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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ZULMIRA MARIA DA SILVA RODRIGUES
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS, SEU USO NA ALIMENTAÇÃO
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
JACAREZINHO
2016
ZULMIRA MARIA DA SILVA RODRIGUES
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS, SEU USO NA ALIMENTAÇÃO
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, sob a orientação do Professor Doutor Jorge Sobral da Silva Maia - Universidade do norte do Paraná – Campus Jacarezinho. Disciplina: Biologia
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ ( UENP) ORIENTADOR: Professor Dr. Jorge Sobral da Silva Maia
ÁREA: Biologia
JACAREZINHO
2016
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS, SEU USO NA ALIMENTAÇÃO
E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
Fonte:http://static.wixstatic.com/media/b1d158_f66c34f41d944c71be0b7370059187d9.jpg/v1/fill/w_620,h_465/b1d158_f66
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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
Ficha de Identificação – Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2016
Título: ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS, SEU USO NA ALIMENTAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
Autor Zulmira Maria da Silva Rodrigues
Disciplina/ Área Biologia
Escola de implementação do
projeto
Colégio Estadual Miguel Dias – Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Joaquim Távora – PR
Núcleo Regional de Educação
Jacarezinho
Professor Orientador Prof. Dr. Jorge Sobral da Silva Maia
Instituição de Ensino Superior
Universidade do Norte do Paraná
Resumo A biotecnologia permite a produção de alimentos, remédios entre outros produtos que estão ligados ao cotidiano das pessoas. Por diversos motivos, a população em geral tem pouco conhecimento sobre os avanços tecnológicos e desconhecem a influência desta tecnologia em sua vida. Desta forma, proporcionar aos estudantes um conhecimento mais aprofundado sobre o tema da biotecnologia na produção de alimentos geneticamente modificados é de grande valia para que eles se apropriem das ferramentas culturais e assumam uma postura crítica e reflexiva sobre o papel destes produtos e da própria ciência em sua qualidade de vida.
Palavras-chave Escola Pública; Alimentos; Transgenia, Biotecnologia.
Formato do Material Didático
Caderno Pedagógico
Público alvo 3ª Série do Ensino Médio
APRESENTAÇÃO
Nos últimos anos houve um avanço da tecnologia, que visa melhorar a vida
do ser humano em todas as áreas e setores, como por exemplo, na alimentação
onde existem inúmeros produtos oriundos desse processo. Entre as inovações
propostas, pode ser citado o desenvolvimento de alimentos transgênicos, os quais
são desenvolvidos de forma artificial, por meio de técnicas de transferência de genes
entre organismos diferentes, alterando suas características específicas, ou criando
novas características. Desta forma, seria possível obter propriedades desejáveis,
como resistência a pragas, à seca e agregação de maior conteúdo nutricional
(MASSARANI; NATÉRCIA, 2007).
Ainda é possível considerar quais os problemas que os usos e a produção de
transgênicos causam ao meio ambiente e a saúde. Vê-se a necessidade de fazer a
crítica, pois sabemos muitos destes produtos e ainda há propriedades que
desconhecemos seu papel no corpo humano.
Há grandes divergências e debates acerca desta temática, devido aos
potenciais benefícios e malefícios do consumo de alimentos transgênicos. Neste
sentido, cabe perguntar: os indivíduos jovens estão envolvidos nesse debate para
que possam se posicionar acerca da temática e decidir se desejam ou não consumir
este tipo de alimento? Eles sabem identificar o potencial nutritivo dos alimentos e as
suas implicações em sua saúde?
É necessário informar e instrumentalizar os adolescentes em relação ao
consumo de produtos de origem transgênica e sua relação com a criação de hábitos
alimentares saudáveis, identificando situações de risco relacionadas à saúde, bem
como os efeitos que esses novos organismos causam no meio ambiente, levando-os
a compreender que suas escolhas alimentares podem interferir em sua qualidade de
vida.
Com o objetivo de proporcionar aos estudantes os elementos necessários a
esta instrumentalização, esta Proposta de Intervenção Pedagógica será efetivada
por meio de atividades com os alunos da 3ª Série do Ensino Médio, com na faixa
etária entre 16 e 18 anos, do Colégio Estadual Miguel Dias– EFM.
Como proposta organizativa, este Caderno Pedagógico encontra-se dividido
em cinco Unidades, são elas: 01. Organismos geneticamente modificados e
alimentos transgênicos; 02. Alimentos orgânicos; 03. Hábitos alimentares; 04. O
papel da escola na alimentação saudável e 05. Embalagens dos alimentos. Os cinco
encontros presenciais totalizarão 12 horas e 30 minutos.
Referência: MASSARANI, L.; NATÉRCIA, F. Transgênicos em debate. Rio de Janeiro: Museu da Vida / Casa Oswaldo Cruz/ Fiocruz, 2007.
UNIDADE 01 – ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E ALIMENTOS
TRANSGÊNICOS
Objetivos
Compreender o que é biotecnologia;
Compreender o que são organismos geneticamente modificados;
Compreender o que são alimentos de origem transgênica;
Conhecer os principais alimentos transgênicos;
Conhecer os principais produtores de transgênicos
Compreender e discutir as implicações, na saúde e no meio ambiente, do uso
de alimentos transgênicos pelos seres humanos.
Metodologia
Adotaremos a abordagem qualitativa para o desenvolvimento deste estudo e
adotaremos os passos descritos a seguir:
Leitura de textos de revisão de literatura sobre a temática em questão;
Vídeos para reflexão sobre o tema e estímulo ao debate;
Leitura de texto complementar e discussão sobre o assunto;
Debate sobre os temas abordados nos textos;
Análise e interpretação de imagens.
BIOTECNOLOGIA E ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
A partir da década de 1980, surgiram dificuldades no modelo proposto, como
o aumento dos gastos com pesquisa, Desenvolvimento e identificação dos impactos
gerados no ambiente em decorrência da utilização dos insumos. A biotecnologia
surgiu, portanto, como oportunidade de superar essas dificuldades por meio do
desenvolvimento de organismos geneticamente modificados (OGM), uma vez que
estes possuem maior resistência a determinados agrotóxicos, podendo inclusive
substituir o seu uso (ALBERGONI; PELAEZ, 2007).
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (2008) citado por Nascimento
(2008):
A biotecnologia integra um conjunto de tecnologias habilitadoras que
possibilitam utilizar, alterar e otimizar organismos vivos ou suas partes
funcionantes, células, organelas e moléculas para gerar produtos,
processos e serviços especializados com aplicações diversas nas áreas da
saúde, agropecuária e meio ambiente (MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E
TECNOLOGIA, 2008 apud NASCIMENTO, 2008, p.4).
Dessa forma a biotecnologia propiciou ao ser humano acelerar o
desenvolvimento de organismos geneticamente modificados, uma vez que tornou
possível isolar um gene específico que codifica uma característica ou propriedade
que se deseja e transferi-lo para um vegetal, animal ou microrganismo, adaptando-o
a um propósito. Assim, segundo Silva (2010):
A Revolução Verde caracteriza-se como um novo
modelo e tecnológico de produção agrícola, a qual levou à
formulação de novos insumos químicos, mecânicos e
biológicos para a agricultura, com o propósito de aumentar a
oferta de alimentos e eliminar o problema da fome
(ALBERGONI; PELAEZ, 2007).
FONTE: https://static.todamateria.com.br/upload/56/15/56154410a8e11-alimentos-transgenicos-large.jpg
Os alimentos transgênicos ou geneticamente modificados são aqueles que vêm de organismos – animais, microrganismos ou plantas – que possuem um ou mais genes modificados ou introduzidos a partir das técnicas de engenharia genética. Esta tecnologia permite isolar e identificar genes de uma determinada espécie para que estes sejam modificados ou inseridos em outra, criando indivíduos capazes de expressarem características novas ou modificadas, de uma forma difícil ou mesmo impossível de ser obtida através das técnicas convencionais de melhoramento (SILVA, 2010, p.8).
Portanto, a biotecnologia permitiu realizar feitos em relação ao outros
organismos vivos que manualmente não seriam possíveis. De acordo com Fiorati et
al (2002, p.1) citado por Silva (2010, p.8):
Transgênico ou Organismo Geneticamente Modificado (OGM) é qualquer organismo que tenha sido modificado geneticamente de acordo com os métodos da engenharia genética. Nesse caso, o organismo recebe uma ou mais sequências de DNA originados de outra espécie, ou até mesmo uma sequência modificada do DNA da mesma espécie. Na planta transgênica, o seu genoma é modificado geneticamente, sendo adicionados um ou mais genes de outras espécies, ou se alterando a função de um gene da própria espécie. Como resultado desta mudança, a planta transgênica e seus descendentes apresentam um novo recurso, uma vez que a inserção ou modificação do gene é transmitida à prole como um dos genes da planta (FIORATI et al, 2002, p.1. apud SILVA, 2010, p.8).
Convém destacar que todo alimento transgênico é obrigatoriamente um
organismo geneticamente modificado, porém, o inverso não é verdade, uma vez que
as sequências de um organismo podem ser externamente modificadas e
reintegradas, por transformação, em um mesmo organismo (PEDRANCINI et al,
2008).
Sendo assim, a transgenia é uma técnica que pode contribuir para o
melhoramento genético de plantas, visando à produção de alimentos, fibras e óleos,
além de estar presente na fabricação de fármacos e outros produtos industriais.
Contudo, o cultivo de plantas transgênicas e o seu consumo requerem a análise de
seus riscos e benefícios (NODARI; GUERRA, 2003).
As plantas geneticamente modificadas são um avanço científico, pois
através da tecnologia do DNA recombinante possuem características que jamais
seriam adquiridas através do método tradicional e com isso beneficiam os
produtores rurais. Porém, as normas de biossegurança e a avaliação dos riscos do
consumo dessas plantas devem ser respeitadas. Nos últimos anos os debates
socioeconômicos em relação a esses alimentos têm sido cada vez mais frequentes
(RIBEIRO; MARIN, 2012).
Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO) a biossegurança é
definida como “o uso sadio e sustentável em termos de meio ambiente de produtos
biotecnológicos e suas aplicações para a saúde humana, biodiversidade e
sustentabilidade ambiental, como suporte ao aumento da segurança alimentar
global” (FAO, 1999). Sendo assim, são necessárias normas de biosseguranças,
análises de riscos, instrumentos de monitoramento e rastreabilidade dos produtos
(RIBEIRO; MARIN, 2012).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é a responsável pela
fiscalização dos alimentos brasileiros, dentre eles os alimentos geneticamente
modificados e transgênicos (RIBEIRO; MARIN, 2012). Os alimentos transgênicos
desencadeiam várias opiniões divergentes na sociedade, de forma que há grupos
que defendem arduamente o uso dessa tecnologia e outros que repudiam o seu uso,
alegando fazer mal a saúde humana e ao meio ambiente (RIBEIRO; MARIN, 2012).
A caracterização dos riscos é definida como a estimativa qualitativa e/ou
quantitativa, englobando as incertezas da probabilidade da ocorrência, da gravidade
de um efeito adverso à saúde, sendo baseada na identificação e caracterização do
perigo e avaliação da exposição (COSTA,et al. 2011).
Em se tratando do consumo de alimentos geneticamente modificados há três
grupos de riscos: alimentares, ecológicos e agrotecnológicos. O maior problema em
relação à análise de risco é que os efeitos não podem ser previstos em sua
totalidade. Os riscos relacionados à saúde humana incluem aqueles inesperados,
como por exemplo: alergias, toxicidade e intolerância. No ambiente, dentre as
possíveis consequências destacam-se a transferência lateral de genes e a poluição
genética (COSTA et al, 2011).
Para assistir:
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Assista aos vídeos disponibilizados nos links abaixo: - Os Organismos Geneticamente Modificados https://www.youtube.com/watch?v=a_P30ms8-2k
- Reportagem esclarece dúvidas sobre alimentos transgênicos http://g1.globo.com/mg/vales-mg/mgintertv-1edicao/videos/t/edicoes/v/reportagem-esclarece-duvidas-sobre-alimentos-transgenicos/3312587/
- Biossegurança e alimentos transgênicos https://www.youtube.com/watch?v=WT4fslb_ybs
Atividades
FONTE: https://catracalivre.com. br/geral/saude-bem-estar/indicacao/ estudo-inedito-revela-diferencas- entre-atividades-cerebrais-do- homem-e-da-mulher/
Leia os artigos disponibilizados nos links abaixo: 1. “Debates atuais sobre a segurança dos alimentos transgênicos e os direitos dos consumidores”, escrito por Adriana Carvalho Pinto Vieira. http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/26550-26552-1-PB.pdf Este artigo tem por objetivo demonstrar noções sobre os direitos dos consumidores, apresentando os princípios basilares disposto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Para tanto, será demonstrando as principais características da biotecnologia, o que é um organismo transgênico, comentar a respeito da biossegurança, tendo em vista que é necessário esclarecer que na pesquisa nada tem risco zero. 2. “Avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados”, escrito por Thadeu Estevam Moreira Maramaldo Costa et al. http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n1/v16n1a35.pdf Neste artigo estão relatadas algumas abordagens de avaliação de risco de alimentos geneticamente modificados, assim como alguns problemas relacionados à construção genética ou mesmo à expressão do gene inserido.
Agora a turma deve ser dividida em dois grupos e com base nos materiais disponibilizados, o: -Grupo 1: Deve defender a utilização de alimentos transgênicos -Grupo 2: Deve expor os riscos da utilização de alimentos transgênicos Cada grupo terá 15 minutos para discutir a sua temática, sendo escolhido um representante de cada um para expor os argumentos discutidos.
Principais alimentos transgênicos
Seguintes frases: “produto transgênico”, ou “contém matéria prima transgênica”
(GREENPEACE, 2004).
Até o ano de 2015, o rótulo dos produtos que são fabricados a partir de
transgênicos e não possuem o DNA transgênico em sua composição final deveriam
ter a seguinte frase “fabricado a partir de produto transgênico”, pois vários produtos
têm o seu DNA destruído no processo de fabricação, sendo o caso dos óleos,
margarinas e das lecitinas de soja usadas em chocolates (GREENPEACE, 2004).
No entanto, o Projeto de Lei (PL) 4148/08, do Dep. Luis Carlos Heinze (PP-
RS) aprovado em 2015, alterou a legislação de rotulagem para transgênicos,
existente desde 2003 e na nova lei, apenas produtos que apresentem mais de 1%
de transgênicos na composição final precisam ser identificados e o símbolo do “T”
preto em triângulo amarelo deixou de ser obrigatório (GREENPEACE, 2015).
A segurança alimentar é necessária para o desenvolvimento da população,
tendo como direito o acesso à composição dos alimentos de forma clara e segura,
sendo função do Estado, com todos os mecanismos de que dispõe, agir em defesa
do direito constitucional à saúde (RIBEIRO; MARIN, 2012)
Fonte:https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2016/01/produtos-transgenicos.jpeg
O Decreto Nº 4.680 de 24 de abril de 2003 é o
responsável por regulamentar o direito à informação dos
consumidores em relação aos alimentos e ingredientes
transgênicos (Brasil, 2003).
Esse decreto determina que todos os produtos que
contenham mais de 1% de matéria-prima transgênica
devem ser comercializados com rótulo específico,
apresentando o símbolo transgênico em destaque e as
seguintes
Leia as reportagens disponibilizadas nos links abaixo:
- Conhecer os principais alimentos transgênicos que já estão na cadeia alimentar: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/conheca-10-transgenicos-que-ja-estao-na-cadeia-alimentar.html
- Produtores de transgênicos http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/02/brasil-e-o-2-pais-que-mais-cultiva-transgenicos-diz-estudo.html
Atividades
FONTE: https://catracalivre.com. br/geral/saude-bem-estar/indicacao/ estudo-inedito-revela-diferencas- entre-atividades-cerebrais-do- homem-e-da-mulher/
Com base nas reportagens, responda as questões: - Cite três alimentos transgênicos. -Quais são os três maiores produtores de transgênicos?
Análise de imagens Observe a imagens abaixo e responda: - Qual é o significado dessas imagens?
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-2a5SerugEUU/Vb-w3HbW2MI/AAAAAAAAHfM/a7XhKbT6FiU/s1600/Fabiano_Cartunista_Charge_Transgenicos.jpg
Fonte: https://poavive.files.wordpress.com/2013/08/kayser-transgenicos.jpg
IMAGEM 1
IMAGEM 2
REFERÊNCIAS ALBERGONI, Leide; PELAEZ, Victor. Da Revolução Verde à agrobiotecnologia: ruptura ou continuidade de paradigmas. Revista de Economia, v. 33, n. 1, p. 31-53, 2007. Disponível em:<https://www.researchgate.net/profile/Victor_Pelaez/publication/266244897_Da_Revoluo_Verde__agrobiotecnologia_ruptura_ou_continuidade_de_paradigmas/links/54b3b7930cf2318f0f955c81.pdf>. Acesso em: 20 out.2016. BRASIL. DECRETO Nº 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4680.htm>. Acesso em: 12 nov.2016. COSTA, Thadeu Estevam Moreira Maramaldo et al. Avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 327-336, 2011. Disponível em:<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n1/v16n1a35.pdf>. Acesso: 10 nov. 2016. GREENPEACE [homepage na Internet]. Lista de produtos com ou sem transgênicos, 2004.Disponível em: <http://greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/guia_consumidor_4.pdf>. Acesso em: 10 nov.2016. GREENPEACE [homepage na Internet].Câmara aprova fim do símbolo de transgênicos nos rótulos, 2015. Disponível em: <http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Camara-aprova-fim-do-simbolo-de-transgenicos-nos-rotulos/>. Acesso: 10 nov.2016.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Biotechnology. Roma, [online]. Disponível em: <http://www.fao.org/home/en/>. Acesso em: 10 out.2016. NASCIMENTO, Edna Ribeira Ortega do. As práticas de manipulação do DNA e criação de organismos geneticamente modificados. Cadernos PDE, 2008, volume I. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_uel_cien_artigo_edna_ribera_ortega_do_nascimento.pdf>. Acesso em: 27 abr 2016. NODARI, Rubens Onofre e GUERRA, Miguel Pedro.Plantas transgênicas e seus produtos: impactos, riscos e segurança alimentar (Biossegurança de plantas transgênicas). Rev. Nutr. [online]. 2003, vol.16, n.1, pp.105-116. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 01 nov.2016.
PEDRANCINI, Vanessa Daiana et al. Saber científico e conhecimento espontâneo: opiniões de alunos do ensino médio sobre transgênicos. Ciência & Educação, v. 14, n. 1, p. 135-146, 2008. Disponível em:
<https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5274284>. Acesso em: 10 nov. 2016. RIBEIRO, Isabelle Geoffroy; MARIN, Victor Augustus. A falta de informação sobre os Organismos Geneticamente Modificados no Brasil The lack of information on Genetically Modified Organisms in Brazil. 2012. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n2/a10v17n2>. Acesso em: 02 out.2016. SILVA, Jorge Dama da. Plantas Transgênicas. Cadernos PDE, 2010, volume II. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uel_bio_pdp_jorge_dama_da_silva.pdf> Acesso em: 27 abr 2016.
UNIDADE 02 – ALIMENTOS ORGÂNICOS
Objetivos
Compreender o que são alimentos orgânicos;
Conhecer os benefícios dos alimentos orgânicos;
Identificar as vantagens de cada tipo de produtor orgânico
Procedimentos Metodológicos
Vídeo inicial para reflexão sobre o tema
Leitura de textos de revisão de literatura sobre a temática em questão;
Leitura de textos complementares e discussão sobre o assunto.
Debate sobre os temas abordados nos textos;
ALIMENTOS ORGÂNICOS
Para assistir:
O uso abusivo de agrotóxicos na agricultura é motivo de preocupação para a
sociedade e isso justifica a procura por alimentos orgânicos (ARCHANJO; BRITO;
SAUERBECK, 2001). Os alimentos orgânicos são produzidos com o mínimo de
insumos externos e atendem às normas da produção orgânica possuindo
certificação, sendo utilizadas técnicas para o preparo do solo e redução da
contaminação generalizada do ambiente (BORGUINI; TORRES, 2006).
No Brasil a Lei Federal no 10.831, de 23 de dezembro de 2003 é
responsável por regulamentar o sistema orgânico (BORGUINI; TORRES, 2006). As
hortaliças são os alimentos mais comercializados in natura e na exportação, as
frutas tropicais, guaraná, palmito e cacau merecem destaque (BORGUINI; TORRES,
2006).
A procura por esses alimentos teve um crescimento significativo, sendo que
nos supermercados a procura é grande (BORGUINI; TORRES, 2006), no entanto, a
maioria dos consumidores frequenta as feiras, denominadas feiras verde
(ARCHANJO; BRITO; SAUERBECK, 2001).
O aumento dessa procura justifica-se pela mudança nos hábitos alimentares
da população, pois estas alegam que os orgânicos são mais saudáveis, além de
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Antes de iniciar esta Unidade, assista a reportagem disponibilizada no link abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=cB7ZTA5YeVk A reportagem mostra que nas últimas décadas, a agricultura passou a utilizar técnicas cada vez mais agressivas para produzir mais e mais alimentos. O uso indiscriminado de agrotóxicos tornou-se comum e passamos a ingerir cada vez mais veneno. De olho na saúde, as pessoas têm procurado mais e mais alimentos orgânicos e a agricultura familiar tem se fortalecido. Veja na reportagem mitos e verdades sobre os alimentos orgânicos.
serem considerados mais saborosos e com cheiro mais agradável que os
convencionais (DE MOURA; NOGUEIRA; GOUVÊA, 2012).
A agricultura orgânica tem o propósito de equilibrar o desenvolvimento
sustentável do ambiente, a fauna, a flora e o ser humano, de modo que todos
interajam de forma respeitosa. Estes alimentos são produzidos sem agregar
agrotóxicos, adubos químicos e sementes transgênicas. Esta técnica diferencia-se
das demais por obedecer ao ciclo das estações do ano e às características inerentes
a cada região; a colheita ocorrer apenas na época da maturação; e de ser adotada a
rotação de culturas, o uso de adubos orgânicos, a reciclagem de materiais e o
tratamento contra pragas de forma natural. Além disso, os produtos devem ser
separados dos não orgânicos durante todo o processo, desde o manuseio das
máquinas, até o transporte e venda (AFFONSO, 2016).
As diferenças nutricionais entre alimentos orgânicos e não orgânicos é
questionável, pois não há diferenças significativas em relação ao nível de
macronutrientes entre eles e os alimentos convencionais. Porém há estudos que
atestam que os vegetais orgânicos levam a maior produção de defesas naturais e
possuem mais micronutrientes, como minerais, vitaminas, fitonutrientes e
antioxidantes, os quais são produzidos pela planta em seu processo de defesa
natural contra insetos (AFFONSO, 2016). A agricultura orgânica não aceita a
utilização de OGMs, devido ao princípio da precaução, uma vez que há divergências
na comunidade científica em relação aos seus riscos para a saúde do ser humano e
do meio ambiente (DAROLT, 2003).
Uma reportagem publicada por Leite (2016) na Revista Superinteressante
revelou que no futuro podem ser desenvolvidos alimentos organotransgênicos, ou
seja, orgânicos e transgênicos, cultivados com precisão, com respeito à natureza e
proporcionando que a cultura orgânica ganhe produtividade, para poder ser
realizada em larga escala. Entretanto, a certificação dos alimentos orgânicos barra
essa possibilidade, uma vez que proíbe o uso de transgênicos. Seria necessária,
portanto, a flexibilização dessas regras para que pudesse ser produzida uma planta
geneticamente modificada, resistente a pragas para que não houvesse a aplicação
de inseticidas. O crescimento do consumo de alimentos transgênicos ou orgânicos é
grande. Em 2015, o Brasil produziu 15,8 milhões de hectares com sementes
transgênicas de algodão e soja. No país 9% da população consomem orgânicos,
sendo que o mercado para esse produto tem crescido 30% ao ano.
Atividades
Ler a LEI No 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003, disponibilizada no link abaixo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm
Com base nessa lei responda:
- Qual a finalidade de um sistema orgânico?
Leia os artigos disponibilizados nos links abaixo: - “MERCADOS DE ORGÂNICOS NO BRASIL: VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA DIFERENTES TIPOS DE AGRICULTORES” escrito por Carla Samara dos Santos Ferreira et al. http://aba-agroecologia.org.br/revistas/index.php/cad/article/view/19795/11058 Este artigo apresenta as vantagens de pequenos e grandes produtores na estrutura de mercado, a partir das diferentes formas de comercialização de produtos orgânicos no Brasil. - “ATRIBUTOS DETERMINANTES NA DECISÃO DE COMPRA DE CONSUMIDORES DE ALIMENTOS ORGÂNICOS” escrito por Fernando Alves De Moura,Claudia Mendes Nogueira, Maria Aparecida Gouvêa. http://www.saber.ula.ve/bitstream/123456789/36328/1/r35_articulo5.pdf Este artigo relata o comportamento do consumidor de produtos alimentares orgânicos e quais fatores interferem na sua decisão de compra.
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
A partir da leitura desses artigos comente com seus colegas: 1. Quais as Vantagens e desvantagens da comercialização de orgânicos por agricultores familiares e patronais? 2. Quais são os atributos considerados no momento da compra de alimento orgânico? 3. E o que mais chamou sua atenção em cada artigo. 4. Você e sua família utilizam produtos orgânicos?
REFERÊNCIAS
AFFONSO, Christianne de Vasconcelos. Alimentos do futuro: orgânicos, funcionais e transgênicos. Disponível em: <
http://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/funcamp_cap12.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2016. ARCHANJO, Léa Resende; BRITO, KFW de; SAUERBECK, Sally. Alimentos orgânicos em Curitiba: consumo e significado. Cadernos de Debate, v. 8, p. 1-6, 2001. Disponível em:<http://www.unicamp.br/nepa/publicacoes/san/2001/VIII/docs/alimentos-organicos-em-curitiba-consumo-e-significado.pdf>. Acesso em: 10 nov.2016. BORGUINI, Renata Galhardo; TORRES, E. A. F. S. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento. Segurança alimentar e Nutricional, v. 13, n. 2, p. 64-75, 2006. Disponível em:<https://www.researchgate.net/profile/Renata_Borguini/publication/266470785_Alimentos_Orgnicos_Qualidade_Nutritiva_e_Segurana_do_Alimento/links/54eb27370cf2f7aa4d5a66de.pdf> Acesso em: 01 nov.2016. BRASIL. LEI No 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm>. Acesso em: 10 nov.2016. DAROLT, Moacir R. Comparação da Qualidade do Alimento Orgânico com o Convencional In: STRIGHETA, P.C.; MUNIZ, J.N. Alimentos Orgânicos: Produção, Tecnologia e Certificação. 1 ed. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa - UFV, 2003, p. 289-312. DE MOURA, Fernando Alves; NOGUEIRA, Claudia Mendes; GOUVÊA, Maria Aparecida. Atributos determinantes na decisão de compra de consumidores de alimentos orgânicos. Agroalimentaria, v. 18, n. 35, p. 75-86, 2012. Disponível em:<http://www.saber.ula.ve/bitstream/123456789/36328/1/r35_articulo5.pdf>. Acesso em: 01 no.2016
LEITE, Maria Eduarda. Orgânicos + Transgênicos = Orgênicos. Superinteressante, 26 fev. 2011. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ideias/organicos-transgenicos-orgenicos/>. Acesso em: 10 nov. 2016.
UNIDADE 03 – HÁBITOS ALIMENTARES
Objetivos
Compreender a importância de uma alimentação saudável;
Conhecer a pirâmide alimentar;
Conhecer medidas de prevenção para a obesidade;
Conhecer os hábitos alimentares.
Procedimentos Metodológicos
Vídeo para reflexão sobre o tema e estímulo ao debate;
Leitura de textos de revisão de literatura sobre a temática em questão;
Resolução de atividades escritas para fixação do conteúdo.
Análise e interpretação de imagens;
HÁBITOS ALIMENTARES
Para assistir:
A obesidade infantil vem crescendo mundialmente, sendo preocupação de
pesquisadores e profissionais da saúde. Desta forma, são necessárias medidas de
prevenção, principalmente a incorporação de um estilo de vida saudável com hábitos
alimentares adequados e prática de atividades físicas (GABRIEL; SANTOS;
VASCONCELOS, 2008).
Os hábitos alimentares contribuem para o crescimento e o desenvolvimento
saudável dos indivíduos, no entanto ocorreram mudanças nos padrões de
alimentação familiar, incluindo o aumento no consumo de fast food e refrigerantes,
além do aumento de tempo sentado em frente à televisão. Com isso, as escolhas
alimentares saudáveis se tornaram muito mais difíceis (NEUTZLING et al, 2010).
Considerando a importância de uma alimentação saudável na prevenção de
doenças, bem como no crescimento e no desenvolvimento do indivíduo, o Ministério
da Saúde do Brasil (BRASIL, 2014) elaborou um guia alimentar para a população
Antes de iniciar esta Unidade, assista aos vídeos disponibilizados nos links abaixo: - Hábitos saudáveis na vida moderna https://www.youtube.com/watch?v=lbcyGBSPjJY - Nova pirâmide alimentar do brasileiro https://www.youtube.com/watch?v=m8AKU2aW2V4
Fonte:http://educador.brasilesc
ola.uol.com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Fonte:http://oarquivo.com.br/im
ages/Geral_22/sauda2.jpg
As mudanças no estilo de vida e nos hábitos
alimentares da população estão relacionadas à crescente
modernização e urbanização, sendo fatores que contribuem
para o desenvolvimento das doenças crônicas não
transmissíveis, como hipertensão e diabetes (SCHMITZ,
2008).
brasileira, onde contêm os dez passos para uma alimentação adequada e saudável,
são eles:
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da
alimentação;
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar
e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3. Limitar o consumo de alimentos processados;
4. Evitar o consumo de alimentos ultra processados;
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que
possível, com companhia;
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou
minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na
hora;
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre
alimentação veiculadas em propagandas comerciais (BRASIL, 2014).
A escolha dos alimentos que serão consumidos deve ser, portanto,
cuidadosa. Além da atenção aos valores nutricionais dos alimentos, é preciso
analisar também a sua composição. Conforme já analisado em aulas anteriores, o
consumo de transgênicos gera divergências no meio científico, sendo que há
pesquisas que indicam que tais alimentos podem gerar danos à saúde, como efeitos
de proteínas tóxicas ou alergênicas; formação de substâncias que atuam como
neuromediadores, ativando mitoses e propiciando o desenvolvimento de tumores; e
a transferência horizontal de genes, levando ao desenvolvimento de uma microbiota
resistente a antibióticos (COSTA et al, 2011).
É necessário, portanto, buscar sempre mais informações sobre os alimentos
que estão sendo ingeridos, a fim de verificar sua segurança para a saúde. Diante
dos dados expostos, reflita: Você considera sua alimentação saudável? Você ingere
alimentos transgênicos? Você considera seguro para a sua saúde?
Atividades
Conhecendo sua realidade: Escreva seus hábitos alimentares, dividindo-os em dois quadros: - Quadro 1: Durante a semana - Quadro 2: Durante o final de semana
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Leia o “Guia alimentar para a população brasileira” disponibilizado no link abaixo: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf
Análise de imagens Observe as imagens abaixo e escreva um texto contendo entre 15 a 20 linhas sobre o tema Hábitos alimentares e seus impactos na saúde.
Fonte: http://jaciaranews.com.br/userfiles/imagens/materias/original/942522127_obeso.jpg
Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTTKZDdprnNmRS7JUrCbcDCOHrQQhEK5Z3fHDTjt8Nt_TQyG8tzgQ
Fonte: http://www.alimentacaointeligente.dgs.pt/frontend/imag
es/Roda.png
Fonte: http://pandalargo.com.br/wp-content/uploads/2015/07/os-
esportes-mais-praticados-no-brasil-e-no-mundo-2.jpg
REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 02 nov.2016. COSTA, Thadeu Estevam Moreira Maramaldo et al. Avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 327-336, 2011. Disponível em:<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n1/v16n1a35.pdf>. Acesso: 10 nov. 2016. GABRIEL, Cristine Garcia; SANTOS, Melina Valério dos and VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. Avaliação de um programa para promoção de hábitos alimentares saudáveis em escolares de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. [online]. v.8, n.3, pp.299-308, 2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292008000300009>. Acesso em: 29 out.2016. SCHMITZ, Bethsáida de Abreu Soares et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar. 2008. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13481/1/ARTIGO_EscolaPromovendoHabitos.pdf>. Acesso em: 12 nov.2016. NEUTZLING, Marilda Borges et al. Hábitos alimentares de escolares adolescentes de Pelotas, Brasil. Rev. Nutr. [Online]. v.23, n.3, pp.379-388. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000300006>. Acesso em: 10 nov.2016.
UNIDADE 04 - O PAPEL DA ESCOLA NA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
Objetivos
Identificar as contribuições da escola
Conhecer a composição da comunidade escolar;
Apresentar teatro como uma ferramenta escolar.
Procedimentos Metodológicos
Leitura de textos de revisão de literatura sobre a temática em questão;
Vídeo para reflexão sobre o tema e estímulo ao debate;
Teatro de fantoche de frutas dos estudantes do 3° no do ensino médio, para
os estudantes do Ensino Fundamental.
CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA
Uma vez que possibilita desenvolver atividades relacionadas à melhoria das
condições de saúde, e escola constitui um setor estratégico para a promoção da
saúde, incluindo programas de educação nutricional (SCHMITZ et al. 2008),
abordando temáticas como alimentos transgênicos e alimentação saudável
favorecendo as mudanças de atitudes.
A comunidade escolar é composta por pais, professores, diretores, alunos,
merendeiros e demais funcionários, podendo incluir ainda conselheiros tutelares
entre outras instituições. Essa comunidade escolar pode participar ativamente na
orientação de hábitos alimentares saudáveis das crianças e adolescentes, sendo
este um desafio para todos os profissionais (SCHMITZ et al. 2008). Nesse contexto
estão inseridas todas as dimensões do aprendizado: ensino, relações lar-escola-
comunidade e ambientes físico/emocional, beneficiando todos os estudantes
(YOKOTA et al, 2010).
Em se tratando da merenda escolar, vários estados apresentam projetos de
lei que proíbem a inclusão de transgênicos na alimentação dos alunos. A
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) propõe o
enriquecimento dos alimentos como meio de combate à desnutrição. No Brasil, isso
tem sido feito na merenda escolar, por meio do uso de produtos biofortificados, que
aumentam o nível nutricional da alimentação das crianças, sendo mais ricos em
zinco, ferro e vitaminas, por exemplo. A técnica envolve a seleção de sementes que
apresentam as características desejáveis de micronutrientes e não faz uso de
Fonte: http://futurodopresente.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/03/149275842.jpg
A escola é um lugar privilegiado, pois transmite
informações, facilita a aprendizagem e incentiva a
criatividade, além de formar cidadãos conscientes
(PEREIRA, 2013), promovendo uma análise crítica e
reflexiva sobre as condutas, os valores, as condições
sociais e os estilos de vida, fortalecendo assim tudo aquilo
que contribui para melhoria da saúde e do desenvolvimento
humano (YOKOTA et al. 2010).
manipulação genética, ou seja, não são empregados alimentos transgênicos
(PORTAL BRASIL, 2013).
Nota-se, portanto, que há um cuidado dos Estados brasileiros em evitar o
consumo de transgênicos nas escolas, uma vez que ainda há dúvidas sobre os
efeitos dos transgênicos sobre a saúde. Além disso, cabe a cada indivíduo decidir se
quer ou não ingerir tais alimentos.
Ensinar o conteúdo disciplinar através do teatro é uma das ferramentas mais
efetivas para integração dos alunos na sociedade, melhorando a aprendizagem dos
conteúdos propostos pela escola. Em relação à perspectiva da Arte, o teatro no
sentido filosófico, faz repensar e querer modificar a realidade instaurada, mas
também tem caráter lúdico, sendo considerado uma atividade de lazer (MIRANDA et
al, 2009).
Para assistir:
Atividades
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Vamos dividir a turma em 2 equipes: -Equipe 1: Irá desenvolver um teatro sobre os transgênicos. -Equipe 2: Irá desenvolver um teatro sobre alimentação saudável e mudanças nos hábitos alimentares
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Assista ao vídeo disponibilizado no link abaixo: -Teatro Infantil - Frutas https://www.youtube.com/watch?v=7HlRt6Vt4tg
Fonte:
http://2.bp.blogspot.com/_JhnZ
VxSVor0/TOPH1F9oiLI/AAAAA
AAACNI/evVlpXBUqGk/s320/T
eatroEscola.gif
REFERÊNCIAS
MIRANDA, Juliana Lourenço et al. Teatro e a escola: funções, importâncias e práticas. Revista CEPPG, n. 20, p. 172-181, 2009. Disponível em:<http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/a1129237b55edac1c4426c248a834be2.pdf>. Acesso em: 10 nov.2016. PEREIRA, S. ; ENI, F. N. Crianças e adolescentes em contexto de vulnerabilidade social: Articulação de redes em situação de abandono ou afastamento do convívio familiar. 2013. Disponível em:<http://www.aconchegodf.org.br:7080/novosvinculos/biblioteca/artigos/artigo01.pdf>. Acesso em: 20 out. 2016. PORTAL BRASIL. Alunos de escolas públicas terão alimentos biofortificados
na merenda escolar. 26 jun. 2013. Disponível em: <
http://www.brasil.gov.br/saude/2013/06/merenda-escolar-e-enriquecida-com-
receitas-biofortificadas>. Acesso em: 10 nov. 2016.
SCHMITZ, Bethsáida de Abreu Soares et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar. 2008. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13481/1/ARTIGO_EscolaPromovendoHabitos.pdf>. Acesso em: 12 nov.2016. YOKOTA, Renata Tiene de Carvalho et al. Projeto" a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis": comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. 2010. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13537/1/ARTIGO_ProjetoEscolaPromovendo.pdf>. Acesso em: 20 out.2016.
UNIDADE 05 – EMBALAGENS DOS ALIMENTOS
Objetivos
Compreender a importância dos rótulos
Analisar a embalagem de um produto
Aprender a ler e a interpretar as informações do rótulo
Procedimentos Metodológicos
Vídeo inicial para reflexão sobre a temática;
Leitura de textos de revisão de literatura sobre a temática em questão;
Resolução de atividades escritas para fixação do conteúdo.
Análise e interpretação de imagens;
EMBALAGENS DOS ALIMENTOS
A comunicação entre o consumidor e o alimento é realizada através do rótulo. As
informações ali presentes são de suma importância para conhecer o alimento ao
qual irá consumir (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2005).
De acordo com a legislação brasileira a definição de rótulo é toda inscrição,
legenda ou imagem, ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa,
estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a
embalagem do alimento (CÂMARA et al, 2008).
As informações obrigatórias na embalagem ou no rótulo do produto são: A
lista de ingredientes; origem; prazo de validade; conteúdo líquido, lote e informação
nutricional (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2005). Estas informações são
elementos essenciais para a saúde pública, além de ser um direito assegurado pelo
Código de Defesa do Consumidor (CÂMARA et al, 2008).
A informação nutricional do rótulo é um fator que tem sido analisado pelos
consumidores, isso ocorre devido aos hábitos alimentares, principalmente nos casos
onde existe restrição alimentar, tais como diabetes e hipertensão, sendo assim é um
fator que acaba interferindo na decisão de compra pelo consumidor (MACHADO et
al., 2008).
Independente do modelo de embalagem ou rótulo utilizado no produto, as
informações devem estar claras e objetivas, possibilitando assim ao consumidor
conhecer as características do produto de sua preferência (DA SILVA; DO
NASCIMENTO, 2011).
Em se tratando dos alimentos transgênicos, em 2015, o Projeto de Lei
4148/08, do Deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) foi aprovado na Câmara dos
Deputados, porém ainda será votado no Senado. O Projeto pretende alterar a
Fonte:
http://minhavidamais.com.br/arqui
vos/imagens/3/images/rotulos-
dos-alimentos.jpg
A embalagem é definida como pacote ou envoltório
do alimento, tendo a função de proteger e garantir a sua
conservação. Além disso, traz informações úteis sobre o
produto para o consumidor (PONTES et al, 2009).
Para as indústrias tanto a embalagem quanto o
rótulo, têm com finalidade chamar atenção dos clientes e
comunicar as informações do produto (PONTES et al, 2009).
legislação de rotulagem para transgênicos, existente desde 2003, estipulando na
nova lei, que apenas produtos que apresentem mais de 1% de transgênicos em sua
composição final precisam ser identificados. Além disso, não será mais necessário
informar a espécie doadora do gene no local da identificação dos ingredientes. A
informação referente à presença de transgênicos deverá ter tamanho mínimo de 1
mm. Os deputados contrários ao projeto argumentaram que não há consenso sobre
os riscos dos alimentos transgênicos à saúde, porém a matéria foi aprovada com
320 votos a 135 (AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS, 2015).
Para assistir:
Atividades
Leia o Manual de orientação sobre Rotulagem Nutricional Obrigatória disponibilizado no link abaixo: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/396679/manual_consumidor.pdf/e31144d3-0207-4a37-9b3b-e4638d48934b
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Assista ao vídeo disponibilizado no link abaixo: Importância da Leitura dos Rótulos - Anvisa https://www.youtube.com/watch?v=2rGF2EkJHZk - Cuidado: você realmente sabe ler o rótulo dos alimentos? https://www.youtube.com/watch?v=hM8ZMKOYEHc
Fonte:
http://educador.brasilescola.uol.
com.br/estrategias-
ensino/analise-livro-
aprendendo-com-filmes.htm
Com base nos materiais disponibilizados responda: - Quais são as informações obrigatórias em um rótulo de um produto industrializado? E qual o significado de cada informação? - Quais são os itens da informação nutricional? E qual o significado de cada um? - Por que é importante o rótulo em produto?
Análises de imagens Observe as imagens abaixo e responda:
Fonte: https://jeitosaudavel.files.wordpress.com/2014/12/pacoquita-cremosa-
pasta-de-amendoim-doce-180g-santa-helena.jpg
IMAGEM 1:
Em relação à composição,
qual é o ingrediente que
está em maior e menor
quantidade no produto?
Fonte:
http://www.agenciainterativa.com.br/clientes/periquito/admin/produtos/imag
ens/20_imagem_ilustr..jpg
IMAGEM 2
Qual é o valor de
carboidratos em uma porção
de 80 gramas?
IMAGEM 3
Nas duas embalagens está escrito pão integral, no entanto
analisando os ingredientes qual é o pão que tem maior quantidade
de farinha integral?
IMAGEM 4
Quais as informações deste
rótulo caracterizam o produto
como organismo geneticamente
modificado?
Como o Projeto de Lei 4148/08,
irá alterar esses dados? Você é
favorável ou contra as
mudanças propostas? Por quê?
Fonte:https://cientificojornalismo.files.wordpress.com/2013/03/soya.jpg
Fonte: http://junkfoodunmask.blogspot.com.br/2014_01_01_archive.html
REFERÊNCIAS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores. Universidade de Brasília – Brasília: Ministério da Saúde, 2005 . Disponível em:<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/396679/manual_consumidor.pdf/e31144d3-0207-4a37-9b3b-e4638d48934b>. Acesso em: 03 nov.2016. AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS. Aprovado projeto que dispensa símbolo da
transgenia em rótulos de produtos. 28 abr. 2015. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CONSUMIDOR/486822-
APROVADO-PROJETO-QUE-DISPENSA-SIMBOLO-DA-TRANSGENIA-EM-
ROTULOS-DE-PRODUTOS.html>. Acesso em: 10 nov. 2016.
CÂMARA, Maria Clara Coelho et al. A produção acadêmica sobre a rotulagem de alimentos no Brasil. Rev Panam Salud Publica, v. 23, n. 1, p. 52-8, 2008. Disponível em:<http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v23n1/a07v23n1> Acesso em: 02 nov.2016 MACHADO, Sérly Santiago et al. Comportamento dos consumidores com relação à leitura de rótulo de produtos alimentícios. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 17, n. 1, p. 97-103, 2008. Disponível em:<http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/view/119/132>. Acesso em: 02 nov.2016 . PONTES, Tatiana Elias et al. Orientação nutricional de crianças e adolescentes e os novos padrões de consumo: propagandas, embalagens e rótulos. Revista Paulista de Pediatria, 2009. Disponível em: <http://www.repositorio.unifesp.br/bitstream/handle/11600/4939/S0103-05822009000100015.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 02 nov.2016
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