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ANi-O RIO DE 4__VE_.RO, QUARTA-FEIRA, »9BE SETEMBRO DE 1QQ9 H.
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| ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS
ASSIGNANTES
O DOMADOR DE SERPENTES
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O DOMADOR DE (Continuação) O TICO-TICOSERPENTES
i) Tinha uma serpente tão bem ensinadaque só com o som de uma
clarineta fazia comque o intelligente réptil desenhasse com o
pro-prio corpo...
2) ... as figuras de varias aves. Por exemplo;se elle tocava de
um modo a serpente se collo-cava em attitude de figurar um
ganso.
)) Se elle tocava de outro modo a serpenteformava um avestruz ou
uma cegonha e o dese-nho era uma perfeição.
4) Se elle toca-a assim— Liro, liro, liro, aserpente formava um
soberbo gallo.
5) Se elle tacava assim— Piroleto pitu... aserpente tomava a
forma de uma andorinha.
6) Com outras notas variadas elle conseguiaque a serpente
apresentasse uma coruja ou umpapagaio.
7) E do mesmo modo, só com as variantes da clarinetaconseguia
que a serpente apresentasse uma águia..
8) ...um pato, um bem-te-vi ou um marreco. Era um grande artista
o do-mador de serpentes e o sultão riu-se tanto com seus
maravilhosos trabalhos,que ficou para sempre curado da tristeza.
J
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Q TICO-TICO_E _X _P _E _D I _E Z_\T T _E
EDIÇÃO DE 24 PAGINAS\,'\
A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feirasO Tico-Tico,
jornal illustrado para creanças, no qual colla-boram escriptores e
desenhistas de nomeada.
officinas rua do Ouvidor,Redacção, escriptorioti. 164e Rosário,
n. 173.
Condições da assignatura:
interior: 1 anno, 11$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20S000, 6 »
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assignaturas começam em qualquer mez, termi-
fiando em Junho ou Dezembro de cada anno.• Não se acceitam
assignaturas por menos de 6 mezesToda a correspondência—pedidos de
assignaturas, etc,
deve ser dirigida ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do
Ouvidor,n. 164, antigo 132, Rio de Janeiro.
As lições de yoyôMeus netinhos :A data de hontem — 28 de
Setembro — não é festejada
com revista militar, nem salvas de artilheria, nem unifor-mes de
gala; — entretanto, é uma das mais brilhantes denossa historia, uma
das que mais honram o Brazil.
Nesse dia, no anno de 1878, foi assignada a lei RioBranco, que
se chamou «lei do ventre livre» e tinha porfim fazer a abolição da
escravatura.
Vocês, creanças de hoje, nem podem imaginar o quesão escravos;
entretanto, ha vinte annos apenas que deixoude os haver em nossa
terra.Imaginem que quando os navegadores portuguezesdescobriram o
Brazil encontraram este paiz immenso
quasi inteiramente deserto. Entretanto, os primeiros
portu-guezes que vieram para aqui encontraram nesta terrariquezas
immensas — minas de ouro e pedras preciosas,madeiras de excellente
qualidade. Mas num paiz absoluta-mente virgem era preciso muito
trabalho para exploraressas riquezas — era preciso abrir estradas,
carregar tudoá mão, fazer as casas, afugentar as feras. Se
mandassemcontractar operários da Europa para fazer tudo isso,
ficariamuito caro.
Então, alguns especuladores sem coração tiveram umaidéa cruel.
Foram á África com expedições armadas e,entrando pelas regiões
habitadas por negros selvagens, adisparar tiros, matando a torto e
a direito, aprisionarammuitos milhares de negros, que trouxeram
para o Brazil,vendendo-os aos colonos como escravos.
Um escravo era como um animal. O homem que ocomprava tinha sobre
elle todos os direitos, como se temcom um cão, um burro ou outro
qualquer bicho. Fazia-otrabalhar a chicote, espancava-o quando
queria, podia atématal-o, que isso não era considerado crime.
Quando, no anno de 1822, o Brazil fez a sua indepen-dencia e
tornou-se um paiz livre, houve logo o desejo deacabar com a
escravidão. Mas isso era diflicH, porque se-melhante providencia
poderia abalar muito o paiz. Haviapessoas que tinham toda a fortuna
empregada em escravose ficariam arruinadas com a abolição. Paia
evitar esse in-conveniente, ei a preciso supprimir a escravidão
poucoa pouco.
O primeiro estadista que tratou d'esse problema foi osenador
Euzebio Coutinho .Mattoso da Câmara, que fez umalei impedindo a
vinda dc mais escravos para o Brazil, por-que continuavam a chegar
da África navios cheios depretos.
Com a lei do senador Euzebio, ficou limitado o numerode pretos
aos que já estavam aqui.
Por esse facto é que se deu o nome d'esse senador auma das .ruas
da capital do Brazil.
Mas isso não bastava. Porém os pretos que nasciamficavam sendo
também escravos e d'esse modo o numerocrescia cada vez. Foi então
que o visconde do Rio Branco,pai do barão do Rio Branco, que é hoje
o mais gloriosodos nossos homens de goveruo, lembrou-se de fazer
umalei declarando que os pretos que nascessem d'aqueíladataem
deante seriam livres, ainda que fossem filhos de es-cravos.
D'esse modo a escravidão estava condemnada a des-apparecer com o
tempo.Não vinham mais escravos; os que
nascessem seriam livres. Assim a extineção da escravaturaera
inevitável com o tempo. Depois fez-se outra lei decla-rando livres
todos os pretos de mais de seseenta annos.E finalmente em 1888, o
conselheiro Antônio Prado, que éhoje prefeito de S. Paulo e era
então ministro da Justiça,fez uma lei que foi assignada pela
Princeza Isabel, decla-rando livres todos os escravos I
Mas um dos actos mais brilhantes da campanha pelaabolição da
escravatura foi a lei de 28 de Setembro
Vovô
O FANTASMAEstando Mme. Deshoulieres de visita a uma amiga
sua,
no campo, disseram-lhe que costumava apparecer umphan-tasma num
dos aposentos do castello.
Não sendo supersticiosa, nem crédula, ella teve a curió-sidade
de convencer-se por si própria e insistiu para dor-mir nesse
aposento.
Pela meia-noite abriu-se a porta. Ella fallou, porém oespectro
não lhe respondeu; andava pesadamente e adean-tava-se para ella
soltando gemidos.
Derrubou uma mesa, que estava ao pé do leito, abriuruidosamente
as cortinas e um momento após estava peito¦•'ella que, pouco
perturbada, estendeu as mãos para sentir
o phantasma tinha formas palpáveis.Xacteando assim, segurou-lhe
as orelhas, sem queelle
obs__sse absolutamente. Essas orelhas eram longas e ave-ludadas
e muito deram que pensar a Mme. Deshoulieres,que não ousava retirar
uma das mãos para apalpar umao resto do corpo, receiando que elle
se escapulisse; e paranão perder o frueto de sua intrepidez,
permaneceu atéá aurora nessa penosa posição.
Emfim, de madrugada poude verificar que o phantasmaque tanto
alarmara o castello era um pacifico e grandecão, que costumava
dormir nesse aposento deshabi-tado.
Quando Mme. Deshoulieres sahiu do quarto foi ralharcom seus
hospedes por serem tão medrosos.
Estes que estavam muito admirados da grande cora-gem
d'ella,naturalmente d'esse dia em deante ficaram con-vencidos que
todos os phantasmas são daquelle jaez.
(Traduzido do francez)Florianópolis
Cemera
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O TICO-TICOSCIENCIA FÁCIL
CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDO
Jayme Vianna (Bahia — Perdão, eu já respondi a suapergunta sobre
a historiada Revolução Franceza. Indiquei-lhe Michelet. E' o melhor
autor se o meu amigo é aindacreança e precisa apenas de uma relação
dos factos. Masse já tem intelligencia para comprehender e estudar
a si-gnificação dos factos, leia um livro recentemente
publicadopelo escriptor russo Pedro Kropotkine, com o titulo
LaGrande Revolution.
Esta obra está publicada em francez, não ha tradúcçãoportugueza
e considero-a muito profunda para uma cre-anca.
Para ter conhecimentos geraes de Historia parece bomo compêndio
de Souza Berquó.
Tiburcio Rogério Porto (Bahia) — Não conheço seme-lhante
professor.
João Lucas de Azevedo — Para entrar para a EscolaNaval é preciso
ter todo o curso do Collegio Militar ou doGymnasio Nacional ou de
qualquer dos collegios equipa-rados.
Margot—A sua pergunta é um tanto singular para umacreança. Em
todo o caso estou disposto a responder desdeque assigne a carta,
devidamente.
Mario da Silva e Souza (S. João d'El-Rey.)—1*, Não hadistineção
alguma. Adifferença é só de titulo. 2', E' tam-bem a minha
opinião.
Arfhemisia Lima (Bello Horizonte)—Uma menina de 13annos pode ler
muito bem sem inconveniente algum emesmo com vantagem.Quer que lhe
cite romances própriospara uma senhorita de sua edade? Ha muitos.
Por exem-pio, todas as obras de Júlio Verne, André Lamie,
PauldTvoi, Louis Boussenard, Maihe Reid, do Capitain Daurit...São
livros instruetivos e muito interessantes; quer parameninas quer
para meninos e mesmo para os mais cresci-dos. Eu ainda hoje os leio
com grande prazer. De autores
brazileiros é que não lhe recommendo nem um porem-quanto.
Chamam-se mobília aLuiz XV ou roupas aLuiz XIV, asmobílias e
roupas de estylo, semelhante ás que se usavamno tempo d'esses
soberanos.
Olga Gabriel Mocauchar—Hypnotismo ou magnetismoé o poder
electrico que pode ter uma pessoa sobre outra.Todos nós temos um
pouco de electricidade no corpo, comcerta predisposição e com algum
estudo pode-se usar d'essaelectricidade influenciando outras
pessoas.
Sobre Cook e Peary estou como toda a gante á espe-ra de provas
para ver qual dos dous tem razão.Olegario Marciano Moraes —
Explique-m,; com mais
clareza o que é que não comprehendeu no cinemato-grapho.
. Heros Marty (Vassouras)— Vamos attender ao seu pe-dido, mas
tenha paciência. Não pode ser tudo ao mesmotempo.Ozéas Jeremias
MoreiraEstrella—O Paraguay e o Uru-
guay são duas republicas independentes, como o Brazil. Omaior
Estado do Brazil (como extensão territorial) é oAmazonas.
Raphael Santos Júnior (Petropolis) — O Sol é um astro(uma
estrella) e não um planeta. Os astros distinguem-sedos planetas
porque tem luz própria e são luminosos por simesmos, ao passo que
os planetas luzem apenas porquesão illuminados pelo Sol.
Dr. Sabetudo
adãoInTT^A perfeição em calçados paracreançasEncontram-se em
todos os depósitos
POR ATACADORUA DA ALFÂNDEGA I 9 . -Rio de Janeiro
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Crupo de alumnos da 12- Escola do 12' Districto em Cascadura,
dirigida pela competente professora Exma. Sra. D. MarietlaDantas_
Rocha, que è a que está presente e que tem como auxiliar a adjunta
Judith Vieira de Souza.Os alumnos são todos unanimes em a/firmar a
dedicação e lhaneza de trato da respeitável senhora, d qual
ellesdevem muito o seu extraordinário adeantamento nos estudos.
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O TICO-TICOBrinquedos para os dias de chuva
O PEIXE VOADOR CHINEZ
A figura ao lado deve ser recor-tada e dobrada do seguinte modo
:
Dobra-se e.n primeiro logar alinha A —A para dentro,
depoisdobra-se em sentido inverso alinha B-B. Depois dobram-se
pelas _°_^«e_' _2v-£2'% : _, __ioutras linhas pontilhadas de modoa
formar a figura 1. Feito isso seráfácil obter a figura 2.
O peixe assim dobrado vôa per-feitamente.
Bastadeixal-o cahir de um ponto,de uma janella, por exemplo,
paraque elle desça vagarosamente des-crevendo no ar graciosas
curvas.
UM BOTÃO ORGULHOSONo recanto de um jardim, banhado
pelo sol, havia uma roseira. De annoem anno por todo o verão
d'ella brota-vam lindas rosas. A roseira mãi tinhamuito orgulho dos
seus filhos e muitocontente ficava quando cada botão setransformava
em uma linda rosa. O sol,o vento e a chuva folgavam de sua bcl-leza
e muitas pessoas vinham admi-ral-as. Na primavera osbotões
cochicha-vam uns com os outros do tempo emque haviam de brincar e
vêr o mundojuntos.
Mas havia um que tinha opiniãodifferente.
—Eu não abrirei quando meus ir-mãos e irmãs estiverem abertos,
disseelle para a roseira mãi, porque entretantos não serei tão
admirado. Espera-rei e o meu tempo chegará. As pessoasolharão para
mim e dirão: esta rosa éa mais bonita do jardim; nunca houveuma tão
bonita como esta, e os elogiosme pagarão a demora.—» Meu querido
botão—disse a ro-seira mãi, um pouco triste. Será melhorque você
dcsabroche quando seus com-panheiros estiverem abertos,
porquedepois pode ser prejudicial.
—Não, estou resolvido a esperar —disse elle desprezando o
conselho ma-terno.
O verão vinha se approximando e 09seus companheiros abriram as
pétalas; passaram temposdeliciosos brincando com o vento e os raios
do sol e ospássaros cantavam para elles o dia inteiro e as pessoas
queos vinham admirar diziam que em cada anno ficavam eliesmais
bonitos. A's vezes o orgulhoso botão olhava para seuscompanheiros,
meio invejoso.
Venha cá,pequeno—disse a roseira mãi—é tempo devocê se
abrir.
Mas, não ! elle ficava quieto, pensando na admiraçãoque havia de
causar mais tarde.
Até que afinal uma menina as veiu colher e as poz emum vaso com
água fresca para conservar seu perfume.Quando a ultima rosa foi
colhida o vento não estava tão fa-voravel como tinha sido, mas o
botão estava muito distra-hido para reparar nisso.Agora—gritou o
botão triumphante—amanhã será omeu dia—e dizendo isto desdobrou as
pétalas. Porém, du-rante a noite a geada o matou.
Assim o botão, por ser invejoso, nunca brotou.(Traduzido do
inglez)
Rio Lucy F. Stevens
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O TICO-TICO IOOs prêmios d'O Ti-CO~ TICO
Pagámos durante a ultima semana os seguintes:Alfredo Martins
Ribeiro, residente á Avenida Piabanha
n.772, Petropolis, 103, do concurso n. 384; Silvinode
Faria,moradora rua S. Luiz, n. 28 F., 10$, doconcurson.
386;Faus-tino Costa, residente á rua Itaquaty n. 70, 10$, do cone
.rson. 307; Judith dos Santos Abreu, moradora á rua GeneralBruce n.
3 P 10$, do concurso n. 381; Maria Emilia Sil-veira, residente árua
D. Alice, ti. 93, 10$, do concurso 369
O Sr. Sizenando Starling, nosso agente em PonteNova, pagou os
prêmios seguintes : Zaira Cavalcante, 10$;do concurso 375 ; Zelia
Cavalcanti, 10$, do concurso n. 381.
Foi pago pelo nosso agente no Pará, Sr. J. Martins,o prêmio de
10$, do concurso n. 349, á menina GuiomarSilva de Vasconcellos.
Pagos por nossos agentes em S. Paulo, Sr. Gonçal-vesGuimarãcs.a
José Peres, de Araraquara, concurso n.353;Paulo Joenck, de S.
Paulo, concurso n. 363 e Messias Bar-bosa, de Sorocaba — concurso
extraordinário, 103 a cadaum.
A MOÇA PREMIADAEm outros tempos havia na Capital Federal um club
de
dansas, muito chie e luxuoso, que era muito freqüentadopela mais
bella e importante sociedade devido aos seus gran-des e attrahentes
bailes, que mensalmente offerecia aos so-cios, pessoas da classe
mais elevada.
Todos os dias de festa, ás senhoritas era offerecido umprêmio
sob diversas condições, como : aquella que fossemais bonita a que
dansasse melhor, a que fosse mais sym-pathica, etc. Chegou o dia de
anniversario da sociedade ehavia um grande prêmio para a moça que
se apresentassemelhor vestida; coube o prêmio a uma senhorita que
apre-sentou-se com um vestido de seda tão rico, tão bello e
des-lumbrante, que as outras moças ficaram admiradas
deanted'aquella perfeição, d'aquelle gosto incomparavel e foram
lheperguntar qual a casa que assim trabalhava tão bem.
Então, ficaram sabendo que só a Casa Malna, á rua daAssembléa,
74, é que possue esta vantagem e tem tambémriquíssimas fazendas de
todas as qualidades e gostos, guar-nições, rendas valenciennes,
bordados e os mais chies emodernos figurinos recebidos directamente
da Europa.
Wt \mr" afe^te» '' '"¦ I
A encantadora menina BARTIRA DE MENDONÇA, nossa
dlítlnetaieUora,resÍaente cm Cuyabá, Matto-Grosso
BORZEGUINS DE BEZERROPara collegio, obra de duração eterna e
im-
permeabilidade absoluta, a B$S00120 A, AVENIDA PASSOS, 120 A—
f.tSk GUIOMAR
A que tem um macaco á porta0-A.K.JL.OS GRAEFF
LUTA ROMANAA VICTORIA
CHIQUINHO
mm w/"' '^m Wm\WmW wmmmmfmmms
HiiiiiiiiiilF/
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O TICO-TICO O SEGREDO DA BONECA
i)0 rei Ladislau era muito bom e adoradopor seu povo. Mas seu
primo, o príncipe Bo-risko, era máu e preparava uma conspiração eum
dia aprisionou Ladislau e fez-se rei em seulogar.
a) Começou então no reino um governo deperversidade atroz. Por
qualquer cousa manda-va matar uma porção de gente. Todos
viviamassustados...
X) E quem mostrava mais medo era umamulher vestida de camponeza,
que levava com-sigo uma menina. Essa mulher se retirara paraum
arrabalde da cidade...
I 4)...e ainda ficou vivendo, trabalhando edando excellente
educação á menina, que ellachamava Lili.
5) Um dia, a bôa mulher cahiu em casa, ba-teu com a cabeça em um
movei e mal teve tem-po de dizer a Lili : lorar a infeliz menina.
Disse que tinha tra-'alho para lhe dar...E
11) ...e levou-a para sua casa. Alli a pri-meira cousa que fez
foi tomar-lhe a boneca edal-a á sua filha, que era uma menina
muitofeia. Quantoá Lili...
12) ...foi condemnada a fazer todo o serviçoda casa, debaixo de
muita pancada. Mas Liliconsolava-se, dizendo :« A filha da
mendigagostada minha boneca, náo a devo maltratar.
(.Continua na pagina seguinte)
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A TROMPA MARAVILHOSA O TICO-TICO
gr-HiÉrQ^11 uNll L^»7i^ W;^::^^ âr/fifaMz ^^ZC~^J^i) O rei
Malhaferro era muito rico e possuía
vastos territdtios muito invejados pelos princi-pes visinhos,
com os quaes estava quasi sempreem guerra. Esse rei tinha um
filho,que se chama-va Bruno e uma filha,que se chamava
Gilberto.
2) Apezar de toda a sua riqueza, o rei Malha-ferro era muito
avarento, recusava até dar di-nheiro a seu filho. Um dia, Bruno,
precisandopagar umas dividas, imitou a assignatura de seupai...
3)... para receber dinheiro do thesouro real. Maso rei descobriu
essa falsificação e, furioso, expul-sou seu filho do castello,
declarando que nunca lheperdoaria,
4) Bruno ficou vagando pelos campos muitosdias. De tempos a
tempos tentava voltar ao cas-tello, mas os guardas não o deixavam
entrar.
5) Comprehendendo que seu pai ainda estavamuito zangado, Bruno
foi viver em um pavilhãoque havia alli perto e lá ficou procurando
distrahir-se a pescar.
6) Entretanto, na floresta próxima ao castello vi-via uma velha
fada muito triste. Fora desprezada peloshomens,que já não
acreditavam no seu poder.
7) E como as suas jóias encantadas podiamfazer prodígios nas
mãos de outras pessoas e nâonas d'ella,a fada foi vendel-as a um
ourives quepagou por essas jóias muito pouco.
8) Ora, Gilberta ia sempre á loja d'esse ouri-ves admirar as
jóias, Um dia ahi encontrou a ve-lha fada sem saber que era
ella.
9) No dia seguinte Gilberta foi ácasa da fadae,vendo-a em tal
pobreza, prometteu restituir-lhe asjóias que ella vendera ao
ourives. Isso era difficil,porque o ourives...
10)... já tinha vendido algumas d'essas jóiasa outras pessoas.
Assim, vendera uma trompa aorei Pedranegra, que era visinho de
Malha-ferro e seu inimigo.
11) Essa trompa, que pertencera á fada, eraencantada e tinha o
poder de dar a victoria emtodas as guerras. Notando esse
poder...
13)...o rei Pedranegra resolveu logo emprehen-der uma guerra
contra o rei Malhaferro e, paraisso, começou a exercitar o seu
exercito.
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O TICO-TICO A TROMPA MARAVILHOSA (Continuação)
i) Espalhando-se a noticia d'essa tentativa, a fadafoi observar
o rei Pedranegra e vendo a trompaencantada em suas mãos avaliou o
perigo...
2)... e recordando-se da bondade com que Gil-berta a tratara foi
immediatamente avisar o rei edisse-lhe que só havia uma salvação
possível. Ellavendera também ao ourives uma espada mágica...
3) ...equem tivesse essa espada poderia vencero rei Pedranegra,
porque contra a espada, atrompa perdia o poder. O rei Malhaferro
man-dou logo procurar o ourives...
4)... mas este declarou que vendera a espada, e aquem? Ao
principe Bruno. Orei mandou procurarseu filho, nâo o encontraram. O
principe desappa-tecera do pavilhão.
5) Ora, Bruno andava caçando na floresta. OreiPedranegra,
penetrando no reino, encontrou-oe atacou-o. Bruno defendeu-se com
valentia. Pe-dranegra vendo-se em perigo...
6)... quiz tocar a trompa maravilhosa masdeante da espada mágica
a trompa não teve som.Bruno bateu com a espada na cabeça do rei
ini-migo.._
7)... e este cahiu sem sentidos. Então Brunoteve uma idéa. Tirou
a armadura do rei Pedranegrae vestiu-se com ella...
8) Depois montou no cavallo do rei e tocou atrompa. Appareceram
todos os soldados de Pedra-negra que, enganados pela armadura,
seguiram oprincipe...
q) Bruno collocou-se á frente do exercito efoi se apresentar
deante do castello de Malha-ferro. Este, julgando-se já perdido,
nem tentoulutar. Rendeu-se. Então Bruno tirou o capa-cete:..
L "
10) ...e contou-lhe tudo quanto fizera. O rei Ala-"fiaferro
fi.ou muito satisfeito e abraçou o filho,
'gradecido. Orei Pedranegra, voltando a sido_d"-'"..io_
_______
n) ...voltara para ocastello. Mas Brunocom a espada e a trompa
maravilhosa atacou-o,venceu-o e ficeu sendo rei em seu logar
• "ia) Bruno reinou com bondade e não se esque-ceu de proteger a
velha fada que fora a causa detodas as suas felicidades.
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O SEGREDO DA BONECA (c_nei«_4
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lõ O TICO-TICO
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O TICO-TICO 16
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17 O TICO-TICOÍLO SR. X" E SUA PAGINA
QUE HORAS SAO ?
O Sr. X. propSe-se hoje a ensinar aos nossos ami-guinhos um meio
fácil para determinar as horas por meiodo sol.
Como os meninos sabem perfeitamente, o sol é ocentro do nosso
systema planetário e é por elle que deter-
//ff * xiF\\\
1Jl "*' il'Vâlf
O quadranle solar
minamos as noites e os dias, as horas de trabalho e de
re-pouso.
Os antigos regulavam-se pelo sol, principalmente osegypcios, que
tomavam o obelisco como centro e traçavamem torno d'elle uma
circumferencia. A sombra projectada
por este obelisco quando o solconvergia sobre elle os seus
ar-dentes raios, era a agulha doimmenso quadrante, que
deslo-cando-se segundo a posição dosol, ia marcar sobre o
quadran-te uma hora qualquer.
Ora, o artificio de quelançavam mão os antigos egy-pcios não
está ao alcance de to-dos e é muito pouco pratico,por isso o Sr.
X., que tantascousas tem ensinado aos me-ninos e que tem
desvendadoos maiores segredos da scien-cia, inventou um pequeno
ob-jecto por meio do qual podem
vocês, com acerto, determinar uma hora qualquer, duran-te o
dia.
A agulha do quadrantesolar
Para fabricar esse quadrante solar, cortem e collemsobre um
papelão as figuras 1 e 2.
A fig. 2, que representa a :'agulha" do relógio, deveráser
fixada por meio da tira ponetuada X X sobre a partepreta A do
quadrante.
Tendo feito o que acabo de dizer, tomem o quadrantepelo cabo,
mantendo-o horizontalmente e colloquem-se emfrente ao sol.
Verão vocês a sombra triangular da agulha collocar-sesobre um
dos algarismos romanos traçados no quadrante.
Assim terão um relógio, que marcará com precisãoqualquer hora;
quando a sombra estiver sobre X serãodez horas, sobre VIU serão
oito e asssim por deante.
UM GRANDE HOMEM ENTRE FLORESONDE ESTÁ NAPOLEÃO ?
Não existe ninguém entre vocês que não conheça, pelomenos de
no.ne, esse grande imperador.
Napoleâo bonaparte nasceu em Ajaccio, na ilha deCorsega, em
176'J, era o segundo filho de Charles Bona-parte e Lcetitia
Ramolino.
Tendo estudado na escola de Brienne, ahi concluiu ellea sua
educarão militar. Em 1796 começou a sua gloria,com a memorável
campanha da Itália, assignalada pelasvictorias de Monte-notte,
Millesimo,Moudoni, Castigli-one, Codi, Arcole,Rivoli, etc.
Emquanto com-batia, Napoleâo,grande entre osgrandes, não se
es-queceu do program-ma que havia tra-çado e a par dosdespotismos
attri-buidos a elle, comoo restabelecimentoda escravidão e
daexecução do duqued'Enghien, encon-Iram-se medidasmuito
louváveis,como : o código ei-vil, o novo systemafinanceiro, o
Bancodc Erança e a Uni-versidade.
Primeiro cônsule depois imperador,Napoleâo procurarao maior
numero devictorias possíveispara a sua pátria e então encetou
con'.ra a Europa umaserie de campanhas memoráveis, como Austerlitz,
lena,Eylad, Friedland, Eckmühl, Wagram. Mas todo o homem,meus
meninos, tem na vida uma época de felicidade; sed'essa se souber
aproveitar será feliz sempre, ao contrarioa sorte ha de
vacillar.
Em 1812 a estrella do grande imperador .começou aimpallidecer
quando appareceu a campanha da Rússia, nãotendo elle ainda
terminado a de Hespanha.
Depois das batalhas de Lutzen e Bantzen, Napoleâopodia ter
assignado uma paz honrosa; porém não quizacceitar as condições que
lhe offerecia o Congresso dcPrague e foi vencido em Leipzig (1813)
pelos Aluados,que invadiram a França. Napoleâo retirou-se então
para ailha de Elba (20 de Abril de 1814).
Alguns mezes depois abandonou elle essa ilha, em-barcando para
Paris, onde chegou a 20 de Março, dandoentão o « Acto Addicional»
ás constituições imperiaes.
Porém a Europa tendo-se colligado, victoriosa emWaterloo,
invadiu de novo a França onde foi preso pelosinglezes e mandado
para Santa Helena o grande Impe-rador, que ahi falleceu, depois de
um horrível captiveiroem 1821, victima das maiores atrocidades por
parte dosseus detentores.
Ora, como era prohibida a venda das photographiasdo Imperador, o
povo, querendo render-lhe uma merecidahomenagem, começou a fabricar
bouquets de flores onde,entre os recortes das folhas.se via
Napoleâo. E' um dessesramos que offerecemos aos nossos amiguinhos,
para quenos digam onde se encontra o Imperador.
W«j^_áP
l^!__^_>_W-r^S0__^^'_^
-
O TICO-TICO 18COLLEGIO _B_5t_A____I___,
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IkkSsraK '--^9aflHÉi rfflj^fcftflf ia4' í**** ,dit wlMCk..." «0Ki •
-ürPI, wÊràmmm^^mmmmrWÊm v&wt^^t AmamÊm
jmBh»._Jib__M___Í'.«I
rvyj- >'4^t^P>: ..^estiaado a prodaseii* uma revolução,
acha-se á venda ao
deposito geral:DEOGAEIA E PHAEMACIA FZLOÍHjNTA.
AJ _RTJ-A_ 7D_A_ CABIOCA, 60———- RIO DE JANEIRO ^^^^-«—
-
i9 O TICO-TICOGAIOLA D'0 TICO-TICO
Ângelo Moraes—Se não foram publicados até agoraé por que não
serviram. Luar, etc. não servem. Mande —nos outros.
Recebemos trabalhos dos nossos leitores: Maria E. Sil-veira,
Annita Meirelles, Speridião Oliveira, Nelson ViannaFreire, Ibrahim
de Mello, Olyntho Pillar, Alice de MouraRibeiro, Cyro F. Valladão,
Eduardo Mendes, Lamy M. Ne-ry, Severino Primaz de Oliveira, José
Campos Júnior, Ilen-rique de Almeida Comes, Maria Eugenia Landim,
Mariade Lourdes Ornellas, José Anselmo de Freitas, EduardoSocraes,
Souza Penteado, João Pereira Belmonte, AgrícolaCalixto, Monteiro
Alves, Soeida Vianna de Lima, IracemaBenjamin,Bento M. Louzada.
Oscar de Oliveira Lopes (Taubaté)—Não é possível.Jobim R.
Pereira (Mirahy),— Mande, que publicaremos
gostosamente. O menino pode pedir a restituição do re-trato.
Jorge Duarte—Mande, poisserápublicado. A perguntanão serviu.
Celestino de Menezes—O retrato não foi achado; pedi-mos o
obséquio de mandar-nos outro, que será publicadocom a máxima
satisfação. Aguardamos ordens do amigo.
Stellita F. Barbosa—Agradecemos a delicadeza da participação.
Acceite as nossas saudações pelo seu anniver-sario.
Ondina Delfino dos Santos—Seja bem apparecida 1 Re-cebemos o seu
trabalhozinho; vamos lel-o, sim?
Zoraido Lima (Rio)—Recebemos a sua delicada carti-nha.
Agradecidos.
Porcino II. Moffei—Será publicada brevemente.Nelson Guimarães,
M. de Souza (Recife), Agostinho e
Luiz Pereira Machado—Recebemos as photographias.
Jorge Guimarães — Estamos na mesma. Queremos sa-ber os números
d'0 Tico-Tico, para lh'os enviarmos
João Lucas de Azevedo—Não houve novidades.Ilibrain de Mello—O
Chiquinho riu-se a perder quando
viu a chaleira.Pedina de Brito—A menina não tem razão de
queixa.Está feita a vonuide dadistineta camaradinha.
.Joaquim Jaguaribe Maldonado (Minas)—Que foi quevocê teve? Num
rompante fez versos, pensou e, zás 1Achamos-lhe graça...
LÊR 01ATTENÇAO G\AOS QUE PRECISAM DÈ DENTADURAS
Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devido á exigui-dade
dos seus recursos, sáo, muitas vezes, forçadas a
procurarproflssionacs menos hábeis, que as Üludem em todos os
sen-lidos, pois esses trabalhos exigem muita pratica o
conheci-mentos especiaes.
Para evitar taes prejuízos e facilitar a todos obter
dentaduras,dentes a pivot, coroas da ouro, bridge-work. etc, o que
hade mais perfeito nesse penem, resolveu o flbai—0 assignado
reduziro mais possível a sua aEtÜga tabeliã de preços, que ficam
d'essemodo ao alcance dos menos favorecidos cía fortuna. Nn
seuantigo consultório, á rua Sete de Setembro n. 60. dá
Informa-ções completas a todos que as desejarem. Acena c faz f
unecionarperfeitamente qualquer dentadura que não esteja bem
nabocea e concerta as que se quebrarem, por preços
insignifi-cantes.
DR. SÁ REGO (Especialista)Rua 7 de Setembro n. 84 moderno
EM FRENTE AO EDIFÍCIO D'0 PAIZ ,
__.l_:iC3-03 ID'0 (TIOO-TIOO»
t_*_¦_l oT -_j Haw : :"^__nÉL ¦ ^^—BcW^SP*^*^T—t ^__^^^*^
^__9__T9Í '^ 1^^__P"_n** ff* ii_B—^S_tT
^BB_B_?^_EH_r^_KC.r*%jS—r*_!_ri£^_^__: _sf"_2_Ci
_K4jM_E»S_iVM_Htf JV _*^^*^^ -*• _~^ >*>¦.¦->,. .
J_f*__5^Ç5S!ÍJ|^^^fcr'•_K_3ÂV
-
O TICO-TICO 20
de 9 annos deGloria.
2° prêmio
OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N 374
AS NOVE PRAÇASConforme as condições d'esse concurso, a
pequenada
poz-se em campo, fazendo que os soldados fossem distri-buidos de
ronda pelas praças sem se encontrar.
Tivemos a redacção d'0 Tico Tico invadida por umallüvião de
soldados e praças.. .de brincadeira...
Procedido o sorteio, vimos que os felizardos de hojerȋo os
seguintes camaradinhas :
1* prêmio—10$000:José A. Lultepbaeh
edade, residente á travessa Alice n. 21,
-10$000:
Hilda Pinheipode 12 annos de edade, moradora á rua do
Chichorr»n. 41.
Enviaram-nos soluções :Virgilia Magalhães, Venancio da Silva
Passos, Adhe-
mar de Lima e Silva, João Lucas de Azevedo, GracianoNeves,
Coryntha G. (S. Paulo), Nelly Quadros, HerbertQuadros, Maud
Quadros, Leonor da Conceição, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha
Dias Leal, Camita Dias Leal,Santinha Dias Leal, Nene Dias Leal,
João Baptista de Faria,Maria Luiza Rodrigues de Moraes, Thomaz
Primavera,Jorge Faria Santos, Gastão Faria Santos, Hamilton
Peça-nha, Hilda Pinheiro, Rossini de Medeiros Raposo, Anto-nio
Estevão, Nelson Augusto Corrêa, Zoraido Lima, CarlosSidou, José A.
Lutterbach, Didimo N. Muniz, Maria Anto-nietta de Albuquerque,
Maria Augusta Rodrigues da Costa,Edison Octaviano Flores, Odila
Climaco Ponte Nova, Ilkade Carvalho, Marianna Guimarães, Ibrahim de
Mello, Izal-tina Maia Botelho, Kita Peçanha, Paulo Russell
Mac-Cord,Zelir Cavalcanti,Pedro Ferreira de Souza Junior e Aly
Pinto.
Ha mais nomes a publicar.RESULTADO DO CONCURSO N. 383
RESPOSTAS CERTAS :I* — Draga-Dragão.2- — Napoleão.3- —
Jaboticaba-jaboti-botica.4- — Girafa.5- — Sofá.6- — Violino.Foi um
verdadeiro acontecimento este concurso, para
o qual recebemos perto de vinte mil soluções 1 1 1Foram
contemplados nos sorteios os bons leitores e
amiguinhos:Io prêmio — 1 «)S0OO :
Jayme Feppeipa Landimde 13 annos de .dade, residente á rua
Sacramento n. 105,Campes.
2» prêmio — 10S000 :•Dulee de Magalhães Pintode 7 annos de
edade, moradora á rua do Chumbo, emBello Horizonte.
Enviaram-nos soluções :Silvestre B. Veiga, Mozart Baccllar.
Venancio da Silva
Passos, Jandyra Rosba Pinto, Hilário da Silva Passos,João Lucas
Sá Azevedo, Paulo Russell Mac-Cord, AuroraFerreira de Figueiredo,
Honorina dos Afllictos, CarlosBorges Monteiro, Anna Ruth Moreira,
Celso dos SantosLuzes, Georgina Nunes dos Santos, Ernestina Nunes
dosSantos, Nita de Carvalho, Maria de Lourdes GuimarãesCarvalho,
Maria Antonia de Carvalho, Armando Paiva La-cerda, Zoraido Lima,
Lauro de Almeida Moutinho, Mariade Lourdes Ornellás, Dulce de
Magalhães Pinto, MariaJosé da P. França, Attilio Antônio Oguibene,
José Leandrode Souza, Guiomar de Carvalho Franco, Aurora Ferreirade
Figueiredo, Ernesto R. de A. Silva, Jayme FerreiraLandym, Floriano
Avellar Werneck, Izaura Gomes da
Cruz, Haydee Lefôvre, Maria Lúcia Bastos, Ibrahim deMello,
Estacio de Albuquerque Filho, Tete Xavier, NewtonSampaio, Pedrina
de Brito, Arnaldo Gomes de Araujo,Jeorge Smith de Vasconcellos,
Antônio Guerra Pinto Coe-Iho, Elzira Neves Maia, Eugenia Nobre,
José Ramos Tei-xeira Junior, João Ralto, Amalia Cavalcante do
Rego;Samuel Bobo, Ilka Braga, Maria C. Vianna, PresciliaAraujo.
Odyla de Mello Franco, Angélica Nazareth, RythaVasconcellos, Irene
Baère, Zelia Sócrates, Nilda Masca-renhas, Arlindo Dcnys, Victorino
Maciel, Behuth Pinheiro,Octavio Salgueiro Bragança, Oscar Reis,
Zuleycka LoboMoreira, Sophia Lamego, Odair Lisboa, Benedicto
Pinheirode Lima, José Britto da Rocha, Ernesto de Figueiredo
Leal,Alberto Martins Ribeiro, Antônio Pimenta, Hugo deAvel-lar
Pires, Hylda A. Silveira, Dinah Costa, Martha dosSantos Abreu,
Silvino de Faria Filho, Maria da ConceiçãoPessoa de Mello, Moema
Joppert da Silva, Noemi Cotrim,Maria do Carmo Dias Leal, Carmita
Dias Leal, Nenô DiasLeal, Santinha Dias Leal, Dudú Dias Leal, Nylza
Pinheiro,Evangelina Fonseca, Nadir Neiva Magalhães, Georgina
C.Chaves, Esther da Costa, Edith Fogaça, Odette Cardoso,Henedina
Miranda Fonseca, Elpidio de Mello, Maria Luizade Oliveira, Adhemar
de Andrade Werneck, Annita Mei-relles, Mario Leon da Silveira,
Estella Dersiani, LucindaLourenço Marques, Sebastiana Elza
Nogueira, JandyraSerejo, Coema Veiga, Maria Sabina R. Albuquerque,
LuizaMachado, Jefferson Rosa, Marina Mancebo, Laurinda Ra-mos
Teixeira, Nestor Machado Soares, Cyro F. Valladão,Dinah de Paiva e
Silva, José Augusto Itabaiana Coelho,Maria Heloísa de Oliveira,
Olga Gabriel Mocauchar, CelesteCoelho Brandão, Waldemar Pedro dos
Santos, Maria Lydiade Mello e Alvim, Christovão Maia Botelho,
Marietta Sam-paio, Maria Clément, Miguel Bencid, Pedrinho
Clément,Hamilton Peçanha, Nelson Guimarães e Antônio G. P.
Coe-Iho.
Ha mais nomes a publicar.
CONCURSO N* 393
Para os leitores da Capital e dos estados
Perguntas:
1" — E' casa de reuniãoMudem a primeira lettrinhaE bem depressa
terão,Frueta mui gostosinha.
Queé ?2* — Elle — não é direito
Ella — petisco de effeito
3- — Aos meus irmãosinhos Henrique e Borjita:
Dizei depressa, irmãosinhos,Qual um dos nossos sentidosQue
metade é dos vestidos
E a outra, querem saber ?Temos todos o deverDe fazer aos
pobrinhos.
(Enviadas pela nossa leitora Helena de Almeida Go-mes
(Lená).
4- — Qual é objecto de uso que sem a ultima syllabafica um outro
objecto de uso ?(Enviada pela menina Marietta Angelina da
Costa.)
5' — Com P sou feito de ferroOu de barro tambem sou; ,Com C em
pó me convertoE um bom tempero dou;Se me pozerdes um JSou aberta
nas paredes;Não ha moça casadeiraQue não arme nella redesPara cnçar
maridinhosCada vez mais arisquinhos.
C- — Qual é mar que não está nosmappas, mas tem umHmite ?
(Enviada pela menina Pedrina de Brito)Recebemos soluções até o
dia 5 de Outubro.Os prêmios são dous, de 108 cada um, não entrando
no
sorteio as soluções que contiverem no mesmo papel quaesquer
outros trabalhos ou soluções de outros concursos.
Os amiguinhos deverão assignar as soluções, dccla-rando a edade
e residências.Não fazemos excepção.
X
-
21 O TICO-TICOCONCURSO N. 391
PARA OS LEITORES DA CAPITAL E DOS ESTADSOS
IRACEMA DA COSTA BEREDQueremos que vocôs formem do nome acima o
grande
acontecimento que se festeja em todos os mezes de Ou-tubro.
Destribuiremos dous prêmios de 10$, aos leitores que nosenviarem
soluções até o dia 26 de Novembro.
As soluções deverão vir assignadas e acompanhadasdos respectivos
vales, residências e edades.
Não entrarão nosorteioas soluções que contiverem tra-balhos de
decüraçõcs ou outros concursos.
CONCURSOS ATRAZADOSCONCURSO N. 384
Paulo Russel Mac-Cord, Georgina da Conceição Cha-ves, Arthur
Augusto de O. Sobrinho. Ernesto FigueiredoLeal, Cec-lia Lenz,
Francisco de Paula Diniz, Haydéa deM. Jones, Alcides Teixeira
Assumpção, Lauro dc AlmeidaMoutinho, Marietta Angelina da Costa,
Arlinda Maria Pi-mentel, Maria Petronilha Albuquerque, Honorina dos
Affli-ctos, Argentina Prado da Conceição, Cyro Figueiredo
Vai-ladâo, Adovaldo Costa Pinheiro, Nenê Faria, AnnadinaTeixeira
Tumba, Ramiro Nunes, Creso Dantas Santos, JoãoA. Baptista Serrão,
Wanda das Chagas Leite, Noel Falcão,Georgina Nunes dos Santos,
Aracy de Castro Brazil, Jan-dyra Rocha Pinto, Victor de Mello
Alvim, Paulo PedroPoncy, Carlota Cardoso de Oliveira, Antônio Vaz
Pinto, El-zira Neves Maia (Ziloca), Annita Gurtini, Odette Villas
Car-neiro, José Machado, Dulce de Castro, Américo Magalhães,Adhemar
de Lima e Silva, Jefferson Rosa, Silvino de Fa-ria Filho, Dolinta
da Cunha Campos, Stella Garcia da Silva,Tharcilla Tassara C.
Campos, Orestes Costa, LeontinaMuller, Antônio R. Pimenta,
Frederico Guilherme de Cas-tilho Lisboa, Armando Bittencourt,
Giselia Salgueiro Leal,Zenaide de Souza e Silva, Hercy Azevedo,
Georgina Car-valho, Johel da Motta, Antônio Guerra Pinto Coelho,
AryCosta Lobo, Universina Nascimento, Edmundo Ferreira daSilva,
Alberoni Ferreira da Silva, Iracema França, Marci-lio Dias Pereira,
Honorato Murta, Antônio de Mello Alva-renga, Martha dos Santos Abi
eu, Coema Veiga, ZauraCavalcante, Maria Heloisa F. de Oliveira,
Martha Duartede Vasconcellos, Lydia Maia Botelho, Waldemar Pedrodos
Santos, Sylvio de Almeida Moutinho, Nelson Guima-rães, Julia
Soares, Anna Ruth Moreira e Aracy Brandão.
CONCURSO EXTRAORDINÁRIORamiro F. Santos. Didimo N. Muniz, Helena
N. Muniz,
Amantina N. Muniz, Arthur B. Nepomuceno, Isaura Go-mes da Cruz,
Romulo Paschoalino, Octavio Victorino daCruz, Celso Salles e Pedro
Ferreira de Souza Júnior.
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A menina SYLVIA DA PENHA BAPTISTA, de 8 annos de edadegraciosa
filhinha do nosso amigo Tenente José Francisco Baptis-
ta e da Ema. Sra. D. Eponina Martins Baptista.A interes-sante
SYLVIA é uma das fervorosas amí^uinhas do
nosso Chiquinho e assídua leitora d'0 Tico-Tico
SOBERANOTlO FORTES COMO A LEI
São os mais perfeitos calçados parahomem-*-~i- VENDAS POR
ATACADO ¦[¦ n»
191 RUA DA ALFÂNDEGA 191RIO DE JANEIRO
AS ARTESSão todas bellas e todas faliam ao nosso sentimento,
conforme o estado de nossa alma; assim quando estamosalegres, e
ouvimos um trecho musical ainda que sejatriste, nós o ouvimos com
satisfação, pois nos faz lembraralgo dc alegria, que nos
proporciona horas felizes.
A pintura, do mesmo modo que a musica, é-nos agra-davel ou não.
Deante de um quadro que reproduz umascena campestre onde estão
reunidas pessoas em cujossemblantes deixam-se transparecera alegria
que lhes causaaquella reunião de entes caros e amigos, nós
participamosdesse contentamento e achamos alegria mesmo no céuazul
e no mar tranquillo que elles fitam; e assim são todasas artes;
ellas formam uma cadeia a que ficamos presospelos nossos
sentimentos, quer sejam tristes ualo egres eaté parece que ellas
concorrem para a nossa felicidade,ainda que momentânea.
A esculptura é grandiosa, pois marca aos pósteros oque tivemos
de glorioso e de talento, esculpindo no mar-more a figura dos
nossos heroes I
Salve, pois, todas as artes em resumo IAmo-as, adoro-as em
conjuneto 1
Rio.Helena de Almeida Gomes
Olhai para o Muro de vossos filhosCai-lhes Morrhuina (principio
activo do óleo de
ligado de bacalhau, de
COELHO BARBOSA & C. RUA DOS OURIVES 86e QUITANDA 10.A.
encantadora menina MARTHA DUARTE DE VASCONCELLOS, uma
das nossas assíduas coilaboradoras, a quem muito
apreciamos,residente na estadão de Bangú
assim os torna. Vs fortes e livres de muitasmoléstias na
juventude
-
O TICO-TICO 22
GALERIA DE HOMENS CELEBRESo nome de um
Albcroni
JULIO ALBERONIJulio Alberoni, meus meninos, é
grande personagem da nossa religião.Nascido na pobreza e
nellacria-
do, fez-se por seus próprios es-forços, chegando a cardeal e
mi-nistro de Hespanha.
Alberoni nasceu em 1664 emFiorenzuola (Parmesan) e falleceuem
Roma em 1752.
Sendo muito pobre, como já dis-se a vocês, e tendo grande
vontadede estudar foi elle admittido noconvento de Plaisance. onde
fezum curso brilhante de humani-dades.
Depois de ter sido por muitotempo professor nesse convento,quer
de línguas, quer de mathe-
matracas, de companheiros seus, foi elle nomeado capellãode
Rancorreri cm 1702.
Mandado pelo duque de Parmaemuma missão junto aomarechal duque
dc Vendome, Alberoni se fez tão queridod'esse marechal que elle o
levou como seu secretario paraos campanhas dos Paizes Baixos e
Hespanha.
Morrendo seu protector, foi Alberoni residir na corte
deHespanha, e ahi muito concorreu para o casamento daprinceza
Elizabeth Farnèse com o rei de Hespanha, em1714. .
Alberoni, além dos muitos serviços prestados á egreja,foi ainda
o reformador da marinha, do exercito e reorgani-sador das finanças
do seu paiz.
VILLIERVillier foi um dos trez grandes chefes da ordem de
S. João de Jerusalém ; nasceu em Benvaisem 1404 e falle-ceu em
1534.
As suas glorias começaram pela ordemdos hospitaleiros, onde foi
elle collocadoá frente de uma esquadra da ordem .•com grande
coragem, ajudou o comman-dante de uma das galeras Amaral a ven-cer
perto de Chyprc a frota do soudan doEgypto.
Grande pregador como era, foi elle en-carregado de uma embaixada
junto ao reiLuiz XII. Mais tarde, com C00 caválleirose 4.500
soldados, oppoz tenaz resistênciaao^formidável exercito de
Soliman," sendoentão por esse feito d'armas, nomeadochefe "da
ordem.
Em 1530 o imperador Carlos V cedeu aos hospitaleirosas praças Je
guerra e ilhas de Tripoli, Malta eGozzo. Desdeentão, cs
hospitaleiros passaram á chamar-se «caválleirosde Malta».
Villier de risleAdam
' coxjFOisrsA nossa graciosa amiguinha Ilelcnade Almeida
Gomes
enviou-nos vários coupons destinados aos pobres d'0
Tico-Tico.
>.,». .•.-.¦>,-,•,,», », *•, *. .*,- *. ". *. *. *. .*.
.*. ». •,-,•,,».-», ,», «V *. ».\*V*V,'V,*'*. *, *. •. • •. *. *. *
*. *. *.*.*• * * * • *, *. * •. * • *. *. •, •; *,
XAROPE BRAZILO MELHOR MEDICAMENTO
Contra as moléstias do apparelho respiratório,tosses,
bronchites, asthiua, etc, etc.
PREÇO 2SOOO
• !Ph.armacia Duarte • •
RITA FREI CANECA 44
LIVROS PARA CREANÇASOs meas brinquedos —O melhor e mais
encantador
livro para creanças, que existe em língua portugueza, únicono
seu gênero. Contém innumcras cantigas para adormecerno berço;
brincadeiras e divertimentos para todas asedades;jogos de prendas e
sentenças, e peças próprias para seremrepresentadas por meninos e
meninas, em casa, nos colle-gios e em theatrinhos particulares:
tudo acompanhado decentenas de gravuras explicativas 4$000
Tlicatrinlto infantil — Esplendida collecção de mo-nologos,
diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, ope-retas, etc. (em
prosa e verso), próprias para serem represen-tadas por creanças,
dispensando-se despezas com scenarios,vestimentas e caracterisação.
1 volume com 21 peças õSO^O
Álbum das creanças—Excellente obra encerrandomuitíssimas poesias
dos mais celebres e modernos autores,destinadas á infância,
próprias para serem recitadas em sa-las, nos collegios, cm
theatros, etc, ensinando ás creançasa declamar e a se desembaraçar
4$000
O castigo dc um anjo—Delicioso e moralissimo conto,original do
grande escriptor Leão Tolstoi, commovente esentimental, baseado na
máxima christã: Amai-vos uns aosoutros, obra divina, piedosa e
cheia de virtude 2$000
Contos da carochinha—Com 61 contos.. 4&000Historias do arco
da velha—Com 60 contos. 4$000Historias da avósinha— Com 50 contos
5$000Historias da baratinha—Com 70 contos 4$000Estes quatro ulllmos
livros contêm esses contos que todos nós ouvlmoaem pequeninos,
contados por nossas mais, velhas avósinhas, lias, madrinhas,
amas, etc. etc, contos popularissimos, moraes e piedosos, que
sabem as cre-ancas todas de todos os paizes. Sao narrações
rantasticas onde ha radas, lo-bishomens, gênios mysteriosos,
animaes fallantes, bruxas, feiticeiras e encan-lamentos, mas em
linguagem simples, incutindo sempre a idéa do bem e davirtude.
¦
Cada livro forma um grosso volume de 320 a 400 paginas, com
milhare»de vinhetas e gravuras, impresso em papel de boa qualidade,
typo novo eletlras de fantasia, encadernado, e sempre com a mesma
capa lithographada acores.
Este aviso torna-se indispensável, devido ás imitações que se
têm feitoda nossa collecção para creanças. Assim, peça-se sempre a
Bibliotheca Infantilde Figueiredo Pimentel, tendo-se o máximo
cuidado na capa.
Quaresma & C- LIVRARIA DO POVO—Rua S. José, 65 e 67
nFEIJCITÍrVÇOE^Stellita Freitas Barbosa, uma das nossas
encantadoras
amiguinhas,residente cm Jaboatão, Estado de Pernambuco,fez annos
no dia 8 do corrente, sendo rmito felicitada.
Completou mais um anniversario a 19 do fluente ointelligente
menino Washington, filho do Sr. Antônio AlvesBarbosa.
Fez annos domingo transacto a menina Elvira daConceição
Ferreira, filha do Sr. Joaquim Manuel Ferreira.
^^HK1 mWmtÊ
O Interessante menino Dnlcstcr Marques da Silva, de 8 mezes de
edtdae dllect» filhinho do Sr. Manuel Marques da Silva, uni dos
.
dlstlnctoa amigos d'0 Tico-Tico
DR. ÁLVARO MORAES, dentista, muda seu gabinete brevemente para a
praça Tiradentes n. 33 lado fronteiro ao gabinete actual.
-
EXPEDIENTE DE UM DELEGADO
1) O delegado Prendetudo, sabendo que os batedoresde carteira
andavam muito activos na sua zona, resolveudar-lhes caça
2) Combinou com dous agentes em ficarem em umaesquina e
collocando a carteira no bolço, com a pontinhade fora, começou a
andar como um matuto.
3) Não tardou que a pontinha da carteira despertassea attençao
de um ladrão, que procurou surripial-a, semchamar a attençao do
possuidor.
4 ) Mas a carteira, que estava presa com alfinetes, nãosahiu
logo e o ladrão julgando-a muito cheia, esperou umaoccasião
opportuna para batel-a ..
5) O delegado, percebendo o ladrão, fingiu-se des-preoccupado, e
voltou para onde estavam os agentes des-farçados...
6) Ahi chegando, o ladrão ia puxar de novo a car-teira, quando
foi preso em flagrante e conduzido aoxadrez.. .D'essa,fôrma,
Prendetudo «cabou com os bate-dores de carteira. (Desenho e legenda
de Aryosto)
-
POR JONATHAN SWIFT
' -'¦--.•¦'¦ ____>!¦________."
O_^
" i n—i, r*rm- ,^^*jw***^**^**__B,_,BBg. .^gtg__Bfj8B_iiafe
vgtóftí»»***'
Z sr-"' -——
AS VIAGENS DE GULLIMER 1Primeira Viagem. (Continuação)
A espaços deixava pender as pernas sem encontrar fundo ;
finalmente, quasi a desfallecer, tomei pé. Então já o temporal
decrescia. Cobrei animo, andeiainda meia légua dentro d'agua,
porque o declive da praia era pouco sensível e cerca de um quarto
de légua caminhei em seguida, sem encontrar casas, nemvestígios de
gente. Havia comtudo no paiz numerosa população. Estava a cahir de
somno, com a fadiga, o calor e meio quartilho de aguardente que
beberaao fugir do navio. Deitei-me na relva. por signal muito fria,
e logo adormeci profundamente. Dormi novo horas, Quandoacordei quiz
levantar-me e não pude. Tinha me dffltado de costas; estava com os
cabellos, as pernas e os braços presos nochão, e atravessadas sobre
o corpo, das pernas até os hombros tinha cordas finnas mas muito
numerosas.A posição em que eu jazia não me deixava olhar senão para
cima,o sol já quente cegava-me com a sua luz viva. Fez-se um rumor
confuso á roda de mim.maiseuvia.
sobre a perna esquerda o que «juer que fossechegando até perto
do'queixo. Qual não foi o
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se apenas o sol,porque não podia me voltar,comecei então a
sentirque bulia e vinha subindo com leveza, passando-me pelo peito
emeu espanto, dando com os olhos em uma figurinha humana,que teria
umas seis pollegadas de altura, trazendo na mão arco eflecha e
aljava ás costas, acompanhada de mais quarenta da mes-ma
espécie!
Desatei a berrar de tal modo, que todos aquelles animaesi-nhos
se puzeram em fuga e soube que alo-uoa
d'elles, cheios de medo, saltaram precipitada-mente de cima do
meu corpo para o chão dan-do quedas em que ficaram muito feridos;
ape-zar d'isto reappareceram dahi a pouco e
umd'ellesmaisousadoadeantando-se até me vera cara,ergueu as mãos e
os olhos para o céu,como maravilhado e disse em vóz esganiçada,mas
bemdistinctamente, estas palavras maisrepetidas pelos outros: 'He
Kuiakdeque! —____^cujo sentido não percebi.—(Contimia)
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