Relatório & Contas Hospital São Joãoportal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/3/Relatorio_e...vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-mas, presta, ainda,
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'09R&CRelatório & Contas Hospital São João
'09R&CRelatório & Contas Hospital São João
1. Índice
5Hospital São João RC 2009 | Índice
004 1. ÍNDICE
006 2. APRESENTAÇÃO
024 3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL
074 4. INVESTIGAÇÃO
084 5. INVESTIMENTOS
086 6. RECURSOS HUMANOS
095 7. SUSTENTABILIDADE
100 8. RESPONSABILIDADE SOCIAL
107 9. GESTÃO HOSPITALAR
119 10. ANÁLISE FINANCEIRA
126 11. INFORMAÇÃO FINANCEIRA
132 11.1 DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
156 11.2 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2009
169 11.3. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 2009
173 11.4 RELATÓRIO FISCAL E PARECER DO FISCAL ÚNICO
2. Apresentação
> Quem somosFundado em 1959, o Hospital São João (HSJ) é um dos mais conceituados hospitais universitários de Portugal.
> O que fazemosA excelência na prestação de cuidados de saúde no Hospital de São João possibilita-nos contribuir para uma vida mais completa dos nossos pacientes.
> De quem cuidamosComo hospital de referência na zona norte o Hospital São João é o principal para os 3.700.000 habitantes.
> O futuroO Hospital São João vai continuar a crescer mantendo sempre a sua elevada qualidade assistencial.Hoje no pelotão da frente da Península Ibérica, amanhã da Europa.
7Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Mensagem do Presidentedo Conselho de Administração
Concluímos mais um ano com o orgulho e a satisfação de podermos dizer, todos os que somos Hospital de São João, missão cumprida. De facto, em 2009 fomos capazes de atingir níveis de qualidade, produtividade e eficiência nunca antes alcançados e, mantendo, como já vem sendo hábito, resultados líquidos positivos, fomos também capazes de, pela primeira vez na História do Hospital de São João, apre-sentar resultados operacionais positivos. É disso que trata este documento. O seu conteúdo demonstra à sociedade quanto o empenho e envolvimento dos profissionais do Hospital consegue atingir.
Preparamo-nos para um novo ano. Um ano que será, segu-ramente, em função da envolvente externa e da crise inter-nacional, de extremas dificuldades. Estou certo que, com a capacidade de resistir às adversidades que sempre carac-terizou o Hospital de São João, com o empenho e disponi-bilidade de todos, saberemos ultrapassar esta conjuntura e reafirmo a certeza de mantermos o projecto de renovação e modernização do Hospital de acordo com o plano traça-do. Para isso impõe-se um redobrado rigor na gestão e um empenho crescente na produtividade, de forma a termos, em 2010, resultados positivos e sustentação económica que garanta o futuro.
Conto com todos para este formidável desafio que, longe de promover o desânimo, nos deve entusiasmar e elevar, certos de que estamos a construir o Hospital do futuro.
António Luís Trindade Sousa Lobo FerreiraPresidente do C.A. do Hospital São João
8
O Hospital de São João pretende ser uma referência en-
tre os Hospitais Universitários Europeus pela excelência
assistencial, de formação, de criação de conhecimento a
níveis elevados de eficiência.
O Hospital de São João é um hospital público universitário
que tem por missão prestar cuidados de saúde diferencia-
dos, em articulação com os cuidados de saúde primários e
com os hospitais integrados na rede do Serviço Nacional
de Saúde, com níveis de qualidade, eficiência e humaniza-
ção elevados. É ainda missão do Hospital de São João a in-
vestigação, o desenvolvimento científico e tecnológico na
área da saúde e a formação pré e pós-graduada.
Competência
Humanismo
Paixão
Rigor
União
Solidariedade
Ambição
> Visão
> Missão
> Valores
9Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Estrutura orgânica do Hospital de São João
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO
UNIDADES AUTÓNOMASDE GESTÃO
SERVIÇOS DE SUPORTEÀ PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
SERVIÇOSDE GESTÃO E LOGÍSTICA
COMISSÕESDE APOIO TÉCNICO
SERVIÇOS E ORGÃOSDE SUPORTE AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
10 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Orgãos Áreas Clínicas
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAté Abril de 2009
Prof. Doutor António Ferreira Presidente do Conselho de AdministraçãoDr. António Oliveira e Silva Director ClínicoDr. Duarte Araújo Administrador ExecutivoEnfermeira Euridice Portela Enfermeira Directora
Após Abril de 2009
Prof. Doutor António Ferreira Presidente do Conselho de AdministraçãoDr. António Oliveira e Silva Director ClínicoEnfermeira Euridice Portela Enfermeira DirectoraDra. Ana Luísa Cardoso Administradora ExecutivaDr. João Oliveira Administrador Executivo
UAG DE MEDICINAAté Outubro de 2009
Prof. Doutor Venceslau HespanholDr. Fernando PereiraEnfermeiro José António Fonseca
Após Outubro de 2009
Dr. Manuel Carlos DiasDr. Agostinho Xavier BarretoEnfermeiro José António Fonseca
UAG DE CIRURGIAPré e pós nomeação em 2009
Prof. Doutor Pedro BastosDr. João Logarinho MonteiroEnfermeiro António Mota Moreira
UAG DA MULHER E DA CRIANÇAAté Outubro de 2009
Prof. Doutor Almeida SantosDr. Rui GuimarãesEnfermeira Teresa Sousa
UAG MCDTAté outubro de 2009
Prof.ª Doutora Isabel RamosDra. Sofia Leal
UAG DA SAÚDE MENTALAté outubro de 2009
Prof. Doutor Pacheco PalhaDr. Afonso Pedrosa
UAG DA URGÊNCIA E C.I.Até Outubro de 2009
Prof. Doutor José Artur PaivaDra. Ana Paula AmorimEnfermeiro Manuel Rocha
Após Outubro de 2009
Prof. Doutor José Artur PaivaDr. Afonso PedrosaEnfermeiro Manuel Rocha
Após Outubro de 2009
Prof. Doutor Almeida SantosDra. Sofia LealEnfermeira Teresa Sousa
Após Outubro de 2009
Prof. Doutor Venceslau HespanholDr. Fernando Pereira
Após Outubro de 2009
Dr. António Roma TorresDra. Sofia Leal
11Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Unidades Áutonomas de Gestão
UAG DE CIRURGIA
Cirurgia Geral
Cirurgia Torácica
Cirurgia Plástica, Reconstrutiva
e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Estomatologia
Neurocirurgia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Anestesiologia
Urologia
UAG MCDT
Radiologia
Imunohemoterapia
Medicina Física e Reabilitação
Neurofisiologia
Neuroradiologia
Radioterapia
Anatomia Patológica
Patologia Clínica
Medicina Nuclear
UAG DA SAÚDE MENTAL
Psiquiatria
UAG DA MULHER
E DA CRIANÇA
Pediatria Médica
Pediatria Cirúrgica
Cardiologia Pediátrica
Neonatologia
U.C.I. Pediatria
Obstetrícia e Ginecologia
Urgência de Pediatria
UAG URGÊNCIA
E CUIDADOS INTENSIVOS
Urgência
Cuidados Intensivos
UAG DE MEDICINA
Neurologia
Medicina Interna
Imunoalergologia
Gastrenterologia
Reumatologia
Cardiologia
Infecciologia
Oncologia
Dermatologia
Hematologia Clínica
Nefrologia
Endocrinologia
Pneumologia
Cuidados Paliativos
12 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Directores de Serviço
Serviço
Anatomia Patológica
Anestesiologia
Bloco Operatório e Esterilização
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Geral
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo - Facial
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular
Cuidados Intensivos
Cuidados Intensivos de Pediatria
Cuidados Paliativos
Dermatologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Humana
Ginecologia e Obstetrícia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Medicina Física e de Reabilitação
Medicina Interna
Medicina Nuclear
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurofisiologia
Neurologia
Neurorradiologia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia e Traumatologia
Otorrinolaringologia
Patologia Clínica
Pediatria Médica
Pneumologia
Director de Serviço
Prof.ª Doutora Fátima Carneiro
Dra. Maria Fernanda Barros
Prof. Doutor Silvestre Carneiro
Prof.ª Doutora Maria Júlia Maciel
Prof. Doutor José Carlos Areias
Prof. Doutor Amadeu Pimenta
Dr. António Bessa Monteiro
Prof. Doutor José Amarante
Dr. Álvaro Pereira Silva – Outubro/2009
Dr. Paulo Gonçalves Pinho
Prof. Doutor Roncon Albuquerque
Dra. Ana Maria Mota
Dr. António Augusto Ribeiro
Dra. Edna Gonçalves
Dra. Filomena Maria Azevedo
Prof. Doutor António Sarmento
Prof. Doutor José Luís Medina
Dr. João Reis Correia Pinto
Dr. Carlos Costa Santos
Prof. Doutor Guilherme Macedo – Agosto/2009
Prof. Doutor Alberto Barros
Prof. Doutor Nuno Montenegro
Prof. Doutor José Eduardo Guimarães
Dra. Maria Graça Castel Branco
Dr. Luís M. Cunha Ribeiro
Dr. Fernando Parada Pereira
Prof. Doutor Paulo Bettencourt
Dr. Jorge Gonçalves Pereira
Prof. Doutor Manuel Pestana
Prof.ª Doutora Hercília Areias
Prof. Doutor Rui Manuel Vaz
Dra. Georgina Ana Sousa
Prof.ª Doutora Carolina Garrett
Dr. José Manuel Fonseca
Prof. Doutor Falcão Reis
Dra. Margarida Damasceno
Prof. Doutor Trigo Cabral
Dra. Margarida Carvalho Santos
Prof. Doutor Tiago Guimarães
Prof. Doutor Caldas Afonso
Prof. Doutor Agostinho Marques
13Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Psiquiatria
Radiologia
Radioterapia
Reumatologia
Urgência Geral
Urgência Pediátrica
Urologia
Centro de Patologia Mamária
Gab. de Coordenação de Colheitas e Transplantação
Dr. Roma Torres
Prof.ª Doutora Isabel Ramos
Dra. Maria Gabriela Pinto
Prof. Doutor Simões Ventura
Dr. João Jaime Sá
Dra. Maria Irene Carvalho
Prof. Doutor Francisco Cruz
Responsável: Dr. Francisco Pimentel
Responsável clínico: Prof.ª Doutora Maria João Cardoso
Prof. Doutor Gerardo Oliveira
14 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Da concorrência à cooperação
Localizada em Matosinhos, a Unidade Local de Saúde de
Matosinhos integra o Hospital Pedro Hispano, o Centro de
Diagnóstico Pneumológico, a Unidade de Saúde Pública e
os Centros de Saúde de Matosinhos, Senhora da Hora, São
Mamede de Infesta e Leça da Palmeira, bem como as três
extensões deste último: Perafi ta, Santa Cruz do Bispo e La-
vra. O Hospital Pedro Hispano, com uma lotação de 432 ca-
mas, presta, ainda, cuidados hospitalares directos à popu-
lação do concelho da Maia e de referência aos Hospitais de
Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, excepto para as áreas
de Traumatologia Crânio-Encefálica e de Neurocirurgia.
O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco
Gentil posiciona-se na rede pública de cuidados hospita-
lares como instituição altamente diferenciada, de cuida-
dos especializados e de natureza muito específi ca. É além
disso, a unidade de referência de última linha em cuidados
oncológicos da Região Norte, para a qual são drenadas as
situações mais complexas e dispendiosas sendo três as
suas áreas de Intervenção: Clínica, Investigação e Ensino.
O IPO-Porto presta cuidados de saúde a doentes da zona
geográfi ca correspondente à ARS Norte, assim como da
sub-região de Aveiro-Norte. Está situado junto ao Hospital
de São João.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE, é
constituído por quatro unidades localizadas nos concelhos
de Vila Nova de Gaia e Espinho dispondo de 588 camas.
Todos os Serviços do CHVNG/E estão agrupados em 6
Unidades de Gestão Intermédias (UGI): de Medicina; de
Cirurgia; da Mulher e Criança; dos Meios Complementares
de Diagnóstico e Terapêutica; do Tórax e Circulação; e da
Urgência e Intensivismo.
> Unidade Local de Saúde de Matosinhos
> Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil
> Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho
15Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Constituído pelo HG Santo António, Maternidade Júlio Di-
nis e Hospital Pediátrico Maria Pia, o Centro Hospitalar do
Porto conta com 867 camas. A área de Influência do Hos-
pital Geral de Santo António é constituída por todas as
freguesias da cidade do Porto, com excepção de Bonfim,
Campanhã, Paranhos e Ramalde. O HGSA é ainda referên-
cia para a população dos distritos de Bragança e Vila Real
e para a população dos concelhos de Amarante, Baião e
Marco de Canavezes, do Distrito do Porto e dos concelhos
situados a sul do Douro pertencentes à parte norte dos dis-
tritos de Aveiro e Viseu.
A Maternidade Júlio Dinis tem como área de influência o
grande Porto, com excepção das freguesias de Paranhos
e Miragaia. A sua área de referência é mais alargada, re-
cebendo doentes dos concelhos limítrofes do Porto e de
toda a zona Norte em geral. O Hospital Maria Pia tem como
área de referência toda a zona Norte de Portugal, estando
organicamente ligado aos centros de saúde de Aldoar, Car-
valhosa e Foz do Douro.
Actualmente o Hospital de Joaquim Urbano é o único hos-
pital do país especializado exclusivamente em doenças
infecciosas e pneumológicas e localiza-se na freguesia do
Bonfim na zona oriental da cidade do Porto.
Localizado na fronteira entre os concelhos do Porto e Ma-
tosinhos, o Hospital de Magalhães Lemos tem como áreas
de influência o Concelho do Porto (freguesias de Aldoar,
Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Mi-
ragaia, Nevogilde, Ramalde e Vitória), o Concelho de Mato-
sinhos e os Concelhos da Póvoa do Varzim, Vila do Conde,
Santo Tirso e Trofa.
A área de influência do Hospital Nossa Senhora da Concei-
ção de Valongo estende-se aos concelhos de Paredes (fre-
guesia da Gandra), Gondomar e Valongo.
Em termos de valências é de destacar a Urgência, assim
como as consultas de especialidade (Anestesiologia, Cirur-
gia Geral, Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, Esto-
matologia, Medicina Interna, Ortopedia, Patologia Clínica e
Psiquiatria).
No caso concreto deste Hospital, a cooperação atinge no-
vos patamares, estando o HSJ com a responsabilidade de
gestão do serviço de Psiquiatria.
> Centro Hospitalar do Porto
> Hospital Joaquim Urbano
> Hospital Magalhães de Lemos > Hospital Nossa S.ª da Conceição de Valongo
16 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Protocolos
> Proposta de protocolo de cooperação entre o Hospital de São João e a Universidade de Lúrio
> Protocolo de colaboração no âmbito da Oncologia (HSJ e CHTMAD)
> Acordo de colaboração para a prestação de cuidados da saúde mental (ARS Norte e HSJ)
> Protocolo entre a Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação (FDTI) e o HSJ
Este protocolo pretende dinamizar as relações bilaterais
de cooperação entre a Universidade Lúrio e o Hospital
de São João, no que respeita aos domínios da assistência
médica, capacitação de profissionais de saúde e na or-
ganização de serviços de saúde. Pretende maximizar as
oportunidades de desenvolvimento bilateral na prestação
assistencial e na formação em áreas clínicas, bem como na
estruturação de redes de saúde integradas de apoio ao en-
sino médico.
No âmbito deste protocolo, o HSJ e o CHTMAD acordam
em estabelecer uma mútua colaboração, evidenciando a
sua relevância na prestação de cuidados de saúde, no âm-
bito da oncologia aos utentes da região norte, funcionando
ambas as instituições em estreita articulação funcional, de
modo a efectivar um esquema de permanente colaboração
técnica no tratamento do doente oncológico.
O presente acordo tem como objectivos fundamentais
contribuir para o desenvolvimento da prestação de Cuida-
dos de Saúde Mental ao nível dos Cuidados de Saúde Pri-
mários, desenvolver actividades assistências específicas
na área de Saúde Mental integradas na comunidade e inte-
grar as instituições no sentido de uma resposta eficiente à
população, garantindo continuidade na prestação de cuida-
dos de saúde mental.
Este protocolo tem por objectivo determinar as regras de
cooperação entre a FDTI e o HSJ, com vista à implementa-
ção e à execução continuada na (Unidade Hospitalar) de um
projecto concebido pela FDTI, denominado “Um Sorriso
com as TIC/TIC Pediátrica”.
17Hospital São João RC 2009 | Apresentação
> Protocolo Banco de Tecidos (Centro de Histocompatibilidade do Sul e HSJ)
> Protocolo CEDACE – Registo Português de Dadores de Medula Óssea (Cedace e HSJ)
> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João, E.P.E. e o Hospital de São Teotónio, E.P.E. Equipamento Cobe Spectra
> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João, E.P.E. e o Hospital de São Teotónio, E.P.E. Técnicas Biologia Molecular
Este protocolo tem como objectivo definir os termos de
colaboração entre o Banco de Tecidos do Centro de His-
tocompatibilidade do Sul (CHSul) e o Hospital de São João
relativamente à requisição, fornecimento e distribuição de
tecidos humanos para transplantação.
O protocolo com o Cedace tem como objectivo definir em
termos de colaboração entre o Cedace - Centro de Histo-
compatibilidade do Sul e o Hospital de São João, relativa-
mente aos pedidos de preparação para a transplantação
com células progenitoras hematopoiéticas ou medula ós-
sea de doentes portugueses com dadores internacionais.
Considerando que no Hospital de São Teotónio existe um
equipamento Cobe Spectra para colheita de células esta-
minais que não está a ser utilizado por falta de técnicos, o
Hospital de São Teotónio cede ao Hospital de São João, o
equipamento acima referido pelo período de um ano, reno-
vável por acordo entre as partes.
O presente protocolo visa regular a repartição entre as
duas entidades bem como o modo de execução das dife-
rentes actividades relacionadas com os estudos analíticos
de Biologia Molecular, nomeadamente o rastreio das dádi-
vas de sangue por técnicas de Biologia Molecular para os
Vírus de Imunodeficiência e das Hepatites B e C.
18 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
> Protocolo de Articulação entre a ACSS, DGS e Hospital de São João, E.P.E. Comissão Nacional de Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade
O presente protocolo regula a articulação entre a ACSS,
DGS e HSJ, no âmbito da Comissão Nacional de Avaliação
do Tratamento Cirúrgico da Obesidade, para a prossecu-
ção das acções definidas e aprovadas em sede de Plano de
Actividades.
> Protocolo de Colaboração entre a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. e o Hospital de São João, E.P.E. – Rastreio da Retinopatia Diabética da Região Norte
> Protocolo de Cooperação entre o Hospital de São João e a Unidade de Hemodiálise de Guimarães
> Protocolo de articulação entre o Hospital de São João, E.P.E. e os ACES de Valongo, da Maia e do Porto Oriental que integram a UCF do Hospital de São João
Mediante o presente protocolo, a ARSN e o HSJ manifes-
tam a intenção de cooperar na realização do Programa de
Rastreio de Retinopatia Diabética, adiante designado por
programa, na área de influência da ARS Norte, I.P. Este pro-
grama consubstancia-se na realização de Retinografias a
efectuar a todos os diabéticos inscritos nos Centros de
Saúde ou Unidades de Saúde Familiar.
O protocolo de articulação entre o Hospital de São João e
a Unidade de Hemodiálise de Guimarães, estabelece que a
cooperação por parte do Hospital de São João se irá desen-
volver nas seguintes vertentes: apoio médico nefrológico
de urgência; internamento e assistência médica nefrológi-
ca aos doentes em diálise ambulatória na Unidade de Gui-
marães.
Este protocolo baseia-se na Circular Normativa Nº 02/
DSMIA de16/01/2006 – “Prestação de Cuidados Pré-Con-
cepcionais”, no programa Nacional de Saúde Reprodutiva.
Pretende-se com este protocolo organizar, coordenar e
aperfeiçoar os procedimentos de referenciação para os
casais inférteis e criar as condições para a prestação de
cuidados aos casais inférteis no menor tempo possível.
19Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Inaugurado oficialmente em 24 de Junho de 1959, o Hospi-
tal de São João, fechou no ano de 2009 o seu primeiro meio
século de vida. De nome igual ao do seu patrono – São João
Batista – o maior hospital da região norte surgiu dos pro-
jectos efectuados pelo arquitecto alemão Hermann Distel,
aprovados em Fevereiro de 1939. No entanto, a construção
sofreu considerável atraso, a que não foi alheia a II Guerra
Mundial.
Em 1959, sobre a égide do Professor Hernâni Monteiro
o Hospital de São João abriu as suas portas ao público.
Após a sua abertura, os serviços de Internamento entra-
ram progressivamente em funcionamento pela seguinte
ordem: Propedêutica Médica, Neurologia, Ortopedia, Pro-
pedêutica Cirúrgica, Patologia Cirúrgica, Patologia Médica,
Terapêutica Médica, Ginecologia, Medicina Operatória,
Dermatologia, Obstetrícia, Clínica Cirúrgica, Clínica Médi-
ca, Pediatria, Urologia e Oftalmologia. Era este o conjunto
de Serviços de Internamento a funcionar no fim do ano de
1961, com uma lotação de 778 camas e 8.394 doentes.
As Consultas Externas entraram em funcionamento quase
simultaneamente com os Serviços de Internamento cor-
respondentes. As consultas de Serviço de Pessoal, as de
Estomatologia e de Fisioterapia entraram em funciona-
mento respectivamente em Outubro e Novembro de 1959
e Maio de 1961 (dentro ainda do período de instalação hos-
pitalar).
Em Outubro de 1964, deu-se a abertura do serviço de ur-
gência, marcada pela necessidade de maiores cuidados de
emergência na região norte.
Em 2006, dá-se mais uma grande mudança ao nível da ges-
tão do hospital com a passagem a Entidade Pública Empre-
sarial.
História
20 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
O Hospital de São João localiza-se na Cidade do Porto e
presta assistência directa à população das freguesias do
Bonfi m, Paranhos, Campanhã e Aldoar e aos concelhos li-
mítrofes da cidade. Actua como centro de referência para
os distritos do Porto (com excepção dos concelhos de
Baião, Amarante e Marco de Canaveses), Braga e Viana
do Castelo, abrangendo uma população de cerca de 3,7 mi-
lhões de pessoas.
Em Outubro de 2009, ocorreu uma alteração na rede de re-
ferenciação, deixando o HSJ de servir o concelho de Gondo-
mar (cerca de 174.000 habitantes) e passando a ter sob sua
alçada o concelho da Maia (cerca de 141.000 habitantes).
Enquadramento do Hospital
21Hospital São João RC 2009 | Apresentação
O 50º aniversário do HSJ foi celebrado de diversas formas,
entre Junho de 2008 e Junho de 2009. Foi um ano repleto
de celebrações dedicadas à Arte e à Cultura, dentro e fora
do espaço Hospitalar. Várias foram as Instituições que se
envolveram nesta comemoração. Sob o mote “Um lugar na
Cidade” o maior Hospital da região norte afirmou-se como
um símbolo de excelência e de envolvimento social.
Durante este período, um vasto conjunto de iniciativas ti-
veram lugar, desde Concertos à Hora do Almoço na Cantina
do Hospital, reflexões temáticas na Aula Magna, interven-
ções artísticas e exposições no HSJ, até à criação de um
livro que traça toda a História da Instituição.
Outros eventos tiveram lugar em espaços ilustres da Ci-
dade do Porto como o Centro Português de Fotografia
(ex - Cadeia e Tribunal da relação), a Casa da Música, o Café
Majestic, a Cooperativa Árvore, os cinemas Medeia/Cida-
de do Porto, foram palco de exposições de fotografia e pin-
tura, Ciclos de Cinema, tertúlias temáticas e performances
musicais dedicadas à festa dos 50 anos do Hospital de São
João.
Em Junho de 2009, mês de encerramento das celebrações,
realizaram-se as comemorações mais simbólicas tais
como a Sessão Solene dos 50 anos do HSJ na Aula Magna
da FMUP, a transmissão na RTP de um documentário sobre
o HSJ e, ainda a Gala “Um Lugar para Todos” no Coliseu.
As comemorações dos 50 anos do HSJ culminaram na Gala
“Um lugar para todos”, esta Gala realizou-se no Coliseu do
Porto, no dia 24 de Junho, Dia de São João (o Santo padro-
eiro da Instituição). Foi apresentada por Sónia Araújo e Jor-
ge Gabriel e contou com a presença de inúmeros artistas
nacionais e internacionais, de entre os quais destacamos:
José Carreras, Blind Boys of Alabama, Clã, Pedro Abrunho-
sa e a cantora lírica Isabel Alcobia.
O Hospital de São João apresentou nesta Gala, em directo
para todo o país, o seu projecto de angariação de fundos
para a construção da nova ala pediátrica.
> Cinquentenário do Hospital de São João > Gala “Um lugar para todos”
22 Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Inserido num grande plano de reestruturação de todo o Hos-
pital de São João, surge um nobre projecto: “Um Lugar pró
Joãozinho”. Este projecto tem com finalidade a construção
de uma Ala Pediátrica digna de referência em contexto na-
cional e europeu.
Um investimento de 15 milhões de euros consubstanciado
num edifício de 5 pisos, dotados das mais modernas infra-
estruturas, equipamentos e tecnologias de última geração.
Este edifício irá integrar:
• 350 m2 de espaço educativo (Parceria com o Ministério da
Educação);
• 220 m2 de espaço lúdico, desmistificar o conceito de doença
(Parceria com a RTP);
• Espaço de visitas;
• Videoconferência pais/filhos e escola/doente;
• Condições especiais para acompanhamento 24h/dia pelos
pais das crianças.
Toda esta Ala foi estruturada para proporcionar às crianças
condições de acompanhamento digno e tratamento de exce-
lência, com toda a privacidade a que as mesmas têm direito.
Este projecto também será inovador ao nível do seu finan-
ciamento, pois pretende ser totalmente financiado por en-
tidades privadas, seja empresas, entidades de nome público
ou individual, almejando também o envolvimento de toda a
sociedade civil.
Existem já parcerias firmadas com grandes instituições /
empresas, evidenciando o envolvimento nacional na nobre
causa “Um Lugar pró Joãozinho”.
Um desafio projectado para o espaço de quatro anos e cuja
obra terá a duração de cerca de um ano e meio.
> Projecto "Um Lugar pró Joãozinho"
23Hospital São João RC 2009 | Apresentação
Hospital São João num dia
8 Partos
46 Doentes Intervencionados Ambulatório
461 Sessões de Hospital de Dia
730 Atendimentos nas Urgências
933 Doentes Internados
1.450 Comprimidos Paracetamol
3.125 Consultas Externas
5.699 Refeições Servidas
40.000 Luvas consumidas
3. Actividade Assistencial
25Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
PRODUÇÃOINTERNAMENTO
Serviço
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica, Reconstrução
e Maxilo - Facial
Cirurgia Vascular
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Ginecologia / Obstetrícia
Hematologia Clínica
Hematoncologia Pediátrica
Imunoalergologia
Cuidados Intensivos
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
U. C. Intensivos Pediatria
U.C. Intermédios de Adultos
U.C. Intermédios de Pediatria
Unidade Pós-Anestésica
Urologia
2008
2.499
201
1.619
6.391
1.612
1.968
132
633
191
402
4.407
529
240
23
1.247
7.660
404
367
1.635
553
1.284
98
3.066
1.669
878
2.373
613
466
158
286
1.594
1.120
933
2.480
2009
2.548
171
1.682
6.448
1.608
1.798
124
789
282
425
4.476
504
286
15
1.171
7.494
602
407
1.567
593
1.222
222
3.024
1.341
955
2.696
711
521
123
246
1.286
1.189
935
2.727
Δ 08 / 09
49
-30
63
57
-4
-170
-8
156
91
23
69
-25
46
-8
-76
-166
198
40
-68
40
-62
124
-42
-328
77
323
98
55
-35
-40
-308
69
2
247
Em 2009, o Hospital de São João teve 42.990 doentes saídos das
várias especialidades de internamento. Este valor representou
um crescimento de 634 doentes face ao ano de 2008, o que cor-
responde a um aumento de 1,5%.
Os serviços que apresentaram maior crescimento foram Doen-
ças Infecciosas, Nefrologia, Urologia e Pediatria Médica onde
se registaram variações positivas de, respectivamente, 156, 198
, 247 e 323 doentes saídos. No caso específico de Urologia, este
aumento deveu-se essencialmente à centralização das Urgên-
cias de Urologia do Porto no Hospital de São João.
26 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Em 2009, o número de Doentes Saídos por cama no Hospital de
São João cifrou-se em 49,13 doentes, um aumento considerável
face aos 48,29 doentes registados em 2008.
Estes valores são superiores aos registados em 2008 em Portu-
gal Continental e na Região Norte, em que o número de Doentes
Saídos por cama se fixou em 35,5 e 40,6 doentes, respectivamen-
te. Por outro lado, o valor apresentado em 2009 pelo Hospital de
São João encontra-se já próximo da meta definida pela DGS para
2010, de 50 doentes por cama.
De registar ainda que no total de doentes admitidos no Interna-
mento, 47% tiveram como proveniência o serviço de Urgência,
valor que em 2008 se situava em 52% (sem considerar transfe-
rências internas).
Para além da variação positiva do número de doentes saídos
também o número de doentes equivalentes aulmenta, passan-
do rácio DS/DE a ser de 96% em 2009, quando em 2008 atingiu
95%.
A tabela anexa representa a distribuição dos 25 GDH´s (Grupos
de Diagnósticos Homogéneos) com maior expressão no interna-
mento em 2009 e respectiva evolução, em termos de frequência,
desde 2006. Os GDH´s mais frequentes dizem respeito aos
recém-nascidos e partos. Não obstante, verificamos que deter-
minados GDH’s têm vindo a ganhar relevância nos últimos anos:
GDH 288 – Procedimentos para obesidade, em bloco operatório.
GDH 125 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do
miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo.
GDH 167 – Apendicectomia sem diagnóstico principal complica-
do, sem CC.
GDH 494 – Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do
colédoco, sem CC.
2007
Doentes saídos Doentes equivalentes
2008 2009
DOENTES SAÍDOS POR CAMA
GDH’S
Número de Doentes Saídos por cama por ano
Meta 2010 50
HSJ 2009 49,13
Portugal
Norte
Centro
LVT
Alentejo
Algarve
2005
33,3
36,4
29,4
33,2
25,8
41
2006
33,8
37,4
30,1
33
28,4
37,9
2007
34,9
38,4
31,4
33,7
29,8
42,8
2008
35,5
40,6
30,3
34
30,5
44,9
41.307 40.60042.356
40.30042.990
41.062
27Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
De referir que o rápido crescimento do peso dos GDH 288 está
intimamente ligado à criação do centro Centro de Elevada Di-
ferenciação de Obesidade Mórbida (CED-O) em Setembro de
2009. O Hospital de São João ganhou reconhecida notoriedade
técnica e ciêntifica nesta área, passando a ser considerada, a ní-
vel regional e nacional, como uma referência no tratamento de
obesidade mórbida, recebendo inclusivamente doentes prove-
nientes de outras instituições hospitalares do país.
Pelo contrário, o GDH relativo a Procedimentos no útero e
seus anexos, por carcinoma in situ ou doença não maligna,
sem CC, tem vindo a perder relevo nos últimos anos. Em 2007
apresenta-se como o 17.º GDH mais frequente, quando em
2005 ocupava a 8ª posição. Esta situação prende-se essen-
cialmente com o maior peso do ambulatório neste tipo de
procedimentos. É indispensável considerar na análise a al-
teração legislativa decorrente da actualização das Portarias
que regulam o sistema de classificação em Grupos de Diag-
nóstico Homogéneo (Portaria n.º 12/2009 - Fevereiro). Estas
actualizações levaram à anulação de alguns GDH’s e à criação
de outros, tornando esta análise meramente indicativa da ac-
tividade assistencial do hospital.
Descrição
Recém-nascido, peso ao nascer superior a 2499g, sem procedimento
significativo em bloco operatório, com diagnóstico
de recém-nascido normal
Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação
Parto vaginal, com diagnóstico de complicação
Procedimentos para obesidade, em bloco operatório
Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio,
com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo
Acidente vascular cerebral com enfarte
Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite
ou asma, com CC major
Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC
Laqueação venosa e flebo-extracção
Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC
Cesariana, sem CC
Procedimentos na tiróide
Colecistectomia laparoscópica, sem exploração
do colédoco, sem CC
Insuficiência cardíaca e choque
Outros transtornos do sistema nervoso, excepto acidente
isquémico transitório, convulsões ou cefaleias, com CC major
Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos
cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco
Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma
in situ ou doença não maligna, sem CC
Procedimentos reconstrutivos do aparelho genital feminino
Procedimentos na retina
Procedimentos intra-oculares, excepto na retina,
na íris ou no cristalino
Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta
Cesariana, com CC
Perturbações dos rim ou das vias urinárias,
excepto insuficiência renal, com CC major
Procedimentos transuretrais, sem CC
Septicémia, com CC major
GDH’2009
2257
1106
889
777
740
717
712
602
565
481
476
452
433
427
417
414
391
369
350
340
326
312
301
294
290
2009
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
17º
18º
19º
20º
21º
22º
23º
24º
25º
2008
1º
2º
3º
5º
6º
7º
8º
10º
4º
12º
9º
14º
11º
13º
19º
17º
20º
18º
24º
16º
15º
48º
22º
33º
27º
2007
1º
2º
3º
10º
7º
4º
5º
14º
6º
8º
9º
23º
13º
12º
24º
28º
18º
27º
45º
17º
19º
87º
11º
41º
24º
2006
1º
2º
4º
14º
11º
5º
6º
15º
3º
9º
8º
19º
17º
13º
26º
32º
21º
41º
38º
16º
18º
77º
12º
60º
21º
28 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
GDH’s Cirúrgicos
Código Postal
Porto
Ermesinde
Gondomar
Rio Tinto
Maia
Valongo
Matosinhos
Santo Tirso
Paredes
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
Paços de Ferreira
São Mamede de Infesta
Trofa
Vila Nova de Famalicão
Guimarães
Barcelos
Braga
Póvoa do Varzim
Penafiel
Lousada
N.º
3.175
2.169
2.031
1.441
1.011
908
689
508
503
361
349
346
328
308
293
283
280
277
240
236
228
%
16,25%
11,10%
10,40%
7,38%
5,17%
4,65%
3,53%
2,60%
2,57%
1,85%
1,79%
1,77%
1,68%
1,58%
1,50%
1,45%
1,43%
1,42%
1,23%
1,21%
1,17%
A proveniência dos GDH’s cirúrgicos é muito vasta.
Observando o mapa de Portugal, verifica-se que os doentes
intervencionados no Hospital de São João e classificados com
GDH cirúrgico são oriundos de todo o país, não só de Portugal
Continental, mas também das Ilhas.
Naturalmente, que a maior concentração é no Norte do País, re-
presentando cerca de 95% do total dos GDH’s cirúrgicos.
Analisando ao pormenor e agregando por códigos postais,
verifica-se, como não poderia deixar de ser, que o Porto, ocupa
o primeiro lugar, com um peso superior a 16%. Imediatamente a
seguir vem Ermesinde com perto de 11% e Gondomar muito pró-
ximo, com 10%.
Apesar da proximidade, os doentes residentes na Maia e Mato-
sinhos não representam mais do que 9% do peso do total dos
GDH’S cirúrgicos.
29Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
GDH’s Médicos
Código Postal
Porto
Ermesinde
Gondomar
Rio Tinto
Maia
Valongo
Matosinhos
Paredes
Santo Tirso
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
São Mamede de Infesta
Paços de Ferreira
Vila Nova de Famalicão
Trofa
Barcelos
Guimarães
Valadares
Póvoa do Varzim
Penafiel
Lousada
N.º
5.138
3.300
2.386
1.823
1.791
1.320
643
472
431
397
384
366
316
295
293
232
232
219
211
205
192
%
21,92%
14,08%
10,18%
7,78%
7,64%
5,63%
2,74%
2,01%
1,84%
1,69%
1,64%
1,56%
1,35%
1,26%
1,25%
0,99%
0,99%
0,93%
0,90%
0,87%
0,82%
A proveniência dos doentes que acorrem ao Hospital de S. João
para procedimentos, classificados com GDH médico, também é
bastante ampla.
Observando o mapa de Portugal, verifica-se que a proveniência
dos doentes para procedimentos classificáveis com GDH médi-
co, abrange todo o Norte do País (mais de 97%), no entanto, exis-
tem alguns doentes provenientes da região Centro, Sul e Ilhas.
Agrupando os doentes pelo código postal de residência, conclui-
se que perto de 22% dos doentes são residentes no Porto. Erme-
sinde e Gondomar apresentam-se no topo da lista, logo a seguir
ao Porto, com 14% e 10%, respectivamente. Rio Tinto, Maia e Va-
longo são os códigos postais que se seguem, com 8%, 8% e 7%.
30 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
A Taxa de Ocupação Global do Hospital, que apresenta valores
próximos do nível de plena adequação de utilização dos recursos
disponíveis, manteve-se estável face 2008. Esta manutenção
ocorre, tendo em consideração os seguintes factores:
1) obras de reestruturação/beneficiação dos serviços de interna-
mento, que pretendem aumentar a qualidade de atendimento ao
doente, bem como o conforto na sua estadia no Hospital ;
2) readequação da capacidade instalada às necessidades da po-
pulação (procura) visando optimizar a utilização dos recursos .
TAXA DE OCUPAÇÃO
Serviço
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Ginecologia / Obstetrícia
Hematologia Clínica
Hematoncologia Pediátrica
Cuidados Intensivos
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
U. C. Intensivos Pediatria
U.C. Intermédios de Adultos
U.C. Intermédios de Pediatria
Unidade Pós-Anestésica
Urologia
Internamento Geral de Pediatria
2008
91,22%
31,26%
84,15%
93,92%
99,01%
93,93%
81,56%
59,88%
71,27%
83,14%
95,40%
65,57%
92,43%
87,29%
87,62%
81,29%
86,71%
72,23%
80,22%
77,72%
74,60%
71,65%
72,35%
83,33%
94,84%
75,88%
59,29%
93,24%
40,92%
81,60%
85,20%
68,41%
2009
101,68%
-
86,10%
88,16%
93,46%
95,84%
81,90%
81,05%
92,66%
73,33%
95,98%
-
96,50%
86,20%
89,53%
82,37%
89,58%
82,65%
85,33%
80,36%
71,20%
71,63%
67,45%
86,94%
95,25%
40,57%
69,45%
90,41%
42,16%
89,59%
92,15%
67,48%
Δ 08 / 09
10,46 p.p.
-
1,95 p.p.
-5,76 p.p.
-5,55 p.p.
1,91 p.p.
0,34 p.p.
21,17 p.p.
21,39 p.p.
-9,81 p.p.
0,58 p.p.
-
4,07 p.p.
-1,09 p.p.
1,91 p.p.
1,08 p.p.
2,87 p.p.
10,42 p.p.
5,11 p.p.
2,64 p.p.
-3,40 p.p.
-0,02 p.p.
-4,90 p.p.
3,61 p.p.
0,41 p.p.
-35,31 p.p.
10,16 p.p.
-2,83 p.p.
1,24 p.p.
7,99 p.p.
6,95 p.p.
-0,93 p.p.
79,90% 83,40% 83,20%
2007 2008 2009
31Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
DEMORA MÉDIA
Serviço
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Ginecologia / Obstetrícia
Hematologia Clínica
Hematoncologia Pediátrica
Imunoalergologia
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirurgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
Urologia
2008
3,35
3,45
9,95
5,91
6,20
5,84
15,09
14,58
10,03
10,53
3,35
19,27
7,41
7,04
8,94
11,05
13,65
7,64
9,61
4,38
7,38
6,97
2,51
5,89
5,28
11,27
21,83
15,91
4,88
2009
3,27
4,97
9,52
6,10
6,71
6,82
12,08
13,18
6,43
10,47
3,50
19,83
5,32
6,33
9,52
7,36
12,46
8,52
10,50
4,40
9,95
7,64
2,61
5,30
4,84
10,28
20,45
13,98
4,70
Δ 08 / 09
-0,08
1,52
-0,43
0,19
0,51
0,98
-3,01
-1,4
-3,6
-0,06
0,15
0,56
-2,09
-0,71
0,58
-3,69
-1,19
0,88
0,89
0,02
2,57
0,67
0,1
-0,59
-0,44
-0,99
-1,38
-1,93
-0,18
O conceito de demora média expressa o rácio entre o número de
dias de internamento e o número de doentes saídos.
No ano de 2009 a demora média do HSJ foi de 7,96 dias para o to-
tal de doentes tratados e de 8,19 excluindo recém-nascidos .
32 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Em 2009, assistimos a um aumento residual da demora média
face a 2008, de cerca de 0,86 p.p. Este aumento pode ser explica-
do essencialmente por dois factores. Por um lado, pelo aumento
da taxa de ambulatorização, que implica a menor existência de in-
ternamentos de curta duração e respectiva influência de redução
na demora média.
Por outro lado, o aumento do Índice de Case Mix (ICM) de 1,5065
em 2008 para 1,5168 em 2009 deve-se essencialmente aos
GDH's Cirúrgicos, cujo ICM passou de 2,0035 em 2008 para
2,1299 em 2009 (aumento de 6%).
De acordo com dados apresentados pelo Plano Nacional de
Saúde, em 2008 a demora média em Portugal fixou-se nos 7,9
dias, sendo que em média os doentes da Região Norte estive-
ram menos tempo internados (6,9 dias), estando o Hospital de
São João, apesar da sua natureza hospitalar de acolhimento
de doentes agudos e de alta diferenciação, próximo deste re-
ferencial.
O HSJ, pela sua natureza e missão, presta cuidados de saúde
altamente diferenciados. Assim sendo, a existência de ou-
tliers na duração de internamento (doentes de longa duração),
pelo tipo de cuidados de saúde que o Hospital oferece, dificil-
mente poderá desaparecer. Apesar do esforço para limitar os
internamentos prolongados, existe um limite para a redução
da demora média, caso contrário a qualidade dos cuidados
seria posta em causa.
Por outro lado, convém não esquecer que o crescente peso do
ambulatório nos cuidados de saúde tem implicações no au-
mento da Demora Média. Isto porque o tipo de cuidados que
tendencialmente são transferidos para ambulatório são em
geral os menos diferenciados. Ora, ao excluirmos estes episó-
dios do internamento, vemos aumentado o Índice de Case Mix
do internamento, acompanhado de um aumento da demora
média, que no caso dos GDH's Cirúrgicos é bem expressa esta
realidade.
Evolução:
2007 2008 2009
8,24dias
8,12dias
8,19dias
Demora Média (dias) em Internamento Hospitalar
Meta nacional 2010 6
HSJ 2009 8,19
Portugal
Norte
Centro
LVT
Alentejo
Algarve
2005
8,3
7,4
9,2
8,6
9,9
7,2
2006
8,2
7,2
9,4
8,7
9,5
7
2007
8,1
7,2
8,8
8,5
9
6,8
2008
7,9
6,9
8,7
8,5
7,7
7,2
33Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA
Especialidade Sem urgência Com urgência
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Vascular
Neurocirurgia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Urologia
Ginecologia
Obstetrícia
Pediatria Cirúrgica
Total H. São João
2009
1,01
1,41
1,01
1,48
2,09
1,67
1,55
0,29
1,20
1,00
0,23
0,11
1,15
2009
1,66
1,46
2,08
3,18
3,64
2,20
2,87
0,55
1,90
1,05
1,11
1,07
2,04
2008
0,95
1,33
1,04
0,97
1,91
2,16
1,32
0,31
1,37
0,97
0,22
0,17
1,11
2008
1,54
1,39
1,95
2,60
3,39
2,42
2,36
0,46
2,10
0,98
0,76
1,00
1,85
Var.
0,06
0,08
-0,03
0,51
0,18
-0,49
0,23
-0,02
-0,17
0,03
0,01
-0,06
0,04
Var.
0,12
0,07
0,13
0,58
0,25
-0,22
0,51
0,09
-0,20
0,07
0,35
0,07
0,19
Evolução:
2009
1,15
2,04
2008
79,90%
1,11
1,85
Sem urg. Com urg.
A diferença temporal entre a admissão de um doente e a sua
primeira intervenção cirúrgica corresponde à demora pré-opera-
tória, indicador que merece da parte do Hospital uma atenção es-
pecial pelo impacto que tem no bem-estar dos nossos doentes. A
redução deste tempo, através de melhorias no planeamento pré-
operatório, permitirá ao doente um maior conforto e uma menor
exposição aos riscos do internamento hospitalar, mantendo a
mesma qualidade do acompanhamento médico.
Em média, um utente intervencionado no Hospital de São João
em 2009, independentemente da sua proveniência, esteve mais
0,19 dias internado antes da intervenção do que estaria no ano
de 2008. Ao retirar os doentes admitidos no hospital através da
urgência, a diferença aumenta, no global, em 0,04 dias, ou seja,
em média um doente esteve internado antes de uma intervenção
mais 0,04 dias em 2009 do que em 2008.
Este acréscimo de tempo acaba por não ter qualquer impacto,
uma vez que falamos de aumentos residuais sem que o bem-
estar do doente seja posto em causa.
34 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA SEM PROVENIÊNCIA DA URGÊNCIA
DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA COM PROVENIÊNCIA DA URGÊNCIA
Total H. São João
Pediatria Cirúrgica
Obstetrícia
Urologia
Otorrinolaringologia Ortopedia
Oftalmologia
Neurocirurgia
Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Plástica
Ginecologia
2008 2009
2008 2009
Total H. São João
Pediatria Cirúrgica
Obstetrícia
Urologia
Otorrinolaringologia Ortopedia
Oftalmologia
Neurocirurgia
Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Plástica
Ginecologia
Conforme se pode constatar, embora a demora média pré-
operatória tenha variado positivamente, em algumas espe-
cialidades cirúrgicas esta variação foi negativa.
Realçámos algumas destas especialidades como Oftalmolo-
gia, Urologia, Cirurgia Geral, Otorrinolaringologia e Pediatria
Cirúrgica.
Quando consideramos também os doentes provenientes do
Serviço de Urgência, apenas Oftalmologia e Urologia reduzi-
ram a sua demora média pré-operatória.
35Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
TAXAS DE READMISSÕES
As readmissões são monitorizadas mensalmente com base em
dois indicadores:
- Readmissões ao internamento nos primeiros 5 dias (Interna-
mento): é considerada readmissão no internamento, todo o epi-
sódio de Internamento nos 5 dias seguintes à alta de um episódio
de internamento clinicamente relacionado (readmissões no
mesmo Serviço);
- Readmissão ao internamento nos primeiros 5 dias (Internamen-
to e Cirurgia de Ambulatório) é considerada readmissão no inter-
namento, todo o episódio de Internamento nos 5 dias seguintes
à alta de um episódio de internamento clinicamente relacionado
ou a uma cirurgia de ambulatório (no mesmo Serviço Clínico).
Enquanto o primeiro é especificamente um indicador de moni-
torização da ACSS para financiamento, já o segundo não o é. No
entanto, para o Hospital de São João este último assume gran-
de importância, uma vez que permite monitorizar a qualidade e
eficiência do ambulatório efectuado. Ou seja, sendo importante
aumentar o peso do ambulatório, é essencial fazer um acompa-
nhamento no sentido de assegurar a sua eficácia.
Embora para a ACSS apenas são consideradas como readmis-
sões os episódios clinicamente relacionados com o episódio
inicial, já para o hospital, e por uma questão de prudência, são
consideradas readmissões qualquer reinternamento no mesmo
serviço da alta.
Como podemos verificar pela análise por serviço, retirando varia-
ções residuais, a generalidade dos serviços apresenta uma redu-
ção de readmissões face a 2008, isto em ambos os indicadores
monitorizados.
Adicionalmente, são monitorizados todos os Reinternamentos
nas Unidades de Cuidados Intensivos. Neste caso, são analisados
todos os reinternamentos, independentemente da sua proveni-
ência, por Transferência Interna ou do Exterior.
Como podemos constata r pela tabela anexa, existe uma estabili-
dade dos valores face a 2008, com tendência de redução.
36 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Proveniência 2008 2009
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Ginecologia / Obstetrícia
Hematologia Clínica
Hematoncologia Pediátrica
Imunoalergologia
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
Urologia
Internamento
0,76%
2,78%
1,38%
2,82%
0,33%
1.69%
3,28%
3,40%
2,70%
2,13%
1,01%
7,18%
12,56%
0,00%
3,77%
2,22%
0,89%
1,80%
0,77%
0,79%
1,02%
1,08%
0,69%
1,69%
2,02%
4,07%
1,75%
1,35%
2,44%
Internamento
0,95%
4,67%
0,94%
2,42%
0,39%
1,74%
0,00%
2,79%
0,73%
3,87%
0,88%
7,40%
16,79%
0,00%
4,45%
4,36%
0,00%
1,75%
0,91%
0,25%
5,88%
0,97%
0,47%
1,43%
2,35%
3,14%
1,18%
0,87%
2,43%
Internamento
+ Ambulatório
0,76%
2,78%
1,38%
2,92%
0,53%
1,75%
3,28%
3,40%
2,70%
2,13%
1,06%
7,18%
12,56%
0,00%
3,77%
2,22%
0,89%
2,45%
0,77%
8,60%
1,02%
1,19%
0,75%
3,01%
2,02%
4,07%
1,75%
1,35%
2,57%
Internamento
+ Ambulatório
0,95%
4,67%
0,94%
2,55%
0,59%
1,74%
1,71%
2,79%
0,73%
3,87%
0,97%
7,40%
16,79%
0,00%
4,45%
4,36%
0,00%
2,01%
0,91%
7,86%
5,88%
1,00%
0,55%
2,74%
2,35%
3,14%
1,18%
0,87%
2,43%
37Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
TAXA DE MORTALIDADE
Um dos indicadores de qualidade e eficiência monitorizado pelo
Hospital de São João é a taxa de mortalidade.
No global do Hospital, a taxa de mortalidade manteve-se estável
face a 2008. De referir o decréscimo da taxa de mortalidade em
alguns Serviços, nomeadamente Doenças Infecciosas e Pneu-
mologia , onde decresceu mais de 4 p.p.
Esta descida é ainda mais significativa se tivermos em atenção
que aumentou o Índice de Case-Mix correspondendo a um acrés-
cimo do nível de complexidade dos doentes tratados.
Dos Serviços com menor taxa de mortalidade, destacam-se a
Cardilogia Pediátrica, Endocrinologia, Imunoalergologia, Pe-
diatria Cirúrgica, Reumatologia , a Unidade de Cuidados Inter-
médios Neurocriticos a Unidade de Cuidados Intermédios de
Pediatria. Esta última, apesar da designação utilizada, não é
uma unidade de nível intermédio de cuidados, mas antes uma
unidade de observação e de internamento de curta duração
da urgência pediátrica.
3,44%3,17% 3,17%
2007 2008 2009
38 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Serviço
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Ginecologia / Obstetrícia
Hematologia Clínica
Hematoncologia Pediátrica
Imunoalergologia
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Oncologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Reumatologia
Urologia
U.C. Intermédios de AVC
U.C. Intensivos de Cardiologia
U.C. Intensivos Doenças Infecciosas
U.C. Intensivos Neurocríticos
U. C. Intensivos Pediatria
U. C. Intensivos Polivalente Geral
U.C. Intensivos Polivalente Urgência
U.C. Intermédios de Adultos
U.C. Intermédios de Cirurgia
U.C. Intermédios de Medicina
U.C. Intermédios Neurocríticos
U.C. Intermédios de Pediatria
Unidade Pós-Anestésica
Unidade de Queimados
2008
0,06%
0,50%
3,34%
2,05%
0,06%
1,73%
0,00%
7,99%
0,52%
3,23%
0,18%
8,51%
1,25%
0,00%
7,94%
0,74%
4,09%
1,83%
0,72%
0,00%
26,53%
0,80%
0,18%
0,00%
0,17%
18,11%
0,21%
0,00%
1,29%
1,93%
2,13%
31,72%
9,21%
6,99%
29,74%
27,08%
6,65%
5,64%
11,65%
1,68%
0,00%
2,14%
13,79%
2009
0,17%
0,00%
3,03%
2,02%
0,39%
1,95%
0,00%
3,03%
0,00%
2,35%
0,50%
8,53%
1,40%
0,00%
8,43%
0,28%
4,67%
1,40%
1,35%
0,08%
33,33%
1,03%
0,22%
0,00%
0,04%
11,11%
0,58%
0,00%
1,10%
1,97%
1,96%
33,54%
13,75%
7,32%
32,78%
29,85%
5,52%
4,88%
12,36%
0,00%
0,00%
2,78%
11,48%
Δ 08 / 09
0,11 p.p.
-0,50 p.p.
-0,31 p.p.
-0,03 p.p.
0,33 p.p.
0,22 p.p.
0,00 p.p.
-4,96 p.p.
-0,52 p.p.
-0,88 p.p.
0,32 p.p.
0,02 p.p.
0,15 p.p.
0,00 p.p.
0,49 p.p.
-0,46 p.p.
0,58 p.p.
-0,43 p.p.
0,63 p.p.
0,08 p.p.
6,80 p.p.
0,23 p.p.
0,04 p.p.
0,00 p.p.
-0,13 p.p.
-7,00 p.p.
0,37 p.p.
0,00 p.p.
-0,19 p.p.
0,04 p.p.
-0,17 p.p.
1,82 p.p.
4,54 p.p.
0,33 p.p.
3,04 p.p.
2,77 p.p.
-1,13 p.p.
-0,76 p.p.
0,71 p.p.
-1,68 p.p.
0,00 p.p.
0,64 p.p.
-2,31 p.p.
39Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
UAG Medicina
UAG Cirurgia
UAG Mulher e Criança
UAG U. e C. Intensivos
TOTAL
1º semestre 2006
2º semestre 2006
1º semestre 2007
2º semestre 2007
1º semestre 2008
2º semestre 2008
1º semestre 2009
2º semestre 2009
N1
280
222
80
56
638
N1
261
197
124
79
661
N1
269
195
90
34
588
N1
292
209
95
20
616
N1
226
276
96
11
609
N1
307
297
115
24
743
2009
%2
8,9
13,5
5,0
19,6
11,0
Litros
2 310,0
3 093,5
3 555,0
4 203,0
4 686,0
5 311,7
6 010,5
9 987,5
Litros/1000 dias
14,5
20,0
22,0
26,3
27,5
32,2
34,6
59,7
Dias de Internamento
159 533
154 604
161 999
159 709
170 313
164 998
173.690
166.989
2008
%2
10,0
8,6
8,1
27,8
11,3
2007
%2
14,1
9,2
10,0
41,2
13,4
2006
%2
14,0
8,1
12,6
50,0
13,0
2005
%2
19,9
17,8
15,6
54,5
18,9
2004
%2
20,5
15,8
17,4
37,5
18,7
INFECÇÃO ASSOCIADA AOS CUIDADOS DE SAÚDE
Outro indicador de elevada importância para o Hospital de
São João é a Infecção Associada a Cuidados de Saúde (IACS).
Em 2009 foi feito, pelo sexto ano consecutivo, um inquérito de
prevalência que mostrou uma diminuição para 11,3% de doen-
tes com IACS (quadro abaixo).
Na continuação do esforço na prevenção e controlo das in-
fecções associadas aos cuidados de saúde, o HSJ aderiu em
2008 à estratégia nacional para a melhoria da higiene das
mãos nas unidades de saúde lançada pela Direcção-Geral
da Saúde, integrada na campanha Clean Care is Safer Care
da World Alliance for Patient Safety, embora já venha desde
2006 a implementar medidas de incentivo à higienização das
mãos pelos seus profissionais de saúde, com a disponibiliza-
ção generalizada de solução alcoólica para desinfecção das
mãos, que tem tido um consumo crescente (quadro abaixo).
Também no que diz respeito ao Programa de Prevenção e Con-
trolo da Tuberculose no HSJ houve uma importante melhoria,
com um decréscimo significativo na incidência de tuberculose
em profissionais de saúde, que passou de 21 casos em 2005,
13 em 2006 e 13 em 2007 para 5 casos em 2008, mantendo-se
estável com 5 casos em 2009.
1 Número de doentes participantes.2 Percentagem de doentes com Infecção Nosocomial (independentemente de poderem ter mais do que um agente nosocomial isolado).
Consumo de solução alcoólica para desinfecção das mãos (2006-2009)
Infecção associada aos cuidados de saúde por UAG e por ano
40 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Tipologia das camas
Convalescença
Média duração e reabilitação
Longa duração e manutenção
Paliativos
Domicilio
TOTAL
2008
149
140
70
42
65
466
2009
150
243
142
105
-
640
REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (RNCCI)
A Rede Nacional para os Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI ou Rede) foi criada pelo Decreto-Lei nº 101/2006, de
6 de Junho, como pareceria entre os Ministério da Saúde e do
Trabalho e Solidariedade Social.
A RNCCI veio promover a abertura organizacional a novos
modelos de Cuidados orientados para a prestação de cuida-
dos numa óptica global de satisfação das necessidades das
pessoas que apresentam dependência com necessidade de
cuidados de saúde e apoio social, preenchendo uma lacuna
existente em Portugal, no âmbito da Saúde e do Apoio Social.
E colocando, desta forma, o país ao nível dos seus parceiros
europeus no que diz respeito a politicas de Bem-Estar promo-
vidas pelo Estado.
Tipologia das camas
Convalescença
Média duração e reabilitação
Longa duração e manutenção
Paliativos
TOTAL
Norte
251
420
602
35
1.308
Centro
142
437
603
14
1.196
LVT
124
215
351
53
743
Alentejo
58
107
203
6
374
Algarve
50
74
183
10
317
TOTAL
625
1.253
1.942
118
3.938
No que diz respeito ao Hospital de São João, em 2009, foram
referenciados 641 doentes para a RNCCI, face a 2008 tive-
mos um aumento na referenciação de doentes para a RNCCI
de 175 doentes (466 doentes referenciados em 2008 e 641 em
2009).
O indicador, número de doentes referenciados para a RNCCI
no total de doentes saídos dos Serviços de Medicina Interna,
Cirurgia Geral e Ortopedia – indicador oficial de acompanha-
mento – atingiu os 4,71% em 2009, sendo o objectivo propos-
to pela tutela para o HSJ de 3%.
De referir que o Hospital de São João destaca-se com um
baixo nível de recusas da rede, o que significa que quando
referencia um doente para a rede tem o cuidado de garantir o
cumprimento de todos os pressupostos.
A Rede define-se como um modelo de respostas diversifica-
das, com a participação de diferentes tipos de prestadores
e articulada através do desenvolvimento de um processo de
contratação da prestação de cuidados.
Em 31 de Dezembro de 2009 o nº de camas contratadas, em
funcionamento, por região e tipologia eram as seguintes:
Distribuição dos doentes referenciados pelo HSJ por tipologia de cama
41Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
GABINETE DE COORDENAÇÃO DE COLHEITAS E TRANSPLANTAÇÃO (GCCT)
Colheitas
Da análise da seguinte tabela destaca-se a diminuição das co-
lheitas comparativamente a 2008 e 2007, ainda assim, o ano de
2009 constituiu o terceiro melhor ano desde a existência deste
gabinete.
Transplantes de órgãos
No HSJ em 2009 efectuaram-se os seguintes transplantes:
Transplantes de tecidos
Em 2009, foram realizados quarenta e três (43) transplantes de
células hematopoiéticas no Serviço de Hematologia - dirigido
pelo Sr. Prof. Doutor José Eduardo Guimarães - e foram colhidas
cento e setenta e cinco córneas (175), excluídas vinte e cinco (25)
e transplantadas cento e cinquenta (150) no Serviço de Oftalmo-
logia - dirigido pelo Sr. Prof. Doutor Falcão dos Reis. Em ambos os
casos, estes números espelham uma estabilização da actividade,
com uma ligeira subida no caso das células hematopoiéticas e
uma ligeira descida no que diz respeito às córneas.
Ano
Dadores
Rins
Fígado
Coração
Pulmão
Pâncreas
Órgão
Rins
Coração
2005
26
49
13
7
0
3
Nº de transplantes - 2009
69
8
2006
22
44
14
4
0
3
2007
51
102
29
10
22
10
2008
53
103
30
10
14
9
2009
42
79
24
13
20
4
Hospitais portugueses com doadores eficazes
(Janeiro 08 - Outubro 09)
Hospital São João
Hospital São José
Hospital Santo António
Hospital Distrital de Faro
Hospital São Marcos
Dona Estefânia
Hospital Garcia da Orta
Hospital São Sebastião
Hospital Padre Américo
Hospitais da Universidade de Coimbra
22
7
5
2
2
1
1
1
1
1
Doadores de pulmões compatíveis
Fonte: Organização Espanhola de Transplantes
42 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
CONSULTAS
A Consulta Externa tem apresentado um crescimento sustenta-
do nos últimos anos, crescendo, em média, 8% ao ano, como se
pode verirficar no gráfico seguinte. Também nas consultas clas-
sificadas como não médicas (consultas de Psicologia e Nutrição)
existiu um aumento muito relevante, sendo mesmo superior a
21% do valor de 2008. É de referir que este tipo de consultas não
são financiadas. Nas consultas médicas, a maioria das Especiali-
dades contribuiu para o crescimento, realçando-se os Cuidados
Paliativos e as Consultas de Genética Médica, que tiveram um
crescimento acima dos 100%.
O crescimento das consultas externas deve-se, essencialmente,
ao forte aumento das primeiras consultas que cresceram 9%, e,
também, ao crescimento de 8% nas consultas subsequentes.
O crescimento mais acentuado das primeiras consultas face às
subsequentes reflectiu-se numa melhoria na acessibilidade dos
utentes às consultas de especialidade no Hospital de São João.
2007 2008 2009
567.995
617.334
668.901
43Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Serviço
Anestesia
Consultas de Grupo - Geral
Hematoncologia Pediátrica
Neonatologia
Cuidados Intensivos Pediatria
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral
Cuidados Paliativos
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Med. Física e de Reabilitação
Medicina do Trabalho
Medicina Interna
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Radioterapia
Reumatologia
Urologia
Cuidados Intensivos
2008
13.849
679
3.456
1.855
125
14.408
5.816
7.859
11.020
6.607
9.920
29.119
500
15.898
12.506
17.717
25.829
11.206
466
19.248
16.460
22.040
39.699
7.487
367
15.441
16.762
8.643
14.575
16.851
66.656
12.894
24.951
17.101
24.263
21.632
20.511
10.944
13.106
12.463
149
2009
11.845
739
3.931
2.114
105
14.433
6.006
8.399
10.867
6.654
10.100
29.000
1068
19.732
11.946
19.843
23.588
11.125
1228
20.236
16.901
23.154
58.371
7.719
0
16.032
19.833
9.375
16.017
15.698
71.622
14.414
26.612
18.071
24.430
21.730
22.994
11.379
13.646
13.842
239
Δ 08 / 09
-14,47%
8,84%
13,74%
13,96%
-16,00%
0,17%
3,27%
6,87%
-1,39%
0,71%
1,81%
-0,41%
113,60%
24,12%
-4,48%
12,00%
-8,68%
-0,72%
163,52%
5,13%
2,68%
5,05%
47,03%
3,10%
-100,00%
3,83%
18,32%
8,47%
9,89%
-6,84%
7,45%
11,79%
6,66%
5,67%
0,69%
0,45%
12,11%
3,97%
4,12%
11,06%
60,40%
Total de consultas médicas
44 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
PRIMEIRAS CONSULTAS
Serviço
Anestesia
Consultas de Grupo - Geral
Hematoncologia Pediátrica
Neonatologia
Cuidados Intensivos Pediatria
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral
Cuidados Paliativos
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Med. Física e de Reabilitação
2008
5.448
290
96
634
44
2.860
1.707
3.158
3.440
2.095
3.386
10.947
119
5.438
1.581
3.024
5.070
1.728
119
6.141
1.495
7.997
966
2.370
2009
5.362
413
119
595
37
2.880
1.808
3.475
3.402
1.692
3.742
10.348
218
8.829
1.421
3.761
4.825
1.792
604
6.362
1.689
3.223
11273
2.458
Δ 08 / 09
-1,58%
42,41%
23,96%
-6,15%
-15,91%
0,70%
5,92%
10,04%
-1,10%
-19,24%
10,51%
-5,47%
83,19%
62,36%
-10,12%
24,37%
-4,83%
3,70%
407,56%
3,60%
12,98%
-59,70%
1066,98%
3,71%
Tendo em conta apenas as consultas médicas, o crescimento
das primeiras consultas foi de 9% em 2009, superior também ao
crescimento das consultas médicas subsequentes.
Estes valores vêm ao encontro de um dos objectivos a que o HSJ
se propôs: melhorar a acessibilidade dos doentes às consultas
externas.
45Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Serviço
Medicina do Trabalho
Medicina Interna
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pedviatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Radioterapia
Reumatologia
Urologia
Cuidados Intensivos
2008
122
1.934
1.688
2.692
3.130
3.534
15.550
789
9.926
5.185
4.784
3.110
3.025
1137
2.158
3.531
124
2009
0
2.032
2.930
2.729
3.424
3.660
16.683
816
9.973
5.736
4.850
3.037
3.604
1.202
2.080
3.725
190
Δ 08 / 09
-100,00%
5,07%
73,58%
1,37%
9,39%
3,57%
7,29%
3,42%
0,47%
10,63%
1,38%
-2,35%
19,14%
5,72%
-3,61%
5,49%
53,23%
2007 2008 2009
120.358
138.393150.431
46 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
2007 2008 2009
21,19%
22,42%22,49
TAXA DE ACESSIBILIDADE
Serviço
Anestesia
Consultas de Grupo - Geral
Hematoncologia Pediátrica
Neonatologia
Cuidados Intensivos Pediatria
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica, Reconstrução e Maxilo-Facial
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral
Cuidados Paliativos
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Med. Física e de Reabilitação
Medicina do Trabalho
Medicina Interna
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
2008
39,34%
42,71%
2,78%
34,18%
35,20%
19,85%
29,35%
40,18%
31,22%
31,71%
34,13%
37,59%
23,80%
34,21%
12,64%
17,07%
19,63%
15,42%
25,54%
31,90%
9,08%
36,28%
2,43%
31,65%
33,24%
12,53%
10,07%
31,15%
21,48%
20,97%
2009
45,27%
55,89%
3,03%
28,15%
35,24%
19,95%
30,10%
41,37%
31,31%
25,43%
37,05%
35,68%
20,41%
44,74%
11,90%
18,95%
20,46%
16,11%
49,19%
31,44%
9,99%
13,92%
19,31%
31,84%
-
12,67%
14,77%
29,11%
21,38%
23,32%
Δ 08 / 09
0,06 p.p.
0,13 p.p.
0,00 p.p.
-0,06 p.p.
0,00 p.p.
0,00 p.p.
0,01 p.p.
0,01 p.p.
0,00 p.p.
-0,06 p.p.
0,03 p.p.
-0,02 p.p.
-0,03 p.p.
0,11 p.p.
-0,01 p.p.
0,02 p.p.
0,01 p.p.
0,01 p.p.
0,24 p.p.
0,00 p.p.
0,01 p.p.
-0,22 p.p.
0,17 p.p.
0,00 p.p.
-
0,00 p.p.
0,05 p.p.
-0,02 p.p.
0,00 p.p.
0,02 p.p.
O grau de facilidade de acesso aos cuidados especializados/
hospitalares e do nível de posterior acompanhamento pode ser
avaliado pela taxa de acessibilidade. Entre 2006 e 2009 assistiu-
se a um aumento muito considerável no rácio de acessibilidade
pois conseguiu-se, no global das consultas do Hospital, baixar de
5 para 4 as consultas subsequentes por cada primeira consulta
realizada. No entanto, um esforço adicional terá de ser feito de
forma a reduzir o tempo de espera para uma primeira consulta.
47Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Serviço
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Radioterapia
Reumatologia
Urologia
Cuidados Intensivos
2008
23,33%
6,12%
39,78%
30,32%
19,72%
14,38%
14,75%
10,39%
16,47%
28,33%
83,22%
2009
23,29%
5,66%
37,48%
31,74%
19,85%
13,98%
15,67%
10,56%
15,24%
26,91%
79,50%
Δ 08 / 09
0,00 p.p.
0,00 p.p.
-0,02 p.p.
0,01 p.p.
0,00 p.p.
0,00 p.p.
0,01 p.p.
0,00 p.p.
-0,01 p.p.
-0,01 p.p.
-0,04 p.p.
Como podemos verificar na tabela anterior registou-se um
forte crescimento na taxa de acessibilidade dos seguintes ser-
viços: Anestesia, Cirurgia Vascular, Dermatovenerologia, Ge-
nética Médica, Imunohemoterapia, Nefrologia e Obstetrícia.
48 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
A entrada em vigor da Portaria nº 615/2008 de 11 Julho – Consul-
ta a Tempo e Horas obrigou a que internamente os Hospitais se
reorganizassem e que cumprissem os prazos previamente esta-
belecidos.
Neste sentido, o Plano Especial de Combate à Lista de Espera em
Dermatologia (PECLED), uma iniciativa do Hospital de São João,
teve como principal objectivo diminuir a extensa lista de espera
que esta especialidade apresentava.
Toda a produção foi realizada fora do horário de trabalho, com pa-
gamento por acto e com recurso a verbas do Hospital.
CONSULTA DE DERMATOLOGIA (PLANO ESPECIAL DE COMBATE À LISTA DE ESPERA EM DERMATOLOGIA -PECLED)
Com início em Julho de 2009 e duração prevista de 6 meses, per-
mitiu que a 31.12.2009 o total de Doentes em espera diminuísse
52% face ao período homólogo, passando de 10.536 doentes
em espera para 5.094. Para além desta redução no nº total de
Doentes, foi possível ainda aumentar em 37% o nº de Doentes
com Consulta já marcada e reduzir 60% o nº de Doentes sem
marcação.
O impacto mais significativo fez-se sentir ao nível do tempo
médio de espera que passou de 15,58 meses para 8,25 meses e
também da mediana do tempo de espera que era de 7 meses a
31.12.2009 e de 15,70 meses a 31.12.2008.
Nos 6 meses de programa foram realizadas cerca de 3.122 pri-
meiras consultas, ou seja, um acréscimo mensal de 520 consultas.
Lista de espera
Nº de Doentes a 31.12.2009
Nº de Doentes a 31.12.2008
Variação 2008/2009
Tempo médio de espera
Tempo médio de Espera a 31.12.2009 (em meses)
Tempo médio de Espera a 31.12.2008 (em meses)
Variação 2008/2009
Mediana do tempo de espera
Mediana do Tempo de Espera a 31.12.2009 (em meses)
Mediana do Tempo de Espera a 31.12.2008 (em meses)
Variação 2008/2009
Total geral
5.094
10.536
-52%
Meses
8,25
15,58
-47%
Meses
7,07
15,70
-55%
Consultas marcadas
1.256
920
37%
Consultas por marcar
3.838
9.616
-60%
Nível prioridade
Tempo máximo de resposta
Muito prioritária
30 dias
Prioritária
60 dias
Prioridade normal
150 dias
Marcação de 1ª Consulta:
49Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
HOSPITAL DE DIA
Serviço
Cirurgia Vascular
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas
Doenças Metabólicas Adultos
Doenças Metabólicas Pediatria
Dor
Endocrinologia
Gastrenterologia
Hematologia
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Med. Física e de Reabilitação
Medicina Interna
Nefrologia
Neurologia
Ortopedia
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Reprodução Medicamente Assistida
Reumatologia
Obstetricia
Otorrinolaringologia
Cuidados Paliativos
Radioterapia
Quimioterapia
TOTAL
2008
96
2.406
3.070
158
232
2.736
3.531
605
4.820
630
4.629
11.232
110
1.445
666
616
698
929
3.895
717
479
-
-
-
704
5.703
50.107
2007
97
18
3.239
-
-
3.782
2.649
1.079
1.661
734
-
-
166
878
991
421
935
890
3.806
672
935
-
-
-
1.553
-
24.506
2009
161
10.315
4.005
10
36
2.343
4.646
1.197
7.950
648
3.504
0
152
2.848
1.049
420
667
872
10.070
124
1.021
2.590
829
20
999
15.051
71.527
Δ 07 / 08
-1,03%
13266,67%
-5,22%
-
-
-27,66%
33,30%
-43,93%
190,19%
-14,17%
-
-
-33,73%
64,58%
-32,80%
46,32%
-25,35%
4,38%
2,34%
6,70%
-48,77%
-
-
-
-54,67%
-
104,47%
Δ 08 / 09
67,71%
328,72%
30,46%
-93,67%
-84,48%
-14,36%
31,58%
97,85%
64,94%
2,86%
-24,30%
-100,00%
38,18%
97,09%
57,51%
-31,82%
-4,44%
-6,14%
158,54%
-82,71%
113,15%
-
-
-
41,90%
163,91%
42,75%
A contribuir para este crescimento, para além das novas especia-
lidades criadas em 2009, nomeadamente Obstetrícia, Otorrino-
laringologia e Cuidados Paliativos, também se verificou o cresci-
mento de algumas especialidades.
Os crescimentos ocorridos tratam-se essencialmente de me-
lhorias de registo, que associados a crescimentos efectivos de
Produção, originam taxas de crescimento muito elevadas, exem-
plo disso é o Hospital de Dia de Psiquiatria que passa a registar
Sessões de Psico-Drama e de Terapia Familiar que anteriormen-
te não eram registadas.
No que respeita ao Hospital de Dia de Medicina da Reprodução,
o decréscimo de 83% representa uma alteração no modelo de
financiamento que em Junho de 2009 passa a ter uma linha de
financiamento autónoma e consequentemente provoca uma al-
teração na forma de registo.
A tendência de crescimento das Sessões de Hospital de Dia
continua a manter-se, tendo -se verificado um crescimento de
aproximadamente 43% face ao ano 2008. Este representou um
aumento líquido de 21.420 Sessões.
50 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
2007
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2008 2009
24,506
50.107
71.527
“A infertilidade, reconhecida como uma doença, tem vindo a
ganhar importância crescente, enquanto problema social e de
saude que origina enorme sofrimento a numerosas famílias por-
tuguesas. Tendo sido considerada como uma área prioritária na
actual política de saúde, através do Despacho no 14788/2008,
publicado no DR 2a Serie, no 102 de 28 de Maio de 2008, e da Por-
taria 154/2009, publicada no DR 1a Serie, no 27 de 9 de Fevereiro
de 2009, e formalizado um programa específico com os hospitais
do SNS para melhoria do acesso ao diagnostico e tratamento da
infertilidade.”
(Adenda ao Acordo Modificativo 2009 – HSJ)
O Hospital de São João é o único centro de referenciação públi-
co que oferece alguns tratamentos nesta área, nomeadamente
diagnóstico pré-implantário.
O grande objectivo desta linha de financiamento vertical foi dar
resposta atempada à longa lista de espera que se verificava para
este tipo de tratamentos.
Os valores abaixo apresentados foram contratualizados para o
período de Junho a Dezembro de 2009. Embora o programa seja
anual, uma vez que se iniciou em Junho, durante 2009 apenas se
financiou o último semestre. Em 2010 o programa será já anual.
PROGRAMA ESPECÍFICO PARA MELHORIA DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INFERTILIDADE
Descrição
Consultas
Indução Ovárica
Inseminação intra-uterina
Fertilização in vitro (FIV)
Injecção intra-citoplasmática
de espermatozóides (ICSI)
Injecção intra-citoplasmática de espermatozóides
recolhido cirurgicamente(ICSI)
Realizado
210
25
63
72
142
27
Contratualizado
220
22
55
66
165
22
Preço
121,55 €
300,00 €
400,00 €
2.500,00 €
2.750,00 €
3.500,00 €
Valor fnanciado
25.525,50 €
7.500,00 €
25.200,00 €
180.000,00 €
390.500,00 €
94.500,00 €
723.225,50 €
Número de sessões de Hospital de Dia
51Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Convencional Urgente
ACTIVIDADE CIRÚRGICADOENTES INTERVENCIONADOS
GDH’s AMBULATÓRIO
Ambulatório
2009 2008 2007
No que respeita aos GDH's Cirúrgicos de Ambulatório, manteve-
se a orientação estratégica de aumento da taxa de ambulitoriza-
ção. Como resultado desta medida, assiste-se a um crescimento
de 12% no nº de GDH's Cirúrgicos de Ambulatório. Também a
introdução das Portarias nº 132/2009 (regulamento das Tabe-
las de Preços das Instituições e Serviços integrados no Serviço
Nacional de Saúde) e essencialmente da nº 852/2009 (Regula-
mento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional
realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos
para Cirurgia (SIGIC)) muito contribuiram para este aumento.
De referir ainda que, por alteração de critérios de facturação, nos
procedimentos realizados na Hemodinâmica, se assiste a uma
transferência de GDH's Médicos de Ambulatório para GDH's Ci-
rúrgicos de Ambulatório.
Embora com um crescimento muito ligeiro, também nos GDH's
Médicos de Ambulatório se verifica um crescimento de 2008
para 2009. Apenas a salientar o aumento do nº de especialidades
que produzem procedimentos passíveis de gerar GDH, nomea-
damente a Ginecologia que contribuiu com 100 GDH's Médicos
de Ambulatório.
GDH Ambulatório Cirúrgicos
GDH Ambulatório Médicos
2008
10.040
42.333
2007
7.137
33.884
2009
11.266
42.365
Δ 07 / 08
40,68%
24,94%
Δ 08 / 09
12,21%
0,08%
Ambulatório Convencional Urgente
2007
2008
2009
Δ 07/08
Δ 08/09
7.109
10.345
11.444
46%
11%
14.164
15.615
15.185
10%
-3%
5.545
5.797
5.952
5%
3%
52 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
A actividade cirúrgica representada por Doentes Intervencio-
nados teve um crescimento em 2009, face a 2008, de 2,59%,
passando de um total de 31.757 para 32.581 doentes interven-
cionados.
No mesmo período, a actividade cirúrgica urgente teve um
crescimento de 3%.
O crescimento mais significativo ocorreu na Cirurgia de Am-
bulatório, onde o crescimento, em 2009 face a 2008, foi de
11%. Verifica-se que em 2008 a cirurgia de ambulatório cres-
ceu 46% e a cirúrgica convencional 10%. Em 2009, a cirurgia
de ambulatório cresceu em parte por substituição de cirurgia
convencional.
Este reforço incidiu em áreas de maior propensão para activi-
dade ambulatória, nomeadamente a Cirurgia Geral, Oftalmo-
logia, Otorrinolaringologia e Dermatologia.
Este desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório reflecte-se
na taxa de ambulatorização do Hospital de São João, que tem
vindo a crescer nos últimos anos. Este crescimento vai ao en-
contro dos objectivos estratégicos estabelecidos na Região e
no Plano Nacional de Saúde. As vantagens inerentes ao trata-
mento cirúrgico de ambulatório são muitas, nomeadamente:
i) diminuição dos tempos de internamento e listas de espera,
com consequentes;
ii) benefícios sócio-familiares, económicos e psicológicos
para o doente, para além da subjacente ;
ii) redução de despesa.
Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia
Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)
Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses)
Tempo médio de espera de doentes operados (meses)
Mediana do tempo de espera de doentes operados (meses)
2007
6.536
4,1
3,2
3
1,8
2008
6.013
3,7
2,8
2,5
1,1
2009
6.913
3,3
2,5
2,3
0,7
Δ 07 / 08
-8%
-10%
-13%
-17%
-39%
Δ 08 / 09
15%
-10,81%
-10,71%
-9,20%
-36%
Não obstante o aumento do número de doentes inscritos
em lista de espera para Cirurgia, o que indicia um aumento
da demora, a evolução dos indicadores associados à lista de
espera cirúrgica melhorou. Assim, diminui o tempo médio de
espera para cirurgia, quer dos doentes que a Dezembro se
encontravam em LIC, quer o tempo de espera dos doentes
operados, de 10,81% e de 9% respectivamente, sendo a dimi-
nuição da mediana no mesmo sentido.
O Hospital de São João tem vindo a fazer um esforço cres-
cente no sentido de aumentar a sua capacidade de resposta
à LIC, sendo que em Dezembro de 2009 se encontravam ins-
critos 6.913 doentes.
O esforço do Hospital de São João encontra-se reflectido nos
dados apresentados pela ARS Norte com referência a Junho
de 2009 onde é comparada a realidade do Hospital de São
João com os restantes Hospitais da Região Norte de Portu-
gal. A mediana do tempo de espera para cirurgia do Hospital
de São João é inferior em quase um mês comparando com os
restantes hospitais da Região Norte de Portugal (3,2 meses
versus 2,5 meses no HSJ).
LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA – LIC
53Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Serviço
Anestesia
Cirurgia Geral
Cir. Plástica, Rec. e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Estomatologia
Ginecologia
Neurocirurgia
Oftalmologia
Obstetricia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
Urologia
Dermatologia
TOTAL
2007
-
483
776
158
666
218
-
3.709
-
170
60
774
84
7.109
2008
-
1.009
948
166
930
237
-
5.756
-
271
39
848
127
10.345
2009
7
1.348
906
226
811
241
8
5.984
2
335
362
941
159
114
11.444
Δ 07 / 08
-
109%
22%
5%
40%
9%
-
55%
-
59%
-35%
10%
51%
46%
Δ 08 / 09
100%
33%
-4%
36%
-13%
2%
100%
4%
100%
24%
828%
11%
25%
100%
11%
O número de Doentes Operados em Ambulatório manteve a ten-
dência crescente de 2008 para 2009 (cerca de 11%), verificada de
2007 para 2008 (mais 46%).
Mesmo com um crescimento no número de Doentes Operados,
a Lista de Espera para Cirurgia de Ambulatório quase duplicou de
2008 para 2009 (mais 81%), o que demonstra a crescente procu-
ra deste tipo de cirurgia e o enorme esforço do Hospital de São
João em substituir, quando possível, cirurgia convencional por
cirurgia ambulatória.
Número de doentes operados - Cirurgia de Ambulatório
Número de doentes em LIC - Cirurgia de Ambulatório
Serviço
Cirurgia Geral
Cir. Plástica, Rec. e Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Estomatologia
Ginecologia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria Cirúrgica
U.F. “Pavimento Pélvico”
Urologia
Dermatologia
TOTAL
2007
58
182
39
130
62
761
123
10
276
0
37
0
1.678
2008
111
119
58
126
105
261
111
22
317
0
55
4
1.289
2009
272
96
67
296
105
389
179
438
318
12
113
47
2.332
Δ 07 / 08
91%
-35%
49%
-3%
69%
-66%
-10%
120%
15%
0%
49%
100%
-23%
Δ 08 / 09
145%
-19%
16%
135%
0%
49%
61%
1891%
0%
100%
105%
1075%
81%
54 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
URGÊNCIA
O aumento do número de atendimentos de Urgência tem
sido permanente desde 2006.
De 2008 para 2009 verificou-se um aumento de 2,78% no
número de atendimentos, ou seja, um acréscimo absoluto de
7.205 episódios.
No caso concreto da Urgência Geral, embora se verifique um
acréscimo de 1,20% (1.985 episódios), este crescimento foi
menor que no ano anterior. O motivo inerente a este aumento
mais ténue prende-se com a alteração das áreas de referen-
ciação.
Até Setembro de 2009, o Concelho de Gondomar pertencia
à área de influência directa do HSJ, a partir dessa data, e por
indicação ministerial, este concelho passa a ser servido pelo
Centro Hospitalar do Porto e o concelho da Maia passa a ser
servido pelo Hospital de São João.
Uma vez que estamos perante concelhos com característi-
cas populacionais bastante diferentes, nomeadamente fac-
tores económico-financeiros e etários, este facto levou a um
decréscimo do número de atendimentos.
Relativamente à Urgência de Pediatria o crescimento verifi-
cado foi na ordem dos 3%. Tal como a Urgência Geral, tam-
bém nesta se verificou um crescimento mais ligeiro que o ve-
rificado no ano anterior, mesmo com aumento da idade das
crianças atendidas nesta urgência, que passa a ser até aos 17
anos.
Acompanhando as anteriores urgências, também a Urgência
Obstétrica verificou um crescimento menos acentuado que
no período homólogo anterior, ou seja, o aumento de 535 epi-
sódios representou um aumento de 3,6%.
Em Agosto de 2009 verifica-se a abertura da Urgência de
Isolamento, criada especificamente para o atendimento de
possíveis casos de gripe A. Esta Urgência registou em total
de 2.134 episódios de atendimento.
Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia Ambulatório
Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses)
Tempo médio de espera de doentes operados (meses)
2007
1.678
3,97
2,27
2008
1.289
2,35
1,53
2009
2.332
2,32
1,44
Δ 07 / 08
-23%
-41%
-33%
Δ 08 / 09
81%
-1,28%
-6%
De destacar algumas Especialidades Cirúrgicas que mesmo
tendo aumentado o número de Doentes em LIC, conseguiram
reduzir o tempo médio de espera, tais como Cirurgia Vascu-
lar, Otorrinolaringologia e Urologia.
Em simultâneo com este aumento, o HSJ conseguiu reduzir
em 1,28% o tempo médio de espera e em 6% o tempo médio
de espera dos doentes operados.
55Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Total Atendimentos
Urgência Geral
Urgência Pediatra
Urgência Obstetrícia
Urgência de Isolamento
TOTAL
Atendimentos sem Internamento
Urgência Geral
Urgência Pediatra
Urgência Obstetrícia
Urgência de Isolamento
TOTAL
2007
161.443
71.153
12.022
-
244.618
2007
144.822
68.021
9.286
-
222.129
Δ 06 / 07
0,17%
2,74%
100%
-
6,16%
Δ 06/07
0,88%
2,53%
100%
-
5,83%
2006
161.165
69.253
-
-
230.418
2006
143.557
66.342
-
-
209.899
2008
165.854
78.501
14.866
-
259.221
2008
149.883
75.121
11.982
-
236.986
2009
167.839
81.052
15.401
2.134
266.426
2009
151.944
77.429
12.504
1.963
243.840
Δ 07 / 08
2,73%
10,33%
23,66%
-
5,97%
Δ 07/08
3,49%
10,44%
29,03%
-
6,69%
Δ 08 / 09
1,20%
3,25%
3,60%
-
2,78%
Δ 08/09
1,38%
3,07%
4,36%
-
2,89%
De acordo com a Triagem de Manchester® (Sistema de tria-
gem utilizado na Urgência Geral do HSJ), o tempo-alvo de
espera para atendimento na Urgência, é o indicado no gráfico
seguinte.
Em 2009, os tempos de espera até à primeira observação
médica registados no Serviço de Urgência Geral foram nas
categorias “verde” e “azul” abaixo do previsto e nas catego-
rias “laranja” e “amarela” um pouco acima do previsto. Os do-
entes emergentes (vermelho) não têm tempo de espera.
VERMELHO | Imediato
LARANJA | 10 minutos
LARANJA | 60 minutos
VERDE | 120 minutos
AZUL | 360 minutos
VERMELHO | < 1 minuto
LARANJA| 19 minutos
LARANJA | 70 minutos
VERDE | 77 minutos
AZUL | 156 minutos
De acordo com o seguinte esquema podemos constatar que
mais de 72% das admissões na Urgência são doentes emer-
gentes, muito urgentes e urgentes.
0,85% 13,32% 57,73% 24,71% 0,71% 2,68%
56
Azul
Verde
Amarelo
Laranja
Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Apesar do tempo de espera dos doentes muito urgentes
(laranja) estar, ao longo do ano, acima do tempo de espera
previsto pela Triagem de Manchester®, estes foram melho-
rando ao longo do ano. Apesar do esforço, ainda não se con-
seguiu atingir o objectivo dos 10 minutos.
O tempo de espera de atendimento na Urgência, dos doentes
classificados com a cor amarela (urgentes), não esteve muito
longe do tempo previsto em grande parte dos meses do ano
(2º semestre), ao longo do ano os tempos foram melhorando
gradualmente, tendo fechado o ano com um tempo médio de
atendimento muito próximo do tempo objectivo (60 minu-
tos).
Os doentes menos urgentes, classificados com a cor verde ou
azul, nunca tiveram, durante o ano, um tempo de espera acima
do previsto. Os doentes triados de verde atingiram o tempo
máximo em Junho (89 minutos) e os doentes triados de azul
atingiram o tempo máximo em Fevereiro (191 minutos).
Média do tempo de espera por gravidade - minutos
Jan.
141
82
75
22
Fev.
191
87
77
23
Mar.
179
82
74
18
Abr.
182
82
77
19
Mai.
167
85
75
19
Jun.
186
80
82
18
Jul.
131
74
64
17
Ago.
180
80
76
17
Set.
120
67
63
16
Out.
94
66
56
18
Nov.
147
68
56
17
Dez.
133
65
61
20
57Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
PANDEMIA DE GRIPE NO HOSPITAL SÃO JOÃO
O Hospital de São João E.P.E. iniciou a preparação do seu Plano de
Contingência para a Pandemia de Gripe em Dezembro de 2005,
aprovado pelo CA em 22 de Fevereiro de 2006, o qual foi apresen-
tado e avaliado pelo ECDC em 20 de Abril de 2006, e participou
num exercício de simulação da ARS Norte “Operação Gripe Nor-
te” em Junho de 2007.
Ao longo destes anos o Plano de Contingência foi sendo actuali-
zado e melhorado, tendo sido utilizado como modelo para outros
hospitais da ARS Norte e adoptado no Plano de Contingência Na-
cional do Sector da Saúde para a Pandemia de Gripe da DGS/MS.
A 21 de Abril de 2009, foram relatados nos Estados Unidos dois
casos em crianças residentes no México de doença respiratória
febril causada por um novo vírus da gripe A. Posteriormente fo-
ram relatados outros surtos na Califórnia e em todo o mundo.
Serviço de Urgência
Em Julho de 2009 foi criada uma zona de atendimento dedicada
no Serviço de Urgência, com uma equipa fixa de profissionais de
saúde, para doentes com suspeita de Gripe A, que se manteve em
funcionamento enquanto o número de doentes o justificou, até
23 de Dezembro de 2009.
Laboratório de Biologia Molecular do Serviço de
Patologia Clínica – Diagnóstico de Gripe
O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de São João, em Junho
de 2006, foi um dos designados Laboratórios Associados da
Rede Laboratorial Nacional para Diagnóstico de Gripe. Aquando
do início da pandemia de gripe A, o Laboratório de Biologia Mo-
lecular foi rapidamente equipado e os seus técnicos formados,
começando a trabalhar de forma autónoma e como único labo-
ratório de referência para o diagnóstico de gripe A para toda a
região Norte em 14 de Julho de 2009.
Até 31 de Dezembro de 2009, foram efectuados 13.973 pesquisas
do vírus da Gripe A por RT-PCR no laboratório do Hospital de São
João. De Maio a 13 de Julho foram efectuadas 66 pesquisas no
INSA.
Com o aparecimento de um número crescente de casos de in-
fecção pelo vírus da gripe A(H1N1)v também na Europa e após a
anterior progressão dos níveis de alerta pandémico para 4 e 5, a
Directora-Geral da Organização Mundial da Saúde declarou o iní-
cio de uma pandemia de gripe em 11 de Junho de 2009.
Em 2 de Maio foram admitidos no Hospital de São João - Hospital
de Referência para a Região Norte de Portugal - os dois primeiros
doentes com suspeita de gripe A e a 31 de Maio foi confirmado
laboratorialmente o primeiro caso de gripe A.
Doentes adultos (≥17 anos) e de idade pediátrica (≤16 anos) atendidos no Serviço de Urgência - área dedicada a gripe
(Maio-Dezembro/2009)
Semanas
Adultos
Idade pediátrica
TOTAL
18-21
6
1
7
22-25
3
1
4
26-29
30
42
72
30-33
375
215
590
34-37
436
291
727
38-41
306
833
1139
42-45
338
310
648
46-49
920
562
1482
50-53
327
48
375
Total
2741
2303
5044
58 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Internamento
Durante o ano de 2009 foram internados no Hospital de São João
235 doentes com gripe A (H1N1) confirmada, 13 (5,5%) dos quais
resultaram em óbito.
Internamentos em enfermaria, U. C. Intermédios e U. C. Intensivos de doentes com gripe A confirmada, por classe
etária, (Maio-Dezembro/2009)
Número total e com teste RT-PCR positivo para Gripe A efectuados no laboratório do Hospital de São João (HSJ)
solicitados por outras instituições (Exterior) e solicitados no HSJ, por semana, Maio - Dezembro 2009
(os primeiros 66 testes foram efectuados no INSA)
Idade (anos)
Enfermaria
U.C. Intermédios
U.C. Intensivos
Semanas
Total de testes Exterior
Total de Positivos Exterior
% Positivos Exterior
Total Testes HSJ
Total Positivos HSJ
% Positivos HSJ
Total Efectuados
0-9
68
2
1
18-21
0
0
0%
7
0
0%
7
10-19
25
0
0
22-25
0
0
0
5
1
20%
5
20-29
18
0
0
26-29
2
0
0
104
44
42%
106
30-39
12
1
11
30-33
89
37
42%
511
208
41%
600
40-49
22
4
11
34-37
486
59
12%
446
76
17%
932
50-59
25
4
5
38-41
1162
35
3%
537
14
3%
1699
60-69
12
0
3
42-45
1772
640
36%
621
240
39%
2393
70+
6
2
3
46-49
4429
2797
63%
1557
904
58%
5986
Total
188
13
34
50-53
1583
551
35%
728
163
22%
2311
Total
9523
4119
43%
4516
1650
37%
14039
59Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
NASCI MENTOS
Apesar da tendência nacional para diminuição da natalidade, no
HSJ tem aumentado o número de nascimentos.
Quando comparados os últimos anos, verifica-se que existiu um
ligeiro decréscimo (menos 13 partos) entre 2006 e 2007. No en-
tanto, em 2008, registou-se um aumento de cerca de 10%.,sen-
do que em 2009 o numero de partos vaginais se manteve face a
2008. Por outro lado, é de referir a dimunuição de cerca de 2% em
termos de cesarianas.
A taxa de cesarianas, que tem apresentado uma tendência de
crescimento, apresenta assim em 2009 um valor de 27,57%, in-
ferior a 2008.
O numero de analgesias epidurais aumentou 1 p.p. representando
73% de todos os partos e 84% dos partos vaginais.
Uma das causas para o aumento do número de nascimentos face
a 2006 e 2007 poderá eventualmente estar relacionada com a
abertura do novo Bloco de Partos, no início do ano, o qual veio ofe-
recer um serviço com maior qualidade e conforto à grávida.
2006
2006 2007 20092008
Ano
N.º de partos
2007 2008 2009
500
0
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
673 691792 791
1.878 1.865 2.044 2.133
Cesarianas
Partos vaginais
Peso das Cesarianas25,50%
26,00%
26,50%
27,00%
27,50%
28%
28,50%
26,38%
27,03% 27,05%
27,93%
60 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA - MCDT’s
REALIZADOS NO HSJ
2009 - 7.773.429
2008 - 7.393.487
2007 - 6.793.131
A área de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêu-
tica tem vindo globalmente a crescer no HSJ. Em 2009 esse
crescimento traduz-se, em termos globais, num acréscimo de
5% face a 2008.
Esta situação reflecte-se não só em termos numéricos mas
também em termos da complexidade do tipo de exames re-
alizados.
Este desenvolvimento está associado aos aumentos verifica-
dos nas restantes linhas de produção (internamento, consulta
externa, urgência, cirurgias e hospitais de dia), à crescente di-
ferenciação técnica e tecnológica que o HSJ pretende alcan-
çar e ainda à preocupação do HSJ em satisfazer internamente
o máximo de pedidos.
A maioria das especialidades contribuiu para o crescimento,
sendo de realçar a Neurocirurgia, a Oncologia, Pediatria Cirur-
gica, Reumatologia e o H.D. Doenças Infecciosas, com subidas
acima dos 50%, justificadas pela melhoria dos registos.
Verificaram-se, também, grandes variações negativas, nome-
adamente da Angiografia Digital, que esteve encerrada devi-
do a obras, e da Hematologia Clínica, justificada pelo facto de
terem deixado de efectuar os hemogramas, passando estes a
ser realizados na Patologia Clínica.
Ao nível quantitativo, a produção de M.C.D.T. assume o
seu maior volume com o serviço de Patologia Clínica, com
5.701.090 análises realizadas, ao qual se segue o serviço de
Imunohemoterapia com um total de análises realizadas de
599.417 e o serviço de Medicina Física e Reabilitação com
456.581 tratamentos .
61Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
M.C.D.T. realizados no HSJ
Anatomia Patológica
Ambulatório (Bloco + HD)
Angiografia Digital
Cardiologia
Hemodinâmica
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia (Estudos funcionais+Ecografia+Consulta)
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Plástica
Cirurgia Vascular
Cuidados Paliativos
Dermatovenerologia
Doenças Infecciosas (H.D.)
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Ginecologia/Obstetricia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Medicina A
Medicina Física e de Reabilitação
Medicina Nuclear
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurofisiologia
Neurologia
Oftalmologia
Oncologia (Consulta + H.D.)
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Patologia Clínica
Pediatria Cirurgica
Pediatria Médica
Pneumologia
Psiquiatria
Radiologia
Radioterapia
Ressonância Magnética
Reumatologia
Tomografia Computorizada
Urologia
2008
51.202
44.350
3.318
34.638
5.002
9.021
7.419
57.857
5.261
10.043
-
13.105
4.568
18.597
21.214
7.473
70.031
12.291
21.283
506.696
2.688
463.123
9.597
18.320
114
5.879
7.068
59.529
11.576
12.416
10.486
5.442.440
383
5.777
31.801
20.873
276.794
34.956
18.420
552
52.777
4.549
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥≥
≥≥
≥
≥
≥
≥
≥
Δ08/09 %
4,01%
5,70%
-67,51%
6,63%
13,69%
6,14%
-55,63%
0,26%
-88,04%
5,71%
-
32,89%
195,93%
23,49%
-0,07%
33,37%
-7,78%
-99,06%
6,59%
18,30%
-6,32%
-1,41%
2,98%
24,36%
64,04%
3,59%
5,25%
-6,78%
67,63%
46,83%
1,97%
4,75%
56,92%
-16,76%
32,78%
36,76%
-1,69%
6,99%
-4,35%
166,30%
5,44%
-19,78%
2009
53.256
46.876
1.078
36.933
5.687
9.575
3.292
58.007
629
10.616
1.150
17.415
13.518
22.965
21.199
9.967
64.583
115
22.686
599.417
2.518
456.581
9.883
22.783
187
6.090
7.439
55.494
19.405
18.230
10.693
5.701.090
601
4.809
42.224
28.546
272.105
37.399
17.619
1.470
55.650
3.649
62 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Requisitantes
Internamento
Consultas
Hospitais de Dia
Urgência
Entidades Externas
TOTAL
2008
3.094.767
3.054.774
265.626
975.296
3.024
7.393.487
≥
≥
≥
≥
≥
≥
Δ%
-0,81%
11,75%
-12,96%
7,99%
89,45%
5,14%
2009
3.069.696
3.413.583
231.211
1.053.210
5.729
7.773.429
2009 - 11.570
2008 - 10.661
2007 - 9.229
Também o número de exames adquiridos ao exterior aumen-
tou em 8,5%, correspondendo estes a somente 0,15% do
total de exames consumidos, enquanto que a relação entre
produção para o exterior e produção total evoluiu de 0,04%
para 0,07%.
As linhas de produção requisitantes deste tipo de exames são
a Consulta, com um peso de 87,9%, o internamento e a Urgên-
cia, com pesos de 12% e 0,1%, respectivamente.
São as áreas da Ressonância Magnética (33%), Citogenética
(23%), Radiologia (8%) e Gastrenterologia (7%), que mais
peso têm no consumo.
O HSJ tem aumentos significativos no número de Fibroscan,
P.E.T., Radiocirurgia, Gastrenterologia e Tomografia Compu-
torizada. Relativamente ao P.E.T. e ao Fibroscan, o Hospital
não possui meios para a realização destes exames, no entan-
to em Setembro de 2009 foi adquirido um Fibroscan, não ha-
vendo mais a necessidade de se recorrer ao exterior.
Rácios
Adquiridos ao Exterior Vs Consumo Total
Produção para Entidades Externas Vs Produção Total
2008
0,14%
0,04%
Δ%
0,01 p.p.
0,03 p.p.
2009
0,15%
0,07%
REALIZADOS NO EXTERIOR
Todas as linhas de produção do Hospital, à excepção dos
Hospitais de Dia e Internamento, aumentaram os consumos
de MCDT, como se vê no quadro abaixo.
São o Internamento e as Consultas Externas que mais peso
têm na requisição de exames com 39% e 44%, respectiva-
mente.
É de salientar a realização de MCDT para entidades externas
que cresceu 89,45%, com principal incidência na Hemodinâ-
mica (22%), Broncologia (21%) e Unidade Ecografia Gineco-
logia/Obstetricia (10%), embora continuem a representar um
número residual face ao total de exames realizados.
63Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
O mesmo aconteceu com as Litotricias que em 2009 deixa-
ram de ser requisitadas ao exterior, uma vez que o HSJ passou
a realizá-las internamente.
Nos exames de Gastrenterologia houve uma clara incapacida-
de de resposta por parte do Serviço, uma vez que esteve cerca
de 5 meses sem Director de Serviço. Após a entrada do novo
Director e de uma nova equipa, em Agosto de 2009, a falta de
médicos existentes foi colmatada e neste momento o serviço
já se encontra a fazer mais exames, sendo um dos objectivos,
deixar de enviar exames para o exterior.
A Tomografia Computorizada teve também um aumento sig-
nificativo devido a avaria de um aparelho no mês de Maio, o
que levou à necessidade de se recorrer ao exterior para satis-
fazer os pedidos internos.
Devido a alterações dos protocolos na área pediátrica, com a
inclusão da Radiocirurgia como indicação terapêutica em mais
situações do que anteriormente, verificou-se também um au-
mento significativo de Radiocirurgias pedidas ao exterior.
É estratégia do HSJ o diagnóstico e tratamento dos doentes
da sua área de influência, em detrimento da transferência de
doentes para outras instituições com vista à realização de
exames.
M.C.D.T. realizados no exterior
Análises clínicas
Acessos vasculares
Actos Cirúrgicos
Arteriografias
Angiografia
Citogenética
Exames Transplantes
Fibroscan
Gastrenterologia
Defecografia
Medicina Física
Ecocardiograma
Ecodoppler
Ecografia
Ecoendoscopia
Cirurgia Cardiologia
Provas/Testes
Litotricias
Medicina Nuclear
Otorrinolaringologia
P.E.T.
Prótese Biliar por PTC
Quimioembolização
Radiocirurgia
Braquio/Radioterapia
Ressonância Magnética
Radiologia
Tomografia Computorizada
TOTAL
2008
863
346
3
-
-
2.964
777
1
580
28
26
6
83
20
10
14
2
182
182
5
110
-
-
13
1
3.480
953
12
10.661
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
Δ%
-9,27%
-8,67%
300,00%
-
-
-8,30%
-4,89%
1200,00%
31,90%
-25,00%
-76,92%
116,67%
107,23%
-70,00%
-100,00%
-100,00%
-100,00%
-100,00%
4,40%
-40,00%
77,27%
-
-
161,54%
0,00%
11,24%
-7,56%
5216,67%
8,53%
2009
783
316
12
25
146
2.718
739
13
765
21
6
13
172
6
-
-
-
-
190
3
195
19
3
34
1
3.871
881
638
11.570
64 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
MEDICAMENTO
Desde 2007, que a política na área da aquisição de medicamentos
e de consumos é muito clara e transparente, permitindo claros
ganhos de eficiência.
Das medidas desenvolvidas pelo Serviço Farmacêutico em
2009 destacam-se:
Evolução da prescrição electrónica
No processo da prescrição electrónica, iniciado em Março de
2006, no serviço Cirurgia Geral, com a aplicação Sistema de Ges-
tão Integrada do Circuito do Medicamento (SGICM), a 31 de De-
zembro de 2009, temos já uma cobertura de mais de 95%, num
total de 944 camas.
Por dia no São João, prescrevem-se, distribuem-se, preparam-se
e administram-se mais de 42.000 doses de medicamentos aos
doentes internados. Isto supõe que por ano, se processem mais
de 15.000.000 de doses de medicamentos, dos quais aproxima-
damente 30% são injectáveis.
Do total de consumos em 2009, as áreas de ambulatório são
aquelas com maior crescimento, representando mais de 76% do
total de consumos com medicamentos. As patologias com maior
impacto, são a oncologia e a infecção pelo VIH/Sida.
35000
30000
25000
20000
15000
10000
50000
02006 2007 2008 2009
62002
Total Antibióticos Extra-formulário
168729
217046
342743
33158
69925
50555 52244
28322
7130885453
149675
65Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
E ainda:
• Redução da possibilidade de erro;
• Evitam-se as urgências;
• Garante-se qualidade;
• Rentabiliza-se e promove-se a satisfação dos recursos hu-
manos;
• Redução das existências;
• Melhora-se a eficiência e eficácia;
• Produz-se os resultados esperados com menor dispêndio pos-
sível de esforços e recursos afectos à função logística.
Projectos desenvolvidos 2009
• Implementação de um sistema de prescrição “on-line” aos doen-
tes em regime de ambulatório (Consultas externas);
• Dispensa de medicamentos biológicos a doentes externos ao
Hospital – Despacho nº20510/2008;
• Centralização de dispensa de medicamentos para administrar
no domicílio, a doentes que se encontram a realizar tratamento
no Hospital de Dia de Quimioterapia – início Novembro 2008;
• Implementação sistema automatizado de dispensa de medica-
mentos - CONSIS;
• Dispensa de medicamentos e produtos farmacêuticos a do-
entes provenientes das Consultas de Ginecologia/Obstetrícia –
Planeamento familiar: pílulas e preservativos;
• Dispensa de hemoderivados aos doentes hemofílicos em regi-
me de ambulatório;
• Sistema automatizado de dispensa de medicamentos na Uni-
dade de Farmácia de Ambulatório (CONSIS);
• Unidade de Manipulação Clínica: i) 4.584 bolsas de nutrição pa-
rentérica; ii) Unidade centralizada de preparação de citotóxicos
(1.500 doentes/ano) iii) Unidade de reembalagem, totalizando
1.311.882 reembalamentos representando um crescimento face
a 2008 de 18%.
E-Gestão electrónica de stocks pelos fornecedores
Com o recurso às novas tecnologias de informação e comunica-
ção, desenvolvemos um processo inovador a nível nacional que
temos vindo a alargar o processo de gestão electrónica de stocks
por parte dos fornecedores (E-Gestão Stocks), e 2009 num total
de compras superior a 76 M€, este processo representa já mais
de 57% do valor (44 M€), num total de 15 laboratórios.
Vantagens e benefícios para o São João:
• Processo executado por via (email), incluindo o envio das notas
de encomenda, sem custos associados;
• 80% nº notas de encomendas emitidas (1 por semestre);
• das entregas;
• espaço alocado ao armazenamento;
• existência (20-25%);
• “0” rupturas;
• colaboradores (1 farmacêuticos e 2 assistentes adminis-
trativos);
• maior controlo.
≥
≥
≥
≥
≥
≥
66 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
NOVOS PROJECTOS CLÍNICOSVIA VERDE DA SEPSIS
VIA VERDE CORONÁRIA
ECMO
O Hospital de São João foi pioneiro a nível nacional na imple-
mentação da Via Verde de Sepsis, iniciada em Julho de 2008.
Em 2009, o tempo admissão-lactato foi de 35 minutos e o
tempo admissão-antibiótico de 70 minutos. O processo im-
plementado no H. São João foi utilizado como paradigma pela
ARS-Norte, primeiro, e pela DGS, depois, para implementação
nos outros hospitais com unidades de cuidados intensivos. O
Grupo de Infecção e Sepsis do H. São João foi a “escola forma-
tiva” que sustentou o processo pedagógico de sete hospitais
que implementaram esta via verde no segundo semestre de
2009.
Em 2009, foram cumpridos os tempos para realização de
ECG em doentes com suspeita de síndrome coronário agudo
(< 10minutos). Foi feita angioplastia directa no laboratório de
hemodinâmica a 199 doentes (menos de 12horas de Supra de
ST). A demora após contacto do laboratório de hemodinâmica
foi de cerca de 35 minutos.
Não foi feita trombólise em nenhum doente, dado ter sido
sempre possível realizar angioplastia em tempo útil.
Em Dezembro de 2009, teve início a implementação do Pro-
grama de ECMO do Hospital de S. João (HSJ). O Programa
teve como objectivo inicial contribuir para o tratamento dos
doentes com ARDS grave que apresentassem falência da
ventilação convencional. Durante o mês de Dezembro foram
incluídos 4 doentes, 3 dos quais com ARDS por infecção pul-
monar pelo vírus H1N1, com uma sobrevivência hospitalar de
50%. Os resultados positivos desta experiência inicial estão
na base da expansão das indicações clínicas da utilização do
ECMO no HSJ, nomeadamente no recém-nascido e na criança,
através da criação de uma equipa multidisciplinar dedicada.
Nesta altura foram já incluídos 11 doentes.
CENTRO DE RESPONSABILIDADE INTEGRADA (CRI) NEFROLOGIA
Em Setembro de 2009 foi aprovado em CA a criação do CRI
(Centro de Responsabilidade Integrada) de Nefrologia.
O cerne da sua criação será o de prestar cuidados de saúde
em regime de ambulatório, através das unidades funcionais
que integra, procurando a obtenção da máxima eficiência na
utilização dos recursos humanos e técnicos de acordo com
critérios de afinidade e de complementaridade, com o objec-
tivo de uma melhor qualidade, efectividade e humanização de
cuidados, no âmbito clínico e social.
Terá como principais finalidades:
• Melhorar a acessibilidade, a qualidade, a produtividade, a
eficiência, a efectividade e a capacidade competitiva na pres-
tação dos cuidados de saúde nas áreas da nefrologia voca-
cionadas para o tratamento global e integral do doente renal
crónico (adiante designado por DRC), através de um maior en-
volvimento dos profissionais na gestão dos recursos postos à
sua disposição;
• O apoio à formação, investigação e desenvolvimento na área
de nefrologia.
Os grandes objectivos do CRI serão:
• O tratamento de substituição da função renal do DRC em
regime de ambulatório, com as técnicas de hemodiálise e de
67Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
diálise peritoneal, através de uma unidade do Serviço Nacio-
nal de Saúde que funcione como comparador público funda-
mental à gestão integrada da doença renal crónica;
• O acompanhamento do DRC nos estádios 4 e 5, em consulta
externa de pré-diálise, multidisciplinar;
• A construção, manutenção e revisão dos acessos vasculares
para hemodiálise;
• O desenvolvimento da investigação biomédica e da forma-
ção pós-graduada na área de nefrologia, através da UIDN;
• A consultoria técnica e científica sobre a doença renal e o seu
tratamento;
• A coordenação da assistência médica nefrológica desenvol-
vida na área de influência do CEDN-HSJ, de acordo com o dis-
posto na circular normativa nº 14/DSCS/DGID de 31/08/2008
da Direcção Geral da Saúde;
• O acolhimento, a promoção, o apoio e a diversificação da
vertente de ensino/investigação, através da UIDN, nomeada-
mente participando na formação pós-graduada e na prosse-
cução de projectos de investigação básica, clínica e de trans-
lação, na área da nefrologia.
BLOCO OPERATÓRIO CENTRAL (BOC)
Um dos objectivos do Hospital de S.João (HSJ) é optimizar a
utilização dos seus recursos dando resposta às necessidades
existentes de uma forma eficiente. Sendo o Bloco Operatório
Central (BOC) um dos recursos do HSJ cuja utilização deverá
ser optimizada de forma a aumentar a sua taxa de utilização
conjuntamente com a qualidade do serviço prestado, no ano
de 2009 deu-se uma maior atenção à actividade do BOC.
No processo cirúrgico do doente, o BOC é “simplesmente” o
local onde se realiza a intervenção cirúrgica e como tal está
entre o serviço responsável pelo internamento e o recobro. O
relacionamento entre todos estes serviços tem de ser harmo-
nioso e perfeito, o espírito de equipa tem de existir uma vez
que todos estão a trabalhar com o mesmo objectivo: o melhor
para o doente.
Depois da análise ao processo cirúrgico realizada pela empre-
sa McKinsey&Company em 2008, decidiu-se fazer no final do
1º semestre de 2009, um levantamento dos procedimentos
de controlo interno a todo o processo cirúrgico e averiguar da
sua eficiência e eficácia, de forma a obter um conhecimento
adequado e detalhado, diagnosticando os pontos-chave e
identificando possíveis áreas de melhoria.
Com um trabalho de campo intensivo conseguiu-se conhe-
cer de uma forma abrangente todo o processo cirúrgico do
doente e identificar os procedimentos existentes no BOC,
encontrando-se vários sinais de ineficiência que podem ser
agrupados por áreas: Agendamento, Cancelamento, Registos
Administrativos, Desperdício de Tempo, Qualidade e Recobro.
Para cada uma destas áreas foram sugeridas propostas de
melhoria e identificados procedimentos a tomar para alcan-
çar a eficiência.
Um dos pontos de ineficiência identificados foi a paragem
constante e por vezes prolongada das salas. Estas paragens
podem ser evitadas com uma maior organização e colabora-
ção de todos os serviços. Identificar e eliminar as causas de
desperdício é um dos princípios para se atingir a eficiência.
O correcto agendamento é um dos pontos de partida para
melhorar a eficiência do BOC. O tempo estimado da cirurgia,
a ordem adequada dos doentes, a disponibilidade de vagas
no recobro e a disponibilidade de Técnicos de Radiologia, são
alguns exemplos de indicadores que deveriam ser considera-
dos, aquando o agendamento das intervenções cirúrgicas. Um
correcto agendamento diminui certamente a taxa de cancela-
mento e aumentará a taxa de utilização e ocupação das salas
do BOC.
Estes são apenas alguns dos pontos referidos no estudo, no
entanto de uma forma muito resumida pode-se salientar que
as áreas de melhoria no BOC estão relacionadas com um pro-
cesso de agendamento uniformizado, uma melhoria da taxa
de utilização, uma eficiente articulação do BOC com os servi-
ços de internamento e recobro e ainda consultas pré-operató-
rias realizadas a tempo e horas.
68 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
NOVOS PROJECTOS NÃO CLÍNICOSAUDITORIA INTERNA
ACÇÕES DESENVOLVIDAS
1. GESTÃO DE TESOURARIA
2. INEM/VMER
Em cumprimento do estabelecido no Artigo 17º do DL
233/2005, que determinou a transformação do HSJ em enti-
dade pública empresarial e no sentido de fazer frente às ne-
cessidades de auditoria, foi criada em Junho de 2009 no HSJ a
Auditoria Interna, consubstanciada na nomeação da figura de
Auditor Interno.
O conceito de auditoria interna tem vindo a evoluir ao longo
dos anos, tendo-se afastado do seu papel inicial de extensão
do trabalho dos auditores externos, tendo como característica
fundamental, em contraponto com a auditoria externa, o seu
enquadramento no seio da empresa, reportando funcional-
mente ao Conselho de Administração.
Se por um lado a auditoria externa tem como objectivo es-
tratégico informar sobre a saúde das contas, da qualidade da
informação contida no relatório de gestão, demonstrações
financeiras, o Institute of Internal Auditors define a Auditoria
Interna como:
“A Auditoria Interna é uma actividade independente, de segu-
rança objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor
e a melhorar as operações das organizações. Ajuda uma organi-
zação a atingir os seus objectivos facultando-lhe uma aborda-
gem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficá-
cia dos processos de gestão de riscos, controlo e governação”.
Neste contexto, assume particular importância a implemen-
tação de um sistema de Controlo Interno, devendo a Função
Auditoria Interna apoiar a Organização onde está inserida na
identificação e avaliação às exposições significativas ao risco,
no estabelecimento de controlos efectivos e na proposta de
recomendações para a melhoria no processo de governação,
devendo incidir sobre:
• Eficiência e eficácia das operações e processos;
• Confiança e integridade da informação financeira e ope-
racional;
• Salvaguarda de Activos;
• Conformidade com a legislação, regulamentos e contratos.
O desenvolvimento da Auditoria Interna no HSJ é uma aposta
estratégica do actual Conselho de Administração, estando já
prevista a contratação de um novo membro para reforçar a
equipa de Auditoria em 2010.
No âmbito da compreensão e avaliação dos sistemas con-
tabilísticos e de controlo interno das principais rubricas das
demonstrações financeiras do Hospital de S. João, EPE., foi
desenvolvida uma análise dos principais controlos associados
aos processos de controlo interno inerentes à Área de Gestão
de Tesouraria, com atenção especial para as Conciliações Ban-
cárias, uma vez que estas são um mecanismo de controlo es-
sencial em qualquer Instituição na medida em que são o garan-
te de que todas as operações de recebimentos e pagamentos
estão relevadas contabilisticamente.
As principais conclusões, passaram por:
• As conciliações bancárias realizadas em 2008, encontravam-
se formalizadas em fitas de máquina de calcular, sem indicação
da natureza do item e respectiva data.
Adicionalmente não se encontrava efectuada a separação
entre itens em aberto no banco e não na contabilidade e vice-
versa, o que dificulta a sua leitura.
• As conciliações bancárias não apresentavam evidência de re-
visão e aprovação das mesmas.
• Não existência de um manual de procedimentos mas sim um
dossier de qualidade onde estão inseridas várias circulares
internas para os diferentes procedimentos atribuídos a cada
serviço.
O objectivo da Auditoria passou por avaliar os procedimentos
relacionados com o controlo de horas e respectivos pagamen-
tos efectuados no âmbito dos protocolos existentes com o
INEM/VMER, sendo que:
• Totalidade dos processamentos relacionados com o INEM/
VMER efectuados por uma única colaboradora, não existindo
uma segunda pessoa responsável pela verificação dos valores
processados, sendo que a inadequada segregação de funções
potencia a ocorrência de erros de registo e de situações de
efectivação de transacções indevidas.
• Da reexecução efectuada para a totalidade dos abonos re-
lacionados com INEM/VMER, por funcionário, nos meses de
Janeiro a Julho de 2009, as excepções encontradas totalizaram
3.389 euros a favor do HSJ.
69Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
3. REVISÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS CUSTOS DE 2009
5. PAGAMENTOS ADSE
4. ACOMPANHAMENTO ACÇÕES DESENVOLVIDAS POR ENTIDADES EXTERNAS
Com base na Demonstração de Resultados de 2009, foram
identificados os principais custos e efectuada a sua compara-
ção com o período homólogo,
Na sequência de uma auditoria regularmente feita ao processo
de processamento de salários, foi verificado no mês de Setem-
bro do ano de 2009, que dois funcionários, associados ao mes-
mo centro de custo, tinham em encargos com saúde (ADSE) do
mesmo exacto montante. Como se trata de uma situação pou-
co usual, fez-se um levantamento das facturas entregues no
Serviço de Gestão de Recursos Humanos. Tal como o valor, es-
tas facturas eram exactamente iguais e a prescrição continha o
mesmo texto bem como o mesmo prestador, sendo, portanto,
de questionar a sua validade.
Fez-se assim um levantamento do histórico de todas as factu-
ras entregues por funcionários do HSJ relativamente à clínica
em causa, sendo que as primeiras já remontavam a 2007 e
continham sempre o mesmo valor e as prescrições médicas o
mesmo texto.
Neste contexto, apresentou-se queixa por possível fraude
junto da Polícia Judiciária, situação que ainda hoje continua em
investigação.
No âmbito de acções específicas de Auditoria desenvolvidas
pela IGAS, a Auditoria Interna foi responsável por efectuar o
respectivo acompanhamento e garantir a resposta em prazo
útil e adequado às respectivas solicitações, nomeadamente:
• Auditoria de Acompanhamento (Follow-up) da Auditoria de
Gestão (Sequencia do processo nº11/05 – AG)
• Auditoria ao desempenho do Serviço de Otorrinolaringologia
do HSJ, EPE – Processo nº 35/09 AUD
• Existência de dois médicos externos a prestarem serviço de
VMER, sem a formalização do respectivo contrato de Presta-
ção de Serviços, assim como respectivos pagamentos.
PROJECTO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTEIO POR ACTIVIDADES (ABC) NO HOSPITAL SÃO JOÃO
Desde o final de Setembro de 2009 que está a ser desenvol-
vido e implementado, no HSJ, um sistema de custeio por ac-
tividades (ABC - Activity Based Costing). Este projecto sur-
ge da necessidade de conhecer, detalhadamente, os custos
dos cuidados de saúde prestados no hospital.
O sistema ABC permitirá apurar o custo das actividades e
dos vários objectos de custeio considerados, sejam eles con-
sultas, sessões de hospital de dia, exames, intervenções ci-
rúrgicas, diárias de internamento, GDH´s ou qualquer outro
produto e/ou serviço. Quando implementado, este sistema
será uma poderosa ferramenta de gestão para profissionais
de saúde e gestores, uma vez que permitirá compreender
com maior clareza as causas dos custos de cada actividade.
A metodologia subjacente ao sistema ABC é baseada no
princípio de que apenas o conhecimento sobre a forma como
os custos são formados permite o seu controlo efectivo. As-
sim, o sistema apresenta os seguintes benefícios:
• Disponibiliza informação que permite compreender as
causas/componentes dos custos (ex: o sistema ABC não só
fornece informação do custo total de determinado produ-
to, como também informação acerca da composição desse
mesmo custo, nomeadamente informação qualitativa e
quantitativa acerca de custos com recursos humanos dis-
tribuídos pelas várias categorias profissionais, custos de
reagentes, materiais de consumo clínico, medicamentos,
amortizações de equipamentos, …);
• Permite a comparação entre os custos incorridos pelo HSJ
com o financiamento obtido;
• Disponibiliza dados que permitem comparar os custos de
determinado produto e/ou serviço do HSJ com os custos
desse mesmo produto e/ou serviço no exterior, sustentan-
do as decisões de continuar a apostar internamente na pro-
dução desse produto ou externalizar a produção do mesmo
(outsourcing);
• Identifica áreas ineficientes, fornecendo dados concretos
sobre a forma de correcção dessas mesmas ineficiências;
70 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
GABINETE DE RELAÇÕES EXTERNAS E SAÚDE INTERNACIONAL -GRESI
• Auxilia o processo de contratualização interna e externa;
• Apoia a criação de preços de transferência internos entre
serviços, transformando serviços tradicionalmente con-
sumidores em serviços produtores (ex: Serviços de Meios
Complementares de Diagnóstica e Terapêutica);
• Traduz a informação contabilística numa linguagem de ac-
tividades facilmente entendida por todos os profissionais, e
não apenas pelos financeiros;
• Cria uma base de dados para o estudo de tratamentos mais
custo – efectivos;
De realçar ainda que, devido ao esforço que tem vindo a ser
desenvolvido na melhoria dos registos de produção, pro-
cesso contínuo e para o qual também o projecto tem dado
o seu contributo, o HSJ será o primeiro hospital público a
desenvolver um sistema ABC com capacidade de fornecer
informação ao nível do doente, o que permitirá determinar
os custos específicos de cada doente tratado no HSJ.
A conclusão da fase de desenvolvimento e implementação
no HSJ, que está a decorrer com o envolvimento de vários
profissionais de cada Serviço Clínico, está prevista para o
final do mês de Agosto de 2010, à qual se seguirá a fase de
validação e de apresentação dos resultados.
Contrariamente ao que aconteceu nos outros hospitais que
receberam financiamento especifico para a implementação
deste sistema, ao HSJ esse financiamento foi recusado, pelo
que o ABC está a ser totalmente implementado com o orça-
mento do Hospital.
O GRESI foi constituído com o objectivo de promover, como
elemento estratégico de desenvolvimento do HSJ, as rela-
ções internacionais. A visão que se lhe associa é a de trans-
formar o Hospital de São João numa referência em termos
de desenvolvimento e cooperação internacional em Saúde.
Dos seus princípios orientadores destacam-se o desígnio
de garantir todo o apoio técnico e logístico às unidades e
serviços do Hospital de São João que estejam, ou venham
a envolver-se em iniciativas. Pretende-se assim dinamizar
projectos e programas ( nomeadamente de mobilidade e de
cooperação) nas áreas da formação e ensino médicos; em
programas e projectos assistenciais; em projectos de inves-
tigação científica; e no desenvolvimento e organização de
serviços de saúde.
Elegem-se, de seguida, alguns dos mais relevantes projec-
tos desenvolvidos e/ ou curso :
I. Protocolos de parceria e cooperação em saúde.
A. Protocolo de parceria e cooperação em saúde com a Re-
publica Democrática de São Tomé e Príncipe.
Neste protocolo pretende desenvolver-se os seguintes pro-
jectos / programas major:
A.1 Criação de uma unidade de diálise em STP.
A.2 Estruturação de uma rede de assistência pediátrica.
A.3 Estruturação de uma rede de assistência nefrológica
para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças
relacionadas com o aparecimento e progressão da doença
renal – situação de saúde considerada prioritária pelo País.
A.4 Estruturação de redes de apoio noutras especialidades
médicas nucleares (em curso).
A.5 Missões médicas regulares especializadas que supor-
tem o estabelecimento das redes assistenciais já referidas
(em pediatria e nefrologia).
A.6 Intercâmbios profissionais entre o HSJ e o Hospital Dr. Ayres
de Menezes (STP) e entre o HSJ e a rede de cuidados primários, o
programa "Saúde para todos" em áreas clínicas específicas e de
suporte administrativo, organizacional e gestionário.
71Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
B. Protocolos com a Guiné – Bissau.
B.1 Estruturação de um protocolo com o Hospital Pediátrico
de Bor para optimizar os termos e condições de diagnóstico,
evacuação e tratamento pós–cirúrgico de crianças guineen-
ses que regularmente têm sido transferidas para o HSJ para
efectuar cirurgias cardíacas de correcção de cardiopatais
valvulares.
B.2 Estabelecimento de parcerias, cursos de formação e
intercâmbios de profissionais com o Hospital Pediátrico de
Bor na área da cardiologia pediátrica e outras especialida-
des necessárias ao desenvolvimento sustentado da activi-
dade assistencial diferenciada naquele hospital.
B.3 Estruturação de um protocolo com o governo da Guiné-
bissau para desenvolver áreas sensíveis do sistema de saú-
de guineense, como por exemplo a cardiologia pediátrica, a
cardiologia e os cuidados intensivos.
B.4 Desenvolvimento de relações de cooperação em saúde
com o Hospital de Cumura, no sentido de explorar a possi-
bilidade de relações nas áreas materno-infantil e doenças
infecciosas.
C. Protocolos com Moçambique
Proposta de colaboração com o Ministério da Saúde de Mo-
çambique (MSM), a Universidade Lùrio – Nampula, Moçam-
bique, a igreja católica e a ONG Helpo, no sentido de criar
uma rede integrada de assistência, ensino e investigação em
saúde.
Este projecto aguarda diferimento pelo MSM.
II. Investigação e desenvolvimento.
Acompanhamento e facilitação das actividades relaciona-
das com os projectos associados ao Health Cluster, nomea-
damente a apresentação de projectos relacionados com as
neuro-ciências e a oncologia.
III. Cooperação internacional e desenvolvimento
profissional.
III.1 Estabelecimento de uma parceria com a Universidade da
Carolina do Norte, em Chapel Hill, que permitiu a rotação de
dois alunos de medicina desta Universidade no Hospital de
São João em 2009/2010. Este intercâmbio cria condições
para que outros grupos profissionais desta universidade e
do hospital que a suporta possam, posteriormente, fazer ou-
tros intercâmbios no Hospital de São João e que os alunos,
internos e outros profissionais do Hospital de São João /
FMUP possam ter as mesmas oportunidade de intercâmbio
em Chapel Hill.
III.2 Estabelecimento de uma parceria com o University of
Washington Medical Center / Universidade de Washington,
em Chapel Hill, permitindo a rotação de internos de medicina
desta Universidade no Hospital de São João e vice-versa.
As Universidades de Washington e de Chapel Hill são as
duas Universidades mais cotadas no ranking das universi-
dades Médicas americanas a formar médicos generalistas.
IV. Redes de cooperação internacional.
IV.1 Construção de uma rede de colaboração em Saúde In-
ternacional com as Universidades do Estado do Amazonas,
Brasília e Rio de Janeiro, no Brasil.
IV.2. Participação nas redes de vigilância epidemiológica Eu-
rotravnet.
IV.3 Projecto de formação e de cooperação em saúde entre
Hospital de São João e Cuba na área da ventilação mecânica
não invasiva.
IV.4 Parceria com a ONG americana Bridge of Life para su-
porte e patrocínio da construção da unidade de diálise do
Hospital de S. João em São Tomé e Príncipe.
IV.5 Parceiro Associado ao programa "Edulink" em projecto
submetido pela FMUP.
Este projecto Edulink promove relações de cooperação em
saúde entre Portugal, Angola e Moçambique.
Estão envolvidos para além da FMUP e do Hospital de São
João, a Universidade Agostinho Neto em Luanda, a Universi-
dade Eduardo Mondlane em Maputo e a Universidade Lúrio
em Nampula.
V. Colaboração Internacional na área da Gestão de Servi-
ços de Saúde.
Incentivo ao desenvolvimento à participação activa do Hos-
pital de São João na definição do programa HOPE em Por-
72 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
UNIDADE INTEGRADA DE GESTÃO PROCESSOS DOCUMENTAIS (UIG-PD)
CENTRO DE FORMAÇÃO
A Unidade Integrada de Gestão de Processos Documentais,
avoca toda a gestão documental institucional, invocando uma
clara e inequívoca separação entre o património documental:
o que tem natureza clínica, e o que não é de natureza clínica.
O Hospital de São João, como organismo do sector público
que é, recolhe, produz, reproduz e divulga documentos para
cumprir a sua missão de serviço público. A utilização de tais
documentos para outros fins constitui uma reutilização.
Torna-se pois necessário, estabelecer as condições de reuti-
lização de documentos do sector público, com vista a garantir
condições justas, proporcionadas e não discriminatórias na
reutilização dessa informação.
É, nesta linha, que surge no ordenamento jurídico nacional a
Lei nº 46/2007, de 24 de Agosto, que regula o acesso aos do-
cumentos administrativos e a sua reutilização.
É também, na esteira desta Lei, que o Conselho de Adminis-
tração do HSJ deliberou, a 3 de Abril de 2008, nomear um Res-
ponsável pelo Acesso à Informação (RAI), no Hospital, cum-
prindo assim o desiderato do artigo 9º da referida Lei.
A criação de uma estrutura organizativa que garanta a gestão
documental de tal património, a sua preservação e acesso, é
condição primeira para a assunção de tais responsabilidades
institucionais.
Na complexa e dinâmica estrutura hospitalar, a guarda, preser-
vação, utilização e acesso a tal património, cujos desideratos
são múltiplos e não se esgotam na prestação de cuidados, há
que criar um espaço na organização, digno e seguro, capaz de
garantir a todos, quer na sua qualidade de utilizadores, quer na
sua qualidade de prestadores, que tão importante património
seja preservado e que a sua utilização esteja sistematicamen-
te garantida no quadro do direito vigente.
Assim, a UIG-PD propõem-se a desenvolver os seguintes pro-
jectos:
PROJECTO 1 - Digitalização dos microfilmes do Arquivo
Clínico
A digitalização das 9 716 bobines de microfilme do Arquivo
Clínico permitirá assegurar a preservação e acesso a cerca de
46 anos de registos clínicos produzidos no HSJ entre 1959 e
2006. Tendo presente a importância deste património infor-
macional, bem como o volume de informação a digitalizar, a
Em Junho de 2009 foi criado no HSJ o Centro de Formação,
enquanto unidade autónoma no âmbito da Formação.
O Centro de Formação veio substituir o DEP (Departamen-
to de Educação Permanente), que estava na dependência
no Serviço de Gestão de Recursos Humanos.
O Centro de Formação do HSJ tem como missão:
• Manter a actualização permanente dos profissionais do
Hospital, assegurando que detém o conhecimento do esta-
do de arte das respectivas profissões;
• Optimizar o Hospital como espaço de formação pré e pós
graduada na área da saúde, salvaguardando a qualidade
dos cuidados do doente.
Como objectivos destacam-se:
• Contribuir para a prossecução dos objectivos definidos pelo
HSJ como via para a garantia dos melhores cuidados de Saúde;
• Contribuir para a mudança de comportamento, de acordo
com as exigências sociais e profissionais;
• Assegurar a realização de acções de formação, responden-
do às necessidades dos colaboradores;
• Colaborar com outras instituições na formação pré e pós
graduada nos termos de políticas ou protocolos estabeleci-
dos;
• Responder às solicitações das UAGs e dos Serviços, no
que se refere à documentação científica, técnica e legisla-
tiva no âmbito da saúde.
tugal, através da organização de uma reunião nacional em
2009 e a inclusão do Hospital de São João na lista de institui-
ções receptoras em 2010.
73Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
UIG-PD propõe que este trabalho seja realizado nas instala-
ções do Hospital, em fases a determinar de acordo com a dis-
ponibilidade financeira do HSJ.
PROJECTO 2 - Análise dos circuitos de informação e defini-
ção de estratégias de gestão da informação
A UIG-PD pretende realizar a análise dos circuitos de informa-
ção dos serviços não clínicos, em colaboração com os serviços
produtores, no sentido de envolver e sensibilizar os funcioná-
rios para o impacto que cada tarefa de produção documental
tem no contexto global do HSJ. A análise dos circuitos de in-
formação resultará em alterações nas tarefas relativas aos
momentos de produção, recepção e gestão da documentação
que serão divulgadas pela UIG-PD sob a forma de circulares
normativas.
PROJECTO 3 - Tratamento de arquivo não clínico, revisão da
Portaria 247/2000 e elaboração de um Plano de Preserva-
ção Digital
O tratamento dos arquivos não clínicos do HJS, em colabora-
ção com os serviços produtores, permitirá agilizar o acesso à
informação retrospectiva e, simultaneamente, a definição de
uma política de avaliação para cada um dos serviços que apoie
a gestão da informação não clínica actualmente produzida no
HSJ.
PROJECTO 4 - Microfilmagem e digitalização dos Processos
Clínicos de Internamento e Fichas de Urgência da Pediatria
A produção diária de processos clínicos de internamento,
consulta e de fichas da urgência pediátrica tem obrigado o
Arquivo Clínico do HSJ a ocupar espaço físico do edifício, bem
como a custear a guarda de documentação clínica numa em-
presa privada, soluções que se têm revelado pouco eficazes.
A microfilmagem e digitalização da documentação clínica de
processos de internamento permitirá, a curto prazo, libertar
o espaço necessário para que o Arquivo Clínico possa insta-
lar e gerir a informação clínica produzida nos próximos cerca
de 1.5 anos e, a longo prazo, lançar as bases para a criação de
um Processo Clínico Único, potencialmente transmissível em
ambiente electrónico, tendo em vista a sua integração no Pro-
jecto do Processo Clínico Electrónico em curso.
ATRIUM HOSPITALIDADE
O Atrium Hospitalidade, nova sala de visitas do Hospital de
São João, inaugurado em 22 de Abril de 2009, e cuja gestão
foi alocada ao Serviço de Humanização, nasceu da necessi-
dade de proporcionar a quantos visitam o HSJ um espaço
condigno e de bem-estar, capaz de contribuir para um real
acolhimento no tempo de dar as boas-vindas.
Este espaço permite um atendimento personalizado a uma
franja muito considerável de pessoas que visitam o Hospital
e disponibilizar nos ecrãs de televisão variada informação.
Com um grupo reduzido de profissionais, iniciou-se neste
sector a experiência de acompanhamento personalizado
de alguns doentes desde o Atrium até às enfermarias. É um
trabalho ainda preliminar, mas que pretende ser apenas o
primeiro patamar de uma actividade que se pretende im-
plementar de forma generalizada.
Realizaram-se durante 2009 algumas actividades cultu-
rais, de que se destacam:
• Comemoração do Dia Mundial da Criança (1 Junho).
• Exposição de fotografia “São João – Lugares altos, olha-
res…” (24 Junho a 24 Julho).
• Concerto de Humanização (3 Dezembro).
• Realização do “Natal dos Hospitais”, transmitido pela RTP
(17 Dezembro).
74 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
4. Investigação
75Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CLÍNICA E PUBLICAÇÕESPUBLICAÇÕES
Ao longo de 2009 inúmeras foram as publicações elabora-
das pelos serviços clínicos do Hospital de São João. De en-
tre estas destacamos um dos artigos elaborados pela Prof.
Doutora Fátima Carneiro, Directora do Serviço de Anatomia
Patológica.
76 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Publicação científi ca “ A TARBP2 mutation in human cancer impairs mi-croRNA processing and DICER1 function. Nature Genetics 41:365-370, 2009.doi:10.1038/ng.317.” (IF 30.259)
77Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
O Hospital de São João é, usando uma designação antiga
mas adequada, um hospital escolar, fazendo parte das suas
obrigações institucionais, a procura da excelência na activi-
dade assistencial, o ensino pré e pós graduado e a investiga-
ção.
Esta última, mais escondida e não directamente financiada
nem avaliada, tem sido o parente pobre na generalidade dos
hospitais portugueses. Apesar de não ter visibilidade ime-
diata, acreditamos que um hospital com um programa de
investigação forte e consolidado, prestará melhores cuida-
dos assistenciais e, certamente, formará profissionais mais
competentes.
No ano de 2009, foram publicados os seguintes estudos clínicos:
ENSAIOS CLÍNICOS
78 Hospital São João RC 2009 | Actividade Assistencial
Serviço
Cardiologia
Cuidados Intensivos
Doenças Infecciosas
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Gastrenterologia
Investigador Principal
Prof. Doutor José Silva Cardoso
Prof. Dr. José Artur Paiva
Dr. Rui Marques
Dr. Rui Marques
Prof. Davide Carvalho
Dr. José Alexandre Sarmento
Promotor
Novartis
Lilly / Eurotrials
MSD
Pfizer
Novartis
Boehringer
Ingelheim
Ensaio Clínico
"Estudo aleatório, em dupla ocultação, em
grupos paralelos, controlado por fármaco
activo para avaliar a superioridade da dose
de 200mg duas vezes por dia de LCZ696, em
comparação com a dose de 10 mg duas vezes
por dia de enalapril, sobre a redução da mor-
bilidade e mortalidade dos doentes com ICC
(classe II-IV da NYHA) e fracção de ejecção
reduzida definido por uma FEVE ≤ 40%".
Estudo de fase 3, aleatorizado, em dupla
ocultação, controlado com placebo, multi-
cêntrico, com drotrecogina alfa (activada)
administrada como perfusão contínua de
96h em doentes adultos com choque séptico.
Estudo de fase III, multicêntrico, em dupla
ocultação, aleatorizado e com controlo activo
para avaliar a segurança e actividade anti-re-
trovirica de raltegravir uma vez ao dia versus
raltegravir duas vezes ao dia ambos adminis-
trados em combinação com emtricitabina/
tenofovir disoproxil fumurato (Truvada), em
doentes infectados por HIV e não experimen-
tados para terapêutica anti-retrovírica.
A Phase 2b Multicenter, Randomized, Com-
parative Trial of UK-453,061 versus Etravirine
in Combination with Darunavir/ritonavir and
a nucleotide/nucleoside reverse transcripta-
se inhibitor for the treatment of antiretrovi-
ral experienced HIV-1 infected subjects with
evidence of NNRTI resistant HIV-1.
"A multicenter, randomized, blinded study to
assess the safety and efficacy of pasireotide
LAR vs. Octreotide LAR in patients with acti-
ve acromegaly".
Antiviral effect, safety and pharmacokine-
tics of once daily BI 201335 NA in hepatitis
C virus genotype I infected treatment-naive
patients for 24 weeks.
79Hospital São João RC 2009 | Investigação
Serviço
Gastrenterologia
Gastrenterologia
Hematologia
Hematologia
cx
Medicina
Nefrologia
Investigador Principal
Prof. Doutor Fernando Magro
Prof. Doutor Guilherme Macedo
Prof. Dr. José Eduardo Guimarães
Prof. Dr. José Eduardo Guimarães
Prof. Doutor Paulo Bettencourt
Dr. João Frazão
Promotor
GETECCU
(Grupo
Español
de Trabajo
en Enfermedad
de Crohn
y Colitis Ulcerosa)
Janssen-Cilag
Merck / Covance
Pfizer
Novartis
Genzyme
Ensaio Clínico
"Estudo aberto, aleatorizado, multicêntrico
para comparar a eficácia e a segurança da
Prednisona e da aférese leucocitária selecti-
va com Adacolumn ® versus Prednisona Iso-
lada no Tratamento de Doentes com Colite
Ulcerosa Activa Corticodependente Leve a
Moderada"-ATICCA.
"Estudo Clinico de Fase IIb, aleatorizado, em
dupla ocultação, controlado por placebo para
avaliar a eficácia, tolerabilidade, segurança e
farmacocinética do TMC435 como parte de
um regime terapêutico incluindo PegIFNa-2a
e Ribavirina em doentes infectados com o
genótipo 1 de VHC que não responderam ou
recidivantes após pelo menos um curso tera-
pêutico com PegIFNa-2a e Ribavirina".
"Um estudo internacional, multicêntrico, ran-
domizado, efectuado com dupla ocultação de
Vorinostat (MK-0683) ou placebo em combi-
nação com Bortezomib em doentes com mie-
loma múltiplo".
A prospective, randomized trial comparing
the efficacy of Anidulafungin and Voricona-
zole in combination to that of Voriconazole
alone when used for primary therapy of pro-
ven or probable invasive aspergillosis.
"Estudo multicêntrico, aleatorizado, com
dupla ocultação, de grupos paralelos, con-
trolado por substância activa, de avaliação
da eficácia e segurança da monoterapia com
Aliscireno e trapêutica de combinação com
Aliscireno/Enalaptil, em comparação com a
monotertapia com Enalapril, na morbilidade
e mortalidade, em doentes com insuficiência
cardiaca crónica (Classes NYHA II-IV).
Um estudo randomizado, duplamente cego,
controlado por placebo para investigar a efi-
cácia e a segurança de comprimidos de car-
bonato de sevelamer doseados três vezes
ao dia em doentes com doença renal crónica
com hiperfosfatemia que não estão a fazer
diálise.
80 Hospital São João RC 2009 | Investigação
Serviço
Neurofisiologia
Neurologia
Neurologia
Oftalmologia
Pediátrica
Oncologia Médica
Oncologia Médica
Investigador Principal
Dra. Georgina de Sousa
Dra. Georgina de Sousa
Dra. Maria José Rosas
Dr. Jorge Breda
Dr. Rui Reis
Dra. Margarida Damasceno
Promotor
Quintiles
Eisai Medical
Research, Inc.
and Eisai Limited
/PPD
Solvay
Pharmaceutical
(Quintilles)
Théa
Merck / Eurotrials
Merck / Eurotrials
Ensaio Clínico
Estudo clinico multicêntrico, com dupla
ocultação, aleatorizado, de grupos paralelos
para avaliar a taxa de retenção , a eficácia, a
segurança e a tolerância do carisbamato, to-
piramato e levetiracetam como terapêutica
adjuvante em doentes com crises parciais.
"Fase aberta de extensão de 14 meses do es-
tudo em grupos paralelos, com dupla oculta-
ção, controlado com placebo, com aumento
progressivo da dose para avaliar a eficácia e
segurança de E-2007 (PERAMPANEL) admi-
nistrado como terapia adjuvante em indivídu-
os com crises parciais refractárias."
Estudo aberto de tratamento de continuação
com gel intestinal Levodopa-Carbidopa em
individuos com Doença de Parkinson Avan-
çada e com Flutuações Motoras graves que
apresentaram um efeito positivo persistente
ao tratamento em estudos anteriores".
"Avaliação da eficácia clínica e da tolerância
do colírio Azyter (Azitromicina 1.5%) versus
o colírio Trobamicina 0.3% no tratamento
das conjuntivites bacterianas purulentas da
criança."
Estudo multicêntrico aberto de fase III, ale-
atorizado e controlado, para avaliar o Cetu-
ximab em associação com Capecitabina e
Cisplatina , versus Capecitabina e Cisplatina
isoladamente, como tratamento de primeira
linha em doentes com adenocarcinoma gas-
trico avançado inckuido adenocarcinoma da
junção gastro-esofágica.
“A randomized, double blind, placebo control-
led, multicenter Phase III trial of bevacizumab,
temozolomide and radiotherapy, followed by
bevacizumab and temozolomide versus pla-
cebo, temozolomide and radiotherapy follo-
wed by placebo and temozolomide in patients
with newly diagnosed glioblastoma.
81Hospital São João RC 2009 | Investigação
Serviço
Oncologia Médica
Oncologia Médica
Oncologia Médica
Oncologia Médica
Oncologia Médica
Pediatria
Investigador Principal
Dra. Margarida Damasceno
Dra. Margarida Damasceno
Dra. Cristina Sarmento
Dra. Margarida Damasceno
Dra. Margarida Damasceno
Dra. Margarida Tavares
Promotor
Roche
Pfizer
Abbott
Boehringer
Ingelheim
PPD
Pfizer
Ensaio Clínico
"A randomized, open-label phase III inter-
group study: effect of adding bevacizumab
to cross over fluoropyrimidine based che-
motherapy (CTx) in patients with metastatic
colorectal cancer and disease progression
under first-line standard CTx/ bevacizumab
combination."
"A multicenter, randomized, double-blind,
phase 3 study of SUNITINIB plus PREDNI-
SONE versus Prednisone in patients with
progressive metastatic hormone-refractory
prostate cancer after faillure of docetaxel-
based chemotherapy regimen."
"Estudo aberto, Randomizado, Fase 2 com
ABT-869 em Combinação com mFOLFOX6
(Oxaliplatina, 5-Fluorouracil, e Ácido Folínico)
comparado com Bevacizumab em Combina-
ção com mFOLFOX6 como segunda linha de
Tratamento em doentes com Cancro Colo-
rectal Avançado”.
Multicenter, randomized, double-blind Phase
III trial to investigate the efficacy and safety
of BIBF 1120 in combination with cartbopla-
tin and paclitaxel compared to placebo plus
carboplatin and paclitaxel in patients with
advanced ovarian cancer.
A randomized, double-blind, placebo-con-
trolled, phase 3 study to assess the efficacy
and safety of weekly Farletuzumab (MO-
RAb-003) in combination with Carboplatin
and Taxane in subjects with Platinum-sensiti-
ve ovarian cancer in first relapse.
An open-label, multicenter, multiple-dose
pharmacokinetic and 48 -week, safety and
efficacy trial of Maraviroc in combination
with optimized background therapy for the
treatment of antiretroviral-experienced
CCR5-Tropic HIV-1 infected children 2-18 ye-
ars of age.
82 Hospital São João RC 2009 | Investigação
Serviço
Pediatria
Pneumologia
Pneumologia
Pneumologia
Psiquiatria
Investigador Principal
Dra. Luísa Vaz
Prof. Dr. Henrique Queiroga
Dra. Adelina Amorim
Dr. João Almeida
Prof. Lia Fernandes
Promotor
Boehringer
Ingelheim
Boehringer
- Eurotrials
Chiltern
Novartis
Servier
Ensaio Clínico
"A randomized, double-blind, placebo-con-
trolled parallel group study to investigate the
safety and efficacy of two doses of tiotro-
pium bromide (2.5 μg and 5 μg) administered
once daily via the Respimat® device for 12
weeks in patients with cystic fibrosis".
Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla
ocultação de fase III para investigar a eficácia e
a segurança de BIBF 1120 por via oral em combi-
nação com a terapêutica standard de docetaxel,
comparada com placebo em combinação com a
terapêutica standard de docetaxel em doentes
com cancro do pulmão de não-pequenas células
de estadio IIIB/IV ou com recediva de cancro do
pulmão de não-pequenas células após falência
de quimioterapia de primeira linha.
Um ensaio aberto, aleatorizado, de fase III
para avaliar a segurança e a eficácia da Aztre-
onam Lisina para inalação em comparação
com Tobramicina Solução para inalação por
nebulização num regime intermitente com
antibióticos aerosolizados em doentes com
fibrose quística.
A phase IIIb multicenter, 52 week treatment,
randomized, blinded, double dummy, parallel
group efficacy study comparing the effect
of inhaled indacaterol 150 microg o.d. ver-
sus inhaled tiotropium 18 microg o.d. on lung
function, rate of exacerbations and related
outcomes in patients with COPD.
“Eficácia e segurança da administração oral
da agomelatina (25 a 50 mg/dia) em doentes
idosos com Perturbação Depressiva Major.
Estudo de 8 semanas, aleatorizado, em dupla-
ocultação, dose-flexível, grupos paralelos,
controlado por placebo, internacional e multi-
cêntrico seguido de um período de extensão
de tratamento em dupla ocultação de 16 se-
manas.”
83Hospital São João RC 2009 | Investigação
Serviço
Radiologia / Imagiologia
Reumatologia
Unidade
de Cuidados
Intensivos
Urologia
Urologia
Urologia
Investigador Principal
Dr. António José Barbosa
da Silva Madureira
Dr. Miguel Bernardes
Dr. Augusto Ribeiro
Dr. Pedro Alexandre Simões Vendeira
Prof. Dr. Francisco Cruz
Dr. Carlos Silva
Promotor
Servier
Roche
Pfizer
Lilly
Allergan
/ Chiltren
Ferring
Pharmaceuticals
A/S (Kendle)
Ensaio Clínico
Efeitos da administração de um bolus único
de Ivabradina intravenosa de 10 ou 15mg ver-
sus placebo no controlo da frequência cardí-
aca durante a realização de uma angiografia
coronária por tomografia computorizada
para avaliação de doença arterial coronária.
Ensaio aleatorizado, em dupla ocultação, in-
ternacional, multicêntrico.
"Estudo aleatorizado, em dupla ocultação,
controlado por placebo para avaliação da
eficácia da associação tocilizumab (TCZ) +
DMARDs não biológicos no tratamento da
sinovite avaliada por ressonância magnética
(RM) às 12 semanas de tratamento em doen-
tes com Artrite Reumatóide (AR) modereada
a grave com resposta insuficiente a DMARDs
não-biológicos - Estudo PORTRAIT".
Estudo prospectivo, em regime aberto , para
avaliar a farmacocinética, a segurança e a
eficácia da anidulafungina quando usada no
tratamento de crianças com candidíase inva-
siva, incluindo candidemia.
A randomized, Double-Blind, placebo control-
led , parallel design, multinational study to
evaluate the efficacy and safety of Tadalafil
2,5 and 5 mg once daily dosing for 12 weeks
for the treatment of erectile dysfunction
and sign and symptoms of benign prostatic
hyperplasia in men with both erectile dys-
function and benign prostatic hyperplasia.
Estudo multicêntrico de seguimento de lon-
go termo sobre a segurança e efiicácia de 2
níveis posológicos do complexo de neuroto-
xina purificada BOTOX (toxina botulínica tipo
A) em doentes com incontinência urinária por
hiperactividade neurogénica do detrusor.
"Ensaio aleatorizado, aberto, de grupos para-
lelos que compara degarelix com goserelina
com protecção anti-picos de androgénio (bi-
calutamida), em termos da redução do volu-
me da próstata em doentes com cancro da
próstata candidatos a castração médica".
84 Hospital São João RC 2009 | Investigação
5. Investimentos
85Hospital São João RC 2009 | Investigação
INVESTIMENTOS 2009
Em 2009, e dando continuidade ao investimento na renova-
ção de equipamentos e a politica de requalificação de insta-
lações iniciada em 2006, o total investido foi de aproximada-
mente 26,5 M€. Este montante representa um crescimento
de 11,22% face ao período homólogo de 2008.
Do total investido, 81% foram afectados a infra-estruturas
e os restantes 19% a equipamentos. Conforme se pode
deduzir do gráfico abaixo, embora o montante em Infra-
estruturas se tenha mantido estável de 2008 para 2009, o
montante investido em equipamentos aumentou considera-
velmente (acréscimo de 180%).
2000
0
5
10
15
20
25
30
Equipamentos
M €
Infra-estruturas
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Obras de Construção e Remodelação
Ampliação e Beneficiação da Ala Sul Nascente
Construção da Central de Cogeração
Construção do Atrium Hospitalidade
Beneficiação do Piso 9 (não incluído na Ala Sul Nascente)
Estruturas Novos Pisos 3/4/5
Manutenção preventiva/curativa
Remodelação da Sala de Hemodinâmica/Sala Pacings
Remodelação da UCI Pediatria
Adaptação Zona Novo TAC
As áreas de maior relevo em termos de investimento em
equipamento efectuado em 2009 foram, entre outras:
i) Angiografia Digital;
ii) Substituição do equipamento do Serviço de Neonatologia;
iii) Ecocardiografo Digital para o Serviço de Cardiologia;
iv) Mesa Operatória para o Bloco Operatório do Serviço de
Neurocirurgia;
v) Substituição de 100 camas de Internamento.
Também os serviços não clínicos foram alvo de investimen-
to, nomeadamente o Serviço de Sistemas de Informação
com a aquisição de novas licenças de Software.
As áreas de maior relevo em termos de renovação de infra-
estruturas efectuadas em 2009 podem sistematizar-se em:
86 Hospital São João RC 2009 | Investimentos
6. Recursos Humanos
87Hospital São João RC 2009 | Investimentos
RECURSOS HUMANOS
A crescente necessidade de cuidados de saúde no Hospital
de São João, bem como a aposta em áreas diferenciadas, le-
varam a um crescimento do número de funcionários activos.
Desde 2003 até 2009, o aumento superou os 25%, sendo em
termos brutos superior a 1000 funcionários. É também im-
portante ressalvar que existiu um paralelismo entre o cres-
cimento de funcionários e o aumento de produção.
Através de uma análise aos funcionários equivalentes a tem-
po completo (35 horas) podemos ver que o aumento é mais
do que o efectivo, ou seja, como as novas contratações são
essencialmente de funcionários abrangidos pelo Código do
Trabalho, o que acontece é que os funcionários que saem, ti-
nham em regra 35 horas de carga semanal, enquanto os que
entram já o fazem com 40 horas. Assim, enquanto o número
de activos em 31 de Dezembro era de 5.462, o número de ac-
tivos equivalentes a tempo completo era de 5.755.
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
4428
4728 4864 4949 50945237
5462
Grupo Profissional
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Pessoal de Enfermagem
Pessoal Médico
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
Técnico Superior
Pessoal em formação pré carreira
Outros
Activos
1137
437
1995
813
305
160
562
54
Activos ETC
1206
463
2100
810
314
168,2
639,8
55,5
Evolução do número de funcionários
88 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
Podemos ver que o crescimento nos Recursos Humanos
foi fruto de uma estratégia na área dos cuidados de saúde
e da formação de internos pois deveu-se essencialmente ao
crescimento do número de enfermeiros, bem como a um au-
mento da oferta formativa para internos.
08-09
07-08
06-07
05-06
04-05
03-04
02-03
01-02
Outros
-2
6
4
3
3
2
0
-3
Auxiliares
4
9
19
-24
26
118
-70
0
Administrativos
27
10
-9
15
27
44
-23
-23
Enfermeiros
71
42
78
76
131
38
37
-12
Internos
139
-12
35
14
-46
17
70
-8
Médicos
23
25
8
22
-23
21
-19
-6
Técnicos
7
20
9
-19
16
60
5
-23
Assistente Operacional
Assistente Técnico
Enfermeiros
Médicos
TDT's
Técnico Superior
Pessoal em formação pré carreira
Outros
1137
437
1995
813810
314
168,2
639,8
55,5
305
160
562
54
2100
463
1206
Activos
Activos ETC
08-09
07-08
06-07
05-06
04-05
03-04
02-03
01-02
Distribuição do número de funcionários por categoria profi ssional (activos versus activos ETC)
89Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
Facilmente podemos observar que profi ssionais de saúde,
directamente ligados a cuidados de saúde representam
mais de ¾ dos funcionários do HSJ. A aposta em novas tec-
nologias nas áreas administrativas, através da informatiza-
ção dos sistemas, permitiu deslocar o investimento humano
para áreas directamente dedicadas à assistência aos doen-
tes.
O crescimento do número de funcionários permitiu também
o rejuvenescimento da estrutura etária do HSJ. Podemos
observar que mais de 50% dos funcionários do Hospital de
São João têm menos de 40 anos de idade, estando a grande
fatia abaixo dos 30.
65-69 13
66
14
3460-64
55-59 308
389
419
481
576
928
64 37
145
153
185
150
179
253
341
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
684
20-24
F
M
90 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
No que se refere à antiguidade dos profissionais do Hospital
de São João, a tendência tem-se vindo a inverter e podemos
através do gráfico seguinte concluir que a grande maioria
dos profissionais tem menos de 5 anos de antiguidade na
instituição.
Podemos observar esta aposta nos cuidados de saúde ana-
lisando a estrutura de antiguidade dos grupos profissionais
dos médicos e enfermeiros. Em ambos os grupos, cerca de
30% dos funcionários estão há menos de 5 anos no HSJ.
A partir da análise gráfica rapidamente podemos concluir
que a esmagadora maioria dos funcionários do Hospital de
São João são do sexo feminino (72%).
até 5 anos 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39
Médico
Enfermeiro
Antiguidade
29,7
7%
02 134567891011121314151617181920
Antiguidade (n.º de anos)
Antiguidade (n.º de anos)
N.º
de
func
ioná
rios
Perc
enta
gem
de
func
ioná
rios
2122232425262728293031323334353637383940414243
33.3
3%
16,8
3%
22,6
6%
7,47
%
20,2
2%
12,4
9%
6,62
9%
13,3
8%
6,69
%
12,0
4%
6,35
%
6,91
%
3,97
%
1,11%
0,14
%
Masculino28%
Feminino72%
91Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
Ensino Superior
12º ano de escolaridade
9º ano de escolaridade
Até 6 anos
Contudo, a distribuição relativa da escolaridade é seme-
lhante na variação por género. É interessante observar que
tanto para o sexo feminino como para o masculino e por
consequência para o todo do HSJ, o grau de escolaridade
que predomina é o superior, ou seja, mais de 70% dos funcio-
nários do HSJ são licenciados ou de nível academicamente
superior.
Até 6 anosde escolaridade
9º anode escolaridade
12 anode escolaridade
EnsinoSuperior
635420
579
3829
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Fem.
2742
441
321
465
Masc.
1087
138
99
170
TOTAL GERAL
3829
579
420
635
92 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
Relativamente à estrutura da ligação contratual, o HSJ é
ainda fortemente marcado pelos trabalhadores em funções
públicas que representam 64% do total dos funcionários do
hospital. Contudo, é de realçar que no ano de 2008 o número
rondava os 70%.
Um dos combates travados nos últimos anos no HSJ foi o
do combate ao absentismo. A introdução do prémio de as-
siduidade, bem como um conjunto de acções preventivas,
permitiu uma redução para quase metade do absentismo
médio registado no Hospital de São João. Em 2003, o HSJ
tinha um absentismo de 9,86%, atingindo em 2009 um valor
de 6,47%.
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
6,52% 6,32% 6,47%
29413000
2500
2000
1500
1000
500
0
CTFP Indeterm
inado
CT Indeterm
inado
CTFP TRI
CTR Código do Trabalho
CTRI Cód. d
o Trabalho
CS Cód. do Trabalho
1741
567
1625
3
93Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
FORMAÇÃO
O Hospital de São João, E.P.E. é um dos maiores hospitais do
pais em termos de capacidade de formação médica pós-gra-
duada. Possui idoneidade formativa para 38 especialidades
médicas.
Na tabela 1 discriminámos o número de internos colocados no
Hospital de São João em Dezembro de 2009.
Tabela 1 – Médicos Internos colocados no Hospital de São João, por área de formação, em Dezembro de 2009.
Área de Formação
Ano comum
Anatomia Patológica
Anestesiologia
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardiotoracica
Cirurgia Geral
Cirurgia Pediatrica
Cirurgia Plastica, Estética e Reconstrutiva
Cirurgia Vascular / Angiologia
Cirurgia Maxilo-Facial
Dermatovenerologia
Endocrinologia
Estomatologia
Gastrenterologia
Ginecologia e Obstetrícia
Hematologia Clinica
Imunoalergologia
Imunohemoterapia
Infecciologia
Área de Formação
Medicina Fisísica e de Reabilitação
Medicina Interna
Medicina Nuclear
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Neurorradiologia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Patologia Clínica
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Radiologia
Radioterapia
Reumatologia
Urologia
TOTAL
n.º
70
11
24
8
4
4
12
4
5
5
1
7
9
4
5
20
8
9
2
10
n.º
7
30
3
8
3
9
7
13
6
14
6
7
36
10
20
9
2
5
9
426
94 Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
Adicionalmente aos internos colocados numa vaga no Hos-
pital de São João, muitos internos colocados noutros Hospi-
tais ou Centros de Saúde do país, sobretudo da região Norte,
escolhem o Hospital de São João para realização de estágios
parcelares. No ano de 2009 foram realizados 1520 estágios
por internos de outras instituições.
Tabela 2 – Movimento dos Médicos Internos no Hospital de São João (2008-2009).
Internos do Ano Comum
Internos de Formação Específica (total)
Concurso A
Concurso B
Reafectações
Conclusão do Internato (total)
Época Jan/Fev
Época Jun/Jul
Realização de estágios no estrangeiro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
2008
75
(67)
48
15
4
(47)
37
10
41
2009
131
127
128
107
100
105
122
120
127
141
157
155
2009
70
(83)
68
12
3
(62)
48
14
41
95Hospital São João RC 2009 | Recursos Humanos
7. Sustentabilidade
Hospital São João RC 2009 | Nome do capítulo96
SUSTENTABILIDADERESÍDUOS HOSPITALARES
Tendo em consideração que em média cada pessoa produz
em média 440kg de resíduos por ano, a produção do Hospital
de São João em 2008 equivale à produção de aproximada-
mente 5300 pessoas.
Em termos de Resíduos Tipo I e Tipo II, não existe um verda-
deiro aumento, devendo-se a variação ao facto de não existir
registo das pesagens dos meses de Maio a Julho e Dezembro
de 2008. Esta situação ocorreu pelo facto de em 2008 os re-
gistos serem fornecidos pela Câmara Municipal do Porto, e os
referentes a estes meses, não foram enviados para o HSJ. A
colocação de valores por estimativa poderia incorrer em er-
ros (ou por excesso ou por defeito), assim, foi decido não co-
locar quaisquer valores.
No respeita aos Resíduos Tipo III e tipo IV, estes têm-se man-
tido estáveis não obstante o aumento da produção verificado
no HSJ.
O despacho 242/96 de 5 de Julho classificou os Resíduos Hos-
pitalares em 4 grupos distintos:
Grupo I – Resíduos equiparados a Urbanos
Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos
Grupo III – Resíduos hospitalares de risco biológico
Grupo IV – Resíduos Hospitalares específicos
2008 2009
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL
RSH I - II
98.720,00
73.440,00
109.568,00
97.780,00
84.000,00
75.920,00
97.480,00
74.940,00
711.848,00
RSH I - II
104.400,00
83.260,00
104.760,00
94.300,00
100.200,00
102.920,00
104.020,00
95.140,00
100.760,00
106.540,00
105.820,00
103.740,00
1.205.860,00
RSH III
81.944,60
79.739,80
77.548,10
83.963,05
82.309,10
80.184,40
82.756,00
76.862,50
78.835,55
85.322,70
83.793,65
84.496,25
977.755,70
RSH III
91.444,85
82.130,90
90.575,65
89.083,95
94.812,85
89.638,50
94.644,15
89.223,70
90.687,95
94.339,85
92.100,60
91.734,56
1.090.417,51
RSH IV
7.630,40
6.338,35
6.632,95
6.083,65
6.305,30
5.284,00
6.131,30
5.000,25
5.512,70
6.220,30
5.786,60
5.558,60
72.484,40
RSH IV
5.996,95
5.289,20
6.182,10
6.323,35
6.641,55
6.169,05
7.127,20
5.807,10
6.824,55
6.467,35
6.126,70
5.305,03
74.260,13
97Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade
Os resíduos do grupo I e II, são recolhidos pela Câmara Munici-
pal do Porto, estando o custo da recolha “diluído” na factura de
recolha de resíduos hospitalares, de acordo com o contrato
estabelecido com a AmbiMed.
2009
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL
RSH III
91.444,85
82.130,90
90.575,65
89.083,95
94.812,85
89.638,50
94.644,15
89.223,70
90.687,95
94.335,85
92.100,60
91.734,58
1.090.413,53
€
43.893,53
39.422,83
43.476,31
42.760,29
45.510,17
43.026,48
45.429,19
42.827,38
43.530,22
45.281,21
44.208,29
44.032,59
523.398,48
€
5097,408
4495,82
5254,785
5374,848
5645,318
5243,693
6058,12
4936,035
5800,868
5497,248
5207,695
4509,276
63.121,11
RSH IV
5.996,95
5.289,20
6.182,10
6.323,35
6.641,55
6.169,05
7.127,20
5.807,10
6.824,55
6.467,35
6.126,70
5.305,03
74.260,13
2009
100.000,00
Meses
Produções/Gastos
90.000,00
80.000,00
70.000,00
60.000,00
50.000,00
40.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
0,00
Janeiro
Fevereiro
MarçoAbril
MaioJu
nhoJu
lho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
RSH III € RSH IV €
98 Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade
kg Papel e cartão Plástico Vidro Metais (PE+EPS+PEAD+PET)
CE 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
Jan 15.120 19.137 - 545 - 770 - 3.030
Fev 14.120 13.000 - - 300 563 - 4.380
Mar 13.970 14.570 - 474 0 646 2.020 5.360
Abr 14.210 18.600 50 244 310 372 4.680 -
Mai 16.710 15.670 145 423 532 445 - 2.790
Jun 14.720 16.860 - 560 507 439 2.610 2.080
Jul 14.930 19.110 70 216 640 569 2.930 4.240
Ago 16.960 16.930 160 285 630 349 3.070 -
Set 12.750 13.350 230 302 515 433 - 4
Out 18.420 17.250 600 155 1.052 640 - 2.620
Nov 13.170 16.100 316 356 - 502 2.540 2.050
Dez 14.280 16.480 510 205 1.035 340 4.520 -
TOTAL 54.000 179.360 197.057 2.081 3.765 5.522 6.066 22.370 26.554
kg Madeira Têxteis REEE Lâmpadas Películas Fluorescentes Radiográficas
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
Jan 2.540 3.700 - 300 - 3.341 43 112 - -
Fev - - 220 90 580 0 42 - 1.250 -
Mar - - - 220 440 2.075 51 31 - -
Abr 2.840 3.480 70 - 1.000 615 28 34 - -
Mai 2.980 - - - 325 183 26 50 990 -
Jun 2.660 2.720 720 330 590 1.467 37 37 - -
Jul - - - - 3.010 - 31 - 320 -
Ago 3.040 - - - 3.200 1.325 81 92 330 -
Set - - - 1 - 1.075 55 65 - -
Out - - - - 3.821 1.800 36 30 - -
Nov 2.820 3.140 365 - - - - - - -
Dez 4.520 - - - - - 30 - - -
TOTAL 21.400 13.040 1.375 941 12.966 11.881 459 450 2.980 0
99Hospital São João RC 2009 | Sustentabilidade
RECICLAGEM
A problemática da reciclagem enquanto processo de valori-
zação de resíduos tem sido alvo de diversas acções de sen-
sibilização que se estendem a toda a comunidade hospitalar.
As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da
quantidade de resíduos que necessita de tratamento final,
como aterramento, ou incineração assim como a minimização
da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis.
ELECTRICIDADE
* Os valores de electricidade foram estimados mensalmente, uma vez que as leituras não são efectuadas com períodos iguais.
O aumento do consumo de energia eléctrica está relacionado
essencialmente com a climatização, com a introdução de no-
vos equipamentos e com as obras em curso.
No entanto, a implementação da Cogeração resultará no futu-
ro em economias energéticas substanciais. A Cogeração con-
siste no aproveitamento local de calor residual originado nos
processos termodinâmicos de geração de energia eléctrica
de energia eléctrica que de outra forma seria desperdiçado.
Por outro lado, o processo de obras que está a ser levado a
cabo no Hospital de São João contempla a utilização de recur-
sos economizadores de energia eléctrica, nomeadamente a
instalação de técnicas de regulação de fluxo luminoso e a uti-
lização de lâmpadas com tecnologia de led. A utilização desta
última tecnologia reduz drasticamente o consumo energético
pois são “lâmpadas” de muito baixo consumo e que não pro-
duzem calor. Ao reduzir o consumo energético, não produzir
calor e possuir uma elevada duração permite ganhos substan-
ciais, quer no custo de lâmpadas de substituição quer no custo
de manutenção associado.
2007
2008
2009*
TOTAL
1.741.380
1.687.120
1.882.960
%
-3,22
10,40
NAFTA
O aumento do consumo de Nafta face a 2008, ocorre em
estreita ligação com o aumento dos espaços clínicos na
Ala Sul Nascente, (remodelação e ampliação) e consequen-
te aquecimento/climatização dos mesmos assim como
águas sanitárias.
Por outro lado, também o acréscimo da actividade cirúrgi-
ca teve como consequência o aumento da matéria-prima
(nafta).
2007
2008
2009*
TOTAL
1.741.380
1.687.120
1.882.960
%
-3,22
10,40
ÁGUA
2007
2008
2009
TOTAL
291.003
270.191
298.418
%
-7,70
9,46
N.º Camas
1103
1099
1121
Var. %
-7,31
7,65
Consumo de água por cama
264
246
266
Em termos politica de sustentabilidade relacionada com a re-
dução de água, podemos referir diversas estratégias que têm
vindo a ser implementadas no Hospital de São João, nomea-
damente: reestruturação do sistema de distribuição de água;
gestão de Fluxo de água, designadamente através da utiliza-
ção de torneiras temporizadas de água; recuperação de águas
dos sistemas de refrigeração; recuperação de condensados
dos sistemas de vapor.
No entanto, o reflexo destas medidas, não é visível desde
logo, uma vez que temos que ter em consideração a activi-
dade de remodelação acelerada que se assiste no HSJ. A re-
modelação da Ala Sul Poente, ampliação da mesma, incluindo
piso 3, 4 e 5, e adicionando o edifício da Coogeração explicam
só por si o aumento de consumo de água verificado em 2009
face a 2008.
Hospital São João RC 2009 | Nome do capítulo100
8. Responsabilidade Social
101Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
RESPONSABILIDADE SOCIAL PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNOREGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A EMPRESA ESTÁ SUJEITA O Hospital de São João é um hospital universitário, altamente
especializado, com diferenciação técnica elevada e prima-
riamente vocacionado para o diagnóstico e tratamento de
situações clínicas de alta complexidade. Para além destes
aspectos relacionados com a complexidade do processo as-
sistencial, o HSJ tem uma visão mais abrangente da pessoa
doente, com quem é estabelecido um compromisso implícito
de resposta a todos os problemas, mesmo aqueles que numa
visão mais estrita poderão ultrapassar o âmbito clínico. Tudo
o que ao doente diz respeito nos interessa.
O aumento da expectativa de vida, a prevalência crescente
de doenças crónicas e a transformação cultural dos últimos
anos, quer sob o ponto de vista social, quer sob o ponto de vis-
ta familiar, contribuem para a necessidade da cada vez maior
institucionalização de cuidados, principalmente nos mais ve-
lhos e dependentes. Apesar da criação da Rede Nacional de
Cuidados Continuados, do envolvimento crescente das orga-
nizações de solidariedade social e dos esforços da Segurança
Social, a resposta após a alta hospitalar é demorada, obrigan-
do a internamentos prolongados e desnecessários no hospi-
tal. Consciente desta realidade o HSJ tomou a decisão de se
responsabilizar financeiramente pelos dois primeiros meses
de internamento numa instituição de acolhimento social, de
modo a dar tempo a que os organismos de segurança social
responsáveis, organizem todo o processo de referenciação e
encaminhamento. Esta decisão teve um custo de, aproxima-
damente, 89.000,00€ em 2009 e correspondeu a 42 doentes.
Desde 2005 que o Decreto-Lei 233/2005, de 29 de Dezem-
bro é o regulamento fundamental do Hospital de São João.
Nele, está a determinação da transformação do Hospital de
São João em Entidade Pública Empresarial. A partir deste,
foi elaborado o Regulamento Interno do Hospital de S. João
E.P.E. homologado pelo Secretário de Estado da Saúde em
10/03/06. Do regulamento interno surgiram as Unidades Au-
tónomas de Gestão.
Dentro das UAG’s, a Unidade Autónoma de Gestão da Urgên-
cia e Cuidados Intensivos apresentou o seu próprio regula-
mento interno ao C.A., que o aprovou a 12/07/06.
No que diz respeito a serviços, o Serviço de Cirurgia Plástica,
Reconstrutiva, Estética e Maxilo-Facial e a Unidade de Quei-
mados, integrados na UAG Cirurgia, regem-se pelos seus pró-
prios Regulamentos Internos (elaborados com base no Regu-
lamento Interno do HSJ), aprovados a 12/07/06 e 06/07/06.
É importante ainda salientar um conjunto de regulamentos
existentes no Hospital de São João, E.P.E.:
• Em cumprimento do disposto no nº.5 do artº.13 do Decreto-
Regulamentar 19-A/2004 de 14 de Maio, definiu-se num re-
gulamento interno, a composição, competência e funciona-
mento do Conselho de Coordenação da Avaliação de todos
os trabalhadores do HSJ. Também o recrutamento e selecção
estão regulamentados Internamente.
• Relativamente ao processo de Compras, foi homologado
em 18/12/08, o novo Regulamento Interno de Compras do
Hospital de S. João, por força da entrada em vigor a 30/07/08
do Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro sobre os Contratos
Públicos.
• Dada a crescente dimensão e importância do sistema infor-
mático do Hospital, sentiu-se a necessidade de elaborar um
Regulamento do Sistema de Informação Clínica e um Regula-
mento dos Fornecedores de Tecnologias de Informação e Co-
municação (aprovado a 22/03/06), evitando assim situações
de desconformidade dentro do sistema.
• Dada a grande dimensão do Hospital foi necessário estabe-
lecer as normas e procedimentos a seguir pelos visitantes do
Hospital de S. João, elaborando-se o Regulamento Interno de
Visitas do Hospital de S.João, aprovado pelo CA a 21/12/05,
102 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
bem como o Regulamento Interno de Acesso ao Hospital de
São João para os Delegados de Informação Médica.
• O Gabinete do Utente é um serviço destinado a receber opi-
niões, sugestões, reclamações e louvores dos utentes, bem
como prestar-lhes informação sobre os seus direitos e deve-
res enquanto utentes do Hospital de S.João. Para um melhor
funcionamento deste Serviço, elaborou-se o Regulamento
Interno do Gabinete do Utente, aprovado a 07/02/07.
• O acesso à informação de saúde foi definida como uma área
prioritária, tendo sido criada a Unidade Integrada de Gestão
de Processos Documentais que lançou em 2009 o seu próprio
regulamento interno que definiu as directrizes para o acesso
à informação.
• No âmbito da Comissão de Ética, criou-se um órgão multidis-
ciplinar e independente, a Entidade de Verificação da Admissi-
bilidade da Colheita para Transplante do HSJ que é regida pelo
próprio Regulamento Interno, aprovado pelo C.A. a 13/11/08,
de acordo com o previsto na Lei 22/2007, de 29 de Junho.
• O Regulamento do Conselho Técnico de Diagnóstico e Tera-
pêutica do HSJ, aprovado a 15/09/04, estabelece a constitui-
ção, funcionamento e competências de acordo com o deter-
minado no artº.13 do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
• A Comissão de Controlo da Infecção do HSJ encontra-se
regulamentada pelo despacho de 23 de Outubro de 1996 da
DGS, cujo Regulamento Interno foi homologado em C.A. a
05/09/01.
• Outros Regulamentos foram elaborados e apresentados
para aprovação do C.A., durante os últimos anos, nomeada-
mente o Regulamento de Atribuição de Ajudas Técnicas, o Re-
gulamento Interno de Codificação Clínica, o Regulamento de
Utilização dos Certificados de Óbito e o Regulamento Interno
da UAG Cirurgia.
Apresentam-se os regulamentos.
TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTIDADES RELACIONADAS Ver capítulo 11, Informação Financeira, pág. 127.
OUTRAS TRANSACÇÕES Ver capítulo 11, Informação Financeira, pág. 127.
ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL
Apresenta-se o Relatório de “Sustentabilidade do HSJ”.
AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO
O Hospital de São João, EPE, desenvolveu um vasto conjunto
de políticas, procedimentos e controlos, que conduziu ao cum-
primento dos princípios do bom governo definidos pela Reso-
lução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de Março,
tanto no plano económico como financeiro e assistencial:
Anexo II – Princípios dirigidos às empresas detidas pelo
Estado
i) Missão, Objectivos e princípios gerais de actuação
• A missão, objectivos e princípios gerais de actuação encon-
tram-se definidos no Plano Estratégico do H. S. João.
• O Plano de Actividades é discutido com a tutela e assinado
anualmente.
• Há um tratamento de absoluta igualdade em termos de gé-
nero (homens e mulheres), bem como obediência escrupulosa
a regras de não discriminação religiosa, de orientações sexu-
ais, de nacionalidade ou outras.
• Há uma natural preocupação pelo cumprimento da legisla-
ção e regulamentações em vigor. 12 - O tratamento transpa-
rente e em condições de igualdade de todas as entidades que
se relacionam com o Hospital materializa-se no seguimento
de regras (concursos públicos, etc.) que garantam essa mes-
ma transparência.
• O serviço de Humanização foi criado em 2008 e a sua activi-
dade está dividida em duas grandes áreas: a acção executiva
e a gestão de processos. Tendo sempre presente o Doente
como centro da actividade, o Serviço de Humanização elabo-
rou e publicou a Carta de Humanização do H. São João.
• A Sustentabilidade da empresa nos domínios económico,
social e ambiental decorreu em 2009 de acordo com os objec-
tivos gerais que haviam sido estabelecidos, tendo-se desen-
volvido um conjunto de acções que se encontram descritas no
Relatório e Contas 2009 em fase de publicação.
ii) Estruturas de Administração e Fiscalização
• A estrutura de administração e fiscalização são as definidas
pelo Decreto-Lei n.º 233/2005.
• As contas são avaliadas de forma regular e independente
por um R.O.C.
• Foi nomeada uma auditora interna em 2009.
• Há relatório anual de fiscalização.
103Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
iii) Remunerações e outros direitos
O Hospital de São João divulga as remunerações e subsídios
auferidos pelos titulares de cargos de direcção e chefia.
iv) Prevenção de conflitos de interesse
As declarações de inexistência de incompatibilidades ou
impedimentos para o exercício de altos cargos públicos dos
membros do Conselho de Administração foram remetidas à
Procuradoria-Geral da República.
v) Divulgação de informação relevante
Todas as informações que se manifestem relevantes são
devidamente divulgadas através dos meios de comunicação
internos – Intranet e Boletim de Pessoal, bem como sítio pró-
prio na internet.
CÓDIGO DE ÉTICA
A 12/12/07 foram aprovadas as alterações e homologado o
Regulamento da Comissão de Ética para a Saúde do Hospital
de São João, EPE, o qual contempla não só a matéria legal re-
lativa a Ensaios Clínicos (Lei 46/2004, de 19 de Agosto) e às
boas práticas clínicas no que respeita aos medicamentos para
uso humano (Decreto-Lei 102/2007, de 02 de Abril), bem como
alguns aspectos intrínsecos à sua natureza, composição e
competências. O Regulamento da Comissão de Ética segue
em anexo.
104 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
GABINETE DO UTENTE
O Gabinete do Utente é uma estrutura funcional destinada
a receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos
utentes e a prestar-lhes informações sobre os seus direitos e
deveres.
A obtenção de feedback por parte dos Utentes é um objectivo
primordial do HSJ como pilar de uma estratégia de gestão que
se pretende centrada no utente e no envolvimento dos profis-
sionais. Neste sentido é de realçar o esforço na divulgação do
Gabinete junto dos Utentes, assim como a disponibilização de
novas formas de apresentação das reclamações, como o for-
mulário on-line no site do HSJ e o e-mail.
Neste sentido, o aumento de exposições (reclamações, su-
gestões e elogios) no ano de 2009 está associado à maior
divulgação do Gabinete do Utente e à sua importância em
garantir aos doentes e utentes o direito de apresentar suges-
tões, elogios e reclamações, permitindo ao Hospital, por esta
via, corrigir eventuais erros e introduzir melhorias sistemáti-
cas na qualidade dos seus serviços. A aposta na ampliação da
participação dos doentes e utentes é deliberada.
Assim, apesar do aumento das reclamações face a 2008 de-
ver ser analisado à luz dos factos referidos anteriormente, o
facto deste aumento se centrar no Tempo de Espera para Cui-
dados, Procedimentos e Cuidados, merece especial atenção
por parte do HSJ, no sentido de continuar a melhorar constan-
temente a sua capacidade de resposta aos seus utentes.
Perante isto, o envio de relatórios aos Directores dos Servi-
ços e das UAG's, acompanhados das listas de exposições que
aguardam resposta, é uma rotina já formalizada no HSJ. Es-
tes relatórios são acompanhados de reuniões de avaliação e
sensibilização que pretendem reflectir sobre todo o processo
de acompanhamento das exposições, nomeadamente quan-
to aos motivos, quanto às formas de incorporar melhorias e
quanto ao tempo de resposta ao doente/utente.
O UTENTE Testemunhos colocados na Intranet
Agradecimento ao Hospital de São João - Porto
Vimos por este meio agradecer aos Clínicos, Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem do Hospital de São João os cui-dados de saúde prestados ao nosso ente querido, durante os sucessivos internamentos, nas diferentes unidades de acom-panhamento: Nefrologia (Gabinete de Hemodiálise e de Diá-lise Peritonial), Medicina A e B, Doenças Infecciosas, Urologia, Cardiologia e Neurocríticos. Sensibilizados pela forma humana, carinhosa e competente como o aliviavam dos seus padecimentos, sentimos necessi-dade de agradecer aos médicos e enfermeiros dos serviços acima mencionados pelo modo afável como trataram o nos-so familiar. Um sincero obrigado ao padre do Hospital pela forma como encaminhou o doente nas suas últimas horas de vida.
Bem hajam!
105Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
COMISSÃO DE ÉTICA PARA A SAÚDE (CES)
A Comissão de Ética para a Saúde do Hospital de São João
reuniu, no decurso do ano de 2009, em doze sessões plenárias
de trabalho, no decorrer das quais emitiu 255 pareceres. Dos
255 pareceres emitidos todos assumiram a forma escrita e
foram aprovados por unanimidade.
Os pareceres incidiram na sua maioria sobre “Projectos de
Investigação” (188 - 73,5%), seguidos dos “Pedidos de Parecer
de Cariz Assistencial” (46 - 18,5%) e os restantes 21 (8%) inci-
diram sobre “Outros Pedidos”.
A evolução dos pedidos de pareceres à CES tem mantido uma
tendência crescente desde 2006, como se pode verificar pela
tabela seguinte:
Actos Administrativos/Gestão
Leis/Regras/Normas
Procedimentos
Sistemas de Informação
Infraestruturas
Cuidados Hoteleiros
Instalações e Equipamentos
Prestações de Cuidados de Saúde
Cuidados Desadequados
Doentes sem Cuidados
Tempo de Espera para Cuidados
Relacionais/Comportamentais
Atendimento
TOTAL
Evolução dos pareceres emitidos pela CES
Projectos de Investigação
Pareceres assistenciais
Outros pareceres
TOTAL
Dez. 07
259
123
97
39
61
6
55
451
78
58
315
123
123
894
2006
127
10
5
142
2007
151
17
11
179
2008
182
32
12
226
2009
188
46
21
255
Dez. 08
225
113
75
37
42
8
34
540
68
73
399
207
207
1014
Dez. 09
255
92
124
39
44
12
32
915
115
68
732
136
136
1350
Var.
30
-21
49
2
2
4
-2
375
47
-5
333
-71
-71
336
Apresentamos seguidamente a evolução das reclamações por tipo.
106 Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
HUMANIZAÇÃO
O Serviço de Humanização do Hospital de São João marca a
sua entrada no ano de 2009 com dois vectores orientadores
da missão que o reveste: a criação do Livro Branco da Huma-
nização e a elaboração da Carta de Humanização do Hospital
de São João. Estes documentos são o resultado de um longo
trabalho de reflexão multidisciplinar precedente, que ocupou
a equipa da Comissão Plenária deste Serviço, e que em muito
recolhem os fundamentos do seu agir. A Comissão Plenária
deste Serviço, reunida semanalmente no decurso do ano de
2009, reflectiu sobre muitos dos problemas que afectam o
nosso Hospital sob o ponto de vista da humanização, deter-
minou a realização de algumas iniciativas de sensibilização e
procurou intervir pedagogicamente nalguns aspectos consi-
derados prioritários.
As principais actividades e acções desenvolvidas ao longo do
ano foram as seguintes:
• Acções de Formação;
• I Jornadas de Humanização: Comunicação e Humanização;
• Reuniões de sensibilização e acção para a humanização
(efectuadas com os profissionais nos seus Serviços);
• Elaboração do Guia de acolhimento ao doente internado;
• Elaboração de um inquérito de satisfação aos doentes;
• Criação do Boletim de Humanização “HumanizACÇÃO”;
• Criação da página do Serviço de Humanização na intranet do
hospital;
• Programa de integração dos Novos Funcionários;
• Actividades culturais;
• Visita ao Centro de Humanización de la Salud, em Madrid;
• Parecer sobre o projecto de arquitectura do novo Hospital;
Pediátrico Norberto Teixeira Santos;
• Mediação e provedoria do S.H.;
• “Trabalho a favor da comunidade”;
• Programa de Voluntariado Complemento Solidário para Ido-
sos (CSI);
• Coordenação da realização do filme institucional do Hospital
de São João;
• Ligação com outras instituições hospitalares conducentes à
eventual criação do Serviço de Humanização nessas institui-
ções.
OUTROSRELIGIÃO
No Hospital de São João, já há muitos anos que padres e mi-
nistros de outras religiões acompanham espiritualmente os
seus crentes, num apoio personalizado que pretende ajudar a
suportar o sofrimento.
No dia seguinte ao internamento, os doentes são visitados
por voluntários que lhes propõem assistência religiosa, seja
qual for o credo: católico, islâmico, hindu, judaico, budista,
baha'i ou de outras confissões cristãs.
O espaço de culto ainda é a capela católica, mas em breve
haverá um lugar multirreligioso que poderá ser utilizado por
todos, com a capacidade de se adaptar à simbologia de todos
os credos.
O pólo inter-religioso será construído após a ampliação do 9.º
e 10.º piso. Será um bloco espiritual.
Em 2010 o projecto deste novo espaço será apresentado ao Mi-
nistério da Saúde, pelo grupo inter-religioso para a assistência
espiritual e religiosa no Serviço Nacional de Saúde.
O capelão do HSJ, padre José Nuno Silva, ingressa esse grupo,
como coordenador católico das capelanias hospitalares.
107Hospital São João RC 2009 | Responsabilidade Social
9. Gestão Hospitalar
108 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
GESTÃO HOSPITALAR Indicadores a analisar
DOENTES PADRÃO
BENCHMARK
Custos Operacionais
Doente Padrão
Custos Unitário D.P.
2006
292.118.631
48.983
5.964
2007
302.314.333
53.955
5.603
2008
317.070.180
58.883
5.385
2009
343.860.673
62.839
5.472
Var 09/06
17,71%
28,29%
-8,25%
Var 09/08
8,45%
6,72%
1,62%
O HSJ, no ano de 2009, apresentou um crescimento significa-
tivo na sua actividade produtiva. No entanto, algumas linhas
de produção cresceram de forma mais acentuada. A forma
utilizada para, de uma forma global, analisar o crescimento da
actividade assistencial é o cálculo do Doente Padrão.
Entende-se por doente padrão (DP) o “somatório da totalida-
de de unidades produzidas por linha de actividade pondera-
das pelos respectivos Índices Doente Padrão (Índice Doente
padrão para cada linha de actividade decorre da equivalência
de preços, entre o preço da linha de produção e o preço do
Doentes Saído do Internamento Cirúrgico tido como base de
referencia – medido em doente equivalente)”.
O número de DP cresceu, em 2009 face a 2008, 6,72%. Quan-
do comparamos a evolução do Custo Unitário Doente Padrão
constatamos a existência de grandes ganhos de eficiência no
HSJ, quando comparado analisando a evolução desde 2006.
O HSJ mensalmente monitoriza um conjunto de indicadores
de produção, eficiência e qualidade. Apesar destes indicado-
res terem evoluído positivamente é também preocupação do
Hospital avaliar a sua posição relativa face aos hospitais equi-
valentes. Esta preocupação prende-se com a necessidade de
identificar oportunidades de melhoria, isto é, o seu potencial de
melhoria quer ao nível de eficiência quer ao nível da qualidade.
Neste sentido, o HSJ contratou um Serviço de benchmark –
Perfil de Direcção Clínica - à empresa Iasist.
O Perfil de Direcção Clínica (PDC) é um sistema executivo de
informação e de apoio à gestão que permite comparar o de-
sempenho de um hospital e dos seus serviços com padrões
construídos a partir da informação de rotina de um conjunto de
hospitais similares criteriosamente seleccionados (utiliza ba-
ses de dados de carácter clínico, essencialmente, de Espanha).
Esta ferramenta de benchmarking usa exclusivamente os da-
dos existentes na base de dados dos GDH, para produzir indica-
dores de eficiência funcional e de qualidade assistencial – como
é o caso da demora média, rácio de ambulatorização cirúrgica,
taxas de mortalidade, de complicações e de readmissões - ajus-
tados pela casuística ou pelo risco clínico dos doentes, para te-
rem real significado económico e clínico.
109Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
Nota: Em relação aos GDH’s de 2009, no momento em que foi feita a analise benchmark, existiam episódios de internamento por codificar. Este atraso na codificação deve-se à introdução no 2º semestre de 2009 de um novo integra-dor, que apresentou vários problemas, tendo dificultado e consequentemente atrasado a codificação. De referir que, em situações normais o delay de codifi-cação se situa em 1 mês.
Indicadores gerais
Perfil de casuística
No. total de altas
Altas de internamento
Média de diagnósticos por alta
Complexidade
Peso relativo de internamento
Peso médio de internamento
Gestão de tempos de internamento
Rácio de demora padrão (RDP)
Demora Média Observada
EM Esperada
Gestão das estadas pré-operatórias
Rácio de demora padrão actividade programada
Rácio de demora padrão actividade urgente
Gestão do potencial de ambulatório
Taxa de substituição
Índice de ambulatorização cirúrgica (IAC)
Mortalidade
Taxa bruta
Índice de mortalidade ajustada por risco (IMAR)
Complicações
Taxa bruta
Complicações Observadas
Índice de complicações ajustadas por risco (ICAR)
Readmissões
Média de admissões por paciente
Taxa bruta de readmissões
Taxa bruta de reinternamentos a 5 dias
Índice de readmissões ajustadas por risco (IRAR)
Cesarianas
Taxa bruta
Índice Ajustado de Cesarianas
Padrão
4,8
1,4385
7,2
4,20%
1,26
6,2%
3,1%
22,3%
2009
92.115
40.484
7,6
1,0868
1,5634
1,0675
8,1
7,6
1,1593
0,8842
64%
0,7575
4,1%
0,6575
5,4%
1,1217
1,21
5,1%
2,0%
0,8699
29,00%
1,1652
2008
95.887
39.985
6,7
1,0715
1,5414
1,0788
8,0
7,4
1,1606
0,9102
61%
0,7282
4,10%
0,6847
5,3%
1,1500
1,21
4,90%
2,00%
0,8580
30,00%
1,3147
2007
76.454
38.933
6,4
1,0757
1,5291
1,0611
8,1
7,8
0,8673
0,729
50%
0,5887
4,30%
0,6446
5,10%
1,1984
1,22
5,60%
2,40%
1,1183
28,40%
1,2359
2006
42.328
36.856
5,8
1,0663
1,4677
1,1138
8,3
1,0829
0,7561
41%
0,4862
3,90%
0,6723
5,10%
1,2214
1,22
5,50%
1,067
Pela análise dos indicadores concluímos que:
110 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
• Desde 2006 o internamento tem crescido, essencialmente
pelo aumento dos GDH cirúrgicos programados;
• A média de diagnósticos por alta é bastante elevada face ao
grupo de referência, o que torna mais robusto os resultados
dos indicadores, este diferencial é ainda maior em 2009.
• Todos os indicadores de eficiência e qualidade melhoraram
face ao ano de 2007, com excepção das cesarianas;
• A complexidade tem aumentado ao longo dos últimos três
anos o que significa que o HSJ está a tratar doentes mais
complexos;
• A gestão do potencial de ambulatório tem evoluído favora-
velmente;
• A mortalidade ajustada pelo risco tem diminuído; estando o
HSJ no topo dos hospitais de igual complexidade
• As complicações ajustadas pelo risco, têm registado uma
evolução no sentido descendente;
• As readmissões ajustadas pelo risco têm melhorado nos
últimos 3 anos.
Estes indicadores, adicionalmente são desdobrados por
Serviços Clínicos permitindo identificar objectivamente as
áreas clínicas de excelência assim como áreas que exigem
melhorias, e aprofundar a análise até ao nível individual do
doente de forma a apurar a origem dos desvios.
111Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
ANALISE GDH’ S
Em 2009, o HSJ teve 42.972 Grupos de Diagnóstico Homogé-
neo (GDH) cujo ICM é de 1,5168.
Fase ao ano anterior, regista-se um aumento de 1,5% no nº
GDHs e de 0,68% no ICM.
O aumento da taxa de ambulatorização em 2009, leva a uma
redução do peso dos GDHs cirúrgicos de Internamento no to-
tal de GDHs. Assim, dos 42.927 doentes saídos, cerca de 45%
são cirúrgicos, sendo que em 2008 esse peso era de 47%.
Não obstante esta diminuição, o Peso Relativo (PR) dos doen-
tes cirúrgicos regista um aumento de 3%, passando de 2,08
para 2,13, demonstrando assim um acréscimo de complexida-
de dos doentes cirúrgicos tratados no internamento.
Quando analisada a proveniência dos doentes cirúrgicos,
constata-se que cerca de 65% dos doentes provêm de ac-
tividade programada (12.751 Doentes), o que representa um
decréscimo de 3,25% face a 2008, e os restantes 35% (6.785
Doentes) da actividade urgente, representando um acréscimo
de 2,81% fase a 2008. Este aumento deve-se essencialmente
à centralização da Urgência de Urologia, em 2009, no HSJ.
Ainda nos GDHs Cirúrgicos, e analisando o Peso Relativo por
tipo de programação, é de realçar que a maior complexidade
dos Doentes Intervencionados provêm da Urgência. Esta
constatação é um claro reflexo do enquadramento do HSJ
num grupo de Hospitais Terciários, altamente diferenciados e
de “fim de linha”. Tal obriga a diariamente disponibilizar equi-
pas altamente qualificadas e diferenciadas para dar resposta
a qualquer cenário de grande complexidade e gravidade.
N.º GDH's ICM
43.000
42.500
42.339 1,5065
42.972 1,5168
42.000 1,5000
1,5050
1,5150
1,5150
1,5200
2008 20082009 2009
112 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
Peso relativo - GDH's Cirúrgicos
C Totais
Demora média
Índice Case Mix
C Urg C Prog
Quanto aos doentes saídos médicos, em 2009, verifica-se um
aumento absoluto de 4% face ao período homólogo, sendo o
seu peso de 55% no total de Doentes Saídos. Este aumento
deve-se, essencialmente, ao fenómeno da Gripe A. O Peso Re-
lativo (PR) regista uma diminuição de 1%, passando de 0,98
em 2008 para 0,97 em 2009.
INDÍCE CASE MIX VERSUS DEMORA MÉDIA
Em 2009, o HSJ teve 42.972 Grupos de Diagnóstico Homogé-
neo (GDH) cujo ICM é de 1,5168.
Fase ao ano anterior, regista-se um aumento de 1,5% no nº
GDH's e de 0,68% no ICM.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
C Totais
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
C Urg C Prog
2,131,9
2,58
113Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
DOENTES EQUIVALENTES
Em 2009, o número de doentes equivalentes foi de 41.062
face ao total de 42.972 GDHs, ou seja, um rácio de conversão
de 96%. Quando comparado com período homólogo regista-
se um acréscimo de 1 ponto percentual (p.p.), ou seja, mantêm-
se a tendência de crescimento dos Doentes Equivalentes.
Atendendo à natureza do GDH, o ano de 2009 apresentou
os seguintes índices de conversão GDHs em Doentes Equi-
valentes:
• GDHs Médicos = 93%
• GDHs Cirúrgicos Programados = 99%
• GDHs Cirúrgicos Urgentes = 99%
Existindo uma diminuição do índice de conversão em doentes
equivalentes, isto significa que, muitos doentes não “cum-
prem” o limiar inferior do GDH e como tal, o número de dias de
internamento é inferior ao que seria de esperar. Nestes casos
poderia estar em causa, altas precoces. No entanto, quando,
analisamos a taxa de readmissões ao internamento, esta di-
minui de 2008 para 2009. Assim, podemos concluir que no
caso dos GDHs médicos, o tempo de internamento tem sido
mais baixo do que o previsto no limiar inferior do respectivo
GDH (em alguns GDH’s), permitindo obter ganhos de eficiên-
cia sem que a qualidade clínica seja posta em causa.
PRODUÇÃO MARGINAL
Em 2009, o HSJ ultrapassou, em praticamente todas as linhas
de produção, os valores estabelecidos no Contrato-Programa
(CP) do SNS.
Desta forma, e de acordo com as regras de contratualização,
qualquer acréscimo de produção até ao limite de 10% é finan-
ciado a preços marginais, com excepção da produção cirúrgi-
ca.
Estes preços marginais representam sempre uma percenta-
gem do preço base que varia de acordo com a linha de produ-
ção em causa.
Assim, o HSJ em 2009 foi financiado em produção marginal:
114 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
Facturação
Ano 2009
Hospital de São João, EPE – SNS
1. Consultas Externas
Nº Primeiras Consultas Médicas
Nº Consultas Médicas Subsequentes
2. Internamento
Doentes Saídos
GDH Médicos
GDH Cirúrgicos
GDH Cirúrgicos Urgentes
Valor Total do Internamento
3. Episódios de GDH de Ambulatório
GDH Cirúrgicos
GDH Médicos
Valor dos GDH de Ambulatório
5. Sessões de Hospital de Dia
Hematologia Clinica
Imuno-Hemoterapia
Infecciologia
Psiquiatria
Outros
Valor Total do Hospital de Dia
6. Diálise
Hemodiálise
Semana/doente
Diálise Peritoneal
Semana/doente
7. IG até 10 semanas
Medicamentos
Nº IG
8. Planos de Saúde
VIH/Sida
Doentes Transitados
9. Serviços Domiciliários
Visitas Domiciliárias
Valor Total - Produção Marginal
Produção Marginal
Valores absolutos
6.902
39.500
1.037
1.350
505
2.010
600
240
350
800
463
65
1.719
156
48
25
Produção Marginal
Valores Monetários
486.584 €
2.531.555 €
3.018.139,10 €
1.096.636 €
2.797.834 €
1.112.306 €
5.006.776,02 €
495.253 €
495.252,76 €
165.726 €
66.290 €
135.881 €
22.956 €
8.775 €
399.627,91 €
35.616 €
942.092 €
53.196,00 €
532.680,00 €
602 €
10.483.981,57 €
115Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
Linha de Produção
Consulta Externa
Consultas Subsequentes
Internamento
GDHs Cir. Urgentes
Hospitais de Dia
Hematologia Clinica
Imuno-Hemoterapia
Infecciologia
Psiquiatria
TOTAL
Produção não Financiada
3.040
85
498
487
34
265
Valor de financiamento perdido
335.920 €
425.292 €
183.403 €
179.352 €
17.600 €
10.139 €
1.151.706 €
Conforme se constata, aproximadamente 10,5 M€ foram fac-
turados a preços marginais, sendo que a Consulta Externa
representou 29% deste montante e o internamento repre-
sentou 48%.
PRODUÇÃO NÃO FINANCIADA
INCENTIVOS INSTITUCIONAIS
Tal como em 2008, também em 2009 existiram linhas de pro-
dução que excederam em mais de 10% o valor contratualiza-
do para os doentes do SNS. De acordo com as regras defini-
das, sempre que a produção exceda os 10% (excepção na área
cirúrgica) o hospital não será financiado por esse acréscimo.
Assim, no ano de 2009, a produção que excedeu os 10%:
“A contratualização das metas de desempenho tem ine-
rente a criação de um aumento dos níveis de exigência e de
responsabilização dos prestadores. Esta, para ser efectiva,
tem que ter obrigatoriamente mecanismos que discrimi-
nem e introduzam consequências derivadas do processo
de monitorização, acompanhamento e avaliação. As con-
sequências estarão associadas ao cumprimento das me-
tas estabelecidas para cada um dos objectivos definidos e
segundo o esquema de atribuição de incentivos institucio-
nais.”
Assim, em 2009, existiu cerca de 1,1M€ de produção não finan-
ciada. Esta situação no caso dos GDH’s Cirúrgicos urgentes é
tão mais gravosa, uma vez que se deveu a uma decisão regio-
nal de concentrar a urgência de urologia no HSJ. Assim, o HSJ
é responsável pelo atendimento de todos os doentes da es-
pecialidade de urologia da região e como tal, responsável por
toda despesa, não sendo ressarcido de tal actividade.
116 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
O HSJ em 2009 tinha fixado como valor de Incentivos Insti-
tucionais 10.215.360€, mediante o cumprimento dos Indica-
dores que abaixo se apresentam.
O HSJ apenas não cumpriu dois dos catorze indicadores es-
tipulados, nomeadamente Custos com FSE e Custos com
Pessoal.
O Cumprimento dos restantes permitiu o financiamento
de 9.193.824 €.
Áreas
A. Qualidade e Serviço
B. Acesso
C. Desempenho Assistencial
D. Desempenho
Económico-Financeiro
Indicadores
Institucionais Comuns
A.1 Taxa de Readmissões no internamento nos primeiros cinco dias
A.2 Nº de Profissionais envolvidos em programas de formação na área do
controlo de infecção
B.1 Nº de doentes referenciados par a RNCC/N.º de doentes saídos nas
especialidades de Med. Interna, Cirurgia e Ortopedia
B.2 Peso das Primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
C.1 Peso da Cirurgia do ambulatório no total de Cirurgias programadas
C.2 Demora Média (dias)
D.1 Custo Unitário por doente padrão tratado (custos Operacionais)
D.2 Resultado Operacional
Objectivos Regionais
E.1 Custos com Fornecimentos e Serviços Externos (FSE)
E.2 Custos com Compras
E.3 Custos com Consumos
E.4 Custos com Pessoal
Institucionais da Região
F1. Taxa de Infecção Hospitalar
F.2 Doente Padrão/Médico ETC
Objectivo
2,25%
20%
3,00%
23,00%
43,00%
8,15
6.147
-14.200.449
4
4
4
3
Qualitativo
50
117Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
URGÊNCIAS COM INTERNAMENTOS INFERIORES A 24 HORAS
A centralização das urgências metropolitanas no HSJ alterou a
organização interna do Hospital.
Para além de um maior afluxo de Doentes via Urgência, tam-
bém ao nível do Internamento foram sentidas alterações.
A nível governamental a centralização foi imposta unicamente
na Urgência, por uma questão de racionalização de recursos. É
de salientar que esta medida não se estendeu ao Internamento,
obrigando a que nesta linha de produção se mantivesse o crité-
rio da referenciação hospitalar.
O impacto destas medidas, nomeadamente nas Especialida-
des de Urologia, Pediatria Cirúrgica e Pediatria Médica, con-
substanciou-se em Internamentos Inferiores a 24 horas (Doen-
tes entrados pela Urgência), com alta clínica para continuidade
de cuidados, nos respectivos Hospitais de Origem.
De acordo com as regras de facturação do SNS, estes casos
nunca serão alvo de financiamento, ficando o Hospital Centrali-
zador da Urgência altamente penalizado. A evidência mostrou-
nos que, a grande maioria dos encargos associados a estes
internamentos, principalmente custos de Intervenções Cirúrgi-
cas, são suportados pelo Hospital que realizou o atendimento
na urgência.
O apuramento do valor não facturado por este motivo é expres-
so nas tabelas abaixo, sendo que os cenários apresentados
nunca serão cumulativos.
Simulação de facturação como episódios de internamento
Especialidade
Cir. Plast. Rec. Est. Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Obstetrícia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
U. C. I. Doencas Infecciosas
U. C. I. Neurocriticos
U. C. Intermédios (adultos)
U.C.Intermédios - Urg. Pediatria
Unidade Pós-Anestésica
Urologia
TOTAL
Subsistema
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
N.º episódios
1
1
2
3
1
1
1
1
165
1
53
230
Valor financiamento
5.010,80 €
5.010,80 €
7.413,52 €
15.032,40 €
5.010,80 €
5.010,80 €
5.010,80 €
2.402,72 €
811.133,52 €
5.010,80 €
174.289,59 €
1.040.336,54 €
118 Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
Especialidade
U. C. Intermédios - Urg. Pediatria
Urologia
TOTAL
U. C. Intermédios - Urg. Pediatria
Urologia
TOTAL
Subsistema
Outros Subs.
Outros Subs.
Outros Subs.
Outros Subs.
N.º episódios
17
2
19
17
2
19
Valor financiamento
35.699,34 €
13.605,43 €
49.304,77 €
25.699,71 €
5.317,61 €
31.017,32 €
Simulação de facturação como Episódios de Ambulatório
Especialidade
Cir. Plast. Rec. Est. Maxilo-Facial
Cirurgia Vascular
Obstetrícia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
U. C. I. Doencas Infecciosas
U. C. I. Neurocriticos
U. C. Intermédios (adultos)
U.C.Intermédios - Urg. Pediatria
Unidade Pós-Anestésica
Urologia
TOTAL
Subsistema
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
SNS
N.º episódios
1
1
2
3
1
1
1
1
165
1
53
230
Valor financiamento
1.578,41 €
1.578,41 €
1.578,41 €
4.735,23 €
0,00 €
1.578,41 €
1.578,41 €
0,00 €
250.967,17 €
1.578,41 €
28.411,38 €
293.584,24 €
119Hospital São João RC 2009 | Gestão Hospitalar
10. Análise Financeira
120 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRA
O Exercício de 2009 originou um Resultado Antes de Im-
postos (RAI) de 373 milhares de euros, dando assim con-
tinuidade ao equilíbrio, que vem sendo sustentado desde
2007.
Por outro lado, o crescimento da produção conjugado com
o controlo dos custos estruturais permitiu uma melhoria
no Resultado Operacional que aumentou em 4,81 milhões
de euros face a 2008, sendo o ano 2009 o primeiro ano em
que se assiste um Resultado Operacional positivo no HSJ.
Adicionalmente, assistimos a um crescimento do EBITDA
que em 2009 atingiu os 12,2 milhões de euros comparativa-
mente aos 6,04 milhões de euros de 2008, ou seja mais do
dobro registado no ano transacto.
Do lado dos Custos destacam-se as Matérias de Consumo
e os Custos com Pessoal que passamos a analisar seguida-
mente:
Como podemos constatar, apesar de um crescimento em
termos absolutos nos custos suportados com Matérias de
Consumo, quando temos em consideração a evolução da
Actividade Produtiva via Doente Padrão, verificamos uma
diminuição de cerca de 17% face a 2005 e de 3% face ao
ano transacto.
As principais rubricas em matérias de consumo são, por
esta ordem, Medicamentos, Material de Consumo Clínico e
Reagentes, que passamos a analisar seguidamente.
Da Demonstração de Resultados
Proveitos Totais
Custos Totais
Resultado Financeiro
Resultado Corrente
Resultado Operacional
R.A.I.
Resultado Liquido do Exercício
EBITDA
Total Matérias de Consumo
Custo Doente Padrão
- Matérias de Consumo
2007
308.091.534
307.371.934
2.758.348
-2.775.515
-5.533.863
719.601
713.528
4.242.237
2005
113.220.626
2.310
2006
107.315.367
2.191
2007
110.795.198
2.053
2008
116.249.519
1.974
2009
120.148.231
1.922
Var 09/05
6,12%
-16,81%
Var 09/08
3,35%
-2,64%
2008
322.333.690
322.050.182
2.541.523
-1.432.687
-3.974.210
283.508
272.915
6.044.465
2009
351.257.586
350.884.804
1.175.631
2.013.587
837.956
372.782
356.535
12.230.132
Var. 2009/2008
9%
9%
-54%
-241%
-121%
31%
31%
102%
Evolução dos Custos: Matérias de Consumo
121Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
Isto mesmo é possível verificar mediante a análise da evo-
lução do custo unitário por Doente Padrão em termos de
Medicamentos, que em 2005 era de 1.520 euros, situando-
se em 2009 nos 1.238 euros por Doente Padrão, o que signi-
fica uma redução efectiva de 19% face a 2005 e de 2,35%
face a 2008.
Se nos centrarmos nos Medicamentos que são da respon-
sabilidade do Hospital de São João, ou seja, isolando os me-
dicamentos em que o Hospital serve de entreposto para
fornecimento ao utente, como é o caso dos medicamentos
usados nas Doenças Lisossomais de Sobrecarga (prescri-
tos pelo Instituto de Genética Médica), constatamos uma
redução nos respectivos custos de 5,68% nos últimos 4
anos.
Da análise da despesa de medicamentos de 2000 a 2009
podemos concluir que existem dois períodos totalmente
distintos:
• De 2000 a 2005, onde a taxa média de crescimento anual
se situa em 11,8%;
• De 2005 a 2009, onde a taxa média de crescimento anual
se situa em 0,8%.
De notar que, neste último período a produção aumentou
em cada linha de produção na ordem dos 2 dígitos.
Estes ganhos em medicamentos foram, essencialmente,
conseguidos à custa da definição de uma política de consu-
mos que sustenta a politica de aquisições. Esta estratégia
consubstanciou-se através de dois processos:
• Definição de normas de orientação clínica que sustentam
uma racionalização no consumo, combatendo o desperdício;
• Processo de negociação com fornecedores com impacto
no preço.
Assim, se esta politica não tivesse sido implementada no
HSJ, a despesa em medicamentos teria o comportamento
equivalente à linha vermelha. O que se verificou está tradu-
zido pela linha a azul, o que significa que de 2005 a 2009 se
assistiu a uma poupança de 103,4M€.
O consumo de Medicamentos em 2009, situou-se pouco
acima do nível de consumo de 2005 não obstante o aumen-
to de produção registado durante este período.
Medicamentos
Custo Doente Padrão - Medicamentos
Medicamentos (excluindo DLS)
2005
74.479.213
1.520
2005
74.479.213
2006
71.270.742
1.455
2006
66.546.441
2007
70.763.656
1.312
2007
63.662.518
2008
74.628.677
1.267
2008
67.382.472
2009
77.366.322
1.238
2009
70.248.017
Var 09/05
3,88%
-18,57%
Var 09/05
-5,68%
Var 09/08
3,67%
-2,35%
Medicamentos
122 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
C. Reais Tendência
130
M €
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO
O aumento registado nos custos com Material de Consumo
Clínico está, essencialmente, relacionado com o aumento
de produção cirúrgica, em particular nas cirurgias de alta
diferenciação.
De facto, ponderando os custos com Material de Consumo
Clínico pelo número de GDH´s Cirúrgicos realizados, veri-
ficamos uma tendência decrescente desde 2005.
A mesma lógica foi utilizada na área dos reagentes:
GDHs Cirúrgicos
GDHs Cirúrgicos Ambulatório
Material de Consumo Clínico
Custo por GDH Cirúrgico - MCC
2005
15.867
4.195
20.062
20.171.526
1.005
2006
17.296
5.038
22.334
21.417.286
959
2007
18.226
7.152
25.378
23.781.033
937
2008
19.494
9.948
29.442
25.655.803
871
2009
19.536
12.177
31.713
25.655.803
871
Var 09/05
23,12%
190,27%
58,07%
42,31%
-9,97%
Var 09/08
0,22%
22,41%
7,71%
11,89%
3,88%
Medicamentos
123Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
C. Reais Tendência
M €
0
10
20
30
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM PESSOAL
Da análise da despesa em reagentes de 2000 a 2009 po-
demos concluir que existem dois períodos totalmente dis-
tintos:
• De 2000 a 2005, onde a taxa média de crescimento anual
se situa em 11,2%
• De 2005 a 2009, onde a taxa média de crescimento anual
se situa em -5,5%
No período de 2005 a 2009 obtivemos uma poupança de
25,3M€.
Massa Salarial
Rácio Peso Custos com Pessoal nos Custos Totais
Rácio Absorção Proveitos Totais por Custos com Pessoal
VAB
Número de Colaboradores
VAB por Colaborador
2007
153.563.997
49,96%
49,84%
157.757.100
5.094
30.969
2008
160.708.444
49,90%
49,86%
166.714.442
5.237
31.834
2009
173.209.456
49,36%
49,31%
185.312.927
5.467
33.897
Reagentes
124 Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
Como se pode constatar, o peso dos Custos com o Pessoal
nos Custos Totais assim como no Total de Proveitos man-
tém-se estável, com uma tendência decrescente.
Por outro lado, analisando o Valor Acrescentado Bruto
(VAB) por colaborador, verificamos um incremento face a
2007. Trata-se de um indicador relevante uma vez que o Va-
lor Acrescentado Bruto (VAB) exprime a riqueza criada ao
longo de um período.
Do lado dos Proveitos relativos a Prestação de Serviços, é
de salientar o seu crescimento em termos globais, não obs-
tante em 2009, à semelhança de 2008, não ter sido recebi-
do qualquer montante fixo a título de Valor de Convergên-
cia, valor este que em 2007 atingiu os 12,7 milhões de euros.
Os indicadores de liquidez têm como finalidade analisar a
capacidade da Instituição para honrar os seus compromis-
sos financeiros no curto prazo. Como podemos verificar,
estes indicadores têm vindo a diminuir, ou seja, a capacida-
de do HSJ de fazer face aos compromissos assumidos tem
vindo a diminuir desde 2007.
Este facto deve ser analisado conjuntamente com o Prazo
Médio de Recebimento. Para uma análise correcta deste
indicador, tivemos também em consideração o elevado va-
lor que em 2009 se encontra em Acréscimo de Proveitos,
ou seja, que ainda não se encontra facturado e, portanto
não reflectido na conta de Clientes.
Tendo este efeito em atenção, verificamos um aumento no
Prazo Médio de Recebimento de 72 dias face a 2008. Tendo
em consideração, os valores em causa, nomeadamente nas
Instituições do Ministério da Saúde, o aumento do Prazo
Médio de Recebimento têm consequências imediatas na
liquidez do HSJ, que se reflecte também ao nível do aumen-
to do Prazo Médio de Pagamentos aos Fornecedores.
Esta diminuição da liquidez do HSJ têm também o respec-
tivo impacto na Autonomia Financeira (a percentagem em
que o activo da sociedade se encontra a ser financiado por
capitais próprios) e Solvabilidade (a parcela do passivo que
é financiada por capital próprio) do Hospital.
SNS
Subsistemas
Programas Especificos
Valor de Convergência
Incentivos Institucionais
Total Prestações de Serviços
2007
211.440.838
33.054.328
15.658.771
12.792.295
8.526.183
281.472.416
2008
233.950.883
38.631.110
10.904.866
0
3.791.556
287.278.414
2009
262.728.933
32.726.365
12.441.513
9.193.824
317.090.635
Var 09/08
12%
-15%
14%
142%
10%
Peso 2007
75%
12%
6%
5%
3%
100%
Peso 2008
81%
13%
4%
0%
1%
100%
Peso 2009
83%
10%
4%
0%
3%
100%
125Hospital São João RC 2009 | Análise Financeira
Assim, o crescimento registado ao nível das Prestações
de Serviços só foi possível devido ao incremento dos Pro-
veitos directamente resultantes do aumento de Produção
registado em 2009 (23 milhões de euros).
Demonstra-se aqui os resultados do esforço do HSJ em
assegurar o financiamento por via da produção, que tem
subjacente uma estratégia de gestão que se pretende cen-
trada no utente, no envolvimento dos profissionais e na
eficiência.
Rácios Diversos
De Liquidez
Geral (%)
Reduzida (%)
Imediata (%)
De Eficiência Operativa (Dias)
Prazo Médio Recebimento
Instituições do MS
Outros
Prazo Médio Pagamento- Total
Período Rotação Stocks (Dias)
De Rentabilidade
Da Margem Bruta (%)
Rentabilidade das Vendas e Prestação de Serviços(%)
Rentabilidade do Activo (%)
Autonomia Financeira (%)
Solvabilidade (%)
2007
2,01
1,86
0,85
104
88
231
92
40
60,64%
0,25%
0,32%
63,1
170,8
2008
1,78
1,62
0,48
123
108
221
77
43
59,53%
0,09%
0,12%
62,1
163,7
2009
1,39
1,30
0,04
195
183
305
109
36
62,11%
0,11%
0,13%
51,0
103,9
Indicadores Diversos
126
11. Informação Financeira
127Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
INFORMAÇÃO SOBRE TRANSACÇÕES RELEVANTESINSTITUIÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES
Créditos sobre essas instituições, processados no ano 2009 231.271.587,50 €
Entidades com maior peso neste fluxo:
SNS 220.670.633,77 €
ARS Norte Sub-região do Porto 5.005.594,36€
Débitos a essas instituições processados no ano 2009 1.815.971,20 €
Entidades com maior peso neste fluxo:
Instituto Português do Sangue 881.610,10 €
Instituto Português de Oncologia 245.420,20 €
Centro Histocompatibilidade do Norte 253.285,60 €
Centro Hospitalar do Porto 207.419,90 €
Os procedimentos adoptados para a aquisição de bens e ser-
viços, decorrem da observância do Regulamento Interno de
Compras do Hospital de São João de 5 de Junho de 2006.
Não foram efectuadas compras fora das condições do mercado.
Lista dos fornecedores que representam mais de 5% dos for-
necimentos e serviços externos
SUCH 7.851.103,33 €
EDP 2.173.183,96 €
SMAS 975.536,16 €
128 Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
INDICAÇÃO DO MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
ORGÃOS SOCIAISCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente do Conselho de Administração António Luís Trindade Sousa Lobo Ferreira
Director ClínicoAntónio Oliveira Silva
Enfermeira DirectoraEuridice Maria Correia Portela Rodrigues Silva
Fiscal ÚnicoNeves da Silva, Pão Alvo, Maria José Pimenta e Velosa Ferreira, SROC
Representado por: Manuel António Neves da Silva
Administradores Executivos António Duarte Costa Araújo (até 30/04/2009)
Ana Luísa Seabra Coutinho Cardoso (após 15/04/2009)João Porfírio Carvalho Oliveira (após 15/04/2009)
129Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS
REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome António Luís T. S. Lobo Ferreira
Função Presidente
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 57.030,60 €
Despesas de representação 19.960,67€
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 945,91€
Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações
Montante descontado 10.029,04€
Nome António Duarte Araújo
Função Administrador Executivo (até 30/04/2009)
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 16.816,72 €
Despesas de representação 5.045,00€
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 102,04€
Subsistema de Seg. Social Segurança Social
Montante descontado 7.839,68€
Nome Ana Luísa Seabra Coutinho Cardoso
Função Administradora Executiva (após 15/04/2009)
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 35.875,67 €
Despesas de representação 10.762,67€
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 708,82€
Subsistema de Seg. Social Segurança Social
Montante descontado 9.960,62€
130 Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome João Porfírio Carvalho Oliveira
Função Administrador Executivo (após 15/04/2009)
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 35.875,67 €
Despesas de representação 10.762,67 €
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 700,28€
Subsistema de Seg. Social Segurança Social
Montante descontado 9.960,62€
Nome António Joaquim F. Oliveira Silva
Função Director Clínico
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 50.450,16 €
Despesas de representação 15.135,00€
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 836,33€
Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações
Montante descontado 8.899,26€
Nome Euridice Maria C. P. R. Silva
Função Enfermeira Directora
Vencimento de categoria de origem Não
Remuneração base 50.450,16 €
Despesas de representação 15.135,oo €
Subsídio de deslocação 0,00€
Subsídio de alimentação 881,11€
Subsistema de Seg. Social Caixa Geral de Aposentações
Montante descontado 8.828,82€
131Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
Outras regalias e compensações
Gastos de utilização de telefones 4.272,04€
Valor combustível gasto com a viatura de serviço 7.585,53€
Subsídios de deslocação 0,00€
Encargos com benefícios sociais
Planos complementares de reforma não existem
Seguros de saúde não existem
Seguros de vida não existem
Informações adicionais
Cumprimento do n.º7 da RCM 155/2005 não existem planos complementares de reforma
Ano de aquisição de viaturas pela empresa 2006 (21/07/2006)
Exercício da opção de aquisição da viatura de serviço não se aplica
Usufruto de casa de função não existe
Exercício de funções remuneradas fora do grupo não
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe que o lucro apurado no
exercício, no montante de 356.534,71€ (trezentos e cinquenta
e seis mil, quinhentos e trinta e quatro euros e setenta e um
cêntimos), seja aplicado 20% em Reservas Legais, 5% em Re-
servas de Investimento e o restante integrado na conta “Re-
sultados Transitados”.
132
11.1 Documentos de Prestação de Contas
133Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
CONTAS EXERCÍCIO
POCMS Designação IMOBILIZADO Bens de domínio público: 451 Terrenos e recursos naturais 452 Edíficios 453 Outras construções e infra-estruturas 455 Património histórico, artístico e cultural 459 Outros 445 Imobilizações em curso 446 Adiantamentos por conta Imobilizações Incorpóreas: 431 Despesas de instalação 432 Despesas de I & D 443 Imobilizações em curso 449 Adiantamentos por conta Imobilizações Corpóreas: 421 Terrenos e recursos naturais 422 Edíficios e outras construções 423 Equipamento básico 424 Equipamento de transporte 425 Ferramentas e utensílios 426 Equip. administartivo e informático 427 Taras e vasilhame 429 Outras 442 Imobilizações em curso 448 Adiantamentos por conta Investimentos Financeiros: 411 Partes de capital 412 Obrigações e títulos de participação 414 Imóveis 415 Outros 441 Imobilizações em curso 447 Adiantamentos por conta CIRCULANTE Existências: 36 Matérias primas, subsid. e de consumo 34 Subprodutos, desperdícios, resid. e refugos 33 Produtos acabados e intermédios 32 Mercadorias 37 Adiantamento por conta de compras
Activo Bruto
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
100.792,79 €529.544,92 €
0,00 €0,00 €
630.337,71 €
0,00 €62.010.443,64 €74.539.054,90 €
261.491,41 €15.589,30 €
17.128.017,03 €0,00 €0,00 €
22.833.155,36 €0,00 €
176.787.751,64 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
11.942.362,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
11.942.362,61 €
Amort./Prov.
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €190.235,01 €
0,00 €0,00 €
190.235,01 €
0,00 €20.918.229,28 €51.434.747,68 €
253.938,37 €10.216,18 €
14.011.644,61 €0,00 €0,00 €
86.628.776,12 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
2009Activo Líquido
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
100.792,79 €339.309,91 €
0,00 €0,00 €
440.102,70 €
0,00 €41.092.214,36 €23.104.307,22 €
7.553,04 €5.373,12 €
3.116.372,42 €0,00 €0,00 €
22.833.155,36 €0,00 €
90.158.975,52 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
11.942.362,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
11.942.362,61 €
2008Activo Líquido
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
100.792,79 €339.309,91 €
0,00 €0,00 €
440.102,70 €
0,00 €33.739.029,87 €21.165.499,49 €
52.583,36 €5.791,76 €
3.555.068,46 €0,00 €0,00 €
15.696.777,77 €0,00 €
74.214.750,71 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
13.742.285,29 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
13.742.285,29 €
BALANÇO ANALÍTICO · ACTIVO
134 Hospital São João RC 2009 |Documentos de Prestação de Contas
CONTAS EXERCÍCIO
POCMS Designação Dívidas de terceiros - MLP Dívidas de terceiros - CP: 28 Empréstimos concedidos 211 Clientes c/c 213 Utentes c/c 215 Instituições do MS 218 Clientes e Utentes de cobrança duvidosa 251 Devedores pela execução do orçamento 229 Adiantamentos a fornecedores 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 24 Estado e outros entes públicos 267+268 Outros devedores Títulos negociáveis: 151 Acções 152 Obrigações e títulos de participação 153 Títulos da dívida pública 159 Outros 18 Outras aplicações de tesouraria Depósitos em inst. financeiras e caixa: 13 Contas no tesouro 12 Depósitos 11 Caixa Acréscimos e diferimentos: 271 Acréscimos de proveitos272 Custos diferidos
Total de AmortizaçõesTotal de ProvisõesTOTAL DO ACTIVO
Activo Bruto 0,00 €
0,00 €
20.005.032,86 €778,80 €
44.971.189,81 €1.697.140,19 €
0,00 €3.600,99 €
0,00 €176.912,97 €
532.283,09 €67.386.938,71 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €5.353.860,69 €
5.100,77 €5.358.961,46 €
104.720.564,93 €245,97 €
104.720.810,90 €
366.827.163,03 €
Amort./Prov. 0,00 €
1.258.067,63 €
1.258.067,63 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
86.819.011,13 €1.258.067,63 €
88.077.078,76 €
2009Activo Líquido
0,00 €
0,00 €20.005.032,86 €
778,80 €44.971.189,81 €
439.072,56 €0,00 €
3.600,99 €0,00 €
176.912,97 €532.283,09 €
66.128.871,08 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €5.353.860,69 €
5.100,77 €5.358.961,46 €
104.720.564,93 €245,97 €
104.720.810,90 €
278.750.084,27 €
2008Activo Líquido
0,00 €
0,00 €21.120.105,64 €
1.549,99 €55.847.929,17 €
60.867,39 €0,00 €0,00 €0,00 €
551.386,61 €602.324,01 €
78.184.162,81 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
30.000.000,00 €30.000.000,00 €
0,00 €11.668.806,40 €
9.554,40 €11.678.360,80 €
19.688.407,14 €22.766,31 €
19.711.173,45 €
227.970.835,76 €
BALANÇO ANALÍTICO · ACTIVO
135Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação FUNDOS PRÓPRIOS Fundo Patrimonial: 51 Património 56 Reservas de reavaliação Reservas: 571 Reservas legais 572 Reservas estatutárias 574 Reservas livres 575 Subsídios 576 Doações 577 Decorrentes da transferência de activos 59 Resultados transitados 88 Resultado líquido do exercício TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS PASSIVO Provisões: 291 Cobranças duvidosas 292 Riscos e encargos Dívidas a terceiros - MLP Dívidas a terceiros - CP: 219 Adiantamentos de clientes, utentes e inst. MS 221 Fornecedores c/c 228 Fornecedores - facturas em recepção e conf. 23 Empréstimos obtidos 252 Credores pela execução do orçamento 2611 Fornecedores de imobilizado c/c 24 Estado e outros entes públicos 262/3/4/7/8 Outros credores
Acréscimos e diferimentos: 273 Acréscimos de custos 274 Proveitos diferidos
TOTAL DO PASSIVOTOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
2009
112.163.313,21 €0,00 €
112.163.313,21 €
0,00 €197.288,52 €
49.322,12 €0,00 €
18.484.419,31 €0,00 €
18.731.029,95 €
10.783.636,48 €356.534,71 €
142.034.514,35 €
0,00 €
1.250.000,00 €1.250.000,00 €
0,00 €
34.232.047,30 €46.924.777,87 €
0,00 €0,00 €0,00 €
7.553.548,40 €3.846.482,54 €
2.539.470,15 €95.096.326,26 €
21.984.092,41 €18.385.151,25 €
40.369.243,66 €
136.715.569,92 €278.750.084,27 €
2008
112.163.313,21 €0,00 €
112.163.313,21 €
0,00 €
142.705,58 €35.676,39 €
13.757.123,87 €17.063.279,58 €1.258.096,00 €
32.256.881,42 €
-3.178.173,40 €272.914,68 €
141.514.935,91 €
0,00 €500.000,00 €
500.000,00 €
0,00 €
10.143.638,18 €31.353.763,08 €
0,00 €0,00 €0,00 €
2.558.683,75 €4.174.104,77 €
1.085.903,20 €49.316.092,98 €
17.626.933,20 €19.012.873,67 €
36.639.806,87 €
86.455.899,85 €227.970.835,76 €
BALANÇO ANALÍTICO · FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
136 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação CUSTOS E PERDAS 61 C. M. V. M. C.: 612 Mat. Primas, subsidiárias e de consumo 616 Subprodutos, desperdícios, resíd. e refugos 62 Fornecimento e serviços externos 64 Custos com pessoal: 641 Remunerações dos orgãos directivos 642 Remunerações base do pessoal 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof. 647 Encargos sociais voluntários 648 Outros 63 Transf. correntes conced. e prest. soc. 66 Amortizações do exercício 67 Provisões do exercício 65 Outros custos e perdas operacionais (A)
68 Custos e perdas financeiras (C) 69 Custos e perdas extraordinários (E) 86 Imposto sobre o rendimento do exercício (G) 88 Resultado líquido do exercício
0,00 €
120.148.231,07 €
396.836,51 €
145.879.792,00 €5.128.178,93 €
21.278.365,77 €189.131,94 €
0,00 €337.151,22 €
10.642.176,10 €
750.000,00 €
2009
120.148.231,07 €
38.902.955,80 €
173.209.456,37 €
0,00 €
11.392.176,10 €
207.853,35 €343.860.672,69 €
21.024,05 €
343.881.696,74 €
7.003.107,68 €350.884.804,42 €
16.247,13 €
350.901.051,55 €
356.534,71 €351.257.586,26 €
0,00 €
116.249.519,02 €
330.795,47 €134.825.271,84 €
4.882.234,75 €20.150.781,27 €
134.621,77 €0,00 €
384.738,57 €
9.329.205,36 €
689.469,60 €
2008
116.249.519,02 €
29.882.991,32 €
160.708.443,67 €
0,00 €
10.018.674,96 €
210.550,81 €317.070.179,78 €
13.614,27 €317.083.794,05 €
4.966.387,99 €322.050.182,04 €
10.592,83 €322.060.774,87 €
272.914,68 €322.333.689,55 €
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS · CUSTOS E PERDAS
137Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
CONTAS EXERCÍCIOPOCMS Designação PROVEITOS E GANHOS 71 Vendas e prestação de serviços: 711 Vendas 712 Prestação de serviços 72 Impostos e taxas 75 Trabalhos para a própria instituição 73 Proveitos suplementares 74 Transf. e subsídios correntes obtidos: 741 Tesouro 742 Transf. correntes obtidas 743 Subs. correntes obtidos - outros entes públicos 749 Subs. correntes obtidos - outras entidades 76 Outros proveitos e ganhos operacionais (B) 78 Proveitos e ganhos financeiros (D) 79 Proveitos e ganhos extraordinários (F) RESUMO Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultados Extraordinários Resultado Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultado Líquido do Exercício
5.608,33 €
317.090.634,91 €
0,00 €24.302,12 €
54.083,34 €0,00 €
2009
317.096.243,24 €
0,00 €
0,00 €
334.514,48 €
78.385,46 €
27.189.485,53 €344.698.628,71 €
1.196.655,09 €345.895.283,80 €
5.362.302,46 €351.257.586,26 €
2009837.956,02 €1.175.631,04 €
2.013.587,06 €-1.640.805,22 €
372.781,84 €16.247,13 €
356.534,71 €
3.474,65 €287.278.414,11 €
0,00 €178.894,17 €37.684,72 €
0,00 €
2008
287.281.888,76 €
0,00 €
0,00 €
249.018,15 €
216.578,89 €
25.348.484,30 €313.095.970,10 €
2.555.137,35 €
315.651.107,45 €
6.682.582,10 €322.333.689,55 €
2008-3.974.209,68 €
2.541.523,08 €-1.432.686,60 €
1.716.194,11 €283.507,51 €
10.592,83 €272.914,68 €
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS · PROVEITOS E GANHOS
138 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
EXERCÍCIO
ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos: Clientes e outros c/c Outros Pagamentos: Fornecedores e outros c/c Custos com pessoal Outros Fluxo das actividades operacionais (a/imp.) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Subsídios ao investimento Juros e proveitos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Fluxo das actividades de financiamento (a/imp.) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital e prov. suplementares Subsídios e doaçoes Vendas de acções próprias Cobertura de prejuízos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de Leasing Juros e custos similares Dividendos Reduções de capital e prov. suplementares Aquisição de acções próprias Fluxo das actividades de financiamento (a/imp.) IMPOSTOS: Reembolsos Pagamentos Variação de caixa e seus equivalentes: Caixa e seus equivalentes - início do período Caixa e seus equivalentes - fim do período
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA · MÉTODO DIRECTO
2009 550.783.609,29 €
266.741.028,86 €284.042.580,43 €
568.885.889,32 €140.760.830,11 €
171.936.070,11 €256.188.989,10 €
-18.102.280,03 €
2.582.795,16 €
0,00 €0,00 €0,00 €
1.352.752,08 €1.230.043,08 €
0,00 €
21.137.116,93 €0,00 €
21.137.116,93 €0,00 €
-18.554.321,77 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
21.024,05 €0,00 €0,00 €
21.024,05 €0,00 €0,00 €0,00 €
-21.024,05 €
481.386,61 €123.160,10 €
-36.319.399,34 €41.678.360,80 €
5.358.961,46 €
2008 554.370.028,68 €
287.472.197,12 €266.897.831,56 €
566.790.547,41 €154.717.148,89 €161.827.401,36 €
250.245.997,16 €-12.420.518,73 €
10.589.316,67 €
0,00 €0,00 €0,00 €
7.664.704,06 €2.924.612,61 €
0,00 €
26.067.423,97 €0,00 €
26.067.423,97 €0,00 €
-15.478.107,30 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
13.614,27 €0,00 €0,00 €
13.614,27 €0,00 €0,00 €0,00 €
-13.614,27 €
383.009,67 €561.979,44 €
-28.091.210,07 €69.769.570,87 €41.678.360,80 €
139Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
FLUXOS FINANCEIROS · RECEITA
CONTAS A DÉBITO VALORES 2009POCMS Designação- Caixa - Depósitos SALDO INICIAL 15 Títulos negociáveis 18 Outras aplicações de tesouraria Total das contas 15/18 219 Adiantamentos de clientes 229 Adiantamentos de fornecedores 23 Empréstimos obtidos 24 Estado e outros entes públicos 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 262 Adiantamentos ao pessoal 263 Sindicatos 264 Regulariz. de dívidas por ordem do Tesouro 268 Devedores e credores diversos Total das receitas de fundos alheios 2745 Subsídios de investimento 2748/9 Outros proveitos diferidos Total da conta proveitos diferidos 51 Fundo patrimonial 575 Subsídios 576 Doações Total da conta de reservas 711 Vendas 712 Prestações de serviços 72 Impostos e taxas 73 Proveitos suplementares 741 Transferências do tesouro 742 Transferências correntes obtidas 743 Subs. correntes obtidos - outros entes públ. 749 Subs. correntes obtidos - de outras entidades 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 78 Proveitos e ganhos financeiros 792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários Total dos proveitos do exercício RECEITAS DO EXERCÍCIO 797 Correcções relativas a exercícios anteriores RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES TOTAL GERAL
Cobrados9.554,40 €
41.668.806,40 €41.678.360,80 €
0,00 €0,00 €
0,00 €239.015.635,96 €
407.682,01 €0,00 €
38.539.590,51 €0,00 €
630.873,91 €275.470,04 €
0,00 €599.526,62 €
279.468.779,05 €1.352.752,08 €
0,00 €1.352.752,08 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €5.608,33 €
210.949.644,47 €0,00 €
318.112,34 €0,00 €
24.302,12 €35.200,52 €
0,00 €3.545.686,14 €1.196.616,64 €
0,00 €
216.075.170,56 € 496.896.701,69 €
57.905.658,59 €
57.905.658,59 €596.480.721,08 €
A cobrar
0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €
3.600,99 €0,00 €
176.912,97 €0,00 €
157.831,09 €0,00 €0,00 €
186.711,59 525.056,64 €
0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €
17.552.442,55 €0,00 €
16.402,14 €0,00 €0,00 €
18.882,82 €0,00 €
9.361.436,69 €38,45 €
0,00 €
26.949.202,65 €
27.474.259,29 €39.986.677,07 €
39.986.677,07 €67.460.936,36 €
Total9.554,40 €
41.668.806,40 €41.678.360,80 €
0,00 €0,00 €
0,00 €239.015.635,96 €
411.283,00 €0,00 €
38.716.503,48 €0,00 €
788.705,00 €275.470,04 €
0,00 €786.238,21 €
279.993.835,69 €1.352.752,08 €
0,00 €1.352.752,08 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €5.608,33 €
228.502.087,02 €0,00 €
334.514,48 €0,00 €
24.302,12 €54.083,34 €
0,00 €12.907.122,83 €1.196.655,09 €
0,00 €
243.024.373,21 € 524.370.960,98 €
97.892.335,66 €
97.892.335,66 €663.941.657,44 €
140 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
FLUXOS FINANCEIROS · DESPESA
CONTAS A CRÉDITO VALORES 2009POCMS Designação219 Adiantamentos de clientes 229 Adiantamentos a fornecedores 23 Empréstimos obtidos 24 Estado e outros entes públicos 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 262 Adiantamentos ao pessoal 263 Sindicatos 264 Regulariz. de dívidas por ordem do Tesouro 268 Devedores e credores diversos Total da despesa de fundos alheios 272 Custos diferidos 28 Empréstimos concedidos 312 Mercadorias 3161 Produtos farmacêuticos 3162 Material de consumo clínico 3163 Produtos alimentares 3164 Material de consumo hoteleiro 3165 Material de consumo administrativo 3166 Material de manutenção e conservação 3169 Outro material de consumo Total da conta compras 41 Investimentos financeiros 42 Imobilizações corpóreas 43 Imobilizações incorpóreas 44 Imobilizações em curso 45 Bens de domínio público Total da conta de imobilizações 6211 Assistência ambulatória 6212 Meios complementares de diagnóstico 6213 Meios complementares de terapêutica 6214 Produtos vendidos por farmácias 6215 Internamentos 6216 Transportes de doentes 6217 Aparelhos complementares de terapêutica 6218 Trabalhos executados no exterior 6219 Outros subcontratos Total da conta de subcontratos 622 Fornecimento e serviços de terceiros 63 Transf. correntes concedidas e prest. sociais
Pagos214.927.226,84 €
411.283,00 €0,00 €
38.725.676,94 €0,00 €
558.901,31 €253.329,92 €
0,00 €579.647,53 €
255.456.065,54 €0,00 €0,00 €0,00 €
59.200.710,19 €17.275.297,96 €
0,00 €1.194.421,51 €418.582,95 €554.201,53 €
5.095,51 €78.648.309,65 €
0,00 €10.084.669,47 €
0,00 €9.025.762,48 €
0,00 €19.110.431,95 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
8.110.898,12 €0,00 €
8.110.898,12 €21.188.953,51 €
0,00 €
Em dívida34.232.047,30 €
0,00 €0,00 €
2.247.915,61 €0,00 €0,00 €
22.282,44 €0,00 €
35.965,99 €36.538.211,34 €
0,00 €0,00 €0,00 €
28.238.751,16 €10.538.376,17 €
0,00 €324.696,29 €133.544,64 €227.220,14 €
2.353,61 €39.464.942,01 €
0,00 €1.698.061,05 €
0,00 €5.652.352,20 €
0,00 €7.350.413,25 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
3.870.483,86 €0,00 €
3.870.483,86 €5.634.740,46 €
0,00 €
Total249.159.274,14 €
411.283,00 €0,00 €
40.973.592,55 €0,00 €
558.901,31 €275.612,36 €
0,00 €615.613,52 €
291.994.276,88 €0,00 €0,00 €0,00 €
87.439.461,35 €27.813.674,13 €
0,00 €1.519.117,80 €552.127,59 €781.421,67 €
7.449,12 €118.113.251,66 €
0,00 €11.782.730,52 €
0,00 €14.678.114,68 €
0,00 €26.460.845,20 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
11.981.381,98 €0,00 €
11.981.381,98 €26.823.693,97 €
0,00 €
141Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
FLUXOS FINANCEIROS · DESPESA
CONTAS A CRÉDITO VALORES 2009POCMS Designação641 Remunerações dos orgãos directivos 6421 Remunerações base do pessoal 6422 Suplementos de remunerações 6423 Prestações sociais directas 6424 Subsídios de férias e natal 6425 Prémios de desempenho 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof. 647 Encargos sociais voluntários 648 Outros custos com pessoal Total da conta despesas com pessoal 65 Outros custos e perdas operacionais 68 Custos e perdas financeiras 691 Transferências de capital concedidas 693 Perdas em existências 694 Perdas em imobilizações 695 Multas e penalidades 698 Outros custos e perdas operacionais Total da conta custos e perdas extraord. 86 Imposto sobre o rendimento do exercício DESPESAS DO EXERCÍCIO 69764 CREA - Despesas com pessoal 697… CREA - Outros DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES Caixa Depósitos SALDO FINAL TOTAL GERAL
Pagos353.565,67 €
80.651.554,55 €38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
16.606.718,16 €154.657,56 €
0,00 €329.629,18 €
151.706.069,56 €
185.470,41 €
21.024,05 €
0,00 €0,00 €0,00 €
145,94 €0,00 €
145,94 €
0,00 €
534.427.368,73 €
20.230.000,55 €35.228.508,42 €
55.458.508,97 €
5.100,77 €5.353.860,69 €
5.358.961,46 €
595.244.839,16 €
Em dívida0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
1.557.536,78 €13.439,82 €
0,00 €7.522,04 €
1.578.498,64 €
22.382,94 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €
94.459.672,50 €
115.775,94 €517.381,56 €
633.157,50 €
95.092.830,00 €
Total353.565,67 €
80.651.554,55 €38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
18.164.254,94 €168.097,38 €
0,00 €337.151,22 €
153.284.568,20 €
207.853,35 €
21.024,05 €
0,00 €0,00 €0,00 €
145,94 €0,00 €
145,94 €
0,00 €
628.887.041,23 €
20.345.776,49 €35.745.889,98 €
56.091.666,47 €
5.100,77 €5.353.860,69 €
5.358.961,46 €
690.337.669,16 €
142 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS
RUBRICASPOCMS Designação
61 C. M. V. M. C.612 Mercadorias6161 Produtos farmacêuticos6162 Material de consumo clínico6163 Produtos alimentares6164 Material de consumo hoteleiro6165 Material de consumo administrativo6166 Material de manutenção e conservação6169 Outro material de consumo
TOTAL DA CONTA 61
62 Fornecimentos e serviços externos621 Subcontratos6212 Assist. ambul.: meios compl. diagnóstico62121 Patologia clínica62122 Anatomia patológica62123 Imagiologia62124 Cardiologia62125 Electroencefalografia62126 Medicina nuclear62127 Gastroenterologia62129 Outros
Total da conta 6212
6213 Assist. ambul.: meios compl. terapêutica62131 Hemodiálise62132 Medicina física e de reabilitação62133 Litotrícia62139 Outros
Total da conta 6213
Orçamentado
0,00 €92.629.447,00 €
27.195.151,00 €0,00 €
1.473.377,00 €594.338,00 €784.381,00 €
6.058,00 €
122.682.752,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Processo Aquisição
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Encargos Assumidos
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
143Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
DIFERENÇAS
Processados
0,00 €88.549.348,58 €28.705.960,95 €
0,00 €1.560.816,86 €
558.192,74 €766.259,12 €
7.652,82 €
120.148.231,07 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Orç.Pr. Aq.
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Orç.Enc. As.
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Orçam.Proc.
0,00 €4.080.098,42 €-1.510.809,95 €
0,00 €-87.439,86 €
36.145,26 €18.121,88 €-1.594,82 €
2.534.520,93 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
Pago
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
144 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS
RUBRICASPOCMS Designação
6214 Produtos vendidos por farmácias6215 Internamentos6216 Transportes de doentes6217 Aparelhos complementares de terapêutica6218 Trabalhos executados no exterior62181 Em entidades do Ministério da Saúde621811 Assistência ambulatória621812 Meios complementares de diagnóstico621813 Meios complementares de terapêutica621814 Produtos vendidos por farmácias621815 Internamento e transportes de doentes621819 Outros Total da conta 62181 62189 Em outras entidades621891 Assistência ambulatória621892 Meios complementares de diagnóstico621893 Meios complementares de terapêutica621894 Produtos vendidos por farmácias621895 Internamento e transportes de doentes621896 Aparelhos complementares de terapêutica621897 Assistência no estrangeiro621898 Termalismo social621899 Outros Total da conta 62189 Total da conta 6218 6219 Outros Subcontratos
Orçamentado
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €477.621,00 €88.688,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €
566.309,00 €
0,00 €1.876.316,00 €2.357.222,00 €
0,00 €1.867.536,00 €
0,00 €1.365.942,00 €
0,00 €0,00 €
7.467.016,00 €8.033.325,00 €
0,00 €
Processo Aquisição
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €460.359,00 €
122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €
460.481,31 €
0,00 €4.798.044,33 €2.985.668,77 €
0,00 €2.084.928,19 €
0,00 €1.652.259,38 €
0,00 €0,00 €
11.520.900,67 €11.981.381,98 €
0,00 €
Encargos Assumidos
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €460.359,00 €
122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €
460.481,31 €
0,00 €4.798.044,33 €2.985.668,77 €
0,00 €2.084.928,19 €
0,00 €1.652.259,38 €
0,00 €0,00 €
11.520.900,67 €11.981.381,98 €
0,00 €
145Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
DIFERENÇAS
Processados
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €460.359,00 €
122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €
460.481,31 €
0,00 €
4.798.044,33 €2.985.668,77 €
0,00 €2.084.928,19 €
0,00 €1.652.259,38 €
0,00 €0,00 €
11.520.900,67 €11.981.381,98 €
0,00 €
Orç.Pr. Aq.0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €17.262,00 €
88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €
105.827,69 €
0,00 €
-2.921.728,33 €-628.446,77 €
0,00 €-217.392,19 €
0,00 €-286.317,38 €
0,00 €0,00 €
-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €
0,00 €
Orç.Enc. As.
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €17.262,00 €
88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €
105.827,69 €
0,00 €
-2.921.728,33 €-628.446,77 €
0,00 €-217.392,19 €
0,00 €-286.317,38 €
0,00 €0,00 €
-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €
0,00 €
Orçam.Proc.
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €17.262,00 €
88.565,69 €0,00 €0,00 €0,00 €
105.827,69 €
0,00 €
-2.921.728,33 €-628.446,77 €
0,00 €-217.392,19 €
0,00 €-286.317,38 €
0,00 €0,00 €
-4.053.884,67 €-3.948.056,98 €
0,00 €
Pago
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €25.278,09 €
122,31 €0,00 €0,00 €0,00 €
25.400,40 €
0,00 €0,00 €
3.080.244,95 €2.239.196,58 €
0,00 €1.132.382,05 €
0,00 €1.633.674,14 €
0,00 €0,00 €
8.085.497,72 €8.110.898,12 €
0,00 €
146 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS
RUBRICASPOCMS Designação
622 Fornecimentos e serviços6221 Fornecimentos 6222 Fornecimentos e serviços II6223 Fornecimentos e serviços III6229 Outros fornecimentos e serviços Total da conta 622 Total da conta 62 64 Custos com Pessoal641 Remuneração dos orgãos directivos6411 Remuneração base6412 Subsídios de férias e natal6413 Suplementos de remuneração6414 Prestações sociais directas6419 Outras Total da conta 641 6421 Remunerações base do pessoal64211 RCTFP - por tempo indeterminado64212 Pessoal contrato termo resolutivo64213 Pessoal regime Contrato individual de trabalho64214 Pessoal em qualquer outra situação Total da conta 6421 6422 Suplementos de remuneração642211 Horas extraordinárias642212 Prevenções642221 Noites e suplementos642222 Subsídios de turno64223 Abono para falhas
Orçamentado
4.094.163,00 €1.323.688,00 €
18.260.207,00 €0,00 €
23.678.058,00 €
31.711.383,00 €
243.455,00 €40.575,00 €36.367,00 €
0,00 €0,00 €
320.397,00 €
54.815.468,00 €0,00 €
23.220.376,00 €11.277.317,00 €
89.313.161,00 €
8.555.400,00 €3.008.356,00 €8.089.344,00 €
335.536,00 €0,00 €
Processo Aquisição
4.119.908,45 €1.699.455,55 €
21.004.329,97 €0,00 €
26.823.693,97 €
38.805.075,95 €
236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €
0,00 €0,00 €
353.565,67 €
49.066.259,77 €0,00 €
20.880.493,57 €10.704.801,21 €
80.651.554,55 €
10.004.479,78 €2.875.013,57 €
7.984.981,59 €324.358,32 €
0,00 €
Encargos Assumidos
4.119.908,45 €1.699.455,55 €
21.004.329,97 €0,00 €
26.823.693,97 €
38.805.075,95 €
236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €
0,00 €0,00 €
353.565,67 €
49.066.259,77 €0,00 €
20.880.493,57 €10.704.801,21 €
80.651.554,55 €
10.004.479,78 €2.875.013,57 €
7.984.981,59 €324.358,32 €
0,00 €
147
DIFERENÇAS
Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
Processados
4.119.908,45 €1.699.455,55 €
21.004.329,97 €0,00 €
26.823.693,97 €
38.805.075,95 €
236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €
0,00 €0,00 €
353.565,67 €
49.066.259,77 €0,00 €
20.880.493,57 €10.704.801,21 €
80.651.554,55 €
10.004.479,78 €2.875.013,57 €
7.984.981,59 €324.358,32 €
0,00 €
Orç.Pr. Aq.
-25.745,45 €-375.767,55 €
-2.744.122,97 €0,00 €
-3.145.635,97 €
-7.093.692,95 €
7.311,40 €3.674,21 €
-44.154,28 €0,00 €0,00 €
-33.168,67 €
5.749.208,23 €0,00 €
2.339.882,43 €572.515,79 €
8.661.606,45 €
-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €
11.177,68 €0,00 €
Orç.Enc. As.
-25.745,45 €-375.767,55 €
-2.744.122,97 €0,00 €
-3.145.635,97 €
-7.093.692,95 €
7.311,40 €3.674,21 €
-44.154,28 €0,00 €0,00 €
-33.168,67 €
5.749.208,23 €0,00 €
2.339.882,43 €572.515,79 €
8.661.606,45 €
-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €
11.177,68 €0,00 €
Orçam.Proc.
-25.745,45 €-375.767,55 €
-2.744.122,97 €0,00 €
-3.145.635,97 €
-7.093.692,95 €
7.311,40 €3.674,21 €
-44.154,28 €0,00 €0,00 €
-33.168,67 €
5.749.208,23 €0,00 €
2.339.882,43 €572.515,79 €
8.661.606,45 €
-1.449.079,78 €133.342,43 €104.362,41 €
11.177,68 €0,00 €
Pago
3.612.773,31 €1.418.761,09 €16.157.419,11 €
0,00 €
21.188.953,51 €
29.299.851,63 €
0,00 €236.143,60 €36.900,79 €80.521,28 €
0,00 €0,00 €
353.565,67 €
49.066.259,77 €0,00 €
20.880.493,57 €10.704.801,21 €
80.651.554,55 €
0,00 €
10.004.479,78 €2.875.013,57 €
7.984.981,59 €324.358,32 €
0,00 €
148 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · CUSTOS E PERDAS
RUBRICASPOCMS Designação
64224 Subsídio de refeição64225 Ajudas de custo64226/7/8 Vestuário, artigos pessoais, aliment., aloj. e outros642281 PECLEC/SIGIC642282/9 Outros suplementos Total da conta 6422 6423 Prestações sociais diversas6424 Subsídios de férias e natal6425 Prémios desempenho643 Pensões645 Encargos sobre remunerações646 Seguros de acid. de trabalho e doenças prof.647 Encargos sociais voluntários648 Outros custos com pessoal Total da conta 64 65 Outros custos e perdas operacionais66 Amortizações do exercício67 Provisões do exercício68 Custos e perdas financeiros69 Custos e perdas extraordinários691 Donativos692 Dívidas incobráveis693 Perdas em existências694 Perdas em imobilizações695 Multas e penalidades696 Aumentos de amortizações e provisões697 Correcções relativas a exercícios anteriores698 Outros Total da conta 69 TOTAL GERAL
Orçamentado
4.552.638,00 €10.051,00 €
0,00 €5.932.246,00 €
6.194.157,00 €
36.677.728,00 €
1.013.945,00 €15.319.304,00 €
0,00 €5.151.902,00 €
22.971.927,00 €142.694,00 €
0,00 €429.273,00 €
171.340.331,00 €
218.973,00 €
12.175.165,00 €1.000.000,00 €
20.000,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
150,00 €0,00 €
6.925.199,00 €0,00 €
6.925.349,00 €
346.073.953,00 €
Processo Aquisição
4.755.699,25 €19.966,99 €
0,00 €6.675.865,82 €
6.111.970,28 €
38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
18.164.254,95 €168.097,38 €
0,00 €337.151,22 €
153.284.568,21 €
207.853,35 €
21.024,05 €
145,94 €
3.899.918,58 €0,00 €
3.900.064,52 €
196.218.586,08 €
Encargos Assumidos
4.755.699,25 €19.966,99 €
0,00 €6.675.865,82 €
6.111.970,28 €
38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
18.164.254,95 €168.097,38 €
0,00 €337.151,22 €
153.284.568,21 €
207.853,35 €
21.024,05 €
145,94 €
3.899.918,58 €0,00 €
3.900.064,52 €
196.218.586,08 €
149Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
DIFERENÇAS
Processados
4.755.699,25 €19.966,99 €
0,00 €6.675.865,82 €
6.111.970,28 €
38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
18.164.254,95 €168.097,38 €
0,00 €337.151,22 €
153.284.568,21 €
207.853,35 €
10.642.176,10 €750.000,00 €
21.024,05 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
145,94 €0,00 €
3.899.918,58 €0,00 €
3.900.064,52 €
327.758.993,25 €
Orç.Pr. Aq.
-203.061,25 €-9.915,99 €
0,00 €-743.619,82 €
82.186,72 €
-2.074.607,60 €
-437.460,67 €7.041.489,76 €
-210,00 €23.723,07 €
4.807.672,05 €-25.403,38 €
0,00 €92.121,78 €
18.055.762,79 €
11.119,65 €
-1.024,05 €
4,06 €
3.025.280,42 €0,00 €
3.025.284,48 €
13.997.449,92€
Orç.Enc. As.
-203.061,25 €-9.915,99 €
0,00 €-743.619,82 €
82.186,72 €
-2.074.607,60 €
-437.460,67 €7.041.489,76 €
-210,00 €23.723,07 €
4.807.672,05 €-25.403,38 €
0,00 €92.121,78 €
18.055.762,79 €
11.119,65 €
-1.024,05 €
4,06 €
3.025.280,42 €0,00 €
3.025.284,48 €
13.997.449,92€
Orçam.Proc.
-203.061,25 €-9.915,99 €
0,00 €-743.619,82 €
82.186,72 €
-2.074.607,60 €
-437.460,67 €7.041.489,76 €
-210,00 €23.723,07 €
4.807.672,05 €-25.403,38 €
0,00 €92.121,78 €
18.055.762,79 €
11.119,65 €
1.532.988,90 €250.000,00 €
-1.024,05 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €4,06 €0,00 €
3.025.280,42 €0,00 €
3.025.284,48 €
18.314.959,75 €
Pago
4.755.699,25 €19.966,99 €
0,00 €6.675.865,82 €
6.111.970,28 €
38.752.335,60 €
1.451.405,67 €8.277.814,24 €
210,00 €5.128.178,93 €
16.606.718,16 €154.657,56 €
0,00 €329.629,18 €
151.706.069,56 €
185.470,41 €
21.024,05 €
145,94 €
55.458.508,97 €0,00 €
55.458.654,91 €
236.671.070,56 €
150 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · PROVEITOS E GANHOS
RUBRICASPOCMS Designação
71 Vendas e prestações de serviços 711 Vendas 712 Prestações de serviços 7121 Internamento 7122 Consulta 7123 Urgência 7124 Quartos particulares 7125 Hospital de dia 71261 Meios complementares de diagnóstico 71262 Meios complementares de terapêutica 7127 Taxas moderadoras 7128 Outras prestações de serviços de saúde 72 Impostos e taxas 73 Proveitos suplementares 74 Transf. subsídios correntes obtidos 741 Transferências do tesouro 742 Transferências correntes obtidas 7421 da ACSS 7422 do PIDDAC 7423 da EU - fundos comunit., proj. não co-financiados 7429 Outras 743 Subsídios correntes obtidos - outros entes públicos 749 Subsídios correntes obtidos - de outras entidades 75 Trabalhos para a própria entidade 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 762 Reembolsos 763 Produtos de fabricação interna 768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 769 Outros 78 Proveitos e ganhos financeiros 79 Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL GERAL
Orçamentado
300.825.317,00 €1.500,00 €
300.823.817,00 €134.286.201,00 €
61.186.557,00 €34.094.317,00 €
0,00 €20.976.464,00 €
5.438.337,00 €2.548.609,00 €
1.587.934,00 €40.705.398,00 €
0,00 €267.991,00 €
0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €23.834.847,00 €
21.891.131,00 €0,00 €0,00 €
1.943.716,00 €2.926.773,00 €
4.000.000,00 €
331.854.928,00 €
Emitido
228.507.695,35 €5.608,33 €
228.502.087,02 €114.654.723,58 €38.044.731,35 €23.353.410,06 €
87.153,00 €2.377.918,90 €
6.464.536,87 €27.659,33 €
1.429.775,84 €42.062.178,09 €
0,00 €334.514,48 €
78.385,46 €0,00 €
24.302,12 €0,00 €0,00 €
24.302,12 €0,00 €
54.083,34 €0,00 €
0,00 €12.907.122,83 €
9.648.639,21 €0,00 €0,00 €
3.258.483,62 €1.196.655,09 €
2.586.740,25 €
245.611.113,46 €
151Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
Cobrado
210.955.252,80 €5.608,33 €
210.949.644,47 €106.100.163,28 €
34.874.337,07 €21.407.292,56 €
79.890,25 €2.179.758,99 €
5.925.825,46 €25.354,39 €
1.429.775,84 €38.927.246,63 €
0,00 €318.112,34 €59.502,64 €
0,00 €24.302,12 €
0,00 €0,00 €
24.302,12 €0,00 €
35.200,52 €0,00 €
0,00 €3.545.686,14 €
1.101.823,42 €0,00 €0,00 €
2.443.862,72 €1.196.616,64 €
57.905.658,59 €
273.980.829,15 €
OrçamentadoEmitido
72.317.621,65 €-4.108,33 €
72.321.729,98 €19.631.477,42 €
23.141.825,65 €10.740.906,94 €
-87.153,00 €18.598.545,10 €-1.026.199,87 €2.520.949,67 €
158.158,16 €-1.356.780,09 €
0,00 €-66.523,48 €78.385,46 €
0,00 €-24.302,12 €
0,00 €0,00 €
-24.302,12 €0,00 €
-54.083,34 €0,00 €
0,00 €10.927.724,17 €
12.242.491,79 €0,00 €0,00 €
-1.314.767,62 €1.730.117,91 €
1.413.259,75 €
86.243.814,54 €
152 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · COMPRAS
RUBRICASPOCMS Designação
31 COMPRAS312 Mercadorias 3161 Produtos farmacêuticos31611 Medicamentos31612 Reagentes31619 Outros produtos farmacêuticos Total da conta 3161 3162 Material de consumo clínico3163 Produtos alimentares3164 Material de consumo hoteleiro3165 Material de consumo administrativo3166 Material de manutenção e conservação3169 Outro material de consumo Total da conta 31 317 Devolução de compras318 Descontos e abatimentos em compras TOTAL GERAL
Orçamentado
0,00 €
79.654.036,00 €13.638.249,00 €
1.170.430,00 €
94.462.715,00 €
28.817.155,00 €0,00 €
1.634.892,00 €547.832,00 €812.370,00 €
4.532,00 € 126.279.496,00 €
0,00 €0,00 €
126.279.496,00 €
Processo Aquisição
0,00 €
87.287.770,48 €11.425.928,14 €
1.155.870,75 €
99.869.569,37 €
28.238.977,27 €0,00 €
1.519.974,55 €556.436,35 €
791.126,24 €7.449,12 €
130.983.532,90 €
130.983.532,90 €
Encargos Assumidos
0,00 €
87.287.770,48 €11.425.928,14 €
1.155.870,75 €
99.869.569,37 €
28.238.977,27 €0,00 €
1.519.974,55 €556.436,35 €
791.126,24 €7.449,12 €
130.983.532,90 €
130.983.532,90 €
153Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
DIFERENÇAS
Processados
0,00 €
87.287.770,48 €11.425.928,14 €
1.155.870,75 €
99.869.569,37 €
28.238.977,27 €0,00 €
1.519.974,55 €556.436,35 €
791.126,24 €7.449,12 €
130.983.532,90 €
513.575,61 €
11.475.115,71 €
118.994.841,58 €
Orç.Pr. Aq.
0,00 €
-7.633.734,48 €2.212.320,86 €
14.559,25 €
-5.406.854,37 €
578.177,73 €0,00 €
114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €
-2.917,12 €
-4.704.036,90 €
-4.704.036,90 €
Orç.Enc. As.
0,00 €
-7.633.734,48 €2.212.320,86 €
14.559,25 €
-5.406.854,37 €
578.177,73 €0,00 €
114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €
-2.917,12 €
-4.704.036,90 €
-4.704.036,90 €
Orçam.Proc.
0,00 €
-7.633.734,48 €2.212.320,86 €
14.559,25 €
-5.406.854,37 €
578.177,73 €0,00 €
114.917,45 €-8.604,35 €21.243,76 €
-2.917,12 €
-4.704.036,90 €
-513.575,61 €-11.475.115,71 €
7.284.654,42 €
Pago
0,00 €
50.620.199,13 €7.617.285,43 €
963.225,63 €
59.200.710,19 €
17.275.297,96 € 0,00 €
1.194.421,51 €418.582,95 €554.201,53 €
5.095,51 €
78.648.309,65 €
78.648.309,65 €
154 Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO · INVESTIMENTOS
RUBRICASPOCMS Designação
42 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS421 Terrenos e recursos naturais422 Edíficios e outras construções423 Equipamento básico4231 Médico-cirúrgico4232 Imagiologia4233 Laboratório4234 Mobiliário hospitalar4235 Desinfecção / Esterilização4236 Hotelaria4239 Outros
Total da conta 423
424 Equipamento de transporte425 Ferramentas e utensílios426 Equipamento administrativo e informático4261 Equipamento administrativo4262 Equipamento informático
Total da conta 426
427 Taras e vasilhame429 Outras
Total da conta 42
43 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS 44 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 45 BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO TOTAL GERAL
Orçamentado
0,00 €10.526.130,00 €
2.648.129,00 €976.612,00 €151.873,00 €
1.050.699,00 €157.665,00 €30.535,00 €
240.587,00 €
5.256.100,00 €
0,00 €0,00 €
65.000,00 €1.000.000,00 €
1.065.000,00 €
0,00 €0,00 €
16.847.230,00 €
0,00 €
9.626.770,00 €
0,00 €
26.474.000,00 €
Processo Aquisição
0,00 €2.521.087,74 €
3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €
1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €
525.909,35 €
8.437.825,83 €
0,00 €259,20 €
316.859,32 €506.698,43 €
823.557,75 €
0,00 €0,00 €
11.782.989,72 €
0,00 €
14.678.114,68 €
0,00 €
26.460.845,20 €
Encargos Assumidos
0,00 €2.521.087,74 €
3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €
1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €
525.909,35 €
8.437.825,83 €
0,00 €259,20 €
316.859,32 €506.698,43 €
823.557,75 €
0,00 €0,00 €
11.782.989,72 €
0,00 €
14.678.114,68 €
0,00 €
26.460.845,20 €
155Hospital São João RC 2009 | Documentos de Prestação de Contas
DIFERENÇAS
Processados
0,00 €2.521.087,74 €
3.598.750,44 €2.425.571,74 €224.830,39 €
1.429.245,66 €170.097,58 €63.420,67 €
525.909,35 €
8.437.825,83 €
0,00 €259,20 €
316.859,32 €506.698,43 €
823.557,75 €
0,00 €0,00 €
11.782.730,52 €
0,00 €
14.678.114,68 €
0,00 €
26.460.845,20 €
Orç.Pr. Aq.
0,00 €8.005.042,26 €
-950.621,44 €-1.448.959,74 €
-72.957,39 €-378.546,66 €
-12.432,58 €-32.885,67 €
-285.322,35 €
-3.181.725,83 €
0,00 €-259,20 €
-251.859,32 €493.301,57 €
241.442,25 €
0,00 €0,00 €
5.064.499,48 €
0,00 €
-5.051.344,68 €
0,00 €
13.154,80 €
Orç.Enc. As.
0,00 €8.005.042,26 €
-950.621,44 €-1.448.959,74 €
-72.957,39 €-378.546,66 €
-12.432,58 €-32.885,67 €
-285.322,35 €
-3.181.725,83 €
0,00 €-259,20 €
-251.859,32 €493.301,57 €
241.442,25 €
0,00 €0,00 €
5.064.499,48 €
0,00 €
-5.051.344,68 €
0,00 €
13.154,80 €
Orçam.Proc.
0,00 €8.005.042,26 €
-950.621,44 €-1.448.959,74 €
-72.957,39 €-378.546,66 €
-12.432,58 €-32.885,67 €
-285.322,35 €
-3.181.725,83 €
0,00 €-259,20 €
-251.859,32 €493.301,57 €
241.442,25 €
0,00 €0,00 €
5.064.499,48 €
0,00 €
-5.051.344,68 €
0,00 €
13.154,80 €
Pago
0,00 €2.435.479,64 €
2.998.958,70 €2.021.309,78 €
187.358,66 €1.191.038,05 €
141.747,98 €52.850,56 €
438.257,79 €
7.031.521,52 €
0,00 €0,00 €
237.644,49 €380.023,82 €
617.668,31 €
0,00 €0,00 €
10.084.669,47 €
0,00 €
9.025.762,48 €
0,00 €
19.110.431,95 €
11.2 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
157Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA INTRODUTÓRIA
O Hospital São João, E.P.E. com sede na Alameda Prof. Hernâni
Monteiro 4202-451 Porto, foi transformado em Entidade Pú-
blica Empresarial, com efeitos a partir de 31 de Dezembro de
2005, conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 233/2005 de
29 de Dezembro.
As notas não mencionadas não se aplicam à Instituição ou
respeitam a factos não materialmente relevantes ou que não
ocorreram durante o exercício em causa.
NOTA 3
Critérios Valorimétricos utilizados relativamente às várias
rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados, bem
como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de
valor:
a) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
O Imobilizado Corpóreo encontra-se registado pelo custo de
aquisição, sendo as ofertas registadas pelo justo valor.
As Amortizações são calculadas pelo método das quotas
constantes e por duodécimos sendo as taxas aplicadas, as
previstas no Decreto Regulamentar 2/90.
b) EXISTÊNCIAS:
As Existências estão valorizadas ao custo de aquisição, utili-
zando-se como método de custeio das saídas o custo médio
ponderado.
c) PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS:
As Provisões para outros riscos e encargos foram calculadas
tendo em conta o princípio da prudência, tomando por base a
probabilidade de ocorrência dos factos subjacentes.
Para os processos judiciais em curso foi criada uma Provisão
com base no parecer do responsável pelo Sector de Conten-
cioso, sustentado pelos desenvolvimentos processuais já
conhecidos.
d) AJUSTAMENTO DE DÍVIDAS A RECEBER:
Os Ajustamentos de dívidas a receber são reconhecidos com
base na avaliação dos riscos de não cobrança das contas a re-
ceber de clientes.
Relativamente às dívidas a receber das Entidades do Minis-
tério da Saúde, especificamente Hospitais, decorre desde
Dezembro de 2006 um projecto designado “Clearing House”,
desenvolvido pela ACSS, e que procede à dedução das dívidas
inter-hospitais na facturação SNS.
e) ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
A Entidade regista os seus custos e proveitos de acordo com
o princípio da especialização dos exercícios.
• Acréscimos de Proveitos:
Esta conta regista nomeadamente o valor do proveito cor-
respondente a serviços de saúde prestados ao SNS e outros
Subsistemas de Saúde, durante o exercício, cujos direitos se-
rão reconhecidos no exercício seguinte.
• Acréscimos de Custos:
Esta conta evidencia as estimativas de custos imputáveis ao
exercício mas cujo vencimento ocorre em exercícios seguintes.
• Proveitos Diferidos:
Nesta conta são contabilizados os subsídios de investimento
que serão reconhecidos em resultados de exercícios futuros,
na medida das amortizações dos referidos activos.
• Custos Diferidos:
Esta conta reflecte os custos com Seguros pagos neste exer-
cício mas respeitantes ao exercício seguinte.
f) PENSÕES DE REFORMA:
Os encargos com Pensões encontram-se registados pela des-
pesa efectivamente paga.
g) IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO:
Os impostos correntes, quando devidos, são calculados e con-
tabilizados de acordo com a legislação aplicável. Neste exer-
cício não existia matéria colectável para efeitos de liquidação
do imposto sobre o rendimento, pelo que apenas foi registada
a Tributação Autónoma, a qual incide sobre certo tipo de des-
pesas.
São reconhecidas contabilisticamente as situações de dife-
rimento de impostos, determinados nos termos da Directriz
Contabilística nº28. Os activos por impostos diferidos asso-
ciados a prejuízos fiscais reportáveis são registados unica-
mente quando existem expectativas razoáveis de lucros fis-
cais futuros suficientes para os utilizar (Nota 6).
h) SUBSÍDIOS INVESTIMENTO:
Os subsídios de investimento são contabilizados no momento
do recebimento e regularizados em função do valor da amorti-
zação anual dos bens imóveis adquiridos com os mesmos.
158 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 6
O registo de activos por impostos diferidos, relativos a pre-
juízos fiscais, apenas é possível quando for previsível que
venham a ser apurados lucros tributáveis que permitam a uti-
lização desses prejuízos.
O cenário estimado para o próximo exercício e constante do
Contrato Programa, que se encontra em fase de aprovação, é
de prejuízo económico.
Assim, e atendendo ao principio da prudência, opta-se por não
reconhecer este activo potencial.
NOTA 7
Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício
NOTA 10
MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO
IMOBILIZADO:
Os aumentos do Activo Bruto, estão essencialmente relacio-
nados com a modernização e reestruturação das infraestrutu-
ras de apoio à prestação de cuidados de saúde. Incluem, ainda
o montante de 163.043,73 € relativos a doações no exercício.
Vínculo N.º
Acumulação
C.T.I. em período experimental
Cedência de Interesse Público
Comissão de Serviço Privada
Contrato a Termo Resolutivo
Contrato de Prestação de Serviços
Contrato Individual Trabalho Lei 99/2003, S/Termo
Contrato Individual Trabalho Lei 99/2003, C/Termo
Contrato por Tempo Indeterminado
TOTAL
3
17
143
3
552
41
1.457
448
2.803
5.467
ACTIVO IMOBILIZADO
CONTASPOCMS Designação
Imobiliz. Incorpóreas:431 Despesas de instalação432 Despesas de I & D443 Imobilizações em curso449 Adiantamentos por conta Imobiliz. Corpóreas:421 Terrenos e rec. naturais422 Edíficios e outras constr.423 Equipamento básico424 Equipamento de transporte425 Ferramentas e utensílios426 Equipamento admin. e infor.427 Taras e vasilhame429 Outras442 Imobilizações em curso448 Adiantamentos por conta TOTAL GERAL
Saldoinicial
100.792,79 €529.544,92 €
0,00 €0,00 €
630.337,71 €
0,00 €51.947.618,81 €
69.599.805,98 €261.491,41 €15.359,28 €
16.356.405,89 €0,00 €0,00 €
15.696.777,77 €0,00 €
153.877.459,14 €154.507.796,85 €
Reavaliações
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €
Aumentos
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €10.062.824,83 €
8.627.095,70 €0,00 €
259,20 €890.676,59 €
0,00 €0,00 €
15.432.546,93 €0,00 €
35.013.403,25 €35.013.403,25 €
159Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
Alienações
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €0,00 €
Transf.e abates
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €
3.687.846,78 €0,00 €
29,18 €119.065,45 €
0,00 €0,00 €
8.296.169,34 €0,00 €
12.103.110,75 €12.103.110,75 €
Saldo
100.792,79 €529.544,92 €
0,00 €0,00 €
630.337,71 €
0,00 €62.010.443,64 €74.539.054,90 €
261.491,41 €15.589,30 €
17.128.017,03 €0,00 €0,00 €
22.833.155,36 €0,00 €
176.787.751,64 €177.418.089,35 €
160 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
AMORTIZAÇÕES
CONTASPOCMS Designação
Bens de domínio público:4851 Terrenos e recursos naturais4852 Edíficios4853 Outras construções e infra-estruturas4855 Património histórico, artístico e cultural4859 Outros Imobilizações Incorpóreas:4831 Despesas de instalação4832 Despesas de I & D Imobilizações Corpóreas:4821 Terrenos e recursos naturais4822 Edíficios e outras construções4823 Equipamento básico4824 Equipamento de transporte4825 Ferramentas e utensílios4826 Equipamento administartivo e informático4827 Taras e vasilhame4829 Outras Investimentos Financeiros:491 Partes de capital492 Obrigações e títulos de participação495 Outros TOTAL GERAL
Saldoinicial
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €190.235,01 €
190.235,01 €
0,00 €18.208.588,94 €
48.434.306,49 €208.908,05 €
9.567,52 €12.801.337,43 €
0,00 €0,00 €
79.662.708,43 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €79.852.943,44 €
Reforços
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €2.709.640,34 €6.559.681,69 €
45.030,32 €677,84 €
1.327.145,91 €0,00 €0,00 €
10.642.176,10 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €10.642.176,10 €
NOTA 21
Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Circulante:
AJUSTAMENTOS
Rubricas
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa
Saldo inicial
1.770.941,75 €
Aumento
0,00 €
Reversão
512.874,12 €
Saldo final
1.258.067,63 €
161Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
Saldofinal
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €190.235,01 €
190.235,01 €
0,00 €20.918.229,28 €51.434.747,68 €
253.938,37 €10.216,18 €
14.011.644,61 €0,00 €0,00 €
86.628.776,12 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €86.819.011,13 €
Regularizações
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €
0,00 €
0,00 €0,00 €
3.559.240,50 €0,00 €
29,18 €116.838,73 €
0,00 €0,00 €
3.676.108,41 €
0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €3.676.108,41 €
NOTA 23
Valor global das Dívidas de Cobrança Duvidosa:
Os ajustamentos de dívidas a receber correspondem à dívida
dos clientes classificados como de cobrança duvidosa nas
percentagens que se indicam:
• 50% na situação de cobrança judicial em curso, conforme
indicação do Responsável pelo Gabinete Jurídico;
• 100% nas dívidas > 24 meses;
• 75% nas dívidas <24 meses e > a 18 meses;
• 50% nas dívidas < 18 meses e > a 12 meses;
• 25% nas dívidas <12 meses e > a 6 meses.
NOTA 31
Valores globais dos compromissos financeiros que não figu-
ram no Balanço:
Compromisso relativo a Pensões – esta Instituição não possui
qualquer fundo próprio ou autónomo para pensões. Relativa-
mente a este assunto a ACSS emitiu normas de procedimento
no seu ofício n.º 15091 de 04/12/2007, continuando a aguardar
os resultados do grupo de trabalho.
162 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
163Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 34
Desdobramento da conta de provisões:
Acréscimo do valor desta provisão dado o crescimento do n.º
de acções a decorrer em tribunal, maioritariamente, relativas
a negligência médica.
NOTA 40
Movimentos registados nas rubricas de Capitais Próprios:
No decurso da inspecção da Direcção Geral dos Impostos
à declaração periódica de rendimentos Modelo 22 de IRC,
do exercício de 2008, foram efectuados os seguintes mo-
vimentos nas contas:
• “Decorrentes da transf. Activos” – esta conta foi saldada
para a conta “Doações”, uma vez que esta é a conta cor-
recta de contabilização. Por lapso em 2002 e 2005 foram
contabilizadas doações nesta conta (1.258.096,00€);
• “Subsídios” – esta conta foi saldada para a conta “Resul-
tados transitados”, dado que os investimentos a que se
destinavam os subsídios recebidos e aqui contabilizados,
já se encontram totalmente amortizados. Esta conta era
utilizada até 2002 para contabilizar os subsídios recebi-
dos do PIDDAC e Fundos Comunitários que se destina-
vam a investimento em imobilizado (13.757.123,87€);
• “Resultados transitados” – a sub conta “Regularizações”
que foi utilizada para contabilizar as verbas recebidas da
Direcção Geral do Tesouro para regularização das dívi-
das a fornecedores sendo o último movimento de 2005,
foi saldada para a subconta “ Resultados transitados de
exercícios anteriores” (102.535.553,45 €).
A constituição da reserva por doações representa:
• A contrapartida do Imobilizado Corpóreo obtido a título
gratuito, conforme referido no ponto 10.
Os movimentos apresentados nos resultados transita-
dos e reservas resultam:
• Da integração do resultado liquido obtido em 2008
(204.686,01€ e 68.228,67€ respectivamente).
Código
Contas Movimentos
292 Provisões para riscos e encargos
Movimento no Exercício
Conta
Capital estatutário
Reservas:
Reservas
Subsídios
Doações
Decor. da Transf. Activos
Resultados Transitados
Resultado Liquido do Exercício
TOTAL
Saldo inicial
500.000,00 €
Saldo inicial
112.163.313,21 €
178.381,97 €
13.757.123,87 €
17.063.279,58 €
1.258.096,00 €
-3.178.173,40 €
272.914,68 €
141.514.935,91 €
Aumento
750.000,00 €
Débito
0,00 €
0,00 €
13.757.123,87 €
0,00 €
1.258.096,00 €
103.070.699,36 €
272.914,68 €
118.358.833,91 €
Reversão
0,00 €
Crédito
0,00 €
68.228,67 €
0,00 €
1.421.139,73 €
0,00 €
117.032.509,24 €
356.534,71 €
118.878.412,35 €
Saldo final
1.250.000 €
Saldo final
112.163.313,21 €
246.610,64 €
0,00 €
18.484.419,31 €
0,00 €
10.783.636,48 €
356.534,71 €
142.034.514,35 €
164 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 41
Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das
matérias consumidas:
NOTA 43
Indicação Global das remunerações atribuídas aos Ór-
gãos Sociais:
O valor Global das remunerações atribuídas ao Conselho
de Administração e ao Fiscal Único foram de 396.836,51€
e 17.109,24€ respectivamente.
NOTA 44
Repartição das Prestações de Serviços por modalidade
de assistência ou linhas de produção:
Verificou-se um aumento generalizado da facturação
resultante do acréscimo significativo da produção. A di-
minuição do valor apresentado pela linha de produção
“Hospital de Dia” ficou a dever-se à alteração de contabi-
lização da facturação dos GDH’s médicos – em 2008 con-
tabilizados em “Hospital de Dia” e em 2009 em “Outras
Prestações de Serviços”.
CONTAS Designação
36 Existências iniciais312+316 Compras793+693 Regularização de existências36 Existências finais61 Custos do exercício
Linhas de ProduçãoInternamentoConsulta ExternaUrgênciaHospital de DiaMCDTOutras prestações de serviçosTOTAL
Mercadorias
0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
0,00 €
2008133.519.789,43 €63.247.203,78 €31.438.939,14 €20.930.316,41 €
7.051.042,96 €31.091.122,39 €
287.278.414,11 €
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
13.742.285,29 €118.436.983,46 €
-88.675,07 €11.942.362,61 €
120.148.231,07 €
2009140.077.814,47 €65.100.093,35 €
33.661.115,06 €8.718.259,90 €8.492.196,20 €
60.954.002,93 €317.003.481,91 €
165Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 45
Demonstração dos resultados financeiros:
CONTAS EXERCÍCIO Designação
681 Juros suportados 683 Amort. de inv. em imóveis 684 Prov. p/ aplic. financeiras 685 Dif. de câmbio desfavoráveis 687 Perdas em alien. e aplic. tes. 688 Outros custos e perdas fin. Result. Financeiros (+/-) TOTAL GERAL
CONTAS EXERCÍCIO Designação
781 Juros obtidos 783 Rendimentos de imóveis 785 Dif. de câmbio favoráveis 786 Desc. de pronto pag. obtidos 787 Ganhos em alien. e aplic. tes. 788 Outros prov. e ganhos extra. TOTAL GERAL
2009
308,61 €0,00 €0,00 €0,00 €0,00 €
20.715,44 €
1.175.631,04 €
1.196.655,09 €
2009
242.261,35 €0,00 €0,00 €
954.393,74 €0,00 €0,00 €
1.196.655,09 €
2008
0,00 €0,00 €0,00 €
127,96 €0,00 €
13.486,31 €
2.541.523,08 €
2.555.137,35 €
2008
1.892.780,60 €0,00 €0,00 €
662.356,75 €0,00 €0,00 €
2.555.137,35 €
A diminuição dos juros obtidos resultou de:
• Diminuição, muito significativa, das taxas de juro;
• Aumento considerável da dívida por parte da ACSS ao
Hospital que impossibilitou a aplicação de novos capitais
no FASP;
• Como resultado do ponto anterior, para manter os pra-
zos de pagamento a que estamos obrigados, o Hospital
utilizou 73% do capital aplicado no FASP até Junho e o
remanescente até Dezembro.
166 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 46
Demonstração dos resultados extraordinários:
CONTAS EXERCÍCIO Designação
691 Transf. capital concedidas 692 Dívidas incobráveis 693 Perdas em existências 694 Perdas em imobilizações 695 Multas e penalidades 696 Aumentos amort. e prov. 697 Correc. exerc. anteriores 698 Outros custos perdas extra. Result. extraordinários (+/-) TOTAL GERAL
CONTAS EXERCÍCIO Designação
792 Recuperação de dívidas 793 Ganhos em existências 794 Ganhos em imobilizações 795 Benef. e penalid. contratuais 796 Reduções amort e prov. 797 Correc. exerc. anteriores 798 Outros prov. ganhos extra TOTAL GERAL
2009
0,00 €0,00 €
512.605,96 €33.261,10 €
145,94 €0,00 €
6.457.094,68 €0,00 €
-1.640.805,22 €
5.362.302,46 €
2009
0,00 €423.930,89 €
0,00 €0,00 €
354.109,77 €2.603.787,30 €1.980.474,50 €
5.362.302,46 €
2008
0,00 €0,00 €
658.180,36 €58.533,92 €
3.674,88 €0,00 €
4.245.998,83 €0,00 €
1.716.194,11 €
6.682.582,10 €
2008
0,00 €317.109,51 €
0,00 €0,00 €0,00 €
915.536,19 €5.449.936,40 €
6.682.582,10 €
Em custos e perdas de exercícios anteriores estão incluí-
dos, entre outros:
a) contabilização de despesas relativas a 2008, mas reco-
nhecidas durante o exercício de 2009. Especial destaque
para a facturação enviada pela ADSE, relativa ao reem-
bolso dos encargos que esta suporta com os cuidados de
saúde prestados aos funcionários do hospital, familiares
e equiparados, no valor de 1.096.127,10€;
b) correcções a facturas emitidas em anos anteriores,
no montante de 2.557.176,10€; sendo grande parte deste
valor relativo à rectificação da facturação dos Internos
– 1.904.714,50€. Foram emitidas novas facturas contabili-
zadas na conta “Ganhos e Proveitos de Exercício Anterio-
res” no valor de 1.778.725,77€;
c) reembolso à ACSS, ADSE e SAMS Quadros, de mon-
tantes relativos a correcções de facturas previamente
cobradas mas ainda, não verificadas pelas respectivas
entidades, no valor de 636.257,67€.
O valor apresentado nos proveitos e ganhos de exercícios
anteriores, respeita, para além do referido na alínea b),
essencialmente a notas de crédito relativas à devolução
de produto fora de validade.
Na rubrica outros proveitos e ganhos extraordinários
está contabilizado o valor da amortização dos subsídios
para investimento recebidos.
167Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
NOTA 48
Outras Informações:
a) No Activo Imobilizado Corpóreo, incluindo Imobilizado
em Curso, encontram-se registados bens integrados em
projectos de investimento financiados como se discrimi-
na no quadro seguinte, de acordo com o saldo da Conta
2745.
b) O Contrato Programa estabelecido entre o Hospital de
São João, EPE e o Ministério da Saúde (através da ACSS)
constitui o instrumento de definição e de quantificação
das actividades a realizar pelo Hospital, no âmbito do
Serviço Nacional de Saúde. Assim, o Contrato Programa
define, nomeadamente, os objectivos de produção e de
remuneração desta, bem como os apoios extraordinários
concedidos (designadamente para compensar as obriga-
ções do Hospital no âmbito do serviço público de saúde) e
ainda os programas especiais propostos pelo Ministério
da Saúde.
c) Foram facturados à ACSS:
• os programas específicos – Ajudas Técnicas,
Assistência Médica no Estrangeiro, Doenças Lisosso-
mais de Sobrecarga e Transplantes – no montante de
12.441.513,36€.
• a produção relativa ao Serviço Nacional de Saúde
no valor de 262.728.932,90€ assim discriminado:
• Internamento – 124.868.133,78 €
• GDH’s Ambulatório – 29.825.202,50 €
• Consulta externa – 63.423.606,50 €
• Urgência – 30.204.342,56 €
• Hospital Dia – 8.718.235,20 €
• os Incentivos Institucionais no montante de
9.193.824,00 €
Das componentes do Contrato Programa mencionadas,
foi recebido no exercício, o montante de 225.997.831,68 €.
d) Na conta de acréscimos de proveitos estão regista-
dos os valores contratados com SNS, para o exercício
2009, e relativos à produção marginal (6.325.826€), adi-
cional SIGIC/PACO (4.954.183€), incentivo institucional
ProjectoUrologia OncológicaRemodelação Serv. NefrologiaRemodelação Ala SulTOTAL
Investimento previsto2.144.311,54 €1.625.411,39 €
11.430.385,54 €15.200.108,47 €
% Comparticipação75,00%75,00%
68,00%
Financiamento em 2009486.932,12 €143.662,25 €
722.157,71 €1.352.752,08 €
168 Hospital São João RC 2009 | Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados 2009
(9.193.824€), programas especiais (15.070.938,95€), pro-
dução normal já validada (50.321.375,49€) e produção nor-
mal não validada (7.849.394,00€).
e) Não receberemos o valor total do Incentivo Institucio-
nal previsto porque não cumprimos dois dos objectivos
propostos – taxa de crescimento dos Fornecimentos e
Serviços e das despesas com Pessoal. Relativamente à
primeira rubrica o crescimento foi de 30% resultante dos
seguintes factores:
• início contrato de fornecimento de serviços na área das
análises, substituindo a compra de reagentes, no valor de
2.736.000€;
• repercussão completa do fornecimento dos serviços de
diálise peritoneal, iniciada em Abril de 2008, no valor de
730.174€;
• face às profundas remodelações das infra estruturas
do hospital, aumento do valor dos contratos de assistên-
cia e de limpeza, relativamente a 2008, em 1.069.701€ e
658.060€ respectivamente;
• comemorações dos 50 anos do Hospital – 1.173.040€.
f) Na rubrica acréscimos de custos evidenciam-se os valo-
res das responsabilidades com férias, subsídio de férias
e respectivos encargos (23.243.093,30€) e das despesas
com os contratos de água (93.529,86€).
g) Esta Instituição, durante o ano 2009, não procedeu à
inventariação do património existente, conforme planea-
do, por uma entidade externa, dado o volume de obras a
decorrer e as sistemáticas deslocalizações de pessoas e
bens. Dado que uma parte significativa das obras foi con-
cluída, a inventariação iniciar-se-á em 12/04/2010. Duran-
te esse processo será elaborado um manual de procedi-
mentos e constituição de equipa que se responsabilizará
pela manutenção e actualização do mesmo.
Porto, 26 de Março de 2010
O Conselho AdministraçãoA Directora Financeira O Técnico Oficial de ContasDra. Darcília Rocha Dr. Luis Filipe Loureiro Prof. Doutor António Ferreira
(Presidente do Conselho de Administração)
169Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
11.3 Certificação Legal de Contas 2009
170 Hospital São João RC 2009 | Certificação Legal de Contas
171Hospital São João RC 2009 | Certificação Legal de Contas
172 Hospital São João RC 2009 | Certificação Legal de Contas
173Hospital São João RC 2009 | Informação Financeira
11.4 Relatório Fiscal e Parecer do Fiscal Único
174 Hospital São João RC 2009 | Relatório Fiscal e Parecer do Fiscal Único
175Hospital São João RC 2009 | Relatório Fiscal e Parecer do Fiscal Único
Hospital São JoãoAlameda Professor Hernâni Monteiro4202-451 Porto
T +351 225 512 100E geral@hsjoao.min-saude.ptW www.hsjoao.min-saude.ptG
abin
ete
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