Painel - edição 251 - fev.2016
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painel
Legislação ambiental abre oportunidades de trabalho
Oportunidadena floresta
PAINEL ELEIÇÕESO que se espera de um candidato
UNIVERSIDADE8G%K%N4n "� 0)0I0%Bjn I0�)'hI% JGnJg� +�,n"nNnX0% "�
organização do trânsito
HOBBYO engenheiro que toca trompete
Ano IX nº 251 fevereiro/ 2016 A E A A R PAssociação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
O LIXO E AS PESSOAS
Q JG~YI%G)%�%N )%R GD%R "n 6%G"0+ \G%Sm ,nG)nDYR� D+% "%R %,G%Bg�R +%0R �RJ�G%"%R J�NnR %+%)-
tes da festa. Há vários anos, um grupo de amigos passou a se reunir e andar pelo bairro ao som
"%R %)(X%R +%GI40)4%R` : %,G%Bjn %,G%0 +0N4%G�R "� J�RRn%Rc � % I%"% %)n n KNnIn IG�RI�` en+ele, crescem também os passivos ambientais deixados pelas pessoas que curtem a festa, mas não
cuidam do próprio lixo que produzem.
Q In+JnG,%+�),n "%HD�N�R HD� �R(��G%+ )n KNnIn G���N% % In)"D,% "n R�G 4D+%)n �+ G�N%Bjn%n +�0n �+ HD� �0��` : )nBjn "� K�+ J@KN0Inc "� DRn InN�(�nc J%G�I� 0R�),%G "� G�RJn)R%K0N0"%"�individual. Ninguém gosta de conviver com lixo dentro de sua casa, no seu quintal. Mas, joga pela
S%)�N% "n I%GGn J%J�Nc N%,% � n HD� +%0R �R(��G $ +jn` Q I%GGn ~ D+ K�+ 0)"0�0"D%N` : GD% ~ D+ K�+J@KN0In` oD% In)R�G�%Bjn I%K� R0+ %n Jn"�G J@KN0Inc JnG~+ % InN�(�0"%"� ,�+ XG%)"� J%GI�N% "�responsabilidade quando transformamos isso em custo, enchente e degradação do meio ambiente.
: HD�R,jn "nR G�Rv"DnR RkN0"nR ~ +D0,n JG�nIDJ%),� )n fG%R0N` e%"% KG%R0N�0Gn JGn"D? JnDInmais de um quilo de lixo por dia. No ano, são pelo menos 390 quilos cada um. Para ter uma ideia,
de 2003 a 2014, a geração de lixo no país cresceu 29% enquanto a população aumentou 6%. As
0)ZnG+%Bg�R Rjn "% :RRnI0%Bjn fG%R0N�0G% "%R E+JG�R%R "� y0+J�?% *@KN0I% � r�Rv"DnR ERJ�I0%0R`Q Xn��G)n Z�"�G%N �^0X� HD� %R JG�Z�0,DG%R %,�)"%+ $R "�,�G+0)%Bg�R "% *nNv(I% s%I0n)%N "�
r�Rv"DnR okN0"nR` L�),G� nD,G%R In0R%Rc % G�XG% "0? HD� )jn Jn"�+ +%0R �^0R(G N0^g�R % I~D %K�G,n`Até no ano passado, 60% das cidades brasileiras ainda não a cumpriam. O Senado Federal alargou o
prazo. Mas, até quando vamos debater este tema sem dar a cada um dos atores da sociedade – os
%X�),�R J@KN0InRc nR ,~I)0InR � nR 0)"0�v"DnR V % RD% J%GI�N% "� G�RJn)R%K0N0"%"� � In+JGn+�(+�),n#Enquanto ainda nos debruçamos sobre um problema grave, mas de natureza primária, que é
colocar o lixo no lugar certo, o mundo exibe experiências tecnológicas espetaculares, que estão há
anos luz da nossa realidade.
Em Barcelona, na Espanha, pontos de coleta de lixo orgânico e reciclável são instalados nas calçadas
� In)�I,%"nR % ,DKDN%Bg�R HD� RDX%+ nR R%InR "� ,�+JnR �+ ,�+JnR � nR �)�0%+c JnG K%0^n "%terra como se fosse um sistema de esgoto, para um local apropriado, na periferia da cidade. Neste
NnI%Nc I%"% (Jn "� N0^n ~ %G+%?�)%"n InGG�,%+�),� � �)I%+0)4%"n $ "�R()%Bjn h)%N` Q N0^n nGXl-
nico é incinerado, convertendo-se em fonte de energia para caldeiras. O reciclado é encaminhado
%"�HD%"%+�),� J%G% n NnI%N InGG�,n` Q JGnI�RRn ,n"n ~ N0+Jnc �hI0�),�c "0RJ�)R% % I0GIDN%Bjn "�I%+0)4g�Rc �N0+0)%)"n In+JN�,%+�),� % %(�0"%"� "nR InN�,nG�R` e%"% I0"%"jn "��� N��%G n R�Dlixo ao local de descarte, e existem muitos na cidade.
O sistema não foi adotado da noite para o dia, como uma solução milagrosa. Barcelona foi sede de
QN0+Jv%"% )nR %)nR "� =xx>` s%HD�N% ~JnI% %R %D,nG0"%"�R ()4%+ n "�R%hn "� G�I�K�G +0N4%G�R"� J�RRn%R � X�G�)I0%G nR G�Rv"DnR In+ �hI0z)I0%` Q R0R,�+% Zn0 0)R,%N%"n )% q0N% QNv+J0I% � "�Dtão certo que, mais de 20 anos depois, quase toda a cidade é atendida desta forma.
E)X` I0�0N e%GNnR :N�)I%R,G�
palavra dopresidente
Horário de funcionamento
:E::r* erE:L%R {4 $R =<4 � "%R =;4 $R =�4 L%R {4;> $R =�4;>!nG% "�R,� J�Gvn"nc n %,�)"0+�),n ~ G�R,G0,n $ JnG,%G0%`
expediente
índiceEo*Ee\:y 05Oportunidades ambientais
PAINEL ELEIÇÕES 12Quero ser eleito
UNIVERSIDADE 14Para desobstruir o trânsito
HOBBY 16Pelo prazer de tocar
AGRONOMIA 18en),%+0)%Bjn "n RnNn
ENGENHARIA 20Tecnologia para concreto sustentável
ey\t: 22*G��0Rg�R JG�I0R%R
erE:Wo* 25Responsabilidade técnica em centrais de gás
sQ8:o E e2roQo 26
A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO
rD% 6njn *�),�%"nc <<;� Y r0K�0Gjn *G�,nYo* Y 8�N`a 3=�1 <=><`=�>>!%^a 3=�1 <=><`=�=� Y |||`%�%%GJ`nGX`KG w %�%%GJU%�%%GJ`nGX`KG
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente
Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente
Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho2º Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONAL'O!7-E! &;2O1OF-!0$/E8 �)X` %XG e%NN0N 6njn !0N4n'O!7-E! 3O101*7O!E8 eng. agr. Benedito Gléria Filho'O!7-E! 3O101*7O!E &;MJ1-E8 �)X` I0�0N � R�X` "n ,G%K` yD0R :),n)0n f%X%()'O!7-E! ;7 5!E2ERDE ;0 =$*0 ;7 P@7!*<*OE 5!E:FFOE10K8 eng. civil Hirilandes Alves'O!7-E! #J/O;E!O08 eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
DIRETORIA FUNCIONAL'O!7-E! ;7 PF)E!-7F 7 C0,7!8 eng. civil Rodrigo Fernandes AraújoDiretor de Comunicação e Cultura8 eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto'O!7-E! LE*O0K8 arq. e urb. Marta Benedini Vecchi'O!7-E! (1O/7!FO-G!OE8 %GH` � DGK` rD,4 eG0R()% tn),%)4�0Gn *%nN0)n
DIRETORIA TÉCNICA&?!E1E2O09 &?!O271FJ!09 &KO271-EF 7 0:1F8 eng. agr. Jorge Luiz Pereira Rosa&!%JO-7-J!09 (!+01OF2E 7 0:1F8 arq. Ercília Pamplona Fernandes SantosP1?71"0!O0 7 0:1F8 eng. Naval José Eduardo Ribeiro
CONSELHO DELIBERATIVO5!7FO;71-78 eng. civil Wilson Luiz Laguna
Conselheiros TitularesE)X` %XG L0NRn) rn"G0XD�R emI�G�RE)X` I0�0N E"X%G" eDG]Eng. civil Elpidio Faria JuniorArq. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco do AmaralEng. agr. Geraldo Geraldi JrEng. agr. Gilberto Marques SoaresEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaE)X` I0�0N 6njn *%DNn "� onD?% e%+JnR !0XD�0G�"nArq. Luiz Eduardo Siena MedeirosArq. e urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Ricardo Aparecido Debiagi
Conselheiros SuplentesE)X` %XG :N�^%)"G� �%GI0% 8%?0)%Tn:GH` � DGK` e�NRn QN0��0G% "nR o%),nREng. agr. Denizart BolonheziE)X` I0�0N !�G)%)"n fG%), "% o0N�% e%G�%N4nArq. e urb. Fernando de Souza FreireEng. agr. Ronaldo Posella Zaccaro
REVISTA PAINEL>E1F7K"E P;O-E!O0K8 �)X` I0�0N :GN0)"n o0II40�G0c %GH` DGK` e�NRn QN0��0G% "nR o%),nRceng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto -In)R�N4n�"0,nG0%NU%�%%GJ`nGX`KG
>E1F7K"7O!EF .O-JK0!7F ;E >NP&BL5 O1;O*0;EF )7K0 &P&&N58 eng. civil e seg. do trab._0G0N%)"�R :N��R � �)X` +�Il)0In !�G)%)"n :),n)0n e%DI40IP e%GNDII0
>EE!;710RDE P;O-E!O0K8 8�^,n [ e0% en+D)0I%Bjn V rD% �%N0N�D �%N0N�0 ={>>w7c 6"` e%)%"mcr0K�0Gjn *G�,n o*c eE* =7><>Y�<> Y |||`,�^,nIn+D)0I%I%n`In+`KG!n)�Ra =� ;x=�`<{7> u ;<;7`===> - In),%,nU,�^,nIn+D)0I%I%n`In+`KG
P;O-E!08 L%)0�N% :),D)�R V t8K <5��x
>EK0+E!0RDE8 Bruna Zanuto – MTb �;>77
5J+KO*O;0;78 Departamento de eventos da AEAARP - =� <=><`=�=xAngela Soares - %)X�N%U%�%%GJ`nGX`KG
.O!0?728 3.000 exemplaresCE*0RDE 7 P/71-EF8 onN%)X� !�IDG0 Y =� <=><`=�={P;O-E!0RDE 7K7-!A1O*08 Mariana Mendonça NaderI2)!7FFDE 7 3E-EKO-E8 ojn !G%)I0RIn �GmhI% � E"0,nG% y,"%`
50O17K 1DE F7 !7F)E1F0+OKO,0 )7KE *E1-7H;E ;EF 0!$?EF 0FFO10;EF6 #F 27F2EF -02+42 1DE7@)!7FF029 17*7FF0!O0271-79 0 E)O1ODE ;0 !7/OF-06
AEAARP 5
especial
ambientaisA legislação ambiental pode ser revertida
em oportunidade de trabalho paraengenheiros e agrônomos
Q ek"0Xn !NnG�R,%N 3y�0 =<`�5=1 %JGn-
vado em 2012 estabeleceu regras de
G�IDJ�G%Bjn %+K0�),%N HD� R0X)0hI%+oportunidades no mercado de trabalho
para engenheiros e agrônomos, dentre
nD,GnR JGnhRR0n)%0R HD� %,D%+ )n R�,nGo�XD)"n n �)X�)4�0Gn }nG�R,%N E"D%G"nGusson, grande parte do bioma brasileiro
encontra-se em propriedades privadas
3��S% HD%"Gn1`Segundo o engenheiro Gustavo Sic-
I40�G0c "% en+J%)40% :+K0�),%N "nER,%"n "� ojn *%DNn 3eE8Eof1c G�IDJ�-
ração ambiental é “quando o próprio
dano ambiental é revertido, ou seja,
G�,nG)%+YR� %R I%G%I,�GvR(I%R )%,DG%0R"n %+K0�),� "�XG%"%"n $HD�N%R �^0R,�)-
tes previamente ao fato que o ensejou”.
Gusson esclarece que este processo
exige que o projeto leve em considera-
Bg�R % 0+JN%),%Bjn "� �RJ~I0�R )%(�%R`De acordo com a Secretaria de Meio Am-
K0�),� 3ot:1 "n Xn��G)n "n �R,%"n "�São Paulo, os biomas comuns ao estado
Rjn n e�GG%"n � % t%,% :,Nl)(I%` ojn+%0R "� +0N �RJ~I0�R "� mG�nG�R )%(�%Rcatalogadas em território paulista.
sn h)%N "n %)n "� <>=5c )% en)Z�Gz)-
I0% "n eN0+% G�%N0?%"% �+ *%G0R 3!G%)B%1co governo brasileiro comprometeu-se
�+ G�IDJ�G%G =< +0N4g�R "� 4�I,%G�Rde áreas degradadas. Para dimensionar
n "�R%hnc �DRRn) N�+KG% HD� n �R,%"n"� ojn *%DNn ,�+ I�GI% "� <7 +0N4g�Rde hectares, isto é, será necessário, até
<>;>c 0+JN%),%G D+% }nG�R,% �HD0�%N�),�$ +�,%"� "n ,�GG0,kG0n J%DN0R,% J%G% "%GIn),% "n In+JGn+0RRn hG+%"n �+ *%G0R`t%Rc R�XD)"n n �)X�)4�0Gnc n "�R%hn ~%0)"% +%0R X0X%),�RIna n fG%R0N ,�+ +%0R"� <>> +0N4g�R "� 4�I,%G�R "� mG�%RIn+ J%R,%X�+c "%R HD%0R �R(+%YR� HD�cao menos um terço está degradada e
poderiam ser melhor aproveitada com
a conservação ambiental ou produção
}nG�R,%N`
Oportunidades
Fonte: Apostila de Adequação Ambiental de
Propriedades Rurais - Programa de Educação
Ambiental Ribeirão Preto Transmissora de Energia -
Minicurso – Módulo VI
Quanto do bioma está empropriedade privada no Brasil
e�GG%"n {�F
t%,% :,Nl)(I% x<F
Pampas 99%
e%%()X% x{F
6 Revista Painel
especial
q�S% )% mG�% "� sn'I0%R "%página da AEAARP na internet
% ,%K�N% HD� "�h)� % "0+�)Rjndas propriedades rurais,
contados em Módulos Fiscais, e
RD%R nKG0X%Bg�R %+K0�),%0R`
www.aeaarp.org.brrp rg
Q e�GG%"n
Q e�GG%"n KG%R0N�0Gn nIDJ% JnDIn +%0R "� "n0R +0N4g�R "� HD0Ni-
metros quadrados. Trata-se da segunda maior formação vegetal da
:+~G0I% "n oDN` ok J�G"� J%G% % }nG�R,% :+%?i)0I%` ER,�)"�YR� JnG10 estados brasileiros mais o Distrito Federal, e também na Bolívia e
)n *%G%XD%0c � ,�+ I%G%I,�GvR(I%R ��X�,%0R "0��GR%R` E+ %NXD)R Jn)-
tos as árvores são altas, em outros a vegetação é rasteira. De acordo
com a organização não-governamental WWF, que atua em várias
ZG�),�R �+ "�Z�R% "n +�0n %+K0�),�c n e�GG%"n ~ n K0n+% +%0R "�-
�%R,%"n "n J%vR` :R G%?g�R Rjn "0��GR%Ra n %�%)Bn "% %(�0"%"� %XGv-cola, o crescimento das cidades e incêndios criminosos. Segundo a
pp!c n e�GG%"n ~ n K�GBn "% mXD% "n fG%R0N` o�0R "%R n0,n +%0nG�RK%I0%R 40"GnXGmhI%R "n J%vR )%RI�+ �+ G�X0g�R "� e�GG%"n`
www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado
*nNv(I%R J@KN0I%RA plataforma de gestão ambiental da
ot: R�XD� I0)In "0G�,G0?�Ra
=`en)R�G�%Bjn %+K0�),%N � G�R,%DG%Bjnecológica
2.Redução da pegada ambiental, da
JGn"DBjn � In)RD+n RDR,�),m��0R $gestão de resíduos sólidos
3.Vulnerabilidade ambiental e mudan-
B%R IN0+m(I%R4.Gestão e conservação da fauna sil-
vestre
5.Licenciamento ambiental
O primeiro passo para a regularização
~ %"�G0G %n e%"%R,Gn :+K0�),%N rDG%N3e:r1c 0)R,GD+�),n IG0%"n J�Nn Xn��G)nZ�"�G%N J%G% +%J�%G %R I%G%I,�GvR(I%Rdas propriedades rurais brasileiras.
Depois disso, deverão ser cumpridas as
nKG0X%Bg�R JG��0R,%Rc In+n % G�R,%DG%-
ção das Áreas de Preservação Perma-
)�),� 3:**R1 � % 0)R(,D0Bjn "% r�R�G�%y�X%N 3ry1`
Para regularizar a área, foi criado o
Programa de Regularização Ambiental
3*r:1` : %"�Rjn %n JGnXG%+% ~ �nND),mG0%
e estabelece normas para a adequação
"n 0+k��N GDG%N` _m %NXD+%R }�^0K0N0"%-
des no Programa, como a possibilidade
"� In)()D0"%"� "n DRn "� :**R HD� Sm(��RR�+ %(�0"%"� GDG%N %),�R "� << "�julho de 2008 e suspensão das multas
impostas pela eliminação da vegetação
das áreas de preservação de reservas
legais feitas antes desta data, desde
que não haja supressão de novas áreas
"� ��X�,%Bjn )%(�% � R�S% %,�)"0"% %G�In+JnR0Bjn +v)0+% "%R :**Rc "�h)0-das em função dos Módulos Fiscais da
propriedade. Há ainda a possibilidade
de isenção da responsabilidade de
recomposição da Reserva Legal para
pequenos proprietários e, para aqueles
que devem fazer a recuperação, o prazo
será de 20 anos.
Em 2015 foi lançado o Programa Nas-Em 2015 foi lançado o Programa Nas-
I�),�Rc JnG 0)0I0%(�% "n Xn��G)n J%DN0R,%cque pretende recuperar 20 mil hectares
"� +%,%R I0N0%G�R` Q nKS�(�n ~ +%),�Gas que já existem e recuperar aquelas
"�XG%"%"%Rc n(+0?%)"n � "0G�I0n)%)"n0)��R(+�),nR J@KN0InR � JG0�%"nR`
Segundo a Secretaria , na primeira fase
do programa deverão ser recuperados
7`7�7 4�I,%G�R "� +%,%R I0N0%G�Rc D(N0-?%)"n �c; +0N4g�R "� +D"%R "� �RJ~I0�R)%(�%R` e0)In JN%)(nR ZnG%+ 0)0I0%"nRem Joanópolis, Piracaia, Jacareí, Igaratá,
AEAARP �
Acesse o DataGeo no endereço
ente.sp.go
Perdas e ganhosPara Gusson, a Lei 6.938/81, que es-
,%K�N�I�D % *nNv(I% s%I0n)%N "n t�0n:+K0�),�c Zn0 D+ +%GIn )%R %Bg�R "�proteção ambiental no Brasil pelo fato
de estabelecer diretrizes e ordenar as
JnNv(I%R "� ER,%"n )�R,� R�)("n`EN� In)R0"�G% HD� %R %N,�G%Bg�R N�X%0R
JGn+n�0"%R J�Nn ek"0Xn !NnG�R,%N "�<>=< 3n %),�G0nG "%,%�% "� =x�51 JGn�n-
caram perdas do ponto de vista ambien-
tal, uma vez que as áreas de proteção
foram reduzidas. Porém, também pro-
porcionou avanços, como a criação do
e:r � % �^0Xz)I0% "� 0)R(,D0Bjn "nR *r:R`en+ n e%"%R,Gnc JnG �^�+JNnc n ER-
tado poderá compreender a situação
ambiental de seu território, direcionando
JnNv(I%R J@KN0I%R � IG0%)"n +�I%)0R+nRpara apoiar projetos de recuperação.
Um dos mecanismos adotados pelo
governo de São Paulo é o Pagamento por
o�G�0BnR :+K0�),%0R 3*o:1c HD� G�+D)�G%aqueles que investem na recuperação ou
preservação de APPs e RLs que propor-
cionem recursos para a sociedade como,
por exemplo, nascentes, cursos e olhos
d’água que garantem a qualidade da água
nas cidades. Há também modalidades
História da legislação ambiental no Brasil
\)�^0R,�),�c % JG�nIDJ%Bjn In)R0R(% �+ JG�R�G�%G G�IDGRnR "� 0),�G�RR� "n
império, como o Pau-brasil.
Surgem as primeiras leis e decretos para a gestão de recursos naturais, como
mXD%c J�RI%c Z%D)%c RDKRnNn � }nG%` Q L�IG�,n <;`�x;w;7 ~ In)R0"�G%"n n
JG0+�0Gn ek"0Xn !NnG�R,%N fG%R0N�0Gn`
& IG0%"n n ER,%,D,n "% 8�GG%c J�N% y�0 7`5>7w�7c � n ek"0Xn !NnG�R,%Nc y�0
7`��=w�5c �+ �0Xz)I0% %,~ <>=<c HD�c "�),G� nD,G%R In0R%Rc In)hXDGnD %R :**R
e as RLs.
: y�0 �`x;{w{= "0RJg� RnKG� % *nNv(I% s%I0n)%N "n t�0n :+K0�),�` : y�0 "%
:Bjn e0�0N *@KN0I% 3y�0 �`;7�w{51 "0RI0JN0)nD �R,� 0)R,GD+�),n J%G% % "�Z�R% "n
+�0n %+K0�),�c � "nR "�+%0R "0G�0,nR "0ZDRnR � InN�(�nR` s% en)R(,D0Bjn "�
=x{{ 4m D+ I%Jv,DNn "�"0I%"n %n ,�+% 3e%Jv,DNn q\1 HD� %RR�XDG% n "0G�0,n %
todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, descrevendo-o como
K�+ "� DRn In+D+ � �RR�)I0%N $ HD%N0"%"� "� �0"%c 0+Jn)"n %n Jn"�G J@KN0In
� $ InN�(�0"%"� n "���G "� "�Z�)"zYNn � JG�R�G�mYNn` Q ,�+% %J%G�I� ,%+K~+
�+ nD,GnR %G(XnRc In+n )n HD� %,G0KD0 ZD)Bjn RnI0%N $ JGnJG0�"%"� JG0�%"%
3:G(Xn ={�1 � )n HD� %JG�R�),% % "�Z�R% %n +�0n %+K0�),� In+n JG0)IvJ0n "%
nG"�+ �In)i+0I% 3:G(Xn =�>1`
: y�0 "� eG0+�R :+K0�),%0R 3y�0 x`�>5wx{1 "0RJg� RnKG� %R R%)Bg�R J�)%0R �
%"+0)0R,G%(�%R %JN0Im��0R $R In)"D,%R � %(�0"%"�R N�R0�%R %n +�0n %+K0�),�`
: y�0 ==`7<{w>� ~ %"n,%"% �RJ�I0hI%+�),� J%G% % JGn,�Bjn "%R mG�%R
G�+%)�RI�),�R "% t%,% :,Nl)(I%` E+ <>=< Zn0 G�XDN%+�),%"n n ek"0Xn
!NnG�R,%N 3y�0 =<`�5=w=<1 �c % J%G(G "�N�c ZnG%+ IG0%"%R %R )nG+%R � "�IG�,nR
que criaram as ferramentas de mapeamento rural e conservação das áreas de
preservação.
Período colonial
Anos 1930
Anos 1960
Anos 1980
Anos 1990
Anos 2000
Fonte: Apostila de Adequação Ambiental de Propriedades Rurais - Programa de Educação Ambiental Ribeirão Preto
Transmissora de Energia Minicurso – Módulo VI
de remuneração de PSA por estoque de
carbono e biodiversidade.
Q *o: Zn0 0)R(,Dv"n J�N% *nNv(I% ER,%-
"D%N "� tD"%)B%R eN0+m(I%R "% ot: �atualmente existem dois projetos pilotos.
2+ "�N�R G�Z�G�YR� $ mXD%c HD� ,�+ %Bg�Rvoltadas para a proteção de nascentes,
In),�+JN%)"n %Bg�R "� �N0+0)%Bjn "�fatores de degradação, como fogo, ani-
+%0R � �GnRjnc � % %"nBjn "� %Bg�R HD�favoreçam a regeneração da mata ciliar.
Q nD,Gn JGnS�,n ~ I4%+%"n "� eG~"0,n:+K0�),%N *%DN0R,% J%G% r�R�G�%R *%G(-
culares de Patrimônio Natural e tem o
nKS�(�n "� JGn+n��G % In)R�G�%Bjn � %restauração de processos ecossistêmicos
� �R(+DN%G % IG0%Bjn "� )n�%R G�R�G�%Rem áreas prioritárias para a conservação
da biodiversidade paulista.
Os recursos para o pagamento são
G�J%RR%"nR %nR +D)0IvJ0nR J%G(I0J%),�Rdo projeto que os transferem aos proprie-
tários rurais selecionados por critérios
presentes nos editais de chamamento
lançados pelas prefeituras. A secretaria
não informou em quais municípios pau-
listas os projetos estão em andamento,
tampouco os resultados preliminares, mas
ressaltou que, além destes, “estão sendo
desenvolvidos outros projetos que serão
N%)B%"nR JnG +�0n "� G�RnNDBg�R %0)"%no primeiro semestre deste ano [2016]”.
o%N�RkJnN0R � e%S%( c Rn+%)"n <>;c<7hectares e mais de 330 mil mudas.
A SMA mantém uma base de dados
0),�XG%"% In+ ,n"%R %R 0)ZnG+%Bg�Rambientais de São Paulo, chamada de
DataGeo, que organiza e disponibiliza
%R 0)ZnG+%Bg�R RnKG� G�R�G�%Rc K%I0%R40"GnXGmhI%Rc "�),G� nD,G%R 0)ZnG+%Bg�R`
8 Revista Painel
especial
ManejoGusson ressalta que as reservas legais
�G%+ ("%R In+n D+ �),G%�� J%G% % Rn-
ciedade, principalmente para o produtor
rural, durante muito tempo. Porém,
lembra que sempre foram fontes de
exploração de recursos, principalmente
de madeira. Ele defende que essas áreas
R�S%+ DR%"%R In+ h)%N0"%"� �In)i+0I%cadotando métodos de manejo sustentá-
��N %"�HD%"nR $ %(�0"%"� %XGvInN%`
EN� IN%RR0hI% nR JGnS�,nR "� G�IDJ�-
ração, especialmente da Reserva Legal,
“poupanças verdes”, uma vez que o pro-
prietário poderá explorar comercialmen-
,� % +%"�0G% JGn��)0�),� "�R,% }nG�R,%em longo prazo. Esclarece que, apesar
"� R�G JnRRv��N n DRn "� �^k(I%Rc )jn ~J�G+0("n JN%),%G %J�)%R �DI%N0J,nR �pinus, por exemplo, já que a recupera-
Bjn nKS�(�% ,%+K~+ % +%)D,�)Bjn �
recuperação da biodiversidade original.
“Os modelos, considerando os Siste-
+%R :XGn}nG�R,%0R 3o:!R1c Rjn JGn+0R-
sores para uso nestes projetos, espe-
cialmente para a agricultura familiar. Os
SAFs conciliam a produção agrícola com
% }nG�R,%Nc JGn"D?0)"n %N0+�),nR SD),nIn+ % JGn"DBjn }nG�R,%Nc +%"�0G�0G% �não madeireira, como frutas, sementes,
kN�nR �RR�)I0%0Rc � h,n,�GmJ0InRc %,G%�~R
AEAARP 9
O QUE É
Área de Preservação Permanente
(APP), área protegida, coberta ou
)jn JnG ��X�,%Bjn )%(�%c In+ % ZD)-
ção ambiental de preservar os recur-
sos hídricos, a paisagem, a estabili-
dade geológica e a biodiversidade,
Z%I0N0,%G n }D^n "� Z%D)% � }nG%c JGn-
teger o solo e assegurar o bem-estar
"%R JnJDN%Bg�R 4D+%)%R`
Reserva Legal (RL), área localizada
no interior de uma área rural, com
a função de assegurar o uso econô-
mico de modo sustentável dos recur-
sos naturais do imóvel rural, auxiliar
a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a
conservação da biodiversidade, bem
como o abrigo e a proteção de fauna
R0N��R,G� � "% }nG% )%(�%` sn �R,%"nde São Paulo a reserva deve corres-
ponder a 20% do imóvel rural.
Módulo Fiscal (MF), é a unidade de
+�"0"% %XGmG0% �+ 4�I,%G�R h^%"%J%G% I%"% +D)0IvJ0n J�Nn \)R(,D,ns%I0n)%N "� enNn)0?%Bjn � r�ZnG+%:XGmG0% 3\ser:1 HD� In)R0"�G% In)-
SD),n "� Z%,nG�R ,%0R In+na (Jn "�uso predominante, produção, rendi-
+�),nR h)%)I�0GnRc �R,GD,DG% ZD)"0-
Fonte: Apostila Adequação Ambiental de Propriedades Rurais - Programa de Educação
Ambiental Ribeirão Preto Transmissora de Energia - Minicurso – Módulo VI
Plantio de espécies arbóreas nativas voltado a
0#.-1,01'/3 430#.-16
ária regional e valor da terra.
Imóvel Rural (IR), "�h)0"n J�Nn ek-
"0Xn !NnG�R,%Nc ~ D+% mG�% In)')D%de mesmo proprietário presente na
zona rural, podendo ser composta
por uma ou mais matrículas de ter-
ras.
Área Rural Consolidada (ARC), é a
área de imóvel rural com ocupação
preexistente a 22 de julho de 2008,
In+ �"0hI%Bg�Rc K�)Z�0,nG0%R nD %(-
�0"%"�R %XGnRR0N�0J%R,nG0Rc %"+0("%c)�R,� @N(+n I%Rnc % %"nBjn "n G�X0-me de pousio.
Pequena propriedade ou posse ru-
ral familiar, áreas menores do que
quatro Módulos Fiscais, onde predo-
mina a mão de obra da família nas
%(�0"%"�R � IDS% G�)"% JGn�~+ "%própria terra.
Área de Uso Restrito, é a área de
inclinação entre 25° e 45° que per-
+0,�+ +%)�Sn }nG�R,%N RDR,�),m��N� n �^�GIvI0n "� %(�0"%"�R %XGnRR0N-vipastoris, bem como a manutenção
"% 0)ZG%�R,GD,DG% dR0I% %RRnI0%"% %n"�R�)�nN�0+�),n "%R %(�0"%"�Rc nK-
R�G�%"%R Kn%R JGm(I%R %XGn)i+0I%R`
"� JGm(I%R R%D"m��0R � RDR,�),m��0RAcexplica.
Para Gusson, a agricultura familiar
garante a produção de alimentos, e
este modelo é uma forma de assegurar
a qualidade e saúde da alimentação,
tanto do produtor quanto do consumi-
dor. Há muito trabalho a ser feito, tanto
em relação aos projetos em si quanto
$R J�RHD0R%R J%G% "�R�)�nN�0+�),n "%
R0N�0IDN,DG% "� �RJ~I0�R )%(�%Rc In+n %produção em ampla escala de mudas e
R�+�),�Rc n +�N4nG%+�),n X�)~(Inc nreconhecimento de modelos potenciais
"� G�}nG�R,%+�),nR In+ �RJ~I0�R )%-
(�%R �0R%)"n % �^JNnG%Bjn �In)i+0I%`
A legislação estadual prevê ainda a
compensação ambiental, prevista no
âmbito do licenciamento ambiental e
nKS�(�% CK�)�hI0%G n +�0n %+K0�),�em igual soma ao impacto que deter-
+0)%"n �+JG��)"0+�),nc %(�0"%"� nD
10 Revista Painel
*#)3523.!'/3 1-01($. %# &!.-#51 +"03430#.-16
nKG% Jn"�Gm I%DR%Gc X%G%)()"nc %RR0+cque seu status quo se mantenha em
equilíbrio”, segundo o engenheiro Gus-
tavo Sicchieri.
Ele esclarece que, quando se trata de
0)"0�v"DnR %GKkG�nR )%(�nR 0RnN%"nRc %N�X0RN%Bjn �R,%"D%N JG��z n JN%)(n "�<5 +D"%R "� �RJ~I0�R )%(�%R J%G% I%"%
espécime extraído. A conta pode chegar
a 50 mudas para cada espécie extraída,
dependendo do número de árvores a
ser objeto do corte ou quando se tratar
de espécies incluídas em alguma cate-
XnG0% %+�%B%"% "� �^()Bjn`“Quando se trata de supressão de
��X�,%Bjn )%(�%c n Z%,nG In+J�)-
satório é aplicado sobre a área a ser
suprimida, não mais sobre a unidade
�^,G%v"%c R�)"n )% JGnJnGBjn "� =a=)n I%Rn "% t%,% :,Nl)(I%c JnG~+ Jn-
"�)"n I4�X%G % 7a= �+ %NXD)R I%RnR"� RDJG�RRjn "� e�GG%"nc "�J�)"�)"n"� R�D �R,mX0n "� RDI�RRjn 3)v��N "�In+JN�^0"%"� "% ��X�,%Bjn1 � "� R�D
Contamos com suacolaboração!
Destine16% dovalorda ARTpara aAEAARP
(Associação deEngenharia, Arquitetura
e Agronomia deRibeirão Preto)
Agora você escreve o nomeda entidade e destina parte dovalor arrecadado pelo CREA-SPdiretamente para a sua entidade
Jacus na Fazenda Camocim, que produz o café
a partir das fezes do animal
(Jn hR0n)i+0In 3D)0"%"�"� IN%RR0hI%Bjn In)ZnG+�RD% ��nNDBjn �R,GD,DG%N1Acinforma Sicchieri.
Um exemplo
%XGn}nG�R,%NEm todo o país, existem
pássaros que comem os fru-
tos das árvores de café. Mais
especificamente, existem
S%IDRc %�� 'J0I% "� }nG�R,%tropical, que comem frutos
do café em todo o país. Mas,
Rk )% !%?�)"% e%+nI0+c )nEspírito Santo, as fezes desse
animal, cheias dos grãos da
JN%),%c Rjn In)��G("%R �+D+% K�K0"% �^k(I% � I%G%`
“O que seria uma maldição se tornou
uma benção”, conta o empresário Hen-
rique Sloper, proprietário da fazenda.
EN� G�N%,% HD� �+ <>>� Zn0 nKR�G�%"% %superpopulação de jacus, gerando de-
sequilíbrio na produção, feita por meio
"n R0R,�+% %XGn}nG�R,%N` EN� R� 0)RJ0GnD)n I%Z~ �nJ0 yD|%Ic "� oD+%,G%c )% \)-
"n)~R0% Y Z�0,n % J%G(G "%R Z�?�R "� D+%espécie de gato-do-mato e considerada
D+% "%R K�K0"%R +%0R I%G%R � �^k(I%Rdo mundo - desenvolveu a tecnologia e
J%RRnD % Z%?�G n R�D JGkJG0n I%Z~ �^k(Ine caro.
Q 6%ID +�"� %,~ �5 I�)'+�,GnR "�altura e tem aparência semelhante a
de uma galinha com rabo e asas com-
pridas. Tem comportamento arredio,
talvez por isso seu nome seja associa-
"n % J�RRn%R %)(RRnI0%0R` : Z%?�)"%produz quatro toneladas de fezes do
pássaro todos os anos. Processado, é
vendido por cerca de R$ 8 mil o quilo.
Até pouco tempo, só cafeterias da Eu-
ropa ofereciam a bebida. Atualmente,
pode ser encontrada também no Brasil.
E+ o%),nR 3o*1c )% I%Z�,�G0% "n tDR�DfnNR% "n e%Z~c D+% ^vI%G% "� e%Z~ 6%IDé vendida a R$ 21.
O diferencial de sua produção é que
os animais não são confinados. Para
nK,�G I�G(hI%Bg�R 0),�G)%I0n)%0Rc HD�agregam valor ao seu produto e per-
mitem que seja inserido em mercados
exigentes, Sloper investe no manejo. “O
S%ID )jn ~ +�Dc +%R n I%Z~ ~A QR =�>hectares de sua fazenda são cercados
por uma reserva florestal. A região é
conhecida como Pedra Azul.
O processamento do produto é artesa-
nal. Depois de recolhidas, normalmente
aos pés das árvores de café, as fezes do
jacu são colocadas para secar no terreiro
e a matéria orgânica é separada do grão,
que surge verde.
O sabor diferenciado é proporcionado
pelo processo de digestão da fruta. As
enzimas e bactérias presentes no pro-
cesso conferem ao café a singularidade
tão apreciada.
12 Revista Painel
Paineleleições
eleitoPor qual motivo, em um ambiente de hostilidade política,alguém deve ser candidato e como deve se comportar
Quero ser
“O fundamental é que o eleitorado faça sua parte,
buscando conhecer melhor os candidatos, excluindo
das urnas nomes que já foram maculados por
0+JGnK0"%"� � %HD�N�R HD� 0)Z%)(N0?%+ nR �N�0,nG�Rcprometendo o que sabem que não podem fazer”.
6%,$1A 6/&%, 7%,41A%: 0,1(1B1, 5/ )?A=+%
CEc 0)��GR%+�),�c % J�GRJ�I(�% "� D+%trajetória de sucesso, dada a existência
dos meios necessários, contribui para a
emergência desta vontade”, concluem.
*%G% n JGn+n,nG "� SDR(B% e%GNnR e�?%GBarbosa, “devem se candidatar pessoas
HD� ,z+ �nI%Bjn J%G% R�G�0G $ I%DR% J@-
blica e possuam disposição para isso, com
a consciência de que os interesses da cole-
(�0"%"� R�+JG� "���+ R� RnKG�JnG RnKG�0),�G�RR�R 0)"0�0"D%0R nD InGJnG%(�nRA
Depuraçãof%GKnR% %hG+% HD� %R "�)@)I0%R �)-
�nN��)"n JnNv(InR C%I%K%G%+ JnG %Z%R,%Gpessoas de bem do processo eleitoral”.
Ele acredita que a sociedade deverá pas-
sar por um processo de depuração e cita
a Lei Ficha Limpa, na qual se enquadram
candidatos que não estejam em dia com
a justiça, como importante marco na
"�Z�R% "% N0RDG% )% JnNv(I%`Em sua visão, o candidato deve con-
"�)@)I0%R �)snR @N(+nR %)nRc %R "�)@)I0%R �)-
,n"%R %R �RZ�G%R�nN��)"n JnNv(InR �+ ,n"%R %R �RZ�G%R ,% %(�0"%"�c HD�"� Jn"�G ,z+ Z�0,n "�R,% %(�0"%"�c HD�
ão, direção e ad-é a arte da organização, direção e ad-
,�G In)n,%Bg�R+0)0R,G%Bjn "n ER,%"nc ,�G In)n,%Bg�R HD� %NXD~+ "���)�X%(�%R` E),jnc JnG HD� %NXD~+ "���
R� N%)B%G I%)"0"%,n#+0N0%G � e%GG�0G%sn %G(Xn e%J0,%N !%+0N0%G � e%GG�0G%
�z)�Gnc *%G("n � r�*nNv(I% )n fG%R0Na �z)�Gnc *%G("n � r�-
J%G% % el+%G% "nRX0jn )%R 8G%S�,kG0%R J%G% % el+%G% "nR – Luis Felipe Mi-Deputados, os autores – Luis Felipe Mi-
� e%GNnR t%I4%XD�Nc L%)DR% t%GHD�R � e%GNnR t%I4%-
UnB – descrevemdo, pesquisadores da UnB – descrevem
qualquer indivíduoque “o ingresso de qualquer indivíduo
,m In)"0I0n)%"n)% I%GG�0G% JnNv(I% �R,m In)"0I0n)%"n %"� "� J%G(I0J%GJnG "n0R Z%,nG�Ra % �n),%"� "� J%G(I0J%G
� n %I�RRn %nR"% JnNv(I% 0)R(,DI0n)%N � n %I�RRn %nR tanto materiaisrecursos necessários – tanto materiais
para que esta par-quanto simbólicos – para que esta par-
(I0J%Bjn R� �Z�(��A~+c HD� % "0hIDNEN�R Jn)"�G%+c JnG~+c HD� % "0hIDN-
cursos necessáriosdade de acesso aos recursos necessários
%"� "� J%G(I0J%GAC,�)"� % G�"D?0G % �n),%"� "� J%G(I0J%GA
AEAARP 13
Históriao�XD)"n % 6DR(B% EN�0,nG%Nc �+ =5;< %In),�I�D n JG0+�0Gn JGnI�RRneleitoral no Brasil para organizar as províncias de São Vicente, no
N0,nG%N J%DN0R,%c � *0G%()0)X% 3%,D%N I0"%"� "� ojn *%DNn1` !n0 % JG0+�0G%+%)0Z�R,%Bjn "� *nG,DX%N J%G% nhI0%N0?%G % nIDJ%Bjn "% InNi)0%` :R�N�0Bg�R %In),�I0%+ �+ "D%R �,%J%R J%G% % �RInN4% "n en)R�N4ncIn+JnR,n JnG D+ SD0? nG"0)mG0nc "n0R nD ,GzR In)R�N4�0GnR 3,%+K~+I4%+%"nR ��G�%"nG�R1 � JnG D+ JGnIDG%"nGc HD� ()4% %,G0KD0Bg�R�^�ID(�%R` QR +%)"%,nR ()4%+ "DG%Bjn "� D+ %)nc +%R %R �N�0Bg�R%In),�I0%+ % I%"% ,GzR %)nRc R�)"n �N�0,nR ,GzR en)R�N4nR % I%"%JN�0,n` sD+% JG0+�0G% �,%J%c n Jn�nc HD� ()4% %J�)%R n "0G�0,n "��n,%Gc 0)"0I%�% nR )nKG�R HD� 0G0%+ �RInN4�G nR +�+KGnR "nR en)R�-
lhos. Na segunda etapa, os representantes da nobreza indicados pelo
povo escolhiam, por voto secreto, outros nobres que iriam compor os
en)R�N4nR` Q ImNIDNn "� �N�0,nG�R �G% Z�0,n "� %InG"n In+ n )@+�Gnde casas existentes nas vilas. Este modelo de eleição foi realizado com
regularidade em todas as vilas e cidades brasileiras durante quase
300 anos, sem qualquer intervenção de Portugal.
quistar o eleitorado com propostas sérias,
pautando seus discursos na verdade,
mostrando as credenciais que avalizem
seu potencial para o cargo pretendido. “O
eleitor é o grande protagonista do proces-
so eleitoral. É ele quem detém o controle
"� HD%N0"%"� "% IN%RR� JnNv(I%Ac �)Z%(?%`Q JGnI�RRn "�+nIGm(Inc �),G�,%),nc
não se encerra no processo eleitoral.
Acompanhar o desempenho dos parla-
+�),%G�R � I4�Z�R "� �^�ID(�n �N�0,nR ~também função do eleitor. “Assim agin-
"nc Jn"�Gm �+ �N�0Bg�R ZD,DG%R %JG0+nG%Ga qualidade de seu voto”, diz o promotor.
Q I%GXn �N�(�n )jn "��� R�G �)I%G%"ncomo um emprego comum. Trata-se, ex-
JN0I% f%GKnR%c "� JG�R,%Bjn "� R�G�0BnR $sociedade. “Não pode enxergar o poder
In+n D+ h+ �+ R0 +�R+n` L��� %JG�-
R�),%G JGnJnR,%R R~G0%R � Z%I'��0Rb )jn+�)(G J%G% n �N�0,nG%"n � )jn D(N0?%Gdinheiro sujo em sua campanha”, diz.
14 Revista Painel
universidade
o trânsitoNa Universidade Paulista (UNIP) de Ribeirão Preto, a estudantede engenharia Gabriela Rocha, orientada pelo professor MateusAraújo, desenvolveu trabalho de iniciação científica buscandoalternativas para o tráfego de veículos no centro da cidade.Concluiu que a adoção de parquímetros poderá organizar oestacionamento em vias públicas e incentivar o uso do transportecoletivo. No texto a seguir ela apresenta a conclusão.
Para desobstruir
Estudo de viabilidade econômicae análise de mobilidade urbana"� �R,%I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn
Observa-se no Brasil, bem como no
município de Ribeirão Preto, que o
crescimento da frota de automóveis é
uma tendência dominante e com o de- Gabriela Rocha e Mateus Araújo
Uso do parquímetro em São Carlos
senvolvimento dos centros comerciais
nas cidades, se caracterizando pela alta
In)I�),G%Bjn "� %(�0"%"�R "� )%,DG�?%R"0R(),%Rc R�)"n JnNn %,G%(�n "� �0%X�)RcnR In)}0,nR "� I0GIDN%Bjn "��0"n $ "0RJD-
ta do espaço viário pelo estacionamento
,�)"�+ % %D+�),%G Q nKS�(�n "n �R,%-
AEAARP 15
I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn ~ JnRR0K0N0,%Gque todos os que necessitem da vaga
de estacionamento na via possam dela
D(N0?%Gc "� ZnG+% "�+nIGm(I% � 0XD%N0-tária, e favorecer as áreas comerciais.
:N~+ "% Gn,%(�0"%"�c % N�X0RN%Bjn JG��za necessidade de pagamento pela vaga
D(N0?%"% J�Nn ��vIDNnc % h+ "� "0+0)D0Ga procura pelas vagas, fazendo com que
%R J�RRn%R JG�hG%+ n ,G%)RJnG,� J@KN0In`É nesse contexto que se insere o tema
da pesquisa com um estudo de caso na
I0"%"� "� r0K�0Gjn *G�,n 3�7x`55� 4%K0-,%),�Rc 7��`5{x ��vIDNnRc =`=7;`==� "��0%X�)R "0mG0%R1`
A primeira etapa do trabalho foi apre-
sentar um estudo de viabilidade econô-
+0I% "n �R,%I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xn`Através do programa de computador
Google Earth, foi possível delimitar a área
I�),G%N 3JnG %JG�R�),%G +%0nG In)I�)-
tração de pessoas em busca de serviços,
compras ou lazer e consequentemente
A AEAARP quer conhecer outras
O1O*O0$/0F *O71Q:*0F9 71/O7 F7Jtrabalho para a equipe editorial
da Revista Painel.
registradas eletronicamente em base
inviolável e transformadas em relatórios,
que podem ser facilmente conferidos.
Além do parquímetro, os usuários podem
comprar suas vagas através de SMS, tele-
Zn)�c 0),�G)�, � %JN0I%(�n J%G% ,�N�Zn)�Rcelulares.
Na segunda parte do trabalho, é
proposta a análise do estacionamento
rotativo pago como ferramenta para
"�R�R(+DN%G n DRn "n %D,n+k��N J�NnRDRDmG0nR 3�N%R(I0"%"� "% "�+%)"% In+G�N%Bjn %n IDR,n "% �0%X�+1c 0)I�)(�%)-
"n n DRn "n ,G%)RJnG,� InN�(�n J@KN0In3+%0R �In)i+0Inc +�N4nG% % HD%N0"%"�de vida e diminui a emissão de gases
JnND�),�R1`Os cálculos apresentados mostram que
a variação de 10% na diferença de custo
de viagem entre o ônibus e o automóvel,
por exemplo, aumento do estacionamen-
,n Gn,%(�n J%Xnc G�JG�R�),% D+ %IG~R-
cimo de 1,03% na demanda de ônibus.
Parquímetro Modelo do aplicativo para telefones celulares
maior procura por estacionamento nas
�0%R J@KN0I%R1 "� r0K�0Gjn *G�,n � +�"0G,n"%R %R �0%R I%NIDN%)"n % HD%)("%"� "�vagas possíveis para o estacionamento
rotativo pago. Foram contabilizadas
4.649 vagas na região central de Ribei-
Gjn *G�,n` en)R0"�G%)"n �RR� )@+�Gnde vagas e uma tarifa de R$ 1,00 para
30 minutos, o estudo constatou um po-
tencial de arrecadação do sistema de R$
��5`�;5c<� JnG +zRc In+ G�J%RR� J%G% npoder público de R$ 100.306,29, sendo
J%G,� "n "0)4�0Gn 0)��R("% )n ,Gl)R0,n"% I0"%"� 3R0)%N0?%Bjn � �"DI%Bjn1 In)-
cluindo que o sistema é economicamente
viável com base nos dados e premissas
adotadas.
E+ �0R0,% ,~I)0I% $ I0"%"� "� ojne%GNnR )nR Zn0 %JG�R�),%"n n DRn "�parquímetros para aquisição das vagas.
*%GHDv+�,GnR Rjn "0RJnR0(�nR �N�,Gn+�-
cânicos usados para o controle do esta-
I0n)%+�),n Gn,%(�n J%Xnc NnI%N0?%"nRem pontos estratégicos nas quadras que
Z%?�+ J%G,� "% Mn)% :?DN` Q "0RJnR0(�nIn),% In+ In)�I(�0"%"� �*ro Z%I0N0,%)-
do o controle do mesmo, sendo possível
saber se o parquímetro está funcionando
ou se está com algum erro. As opera-
Bg�R G�%N0?%"%R J�Nn J%GHDv+�,Gn Rjn
16 Revista Painel
tocarPelo prazer de
Laguna não sabe ler música, masresgatou o antigo prazer de tocartrompete, que aprendeu aos 10 anos
Em 1958, aos 10 anos de idade, Wilson
Luiz Laguna passou a integrar a banda do
InN~X0n t%G0R,%c D+% "%R In+JnR0Bg�Rmais tradicionais de Ribeirão Preto e
HD� G�R0R(D JnG �mG0%R "~I%"%R` s%HD�-
N% ~JnI% % K%)"% ()4% I%G%I,�GvR(I%Rde fanfarra, que é uma formação de
músicos com instrumentos de sopro e
percussão, e depois passou a ser marcial,
0)InGJnG%)"n ��nNDBg�R "DG%),� %R %JG�-
R�),%Bg�R` y%XD)% RnJG%�% �+ D+ K%0^ntuba, instrumento de grande porte que é
apoiado no ombro do músico. “Imagine
eu, um moleque, com um instrumento
daquele tamanho”, lembra. Dois meses
depois ele passou a tocar o baixo reto,
que é menor, e em seguida tornou-se
corneteiro.
Foram sete anos inesquecíveis que,
7� %)nR "�Jn0Rc �N� Zn0 In)�0"%"n %reviver, e acrescentou um novo prazer
$ RD% �0"%c n "� ,nI%G D+ 0)R,GD+�),n`y%XD)% ~ ,Gn+J�(R,% "% f%)"% t%R,�Gdo Marista, que tem 38 integrantes e
JG�R�G�% ,G%"0Bg�R "� Z%)Z%GG%R � K%)"%Rmarciais, com repertório de dobrados e
músicas próprias para a formação, que
tem trompetes, trombones, bateria e as
K%N0?%Rc HD� R� �R+�G%+ )%R ��nNDBg�R$ ZG�),� "% K%)"%`
Os integrantes da banda são ex-alunos
do colégio Marista, que empresta seu
teatro, na unidade do centro da cidade,
para os ensaios semanais. Duas vezes por
mês a turma do sopro se reúne com a da
bateria e as balizas para o ensaio geral.
Eles se apresentam em Ribeirão Preto
e em outras cidades da região, sempre
que são convidados. “O pessoal nos dá
o transporte e um lanche e a gente vai,
Sm Zn+nR %,~ J%G% L�Nh)kJnN0RAc In),%`Desta formação, que mantém as ca-
G%I,�GvR(I%R "% K%)"% +%GI0%Nc RDGX0G%+outras experiências musicais. Uma delas,
a Filhos da Pauta, faz sucesso no carnaval
hobby
AEAARP =�
executando marchinhas em bailes da ci-
dade. Neste ano de 2016, eles ensaiaram
duas vezes por semana na Praça Matheus
Nader Nemer, na região da Avenida João
Fiúsa, ondem se reúnem famílias todas
as noites. “A experiência foi tão boa que
surgiram ambulantes comercializando
produtos de carnaval para quem estava
%N0 %RR0R()"nAc In),% �),DR0%R+%"n`O grupo também fortaleceu laços de
amizade. Há, por exemplo, a turma da
o�^,% fmR0I%c HD� R� G�@)� )n @N(+n "0%@(N "% R�+%)%` Ct%Rc �RR% )jn ~ J%G% ,n-
I%GAc G0` :J�R%G "� n nKS�(�n "n �)In),GnR�G +%0R �'N0In "n HD� +�Nn"0nRnc % 4%G-monia entre os amigos é fortalecida e,
vez ou outra, alguém é convidado a tocar.
Laguna havia deixado a música quando
ingressou na faculdade de engenharia,
�+ ojn e%GNnR` _m HD%,Gn %)nRc HD%)"nfoi convidado a reunir-se aos antigos
integrantes, preocupou-se com o fato
de nunca ter aprendido a ler uma par-
(,DG%` E �N� %0)"% )jn R%K� Z%?�G 0RRn`Toca seguindo um método de marcação
dos pistos do trompete. E sempre pelo
prazer de tocar.
18 Revista Painel
agronomia
Contaminaçãodo soloO impacto de metais tóxicosna produtividade agrícola
A contaminação do solo e da água por
metais tóxicos tem sido um grave pro-
blema para a agricultura, prejudicando
JGn"D,nG�Rc In+ % J�G"% "� JGn"D(�0"%"�das plantas. As várias facetas do problema
foram estudadas pelo projeto “Estresse
n^0"%(�n 0)"D?0"n JnG +�,%0Ra )n�%R %KnG-dagens”, desenvolvido entre 2010 e 2015,
In+ n %Jn0n "% !D)"%Bjn "� :+J%Gn $*�RHD0R% "n ER,%"n "� ojn *%DNn 3!%J�RJ1`
“Os dois metais que estudamos foram
o alumínio e o cádmio. E a planta eleita
J%G% % )nRR% 0)��R(X%Bjn Zn0 n ,n+%,�0-ro”, disse Ricardo Antunes de Azevedo,
pesquisador responsável pelo projeto
e professor da Escola Superior de Agri-
cultura Luiz de Queiroz da Universidade
"� ojn *%DNn 3ER%NHY2o*1c $ :Xz)I0%Fapesp. “Diferentemente do que ocorre
com o zinco, o níquel e outros metais, o
%ND+v)0n � n Im"+0n )jn Rjn D(N0?%"nRpelos seres vivos como nutrientes”,
afirma o pesquisador. “Ao contrário,
sua toxicidade prejudica as plantas de
várias maneiras – por exemplo, inibindo
o desenvolvimento radicular e, assim, re-
baixando a absorção de água e nutrientes
pelas raízes. As consequências podem
0G "% "0+0)D0Bjn "% JGn"D(�0"%"� "%lavoura até a morte das plantas.”
: XG%)"� HD%)("%"� "� %ND+v)0n ~ D+%I%G%I,�GvR(I% )%,DG%N "% IGnR,% ,�GG�R,G�`Ele é, de fato, o elemento metálico mais
%KD)"%),� "% IGnR,%` en+n % 40"GkN0R� "nalumínio produz íons de hidrogênio, a forte
JG�R�)B% "�RR� +�,%N In)R(,D0 D+ "nRJG0)I0J%0R Z%,nG�R "� %I0"0hI%Bjn "n RnNn`“Em pH neutro, o alumínio é geralmente
inofensivo, mas, em solos ácidos, pode ter
D+ 0+J%I,n +D0,n )�X%(�n )n "�R�)�nN-vimento das plantas”, explica Azevedo.
O cádmio também é encontrado, po-
G~+c �+ HD%)("%"� +D0,n +�)nG s�RR�caso, sua presença se deve principalmen-
,� $ JnND0Bjn %+K0�),%N "�InGG�),� "�fatores antrópicos como, por exemplo,
a mineração desse metal e a fabricação
e descarte de produtos derivados como
pilhas de níquel-cádmio, pigmentos etc.
“O grande problema em relação ao cá-
dmio, que pode estar presente no solo
ou na água de irrigação, decorre do fato
de que ele é facilmente absorvido e acu-
mulado pela planta mesmo quando em
In)I�),G%Bg�R +D0,n K%0^%R )n %+K0�)-
,�` Ec R� �RR% JN%),% �0�G % R�G D(N0?%"%
por animais ou seres humanos, o metal
tóxico poderá eventualmente chegar ao
organismo do consumidor”.
Um aspecto, muitas vezes, negligencia-
do da questão e apontado pelo estudioso
é que a contaminação por cádmio pode
ocorrer mesmo quando a planta não
é diretamente ingerida. É o caso, por
exemplo, do tabaco. As folhas da planta
acumulam cádmio e, durante a queima,
o metal é eventualmente transferido ao
consumidor por meio do sistema respira-
tório. Pesquisas demonstraram que a con-
centração de cádmio tende a ser maior
em fumantes do que em não fumantes.
*Gn"D(�0"%"� "% N%�nDG%:N~+ "nR "%)nR Jn,�)I0%0R $ R%@"�
dos consumidores, a contaminação por
cádmio pode comprometer também a
JGn"D(�0"%"� "% N%�nDG%c "��0"n JG0)-
cipalmente ao estresse causado nas
JN%),%R` C:R JN%),%R RnZG�+ "n0R (JnR"� �R,G�RR�Ra %K0k(InRc JGn�nI%"nR JnGmetais, falta de água, excesso de tempe-
G%,DG%b � K0k(InRc JGn�nI%"nR JnG J%,k-
genos. Faz parte do metabolismo celular
)nG+%N % JGn"DBjn "� �RJ~I0�R G�%(�%R
Efeito do cádmio na redução do crescimento da parte aérea e do sistema radicular de plantas de
tomateiro da cultivar Micro-Tom (tomate-cereja miniatura)| Foto: Fernando A. Piotto
AEAARP 19
"� n^0Xz)0n 3ErQR1` t%R 4m D+ +�I%)0R-
mo de autorregulação que mantém essa
JGn"DBjn %K%0^n "n J%,%+%G IGv(In` E+situação de estresse, porém, ocorre um
desbalanceamento e a produção de EROs
torna-se muito maior. Dependendo do
)v��Nc 0RRn Jn"� N��%G %,~ +�R+n $ +nG,�da planta”, esclarece o pesquisador.
A pesquisa abordou a questão por
vários ângulos. Um dos destaques foi o
�R,D"n Z�0,n In+ % ,~I)0I% "� �)^�G(%`C8G%,%YR� "� D+% ,~I)0I% K%R,%),� %)(X%� +D0,n "0RR�+0)%"% )% %XG0IDN,DG%` 2(-
N0?%+nR % �)^�G(% J%G% �),�)"�G In+numa parte da planta, contaminada por
cádmio, sinaliza para a outra parte, não
contaminada, que está sendo estressada”.
s% �)^�G(%c n JnG,%Y�)^�G,n ~ In)R-
(,Dv"n J�N% G%0? � K%R� "n I%DN�b % �N� ~acoplado o enxerto, composto pela parte
aérea da planta. O procedimento adotado
)n �R,D"n Zn0 IDN(�%G JN%),%R �+ JG�-
sença do metal e plantas sem presença
"n +�,%N �c "�Jn0Rc Z%?�G % �)^�G(% G�Iv-proca. “Em outras palavras, trocamos as
partes de cima das plantas, conectando
ao porta-enxerto contaminado o enxerto
não contaminado e ao porta-enxerto não
contaminado o enxerto contaminado. A
0"�0% ~ R0+JN�Rc +%R RD% G�%N0?%Bjn JGm(I%exigiu um grande número de controles,
Jn0R n JGkJG0n JGnI�RRn "% �)^�G(% Smconstitui um estresse para a planta,
+�R+n HD� ,�+JnGmG0nAc %hG+% :?���"n`Q G�RDN,%"n Zn0 JDKN0I%"n )n %G(Xn “Ca-
5(C?( AB,/AA %'=1!C5%'B ,/A01'A/A %'5,11B>B1>A"11B 31((?'C3%=1' C' D,%#/5tomato plants”, na revista Biometals.
A conclusão foi que ocorre a sinalização
"n �R,G�RR� ,%),n �+ D+ R�)("n In+nno outro. Não apenas o metal da raiz é
,G%)RJnG,%"n J%G% % J%G,� %~G�% 3n HD�era de esperar, apesar da quantidade
,G%)RJnG,%"% �%G0%G1c +%R ,%+K~+ n +�,%Nda parte aérea é transportado para a raiz
3� �R,� )jn �G% D+ G�RDN,%"n 0),D0(�n1`Outro tópico importante explorado
pela pesquisa foi a genotoxicidade. No
I%Rn �RJ�IvhInc ,G%,nDYR� "� 0)��R(X%G nefeito do metal tóxico na estrutura dos
ácidos nucleicos da planta. Isto é, se o
cádmio se ligava ou não ao DNA, e, caso
% G�RJnR,% ZnRR� JnR0(�%c HD� In)R�HDz)-
I0%R G�RDN,%G0%+ "0RRn` Cq�G0hI%+nR HD�csim, o cádmio altera bastante a taxa de
divisão celular e provoca uma série de
%K�GG%Bg�R IGn+nRRi+0I%R` E),G� �N%Rc %formação de quebras e pontes cromos-
sômicas durante a mitose – o processo
de divisão celular. Isso ocorre mesmo em
In)I�),G%Bg�R +D0,n K%0^%R "n +�,%N`Estas não provocam nenhuma manifes-
tação visível de que a planta esteja es-
,G�RR%"%` t%R %R %N,�G%Bg�R 0),G%I�NDN%G�Rsão muito expressivas”, explica Azevedo.
As consequências do efeito dos metais
dependem de uma série de variáveis. Uma
"�N%R ~ n (Jn "� IDN(�%G �^JnR,n %n +�,%N`_m IDN(�%G�R +%0R ,nN�G%),�R � IDN(�%G�Rmenos tolerantes. Ou seja, existe uma
diversidade de mecanismos envolvidos,
HD� Jn"�+ +n"0hI%G % ,%^% "� %KRnGBjndo cádmio pela planta ou reduzir o efeito
do metal uma vez absorvido. Por isso, o
projeto também envolveu a mutagênese
e a seleção de mutantes mais tolerantes.
Para o produtor, a compreensão de tais
mecanismos possibilita que estes sejam
explorados em programas de melhora-
mento, com vistas a obter plantas mais
resistentes. “Para um consumo totalmen-
te seguro, seria preciso saber se o solo ou
mXD% D(N0?%"nR )n IDN(�n �R,%�%+ nD )jn
contaminados, e, estando, em que parte
da planta se acumulou o metal, se naquela
que será consumida ou naquela que será
"�RI%G,%"%` _m D+% XG%)"� HD%)("%"�de fatores, o que torna o estudo bastante
complexo”, diz.
Por isso, outra vertente do projeto foi
�R,D"%G n JGnI�RRn "� h,nGG�+�"0%Bjncisto é, de recuperação de solos conta-
+0)%"nR +�"0%),� n JN%)(n "� �RJ~I0�Rvegetais altamente resistentes capazes
"� %KRnG��G �c %RR0+c G�(G%G nR +�,%0Rpesados do ambiente. São plantas como
aDolichos lablab, que acumulam grande
HD%)("%"� "� Im"+0n R�+ ,�G R�D "�R�)-
�nN�0+�),n %Z�,%"nc Jn"�)"n R�G D(N0?%-
"%R In+n h,n�R,%K0N0?%"nG%R "� Im"+0n`Toda a experimentação foi realizada
�+ �R,DZ%c �+ JN%)(nR )n RnNn nD �+sistema hidropônico. O tomateiro foi
escolhido por ser uma planta-modelo
�+ X�)~(I%c In+ XG%)"� HD%)("%"�"� IDN(�%G�R � XG%)"� HD%)("%"� "�+D,%),�R` :N~+ "0RRnc D+% "%R IDN(�%G�Rdessa espécie, a Micro-Tom 3,n+%,�YI�-
G�S% +0)0%,DG%1c HD� JGn"D? D+% JN%),%de pequeno porte e frutos pequenos,
tem um ciclo de vida muito curto, cerca
"� x> "0%Rc n HD� In)R(,D0 D+% XG%)"��%),%X�+ J%G% % JGm(I% �^J�G0+�),%N`Finalmente, o tomate é um produto eco-
nomicamente importante, consumido
em larga escala no mundo inteiro, tanto
in natura como por meio de derivados.
;1'B/8 .D*'3C% ;%0/A0
Estudo avaliou os efeitos do alumínio e do cádmio no tomateiro, cujo fruto ganha diferentes formatos,
tamanhos e coloração, dependendo da tolerância ao cádmio | Foto: Fernando A. Piotto
20 Revista Painel
concretosustentávelUsando matéria-prima que ia para o lixo, indústriainova e cria um novo tipo de concreto
Tecnologia para
e�),G%N "� In)IG�,n 0)��R,� �+ ,�I)n-
NnX0% HD� "0��GR0hI% % +%,~G0%YJG0+% J%G%obter produtos sustentáveis. A experiência
foi apresentada pelo engenheiro José Ro-
berto Romero, diretor da empresa, em um
evento em Portugal, conquistando reco-
)4�I0+�),n 0),�G)%I0n)%N J%G% % 0)0I0%(�%`Ele explica que usa o EVA na mistura
para produção de concreto, resultando
em um material próprio para aplicação
em contra-pisos e lajes e na fabricação de
blocos e artefatos não-estruturais, como
molduras de janelas. Pode ser aplicado
também em projetos de isolamento tér-
+0In � %I@R(Inc D+% ��? HD� n In)IG�,nresultante desse processo é de menor
densidade, mas resiste a pequenos es-
forços, podendo também ser aplicado
�+ 0+J�G+�%K0N0?%Bg�R`Cen)INDv+nR HD� % D(N0?%Bjn "n Eq:
no concreto, em relação a legislação
ambiental é de suma importância, pois
o resíduo é aproveitado de maneira
correta, sem prejuízo ao meio ambien-
te, não sendo depositados em aterros
IN%)"�R()nRc Jn0R n +�R+n ~ "� ZmI0N
combustão”, explica Romero.
Romero e o engenheiro José Mário
Zanato desenvolveram o projeto, que
já sendo comercializado. Além do EVA,
a empresa também usa resíduos da
construção civil e de borracha de pneus
na composição do concreto.
Apesar de o uso de polímeros no con-
creto ser recente, já havia sido citado
�+ J�RHD0R%R )n h)%N "nR %)nR "� =xx�`rn+�Gn In)IND0 HD� % G�D(N0?%Bjn "n +%-
terial passou a interessar o mercado em
razão das severas normas impostas pela
Política Nacional de Resíduos Sólidos
3*sro1 � % %"nBjn "� )nG+%R ,~I)0I%R "%Associação Brasileira de Normas Técnicas
3:fs81c In+n % sfr =>`>>7 r�Rv"DnRRkN0"nR Y eN%RR0hI%Bjn` rn+�Gn �R(+%que são descartadas 15 mil toneladas de
EVA por ano pela indústria.
TestesOs testes iniciais foram feitos em labora-
tório. Neles, foram analisados os materiais
HD� R�G0%+ 0)InGJnG%"nR $ JGn"DBjn "nIn)IG�,nc ��G0hI%)"n n In+JnG,%+�),n� % �0%K0N0"%"� "� RD% D(N0?%Bjn`
en)IND0DYR� HD� J%G% D(N0?mYNn ~ )�-
cessário avaliar a oportunidade desde o
processo de fabricação. O EVA deve estar
"0RJn)v��N �+ XG%)"� HD%)("%"�c J%G%SDR(hI%G n 0)��R(+�),n )n ,G%)RJnG,�c
engenharia
Concreto com EVA
AEAARP 21
Concreto com EVA, sendo aplicado em uma laje
para regularização
Concreto com EVA, aplicado em uma laje para
regularização
Piso sobre o concreto com EVA
en)IG�,n N���3"�)R0"%"� � =`�>> PXw+;1
Agregados Media Unid.
Argila 1,20 – 2,00 Ton/m3
*n+�R >c�> V =c<> 8n)w+;
e�NDN%G >c5> V <c=> 8n)w+;
Isopor 0,40 – 0,80 Ton/m3
Vermiculita 0,30 – 0,60 Ton/m3
en+J%G%(�nAgregados Media Unid.
Brita 2,30 – 2,50 Ton/m3
Unid.
Ton/m3
manuseio e processamento do material.
O plano de negócios deve levar em con-
R0"�G%Bjn ,%+K~+ nR IDR,nR "� NnXvR(I%Rde outros agregados – como a areia e a
KG0,% V J%G% %�%N0%G % In+J�((�0"%"� "nEVA no processo.
en+n ~ DR%"nO EVA usado pela central de concreto
é resultado do processo de fabricação
de calçados e também da indústria de
+%,�G0%0R �RJnG(�nR` QR G�,%N4nR Rjn ,G0-,DG%"nR �+ D+ +n0)4n "� Z%I%R Gn,%(�%R`: XG%)DNn+�,G0% ~ "�h)0"% J�N% %K�G,DG%da peneira de saída. A conclusão da pes-
quisa foi a de que o EVA proporciona boa
%"�Gz)I0% $ J%R,% "� I0+�),n �+ ZD)Bjn"% ZnG+%c �+KnG% %D+�),� % HD%)("%"�de água da mistura para obter o resultado
desejado. Aumenta também a penetra-
ção da pasta de cimento nos poros, o
HD� Z%? IG�RI�G % HD%)("%"� "� I0+�),nD(N0?%"n JnG +�,Gn I@K0In`
Os procedimentos de cura dos con-
cretos com agregados leves podem ser
iguais aos adotados para os concretos
In)��)I0n)%0R` Q %XG�X%"n N��� K�)�hI0%o processo de hidratação do cimento,
Jn0R J%GI�N% "% mXD% G�("% J�NnR %XG�-
gados é transferida para a matriz de ci-
+�),n "DG%),� % 40"G%,%Bjnc X%G%)()"nassim a presença de água necessária para
%R G�%Bg�R HDv+0I%Rc Z�)i+�)n "�)n+0-nado cura interna.
Os concretos executados com EVA são
diferentes dos concretos convencionais
�+ ZD)Bjn "%R I%G%I,�GvR(I%R "n %XG�-
gado. A composição leva cimento, areia,
%XG�X%"n N��� 3HD� ~ % I%G%I,�GvR(I% "nEq:1 � %"0(�n JnN0ZD)I0n)%N` Q +~,n"nde dosagem definido em laboratório
levou em consideração a necessidade
de projetar um concreto com massa
�RJ�IvhI%c %KRnGBjn "� mXD% )nR %XG�-
gados e variação da massa em função
da dimensão.
O concreto produzido com EVA é co-
mercializado há dois anos. Os clientes
são desde construtores de pequenas
obras, como residências, até grandes
�R,GD,DG%Rc In+n �"0dI0nR`
22 Revista Painel
clima
precisasPrevisões
O modelo permitirá previsões de tempo commais de dois dias de antecedência, o quenão era possível no modelo anterior
:R JG��0Rg�R "� ���),nR �^,G�+nR "�tempo e clima no Brasil, como chuvas
intensas e períodos de seca causados
J�Nn EN s0)g V n %HD�I0+�),n %)nG+%N"%R mXD%R RDJ�GhI0%0R � RDKYRDJ�GhI0%0R"n nI�%)n *%IvhIn EHD%,nG0%N Vc Jn"�+R� ,nG)%G +%0R %RR�G(�%R )nR JGk^0+nRmeses.
Q e�),Gn "� *G��0Rjn "� 8�+Jn �ER,D"nR eN0+m(InR 3e*8Ee1c "n \)R(,D,ns%I0n)%N "� *�RHD0R%R ERJ%I0%0R 3\)J�1cIn+�BnD % G�%N0?%G �R,� %)n JG��0Rg�R "�,�+Jn �+ �RI%N% +D)"0%N 3"� D+ % R�,�"0%R1 In+ D+ )n�n +n"�Nn %,+nRZ~G0Inde circulação global.
L�)n+0)%"n f:t 3fG%?0N0%) �NnK%N :,-+nRJ4�G0I tn"�N1c n +n"�Nn Zn0 "�R�)-
volvido totalmente no país ao longo dos
@N(+nR HD%,Gn %)nR JnG J�RHD0R%"nG�Rda Divisão de Modelagem e Desenvolvi-
+�),n 3LtL1 "n e*8EeY\)J�`O BAM será a componente atmosférica
do Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre
3fEotc )% R0XN% �+ 0)XNzR1c "�R�)�nN�0"n
de meteorologia é não representar muito
K�+ "D%R ZnGB%),�R 3+D"%)B%R 0+JnR-
tas no balanço de energia planetária
HD�c ,0J0I%+�),�c I%DR%+ %N,�G%Bg�R)% ,�+J�G%,DG% XNnK%N1 HD� ,z+ ZnG,�0)}Dz)I0% )n ,�+Jn � IN0+% "% :+~G0I%"n oDNa % ZnGB%),� ,nJnXGmhI%c %RRnI0%"%aos Andes, e a forçante térmica, devido
$ N0K�G%Bjn "� I%NnG N%,�),� "%R )D��)Rna Amazônia.
“A maioria dos modelos numéricos
atmosféricos globais falha na represen-
tação da cordilheira dos Andes devido
ao fato de que ela é muito estreita e sua
altura varia abruptamente em poucos
HD0Ni+�,GnR "� "0R,l)I0%Ac %hG+nD`ERR� JGnKN�+% +%,�+m(In ,�+ D+
impacto muito grande no transporte
da umidade da Amazônia para o Sul e o
Sudeste do país e, consequentemente,
na previsão de tempo e de clima sazonal
�RJ�I0%N+�),� J%G% �R,%R "D%R G�X0g�Rcexplicou o pesquisador.
C:n +�N4nG%G )nRRn +n"�Nn IN0+m(In
J%G% JGnS�Bg�R "� +D"%)B%R IN0+m(I%Rccom apoio da FAPESP.
O modelo deverá ser acoplado ao
BESM este ano para ser usado não
Rn+�),� �+ JGnS�Bg�R "� +D"%)B%RIN0+m(I%Rc +%R ,%+K~+ J%G% % JG��0Rjn"� IN0+% R%?n)%N 3%,~ ,GzR +�R�R1`
“Adquirimos muita experiência no
desenvolvimento da dinâmica e de pro-
I�RRnR dR0InR �+ +n"�NnR %,+nRZ~G0InRglobais e, como o modelo atmosférico
%),�G0nG %n f:t DR%"n J�Nn e*8Ee HD�estava em operação desde 2010 não era
+%0R %"�HD%"n J%G% G�RnNDBg�R �RJ%I0%0Rmenores ou iguais a 20 quilômetros,
decidimos desenvolver um novo modelo
+%0R %"%J,%"n J%G% �RR%R G�RnNDBg�R � $RIn)"0Bg�R IN0+m(I%R "% :+~G0I% "n oDNAcdisse Silvio Nilo Figueroa, chefe da DMD
"n e*8EeY\)J� � 0),�XG%),� "n JGnS�,nc$ :Xz)I0% !:*Eo*
De acordo com Figueroa, uma das limi-
,%Bg�R "nR +n"�NnR XNnK%0R %+�G0I%)nRceuropeus e de outros centros mundiais
AEAARP 23
atmosférico global para representar
+�N4nG %R G�X0g�R +n),%)4nR%R "%América do Sul e a formação das nuvens
na Amazônia será possível melhorar as
JG��0Rg�R "� ,�+Jn � "� IN0+% R%?n)%Nno Brasil. Esse será nosso grande dife-
rencial com relação a outros modelos
XNnK%0R � D+% In),G0KD0Bjn KG%R0N�0G% $comunidade cientifica internacional”,
�R(+nD !0XD�Gn%`Segundo o pesquisador, com o BAM
também será possível melhorar a repre-
sentação de chuva na Amazônia.
Por meio de projetos que estão sendo
realizados na Amazônia, como o Projeto
e4D�% � % I%+J%)4% I0�)'hI% �G��)QI�%) :+%?n) 3�Q:+%?n)1 V %+KnRcom apoio da FAPESP –, será possível
ajustar o BAM para melhorar a repre-
sentação da formação de nuvens na
Amazônia, apontou.
Cen+ % +�N4nG0% "% G�JG�R�),%Bjn ,%)-
to da Amazônia como dos Andes no mode-
Nn R�Gm JnRRv��N Z%?�G JG��0Rg�R "� ,�+Jn� "� IN0+% In+ +�N4nG In)h%K0N0"%"� �qualidade para a região Sudeste”, avaliou.
Melhor resoluçãoOutro avanço apresentado pelo BAM,
segundo Figueroa, será no aumento da
resolução espacial com a qual as previ-
Rg�R "� ,�+Jn � IN0+% Z�0,%R J�Nn e*8Eepassarão a ser processadas.
O modelo atmosférico de circulação
XNnK%N DR%"n %,~ �),jn J�N% 0)R(,D0Bjn V
n :�et; V JGnI�RR%�% %R JG��0Rg�R In+resolução espacial de 45 quilômetros
3P+1 � �7 I%+%"%R )% ��G(I%N`6m n f:t JGnI�RR% %R JG��0Rg�R In+
resolução espacial de 20 km e 96 cama-
"%R )% ��G(I%N`O aumento da resolução espacial do
modelo possibilita representar melhor
% ,nJnXG%h%c % "0)l+0I% 3�HD%Bg�R "n+n�0+�),n "% %,+nRZ�G%1 � % dR0I% 3G%-
diação, camada, limite, processos de su-
J�GdI0� � +0IGndR0I%1 "% :+~G0I% "n oDN`:N~+ "0RRnc G�%N0?%Gm JG��0Rg�R "�
tempo com mais de dois dias de antece-
dência – algo que o modelo anterior não
J�G+0(%c In+J%GnD !0XD�Gn%`CQ +n"�Nn %)(Xn %JG�R�),%�% D+%
queda de desempenho a partir do
R�XD)"n "0% "� JG��0Rjn` en+ n f:tIn)R�XD0+nR Z%?�G JG��0Rg�R "� ,�+Jncom mais dias de antecedência e maior
)v��N "� In)h%)B%Ac %hG+nD`Q f:t hInD �+ +n"n �^J�G0+�),%N
durante um ano e em fase pré-operacio-
)%N )nR @N(+nR ,GzR +�R�R`Durante esse período, os pesquisado-
G�R h?�G%+ D+% %�%N0%Bjn "� "�R�+J�-
nho do modelo para previsão de chuva
sobre a região Sudeste.
Os resultados da avaliação indicaram
HD� %R JG��0Rg�R Z�0,%R In+ n +n"�Nnapresentaram níveis de qualidade simi-
N%G�R $R X�G%"%R J�Nn �NnK%N !nG�I%R,o]R,�+ 3�!o1c "n s%(n)%N e�),�G ZnG E)�0-Gn)+�),%N *G�"0I(n) 3seE*1c "nR ER,%"nR
revistapainel
ANUNCIENA
PAINEL
16 | 2102.1719angela@aeaarp.org.br
24 Revista Painel
Unidos – considerado um dos melhores
modelos em operação no mundo.
“O BAM conseguiu prever com vários
dias de antecedência as fortes chuvas
que ocorreram na região no mês passado
I%DR%"%R J�N% Mn)% "� en)��GXz)I0% "n:,Nl)(In oDN /K%)"% "� )�KDNnR0"%"�que se estende desde o sul da região
Amazônica até a região central do Atlân-
(In oDN.Ac "0RR� !0XD�Gn%`De acordo com o pesquisador, as previ-
Rg�R Z�0,%R J�Nn f:t %KG%)X�+ XG%)"�Ráreas do globo, da ordem de 20 km. Por
isso, podem não capturar indícios de
mudanças do tempo para uma região
menor, da ordem de poucos quilômetros,
como um município da região metropo-
litana de São Paulo.
*%G% G�%N0?%G JG��0Rg�R "� ,�+Jn J%G%essas áreas menores os modelos mais in-
dicados são os regionais, com resolução
espacial entre 1 e 10 km, como o ETA e
n fr:toc DR%"nR J�Nn e*8Ee`Os modelos globais como o BAM,
contudo, servem aos modelos regionais
In+n In)"0Bg�R "� In),nG)n 30)ZnG+%+%R In)"0Bg�R %,+nRZ~G0I%R )% "0�0R% "%RG�X0g�R %KG%)X0"%R J�NnR +n"�NnR G�-
X0n)%0R1` L�RR% ZnG+%c % HD%N0"%"� "%RJG��0Rg�R "nR +n"�NnR G�X0n)%0R "�J�)-
de também em parte da qualidade das
In)"0Bg�R %,+nRZ~G0I%R JG��0R,%R J�Nnmodelo global, ponderou o pesquisador.
“São os modelos atmosféricos globais
que fornecem a temperatura, o vento e
outras variáveis nas bordas dos modelos
regionais em intervalos de três a seis
horas para que os modelos regionais
In)R0X%+ Z%?�G JG��0Rg�R J%G% D+ "0%dentro de suas respectivas áreas de
"n+v)0nAc %hG+nD`O BAM, por exemplo, fornecerá con-
"0Bg�R "� In),nG)n J%G% nR +n"�NnRregionais de 1 km que serão usados
In+n ZnGB%),� J%G% JG��0Rg�R "� n)"%R
e correntes para a Baía de Guanabara
durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro,
disse Figueroa.
e%J%I0"%"� "� In+JD,%BjnSegundo o pesquisador, o BAM está
pronto para rodar com uma melhor
resolução espacial, de 10 km. Uma das
N0+0,%Bg�R J%G% Gn"%G n +n"�Nn In+ �RR%resolução, contudo, é a falta de capaci-
dade computacional.
A capacidade computacional do su-
J�GIn+JD,%"nG 8DJjc %"HD0G0"n )n h)%N"� <>=> J�Nn t0)0R,~G0n "% e0z)I0%c 8�I-
)nNnX0% � \)n�%Bjn 3te8\1 � % !:*Eo* �0)R,%N%"n )n e*8Eec Sm �R,m )n N0+0,�c "�acordo com Figueroa.
Um teste realizado pelos pesquisa-
"nG�R "n e*8Ee J%G% %�%N0%G n "�R�+-
penho do atual supercomputador para
processar o modelo BAM, adaptado a
uma resolução espacial de 10 quilôme-
,GnRc "�+n)R,GnD HD� +�R+n D(N0?%)"ntoda a capacidade de processamento do
supercomputador Tupã, fazendo uso de
seus 30 mil processadores ao longo de
"D%R 4nG%Rc Zn0 JnRRv��N X�G%G JG��0Rg�Rpara apenas 24 horas.
en+ D+ In+JD,%"nG )n�n <{ ��?�Rmais potente, por exemplo, demoraria
aproximadamente uma hora para fazer
JG��0Rg�R In+ %,~ R�,� "0%R "� %),�I�-
dência, comparam os pesquisadores.
Dessa forma, o atual supercomputador
~ 0)I%J%? "� X�G%G JG��0Rg�R nJ�G%I0n-
nais para até sete dias, sendo limitado
,%+K~+ J%G% G�%N0?%G JG��0Rg�R "� IN0+%sazonal com alta resolução espacial,
apontou Figueroa.
“O máximo que conseguimos com o
Tupã hoje é rodar o BAM com resolução
�RJ%I0%N "� <> P+` t%R R� (�~RR�+nRmaior capacidade computacional conse-
guiríamos rodar o modelo com resolução
espacial de 10 km”, disse.
Já o BESM – do qual o BAM será uma
das componentes principais, a atmosfé-
rica – está rodando hoje com resolução
espacial de 180 km, aproximadamente.
O ideal, de acordo com o pesquisador,
é que o modelo do sistema terrestre para
+D"%)B%R IN0+m(I%R � JG��0Rjn R%?n)%Nrode com 100 km ou menos de resolução
espacial.
“Quanto melhor a resolução espacial
do modelo, melhor também é a capaci-
"%"� "� G�JG�R�),%G % ,nJnXG%h%c In+nvales e montanhas, e o contraste entre
+%G � In)()�),�` en+ G�RnNDBjn �RJ%-
cial de 180 km, estes contrastes não são
K�+ "�h)0"nRc � % JG%0% Jn"� J%G�I�G,�GG%Ac �^�+JN0hInD !0XD�Gn%`
o�XD)"n n J�RHD0R%"nGc 4nS� 0)R(,D0-Bg�R In+n n seE*c "nR ER,%"nR 2)0"nRcpor exemplo, tem capacidade para rodar
seu modelo global atmosférico de tem-
po a uma resolução espacial de 13 km,
usando supercomputadores entre 30 e
50 vezes mais velozes que o Tupã – na
nG"�+ "� *�,%!NnJR nD =>=5 nJ�G%Bg�R"� Jn),n }D,D%),� JnG R�XD)"n`
“A tendência é que nos próximos cinco
a sete anos os modelos globais estejam
rodando com 1 a 2 km de resolução es-
pacial. Aí não será mais necessário usar
+n"�NnR G�X0n)%0Rc JnGHD� % ,nJnXG%h%de uma região, como o Vale do Paraíba,
estará muito bem representada nos mo-
"�NnR XNnK%0RAc �R(+nD !0XD�Gn%`A ideia é que o BAM represente o início
do desenvolvimento da futura geração
"n +n"�Nn XNnK%N %,+nRZ~G0In "n e*8Ee-
-Inpe, em que o mesmo modelo será
usado para a previsão de tempo global,
com resolução menor de 5 km, e para
clima sazonal e mudanças climáticas,
In+ G�RnNDBg�R "% nG"�+ "� => % <5 P+c%hG+nD n J�RHD0R%"nG
;1'B/8 .D*'3C% ;%0/A0
AEAARP 25
crea-sp
Responsabilidade técnicaem centrais de gásem centrais de gás
:nR erE:R I%K� % G�RJn)R%K0N0"%"�J�N% hRI%N0?%Bjn "%R %(�0"%"�R ,~I)0I%RG�N%I0n)%"%R $ mG�% ,�I)nNkX0I%c In+n% �)X�)4%G0%c %XGn)n+0%c JGnhRR0n)%0Rtecnólogos e técnicos de nível médio,
�),G� nD,G%R` :R %(�0"%"�R %KG%)X�+também a execução e a manutenção de
centrais de gás, seja ela de distribuição,
�+ �"0hI%Bg�Rc � �+ G�"�R DGK%)%R RDK-
terrâneas, de produção, transformação,
armazenamento e distribuição, que são
"0RI0JN0)%"nR J�Nn eQs!E: %,G%�~R "%L�I0Rjn snG+%(�% s9 ;< "� =7 "� "�-
zembro de 1988.
ERR%R %(�0"%"�R Rn+�),� Jn"�Gjn R�Gexecutadas sob a responsabilidade téc-
)0I% "� JGnhRR0n)%N nD �+JG�R% "��0"%-
+�),� 4%K0N0,%"nR � G�X0R,G%"nR )n erE:`en+n �+ ,n"%R %R %(�0"%"�R ,~I)0I%R
G�XDN%+�),%"%R J�Nn R0R,�+% eQs!E:werE:c ,%+K~+ %HD�N%R G�N%(�%R $R e�)-
,G%0R "� �mR �R,jn RDS�0,%R $ ZnG+%Bjn"nR JGnZ0RR0n)%0R � $ %,G0KD0Bjn HD�I%"% %(�0"%"� �^0X�c "� %InG"n In+ %área e a complexidade do serviço a ser
desenvolvido.
en+n ,n"% %(�0"%"� ,~I)0I% "�R�)-
�nN�0"% J�NnR JGnhRR0n)%0R "n R0R,�+%
eQs!E:werE:c ~ nKG0X%,kG0nc J�N% y�0�7x�w��c n G�InN40+�),n "% G�RJ�I(�%Anotação de Responsabilidade Técnica
3:r81` Q G�InN40+�),n "% :r8 "���Gm R�Gefetuado de uma só vez antes do início
"% �^�IDBjn J%G% %R %(�0"%"�R "� JGnS�-
to, fabricação, instalação ou montagem
e laudos técnicos.
sn I%Rn "% %(�0"%"� "� +%)D,�)Bjnhá duas hipóteses. Quando o contrato
de manutenção possuir validade igual
L�I0Rjn snG+%(�% ;<w=x{{
=` 8z+ %,G0KD0Bg�R J%G% �^�GI�G %R %(�0"%"�R "� JGnS�,nc �^�IDBjn �+%)D,�)Bjn "� I�),G%0R "� XmRc nR R�XD0),�R JGnhRR0n)%0Ra
=`=` E)X�)4�0GnR I0�0Rc "� ZnG(hI%Bjn � %GHD0,�,nR J%G% %R I�),G%0R "�XmR "� "0R,G0KD0Bjn �+ �"0hI%Bg�Rb
1.2. Os engenheiros mecânicos, químicos, e industriais das modalida-
"�R +�Il)0I% � HDv+0I% J%G% %R e�),G%0R "� �mR "� "0R,G0KD0Bjn�+ �"0hI%Bg�Rc e�),G%0R "� �mR "� "0R,G0KD0Bjn �+ G�"�R DGK%-
)%R RDK,�GGl)�%R � e�),G%0R "� �mR "� JGn"DBjnc ,G%)RZnG+%Bjnc%G+%?�)%+�),n � "0R,G0KD0Bjnb
1.3. Os engenheiros metalurgistas e industriais da modalidade me-
,%NDGX0% J%G% %R e�),G%0R "� �mR "� JGn"DBjnc ,G%)RZnG+%Bjnc %G-mazenamento e distribuição, na área de metalurgia.
nD 0)Z�G0nG % D+ %)nc n �%NnG G�Z�G�),� $ART deverá ser recolhido de uma só vez
antes do início da vigência do contrato.
Mas, se a validade for superior a um ano,
deverá ser recolhida uma ART por ano,
com a taxa proporcional ao período de
�%N0"%"� "n In),G%,n` e%Rn n In),G%,nde manutenção seja por prazo indeter-
minado deverá ser recolhida uma ART
correspondente ao valor de contrato
para cada período de 12 meses.
26 Revista Painel
Q N0)P J%G% 0)RIG0Bjn J%G% n :GI40YpnGN" :I%"�+] :|%G"R �R,m "0RJn)v��N )% mG�% sn'I0%Rc no endereço eletrônico da AEAARP. www.aeaarp.org.brrp rg
t%G0% en)RD�Nn :+nGnRn *%GG%9'D/'"/C,% 3C@C$e%GNnR _�)G0HD� "� *%DN% � o0N�%9'D/'"/C,1 %D,-'1(16nR~ q�GX0N0n �n+�R en�N4n6nR~ q�GX0N0n �n+�R en�N4n9'D/'"/C,1 %D,-'1(1Ricardo Alexandre SilvaRicardo Alexandre Silva9'D/'"/C,1 3C@C$Adilson Pinheiro Freires9'D/'"/C,1 5/(%B/,C%CA6%] t%G()R t0N _n+�)R 6@)0nG9'D/'"/C,1(/32'C316njn yD0? f%�%G�RIn eG0R,n�jn9'D/'"/C,1(/32'C31Leonardo Augusto Sisdeli9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Victor Montes Lopes da Silva9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Vitor Eduardo Garcia9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%ENIn onD,n "� QN0��0G% _%NN�]9AB?5%'B/ < %D,1'1(C%Felipe Lopes da SilvaEstudante – arquitetura!�G)%)"% en)��0"% :K"nDEstudante – arquiteturaAna Flávia de Almeida AntônioAna Flávia de Almeida AntônioEstudante – arquitetura�%KG0�N% !�G)%)"�R "� e%G�%N4n�%KG0�N% !�G)%)"�R "� e%G�%N4nEstudante – arquiteturaMunique Marrie PaivaEstudante – arquiteturaFlávia Rosolen ParreiraEstudante – arquiteturaLarissa Garcia ManafEstudante – arquiteturaBreno Trinca BertagnaEstudante – arquiteturap�RN�] 6D)0n :+%)I0n "% o0N�%Estudante – arquiteturaJulia Saba e SilvaEstudante – arquiteturaJulia Menegaz FerriEstudante – arquiteturaAudreen BarbosaEstudante – arquiteturaLeonardo Faria Nunes9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$João Paulo Bezerra dos Santos9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Regis Gabriel Pires9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Amanda Paghi Ribeiro9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6n)%,%) f%(R,% enR,%9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6DN0n O%+%R40,% e%K%N�Gn9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$JonasJonas Silva9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Gabriel Luiz da Silva9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$
FurlanEduardo Menossi Furlan9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$Ingrid Araujo Matos9AB?5%'B/ < /'D/'"%,C% 3C@C$6nR~ tmG0n e%D+Técnico em eletrotécnica
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:|%G"Rc JG�+0%Bjn �nN,%"% % �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG%` Q ���),n nZ�G�I� % I4%)I� "�:|%G"Rc JG�+0%Bjn �nN,%"% % �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG%` Q ���),n nZ�G�I� % I4%)I� "� 2estagiar por seis meses em grandes escritórios internacionais. Na edição de 2013/2015, oestagiar por seis meses em grandes escritórios internacionais. Na edição de 2013/2015, o
p%NN0Rn) e%�,%)n Zn0 R�N�I0n)%"n J%G% ,G%K%N4%G In+ n 0,%N0%)n t%G0n eDI0)�NN%`KG%R0N�0Gn p%NN0Rn) e%�,%)n Zn0 R�N�I0n)%"n J%G% ,G%K%N4%G In+ n 0,%N0%)n t%G0n eDI0)�NN%` 2os concorrentes devem apresentar projetos sobre o tema “Arquitetura doNesta edição, os concorrentes devem apresentar projetos sobre o tema “Arquitetura do
��NA *n"�+ J%G(I0J%G XG%,D0,%+�),� �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG% "� ,n"n!D,DGn r�RJn)Rm��NA *n"�+ J%G(I0J%G XG%,D0,%+�),� �R,D"%),�R "� %GHD0,�,DG% "� ,n"n
limite de idade, e os trabalhos podem ser inscritos individualmente ou emo mundo, sem limite de idade, e os trabalhos podem ser inscritos individualmente ou em
3+m^0+n "� I0)In J�RRn%R1`XGDJn 3+m^0+n "� I0)In J�RRn%R1`
Fonte: AU.pini
3\)R(,D,n "� *�RHD0R%R 8�I)nNkX0I%R 3\*81 %KG� I4%+%"% J%G% KnNR% "� 0)0I0%Bjn ,�I)nNkX0I%
% %ND)nR "n �)R0)n RDJ�G0nG QR KnNR0R,%R ,�Gjn % InN%KnG%Bjn "� J�RHD0R%"nG�R "n 0)R(,D,n
� In),%Gjn In+ % 0)ZG%�R,GD,DG% N%KnG%,nG0%N "n \*8 : 0)0I0%(�% R�N�I0n)%Gm <> JGnS�,nR "�� In),%Gjn In+ % 0)ZG%�R,GD,DG% N%KnG%,nG0%N "n \*8 : 0)0I0%(�% R�N�I0n)%Gm <> JGnS�,nR "�
J�RHD0R%c HD� �%0 "% K0n)%)n,�I)nNnX0% $ In)R,GDBjn I0�0N` :R KnNR%Rc )n �%NnG "� r- {>>c R�GjnJ�RHD0R%c HD� �%0 "% K0n)%)n,�I)nNnX0% $ In)R,GDBjn I0�0N` :R KnNR%Rc )n �%NnG "� r- {>>c R�Gjn
pagas mensalmente pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas por mais 12 mesepagas mensalmente pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas por mais 12 meses. 3Interessados devem apresentar um projeto acordado entre um orientador da universidadeInteressados devem apresentar um projeto acordado entre um orientador da universidade
em que estuda e um orientador do IPT, na área técnica em que pretende desenvolver oem que estuda e um orientador do IPT, na área técnica em que pretende desenvolver o 3projeto. As propostas serão recebidas até dia 15 de abril, com divulgação dos resultados noprojeto. As propostas serão recebidas até dia 15 de abril, com divulgação dos resultados no 3"0% x "� +%0n` \)ZnG+%Bg�Ra 3==1 ;��xY�x=;`"0% x "� +%0n` \)ZnG+%Bg�Ra 3==1 ;��xY�x=;` Fonte: IPFonte: IPT
Estação ferroviária de Nhumirim, em Santa
rnR% "� q0,�GKn 3o*1c HD� In+JiR n G%+%N "�Santos Dumont e operou por mais de 50 anos. É
preservada por um grupo de jovens da cidade.
1Foto: Daniela Antunes
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