Instituto de Música Hermeto Pascoal
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INSTITUTO DE MÚSICA
HERMETO PASCOAL
CAMPINAS | 2012
Felipe Garcia Pizarro
RA 566496-9
CADERNO 2
INSTITUTO DE MÚSICA
HERMETO PASCOAL
UNIP – Universidade Paulista | Campinas
TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012
Felipe Garcia Pizarro
RA 566496-9
ÍNDICE
Campinas....................................................................................................................................
Dados Gerais do Município e Sistema Viário............................................................
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros..........................................................
Auditórios e Teatros : Localização.............................................................................
Equipamentos Culturais : Museus.............................................................................
Museus : Localização................................................................................................
Escolas de Música sem Formação Técnica..............................................................
Escolas Técnicas de Música.....................................................................................
Instituto de Artes : UNICAMP.....................................................................................
Escolas de Música : Localização...............................................................................
FUNARTE.....................................................................................................................................
Projeto Orquestras e Projeto Pixinguinha..................................................................
Área da Estação Guanabara.....................................................................................................
Tecido Urbano...........................................................................................................
Principais Vias...........................................................................................................
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ÍNDICE
Edificações................................................................................................................
Reconhecimento Fotográfico....................................................................................
Instituto de Música....................................................................................................................
Um instrumento de Integração Social e Turismo Cultural.........................................
Hermeto Pascoal.......................................................................................................
Principais Objetivos...................................................................................................
Organograma.............................................................................................................
Museu do Instrumento...............................................................................................................
Justificativa e Objetivos.............................................................................................
Sistema Hornbostel-Sachs........................................................................................
Código de Ética do ICOM para Museus....................................................................
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo...........................................................
Programa : Organograma.........................................................................................
Auditório.....................................................................................................................................
Justificativa e Objetivos............................................................................................
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ÍNDICE
Acessibilidade...........................................................................................................
Programa : Organograma.........................................................................................
Escola de Música.......................................................................................................................
Objetivo, Infraestrutura e Sistema de Ensino...........................................................
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos....................................................................
Técnico em Canto.....................................................................................................
Técnico em Composição e Arranjo...........................................................................
Técnico em Documentação Musical.........................................................................
Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais...................................................
Técnico em Instrumento Musical..............................................................................
Técnico em Regência...............................................................................................
Acessibilidade...........................................................................................................
Programa : Organograma..........................................................................................
L’Auditori : Barcelona...............................................................................................................
Museu Hiroki Oda......................................................................................................................
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ÍNDICE
Auditório Ibirapuera..................................................................................................................
SESC Pinheiros.........................................................................................................................
Auditório Pérola........................................................................................................................
Instituto de Música....................................................................................................................
Alterações na Malha Urbana....................................................................................
Terreno : Dados e Potencialidades...........................................................................
Plano de Massas......................................................................................................
Partido.......................................................................................................................
Implantação...............................................................................................................
Sistema Construtivo..................................................................................................................
Estrutura e Vedação..................................................................................................
Laje : Tratamento Termo-Acústico e Impermeabilização..........................................
Parede : Tratamento Termo-Acústico.......................................................................
Painéis Envidraçados, Cobertura e Forro.................................................................
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ÍNDICE
Maquete Física...........................................................................................................................
Relação do Instituto com Entorno.............................................................................
Instituto de Música Hermeto Pascoal.......................................................................
Maquete Eletrônica....................................................................................................................
Instituto de Música Hermeto Pascoal........................................................................
Bibliografia.................................................................................................................................
Literatura....................................................................................................................
Internet.......................................................................................................................
Créditos.....................................................................................................................
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Campinas ocupa uma área de 795 Km² (IBGE, 2010) e
conta com uma população de 1.080.113 habitantes (Idem),
Seu vigor econômico e social, tem permitido à Campinas
constituir-se como um dos principais polos econômico-
social do Estado de São Paulo, sendo município-sede da
RMC – Região Metropolitana de Campinas, formada por
19 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de
habitantes equivalente à 6,31% da população do Estado.
(IBGE, 2010)
Campinas está localizada entre cinco das principais
rodovias brasileiras: Rod. Anhanguera e Rod. Bandeirantes
(ligam Campinas a capital São Paulo e diversas cidades do
interior); Rod. Dom Pedro I faz o elo entre Campinas e as
rodovias Presidente Dutra (Vale do Paraíba e Rio de
Janeiro) e Fernão Dias (Belo Horizonte); Rod. Adhemar de
Barros (vai de Campinas ao sul de Minas Gerais); Rod.
Santos Dumont (dá acesso à Rod. Castelo Branco e à
região de Sorocaba).
Para melhor compreensão deste trabalho, foram
selecionados equipamentos culturais (auditórios, teatros e
museus) e instituições ligadas ao ensino de música na
cidade de Campinas que serão apresentados em “tabelas”
nas páginas seguintes.
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CAMPINAS
Dados Gerais do Município e Sistema Viário
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“Aeroporto de Viracopos: trata-se do principal
aeroporto de cargas nacional e o maior da América
Latina, porta de exportação para mais de 180 países.
“TAV - Trem de Alta Velocidade: projeto previsto para
operar o trecho entre Campinas e São Paulo em 2014,
tem como meta a sua expansão em direção ao Rio de
Janeiro via São Paulo, com a instalação da rede entre
Belo Horizonte-Campinas-Curitiba na próxima etapa.”
(Prefeitura Municipal de Campinas, 2010)
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Teatro “Padre
Pedro Dingenouts”
- Espaço que possibilita a realização de atividades variadas.
- Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo)
- 2 camarins coletivos
- Além da sala de espetáculos, o teatro conta com um salão social que comporta até
500 pessoas
300 pessoas
Praça Arautos da Paz
- Praça aberta com palco
- Espaço multiuso, onde acontecem atividades esportivas em geral ou de lazer e
eventos culturais nas áreas de música, dança e teatro
- Possível ainda, realização de festas e feiras.
Indefinido
Teatro Amil - Área construída de 1.180 m²
- Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo)
- Ar condicionado e equipamentos cênicos de luz e som, com mesas digitais
- Foyer com café para a recepção dos espectadores
- 4 camarins, bilheterias informatizadas
334 pessoas
Teatro Arte e Ofício
- Palco com dimensões de 10 x 11 metros
- Bomboniére
- Espaço para exposições de as artes plásticas
- Acontecem apresentações de teatro, dança e música
- 3 camarins
180 pessoas
Tabela 1 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas. Teatro Amil. Teatro Arte e Ofício.
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Equipamentos Culturais : Auditórios e TeatrosIm
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Teatro de Arena
“Teotônio Vilela”
- O teatro de arena é formado por um palco que fica no centro de uma elipse e é
circundado pela platéia que, geralmente, fica no nível de sua primeira fileira
- Permite uma boa integração entre os atores e o público
- Acontecem apresentações de música, dança e teatro
3.000 pessoas
Sala de
Espetáculos
“Luís Otávio Burnier”
- Palco em estilo italiano (platéia fica de frente para o espetáculo) com dimensões de
14 x 16 metros
- Boca de cena com dimensões de 16 x 5 metros
- Comporta espetáculos dos mais variados portes e estilos
- Atualmente interditado
529 pessoas
Sala “Carlos Gomes”
- Área de aproximadamente 160 m²
- Acontecem recitais, concertos, apresentações de músicas populares, de dança, de
teatro e de corais
O nome da sala é uma homenagem àquele que foi um grande gênio da música no
Brasil e que ajudou a inserir o país em que nasceu no cenário artístico internacional
150 pessoas
Galerias “Aldo
Cardarelli”,
“Bernardo
Caro” e “C”
- Espaços adequados para a exposição de quadros, instalações, esculturas e demais
expressões na área das artes plásticas
- Nesses espaços é possível, também, realizar pequenas feiras. Os eventos podem
ocupar as três Galerias ou apenas uma delas, de acordo com a proporção do que se
pretende realizar
Indefinido
Tabela 2 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Auditório “Beethoven”
- Conhecido popularmente como Concha Acústica
- Acontecem espetáculos de música, dança e teatro
- Desenho em forma de concha permite que o som seja refletido com ótima qualidade
para a platéia
- Adequado para a realização de eventos de pequeno a médio porte, ao ar livre
2.000 pessoas
Teatro Infantil
'Carlos Maia' ('Carlito Maia')
- Projetado para atender a demanda do público infantil
- Palco em estilo italiano (permite que a platéia tenha uma visão completa do
espetáculo) com dimensões de 4 x 6 metros
- Boca de cena de 6 x 2,5 metros
- 2 camarins individuais
160 pessoas
Teatro
Municipal “José
de Castro Mendes”
- Atualmente fechado para reforma
- Importante equipamento cultural para o Município de Campinas pelo histórico de
espetáculos já realizados de teatro, dança e música, inclusive a apresentação de
ópera com a participação a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
- O teatro conta, ainda, com 3 grandes salas para ensaios e 1 pequena
- Adequado a espetáculos de grandes proporções e a espetáculos com
características mais intimistas
817 pessoas
Tabela 3 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
ESPAÇO CARACTERÍSTICAS GERAIS CAPACIDADE
Auditório da
Faculdade de
Ciências Médicas
- Área interna de mais de 1.000 m²
- Palco com dimensões de 7 x 10 metros com um pé direito de 9 metros
-Camarins, ar condicionado central, equipamento de som e multimídia e cabines de
projeção e tradução simultânea e área vip com sofá
- Foyer para coffee-break, exposições, montagem de estandes ou pôsteres.
- O auditório é usado para eventos acadêmicos e científicos de categoria nacional e
internacional e apresentações artísticas, como música, dança e teatro
327 pessoas
Auditório do
Instituto de Artes
- Área de aproximadamente 300 m²
- Palco, ar condicionado central, cabine técnica com equipamentos audiovisuais que
possibilitam filmagens, edições de vídeo e iluminação
- O auditório é usado para eventos acadêmicos e científicos de categoria nacional e
internacional e apresentações artísticas, como música, dança e teatro.
185 pessoas
Espaço Cultural Casa do Lago
- Área construída de aproximadamente 1.000 m² divididos em:
1. Sala de cinema com tela de projeção e um palco que permite que neste espaço
também sejam apresentadas peças de teatro e ministrados workshops e palestras
2. Sala multidisciplinar onde acontecem ensaios de orquestras e corais,
apresentações de música, oficina de dança e shows)
3. Sala de exposições de artes visuais cujo espaço é também utilizado para
apresentações musicais
Sala de cinema:
72 pessoas
Sala multidic.:
Indefinido
Sala de expo.:
60 pessoas
Tabela 4 – Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros. Fonte: UNICAMP.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Auditórios e Teatros
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Instituto de Música Hermeto Pascoal
Teatro “Padre Pedro Dingenouts”
Praça Arautos da Paz
Teatro Amil
Teatro Arte e Ofício
Teatro de Arena “Teotônio Vilela”
Sala de Espetáculos “Luís Otávio Burnier”
Sala “Carlos Gomes”
Galerias “Aldo Cardarelli”, “Bernardo Caro”
e “C”
Auditório “Beethoven”
Teatro Infantil 'Carlos Maia' ('Carlito Maia')
Teatro Municipal “José de Castro Mendes”
Auditório da Faculdade de Ciências
Médicas
Auditório do Instituto de Artes
Espaço Cultural Casa do Lago
CAMPINAS
Auditórios e Teatros : Localização
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu de Arte
Contemporânea de
Campinas “José Pancetti”
- Área construída de 1.300 m²
-Tem como finalidade reunir, documentar, estudar, conservar, expor e divulgar a arte
contemporânea, bem como realizar outras atividades artístico-culturais
- Desenvolver atividades arte-educativa, junto as escolas da cidade e a grupos especiais
- Instituição de natureza museológica e educacional, preservadora da memória e patrimônio
cultural, representados por seu acervo, sua história e experiências e geradora de produção
artístico cultural
-Estão instalados a administração, biblioteca, salão de exposição, um espaço para reserva técnica
e uma sala climatizada com 140 m²
Museu Dinâmico de
Ciência de Campinas
- O MDCC é um equipamento pertencente a Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer. Em relação à
UNICAMP, o MDCC está vinculado diretamente ao PREAC (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários). Divide-se em duas unidades que ocupam prédios distintos que lhes foram
adaptados:
-UNIDADE 1 - Planetário Municipal de Campinas: primeiro setor do MDCC, inaugurado em
28/10/1987, que possui um equipamento Zeiss Skymaster ZKP2, sala de projeção para 60
pessoas e cúpula de 8m de diâmetro
Oferece ao público escolar: Sessões do Planetário, Descobrindo o Sistema Solar e Descobrindo o
Universo
-UNIDADE 2 - Espaço Ciência-Escola: em fase de reestruturação
Tabela 5 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu da Cidade - Vocação para pesquisa e preservação da memória de Campinas, enfocando tanto o patrimônio
material, tal como imaterial, ou seja, festas, danças, cantos, comemorações, entre outras
manifestações culturais
- Sua criação se deu através da junção dos três museus existentes, até então: Museu do Índio, do
Folclore e Histórico. O objetivo de integrar os acervos desses três Museus, trazia uma
preocupação em considerar a diversidade cultural e suas produções, materiais ou não, com a
mesma importância, por exemplo, não separando o folclórico do histórico
- Acervo composto por aproximadamente 6000 peças. Estas peças estão dividas em coleções de
arqueologia, arte plumária, numismática e filatelia entre outras. Além disso, o Museu possui
biblioteca e arquivo sobre história da cidade de Campinas e museologia.
Museu da História Natural
- Área tombada pelo CONDEPHAAT (1970) e pelo CONDEPACC (1991), com resquícios de Mata
Atlântica
- Formado por um complexo constituído pelos seguintes espaços: Museu de História Natural,
Aquário Municipal de Campinas, Casa dos Animais Interessantes e Centro de Educação
Ambiental.
- Recebe anualmente cerca de 100 mil pessoas
- Objetivo: difundir conhecimentos sobre a fauna e a flora e promover a sua conservação, bem
como desenvolver programas de Educação Ambiental
- Acervo de mais de 2000 peças, incluindo mamíferos, aves, répteis, peixes, insetos e
invertebrados.
Tabela 6 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu da Imagem e do Som
- É uma instituição que desde sua criação vem preservando e difundindo um importante acervo de
memória audiovisual da cidade de Campinas
- Acervo constituído conjuntos de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos
sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco
diferentes linguagens: Audiovisual (cinema e vídeo), Fotografia, Música, Tecnologia e Biblioteca
- O acervo de música é denominado “Discoteca Rynaldo Ciasca” e é constituído por cerca de 600
CDs, 900 gravações em fitas de rolo e aproximadamente 20.000 discos, dentre os quais, discos
antigos de 78 rotações, LPs de Vinil em 33 1/3 rotações, compactos, discos gigantes, discos
curiosos, com vários furos, de diversos materiais, etc
Museu do Café - Procura desempenhar sua função social de contribuir para a compreensão da sociedade onde
está inserido, com a educação, permitir a comunicação do que é preservado e atuar fora do
território de sua sede.
- Equipe de educação com profissionais de diferentes áreas de conhecimento e está capacitada
para atender diferentes públicos, com idades e formações diversas adequando o conteúdo aos
níveis variados de compreensão.
-- A área de Museologia do Museu do Café, tem como objetivo preservar o acervo do museu e os
acervos de exposições visitantes. A salvaguarda procura manter a integridade física e o
conhecimento sobre as obras, tais como: conservação preventiva, restauro, documentação e
catalogação. A comunicação promove o encontro entre o público e o acervo do museu, auxiliando
nas atividades educativas e produzindo exposições.
Tabela 7 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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MUSEU CARACTERÍSTICAS GERAIS
Museu Universitário da Puc-Campinas
- Realiza atividades culturais como exposições e mostras de seu acervo na PUC-Central, bem
como nas Bibliotecas da Universidade.
- Acervo museológico é constituído por cinco Coleções Temáticas: “Etnias Indígenas”, “Japão Pré-
Industrial”, “Arqueologia”, “História da PUC” e “Folclore e Cultura Popular”, além de livros, jornais,
revistas, vídeos, gravações sonoras, discos e CDs.
- Objetivo: difundir uma visão contemporânea do acervo, bem como a prática de ações educativas,
fomentando a participação das comunidades interna e externa à Instituição.
Museu Carlos Gomes - Abriga um arquivo musical formado por diversas coleções de manuscritos, impressos, tanto de
música erudita como de música popular desde o século XIX até meados do século XX, com
aproximadamente 3.000 obras, e uma extensa bibliografia sobre o compositor e suas obras, bem
como libretos de óperas.
- Possui um grande acervo de objetos e documentos sobre o compositor, entre eles, o piano que
pertenceu a Carlos Gomes e uma harpa que foi oferecida ao compositor em 1891, no Rio de
Janeiro e foi doada ao Museu em 1960.
- Existem no Museu muitos outros objetos de valor como batutas, medalhas, cartas, fotos,
programas de concertos, discos em vinil, CDs, vídeos, filmes, pinturas, esculturas, cartazes,
gravações musicais, depoimentos gravados, livros, etc.
Tabela 8 – Equipamentos Culturais : Museus . Fonte: PUC – Campinas. Centro de Ciência, Letras e Artes.
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CAMPINAS
Equipamentos Culturais : Museus
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CAMPINAS
Museus : Localização
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Instituto de Música Hermeto Pascoal
Museu de Arte Contemporânea de
Campinas “José Pancetti”
Museu Dinâmico de Ciência de Campinas
Museu da Cidade
Museu da História Natural
Museu da Imagem e do Som
Museu do Café
Museu Universitário da Puc-Campinas
Museu Carlos Gomes
CAMPINAS
Escolas de Música sem Formação Técnica
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ESCOLA CURSOS
Chorus Music Musicalização infantil, teclado, piano (clássico e popular), violão, guitarra, cavaquinho, contrabaixo,
canto, saxofone, flauta doce e transversal, acordeom, violino, bateria e percussão popular, prática de
conjunto, harmonia e cursos especiais para terceira idade.
Clever Center
Music
Teclado, piano, violão, guitarra, canto, bateria, contrabaixo, violino e saxofone
Dominante Musical Musicalização infantil, teclado, violão, guitarra, canto, cavaco, contrabaixo, bateria e teoria
Escola de Música
Cultura Pop
Teclado, violão, guitarra, canto, contrabaixo e bateria
Escola de Música
Nando Penteado
Teclado, piano, violão, guitarra, canto, cavaco e contrabaixo
Tabela 9 – Escolas de música. Fonte: Chorus Music. Clever Center Music. Dominante Musical. Escola Cultura Pop. Nando Penteado.
CAMPINAS
Escolas Técnicas de Música
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ESCOLA CARACTERÍSTICAS GERAIS E CURSOS
Conservatório
Musical Carlos
Gomes
- Os Cursos Profissionalizantes são reconhecidos pelo MEC e habilitam o aluno a ingressar no
concorrido mercado de trabalho de produções artístico-culturais
- Cursos são estruturados em uma carga horária mínima de 800 horas, e visam uma formação
artística completa
-Os Vestibulares são realizados em janeiro e exigem como pré-requisito estar cursando ou ter
concluído o ensino médio.
Cursos: Estruturação Musical, Harmonia Popular, Percepção Rítmica e Melódica, Prática de
Conjunto Popular, Música de Câmera, Iniciação à Regência, Coral, Performance de Instrumento,
História da Música, Apreciação Musical
Escola de Música e
Tecnologia (EM&T)
- Capacidade para 1.500 alunos
- Infraestrutura e recursos: estações de estudo com TV/DVD, auditório com capacidade de 130
lugares, luthieria, aulas práticas com banda ao vivo e loja de instrumentos
- A EM&T é subdividida em: IG&T - Instituto de Guitarra & Tecnologia; IB&T - Instituto de Baixo &
Tecnologia; IP&T - Instituto de Percussão & Tecnologia; IC&T - Instituto de Canto & Tecnologia;
IV&T - Instituto de Violão & Tecnologia; IT&T - Instituto de Teclado & Tecnologia
- Os alunos que ainda não tocam são matriculados no Módulo Pré-Básico. Para os alunos que já
tocam é feito um exame de avaliação prático e teórico para que se defina o módulo apropriado.
Cursos: teclado, violão, guitarra, canto, contrabaixo, bateria, home studio, luthieria e produção
musical
Tabela 10 – Escolas técnicas de música. Fonte: Conservatório Carlos Gomes. EM&T Campinas.
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CAMPINAS
Escolas Técnicas de Música
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Programa de Pós-Graduação em Música
O Programa de Pós-Graduação em Música, Mestrado e
Doutorado, desenvolvida no Instituto de Artes da
UNICAMP, busca criar um centro gerador de estudos
musicais que incorpore a pesquisa e a prática em vários
gêneros musicais, incluindo a música popular. O Programa
visa oferecer aos profissionais, docentes e pesquisadores
de Música, uma formação que os qualifique a atuar
artisticamente de maneira crítica, consciente e reflexiva.
(Pós-Graduação do Instituto de Artes - CPG/IA). As áreas
de Concentração e Linhas do Pesquisa são:
Fundamentos Teóricos: Estudos da linguagem musical a
partir da investigação de aspectos musicológicos,
pedagógicos, estéticos e tecnológicos.
Práticas Interpretativas: Estudos de aspectos técnicos,
estilísticos, históricos e de repertório na interpretação
instrumental, regência e música em conjunto.
Processos Criativos: Processos de criação musical na
perspectiva da composição e da improvisação por meios
acústicos e tecnológicos.
CAMPINAS
Instituto de Artes : UNICAMP
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Instituto de Artes da UNICAMP
Rua Elis Regina, 50
Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
Barão Geraldo
O Instituto de Artes da UNICAMP possui cursos de
graduação na área de: artes visuais, cênicas, dança,
midialogia e música. O Instituto também oferece um
programa de pós-graduação. Será abordado neste
trabalho o curso de Graduação em Música e Programa de
Pós-Graduação em Música.
Graduação em Música
O curso Graduação em Música é subdividido em quatro
modalidades:
- Composição e Regência
- Instrumentos
- Licenciatura em Música
- Música Popular
As características gerais de cada modalidade estão
descritas na Tabela 11.
CAMPINAS
Instituto de Artes : UNICAMP
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MODALIDADE CARACTERÍSTICAS GERAIS
Composição e
Regência
As modalidades Composição, Regência Plena e Regência Coral, são as mais antigas oferecidas pelo
curso de Música, datando de 1979. Nelas, o aluno recebe a formação necessária ao exercício
dessas especialidades e ainda experimenta as diversas situações profissionais e musicais com as
quais poderá lidar durante a sua carreira
Instrumentos Na modalidade Instrumentos, as opções são: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé,
clarineta, trompete, trombone, percussão, piano, cravo e voz. Em qualquer uma delas a ênfase é a
formação do instrumentista de modo amplo, capacitando-o a atuar nas mais diversas áreas quer seja
como solista, ou integrando grupos orquestrais e de música de câmara
Licenciatura em Música
O curso tem como objetivo central a formação do aluno em duas vertentes: a musical e a
pedagógica. Além de uma formação musical sólida o aluno deve ser instrumentalizado com
ferramentas específicas do campo da educação. Além de um conhecimento teórico o curso fornece a
possibilidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos através de estágios
Música Popular Objetivo: oferecer ao aluno as ferramentas necessárias para sua atuação profissional, em todas as
especialidades possíveis da música popular, seja como instrumentista, arranjador ou produtor
musical. Em suma, a modalidade é caracterizada por uma visão universal da música que inclui a
música popular brasileira, o jazz, o rock e outras manifestações pertinentes ao tema
O curso dispõe de professores de violão, guitarra, baixo, piano, saxofone e voz. Candidatos com
desenvoltura em outros instrumentos (bateria, gaita, acordeom etc.) podem prestar o exame de
aptidão com seus respectivos instrumentos, embora a Universidade só ofereça aulas técnicas dos
instrumentos para os quais dispõe de docentes.
Tabela 11 – Instituto de Artes : UNICAMP. Fonte: Instituto de Artes.
CAMPINAS
Escolas de Música : Localização
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Instituto de Música Hermeto Pascoal
Chorus Music
Clever Center Music
Dominante Musical
Escola de Música Cultura Pop
Escola de Música Nando Penteado
Conservatório Musical Carlos Gomes
Escola de Música e Tecnologia (EM&T)
Instituto de Artes - Unicamp
FUNARTE
Projeto Orquestras e Projeto Pixinguinha
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Projeto Orquestras: é uma ação, com parcerias
existentes entre os Estados e Municípios, que tem como
objetivo promover a realização de concertos de duos, trios
e quartetos nas várias regiões brasileiras, bem como o
reparo de instrumentos musicais de orquestras sinfônicas,
de cordas ou câmara. O apoio destina-se às orquestras
em atividade, que apresentam dificuldades em manter
suas atividades, em função do desgaste dos instrumentos
musicais. (Ministério da Cultura, 2007)
São priorizados os projetos que visam a consolidação de
orquestras profissionais já existentes, projetos de
orquestras jovens ligadas a instituições de ensino ou
orquestras profissionais, e a descentralização regional, de
modo a contemplar o maior número possível de orquestras
e várias regiões do país. (Ministério da Cultura, 2007)
Projeto Pixinguinha: é uma ação, com parcerias entre
Petrobras, Estados e Municípios, que tem por objetivo
realizar espetáculos de música popular nas capitais e
principais cidades do país, promovendo o intercâmbio de
manifestações musicais entre as diversas regiões do país,
gratuitamente ou a preços populares.
Diretrizes do programa: fomentar e difundir a Música
Popular Brasileira (Ministério da Cultura, 2007)
“Em 1975, com a finalidade de promover, estimular,
desenvolver atividades culturais em todo o Brasil criou-se
a Fundação Nacional de Arte – Funarte. Nesta época suas
atividades englobavam música (popular e erudita) e artes
plásticas e visuais.” (Funarte)
Atualmente, a Funarte, no âmbito do Governo Federal, é o
órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas
públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à
dança e ao circo. Vinculada ao Ministério da Cultura, tem
como principais objetivos: incentivo à produção e à
capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a
preservação da memória e a formação de público para as
artes no Brasil. (Funarte)
Para cumprir essa missão, a Funarte concede bolsas e
prêmios, mantém programas de circulação de artistas e
bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e
disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apóia
eventos culturais em todos os estados brasileiros e no
exterior. (Funarte)
Para este trabalho serão destacados o Projeto Orquestras
e o Projeto Pixinguinha, ações da Funarte.
ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Tecido Urbano
33
Setor 1: Ocupações de maior gabarito (predominância de 2 pavimentos ou mais) que geram usos mais diversos e
intensos, conferindo a esse setor características próximas às do centro da cidade.
Setor 2: Por sua ocupação baixa predominância de 1 pavimento), imprime características que sugerem usos de
menor intensidade, como os serviços de pequeno porte e habitações unifamiliares.
Ima
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m 3
8
ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Principais Vias
34
Instituto de Música Hermeto Pascoal
Avenida Andrade Neves
Avenida Barão de Itapura
Avenida Brasil
Rua Eng. Cândido Gomide
Rua Camargo Paes
Rua Mário Siqueira
Rua Delfino Cintra
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9
ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Edificações
35
Instituto de Música Hermeto Pascoal
Praça das Cerejeiras
Instituto Cultural Nipo-Brasileiro
Estádio da CERECAMP
Bens tombados
Antigo leito férreo
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0
ÁREA DA ESTAÇÃO GUANABARA
Reconhecimento Fotográfico
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1Im
ag
em
42
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m 4
3Im
ag
em
44
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m 4
6Im
ag
em
45
O “Instituto de Música Hermeto Pascoal” é um centro
cultural onde a música popular têm preeminência. Daí a
dedicação à um grande músico, Hermeto Pascoal.
Além de um instrumento ligado à funções de integração
social, o Instituto é um lugar onde acontecem atividades
cujo objetivo é revitalizar uma área atualmente “morta”,
enriquecendo o turismo cultural da cidade.
Campinas tem uma vocação para música, isso devido ao
grande compositor campineiro Carlos Gomes. Hoje há
importantes instituições de ensino de música na cidade,
como o Conservatório Carlos Gomes e o Instituto de Artes
da Unicamp. Porém, são poucas as pessoas que tem
acesso à educação musical e contato com música de boa
qualidade.
Embora tenhamos em Campinas o Conservatório Carlos
Gomes e Instituto de Artes da Unicamp, nota-se a
necessidade de um ponto de encontro dos músicos da
região metropolitana para troca de experiências,
apresentações e continuidade no desenvolvimento
musical para um melhor aproveitamento dos profissionais
da área.
INSTITUTO DE MÚSICA
Um Instrumento de Integração Social
e Turismo Cultural
37
Ima
ge
m 4
7
Hermeto Pascoal nasceu em 22 de junho de 1936 em
Olho d´Água e criado em Lagoa da Canoa, na época
município de Arapiraca, estado de Alagoas. (Hermeto
Pascoal, 2012)
“Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A
partir de um cano de mamona de "gerimum"
(abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os
passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas
tocando com a água. O que sobrava de material do
seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava
tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para
oito anos, ele resolveu experimentar e não parou
mais.” (Hermeto Pascoal, 2012)
Reconhecido pelo talento, qualidade e criatividade,
Hermeto Pascoal tornou-se a atração em eventos
importantes nacionais e internacionais. Dentre eles: I
Festival Internacional de Jazz em São Paulo, Festival de
Montreux na Suíça, LIVE UNDER THE SKY em Tóquio e
outras diversas apresentações na Europa. (Hermeto
Pascoal, 2012)
Atualmente, o músico apresenta-se com cinco formações:
Hermeto Pascoal e Grupo, Hermeto Pascoal e Aline
Morena, Hermeto Pascoal Solo, Hermeto Pascoal e Big
Band e Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica.
INSTITUTO DE MÚSICA
Hermeto Pascoal
Relação de instrumentos tocados por Hermeto Pascoal:
Sanfona | Escaleta | Piano | Clavinete | Violão
Contrabaixo | Pífano | Flauta | Saxofone
Bombardino | Trompete | Pé-de-bode | Percussão
Diversos Objetos (Hermeto Pascoal, 2012)
38
Ima
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8
O Instituto de Música Hermeto Pascoal tem como
principais objetivos:
1 - Revitalizar área degradada da cidade oferecendo a
população um grande espaço de entretenimento.
2 - Inclusão Social por meio da educação musical e
cultural.
3 - Propagar a música popular de boa qualidade
enfatizando músicos brasileiros.
4 - Atender músicos da Região Metropolitana de
Campinas.
5 - Fomentar o turismo cultural na Região Metropolitana
de Campinas
6 - Ser um edifício referência para projetos com ênfase na
educação e cultura.
Obs.: tais objetivos são igualmente importantes, sendo que
a enumeração acima não é uma relação de prioridades ou
ordem de grandeza.
INSTITUTO DE MÚSICA
Principais Objetivos
39
Ima
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9
INSTITUTO DE MÚSICA
Organograma
40
Institu
to d
e M
úsic
a H
erm
eto
Pascoal
19
.30
5 m
²
Auditório5.790 m²
Museu do Instrumento1.100 m²
Escola de Música1.375 m²
Praça com palco3.460 m²
Estacionamento7.580 m²
Museu do Instrumento – instrumentos antigos, atuais e
invenções classificados e organizados em coleções de
acordo com o sistema Hornbostel-Sachs; loja do museu;
sonorização por meio de controle/rádio.
Auditório – apresentações musicais e palestras com
capacidade interna de 820 pessoas; “palco italiano”;
cafeteria e bar no foyer; 2 camarins coletivos e 4
individuais, sendo 2 para P.C.R.; restaurante e bar para
camarins; salas técnicas.
Escola de Música – salas para aulas teóricas coletivas,
individuais, prática de banda e ensaio de grupo; atelier
instrumental para construção e reparos de instrumentos
musicais dando liberdade à criatividade; biblioteca com
materiais didáticos e pedagógicos relacionados à música;
midiateca com shows e workshops musicais; estúdio de
ensaio e gravação; lanchonete.
Praça com palco em área externa – apresentações de
alunos e professores em área externa.
Estacionamento – com capacidade para 297 veículos.
MUSEU DO INSTRUMENTO
Justificativa e Objetivos
41
Guia Virtual
Um sistema de controle/rádio com fone de ouvido será
útilizado como guia virtual. Cada instrumento possui um
código numérico que, ao ser digitado no controle/rádio, o
visitante tem acesso ao histórico e som do instrumento.
Público
O Museu do Instrumento com uma programação
abrangente, promoverá excursões escolares, receberá
turistas e dará apoio aos pesquisadores e profissionais
ligados à música e à luthieria.
Nota: “A luthieria é uma manifestação artística que
engloba a construção e restauração, de um modo
artesanal, de instrumentos de corda , tal como a
violino, viola, violoncelo ou contrabaixo.” (Dicionário
inFormal, 2009, online)
“Por generalização, o termo é utilizado para os
construtores de qualquer tipo de instrumento, seja de
corda, arco, sopro ou percussão.” (Célio Dutra de
Oliveira, 2009, online)
Justificativa e Objetivos
De acordo com a Tabela 9 (p.26), Tabela 10 (p.27) e
Tabela 11 (p.30) os cursos para aprendizado de música
que mais aparecem são: teclado, piano, violão, guitarra,
canto, contrabaixo e bateria. São os cursos mais
procurados pela população. A falta de variedade está
diretamente ligada ao desconhecimento sonoro e mesmo
visual e tátil de outros instrumentos. Portanto, o Museu do
Instrumento do terá essa importante missão de tornar tais
instrumentos acessíveis, estimulando crianças e jovens ao
aprendizado dos “tais desconhecidos”.
O Museu do Instrumento têm o objetivo de expor e tornar
conhecido uma gama de instrumentos que, por vezes são
desvalorizados, merecem ser vistos, ouvidos, tocados e
reconhecidos por seu valor histórico, estético e sonoro
vindos de diversas épocas e regiões.
Também haverá no museu, um acervo que traz obras do
músico Hermeto Pascoal com exposição de instrumentos
entre as diversas coleções, mostrando sua importância na
música brasileira e no mundo.
MUSEU DO INSTRUMENTO
Sistema Hornbostel-Sachs
42
Possuindo cerca de 300 categorias básicas o sistema foi
criado para receber quantos níveis sejam necessários
acomodando cada tipo de instrumento musical existente
no mundo, mesmo aqueles não existentes ou não
conhecidos quando da criação do método. (Hornbostel-
Sachs Wikipédia, 2012)
Exemplo de Classificação
4 - um aerofone
42 - a coluna de ar é contida pelo instrumento
423 - os lábios do executante causam a vibração do ar
diretamente (ao contrário de um instrumento de palhetas,
como um clarinete, que seria 422 ou um instrumento de
aresta como a flauta - 421)
423.1 - os lábios do executante são a única forma de
mudar a altura do som produzido (ou seja, não há válvulas
como em um trompete - 423.2)
423.12 - o instrumento é tubular. Se tivesse a forma de
concha, como um shofar seria 423-11
423.121 - o executante sopra na ponta do tubo e não em
um furo lateral
423.121.2 - o tubo é dobrado ou enrolado e não reto(que
seria 423.121.1)
423.121.22 - o instrumento possui um bocal.
Sistema Hornbostel-Sachs
O Museu do Instrumento do Institudo de Música, utilizará o
sistema Hornbostel-Sachs para classificar os instrumentos
e organizá-los em coleções que serão ainda subdivididas
em data e região de origem: idiofones, membranofones,
cordofones, aerofones e eletrofones.
Hornbostel-Sachs, criado por Erich von Hornbostel e Curt
Sachs, é um sistema de classificação dos instrumentos
musicais que foi publicado pela primeira vez no Zeitschrift
für Musik in 1914. Em 1961 foi publicada uma versão
revisada e em inglês no Galpin Society Journal. É o
método mais utilizado por profissionais de etnomusicologia
e organologia para classificar instrumentos musicais.
(Hornbostel-Sachs Wikipédia, 2012)
“O sistema Hornbostel-Sachs é baseado no sistema
de classificação decimal criado em 1876 por Melvil
Dewey, para a classificação de livros em uma
biblioteca. O sistema possuía, em sua primeira
publicação, quatro categorias principais numeradas,
com muitos níveis e várias subdivisões, como os
ramos de uma árvore, cada ramo recebendo um
código composto dos números de todos os níveis e
subníveis.” (Hornbostel-Sachs Wikipédia, 2012)
MUSEU DO INSTRUMENTO
Código de Ética do ICOM para Museus
43
O Código de Ética do ICOM para Museus define o termo
“museu” como:
“Os museus são instituições permanentes, sem fins
lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu
desenvolvimento, abertas ao público, que adquirem,
preservam, pesquisam, comunicam e expõem, para
fins de estudo, educação e lazer, os testemunhos
materiais e imateriais dos povos e seus ambientes.”
(Código de Ética do ICOM para Museus, 2008)
Abaixo estão destacadas duas diretrizes do Código de
Ética do ICOM para Museus que são importantes a este
trabalho:
“Os museus têm o importante dever de desenvolver o
seu papel educativo atraindo e ampliando os públicos
egressos da comunidade, localidade ou grupo a que
servem. Interagir com a comunidade e promover o seu
patrimônio é parte integrante do papel educativo dos
museus.”
“Os acervos dos museus refletem o patrimônio
cultural e natural das comunidades de onde provêm.
Desta forma, seu caráter ultrapassa aquele dos bens
comuns, podendo envolver fortes referências à
identidade nacional, regional, local, étnica, religiosa ou
política. Consequentemente, é importante que a
política do museu corresponda a esta possibilidade.”
Código de Ética para Museus
O Museu do Instrumento será estabelecido sob as
diretrizes do Código de Ética do ICOM para Museus.
“O Código de Ética para Museus foi elaborado pelo
Conselho Internacional de Museus. Corresponde à
regulamentação de padrões éticos para museus,
estabelecidos nos Estatutos do ICOM. Este Código
reflete os princípios adotados, de modo geral, pela
comunidade internacional de museus. A adesão ao
ICOM e o pagamento da respectiva cota anual
implicam a aceitação do Código de Ética para
Museus.”
“O Código de Ética representa uma norma mínima
para museus. Apresenta-se como uma série de
princípios fundamentados em diretrizes para práticas
profissionais desejáveis.” (Code of Ethics for
Museums, 1986, 2001, 2004. Traduzido para o
português como Código de Ética do ICOM para
Museus, 2008)
O ICOM (International Council of Museums) traduzido
como Conselho Internacional de Museus é uma
organização internacional que representa os museus e os
profissionais de museus. (ICOM, 2012)
Museum of Popular Music Instruments: Atenas, Grécia
Musical Instrument Museum: Bruxelas, Bélgica
Musical Instrument Museum: Phoenix, Arizona, EUA
Musikinstrumenten-Museum: Markneukirchen,
Alemanha
National Music Museum: Vermillion, South Dakota, EUA
Povilas Stulga Museum of Lithuanian Folk
Instruments: Kaunas, Lituania
Schubert Club Museum of Musical Instruments: Saint
Paul, Minnesota, EUA
Stringed Instruments Museum: Tebosa, Portugal
Yale University Collection of Musical Instruments:
New Haven, Connecticut, EUA
Musée de la musique: Cité de la musique, Paris, França
MUSEU DO INSTRUMENTO
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo
44
O Brasil não possui nenhum museu específico para
instrumentos musicais. Abaixo, relação dos principais
museus de instrumentos musicais no mundo:
Accademia Nazionale di Santa Cecilia Musical
Instruments Museum: Roma, Itália
Bate Collection of Musical Instruments: Oxford, RU
Berlin Musical Instrument Museum: Berlin, Alemanha
Galleria Borghese The National Museum of Musical
Instruments: Roma, Italia
Gurminj Museum of Musical Instruments: Dushanbe,
Tajikistan
Museum of Making Music: Carlsbad, California, EUA
Museum of Musical Instruments of the University of
Leipzig: Leipzig, Alemanha
Museo de la Música: Barcelona, Espanha
45
Instituto de Música Hermeto Pascoal
MUSEU DO INSTRUMENTO
Museus de Instrumentos Musicais no Mundo
Ima
ge
m 5
0
MUSEU DO INSTRUMENTO
Programa : Organograma
46
Museu d
o Instr
um
ento
do I
MH
P1
.10
0 m
²
Exposições750 m²
Loja do Museu78 m²
Bilh
ete
ria
e A
ten
dim
ento
78
m² Coleção: Idiofones
Coleção: Membranofones
Coleção: Cordofones
Coleção: Aerofones
WC Feminino
19 m²
WC Cadeirante
4,20 m²
WC Masculino
19 m²
Coleção: Eletrofones
47
Programação e Objetivos
O Auditório terá uma programação bastante extensa cujo
objetivo é propagar a música popular de boa qualidade,
promover encontros de músicos, fomentar turismo noturno
na região e buscar novos talentos dentro da Escola de
Música, promovendo apresentações e recitais de alunos.
Com o apoio do Programa Pixinguinha da Funarte, o
Auditório receberá eventos à baixo custo possibilitando a
população de baixa renda o acesso à programação cultural
do auditório.
Função Econômica
Apesar de todo os objetivos sociais acima citados, o
Auditório ainda será usado como um tipo de “patrocinador”
do Instituto de Música Hermeto Pascoal. Todo dinheiro
arrecadado em shows, apresentações e eventos será
utilizado para manter o complexo.
Justificativa
A cidade de Campinas possui importantes auditórios e
salas de teatro administrados pelo poder público. Porém,
todos os espaços, hoje, estão sub-utilizados, com falta de
manutenção e inapropriados para receber espetáculos. O
Teatro Castro Mendes e a Sala de Espetáculos “Luís
Otávio Burnier” (“casa” da Orquestra Sinfônica Municipal
de Campinas), por exemplo, estão interditados e assim, a
Agenda Cultural da cidade está vazia nas categorias de
música e teatro. (Prefeitura Municipal de Campinas,
Agenda Cultural, 2012)
Dada a importância e o potencial de Campinas, nota-se
que há falta de equipamentos culturais apropriados para
receber espetáculos musicais e teatrais.
O Auditório do Instituto de Música
O Auditório contará com ar-condicionado, espaços para
pessoa em cadeira de rodas e assentos para pessoa com
mobilidade reduzida e pessoa obesa, sala técnica de áudio
e vídeo, cortina móvel para o “palco italiano”, painéis para
tratamento acústico e escada com plataforma móvel.
AUDITÓRIO
Justificativa e Objetivos
Ima
ge
m 5
1
48
A ABNT NBR 9050 : 2004 diz que:
“Quando houver desnível entre o palco e a platéia,
este pode ser vencido através de rampa com as
seguintes características:
a) largura de no mínimo 0,90 m;
b) inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer
uma altura máxima de 0,60 m;
c) inclinação máxima de 1:10 (10%) para vencer
alturas superiores a 0,60 m;
d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a
instalação de guarda-corpo e corrimão.
Esta rampa pode ser substituída por um equipamento
eletromecânico,...Sempre que possível, rampa ou
equipamento eletromecânico de acesso ao palco
devem se situar em local de acesso imediato, porém
discreto e fora do campo visual da platéia. (ABNT NBR
9050 : 2004, p. 83)
No Auditório, haverá 2 camarins coletivos e 4 individuais,
dos quais 2 serão acessíveis para P.C.R. por meio de
elevadores e rampas, segundo a orientação da ABNT NBR
9050 : 2004 que diz:
“Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser
acessível. Quando somente existir um camarim de uso
unissex, este deve ser acessível, ...” (ABNT NBR 9050 :
2004, p. 83)
Rampas e equipamentos eletromecânico como elevadores
e plataforma de elevação inclinada serão utilizados para
tornar todo espaço do Auditório acessível para pessoa em
cadeira de rodas (P.C.R.), pessoa com mobilidade
reduzida (P.M.R.) e pessoa obesa (P.O.) conforme às
normas da ABNT NBR 9050 : 2004 e ABNT NBR 13994 :
2000:
“Nas edificações e equipamentos urbanos todas as
entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de
interligação às principais funções do edifício.” (ABNT NBR
9050 : 2004, p. 40)
Em conformidade com a norma, as rampas para o
Auditório deverão ter inclinação máxima de 8,33% com
largura livre mínima recomendável em rotas acessíveis de
1,50 m, sendo 1,20 m o mínino admissível. Entre os
segmentos de rampa devem ser previstos patamares com
dimensão longitudinal recomendável de 1,50 m sendo o
mínimo admissível 1,20 m. Para as rampas curvas, o raio
mínimo é de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva.
(ABNT NBR 9050 : 2004, p. 41 – 44)
O acesso ao palco para P.C.R. e P.M.R. acontecerá por
meio de rampa conforme a norma técnica.
AUDITÓRIO
Acessibilidade
49
No foyer, haverá balcão de atendimento e bilheteria
acessíveis para P.C.R. conforme a ABNT NBR 9050 : 2004
que estabelece às seguintes condições:
“Uma parte da superfície do balcão, com extensão de
no mínimo 0,90 m, deve ter altura de no máximo 0,90
m do piso. Deve ser garantido um M.R. posicionado
para a aproximação frontal ao balcão, ...”
“Quando for prevista a aproximação frontal, o balcão
deve possuir altura livre inferior de no mínimo 0,73 m
do piso e profundidade livre inferior de no mínimo 0,30
m. Deve ser garantido um M.R., posicionado para a
aproximação frontal ao balcão, podendo avançar sob o
balcão até no máximo 0,30 m, ...”
“As bilheterias e atendimentos rápidos,
exclusivamente para troca de valores, devem ser
acessíveis a P.C.R., devendo estar localizados em
rotas acessíveis. O guichê deve ter altura máxima de
1,05 m do piso.
Deve ser garantida área de manobra com rotação de
180°, ... Deve ser garantido um M.R. posicionado para
a aproximação lateral à bilheteria, ...” (ABNT NBR
9050 : 2004, p. 93 - 94)
Nota: M.R. Módulo de referência, é uma sigla adotada pela norma com
relação aos parâmetros antropométricos. Considera-se o módulo de
referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas. (ABNT NBR 9050 :2004, p. 5 – 6)
Para acessar a platéia superior e os camarotes, serão
utilizados equipamentos eletromecânicos.
Os elevadores atenderão integralmente ao disposto na
ABNT NBR 13994, quanto à sinalização, dimensionamento
e características gerais.
“A acessibilidade aos elevadores por pessoas portadoras
de deficiência tem que ser garantida, o que significa que é
essencial que o edifício e aquelas partes que conduzem
aos elevadores atendam aos requisitos das normas
aplicáveis.” (ABNT NBR 13994 : 2000, p. 2)
Para o acesso aos camarotes haverão escadas que serão
vencidas por meio de plataforma elevatória de percurso
inclinado com assento escamoteável para uso de pessoas
com mobilidade reduzida, garantindo a acessibilidade.
“A plataforma elevatória de percurso inclinado pode ser
utilizada em edificações de uso público ou coletivo, desde
que haja parada programada nos patamares ou pelo
menos a cada 3,20 m de desnível. Deve ser previsto
assento escamoteável para uso de pessoas com
mobilidade reduzida.” (ABNT NBR 9050, p. 49)
AUDITÓRIO
Acessibilidade
50
“O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões
mínimas de 0,80 m por 1,20 m, acrescido de faixa de
no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente,
atrás ou em ambas posições. Os espaços para P.C.R.
devem estar deslocados 0,30 m em relação à cadeira
ao lado para que a pessoa em cadeira de rodas e seus
acompanhantes fiquem na mesma direção. Quando os
espaços para P.C.R. estiverem localizados em fileiras
intermediárias, devem ser garantidas faixas de no
mínimo 0,30 m de largura atrás e na frente deles,...”
“Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço
livre frontal de no mínimo 0,60 m,...”
“Os assentos para P.O. devem ter largura equivalente
à de dois assentos adotados no local e possuir um
espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m. Estes
assentos devem suportar uma carga de no mínimo
250 kg.” (ABNT NBR 9050 : 2004, p. 82 – 83)
As vagas de estacionamento para deficientes contarão
com um espaço adicional de circulação com no mínimo
1,20 m de largura e estarão vinculadas a rota acessível
que as interligue aos pólos de atração, em conformidade
com as normas da ABNT NBR 9050 : 2004. 1% do total de
vagas será destinado a veículos que conduzam ou sejam
conduzido por pessoas com deficiência. (ABNT NBR 9050
: 2004, p. 61; 63 – 64)
O Auditório possuirá, na área destinada ao público, 14
espaços reservados para P.C.R., 10 assentos para P.M.R.
e 10 assentos para P.O., atendendo às seguintes
condições estabelecidas pela ABNT NBR 9050 : 2004:
“a) estar localizados em uma rota acessível vinculada
a uma rota de fuga;
b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se
que seja nos diferentes setores e com as mesmas
condições de serviços;
c) estar localizados junto de assento para
acompanhante, sendo no mínimo um assento e
recomendável dois assentos de acompanhante;
d) garantir conforto, segurança, boa visibilidade e
acústica;
e) estar instalados em local de piso plano horizontal;
f) ser identificados por sinalização no local e na
bilheteria, conforme 5.4.1;
g) estar preferencialmente instalados ao lado de
cadeiras removíveis e articuladas para permitir
ampliação da área de uso por acompanhantes ou
outros usuários (P.C.R. ou P.M.R.).” (ABNT NBR
9050 : 2004, p. 80)
Quanto às dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos
para P.M.R e P.O., a norma estabelece que:
AUDITÓRIO
Acessibilidade
AUDITÓRIO
Programa : Organograma
51
Auditório
5.7
90
m²
Atend. e Bilhet.91 m²
Cafet. e Rest.92 m²
WC Masculino86 m²
WC Feminino81 m²
WC P.C.R.4,60 m²
Foyer
1.2
28
m²
Palco607 m²
Camarins196 m²
WCs
44,60 m²
Platéia
594 m²
Sala Técnica
30 m²
Apoio aos Camar.
102 m²
2º Pavimento916 m²
1º Pavimento1.055 m²
WCs
44,60 m²
Cafeteria
89 m²
Camarotes
260 m²
Platéia Mezanino
136 m²
ESCOLA DE MÚSICA
Objetivo, Infraestrutura e Sistema de Ensino
52
Sistema de Ensino
O programa de ensino da Escola de Música terá duração
de 12 semestres que serão divididos em três ciclos,
indicados abaixo:
Ciclo I – Introdução
Duração: 2 semestres
Idade prioritária para ingresso: 10 a 13 anos
Ciclo II – Integração ao Grupo
Duração: 8 semestres
Idade prioritária para ingresso: 13 a 14 anos
Aulas coletivas em turmas de até 25 alunos
Ciclo III – Residência
Duração: 2 semestres básicos + 2 semestres de
especialização (opcional)
Idade prioritária para ingresso: 17 a 18 anos
A escola terá capacidade para atender 120 alunos
estudantes da rede pública de ensino que vivem em áreas
com baixos índices de desenvolvimento humano. Para o
corpo docente serão utilizados 20 profissionais da área.
Objetivo
Dentre os objetivos, a principal meta é preparar e incluir
crianças e jovens menos favorecidos na sociedade por
meio da música, e que como profissionais, sejam
perfeitamente qualificados para o mercado de trabalho.
Infraestrutura
Recepção
Escritório com sanitário
Sala dos professores com copa e sanitário
Estúdio de ensaio e gravação
6 Salas: aula individual
1 Sala: aula teórica coletiva
1 Sala: prática de banda
1 Sala: ensaio do grupo
Sanitários para alunos
Atelier instrumental
Biblioteca
Midiateca
Laboratório de informática
Lanchonete
ESCOLA DE MÚSICA
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
53
A Escola de Música será organizado e orientado de acordo
com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, ação da
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
(Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da
Educação, 2012)
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos “é um
instrumento que relaciona, para cada curso técnico,
importantes informações, tais como: atividades principais
desempenhadas pelo técnico, destaques em sua
formação, possibilidades de locais de atuação,
infraestrutura recomendada e carga horária mínima,
subsídios fundamentais para o exercício da cidadania no
acompanhamento dos cursos.” (Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos Ministério da Educação, 2009)
O Catálogo é subdividido em Eixos Tecnológicos. A Escola
de Música está enquadrada no Eixo Tecnológico:
Produção Cultural e Design. Os cursos técnicos de
interesse a Escola são: Técnico em Canto; Técnico em
Composição e Arranjo; Técnico em Documentação
Musical; Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais;
Técnico em Instrumento Musical; Técnico em Regência.
Imag
em
52
ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Canto
54
POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Técnica vocal e repertório
- Percepção, linguagem, estruturação e
estética da música (ritmo, melodia,
harmonia, textura, forma)
- Gêneros e estilos musicais
- Fisiologia da voz
- Noções de artes cênicas
- Corais
- Conjuntos de música popular e
folclórica
- Grupos de câmara
- Estúdios de gravação
- Rádio, televisão, novas mídias e
espaços alternativos de interação social,
lazer e cultura
- Auditório e estúdio de gravação
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Laboratório de informática com
programas específicos
- Salas de estudos individual e coletivo
Técnico em Canto: “Desenvolve atividades de performance vocal (recitais, óperas, musicais, espetáculos teatrais, shows,
eventos). Colabora musicalmente em atividades de ensino de música e artes cênicas. Domina os diferentes gêneros e estilos
musicais.” (Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
Tabela 12 – Catálogo de Cursos Técnicos : Técnico em Canto. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
A Escola de Música formará conjuntos musicais, corais,
grupos de câmara, promoverá apresentações no Auditório
com o objetivo de preparar os alunos para o mercado de
trabalho. Também apoiará formações já consolidadas entre
os alunos da Escola, na produção e reprodução de mídia,
disponibilizando o estúdio de gravação.
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3
ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Composição e Arranjo
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POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Técnicas de composição, arranjo,
transcrição e adaptação
- Percepção, linguagem, estruturação e
estética da música (ritmo, melodia,
harmonia, textura, forma)
- Gêneros e estilos musicais
- Instrumentação
- Orquestração
- Arranjo vocal
- Corais
- Orquestras, bandas, conjuntos de
música popular e folclórica
- Grupos de câmara
- Estúdios de gravação, rádio, televisão,
multimídia
- Produtoras comerciais
- Agências de propaganda
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Estúdio acústico com recursos
multimídia
- Laboratório de informática com
programas específicos
- Laboratório didático: conjuntos vocais e
instrumentais
Técnico em Composição e Arranjo: “Atua na composição musical e elaboração de arranjos para diversas formações vocais e
instrumentais em espetáculos, concertos, shows, cinema, programas de rádio e televisão, comerciais, multimídia. Transcreve e
adapta obras musicais. Cria e edita trilhas sonoras. Domina os diferentes gêneros e estilos musicais.” (Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
Tabela 13 – Catálogo de Cursos Técnicos: Técnico em Composição e Arranjo. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
A Escola de Música disponibilizará acervo musical na
biblioteca/midiateca que enriqueça o vocabulário musical
dos alunos e ainda computadores com programas
específicos para composição musical e elaboração de
arranjos.
Os alunos terão acesso a todos os instrumentos musicais
necessários para cada curso. Incluem: instrumentos de
cordas, instrumentos de percussão, instrumentos de sopro
e instrumentos musicais elétricos.
ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Documentação Musical
56
POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Técnicas de restauro e classificação de
acervos
- Musicografia
- Percepção, linguagem, estruturação e
estética da música (ritmo, melodia,
harmonia, textura, forma)
- História da música
- Arquivos e acervos musicais de
orquestras, bandas, coros, instituições
de ensino
- Museus e arquivos históricos
- Editoras
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Laboratório de digitalização de
imagens
- Laboratório de informática com
programas de editoração musical
- Laboratório de restauração de
documentos históricos
Técnico em Documentação Musical: “Realiza atividades referentes à documentação musical. Domina recursos de produção gráfica
de música (musicografia e editoração digital de partitura, incluindo partitura em braile). Restaura e classifica acervos. Colabora
com o profissional especialista em musicologia histórica no trato de documentos musicais (partituras antigas, iconografia,
manuscritos em geral).” (Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
Tabela 14 – Catálogo de Cursos Técnicos: Técnico em Documentação Musical. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
O Instituto de Música possui um vasto programa, capaz de
preparar o profissional também na área de Documentação
Musical. A Biblioteca e o Museu do Instrumento serão
extremamente importantes na formação dos alunos deste
curso, pois dará a oportunidade a cada aluno de ter uma
experiência sólida no ramo.Ima
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ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais
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POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Construção, funcionamento, afinações
e mecanismos de instrumentos musicais
- Noções de acústica
- Procedimentos de conservação,
adequação e instalação de acessórios
- Escolas de música
- Orquestras, bandas, ateliê de
construção e restauro de instrumentos,
lojas de instrumentos musicais, museus
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Laboratório de informática com
programas específicos
- Oficina de instrumentos musicais com
ferramentas e equipamentos
Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais: “Atua na construção, reparo, afinação e manutenção de instrumentos musicais
acústicos ou eletroeletrônicos. Organiza e administra acervo instrumental de escolas, orquestras e bandas. Avalia a autenticidade
e o valor de mercado do instrumento. Zela pelo bom acondicionamento e conservação dos instrumentos.” (Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
Tabela 15 – Catálogo de Cursos Técnicos: Técnico em Fabricação de Instrumentos Musicais. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
O atelier instrumental disponibilizará ferramentas e
equipamentos necessário para fabricação de instrumentos
musicais. Tomando como referência o músico Hermeto
Pascoal, a Escola promoverá a criatividade na invenção
de novos instrumentos despertando o interesse por novos
sons. Os alunos terão a oportunidade de reparar, afinar e
fazer a manutenção dos instrumentos da Escola,
praticando com eficiência todo conteúdo do curso. Ima
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5
ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Instrumento Musical
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POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Percepção, linguagem, estruturação e
estética da música (ritmo, melodia,
harmonia, textura, forma)
- Gêneros e estilos musicais
- Técnicas específicas e repertório do
respectivo instrumento
- Bandas
- Orquestras
- Conjuntos de música popular e
folclórica
- Grupos de câmara
- Estúdios de gravação
- Rádio, televisão, multimídia e espaços
alternativos de interação social, lazer e
cultura
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Salas para estudos individuais e
coletivos, ensaios e apresentações
- Estúdio de gravação
- Instrumentos correspondentes à
formação
- Laboratório de informática com
programas específicos
- Laboratório didático: ateliê de música
Técnico em Instrumento Musical: “Desenvolve atividades de performance instrumental (concertos, recitais, shows, eventos,
programas de rádio e televisão, gravações). Elabora arranjos instrumentais, realiza orquestração e harmonização de hinos e
canções. Este curso assume linha de formação distinta de acordo com os instrumentos eleitos para a formação.” (Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos, Ministério da Educação, 2012)
Tabela 16 – Catálogo de Cursos Técnicos: Técnico em Instrumento Musical. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
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6
Para o corpo docente, a Escola de Música contará com
professores especialistas em cada instrumento musical
disponível no curso. A escola buscará profissionais na
Região Metropolitana de Campinas, envolvendo-os no
projeto.
ESCOLA DE MÚSICA
Técnico em Regência
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POSSIBILIDADES DE TEMAS A
SEREM ABORDADOS NA
FORMAÇÃO
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
- Técnicas de regência musical
- Percepção, linguagem, estruturação e
estética da música (ritmo, melodia,
harmonia, textura, forma)
- Gêneros e estilos musicais
- Composição de arranjos musicais para
formações vocais e instrumentais.
- Corais
- Conjuntos de música popular e
folclórica
- Grupos de câmara
- Estúdios de gravação
- Rádio, televisão, multimídia e espaços
alternativos de interação social, lazer e
cultura
- Biblioteca com acervo específico e
atualizado
- Espaços adequados para atividades
teóricas, estudos individuais e coletivos,
ensaios e apresentações, conjuntos
vocais e instrumentais para laboratório
- Laboratório de informática com
programas específicos
Técnico em Regência: “Atua na direção musical de grupos vocais e instrumentais e na concepção, planejamento e regência de
espetáculos musicais. Domina gêneros e estilos musicais e técnicas de regência musical.” (Catálogo Nacional de Cursos Técnicos,
Ministério da Educação, 2012)
Tabela 16 – Catálogo de Cursos Técnicos: Técnico em Regência. Fonte: Ministério da Educação, 2009.
Com uma sala para prática de banda, uma sala para
ensaio do grupo e um estúdio de ensaio e gravação, a
Escola promoverá a interação entre os diversos cursos,
motivando os alunos a por em prática o conteúdo das
aulas teóricas e individuais. Essa interação pode ocorrer,
por exemplo, entre um aluno de composição e arranjo, um
aluno de canto, outro de instrumento e um de regência. Há
diversas possibilidades.
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ESCOLA DE MÚSICA
Acessibilidade
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A superfície do balcão de atendimento da Escola terá
extensão superior a 0,90 m, com altura de no máximo 0,90
m do piso, sendo a altura livre inferior de no mínimo 0,73
m do piso e profundidade livre inferior de no mínimo 0,30
m, garantindo um M.R. posicionado para a aproximação
frontal ao balcão. (ABNT NBR 9050 : 2004, p. 93)
Os corredores da Escola de Música serão dimensionados
de maneira à atender a ABNT NBR 9050 : 2004 que
estabelece os seguintes parâmetros:
Os corredores devem ser dimensionados de acordo
com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre
de barreiras ou obstáculos, .... As larguras mínimas
para corredores em edificações e equipamentos
urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com
extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com
extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com
extensão superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas,
conforme aplicação. (ABNT NBR 9050 : 2004, p. 50)
A entrada de alunos estará localizada na via de menor
fluxo de tráfego de veículos com rota acessível interligando
o acesso de alunos às áreas administrativas, salas de
aula, estúdio de ensaio e gravação, biblioteca, atelier
instrumental e demais ambientes pedagógicos. Todos
estes ambientes serão acessíveis. (ABNT NBR 9050 :
2004, p. 87)
Atendendo a ABNT NBR 9050 : 2004, 5% dos sanitários
de uso dos alunos e 5% dos sanitários de uso de
funcionários e professores da Escola de Música, serão
acessíveis. (Idem)
Na sala de aula teórica coletiva, 1% do total de mesas,
será acessível a P.C.R. A lousa será acessível, instalada a
uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso. Os
bebedouros e balcão de atendimento serão acessíveis e
instalados de acordo com a ABNT NBR 9050 : 2004. Com
relação aos bebedouros, a norma diz que:
“O bebedouro acessível deve possuir altura livre inferior de
no mínimo 0,73 m do piso. Deve ser garantido um M.R.
para a aproximação frontal ao bebedouro, podendo
avançar sob o bebedouro até no máximo 0,50,...” (ABNT
NBR 9050 : 2004, p. 90)
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ESCOLA DE MÚSICA
Programa : Organograma
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Escola
de M
úsic
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.37
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²
Bib., Mid. e Inf.182 m²
Atelier Instrum.182 m²
Recepção15 m²
Sala: aula teórica coletiva
60 m²
Sala: prática de banda
60 m²
6 Salas: aula individual
96 m²
Sala: ensaio de grupo
266 m²
Escritório
24 m²
WC Masculino
25 m²
WC Feminino
25 m²
2 WC P.C.R.
8,20 m²
WC Escritório
4,30 m²Salas dos Professores
49 m²
Copa
8,20 m²
WC Professores
4,30 m²
Lanchonete88 m²
Estúdio de gravação
78 m²
Arquitetura: Rafael Moneo
Estrutura: Mariano Moneo
Acústica: Higini Arau
Data de projeto: 1988
Duração das obras: 1990 - 1999
Inauguração: março 1999
Superfície total construída: 40.000 m2
Café e Restaurante
L’AUDITORI : BARCELONA
Ficha Técnica
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O L’Auditori em Barcelona é um complexo musical onde
acontecem diversas atividades culturais e educativas.
Funcionam no L’Auditori:
Escuela Superior de Música de Cataluña
Museo de la Música
Sala 1 Pau Casals – cap. 2.200
Sala 2 – Oriol Martorell – cap. 600
Sala 3 – Tete Montuliu – cap. 400
Sala 4 Alicia de Larrocha – cap. 152
O “Museo de la Música” do L’Auditori será amplamente
utilizado no desenvolvimento do Museu do Instrumento
nos seguintes aspectos:
1. Sistema Hornbostel-Sachs para classificar e organizar
os instrumentos em coleções que serão ainda subdivididas
por data e região de origem para melhor compreensão
histórica.
2. O controle/rádio usado como guia enriquece a didática e
possibilitam aos visitantes ouvir diversos instrumentos por
meio de códigos.
L’AUDITORI : BARCELONA
Referência de Sistemas
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Imag
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63
A Sala 2, Oriol Martorell, está recoberta com madeira
rosada do cedro e produz uma sensação de acolhimento e
proximidade. Está dedicada ao diretor musical, pedagogo e
historiador Oriol Martorell.
As 600 pessoas que enchem a sala estão sempre muito
perto do cenário e isso permite ao público e aos artistas se
sentirem muito próximos. Tem um cenário grande
suficiente para acolher uma orquestra mediana ou
qualquer grupo de música. Desde sua inauguração, é a
sala do L’Auditori que mais programa concertos. Até agora
tem sido usada para concertos de jazz, flamenco, música
clássica e coral, música experimental, ópera, etc. Ou seja,
tem sido aproveitada de maneira bastante flexível a
qualquer tipo de música.
Abaixo da sala, está um armazém, neste caso da escola
de música, os camarins dos artistas, algumas salas
técnicas do museu e também arquivos da Orquestra
Sinfônica de Barcelona, Nacional da Catalunya (OBC) e
também do L’Auditori.
Com uma capacidade semelhante ao Auditório do Instituto
de Música Hermeto Pascoal, a Sala Oriol Martorell
contribuirá no projeto arquitetônico do auditório.
L’AUDITORI : BARCELONA
Referência Arquitetônica
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Arquitetura: Tadao Ando
Local: Hino, Shiga, Japão
Data: 1997-8
O Museu Hiroki Oda foi construído por dentro e por fora,
com concreto aparente. Não há luz artificial em todo o
museu. A iluminação da exposição é dada somente pela
luz natural proveniente da clarabóia que acompanha a
curva da parede. O corredor que ocupa o lado ocidental do
edifício capta a luz através de uma cortina continua de
vidro opaco.
A qualidade e a quantidade de luz que entra na sala de
exposição variam de acordo com a hora e com as
estações, e as mutações contínuas que se produzem no
museu, assim como nas obras expostas nas paredes,
oferecem diferentes possibilidades de leitura aos
visitantes.
O Museu do Instituto de Música Hermeto Pascoal, assim
como o Museu Hiroki Oda, será construído em concreto
aparente e vidro opaco.
MUSEU HIROKI ODA
Referência Arquitetônica
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Arquitetura: Oscar Niemeyer
Local: São Paulo – SP
Data de Projeto: 1954
Conclusão da Obra: 2005
Área Construída: 7.000 m²
Área de Projeto: 4.870 m²
Capacidade Interna: 806 lugares
Capacidade Externa Ideal: 10.000 pessoas
Capacidade Externa Máxima: 15.000 pessoas
O Auditório do Ibirapuera possui uma escola de música
chamada Escola do Auditório que tem por objetivo,
alcançar crianças menos favorecidas e incluí-las na
sociedade usando a música como instrumento de inclusão
social. O Instituto de Música Hermeto Pascoal utilizará
este conceito.
AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Ficha Técnica
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“Com 4.870m² de área construída, o Auditório
Ibirapuera é utilizado para atividades culturais
compatíveis com sua dimensão e vocação,
notadamente espetáculos musicais, além de dar
espaço para o desenvolvimento de novos talentos da
música e promover o encontro entre culturas e
expressões musicais diferentes, no âmbito nacional e
internacional.O palco do Auditório merece destaque
especial: uma boca de cena de 28 metros e 15 metros
de profundidade. A capacidade interna do Auditório é
de 800 pessoas. Além disso, uma porta de 20 metros,
localizada no fundo do palco, quando aberta, permite
espetáculos na área externa para aproximadamente
15 mil pessoas.O Auditório abriga três grandes obras
de arte: logo na entrada principal existe a escultura de
Oscar Niemeyer, intitulada “Labareda”, no hall
principal há a escultura da artista plástica Tomie
Ohtake e no hall central da Escola do Auditório há um
painel artístico de Luis Antônio Vallandro Keating, com
16 metros de comprimento e 2,5 metros de altura,
intitulado “Ensaio de Orquestra”.(Auditório Ibirapuera)
AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Histórico
O Auditório do Ibirapuera
“Concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer em seu
projeto original para o Parque Ibirapuera, há 56 anos,
o Auditório Ibirapuera foi construído e doado pela
empresa TIM Celular à Prefeitura do Município de São
Paulo. As obras tiveram início em 23 de fevereiro de
2003, com o lançamento da pedra fundamental e o
edifício foi entregue em dezembro de 2004, como um
presente da empresa à cidade de São Paulo pelos
seus 450 anos. O Auditório foi construído sob a
supervisão do escritório de arquitetura de Oscar
Niemeyer, que acompanhou pessoalmente as
adaptações necessárias ao projeto.” (Auditório
Ibirapuera)
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Salas de Música
6 salas individuais para aulas práticas
4 salas para aulas teóricas de grupo
2 salas para aulas práticas de grupo
1 sala para ensaio de grupos
1 sala de professores
Sistema de Ensino
Ciclo I – Introdução
Duração: 2 semestres
Idade prioritária: 10 a 13 anos
Ciclo II – Integração da Escola com a Orquestra
Duração: 8 semestres
Idade prioritária: 13 a 14 anos
Aulas coletivas em turmas de até 25 alunos
Ciclo III – Residência
Duração: 2 semestres básicos + 2 semestres de
especialização (opcional)
Idade prioritária: 17 a 18 anos
AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Escola do Auditório
O programa de ensino elaborado pela Escola do Auditório
será usado como referência para o Instituto de Música
Hermeto Pascoal assim como o processo seletivo.
As vagas para os diversos cursos de música são
destinadas aos estudantes da rede pública de ensino que
vivem em áreas com baixos índices de desenvolvimento
humano.
Duração completa do curso: 12 semestres
Capacidade total: 170 alunos
Número de professores: 24
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Arquitetura: Miguel Juliano (autor); Milton Miura, Eduardo
Pietro, Marcos Kawase, Francisco A. de Jesus, Rui Jarra,
Elaine Bastos e André Noschese (colaboradores)
Cliente: Serviço Social do Comércio
Local: São Paulo, SP
Projeto: dezembro de 1997
Conclusão da obra: setembro de 2004
Área do terreno: 4 635,95 m²
Área construída: 36 941,62 m²
Construtora: Mendes Júnior
Verticalizada, devido às reduzidas dimensões do terreno, a
edificação do SESC Pinheiros atende ao extenso
programa de atividades com a criação de espaços
integrados e a concepção de coberturas e fachadas
envidraçadas , que levam a luz natural para os ambientes.
SESC PINHEIROS
Ficha Técnica
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O edifício se divide em dois blocos com alturas diferentes.
O que se volta para a rua Paes Leme é o mais alto com
cinco subsolos, térreo e sete pavimentos e abriga o teatro,
sala de exposições, praça de alimentação, oficinas,
auditório, setor de odontologia e quadras poliesportivas.
No outro bloco, no nível da rua Butantã, está a área das
piscinas, com o subsolo destinado ao estacionamento para
340 veículos. Nas laterais estão posicionadas duas torres
de circulação vertical, vestiário e serviços.
SESC PINHEIROS
Partido e Programa
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O conjunto aquático, formado por três piscinas
(hidroginástica, recreação e infantil), liga-se ao térreo do
bloco maior, onde estão os setores de convivência e
recepção. No andar acima está a praça de alimentação ,
com 1.140 m² e capacidade para oferecer cerca de 3 mil
refeições por dia. No segundo andar encontram-se as
salas de Internet, oficinas, leitura e jogos.
O auditório com 100 lugares, a administração e o
atendimento estão no terceiro pavimento. No quarto piso
ficam as áreas de atividades físicas. O quinto andar, com
pé-direito duplo, abriga as quadras esportivas, circundadas
por um mezanino, com quatro consultórios odontológicos.
No sétimo andar encontra-se a quadra poliesportiva
(ginásio). Com toda essa infraestrutura, o Sesc Pinheiros
foi projetado para atender cerca de 7 mil pessoas por dia.
SESC PINHEIROS
Partido e Programa
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Segundo o arquiteto Miguel Juliano, autor do projeto, um
dos maiores desafios da obra foi implantar o teatro
subterrâneo, de palco flexível. O espaço se desenvolve em
níveis escalonados, começando no primeiro subsolo e
terminando no terceiro. Instalado no segundo subsolo,
o foyer recebe luz natural devido a um fosso aberto para a
rua Paes Leme. O acesso ao foyer e ao teatro ocorre por
meio de escadas rolantes.
SESC PINHEIROS
Teatro : Referência Arquitetônica e de Programa
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3
No interior do teatro, vidros curvos e planos conferem
destaque aos guarda-corpos. Estes foram fabricados com
vidros estruturais (autoportantes), laminados e temperados
de 20 milímetros, instalados em suportes metálicos, os
quais, embutidos no piso, servem de “berço” para a
sustentação do vidro colado com silicone estrutural.
Para proteção e acabamento foi adotado um corrimão de
perfis de alumínio. Para receber todo o tipo de
apresentação, de artes cênicas a óperas, a caixa do teatro
teve tratamento diferenciado. A incorporação de sistema
de regulagem da capacidade de absorção do som propicia
um ambiente altamente reverberante para apresentações
de música ou absorvente para espetáculos falados.
Referência
O teatro do SESC Pinheiros tem um programa bastante
parecido ao Auditório do Instituto de Música Hermeto
Pascoal e serão usados como referência de projeto:
platéia, mezanino, camarotes, camarins e sala técnica.
SESC PINHEIROS
Teatro : Referência Arquitetônica e de Programa
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AUDITÓRIO PÉROLA
Ficha Técnica
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Arquitetura: Claudionor Beatrici
Local: Estância Árvore da Vida, Sumaré – SP
Data de Projeto: 1997
Conclusão da Obra: 1999
Área Construída: 12.400 m²
Área de Cobertura Espacial Metálica: 7.480 m²
Capacidade Interna: 10.000 lugares
O Auditório Pérola foi projetado para receber grandes
eventos. Sua área construída de 12.400 m² tem
capacidade para reunir até 10.000 pessoas com total
visualização do palco em qualquer lugar do ambiente.
Com o objetivo de vencer vãos médios de 72 metros o
Auditório Pérola foi construído combinando pilares de
concreto armado e estruturas espaciais metálicas curvas.
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AUDITÓRIO PÉROLA
Referência de Projeto Estrutural
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A trama metálica, aplicada na cobertura da edificação,
compreende 1.211 tipos de nós e 2.302 de barras
tubulares. Fabricadas uma a uma a partir de gabaritos
individuais, as peças formaram um sistema complexo para
usinagem e montagem em canteiro.
As barras tubulares apresentavam variação no
comprimento, além de seções e espessuras diferentes.
Isso porque o conjunto estrutural não estava sujeito a
esforços homogêneos, mas recebia cargas maiores na
base da casca - solicitando barras de 219 milímetros de
seção e cinco milímetros de espessura - e pesos menores
na parte alta, demandando barras de 76 milímetros de
seção e dois milímetros de espessura.
Duas frentes de trabalho distintas, formadas por cem
operários, no total, executaram a montagem da cobertura,
partindo do centro para as bordas da estrutura. Para
agilizar o processo, considerando o fator segurança,
os arcos foram armados no solo e depois içados por
guindastes. Para a vedação foram utilizadas telhas de aço
com isolamento termo-acústico e pequenas faixas
transversais com telhas de policarbonato, que privilegiam a
luz natural.
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Instituto de Música Hermeto Pascoal
Praça das Cerejeiras
Instituto Cultural Nipo-Brasileiro
INSTITUTO DE MÚSICA
Alterações na Malha Urbana
Demolição do estádio do CERECAMP: O estádio já
foi importante para o esporte da cidade, porém atualmente
encontra-se interditado pela Federação Paulista de Futebol
por apresentar-se em péssimas condições de
conservação, salubridade e segurança. Além de estar em
desuso, sua implantação intensifica a desconexão causada
pelos vazios deixados pela ferrovia. Desta forma a
proposta de demolição do CERECAMP tem como objetivo
agregar sua área ao parque proposto, e liberar o espaço
para a abertura de uma nova rua que desafogue o nó de
trânsito encontrado.
Extensão da Rua Barão Geraldo de Resende até a
Rua Camargo Paes: O objetivo desta alteração na malha
viária é conectar o Setor 1 e Setor 2 e ainda diminuir o
fluxo de carros no ponto crítico confluência das ruas Mário
Siqueira, Camargo Paes, Delfino Cintra e Cândido Gomide
em sentido à Avenida Andrade Neves.
Alargamento da Rua Mario Siqueira em função da
nova demanda de fluxo no “Setor D” que receberá o
Instituto de Música Hermeto Pascoal e uma ETEC.
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2
Dados:
O terreno onde será implantado o Instituto de Música tem
uma área de 22.100 m².
Inclinação = 5%. São 8 metros de desnível entre o ponto
mais baixo e mais alto do terreno onde será implantado do
Instituto de Música Hermeto Pascoal.
Dimensões de 130 x 170 metros aproximadamente.
Potencialidades:
A posição do terreno é privilegiada. O desnível no terreno
proporciona uma vista panorâmica para a cidade.
Outra potencialidade são as duas esquinas que abrem a
visão do pedestre para dentro do terreno.
A situação do terreno ainda permite um estudo de palco de
apresentações ao ar livre onde a platéia se aproveita da
inclinação.
INSTITUTO DE MÚSICA
Terreno : Dados e Potencialidades
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Instituto de Música Hermeto Pascoal
Praça das Cerejeiras
Instituto Cultural Nipo-Brasileiro
INSTITUTO DE MÚSICA
Plano de Massas
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Auditório
Museu do Instrumento
Praça com Palco Externo
Escola de Músicaa cobertura serve de passeio e de
passagem para pedestres
Maciço Arbóreobloqueando a vista para o muro cego do
edifício do Instituto Cultural Nipo-Brasileiro
Instituto Cultural Nipo-Brasileiro
Praça das Cerejeiras
ETECO IMHP está diretamente relacionado com
o edifício ETEC
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4
O projeto é constituído basicamente de três volumes
interligados nas extremidades formando um pátio no
centro, um espaço aberto que tem a função de integrar o
conjunto.
A posição do edifício está diretamente ligada a inclinação
do terreno e ao projeto do edifício ETEC no “Setor D”.
Parte do edifício será “enterrada” no terreno de maneira
que a cobertura sirva também como passeio e passagem
para pedestres, aumentando à permeabilidade e circulação
ao interior do complexo.
O espaço aberto, aproveitando da inclinação do terreno,
será destinado à platéia em apresentações externas.
O edifício foi projetado seguindo a inclinação do projeto do
edifício ETEC no “Setor D” de maneira que o caminho flua
gerando um interesse visual por parte do pedestre.
INSTITUTO DE MÚSICA
Partido
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LEGENDA
Acesso em nível à cobertura
Relação do IMHP à ETEC no “Setor D”
Escola de Música
Museu do Instrumento
Auditório
Praça com platéia externa
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5
A
M
E
A
E
M
O Instituto de Música Hermeto Pascoal foi projetado para o
pedestre. Assim, o edifício foi posicionado de maneira que
os desníveis não sejam um obstáculo.
Para melhor conforto do pedestre, todos os acessos foram
vencidos por rampas ou elevadores, tornando o edifício
totalmente acessível para P.C.R., P.M.R e P.O.
O pedestre poderá, por exemplo, do nível do Museu do
Instrumento, acessar cobertura da Escola de Música por
meio de rampa e caminhar em direção a Praça das
Cerejeiras.
INSTITUTO DE MÚSICA
Implantação
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em
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SISTEMA CONSTRUTIVO
Estrutura e vedação
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As paredes estruturais e as colunas de concreto apoiarão
a cobertura que é um teto-jardim. Para vencer o vão
exigido no projeto, a cobertura será construída com laje
nervurada em concreto armado aparente.
Escola de Música
A Escola de Música, assim como o Museu do Instrumento,
será construído toda em concreto armado aparente.
As paredes estruturais em concreto armado sustentarão a
cobertura que será útilizada também como passeio para
pedestres.
Como parte da Escola está enterrada, a face que abre
para a praça será vedada com vidro.
Para melhor compreensão do sistema construtivo, os
tratamentos termo-acústicos e de impermeabilização
adotados em lajes, paredes e coberturas serão abordados
e detalhados nas páginas seguintes.
Estrutura
O Instituto de Música Hermeto Pascoal será construído
basicamente em concreto, aço e vidro.
Auditório
O Auditório utilizará paredes estruturais em concreto
armado e cobertura metálica.
As duas paredes laterais são irregulares quanto à forma e
serão construídas em concreto armado aparente com
espessura de 400 mm e altura máxima de 22 metros.
Para a cobertura, uma estrutura espacial metálica será
fixada nessas paredes laterais. Para vedação, será usado
telha metálica tipo sanduíche com isolante térmico e
acústico.
Museu do Instrumento
A estrutura do Museu do Instrumento será toda em
concreto aparente e vedada com vidro opaco.
SISTEMA CONSTRUTIVO
Laje : Tratamento Termo-Acústico e Impermeabilização
82
Todas as lajes do Instituto de Música receberão tratamento
termo-acústico e impermeabilizante de acordo com a
necessidade de cada espaço.
Laje em espaços externos transitáveis
1. Laje nervurada em concreto.
2. Geotex: Geotêxtil não tecido de fibra curta de poliéster
punçado.
3. Vinitex MAT: Manta de Policloreto de Vinilo Flexível
(PVC-P) reforçada com uma armadura de fibra de
vidro. Resistente aos raios UV.
4. Geotex: Geotêxtil não tecido de fibra curta de poliéster
punçado.
5. Texlosa: Lajota isolante de 60 x 60 cm feita com
polestireno extrudado revestido com uma argamassa
de proteção de 35 mm.
Laje em espaços internos
1. Laje nervurada em concreto.
2. Texsilen 5 mm: Espuma de polietileno expandida.
3. Texsound 70: Manta sintética insonorizante
4. Piso laminado de madeira.
Laje em banheiros
1. Laje nervurada em concreto.
2. Texsilen Plus 10 mm: Espuma de polietileno expandida.
3. Betonilha armada.
4. Piso cerâmico.Im
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SISTEMA CONSTRUTIVO
Laje : Tratamento Termo-Acústico e Impermeabilização
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Laje de cobertura ajardinada
1. Laje nervurada em concreto.
2. Texemu N: Emulsão asfáltica.
3. Moply N FV 3 mm: Manta de asfalto aditivado
estruturado com véu de fibra de vidro (50 gr).
4. Moply N Jardim 4 mm: Manta de asfalto polimérico
estruturada com feltro de poliéster e tratamento anti-
raiz.
5. Geotex: Geotêxtil não tecido de fibra curta de poliéster
punçado.
6. Poliestireno extrudado.
7. Drentex Impact Garden: Manta drenante de estrutura
tridimensional de poliestireno (HIPS) perfurado e dois
geotêxteis de polipropileno em ambos os lados.
Laje de espelho d’água
1. Laje nervurada em concreto.
2. Geotex: Geotêxtil não tecido de fibra curta de poliéster
punçado.
3. Vinitex WS: Manta impermeabilizante de PVC-P
reforçada com malha de poliéster. Resistente aos raios
de UV.
4. Geotex: Geotêxtil não tecido de fibra curta de poliéster
punçado.
5. Pastilha cerâmica
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SISTEMA CONSTRUTIVO
Parede : Tratamento Termo-Acústico
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As paredes do Instituto de Música receberão tratamento
termo-acústico de acordo com a necessidade de cada
espaço.
Como o complexo está semi-enterrado, as paredes que
estão em contato direto com o solo receberão tratamento
impermeabilizante.
Parede em contato direto com o solo
1. Parede em concreto armado 200 mm
2. Texemu N: Emulsão asfáltica.
3. Moply N FP 3 mm: Manta de asfalto aditivado
estruturado com feltro de poliéster (140 gr).
4. Dentrex Protect Plus: Manta drenante de polietileno de
alta densidade HPDE e geotêxtil numa face.
Parede externa do Auditório
1. Parede em concreto armado 400 mm
2. Barra extensora metálica fixada com parafuso na
parede de concreto. O vão será utilizado para
acomodar tubos hidraulicos, elétricos e de ar
condicionado.
3. Painel de madeira compensado naval com espessura
de 20 mm e dimensões de 122 x 244 mm. Acabamento
de freijó. O painel será fixado por parafuso e presilha
na barra extensora metálica.
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SISTEMA CONSTRUTIVO
Parede : Tratamento Termo-Acústico
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Parede interna do Auditório
1. Parede em concreto armado 200 mm.
2. Painel de lã de vidro sem revestimento.
3. Painel de madeira compensado naval com espessura
de 20 mm. Acabamento de freijó.
Parede da Escola de Música
1. Parede em concreto armado 100 mm.
2. Painel de lã de vidro sem revestimento.
3. Parede em concreto armado 100 mm.
Parede do estúdio de ensaio e gravação
1. Parede em concreto armado 100 mm.
2. Painel de lã de vidro sem revestimento.
3. Parede em concreto armado 100 mm.
4. Espuma Acústica Modelo Sinus Plus Cor Natural
Parede do Museu do Instrumento
1. Parede em concreto armado 200 mm.
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SISTEMA CONSTRUTIVO
Painéis Envidraçados, Cobertura e Forro
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Painel envidraçado do Museu do Instrumento e da
Escola de Música
1. Seção vertical e horizontal: Perfil metálico retangular
com dimensões de 150 x 50 mm.
2. Vidro opaco de 20 mm afastado 50 mm do eixo.
Telha metálica “sanduíche” do Auditório
1. Telha metálica na face superior 0,65 mm
2. Preenchimento de poliuretano 50 mm
3. Telha metálica na face inferior 0,50 mm.
Forro do Auditório
1. Placa drywall 13 mm.
2. Tecsound SY 70: Manta sintética insonorizante
autoadesiva.
3. Placa drywall 13 mm.
4. Lã de rocha 50 mm
Painel envidraçado do Auditório
1. Seção vertical e horizontal: Perfil metálico retangular
com dimensões de 250 x 80 mm.
2. Vidro opaco de 20 mm afastado 100 mm do eixo.
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MAQUETE FÍSICA
Relação do Instituto com Entorno
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MAQUETE FÍSICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE FÍSICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE FÍSICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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MAQUETE ELETRÔNICA
Instituto de Música Hermeto Pascoal
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ARTE%252520CONTEMPOR%2525C3%252582NEA%252520DE%252520CAMPINAS.JPG
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Felipe Garcia Pizarro
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Salomão Garcia Pizarro
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Arquivo de Jonas Pizarro - Estância Árvore da Vida
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