Uma Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina Da Eleição
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U ma Carta de George Whitefield a John
Wesley Sobre a Doutrina da Eleio
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Ingls
Whitefields Letter To Wesley On Election
Via: ChapelLibrary.org Copyright 1999 Chapel Library
Traduo e Capa por Camila Almeida
Reviso e por William Teixeira
1 Edio: Janeiro de 2015
Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida
Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso
de Chapel Library (ChapelLibrary.org), um ministrio de Mount Zion Bible Church, sob a licena
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Uma Carta de George Whitefield a John Wesley
Sobre a Doutrina da Eleio
Prefcio
Estou muito bem ciente de que diferentes efeitos esta publicao da presente carta contra
o sermo do querido Sr. Wesley produzir. Muitos dos meus amigos que so rduos defen-
sores da redeno universal sero imediatamente ofendidos. Muitos dos que so zelosos,
do outro lado sero muito alegrados. Aqueles que so mornos, em ambos os lados, e so
levados por raciocnio carnal, desejaro que esse assunto nunca tivesse sido trazido em
debate. As razes pelas quais iniciei a carta, eu acho que so suficientes para corresponder
a toda a minha conduta aqui. Desejo, portanto, que aqueles que sustentam a eleio no
queiram triunfar, ou fazer uma festa, de um lado (pois eu detesto tal coisa) e que aqueles
que tm preconceito contra esta doutrina, no sejam to ofendidos, por outro lado.
Conhecidos de Deus so todos os Seus caminhos, desde o incio do mundo. O grande dia
desvelar por que o Senhor permite que o caro Sr. Wesley e eu tenhamos uma maneira
diferente de pensar. No momento, eu no farei nenhuma investigao sobre esse assunto,
alm do relato que ele mesmo deu sobre isso na seguinte carta, que recentemente recebi
de suas prprias mos queridas:
Meu querido irmo, eu agradeo por voc, 24 de Maio. O caso bastante simples. H
fanticos, tanto pela predestinao e contra ela. Deus est enviando uma mensagem
para aqueles, em ambos os lados. Mas tambm no a recebero, a no ser da parte
de algum que seja de sua prpria opinio. Portanto, por um momento, voc sofre por
ser de uma opinio, e eu de outra. Mas quando Seu tempo chegar, Deus far o que o
homem no pode, ou seja, nos far de uma mente. Ento, a perseguio se extinguir,
e ser visto se ns consideramos as nossas vidas queridas para ns mesmos, assim,
que possamos terminar nossa jornada com jbilo. Eu sou, meu queridssimo irmo,
sempre seu, John Wesley.
Assim meu honrado amigo, eu sinceramente peo a Deus que apresse o tempo, sendo por
Ele claramente iluminado, em todas as doutrinas da revelao Divina, para que possamos,
assim, estar estreitamente unidos em princpio e julgamento, bem como em corao e
afeio. E ento, se o Senhor nos chamou para isso, eu no me importo se eu for com ele
para a priso ou morte. Pois, como Paulo e Silas, espero que cantemos louvores a Deus,
e consideremos isso a nossa maior honra: sofrer por amor de Cristo, e dar a nossa vida
pelos irmos. George Whitefield, Londres, 09 de agosto de 1740.
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CARTA DE WHITEFIELD PARA WESLEY SOBRE A DOUTRINA DA ELEIO
E, chegando Pedro Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensvel. (Glatas 2:11)
Introduo
Reverendo e mui querido irmo,
Somente Deus sabe a indizvel tristeza de corao que eu senti por sua causa desde que
eu deixei a Inglaterra pela ltima vez. Quer seja debilidade minha, ou no, eu francamente
confesso que Jonas no poderia ir com mais relutncia contra Nnive, do que eu agora tomo
a pena na mo para escrever contra voc. Foi essencial falar, eu preferiria morrer a faz-
lo; e, ainda assim, se eu sou fiel a Deus, e a mim mesmo e s almas dos outros, eu no de-
vo permanecer neutro por mais tempo. Estou muito apreensivo de que nossos adversrios
comuns se regozijaro ao verem diferenas entre ns mesmos. Mas o que eu posso dizer?
Os filhos de Deus esto em perigo de cair em erro! No, muitos foram enganados, a quem
Deus tem se agradado de operar sobre o meu ministrio, e um nmero maior ainda est
clamando em voz alta sobre mim, para que eu expresse tambm a minha opinio. Devo
ento mostrar, que eu no conheo nenhum homem segundo a carne, e que eu no tenho
respeito s pessoas, alm do que consistente com o meu dever para com o meu Senhor
e Mestre, Jesus Cristo.
Esta carta, sem dvida, me far perder muitos amigos, e por este motivo, talvez, Deus colo-
cou essa difcil tarefa sobre mim, mesmo para ver se eu estou disposto a abandonar tudo
por Ele, ou no. A partir de tais consideraes como estas, eu acho que o meu dever sus-
tentar um testemunho humilde, e sinceramente pleitear as verdades das quais estou con-
vencido serem claramente reveladas na Palavra de Deus. Na defesa das quais eu devo
usar da maior simplicidade no falar, e tratar meus mais queridos amigos sobre a terra com
a maior simplicidade, fidelidade e liberdade, deixando as consequncias de tudo a Deus.
Por algum tempo antes, e especialmente desde a minha ltima partida da Inglaterra, tanto
em pblico e privado, atravs da pregao e impresso, voc tem propagado a doutrina da
redeno universal. E quando eu me lembro de como Paulo repreendeu Pedro por sua dis-
simulao (Glatas 2:11), temo que eu tenha permanecido pecaminosamente em silncio
por muito tempo. Oh, ento, no fique com raiva de mim, querido e honrado senhor, se ago-
ra eu entrego a minha alma, dizendo-lhe que eu o considero nisto grandemente errado.
No meu plano adentrar em um longo debate sobre os decretos de Deus. Refiro-me ao
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Dr. Edwards, seu Veritas Redux, que eu acho que incontestvel, exceto em um certo pon-
to, sobre uma espcie intermediria entre eleitos e rprobos, que ele mesmo efetivamente
condena depois.
Eu apenas farei algumas observaes sobre o seu sermo, intitulado Livre Graa. E antes
que eu entre no discurso em si, permita-me tomar uma pequena nota de que, em seu pref-
cio, voc expressa uma obrigao indispensvel para torn-lo pblico para todo o mundo.
Eu devo confessar que eu sempre pensei que voc estava muito enganado sobre aquele
ponto. O caso (voc sabe) permanece assim: quando voc estava em Bristol, eu acho que
voc recebeu uma carta de uma mo secreta, ordenando-lhe a no pregar o Evangelho,
porque voc no pregava a eleio. Sobre isso, voc tomou partido: a resposta foi pregar
e imprimir. Tenho muitas vezes questionado, como eu fao agora, se ao faz-lo, voc no
tentou o Senhor. Um oportuno exerccio de prudncia religiosa, sem uma sorte, o teria
conduzido nesse assunto. Alm disso, eu nunca ouvi falar que voc consultou a Deus, se
a eleio era ou no uma doutrina evanglica. Mas temo que, considerando isto como certo
que no era, voc s perguntou se deveria ficar em silncio, ou pregar e imprimir contra
ela. Seja isso o que for, a sorte saiu pregar e imprimir; consequentemente, voc pregou e
imprimiu contra a eleio. A meu desejo, voc suprimiu a publicao do sermo, enquanto
eu estava na Inglaterra; mas logo o enviou ao mundo aps a minha partida. Oh, que voc
o mantivesse guardado! No entanto, se esse sermo foi impresso em resposta a uma sorte,
estou apto a pensar uma razo pela qual Deus deve fazer com que voc esteja enganado,
por isso, uma obrigao especial pode ser colocada sobre mim, para fielmente declarar a
doutrina bblica da eleio, para que assim o Senhor possa me dar uma nova oportunidade
de ver o que estava em meu corao, e se eu seria fiel sua causa ou no, como voc no
poderia admitir, Ele fez uma vez, anteriormente, dando-lhe um outra tal sorte em Deal. Na
manh em que eu parti de Deal para Gibraltar [1 de Fevereiro de 1738], voc chegou da
Gergia. Em vez de conceder-me a oportunidade de conversar com voc, apesar de que o
navio no estava muito longe da costa, voc lanou uma sorte, e imediatamente seguiu em
direo a Londres. Voc deixou uma carta para atrs, na qual havia palavras para esse
efeito: Quando eu vi a Deus, pelo vento que o levou para fora, trazido a mim, pedi conselho
de Deus. Sua resposta voc a tem lacrada. Isto era um pedao de papel, em que foram
escritas estas palavras: Faa-o voltar para Londres.
Quando recebi isto, fiquei um pouco surpreso. Aqui estava um bom homem me dizendo
que ele havia lanado uma sorte, e que Deus queria que eu voltasse para Londres. Por
outro lado, eu sabia que o meu chamado era para a Gergia, e que eu havia partido de
Londres, e no conseguiria justamente sair dos soldados que estavam comprometidos com
o meu encargo. Dirigi-me, com um amigo, em orao. Aquela passagem no primeiro Livro
de Reis, Captulo 13, foi fortemente impressa em minha alma, onde nos dito que o profeta
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que foi morto por um leo foi tentado a voltar devido a outro profeta dizer-lhe que Deus
queria que ele fizesse isso [mesmo que fosse contrrio ordem expressa de Deus]. Eu
escrevi-lhe a palavra que eu no poderia voltar para Londres. Ns navegamos imedia-
tamente. Alguns meses depois, recebi uma carta sua na Gergia, onde voc escreveu pala-
vras para esse efeito: Ainda que Deus nunca houvesse me dado antes uma sorte errada,
ainda assim, talvez, Ele me deixou ter tal sorte naquela poca, para provar o que estava
em seu corao. Eu nunca deveria ter publicado esta conversar particular para o mundo,
no houvesse a glria de Deus me convocado a isso. claro que voc tinha uma sorte
errada concedida a voc aqui, e com justia, porque tentou a Deus na elaborao de uma,
e assim, eu acredito que no presente caso. E se assim for, no faa com que os filhos de
Deus, que so meus e seus amigos ntimos, e tambm partidrios da redeno universal,
pensem que a doutrina verdadeira, porque voc a pregou em conformidade a uma sorte
concedida da parte de Deus!
Isso, eu penso, pode servir como uma resposta a essa parte do prefcio em seu sermo
impresso, onde voc diz: nada, seno a mais forte convico, no apenas de que o que
aqui desenvolvido a verdade como est em Jesus, mas tambm estou indispensavelmente
obrigado a declarar essa verdade para todo o mundo. Que voc creia que o que voc es-
creveu seja a verdade, e que voc honestamente vise a glria de Deus por ter escrito, eu
no tenho a menor dvida. Mas ento, honrado senhor, no posso deixar de pensar que
voc tem sido muito enganado, ao imaginar que sua tentao a Deus, lanando uma sorte
da maneira que voc fez, poderia colocar-lhe sob a obrigao indispensvel a respeito de
qualquer ao, muito menos para publicar seu sermo contra a doutrina da predestinao
para a vida.
Devo observar, a seguir, que como voc foi infeliz ao imprimir, em absoluto, sob tal manda-
do imaginrio, assim voc foi infeliz na escolha de seu texto. Honrado senhor, como poderia
entrar em seu corao o escolher um texto para refutar a doutrina da eleio a partir do
Captulo 8 de Romanos, onde esta doutrina to claramente afirmada. Uma vez que, ao
falar com um Quaker sobre este assunto, ele no teve outra maneira de fugir fora da afir-
mao do apstolo, do que dizendo: Creio que Paulo estava errado. E um outro amigo,
ultimamente, que j foi altamente preconceituoso contra a eleio, ingenuamente confes-
sou: que ele costumava pensar que o prprio So Paulo estava enganado, ou que ele no
era corretamente traduzido.
Na verdade, honrado senhor, claro, alm de toda a contradio, que So Paulo, atravs
de todo o oitavo [Captulo] de Romanos, est falando dos privilgios apenas daqueles que
esto realmente em Cristo. E deixe que qualquer pessoa sem preconceitos leia o que vem
antes e o que segue o seu texto, e ele deve confessar que a palavra todos significa apenas
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aqueles que esto em Cristo; e a ltima parte do texto claramente prova, o que, eu creio,
caro Sr. Wesley no ceder de maneira alguma. Quero dizer, a perseverana final dos filhos
de Deus. Aquele que nem mesmo a seu prprio Filho poupou, antes o entregou por todos
ns [isto , todos os santos], como nos no dar tambm com ele todas as coisas? (Roma-
nos 8:32). Graa, em particular, para nos capacitar a perseverar, e tudo o mais necessrio
para nos conduzir para casa, para o reino celestial de nosso Pai.
Tivesse algum uma mente para provar a doutrina da eleio, bem como a perseverana
final, ele dificilmente poderia desejar um texto mais apropriado para o seu propsito do que
aquele que voc escolheu para refut-la. Aquele que no o conhece, suspeitaria se voc
mesmo era consciente disso: pois, aps o primeiro pargrafo, eu mal sabia se voc o havia
mencionado isto tal como outrora, atravs de todo o seu sermo.
Mas o seu discurso, em minha opinio, to pequeno para o propsito quanto o seu texto,
e em vez de distorcer, faz apenas mais e mais confirmar-me na crena da doutrina da
eleio eterna de Deus.
No mencionarei quo ilogicamente voc procedeu. Se voc tivesse escrito claramente,
voc deveria primeiro, honrado senhor, ter provado a sua proposio: que a graa de Deus
livre para todos. E, a seguir, por meio de inferncia, exclamado contra o que vocs cha-
mam de terrvel decreto. Mas voc sabia que as pessoas (porque o Arminianismo, ultima-
mente, tem abundado tanto entre ns) eram geralmente preconceituosas contra a doutrina
da reprovao, e, portanto, pensei que se voc mantivesse a sua antipatia por ela, voc
derrubaria a doutrina da eleio inteiramente. Pois, sem dvida, as doutrinas da eleio e
da reprovao devem permanecer ou cair juntas.
Mas, passando por isso, como tambm a sua definio equivocada da palavra graa, e a
sua falsa definio da palavra livre, e para que eu possa ser o mais breve possvel, eu
francamente reconheo, eu acredito na doutrina da reprovao, neste ponto de vista: que
Deus intenciona conceder graa, atravs de Jesus Cristo, apenas para um determinado
nmero, e que o restante da humanidade, depois da Queda de Ado, sendo justamente
deixado por Deus a continuar no pecado, finalmente sofrer aquela morte eterna, que o
seu salrio apropriado (Romanos 6:23). Esta a estabelecida doutrina da Escritura, e
reconhecida como tal Septuagsimo artigo da Igreja da Inglaterra, como o prprio Bispo
Burnet confessa. Ainda assim, o querido Sr. Wesley absolutamente a nega!
Mas as objees mais importantes, que voc instigou contra esta doutrina como as razes
pelas quais voc a rejeita, sendo seriamente consideradas e fielmente provadas pela
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Palavra de Deus, parecem, absolutamente, no possuir nenhuma fora. Permita que o
assunto seja humilde e calmamente revisto, como nos seguintes princpios.
1. Toda a Pregao aos Eleitos V ou Intil?
Em primeiro lugar, voc diz, se isto assim [ou seja, se h uma eleio de Deus], ento
pregar totalmente vo. desnecessrio para os que so eleitos, pois eles, seja com ou
sem a pregao, infalivelmente sero salvos. Portanto, a finalidade de pregar para salvar
almas nula no que diz respeito a eles. E, intil para os que no so eleitos, pois eles
no podem ser salvos, eles, seja com ou sem a pregao, infalivelmente sero condenados.
A finalidade da pregao , portanto, nula semelhantemente em relao a eles. De modo
que em ambos os casos a nossa pregao v, e sua audio tambm v (pgina 10,
pargrafo 9).
caro senhor, que tipo de raciocnio, ou melhor, de sofisma, este! Deus, Quem indicou
a salvao a um certo nmero, tambm no indicou a pregao da Palavra, como um meio
de traz-los a isso? Ser que algum sustenta a eleio em qualquer outro sentido? E se
assim, como a pregao intil para aqueles que so eleitos, quando o Evangelho desig-
nado pelo prprio Deus para ser o poder de Deus para a salvao eterna deles? E desde
que ns no sabemos quem so eleitos e quem so os rprobos, devemos pregar sem
distino a todos. Pois, a Palavra pode ser til at mesmo para os no-eleitos, ao restringi-
los de tanta impiedade e do pecado. No entanto, suficiente exercitar a mxima diligncia
na pregao e audio, quando consideramos que por estes meios, alguns, mesmo, a todos
quantos o Senhor tem ordenado para a vida eterna, devem certamente ser vivificados e
habilitados a crer. E aquele que atende, especialmente com reverncia e cautela, porven-
tura, no pode dizer que ele pode ser encontrado dentre o bem-aventurado nmero?
2. Ela Destri a Santidade e as Ordenanas de Deus?
Em segundo lugar, voc diz, que ela [a doutrina da eleio e reprovao] diretamente tende
a destruir a santidade, que o fim de todas as ordenanas de Deus. Pois, diz o querido
enganado Sr. Wesley, so totalmente retirados aqueles primeiros motivos para seguir a
ela, to frequentemente proposto nas Escrituras. A esperana da recompensa futura, e
temor da punio, a esperana do cu e o temor do inferno, etc..
Eu pensei que aquele que conduz a perfeio, a tal alto nvel, como o caro Sr. Wesley o
faz, saberia que um verdadeiro amante do Senhor Jesus Cristo esfora-se para ser santo,
por amor de ser santo, e trabalha para Cristo, por amor e gratido, sem qualquer relao
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com as recompensas do cu ou com o medo do inferno. Voc se lembra, meu caro senhor,
o que Scougal diz: O amor o motivo mais poderoso que os impulsiona. Mas passando
por isso, e admitindo que recompensas e punies (como certamente o so) podem ser
motivos a partir dos quais um Cristo seja honestamente compelido a agir para Deus, como
que a doutrina da eleio destri esses motivos? Os eleitos no sabem que quanto mais
boas obras eles fizerem, maior ser o seu galardo? E no este incentivo o suficiente
para firm-los, e lev-los a perseverar em trabalhar para Jesus Cristo? E como que a
doutrina da eleio destri a santidade? Quem mais pregou qualquer outra eleio alm da
que o apstolo pregou, quando ele disse: Elegido [...] em santificao do Esprito, e f da
verdade (2 Tessalonicenses 2:13). No, no a santidade feita uma marca de nossa elei-
o por todos que a pregam? E como pode, ento, a doutrina da eleio destruir a santi-
dade?
O exemplo que voc traz para ilustrar sua afirmao, de fato, meu caro senhor, muito
impertinente. Pois voc diz: Se um homem doente sabe que ele deve inevitavelmente mor-
rer ou inevitavelmente recuperar-se, embora ele no saiba o que, no razovel tomar
qualquer medicamento, em absoluto. Caro senhor, que raciocnio absurdo feito aqui?
Voc esteve alguma vez doente em toda a sua vida? Se assim for, a mera probabilidade
ou possibilidade de sua recuperao, embora voc saiba que era inalteravelmente fixo que
voc deva viver ou morrer, no o encorajaria a tomar o remdio? Pois, como voc saberia
se, porventura, o prprio medicamento no fosse o meio de Deus destinado a recuper-lo?
Exatamente assim com a doutrina da eleio. Eu sei que est inalteravelmente estabele-
cido, pode algum dizer, que eu devo ser condenado ou salvo; mas desde que eu no sei,
com certeza, por que eu no me esforaria, embora no momento em um estado natural, j
que eu no sei, seno que esse esforo pode ser o meio que Deus tenha a inteno de
abenoar, a fim de me pr em um estado de graa? Caro senhor, considere estas coisas.
Faa uma aplicao imparcial e, em seguida, julgue que pouca razo voc tinha para con-
cluir o dcimo pargrafo, pgina 12, com estas palavras: Ento esta doutrina diretamente
tende a fechar a prpria porta da santidade em geral, impedir os homens profanos de
alguma vez se aproximarem dela, ou se esforarem para entrar por ela.
Como diretamente, voc diz, a doutrina tende a destruir vrios ramos particulares da
santidade, como mansido, amor, etc.. Eu devo dizer pouco, querido senhor, em resposta
a este pargrafo. O prezado Sr. Wesley talvez tenha disputado com alguns homens mornos
de esprito estreito que sustentavam a eleio, e ento, infere que a sua mornido e estrei-
teza de esprito eram devidas aos seus princpios? Mas o caro Sr. Wesley no conhece
muitos filhos amados de Deus que so predestinarianos, e que ainda assim, so mansos,
humildes, piedosos, corteses, compassivos, amveis, de um esprito universal, e que
esperam ver o mais vil e devasso dos homens convertido? E por qu? Porque eles sabem
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que Deus os salvou por um ato de Seu amor eletivo, e eles no conhecem nada, seno que
Ele pode ter elegido aqueles que agora parecem ser os mais perdidos. Mas, meu caro se-
nhor, no devemos julgar a verdade dos princpios, em geral, nem este da eleio em parti-
cular, inteiramente a partir da prtica de alguns que professam sustenta-los. Se assim for,
tenho certeza que muito pode ser dito contra o seu prprio. Pois eu apelo para o seu prprio
corao, se voc sentiu ou no em si mesmo, ou observou em outros, um esprito estreito,
e alguma desunio de alma, em relao queles que sustentam a redeno universal. Se
assim for, ento de acordo com sua prpria regra, a redeno universal est errada, porque
destri vrios ramos da santidade, como mansido, amor, etc. Mas para no insistir nisso,
peo-lhe que observe, que a sua inferncia inteiramente posta de lado pela fora do argu-
mento do apstolo, e da linguagem que ele expressamente utiliza em Colossenses 3:12-
13: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericr-
dia, de benignidade, humildade, mansido, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros,
e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo
vos perdoou, assim fazei vs tambm. Aqui vemos que o apstolo os exorta a revestirem-
se de entranhas de misericrdia, de benignidade, humildade, mansido, longanimidade e etc.
sobre esta considerao, a saber, porque eles eram eleitos de Deus. E todos os que
experimentalmente sentiram essa doutrina em seus coraes, encontram que essas graas
so os efeitos genunos de serem eleitos de Deus.
Mas, talvez, o querido Sr. Wesley pode estar enganado neste ponto, ao chamar de paixo,
o que apenas zelo pelas verdades de Deus. Voc sabe, meu caro senhor, o apstolo nos
exorta a batalhar pela f que uma vez foi dada aos santos (Judas 1:3), e, portanto, voc
no deve condenar todo aquele que parece zeloso da doutrina da eleio, como estreito de
esprito ou perseguidor, porque eles acham que dever deles se opor a voc. Tenho a
certeza de que eu te amo nas entranhas de Jesus Cristo, e acho que eu poderia dar a minha
vida por sua causa. Mas, ainda assim, meu caro senhor, eu no posso ajudar tenazmente
a oposio de seus erros sobre este importante assunto, porque eu penso que voc caloro-
samente, embora no intencionalmente, se oponha verdade, como est em Jesus. Que
o Senhor remova as escamas de preconceito dos olhos de seu esprito, e lhe conceda um
zelo de acordo com o verdadeiro conhecimento Cristo!
3. Isto Destri Consolos e Felicidade?
Em terceiro lugar, diz seu sermo: Esta doutrina tende a destruir os consolos da religio,
a felicidade do Cristianismo, etc..
A experincia real
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Mas, como que o Sr. Wesley sabe disso, algum que nunca acreditou na eleio? Eu
acredito que aqueles que j passaram por isso concordaro com o nosso Artigo XVII:
Que a piedosa considerao da predestinao e eleio em Cristo, plena de doura,
deleite e conforto indescritvel para pessoas piedosas, e tal como sentem em si mes-
mas o operar do Esprito de Cristo, mortificando as obras da carne, e seus membros
terrenos, e inclinando os seus espritos s coisas altas e elevadas, bem como porque
isso grandemente estabelece e confirma a sua f e salvao eterna, a ser desfrutada
por meio de Cristo, por esta causa veemente arde o seu amor em direo a Deus,
etc.
Isso claramente demonstra que os nossos reformadores piedosos no pensaram que a
eleio destri a santidade, ou o consolo da religio. Quanto a mim, esta doutrina o meu
apoio dirio: Eu totalmente afundaria sob o temor de minhas iminentes tribulaes se eu
no estivesse firmemente persuadido que Deus me escolheu em Cristo antes da fundao
do mundo; e que agora sendo eficazmente chamado, Ele no permitir que ningum me
arrebate de Sua mo onipotente.
Consolo
Voc prossegue assim: Isso evidente como a todos aqueles que acreditam ser repro-
vados, ou apenas suspeitam ou temem isso; todas as grandes e preciosas promessas esto
perdidas para eles; elas no lhes fornecem nenhum raio de consolo.
Em resposta a isso, deixe-me observar, que nenhum vivificado, especialmente ningum
que desejoso por salvao, pode conceber que eles no so do nmero dos eleitos de
Deus. Ningum, seno o no-convertido pode ter qualquer motivo justo ao ponto de temer
isso. E, caro Sr. Wesley, daria consolo, ou se atreveria a aplicar as preciosas promessas
do Evangelho, sendo o po dos filhos, para os homens em um estado natural, enquanto
eles continuam assim? Deus me livre! E, se a doutrina da eleio e reprovao suscita algu-
ma dvida? Assim ocorre com a da regenerao. Mas, no esta dvida um bom meio pa-
ra inst-los a investigar e se esforar; e esta luta, um bom meio para fazer firme a sua
vocao e sua eleio? Esta uma razo, entre muitas outras, pelo que eu admiro a dou-
trina da eleio, e estou convencido de que ela deve ter um lugar na ministrao do Evan-
gelho, e deve ser apregoada com fidelidade e cautela. Ela apresenta uma tendncia natural
para elevar a alma de sua segurana carnal. E, portanto, muitos homens carnais clamam
contra ela. Enquanto que a redeno universal uma noo tristemente adaptada para
manter a alma em sua condio de sono letrgico, e, portanto, muitos homens naturais a
admiram e a aplaudem.
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Escurido e dvidas
O seu dcimo terceiro, dcimo quarto e dcimo quinto pargrafos veem em seguida a ser
considerados. O testemunho do Esprito, (voc diz) demonstra ser muito obstrudo por esta
doutrina. Mas, meu querido senhor, a experincia de quem? No a sua prpria; pois, no
seu Dirio, a partir de seu embarque para a Gergia, ao seu retorno a Londres, voc parece
reconhecer que voc no o tem, e, portanto, voc no juiz competente nesta matria.
Voc deve querer dizer, ento, a experincia de outros. Por que voc diz no mesmo par-
grafo: Mesmo aqueles que provaram desta boa ddiva, ainda em breve a perdiam nova-
mente [eu suponho que voc queira dizer, perdiam a percepo disso novamente], e caram
de volta para as dvidas, e os medos e as trevas, mesmo terrvel escurido pde ser sentida
e etc..
Agora, quanto escurido da desero, no foi esse o caso do prprio Jesus Cristo, depois
de ter recebido a uno imensurvel do Esprito Santo? No esteve a Sua alma cheia de
tristeza at a morte, no jardim? E Ele no foi rodeado de uma escurido horrvel, at mesmo
uma escurido que pde ser sentida, quando na Cruz Ele clamou: Meu Deus! Meu Deus!
por que me desamparaste (Mateus 27:46)? E que todos os Seus seguidores so passveis
ao mesmo, no evidente a partir das Escrituras? Porque, diz o apstolo: naquilo que
Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que so tentados (Hebreus 2:18).
E no a sua suscetibilidade a isso consistente com a conformidade a Ele no sofrimento,
que Seus membros devem suportar?
Por que ento as pessoas caem em escurido, depois de terem recebido o testemunho do
Esprito, seria qualquer argumento contra a doutrina da eleio? No entanto, voc diz,
muitos, muitssimos daqueles que no a sustentam, em todas as partes da terra, tm
desfrutado o testemunho ininterrupto do Esprito, a luz contnua da face de Deus, a partir
do momento em que eles acreditaram, primeiramente, por muitos meses ou anos, at o dia
de hoje. Mas como que o caro Sr. Wesley sabe disso? Ser que ele consultou a experin-
cia de muitos, muitssimos em todas as partes da terra? Ou ele pode ter certeza de que ele
antecipou-se em fundamentos suficientes, seguiria que eles mantiveram esta luz porque
no acreditaram na doutrina da eleio? No, ela, de acordo com os sentimentos de nossa
igreja grandemente confirma e estabelece uma verdadeira f Crist da salvao eterna,
por Cristo, e uma ncora de esperana, segura e firme, quando ele caminha nas trevas
e no v nenhuma luz, como certamente ocorre, mesmo depois de haver recebido o teste-
munho do Esprito, seja o que for que voc ou outros possam imprudentemente afirmar em
contrrio. Ento, estimar a aliana eterna de Deus, e lanar-se sobre o distintivo livre amor
daquele Deus que no muda, far com que ele erga as mos pendentes e fortalea os
joelhos enfraquecidos. Mas, sem a crena na doutrina da eleio, e na imutabilidade do
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amor gratuito de Deus, eu no consigo ver como possvel que algum tenha uma garantia
consoladora da salvao eterna.
O que isso poderia significar para um homem, cuja conscincia est completamente des-
pertada, e que alertado a buscar livramento da ira vindoura, embora ele tenha certeza de
que todos os seus pecados passados foram perdoados, e que ele agora um filho de Deus,
se, no obstante isso, ele venha a tornar-se um filho do Diabo, e ser lanado no inferno,
por fim? Poderia tal garantia conceder qualquer consolo duradouro slido para uma pessoa
convencida da corrupo e da traio de seu prprio corao, e da malcia, astcia e poder
de Satans? No! Apenas o que merece o nome de uma plena segurana de f, uma tal
garantia que encoraja o crente, sob o sentido de sua participao no amor distintivo, para
desafiar a todos os seus adversrios, sejam homens ou demnios, e que, com relao a
destruio de todas as tentaes futuras, bem como do presente, digam com o apstolo:
Quem intentar acusao contra os escolhidos de Deus? Deus quem os justifica. Quem
que condena? Pois Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos,
o qual est direita de Deus, e tambm intercede por ns. Quem nos separar do amor de
Cristo? A tribulao, ou a angstia, ou a perseguio, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo,
ou a espada? Como est escrito: Por amor de ti somos entregues morte todo o dia; Somos
reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que
vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a
vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poder separar do amor
de Deus, que est em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8:33-39).
Isto, meu querido senhor, a linguagem triunfante de cada alma que atingiu uma plena cer-
teza da f. E essa garantia s pode surgir a partir de uma crena no eletivo amor eterno de
Deus. Que muitos tm uma garantia de que eles esto em Cristo hoje, mas no se preocu-
pam, ou no tem a certeza de que estaro nEle amanh, ou melhor, por toda a eternidade,
mais a sua imperfeio e infelicidade do que seu privilgio. Eu oro a Deus para trazer
todos esses a um sentimento de Seu amor eterno, para que eles j no possam mais
edificar sobre a sua fidelidade, mas sobre a imutabilidade daquele Deus, cujos dons e voca-
o so sem arrependimento. Pois aqueles a quem Deus uma vez justificou, Ele tambm
glorificar (Romanos 8:30).
Eu observei antes, caro senhor, que nem sempre uma regra segura julgar a verdade dos
princpios a partir da prtica das pessoas. E, portanto, supondo que todos os que defendem
a redeno universal em sua maneira de explic-la, depois de terem recebido a f, fruram
de viso contnua, ininterrupta da face de Deus, isso no quer dizer que este um fruto do
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seu princpio. Pois esse, eu tenho certeza, apresenta uma tendncia natural a manter a
alma na escurido para sempre, porque a criatura assim ensinada, que a sua permann-
cia no estado de salvao devida ao seu prprio livre-arbtrio. E que alicerce de areia
este, sobre o qual uma pobre criatura constri as suas esperanas de perseverana (Ma-
teus 7:26-27)? Cada recada no pecado, cada surpresa pela tentao, deve lana-lo em
dvidas e medos, na horrvel escurido, mesmo em trevas que se podem sentir.
Por isso, , que as cartas que tm sido ultimamente enviadas a mim por aqueles que sus-
tentam a redeno universal, so mortas e sem vida, secas e inconsistentes, em compa-
rao quelas que eu recebo das pessoas do lado contrrio. Aqueles que se estabeleceram
no esquema universal, embora possam comear no Esprito (seja o que for que eles pos-
sam dizer do contrrio), esto terminando na carne, e edificando uma justia fundamentada
em sua prpria vontade, enquanto os outros triunfam na esperana da glria de Deus, e
edificam sobre a promessa de Deus que nunca falha, e amor imutvel, mesmo quando Sua
presena sensvel retirada deles.
Mas eu no julgaria a verdade da eleio pela experincia de qualquer pessoa em particu-
lar: se eu o fizesse (oh, suporte comigo esta loucura de jactncia), eu acho que eu mesmo
poderia gloriar-me na eleio. Pois nesses cinco ou seis anos, tenho recebido o testemunho
do Esprito de Deus; desde que, bendito seja Deus, eu no duvidei por um quarto de hora
de uma participao salvfica em Jesus Cristo; mas com tristeza e humilde vergonha eu re-
conheo, eu tenho cado em pecado, muitas vezes, desde ento. Embora eu no me atrevo
licenciar a qualquer uma nica transgresso, ainda assim, at agora eu no fui (nem espero,
enquanto eu estiver neste mundo que jamais serei) capaz de viver um dia perfeitamente
livre de todos os defeitos e pecados. E uma vez que as Escrituras declaram: no h homem
justo sobre a terra, no, nem dentre aqueles que mais altamente cresceram na graa, que
faa o bem e no peque (Eclesiastes 7:20), ns temos a certeza de que este ser o caso
de todos os filhos de Deus.
A experincia universal e o reconhecimento disto entre os piedosos de todos os tempos
so abundantemente suficientes para refutar o erro daqueles que defendem, em sentido
absoluto, que depois que um homem nasce de novo no pode cometer pecado, especial-
mente, uma vez que o Esprito Santo condena as pessoas que dizem que no pecam, como
enganando a si mesmos, como sendo privadas da verdade, e como fazendo de Deus um
mentiroso (1 Joo 1:8, 10). Eu tambm estive contristado por vrias provaes, e espero
estar muitas vezes assim antes de morrer. Assim ocorreu com os prprios apstolos e
Cristos primitivos. Assim foi com Lutero (1546), aquele homem de Deus, que, tanto quanto
eu posso encontrar, no categoricamente, pelo menos, defendeu a eleio; e o grande John
Arndt (1621), esteve em extrema perplexidade, apenas um quarto de hora antes de morrer,
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e ainda assim ele no era predestinariano. E se eu devo falar livremente, eu acredito que
sua luta to rdua contra a doutrina da eleio, e suplica to veemente por uma perfeio
sem pecado, esto entre as razes ou causas culpveis, pelo que voc est mantido fora
das liberdades do Evangelho e, daquela plena segurana da f que fruem aqueles que
experimentalmente provaram, e diariamente alimentam-se do amor eterno, eletivo de Deus.
Mas, talvez, voc possa dizer que Lutero e Arndt no eram Cristos, pelo menos, dos mais
fracos. Eu sei que voc pensa mesquinhamente de Abrao, embora ele fora eminentemente
chamado de amigo de Deus, e, creio eu, tambm de Davi, o homem segundo o corao de
Deus. No de admirar, portanto, que em uma carta que voc me enviou uma vez, h no
muito tempo, [tenha escrito]: que nenhum escritor Batista ou Presbiteriano que havia lido,
sabiam algo sobre as liberdades em Cristo. O qu! nem Bunyan (1688), Henry (1714),
Flavel (1691), Halyburton (1712), nem os telogos da Nova Inglaterra e Esccia? Veja, meu
caro senhor, que esprito estreito e falta de caridade emergem de seus princpios, e ento,
tambm, no reclame mais contra a eleio por consider-la sendo destrutiva da mansido
e do amor.
4. H Milhares e Milhes de Homens sem Culpa Condenados ao Fogo Eterno?
Em quarto lugar, prosseguirei agora a outro tpico. Diz o caro Sr. Wesley: Quo descon-
fortvel este pensamento, que milhares e milhes de homens, sem qualquer ofensa pre-
cedente ou culpa deles, foram imutavelmente condenados ao fogo eterno?
Mas, quem alguma vez afirmou que milhares e milhes de homens, sem qualquer prece-
dente ofensa ou culpa deles, foram imutavelmente condenados ao fogo eterno? Eles no
acreditam que os homens condenados por Deus ao fogo eterno, tambm creem que Deus
olhou para eles como homens cados em Ado? E que o decreto que instituiu a punio,
primeiro considerou o crime pelo qual foi merecida? Como, ento, eles so condenados
sem qualquer culpa anterior? Certamente o Sr. Wesley confessar a justia de Deus, ao
imputar o pecado de Ado sua posteridade; e, tambm, que, depois que Ado caiu, e a
sua posteridade nele (Romanos 5; 1 Corntios 15), Deus poderia justamente ter passado
por todos eles, sem enviar o Seu prprio Filho para ser um Salvador para qualquer um. A
menos que voc concorde plenamente com esses dois pontos, voc no acredita no peca-
do original corretamente. Se voc os confessar, ento voc confessar a doutrina da elei-
o e reprovao sendo altamente justa e razovel. Porque, se Deus pode justamente
imputar o pecado de Ado a todos, e depois passou por todos, ento Ele pode justamente
passar por alguns. Vire direita ou esquerda, voc est reduzido a um dilema inextricvel.
E, se voc fosse consistente, voc deveria ou abandonar a doutrina da imputao do pe-
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cado de Ado, ou receber a amvel doutrina da eleio, com uma santa e justa reprovao
como sua consequente. Pois, se voc pode acreditar ou no, a Palavra de Deus permanece
fiel: os eleitos o alcanaram, e os outros foram endurecidos (Romanos 11:7).
Seu dcimo stimo pargrafo, pgina 16, eu passo por cima. O que foi dito no nono e dci-
mo pargrafos, com uma pequena alterao, responder a isso. Direi apenas: a doutrina
da eleio que mais me pressiona a abundar em boas obras. Estou disposto a sofrer todas
as coisas por causa dos eleitos. Isto me faz pregar com consolo, porque eu sei que a sal-
vao no depende do livre-arbtrio do homem, mas o Senhor os torna dispostos no dia do
Seu poder, e pode usar-me para trazer alguns eleitos para casa, quando e onde Ele se
agradar. Mas,
5. Isto Subverter a Totalidade da Religio Crist?
Em quinto lugar, voc diz: Esta doutrina tem uma direta tendncia manifesta para subverter
toda a religio Crist. Pois, voc diz, supondo aquele eterno decreto imutvel, uma parte
da humanidade deve ser salva, embora a revelao Crist no seja presente.
Meios, no Causa e Efeito
Mas, querido senhor, como que isto ocorre? Uma vez que apenas pela revelao Crist
que somos familiarizados com o plano de salvao de Sua igreja pela morte de Seu Filho.
Sim, estabelecido na aliana eterna, que esta salvao deve ser aplicada aos eleitos
atravs do conhecimento e da f nEle. Como diz o profeta: com o seu conhecimento o meu
servo, o justo, justificar a muitos (Isaas 53:11). Como, ento, a doutrina da eleio tem
uma tendncia direta para subverter toda a revelao Crist? Quem alguma vez pensou
que a declarao de Deus a No que o tempo de plantio e colheita nunca cessaria, poderia
permitir um argumento para a negligncia de lavrar ou semear? Ou que o imutvel propsito
de Deus que a colheita no falharia tornou o calor do sol ou a influncia dos corpos celestes
desnecessrio para produzi-la? No mais o propsito absoluto de Deus de salvar Seus
escolhidos exclui a necessidade da revelao do Evangelho, ou o uso de qualquer um dos
meios atravs do qual Ele determinou que o decreto fosse efetuado. Nem o entendimento
correto ou a crena reverente do decreto de Deus, jamais permitir ou far com que um
Cristo, em qualquer circunstncia, separe os meios do fim, ou o fim dos meios. E j que
somos ensinados pela prpria revelao, que isto [a pregao do Evangelho] foi concebido
e dado por Deus como um meio de trazer para casa os Seus eleitos, ns, portanto, recebe-
mos com alegria, o valorizamos grandemente, a usamos em f e esforamo-nos para espa-
lha-lo por todo o mundo, em plena certeza que aonde quer que Deus o envie, mais cedo ou
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mais tarde, ser salvificamente til a todos os eleitos em sua chamada. Como, ento, em
sustentar esta doutrina, nos unimos com os incrdulos modernos em considerar a revelao
Crist desnecessria? No, caro senhor, voc errou. Infiis de todos os tipos esto do seu
lado da questo. Destas, Arianos e Socinianos acusam a soberania de Deus, e apoiam a
redeno universal. Peo a Deus, que o querido sermo do Sr. Wesley, como este tem
entristecido o corao de muitos dos filhos de Deus, no possa tambm fortalecer as mos
de muitos de Seus inimigos mais declarados! Aqui eu quase poderia deitar e chorar. No
o noticieis em Gate, no o publiqueis nas ruas de Ascalom, para que no se alegrem as
filhas dos filisteus, para que no saltem de contentamento as filhas dos incircuncisos (2
Samuel 1:20)!
Romanos 9:13
Alm disso, voc diz: Esta doutrina faz que a revelao em si mesma se contradiga. Por
exemplo, voc diz: Os defensores desta doutrina interpretam aquele texto da Escritura:
Amei a Jac, mas odiei a Esa (Romanos 9:13), como indicando que Deus, num sentido
literal, odiou a Esa e todos os rprobos desde a eternidade! E, quando considerados como
cados em Ado, no eram objetos de Seu dio? E Deus no pode, de Sua prpria boa
vontade, amar ou demonstrar misericrdia a Jac e aos eleitos, e ainda, ao mesmo tempo
no fazer nada errado ao rprobo? Mas voc diz: Deus amor. E Deus no pode ser
amor, a menos que Ele demonstre a mesma misericrdia a todos?
Romanos 9:15
Mais uma vez, diz o querido Sr. Wesley: Eles inferem daquele texto: Terei misericrdia de
quem eu quiser ter misericrdia (Romanos 9:15), que Deus misericordioso apenas para
alguns homens, a saber, os eleitos; e que Ele apenas tem misericrdia para aqueles, ao
contrrio do que categoricamente todo o teor da Escritura, como esta expressa decla-
rao, em especial: O Senhor bom para todos, e as suas misericrdias so sobre todas
as suas obra (Salmos 145:9).
E assim , mas no a Sua misericrdia salvfica. Deus amor para todos os homens: Ele
envia a Sua chuva sobre o mal e sobre o bom. Mas voc diz: Deus no faz acepo de
pessoas. No! Pois cada um, seja judeu ou gentio, que cr em Jesus, e pratica a justia,
aceito por Ele: mas quem no cr j est condenado (Joo 3:18). Porque Deus no faz
acepo de pessoas, em relao a qualquer condio externa ou circunstncia de vida que
seja; nem a doutrina da eleio no mnimo supe que Ele seja assim. Mas, como o Senhor
soberano sobre tudo, Aquele que no devedor de ningum, Ele tem o direito de fazer o
que quer com o que Seu, e dispensar Seus favores para com os objetos que Ele escolhe,
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apenas por Sua vontade. E o Seu supremo direito clara e fortemente afirmado aqui nestas
passagens da Escritura, onde Ele diz: Terei misericrdia de quem eu quiser ter miseri-
crdia, me compadecerei de quem eu me compadecer (Romanos 9:15, xodo 33:19).
Alm disso, voc nos representa como inferindo do texto: Porque, no tendo eles ainda
nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propsito de Deus, segundo a eleio,
ficasse firme, no por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O
maior servir ao menor (Romanos 9:11-12); que a nossa predestinao para a vida de
nenhuma maneira depende da prescincia de Deus. Mas quem infere isso, caro senhor?
Pois se a prescincia significa aprovao, como acontece em vrias partes da Escritura,
ento ns confessamos que predestinao e eleio de fato dependem da prescincia de
Deus. Mas se por prescincia de Deus, voc entende a previso de algumas boas obras
de Deus feitas por Suas criaturas como o fundamento ou razo de escolh-las, e, portanto,
de eleg-las, ento ns dizemos que, neste sentido, a predestinao no depende de ma-
neira nenhuma da prescincia de Deus. Mas eu encaminho voc, no incio desta carta, ao
Veritas Redux do Dr. Edwards, que eu lhe recomendei em uma carta recente, com Elisha
Coles (1688) sobre a soberania de Deus. Agrade-se em ler estes, e tambm os excelentes
sermes do Sr. Cooper de Boston em Nova Inglaterra, que eu tambm lhe envio, e eu no
duvido, seno que voc ver todas as suas objees respondidas. Todavia, eu gostaria de
observar que, depois de toda a nossa leitura em ambos os lados da questo, nunca nesta
vida seremos capazes de investigar os decretos de Deus em perfeio. No, antes deve-
mos humildemente adorar o que no podemos compreender, e com o grande apstolo no
final de nossas investigaes clamar: profundidade, etc., ou com o nosso Senhor, quan-
do Ele estava admirando a soberania de Deus: Sim, Pai, porque assim te aprouve (Ro-
manos 11:33; Mateus 11:26).
Ningum condenado?
No entanto, no pode ser deixado de tomar conhecimento, de que, se estes textos: O
Senhor [...] no querendo que alguns se percam (2 Pedro 3:9), Porque no tenho prazer
na morte do que morre (Ezequiel 18:32, veja tambm 33:11), e tais semelhantes, forem
considerados em seu sentido estrito, ento, ningum ser condenado. Mas aqui est a
distino. Deus no tem nenhum prazer na morte do pecador, de modo a deleitar-se sim-
plesmente em sua morte; mas Ele tem prazer em magnificar a Sua justia, ao infligir o cas-
tigo que suas iniquidades tm merecido. Como um justo juiz, que no tem prazer em con-
denar um criminoso, ainda pode, com justia lhe ordenar a ser executado, para que a lei e
a justia sejam satisfeitas, mesmo que esteja em seu poder conceder-lhe um indulto.
Reprovao sobre Deus
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Gostaria de ir mais longe e sugerir que voc injustamente acusa a doutrina da reprovao
de blasfmia, ao passo que a doutrina da redeno universal, como voc a expressa,
realmente a maior reprovao sobre a dignidade do Filho de Deus e o mrito do Seu
sangue. Considere se no um tanto blasfemo dizer como voc o faz: Cristo no somente
morreu por aqueles que so salvos, mas tambm por aqueles que perecem. O texto que
voc mal aplicou para comentar isso, veja explicado por Ridgely, Edwards, Henry e eu
propositalmente omito responder seus textos eu mesmo, para que voc possa ser condu-
zido a ler esses tratados, que, abaixo de Deus, lhe anunciaro o seu erro. Voc no pode
tornar boa a afirmao: Que Cristo morreu por aqueles que perecem, sem sustentar (como
Peter Bohler, um dos irmos da Morvia, a fim de compreender a redeno universal, recen-
temente francamente confessou em uma carta), que todas as almas condenadas, futura-
mente sero retiradas do inferno. Eu no posso pensar que o Sr. Wesley est assim incli-
nado. E, no entanto, sem que isto possa ser provado, esta redeno universal, considerada
no sentido literal, cai totalmente por terra. Pois, como podem todos ser universalmente
resgatados, se todos no so finalmente salvos?
Livre Graa ou Livre-Arbtrio
Prezado senhor, pelo amor de Jesus Cristo, considere como voc desonra a Deus, negando
a eleio. Voc claramente faz a salvao depender no somente da livre graa de Deus,
mas do livre-arbtrio do homem; e se assim, isto mais do que provvel, Jesus Cristo no
teria tido a satisfao de ver o fruto de Sua morte na salvao eterna de uma alma. A nossa
pregao seria, ento, v, e todos os convites para as pessoas crerem nEle tambm seriam
em vo. Mas, bendito seja Deus, nosso Senhor sabia por quem Ele morreu. Houve um
Pacto eterno entre o Pai e o Filho. Um determinado nmero foi nessa ocasio dado a Ele,
como a compra e recompensa de Sua obedincia e morte. Por estes Ele orou (Joo 17), e
no pelo mundo. Por estes, e estes somente, Ele agora est intercedendo, e com a sal-
vao deles, Ele estar plenamente satisfeito.
Eu propositalmente omiti fazer quaisquer observaes particulares sobre as vrias ltimas
pginas de seu sermo. Na verdade, no tinham o seu nome, caro senhor, estando prefixa-
dos ao sermo, eu no poderia ter sido to desamoroso a ponto de pensar que voc foi o
autor de tal sofisma. Voc suplica o questionamento, dizendo: Que Deus declarou [se bem
que para voc prprio, eu suponho, alguns sero condenados] que Ele salvar a todos, ou
seja, cada pessoa individualmente. Voc toma isto por garantido (pois, voc no tem
nenhuma prova slida) que Deus injusto, se Ele passa por algum, e ento voc exclama
contra o decreto horrvel. E, ainda assim, como antes eu sugeri, ao manter a doutrina do
pecado original, voc professa crer que Ele poderia justamente ter passado por todos.
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Querido, caro senhor, oh, no se ofenda! Por amor de Cristo no seja imprudente! D-se
leitura. Estude o pacto da graa. Rebaixe o seu raciocnio carnal. Seja uma pequena cri-
ana; e ento, em vez de penhorar a sua salvao, como voc fez em um hinrio recente,
se a doutrina da redeno universal no for verdadeira; em vez de falar de perfeio sem
pecado, como voc fez no prefcio daquele livro de hinos, e fazendo com que a salvao
do homem dependa de seu prprio livre-arbtrio, como voc o fez neste sermo; voc com-
por um hino em louvor ao distintivo amor soberano. Voc alertar os fiis contra esforos
para operar uma perfeio fora de seus prprios coraes, e imprimir outro sermo inverso
quele, e o intitular deveras: a livre graa. Livre, no porque gratuita a todos; mas livre,
porque Deus pode ret-la ou conced-la a quem e quando Lhe aprouver.
At que voc faa isso, eu tenho que duvidar se voc conhece ou no a si mesmo. Entre-
tanto, no posso seno culpa-lo por censurar o clero de nossa igreja por no manter os
seus artigos, quando voc mesmo por seus princpios, nega positivamente o nono, dcimo
e dcimo stimo. Caro senhor, essas coisas no deveriam ser assim.
Deus conhece o meu corao; como eu lhe disse antes, assim eu declaro novamente, nada
alm de unicamente considerar a honra de Cristo obrigou esta minha carta. Eu amo voc e
o honro por causa dEle; e quando eu vier a juzo agradecerei diante dos homens e dos
anjos, pelo que voc tem feito, abaixo de Deus, minha alma. No, eu estou persuadido,
o verei, caro Sr. Wesley, convencido da eleio e do amor eterno. E muitas vezes me enche
de deleite, pensar como eu o verei lanando sua coroa aos ps do Cordeiro, e como isto
ser cheio de um santo corar por se opor soberania Divina na forma que voc o fez.
Mas eu espero que o Senhor lhe mostrar isso antes que voc se v daqui. Oh, como eu
anelo por esse dia! Se o Senhor se agradasse em fazer uso desta carta para essa finali-
dade, seria abundantemente alegre o corao, querido e honrado senhor, do seu afeioado,
embora indigno, irmo e servo em Cristo,
George Whitefield; Bethesda, em Gergia, 24 de dezembro de 1740.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
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10 Sermes R. M. MCheyne
Adorao A. W. Pink
Agonia de Cristo J. Edwards
Batismo, O John Gill
Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo
Neotestamentrio e Batista William R. Downing
Bnos do Pacto C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleio
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos
Cessaram Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da
Eleio A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida
pelos Arminianos J. Owen
Confisso de F Batista de 1689
Converso John Gill
Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins
Doutrina da Eleio, A A. W. Pink
Eleio & Vocao R. M. MCheyne
Eleio Particular C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A
J. Owen
Evangelismo Moderno A. W. Pink
Excelncia de Cristo, A J. Edwards
Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon
Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink
In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah
Spurgeon
Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao
dos Pecadores, A A. W. Pink
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2 Corntios 4
1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,
na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est
encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os
entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria
de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,
para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.
9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste tambm nos nossos corpos; 11
E assim ns, que vivemos, estamos sempre
entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13
E temos
portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,
por isso tambm falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar
tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15
Porque tudo isto por amor de vs, para
que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de
Deus. 16
Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentnea tribulao
produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18
No atentando ns nas coisas
que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se
no veem so eternas.
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