companhia do 3.° R. I., sob ocommando do cap. GuilhermeParaense. Estiveram no palan-que os srs. almirante Pinto daLuz, ministro da Marinha; dr.Victor Konder, ministro da Via--cho ; senador — Antonio - Azeredo,vice-presidente do Senado; depu-tado Cardoso de Almeida, leaderda maioria da Camaraú generalAlexandre Leal, chefe do EstadoMaior do Exercito; general Aze-redo Coutinho, comte. da 1.» Ile-gião Militar; general EstanislauVieira Pamplona, chefe do De-partamento da Guerra; generalLeite de Castro, inspector do lflDistricto de Artilharia de Cos-ta; general Arthur Xavier Morei-ra, director da Íntendencia daGuerra; general chefe da MissãoMilitar Franceza e seus auxilia-res; dr. Fernando de Azevedo,director da Instrucção Publicado Districto Federal; cel. chefedo Serviço Geographlco Militar;comte. e fiscal do 2.° R. I.;comte. e fiscal do l.« B. E.;comte. e fiscal e auxiliares daEscola de Sargentos de Infanta-ria; cel. director Geral dos Ti-ros de Guerra; cel. comte. daEscola de Estado Maior, o comte.e officiaes da Escola de Avia-ção Militar.

PASSAGEIROS DE AVIÃO. —Dia 25 — Do Sul — De Paraná-guá e escalas, chegou o aviãoYpiranga, do Syndicato Condor,com os passageiros:GJRÁJNTO HYLANDER, de 30 an-

nos, casado, commerciante,norte-americano, vindo deCurityba. residente á ruaSá Ferreira n.° 98;

ANTONIO SALDES DE CARVA-LHO, de 32 annos, solteiro,commerciante, brasileiro,vindo de São Paulo, residen-te á rua Andrade Pertencen." 42:

HENRIQUE SABOIA, de 25 an-nos, .solteiro, empregado nocommercio, brasileiro, vindode Curityba, residente á. Her-mezilia 9 (Copac);

JOÃO HOMEM DE BITTEN-COURT, de 38 annos, casado,funccionarlo publico brasi-leiro, vindo de Santis, resi-dente á rua Senador Euzo-blo r.." 83. sobrado;

CARLOS DE ARAÚJO CUNHA,

horas, não o vendo mais.Dia 27 — O deputado Luzar-

do entrou em sua residência &1 hora, chegando num auto depraça que entrou na rua de lu-zes apagadas. A's 9,25, chegouo auto 13.062. com o dr. PiresRebello, e momentos depois che-gava o dr. Hugo Ramos no au-to 1.099. A's 11,30 horas saíramtodoa tres no auto 7.304, indo árua Antonio Basillo n. 119, ondeficou Hugo Ramos. Proseguin-do, foram, Luzardo e Pires Rebel-¦Io, ao Hotel Natal, onde Luzar-do saltou, continuando Pires Re-bello. que foi n.o Itajubá Hotel.Luzardo entrou no Natal Hotel efoi ao 8.* andar, quarto a." 812,onde está hospedado o dr. Frah-cisco de Campos. A's 12,50 saiadeste hotel o deputado José Bo-nifaclc. A's 12,40 saiu Lusaruõcom o dr. Francisco de Cam-pos, Indo ambos ao Palace ' Ho-tel par ao almoço, em compa-nhia de Virgílio do Mello Fran-co, que ahi já se encontrava.A's 13,15 sairam todos no "»utoP-9,175, Indo para a rua Copa-cabana n.» 1.126, residência deVirgílio de Mello Franco, ondechegaram ás 14,25. A's 16,20 sai-ram todos tres no mesmos autopara a cidade, e, no Bairro Ser-rador, saltou o dr. Francisco deCampos, Indo oom os outros doisá Avenida Rio Branco, onde nal-tou o dr, Virgílio de Mello Fran-co, que entrou no Jockey Club,entrando e seguindo Luzardo, foisaltar para entrar no Hotel Ave-nida. Saindo logo depois, tomouLuzardo o mesmo auto para suaresidência, onde entrou ás 17,45.Verificando o investigador que odeputado Luzardo não se demo-raria, reteve o carro em que es-tava á sua disposição, visto adifficuldade de encontrar outroali. A's 17,30 o deputado Luzar-do, em companhia de sua senho-ra e de dois filhos, saiu, desceuBarão de Mesquita, Pinto de Fi-gutíiredo. Conde de Bomfim, Al-mirante Cockrane, Mariz e Bairos, Praça da Bandeira, Avenlda Lauro Muller, Avenida doMangue. Praça da Republica, rua20 de Abril, Avenida Mem daSá, Largo da Lapa, Avenida Bei-ra Mar, Avenida Oswaldo Cruz,Praia de Botafogo, Avenida Pas-teur e Avenida Atlântica, dandoa volta por Mérle Luise, foi aoLeme, voltou, desceu SalvadorCorrêa, Tunnel Novo e Rua Ro-drigo de Britto n. 35, onde che-gou ãs 19,40. Ahi, depois de per-manecer no ponto cerca da melahora, o deputado Luzardo dts-pensou o chauffeur, dizendo-lheque fosse jantar e regressassemais tarde, cujo carro ê parti-cular. A'a 20,20 voltou o chauf-feur desse carro, encostnndo-oá porta do predio referido. Emvirtude de nesse logar haver dif-ficuldade de auto, o Investiga-dor tomou um outro á aua dispo-sição. A's 20,40 saiu o deputadoLuzardo com sua família, seguin-do D. Marciana, Passagem, Praiade -Batafogfi,__35!arani, _Ge_neralPinheiro Machado, Alice, Tra-vessa Fernandlno, voltou ft La-rànjeiras, tornou a subir Alice,Tunnel Rio Comprido, Barão dePetrópolis, Largo do Rio Com-prido, rua do Bispo, Haddock Lo-bo, Conde do Bomfim, parou naPraça Saenz Pena, foi á Confei-taria, estevo pouco tempo ahi e,tomando o auto, foi para suaresidência, onde entrou ás 20,55noras. Não foi mais visto sairaté as 24 horan.

TE. EDUARDO GOMES. —Dia 26 — Residência á rua doCattete n.° 92, casa XVII. —Saiu ás 13,05, encontrando-secom o advogado dr. Mario Ga-meiro no ponto do bonde, foi atéa Lapa, onde despediu-se da-quelle, tomando o tenente obonde para ir ao Ministério daGuerra, onde entrou ás 13,30.Não sendo visto sair, até as15,25, foi o investigador para aCasa de Saúde Pedro Ernesto,onde foi informado já haver omesmo ali entrado ás 15 horas.No momento em quo o investi-gador chegava a esse posto, viuque o tenente chegava á janel-Ia daquella Casa de SauoJe. Saiuo tenente Eduardo ás IS 15 a foia pé por Mem de Sá. Largo dai_.apa. Gloria e Cattete, onde en-trou em sua residência, ás 18,40,não mais sendo visto sair.

Dia 27 — A's 8 noras saiu oseu irmão para o banho de mar.A's 10,40 saiu o tenente Eduar-do em companhia de sua pro-genitora e de sua Irmã, tomaram.o bonde, saltaram na Galeria,seguiram Avenida, General (:a-mara, e foram á igre;a da Can-delária, entrando por Quitanda,ás 11,05. Sairam ás 11,45 e naAvenida tomou o omnibus parasua residência, passando na lei-teria, e entrando naquella ás 12horas. Não tendo sido visto sair,o foi quando entrava ás 18,55,tendo chegado a pé e não irainsaindo

CA.-. PAULO KlUiElí. DACUNHA CRUZ. — Dia 27 — Re-sidente á rua Sá Ferreira n. 18.— Saiu ás 10,30, tomou o bonde,saltou na Praça Serzedello Cor-rêa. onde já estava á jua espe-ra uma senhorita, tomando am-bos o bonde, saltaram na PraçaEugênio França e entraram n.n.» 33 desta praça, residência docomte. do Forte de CopacabanaSaiu o capitão ás 15,08, junta-mente com duas moças e umasenhora edosa, tomando immedia-tamente um omnibus, saltaramna Avenida, esq. de Republicado Peru', indo á Praça 15 dc No-vembro. Ahi o capitão desta-cou-se dessas senhoras o foi li-gciramente á Estação das Bar-cas e julgando o investigadorhaver ello tomado a barca das15,50, fez o mesmo, verificandodepois haver se enganado, nãomais o vendo.

Dia 26 — Saiu ás 12,50 e, naAvenida Atlântica tomou o om-ntbus, saltou na Avenida, esq,.''.: Visconde de Inhaúma, ás 13,15.Tomou ahi outro omnibus linhaEngenho de Dentro e foi aoMinistério da Guerra, não sendomais visto.

Club de Engenharia encontra-ram com um individuo que tempartes anteriores, e mais tardejuntaram-se mais dois outros aofí»J?£ii I)epoAis de Palestrarem,despediu-se Ary, seguiu Ouvidorcom Sylo Meirelles e novamentevoltaram, fazendo parte do mes-mo grupo anterior. Depois Arydespediu-se de todos e" tomardo o bonde, foi tomar a barcapara Nictheroy, das 16,45. ondeentrou. Cinco minutos depoissam e ÍO! á residência de sua so-gra, á rua Mem de Sá n." *U4onde estava sua senhora, nãósendo mais visto.PFSEnFA?-R,S!BBRT PENN LO-fes da custa. — mn ir —Residente á rua Cândido Beni-iÍVm180, Ja°arépaguá. - ,Vs11,20 chegou o tenente ao portão* sri"a Falência, entrando lo-8o depois para ir se deitar naou1nt»Te Ae.Sta^ armada no seSquintal. A's 11,45 sua senhor?!»ft entrando em casa lo-f?(iK £ Ís- Sam ° ^nente ás12,05 e foi ao n." 268 da hip»ma rua, de onde saiu ás 12?30parn. sua casa. A's 13,05 o te-Ât^o6 sai,u ^"tamente oom o drMoraes, tomaram o bondo, des-pediram-se em Cascadura, indoo tenente á Agencia dos Cor-reios. á rua Silva Gomes, de on-de voltou á Estação, tomando ofem, saltou na Gare D. PedrooS, Xí , h^ras' de on<ie foi aovis?o

General. Não foi mais

rf™ ^T,Dla r6 — Residen-to a rua Valparaiso n.» 40. Estiveram em sua residência oswi„',Í ^Z Franolsco de Campos,Eloy Chaves, capitão JMJedina e òex-deputado pela Bahia, Raul

oi.tr?-4£ais tres pessoas.SEJ>JADOR EPITÁCIO PESSOA.— Dia 26 — Residente á ruaVoluntários da Pátria n.° 25 —Estiveram ahi: — ás 8,40, o'au-to n." 10.470 e, ás 10 horas, oauto 7.126. A's 12,30 chegou oauto 7.126, conduzindo uma fa-milia, que saiu ás 13,50. A's 13,55saiu o senador Epitácio, que re-gressou ás 16,30 no seu carro3.510. A's 18,05 saiu um senhorno auto P-5. A's 20 horas en-trou um senhor que havia che-gado no auto P-14.055, saindoás 20,30. A's 21,10 chegou o au-to 9.633-P com um senhor quesaiu ás 22,30 horas, não tendoSido visto o senador Epltaólõsair mais.PRAIA VERMELHA — 3." R..1 — Dia 26-27-28 — Nada oc-correu de anormal.AVENIDA PEDRO II — l.o RC. D. — Dia 26127128 — Nadaoceorreu de anormal.VILLA MILITAR - DEODORO-REALENGO. — Dia 28 — Nadaoceorreu de anormal.PASSAGEIROS DA E. F. C,B. — Dia 26 — Não houve mo-vimento digno de nota, á noite.Dia 27 — Seguiu ás 7,30 paraSão Paulo o sr. Moreira Macha-do.Chegaram de São Paulo ás 11

horas os srs.: — Dr. Hermone-gildo de Almeida, dr. Carlos daSilva Araújo e dr. Flávio Cintra.

De Bello Horizonte: — ás 11,55— o sr. Nelson Pinto Coelho,

um povo, sob o ponto de vista econômico. Por isso, o Es-tado organizado procura valo-rizar o elemento homem, pro-proporcionando-lhe todos osrecursos de hygiene, capa-pazes de permittir um in-dice de sanidade sempreelevado. E estas preoecupa-ções absorvem de talmodo os governos, que estesjá vão se soecorrendo dosconselhos médicos tendentesá produeção de um typo-homem, cada vez mais aper-feiçoado e resistente. E dahidiffundirem-se os bons con-selhos de puericultura, dèeducação physica para a mo-cidade e de alimentação, tectoe trabalho para o adulto emparticular, e todos os indivl-duos, em geral. As leis de am-paro ao operariado nas fa-bricas ou aos funecionariosnas repartições publicas, vin-das como complemento áinstrucção necessária á mu-lher grávida e aos cuidadosque se devem dispensar áscrianças nas escolas, se sãoconsideradas hoje em diacomo conquistas avançadasdo socialismo em favor daprotecção ao homem, não émenos verdade que consultemigualmente os grandes inte-resses do trabalho, do capital,do povo.

E todos concordamos noacerto dessas providencias deordem geral, por isso que com-pete indiscutivelmente ao Es-tado o dever de amparar edefender o seu mais impor-tante factor economico-ho-

mem, que, possuidor dessegrande bem-saude, pôde pro-duzir melhor tarefa ex-tra-balho, que traduzimos corren-temente "sob a fôrma de ri-queza.

Mas a que vêm todas essasconsiderações se estão ellasigualmente no espirito de to-dos? Porque admittido o ac-cordo nestas preliminares,passaremos a defender umaoutra these que poderia, cui-dada de inicio sem maioresexplicações, ser tida como ar-rojada.

Vamos mostrar que, caben-do ao medico o principal pa-pei da manutenção da saúde,e sendo o homem são maisproduetivo ao Estado, cons-titue uma lesão ao patrímo-nio material, e mesmo moraldo medico, exigir-lhe a so-ciedade lhe sejam prestadosserviços gratuitos sob o pre-texto da situação de misera-bilidade de grande parte deseus componentes. Cabe aoEstado arcar com todas asdespesas na defesa de suasriquezas, e, assim, não é ad-missivel que recorra ao me-dico gratuitamente o doente

perfeito e igual e permanentedesdobramento do. trabalho?Se no estado de validez con-corremos indistinetamente coma nossa quot.a-pa.rte de impôs-tos para que bem trabalhe amachina administrativa des-dobrada em todos os seus ra-mos da administração publi-ca, claro é que não é de boamoral abandonar-se aos aza-res de uma esmola o homemdoente. E isso é menos moralainda, quando o forcamos arecorrer a terceiro, ao medico.Assim, deve o Estado se res-ponsabilizar perante o medicopela paga devida pior todo in-dividuo que a elle recorre ecujas condições pessoaes nãopermittem satisfazel-a. O con-trario é explorar o medico ácusta do seu sentimentalismoe espirito de humanidade. Ja-mais deverá o medico deixarde attender a um seu seme-lhante cuja pobreza redundeem impossibilidade de remu-neração. Mas por isso mesmotraduz-se por um revoltantesentimento de iniqüidade e co-vardia aproveitar-se o Estadodessa condição de inferioridade em que se encontra o medico, dotado sempre de sentimentos humanitários maisaperfeiçoados que o commumdos homens.

Poder-se-á dizer que a in-tromissão do Estado nestecaso particular implica na ef-fectivação de um principiocommunista. Será certamenteum argumento, e os argumen-tos são sempre justificáveispara nos livrarem de cumprircertas obrigações. Pois bem, seo principio que aqui defende-mos é encontrado num dosmuitos postulados da doutrinacommunista, é o caso de con-fessarmos que o melhor meiode combater o communismonaquillo que elle tem de máo,e realizando desde já aquiiloque nelle se contem de bom.

MARINHA MERCANTENo Lloyd Brasileiro

Abandonado, um assumpto importanteUma declaração do sr. Mario de Almeida

Dia 28 — A' 1 hora entrou oafilhado do deputado Luzardo,nada mais sendo notado atê as6 horas, pelo Investigador.

TE. AUGUSTO MATNARD GO-MES.. — Dia 26 — Residente noquarto n.° 31, Royal Hotel, árua Clapp n.° S e Pharoux, n.°4. — Saiu ás 12,10 para o Quar-tel General, de onde saiu ás12,10 para o Quartel General, deonde saiu ás 15,40 para sua re-sidência, onde entrou. Saiu ás18,10 por São José e AvenidaRio Branco, onde foi ao CaféSuisso. Saiu 20 minutos depois,par aentrar no Cinema Odeon.Uma hora depois saiu, parou emfrente ao Bar Capella, no Lar-go da Lapa, onde 20 minutos de-pois appareceu um indivíduo, se-guindo ambos para o Café Nice,onde entraram. 30 minutos de-pois' de palestrarem, saíram, se-guindo Maynard para sua resi-dencla, onde entrou ás 20.10, nãomais saindo. ~

Palácio do Estado de MinasDe Minas, ás 21 horas, che-

gou o deputado João Penido.Dia 28 — Chegaram do São

Paulo: — ás 9 horas — os de-putados Sylvio de Campos eMarcondes Filho e dr. José Ma-rianno Filho.

d-e 20 uiinof:, oitsado.-aviadoivbrasileiro, vindo de PortoAlegre, residente no HotelAvenida.

Dia 26 — Para o Sul. — ParaBuenos Aires e sicatac era San-tos Florl&nopaIU, Porto Aícsr*.

NOTA — Na campanha ao de-putado Luzardo os automoveisns. 7.304 e 13.036, no dia 26 e27 do corrente, respectivamente,incorreram nas infracgOes (ex-cesso e avango do signal o lfl econtra-m&o o 2.°) do regula-mento da Inspectoria de Vehl-culos, o que levo ao vosso conhe-cimento, afim de que sejam da-das ordens aquella Inspectoriapura cdiictllamento das alludl•Jas lnfraccõea.

TE. OSWALDO CORDEIRODE FARIAS. — Dia 26 — Re-sidente á rua Raymundo CorrSan. 70. — A's 8 horas, mala oumenos, a senhora do tenente che-Sou á jane.» a, procurando vor ai-guma coisa. A's 12,10 saiu o te-nente, tomou o bonde na ruaCopacabana, agitou em frente áPharmacia Abreu e, tendi vistonue o investigador saltava, to-mou o bonde novamente, dàU.QUnn Lapa, tomou outro bonds, ds12,45, e foi para o Ministério -I»Guerra .onde entrou ás 13,u6. A.'a13,40 saiu o tenente Oswaldo,tomou o bonde, saltou na ruaRiachuelo e foi á Casa de Sau-de Pedro Ernesto, onde entrouás 13,55. A's 15,10 saiu o cap. te.Ary Parreiras com o 1* te. SyloMeirelles. A's 15,15 saiu o tenen-te Canrobert Penn Lopes daCssta—eom—eiüana. A's 17,45 saiu o tenenteOswaldo Cordeiro de Farias, to-mou o bonde, saltou na Lapa efoi ao Café Indígena, ondo eu-trou ás 17,50

ei ai—a. -pal--l saiu até a Galeria^-ahi entrando

CAP. CARLOS DA COSTALEITE. — Dia 26 — Residente &rua do Cattete n.* 304 sobrado.— Saiu ás 10,20 em companhiade um senhor moreno, estaturamediana, uma cicatriz na orelhadireita, terno cinza, digo, azulmarinho, chapéu de feltro bara-to e muito usado. Conversaramcom multa intimidade e anima-damente. Tomaram o bonde, sal-taram na Galeria, desceram Ave-nida, entrando no Bar oympa-thia. Saindo, subiram Ouvidor,até o Largo de Sâo Francisco,onde despediram-se, entrandoCosta Leite na Escola Polyte-chnica ás 11,10. Saiu ás 12,10, to-mou um bonde, foi ao Ministérioda Guerra, onde entrou ás 12,25.A's 18,15 saiu e, verificando queestava acampanado, tornou aentrar por um outro portão, nâomais sendo visto sair, nent che-gar ou sair de sua "residência.

Dia 27 — Saiu ás 13,50 comseus filhos, tomou o bonde, sal-tou na Lapa, tomou outro bonde,saltou na Praga da Bandeira e«thi to!r.o!! o bonde Lins de Vas-concellos, saltou nessa rua e noCabussu' seguiu por CarolinaSantos, indo ao n.o 56 desta rua,residência do dr. Oscar Lucena.Encontrando essa casa fechada,conversou um pouco com pessoasda casa vizinha, que estavamno portão, e seguiu por Aquida-ban o Lins do Vaseoncellos, on-de tomaram o bonde ás 16,10,regressando para sua residência,onde entrou ás 17,30. A's 21,80desceu e focho ua porta de suarê&luêncici, nilo mui:; saindo.

CAP. TB. ART PARREIRAS.— Dia 26 — Residente á Aveni-da 7 de Setembro n.° 28, NIcthe-roy. — Chegou ás 7,10 a estacapital e foi para a rua da Gam-boa n.° 110. Saiu ás 12,10, to-mou o bonde e na rua Mal. Fio-rlano saltou, tomando um omni-bus, saltou na Avenida, em fren-te oa Café Nice, ondo não ten-do encontrado quom procurava,

De Bello Horizonte — ás 8,30— o dr. Jerson Salies Coelho;

ás 11,55 — os srs. Rubens Pin-to e Constantino Malheiros.

Estiveram na Gare, das 11,35ás 12 horas, os srs.: — deputa-do José Bonifácio e dr. Chris-tiano Machado que foram aguar-dar a familia daquelle, chegadaa esta capital ás 11,55 horas.

REUNIÃO COMMUNISTA —Dia 28 — Ten do esta secgâodenuncia, por intermédio dosargento Vasques, de que, hon-tem, domingo, numa das esta-gões dos subúrbios da Leopol-dina se realizaria uma reuniãocommunista, & qual comparece-riam diversos elementos da ma-rinha, destacou um investigadorpara ficar de vigilância na «3-tagão de Barão dõ Mauá. A's 13horas all compareceu um mari-nheiro, indicado no sabbado co-mo sendo um dos que faria par-te do grupo que iria 4. reunião.Ch.ogado~&quella-estaQão-nâo--to--mou o trem, regressando á cl-dade o tomando um exprejso deSanta Cruz, saltando na estaçãodo Realengo, entrou no n. S daestrada do Engenho Novo. Logoque all chegou, compareceramvários indivíduos, o investigadorcommunicou-se com esta secgâo,tondo sido feito partir para olocal dois automoveis eom pes-soai sufficiente para o cerco edetenção dos referidos indivl-duoo. Quando os investigadoreschegaram á estação do Realen-go, já as pessoas que se encon-travam na referida casa tinhamse retirado, motivo por que nãofoi dada busca na referida casa,para não levantar suspeitas.

REPRESSÃO AO COMMUNIS-MO. — Prisões. — Dia 28 —Em continuação & esse resvlgo,foram presos:BilPHAEL MATHEUS, residente

á rua Maria José n. 87, casados fundos, ultima, onde fo-ram encontrados alguns pa-pels referentes ao commu-nismo;

PAULO AMAR*»™.- no belchior!da rua do Núncio n. 74, com-

com requisição da Secretaria do que O Estado deveria assistir."" "" ' "'"" Nós, médicos, somos olhadoscomo trabalhadores excepcio-naes, quando os nossos servi-ços são solicitados, mas dis-cutem-se os nossos direitos ereputam-se desarrazoadas asnossas razões na hora do ajus-te de serviços prestados. E ap-pella-se para o medico comose fôra possivel viver elle des-preoecupado das contingênciasterrenas, esquecidos todos deque cada doente não só roubaao medico trabalho materialcomo também dispeudio in-tellectual, e que as preoecupa-çoes do clinico se prolongammuito além do tempo em queelle se encontra á beira do lei-to do enfermo. E, se o doentee pobre, julga-se bem pago omedico com a certeza do dever cumprido, neste século emque a civilização ainda nãoachou meio de enfileirar o"dever cumprido" com a librae o dollar na tabeliã de cam-bior-na bolsa. Eaqueüe factoreconômico que a doença fur-tou ao trabalho, e cujo prejui-zo poder-se-á aferlr pelo volu-me de tarefa paralysada oupela diminuição da riquezacollectiva, só volta a ser com-putado como quantidade posi-tiva e útil em virtude da as-sistencia medica.

Ora, se assim realmente é,se todos nós pertencemos aum todo que se desequilibraem virtude da doença, como

Ministério da GuerraO GENERAL POTYRUARA PE-

DIU REFORMASolicitou reforma du serviço

activo do Exercito, o general dedivisão Tertuliano de AlbuquerquePotyguara, cujo decreto deve serassignado ainda esta semana.A MISSÃO AUSTRÍACA FOI RE-

CEBIDA PELO MINISTRODA GUERRA

O general Leite de Castro, mi-nistro da Guerra, recebeu, hontem,em audiência especial, o chefe damissão austríaca que serve noServiço Geographico Militar.OS ASPIRANTES A CONTADO-RES FORAM APRESENTADOS

AO D. G.O coronel Julião Freire Estcvcs,

director da Escola de íntendencia,acompanhado do3 novos aspirantesa contador, esteve hontem no De-partamento da Grécia, onde foiapresentar os novos officiaes.DESIGNAÇÕES E TRANSFEREN.

CIAS DE OFFICIAESForam feitas na pasta da Guer-

ra innumeras designações e trans-ferencias de oificiaes, para os cor-pos, com sede fóra desta capital.FIXANDO AS HORAS DE SERVI-

ÇO NO MINISTÉRIO DAGUERRA

A situação de emergência emque está, no casarão da Traça Sor-vulo Dourado, a respectiva dire-cção, parece que não permitte queesta tenha autoridade sufficientepara resolver os "casos" dasagencias, sem duvida, dependênciasdas mais importantes na vida eco-nomica da empresa. Assim é que,de norte a sul cavalheiros suspei-tos, perfeitamente, absolutamenteindesejáveis...

E, dahi, a flacidez, a inactivida-de, a precariedade, emfim, dos ne-gócios commerciaes dessa parte, cmbeneficio da empresa — facto esseque é, no momento, impressionun-te. As agencias — quasi todas ei-laa, — em vez de enviarem dinhei-ro para a sede central, sob notade desespero, estão pedindo-o ámesma sede. Póde-se mesmo affir-mar, sem exagero, que, nesse pon-to, a vida do Lloyd está paralysa-da, soffrendo, assim, um prejuízoenormissimo os cofres.

Maa, quem 6 a providonsiar?...^Quando é que a empresa terá,afinal, direcção definitiva?

JE, quem quer que seja que vádirigü-a, será capaz de resolver,favoravelmente para a companhia,esse "caso" das agencias?...A CLASSE DE INSPECTORES DE

CARGA

munista, residente i rua dosAçudes n. 34. No local daprisão, o referido tinha emseu poder 10 exemplares dojornaleco "1* do Maio", osquaes eram para serem dis-tribuidos;

JESSE» LOUREIRO BRITTO,preso, no Instituto do ArtesGraphlcas, á rua do« in-vo.Hdos n. 180-A, o qual resi-de no mesmo estabelecimento.

Día S8 — FirmaSTOCKJ DB MUNIÇÃO

Calibre

no salão de engraxates, saiu de*pois de servido, por São José, on-de entrou no Cafí Águia e seguiupor Republica do Peru', entran-

Depois 4« alffu&it do na Casa U-ilm, veiton nova-tnloatoe Min, «omproa *Urant m«ot« A Galeria, tomo» o bonde.

Indalécio Vergara ..,....,.,...Prudenclo Siqueira Rivera Sobrinhos & Gonzalez —

Carioca n. 57 Rodrigues Fortes & C.° — Ca-

rioca n. 23 e Mal. Flor., 12

Setembro n. a0& • a i

Arbrust Laport — Alfândeganumero 77

Hasenclever & Cfl — Av. RioBranco n. 99

Sociedade GCco Ltda — Theophi -lo Ottoni n. 35 ,,,,,,„.. s,.Moreira & Constantino — Maré-chal Floriano n. 20 ........

7,657,657,659.m|m7,637,639 mlnx7,687,657,657,6»

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5.000T00100250150".o30

Preço18100050J000

125$000

208000251000siiíooo

6:600$0002:250$000

315J00O25Ç00087ÍS0075*000-18S000-

Ao chefe do Departamento doPessoal, o ministro da Guerra en-viou o seguinte aviso :"Declaro-vos que fica adoptada,provisoriamente, até que seja defi-nitivamente fixada, a seguinte dis-tribuição para as horas de expe-diente e trabalho deste Ministé-rio :

Repartições militares — Expe-diente : 8 horas ás 11 horas e das13 horas ás 17 horas.

Fabricas e Arsenaos — Regimenoperário.

Corpos de tropa ^— JHoràriòs fí-xados para instrucção e serviçosgeraes."A RELAÇÃO DOS ENGENHEIROS

GEOGRAPHOS DO I. G. M.Foi mandado publicar em Bole-

tira do Exercito a relação dos of-ficiaes que coneluiram o curso deengenheiros geographos do Insti-tuto Geographico Militar constan-te do capitão tenente Antonio Aze-vedo de Castro Lima; capitães doExercito Sebastião Claudino deOliveira • Cruz, Raul Pereira deMello, Othelo Carvalho de Olivei-ra, Leony da Oliveira Machado,Clodoaldo Barros da Fonseca, He-raldo Filgueiras, Adyr Guimarães,Djalma Polli Coelho, Lannes JoséBernardes Júnior, Luiz Agapito daVeiga, Pelio Ramalho, Oloperciode Almeida Daemon, Ariosto de Al-meida Daemon e. Io tenente doExercito Edmundo Gastão daCunha.A PREFERENCIA PARA A AD-

MISSÃO AO QUADRO DEINSTRUCTORES

Em solução á consulta feita pelochefe do Departamento do Pessoalsobre as condições de preferencia'para a admissão ao quadro de in-struetores, o ministro da Guerraproferiu o seguinte despacho :

£%. pl«i*oLcuuia pmS íl â£l£22S2,Cno quadro de instruetores, deveser a de melhor collocacão, expres-sa em gráo*, pela média final ob-tida na Escola de Sargentos."

Parece que, ultimamente, a di-recção do Lloyd trata, com des-attenção administrativa, a classede inspectores de carga em naviosda sua frota.

Assim é que, nos dias da Revo-lução, vimos serem desembarcadosos inspectores de todos 03 naviosque foram requisitados pelo go-verno deposto, "a titulo de eco-nomia". Ha dias, pela gestão alireinante, foram desembarcados osfunecionarios em questão, aindasob o mesmo titulo, dos navios que,requisitados pelo governo provi-sorio, para levarem tropas revolu-cionarias, ao respectivo destino.Mantem-se, no mesmo casarão daPraça Servulc Dourado, uma leisobre fianças a serem prestadaspor esses homens; aos cofres dacasa, afim de exercerem os cargos.E, essa lei, sem qualquer razão deser, vem prejudicando, em cheio,a referida classe — atirando, amuitos, á miséria, ao desamparo.

Nada, nada do que ficou dito,nem administrativo, nem lógico,nem humanamente, se justificacontra tâo útil classe de servido-res do Lloyd.

róis, basta dizer: — anteo dacriação dessa classe, a companhia,sob "faltas e avarias, etc." tinhaprejuízo» annuaes superiores a milcontos ue réis (1.000 contos). De-pois delia, criação que, bom édizel-o, se deve á gestão HugoMariz, organizada e posta em exe-cução pela gestão Amantino Cama-ra-Romeu Braga, sob gestões di-rectas e sábias dos srs. Cleobolo deFreitas e Julio Brigido, superin-tendentes, suecessivamente, do tra-fego, a quantia máxima que se pa-gou, a respeito, como aconteceu noaniio passado, attingiu a 24 con-tos, apenas.

E basta. O almirante director doLloyd deve, nossa parte, assigna-lar a sua rápida passagem naquel-Ia casa, olhando, com mais atten-ção administrativa a classe em dis-cussão.

NA COSTEIRA

Nessa companhia, da sede aosarmazéns, por motivo da incorpo-ração recente do Lloyd Nacionalá mesma, se notava, entre o fun-ccionalismo em geral, accentuadasatisfação.

Um menor cáe sob asrodas de um bonde,

em NictheroyO pequeno Francisco Vieira Xa-

vier, de 11 annos de idade, mora-dor á rua Galvão n. 377, emprega-se em vender pasteis e doces noponto dos bondes da Cantareira,na rua Benjamin Constant, em Ni-ctheroy.

Hontem entregava-se elle ao seumodesto trabalho, quando um pas-sageiro de um dos carros o cha-mou, estando o vehiculo em movi-mento. O pequeno, para vender osseus pasteis^ pulou no estrito (lõreboque tendo, porém, perdido oequilíbrio e caihido ao solo, acon-tecendo ficar sob as rodas do car-ril, que lhe esmagaram a pernadireita.

Soccorrido por populares, foi omenor levado em uma ambulânciado Prompto Soccorro, sendo nestenesse posto medico conveniente-mente operado, soffrendo a perdada perna offendida e a seguir in-ternado no Hospital de S. João Ba-ptista.

O motorneiro do carril da Can-tareira, ao verificar-se o desastre,evadiu-se, tendo a policia da 3.*circumscripção tomado conheci-mento do facto e, sobre elle, aber-to o inquérito legal.¦ 1 — > —

NO LLOYD NACIONAL.was dependências dessa com-

nhia, hontem. entre os servidoresde todas as categorias, se perce-bia reservada e, mesmo, profundaapprehcnsão. Motivava essa situa-Ção de espirito daquelles funecio-narios, o facto do Lloyd Nacional,de ante-hontem em diante, estar,'directamente, dirigida e incorpo-rada á Costeira, o niesmo factoque lhe traz, ainda, a incertezada segurança do seu emprego, vis-to que este, por isso mesmo, estáagora, á mercê da empresa do* se-nhor Henrique Lago.O sr. A. Pedroso, concessio-nano do "Guia do Lloyd Nacio-nal , publicação de tão úteis in-formações ao publico, fundado hacerca de tres annos, com o nume-ro de novembro ultimo, já á rua,encerrou o seu contrato comaquella ompros-a. Assim, sob suadirecção e propriedade, o "Guia"não sairá mais.

NO LLOYD BRASILEIRO

^ O director, almirante Machadoda. Silva, acaba de dispensar daafuneções de corrector commercialda empresa, nesta praça, o sr. Ca-ning Yong, tornando-se, assim, 11-vre a respectiva corretagem.O angariamento de passagenipara os navios da empresa, pelomesmo director, fôra, também,tornado livre, deixando, assim, deser, como vinha sendo, da exclusi-vidade de uma certa firma dapraça.

E' possivel qua hoje o dire-ctor mande fazer modificações em-pessoas e vencimentos, no pessoaldos navios em obras na ilha deMacanguê.

E' ainda o almirante Machadoda Silva que acaba de baixar acircular seguinte :"Fiança — Cómmissarios — Estadirectoria resolveu : Que a fiançade 3:000$ (tres contos de réis),para admissão de cómmissarios a.-!.•._ uoow uompannia, pítsse aser : 1) em dinheiro, ou : 2) emapólices da Divida Publica, cujacotação no mercado iguale ou su-pere aquella importância, ou : 3)em tres apólices da Divida Publi-ca no valor nominal de um contode réis e mais em dinheiro a dif-ferença de sua cotação no merca-do no momento para os tres con-tos, ou ainda : 4) em quatro apo-lices da Divida Publica no valornominal de 1:0008000. — Vice-al-mirante F. A. Machado da Silva,director presidente."

Esse acto, máo, inexpressivo e,por isso mesmo, sem qualquer ra-zão de ser, causou, 110 seio daclasse a que diz respeito, a maistriste impressão. E' que, com talmedida, que, em absoluto, não vaelevar qualquer beneficio á empre-sa, a classe respectiva é profunda-mente prejudicada. Mas a mesmaclasse está na esperança que, ro-flectindo melhor, o almirante re-vogue a circular em questão.

Uma diligencia do 2o de-legado num club dan-

santeO 2" delegado auxiliar, acumpa-

nhado de vários investigadores,numa diligencia realizada na sededa sociedade "Syrioo Unidos", áavenida Thomé de Souza, effectuoua prisão, em flagrante, de cerca de [cincoenta indivíduos que se encon-travam em contravenção de jogo.

A mesma autoridade apprehen-deu, ainda, baralhos, fichas, pan-nos e demais apetrechos de jogo.

!¦¦> — »¦¦

n. prisão do engenheirodas obras contra a

secca, do Ceará

25$000Total •'•• 21.775 8:723$500

Rio, Í8 de abril de 1«80, — Machado Linm, Chefe d* Seogio.

Transferencia de com--missar4e

Foi transferido da delega-cia do 18" districto, para a de-legacia do 13" districto, o coin-missario de segunda classeJoaquim Paes da Rosa.

A pedido do secretario da Se-gurança do Ceará, foi preso pelapolicia desta capita! o engenhei- i * ,¦,-,,.ro de oim1a_jCojitm^S--Seceí1s-ntrf-"ifiaii-d stilladas- no~ estom a<;oCeará dr. Reynnldo Leal de Macedo.

Conduzido á 4* delegacia auxi-liar, o dr. Reynaldo prestou de-poimento, sendo a seguir recolhi-do ú sala da CapeUs, na Casa dePetcncãd.

Reforma universitáriaUMA PROCLAMAÇÃO DO"CENTRO DE ESTUDANTES

LIVRES"Poi hontem empossada a dl •

rectoria provisória do "Cen;rode Estudantes Livres", que vemfunecionando á rua da Assem-bléa, 56, sobrado, sede tempo-varia do brilhante grêmio eS-tu lantino, cuja finalidade pri •macial é a moralização e aracionalização do ensino na-cional.

Foram eleitos para a com-missão de direcção os seguin-tes estudantes: Moyses Xavierde Araújo, Hilio de LacerdaMarma, Aluizío Barata, PauloBarreto, Vera Leal Barroso,

4_.,onidas Telles Ribeiro, Or-lando Bulcão Vianna, Henri-que Leopoldo Pfefferkorn, Pe-dro Garcia Garbes e Djanira~"rtZ.

PROCLAMAÇÃO(Centro ãe Estuãantes Livres)

O Centro de Estudantes Li-vres fez distribuir a seguin reproclama?, ão:"Estudantes !

Os estudantes brasileirostêm uma finalidade social acumprir. O futuro do Brasilestá nos sólidos fundamentosda cultura de seu povo. Ra-cionalisemos a instrucção, pa-ra que seja bello e forte o por-vir da Pátria. Promovamos areforma universitária. Erga-n.os a Universidade ampla eenergica em seus objectivos,sob moldes mais democráti-cos.lidade em face da tarefa. Au-gmentemos pois a nossa capa-cidade, para que com vanta-rsc-4 possamos fa ar jús a essaresponsabilidade, que seria co-•".dia evitar e ignomínia con-estar.

Não sejamos timoratos e- -iiocres. Lit .'3r..os o estu-do da rotina. A rotina é este-ril, f'.-.sil, infecunda, incoi\i-pativel cor.i o ideal e com aacção renovadora.

O .studante sem ideaes é-n dynamo desprovid d»

força propulsora.Lutemos pela independer)-cia e moral:-.ção do ensL ¦na.íonal. Não acceitemos asdos politiqueiros derrubadaspelas Legi"^s de Outubro.

Sejamos soldadas da Rev.i-' ".ão junto á actual mentall-dade estudantina, fazendo doverbo o equipamento e daoocão o fuzil",

Page 7: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930 ERÁRIO DE NOTICIAS

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\mW*mmW~r\%*Lw+*tm~rti*mm -fci-ii i>. tm <>^>^^i^^g^^w^fcjgwfcrti^^a ¦ i IT-hiiigliii-r-i iktki ilfciisaesaeseO.........IL Ifoffisá Dc<!(IU tMS SMS Wtra smogãk..ttfl ikZâl«j a mui» >mn

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COMMENT ARIOEDUCAÇÃO ESTHETICA DA

INFÂNCIAO problema da educação es-

thelica da infância precisaser contemplado com mais at-tenção pelos pães e professo-res/-porque elle contém, eragráo notável, possibilidadesInnumeras para o desenvolvi-Énento e aperfeiçoamento dacriança.

A razão de estar sendo ain-da tão descuidado na escola,mão grado a supposiçao demuita gente que ve um pia-no no salão principal e assis-te n um espectaculozinho de-

¦ cor ativo, nas festas de fim deanno, está em qut; os proles-sores de hoje ainda não dis-põem, na sua totalidade, dacultura esthetica indispensa-vel para sua devida orien-tacão.

E' preciso que se saiba quegrande parte do magistério,em actuação nas nossas es-colas, trouxe dos seus temposde Escola Normal uns rudi-mentos de musica e uns apon-tamentos de literatura, comoúnica bagagem artística: ru-dimentos e apontamentos que,dia a dia, se tornam mais in-úteis com a comprehensão quese vae fazendo clara, do que' é a criança e do que é a edu-cação.

A preoecupação de instruir,aue até bem pouco domina-va a de educar, a ansiedadedos pães também mal orien-tados, (merendo a todo o tran-Be que os filhos soubessem lere escrever, e certos lneffaveisInspectores e directores quejulgavam o merecimento dasprofessoras pelo numero dealumnos promovidos — fosseem que estado fosse — tudoisso contribuiu enormementepara que a escola se reduzis-se quasi á desgraçada missãode aiphabetizar, despejando,annualmente, no mundo, ai-gumas centenas de crianças,cujas possibilidades estavamlimitadas á quasi inutilidadedo saber ler e escrever.

Em taes condições, educaçãoesthetica seria uma superflui-dade de fazer sorrir: luxo in-desculpavel, de que resultaria,apenas, perda de tempo.

Mas os professores de hoje,que se. integraram, com uminobre esforço, na actual cor-rente de pensamento que vematravessando o mundo — e quetem na escola um ponto deacção valiosisslmo, — sabemque a educação esthetica éum melo infallivel de attin-gir a alma delicada da crian-ca, sensível e dócil á belleza,ámoldavel a ella, capaz de sedeixar influenciar pelo seusuave Jugo, muito melhor quepor obrigações rígidas, esta-ibelecidas quasi como um cas-tigo, e como um castigo, naverdade recebidas. >.

Todo o processo, educativoda arte está já estudado emmagníficas paginas de psy-chologos contemporâneos. Osresultados da sua applicação,também, estão manifestos emconquistas pedagógicas devi-damente firmadas. Não setrata, pois, de empirismo, nemliteratura... E' a verdade daspesquizas modernas ao servi-ço desinteressado da humani-dade.

E' a transformação naturaldo mundo, que se opera, nãoobstante muita má vontade emuita ignorância, que, decer-to, perdurarão, ainda, exce-pcioualmente.

Não estará longe o dia emque nós, brasileiros, teremospara os nossos filhos especta--culos "de

arte, representações,publicações, cursos especiali-zados, — tudo determinadopor uma áuthentica orienta-ção esthetica.

Porque está acabando aquel-la situação que Bernard Shawsatyrizou, das criaturas que,só na velhice, percorrem osmuseus de arte, para se in-struirem.. „ C.

M.uPelo Brasil unido e

forte"A CONTRIBUIÇÃO DO PRO-FESSORADO NO ACCUMULODE FUNDOS PARA RESGATE

DA DIVIDA EXTERNA ¦Por intermédio da "Pagina

de Educação", o DIÁRIO DENOTICIAS acaba de recebermais as seguintes contribui-ções, do Grupo Escolar DiogoFeijó.Professoras:Maria da Conceição

Pereira de Carvalho 5$200Odette Rego BarrosPereira 5$200

Alice Conde CorrêaPinto 5$200

Thereza de Jesus M.A1buquerque A s-sumpção 5S200

M H «At-^/Çí ""SolVi. A> I. 'i^M (&*&' isão poética do ensino

As linhas geométricas no conceito do mme. Artus Perrolet

20$800

Colônia de Férias e deVerão da Escola Brasi-

leira de PaquetáNUM MONTE A' BEIRA DO

MARDc dezembro a marco

Na u/ie -moderna domina alinha simples, sem aquellesrebuscados preciosismos deantigamente. A linha venceu,sem grande esforço. Conãi-ções de toda, espécie, circum-stancias de toda sorte, facili-taram-lhe a victoria. E ellainvadiu tudo, furiosamenteNa ' archltectura, na pintura,na esculptura e até mesmo,por -metaphora, - na . poesia,ella não encontra mais resis-tendas apreciáveis.

MjfiB. Artus-Perrelel, Mus-tre eãucaáora .suissa, tem siãouma constante propagaãoradas novas theorias áe arte.

O seu livro — "O Desenho"que-o sr. Genesco Murta

acaba ãe traduzir, encerracapítulos interessantíssimosnesse sentido.

E' áesse livro, ao qual jános referimos ha dias, o tre-cho que publicamos abaixo, eque significa, para os que ãe-sejarem conhecer a curiosatheoria ãa autora, muito maisque toáos os preâmbulos queaqui pudéssemos escrever:

A HORIZONTALA noção de estabilidade é a

que menos se deixa influên-ciar por qualquer interpreta-çáo humana. Noutros ter-mos: A linha horizontal é aque possue menos significa-cão intellectual, por isso queresulta da simples observaçãoobjectiva da natureza. Sirvadè-exemplo a água estanquede ura lago ou de um poço.

A idéa de repouso surge aonosso espirito e, por analogia,a de morte e destruição. Anegação é horizontal; por issoé que quasi todos os povos daterra fazem esse movimentoda cabeça que significa: não !

E', por fim, a linha da se-renidade, da calma moral, eaqui chegamos a seu mais es-püAtual sentido. Será que nos-sa alma tenha escolhido em-piricamente na natureza alinha que resulta da paz dascoisas, ou essa expressão decalma e quietude reflecteapenas a nossa tranquillidadede espirito, tão necessáriacomo a do mundo physico ?

Sobre este ponto poder-se-ia discutir indefinidamente.Não importa. A observaçãocapital que devemos fazeraqui é a seguinte: a mesmalinha pôde ser o symbolo devalores physicos e psychicos.Quer seja em obediência com-mum ás mesmas leis, ou poruma simples adaptação denosso espirito, é um facto quea horizontal tem uma signi-ficação moral, e que não pôdehaver manifestação mais im-pressionante de serenidade doque o olhar dos colossos deMemnon, o qual se conformarigorosamente com esta lei.

O menino deve conhecer oconjunto destas noções ecompenetrar-se de todas es-tas impressões. Fazei que todoo seu ser (corpo e espirito)se preste ás suggestões da ho--rizontal; que elle se deite, quese abandone ao repouso e quediga: "Estou estirado em sen-tido horizontal; desappareci,apaguei-me, descanso; nadaperturba o meu repouso, meuespirito está calmo, etc..."

Em seguida, ao erguer-se,evocará com um gesto largodos braços as Impressões no-vas que sentiu: "O deserto, aplanície, que se estendem aperder de vista: não existemobstáculos nem palpita a vidadeante de seus olhos. Ou po-dera, também, ser o mar im-menso." Emfim, o mesmogesto se repetirá desta vezdeante do quadro negro, e amao, munida de um giz, fi-xa a horizontal num traço.

E é agora, sobretudo, queconvém não deixar que a exe-cução paralyse o trabalhomental; que a attenção dopetiz não se concentre sobreesse traço branco, no esforçoque faz para executal-o de-íSSSíJS

r7?><5f |Horizontal, oblíqua, sinuosa, quebrada. Schemas de atti-tudes. (Desenhos feitos por crianças) — Do livro "O Dc-senho a serviço da Educação", de mme. Artus Perrelet

vagarinho e bem recto, anni-quilando assim todas as de-mais preoecupações; tal des-cuido determinará o fecha-mento dos olhos do espirito,alienará toda comprehensão,e o próprio gesto ficará es-quecido; só resta o quadro ne-.gro, a mão recalcitrante, quepenosamente se conseguirádomar, e o giz que hesita. Agrande via de impulsão íoibarrada; ha uma solução decontinuidade: o espirito estáadormecido, o desenho morre.

Não; é preciso que o traçoseja lançado de uma. só vez,

que o pensamento o atirecomo a uma seta, — que nãopossa haver interrupção en-tre o instante em que a crian-ça comprehende a horizontale o acto" de projectal-a em umgesto e um traço. Eis a razãopor que se torna o quadro ne-gro necessário: que permittea execução da largueza dogesto, evitando assim a res-tricção inevitável de impres-são e de pensamento que de-terminaria uma reducção de

Ao traçar a horizontal, omenino indicará motivos: "Aágua tranquilla de um lago",ou então: "Estou deitado:durmo", sem se regatear adje-ctivos para qualificar e refor-çar sua impressão.

Mostre-se também um ni-vel aos alumnos, explicando-lhes, ao mesmo tempo, suautilidade. A horizontal é a li-nha de estabilidade; não sepôde prescindir delia nasconstrucções.

A VERTICALLinha da existência, linha

de presença e de vigor, — talse nos apresenta a vertical,tal a vivemos.

Todos de pé! Os meninos selevantam vivamente e excia-mam: "Cresci; aqui estou,toda gente sabe que existo,sou visivel como uma arvoreno deserto, como uma torrena planície. Eis-me na espe-ctativa, immovel."

O mestre deverá suggerirtodas essas imagens e muitasoutras, com o intuito de criaruma atmosphera apropriada,intensificar as idéas. As crian-ças deverão viver a vertical,por um momento; o corpo in-teiro deverá participar dessacommunhão; seus movimen-tos, assim como seus olhose pensamentos, convergirãopara esse esforço commum derealizar, sentir, comprehen-der. Prolongando mentalmen-te a vertical até o infinito, csbraços se lhes erguerão parao céo, ao mesmo tempo que,com o olhar, penetrarão asalturas insondaveis.

Passando, emfim, da attitu-de ao gesto, indicam a ver-tical por um grande movi-mento do braço, e a proje-ctam no quadro negro, numtraço rápido, que se fará depreferencia de baixo paracima, conforme a linha decrescimento dictada pela na-tureza. Deverão citar exem-pios da linha vertical no mun-

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do vivo e evocal-os por meiode traços: "Eis aqui um pi-nheiro, depois outro, toda umafloresta de pinheiros immen-sos que se erguem em linhavertical. Uma columna, ümhomem de pé, etc."

A vertical é estável, mas nãotanto a horizontal: faz-se ademonstração desta verdade,mostrando-se aos alumnosque se pôde derrubal-os, quan-do estão de pé, mas que,quando deitados, se acham emequilíbrio absoluto. Podere-mos aproveitar a opportuni-dade para ensinar-lhes a des-cobrir o fio de prumo, comque se obtém a vertical e quesé applica ás construcções.

A LINHA OBLÍQUACreio ter já insistido bas-

tante sobre o modo por queas crianças devem ser condu-zidas ao conhecimento des-tas noções de linhas e que nãose faz necessário repetir aindicação do processo a se-guir para cada elemento novo.Mas entendamo-nos bem:trata-se aqui de bases essen-ciaes e não basta, por conse-guinte, a simples verificaçãopor parte do alumno; é ne-cessaria a movimentação detodos os meios, corporaes e in-tellectuaes, da attitude, dogesto, do sentimento e da re-flexão, para que possa conse-guir uma posse solida das coi-sas. ,

Assim, seria insufficiente enefasto ao desenvolvimentoulterior que visamos, que noscontentássemos com chamara attenção do alumno para aobliqua, citar-lhe o nome des-ta linha, tomal-o capaz dereconhecel-a e de traçal-a.Seria proporcionar-lhe esseconhecimento superficial deque eu falava acima. Essealumno teria aprendido tantosobre a vertical como umapessoa aprenderia de musica,se lhe désse alguém umaflauta em que ella soubessepegar e que soubesse nomear,mas de que nenhum som con-seguisse tirar, ignorando atéque ella servisse a tal fim.

O petiz viverá a obliqua,como viveu as outras linhas;sentir-se-á penetrado dessegrande valor de acção, de ins-tabilidade, de movimento. Aobliqua é tudo o quc cáe ouse levanta, é o Impulso ou aqueda; é acima de tudo omomentâneo; nada poderámanter-sé em posição obll-qua, sem um apoio; a obliquaé uma transição entre a ne-gação da horizontal e a pre-sença augusta da vertical;entre uma e outra está o mo-vimento e a vida; eis porquea obliqua é, em toda a nati#-reza, filha do perpetuo vir-a-ser.

A obliqua que os meninosdesenharem, no quadro, seráa chuva impellida por umvento forte, será o felinoquando salta, ou poderá ser aencosta vertiginosa da mon-tanha, por onde rolam as pe-dras e avalanches.

AS LINHAS COMPOSTASAs linhas compostas se

obtêm pela juxtaposição daslinhas mestras em todas asposições imagináveis.

A linha quebradaA linha quebrada, compon-

do-se de rectas, apresentarátodas as qualidades de suascomponentes. A recta á o ca-minho mais curto de um pon-to a outro, e a linha quebra-da, longe de attenuar essapropriedade pela mudança re-petida de direcção, a exagge-ra e se mostra a linha de ra-pidez por excellencia. O factode não se dirigir a um pontodefinido, porém, provoca, emmeio a essa rapidez, uma he-sitação que se intensifica emverdadeira desorientação. Nãodevemos conseniir, pois, queos alumnos andem devagar,quando se exercitarem a se-guir o percurso desta Unha;isto eqüivaleria a decompôl-aem rectas que se suecedem,sem a mínima concepção docaracter de conjunto que de-riva dessa linha brusca e sec-ca. Não: deverão percorrel-acom gesto Ininterrupto e emmarcha accelerada, que evo-

quem o raio ou o vôo do mor-cego.

Podemos outrosim conside-rar a linha quebrada, nãomais como um caminho ra-pidamenté palmilhado, masdebaixo do seu aspecto de ge-ral Immobilidade, tal comoexiste no corpo humano quan-do sentado, ou nos ramos dasarvores, etc. As crianças po-derão estudar este aspecto dalinha quebrada em seus pro-prios corpos, assim como emoutros objectos. Conservandoum dos dedos da mão bemhirto, á maneira de uma re-cta, dobrarão bruscamente asphalanges do dedo, com o au-xilio da outra mão, que agiráá guisa de força exterior. Poisa linha quebrada, não passa,neste caso, de uma recta quenão pôde nem dobrar-se nemresistir á força exterior, e serompeu. Como exercicio, re-commende-se - aos alumnosque observem e contem asmudanças de direcção queapresentam certas e determi-nadas linhas quebradas, a deseu corpo ajoelhado ou emmarcha, etc.

A espiralA espiral é uma linha que

se recurva sobre si mesma ouse desenvolve a partir de umcentro. Poucas linhas têm ta-manha força de expressão oufalam mais á nossa alma. Ascrianças encontrarão em suasoroprias mãos uma lllustra-ção viva. Mas devemos fazei--lhes verificar primeiramenteque a espiral, a mais exagge-rada manifestação da linhacurva, possue ern alto gráo aspropriedades physicas destaultima: a elasticidade e a fie--ãbilidade. Também, nella seencontra, de modo accentua-do, o valor de protecção: asconchas mais sólidas (com-prehendendo-se o caracol)são formadas em espiral. E'também a fôrma por excsl-lência da graça e da leveza,mas a significação .mais evi-dente desta linha, seu senti-do moral, vem-nos da dôr ouda alegria, segundo alguém asiga a partir do exterior ou apartir do interior. E' frizantepara os alumnos esta veriíi-cação e suggestionam-se vi-vãmente com esta linha Im-pressionante.

Perniittam-me uma peque-na digressão. A criança nãoterá que aprender própria-mente o valor das linhas; nãose julgue ser este um estudocomparável ao da escriptaverbal ou musical, por exem-pio. Adquire-se o conhecimen-to completo dos signaes mu-sicaes, por serem arbitráriose por não corresponderem, anão ser muito pouco, á vidainstinetiva. Acontece coisamuito differente com as li-nhas; ao apontarmos estas auma criança, não fazemosmais que chamar sua atten-ção para uma coisa que ellapossue inconscientemente,profundamente e que rece-beu com a própria existência.Os valores das linhas perten-cem á sua vida instinetiva; enosso papel é tornal-os reaesá intelligencia infantil. Porisso basta que provoquemos efaçamos vibrar no petiz o quea natureza depositou em seuser inconsciente, e que elle oobserve, que elle o julgue,para que sua razão conscienteo assimile. Quiz a naturezaque o instineto predominassenestes casos, o que prova aimportância vital desse fa-ctor: uma necessidade vitalnunca se subordina nem seabandona ao azar da com-prehensão.

Disse acima que a mão ser-viria para illustrar a espiral;com effeito, fechando-a len-tamente no acto de cerrar opunho, poderão as criançasobservar o trajecto que fazemos dedos e o pollegar nessegesto. Que o mestre saiba en-tão fazer ver, nessa mão, umser que se retrae em si mes-mo afim de se proteger ou dese encerrar em sua dôr; e queao contrario, a espiral que sedesdobra é um impulso dealegria, um desabafo.

E' verdade que a mão fazparte do Individuo; mas estálocalizada na parte exteriordo mesmo e possue movimen-tos independentes. Ao olharos gestos dos dedos, temosquasi a illusão de que estamosem presença de outro indivi-duo diverso. Eis porque nãonos devemos ater âs attitu-des da mão: tal conhecimen-to não seria ainda uma ana-lyse de si próprio. O alumno,ao olhar seus dedos curva-rem-se em espiral, colloca-seem situação de simples obser-vador. E" necessário que secompenetre, por uma partici-pação completa do corpo, de

í CURSO nEUTHELOTn.ua S. Jo-í. «!, 1°

VESTIBULAR DE .11 EDI-CIN A pelns profcKKores J.Ilcttencourt e Curvello de!Hen«lonçn. Inlclnm-ue emdezembro novtu. íiirmn-i —

I-re<-oii niodlcoei

NOTAS OFFICIAESInstrucção PublicaACTOS DO PREFEITO

Por actos de hontem, o pre-feito concedeu as seguinteslicenças: de 30 dias, á pro-fessora adjunta de 3a 'classe,Adyllia de Freitas; de 3 me-zes, á professora adjunta de311 classe, Maria Ignacia doValle; de 59 dias, á professo-rá adjunta de 3a classe, Emi-lia Fernandes Cardoso Ceies-tino: de 2 mezes, á, professo-ra "adjunta de 3" classe, Car-men Gomes .Vianna Marques;de 2 mezes, á professora ad-junta de 3a classe, Maria deLourdes Machado Guimarães.O DIRECTOR DA INSTRU-CÇÃO VISITOU HONTEM ASESCOLAS DO 12° DISTRICTO

O director geral da Instru-cçt|o, em companhia dos drs.Oscar Clark e Costa Senna,visitou hontem as escolas do12° districto.

ACTOS DO DIRECTORGERAL

O director geral da Instru-cção assignou hontem, os se-guintes actos:

Designando o inspector me-dico, dr. Octavio Lobato Ay~'res para ter exercicio no 6"districto; as adjuntas Áureade Azevedo para a 2a escolamixta do 3" districto e Barba-ra Rosa de Lima Brandão ^pa-ra a 3* escola mixta do 10"districto; o continuo da Esco-Ia Dramática PUnio de Ase-vedo Pereira para ter exerci-cio, em commissão, na Sub-Directoria Technica; os ser-vente*- desta directoria Eo-dolpho Rodrigues Gaspar pa-ra ter exercício, em com.ri.is-•Áo, junto á Sub-DirectoriaTechnica e Justino Rodri-gues Martins para ter exer-cicio na 3" Secção; o ser ven-te exn próprio municipal, An-tonio Francisco Lopes, parater exercicio na 2" escolamixta do 3" districto.

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Curso pratico e fácil para fodosSIMÕE.S COELHO

(5° 2" Série)Tanto o Brasil como Portu-

gal soffrem de verborrheacontagiosa. O paleio é uma en-dèmia nacional. O discursoestá-nos na massa do san-gue. O que diríamos em meiadúzia de palavras, levamoshoras a expor. Domina a ma-nia da cáthedra, o magisteráixit é um facto eloqüente.

Donde nos virá essa balda,inevitável? De longe nos vem.Apanhamos a bortoêja da"falação" nas primeiras le-trás. Ao passo que nos enri-nam a juntal-as e cerzil-ascom gomma-arabica da in-comprehensão, ouvimos dis-cursos, muitas palavras quesão catadupas de sons que senos mettem pelos ouvidos eos erigorgitam do que não temsentido.

Os professores timbram -emnos explicar o abecedario comrodeios, como se estivéssemostodos a jogar ás escondidas.E quando juntamos as sylla-bas, é como se

"estivéssemos

jogando "paciência", em bus-ca da carta que não appare-ce. Depois de as syüabas secoilarem entramos no pareôdas locuções e raro sanhamoso pr-jmío de haver entendido.

As exnllcações verbaes sãonor tal íorma rebuscadas, pre-tehciosas, aos arrancos, queum advérbio basta para exem-pio certo:

AE-SO-LU-TA-MEN-TB.qne assim nol-o ensinam a escrever; mas que passado peiafieira das professoras, portan-to, dito como a maioria pro-núncia-, sae umÀ'-Bl-SO-LU-TA-MEN-TE

o que está lendo, e quando sequer comutem, rar qualquerdata histórica, escreve-se paraelle decorar um amontoado deexpressões que brigam com asua receptividade.

O pequeno mette aquillotudo na cabeça, dá voltas ao:miolo, fixa termos de que'ignora a significação e, no diada festa, empurram-no, buzi-nando-lhe ao ouvido

— Fala alto, menino... bemexplicadinho...

O oraáor official, que aindacheira a cueiros, avança noestrado, junta os pesitos, olhapara todos e começa a lenga-lenga, no mesmo tom, comopapagaio a quem tivessem en-sinado o "b a bl?,, fugiu aburra!"

Depois, o pequeno deixa deo ser, não deixando, porém, amania de continuar orador.Vae ascendendo de cursos ede faculdad«2s rhetoricas Játem um pouco da conscien-cia do valor das palavras, quesão manequins vestidos pelaidéa. Mas, não o ensinam aartistizar a oratória de qucdispõe. E' monótono no dizer,¦mpreciso no inflexionar, de-btl de vibração. Como quasitodos, tem o habito de falardepressa'e, como não articulacom nitidez, os sons saem-lheprecipitados, como sacudidospor uma força cceulta.

Esqueceram-se também deíhe indtear as regras com quese consegue urna boa dicção,rgnora como se tiram effeitoso recae no ton* declamatório,enfatuacio e banalissimo, semcambiantes nem nuanças que

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que é preciso uma mais inti-ma communhão.

O gesto dos braços vae en-trar ein jogo; mas chamo aattenção do pedagogo paraum ponto que esclarecerá;talvez, melhor, o ponto de vis-ta deste methodo.

Se o gesto para exprimir aespiral se fizer da direitapara a esquerda, ou vlce-ver-sa, no plano vertical, perpen-dicular ao olhar, nada adean-tara: será para nós elementoperfeitamente estranho; nãopassará de simples represen-tação, de projecto num qua-dro, letra morta, em summa.Mas, se descrevermos a espi-ral concentrica de baixo paracima, curvando ligeiramenteo busto e acompanhando coma mão essa curvatura numplano parallelo ao olhar, ocorpo todo e o espirito acom-panharão nosso movimento,transformando-se, por assimdizer, em espiral, vivendo epenetrando seu sentido de dôrconcentrada, de tristeza e deisolamento.

Façamos a experiência;desenvolvamos agora a espi-ral a partir do centro e emsentido contrario da provaprecedente. A' proporção quea curva se vae abrindo e dis-tendendo, não é nosso corpo,por sua vez, compellido a er-guer-se, a alçar-se ? Falta-nos o fôlego; sentimo-nos ar-rebatados num transportegrandioso. A espiral agiu comtoda a sua força exaltadora.

Então, depois de a ter vivi-do, descripto (pois que as pa-lavras e, se possivel, a musi-ca, acompanharão o gesto), omenino poderá external-a pormeio desse outro gesto per-pendicular á vista que con-demnavamos ha pouco e quevem agora a propósito paraexprimir primeiro no espaçolivre, em seguida, no quadronegro, aquillo que assimiloucompletamente.

A linha sinuosaVerificação da linha sinuo-

sa na natureza (a vaga, a ser-pente), imitação desta linhacom o corpo, com os braços edepois com a mão. Exaltaçãodo seu caracter por adjecti-vos que serão empregados si-multaneamente com a iml-tação e a execução (flexibili-dade, graça, muitas vezes per-fida).

O animal que quer surpre-hender a presa, o cão que pre-tende desviar a cólera dodono, avançam em linha sl-nuosa.

A linha mixtaA linha mixta une o rigor,

a frieza, a força da recta ádoçura e flexibilidade da cur-va. Um pequerrucho de cincoannos declarou-me que as re-ctas, nesta linha, eram osmeninos e as curvas, as me-ninas. A execução da linhamixta ha de ser acompanha-da de qualificativos alternati-vãmente duros e fortes, outernos e doces, no sentido ena sonoridade, conforme seestejam traçando rectas oucurvas.

com. uma collecção de sssssss ! ««ão os claro-escuros do Saberdependurados, que dão a seu- | V^er.sação de ouvirmos uma cacho- j e com a falha cio;' mais oift»eira.que despenha cicies e mentares principios de artemlminhos... agradáveis,"tal-« tão bonita ¦** delicada se vaevez, de ouvir entro familia, j robustecendo a fama rio ora-mas de effeito risível para um ; dor official...auditório heterogêneo. j --

Urna das coisas mais baldas, i NOTA,-- A segunda demons-advem de se criar desde a es- j tração pratica deste Curse üerãceia primaria c — orador oi- j transmittida amanhã, ás 21fíeial. Pegam do alumno ou \ horas, pela poderosa estaçãoálumna que lê com mais faci- j do Radio Club do Brasil,iidade, mesmo que não saiba' S. C.

d §1 Irai» É yy.c Cccâ

livraria Alves |g-t •**¦ idemicos. Rua do Ouvidor, 166. J

Tendo resignado a directoria daAssociação Commercial do líio deJaneiro, tornou-se necessário, nostermos dos estatutos, tratar deorganizar nova directoria.-

Preoccupada a directoria renun-ciante em dar á escolha da novachapa a maior collaboração pos-sivel, convocou os grandes servi-dores da Casa, que acolheram, so-licitamente, o convite.

Reunidos os srs. Juvenal Mur-tinho Nobre e Othon Leonardos,com o apoio do sr. Gustavo Mar-ques da Silva, propuzeram umaformula liberal: todos remette-riam ao presidente da CommissãoAdministrativa da Associação lis-tas com indicações de nomes jui-gados capazes de compor a dire-ctoria da instituição.

Levantada a estatística dessasindicações, dentre os nomes apon-tados se escolheriam os futurosdirectores.

Assim s.e fez. De accordo. como resultado obtido, foram lembra-dos vários nomes de destaque, que,por motivos diversos, não pude*ram aceitar a investidura. Os no-mes dos srs. Juvenal MurtinhoNobre e Othon Leonardos não fo-ram objecto de cogitação porqueesses senhores declararam, desdelogo, que, em hypothees alguma,acquiescerium em participar dachapa.

De resto, o sr. Othon Leonardostinha sido designado, por indica-ção do sr. Victorino Moreira, paramembro da sub-commissão queestava elaborando a encolha denomes.

Na quinta-feira, deante da dif-ficuldade de se encontrar quemquizesse arcar, francamente, comas responsabilidades de momento,o sr. Ernani Coelho Duarte, emsessão a que compareceram 16pesteas, suggeriu o nome do sr.Serafim Vallandro, então ausente,e que obtiv.ía, nas 21 listas pre-liminares pira escolha de dire-ctores, 18 suffragios pontos.

Posto o assumpto em votação,o nome do sr. Serafim Vallandrofoi apoiado por todos, sendo que 12para presidente e 3 para vice-presidente. Desses 3, o sr. Juve-r.iíl Murtinho Nobre votou no sr.Othon Leonardos para presidente;o sr. Leonardos não votou em nin-guem e o sr. Luiz Araújo (de Zo-nha, Ramos I C.) no dr. JoséMendes de O* eira Castro. O sr.Gustavo Mat les da Silva abste-ve-se de vota'. .

Na s<*xta-fe:ra, o sr. Othon Leo-nardos, convocado pcla sub-com-missão, para proseguir nos traba-lhos de collaboração, compareceu,ás 15 horas, e declarou quo ces-sava a sua cooperação, porque foraforçado a encabeçar uma chapa,promovida por amigos seus.

Retirou-se e, mais tarde, a sub-commissão teve sciencia de que,desde a véspera, os amigos do sr.Othüii Leonardos* já percorriam ocommercio, propalando quc a suaera a chapa escolhida.

Eis os factos «nm toda a suaverdade, sem commentarioB.

Então a sub-commissão elabo-rou a chapa definitiva de que fa-zem parte 12 valorosos nomos no-

vos e 14 du ultima directoria(cujo mandato. fora apenas de 4mezes) os quaes jam-iis se en-volveram, na casa, em questõespolíticas e são personalidades dasmais respeitadas e independentesda praça.

Os 26 nomes componentes dachapa constam, todos, das listaspreliminares suggerridas pelossrs. Juvenal Murtinho Nobre eOthon Leonardos.

Sem receio de critica e lamen-tando que os divergentes não fa-çam, desde já, outro tanto, a sub-commissão tem o prazer de pro-por aos suffragios da praça a se-íçuinte chapa, quc honra o com-mércio e que ê composta de in-dividualidades que vem prestan-do expressivos serviços á insti-tuição e á classe, como commer-ciantes e industriaes militantes:

Presidente, Serafim VallandroSerafim Vallandro & C.

Io vice-president«*, Pedro Viva-cqua — Vivácqua Irmãos S. A.

2o vice-presidente, José Mende»de Oliveira Castro — Castro Sil-va & C.

1" secretario, Antônio Ferraz —A. Ferraz & C. Ltd.

2o secretario, Raul Ferreira Lei-te — Dr. Raul Leite & C.

3o secretario, Raul Ramos Vil-lar — Vieira Cunha & C.

1° thesoureiro, Albino da Silv»Bandeira — Leandro Martint& C.

2" thesoureiro. Antônio Leit»Garcia — Dias Garcia <S- C.

1° procurador, Pedro MagalhãefCorrêa - Antônio Fernando*& C.

2o procurador, José Pinheiro daFonseca — Bhering & C.

Bibliothecario, Adriano Vaz daCarvalho — A. V. Carvalho & C.

DirectoresAntônio Luiz Ribeiro — Oscar

Vieira & C.Antônio Tertuliano Ferreira de

Brito — Companhia IndustrialCampista.

Cornélio Marcondes da Luz —Teixeira Borges & C.

Harry Braunstein — Ford Mo-tors Company.

Herbert Moses — Companhl»Souza Ci:U2 e Fulsnno & C,

João Reynaldo de Faria — JoSoReynaldo, Coutinho & C.

José Alves de Souza — J. daSouza & C.

Joaquim Brandão Guedes PintoCarlos Taveira «fe C.

José Gomes Senra — DuarteSenra & C.

José L. Salgado Scarpa — Pan-lino Salgado «fe C.

Lucrecio Fernandes de OliveiraCorretor dc Fundos Públicos,

Manoel Ferreira Guimarães —Ferreira Guimarães & C.

Randolpho Chagas — R. Chagas& C.

Raul de Araújo Maia — Aran-jo Mnia & C.

William Mazzocco — Firma ln-dividual. ,

Rio de Janeiro, Io de dezembrode 11)30. — A commissão Adml-nistrativa: — Randolpho Chaga*)

S«>rafim Vallandro — Vlctorl»no Moreira — Antônio Fc-rrnr.

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Page 8: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

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DiAKlU l)í_ NOTiCiAS Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930

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A criação da Agencia-Geral no Brasil daj| Liga dos Combatentes da Grande Guerra

pk79 - 81 PRAÇA TIRADENTES

(LADO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA)wm\ correspondência paraesta secção deve ser envia-da ao seu directór — SI-MÕES COELHO, — RoaBuenos Aires, 154 — Rio de

Janeiro ¦

Contabilidade Publica d rv

"Os combatentes que se cru-aem na rua, que se encontremno "trem" ou no "carro", aotheatro ou no campo, têm odever de se cumprimentar.Cada homem que traga sobrea casaca, ou 3obre a blusa deti-abalho o distinetivn rl» "T. -ga dos Combatentes da Gran-de Guerra" 'não

é um conhe-cido ou um amigo: é umirmão."

Da "Guerra.

Não foi sem espanto que vim en-contrar o Brasil, paiz irmão e al-liado, sem uma agencia ou dele-gação sequer da Jb. C. G. G.

Ecoavam ainda nos meus ouvidos

ra, quer portuguezes, quer aluadosresidentes em Portugal, quando dosseus desfiles na» ruas de Lisboa,onde hombreiam eivilmente, gene-raes e soldados, letrados e opera-rios, como verdadeiros irmãos, queforam na luta nessas horas in-certas e dolorosas, que hoje re-cordam nesta união, dignificando^^sini o sul?lime oiTiTíIcinii dn Li^n.

Sentidas, assim, todas estas apo-theoses, vibrantes de enthusiasmoe de sentimentos onde se avivamtodas as recordações; vistos osgrandes sacrifícios da Liga paralevantar bem alto o significadoda sua existência; acompanhandoa boa vontade de todos os que sof-freram as amargas horas da guer-ra, na Flandres, nas Africas e nomar, em se refugiarem ao abrigo

Logar ao combatente! — foi ogrito que 3 novos lançaram parafundar após 3 annos de cansaçoa L. C. G. G. e a que se asoscia-ram depois os melhores numes d"nossa Marinha e do nosso Exercito.

Logar ao combatente! — sejaagora o grito de unir do punhadode irmãos que ignorados se aco-11. mn nativa Ttvnsíl ífm? n '* n115fíf?fliUll» lll iL<,.iíii. Ult.iJJl 11 ÍUL* U v. UiiitiUUfonde outros tambem, irmãos e al-liados existem, para se conhecerem,se imporem e coadjuvar a Liga aobter os seus fins a effectivara sua causa, que é a causa docombatente.

Logo após 2 annos de existência,a Liga, por intermédio do seu en-tão presidente da direcção central,major Ribeiro da Carvalho, ex-mi-nistro da Guerra, esboçava no seu

JA' ESTÃO A' VENDA AS"MUM I' MENINA OE ritTOUL"Por

SIMÕES COELHOHlustraçces de

CORREIA DIAScom a reportagem. photographica do sensacional

acontecimento mundanoFm todas as livrarias e no balcão do

DIÁRIO DE NOTICIAS

^'mfí&.$8ffl_WmMF^m 'M_Wf.'W;

A DIA... |Esta Pagina começa hoje *

transcrever o relatório do minis-tro das Finanças, referente ao ul-limo anno econômico. E' extensot-, por isso, será publicado em do-les equivalentes ao pouco., tempoque cs meus compatriotas dis-põem para privar com assumptodc tanta monta.

Mas penso não me enganar mui-to cm affirmar que talvcr mereçaa pena lêl-o de princípio ao fira,desapaixonadamente, sem idéapreconcebida, para se tirarem de-ilu ções lógicas e praticas. Muitosnem quererão saber de sua exis-tencia, como certos espíritos quese alheiam de como .caminham osnegócios que lhe dizem respeito,gastando á larga sem Indagar dennde "elle" lhes vem; outros, por-que «sse relatório não tem assi-gnatura dos financeiros da suafacção partidária e, ainda outros,porque têm a impressão de quepoderá ser transcendente a mate-ria exposta.

Nada disso. O dr. Oliveira Sa-lazar expõe com tanta clareza,entra de tal maneira no âmagoda situação financeira dò nossopaiz, n.ue não ha profano que onão eomprehenda. Como sabe, deantemão, que a critica será ine-vitavel, acóde logo com argumen-tos que provam que se "san-

gra em saude" — o que é um si-gnal de intelligencia para qoan-tos ainda duvidem delia.

Depois de demonstrar com al-garismos a situação econômica dopaiz. de fôrma a não deixarduvidas* seja a quem fôr, concluesobre os resultados das gerenciasde 192S-1929 e de 1929-1930 e osdos primeiros quatro mezes da ge-rencia corrente, reaumindo-os nosseguintes factos principaes, pois,como diz, "elles denunciam atéque ponto se realizou o plano fi-nnnceiro então esboçado":

Io — Estabeleceu-se o equili-brio do Orçamento e das Contas_ 2o — Regularizou-se a vida daThesouraria •— 3o — Pagou-se to-ela a divida fluetuante externa —-!• — Reduziu-se de metade a di-vida fluetuante interna, por meiode reembolso directo e da conBO-lidação — S° — Constituiram-sedepósitos em ouro e créditos noestrangeiro para segurança dapolitica financeira e monetária —6" — Estabilizou-se de facto o va-lor da moeda — 7o — Transfor-mou-se a Caixa Geral dos Tíepo-sitos e criou-se nella a Caixa Na-cional de Crédito, fornecendo-seá agricultura, á industria e aocommercio mais dc dois milhõesde libras, ao mesmo tempo que seaugmentavam em mais de um mi-lhão os descontos no Banco dePortugal — 8o — Restaurou-se ocredito nacional c a confiança daspraças estrangeiras e do publicoportuguez na vida financeira doEstado — 9" — Actualizou-se eaperfeiçoou-se a publicação dascontas e das estatísticas, de mo-do que é sempre conhecida a si-tuação financeira, econômica esocial do paiz — 10" — Modifi-caram-se as condições da vidaadministrativa municipal, facul-t;mdo-se-lhc novos recursos paraos melhoramentos Iocacs — 11" —Destinaram-se e appllcaram-se aestradas, portos, edifícios e outrosmelhoramentos públicos três a qua-tro milhões dc libras — 12° —Vieram fazendo-se todos os cs-forços para equilibrar os orça-mentos das colônias, faltando con-seguil-o cm Angola, onde se ap-piicaram sommas importantes pa-ra liquidação de contas anterio-res, para reforço da sua organiza-ção de credito e para obras de fo-mento — 13° — Assentaram-se ashases necessárias para se fazer areforma da moeda e do Banco AsPortugal.

A justificação do que na ver-dade se conseguiu espalha-se pelorelatório. Pódc-se discutií-o, queo merece; o que não se pôde é du-vidar de que o dr. Oliveira Sa-lazar é um financeiro na mais li-dima accepção dc termo.

SIMÕES COELHO.mmsn-*> «x» ->-¦

Otino,

tro!dois

tuaum

PDST-SCRIPTÜMPontalrâo encontra o Faus-que já de ha muito não via:Ora até i|Uc emíim lu encon-Queres tu que jantemos os

Pois sim, e podemos conver-largamente.

Ilollo ! Então telephona amulher, pnra que ponha maistalhei nu mesa.

REPUBLICA PORTUGUEZAAnno econômico de 1 de Julho de 1929

a 30 de Junho de 1930Par m nos afigurar digno da

máxima vulgarização, o relatórioapresentado recentemente peloministro das Finanças, dr. Olivei-ra Salazar, iniciámos hoje a suapublicação. A clareza com que es-tá feito, o 'escrúpulo com que foiseriado, os argumentos com queo illustre estadista soube defcii-der o seu magnífico trabalho, sãotitulos que o recommendam áconsideração dos mais profanosem matéria tão vasta.

Com esse relatório, o dr. Oh-veira Salazar prestou contas dasua gestão durante o anno econo-mico de 1 de'julho de 1929, a 30de julho . ultimo. Vamos publi-cal-o na integra, para completacompvehensão de quantos possaminteressar-se pela sua leitura.

Com um atrazo maior do queseria para desejar, e apenas des-culpavel por terem sido appli ca-dos pela primeira vez os novospreceitos da contabilidade, sãoagora publicadas as contas relativas á gerencia e ao anno econo-mico de 1929-1930 — contas ain-da provisórias, mas que, por ex-periencia se sabe, não virem nun-ca a soffrer mais do que correc-ções de pormenor... ....

A importância do documento emsi, como execução, da politica fi-nanceira; as reformas realizadasneste ou naquelle sector da vidaadministrativa, e que, alterandoreceitas ou despesas, tornam dif-ficeis as comparações entre va-rios annos; a necessidade de exa-me dos resultados obtidos, da si-tuação em que nos encontramos edos caminhos por onde hão de le-var-nos o proseguimento da re-organização financeira e as con-dições econômicas actuaes são mo-tivo bastante para justificar esterelatório, que procurará ser sim-pies e claro, sufficientemente mi-nucioso e maçador, mas tão obje-ctivo que se veja bem não teisido feito para louvar e só paraesclarecer.

Encerram-se com estas as con-tas de três annos econômicos,tendo-se levado, como era de lei,a 1927-1928 e a'1928-1929, as re-ceitas e despesas por conta dei-les arrecadadas e pagas na £erencia finda, e faz-se pela ultimavez a distineção entre a gerenciae o anno econômico, que desappareceou desde o começo de 19301931, em harmonia com a reformada contabilidade publica.

Para tanto teve de sobrecar-regar-se a gerencia de 1929-1930com pagamentos que normalmen-te seriam feitos na gerencia seguinte e que, sendo effectuadosde 1 de julho a 14 de agosto, fo-ram considerados como despesasda gerencia anterior. Realizado,uma vez, este esforço, o movi-

mento de receitas e despesas pas-¦a a ser o normal, mas o anno emque a transição se fizesse ob h .via de dispor de excesso de re-ceitas ou havia de fechar com"déficit", sem que com elle sepudesse argumentar contra o equi-librio do Orçamento. Felizmenteque se verificou a primeira hypothese.I — RESULTADOS GERAES DE

1929-1930As contas de 1929-1930, apre-

sentam os resultados seguintes,em milhares de contos:Receitas cobradas:Relativas a 1929-

1930 1:765,5Relativas aos dois

annos anteriores 336,6 2:102

Despesas pagas:Relativas a 1929-

1930 1:684Relativas aos dois

annos anteriores 378 2:062

Saldo da gerencia...... 40O saldo, porém, do anno econo-

mico é muito superior e é-nosdado pela differença dos dois nu-meros apresentados em primeirologar nas receitas e despesas:Receitas (milhares de con-tos) 1:765

Despesas (milhares de con-tos) ...... „.,-..-......... -. y 1:684

Saldo 81(Disse-se por lapso ser de no-

venta e tantos mil contos na no-ta do Gabinete publicada nos jor-naes de lí> de Outubro).

As muitas razões, sufficiente-mente desenvolvidas no relatóriodá reforma de contabilidade, quelevaram a por de lado a distme-ção de gerencias e de annos econõmicos, levam-nos a preferir, co-mo mais expressivos e traduzindomelhor a realidade financeira, osresultados da gerencia, e, salvoqualquer nota que, em contrario,convenha por em relevo, ó a ellesque se refere o que houver inte-resse em conhecer.

Entram no total das receitas :despesas, 19:000 contos, proveni-entes de operações de escripta ne-cessarias á regularização da pa-gamentos e inscriptos nns contascomo reposições. Pelo que so de-vem corrigir os números acimaindicados, deduzindo-lhes aqueilaimportância:Receitas (milhares de c#n-

tos) 2:083Despesas (milhares de con-

tos) 2:048

Saldo (milhares de con-tos) 40São estes números os que po-

dem comparar-se com os da gc-rencia de 1928-1929 (milhares decontos):

Differença1928- 1929-

DESIGNAÇÃO -1929 -1930 ^ | para

mais -. menos

Receitas 2:174 2:083 ' 91

Despesas | 1:888 2:043 165 —

Saldo 286 40 246Um juizo precipitado sobre a

apparente simplicidade deste man-pa, retendo apenas que as recei-tas diminuíram em 91:000 contose as despesas augmentaram cm...155:000, seria injusto: quasi tu-do o quo vae dizer-se serve mes-mo para demonstrar que as re-ceitas regulares do Thesouro, au-gmentaram e que as despesas quenormalmente seriam feitas, sem areforma da contabilidade, não se-riam maiores que as da geren-

cia anterior. Terá por isso desusponder-se até o fim a criticaque se deseje fazer.II — AS RECEITAS NAS CONTAS

E NO ORÇAMENTOComecemos pelas receitas o

nosso estudo e focalizemos, emprimeiro logar, a sua solidez or-çamental: quero dizer que as re-ceitas cobradas excedem larga-mente as previstas, com que secontava fazer face ás desjiesas doanno.

CAPITULO DAS RECEITAS

t3OOV."?'

es rr :

i â°í«I Sír-I (D .

5.2 a° A a

Differença nacobrança

Paramais

Paramenos

l.o2.o „„.,,3.°4.»Oi ¦ ^••¦••••ot>aaaaa«ae«a »••«•¦•

O'. •a*aaaaaaaaoe»a«aaaaa*a**aaa

r.' iR. :9.o Extraordinárias (deduzidos os \

empréstimos) .'

Total I 1:92-1

610,3 [ 641,1 ! 30,7 —699 823,4 ! 124,4 —

74,9 87,8 | 12,9 —143.2 ! 122,6 20,6124.3 I 102,5 ! 21,8

5,6 8,1 2,4 —46,8 49,6 ! 2,8 —

203.6 I 217 10.4 ¦—I

13 ; 13,5 0,5 —

2:066 142

Clarins da Grande Guerra marchando na testa de nm cortejo de Combatcn-tes Portuguezes

as grandiosas manifestações ha-vidas ein Lisboa, quando da re-cente visita do coronel inglez sirFreed-Abbot; presidente da FIDAC(Federation Interalliée des AnciensCombatents) e as suas nobres pa-lavras de apreço e admiração, aoscombatentes portuguezes.

Vibravam ainda em mim as pa-lavras de igual e sincera sympa-thia de Mr. Achilles Reisdorff,combatente belga, quando em ju-nho de 1929 foi a Lisbon, comopresidente então da FIDAC, abriro 1." Congresso dos Combatentes,pa. Sociedade de Geographia, ondesè fizeram verdadeiras affirmaçôesdè heróicos e leaes valores da ra-ça que tão nobremente honrou oscampos de Flandres, da África eos vastos marec.

Sentia ainda, emfim, todas aspalmas e homenagens dispensadasaos combatentes da .Grande Guer-

espiritual da bandeira da Liga;relembrando os acolhimentos ami-gos e hospitaleiros na Bélgica, naFrança, na Inglaterra, como em-fim todos os paizes alliados, nãofoi sem desgosto que senti o ai-lencio e a indifferença dos com-batentes da Grande Guerra, meusirmãos no Brasil, portuguezes ebrasileiros.

Silencio por não haver ainda umaagencia dessa collectividade que ho-je conta mais de 25.000 sócios, on-de se reunissem e se*-revelassemna grandeza dos seus valores e dosseus feitos. ••>• ¦ .;; .

Indifferença, porque, quasi pare-cem desconhecer a Liga, seus finse causa da sua existência, igno-rando-se no que de mais bello tema historia dos nossos dias, des-percebendo-se das datas em quePortugal foi grande nesse luta gi-gantesca de 4 annos

Hi k Combatentes li Grile taAOS COMBATENTES QUE RESIDEM NO RIO DE

JANEIRO

Joaquim da Cxtiz Ferreira, ex-combatente, incum-bido pelo delegado José Gonzaga Pereira, em nome daLIGA DOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA,de organizar uma Agencia Geral no Brasil, solicita apresença de todos os Combatentes da Grande Guerra,portuguezes, residentes nesta capital, para uma reuniãoque deve effectuar-se ás 21 horas de hoje, na "SalaPortugal", do DIÁRIO DE NOTICIAS, afim de troca-rem impressões sobre a maneira pratica de se conseguirtal organização.

dos os capítulos, com excepçãp dedois — aquelles em que vêm ins-criptas as receitas provenientesde taxas e do dominio privado doEEstado. Do produeto daquellasarrecadaram-se a menos uns-....20.000 contos, não porque falhas-sem os cálculos orçamentaes, masporque se modificou a forma dearrecadação de alguns rendimen-tos, que foram por esse motivo es-cripturados parcialmente sob ou-trás rubricas, como aconteceu comgrande parte dos . emolumentosconsulares, englobados nos direi-tos pela reforma das pautas, ecom a taxa militar, mandada ar-reendar por estampilha (decreton. 17.823, de 31 de dezembro de1929, e decreto regulamentar n.17.695, de 2 de Dezembro do1929). ' ,

Nas receitas provenientes dodominio e das explorações indus-triaes e commerciaes'_ do Estado,tambem a cobrança é inferior aoorçamento em 22.000 contos, masdeve notar-se que, destes, 19.000contos eram produeto de empres-timos com que o Porto de Lis-bôa contava e que não realizoupor desnecessários e que a Caixa

Geral de Depósitos não entregouao Estado toda a participação des-te nos lucros, porque so enten-deu preferível para o momentodeixar-lhe dispor delia a favor daeconomia nacional.

Medidas promulgadas durante oanjio, providencias que se adopta-rám para uma liquidação maisactiva e uma cobrança mais pontual dos réditos públicos, devemexplicar '

que as receitas excedei,-sem as previsões, apesar de quea machina administrativa não es-tá ainda bastante afinada para sepoder afirmar que entrou nos co-fres do Thesouro tudo quantodevera entrar. Antes, receitas demuitos milhares de contos pre-vistas no orçamento já. se não ar-recadaram a tempo de com ellasse beneficiar a gerencia.

III — RECEITAS DAS DUASGERENCIAS: 1928-1929 E

1929-1930Para melhor se ajuizar do mo-

vimento das receitas, completar-se-á a comparação* das previsõese das cobranças com a compara-ção das cobranças effectuadas nagerencia finda e na anterior.

CAPITUI^pS DAS RECEITASt}0> in o

c»3§£«£ §

C3 -^ 03 oU J £j tfs&JiaSê"! Para

O S I mais

Differença- em1929-1930

Paramenos

programma a formação das agen-cias geraes, como se vé:

."lv — Concluir a organização daLiga, estendendo- a todo o ultra-mar portuguez onde existe já aAgencia da índia e criando as agen-cias geraes no Brasil, America doNorte, na Flandres.

2.° — Estabelecer cordiaes rcflações com as associações eonge-neres dos paizes alliados, e estrei-tar as já existentes.

Fpi-se,..poupo a pouco, cumpriu-do esse' prográmnU,' criando-se asagencias geraes da África Occi-dental e Oriental — respectiva-mente em Loanda e Lourenço Mar-ques, com as suas respectivas de-legações.

Em fins de 1928 formava-se emParis a Agencia Geral dos Com-batentes Portuguezes, por inicia-tiva de 8 combatentes patrícios aliresidentes, conseguindo ao fim de1929 um numero de 66 sócios queem junho de 1930 se elevava a 140,embora a maior parte não sejam"combatentes".

Desta noticia, vinda num nume-ro da "Guerra", destacámos a se-guinte, que muito explicativo setorna:

Este trabalho (o da formação daagencia) é gigantesco, pois dadasas distancias que separam os por-tuguezes, tanto o.s de Paris comoos da provincia em França c a nc-gação á solidariedade associativa,que. existe entre os portuguezes, aformação destes agrupamentostorna-se verdadeiramente difficil."

Assim, resta o Brasil. E' tempode unir as nossas crenças, as nos-sas vontades aos desejos da Liga,dando e recebendo o apoio mutuoque é devido aos combatentes.

São vastas e grandiosas as per-spectivas que neste campo se of-ferecem aos que têm direito, aformarem a vanguarda ao lado dosseus irmãos aíliados, usufruindoo bem perdido nesse tempo incertoe que a Liga se propõe rehavel-o.

Finalizarei este grito com aspalavras de Ribeiro de Carvalho,desejando que todos os portugue-zes combatentes meus irmãos seesforcem pela effectivação destainiciativa que a Liga espera ha5 annos."Para desenganar os aventurei-ros e tranquillizar as pessoas ti-moratas, declaramos que a Liga scmanterá absolutamente estranhaás lutas dos partidos.

J. CRUZ FERREIRA.Rio, 1-12-930.

(Combatente n." 18231 30 B da L.C. G. G. em Lisboa, official deMarinha Mercante portugueza).

rFLEGRAPHICASLISBOA, 30 (U. P.) — O tribu-

nal condemnou ao 'degredo o cor-retor de cambio Antonio SerrãoFranco, aceusado de apropriar-sedos fundos dos seus clientes.

Foi feito o orçamento com sc-gurança bastante para que pu-desse vir a vcriíicar-se uma arre-

cadação superior no total em.,..142.000 contos, tendo as cobran-cas excedido as previsões em to-

l.o ,, 538,7 641,1 102,4 —2.° 835,8 823,4 123." 75,6 87,8 12 —4.o 223,9 122,6 1015.o 142,5 102,5 39,9

7." 30,1 49,6 30,58.o 227,9 217 .10,!)9.o Extraordinárias (excluídos os |

empréstimos) j 36,8 13,5 —- 23,3

Total 2:105 2:066 99Demonstra, este mappa, que,

postas de Indo as receitas prove-nientes dc empréstimos em reln-ção ás quaes se pode dizer que oEstado realiza quanto quer, as

receitas cobradas na ullima ge-rencia são inferiores cm 99.000contoi ás arrecadadas nu peron-cia anterior.

CORREIOP82P Q RT.D.GA"Arluiiza" . . . .-"Antônio Delfino'' ......"NYASSA" ........."Highland Brigade" . .-. . . '"Sierra Morena" ... ......."Espana"-"-'£»viituidia""Lutetia"

VAPORES ESPERADOSí"NYASSA" • "Weser" . i "Lutetia"' "Cap Arcona" ......."Asiurias"

"La Coruna" "Aurigny""Oranin""Dnrro" . . "Sieiru Cordoba" ...,..».»,

í¦i/\G99

101112

PREÇO 5$000

Recital da cartora portugueza D, Beatriz BaptistaSerá hoje no Republica,' como

vem sendo annunciado, o ultimorecital da cantora portugueza dBeatriz Baptista, a prestigiosa cul-1tora das canções, populares, emdespedida dos auditórios cano- jcas." |

Essa audição será dada ãs 21,30 jhoras, no Republica, fazendo oi> !acompanhamentos o maestro Lui*Gomes. - •

O programma é o seguinte: "Oh, ;quand je dors", Liszt" "paris eslau .Roi", Weckerlin; "Menuet

1'Exandet", Weckerlin; "Les traisSorciérs", Charpentier; "Aimant

la rose, le Rossigriol" e "Chanson

indiane", . Korsakoff; "Garde,

1'ami ton conseil", Grieg; "Jota",

Falia; "^Meus amores",. Baldomir;"Los Camagueyands", Nieto;"Granadinas", Barrera; "Pa?to-

ral", Vianna da Motta; "Bailan-

do",- Luiz Gomes; "Trevos", Luiz

Entrara hoje, á tarde, naGuanabara, o paqueteportuguez "Hyassa"

sim a viagem do Natal. Pela pro-cura de passagens que tem havi-do, o "Nyassa" deve ir cheio depassageiros que vão passar anoite das consoadas e do AnnoBom com suas familias.

Com grande carregamento, naquasi totalidade de artigos quetêm largo consumo nos mercadosbrasileiros durante a época defestas, como sejam — passas, fi-gos, nozes, amêndoas, azeites,peixe, vinhos, conservas, etc, en-,trará hoje, á tarde, na Guanaba-ra, o magnífico paquete portu-guez "Nyassa", pertencente áCompanhia Nacional dc Navega-ção Portugueza.

Deve deixar o nosso porto ama-nhã, para Santos, donde regres-sara no dia 5 próximo, para ae-guir para Lisboa e Leixões natarde de sabbado, 6, fazendo" as-

Gomes; "Azenhas", Armando Ler-sa; "Aquella moça", Freitas Bran-co; "Canção dos beijos", II. dü

; %T^ í

D. Beatriz Baptista

Nascimento; "Fado", Ruy Coe-lho.

No programma toma parte ainda.,além do -maestro Luiz Gomes, oprofessor Raphael (Filho) queexecutará solos de violino.

Momsen & íínt-rlsagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Cama-ra, n. 20, 3", nesta cidade, encar-regam-se de contractar a venda ra promover o emprego de "umnovo mecanismo amortecedor dechoques", privilegiado pela patente numero 11.629, de propriedadeda The Nationa! Malleable Castings Company, estabelecida emCleveland, Estado de Ohio, EstadosUnidos da America.

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Page 9: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

4

Esta edição é de 16 paginas RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 2 " DE DEZEMBRO DE 1930 Esta edição é de 16 paginas

O arbitro Diogo Rangel, que actuou na partida America x Fluminense, fez importantes declarações aoDIÁRIO DE NOTICIAS, affirmando mesmo que foi compeJiido a consignar o terceiro goal contranxirrm os tricolores, afim de evitar possíveis desmandos por parte de um official do exercito!!! crrrr™:

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A graciosa senhorita Maria dos Anjos, candidata doPátria F. C.

Conforme noticiámos, realizou-se, ante-hontem, emnossa redacção a 17" apuração para se eleger a rainha dosport menor, com a presença de grande numero de represen-tantes das varias candidatas, conforme acta que abaixotranscrevemos:"Acta da 17* apuração parcial para eleição da Rainha dofcport>Menor, promovida pelo DIÁRIO DE NOTICIAS.A's 17 horas, presentes os senhores representantes abaixoassignados, e sob a presidência' do sr. Eduardo Magalhãesredactor sportivo, foi procedida a décima sétima apuração'

que deu o seguinte resultado:Candidatas Clubs Voto*Olinda de Carvalho —- Triângulo Azul F. 5 005Sylvia do Amaral Figueiredo — Sporting Club doBrasil ,..,Carmelita Mazzei — São José F. .....:.".....Ilka Ferreira Machado — Sempre Unidos F. C!..".!!Josephina da Silva — Águia Negra F. ,Jesusovina Ferreira -- Botafogo Suburbano F. Maria dos Anjos — Pátria F. Zelia Soares Novaes — S. C. São Francisco de AssisAngelina de Araújo Lima — S. C. Vera CruzAlzira dos Santos — Rubro Negro F. Dolores Teixeira Velludo — Senador Euzebio F. C...Nathalina Duarte — S. C. Del MaréOscarina Nogueira — S. C. AlbanoEdith Fernandes — Coqueiro F. C..Olinda dos Santos — S. C. CastilhoLaura Nogueira — Villas Boas F. C.Almerinda da Silva — Serrano A. C,Dulce Silva — S. C. AlliançaNadyr Loureiro — AlvacellfZenitli de Almeida — Sul America F. C......!!!!!!!Julieta Jorganes — Éden A. Georgina Fernandes Guimarães — Atrevido F. Gloria Mathias — Argentino F. Yolanda Cardoso — Jacarépaguá A. Carmen Rodrigues Orcaides — S. C. Bôa EsperançaIrene de Oliveira — Palestra F. Alayde Pereira da Silva — S. C. CocotáMaria Cruz — Argentino F. Analia Maria Vieira — Combinado Viscondes Lourdes do Amaral Figueiredo — C. A. Rodoviário....Minervina Barroso — A. A. PòrtuguezaAlaydè Iglesias — S. C. CatteteMaria Thereza da Costa — S. C. 5 de Outubro....Hilda Fazalina — 11 de Maio F. Hermenegilda Pinheiro Rosa — Combinado Leopoldo..Arylina A. Rege —¦ Acadêmico A. Nathalina Maia — Real Ciandtaa F. C....,»,Abilia Nogueira — Herm Stoltz F. L'lza Trcvizan — Indigcna F. Elisa Marques — Botija F. Laura de Barros — S. C. Primavera.Maria da Costa Concieiro — S. C, Brasil-IlaliaAlaria Célia — Fagueira F. Carminda Pereira —- S. C. PenarolHermenegilda Pinheiro Braga —• Combinado Leopoldo

QUAL A 1AMHA «w ow«x.t mwwkíCONTINUA AINDA NA LEADERANÇA A SENHORITA NATHALINA

DUARTE, DO S. C. DEL MARÉ COM 20.222 VOTOSOlivia Curvacho — Salão da Paz F. C... 4Nadir Martins — Sul America F. 30Angela Turi — Infantil Cruz e Ouro 5

E, pçr ser verdade, lavrei a presente acta, que assignoconjunetamente com o sr. redactor sportivo ão DIÁRIO DENOTICIAS. Sala da redacção, 28 de Novembro de 1930 — (a.)Honório G. Ferreira — Eâuarâo Magalhães."

REPRESENTANTES PRESENTESUlysses Moreira da Silva — Figueira F. C.Pauiino Joaquim de Moraes — Real Grandeza F. CLeopoldo Moneró Junior —- Jacarépaguá A. C."Guttemberg Nery Guarabyra»— Zumby F. C.Eliezer Martins Bonel — S. C. Cocotá.Eliezer J. Silva — Santa Heloisa S. C.Luiz Diogo Bastos — Triângulo Azul F. C.Mario SanfAnna — Triângulo Azul S. C.Augusto Ribeiro Moss — S. C. Bôa EsperançaVicente Mazzei — S. José F. C.Henrique Teixeira — São José F. C.Alvaro Amaral — Sporting Club do BrasilJayme Pimenta — A. C. Vera Cruz •Octacilio Guttztrox — Sempre Unidos F. C.Tupan Campos — A. C. Vera CruzLuiz Cunha — Silva Gomes F. C.Amaro Soares — Florentina F. C.Carlos Duarte de Almeida — Club de Amadores.

AS COLLOCAÇÕESCom o, resultado da ultima apuração, passou a ser a se-

guinte, a collocação das candidatas:Votos

Io — Nathalina Duarte — S. C. Del Maré. 20.2222o — Olinda de Carvalho — Triângulo Azul F. C... 17.7433° —Sylvia Amaral Figueiredo — Sporting Club do

Brasil . 14.2374o — Jesusovina Ferreira •— Botafogo Sub. F. C... 13.5085* — Maria Ramos — Estamparia Moderna F. C... 12.0106* — Florinda Scudiere — Rio de Janeiro F.. 9,4037o — Carmelita Mazzei — São José F. C... 4.7448** — Analia Maria Vieira — Combinado Viscondes.. 4.6669*—Percilia Marinha do Couto — S. C. Carioca.. 3.608

10» — Alzira Menezes — Washington Villa F. 2.65411* — Maria Thereza da Costa — S. C. 5 de Outubro 2.62212*» — Laura de Barros — S. C. Primavera 2.41013o —Ilka Ferreira Machado — Sempre Unidos F. C. 2.17414* — Helena Pauiino — S. C. Alegria 2.07815°-—Angelina Araújo Lima — A. C. Vera Cruz.... 2.00016° — Dagma Morin — Embaixadores F. 1.3(617- — Carminda Pereira — S. C. Penarol 1.24518c — Zulmira Lopes — S. C. Sympathia 1.21919° — Ilka de Mello Coutinho — Independentes F. C. 1.1992o° — Carmen Rodrigues Orcades — S. C. Bôa Espe-

rança 1.152.21* —Ducilla Andrade Pereira — S. C. Vallin..... 1.02822"—-Maria de .Lourdes Oliveira — Olaria S. 1.00323° — Ocirema Gutierrez Pinheiro — S. C. Antarctica 95324* — Maria dos Anjos — Pátria F. 25" — Carminda A. Vaseoncellos — Costa Lobo A. C.26°— Maria da Costa Cancieiro — S. C. Brasil-Italia27o —Zenith de Almeida — Sul America F. 28° — Maria de Jesus Lage — Combinado Rodrigues29o —Preciosa Rodrigues dos Santos — Araújo F. C.30° — Clementina Ferreira — Cruz de Malta A. C.31* — Josephina da Silva — Águia Negra F. ,32* — Nathalina Maia — Real Grandeza F. 33° —Ottilia Bittencourt — S. C. Aracaty 34o —Florentina Mendes — Sul America F. 35o —Olinda Santos — S. C. Castilho36o —Zeny Lourdes Moreira — Combinado Brasil...37* — Lecticia S. Lázaro — Dario Pereira F. 38o —Rosa Soares Novaes — S. C. S. Francisco deAssis

39" — Maria Magalhães — Jequiá F. 40° — Nyrce Fonseca — Florentina F. 41o —Zilda Carvalho — Cattete F. 42o —Maria de Lourdes Leite — Piedade F. 43* — Juvenita Maria de Souza — S. C. Portella....44" —Ecy Santos — Silva Manoel A. 45o —Carmen Carvalho Moura — S. C. Campinho..46o —Maria L. Teixeira — Corinthians F. 47° — Edith Fernandes — Coqueiro F. 48o —Sylvia Caiheiros — Santa Hloisa F. 49o —Maria Célia — Figueira F. 50o —Lourdes Amaral Costa — C. A. Rodoviário....51o —Hercllia Mattos — Maravilha F. 52" — Ivonne Severo — Tupy F, C...53° — Edy Miranda — Zumby F.

902837783722710702692610534582579563557457

442430407405372351339332330319306299292285270263

54"-55o-56o-

57o-58".59"-60"-61"-62"-63o-64o-65"-66o-67o-68o-69o-70o-71o-72° -7374o-75o-76o-

77o-78o-79o-80o-81o-32o-

83° -84"-85"-86"-87o-

88o-

89o-90o-91o-02"-93o-94o-95o-

96o-97o-98o-99o-

100°-101°-102°-103°-104° -

105"-129°-130°-

Dora Viggiani — Santa Heloisa F. Nadyr Martins — Sul America F. Zelia Soares Moraes — S. C. S. Francisco de

Assis . . Almrinda Silva — Serrano A. Wanda Faria — S. O. Decididos de BotafogoConceição Nunes — S. C. Mello Moraes..-.Mafalda Bandeira de Oliveira — A Noite F. C.Nadyr Loureiro — Alvacelli F. America D. Silva — S..C. PerseverançaSarah Meirelles — Souza. Carneiro F., C.......Nelly Pereira Rabello — S. C. Coqúeirinho..Yolanda Cardoso — Jacarépaguá A. Hilda Paiva — S; C. EstrellaMinervina Barroso — A. A. PòrtuguezaIrene de Oliveira — Palestra F. Alice Alves David — Piedade F.

— Capella F. Pinião F.

Combinado Praça Onze....

¦ Arminda Ferreira•Cecília Miranda-Helia Masseli -

— Dulcinéa Cardoso Alves Jahú A. -Laura Hernani — Tucano S.

Adolphina Miranda — S. C. Caveira-Hermenegilda Pinheiro Braga — CombinadoLeopoldo • •••

-Djanira Maia — Crinthians A. C.-Izaura Gomes — Torres Homem F. -Alayde Monteiro — Major Rego A. -Helyett Botelho — Bola Azul F.

Alayde Iglezias -.— S. C. Cattete -Alzir aM. Santos — Aluados Miguel de Frias

F. Club '•*.-Alice Reis — Yankee F.

Maria Fontes — Silva Gomes F. -Mercedes Ballesteros — J. Rocha F. -Hercilia Pereira da Silva — S. C. Globo-Carmelinda Cardoso Borges — Sul America

F. Club . Georgina. Fernandes Guimarães — Atrevidos F.Club

-Heloiza Pereira dos Reis — S. C. A Verdade..Elza Mendonça — Victoria F. Dolores Fernandez Sanchez — Avenida F. C.

-Carlota Sperandio — Lyra de Praia F. -Dulce Silva — S. C. Alliança --Elvira Almeida — Combinado Victoria Regia-Arilda de Andrade — S. £.. Flamengo Subur-bano '"'¦"Armandina A. Peixoto — Quarahim F. Mathilde L. Almeida — Auto Lotação F. Juracy F. Oliveira — Acadêmico A.

-Marietta Santos — Tamoyo F. C. (S. Gonçalo)-Lygia Barbosa da Silva — Santa Heloiza F. C.

Gloria Mathias — Argentino F. Maria Cruz — Argentino F. C...Gesia de Sc/iza Valente — Capella F.

-Martha da Cunha Menezes — Combinado Ko-linos

Anauzina F. Domingos — Rio Branco F. C...¦ Alvarina Machado Baroni — S. C. Bom Jardim

Nadyr da Costa Lima — Estudantes F. C...

250248

246243240231225221220211210205175174166161.149139138133133121

121119115115114113

111107105102100

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Senhorita Nathalina Duarte, que ainda mantém o primeirologar, é um dos mais graciosos ornamentos do valente S CDel Maré

Combinado Porque Chora**.

1254

13140J43 ,

A linda senhorita Almerinda da Silva, candidata dorido Serrano A. C.

106° —Luiza C. Santos — S. C. America107° — Oscarina Nogueira — S. C. Albano108o —Luzia Dalaval — Mauá F. 109° — Marcilia Marins — Combinado Victoria Regia110° — Djanira Silva — Elite A. 111° —Hercilia Villar — Nacional F. 112o—-Dolores T. Velludo — Senador Euzebio F. C...

/ 113° —Dulce Costa — Sul America F. | 114° — Marina Avolio — S. C. Africano

115°—-Aracy Vianna — Parisiense F. 116o —Clarisse Silva — Bananeira F. 117° — Ruth Rosa da Costa — Combinado Preto <:

Branco 118° — Eugenia Cruz — S. C. Boa Esperança119°— Lourdes Antunes — Belisario Penna F. C...120o —Ophelia Rubinatto — Santos Suburbano F. C.121° — Stella Rosa Quadros — Escola 15 de Novem-

bro F. . 122" — Rozinhg de Souza — Carioca S. C.............| 123° —Olga Lima —¦ Guanabara F. 1 J24° —Yvonne de Freitas -— S. C. Marangá1 !25° —Laura Nogueira — Villas Boas F. ; 126"-—Dulce Gianini — S. C. Mello Moraes

A gentil senhorita Josephina Silva, candidata du valoroso | 127"--Eugenia Cardoso Santos — Fumaça P. C,Águia Negra A. C. i 128" — Heieaa Jesus — Combinado Uruguay

que-

5353515150oO5047454342

41363336

3636.A33.".231Jl39

131° —Iva MagalhãesPalhaço . . .-Amélia de Oliveira — infantil Delicia'.!!!!!!!-Alayde Silva — S. C. Cocotá.. , -Angela Turi — Infantil Cruz de Ouro....,..*.-Eugenia Silva Santos — Còvanca F. C......-Galdina Bastos — S. C. Paris Modelo... ,„.„„'-Maria Santos — Tamoyo F. C. (S. Gonçalo)-Ultramarina de Almeida Guimarães — Combi-nado Guimarães . ,

Elza da Conceição Lourenço — Major RegoF. Club

Leopoldina Santos — Royal F. !!!!Maria Magdalena de Amorim — S, C, Flamen-go Suburbano

Arylina A. Rego — Acadêmico A. O.......'!!Margarida Tavares — S. C. Sympathia....,,Celina Manier — Leopoldina Railway........Zulmira Cruz — S. C. Balão Luzitano ....Maria Ribeiro Gonçalves — Penha A. C....,Elia Meira VasconceUos — Expresso FederalA. Club ,

Judith Sampaio — Paulistano F. -Hercilia Conceição — S. C. Mello Moraes..,,Noemia Silva — S. C. CaveiraAnthelica Pantaleão — Rio Paulistano F, C.«-Lourdes C. Junot — Getúlio Vargas S. C...,-Dagmar Santoro — Aluados F. C. ...........-Guiomar Pedrosa — Ypiranga F. C. o,...,..-Aurora Carneiro — Macau F. C. ............Julieta Jorganes — Éden A. C. ..............Hilda Fazolina — 11 de Maio F, C.-Maria de Lourdes A. Rello — Rubro Negro F. C.Juracy de Souza Fonseca — Jacarépaguá A. C.Olivia Carvalho — Salão da Paz F. C. ......Jür|ndy Sandino — Quarahim F. Zulmira Marques — Saudades do Amor F. C. .-Ermelinda Caruso — A. A. Pereira Carneiro .-Yolanda Barbosa — Torres Homem F.

-Zulmira C. dos Santos — Rubro Negro F. C. .Odette Maguareta — Rubro Negro F, -Iracilda Assumpção — Pidade F.

Elisa Marques — Botija F. -Alzira C. Santos — Rubro Negro F,-Veras Mendes Cotrim — Avenida F.

Olga Breves — Elite ,F. Edemir Sodré Dutra — Elite F. Hansa Paulsen — S. C. C. Pernambucanas ...

-Ebeharda Müller — S. C. C. Pernambucanas .-Abilia Nogueira — Herm Stoltz F. -Elza Trevizan — Indígena F.

Jacy de Aguiar — Ramos A. Yára da Costa Mendes — S. C. Bola Preta ...

-Numccn Alves David — A. C. Vera CruzAngelina Alves da Silva — A. C. Vera Cruz ...Iracema Barbosa -- Torres Homem P.

-Marinha de Almeida Paiva — S. C. 5 de Julho-Cecilia Alves Em Cima da Hora F.

jÇotwtan na 10* pogtwã).

132°133°134°135°136°137'138°

139" —

140°141°

142"143°144°145°146°147°

148°149°150°151"152*153°154°155°156"157°158°159"160°161°162°163°164°165"166°367°168"169°170°-171° ¦172" •173"174" ¦175"176°-177"-178" -Í7S*.180' ¦181".182'-183

C.C.

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Page 10: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

M DIÁRIO DE NOTICIAS Terça-fei-ra, 2 de Dezembro de 1930

BARCELONA, l (li. P.) -. rssip o descittii em arnüosfio mii. O maner Léon See mii qi planeja iir _m\

811111 teiililiQUAL A RAINHA DO

SPORT MENOR?(Conclusão da 9a pagina)

184o — Romana Pelluci — Combinado S. Therezinha 1185" — Cecilia Alves — Ultima Hora F. C. .... 1186° — Lydia Maria Ferreira — S„ C. 5 de Outubro .. 1187° — Waldemaa-ina C. Augusto —. Madureira A. C. l

RETRIBUINDO GENTILEZASO concurso em boa hora, promovido pelo DIÁRIO DE

NOTICIAS, tem servido independente de conhecer quaes ostypos de belleza existentes no sport menor, para uma verda-deira confraternização. Assim, é, que, dois clubs irmanadosno mesmo ideial, vem dia a dia, entrelaçando suas bandeirasem laços indissolúveis de uma. amizade fraternal. Ha dias aencantadora senhorita Sylvia Amaral Figueiredo, rainha doSporting Club Brasil, visitara a graciosa senhorita Nathali-na Duarte, rainha do S. C. Del Maré, hypothecando suasolidariedade pela fundação do Departamento Feminino,Ante-hontem, & senhorita Nathalina Duarte,, retribuiu a vi-sita, vindo a sede do Sporting onde foi recehiida com as hon-ras de uma authentica rainha.

Vários discursos foram pronunciados^ sendo offerecidopelos associados do Sporting, um mimo e;m. retribuição de umoutro offerecido pelos delmarehses a sisnhorita Sylvia Ama-ral de Figueiredo. E còm vivas e palmas sellaram maisuma vez os dois valentes clubs numa amizade fraternal. Onosso compaitiheiro Eduardo MagaMufes, gentilmente compa-receu a todas essas festas.

á rainha eleita como ás prin-üezas. Opportunamente dare-mos publicidade ãa relaçãodos prêmios.

Independente âa rainha,que será a primeira eoiloeadano concurso, as segunda, ter-ceira, quarta e quinta collo-caâas serão consideradasprincezas do sport menor.

I

os campos, quer no ii oe foi iam, iii âo oe no lali, oi Ratou n uín i.a Federação .espanhola He Bo» e Hem pel á lão Internacional ãg So» nue suspenda a

por Haver permito nue tara usasse luvas fle oito onças

Diariamente publicaremosum coupon, o qual contém onome da candidata, nome doclub a que "pertence e a assi-,gnatura ãa votante,

A essa eleição poderão com-correr os clubs pertencentes, asAssociaçeõs Carioca de Bs-fiór-tes Athleticos, Suburbana, deDesportos Athleticos, LigasBrasileira de Desportos, Me-tropolitana, GrapMca e clubiavulsos.

O concurso será encerradoimpreterivelmente no dia vin-te e quatro âe dezembro, aomeio dia, publicando DIÁRIODE N02 ICIâS, no âi,a, vints scinco o resultado final.

Serão feitas semanalmenteduas apurações pardües âsquartas e sextas-feiras, ás âe-zesete horas em nossa reda-cção, com a presença âe to-dos os interessados.

Inãepenãente âe um ricoprêmio offerecido pelo DIA-RIO DE NOTICIAS á rainhaão sport menor, outros pre-mios serão offertados. nâo só

^^.•.•.¦.•.•_-_\__Wê._____kftü_________________\______o^__r^S!_Í6í' '•'•'•''Ai^^y^^B_____^Êtl9^!v9'

H!liHMBfJflB£i:£v:vlw'^^

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A, *nmjuu&immBmiammmmimii i» m»»¦

A graciosa 'senhorita Zeny deLourds Moreira, candidata do

valente Combinado Brasil

0 CAMPEONATO PAULISTA DEFOOTBALL

O S. Paulo abateu a$. PAULO, 1 (A. B.) — No

campo da Floresta realizou-»e hontem mais uma partidado campeonato principal daApea, entre os quadroB prin-cipaes dos Clubs S. Paulo F.C. e A. A. Portugueza.

O jogo attrahiu ao campoda Ponte Grande uma vulto-sa assistência que encheu to-das as dependências daquellapraça de sports.

A partida secundaria, quedespertou o mesmo interesse,transcorreu a principio bas-tante equilibrada, mas depoishouve domínio dos lodaes que,afinal venceram por 6x1.O encontro principal foi pre-

judicado pelo máo tempo rei-nante, tendo durante todo otranscorrer do primeiro tem-po, caido forte chuva,

A A. A. Portugueaa foi,mesmo, a mais prejudicada,pois teve forte vento contraa süa meta. Durante essa pha-se o tricolor conseguiu mar-car 1 pontos sem que a Por-tugueza abrisse sequer a con-tagem. Na phase final, o tem-po melhorou sensivelmente. APortugueza actuou nessa pha-se com muito mais efficien-cia, embora houvesse, por ve-nes, ligeiro dominio do SãoPaulo. Nesse periodo cadaclub conseguiu marcar umtento, findando, pois, o en-contro pela contagem de 5

x 1 favorável ao S. Paulo F. C.O PALESTRA DERROTOU O

JUVENTUS POR 1X0S. PAULO, 1 (A. B.) — O

campo do C. A. Juventus apa-nhou hontem uma assistênciabastante numerosa. Realiza,va-se ali mais uma partida decampeonato da Apea entre osquadros do grêmio local e doFalestra Itália.

Portugueza por 5x1A partida secundaria bas-

tante interessante terminoucom a contagem de 3 x 0 favo-ravel aos visitantes.

O Jogo principal conseguiumanter a assistência emgrande enthusiasmo desde oinicio. O score de 1 x 0 a fa-vor do Palestra Itália diz bemquão diffieil foi o triumphodo vencedor. Os locaes agindocom desusado desembaraçoconseguiram manter durantetodo o desenrolar da parbidao equilíbrio da pugna, só que-brado as vezes pela falta deapoio da linha media.

O jogador que mais desta-que teve foi José, guarda doJuventus que concentrou amaioria dos applausos da as-sistencia pelas suas bellas de-fesas. Foi, mesmo, um dosfactores mais importantes nadiminuta vantagem do adver-sario. A defesa local tambémteve optima actuação.

Dos. visitantes destacou-se alinha atacante que muito tra-balho deu á defesa adversa-ria.

O unico ponto da tarde, doPalestra, foi feito por Lara.

O SANTISTA VENCEU OYPIRANGA

SANTOS, 1 (A..B.) — O en-contro de campeonato que sedeveria realizar, hontem, nes-ta cidade, no campo do C. A.Santista, entre este club e oC. A. Ypiranga,, não .foi leva-do a effeito.

O Ypiranga não compare-ceu, o mesmo se dando com orepresentante do jogo escala-do pela Apea. O juiz escaladosr. Rusticelli, fez dar salda1*depois do que consignou a vi-ctoria ao Santista por W. O.

.. .«

RAINHA DO SPORTMENOR

Voto na senhorita... .•....,....:.....,....,

Do

O votante .-

Liga Metropolitana deDesportos Terrestres

NOTA OFFICIALCONSELHO SUPERIOR

O Conselho Superior em sua re-união realizada no dia 28 do cor-rente, resolveu:

a) — Approvar a acta da ses-são anterior; p

b) — Dar provimento ao recur-so do S. C. America, do acto doConselho da Divisão "EmmanuelNfljry", marcando-»» os pontos aeste club do jogo realizado em 15de junho ultimo, contra o S. C.Bôa Vista, em virtude da amadorJosé do Nascimento Felix, estarincurso no art. 66 letra b dos es-tatutos em vigor, cassando o re-gistro do referido amador;

c) — Dar provimento ao recur-so do sr. Carmindo da Cunha, doIrajá A. C. do acto da directoriaque o multou em 100$000;

d) — Dar provimento ao recur-so do sr. Abdias de Mello, do Ame-rica Suburbano F. C, do acto dadirectoria, que o suspendeu por14 partidas do campeonato;

e) — Negar provimento ao re-curso do Irajá A. C, do jogo rea-lizado em 3 de agosto ultimo, con-tra o Sportivo Santa Cruz, marcan-do-se os pontos a este club, emvista de haver o Irajá A. C. in-fringido o art. 27 letra a) do re-gulamcnto de football;

f) — Responder a consulta dadirectoria com referencia a soli-citação do sr. José da Silva Fi-lho, pedindo informações para ofacto de poder assignar o livro depresença do Conselho Divisional,como representante, por estarcumprir pena. disciplinar, resol-vendo o Conselho Superior, de ac-cordo com o parecer do relator,achar perfeitamente justo, impe-dir-se que tome parte em sessões,quem estiver cumprindo quaesquerpenalidades o impedido deverá fi-car até que os cumpra;

g) —• Responder a proposta doConselho da Divisão "fímmanueiNery", com referencia ao inter-ditamento do campo do S. C. BOaVista, por 8 jogos, negando-se pro-vimento a mesma, de accôrdo como parecer do relator;

h) — Dar provimento ao recur-so da directoria que achou insuf-ficiente a pena applicada ao ama-dor do S. C. Bôa Vista, sr. Joãode Oliveira, reformando a decisãodo Conselho Divisional, para a pe-na estatuída no art. 60, letra d)dos estatutos em vigor, cassandoo registro do referido amador.

Secretaria, 29 de novembro de1930 — Sylvio Vinhas de Viterbp,2" secretario.

O JOGO BOTAFOGO X VAS-CO E O DESCANSO REGULA-MENTAR DE 10 MINUTOS

Como se sabe, o descansohavido entre o primeiro e se-gundo meios-tempos da par-tida Botafogo x Vasco, ante-hontem, durou nada menos de20 minutos, contra o que de-termina o art. 169 do CódigoSportivo da Amea, que reza:"Tempo de duração das par-tidas — Cada meio-tempo daspartidas de primeiros qua-dros durará 40 minutos, comdescanso intermediário ãe 10minutos, e os de segundosquadros durarão 35 minutos,com o mesmo descanso inter-mediario".

Entretanto, o sr. VirgílioFredrighi, levando em consi-deração a alta temperaturada tarde de domingo, resolveusponte sua, augmentar o des-canso intermediário, de 10 pa-ra 20 minutos, conforme estadeclaração textual que vimosna summula: "Dei um half-time de vinte minutos devidoao calor excessivo, para evi-tar accidentes".

Como o Código não dáau-torização aos árbitros parainiciativas dessa natureza, énossa opinião que a Amea es-clareça definitivamente esteponto, afim de que, amanhã,se fizer um frio intensissimo,um arbitro qualquer não de-clda dar o descanso em quês-tão, afim de que os playersnão... so resfriem,.A

A não ser essa falta, o ar-bitro não consigna nenhumaoutra irregularidade.UMA COMMUNICAÇAO DO JA-

CARiiPAGUA' a. C.A directoria do Jacarepaguá A.

C. pede, por nosso intermédio, aospresidentes do Cajueiro F. C. edo Tiradentes F. C. para conside-rarem sem effeito os officios re-cçbidos daquelle, em que os con-vida para matches amistosos emsua praça de sports.

Motiva tal resolução terem queoecupar o citado campo, durantetodo o mez de dezembro, na dispu-ta do Campeonato da ASDA, queproseguirá com os jogos de retur-no do campeonato.O NATAL DAS CRIANÇAS PO-BRES NO SANTA HELOÍSA F. C.

¦ A exemplo dos annos anteriores,será realizada, este anno, no SantaHeloísa F. C. a tradicional Festadas .Creanças.

Para este fim, reuniu-se segun-da-feira ultima, a sua directoria,que resolveu unanimemente rea-lizal-&.O CAPELLA F. C. QUER JOGAR

O Canella V. Q, pede-nos com-municar aos clubs co-irmãos queaceita convites para jogos amisto-sos, festivaes e excursões, poden-do toda correspondência ser en-viada para sua sede, á rua JoáoVieira, 28, Quintino Bocayuva.

ABRINDO O LIVRO DO PASSADO...GEORGE "TEX" RICKARD SURGIU, PELA PRIMEIRA VEZ NO MUNDO DO ROX, GOMO

EMPRESÁRIO, AO ORGANIZAR 0 CELEBRE COMBATE ENTRE BATTLING——NELSON E JOE GANS, EM 1906

A profunda perspicácia daquelle famoso promotor de lutas abriu novoshorizontes para o pugilismo universal, conforme ficou demonstrado comas pelejas Dempsey x Carpentier, Dempsey x Firpo e as duas Dempsey xTunney, nas quaes obteve um milhão de dollares de receita na bilheteria !^JS^Ws^^IW^m^ *,"% "rf *WWrSÈ?%jL

Esta photographia e histórica. Mostra-nos a chegada de Battling Nelson á cidade de Gold-field, Nevada, Estados Unidos, em 11 de ago sto de 1906. Sigamos os números: 1) Battlino-Nelson, 2) Nolan, 3) o empresário de box "Tex" Rickard, 4) Elliott, 6) Hackett e 7)Chrisman

Quando Battling Nelson foicontractado para lutar com¦Joe Gans, a 5 de setembro deÍ9Õ6, em Goldfield, Estado dèNevada, os financiadores da-queila peleja fizeram mais doque esperavam, quando intro-duziram no mundo pugilisticoo homem que estava destina-do a arrancar o box dos sa-lões excusos de "dancings" ecasas de jogos, transforman-do-o num sport decente, dignode ser procurado por pessoasde bôa condição social comomeio de divertimento.

O HOMEM MIRACULOSO, Naturalmente, o leitor igno-ra quem era esse homem. Va-mos dizel-o: George L. Ri-ckard ou, melhor, "Tex" Ri-ckard, o homem que conse-guiu levar toda a alta socie-dade americana ás cadeirasde "ring-side" que, anterior-mente, eram oecupadas porindividuos barulhentos, fre-quentadores habituaes de bo-tequins de baixa classe. FoiRickard que formou a corpo-ração dos "600 millionarios"para promover combates pu-gillsticos,numa escala eleva-da, obtendo a proteeção dasautoridades que, antes, só le-gislavam em detrimento dobox, prohibindo-o e perse-guindo-o. Foi ainda "Tex"Rickard que tornou realidadena historia do ring a rendade "um milhão de dollares nabilheteria", onde antes sóexistiam pequenas bolsas.EM GOLDFIELD, PELO ANNO

DE 1906...Retomemos á cidade ame-

ricana de Goldfield. Naquellaépoca, esta cidade dormiapreguiçosamente sob o sol ar-dente completamente desço-nhecida do resto do mundo,exceptuando' para os que ex-pioravam ou tinham interes-ses ligados ás suas minas.Aquelles que haviam dispen-dido dinheiro nas jazidas deouro de Goldfield não podiamdeixar de conhecel-a e depronunciar seu nome nosquatro cantos do globo, masno que concerne ao grandepovo, pouco oü quasi nada sesabia, em virtude da pauper-rima publicidade havida emtorno de tal logar. Foi quan-do Rickard resolveu fazer es-tardalhaço na cidade de Gold-field...O HOMEM DOS SETE INS-

TRUMENTOS...Em suas conferências, certo

dia, "Tex" Rickard, sport-man, mineiro, soldado da for-tuna e optimo jogador, sug-geriu a realização de um cam-peonato do mundo em Gold-field de modo que esta cidadeviesse a oecupar um logarmais saliente no mappa. Ellenão conhecia nenhum pugilis-ta e ignorava completamenteas "tricas" do box, mas tinha,no entanto, o "faro" do em-presario, e instineto do orga-nizar espectaculos sportivos,e era, além de tudo, umjogador que não deixava es-capar o ensejo de tirar van-tagem do que lhe fôsse possi-vel.UM PUNHADO DE "ASTROS"

DA ARENABattling Nelson, que derro-

tara o famoso Jimmy Britt,Terry Mc. Govern, AurélioHerrera, o celebre mexicano,Martin Canole e outros gran-des íighters, formavam uma

pleiade brilhante de pugilis-tas, naquelle tempo, e isto eratudo quanto "Tex" Rickardsabia do sport em que elle iasurgir como um novo Moysés.

OS DOIS PREFERIDOSBatting Nelson e Joe Gans

eram òs *naiores de. seu peso,naqueL... iccasião. Gans haviaseguido Nelson, que fazia uma"tournée" theatral, desafian-do-o sempre que tinha oppor-tunidade para uma luta pelocampeonato. Comtudo, Nelsonnão queria attender definiti-vãmente os desafios de Gans,provavelmente por confiar nasua habilidade è ter a con-vicção de que poderia derro-tar qualquer homem de seupeso em todo o mundo.E FOI ACCESO O ESTOPIM...

As coisas estavam neste péquando chegou a Goldfieldum rude e possante fighter,chamado Jack Clifíord, o qualdesafiava qualquer um paramedir-se • comsigo.

Battling Nelsin, eomprehen-dendo que poderia ganhar fa-cilmente algum dinheiro, te-legraphou ao jornal "Sun" (OSol), que se publicava emGoldfield, pedindo uma ga-rantia de $5000 (cinco mildollares), além de mais $5000leinco mil dollares) parauma luta "á morte" com Clif-ford.

Então, Nelson recebeu umaresposta assignada por umnome que jamais tinha vistoou ouvido antes: "Tex" Ri-ckard. A resposta era laconi-ca e precisa: "Sua propostafoi aceita, mas nós preferimosuma luta entre você e Gans.Daremos $5000 (cinco mil doi-lares) pela mesma".

Não tardou em chegar no-vo telegramma de BattlingNelson, com os seguintes di-zeres: "Aceitarei o combatecom Gans se você augmentara bolsa para $30.000 (trintamil dollares)".

Em menos de uma hora Nei-son recebia outro telegrammade Rickard, que dizia simples-mente: "Sua proposta foiaceita. Dinheiro depositado nobanco de J. S. Cook & Co.Mandal-o-ei em seu nome.pa-ra Salt Lake City ou outraqualquer parte".

"TEX" NAO PERDEU ADEIXA...

Naturalmente, vinte e qua-tro annos depois, os leitoresnão comprehenderão comple-tamente o valor da. opportu-nidade que "Tex" Rickard es-tava aproveitando. Naquelle

tempo, era Goldfield, existiauma população de 2.500 ai-mas, unicamente. Para sechegar lá, era preciso corrertreze horas a cavallo atra-vés do deserto, desde a linhaférrea principal e, ali, só ha-via um trem por dia, no ho-rario commum.UM VERDADEIRO ACONTE-

CIMENTOUma bolsa de tal valor não

tinha sido ainda offerecidaa nenhum pugilista, em Gol-dfield, mesmo quando a pu-gna havia interessado toda apopulação daquella cidade. E.geralmente, as lutas dc fundoeram feitas somente por pe-sos leves. Quando Corbett lu-tou com Sulllvan, em NovaOrleans, em disputa docampeonato mundial de pesopesado, ganhou unicamente

25 mil dollares e todos sabe-mos que esse combate levan-tou o pais inteiro.

UM "TOUR DE FORCE"...Além de outras difficulda-

des de grande monta, era ne-cessario levantar uma arenaao ar livre, cuja despesa fi-cou em 15 mil dollares. O custoda luta foi maior que 50 mildollares, importância estamaior que qualquer outra dis-oendida para idêntico fim,naquella época — e o comba-te Nelson x Gans foi realiza-do numa cidade deserta, mui-to afastada dos centros emque se: accümulava a popYila-ção.VENCENDO UM DESANUVIO

PASSAGEIRO"Tex" Rickard, intimamen-te, não acreditava que as des-pesas fossem resarcidas pelarenda da bilheteria, porém, osque auxiliavam na organiza-ção da refrega acharam quetudo isso era bom para tor-nar conhecida sua cidade esuas empresas mineiras e as-sim se poderia fazer crer queos prejuízos tinham sido com-pensados pela propaganda,incentivando-se os trabalhospara a realização da peleja.

UM TRUC ENGENHOSO"Tex" Rickard encheu an-tecipadamente todos os jor-naes do paiz de reclames daluta, não se esquecendo dedizer algo de Goldfield e desua vida simples e prospera,de seus "dancings" e casasjogo, e, finalmente, de seushomens que haviam enrique-cido atirando fortunas, re-presentadas por grandesquantidades -de pós de ouro,sobre mesas de jogo á espe-ra do naipe que decidiriade sua sorte. O resulta-do foi alguns dias antes dadata da luta, a usual multi-dão de apreciadores do boxe diversos jornalistas começa-rem a chegar a Goldfield —attraidos pela reclame afimde conseguirem alojamentos,pois, se deixassem para os ul-timos momentos, .seria, natu-ralmente impossível arran-

jarem acommodações.QUEM E' BOM..."Tex" Rickard nasceu em-

presario. Foi pasmosa. a faci-lidade com que aquelle ho-mem resolveu as questõesmais intricadas do metierque vinha de adoptar.

Reconhecendo a repercus-são que teria fora de Gold-field a grande peleja Nelsonx Gans, elle resolveu exhibirem ouro puro, a bolsa . doscombatentes, collocando aimportância numa das janel-las de sua casa de jogo. O ef-feito foi fulminante. Muitagente acorreu ao local paraver de perto a fortuna que alise mostrava. Os jornalista.,começaram a enviar notaspara os seus jornaes, e essahistoria do monte de ou»

para dois pugilistas foi nar-rada nos grandes diários dosEstados Unidos, além de ou-trás que a fantasia dos re-portei*es criava para "fazerassumpto", como por exemplo,a de que existia, por trás dasjanellas da casa rie tavola-gem, grandes pilhas de ouroamoedado e em pó.

GOLDFIELD VIVEU UMGRANDE DIA...

A grande arena fora levan-tada sobre o deserto de areia.

No dia da luta, Goldfieldapresentava um aspecto des-lumbrante. Havia grande mo-vimento da forasteiros e a ci-dadezinha se engalanou to-da, como uma joven recém-casada que esperasse c espo-so ausente pela primeira vez,após a lua de mel...

As festas que commumen-te se fazem antes dos. espe-ctaculos pugilísticos, em cér-tas localidades americanas,foram realizadas com verda-deiro brilhantismo.UMA AGRADABILISSIMA

SURPRESA PARA RICKARDVeio, então, a grande sur-

presa para Rickard e seus so-cios. Mas de 8 mil espectado-res pagaram 69.715 dollarespara ver uma das maiores lu_¦¦tas da historia do ring, e Gol-dfield tornou-se conhecido navastidão do território yankee.Rickard, que esperava umprejuízo, teve um lucro de20.000 dollares, apenas com ocombate. Se levarmos em con-ta o dinheiro que correu pe-las empresas das cidadescircumvizinhas, incluindo-seapostas e objectos vendidoscomo lembranças da peleja,então, o lucro proporcionadopelo combate attingiria umacifra bem maior.O QUE FOI A LUTA GANS X

NELSONA peleja entre Battling Nei-

son e Joe Gans já foi contadamais de duzentas vezes. Rea-lizou-se no dia 3 de setembrode 1906, e podemos dizer aosnossos leitores, em resumo, oque foi o combate. Joe Gans,o "Velho Mestre", castigou se-veramente o resistente Bat-tling Nelson durante quarentae um rounds, além da fracçãode outro assalto, sem conse-guir, comtudo, pôr knock-out o,forte dinamarquez.

v^wJVlr-Ll.j..timií.i.IB _/Ev.O,BATTLING NELSON ACABOU

FAZENDO FOUL...Os olhos de Nelson estavam

fechados e elle não podia vero adversário, apezar do quecontinuou lutando com valen-tia, round após round, com-píetamente cego. Combatiainsistentemente e golpeavadesordenadamente, pois nãoenxergava, como dissemos, ocontendor. Numa dessas oc-casiões, quando no quadrage-simo round, um de seus socos"cegos" attingiu Gans abaixoda cintura, de modo que o ar-bitro suspendeu a luta, con-siderando o formidável pesoleve negro vencedor por foul.Assim perdeu Battling Nelsono seu primeiro embate comJoe Gans.

E RICKARD ESTREARAAUSPICIOSAMENTE

Essa renhida e sensacionalpugna marcou o inicio da car-reira de George "Tex" Rie-kard como empresário de es-pectaculos pugilísticos. Elleresolvera fazer escândalo emtorno de Goldfield e do com-bate Gans-Nelson, unicamen-te por ter sido esse o primeironegocio que lhe surgira emmomento, o qual elle levou acabo com absoluto successo.

Dahi por deante, o saudosoempresário não encontroubarreiras que prejudicassema sua actividade. Fez tudo quelhe era possivel. tornando-se omaior organizador de espe-ctaculos sportivos da historiada "nobre arte".

Sua morte abriu uma la-cuna que não será tão cedopreenchida.

S. C. PERSEVERANÇA X COM-BINADO YANKEE BOY

Na aprazível ehacrinha do pri-meiro, sita á Travessa MagalhãesCastro 6, Estação do Riachuelo,realizou-se domingo ultimo, esseimportante encontro, que finalizoucom a merecida victoria do Per-severança pelo elevado score de5x1.

A victoria obtida pelos valorososelementos do Perseverança foimuito merecida, devido actuaremde maneira brilhantíssima, do-monstrando grande superioridadesobre o seu disciplinado adversa-rio.

O jogo posto em prativa peloselementos do Perseverança, enthu-sinsmou a grande assistência quecompareceu á sua aprazível cha-crinha. O mais destacado elemen-to do Perseverança, foi o grandefull-back suburbano EduardoCorrêa (Picareta), que esteve as-sombroso.

Os goals foram marcados pelo3seguintes jogadores; Cecy, 3; Gil-berto, 2 e Joãozinho,, 1.

Serviu como juiz da partida oconhecido sportman sr. DomingosMiranda Fernandes, que se hou-ve a contento geral.

Nos jogos dos segundos teamstambém saiu vencedora a equipedo S. C. Perseverança, pelo ele-vado score de 7 x 0.

Os seus teams estavam ajsimorganizados:

Io team: — Jonas; Picareta eGaldino; Joãozinho, Gilberto, Ce-ey, Nelson e Ormindo.

2o team: — Murillo; Vicente cBanana; Narciso, Orlar*.o e Elias;Rogério, Andinho, Seixas, Arman-do e Marinho.

O decalogo do "torce-dor" de football

1° — Para bem eneorajares oteu team, não ó necessário que «n-volvas a equipe adversaria numaatmosphera de tumulto;

2* — Se jnlgas o arbitro falhode valor, consola-te: do outro la-do do campo pensa-se do mesmomodo e, como duas negativas fa-zem nma affirmativa, é muito po«-sivel que o arbitro esteja desem-penhando bem a sua missão;

S° — Quando quizeres testemn-nhar a tua sympathia aos joga-dores, não julgues que para Issoé necessário convidal-os a beber,antes on depois da partida;

B° — Procura esquecer que emcada "torcedor" existe um selec-cionador que dormita; adormece-opor completo e verás que ss eoi-sas marcharão pelo melhor;

5o — Não perturbes, com os teusconselhos, os dirigentes dos clubsque escolhestes, mas lembra-teque as grandes obras só podem fa-zer-se com o esforço de todos;

6o — Não procures o contactofreqüente com os jogadores, poi»podem criar-lhe um ambiente maisdesfavorável que o isolamento;

7o — Não offereças flores aosjogadores, porque isso provoca ri-validades inúteis, prejudica os ho-mens e... custa dinheiro;

8o — Não procures nunca col-locar a tua autoridade acima doprestigio dos dirigentes do tenclub. Se não quizeres respeitar asua competência, respeita ao me-nos a sua antigüidade e recorda-te, sobretudo, que a maior partadelles já trabalhavam pelo clubquando as tuas preferencias erra-vam ainda pelos "clubecos".

9° — Sempre que viajares, pro-cura conduzir-te com dignidade, osê cqrrecto em todas as circum-stancias. A bôa reputação dumclub não é apenas feita pelos seuselementos mais representativos;

deve ser também feita pelos seusarâigos. ua nw velho provérbioque reza: "Dize-me com quem an-das, dir-te-hei a3 manhas quetens!";

10° — Não procures tirar do teuclub vantagens superiores ás quede direito te são concedidas. E'impróprio ter amizades por in-teresse e a verdadeira missão do"torcedor" é ajudar e não ser aju-dado. A sua única divisa deve, porconseguinte, ser esta: "Abrir nsmãos para dar e não para rece-ber".IDEAL A. C. X SPORTING CLUB

DA PENHANo jogo realizado domingo ul-

timo entre os 3°°, 2o" e lu° teamsdos clubs acima, resultou empa-tarem pelos seguintes scores:

2x2, lxleOxO respecti-"vãmente.

Liga Graphica de SportsNOTA OFFICIAL

Reunião de directoria e represen.tante.

De ordem do sr. presidente, con-vido os srs. Sérgio Guimarães, Ma-noel Antunes, Baptista e OscarMoreira Mourão, assim como o»srs. representantes dos clubs filia-dos, a so reunirem em sessão ex-traordinaria, terça-feira, 2 do cor-rente, ás 20 horas.SERÁ' ENCERRADO AMANHA OCONCURSO DE SYMPATHIAPROMOVIDO PELO SUL-

AMERICALouvável foi a iniciativa dos dl-

rigentes do club da Praça da Ban-deira em promover no seu seiouni interessante Cçmcurso de Sym-pathia, o qual tem tido um trans-curso bastante animado.

Em todas as apurações, qus -sãoprocedidas aos domingos, verifi-cam-se grandes descargas de vo-tos em novas candidatas, o quevem.provar o que acima dizemos.

Conforme determina o regula-mento organizado peia commissãóencarregada do referido concurso,deverá o mesmo terminar hoje,sendo esta, portanto, a ultimaapuração.

O recebimento de votos sorá fei-to até ás 21 horas, impreterivol-mente.

O numero de candidatas 6 for-midavel, esperando-se na ultimaapuração um desfecho emocionan-te, pois quatro senhoritas nmbí-cionam o titulo de mais sympa-thica.

Romana Pellucci, Alayde Alves,Ercilia Costa, Evangclina de Car-valho c Joanna Conceição vêmdisputando a primeira collocaçãopalmo a palmo, empregando os ca-bos os seus maiores esforços, es-perando elles ver os seus sacrifi-cios coroados.

Será, pois, a de hoje, um»grande noite na rede do veteranoSul-America, ondo será eleita amais sympathica freqüentadorados seus salões.Novas figuras do foot-bali na vizinha capital

O sr. Arthur Marques de Brito iuma --.as figuras de prestigio no»meies sportivos de Nictheroy, nãosó como associado do Ypiranga, co-mo de outros clubs sportivos. Fa*parte do commercio, ha muito»annos como auxiliar da importantefirma Rodrigues & Motta. DIÁRIODE NOTICIAS publicando-lhe oclichê, o faz com satisfação.REUN.U-SR HOJE A JUNTA GO-VERNATIVA DO SILVA GOMES

Afim de tratar interesses so-ciaes, tpunir-se-á hoje a JuntaGovernativa do Silva Gomes F.Club.

O presidente roga, por nos. ointerme .io, o pontual compareci-manto da todos os directores.

M.—•.. iífa

Page 11: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930 DiARIO •~ : i .vO 11

Murmura-se nas rodas sport ivas que o Vasco dador do Syrio, vae pleitear a annullação da partidaopportuno assignalar que, se obtiver ganho deeom o Botafogo, imprimindo uma feição de

Gama. baseado num facto que envolve um joga-em que perdeu para o tricolor da zona norte. E, o club cruzmaltino empatará o campeonatoinesperada ao final do certamen citadino

com o mi os prova pieO arbitro Diogo Rangel declara ao DIÁRIO DE NOTICIAS que fora compellido«s marcar o goal qne deu causa á retirada de campo do team do Fluminense,

no encontro de ante-hontemA cidade andou, hontem

jheia de boatos. Af firmava-se que o juiz Diogo Rangelfora compellido a marcar ogoal que deu causa a retira-da de campo do team do Flu-minense, no encontro verifi-cado ante-hontem com oAmerica, sob pena de aggres-são; de outro, se dizia que fô-ra a intervenção de um dire-ctor de prestigio do Fluminen-se F. C. que insinuara aoscomponentes do team paraabandonar o campo, garan-tindo-lhes que nada succede-ria aos mesmos. De modo quecada um dizia uma coisa, e oscommentarios eram os maisdesencontrados. Na chronicasobre o alludido jogo, DIÁRIODE NOTICIAS disse:

"O juiz se desmandou, osjogadores não quizeram aca-tar as suas decisões absurdase o povo protestou em altasvozes com grosseiros impro-perios, que, afinal foram des-cabidos totalmente por não sepoder attribuir, parcialidadeao juiz. E' assim que observa-mos uma decisão sua, man-dando bater um penalty a fa-vor do America. Em seguidaconsignou um goal legitima-mente off-side do Fluminen-se. Foram dois erros, é verda-de. Positivamente um erronão justifica outro. O que,porém, queremos registrar éque o sr. Rangel não tinhaintenção de favorecer a umou outro concurrente em luta.

Mais tarde, o juiz deixoupassar um foul duvidoso emfrente do arco de Joel, parafazer a mesma coisa em fren-te ao posto de Dalberto, des-ta vez, porém, um legitimocalço de Allemão em Orlando.

A má vontade de uma par-te do publico culminou na oc-casião em qué, num avanço daala esquerda do America, ojuiz consignou o goal para oAmerica, naturalmente con-vencido de que o joven e pro»missor keeper do Fluminensetivesse feito a defesa, mas ti-vesse também transposto a li-nha da meta com a esphera.

Nesta altura temos de en-trar com a nossa colher depáo. E vamos narrar o lance,que foi rápido, com tanta fi-delidade quanto nos permit-tem as nossas qualidades deobservador. Fragoso e Telêavançaram Juntos até proxi-mo ao keeper, arrematandoFragoso, á meia altura, mascom tal infelicidade que a pe-lota foi ás mãos de Dalberto.Vimos o arqueiro com a pelo-ta na mão. O que não affir-mamos é se elle transpoz alinha de goal. O Juiz, assimse verificou isso, correu paraessa parte do campo. Entre-

PRÉGUINHO, capitão do team do Fluminense — segundonos declarou o Juiz Diogo Rangel — foi quem solicitou aos

seus companheiros que abandonassem o campo

mentes Dalberto ia rebater aesphera. O juiz apanhou pa-ra o centro, mas os playersdo tricolor não concordaramcom essa decisão. Isso ia pro-vocando uma invasão de cam-po, que a policia reprimiuenergicamente. O juiz, ©ntre-tanto, manteve a sua decisão,pelo que, depois da indefecti-vel reclamação do quadro quese julgou prejudicado, o ban-do tricolor se retirou de cam-po".

Também, na séde da AMEA,nos garantiu pessoa conhece-dora dos labyrinthos politicosdaquella entidade que a refe-rida partida será annullada,visto estar positivada a coa-cção do Juiz, não sendo appli-cado ao Fluminense F. C. oartigo 56 do código de foot-.bali, cujo teor é o seguinte:"O club filiado é obrigadoa prohibir terminantementeque os componentes de seuquadro se retirem de campo,

Jl DERROCADA DA ASSOCIAÇÃO SUBURBANA DEDESPORTOS ATHLETICOS

Um "caso'* de "levytaação" ou malabarismode "levytaação*esquisito ?

O que se vem passando no seio da Associação Su-burbana de Desportos Athleticos é de pasmar. Fundadaque foi pelo saudoso sportman Álvaro Costa, vinha eliacaminhando serenamente, de successo em successo, parao logar que de direito lhe pertence.

Entretanto, um dia, o destino cruel levou para sempreÁlvaro Costa, vindo a occupar a presidência daquella en-tidade o sr. Samuel Ferreira Levy, sobre cuja gestão va-mos fazer um commentario ligeiro.

O que tem sido a administração desse moço? Um ver-dadeiro desastre. Todos os absurdos vem cõmmettendo,desde que resalte a sua vaidade mórbida, prejudicando,assim, os foros da A. S. D. Ã. Vários são os factos quedeixam em evidencia os erros que elle tem praticado. Va-mos, comtudo, citar um, que, além de constituir um ab-surdo gritante, constitue também um acto muito feio, aoqual bem se poderia denominar de capcioso.

Quarta-feira ultima foi realizada a sessão do Conse-lho Divisional, como é de praxe. Logo a seguir, porém, opresidente "Palhaço", como é conhecido áquelle cavalhei-ro, fez uma assemblea, mesmo sem ter havido convocaçãopara a mesma. "Empacador" como é, não socegou em-quanto a referida assemblea não se effectuou.

Agora, que se boqulabram os leitores: em tempos idos,o presidente "Palhaço", querendo demonstrar prestigio aseus pares, filiou o Sport Club São Francisco de Assis, quepagou a respectiva taxa de filiação. Até ahi está tudo di-reito. Entretanto, na assemblea de quarta-feira, revelan-do o seu pouco escrúpulo pelos dinheiros alheios, o presi-dente "Palhaço" deixou sobre a mesa um officio, solicl-tando a restituição de cincoenta mll réis (50$0Q0), alie-gando ter dispendido essa importância para effectivar afiliação mencionada. O recibo foi extraído em nome doreferido club, pouco importando se o dinheiro era do gre-mio ou do sr. Levy. Pois bem. A assemblea, com o votodo sr. José Joaquim da Silva, que era o de quaüdade,mandou restltuir a quantia em questão, extorquindo aoscofres da associação dinheiro que fatalmente prejudicaráos clubs filiados. O acto da assemblea, independente deabsurdo e irregular, pôde ser qualificado de "dolo", estan-do sujeito ao Código Penal.

Depois dessa série de factos escabrosos, vem o sr.Levy, com varias carta.?, procurando provar ao publico queé um puro, um justo, um santo.

Ao presidente "Palhaço" só resta uma coisa: renun-ciar sem perda de tempo o logar que está desmerecendo,para beneficio da A. S. D. A. Quanto ao sr. JoaquimJosé da Silva, lamento çue não tivesse tido a coragem ne-cessaria para conter a vaidade do sr. Levy, que só temprejudicado os foros da alludida entidade.

E. M.

de modo a interromper defi-nitivamente uma partida. —Pena — Perda dos respectivospontos, multa de 1:000$000para o club e suspensão por30 dias aos que se retirarem".

O disposto é claro. Mas asopiniões variam. E assim, pa-ra melhor informar os nossosleitores, resolvemos ouvir so-

Em andamento as nego-ciações para o com-bate Max Schmeling

x Mickey WalkerCHICAGO, 28 (U. P.) — O

match para o campeonato mundialde peso máximo entre o campeãoMax Schmeling, da Allemanha, eMickey Walker, de Rumson, NovaJersey, campeão mundial de pesomédia, está sendo o sonho de JackKearns, antigo . manager de JackDempsey e orientador de Walker.

Esse encontro deverá realizar-aoem 1931, bo Soldier Field.

Jack Kearns estabeleceu o senqaartel-gsnera! aqui, contracto"!tres stenographas « am agenteJornalístico, e está inundando opais com a sua literatura a respei-te do match. Nos enveloppes lêem-se em typos grandes os annnnciosdo match.

Kearns affirma que Joe Jacobs,manager de Schmeling, concordoucom o encontro e qu« os negóciosfinanceiros já foram resolvidos.

NOTAS DO PIEDADE P. CLUBThesouraria

Peco aos srs. associados ematrazo, quitarem-se, afim de nãoserem privados dos seus direitos.

ExpedienteAttendendo a que se encontra

em obras a séde do club, a dire-ctoria resolveu que o expedienteseja offcctuado daa 18 ás 20 horas.

Treino de football

A direcção sportiva solicita •comparecimento dos associados quecompõem os 3a, 2° • 1° teams,hoje, para treinarem som o Cosmo-politano, nosso campo.O incidente verificado

jogo de segundos teamsentre o Botafogo e

o VascoO sr. Oscar Bastos Coelho, chro.

nometrista da prova de footballverificada hontem entre os segun-dos teams do Botafogo e Vasco,declarou hontem, na AssociaçãoMetropolitana, a um dos nossoscompanheiros, que o incidente oc-corrido naquella prova foi entreos players Baduzinho, do Vasco,• Victor Malilla, do Botafogo.

O juiz do match consignou o fa-cto na summula, devendo o playerBaduzinho ser punido com a penads suspensão, por aggressão

bre o assumpto o juiz DiogoRangel, — unica autoridadeque podia nos esclarecer — eque nos ri.)jse o seguinte;

Todos os jornaes já dis-seram bastante da minhaactuação.

Insistimos.Mas isso não satisfaz a

opinião publica. E' precisoque você esclareça o caso, re-latando os factos com preci-são absoluta.

E o arbitro Diogo Rangel,fazendo ligeira pausa, conti-nuou:

E' isso, exáctamente, oque vou fazer ainda hoje.

E' preciso narrar com ab-soluta isenção de animo o in-cidente. *

Mas, affirmo, sob palavrade honra: — não marqueiconscientemente o goal queâeu causa ao team do Flumi-nense ter-se retirado âe cam-po.

Pretendo, ainda hoje, es-crever o relatório — appensoá summula do jogo, que de-verei entregar amanhã (hojepara nós) na secretaria daAMEA como os factos se pas-saram.

E'. ainda o juiz Diogo Ran-gel que nos diz:Fui infelicíssimo! Infe-licissimo! Uma questão de dia.

E argumentando:Imaginemos um team de

football: hoje joga assombro-samente bem; amanhã perdepara o mais íraco.

Entretanto, o . Fluminensejogou mais e devia conseguin-temente ganhar a partida.Perguntámos quem haviainduzido aos Jogadores do Flu-minense F. C, a abandonaro campo.

Foi Preguinho. Eu vl ocapitão do quadro "tricolor"solicitar dos seus companhei-ros a acompanhal-o no seugesto. Ha ainda a historia deum official que se envolveuno incidente para exigir demim uma attitude. Tudo re-latarei á AMEA. Espero fa-zel-ò com calma.

Estava finda a entrevista.

Foram suspensos os clubs dissidentesA ãirectoria, em sessão permanente, hontem, reuniãa, ás

13 horas, na séde da entiãaãe,àeliberou suspenãer por seismet.es os clubs ãissiãentes —Byron, Nictheroyense, Cantodo Rio, Oãeon, Fonseca, Bar-reto e Fluminense, de accorãccom o artigo 79, alinea 'c, dos,Estatutos áa Associação.

Compareceram á reunião osdirectores ãr. Acurcio Torres,José Moura, Pinheiro Tinoco,Fernanâo Simões Figueireãoe Agostinho Lomelino.A A. N. E. A. REQUEREUMANUTENÇÃO DE POSSEAO JUIZ DA 1° VARACom a situação aggravaãa

no sport ãe Nictlieroy, a dire-ctoria ãa A. N. E. A. reque-reu, hontem, por intermeãioão ãr. José ãe Araújo Montei-ro, ma7iutenção ãe posse ãaséãe e bens ãa entiãaãe, aoãr. Olãemar âe Sá Pacheco,juiz áa 1- Vara. '

A meãiãa juáiciaria ãeveráser julgaãa hoje, solicitaãa pe-los poáeres aneanos.A A. N. E. A. PARTICIPOU,

HONTEM, A' A. F. E. A.A SUSPENSÃO DOS CLUBSDISSIDENTES!A ãirectoria ãa Associação

Nictheroyense, hontem reuni-ãa, ás 13 horas, àeliberou par-ticipar á entiãaãe máxima asua resolução, suspenãenáo osclubs ãissiãentes, senão este oofficio:"Exmo. sr. ãr. presiâente ãaAssociação Fluminenseãe Es-portes Aihleiicos. iArF. E. A.)

Saudações.Cumpre-me o dever âe le-

var ao. conhecimento ãe vossaexcellencia, 9 dos demais ãi-gnos directores dessa associa-ção, que a directoria ãesta en-tiãaãe — e que vem se man-tenão âe ha tres dias em re-união permanente — resolveuhoje, sob minha presiãentecia,applicar a seus filiados Bar-reto F.C, Fluminense A. C,Canto do Rio F.C, FonsecaA. Ct Nictheroyense F. C,Oãeon F. C e Byron F. C~a penaliâaãe constante ão ar- nha crescente admiraçãoT.ian TO» nlfnan n ^ ««-„_. /_-v I- tm X ....tigo 79», alinea c, m nossosEstatutos — suspensão por

seis mezes — ãe vez que es-tanão esses clubs no ãever ãe"respeitarem, cumprirem e fa-zerem cumprir as decisões eleis da ANEA, por intermédioãos poderes constantes destesEstatutos, Códigos e Regula-mentos" (art. 69°, lettra a, ãosEstatutos), acabam âe affir-mar publicamente, conformeverá v. ex. no jornal incluso,que resolveram não mais aca-tar toãa e qualquer ãelibera-ção emanaãa ãos actuaes ãe-tentores ãos poderes ãesta as-sociação, o que, ha ãe convirv. ex., ao mesmo tempo quefere ãe fundo a lei, represen-ta flagrante desrespeito aosdirectores que são, em ãecor-renda ãe ãisposição legal eaté o termino ãe seus manãa-tos — 31 âe ãezembro ãe 1931— os responsáveis pelos ães-tinos ãa Associação.

A ãirectoria, sr. presiâente,tomanão essa áeliberação, nãopoz ãe laão, e dellas lançarámão quanáo julgar opportuno,as meãiãas ãe entenãimentocom essa Associação, previs-tas em seus Estatutos, para so-lução deste caso. Outrosim,communico a v. ex. que, che-ganão ao meu conhecimentoa noticia âe que alguns malavisaâos âesportistas, estra-nhos á aâministração ãestaentiãaãe, pretendiam, hoje, á•noite, oecuparem, contra nos-sa vontade e á força, a respe-ctiva séãe, peãi ás âignas au-,toriãaães policiaes âo Estaáoas ãeviãas providencias, que,neste momento, já estão sen-âo por ellas postas em exe-cução, para garantia não sôãa séãe como ãos bens áa As-sociação ali existentes e sobnossa responsabilidade, comoainda de papeis que ahi se en-contram e que dizem âe âirei-tos que assistem aos clubsGrupo de Regatas Gragoatá,Ypiranga F.C. e São BentoA. C, veteranos ãesta capi-tal, que não aãheriram aomovimento ãe desrespeito áANEA, papeis esses que noscumpre guardar e proteger.

Renovo a v. ex. os protes-tos áe minha estima e de mi-

foi l!ícomparecer

(a) Acurciodente."

Torres, presi-

Afomscn & Hnrrlasgcr.tcs «Ie privilégios,

estabelecidos á rua General Cama-ra, n. 20, 3o, nesta cidade, encar-regam-se de contractar a' vunda epromover o emprego de "aperfai-çoamentos em apparelhos para co-ser correias", privilegiados pelapatente numero 14.213, de proprie-dade da Clipper Belt Lacer Compa-ny, estabelecida em Grand Rapids,Estado de Michigan, Estados Uni-dos da America,

ç O zagueiro Hélcio, que está no Índice da A. 3V1. E. A,

Tendo sido convidado acomparecer á Amea, afim deprestar esclarecimentos sobreos factos oceorridos no finaldo encontro entre o Andarahy

SHOOTS A' TRAVE aea

Jaguaré, amparado por Tinoco, saltando para defender um serio ataque ao seu arco

Bua da Alfândega. Meio dia. Pe-pinos a granel pelas redondezas.

Salim Machuka, cidadão livre deBeiruth, mastigava qualquer coisanum idioma provindo, certamente,da confusão originada na torre deBabel. Approximámo-nos, cautelo-sanjente... Ao lado de Machuka,o nosso amigo Bichara Safadi ges»ticulava, gritando:

Barigouza barece barendemeu! Barigouza safadi, Barigouzabão!

Fazendo uns signaes cabalistl-cos, procurámos um entendimentocom aquella "dupla" e viemos a sa-ber que o nosso confrade Raul Lou-reiro, "Perigoso", pelas suas idéasavançadas, resolvera vender-se decorpo e alma ao Syrio. Era maisuma prova do seu grande despren-dimento pelo club tricolor da zonanorte. Os seus companheiros degrêmio haviam, pois, convocadouma assemblea, afim de baptizal-ode accordo coni os ritos do Syrio-Libanez.

Lá, no fundo de uma sala, o"Perigoso", semi-nú, tendo apenasnma tanga a cobrir a nudez forteda verdade, parecia um fakir daPandegolandia do Yantock, todomysticismo de café caneca, verda-deiramente compenetrado da suagrande • nobre missão entre osmortaes.

Allah seja gum ocê! — ex-clamou o Maroun^ fazendo umareverencia.

E gom ocê damben, gumba-nhêra... — respondeu o "Perigo-so", com voz cavernosa. Eu jrabra Allah, gue num vorda bra lá,mas viça agui bra gumbri missãode num dêxa Bamzuzêssa derrotadima da gente. ,

Uma dúzia de pepinos crus foitrazida para perto do nosso "im-minente" collega. Elle, afim doentregar a alma a Allah e o cor-po ao Syrio, deveria engulir to-dos aquelles pepinos, exclamandoestentoricamente:

— Allah é brazidente da Zyria-Libanez e Mahomêt é seu brafeta.Eu é zegredaria bra Mahomct. Es-*dá vendida bra Zyria bra fazê bra-baganda bra elle.

E, como que assaltado por su-bito loucura, o Raul Loureiro Pe-rigoso "atirou-se" aos pepinos,devorando-os com casca e tudo.

K. TUTA.DEU O "BOLO"...

A peleja marcada para ante-hon-tem, «ntre o Viila Lusitânia A. C.e o major Rego P. C, só se effe-ctuou entre os segundos quadros,tendo como vencedor o Viila Lu-sitania A. C, por 4 goals a zero.

O jogo principal não se reali-zou, em virtude do Major RegoP. C. não ter comparecido a cam-po, deixando o Viila Lusitânia A.C. em má situação perante agrande assistência. dovidi eo in-esperado "bolo", que muito des-

"j agradou.ASSOCIAÇÃO SUBURBANA DE

DESPORTOS ATHLETICOSNota offlcial

Realiza-se hoje, a reunião doConselho Superior, para o quoestão convidados os srs. const;-lheiros:: Danton Gameiro, Angel-lo Michniski, Te. Josó Martins, Tf.Adalberto Mendes e Eduardo Bra- jsil. A's 20,130 lioras. Rua Domin- jgos Lopes 213, Madureira.

e o Flamengo, do qual é o ca-pitão dos primeiros quadros,o player Hélcio Paiva não seapresentou aquella entidade,razão pela qual incidiu nasaneção do art. 97, parag. 3",dos Estatutos, sendo multadoem 10$000.

Impondo essa multa ao re-ferido jogador rubro-negro, áAmea, por intermédio de seusecretario, sr. Henrique Car-,los Meyer, convida novamenteáquelle zagueiro a comperecerá séde da entidade das argo-Ias douradas, ainda de accor-do com os mesmos artigo eparagrapho alludidos.

S. C. VALLDÍA directoria, em sua ultima re-

união, realizada em 27 do corren-te, resolveu o seguinte:

a) Tratai- de interesses do pro-ximo festival, a realizar-se hoje.domingo;

b) aceitar o convite do Paladi-no F. C, para o seu festival, a rea-lizar-se em 7 de dezembro, nocampo do Verdun F, C, jogo in-fantil ás 13 1J2 horas;

c) recusar a convite do A, O.Bento Ribeiro-,

d) recusai" o r.onvUe do Fs*-quinho F. C;

e) aceitar o convite do HerculesF. C. para o festival cm seu cam-po, enfrentando o 2° team do S. C.Albano, jogo do 2° team ás 12 bo-ras;

f) Jar transfei'encia de jogo aoParentins F. C, de S0 para o di*.

7 de dezembro, match amistosopara os 1° e 2o teams, em nossocampo;

g) transferir o jogo do VeraCruz A. C., de 7 para 14 de de-zembro, para o match amistosodos Io0, 2°° e 3<"> teams, em nossocampo;

h) recusar o convite dos Allia-dos de Jacarepaguá. *

NOTA — A directoria pede áco-irmã do A. C. Bento Ribeirovirem buscai na séde, á rua Co-ronel Rangel n. 171, ^s tombolase a resposta do seu festival a rea»lizar-se a 7 de der.embro proximevindouro.O S. C. IDEAL VAE INAUGU-

RAR O SEU CAMPOO valente S. C. Ideal, actual

ponteiro do campeonato da A. C.E. A., inaugurará o 4 de janeirodo anno vindouro sua nova peça desports á rua Henrique Valdez, 42,em Parada de Lucas, com grandio-so festival sportivo.

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Page 12: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

DIARIO DE NOTICIAS Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930

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EMBARGOU. HONTEM, PARA MONTEVIDEO, fl BORDO DO PAQUETE INGLEZ "ÃVILA STAR", A DELEGAÇÃO BRASILEIRA DE RASKET-BÍLL, OUE VAE PARTIDIPI1R DO CAMPEONATO SOL-AMERICANO DAQUELLE INTERES-SANTE SPORT. fl NOSSA EMBAIXADA SEGUIU OOM OS SEGUINTES ELEMENTOS: GERDAL BOSGOLI E ARMANDO MARTINS, CHEFES; HAROLD DEST, ARBITRO; HERTU HAMMANN (CAPITÃO), NELSON DE SOUZA, WAL-OEMUI GONÇALVES, LUIZ AMORIM JUNIOR, AFFONSO SEGRETO SOBRINHO, PAULO SANTIAGO, ANTÔNIO MATR, AMÉRICO DE SOUZA UMA, JACOMO MONTA E LAURO SOARES, JOGADORES, A ESSES NOSSOS PATRI-

CIOS, O "DIARIO DE NOTICIAS" DESEJA PLENO SUCCCESSD. =============^^EM NICTHEROY

O movimento dissidente contra a ANEA, com íadhesão di seta clubs, promette aggravar-se,em virtude daa medidas enérgicas que assu-

miu a entidade local. — Outras notasA altitude de sete clubs, Nietheroy, para apreciarem os

Káherindo ao movimento dls<sidente contra a directoria daAssociação Nictheroyense aca-ba de assumir um caracter deinquietação no sport nicthe-royaMe.

Pí-ra deliberar sobre a sei-são. reuniram-se, sabbado, ánoiíc, os dissidentes, na sededa União Nictheroyense, reu-nião esta que assentou votaruma moção de desconfiançaaos poderes aneanos, além deoutras medidas attinentes aodissídio criado no scenariosportivo local.

A situação aggravou-se, en-tretanto, a directoria dispôs-ta, como está, para agir ener-gicamente contra o todo, con-tra a sua administração, vaecriar, sem duvida, um ambi-ente ainda mais grave.

Com absoluta segurança,podemos informar que a As-sociação Nictheroyense já to-mou as providencias neces-sárias para garantir o man-dato de seus dirigentes, alémde punir, por 12 mezes desuspensão, os clubs disál-dentes.

Os acontecimentos que seoperam contra a entidade deNietheroy promettem aindamais se aggravar.A MOÇÃO DE DESCONPIAN-

ÇA ENVIADA A' A. N. E. A.Eis o theor da moção de

desagrado enviado pelos dis-sidentes á directÕVia da Anea:

COPIAO Byron F. C, o Barreto P.

C, o Canto do Rio F. C, 0Fonseca F. C, o Nietheroy-ense F. C, o Fluminense A. C,e o Odeon F. O., reunidos hon-tem em Assembléa, (29 denovembro de 1930), na sededa Associação dos Emprega-dos no Commercio de Nicthe-roy, votaram a seguinteMÒÇAO DE DESCONFIANÇA

Os clubs acima referidos,revoltados com a actual di-rectoria da Associação Nicthe-royense de Esportes Athleti-cos, resolvem não mais acatartoda e qualquer deliberaçãoemanada dos actuaes deten-tores dos poderes dessa Asso-ciação, os quaes não mais po-derão merecer confiança dosdesportistas, e, também, resol-vem participar â directoriaque. no dia Io de dezembro de1930, na sede da "ANEA", to-marão os providencias neces-sárias para que os esportestenham orientação mais con-forme com as leis que regema entidade.

Nietheroy, 29 de Novembrode 1930. — Barreto F. O, re-representado por Agenor Al-ves Gameiro; Canto do Rio F.O. por Octavio do Prado; Flu-minense A. C, por João PintoRodrigues; Fonseca A. C. porEdgard de Carvalho; Nicthe-royense F. C. por João Baptis-ta das Neves; Odeon A. C.por João Valladares e ByronF. C, por David Pereira dosSantos.

Esta copia foi por mim ex-O PRESIDENTE DA ANEA

ASSUMIU O CARGOCom a situação aggravada

no sport resolveu assumir,hontem, a presidência da As-sociação Nictheroyense o dr.Accursio Torres.

Em outra palestra, com onosso companheiro, disse oconhecido advogado flumi-nense que encara o movimen-to contra a sua pessoa, ac-crescido da eircumstancia deter percido o mandato dedeputado.

Entretanto, vae agir de ac-cordo com os seus compa-nheiros de adminisfcracçãocontra os clubs dissidentes,resolvendo tomar medidas ex-tremas, dSante da gravidadedos acontecimentos.COM» S5í DIRIGIU A' .ANEA¦pi.!, DESSIDENTES

Os dessidentes enviaram adirectoria da entidade, esteofficio:

"Cidadão presidente e de-mais membros da AssociaçãoNictheroyense d e EsportesAthle ticos. — Nesta.

.Na qy.alids.de de secretarioad-hoc da assembléa ãe pre-sidentes do& clubs — ByronP. C, Barreto F. C, Cantotio Rio F. C, Fluminense A.C, Fonseca A, C, Odeon F,C e Nictheroyense F. C,hontem, 29 do corrente, reu-nidos ns. sétí& du União dosEmpregados no Commercio dc

últimos aetos da directoriadessa entidade, cumpre-meenviar por copia, a moção dedesconfiança votada por una-nimidade total de votos pre-sentes e participar mais que,conforme decisão dos mesmospresidentes, ficou resolvidoconsiderarem-se convocadospara uma assembléa dos 10(dez) clubs filiados, no dia 1de dezembro de 1930, na Bédedessa associação, ás 20.30horas.

Esperando que essa directo-ria não opponha obstáculos aoque se decidiu por maioria declubs filiados a essa entida-de.

Subscreve-se o secretarioad-hoc — Fernando Vieira."TRES CLUBS FIEIS A* ANEA

Continuam ao lado da di-rectoria da Associação Ni-ctheroyense os clubs Gragoa-tá, São Bento e Ypiranga quehypothecaram solidariedadeaos poderes aneanos.

O FESTIVAL DO AMAZO-NAS F. C.

No campo da Alameda SãoBoaventura, no Fonseca, navizinha capital, o Amazonasfez realizar um festival spor-tivo, dando o seguinte resul-tado.

lm prova — Alvares de Aze-vedo x Terrivel — Venceu oAlvares de Azevedo pelo seo-re de 2 x 1.

2" prova — Uruguay x CasaValentim — Terminou empa-te pelo score de 3 x 3.

Z* prova — Vasquinho xTelegraphos — Venceu oVasquinho pelo score de 2 x 1.

4» prova — Santos x Jero-nymo Silva. — Venceu o San-tos pelo score de 2 x 0.

CAMPEONATO COM-MERCIAL

Realizou-se, hon tem, nocampo da Alameda, a disputado Campeonato Commercialentre os teams da Casa Gio-bo e do "O Estado".

Venceu este match o CasaGlobo por 5x0.TORNEIO INTERNO DO NI-

CTHEROYENSEEm disputa do campeonato

interno do Nictheroyense rea-lizou-se, hontem, este match.

Caravana x Fidalgo — Coma victoria alcançada sobre oteam do Fidalgo, pelo score.de 3 x 1, levantou o campfo-nato o quadro do Caravana,tornando-se, assim, bi-cam-peão do torneio do aM ne-gro.CAMPEONATO DE BASKET-

BALL DA A. F. A.O torneio de basket-te~í pa-

trocinado pela AssociaçãoFluminense de Athletismo deueste resultado:

Fonseca Ramos — x C.Guanabara — Venceu o Fon-seca Ramos por 43 x 1.

OS NOVOS DIRECTORES BOELITE A. C.

Em sua ultima reunião, a dire-ctoria do Elite elegeu para oceu-parem os cargos vagos existentesnos mesmos, os seguintes senho-res: Arnaldo Prudente, directorsportivo e Mario Cavalcanti deAraujo, vice-director sportico.

O DIARIO DE NOTI-CIAS órgão official

do Veterano F. C.Em sua ultima reunião

realizada á 26 do corren-te mez, a junta governa-tiva do valente VeteranoF. C. com sede no Beccodas Escadinhas, 30 (Saúde)acclamou unanimementeDIARIO DE NOTICIASpara seu urgão official.

O S. C. CAVEIRA TEM UMAJUNTA GOVERNATIVA

O valente S. C. Caveira, fio-rescente agremiação do Cattete,em assembléa geral realizada a 26do mez p. findo, elegeu a seguin-te junta governativa:

Presidente, Augusto Torres;thesoureiro, P. Miranda; secreta-rio, Bernardino Fonseca; directorsportivo, Mario Silva; Fiscal, Joa-quim Nogueira; cobrador, LuizMartins.

Da secretaria desse valente elub,nos chegou em mãos um officio deagradecimentos que passamos apublical-o:

"Exmo. sr. redactor sportivo doDIARIO DE NOTICIAS — Saúda-ções — Vimos scientificar-vosque, em assembléa geral realizadaá 26 do corrente mez, resolveu-sedar um "voto de louvor" ao con-ceituado e popular matutino qucv. s.tão dignamente dirige; aoincansável batalhador das causasdos clubs do sport menor, tradu-ctor dos ideaes, e innolvidavcldefensor dos clubs pequenos.

Nós do Sport Club Caveira,agradecemos penhoradissimos, pe-los inestimáveis favores á nósprestados. — De V. s. etc. (a)Bernardino Fonseca, secretario.

SPORT CLUB VALLINNa importante reunião de hoje,

xima passada, ficou deliberado oseguinte :

a) Não aceitar o officio do Her-cules F. C, convidando para ofestival no dia 14 de dezembro,por ser a prova ao meio-dia;

b) aceitar o convite do Paren-tins F. C. para um amistoso en-contro em nosso campo para odia 7;

c) aceitar o convite do VeraCruz A. Club, porém transferirpara o dia 14;

d) rejeitar o officio dó Aluadosde Jacarepaguá, por ser a provaao meio-dia;

e) regeitar o officio do A. C.Bento Ribeiro, convidando o in-fantil;

f) aceitar o officio do PaladinoF. C, convidando o team infan-til para o festival no campo * doVerdun;

j) nomear uma commissãó doassociados do elub para averiguara compra do zinco ou cimento ar-mado para fechamento do campo.

Rio, 28-XI-930. — Faustino Vai-lin Filho, Io secretario.

Os próceres do VillaLuzitania A. C. re-

unem hojeNa importante r«uniã de hoje,

no Villa Lusitânia A. C, serãoresolvidos assumptos de magnaimportância, e principaes basesconcernentes aos melhoramentos aserem introduzidos no elub para opróximo anno de 1931.

Para esse fim, estão convidadostodos os directores, a comparece-rem ás 20 horas, na sede social,

á avenida Lusitânia 187.

9 %J <*_? \A B JdJ^Aii

Motuuéti A Hatií*agentes dc privilégios,

r;i.iibelecidos á rua General Can,i-. 20, H", nesta cidade, encas

ffai»-i« de contractar a veí.da <¦i)i-<::r,ov«T o emprego de "um me-iinismc «inortecedoí de choques,iperíeiçoado", privilegiado pela'.iten:e numero 11.412, de proprie-lide iê National Malleable & Steel'•'.atiiHTR Company, estabelecida em•oland, Ohlo, Estado» Unidos•"•rica.

*Sei* uma esposa feliz, -rar.'her não o desejará?bem. Saúde e cuidados hy-gienicos sâo as condiçòeifrundamentaes para que umcasal viva íc!i_ e permaneçaunido. Como são desagra»daveis e incommodas certasirregularidades produzida:-.pelas moléstias das vias uri-naxias! As dores no baixo.•entre e na região lombíu*sào geralmente os primeirossigiKies de affecçõei gravesda bexiga e dos rins. Aesposa prudente deve, pois,na defesa da sua saúde e dasua felicidade, observar astp^ores irregularidades do

que seu organismo, e tomar, aoosmomento opportuno,

Comprimidos dcI 1o equc nao so previnem, mai;também curam rapidamente_s moléstias uas vias urina-rias. £ garantida a sua acçãodcsinfectaníe sobre esseapparelho. O uso, s tempo,desse preparado evita muitostranstornos que, especial-mente nas pessoas cdosas,costumam trazer grandesdissabores e soffrimentos,perfeitamente evitaveis.

A corrida de ante-hontemno Hippodromo BrasileiroFácil triumpho deBlue-Star no Clássico' J. C. de Montevideo," F utter obteve

uma victoria accidentadaDepois de uma serie de do-

mingos chuvosos, o JockeyClub conseguiu realizar umoptimo meeting, todo elle empleno sol. As lindas toilettesdas nossas gentis patríciasvieram concorrer também, pa-ra que a reunião decorresseem um ambiente de alegria eelegância que é o apanágiodas tardes do Hippodromo.

Em nossa edição extraordi-naria das segundas-feiras, de-mos o resultado geral da cor-rida e hoje, faremos o nossocommentario habitual dosdiversos pareôs.

Esperava-se ultrapassasse omovimento geral das apostasaos quatrocentos contos. Oscálculos optlmistas falharame esse movimento foi poucoalém de 350:000$000. Conside-rando-se estarmos em fim demez e mez de aperturas, nãose podia esperar multo mais.

De um modo geral a corridafoi boa. Muito embora se ve-rificassem alguns delictos deraia e cousasse máo effeito omodo como foi dirigido o po-tro Valente no clássico "Alfre-do Santos". O starter por suavez, falhou algumas vezes, es-pecialmente no prêmio "SinRumbo", permittindo que aégua Tiririca obtivesse umavantagem na partida que lhegarantiu a victoria, e no cias-sico "J. C. de Montevldéo", noqual Vulcain ficou parado.Sendo este pareô o ultimo doprogramma e não havendogrande atrazo na corrida, erade se esperar fosse o sr. Mar-cellino um pouco mais pa-ciente.

Vagalume estreou auspicio-samente, vencendo o prêmio"Versailles" com facilidade ?<na direcção de J. Canales. OIrmão de Succury e Tenebreu-se deu a impressão de ser umdos bons animaes saidos esteanno do Haras S. José. Cias-sificou-se segundo o potroJavari, cuja corrida foi umdouco prejudicada por Vaga-lume.

A luta empenhada de saldaentre Valente e Leviathan. noclássico "Alfredo Santos", deuganho de causa ao terceiroconcurrente, o cavallo BlueStar, que obteve fácil victoriano final. Leviathan sentiumais o peso dos 60 kilos, doque a perseguição de Valente,terminando em máo terceiro.Diritriu o futuroso Blue Star,o jockev J. Salfate.

Ananhando uma saida mui-to favorável Tiririca conse-guiu vencer, mas tião tão fa-cilmente como pareceu. Ro-mance ameaçou seriamente oseu triumpho e melhor oumais energicamente tocado,teria obrigado a eguinha pau-lista a vencer (se vencesse),•nor differença mínima. CosmeMorgado — o anrendiz actu-a.lmente bafejado pela sorte,dirigiu satisfatoriamente a íl-Ihn, de Manilha.

Funchal, dirieúdo por C.Fernande****. foi o vencedor.donremlo "Ufano" na distanciade 1750. muito a seu (jeito.Correndo atraz. o melo Irmãode Gentleman, dominou narecta o cavallo MystWcador,que fizera o "trata", resistln-

do bem aos esforços Uo Dollysegunda collocada e de Laz-reg, bom terceiro.

— As noticias que circula-ram durante a se.Xina sobreas melhoras de Veiasquez, ti-veram plena confirmação. Opensionista de Aggeu de Sou-za., irrequieto, como sempre,na partida, pulou num dosúltimos postos, venceu emtempo optimo.

O prêmio "Congo-Franco"bem conduzido por R. Sepul-veda, batendo o infiel Valolse Cartier.

Graças á partida, muito fa-voravel, Josephus conseguiuabrir grande luz no prêmio'•Bruce". Celestino Gomezsoube poupal-o intelligente-mente, de modo a poder con-ter o impeto final de Xaréo,que delle perdeu por menos deum corpo.

A parelha do Stud S. CostaPereira falhou no prêmio "Ta-citurno", contra as espectati-vas da maioria dos turfmen.Venceu este prêmio a éguapaulista Donata, dirigida porF. Biernaoky, cuja ultimaapresentação fora boa, baten-do X. Raio, que terminou for-te. Zeppelin classificou-se ter-ceiro, mas foi desclassificadoem favor de Uadi, por elleprejudicado na recta final.

O prêmio "D. João" deu oc-casião a um match entre Yagoe Itararé, ambos sob os cui-dados de Aggeu de Souza.Venceu o primeiro, desenca-UUiailUU U juuKey jj ouaíczi,seu piloto e importador. O ca-vallo Campo Grande correupouco e ainda menos corre-

-i-n Uberaba, Frlvolo e Spa-his.

Vulcain perdeu no DerbyClub para Pons e esse fracas-so foi attribuido á cabeçadaposta para aquietar um poucoo "crack" de 1929. Hontem, noClássico J. C. de Montevldéo,sem cabeçada, Vulcain estavaainda mais endiabrado do quede costume. Na primeira ten-tativa aproveitável, o filho deBlink virou repentinamente,espinoteando. Mal decorreramos cinco minutos e soou a "si-rene" e alguns instantes de-nois eram susnensos os "Ara-pos" ficando parado Vulcaine saindo em luta Flutter e Co-ronel Eugênio.

O nublico não gostou daoartida e manifestou-se mui-to menos gostou o proprieta-rio de Vulcain e com alfnunarapão. nrotestou contra o star-ter, alleeando que em se tra-tando de um clássico e demais a mais do ultimo pareôdo programma, corrido em diaclaro, era de se esperar umdouco mais de consideraçãonor parte do juiz de saida.

Corrido o pareô, terminoucom a victoria de Flutter, porcabeça escassa, bem conduzi-do por F. Brernaskv. anesaídos recursos nouco leaes denue lançou mão o jockey J.Salfate, piloto de Coronel Eu-•renlo. o que ia dando em re-multado uma scen***-. de chlco-•-«das em plena raia.

E assim terminou a 28' cor-"Ida dn Jockey Club. sob umaImnressão um tanto desagra-davel... "l

Desde a noite de 23 de novembro aue não se co-nhece o paradeiro do ''torcedor'* em chefe

do America

.<=_—. ___. __«____*. /T\ll^S^^ms^^^í^^ií___Wl&1tmaJ A \

Fomos nrocuvados hontempelo sr. Jayme Barcellos. te-ermico do America, que, visi-velmente alarmado, veio ánossa redacção pedir-nos quepublicássemos o" retrato deFontainha, o popular "torce-dor" do America, que se acha"foragido" desde a noite de 23de novembro.

Pallido, nervoso, os olhosmarejados de lagrimas crys-talinas, o .Jayme Barcellos nãosabia se falava, se chorava ouse gritava. Era todo nervos.

Disse-nos que estivera como Fontainha, pela ultima vez,na véspera rio jogo America xS. Christovão, na igreja deN. S. do Parto, onde haviamido pedir unia "boa hora" parao elub rubro deante da pha-lange da rua Coronel Figuei-ra de Mello.

No domingo não se avista-ram, porém, elle, Jayme Bar-cellos, soubera, por informa-ções do De Paiva, que o Fon-tainha estivera na "barreira",¦•i-.orcendo" desesperadamentepelo triumpho do team dcj oel.

Quando o S. Christovão fezo primeiro goal, o Fontainhadesmaiou, consoante o teste-munho de um cidadão que seachava junto rieJle. Reanima-do, o bravo associado do Ame-rica reiniciou, com mais vigorque nunca, a sua "torcida"phrenetica Foram-seum lenço

de seda, o paletot, a camisa detricolinc, o chapéo de feltre* detartaruga., a gravata e o colla-rinho. De renente — zásü —o S. Christovão fez o segundoponto. O Fontainha foi acom-mettido de um insulto cardia-co, proveniente, com certeza,dc algum "torcedor" contrario.Sob um somno cataleptíco, elledesceu a serra, isto é, a bar-reira, dansando graciosameu ¦te como a Pavlova.

Anoiteceu, afinal. Emquantoos sanchristovenses festejavamo triumpho sobre o Americaos adeptos destes tomavam ca-fiasplrirta para alliviar a ca-beçá...

— E o Fontainha? — per-guntou alguém.

Náo era justo que todos os"americanos" que se encontra-vam na sede do elub, debulha-dos em lagrimas, ficassem pri-vados da companhia tío Fon-tainha. Sairam diversos á suaprocura. Alta noite e... nada!PoHcia, Corpo de Bombeiros,Maternidade, Necrotério, Aca-demia de Letras... Tudo Issofoi devassado e nada de appa-recer o Fontainha.*

Preoccupado com a sortedaquelle seu amigo, o sr. Jay-me Barcellos nos entreg-.uuma photographia do Fontai-nha, pedindo-nos que a publi-cassemos hoje, dia em que oAmerica pôde contar mais dois

O DIARIO DE NOTI-CIAS acclamado or-

gão official doPavuna F. C.

Do secretario do PavunaF. Ci recebemos amávelcommunlcação de que,DIARIO DE NOTICIAS, naultima reunião da juntagovernativa, realizada á27 do mez p. p., foi ac-clamado órgão official o

| que agradecemos.

HOMENAGEANDO "DIARIO DENOTICIAS" O PIEDADE F. C.

REALIZARA* DIA 7 DE DEZEM-BRO, IMPORTANTE FESTIVAL

SPORTIVORevestir-se-á de grande bri-

lhantismo, o festival que o Pie-dade realizará no dia ^ de desem-bro em sua praça de sports.

O programma está sendo cuida-dosamente elaborado, devendo fi-car assim organizado:

ProgramiM1» prova — A's 11 horas — 8o

team — Piedade x Força de Von-tade — Taça offerecida pelo sr.Victor Lisboa Filho.

2* prova — A's 12 horas — 2°team — Piedade x S. C. SâoChristovêo.

S* prova — A's 13 horas — Com-binado Maracanã x Paulistano.

4l prova — A'8 15 horas — Ma-jor Ávila x Independente.

6" prova — A's 16 horas — Hon-ra — Piedade F. C. x Alliados deMiguel de Frias.

SympathiaA Taça de Sympathia será de-

nominada torcedoras do Piedade eentregue ao olub vencedor, pe-las senhoritas Alice Alves Davi-de e Lourdes Leite, ambas candi-datas a Rainha do Sport Menor.

Commissfio designada para ofestival:

Marcação de campo — Walde-mar Madeira, Norívai Antonio daSilva e Sebastião da Silva.

Material sportivo — ManoelFerreira e José Cadois de Lima.

Assistência — José de Lima.

Em São PauloCom uma assistência numerosa

e crtsscéiitc iüOvimõnto u6 apoa-tns, foi realizada ante-hontem, naMoóca, mais uma corrida, com oresultado seguinte:

l" pareô — "Grande PrêmioJockey Club de Buenos Aires" —Produetos Argentinos — 650 pesosargentinos, ouro (offerecidos peloJockey Club de Buenos Aires) —Distancia: 1.700 metros — Pre-mio: 4:000$000 — Venceram: Io,Eda (Molina); 2o, Turyassu' (A.Arthur); 3o, Ciumenta (Feijó).Tempo: 114" — Poules simples,10Ç000; duplas, 18$700. Placés,não teve. Movimento do pareô:4:906?000.

2o parco — "Initium" — 1.450metros — Prêmios: 2:500$ e D00§

Venceram: Io, Granadina (Mo-lina); Z", Gávea (T. Batista); 3o,Malachite (S. Godoy). Tempo:96 1|5" — Poules simples, 19?100;dupla, 355700. Placés: Io e 2o, réis11?800 e 14S500. Movimento dopareô: 11:878$000.

3o pareô — "Experiência" —Distancia: 1.000 metros — Pre-mios: 2:000$ e 400? — Venceram:Urgana (O. Mendes); Abdullah(T. Batista); Xará (A.. Arthur).

Tempo: 64" — Poules simples,29S600; dupla, 34$800. Placés: Ioe 2", 18$800 e 14Ç1.00. Movimen-to do pareô: 16:980$000.

4o pareô — "Mixto" — Distan-cia: 1.609 metros — Prêmios:2:000? e 400$ — Venceram: l",Eloá (F. Mendes); 2°, Turf (E.Gonçalves); 8o, Gondoleiro (O.Mendes). Tempo: 106 4|5". Pou-les simples, 79$900; dupla, 77$.Placés: 1» « 2', 61Ç800 e S7$000.Movimento do pareô: 20:280?000.

6" parco — "Hippodromo Pau-Hstano" — Distancia: 1.700 mo-tros — Prêmios: 2:500$ e 500$ —Venceram: Io, Carinho (A. Feijó);2o, Gandaia (A. Avino); 3o, Caia-do (T. Batista). Tempo: 110". —Poules simples, 17$100; dupla,22$200. Não teve placés — Movi-mento do pareô: 22:952$000.

6' pareô — "Excélsior" — Dis-tancia: 1.650 metros — Prêmios:2:000$ e 400$ — Venceram: 1°.Pelintra (E. Gonçalves); 2°, Boi-la Testa (S. Godoy); 3o, Taqua-ry (O. Mendes). — Tempo: 109 odois quintos. — Poule simples,82?500; . dupla. 63$700. Não tever'-.cés. Movimflnto do pareô, réis19:564$000.

7" parco — "Emulação" — Dis-tancia: 1.700 metros — Prêmios:2:000$ e 400$ — Venceram: 1",Kermcsse CT. Batista); 5°; Hei-mal (F. Mendes); 3", Argos (O.Mendes). — Tempo; 112", —Poules rjmple?, 4IÍ600; duplas,réis, 35$300. Placés: Io, 17$300;2o, 17S500 - Movimento do pa-roo: 22:754$000,

8" pareô — "Combinação" —Distancia: 1.800 metros — Prs-mios; 2:000$ ô 400$ — Venceram:1", Viday (S. Gutierrez); 2°. Sei-vando (A Molina"); 3", Cardito(A. Feijó). Tempo: 21S 2|5"„ —TovAc;, '.-.Ímpios. 1038800; duplas,53$600. Placés: Io, i4$400; 2o réis*Í3'$200. Movimente do pareô: léii2õ:600$000.

í)° parco — "Extra" — DisUin-;:ia: l.fiOS metros — Prêmios:2:000?; -; 400$ — Venceram: 1°,Bôer (A. Molina); 2°, Ur&uia (T.Batista): S°, Eglantine (H. Ar-thur). Tempo. I0i' 3|5". Poulessimples: 30:}, dupla, tilifüüü. —Placés: 1", 1!)S; 2*, 12$900; ;¦'- 12$"rovimentn do p-ireo: 25:6509000,Raia optima. Movimento total.170:570$000.

pontos (depois de um grandesusto) sobre o Fluminense.

Quem der informações se-guras sobre o paradeiro da-quelle conhecido sportmanserá generosamente gratifica-do por elle próprio.

Pi!»n sobreosnpponliITavares Crespo ns lula de sabbado, eom Jayme FefreiraA indecisão do arbitro c a apathia dos

membros da mesa julgadoraA única responsável peln

desagradável desfecho docombate Tavares Crespo xJayme Ferreira, realizado, sab-bado ultimo, no campo da ruaRiachuelo, é a risível Commis-são de Box.

Não precisamos adduzirmuitos exemplos a essa nossaaffirmativa para reforçar-mol-a. Basta que atten temospara a seguinte circumstan-cia: Crespo golpeara seguida-mente o adversário, no sextoround, que foi ao chão.

O arbitro, considerando queo "knock-down" tinha sidoprovocado por um golpe illi-cito, á nuca, não fez a conta-gem regulamentar, voltando-se para o local em que seachavam os "doutos" mem-bros da Commissãó, afim desolicitai? um medico que exa-minasse Jayme Ferreira. Fei-o em altas vozes, para que opublico todo o escutasse, po-rém, a Commissãó de Box, queali se achava representadapelos seus mais conspicuos enobres elementos, nada viunem ouviu... Disso resultoua invasão do ring por pessoasque, de modo algum, poderiamintervir na questão. Chegou-se, finalmente, a este resulta-do curioso: Jayme Ferreiranão foi posto "knock-out",porque não houve a contagemprecisa, nem Tavares Crespofoi considerado vencedor, por-que até agora a Commissãó deBox não tomou providencianesse sentido.

O arbitro allega, firmemen-te, que -houve foul, mas, nós,do logar em que nos achava-mos, tivemos a Impressão cia-ra de que o fighter portugueznão commetteu tão grave fal-ta, por isso que o golpe desfe-rido, um possante swing dedireita, fora pegar a carótidade Jayme, derrubando-o.

Procurámos informações so-bre a opinião dos esculapiosdaquella entidade, porém, aoque parece, nenhum dellesexaminou o adversário deCrespo.

E' dever da Commissãó deBox ter um medico para acom-panhar o desdobramento doespectaculo, e, na hypothesede se verificar um accidenteno ring, elle dará a sua opi-nião, independentemente de,mais tarde, fazer um examemais minucioso, afim de ro-bustecer o relatório que deve-rá apresentar em reunião da-quella entidade. Entretanto,os médicos que ali vimos nãoquizeram assumir a respon-sabilidade (!!!!) de tal exa-me. Será que estavam receio-sos duma repetição do "famo-so" caso Armandinho x Mi-guez? Mas, sl assim fosse, quedizer de semelhante attitude'?

Quanto ao referee, preoc-cupou-se mais com Crespo doque com Jayme Ferreira. Estecommetteu também os seuspeccadllhos, porém, só o lusi-tano foi advertido... O ele-gante dansarlno de Copaca-bana abusou de prisões debraços e golpeou muitas vezesapós a voz de "break-away".Não soffreu, entretanto, cen-sur a alguma do arbitro.

Merece também um reparo,a actuação do sr. OswaldoLengruber, Influente membroda Commissãó de Box, queagiu como arbitro da pelejaentre Jacyntho Costa e JimBarry. Aquelle cavalheiro, tal-vez ainda pouco affeito ásemoções da arena, demonstrougrande precipitação na conta-•iem dos segundos, quando seencontrava no chão o pugilis-ta Jacyntho Costa. E' bem dever que este rapaz não foiprejudicado por que estava ir-¦ emediavelmente fóra decombate, porém, tste não ab-soive o dr Oswaldo Lengru-ber do açodamento com queassignalou os segundos. Naverdade, elle levantava e abai-xava o braço cem unia rapi-dea desnecessária, que dimi-nuirla ¦muilo a possibilidadede Jacyntho se erguer do chão,caso este se achasse em son-dições ãe continuar a luta.

Nãc causou, egualmente,üoa impressão o haver o se-nhor Lengruber declarado, ai-to e bom som, depois da lutade Crespo;

— Nào estamos aqui pan**.agradar a colônia! Crespo fezfoul e a *'nossa" decisão temde ücr acatada!

Antes de tudo, o sr. Len-íjruóer não foi feliz err; dizer i"nossa decisão", porque nem I.Ile ne;r- a entidade a que

pertence tomaram attitudealguma no momento em quehouve o incidente referido.Nem o próprio arbitro agiucom serenidade, porque, umavez que considerava como ex-istente uma falta de Tavaresdeveria ter desqualificado im-mediatamente este fighter. Sesolicitou o auxilio de um me-dico, foi porque não tinha con-vicção da realidade do foul.

O peor de tudo é que o boxvae se afundando cada vezmais. A acção negativa deseus pseudos orientadores in-filtra o desanimo nos pugl-listas e faz desapparecer aconfiança do publico.

FUNCHER.

Leandro Carnaval nãoarbitrará a pugna en-

tre o America e oFlamengo

Em rodas bem informadas dizia-se hontem que o juiz LeandroCarnaval, do S. Christovão A. C,não dirigirá o encontro entre osprimeiros quadros do America «do Flamengo, transferido do dia 26de outubro, devido aos últimosacontecimentos « que deverá reali-zar-se no próximo dia 14 de de-zembro.REGRESSO DE UM SPORTMAN

Acaba de regressar ds S. Paolodonde foi a passeio, o valorosocônter-half do Elite A C.» RaphaelGomes, campeão por oste elub «m1928 na Anea.

Parece que a reforma docalendário vae tornar-se

uma realidadeTrinta nações já estão

i empenhadas nesse im*portante assumpto

LISBOA, novembro — (U.p,) — o sr. Asuorio Raigfc,correspondente da Commis-são das Communicações eTransportes da Sociedade daaNações, especialmente encar-regada da reforma do Calen»dario, chegou agora a Portu-gal, onde veiu para conseguirque o nosso paiz organize umacommissãó para tratar desteimportante assumpto, emcuja solução estão já empe-nhadas trinta nações. Portu-gal é uma das poucas naçõesque não tem ainda a sua com-missão nomeada.

O sr. Raigt, que esteve pri-meiramente em Hespanha,avistou-se já com o dr. Au-gusto de Vasconcellos, tendotambém trocado impressõessobre o assumpto referidocom o capitão de rnar eguerra Fontoura da Costa,professor da Escola Naval,que é uma das poucas pes»soas que em Portugal tem.acompanhado os estudos paraa reforma do Calendário esua já extensa bibllographtamundial.

A titulo de curiosidade po-demos acerescentar que ocritério predominante, entreas nações representadas, é oda criação do anno de trezemezes, com um dia embranco nos annos commun»dois nos blsextos e que fe.Santa Sé permlttirá a fixa-ção da Paschoa, se isso forJulgado de utilidade para omundo.

JECTOS PERDIDOSUMA PLANTA DE UMA CASA

E OUTROS DOCUMENTOSDE CONSTRUCÇÃO

Perdeu-se sexta-feira á noi-te no trajecto da Estação deRamos á rua Cardoso Marl-nho uma planta de uma casaa se construir na Rua LemoeBrito, a certidão do numeroda casa e a licença da Prefel-tura. Pede-se o obséquio án***s?ôa que encontrou estesdocumentos de entregar naredacção cio DIARIO DE NO-TICIAS, ao sr. Gilberto Pi-mentel.

S eterna agitação politicana Isiiiía

BOMBAIM, 30 — (U. P.) —Vinte pessoas ficaram feri-das quando a policia tentoudispersar a multidão que fa-zla uma demonstração emfrente a estação da policia,depois de terem assistido acerimonia da saudação dabandeira no Congresso.

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Page 13: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 13__, '

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MOVIMENTO DE VAPORESLINHAS TRANSOCEAN1CAS

Da Europa para a America do SulPHOCEDENCIA

PORTOS

RIO DB JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

10| Bremen ... 219|Lisbôa 220jBordeaux .. 322|Hamburgo .. 520jSouthampton19jGenova12iMarseille ...—IHamburgo ..lQIAmsterdam .22|Liverpool ..24|Brcmen ...20|Hamburgo .

—|Hamburgo ..19|Hamburgo ..28JLondres ....29II_ondres [1528!Hamburgo ,|17

29|Triestre |187|Genova ....jl-

21|Hamburgo ..|1£4jSouthamptoni20

-—iHamburgo ..|21llJBordeaux ..236|Liverpool ..|25

>•• lVVeser ...Nyassa ....Lutetia ....Cap ArconaAsturias ..Campana ..Ipanema ...

La CorunaOrania

Darro Sierra CordobaWuertemberg .Cuyabá

Kerguelen ....Almeda Star .Hig. Monarch .Monte Olivia .Washington ..Giulio Cesare .

! Kerguelen ....| Almanzora ...

1 IvoMassilia ..o...Deseado ......

233555668

111Z12

1314151718191920

2325

li. Aires...Santos ....B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires .¦B. Aires .B. Aires .

B. Aires .B. Aires...B. Aires...B. Aires..B. Aires...B. Aires..B. Aires..B. Aires...B. Aires...B. Aires...B. Aires..,

121171171181-I19118|19122123i22125124'

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4-61214-18524-62074-15824-80003-29303-29304-15822-48204-80004-61204-15824-24904-62074-35934-80004-15822-43204-17424-62074-80004-61?14-6_.u I4-8000

CAMBIORIO, 1 do dezembro. j

MERCADO FIRME - De 4 ?. 8 14.O mercado do cambio abriu e funccionou, hontem, em posição fir-

me e com os bancos accessiveis. O Banco do Brasil operou a 5 d. e4 61/64 d., com dinheiro para exportação l 5 Vi d. Os estrangeiros sa-cavam a 4 % d. • 4 13/16 d., respectivamente, 90 dias e á vista, comdinheiro « 5 d., para o particular. O mercado fechou firme e com ten-dencias para uma melhoria mais accentuada.

As melhores taxas que apurámos foram aa seguintes

EM NOVA YORKNOVA YORK, 1 de dezembro.

ABERTURA

,Da America do Sul para a EuropaPROCEDÊNCIA

"S3 PORTOS S

M O

RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS 52 .S Scs "" B0.

B. Aires...,,B. AiresB. Aires....,B. Aires....,B. Aires....,Santos .....Rio Grande

4|B. Aires....Aires....,Aires....,Aires....,Aires....,Aires....Aires....,Aires....Aires...,A ÍTP.K.. . .

4IB,7B.BB.8|B.9|B.6IB.

-|B.8IB.il1!..

12|B.14B.14|B.

Aires 16Aires 17Aires 18Aires 18

90••*••••

— B.1CJB.19B.17 B.18IB.20ÍB.24|B.24IB.26|B.28|B.

Aires,.Aires..Aires..Aires..Aires..Aires..Aires |2-1Aires [26Aires |28Aires J'_.9Aires |30Aires 131

. 19

. 19. 19. 22. 23. 23

ArlanzaAntônio DelfinoAlgorab AlsinaDuilioNyassa ......SambreHig. Brigade.Sierra MorenaConte Rosso ......EspanaZeclandiaLutetia Eubée

K. Margareta Bayern Prine. Giovanna ...Raul Soares

Ávila Star Cap. Arcona Asturias Monte Sarmiento ..FormosoCampana ..,,Alpherat Ipanema .........Gen. Osório Orania WeserKrakus Sierra Cordoba ....DarroAlmeda Star Giulio Cesare

446!6661791»!

io;io:n!12;12

12 11314

,115!116

.117,|181181919|1922231

[23 i242612S;293031

SouthamptonHamburgo ..Rotterdam ..Gênova Gênova LisboaHamburgo ..Londres ....Bremen Gênova Hamburgo ..Amsterdam .Bordeaux ...Havre Helsingfors .Hamburgo ..G**!10V!l -.? t t -Hamburgo .

Londres ....Hamburgo ..SouthamptonHamburgo ..Havre ......Gênova .....Hamburgo ..Marseille ...Hamburgo ..Amsterdam .Bremen ....Havre Hamburgo ..Liverpool ...Londres ....Gênova

2022

231819

252722

29124

1

22

13026

114

910i151

.1131

.16•lio!

.1151

.12

4-80004-15823-46S73-29304-17424-18524-80004-80004-61213-29234-16822-43204-62074-62074-18144-15823-29234-24904-35934-15824-80004-15824-62073-29304-63753-29304-15822-43204-61214-02074-61214-80004-35Í34-1742

Sobre Londres ..Libras.. ..

Nova YorkParis ....Berlim.. ..AmsterdamZurich .. .Madrid.. .Itália .. ..Bruxellas.Praga ...Víenna .. ..Buenos AiresMontevideo .,

90 d/v.4 %

» • •ê • é

t à * • • •

5 d.48?00010?175

$400

1 Banco do Brasil forneceu as seguintes taxas:90 d/v.

Sobre LondresLibras .. .. .. .. ..

" Nova York .." Paris" Zurich ...

Berlim • ¦ •« •• •• •• •• *• ••Itflíia ¦• e O •» 00 00 •• 00 o.O

Portugal.. .. a, a a a a ta aa," Hespanha • aa .a aa a a." Bruxellas aa aa aa a." Buenos Aires .. a a ,, a a a a" Montevideo . . .a a a .. • • a .

a/v.4 27/32

10Ç250Ç40Ç

2?44Ò4$1102SO0O1*155$5401$450

$3091$4603$6008Ç200

a/v.4 61/64

48$31510$220

$4031?9802$410

$535$460

1$4601$4603$5608$180

S/Londres, telegraphica, por libra.. .. «•S/Paris, telegraphica, por franco .. • • • •S/Genova, telegraphica, por liraS/Madrid, telegraphica, por peseta.. .. a aS/Amsterdam, telegraphica, por florim. a aS/Berne, telegraphica, por franco .. ... a a.S/Bruxellas, telegraphica, por franco.. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

EM BUENOS AIRESBUENOS A7RT5S, l da dezembro.

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/eomp..

EM MONTEVIDEOMONTEVIDEO, 1 de dezembro.

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/comp..

Hoje4.85 %3.92.875.23.50

11.2540.2319.3713.9423.85

Fech. ant.4.85 %3.92.875.23.50

11.2240.2519.3713.9423.85

45i^

30/

Hoje38 19/3238 21/32

Hoje88 %88 15/16

Fech. ant.38 19/3238 21/32

Fech. ant.38 %38 15/16

VALES OURO — Continuam á mesma taxa de {$190 por mil réis.

EM SANTOSSANTOS, 1 de dezembro.

Hora Mercado Bancos se. Bancos comp. Let. off. Dollar10.31 Estável s/cotação 6 d. Não ha 9$90018.88 Indeciso s/cotação 4 15/16 Não ha 10$000

Da America do Sul para a America doNorte e Japão

PROCEDÊNCIA I RIO DE JANEIRO DESTINO

S?j £ | i,| PORTOS NAVIOS 2 PORTOS | .-.*»» J3 es 2 £ .3

^ O jg_"\ T—*1IB. Aires North. Prince...... 6 New York 191 4-52G16|B. Aires 10 Westh. World 10 New York 22 4-1200BB. Aires 11 B. Aires Maru 12 Yokohama ...10 4-5261

29 B. Aires 12 Kanagawa Maru,.. .17 Kobe 3-15354|B. Aires....|14 Sardinian Princo ...15 Boston 4-3593

15jB. Aires j20 Easth. Prince [201 New York 4-526119|B. Aires 124 Am. Legion [24 New York 4-1200

i

O Banco do Brasil sacava para pequenas remessas, alar a 10$220 e para as próprias remessas, a 5 V\.

EM LONDRESLONDRES, 1 de dezembro.

TAXA DE DESCONTOSFechamento

Banco da Inglaterra « . •Banco da França.. .._<>....*. .. .» .-Banco da Itália o. «.Banco de Hespanha •Banco da AllemanhaEm Londres, 3 mezes .. .a a aEm Nova York. 3 mezes, t/compra,. »* ..Km Nova Vork. 8 mezes. t/vendaLondres, cambio s/Bruxellas, á vista, libraGênova, cambio s/Londres, á vista, libra.Madrid, cambio s/Londres, á vista, libra.Gênova, cambio s/Paris, á vista, 100 frs..Lisboa, cambio s/Londres, t/vanda, £.. ..Lisboa, cambio s/Londres, t/compra, £. ..

ABERTURA

5 d. doi-

Anterior3 %2 Vz %

h<2. %%%

3/16%

1 V8 %34.82 %92.7643.1575.04FeriadoFeriado

% %% %

%%

3/16%70

S/Nova York, á vista, por libra.S/Genova, á vista, por libra.. .S/Madrid, á vista, por libra.

Hoje4.85 17/32

92.7643.10

S/Paris, á vista, por libra .. .. 123.60S/Lisboa, á vista, por mil róis ........S/Berlim, â vista, por libraS/Amsterdam, á vista, por florim .. .. a.S/Berno, á vista, por libra .. .. .. .. ••S/Bruxellas, á vista, por libra

FECHAMENTO

256522i

34.8192.7843.5075.0899.0098.75

Fech. ant.4.85 %

.92.7843.55123.59

BOLSARIO, 1 de dezembro.

MOVIMENTO DA BOLSA DE TÍTULOSEsteve, hontem, fraco, o movimento da Bolsa de Titulos. As apo-

lices Federaes, ao portador, aceusaram uma pequena alta, as quaes des-pertaram maior interesse; as Municipaes, Estaduaes e Obrigações Fer-roviarias se mantiveram inalteradas; os outros titulos em evidenciasoffroram oscillações sem importância. Damos a seguir as cotações.

Negócios hontem effectuados:APÓLICES

295 Diversas Emissões, ae portador, a .. *. ... *. » .. ¦•»¦45 Diversas Emissões, ao portador, a.. ,„ __ .. .. ., .-»

101 Diversas Emissões, ao portador, a .. .. .. .. .. .. ..2 Diversas Emissões, ao portador, ¦.

100 Municipaes, 1920, ao portador, a.. _ .. ,,7 Municipaes, 1917, ao portador, •• •• .. .a

32 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 1.535), a ., .. .. •,80 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 1.536), a .. a. .. a a70 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 2.097), a .a .. .. ..

Estado do Rio, 4 %, a .. .. .. .. .. .. .. ., .. .. ..Obrigações Ferroviárias, (1.* E.), o .. .. „. ..Obrigações Ferroviárias, (3.* E.), a .. . a.

10 Obrigações Ferroviárias, (3.° E.), a .. »44 Obrigações Ferroviárias, (2.* E.), a .. .• a. .. aa aa ,.

20:000$000 Obrigações do Thesouro, a .. ,.a >• •• «a .«•. .«_>.ACÇÕES

O JtStirlCO QO Jüi 3S1 ij S a0 o o a*e «'* o o o:o «o co oto uti o o o-wo" X><inCO CVO JíitlSIlj SL •« 90 o j «a 0o oa so oo oo oe oo o 6

Banco Mercantil, a.. ¦¦ .. .. .. .. ., ,m «o .. .. .. ,,300 Banco dos Funecionarios, a .. .. .. ._100 Docas da Bahia, 2.» S., .. .. .. .. .. ..

TÍTULOS BRASILEIROS EM LONDRESLONDRES, 1 de dezembro.

FEDERAES

712$000713$000714$000718Ç000135$000138?000159$000160$000160$00088$000901$0009015000902$000902Í000965?000

397$000400Ç000480?00086$000

100$000

Existência .. .. 79.657Não houve entradas.

EM LONDRES(Café disponível)

LONDRES, 1 de dezembro.Hoje F. ant.

Typo 4, sup. San-tos, prompto pa-ra embarque. . 44/6

Typo 7, Rio, p.para embarque. 28/6

EM NOVA YORK(Contractos do Rio)

NOVA YORK, 1 de dezembro,ABERTURA

Entrega em dez. .n em março" em maio." cm julho.

Mercado .....Baixa parcial de 2 pontos, desde

o fechamento anterior.

ALGODÃORIO, 1 de dezembro.

MERCADO ESTÁVELEncontrámos, hontem, o merca-

do de algodão em posição estável,com os preços mantidos á mesmabase anterior. Os negócios effe-ctuados foram de pequeno vulto.

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se-

guinte:Fardos

Saida*. 00 o»: :o». o»: :<so .vnn *:• oi*

Hoje F. ant.6.50 6.505.68 5.705.62 5.545.45 B.47

Apath. A. est.

nou, hontem, sob impressões mai»favoráveis e aceusando uma p«-quena alta nos preços.

COTAÇÕESâs cotações foram as seguintes,

por 60 kilos:Crystaes novos . 24$000 a 26$008

Os outro» typos tiveram cotaçõesnominaes.

ESTATÍSTICAFoi o seguinte o movimento es»

tatistico:Entradas Suecos

De Pernambuco .. «¦. ... 8.400De Campos ... .:. 1.600

Saidas _. 12.851Em stock. .. ._ 309.628

EM S. PAULOS. PAULO, 1 de dezembro.

ABERTURA

6.609

Comp.28$50029?00029550030$00030?000

n/e.

Vend.29500O

n/cn/o.n/cn/cn/c

30550031$00081500082?000

Vend.n/cn/cn/cn/cn/cn/c

noje80.10. 071. 0. 043.10. 0

105. 0. 0

»:Ô 03 a.1»' '._:<. 67.84.81.40.

0. 00.. 00. 00. 0

S/Nova Yórk, á vista, por libra..S/Genova, á vista, por libra.. ..S/Madrid, á vista, por libra.. ..S/Paris, á vista, por libraS/Lisboa, á vista, por mil réis ..S/Berlim, á vista, por libra.. ..S/Amsterdam, á vista, por libra.S/Berne, á vista, por libra .. ..S/Bruxellas, á vista, por libra ..S/Stockholmo, á vista, por libra

i S/Oslo, á vista, por libraS/Copenhagen, á vista, por libra

10820.36 %12.06 %25.07 Vi.84.82

Hoje4.85 %

92.7543.10

123.60108 Vi.20.36 %12.06 %25.0734.82 V.Í12.06 %18.15 %18.15 %

20.36 %12.06 %25.07 'A34.81 %

Fech. ant.4.85 Vz

92.7843.55

123.59108 Vi20.36 %12.06 %25.07 Vi34.81 %12.06 %18.15 %18.15 %

eAmerica do Su!

para a

PROCEDÊNCIA RIO DE JANEIRO DESTINO

ie ^j cí *o 3 M <u

§ PORTOS NAVIOS PORTOS |J g|'|« £3 .c; ra — goa o o: o.

22|New York...—(New York...—jKobe —lYokohama ..—INew York...il028|New York. ..11

6lNew York...ll8

I IB. Aires......) 91 4-5261

I—I 4-249DB. Aires 16 4-3593

-ITampico

Easth. Prince.......| 4Parnahyba ....(—Santos Maru' 19Hakata Maru 10 B. Aires |15 3-1535Barbacena »....|—! |—1 4-2490Amer. Legion lll B. Aires IB1 4-1200South Prince 118 B. Aires 123 4-1200Lages |— |_| 4-2490

LINHAS COSTEIRASESPERADOS DO NOUTE ESPERADOS CO SUL

PrüCedenc.c.; NAVIOS

* .> 2 .-,Kroce-dência

Penedo...Marinos.,,Aracaju'..Recife...Bahia....J. Pessoa.BelémTutoya...A. Branca.Manáos..

.1. Távora..|Campos ....|Bocaina ...IItaquera ..Ser. Grande]Itajubá ,...|J. Alfredo .1Una :Curityba ...jD. Caxias ..[

2Í4-249Õ] I8 4-2490IP. Alegre.414-2490 Laguna...3 3-1900 R. Grande44-1832|P Alegre.4|3-1900 B.Aires.. !6|4-2490 j7J4-249I)18i3-1900

NAVIOSOI X

94-2490

Araranguá .,C. Hoepck.,1Joazeiro ... |Cm. Ripper.1Af. Penna..I

3 34|4-fi:49 4-

r:->o344324ÍH)24902490

SAHIDAS PARA O NORTE SA.HD.iS PARA O St'L

NAVIOS |a Deihno | NAVÍOS llDestmo

ITapajóz ...12Gurupy ....[ 3Itagiba ....I 3Araranguá j 4Murtinho .C. CastilhoAlm. Alex. .Alice Itaneruna .Celeste ...Odette |10J. Távora ..115,

5'I 5

•I 5;.16.1 o!.lio

Itacoat. .Manáos .CabedeliRecife ..Penedo .Manáos .Belém ..Bahia ,.Aracaju'S. Math.Recife ..Penedo .

|. ,'-1-241.0:.,2-465313-1900

. 1-24'"., |4-249ü. 2-4321,|4-243t).i3-46r,.J2-432r.18-465:

. |3-465;

.14-2490

.1-\. Nasc"..'tatiiiga .Itapacy ..A raçatuba'.-•.guna:umpinas

Venus .) iguaribe ..|

.. Benevolorctfaa

i -i\¦ 2

21.1 31.1 8Í

»,1 3;

44

:3. Grande..' G1'. Hoepcke.1 9Iraty jioD. Caxias...|1&

LagunaP. Alegie,ImbitubaP. AlegreS. Franc."P. AlegreLaguna ..AntoninaP. Alegre.S. Frcs

P. Alegre.Laguna ..iguape ..B. Aires..

'O

-"x i- i.-> c rí« "~ cr

CL,

|4-2490.,3-i 90il

3-1900.12-4320¦i3-3448. 2-482U

. 4-4748|2-46o;J

.'4-249013 3443

.14-1832'3-344:.'. 2-465314-2490

MOVIMENTO AÉREONORTE SUL

SAÍDAS

Dias I Horas

CHEGADAS

Dian Horaaes CHEGA DAS

Dias Horas

SAIDAS

Dias IHoras

•as f».ae lí.

I ••••..' Sabb

Dom.4as is.

S-ii).*

15U

• •• o *•i

PnnairCoadorConilor- •"Aeropostale .

Ia* fs. ifc '^a« fsoas is. lã 3ais ts.üas is. 15 6as is.Sabb. ll í/j Sabb.

PORTOS DB BSOAiA O PBOHAMB3NTO DAS MALASNORTE

ABROPOSTAIJS •- Vicioria. Oaravollas, Bahia. Maceió, Re< cite Natal Mr\'.a Occidental, Marrocos o Europa A mala fechalàs il) horas de sabbado. recebe correspondência da ultlra» hora

,t(- às 12 horas rCnc«»mniend»s postaes »x(s fts I? hnras da «-espera •

SYNDICATO CONDOR — Victoria. Caravellas. Belmonte, fIlheos, Bahia. Aracaju. Maceió. Recife. Parahyba e Natal. Amala fecha ás 18 horaa da véspera da partida.

PANAIR — VtctorU 'ainvellas, Ilhí-os, Bahia. Maceió. Recife, Natal, Fortaleza, B. __uis-, 3_cl6m, Guyanas, Antilhas AmerleaCentral, México, E. Unidos e Canadá. A mala fecha as 17 lioias .üa segunda-feira.

SULAEROPOSTAl-Ei - Santos Kloiianopolts Porto Alegre, Pe

,„i;,.. Iiruuuay Aruetiima. PatagUHy e Chile A mala fecha às13 horas de sexta-feira Eiieomrnendas postaea ate às 1« horasde ii>x (a feira , „ ,., _ ,

S¥NliU*AT«) CUNDUft Sanlos i'ai .iinimift o. franciseoFlorianópolis Porto Alegre Pelotat! <_ Rio Grande

1-ANA IR — Santos. A mais fecha ás 17 horas de domingo.A mala fecha As iS l\„,;i* ria véspera da .iiarttda

Funding, 5 .. ... _. ..Novo Funding, 1914 .. .. .,Conversão, 1910, 4 %.. .. .. «.1 JQbf O yo •> • • • o aa .»;«. ,•_•. a.o

ESTADUAESDistricto Federal, 5 %.. .Bçll!» Horizonte, 1905, 6 %Estado do Rio, 7 %, 1927Estado da Bahia, emp. ouro, 1913, 5 %

TÍTULOS DIVERSOSBrazil Railway, Common Stock (__.• hypotheca) 23. 0. 0Brazilian Tract., Light & Power Co., Lad., Ord. 26.50S. Paulo Railway Co., Ltd., Ord 157. 0. 0Leopoldina Railway Co., Ltd., Ord 25. 0. 0Dumont Coffee Ltd., Co., 7 % % Cum. Pref... 0.10. 0St. John dei Rey Mining Ord 0.17. 6Rio Flour Mills & Grnnaries, Ltd... .. .. ... 1.13. 9Bank of London and South America, Ltd... .. 7.10. 0Mala Real Ingleza Ord., (integralizado) ,. »_ 10. 0. 0

TÍTULOS ESTRANGEIROSEmp. de Guerra Britânico, 5 %, 1929/47 .... 103. 0. 0Consols., 2 % 68.15.

Anterior80.10. 071. 0. 043.10. 0

105. 0. 0

Rente Française, 4 %, 191'? 102.00Rente Française, 3 % .. ,. .. 86.45Rente Française, 1918, (integralizado).. .... 100.65Rente Française, 5 101.05

67. 0.81. 0.82. 0.40. 0.

23. 0.26.37

159. 0.25. 0.0.10.0.17.1.13.7.10.

10. 0.

102.17.58.15.102.7586.30100.30101.00

CAFÉ'

NAVIOS A ENTRARSAIU BOJE

TRANSATLÂNTICOS

E A

— Entrado hontem daatracado no armazém

is 10 horas par-i Bue

KRAKUSEuropa, e.tn. li e :,áenos Aires.

WESER Espurado da Europaás 7 horíi: -áe de tarde para Bue-no. Aires. Atraca no armazém 18.

NYASSA - Esperado da líuropaás 14 horas, atraca no armazém 1'

le sáe amanliã para Santos.COSTEIROS

ITAPACY — Sáe ás 10 horas pa-ra Porto Alegre e escalas, do ar-mazem n. 13.

ASPIRANTE NASCIMENTO —Sáe ás 10 horas para Laguna e es-calas do armazém n. 2 das docasdo Lloyd.

ITATINGA — Sáe ás 10- horaspara Porto Alegre e escalas do ar-mazem n. 13.

ARAÇATUUA — Sáo ás 15 horaspara Porto Alegre e escalas do ar-mazem n. 11.

GURUPY — Sáe de tarde paraManáos e escaias do armazém 11!.

ITAQUICE' — Sáe ás 16 horaspara Belém c escalas, do armazémn. 13.

TAPAJ02 — Sáe de tarde paraItacoatiara e escalas, das docas doLloyd.

ARARANGUÁ' — Esperado dePorto Alegre e escalas ás 14 horas,.'.traça no armazém n. 11.

JOAQUIM TÁVORA — Espera-do sem hora determinada de Pene-do e e^c-Ias. atraca nas docas doLloyd.

INFORMAÇÕES RAO.O-TELEGRAPHICAS

NAVIOS E ESTAÇÕES EM COM-.MUNiCAÇAO NESTA DATA

ASTURIAS — Olinda.ALSINA — Juncção.ÁVILA STAR — Santos.AVELONA STAR — Victoria.BELVEDERE — Victoria.CONTE ROSSO — Santos.CAP ARCONA — Olinda.CAMPANA — Amaralina.DEMERARA — Victoria.EAST. PRINCE — Amaralina.GEN. OSÓRIO — Florianópolis.G. SAN MARTIN — Amaralina.IPANEMA — Amaralina.KRAKUS — Santos.ORANIA — F. Noronha.NYASSA — Rio.

WESER — Rio.

RIO, 1 de dezembro.MERCADO FRACO

Typo 7 — 17$500O mercado de café abriu e func-

cionou, hontem, em posição fraca,com os preços novamente em de-clinio, em conseqencia da procurasor escassa.

Com effeito, o typo 7, com a ba-sc ds 17$500 por arroba e ob ns-gocios effectuados reduzidos, fe-charam-se na abertura 3.507 sac-cas e á tarde mais 807, no total de4.314 ditas.

O mercado fechou fraco e sem al-teração apreciável.

COTAÇÕESDISPONÍVEL (arroba.

Typo 3 .. ,. 19$700Typo 4 .. .0 o. .. .< .. 19$200Typo 5 i: .. .. 18$700Typo .. ., 18Í200Typo 17$700Typo 16S700Typo 7, anno passado. .. 23|500

Vendas: S.690 saccas.Mercado firme.

A TERMO (10 kilos)Não funccionou.

Pauta (1 a 7 de dez.)., .. 1$200Imposto mineiro (nov.) .. 4?567

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se-

guinte:

ENTRADAS

MERCADO DE HOJEPreço do typo 17$500Vendas até ás 10 % horas 3.507

Mercado calmo.COMMISSÃO DE PREÇO

Rotundo & C.Neves Villela & C.Vieira Camões & C.

EM S. PAULOS. PAULO, 1 de dezembro.Entradas do café até ao % dia:

Hoje Ant. A. pas.E m Jundiahy,

pela EstradaPaulista . . 20.000 20.000

Em São Paulo,Dela Soroca-bana, etc.. . 14.000 11.000

Em stock .. ..Não houve entradas.

COTAÇÕESAs cotações que vigoraram foram

as seguintes, por 10 kilos, dispo-nivel:

Seridós:Typo 3 ... o. 84$000Typo 4 ._> .:. 33$000

Sertões:Typo 8 .:. «. 82$000Typo 5 .. *. 81$000

Ceará:Typo S »« o» 28$600Typo 6 ._, „. 25$000

Mattas:Typo 8 ... a„ 27$500Typo 5 .* ... 25?000

Paulista:Typo 3 .. .. n/cot.Tvno K .. -- n/cot.

EM S. PAULOS. PAULO, 1 de dezembro.

ABERTURAComp. Vend.

Entrega om dez. . 38$00O n/c." nm jun. . 3S?000 n/c.

em fev. . 88$Ô00 n/c.em março 38$000 n/c.

» em abril. 38$000 n/c.em maio. 38?000 n/c.

Mercado paralysado.Não houve vendas.

FECHAMENTOComp. Vend.

Entrega em dez. . 38$000 n/c." em jan. . 38?000 n/c." em fev. . 38?000 n/c.

em março 38?000 n/c.» em abril . 38Í000 n/e." em maio. 38?000 n/c.

Mercado paralysado.Não houve vendas.

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 1 de dezembro.

Preço por 15 ks.Mercado Estav. Estav.1.* sorte, vended.. 1/ sorte, comprad. 28$000 28f000

ENTRADASSaccas de 80 ks.

Hoje F. ant.100

, 40.000 40.000

Fardos de 180 ks.

Entrega em dez. ." em jan. ." em fev. .em marçoem abril ."_ em maio.Não houve vendas.Mercado paralysado.

FECHAMENTOComp.

Entrega em dez. . 29$500" em jan. . 30$000" em fev. ." em março" em abril ." em maio.Não houvo vendas.Mercado paralysado.

PREÇO DO DISPONÍVELBranco crystal . 29$500 a 30$50ÜSomenos .... 29Ç0OO a BOfOOOMascavo .... 275000 a 28?000

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 1 de dezembro.

Preço por 15 ke.Hoje F. ant.Fraco Estav.

n/c. n/c.n/c, n/t.

4$625 4$5504Ç000 4|0003?760 n/c

n/c. n/c.3?500 B$500

Mercado . , aUsina de 1." .Usina de 2.* .Crystaes . . .Domeraras . ,3.* sorte . . .Somenos . . „Brutos seccos.

ENTRADAS

Desde hontem

Total. 84.000 81.000

Saccas de 60 ks.22.200 27 9(\ci

De 1." de set. p. 1.434.600 1.412.400EXPORTAÇÃO

Rio de Janeiro. 2.500 --••«Santos ...... 26.800 __—_,Outros portos Aa

sul do Brasil. 24.000 ——Outros portos do

norta do Brasil. 8.000 l.OOÔEuropa. . . .

* _, .__...„ .*.. .

Estados Unidos, „ —- «.Rio da Prata . . . - ..„ ,Existência .... 605.700 659.800

EM LONDRESFECHAMENTO

LONDRES, 1 de dezembro.Hoje F. ant.

Entrega em nov. . 1/" em dez. . 7/6 7/4 %• em março 7/9 7/6" em maio. 8/ 7/9" em julho. n/o. •—

Assucar do Brasilcom 96 % de ba-« para embar-quês futuros . . NominalMercado estável.Alta de 1 % a 8 d., desde o fe-

chamento anterior.

EM NOVA YORKNOVA YORK, 1 de dezembro.

SaccasLeopoldina:

Minas 657Marítima:

Minas 604São Paulo. .... 1.043 1.647

Reg. Flum. Rio 2.226Arm. autorizados:

Ed. Araujo & 105Cerq. Soares & C. .. .. 46Lage Irmãos 835Reg. Espirito Santo .. 300'.•e?uls. de Minas .. .. 6.307

O anno passado foi domingo.EM SANTOS

SANTOS, 1 de dezembro.ESTATÍSTICA

O movimento estatístico da pra-ça de Santos, foi o seguinte:

Saccas35.477

891.01730.724

4.865.52730,409

8.776.44221.754

1.193.91145.853

526.2173.765.1443.94D.2841.141.7391.061.301

FeriadoFeriado

EntradasDesde oi."Média

De 1." de julho ,Média

Idem, anno passado. ..EmbarquesExistência p/embarquesSaidasDesde oi."De 1." de julhoIdem, anno passado. ..ExistênciaIdem, anno passado. ..Preço do typo MercadoVendas (a termo).. ..

Totalj idem, anno passado. ..

Desde o 1."Média

De 1." de julhoMédia

idem, anno passado. ..EMBARQUES

Europa ..America do SulCabotagem « ..

TotalIdem, anno passado. ..Desde o 1."üe 1." de julhoIdem, anno passado. ..Em stockMenos consumo local

do dia 29

ExistênciaIdem, anno passado. ..

12.12312.596

852.47012.154

1.423.7658.898

1.844.136

24.3441.0501.250

26.6446.409

306.496.399.336.247 19028.1.213

500

282.713291.538

Da existência de Santos foramretiradas 2.500 saccas de café quecorrespondem ao consumo local domez de novembro p. p.

FECHAMENTO DO CAFÉ' EMSANTOS

t.veado — Roje, feel»" anterior, fechado.

Typo 4. disponível, por !0 kilosHoje. fechado; anterior, fecha-

do.Typo 7, dispoi ivel. por 10 kilos

Hoje fechado; anterior, fecha-do.

Embarques — Hoje, 31.172; an-terior, 21.754.

Entradas até ás 14 horns — Ho-ie, 29.449; anterior, 35.477.

Existência para embarque — Ho-je, 1.192.188; anterior, 1.193.911.

Saidas — Para a Europa. 2.559saccas; por cabotagem, etc, 350. —Total das saidas, 2.909 saccas.

Desde hontem .De 1." de set. p.

EXPORTAÇÃO

Rio de Janeiro .SantosLiverpool .... ——Outros portos daEuropa 800 '/00

Outros portos do

Rio Grande do Sul —— ——Bahia •____— ——Existência em «ac-

cas de 80 kilos. 11.200 11.200

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 1 de dezembro.

ABERTURAHoje

Mercado ..... CalmoF. ant.Acces.

6.745.745.79

5.575.695.815.90

Alta dc

Pernambuco Fair. 5.78Maceió Fair ... 5.78Am. Fully Midi. . 5.78

Amer Futures:Entrega em jan. . 5.62

" em março 5,74" em maio. 5.85" em julho. 5.94

Disponível brasileiropontos.

Disponível americano — Baixa de1 ponto.

Termo americano — Alta de 4 apontos.

FECHAMENTOHoje

Amer. FutureaJEntrega em jan. . 5.53" em março 5.65

" em maio. 5.77" em julho. 5.87

F ant

6.575.695.815.90

frouxi-

ABERTURAHoje F. ant.

Í.851.471.541.62

Entrega em dez. 1.86" em março 1.49em maio. 1.57'" em julho. 1.64

Mercado estável.Alta de 1 a 3 pontos, desde o ie-

chamento anterior.FECHAMENTO

Entrega em dez. ." em marçoV em maio." em Julho.

Mercado estável.Baixa pareial de 1 ponto, dosde e

fechamento anterior.

Hoje F. ant.1,35 l.SB1.47 1.471.54 1.551.62 1.68

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 1 de dezembro.

FECHAMENTOPreço por 100 ks.

Hoje F ant.Entrega em dez. 6.20" em fev. 6.72

em março G.77Mercado Estav.

Disponível:Typo Barlett.i pa-

ra o Brasil. . 6.75

EM CHICAGO

6.206.726.7©

A. est.

6,70

Desenvolveu-se decididadão devido ás noticias de NovaYork e ás liquidações.

Baixa de 3 a 4 pontos, desde ofechamento anterior.

ASSUCARRIO, 1 de dezembro.

MERCADO ESTÁVELO mercado de assucar funecio-

O anno passado foi domingo.EM VICTORIA

VICTORIA, 1 de dezembro.Foram embarcadas no dia 29, Saccas

por Nictheroy, 4.331 saccas do café. Saídas a.. .. .. .. 7.430

Oe Macau e ftesoróISENTO Ut. IMIM KIC--AS K

»nS01.l'TAMKNTB «iEMMISTURA

Drndr o iiinl» «c.iimmi rm «ac-co» oa n Krnnel expectnl pnrnr.si.lii. ponrlrrilloi Irllllr;: l« ii"niiiliio pnrn .iiIk:i» flnn pnrnonllnnrln. nn mnl» pnrn em ri-

• iro» nnrn niranl*írp|r« i'nrnrlro A O. Mila

110. av iíio mtAtvro. na

CHICAGO, 1 de dezembro.FECHAMENTO

Preço por bushelHoje ant.

Entrega em dez. . 74.87em março 77437

Transcorreram calmas aseleições presidente

no UruguayMONTEVIDEO, 30 — (U.P)*

O dia das eleições presiden-tiaes transcorreu calmo nes-ta capital e no resto do paiz.

Em alguns departamentosas chuvas torrenclaes tem im-pedido a chegada dos votan-tes.

11 ¦ 1 _wiWÊÊ 'tV CBr—ij. ffnw—¦¦ ¦ ¦ ¦ —l"1"-'-'

Vae ser formado o novogabinete austríaco

VIENNA, 30 — (U. P.) — »presidente Miklas recebeu osr. Ender em audiência e in-combiu-o de formar o novogabinete.

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' H9HHE mxüf^K*"-

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Page 14: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

'-¦-.-. ''¦ ,- ~l: ^¦¦'-¦¦^.- ,w..¦,.-; ,^,-V-..,

[4 DIÁRIO DE NOTICIAS erca feira, 2 de Dezembro de 1930

fl:ESti"-p

!

DIREITO - JUSTIÇA- FORO; J»eCorte de Appellação

•S?-Sp'

<3i «rwíf ít.

O NOVO PRESIDENTE P"RES-

TOU COMPROMISSO NO MINIS-

TERIO DA JUSTIÇA

Realizou-se hontem, ás 11 '/i ho-ras, no gabinete do ministro, daJustiça, a ceremonia do compro-misso do novo presidente da Cortede Appellação, desembargador Na-buco tle Abreu.

O referido magistrado chegouaquelle ministério acompanhado decollegas e amigos, tendo sido logointroduzido no gabinete do dr. Os-waldo Aranha.

O a<-to foi simples e s. cx. poucose demorou ,íe-ldo deixado a suaassignatura no livro que ali exis-te para os termos de compromisso.

Foro Give! e GommercialDECRETADA A FALLENCIA DA

EMPRESA P. P. C. JACARÉ LTD.

Perante o juiz da 4.»1 Vara, aEmpresa P. P. C. Jacaré Ltd., queao acha actualménte em liquidaçãoa tem sua sede á Avenida RioBranco n. 9, confessou o seu esta-do de insolvencia para os fina delhe ser decretada a fallencia.

O passivo declarado da empresainsolvente é de 457:9329-720. To-mando em consideração a confis-são reduzida a termo, o titular da4." Vara declarou, hontem, abertaa fallencia da alludida empresa,que commercia em produetos chi-micos, fixando o termo legal apartir de 19 de outubro, conceden-do 20 dias para as habilitações decréditos, designando o dia IS dcjaneiro para a assembléa de cre-dores e nomeando syndico o cre-dor J. Ayres Baptista.

Credores da Empresa P. P. C.Jacaré Ltd.:

Álvaro Corrêa da Cos-ta ... S2:(SGO$320

3. Ayres Baptista . 58:666$000Souza Sampaio & C. 57:764?600Newport Co «0:000,5000Vianna Nunes .... 22:612?700Banco Boa Vista . 10:000?000Neves & Barros . . 7:100$600B. L. Almeida .... 5:10G?000e outros menores. .

SENTENÇAS E DESPACHOS1.» VARA

Fallencias — Portella, Hugo &C. — Aguarde opportunidade o cre-dor Theodoro Franco para reque-

„ -T-gnmontOé_ José Coelho do Carmo — Au-

torizadà a venda dos bens da mas-sa, em leilão.

— Severino Santos & C. — De-terminado o encerramento da fal-lencia. Seja intimado o syndico aprestar contas.

i

1fr-

NA 3.' VARADcFallencias — A. Santos,

terminada a inclusão, em parte, docredito impugnado de João vas-

quês Alvares.— Companhia de Tecidos da Ll-

3iho Sapopemba — Julgada impro-cedente a declaração e mandadoexcluir o credito impugnado deThe American Color ft ChemicalCompany.

Almeida Lisboa & C. — Emprova a reclamação reivindicatoriade Luiz Pereira do Nascimento.

NA 4.* VARAFallencias — Marcellino Simões

Vieira — Incluídos ob credito» nãoimpugnados.

Calil Nasser. — Ao dr. Cura-dor das Massas para ádditametitoda denuncia.

NA 6.* VARA . • ,•Fallencias — Martins Pinto & j-a, — Voltem ao dr. Curador das

Massas os autos da impugnação aocredito de Rodrigues Mello & C.

Cia. dc Tecidos de MalhaFranco-Brasileira. — Deferido opodido de levantamento do saldoexistente na Caixa Econômica.:

Antônio A. Perpetuo & C. —Ao dr. Curador de Massas.

A. Salgado & C. -- Em provaa reivindicação de Carlos G. Vogt.

Foro CriminalTRIBUNAL DO JURY

Em sessão preparatória reune-seno próximo dia 5 o Tribunal doJury. ....

A sessão que terá inicio ao meiodia em ponto, será presidida pelojuiz Magarihos Torres, sendo mui-tados os jurados faltosos.

OS SUMMARIOS DE HOJE

Nas varas criminaes serão sum-mariados hoje, os seguintes réos:

1.» Vara — Manoel Fernandes daFonseca, Augusto Almeida Sobri-nho, Henrique Guimarães, Fulgen-cio de Jesus da Silva, Eugênio Nas-cimento Silva, Pedro Costa e Mel-chiades Reis Alves.

2." Vara — Luiz Manoel Valle cRaphael da Oliveira.

4,-» Vara — Eustachio de Alva-renga Filho, João de Almeida, Al-

. varo Pinto dos Santos, Rubens Pa-checo dos Santos, Celeste Franco

• dos Santos, , José Câmara Leite eFernando Pedro Guimarães.

5." Vara — José Pinto de Aze-vedo, Paulo Aranha Peixoto deAzevedo e Álvaro Lage.

7." Vara — Altino dos Santos,Alfredo José dos Reis, Dario Men-dos Velho, Augusto José do Sou-za, Waldemar Francisco de Olivei-ra, Celso de Oliveira Mello, IzidroJoão Paulo, Albino Vicente da Sil-va Cunha e Antônio da SilveiraGuimarães.

Foro de NictheroyTRIBUNAL DA RELAÇÃO

Serão julgadas hoje, no Tribunalda Relação do Estado do Rio, asseguintes causas:

"Habeas-corpus" n. 2.054, de RioBonito o 2.056, de Barra Mansa.

AppeUações criminaes ns. 1.244,de Macahé e 1.281, de Nictheroy.

AppeUações eiveis (desquites),ns. 4.1G2 ,de Nictheroy e 4.198, deNova Friburgo. _

p-^ggravos commerciaes ns. 2.30G,de Nova Friburgo e 2.358, de Ni-ctheroy.

Aggravos eiveis ns. 2.374, deCampos; 2.390 c 2.357, de Nicthe-roy; 2.06G, de Barra do Pirahy;2.293, de Magdalena e 2.360, deCantagallo.

A missa em acçao de graças celebrada por d. Se- U*bastião Leme na Praia do Russel

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-^ÍvXwC^>>:.'.//,'¦ .\^SD|mwâ}^^^D Hfi^HI ^BKflH ^^K'*'*'' JBDCiÚuv'*¦-•¦' y.''-'J&J&-mmm mmmzXJSíBSl WÊa ^tWhmi^\^S(SSm\^àmmmmmaBÊ^M^MI ¦flWt^P^BSiXj-MM ^».-.:c^Mfcjaflfct-.- ¦•¦•¦•• Jgg.-SM^WH ^MáfrtwWB IB mmAatau&seBlSX^mm.|^BMlfZ*.\fo*!lB*rer--*iiiM ^^Kr^^B MWKMl mmW-yQr£lty-'.^-i-'^-'.-y.-'.-'*''JoB^^Bm^Ê mmÍ&tSf^FL*lBB Sg-WT-T-WI^B

¦jj8§SB*^HBr>-!Í*a»»x ¦• *^H Hf-fl J-BfrSB^ff x MHF^-mT^B ¦ry^yy^ÕW IBy * *» ^B

'¦'¦""^m\f^^<^'x^ '--sH* Mm\\WÈmmm1ím\m\\

Hoirilfi'*pV>V*^*o8l^Sà 3*V* •'¦'-*õ-í<39iHc&'^*9^^B EHÉifl li^BflB ^BfY-ítÈBoBEAifc^.ii-iítfJM^^HflBí^ i 'X^í39mmmwmXm\A¦fc^&SMfiXK,Ks ESk -y*fc'-'-$r$Bgitgfò^ffi '&'*)ÍxfiK-y%mmV''m\\\lfày'••'.•'¦•'.•'¦•',•'••'••'¦•'¦•'¦ '1iCôbtfí8Sgm\\m\\m\Emm\

WS&^ét^A SS ¦&¦' '¦'^-X^^^Smmmm\ HBbH mW&BÊ W^'''' .'.^^^HLÈ:' ¦&•'&' 9&:^^ ^HBdü X8*^^»»»!»»IHSISIwíWIsSwSÍ f^íi BWRyjy-***-' *-jy-^PfHHHBHIB ¦•*•¦:.•¦'¦:¦:-•»:¦•¦••: yTyiBXe.. '-'^^jmmb fífift'-''' -' •' '".^«Bh^ '¦'¦'•'-'¦'•'¦> * * **í&i^^^KfrMfflBBn

Sp9S§Bfck:'"^SSJ H ffi^--'J'»'--^l]^»»l^-1^ffl^^BHBMiB^B^*tt^fc^^^^B-^^^^»' S^^^j^^^j^B^^^^^^^K. - - - '•*••¦•¦-,*•-*. ^ffyy., .«jw>l'>^f^M.^p.':-'*'-Y:^8*Íw^R^^^raK^i^m m ^> iS8KJ^aHl!8*WSBB»^ ai^'7'^^; ^^^ ^Sj SB BP^ - x^P**' '''• ¦ x^^^^^^r^í • ¦ -1 "& 'ySüteé

r^T^rF&r?*^?^^ ''" ¦^'¦^' ¦¦'Jt^^ " "¦—^^?^y^^'-'^^. y.*j?^::,>>-'-'-'>f^,-'-<' • ¦''¦'¦''¦%£¦•*¦''¦

fi-?í?ív!- i-líwff/i-ij;vfjrü?;'; -i -'^-fiíí-v;»!.:::'; -,^vXv ;¦;¦;¦; • í%v;:;»; ¦: •:¦ •^-í?-^» - ¦¦¦¦-•? J^F/:"-: ¦: ¦: • i-ívW^»::: ¦; ¦; *:»a*?x* : -: •: v!?f?/;::;: :::;<»^5-^:: :¦: "i-i?!-PfvS!*i*: -xíl^.. ¦'¦ "'• !I^P!v«'^ím-R^v-^WRí•'••'Jí ¦^^m%-.-\\i^^m\w^'.-yJ^mmW-yt<t >tw>:* : •: ¦: .^3^. -•¦• ¦¦¦^ãt\K313ÊmoSr.-'..-. ¦- -i^HV. ¦'¦¦'• vrWIF. ¦; v.4

HIIlHiiUiSild RO munPARA'

i Uma parte da assistência após o acto da mudança do nome da estação de Estrella para Juarez Távora

Já noticiámos em nossa 2' edição de hontem p, commo-vedora e patriótica ceremonia da manhã de domingo, napraia do Russell, a missa em acção de graças pela paz da ia-milia brasileira e de que foi celebrante, s. e. o cardeal d. Se-bastião Leme.

O chefe do governo provisorio_bem como seus secreta-rios de Estado, altas patentes do exercito e da Marinha, uinterventor federal da cidacife e o chefe de. policia assistiramao sagrado officio. Além do mundo official compareceramquasi todas as ligas catholicas desta archidiocese revestidasde suas insígnias e conduzindo os seus estandartes e commis-sões das diversas associações pias.

O officiante, d. Leme foi acolytado pelos membros doCabido Metropolitano e pela Insigne Collegiada de S. Pedro,sendo serviço no "lavabos" pelo gentilhomem de sua cortecardinalicia dr. Peixoto Fortuna e monsenhor Mello, secre-tario particular de sua eminência. No inicio da missa osso-cios das Ligas Catholicas entoaram o hymno sacro — Que-remos Deus" -~ e por oceasião da Elevação da Hóstia a ban-da de musica da Escola Militar executou o Hymno Nacional,

DIÁRIO ESCOTEIRO

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M\IS TRES DEPARTAMENTOSINAUGURADOS NA ASSOCIA-C\0 DOS ESCOTEIROS HE-BREUS-BRASILEIROSA Associação dos Escoteiros Hs-

breus-Brasileiros Maecabeus estácíe novo de parabéns, honrandodeste modo o seu posto de tropan. 1 do Corpo Nacional de Scouts.

Domingo foram inauguradosmais tres departamentos destatropa e que são os seguintes:Grêmio Literário, Theatrinho Es-coteiro e Cinema.

Houve interessantes poesias de-clamadas pelas bandeirantes Ra-chel Lapidus, Noemia Bergman,Cecília Schuman, Branca Aizem-berg, Rosa Bleichman e RosaFinkelstein; íoram lidos us regu-lamentos da Bibliotheca, do Gre-mio Literário, do Theatrinho J5scoteiro e do Cinema; foram em-possadas as eommissões que vãodirigir taes departamentos novose que são as seguintes:

Cinema — Director - operador,Humberto Gomes; auxiliar sub-director, Milton Kastro; fisoal,Samuel Feldman; desenhista escenographo, Leopoldo Kastro.

Theatrinho Escoteiro — Dire-ctora, Fanny Galleno; musicista,Rachel Schechter; ensaiadoras,Esther Hoineff e Mario Ridel.

Grêmio Literário —- Presiden-to, Eliozer Schneider.

Os cargos de secretaria e ora-dora official das bandeirantes, esecretario c orador official dosescoteiros serão preenchidos porconcurso, pois que, segundo de-terminação do C. N. S., nesta en-tidade não ha, _pelo menos poremquanto, eleições.

Inaugurando o Grêmio Litera-rio, falou o joven acadêmico Ce-sar Dacorso Netto, em nome doGrêmio Litero-Escoteiro, produ-zindo eloqüente oração, através daqual provou o valor dos GrêmiosLiterários, através dos quaes seaprendia a arte de dizer, de exte-riorizar ou exteriotypar com cia-reza e precisão as nossas idéas.

Houve depois uma sessão cine-matographica e a tropa fez variaspasseatas pelo bairro, nas quaestomaram parte as bandeirantes.

Assim, pois, no periodo da ape-nas duas semanas esta progressis-ta tropa inaugurou nada menosde quatro importantes departa-

MOVIMENTO ESCOTEIRO EMANCHIETA — UM NOVO

PRESIDENTEO sr. Mario Graça, antigo mem-

bro do Corpo Nacional de Scouts,foi por esta entidade nomeadopresidenta da Associação Escotei-ra de Anchieta e incumbido deformar ainda esta semana a dire-ctoria da mesma associação, a

Moinsen & Hari.»lsagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Cama-ra, n. 20, 3o, nesta cidade, encar-regam-se de contractar a venda epromover o emprego de "uma tam-pa para caixas de graxa", privile-giuda pela patente numero 15.210,de propriedade da The T. II. Sy-mington Company, estabelecida emNova York, Estado dc Nova York,Estados Unidos da America.

qual tomarasexta-feira.

Este gesto do Departamento Te-clinico do Corpo Nacional deScouts foi motivado devido a te-rem sido vários directores funda-dores daquella associação se afãs-tado dos cargos que exerciam,uns, e outros compellidos a istopor questões politicas. Por outrolado, muitas pessoas j;'i se insi-nuavam para ingressar naquellemovimento e o C. N. S. só aceitano seu organismo, seja até nassuas tropas, mormente quandoestas são organizadas por elle,pessoas que lhe mereçam inteiraconfiança e convidadas por mem-bros seus autorizados a tal.

Este gesto de energia o altaelevação escoteira do C. N. S.muito agradou á população doAnchieta, pois naquelle longínquosubúrbio ha possibilidades parase formar uma poderosa tropa es-coteira, como o 'indicam todas asperspectivas.

REUNIÃO DOS CHEFES DOC. N. S.

Quintarfeira, ás 2(1 1(2 horas,reune-se o Conselho dos Chefesdo Corpo Nacional de Scouts parainiciar a. discussão .e approvaçãodo Regulamento Teehnico do Cor- ¦po Nacional de Scouts. A esta re-união devem comparecer os guiasque fazem o Curso Pratico nastropas desta novel entidade.

REUNE-SE AMANHA O GRÊMIOLITERO-ESCOTEIRO

que foi correspondido com um grito de — "Viva Deus" e "vi-

va o Brasil", partido da multidão enthusiasmada. Novamen-te acompanhados por todos os presentes entoaram — "Glo-

ria a Jesus", canto 43 do Manual.Terminada a missa as ligas catholicas desfilaram dean-

te de sua eminência, do dr. Getúlio Vargas e do mundo of-íieial baixando os seus estandartes em continência. Bandasde musica da B. P. do Rio Grande, do Corpo de Bombeiros,e Escola Militar tocaram antes e depois da ceremonia.

Parte da grande massa popular que assistiu á missa,calculada em cerca de 10 mil pessoas, acompanhou o auto-movei em que s. e. regressou ao palácio São Joaquim, pres-tando-lhe então enthusiastica manifestação.

Era a primeira vez que o segundo cardeal sul americanoapparecia em publico. D. Sebastião em breve discurso agra-deceu á manifestação que lhe era prestada, abençoando atodos os presentes.

E com esta nota altamente commovedora para o vene-rando purpurado terminou a ceremonia Liturgica pela pazda familia brasileira

EM TORNO DA PRETENDIDA RE-ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO

— POSTAL —A propósito de um editorial

Recentemente, o DIÁRIODE NOTICIAS deu curso, emforma de entrevista, a variassuggestões apresentadas pelofunecionario dos Correios, sr.Oldemar de Niémeyer, em fa-ce da pretendida reorganiza-ção de nosso sei^iço postal.

Sobre esse assumptò nos íoienviada a seguinte carta

"Sr. redactor do DIÁRIO DENOTICIAS. — Saudações. —Tendo lido no vosso conceitu-ado jornal, ultimamente, al-gumas considerações sobre osnossos serviços postaes, como titulo "Impõe-se a reorga-nizaçao dos nossos Correios',da autoria do sr. Oldemar deNiémeyer, peço venia parafazer ligeiras ponderações arespeito.

A adopção das medidas m-dicadas pelo sr. Oldemar, al-gumas, realmente, são boas.Entretanto, parece-me que de-via ser, esse senhor, menos"teehnico". Não havendo es-cola postal, a pratica é tudo,especialmente nas secções dotrafego, onde a ella tudo re-solve com acerto e rapidez.

Quanto ao horário, acho queAmanhã, quarta-feira, ás 20 lio- para O serviço do trafego, de

¦- * " " '"-""- ve ser o actual "; v,rtV,-lt! rilras, na A. E.. C, reune-se o Gremio Litero-Escoteiro, para tomarimportantes deliberações com re-speito ao escotismo geral.REORGANIZA-SE O CONSELHO

ESTADUAL DA FEDERAÇÃOCATHOLICA, EM S. PAULOO Conselho Estadual da Federa-

ção dos Escoteiros Catholicos doBrasil, em São Paulo, após o aba-lo que soffreu pela scisão de mui-tos dos seus elementos que sairampara formar a Confederação dosEscoteiros de São Paulo, vae ago-ra entrar num periodo de grandeactividade, pois que o seu novoconselho director já está eleito esuas tropas escoteiras reflorescemcom vigor.REUNIÃO DO CONSELHO NA-

CIONAL DA FEDERAÇÃO CA-THOLICAO Conselho Nacional da Federa-

ção dos Escoteiros Catholicos doBrasil vae reunir-se, na próxima

(6 horas de

quinta-feira, ás 20 horas, em suasede, á Avenida Rio Branco 40,Io andar, para deliberar assumptosimportantes desta entidade.EXCURSÃO NOCTURNA AO SU-

MARÉ'

Sabbado, dnas patrulhas da Tro-pa dos Hebreus e uma da do Ba-rão do Rosário, dirigidas pelochefe Pyrilampo, com os guiasHumberto Gomes e Dennis Rup-pert, foram fazer uma ExcursãoNocturna ao Sumaré.

O trajecto seguido na ida foi:— sede dos Hebreus, AvenidaPaulo de Frontin, largo do RioComprido, rua Barão de Petropo-lis, Santa Thereza, largo do Fian-ça, Lagoinha e Sumaré.

Durante o percurso, foram fei-tos jogos e dadas muitas expli-cações.

VitrinesPrecisa-sc de quatro ou cinco vitrines, localizadas

em pontos centraes de grande movimento, para alu-

gar por tres a quatro mezes. Cartas, com offcrtas,

a "Expositor", neste jornal.

MW

serviço), pois nessa secçâo otrabalho é ininterrupto, in-clusive aos domingos e feria-dos. Devo ainda ponderar quehum guichet de grande mo-vimento ou num bloco de as-signantes, cujo serviço obrigao funecionario a ter mergu-lhada a attenção em suas at-tribuices, ao fim de 6 horas,estará totalmente esgotado,esse serventuário. O próprioexpediente com o mesmo tem-po de trabalho, observado arigor, tambem é o sufficiente.

Com referencia aos cartei-ros, que trabalham internos,asseguro-vos não haver a pro-teccão que tanto se fala. Estesservidores, vêm ha longos an-nos, prestando seus serviçosnas agencias, suecursaes e al-gumas secções do Correio, porordens dos seus dirigentes ea contento dos mesmos.

Mas os "technicos" não que-rem taes serviços e sim ou-tros onde possam demonstraro seu "grande valor e alto

Approveito a opportunidadepara citar-vos uma desigual-dade existente entre os agen-tes de 1" e 2" classes. Os pri-meiros percebem 1:000$000

i mensal, com a vantagem denão terem fiança e poderemdispor de thesoureiro e doisajudantes; os segundos, queganham apenas 500$000, têmattribuições de agencias dis-tribuidoras, com o mesmo va-lor de suecursaes, e só dis-pondo de um ajudante e naotendo thesoureiro, são obri-gados o uma fiança relativa-mente pesada.

Como está bem claro, des-empenham dois cargos, com a"vantagem" de ganharem50°|° menos.

Mas a anomalia vae maislontre: ha. até, nas agencias,empregados hierarchieamenteinferiores ao agente, mas que,monetariamente. têm supeno-ridade sobre este!

Quanto á revisão dos dis-trictos, extinnção da fiscali-zação e gratificações, são boasas Indicações do sr. Oldemar.

Os districtos devem soffreruma revisão unrente e feita•-«or uma commissão ronbece-dora do asumpto. O serviçoria fiscalização noderã ser fei-to peia Sub-Directoria do Tra-cesro. ane. oresentemente, temA sua frente um funecionariode indiscutível saber e amnloconhecimento dos serviçosnostaes.

Muito grato. etc. — Um fun-acionário yostal".

A POLICIA PARAENSE PRO-HIBIU A CIRCULAÇÃO D' "O

IMPARCIAL"BELÉM, 1 (A. B.) ¦— A au-

toridade policial prohibiu acirculação do diário "O Im-parcial", por tempo Indeter-minado.O TRIBUNAL DE FAZENDADE SERGIPE APPROVOU APRESTAÇÃO DE CONTAS DOEX-PRESIDENTE MANOEL

DANTASARACAJU', 1 (A. B.) — Na

ultima reunião, realizada nosabbado, o Tribunal da Fa-zenda approvou a prestaçãode contas apresentada peloex-presidente Manoel Dan-

tas, relativa á importância de400:000$000 que o ex-chefe dogoverno sergipano receberado governo Washington Luis,para as providencias deter-minadas com o estado de si-tio.

CEARA'PARA EXAMINAR A ESCRI-PTA DO MATADOURO MO-

DELO, DO CEARA'FORTALEZA, 1 (A B.) —

O sr. Fernandes Távora, in-terventor federal, convidou ogeneral Eudoro Corrêa, parapresidir a commissão especialencarregada de examinar por-menorizadamente a escriptado Matadouro Modelo, e ava-liar e arbitrar o edificio etodos os pertences da empresaconcessionária.

O general Eudoro Corrêa,aceitou essa incumbência e, |de commum accordo com ogoverno, escolheu para faze-rem parte da commissão osdrs. João Nogueira e José At»custo de Almeida, o jornalistaTheodoro Cabral c o guarda-livros Jorge Fiúza.

Essa commissão dará bre-vemente inicio ao seu traba-lho, afim de apresentar umrelatório e um parecer ao che-fe do governo nrovisorio, en-carando a questão como nego-ci nara a necessidade solução.

De outra parte, diz-se que osr. Fernandes Távora manda-rá tambem estudar o assum»pto pelo lado juridico.

RIO G. DO NORTETORNOU SEM EFFEITO AOCCUPAÇÃO DE UM TERRE-NO ADQUIRIDO PELA SI»

TUAÇÃO DEPOSTANATAL, 7 (A. B.) — O pre-

feito da capital, sr. Dias Gui-maraes, tornou sem effeito aoecupação de um terreno ad-quirido pelo ex-chefe do exe-cutivo municipal, consideran-do que fôra illegal essa acqui-

OS°GASTOS DO GOVERNODEPOSTO DIVULGADOSPELO ÓRGÃO OFFICIALNATAL, 1 (A. B.) — O OT-

gão official continua a publi-

car a relação de despesas ef-íectuadas peia situação pas-sada que não se consideramjustificadas. Segundo as ulti-mas cifras, já se elevava a39:930$130 a importância des-ses gastos.

AVISOS

MILITAR TRANSFERIDONATAL, 1 (A. B.) — Com

destino ao Recife partiu des-ta capital o major TavaresGuerreiro, ultimamente trans-ferido para aquella guarni-ção.A ORGANIZAÇÃO DA LEGIÃO

REVOLUCIONARIANATAL, KA. B.) — A pro-

jectada reunião da LegiãoRevolucionaria do Rio Grandedo Norte foi adiada.

Está resolvido que o órgãoofficial marcará opportuna-mente a data em que se tra-tara da organização da mes-ma.

PARAHYBAHOMENAGEM A' MEMÓRIA..DO PRESIDENTE JOÃO..

PESSOAJOAO PESSOA, 1 (A. B.) —

A ceremonia da apposição doretrato do presidente JoãoPessoa na sede do InstitutoFranco-Brasileiro esteve mui-to brilhante, sendo assistidapelo interventor federal, sr.Antenor Navarro, e pelo se-cretário do Interior e Justiça,sr. Flodoaldo Silveira.O SECRETARIO GERAL DOGOVERNO PROVISÓRIO DORIO GRANDE DO NORTE EM

VISITA A' PARAHYBAJOAO PESSOA, 1 (A. B.) —•

Aqui se encontra presente-mente o sr. José Borja Pere-grino, secretario geral do go-verno provisório do Rio Gran-de do Norte.

PERNAMBUCOO REGRESSO DOS BATA-

LHÕES DA BRIGADA REVO-LUCIONARIA

RECIFE, 30 (A. B.) —• Pelo"Poconé" chegaram os bata-lhões da Brigada que foram.ao Norte com as tropas revo-'lucionarias.

Esteve muito concorrido »desembarque desses batalhõesao qual estiveram tambempresentes o interventor LimaCavalcanti, o sr. Muniz Fariae a officialidade daquella cor-poração.ENTREGUE AO GOVERNOPERNAMBUCANO O PRIMEt-RO RELATÓRIO DAS IRRE-

GULARIDADES APURADASRECIFE, 30 (A. B.) — O sr.

Carlos de Lima Cavalcantirecebeu da commissão de in»querito, encarregada de apu-rar as irregularidades havidasnas Prefeituras Municipaes dointerior, o primeiro relatório.

Esse relatório se refere aomunicipio de Goyana e seráopportunamente divulgado,

CLUB MILITARA directoria deste club, em sua

sessão de 29 de novembro findo,resolveu prorogar por 90 dias o

prazo para. quo possam voltar aoclub, como sócios novos, todosàquelles que foram excluídos porqualquer motivo.

Rio, Io de dezembro de 1930. —

(Assignado) Tenente-coronel Car-los Autran Donrado, director-ss-cretário.

tiirFPÊÈifi.

MR Fi»it

CASA LIBERALLIBERAL, BERLINER & C.Em 8 de Dezembro de 1930RUA LUIZ DE CAMÕES, 60

C. B. Áurea Brasileira(MATRIZ)

Em í» de Dezembro de 193011, AVENIDA PASSOS, 11

C. B. Áurea BrasileiraEm 12 de Dezembro de 1930

Filial:Rua 7 de Setembro, 187

Vianna. Irmão & C.RUA PEimO T NS. 28 E 30

Em 6 de dezembro de 1930(Mercadorias)

João José FreireErmezinda Jardim Freire.,

flllios, cunhados, Kobrinnose demais parentes do mes-quecível JOÃO JOSE* FREI-RE, agradecem a todos queo acompanharam á sua ul-

tima morada e convidam paruassistir á missa de setim» maque será rezada pela sua alma.&a S horas, hoje, 2 de dezembro,íeí^a-feira, no altar-mór uo San-tuario de Nossa Senhora Auxilia-dora de Santa Rosa, em Nicthe-roy.

Leocadia de Barros Tei-p\eira da Nóbrega

Ramalho

tJosS

de BarrosOrtigão. senhora e filhos,profundamente sentidos couia morte dt» sua tia o ma-d r 1 n h a LEOCADIA DEniPT-flü TEIXEIRA DABARROS

NÓBREGA, fazem rezar missa dosétimo dia, em suffraglo de suaalma, hoje, 2 de dezembroás 9 horas na matriz do h.n-senho Novo, que durante maisde meio século foi a capella dafanilltíl.

Francisco de Aguiar & C.Em 4 de dezembro de 1930

RUA LUIZ DE CAMÕES, 36

io°/< AO ANNO — Jurosde hypothccnn edesconto-a qne He

obtem com J. Tinto — UnenosAIreN, IO», «ob. — Tcleph. 3-5122.

Joaquim Figueiredo BastosJúnior

Viuva e filhos do saudoroJOAQUIM FIGUEIREDOBASTOS JÚNIOR, convidamseus parentes e amigos pa-ra assistir â missa do Ioanniversario de seu falleci-

do amigomento que faraó rezar hoje, *• d<dezembro, na Igreja de Camp.»Grande, áa B heran pelo nue scconfessam eternamente gratos.

f

fÂngelo De VitoMaria Faria de Vito. Car-

melia de Vito Lucas, Vlrgl-lio Lucas e filhos. RoqueManzo o senhora, agradecemprofundamente a todos q-Of»os acompanharam no golpe

soffrido com o fallecimento doseu pranteado esposo, pae, sogro,avft e cunhado ÂNGELO DE VI-TO, o convidam os parentes •amigos para assistir á missa dosétimo dia, que será rezada, hcje, 2 de dezembro, terqa-fetra, S«8 horas, no altar-móT da Igrejade S. Francisco de Paula.

Urethra,Próstata, Bexiga, Rins.

ASSEMBLÉA N. 23 — SOBR.DR. BRANDINO CORRÊA

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Page 15: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

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Terça-feira, 2 cie Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

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VAMOS VER E OUVIR A "NCVA" JOANCRAWFORD

AJohn Wayne e Margaret Churchill

Fox-Movietone confiou a mundo ás avessas e "In old Ari

Raoul Walsh a direcção de "A

grande jornada", porque Walshfoi o director de alguns dos maio-res succossos dessa grande corpo-ração cinematographiea, entre osquaes "Sangue por gloria",

"O

A PROPÓSITOGreta Garbo começou a con-

tar-nos, hontem, a sua maiorgloria de mulher e a sua glo-ria maior de artista atravésas ãoçuras, as paixões violen-tas e os desesperos de alma ãoseu immenso e áoloroso "Ro-mance". O seu film vingou,como vingou a sua voz, quen-te e apaixonada, cheia ãe sen-sualismo e de maldade, comovinga, afinal, na vida, tudoque'emana da sua personali-dade üluminaãa. A granãeGabbo, — desculpe von Stro-heiml... — com o "Romance"innegavelmente, consolidou oseu immenso prestigio entreos fans — o maior prestigioartístico que já se conheceu!...

..-¦• ,-OLMiqyCARPENTIER, WINNIE LIGHT-NER, BROWN, SALLY E REVIER

EM "COM UNHAS E DENTES"

'' Jíte ú;-x, C

Íf / f& \Xy-, 'Ciff. X0^y j:

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r ^,yy:y,.;,.yyyyyy•>>.-:

«Joe E. Brown, artista de "CumUnhas c Dentes"

Georges Carpenlier, WinmeLightner, Joe E. Brown, Sally0'Neil e Dorothy Revier. Sem du-vida, um elenco excepcional, o quea Warner-Eirst escolheu para :iinterpretação desse alegríssimofilm tjtit) o Gloria nos uffereeerána próxima semana e que 6 uma

legitinja promessa de uma horade alegria intensa: "Com unhas6 dentes".

Pe resto, um 1'ilm que tenhaWinnte Lightner e Joe E, Brownnão precisa mais para rer «;tigra-çadissimo."DO SONHO... A' REALIDADE"

Lois Moraii vae ruapparecer. Knuni film muito seu, num filmoroprio para que se exteriorize :««ua graciosidade, Trata-se de "Dosonho... á realidade", da Fox-Mo*' to'ic. que o Odeon estreará na

•"-"¦'ma segunda-feira e no qual•-, >-'.!>! galã é Robert Ames. Lois'.í->r-n ' canta, nesse film, "Dize-me -<" tro. amas", uma terna can*

PRO";;.!*. A ESTRE'A DE "ME-Í.ODIA DO CORAÇÃO"

O sentimentalisslmo film quea "f.-i editou para renome de Wil-

PVitileh e Dita Parlo está pres-ser estreado no Capitólio.

Sua ;;,-oarição virá, alim do mais. jp:t: com que o nosso publicoforme sua opinião acerca tía mo-derna synchroniznção dos films

zona. Coroprehehde-se, por isso, aconfiança da Fox-Movietone entre-gando a Walsh a responsabilidadede um film do vulto desse que oRio conhecerá proximamente, oque está entre os maiores doonno

da marca Ufaton. Sua musica, seuelemento sonoro íoi objecto deelogio enthusiastico de toda acritica européa. E' um film deprofundo sentimento "Melodia docoraçãí".OUVIREMOS UM FILM FALADO

EM PORTUGUEZE ninguém ignora o seu titulo:

"Noivado de ambição", como nãoignora quem seja a sua interpre-te: Nancy Carroll, essa artistaadmirável que se tem mostradobrilhante tantas vezes.

Dentro de bem poucos dias oCapitólio estreará esse film ad-miravel, inteiramente falado etfiportuguez, por isSo quo a Para-mount nol-o apresentará em umaedição especialmente preparadapara o Brasil."A MULHER E O FANTOCHE"

. E* esse o titulo do film admi-ravel que o Eldorado estreará napróxima segunda-fe.ira e.que mar-cará, entre nós, a apresentaçãode Conchita Montenegro, uma jo-ven e famosa artista de Hespa-nha, dotada dos maiores predica-dos. Conchita Montenegro, aliás,a estas horas já está num studiode Hollywood, tal o êxito que con-seguiu com "A mulher e o fan-toche"."MULHERES VICIOSAS", QUIN-

TA-FEIRA, NÒ PHENIXO Phenix apresentará, quinta-

feira, mais um filin realista-sc.ien-tifico, pertencente á serie de pro-ducções que tem apresentado comêxito, realmente. Como os anterio-res, "Mulheres viciosas" tem ocaracterístico de ser profunda-mente realista o defender umathese de forte significação no do-minio das paixões sexuae3.

"TÁRAKANÒVÂ", UM FILMINVULGAR

Desde.a musica, primorosamen-te synchroijizada, até o decorati-vismo dos ambientes, "Tarakano-va", esse super-film que o Pro-gramma Serrador promette paramuito breve, é nm film invulgar,destinado ao maior êxito ontrenó?. Sun principal interprete éuma linda mulher .que brilha no;5nema ouropstJi Edith Jehanne.~i''

uma producção dn Frnnco-Au-ben, de Pari;..UM FILM '4UK LEMBRARA'"DEUS.BRANCO" E "A FÉTTA

DO MAR"Trata-se dc "O monstro mari-

iho". Delle disse a critica ameri-cana que era um pretexto para

*5

FO Y ERUma nova dansa.Era natural. A moda do

vestido comprido veiu tran-•rformar a vlda do dancing,o ambieíite dos salões debaile. Impunha-se uma no-va dansa. E ella surgiu,acaba de ser criada emLondres, sem a agitação docharleston ou os passoscomplicados de certos tan-gos, como diz um jornal deParis

A nova dansa intitula-se"Midway Riythme" e com-põe-se de passos que estãode accôrdo com os vestidosem voga...

Mas pegará a nova dan-SeL?

Eis alii um problema gra-ve, para se resolver, assimcom uma simples affirma-ção. E' verejade que Parisjá a applaudiu nos seus sa-lões de dancing. Emquánto,porém, o theatro e o cine-ma não a espalharem, nosquadros de music-lialls de

Sias revistas modernas, é

fficil que "Midway Ryth-me" se popularize rápida-mente.

O theatro, e posterior-mente o cinema, sempre fo-ram os vehiculos da$ inno-vações do meio elegante.Tanto o palco como a telaé que são as vitrüíies ani-madas, as montras palpl-tantes dos costufmes, doshábitos, das modas que re-volucionam a Jucute gom-me, que sacodem os nervosdo set, que alteram os re-quintes da vida mundana.

Esperemos que o theatrodivulgue a nova dansa, pa-ra então poder arriscar umaopinião sobre o seu possi-vel êxito, a sua definitivaaceitação.

Ab.

te Maria Oleneva, a grande arti:ta, directora daquelle instituto deeducação physica e artística. E'essa uma noticia que o publicocarioca receberá com a mais vivasatisfação, pois que muito justa-mente admira a famosa solistada "troupe" Pavlova, a primeirabailarina de inesquecíveis tem-poradas lyricas.

Maria Oleneva far-se-á applau-dir em dois bellos números cho-reographicos: "A Amazona" e "Adefesa da bandeira". Apresentar-se-á ao lado de seu antigo "part-ner" Ricardo Nemanoff, que oRio conhece e estima. Fica assim

valorizado o programma do espe-ctaculo de sabbado, que terá exe-cuçâo, pois que os que nelle to-mam parte não são apenas estu-dantes, são já artistas formados eque se têm feito applaudir emvarias iniciativas theatraes de re-levo artístico,"COITADO DO XAVIER" CON-

TINUA NO CARTAZ DOTRIANON

Uma comedia de comicidade éa que a Companhia Mesquitinha.está representando,- presentemen-te, e com grande êxito, no Tria-non. Intitula-s "Coitado do Xa-

No Theatro São JoséVae resurgir a Companhia

Margarida Max

BASTIDORESAS REUNIÕES DE KOJE E

QUINTA-FEIRA NA S.B.A.T.

Realiza-se hoje uma reuniãoconjunta da directoria e conse-lho deliberativo da SociedadeBrasileira de Autores Theatraes,estando assim convidados a còm-parecer todos os directores e con-selheiros.

Outrosim, de acordo com o dis-posto nos arts. 31 e 32 dos esta-tutos vigentes, realiza-se hoje, emprimeira convocação, a assembléageral ordinária para eleição denova directoria, O presidente so-licita, por nosso intermédio ocomparecimento de todos os asso-ciados quites.

Está marcada paar depois deamanhã, quinta-feira, a continua-ção da assembléa geral extraor-dinaria para a discussão e appro-vação da reforma dos estatutos,interrompida quinta-efira ultima,em virtude do adeantado da hora.O presidente, tendo em vista alevada importância do assumptoem debate, pede, com empenho, ocomparecimento de todos os asso-ciados quites.MARIA OLENEVA DANSARA' NOESPECTACULO DE SABBADO

NO MUNICIPALNo espectaeulo da Escola de

Bailado do Municipal tomará par-

O sympathico theatro S. Josévae passar a ser inteiramente casade espectaculos theatraes. Deixaráde ser cinema e cine-theatro, tam-bem. Vae ser só theatro.

Reapparecerá ali no dia 19 docorrente a ¦ companhia MargaridaMax com- uma peça de Luiz Iglè-zias, intitulada "O Club dos Du-zentos", tres actos parodiando"Quo Vades?"

Ao lado da "étoile" MargaridaMax, conta o elenco dessa actrizcom mais os seguintes elementosartisticos : Edith Falcão, AugustaGuimarães, Augusto Annibal, Octa-

vio Mattos, .Pedro Dias, DoloresCaminha, e outros.

As negociações entre a impor-tante empresa Paschoal Segreto eo conhecido empresário M. Pintocontinuam, mas o accôrdo, ao quesabemos, deponde apenas de umadifferença de percentagem.

Essa noticia poderá ser negada.E' possível. Nós não teremos, en-tão, outro meio de provar a suaveracidade, senão o factor tempo.E* que ouvimol-a de um grupoonde a confirmação se fez pelamaneira por que alguém negavatudo o que ahi fica...

SÜPER-BEPURATIVO LÚÈTYI,Não tem rival

no tratamento ãa Syphilise doenças da pelle e sangue

vier "e tem por autores os escri-ptores Agenor Chaves e BaptistaJúnior.

Sâo dois nomes de reputaçãocomo escriptorés theatraes, tendoambos firmado originaes d valor,como "A cigarra e a formiga" e"Pulo do galii".

Os interpretes de "Coitado doXavier" são elementos da Com-panhia Mesquitinha, cujo patronotem a seu cargo o protagonista.Nella apparecem Dulcina de Mo-raes, Augusto Annibal, AugustaGuimarães, Armando Rosas, Anto-nio Ramos e outro,?.OS ESPECTACULOS DE PÁTRIO-TISMO, DEPOIS DE AMANHA,

NO S. JOSE', COM TELAE PALCO

Depois de amanhã, o theatroS. José, a tradicional casa de di-versões que é hoje das maia con-fortaveis do Rio, depois das radi-cães modificações por que acabade passar, dedicar-se-á, na "ma-tinê.e" e na "soiréc", á grandecausa do patriotismo brasileiro. Arenda bruta de todos os especta-culos desse dia, no S. José, serãodestinados á subscripção, para opagamento da divida externa doBrasil.

Todos os artistas e todos osempregados da Empresa PaschoalSegreto no S. José, trabaíiarão

I gratuitamente depois de amanhã.; O programma organizado, quer

pára a "matinée" quer para a"soirée" é o seguinte:"Sangue gaúcho", comedia do

autoria de Abadie Faria Rosa, eacto variado, com Margarida Max,Dulcina de Moraes, Ismenia dosSantos, Manoel Durães, Mesquiti-nha, Chaves Filho, Augusto An-nibal, Odilon Azevedo e ArmandoRosas.

Na tela, o Impressionante filmda Paramount *Agnias mofler-nas".

COMPANHIA ABIGAIL<ODUVALDO

A primeira reunião dos artistasdessa novel "troupe." decorreubrilhante no salão do 8o andardo Phenix.

Foi feita a leitura de uma daspeças do repetrorio da compa-nhia "Um tostãozinho de felici-dade", dois actos e doze quadrosde vida carioca, cheios de verda-de, de muita graaç e respigadosde emoção, originas de OduvaldoVianna.

Terminada a leitura, os artistasda nova companhia felicitaram oautor de "Manhãs dc pol" e "A

I vida é um sonho", tendo todosi declarado considerar "Um tostão-i zinho de felicidade" o maior tra-

balho daquelle autor-empresario.A's 17 horas, na confeitaria

Bellas Artes, o casal Abigail-Odu-valdo offereceu um chá aos seuscontratados, chá que decorreu namaior alegria, ficando marcado oprimeiro ensaio da companhiapara amanhã, ás 13 horas.

Os restantes elementos quecomp8m o brilhante elenco emformação já embarcaram do Cea-rá,.no, vapor "João Alfredo", comdestino a esta capital.O DIA DA MASCARA, ORGANI-

ZADO PELA CASA DOSARTISTAS

Conforme já temos noticiado, aCasa dos Artistas levará a effei-to, ho sabbado próximo, 6 do cor-Tente ,a sua primeira collecta pu-blica em beneficio do Retiro dosArtistas, sendo nesse dia distrl-buida ao publico a "mascara-dis-tínetivo" da associação pelas mãosde gentis de nossas principaes fi-guras femininas do palco, assimcomo de graciosas "girls", em tro-ca de uma generosa esportula, aquo certamente noã se negará ophilanthropico povo carioca.

j PORQUE RAOUL WALSH DiRICIU '

"A GRANDE JORNADA.'»

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tete::.^i^W&ÊÈÊm-iágr*' lifVte j

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„¦¦-.,„!—— i i , i....—ww—^^—^————^^——————————*— mmttmmammtmm-m ¦¦— 1—rr—- vt" "mr" wéimmw—mww é—

Presepes, folhinhas epresentes para Nata!,procurem na "Arte Pra-tica". Rua 7 de Setem-bro, 193.

Raquel Torres •

que se multiplicassem as emoções'1? "ppiií Rríinco" e "A fera domar"." Interpretado por Nils As-ther, Raquel Torres e Charles Bi-ckfonl, "O monstro marinho" é'uma producção Mjtro-Goldwyn-Mayer que so destina ao Odeon.para o próximo dia 15.UM DETALHE DO ENREDO DE"ANJOS DO INFERNO"

Em "Anjos do Inferno", o filmnotabilissimo que a United nospiomotte para muito breve, BenLyon e James Hall sãc irmãosque amam a mesma mulher: aloura e perigosa lean Harlow. Aambos essa mulher prende com asua seducção. a malícia do seuolhar, o calor dos seus beijos. Dapaixão que em ambos desperta,np.seem a» emoções Intjnsas des-ae film elogiadissimo.

BRICÁ-BRACA arte menor e popular ãa

boneca ão illustre escriptorClaude Cezan acaba de me-recer um notável estudo.

Toão o panorama sentimen-ial e psychologico, artístico ehistórico desse antiquissimomotivo de diversão infantilmostra-se-nos nessa obra emuma rica profusão ãe minu-cias, cuja documentação nospõe em contacto com o capri-cho e o gosto gue, pelas bo-?iecas, manifestaram os reis eos príncipes, as damas da aris-tocracia, as cortezãs celebrese ultimamente as artistas.

As bonecas representam emtodas suas épocas diversos as-pectos ãa vida real e da fan-tasía e, nas religiões, occupa-ram logar de nobre idealismo.A boneca tem sião confeccío-nada em ãiversas matérias,madeira, cera, papelão, ricasfasenãas e grosseiros trapos.Va arte, vemol-a áe graciosasõnnas, fabricadas em terra",ota e, em épocas de floresci-

mento, como as que se encon-tram no Louvre, e, as de es-tylo original e primitivo, co-mo as que se acham no Bri-tisch Museum.

Estatuetas de prata, ouro ebronze, as bonecas represen-taram motivos pagãos, myste-rios piedosos e scenas das Sa-gradas Escripturas, tão cara-cterísticas e ãe uma grande

diversidade na Hespanha. Masseu interesse capital eslá come para as creanças. Ahi attin-gem sua. mais alta condição:a ãe brincar.

A unílynidade da bonecaremonta aos tempos de Cham,filho ãe Noé, segundo a tra-ãiçãà bíblica, e não é áifficilencontrar em vários museusmuitas interessantes bonecasde madeira e de bronze, ãasfamilias que viveram nas mar-gens ão Nilo Azul, nos fins âoVelho Imperial. Aquellas fa-milias possuíam triqueãos en-genhosos, a maior parte dosquaes de pernas e braços arti-culaãos, representando fiel-mente motivos sobre os pha-raóes, personagens de ciãaâee do campo. Mais tarde, já naGrécia florescente, vemos que,além das afamaãas "Tana-gras", se faziam para as crean-ças bonecas de teira cota.

São muitos os eiymologis-tas que acceitam como origemda "puppa" romana o nomeda imperatriz Poppéa, quetanto se notabilizou por suaconstante preoecupação ãeparecer sempre uma linãa me-nina. A imaginação, que na vi-ãa ão homem não ãcsoàiisa. tí-rou áe sua intimidade a boné-ca e, fazendo-a representa'lendas e comédias, lançou-ana viáa. publica, construindopequenos theatros para ella

W. B.

SIMÕES LOPES FILHOE

QUEIROZ RIBEIRO(Advogados)

ROSÁRIO, 159, Io — TEL. 3-4126

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:Senhoritas:Albertina Pitanga, filha do sr.

A. J. Macedo Pimenta, commer-ciante nesta praça, e de d. Ma-ria Pimenta; Nair Fonseca e Sil-va Lahmeyer.

Senhora Etclvina Rebello deCamargo.

Senhores:Dr. Nascimento Ferreira; Gu-

inercindo Rodrigues, do alto com-mercio dosta praça.* *

Completa hoje o seu primeiroanniversario a menina Zaira, fi-lhinha do sr. Raul Pacheco Bar-bosa e de sua esposa d. AnnitaPacheco Barbosa.

tf # •*

Fez annos sabbado passado opoeta Oswaldo Gouvêa, muitoconhecido nos nossos meios lite-rarios.NOIVADOS

O sr. Álvaro Frejjje da Costa,funccionario publico e filho daviuva João G. Costa, contratoucasamento com a senhorita Ma-ria Josophina Cordeiro, filha daviuva capitão Victor Cordeiro.NASCIMENTOS

O lar do.sr. Paulo dc CamposBraga, funccionario municipal, ede sua esposa d. Isaura dou ReisBraga, acha-se em festas por ternascido uma menina, que será ba-ptizada com o nome de Dalva.

Acha-se enriquecido o lar dosr. Carlos Rebello, corretor deinoveis, e de sua esposa d. Ma-ria de Lourdes Macedo Rebello,com o nascimento de uma meni-na; aii» r»«*"!ifn o nome de An-dén.

* *Desde o dia 7 do corrente. ach3-

se em festas o lar do dr. RibeiroCavalcanti e do sua esposa d. Ma-ria Amélia,, com o nascimento deEua primogênita, que recebeu onome de Maria Cecília.

O dr. Ribeiro Cavalcanti, queé clinico em Maria da Fé (sul deMinas), e sua esposa têm sidomuito felicitados por esse motivo.

C A 3ELLEIREIROSROfircilTO «K WALDI2MAU tln-iíem cm qualquer cOr. Assembléa.101, por cima da Casn Abru-

nhosa. Toleph. 2-0276

FESTASNo dia 1-1 do corrente, o Or-

feão Portuguez reulizará em seussalões uma "mntinée"-dansante,das 15 ás 20 horas, tendo paraanimar as dansas uma "jazz-band". Traje completo.ALMOÇOS

Os collega.s da turma de 1009,da antiga Faculdade de Direitodo Rio de Janeiro, do ministro«Ir. Mario Cardoso de „Castro vãoofferecer-lhe um almoço por mo-tivo de sua nomeação para o Su-premo Tribunal Federal, almoçoque terá logíir no dia 6 do cor-rente, ás 11.45 horas, no JockeyClub.EM ACÇAO DE GRAÇAS

Os bacliarelandos do InstitutoLa-Fayette, da turma do correnteanno, mandam rezar missa emacção de graças hoje, ás 9 1]2 ho-ras, na igreja de S. Francisco Xa-vier.VIAJANTES

De volta do sua viagem á Eu-ropa, onde foi a repouso, chegahoje, polo transatlântico "Nyas-sa", o sr. José Joaquim Ferreira,do commercio atacadista de nos-sa praça.

Ao seu desembarque comparece-ram os seus innumeros amigos,todos desejosos de abraçal-o, de-poÍ3 de tâo longa ausência.FALLECIMENTOS

Falleceu hontem, âs 10 horas,em sua res:«-lencia, á rua MartinsTorres n. lltí, em Nictheroy, a se-nhorita Salvadore Santos, irmã dodr. Capitulino Santos Júnior.

A finada, que era professoraprofissional do Grupo Escolar P*;-«'ro U. «ie Petrópolis, contava 20nnnos de idade.

O seu funeral realiza-se ho.ie,r.s 10 horas, saindo o féretro dasua residência.

MouiHen «ft KnrrlKiagenies de privilégios,

estabelecidos á rua General Camara, n. 20, 3", nesta cidade, cucar-regam-se de contractar a venda epromover o emprego do "umapparelho para quebrar no7.es decoco", privilegiado pela patentenumero Ifi.fiO!), «Io propriedade deCharles T. Wilson Company, Inc.,estabelecida em Nova York, Estadode Nova Vork, Estados Unidos daAmerica.

Joan Crawford e John Mack Brown, em "Mulher...e nada mais!

Quando uma artista apparecemais linda, mais vibrante, intei-ramente outra, pôde ser annun-ciado que é uma "nova" artistaque o publico vae ver. Assim sue-cede com Joan Crawford em "Mu-lher... e nada mais!". Ella jáera querida, já era linda e vi-brante, mas em "Mulher... e

A NOITE BRASILEIRA NOREÓPÜBLICA

O theatro Repnblica promêlte,para depois de amanhã, ao pn-blico carioca, nm espectaeulo apro.ciavel, com a realização da "Noi-te Brasileira".

Serd levada & scena a engraça-dissima comedia "Minha mulher êesposa do outro" representadapela Companhia Comedia-Film,que fez successo no Eldorado. Oaprincipaes papeis estão a enrgodos artistas Olavo de Barros, Ar-thur e Amélia de Oliveira, Rosa-lia Pombo, Dorval Rebouças, Her-minia Reis e Rosa Cndette.

Haverá também um acto varia-do, em quo tomam parte os nos-sos artistas: Mesquitinha. Augus-to Annibal, Salvador Paoli, Per-nambuco e seu grupo regional,Mnnoolino Teixeira, Lydia Rossi,Lili Morei, Carlos Medina, Nema-noff e Valery, Norca Bruno, Ly-dia Campos, Octavio Mattos eNascimento Fernandes.

I ESPECTACULOS DO DIA

com

es-

S. JOSE*"Sangue gaúcho" — Comedia

pela Companhia de Sainetes, emsessões, á tarde e á noite.

TRIANON"Coitado do Xavier" —- Come-

dia, pela Companhia Mesquitinha,em sessões, & tarde e á noite.

ELDORADO"Gato escondido" — Saineta,

pela Companhia de Comedia eSainete, em aessSes, á tarde e ánoite.

LYRICOCirco —- Funcção de variedades,

pela Companhia Queirolo, em es-peetaculo inteiro, á noite.

CINEMASELDORADO — "O Grande es-

peculador" e no" palco: "Gato es-condido".

PALÁCIO — "Romance"Greta Garbo.

ODEON — «O baile da morte",com Lila Lee o Monte Blue.

CAPITÓLIO — "Um romanceem Veneza", eom Maurice Chora-lier.

IMPÉRIO — "A noiva daquadra", com Ciara Bow.

GLORIA — "Luvas e bayone-tas", com Ric*"'-«1 Barthelmess.

PATHÉ-PALACE — «Czar deBroadway, com Betty Compson e''Que buraco!"

RIALTO —PARISIENSE — "Meu primeiro

amor" e "Meni"*« da fuzarca".PATHÉ — "Traje de rigor",

com Glenn Tryan.-—" _ «A turba" e "Sunita"IDEAL — "O rei do jazz", com

Paul Whitman.S. .TOSF' — «B-—ue Gaúcho" e

na tela: " ' - " "' ' -s".PARIS — "O canto do prisionei-

ro" e "Seu único amigo".PRIMOR — "Cuidado com as

louras" e "O furacão".POPULAR •— "A noite fatal" c

o "Cyranno da Serra da Morte".LAPA — "Homens", com Poia

Nerri.CENTENÁRIO — "111 u são","Mlle. Armentiers" e "Diabo de

verdade".RIO BRANCO — "Vamos trocar

de mulher" e "Uma noiva em ca-da porto".

FLUMINENSE — "Lenda do vai-le" e "Cupido ehauffeur".

REAL — "Almas deste mundoR — "Porque te amei".

MASCOTTE — "Adeus, mascot-lt e "Missão de vingança".

MODELO — "O Rei Vagabun-do".

HADDOCK J70 — "Sympho-nia pathetica".

NACIONAL — "Paraiso perigo-so", com Nano- Caroll.

^RAJAHU' — "V:leiros deSh.nngai" e "Diabo branco".

pAMOS — "Audaz cavalheiro"e "O leão e o r;itc".

nada mais!" está linda, vibrantee destinada a ser querida comonunca. Esse film da Metro-Gold-¦wyn-Mayer,

que a apresentarácom John Mack Brown, RicardoCortez, Dorothy Sebastian, KarlDane, Benny Rubin e Ukelele Ike,será estreado a seguir a "Roman-ce", de Greta Garbo, no Parado.

Assucar IHRRefinado

alvo - seccopuríssimo

^j^^jJl^j^l^immmMmmmm

Alda Garrido, "estrella"da Companhia Mesqui-

Unha, no Trianon- «uwiiiuu Aiiiowijax 4Ü0 a uuiuie-

cida "estrella" sra. Alda Garridofoi convidada e aceitou a indica-çao de seu nome paar "estrella"do Trianon ,indo oecupar o logarde primeira figura feminina noelenco do sr. Mesquitinha.

A estréa dessa conhecida artis-ta deev dar-se já na próxima ae-mana, possivelmente em uma bnr-elta de Gastão Tojeiro.

O repertório de Alda Garridoserá todo de comédias musicadas,devendo ser reformado o elenco

«Sr;//" } - • *-Wm. •' •* Jpf?mm , ¦ 'C .JRp^

WWmcÈÊC-Alda Garrido, que vae reap-parecer no palco do Ti-Sanoisda Companhia Mesquitinha, paraa exploração do novo gênero.

Alda Garrido leva para o Tria-non o prestigio do seu passado aa admiração que o publico lheconsagra.

NOTAS MUSICAESRECITAL DE CANTO DE BE/V-

TRUá BAPTISTARealiza-se boje, ás 9 1(2 ho-

ras, no theatro Republica, o an-nunciado recital de canto de despedida da sra. Beatriz Baptibta,fazendo op acempanhamento omaestro Luiz Gomes.

O programma organizado í o se-guinte:

Oh, quand je dors, Liszt — Pa-ris ast ao roi, Weckerlin ¦— Mc-nuet 1'exandet, Weckerlin — Lestrois soreiéres, Charpenlier —Ainiant Ia rose, le rossignol «Chanson indianne, Korsakoff —Garde, l'ami, ton conseil, Gríeg —Jota, Falia — Meus amores, Bai-dom ir — Dos Camaguc-yanos, Nie-to — Granadinas, Barrera — Pas-toial, Vianna da Motta — Bailan-do, Luiz Gomes — Trevos. LuizGomes — Azenhaa, Armando Les-sn — Aquella moça Freitas Bran-co — Canção dos beijos, H. doNascimento — aFdo, Ruy Coelho.

No programma toma parte lin-da, além do maestro Luiz Gome.-,o professor Raphael (Filho), queewcutará os só os de violino.

CASA ROCHAde A. M. ROCH A AC.

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| queno jardim, arvores frutíferas. Todo conforto, fogão c es-quenlador a gaz, etc. Boa communicação de bondes e omnl-bus; ver c tratar das 9 ás 2 horas, rua Grajahú 71 (Anda-rahy). Bondes: Uruguay-Enç. Novo e Barão de Mesquita*-Verdun (ambos da Praça Tiradentes). Omnibus: Monroe-An-

•larahy, da Avenida Rio Branco.

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Page 16: -O sr. Washington Luis declarou ao "Século-que os factos ...

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DIÁRIO DE NOTICIAS Terça-feira, 2 de Dezembro de 1930

~:,•.-¦-"""•_'L_ rn ¦ ^ *¦ r--i ^vi','"«»«g«7?:-rl-r—rr. - i-_m gaassgg ^l^"i^m;"r^~-g.

;Sobre as novas licenças ile ilio? isíINSPECTORIA DEVEHICULOS

Exames de motoristasCHAMADA PARA HOJE A*S 8

HORASManoel Gonçalves, Flávio Maria

Meiga, Johannos Van der Put, Jo-sé An,t.unes Gil, Claudino Reis Ju-nior, João Bianchi Filho, Francis-co Soares de Moura, Ignacio Mal-feld, Jor'-e Assy • Américo Braga.

PROVA PRATICAAiíredo Augusto Pinto e Anto-

nio Pereira.PROVA REGULAMENTAR

José Rodrigues Caminho e Au-gusto Antunes Ferreira.

TURMA SUPPLEMENTARLuiz Moacyr Ferreira, Alherto

Cândido dos Santos, Josó Rodri-gues Simas e Imperiano Bezerra deMedeiros.RESULTADO DOS EXAMES EF-

FECTUADOS HONTEMApprovados — Josephina Pedro-

sa de Lima Ducke, Pedro Bianculli,HiMegard Muth, Demetrio MiguelSaide, Jeremias Chaves Sobrinho,Hei Milton Rapp, Manoel PassosSalgado, Siciliano Francisco, Nyl-tou Mathias Silva, Jayme Gil, Jo-sé Corrêa de Souza, Nelson Morei-ra Santiago, Olavo Rodrigues daCunha, José Maximiliano Gomes deJPaiva e Enrich Stern,

Reprovados —» 6.Infracções até ás 18 horas

de hontemDESOBEDIÊNCIA AO SIGNALPas. — 5302, 3022, 3378, 3441,

3712, 397», 4067, 4430, 4460, 4526,4699, 4794, 6192, 5200, 5323, 5342,B578, 6143, 6297, 6407, 6578, 6682,7067, 7756, 8068, 8515, 9646, 9687,8763, 10849, 10967, 11190, 11212,H568.

EXCESSO DE VELOCIDADEP&s. — 4097, 4999, 4448, 5784,

8064, 3981, 6327, 6710, 7146, 7687,9658, 9942, 10240, 11018, 11418,11930.

Carga — 5158, 6292, 6823, 484,2150, 2340.

CONTRA MAOPas. — 65S0, 7505.Carga — 5920, 4765, 2829.CIRCULAR PARA ANGARIAR

mauACunina

.Pas. — 8362, 4765.FAZER A VOLTA EM LOGAR

NÃO PERMITTIDOPas. — 10131.

CLUB NACIONALEm recente assembléa ge-

ral, foi eleito presidente doClub Nacional o eminenteprofessor Raul Leitão daCunha, que será empossadona sexta-feira vindoura, ás20 1|2 horas, na sede do Club(12° andar áo Edificio Odeon— Praça Floriano).

O Club Nacional conformejá foi noticiado, destina-se apromover a elevação do ni-vel -cultural brasileiro, comabstenção absoluta de qual-quer actividade politica par-tidaria ou religiosa, de accor-do com o estipulado nos seusEstatutos, já approvados naassembléa geral do dia 28.

Pelo "General Osório''PARTIU PARA RUENOS AIRES

O GENERAL VESPUCIO DEABREU

Conforme noticiámos em nossaedição extraordinária de hontem,sob o commando do capitão F.Alers, chegou, domingo, ás primei-las horas da manhã, o grandetransatlântico allemão "GeneralOsório", depois de uma viagem de27 dias. Tendo partido de Hambur-go em 18 de novembro, o rápidopaquete da Hamburg-America Li-ue, escalou em Bouiogne-Sur-Mer,Vigo, Leíxões, Lisboa. Madeira eRecife.

Nesta capital desembarcaram osSeguintes passageiros: senhorinhaHanna Abendroth, sras. Kathe Ber-ger, Olga Jaeobson, Ema Ruhlc-man e Virgínia Von Loehr, srs.Edwin Von Loehr. Astrid VonLoehr, Willy Neuman, Carlos Au-gusto Berger e Erika Berger, pro-cedentes de Hamburgo; sras. ma-,1or Baker e Lolite Sviatopolskmir-sky e filha e familia Thomas, deBoulogne-Sur-Mer; sras. Maria Au-gusta Ferreira da Costa e MariaPereira de Carvalho Machado, sr.Custodio Machado e senhorinhasDeohnda Antunes, Maria de Lour-des Nascimento e Jardelina Perei-ta, de Lisboa.

Entre os <iuc viajam em transi-to para os portos platinos figuramos srs. professor dr. Walter Prin;.-hom, dr. Use Henkel, dr. Frederi-eo Sehillintj e dr. Benjamin Ace-Vai, cônsul dn Paraguay na Alie-manha.

O "General Osório", que atra-cou junto ao cáes do armazém 17partiu

ás 19 hor»s de hontem mes-mo, levando a seu bordo nove pas-sageiros para Santos, oito paraMontevideo e 125 para Bue-os Ai-res.A bordo do "General Osório"

«segue, com destino a Buenos Ai-res, o general Vespucio de Abreu,ex-senador pelo Estado do Ri0 Gdo Sul.

Mn^T?§ado !'e5u DIÁRIO DE«U1IC1AS, o antigo parlamentar,que sempre se conservou presti-gianco as arbitrariedades do go-Verno deposto, respondeu, sorrin-do, entr»' as volutas azues da fu-maça de um cigarro e-gypcio:

, Ora, eu bem que estava ne-cessitando dc uma viagem de re-pouso...

tll.lllr.l_i & ?'«»T|Wagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Cama-ra, n. L'0, 3", nesta cidade, encar-regam-su do contractar a venda epromover o emprego de "aporfei-Vuur.ienLor- c>. .. relativos á arte dctrata;- iiclles e similares", privlle-gia'l, ¦ pela patente numero 15.__.tl_,de \,<: jpnviladr ilu O.ir.cs Dar-lini: Jfe.rfe estabelecido cm Dan-lui -y. .'fe.tíidu de t onincticut, Ea-"•dos Unido» du America,

Pleiteando, o novo systema de cobrança de Iicen-ças de automóveis, os "garagistas'% as associa-

ções de classe dois " chauf f eurs" e os própriosnegociantes de accessorios associaram-se naconquista de uma medida que beneficiará a

todos igualmenteA propósito do assumpto, damos

publicidade á carta dj um nossoleitor."Sr. redactor. — Saudações —A época ó de remodelações e economias, sendo o momento oppor-tnno para se fazerem algumasconsiderações sobre o melhor mo-do do cc effectuar ii cobrançado imposto de licenças de auto-moveis, cujo systema actual doarrecadação traz para a economiapublica uma perda annual de mi-lhares de contos de róis que seeseoam para o estrangeiro.

Além do imposto que se pagapresentemente já ser exaggerado,o modo por que é feita a sua ar-recadação é prejudicial aos inte-rêsses nacionaes. Todos os an-nos, pela época de renovação tielicenças, apresenta-se para umgrande numero de modestos pro-prietarios um problema difficil deresolver: o resultado é ficaremcentenas de automóveis sem li-cenca de trafegar, por não pode-rom ser attendidas as exigênciasdo fisco e as de outros compro-mistos.

Com a crise actual no automó-bilismo, que promette durar ai-guns annos, se a Prefeitura nãomodificar o systema de cobrançado referido imposto, no annopróximo, • mesmo nos seguintes,ttramoa, em logar de centenas.talvsE milhares de automóveisparalyzados por falta de licença.Na maioria dos casos esses autoanáo chagaram a prestar 50°|° dossrvlço qne delles se poderia es-pm. ar.

O systema actual de arrecada-ção protege o fabricante estran-geiro em detrimento da econo-mia nacional. Cada automóvelusado que fica sem licenciar é umpróximo futuro "inquilino" do"ferro velho" e cada automóvelque vae para o "ferro velho" abreo mercado á entrada de um novocarro.

A retirada de automóveis ve-lhos da circulação é tão impor-tante para os fabricantes que es-tes, na America do Norte, fun-daram sociedades com o fim ex-clusivo de comprar automóveisvelhos em circulação, para sereminutilizados, abrindo campo á ven-da de carros novos. Ora, comose vê, aqui não são necessáriastaes sociedades, porque a nossaPrefeitura, com o systema actual

de cobrança de imposto, se en-carrega de defender os interessesdesses fabricantes.

Na America do Norte a durabi-lidade média do serviço de umautomóvel é de seis annos e meio;aqui no Districto Federal, ondeos automóveis trafegam quasi í.óeni ruas asphaltadas e estradas d«primeira classe, a durabilidadede um carro não vae a tanto. Le-vando em conta que a percenta-gem de carros de classe, em rela-ção aos baratos, é muito maioraqui do que lá, que a populaçãoamericnna é muito mais abastadado que a nossa e os automóveisna America muito mais baratos,concluímos que o serviço que umautomóvel pôde prestar ao seuproprietário ó, na America doNorte, muito mais bom aprovei-tado do que aqui.

Trocando o imposto actual dolicença por uma sobre-taxa so-bre a gazolina, tomar-se-ia maissifhve a fôrma de pagamento,permittindo ao proprietário ouso mais prolongado do automó-vel e talvez se conseguisse fa-zer uma economia de cerca doum ft_rço do que se gasta na ac-quisição de automóveis novos,sem prejuizo dos serviços queprestam.

Em conclusão: com a simplestroca do systema de cobrança doimposto de licença por uma so-bre-taxa em litro de gazolina,economizaremos annualmente ai-guns milhares de contos de réiscom que presenteamos os estran-geiros, adquirindo automóveis deque não precisamos, para melhorpodermos explorar os que aquiexistem. Ganharão com isso aPrefeitura, o proprietário, as offi-;inas nacionaes do reparação eganhará enormemente a economiapublica.

Que venha, pois, a modifica-çao! Um Garagista.;

N. da R. — O nosso leitor,que se oceulta sob o pseudonymode "Garagista", mas cujo nomeverdadeiro é mesmo residênciasão conhecidos da nossa reda-cção, trata da questão das li-cenças com tal clareza e co-nhecimento de causa, que nosdispensa de commentar o assum-pto, visto a harmonia com o mes-mo ponto de vista defendido peloDIÁRIO DE NOTICIAS.

programmas dè radio para hojeA IMPORTÂNCIA DO HADIO

NAS EXPEDIÇÕES POLAItESA missão Rumena que partiu

para o polo em princípios de ju-lho levou diversas insta llaçõeede radio.

Em primeiro logar, uma esta-ção de 20 KW com uni compri-mento de onda de 23,G5 e 40 me-tros.

Uma installação do 75 KW pa-ra. communicações com os ama-dores de ondas curtas.

Além das supracitadas, or rtt-ploradores da missão utilizaram-se de uma estação de 15 KW pa-ra communicações especiaes, comaviões da expedição, sendo o com-primento de 65 metros. O profi-xo da expedição é I, O. R, C.A ESTAÇÃO DE II. R. N. O. DES-

TINADA AO SERVIÇO DAAVIAÇÃO

Quando a nova estação do ra-dio diffusão de BRNO estiver ter-minada, a estação actual em ser-viço será exclusivamente desli-nada ao serviço de aviação.CONFERÊNCIA INTER NA CIO-

NAL DE RADIOAlém üa Conferência Interna-

cional de Radio projectada para1931, em Madrid, devem ser rea-ltzadaa diversas entre as quaesuma em Copenhag-ue e outra naRússia.

10 horas — Radio Club — Re-sumo das noticias dos jornaesda manhã.

12 horas — Radio Sociedade —-Hora certa — Jornal do meio-diaSupplemento musical.

13 horas — Radio Club — Dis-cos variados.

14 horas — Radio EducadoraDiscos variados.15 horas — Mayrink. Veiga —

Discos variados.16 horas — Radio Club — Dis-

oos variados.10,55 horas — Radio SociedadeTransmissão em radiotelegra-

phia do programma a ser cxu.hi-tado amanhã.

17 horas — Radio Club — Ro-sumo das noticias dos jornaes datarde.

17 horas — Radio Sooiedado —Hora certa. — Jornal da tardo —Supplemento musical.

17,15 horas — Itadio SociedadoPrevisão do tempo — Conti-nuação do supplemento musical.

18 horas — Radio EducadoraDiscos seieccionados.]S,15 horas —- Discos especiaes.1S.-Í5 horas — Discos varia-

dos.19 horas — Radio Club -— Dis-

cos variados.J» horas — Radio Sociedade —

Hora certa — Jornal da noiteSupplemento musical — Dis-cos variados.

20 horas — Mayrink Veiga —Discos seieccionados.

20 horas — Radio EducadoraDiscos variados.20,30 lioras — Radio Club —

Resumo das noticias dos jornaesda noite.20,30 horas — Radio Educado-

ra — Discos variados.20,45 horas — Radio Cluo —

Discos variados.21 horas — Mayrink Veiga —"Uma pagina inédita", pelo au-

tor, dr. Berlllo Neves.21 horas — Radio Club — Au-

la de educação moral e cívica,pelo dr. La-Fayette C0rt.es.

21 horas — Radio *EducadornProgramma Parlophon.

21,15 horas — Radio SociedadeEphemerldcB brasileira.-, do ba-rfto do Rio Branco — Notas dcscieneia, arte e literatura. Liçãode Inglez pelo prof. I.ul<_ Enge-nlo de Moraes Costa.

Concerto no osl.udio da RadioSociedade do Rio de Janeit omo concurso dn srtu, Ktnina <:_iiin;i-rães, sra. Olmoi)" Knrout. ''liu-toras., .sr;.. I);. i-i-illn II. •!•¦ l..-li.(pianista) ,. st. I_rmu*!" Ci.íiuíirãr-N 1 cantor1

21,1-0 hora: Iludiu ClubConcerto \ocal * iuuti uin<_iUa. do

estúdio do Radio Glub do Brasilcom o concurso da soprano, srta.Margarida de Souza Magalhães,do plannista prof. Correia Lopese da orchestrá do Radio Club doBrasil

programma deste concerto 6o seguinte:

1* pnrte— Weber — Ouverturc —

Preciosa — Pela orchestrá do Ra-dio Club do Brasil.

— Canto pela soprano srta.Margarida de Souza Magalhães.

— Liszt — Ao pé da frentePelo pianista prof. CorreiaLopes.

— Tschelkewsky — Roman-ce — Pela orchestrá do RadioClub do Brasil.

— Canto pola soprano srta.Margarida de Souza Magalhães.

— Schubert — Liszt — A mo-leiro — Pelo pianista prof. Cor-reia Lopes.

— Sul ivan — Mikado — Pe-Ia Orchestrá do Radio Club doBrasil.

-" pnrte— -.lascagni — Fantasia da

opera "A Cavallaria Rusticana"Pela orchestrá.— Canto pela soprano srta.

Margarida do Souza Magalhães.10 — Schubert — l_iszt — Ta-

bist dis Ruh — Pelo prof. Cor-reia Lopes.

11 — Billl — Campane e scraPela orchestrá do Radio Clubdo Brasil.

12 —- Canto pela soprano nrta.Margarida de Spuza Magalhães.

13 — Ravel — Jeux d'eau" —Pelo prof. Correia Lopes.

14 — Fetrás — Offembaohia-na — Pela orchestrá do RadioClub do Brasil.

21,15 horas — Mayrink VeigaProgramma de canções brasi-

loiras pela srta. Carmen Mirandao srs. Gastão Formenti, F. Alves,H. Vogeler e Josué Barros —Serviço telegraphico do DIÁRIODE NOTICIAS.

21,30 horas — Radio Educado-ra — Programma organizado pe-lo humorista Milton Amaral emhomenagem aos ouvintes da Ra-dio Educadora. Nelle tornarãoparte além do organizador ossrs. Álvaro do Amaral (canto.Attila Godinho. Nestor Mariath(canto), A. da Silva Va.Het vio-lão), Aymoré Campos (piano) e.Mozart Bical^"» (violão).

21,15 horas — Intervallo noqual serão transmittidas a pre-visão do tempo, hora certa o no-tríl de Interesse geral.

22,25 horas — Segunda farte1 do programma de estúdio.i O Radio Club do Brasil está1 transmittindo do 1» ãs 21 horasj t m («ida curta de 49 metros por; pagação no território brasileiro.

Theatro Lyricocirco IRMÃOS QUEIROID

HOJE, ÁS 21 HORASEspectaculo cheio de es-

tréas e novidadesSensacionaes números pe-los melhores artistas da

companhia — Estréa —Apresentação da grande

coílecção zoológica porCHICHAKEAO em o €Itt-

CO EM MINIATURA.Burros, Cabras, Macacos eCachorros formando «nn

acto extraordinário.Quinta-feira, ás lb' horas— FESTA DO SORRISO —('•on distribuição dc bon-

bons <• brinquedos.

Para a divida externaUNIÃO BENEFICENTE DOS

CHAUFFEURS DO RIO DEDE JANEIRO

A directoria d» União Mnimuni-ca aos seus asociados e á ciassedos "chatiffeurs" em geral, que oconselho deliberativo, em sua re-união de 25 de novembro próximopassado, autorizou a directoria aangariar donativos entre os seusassociados e de todos áquelles quedesejam contribuir para a liquida-ção da divida externa do Brasil,cujas importâncias serão deposita-das no Banco do Brasil, á disposi-ção do exmo. sr. dr. ministro daJustiça. — A directoria.

PAKA A PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA

TUBERCULOSEVACCINAS DE FRIEDMANN

Approvitriae. pelo D. Pi. S. P. — Recomnienrinvel ás peanonsfraca» — Efflcazcs, indolorca. acm nenhum perigoÚnico» dlalrlbmiilorea: — SOC. VACCINAS DB FIlIEDiUANN.LTDA. OITRIVES 67, 3° nndnr Tel. 4-1101

RIO OFI .TA NE IROBSBWfRSWSSa pepTòos

»jb^i um *» I(IIaCorreio dos "Ghtfutfeur

Na União Beneficente dos Chauf-feurs, têm cartas os seguintes se-nhores:

Antonio Pereira Quatro, AntonioSoares de Almeida, Agostinho deAbreu, Abilio José da Silva Amo-rim, Bernardo Teixeira da Motta,Delphim Fernandes, Horizonte In-nocencio Sampaio Bandeira, JoséAlexandre, José Lopes Campos, Jo-sé Maria Pereira, José Fontes, Jo-sé Teixeira, José Fernandes Pe-reira Junior, Josepha Gonçalves daRocha, Joaquim Pereira, Manoelda Silva Rabello e Ulysses de An-drade Lima.

0 "Dox" estará reparadodentro em breve

LISBOA, 30 — (U. P.) — ODox foi levado para o diquedos submarinos da estação deaviação naval portugueza.

O sr. Dornier declarou áUnited Press que o gigan-tesco apparelho estará repa-rado em breve, permittindoassim um vôo a. America doSul.

ECONOMÍSE!Economise ! Mas reserve réis48S000 para um bilhete doNatal, que lhe dará 500 CON-TOS no dia 20 do corrente, ãa

Loteria Federal.NAZARETH & C.

Ouvidor, 94

Sinistro do navio' allemãoTddwiptiafen"

NOVA YORK, 30 — (U. P.)— A Mackay Radio interce-ptou um radio de Colòn, in-formando que o cargueiro ai-lemão "Ludwigshafen" seachava em perigo, com fogoa, bordo, a 30 milhas do cabode Mala, no Golfo do Pana-má.

OS SOCCORROS PEDIDOSBALBOA, 30 — (U. P.) - O

transporte naval "Chaumont"e o rebocador naval "Sciota"partiram afim de prestar soe-corro aos pasageiros do "Lu-dwigshafen".

Os últimos rádios recebi-dos dizem que a tripulaçãodeixou o navio a bordo debarcos salva-vidas e que hapoucos passageiros a bordo.

— » — » m ~.

Chegou o "Iiagiba"

Chego uante-hontem ao Rio, pro-cedente de Porto Alegre, o paque-te nacional "Itagiba", sob o com-mando do capitão George Percy.

Entiu os passageiros que condu-ziu para o Kio, notámos os srs.:Firmino Herculano Ancora, Luci-lio Leite Pereira e familia, CarlosLage, Affonso Ribeiro, Edgar Bas-tos de Araujo, José Evaristo Nei-™, di- Mario Alvarez e senhora,Walter Cardoso, Auriceldo Pentea-do e Alberto Bormann.

fl próximo pleito daEm torna da assembléaposse da presidência. —

Alguns nomes das duProsegue accesa a, luta elei-

toral na Associação Cornmer-ciai. A cabala entre o com-mereio está activissima con-tando ambas as facções emluta, com a victoria.

A actividade maior, entre-tanto, vem sendo desenvolvi-da pelos elementos queapoiam a chapa encabeçadapelo cônsul do Peru', nestacapital, sr. Othon Leonardos.

Ha um cavalheiro, o sr.Gustavo Marques da Silva,que ao que parece 'é o 1" the-soureiro da chapa Leonardos,que é o" que maior trabalhovem desenvolvendo pela vi-ctoria da sua facção. Emqualquer logar em que se vá,la se encontra s. s. suarento,de branco, falando e gestl-culando, procurando conven-cer os seus interlocutores dasvantagens que advirão, para avelha Entidade commercial,da eleição do sr. Leonardos.Observamos isto numa conhe-cida casa de artigos de es-criptorio, com cujo proprieta-rio, conversamos após e que,ao que ouvimos, não pareceumuito convencido do que ou-vira do illustrado ex-commer-ciante...

Outro que muito trabalha,éo sr. Juvenal Murtinho.

O ex-presidente da Associa-cão parece querer desforrar-se da derrota soffrida cm 1918e 1926...

Falamos, de passagem, como sr. Vallandro. S. s. falapouco e demonstra calma per-feita e absoluta confiança noresultado do pleito. Lamentaque se venha fazendo campa-nha na praça, sob falsas ori-entações, que emprestam áluta um aspecto politico queas. s. repugna.

Outros proceres da chapaSerafim Vallandro foramauscultados por nós e man-têm uma attitude semelhan-te á do futuro presidente daAssociação Commercial.

Soubemos, também, de umfacto interessante: corre napraça que a chapa apresenta-da pelos srs. Othon Leonar-dos e Galeno Gomes, só foicomposta porque o sr. Vai-landro é gaúcho...Não atinamos com o impe-cilho que possa ser o RioGrande do Sul a uma boa ad-ministração na velha institui-ção do commercio.

Do Rio Grande do Sul, tive-mos agora, como sempre, umalto exemplo de civismo e de

mmercialdo dia 5. - A luta pelaAspectos da camponhe.aschapas disputantespatriotismo. De lá tem parti-do sempre o primeiro gritonas grandes oceasiões de nos-sa Pátria. Porque não poderá

vir, também, um presidente daAssociação Commercial ?

Ademais, por pesquisas a.que, muito naturalmente, fo-mos levados, vimds que a As-sociação Commercial teve, nosúltimos 20 annos, dois presi-dentes gaúchos: — o Barão deIbirpcahy, que reergueu as fi-nanças sociaes, de 1912 a 191G,(4 anrios) e Dias Tavares, queconsolidou a situaçãcu-da As-sociação, fazendo-a uma pres-tigiosa interprete dos desejosda classe.

Fomos também á Associação.O ambiente lá é de calma, aSecretaria funeciona normal-mente, não se tendo, ali, im-pressão da campanha.

Procuramos saber algo emtorno da chapa, mas foi emvão. Apenas, por um esforçode reportagem sabemos qüedelia fazem parte, entre ou-tros, além dos srs. Vallandro,Vivacqua e Oliveira Castro,nomes como o velho commen-dador João Reynaldo de Faria,tradição de nossa praça, quedurante 18 annos foi thesou-reiro da Associação; Raul Vil-lar, que será 3o secretario; An-tonio Ferraz, que será Io se-cretário; Guedes Pinto, daCasa Carlos Taveira & Cia;Marcondes da Luz, da casaTeixeira Borges & Cia.; Braun-stein, da Ford Motors Corpo-ration.

São nomes altamente signi-ficativos e que estão em plenaactividade nas lides cornmer-ciaes.

Quanto á outra chapa, opouco que a seu respeito sou-bemos, nos revela que é com-posta de não commercianteí;ou' ex-commerciantes.

Vejamos: — Othon Leonar-dos, banqueiro; Galeno Gomes,commissario de café; JuvenalMurtinho Nobre, pharmaceuti-co; Gustavo Marques da Silva,director de Companhia de Se-guros; João Várzea, capitalis-ta; Otto Schilling, da casaLouis Hermanny, celebre porsua ligação com a Delegaciado Imposto sobre a renda; co-ronel Leite Ribeiro, velho poli-tico, director de companhia doseguros; Hildebrando Barreto,orador commercial e cornmer-ciante; Corneiio Jardim, im-portador, etc., etc.

A escolha a fazer, não pa-rece, portanto, difficil.(Da "Esquerda" de hontem).

Está na Guanabarao "Aracatuba"

Pela manhã dc hontem transpoza barra o paquete nacional "Ara-entuba", sob o commando do ca-pitão de longo curso João MarioCampos.

Essa nave, que procede dos por-tos do norte, trouxe para o Rio 71passageiros em 1." classo e entreos quaes figuram os srs.: drs. Ar-thur Lustosa Aragão, Paulo deCastro e fnmilia, Eleyson Cardosoe senhora, Virgílio Paulo Touri-nho a senhora e Francisco BarrosBarreto; engenheiros Roberto Nit-chell e Pedro Luiz Corrêa de Araú-jo, Mario Augusto Jucá, AtalibaCastro, José Fonseca.Portella e fa-milia, Alexandre Macedo Soares,Aloysio Fernandes Araujo, Benja-min Fonseca Rangel e outros._ O "Aracatuba" deverá partir ho-je, as lõ horas, para os portos Uosul.

A chegada do "Ita-

tinga"Aportou pela' manhã de hontem,

á Guanabara, o paquete "Itatinga",vindo de Aracaju e-escala;.

Viajaram a seu bordo ate o Rioos srs. Oséas M. de Lima, AntonioFaro, Joaquim Pereira Gomes. Er-nest Niegl, Manoel Corrêa Macedoe outros.

Viajam n bordo do "Itatinga",que navega sob o commando docapitão José F. Pereira, com des-tino uos portos do sul, 15 passa-

li Prodücção cantada "Fox Movietone" ||

II eweCTRO-BAlL-L

Capita] Federa."Principnorj prêmios de hontem :

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51 — ftUA VISCONDE DO RIO BRANCO •)1

HOJE — EMPOLGANTES TORNEIOS DO MAIS ARUO-JADO SPORTNO CINEMA:

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