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Mar 26, 2023

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Khang Minh
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11 — Fevereiro - 1937ANNO XXXVI-N. 193

Preço 1$200 ^"-1

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O MALHOPropriedade da S. A. O MALHO

Director: Antonio A. de Souza e Silva. f Annual 60$000Assignaluras:

J0$000Redacçào e administraçãoTravessa do Ouvidor, 34

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ORIGINAES E PHOTOGRAPHIASOs originaes literários ou photographicos, en-viados a O MALHO, mesmo não publicados,não serão, em absoluto, devolvidos.

O PROXIMO NUMERO D'0 MALHOEntre outros assumptos da próxima

edição, destacamos:DOM VIDAL SAMANES

Conto de Ventura Garcia Calderon—Illustração de P. Amaral

UM NOIVO PEDIDO EM CASAMENTOConto de Eustorgio WandeileY

Illustração de A. MuccilloO CORONEL VESPASIANO

Conto de José Garcia Bahia—Illustração de FragustoCONVERSA

Chronica de Maura de Sena PereiraIllustração de C a 1 m o n

MON PETIT NIDChronica de Jorge de LimaIllustração de C o r t e z

DICCIONARIO DE EMERGENCIAPensamentos de Berilo Neves

TIPOS QUARESMAESChronica illustrada por J u s t i n ú s

EVOCAÇÃOPoesia de Gnlvão de Queiroz

INCOMPREHENSÂOChronica de Eduardo TourinhoIllustração de P. Amaral

PARNASO FEMININOVersos da Idalina Peçanha Pires,Arlette C. Netto, Coryna Rebuã eLilinha Fernandes — Decoração deFragusto.

SECÇÕES DO COSTUMESENHORADE TUDO UM POUCO - Por SorcièrePARA A GALERIA DOS "FANS" - Por

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Aquelles que residirem em lo-

calidaaes onde não temos agen-tes podem remetter, querendo,seus mappas pelo Correio, a:om-punhados de 1*000 em sellospostaes para o porte da "Capa doÁlbum " e do coupon numerado,que enviaremos sob registro-

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Temos em nosso esrriptorio,á Trav. do Ouvidor, 34, exem-plares atrazados com os cou-pona do concurso.

Realizando-se o sorteio a 25de Fevereiro, só tomarão parteno mesmo os concurrentes cujnsmappas tenham chegado aonosso escriptorio até a ve-pera,dia 24.

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O MALHO

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Joaquim Gonçalves Pereira

Inscripçõe» de origem desço-nhecida existentes em uma pe-dra nas proximidades de Ingd— Parahyba do Norte — « <3 >'edeu o nome d localidade: Pe-

dra Lavrada¦

Falleceu a 26 do mez findo com a idadede 65 annos o nosso companheiro de traba-lho Joaquim Gonçalves Pereira, que des-empenhava suas funcções na revisão daspublicações da S. A. O MALHO, tendoexercido também sua, actividade em outrasemprezas desta capital, entre as quaes o"Jornal do Brasil", "Jornal do Commer-cio" e "O Paiz".

Dedicando-se também ás letras, publicouvários trabalhos na imprensa carioca, e emPortugal, seu paiz natal, foi um dos com-batentes, pela penna, em prol da implanta-çào do regimen republicano, tendo tambémpublicado vários livros.

O MALHO nos Estados

Nilo Brasil, dilecto fVhi-nho do nosso activo agen-te em Campina Grande,— Pernambuco — Snr,

Cieero C. BrasÇ,

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O MALHO NO PARANÁ

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HL_1L'._-

Hmihistas da terra dos piuh.i i-raea, na praia de Guaratuba, umadas mais bellas do Estado sulino.

O "Hindemburg", quando pelaprimeira vez voou pelo sul doBrasil, visto, em perspectiva,por entre as torres da Cathedral

de Curityba.

Senhora Octavio Secun-dino e seus filhos, em

visita a Antonina.

* mi\ i f

\COMO PODEREICOMBATERESTES ARROTOS?

AQUI ESTOU EU*]PHILLIPS" .

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perturbações similares, originam-se quasi sempre, doexcesso de acidez no estômago. O mais acertado

para combatel-os é o Leite de Magnesia de Phil-lips. Por que?

4) Porque o Leite de Magnesia de Phillips neutra-lixa imediatamente os ácidos do estômago. Ajudaa digestão dos alimentos, tonifica o tubo intestinal,do que resulta o restabelecimento da saúde e ovigor habitual. Muito em breve o sr. se sentiráremoçado.

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11 — n — 1937

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CANTORES OUE FRACASSARAM

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Fraiu isco Alvet

Agora, que já está encerradaa temporada carnavalesca de1P37, já podemos apontar oscantores que fracassaram nafolia, ha pouco finda.

Em Io logar, ha que salien-tar a derrota fragorosa do"Rei da Voz", o conhecidoFrancisco Alves, que, destavez, não impôz nenhum numeroque tcnhai "abafado", real-mente.

Havendo gTavado sete ouoito discos (dezeseis composi-ções, portanto), nenhuma lo-rtou o êxito conjugado com avendagem (que é o que lhe in-teressava) das que formaramno 1° teain.

Apesar de ter a seu favor a"Mayrinck Veiga" e toda umarede de torcidas e escravos queagem nas outras emissoras, for-çando as suas creações, Fran-cisco Alves não conseguiu fazervender 1.500 exemplares departes de piano de nenhumadas musicas por elle gravadas.

Emquanto isto, Castro Bar-bosa deu sahida a 5.000 discosde "Li - Lig - Lig - Lé"; Car-

los Galhardo, com "Palhaço oque é", de 3.000; e, si conside-rarmos "No Taboleiro da Ba-hiana" producção carnavales-ca, Carmjen Miranda attingiua cifra ainda maior.

A venda de discos acompa-nhou a carreira das partes depiano, em todos estes três ca»sos.

Outro cantor de renome quenenhum êxito lançou foi SylvioCaldas.

0 caboclinho não teve sortecom o seu repertório, apesar denelle figurar varias cousas in-teressantes.

Aurora Miranda marcou,também, um fracasso completo,não tendo as suas creações si-do cantadas nem nos bailes,onde se canta de tudo...

Não se pode, outrosim, pormelhor bôa vontade que se te-nha, incluir Almirante entre osvictoriosos de 1937.

O mesmo succede com Aracyde Almeida e Orlando Silva,sendo que este ultimo gravouvários sambas que mereciammelhor acolhida.

Os grandes triumphadoresda ultima folia foram, pois,Castro Barbosa, Carlos Ga-lhardo, J. B. de Carvalho, quecreou o samba " Falso Amor"e a marcha "Socega, Leão",(Allô, Boy), e o humorista Ca-lazans, com a marcha "Mamãeeu quero", que "abafou" á ul-tima hora nas ruas e nos sa-lões.

Está provado, portanto, queos cantores não "fazem" o sue-cesso de musica nenhuma, prin-cipalmente no Carnaval, em-bora a sua contribuição sejamais do que valiosa.

As musicas do agrado geraljá nascem "feitas" pelos auto-res

KADIO LITERÁRIO

O deputado piauhyense, JoséAuto de Abreu, é como todossabem, um intellectual de va-lor e de renome. Elle acaba dereunir em volume sob o titulo dc"Terra Mater", vários discur-sos de fundo literário, algunspronunciados em microphonesde estações do Rio e S. Paulo.

Auto de Abreu teve a genti-leza de enviar-nos um exem-plar do seu novo livro, o queagradecemos.

CONTRA 6R/PESRESFRIA005DÔR DE CABEÇA

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KADIO em mi:-NOS AIRES

Na "Radio ElMundo", a pode-rosa e moderna es-tação portenha cs-tas três meninasestão fazendo um

grande s u c c e s-so. São ellas asHawaian Sistcrs,ou seja, as IrmãsHawaiianas. ELlastalvez venham aoBrasil, brevemen-te, para cantar nosrádios e nos casi-nos.

BBiQDKb

Engraçado ! O samba do Násaara e do Roberto Martins"O que é que você quer mais", foi um sueceeso antes de sahir o«fisco. Depois, ao contrario dos outros, começou perdendo ter-reno...

E' verdade. Parece que o publico não gostou do FranciscoA1v«b fazendo tentativa de cantar opera. . . Aquelle-, "tremolos"flnaes e o tora grave, próprio para uma ária do "Mephistophells"tiraram o frosto do samba. ..

UMA CARTA OREANDO UMJ, CASO...Recebemos:Sr. Oswaldo Santiago —

D. Redactor de Radio, na Re-dacção d'0 MALHO — Rio.

Prezado confrade — Saúda-res amigos: Com Vistas á So-ciedade Brasileira de AutoresTheatraes, venho sugerir-lheo motivo para uma nota, na sua"Secção, n'0 MALHO, que ve-nha pôr á mostra um plagiolevado a efíeito por Jorge Fa-raj.

Trata-se do samba - canção"Menos eu", musica de JoséMartins, editada pela "A Me-lodia", e com letra que nadamais é do que a poesia do poe-ta Fábio Fialho, traduzida dooriginal castelhano "Menos

yo". Ha tempos, tive occasiãode traduzir essa poesia para oportuguez, e essa traducçáo foidivulgada pela imprensa pau-lista, constando do meu livroem preparo, "Lyrm dos Ou-tros".

Considerando que marcha-mos para a retaguarda, emmatéria de musica, si conti-nuarem assim impunes, oscompositores commodistas quepreferem copiar a produzir.

espero a sua attenção para es-ta? linhas, e subscrevo-me, comestima, ao seu dispor

(a) Solon Borges dos Reis(Da Associação Campineira,

de Imprensa, rua Dr. Quirino1447).

ilul

(PÍLULAS DE PAPAINAE PODOPHYLINA)

Eanprrgadas com sisccrssdrvu molrstias do estômago, fi-gado ou intestinos Essas pi-lulas, .ilrm de tônicas sao in-dicarlas nas dysprpsias. doresdr cabeia, molfstias do figa-do t prisão ò> vmtrf. Sâoum podrrovo digestivo t regu-larisador das (unecors gastro-intfstinjrs

A' venda rm iodas ai phar-macias. Depositários: JoioBaptista da Fonseca. RuaAcre. M — Vidro 21500.pelo cormo 3VXI0. — Rk> d»Janeiro.

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HrflJ AbIbU HÊts**flBa--áfl f/fl **—'LflaVfl W fll I

RADIO EM BUENOS AIRESUma das características ao" broadeasung ' argentino é a

excellente tormaçao de conjun-ctos orchestraes. Ahi esta, naphoto acima, a rapaziaua uiri-giúa por Alberto Cabala, que

OVÇA SEV XOME NORADIO. . .

O leitor, por accaso, deseja-ria escutar o seu nome ditopelo radio?

Ahi está uma cousa que se-ria do gosto de muita gente,mas que muita gente não sabeuma maneira de conseguil-a.

No entanto, nada mais fácil-E' só esperar que uma es-

tação se inaugure ou que umaantiga installe um novo trans-missor.

Quando isto se dér, o inte-ressado deve passar um tele-gramma dizendo que estava emHonolulú, a passeio, e que es-cutou a irradiação.

Quanto mais longe e maisabsurdo fôr o local, mais at-tenção será dada ã sua com-municaçáo.

escuta o seu director lazendouns "breques" no violino. Es-tão todos alegres, contentissi-mos por ter o retratista dis-pensado que cada um carre-gasse o seu instrumento...

E' um "truc" innocente esimples, mas que dá optimo Te-sultaáo.

Siga o nosso conselho.A "Mayrink Veiga", desta

capital, agora mesmo está emplena safra de participaçõesdesse genro, por motivo donovo estagio finalmente des-embaraçado pola A*fandega^..

Telegraphe. leitor.E reúna a família,

os parentes e amigos,para escutar o seu no-me no radio...

Que successo!E que inveja para

os visinhos que não" tiveram" a idéa ge-nial que nós lhe °sta-mos dando por preçoao barato...

RADIOLETES

-—• WaldomiroCastro é um jovem

***• cantor de radio,'»'

que, nas horas va-JJn gas, venefe essen-

Y cias e extractos. . .Estaria bem ap-plicado se lhe cha-massem "o can-tor da voz perfu-mada"...

— Na irradia-ção do jogo entrebrasileiros e ar-gentinos, E r i c kCerqueira,da Transmissora,revelou - se umoptimo speaker dogênero.

— Ju\io de Oli-veira, d'A BATA-LHA, disse que"escutou" o narizde Maura Maga-lhães cantando umsamba. E olhemque podia serpeor...

NINGUÉM ESCAPARA A vSUASeducçao,

fli fl - *' !¦*fl flW fl1 C^fll mm-^Af^^m

f t mm

PftESTIGIADiPELOSINC0MPARAVEIPR0DUCT0S

m SATANÁGUA DE COLÔNIA

ESMALTEV ROUGE

DENTALwVvVÍ

O TICO-TICOe dos mestres.

realisa a missào dos pães

eymaist***??

1°OLGA PBAGU8B XA ITAI.lv

Toda a imprensa italiana foipródiga em elogios á cantorapatrícia Olga Praguer Coelho,que recentemente rea/isou va-rios recitaes na "pátria da ar-te". Desde "Il Mensagero" ao

ft

"G i o r n a 1 i d'Ita-lia", desde "La Tribu-na" a "II Tevere", a

unanimidade dos concei-tos favoráveis foi, emverdade, impressionan-te. A arte de Olga Pra-guer Coelho encontrou,pois, uma nova consa-graçào que sensibilisa eenvaidece a alma nacio-nal.

O triumpho dessa in-terprete é bem um tri-umpho do Brasil.

Todos defendemo que é seu

t^fejfl

Não deixe seusolhos a mercê deuma lâmpada má.

A lâmpada da boa luiéUsram

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O MALHO 11 _ II _ 1937

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CÉSAR ROCHA (São Paulo)— Seu conto é de uma puerilida-de commovedora. Impossível fa-zer qualquer coisa com materialtão ordinário.

T. DOLIVEIRA (Rio) - Doque v. precisa não e propriamen-te de technica, mas de simplicida-de e de grammatica.

CELLEE TAINA (Rio) — Naotem de quê. Retribuo-lhe os voto»de boas festas.

TERTULIANO (S. Paulo) -Não devia esforçar-se para ser tãosimples, porque acabou caindo navulgaridade. A verdadeira sim-plicidade na poesia não é coisa quese alcance com facilidade. Pôdehaver quem aprecie o seu systemade versejar. Eu não lhe encontrosal.

D1 ALMEIDA VICTOR (SãoPaulo) — Não pôde ser. Paramim, não é poesia.

ARLINDA DE FIGUEIRE-DO (Recife) — Com toda a fran-queza, acho os seus processos poe-ticos demasiadamente simples. Eutenho horror á phrase empolada,mas supponho que não se pode fa-zer poesia sem lyrismo. Um bo-cadinho de emoção não chega, senão fôr expresso numa forma ar-tistica.

Encontro versos muito prosai-cos nos seus poemas:" E quando ella encontra a moradaque lhe convém,nella fica para sempre.Por isso é que não desapparece

a felicidade encontradaem noite de Natal".

Se essa despreoecupação lyricaé proposital, parece-me de maugosto.

MITZY DOROLY (Rio, —Sinto decepcionai-a. Mas acrediteque, lendo seu soneto em que 10,dos 14 versos são mancos, eu tam-bem tive uma decepção.

ILYDIA AIDRÊA (Jacarépa-guá) — Quando escrever de outravez, assigne. Pode ser um pseu-donymo, umas iniciaes, ou o quefôr. Mas assigne. A lenda da car-ta vale como thema. Está escri-pto muito descuidosamente " Im-pressão Cacete", bom. Será pu-blicado.

NESTOR BORGES (?) — "OPeregrino e o Batrachio" é umadessas coisas que a gente se arre-l>ende de ler até mesmo em dia dechuva, quando não se dispõe se-

quer de um baralho para armaruma " paciência "...

ARABELLA (?) — Realmen-te, o soneto é bem fraco, irreme-diavelmente fraco. A maior par-te dos versos tem syllabas de maisou de menos ou carece de rythmo.E isso é o menos grave, porque opeior é o que não se encontra emtodo o soneto nem um tiquinho depoesia.

CARIOQUINHA (Rio) _"Não gosto de Você" poderia serpublicado numa pagina de " ProsaFeminina", se fosse, um poucomais curta. Não merece, entre-tanto, uma pagina inteira. "Nãome odeis", cujo titulo lhe servede refrão, está pedindo meia solagrammatical. Agora, não me odeiea senhora por essa recusa.

A. MONTEIDO CÉSAR (Es-tação de Juquery) — Veiu paracá sua cartinha, pois este é o lo-gar apropriado. Não se respondedirectamente. A "fantasia" nãotem méritos para ser publicada.Sossegue, que eu não vou apon-tar-lhe os defeitos.

D. ELEPO (Caldas) — Incri-velmente ruins ambos os sonetos.Nos 28 versos que os compõem,não encontrei um só que se apro-veitasse. Reputo essa façanhauma Performance notável. E aqui,para nós, com sinceridade : — V.é nudista ? Foi o que suppuz, len-do, um dos seus sonetos." Senti a minha pobre alma des-

[pidaE despido senti meu coração".

RUGIC (Natal) — Não percaseu tempo escrevendo sobre o quív. não conhece. Se não tem emque empregal-o, arranje um que-bra-cabeça, umas palavras cruza-das, seja o que fôr, mas não semetta a escrever, dalii do Nordés-te, sobre amores modernos cmterras geladas.

J. L. BARRETO DANTAS(Bahia) — Meu caro senhor, seo restante da serie de poesias quepretende enviar-me, fór igual áprimeira amostra, é favor suspen-der a remessa. De iguaes a esta,eu tenho a cesta cheia.

LUIS VIANNA (Rio) — Sintonão dispor de tempo, nem appeti-te para devolver-lhe uns votos «>

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" Boas Festas" tão bem humora-dos. Mas vão com muita cord<a-liade.

MANOEL DE AZEVEDOMAIA (?) — Está certo que v.desabafe a sua ternura, escreveu-do. Mas por que não se limita aescrever ? Por que irritar os iurvos dos outros com os seus dispa-rates lyricos r

ZENOBIO (S. José dos Cam-pos) — Que sonetosinho ruim memandou v.p seu Zenobio. Será queo thema da immortalidade da at-ma não lhe inspira nada de maiselevado e poético do que a moxi-nifada que v. teve a má lembrançade enviar-me pelo anno novo ?

Ds. Cabviiy Pitanüa Ni ro

ESTÔMAGO, FÍGADO E INTESTINOS Digestões difficeis. emites, dôr e en-terites, hepatites e todas as moléstias doapparelho gastro-intestinal curam-se com o ELIXIR EUPEPTICO do Professor Dr. Benicio de Abreu— A' venda em todas as pharmacias e drogarias do Rio e dos Estados — Caixa Postal n. 2208 —

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o MALHO

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mmm ' mm* '. fl m, â> ' _Í i ______HT Ai «_iF e»!^

MARGARIDA LOPES DE ALMEIDA — Um aspecto do elegan-tissimo chá que o Club das Victorias Regias offereceu á suasócia fundadora Margarida Lopes òe Almeida, em regosijo porter sido incluída entre os membros da Legião de Honra de França.

O J«_*% j JwéíSnf__m*^^0^9'_-i_m .Jn í^B

D Yk________9__Mvsvj '_r^?^* fr Tx —7trmf w* _____» JfTj_SjI^s__!-____rs___F3ej'^aV W *ir v l ~- àmWTam-mW U? ^ T ~____b______í *a\ umt9W 1 ^r v m» i •" t -^^ * 'm -7*-'*' MV y

ASPIRANTES CATHOLICOS — Grupo dos aspirantoa catholicoa

da turma de 1936, no dia da bençani das espadas, que foi dada

por S. Excia. Revma. D. Aloysio Masela, Núncio Apostólico.

{¦fcÉ"^**^ *^m ¦ ¦Ly" -mf-Z-^Sr—->— '__m^-mL ^1^1

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mf,^ ^~_m_W_m______\ ^—^m^l^___^_^_^ MmT^^m

CUK80 DE AUTOMÓVEIS — Um dos concurrentes mais applau-oldos entre os que tomaram parte no "Corso de Automóveis" pro»movido pelo Radio Ipanema e pelo Automóvel Club õ'o Brasil, noPosto 6. c que tanto êxito alcançou. O carro é o ultimo modelo. . .1906 o seus proprietários sào dois ricos industriaes que chefiam

varias sociedades. . . anonymas.

¦^^^L/T; \wfl|^flj ImràmmmWaLmk^i

POR muitos séculos, foi

a mulher conside-rada como mera propriedátle do homem re-duzida, mesmo peranteas legislações, á situaçãode objecto sem vontadepropiia. sem direito equasi sem prazeres.Com a evolução da humanidade, felizmente,dominou a razão, e onivel social feminino foisubindo ^radativamente.

hombreando emfim, com odo homem.'A Natureza, porém, fevera¦em seus desígnios, não quiztirar de sobre a mulher es-soutra escravidão das suasfuncçoes peculiares.Pode dizer-se que nenhumamulher é pcifeitamente nor-•"^Y _\\ mal- dü Ponto de-vista d< s seus incommodos

/¦x 1 JT) mensaes.i\Oía /**/ O ovario, glândula delicadíssima que os rege,^ft, -* quasi sempre se mostra deficiente, e^ttèrii atra-

*T sos, irregularidades, dores cruéis, tortures, mal-estar, nervosismo, que só podem ser curados

por um medicamento que contenha realmente o hormônio do ovario:foliculina.E' o caso do OVARIUTERAN, dos Laboratórios Raul Leite, unico

regulador de formula baseada nos estudos scientificos, e que porIsto mesmo os médicos receitam freauentetnente.

KAPPELKAPPEL

A RAINHA DAS MACHINAS DE ESCREVER

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KAPPELn TI — 1937

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CONCURSO

MJBUM ae

POES.BS

v ei-» prêmio '

lor 10:000$000

REALIZA-SE

no dia 25 do corrtnte o ánciosaamente esperado sorteio dos 100 tentadores prêmiosdo "Concurso Álbum de Poesias", que com tanto êxito foi encerrado e que proporcionou aosleitores de O MALHO a posse dessa pequena jóia anthologica. que representa a mais fina

selecção que já foi feita entre poetas e poetisas do paiz para qualquer collectanea.E' fora de duvida que o valor dos prêmios offerecidos pelo O MALHO {fcira serem sorteados

entre os portadores de coupons, muito influiu para o successo do certamen, e üm dos prêmios quemaior fascinação exerceu sobre o espirito dos leitores foi, sem duvida alguma, o primeiro, nãosó pelo seu alto valor, como pelo que elle representa como garantia de bôa pratica economica.O primeiro prêmio é o já popular

"Certificado CITA", lançado pela grande empresa promotora deeconomia popular,

"CITA S/A., estabelecida á Rua da Candelaria, 26 — esquina de S. Pedro —.nesta capital. Esse prêmio é composto de 60 apólices integralisadas. 20 do Estado de Minas Ge-raes, 20 de Pernambuco e 20 de São Paulo. O mecanismo do "Certificado CITA é que lhe dá aindamaior valor, porquanto seu possuidor está habilitado, automaticamente a entrar, durante 40 annos,aos vários sorteios annuaes dos diversos planos das apólices que o integram, no valor de milharesde contos, e sem ter a menor despeza.

O MALHO foi felicíssimo na escolha desse primeiro prêmio, que deu ao "Concurso Álbum dePoesias" um redobrado interesse e muito maior valor. O "Certificado CITA" representa um prêmiono valor de 10:000$000 que habilita seu possuiddor á posse de muito mais, de milhares de contosde réis. Em outras palavras, o "Certificado CITA" é um bilhete permanente para a conquista dafortuna. Os sorteios das Apólices infegralisadas de S. Paulo, Pernambuco e Minas Geraes são rea-lizados em differentes épocas do anno e o possuidor do "Certificado CITA" em todos ellestoma parte.

Além de ser. portanto, uma permanente possibilidade de enriquecimento, elle representa umnotável estimulo á economia, pois as 60 apólices que o constituem são moeda corrente, são titulorde legitimo e reconhecido valor.

Esse prêmio, que encabeça os démais. em numero de 99, todos também tentadores, foi, semduvida, um dos factores do êxito sem par que teve, em todo o Brasil, o "Concurso Álbum dcPoesias", cujo sorteio se realiza agora, a 25 do corrente, ás 2 horas da tarde, no salão da A. dosEmpregados no Commercio do Rio de Janeiro.

O MALHO

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Dir-se-la que o deserto se avelludou em flores, ao ouvir es-tas palavras de Infinita doçura: "tenho compaixão do povo .Misereor super turbam!

E' que ellas brotavam do fundo daquelle coração, em cujosmúsculos se encarnara mysteriosamente a mesma bondade di-

Três dias a eito passara já mlssionando o Divino Mestra,e o seguia continuamente uma turbamulta de ouvintes, presosao encanto da verdade, que sorria em seus lábios, e nunca ja-mais florira assim em lábio de propheta.

De aldeia em aldeia, de monte em monte, de planície a pia-nicie lnternara-se, a pouco e pouco, nas solidões bravias, quedemoravam a leste das poéticas águas do Tiberiades.

Entretanto, os íarnels se haviam exgotado, e a fome pai-rava ameaçadoramente sobre a multidão, alli, naquelle sertãobruto baldo de todo e qualquer recurso.

Então foi que Jesus pronunciou aquellas palavras de In-comparável ternura: "Tenho compaixão do povo, porque, vè-de ha já três dias que me segue, e não tem que comer; se osdespedir em jejum para suas casas, desíallecerão no caminho,pois alguns vieram de longe". Misereor super turbam!

Só um milagre podia salval-os. Foi o que fez o Mestre. Mui-tiplicou os pães, saciou a todos, e assim os despediu, conlor-tados de alma e de corpo.

Esta pagina evangélica é a synthese mimosa da democra-cia chrlstã, cujo lemma divino Jesus nos legou neste suspiro

d'alma, em que se lhe sente todo o amor immenso para com opovo: misereor super turbam!

Não se confunda essa democracia com a demagogia dosrabagás de todos os tempos, que exploram a força política dopovo, para atiral-os como alude formidável contra as legitimasautoridades, fazendo dos hombros sublevados das massas po-pulares, os degraus das próprias ambições e conquistas.

? ? ?

Mais detestáveis ainda são os processos da anarchla, quearrancando ao povo as consolações divinas da fé e da esperança"cheia de Immortalidade", o ^acerba e revolta, na sua missria.contra as desegualdades pr^ > indenclaes da sorte, contra os ri-cos e mimosos da fortuna-

A religião é oplo para o povo, disse Lenlne: é preciso sup-prlmil-a. Por ahi se vê que o ideal da anarchla não é consolaro povo, senão exasperal-o. Ella não tem compaixão do prol?-tario; explora-lhe as paixões.

A verdadeira democracia é essa, que ahi nos ensina, coma palavra e com o exemplo, o Divino Mestre. Nasce de senti-mento sincero de commiseração pelos soffrimentos do povo-misereor super turbam! Mas não lhe exaggera os direitos. In-culca-lhes os deveres. Prega-lhes as verdades eternai. Ensina-lhe as bemaventuranças evangélicas. Lembra-lhe, sobretudo,a justiça infalllvel de um Deus, que ha de julgar trabalhadorese capitalistas, os desgraçados e os' felizes do mundo.

Dizem que a multidão é irracional; mas tirae-lhe a reli-gião, e terels a besta-féra. Bem disse Lenlne: a religião é ópio.mas um oplo, que não mente com phantasmagorias, odIo divinoe lnnocente, que suaviza as dores e descortina os horizontes en-florados da esperança chrlstã, unlco e verdadeiro "sol do fu-turo". Fora d'ahl, tudo são illusões para o pobre povoInspirada nestes Drincioios, é que a democracia chrlstã sededica Inteiramente á reivindicação dos sagrados direitos dasclasses populares.

Em uma palavra, ella imita, quanto possível, ao DivinoMestre, neste maravilhoso trecho dos seus evangelhos. Vede-o: Elle prega ao povo as verdades quê consolam, e DÕe depoisa serviço do seu bem estar, mesmo physlco e material, toda aomnipotencla da sua commiseração e do seu amor! Mvsereor su-per turbam!

D. AQUINO CORRÊADA ACADEMIA DE LETRAS

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E' que a Belleza se caracteriza pela emoção esthe-tica que em nós desperta. A belleza que não emociona— é uma falsa belleza. E' uma simples coincidênciade linhas regulares... A graiule harmonia é que de -fine e caracteriza a formosura. Deante de uma "oeüa

palmeira, de um quadro perfeito, de uma paisagem en-cantadora, sentimo-nos actuados por uma força inte-rior, que nos subjuga. Ha cousas tão bellas que nos ti-ram o uso da fala. Ha crepusculos que nos deixam emestado do inhibição total. Ha madrugadas tropicaesque nos subjugam de maneira até certo ponto bru-tal. Em todos esses casos, estamos em face de bel-lezas absolutas, que não se discutem. A belleza rs-lativa é a que só existe para certos indivíduos. Geral-mente, a belleza relativa de uma mulher não vaealem da que ella inspira ao seu marido ou noivo...

A Belleza, como o Amor, é uma cousa de que todos falam mispoucos sabem o que é... Ainda hoje os philosophos discutem sobrea verdadeira definição de Belleza.

Platão foi quem disse melhor, todavia: "a Belleza é o esplenderda verdade". E acrescentou, com fina argúcia: "o sentimento da Bel-leza é uma reminiscencia da perfeição divina".

De facto, deante de uma cousa evidentemente baila sentimos,dentro de nós, uma onda de exaltação religiosa. Os namorados quedizem adorar a sua eleita, podem não o sentir, mas affirmam umaverdade profunda... Por isso, o verdadeiro amor é um mixto de de-sejo e veneração, de volúpia e fé... Ninguém ama profundamentequando não admira profundamente. Esta é uma verdade axiomatica.

Mantegazza lembra que a definição mais singela de Belleza é ade Davanzatl: "o bello é o que agrada".

Não é metaphysica, como a de Platão, mas é physlologia...« « ?

Foi Bellaigne quem descobriu o legitimo sentido da Belleza quan-do affirmou: "V eurythmie est le suprème element de la beauià

Em outras palavras: a eurythmia é a alma da Belleza. Em to-das as cousas bellas, ha um ryíhmo uma musicalidade, que os olhosdo artista parecem ouvir claramente como se fôsse uma melodia pre-funda da matéria perfeita...

A Fôrma é tão capaz de inspirar melodias como o Rythmo. Umamulher bella é uma melodia viva. Uma mulher simplesmente bani-ta, no sentido plástico, é uma mulher sem musica.

Ahi está o verdadeiro caracter da Belleza.t

Nem sempre a Belleza nasce da symetrla- Ha mulheres que fo •gem ãs regras classicas da anthropometria mas que são, indiscuti-velmente, bellas, Essas são as formosuras eurythmicas, por excellen-cia.

O vulgo confunde belleza com regularidade dos traços physio-nomicos. Ha, por ahi, caras de boneca — simplesmente detesta-veis... Falta-lhes a alma da belleza. Falta-lhes rythmo nas propor-ções. Falta-lhes movimento nas linhas anatômicas.

Nem sempre podemos dizer por que uma mulher bonita é umamulher bonita... Sen tintos que o é, mas não podemos explical-o. AHistoria está cheia de mulheres que não são formosas no sentidoplástico, mas são evidentemente bellas — em todos os outros senU-dos. O nariz de Cleopatra não era uma perfeição — mas não impe-diu que a Roma de Marco Antonio ae atrelasse ao seu carro trium-phal... Helena deveria ter sido formosíssima, para que tantos gre-gos e tantos troyanos se dilacerassem por sua causa... SI Helenativesse sido feia, Heitor e Paris jamais teriam socego no selo azul daEternidade ..

? ?

No que toca á formosura feminina, é dlfficil ajui-zar com independencla por causa da tyramnia dosex-apeal, tão em voga hoje... Ha mulheres, nada belIas, que nos attrahem, todavia, de maneira prodigiosa.

Onde começa a emoção puramente esthetica, r

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onde acaba o fascínio do sexo? Eis um problema, degrave repercussão na vida sentimental dos homensMuitas vezes confundimos com amor o qu? é, apenas,desejo. Outras vezes, confundimos com amizade o queé, tão só, admiração esthetica.

Um certo typo de mulher tem o dom de agradará maioria dos homens. Dahi os conílictos que provo-cam. Essas mulheres não têm culpa, em geral, dos In-cendios que ateiam. Trazem, em si, a charnma viva daprovocação sthettico-sensual, sua belleza é Intelligi-vel ao commum dos homens. Aqui, como em Singapu-ra, fariam furor...

Outras, porém, são bellezas discretas, quase emsurdina, cuja harmonia so determinados olhos peroebem... E' preciso examlnal-as de perto, com tempolargo, para se lhes descobrirem as perfelções e os en-cantos.11 — n — 1987

Estas são as formosut <^ preferidas pe-los homens de bom senso. Não chamam aattenção, não fazem reclame de sl mesmaj.E' preciso olhal-as num canto de sala, áluz de um dbat-jour tênue, para lhes fixartoda a maravilhosa eurythmia que é a suamesma essência...

Mesmo de um momento a outro mo-mento, ellas variam. Nem sempre nos ap-parecem do mesmo modo- Parece que hamil mulheres numa só mulher. Tudo muda— desde o brilho do olhar á linha da fac3.São bellezas caracterizadas pelo movimen-to — alma do Universo, alma dos seres edos astros...

A eurythmia da Belleza é eterna como a luz. Dír-se-ia que vae alemda vida humana. As mulheres bellas da Historia Universal parece queainda hoje são bellas — dez, vinte séculos depois que desapparecemdo numero dos vivos.

E' que o rythmo é uma expressão divina. Ha uma musica em todasas obras perfeitas — musica que não morre nunca. O canto dos pas-saros que Homero ouviu é o mesmo que hoje delicia os nossos ouvidosO ramalhar das arvores da Idade Media tinha o mesmo encanto do quefoi ouvido pelos pastores bíblicos...

A verdadeira Belleza é Immortal, como Deus. Por Isso, o Amor queella Inspira vae alem do prazo mesquinho da existência humana. Oamor do Dante á Beatriz enche os séculos. Não se pode ler Camões semsentir, vibrando nas suas estrophes, a belleza serena da sua Natercia

Morrem os homens e os pássaros, mas não morre nunca a melodiaque nasce da emoção esthetica de uns e do gorgeio natural de outros.

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Viajandopelo

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Tv ¦ TBfl ís^ ' ir r~*r -** il ILifl af~ \\t\':

-. I • Jp.* * r .. *™^ fli^^H ^9E*!fl_______kf>>^ ^^ O velho seminário^H ^^ de Olinda.

rm7L\ \t^^UWs\—mm i* ^^^^T^^^T^^^fl^^^

^5*

Minte das Tabocas, local historigp londeHt-nrique Dias lutou pela salvação de

Pernambuco.

Cães de Santo Rita, em Recife,com as pittoresca» barcaças e

saveiros de pescq.

14 O MALHO

Page 14: ___#** -C^^k. ‡

MAS COMO C QRAOPÇ O BRASIL!>

Quando arrebanhas a saia

E caes n'um maractu',

E's maior que o "Itatiaya",

E que as "quédas do Iguassú",

Teu collo é a serra "dos orgãos";

Teus cabellos iriçados

A. juba revolta e forte

Do velho "Leão do Norte";

Teus olhos, estagnados

Igarapés do Pará;

Outra no mundo não ha

Que, d'esse geito sorria . . .

Quando sorris, os teus dentes

Fazem lembrar, de tão brancos,

As igrejas da Bahia . . .

E o teu pésinho moreno

Que parece um sapoty,

E menor que a Parahyba,

E' menor que o Piauhy . . .

Quando arrebanhas a saia

E caes no maracatú . . .

Com olhos de jacaré

Sou teu escravo servil,

E emquanto estou te adorando,

Fico, cabrocha, pensando:

Mas como é grande o Brasil !

L U I S PEIXOTO

jfcVCr/^VAV'i-isálífe??'

' ¦ VãVr^riv^v-.-- ' •v /v.y. r-, •

11 — II — 1937 15

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£*¥^MÍB*X*d*7\(Dialogo mudo)

EVA PACIA' semelhança de dois ramos dealga, que o vaivém do mar une mo-mentaneamente sobre a areia, paraseparal-os após, levando-os a distan-

cia, ás vezes a maré humana dasgrandes cidacies arraifta dois seresdesconhecidos na mesma direcção,approxlma-os um do outro, concede-lhes um instante para qué suas ai-mas se mirem atravez do cristal daspupíllas e se reconheçam afim de, emseguida, apartal-os Inexoravelmente,conduzlndo-os a destinos oppostos.

Muita gente que se agrupa, se aper-ta, transpira e se inquieta, preparan-do-se para o assalto. Uma estaçãodo Metropolitano ao meio dia. O trementra na gare com estrepito. Abrem-sc as portlnholas automáticas e aavalanche de gente precipita-se noscarros como si aquelle fosse o ultimotrem para o Paraíso.

Projectada pelo Impulso coltectlvo,Ella entra no trem e, sem saber co-mo, acha-se sentada na única poi-trona que, por acaso, se encontra 11-vre.

Dois olhos, esplendidos olhos ne-gros, sorriem para ella, entre com-passivos e divertidos.

— Pobrezinha! Deve ter sido rudeo golpe! — Parecem commentar emsua linguagem muda. Ella desviapromptamente os olhos, levementeconfusa, e, para evitar a Insistênciadesse olhar, põe-se a observar os sem-blantes que a rodeiam.

O espectaculo presta-se para ca-villações philosophlcas- As expres-soes são diversas, porém é uma só apreoecupação que as anima. Appa-rentar a maior dignidade ante o pro-ximo que nos mira.

Por que deante dos demais, pormais estranhos que sejam, seremosincapazes de parecer naturaes? —Ella pensa e, ao encontrarem-se seusolhos, accidentalmente com as pupl-las negras, nota que lhe dizem:

E' exacta a sua observação. Nãoha aqui um unico rosto, que não levea sua mascara. Veja, por exemplo,aquella senhora imponente que, hadez minutos, não tira os olhos da-quelle annuncio, como para nos dara entender que a humanidade maisou menos limpa, mais ou menos bemposta que a clrcumda não existe emabsoluto para ella. E, mais além,aquelle senhor de altura espantosa,que nos analysa severamente por en-tre os óculos inquletantes, não nafaz sentir-se timida como um estu-dante em frente do seu exüninador?

Está vendo aquella moça de typonitidamente hollywoodesco (admira-vel poder de mimetismo!) que foca-llzou aquelle rapaz moreno com seusolhos languidos, nos quaes ha essaexpressão de myopia que constitue omáximo encanto das "e^xellas" ci-nematographlcas? Que longo apren-dlzado ao espelho terá feito, paraconseguir tal grau de perfeição naarte de seduzir homenzinhos lncau-tos e sentimentaes!

Ha alli dois que não fazem casodos outros, este homenzlto gordo enédio que ronca beatlílcamente a meulado, e eu que, demasiado absortoem sua admiração, mui indiscreta-

mente, náo tirei ainda os olhos de cl-ma delia.

Ella, que seguiu inconscientementeos olhos negros em seu breve estu-do de physionomias, ao advertiraquella intromissão em seu campoespeculativo, se emancipa desse guiasobremodo audaz e, para fazer crerque seu interesse foi apenas momen-taneo, desvia o olhar com ar indlf-ferente.

Ma£, a seguir, reílecte que Ellepode ter aquillo por uma derrota,e, para lhe demonstrar que não aintimida, crava fixamente os olhosno rosto, delle-

As pupíllas masculinas vibram comtanta intensidade, que lhe fazemcerrar as palpebras como uma luzdemasiado viva.

E' altiva a senhorita! — Dizemem sua linguagem tácita os olhosnegros, docemente tônicos.

Não vejo por que devo baixaros olhos deante dos seus! — Repli-cam desdenhosamente os d' Ella, quedão uma voltinha pelos arredores,para volverem, depois, a pregar-seno desconhecido.

Então estabelece-se um certo dia-logo entre esses olhos:

Por que tanto orgulho? E* pena!Você é tão bonita!...

Não comprehendo como possao orgulho prejudicar a minha hy-pothetlca belleza!

Oh! sim!... Si não fosse porsua causa, seus olhos azues seriammais doces e, por conseguinte, maismysteriosos. Num gesto instinctlvo,as palpebras femininas baixam.Quando tornam a levantar-se, osolhos negros dizem-lhe, com uma do-cura de carteia:

Que gesto táo deliciosamentefeminino!... E immediatamente,com expressão violenta: — Agradas-me, sabes? Agradas-me inflnitamen-te!... Tens pupíllas estranhas ecamblantes, lábios voluptuosos, que

me parecem sábios na arte de beijar,queixo adoravelmente autoritário,cabellos que devem ser macios ao ta-eto e vibrantes como a seda, um pes-coco branco e esbelto... Os olhosclaros interrompem severamente oexame.

Basta, basta! Prohibo-lhe queprosiga!... E, demais, como ae per-mitte falar-me com tamanha fami-liarldade?A ironia assoma seu sorriso nas

pupillas negras.Oh! não te offendas! Teu amor-

próprio está a salvo. Ninguem ouvea nossa conversa, que tem o saborjio prohibldo. Somos, assim, doisamantes que se beijam furtivamen-te atraz de uma porta, temendo, acada Instante, ser surprehendldos

por alguém. Estamos entre tantagente, não nos conhecemos e Já nospertencemos um pouco. Ohi nãoprotestes...

Era inevitável! Eterna presum-pção masculina! Não pode uma mu-lher supportar, um momento, o vos-so olhar ou observar-vos dlíJtxahi-damente sem que tenhaes a convic-ção immediata de haver logrado umaconquista!

Então, pensas que os homenssao todos vulgares? — Os olhos ne-gros affligem-se: — Não é o olharde uma mulher o que nos interessa,6 o que elle significa... a linguagemdos olhos (quem não o sabe?) é amais eloqüente porque é, quasi sem-pre, a confissão da alma, emquantoque as paiavras são, geralmente, dl-ctadas pela razão ou pela conveni-enc ia.

Destarte, bastas vezes encontrarásuma bocca que te diga: — "Odeio-te!" ao passo que os olhos te dirãoinconscientemente: — "Adoro-te!"

O trem corre vertiginosamente pe-las galerias subterrâneas, parandopara recolher ou vomitar ou-trás avalanches humanas, oupassa pelas estações comouma exhalação. O dialogomudo torna-se mais intimo.

Si em vez de perten-termos á nossa estúpida cl-vilisação — proseguem aspupillas masculinas — fos-semos dois sinceros habitan-

tes da floresta, eu te tomaria, ago-ra, entre os braços e te levaria paraminha caverna, presa palpitante domeu desejo. Saberia acarinhar-tesuavemente, passar os dedos ávidosentre as ondas suaves de teus cabel-los.

...Em troca, eu ou tu desceremosnuma estação qualquer e nos perde-remos no meio da multidão indlffe-rente, Ignorando, talvez, que abando-námos a felicidade por um mesqui-nho preconceito social-

Ainda que me agrades infinita-mente e sinta que poderia amar-te,não te acompanharei, visto a socíeda-•de, que freqüentemente se obs-tinaem confundir o impulso irresistívelde uma alma. com a vulgaridade deum desejo de D- Juan, haver-te en-slnado a desdenhar as aventuras.Não te fui apresentado por um indif-ferente qualquer que teve a presum-pção de garantir minha moralidademinha seriedade e minha bôa edu-cação, e recusar-te-ias a conhecer-me e a ouvir-me. E* verdade que es-tas leis absurdas foram-nos Impôs-tas por nós próprios os homens, re-correndo á brutalidade com o intuitode evitar que perdessem algo de suaefficacia corrosiva.

Temos sido suficientemente es-tultos para oppor Impecilhos ao quea vida possue de mais bello: o senti-mento, o amor! Tu me agradas. Dei-

xa-me que o repita, para tomar umaÍnfima desforra do destino, que empoucos minutos nos separará cruel-mente, e, sendo assim, devo delxar-t2passar a meu lado sem fazer um ges-to para te deter, e ver-te afastar,cuidando nostalglcamente em que,talvez, fosses a mulher sonhada, aúnica, a que todos buscamos e dif-íicllmente achamos!...

O fim approxima-se. Já os outrospassageiros se levantaram, acercan-do-se das portinholas, cansados dalonga ,e monótona viagem nas en-tranhas da metrópole. Elles dois,ainda sentados, continuam a olhar-se com um pouco de emoção no fun-do das pupillas. Depois, impulsionadapor esse instlncto de defesa que nãoconsente jamais á mulher entregar-se toda ao dulçor de um Instante,ella se ergue de repente, encaml-nhando-se, presurosa, até á sahida.O trem parou. Com um movimentoquasi desesperado de renuncia, pre-ciplta-se pela escada, afim de sub-trahir-se ao fascínio daquelles olhosnegros, mas, uma sombra de melan-colia que surge do mais intimo de seuser faz-lhe parecer que o ceu dessamanhã estivai é menos azul e o solmenos dourado-

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mmmmmmmmmmmmmmmwmsmmmmsÊmmÊÈmmm^mmssssmsssissmisàmmasssmmmmmmmmmmmmmmm^1711 — II — 1937

16 O MALHO

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lhou pro reloginho de pulseiranove e meia. Não accreditou. Mas osol que punha sombras fortes no chãoaffirmava que a manhã andava emmeio. Seria possível? Andou de um la-do para outro. Nervosamente. Apres-sadamente. Seria possível? Confirmouno relógio de defronte: nove e trintae cinco. Os omnibus passavam fazen-do caricias no asphalto meio morno.Sim senhor, nove e trinta e cinco.Abanava a cabeça. Teria havido ummalentendido? Esperança! elle ouvirabem. Repetira até. o patife: ás sete emeia em ponto, não é? Tratante! Iamtomar um banho em Copacabana.Mas será que elle não ouviu direito oponto de encontro? Nada! ouvira mui-tissimo bem. Abriu a bolsa azul que-dê o baton? Tinha ficado, com certe-za, na outra bolsa (ella estava vesti-dinha de azul). Olhou no espelhinho.Ainda por cima. esta: estava sem umtiquinho de baton. Fechou a bolsacom raiva e disse pra um homem quetinha esbarrado nella sem querer:— Vae tirar o pae da forca ?Não vê por onde anda. mal educado?Elle também era isso. não tinha toma-do chá em criança. Se tinha cabime-n -to fazel-a esperar (consultou o relo-gio: dez horas) duas horas e meia empé. O sapatinho azul esgravatava opasseio, mas a hygiene era um facto.nem um grãozinho de terra. Foi atéuma casa de chapéus ali pertinho. Es-piou os modelos. Coisa indecente! jáse viu botar enfeite roxo em chapéuvermelho? Qual! miquillinagens!Olhou pra um avião que vinha fen-dendo o azul e erguendo a curiosidadedos transeuntes. Andar de aeroplano(ella dizia areoplano) devia ser bompra burro! Pensou que o próximo na-morado bem que podia ser um avia-dor. Pena o Fortes estar amarrado(e com aquelle chavéco: diz que ellatem dentadura postiça). Era aviadore ainda por cima um rapagão. Ora!De-repente. resolveu: estendeu amão enluvada de branco e o omnibus(Praça Mauá-Ipanema) parou Pri-meira! Um cavalheiro salta andandofora do ponto. Pi-pi apita o guarda.O chauffeur engole? não engole não:diz um nome feio. Primeira de novo.Segunda. Terceira. Quarta (o carroera europeu). Depois, a AvenidaBeira-Mar disparando setas amarei-Ias nos olhos da gente.

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INSTHNTHNEONUMERO 1

Saltou no posto 6. Tinha gentena praia que não era sopa! Andou umpouquinho. Viajou de elevador qua-tro andares. Bateu numa porta e aper-tou com muita alegria, muita mesmo,a mão duma moca loura e queimadaque veiu aüender ella de maio ama-rello. Não se beijavam (um em cadaface) porque esse negocio de tradic-ção é Ia pras vovós.

Aló. IsabelinhaCome in. beauty!

Aprendeu isso hontem. olha aprosa delia Inglez! Preferia umaqualquer coisa de francês, porque en.-tão poderia fazer figura dizendo mer-ei Inglez . . Falaram de uma porção de coisas A Maria, aquella Iam-bisgoia de trancas cór de espiga de

18

trigo (de trigo, não: de milho — cor-rigiu IsabelinW). Pois é. a Maria, apombinha sem fel (revirava os olhosangelicamente) tinha pirado de casa.Com quem. não sabia. Era p'ra ver.Essas santinhas do pau oco!

Ahi. Isabelinha olhou p'ro relo-gio e convidou: Vamos cair nagua.Nena ?

Nena disse que não. que nâo ti-nha maio Isabelinha emprestaria overde-frente-unica. Será que serviria?

— Me serve, sim. Temos quasio mesmo corpo.Um momrntinho de espera e de

quasi silencio. Então, as duas desce-ram. quatro andarei no elevador. Pri-meiro Térreo Rua. Finalmente,praia O mar. verde, e branco, sa-cudia corpos de todas as cores. A

(Conto de IVAN RIBEIRO)

praia estava vestida de arco-iris.Se lembrou de-repente:

Teu noivo. Nena 7-Sei lá!Tratante ! Fazer ella esperar um

tempão daquelles Olhou p'ra Isabe-hnha e ficou gozando o espanto delia.Boba ! Repetiu:

Sei lá!

Não podia acreditar:Aviador mesmo. Isabelinha 7Da silvinha.

Isabelinha ainda 'disse mais queelle era um pronto, que virado de ca-beca para baixo não pingava nem umn.clcel de tostão Nena achou que nâo

parecia, tão vistoso que elle era !Mas o noivo não era coisa que

se desprezasse assim sem mais nemmenos. Era rico. filho único e herdei-ro dum velho de tubos que estavaquasi esticando as canellas. Amor semdinheiro, meu bem. não tem valor.

Boquinha da noite, tomou o om-nibus p'ra casa. Os globos de illumi-nação faiscavam na noite que nemanel de brilhante em dedo de preto.Depois de andar de omnibus quasiuma hora (coisa pau!) saltou na es-quina de casa (Tijucaíi. Chegou. Amãe avisou, bondosa: Menina, teunoivo telephonou.

Nena jogou o chapeuzinho noetagér. Atirou a bolsa numa cadeira.Se sentou, preguiçosa, na cadeira debalanço. E só então é que respondeu:

— Tá bem. Mamãe: depois terlephono p'ra elle.

Depois do jantar (tinha ensopa-dinho de vagens e doce de carambo-Ia) ella foi p'ro telephone. Se fez deoffendida. Lhe disse que assim nãopodia ser. Não queria saber de histo-rias. Esperara quasi — augmentou— quatro horas. Não era criada dei-le. não.

A mãe atalhava assustada: Me-nina. . . Menina. . .(Elle pediria perdão, se desfaria emrapapés, era costume). Fora á Copa-cabana. sim. Qué que elle tinha comisso. Nâo fizesse ella de palhaça!

De repente, uma pausa longa degente que escuta. Depois:

Té amanhã.Desligou. As sobrencelhas levan-

tadissimas da mãe perguntaram, in-sistiram. exigiram uma reposta.

— Disse que não estava dispostoa aturar arengaçôes e que o noivadoestava desfeito.

Fez beicinho:Vem conversar com papaiamanhã.

Soluçou alto. *>ahiu correndo p'roquarto, onde iria rezar em frente dooratório. Fechou a porta com baru-lho: pan! Se fechou por dentre. Re-zou coisa alguma, atirou-se na cama.A mãe bem que batia na porta, masquem diz que Nena abria? Ia se ati-rar pela janella abaixo. M.s ficariahorrível: partida, descomposta. des-penteada. Nâo! Não! Tomaria vene-no então. Mas quede veneno? Só sifosse trigo-roxo. Não! era venenopra rato. Gostaria de se matar comum veneno imponente, tomar AcquaTofana. se reclinar num divan cober-to de ouro e morrer declamando umapoesia. Chorava alto e gritava: ai, <meu Deus. ai meu Deus! A mãe espi-ou pela fechadura — Nena dormia.

Casamento sem amor dava eradroga. Você tem razão, minha velha. xdevolvo a palavra ao rapaz. O velho«uspira (tinha se casado por amor ).

Dia seguinte, de manhirinha. aprimeira preoccupaçâo de Nena foitelephonar pra Isabelinha: vou hojeaté ai tomar um banho de mar com vo-ce. Arranje do aviador ir. O.K. Té já.

Quando pousou o fone. sorriu(sorriso de Gioconda. pensou...)

O MALHO

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Di:. de principiar c.dias de Carnaval, a Ca-

pitai Federal, que é, tambem,a capitai do reino de Momo.assist*? á chegada do Impei a-dor da Folia e sua dilecta ei-posa, a rainha Morna.

Essas duas ceremonlas, duaporque o soberano ¦_ a sobe-rana chegam separadamenue cada qual tem o seu sequi-to, os seus subditos e adora-dores, constituem uma espe-cie de prelúdio do Carnavalpela alegre.pândega no meu.da qual se realizam. Nesta pa-gina. damos um instantaneedo Rei Momo entre graciosa.,folionas e ardorosos foliões nomomento em que . hegava aoRio, e um aspecto da recepçãoá Rainha Morna, cercada desubditos fidelissimos no salãoda Bola Preta

H _ ii _ 1937

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Baile do " Automóvel ClubIo Hrasil ", cheio de bahia-as e tyrolc/.as e cheio tam-

liem de enthusiasmo c alegria

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hianinha.

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O MALHO

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¦ Theatro Caetano Hp I^^K<^>yri|

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Flagrantes colhidos nu

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O RIO1 — O arranha-ceo dá um encantonovo, um traço modernisslmo aovelho décor da Praia de Botafogo

2 — O encanto do Rio está em queos seus Jardins permanecem sem-pre verdes á sombra dos arranha-

ceos que vão surgindo.

3 — Um trecho da cidade nova queestá surgindo, crivada de arranha-ceos e palácios gigantescos na 83-planada do Castello e nos terrenos

tomados ao mar.

4 — Em Copacabana, entre bu::-galows que cheiram a jásmlns, ic-vanta-se a massa Imponente e pe-

sada dos prédios modernos

5 — Edifício Mesbla: sobremontanhas de cimento e aço dos.irranha-oeos, a Ironia carioca des-

cobriu o "Dedo do Diabo".

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Estávamos em divida para com osleitores, não tendo ainda, por falta deespaço, divulgado os inéditos declama-dos pelas poe'.isas victoriosas no Pie-biscito, na festa que lhes foi offerecidapelo "O MALHO" quando da proclama-ção da victoria que obtiveram. Hoje te-mos o prazer de offerecer nesta pagina,náo só as poesias com que comparece-ram ao programma, para aquella ceri-monia organisado, as senhoras Henri-queta Lisboa e Alba Canizares do Nas-cimento, como a bella e commovida pa-gina lida pela poetisa Anna Amélia deQueiroz Carneiro de Mendonça, na qual

a apreciada intellectual evocou a figu-ra do principe dos nossos poetas. Al-berto de Oliveira, relatando um episódiocurioso de sua vida, ao qual se acha li-

gado o bellissimo soneto que á mesmaserviu de fecho.

M^f^Sw^Xw St^'''^''^^ _^-___—-—c—-

A MISSÃO DA MULHER ^Henriqueta Lisboa

A missão da mulher é de belleza e alegria.Não foi em vão que a natureza

lhe deu. com as graças que radia,o dom de transformar os mais frios ambientesem ninhos quentes,de frouxeis e de gazes,que são oásispara o corpoe confortopara a alma.Gloria á mulher que, linda para o beijo,cultiva rendas no seu tear.E ao mesmo ensejo,tem gestos lindos para acariciar.A missão da mulher é de sonho, poesia,innooencia.Não é em vão que á evanescenciado seu talhe esbelto de ave,trae a mystica, ineffavelnostalgiade um anjo que aspirasse á paisagem do ceu.

Gloria á mulher que sob o véude uma candura immaculadaviu nos seus êxtases tranquillos,a estrella da madrugadapairar sobre o Jardim de lírios.

A missão da mulher é de brandura, paee concórdia.Não é em vão que sempre trazá flor dos lábiossábios,uma palavra de misericórdiaque unge, suaviza, acalma,

Gloria á mulher que, quando passa,lembra serena o arco da alitança.na sua graçade annunclar bonança.

A missão da mulher é de bondadee de maternidade.Não foi em váo que Deus a fezao espelho da terra(e que espelho mais puro?)em cujas leisse encerratoda a esperança do futuro.em cada nova primavera viva-

Gloria á mulher que não se esquivaao seu destino promissore depois de ser flortambem deu frueto,pagando á vida o seu tributode amore de fecundidade.

Gloria á mulher lnsplradora,vlrginal,maternal,oonsoladora,que encantou os olhos do homemqu• a si mesma se dignificou.e ao seu coração falou.Gloria á mulher que soube comprehender,fiel á substancia do próprio ser,sua missão.E, comprehendlda,conseguiu realisar, divina —mente feminina,dentro da vidaa perfeição!

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EVOCAÇÃOAlba Canizares do Nascimento

^Nuço-lhe a voz: "eu te amo... o meu amorE' grande como o abismo, é um mar fre-

[mente,]A imensidade, a luz, o Céu fulgente,

Um turbilhão de estrellas... meu amor

E' grande como Deus... Onipotente,Inflamarei neste incontido ardorTua vida, e sentirás o meu fervor

Numa carteia eterna e onipresente"...

Ouço-lhe a voz vibrante da paixãoComo se fosse um canto da amplidão...

E é relembrado o seu amor que eu fito

A face estrellejante do Infinito,Divina imagem da felicidade,

Que ela deixou para maior saudade...

PALAVRAS DA POETISAAnna Amélia

CUMPRINDO a amável Urefí» que me impu-

nha O MACHO em troca da festa encan-tadora desta tarde, eu estava procurandomentalmente, na tarde de ante-hontem, entreas minhas singelas poesias, uma que tivessepara esta solemnidade alguma expressãoespecial — pelo que dissesse da minha pro-prU personalidade, dlstinguida assim, pela votaçãoesc tntansa de um publico que se esconde atraz deum coupon, para partilhar da homenagem em quefiguram quatro nomes tâo illustres, ou pelo que. r cerrasse 'le característico da minha inspiração,da minha alma de poeta, emfim.

Foi quando soube, consternada, a noticia damorte de Alberto de Oliveira, o Principe dos Poetasda nossa Urra. Esta noticia, chegando na vésperadesta homenagem, nfto podia deixar de erauanarantecipadamente a nossa justificada alegria. Pen_«lentão que nada seria mais natural do que rumaDalavra de saudade ao mestre da poesia parnasianado Brasil no momento em, que se distingue comuma Indicação para o Parnaso poetisas que nasceramsob o mesmo signo, coí . o mesmo destino de cantarem versos os sonhos do seu espirito e os devaneiosdo seu coraçâ».

Recordarei 'aqui, portanto, commovidamente, omm primeiro encontro com Alberto de Oliveira, numepisódio que me teria enchido de orgulho si nâonu- tivesse assaltado de espanto, espanto seguidologo de uma aguda, esmagadora sensação de timidez.Foi numa tarde de Agwsto, por signal no dia domeu anniversario, no salão elegante e repleto doFluminense Foot-ball Club, ha, mais ou menos,quatorze annos. Coelho Netto, esse outro nome lau-reado que aqui reverencio de passagem, organlsârauma festa de arte, das multas que realisou nessebrilhante centro sportivo e social. Eu vira no pro-gramma o nome de Alberto de Oliveira e fora atêali no Intuito de ouvil-o pela primeira vez. O seunumero intitulava-se "Seis sonetos camoneanos"Quando surgiu no palco improvisado, entre palmasprolongadas, o grande e solemne vulto do poeta,quando elle começou a falar pausadamente. eu trv»a Impressão de estar contemplando, redivivo, umdaquelles aedos hellenlcos, poderoso pela estatura

. pela expressão, sereno o olymplco. de gestos ry-Mimados e fala sonora, quasi estranho no ambienteda nossa actual civilização. Elle ia recitar ali seissonetos do mesmo gênero, num cyclo de poetasportuguezas e brasileiros que fixaram na sua poesiao estylo em que se especialisou Camões, o genioda raça. de cujo nome esse mesmo estylo foi baptl-sado. E, depois de declamar, com aquella vozaapli mlkla • possante, sonetos de Sá de Miranda,de Camfies, de Carret, de Raymundo Corrêa e deOlavo Bilac, annuncia com emphase que vae aceres-.-ni.ir a esses consagrados poetas, mortos, umsoneto de mulher, de uma poetisa que elle nãooonhíce, que nâo sabe si é morta ou viva, masque suppõe seja viva porque acaba de publicarum livro de versos, que Ignora si ê portugu»_aou 'brasileira, mas que pubH.ou esse livro no Brasil.o. prenunciando pausadamente as treze syllabas semrythmo do verso do meu nome, começa a recitar-emt>rcstandn-Ihe a graça da sua eloqüência, o meusoneto MAL. DE AMOR. N&o ê preciso descrevera minha surpresa e a minha confusão. Depois dafesta, a apresentação gentil de Coelho Netto, • oIni, i<> de uma cordial amizade, de uma respeitosasympathia que innumeras vezes me approximoud<, velho mestre e que algumas outras levou-o a

ur-OO. • a ler para nós os seus poemas Inéditos.Foi recordando essa tarde emocionante e desvane-ceib.ra para mim, que eu escolhi, entre as minha-singelas poesias, para recitar, agradecendo a ho-mena_,-em d'0 MALHO, o meu velho soneto

MAI. DE AMq.R

Toda pena de amor, por mais que dOa,No próprio amor encontra recompensa.As lagrimas que causa a indifferença

Seca-as depressa uma palavra bôa.A mão que fere, o ferro <jue agrllhoa.Obstáculos não são que Amor não vença.Amor transforma em luz a treva densa;Por um sorriso Amor tudo perdOa.Al de quem muito amar não sendo amado.E depois de soffrer tanta amargura.Pala mão que o feriu não for curado...Noutra parte ha de em vão buscar ventura:Fica-lhe o coração despedaçado,Que o mal de Amor so nesse Amor tem cura.

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ámú. * II1

LI-_\0 DE VASCONCELLOS,CANDIDATO A ACADEMI •*

BRASILEIRA DE LETRAS

Leão de Vasconcellos, o poetaadmirável de "Tatuagens senti-mentaes" e cujos versos con-quistaram o Brasil, desde a pu-blicação do seu primeiro livrode poamas, tandidatou-se ávaga de Alberto de Oliveira, naAcademia Brasileira de Letras.

Poucos poetas terão alcança-do, .entre nós, tão grande popu-laiidade em tão pouco tempo.Os teus livros são lidos e apre-ciados em todo o paiz, e o seunome anda sempre á tona, nas /,J^^L-Arodas em que se fala da poesia 'nacional.

Ainda recentemente, elle for-mou, ao lado de Olegario Ma-rianno e Cassiano Ricardo, a trindade vencedora do "Con-curso do Naufrágio", promovido pelo O MALHO. Leão de Vas-concellos apresenta em seu favor a seguinte bagagem litera-ria: "Rythmos Bárbaros", "Canto Novo du Meu Amor", "Ta-tuagens Sentimentaes". "Poemas para esquecer" e "Nossa Se-•nhora da Ausência" Destes, 'Tatuagens Sentímentaes" lc*recentemente vertido par„ v hespanhol pela "Revista Ame-ricana", de Buenos Aires.

HKRÒEH DE l.l.«>\/l. A ..si-KI. \ Dl IM PEDESTAL

O monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca c aos seuscompanheiros na jornada civica de 15 de Novembro de 1889, re-

pi esenta uma divida que a Nação está prestes a saldar pararrm os fundadores da Republica.

A reportagem d'0 MA-LHO conseguiu bater es-sa interessantissima pho-

-m tographia. Ahi se vêemos detalhes do grande mo-numente, esparsos pelochão, á esfera da homem que terão de sorreunidos num grande e

solido bloco Todas «"«asíir.uras já estão fundidasno bronze. E ahi se vêemjuntos d" pé, como se es-tivessem vivos cs grandeshomens que fundaram aR"publica do Brasil, qu.'se immortalizaram oeia.suas obras, antes de irr-mort&lizarem no bronze

UM LIVRO DE HORAS

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O prestigio intellectual doSr. Magalhães de Azeredovale por uma sintillante tra-dição de lyrismo e de cultura.

Alheio á moda espectacular,que nasce precisamente comduas facetas — a sombra eo clarão, e arrasta, confundir.-do-os e esboroando-os, nomesmo torvelinho febricitantevalores e nulidades, — o har-monioso embaixador do Bra-sil sob a curva azul do céo daRoma eterna, nunca ficou p.risso á margem de si próprio,senão que aproveitou sem-pre o rythmo de seu estylopara aclarar e polir a purpu-ra e as alfaias de seu pen-sarnento.

Fez das idéas um jardimfechado, e, entre o espousaldos perfumes e a harmoniadas cores, insulou-se delicio-samente, vivendo para a inti-midade dos mesmos volumesde outrora com a intima ale-ria de um daquelles irmãos tío"apovereto" de Assis, que exi-giam da vida apenas o docerecolhimento a um canto eum livro para meditação"O Eterno e o Ephemero",seu ultimo volume, é uma es-pecie de livro de horas, ma-ravilhoso breviario de encan-tamento e ternura, pagina deconsolação, piedade e alegria,onde o philosopho se confun-de com o pregador pela neces-sidade humana de multiplicaie florir a sementeira da Intel-ligencia. Ao encerral-o eu o a<_-fini como um bello livro via-tual. Modifico a insegurança demeu juizo, porque o pensa-mento puro nasce com o domda eternidade, sujeitando-se,entretanto, alternadamente, ainstantes de penumbra e apo-theu.se. O nosso século já íoi ro-tulado dc século das synthe-ses. A analyse-, segundo algunspensadores superíiciaes, licoupara traz, com o espectro ra-dioso dos messidores de me-ditai. horas que se fo-ram. De mim para mim te-nho quc a verdade esta do la-do dos quc consideram o tem-po da analyse como uma eta-pa magnífica a que se temsempre de voltar para prose-gulr. Por isso mesmo, se a reu-lidade objectiva nos empolga,o mundo subjectivo nos in-teressa

As paragci. res são,para o Sr. d.redo, seguramente alindas e fascinantes. Por umadecorrente de suas origens re-cuadas, elle é, entre nós, umdos poucos espíritos que aindapossuem a' virtude dc pen.surA vibrante paixão por Macha-do de Assis, revelada ainda nainquietação da mocidade. e asmelodiosas restrições a A:se Daudet e Eça de Queiro/.,ainda na Juventude, cedo u_-hlram, nes_.- qu.- vira emDan: extranho perfiltle- águia ferida", a paixâu pelo

universo interior, pátria dephantasmas e assombramen-tos para muitos, e que ellesempre soube olhar como aum vergel florido.

Ao turbilhão, ao entrechoque das paixões e dos Intere-sses, que é o espetáculo dasnossas horas, é maravilhosa-mente agradável antepor umescudo dc rythmos. Esta sen-sação elle a sentiu quando asmetralhas e os canhões e osobuzes deflagravam por todosos caminhos, violentamenteapagando a illusão das arca-rias de paz c de cultura dasvetustas nacionalidades euro-péas. Era no tempo da gran-de-giuerra. Ao perguntar ao

seu livreiro, quaes os volumesmais vendidos naquelle ter-rivel instanto de vascilações ede ameaças, a resposta envoi-veu os livros de versos. Maga-lhães de Azeredo surprehen-dldo com a affirmativa. alhci-ando-se ao tropel dos tempo-raes, voltou para o silencio desua biblothecu. sentiu, entã'..a um canto dos olhos tristes,uma lagrima de ternura, p..-para bemdlzer todos aqu-que sabem arrancar reflexos desoes das próprias dores pelomilagre do rythmo e da hai-moni

Esta é a pagina de abertu-ra. E o livro é todo elle tecidopor essa emoção creadora. en-trecortada de meíancholia epessimismo, e que amplamen-te confirmam a verdade en-nunciada ha séculos por Eras-mo de Hortterdam. ao acre-ditar que a tristeza está narazão directa da cultura.

Pela piedade, pela ternura.pela infinita sympathia a to-do.s os desgraçado», pelos mo-tivos de encantamento quesoube descobrir em variadospaíi. bretudo, pelok-vo intencional das idéas, es-te ultimo volume do Sr.galhães de- Azeredo, tom oprestigio de um novo evange-lho, onde o Chicredo, ca den-do apontando aterra:

— Ide, e pre pae a poesia !

JOSUÉ' MONTELLO

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&ii7Días.,

O Sr. Embaixador do Japào

Clc. Galdino Pxmcntel Duarte

Foi inaugurado, nesta capital, o Instituto de Cultura Xipo-Brasilciro,cerimonia que teve log^r no salão do Palácio Itamaraty, com a presença do Sr.embaixador do Japão.

Deixou o dique Rio de Janeiro, depois de ampla reforma e reajustamentocompleto de machinas o encouraçado "Minas Geraes", capitanea da nossaEsquadra, que é conimandado peio cte. Galdino Pimentel Duarte.

S 0 ministro do Exterior, baseado nos informes que lhe forneceu a Com-missão de Kstradas de Rodagem, negou permissão ao Automóvel Club pararealizar a prova "Subida da Montanha", na estrada Rio-Petropolis.

A "Paramount Commercial Corp." com séde em Xova York, propozao governo brasileiro o resgate de títulos da divida publica em troca de sellosbrasileiros das antigas c das mais modernas emissões.

S Foi preso, na Rússia, Belo Borodow, que ordenou, em 1918, o assassinatodo tzar Xicoláo II e dos membros da família reinante.

S A temperatura na Polônia desceu a 25 gráos abaixo de zero, augmentandoo numere de mortos pela grippc, que em todo o paiz subiu a 5.800.

Foi provada a não culpabilidade do barytono Lawrencc Tibett pela mortedo seu comparsa no theatro da Opera Metropolitana.

O escriptor João Pinto da Silva, actualmente exercendo o cargo dechefe do Fscriptorio de Propaganda do Brasil em Paris, foi nomeado paraorganizar a nossa representação na próxima Exposição Internacional a ser mau-gurada naquella capital.

A Embaixada da Republica Argentina adquiriu o palacete pertencente aoSr. Carlos Guinle, na praia de Botafogo, onde esteve hospedado o Sr. FranklinRoosevelt, pelo preço de 7.500 contos de réis, para nclle se installar.

O navio brasileiro " Santos"', ex-allemão, acossado por forte temporal,pediu soecorro por meio da radiotelcgraphia, sendo soecorrido pelo vapor de pesca"Albertus".

Deixou o governo da Bélgica, onde oecupava a pasta da Saúde Pobücao conhecido medico Dr. Vandcrvelde, cujos livros sobre questões sexuaes sãoconhecidissimos no Brasil.

S Foi condemnada a dois annos e meio de prisão a escriptora e \>Patrícia Galvão, que usa o pseudonymo de "Pagú".

O chanccller-presiflente Adolf Hiller em discurso perante o Reichstag,especialmente convocado, declarou retirar a assignatura da Allemanha do Tratadode Versaillcs, proclamando o retorno do paiz ao goso de sua inteira e absolutasoberania.

w O Sr. Raphael Mnntalvo, ministro do governo de Cuba, apresentou acandidatura do presidente dos E.E. IM*., Sr. Roosevelt. ao prêmio Xobcl daPaz para 1937, classificando-o "merilissimo candidato do novo mundo".

Subiu para Petropolis. onde permanecerá em veraneio, o presidente daRepublica, Sr. Getulio Vargas, como todos os annos.

Passou pelo Rio. em seu avião amphibio, o millionario norte americanoWilliam K. Yandcrhilt, que realiza uma viagem de turismo aéreo.

Foram condemnados pelo tribunal russo treze dos tp'tskvstas aceusadosde cCastpaTSçIo contra o chefe dos Soviets, sendo executados a seguir, em segredo,durante a noite.

O Reichstag allemão, reunido extraordinariamente por convocação dojuchr-er, reelegeu para sua presidência o general Herman Goering.

S \ Argentina foi declarada campeã de fout-ball sul-americano. O ultimojogo foi com o seleecionado brasileira, e os argentinos venceram em prorogação.

O príncipe MírucI da Rumania, que agora completou Io annos, conseçunia licença do rei Carol para entrar como aprendiz de mechanico numa fabrica.O príncipe foi recentemente operado de appcndicite.

O presidente Getulio Vargas assignou, na pasta da Justiça, decretoindultando pelo resto da pena o condemnado "Antônio Silvino" em vista do

parecer do Conselho Penitenciário.

11 — II — 1937

João Pinto da Silva

Presidente Roosevelt

O chancellcr-prcsidente Hitler

General Goering

A nova embaixada Argentina

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Myerson 11a chegada. OP

i dVW '^tTAS — Sir Anthony yffi ^jfct^ lv "SllKl^Sflk * v ImSSw^^S^? C^^1 #4" innactual Ministro das Relacoes W. W'' fiTI I ^F ^H^MKL^ttF *Wjfc^~ , ', \*JnW ^£)X^k y^.r, kV »\V®

julgando o ca«i de uina que envenenou a propria filha e outran qua- J J&JlA tro as duas mulheres de queni <la JnBl^^fl

yT3853ISPt^lj?^femMBfc^I criminosa se tinlia divorciado. A direita. autora dos crimes. JjESf Jp jAHp|^^H

HHM () I)OS as jcum anniversario da crea<iio Rersa- 1 /jAo iiassareni Dflo i>alacio Venezia, os militares foram saudados pelo

O MUNDO EM

REVISTA

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\ PARADA DA JUVENTUDE— N'o dia consagrado á institui-çã< 1 dos Sports na Rússia, forampassados em revista, em Moscou,milhares de athlctas, que se exhi-biram em exercícios de guerra,

durante seis horas.

TROPHEUS HIPPICOS. — Esteve bri-lhante a 3.a corrida de cavallos realizada noTropical Park de Miaini. (E. Unidos). Oultimo pareô terminou com a victoria ue" Likewise ", pilotada ínrlo jockey Liiernian,a qual vemos aqui cniparclliada com Miney

Myerson na chegada.

OS GRANDES ESTAVAS-TAS — Sir Anthony Eden,actual Ministro das Relações?Exteriores da Grã-Bretanha.£ um dos homens de Estadohiais notáveis destes últimostempos. A sua nomeada data

do conflícto italo-ethiopc. a,1°R tajjk

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^">"« (''rançai pLT V","•" " ^u i, ••"—- - ¦^'ra-.f.'

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sessssssssdizem os médicos, Anna

A RÉ MYSTERIOSA — O Tribunal de New Hanover (E. Unidos) estajulgando o cau> de uma mulher, que envenenou a própria (ilha c outras qua-tro pcuou. Entre estas figuravam as duas mulheres de quem o marido da

criminosa se tinlia divorciado. A direita, a autora dos crimes.

O CENTENÁRIO DOS HERSAGLIEKl — Revestiram intenso brilho aslestas com que Roma conunemorou o 1UU." anniversario da creação dos Bersa-glieri. Ao passarem pelo palacio Venezia, os militares foram sawlados |k'Io* DiH°e", que estava em coni|anhia do general Di B0110 (ã direita). 11 — II — 1937

\ PRISÃO DE KAI SHEK — Tropas do marechal Cliang-Hsiao-Liang entrincjieiradas nos morros de Nankim, cujo dieta-dor. o general Kai-Shek, foi feito prisioneiro. Diz-se que essa ca-ptura é o ponto de partida para uma acção bellica contra o Japão.

OS EX-COMBATENTES QUEREM A PAZ — O Sr. HenriPichot, presidente da Associação dos Veteranos e antigos comba-tentes írancezes, durante a sua recente visita a Hamburgo, teveoccasião de pronunciar um discurso em que preconisou unia melhorcomprehensão c mais ampla collaboraçáo entre a França e a Alie-manha. A photographia mostra o Sr. Pichot apertando a mão,

cordialmente, a vários ex-combatentes allemãcs.

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Enlace Tenente Flavio VillasBoas com a Senhorita AglaisseSimas, realizado a 2 de Janeiro

nesta capital

A normalista Anna Apparecidado Nascimento, no dia de suaformatura, na Escola Normal

de Passos, Minas Geraes

"MODA BORDADO"É O GUIA DA ELEGANCIA FEMININA. Ê UM FI--GURINO INDISPENSÁVEL EM TODOS OS LARES

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n VOZ DR EXPERIEHCID FRLR

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE PHARMACEUTICOSAspecto da solemnidadc da posse da nova directoria da" Associação Brasileira de Pharmaceuticos", vendo-se aocentro o Dr. Gustavo Capanema, ministro de Educaçãoe Saúde Publica, ladeado dos Drs. Irineu Malagueta. JoãoDaudt Filho, Domingos de Barros, Messias do Carmo, Vir-gilio Lucas, Roberval Cordeiro de Faria. Antenor RangelFilho. Alves Filho. Majello Bijos e Seraphim Pimentel

O INIMIGO N.' 1 DASMULHERES

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SUEDCLAREIfi A iNTELLI6EINCI0.CONSERVRR MEMORIO E REVIGORO 0 CORPO!..

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Berillo Neves não ol>stante ser, para os que o conhecemde perto, a mais amavel das creaturas, apparece aosolhos de niuita gente como o truculento inimigo nu-mero 1 das mulheres. Assim o viu lambem um doss,eus alumnos do Collegio Mititar, o jovem desenhistaParahyba que o fixou nessa attitude apavorante, como

se quizesse fazer concurrencia a Lampeão¦>4*

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Vtcíor Hufiro, no tempo do prefacio romântico demwell".

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OS historiadores que pretenderam vêr no Romantismo,

apenas um novo processo de technlca llterarla, simplesmovimento verbal, mostraram-se demasiadamente visuaes

psychologoS que fazem psychologia com o olho, esquecendo deque no espirito reside a melhor e mais sensível das retixi&s.Deve-se ao historico prefacio de "Cromwell", turbulento e pr<*-lixo, a inauguração da campanha romantica. Falando nos mo-delos literários, Hugo reconhecia duas especies, distinguia osmodelos feitos conforme as regras e os modelos creadores, quefazem nascer as próprias regras da arte. Assim Virgílio nãovalia senão como a lua de Homero. Vibrar o martello nas the-orias e nas velhas praticas, nas regras e nos systemas, eis o de-sejo de Victor Hugo, a íaníarra do sentimento contra a razãoclassica. Não sendo psychologo e Ignorando a sociologia, o anl-mador de "Lucrecla Borgia", convencera-se de que inventaraa escola romantica, olvidara o espirito que trabalha incessan-temente, atravez dos séculos, refaz as concepções artísticas, re-modela os preceitos usados, transmodela os ediíiclos das phi-losophlas, no impulso da creação, perenne e renovadora. En-tfetanto, nada mais pretencioso do que afflrmar e muitos pro-clamam gravemente, que o Romantismo surgiu como origina-lidade inédita. Illusão de óptica mental que a experiencia re-prova. Além da emancipação do classlcismo, rígido e intoleran-te. a escola romântica exprimiu a independencia do pensamen-to, que se entrega a novas combinações mentaes, na arte e naliteratura. Manifestou-se como reacção Intellectual, germinoudo estado anterior para o futuro, como Aristóteles evoluiu dePlatão, como a philosophla d* Platão floriu da sophisma deSócrates. Assim, a arte franceza do século XVII e a arte ca-prichosa do século XVTII, desenvolvida sob a sensualidade fei-tioeira da Regencia, parecem duas manifestações distinctas eoriginaes do pensamento. Bacha protestava contra essa fanta-sia da verdade, quando a arte eloqüente e decorativa do se-culo XVIII desabrochou no ambiente do século precedente. Oestylo Luiz XIV creou o estylo Luiz XV, como o estylo romanocreou o estylo gothico. Sem duvida, em alguns pontos devemosreconhecer com Theophilo Gauthier, que o mérito mais sen-sivel do romantismo, consistiu em haver desembaraçado a ar-te- Porém, os autores românticos abusaram da doutrina, exag-geraram a excellencia da imaginação desenvolta, apregoaramO ineditismo da nova literatura Si dermos credito a Hugo e aosseus satelites, o RomancUmo não precedeu dos clássicos, lrrom-peu, como a mais brutal revolução literaria, repentina. Inven-ção novissima, sem precedentes. Quasl todos os literatos admlt-tem o inicio do romantismo com Victor Hugo, depois do ruidoso

A REVOLUÇÃO

ROMANTICA

DE MATTOS PINTO

prefacio de Cxomwell". O romantismo de 1830 ainda hão existia e pul-lutavam naturalistas. Dos romancistas, que souberam penetrar no ama-go do6 vícios humanos, com o enthusiasmo da Inspiração, ninguém ob-teve mais imitadores, do que Balzac. Mas, como notou Brunetiêre, da-va-se com o modelo balzaquiano, particularidade interessante, Balzacsempre permanecia inimitável nos livros bons, emquanto nos mãos.todos o copiavam. As transformações sociaes e intellectuaes vivem lm-pencebivels, quando atravessam estados embryonarlos, latentes. Sob oaspecto da actiyidade artística, ha um trabalho Inconsciente, ao ladodo trabalho consciente.

Os modelos e as theorias não formam o grande escrlptor, a crea-ção mental escapa á technlca, mesmo nos systemas literários de vastasproporções, como o Romantismo e o Naturalismo. Quando o poeta es-creveu o demolidor prefacio de "Cromwell", a França conhecera a me-taphysica cartesiana e na Inglaterra surgira o sensualismo de Locke.Descartes pretendia assegurar á especulação metaphysica uma base in-

destructlvsi, emquanto Locke procurava definir a natureza aoespirito, com o intuito de preserval-o da metaphysica. A reacçãoIntellectual de um systema literário sob outra escola artística,eis um facto observável em todos os tempos. Todo o movi-mento romântico manifesta a sensibilidade de uma renovaçãoinconsciente- Como os românticos entendiam que se encon-travam de posse de concepções Inexploradas, não presenti-das pelos artistas anteriores, abusavam de extravaganclasverbaes, declaravam que as Idéas e os sentimentos do séculoXIX, não podiam ser expressos no estylo hlerarchico. Veja-mos o romantismo de Bernardin de Saint- Pierre, tão dlfferen-te do romantismo de Gautier, de Mussett, de Hugo. O Inte-ressante auctor do "Paulo e Virgínia" recebeu Insultos de Ine-pcia e fatuidade, de colorista exotico. Que dizer de Saint-Pi-erre? O estylo desse artista, que nos legou uma obra d? poesiacampestre, confunde-se com o realismo ideal e o romantismoapaixonado- Affirmaram-no discípulo de RouEseau e inspl-rado na "Nova Heloísa". Mas a transformação do romanceem idyllio, veio do zurlchense Oressner, que se irradiou noromantismo francez. Até a influencia de Milton, observam em"Paulo e Virgínia" e Isto mostra como se faz diíflcll, lnterpre-tar o sentimento na arte, phenomeno que varia com o artistae com a época, os costumes, as tendencias moraes, as verti-gens mysticas, a orientação social. A revolução romantica obe-deceu a motivos profundos, que remontavam de longe, alheiosá vontade de Wigney, Musset, Salnt-Bcuve, George Sand,Hugo, Charles Nodier. O romantismo reflectiu a transforma-ção da sociedade, a mudança da psychologia humana.

Mademoiselle Juliette, que representou a "Princeza Ne-çroni", em "Lucrecia Borgia".

36 O MALHO

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SALADA COLONIAL

O- estrangeiros que os caprichos aa sorte aquidespejam como trouxas e que aos poucos vio se iden-tificando com o ambiente carioca, nâo chegam de todoa fundir-se num só povo. Reunem-se em pequenos gru-pos ou coionias, num mosaico mais ou menos hetero-geneo, ou melhor, numa salada de frutas internacional.

E' raro o paiz do mundo que nio tenha seu repre-sentante no Rio. Incluiríamos na excepçâo o esquimó,que nio se habituaria ao nosso clima suave e suavel,os Laponios, que tím birra por todo paiz em que nâoapparece o sol í meia noite. Os outros, portuguezes,italianos, hespanhoes, inglezes, allemâes, chinezes, já-ponezes, choreanos, etc., desde que aqui aportam, viologo gostando de bananas, feijoadas, vio se habituan-do com a falta d'agua, mettendo-se com gosto na pan-dega carnavalesca, aprendem o idioma em todas as or-thographias, antiga, moderna e salteada, assimilam ostermos da gyria e as phrases mais efficazes com que se.possa arrancar o "cobre" do freguez.

Em Londres, New York e,outras cidades impor-tantes ha bairros inteiros onde esti agrupada uma sónacionalidade, gente que nio se mistura. Em Sio Pau-Io o que era bairro' de italianos virou cidade e vice-versa, sem comtudo prejudicar nosso brio nacional. Sóno Rio nio se chegou a notar essa particularidade, de-vido i multiplicidade de estrangeiros, mas que, toma-dos isoladamente em grupos, nio chegariam a encheruma rua.

Embora os primeiros tempos, depois do desembar-que no Rio, sejam amargos, devido i difficuldade emarranjar trabalho, e aos tropeços da língua, nenhumdelles se queixa da vida apertada, talvez porque naterra onde estavam as coisas andavam peiores. Arran-jam-se em casa dos patrícios, vio mascatear pelos su-burbios, exercem sua industria preferida até arranjarfreguezia.

Russos, turcos, polonezes, judeus, tcheco-slovacoshúngaros, chinezes, vivem a roçar-se uns nos outros,sem se molestarem por motivos políticos ou religiosos.Uma vez aqui esquecem rancores, preconceitos, man-dam a política "p'ro raio qu'a parta" e só pensam emjuntar suas economias, migalha por migalha.

Lé-se-lhes no rosto certo ar de satisfaçio por seacharem numa terra onde a liberdade de se coçar éum facto. Findos o s trabalhosagrupam-se nos cafés ou nos bo-técos, discuiem em linguagem dearame farpado, lêem jornaes im-prestos em typo que lembram aspeças de machinas de costura.Parecem desconfiados, mas rara-mente recusam travar conversacom pessoas de outra nacionali-dade. A um delles, num café daPraça 11, perguntei:— Diga, amigo, o Snr. é po-lonez?

Non. Eu star húngaro.Ha quanto tempo chegou

ao Rio?Nio comprehendeu e vi que

fazia esforços para adivinhar aminha pergunta até que eu, reu-nindo meus fracos conhecimentosde allemio, repeti a perguntanesse idioma. Alliviado, elle res-pondeu:

Ah! Vai acapa teis mez.E, a vida aqui como vae?Fida abertada.. aber...

em minho paiz star mais pior.Aqui nio valta nada.

Mas, falta agua.Oh! Eu gosta di agua só

bar» Uva meu cara.Um rapagâo com uma barba

de milho a pender do queixo, ty-po de Christo, escapado da cruz,parecendo armênio, ao ser abor-dado por fuim, tomou-me por in-vestigador e ficou calado. Masoutro, ao lado delle, encarando-me, perguntou:

Puliça?Assegurei-lhe que apenas

queria satisfazer minha curiosi-

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dade de repórter em fé-rias. Riu e enfiou asmios nos bolsos das cal-ças; mas, quando ia medizendo que era natu-ral do Caucaso, um sy-rio, passando perto,contestou:

Nun agredida,zanhur. Elle num bassade "gringo".

Cala a bocca,seu prestaçio — res-mungou o caucasiano,e quasi eu pensei que ocá o caso ficava serio,mas logo me convencique esses dois eram

amigos.Esse turco chegou aqui sem calça — disse osyrio, chalaceando.

E você nio nega que chegou num sacco, por-que já foi nudista.Pela rua Sant'Anna e General Caldwell circulam

respfcltaveis e patriarchaes judeus de respeitáveis bar-baças, nariz "bico de aguia", tresumando sanscrito,alguns ainda sob a acçâo do jejum de Yon-Kipur, oque nio os impede dc pôr de banda o hebraico e asleis de Moysés, transformando-lhe as taboas em tabo-letas de preços destinados a impingir ao freguez umasagrada pinoia.

O russo é mais incisivo e também gosta de ven-der moveis a prestações incríveis e impagaveis.Quando negocia mostra as contas... em russo, dizque vende pela metade o que quadruplicou. Jurapela sagrada Icon como o turco juraria "bra Devs".O polonez entra em qualquer arranjo cheio de y,x, k, w com pronuncia de palha de aço e acaba d^i-xando o freguez emaranhado como mosca na teia.O italiano gesticula, enche os discursos de "pelamadona", conta a própria biographia desde as Cru-zadas, a bruta encrenca dos negocios e acaba en-gazopando honestamente o freguez.

Por toda parte a algaravia desconcertante, acti-vidade, contractos incriveis, num papel de embru-lho, onde só a estampilha (si houver) é brasileira.E pullulam os Moysés, os Isac, Abrahios, Moha-med, os Patuskowskys Patakeffs e Salamalekovi-tch.

O japonez é o trabalhador-formiga. Nio cuidade mais nada, pois tanto se di bem no Brasil comona África ou no Polo. O chinez forma a colonia quemenos se mistura e escolhe lugar apartado, lá pelarua da Misericórdia e becos adjacentes. Lava, en-gomma, cozinha a 100 réis por prato, entorpece comseu opio, vende "pixe flito e camaló", trabalha comoum damnado, mas quando acabou de comer, mette-se de papo pr'o ar e nio quer outra vida até o esto-mago apertar.

Com tantas coionias, de costumes diversos, deidiomas arrevezados, mas que aqui aportam com oúnico fim de arranjar sua independencia, quandoem suas terras passavam mal e a brigar, nio ha, pornossa felicidade, meio de se implantar o communismo, e seus adeptos perdem tempo, e com elle o pri-vilegio de viver a vida da nossa terra... que nâochamo de maravilhosa porque esta palavra já estáse tornando commum.

MAX YANTOK

11 — II — 1937 37

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TO MEU POEMA N.- 2

BvfltfflV*

Restos de musica. De canção napolitanaUm calor medonho na atmosfera,termômetro subiu. Os homens suaram

Os homens passamEm mangas de camiza.As mulheres com vestidos leves.O mundo esquenta.O termômetro sobe.3s homens suam.(O homem do botequimEsgotou a reserva de uísque)O pedreiro (do sétimo andar)Canta uma ária triste.Com preguiça.Um calor medonho na atmosfera.As mulheres com vestidos leves.Os homens passamEm mangas de camiza.

JOSÉ CÉSAR BORBA

CANÇÃO

3KeãBís~murmuram, eontw*^ seu nom. ^^

./oa^iilm Vgaconcrto

INICIO DE VERÃO_ O Sol está vermelho como braza

Não sei porque será . •_ Cansado elle não esta

pois só agora é que elle *ae de casa.

Isto parece inicio de verãoO Sol é actor novato

abrindo o primeiro actode uma primeira representação.

Milton Moulin

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TRECHOS DE VERÃO

Terra feita forja que o sol tocasse-Aôgc,.

E o tinido da araponga de ferre.ro que batesse

na bigorna do tempoo disco de metal dos solst.cios. . .

Ar rarefeito de solo que inspirasse

todo o oxigênio do espaço, sufocasse

e transpirassepelos poroscom tremede cvolação.

Qual se o reino vegetalprendera a respiraçãoou deixara mesmo de respirar.a atmosfera é sóácido carbônico. . .

Todo a vida animal resume-se num pulmão..

A soalheira amadurece o frutoe o coração.A menina-e-moçaabotoada de seioscopia a laranjeira nova . . . _ a__Pregada de laranja» amarelo-do.radas.

O mato é a única estância de verdo.

dentro do poema solar.Na coma dos ^assiços de arvoredo

f rabelas rebatem o olhar dos Trópicos,

e em baixo, na relva. a metga.enstt.va

que se retráe ao beijo so da bru»

resiste, impávida, ao calor.

A flor do mato é amarela-enxofree côr-de- rosa-velha ¦ . n jMZ a flor que agrada ao homem e a floria

cuja fragancia ¦_?_lhe penetra as ve.as e as artenas

e tambem o faz perder o fôlego ¦•***'.'

Símbolo cristãoda dôra flordo maracujáda côrdo mantoeantocrucificao novo Cristona cruz da mística.(Dá-lhe tres cravose setenta e duas lategadas.

Pelas cinco chagas 1E o suorcomo sangue . . . )

Orna poeira vermelha envolve a Terra

como pó de ouro puro das Geraes.ou como pó—de-aerrade lbirapitanga.

E o Brasil não sabe mais como me chama. ..

VALENÇA LEAL1O MALHO

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Accessorros novos

SUPPLEMENTO FEMININO

De íacto, leitora, a saia "para-

pluaer" continua na moda, com es-peclalidatiVj nos vestidos para denoite.

Sei, porém_ de alguns cuja blusaesporte — com a significativa golajusta ao peacoço — iudicam-se para-après midi". Um delles, talhadoem grosso e armado "moire"branco, rodado desde a cinta, todo

"Deux pièces"composto de saia«le seda «?stam-pada — vermelhae bolas brancas—, casaco bran-co estampado de

vermelho.

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aDotoado à írente — dagota a Itmbria da saia, —mangas rolas em talhe pre-sumo bem discreto, a celebregola esporte com duas pontasexaggeradaa, franzindo umpouco na parte larga. Juntoao pescoço. Resta contar que.o manequim enfeixava altura,esbelteza, mocldade e graça— predicados tssenciaes aessa pequena extravagânciada moda...

••|>«'ux pièces" de setla es-tampada — preto o branco— Kola debrunda «le vel-lntlo vermelho lacre, lenço

azul pastel ao pesco»?).

VeatMo «le "moire"branco, debrum de tôrnu K°la. liuliea-so para

th- noite.

11 — II _ 1937 39

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11 — II — 1937 41

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ANITA LOUISE suggere este vestido de laletá preto, saia em farto "parapluie".

COMO Judith Barrett — veste renaa, e n ~o

*e importa com a transparência...VESTEM

AS

"ESTRELLA5"

DO

üe "lamé" verde é es-te modelo que Ntr-ma Shearer vestiu emrecepção intima, em

sua casa.

FERNANDE ehapéos noddos no»«n Glenda Farrell vestido de musselinade seda branca, ramo de flôres dou-

radas no decote. «Avenida Rio Branco. 180 —• Telephonp

42-3822O MALHO

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PANNO EM CROCHET

carreira seguinte correspondentemente malhas no ar; 1 malha fixa namalha do centro das malhas no ar inferior a outra vez as malhascorrespondentes. Vide para isso o clichê de trabalho R, nosupplemento. O numero das malhas no ar se alterna conformeindicação na amostra de contar. A carreira de remate trabalha-seda maneira seguinte; 1 malha fixa sobre a malha fixa antes datira da rêde; 8 malhas no ar. Agora seguem continuada mente cadavez prendendo sempre numa barrete; dupla inferior: — 1 barrete tripla,4 malhas no ar; 1 barrete quadrupula, 4 malhas no ar, 3 vezesalternadamente; cada vez 1 barrete quintupla e 4 malhas no ar. 1barrete quadrupula 4 malhas no ar, 1 barrete tripla 8 malhas no are de agora em deante, deve-se sempre repetir do principio somentesobre as tiras com o grupo de barretes espessas; omitte-se asbarretes quintuplas, vide para isto também o clichê de contar. Depoisde acabar o trabalho de crochet estica-se o panno ligeiramentemolhado do lado do avesso, conforme as medidas indicadas.

Grande panno redondo em ctochet imitando filet, com a base de grade.Material: linha Mercer Crochet marca " CORRENTE" n. 20 e agulha de aço n. 8.

O panno é trabalhado do centro interior conforme a amostra [le contar 17 A e começa-secom um circulo de 12 malhas no ar. Depois trabalha-se em círculos como segue: (aprimeira barrete dupla respectivamente, barrete cruzada de cada carreira e correspondentesubstituída pelo mesmo numero de malhas no ar). Uma barrete dupla numa malha noar inferior e 3 malhas no ar, em alternação continua. Cada carreira termina com umamalha de cadeia. A execução das barretes duplas explica o clichê A no supplemento:2* carreira uma barrete dupla, 1 malha no ar e* 1 barrete dupla sobre cada barrete duplainferior e 3 malhas no ar, alternadamente. Prende-se sempre na malha cheia inferior;3* carreira: continuando, 1 barrete dupla, sobre 1 barrete dupla inferior e 3 malhas noar, alternadamente; 4a carreira: 1 barrete cruzada (consistindo em 2 barretes duplas)e 7 malhas no ar, em alternação continua. As barretes cruzadas acham-se sobre 2barretes inferiores (vide a amostra de contar). Para a execução das barretes cruzadas,dirijam-se, conforme os clichês de trabalhos C, D e E no supplemento. Da 5* carreiraem deante continúa-se a traballiar somente conforme o risco de contar. Para uma casavasia, do clichê de contar, faz-se 1 barrete dupla é 3 malhas no ar. Ptara 1 cruz, 1barrete cruzada e para 1 casa cheia 4 barretes duplas. Entre as barretes cruzadasavulsas, trabalha-se quando se trata de pequenas distancias 2 respectivamente 3, eijidistancias maiores, S respectivamente 7 malhas no ar. Vide amostra de contar. Na52' carreira trabalha-se alternadamente 1 barrete múltipla sobre cada 4* barrete inferiore 3 malhas no ar, alternadamente, somente na malha do ar central do arco inferior dasmalhas no ar ficam 1 barrete dupla, 3 malhas no ar e uma barrete dupla. As montagensdas barretes múltiplas explica a amostra por meio de números. Depois da 52* carreiracontinúa-se a trabalhar conforme o clichê de contar como já descripto. Para a reuniãodas tiras de grade trbalha-se alternadamente, uma carreira somente malhas no ar e na42

AS ANIlOltlNHAS

Como material para este quadro de parede engra-çadinho, toma-se étamine fina e linha " Pérola" marca"ANCORA" grossura 5. Borda-se primeiro, conformea amostra de contar, em ponto de cruz tomando-sesempre cuidado que os pontos fiquem sempre na mesmadirecção. Os pontos de baixo seguem da esquerda paraa direita, os pontos de cobrir da direita para a esquerda.Como o detalhe ao lado é muito augmentado mostraque se deve encher o fundo somente com um meioponto de cruz por cima de um fio de alinhavo.

Para termos imitação tão perfeita como à natureza,escolhe-se para enchimento seda de bordar de umacôr fosca de marfim ou uma seda artificial, torcida.O quadro mede 24/20 cms. quando se borda sobre aétamine na qual S fios dão 1 cm. Depois de acabadoo trabalho manda-se esticar o quadro e collocal-o emmoldura preta, lisa.

O MALHO

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<< ATÉ A PONTA DO PÉ"

aggisr

'Belleza da cabeça á ponta dos pés", é a máxima que tomou Hol-

lywood dc assalto — dis Max Factor

Em tempos idos só se pensavaem embellesar os pés e as pernasno verão. Agora, os dias passadosna praia com os pés descalços eas sandálias sem meias para a noi-te, instigaram o movimento de tra-tar bem as extremidades inferio-res.

Uma vez lançada, a idéa tomouraizes profundas. As sandáliasabertas foram adoptadas para sem-pre e Hollywood começou a tra-tar dos pés.

" Belleza até a pontados pés", tornou-se o lemma detoda a gente.

O interessante é pensar-se queos pés tambem possam usar " ma-ke-up ". Foi o que todo Hollywoodtratou de fazer, porque embelle-

> zar os pés é tambem embellezar oresto do corpo.

Para pés mal conformados ecom defeitos musculares, não sãoos cosméticos que servem. Para abelleza da estruetura do pé faz-se necessário consultar um espe-cialista ou chiropedista.

Banhos freqüentes — seguidosde massagem com água de colo-

11 — II — 1937

nia, que serve de estimulante edesodorisante — ajudam os pés ase conservarem saudáveis e é as-sim que em Hollywood dansa-sedurante quatro horas sem que ospés fiquem doloridos.

Uma cousa que conserva a pel-le dos pés macia e lisa é a loçãousada para as mãos. '

O tratamento dos pés torna-seagora indispensável. Antigamenteas estrellas iam aos institutos debelleza para a manicure, agora vãotambem para o pedicure. Actual-mente as .inhas dos pés merecemos mesmos cuidados que as dasmãos. A cuticula é branqueada ecortada, as unhas limadas num bo-nito feitio, depois o esmalte paradar côr e brilho. Aqui vae umtruc empregado no tratamento dospés e de muita utilidade. Emquan-to o esmalte secca, collocar boli-nhas de algodão entre os dedos.

O esmalte para as unhas do pédeve combinar com o que se usanas das mãos. Algumas estrellasempregaram um tom muito vivode vermelho mas, felizmente, é ra-

ro ver-se dedos pintados de ver-de. preto, dourado ou prateado.

Outra innovação para o verãoé andar sem meias. Para isso, to-das as estrellas de Hollywood co-meçaram a tratar da apparenciadas pernas.

Em primeiro logar a pelle deveser normal, isto é, sem aquellespellos escuros que tanto afeiam aspernas. Ha dois meios de extermi-nal-os: ou enfraquecendo as raizesou fazendo com que elles desappa-reçam por completo. Para isso, havários methodos — a navalha gile-te, o uso da pedra pomes e do de-pilatorio. Segundo a opinião dosmédicos, o emprego da navalhagillete é o mais simples, o mais li-geiro e o mais hygienico. Se o ca-bello é claro e escasso não é pre-ciso empregar nenhum destes- me-thodos de extirpação.

A pelle assim depilada, talvezdeixe muito a desejar. O appare-cimento de sardas, por exemplo.A applicação de mascara bran-queadora duas vezes na semana,ajudará a curar estas imperfei-ções e faz a pelle entrar no tom.

Deve-se usar tambem um cre-me nutritivo e lubrificante. As cel-lulas entrarão em actividade e osporos fecharão como que por en-canto.

Quando Ginger Rogers estavaensaiando uma das suas dansas —das mais extenuantes — rasgavavários pares de meias. Cada umaque se rompia era causa de perdade tempo, porque emquanto muda-va um outro ficava a scena inter-rompida. Finalmente, desesperou-se com isso e suggeriu usar make-up que, quando applicado nos pése nas pernas, dava impressão demeias. Para augmentar a illusão,fingia - se uma " costura pernaabaixo.

Immediatamente, Binnie Barnese Rochelle Hudson pediram-nosque preparássemos deste liquido notom que combinasse com suas toi-lettes.

Não é de espantar, pois, que da-qui em diante as pequenas com-prem meias em frascos...

DE CINEMAPor Lkroy March

.. .que Grace Moore está escre-vendo um livro de cozinha intitu-lado " Receitas de uma prima do-na", explicando o modo de prepa-rar pratos diversos que ella comeuem varias cidades...

Cecil B. De Mille está a procurade um thesouro submerso, em seuyacht...

.. .que Kay Francis foi a madri-nha de varias figuras novas no ci-nema, mas não quer revelar seusnomes.

.. .Claude Rains foi escolhidopor Max Reinhardt para fazer opapel de Robespierre, na producção da Warner Brother, " Dan-ton ".

O velho adagio "ninguém amaum homem gordo" é 100 por cen-to verdadeiro quando applicadoaos galãs da tela. Elles bem sa-bem que é impossivel fazer umpapel romântico com um rostogordo e um estômago saliente.Aqui vão alguns exercícios usadospelos astros do cinema para con-servar o peso:

Gary Cooper, nas horas vagas,gosta de caçar nas montanhas.

Clark Gable faz o mesmo, masanda tambem muito de bicycleta.

Tanto Clark Gable como GaryCooper observam rigorosa dietade salada durante o tempo em queestão filmando, apesar de gosta-rem de carne.

Spencer Tracy pratica o box eanda a cavallo.

Jack Oakie pratica o remo me-chanico.

Robert Taylor exercita-se du-rante varias horas, diariamente,com haltères.

Gary Grant é partidário da" medicine bali ".

Robert Taylor tinha um rapazphilipino como criado. Este artis-ta, porém, queria uma combinaçãode cozinheiro e creado de quarto.Como elle não soubesse cosinhar,foi obrigado a despedi!-o.

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O MALHO

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MEDICINA ___

MANCHAS DA PELLEpelo

Dr. Pires

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(Com pratica dos hospitaes deBerlim, Paris e Vienna)

Muito freqüentemente ha pessoas queapresentam no rosto manchas pardas, e pormaiores precauções que tenham, apparece,sem o^ perceberem, esse colorido, escuro quesombrêa a tez, perturbando a coloração daepiderme. Em casos taes, é de grande neces-sidade evitar a luz do sol, quer seja por meiode um chapéo de abas largas ou melhor, como uso de um creme e que tenha por fim de-fender a cutis da luz forte, violenta.

Nos climas quentes, tropicaes, em que ehabito o banho de mar, faz-se mister o em-

prego, antes de umaestadia á beira-mar,de um preparadoque possa abrigar apelle dos raios so-lares, contribuindo,portanto, para oassetinado do rosto.

Após a applica-ção do creme, umbom pó de arrozcompleta " a " toilet-te" para os praze-res da praia de ba-/nhos.

Antes de saii árua, principalmentenos logares onde hamuita luz, é sempre

indicado, como já dissemos, o uso de umcreme que sirva de anteparo dos effeitos so-lares.

A luz actuando sobre a tez provoca umareacção que se exterioriza em maior produ-cção do pigmento da pelle, dando em resul-tado a formação de sardas e manchas.

As representantes do sexo-fragil cmBerlim, Paris e Londres, nunca saem á ruasem uma rápida massagem com um bomcreme de confiança, elemento indispensávelpara a conservação de seus encantos.

Ha casos em que as manchas provêmde origem interna, a maior parte das vezesdo fígado e são as chamadas manchas he-paticas. Em taes condições impõem-se ocombate á causa, pois essas manchas sãobem rebeldes e resultados satisfactorios sóserão obtidos após muito tempo de trata-mento enérgico.

Afim de evitar a acçãoda luz sobre a cutis éde toda conveniênciausar um creme defen-

sor solar.

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REALÇA O FRESCOR DA PELLEUMA INFORMAÇÃO GRÁTIS

As nossas gentis leitoras podem solicitar qualquer in-formação sobre hygiene da pelle, couro cabelludo, cirur-gia esthetica e demais questões de embellezamento ao me-dico especialista e reclactor desta secçao Dr. Pires. Asperguntas devem ser feitas por escripto, acompanhadasdo "coupon" annexo e dirigidas ao Dr. Pires — Re-dacção d'0 MALHO —Travessa do Ouvidor n. 34— Rio de Janeiro. Dare-mos, ainda, em cada nu-mero, conselhos, sugges-toes e informações sobreassumptos de belleza, poisnão é possível fazermosdiagnósticos nem formu-larmos tratamentos semo exame pessoal do inte-ressado.

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11 — II — 1937 47

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^¦m^^n mto

O projecto que apresenta-mos aos nossos leitores no nu-mero de hoje, foi idealizadopara um terreno de 10 x20 ms.

A disposição interna em am-bos os pavimentes ficou mui-to economicamente distribui-da, tendo o pavimento térreo.,uma varanda, sala de visitas,sala de jantar, hall, quarto,copa) cosinha e armários dis-pensa, e o pavimento superiorbalcão, tres quartos, hall e ba-nheiro. Não foi neste projectocomo se verifica, desperdiçadoespaço com corredor, e todasas peças apreseniam-se farto-mente iluminadas e com di-mensões confortáveis.

A fachada bastante eco-nomica por não apresentarmovimentação de paredes,

A NOSSA CASA

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tem como elementofundamental, na suadecoração, o bal-cão, que deve ser detâ-lhado com gosto e pro-porção de madeiras quevenham estabelecer bôaapparencia. As telhascannaes tornam-se in-dispensáveis, apezar deseu custo ser muito mais elevado do que as te-lhas planas, porém oaccriescimo que essematerial estabelece ébastante compensadorpelo justificado enri-quecimento da fachada.

Uma construcçãoigual, com emprego dematerial de primeiraqualidade, pode serexecutada por 53:000$Devemos este projectoaos snrs. Luiz Derenne& Irmão, que têm es-criptorio technico deconstrucções á rua SãoPedro, 62-1.° andar, ea cujos conhecimentosespecialisados está en-tregue esta nova sec-ção.

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is O MALHO

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A MULHER DEVEENCRENCAR-SE

(Especial para O MALHO)JOÃO DE MINAS

As mulheresprecisam da infe-licidade, e devemser atrapalhada*;por qualquer coi-sa para seremmais bonitas. Eu,nestes arrepios co-meçantes do annonovo, notei poracaso em certanoite cheia de es-trellas, e de cas-tanhas, que a mu-lhef lucra com ainfelicidade.

Sim, a felicida-de alimenta, tem

gorduras psychicas, é uma espécie de fei-joada de bem-estar. E por isso a felicidadeengorda, engrossa os pescoços, traz uma va-ga papada, aind'a que mental. Nestes termos,a mulher feliz engrossa um pouco( animali-za-se na paz redonda de nada. desejar. E por-tanto nada pergunta á lua, ás estrellas, ásflores, aos horizontes sonambulos do nada,do fim, da melancholia. . . Querem coisamais chata do que ser alegre ?. . . Uma mu-lhe* alegre arreganiia os dentes> os olhos eos. . . pés de gallinha, para cima ida gente,já se vê. Não convém. . .

A mulher deve estar triste, perfeitanien-te desinfelicitada por qualquer encrenca naalma, campinando os capins do sonho da mis-tica rua da amargura.

A mulher nestas condições começa porficar frágil, pallida> diaphana, e nunca nosanreaça com a felicidade amacarronada doPrimo Carnera. Enormes vantagens.

O caso( que eu vi, passado na noite dasestrellas (e das castanhas portuguezas deseu Maunel da esquina) é typico. Vejamos.

A cascatinha é uma sujeitinha morenae crespa, carmenmirandamente falando.Moça aliás de boa famiage, paulista róge.Ella andava cheia de foras successivos pes-pegados-lhe (não me mexam na grammatica)por três namorados. Vem a festa fias casta-nhas de seu Manuel. Ella comparece, pallida,fina, enluarada, infelissima. Linda! A' meianoite surgem três penetras, jue eram (vigia(gente !) os seus três namora Jos insubmissos.E vae a Cascatinha faz as pazes com todostrês, e, atolada em plena felicidade, passacarnivoramente a namorar todos três. Erauma mulher feliz !. .. E foi o desastre.

A felicidade estupkftficou-a, trouxe-lheuma fome suina. E a damnada disparou a co-mer a beber, a rir (em vez de sorrir), etc.Resultado : acabou vomitando em cima dostrês namorados, como qualquer carregadorem dia, de pagamento na estiva... A felici-daríe cheirava-lhe mal.

taNEM TODOS SABEM QUE...FOI

sob o reinado de Hu-ti ou U-ti, imperadorda China, 119 annos antes de Christo, queappareceram as primeiras notas de banco.

Eram feitas de pedaços de pelle de veado e eramornadas com pinturas. De 605a 617, foram jsubstituidas pornotas em papelão ou panno.O primeiro papel-moeda, surgiu,dois séculos depois, quando im-perava Hiang-Tsung. As verda-deiras notas de banco, porém,começaram a ter curso entre

967 e 1022. Eram designadas sob o nome detchi-tsi e, mais tarde, de poo-tchao. O imperadorda China,, áquella época, era Thai Tson.

JOAQUIM Nabuco, diplomata e historiador,

requintado e talentoso, deu ao barão de Mon-teiro de Barros, que se eximia nos versos, o

epitheto de "Musset brasileiro". O barão era co-nhecido nos circulos iitterajriossob o nome de "Carlos Luiz".Veiu ao Mundo a 20 de Fevereirode 1848, em Pirahy, e falleceu a31 de Agosto de 1896. Cursou aFaculdaide de Direito de S. Paulo,

pela qual se diplomou aos 21 annos. Exerceu ocargo de promotor em Leopoldina (Minas). Desuas poesias sentimentaes destacam-se umas sex-tilhas em que decanta seu amor por Thereza:

Não, Thereza, como outroraVives no meu pensamento,E o cancro que me devoraSem cessar, embora lento,Não é senão a saudadeDos tempos da mocidade.

O autor de "Athalie", o imperecivel poetaRacine, tão conhecido de nossos escolares,escreveu um livro sobre Cleopatra. Para

isso, reuniu importante documentação. Infeliz-mente, seja porque lhe faltasse tempo, seja poroutro motivo, Racine não poude editar o trabalho.O historiador Hanotaux, da Academia Franceza,tem em seu poder o manuscripto precioso. Oxaláelle o entregue a seu livreiro sem mais detença,para que nós possamos saber o juizo que Racinsfazia da filha de Ptolomeu.

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T - ^

Todos admirama frescura

da minha tezA/eu segredo éo Vivatone-

o tônicoj>er/èitoj>ara a eu tisRaras mulheres se dão perfeita contada importância que tem um tônicoexcellente para a belleza da cutis. Asque o reconhecem, usam Vivatone—otônico perfeito para a pelle. É optimopara fechar e tonificar os poros depoisde uma completa limpeza da pelle como Creme Perfeito Dagelle. Estimula acirculação sangüínea e dá á cutis essalouçania juvenil tão admirada de todos.O Vivatone é ideal para uma limpezarápida da pelle antes da nova applica-ção do pó de arroz e do rouge. E tam-bem recommendado para a neutraliza-ção do suor. Adquira hoje mesmo umvidro e observe como a sua pelle se

torna firme e sedosa.

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Loções

Daqe

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Quando a Favellasamba

Amor e sangue... A festa foi batata,affirma a fina flor alli presente.Uns sambas d'outro mundo... Um am-

[bientea trescalar sovado de mulata:

subtil aroma, que enfeitiça e mata;licor d'amor em negra taça ardente,que faz o Zé da portugueza gentede cabrochas levar a vida a cata...

A farra andava bem... Mas Risoleta,toda olhos ho moleque Bolapreta,mettera em mau humor moleque Ama-

[do...

Fora a conta... Relâmpagos de faca. ..Na confusão, moleque Amado ataca,tombando Bolapreta apunhalado!...

VOLTAIRE DE ALVA

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11 — II 1937 49

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«CONTEMPLADOS NO TORNEIO N<> 10» — PALAVRAS

CRUZADAS CARTA ENIGMÁTICADISTRICTO FEDERAL

Gelinha Araujo — Rua Viscon-de de Silva, 168.

Maria Heloísa — AlmiranteAlexandrino, 54-B, 3.° pav.

SÃO PAULO

Pitombo — Caixa Postal, 3.601— São Paulo.

Marilena — Avenida ÁguaBranca, 5 — São Paulo.

Mr. Frank — Rua ClimacoBarbosa, 27 — S. Paulo.

Yvonne Reis — Rua Heitor Pei-xoto, 84 — S. Paulo.

PERNAMBUCO

E. Machado — Caixa Postal, 77— Recife.

ALAGOAS

Dr. Barreto Cardoso — Av.Manoel Moreira, 443 — Maceió.

RIO GRANDE DO NORTE

Joel de Oliveira — Rua Ulys-ses Caldas, 43 — Natal.

MATTO GROSSO

Elena Moleda — Rua João Pes-sôa s/n. Ponta Porá.

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C H A V E SHORIZONTAES VERTICAES

I — Dirigir palavras amargasII — Fofo

III — Espécie de coqueiro doBrasil

IV — Lago salgado da RússiaV — Variação

VI — Nota; Cabo dt MarrocosVII - - A luz. o bom principio.

— Uma das Harpias— Enfeitar

—y Numero— A historia; Patente— Peso romano; Povo da Afri-

ca Austral — invertido.— Tinta amarella, espécie de

gomma; Enlace.

CONDIÇÕES PARA CONCORREI.

SOLUÇÃO EXACTA DO PROBLEMA N« 100

Para tomar parte neste torneiode palavras cruzadas, estipulamosas seguintes condições :

1) — enviar a solução, aprovei-tando o desenho que publicamospreenchido legivelmente; 2) —

EM PLENA MOCIDADE"e já de cabellos brancos!QUANDO

apparecem os primeiros fios brancos énecessário evitar a sua multiplicação. Comece a

usar logo a Loção Brilhante, que penetra até as raizesdos cabellos, fazendo crescer vigorosos, abundantes ecom a côr primitiva os fios frágeis e esparsos.A Loção Brilhante é o tônico efficaz dos bulbos capilla-res Estimula o crescimento dos cabellos, pela nutriçãodas raizes, restabelecendo a côr natural dos fios novos.

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• Evite a velhice prema-tura, usando a LroçãoBrilhante em jrieçõesdiárias.

juntar o coupon n.u 115 que publi-camos abaixo; 3) — juntar tam-bem endereço completo, com o no-me ou pseudonymo do concurren-te; 4) — remetter em enveloppefechado para o endereço : "Jogos

e Passatempos" — O MALHO— Trav. do Ouvidor, 34 — Rio.

Entre os solucionistas distribui-remos por sorteio 10 (dez) pre-mios que serão romances de escri-ptores nacionaes e estrangeiros,os quaes serão enviados pelo Cor-reio, sob registo.

As soluções serão recebidas atéo dia 3 de Março e o resultado dosorteio será publicado no O MA-LHO de 25 de Março.

O problema que hoje offerece-mos aos nossos leitores é de au-toria da nossa collaboradora Se-nhora Carminha Balthazar.

?" JÊMWmmmmmmmmmMmm^'—^

>"*¦"¦' ft-*_Afii__M tf^"COUPON X° 115

PALAVRAS CRUZADAS

50 O MALHO

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