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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA
BELÉM
2009
2
� SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 1
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA .............................................................................. 1
3 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO .................................................................................................. 15
4 A ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR DO CURSO ............................................................................................. 20
5 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............... 26
6 RECURSOS ............................................................................................................................................................ 27
7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL ................................................................................................................. 30
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................................. 31
9 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 35
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................................................................................. 38
ATIVIDADES CURRICULARES ................................................................................................................................... 38
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ......................................................................................................... 40
EXTENSÃO EM BIBLIOTECONOMIA .......................................................................................................................... 40
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ......................................................................................................... 40
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................................................................................. 79
ATIVIDADES CURRICULARES ................................................................................................................................... 79
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ......................................................................................................... 81
EXTENSÃO EM BIBLIOTECONOMIA .......................................................................................................................... 81
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ......................................................................................................... 81
1 APRESENTAÇÃO
A fim de atender as exigências da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e os
princípios da Educação moderna, centrada na construção de habilidades e
competências, foi formulado o Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia.
Elaborado conforme as recomendações das Diretrizes Curriculares integrantes dos
Pareceres CNE/CES nº. 492/2001 e nº. 1.363/2001.
Elaborado com a participação de docentes, discentes, técnico-
administrativos, egressos do Curso de Biblioteconomia e representantes de entidades
de classe, e com o objetivo de garantir um instrumento de atualização da formação do
profissional.
Está baseado em: experiências acumuladas durante a existência do Curso;
normas e procedimentos estabelecidos no Estatuto da UFPA e nos regimentos internos
das diversas unidades administrativas que fazem parte da hierarquia da Faculdade;
exigências do Regulamento da Graduação da UFPA e nas diretrizes do Plano de
Desenvolvimento Institucional para atender as necessidades próprias da vocação
amazônica pela qual prima a Instituição.
Os princípios norteadores da formação do profissional de Biblioteconomia
graduado pela UFPA baseiam-se: na compreensão crítica e democrática da
universalização e direito à informação de todas as camadas sociais; no comportamento
ético; na independência e liberdade de aprender e ensinar, pesquisar e disseminar a
informação e o conhecimento, nas variadas e formas em que se apresenta, como a
cultura, o saber, o pensamento, a arte, etc.; no compromisso com a cidadania; na
contextualização política, social e econômica, dentro de uma perspectiva amazônica.
Fundamenta-se nos pilares da educação contemporânea: aprender a ser, a
fazer, a conviver e a conhecer, visando à melhoria da condição humana, bem como da
capacidade do aluno em buscar por meios próprios seu crescimento pleno, integral e
continuado.
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
2.1 A BIBLIOTECONOMIA E A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
No decorrer dos últimos anos aconteceram mudanças significativas na
profissão de bibliotecário, em função de fatores como as novas demandas sociais por
2
� informação ou a viabilidade do uso de modernas tecnologias para processá-la e
disseminá-la.
Percebe-se claramente, nos tempos atuais, a mudança estabelecida no
próprio paradigma da Biblioteconomia que se deslocou do acervo para o acesso: as
possibilidades de prestar serviços a distância tornaram-se fato, por exemplo, quando o
usuário consulta as bibliotecas virtuais. A Internet ampliou a visibilidade das bibliotecas,
facilitando o seu uso sem a necessidade da consulta presencial.
A base da atuação profissional do bibliotecário, a informação, que também
é o seu objeto de estudo, tomou amplas proporções desde a segunda metade do século
XX, vindo a ser matéria de estudo de uma ciência pós-moderna, a Ciência da
Informação, uma ciência autônoma, com estatuto próprio e interdisciplinar por
natureza. Originou-se no bojo da revolução científica e técnica, na década de quarenta,
tendo seus conceitos sido estabelecidos na década de sessenta.
Em 1945, Vannevar Bush, cientista do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) e chefe da equipe científica americana durante a Segunda Guerra
Mundial, identificou o problema da “explosão da informação”, ou seja, percebeu a
necessidade de organizar as informações a fim de proporcionar a sua recuperação.
Chegou a idealizar uma máquina denominada MEMEX, que pode ser considerada
precursora do computador. O cientista percebeu claramente o valor político e
estratégico da informação e chegou a publicar suas ideias em artigo intitulado “As we
may think” no periódico Atlantic Monthly. (PINHEIRO, 1997, p. 72).
O projeto de Bush não foi adiante, mas muitos estudiosos do fenômeno da
informação, por meio de conferências e artigos publicados, passaram a envolver-se com
essas questões, como é o caso, ainda na segunda metade da década de quarenta do
século passado, da publicação dos trabalhos: “Cybernetics or control and
communication in the animal and the machines”, de Norbert Wiener e “The
mathematical theory of communication”, de Shannon e Weaver. (PINHEIRO, 1995, p.
42).
Não só os cientistas e engenheiros de todo o mundo, mas também os
mais importantes governos e agências de financiamento envolveram-se em programas
estratégicos para controlar a explosão informacional, primeiro na ciência e tecnologia, e
depois nos demais campos do conhecimento humano.
Em 1951, Calvin Mooers cunhou o termo “recuperação da informação”
para denominar o processo de busca de informações, envolvendo os aspectos
3
� intelectuais da descrição de dados e as demais especificidades dessa operação.
De acordo com Saracevic (1991, p. 3), a recuperação da informação
apresenta seus próprios e específicos problemas, dentre os quais se destacam três que
continuam fundamentais ainda hoje: 1) Como descrever intelectualmente a informação?
2) Como especificar intelectualmente a busca? 3) Que sistemas, técnicas ou máquinas
devem ser empregados?
A corrente soviética de estudiosos é representada por Mikhailov, diretor do
VINIT, organização de Moscou, que denominou de “Informatik” o estudo da informação
científica. Esse fato, de acordo com Gomes (1980, p. 7-8), trouxe certa ambiguidade na
compreensão da Ciência da Informação por parte dos especialistas, e percebe-se que
os bibliotecários e os documentalistas entendiam que se referia à Ciência da
Informação como a corrente russa, e os analistas de sistemas tinham o entendimento
dos franceses, ou seja, como Informática. De acordo com Pinheiro (1997, p. 77) ao se
analisar o conceito de Mikhailov, fica claro que ele se referia à Ciência da Informação,
apesar da denominação “Informatik”, em russo.
Em artigo intitulado “Information Science: What is it?”, publicado no
“American Documentation”, Borko (1968, p. 3) expõe, sem grandes comprometimentos
com respostas exatas, porém mais com o objetivo de suscitar questões, sobre o que é
Ciência da Informação e o que fazem os profissionais da área. É uma tentativa de
esclarecer a natureza desse campo da ciência, no momento em que o “American
Documentation Institute (ADI)” se transformou em “American Society for Information
Science (ASIS)”.
Esse autor chega a uma definição de Ciência da Informação a partir de
uma síntese das ideias expostas nas três definições de Robert S. Taylor, publicadas no
“Annual Review”. Então, para Borko (1968, p. 3):
Ciência da Informação é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam o fluxo da informação e os meios de processamento da informação para otimizar a acessibilidade e uso. Ela diz respeito àquele corpo do conhecimento relacionado com a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.
Isto inclui a investigação das representações da informação nos sistemas
naturais e artificiais, o uso de códigos para transmissão eficiente de mensagens e o
estudo dos recursos e técnicas de processamento da informação tais como
computadores e seus sistemas de programação.
4
� A Ciência da Informação, ainda para Borko, é uma ciência
interdisciplinar, derivada e relacionada com áreas como: matemática, lógica, linguística,
psicologia, tecnologias do computador, operação de pesquisa, artes gráficas,
comunicação, biblioteconomia, administração e outros campos similares. Possui
componentes de ciência pura e de ciência aplicada, em cuja área vem desenvolvendo
serviços e produtos. Esta é uma definição que pretende ser abrangente, pois lida com
um tema complexo e multidimensional.
Borko (1968) afirma que Biblioteconomia e Documentação são aspectos
aplicados da Ciência da Informação e que deve haver parceria no sentido de
bibliotecários e documentalistas se basearem nas teorias da Ciência da Informação, e
esta estudar as técnicas e experiências dos bibliotecários e documentalistas. A Ciência
da Informação se faz necessária porque tem como meta promover um corpo de
informações que guiam o aperfeiçoamento nas várias instituições da sociedade, através
de procedimentos dedicados à acumulação e transmissão de conhecimento.
Existem outros recursos utilizados com essa função, como: livros, escolas,
bibliotecas, cinemas, periódicos, conferências, etc. Entretanto, esses recursos não são
adequados às necessidades de comunicação da sociedade de hoje devido alguns
fatores, como: o grande avanço em ciência e tecnologia e surgimento de novos
conhecimentos tornando obsoletos os já existentes; a rapidez com que as técnicas de
conhecimento vão ficando ultrapassadas; o aumento da especialização dificultando o
intercâmbio e a comunicação da informação entre disciplinas; a quantidade de
trabalhos científicos e de publicações de periódicos técnico-científicos existentes; o
curto espaço de tempo que decorre entre a pesquisa e a aplicação, o qual exige uma
informação mais precisa e imediata.
Ainda para o autor citado, o pesquisador pode investigar em nove
categorias dentro da Ciência da Informação. São elas: necessidades e uso da
informação; criação e reprodução da documentação; análise linguística; tradução;
resumo, classificação, codificação e indexação; planejamento de sistemas; análise e
avaliação; padrões de recognição; e sistemas adaptativos. O pesquisador pertence a
uma classe pequena quantitativamente, mas com grande perspectiva em produção.
Borko declara que não há, em Ciência da Informação, severas distinções entre pesquisa
e tecnologia.
No sentido de atualizar ou redefinir uma ciência após algumas décadas de
sua instituição e, portanto, podendo dar um enfoque contemporâneo, Saracevic (1991,
5
� p. 5) afirma que a Ciência da Informação é um campo dedicado às questões
científicas e às práticas profissionais voltadas para os problemas da efetiva
comunicação do conhecimento e de seus registros entre os seres humanos, no contexto
social, institucional ou individual do uso e das necessidades de informação. No
tratamento destas questões são consideradas de particular interesse as vantagens das
modernas tecnologias informacionais.
A respeito da natureza interdisciplinar dessa ciência, Saracevic argumenta
que ela se fez e ainda assim, permanece em decorrência de que os pioneiros possuíam
formação muito variada, havendo nesse grupo engenheiros, bibliotecários, químicos,
linguistas, filósofos, psicólogos, matemáticos, cientistas da computação, homens de
negócio e outros mais, vindos de diferentes profissões ou ciências. Ainda que nem
todos esses campos tenham influência efetiva, essa multiplicidade é um dado
significante.
Em ensaio apresentado na Conferência Internacional sobre Concepções de
Biblioteconomia e Ciência da Informação na Universidade de Tampère, Finlândia, em
1991, Saracevic enfoca as relações interdisciplinares entre a Ciência da Informação e
quatro campos: Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência Cognitiva (incluindo
Inteligência Artificial) e Comunicação.
Para estabelecer as relações da Ciência da Informação com a
Biblioteconomia, Saracevic começa valorizando as atividades realizadas pelas bibliotecas
e situando-as, não apenas como organizações particulares ou como sistemas de
informação, mas principalmente como instituições sociais, culturais e educacionais. Faz
uma citação de Jesse Shera que, em 1972, define bibliotecas como:
[...]..contribuindo para o sistema total de comunicação na sociedade[...]
Embora tenham as bibliotecas sido criadas como instrumentos para
maximizar a utilização dos registros gráficos em benefício da sociedade,
elas atingem sua meta trabalhando com os indivíduos e através deles,
atingem a sociedade (SARACEVIC, 1991, p. 6).
As semelhanças entre Ciência da Informação e Biblioteconomia estão na
preocupação com o social e na utilização dos registros gráficos, entretanto, percebe-se,
especialmente nas agendas de pesquisa e nos eventos científicos as diferenças
existentes entre ambas com relação a seleção dos problemas propostos e a forma de
sua definição, questões teóricas, práticas, instrumentos e abordagens utilizados. A
interdisciplinaridade da Ciência da Informação é uma característica que a distingue da
Biblioteconomia de forma significativa. Para Saracevic ambas constituem campos
6
� diversos, embora relacionados.
Em relação à Ciência da Computação, a qual trata dos algoritmos que
transformam informações, a Ciência da Informação dela se diferencia, porque aborda
da natureza em si da informação e sua comunicação para uso pelos humanos. Seu elo
de ligação é a aplicação dos computadores e da computação na recuperação da
informação, assim, como nos produtos, serviços e redes associados.
No que tange à Ciência Cognitiva, uma das ciências mais recentes, surgida
na década de oitenta (1980), e também interdisciplinar, é que tem como objetivo
explicar o funcionamento da mente, o computador desempenha um importante papel,
tanto como ferramenta quanto como fonte de modelagem e teste.
Atualmente, dentro dessa ciência desenvolvem-se os conceitos de
Inteligência Artificial. Essa Inteligência subdivide-se em Inteligência Artificial forte, na
qual se estuda a parte teórica e Inteligência Artificial fraca, que abrange sistemas
inteligentes, muito utilizados em Ciência da Informação, e também hipertextos, bases
de conhecimento, interfaces inteligentes, entre outros. A informação, enquanto
fenômeno é estudada em Inteligência Artificial forte, fonte do modelo teórico da
cognição. Assim sendo, a Ciência da Informação pode realizar pesquisas básicas nessa
área.
Para estabelecer relações entre Ciência da Informação e Comunicação,
Saracevic começa por expor as dificuldades existentes na compreensão da palavra
comunicação. Existe confusão entre o processo de comunicação, enquanto objeto de
investigação, e comunicação como nome do campo em que o processo é investigado,
isto é, “a comunicação (campo) estuda a comunicação (processo)”. (SARACEVIC, 1991,
p. 9). Assim como há discussão no significado de comunicação e informação, existem
estudos acadêmicos variados sobre o assunto, mas, de maneira geral, a compreensão
acerca das relações entre Ciência da Informação e Comunicação, é apontada pelo autor
como as relações entre o fenômeno informação e o processo comunicação.
Já em 1993, Gernot Wersig, professor do Departamento de Comunicação
de uma Unidade de Trabalho em Ciência da Informação na Universidade de Berlim,
apresenta a Ciência da Informação sob um enfoque pós-moderno, considerando a
mudança do papel do conhecimento na sociedade. (PINHEIRO, 1997, p. 157).
Juntamente com a Ecologia, a Ciência da Informação não é uma ciência
clássica. Ela surge em razão da necessidade de desenvolver estratégias para solucionar
problemas causados pelas ciências clássicas e as tecnologias. (WERSIG, 1993, p. 234).
7
� O autor chama a atenção para a mudança do papel do conhecimento
que está ocorrendo para indivíduos, organizações e sociedades, segundo ele, desde
aproximadamente a década de sessenta (1960).
Esta mudança é evolutiva e tem, pelo menos duas dimensões – uma filosófica e outra tecnológica... Também há que se considerar relevante, pelo menos quatro traços dessa questão:
- despersonalização do conhecimento: tecnologia da comunicação;
- veracidade do conhecimento: tecnologia da observação;
- fragmentação do conhecimento: tecnologia da apresentação;
- racionalização do conhecimento: tecnologia de informação (WERSIG, 1993, p. 230).
Para o autor (1993, p. 238), a Ciência da Informação não possui uma
teoria, mas uma estrutura de amplos conceitos científicos ou modelos e pode
desenvolver algum tipo de sistema de navegação conceitual, que seria uma abordagem
teórica pós-moderna. Desde 1975, em artigo publicado em parceria com Nevelling,
Wersig (1975, p. 134) afirmava que a responsabilidade social parece ser a real
preocupação que movimenta a Ciência da Informação.
Ainda nesse aspecto da Ciência da Informação e sua preocupação com o
social, Pinheiro (1999, p. 178) afirma ter observado, nos resultados de pesquisa
desenvolvida em tese de doutorado, que:
A tendência inicial de privilegiar aspectos tecnológicos, a máquina pela máquina, foi se diluindo, ou numa metáfora com a terminologia da área, o „hard‟ foi se tornando „soft‟, e as disciplinas originária e fortemente tecnológicas passaram a ser estudadas em função dos seus impactos na sociedade e na relação com o homem, na tentativa de um diálogo amigável, busca de interfaces e quebra de arestas.
A Ciência da Informação está no momento, juntamente com outras
ciências e com a utilização da tecnologia, buscando propiciar o emprego do
conhecimento em prol de melhores condições de vida para a humanidade. Nesse
sentido, Pinheiro (1999, p. 178) ainda diz que a Ciência da Informação caminha,
juntamente com a Comunicação e outros campos do conhecimento contemporâneos,
para a constituição de uma nova categoria de ciências sociais – as ciências tecno-
culturais.
Assim, voltemos ao início: Biblioteconomia ou Ciência da Informação?
Pergunta que, entende-se, deve ser assim respondida: Biblioteconomia e Ciência da
8
� Informação.
A Biblioteconomia já existia na Antigüidade Clássica, quando as bibliotecas
centralizavam a cultura das grandes civilizações e os bibliotecários se faziam
representar diante dos papiros egípcios, na Biblioteca de Alexandria ou dos tijolos de
argila da Biblioteca do rei Assurbanipal, em Nínive.
Por toda a história da civilização vem a profissão de bibliotecário
superando as dificuldades, vencendo os desafios das mudanças ocorridas, observáveis
nos vários suportes da informação: tijolos de argila, papiro, pergaminho, papel, códex,
livro impresso, periódico e, finalmente, o documento eletrônico em suas diversas
modalidades. Transformou-se a profissão de bibliotecário, sempre diante das novas
demandas sociais estabelecidas. Tanto cresceu o valor estratégico da informação que se
estabeleceu a Ciência da Informação, não havendo, entretanto, razão para a
Biblioteconomia deixar de existir.
No processo de modernização que a Biblioteconomia vem desenvolvendo
quanto ao conhecimento, habilidades tecnológicas e diferente atitude profissional frente
ao usuário, talvez tenham que estabelecer uma nova marca, ou seja, outra
nomenclatura. Quando a sociedade é consultada acerca das atividades do bibliotecário,
percebe-se o descompasso existente entre as respostas obtidas e a atual realidade da
profissão. De acordo com Hayes, citado por Barbosa (1998, p. 54):
Os nomes das profissões refletem o que seus profissionais fazem. Por exemplo, os administradores gerenciam organizações, os psicólogos lidam com o comportamento humano, os sociólogos analisam aspectos da sociedade. E o bibliotecário faz o quê? Lida com livros em bibliotecas? Claro que esta visão não mais reflete o que vem ocorrendo dentro das bibliotecas e menos ainda o que se desenvolve em outros domínios da informação. Sem dúvida, biblioteca e bibliotecário são termos que se tornaram mais amplos e não mais se referem exclusivamente a um edifício que guarda livros ou ao profissional que
trabalha dentro dele.
Poderíamos então sugerir uma maior reflexão e a realização de estudos
acerca de uma denominação mais fiel à atuação deste profissional da informação e da
sua área de formação, ou seja, para o bibliotecário e para a Biblioteconomia. Entretanto
existem outros fatores a serem observados, entre os quais a “força” do nome
BIBLIOTECA que etimologicamente origina-se dos vocábulos gregos biblion, livro, e
théke, caixa. (FONSECA, 1992, p. 59).
Segundo Arruda (2005), o uso continuo da palavra biblioteca desde a
antiguidade, atribuiu valores culturais significativos ao termo, a ponto de ser
9
� absolutamente aceito e reconhecido pela sociedade, quer no meio científico, cultural,
quer de um modo geral, nas diversas comunidades. Esse reconhecimento do nome,
fator positivo para qualquer empreendimento, incentiva o seu uso por outros setores,
como já vem ocorrendo, especialmente na utilização do vocábulo teca, como nos
exemplos que seguem: Palinoteca: acervo de grãos de pólen; Carpoteca: coleção de
frutos; Xiloteca: reunião de exemplares de madeira catalogados. (MAUÉS, 2003).
Também observamos na internet, a denominação Biblioteca sendo
utilizada em vários sites genéricos para atribuir informações disponíveis referentes aos
possíveis interesses de seus visitantes.
Um caso interessante a destacar é o de uma biblioteca especializada em
reciclagem que utiliza o nome RECICLOTECA. A recicloteca constitui-se em um Centro
de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente, cujo endereço eletrônico é:
<http:// www.recicloteca.org.br>.
Enfim, biblioteca como “assembléia de usuários da informação”, conceito
este proposto pelo professor Edson Nery da Fonseca (1992, p. 60), envolve desde o
estudo do perfil do usuário, desenvolvimento de coleções, até a promoção do uso da
informação, o que abrange um longo caminho a ser percorrido pelo Bibliotecário.
2.2 HISTÓRICO
2.2.1 Primórdios do ensino de Biblioteconomia no Brasil
O primeiro Curso de Biblioteconomia no Brasil foi o da Biblioteca Nacional,
criado em 11 de julho de 1911, pelo Decreto nº 8.835, funcionando a partir de abril de
1915. Tinha como diretor Manuel Cícero Peregrino da Silva que havia sido, também,
Diretor da Biblioteca Nacional, no período 1900-1924.
A paternidade cultural européia, sobretudo francesa, fez-se sentir.
Algumas disciplinas do currículo – Bibliografia, Paleografia e Diplomática, Iconografia e
Numismática, são a tradução da influência da École de Chartes. Mais tarde, outros
cursos adotaram métodos e processos norte-americanos, aos quais se apegou a
biblioteconomia brasileira e substituíram o sistema francês, desenvolvendo sobremodo
as disciplinas técnicas ou de objetividade profissional.
Até a data de fundação do Curso de Biblioteconomia da UFPA, existiam
onze cursos em funcionamento no Brasil: dois no sul, oito no sudeste e um no
Nordeste. O curso da UFPA foi o 12° registrado, solitário na Região Norte.
1
0
� 2.2.2 O início do Curso de Biblioteconomia na UFPA de 1963 – 1970
A criação do Curso de Biblioteconomia satisfez a exigência fundamental
dos reclames da sociedade em geral e da própria Universidade, em particular. Da
sociedade, porque em Belém, ainda que com a existência de duas entidades
tradicionais de pesquisa – o Museu Goeldi e o Instituto Agronômico do Norte – seis
escolas superiores oficiais, quatro particulares, além da Biblioteca e Arquivo Público e
bibliotecas de instituições privadas, havia apenas uma bibliotecária, não obstante a
existência de bibliotecas nessas instituições, como não poderia deixar de ser. Da
Universidade, porque havia constituído a sua Biblioteca Central que iria servir de fulcro
a toda a atividade acadêmica no campo da informação bibliográfica. O novo Curso
atenderia ao desenvolvimento da comunidade universitária.
As demais premissas, específicas de um Curso de Biblioteconomia,
estavam satisfeitas pela integração do Curso à Universidade e pela existência de um
excelente campo de atividade – a Biblioteca Central – que necessitava em caráter
premente, de um campo técnico à altura do trabalho o qual pretendia desenvolver.
A Biblioteca Central era ela mesma, uma instituição sem funcionários
diplomados em Biblioteconomia. Para a sua fundação haviam prevalecido as leis da
necessidade e da urgência, através da diplomação, em cursos de especialização, de
profissionais vinculados a outras áreas de conhecimento, deslocados para o Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) pelo prazo de um ano. Afora estes, a
massa de pessoal para os serviços técnicos havia sido formada em curso rápido de
treinamento.
Tal política, ainda que se afastasse anualmente vários profissionais para
cursos de especialização ou se criasse um sistema de bolsas de estudo para enviar
estudantes, pelo prazo de três anos, a Cursos de Biblioteconomia, desfalcaria a
biblioteca dos auxiliares já treinados com um retorno a longo prazo para as atividades
onde se faziam necessários.
A opção foi levar à autoridade maior da Universidade proposta para
criação de um Curso de Biblioteconomia, em nível superior, na própria UFPA. A base
física seria a Biblioteca Central. A base docente teria três ramos: professores da própria
Instituição para o ensino das disciplinas gerais; professores que a UFPA mandara
especializar no IBBD para o ensino das disciplinas técnicas básicas; e, professores de
outras instituições capazes de supervisionar as disciplinas básicas e promover o ensino
daquelas que exigissem maior qualificação. (Anexo A).
1
1
� A criação do Curso não foi tranquila. Sua instituição ocorreu por
acolhimento à proposição do Reitor José da Silveira neto pelo Conselho de Curadores,
por meio da Resolução nº 1-A, de 28/01/1963.
Dominada, à época, por um bacharelismo, a Universidade, por meio dos
seus “conservadores”, não compreendia a instituição de um Curso que não fosse ligado
às profissões tradicionais e, no máximo, teria dado-lhe um caráter aleatório ou o
transformado em Curso semelhante aos de curta duração, sem previsão de
continuidade. Valeram-se, aí, a liderança e a visão prospectiva do então Reitor e a
pertinácia e obstinação do primeiro coordenador do curso - Professor Clodoaldo
Fernando Ribeiro Beckmann, um médico mandado ao Rio de Janeiro para especializar-
se em Documentação, na época, no IBBD.
Os dezenove alunos admitidos pelo primeiro vestibular para as vinte vagas
existentes, foram despertados para uma realização vocacional, sem nenhuma evasão,
até o final do Curso. Em todo o decorrer dos estudos tinham sido motivados pelos
aspectos positivos da Biblioteconomia para o desenvolvimento regional e, em sentido
mais restrito, para o da própria Universidade.
O primeiro currículo do Curso de Biblioteconomia da UFPA seguiu, na
discriminação de suas disciplinas, as matérias definidas no currículo aprovado pelo
Conselho Federal de Educação (CFE). Parecer nº 326/1962 – Resolução s/n de
16.11.1962, ficando assim constituído em três séries, a saber: 1ª série (História da
Literatura / Classificação / Catalogação / Bibliografia e Referência / Organização e
Administração de Bibliotecas / Inglês); 2ª série (História da Arte / História do Livro e
das Bibliotecas / Evolução do Pensamento Filosófico e Cientifico / Catalogação /
Classificação / Bibliografia e Referência / Organização e Administração de Bibliotecas);
3ª Série (Introdução aos Estudos Históricos e Sociais / Paleografia / Documentação /
Classificação e Catalogação de Materiais Especiais e Estágio (exclusivamente no 2°
semestre).
As disciplinas componentes do currículo foram agrupadas em dois
departamentos: Cultura Geral e Cultura Técnica, este compreendendo as disciplinas
características da profissão do bibliotecário.
O total de disciplinas e o sistema de séries sofreriam alteração em 1970,
com a supressão de “Inglês” e o remanejamento de “Introdução aos Estudos Históricos
e Sociais” e “Paleografia” para a 1ª série. Da mesma forma, o Conselho Universitário
alterou a constituição departamental primitiva, criando cinco departamentos, um deles
1
2
� com somente uma disciplina.
2.2.3 O Curso de Biblioteconomia após a Reforma de 1970
Na segunda metade da década de 1960, uma série de diplomas legais
estabeleceu novas normas para a organização das universidades e para o
funcionamento do ensino superior: os Decretos-Leis n° 53, de 18/11/1966, e n° 252, de
28/02/1967, a Lei n° 5.540, de 28/11/1968 e o Decreto-Lei n° 464, de 11/02/1969. Por
outro lado, os problemas relativos ao pessoal docente foram regularizados por meio da
Lei 5.539, de 27.11.1968 e Decreto-Lei n° 465, de 11/02/1969.
Abundante legislação complementar cercou os núcleos que estabeleceram
os princípios fundamentais da chamada reforma universitária, dentre eles a extinção da
cátedra, a organização departamental, a unidade de funções de ensino e pesquisa, a
racionalidade da organização, e flexibilidade de métodos e critérios. Estes princípios já
tinham sido estabelecidos no Curso de Biblioteconomia e dispostos nos seus planos
anuais de trabalho.
No primeiro projeto de reestruturação da UFPA, no entanto, submetido ao
Conselho Universitário, o Curso de Biblioteconomia não foi incluído e nem citado entre
as unidades de ensino. A omissão seria corrigida algum tempo depois com um novo
plano de reestruturação, porém, deixou à mostra o descaso com que foi tratado o Curso
e a persistência, na Universidade, do domínio das chamadas Faculdades “grandes”.
A reforma universitária impôs que se fizesse uma alteração curricular
significativa. Embora continuasse a viger o mesmo currículo mínimo, as normas
regimentais preconizavam uma divisão do Curso em dois ciclos de estudos e a
introdução de disciplinas, complementares, optativas e eletivas.
Integrado ao Centro Socioeconômico, o Curso de Biblioteconomia não
obstante a vigência do mesmo currículo mínimo teve o seu currículo pleno alterado em
função da existência do 1° ciclo, passando as disciplinas de caráter biblioteconômico a
constituir, apenas, cerca de 50% da carga horária total do Curso.
Novas alterações curriculares foram feitas apresentando as seguintes
características: 1) aumento da oferta de disciplinas optativas pela Resolução CONSEP n°
331/1976; 2) desdobramento de disciplinas e aumento da carga horária total pela
Resolução CONSEP n° 456/1977; 3) introdução e grupamentos de disciplinas, aumento
da carga horária e número de créditos pela Resolução CONSEP n° 728/1981; 4)
acompanhamento das exigências de novo currículo mínimo aprovado pela Resolução nº
1
3
� 8/1982 do CFE.
Nesta situação, houve uma flutuação bastante significativa no número de
disciplinas de caráter privativo de bibliotecários, contemplada nos diferentes currículos
plenos.
2.2.4 O Curso a partir de 1990
Com poucas admissões ou substituições, o corpo docente praticamente
não se renovou. Acomodou-se no exercício da dedicação exclusiva, e uma vez satisfeita
a exigência do tempo de serviço a quase totalidade dos professores, aposentou-se. A
perda numérica e em termos de experiência do grupo, se não foi irreparável, só seria
refeita a longo prazo, a não ser que se caminhasse pela facilidade da improvisação.
Dificuldades administrativas seguiram-se aos problemas docentes de falta de pessoal.
Tudo haveria de refletir-se, de forma final, na execução das atividades-
fim, embora se restringissem ao ensino, afetando profundamente a qualidade das
aulas, o que por sua vez, produziu maior desinteresse do estudante, entrando-se em
círculo vicioso.
Uma nova fase iniciou-se com a proposta de um conjunto de providências
a serem executadas a curto ou médio prazo e que abrangiam, explícita ou
implicitamente, o que segue:
o planejamento de concursos para a carreira até que o Departamento
atingisse a densidade mínima prevista em Regimento, suficiente para o
desenvolvimento de suas atividades; promoção do aprimoramento
docente em cursos de atualização e pós-graduação “lato sensu”, para o
futuro encaminhamento ao mestrado; comparecimento a eventos
científicos; integração aos docentes de cursos congêneres para efeito
de discussão de interesses comuns, administrativos ou pedagógicos;
melhoria da qualidade do ensino, com o estabelecimento de planos
para as diferentes disciplinas, de forma genérica ou para aulas
isoladas;
o desenvolvimento de atividades de extensão na Pró-Reitoria respectiva
ou no âmbito do Centro Socioeconômico, compreendendo seminários,
palestras, ciclos de conferências e cursos, extensivos a faixas
homogêneas da comunidade, inclusive com a colaboração de órgãos
extra-universitários;
1
4
� o reinicio das atividades de pesquisa;
a reorganização administrativa e material;
o chamamento do alunado para colaboração efetiva na realização das
atividades-fim;
a reforma do currículo pleno, não só em função das exigências da nova
legislação universitária, mas para torná-lo mais adequado às
prescrições do currículo mínimo e à formação do bibliotecário;
uma nova definição do currículo pleno foi estabelecida pela Resolução
CONSEP n° 2.077/1993 que substituiu a de n° 1.290/1985, já
elaborada de acordo com as prescrições do novo currículo mínimo.
Verificou-se aumento da carga horária total e do número de disciplinas.
Em uma fase posterior, ocorreu um esforço na busca da qualificação
formal do quadro docente, com a realização do mestrado interinstitucional com a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação,
Ciência e Tecnologia (IBICT), concluído em 2000 com a qualificação de cinco
professores em nível de mestrado. Considerada a qualificação de alguns professores em
outros programas de pós-graduação, a Faculdade de Biblioteconomia (FABIB) conta
atualmente com três professores doutores, oito mestres (destes, dois cursando o
doutorado) e três especialistas.
Atualmente, vive-se uma fase de adequação às mudanças na legislação
universitária, às diretrizes curriculares nacionais e ao contexto profissional, fortemente
influenciado pelas inovações tecnológicas.
2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO
O Curso de Biblioteconomia da UFPA será operacionalizado em
conformidade com as orientações previstas no quadro a seguir:
Forma de
ingresso
O processo vestibular será a principal forma de ingresso.
Número de
vagas;
Serão oferecidas 60 (sessenta vagas) divididas em dois turnos. Mais
vagas poderão ser ofertadas em regime intervalar dês de que fora da
sede do curso.
Turno de
funcionament
o
Em conformidade com o Art. 98 do Regulamento da Graduação os
turnos, em dois, poderão ser matutino, vespertino e noturno. No caso
de oferta intervalar recomenda-se o turno integral.
1
5
� Modalidade
de oferta
O curso será presencial, admitindo-se, por deliberação do Conselho da
Faculdade de Biblioteconomia e das demais instâncias deliberativas
universitárias e respeitadas as especificidades legais, a adequação dos
conteúdos e metodologias para a oferta à distância.
Habilitação O Curso Formará “Bacharéis em Biblioteconomia”
Título
conferido
O título conferido será “Bibliotecário”
Duração A duração regular será de 8 (oito) semestres letivos, admitindo-se a
conclusão em até 12 (doze) semestres letivos.
Carga horária A carga horária mínima para integralização curricular será de 2.840
(duas mil, oitocentas e quarenta horas).
Período letivo Em conformidade com o Art. 8º do Regulamento da Graduação
adotar-se-á, preferencialmente, para a oferta das atividades
curriculares, os segundos e quartos períodos letivos, denominados de
extensivos no parágrafo 4º do artigo citado.
Regime
acadêmico
Em conformidade com o Art. 12 do Regulamento da Graduação da
UFPA o curso será ofertado no Regime Acadêmico por Atividades
Curriculares.
Formas de
oferta de
atividades
Em conformidade com o Art. 9º do Regulamento da Graduação o
curso será oferecido preferencialmente na forma paralela, admitindo-
se, por decisão do Conselho da Faculdade de Biblioteconomia, a
oferta modular.
Atos
normativos
dos cursos
O Curso de Biblioteconomia foi instituído na UFPA por meio da
Resolução nº 1-A, de 28/01/1963, do Conselho de Curadores. O ato
de reconhecimento do Ministério da Educação deu-se por meio do
Decreto 70.997, de 17 de agosto de 1972, publicado no Diário Oficial
da União de 18 de agosto de 1972, seção I, parte I.
Avaliações
externas
Os estudantes do curso foram avaliados pelo ENADE em 2006 sendo
que o processo de avaliação do curso não se completou com a visita
dos avaliadores como prevê o SINAES. Está prevista uma nova
avaliação dos alunos neste ano de 2009.
1
6
� 3 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO
3.1 FUNDAMENTOS NORTEADORES
No juramento de sua profissão, aprovado pela Resolução n° 6, de 13 de
julho de 1966, do Conselho Federal de Biblioteconomia, o Bibliotecário pronuncia:
“Prometo tudo fazer para preservar o cunho liberal e humanista da profissão de
Bibliotecário, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da
pessoa humana".
Os princípios norteadores da formação do profissional de Biblioteconomia
graduado pela UFPA baseiam-se: na compreensão crítica da universalização e do direito
a informação por todas as camadas sociais; no comportamento ético; na independência
e liberdade de aprender e ensinar, pesquisar e disseminar a informação e o
conhecimento nas várias formas em que se apresentam, tais como a cultura, o saber, o
pensamento, a arte, etc.; no compromisso com o fortalecimento do exercício da
cidadania; na contextualização política, social e econômica dentro de uma perspectiva
amazônica.
A compreensão crítica do uso de tecnologias e a capacidade de escolha
das mais apropriadas para cada aspecto do fazer profissional, na perspectiva de
aperfeiçoar o processo de recuperação e o uso da informação por si e por seus clientes,
são variáveis e orientação fundamental no processo de formação do Bibliotecário.
Fundamenta-se, portanto, a formação profissional do Bibliotecário nos
pilares da educação contemporânea como propugnado por Morin (2005): aprender a
ser, a fazer, a aprender, a conviver e a aprender conhecer, visando à melhoria da
condição humana, bem como ao desenvolvimento da sua capacidade de buscar por
seus próprios meios o seu desenvolvimento pleno, integral e continuado. Pretende-se
que o Bibliotecário seja não apenas um profissional eficiente, mas que esteja orientado
ao trabalho em equipe, compreenda a dimensão política do uso da informação, e atue
de modo a aprimorar o exercício da cidadania com base na garantia de acesso e uso da
informação por indivíduos e grupos.
3.2 OBJETIVOS DO CURSO
O objetivo do Curso de Biblioteconomia da UFPA é a formação profissional
de Bacharéis em Biblioteconomia para o exercício da profissão de Bibliotecário. Deseja-
se que esse profissional, com acesso à produção acadêmica na área da
1
7
� Biblioteconomia, treinado no método científico, agente de um processo ensino
aprendizagem dialógico e orientado para a autonomia do aluno na busca de seu
aprimoramento profissional, seja capaz, não apenas de diagnosticar problemas de
informação, mas também, de encontrar, propor e implementar a melhor solução técnica
em cada situação.
3.3 PERFIL PROFISSIONAL
O Bibliotecário graduado na FABIB da UFPA deve compreender as
necessidades, possibilidades e potencialidades do uso da informação nos contextos
administrativos, político e sociocultural, para o que é indispensável:
1. Possuir uma cultura geral a qual lhe facilitará a interação com
diferentes áreas do conhecimento humano e o trabalho cooperativo
interdisciplinar;
2. Dominar os meios necessários, incluindo tecnologias de informação,
que lhe permitirão otimizar o trabalho de seleção, organização,
processamento, recuperação e disseminação da informação;
3. Estar informado sobre os recursos informacionais em seus diferentes
suportes e formatos, nas diversas áreas do conhecimento;
4. Identificar as necessidades de informação dos indivíduos e da
sociedade na qual está inserido, o que lhe facilitará o planejamento e a
implementação de solução de problemas de informação;
5. Ser um educador no sentido de desenvolver o gosto pela leitura, a
valorização da cultura, o exercício da cidadania, o espírito investigativo,
a capacidade de acesso e uso da informação;
6. Possuir conhecimento de língua estrangeira, preferencialmente língua
inglesa, o que lhe facilitará o uso das ferramentas profissionais
específicas e o acesso a produção científica mundial, promovendo a
interconexão da informação em uma sociedade globalizada;
7. Ter capacidade de aplicação dos fundamentos, princípios e técnicas de
gestão, o que lhe favorecerá o ótimo uso dos recursos humanos,
materiais e financeiros disponíveis, bem como os meios de ampliá-los.
3.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A formação do Bibliotecário ao prepará-lo para lidar de forma crítica e
1
8
� inovadora com as questões da informação, servirá de base para garantir que ele se
torne um profissional mais qualificado, competente e hábil, para:
1. Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos na
área da Biblioteconomia e Ciência da Informação;
2. Assessorar projetos arquitetônicos e de engenharia destinados ao
espaço físico da unidade de informação;
3. Elaborar orçamentos financeiros de unidades, serviços e sistemas de
informação;
4. Administrar sistemas de segurança patrimonial e de acervos de
unidades, redes e sistema de informação;
5. Planejar, implantar e administrar unidades, redes, sistemas e serviços
de informação em consonância com a missão e os objetivos da
instituição a que estejam vinculados;
6. Administrar o compartilhamento de recursos informacionais, por meio
de associações, consórcios e alianças;
7. Promover Política de Desenvolvimento de coleções em qualquer
suporte;
8. Planejar e executar estudos de usuários de informação em vista do
aperfeiçoamento de serviços e produtos de informação;
9. Planejar e implementar projetos voltados para a formação de usuários
da informação;
10. Identificar oportunidades de aplicação das teorias biblioteconômicas
na solução de questões informacionais;
11. Demarcar campos específicos e integrar conteúdos de áreas correlatas
em uma perspectiva multidisciplinar;
12. Trabalhar em equipe de modo cordial e cooperativo;
13. Planejar, implementar e gerir processos de informatização de unidades
de informação;
14. Avaliar unidades, produtos, serviços e sistemas de informação;
15. Avaliar desempenho de pessoas em unidades, redes e sistema de
informação;
16. Conduzir projetos de pesquisa orientados à verificação do uso da
informação para a solução de problemas relacionados ao trabalho com
1
9
� a informação;
17. Desenvolver ações de extensão bibliotecária para grupos minoritários;
18. Conhecer e aplicar sistemas de representação temática da informação;
19. Conhecer e usar as técnicas apropriadas de proteção dos conteúdos
informacionais em meio eletrônico;
20. Ser efetivo no uso comunicação na gestão de unidades de informação;
21. Acompanhar as mudanças no contexto socioeconômico de modo a
prover serviços e produtos bibliotecários adequados;
22. Participar do planejamento, implantação e execução de ações
educativas presenciais e a distância no tocante a sua especialidade;
23. Realizar ações pedagógicas voltadas para a melhoria do desempenho
profissional e para a ampliação do conhecimento na área;
24. Planejar e gerir o processo editorial de publicações acadêmico-
científicas;
25. Normalizar trabalhos técnico-científicos;
26. Participar de comissões institucionais de normalização bibliográfica e
documental;
27. Orientar estágios de formação profissional em Biblioteconomia;
28. Assessorar nos processos de avaliação de cursos de graduação e pós-
graduação no que diga respeito à sua especialidade profissional;
29. Aplicar técnicas de marketing às instituições bibliotecárias e a
produtos e serviços de informação;
30. Empreender atividades bibliotecárias de modo autônomo;
31. Orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e
emitir laudos técnicos e pareceres em Biblioteconomia e Ciência da
Informação;
32. Planejar, coordenar atividades voltadas à avaliação, conservação,
preservação e restauro de documentos;
33. Colaborar na realização de inventários culturais;
34. Analisar fluxos de informações para fins do desenvolvimento de
produtos e serviços de informação;
35. Processar documentos em diferentes suportes, linguagens e formatos,
de acordo com as teorias, métodos e técnicas da Biblioteconomia;
36. Planejar e desenvolver ações voltadas para a promoção e a
2
0
� valorização da cultura local, regional e nacional;
37. Planejar e desenvolver projetos voltados à promoção da leitura e
formação de leitores;
38. Selecionar, avaliar, representar, organizar e difundir seletivamente a
informação para usuários de unidades, serviços e sistemas de
informação.
4 A ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR DO CURSO
4.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Currículo do Curso de Biblioteconomia proposto, a ser desenvolvido no
Regime Acadêmico por Atividades Curriculares de forma presencial, está organizado do
ponto de vista de atividades em cinco grupos: ensino de disciplinas teóricas; prática
profissional; pesquisa, extensão e atividades complementares.
O ensino teórico está contemplado no conjunto de disciplinas voltadas
para o conhecimento do estado da arte na área da Biblioteconomia. A prática orientará
um conjunto de atividades que serão desenvolvidas concomitantemente às disciplinas
em andamento entre o terceiro e o sétimo bloco curricular. A atividade de pesquisa
receberá atenção de disciplinas específicas e será coroada com o desenvolvimento e
defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sob a orientação docente. A extensão
universitária será concentrada no último semestre de formação do Bibliotecário e
beneficiará instituições sociais especialmente das áreas da educação e da cultura,
carentes de serviços bibliotecários. As atividades complementares, em um mínimo de
quarenta horas por ano, cento e sessenta no decorrer do Curso, contemplarão a
participação dos estudantes em outras atividades de natureza acadêmica e profissional.
Em relação aos conteúdos, a organização curricular opta por acolher: os
eixos temáticos propostos pela Resolução CNE/CES nº 19, de 13 de março de 2002; os
eixos consolidados em discussões no âmbito da Associação Brasileira de Educação em
Ciência da Informação (ABECIN), que congrega as escolas de Biblioteconomia no Brasil
e os oriundos da tradição da Biblioteconomia no Brasil e na UFPA. Nesse sentido a
estrutura curricular agrega e contempla os seguintes eixos temáticos: 1) Fundamentos
teóricos da Biblioteconomia; 2) Organização da Informação; 3) Recursos e Serviços de
Informação e 4) Gestão de Unidades e Serviços de Informação; 5) Cultura e Formação
Geral.
2
1
� As disciplinas teóricas e práticas serão agrupadas em eixos temáticos
conforme o quadro a seguir:
Eixos Temáticos Disciplinas
Fundamentos teóricos da Biblioteconomia
História do Livro e das Bibliotecas Teoria da Comunicação e Informação, Leitura e Competência Informacional Pesquisa em Biblioteconomia
Organização da Informação
Linguagens de Indexação Representação Temática da Informação I Representação Descritiva da Informação I Prática em Representação da Informação I Representação Temática da Informação II Representação Descritiva da Informação II Prática em Representação da Informação II Representação Descritiva da Informação III
Recursos e Serviços de Informação e
Elaboração do Trabalho Acadêmico Fontes de Informação I Fontes de Informação II Mediação e Uso da Informação Disseminação da Informação Normalização de Documentos Prática de Recuperação da Informação Prática em Mediação Informação
Gestão de Unidades e Serviços de Informação
Teoria Geral da Administração Tecnologias da Informação e Comunicação Gestão de Unidades de Informação I Gestão de Unidades de Informação II Editoração Planejamento de Unidades de Informação Prática em Gestão de Unidades de Informação Desenvolvimento de Coleções
Cultura e Formação Geral.
Inglês para Bibliotecários Fundamentos da Filosofia e da Lógica Panorama Histórico das Literaturas História da Arte Estatística Aplicada à Biblioteconomia Ética e Informação Planejamento de Bases de Dados
O emprego de tecnologias, o domínio da linguagem oral e escrita, a
metodologia da pesquisa científica e a metodologia de ensino serão utilizadas de forma
transversal em todas as áreas e atividades de modo a contribuir para o
desenvolvimento do espírito investigativo e inovador, bem como, favorecer a autonomia
no processo de aprendizagem e no mundo do trabalho.
2
2
� 4.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A apresentação do TCC tem como objetivo a elaboração de um trabalho
científico que demonstre o domínio das áreas do conhecimento integradas à estrutura
curricular do Curso, isto é, o corolário da trajetória acadêmica do discente. Deverá ser
apresentada em forma de monografia, elaborada individualmente, em língua
portuguesa e conforme as normas brasileiras de documentação.
Constitui-se como atividade obrigatória a ser desenvolvida, a partir da
disciplina Pesquisa em Biblioteconomia, na qual o discente apresentará projeto
vinculado ao eixo temático em que se enquadre o assunto por ele abordado, na forma
de seminário, podendo ser para uma banca examinadora por eles escolhida, sob a
supervisão do professor da disciplina. Neste momento, deverão ocorrer retificações e
sugestões que porventura se façam necessárias e contribuam para o aprimoramento do
projeto. Constituir-se-á em uma das etapas de avaliação da disciplina.
A monografia deverá versar sobre conteúdo de conhecimento científico e
tecnológico na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação e sua defesa da será
pública, em sessões organizadas pela direção da Faculdade, diante de uma Banca
Examinadora, composta por três membros, sendo um deles o orientador, o qual
presidirá os trabalhos.
4.3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Segundo a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o
estágio de estudantes:
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Trata-se de requisito obrigatório para a integralização curricular do aluno,
correspondendo no mínimo a 10% da carga horária integral do Curso, sob a
supervisão/orientação de professor ligado a área para a qual seja necessária a prática,
em situação de exercício profissional. A presença do professor deve ser permanente no
decorrer do seu desenvolvimento.
A atividade prática em Biblioteconomia, na configuração curricular
proposta, segue o princípio de aproximá-la da aprendizagem teórica e desenvolve-se ao
longo do percurso acadêmico entre o terceiro e o sétimo bloco curricular, conforme
2
3
� indicado no anexo B, deste Projeto. Será desenvolvida em uma sequência de cinco
etapas e abrangerá quatro aspectos do fazer profissional: a recuperação da informação;
a representação da informação; a gestão de unidades de informação e, por fim, a
mediação, disseminação e uso da Informação.
Para o exercício prático da profissão o espaço privilegiado será o Sistema
de Bibliotecas da UFPA, mas, se houver necessidade, serão estabelecidos convênios
com outras instituições, previamente avaliadas, para segurança quanto aos requisitos
mínimos para a prática profissional.
4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O aluno deverá solicitar à direção da Faculdade, por meio de
requerimento próprio, o registro de participação em atividades consideradas relevantes
para a sua formação, conforme previsto neste projeto, ou parecer favorável emitido por
professores das disciplinas específicas da área de Biblioteconomia.
A realização da atividade será comprovada por meio de documentação
original no prazo máximo de seis meses de sua realização e entregue na secretaria da
FABIB, para fins de apreciação e registro da carga horária como atividade
complementar. Após análise, os documentos devem ser devolvidos ao aluno,
permanecendo sob a sua posse e responsabilidade direta, a exemplo do que ocorre
com as avaliações em outras disciplinas.
Os alunos podem realizar atividades complementares desde o 1º semestre
de matrícula no Curso e escolher o período para realizá-las, inclusive durante os
intervalos entre semestres, desde que não interfiram nas outras atividades do currículo
e respeitem os procedimentos estabelecidos no PPC. Podem ser reconhecidas como
atividades complementares, prescindindo de parecer, as listadas a seguir:
monitoria nas disciplinas do Curso de Biblioteconomia;
participação em pesquisas e projetos institucionais;
participação em eventos científicos e profissionais na área de
Biblioteconomia ou afins, como congressos, seminários, conferências e
palestras;
participação na organização de eventos científicos e profissionais na
área de Biblioteconomia ou afins, como congressos, seminários,
conferências e palestras;
produção e apresentação de trabalho em eventos científicos e
2
4
� profissionais na área de Biblioteconomia ou afins, como congressos,
seminários, conferências e palestras;
produção e publicação de artigos em revistas com referee;
realização de estágios não curriculares;
realização de estágios em Empresa Júnior/Incubadora de Empresa;
participação voluntária em projetos sociais;
participação em cursos a distância na área de Biblioteconomia ou afins;
atividades de extensão em bibliotecas, como: carro-biblioteca, barco-
biblioteca, caixa-estante, visitas a asilos, creches e etc.;
participação em organização de bibliotecas comunitárias assistidos por
profissional da área de Biblioteconomia;
participação em projetos de extensão, de assistência e/ou atendimento,
abertos à comunidade;
participação em disciplinas em outras áreas do conhecimento;
exercício de cargos de representação estudantil;
cursos ministrados.
4.5 ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E COM A EXTENSÃO
A área de Biblioteconomia tem uma vocação natural tanto para a pesquisa
quanto para a extensão. Pode-se dizer que nasceu da necessidade que o homem, em
algum momento, sentiu de registrar seus conhecimentos. O registro e recuperação do
conhecimento humano, no entanto, há muito tempo superou sua importância histórica
e tornou-se, nas últimas décadas, um insumo essencial em todos os campos de
atividade humana.
No caso dos países do terceiro mundo o interesse pelas bibliotecas e o
reconhecimento da sua importância para a sociedade é relativamente recente. Percebe-
se, contudo, um déficit enorme desse tipo de instituição o que leva muitas
comunidades a criarem suas bibliotecas para a disseminação da informação e o
incentivo a leitura.
Na FABIB são frequentes os pedidos para organização de acervos,
produtos e serviços bibliotecários, normalmente da parte de comunidades carentes ou
de escolas que sentem a necessidade de oferecer aos seus membros a oportunidade de
ter acesso a livros e outros recursos informacionais proporcionados por uma biblioteca.
A partir da implantação deste projeto pedagógico e de acordo com cada situação, estes
2
5
� pedidos serão atendidos por meio de programas, projetos e de sua própria aplicação.
4.5.1 Política de pesquisa
Além das atividades voltadas à pesquisa na organização curricular que
culminam com a elaboração e defesa do TCC, a FABIB, no interesse da educação
continuada do seu corpo docente e de seus egressos, bem como na busca da inovação
e do aprimoramento profissional, pretende viabilizar formas institucionais de
desenvolvimento da pesquisa. Dessa forma, em consonância com os eixos temáticos
que orientam a formação acadêmica, terão prioridade:
1) as propostas de projetos de pesquisa pelos professores com a
participação mais ampla possível dos alunos de graduação;
2) o aprimoramento das ações de pesquisa sobre letramento, com base
em aditivo de convênio em andamento com a Faculdade de Letras da Universidade do
Porto – Portugal, que hoje acolhe dois professores da FABIB como alunos de doutorado;
3) a aproximação com programas de pós-graduação da UFPA, como do
Núcleo de Meio Ambiente (NUMA), do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e do
Programa de Serviço Social (PGSS/ICSA) na perspectiva da participação em grupos de
pesquisa onde a informação ou bibliotecas figure como tema. Poderão, nesse sentido,
serem propostos os grupos de Informação Ambiental ao NUMA, de Políticas Públicas de
Acesso à informação ao PGSS;
4) no médio prazo e com um corpo de professores doutores ampliado, a
criação de um programa de pós-graduação em Ciência da Informação, onde seriam
acolhidos os grupos, anteriormente, propostos aos outros programas;
5) o fortalecimento de projetos voltados para o conhecimento e o uso da
linguagem para fins de indexação e recuperação da informação como o atualmente
coordenado pela professora Maria Odaisa Espinheiro de Oliveira, “A representação
simbólica das narrativas populares da Amazônia Paraense como linguagem de
informação – RESNAPAP”.
4.5.2 Política de extensão
As atividades de extensão do Curso de Biblioteconomia, estão em
consonância com o previsto nos artigos 64 e 66, parágrafo 2º do regulamento da
graduação na UFPA, quando prevêem, respectivamente, que “Os currículos dos cursos
de graduação poderão prever um período letivo para que os discentes desenvolvam,
exclusivamente, atividades de pesquisa e/ou de extensão, como estratégias de
2
6
� formação”, e “Do total da carga horária exigida para a integralização do curso, deve
ser destinado o mínimo de 10% (dez por cento) às atividades de extensão, conforme
estabelece o Plano Nacional de Educação”.
Nesta proposta pedagógica, a atividade de extensão será exigida dos
alunos no último semestre letivo, num total de trezentas horas, quando os mesmos já
tenham cumprido todas as atividades curriculares de caráter teórico e prático.
Pretende-se, desse modo, oferecer à sociedade, a cada semestre, um grupo de
estudantes com formação suficiente para contribuir de forma qualificada na promoção
do uso da informação.
A FABIB deverá estabelecer convênios e parcerias com instituições onde
as atividades voltadas à mediação da informação e o fortalecimento das bibliotecas e
outras unidades de informação sejam necessários. Nessa perspectiva, são parceiros
privilegiados os sistemas estaduais e municipais de bibliotecas escolares, as bibliotecas
públicas e seus serviços de extensão, as bibliotecas comunitárias, os projetos de
extensão da própria Faculdade, bem como, os da UFPA e de outras instituições de
ensino, voltados a necessidade de contribuição na área da Biblioteconomia.
Além das ações em parceria, a obrigatoriedade da atividade de extensão
na fase final do Curso combinada com a ampliação do quadro docente, facilitará, na
FABIB, a elaboração de projetos próprios de extensão, sendo priorizados os que
estiverem voltados para a garantia de acesso à informação nas áreas da cultura,
educação e meio ambiente, devem estar orientados, dentre outros objetivos, para o
aprimoramento do exercício da cidadania, com base no uso da informação, e ao
desenvolvimento da habilidade e do gosto pela leitura, na perspectiva do
aprimoramento dos indivíduos e da melhoria da qualidade de vida da população.
5 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE E PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Os professores do Curso de Biblioteconomia serão orientados à prática do
planejamento de suas atividades docentes. O planejamento pedagógico do trabalho do
professor supõe a elaboração de plano de ensino, que deverá ser entregue na FABIB
quando o professor iniciar suas atividades em uma determinada disciplina ou sempre
que seja modificado ou atualizado.
O plano de ensino deverá prever todos os aspectos inerentes ao processo
ensino-aprendizagem, sem prescindir: do nome da disciplina, com código e carga
2
7
� horária; da ementa; do programa; dos objetivos; dos procedimentos e recursos
didáticos; do sistema de avaliação e da bibliografia básica. Será orientado pelo Projeto
Pedagógico de Curso, pelas técnicas da educação, ética e legislação universitária, na
qual é obrigatório que seja apresentado e discutido com os alunos no início de cada
período letivo de modo que as diretrizes que nortearão o processo ensino-
aprendizagem e a relação entre docentes e estudantes sejam, previamente, conhecidas
por todos.
Recomenda-se que as metodologias de ensino utilizadas favoreçam a
independência do estudante no processo de aprendizagem de modo que sua habilidade
de apreender transcenda sua vida universitária com desdobramentos positivos no
exercício profissional e na sua educação continuada.
6 RECURSOS
6.1 RECURSOS HUMANOS
A FABIB conta em seu quadro docente atual com catorze professores
efetivos e um substituto, com as seguintes características:
quanto à titulação: três doutores, nove mestres (dois em fase inicial
do doutorado) e três especialistas;
quanto ao regime de trabalho: nove são de dedicação exclusiva à
UFPA, dois de 40 horas e quatro de dedicação parcial;
quanto à situação funcional: um está licenciado a interesse
particular.
Está em andamento um processo de concurso que prevê a contratação de
três professores assistentes efetivos em regime de tempo parcial na vaga de uma
professora recém aposentada.
A efetivação das contratações e a conclusão dos doutorados em
andamento proporcionarão à FABIB, em curto/médio prazos, um quadro com dezessete
professores efetivos, cinco com doutorado, o que permitirá por em prática, de modo
satisfatório, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) proposto. Ressalte-se que a
qualificação docente é uma meta permanente, tanto pela ampliação do número de
mestres e doutores quanto pelos treinamentos em aspectos específicos da atividade
docente com destaque para a metodologia da pesquisa e do ensino superior.
Quanto ao número de servidores técnico-administrativos contamos,
2
8
� somente, com dois funcionários efetivos que satisfazem nossas necessidades no
tocante à administração acadêmica, mas não permitem um apoio satisfatório aos
docentes ou a manutenção de espaços voltados para a atividade fim como o
Laboratório de Práticas em Biblioteconomia que congrega três espaços distintos, a
saber: o laboratório de informática, a biblioteca e o laboratório de conservação e
restauro de documentos. Esses espaços estão sendo cuidados, com algum êxito, por
três bolsistas e pela alocação parcial da carga horária de um professor.
Além da ampliação do quadro de funcionários para suprir as necessidades
mencionadas, sem prescindir dos bolsistas que poderiam, também, apoiar as atividades
docentes, seria fundamental a presença de um vigilante nas instalações da Faculdade,
sobretudo no período noturno. O treinamento ao corpo técnico-administrativo no
tocante as suas atividades se constitui como essencial para o alcance da excelência dos
serviços prestados à comunidade acadêmica e à sociedade.
6.2 ESTRUTUTA E INFRAESTRUTURA
A área de Biblioteconomia passou nos últimos anos por mudanças
significativas devido às novas tecnologias de informação e comunicação, por isso, faz-se
necessária a manutenção dos espaços de onde docentes e discentes possam utilizar
recursos modernos e adequados referentes ao uso, disseminação e organização da
informação.
No momento, a FABIB conta com todos os recursos humanos e materiais
necessários à execução do projeto pedagógico sendo que, de um modo geral, carecem
de melhorias no sentido de que as ações assegurem a consecução dos objetivos
elencados com o padrão de qualidade pretendido.
Quanto a infraestrutura física, hoje inclui: quatro salas de aula com
capacidade para trinta e cinco alunos; um laboratório de informática com capacidade
para vinte alunos; um laboratório de conservação e restauro de documentos; uma
biblioteca de práticas e estudos; três gabinetes compartilhados por todos os
professores; uma sala de reuniões; área administrativa com sala de direção e
secretaria; banheiros masculinos, femininos e de deficientes; pequenos espaços
destinados ao Centro Acadêmico, à cantina, à reprodução de documentos e à guarda de
equipamentos. Possui, ainda, um hall de entrada com aproximadamente 150 metros
quadrados incluindo jardim de inverno.
A necessidade de ampliação do espaço físico da FABIB é uma aspiração
2
9
� permanente. Uma possibilidade de implementação, relativamente simples dessa
conquista, seria a expansão para a parte superior da Faculdade, onde hoje funciona o
setor de periódicos da Biblioteca Central da UFPA. Esse redimensionamento físico
permitiria tanto a ampliação dos gabinetes dos professores, quanto a montagem de um
auditório de pequeno/médio porte para atividades não comportadas nas salas de aula.
Observe-se que mudanças tecnológicas recentes ocasionaram a proliferação dos
periódicos eletrônicos e a descontinuidade das assinaturas dos periódicos impressos
com conseqüências práticas quanto ao espaço antes destinado a esse setor da
Biblioteca Central. Soma-se a isso, a recente descentralização dos serviços bibliotecários
aprovada nas mudanças da estrutura administrativa da UFPA que, de certo modo,
também a desoneram.
É possível afirmar que em relação à infraestrutura física, algumas ações
são imprescindíveis, a saber:
reforma das salas de aula e do Laboratório de Informática de modo a
melhorá-los quanto à iluminação, climatização, isolamento acústico,
rede elétrica, rede lógica e equipamentos;
ampliação em cinco vezes do número de gabinetes de trabalho dos
professores de modo a permitir sua permanência na universidade,
favorecendo as atividades de planejamento, orientação acadêmica e a
participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão;
reforma das paredes externas da frente da Faculdade;
melhoria, urgente, no quesito mobiliário, equipamentos e material
bibliográfico;
aquisição dos equipamentos específicos para o funcionamento do
Laboratório de Conservação e Restauro de Documentos, recentemente
reformado;
aquisição de cento e quarenta carteiras universitárias no formato de
mesa e cadeira para as salas de aula, uma vez que na atividade de
ensino de Biblioteconomia é frequente o uso de volumosos códigos
impressos, como a Classificação Decimal de Dewey, em quatro
volumes e a Classificação Decimal Universal, em dois volumes. A
compra de carteiras com essas características resolveria
adicionalmente o problema dos estudantes canhotos que geralmente
não são contemplados com carteiras adequadas;
3
0
� aquisição de quarenta cadeiras estofadas para o laboratório de
informática;
aquisição de mesas e cadeiras para os professores e para a área
administrativa;
aquisição de mais dois projetores de multimídia;
aquisição de computadores para o trabalho dos professores;
aquisição de quinze exemplares das edições atualizadas do Código de
Classificação Decimal de Dewey, do Código de Classificação Decimal
Universal, Código de Catalogação Anglo-Americano – AACR2, da Lista
de Cabeçalhos de assunto da Library of Congress, das Normas da
ABNT de Documentação e do ULRICH‟S Periodicals Directory.
7 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL
Tendo como base que a educação é direito de todos, independente de
sexo, etnia, religião, condição social ou física, a FABIB busca implementar políticas
sociais voltadas à diversidade e ao respeito nas relações pessoais e sociais, garantindo
a todos, discentes, docentes e técnico-administrativos, o princípio dos direitos humanos
e da cidadania, valorizando as diferenças, através do desenvolvimento da consciência
ética, pautada nos princípios da solidariedade, respeito, cooperação, dentre outros,
como elementos essenciais na formação do profissional em Biblioteconomia. Para isso,
desenvolverá programas de inclusão social e informacional, priorizando:
programas de implantações de bibliotecas comunitárias em bairros
periféricos;
Inclusão de LIBRAS como disciplina optativa na estrutura curricular
em conformidade com o Decreto 5.626, de 22 de dezembro de
2005 que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000
cursos de leitura e formação de leitores para a comunidade
circunvizinha;
oferta de um terço das vagas em quaisquer especializações, como
bolsas parciais e integrais à demanda social;
programa de formação de voluntários leigos para bibliotecas
comunitárias;
3
1
� outros programas que surgirem da demanda social.
Quanto à inclusão dos discentes, docentes e técnico-administrativos
portadores de necessidades especiais, há a necessidade de democratizar a
infraestrutura e, consequentemente, o acesso à educação. Algumas metas já foram
alcançadas, como a rampa de acesso à Faculdade e o banheiro para portadores de
necessidades especiais.
Todavia, no prazo de um ano após a implantação deste Projeto
Pedagógico, pretendemos:
que todas as placas de indicação de sala, banheiro, secretaria,
dentre outras, tragam as inscrições em Braile;
implantar o programa DOS VOX no laboratório de Informática e
computadores da sala dos professores para realizar a inclusão
informacional aos discentes e docentes portadores de baixa visão
ou cegos;
estabelecer convênios com instituições que possam traduzir
apostilas para o Braile;
incentivar os discentes e docentes para a gravação de livros, artigos
e apostilas faladas (gravadas) para atender os discentes da
Faculdade que sejam portadores de baixa visão ou cegueira;
estabelecer convênios com instituições que trabalhem com o
deficiente auditivo para fornecerem tradutores para Linguagem
Brasileira de Sinais (LIBRAS);
promover cursos de Inclusão Social, Inclusão Informacional, Noções
de Libras e Noções de Braile, Uso do DOS VOX e outros que se
fizerem necessários, conforme surgirem demandas;
treinamento de docentes e técnico-administrativos para o
acolhimento de discentes e docentes portadores de necessidades
especiais na FABIB;
discutir com alunos portadores de necessidades especiais, ações
que visem conforto e qualidade do ensino para os mesmos;
facilitar aos portadores de necessidades especiais o acesso aos
programas de pesquisa e extensão da FABIB;
adquirir carteiras apropriadas para canhotos.
Estas são algumas metas que deverão ser implantadas, mas acima de
3
2
� tudo, a FABIB quer dar a todo o alunado, sem distinções, um serviço eficiente, eficaz
e de qualidade, combatendo quaisquer tipos de discriminações.
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Ao aprovar seu regimento, em fase de homologação nos colegiados
superiores da UFPA, o Conselho da FABIB acolheu a recomendação do Sistema de
Avaliação da Educação Superior no Brasil e incluiu em sua estrutura a Comissão
Permanente de Avaliação (CPA), composta por três docentes, um técnico administrativo
e um discente, com a competência de: coordenar as atividades de avaliação do Curso;
promover avaliações anuais de servidores (docentes e técnico-administrativos), visando
o aperfeiçoamento dos mesmos no exercício de suas funções; avaliar o
desenvolvimento e a eficácia das atividades administrativas da Faculdade; propor ao
Conselho da Faculdade normatizações complementares que aperfeiçoem o
funcionamento acadêmico-pedagógico e administrativo da Faculdade; e apresentar
relatório anual com base nas avaliações realizadas.
A FABIB, ao contemplar a existência de CPA em sua estrutura, demonstra
que orienta-se pelas recomendações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) e que pretende, para o seu Curso de Graduação, a melhoria contínua
de seu desempenho em todos os critérios propostos pela Lei nº 10.861/2004 que o
institui, bem como da Portaria do Ministério da Educação nº 2.051/2004 que o
regulamenta.
Utilizando como referência o SINAES nos seus critérios e procedimentos, a
FABIB, especialmente por meio de sua CPA, não se exime de desenvolver critérios
específicos bem como de definir e implementar procedimentos próprios de avaliação,
pautados na possibilidade de participação de todos os seus agentes e orientados a
todos os fatores críticos para o seu melhor desempenho.
8.1 FORMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Participaram da elaboração deste PPC ao longo dos anos de 2007, 2008 e
2009, e em diferentes momentos, agentes e entidades que compõem a comunidade
bibliotecária no Estado do Pará, a saber: a Associação Paraense de Bibliotecários
(ASPABI), hoje, Sindicato dos Bibliotecários do Pará, Amapá e Tocantins; o Conselho
Regional de Biblioteconomia (CRB – 2ª Região); o Centro Acadêmico de Biblioteconomia
(CABID); os servidores técnico-administrativos e o corpo docente, de forma mais
3
3
� permanente e frequente, da FABIB. O fórum onde ocorreram as definições finais e
aprovação formal do projeto foi o Conselho da Faculdade de Biblioteconomia,
constituído pelos professores do Curso e pelos representantes do servidor técnico-
administrativo e estudantil.
Os agentes que participaram da elaboração deste projeto, definiram seus
objetivos e o aprovaram, devem no mínimo uma vez por ano participar de um ato
formal de avaliação do mesmo. Esse momento deverá ser proposto e coordenado pela
direção da Faculdade e ocorrer em Assembléia Geral da Faculdade ou em reunião do
Conselho da Faculdade, com pauta única. Em ambos os casos, deverão ser convidados
os agentes externos à UFPA que participaram da elaboração do projeto.
8.2 FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DISCENTE
A avaliação discente será pautada nos novos enfoques da avaliação
formativa, entendendo que ensinar e aprender com significado implica na percepção
das diferenças, necessidade de interação e aceitação, ocorrência de disputa e rejeição,
compreendendo os caminhos diversos de todos os envolvidos na ação de conhecer.
Neste tipo de avaliação, ocorre uma trama de relações cognitivas e afetivas,
estabelecidas pelos diferentes atores participantes. A nota não estará na centralidade
do processo, buscando fugir do velho modelo terminal, punitivo, classificatório, seletivo
e excludente.
O Curso de Biblioteconomia da UFPA privilegiará, por meio de seus
docentes, a avaliação como um processo/instrumento de acompanhamento, mediação,
diálogo e intervenção mútua entre o ensino e as aprendizagens. Este processo
avaliativo deverá corrigir o rumo das ações, retroalimentando e reorientando a prática,
por meio da reflexão contínua, bem como, buscar a conscientização dos educandos de
seu percurso acadêmico, possibilitando um olhar crítico dos próprios avanços e
necessidades, fazendo com que se sintam responsáveis por suas atitudes e
aprendizagem.
Ao contemplar atividades diversificadas, cada área específica do currículo
proposto neste projeto pedagógico deverá encontrar práticas avaliativas diferenciadas,
em conformidade com sua especificidade.
A avaliação discente se dará durante todo o processo de aprendizagem.
Inicialmente será necessário conhecê-lo, averiguando suas competências curriculares já
3
4
� internalizadas, seu estilo de aprendizagem, seus interesses e suas técnicas de
trabalho.
Durante as aulas o professor deverá estabelecer um processo contínuo de
avaliação, a fim de averiguar o que está sendo aprendido pelos alunos, por meio de
diversos procedimentos metodológicos, julgando o grau de aprendizagem entre o
alunado, de forma coletiva e individual. É importante que os alunos possam ser olhados
de acordo com suas peculiaridades.
Buscando avaliar de forma global, tendo em vista as várias capacidades
do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação, bem como sua
situação nos variados componentes do PPC, ou seja, julgar globalmente ao final de
uma determinada unidade, visando uma análise e reflexão sobre os resultados
alcançados, em função dos objetivos previstos.
A legislação apresentada no Estatuto da Universidade permite aplicar uma
avaliação substitutiva, o que poderá ser usado como um meio de redirecionamento de
percurso. Deste modo, primar-se-á pela avaliação formativa oferecendo ao aluno um
meio pedagógico para auxiliá-lo em seu processo educativo.
Quanto ao aspecto formal da avaliação como a atribuição de nota e
conceito equivalente e o desempenho mínimo para progressão, este projeto segue o
definido pelo Regulamento de Graduação da UFPA.
8.3 FORMA DE AVALIAÇÂO DO DESEMPENHO DOCENTE
A avaliação docente deverá pautar-se no princípio da reflexão para a ação,
em momentos planejados para esse fim. Em conformidade com a legislação
universitária, devem ser planejados eventos semestrais que oportunizem aos
professores uma percepção mais profunda do trabalho realizado, buscando
transparência e abertura.
Os docentes também serão avaliados pelos estudantes do Curso de
Biblioteconomia por meio de instrumentos próprios para este fim, nos quais serão
contemplados os seguintes indicadores de desempenho: planejamento das atividades
de ensino; comprometimento com a área de ensino em que atua e com o curso;
domínio do conteúdo da disciplina que ministra; clareza, organização e sequência lógica
nos conteúdos ministrados; uso de metodologias adequadas aos conteúdos ministrados;
estímulo à participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem; orientação clara
sobre o desenvolvimento dos trabalhos solicitados; favorecimento da percepção na
3
5
� relação entre os estudos teóricos e as práticas profissionais, respeitando as
especificidades da disciplina; incentivo à autonomia intelectual dos alunos;
cumprimento das ementas das disciplinas conforme o estabelecido no PPC; urbanidade
e respeito na relação com os alunos; pontualidade e assiduidade, quanto ao horário das
aulas e ao calendário acadêmico; clareza quanto aos critérios de avaliação da disciplina;
uso de práticas avaliativas que valorizam a reflexão e a solução de problemas mais do
que a memorização de dados e fatos; uso de instrumentos de avaliação compatíveis
com os objetivos e os conteúdos ministrados; prática de análise dos resultados da
avaliação como oportunidade da aprendizagem e de retomada dos conteúdos.
Os procedimentos de auto-avaliação e de avaliação dos docentes pelos
estudantes devem ser sistemáticos e complementares às verificações pela instituição
dos outros fatores de desempenho acadêmico, em situações como: a cooperação
acadêmica e a urbanidade na relação com os pares; a participação em bancas de
monografias de final de curso em diferentes níveis; a produção e publicação de
trabalhos científicos; a proposição ou participação em projetos de ensino, pesquisa e
extensão; a participação em comissões de natureza acadêmica; a apresentação de
trabalhos ou participação em eventos científicos; o avanço na qualificação formal por
meio da conclusão de cursos de pós-graduação em diferentes níveis; a articulação com
profissionais ou entidades dá área da Biblioteconomia ou Ciência da Informação em
âmbito local, nacional ou mesmo internacional.
9 REFERÊNCIAS
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do Pará, Belém, v.16, n.2, p.153-165, jul./dez. 2005.
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Ciência da Informação. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.27, n.1, p.53 – 60, 1998.
BITTENCOURT, Eugenio Pacelli Leal. Avaliar para aprender: vivências de um professor
reflexivo. Belém: EDUFPA, 2007.
BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, jan. 1968.
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<http://www.presidencia.gov.br/legislacao/>. Acesso em 27/12/2008.
3
6
� BRASIL. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:
<http://www.presidencia.gov.br/legislacao/>. Acesso em 22/07/2008.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Disponível em:
<http://www.presidencia.gov.br/legislacao/>. Acesso em 25/04/2008.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Disponível em:
<http://www.presidencia.gov.br/legislacao/>. Acesso em 05/06/2008.
CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Código de ética do Bibliotecário.
Brasília – DF, 1999. Disponível em: Disponível em: <http://www.cfb.org.br>. Acesso em
25/10/2008.
FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992.
GOMES, Hagar E. Apresentação. In: Ciência da Informação ou Informática? Rio de
Janeiro: Calunga, 1980.
MAUÉS, Eva. Xiloteca do Goeldi ganha exposição virtual. O Liberal, Belém, 13 abr. 2003.
Atualidades, p. 7.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2005.
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. A Ciência da Informação entre sombra e luz: domínio
epistemológico e campo interdisciplinar. 1997. 278 f. Tese (Doutorado em Comunicação e
Cultura) - UFRJ / ECO, Rio de Janeiro, 1997.
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. Campo interdisciplinar da Ciência da Informação: fronteiras
remotas e recentes. In: PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro (Org.). Ciência da Informação,
Ciências Sociais e interdisciplinaridade. Brasília, DF: Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia, 1999.
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro; LOUREIRO, José Mauro Matheus. Traçados e limites da Ciência
da Informação. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 24, n. 1, jan. / abr. 1995.
RECICLOTECA: Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente. Disponível
em: <http:// www. Recicloteca. org. br>. Acesso em: 15 jul. 2005.
SARACEVIC, Tefko. Information Science: origin, evolution and relations. Pré-print, 1991.
SISTEMA Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES): da concepção à
regulamentação. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio
3
7
�
Teixeira, 2007. 224p.
WERSIG, G. Information Science: the study of postmodern knowledge usage. Information
Processing & Management , v. 29, n. 2, p. 229-239, 1993.
WERSIG, G.; NEVELLING, U. The phenomena of interest to Information Science. The
Information Scientist , v. 9, n. 4, Dec. 1975.
ANEXOS
Anexo G – Ata de aprovação do PPC pelo Conselho da Faculdade
Anexo B – Desenho / Estrutura / Organização Curricular
Anexo C – Contabilidade Acadêmica
Anexo D – Atividades curriculares por período letivo
Anexo E – Demonstrativo das atividades curriculares por habilidades e competências
Anexo F – Ementas das disciplinas com Bibliografia Básica
Anexo G – Documentos legais que subsidiaram a elaboração do PPC
Anexo E – Quadro de equivalência entre componentes curriculares antigos e novos.
Anexo I - Declaração de aprovação da oferta das atividades curriculares pela unidade
responsável.
Anexo J – Declaração das unidades responsáveis pelo atendimento das necessidades
relativas aos recursos humanos, estrutura e infra-estrutura esclarecendo a forma de
viabilizá-los.
3
8
� Anexos K – Minuta de Resolução.
Anexo A – Atividades Curriculares por Habilidades e Competência
Competências e Habilidades Atividades Curriculares
Planejar, implantar e administrar unidades, redes, sistemas e serviços de informação em
consonância com a missão e os objetivos da instituição a que estejam vinculados;
Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área da
Biblioteconomia e Ciência da Informação;
Assessorar projetos arquitetônicos e de engenharia destinados ao espaço físico da unidade de
informação;
Elaborar orçamentos financeiros de unidades, serviços e sistemas de informação;
Administrar sistemas de segurança patrimonial e de acervos de unidades, redes e sistema de
informação;
Aplicar técnicas de marketing às instituições bibliotecárias e a produtos e serviços de
informação;
Avaliar unidades, produtos, serviços e sistemas de informação;
Administrar o compartilhamento de recursos informacionais, por meio de associações,
consórcios e alianças;
Avaliar desempenho de pessoas em unidades, redes e sistema de informação;
Promover Política de Desenvolvimento de coleções em qualquer suporte;
Ser efetivo no uso comunicação na gestão de unidades de informação;
Trabalhar em equipe de modo cordial e cooperativo.
Desenvolvimento de Coleções
Disseminação da Informação
Estatística Aplicada à Biblioteconomia
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Gestão de Unidades de Informação I e II
Mediação e Uso da Informação
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Identificar oportunidades de aplicação das teorias e técnicas biblioteconômicas na solução de
questões informacionais;
Conduzir projetos de pesquisa orientados à verificação do uso da informação para a solução
de problemas relacionados ao trabalho com a informação;
Orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e
pareceres em Biblioteconomia e Ciência da Informação;
Planejar e executar estudos de usuários de informação em vista do aperfeiçoamento de
serviços e produtos de informação;
Acompanhar as mudanças no contexto socioeconômico de modo a prover serviços e produtos
bibliotecários adequados;
Empreender atividades bibliotecárias de modo autônomo;
Desenvolvimento de Coleções
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Teoria da Comunicação e Informação
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Selecionar, avaliar, classificar, descrever, organizar e disseminar a informação para usuários
de unidades, serviços e sistemas de informação.
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Demarcar campos específicos e integrar conteúdos de áreas correlatas em uma perspectiva
multidisciplinar;
Conhecer e aplicar sistemas de representação temática da informação;
Processar documentos em diferentes suportes, linguagens e formatos, de acordo com as
teorias, métodos e técnicas da Biblioteconomia;
Desenvolver serviços de disseminação seletiva da informação.
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
Fundamentos da Filosofia e da Lógica
Inglês para Bibliotecários
Linguagens de Indexação
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Planejamento de Bases de Dados
Prática em Mediação Informação
Prática em Representação da Informação I e II
Representação Descritiva da Informação I, II e III
Representação Temática da Informação I e II
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Realizar ações pedagógicas voltadas para a melhoria do desempenho profissional e para a
ampliação do conhecimento na área;
Orientar estágios de formação profissional em Biblioteconomia;
Assessorar nos processos de avaliação de cursos de graduação e pós-graduação no que diga
respeito à sua especialidade profissional;
Participar do planejamento, implantação e execução de ações educativas presenciais e a
distância no tocante a sua especialidade;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
Leitura e Competência Informacional
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Prática de Recuperação da Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Analisar fluxos de informações para fins do desenvolvimento de produtos e serviços de
informação
Planejar, implementar e gerir processos de informatização de unidades de informação;
Conhecer e usar as técnicas apropriadas de proteção dos conteúdos informacionais em meio
eletrônico;
Normalizar trabalhos técnico-científicos;
Participar de comissões institucionais de normalização bibliográfica e documental;
Planejar e gerir o processo editorial de publicações acadêmico-científicas;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Editoração
Elaboração do Trabalho Acadêmico
Estatística Aplicada à Biblioteconomia
Extensão em Biblioteconomia
Gestão de Unidades de Informação II
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Representação Temática da Informação II
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Colaborar na realização de inventários culturais
Desenvolver ações de extensão bibliotecária para grupos minoritários;
Planejar, coordenar atividades voltadas à avaliação, conservação, preservação e restauro de
documentos;
Planejar e implementar projetos voltados para a formação de usuários da informação;
Planejar e desenvolver projetos voltados à promoção da leitura e formação de leitores;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Editoração
Elaboração do Trabalho Acadêmico
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
História da Arte
História do Livro e da Biblioteca
Leitura e Competência Informacional
Panorama Histórico das Literaturas
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Anexo B - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA – UFPA - 2009
2º
semestre
º
3º
semestre
Fundamentos da
Filosofia e da
Lógica
64
1º
semestre 4º
semestre
5º
semestre
Tecnologias da
Informação e
Comunicação
64
Gestão de
Unidades de
Informação I
64
Linguagens de
Indexação
64
Representação
Descritiva da
Informação I
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia I
40
História do
Livro e das
Bibliotecas
64
Teoria da
Comunicaç
ão e
Informação
64
Teoria Geral
da
Administraç
ão
64
Elaboração
do
Trabalho
Acadêmico
64
Inglês para
Bibliotecári
os
64
Prática em
Representação da
Informação I
64
Panorama
Histórico das
Literaturas
64
Gestão de
Unidades de
Informação II
64
Representação
Temática da
Informação I
64
Representação
Descritiva da
Informação II
64
6º
semestre
7º
semestre
8º
semestre
Prática em
Representação da
Informação II
64
História da Arte
64
Prática de
Recuperação da
Informação
64
Fontes de
Informação I
64
Prática em
Mediação
Informação
64
Leitura e
Competência
Informacional
64
Prática em Gestão
de Unidades de
Informação
64
Pesquisa em
Biblioteconomia
64
Extensão em
Biblioteconomia
300
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia IV
40
Estatística
Aplicada à
Biblioteconomia
Fontes de
Informação II
64
Desenvolvimento
de Coleções
64
Planejamento de
Unidades de
Informação
Representação
Temática da
Informação II
64
Normalização de
Documentos
64
Planejamento de
Bases de Dados
64
Representação
Descritiva da
Informação III
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia II
40
Mediação e Uso
da Informação
64
Editoração
64
Disseminação da
Informação
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia III
40
Ética e
Informação
64
Trabalho de
Conclusão de
Curso – TCC
64
Disciplina
Optativa
60
Disciplina
Optativa
60
Anexo C – Contabilidade Acadêmica
Quanto ao tipo de atividade
Atividades Quantidade CH CH Total % CH
Disciplinas Teóricas Obrigatórias 30 64 1.920 67,6
Disciplinas Práticas Obrigatórias 05 64 320 11,3
Disciplinas Optativas 02 60 120 4,2
Atividades de Extensão 01 300 300 10,6
Trabalho de Conclusão de Curso 01 60 60 2,1
Atividades Complementares 04 40 120 4,2
Carga Horária Total 2.840 100,0
Quanto as Disciplinas Teóricas e práticas nos Eixos Temáticos
Eixo Temático Disciplinas
Teóricas
Disciplinas
Práticas
Total de
Disciplinas
CH
Total
CH
%
Fundamentos Teóricos da
Biblioteconomia
4 0 4 256 11
Organização da Informação 6 2 8 512 23
Recursos e Serviços de
Informação
6 2 8 512 23
Gestão de Unidades e
Serviços de Informação
7 1 8 512 23
Cultura e Formação Geral 7 0 7 448 20
Total 30 5 35 2.240 100
Anexo D – Quadro de equivalência entre componentes curriculares antigos e novos.
COMPONENTES ANTIGOS COMPONENTES NOVOS – VERSÃO 2009
SEO8054 - Desenvolvimento de Coleções Desenvolvimento de Coleções
SEO8055 - Disseminação da Informação Disseminação da Informação
SEO8057 - Editoração Editoração
SE08037 – Normalização Bibliográfica Elaboração do Trabalho Acadêmico
ENO7001 - Estatística Estatística Aplicada à Biblioteconomia
SEO8041 - Fontes de Informação I Fontes de Informação I
SEO8042 - Fontes de Informação II Fontes de Informação II
FH01097 - Introdução à Filosofia
FH01105 - Lógica
Fundamentos da Filosofia e da Lógica
SEO8051 - Administração de Bibliotecas I Gestão de Unidades de Informação I
SEO8052 - Administração de Bibliotecas II Gestão de Unidades de Informação II
LAO4080 - História da Arte História da Arte
LAO1012 - História da Literatura Panorama Histórico das Literaturas
SE08035 - História do Livro e das Bibliotecas História do Livro e das Bibliotecas
LAO2030 - Inglês Instrumental I
LAO2031 - Inglês Instrumental II
Inglês para Bibliotecários
SE080075 – Leitura e Formação de Leitores Leitura e Competência Informacional
SEO8058 - Fundamentos de Indexação Linguagens de Indexação
SEO8048 - Serviço de Referência Mediação e Uso da Informação
SE08037 – Normalização Bibliográfica Normalização de Documentos
SEO8064 - Pesquisa em Biblioteconomia Pesquisa em Biblioteconomia
SEO8060 - Automação de Bibliotecas Planejamento de Bases de Dados
SEO8053 - Administração de Bibliotecas III Planejamento de Unidades de Informação
SEO8070 - Estágio II Prática de Recuperação da Informação
SEO8071 - Estágio III Prática em Gestão de Unidades de Informação
SEO8070 - Estágio II Prática em Mediação Informação
SEO8069 - Estágio I Prática em Representação da Informação I
SEO8069 - Estágio I Prática em Representação da Informação II
SEO8065 - Representação Descritiva de Documentos I Representação Descritiva da Informação I
SEO8066 - Representação Descritiva de Documentos II Representação Descritiva da Informação II
SEO8063 - Multimeios Representação Descritiva da Informação III
SEO8067 - Representação Temática de Documentos I Representação Temática da Informação I
SEO8068 - Representação Temática de Documentos II Representação Temática da Informação II
ENO5001 - Introdução à Ciência dos Computadores Tecnologias da Informação e Comunicação
SE080034 – Introdução à Biblioteconomia e Ciência da Informação Teoria da Comunicação e Informação
SEO5020 - Introdução à Administração Teoria Geral da Administração
SEO8062 - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Anexo E – Atividades Curriculares por período letivo – Versão 2009
Sem. Atividade Tipo Código CH
1º
Teoria da Comunicação e Informação Teórica SE 64
História do Livro e das Bibliotecas Teórica SE 64
Elaboração do Trabalho Acadêmico Teórica SE 64
Teoria Geral da Administração Teórica SE 64
Inglês para Bibliotecários Teórica LA 64
2º
Linguagens de Indexação Teórica SE 64
Tecnologias da Informação e Comunicação Teórica SE 64
Gestão de Unidades de Informação I Teórica SE 64
Fundamentos da Filosofia e da Lógica Teórica FH 64
Representação Descritiva da Informação I Teórica SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia I Extra SE 40
3º
Representação Temática da Informação I Teórica SE 64
Representação Descritiva da Informação II Teórica SE 64
Gestão de Unidades de Informação II Teórica SE 64
Panorama Histórico das Literaturas Teórica LA 64
Prática em Representação da Informação I Prática SE 64
4º
Representação Temática da Informação II Teórica SE 64
Representação Descritiva da Informação III Teórica SE 64
Fontes de Informação I Teórica SE 64
História da Arte Teórica LA 64
Prática em Representação da Informação II Prática SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia II Extra SE 40
5º
Mediação e Uso da Informação Teórica SE 64
Estatística Aplicada à Biblioteconomia Teórica EN 64
Fontes de Informação II Teórica SE 64
Normalização de Documentos Teórica SE 64
Prática de Recuperação da Informação Prática SE 64
6º
Disseminação da Informação Teórica SE 64
Leitura e Competência Informacional Teórica SE 64
Editoração Teórica SE 64
Desenvolvimento de Coleções Teórica SE 64
Prática em Mediação Informação Prática SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia III Extra SE 40
7º
Ética e Informação Teórica SE 64
Planejamento de Unidades de Informação Teórica SE 64
Planejamento de Bases de Dados Teórica EN 64
Pesquisa em Biblioteconomia Teórica SE 64
Prática em Gestão de Unidades de Informação Prática SE 64
8º Extensão em Biblioteconomia Extensão SE 300
Atividade Complementar em Biblioteconomia IV Extra SE 40
Outras Informações Relevantes
1. As disciplinas optativas, no mínimo duas, poderão ser cursadas a partir do 3° semestre
2. O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser elaborado a partir do 7º semestre
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA
Anexo F: Ementário das Disciplinas Obrigatórias
DISCIPLINA EMENTA BIBLIOGRAFIA
Desenvolvimento de
Coleções
Estudo de comunidades e clientes. Censura
e censo; A importância do desenvolvimento
de coleções para o bibliotecário; Estudo dos
clientes e comunidades; Mercado livreiros;
Elaboração de políticas de desenvolvimento
de coleções; Elaboração de políticas de
aquisição. Elaboração de políticas de
descarte; Avaliação de acervo; Qualidade
do acervo; Desenvolvimento de coleções
para unidades de informações virtuais.
Projeto de desenvolvimento de coleções
para unidades de informações.
FIGUEIREDO, Nice Menezes. Desenvolvimento & avaliação de coleções. 2.ed. rev. e
atual. Brasília: Tesauros, 1998
GUEDES, Aureliano da S. Censura: Seus diferentes aspectos e a função do bibliotecário.
In: Revista do Centro. Sócio. Econômico. V. 2, n. 1, p. 67-86, mar., 1995.
PENNAC, Daniel. Comme un roman. Paris : Gallimard, 1992.
PRADO, Heloísa de Almeida. Organização e administração de bibliotecas. 2 ed. São
Paulo: T. A . Queiroz, 1992.
VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de Coleções. São Paulo : Polis; APB-
Associação Paulista de Bibliotecários, 1989. ( Coleção Palavra-Chave, 1).
VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de Coleções: uma nova visão para o
planejamento de recursos informacionais. In : Ci. Inf. Brasília, v.22, n 1, p. 13-21,
jan./dez., 1993.
VERGUEIRO, Waldomiro. O futuro das bibliotecas e o desenvolvimento de coleções:
perspectivas de atuação para uma realidade em efervescência. Perspectivas em Ciência
da Informação, Belo Horizonte, v. 2, n. 1, p. 93 – 107, jan./jul. 1997.
Disseminação da
Informação
Conceito de disseminação da informação;
Princípios básicos; Fluxo da informação
especializada; Centros referenciais;
Serviços e produtos de disseminação da
informação; Marketing em serviço de
informação; Disseminação Seletiva da
informação; As novas tecnologias no
processo de disseminação da informação.
BAROS, M. H. Disseminação da Informação: teoria e prática. Marília, SP, 2006.
CARVALHO, Kátia de; SCHWARZELMÜLLER, Anna Friedericka (Orgs.). O ideal de
disseminar: novas perspectivas, outras percepções. Salvador: EDUFBA, 2006
LE CODIC, Yves-François. A ciência da informação. Tradução de Maria de Yêda F. S.
de Filgueiras. Brasília, DF: Briguet de Lemos/Livros, 1996.119p.
OLIVEIRA, Angela Maria de. A internet como ferramenta de marketing nas
bibliotecas. Inf. Inf., Londrina, v.7, n.2, p.105-112, jul./dez. 2002.
OLIVEIRA, Maria Odaisa Espinheiro de. A disseminação da informação em
bibliotecas virtuais de universidades amazônicas. Binaria: Revista de Comunicación,
v. 02, p.1-16, 2002.
OLIVEIRA, Maria Odaisa Espinheiro de. A disseminação da informação na
construção do conhecimento e na formação da cidadania. Revista do Centro Sócio-
Econômico, Universidade Federal do Pará, v.5, n.1/2, p.119-128, jan./dez. 2000.
OLIVEIRA, Maria Odaisa Espinheiro de. Disseminação da informação sobre Educação
Continuada de Bibliotecas Universitárias: o caso UFPA. In: SEMINÁRIO NACIONAL
DE BILBIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 14. 2006, Salvador. Anais... Salvador: UFBA,
2006.
OLIVEIRA, Maria Odaisa Espinheiro de. A contribuição da disseminação da
informação como um serviço social. In. 8° SEMINÁRIO AVANÇADO DE SERVIÇO
SOCIAL, 2002, Recife. Anais... Belém: [s.n.], 2002. p.20-22.
Editoração
Conceitos de Editora e Editoração; como se
edita o livro: cenário e atores envolvidos,
ISBN, Depósito Legal, Leis de Incentivo
Cultural; Editoração Eletrônica; Direito
Autoral; como se edita a revista: Periódico
Científico impresso e eletrônico,
Associação Brasileira de Editores
Científicos – ABEC, ISSN, Normas ABNT;
Mercado Editoria: Estatísticas da Câmara
Brasileira do Livro, SNEL, Editoras
comerciais e universitárias, custos editorias,
Publicidade e venda de livros, Livrarias
convencionais e virtuais, administração de
empresa editora.
ARRUDA, Maria Izabel Moreira. Editoração: relatório de viagem. Belém: UFPA,
1996.
BURNS, Diane; VENIT, S.; HANESN, Rebecca. Desktop Publishing: técnicas de
editoração eletrônica. Rio de Janeiro: Campus, 1990. 334 p.
CABRAL, Plínio. A nova lei de direitos autorais: comentários. Porto Alegre: Sagra-
Luzzatto, 1998. 297 p.
COMO montar editoração eletrônica. 2. ed. Brasília: Ed. SEBRAE, 1996. 29 p. (Série
Oportunidades de Negócios).
CAMPOS, Arnaldo. Breve história do livro. Porto Alegre: Mercado Aberto, Instituto
Estadual do Livro, 1994. 234 p.
EPSTEIN, Jason. O negócio do livro: passado, presente e futuro do mercado editorial.
Tradução Zaida Maldonado. Rio de Janeiro: Record, 2002. 170 p.
HORIE, Ricardo Minoru; PEREIRA, Ricardo Pagemaker. 300 superdicas de
editoração, design e artes gráficas. 3. ed. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2002. 179
p.
KOTAIT, Ivani. Editoração científica. São Paulo: Ática, 1981. (Ensaios, 70).
MARTINS, Jorge M. Marketing do livro: materiais para uma sociologia do editor
português. Oeiras: Celta Editora, 1999. 251p.
MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 2.
ed. São Paulo: Ática, 1996. 519 p.
MARTINS FILHO, Plínio; ROLLEMBERG, Marcello. Edusp: um projeto editorial. 2.
ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. 285 p. il.
Elaboração do
Trabalho Acadêmico
O uso de métodos para eficiência nos
estudos. História, divisão e classificação do
conhecimento científico. Introdução ao
estudo da pesquisa científica: planejamento,
conceitos, finalidades, fontes, tipos, fases,
entre outros aspectos. Elaboração do pré-
projeto de pesquisa. Aplicação das normas
da ABNT: trabalhos acadêmicos,
referências, citações, resumo, sumário,
numeração progressiva das seções de um
documento.
ARAÚJO, Oderle Milhomem. Elaboração de referências. Belém: Banco da Amazônia,
2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e
documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito –
Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e
documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e
documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e
documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2006.
BASTOS, Cleverson ; KELER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2001.
CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de trabalhos
acadêmicos: normas, critérios e procedimentos. Belém: UFPA, NUMA, 2006.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva 2003.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2000.
MATTAR, João. Metodologia cientifica na era da informática. São Paulo: Saraiva,
2005.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2007.
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa.
Belém: Grapel, 2001.
Estatística Aplicada à
Biblioteconomia
A estatística e o trabalho científico.
Introdução à amostragem. Organização e
apresentação de dados. Descrição de dados:
medidas de tendência central, de posição e
variabilidade. Recursos computacionais
para tratamento e apresentação de dados
estatísticos,
FERREIRA, G. IS etalii, Estatística em Biblioteca, 6ª jornada Sul Gradense de
Biblioteconomia e Documentação. Porto Alegre. 22 – 25 de Julho de 1980. Anais Porto
Alegre. ARB. 1980, p. 271-282.
HOEL, P.G. Estatística Elementar. São Paulo, Atlas, 1979.
NICK, E. & KELLNER, S. Fundamentos de Estatística para as Ciências do
Comportamento. Rio de Janeiro, Renes, 1971.
RAO, I. K. R. Métodos Quantitativos em Biblioteconomia e Ciências da Informação.
Brasília, Assoc. dos Bibliotecários do Distrito Federal. DEA, 1987.
RODRIGUES, Jr. Léo. Estatística Aplicada e Serviços de Documentação e Informação,
Porto Alegre, ASRB. 1984.
SOARES, J. F., FARIAS, A. A., CÉSAR, C.C. Introdução a Estatística.
WERKEMA, Maria Cristina C. Ferramentas Estatísticas Básicas para o gerenciamento
de Processos. Volume 2 da série Ferramentas da Qualidade. Belo Horizonte: Fundação
Christiano Ottoni, Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais. 1995.
WERKEMA, Maria Cristina C. Como Estabelecer Conclusões com Confiança:
Entendimento Inferência Estatística. Volume 4 da série Ferramentas da Qualidade. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia, Universidade Federal
de Minas Gerais. 1996.
Ética e Informação Conceitos de Ética e Moral. A ética como
doutrina da conduta humana. Perspectiva
ALVES, Rosental Calmon. Acesso à informação pública: tendência mundial para
aperfeiçoar a democracia. In: MARTINS, Luiz (Org.). Direito à comunicação. Brasília:
histórica e sistemática da ética. A Crise de
valores na modernidade: a ética pós-
moderna.. O direto à informação na
sociedade informacional. Produção
normativa e informativa. Conteúdo e
objetividade. Ética aplicada à informação.
A Ética e o profissional da informação. A
responsabilidade dos meios, dos
profissionais e dos receptores da
informação. Aspectos éticos e jurídicos da
informação. Código de ética profissional.
Os limites da ética normativa.
Casa das Musas, 2005. 64 p. p. 7-14.
ALMINO, João. O segredo e a informação: ética e política no espaço público. São Paulo:
Brasiliense, 1986. 117 p.
ARAÚJO, Vânia Maria Rodrigues Hermes de. Informação: instrumento de dominação e
de submissão. Ciência da Informação, Brasília, v. 20, n. 1, p. 37-44, jan./jun. 1991.
BARROS FILHO, Clóvis de. Ética na comunicação: da informação ao receptor. São
Paulo: Moderna, 1995.
BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo:
Paulus, 1997. 285 p. (Critérios éticos).
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venancio Majer. 4. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1999a. 617 p. (A era da informação: economia, sociedade e
cultura, v. 1).
CORNU, Daniel. Ética da informação. Bauru: EDUSC, 1998.
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação: de como a autonomia das
novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed.
Unesp, 2001. 134 p.
EPSTEIN, Isaac. O dilema do prisioneiro e a ética. Estudos avançados, São Paulo, v. 9,
n. 23, p. 149-163, 1995.
MOLES, Abrahan. Teoria da informação e percepção estética. Brasília: Ed. UnB, 1978.
308 p.
SILVA, Terezinha Elizabeth da. Política de informação na pós-modernidade: reflexões
sobre o caso do Brasil. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 1. n. 1, p. 8-13, jan./dez.
1991.
SOUZA, Francisco das Chagas de. Ética bibliotecária no contexto atual. Perspectiva em
Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n.1, p.136-147, jan./abr., 2007.
TARGINO, Maria das Graças. Ética profissional e o bibliotecário. Revista de
Biblioteconomia do Maranhão, São Luís, v.1, p.43-56, 1997.
ZEMAN, Jirí. Significado filosófico da noção de informação. In: O conceito de
informação na ciência contemporânea: colóquios filosóficos internacionais de
Royaumont. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970. 221 p. p. 154-179.
Fontes de
Informação I
Fontes de informação. Guias de obras de
referência, periódicos e de instituições.
Bibliografias especializadas nacionais e
internacionais. Patentes. Revisões de
literatura. Comunicação científica.
Periódico científico. Periódicos de
AVALIAÇÃO de repertórios brasileiros em agricultura, ciência da informação e direito:
uma análise de conteúdo..Ci. Inf. v. 27, n. 3, p. 284-291, 1998.
BENEYTO, Juan. Informação e sociedade: os mecanismos sociais da atividade
informativa. Petrópolis: Vozes, 1974.
CAMPELLO, Bernadete santos et al. Fontes de informação atualizadas: características e
utilização. 2.ed. Belo Horizonte: UFMG, 1993.
__________ et al. Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de
Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Catálogo Coletivo Nacional – CCN.
Comutação Bibliográfica – COMUT.
Fontes de informação sobre a Amazônia.
informação. belo Horizonte: Escolas de Biblioteconomia da UFMG, 1998.
CRUZ, Jane Veiga C., BECKMANN, Clodoaldo F. R. Bibliografia: um esboço histórico.
Belém: Editora UFPA, 1995.
DALLA ZEN, Ana Maria. Canais, fontes e uso da informação cientifica: uma
abordagem teórica. Rev. Biblioteconomia e Comum, Porto Alegre, n. 4, p. 24-41,
jan./dez, 1989
GORMAN, Paul N. Information Needs of Physicians. Journal of the American Society
for Information Science, v. 46, n. 10, p. 729-736, 1995.
GUEDES, Maria das Graças Targino M., BARROS, Antonio Teixeira de. Comunicação
informal do corpo docente da Universidade Federal do Piauí. Trans-informação, v. 5, n.
1/3, p. 43-71, 1993.
KREMER, Jeanette M. Avaliação de fontes de informação usada por engenheiros. Rev..
Escol. Biblioteconomia Brasília, v. 10, n. 2, p. 66-78, 1982.
LANCASTER, F. W. Indexão e resumos: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos/
Livros, 1993.
SCHLIE, Theodore W. A utilização da informação sobre patentes em paises em
desenvolvimento: Ci. Inf. Brasília, v. 6, n. 2, p. 55-98, 1997.
SILVA, Terezinha Elizabeth da; TOMAÉL, Maria Inês. In: TOMAÉL, Maria Inês;
VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Orgs.). Avaliação de fontes de informação na
Internet. Londrina: Eduel, 2004. p. 1-17.
Fontes de
Informação II
Sistemas informatizados de informação.
Redes de informação e bases de dados.
Tipos de sistemas de informação e bases de
dados. Estrutura de bases de dados.
Metadados. Pesquisa on line e em CD-
ROM. Principais bases de dados
bibliográficos nacionais e internacionais.
Acesso a bases de dados.
ARAÚJO, Terezinha de. O que é preciso saber sobre patentes. Vida industrial, agosto,
1985.
ARAÚJO, Vânia Maria Rodrigues Hermes de. Estudo dos canais informais de
comunicação técnica: seu papel na transferência de tecnologia e na inovação
tecnológica. Ci. Inf. Rio de janeiro, v. 8, n. 2, p. 79-100, 1979.
DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação. são Paulo: Futura, 2000.
RODRIGUES, Maria da Paz Lins, MUALEM, Joana Rita Vila Boas. Canais de
comunicação utilizados pelos pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão. Cin.
Inf. Brasília, v. 22, n. 3, p. 237-241, set./dez., 1993.
SAYÃO, Luis Fernando. Bases de dados: a metáfora da memória cientifica. Ci. In.
Brasília, v. 25, n. 3,314-318, set./dez. 1996.
SOUZA, Rosali Fernandez de. Padrões de comunicação em ciência: o caso da física da
matéria condensada no Brasil no período 1950-1980. Informare, Rio de Janeiro, v. 2, n.
1, p. 1-118, jan./jun. 1996.
TESTA, James. A base de dados ISI e seu processo de seleção de revistas. Ci. Inf.
Brasília, v. 27, n. 2, p. 233-235, maio/agosto 1998.
Fundamentos da
Filosofia e da Lógica
O fenômeno do conhecimento. Espécies e
problemas clássicos do conhecimento.
Critérios de cientificidade. Paradigmas
éticos: éticas da virtude e do dever.
Conceito de lógica. Estudo do argumento.
Verdade e validade. Critérios lógicos de
classificação. Falácias.
AZEREDO, Vânia D. (coord.). Introdução à lógica. 3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
COPI, Irving. Introdução à lógica. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1978.
KELLER, Vicente, BASTOS, Cleverson L. Aprendendo lógica. 16ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
MARITAIN, Jacques. A ordem dos conceitos: lógica menor. 12ª ed. Rio: Ed. Agir, 1989.
NAHRA, Cinara & WEBER, Ivan H. Através da lógica. 2ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes.
1997.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1987. (Coleção Os
Pensadores)
DIAS, Elizabeth. Popper e as ciências humanas. Belém: Ed. UFPA, 1992.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
KANT. Imanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Ed. 70, 1986.
______. Crítica da razão prática. Lisboa: Ed. 70, 1986.
MOSTAFA, S. Puntel; LIMA, A. B. Alves; MARANON, E. I. Murguia. Paradigmas
teóricos da biblioteconomia e ciência da informação. (In: Caminhos da epistemologia,
Revista Reflexão, nº 57). Campinas: PUCCAMP, 1975.
MUKHERJEE, A. K. Filosofia da biblioteconomia (In: Librarianship: its philosophy and
history). Trad. Maria das Graças Targino. Bombay/Asia: Publ. House, 1966.
PLATÃO. A República. 5. ed. Porto/Portugal: Fund. Calouste Gulbenkian, 1987.
TARGINO, Maria das Graças. Olhares e fragmentos: cotidiano da biblioteconomia e
ciência da informação. Teresina: EDUFPI, 2006.
Gestão de Unidades
de Informação I
Objetivos das bibliotecas no contexto
organizacional e social. Estrutura
administrativa de diferentes tipos de
bibliotecas. Formas de organização de
diferentes tipos de documentos e suportes
nas bibliotecas. Instrumentos normativos
nas bibliotecas. Principais instrumentos de
registro e controle do acervo de Bibliotecas.
Elementos relacionados a conservação e
preservação de acervos. Estatísticas de uso
e relatório de atividades em
bibliotecas/unidades de informação.
CASTELLS. Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 10 ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2007. 698p. (A sociedade em rede, v.1)
DIAS, Maria M. K. , BELLUZZO, Regina Célia B. Gestão da informação em ciência e
tecnologia sob a ótica do cliente. Bauru: EDUSC, 2003. 186p.
GRIFFIN, Ricky W, MOORHEAD, Gregory. Fundamentos do comportamento
organizacional. São Paulo: Ática, 2006. 488p.
OLIVEIRA, Marlene de (cood.). Ciência da informação e Biblioteconomia: novos
conteúdos e espaço de atuação. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 143p.
PRADO, Heloisa de A. Organização e administração de bibliotecas. 2 ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1981.
Gestão de Unidades
de Informação II
Gerenciamento de Unidades de informação:
o perfil gerencial do bibliotecário na era
AMARAL, Sueli Angélica do (org). Marketing na ciência da informação. Brasília: UNB,
2007. 230p.
_____ . Promoção: o marketing visível da informação. Brasília: Brasília Jurídica, 2001.
digital, liderança, pró-atividade, motivação.
Cultura organizacional em Unidades de
informação. Qualidade de vida no Trabalho
– QVT. Marketing de unidades de
informação. Controle de qualidade em
unidades/serviços de informação.
Informatização de Bibliotecas. Organização
e métodos em unidades de informação.
Sistema de Informação Gerencial – SIG.
168p.
CASTELLS. Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 10 ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2007. 698p. (A sociedade em rede, v.1)
DIAS, Maria M. K. , BELLUZZO, Regina Célia B. Gestão da informação em ciência e
tecnologia sob a ótica do cliente. Bauru: EDUSC, 2003. 186p.
GRIFFIN, Ricky W, MOORHEAD, Gregory. Fundamentos do comportamento
organizacional. São Paulo: Ática, 2006. 488p.
OLIVEIRA, Marlene de (cood.). Ciência da informação e Biblioteconomia: novos
conteúdos e espaço de atuação. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 143p.
STAREC, Cláudio et al (orgs). Gestão estratégica da informação e inteligência
competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006. 351p.
História da Arte A disciplina propõe a reflexão sobre o
estudo da imagem, com ênfase nas artes
visuais, fornecendo subsídios teóricos para
um pensamento abrangente e crítico sobre a
relação entre Arte e História. Daí a
necessária observação do desenvolvimento
da Forma Visual nas suas mais
diversificadas manifestações, da Arte
Primitiva às Vanguardas Artísticas e à
Cibercultura, do Oriente ao Ocidente,
dimensionada em seus aspectos mais
imediatos como temporalidade e
territorialidade até a complexidade
simbólica verificada através da religião,
economia e sexualidade, entre outros
aspectos.
BAYER, Raymond. Historia da Estética. Lisboa: Estampa,1979.
BECKETT, Wendy. História da Pintura. São Paulo: Ática, 1997.
BERENCE, Fred. Leonardo da Vinci: biografia. Lisboa: Verbo, 1978.
BRAMLY, Serge. Leonardo da Vinci: biografia. Rio de Janeiro: Imago, 1989.
BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia, história de Deuses e Heróis. 20a.
edição. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
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História do Livro e
das Bibliotecas
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sociedade. Natureza e função do livro. O
livro e o leitor. Os registros primitivos do
homem. A comunicação. Linguagem e
escrita. O desenvolvimento da escrita.
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Johann Gutenberg. A evolução do livro
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Inglês para
Bibliotecários
Desenvolvimento de estratégias de leitura e
compreensão de textos especializados na
área da Biblioteconomia e da Ciência da
Informação.
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Leitura e
Competência
Informacional
História da leitura no mundo ocidental.
Leitura e competência Informacional:
questões conceituais. O movimento da
competência informacional. Teorias,
práticas e estratégias de leitura como
aperfeiçoamento pessoal e profissional. A
leitura como um ato político e de cidadania.
Apreensão e produção de textos técnicos e
acadêmicos. Redação científica: o texto
dissertativo. Relatório/fichamento de
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Linguagens de
Indexação
Conceituação. Fundamentação teórica.
Objeto e função da análise da informação.
O contexto da informação no ciclo
documentário. Subsídios interdisciplinares
para a análise da informação: lingüística,
semântica, semiótica, terminologia e lógica.
Métodos e técnicas da analise da
informação. Processo de indexação. Síntese
e representação da informação: o resumo
documentário e a indexação. Instrumentos
de representação da informação: cabeçalhos
de assunto, tesauros, sistemas de
classificação bibliográfica.
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LYONS, J. Linguagens e lingüística: uma Introdução. Rio de Janeiro : Zahar, 1982. 322
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SMIT. J.W. Analise Documentaria: a analise da síntese. Brasilia : IBICT, 1987. 133 p.
Mediação e Uso da
Informação
Serviço de referência e mediação da
informação em diferentes tipos de
Biblioteca. Os conceitos de usabilidade e
acessibilidade no contexto do uso de
informação. Aspectos psicológicos
relacionados ao uso de informação em meio
analógico e eletrônico. Promoção do uso de
serviços de informação. O impacto
tecnológico nos processos de recuperação
da informação. Critérios de avaliação de
fontes de informação na Internet.
Orientação à pesquisa em bibliotecas e
serviços de informação. Treinamento de
usuários de serviços de informação.
Serviços de extensão bibliotecária. As leis
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Normalização de
Documentos
Estudo sobre a normalização: histórico,
definição, objetivos, tipos e organismos
responsáveis. Apresentação e normalização
de livros e folhetos.
Uso das normas para publicações de
publicações científicas e de artigos de
periódicos. Aplicação de outras normas da
área de documentação como: revisão de
originais, abreviação de títulos de
periódicos, ordem alfabética e relatório
técnico-científico.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 6029. Informação e
documentação – Livros e folhetos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
____. NB 5892: Norma para datar – Procedimento. Rio de Janeiro, 1989.
____. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
____. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos –
Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
____. NBR 10521: Informação e documentação - Número Padrão Internacional para
Livro – ISBN. Rio de Janeiro, 2006.
____. NBR 10525: Informação e documentação - Número Padrão Internacional para
Publicação Seriada – ISSN. Rio de Janeiro, 2005.
____. NBR 10719: Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989.
____. NBR 12225: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2004.
____. NBR 12256: Apresentação de originais. Rio de Janeiro, 1992.
____. NBR 6021: Informação e documentação – Publicação periódica cientifica
impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
____. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica
científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
____. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de
um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
____. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
____. NBR 6028: Informação e documentação - Resumos – Apresentação . Rio de
Janeiro, 2003.
____. NBR 6032: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de
Janeiro, 1987.
____. NBR 6033: Ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989.
____. NBR 6034: Informação e documentação – Índice – Apresentação. Rio de Janeiro,
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Curriculum vitae e memorial. Curitiba,
2000. (Normas para apresentação de documentos científicos).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Gráficos. Curitiba, 2000. (Normas para
apresentação de documentos científicos).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Redação e editoração. Curitiba, 2000.
(Normas para apresentação de documentos científicos).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatórios. Curitiba, 2000. (Normas para
apresentação de documentos científicos).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Tabelas. Curitiba, 2000. (Normas para
apresentação de documentos científicos).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Livros. Curitiba, 2000. (Normas para
apresentação de documentos científicos).
Panorama Histórico
das Literaturas
Apresentação e caracterização das grandes
fases da literatura mundial, com ênfase na
produção ocidental. Propõe-se um percurso
ao mesmo tempo histórico, geográfico e
que destaca os grandes gêneros literários.
Trata-se de uma abordagem
necessariamente sintética, porém, a critério
do professor ou de acordo com o perfil da
turma, poder-se–á dar uma atenção um
pouco mais aprofundada a alguns períodos,
países e/ou gêneros.
BIBLOGRAFIA
CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental. Ed. O cruzeiro. Rio de
Janeiro. 1959.
CARDOSO Zélia de Almeida A Literatura latina Ed. Mercado aberto. Porto Alegre.
1989.
SCHÜLER D. Literatura grega. Mercado aberto. Porto Alegre. 1985.
Essas indicações se restringem ao mínimo. Tratando-se de uma disciplina destinada ao
Curso de Biblioteconomia, a busca de uma bibliografia específica para determinada,
área, época ou classe de textos faz plenamente parte das atividades a serem
desenvolvidas pelos alunos, de acordo com o acervo local.
Pesquisa em
Biblioteconomia
Os métodos científicos e a aplicação à
Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Tipos de pesquisa e etapas da pesquisa
voltada para a área da Biblioteconomia.
BARROS, Aidil de Jesus de. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis:
Vozes, 1991. 102p.
CASTRO, Cláudio de Moura. A prática de pesquisa. São Paulo: Macgraw-Hill, 1997.
156p.
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harper &
Panorama temático das pesquisas em
Biblioteconomia e na Ciência da
Informação. Elementos do projeto de
pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa
para o desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC.
Row do Brasil, 1986. 200p.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
159p.
GONÇALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação científica. 3ª. ed. Campinas, SP:
Editora Alínea, 2003. 80p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 4. ed.
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MUELLER, Suzana P. M. (Org.). Métodos para a pesquisa em Ciência da Informação.
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TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 2.
ed. Belém: Grapel, 2000. 104p.
Planejamento de
Bases de Dados
Caracterizar Bases de Dados − Bases de
Dados Relacionas − Data Warehouse Bases
de Rerferências e Fontes − World Wide
Web. Metadados − Conceito de Metadados
− Padrões de Metadados para Catálogos
On-line e BD Digitais. Interoperabilidade
de Informação − Modelo Open Archives −
Arquivos Abertos. Construção de Catálogo
on-line − Sistema Win ISIS. Modelagem de
Bases de Dados Relacional − Modelo
Entidade Relacionamento.
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Campus, 1985 HEUSER, C.A. Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre: Sagra
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Planejamento de
Unidades de
Informação
Empreendedorismo bibliotecário. Conceitos
de planejamento. História. Diagnóstico.
Prognóstico. Princípios gerais do
planejamento. Metodologias e Mecanismos
do planejamento. Elaboração de planos,
programas e projetos. Planejamento
normativo, estratégico, tático e operacional.
Planejamento participativo, MAPP, ZOPPP,
PES. Qualidade total em unidades de
informação. Re-planejamento.
Reengenharia X Re-administração.
Controle e gerenciamento de planos,
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Prática de
Recuperação da
Informação
Prática de recuperação de informação para
o atendimento de demandas reais como: a
elaboração e atualização de programas de
disciplinas; elaboração e desenvolvimento
de projetos de ensino, pesquisa e extensão
universitária; elaboração de projetos de
teses e dissertações.
Será utilizada como documentação de apoio a Bibliografia Básica das disciplinas:
Fontes de Informação I e II, Elaboração do Trabalho Acadêmico e Normalização de Documentos.
Prática em Gestão de Participação em equipes de elaboração de Será utilizada como documentação de apoio a Bibliografia Básica das disciplinas:
Unidades de
Informação
planos, programas e projetos em
Biblioteconomia em situações reais.
Prática nos processos de seleção de acervos
de unidades de informação. Participação
em reuniões de chefia de bibliotecas ou
sistemas de bibliotecas. Acompanhamento
de coordenadores de sistemas de
bibliotecas em visitas de supervisão das
unidades do sistema. Acompanhamento e
controle da implantação de projetos em
Biblioteconomia. Desenvolvimento e
acompanhamento da implantação de
projetos editoriais
Desenvolvimento de Coleções; Gestão da Informação I e II; Planejamento de Unidades
de Informação e Editoração.
Prática em Mediação
Informação
Elaboração e implantação de projetos de
serviços disseminação da informação;
Aplicação de técnicas de Marketing na
promoção de serviço de informação; Prática
de apoio e orientação ao usuário e à
pesquisa em Bibliotecas ou em serviços de
Informação inclusive os eletrônicos.
Elaboração e implantação de projetos ou
participação em equipes de treinamento de
usuários de bibliotecas e serviços de
informação.
Será utilizada como documentação de apoio a Bibliografia Básica das disciplinas:
Mediação e uso da informação e Disseminação da Informação.
Prática em
Representação da
Informação I
Processamento técnico de livros, folhetos,
separatas e periódicos, em ambiente
bibliotecário, com ou sem o uso de recursos
computacionais, sob a orientação e
supervisão de professores, com base nos
conhecimentos adquiridos nas disciplinas
linguagens de indexação, representação
temática e representação descritiva da
informação I.
Será utilizada como bibliografia de apoio os Códigos internacionais utilizados nas
disciplinas: Linguagens de Indexação, Representação Temática da Informação I e
Representação Descritiva da Informação I.
Prática em Processamento técnico de obras nos Será utilizada como bibliografia de apoio os Códigos internacionais utilizados nas
disciplinas: Representação Temática da Informação II e Representação Descritiva da
Representação da
Informação II
diferentes suportes, em ambiente
bibliotecário, com ou sem o uso de recursos
computacionais, sob a orientação e
supervisão de professores, com base nos
conhecimentos adquiridos nas disciplinas
linguagens de indexação, representação
temática da informação I e II, representação
descritiva da informação I, II e III.
Informação II e III.
Representação
Descritiva da
Informação I
Objetivos da Representação Descritiva de
Documentos. Etapas da Catalogação e
Padrões Internacionais. Representação de
documentos: leitura técnica, normas e
organização da descrição bibliográfica.
Manuseio e aplicação do Código de
Catalogação Anglo-Americano: regras
gerais e especiais; identificação/
determinação dos pontos de acesso.
Catálogos de Bibliotecas e de Centros de
Documentação: conceitos, funções e tipos.
CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano / preparado sob a direção do Joint Steering
Committee for Revision of AACR. 2. ed. rev. 2002: tradução para a língua portuguesa
sob a responsabilidade da FEBAB. São Paulo: FEBAB/Imprensa Oficial do Estado de
São Paulo, 2004.
CRUZ, Anamaria da Costa. Catalogação descritiva: área da descrição física e área da
série. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
CRUZ, Anamaria da Costa. Representação descritiva de documentos: estudos de
iniciação. Rio de Janeiro: FEBAB, 1994.
CRUZ, Anamaria da Costa; CORREA, Rosa Maria Rodrigues; COSTA, Vera Maria
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RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2R em MARC 21 Catalogação de
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Representação
Descritiva da
Informação II
Cabeçalhos para pessoas e entidades;
Legislação; Controle bibliográfico
universal; Formatos de intercâmbio: IBICT,
CALCO, MARC, UNISIST etc.; Redes de
catalogação cooperativa; Sistemas
automatizados de catalogação. On-line
Public Access Catalogs – OPACs (Catálogo
on-line): histórico, principais recursos,
estrutura; Metadados; Dublin Core;
BARBOSA, Alice Príncipe. Novos rumos da catalogação. Rio de Janeiro:
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Arquivos abertos; Conversão retrospectiva.
Representação
Descritiva da
Informação III
Multimeios: definição, tipos e
características. Processamento e
organização de multimeios. Aplicação de
normas vigentes da catalogação descritiva e
de escolha e formas de entrada. O Código
de Catalogação Anglo-Americano, 2.ed.
Revista (CCAA/AACR2).
BARBOSA, Alice Príncipe. Novos rumos da catalogação. Rio de janeiro: BNG;
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MAPS and related cartographic materials: cataloging, classification and bibliographic
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MAPS and related cartographic materials: cataloging, classification and bibliographic
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RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos:
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Representação
Temática da
Informação I
Função e valor do pensamento
classificatório. Conceitos fundamentais.
Origem e evolução dos sistemas de
classificação. Sistemas de classificação e
linguagens bibliodocumentais. Macro e
microestruturas dos sistemas de
classificação bibliográfica e das linguagens
documentais. Representação documentaria
por meio de classificação bibliográfica.
BARBOSA, Alice Príncipe. Teoria e pratica dos sistemas de classificação bibliográfica.
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PIEDADE, M. Requião. Introdução a teoria da classificação. Rio de Janeiro,
Classificações bibliográficas de caráter
enciclopédico. Classificações bibliográficas
especializadas. Estudo comparativo dos
sistemas de classificação bibliográfica CDD
e CDU, e seu emprego na representação
temática de documentos
Interciência, 1983. 221 p.
Representação
Temática da
Informação II
Os tesauros. Conceitos e organização de
conceitos em linguagens documentárias.
Teoria do conceito. A organização de
conceitos nos tesauros. A terminologia
como referencial para a construção de
linguagens documentárias. Web-semântica.
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Comunicação
Biblioteconomia e Ciência da Informação.
A Biblioteconomia na era das TIC´s: em
Unidades de Informação, nos Conteúdos
informacionais via Web, Software livre para
Unidades de Informação. Paradigmas das
unidades de informação na era digital: a
sociedade da informação e do
conhecimento; os sistemas informatizados
na gestão da informação, as interfaces entre
o atendimento tradicional e o digital, a
atuação em rede. Direito Digital: sociedade
digital, documentos eletrônicos,
comunidades online, blogs e fotologs.
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Teoria da
Comunicação e
Informação
A comunicação enquanto sistema da cultura
geral. A comunicação enquanto fenômeno
humano, social, cultural e político. As
diferentes correntes de estudo da
comunicação: O modelo funcionalista
norte-americano e sua herança positivista; a
escola de Frankfurt e o conceito de
“industria Cultural”; os estudos centrados
na forma: o estruturalismo e a ênfase nos
signos; a relação comunicação e cultura nos
estudos da recepção. Da Teoria da
Informação (ênfase nos meios) à
Cibercultura. Fundamentos científicos e
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Teoria Geral da
Administração
Importância da Administração para a
Biblioteconomia. A evolução das teorias
administrativas; Escolas de Administração:
Clássica; das Relações Humanas;
Burocrática. As abordagens
comportamental, sistêmica e contingencial
da Administração. As funções
administrativas: noções de planejamento;
análise de decisão; organização; a função de
organização; estrutura legal da empresa;
modelos de estrutura organizacional;
Direção: autoridade e poder; satisfação;
motivação. Comunicação e cultura.
Princípios gerais de Administração
aplicados à Direção. Controle: Controle
como uma função administração; as fases
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Disciplinas Optativas a serem criadas
DISCIPLINA CÓDIGO UNIDADE
Fontes de
Informação
Tecnológica
SE08___
60 horas
Informação tecnológica: Bases conceituais,
Diversidades de fontes; Fontes de IT:
Fontes: Convencionais; Institucionais
especializadas; Base de Patentes do INPI;
Eventos em C&T; Análise de fontes de IT
na Web; Informação tecnológica e Inovação
tecnológica: IT para apoio à inovação
tecnológica; Informação para negócio na
indústria; Pesquisa em fontes de IT em
ambientes de C&T. IT no Brasil e na
amazônia: o cenário nacional e regional
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Informação
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SE08___
60 horas
Políticas públicas e gestão ambiental.
Princípios e dimensões do
Desenvolvimento Sustentável para
compreensão sistêmica da informação
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tecnológica para a sustentabilidade. Direito
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Sites: www.mma.gov.br / www.planalto.gov.br / www.imazon.org.br
Informatização de
Bibliotecas
SE08___
60 horas
Generalidades sobre sistemas
automatizados de bibliotecas. Planejamento
para automação de unidades de informação.
Principais equipamentos para automação de
unidades de informação. Principais
programas para automação de unidades de
informação. Armazenamento da informação
em meio magnético. Telemática.
Automação dos serviços técnicos em
unidades de informação.
BARSOTTI, Roberto. A informática na biblioteconomia e na documentação. São Paulo:
Polis/APB, 1990. 125p. (Coleção palavra-chave)
CÔRTE, Adelaide Ramos e, ALMEIDA, Ieda Muniz de (Coord.) Avaliação de softwares
para bibliotecas. São Paulo: Polis/APB, 2000. 108 p.
ORTEGA, Cristina Dotta. Microisis: das origens à consolidação numa realidade de
informação em mudança. São Paulo: Polis, 1998. 130 p. (Coleção palavra-Chave, 9)
ROBREDO, Jaime, CUNHA, Murilo B. da. Documentação de hoje e de amanhã: uma
abordagem informatizada da Biblioteconomia e dos sistemas de informação. São Paulo:
Global, 1994. 400 p.
ROWLEY, Jennifer. Informática para bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1994.
SILVEIRA, Jorge Luis da. Comunicação de dados e sistemas de teleprocessamento. São
Paulo: Makron Books, [1992?]. 199 p.
Segurança e Higiene
no Trabalho em
Bibliotecas
SE08___
60 horas
Caracterização e Identificação de riscos em
Unidades de Informação: físicos; químicos;
ergonômicos; biológicos; de acidentes;
mecânicos; psicológicos. Como evitar ou
amenizar os riscos da profissão: O Stress
nas Unidades de Informações;
equipamentos de proteção individual e
coletiva. Noções de PPRA e PCMSO.
Noções de CIPA. Importância das SIPAT’s
para Bibliotecários; Noções de doenças
relacionadas ao trabalho em Unidades de
Informação. Legislação de Segurança
Medicina e Higiene do Trabalho.
COSTA, Marco Antonio Ferreira. Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro :
Qualitymark:, 2000.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. Rev. E Ampl. São Paulo:
Editora Edgard Blücher, 2005.
MANUAIS de legislação Atlas: Segurança e medicina do Trabalho: 61 ed. Paulo : Atlas,
2007.
PALETTA, F. A. C. ; YAMASHITA, M. M. ; PENILHA, D. F. . Equipamentos de
proteção individual (EPIs) para profissionais de biblioteca, centros de documentação e
arquivos. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 2,
n. 2, p. 67-79, 2005.
Disciplinas Optativas já cadastradas no SIE
DISCIPLINA CÓDIGO CARGA
HORÁRIA
UNIDADE
Bibliotecas Públicas e Especiais SE080073 60 Faculdade de Biblioteconomia
Cultura Brasileira FH09005 60 Faculdade de História
Documentação Jurídica SE080074 60 Faculdade de Biblioteconomia
Estudos Amazônicos FH03070 60 Faculdade de História
Formação Histórica e Social do
Brasil
FH03081 60 Faculdade de História
História do Brasil
Contemporâneo
FH03073 60 Faculdade de História
Informática e Sociedade EN05049 60 Faculdade de Ciência da
Computação
Inglês Instrumental I LA02030 60 Faculdade de Língua Estrangeira
Inglês Instrumental II LA02031 60 Faculdade de Língua Estrangeira
Introdução à Administração SE05020 60 Faculdade de Administração
Introdução à Arquivologia SE08072 60 Faculdade de Biblioteconomia
Introdução à Ciência dos
Computadores
EN05001 60 Faculdade de Ciência da
Computação
Introdução à Economia SE03006 60 Faculdade de Ciências
Econômicas
Introdução à Educação ED01001 60 Faculdade de Educação
Introdução à Metodologia das
Ciências Sociais
FH08002 60 Faculdade de Ciências Sociais
Introdução à Sociologia FH02038 60 Faculdade de Ciências Sociais
Introdução ao Direito CJ01016 60 Faculdade de Ciências Jurídicas
Introdução aos Estudos
Históricos
FH03012 60 Faculdade de História
Literaturas de Língua
Portuguesa
LA01038 60 Faculdade de Letras
Português Instrumental LA01060 60 Faculdade de Letras
Preservação e Restauração de
Documentos
SE08028 60 Faculdade de Biblioteconomia
Psicologia da Educação ED01029 60 Faculdade de Educação
Questões Sociológicas na
Amazônia
FH02078 60 Faculdade de Ciências Sociais
Teoria da Comunicação I LA03156 60 Faculdade de Comunicação
Teoria da Comunicação II LA03157 60 Faculdade de Comunicação
Teoria do Conhecimento I FH01084 60 Faculdade de Filosofia
Anexo G – Ata de aprovação do PPC pelo Conselho da Faculdade
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTIUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA
Ata da 23ª reunião do Conselho da Faculdade de
Biblioteconomia do Instituto de Ciências Sociais
Aplicadas da Universidade Federal do Pará.
Pauta: Aprovação do Projeto Pedagógico do Curso
de Biblioteconomia.
Aos quatorze dias do mês de abril de dois mil e oito, às nove horas, na sala dos
professores, o Conselho da Faculdade de Biblioteconomia reuniu-se, sob a presidência do
diretor da Faculdade - professor Hamilton Vieira de Oliveira, para deliberar sobre a pauta
acima referida. Estiveram presentes os professores Oderle Milhomem Araújo, Jane Veiga
Cezar da Cruz, Maurila Bentes de Mello e Silva, Telma Socorro Silva Sobrinho, Williams
Jorge Corrêa Pinheiro, Maria Odaisa Espinheiro de Oliveira e a representante técnico-
administrativo Liana Magda Couceiro. Fizeram-se ausentes, com justificativa, os professores
Aureliano da Silva Guedes, Lucivaldo Vasconcelos Barros, Maria de Nazaré dos Santos
Corrêa, Luiz Otávio Maciel da Silva, e a representante discente Mary Caroline Santos
Ribeiro. Iniciando a reunião, o diretor fez a leitura do Projeto Pedagógico do Curso - PPC
com as alterações sugeridas e aprovadas nas reuniões anteriores. Após breves considerações
sobre o regime acadêmico por atividades curriculares, o caráter presencial do Curso e a
vinculação da disciplina Planejamento de Bases de Dados à Faculdade de Ciências da
Computação, que não constava da minuta encaminhada aos professores, o PPC foi aprovado
por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, o diretor agradeceu a presença de todos e deu
por encerrada a reunião. E para constar eu, Liana Magda dos Santos Couceiro, secretária da
Faculdade, lavrei a presente Ata que depois de lida e aprovada será assinada por mim e pelos
membros presentes. Belém, quatorze de abril de dois mil e oito.
Anexo H – Documentos legais que subsidiaram a elaboração do PPC
01 - PROPOSTA DE DIRETRIZES CURRICULARES
02 - RESOLUÇÃO N.º 3.186, DE 28 DE JUNHO DE 2004: Institui Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Graduação da UFPA.
03 – LEI nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. LDB. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional
04 – Plano Nacional de Educação
05 – RESOLUÇÃO N. 3.633, DE 18/02/2008 - UFPA – CONSP. Aprova o
Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA.
06 – ESTATUTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
07 – Regimento Geral da UFPA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
RESOLUÇÃO N. DE DE DE 2009
Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Biblioteconomia do
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA, da Universidade Federal do Pará – UFPA.
O Reitor da Universidade Federal do Pará, no uso das atribuições que lhe
conferem o Estatuto e o Regimento Geral e considerando o que define o inciso II, do Art. 53 da Lei nº9394/96, cumprindo a decisão da Colenda
Câmara de Ensino de Graduação (Parecer nº.____) em conformidade com o
Projeto Pedagógico do curso de Graduação em Biblioteconomia, aprovado em ___/___/___ pelo CONSEP promulga a seguinte
RESOLUÇÃO
Art. 1º O objetivo do Curso de Biblioteconomia da UFPA é a formação profissional de Bacharéis
em Biblioteconomia para o exercício da profissão de Bibliotecário. Deseja-se que esse profissional, com
acesso à produção acadêmica na área da Biblioteconomia, treinado no método científico, agente de um
processo ensino aprendizagem dialógico e orientado para a autonomia do aluno na busca de seu
aprimoramento profissional, seja capaz de diagnosticar problemas de informação e de encontrar, propor e
implementar a melhor solução técnica em cada situação.
Art. 2º O Bibliotecário graduado na FABIB da UFPA deve compreender as necessidades,
possibilidades e potencialidades do uso da informação nos contextos administrativos, político e
sociocultural, para o que deve:
I. Possuir uma cultura geral a qual lhe facilitará a interação com diferentes áreas do
conhecimento humano e o trabalho cooperativo interdisciplinar;
II. Dominar os meios necessários, incluindo tecnologias de informação, que lhe permitirão
otimizar o trabalho de seleção, organização, processamento, recuperação e disseminação da
informação;
III. Estar informado sobre os recursos informacionais em seus diferentes suportes e formatos,
nas diversas áreas do conhecimento;
IV. Identificar as necessidades de informação dos indivíduos e da sociedade na qual está
inserido, o que lhe facilitará o planejamento e a implementação de solução de problemas de
informação;
V. Ser um educador no sentido de desenvolver o gosto pela leitura, a valorização da cultura, o
exercício da cidadania, o espírito investigativo, a capacidade de acesso e uso da informação;
VI. Possuir conhecimento de língua estrangeira, preferencialmente língua inglesa, o que lhe
facilitará o uso das ferramentas profissionais específicas e o acesso a produção científica
mundial, promovendo a interconexão da informação em uma sociedade globalizada;
VII. Ter capacidade de aplicação dos fundamentos, princípios e técnicas de gestão, o que lhe
favorecerá o ótimo uso dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis, bem
como os meios de ampliá-los.
Art. 3º O currículo do Curso de Graduação em Biblioteconomia prevê atividades curriculares
objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme discriminado no Anexo A.
Art. 4º O curso de Graduação em Biblioteconomia será desenvolvido no Regime Acadêmico por
Atividades Curriculares de forma presencial, está organizado do ponto de vista de atividades em cinco
grupos: disciplinas teóricas; prática profissional; pesquisa; extensão e atividades complementares,
conforme anexo B desta Resolução.
§ 1º O ensino teórico está contemplado no conjunto de disciplinas voltadas para o
conhecimento do estado da arte na área da Biblioteconomia.
§ 2º A prática orientará um conjunto de atividades que serão desenvolvidas
concomitantemente às disciplinas em andamento entre o terceiro e o sétimo bloco curricular.
§ 3º A atividade de pesquisa receberá atenção de disciplinas específicas e será coroada com o
desenvolvimento e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sob a orientação docente.
§ 4º A extensão universitária será concentrada no último semestre de formação do Bibliotecário
e beneficiará instituições sociais especialmente das áreas da ciência, da educação e da cultura, carentes
de serviços bibliotecários.
§ 5º As atividades complementares, em um mínimo de quarenta horas por ano, cento e
sessenta no decorrer do Curso, contemplarão a participação dos estudantes em outras atividades de
natureza acadêmica e profissional.
§ 6º Em relação aos conteúdos, a organização curricular acolhe e integra os eixos temáticos
propostos pela Resolução CNE/CES nº 19, de 13 de março de 2002; os consolidados em discussões no
âmbito da Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), e os oriundos da
tradição da Biblioteconomia no Brasil e na UFPA, a saber: Fundamentos teóricos da Biblioteconomia;
Organização da Informação; Recursos e Serviços de Informação; Gestão de Unidades e Serviços de
Informação e; Cultura e Formação Geral.
§ 7º O emprego de tecnologias, o domínio da linguagem oral e escrita, a metodologia da
pesquisa científica e a metodologia de ensino deverão ser utilizadas de forma transversal em todas as
áreas e atividades de modo a contribuir para o desenvolvimento do espírito investigativo e inovador, bem
como, favorecer a autonomia no processo de aprendizagem e no mundo do trabalho.
Art. 5º O estágio em Biblioteconomia será desenvolvido por meio de atividade práticas que
ocorrerão em paralelo à aprendizagem teórica ao longo do percurso acadêmico em cinco etapas entre o
terceiro e o sétimo bloco curricular, conforme indicado no anexo B, deste Projeto, abrangendo quatro
aspectos do fazer profissional: a recuperação da informação; a representação da informação; a gestão de
unidades de informação e, por fim, a mediação, disseminação e uso da Informação.
Parágrafo Único: Para o exercício da prática profissional o espaço privilegiado é o Sistema de
Bibliotecas da UFPA, mas, havendo necessidade, serão estabelecidos convênios com outras instituições,
previamente avaliadas e aprovadas pelo Conselho da Faculdade de Biblioteconomia, para segurança
quanto aos requisitos mínimos para a prática profissional, sempre na presença e sob a orientação de,
pelo menos, um professor da Faculdade de Biblioteconomia.
Art. 6º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC constituir-se-á na elaboração de um trabalho
científico que demonstre habilidade no uso de metodologias próprias ao enfrentamento de questões
relacionadas à informação nos campos de atuação da Biblioteconomia. Será o corolário da trajetória
acadêmica do discente.
§ 1º O TCC deverá ser apresentado em forma de monografia, elaborada individualmente, em
língua portuguesa e conforme as normas brasileiras de documentação.
§ 2º Trata-se de atividade obrigatória a ser desenvolvida, a partir da disciplina Pesquisa em
Biblioteconomia, na qual o discente desenvolverá e apresentará projeto vinculado ao eixo temático em
que se enquadre o assunto por ele abordado.
§ 3º A defesa do TCC será pública, em sessões organizadas pela direção da Faculdade, perante
uma Banca Examinadora composta por três membros, sendo um deles o orientador, o qual presidirá os
trabalhos.
Art. 7º A duração do Curso será de 8 (oito) semestres letivos oferecidos preferencialmente nos
períodos extensivos.
Parágrafo Único: O tempo de permanência do aluno no curso não poderá ultrapassar 50% do
tempo previsto para a duração do mesmo pela UFPA.
Art. 8º Para integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído o mínimo de
2.840 horas, assim distribuídas: 1.920 horas (67,6%) em disciplinas teóricas Obrigatórias; 320 horas
(11,3%) em disciplinas práticas obrigatórias; 120 horas (4,2%) em disciplinas Optativas; 300
horas (10,6%) em atividades de extensão; 60 horas (2,1%) para o Trabalho de Conclusão de
Curso e 120 horas (4,2%) para atividades complementares, conforme anexo C desta Resolução.
Art. 9º Caberá ao Conselho da Faculdade de Biblioteconomia instituir uma comissão
interna para avaliação e acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 10 A presente resolução entra em vigor a partir de _____, contemplando os alunos
ingressantes a partir do ano de 2010.
Parágrafo único: Poderão optar pela presente versão curricular todos os alunos de
Biblioteconomia que ingressaram a partir de 2007 ou que não tenham cursado mais que 85%
(oitenta e cinco por cento) da versão vigente, observado a equivalência curricular constante do
anexo “D” desta Resolução.
Art. 11 Revogam-se todas as disposições em contrário.
Anexos
A - Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e Competências
B - Desenho Curricular do Curso C - Contabilidade Acadêmica
D - Equivalência entre componentes curriculares antigos e novos
Anexo A – Atividades Curriculares por Habilidades e Competência
Competências e Habilidades Atividades Curriculares
Planejar, implantar e administrar unidades, redes, sistemas e serviços de informação em
consonância com a missão e os objetivos da instituição a que estejam vinculados;
Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área da
Biblioteconomia e Ciência da Informação;
Assessorar projetos arquitetônicos e de engenharia destinados ao espaço físico da unidade de
informação;
Elaborar orçamentos financeiros de unidades, serviços e sistemas de informação;
Administrar sistemas de segurança patrimonial e de acervos de unidades, redes e sistema de
informação;
Aplicar técnicas de marketing às instituições bibliotecárias e a produtos e serviços de
informação;
Avaliar unidades, produtos, serviços e sistemas de informação;
Administrar o compartilhamento de recursos informacionais, por meio de associações,
consórcios e alianças;
Avaliar desempenho de pessoas em unidades, redes e sistema de informação;
Promover Política de Desenvolvimento de coleções em qualquer suporte;
Ser efetivo no uso comunicação na gestão de unidades de informação;
Trabalhar em equipe de modo cordial e cooperativo.
Desenvolvimento de Coleções
Disseminação da Informação
Estatística Aplicada à Biblioteconomia
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Gestão de Unidades de Informação I e II
Mediação e Uso da Informação
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Identificar oportunidades de aplicação das teorias e técnicas biblioteconômicas na solução de
questões informacionais;
Conduzir projetos de pesquisa orientados à verificação do uso da informação para a solução
de problemas relacionados ao trabalho com a informação;
Orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e
pareceres em Biblioteconomia e Ciência da Informação;
Planejar e executar estudos de usuários de informação em vista do aperfeiçoamento de
serviços e produtos de informação;
Acompanhar as mudanças no contexto socioeconômico de modo a prover serviços e produtos
bibliotecários adequados;
Empreender atividades bibliotecárias de modo autônomo;
Desenvolvimento de Coleções
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Teoria da Comunicação e Informação
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Selecionar, avaliar, classificar, descrever, organizar e disseminar a informação para usuários
de unidades, serviços e sistemas de informação.
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Demarcar campos específicos e integrar conteúdos de áreas correlatas em uma perspectiva
multidisciplinar;
Conhecer e aplicar sistemas de representação temática da informação;
Processar documentos em diferentes suportes, linguagens e formatos, de acordo com as
teorias, métodos e técnicas da Biblioteconomia;
Desenvolver serviços de disseminação seletiva da informação.
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
Fundamentos da Filosofia e da Lógica
Inglês para Bibliotecários
Linguagens de Indexação
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Planejamento de Bases de Dados
Prática em Mediação Informação
Prática em Representação da Informação I e II
Representação Descritiva da Informação I, II e III
Representação Temática da Informação I e II
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Realizar ações pedagógicas voltadas para a melhoria do desempenho profissional e para a
ampliação do conhecimento na área;
Orientar estágios de formação profissional em Biblioteconomia;
Assessorar nos processos de avaliação de cursos de graduação e pós-graduação no que diga
respeito à sua especialidade profissional;
Participar do planejamento, implantação e execução de ações educativas presenciais e a
distância no tocante a sua especialidade;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
Leitura e Competência Informacional
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Prática de Recuperação da Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Analisar fluxos de informações para fins do desenvolvimento de produtos e serviços de
informação
Planejar, implementar e gerir processos de informatização de unidades de informação;
Conhecer e usar as técnicas apropriadas de proteção dos conteúdos informacionais em meio
eletrônico;
Normalizar trabalhos técnico-científicos;
Participar de comissões institucionais de normalização bibliográfica e documental;
Planejar e gerir o processo editorial de publicações acadêmico-científicas;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Editoração
Elaboração do Trabalho Acadêmico
Estatística Aplicada à Biblioteconomia
Extensão em Biblioteconomia
Gestão de Unidades de Informação II
Mediação e Uso da Informação
Normalização de Documentos
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Bases de Dados
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Representação Temática da Informação II
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Colaborar na realização de inventários culturais
Desenvolver ações de extensão bibliotecária para grupos minoritários;
Planejar, coordenar atividades voltadas à avaliação, conservação, preservação e restauro de
documentos;
Planejar e implementar projetos voltados para a formação de usuários da informação;
Planejar e desenvolver projetos voltados à promoção da leitura e formação de leitores;
Atividades Complementares em Biblioteconomia
Disseminação da Informação
Editoração
Elaboração do Trabalho Acadêmico
Ética e Informação
Extensão em Biblioteconomia
Fontes de Informação I e II
História da Arte
História do Livro e da Biblioteca
Leitura e Competência Informacional
Panorama Histórico das Literaturas
Pesquisa em Biblioteconomia
Planejamento de Unidades de Informação
Prática em Gestão de Unidades de Informação
Prática em Mediação Informação
Tecnologias da Informação e Comunicação
Teoria da Comunicação e Informação
Teoria Geral da Administração
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Anexo B - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA – UFPA - 2009
2º
semestre
º
3º
semestre
Fundamentos da
Filosofia e da
Lógica
64
1º
semestre 4º
semestre
5º
semestre
Tecnologias da
Informação e
Comunicação
64
Gestão de
Unidades de
Informação I
64
Linguagens de
Indexação
64
Representação
Descritiva da
Informação I
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia I
40
História do
Livro e das
Bibliotecas
64
Teoria da
Comunicaç
ão e
Informação
64
Teoria Geral
da
Administraç
ão
64
Elaboração
do
Trabalho
Acadêmico
64
Inglês para
Bibliotecári
os
64
Prática em
Representação da
Informação I
64
Panorama
Histórico das
Literaturas
64
Gestão de
Unidades de
Informação II
64
Representação
Temática da
Informação I
64
Representação
Descritiva da
Informação II
64
6º
semestre
7º
semestre
8º
semestre
Prática em
Representação da
Informação II
64
História da Arte
64
Prática de
Recuperação da
Informação
64
Fontes de
Informação I
64
Prática em
Mediação
Informação
64
Leitura e
Competência
Informacional
64
Prática em Gestão
de Unidades de
Informação
64
Pesquisa em
Biblioteconomia
64
Extensão em
Biblioteconomia
300
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia IV
40
Estatística
Aplicada à
Biblioteconomia
Fontes de
Informação II
64
Desenvolvimento
de Coleções
64
Planejamento de
Unidades de
Informação
Representação
Temática da
Informação II
64
Normalização de
Documentos
64
Planejamento de
Bases de Dados
64
Representação
Descritiva da
Informação III
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia II
40
Mediação e Uso
da Informação
64
Editoração
64
Disseminação da
Informação
64
Atividade
Complementar em
Biblioteconomia III
40
Ética e
Informação
64
Trabalho de
Conclusão de
Curso – TCC
64
Disciplina
Optativa
60
Disciplina
Optativa
60
Anexo C – Contabilidade Acadêmica Biblioteconomia – 2009
Quanto ao tipo de atividade
Atividades Quantidade CH CH Total % CH
Disciplinas Teóricas Obrigatórias 30 64 1.920 67,6
Disciplinas Práticas Obrigatórias 05 64 320 11,3
Disciplinas Optativas 02 60 120 4,2
Atividades de Extensão 01 300 300 10,6
Trabalho de Conclusão de Curso 01 60 60 2,1
Atividades Complementares 04 40 120 4,2
Carga Horária Total 2.840 100
Quanto as Disciplinas Teóricas e práticas nos Eixos Temáticos
Eixo Temático Disciplinas
Teóricas
Disciplinas
Práticas
Total de
Disciplinas
CH
Total
CH
%
Fundamentos Teóricos da
Biblioteconomia
4 0 4 256 11
Organização da Informação 6 2 8 512 23
Recursos e Serviços de
Informação
6 2 8 512 23
Gestão de Unidades e
Serviços de Informação
7 1 8 512 23
Cultura e Formação Geral 7 0 7 448 20
Total 30 5 35 2.240 100
Anexo D – Quadro de equivalência entre componentes curriculares antigos e novos.
COMPONENTES ANTIGOS COMPONENTES NOVOS – VERSÃO 2009
SEO8054 - Desenvolvimento de Coleções Desenvolvimento de Coleções
SEO8055 - Disseminação da Informação Disseminação da Informação
SEO8057 - Editoração Editoração
SE08037 – Normalização Bibliográfica Elaboração do Trabalho Acadêmico
ENO7001 - Estatística Estatística Aplicada à Biblioteconomia
SEO8041 - Fontes de Informação I Fontes de Informação I
SEO8042 - Fontes de Informação II Fontes de Informação II
FH01097 - Introdução à Filosofia
FH01105 - Lógica
Fundamentos da Filosofia e da Lógica
SEO8051 - Administração de Bibliotecas I Gestão de Unidades de Informação I
SEO8052 - Administração de Bibliotecas II Gestão de Unidades de Informação II
LAO4080 - História da Arte História da Arte
LAO1012 - História da Literatura Panorama Histórico das Literaturas
SE08035 - História do Livro e das Bibliotecas História do Livro e das Bibliotecas
LAO2030 - Inglês Instrumental I
LAO2031 - Inglês Instrumental II
Inglês para Bibliotecários
SE080075 – Leitura e Formação de Leitores Leitura e Competência Informacional
SEO8058 - Fundamentos de Indexação Linguagens de Indexação
SEO8048 - Serviço de Referência Mediação e Uso da Informação
SE08037 – Normalização Bibliográfica Normalização de Documentos
SEO8064 - Pesquisa em Biblioteconomia Pesquisa em Biblioteconomia
SEO8060 - Automação de Bibliotecas Planejamento de Bases de Dados
SEO8053 - Administração de Bibliotecas III Planejamento de Unidades de Informação
SEO8070 - Estágio II Prática de Recuperação da Informação
SEO8071 - Estágio III Prática em Gestão de Unidades de Informação
SEO8070 - Estágio II Prática em Mediação Informação
SEO8069 - Estágio I Prática em Representação da Informação I
SEO8069 - Estágio I Prática em Representação da Informação II
SEO8065 - Representação Descritiva de Documentos I Representação Descritiva da Informação I
SEO8066 - Representação Descritiva de Documentos II Representação Descritiva da Informação II
SEO8063 - Multimeios Representação Descritiva da Informação III
SEO8067 - Representação Temática de Documentos I Representação Temática da Informação I
SEO8068 - Representação Temática de Documentos II Representação Temática da Informação II
ENO5001 - Introdução à Ciência dos Computadores Tecnologias da Informação e Comunicação
SE080034 – Introdução à Biblioteconomia e Ciência da Informação Teoria da Comunicação e Informação
SEO5020 - Introdução à Administração Teoria Geral da Administração
SEO8062 - Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Anexo E – Atividades Curriculares por período letivo – Versão 2009
Sem. Atividade Tipo Código CH
1º
Teoria da Comunicação e Informação Teórica SE 64
História do Livro e das Bibliotecas Teórica SE 64
Elaboração do Trabalho Acadêmico Teórica SE 64
Teoria Geral da Administração Teórica SE 64
Inglês para Bibliotecários Teórica LA 64
2º
Linguagens de Indexação Teórica SE 64
Tecnologias da Informação e Comunicação Teórica SE 64
Gestão de Unidades de Informação I Teórica SE 64
Fundamentos da Filosofia e da Lógica Teórica FH 64
Representação Descritiva da Informação I Teórica SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia I Extra SE 40
3º
Representação Temática da Informação I Teórica SE 64
Representação Descritiva da Informação II Teórica SE 64
Gestão de Unidades de Informação II Teórica SE 64
Panorama Histórico das Literaturas Teórica LA 64
Prática em Representação da Informação I Prática SE 64
4º
Representação Temática da Informação II Teórica SE 64
Representação Descritiva da Informação III Teórica SE 64
Fontes de Informação I Teórica SE 64
História da Arte Teórica LA 64
Prática em Representação da Informação II Prática SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia II Extra SE 40
5º
Mediação e Uso da Informação Teórica SE 64
Estatística Aplicada à Biblioteconomia Teórica EN 64
Fontes de Informação II Teórica SE 64
Normalização de Documentos Teórica SE 64
Prática de Recuperação da Informação Prática SE 64
6º
Disseminação da Informação Teórica SE 64
Leitura e Competência Informacional Teórica SE 64
Editoração Teórica SE 64
Desenvolvimento de Coleções Teórica SE 64
Prática em Mediação Informação Prática SE 64
Atividade Complementar em Biblioteconomia III Extra SE 40
7º
Ética e Informação Teórica SE 64
Planejamento de Unidades de Informação Teórica SE 64
Planejamento de Bases de Dados Teórica EN 64
Pesquisa em Biblioteconomia Teórica SE 64
Prática em Gestão de Unidades de Informação Prática SE 64
8º Extensão em Biblioteconomia Extensão SE 300
Atividade Complementar em Biblioteconomia IV Extra SE 40
Outras Informações Relevantes
3. As disciplinas optativas, no mínimo duas, poderão ser cursadas a partir do 3° semestre
4. O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser elaborado a partir do 7º semestre
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