UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Veterinária Programa de Pós-Graduação em Veterinária Tese Sistema de gestão da qualidade para Centros de Coleta e Processamento de Sêmen bovino: elaboração, implantação e impacto Karina Lemos Goularte Pelotas, 2014.
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Teseguaiaca.ufpel.edu.br/.../1/tese_karina_lemos_goularte.pdf · 2018-04-10 · 1 KARINA LEMOS GOULARTE Sistema de gestão da qualidade para Centros de Coleta e Processamento de Sêmen
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Sistema de gestão da qualidade para Centros de Coleta e Processamento de
Sêmen bovino: elaboração, implantação e impacto
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciências (área do conhecimento: sanidade animal).
Banca Examinadora: Professor Doutor Thomaz Lucia Junior (orientador), Doutor em Medicina Veterinária pela Universidade de Minnesota, EUA. Professor Doutor Elci Lotar Dickel, Doutor em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Doutor Bernardo Garziera Gasperin, Doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria. Doutor José Carlos Ferrugem Moraes, Doutor em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
3
Agradecimentos
Ao programa de Pós-Graduação em Veterinária da UFPel pela oportunidade
de realização do doutorado.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
pela concessão da bolsa de estudos e a oportunidade de realização do doutorado
sanduíche, que agregou muito na minha formação profissional e pessoal.
Ao professor orientador Thomaz Lucia Junior por acreditar na minha
capacidade profissional, pelo apoio e os ensinamentos passados durante o
doutorado.
Ao meu companheiro Murilo pelo incondicional apoio ao meu crescimento
profissional e pessoal.
À minha colega e amiga Eduarda Hallal Duval pela ajuda, pelos
ensinamentos obtidos durante a elaboração e execução do meu trabalho e, a
amizade nascida durante a execução desse trabalho.
Ao professor Rafael Gianella Mondadori pela inegável ajuda e incentivo
quanto ao meu crescimento.
Aos professores integrantes do grupo ReproPEL Carine Dahl Corcini,
Arnaldo Diniz Vieira, Ivan Bianchi e Antônio Sérgio Varela Junior pelo apoio e ajuda
nos momentos necessários.
Aos colegas do ReproPEL Fabiana Moreira, Elisângela Mirapalheta Madeira,
Elisa Caroline dos Santos, Carlos Eduardo Ranquetat Ferreira e Jorgea Pradie pela
ajuda, apoio, companheirismo, amizade e momentos únicos vividos nesses 4 anos
de convivência.
Aos alunos da graduação, estagiários do laboratório ReproPEL, pela ajuda e
oportunidade de convivência nesse período.
Aos meus pais, Julieta e Ubirajara, pelo exemplo que me foi dado, apoio e
incentivo na minha caminhada.
As minhas irmãs, Cristina e Fabiana, e “irmãos”, Celso e Leonardo, pelo
incentivo e apoio que me foi fornecido.
4
Aos funcionários da multinacional ABS Pecplan por acreditarem no meu
trabalho e apoiarem na execução do mesmo.
A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse
trabalho e, consequentemente, para a minha formação...
MUITO OBRIGADA!
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Resumo
Goularte, Karina Lemos. Sistema de gestão da qualidade para Centros de Coleta e Processamento de Sêmen bovino: elaboração, implantação e impacto. 2014. 88f. Tese (Doutorado em Sanidade Animal) – Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014. Apesar de o Brasil ter comercializado mais de 12 milhões de doses de sêmen bovino no ano de 2012, ainda não existe um padrão de processamento das doses comercializadas pelos estabelecimentos cadastrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A hipótese do presente trabalho é de que a elaboração e a implantação de um sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) para um centro de coleta e processamento de sêmen bovino seja capaz de identificar as etapas potencialmente danosas para a viabilidade das doses, diminuir a sua rejeição e melhorar a sua qualidade final, a partir da adoção de medidas preventivas e de controle do processo. A implantação do sistema APPCC identificou as etapas que apresentavam perigos para a qualidade das doses de sêmen produzidas, ocorrendo redução na contaminação durante o seu processamento (P<0,05), Também houve um incremento na motilidade progressiva e na integridade das membranas plasmática e acrossomal dos espermatozóides (P<0,05) após a implantação do sistema APPCC, bem como uma redução na rejeição de partidas e doses de sêmen (P<0,05), o que se refletiu em uma diminuição dos custos de produção. Assim, a utilização do sistema APPCC resultou na padronização do processo de produção de sêmen bovino congelado, com incremento da qualidade seminal, redução na rejeição de doses e nos custos para a indústria. Adicionalmente, durante o programa de doutorado sanduíche na Universidade de Calgary (Canadá),foi avaliado o envolvimento da enzima conversora da angiotensina no processo de capacitação espermática e fertilização in vitro em bovinos. Após o bloqueio da atividade da enzima com o inibidor específico captopril,observou-se níveis semelhantes de fosforilação da proteína tirosina e de clivagem e desenvolvimento embrionário até o estágio de blastocisto, em comparação com o controle (P>0,05). Portanto, o presente estudo sugere que a enzima conversora da angiotensina não é necessária para o processo de capacitação espermática nem está envolvida na fertilização in vitro, em bovinos. Palavras-chave: APPCC; sêmen bovino; qualidade; marcador; fertilidade.
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Abstract
Goularte, Karina Lemos. Quality management system for bull artificial insemination centers: design, execution and impact. 2014. 88f. Tese. (Doutorado em Sanidade Animal) – Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014. Although more than 12 million doses of bull frozen semen were sold in Brazil in 2012, the production process of the doses sold by the artificial insemination centers registered in the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply is not yet standardized. The hypothesis of the present study is that the design and implementation of a hazard analysis and critical control points (HACCP) system in a bull artificial insemination center can identify steps potentially harmful to the viability of semen doses, to decrease their rejection and to improvement their final quality, after the adoption of preventive and process control measures. The implementation of the HACCP system identified hazardous steps for the quality of the produced semen doses, leading to a reduction in their contamination during processing (P<0.05). There was also an increase in progressive motility and plasma membrane and acrosome integrity of spermatozoa (P<0.05) after implementing the HACCP system, which resulted in reduced rejection of semen batches and doses (P<0.05) and decreased production costs. Thus, the execution of the HACCP system standardized the production process of bull frozen semen, with improved sperm quality and reduction in both rejection of doses and costs to the industry. Additionally, during the sandwich doctorate program at the University of Calgary (Canada), the involvement of angiotensin converting enzyme in the capacitation process and in vitro fertilization in cattle was evaluated. After blocking the enzyme’s activity by the specific inhibitor captopril, there were similar levels of tyrosine phosphorylation and cleavage and embryonic development until the blastocyst stage in comparison with the control group (P>0.05). Therefore, the present study suggests that the angiotensin converting enzyme is neither required for sperm capacitation nor involved in in vitro fertilization in cattle. Keywords: HACCP; bovine semen; quality; marker; fertility.
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Lista de Figuras
Artigo 1 APPCC: um modelo para Centros de Coleta e
Processamento de Sêmen Animal
Figura 1 Modelo de um fluxograma para centro de coleta e
processamento de sêmen animal.....................................
33
Quadro 1 Determinação do PCC...................................................... 34
Mean rates ± SEM in 18 routines did not differ (P > 0.05).
*Control: sperm incubated with fertilization medium
Captopril: sperm incubated with fertilization medium + 10 µM captopril
80
Figure 1: Tyrosine phosphorylation before (1) and after incubation for 4.5 h in Sp-
TALP (2), 100 µM of ouabain (3) or 100 µM of ouabain + 10 µM of captopril (4). PL =
protein marker ladder - kDa.
PL 1 2 3 4
ß-tubulin ~ 50 kDa
81
Figure 2: Germinal ACE content before (1) and after incubation for 4.5 h in Sp-TALP
(2), 100 µM of ouabain (3) or 100 µM of ouabain + 10 µM of captopril (4). PL =
protein marker ladder - kDa.
PL 1 2 3 4
ß –tubulin ~ 50 kDa
82
4 CONCLUSÃO GERAL
Os benefícios obtidos com a implantação do Sistema APPCC em uma
indústria, por si só justificam sua utilização. Para CCPS bovino esse é o primeiro
modelo elaborado e aplicado, sendo inegáveis os proveitos obtidos. Com a utilização
do sistema houve melhoria na qualidade seminal e redução na contaminação
microbiológica e na rejeição de doses, com impacto na redução dos custos de
produção da indústria. Assim, além de padronizar o processo incrementando a
qualidade do produto oferecido, o sistema permite, através de uma manipulação
correta de produtos e equipamentos, treinamento dos colaboradores com
padronização das tarefas realizadas e identificação das etapas potencialmente
danosas para a qualidade do produto, manter todos os perigos sob controle através
da aplicação de medidas preventivas, diminuindo com isso o custo final devido à
redução na rejeição de doses. Portanto, a implantação do sistema nos centros de
coleta e processamento de sêmen bovino traz benefícios não somente para o
produtor que adquire um produto com qualidade certificada, mas também para a
indústria, que pode reduzir suas perdas com rejeições de doses e para o MAPA na
realização de auditorias, confirmando assim, a hipótese do presente trabalho.
Porém, o estudo realizado com a ECA teve sua hipótese negada. Após o
bloqueio de sua atividade, o padrão de fosforilação da tirosina e as taxas de
clivagem e blastocisto foram similares ao grupo controle, sugerindo-se assim, que a
enzima conversora da angiotensina não é necessária para o processo de
capacitação e não está envolvida no processo de fertilização em bovinos, ao menos
in vitro.
83
5 REFERÊNCIAS
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86
6 ANEXO
87
88
7 APÊNDICE
Manual de Boas Práticas de Processamento (BPP) e Procedimentos
Padrão de Higiene Operacional (PPHO), bem como os Procedimentos
Operacionais Padronizados (POPs) elaborados e implantados no Centro de
Coleta e Processamento de sêmen bovino onde o estudo foi realizado.
Balança analítica de precisão................................................ 84
Balança eletrônica............................................................... 86 Balança para pesagem do sêmen.......................................... 88
Controle de pulverização para controle para controle de moscas 99
Deionizador de água............................................................ 100 Destilador de água.............................................................. 103
Diluidor automático de sêmen............................................... 105 Envase e identificação......................................................... 108
Estufa de aquecimento das vaginas artificiais.......................... 111 Estufa de aquecimento de material........................................ 113
Estufa de secagem de material............................................. 115
Estufa de secagem e esterilização......................................... 117 Fotômetro........................................................................... 119
Máquina de congelamento.................................................... 121
Revisado por: Data:____/____/2012
Lista de figuras
Figura 1: Organograma das instalações do CCPS.................... 11
Figura 2: Imagem aérea do CCPS......................................... 12
Lista de Quadros
Quadro 1: Limpeza de equipamentos.................................... 42
Quadro 2: Limpeza de utensílios........................................... 44
Quadro 3: Limpeza de instalações......................................... 45
Anexos
Anexo 1: Atestado de saúde ocupacional............................... 31
Anexo 2: Responsáveis pela CIPA......................................... 32
Anexo 3: Laudo do controle de pragas................................... 33
Anexo 4: Fórmula do diluente.............................................. 36
Anexo 5: Laudo de higienização das caixas d’água.................. 72
Anexo 6: Laudo de avaliação físico-química e bacteriológica da
Nas Balanças digitais remover produtos secos com pincel antes de limpar com gaze embebida em álcool 70%. Placa aquecedora, Bloco térmico, Fotômero devem ser limpos com álcool 70% e secos com papel toalha.
Microscópios Após o uso
(diária)
Álcool-éter
Álcool 70%
Limpar lentes (oculares e objetivas) com algodão embebido em álcool-
éter e outras superfícies com álcool 70%.
Estufa de secagem de
material, Estufa de esterilização, Estufa de
aquecimento do diluente, Estufas de aquecimento das VAs
Semanal Álcool 70%
Borrifar álcool 70% no interior das estufas passando em seguida papel
toalha.
Estufa de secagem de material, Estufa de
esterilização, Estufa de aquecimento do diluente,
Estufas de aquecimento das VAs
Mensal Detergente neutro
álcool 70%
Desligar as estufas. Lavar as grades em uma pia usando esponja e detergente neutro e em seguida enxaguar em água corrente. Lavar os
equipamentos interna e externamente com esponja e detergente neutro, tomando o cuidado para não danificar a resistência no interior dos
mesmos. Retirar o excesso de detergente com esponja ou pano úmido. Borrifar álcool 70% nas grades, no interior e exterior das estufas secando com papel toalha. Colocar as grades no lugar e ligar as estufas
controlando se a temperatura correta foi alcançada.
Autoclave
Semanal Detergente neutro
álcool 70%
Lavar o cesto em uma pia usando esponja e detergente neutro e em
seguida enxaguar em água corrente. Lavar a caldeira internamente usando esponja e detergente neutro. Drenar a água e enxaguar até
remover todo o detergente. Borrifar a caldeira e o cesto com álcool 70% secando a seguir com papel toalha. Abastecer a caldeira com água destilada até cobrir a resistência, recolocar o cesto e fechar a tampa do
equipamento.
Armário UV Semanal Álcool 70% Borrifar álcool 70% no interior do armário secando com papel toalha em
Revisado por: Data:____/____/2012
seguida.
Armário UV
Quinzenal Detergente neutro
álcool 70%
Lavar as grades em uma pia usando esponja e detergente neutro
retirando o excesso com esponja e em seguida enxaguar em água corrente. Higienizar o interior do armário com esponja úmida e
detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja e secando em seguida com papel toalha. Borrifar álcool 70% nas grades e no interior
do armário secando-os com papel toalha.
Balcão refrigerado
Mensal Detergente neutro
álcool 70%
Usar esponja úmida e escova de cerdas macias (para os cantos) com detergente neutro para higienização interna e externa. Remover o
detergente com esponja úmida, borrifar álcool 70% e secar com papel toalha.
Deionizador Mensal Álcool 70%
Manter superfície externa limpa com uso de álcool 70% e papel toalha. Limpar a coluna nova com álcool 70% no momento da troca.
Destilador Mensal
Ácido Acético Álcool 70%
Abastecer a caldeira com ácido acético para remoção de crostas de sais. Após 15 minutos drenar o ácido e enxaguar com água corrente. Limpar
externamente com álcool 70% e papel toalha.
Geladeiras
A cada 2 meses
Detergente neutro, Álcool 70%
Esvaziar e desligar o equipamento forçando o degelo com ventilador.
secar com pano e higienizar interna e externamente com esponja e detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja úmida. Após, borrifar álcool 70% e secar com papel toalha.
Armários e gavetas Mensal
Detergente neutro, Álcool 70%
Esvaziar e higienizar interna e externamente com esponja e detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja úmida. Após, borrifar álcool
70% e secar com papel toalha.
Revisado por: Data:____/____/2012
Quadro 2: Limpeza e sanitização de utensílios
UTENSÍLIO FREQUÊNCIA PRODUTO PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO
Vidraria
Após o uso
Álcool 96°GL
Detergente neutro
água deionizada
Remover marcas de caneta higroscópica com álcool 96°GL, enxaguar em água
corrente e colocar de molho em água com detergente neutro específico para
vidraria na diluição recomendada pelo fabricante. Após uma hora, lavar com
esponja/escova e detergente neutro e enxaguar dez vezes em água corrente e
duas vezes em água deionizada. Remover o excesso de água por agitação e
colocar na estufa de alta temperatura para secagem. Após a secagem verificar a
qualidade da limpeza e lacrar a abertura dos frascos adequadamente limpos
com papel alumínio antes da esterilização. Relavar os insatisfatórios.
Lâminas para microscopia
Após o uso Detergente neutro
Álcool 96°GL
Enxaguar em água corrente e colocar de molho em água com detergente neutro
específico para vidraria na diluição recomendada pelo fabricante. Após uma
hora, lavar com esponja macia e enxaguar dez vezes em água corrente e
mergulhar em álcool 96°GL. Remover do álcool, secar com papel macio e
embrulhar (20 em 20) em papel alumínio.
Tubos de coleta de sêmen
Após o uso
Detergente neutro
Água deionizada
Enxaguar em água corrente e colocar de molho em água com detergente neutro
específico para vidraria na diluição recomendada pelo fabricante. Após uma
hora, lavar com escova e enxaguar dez vezes em água corrente e duas vezes
em água deionizada. Remover o excesso de água por agitação e colocar na
estufa de secagem de material. Após verificação da qualidade da limpeza,
embalar os tubos (6-8) em papel pardo selado com fita marcadora e autoclavar.
Vaginas artificiais (VAs) Após o uso
Detergente neutro
Kilol e Água
destilada
Enxaguar em água corrente e lavar mucosas e cones com escova de cerdas
macias usando detergente neutro específico para vidraria na diluição
recomendada pelo fabricante. Enxaguar as mucosas e os cones cinco vezes em
água corrente e colocar de molho em solução de Kilol (1:250) por 15 minutos.
Enxaguar com água destilada e colocar para secar na secadora durante 30
Revisado por: Data:____/____/2012
Quadro 3: Limpeza sanitização de instalações
INSTALAÇÃO FREQUÊNCIA PRODUTO PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO
Laboratório Diária Álcool 70%
Ao final da rotina as bancadas devem ser borrifadas com álcool 70% e limpas
com papel toalha e as lixeiras esvaziadas
Laboratório
Três vezes por
semana
Hipoclorito de sódio
detergente neutro
álcool 70%
Após o final da rotina, limpar o chão com pano umedecido em água com
hipoclorito de sódio na diluição recomendada pelo fabricante. Limpar as
bancadas com esponja úmida e detergente neutro e em seguida, borrifar álcool
70% secando com papel toalha.
Laboratório
Mensal Propanol
Ao final da rotina antes do final de semana, conectar o equipamento de
nebulização ao sistema de ar condicionado e abastecer com o bactericida e
fungicida HSW Premiun (saBesto, Wurth). Manter o sistema ligado por 15
minutos. Sala de preparação das VAs
Diária Hipoclorito de sódio
álcool 70%
Após a colocação das VAs na estufa de aquecimento, varrer e lavar o chão com
água e hipoclorito de sódio na diluição recomendada pelo fabricante, e usar
rodo para secagem. Limpar as bancadas com álcool 70% e papel toalha.
Sala de preparação das VAs
Mensal Detergente neutro
álcool 70%
Esvaziar e higienizar os armários (interna e externamente) com esponja e
detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja úmida. Após, borrifar
álcool 70% secando com papel toalha
Laboratório de apoio sanitário
Semanal
Hipoclorito de sódio
detergente neutro
álcool 70%
Limpar o chão com pano umedecido em água com hipoclorito de sódio na
diluição recomendada pelo fabricante. Limpar as bancadas com esponja úmida e
detergente neutro e em seguida, borrifar álcool 70% secando com papel toalha.
Laboratório de apoio sanitário
Mensal Detergente neutro
álcool 70%
Esvaziar e higienizar os armários (interna e externamente) com esponja e
detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja úmida. Após, borrifar
álcool 70% secando com papel toalha.
Farmácia Semanal Hipoclorito de sódio Higienizar o chão com água e hipoclorito de sódio na diluição recomendada pelo
minutos antes de remontar as VAs e armazená-las em sua estufa de
aquecimento.
Capas de proteção das VAs Após o uso Detergente neutro Lavar em pia com escova e detergente neutro. Enxaguar e deixar secar ao ar.
Revisado por: Data:____/____/2012
álcool 70% fabricante e secar com o auxílio de um rodo. Borrifar álcool 70% na estante e
secar com papel toalha.
Almoxarifado Mensal Hipoclorito de sódio
Esvaziar a sala lavando com água e hipoclorito de sódio na diluição
recomendada pelo fabricante. Secar com o auxílio de um rodo.
Balança e tronco hidráulico Após o uso
Remover fezes da balança a seco, no restante utilizar água sob pressão para
remoção dos dejetos (fezes e urina).
Pedilúvio Conforme a
frequência de
uso
Sulfato de cobre
Drenar e remover sólidos com pá antes de limpar com vassoura e água sob
pressão. Após, reabastecer (20 cm de lâmina d’água e 5 kg de sulfato de
cobre).
Tronco hidráulico Conforme a
frequência de
uso
Hipoclorito de sódio
Remover dejetos e lavar com água sob pressão e em seguida enxaguar com
solução de hipoclorito de sódio na diluição recomendada pelo fabricante.
Área coberta de coleta Diária Remover fezes.
Tronco de preparação para
coleta Diária
Quaternário de
amônio
Remover as fezes com auxílio de pá e água sob pressão e em seguida aplicar
solução de quaternário de amônio na diluição recomendada pelo fabricante.
Área de apoio do tronco de
preparação para coleta Quinzenal Detergente neutro
álcool 70%
Esvaziar e higienizar os armários (interna e externamente) com esponja e
detergente neutro, retirando o resíduo com a esponja úmida. Após, borrifar
álcool 70% e secar com papel toalha.
Enfermaria Conforme a
frequência de
uso
Quaternário de
amônio
Durante a permanência do animal, manter a cama de maravalha sem acúmulo
de fezes. Após a saída do animal, remover a cama de maravalha e higienizar o
chão e as paredes com água sob pressão e aplicar solução de quaternário de
amônio na diluição recomendada pelo fabricante.
Abrigos dos touros Diária
Remover restos de alimento do cocho antes de reabastecer. Verificar o
bebedouro, drenando e limpando no caso de haver alimento na água.
Abrigos dos touros
Semanal Quaternário de
amônio
Remover dejetos e terra com pá e vassoura. Drenar o bebedouro e limpar com
escova. Higienizar o chão e as paredes com solução de quaternário de amônio
na diluição recomendada pelo fabricante. Rodolúvio
Semanal Cresóis Remover resíduos com pá e vassoura e acionar o sensor para desinfecção do
rodolúvio
Quarentenário
Diária Quaternário de
amônio
Diariamente (manhã e tarde), remover restos de alimento dos cochos e fezes
da cama de maravalha. A tarde lavar o corredor central com água sob pressão e
usar solução de quaternário de amônio (na diluição recomendada pelo
fabricante) se houver trânsito de animais.
Quarentenário Conforme a Quaternário de Na área de apoio para exames e curativos, as bancadas devem ser limpas com
Revisado por: Data:____/____/2012
frequência de
uso
amônio
Álcool 70%
álcool 70% e papel toalha. O tronco de contenção e o chão devem ser limpos
com pá e água sob pressão antes da aplicação de solução de quaternário de
amônio na diluição recomendada pelo fabricante
Quarentenário
Mensal Quaternário de
amônio
A sala das cordas deverá ser varrida e higienizada com solução de quaternário
de amônio na diluição recomendada pelo fabricante. As cordas e cabrestos
deverão ser lavados em solução de quaternário de amônio na diluição
recomendada pelo fabricante assim que o touro deixar o quarentenário ,e em
seguida, deixados secar ao sol.
Quarentenário Conforme a
frequência de
liberação
Quaternário de
amônio
Ao ser liberada, cada baia deve ser completamente limpa (paredes, chão,
canos, porteiras e cochos) com pá, vassoura, escova e água sob pressão e em
seguida desinfetada com solução de quaternário de amônio na diluição
recomendada pelo fabricante.
Revisado por: Data:____/____/2012
Fluxo no Quarentenário
O colaborador responsável (portador da chave de acesso) entra pelo
portão (sempre trancado) e acessa o vestiário onde troca de roupa
(macacão, bota e luva) antes de ter contato com os animais alojados ou
receber novos animais.
Durante o recebimento de animais, o colaborador responsável dá
acesso ao veículo de carga (após desinfecção no rodolúvio) até a rampa de
descarregamento e brete de contenção (identificação, exame clínico, coleta
de amostras, tratamentos). Durante este processo o colaborador
responsável se assegura de que pessoas estranhas ao setor estarão usando
botas descartáveis e não acessarão a instalação principal.
Durante o manejo diário (alimentação e limpeza) o colaborador
responsável deve trocar de luvas ou higienizar as mãos entre os
procedimentos com animais diferentes.
Ao deixar a instalação principal o colaborador deve tomar banho e
trocar de roupa e se assegurar do fechamento das vias de acesso da
instalação. Ao sair pelo portão o colaborador deve desinfetar seu calçado
com spray de cresol usando bomba manual.
O colaborador responsável deve se assegurar que materiais e
equipamentos utilizados no quarentenário não sejam levados as instalações
do rebanho residente sem a adequada desinfecção.
5. Monitorização
5.1 Disponibilização e manutenção de instalações, produtos e
utensílios para higienização
Através de observação visual e do Check list (anexo 7).
Frequência: a cada dois meses.
5.2 Limpeza e sanitização de equipamentos, utensílios e
instalações
Através da verificação das planilhas de realização das atividades e do Check
list (anexo 7).
Revisado por: Data:____/____/2012
Frequência: a cada dois meses.
6. Ação Corretiva
6.1 Disponibilização e manutenção de instalações, produtos e
utensílios para higienização
Reposição de produtos (detergentes e sanitizantes).
Solicitação de manutenção.
6.2 Limpeza e sanitização de equipamentos, utensílios e
instalações
Treinar novamente os colaboradores nos procedimentos de higienização.
7. Verificação
O quê? Como? Quando? Quem?
Registros das
planilhas de
realização das
atividades
Observação
visual
Mensal Responsável por
cada setor
Auditoria interna
através do check
list
Observação
visual
A cada dois
meses
Funcionário da
gerência
Registro de
treinamentos
Observação
visual
A cada dois
meses
Funcionário da
gerência
Registros em
geral
Observação
visual
Semestral Empresa
responsável pelo
plano APPCC
Revisado por: Data:____/____/2012
Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO
LIMPEZA DAS VAGINAS ARTIFICIAIS
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Lavagem e desinfecção das vaginas
artificiais (VAs) utilizadas na coleta de sêmen
RESPONSÁVEL: Funcionário da área externa
ATIVIDADES
Preparação: vestir avental plástico (usando roupas limpas) e calçar luvas de borracha;
Enxaguar as VAs em água corrente e a seguir esfregar externa e internamente as peças (tubo rígido, mucosa e cone) usando escova de cerdas flexíveis e detergente neutro;
Enxaguar as peças 5-7 vezes com água corrente para remoção do detergente;
Mergulhar as peças em solução de Kilol® (1:250 preparada diariamente) por 15 minutos;
Enxaguar as peças 3-5 vezes em água destilada;
Após breve escorrimento, levar as peças à secadora por 30 minutos;
Após a secagem, remontar as VAs e embalar em saco plástico antes de acondicioná-las na estufa de aquecimento.
AÇÃO CORRETIVA
Enxaguar as peças das VAs maior número de vezes caso ainda seja observado espuma do detergente;
ACÃO PREVENTIVA
Usar água destilada na preparação da solução de Kilol® (40ml/10litros);
Trocar a solução de água com detergente na qual as VAs são deixadas de molho até serem lavadas.
Trocar mucosas danificadas;
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
MONITORAMENTO
Planilha de limpeza, montagem e verificação mensal de integridade das vaginas artificiais.
Data Nome Atividade Troca de mucosa
Observação Limpeza x Montagem Látex Neoprene
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 3
Prevenção de Contaminação Cruzada
Cód: PPHO 3
Revisão: 10/08/2012
Página: 52
1. Objetivo
Estabelecer os procedimentos a serem adotados para prevenir a
contaminação cruzada (biológica, física ou química) do produto final (sêmen
congelado).
2. Campo de aplicação
Este documento aplica-se a toda área de produção.
3. Definições
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos (origem
biológica, física ou química) que sejam prejudiciais à qualidade do produto
final;
- Contaminação cruzada: contaminação do produto final com substâncias ou
agentes estranhos (origem biológica, física ou química). Pode ser
considerada contaminação cruzada a mistura inadvertida de sêmen de
touros diferentes por falha durante o processamento.
4. Responsabilidades
- O gerente da produção é responsável por implantar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento.
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos para
prevenção de contaminação cruzada constante neste procedimento.
Revisado por: Data:____/____/2012
- Os colaboradores responsáveis pela monitorização são encarregados de
auxiliar o responsável técnico na implantação e cumprimento deste
procedimento.
5. Descrição
5.1 Prevenção através de procedimentos de higiene
- Os colaboradores responsáveis pela preparação do diluente utilizado no
congelamento de sêmen realizam esta atividade após higienização das
mãos com água e detergente neutro desinfetando-as em seguida com álcool
70%.
- O colaborador responsável pela lavagem e higienização das vaginas
artificiais usa roupas limpas, avental plástico e luvas e segue as
recomendações de higienização dos materiais.
- Os colaboradores responsáveis pela preparação dos touros para coleta
lavam adequadamente (externa e internamente) o prepúcio dos touros;
- Os colaboradores responsáveis pela atividade de coleta de sêmen evitam
que o pênis dos touros toque no manequim e realizam a troca de luva e
higienizam as mãos a cada etapa do processo (desvio do prepúcio do touro
e preparação da vagina artificial).
5.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e
utensílios
- Todos os equipamentos, utensílios e instalações físicas são higienizados
conforme o PPHO 2.
6. Monitorização
6.1 Prevenção através de procedimentos de higiene
Revisado por: Data:____/____/2012
Através da observação visual durante as auditorias internas realizadas pela
gerência da empresa guiadas pelo Check list e, através de auditoria
realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e
utensílios
Através da verificação das planilhas de realização das atividades e do Check
list e, através de auditoria realizada por empresa responsável pelo plano
APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
7. Ações Corretivas
7.1 Prevenção através de procedimentos de higiene
- Promover treinamento básico para os novos colaboradores e manter
programa de capacitação e educação continuada.
- Rejeitar ejaculados contaminados com terra, maravalha ou fezes.
7.2 Prevenção da contaminação por superfície de equipamentos e
utensílios
- Proceder nova higienização dos equipamentos ou utensílios conforme
procedimentos específicos (PPHO 2).
- Promover treinamento básico para os novos colaboradores e manter
programa de reciclagem periódica.
Revisado por: Data:____/____/2012
8. Verificação
O quê? Como? Quando? Quem?
Registros nas
planilhas de
realização das
atividades
Observação
visual
Mensal Responsável por
cada setor
Registro da
auditoria interna
através do check
list
Observação
visual
A cada dois
meses
Funcionário da
gerência
Registros em
geral
Observação
visual
Semestral Empresa
responsável pelo
plano APPCC
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 4
Higiene Pessoal dos Colaboradores
Cód: PPHO 4
Revisão: 10/08/2012
Página: 55
1. Objetivos
Manter as instalações para lavagens de mãos e os serviços sanitários em
boas condições de manutenção e providos com solução detergente e
sanitizante.
Estabelecer procedimentos e requisitos de higiene pessoal a serem
adotados por todos os colaboradores que direta ou indiretamente podem
influenciar na qualidade do produto final (sêmen bovino congelado).
2. Campo de aplicação
Este documento aplica-se a toda área de produção.
3. Definições
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos (origem
biológica, física ou química) que sejam prejudiciais à qualidade do produto
final (sêmen congelado);
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanitização;
- Antisséptico ou sanitizante ou desinfetante: produto de natureza química,
que em condições de adequada diluição, é utilizado para reduzir a carga
microbiana até níveis aceitáveis;
- Limpeza: procedimentos de lavagem mediante uso de água e
sabões/detergentes para eliminação de matérias indesejáveis (pó, terra,
maravalha, outros);
- Desinfecção ou sanitização: ação de reduzir a concentração de
microrganismos contaminantes até níveis considerados aceitáveis;
Revisado por: Data:____/____/2012
- Não-conformidade: não atendimento de qualquer um dos requisitos
especificados.
4. Responsabilidades
- O gerente da produção é responsável por implantar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento junto aos responsáveis de
cada setor.
- Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos de
higiene descritos neste procedimento.
5. Descrição
5.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
Os cartazes educativos “Como Lavar suas Mãos” (anexo 8) estão fixados e
mantidos em todos os locais onde se realizam atividades durante a coleta e
o processamento do sêmen, como também em todos os sanitários.
5.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e
utensílios
Todas as saboneteiras dos sanitários e instalações são mantidas com
solução detergente.
Os porta-toalhas de papel são mantidos abastecidos através de reposição
periódica.
Todas as instalações sanitárias (vasos, pias, chuveiros) estão funcionando.
Os coletores de resíduos da área interna possuem tampa, acionamento por
pedal e os sacos descartáveis são trocados diariamente.
5.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
Os colaboradores da área interna usam uniformes limpos (jaleco e sapato) e
são instruídos a higienizá-los semanalmente.
Revisado por: Data:____/____/2012
Os colaboradores da área externa usam uniformes limpos (calça, camisa e
bota) e são instruídos a higienizá-los diariamente ou a cada dois dias.
6. Monitorização
6.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
Através da realização de auditoria interna realizada pela gerência da
empresa para avaliar as condições de higiene e conduta pessoal e, através
de auditoria realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e
utensílios
Através da realização de auditoria interna realizada pela gerência da
empresa para avaliar as condições de higiene e conduta pessoal e, através
de auditoria realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
Através da realização de auditoria interna realizada pela gerência da
empresa para avaliar as condições de higiene e conduta pessoal e, através
de auditoria realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
7. Ações corretivas
7.1 Colocação e manutenção de cartazes educativos
- Colocação de cartazes instrutivos para adequada higienização das mãos
em locais onde ainda não existam e reposição dos cartazes danificados ou
ilegíveis;
Revisado por: Data:____/____/2012
- Correção de problemas relacionados às não conformidades detectadas na
avaliação das condições de higiene e conduta pessoal.
7.2 Disponibilidade e manutenção de instalações, produtos e
utensílios
- Reposição de produtos (detergente, sanitizante, papel toalha);
- Solicitação de manutenção (saboneteiras, torneiras, válvulas e válvulas de
descarga);
- Correção de problemas relacionados às não conformidades detectadas na
avaliação das condições de higiene e conduta pessoal.
7.3 Conduta e comportamento dos colaboradores
- Ajustar o programa de capacitação e educação continuada.
- Correção de problemas relacionados às não conformidades detectadas na
avaliação das condições de higiene e conduta pessoal.
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 5
Proteção contra contaminação
química do produto final
Código: PPHO 5
Revisão: 10/08/2012
Página: 59
1. Objetivo
Estabelecer os procedimentos a serem adotados para prevenir que o
produto final (sêmen congelado) seja contaminado com agentes químicos.
NOTA: Os perigos biológicos serão controlados pelos demais PPHO.
2. Campo de aplicação
Este procedimento aplica-se a toda área de produção.
3. Definições
- Contaminação: presença de substâncias ou agentes químicos prejudiciais
à qualidade do produto final (sêmen congelado);
- Perigo: contaminação inaceitável de natureza química que pode afetar a
qualidade do produto, a saúde/integridade da fêmea inseminada ou dos
ovócitos inseminados em processo de fecundação in vitro.
4. Responsabilidades
O gerente da produção é responsável por implantar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento junto aos responsáveis de
cada setor.
Todos os colaboradores são responsáveis por aplicar os requisitos descritos
neste procedimento.
5. Descrição
Revisado por: Data:____/____/2012
5.1 Proteção contra contaminação por constituintes químicos
presentes no diluente de congelamento
- O colaborador responsável pela preparação do diluente deve se certificar
de estar usando os reagentes adequados (identificação e volume);
- O colaborador responsável pela pesagem dos constituintes do diluente
deve verificar a calibração da balança e fazer a aferição semanal com pesos
padrão.
- O colaborador responsável pela diluição do sêmen deve usar
equipamentos calibrados (pipetas ou provetas);
5.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes químicos
Conforme PPHO 6.
5.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e
sanitização
Conforme PPHO 2.
6. Monitorização
6.1 Proteção contra contaminação por constituintes químicos
presentes no diluente de congelamento
Através do acompanhamento da rotina de formulação do diluente durante
as auditorias internas e, através de auditoria realizada por empresa
responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes químicos
Conforme PPHO 6.
Revisado por: Data:____/____/2012
6.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e
sanitização
Conforme PPHO 2.
7. Ações corretivas
7.1 Proteção contra contaminação por constituintes químicos
presentes no diluente de congelamento
- Utilizar apenas reagentes grau para análise (PA) na confecção do diluente;
- Utilizar água destilada esterilizada por autoclavagem na preparação do
diluente;
- Utilizar vidraria esterilizada e sem traços de agentes químicos na
preparação do diluente, tendo o cuidado de enxaguar os frascos com água
destilada e esterilizada antes de iniciar a preparação;
- Descartar o diluente em caso de não conformidade na osmolaridade
obtida;
- Encaminhar a balança de precisão para calibração em caso de detecção de
alteração na leitura.
7.2 Identificação, estocagem e manuseio dos agentes tóxicos
Conforme PPHO 6.
7.3 Proteção contra contaminação por produtos de limpeza e
sanitização
Conforme PPHO 2.
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 6
Agentes químicos
Código: PPHO 6
Revisão: 10/08/2012
Página: 62
1. Objetivo
Estabelecer os procedimentos a serem adotados no armazenamento e
utilização dos agentes químicos.
2. Campo de aplicação
Este procedimento aplica-se às áreas de almoxarifado do laboratório e
estoque de produtos de higiene e sanitização.
3. Definições
- Armazenamento: conjunto de tarefas e requisitos para a correta
conservação de insumos e produtos elaborados;
- Higienização: procedimentos de limpeza e sanitização;
- Limpeza: procedimentos de lavagem mediante uso de água e
sabões/detergentes para eliminação de matérias indesejáveis (pó, terra,
maravalha, outros);
- Desinfecção ou sanitização: ação de reduzir a concentração de
microrganismos até níveis considerados seguros;
- Não conformidade: não atendimento de qualquer um dos requisitos
especificados.
4. Responsabilidades
O gerente da produção é responsável por implantar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento junto aos responsáveis de
cada setor.
Revisado por: Data:____/____/2012
5. Descrição
5.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e
sanitização
O colaborador da administração responsável pela área interna recebe todos
os produtos de higienização e realiza uma conferência do pedido com a nota
fiscal, o rótulo do produto e o prazo de validade.
Os produtos são armazenados:
- área interna – no vestiário feminino;
- área externa – na sala de preparação de material de coleta e no
almoxarifado do quarentenário.
6. Monitorização
6.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e
sanitização
Através da observação visual durante as auditorias internas realizadas pela
gerência da empresa guiadas pelo Check list e, através de auditoria
realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
7. Ações corretivas
7.1 Recepção, estocagem e manuseio de produtos de limpeza e
sanitização
- Não receber produtos não constantes no pedido e/ou com prazo de
validade ultrapassado;
- Encaminhar para o local adequado os produtos específicos de cada setor,
realocando produtos armazenados em local irregular;
- Proceder a adequada diluição dos produtos de acordo com a
recomendação do fabricante usando máscaras e/ou luvas de acordo com a
necessidade.
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 7
Saúde dos Colaboradores
Código: PPHO 7
Revisão: 10/08/2012
Página: 64
1. Objetivos
Estabelecer os procedimentos a serem adotados na manutenção da saúde
dos colaboradores, identificando e prevenindo problemas de saúde
referentes a atividade profissional. Estabelecer os procedimentos a serem
adotados para preservação da qualidade do produto final.
2. Campo de aplicação
Este procedimento aplica-se a toda área de produção.
3. Definições
- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): comissão formada
por funcionários da empresa responsável por reduzir o número de acidentes
de trabalho mediante conscientização dos colaboradores.
- Equipamento de Proteção Individual (EPI): todo dispositivo de uso
individual de fabricação nacional ou estrangeira destinado a proteger a
saúde e a integridade física dos colaboradores.
4. Responsabilidades
O encarregado do Departamento Pessoal é responsável por encaminhar os
colaboradores para a realização dos exames admissionais, periódicos e
demissionais, bem como, pelo controle e arquivamento de todos
documentos relativos ao histórico médico do colaborador na empresa.
O médico veterinário da área de produção é responsável por distribuir e
controlar a utilização dos EPIs na empresa.
Revisado por: Data:____/____/2012
5. Descrição
5.1 Controle da condição de saúde dos colaboradores
- A empresa contratada realiza exames médicos admissionais, periódicos
(anual) e demissionais segundo plano de saúde específico para cada setor
de atuação do colaborador.
Colaboradores da área externa: avaliação clínica, audiometria, colinesterase
plasmática e colinesterase eritrocitária. Para os operadores de máquinas é
realizado também o exame de acuidade visual.
Colaboradores da área interna: avaliação clínica, audiometria, colinesterase
plasmática e colinesterase eritrocitária.
- A empresa contratada emite relatórios com resultados parciais da situação
de saúde dos colaboradores à gerência da empresa, fazendo
recomendações caso necessário.
- A empresa contratada apresenta e discute os resultados do relatório anual
da situação de saúde dos colaboradores para a CIPA e a gerência da
contratante.
- Os colaboradores acometidos de alteração de saúde são afastados em
caso de prescrição médica.
6. Monitorização
6.1 Controle da condição de saúde dos colaboradores
- Verificação dos arquivos de relatórios da condição de saúde dos
colaboradores por ocasião da auditoria interna e, através de auditoria
realizada por empresa responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
Revisado por: Data:____/____/2012
- Durante a rotina de trabalho o responsável por cada setor é encarregado
de fiscalizar a utilização de EPIs.
7. Ações corretivas
7.1 Controle da condição de saúde dos colaboradores
- Por ocasião da auditoria interna, toda irregularidade nos relatórios da
condição de saúde dos colaboradores deve ser comunicado ao
departamento pessoal e gerência.
- Intervenção do gerente de produção caso o responsável do setor não
consiga convencer algum colaborador a usar adequadamente os EPIs.
- A qualquer momento, em caso de identificação de alteração de saúde de
algum colaborador fazer encaminhamento para avaliação médica.
Revisado por: Data:____/____/2012
PPHO 8
Controle integrado
de pragas
Código: PPHO 8
Revisão: 10/08/2012
Página: 67
1. Objetivos
Estabelecer uma sistemática para:
- assegurar um controle integrado e eficiente de pragas, prevenindo a
contaminação dos ingredientes, matéria-prima e produto final.
- evitar a proliferação de pragas nas demais instalações da empresa.
2. Campo de aplicação
Este procedimento aplica-se a todas as áreas internas e externas da
empresa.
3. Definições
Para a utilização deste procedimento são necessárias as seguintes
definições:
- Praga: todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos
materiais ou contaminações que comprometam direta ou indiretamente a
qualidade do produto final.
- Iscas: objetos em que são colocados produtos específicos para atraírem
insetos e outros animais.
- Controle integrado: seleção de métodos de controle e desenvolvimento de
critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico,
ecológico e econômico.
Revisado por: Data:____/____/2012
4. Responsabilidades
- O encarregado do setor é responsável por implantar, acompanhar e
assegurar o cumprimento deste procedimento.
- O gerente da empresa é responsável por autorizar formalmente a
execução dos serviços de desinsetização e desratização na empresa.
- O gerente da empresa é responsável por designar uma pessoa para
acompanhar os serviços de desinsetização e desratização.
- Todos os colaboradores são responsáveis por informar o responsável pelo
setor sobre qualquer indício de existência de pragas.
5. Descrição
5.1 Controle de instalações para evitar a entrada de insetos e
roedores
O colaborador responsável pela atividade de manutenção avalia as
condições das portas, janelas, telas e ralos.
5.2 Controle dos resíduos
- A empresa possui um programa de limpeza e sanitização de
equipamentos, utensílios e instalações (PPHO 2).
- Os resíduos produzidos são coletados e armazenados em lixeiras até sua
remoção. Na área interna da produção, a limpeza das lixeiras é diária e o
material é armazenado em local apropriado até o dia da coleta semanal dos
resíduos de acordo com o descrito no PPHO 2.
- Caixas de descarte de materiais perfurocortantes estão dispostas na área
interna (laboratório) e na área externa (nos locais onde são utilizados).
- O material biológico proveniente da área externa é armazenado em
recipientes plásticos específicos. Estes recipientes e as caixas de descarte
Revisado por: Data:____/____/2012
de material perfurocortante são recolhidos mensalmente por empresa
terceirizada.
- O lixo comum coletado nas lixeiras da área de produção, residências dos
funcionários, refeitório, logística e administração é recolhido três vezes por
semana por um funcionário da ABS usando trator e reboque para seu
transporte ao depósito de lixo.
- O depósito de lixo é esvaziado duas vezes por semana pelo serviço de
coleta de lixo da prefeitura do município.
5.3 Controle do ambiente
- Os colaboradores responsáveis pela manutenção avaliam as condições
externas da empresa quanto à presença de animais domésticos, acúmulo de
folhas, vegetação muito crescida, tomando as medidas cabíveis ou
comunicando os responsáveis para adequação.
5.4 Controles relacionados à empresa terceirizada
- Por ocasião da implantação do APPCC e após cada monitoração a empresa
terceirizada elaborará um relatório indicando os pontos de maior
vulnerabilidade da unidade que estejam favorecendo o acesso, abrigo e o
fornecimento de alimento às pragas.
- A empresa terceirizada realiza serviços de desinsetização e desratização
conforme frequência definida no contrato.
- A empresa contratada apresenta os seguintes documentos para consulta e
conhecimento:
Relação das áreas onde são realizados os serviços;
Produtos químicos utilizados, forma de aplicação e os antídotos
recomendados;
Revisado por: Data:____/____/2012
Nível de toxidade adequado a área de aplicação (baixa toxidade
nas áreas internas, estocagem, escritórios, vestiários e refeitório);
- Após a aplicação dos produtos químicos, a empresa terceirizada fornece os
seguintes dados sobre os serviços:
Certificado identificando os serviços prestados e as áreas onde estes
foram executados;
Produtos utilizados, composição química e forma de aplicação
(concentração e método);
Mapa de localização dos pontos onde foram colocadas as iscas
numeradas.
6. Monitoração
6.1 Controle de instalações para evitar a entrada de insetos e
roedores
Através da observação visual realizada durante as auditorias internas com
auxílio do check list e, através de auditoria realizada por empresa
responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.2 Controle dos resíduos
Através da observação visual realizada durante as auditorias internas com
auxílio do check list e, através de auditoria realizada por empresa
responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
Revisado por: Data:____/____/2012
6.3 Controle do ambiente
Através da observação visual realizada durante as auditorias internas com
auxílio do check list e, através de auditoria realizada por empresa
responsável pelo plano APPCC.
Frequência: a cada dois meses pela gerência e semestralmente por
empresa responsável.
6.4 Controles relacionados à empresa terceirizada
A empresa terceirizada é monitorada quanto a eficiência no controle das
pragas através do resultado das auditorias internas.
7. Ações corretivas
7.1 Controle de instalações para evitar a entrada de insetos e
roedores
Contatar o colaborador responsável por essa atividade quando evidenciado
problema na manutenção das barreiras físicas.
7.2 Controle dos resíduos
Contatar os colaboradores responsáveis pela atividade de coleta dos
resíduos quando evidenciado acúmulo por atraso em sua remoção. Havendo
atraso na remoção dos resíduos do depósito de lixo, contatar a secretaria
do muncípio.
7.3 Controle do ambiente
Contatar os responsáveis de cada setor quando evidenciado problema na
manutenção da área externa.
Revisado por: Data:____/____/2012
7.4 Controle relacionado à empresa terceirizada
Contatar os responsáveis para que seja realizado o ajuste, caso não seja
possível, buscar nova empresa com capacidade de prestar o serviço
requerido.
Revisado por: Data:____/____/2012
ANEXO 5 – Laudo de sanitização e higienização das caixas d’água
Revisado por: Data:____/____/2012
Revisado por: Data:____/____/2012
ANEXO 6 – Laudo da análise físico-química e bacteriológica da água
Revisado por: Data:____/____/2012
ANEXO 7 – Check list
ROTEIRO DE AUDITORIA INTERNA DE ESTABELECIMENTO
PRODUTOR DE SÊMEN BOVINO
1. Identificação do Estabelecimento 1.1 Razão Social: ABS Pecplan 1.2 Endereço: BR 050 Km 196 1.3 Município-UF: Delta-MG 1.4 Responsável Técnico: Fernando Vilela Vieira 1.5 CRMV-UF: 3466 -MG
2. Informações sobre a auditoria 2.1 Auditor Líder: 2.2 Data: 2.3 Data da última auditoria: 2.4 Objetivo da auditoria:
UNIDADE INTERNA
LABORATÓRIO S / N
1. O laboratório é mantido limpo e organizado?
2. Os equipamentos estão sendo operados conforme descrição anexada aos mesmos?
3. As planilhas de monitorização estão sendo preenchidas?
4. O funcionário responsável pela verificação das planilhas de monitorização está o fazendo?
OBSERVAÇÕES
SALA DE LAVAGEM DOS UTENSÍLIOS E ESTERILIZAÇÃO DA VIDRARIA S / N
5. As condições de higiene e manutenção da sala são adequadas?
6. A vidraria está sendo lavada e esterilizada conforme descrito?
7. Os tubos de coleta estão sendo lavados e esterilizados na autoclave conforme
8. A água deionizada utilizada para enxágue dos materiais após lavagem
está sendo descartada e reposta diariamente?
OBSERVAÇÕES
SALA DA AUTOCLAVE E DE DESTILAÇÃO/DEIONIZAÇÃO DA ÁGUA S / N
9. As condições de higiene e manutenção da sala são adequadas?
10. Os procedimentos para destilização/deionização e esterilização são aplicados?
OBSERVAÇÕES
SALA DE AVALIAÇÃO DE SÊMEN S / N
11. As condições de higiene e manutenção da sala são adequadas?
OBSERVAÇÕES
UNIDADE EXTERNA
PIQUETES DOS TOUROS S / N
12. Os abrigos e os piquetes dos touros são mantidos limpos?
13. Os abrigos dos touros são desinfetados semanalmente?
14. As planilhas de monitorização estão sendo preenchidas?
OBSERVAÇÕES
Revisado por: Data:____/____/2012
ENFERMARIA S / N
15. A enfermaria é mantida limpa e organizada?
16. O curral é desinfetado assim que o touro sai da enfermaria?
17. As planilhas de monitorização da limpeza e desinfecção estão sendo
preenchidas?
OBSERVAÇÕES
ÁREA DO TRONCO DE CONTENÇÃO E ÁREA COBERTA DE COLETA S / N
18. O tronco de contenção é mantido limpo e organizado?
19. A área do tronco e adjacências é desinfetada diariamente?
20. s armários na área do tronco estão sendo limpos a cada quinze dias?
21. O arquivo de monitoramento da limpeza dos armários existentes na área do
tronco de contenção esta sendo mantido atualizado?
22. A área coberta de coleta é limpa diariamente e a maravalha reposta?
23. A área coberta de coleta está sendo completamente limpa, desinfetada e
recebendo nova cama de maravalha a cada dois meses?
24. As planilhas de monitorização da limpeza e desinfecção estão sendo
preenchidas?
OBSERVAÇÕES
ÁREAS DO TRONCO HIDRÁULICO / PEDILÚVIO / BALANÇA S / N
Revisado por: Data:____/____/2012
25. A área do tronco hidráulico é mantida limpa e organizada?
26. A lavagem e higienização da área do tronco hidráulico está sendo realizada
mensalmente?
27. As áreas do pedilúvio e balança para pesagem dos touros são mantidas limpas?
28. A solução do pedilúvio está sendo trocada semanalmente?
29. A farmácia está sendo limpa e organizada semanalmente?
30. A geladeira da farmácia está sendo limpa mensalmente?
31. O almoxarifado está sendo limpo e organizado mensalmente?
32. As planilhas de monitorização de limpeza e higienização e troca de solução do
pedilúvio estão sendo preenchidas?
OBSERVAÇÕES
LABORATÓRIO DE APOIO SANITÁRIO / SALA DE REUNIÃO = VETERINÁRIO S / N
33. O laboratório de apoio sanitário está sendo limpo e higienizado semanalmente?
34. A geladeira do laboratório de apoio sanitário está sendo limpa mensalmente?
35. A sala de reunião/Veterinário é mantida limpa?
36. As planilhas de monitorização de limpeza e higienização estão sendo
preenchidas?
OBSERVAÇÕES
Revisado por: Data:____/____/2012
HIGIENIZAÇÃO DOS MANEQUINS / LAVAGEM DE PREPÚCIO S / N
37. A higienização dos manequins está sendo realizada com a pulverização de
aproximadamente 500 Ml da solução desinfetante?
38. Está sendo realizada a higienização dos manequins entre cada coleta de sêmen?
39. A lavagem do prepúcio dos touros está sendo realizada imediatamente antes da
coleta de sêmen?
40. A lavagem do prepúcio dos touros está sendo realizada com água e detergente
neutro externamente e solução salina internamente?
41. O prepúcio dos touros esta sendo secado com papel toalha após a lavagem?
42. O recipiente da solução salina está sendo retirado da área do tronco e guardado
diariamente na sala de preparação de material de coleta?
43. A solução salina concentrada está sendo armazenada na geladeira e sendo
diluída somente no momento de sua utilização?
OBSERVAÇÕES
SALA DE PREPARAÇÃO DE MATERIAL PARA COLETA S / N
44. O funcionário responsável pela higienização e montagem das vaginas artificiais
está realizando a troca de uniforme previamente ao ínício da atividade?
45. As vaginas artificiais e os cones estão sendo mantidos durante 15 minutos em
solução desinfetante?
46. As vaginas artificiais e os cones estão sendo enxaguados em água destilada
após permanecerem na solução desinfetante?
47. As capas das vaginas artificiais estão sendo lavadas diariamente ao final da
rotina de coleta de sêmen?
Revisado por: Data:____/____/2012
48. A sala é limpa diariamente após o término da rotina de coleta de sêmen
e lavagem das vaginas artificiais?
49. A sala bem como as bancadas, armários e as estufas estão sendo organizados e
higienizadas semanalmente com registro dessa atividade?
50. O funcionário responsável pela verificação das planilhas de monitorização
da área externa está o fazendo?
OBSERVAÇÕES
RODOLÚVIO E QUARENTENÁRIO S / N
51. O rodolúvio é mantido limpo, com os sensores funcionando e com desinfetante
freqüentemente reposto?
52. A entrada no quarentenário está sendo feita apenas pelo vestiário, com troca de
uniforme antes de iniciar a rotina?
53. O corredor central do quarentenário é desinfetado diariamente?
54. As cordas e cabrestos são lavados e desinfetados a cada troca de touro?
55. Os utensílios e equipamentos do quarentenário são de uso exclusivo dessa
unidade?
56. O quarentenário é mantido limpo e organizado?
57. O funcionário está tomando banho na saída do quarentenário?
58. As planilhas de monitorização estão sendo preenchidas?
OBSERVAÇÕES
Auditor Líder
Fernando Vilela Vieira
Responsável Técnico
Revisado por: Data:____/____/2012
ANEXO 8 – Cartaz indicando como lavar suas mãos
Revisado por: Data:____/____/2012
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRONIZADO (POP)
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
AUTOCLAVE
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Esterilização de materiais (calor úmido)
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Abrir a tampa e verificar a qualidade (troca semanal) e o nível
de água destilada (deve cobrir a resistência ficando abaixo do nível do suporte de descanso do cesto);
Introduzir o material no cesto (mais leves acima);
Fechar a tampa apertando os manipuladores por igual;
Ligar a chave comutadora no calor máximo (MAX) mantendo o
registro de liberação de vapor fechado;
Atingida a pressão de trabalho (1 atm e 121°C), girar a chave comutadora para calor médio (MED);
Iniciar a contagem de tempo para esterilização (20 minutos);
Terminado o tempo, desligar a chave comutadora;
Abrir o registro de liberação do vapor, soltando os manipuladores somente após o manômetro marcar ZERO;
Abrir a tampa tomando cuidado para evitar queimaduras pelo
vapor;
Retirar o material após estar frio, transferindo-o para estufa
de secagem.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja
cumprida;
Caso os valores desejados sejam ultrapassados (pressão = ou > 1 atm e temperatura = ou > 121°C), mudar chave
comutadora para calor mínimo (MÍN) e regular a válvula de segurança.
ACÃO PREVENTIVA
Revisão da borracha de vedação, regulagem da válvula de segurança e da rotina de utilização;
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilha para controle da limpeza e troca da água da autoclave:
Data Responsável Observação
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
BALANÇA ANALÍTICA DE PRECISÃO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Pesar componentes do diluente e da
solução salina.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Aferir o nivelamento da balança;
Conectar a balança a rede elétrica e pressionar a tecla
Liga/Desliga;
Antes da pesagem, aguardar a estabilização do sistema (30 minutos);
Colocar o recipiente para pesagem sobre o prato da balança e em seguida pressionar a tecla TARA;
Pesar o constituinte necessário repetindo a operação (tara) a cada troca de recipiente;
Após a utilização, desligar a balança pressionando a tecla
Liga/Desliga e desconectar a balança da rede elétrica;
Remover resquícios de material que tenha caído no interior da
região de pesagem usando um pincel (movimentos suaves);
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja
cumprida;
Em caso de aderência do material, remover o prato da balança e efetuar sua limpeza com gaze e álcool 70%.
ACÃO PREVENTIVA
Revisão do equipamento através da rotina de utilização e calibração semanal utilizando-se o peso padrão. Apresentando
desvio em relação ao padrão, acionar a assistência técnica;
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas de limpeza e calibração semanal.
Planilha de limpeza e calibração da Balança Analítica de Precisão:
Data Responsável Atividade
Observação Limpeza Calibração
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
BALANÇA ELETRÔNICA
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Pesagem dos touros
RESPONSÁVEL: Funcionário da área externa
ATIVIDADES
Posicionar as barras de pesagem niveladas ao solo e alinhadas a plataforma de pesagem;
Colocar a plataforma sobre as barras nos devidos pontos de
apoio;
Ligar os cabos na conexão “BARRA” tomando cuidado para
que não haja falha no contato;
Conectar o equipamento a rede elétrica e pressionar a tecla “LIGA”;
Aguardar a rotina de calibração automática, leitura 0 kg no display e acendimento da luz vermelha. Caso a leitura seja
diferente de zero, pressionar a tecla “TARA” até que a leitura seja 0 Kg;
Para iniciar o uso, assim que o animal estiver sobre a
plataforma digitar sua identificação e pressionar a tecla “PESA” para que o resultado seja gravado no display;
Entre cada pesagem pressionar a tecla “LIMPA” ou a tecla “ZERO” para que a tara seja ajustada e o novo resultado seja
gravado;
Após o uso, desligar a balança pressionando a tecla “DESLIGA”, desconectar o equipamento da rede elétrica e em
seguida desconectar os cabos das barras;
Limpar a plataforma de pesagem.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja cumprida;
Enviar a balança para revisão no caso de erros de leitura ou qualquer alteração de funcionamento.
ACÃO PREVENTIVA
Revisão da tara do equipamento, da rotina de utilização e calibração.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilhas de utilização, limpeza e calibração da balança para pesagem dos touros.
Data Responsável Atividade (X)
Observação Pesagem Limpeza Calibração
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
BALANÇA PARA PESAGEM DO SÊMEN
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Pesagem dos ejaculados
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Verificar o nivelamento da balança e conectar a balança a rede elétrica;
Ligar o equipamento pressionando a tecla Liga/Deliga e aguardar a estabilização do sistema (30 min);
Calibrar o equipamento para pesar apenas o ejaculado
mediante a colocação de um tubo de coleta vazio (peso = 19g) na balança e em seguida pressionar a tecla TARA;
Retirar o tubo de calibração verificando a leitura de -19g no display = balança pronta para uso.
Ao final da utilização, desligar o equipamento pressionando a
tecla Liga/Desliga, desconectar o equipamento da rede elétrica e efetuar a limpeza com gaze embebida em álcool
70%.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma amostra derrame na
balança e retornar o uso somente após limpeza e reinício de todo processo.
ACÃO PREVENTIVA
Revisão do equipamento através de checagem diária da TARA e calibração semanal utilizando-se o peso padrão. Apresentando desvio em relação ao padrão, acionar a
assistência técnica.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas de checagem diária da TARA e calibração semanal.
Planilha de utilização, limpeza e calibração da Balança para Pesagem do Sêmen :
Data Responsável Atividade (X)
Observação Pesagem Limpeza Calibração
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
BALCÃO REFRIGERADO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Resfriamento do sêmen, envase e
identificação das palhetas.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Ligar o equipamento a rede elétrica;
Fechar as janelas de vidro do equipamento;
Ligar os ventiladores, as lâmpadas e o compressor;
Aguardar a estabilização em 9°C no interior da caixa de isopor
e 4-5°C na área de envase (em aproximadamente 30min);
Introduzir as amostras a serem refrigeradas;
Após o uso, desligar o compressor, os ventiladores, as lâmpadas e desconectar o equipamento da rede elétrica;
Abrir as janelas do equipamento e efetuar sua limpeza com
papel toalha e álcool 70%.
AÇÃO CORRETIVA
Aferir e ajustar a temperatura do equipamento na faixa
desejada.
ACÃO PREVENTIVA
Checagem do equipamento dentro da rotina de utilização;
Checagem diária da temperatura;
Calibragem do sensor de temperatura e checagem do gás do
compressor anualmente.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilhas de checagem diária da temperatura; limpeza mensal e calibragem e checagem anual do gás.
Data Responsável
Aferição da temperatura
Limpeza Calibração / gás Observação Início da
curva
Final da
curva
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
BANHO-MARIA
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: descongelamento de amostras de
sêmen e aquecimento de soluções.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Abastecer o equipamento com água até que a grade do fundo
fique ± 5 cm abaixo do nível;
Conectar o equipamento a rede elétrica;
Ligar o equipamento pressionando a chave LIGA/DESLIGA;
Aguardar o aquecimento até a temperatura de trabalho (37°C);
Após o uso, desligar o equipamento pressionando a tecla LIGA/DESLIGA, desconectar o equipamento da rede elétrica e drenar a água;
Secar o equipamento e passar papel toalha com álcool 70%.
AÇÃO CORRETIVA
Ajustar a temperatura caso a leitura no termômetro seja
diferente de 37°C.
ACÃO PREVENTIVA
Conferir a temperatura da água mediante o uso de
termômetro calibrado;
Revisão do equipamento e da rotina de utilização.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através da planilha de limpeza e rotina de utilização.
Data Responsável Atividade (X)
Calibração Observação
Utilização Limpeza
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
COLETA DE SÊMEN
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Coletar sêmen bovino
RESPONSÁVEL: Funcionário coletor de sêmen
ATIVIDADES
Tomar conhecimento da relação de touros a ser coletados (lista de touros do dia);
Providenciar que as vacas manequins sejam encaminhadas e contidas nas proximidades da área de coleta;
Providenciar que os touros da lista sejam encaminhados e
contidos nas proximidades da área de coleta;
Posicionar e efetuar a limpeza (pulverização com solução a
1:4000 de amônia quaternária) da região posterior dos manequins antes da coleta de cada touro;
Imediatamente antes da coleta, efetuar a limpeza do prepúcio
do touro;
Usando luvas, lavar o prepúcio do touro externamente com
água corrente e detergente neutro para remover quaisquer sujidades;
Lavar o prepúcio do touro internamente mediante o uso de
solução fisiológica. Essa solução será introduzida no prepúcio através de uma pipeta plástica descartável conectada a um
frasco de 50 mL. Após a inserção da pipeta, o óstio prepucial será fechado para que a solução fique retida permitindo a limpeza do pênis e prepúcio durante breve massageamento
seguido da drenagem do líquido;
Solicitar ao auxiliar que encaminhe o touro até a manequim na
área de coleta (área externa – touros zebuínos e área coberta – touros europeus) e permitir que realize dois saltos sem
coleta;
Retirar as luvas, lavar as mãos com água e sabão, secar com papel toalha e passar álcool gel 70%;
Preparar a vagina artificial (VA) na sala de preparação: colocar água quente, conectar o tubo de coleta, o protetor do
tubo e a capa da vagina, passar o lubrificante e em seguida aferir a temperatura da VA (deve estar entre 42-44°C);
Calçar luvas e seguir para a sala de coleta onde será feito
desvio do pênis e o oferecimento da VA para que o touro ejacule;
Coletado o sêmen, o coletador deve se dirigir para o óculo do laboratório para entrega do tubo de coleta. Nesse momento o
Revisado por: Data:____/____/2012
coletador deverá se identificar e informar o nome do touro e o
número do ejaculado (1 ou 2);
Levar a VA para a sala de preparação onde deverá ser
enxaguada em água corrente e a seguir desmontada parcialmente (retirando o cone e soltando as tiras de um lado da mucosa). A VA será deixada de molho em água e
detergente neutro, seguindo recomendação do fabricante, até o momento de sua lavagem ao final da rotina de coleta (ver
POP lavagem da VA);
Ao final da rotina de coleta lavar a capa da VA e os protetores de tubo de coleta. Estes materiais serão lavados com escova e
detergente neutro, enxaguados em água corrente e deixados de molho em solução de Kilol a 0,9% por 15 minutos antes de
serem colocados para secar.
AÇÃO CORRETIVA
O responsável pela coleta deverá avisar ao funcionário que
não cumprir qualquer uma das etapas que deverá iniciar novamente a tarefa.
ACÃO PREVENTIVA
Revisar o processo de coleta caso algum passo esteja apresentando dificuldades de ser cumprido;
Higienizar o touro somente no momento da coleta diminuindo assim a carga contaminante no sêmen;
Usar sempre luvas ao trabalhar com o material biológico
evitando contaminação do pessoal e do sêmen;
Comunicar ao responsável pela área de coleta qualquer
anormalidade observada no touro ou na amostra de sêmen;
MONITORAMENTO
Através do acompanhamento da atividade de coleta pelo
responsável chamando a atenção de todos para o cumprimento das etapas estabelecidas no POP;
Preenchimento da planilha da coleta, identificando o touro,
coletador e horário.
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
CONTAINER DE NITROGÊNIO LÍQUIDO DA MÁQUINA DE
CONGELAMENTO DE SÊMEN
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Abastecer o container com nitrogênio
líquido (N2L) para utilização no congelamento.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Antes de iniciar o abastecimento garantir que o manômetro esteja na posição 0;
Para abastecer, ligar o exaustor e conectar o tubo de N2L na válvula (entrada e saída) do container;
Controlar a abertura das válvulas de regulagem para não
ultrapassar 3 atm de pressão. No momento que sair N2L na válvula de escape o container estará cheio;
Fechar as válvulas de entrada e saída N2L e de escape de pressão;
Manter a pressão do container em 2,5 atm (ideal para o
congelamento).
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja cumprida;
Caso a pressão alcance 3 atm de pressão, fechar a válvula de
entrada e saída de N2L e abrir a válvula de escape até que atinja 2,5 atm.
ACÃO PREVENTIVA
Revisão e manutenção do equipamento em caso de vazamento;
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilha de limpeza e utilização do equipamento.
Data Nome Atividade (X)
Manutenção Observação Utilização Limpeza
Revisado por: Data:____/____/2012
CONTROLE DE PULVERIZAÇÃO para controle de moscas
Data da pulverização Local Funcionário
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
DEIONIZADOR DE ÁGUA
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Eliminar sais inorgânicos da água usada
na limpeza de material e preparação de meios;
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Abrir o registro da água da rede de abastecimento de modo
que o fluxo de entrada e saída na torneira na célula
condutivimétrica se estabilizem evitando que o equipamento
transborde;
Conectar o equipamento a rede elétrica e acionar a tecla
LIGA/DESLIGA;
Iniciar a coleta da água no barrilete específico somente após o
acendimento da lâmpada piloto verde da célula
condutivimétrica;
Ao final do uso, fechar o registro de água, pressionar a tecla
LIGA/DESLIGA para desligar e desconectar o equipamento da
rede elétrica;
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja
cumprida;
Não coletar a água caso a lâmpada piloto vermelha da célula
condutivimétrica esteja acesa;
ACÃO PREVENTIVA
Trocar a coluna de resina quando estiver próximo de
completar o ciclo de rendimento (900 litros);
Na troca do filtro de carvão ativado e/ou da coluna
deionizadora, abrir a torneira de saída localizada na célula
condutivimétrica para eliminar os traços da solução ativadora
das resinas de troca iônica (que falsamente indicam saturação
da coluna deionizadora);
Sempre que o deionizador ficar por mais de 10 dias sem uso,
ao reativá-lo desprezar a água contida dentro da carcaça,
Revisado por: Data:____/____/2012
retirando a coluna deionizadora e esvaziando o conteúdo
sobre uma pia. Depois, reinicie o processo de deionização
normalmente;
Limpeza interna e externa da coluna e barrilete: pano limpo
embebido em álcool 70%.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilha de utilização, limpeza, troca da coluna de resina e do carvão ativado.
Data Nome
Atividade (X) Troca (X)
Observação Utilização Limpeza
(int.= I; ext. =
E)
Coluna Filtro de carvão
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
DESTILADOR DE ÁGUA
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Destilar água
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Abrir o registro da água da rede de abastecimento de modo a gerar um fluxo de água pela válvula de escape;
Ligar a chave disjuntora da rede elétrica;
Acompanhar o início da destilação regulando o fluxo de vazão e temperatura da água que sai pela válvula de escape em
relação ao fluxo de água destilada;
Ao final do uso desligar a chave disjuntora e somente após
alguns minutos fechar o registro de água para que ocorra o resfriamento do equipamento.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja cumprida;
Caso ocorra transbordamento de água da caldeira do
destilador deve-se reduzir a vazão do registro de entrada;
Caso a água de escape esteja muito quente deve-se aumentar
a vazão do registro de entrada para evitar perda de eficiência de destilação e superaquecimento do equipamento (provocará o desligamento do sistema).
ACÃO PREVENTIVA
Limpeza da caldeira e remoção de sais aderidos a resistência de aquecimento da caldeira do destilador.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através da planilha de utilização e limpeza.
Data Nome Utilização Limpeza Observação
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
DILUIDOR AUTOMÁTICO DE SÊMEN
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: diluição de amostras para determinação
da concentração espermática no ejaculado.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Preparar as palhetas previamente cortando a extremidade que possui algodão;
Conectar o equipamento a rede elétrica através de um estabilizador de tensão;
Ligar o equipamento pressionando a tecla POWER;
Posicionar uma palheta fina e o frasco com solução salina (NaCL 0,9%) nos locais indicados;
Selecionar o programa “Método Bovino”, pressionando a tecla 2 vezes para confirmar;
Para usar, executar o comando de aspiração de salina na
palheta (primeiro toque no pedal de acionamento) e em seguida posicionar a amostra de sêmen em contato com a
palheta e executar o comando de aspiração da amostra (segundo toque no pedal de acionamento);
Para determinar a concentração, executar o comando de liberação da amostra diluída na cubeta do fotômetro (terceiro toque no pedal de acionamento);
Colocar a cubeta com a amostra no fotômetro para leitura;
Repetir os passos trocando a palheta a cada amostra;
Ao final do uso, desligar o aparelho pressionando a tecla POWER e desconectar o estabilizador da rede elétrica;
Limpar o equipamento externamente com pano umedecido
com álcool 70%.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso a palheta não seja
completamente preenchida ou alguma das etapas não seja cumprida;
ACÃO PREVENTIVA
Revisado por: Data:____/____/2012
Revisão do equipamento e da rotina de utilização;
Calibração semanal do equipamento com a utilização das cubetas próprias. Mensalmente realizar avaliação da
concentração de 5 touros na câmara de Neubauer e comparar o resultado com a avaliação do fotômetro. Havendo desvio no resultado das 5 amostras a assistência técnica deverá ser
chamada.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas da rotina de utilização e calibração semanal do equipamento.
Data Nome Atividade (X)
Observação Utilização Calibração
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
ENVASE E IDENTIFICAÇÃO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Envase do sêmen e identificação das
palhetas
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Recolocar a bigorna em sua posição;
Conectar a rede elétrica ao nobreak e pressionar a tecla LIGA/DESLIGA, ligar o sistema integrado, o computador e o monitor (nessa ordem);
Para iniciar o sistema, pressionar a tecla RESET do sistema integrado;
Para iniciar o computador, pressionar a tecla F2 do teclado (indicar USUÁRIO e SENHA);
Abrir o programa da máquina de envase - IS4 (indicar
CODE/PASSWORD);
Corrigir a data e horário do computador;
Lavar o canhão laser da impressora com metil etil cetona secando em seguida com papel toalha seguido de jatos de ar
produzidos com uma pera;
Abrir o registro da tinta (meia volta no sentido horário);
Ligar a máquina de impressão – clicar em PRINTING-IMAJE
S7 START e confirmar;
Aguardar a tinta sair no canhão cobrindo-o em seguida com a
tampa de proteção;
Clicar em PRINTING e selecionar o programa IS4-MEDIUM;
Conectar o distribuidor de palhetas (máximo 2000 palhetas);
Posicionar o recipiente de acrílico, usado para colocar a amostra a ser envasada, ao lado da máquina de envase;
Acoplar as quatro agulhas com os tubos de sucção posicionados de forma centralizada e de modo que permitam a aspiração de todo o sêmen do recipiente;
Homogeneizar o sêmen a ser envasado antes de depositá-lo no recipiente de acrílico para aspiração;
Selecionar o nome do touro;
Selecionar o formato de impressão (FORMAT – MÉDIO). Touros com nome composto usar o formato ABS;
Selecionar o número de palhetas (QUANTITY TO PRINT);
Revisado por: Data:____/____/2012
Selecionar a velocidade de impressão em 1100 (mm/s) (PRINTING SPREED);
Para iniciar, clicar em GO;
Concluído o número de palhetas da amostra do touro, clicar na tecla Espaço;
Substituir agulhas com os tubos e recipiente de envase para reiniciar com nova amostra;
Repetir o passo de seleção do nome do touro e iniciar novamente;
Encerrado a rotina de envase, clicar em PRINTING – IMAJE S7
– STOP para desligar a impressora e, INICIAR – DESLIGAR para desligar a máquina de envase;
Retirar e lavar a bigorna com água e sabão neutro, deixando-a secando para uso no dia seguinte;
Limpar a máquina externamente com papel toalha embebido em álcool 70%.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja cumprida;
Em caso de paralisação da impressão, verificar indicação da
falha no display (falta de tinta, falta de palheta, falta de sêmen ou palheta trancada). Após resolução do problema,
clicar no Y para reiniciar o processo;
Em caso de impressão borrada, desligar a máquina e lavar novamente o canhão da impressora com metil etil cetona,
secar e reiniciar o processo;
ACÃO PREVENTIVA
Controlar os níveis dos cartuchos de solvente e tinta.
Checar diariamente o volume envasado e a qualidade de impressão nas palhetas;
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilha de utilização e revisão do equipamento.
Data Nome
Atividade (X)
Calibração Observação Utilização
Abastecimento
da tinta
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
ESTUFA DE AQUECIMENTO DAS VAGINAS ARTIFICIAIS
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Aquecimento das vaginas utilizadas na
coleta de sêmen.
RESPONSÁVEL: Funcionário responsável pela lavagem das vaginas
artificiais
ATIVIDADES
Borrifar álcool 70% e secar com papel toalha previamente a
colocação das vaginas artificiais montadas;
Conectar o equipamento a rede elétrica e ligar acionando o
botão LIGA/DESLIGA;
Ajustar o termostato em 37°C;
Desligar o equipamento em caso de paralisação nas atividades
de coleta.
AÇÃO CORRETIVA
Ajustar a temperatura caso não esteja adequada.
Enviar o equipamento para manutenção caso não esteja aquecendo ou aquecendo de forma controlada.
ACÃO PREVENTIVA
Aferir diariamente a temperatura interna com auxílio de termômetro de máxima e mínima calibrado.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas de checagem diária da temperatura, limpeza do equipamento e da rotina de
utilização.
Data Nome
Atividade (X)
Observação / Calibração Temperatura Limpeza
Máx Mín
Revisado por: Data:____/____/2012
POP – Procedimento Operacional Padrão
ESTUFA DE AQUECIMENTO DE MATERIAL
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Aquecimento de lâminas utilizadas para
avaliação de sêmen e do diluente utilizado na pré-diluição das
amostras.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Conectar o equipamento à rede elétrica e ligar pressionando o
botão LIGA/DESLIGA;
Regular o termostato de modo a manter a temperatura em 35°C;
Carregar o equipamento com o material a ser utilizado na avaliação de sêmen e aguardar que atinja a temperatura de
35°C;
Ao final do uso (depois de concluída a rotina de coleta e avaliação de sêmen), desligar o equipamento e efetuar a
limpeza com álcool 70% e papel toalha.
AÇÃO CORRETIVA
Ajustar a temperatura caso não esteja adequada.
Enviar o equipamento para manutenção caso não esteja aquecendo ou aquecendo de forma controlada.
ACÃO PREVENTIVA
Aferir diariamente a temperatura interna com auxílio de termômetro de máxima e mínima calibrado.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas de checagem diária da temperatura, limpeza e calibração do equipamento.
Data Nome
Atividade (X)
Observação / Calibração Temperatura Limpeza
Máx Mín
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POP – Procedimento Operacional Padrão
ESTUFA DE SECAGEM DE MATERIAL
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Secagem de material
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Conectar o equipamento à rede elétrica e ligar pressionando o botão LIGA/DESLIGA. “Este equipamento deve permanecer
ligado permanentemente a não ser em caso de limpeza e períodos de feriado coletivo”;
Ajustar o termostato em 50°C;
Carregar com material embalado submetido a autoclavagem ou material molhado não embalado, posicionando-os de modo
a favorecer a evaporação da água (boca para cima);
Remover o material após secagem completa antes de nova recarga.
AÇÃO CORRETIVA
Ajustar a temperatura caso não esteja adequada;
Enviar o equipamento para manutenção caso não esteja
aquecendo ou aquecendo de forma controlada.
ACÃO PREVENTIVA
Avaliação semanal da temperatura com auxílio de termômetro
de máxima e mínima;
Remover as prateleiras e limpar o interior da estufa com
álcool 70% e papel toalha para evitar a queda de sujidades no interior do material colocado para secar.
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MONITORAMENTO
Através da planilha de checagem semanal da temperatura, limpeza e calibração do equipamento.
Data Nome
Atividade (X)
Observação / Calibração Temperatura Limpeza
Máx Mín
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POP – Procedimento Operacional Padrão
ESTUFA DE SECAGEM E ESTERILIZAÇÃO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Secagem e esterilização de vidraria e
metais.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Conectar o equipamento à rede elétrica e ligar pressionando o botão LIGA/DESLIGA;
Ajustar o termostato em 300°C;
Carregar com o material molhado e não embalado mantendo o equipamento ligado por uma hora para que ocorra a secagem;
Desligar o equipamento para resfriamento com a porta fechada;
Retirar o material do equipamento e proceder a embalagem (fechamento);
Carregar com o material embalado mantendo o equipamento
ligado por duas horas para que atinja a temperatura de esterilização (150°C);
Desligar o equipamento para resfriamento com a porta fechada;
Remover o material esterilizado e guardar em local adequado;
Passar gaze embebida em álcool 70% sempre que esvaziar a estufa.
AÇÃO CORRETIVA
Ajustar a temperatura caso não esteja adequada.
Enviar o equipamento para manutenção caso não esteja
aquecendo ou aquecendo de forma não controlada
ACÃO PREVENTIVA
Aferir diariamente a temperatura interna com auxílio de
termômetro calibrado para certificação de que tenha sido atingida a temperatura de esterilização;
Mensalmente, limpar a estufa internamente para evitar a queda de sujidades no interior dos materiais.
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MONITORAMENTO
Através das planilhas de checagem da temperatura, limpeza e calibração do equipamento.
Data Nome
Atividade (X)
Observação / Calibração Temperatura Limpeza
Máx Mín
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POP – Procedimento Operacional Padrão
FOTÔMETRO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Avaliar a concentração espermática nos
ejaculados.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Conectar o equipamento à rede elétrica através de Nobreak e ligar pressionando o botão “0/I”;
Apanhar as cubetas e se certificar que estão limpas;
Colocar uma cubeta vazia com a parte transparente posicionada para área de leitura do equipamento;
Pressionar a tecla VAL e configurar o equipamento para determinação da concentração usando as teclas “˄ ˅”;
Após a configuração, colocar uma cubeta com solução salina e pressionar duas vezes a tecla VAL para deixar o equipamento
pronto para uso;
Para determinar a concentração, colocar a cubeta com a
amostra diluída a ser lida e apertar duas vezes a tecla VAL;
O resultado será demonstrado no display do equipamento em 5 segundos;
Repetir a operação entre as amostras;
Ao final da rotina de determinação da concentração das
amostras, desligar o equipamento pressionando a tecla “0/I”.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja
cumprida;
Enviar o equipamento para revisão caso não seja possível
obter a calibração.
ACÃO PREVENTIVA
Calibração semanal do equipamento utilizando as cubetas de
calibração;
Revisão do equipamento e da rotina de utilização.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Através das planilhas de limpeza e calibração, como também da rotina de utilização.
Data Nome Atividade (X)
Revisão Observação Limpeza Calibração
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POP – Procedimento Operacional Padrão
MÁQUINA DE CONGELAMENTO
OPERACIONAL
OPERAÇÃO A SER REALIZADA: Congelamento de palhetas de sêmen.
RESPONSÁVEL: Funcionário do laboratório
ATIVIDADES
Conectar o computador a rede elétrica através do transformador/estabilizador e ligar pressionando o botão
“0/I”);
Conectar a máquina de congelamento diretamente a rede elétrica (220 V) e ligar pressionando a tecla ON/OFF;
Abrir o programa “Digit Win 3T” e entrar com as informações de User Code/Password;
Clicar em freezing – Start a freezing – Standard – Start;
Preparar o sensor do termostato localizado no tanque de congelamento, colocando-o no interior de uma palheta de
descarte resfriada a 4°C;
Fechar a tampa do tanque da máquina de congelamento;
Verificar a temperatura do tanque mostrada na máquina de congelamento;
Ligar o circulador de ar clicando Start – FANS – Auto N2L
Manual – clicar em Start no programa;
Quando a temperatura do tanque atingir 4°C soara um alarme;
Desligar o circulador de ar (FANS), abrir a tampa do tanque e carregar com as estantes que contém as palhetas (carga máxima 3300);
Fechar a tampa do tanque e acionar o circulado de ar (FANS);
Acompanhar a curva de resfriamento na tela do monitor (4°a -
155°C em 10 minutos);
Ao final da curva soara um alarme, indicando que deve ser desligado o circulador de ar (FANS);
Após alguns minutos, abrir a tampa do tanque e iniciar a remoção das palhetas das estantes colocando-as diretamente
no N2L tomando cuidado para não misturar amostras de touros diferentes;
Durante a remoção das palhetas das estantes ocorrerá o
reaquecimento do sistema. Quando a temperatura alcançar -135°C deve-se fechar a tampa da máquina e acionar o
circulador de ar (FANS) até que a temperatura caia novamente até -155°C;
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Após a temperatura ser atingida novamente (-155°C), desligar
o circulador de ar (FANS) e aguardar um minuto até abrir a tampa do tanque novamente;
Retomar o procedimento de remoção das palhetas e caso ocorra reaquecimento indesejável, repetir o procedimento de resfriamento novamente;
Para novo congelamento, desligar o programa Auto N2L Manual e acionar o aquecimento (HEAT) e circulação de ar
(FANS) para que a temperatura retorne a 4°C;
No momento que o equipamento retornar a 4°C, desligar o aquecimento (HEAT) e a circulação de ar (FANS);
Abrir a tampa e recarregar o equipamento para reiniciar o processo;
Ao final da rotina de congelamento (final das palhetas), desligar o programa Auto N2L Manual e acionar o aquecimento (HEAT) e circulação de ar (FANS) para que a temperatura
suba até 27°C;
Desligar o computador e a máquina de congelamento;
Abrir a tampa do tanque e remover a palheta do sensor; Secar o tanque com uma toalha e em seguida passar papel toalha
embebido em álcool 70%;
Deixar a tampa do tanque aberto.
AÇÃO CORRETIVA
Interromper o processo caso alguma das etapas não seja cumprida;
Cessar o procedimento caso seja detectado problema em
atingir as temperaturas de congelamento;
Encaminhar o equipamento para revisão caso não seja
possível restabelecer seu funcionamento normal.
ACÃO PREVENTIVA
Aferir a temperatura do interior da máquina de congelamento
mediante o uso de termômetro calibrado;
Revisão da rotina de utilização e calibração do equipamento por empresa certificada;
Descartar as palhetas de sêmen submetidas ao procedimento defeituoso.
Revisado por: Data:____/____/2012
MONITORAMENTO
Planilha de utilização, aferição e revisão/calibração do equipamento.