Terras Ed 06
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www.terrasrepublicadeytu.com.br | Edição 06 | 2013
Fazenda Capoava O encantamento do Brasil rural
viva a intensidade de BarCelonaApaixone-se pela cidade de Gaudí, Montaner e Cadafalch
Notável PalmeiraA planta que é a queridinhados paisagistas
República de Ytu®
TERRAS
Rua Major Gustavo Adolfo Storch, 180 Chácara Urbana | CEP 13209-080 | Jundiaí (SP)
Tel.: (11) 4521.6216 | (11) 4521.6220 eng.andrea@pinhalluz.com.br
www.pinhalluz.com.br
Iluminação elaborada. A luz que desenha a arquitetura, harmonizando espaços e valorizando formas.
Projetos de iluminação já realizados no condomínio Plaza Athenné em Itu e no condomínio Quinta da Baroneza em Bragança Paulista.
Rua Major Gustavo Adolfo Storch, 180 Chácara Urbana | CEP 13209-080 | Jundiaí (SP)
Tel.: (11) 4521.6216 | (11) 4521.6220 eng.andrea@pinhalluz.com.br
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Iluminação elaborada. A luz que desenha a arquitetura, harmonizando espaços e valorizando formas.
Projetos de iluminação já realizados no condomínio Plaza Athenné em Itu e no condomínio Quinta da Baroneza em Bragança Paulista.
seu momento
175 lojas no BrasilPlaza Shopping ItuItu • SPFone: (11) 2715.0666
Polo Shopping IndaiatubaIndaiatuba • SPFone: (19) 3835.9121
seu momento
175 lojas no BrasilPlaza Shopping ItuItu • SPFone: (11) 2715.0666
Polo Shopping IndaiatubaIndaiatuba • SPFone: (19) 3835.9121
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LumináriasAcesas, apagadas, as luminárias de rua são uma instituição
italiana. Mais que simples peças de design para iluminar
e ornar avenidas, ruas, vielas e guetos, são, na verdade,
uma extensão das belas paisagens da velha bota.
Objetiva
TERRAS « 13
LumináriasFo
tos:
Fon
t Pr
ess
14 » TERRAS
Superintendência
Luiz Oscar Bonilha Junior - Administrador do Condomínio Terras de São José
diretoriaLuana Garcia e Márcio Padula Carile
produção e publicação Fontpress Comunicação
Av. Pavão, 955, cj. 85, MoemaSão Paulo, SP – CEP 04516-012
(11) 5044-2557revistaterraspubli@fontpress.com.br
JornaliSta reSponSávelMárcio Padula Carile (MTB 30.164)
editora-chefeLuana Garcia (MTB 43.879)
reportagemÁurea Fortes, Luana Garcia
e Márcio Padula Carile
fotografiaChema Llanos
colaboração André Soares
direção de artePati Oliveira
diretora executivaAngela Castilho
diretor comercialPaulo Zuppa
executivoS de negócioS Francisco Fernandes
impreSSãoGráfica Silvamarts
para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715
revistaterraspubli@fontpress.com.br
Em tempo, mais uma edição
Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
www.terrasrepublicadeytu.com.br | Edição 06 | 2013
FAZENDA CAPOAVA O encantamento do Brasil rural
VIVA A INTENSIDADE DE BARCELONAApaixone-se pela cidade de Gaudí, Montaner e Cadafalch
Notável PalmeiraA planta que é vedete dos paisagistas
República de Ytu®
TERRASO ano mal começou e já estamos no Carnaval, um pulinho é já comemoramos à
Páscoa, para o restante dos meses se sucederem também não leva muito tempo. É assim, ano após ano e sequer pensamos na possibilidade de ser diferente. Não com-preendemos como é um tempo que não avança. Como seria se os segundos, minutos, horas, dias, fossem estáticos? Pergunta sem resposta. Na verdade não seriam segun-dos, minutos, horas, dias, deveríamos reclassificar tudo. Difícil, né?
Porém, para tantas outras indagações do ser humano diversas áreas do estudo, da ciência, nos dão as tais respostas. Que podem ser de nosso interesse ou não. Mas sempre a pergunta: por que precisamos de tantas respostas?
Muitos hão de dizer o mundo é movido pelas indagações, outros vão dizer que é pelas respostas. E tudo isso para expor que buscamos, em mais uma nova edição da Revista Terras, trazer para você, nosso leitor, perguntas e respostas para assuntos diversos e no nosso entendimento, interessantes.
Nessa edição, na seção Passaporte, fomos em busca do porquê da cidade de Barcelona ser um dos destinos turísticos mundiais mais amados. E achamos várias respostas. Circulamos pelos pontos mais interessantes da capital Catalã, exploramos mercados, bairros, igrejas, monumentos, prédios históricos, e descobrimos o óbvio: Barcelona é a celebração da vida e do belo! Outra matéria que merece destaque é a seção Boulevard, que esmiúça a Palmeira, planta mais que tropical, espalhada por este Brasil sem fim e rainha-mãe para os paisagistas.
Para finalizar, a seção Circuito Bandeirante aborda dois grandes pontos turísticos de Itu, a exuberante e histórica Fazenda Capoava e o interessante Museu da Energia.
É isso então, caro leitor. Em tempo, leiam, reflitam, comentem, divirtam-se!
Um caloroso abraço,
Equipe Revista Terras
Expediente
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16 PassaPorte Inebriante e poderosa Barcelona
36 CirCuito Bandeirante História da energia preservada
46 Porta-retrato
50 saúde Cuidando da pele no verão
58 Boulevard Minha terra tem palmeiras
66 CirCuito Bandeirante Uma fazenda brasileira
80 esPeCial Minha primeira meia maratona no exterior
84 Fogão e aFins Uma visão diferete dos chás
89 CrôniCa de todo dia Aos homens de boa vontade
90 Ponto iniCial
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Inebriante e poderosa
BarcelonaGaudí, Ramblas,Barceloneta,Boqueria,
Cidade Velha y mucho mas Por Márcio Padula
Passaporte
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Ousada, marcante, seja pelas ruas estreitas e cheias de vida do bair-ro Gótico, na Cidade Velha ou pela majestosa Passeig de Gràcia, onde se localizam prédios como a Casa
Batlló (Gaudí), a espanhola, ou melhor, a catalã Barcelona marca. Poderosa, absorve a mente na primeira visão. Barcelona é a celebração da vida.Se deixe levar por Barcelona, permita, por exem-plo, se perder nas ruas do bairro Gótico ou El Gòtic, entrando nas vielas, sem destino, sem um roteiro prévio; viaje com toda a intensidade pelas curvas de Gaudí; vá e volte pelas Ramblas obser-vando tudo ao redor, dos artistas de rua as cons-truções vanguardistas que só a grandiosa cidade catalã nos brinda. Seja um turista arrojado e atre-vido, só assim poderá entender por que Barcelo-na é considerada uma das mais peculiares e ar-rebatadoras urbes do mundo. Veja Barcelona de lado, do avesso, de cima, de baixo, de perto, de longe, do jeito que achar mais interessante, mas veja...e sinta!
Acima, turistas em um bar da Boqueria; ao lado, uma das bancas de
frutas e verduras do mercado
Passaporte
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Passaporte
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La BoqueriaHoje, todo charme do mercado se oferece para moradores
e turistas se deliciarem com as bancas de frutas, verduras, carnes e também inúmeras barracas
de sucos e botecos que servem os mais diversos pratos e comidas típicas do povo catalão.
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Ramblas e tudo
ao seu redorUm dos lugares mais frequentados em Barcelona são, sem dúvida, as Ramblas, sequência de avenidas, ou melhor, uma grande passarela, situada entre a Praça da Catalunha, no centro da cidade que segue até a zona portuária. Nas Ramblas podemos desfrutar de tudo, pequenos e charmosos cafés, restaurantes, lo-jas, bancas de flores, teatros, cinemas. Aproveitando o passeio, perca-se nas curvas e retas de edifícios lin-díssimos, como o Palácio da Virreina, o famoso mer-cado de La Boqueria, o Grande Teatro do Liceu, e pe-quenos prédios de estilos modernista e vanguardista. Quase no final das Ramblas, uma pequena rua late-ral conduz a magnífica Praça Real, localizada bem no coração do bairro Gótico, com suas palmeiras e cons-truções centenárias que abrigam cervejarias, bares, restaurantes e hotéis.
Barcelona é uma festa e seu povo é alegre
e divertido
Passaporte
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Perto também da Praça Real, só que ao lado aposto, na própria Rambla, encontra-se Sant Josep de La Bo-queria, conhecido como Boqueria, o primeiro merca-do municipal de Barcelona, inaugurado em 1840 - dia de São José. O local era onde, antigamente, ficava o Convento de São José, sendo que no século XIII eram os vendedores de carne que tomavam os espaços. Hoje, todo charme do mercado se oferece para mora-dores e turistas se deliciarem com as bancas de fru-tas, verduras, carnes e também inúmeras barracas de sucos e botecos que servem os mais diversos pratos e comidas típicas do povo catalão. Esqueça do tempo na Boqueria, circule sem ideias provincianas de dietas e regimes, experimente de tudo, consuma calorias, deguste iguarias, devore um jamón, depois pense em uma corridinha pela praia, pois em Barcelona o sol bri-lha o ano todo.
Nas Ramblas podemos desfrutar de tudo,
pequenos e charmosos cafés, restaurantes, lojas,
bancas de flores, teatros, cinemas
Passaporte
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As Ramblas terminam no porto, junto à imponente estátua de Cristóvão Colombo. Próximo encontra--se o Museu Marítimo, dedicado a história naval. Lá o visitante pode ver reprodução, em escala real, de um antigo navio de combate. Outras atrações por-tuárias são o aquário e o bairro de Barceloneta. Em Barceloneta passeie pelo porto, coma uns pinchos e tapas em um dos vários botecos do bairro. Siga caminhando pela via litorânea até a Vila Olímpica (construída para as Olimpíadas de 1992), e se pos-sível estabeleça uma opinião a respeito do peixe metálico, obra gigantesca de Frank Gehry, concei-tuadíssimo arquiteto canadense.
Ramblas e seus artistas de rua
Passaporte
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Outras obras mais conhecidas de Gaudí são o Parque Güell, a Casa Milà, também chamada de La Pedrera, e a Casa Batlló. Além de Gaudí , Barcelona conta com outras jóias do modernismo catalão como o Hospital de Sant Pau e o Palácio de Música Catalã, de Lluís Domènech i Montaner; o Palácio Macaya e muitas outras obras de Josep Puig i Cadafalch
A arquitetura e GaudíBarcelona é conhecida como a capital do modernismo. A cidade, onde nasceu e viveu o arquiteto e gênio Antoni Gaudí, que para muitos transformou Barcelona, deixando de ser apenas mais uma cidade praiana para ser um dos mais importantes centros do mundo moderno. Gaudí e Barcelona estão intrinse-camente ligados para todo sempre. Gaudí tem obras por toda a capital cata-lã, atraindo milhões de turistas de todo o mundo. A mais representativa e mais enigmática seja, talvez, o Templo Expia-tório da Sagrada Família, ou Igreja da Sa-grada Família, que Gaudí deixou inaca-bado e que continua a ser construída da mesma maneira que as catedrais na Ida-de Média, com artistas e arquitetos espe-cialistas. O projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida (os últimos 15 de forma exclusiva). Não se estima a conclusão para antes de 2026 – centená-rio da morte de Gaudí.
Passaporte
Sagrada Família, obra máxima de Gaudí
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Casa Batló, outra obra insuperável de Gaudí
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No cinema
Para os cinéfilos, alguns filmes que retratam Barcelona e sua essência. Sendo assim, são imperdíveis.
Vicky Cristina Barcelona (2008)Direção: Woody Allen Elenco: Penélope Cruz, Scarlett Johansson, Javier Bardem e Rebecca Hall Sinopse: Duas jovens americanas - a conserva-dora Vicky (Rebecca Hall) e a aventureira Cristina (Scarlett Johansson) - viajam para Barcelona a fim de passar as férias de verão e acabam se envolvendo em confusões amorosas com um artista extravagante e sua insana ex-esposa.
Biutiful (2010)Direção: Alejandro González IñárrituElenco: Javier Bardem e Eduard Fernàndez Sinopse: O filme mostra a Barcelona dos guetos, em que os imigrantes ilegais tentam sobreviver em condições precárias.
Albergue Espanhol (2003)Direção: Cédric KlapischElenco: Romain Duris, Judith Godrèche, Audrey Tautou XavierSinopse: Um estudante francês de 25 anos se muda para Barcelona para fazer um programa de intercâmbio para universitários europeus. O espectador conhece a cidade através das situações vividas pelo protagonista e seus romances.
Passaporte
Acima, interior da Sagrada Família; abaixo, Casa Amatller, de Josep Puig i Cadafalch
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Acima, avenida que margeia o antigo porto;abaixo, um dos prédios históricos do porto
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Nesta página, rua do bairro Gótico; na página ao lado, acima, Praça Real; abaixo, visão panorâmica de Barcelona, com estátua de Cristovão Colombo em primeiro plano
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32 » TERRAS
Detalhe do Parque Güell, de Gaudí
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34 » TERRAS
SERVIÇO
Melhor época: Ano todo (mesmo no inverno as temperaturas são amenas) Onde comprar: El Corte InglésLoja de departamentos, eletrônicos, eletrodomésti-cos, moda masculina e feminina, artigos esportivos, livro, artigos de luxo, cosméticos e até um mercado. Endereço: Praça da Catalunha, 23, Centro Mais informações: www.elcorteingles.es
Onde Comer: Los CaracolesExcelentes carnes (asadores). Diferente de tudo, para entrar no restaurante se passa antes pelo bar e no meio da cozinha, lugar pitoresco e tradicional, desde 1835. Endereço: Calle de Los Escudellers, 14Site: www.loscaracoles.esFo
tos:
Cris
Port
o e
Banc
o de
imag
ens
Onde ficar: Hotel Arc La RamblaEndereço: La Rambla, 19Site: www.hotelarclarambla.com
Aquário de Barcelona
Site: www.aquariumbcn.com
Casa Batlló
Site: www.casabatllo.es
Casa MilàSite: www.lapedrera.com
Mercado Sant Josep de La BoqueriaSite:www.boqueria.info
Passaporte
36 » TERRAS
preservada
História da energia
TERRAS « 37
preservada
História da energia
Itu mantém um museu que expõe uma televisão conjugada com rádio-vitrola de 1950 e uma geladeira datada dos anos 20 e 30, da
General Eletric. Casarão dá charme ao espaço culturalPor Áurea Fortes
Circuito Bandeirante
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O Museu da Energia de Itu foi a primeira unidade museológica criada pela Fundação Energia e Saneamento. A inauguração ocorreu em 14 de dezembro
de 1999. Um ano antes, o sobrado, que hoje abriga o museu, passou a integrar seu acer-vo depois de ter diversos usos. O prédio foi restaurado para adquirir suas características originais de arquitetura urbana do século 20. A ação fez parte de um trabalho minucioso,
que evitou que registros de mais de cem anos de história da energia fossem pulverizados a partir da privatização dos serviços de energia, ocorrida na década de 1990.O passo a passo da instituição da Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamen-to começa em 1998, quando foi instituída. Denominada naquele momento de Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo,tinha a missão de preservar e divulgar o patrimônio histórico do setor energético.
Rádio-vitrola de 1950 e uma geladeira datada dos anos 20 e 30, da General Eletric
Circuito Bandeirante
TERRAS « 39
40 » TERRAS
ExPOSIÇãOA exposição História, Energia e Cotidiano, mostra como ocorreu a evolução da iluminação domés-tica, de equipamentos e utensílios utilizados em uma residência com destaque para a memória arquitetônica e a história do sobrado onde está instalado o museu.Ao abordar o uso cotidiano da energia é apresen-tado um panorama da história da região e da casa. Com a utilização de diferentes recursos, entre ele-trodomésticos, luminárias, maquetes de residên-cias dos anos 10, 30 e 50 desvenda-se as várias maneiras de projetar uma casa e de usar a energia. As
informações são de Ana Paula Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia de Itu.Ela também conta que além da exposição de lon-ga duração são realizadas inúmeras exposições temporárias, em parceria com as comunidades e artistas locais. Os principais temas são a história de Itu, o acervo da Fundação Energia e Saneamento, as fontes de ener-gia e a relação entre a energia e o meio ambiente.
Circuito Bandeirante
TERRAS « 41
A partir de 1927, o sobrado passou a integrar
o acervo da São Paulo Tramway Light and Power,
quando assumiu o controle acionário da Cia. Ituana, adaptando o prédio
para agência e loja no pavimento térreo
e moradia do agente no andar superior
Circuito Bandeirante
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CASARãOO casarão foi construído com as técnicas de taipa de pilão e pau-a-pique. A primeira ca-racteriza-se pela utilização de terra apiloa-da dentro de formas de madeira, originando paredes muito resistentes à compreensão. O pau-a-pique é uma estrutura cujos vãos são preenchidos por peças de madeira dispostos nos sentidos vertical e horizontal, formando uma trama que é vedada com barro.O sobrado ainda possui uma decoração pictó-rica, na área interna superior, e azulejos portu-gueses na fachada.Especula-se que no início de sua ocupação o sobrado tenha sido uma casa térrea, provavel-mente no século XVIII ou no início do XIX, pos-teriormente acrescida de mais um pavimento. A primeira moradora que se tem registro é Ignácia Joaquina Corrêa Pacheco, que habi-tou o sobrado, após seu segundo casamento em 1848 até o início do século XX. Em 1907, Ignácia deixou o prédio em testamento a um sobrinho que vendeu o prédio à Companhia Ituana de Força e Luz, que transformou o so-brado em sua sede e agência de atendimento ao público.
Circuito Bandeirante
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CONTOS E CAUSOS- O museu, desde sua ocupação até o seu acer-vo, está ligado ao cotidiano dos moradores e dos visitantes. Como apresentado anteriormente, o so-brado abrigou agência de atendimento das compa-nhias de energia, então, mesmo depois de 13 anos algumas pessoas vem até o museu buscar informa-ções sobre contas de energia ou fazer reclamações.
- Há em Itu, muitas pessoas que trabalharam ou vi-veram no sobrado, como por exemplo, Maria Célia Bombana, que morou no local enquanto seu pai foi gerente da Light no período de 1931 a 1971. Du-rante um dos atendimentos, uma visitante contou que o pai dela trabalhou como técnico da televisão conjugada com rádio-vitrola e atendia famílias com alto poder aquisitivo na cidade de São Paulo.
- Durante a visita pelo museu, os educadores con-tam a história do sobrado e depois os visitantes fi-cam curiosos em relação à Ignácia Joaquina Corrêa Pacheco. Por se tratar de um prédio antigo, é co-mum o estalo de madeiras, então, alguns visitantes ficam se perguntando se seria o fantasma da se-nhora Ignácia.
SERVIÇO
Funcionamento: Terça-feira a domingo e feriados, das 10h às 17h.
Ingresso: R$ 4,00. Estudantes pagam meia, professores e idosos não pagam. No pacote família as crianças até sete anos acompanhadas pelos pais não pagam, e os pais pagam meia.
O Museu atende grupos agendados, com acompanhamento dos educadores da instituição. Contato para agendamento no e-mail ou telefone.
End.: Rua Paula Souza, 669, Centro, Itu (SP) Tel.: (11) 4022.6832www.museudaenergia.org.br
Circuito Bandeirante
A partir de 1927, o sobrado passou a integrar o acervo da São Paulo Tramway Light and Power, quando assumiu o controle acionário da Cia. Itu-ana, adaptando o prédio para agência e loja no pavimento térreo e moradia do agente no andar superior. Anos mais tarde, em 1981, o sobrado foi incorporado à Eletropaulo Eletricidade de São Paulo, por ocasião da transferência da Light para o governo do Estado de São Paulo.Em março de 1998 o prédio foi doado à Fundação Energia e Saneamento pela Bandeirante Energia, que inaugurou o Museu da Energia de Itu. Fo
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ALUGA-SE SÍTIO PARA FESTAS, FINAIS DE SEMANAS E TEMPORADAS
46 » TERRAS
É sempre festa no Terras de São José
Porta-Retrato
Foto
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Porta-Retrato
48 » TERRAS
Stephanie faz anos
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s: D
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Porta-Retrato
50 » TERRAS
verãoCuidando da pele no
Saiba quais são as alergias mais comuns na estação e que procedimentos adotar para aliviar seus sintomas
TERRAS « 51
Sol, calor, praia, mar. Tudo isso tem re-lação direta com o verão, estação que, para ser aproveitada com segurança, exige atenção máxima com a pele. A exposição à ação cada vez mais pode-
rosa dos raios solares somada à falta de cuidados básicos pode redundar no surgimento de alergias, uma resposta exagerada do sistema imunológico à presença de substâncias estranhas ao organismo. Afora o tempo quente, a umidade típica da épo-ca cria as condições perfeitas para a proliferação de alérgenos, como fungos e bactérias. Entre as alergias de pele mais comuns, estão a dermatite de contato, provocada principalmente pelo uso de produtos químicos sem orientação médica; e a urticária, irritação caracterizada por placas ver-melhas e coceira. No caso das respiratórias, a lista inclui, entre outras, rinite, inflamação da mucosa nasal; e asma, cujos sintomas são crises repetidas de falta de ar (dispneia) com respiração ruidosa, tosse seca e sensação de opressão no peito.“No verão, temos um aumento entre 20 e 25% das aler-gias de pele, embora algumas pessoas se queixem da piora das alergias respiratórias, o que é menos comum”, revela o médico Clóvis Eduardo Santos Galvão, doutorado em alergia pela USP e membro da diretoria da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI).
“No verão, temos um aumento entre 20 e 25% das alergias de pele, embora algumas pessoas se queixem da piora das alergias respiratórias, o que é menos comum”
Saúde
52 » TERRAS
Ai que Calor
O calor é um dos principais catalisadores dessa expansão. Mas Galvão diz que, com o clima quen-te, as pessoas terminam se expondo mais a filtros solares, bronzeadores e cosméticos de uso direto na pele que podem provocar alergias de contato. Já as urticárias crescem em função da ingestão de determinados produtos industrializados e alimen-tos. “Muita gente viaja e ingere comidas bem dife-rentes da dieta habitual”, aponta o médico.Com o objetivo de minimizar o desconforto causado pe-los sintomas, o paciente deve identificar o tipo de alergia com o auxílio de um especialista. “No geral, o alergista recomendará o afastamento do agente causador, quando identificado, e o uso de antialér-gicos via oral e corticoides tópicos, como cremes e/ou pomadas, variando de caso para caso”, afir-ma Galvão. A notícia ruim é que, para a maioria dos alérgicos, não existem vacinas ou tratamentos que levem ao fim problema. Além disso, testes só podem realizados após a manifestação dos sinais, já que não há exames de triagem para prever rea-ções futuras.
Dica básica: evite frituras, alimentos artificiais e comidas condimentadas. Coma frutas, legumes e verduras.
Medidas preventivas
Apesar de as orientações serem personalizadas, todos podem tomar providências simples para evitar a ocorrência das alergias. No cardápio de medidas, a alimentação está entre os destaques. Dica básica: evite frituras, alimentos artificiais e comidas condimentadas. Coma frutas, legumes e verduras. “Não há como prever se um alimento causará alergia, mas é bom evitar a ingestão de produtos desconhecidos”, explica Galvão. Beba bastante água e sucos naturais a fim de aumentar a resistência de seu corpo. Em razão de aditivos, como corantes, acidulantes e aromatizantes, sorvetes e balas podem causar urticárias, também provocadas por frutos do mar.No quesito higiene pessoal, evite banhos quentes e longos. Costumam prejudicar a camada protetora da pele. Buchas e esponjas não são recomendadas. Utilize sabonetes suaves e, no caso de mais de um banho por dia, use-os apenas para lavar partes íntimas, axilas e pés. A fim de evitar ressecamento, as outras partes do corpo podem ser limpas somente com água. Ao terminar, enxugue-se suavemente com a toalha. Vista--se com indumentária leve, fresca e folgada. Nada de tecidos sintéticos. Peças de algodão são melhores.
Saúde
54 » TERRAS
A produtos químicosOcorre no verão por causa do uso, sem orientação médica, de bronzeadores e fil-tros solares/cremes. O mais coerente é consultar o especialista antes de aplicar qualquer produto na pele.
A picada de insetosConstitui uma das formas de alergia mais frequentes no verão. Costuma acometer muito as crianças. Aparece como feridinhas no local da picada e depois se espalha pelo corpo. O combate a insetos inclui medidas simples, como colocar telas em janelas, fa-zer dedetização, usar ventiladores e utilizar repelentes recomendados pelo médico.
UrticáriaPlaca avermelhada acompanhada de co-ceira, muitas vezes, intensa. Pode aparecer em qualquer estação, mas se agrava no ve-rão. Seu surgimento pode ser causado por medicamentos, alimentos não habituais, corantes e aditivos utilizados como con-servantes, além de parasitas intestinais e determinados tipos de doenças. Para com-batê-la, é preciso ir ao médico, descobrir a causa e afastar e controlar os sintomas com antialérgicos.
FotodermatiteProvocada pela ingestão de certos medi-camentos seguida de exposição ao sol. Consulte seu médico para saber se você está tomando algum remédio capaz de gerar essa reação.
ALERGIAS DE
PELE
Dermatite atópicaAtinge pessoas de qualquer idade, mas, so-bretudo, crianças com eczema na pele, prin-cipalmente nas dobras do pescoço, em bra-ços e pernas. A pele fica ressecada, irritadiça e coça muito. Pode surgir em qualquer épo-ca do ano. Tende, entretanto, a piorar com o calor do verão e o suor excessivo provocado pelas altas temperaturas. O tratamento inclui hidratação e lubrificação da epiderme, aplica-ção de cremes e a ingestão de remédios, que só podem ser prescritos por um médico.
Reações não alérgicasSão reações variadas, como brotoejas e micoses, que surgem com maior frequência no verão, Podem confundir-se com as alergias.
FitofotodermatiteReação alérgica que se manifesta quando a pele é respingada pelo sumo de algumas fru-tas cítricas, como limão, tangerina, laranja, manga e figo. O líquido concentra a energia do sol no local atingido, provocando quei-madura e gerando manchas escuras. Após contato com essas frutas, lave bem as mãos e o rosto para não correr nenhum risco.
Saúde
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56 » TERRAS
Limpeza e Ventilação
Deve-se exterminar a poeira, composta de restos de alimentos, seres vivos microscópicos e desca-mações de pele humana e animais (maior causa de espirros provocada por bichos de estimação). A batalha, aliás, ocorre contra a proliferação de todos os tipos de alérgenos. O controle da umidade e a eliminação de fungos são as ações mais importantes. Em locais com mofo ou bolor, como paredes e armários, aplique soluções fungicidas, procurando manter os espaços arejados. Nos quartos, roupas de cama requerem tro-cas semanais. Colchões e travesseiros, que neces-sitam de pelo menos uma substituição anual, devem ser revestidos com capas contra ácaros. Se todos os ambientes precisam de ventilação, a cozinha e o ba-nheiro exigem atenção redobrada. Nesses cômodos, a higienização de pisos, pias e azulejos deve ser feita com água sanitária, cujo manuseio pede a utilização de luvas. Plantas também pedem cuidados adicio-nais, uma vez que podem causar alergias, sobretudo quando as pessoas estão suadas e expostas ao sol. Por isso, ponha na bagagem alguma loção repelente - indicada pelo médico, claro - para manter os insetos bem longe. Além de suas picadas favorecerem o apa-recimento de dermatites de contato, a epiderme sofre com unhas e infecções que podem até deixar cicatri-zes. Deve-se ainda evitar a utilização de medicamen-tos tópicos, como pomadas, cremes e antissépticos, em áreas expostas aos raios solares.
Dica: Em casa, limpeza diária e eficiente é a principal arma no combate a elementos alérgicos
Saúde
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Ao viajar para o litoral , tenha em mente que
vento, calor e areia são fatores que pioram problemas de pele
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Minha terra tem palmeiras
“Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá...”, já dizia Gonçalves Dias em seu poema “Canção do Exílio”. E como tem!
Por Márcio Padula
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Boulevard
Pertencente à família de plantas muito conhecidas no Brasil, como o coqueiro e a tamareira, abran-gendo mais de 200 gêneros e 2.500 espécies, a palmeira é rainha-mãe neste país. Podemos en-contrar em todo o mundo, mas estão centraliza-
das nas regiões tropicais e subtropicais, como no Brasil.Palmeira é o nome comum das plantas da família Arecace-ae, também conhecida como Palmae ou Palmaceae, a úni-ca família botânica da ordem Arecales. O gênero tipo dessa família é a Areca, cuja espécie mais conhecida é a Areca ca-techu, uma palmeira da Malásia cuja semente se chama noz de bétele porque costuma ser mascada em conjunto com a “folha de bétele” (proveniente da pimenteira Piper betle, uma planta que não pertence à família Arecaceae).Não são consideradas árvores, pois todas as árvores possuem o crescimento do diâmetro do seu caule para a formação do tronco, que produz a madeira, e tal não acontece com as palmeiras.
Qualidade das mudas Uma boa dica para adquirirem mudas de pal-meiras é que suas raízes devem vir em torrões, envolvidas por estopa ou em potes grandes. Nos dois casos, verifiquem se o torrão está intacto e se a estirpe e o palmito estão bem preservados.
Preparo das covas As dimensões das covas devem variar com o tipo de solo e com o tamanho da muda e recipiente utilizado. Quanto pior a qualidade do solo, maior deve ser a cova. Normalmente variam de 0,50 x 0,50 x 0,50 a 1,0 x 1,0 x 1,0m.
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62 » TERRAS
Preparar a terra com os seguintes componentes:
n Adubação mineral:
300 g 4-14-8 / cova;
n Adubação orgânica: 20 a 25 litros
de matéria orgânica / cova;
n Superfosfato simples: 200 g;
n Farinha de ossos: 200 g / cova;
n Cloreto de potássio: 50 g;
n Calagem: 400 g de calcário
dolomítico / cova;
n Vermiculita (se necessário):
2 litros/cova (em locais muito secos);
n Incorpore os componentes com
a terra que foi retirada das covas
e colocar um pouco desta mistura
no fundo da cova.
Plantio da Palmeira n Retire a planta do recipiente com cuidado, sem desfazer o torrão ou prejudicar a parte superior; n Posicione a muda verticalmente, preencha o restante da cova com a terra preparada, de modo que todo o torrão esteja envolvido pela mistura; n Irrigue abundantemente até que a planta esteja firme, depois diminua a frequência.
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TERRAS « 63
Espaçamento O espaçamento entre palmeiras é relativo, deve levar em consideração o porte, o volume das folhagens e seu efeito estético no espaço em que ela será plan-tada, adequando proporção junto de construções ou em áreas livres, extensas ou pequenas.Uma alameda de palmeiras imperiais, por exemplo, pode ser plantada num es-paçamento de 6 a 10m entre as plantas. Já o Jerivá, pode ser plantado num espaçamento menor, formando conjuntos a cada 1,5 a 2,5m. O importante é que a copa fique livre para que a planta seja valorizada como um todo.Em áreas urbanas, as palmeiras são adequadas em avenidas com canteiros centrais, podendo, no caso de canteiro, com mais de 3m, serem plantadas em duas fileiras, em zigue-zague e mantendo, preferencialmente a mesma espécie.
64 » TERRAS
Tutoramento As palmeiras de grande porte devem ser tutora-das, principalmente no caso de transplante de espécies adultas. Isto é feito com o objetivo de mantê-las em posição vertical e evitar que tombe com o vento. Pode ser feito com estacas de madeira, arames ou cabos de aço.Para prender a palmeira ao tutor, pode-se uti-lizar diferentes materiais, como estopa, feltro, tiras de borracha, tomando-se o cuidado de verificar se não está havendo atrito que pos-sa causar dano à muda. Os materiais não se
decompõem naturalmente, devem ser retirados quando a muda estiver firme.Em alguns casos as palmeiras são tutoradas por uma estrutura de cabo de aço, fortemente fixa-dos em estacas no solo (palmeiras adultas, mui-to altas). O plantio deve ser feito, preferencial-mente, na época chuvosa (dia nublado e úmido) ou qualquer época do ano desde que se irrigue na época seca.
Fonte: www.plantasonya.com.br
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66 » TERRAS
Circuito Bandeirante
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brasileira
Uma fazenda
Circuito Bandeirante
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Circuito Bandeirante
Em meio à bela região de Itu, rodeada por serras e pitorescas paisagens, encontra--se uma das mais tradicionais proprieda-des de São Paulo, a Fazenda Capoava. Com quase três séculos, apenas no ano
de 2000 a parte histórica da propriedade foi trans-formada em hotel, distribuído em meio a cinco grandes lagos, criando uma atmosfera de encan-tamento. Hoje, a fazenda faz parte do Roteiros de Charme, sendo um dos principais destinos para quem busca interação com a natureza e história, mas sem abrir mão do conforto. Do período de engenho de açúcar, a Fazenda Capoava guarda a charmosa sede, antiga residência dos proprietários e de arquitetura bandeirista. O casarão de meados de 1750 foi construído em taipa de pilão e conta
com uma charmosa capela anexa ao alpendre. Uma das grandes preocupações da Capoava é a pre-servação de seu patrimônio histórico e cultural. As construções do final do século xIx e início do sécu-lo xx, edificadas pelos colonos italianos continuam de pé, compondo as atuais opções de hospeda-gem. Entre os lagos que circundam a propriedade, encontra-se a Ilha dos Macacos, onde habitam vá-rios animais da espécie prego. A Fazenda Capoa-va está fortemente engajada em causas de prote-ção de animais silvestres, atendendo às rigorosas análises e cuidados determinados pelo IBAMA. Na fazenda habitam animais silvestres de várias espé-cies, como: papagaios, tucanos, araras, saguis do tufo preto, emas, capivaras, veados, tatus, além de porcos, tartarugas, galinhas, aranhas e cobras.
Os charmosos chalés que encantam
os hóspedes
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Circuito Bandeirante
UmA RICA HIStóRIA
Sua história começa em meados do século XVIII, em meio ao Ciclo da Cana de Açúcar. À época, a Fazenda Capoava foi um dos engenhos de maior destaque do país, e a era da cana teve domínio sobre as terras da Ca-poava até o ano de 1860.Em 1881, a propriedade foi vendida e rebatizada de Fa-zenda Japão, iniciando uma nova fase no Ciclo do Café. Nos séculos XIX e XX, tornou-se uma das principais pro-priedades cafeeiras de São Paulo, gerando riquezas e fa-zendo jus ao seu antigo nome: Capoava, que em Tupi, significa terra fértil.No ano de 1888, com a abolição da escravatura, saía de cena a mão de obra escrava e chegavam as primei-ras famílias italianas, mudando o cenário e a iniciando a relação empregado/empregador, até então inédita na história agrícola do Brasil. Em um primeiro momento, os italianos ficaram hospedados nas senzalas, construindo, posteriormente, uma colônia com pequenas casas ao re-dor da sede. Em 1941, a fazenda foi novamente vendida. Com o Ciclo do Café em franco declínio, as plantações foram substituídas por pastagem para gado leiteiro e gado de corte, atividade praticada até o ano de 1979.
Foto da Fazenda
Capoava em 1950
TERRAS « 71
Circuito Bandeirante
Com o Ciclo do Café em franco declínio, as plantações foram substituídas por pastagem para gado leiteiro e gado
de corte, atividade praticada até o ano de 1979
72 » TERRAS
Circuito Bandeirante
A pequena Capela
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74 » TERRAS
Circuito Bandeirante
Detalhe da exposição dedicada à história da fazenda e ao ciclo do açúcar
Tradição na fazenda e principal motivo de sua existência, as cavalgadas são muito procuradas
por hóspedes e frequentadores
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Circuito Bandeirante
A FAzENDA HOJE
A Fazenda Capoava conta com uma confortável estrutura para receber visitantes e hóspedes, seja para curtir um final de semana ou um dia de diversão e lazer fora da cidade. Ao todo são 25 chalés equipados com frigobar, ar condiciona-do, cofre, televisão, telefone, wi-fi, sala de estar e lareira. Cada chalé - carinhosamente chamado de “casinha” por hóspedes habitués - possui um tipo de ambientação, sendo diferenciados pelo tamanho e localização. Preservando seu caráter rural, o grande forte da Fazenda Capoava são as atividades ao ar livre, onde é possível in-teragir com os animais, com a natureza e ainda ‘tomar um banho’ de história.Tradição na fazenda e principal motivo de sua existência, as cavalgadas são muito procuradas por hóspedes e fre-quentadores. Também é possível fazer aulas de laço com-prido, três tambores, e aulas de equitação com noções básicas de montaria para adultos e crianças. Para os que preferem atividades mais tranquilas, é possível optar por caminhadas, passeios de bicicleta e charrete pelas trilhas, curtir o sol na piscina ou jogar uma partida de tênis na quadra da fazenda.
Máquina antiga de
beneficiamento de café
76 » TERRAS
Circuito Bandeirante
Acompanhado por biólogos e recreadores, as crianças terão um momento especial com o cir-cuito e o teatro dos bichos. De forma criativa e divertida, a criançada leva alimentação aos ani-mais do criatório e são instruídos a como tratar e o que fazer com cada bichinho. Além dessas ati-vidades, meninos e meninas poderão se divertir com jogos no gramado, brincadeiras no lago, no escorrega, trilhas e brincadeiras noturnas, sem-pre com muita segurança e acompanhamento de monitores. Um capítulo à parte entre as atra-ções e fonte de estudo e pesquisa de curiosos e historiadores, o Espaço Memória Capoava reúne
Um capítulo à parte entre as atrações e fonte de estudo e pesquisa de curiosos e historiadores, o Espaço Memória Capoava reúne um grande
acervo sobre a fazenda que, de certa forma, ajuda a contar importantes capítulos da nossa história
um grande acervo sobre a fazenda que, de certa forma, ajuda a contar importantes capítulos da nossa história. Composto por réplicas e objetos originais, o espaço acabou de passar por uma reforma e ampliação, reiterando o compromisso em manter viva a cultura e história do Brasil. Um dos detalhes que tornaram a Fazenda Capoa-va um roteiro de charme fica por conta do rego d’água responsável por movimentar uma roda com sua engrenagem para o funcionamento de uma máquina de beneficiar café. Construído pe-los escravos no final do século xIx é um lindo exemplo da arquitetura da época.
TERRAS « 77
78 » TERRAS
Circuito Bandeirante
EVENTOS
A Fazenda Capoava oferece uma estrutura completa para grupos e empresas. Com uma sala de eventos para até 60 pessoas, o espaço é ideal para conferências e reuniões.No espaço Pergolado, o charme fica por conta dos móveis rústicos, feitos em madeira maciça e da belíssima arquitetura bandeirista. Ambiente ideal para comemoração de aniverssários, con-fraternização de empresas e eventos particula-res. Possui uma churrasqueira exclusiva e uma bela vista para as colinas. Completando a estrutura para eventos, a Capo-ava conta com o espaço Pavilhão. Estrategica-mente posicionado ao lado da piscina e do bar, o ambiente abriga salão de jogos, televisão e ar condicionado, com mobília confortável e de-coração que interage com a paisagem natural. Nesse ambiente, também são realizadas algu-mas atividades de recreação com as crianças.
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GAStRONOmIA
Intitulada de Comida Paulista e tida como uma das mais fiéis representantes da culinária brasileira, a gastronomia é um dos pontos al-tos da Capoava. Fundindo influências de po-vos que passaram por ali em diferentes épo-cas e com diferentes costumes alimentares, a comida servida na Capoava é um resgate da história da culinária de nosso país.O chef Arthur Marques, responsável pela cozinha da fazenda, fica com a célebre missão de agre-gar sua expertise às já consagradas receitas da casa e pela criação de novos pratos.
Clássicos em qualquer época do ano, al-guns pratos são, tradicionalmente, servidos aos hóspedes no restaurante, a exemplo da feijoada aos sábado e do leitão a pururuca aos domingos. Sem falar em outras delícias, como os virados, vaca atolada, broa de fubá, bolinhos de chuva, bolo de milho, pães casei-ros, canjica e curau.
A receita do ‘famoso’ bolo de fubá da Fazenda CapoavaIngredientes:n1 copo de leiten1 copo de açúcarn1 copo de fubá mimoson1 ovo inteiron1/3 de copo de óleon1 pitada de saln1 copo de farinha de trigon1 colher (sopa) de fermento em pón1 colher (sopa) de erva doceManteiga para untar e açúcar cristal para polvilhar
SERVIÇO
Fazenda Capoava Localização: km 89,9 da Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (antiga marechal Rondon - saindo de São Paulo, com acesso na saída 59 da Rodovia dos Bandeirantes)Bairro do PedregulhoTel.: (11) 2118.4100 E-mail: reservas@fazendacapoava.com.br Site: www.fazendacapoava.com.br
Preparo:Levar para liquidificar o leite, o açúcar, o fubá mimoso, o ovo, o óleo e a pitada de sal, despejar o líquido em uma tigela e acrescen-tar a farinha de trigo, o fermento e a erva doce, untar a forma com manteiga e polvilhar com o açú-car cristal.Levar para assar em forno 180º.
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Especial
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Minha primeira meia maratona no exterior
Por Sílvia Regina T. P. de Albuquerque
Em fevereiro do ano passado resolvi que queria sair dos 15km de corrida e passar para os 21km. Os meus treinos estavam ‘estacionados’ e foi aí que procurei a Rm Consultoria Esportiva, da ex-triatleta Ro-
sana merino. Em agosto, fiz minha primeira meia Maratona em São Paulo e no mês seguinte já esta-va inscrita para a Meia Maratona de Buenos Aires, na Argentina. Muita emoção!Mais emoção ainda, quando recebi uma ligação da minha amiga Márcia, da Pamplona Turismo de Itu para patrocinar minha corrida. Foi uma alegria só! Começamos, a partir daí a pensar como seria a rou-pa: a camiseta, o short, o boné! Pensamos e troca-mos muitas ideias. Por fim, resolvemos acrescentar a bandeira do Brasil na manga da camiseta. Resol-vido todos os detalhes só restava uma coisa: pegar
Especial
82 » TERRAS
o avião rumo à Buenos Aires! A Meia Maratona de Buenos Aires é uma das mais charmosas provas re-alizadas na América do Sul. A corrida acontece na parte mais nobre da capital Argentina: Nos bairros da Recoleta, Palermo e Retiro, passando por belos pontos da cidade.Cheguei na sexta-feira à noite no hotel e no dia seguinte estava ansiosa para retirar o kit. Fui até a Avenida Figueroa Alcorta, no Centro Municipal de Exposiciones de La Ciudad de Buenos Aires para a retirada. Ao recebê-lo, não encontrava o chip. Fi-quei mais ansiosa ainda! Voltei ao balcão de retira-da e só ali, um rapaz magro e alto, falando rápido, avisou-me que o chip eram duas fitas prateadas atrás do número de inscrição. Achei o máximo, pois não conhecia esse tipo de sistema. Fiquei algum tempo por ali, visitando os estandes esportivos. Es-tava tudo muito bem organizado e as pessoas mui-to atenciosas. Voltei para o hotel carregando minha sacola com o kit, como uma criança que acabara de receber um brinquedo! No domingo acordei às 5h e, ao descer para o café da manhã, encontrei mais cinco hóspedes vestidos com a camiseta da corrida. Todos nos saudamos festivamente, como velhos conhecidos. Fiquei eu-
fórica, pois a adrenalina já estava correndo na cor-rente sanguínea desde o dia que resolvi participar dessa corrida! Tomávamos o café da manhã tro-cando muitas informações sobre a corrida que iria começar dali poucas horas e também, trocávamos palavras de apoio e ânimo, garantindo-nos êxito. Como era muito cedo não conseguíamos taxi na porta do hotel. Tivemos que caminhar duas quadras para chegar até uma avenida e conseguir um taxi. Às 6h30, a temperatura era de 7°C. Mas, a emoção era tão forte que eu não sentia mais frio!O taxi nos deixou a três quilômetros da largada da
A Meia Maratona de Buenos Aires é uma das mais charmosas provas
realizadas na América do Sul
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prova, pois as avenidas estavam fechadas para o evento. Fiquei com receio de perder a prova que teria início as 7h30, por isso resolvi começar a correr a poucos metros dali até chegar ao pon-to da largada, entre as avenidas Del Libertador e Kennedy. Já cheguei com o aquecimento feito!Eram 15.000 corredores e eu no meio. O percur-so foi muito tranquilo, plano e uma temperatura agradável. Eu observava aqueles lindos prédios nas largas avenidas. No início do percurso en-contramos um casal de bailarinos dançando tango e mais a frente um grupo musical com suas bailarinas numa apresentação regional. Muitos pontos de hidratação e distribuição de frutas. Percorremos os principais pontos turís-ticos de Buenos Aires: o Obelisco, Teatro Cólon e Plaza de Mayo.Na chegada, ao pisar no tapete vermelho, mais emoção! Fiz um tempo de 1h55. Pausa para as fotos, entrega de medalha, frutas e isotônico. Para finalizar, deixo aqui uma frase a qual sem-pre gosto de lembrar: “Só fazemos melhor aqui-lo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo e sim, um hábito” (Aristóteles, 384 – 322 a.C.).
Sílvia Regina T. P. de Albuquerque é moradora do Condomínio
Terras de São José
Especial
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Fogão e Afins
Uma visão diferente dos
Depois de muito viajar por diversos países, monica Rennó, proprietária da Talchá, desvendou o universo dos chás e descobriu ainda que o Brasil tinha muito o que aprender
e explorar sobre a segunda bebida mais con-sumida no mundo. Ela resolveu então abrir a Talchá, mas o fez de um modo diferente. Em um ambiente descontraído e colorido, sem a at-mosfera de austeridade que envolve a bebida. “As pessoas acham que os chás são para se-nhores e senhoras, que entendem muito. Pelo contrário, trata-se de uma bebida simples de fazer e gostosa de saborear”, explica Edson Pi-voto, gerente da Talchá. Adentrar a loja da Tal-chá é uma experiência completa de sentidos. Cores chamativas ilustram cada família de chá – os verdes, brancos, pretos, entre tantos ou-tros. Cada embalagem levada para casa é total-mente explicativa, e inclui detalhes sobre como deixar a água na temperatura ideal, a forma cer-ta de se apreciar, etc.. Os principais chás e infusões comercializados na loja vêm da Alemanha, Estados Unidos, África do Sul e, principalmente, da China, Japão, Índia e Sri Lanka.Para matar a sede no calor, Pivoto nos passou a receita de uma infusão gelada (en-tenda a diferença entre chá e infusão na página 88), perfeita para o nosso “verão 40 graus”.
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Fogão e Afins
chás
Cores chamativas ilustram cada família de chá
os verdes, brancos, pretos, entre tantos outros
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Infusão VermelhoIntensoDescrição: para os amantes das infusões de frutas vermelhas. O blend encanta pela sua beleza, aroma e sabor.
Origem: Alemanha
Ingredientes:- Botões de hibisco
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Fogão e Afins
- Pedaços de maçã, cassis, morango e framboesa desidratados- Aromas naturais
Como fazer: Uma colher de chá da infusão pronta por xícara;
Temperatura da água: 98°C. Após ebulição, deixar esfriar por dois minutos;
Tempo: 4-5 minutos de infusão.
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Fogão e Afins
ENtENDA A DIFERENÇA ENtRE CHá E INFUSãO
Chá - é tudo que provém da folha da Camellia Sinen-sis, e que resulta nos chás verdes, brancos, pretos, entre outros.Infusão - palavra usada para designar a bebida feita a partir da imersão de ervas, flores e frutas, ou de uma combinação delas em água quente. Por exemplo: o chá de hortelã natural que fazemos em casa é consi-derado uma infusão.
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TalcháShopping Pátio HigienópolisAv. Higienópolis, 618 Piso PacaembuSão Paulo (SP)www.talcha.com.br
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A título de experiência, resolvi colocar em prática a sugestão de um amigo: anotar em uma caderneta tudo de bom e de ruim que fizesse durante o dia. Como uma es-pécie de diário, desses que os adoles-
centes adoram fazer, mas sem colecionar papéis de bombom, fotos e lembrancinhas, nem anotar as coisas que acontecem no dia-a-dia. Mas uma agenda onde eu pudesse relacionar os meus feitos. A ‘brincadeira’ pare-cia simples. Bastava que eu anotasse minhas atitudes mais significativas, fossem elas boas ou más. Aí, depois de uma semana, era só analisá-las e pronto. O resul-tado me revelaria que tipo de pessoa eu sou; quais as minhas reações e como me relaciono com as pessoas no cotidiano, em várias situações. Pra começar, eu tinha que relacionar meus defeitos e minhas qualidades, evidentemente, com imparciali-dade. Depois, era só ir prestando atenção nos meus atos e ir anotando tudo. E lá fui eu, todo entusiasmado, crente que a missão seria fácil e prazerosa. Pois bem, confesso que fiquei decepcionado, não com as anotações, mas com o resultado. Ao comparar as boas e más ações, percebi que as primeiras levam grande desvantagem sobre as segundas. Ao anal-
Aos homens de boa vontade
* Duca Balás
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isar minha performance, constatei que ainda tenho muito chão pela frente para me tornar uma pessoa melhor; que ainda perco grandes oportunidades de fazer algo de bom para alguém ou de fazer sem reclamar – mesmo em pensamento.Infelizmente, muitas vezes, por vários motivos, a gente passa batido diante das possiblidades de colaborar, cooperar, enfim, de ajudar em várias circunstâncias. As desculpas que arranjamos para justificar estas atitudes são as mais variadas: falta tempo, falta de dinheiro, falta de competência, etc. Mas, falta, isso sim, boa vontade. Em nome do corre-corre da vida moderna, das dificuldades e das crises financeiras, da violência e de todos os problemas que afligem o homem, não somos capazes de nenhum gesto de fraternidade. Isso vai gerando uma reação em cadeia que acaba contagiando todo mundo, deix-ando as pessoas cada vez mais solitárias e egoístas, preocupadas apenas com os próprios umbigos. Para aqueles que imaginam estar no caminho cer-to, garantindo um lugar no céu em nome das boas ações que acreditam praticar, a ‘brincadeira’ da ca-derneta pode ser uma boa forma de constatar que, talvez, ainda há muita coisa a melhorar.
Crônica de todo dia
* Eduardo marcelo Balás ou como era conhecido por todos Duca Balás, terá em toda edição da Revista Terras
uma de suas crônicas publicadas, como forma de homenagear este homem que Itu respeita e admira
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Parabéns Ytu!
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osé.
“Anda, parar é covardia e olhar para a cidade do passado é ignorância”
Khalil Gibran
Por Luiz Oscar Bonilha Junior*
SAudAçõES YtuAnAS!
No dia 2 de fevereiro a cidade de Ytu completou 403 anos de uma abastada história, que teve início, em 1610, com a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária, pelos bandeirantes Domingos Fernandes e Cristóvão Diniz.
mais de 400 anos se passaram e neste percurso, Ytu foi o berço da República; ocupou posição de destaque nos ciclos do açúcar e do café (por conta disto exibe exuberantes e históricas fazendas); cultivou suas tradições; ergueu igrejas que hoje são centenárias; virou sinônimo brasileiro de exagero; de tão rica cultura ostenta a Academia Ituana de Letras; estância turística de clima ameno se dá ao luxo de ser destino de turistas du-rante o ano todo; e muito mais para dizer em tão poucas linhas.
Ytu olha o passado, mas é pra frente que caminha. Cidade próspera e planejada é as-sim. Nessa perspectiva que podemos entender como um sinal de desenvolvimento e progresso, pois carrega as ideias de valorização do ambiente público, preocupação com o bem-estar humano, respeito ambiental e integração de espaços e habitantes. Condições sine quibus non para a prosperidade.
E como filho da terra – minha descendência vinda de João Ramalho e do Índio tibiriçá – tenho orgulho da história da minha família e aqui que escolhi para trabalhar, viver e criar minha filha e quiçá meus netos, bisnetos.
Um forte abraço,
Ytu, aqui é meu lugar!Um forte abraço,
Ponto Inicial
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