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IFES – Instituto Federal do Espírito Santo Coordenadoria de Ciências e Tecnologias Químicas Curso de Licenciatura em Química Presencial Especial
Professora: Elizabeth Roriz
RELATÓRIO
QUÍMICA GERAL II
Aula 04 – PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Aula 05 – PREPARO DE SOLUÇÕES
Janine Seda
Tila Cristina
Angela Nery
Vitória, 30 de Janeiro de 2011
INTRODUÇÃO
Solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é
menor que 1nm, caracterizando-se por formar um sistema homogêneo, não
sofrerem sedimentação, serem formadas por átomos íons ou moléculas
pequenas, sendo impossível separar o disperso do dispersante por processos
físicos.
O componente que aparece em menor quantidade é denominado soluto e o
componente que aparece em maior quantidade é denominado solvente.
As soluções podem ser encontradas em qualquer estado de agregação da
matéria de acordo com a tabela 01.
Solução Solvente Soluto
Gasosa Gasoso Gasoso
Líquida Líquido
Gasoso
Líquido
Sólido
Sólida Sólido
Gasosa
Líquido
Sólido
Tabela 01: Estado de agregação das soluções.
Comumente classificamos as soluções de acordo com a proporção de solvente
e soluto que constituem a solução:
Solução Insaturada – contém quantidades de soluto dissolvido inferior ao
coeficiente de solubilidade em determinada temperatura;
Solução Saturada – contém quantidades de soluto dissolvido exatamente igual
ao coeficiente de solubilidade em determinada temperatura;
Solução Supersaturada – contém quantidades de soluto dissolvido superior ao
coeficiente de solubilidade em determinada temperatura, sendo extremamente
instável;
Solução Diluída – contém quantidades de soluto dissolvido muito inferior ao
coeficiente de solubilidade em determinada temperatura;
Solução Concentrada – contém quantidades de soluto dissolvido próximo ao
coeficiente de solubilidade em determinada temperatura.
As soluções são preparadas de acordo com as técnicas de diluição e
solubilização de um determinado soluto em um solvente que geralmente é a
água.
Para determinar com precisão a concentração das soluções utiliza-se análise
titrimétrica, que é uma determinação quantitativa da solução. Uma solução cuja
concentração é conhecida com exatidão é denominada solução padrão, sendo
utilizada como titulante para reagir com uma solução da qual não se sabe a
concentração.
Desta forma podemos produzir soluções e posteriormente determinar as suas
concentrações através dos métodos descritos a seguir.
OBJETIVOS
• Praticar técnica de diluição no preparo de solução;
• Efetuar operações de medidas com equipamentos e vidrarias utilizadas no
preparo de solução;
• Padronizar soluções.
MATERIAIS E REAGENTES
• Balão volumétrico de 100mL;
• Balão volumétrico de 250mL;
• Balança;
• Bastão de vidro;
• Funil analítico;
• Béquer;
• Pipetas;
• Pipeta de Pasteur;
• Solução de permanganato de
potássio 0,05 mol/L;
• Hidróxido de potássio;
• Ácido sulfúrico concentrado;
• Cloreto de potássio;
• Vidro de relógio;
• Bureta;
• Pisceta;
• Erlenmeyer;
• Metilorange 0,1%;
• Na2CO3;
• H2SO4 0,1 mol/L
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PREPARAO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS
• Preparo de 500 ml de solução de hidróxido de potássio 0,1 mol/L e preparo
de 50 ml de cloreto de potássio 3 mol/L:
Determinou-se a massa do sal necessária para o preparo desta solução,
pesou-se a quantidade necessária em um vidro de relógio, transferiu-se
esta quantidade de massa para um béquer, lavando-se com água destilada
o vidro de relógio.
Dissolveu-se essa massa em água destilada em volume inferior ao volume
final de solução a ser preparada. Transferiu-se para o balão volumétrico
utilizando-se um funil de analítico e bastão de vidro de acordo com a figura
01, lavando-se três vezes o interior do béquer.
Completou-se com água destilada o volume do balão com o auxílio de uma
pisceta até a parte inferior do menisco. Fechou-se o balão e homogenizou-
se, transferindo-se posteriormente para um frasco rotulado e ambientado
com a solução.
Figura 01: transferência de solução para balão volumétrico
PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SOLUÇÃO
• Preparo de 100 ml de ácido sulfúrico 0,5 mol/L, partindo-se do ácido
concentrado:
Calculou-se o volume de ácido concentrado necessário para o preparo da
solução, mediu-se o volume adequado e transferiu-se lentamente com
agitação para um béquer que continha volume aproximadamente da metade
de solução a ser preparada.
Completou-se com água destilada o volume do balão com o auxílio de uma
pisceta até a parte inferior do menisco. Fechou-se o balão e homogenizou-
se, transferindo-se posteriormente para um frasco rotulado e ambientado
com a solução.
• Preparo de 50 ml de solução de permanganato de potássio 0,002 mol/L
a partir da solução estoque 0,05 mol/L:
Calculou-se o volume de ácido concentrado necessário para o preparo da
solução, mediu-se o volume adequado e transferiu-se para o balão
volumétrico.
Completou-se com água destilada o volume do balão com o auxílio de uma
pisceta até a parte inferior do menisco. Fechou-se o balão e homogenizou-
se, transferindo-se posteriormente para um frasco rotulado e ambientado
com a solução.
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO
• Preparo de 250 ml de solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L a partir de
uma solução 0,5 mol/L:
Calculou-se o volume de ácido 0,5 mol/L necessário para o preparo da
solução, mediu-se o volume adequado e transferiu-se lentamente com
agitação para um béquer que continha volume aproximadamente da metade
de solução a ser preparada.
Completou-se com água destilada o volume do balão com o auxílio de uma
pisceta até a parte inferior do menisco. Fechou-se o balão e homogenizou-
se, transferindo-se posteriormente para um frasco rotulado e ambientado
com a solução.
• Determinar o fator de correção da solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L
através da solução 0,005 mol/L de carbonato de sódio:
Pesou-se 0,848 g de Na2CO3 anidro, p.a, em vidro de relógio,
posteriormente a sua secagem a 110º C. Transferiu-se o sal para um balão
de 100 ml, disolvendo-se em água, completou-se com água destilada o
volume do balão com o auxílio de uma pisceta até a parte inferior do
menisco.
Pipetou-se 25 ml desta solução e colocou-se em erlenmeyer, repetindo-se
três vezes esse procedimento para a produção de três amostras. Colocou-
se em cada erlenmeyer duas gotas de solução de metilorange 0,1%.
Encheu-se a bureta com solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L, zerando-se
para iniciar a titulação. Titulou-se até a mudança de cor amarela para
incolor do indicador, fervendo-se toda a vez que foi observada a mudança
de cor da solução, diante da mudança da coloração adicionava-se mais
solução de ácido sulfúrico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para determinar as massas, em gramas, necessárias para a produção de uma
solução deve-se calcular a massa molar das substâncias e através de uma
relação matemática descobrir a quantidade de soluto a ser utilizado.
KOH ~ 39,10g + 16g + 1g = 56,1g
0,1 mol/L = m/05 ~ m = 0,05 mol
1 mol KOH......................56,1g
0,05 mol......................X
X = 2,805 g de KOH
Para a produção de 500 ml da solução de hidróxido de potássio 0,1 mol/L
pesou-se 2,05 g de KOH.
KCl ~ 39,10 g + 35,45 g = 74,55 g
3 mol/L = m/0,05 ~ m = 0,15 mol
1 mol KCl......................74,55 g
0,15 mol......................X
X = 11,183 g de KCl
Para a produção de 50 ml de solução de cloreto de potássio 3 mol/L pesou-se
11,18 g de KCl.
Geralmente para a produção de solução de bases fortes é utilizada o hidróxido
de sódio ou hidróxido de potássio.
Sempre que é feita a dissolução de sólidos é necessário utilizar-se de uma
dissolução prévia em um béquer para garantir total solvatação das partículas
do soluto.
Para o preparo de solução diluídas a partir de uma solução é necessário
calcular as alíquotas de soluto a ser adicionado.
100 ml ~ contém 25% de ácido sulfúrico, logo 75 ml é de solvente e 25 ml de
soluto. Para o preparo de uma solução a 0,5 mol/L, calcula-se o volume de
ácido sulfúrico a partir da concentração da diluição.
Calculo da concentração do ácido:
Teor de pureza = 98%
Densidade = 1,84 g/mol
Massa molar = 98 g/mol
M = d x 10 x teor de pureza % Mol
M = 1,84 x 10 x 98
98
M = 18,4 mol/L
M1 x V1 = M2 x V2
18,4 x V1 = 0,5 x 250
V1 = 6,79 ml
Para a produção da solução deve-se utilizar uma alíquota de 6,79 ml. Devido à
ionização do ácido ocorre liberação de calor, portanto o ácido deve ser
adicionado sobre a água gota a gota.
Calculo da alíquota de permanganato de potássio:
M1 x V1 = M2 x V2
0,05 x V1 = 0,02 x 50
V1 = 2 ml
Para a produção de 50 ml de solução de permanganato de potássio deve-se
utilizar uma alíquota de 2 ml.
Para o preparo de 250 ml de solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L a partir de
uma solução 0,5 mol/L, utilizou-se os cálculos:
M1 x V1 = M2 x V2
0,1 x 250 = 0,5 x V2
V2 = 50 ml
Para o calculo do fator de correção foi feita 3 titulações obtendo-se os volumes:
V1 = 21,4 ml
V2 = 21,3 ml
V3 = 21,3 ml
Vm = 21,3 ml
Fc = Vol. Na2CO3 N Média Vol. H2SO4
Fc = _25 N= 1,173 x 0,1 = 0,173 21,3
Padronização de ácido e base:
Titulado ácido sulfúrico concentração real 2 mol/L
Titulante carbonato de sódio
2Na+ + CO32- + 2HOH → H2CO3 + 2NaOH
CONCLUSÃO
A partir das aulas práticas pode-se concluir que:
1- o preparo de soluções requer habilidades e atenção para manusear as
vidrarias e reagentes de forma a produzir a solução desejada com exatidão.
Sendo possível a partir desta pratica manusear vidraria, calcular quantidades
de reagentes para produção de determinada solução, bem como o aspecto de
cada solução e particularidades do manuseio, prescritas nas FICHAS DE
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ), em
anexo.
2- a padronização da solução de acido sulfúrico 0,1M através da solução
padrão de carbonato de sódio 0,005M, pode-se concluir que para uma titulação
ideal o ponto final de alteração na cor deve coincidir com o ponto
estequiométrico, notando-se pequenas diferença neste, devido geralmente a
falha do manuseador, possível erro em vidrarias e equipamentos, possível erro
na rotulagem dos produtos iniciais ou ainda acondicionamento errado de
reagentes, entre ouros fatores que podem alterar o reasultado final da
padronização.
REFERÊNCIA
ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química, 3ª edição. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. I, Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
CASTRO, E.N.F. de et al. Química na Sociedade: projeto de Ensino de
Química em contexto social(PEQS) . 2° Edição. Brasília: Editora da
Universidade de Brasília, 2000.
KOTZ, J.C. e TREICHEL Jr.,P., Química e reações químicas, Volume 1, 3ª
edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1998.
SIMÕES, Teresa Sobrinho e outras; “Técnicas Laboratoriais de Química
(Bloco I)”. Porto Editora, 1997.
RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral; vol. I, 2° Edição; Makron Books, São Paulo, 1994.
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química, volume único. São Paulo:
Saraiva, 2002.
http://www.panamericana.com.br/panamericana/uploads///fispqs/HG/FISPQ_HI
DROXIDO_DE_POTASSIO_ESCAMAS.pdf acessado em 15/01/2011.
http://www.fmaia.com.br/SA%20041.doc acessado em 15/01/2011
http://www.nitroquimica.com.br/SiteCollectionDocuments/produtos/FISPQ-
AcidoSulfurico98.pdf acessado em 15/01/2011
http://www.fmaia.com.br/SA%20049.doc acessado em 15/01/2011
ANEXOS
Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos-FISPQ
Hidróxido de Sódio e Hidróxido de Potássio em Lentilhas
1. INFORMAÇÃO DO FABRICANTE
Empresa: Eka Quimica Ltda
Endereço: Rua da Assembléia, 10 sala 2418 /2419 - Centro – Rio de Janeiro –
RJ
Tel: (21) 2531-1765 Fax: (21) 2531-2339 E-mail: eka.rio@uol.com.br
Fábrica: Estrada João Paulo, 530 (parte) – Honório Gurgel – RJ
Tel: (21) 2471-5060
Emergência: Pró-Quimica – Abiquim: 0800-118270 (24h) – Ligação Gratuita
2. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
NOME QUÍMICO Hidróxido de Sódio Hidróxido de Potássio Outras Designações Soda Cáustica Potassa Cáustica Descrição Produtos sólidos, em forma de lentilhas brancas ou quase
brancas Fórmula Química NaOH KOH Peso Molecular 40.00 56.11 Família Química Inorgânica Inorgânica Grupo Químico Alcalino (básico) Alcalino (básico) Nº do Reg. Ministério da Saúde 5.6452.0002.001-9 5.6452.0001.001-3
COMPOSIÇÃO CAS Nº Conteúdo Hidróxido de Sódio 1310-73-2 97-99% Água 7732-18-5 1-3% Hidróxido de Potássio 1310-58-3 85-88% Água 7732-18-5 12-15%
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Comunicação do Risco
Saúde: 3 (alto)
Inflamabilidade: 0 (nenhum)
Reação: 2 (moderado)
Corrosividade: 3 (alto)
Componentes de Risco
CONTEÚDO TÍPICO % Dados Perigosos
Hidróxido de Sódio 98 – 99 LEL = 2 mg/m³
Carbonato de Sódio 0,5
Hidróxido de Potássio 86 – 87 LEL = 2 mg/m³
Carbonato de Potássio 0,5
Informações sobre Riscos à Saúde
Os produtos são fortes álcalis, altamente higroscópicos, e perigosos quando
não forem manuseados corretamente.
Contato com a pele: pode ser destrutivo a todos os tecidos humanos com que
entra em contato, produzindo severas queimaduras.
Contato com os olhos: pode causar dano severo e/ou permanente.
Inalação: inalação de pó ou névoa pode causar dano a todas as vias
respiratórias.
Ingestão: podem provocar queimaduras e perigo de perfuração na garganta,
estômago e esôfago.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Contato com a pele: lave a área afetada com grande quantidade de água
(ácido acético diluído ou vinagre podem ser usados para neutralizar). Remova
roupas contaminadas debaixo do chuveiro de emergência. Prolongue a
lavagem em casos sérios até a chegada do socorro médico. O médico deve ver
todos os casos, mesmo exposições menores a pequenas áreas da pele.
Contato com os olhos: Lave imediatamente os olhos com muita água
corrente por não menos que 20 minutos, inclusive sob as pálpebras e todas as
superfícies, este procedimento é extremamente importante, para se evitar
danos permanentes. Procure socorro médico imediatamente.
Enquanto se aguarda atendimento médico, deve-se manter lavagem dos olhos,
inclusive, durante o transporte da vítima. Não neutralize com nenhum produto
químico e remova o acidentado sem cobrir a parte afetada.
Inalação: remova da exposição ao pó e névoa, e obtenha socorro médico
prontamente.
Se o acidentado estiver com a respiração dificultada, utilizar oxigênio;
respiração artificial, caso necessário, e por pessoa treinada.
Ingestão: Dilua imediatamente o produto químico, bebendo grande quantidade
de água ou leite e neutralize em seguida com vinagre diluído ou suco de frutas.
Pode ocorrer vômito espontaneamente, mas não o provoque. Procure socorro
médico imediatamente.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Estes produtos não são inflamáveis por si. No entanto, podem reagir com
certos metais, gerando gás inflamável, de hidrogênio. Podem fundir-se e fluir
ao serem aquecidos. Material quente e fundido pode reagir violentamente com
água (espirrar).
Procedimentos especiais ao combate ao fogo: vestir rigorosamente as
roupas e os equipamentos de proteção.
Agente extintor adequado: CO2, Pó Químico e Água Spray.
Medidas a serem determinadas conforme outros tipos de materiais presentes.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Vazamentos e derramamentos: Isolar a área. Recolher as lentilhas sem
demora e com muito cuidado, e colocar as mesmas em recipientes
apropriados, limpos, para descarte. Lavar o local com água em abundância e
neutralizar com ácido diluído, de preferência ácido acético. Enxaguar com
água. Evitar pisar no chão escorregadio. (ver também item 12)
Produto diluído: Neutralizar com muito cuidado, com ácido inorgânico
observando o perigo de uma reação violenta com ácido forte. Todo material
resultante das operações de limpeza deve ser armazenado e transportado
adequadamente, sendo disposto de forma apropriada. A alcalinidade de
efluentes não deve ultrapassar o pH 8. Dependendo da gravidade do caso,
entrar em contato com as autoridades competentes.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
O produto é comercializado em barricas de 25kg peso líquido, 26kg bruto, com
saco interior de polietileno, bem fechado. Medidas externas: 26 x 55 cm, (ou
outra embalagem).
As embalagens apresentam:
1) rótulo com identificação do produto, da qualidade e do fabricante.
2) etiqueta de risco “CORROSIVO”. 3) etiqueta (na tampa) com informações sobre lote/data da
fabricação, turno, validade, bem como o número de registro no Ministério da
Saúde. Estocar os produtos em local seco e fresco, protegidos da luz e da água, nas
embalagens originais sempre com o saco interior bem fechado para evitar a
entrada de ar e risco de contato.
Manusear as embalagens com todo cuidado para evitar qualquer dano. Não
permita que se manuseiam sem treinamento. Não estocar junto com ácidos.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Manuseio direto dos produtos
Utilizar sempre: - Óculos de proteção química, se possível de ampla visão, com ventilação
indireta; - Máscara com filtro específico; - Roupa protetora; - Calçados e luvas de borracha ou PVC; - Capacete para proteção contra respingos, no caso de diluição do produto. - Fornecer ventilação adequada especialmente nos locais onde poeiras ou névoa
possam existir. Equipamentos emergenciais
Chuveiros de emergência e lava-olhos próximos a postos de trabalho com o
produto.
9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Hidróxido de Sódio Hidróxido de Potássio Aspecto, odor, cor Lentilhas brancas ou quase brancas, altamente
higroscópicas,sem odor Ponto de ebulição 373 – 430º C 330 – 378º C Ponto de fusão 310 – 320º C 120 – 190º C pH 14 (1 M NaOH aprox 4% peso
NaOH) 14 (1 M KOH aprox. 6% peso KOH)
Viscosidade Não aplicável Não aplicável
Ponto de fulgor Não aplicável Não aplicável Ponto de ignição Não aplicável Não aplicável Polimerização Não aplicável Não aplicável Pressão vapor < 1 kPa (20º C) < 1 kPa (20ºC) Densidade aparente Aprox. 1130 Kg/m³ Aprox. 1130 Kg/m³ SOLUBILIDADE Hidróxido de Sódio Hidróxido de Potássio
Em água: 109g NaOH 100% para 100g H2O a 20º
90g KOH 100% para 100g H2O a 20º
Em álcool: Facilmente solúvel. Também solúvel no etanol, no metanol e no glicerol. (Insolúvel na acetona e no éter).
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
O produto é estável sob condições normais de armazenamento, em
embalagens originais bem fechadas e protegidas de umidade.
Não auto-polimeração;
Gera muito calor quando se dissolve em água ou álcool;
Para evitar ebulição local e respingos violentos, a solução deve ser agitada.
O contato direto com certos metais – alumínio, magnésio, estanho, zinco, suas
ligas, e outros, bem como superfícies galvanizadas – pode gerar gás de
hidrogênio, formando uma mistura explosiva com o ar.
Pode reagir violenta e explosivamente com muitos produtos orgânicos, em
particular, nitrocarbonos, hidrocarbonos clorados, ácidos fortes e aldeídos;
reagirá com tricloroetileno para formar dicloroacetileno que é inflamável.
Não misture o produto com água ou outros materiais, sem conhecimentos dos
riscos;
Os produtos são altamente corrosivos e atacam certos tipos de plásticos,
madeira, têxtis e couro.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Decomposição térmica pode produzir gases tóxicos de óxido ou peróxido.
LD50 - oral: 140-340 mg/kg (rato).
500 mg/kg (coelho).
LD50 – dermal: 1,35 mg/kg (coelho), 40mg/kg (camundongo).
Os valores LD50 podem ser discutidos.
LDLo 500 mg/kg (coelho) com solução a 10%.
Coelho, pele – 500mg durante 24h causa irritação severa.
Valor teto para poeiras no ar: 2mg/m³(fonte ACGIH 1999).
OBS: Mesmo soluções fracas são corrosivas e podem causar danos sérios.
12. INFORMAÇÕES ECOLOGICAS
Quando o Hidróxido de Sódio ou de Potássio sólido é derramado em condições
secas, pode ser recolhido com pá para descarte (Atenção! Evite aspiração do
pó ou contato do produto com a pele).
No caso de descarte, a operação deverá ser feita respeitando-se a legislação
para resíduos sólidos.
O resíduo restante no solo e nas superfícies deverá ser neutralizado, de
preferência com ácido acético, e depois lavado com água. A operação só deve
cessar após pH neutro.
Deve-se evitar, de qualquer modo, a geração de líquido contaminado que
poderá atingir mananciais.
Planos e emergências preestabelecidos, devem ser desenvolvidos para
cumprir as exigências técnicas e legais.
Dados Ecotoxiclógicos
Biodegradação: Não relevante para produto inorgânico. Toxidade: Já o pH ≥ 9 tem efeito corrosivo em certos organismos (e pode
causar morte de peixes). pH ≥ 8.5 destrói algas. Lepomis macrochirus LC50 (96h) pH = 10.5. Daphnia: D magna EC50 = 40-240 mg/L (estimado). Peixes: Gambusia affinis LC50 (96 h) 125 mg/L – Hidróxido de Sódio 80-85 mg/L – Hidróxido de Potássio
Não permita que produto concentrado ou em grande quantidade entre em
contato com cursos de água e sistema de esgoto.
13. CONSIDERAÇOES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Após seu uso os sacos devem ser lavados até a retirada total de resíduo para
descontaminação antes de ser descartados. Não reutilize as embalagens.
Quanto à disposição das águas residuais de lavagem,ver item 06.
14. INFORMAÇOES SOBRE TRANSPORTE
Classe de risco (ADR, IMO, IMDG, IATA): 8
Número de risco: 80
Grupo de risco (embalagem): II
Nº ONU: Hidróxido de Sódio -1823
Hidróxido de Potássio -1813
OBS: As embalagens não poderão ser expostas a umidade e/ou calor forte.
15. FONTES DE REFERÊNCIA
MSDS – MATERIAL SAFETY DATA SHEETS
ABICLOR – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ÁLCALIS E
CLORO DERIVADOS
Normalmente não há necessidade de treinamento especial para o manuseio
destes produtos, além das informações contidas nesta ficha.
16. TERMO DE RESPONSABILIDADE
Os dados e informações aqui transcritos se revestem de caráter meramente
complementar, fornecido de boa fé, e representam o que de melhor até hoje se
tem conhecido sobre a matéria, não significando, porém, que escoram
completamente o assunto. Nenhuma garantia é dada sobre o resultado da
aplicação destes dados e informações, não eximindo os usuários de suas
responsabilidades em qualquer fase do manuseio do produto. Prevalece sobre
os dados contidos o disposto nos regulamentos governamentais existentes.
Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos - FISPQ
Cloreto de Potássio PA
1. Identificação do produto e da empresa Identificação da substância/preparação Referência do produto: FMA0000114050 Nome do produto: Cloreto de Potássio PA, ACS Identificação da sociedade/empresa Empresa: F. MAIA Ind. e Com. Ltda. * Rua Pedro Rodrigues, 19 *
06715 - 770 * Cotia - SP * Brasil Tel.: +55 11 4615 4600 *
Email: laboratorio@fmaia.com.br
2. Composição e informação sobre os ingredientes Este produto químico é uma substância pura. Natureza química: Sal inorgânico Nome químico: Cloreto de Potássio Sinônimos ----- No. - CAS: 7447 - 40 - 7 Massa molar: 74,55 g/mol Formula molecular (Hill): ClK Formula molecular: KCl 3. Identificação de perigos Produto não perigoso conforme a Diretiva 67/548/CEE. 4. Medidas de primeiros socorros Após a inalação: Exposição ao ar fresco. Após contato com a pele: Lavar abundantemente com água. Tirar roupa contaminada. Após contato com os olhos: Lavar abundantemente com água, mantendo a pálpebra aberta. Após ingestão: Beber bastante água, provocar o vômito. Chamar o médico se não se sentir bem.
5. Medidas de combate a incêndio Meios adequados de extinção: Adaptar ao meio ambiente. Riscos especiais: Não combustível. Possibilidade de formação de fumos perigosos em case de incêndio nas zonas próximas. Em caso de incêndio podem formar-se cloreto de hidrogênio. Equipamento especial de proteção para o combate ao incêndio: Permanência na área de perigo só com roupa de proteção apropriada e com uma máscara de oxigênio independente do ar ambiente Outras informações: Evitar a infiltração da água de extinção nas águas superficiais ou nas águas subterrâneas. 6. Medidas de controle para derramamento ou vazamentos Medidas de proteção para as pessoas: Evitar a produção de pós; não inalar os pós. Método de limpeza / absorção: Absorver em estado seco. Proceder à eliminação de resíduos. Limpeza posterior. Medidas de proteção do meio ambiente: Não deixar escapar para a canalização de águas residuais.
7. Manuseio e armazenamento Manuseio: Sem outras exigências. Armazenamento: Em local seco. Hermeticamente fechado. • Temperatura de armazenamento:
Sem limitações.
8. Controle de exposição e proteção individual Equipamento de proteção individual: As características dos meios de proteção para o corpo devem ser selecionadas em função da concentração e da quantidade das substâncias tóxicas, de acordo com as condições específicas do local de trabalho. A resistência dos meios de proteção aos agentes químicos deve ser esclarecida junto aos fornecedores. Proteção respiratória:
Necessário em caso de formação de pós. Utilizar máscara Proteção dos olhos: Necessário utilizar óculos de segurança Proteção das mãos: Recomenda-se o uso de luva de nitrilo Higiene industrial: Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos. 9. Propriedades físico-químicas Forma sólido Cor branco Odor inodoro Valor de pH 50 g/l em
H2O (20ºC) 5,5 - 8,0
Temperatura de fusão 773 ºC Temperatura de ebulição
1413 ºC
Temperatura de ignição
1500 ºC
Ponto de inflamação
não combustível
Limites de explosão Inferior não aplicável
Superior não aplicável
Pressão de vapor Baixo Densidade (20°C) 1,98 g/cm
3
Densidade bruta ≈ 1000 kg/m3 Solubilidade em Água (20°C) 347 g/l 10. Estabilidade e reatividade Condições a serem evitadas: Não existem indicações. Substâncias a serem evitadas: Não existem indicações. Produtos de decomposição perigosa: Em caso de incêndio vide o item 5.
11. Informações toxicológicas Toxicidade aguda: LD50 (oral, rato): 2600 mg/kg. (RTECS) Toxicidade subaguda a crônica • Mutagenicidade bacteriana:
Salmonella typhimurium Negativo. (National Toxicology Program) Teste de Célula de Mamífero
Aberração de cromossomas positiva (in vitro) (National Toxicology Program)
Outras informações toxicológicas:
• Após contato com os olhos: Ligeira irritação
• Após ingestão de grandes quantidades: Náuseas, vômitos, disritmia cardíaca, falência cardiovascular.
Informação adicional: Contudo, quando o produto é manuseado adequadamente é pouco provável a ocorrência de efeitos perigosos.
12. Informações ecológicas Degradação biológica: Os métodos para a determinação da biodegradabilidade não podem ser empregados para substâncias inorgânicas. Efeitos ecotóxicos: Toxicidade nos peixes: Gambusia affinis LC50: 920 mg/l /96 h (IUCLID) Toxicidade em Daphnia: Daphnia magna CE50: 825 mg/l / 48 h (IUCLID) Toxicidade em algas: Desmodesmus subspicatus IC50: 2500 mg/l / 72 h (IUCLID) Dados ecológicos adicionais: Não são esperados problemas ecológicos quando o produto é manuseado e usado com os devidos cuidados e atenção.
13. Considerações sobre tratamento e disposição Produto: No Brasil não existe norma federal sobre a eliminação de produtos químicos ou de substâncias residuais. Produtos químicos que dêem origem a substâncias residuais são geralmente considerados como resíduos especiais. A eliminação segue regulamentação estadual quando e onde aplicável. Sugerimos que se entre em contato com a entidade competente (repartição do Estado ou empresa especializada no tratamento de resíduos), que poderá dar informações sobre as medidas de eliminação.
Embalagem: Eliminação de acordo com as normas legais. As embalagens contaminadas devem ser tratadas da mesma maneira que a substância correspondente. Caso não existam quaisquer normas legais neste sentido, as embalagens não-contaminadas podem ser tratadas como lixo doméstico normal ou podem ser submetidas a um processo de reciclagem.
14. Informações sobre transporte Não sujeito às normas de transporte. As informações relativas ao transporte por via marítima e aérea mencionam-se de acordo com a regulamentação internacional e no formato aplicável no Brasil. Não estão consideradas possíveis diferenças a nível nacional. 15. Regulamentações Etiquetas de acordo com as Diretivas da ONU:
• Etiquetagem regulamentar obrigatória das substâncias perigosas: Símbolo: ----- Frases R: ----- Frases S: ----- NOTA: As informações regulamentares indicadas nesta seção referem-se unicamente as principais prescrições especificamente aplicáveis ao produto objeto da FDS (Sistema completo de transporte de dados com garantia de entrega). Chama-se a atenção do usuário sobre a possível existência de outras disposições que complemente estas prescrições. Recomenda-se considerar qualquer tipo de medidas ou disposições, internacionais, nacionais, ou locais de possível aplicação. 16. Outras informações As indicações baseiam-se no nível atual dos nossos conhecimentos e servem para a caracterização do produto no que se refere às medidas de segurança a tomar. Estas indicações não implicam qualquer garantia de propriedades do produto descrito.
Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos - FISPQ
Permanganato de Potássio PA 1. Identificação do produto e da empresa Identificação da substância/preparação Referência do produto: FMA0000114190; FMG0000414190 Nome do produto: Permanganato de Potássio PA, ACS Identificação da sociedade/empresa Empresa: F. MAIA Ind. e Com. Ltda. * Rua Pedro Rodrigues, 19 *
06715 - 770 * Cotia - SP * Brasil Tel.: +55 11 4615 4600 *
Email: laboratorio@fmaia.com.br
2. Composição e informação sobre os ingredientes Este produto químico é uma substância pura. Natureza química: Sal inorgânico Nome químico: Permanganato de Potássio Sinônimos ----- No. - CAS: 7722 - 64 - 7 Massa molar: 158,04 g/mol Formula molecular (Hill): KMnO4 3. Identificação de perigos Favorece a inflamação de matérias combustíveis. Nocivo por ingestão. Muito tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. 4. Medidas de primeiros socorros Após a inalação: Exposição ao ar fresco. Em caso de indisposição, chamar um médico. Após contato com a pele: Lavar abundantemente com água. Tirar a roupa contaminada. Após contato com os olhos: Enxaguar abundantemente com água, mantendo a pálpebra aberta. Consultar um oftalmologista. Após ingestão: Beber muita água, evitar o vômito (perigo de perfuração gástrica!). Chamar imediatamente um médico.
5. Medidas de combate a incêndio Meios adequados de extinção: Adaptar ao meio ambiente. Riscos especiais: Comburente. Manter afastadas as substâncias inflamáveis. Em caso de incêndio formam-se gases inflamáveis e vapores perigosos. Equipamento especial de proteção para o combate ao incêndio: Permanência na área de perigo só com roupa de proteção apropriada e com uma máscara de oxigênio independente do ar ambiente Outras informações: Precipitar com água os vapores que se libertem. Evitar a infiltração da água de extinção nas águas superficiais ou nas águas subterrâneas. 6. Medidas de controle para derramamento ou vazamentos Medidas de proteção para as pessoas: Evitar a formação de pós; não inalar os pós. Evitar o contato com a substância. Método de limpeza / absorção: Absorver em estado seco. Proceder à eliminação de resíduos. Limpeza posterior. Medidas de proteção do meio ambiente: Não deixar escapar para a canalização de águas residuais.
7. Manuseio e armazenamento Manuseio: Sem outras exigências. Armazenamento: Em local seco. Hermeticamente fechado. Não na proximidade de substâncias inflamáveis. Afastado de fontes de ignição e de calor. • Temperatura de armazenamento:
Sem limitações.
8. Controle de exposição e proteção individual Equipamento de proteção individual: As características dos meios de proteção para o corpo devem ser selecionadas em função da concentração e da quantidade das substâncias tóxicas, de acordo com as condições específicas do local de trabalho. A resistência dos meios de proteção aos agentes químicos deve ser esclarecida junto aos fornecedores.
Proteção respiratória: Necessário em caso de formação de pós. Utilizar máscara e Filtro P2 Proteção dos olhos: Necessário utilizar óculos de segurança. Proteção das mãos: Necessário utilizar luvas de nitrilo. Higiene industrial: Mudar a roupa contaminada. Recomenda-se profilaxia cutânea. Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos e o rosto. 9. Propriedades físico-químicas Forma sólido Cor violeta Odor inodoro Valor de pH 20 g/l em
H2O (20ºC) ≈ 7 - 9
Temperatura de fusão > 240 ºC (decomposição) Temperatura de ebulição
Não disponível
Temperatura de ignição
Não disponível
Ponto de inflamação
Não disponível
Limites de explosão Inferior Não disponível
Superior Não disponível
Pressão de vapor (20ºC) < 0,01 hPa Densidade (20ºC) 2,70 g/cm
3
Densidade bruta ≈ 1300 - 1600
kg/m3
Solubilidade em Água (20°C) 64 g/l Decomposição térmica > 240 ºC log Pow - 1,73 (calculado)
(Literatura) 10. Estabilidade e reatividade Condições a serem evitadas: Forte aquecimento.
Substâncias a serem evitadas: Existe o risco de explosão e/ou formação de gás tóxico com as seguinte substâncias: substâncias orgânicas, ácidos, substâncias inflamáveis, peróxido de hidrogênio, hidroxilamina, N-N Dimetilformamida, glicerol, fluoreto de hidrogênio, enxofre, compostos de amônio, álcoois / ácido sulfúrico concentrado, fósforo, carbonetos, alumínio (em forma de pó), antimônio, arsênio, cloreto de hidrogênio, sulfóxido de dimetilo, anidrido acético, álcoois, formaldeído, piridina, redutores fortes, sulfureto de hidrogênio, trietanolamina, ácido acético, anidridos, amoníaco, ácido sulfúrico concentrado, aldeídos, silanos, substâncias oxidáveis, solvente (combustível), ácidos minerais, ácido oxálico. Produtos de decomposição perigosa: Não existem indicações. Outras informações Oxidante forte. Perigo de explosão de pós.
11. Informações toxicológicas Toxicidade aguda: LD50 (oral, rato): 750 mg/kg.(RTECS) LDLo (oral, humano) 100 mg/kg (IUCLID) Toxicidade subaguda a crônica: Sem indicação de atividade carcinogênica. Outras informações toxicológicas:
• Após inalação: Irritação das mucosas, tosse e dificuldade em respirar. A inalação pode provocar edemas nas vias respiratórias.
• Após contato com a pele: Queimaduras.
• Após contato com os olhos: Queimaduras. Perigo de opacificação da córnea.
• Após ingestão: Lesões corrosivas na boca, faringe, esôfago e aparelho gastrointestinal. Náuseas e vômitos. Perigo de perfuração do esôfago e do estômago.
• Outras indicações: Os compostos de manganês têm em geral pouca absorção por via gastrointestinal.
Informação adicional: Não se podem excluir outras propriedades perigosas. O produto deve ser manipulado com as precauções habituais dos produtos químicos.
12. Informações ecológicas Degradação biológica: Os métodos para a determinação da biodegradabilidade não podem ser empregados para substâncias inorgânicas. Comportamento no meio ambiente: Distribuição: log Pow: - 1,73 (calculado) (Literatura) Não se prevê qualquer bio-acumulação (log Pow <1) Efeitos ecotóxicos:
• Efeitos biológicos: Muito tóxico para organismos aquáticos. Pode causar efeitos negativos a longe prazo no ambiente aquático.
• Toxicidade nos peixes:
Ictalurus punctatus LC50: 0,1 mg/l /96 h (ECOTOX Database) • Toxicidade em Daphnia:
Daphnia magna CE50: 0,056 mg/l /48 h (ECOTOX Database). Dados ecológicos adicionais: Efeito bactericída. Perigo para a água potável. Não permita a entrada em águas, águas residuais ou solos!
13. Considerações sobre tratamento e disposição Produto: No Brasil não existe norma federal sobre a eliminação de produtos químicos ou de substâncias residuais. Produtos químicos que dêem origem a substâncias residuais são geralmente considerados como resíduos especiais. A eliminação segue regulamentação estadual quando e onde aplicável. Sugerimos que se entre em contato com a entidade competente (repartição do Estado ou empresa especializada no tratamento de resíduos), que poderá dar informações sobre as medidas de eliminação. Embalagem: Eliminação de acordo com as normas legais. As embalagens contaminadas devem ser tratadas da mesma maneira que a substância correspondente. Caso não existam quaisquer normas legais neste sentido, as embalagens não-contaminadas podem ser tratadas como lixo doméstico normal ou podem ser submetidas a um processo de reciclagem. 14. Informações sobre transporte No. ONU 1490 • Transporte rodoviário DNER
Nome PERMANGANATO DE POTÄSSIO Classe de Risco 5.1
No. de Risco 50 Grupo de embalagem II
• Transporte por via
marítima IMDG, GGVSee
Nome POTASSIUM PERMANGANATE Classificação 5.1/UN 1490/PG II Ems 5.1 - 0 MFAG 715
• Transporte por via aérea ICAO, IATA
Nome POTASSIUM PERMANGANATE Classificação 5.1/UN 1490/PG II
As informações relativas ao transporte por via marítima e aérea mencionam-se de acordo com a regulamentação internacional e no formato aplicável no Brasil. Não estão consideradas possíveis diferenças a nível nacional 15. Regulamentações Etiquetas de acordo com as Diretivas da ONU:
• Etiquetagem regulamentar obrigatória das substâncias perigosas: Símbolo: O Comburente Xn Nocivo N Perigoso para o ambiente Frases R: 8 - 22 - 50/53 Favorece a inflamação de
matérias combustíveis. Nocivo por ingestão. Muito tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
Frases S: 60 - 61 Este produto e o seu recipiente
devem ser eliminados como resíduos perigosos. Evitar a libertação para o ambiente. Obter instruções específicas/fichas de segurança.
NOTA: As informações regulamentares indicadas nesta seção referem-se unicamente as principais prescrições especificamente aplicáveis ao produto objeto da FDS (Sistema completo de transporte de dados com garantia de entrega). Chama-se a atenção do usuário sobre a possível existência de outras disposições que complemente estas prescrições. Recomenda-se considerar qualquer tipo de medidas ou disposições, internacionais, nacionais, ou locais de possível aplicação.
16. Outras informações As indicações baseiam-se no nível atual dos nossos conhecimentos e servem para a caracterização do produto no que se refere às medidas de segurança a tomar. Estas indicações não implicam qualquer garantia de propriedades do produto descrito.
Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos - FISPQ
ÁCIDO SULFÚRICO – 98% NOME COMERCIAL DO PRODUTO: ÁCIDO SULFÚRICO – 98%
No interesse da Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, deve-se
informar todos os funcionários, usuários e clientes sobre os dados incluídos
nesta ficha (FISPQ).
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO QUÍMICO E DA EMPRESA
− Nome Químico: Ácido Sulfúrico – 98%
− Fornecedor/fabricante: Companhia Nitro Química Brasileira
− Endereço: Av. Dr. José Artur Nova, 951 – São Paulo - SP
− Contato para informações: (0xx11) 2246-3100
− Telefone de Emergência: (0xx11) 6297-0209
− Email: fispq@nitroquimica.com.br
− Pró-Química: 0800 11 8270
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
− Nome Químico: Ácido Sulfúrico – 98%
− Sinônimos: Sulfato de Hidrogênio, Óleo Vitrial, Ácido Fertilizante, Ácido para
Bateria
− Família Química: Ácido Inorgânico
− Fórmula: H2SO4
− Peso Molecular: 98,08
− Nº CAS : 7664-93-4
3. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
NOME QUÍMICO Ácido Sulfúrico 98%
Nº 7664-93-4 CAS TWA: 1 mg/m3
OPCIONAL STEL: 3 mg/m3
LIMITES DE TOLERÂNCIA (ACGIH) TWA: 1 mg/m3
IDLH (NIOSH) 15 mg/m3
O Ácido Sulfúrico é corrosivo a pele, as névoas e vapores são corrosivas e
tóxicas ao sistema respirátório.Causa severas queimaduras aos olhos.Pode
contaminar cursos de águas, tornando-os impróprios para consumo.Evitar
exposição a materiais incompatíveis.
EFEITOS AGUDOS :
Ingestão: Erosão dentária. Queimadura da boca, garganta e abdômen.
Náuseas, vômitos de sangue e tecidos dilacerados. É possível a perfuração do
trato gastrointestinal. Sangue via urina.
− Inalação: Irritação do nariz e garganta. Edema de laringe, edema pulmonar.
Bronquites e pneumonites.
− Contato com a Pele: Produz graves queimaduras e ulcerações.
− Contato com os Olhos: Produz profunda ulceração/necrose da córnea.
Conjuntivite. Lesões nas pálpebras. Possível cegueira.
EFEITOS CRÔNICOS:
− Podem ocorrer: erosão dental, conjuntivite, traqueobronquite, enfisema,
estomatites, gastrites e dermatites.
CONDIÇÕES DE SAÚDE AGRAVADAS PELA SUPER-EXPOSIÇÃO:
− Problema crônico respiratório, gastrointestinal, nervoso, lesões da pele e dos
olhos.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E PRIMEIROS SOCORROS:
− Inalação: Levar a vítima para um local fresco, arejado e chamar um médico.
Aplicar inalação com oxigênio, pressão positiva com solução a 5% de
bicarbonato de sódio.
− Pele: Remover rapidamente as roupas contaminadas. Lavar o local atingido
com água abundante por pelo menos 15 minutos. Utilizar uma solução de
bicarbonato a 2% para melhor neutralizar o ácido residual na pele. A seguir,
lavar a área exposta com água e sabão. Chamar um médico.
− Olhos: Não permitir que a vítima mantenha os olhos fechados. Separar as
pálpebras cuidadosamente e lavar continuamente com água até que a vítima
esteja sob cuidados médicos.
− Ingestão: Nunca administrar qualquer produto ou substância por via oral a
um indivíduo inconsciente ou em estado convulsivo. Exceto se houver expressa
contra-indicação, faça com que a vítima (consciente e alerta) beba 1 a 2 copos
de água ou leite para baixar a concentração do ácido. Não provoque vômito.
Não tente neutralizar o ácido com bicarbonato de sódio. Chamar um médico.
Ao prestador de primeiros socorros recomenda-se o uso de luvas de
procedimento e lavagem prévia do local contaminado.
NOTAS PARA O MÉDICO:
− Irritante à pele, mucosa, olhos e trato respiratório. Pode causar edema agudo
do pulmão. Recomenda-se assistência respiratória e tratamento sintomático.
. − Recomenda-se excluir do trabalho com Ácido Sulfúrico os indivíduos
portadores de:
− doenças crônicas respiratórias (bronquite, asma, enfisema, etc.);
− doenças crônicas do aparelho digestivo e do sistema nervoso;
− problemas visuais e cardíacos;
− dermatoses.
De acordo com a legislação vigente, os exames periódicos devem ser feitos a
cada 6 meses, sendo também obrigatório o exame médico por ocasião da
cessação do contrato de trabalho, desde que o último exame tenha sido
realizado há mais de 90 dias.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
− Ponto de Fulgor: Não é inflamável
− Ponto de Auto-Ignição: Não é inflamável
− Limites de Inflamabilidade no ar (% em volume): Não é inflamável
− Procedimentos especiais de Combate ao Fogo: Em caso de incêndio
envolvendo este produto, procure circundar o fogo. Somente utilize água se
absolutamente necessário e com bastante cuidado. Água aplicada diretamente
sobre o ácido sulfúrico resulta em violenta liberação de calor. Para pequenas
quantidades, o ideal é a utilização de pó químico e CO2 . Para incidentes de
grandes proporções, inundar a área com água, mantendo-se à uma distância
segura do local; não aplicar jato direto de água sobre o produto derramado. Por
ser um forte agente desidratante, reage com materiais orgânicos, produzindo
calor suficiente para causar ignição de materiais finamente divididos que
estejam em contato direto com o produto.
A reação com metais pode produzir gás hidrogênio altamente inflamável,
principalmente no interior de tanques e tubulações.
− Subprodutos da Combustão: Devido à decomposição térmica, subprodutos
tóxicos podem ser gerados; em caso de incêndio é recomendável a utilização
de máscara autônoma e roupas de proteção.
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Avisar a equipe de segurança sobre o vazamento; evacuar o local mantendo
apenas o pessoal necessário para o atendimento de emergência; remover
todas as fontes de ignição; providenciar ventilação adequada. Utilizar EPIs para
evitar inalação, contato com os olhos e a pele. Manter água e combustíveis
longe do vazamento. Neutralizar pequenos derramamentos com carbonato de
sódio(barrilha), colocar dentro de containers selados para posterior disposição.
Se um agente neutralizante não estiver disponível, absorver o material
derramado com areia seca ou terra. Não utilizar material orgânico para
absorver o derramamento. Para grandes vazamentos, fazer um dique de
contenção com terra ou areia com tamanho suficiente para conter o material
vazado. Cobrir com barrilha ou soda, deixar neutralizar e diluir com água em
abundância. Conter gases com cortina d'água.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
− Precauções a serem tomadas no Manuseio e Armazenagem: Instalação
de chuveiros de emergência e lava-olhos, em local que propicie rápida
utilização de água em abundância, em situações de emergência.
− Armazenagem: Utilizar tanques de aço carbono, devidamente identificados,
colocados em local seco, bem ventilado, piso resistente ao ataque ácido,
afastados de combustíveis ou quaisquer outros materiais com que possa
reagir. Os tanques devem estar protegidos contra possíveis danos físicos e da
presença de água. Em pequenas quantidades, pode ser armazenado em
recipientes de vidro. Quando em contato com recipientes metálicos
(vasilhames, tambores, containers e tanques de estocagem), o produto pode
gerar hidrogênio, criando condições propícias à ocorrência de explosões; por
esse motivo, devem ser utilizadas ferramentas antifaiscantes a trabalhos
executados nas proximidades. Utilizar bombas manuais para a decantação e
esvaziamento de vasilhames. Para reduzir potenciais riscos à saúde, utilizar
diluição suficiente ou ventilação exaustora local para controlar contaminantes
no ar e assim manter as concentrações dentro dos melhores padrões. Proteger
instalações elétricas contra a ação corrosiva dos vapores ácidos.
8. CONTROLES DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
− EPI's para manuseio: Utilizar máscara facial com filtro para gases ácidos ou
protetor facial, luvas, botas, calça e blusão com capuz em PVC. Em altas
concentrações, usar máscara autônoma e uniforme para gases ácidos.
− Ambiente de Trabalho: Recomenda-se instalar sistema de exaustão dotado
de dispositivo para lavagem dos gases quando necessário de forma a evitar
inalação.
− Ter disponível lava-olhos, chuveiros de emergência e locais adequados para
lavagem.
− Roupas contaminadas devem ser separadas das roupas normais e lavadas
adequadamente após neutralização.
− Manter os EPI's limpos, em bom estado de conservação e devidamente
higienizados.
− Observação importante: Não comer, beber ou fumar um áreas
operacionais. Praticar higiene pessoal adequada após utilizar o ácido sulfúrico,
especialmente antes de comer, beber, fumar, utilizar toilette ou usar
cosméticos.
- ROTULAGEM DE EMBALAGEM / RECIPIENTES:
Causa severas queimaduras na pele e nos olhos.
Perigoso se inalado
Pode ser fatal se ingerido
Reage violentamente com água
− Evitar respirar a névoa, e o contato do produto com a pele, os olhos e a
roupa;
− Evitar o contato com água, materiais orgânicos, combustíveis e metais
pulverizados;
− Manter o recipiente fechado. Manuseio em local com ventilação adequada;
− Atenção! Produz reação violenta em contato com a água;
− Em caso de inalação, remover o acidentado para local descontaminado. Se
necessário, fazer respiração artificial.
− Em caso de contato com a pele, retirar a roupa contaminada. Remova
imediatamente o produto aplicando grande quantidade de água.
− Em caso de ingestão: NÃO PROVOQUE VÔMITO.
− Em todos os casos, levar imediatamente a vítima a um médico.
9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
− Aparência e Odor: Líquido oleoso, sua coloração varia do incolor ao marrom
escuro, dependendo da pureza. Inodoro. Reage violentamente com água.
Produz névoa irritante.
− Densidade do Vapor (ar = 1): 3,4
− Densidade Relativa (água = 1): 1,846
− Gravidade Específica (96-98%): 1,84
− Percentagem de Voláteis: Não aplicável
− pH: < 2
− Ponto de Ebulição (760 mmHg): 290 ºC - Decompõe-se em SO3 e água a
340 ºC.
Ponto de Fluidez (100%): 10,36 ºC
− Pressão de Vapor: < 0,001 mmHg à 20ºC / 1 mmHg à 146ºC.
− Solubilidade em Água: Solúvel, reage violentamente com água com aumento
da temperatura.
− Solubilidade em outros Solventes: Não disponível
− Limite de percepção de odor: 0,2 ppm
− Taxa de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Não disponível.
− Viscosidade: 0ºC - 48,4 cp; 20ºC - 25,4 cp; 60ºC - 7,22 cp;
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
− Estabilidade: Estável à temperatura ambiente em container fechado, sob
condições normais de manuseio e estocagem.
− Condições a evitar:
− Escape e mistura com o ar: Líquido altamente corrosivo, não combustível,
reage ao contato com muitos metais quando forma gás hidrogênio, facilmente
inflamável. Se a formação de gás hidrogênio ocorrer em recinto fechado, há
risco de formação de misturas com o ar de características explosivas.
Entretanto, em contato com substâncias combustíveis, pode provocar ignição.
É incompatível com fulminatos, picratos, carburetos, clorados, nitratos,
materiais alcalinos, acetona, hidrocarbonetos e metais pesados, entre outros.
Escape e mistura com a água: Reage violentamente com a água, liberando
grande calor. Não deve ficar próximo a locais úmidos para evitar corrosão e
decomposição (o que ocorre a 340ºC) com possibilidade de liberação de:
dióxido de enxofre (SO2) que é um gás sufocante, irritante, tóxico e trióxido de
enxofre (SO3): vapor, sufocante, irritante, tóxico.
− Produtos perigosos resultantes da decomposição: A decomposição
térmica do ácido sulfúrico pode produzir óxidos de enxofre.
− Riscos de Polimerização: não ocorre.
− Condições a evitar: água, combustíveis, calor, fontes de ignição ou outros
produtos não compatíveis.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS, DADOS TOXICOLÓGICOS:
− LD50 (Oral em Ratos): 2.140 mg/Kg
− LC50 (Inalação em Ratos): 510 mg/m3
− Outros Riscos:
Ácido sulfúrico não é considerado como carcinogênico, embora alguns estudos
associem a exposição ao ácido sulfúrico ou a névoa do ácido ao câncer na
laringe. Entretanto, não há demonstração de que ele possa agir como um
carcinogênico ou que possa provocar condições para tal ou até mesmo, que
isto possa ocorrer em combinação com outras substâncias.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
− DBO / DQO: nenhum
− Toxicidade Aquática:
LC50 (água salgada, PRAWNS) 42,5 ppm para 48 horas;
Letal: (água doce, BLUEGILL) 24,5 ppm para 24 horas.
− Inibidor da Atividade Bacteriológica (estação de tratamento de
efluentes): nenhum
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Para pequenas quantidades: adicionar cautelosamente excesso de água, sob
agitação. As reações de neutralização devem produzir calor e fumos os quais
podem ser controlados pela velocidade de adição. Adicionar lentamente em
grande quantidade de solução de carbonato de sódio e hidróxido de cálcio, sob
agitação. Após neutralizar o material vazado ou derramado, diluir com água em
abundância, mantendo o pH entre 5,5 e 8,5. Seguir a legislação pertinente para
a disposição do efluente gerado.
O derrame de ácido sulfúrico diretamente nos esgotos, rios e lagoas pode
ocasionar a produção de gás sulfídrico (SO3)
EPI's recomendados:
− uniforme de poliéster (calça e camisa);
− capacete;
− botina de segurança (couro hidrofugado);
− luvas de PVC;
− botas de borracha;
− máscara panorâmica com filtro para ácidos ou protetor facial;
− uniforme de trevira (sobrecalça e blusão com capuz em PVC)
14. INFORMAÇÕES DO TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO:
− Número ONU: 1830
− Número de Risco: 80
− Nome adequado para Embarque: Ácido Sulfúrico
− Classe de Risco: 8
− Precauções especiais no Transporte:
O veículo deve ter certificado para transporte de Ácido Sulfúrico, expedido pelo
INMETRO, e atender a NBR-7500.
Deve portar EPI's, Kits de Emergência, Ficha de Emergência com Envelope e
Simbologia de Risco. O veículo deve estar em boas condições gerais; o
motorista vestido adequadamente, devidamente orientado e com certificado do
“Curso para Motorista Transportador de Produtos Perigosos”.
EPIs obrigatórios para o transporte: Capacete Segurança, Luvas em
PVC/Neoprene, Sobrecalça e Blusão com Capuz em PVC, Máscara Facial
Inteira com Filtro para Gases Ácidos.
Devem ser levados no caminhão:
Dois calços de dimensões apropriadas ao peso do veículo e diâmetro das
rodas;
− sinalização - 100 metros de fita ou corda para isolamento da área do acidente
e da via, material para advertência (mínimo de 4 placas refletivas para a corda
ou inscrições refletivas gravadas ao longo da fita), com dispositivos para
fixação da corda e/ou fita, como por exemplo cavaletes e tripés.
− Extintor para veículo trator e 01 extintor Pó Químico Seco de 8 Kg para
proteção carga.
− Jogo de ferramentas (alicate universal, chave de fenda philips, chave de
boca)
− 04 cones para sinalização da via
− 01 lanterna comum com duas pilhas médias.
TRANSPORTE AÉREO:
− Número ONU: 1830; Número de Risco: 80
− Nome adequado para Embarque: Ácido Sulfúrico
− Classe IATA: 8
− Grupo de Embalagem: II - Instruções 809 e 813 (para avião de passageiros
e de carga, respectivamente).
− Precauções especiais no Transporte: Quantidade máxima a ser
transportada depende do tipo de embalagem interna. Sendo de 1 litro para
aviões de passageiros e de 30 litros para aviões de carga. Materiais para
embalagem interna: vidro, plástico, metal (exceto alumínio).
TRANSPORTE MARÍTIMO:
− Número ONU: 1830 ; Número de Risco: 80
− Classe IMO: IMDG Code - Page 8230 - Amdt. 25-89
− Nome adequado para Embarque: Ácido Sulfúrico
− Classe de Risco: 8
− Precauções especiais no Transporte: Rótulo de corrosivo - Indicar o risco
de reação com água.
Atentar para reatividade com outras substâncias (item 7 desta FISP).
TRANSPORTE FERROVIÁRIO:
− Número ONU: 1830; Número de Risco: 80
− Nome adequado para Embarque: Ácido Sulfúrico
− Classe de Risco: 8
− Precauções especiais no Transporte: Trem, transportando produtos
perigosos, deve dispor:
− conjunto de equipamentos para o atendimento a acidentes, avarias e outras
emergências;
− equipamentos de proteção individual: Luvas e capacete de boa resistência,
de material adequado ao produto transportado, máscara panorâmica com filtro
combinado para gases ácidos,
− equipamentos de comunicações; e
− materiais de primeiros socorros.
15. REGULAMENTAÇÕES
− Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Periogosos (Decreto
Lei 96.044 /88).
− Resolução número 420 de 12.02.04 da ANTT
− Norma Brasileira - NBR 7500
− Lei 8.078 de 11/09/90 - Código de Defesa do Consumidor (Artigos 31 e 33).
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Fontes de Referência:
− ADR/RID
− AIHA
− Código de Defesa do Consumidor
− International Air Transport Association - Dangerous Goods Regulations
− International Maritime Dangerous Goods Code
− Legislação de Órgãos de Controle Ambiental: Estadual, Federal e Municipal.
− Manual de Emergências - PRÓ-QUÍMICA
− Material Safety Data Sheet Collection - Genium Publishing Corp.
− Normas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
− Portaria 3214 do Ministério do Trabalho
− Regulamentação do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos (Decreto
Lei 98.973, de 21 de fevereiro de 1990).
− Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Periogosos (Decreto
Lei 96.044 de 18 de
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