Índice - DRAP Centro foi assinalado pela primeira vez no ano 2000 em Itália e posteriormente na Suíça, ... São Pedro do Sul Santa Comba Dão Satão Tondela Vila Nova de Paiva
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Organismos de QuarentenaAes Realizadas
20
13
Rel
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rio
s
Div
iso
de
Com
unic
ao
e In
form
ao
Direo Geralde Alimentaoe Veterinria
MINISTRIO DA AGRICULTURA E DO MAR DIRECO-GERAL DE ALIMENTAO E VETERINRIA
Direo de Servios de Sanidade Vegetal Diviso de Inspeo Fitossanitria e de Materiais de Propagao Vegetativa
ORGANISMOS DE QUARENTENA
AES REALIZADAS RELATRIOS 2013
LISBOA 2014
Direo-Geral de Alimentao e Veterinria _________________________________________________________________________________
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Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013
INDICE
INTRODUO 3
Anoplophora chinensis (Forster) 4
Clavibacter michiganenis ssp. sepedonicus 13
Diabrotica virgifera virgifera LeConte 20
Dryocosmus kuriphilus 28
Drosophila suzukii 36
Epitrix sp. 44
Grapevine flavescence dore phytoplasma 52
Globodera rostochiensis e Globodera pallida 59
Pepino mosaic virus 69
Phytophthora ramorum 77
Plum pox virus - Sharka 85
Potato Spindle Tuber Viroid - PSTVd 91
Ralstonia solanacearum 96
Rhynchophorus ferrugineus 104
Pseudomonas syringae pv. actinidiae 115
Pomacea (Perry) 123
Toxoptera citricidus,Tryoza erytreae, Diaphorina citri, 129
LEGENDA DOS MAPAS 138
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INTRODUO
Com a finalidade de conhecer a presena e a disperso de certos organismos prejudiciais
importantes para a produo agrcola nacional, so efetuadas prospees para a
determinao do seu estatuto fitossanitrio.
Os resultados dos programas de prospeo que a seguir se apresentam resumem os
trabalhos desenvolvidos pelas diferentes Direes Regionais de Agricultura e Pescas e
Direes de Agricultura e Desenvolvimento Rural das Regies Autnomas durante o ano
de 2013.
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Anoplophora chinensis (Forster)
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Anoplophora chinensis
1. Descrio do Organismo Anoplophora chinensis um coleptero da famlia Cerambycidae, originrio do sudoeste
da sia, onde considerado uma grave praga dos citrinos. Por se tratar de um inseto
polfago, para alm daqueles hospedeiros este organismo pode provocar estragos numa
vasta gama de outras espcies lenhosas de grande importncia para as reas agrcola,
ornamental e florestal.
A praga est presente na sua rea de origem, nomeadamente na China, Taiwan, Japo,
Coreia do Norte, Coreia do Sul, Filipinas, Malsia, Myanmar e Vietname. Na Europa este
inseto foi assinalado pela primeira vez no ano 2000 em Itlia e posteriormente na Sua,
Dinamarca (em erradicao), Reino Unido (em erradicao), Holanda (erradicado) e
Frana (erradicado).
O ciclo de vida de A. chinensis compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto.
O ovo, de cor creme esbranquiada, tem a forma alongada semelhante a um gro de
arroz, com cerca de 5mm de comprimento. posto isoladamente numa cavidade sob a
casca roda pela fmea e situada na base do tronco ou em razes expostas.
A larva tem uma colorao branca leitosa e pode atingir 45-55 mm de comprimento,
podendo manter-se no interior da planta durante um a dois anos at atingir a fase adulta.
Ao alimentar-se escava uma galeria no lenho do caule ou da raiz em direo ao interior,
dirigindo-se mais tarde, quando prximo da maturao, para junto da parte externa do
tronco ou da raiz. A transforma-se em pupa e posteriormente em adulto, abandonando a
rvore atravs de um orifcio que ri na casca, com forma circular e com cerca de 1,5 a 2
cm de dimetro.
O adulto negro com manchas brancas irregulares nos litros, atingindo o macho cerca
de 25 mm e a fmea 35 mm de comprimento. As antenas so constitudas por segmentos
alternadamente negros e brancos, sendo no macho cerca do dobro do seu comprimento
e na fmea um pouco mais longa que o corpo.
As infestaes so difceis de identificar na medida em que a larva passa toda a sua vida
no interior da planta. De um modo geral a presena da praga feita numa fase j
avanada, atravs da deteo dos orifcios de sada dos adultos.
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2. Legislao Embora seja j considerado pela Unio Europeia como um organismo de quarentena e esteja includo no Anexo I A I da Diretiva do Conselho 2000/29/CE, a ocorrncia de focos
de Anoplophora chinensis nalguns Estados Membros e a sua recorrente interceo em
material vegetal importado levou a Unio Europeia a definir medidas de emergncia para
evitar a sua introduo e disperso no territrio comunitrio. Estas medidas constam da
Deciso de Execuo da Comisso n 2012/138/EU, a qual estabelece tambm a
obrigatoriedade de realizao anual de um programa de prospeo daquele inseto.
3. poca de prospeo
De maio a outubro, mas principalmente nos meses de julho e agosto.
4. Hospedeiro a prospetar
Vegetais destinados plantao com pednculo ou colo da raz com dimetro igual ou
superior a 1 cm no seu ponto de espessura mxima, com exceo das sementes, dos
seguintes gneros e espcies: Acer spp. Aesculus hippocastanum, Alnus spp., Btula
spp., Carpinus spp., Citrus spp., Cornus spp., Corylus spp., Cotoneaster spp., Crataegus
spp. Fagus spp., Lagerstroemia spp., Malus spp., Platanus spp., Populus spp., Prunus
spp., Pyrus spp., Rosa spp., Salix spp. e Ulmus spp.
5. Natureza dos locais a prospetar
Viveiros, centros de jardinagem, pomares, jardins e locais pblicos, locais privados e
reas florestais.
6. Metodologia
Deve ser dada prioridade aos hospedeiros situados em locais de risco, nomeadamente
viveiros, centros de jardinagem, jardins, etc., locais onde sejam multiplicados,
armazenados ou plantados vegetais suscetveis originrios ou provenientes de pases
onde a praga est presente.
A prospeo deve ser dirigida principalmente para a parte inferior do tronco ou para as
razes expostas das plantas hospedeiras, onde se podero identificar os orifcios de sada
do inseto adulto, com a forma circular e com dimetro entre 1,5 e 2 cm e junto aos quais
poder ser visvel serradura ou polpa de madeira.
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7. Resultados
Entidade
N Locais Prospetados
N de Inspees
N. de amostras
Resultados Neg(-)/Pos(+)
DRAP Norte 23 152 0 -
DRAP Centro 28 31 1 0
DRAP Lisboa e Vale do Tejo
35 76 0 -
DRAP Alentejo 31 40 0 -
DRAP Algarve 40 40 0 -
DRADR RA Aores
29 29 0 -
DRADR RA Madeira
19 21 0 -
Total 205 389 1 0
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DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
28
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1
0
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DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
35
0
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DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
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0
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DRAPALG
Vila do Bispo
Lagos
Aljezur
Alcoutim
LoulVila Real de Santo Antnio
Castro Marim
Albufeira
Monchique
Portimo
Lagoa
Silves
So Brs de Alportel
FaroOlho
Tavira
DRDARAA
Corvo
Vila do Porto
Lagoa
NordesteP. Delgada
Povoao
R. Grande
VF do Campo
Angra do Herosmo
VP da Vitria
Santa Cruz da Graciosa
Calheta
Velas
Lajes do PicoMadalena
So Roque do Pico
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
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40
0
0
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DRADRRAM
Calheta
Cmara de Lobos
Funchal
Machico
Ponta do Sol
Porto Moniz
Ribeira Brava
Santa Cruz
SantanaSo Vicente
Porto Santo
8. Concluses
Em 2013 as prospees foram efetuadas em todas as regies do territrio continental
bem como nas regies autnomas dos Aores e da Madeira, no tendo sido assinalada a
presena de A chinensis, quer nas inspees visuais quer numa amostra de Photinia que
apresentava sintomatologia suspeita. O pas continua isento desta praga.
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Clavibacter michiganensis ssp sepedonicus (Cms) (Podrido anelar da batateira)
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Clavibacter michiganensis ssp sepedonicus (Cms) (Podrido anelar da batateira)
1. Descrio do Organismo
uma bactria de quarentena cujo principal hospedeiro a batateira.
Esta bactria encontra-se presente nalguns pases da Europa mas nunca foi detetada em
Portugal. Nas plantas de batateira, tendo em conta as condies de clima na Europa,
por vezes difcil observar sintomas especficos em campo. Em todo o caso os sintomas
de murchido so algo diferentes dos observados na Ralstonia solanacearum, sendo
normalmente lenta e inicialmente limitada s margens das folhas. As folhas afetadas pela
obstruo dos tecidos vasculares desenvolvem com frequncia, entre as nervuras, reas
clorticas amarelas a alaranjadas. Por vezes as plantas apresentam nanismo.
Nos tubrculos de batateira, os primeiros sintomas observam-se nos tecidos que
envolvem o anel vascular, que se apresentam ligeiramente vidrados e translcidos. O
primeiro sintoma facilmente identificvel a colorao amarela do anel vascular que,
quando se pressiona suavemente o tubrculo, emerge dos vasos um exsudado sob a
forma de fitas. O tecido vascular pode tornar-se acastanhado e, nesta fase, os sintomas
podem ser semelhantes aos da Ralstonia solanacearum. Nos estdios mais avanados
da infeo podem surgir fissuras na superfcie dos tubrculos. Recentemente na Europa
tm surgido casos em que o crtex central apodrece ao mesmo tempo que o anel
vascular.
Dado terem sido detetados nos ltimos anos alguns focos de contaminao por esta
bactria em vrios Estados Membros da UE e sendo Portugal um pas importador de
batata-semente, revela-se de grande importncia a prospeo desta bactria na batata
importada.
2. Legislao
Diretiva do Conselho n. 93/85/CEE alterada pela Diretiva da Comisso n. 2006/56/CE.
Decreto-Lei n. 248/2007 de 27 de Junho.
3. poca de prospeo
Nas pocas em que a cultura da batata est instalada em cada regio e,
preferencialmente durante a segunda metade do ciclo vegetativo da mesma.
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Nos armazns, quando da importao da batata, seja da UE ou de pases terceiros,
quando aplicvel.
4. Hospedeiro a prospetar
Plantas e tubrculos de Solanum tuberosum (batateira).
5. Natureza dos locais a prospetar
Nos campos da cultura em causa e nos armazns aps colheita ou quando da
importao.
6. Metodologia
Devem ser colhidas amostras em todos os casos suspeitos verificados, no entanto e
devido possibilidade da existncia de infees latentes no detetadas durante as
inspees de campo, devem ser colhidas amostras em nmeros estabelecidos
previamente para cada regio.
Devem ainda ser colhidas amostras de alguns lotes de batata estrangeira, seja batata-
semente ou consumo, proveniente da UE ou de pases terceiros.
A dimenso da amostra a colher de 210 tubrculos (para seleo de 200 tubrculos a
testar).
7. Resultados
Entidade Tipo de amostra Nmero de Pontos de prospetados
N. de amostras Amostras positivas
DRAP Norte Batata consumo
nacional 49 23 0
DRAP Centro Batata consumo
nacional 56 29 0
DRAP Lisboa e Vale do Tejo
Batata-semente estrangeira
8 0 0
DRAP Alentejo Batata consumo
nacional 3 3 0
DRADR RA Aores
Batata consumo nacional
138 40 0
Batata-semente estrangeira
32 29 0
DRADR RA Madeira
_ 0 0 0
Total _ 286 124 0
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DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
49
56
23
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DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
8
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DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
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3
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DRDARAA
Corvo
Vila do Porto
Lagoa
NordesteP. Delgada
Povoao
R. Grande
VF do Campo
Angra do Herosmo
VP da Vitria
Santa Cruz da Graciosa
Calheta
Velas
Lajes do PicoMadalena
So Roque do Pico
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
8. Concluses
A RA Madeira, excecionalmente e por motivos internos, no participou na prospeo. A
DRAPLVT no colheu amostras para testes, realizando apenas inspeo visual a alguns
lotes de batata-semente estrangeira. As restantes regies participaram dentro dos
moldes previstos, com exceo da colheita de amostras de batata-semente estrangeira
que no se realizou por atrasos no incio da testagem laboratorial.
No controlo visual efetuado a campos de batata durante o ano de 2013 no se
observaram sintomas que pudessem ser atribuveis presena de Cms.
Os resultados obtidos nas anlises laboratoriais efetuadas nas amostras de batata foram
todos negativos.
Face aos resultados obtidos, e pelo histrico da situao desta bactria de quarentena
em Portugal, conclui-se que a mesma no se encontra presente no territrio nacional.
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Diabrotica virgifera virgifera LeConte
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Diabrotica virgifera virgifera LeConte
1. Descrio do Organismo
O inseto coleptero Diabrotica virgifera virgifera LeConte (Dvv) causador de graves
estragos na cultura do milho.
Na Primavera, as larvas roem as razes do milho e escavam galerias afetando a nutrio
e o suporte da planta. As populaes larvares muito densas podem provocar a queda das
plantas por falta de suporte radicular, sobretudo em zonas ventosas ou em solos
encharcados. As plantas que recuperam endireitam-se e tomam uma forma caracterstica
em pescoo de cisne. A assimilao reduzida de nutrientes pelas razes afetadas causa
o desenvolvimento lento das plantas e folhas clorticas. Os insetos adultos alimentam-se
do plen, das folhas e sedas do milho. As folhas ficam clorticas e as espigas atacadas
apresentam anomalias devido reduo da polinizao.
Foi assinalado pela primeira vez na Europa em 1992, perto de Belgrado, e rapidamente
se disseminou nos Balcs e Europa Central. A localizao dos primeiros focos sugere
que a sua introduo estar associada a aeroportos. Com os primeiros registos de
capturas de Dvv, em 2002, perto de dois aeroportos de Paris, aumentaram as
preocupaes na parte ocidental da Europa o que conduziu publicao de uma Deciso
Comunitria com medidas adicionais e de emergncia contra a sua disseminao na
Comunidade Deciso n 2003/766/CE de 11 de Agosto e alteraes.
Atualmente o inseto est disseminado na Srvia, Hungria, Eslovquia, parte da Romnia,
da Ucrnia, da Repblica Checa, da Bsnia, Herzegovina e Montenegro, da ustria, da
Eslovnia e do norte de Itlia, da Alemanha, da Frana e da Sua Foram ainda
assinalados nos ltimos anos focos na Blgica, Holanda e Reino Unido.
Desde de 2003, efetuada a prospeo do inseto Diabrotica virgifera virgifera LeConte
em todo o pas com a participao dos servios oficiais Direes Regionais de
Agricultura e Pescas e da Associao Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo
(ANPROMIS).
2. Legislao Deciso n 2003/766/CE de 11 de Agosto e alteraes.
3. poca de prospeo Nos meses de Agosto a Outubro (mais cedo no caso de colheita antecipada).
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4. Hospedeiro a prospetar
Zea mays (milho).
5. Natureza dos locais a prospetar
Em campos de milho e nas principais zonas de risco - na proximidade de eixos
rodovirios, zonas porturias, terminais de contentores, entreposto comerciais e
aeroportos internacionais.
6. Metodologia
Colocao de armadilhas transparentes com feromona especfica (PAL Csalomon)
durante 6 semanas, com uma periodicidade de observao de 3 em 3 semanas.
Nas principais zonas de risco as armadilhas so substitudas ao fim de 6 semanas de
forma a cobrirem o perodo de prospeo de trs meses.
7. Resultados
Entidade Nmero de
pontos prospetados
N de armadilhas
Resultados Positivos
DRAP Norte 26 41 0
DRAP Centro 28 30 0
DRAP Lisboa e Vale do Tejo
13 16 0
DRAP Alentejo 17 19 0
DRAP Algarve 8 8 0
DRADR Aores 45 63 0
DRADR Madeira 8 8 0
Total 145 185 0
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DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
26
41
28
30
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DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
13
16
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DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
17
19
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DRAPALG
Vila do Bispo
Lagos
Aljezur
Alcoutim
LoulVila Real de Santo Antnio
Castro Marim
Albufeira
Monchique
Portimo
Lagoa
Silves
So Brs de Alportel
FaroOlho
Tavira
DRDARAA
Corvo
Vila do Porto
Lagoa
NordesteP. Delgada
Povoao
R. Grande
VF do Campo
Angra do Herosmo
VP da Vitria
Santa Cruz da Graciosa
Calheta
Velas
Lajes do PicoMadalena
So Roque do Pico
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
8
45
8
63
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DRADRRAM
Calheta
Cmara de Lobos
Funchal
Machico
Ponta do Sol
Porto Moniz
Ribeira Brava
Santa Cruz
SantanaSo Vicente
Porto Santo
8. Concluses
O inseto Diabrotica virgifera virgifera LeConte foi prospetado em todas as regies do
pas, no tendo sido detetada a sua ocorrncia em Portugal.
Apesar de a 6 de fevereiro de 2014 ter sido publicada a Deciso de Execuo da
Comisso 2014/62/UE que revoga a Deciso 2003/766/CE relativa a medidas de
emergncia contra a propagao na Comunidade da Diabrotica virgifera virgifera Le
Conte, dada a relevncia desta praga para a cultura do milho, consideramos ser de
continuar a realizar a sua prospeo no territrio nacional tendo em vista a sua deteo
precoce e garantindo assim uma maior eficcia das medidas de controlo.
8
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Dryocosmus kuriphilus
(Vespa das galhas do castanheiro)
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Dryocosmus kuriphilus
(Vespa das galhas do castanheiro)
1. Descrio do Organismo
Dryocosmus kuriphilus um himenptero da famlia dos cinipdeos, originrio da China e
j estabelecido no Japo, Coreia e Estados Unidos da Amrica. Na Unio Europeia (UE)
foi assinalado pela primeira vez em Itlia (2002) e posteriormente em diversos Estados
Membros (Frana, Eslovnia, Hungria, Alemanha, Eslovquia, Espanha) e tambm na
Suia
Este inseto ataca vegetais do gnero Castanea, embora algumas espcies, como por
exemplo Castanea crenata, C. dentata, C.molissima e C. sativa sejam mais sensveis que
outras.
considerada a principal praga a nvel mundial pelos importantes estragos que provoca
e que conduzem reduo significativa da produo de frutos, podendo mesmo, nos
casos mais graves, levar morte da planta.
Os ovos so de cor branco leitoso e tm forma oval, com 0,1-0,2 mm de comprimento.
As larvas so podas e brancas e os adultos tm cerca de 2,5-3,0 mm de comprimento,
corpo negro com a base das antenas e as patas mais claras.
D. kuriphilus reproduz-se por partenognese e tem apenas uma gerao anual.
Os adultos emergem das galhas entre maio e julho e as fmeas poem os ovos no interior
dos gomos foliares. Cada fmea pode pr mais de uma centena de ovos. Cerca de 30 a
40 dias depois as larvas eclodem e iniciam o seu desenvolvimento. Durante o Outono e
Inverno o crescimento lento e na Primavera, quando do abrolhamento, as larvas
induzem a formao de galhas. Estas galhas, que se desenvolvem geralmente a partir de
meados de abril, podem localizar-se nos jovens rebentos, nas folhas (nervura central) ou
nos pecolos. Atingem 5 a 40 mm de dimetro e so inicialmente de cor verde clara,
podendo passar a rosada. As larvas alimentam-se no interior das galhas, passam a
pupas e depois a adultos. Os adultos ficam a cerca de 10 a 15 dias, antes de emergir.
Aps a emergncia dos adultos, as galhas secam e lenhificam, mantendo-se na rvore
durante pelo menos dois anos.
Os ovos e larvas so muito difceis de detetar e identificar, sendo a existncia de galhas o
principal sintoma da presena de D. kuriphilus.
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A disperso da praga faz-se principalmente por intermdio da importao e circulao de
vegetais destinados plantao e ramos infestados, podendo tambm, a curtas
distncias, ser feita naturalmente atravs do voo dos adultos, auxiliado pelo vento.
2. Legislao
Dryocosmus kuriphilus um inseto que no fazia parte das listas de organismos de
quarentena constantes dos anexos I e II da Diretiva 2000/29/CE. Contudo, uma Anlise
de Risco de Praga (PRA) realizada na sequncia da sua deteo em Frana e Itlia e dos
graves estragos por ele provocados em castanheiros, naqueles Estados Membros (EM),
levou a UE a aprovar a Deciso 2006/464/CE, relativa a medidas de emergncia contra a
sua introduo e propagao na Comunidade. com base nesta deciso que se tem
vindo a realizar a prospeo de Dryocosmus kuriphilus.
Vrios anos passados desde a aprovao da deciso acima mencionada e estando o
inseto j presente nalguns EM, foi entretanto decidido inclui-lo na Diretiva 2000/29/CE
como organismo de quarentena de zona protegida e, simultaneamente, revogar a
Deciso 2006/464/CE.
Na medida em que este organismo ainda no foi assinalado em Portugal, o nosso pas foi
reconhecido como zona protegida pelo que, de futuro, esta ser a base legal para a
realizao anual do programa de prospeo.
3. poca de prospeo
Nas rvores adultas a prospeo deve ser realizada desde a Primavera at ao incio do
Outono. Nos viveiros as observaes so mais fceis de realizar e podem ser efetuadas
ao longo de todo o ano, de preferncia aps o abrolhamento dos gomos foliares.
4. Hospedeiro a prospetar
Plantas e partes de plantas do gnero Castanea, destinadas plantao, exceto
sementes.
5. Natureza dos locais a prospetar
Viveiros, soutos (povoamentos para produo de frutos), reas florestais, locais pblicos
e privados (jardins, avenidas, praas, etc..).
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6. Metodologia
Deve ser dada prioridade aos hospedeiros situados em locais de risco, nomeadamente
viveiros e centros de jardinagem, onde sejam multiplicados, plantados ou armazenados
vegetais do gnero Castanea, provenientes ou originrios de pases onde a praga est
presente.
A inspeo visual deve ser dirigida para a deteo de galhas nos rebentos jovens,
pecolos ou na nervura central das folhas.
Caso se detetem sintomas devem ser colhidas amostras da parte da planta que contem
as galhas.
Para a captura de adultos, em viveiros, utilizam-se armadilhas cromotrpicas amarelas,
com leo (1 armadilha/100 m2). Em rvores adultas utiliza-se a tcnica das pancadas.
7. Resultados
Entidade N Locais Prospetados N de
Inspees N. de
amostras Resultados
Neg(-)/Pos(+)
DRAP Norte 28 29 0 -
DRAP Centro 23 72 0 -
DRAP Alentejo 6 6 0 -
ICNF
N-48 C-16
LVT-6 ALT-1 ALG-1
72 0 -
Total 129 179 0 -
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DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
39(23+16)
76(28+48)
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DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
6
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DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
7(6+1)
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DRAPALG
Vila do Bispo
Lagos
Aljezur
Alcoutim
LoulVila Real de Santo Antnio
Castro Marim
Albufeira
Monchique
Portimo
Lagoa
Silves
So Brs de Alportel
FaroOlho
Tavira
8. Concluses
Em 2013 a prospeo foi efetuada pelas DRAP e ICNF, com especial relevncia nas
reas geogrficas onde o castanheiro tem maior representatividade, no tendo sido
detetada a presena de Dryocosmus kuriphilus ou de sintomatologia suspeita em nenhum
dos locais prospetados.
Mais uma vez este resultado justifica o pedido apresentado e o reconhecimento do nosso
pas como zona protegida para este organismo.
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Drosophila suzukii
(Drosfila da asa manchada)
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Drosophila suzukii
(Drosfila da asa manchada)
1. Descrio do organismo
Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) vulgarmente designada por mosca do vinagre faz
parte da ordem Dptera e da famlia Drosophilidae e a nica espcie de drosfila capaz
de causar estragos em frutos sos.
Trata-se de uma espcie oriunda do Japo, onde vulgarmente conhecida como mosca
da cereja devido aos danos causados neste fruto. Na Europa existe desde 2009 e,
atualmente est presente em Espanha (2008), Frana (2009), Itlia (2009), Sua
(2011),Eslovnia (2011) e Portugal (2012). Este organismo prejudicial est includo na
lista A2 da OEPP.
A picada do tamanho de uma agulha de coser (correspondente ao orifcio efetuado pela
fmea). Parte do fruto onde estas se alimentam colapsa, tornando acastanhados no caso
das cerejas e, produzem uma exsudao. Neste caso pode-se confundir com uma ataque
de mosca da cereja (Rhagoletis cerasi), mas com maior nmero de picadas nos frutos
atacados pela Drosophila suzukii. Nos morangos no momento da colheita, sob presso,
os frutos aparentemente sos cedem.
Desde o ano passado que est em execuo o programa de prospeo que tem como
objetivo assinalar a sua disperso e o seu combate no territrio nacional.
2. Legislao
Aplica-se o Decreto-Lei n. 243/2009 de 17 de setembro, que define e cria as medidas de
proteo fitossanitria destinadas a evitar a introduo e disperso, no territrio nacional
e comunitrio, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e
produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou provenincia. Este organismo no
se encontra regulamentado.
3. poca de prospeo
A prospeo dever ocorrer de maio a outubro (1 a 2 meses antes da maturao dos frutos).
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4. Hospedeiro a prospetar
Vegetais de Fragaria spp (morangos), Vaccinum myrtillus (mirtilos), Morus alba L.
(amoras), Rubus idaeus (framboesas), Prunus spp. (cerejeiras, ameixeiras, pessegueiros
e damasqueiros), Vitis vinfera (vinha), Ficus carica (figueira), Dyospiros kaki (dispiros) e
Actinidiae spp (kiwi).
5. Natureza dos locais a prospetar
Pomares e campos de produo.
6. Metodologia
Para a sua monitorizao so observados os sintomas nos frutos e colocadas armadilhas
de acordo com o procedimento descrito no Boletim Tcnico n. UIPP BT/11 do INIAV.
7. Resultados
Entidade N locais
prospetados N amostras analisadas
Resultados positivos
DRAPN 18 181 10
DRAPC 10 20 0
DRAPLVT 1 2 0
DRAPAL 3 6 0
DRAPALG 40 25 0
DRDARAA 17 47 0
TOTAL 89 118 10
1 Todas as amostras foram identificadas ao abrigo do programa de prospeo.
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DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
18
18
10
20
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Organismos de quarentena: aes realizadas: relatrios 2013
Pg
ina4
0
DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
2
1
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1
DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
3
6
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2
DRAPALG
Vila do Bispo
Lagos
Aljezur
Alcoutim
LoulVila Real de Santo Antnio
Castro Marim
Albufeira
Monchique
Portimo
Lagoa
Silves
So Brs de Alportel
FaroOlho
Tavira
DRDARAA Corvo
Vila do Porto
Lagoa
NordesteP. Delgada
Povoao
R. Grande
VF do Campo
Angra do Herosmo
VP da Vitria
Santa Cruz da Graciosa
Calheta
Velas
Lajes do PicoMadalena
So Roque do Pico
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
40
25
47
17
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3
8. Concluses
Neste ano as prospees foram efetuadas nas regies Norte, Centro, Lisboa e Vale do
Tejo, Alentejo, Algarve e na Regio Autnoma dos Aores. A prospeo incidiu sobre os
vegetais de Fragaria spp (morangos), Rubus idaeus (framboesas), Prunus spp.
(cerejeiras, ameixeiras e pessegueiros), Vitis vinfera (vinha), Dyospiros kaki (dispiros),
Malus sp. (macieira) e Actinidiae spp (kiwi).
A presena da Drosophila suzukii foi detetada em vinhas nos concelhos de Mono,
Baio e Vila Nova de Famalico; em pomares de kiwi nos concelhos de Vila Nova de
Gaia, Vila do Conde, Valongo e Resende; e num pomar de diospireiros no concelho de
Santo Tirso todos na rea de jurisdio da DRAPN.
A prospeo dever continuar no prximo ano, para manter atualizado o conhecimento
sobre a presena da Drosophila suzukii no territrio nacional.
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4
Epitrix sp.
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5
Epitrix sp. 1. Descrio do Organismo Epitrix sp. um pequeno coleptero crisomeldeo pertencente famlia das lticas ou
"pulguinhas", que se alimenta de solanceas, em particular a batateira e respetivos
tubrculos.
Os adultos so negros, com forma oval ou alongada e medindo cerca de 2 mm. Os ovos
so claros, minsculos e alongados. As larvas so esbranquiadas, filiformes podendo
atingir 5mm no final do desenvolvimento. As pupas so brancas e de difcil deteo dada
a sua dimenso e localizao no solo.
No caso da batateira, os adultos alimentam-se da folhagem provocando pequenos
orifcios que conferem um aspeto crivado s folhas. Este estrago pode provocar perda de
rendimento da cultura. Nos tubrculos podem ser observadas galerias subepidrmicas
causadas pela alimentao das larvas com traado sinuoso em forma de arabescos. No
final do outono os adultos entram em diapausa para passar o inverno no solo.
Trata-se de espcies exticas, de origem norte americana, tendo sido identificada pela
primeira vez em Portugal em 2008.
No espao da Unio Europeia, a sua distribuio est confinada zona da Galiza
(Espanha), parte de Portugal continental (a norte do Tejo, numa faixa ao longo da zona
litoral, abrangendo parte da rea da DRAPLVT, DRAPC e DRAPN) e Regio Autnoma
dos Aores.
2. Legislao Deciso de Execuo da Comisso n.2012/270/UE, de 16 de maio.
3. poca de prospeo
Entre maro e outubro, conforme a regio.
4. Hospedeiro a prospetar
Todas as solanceas, prioritariamente batateira e respetivos tubrculos, outras espcies
cultivadas (tomate, pimento, beringela,) e infestantes solanceas (erva moira, figueira
do inferno,).
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5. Natureza dos locais a prospetar
Em zonas no demarcadas (isentas de Epitrix), com particular incidncia na proximidade
de zona demarcada:
campos de batateira, prioritariamente os no tratados contra o Epitrix, e respetivos
tubrculos (observao de, pelo menos, 200 tubrculos),
campos de batateira localizados na vizinhana de centrais de embalamento de batata,
e respetivos tubrculos (observao de, pelo menos, 200 tubrculos),
campos de outras espcies de solanceas,
terrenos em pousio aps cultura de batateira,
centrais de embalamento de batata
Em zonas demarcadas, com destino expedio para fora das zonas demarcadas:
campos de batateira registados e respetivos tubrculos
6. Metodologia Observao de sintomas nas folhas e nos tubrculos, no caso da batateira.
Enviar insetos adultos para identificao, em caso da sua deteo em zonas no
demarcadas.
As amostras de insetos colhidos devem ser conservadas em frascos com lcool a 70%,
devidamente identificadas.
7. Resultados
Entidade N Locais N. de amostras Amostras positivas
DRAPN 40 0 0
DRACP 61 0 0
DRAPLVT 47 10 6
DRAPAL 13 0 0
DRAPALG 10 0 0
DRADRRAA 89 0 0
DRADRRAM 11 0 0
Total 271 10 6
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7
DRAPN
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
FelgueirasVila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
MelgaoMono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela
Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. ValdevezPar. Coura
Espinho
Mac. CavaleirosMirandela
Chaves
P. Barca
P. Lima
Vila Verde
Terras de Bouro
MatosinhosMaia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho
Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto
Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies
AlijSabrosaVila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira
Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
PenedonoTarouca
TabuaoArmamar
Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto
Fafe
Paredes
P. FerreiraLousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
ViseuVouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha
Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo
Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
AlmeidaFornos de Algodres
Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do CorvoCondeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra
Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital
Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-VelhoCoimbra
Mealhada
Anadia
Oliveira do Bairro
gueda
Sever do VougaAlbergaria-a-Velha
EstarrejaPinhel
Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
0
61
0
40
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8
DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
AmadoraLisboa
Odivelas
Peniche
bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia
Entroncamento
Chamusca
GolegCaldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra
Setbal
Palmela
Alcochete
Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh
Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja
Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena
Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao
Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
10
47
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DRAPAL
Odemira
Vidigueira
Elvas
Barrancos
Mouro
Alvito
Viana do Alentejo
Vendas Novas
Sines
Cuba
Redondo
Alter do Cho
Fronteira
Marvo
Monforte
Mora
Mrtola
Almodvar
Ourique
Serpa
Moura
Portel
vora
Reguengos de Monsaraz
Vila Viosa
Borba
Grndola
Santiago do Cacm
Castro Verde
Aljustrel
Beja
Ferreira do Alentejo
Alccer do Sal
Alandroal
Portalegre
Arronches
Castelo de Vide
Crato
Estremoz
Arraiolos
Montemor-o-Novo
Ponte de Sr
Avis
Sousel
Nisa
Gavio
Campo Maior
0 Km 30 Km 60 Km
Escala
0
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DRAPALG
Vila do Bispo
Lagos
Aljezur
Alcoutim
LoulVila Real de Santo Antnio
Castro Marim
Albufeira
Monchique
Portimo
Lagoa
Silves
So Brs de Alportel
FaroOlho
Tavira
DRDARAA
Corvo
Vila do Porto
Lagoa
NordesteP. Delgada
Povoao
R. Grande
VF do Campo
Angra do Herosmo
VP da Vitria
Santa Cruz da Graciosa
Calheta
Velas
Lajes do PicoMadalena
So Roque do Pico
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
0
10
0
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DRADRRAM
Calheta
Cmara de Lobos
Funchal
Machico
Ponta do Sol
Porto Moniz
Ribeira Brava
Santa Cruz
SantanaSo Vicente
Porto Santo
8. Concluses Todas as regies foram objeto de prospeo. Foram identificados casos positivos de
Epitrix em 4 concelhos da DRAPLVT (Benavente, Mao, Coruche e Montijo) que eram
anteriormente considerados isentos desta praga.
Nas restantes situaes no houve alterao do estatuto da praga relativamente a anos
anteriores. Assim, na zona isenta a praga no foi detetada. Na zona afetada, a ausncia
de casos positivos deve-se apenas a controlo eficaz e sistemtico da praga desde o incio
da cultura.
Tendencialmente, a prospeo deve ser ajustada para serem prioritariamente
prospetados locais na fronteira da zona demarcada para a zona isenta e, em toda a zona
isenta, prospetar a cultura da batata e respetivos tubrculos, armazns e centrais de
embalamento de batata, indstria de processamento de batata e culturas hospedeiras
nas zonas limtrofes. Com esta abordagem pretende-se estabilizar a delimitao das
fronteiras da zona demarcada. A realizao desta prospeo obrigatria pela deciso
comunitria que a suporta.
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Grapevine Flavescence Dore, phytoplasma
(Flavescncia dourada)
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Grapevine Flavescence Dore, phytoplasma (Flavescncia dourada)
1. Descrio do Organismo prejudicial
A Flavescncia dourada uma doena de quarentena da videira que est includa na
Lista A2 da Organizao Europeia e Mediterrnea da Proteo das Plantas (OEPP) e
tambm no Anexo IIAII da Diretiva n. 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio de 2000, o
qual corresponde lista de organismos prejudiciais cuja introduo e disperso nos
Estados membros proibida quando estiverem presentes em certos vegetais ou produtos
vegetais. Afeta a videira e tem como agente causal o fitoplasma Grapevine flavescence
dore phytoplasma que transmitido pelo inseto vetor Scaphoideus titanus Ball. e,
tambm, por material de plantao infetado. Apesar da gravidade desta doena, que
pode conduzir a importantes perdas de produo e mesmo morte das cepas infetadas,
no produz efeitos nefastos no vinho e no constitui qualquer risco para o consumidor.
2. Legislao
Decreto-Lei n. 154/2005, e suas alteraes, relativo s medidas de proteo
fitossanitria destinadas a evitar a introduo e disperso no territrio nacional e
comunitrio, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais qualquer que
seja a sua origem ou provenincia, Decreto-Lei que transpe a Diretiva n. 2000/29/CE,
do Conselho,
Portaria 165/2013 de 26 de Abril, que revogou a portaria 974/2008 e estabelece medidas
adicionais e de emergncia,
Despacho da DGAV n 10176/2013 que publica a lista de freguesias que constituem as
ZIP (Zonas de Interveno Prioritrias).
3. poca de prospeo
De acordo com o definido no Plano de Ao para 2013, devero ser realizadas duas
inspees: a primeira no final da primavera e a segunda antes da senescncia das
plantas (no perodo que antecede a vindima).
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4. Hospedeiro a prospetar
A Doena s tem um hospedeiro, a videira. Apenas a espcie Vitis vinfera, L apresenta
sintomatologia. Nas outras espcies do mesmo gnero so raros os sintomas. Dentro das
castas de Vitis vinfera L, h diferenas de sensibilidade doena.
5. Natureza dos locais a prospetar
De acordo com o preconizado no plano devem ser consideradas como obrigatrias a
realizao de inspees nos seguintes casos:
Viveiros e campos de ps-me situados em zonas onde j existe o inseto vetor
Viveiros com material proveniente de ZIP ou com material proveniente de Estados
membros onde existe Flavescncia dourada
Campos de ps-me instalados com material proveniente de ZIP ou com material
proveniente de Estados membros onde existe Flavescncia dourada
Parcelas de vinha localizadas nas ZIP onde existe o inseto vetor
Deve ainda ser considerada prioritria a prospeo em:
Manchas vitcolas onde foi detetado o inseto vetor situadas nas zonas limtrofes das
ZIP, definidas atravs do SIvv, tendo em conta os pontos positivos detetados nas
cinco campanhas anteriores e a direo dos ventos dominantes
6. Metodologia
Deve ser seguida a metodologia preconizada no anexo II do Plano de Ao Nacional para
o controlo desta doena.
7. Resultados
Entidade Locais N. de amostras Amostras positivas
DRAP Norte 173 276 115
DRAP Centro 127 87 0
DRAP Lisboa e Vale do Tejo
34 6 0
DRADR RA Madeira
11 4 0
Total 345 373 115
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DRAPN
DRAPC
Manteigas
Carregal do Sal
Castro d'Aire
Aguiar da Beira
Mangualde
Mortgua
Nelas
Oliveira de Frades Penalva do Castelo
So Pedro do Sul
Santa Comba Do
Sato
Tondela
Vila Nova de Paiva
Viseu Vouzela
Aveiro
Idanha-a-Nova
Penamacor
Sabugal
Castanheira de Pra
Pedrogo Grande
Lous
Figueir dos Vinhos
Vagos
lhavo
Castelo Branco
Mira
Murtosa
Ovar
Figueira da Foz
Cantanhede
Pombal
Leiria
Batalha Porto de Ms
Belmonte
Vila Velha de Rodo Proena-a-Nova
Vila de Rei
Figueira de Castelo Rodrigo
Almeida Fornos de Algodres Celorico da Beira
Gis
Vila Nova de Poiares
Miranda do Corvo Condeixa-a-Nova
Soure
Alvaizere
Ansio
Penela
Sert
Oleiros
Pampilhosa da Serra Fundo
Covilh
Seia
Gouveia
Oliveira do Hospital Tbua
Arganil
Penacova
Montemor-o-Velho Coimbra
Mealhada
Anadia Oliveira do Bairro
gueda
Sever do Vouga Albergaria-a-Velha
Estarreja Pinhel Trancoso
Mda
Marinha Grande
Guarda
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
87
127
V. Castelo
Esposende
Pv. Varzim
Caminha
Felgueiras Vila Conde
Boticas
Guimares
Cast. Paiva
Rib.Pena
Peso Rgua
Melgao Mono
Bragana
Vimioso
Porto
Mir. Douro
Valena
V. N. Cerveira
Vizela Trofa Santo Tirso
Vinhais
Mogadouro
Freixo Esp. Cinta
Barcelos Braga
V.N.Famalico
Montalegre
Cab. de Basto
A. Valdevez Par. Coura
Espinho
Mac. Cavaleiros Mirandela
Chaves
P. Barca P. Lima
Vila Verde Terras de Bouro
Matosinhos Maia
V. N. Gaia
S.J. Madeira
Valongo
Vieira do Minho Amares
Pv. Lanhoso
Gondomar
Mura
Valpaos
V. P. Aguiar
Mond. Basto Alfandega da F
Feira
Vale de Cambra
Torre Moncorvo
Vila Flor
Carraz. Ansies Alij Sabrosa Vila Real
S. M. Penaguio
V.N. Foz Coa
Moimenta da Beira Sernacelhe
So Joo da Pesqueira
Penedono Tarouca
Tabuao Armamar Meso Frio
Amarante
Baio
Celorico Basto Fafe
Paredes
P. Ferreira Lousada
M.Canaveses
Cinfes
Arouca
Oliveira de Azemis
Resende Lamego
Penafiel
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
276
173
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DRAPLVT
Alcobaa
Sintra
Amadora Lisboa
Odivelas
Peniche bidos
Cascais
Torres Vedras
Sobral de Monte Agrao
Constncia Entroncamento
Chamusca
Goleg Caldas Rainha
Almada
Almeirim
Alpiara
Ourm
Santarm
Nazar
Mafra
Oeiras
Loures
Vila Franca de Xira
Seixal
Sesimbra Setbal
Palmela
Alcochete Montijo
Barreiro
Benavente
Abrantes
Lourinh Bombarral
Arruda dos Vinhos
Alenquer
Cadaval
Azambuja Cartaxo
Salvaterra de Magos
Rio Maior
Coruche
Moita
Alcanena Torres Novas
Vila Nova da Barquinha
Mao Sardoal
Tomar
Ferreira do Zzere
0 Km 35 Km 70 Km
Escala
6
34
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DRADRRAM 4
8. Concluses
Mantem-se a tendncia no Norte de expanso do fitoplasma, embora o ano de 2013 no
se possa considerar como ano de crise. A estratgia preconizada no Plano de Ao foi
criteriosamente seguida com um grande envolvimento da DRAP. Pensamos que nas
prximas campanhas se iro recolher os frutos da mudana iniciada em 2013 Na regio
Centro no foram encontrados casos positivos, mas no foi feito nenhum varrimento
sistemtico da ZIP, e as prospees com colheita de amostra nas freguesias limtrofes
includas nas ZIP foram escassas. Na LVT foram criteriosamente cumpridos os objetivos
do Plano no que diz respeito prospeo em viveiros com material proveniente de zonas
de risco, no entanto recomenda-se que em 2014 se alargue a prospeo para vinhas da
Pennsula de Setbal, uma vez que nesta regio vitcola que se concentra muito
Calheta
Cmara de Lobos
Funchal
Machico Ponta do Sol
Porto Moniz
Ribeira Brava
Santa Cruz
Santana So Vicente
Porto Santo
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material vegetativo com provenincia de Estados Membros com FD. A regio da Madeira
mantem-se sem resultados positivos, mas deve canalizar as prospeo para o material
vegetativo e tambm materiais com provenincia de regies de risco.
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Globodera rostochiensis e Globodera pallida (Nemtodos de quisto da batateira)
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Globodera rostochiensis e Globodera pallida
(Nemtodos de quisto da batateira)
1. Descrio do Organismo
Globodera rostochiensis (Wollenweber, 1923) Behrens, 1975 e Globodera pallida Stone,
1973, vulgarmente designados por Nemtodos de quisto da batateira so organismos
nocivos de quarentena, descritos nas Diretivas da Unio Europeia 2000/29/CE (Anexo II
/A2) de 8 de Maio de 2000 e 2009/7/CE de 16 de Fevereiro de 2010. Fazem igualmente
parte da Lista A2 da OEPP.
Os nemtodos do quisto devem a sua designao ao facto do corpo da fmea de ambas
as espcies, aps a sua morte, se transformar num invlucro de forma esfrica,
fortemente pigmentado. Este quisto que encerra os ovos e as larvas, desempenha uma
funo essencial na sobrevivncia destes nemtodos.
A batateira o principal hospedeiro do G. rostochiensis. Pode parasitar tambm outras
solanceas como o tomateiro, a beringela o pimenteiro e as espontneas doce-amarga
(Solanum dulcamara L.), meimendro-negro (Hyoscyanum nger L.), erva-moira (Solanum
nigrum L.), oca (Oxalis tuberosa.) e a figueira-do-inferno (Datura stramonium L.).
G. pallida tem como plantas hospedeiras as solanceas em especial a batateira, o
tomateiro e a beringela.
G. rostochiensis e G. pallida so ambos originrios da Cordilheira dos Andes, sul do Peru
e tm uma distribuio mundial.
O primeiro registo de ocorrncia de G. rostochiensis na Europa foi noticiado na Alemanha
nos finais de 1880 tendo-se posteriormente disseminado para outros pases europeus
produtores de batata. Stone descreveu uma segunda espcie de nemtodo do quisto que
designou por G. pallida, em 1973.
G. rostochiensis foi assinalado pela primeira vez em Portugal, em 1956, num campo de
batata-semente prximo de Bragana (Macara,1962). Encontra-se em todas as regies
produtoras de batata do pas.
A espcie G. pallida
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