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¦ ..'iviiA NACIONAL» *
mMà BrancoD.Federal
7/45 "•*• f..k*A/V»AAX~VVArf*«/WSAA "¦ .(SVVN V-*AV /¦
DIRETOR: PLÍNIO BUENO \V V GERENTE: ALARICO LISBOA
(TRXTO NA 6.» MOINA)
iMPRÊSASprbcd oesíe
eMempif-K
1 ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-fèirã,"2 de dezembro de 1952
NUM. 3.473
NOVAS PERSPECTIVAS PARA 0 CREDITO RURAL
• "-'?-.' -•¦-¦':>¦ te ,-||p'
CONSTITUIÇÃO DO PENHOR I DA HIPOTECA POR MEIO DA CÉDULARURAL,
PIGN0RATÍCIA E HIPOTECARIA - MENSAGEM ASSINADA PELO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Novas possibilidades abrir-se-&o
para o credito rural com o pro-jeto de lei que o Presidente
daRepublica acaba de encaminharao Congresso Nacional na se-quência
de atos visando a uniapolítica de amparo aos agricul-
tores e trabalhadores do campoc dc fomento à produção agri-cola.
O projeto estabelece jiconstituição do penhor e da hl-poteca por
meio da cédula ruralpignoratlcia e hipotecária. Pormeio desse
titulo poderão ser
efetuados us empréstimos banca-rios sob penhor rural, con
edi-dos às pessoas físicas c jurídicasque se dediquem, por conta
pro-pria a fins de lucro, às atividades
Carlos Lacerda, quando falava ao nosso repórter
CARLOS LACERDA FOI PRESO_«*^y>WV/VVS^ *\,**\
****S*r-X*>**
(Conclui na 8.» pá» l
- ,J m "
t—.— ¦ • ii***» ¦ ' S ™5 £*£, Z ^—» *m **** •¦_• ¦£ J ^£
fSlmmmmaT f — **** -* ^—' *^**"
Mais um capítulo no caso Abelardo Luz-Rui Rolim — Emface de uma
ordem judicial o jornalisía deixou-se con-
«duzir à Polícia Central — Diz-se vítima de um Código fas-cista
— Recolhido ao quariel da Policia Militar — Detido
também o advogado Rolim
Mais um capitulo vem de seracrescentado ao processo lnstau-rütdo
para apurar as denunciasfeita., pelo advogado Rui Rolim,contra
funcionários da Polici.,entre eles o delegado AbelardoLuz. com a
prisão na tarde deontem do jornalista Carlos La-
cerda, diretor da "Tribuna d»Imprensa", órgão que divulgou
a.-,graves acusações feitas por aque-le causídico contra as
autorlda»'des.ANTECEDENTES DO CASO
Para depor nò inquerito ins«(Conclui na 2." pág.)
t*0 -¦¦¦/¦^¦¦¦¦vvv-ws/v-**'*-- *-**X*m*S**1**mm*m**m-*ét*) ,
IIINOSSA!100 CRUZEIROS 0 0UIL0
DE QUEIJOJOAO PESSOA, 1 (Asap.> —
Os artigos de Natal estão sendovendidos nesta Capital a
preçoselevadíssimos. Nos estabelecimen-tos estamos comprando
ameixasa 50 cruzeiros o quilo; maçã a30; figo seco a 25; uva a 80
equeijo du Minas a 100 cruzeiroso quilo.
\ HA NEVE EM PARIS •—Aspecto hibernai da Ca-tedrai de Notre
Dame: asviaturas estão cobertasduma espessa camada deneve. (Foto
"Keystone",esp. para A MANHA).
Cem mil comerciáriosbeneficiados
Assinado, ontem, o aumen-to de salários da classe —Mais quatro
Sindicatos con-cordaram — Em vigor a par-
tir de 1 de novembro• Foi assinado, finalmente, on-
tem à tarde, na sede do Sindica-to dos Lojistas do Rio de
Janei-lo, o acordo de aumento do sala-rios para os comerciários
cariocas,O ato contou com a presença dadiretoria do Sindicato dos
Em-pregados no Comércio, tendo àírente o sr. Luiz José
BatistaGuimarães, que nesta questãotrabalhou Incansavelmente
parat;ite o caso fosse resolvido sem aintereferencla da Justiça do
Tra-fealho. O referido acordo é ex-bensivo a cerca ds 100 mil
em-pregados e vem de ser aceito porinais quatro Sindicatos de
cate-gorias cie empregadores, ou se-•um, os Sindicatos de Turismo
nHospitalidade, dc Empresas Elé-(ricas Brasileiras, do
MaterialElétrico e Mecânico e dos Ata-8ftdi_t__s em Pedras
Preciosas,Quanto aos demais sindicatos pa-tronai» n&o incluídos
no acordo,o Sindicato dos Empregados noComercio continua realizando
en-t|sndimentos para uma soluçãodfflnitiva ainda esta semana,
demaneira a que todos os comer-dários sejam beneficiados. Oaumento
previsto no acordo vigo-rara a partir de 1.° de novembroultimo.
MVWvV^V^WSiV-VS
Vítima de uma congestão cerebral faleceu ontem, aos 93anos de
idade,, o venerando estadista italiano — Dadosbiográficos do
"Presidente da Vitória" — Amigo particular
do Brasil o dos brasileirosROMA, 1 (PP) — Faleceu o
venerando estadista Victor Ema-nuel Orlando, ex-presidente
do
pelo rompimento da frente lta-liana no Isonzo e
conseguindotransformar esse desastre emvantagem, mantendo o moral
dosoldado italiano e logrando leva-
(Conclui na 8." pág.)
"Sinto-me feliz e normal ecreio firmemente que tereium futuro
ditoso como mu-lher" declara o ex-varão— Á história de sua
trans-formação (Reportagem de
VERNER F0RCHSAMER,do I.N.S.)
/>AAlWiAAA^
CADEIRA DE ENGRAXATETRADIÇÃO QUE DESAPARECE
COPENHAGUE, Dinamarca. 1(INS) —Um ex-soldado de NovaIorouc, que
foi transformado devarão em uma atrativa .tuilhíi*loura, por meio
de uma série, de \operações, declarou qu» ''sempre)temi que mlijhà
história, viesse aser descoberta". Apesar disso. —disse Christine
Jorgensen, queantes se chamava George Jorgen-sen, — "sinto-me feliz
e normale creio firmemente que terei umfuturo- ditoso como mulher".
Ahistória da transformação de Ge-orge em Christine íoi dada a
co-nhecer pelos seus pai;*, GeorgeW. Jorgensen, nm carpinteiro
daJunta de Educação da cidade deNova Iorque, e sua esposa,
Fio-rence, depois que receberam umacartt extensa a respeito da
"me-tamorfose". Chriütine, que des-
(Conclui na 8.B pár.)
0 BRASIL m 42 LUGARN0 MUNDO CATÓLICOCONTA AGORA 0 PAÍS COM IRES
CARDEAIS - A ELEVAÇÃO
DE D. ALVARO AUGUSTO A SAGRADA PURPURA
Victor Emannuel Orlando
Conselho de Ministros. VictorEinanual Orlando sucumbiu auma
congestão cerebral, seguidade bronco-pneumonla; tinha 03anos de
idade. O "Presidente daVitoria", como foi chamado emlembrança do
papel que desem-penhou à chefia do governo lta-liano na última fase
da PrimeiraGuerra Mundial, tendo d« faaerface à situação perigosa
criada
AVSAAiV
Proliferam agora as caixasambulantes — Os aluguéisde portas e
preços caros,os motivos conhecidos —
Mís da reportagem
O valor da locação de" uma pe-quena entrada de. porta
comer-ciai. mesmo um vão de escada,atinge hoje a .cifras
astronomi-cas, tanto no pluguel como nasluvas, impossibilitando' a
sobre-vivência de negócios outroc- atébem pouco tempo tradicional?
eÚteis à população. Com isso ocomércio mais vantajoso, o ', dejóias
e bijouterias, armarinho,pequenos aparelhos domésticosetc. tirou o
lugar da cômoda atradicioml cadeira de engraxate,obrigando o
carioca comodista •levantar mala cedo, se cie fordaqueles que só
saem h rua apôsuma perfeita "tolllette" dos pésã cabeça.CRS 3,00 A
ENGRAXADA
Mas não se culpe só a alta doa(Conclui na 8.» pá«.)
*******
As caixas ambulantes geralmente defendida* por menores,
ocupamhojs o lugar das tradicionais cadeiras áe extçraxates
1 SAMBA E 4 AUTORES
0 BRASIL KENNEL CLUBEVISTO PELOS SEUS ASSOCIADOSFala à nossa
reportagem o sr. Agostinho Alves Costa, seu ex-
presidente -- Criação do Tribunal de Justiça CaninaProsseguiiido
na divulgaçflo das
entrevistas que nos foram conce-didas por associados do
BrasilKennel Club — entidade que dl-rige, no Brasil, os Interesses
daclnofilla nacional — face às de-slntellgeiicias que vêm surgindo
eem prejuízo dos criadores e asso-ciados, publicamos hoje. a
opl-nl&o do sr. Agostinho Alves Cos-ta, ex-presidente do B.K.C.
e umdos principais responsáveis pelaeleição do atual em
exercido.
O sr. Agostinho Alves Casta éum velho clnôfilo associado
JoB.K.C. tendo exercido durantelon?o tempo ali as funções de
te-soureiro na administração do dr.Agulnaldo Pinheiro de
Barros,,sendo posteriormente eleito pam |a sua presidência. Quando
em,exercício nesse ultimo carço
*******
•WVWV"*-- •V\AArtV
-
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PAGINA l RIO, TERÇA-FEIRA, 2-12-1952 - A MANHA
SOLIDA A COOPERAÇÃO ECONÔMICA ENTRE AS NAÇÕES DO MONDO
L1WFracassarão os recursos de TI' racassarao os recursos oe!nr . 1
i r • j-staiinpara semear o ódio iRetorço da capacidade ofensiva
das tropas sul-coreanas
líi» _^AAAAAAAAAA_Maa_MAaAA/MAAAMAAAA
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jurídicos. O ministro Benjamin O.Arlzaga proferirá um discurso,
ex-pondo os problemas Jurídicos quoafligem a Amírlc* em geral e
o,mesmo serft feito, «ob o ponto oe ivista doa tuterisses da
AmtricaCentral, pelo vlce-prceldente daGuatemala. Depois do
proíeasorSantiago Wilson, catedrático dft Fa*cuidado da Direito ria
capital dOChile, o qual í também um doa dl-rlgentes do Partido
Democráticodaqucl pala, o qus elegeu o atualpresidente, general
lbafie_ dei Cam-po, apresentar o relatório geral daaconclusões
aprovadas durant* oatrabalhos intermediários, eent pro*ferido o
dUcurao de encerramentopelo desembargador Henrique Fia*lho.
Durante todo o dia de sábado edomingo \11tlrno, duos comlfaões
es-tudaram mala de vlnto trnbalhos«Abre os diferentes pontoa do
teraá-rio debatendo toda. as teses rèlaclo-nadas com oa problemas
jurídicos
Iene de encerramento consta dost gulnte: Inicialmente o
desembar-gador Henrique Fialho, que prell-dlu a :.(-¦.-¦ fi o
Inaugural, proporá onome do vlco-prcsldento da Repú-blica da
Guatemala, S. Exa. o dr.Jullo V.-.ir.ni.i do Ia Hoz para assu-(ulr
a presidência do honra da con*íerencia o o presidente da
SupremaCértfc do Equador, S. Exa. o mlnls-tro Benjamin Cavallcm
Arlzaga paraft presidência efetiva dt» conferência.Sm seguida, se
fará a leitura dasmensagens recebidas da América em
MATERNIDADE. ARNALDO DE MORAESDIREÇÃO TÉCNICA DO PROF. ARNALDO
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Construída e equipada paraatender exclusivamente a partosc
fineoologia (cirurgia oe se-nlioras). Berçário técnico, dis-pondo
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tante Ramos, 173 — Tel.: 27-0110 — Copacabana.
_*—cn»Í i - :£a£5>i
i . i *r^^c~j__JB_i HLJki
blleo Interno, sob a presidência doprofessor Joe* Dalmo
Falrbanlts Bet-fort de Mattos, dft Faculdade Cfttó*ltea do Direito
de SSo Fftulo e Cn-tedrátlco da Universidade de SAoPaulo o
vice-presidência do profes-tor Santiago Wilson, composta detre»
Juristas de diferentes paises.A segunda comlssfio, de Direito
Pú-blico Internacional, funcionou 60ba prceldêncls do dr..Jayme
Landlne vlce-presldênclo do desembarga*rtor José do Fatroctnlo
Gallotti,Jula convocado no Tribunal de Jus*tlça de Santa uatarlni.
e professorda Faculdade de Direito daqueleEstado. Neeaa Comlssáo,
Intervle-ram dMOlto Jurista.";.
Anto ti presença dsesas persona*lidades estrangeiras em nossa
capi-tal, nossa reportagem verificou du-rante o dia, nos corredores
do Pa*láclo da Justiça, numerosos comen-tários e assim è de prever
que areunlfto desta noite será grande-mente concorrida.
Os principais objetivos duvisita de "lhe" à Coréia
Diminui o entusiasmo popular em forno da chegada do pre-sidenle
eleito dos EE. UU. Transformada Seul num acampa-mento militar —
Desapontamento entre a população — Os
sui-coreanos só desejam a paz com a unificação do pais(.El*!, 1
(AFP) — Segundo fonte*
"altamente autorizadas"i» visita do (feneral Eisenhower
•>,Coréia visaria trên objetivos: eroiirimclro híKtxr, estudar
as possibl-idades dc nma ofensiva militar»
limitada, levando a linha do•'frunt" »tual p*va cerca de.
uoquilômetros para o norle; em se-gundo lunar, reforçar
considera.velmcnte a capacidade ofensiva,tias tropas sul-coreanas.
aumen»tando especialmente seu equipa-mento em armas modernas; o
ter.celro objetivo da prúsima Vlslt*do Presidente designado dos
E«-tados Unidos seria resolver o pro.blema das relações
«ipo-coreana*.Segundo «s mesmas fontes, o pre-vidente Syngman Hhce
teria a m-tençio de Insistir particularmentesóbre isse último
problema duras-te suas conversações com o gene».ral Elsenhower.
A possibilidade de uma even-tuai ofensiva geral destinada
aexpulsar as tropas comunistas A* - TELEFONE 6X-MM
mflSCUlOS f*m
tmsf^V^^' ^ SBB|
t______^___J^S^——____——S --Zm-^ "" '
TON1FORÇA revigora Os nervos, alimenta "'e dá novas forças ao
cérebro.
Tônico poderoso, feito à base de GUARANÁ ¦KOLA — FÓSFORO, CÁLCIO
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A MANHA — RIO, TERÇA-FEIRA, 2-12-1952 PAGINA Í
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O TEMPOTEMPO:Tempe: Instável eom cbuvoi,
ntclhcrand.o no decorrer do pe-riodo.
Temperatura: Estável, com li-.].'.'
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PAGINA 4 RIO, TERÇA-FEIRA, 2-12-1952 — A MANHA
lllll.lMM-1 -1 ' II H'iM
m WW M Wini flM Iwm/mlwJIIL/mDIRETOR — PLINIO BUENO
Redação, gerência e oficinas: Rua Sacadura Cabral, 43Telefones
do Diretor: 43-8079 e 43-526* (ramal)
-Serente: ALARICO LISBOATelefones: 23-4479 • 43-5264 (ramal)
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«-M«2fiUCUIlSAL DE S&O PAULO: Joci Luiz Gonçalves da 811 va —
Eva 7 áaAbril, 1J8 - S.» andar — sala 5! — telefo»: M-sste
Venda avulsa, assinaturas • expedição: Rua Sacadura Cabral. 43¦¦
.i i ii '
Assinatura: anual, Inclusive rotogranira, cr$ iso.oo; semestral,
Crt M.tfidominical, apenas, Cr» 30,00. Número avulso, Cr? «,60;
domln/o, CM 1ZNtimeroa atrasados: Dias úteis: Cr| i,M; Domínios:
Cr|i l.SO
EM TODAS A3 CAMIAlg BRASILEIRAS (Por avttò)'
Ano XII Terça-feira, 2 de dezembro dc 1952 N.# 3.473
FATORES DE RENOVAÇÃO 1FAZ
pouco, celebrou o Conselho Nacional doPetróleo acordo com o
Governo da Bahia paraa formação de equipes de especialistas na
pró-pria zona onde primeiro se desenvolveu nò país a ex-ploração do
óleo negro. A relevância da medida sal-ta aos olhos. Muito perderia
a imediata exploraçãodos recursos petrolíferos nacionais se não
cogitas-semos de organizar aqui mesmo a preparação doselementos
materiais e humanos indispensáveis à se-gurança da sua execução
.
A indústria nacional também se comprometeua iniciar, com matéria
prima de Volta Redonda, aprodução dos instrumentos aplicados à
pesquisa ede torres para a perfuração do solo como do maqui-nário
de tombeamento do óleo mineral. Já um pu-nhado de patrícios nossos,
formados nos campos pe-trolíferos norte-americanos, ou aqui
adextrados emlonga convivência de trabalho com peritos
estrangei-ros, afundam pelos roteiros da pesquisa do solo, denorte
a sul.
Mas os fatores de renovação se estendem tam-bém ao setor dos
transportes onde realiram, igual-mente, um grande movimento de
substituição da roti-na conservadorista por um espírito ativo de
moder-nização racional. É o caso do programa concertadopor acordo,
entre a Comissão Mista Brasil e EE. UU.j os Institute of
Interamerican Affairs em Waahing-ton, para o estágio de líderes
técnicos e operários es-pecializados nos grandes centros
ferroviários noite-unericanos.
Para lá partiram três turmas de componentesde primeira
categoria, cujo treinamento se processade modo auspicioso.
Representam eles as ferrovias demaiores responsabilidades no quadro
da rêde detransportes do país. Essa particularidade deixa su-por
segura influência num futuro imediato da suacooperação no plano de
renovação dos transportesposto em execução pelo atual Governo.
A fase atual do programa de treinamento coor-denado já permitiu
avaliar as possibilidades que ométodo comporta, conduzindo, assim,
os técnicos daComissão Mista à preparação de programa análogopara a
Marinha Mercante. Não é difícil de avaliar& importância desse
segundo programa, quando opaís restitui a eficiência ao seu sistema
portuário eprepara a renovação da frota mercante.
fa Conferênciasa g conferências interuaoio-
JX nais, notadamente as de" » caráter econômico, rara-nente
alcançam resultados pri-:ico3, como seria de desejar, etomo é de
sua própria flnallda-le, em virtude de vários fatores,lentre os
quais salientaríamoslois: a extrema complexidade darealidade
econômica, de cada umlos países representados e dc to-ios em
conjunto, de um lado, e,ie outro lado, a quase completaignorância
da grande maioria dosielegados desses paises, relativa-mente aos
múltiplos e dificeii as-suntoa quc deveriam ventilar edebater. A
improvisação sempreie apresentando como barreiraaos desejados
resultados dos con-claves, resultados que, ainda quen&o fossem
imediatos como de-veriam ser, poderiam ser remo-tos, de maneira a
criar, pelo me-nos, ambiente e confiança dosvários representantes
na culturae na visão prática recíprocas, erevelação do que cada um
podeoferecer ao outro.
Na Imensa maioria dos casosnem mesmo isso sc consegue.
Aimpressão dominante que, nãoraro, se colhe de tais reuniões éa de
que, para a imensa maioriados que se reúnem, todo dia édia de
festa... Os poucos elemen-tos de valor que se esfalfam natribuna e
se entregam a duro la-bor naa comissões, saem, geral-mente,
desanimados, desiludidos.
Essa é a realidade que n&o po-de ser perdida de vista na
orga-nização dos conclaves destinadosa abrir clareira no
emaranhadodos problemas e das incompre-ensões. Uma vez bem
organiza-•los, com tempo suficiente parao exame dog problemas, por
par-te de delegados que, pelos seusméritos, façam jus à
distinção,pode-se ter certeza de que, semilusões, alguma coisa se
pode co-lher das reuniões dos grupos e doplenário. E essa realidade
temque ser tida em consideraçãomormente na América, onde temoe tudo
para fazer, onde as pos-sibllidadeg são imensas, onde es-paço e
tempo estfio clamando pa-ra que nos organizemos e noscompreendamos
melhor.
Para essa compreensão maisampla e êsse encorajamento
in-dispensável, a improvisação e oeterno ar de festa, em
turismosapressados, nada. absolutamentenada poderão fazer.
dr. ammmCIRURGIA DA SURDEZ
Ouvidos — Nariz — (larga-itaDOC. FAC. MED.
Roa Senador Dantas. 20 -
TELEGRAMAS AO PRESIDENTEDA REPÚBLICA
O Presidente dt República rs-cebeu, entre outros, oa
seguintestelegramas:"Rio — Rogo • V. Bia. nceltaimeus cumprimentos
. pelas tnedldssde protoçlo à navegação nacionaltraalda pela
determinação de V.Exa. tornando obrigatório o trans-porte de cargas
de passageiros porconta dos Ministérios e demais dr-rfio» federais
em navios nacionais.Estou certo de que essa declsio dsV. Exa.
influirá os governos estn-diiíils e municipais no mesmo sen-tido
como aliis se verifica no Dis-trito Federal. Respeitosas
saudaçflea(a.) — Almirante Lemos Basto'.
"Erexlm, R. G. do Sul — Con-Gount.fi proposlçlo aprovada
pelaCasa, tenho a honra de apelar paraV. Exa. no sentido de. ser
deola-rado um período de austeridade porcinco anos, durante os
quais nao utmportarflo de nenhum paia uísque,conhaques, vinhos de
mesa e tico-res, sendo feito o aumento corres-pondente aos valores
destas bebi-das na lmportaçio d» maquinaiagrícolas ou produtos
químicos afarmacêuticos dos quais nio tenha-mos produç&o
similar. Atenciosassaudações (a.) — Joio Souto Ca-brera. presidente
da C&mara Muni-clpal".
"Rio — Tenho a satlafsçio s aelevada honra de participar t
V.Exa. a poase, ontem, da primeiradiretoria de assistência social
aobombeiro. Fundada a quatro (Átagosto, ]4 em primeiro de dezem-bro
próximo aerio beneficiados to-dos os que extrcem atividades neCorpo
de Bombeiros e suaa famí-lias, com o fornecimento gratuitode
medicamentos e tratamento.Ccnten.ii; de crianças da Kscoln 1de
Julho, construída na administra*Cio do general Arlatarcho
Pessoa,destinada n lustruçSo primirla dainfância fcobre, no Morro
Coruja,em Slo Crlatovio, receberio os mes-mos benefícios de
assistência* OCorpo de Bombeiros honra-se. as-sim, cm corresponder
às asplraçOttdo govêruo de V. Exa. sempre ntan-to e desejoso de
realizações dessanatureza. Respeitosas saudações (a.)— Henrique
Sadock de Si, coman*aante do Corpo de Bombeiros deDistrito
Federal".
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LISBOA, novembro — Vairomper-Be o acordo
ortográficoliiso-brasllelro de 1945, e com eleautomaticamente a
convençãoortográfica ctc 1943. O Plenárioda Câmara dos Deputados
bra-sileiro, no dia 12 deste mús,aprovou por quase unanimidade(só 2
vozes contra) a revogaçãodo acordo.
Quase 30 anos de trabalho in-tenso da Academia das Ciênciasde
Lisboa, e de Júlio Dantas, fl-cnrfto assim sem a sua
naturalcoroação, uma ortografia unini.(Mas não ficarão sem
resultado,porque resultou um dos melhores.-.Istcmn.s gráficos quc
existem),
O que íck malograr este uit 1-mo — segundo — acordo fórum,como
no caso do primeiro, dc1931, as consoantes mudas. OBrasil não as
aceita.
O primeiro acordo, de 1931, foiPortugal que o rompeu:
nuncadecretou a abolição das cosoan-tes mudas estabelecida
peloacordo. O BrasU rompeu o se*gundo, de 1945: contra o
acordo,nunca aplicou a relntroduçfto detais consoantes, e vai agora
ofi-cialmente rescindi-lo. Voltara àortografia do seu Vocabulário
tio1943.A SITUAÇÃO
A situação agora criada é aseguinte. Abstração feita dalgu-mas
ligeiras diferenças no uso deacentos e trema, Portugal c oBrasU tém
quase a mesma oito-grafia, porque aplicam ambos(escolas, Jornais,
repartições pu-blicas, e os dois povos) 49 das 51bases do Acordo de
1945. Daaduas bases restantes, dois paisesdesprezam em grande parte
an,° 19 (acentos em câmara, ba-nus etc). Praticamente, o desa-cordo
din portanto respeito aorna única base, a n. 6, quemanda escrever
certos cosoan-tes mudas. Portugal escreve-as.o BrasU nfio
(acionista, redaçãoetc).
Permitirá esta situação que ssfaça agora um acordo, um açor-rio
verdadeiro e estável, aceite
gelai* duas nações?
OAS POSSIBILIDADESDE ENTENDIMENTOPodia supor-se que não, voi
causa de dois fatos: 1) lr o Bra*.sll romper agora o antigo
açor-do; 2) serem Portugal e o Bra-sll dois: dois países, dois
povos,duas pronúncias.
Mas nenhum destes dois fatosé um obstáculo,- o que se rompsé, na
realidade, nfio o acordo,mas só nma — independente aisolada — das
51 bases; e quan-to a "dois paisos, dois povos,duas pronúncias",
basta lembrarque à lingua é uma só, e quenenhuma das diferenças de
ar-ticulaçio Impede uma ortografiattnlca; nfio é mais dificil
teruma grafia comum para o Bra-sll e Portugal do que para Bra-ga e
Beja, ou para Recife e SãoPaulo.
A situação atual permite as-trim perfeitamente que se façaum
acordo verdadeiro e estável.E mais: é um momento favora-vel a um
acordo, porque è a prl-meira ves em 21 anos (desde oprimeiro
"acordo", em 30 deAbril de 1931) que a posição decada um dos dois
paises está,fiança e Inlludivelmentc, decla-rada.
Além disto, o recente pareceida comissfio ortográfica
brasilei-ra mostra claramente o desejo deobter uma ortografia
comum:propfie a aprovação da Conven-çfio de 1943 (agora quebrada).E
o relator da comissão disse de-pois na Câmara as seguintes
pa-lavras: "...até que seja dadooumprimento ao art. 2 da
Con-vençfio, que prevê a unidade or-togTáfica". O Brasil quer a
uni-dade. E' um íato que certos se-nhores dos dois lados do
Atlan-tico, soi-dlsant amigos dum açor-do, deviam lembrar-se antes
deacusarem os brasileiros de luso-fobia.UM VERDADEIRO
ACORDOMá quase 30 anos (desde a
primavera de 1923) que se temtrabalhado para um entendi-mento; e
obtiveram-se dois açor-dos que não eram acordos. Co-
0 BRASIL VAI ROMPER 0 ACORDOE A CONVENÇÃO ORTOGRÁFICOS
LUSO-BRASILEIROSA^WA^WSM
mp obter ngora umacordo?
Um verdadeiro, acordo ortogra-fico luso-nrasileiro obtem-sc seo
Brasil aceitar a rcintroduçfiodas cosoRlitos mudas — ou soPortugal
aceitar a supressão do-lus. Terceira solução nfto há.
Seis fatos, que registo a se-Ruir, mostram a soluçfto a
cs-colher.SEIS FATOS 1301*
CLUDKNTES1) As cosoantes mudas sfto
inúteis. Pretendem indicar otimbre duma vogai. Mas é
uniaindicação supérflua: porque se-ria mais necessária unm
indica-ção nas palavras que ngora scescrevem com tais consoantesdo
que nas restantes 200.000 pu-lavraS da lingua portuguesa?
2) E são nocivas, as cosoantesmudas, porque são, no
sistemagrafico português; uma excepçfiointeiramente irregular quc
difl-culta a aprendizagem do slsle-ina; c porque enganam o
apren-diz, fazendo-o crer que sc pro-nunclnm.
3) As consoantes mudas sftoarcaicas, porque representamuma
pronuncia portuguesa já hámuito morta. Sfto resíduos este-reis;
4) Com certeza matemática, esconsoantes mudas ainda ejüstén-tes
serão suprimidas um dia. Ca-da dia que ainda se conservem ípor isso
um dia de luta inútilcontra a evolução natural.
5) A grafia acionista em vez doaccionista é esquisita? E'.
Masesta impressão desaparecerá mui-tó depressa com o uso. Assuntoé
grafia esquisita? E cscrevla-seassumpto!
6) A lingua portuguesa temmostrado durante os últimos vin-le
anos, no Brasil, quc a supres-Efio geral das cosoantes mudas éum
importante lucro lingüístico,obtido sem o sacrifício de quais-quer
valores espirituais ou ma-terials..E COMOT
Os seis fatos acima mostramo quc se devo fazer. Ora, como
aobtenção dum acordo Implicanegociações com o Brasil, 6 tam-bem
importante o modo como scfará. O passado dá algumas li-ções neste
sentido. Trôs feitossfio especialmente Instrutivos.
Em 1931, Jullo Dantas assinouem nome da Academia o primei-ro
acordo. Este suprimiu as con-soantes mudas. Um mõs depoisfez o
ministro português da Ins-truçfio publica uma
inexplicávelreviravolta, publicando comoportaria, nfto o acordo —
quc,por despacho publicado no Diáriodo Governo, ele tinha
aprovaaona Íntegra três semanas antes —mas só uma parte, em quc a
eu-pressfio das consoantes tinha si-do escamotada (a portaria
sósuprimia certos hh, e certos ssem sc). Quer dizer: sem qual-quer
explicação, Portugal nftofazia caso de parte do que ti-nha sido
combinado solenemen-te com a Academia Brasileira.
Em 1945, o mesmo "esqueci-mento": antes da Convençftocom o
Brasil cm 1943, a Acade-mia de Lisboa tinha declaradoa Academia
Brasileira que elaaceitava a supressão geral dasconsoantes mudas —
mas quan-do a Convenção Ia depois ma-tcrlalizar-se (no Acordo de
1945),r atitude da Academia de Lis-boa era a contraria;
conservaçãodaquelas consoantes. Revlravol-tne como estas em
negociaçõespara um entendimento ortogra-'Ifco não lhes Mo multo
favor.i-veis.OTIMISMO PERIGOSO
Quando da assinatura doAcordo em 1945, o terceiro
feiroinstrutivo: deviam os academl-
Styrhjorn Lindstrandverdadeiro
REGRESSO Á VIDA E ASINSTITUIÇÕES CRISTÃSSolução de base para o
problema social do irabalhador —Uma conferência proferida ent Roma
pelo sr. Euvaldo Lodi,
peranle a Universidade Internacional de Esfudos SociaisO dapuUdo
Euvaldo Lodi, presi-
dente da Confederação Nacional daIndustria, encontra-se
preaenteraen-te em Roma, onde, acompanhadopelo embaixador do BrasU
na Iti-Ua, sr. Carloa Alvas de Souza, temtratado,, com aa
autoridades Itália-nas, de problemas como o da lml-«ração, que
interessam a ambos oepaises. O lider Industrial brasilei-ro tov»
oportunidadt do pronunciarna. UntTersldiide Internacional deBstudos
Sociais, na presença daa au-torldadea locais bem como de
rc-presentantm ds Imprensa Italiana• de outros patses, tuna
conferênciasabre a indústria e os serviços so-ciais.
Nessa conferência, o sr. EuvaldoLodi disse, inicialmente, que a
men-sagem de fraternidade, enviada aoBrasil, por Intermédio do
Revmo.Padre Morlion, encontrara eco nasconsciências brasileiras. Um
gran-de mal generalizado aflige a huma-nldade: Mdas as Instituições
co-cinto, políticas, econômicas estio«tacadas. O progresso material
temdesfigurado a cultura, operando-se,por êsse modo, a Inversão de
valo-res. Mos a reforma das Instituições,para trazer consigo a
reforma decostumes, tó a conseguirá, comoafirmava Leéo XIII, pelo
regres-so à vida e as Instituições crlstfis,Nâo se trata de Inovar,
mas dc res-taurar: eeta é a razão da superlorl-dade da ordem crista
em relaçfioa qualquer outra que o homem pre-tenda conceber.
Confrontando-seos problemas de ontem e os de hoje,vê-«e que, de
vinte séculos para câ,a solução nlo mudou. O pio semDeus * um
ludibrio, que rapldamen-ts ss desvanece, deixando angústiasque s
deeepçfio tresdobra.A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Mais adiante mostrou o sr. Eu-valdo Lodi eomo ae condiu- o
es-forço dos brasileiros, no campo daproduçio Industrial,
salientandoque o fator primordial na aoluçRodos problema? que
intercedi?. a
cos portugueses assinar um açor-do que mandava conservar
asconsoantes mudas, quando ti-nhum todos os motivos paracrer que sú
um gruplnho dentroda nação brasileira te um grupi-nho constituído
talvez por umapessoa sô,..) as aceitava? A sor-te que coube uo
Acordo dá a res-posta.¦DIAS LÍNGUAS POltTÜ-
• GUE8AS NO MUNDO"A unidade da llnguu portugue-
sa podia ter sido umu realidadeju há 21 unos. Em vez disto,
osdois ramos du Língua, o portu-guès de Portugal o o do
Brasil,andam por caminhos divergen-tes: os brasileiros tem a suu
or-tografla própria: na America doNorte os livros didáticos do
idlo-ma luso tem nomes como "Bra-r.ílliin Portugucsc'*; em
Jornaisestrangeiros hft multas vezesanunciantes que procuram
"pes-soa que saiba traduzir para por-tugufis brasileiro" ou
"professordo português do Brasil"; a rc-vista "Seleções" (tiram da
edl-çfto portuguesa: 375.000) aplicaa ortografia brasileira; etc,
etc.— "duas línguas portuguesas nomundo, sinistro vatlcinio de
Ju-lio Dantas, jft 6 uma rculldnde.
O português, gloriosa lingua doimpério atlântico
luso-brasllclro,não atinge a sua unidade, porqueuma opinião
antiquada, que sebaseia num falso scntlmentolls-mo, fomenta a
guerra civil en-tre as formas arcaicas actlvo-liaptir.ar e ns"
modernas e natu-rais alivo-batizar. Tnl opiniãoantiquada Impede
assim há 21anos um acordo entre o Brasil ePortugal, e quer Impor,
aos 4Qmilhões de pessoas que diária-mente escrevem o português,um
pormenor ortográfico inútilc nocivo.A ESSÊNCIA DO PROBLEMA
ORTOGRÁFICOJuilo Dantas disse em maio de
1945 na Ordem dos Advogadosque o problema da unidade
daortografia é um "problema es-sencialmente político".. Pergun-to:
nâo é, antes, um problemaessencialmente ortográfico?
Nem sequer a mais perspicazpolítica ortográfica tem razfio deser
se não tem como base umaortografia razoável. Terá Jullo
Dantas, ao fazer polIUCH ortogra-
fica durante 30 unos, procuradouma grafia razoável para as
pa-lavras qun têm hoje consoantesmudas? Terá êle perguntado a
si
próprio: ,••As palavras quc cu, JultoDantas, c toda a gente
brasilei-ia e luso pronunciamos ator cdiretor, tomo elevemos
grafá-laspara que obedeçam uo nosso sis-tema ortográfico, comum
para oBrasil e Portugal, quer dizer, pn-ra que 70.000.000 pessoas,
cultasc Incultas, saibam escrevê-las semdllículdadc dc mais?
Devemosgrafá-las actor e director. comum c quc é mudo c antiquado,
ecuia razão de ser ninguém qucestá a aprender a ortografia tom-
prende? Ou simplesmente ator cdiietor, com 0 o suprimido domoem
satisfação e fruta?" — teráJúlio' Dantas dito assim?
ou terá o eminente acadêmicodito: "Acho ator e diretor
multofeio. Bem sei que c uma lmpres-sfto quc depressa
desapareceria,porque já nfto acho feias as neo-grafias do tipo
assunto c qulmkoe escritório. Mas neste momentoacho ator e diretor
grafias feios,c por isso não as aceito"
— teráIsto sido a atitude dc Jullo Dan-tns?LUSOFOBIA?
Sá Nunes, o brasileiro que cs-creve com consoantes mudas,ucusa
os seus compatriotas —
por não quererem o Acordo —
de serem lusofobos. Eles aceita-rnm 49 das 51 bases do
Acordo:lusofobos não sSo. E Sá Nunessabe muito bem que a
atitudedeles tem uma explicação purn-mente ortográfica íe triste
paraele); comprenderam a ínutilidn-dc e nocivldade das
consoantesmudas.NA SEGUNDA METADE
DO SÉCULO 20Cumóes escrevia escripturn,
frueto, hum, illustre, saneto, vlc-teria, os portugueses de hoje
es-cicvem escritura, fruto etc. —porque sâo de lioje, são da
segun-da metade do século 20, em quea língua portuguesa precisa
dumaortografia de hoje, duma orto-grafia sem os irregulares
resíduosrepresentados pelas consoantesmudos ainda restantes. Com
asupressão delas obter-sc-á auto-màticamente a unidade da
Lin-gua.
A questão ortográfica podia, edevia, ter sido resolvida há
21anos. Hoje — quem ousará con-testá-lo? — tem de sC-lo.
ÁRTICO DE AMANHA:O ARTISTA DA NARRA-
ÇÃO GALANTEAntônio Reyes
AT D S DD PRESIDENTEO Presidente da República assl-
uou mcnsngom » ser enviada aoCongresso Nacional cm que
sqll;-!-
^duvida
economia do pais á o fator huma-no. Sustentou, neste
partlculor,que, como tôda a produçio depen-de da mio do
trabalhador, é neces-sário educá-la, adextt-A-la, apertei-çoá-la.
Assim, etsag ponderações in-duzlram a Confederação Nacionalda
Indústria à crlaçfio de órgftosdestinados » pesquisar e agir no
ac-tor da preparaç&o dn mio dc obra,paaso Importantíssimo no
sentidoda valorização do trabalhador, fun-dando-so o Serviço
Nacional deAprendizagem Industrial, onde lo-vens de 14 a 18 anos sc
transfor-mam em trabalhadores qualificados.AJUDAR O TRABALHADOR
A
AJUDAR-SEDessa maneira, observou o confe-
renclsta, é que se ajuda o trabalha-dor a ajudar-se. O operário
nüopode, assim, ser visto como instru-mento de produçfto, mos o
homemque edlfica a sua personalidade notrabalho. O serviço social
nfto deveconstituir npcuas um Instrumentodo assistência, maa o
elemento qucpossibilite a recuperaçfto do homemsob os princípios da
doutrina socialcristi.BRASIL. GARANTIA PARA A
PAZ DO MUNDOO sr. Euvaldo Lodi lembrou -ia
nalavras dirigidas pelo Papa PioXII aos brasileiros, em 17 de
julhodo ano corrente, por intermédio dosenador Marcondes Pilho.
Declarn-ra, entio. Sua Santidade que "otrabalho livre dos
brasileiros, feitode harmonia entre agricultores e aIndúMrla, entre
campo e cWade,eondlclonndo por uma vigorosaclasse média, ponto it
convergên-cia de unlfto das demais rln.'.-.-.; dopovo: lato
somente, com oe auxíliosdp Deus. vos fará pempre mala se-nhores do
vosso próprio destino. Eser* entfto o Brnsll baluarte para apaz
lnt»rnn e social, fçarantla pnrar pa* do mundo, e pnra n
crnndcfamilia humana dos povos ummembro de lne.*tlmAv(>l
fecundldndepela comunicando de riquezas mate-rlal? «
espirituais".
Antenor Nascentes(PUBLICA-SE AS TERÇAS,
QUINTAS E SÁBADOS)
RIALTO (Rio) — (1) "A lm-pressão que lhe dava o
membromutilado".
Significando, "mutilar" privarde um membro, ?erá, por
Isso,pleonástica a construção daque-Ia frase?"
Não me parece.O membro mutilado ô aquele
que sofreu uma mutilação.O autor quis fnsnr este ato.(2) "Um
amigo que parece en-
tendido em portugufts, explicou-me que, quando a palavra
"se-nhor" for seguida do nome dapessoo, deve ser escrita por
ex-tenso — senhor — e não "sr."
Estará êle com a razão?"E "senhor" ou "sr." deve ser
com maiúcula ou minúscula?O mesmo desejava saber sóbre
a palavra "professor".O coso não é daqueles que se-
jam capazes de fazer o mundodesabar na cabeça da gente.
Trata-se propriamente de há-bitos gráficos quo r.adn têm
derígidos.
Pura meu governo assim pro-cedo:
Escrevo "senhor", por extensoe com inicial minúscula (a for-
ma típica), no sentido d-i "dono":Julgo-me senhor do assunto.O
escravo, enraivecido, matou
o senhor.Escrevo por extenso e com ini-
ciai maiúscula quando se tratade Deus: Eis aqui a serva do
Se-nhor; faça-se cm mim segundoa sua palavra.
Finalmente, escrevo abreviada-mente quando é o tratamento:
Que deseja o Sr.?Onde mora o Sr. Rialto?Faço isso sem pretender
impor
a ¦ ninguém este modo de proce-der.
Professor, raramente com ini-ciai maiúscula. Nos endereços,por
exemplo.
(2) "O mesmo iv.nigo declarou-me que sempre que o pronome
demonstrativo da segunda pessoase referir a uma citação que
se-gue (siga, seria melhor), deveráser "este" e não :essp". Assim:O
caso que comentei 6 este (e não
esse?) Estará certo, professor?"Este assunto nos levaria
longe
o não dlsponho de espaço.Para mim, a diferença entre
demonstrativo de primeira pessoae de segunda está apagada
quasede todo.
De modo que se emprega indi-fereritemehte um pelo outro.
Depende do sentimento, na ho-ra. de quem fala ou escreve.
Ê doutrina revolucionária, co-mo tantas outras, e que fará
ar-repiar os cabelos destes gramáti-cões que andam soltos por
aí.
A prova da Inutilidade deles éque o português e o espanhol
silodas poucas línguas que se dâoeste luxo.
Fm Italiano só há "questo" e"quello". Em francês ce. cet, comc!
o là pospostos no substantivo.
Está bem o emprego dt? "este"naquele caso. mas eu não
im-pugnaria "esse".
ta seja autorizado o revigoro mento,por mais dois anos, do
credito ei-pecial de quatro milhões do cru-nelros, autorizado pela
Lei n, 3:18,de 15-12-48 para a Instalação deuma usina hidrelétrica
da ColôniaAgrícola Nacional do Msranhfto. *mBarra do Corda.
. 'yyjSL r,£ir:.. .
O Presidente da República '
Usl-nou decretos, na pasta do Trabalho,nomeando, para
representante dasCooperativas na COAP do Ceart,Snlnt Clalr da SliTa
Draga, repre-eentante do» economistas, t. repre-sentante do Banco
do BrasU, JoioBarroa Lells: exonerando, de repre-sentante da
Industria na C. O.A. P. da Bahia, Miguel Vita; no-mtando.
representante dos eco-nomlstas na C. O. A. P. do Paraná.Ercqulcl
Honório Vlalle: e, tornan-do «em efeito a nomeaçio de RI-vndavla
Macedo para repreaejitantedn lavoura na COAP do Paraná.
O Presidente da República rece-beu, ontem, uo Palácio do
Ootete,para despacho, os mlnlstroe da Edu-cnçio, sr. Ernesto Simões
Filho e,da Justiça, sr. FrancUco Negrio deLima; em conferência, o
general Cl-ro Rlopardense do Rowude. chefede policia do D.P.S.P.;
c. era au-dléncla, tuna comlssfto constituídade representantes dos
Sindicatosnas Indústrias de Produtos Farina-míticos do Rio de
Janeiro e deSio Pnulo e da Assoclaçfto Brasl-leira da Indústria
Farmiceutlca; ocomandante Edlr de Carvalho Ro-cha, diretor do
Serviço de Navega-Çfio da Amnrônin • da Administra-çio do Porto do
Pará, qua tratoucom o Chefe do Govôrno dos afl6un-tat referentes As
encomendas denovas unidades parn a navegnçiono rio Amazonas e
nb»rtura de cré-dito para o pagamento ao pessoaldaquele terviço,
bem oomo medidaspara apressar o proessso do referi-do crédito; o
comandante AUIa Ro-drigues N°*als, direto; do Serviçode Navegaçfto
da Bacia do Prata eo comandante da Frota Nacionalde Petroleiros,
Isaac Cunha.
O Presidente da República rece-beu, ainda, em audiência, o
ir,Souza Naves, prealdente do PTB doEstado do Parani.
O Presidente da República envioucumprimentos, por intermédio
doministro Jofto de Coelho Llsbon. che-fe do Cerimonial da
Presidência daRepúbUoa, ao sr. Ivau Vejvoda,
embaixador da Iugoslávia, por mo-tlvo da passagem da festa
nnclonnldaquele pais.
A fim de agradecer ao Presidenteda República os telegramas dc
fe-licitações enviados por motivo deseus aniversários estiveram no
Pa-láclo do Catete, os srs. deputadoAfonso Arinos e Etelvino Lins,
go-vernador de Pernambuco.
Terminado oOleoduto
S. PAULO, 1 (Asap.) — Oengenheiro Renato Feio, ad-minlstrador do
Oleoduto San-tos-São Paulo, informou à Pe-deração das Indústrias1
queacaba de ser completado o ra-mal para ligação direta comos
depósitos da Standard Oilon Ipiranga, ficando assimconcluído todo o
sistema daUnha tronco e ramais inicial-mente previstos," podendo
ago-ra ser abastecidos dlretamen-te de Santot pelo Oleodutonacional
todos os depósitos dascompanhias situadas nesta ca-pitai e
proximidades.
'¦ tt"\l
CAFÉ DAMANHA
m**mmm*a, -,.,,__
OS FILHOS DEENCOMENDA
FOI
pelo telefone qut >,,soKbcvio; da grande nom.dade. O amigo,
ia
-
* mm* X M* tÍR«A-FÍIRA, M2-1952PAGINA 5
nWWWW
ido a sua grande montagem foi transferida para sexta-feira a
estréia de "Na Terra do Samba", no
tro Recreio • "0 Tio Boêmio" será apresentado, amanhã, na
Associação Atlética Tijuca pela tom-DevidoJcatr
pnlda Walter Sequeira • Sexta-feira, o aparecimento de Dercy
Gonçalves^^^os Gomes
^^m^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^*^mmmmmam^*mm^^^^^^BBmmmmwm,--..
.-- . mw *
--JÊma" «SS»' - àWm ¦**«
Sife-11 ül Ifcil !&?¦ BR' Í^kHKUHÍ» fíKfl B* ^B
BFm¥&£&^W H___t"f_ÍÍlf___l«Kiiill K É RI p»ÉlR&ilil mm
EMI I IiHllfia li KPwfl wljagyjga ÍÊ3E& Ja^or*
Festa lífero-musical no Canfro Catarinense - &£,*!?• StIro
Catarinense realimu, aiilintlo, h noite no auditório do Minlété-rio
da Educação, i'>na festa lítero-mualcal, em comemorando à da-ta
oficial do Estado de Santa Catarina. Durante a solenidade,usaram da
palavra o almirante Arnaldo Tinto da Lm, presidentorio referido
eodalicio, c o deputado Jorge de Lacerda, da bnncadacatarinense na
Câmara Federal. A bela reunião de arte c fnteli-Kéncla constou de
vfirioa números de música e com a atuaçãadas jovens pianlstaa Clara
Maria Chicrlconl e Vera Marina, dascantoras Narira Mansur Aguiar e
Ivone Bruggemann, das "di-neuses" Almlra Mnrita c Marlene Sampaio
de Lacerda, tendo sidoencerrada pela\ poetisa Maura Sena Terclra,
que declamou doispoemas de sua autoria. No clichê, mn ffrupb de
senhoras e senho-ritas da colônia catarinense, que participaram
dessa hora de arte,
ço publicitário promovido pela as-soclaçfio Brasileira de
Propaganda,sondo homenageado* pelo jubiieuos confrade» A. F. Serpa
("jornaldo Brasil"), Santiago Infante (Cia.Interestadual de
Propaganda), Dio-cléclo do SOusta ("O Qloho"), Rer-meneglido
Vasconcelos ("A Noite"),Aldo Xavier da BUva (Cia. de Pro-paganda
Xavier», para essa íesta,de louvor so "Dia da Propaganda",estfio
convidados os profissionais,Industriais. comerciantes,
Jorna-listas, radialistas a todos aquelesqus mantêm ligações com o
satorda propaganda entre nôa.
¦¦BnrtSfl MJi m\ ij-rttf" *"*mM" ^^hy
,»»t>''t>*^"Ç"WJríjftJ.fy»
Mn'r:.\z'.nnv.vi,tta'Ciü!imr,tavw:Htr
'¦"¦'- '"""I "" "—~
I
l^BgJBS•^SAAAAAAAAAAAAAA^/ V*WN_^_Ayv 'SAA^AMVWN
UM RADIALISTA-"OENílfMAN"
RENATO Murce, o radialista-•gestleman" Uo apreciado
da Rádio Nacional, descen-dente de ilustre íamilla, ho-mem dc
vasta cultura e dono d«um boníssimo coração, nos pro-porrionou
grande prazer quandoda apresentação de seu últimoproçrama naquela
emissora.
Embora nu aci tenhamos opor.Umidade, essa apresentou-se do-mingo
último, quando ligamos
o ridlo, num momento de re-pouso. E foi um prazer ouvir,i
delicadeza e a serenidade desuas exprcssfics, gontllmente
di-rígidas aos jovens mutlcistas queali se apresentam, o quc tios
dftbem nma idéia do quanto devescr querido o respeitado potquantos
privam du sua amizade
Amigo Incondicional e gênero-so, sempre Justo e compreen st-vel,
Renato Murce vera conquis-tando, dia a dia, maior númerod* amigos e
admiradores entreUsuras de projeção na socleda-tlc carioca,
Hi poucos anos, apôs umaaprçféntaçílo, palestramos
numelegante'jantar do Copacabana-1'àiace, onde deixou os convivasdc
nossa mesa encantados comasua"vcr*e, simples e espontü-nea, de
brilhante e (ino cspírl-to. Desde então, repetimos sem-pre; 6 um
prazer ouvi-lo e co-m-cc-io de perto,
perdoe nossa franque/a, Rena-to. Sabemos o quanto é mortes-
to e Inimigo do adjetivos elo-glOJOS.
dvla JOSETTI.
31
Comemorações
Aniversários
Os bacharela de 1937 da Fficulda-de Nacional ne Direito
reunir-se-toamanhi, no Automóvel clube doBrasil, num jsnter
comemorativodo 15° aniversário de formatura, es-tando ns listas dè
tdesfies com OSvs.: Nelson Martins Fcrrelr»' —52-0868: BgbertO Há —
«3-4474 e NS-poli6o Foniat — SS-2905.
Viajantes
IMPÉRIO DOS MALVADOS(Hodlum Empire — Republic)
Por 7mi/íaj vetes o cinema americano aoor.dou o tema dos jogos
de atar. Riais umn ves es-tt em toco o assunto dos organizações
ilícitas, dos"trusts" que visam explorar o povo. Náo retornour»
fcwtw. com a idéia de mostrar os habituais mor-tlcinios, o»
escândalos e scnsaclonalismbs. A pn-meira circunstância que chama a
atenção * a ha-bilidade com que foi desenvolvido o roteiro.
Começa o filme em um Tribunal, onde diver-saí pessoas rememoram
fatos passados. Sucedem-se os retrós-pectos evocativos
"flash-backr')
-
limita(ão dos lucros Krtraordin aãsídS ClâS0 senador Viilíuboas
pede sugestões ao Conselho Nacional derEconomia a fim de formular
projeto de !ei nesse sentido —Contra o aumento de preço da gasolina
— Desigualdade na
remuneração de servidores públicosFORAM
lidas no expediente da sessão do Senado mensagens dopresidente
da República com as razões dos vetos parciais a.dispositivos da Lei
que altera a Consolidação das Leis do lm-
posto do Consumo (dispositivo acabando com a participação
doafiscais naa multas) e da Lei que altera a lei do selo.O
Presidente declarou que, pelo Regimento Comum, as dnaa
Casas do Congresso deveriam ser convocadas para apreciar os
ve-tos, com nma antecedência mínima dc quinze dias e máxima devinte
o cinco. Acontece, porém, que a presente sess&o legislativa«e
encerrará no dia 15 do corrente. Sc íôr feita imediatamente
aconvocação do Congresso não poderá, consequentemente, ser
obe-decido o prazo mínimo estipulado pclo Regimento Comum
Assimachava conveniente não fazer desde logo a convocação
delxando-ápara o inicio da sessão legislativa seguinte.IKIjniTACAO
DOS LICROS
|v» EXTIMORIUNAItlOb'O senador Jofto Vilasboag mau-ciou A Mesa o
seguinte rcquerlnim-to: "Considerando que. íl medida¦quo aumenta o
ousto dn vida nopais, obsorva-se o crescimento ex-cosBivo do lucro
dc determinadasempresai Industriais e comerciais;¦considerando que
ó dever do Legla-latlvo tomar as medidas neceesá-íiaa psra reprimir
toda e qualquer.Íorma de abuso do poder ceonônil-.co e Impedir o
aumento arbitráriotios lucro* (CoiiBtltutçHo Federalart. 14Ri
Rcquclro sejam solicita-das ao Conselho Nacional de Eco-aiomia; nas
tonnOB do art. 205 5.-'." da Constituição Federal, eu-po.stôrs no
sentido dc so limitar olucro das empresas, Já pela fixa-pio du
preços tetos, Já pcla tribu-lt açfto dai lucros extraordinários,
Jápela forma que mais aceitada jul-SM". .Á INSTALAÇÃO E
EXPLORAÇÃO
DE REFINARIAS UE
empresasAno XII Terça-feira, 2 de dexembro dc 1952 N.° 3.47$
PETRÓLEO' Outro requerimento cio sr. JohoVllasboas:"Paru o fim
dc mo habilitar avotar o projeto da PKTROHRAS, re-caleiro a V. Exa.
se digne dc orde-i.ar sejam solicitadas ao Conselho.Nacional do
Petróleo, por IntermC-cllo do Chefe do Poder Executivo,'¦n que está
diretamente subordina-cio. ns seguintes Informações: 1>);— qual
o teor dos contratos exle-tentes pnra a instalaçfto o explora-çáo
de refinarias de petróleo nopais; 2.»> — se Asses contratos
tc-metdo Integralmente cumpridos pelasparte» contratantes; 3.") --
em car»o contrário, quais iií, cláusulas níocumpridas em cada um
delc3".AUMENTO DE PREÇO DA
GASOLINAO sr.. Otlion Mitder falou sóbre a
tributação referente á gasolina,nisse qur há poucos dlns fora
vn-tado o projeto que prevê rrcursos^ara os empreendimentos
petrollfc-'rrottt_fç4ó. no Brsstl, seja-" pára.VJf*VfkaríB_.paarüo
tle vida. seja paraConcorrer* com' o mercado estran-£clro. náo
podemos, por forma algu-íun. (travar produto tSi necessário,táo
essencial e tão básico como agasolina". Após outras consider.v
TRABALHONu ordem Uo dia. foi aprovado
projeto, de lei da Çftmaht, quo auto-rlza, o Poder, Executivo a
abrir.-. §0Poder Judiciário — Justiça' tttTtràrbalho — os créditos
suplementar doCrí ll7.3'!0,00 em reforço de dota-ção do Orçamento
de 1952; e espi».ciai de CrS 42fM?.7,30, para paga-mento de
despesas correspondentesao exercício dp 1951.
A
HORA DE VERÃO reper-cutiu,também, no Saia-do. Poucos foram os
se-
nadores que se lembraram deadiantar seus relógios tantoquo os
trabalhos se iniciaramcom um número reduzido derepresentantes, no
recinto. Equando, depois doa discursos depraxe, esgotada a hora do
expe-dlente, foi anunciada a seguiy-da discussão da emenda
cons-titucional n. 1, que dispõe sô-bre a autonomia do
Distrito,nfio havia "quorum". Pela ve-rlflcoção, constatou-se a
pre-«ença de. apenas, 36 senadorese com esse número nfio pôdeser
iniciada a segunda etapa,da autonomia, em plenário. Oprojeto, dêsse
modo, ficará empauta e se houver número, esta
UTKO senador que re-gresseu da Europa foi osr. Ism.it- di- Góis.
Sua
volta tol reccbiisa com satisfa-ção pelos adeptos da
autonomiatfo Distrito, pois seu voto i fa-vorável à aprovação da
emen-da constitucional. Um balanço•irfiniíivo no divisor dc águasdo
Senado, com relação ao pro-blema da autonomia carioca,permite-nos
afirmar que são emnúmero de dezoito os senadorescontrários à
emenda. Resultaquo os votos favoráveis atingema quarenta e cinco,
ou seja,lou, automaticamente, as /un- lrèfl v0tos a,ém dft malorla
dncões. Com isso, criou-se um ve- dois tórçog infelizmente,
para
çiteno 'caso regimental. O sr og aut0nomlstas, nfto foi
possi-Soboía havia sido eleito, como ve, rcun|r toda Mga Kente
norepresentante tfo PSP, para in- dia em que o projeto foi
votado
..... . ... ...„.*•_. ,.,.„„,„. ,. tegrar a comissão
ínterpartidA- cm primeln ^sessão. Agora,tarde, será contado o prfro
^Jj^ltt^S^ ^>3Í^JÊSSÈ$ «causas do incidente diplomati- adiantará
a presença dessesco com o ministro do Brasil no quarenta e cinco
senadores. »or-
Irã, sr. Hugo GautMer, que qw, nSo tcndo p proposição lo-motivou
titã vinda para o Bra- grado 0 «qUorum" de dois ter-sil. A questão
i saber-se sc ços, quando da primeira vota-sr. Saboia pode ser
substitui- çâ0 realizada na semana que
-nnm
que esta fora autorizada peloJulií Alcino Pinto FolcAo.
Atentando na Incerteza existente,relativamente k prls&o do
Jornalis-ta, o sr. Emílio Carlos sugeriu quea Cimara procurasse tor
esclareci-mentos sobre o caso para, entio,tomar as deliberações que
porven-tura coubestem.
Imediatamente a seguir, o sr.Gustavo Capanema, que se
comunl-cara telcfônlcamento com o Mlnls-tro da Justiça, declarou
que o pró-prio ar. NegrSo de Lima, ao sercientificado que haTla
ameaça deprisfto contra o citado Jornalista,dissera a este que
reslstls«e; maistarde, portm, recebia o Ministroda Justiça
telefonema do sr. Cor-los Lacerda comunicando que aprisfto fora
autorizada pelo Judlclft-rio, c, nestas condlçõet, la pôr-sei
dltposlçílo das autoridades.
REESTRUTURAÇÃO NO D.C.T.
Depois de um discurso do sr.Fernando Ferrari, que veiculou
apê-lo, recebido do Rio Grande do Sul,favorável á reestruturação de
cor-relras dos servidores dos Correiose Telégrafos, o deputado
AntônioHoráclo ocupou a tribuna para tra-tar da prorrogação dos
mandatosdos deputados c povernadores. oorador é favorável á
prorrogoçfto e,por isso mesmo, mereceu do deputa-do Antônio
Balbllio num aparte m-pttndo o qual nfto è Justo que
osparlamentares prorroguem os «usmandatos, uma vez que o povo,ao
escolher teus candidatos, o 1tzpara exercício de apenas 4 anos.A
serem prorrogados oa. jftaw-tot*».-— disse o representante ixiíi.uo
—deíem s^ló.^ modo -ss . íom^-ae..vitalícios, porque, de outro
modo,o povo nos apedrejará, quando da-qui sairmos.INQUÉRITO
Aluda nesta paric dos trabalhosíol nomeada a ComissAo
Parlamen-tar de Inquérito, requerido pelo sr.Tenórlo Cavalcanti,
para Investigaratividades do DNER e ap-ovado oprojeto de lei que
revoga o Decre-to-lel que aprovou o acordo orto-Rréflco dc 1945,
tendo sido mar-cada sessfto noturna.
o chefe do Governo estava privado pela^car ocoragem,
p^cura^B^^ciirpad; n „«. < •; - ">' • • «> nm,,,,,,
dente da República,
c do Governo estava privodo pela lei. e H;utom w»« JO
publt.iInquérito, incorreria na Lei de responsabilidade. Na., lhe
Ultooí
ni, ie.pc.ltou a lei. Mus o sr. Attnso Arlnosp.ytre ,,„.. n-o
coujcóm auucl- e outros antumcnlos do sr. Gustavo (ap.i.irmi «j
O ACOHDO MILITAR NAUFOI DISCUTIDO — Deveria tersino aiscutiao,
ontem, na ç'"-mara, o projeto que aprova oacómo inmcar com os
E\uuiosUnidos, listavam inscritos vimosoiadorcc-, mas o sr. Lima
Ftguçt-retío jt-lo voltar á Comissão tleSegurança, para uma
cudiènciade quarenta e oito horas. O pro-jeto . será aprovado, sem
z me-nor dúvida, malgrado algumasObjeçõei que lhe serão feitas
poratyutis tlepuUidos udenistas epelo único comunista aa Casaque,
alias, já ontem arranjoutrcs requerimentos protetatortosque a Mesa
recusou.
•HOUVE QUALQUER COISA
NA UDN PAULISTA — Os depu-tados paulistas da UDN estãoprocurando
ocultar ou diminuira significação de uma, ou de maisuma crise na
seção do seu Par-tido, naquele Estado. O íato, po-rém, ê que essa
nova crise expio-diu, pois o sr. Rubens do Ama-ral. secretário
geral da UDN. ali,ó .seu representante 110 Legisla-tivo Municipal
da Capital. AUnião Democrática, pelo seu Dl-
rctórlo, parece que deseja, de.id^agora, sejà-lhe assegurada a
Preisidencia da Cíunara dc VciíacloJres 110 ano próximo, mas o
sr(Kubens Amaral alega que não»pode pleitear esse posto para qseu
Partido. Sem torça,-; píj^conseguir o que desejam as Iiideres
partidários, abandonou fSecretaria Gemi da UDN.
A VICE-PKEFE1TURA DE SiPAULO — O probtena da rirMPrefeitura de
São Paulo, ao qu»nos informam, ainda está pren.'ctiixtndo os
lideres partldãno.t deiCapital, pois até ontem, nAo haJviam
encontrado o denominado^comum tão vigorosamente, pro*curado pelos
encarregados da$demarches. Um político paulistoichegado ontem,
dtsse-nos qtin. a£últimas noticias que tinha datwacomo nomes em
foco o do triFerraz Aboim, que foi fundadordo PDC, mas hoje
integrado 1.PSP, e o do Ixtbelião Nobre. per.tencente ao PTB. Mt
optn!(},pessoal dêsse informante, nenhuiüdos dois nomes deverá
remiu'possibilidades de aceitação peltColiqação que adotou o not/y
dprofessor Francisco Cardoio,
r„„i » n' J?í° GolXAKT ESPERADO EM SAO PAULO - O ir
loloiGoulart, presidente do Diretório Nacional do PTB ejti tend»
«n,Ü5«n Mo Paulo. Ao que se diz, a vlatem do che? rpeWbl, a"£„"/
«$v?rl ,. V ?n""Se ™m ° "so d* t,a'-se r^eíir ° ca*>
iuriiHeo4SJ,™ CnPttal' porque ?/p""s vereador»» oposicionistas vão
sicu ir\SS
" «ÍWSWi d0 governador, à frente do Bxèlrntrá Si°í*í
e Míao ,em demWw ftnto oo 0oiwrn«lor parajFttZnmmii PW*"» * «u0«
csvto o apelo ao Judiciário,voZné n Z,?0,T/mJã,0 Paul0>
^'lonstrando que aquele po*ntrnhJr,nnCOnfÍ,tmdo de homens «ue
vií'em materialmente paraa íuSLZíJ^
a S™^ invejável da sua ativa metrópole d
LSS^ d0 £síad0- mas é> lamMm, composto dè criamherdaram
%$VZ?£?Ho "'^ c robustas as «»er^ ^ivicas qu4tieraaram aos seus
antepassados. AZ.
0 novo representante do Território do Rio Branco -avS6
°,dcputad1° 'efcrtfpelo território do Rio Branco, tr. FelHKl
#„,P!;iSent!,nJd0 na ocas,5° ° sovernador AquUIno
Mota,1?6rnídnTlrSí'Sa,d0v,?0„C",f0 de ""P^entante oficial do
*o-ldeTaHno^rti ™.nl!i0 ^
B^nC°' ° Sr Paul° "W*- es-oflcialÍK*1
™Ln rt™ da *?*"*- A posse do sr. Paulo Athayde3 S „„
^M°„nfrÍ°Sd,a?^,a **"*»* de Estado, com o*Se%-a?Sl?JS ^blnete
min sterlal. além de jornalistas e pewoa*de suas rebeoes de
amfcnde. Na foto. nm aspecto colhido na cVa«i*o,
-
BANGU j o clássico de domingo no II **
0 VOTO UNITÁRIO IA' PRESTOU UM BOM SERVIÇOggspi Já obrigou muita
gente a tomar conhecimento da Constituição — O pre-
sidente do Olaria levantará uma preliminar que «idera "bomba"
-
m*
R
Pareceres de vários juristas¦ temor conhecimento dei artigo.de
nosco Certa Magna.O OLARIA LEVANTARA UMA
PRELIMINARO preildente Othon de Som*
por exemple, presidente da Olariaestá disposto a levantar uma
pra*liminar. Entende que.e oficie de
ir. mlnlitro da Educação 4 fexendo coniulto, a que quer diier,
qu«a reipeita só poderá ser dada pale Camelhe Arbitrai, onde oi
votoi ido iguaii...
Uma preliminar bomba, porémque provocará reação de algumclubes,
eipecialmanta do Fluminen
^*AAAA^^^^^^^A«A_r*A_(^^^^^/^^^VWVVMVMV^*>(-VVWV^WVV^VV*^/VVV^^V^^^^
Circular às FederaçõesNenhuma excursão ou jogo amistoso, sem
consenti-
manto da C. B. D.A CBD acaba de enviar uma circular às
Federações de íu-
tebol de todo o pais notificando que, no periodo de fevereiroa
março, os clubes brasileiros (especialmente os paulistas e
oscariocas, é claro) nào poderão exoursionar ou realizar
partidasamistosas, sem o necessário consentimento seu.
O presidente do Olaria, sr.Othon de Souza, que levantaráuma
preliminar bomba na ques-tão do voto unitário
O vota unitário ainda agitarápar algum dlai o futebol da
me-trápole. E isto porque, já comece-ra« oa debotei extrai entra oi
pj*redrei que vão diicutir a matériana Auambléia Geral da
FederaçãoMetropolitana.
O ir. mlniitro da Edusaçõo nãoquii aprovar a deliberação do
C.N.D.. som ouvir antet oi clubes.E eitei já começaram a c.tuda.
omatéria por várioi aipatot.OS PEQUENOS FIRMES
Oa chamados pequenoi clubciestão firmei com o CND. Achemuma
imoralidade a atual ilitemede votor noi Atiembléiai Geralida
entidade e aguardam tranqüilo.• hora doi debotei.
Eitudoi da Constituição, do CAdigo Civil a dai leis
desportivaspreocupam a todo», o qua eviden*cia uma coisa, de taida:
a delibo*ração do CND já fer algo da posl*tlvo, obrigando a muita
gente até
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^r^tHa^f^^^t^t^^
EMO A
M o do Botafogo, que entendemde modo diverso, já que acham quia
resposta da FMF constituirá umodeliberação. E delibereção da
en-lidade lá pode llr tomeda peleAssembléia Geral, onde oi
votosatualmente, lão difcron.es.PARECERES DE VÁRIOS JURISTAS
Oi clubes de um modo geral ei-tão ancorando a auunto cam mui*to
carinho, bastando citar, qua vá*lioi delei apresentarão
parecereilobro a matéria de vários juristas.
O Vasco consultará a um gran*de civilista que foi ministro
doSupremo Tribunal Federei, deven.do também Fluminense, Flamengoe
Botafogo agir da modo idêntico.
E assim, o voto unitário eitá to*mondo conta doi paredroí,
provo,cendo reações das mali variadai econtrovertidas.
^^ÇAportütem.ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-feira, 2 de dezembro
de 1952 NUM. 3.473
ATLETISMO*VN»-^^^_^_^A_^ \,\
A CHUVA PBEJUDICOU O ANDAMENTO DA SEGUNDA ETAPATodavia, as
provas matinais programadas para São
Januário, foram levadas a efeitoAs chuvas torrenclnls que
caíram
nesta capital n* tarde de domln-go, Impediram que n segunda
eta-pn do Campeonato Carioca dc Atle-tlarao chegasse ao seu llnal.
Dei-ta forma, somente a parte matinal,programada para o EstAdlo de
SioJamiArlo, foi levada a efeito, ílcan-do as proves restantes para
seremdisputadas, provavelmente, na noi-
Pela nona vez consecutiva o Vasco sagrou-se campeãoNotável
atuação das guarnicões cruzmaltinas —Surpreendente triunfo do
"oito" rubro-negroCom um clima de leneaçto, rta- i os jeg._li._ci:
PARBO EXTRA —
rou-se na manha úe domingo, a role franohe a dois remos para
mo-.Uma rftoatâ. rim f-Amr._-.far.__. _-\ft..i_-.1 ... ___.
Com um clima de lemaçto, rtaUniu-se na manha úe domingo, aultima
regata da temporada oficialda cidade, a qual, apontou o cam-peto de
canoagem' da cidade, em1952. Mali uma ves, mercê umantunçfio duo
mais merltArlaa dosuas gu_.rnl.OM, o Vasco da Gamasagrou-ae campeio
oarloca, agorapela nona rea consecutiva, man-tendo, assim, uma
'hegemonia lm-preeslonante, sob todos oe pontosde vlata.
A nota de surpresa da regata, foi,Inegavelmente, a vitória do
"oito",rubro-negro na principal prova, oonde o Daroo vascaino era
tido co-mo franco flavorlto. Todavia, foiuma vitória que. e par de
íeaaparecimento surpreendente, fezJús i notAvel atuaçlo doe
rubro-negros, que se empregaram a fun-do durante todo o
percurso.
Os resultados doe páreos -foram
os seguintes: PARIO EXTRA —role franohe a dois remos para mo-ças
— SOO metros — Venceu o Ion-rai, com o barco "Marabá"; 2." Na-taçâo
e 3.» Icoral. l.o PAREO —
Outrlggers a 4 com pátrio — 1.»Vasco: 2,o icarai; 3.» Flamengo.
2.»PAREO — Outrlggers, a dois, iempatrfto -— Vencedor, Vasco,
tempo:8,35; 2." Flamengo; 3.» Botafogo.3.° PAREO - Stlff —
Vencedor,
Botafogo, tempo: 9,3; 2.° Vaico; 3.»Icarai, *..« PAREO —
Oi^rlggers adois com patrão —¦ Vencedor lca-ral: 8,46; 2> Va.oo;
3.» Botafogo.
3.° PARECh— Outrigsers a 4 sempátrio — Vencedor Vasco: 7,31;
2JFlamengo e 3." Icarai; G.° PAREO —Double — Vencedor Vasco: 7,55;
2."Flamengo e 3.» Botafogo. 7.°*PA-REO Outrlggers a oito —
Ven-cedor Flamengo: 7,0; 2.° Botafogo e3.» Vasco. CONTAGEM DE
PON-TOS — Vasco, «3 — Flamengo, 41— Botafogo, 38 — Icarai, 31 —
SftoCrla.ovlo 7 e Natação, 1.
tu da próxima quarta-feira, no Es-ládlo do Fluminense. Sóbre
Isso,allAs. decidirá o prcaldente da F.M. A., em reunláo a ser
efetuadana aua residência ,AS PROVAS DISPUTADAS
Al provas reallwdas na manhade domingo, apresentaram os
se-guintes resultados:
Foram estes os resultados dasprovai do ontem:
MARTELO — 1.» lugar, Walter AKrupper, C. R. V. G., 51mll
(rc-cord carioca); 2.», Wnlter da C. Ro-drlgues, B .F. R., 48m85;
3.° Adol-pho G. da Silva, C. R. V. Q..
3.000 METROS — 6TEEPLE CHA-SE — l.o lugar, Romulo F. Gomes,C. R,
V. O.. 9m58,0s., 2.o Theodo-rico P. Fernandes, C. R. V.
G.,10ml6,7s.; 3.", Sebastllo Mendes,O. R. F., 10ml9,_-j..
SEGUNDA SEMI-FINAL — l.o lu-gar, Wilson G. Carneiro, C. R.
V.
i G,, 58,9s.; 2.o, Ulla__s dos Santos,C. R. V. G.. 59,25.; 3.o
WaldemarSouza, C. R. F., 1.01,5».
200 METROS RASOS — 1.1 SE-
MI-FINAL — 1.» lugar, Ary Faça»nha de Sá, F. F. C 22.3a.:
2.*,Paulo Cabral da Fonseca, C. R. V>G., 22,4s; 3°, Antônio
Moreira, O.R. V .0..
SEGUNDA SEMI-FINAL — 'l.alugar, Iran Zanonl Hnur.cn, C. R.F.,
26,5s.; 2.o, JosA Tellee da Con-celçlo, C. R. F., 26,5s; 3.»
Gerr.ldaGustavo Murgel F. F. O., 2«,5í. •
800 METROS RASOS — 1> lu-)gar, Waldomlro Monteiro, C. R.
P.1.37.5c; 2.o, JosA B. de Soum, C,R. V. G., l,38,9s; 3.° Errieet
W,Hulmann, C. R. F., l,00,0s.
400 METROS COM BAR_.K_T.A5.- FINAL — l.o lugar, Wilson Oommes
Carneiro, C. R. V. Q., 34,3l.2." Ulisses L. dos Santos, C. R. V,G.,
55,2s; 3." Darcy O. Machado,C R. F., 55,2s.
TRIPLO — l.o lugar Jorgely -.9,'Figueira, C. R. F., I4n.20; ifi
IvaaP.' dn Silva, CRF.
CONTAGEM — l.o lugar — 0.--B..Vasco da Gama, 181 pontoe:
I.«*C,.R. do Flamengo, coar 143; 3.° Flu*minense F. C, com 63.
VENCERAM OS FAVORITOSNenhuma surpresa ofereceram
c*-* Jogos, de domingo do certameda cidade. Venceram os
clubesque podiam vencer. Dois deles,entretanto, venceram como
po-teriam ter perdido, pois, náo fo-ram superiores aos rivais.
Estes
CONCURSO "SCRATCH" DASEMANA:
Perdura o interesse pelos Cr$ 2.000,00 acumulados"CHUVA" DE
CARTAS NA NOSSA REDAÇÃO, NA TARDE DE ONTEM - Desdejá, esfá balido o
recorde de envio de ciipões para concorrer ao prêmio
- Os "Clássicos" facilifam o trabalho des volantesHoje, pela
terceira vez, vamos
publicar o cupão concernente àQuarta rodada do returno para
onosso concurso "Scratch da Se-mana", o qual, com o
acúmuloespetaoular do prêmio, afigura-ee sensacional, sob todos os
pon-tos de vista.¦ O aparecimento dos "Clássicos"na tabela,
iniciado domingo úl-timo, como o jogo Vasco x Bo-tafogo, por certo
facilitará bas-(ante a tarefa dos apostadores.Assim é que, para
esta semana,por exemplo, apontar a seleçãovencedora nao está assim
tâo dl-flcil, bastando que os concorren-ies "quebrem" um pouco a
ca-beca.AS NORMAS DO CONCURSO
— Oa cupôea do "Scratch daSemana", recortados do nosso
Su-plemento Esportivo o preenchidosdevidamente, devorlo ttr
remetidosá nossa redação, no máximo, atiàt 18 horaa da primeira
quinta-feira após a publicação do mesmo.
— o preenchimento será feitoa máquina ou a tinta, de íorma
le-Rlvel, nSo sendo levedos em contaoa que vierem rasurados.
3 — Ctda candidato poderá con-correr com ura número Ulmltadods
cupfiea, detíe que os mesmoscorrespondam á rodada do Campeo-nato
Carioca, que se anunciar paraa semana era que oi mesmos nosforem
remetidos.
* — Para Isso, am sua parte su-perior, cada cuplo será
numeradode 1 a 11, perfasendo, assim, o to-tal de rodadas prevista
para o ro-turno do Campeonato Carioca.
3 — O "Scratch da Semana" po-dera contar com Jogadores de
todo»os clubes que disputam a primeiradlvlsáo, ficando a
etcalaç&o a cri-tcrlo da ComtssAo do Concurso,
— A fim de facilitar a «eltç&ode cartas, todos os cupOet
deverftoser remetidos para: Ney Blanchl —Concurso "Scratch da
Semana" —Suplemento Esportivo de A MANHA— Rua Sacadura Cabral, nfi
43 —3,°- andar.
- A tsoalaçlo do "Scratch"será feita ás sextas-feiras, em
nossaredaçáo, e somente após a cltaçlodos Jogadores escolhidos
serio abar-tas as cartas dos concorrentes, pa-gando-se o prflmlo ao
vencedor.
8 — Os trabalhos de seleção dsJogadores • abertura de cartas
po-derão ser presenciadas pelos concor-
rentes, em nossa redaçáo, ás sextas-feiras, exatamente às 17
horaa.Frise-se, è facultado o direito dasomente "assistir" • nfio
"tentarInterferir" ou reclamar de qualquerescalaçào Julgada errônea
pelo vo-tante. Outrossim, à medida que fo-rem sendo citados os
jogadores, *.
-
PAGINA 8AIO, TERÇA-FEIRA, 2-120952
- _A
MANHA
iim',m
O BRASIL KENNEL CLUBE VISTO PELOS SEUS ASS ODIADOS(Conclusão da
1.* página)
cializada, sem, no entanto, nuncadeixarmos de reconhecer
que6empre existiu de sua parte, ur-banidade no tratamento aos
ex-positores e associados, bem comoa necessária Independência
comque se conduria no cargo. Sen-t ia-se qeu o Kennel tinha umchefe
que agia com as suas pro-prias convicções, mas que nuncavisaram
interesse particular. Po-demos citar, por exemolo. a ma-neira como
se conduziu no casosurgido com o Kennel Clube do
riam se sentir certas pessoas, scno verso de Bua certldfto de
Idadoíosse anotada toda a sua vida pre-pressa, moral o comercial?"O
CASO nos "PEDIGREES"
CANCELAD08Que nos diz o er. Agostinho
quanto uo cancelamento dos regis-tros dos animais do ar.
EduardoMay e que tanta celeuma causouentre os rlnófttos
brasileiros?
— "Simplesmente quo 6 um nb-surdo. A minha opínlAo íol
altasexternada em «ess&o; s*rla a con-aulta ao American Konucl
OlUbantes do qualquer outra provldCn-cia. íato vem mais un» vez
cou-limiar quo eles estão com a volu-munmu tum u «.cihici «uw -« dp
deilrulr conc,.Uo5 de h0-Estado de Pernambuco e ainda , *meB!. dc
btoi NAo Slrem defesa dos interesses de ou
tros clubes, combatendo em reu-nião do Conselho, a idéia
lança-da por um associado, de despres-tigiar os clubes regionais,
acei-trndo registros diretos de criado-res, em cidades onde já
existiam
mens de Dem. Nfto ilea ai porém aserie de arbitrariedades c
dcsconsl-dtraçócs, não somente aoa sócios,como até mesmo aos
conselheiros.Sipundo fui informado, a bem pou-co tempo, o bt.
Alvares da Assis en-c»rcceu ao cr. J. J. Gonzaga pnniorganizar um
novo regulamentopara exposições. Como todos co-Kenneis
oficializados. Ainda j nUecem, o sr. Gonzaga é um hoatestando a sua
atuação na pre- l mem ocupauissimo com suns obri-
sttiéncía do B.K.C. bastaria lem- I gaçoes particulares, porém
parabrnr que a 35a. Exposição Canl- ] colaborar com o clube pôs dc
iattbna, organizada por essa socied.i- « 5CUS interesses o no dia
marca-«w r,™ «««^ do compareceu com tudo pronto.ot. na sua gtótto
fol_ lealizada | Kn„BtBIJ,t0 qUtt, nau íol B ^urpre.nas principais
instalações da So- £i gcrai e uaturalmento ainu.vcicdatie Hipica
Brasileira, numa maior do ar. Gonzaga, quando Udiferencia toda
especial dessa so- dupla -stea-el -Assis apresentou umCiedade fi
pessoa do sr. Agosti- t regulamento dc sua nutonat ü'nho Aives
Costa. entAo presiden- curo que maior laita do conside-t~* áo B K
ração n&o seria possível, coustan-^Dissemos
acima, que o sr. Atos- *•' 'f,^,0 c«teErun; d.05 J""*"»
tinho Alvos fora um dos respon- , W£»
j^Juwla (,a prwWênclB "0
stveis peia eleiçfio da atual dl- ooneeibo Deliberativo em
caráterretoria do B.K.C. e sobre isso irrevogável".
TRIBUNAL DE JUSTIÇA CANINAFizemos ainda maia uma perguta-
vamos ouvir a sua opinião.DANDO A MAO A PALMATÓRIA
— "Ccmo o senhor sabe, muitocontribui para a eleição des
atuaisdirigente» de nossa entidade màxt-ma, porém quando t.ve a
ldèla dolascar o nome do sr. Jcio Alvamde Assis, julgava estar
indicandoum elemento ecutro e que vlcrs?harmoulrar todas as
correntes. En-
ts ao ar. Agostinho Alve», *obro co-mo encontrar uma eohtçlo
paraconsertar definitivamente o Bra-sil Kennel Club. E eis a sua
res-posta:— "E' fBclllmO. Bastaria tAoeemente eleger, depois de meu
es-tudo cuidadoso, elementos tudepen-' dente*, que agissem dentro
de um
dj um Tribunal do Justiça Canina,presidido por um membro do
Ml-nistérlo da Agricultura e formadacom rfprcsentftiHcs de todos
oaclubes filiados. Esto Tribunal ro-eolverla todos os enaos sobre
cria-dores e clubes cluóflios, e, as reso-luçôes tomatlas pelo
mesmo, to-riam de ser obrigatoriamente oba-decidas",
Agradecemos ao sr. Agostinho Al-ves Costa ns declarações que so
fo-zlam necessárias, algumas ulnda.Inéditas, colnborando, assim,
no-bremento com a clnoíllla nacional,
pura melhores dias no futuro. N&oresta a menor duvida que a
suges- IUn da crlnçao do Tribunal, serln juma providência de grande
alcan- tcc, nfto sô porquo fie evitaria irem >a Justiça comum os
casos caninos,como também, com um orgfto su-premo, deixariam de
existir tfto rl-dlcula» qucsllunculns Internas qc?aó servem para o
desprestigio doBrasil Kennel Club perante a opl-nlfto pública.
Nossa próxima reportagem seríicom o claoíilo prol. Everardo
á\Cruz.
NOVAS PERSPECTIVAS PARA OCRÉDITO RURAL
(Conclusão da 1.* página)
™£a?i..Cr?í-,80"n,C ÜtÍim^Tm
I «PWto de Honestidade c Justiça"pou ao invés de vim penodo de
psz , * prossc,ulndo (m 8Uas dccla.e reallzaçórs. o qne vimos foi
*Pi-esidente cercar-se cie elementosque trwn os -pívots" da
deíuulãoentre asíociadcs c clubís MlstiosA escolha do sr. Ernesto
£tf*y:ptira n Secretaria, veio sUida IA*J5nsravar n situação.
Sabia, nauita'.-mente, dc hã multo, que o tx-se-eretárlo estava
irregularmente »>0cargo, entretanto, nada prctvstfljiorque uâo
queria ser tachaito d>deípaiudo ou "espinha d»
gar-gama".ANOTAÇÕES NO VERSO HOS"PEDIGREES"
E sobre as anctsçSes, no ver»cios "pedigrees", afcsunto Jft por
nósventilado na entrevista que naiconcedeu sftbado. o s:. Porto
CA-ballcro — que pode i-.cí adiantar?— "Scbre este assunto tenho
adeclarar que sou cento per ccntJ icoLtràrlo. So ests critério
lesseadotado aos homens, eoaio deve-
raçôts finais, dlsse-noa:—• "Creio que seria também mui-
tr> '.:-..;-¦-- r.-r a crlnefto imediata
agrícolas ou pecuárias, incluídasas cooperativas.O QUE E' A
CÉDULA RURAL
rit.NOKATICIAO novo titulo, que terá de emls-
si\o do devedor, dispensada ou-torga uxórla, constitui uma
pro-messa de pagamento em dinhel-ro, sob viiiculaçáo de qualquerdos
bens suscetíveis de ponhorrural, inclusive gêneros de la-youra em
vias de formação e osoriundos da produção animal.A CÉDULA RURAL
HIPOTECARIAO projeto cria a cédula rural
hipotecária, como forma de co;>b-tituição direta cia hipoteca
Ueimóveis unais outorcadi em ga-rantia dos cmpmümos banca-rios sob
penhor rural, ressalvadaa faculdade dc uso da escriturapublica ou
particular, nos tér-mos da legislação vigente. E5tctitulo
subordina-se aos princípiosda legislação civil sobre a hipo-teca,
inclusive quanto á assinatu-ra ou outorga da mulher, se odevedor
emitente for casado.
A cédula rural cs;á isenta doimposto do selo e de qualquer
ou
¦us pequenos produtores rurais ede melhorar .suas condições
dotrabalho e do vida. "O pequenopiodutor — frisa b Che^e do.
Oo-
jfx> eTt o ran"
fiPHCONTRAGripeAsma3ronquitcfossoRouquidão
"XAROPE £ SEDATIVO
nislrib. Lah. e Farm GAIA Lida.Praça 11 dc Junho, 390 Tel.
-tn-iisi;
DE EX-SOLDADO ALOURA BEM ATRAE ÜBD
(Conclus&o da l> pâg.) I "A Natureza cojnclcu uiri erro
quofiz agora coitigli e aporá sou sun
cair.-a no Hospital Rlgs de Copenlingue. derlnrou que a
Informação nuo lhe fez o tttü médico, dr.
lrno f vfeft "nB, ^S?v?l«u Òhristlan Hamburger. que tem 48nossn
economia rural eom o mai3sacrificado, em virtude da feitade
recursos de toda a ordem comque luta para desempenhar suasuinçôrs.
Nfio obstante contribuirgrandemente para o volume daprodução
nnclonnl, qualitativa equantitativaniente, vé-se êle pri-vado do
smcios Indispctvévds,não apenas ao próprio confortoe da família,
como também a lin-primir um sentido lterntlvo hsua obra dlsrreta e
eficiente emprol do aumento das nos;as tea-ias"'.KEERGUI1MENTO E
ESTRU-
TURAÇAO RURALApós recordar as atividades da
Carteira de Crédito Agrícola oIndustrial do Banco tio Brasil
emprol de uma assis^ncla liiiancel-ra mais comprenslya ao
pequenoprodutor, refere-se o Chefe daríaç&o aos pro etos de
Iniciativa
oder Executivo referentes aoiInstituto Nacional cie Imigração
eColonização c à Carteira ds Co-loniazção, já aprovados pelo
Con
tor tributo, .seja a nua titulo for, | gresso Nacional, quo
"revelam otanto por parte dos bancos ou j deliberado propuslto do
Governocooperativas mutunntes, como dos j cie emprender uma ampla
obmemitentes, avalistas ou endo^san-tes.AMPARO AO PEQUENO
URODUTOREln sua mensngciu asslnaln. o
dc reerguimento e e^tiuturaçãorural, abrindo ensejo u que a
pc-quena propriedade territorial, co- submeteu
anos de Idade, um dos mais no-laveis cientistas em questões
aeHortnÔnlos na Dinamarca, sendocheíe do Departamento deHormônios
do Instituto de Sorosde Copenhague, e que fei;' os seu:estudos nos
Estados Unidos, potmelo de uma bolsa de estudos nnFundação
ítockeícllcr, cm 193t>.sendo ainda mundialmente corne-cldo cm
relação com o trabalhoda Organização Mundial de Sau-de.
O doutor Hamburger nfto quisdar a conhecer o número de
ln-jpçfles e operações empregadaspara a transformação, porém OSpais
que receberam ft carta refe-riria disseram que houve uma sé-rio de
seis operações clnlrglca;",cinco delas de importância. Chrls-une
dlsriê ao correspondente doINS que serviu no Exército dosEstados
Unidos como soldado rc-guiar, porém acrescentou:
"50-mente fiz alguns meses de serviçomilitar depois de
recrutado, e sotrabalhei numa unidade". DitRBainda Christlne que
viajou paraa Dlnamaraca. porque soube queCste pais estava multo
adiantadono tipo de tratamento tx que se
filha. Nós, os serei humanos, so-
nialorc.i e* mais importantes par.tes que trabalham na
ccnipwi.çfto de nossos corpos estAo &$plãndulns. Parecem sem
1mos a maior reaçfto Q''^1™ f j ¦ .„. cntretanto, todo
muitos males físicos. Entre ar do .
ââtl«>.tts oi^uni «yns;
SÒ.É CALVOí QUEMÓUEft
1 E PREPARAÇÃO DO PW.FIfeFORMULA E PRÊPARAÇi
."GIFFONIUdZI3ía3iIlIia*^iim±ix
ríSciscõGiVro" ft i:V-RÜá ro" Mfl»co. ¦/ -rio ot janeiro
0 BRASIL EM 4.» LUGAR HO MUNDO CATÓLICO
Ionizada e explorada em moldestécnicos e modernos, possa
reall-
Presidente da Republico, as vA- I zar a conquista d eterras
ineul-
uiwiwii JJ-T "L^^^**rzjBr*mKmTm^irTi**rTT^
rias providências qur o Governoi tem tomado no sentido de facl-1
litar as operações de credito com
Dr. J. Marinho FalcãoMedico do II. S. João BatistaOLHOS. NARIZ,
OUVIDOS,GARGANTA — Tratamento,operações, Aplicações de
P.aio.sÍnfra-Vcrmclhos. — PRAIA3E BOTAFOGO. 490 - Tel.
*6-imrs., 5*S. e Gas., das 13 ás 16 hs.
A inâia Diacui, cujo casamento superou cm sensacionalis-mo os
últimos consórcios inafrimoíiifits ds arftsfas radio,'ôtucoi.por
mais que pareça incrível, foi convidada para frataiMar cmpróximas
apresentações das "boUcs" cariocas, já estão sendoum espetáculo âo
teatro da mcdrvgaàa. Otifrosslm, para asaprontadas seqüências que
jocaltearâo em sentido pitoresco, osriirersos ccpifuíos âa vida
agitada áa filha âas selvas com o'ccra-paliàa"...
MORREU VITOR MANUELORLANDO
B^ffiffl^B^^&sâÃs^SSH^sfe'' a ¦ -'¦¦' \síx':- -tviív
Ester, uma das mais graciosas "girls" do nosso teatro da
madni-sada e elemento destacado dos últimos "sho\vs,? do
"Casablancae do "Monte Cario".
jorival Caiml, depois da tem- a jovem Kathiecn Stanforâtxuüda no
-Casablanca", es- Passaram pelo Rio de Janeirotreando um espetáculo
de mo-
"Cf/" Buenos Aires.tivos praielros. voltou ao "mu- ——síc-halT
Está no -Ranchlnho Foi Inaugurado sábado ultl-cio Posto' Seis",
integrando um mo mais um modernlsslmo bar•show" carnavalesco, em
com- na zona sul da cidade — o ouanhla de Caco Velho, seu an-
Repente, Instalado no hotel dofico companheiro na -boite" mesmo
nome na Avenida Atlftn-da Praia Vermelha, e de Mara tica, e
arrendado ao
"expertAbrantes — um azougue cm Alberto Cohen, que dirige
nadmTdo palco. Barra da Tijuca o pitoresco "Corsário".
O guitarrista Geraldo Miran-da, presiâente eleito âo Sinai-
Ivone Nelson arregimentoutato dos Músicos, tol encetar sefe
"girls" de algum itrociniotima fiscalização permanente no
nas
"boites" cariocas c vai apre-exercido do profissionalismo,
sentá-las sob o seu comando,principalmente nas -boites" áa a partir
da segunda quinzenazona sul nas quais, segundo âe âezembro fluente
nos teatrossuas âeclaracões, se zomba âas e "boites" áo sul âo
pais, de-leis trabalhistas. »«•*> iníctar « excursão pelasleis
iraoainistas^ principais ciâaâes paranaenses.
Frank Sinatra. acompanhado —-de sua esposa Ava Gardner, Jà King
Colo Trio, o mais ia-íirmou compromisso para uma moso conjunto dos
ritmos nor-breve excursão ao Rio de Ja- te-americanos será o
primeironeiro e a São Paulo, em se- cartaz internacional a ser
apre-nuência às festas carnavalescas, sentado em nosso pais em
1953.«A Voz" estreará num grande Atuará em emissoras e
"boites .festival de beneficência. ^ i|gj- ^
.^
Atuará brevemente no Brasil me na ribalta e na vida notur-o
conjunto coreografico cubano na da cidade oficializou a sua••Ballet
Clauáe Marchant", canâlâatura ao concurso paracomposto de novo
bailarinos âas Atrizes de 1953". E' a prt-de seis dançarinas,
especialistas a eleição da
"Rainha do Baileem ritmos afro-cubanos c es- meira candidata a
ser lançaâataâunidenses. Chefia o grupo no empolgante certame.
À MEIA VOZ
(Conclusão da 1.* pàg.)(Conclus&o da 1.» página)lo &
vitória. Orlando íea partedo "Conselho dos Quatro".» de
então, com Georges Clemenceau,Lloycl George e Woodrow Wil-son na
Conferência da Paz.DADOS BIOGRÁFICOS
Victor Emanuel Orlando nas-ceu em Palermo a 19 de maio du1860.
Primeiramente professo* deDireilo Internacional, entrou navida
politiea em 1897 e foi elei-to deputado por sua cidade na-tal.
Chamado a participar dediversos Governos, foi sucessiva-mente
ministro nos Gabine'.Giolítti, 1903, 1005, 1907 e 7909,na Instrução
Pública c na Justl-ça. De 1914 a 1916, a época cmquo se decidiu a
entrada da Ita-lia na guerra ao lado dos Alia-dos. fez parte do
Gabinete Sa-landra, como ministro do Inte-rlor. Presidente do
Conselho apóso desastre de Caporetto em 1917,conseguiu fazer a
"união sagra-da" dos partidos e. depois dacessação das
hostilidades, repre-sentou a Itália na Conferência dePari-s. Em
1924, inaugurou a Cá-mara de Direito Público Geral naUniversidade
dn Bupnos Aires,onde ensinou durante algum tem-po. Em 1925,
retlrou-se da vidapolítica e se consagrou a seus es-tudos
Jurídicos.INIMIGO N.° 1 DO FASCISMO
Com n queda do Fascismo —•regime com o qual nunca con-cordou —
passou a exercer umafunção de conselheiro e de me-diador do governo
democráticoItaliano, sem, todavia, participarda atividade
governamental. De-pois da libertação completa deRoma e da
reinstalação defini-tlva da Democracia na Itália, íoleleito
presidente da Câmara dosDeputados. Pouco depois, mem-bro de Direito
do Senado, ondefigurou como llberal-lndependen-te, íoi eleito
presidente do Con-selho Nacional da Imprensa Ita-liana c da
Associação Italo-Bra-sileira. Pronunciara-se contra aratificação do
Tratado de Paz etomou posição, no Parlamento,contra a adesão da
Itália aoPacto do Atlântico.VICTOR EMANUEL ORLANDO
E O BRASILROMA. 1 (AFP) — O veneran-
do estadista italiano, antigo che-fe do Governo, Victor
EmanuelOrlando, que hoje faleceu, apósprolongada enfermidade, era
par-ticularmente amigo do Brasil edos brasileiros. Era o
presidenteda Associação Italo-Brasilelra,desta capital.
se o crescimento da riquezaagrícola nacional".
Contudo, reconhece o Chefe doGoverno, uma das lacunas sen-slvels
de que se ressentem osagricultores e criadores, notadn-mente o
peoueno produtor, i afalta de um titulo de crédito emmoldes capazes
de propiciar ra-picio desembaraço ãs operações dcfinanciamento. A
essa íalta senjunta a necessidade de cercar oregistro de tal titulo
dc medi-das conduzentes a uma formaü-zação que não onero os
empres-timos, atualmente exposots a des-pesas em sua maioria
abusiva-mente cobradas, qu etornam ino-permites as vantagens dos
jurosmódicos estabelecidos pela Car-telra Agrícola. O projeto de
leiOra enviado ao Congresso Nacio-nal vem preencher essa
lacuna.)iM»»gWMIWWWtW»WWWWWWt
uuna Na arte-rio escla-RELIGIÃO
Há vinte anos, o pintor EinerWcgener foi também submetidoa
tratamento Idêntico c viveu VA-rios anos como mulher. Este
cor-respondente conheceu a Christlnehá um mês, quando entrou
naredação de um jornal pnra ven-der uma máquina fotográfica.Náo
tinha tt menor Idéia de que aloura, alta. atraente, bem tornea-da,
que tinha pin sua frente, ha-via oldo transformada de homempara
mulher, pois tudo nela ln-dlcava o encanto e atrações
fe-minlnas.
Nessa ocasião, declarou Chrls-tine que tinha a Intenção de
vol-far aos Estados Unidos no ílm dcnovembro, porém, teve que
sub-meter-Se a nova operação quetranstornou as'>im os seus
pianos de retorno.
Durante o tempo que seu íilhoesteve submetido a tratamento,—
disse Jorgensen, seu pah —a família acreditava que estives-se
fazendo trabalhos fotográficoscspeelai". para o Hospital, cm quese
realizou a transformação. Mes-mo depois de ser informados.
—continuou Jorgensen, — a íamt-lia esperou, ntê agora, para dain
noticia c nfto deseja tivesse amesma caracteres sensacionais.
Na primeira carta de OhriSU*na dizia ela que se desculpava
poin&o ter podido informar "a Fa-milift antes sobre o assunto",
e,em parte, assim se expressava:
PARIS, ,1 (AFP; — A ultima «s-sembifla dos Oardeatí «
Arcebispos,cllrislu no Soberano Pontífice umnSÚpUca, cxpondo-ir.c
p. sltusçfio rio?operários e dos tnbnlhndoro*. pos-tea no
Impossibilidade de. cm rs.-rfto do buas ocupações, nailstlrcmfls
missas matutinas. A Conçrega-çáo do Santo Oficio, tomando
emconsldernçío fíêe estRrio de colssi,decidiu autorizar o; bispos
fr;ince-ses a permitirem, em certos dias, &celMwaçfiO de missas
à tarde. EssiiprmilMfio foi concedida a titulo decxperlíncla. pelo
prazo dr um ano.
Ír
C !n S i;Mme sen agasalho velho nca
inovo. Modernlm-sp. conscrta-se< lava-se. na Oficina, 1 rus
Mar-5quõs de Olinda, SS Telefone j
-
A MANHÃ — RIO, TERÇA-FEIRA, 2-12-1952
TAXAS "AO-VAI.OttKM-Paru os despachos
"ad-\ftlorcm" neMfandrw, durante o mos em cur-io, (oram afixadas
ns seguinte» m*«cilas cambiais:
I rJUBGB CH»América tio Norte — Dólar . 18,71!BUgiea - Franco
Belga .. . o,37 78Canadá —- Dólar 10,10Dlntimarea — Coroa .. ..
2,735a
Falências e ConcordatasHpNANI 1V01.IVE1RA l.lilTE —.
Falência decretado, — O Juiz da 2.» Va-m Cível, decretou a
falência dc llcr-uanl d'OHvelf* Leite, a requerimento,l„s credores
M. Kcls Lopc^ omiciclan-ti; estabelecido coin liquldu» e
comestíveisa Prifa Darão dc Drumond o. 4. t) ter-mo legal W fixado
em CO dias a par-tir Ja data do primeiro prçlcato; mar-culo o r™z°
dc 20 dias para as habi-litacíes de créditos e nomeado alndisnos
credores requerentes.
FABRICA DE ESCOVAS DISTINTASE SANIS LTDA — Falência decretada.1
o Juii da a.» Vara Civel, no autos,1a concordata preventiva,
decretou S/alencia da firma supra, estabelecida nAvenida Mangabau,
11." 2.540-44 e es-i,bcl«idi com negocio d» escovas • pen-tet cro
geral, artefatos de matérias pias-ticas lan;adeirns e outros
acessório* delindei ra. A sociedade í constituída dossócios
gerentes Augusto Ceiar Coalho daCosta, Herculano Martins da Cunha
eOlga Camanho Fernandes e do» aoclisCarlos Salvador Marquei de
Souta U-porta, Geraldo Soarea de Oliveira, Ma-,;,„! de Souza
Machado e Pendes Bed:.11 termo legal foi fixado em 50 dlaa acontar
da data em que foi distribuído opedido de concordata, e nomeado
aindU00 o Banco do Brasil S.A. Marcado ov-,1 1 de 20 dias para as
habilitat&ea drotedltos,DESPACHOS EM FALÊNCIAS
l.« VARA CIVEL - JOSÉ' DA SIL-VA VRAÇA — Concedida a
prorroga-çío ror 15 dias apenas, desde li delxan*do claro qus nio
mala itrà deferida
dilutaçâo de praao. 3.» VARA CÍVEL —MOREIRA S: CONSTANTINO —
Nafirma da promoção do Dr. Curador, 11»pedido de extlngiu de
obriftacScs. ER-NliSTA WEBER — Na forma da pro-moçio do Dr. Curador
das massas, necredito rctardatarlo do Banco da Pre»feitura do
Distrito Federal. PANIFI-CAÇÃO A MODERNA LTDA. — Se.lado e
preparado o credito retardarnrlode Bonn»cor»l Tolomet & Cia.
PAULOJOAQUIM DOS «EIS — O Signatárioda petlflo de fls. (15, ao que
conta,nio í procurador de qualquer daa par-tea. 5.» VARA CÍVEL —
INDUSTRIAE COMERCIO DB TINTAS VERNIZES,SABÕES, ÓLEOS E CORRELATOS
IN-GLASIL — Diga o sindico e Curador demassas aobre a parte fiai da
petl;Io defls. 138. ANTÔNIO PEDRENHO — AoDr. Curador daa massxa.
8.» VARACIVEL -. VIAÇÃO SXO JORGE LTDA.-- Voltem ao Dr. Curadcr.
ARMANDO'FELIPE DA SILVA — Ao Dr. Cura.dor das massas o pedido de
extinção ileobritacSes. II.* VARA CIVB1. — INS-TITUTO DE BELEZA
MADAME TONILTDA. — Na forma da promoçio. 18.*Vara Cível — JORGE
LOPES DA COS-TA — Apresente o falido quitacio detedoa os- credites.
18.» VARA CIVEL —ENDOFARMA QUÍMICA FARMACEUTI-CA — Ao Dr. Curador
das maísas.DESPACHOS EM CONCORDATAS
6.» VARA CIVEL - JONAS MON-TEJUNAS — Ao Dr. Curador das
mas->aa. 16.» VAAR CIVEL — CRUZ WER-NECK te IRMÃO LTDA. — Na
formada promoflo Ae, fls. 10». a ris. 12verse.
0 Banco Hipotecário Lar Brasileiro, S, A,
mmtem o prazer de comunicar o iníciodas atividades da sua
agência de
BONSUCESSO - RAMOSRUA URANOS, 1072
TÍTULOS NOTESTIIDOSPlil.MRlRO CARTÓRIO
Port. Palaolo «la Música Ltda. —DFX andina At Toledo Franco
—«Rua Clemente Falcão, 54 — Dupll-cata - CrS 105.00; Port. Palácio
daMúsica Ltda — DEV. Evandro deOliveira (1'aldaa �