PLANTÃO DO ENEM
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EDIÇÃO EXTRAORDINÁRIA!AULA DE HISTÓRIA
ASSUNTOS QUE PODERÃO SER ABORDADOS NA PROVA DO
ENEM
COMO DIRIA SILVIO LUIS“OLHO NO LANCE”
PLANTÃO DO ENEM
Início do conflito:
Assassinato do
herdeiro do
Império Austro-
Húngaro,
Francisco
Ferdinando e de
sua esposa, Sofia,
na Bósnia.
O assassinato foi
cometido por
Gravilo Princip,
sérvio, membro de
uma organização
secreta
nacionalista
chamada: “Mão
Negra”.
A PRIMEIRA GUERRA
O inicio da I Guerra Mundial em seis fases.
1 - A Áustro-Hungria declara guerra à Sérvia.
2 - A Rússia, aliada da Sérvia declara guerra à Áustro-Hungria. (resposta a 6/Ago)
3 - A Alemanha, aliada da Áustria declara guerra à Rússia.
4 - A França, aliada da Rússia declara guerra à Alemanha.
5 - A Alemanha invade a Bélgica para poder atacar a França.
6 - A Grã Bretanha declara guerra à Alemanha, pressionada pela invasão da Bélgica.
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
ANO DE 1917 - MOMENTO CRUCIAL DO CONFLITO:
Saída da URSS e entrada dos EUA no conflito – a Tríplice Entente Aliados
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 21 de janeiro de 1924, morre aos
53 anos o líder da revolução
bolchevique, Vladímir Ílitch Ulianov -
Lenin. O revolucionário já estava semi-
paralisado devido a sucessivos
acidentes vasculares e aos poucos foi
obrigado a renunciar ao exercício do
poder. Mas teve tempo de instalar a
ditadura do proletariado após o triunfo
da Revolução de Outubro. Sua morte,
devido a uma hemorragia generalizada,
provocou intensa comoção popular. O
funeral de Lenin foi assistido por quase
1 milhão de pessoas sob o rigoroso
inverno russo.
Teórico político e homem de ação,
Lenin foi o primeiro dos herdeiros de
Marx a conduzir uma revolução até a
vitória, lançando as bases do sistema
soviético.
1924-2014 – OS
90 ANOS DA MORTE DE LENIN
Influenciado desde muito cedo pela leitura da obra
seminal de Karl Marx, O Capital, Lenin radicalizou
sua posição com a execução de seu irmão mais
velho, Aleksander, por conspirar contra o czar
Alexandre III em 1887.
Lenin associa os princípios do marxismo
diretamente à sua própria teoria de organização
política e a análise da realidade russa, imaginando
um grupo de elite de revolucionários profissionais -
ou “vanguarda do proletariado” -, que inicialmente
conduziriam as massas russas à vitória sobre o
regime czarista para finalmente provocar uma
revolução mundial. Expôs essa teoria em sua
famosa obra O que fazer? em 1902.
A insistência de Lenin na necessidade desta
vanguarda acabou por dividir o Partido Social-
Democrata russo em dois. Uma ligeira maioria
passou a ser conhecida como bolchevique , e seus
oponentes, como mencheviques, que defendiam as
reformas graduais.
OS 90 ANOS DA MORTE DE LÊNIN
Com o sucesso da Revolução de Fevereiro de
1917 com a abdicação do czar Nicolau II
(Imagem), Lenin trata de organizar a tomada
do poder pelos bolcheviques, o que ocorreria
em outubro do mesmo ano.
Ao chegar ao poder, Lenin busca um armistício
imediato com as Potências Centrais
(Alemanha, Áustria e Turquia) e age
rapidamente para consolidar o poder do novo
Estado soviético, sob o controle do que passou
a ser o Partido Comunista bolchevique. Para
tanto, os “vermelhos” (revolucionários)
tiveram de derrotar os “brancos”
(reacionários) em feroz luta e repelir a invasão
de 13 potências estrangeiras.
OS 90 ANOS DA MORTE DE LÊNIN
Lenin morre, em janeiro de 1924, em sua casa de campo em Gorki.
Stalin foi o único orador ao lado do caixão mortuário. O povo e os
camaradas do partido interpretaram a cena: Stalin transformara-se no
herdeiro de Lenin.
Stálin e Trotsky disputaram o poder pelo comando do país. Stálin defendia
a ideia do socialismo em um só pais. Trotsky defendia o Internacionalismo,
ou seja, que a revolução fosse espalhada para vários países.
OS 90 ANOS DA MORTE DE LENIN
A Revolta Paulista de 1924 foi o maior conflito
bélico já ocorrido na Cidade de São Paulo.
Comandada pelo general reformado Isidoro Dias
Lopes, a revolta teve a participação de numerosos
tenentes; o objetivo era tirar do poder o presidente
Artur Bernardes.
A revolta ocupou a cidade por vinte e três dias,
forçando o presidente do estado, Carlos de Campos,
a fugir para o interior de São Paulo, depois de ter
sido bombardeado o Palácio dos Campos Elíseos,
sede do governo paulista na época.
No interior do estado de São Paulo aconteceram
rebeliões em várias cidades, com tomada de
prefeituras.
OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924
A Cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do Governo
Federal.
Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação) para
enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-se para Bauru,
onde Isidoro Dias Lopes ouviu notícia de que o exército legalista se
concentrava na cidade de Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul.
A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior derrota de toda
esta revolta. Um terço das tropas revoltosas morreu, feriram-se
gravemente, ou foram capturadas.
OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924
Vencidos, os revoltosos marcharam, então,
rumo ao sul do Brasil, onde, na cidade de
Foz do Iguaçu, no Paraná, uniram-se aos
oficiais gaúchos comandados por Luís
Carlos Prestes, no que veio a ser o maior
feito guerrilheiro no Brasil até então: a
Coluna Prestes.
Durante três anos, os tenentes
percorreram a pé e a cavalo cerca de
25.000 km. O número de integrantes da
coluna variou em função das regiões por
onde passou, da adesão da população
oprimida pelas oligarquias e da repressão
contra eles empreendida pelo governo e
pelos coroneis.
A Coluna Prestes marcou época pelo seu
aguerrido combate em busca de reformas
políticas e sociais e, principalmente, por
nunca ter sido derrotada.
OS 90 ANOS DA REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924
Em 1927, a invencível Coluna
dissolveu-se na Bolívia.
Incapazes de assumir o
governo, os homens de
Prestes receberam do
comandante, eternizado pelo
apelido de Cavaleiro da
Esperança, a autorização
para tomarem seu próprio
destino. Alguns ficaram na
Bolívia, outros
clandestinamente no Brasil
onde foram presas fáceis da
repressão governamental,
mas alguns dos que voltaram
se engajaram anos depois na
Revolução de 1930.
O MAPA DA COLUNA PRESTES
É a segunda Constituição do
Período Republicano.
É a terceira Constituição do
Brasil.
É a primeira Constituição da
Era Vargas; em 1937 haverá
uma nova Constituição (a
Polaca).
A Constituição de 1934 foi uma
consequência direta da
Revolução Constitucionalista de
1932. Com o fim da Revolução,
a questão do regime político
veio à tona, forçando desta
forma as eleições para a
Assembléia Constituinte em
maio de 1933.
A CONSTITUIÇÃO DE 1934
A criação do Tribunal do Trabalho e respectiva
legislação trabalhista, incluindo o direito à liberdade de
organização sindical;
A possibilidade de nacionalizar empresas estrangeiras e
de determinar o monopólio estatal sobre determinadas
indústrias;
As disposições transitórias estabelecendo que o
primeiro presidente da República fosse eleito pelo voto
indireto da Assembléia Constituinte.
A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário,
inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do
ensino imediato ao primário;
Receber um salário mínimo capaz de satisfazer à
necessidades normais do trabalhador; A limitação do
trabalho a oito horas diárias, só prorrogáveis nos casos
previstos pela lei; A proibição de trabalho a menores de
14 anos, de trabalho noturno a menores de 16 anos e
em indústrias insalubres a menores de 18 anos e a
mulheres;
A CONSTITUIÇÃO DE 1934 – CARACTERÍSTICAS:
O Brasil passou a participar do conflito a
partir de 1942. Na época, o presidente da
República era Getúlio Vargas.
A princípio, a posição brasileira foi de
neutralidade. Depois de alguns ataques a
navios brasileiros, Getúlio Vargas decidiu
entrar em acordo com o presidente
americano Roosevelt para a participação do
país na Guerra.
O primeiro grupo de militares brasileiros
chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil
ajudou os norte-americanos na libertação da
Itália, que, na época, ainda estava
parcialmente nas mãos do exército alemão.
Nosso país enviou cerca de 25 mil homens
da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e
42 pilotos e 400 homens de apoio da Força
Aérea Brasileira (FAB).
O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – O ENVIO DE TROPAS EM 1944
Os pracinhas conseguem vitórias
importantes contra os alemães,
tomando cidades e regiões estratégicas
que estavam no poder destes, como o
Monte Castelo, Turim, Montese, entre
outras. Mais de 14 mil alemães se
renderam aos brasileiros.
Foi fundamental para o esforço de
guerra a cessão de bases navais e
aéreas no território brasileiro. Um
desses locais que teve participação
decisiva foi Natal, no Rio Grande do
Norte.
Com a volta dos pracinhas e a
democracia sendo a palavra de ordem
do mundo, cai o governo ditatorial do
presidente Vargas.
O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
PRIMEIRO GOVERNO VARGAS: 1930-
1945
GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)
GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-
1937)
ESTADO NOVO (1937-1945)
A VOLTA DE GETÚLIO VARGAS (1951-
1954)
OS 60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS - 1954
“Mas, perante Deus, acuso um só homem como
responsável por esse crime. Este homem chama-se
Getúlio Vargas”. Com estas palavras Carlos Lacerda
acusou o então presidente da República de ser o autor
do atentado que sofreu no dia 5 de agosto de 1954.
Foi o estopim para a crise no governo que culminou com
o suicídio do governante.
Lacerda estava acompanhado de dois oficiais da
Aeronáutica e de seu filho. Uma das balas atingiu
fatalmente o oficial Rubens Vaz e a outra, motivo de
especulações até os dias atuais, teria acertado o pé do
principal opositor de Vargas.
O próprio Lacerda, ao longo do tempo, em situações
distintas, narrou o episódio de diferentes maneiras,
ajudando a tornar a história ainda mais nebulosa.
OS 60 ANOS DO SUCIDIO DE GETULIO VARGAS
O jornalista conseguiu atrair setores da sociedade para se
manifestarem contra o presidente.
Existia uma aproximação muito forte entre o Lacerda e seu
partido, a UDN, com a Aeronáutica. O que evidencia o
motivo pelo qual Vargas passou a confiar em uma milícia
para sua segurança pessoal em vez das forças do Estado.
As investigações apontaram que pessoas do círculo mais
próximo do presidente estavam envolvidas. Ainda assim,
não há nenhuma indicação de que Vargas sabia dos planos.
Vargas ficou verdadeiramente chocado quando as
investigações apontaram para Gregório Fortunato (chefe da
sua guarda pessoal) e outros homens de seu grupo
Os rumos tortuosos do chamado “Inquérito do Galeão"
poderiam, no limite, levá-lo à prisão. Com o gesto extremo,
suicidando-se, Vargas neutralizou a fúria dos adversários e
assumiu a dimensão de mártir popular
OS 60 ANOS DO SUCIDIO DE GETULIO VARGAS
Na madrugada de 23 para 24 de agosto, Getúlio Vargas, como afirmou em sua Carta-testamento,
“saiu da vida para entrar na História" com um tiro no peito em plena residência oficial do presidente
da República. A comoção popular foi instaurada nos dias seguintes. Sedes de jornais foram
quebradas, Carlos Lacerda teve que lidar com manifestações na porta de sua casa, e uma multidão
fez vigília em frente ao Palácio do Catete esperando a retirada do caixão com o corpo de Vargas.
As semanas seguintes foram de forte turbulência política, com uma inédita sucessão presidencial em
que o posto de presidente da República foi ocupado por três políticos em pouco mais de cinco
meses. As mobilizações contra Lacerda fizeram com que ele saísse do país por curto tempo. Ainda
assim, o jornalista fez campanha para a depor outros presidentes, como Juscelino Kubitschek e João
Goulart, e ficou conhecido “demolidor de presidentes”.
OS 60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS
Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
...Fiz-me chefe de uma revolução e venci... Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
Contra a Justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma... Não querem que o povo seja independente.
A CARTA TESTAMENTO DE GETÚLO VARGAS (TRECHOS)
...Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.
... Meu sacrifício nos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta... E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória.
...Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.
A CARTA TESTAMENTO DE GETÚLIO VARGAS
Há exatamente 50 anos, um
episódio que teve importância no
golpe de 64 aconteceu no Brasil.
No dia 13 de março de 1964, o
então presidente João Goulart
realizou comício na Central do
Brasil, região central do Rio de
Janeiro, para defender as reformas
de base propostas por seu governo.
Cerca de 200 mil pessoas
acompanharam o discurso que foi
encerrado com as seguintes
palavras: "Não apenas pela
reforma agrária, mas pela reforma
tributária, pela reforma eleitoral
ampla, pelo voto do analfabeto,
pela elegibilidade de todos os
brasileiros, pela pureza da vida
democrática, pela emancipação,
pela justiça social e pelo progresso
do Brasil".
OS 50ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL
O golpe militar ocorrido em 1964 estabeleceu no Brasil
uma ditadura militar que permaneceu até 1985. Ao
longo dos anos o regime militar foi endurecendo o governo
e tornando legalizadas práticas de censura e tortura, por
exemplo. Os militares combateram sem piedade qualquer
ameaça comunista ou manifestantes contra o governo,
marcando a história do Brasil por um período de atos
autoritários ao extremo.
O golpe começou a tomar forma prática quando no dia 28
de março de 1964 se reuniram em Juiz de Fora,
Minas Gerais, os generais Olímpio Mourão Filho e
Odílio Denys juntamente com o governador do estado,
Magalhães Pinto. A reunião visava estabelecer uma data
para início da mobilização militar para tomada do poder.
O golpe que ocorreu no dia 31 de março de 1964 por volta
das dezessete horas. João Goulart, ao se deparar com as
tropas, evitou uma guerra civil abandonando a presidência
e se refugiando no Uruguai.
OS 50ANOS DA DITADURA MILITAR NO BRASIL
A construção da Ponte Rio-Niterói, um plano ousado, que envolveu inúmeras
dificuldades, também rendeu os mais diversos boatos, mitos e histórias. De
acordo com jornais e revistas da época, 32 pessoas morreram durante o
processo de construção, embora se acredite que o número seja bem maior.
O jornalista Romildo Guerrante, que cobriu a construção da Rio-Niterói, conta
que foram feitas reportagens, nunca publicadas: a censura impedia os jornais
de publicar sobre acidentes e mortes.
A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, no governo do
general Médice, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre
a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto
ESSE É U M PAÍS QUE VAI PRA FRENTE – A CONSTRUÇÃO DA PONTE RIO-NITEROI
O Brasil já estava sob comando dos militares há
quase 20 anos, quando a insatisfação da população
irrompeu. Paulatinamente, as ruas foram tomadas por
protestos que cobravam eleições diretas e o fim da
ditadura. Era a explosão de uma resistência cívica
que nunca cessou mesmo nos anos mais duros do
regime militar, como na campanha pela anistia ampla,
geral e irrestrita que resultou na lei aprovada no
governo do general João Batista Figueiredo, em 1979.
No início dos anos 1980, a campanha “Diretas Já!”,
iniciada a partir da proposta de emenda
constitucional apresentada pelo deputado Dante de
Oliveira, tomava corpo. A proposta alterava o sistema
de eleição instituído pelos militares, no qual um
colégio eleitoral formado por parlamentares era que
elegia o presidente da República. A premissa era a de
que o povo também votava para presidente, ainda
que indiretamente, já que havia escolhido os
parlamentares.
O FIM DA DITADURA MILITAR - A CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ
O deputado Ulysses Guimarães (MDB-SP) e o então líder
sindical Luiz Inácio Lula da Silva deram início à campanha
ainda no Congresso e foram atraindo o apoio de outros líderes
políticos, artistas e intelectuais. O movimento cresceu à medida
em que se aproximava a data da votação da emenda, 25 de abril
de 1984.
A mobilização popular levou milhares de pessoas aos cerca de
30 comícios organizados em 1983 e 1984.
A proposta inicial veio do PT [Partido dos Trabalhadores] e de
setores mais de esquerda”
“A Proclamação da República foi em 1889, mas a verdadeira
fundação da República brasileira se deu em 1984, quando povo
foi para a rua. Na proclamação, o povo não foi. Foi uma coisa de
meia dúzia, o povo ficou assustado com o que estava
acontecendo. E, em 1984, as autoridades ficaram assustadas, o
povo tomou o destino na mão”, destaca.” (Ricardo Kotsho –
Jornalista)
O FIM DA DITADURA MILITAR - A CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ
Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização
econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil,
situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até
então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas
como congelamento de preços.
A criação da URV ocorreu em 27 de maio de 1994,
inicialmente convertendo os salários e os benefícios
previdenciários. No dia 30 de junho de 1994, foi editada a
Medida Provisória que implementou a nova moeda, o Real.
Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares,
defendida através da política de intervenção, na qual o
governo promoveu a venda de dólares e o aumento das taxas
de juros nos momentos de pressão econômica.
O capital especulativo internacional foi atraído pelas altas
taxas de juros, o que aumentou as reservas cambiais, mas
causou certa dependência da política cambial a esses
investimentos não confiáveis em caso de oscilações
econômicas.
O PLANO REAL – 20 ANOS
É importante lembrar que o Plano Real foi criado no governo de Itamar Franco.
Fernando Henrique Cardoso fazia parte da equipe econômica, dentro do governo
Itamar, que criou o Plano Real.
Isso possibilitou a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições para a
Presidência em 1994, sendo reeleito nas eleições seguintes.
Após algumas crises internacionais, as políticas econômicas foram revistas e
modificadas, mas a estabilidade da moeda permaneceu, comparando com as
décadas em que a realidade era a hiperinflação.
O PLANO REAL – 20 ANOS
Nos últimos cem anos nenhum evento foi mais importante
em Portugal que a Revolução dos Cravos, que completou 40
anos ontem. Mesmo assim o país comemorou a data dividido.
De um lado ficaram os militares que organizaram e dirigiram
o movimento que fez com que Portugal voltasse a ser uma
democracia, após 48 anos de ditadura. Do outro, o governo,
atual maioria, que segue o programa de resgate financeiro
do país, elaborado pela Comissão Europeia, pelo Fundo
Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu.
Em seu discurso do 25 de abril, Luís Montenegro, o líder
parlamentar do partido governista social democrata, afirmou
que o governo está fazendo o mesmo que os militares
fizeram: “Há 40 anos saímos de uma longa noite de ditadura.
Hoje, queremos e vamos sair de uma outra noite, a terceira
que vivemos em 40 anos, em que hipotecamos a nossa
liberdade e em que fomos obrigados a viver um tempo
especial de sofrimento”.
OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Foi o movimento que derrubou o regime
salazarista em Portugal, em 1974, de forma a
estabelecer as liberdades democráticas
promovendo transformações sociais no país.
Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida
uma ditadura no país. No ano de 1932, Antônio
de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro
das finanças e virtual ditador. Salazar instalou
um regime inspirado no fascismo italiano. As
liberdades de reunião, de organização e de
expressão foram suprimidas com a Constituição
de 1933.
Em 1968 Salazar sofreu um derrame cerebral e
foi substituído por seu ex-ministro Marcelo
Caetano, que prosseguiu com sua política. A
decadência econômica e o desgaste com a
guerra colonial provocaram descontentamento
na população e nas forças armadas. Isso
favoreceu a aparição de um movimento contra a
ditadura.
OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início
do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de
rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila
Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo
Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A
presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola.
A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e
distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de
agradecimento.
OS 40 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Em novembro de 1989, depois de terem
ouvido pelo rádio um confuso
comunicado das autoridades
comunistas sobre a possibilidade dos
cidadãos da Alemanha Oriental, a RDA,
terem naquele momento mesmo o
direito de viajar para o Ocidente, uma
massa de gente começou a amontoar-se
frente às cancelas que davam
passagem pelo muro de Berlim. Assim,
espontaneamente, deram os primeiros
passos para por fim à existência
daquele paredão hediondo que desde
agosto de 1961 separava os alemães
em dois corpos distintos, que por igual
apartava a humanidade inteira em duas
facções inimigas.
OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM - 1989
Os guardas orientais, os outrora tão
temidos Vopos, perplexos, embaraçavam-
se frente à multidão que afluía de todas as
partes. Os milicianos entravam nas
guaritas e, em telefonemas desesperados,
pediam instruções. Os seus superiores
sumiram. Os comunistas se volatilizaram.
Do outro lado do muro, em Berlim
Ocidental, outra massa de gente que para
lá correra gritava para que erguessem as
cancelas, que deixassem os do leste sair. E
assim se deu. Naquela noite de 9 de
novembro de 1989, entre os abraços e
vivas de irmãos desencontrados, a
Alemanha voltava a ser uma só.
OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM -
1989
O apartheid foi um regime de
segregação racial adotado de 1948 a
1994 pelos sucessivos governos do
Partido Nacional na África do Sul, no
qual os direitos da grande maioria dos
habitantes foram cerceados pelo
governo formado pela minoria branca.
A nova legislação dividia os habitantes
em grupos raciais segregando as áreas
residenciais, muitas vezes através de
remoções forçadas. O governo já havia
segregado a saúde, a educação e outros
serviços públicos, fornecendo aos
negros serviços inferiores aos dos
brancos
OS 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência
interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul.
Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as
organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a
crescente oposição, e em 1990, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou
negociações para acabar com o apartheid5 , o que culminou com a realização
de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo
Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela.
OS 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID
A primeira grande legislação do apartheid foi a Lei de Registro Populacional, de 1950, que formalizou a divisão racial através da introdução de um cartão de identidade para todas as pessoas com idade superior a dezoito anos, especificando a qual grupo racial cada uma delas pertencia.
O segundo pilar do apartheid, a Lei de Áreas de Agrupamento, veio em 1950. Esta lei pôs fim a diversas áreas urbanas e determinou onde cada um deveria viver de acordo com sua raça. A cada raça foi atribuída uma área específica
Os 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID
Em 1949, a Lei de Proibição dos Casamentos Mistos tornou ilegal o casamento entre pessoas de raças diferentes. No ano seguinte, a Lei da Imoralidade tornou crime relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.
Em 1953, a Lei de Reserva dos Benefícios Sociais determinou que locais públicos poderiam ser reservados para determinada raça, criando, entre outras coisas, praias, ônibus, hospitais, escolas e universidades segregados. Placas com os dizeres "apenas para brancos" tiveram seu uso difundido em locais públicos, incluindo até mesmo bancos de praças.
Em 1959, foram criadas universidades específicas para negros, mestiços e indianos. As universidades já existentes foram proibidas de matricularem novos alunos negros.
Os 20 ANOS DO FIM DO APARTHEID
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