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Gestão de EmergênciaGestão de Emergência A gr upam e nto de E sco la s Figueira Norte Código 161354
ANO LETIVO 2012 – 2013
Curso Profissional Técnico de Proteção Civil
Trabalho realizado por:
Pedro Monteiro nº10
Pedro Cruz nº12
ÍndiceÍndice Introdução Definição da Gestão de Emergência Fases da Gestão da Emergência Organizações das Unidades Teorias e princípios da administração e da gestão Sistemas e modelos de comando e controlo (C2) Função do comando, direção e chefia e conceitos Intervenção e Socorro Sistema de Gestão de operações e posto de comando operacional Estado de Alerta Especial Sistema de Alerta, Contingência e Calamidade Estudo de Caso Conclusão Infografia
IntroduçãoIntrodução
Com este trabalho pretendemos abordar os temas de gestão de emergência; as fases de emergência; as organizações das unidadesorganizações das unidades; as teorias e princípios da administração e da gestão; os sistemas e modelos de comando e controlo; função do comando, direção e chefia; intervenção e socorrointervenção e socorro; sistema de gestão de operações e posto de comando operacional; o estado de alerta especial; o sistema de alerta, contingência e calamidade.
E no fim destes, vamos mostrar-vos o nosso caso de estudo.
DefiniçãoDefinição
Gestão da emergência é a função de gestão responsável por criar uma estrutura através da qual se procura reduzir a vulnerabilidade das comunidades aos riscos e os efeitos dos desastres.
ObjetivoObjetivoA gestão da emergência visa promover comunidades mais seguras e menos vulneráveis com a capacidade de lidar com os riscos e desastres.
MissãoMissão
A gestão da emergência protege as comunidades através da coordenação e integração de todas as actividades para constituir, manter e desenvolver a capacidade para mitigar, preparar, responder e recuperar dos desastres naturais actuais ou potenciais, actos de terrorismo ou outros desastres de origem humana.
Fases da EmergênciaFases da Emergência
A gestão de emergência é dividida em três partes:
Prevenção
Preparação
Mitigação ou Redução de Riscos
Preparação: Adequação das medidas, tomadas previamente, para assegurar que as comunidades, grupos e indivíduos estejam prontos a reagir, tais como Planos de Emergência, protocolos de ajuda mútua, inventários de recursos, treinos e exercícios, e sistemas de comunicação de emergência;
Prevenção: Adopção de medidas de mitigação dos efeitos do risco, através de acções de informação, sensibilização e formação das populações; códigos e normas de construção, regulamento do uso dos solos e incentivos (positivos e negativos) em matéria de segurança (são consideradas medidas de mitigação as medidas e acções que visem reduzir ou eliminar os
riscos associados com os sismos, ou diminuir o respectivo impacto);
Permite a sustentabilidade do socorro e da intervenção, Permite a sustentabilidade do socorro e da intervenção, organizando a mobilização dos recursos, a reposição de organizando a mobilização dos recursos, a reposição de stocks e a programação do emprego de meiosstocks e a programação do emprego de meiosDeverá considerar um largo espectro de actuação e Deverá considerar um largo espectro de actuação e ampla diversidade de cenários e contingências;ampla diversidade de cenários e contingências;
Exige coordenação, monitorização, supervisão e treino, Exige coordenação, monitorização, supervisão e treino, passando pelo alerta e notificação, pela informação passando pelo alerta e notificação, pela informação pública, pela evacuação, pelos cuidados sanitários, pelo pública, pela evacuação, pelos cuidados sanitários, pelo alojamento temporário e pela alimentação.alojamento temporário e pela alimentação.
Organizações das unidadesOrganizações das unidades
• Para cada uma das áreas de intervenção deve ser identificada:• Prioridades de ação • A estrutura de coordenação • A constituição e missão dos servidores e agentes de proteção civil, bem como organismos e entidades de apoio a intervenientes
Mitigação ou Redução de Riscos: A Mitigação será a forma de limitar as consequências dos possíveis riscos que ameaçam uma Sociedade.
Envolve os estudos sobre as capacidades a desenvolver para intervir em caso de catástrofe e as acções que promovam o aumento dessas capacidades.
Natureza concreta de cada acidente grave ou catástrofe.
Necessidade operacionais.
Evolução da resposta operacional.
A ativação das diferentes áreas de A ativação das diferentes áreas de intervenção depende da:intervenção depende da:
PrincípiosPrincípios
A gestão de emergência está dividida em 8 princípios A gestão de emergência está dividida em 8 princípios fundamentais, sendo assim a gestão de emergência fundamentais, sendo assim a gestão de emergência deve de ser :deve de ser :Abrangente Abrangente Progressiva Progressiva Baseada no risco Baseada no risco Integrada Integrada Colaborante Colaborante Coordenada Coordenada Flexível Flexível Profissional Profissional
1º Principio1º Principio
Abrangente - Os Gestores de Emergência consideram e têm em conta todos os riscos, fases, intervenientes e impactos relevantes na ocorrência de desastres.
2º Principio2º Principio
Progressiva - Os Gestores de Emergência antecipam o futuro e adoptam medidas preventivas e preparatórias para construir comunidades resistentes e resilientes a desastres.
3º Principio3º Principio
Baseada no risco – Os Gestores de Emergência usam princípios sólidos de gestão do risco (identificação de perigos, análise do risco e análise de impactos) na atribuição de prioridades e recursos.
4º Principio4º Principio
Integrada - Os Gestores de Emergência asseguram a unidade de esforços entre todos os níveis de governo e os elementos de uma comunidade.
5º Principio5º Principio
Colaborante - Os Gestores de Emergência criam e mantêm relações alargadas e sinceras entre indivíduos e organizações de modo a encorajar confiança, desenvolver espírito de equipa, criar consensos e facilitar a comunicação.
6º Principio6º Principio
Coordenada - Os Gestores de Emergência sincronizam as actividades de todos os intervenientes relevantes, de modo a atingir um propósito comum.
7º Principio7º Principio
Flexível - Os Gestores de Emergência utilizam aproximações criativas e inovadoras na resolução dos desafios dos desastres.
8º Principio8º Principio
Profissional- Os Gestores de Emergência valorizam uma abordagem científica e baseada no conhecimento e assente na formação, treino, experiência, práticas de ética, serviço público e desenvolvimento contínuos.
Sistemas de Comando e Sistemas de Comando e Controle (C2)Controle (C2)
Comando e Controle (C2) é o processo pelo qual Comando e Controle (C2) é o processo pelo qual comandantes militares e gerentes civis exercitam a sua comandantes militares e gerentes civis exercitam a sua autoridade e direção sobre seus recursos materiais e autoridade e direção sobre seus recursos materiais e humanos para alcançar objetivos estratégicos e tácticos.humanos para alcançar objetivos estratégicos e tácticos. C2 é alcançado através da implementação orquestrada de C2 é alcançado através da implementação orquestrada de uma série de facilidades ligadas a área de comunicações, uma série de facilidades ligadas a área de comunicações, pessoal e equipamento e procedimentos para a pessoal e equipamento e procedimentos para a monitoração, previsão, planeamento, direção, alocação monitoração, previsão, planeamento, direção, alocação de recursos e geração dede recursos e geração de opções para alcançar objetivos gerais e específicos. Em opções para alcançar objetivos gerais e específicos. Em organizações empresariais este processo pode ser organizações empresariais este processo pode ser denominado denominado gerenciamento operacional de negócios.
Função do comando, direção Função do comando, direção e chefia e conceitose chefia e conceitos
Função de Comando
A função comando traduz-se no exercício da autoridade que é conferida a um militar para dirigir, coordenar e controlar comandos, forças, unidades e estabelecimentos.
Função Direção ou Chefia
Esta função traduz-se no exercício da autoridade que é conferida a um militar para dirigir, coordenar e controlar
estabelecimentos e órgãos militares.
Intervenção e SocorroIntervenção e Socorro
Direto às pessoas afetadas, visando a pronta satisfação das suas necessidades básicas: alojamento, água potável e tratamento de água, alimentação, vestuário e cuidados básicos de saúde, incluindo apoio psicológico.
Sistema de gestão de operações e Sistema de gestão de operações e posto de comando operacionalposto de comando operacional
De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 134/2006 de 25 de Julho, todas as instituições dispõem de estruturas de intervenção próprias que funcionam sob a direcção ou comando previstas nas respectivas leis orgânicas. Aquando da chegada da viatura da primeira força a chegar ao local, o seu chefe assume de imediato o comando das operações e garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo da operação, não obstante de ter em conta a adequação técnica dos agentes presentes nas operações e as suas competências legais.
O sistema de gestão de operações configura-se em três níveis diferentes,
nomeadamente, estratégico, táctico e de manobra.
Nível estratégico – Detém todo o comando da operação:
A determinação da estratégia apropriada;
O estabelecimento dos objectivos gerais da operação;
A definição de prioridades;
A elaboração e actualização do plano estratégico de acção;
A recepção e colocação de meios de reforço;
A previsão e planeamento de resultados;
A fixação de objectivos específicos a nível táctico.
Nível táctico – Trata de objectivos específicos:
Dirigem-se as actividades operacionais tendo em conta os objectivos específicos
determinados pelo nível superior (estratégico);
Procura-se alcançar os objectivos correspondentes à estratégia definida no plano
estratégico de acção.
Nível de manobra – encarrega-se das tarefas específicas:
Executam-se as manobras e as tarefas que competem às equipas dos veículos ou
a equipas específicas;
Procura-se alcançar os resultados correspondentes definidos pelo nível superior
(táctico).
Sistema de Alerta EspecialSistema de Alerta Especial
Situações de Alerta, Situações de Alerta, Contingência e CalamidadeContingência e Calamidade
Declara-se uma situação de alerta:
Na ocorrência, ou na iminência de ocorrência, de um acidente grave ou catástrofe, reconhecendo-se a necessidade de adotar medidas preventivas ou medidas especiais de proteção.
Declara-se uma situação de contingência:
Na ocorrência, ou na iminência de ocorrência, de um acidente grave ou catástrofe,
reconhecendo-se a necessidade de adotar medidas preventivas ou medidas especiais
de proteção não mobilizáveis a um nível municipal.
Declara-se uma situação de calamidade:
Nos casos em que à ocorrência, ou iminência de ocorrência, seja associada uma previsível
intensidade, com vista à adoção de medidas de carácter excecional destinadas a prevenir,
reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas.
CompetênciasCompetências
SITUAÇÃO DE ALERTASITUAÇÃO DE ALERTA
Inframunicipal Presidente da Câmara MunicipalInframunicipal Presidente da Câmara Municipal
Municipal Ministro da Administração InternaMunicipal Ministro da Administração Interna
Supramunicipal Comandante Operacional Distrital (ouve Supramunicipal Comandante Operacional Distrital (ouve CM)CM)
Ministro da Administração Interna Nacional Ministro da Ministro da Administração Interna Nacional Ministro da Administração InternaAdministração Interna
SITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIASITUAÇÃO DE CONTINGÊNCIA
Inframunicipal Ministro da Administração InternaInframunicipal Ministro da Administração Interna
Municipal Ministro da Administração InternaMunicipal Ministro da Administração Interna
Supramunicipal Presidente da ANPC (ouve, se possível, Supramunicipal Presidente da ANPC (ouve, se possível, CM)CM)
Ministro da Administração Interna Nacional Ministro da Ministro da Administração Interna Nacional Ministro da Administração Interna.Administração Interna.
SITUAÇÃO DE CALAMIDADESITUAÇÃO DE CALAMIDADE
Inframunicipal Conselho de Ministros (reveste forma de Inframunicipal Conselho de Ministros (reveste forma de RCM).RCM).
Ou, em caso de urgência, Ministro da Administração Ou, em caso de urgência, Ministro da Administração Interna e Primeiro-Ministro, a preceder Resolução do Interna e Primeiro-Ministro, a preceder Resolução do Conselho de Ministros (Despacho Conjunto).Conselho de Ministros (Despacho Conjunto).
Municipal Supramunicipal Nacional.Municipal Supramunicipal Nacional.
Unidade comandoUnidade comandoO sistema de comando operacional é um tipo de organização que obedece ao princípio da unidade de comando , ou seja, em cada momento há só um elemento a comandar.Esse elemento está dotado da necessária autoridade e competência, posicionando-se, deste modo, no topo da «pirâmide» da organização daquele teatro de operações.
Estudo do CasoEstudo do Caso
Chuva: “Cheias no Grande Porto”
Publicado em 2008-09-22 JN
O início do Outono está a ser marcado por fortes chuvas. A precipitação elevada causou já inundações no Grande Porto e em Albufeira. Em Espanha, há pelo menos um morto a registar.
A chuva intensa que se faz sentir desde o início da manhã no Grande Porto está a provocar inundações em Matosinhos, Porto e Maia, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
A situação mais grave regista-se em Matosinhos onde, segundo os bombeiros locais, "o telefone não pára desde cerca das 08:30".
"Em 20 minutos recebemos mais de dez pedidos de ajuda", disse à Lusa fonte dos Voluntários de Leixões, referindo que a situação mais grave foi uma inundação ocorrida num viaduto da Senhora da Hora, que imobilizou uma viatura com uma família no interior.
Contactada pela Lusa, fonte dos sapadores do Porto disse que têm chegado à corporação vários pedidos de apoio, mas considerou a situação normal.
Os bombeiros de Albufeira estão desde as 01:40 de hoje a acorrer a pedidos de auxílio na baixa da cidade, inundada devido às fortes chuvas caídas de madrugada, disse à Lusa fonte das autoridades.
Limpeza por parte dos responsáveis pelo saneamento nos locais onde habitualmente existem cheias motivadas pelo entupimento (falta de limpeza) dos tubos de aguas pluviaisNão autorização da construção de habitações em linhas de agua.
Conclusão
Com este trabalho pensamos ter atingido os objetivos propostos pelo o professor da disciplina de Organização de Gestão e Planeamento.
Infografia
http://prociv.wordpress.com/2009/01/12/gary-gleason-especialista-em-gestao-de-emergencias/
http://pegadambiental-sa.blogspot.pt/2012/01/planeamento-e-gestao-de-emergencia.html
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