Falar Azul #001
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08
Ensino superior, Ciência de excelênciaO VALOR DA DIFERENÇA
CURSOS
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA – SISTEMAS ELÉCTRICOS DE ENERGIA
ENGENHARIA INFORMÁTICA
ENGENHARIA GEOTÉCNICA E GEOAMBIENTE
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA MECÂNICA AUTOMÓVEL
ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA
ENGENHARIA DE INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA
CURSOS
ENGENHARIA CIVIL – TECNOLOGIA E GESTÃO DE CONSTRUÇÕES *
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA – SISTEMAS ELÉCTRICOS DE ENERGIA
ENGENHARIA INFORMÁTICA
ENGENHARIA GEOTÉCNICA E GEOAMBIENTE
ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL *
ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO MÉDICA *
ENGENHARIA DE INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA *
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS
180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
CURSOS
EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO MUSICAL
EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA
CIÊNCIAS DO DESPORTO
LÍNGUAS E CULTURAS ESTRANGEIRAS
EDUCAÇÃO SOCIAL
GESTÃO DO PATRIMÓNIO
TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA
CURSOS
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR *
ENSINO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO *
ENSINO DO 1º CICLO E DO 2º DO ENSINO BÁSICO *
ENSINO DE INGLÊS E DE FRANCÊS NO ENSINO BÁSICO
ENSINO DE INGLÊS E DE ESPANHOL NO ENSINO BÁSICO *
ENSINO DE EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO
ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO BÁSICO *
ENSINO DE EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA NO ENSINO BÁSICO
DIDÁTICA DO PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (90 CRÉDITOS)
EDUCAÇÃO E INTEREVENÇÃO SOCIAL *
ESTUDOS DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO *
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS
180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
CURSOS
MÚSICA · CANTO
MÚSICA · COMPOSIÇÃO
MÚSICA · INSTRUMENTO · SOPROSRAMOS: CLARINETE › FAGOTE › FLAUTA › OBOÉ › SAXOFONE › TROMBONETROMPA › TROMPETE › TUBA
MÚSICA · INSTRUMENTO · PIANO E TECLAS
MÚSICA · INSTRUMENTO · PERCUSSÃO
MÚSICA · JAZZ
MÚSICA · MÚSICA ANTIGAOPÇÕES: › VIOLA BARROCA › VIOLA DA GAMBAVIOLINO BARROCO › VIOLONCELO BARROCO
MÚSICA · PRODUÇÃO E TECNOLOGIAS DA MÚSICA
MÚSICA · INSTRUMENTO · CORDASRAMOS: CONTRABAIXO › GUITARRA › VIOLA › VIOLINO › VIOLONCELO
TEATRO · INTERPRETAÇÃO
TEATRO · PRODUÇÃO E DESIGNRAMOS: CENOGRAFIA › DIRECÇÃO DE CENA › FIGURINO › LUZ E SOM
TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL
TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA
CURSOS
COMPOSIÇÃO E TEORIA MUSICAL
MÚSICA · INTERPRETAÇÃO ARTÍSTICA
COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL
TEATRO *
ELECTROACÚSTICA APLICADA *
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS
180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
CURSOS
ASSESSORIA E TRADUÇÃO
COMÉRCIO INTERNACIONAL
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
MARKETING
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAS *
TURISMO *
CURSOS
TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO ESPECIALIZADAS
ASSESSORIA DE ADMINISTRAÇÃO *
TRADUÇÃO ASSISTIDA POR COMPUTADOR *
EMPREENDEDORISMO E INTERNACIONALIZAÇÃO *
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL *
AUDITORIA
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GESTÃO *
MARKETING DIGITAL*
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS
180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
ISCAP–INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO
ISEP–INSTITUTO SUPERIOR DEENGENHARIA DO PORTO
ESE–ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESMAE–ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO
CURSO
ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA
ANATOMIA PATOLÓGICA, CITOLÓGICA E TANATOLÓGICA
AUDIOLOGIA
CARDIOPNEUMOLOGIA
FARMÁCIA
FISIOTERAPIA
MEDICINA NUCLEAR
NEUROFISIOLOGIA
RADIOLOGIA
RADIOTERAPIA
SAÚDE AMBIENTAL
TERAPIA DA FALA
TERAPIA OCUPACIONAL
CURSO
MESTRADO EM ACONSELHAMENTO E INFORMAÇÃO EM FARMÁCIA *
MESTRADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA *
MESTRADO EM FISIOTERAPIA NO DESPORTO *
MESTRADO EM FISIOTERAPIA CARDIORESPIRATÓRIA *
MESTRADO EM FISIOTERAPIA NA COMUNIDADE *
MESTRADO EM TERAPIA MANUAL ORTOPÉDICA *
MESTRADO EM TERAPIA OCUPACIONAL *
1º CICLOLICENCIATURA4 ANOS LECTIVOS
240 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
CURSOS
CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
ENGENHARIA INFORMÁTICA
SEGURANÇA E QUALIDADE NO TRABALHO
SOLICITADORIA
CURSOS
ENGENHARIA INFORMÁTICA
AGENTE DE EXECUÇÃO – TEORIA E PRÁTICA PROCESSUAL *
PRÁTICAS JURÍDICAS E EMPRESARIAIS *
* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS MULTIMÉDIA
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDES E SISTEMAS INFORMÁTICOS
APLICAÇÕES INFORMÁTICAS DE GESTÃO
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS120 CRÉDITOS
CET1.200 HORAS60 CRÉDITOS
CURSOS
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DA DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
RECURSOS HUMANOS
DESIGN
OPÇÃO DESIGN GRÁFICO E DE PUBLICIDADE
OPÇÃO DESIGN INDUSTRIAL
ENGENHARIA BIOMÉDICA
ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL
ENGENHARIA MECÂNICA
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
CURSOS
INFORMAÇÃO EMPRESARIAL *
FINANÇAS EMPRESARIAIS *
GESTÃO INDUSTRIAL E DE OPERAÇÕES *
ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA *
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA *
GESTÃO E QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS *
1º CICLOLICENCIATURA3 ANOS LECTIVOS
180 CRÉDITOS
2º CICLOMESTRADO2 ANOS LECTIVOS
120 CRÉDITOS
ESEIG–ESCOLASUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
ESTGF–ESCOLA SUPERIOR DETECNOLOGIAE GESTÃO DE FELGUEIRAS
ESTSP–ESCOLA SUPERIOR DETECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO
* AGUARDA APROVAÇÃO DO MCTES
POLITÉCNICO DO PORTO–ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
ISEP · INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTORua Dr. Bernardino de Almeida, 431 4200-072 Portot. 228 340 500 › f. 228 321 159 isep@ipp.pt › www.isep.ipp.pt
ISCAP · INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTORua Jaime Lopes Amorim s/n 4465-004 São Mamede de Infestat. 229 050 000 › f. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt › www.iscap.ipp.pt
ESE · ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃORua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Portot. 225 073 460 › f. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt › www.ese.ipp.pt
ESMAE · ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULORua da Alegria, 530 › 4000-045 Portot. 225 193 760 › f. 225 180 774 esmae@esmae-ipp.pt › www.esmae-ipp.pt
ESEIG · ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃORua D. Sancho I, 981 4480-876 Vila do Condet. 252 291 700 › f. 252 291 714eseig@eseig.ipp.pt › www.eseig.ipp.pt
ESTGF · ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRASRua do Curral, Casa do Curral, Margaride4610-156 Felgueirast. 255 314 002 › f. 255 314 120correio@estgf.ipp.pt › www.estgf.ipp.pt
ESTSP · ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTOPraça Coronel Pacheco, 15 › 4050-453 Portot. 222 061 000 › f. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt › www.estsp.ipp.pt
Falar Azul1
Politécnico do Porto
Vamos, neste número, falar azul sobre a
visita do Senhor Presidente da República a
três Unidades de Investigação do ISEP|IPP
mas, na leitura do boletim, perceberá que
ele fala de muito mais do que de isso: fala
dos resultados do esforço que fizemos, nas
Escolas do Politécnico do Porto, na criação
e consolidação das actividades de I&D,
e mostra-nos como tal ganha agora um
carácter estruturante no actual mandato
de gestão.
Releve-se a imodéstia do signatário ao
lembrar que, no ISEP/IPP, esteve, com
vários outros, na frente deste esforço,
ligado que está ao aparecimento do CIEA
– Centro de Investigação em Engenharia
Aplicada, nome de que nunca gostamos
totalmente para um “grande” guarda-
chuva que abrigava todos – e eram, nessa
altura, não mais de uma dúzia – quantos
produziam trabalho científico nas poucas
áreas em que tínhamos investigação, num
esforço aglutinador de massa crítica que
produziu os seus frutos: o CIEA acabou
por ser reconhecido pela FCT, sendo um
dos primeiros centros politécnicos de I&D
a obter esse reconhecimento, e cumpriu
o seu papel, até muito recentemente, de
canal de aglutinação de competências
emergentes na Escola. Foi esta estraté-
gia, complementada com um grande
investimento institucional na formação
do pessoal docente, catalisador do esta-
belecimento de novas competências, e o
apoio praticamente não selectivo a todos
quantos tiveram a capacidade empreen-
dedora de pôr a investigação “na rua do
politécnico” que permitiu o aparecimento
da estrutura de I&D que se vê claramente
reconhecida nesta visita que o Senhor
Presidente da República nos faz.
E agora, que as voltas que a vida dá nos
trouxeram até à Presidência do IPP, conti-
nuamos com a mesma estratégia de aglu-
tinação de competências para a criação da
massa crítica, na estruturação da I&D&I
institucional centrada na relação da
nossa rede de escolas com a envolvente
– autárquica, empresarial e internacional
– ao abrigo de um novo guarda-chuva que
é o da marca Politécnico do Porto, sob o
qual temos de consolidar o que temos de
melhor e fazer crescer, em conjunto e soli-
dariamente, o que é mais novo e, por isso
mesmo, mais frágil. Só assim alcançare-
mos os níveis internacionais de produção
científica e o reconhecimento pleno da
comunidade internacional.
Desenganem-se aqueles que, por falta de
visão estratégica, pensam que no mundo
cada vez mais global e competitivo conse-
guem trilhar sozinhos o caminho da exce-
lência: cada vez mais a inserção em redes
é imperativa no reconhecimento social, e
a única rede de competências capaz de se
afirmar neste contexto – quando temos
instituições concorrentes tão fortes e tão
ao pé de nós – é a do Politécnico do Porto,
no conjunto diverso e multidisciplinar que
é o das suas Escolas e de todas as suas
gentes.
VÍTOR CORREIA SANTOS
PRESIDENTE DO POLITÉCNICO DO PORTO VAMOS FALAR AZUL!
Falar Azul2
Politécnico do Porto
Boletim Falar Azul
Número 001 – Abril / Maio 2008
—
Ficha técnica
PROPRIEDADE
Instituto Politécnico do Porto
EDIÇÃO
Instituto Politécnico do Porto
COORDENAÇÃO
Marina Sousa
REDACÇÃO
Lino Miguel Teixeira
Suzete Vaz
DESIGN EDITORIAL
António Cruz
FOTOGRAFIA
Rui Pinheiro
Roteiro para a Ciência: Rui Pinheiro + João Paulo Gomes
Pág.16 : Marco Assunção
IMPRESSÃO
Sersilito, empresa gráfica
TIRAGEM
5.000 exemplares
PERIODICIDADE
Bimestral
DEPÓSITO LEGAL
275 505/08
CONTACTOS
GRP – Gabinete de Relações Públicas
Rua Dr. Roberto Frias, 712
4200-465 Porto
T. 225 571 000 | F. 225 020 772
falarazul@ipp.pt
A CIÊNCIA E O PORTUGAL DE EXCELÊNCIA .03
“O POLITÉCNICO DO PORTO MARCA A DIFERENÇA” .04 p 15
JORNADAS NA ESEIG/IPP .16
UNIVERSO IPP .17 p 25
COMUNIDADE.EU.IPP.PT .26 p 27
NO CORAÇÃO DA CIÊNCIA; A CIÊNCIA COMO MISSÃO .28 p 31
IPP NA “HANNOVER MESSE 2008” .32
O MUNDO POLITÉCNICO .33 p 34
EPICENTRO / EXOCENTRO .35 p 36
Falar Azul3
Politécnico do Porto
A CIÊNCIA E O PORTUGAL DE EXCELÊNCIA
ROTEIRO PARA CIêNCIAAMBIÇõES E PERCURSOS
O “Roteiro para Ciência”, iniciativa promovida por Sua Excelência,
o Senhor Presidente da República Portuguesa, tem como grande
objectivo a valorização da cultura científica, o reconhecimento da
excelência e da competitividade do sistema científico nacional e o
destaque da inovação empresarial de base cientifico-tecnológica
como contributos para a afirmação de Portugal naquele que é o
destino identificado pela União Europeia como seu: uma econo-
mia alicerçada no conhecimento.
Esta estratégia da Presidência da República colabora no cumpri-
mento dos objectivos definidos na “Estratégia de Lisboa” para
a Investigação, Desenvolvimento e Inovação (I&D&I) na União
Europeia, visando a superação, até 2010, da distância competi-
tiva que, neste domínio, separa a Europa dos EUA e do Japão.
A “Estratégia de Lisboa” (elaborada em 2000 e revista em 2004)
identifica no Espaço europeu um muito menor investimento em
I&D&I por parte do sector privado que se reflecte numa menor
proporção da massa crítica de cientistas de que o continente
dispõe, agravada ainda por uma dinâmica de “fuga de cérebros”
para os dois pólos concorrentes, especialmente para os EUA.
A “Estratégia de Lisboa” aponta ainda um conjunto de “factores
culturais” que dificultam a diminuição desta distância e em
relação aos quais a I&D&I produzida em contexto politécnico
poderá acrescentar um valor específico e diferenciado, pois
trata-se da incapacidade europeia em traduzir os resultados em
valor acrescentado para economia, da dificuldade em orientar
esses resultados para uma aplicabilidade imediata, bem como da
relativa falta de cultura empresarial de acolhimento e estímulo
da I&D&I.
O “Roteiro para a Ciência” pretende ainda acompanhar e
potenciar o esforço feito pelo país neste domínio, seja através de
investimento público em I&D&I, no apoio à formação avançada
de recursos humanos ou ainda na constituição de equipas de
investigação em todo o país, esforço esse que, com o actual
governo, foi acompanhado com a operacionalização do “Plano
Tecnológico” e do “Compromisso com a Ciência”.
O “Roteiro para a Ciência” teve, consequentemente, a sua
Primeira Jornada em Junho de 2006, evidenciando realizações e
projectos de I&D&I na área das Biociências e das Biotecnologias
em contexto empresarial e em alguns laboratórios associados
do Estado e financiados em conjunto por este, através da Funda-
ção para a Ciência e Tecnologia (FCT), e por outras fontes de
financiamento nacionais e internacionais, públicas e privadas.
A Segunda Jornada aconteceu em Março de 2007 e foi dedi-
cada às Tecnologias Limpas e visitou empresas e estruturas de
investigação de ponta nesta área, em todo o território nacional.
A Terceira Jornada evidenciou as boas práticas no sector das Ciên-
cias e Tecnologias do Mar e incluiu uma visita aos Açores, região
que apresenta alguns dos melhores exemplos de pioneirismo no
que aos estudos sobre o Mar diz respeito.
QUARTA JORNADA TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
A Quarta Jornada, direccionada para as Tecnologias de Informa-
ção e da Comunicação (TIC), teve lugar no mês de Maio deste
ano e privilegiou empresas líderes nesta área como a Brisa, a
Alert e a Primavera Software, organismos estatais como o Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras e Instituições de Ensino Superior e
Investigação Científica como o Politécnico do Porto.
A incidência desta Quarta Jornada nesta tripla dimensão (Empre-
sas, Estado e Ensino Superior) sublinha a necessidade de uma
actuação integrada dos sectores mais dinâmicos e preparados
da sociedade portuguesa para conduzir o país a uma construção
de excelência no domínio das TIC e, consequentemente, liderar
numa área de criação de emprego em grande número (3%
na UE, 70% do emprego do subsector serviços) e com grande
valor acrescentado (80% do subsector serviços), sendo por isso
qualificado e bem remunerado, permitindo induzir competitivi-
dade diferenciada na economia portuguesa que acompanhe a
importância que as TIC assumem na Europa, quer no crescimento
do PIB (25% do aumento), quer no crescimento da produtividade
(40% do ganho anual).
A escolha do IPP, da nossa escola de engenharia, e das conquistas
do CISTER (sistemas em tempo real), do GECAD (conhecimento e
apoio à decisão) e do LSA (sistemas autónomos) como interlo-
cutores deste desafio e como parceiros deste caminho permitiu
sublinhar a posição de liderança que o Politécnico do Porto
assume na I&D&I, quer em termos de investigação científica e
inovação, quer igualmente no que concerne ao desenvolvimento,
à transferência tecnológica e à aplicabilidade às necessidades
diagnosticadas e intuídas pelo tecido económico nacional e, com
particular incidência, pelo da região norte, onde a integração do
IPP sublinha o valor acrescentado que este induz àquela.
Falar Azul4
Politécnico do Porto
Falar Azul5
Politécnico do Porto
No dia 20 de Maio passado, o Senhor Presidente da República, no âmbito do “Roteiro
para Ciência”, escolheu o IPP para visitar, na nossa escola de engenharia, a actividade de
transferência tecnológica de inovação desenvolvida pelas unidades de investigação do
Politécnico do Porto que se inserem na área das Tecnologias da Informação e Comunica-
ção (TIC).
Esta visita teve por objectivo máximo a evidenciação dos projectos e o estímulo às
realizações de excelência nos campos da Investigação Científica, Inovação e Transferência
Tecnológica na área de conhecimento das TIC e o conhecimento em maior profundidade
das estruturas que, no seio do IPP e nesta área, personificam essa excelência: o Grupo
de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD); o Centro
de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo-Real (CISTER) e o Laboratório de
Sistemas Autónomos (LSA).
Este conhecimento “in loco” da realidade científica do IPP no campo das TIC motivou
ainda a presença do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, assim como
do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio; da Sra. Governadora Civil do
Porto, Isabel Oneto; bem como de diversos representantes autárquicos, empresariais e
do universo do ensino superior.
“O POLITÉCNICO DO PORTO MARCA A DIFERENÇA”
Falar Azul6
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO: PARADIGMA FORMATIVO E CIENTÍFICO
O primeiro momento desta visita foi constituído pela intervenção
do Sr. Presidente do IPP, Vítor Santos, que defendeu a necessi-
dade e a pertinência da alteração do paradigma politécnico aos
olhos da opinião pública e junto dos sectores mais dinâmicos da
sociedade, afirmando como substitutiva da presente visão dos
Politécnicos como instituições jovens e relativamente subsidiárias
face ao subsistema universitário uma nova e mais adequada con-
cepção dos Politécnicos como instituições de excelência formativa
e científica, de natureza transdisciplinar e de vocação orientada
para a acção, para o universo laboral e empresarial e para a
transferência de conhecimento para a comunidade envolvente.
Sintetizando esta revisão conceptual, Vítor Santos enunciou a
“forte componente prática e pragmática” como sendo uma das
principais imagens de marca que caracterizam o IPP. O Presidente
do IPP descreveu igualmente o sucesso lectivo da instituição;
sublinhou o “esforço feito pelo Politécnico do Porto no desenvol-
vimento da sua plataforma de investigação”, mesmo em situação
de desigualdade face ao subsistema universitário; alertou para a
fragilidade de todo o subsistema politécnico no contexto da com-
petição internacional na transferência de conhecimento e para as
acções que o IPP desenvolve para a suprir e destacou a excelência
do caminho percorrido pelo Politécnico do Porto no que se refere
ao estímulo e acompanhamento do empreendedorismo dos seus
discentes e da respectiva capacidade de internacionalização.
Reflectindo sobre a positiva avaliação internacional a que a
instituição se submeteu e submete, Vítor Santos expressou como
meta a afirmação do IPP “como uma instituição de referência
no campus do ensino superior nacional” e a assunção “da nossa
responsabilidade pessoal e social de contribuir para a construção
do futuro de Portugal”.
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Politécnico do Porto
A DIFERENÇA COMO VALOR ACRESCENTADO DO IPP
Após a intervenção do Presidente do IPP, a comitiva teve opor-
tunidade de verificar presencialmente o conceito, a inovação e a
aplicabilidade de alguns projectos emblemáticos do Politécnico
do Porto, desenvolvidos pelo GECAD, pelo CISTER e pelo LSA e que
se inscrevem na área científica das Tecnologias de Informação e
da Comunicação.
Ao GECAD compete a promoção e o desenvolvimento de investi-
gação no domínio das Ciências do Conhecimento e da Decisão
com suporte nas TIC. Integrando mais de 80 investigadores (46
Doutorados), constitui a maior unidade de I&D de todo o ensino
superior politécnico nacional, sendo acreditado pela FCT e ava-
liado internacionalmente com Muito Bom. O GECAD mostrou aos
visitantes o projecto “FLYMASTER”, que desenvolveu um assistente
de bordo inteligente que deu origem a uma “spin-off” chamada
“FlyMaster Avionics S.A.”, exemplo ilustrativo da transferência
de tecnologia que o Politécnico do Porto persegue. O GECAD
apresentou ainda os projectos SPARSE e IFRA que consistem,
respectivamente, num sistema de processamento inteligente de
alarmes e apoio à reposição de serviço em redes eléctricas e num
sistema de análise do risco de falência de empresas.
Outra unidade de investigação visitada foi o CISTER, a única que,
na área da engenharia electrónica e de computadores, foi ava-
liada internacionalmente com excelente. Este centro situa-se na
vanguarda em áreas estratégicas das TIC e caracteriza-se pelo ele-
vado grau de parcerias que desenvolve com o tecido empresarial.
O CISTER destacou as redes internacionais de excelência a que
está agregado (CONET, ArtistDesign; Programa CMU – Portugal) e
os projectos “RFieldbus”, incidindo sobre a área da automação e
informática industrial e desenvolvido em parceria com a Siemens;
e “REMPLI”, na área da gestão de energia de larga escala sobre
redes de comunicação, este em parceria com a iAd.
Finalmente, o Sr. Presidente da República pode observar o desem-
penho do LSA em áreas emergentes de aplicação da robótica e
dos sistemas autónomos como o ambiente, a água e a segurança
e monitorização. Além da I&D desenvolvida e da prestação
de serviços dela resultante, o LSA é particularmente activo na
contribuição formativa e na divulgação e promoção da escola na
qual cientificamente se integra, o ISEP/IPP. O LSA é financiado por
diversas entidades públicas e por subcontratação de serviços com
várias entidades externas do universo privado, no país e fora dele.
O FALCOS e o ROAZ foram as estrelas que conquistaram a atenção
dos convidados que, assim, puderam verificar a aplicabilidade e
inovação que as aeronaves não tripuladas FALCOS trazem para a
segurança florestal, monitorização ambiental e fotografia aérea;
tal como o contributo dos sistemas robóticos marinhos ROAZ para
a recolha de dados oceanográficos e nas missões de salvamento
e segurança, já testado aliás em cooperação com a Marinha Por-
tuguesa aquando dos exercícios da NATO “Swordfish”, em 2006.
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Politécnico do Porto
SUA EXCELÊNCIA O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESAANíBAL CAVACO SILVA
Tendo o Sr. Presidente, enquanto Primeiro-Ministro, sido res-
ponsável pela emergência dos Institutos Politécnicos enquanto
agentes de ensino superior qualificados, traduz nesta visita a
intenção de marcar um novo momento de emergência dos Insti-
tutos Politécnicos, agora na área da ciência e da investigação?
Na 4ª Jornada do Roteiro para a Ciência, dedicada às Tecnologias
de Informação e Comunicação, decidi, e ainda bem, atribuir um
lugar de destaque aos Institutos Politécnicos. Porquê? Porque
penso que na sociedade portuguesa há um conhecimento insufi-
ciente sobre o trabalho que os Institutos Politécnicos têm feito na
formação de recursos humanos, o que estão a fazer no domínio
dos projectos de investigação e desenvolvimento e o que estão a
fazer no domínio da inovação empresarial. Eu próprio tenho que
confessar que tinha um conhecimento insuficiente do trabalho
dos Institutos Politécnicos, principalmente na área da investiga-
ção e desenvolvimento. Tenho vindo a encontrar, ontem e hoje,
projectos de grande valor, com aplicação prática, onde o valor
emergiu para as empresas e onde esses projectos e esse resultado
da investigação estão a ser utilizados com grande sucesso.
O ISEP/IPP é uma das maiores escolas do nosso país e o Politéc-
nico do Porto um dos maiores politécnicos do país.
Este é um dos objectivos desta visita: mostrar o que se faz e as
potencialidades dos Institutos Politécnicos, mas como já tive
ocasião de dizer, os Institutos Politécnicos devem apostar na
sua especificidade, naquilo que são diferentes em relação às
Universidades. Penso que são diferentes e têm um valor muito
importante para o progresso do nosso país.
Na integração regional, no “Saber Fazer”?
E na inovação empresarial. A investigação nos politécnicos está,
normalmente, muito mais ligada às empresas, à criação de valor,
o que traduz um benefício enorme para o país em termos de
aumento da produtividade e do aumento da competitividade, isto
é, de preparação das empresas para a sua internacionalização.
Hoje tive ocasião, aqui, de verificar projectos muito interessantes,
com perspectivas muito positivas de aplicação ao nosso mundo
empresarial e eu espero que os Institutos Politécnicos conti-
nuem neste caminho, pois este é o caminho certo. Penso que os
Institutos Politécnicos estão a encontrar claramente o caminho de
diferenciação em relação às Universidades, penso que houve aí
uma fase em que se pensava fazer nos Politécnicos o
mesmo que nas Universidades, sempre pensei que esse não é
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Politécnico do Porto
o caminho correcto. Hoje é fundamental marcar a diferença: as
localidades, as escolas têm valor muitas vezes por serem diferen-
tes das outras, por terem uma especificidade própria. A diferença
traz valor e é isso que encontro no Politécnico do Porto, como
ontem encontrei no de Lisboa.
Quais os projectos que mais o surpreenderam nesta visita?
Bem, fiquei aqui particularmente tocado com o nosso guarda-
redes, como é óbvio. Mas encontrei, quer ontem quer hoje, um
trabalho muito interessante e profundo no domínio da robótica e
isso é qualquer coisa que desperta a atenção a qualquer pessoa
que não seja das áreas das tecnologias, como é o meu caso.
Ontem vi dois projectos que são obra do Instituto Politécnico
de Lisboa em ligação com as Universidades com grande valor
comercial; que é o caso da via verde e o caso do multibanco.
Agora estou aqui nesta nova visita, não consigo explicar aquilo
que vi há pouco e que me foi explicado por aquela unidade de
investigação (CISTER), que é a única no nosso país, parece-me,
que no campo da Engenharia Informática, foi classificada como o
máximo de excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia,
o que é qualquer coisa de grande significado: afinal, a melhor
classificação numa determinada área não é conseguida por uma
Universidade, é conseguida por um Instituto Politécnico, o que
mostra bem a potencialidade que existe desde que se afirmem de
forma a serem diferentes.
Está surpreendido de alguma forma com a transferência de
conhecimento para as empresas, para a economia?
É fundamental que os investigadores tenham em conta as
necessidades das empresas para poderem dar resposta aos seus
problemas ao mesmo tempo que as empresas se convençam que
podem ir buscar fontes de investigação e competitividade aos
centros de investigação.
PRESIDENTE DO POLITÉCNICO DO PORTOVíTOR SANTOS
Como vê os Institutos Politécnicos daqui a 10 anos e como vê o
contributo dos Institutos Politécnicos para o Portugal de Excelên-
cia que os poderes públicos pretendem construir?
Penso que o caminho que estamos a trilhar é um caminho de
aprofundamento da relação da instituição com a sociedade.
Como disse na presença do Sr. Presidente da República, coloco
um grande ênfase na relação com a sociedade civil e com as
empresas; no meu entendimento esse é o caminho da missão
do Politécnico. O Politécnico do Porto vai prosseguir essa via na
área das Engenharias e das Tecnologias, mas também em todas
as outras áreas a que o Politécnico do Porto se dedica; na área da
Educação, na área da Música e das Artes, na área da Gestão e na
área da Saúde. Em todas essas áreas, que constituem o conjunto
de valências do Politécnico do Porto, a nossa orientação funda-
mental, pelo menos a orientação que adoptaremos enquanto
estiver a cumprir este mandato, vai ser a de aprofundar e estreitar
o relacionamento com as empresas, colocando o conhecimento
que o Politécnico do Porto produz, enquanto organização de
conhecimento, de forma aplicada na sociedade.
O Politécnico do Porto como agente liderante do ensino superior
politécnico nacional e a sua grande capacidade de integração
regional e empresarial são factores que constituem uma mais-
-valia na capacidade atractiva do Politécnico do Porto de novos
alunos e, também, na produção de ciência e na sua absorção
pela comunidade envolvente?
Sim, mas hoje já não se produz ciência de âmbito regional, e
por conseguinte, o Politécnico do Porto tem essas duas valências,
essas duas características: uma grande capacidade de interna-
cionalização (ainda agora vimos, a maior parte dos projectos
que foram mostrados tinham parceiros internacionais, quer
universitários, quer empresariais, essenciais ao seu desenvolvi-
mento); mas depois obviamente que prestamos uma atenção
especial àquela que é a região em que estamos implantados, e
nesse espaço estamos a aprofundar a nossa presença e a nossa
integração.
E, nesse sentido, a associação no âmbito da APNOR é uma tenta-
tiva do Politécnico do Porto de ganhar escala que permita uma
mais eficaz competição internacional?
O que acontece é que esses quatro Institutos Politécnicos têm
grandes potencialidades e uma grande diversidade na região
Norte, e por conseguinte, juntos e com uma acção integrada,
podem representar uma mais-valia para a região Norte. Cada um
deles se afirmará como um grande Instituto, como um Instituto
de excelência, num espaço que é a matriz do Norte.
Falar Azul10
Politécnico do Porto
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTORUI RIO
Como avalia a integração do Politécnico
do Porto com a região e com o seu tecido
empresarial?
O ensino superior tem procurado resolver
a questão de uma maior ligação à
sociedade, no sentido de deixarem de
ser estanques. É decisiva esta estratégia
de ligação às autarquias e, sobretudo,
ao tecido empresarial, quer para o
desenvolvimento do Politécnico do Porto,
quer para o da economia, tentando
aproveitar os conhecimentos específicos
que produzem para chegar rapidamente
à produtividade. Quando era estudante,
as Universidades e os Politécnicos eram
estanques. O Politécnico do Porto traça
um caminho que, hoje, ninguém discute,
toda a gente considera positivo.
Considera a emergência do Politécnico
do Porto na ciência, na investigação
e na transferência tecnológica como
uma forma privilegiada de produção e
conquista de massa crítica para o Porto,
para a Região Norte e mesmo para o Eixo
Atlântico?
A cidade do Porto tem uma mais-valia
competitiva fundamental através das
suas instituições de ensino superior. Nós
formamos no Porto a matéria-prima
principal da competitividade que são
os recursos humanos. Aqueles que
olham para o Porto de uma forma mais
pessimista, se vivessem noutra cidade
teriam ainda um olhar mais pessimista.
Independentemente das dificuldades que
em Portugal as cidades atravessam, e o
Porto atravessa-as, o Porto está-se a espe-
cializar naquilo que é fundamental para
a sua competitividade. Nós formamos
pessoas qualificadas, absorvemo-las, mas
também somos exportadores de recursos
humanos. A questão da ciência ainda é
mais importante, porque é a fase terminal
de uma estratégia onde todos estes
conhecimentos adquiridos desaguam em
inovação e investigação científica.
Está optimista no que respeita à capaci-
dade de absorção pelo tecido empresarial
e pelos poderes públicos desta inovação?
Estou optimista quanto à capacidade
do tecido empresarial incorporar esta
capacidade de investigação, porque os
empresários são inteligentes e racionais.
No princípio há algumas resistências,
é normal, mas depois toda a dinâmica
criada empurra para que se vençam as
resistências iniciais que existam. Nós
estamos no caminho certo, pode haver
quem ache que estamos a ir depressa ou
devagar demais, mas penso que estamos
a fazer um caminho consistente.
Tendo havido nos governos de Cavaco
Silva a emergência dos Institutos Poli-
técnicos no Ensino Superior, encara a
visita do Senhor Presidente da República
como tradutora de uma nova emergência
dos Institutos Politécnicos na Ciência e
Investigação?
A seguir ao 25 de Abril houve um
momento negro nesta matéria, entrou-se
numa euforia revolucionária onde, como
em todas as euforias revolucionárias,
se cometeram muitos erros, em que se
destruiu muitas coisas boas (e também
muitas más, claro, e bem). Passados 12,
15 anos (Governo de Cavaco Silva) o País
percebeu a importância dos Politécnicos.
Começámos nessa altura um caminho,
lentamente, mas que agora está comple-
tamente absorvido. O actual Presidente
da República tem o mérito de ter visto
mais cedo, ou então teve a sorte de toda
a sociedade ter começado a vê-lo quando
ele era Primeiro-Ministro. Haverá mérito de
parte a parte.
GOVERNADORA CIVIL DO PORTOISABEL ONETO
Enquanto representante do governo para
o distrito do Porto, qual o valor acres-
centado que vê o Politécnico do Porto
exportar para a região e qual a evolução
que gostaria que o Politécnico do Porto
construísse?
O papel do Politécnico do Porto é insubs-
tituível. Já demonstrou que tem força e
tem capacidade para se poder diferenciar
e ser um motor de desenvolvimento da
região. O Politécnico do Porto tem que ser
encarado enquanto parceiro fundamental
para o desenvolvimento daquela, quer
ao nível da investigação, quer ao nível da
Falar Azul11
Politécnico do Porto
qualificação, o que permite dar resposta
àquilo que são as necessidades do respec-
tivo mercado de trabalho.
Pensa que existe receptividade da região
a esse valor acrescentado?
O Norte tem tudo o que precisa: pessoas
com capacidade e meios. Necessitamos
é de valorizar o que temos em vez de
estar permanentemente numa situação
de dúvidas ou de incapacidade sobre as
pessoas do Norte. A Norte há capacidade
para desenvolver os nossos projectos
e vencer os nossos desafios. Temos
uma oportunidade única com o QREN,
enquanto instrumento financeiro de
desenvolvimento, para mostrar a nossa
capacidade ao País e à Europa. Temos
que dar valor à capacidade que temos.
Por isso esta visita é importante: porque
evidencia como temos Instituições, como
o Politécnico do Porto, que são peças
fundamentais desse desenvolvimento.
Não tenho quaisquer dúvidas em relação
a isso.
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALE DE CAMBRAJOSÉ BASTOS DA SILVA
Qual pensa que poderá ser o contributo
do Politécnico do Porto para a qualifica-
ção da população de Vale de Cambra?
Eu próprio sou filho desta casa, tal como
muitos técnicos de Vale de Cambra. Vale
de Cambra é uma cidade com muitas
potencialidades industriais, nomea-
damente na área da metalomecânica
pesada. Temos igualmente muitas fábricas
viradas para a investigação, na área da
electrónica e da robótica, tendo portanto
um contexto empresarial que poderá
beneficiar muito com a transferência
tecnológica vinda do Politécnico do Porto.
Vale de Cambra tem todo o interesse em
receber um ramo do Politécnico do Porto,
nomeadamente na área científica e da
engenharia, pois existem muitos poten-
ciais interessados nesta área científica. Ela
adapta-se perfeitamente ao tecido empre-
sarial que acolhemos. A possibilidade de
presença do Politécnico do Porto em Vale
de Cambra permite manter e expandir a
massa crítica do concelho e dos concelhos
vizinhos, que carecem desta qualificação.
Por isso espero que este casamento se
concretize e frutifique em qualidade.
VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDEVíTOR MOREIRA COSTA
Qual o valor acrescentado para Vila do
Conde ao acolher o Politécnico do Porto?
Esta relação é extremamente positiva
para a região. A minha dupla condição
de autarca e de professor do ISEP/IPP
permite-me ter uma visão alargada desta
relação. Os politécnicos acrescentam uma
enorme operacionalidade na região onde
actuam. A ESEIG/IPP permite a Vila do
Conde ter uma enorme vantagem com-
petitiva, visto que os quadros formados
nesta região são formados no sentido
de um enorme empreendedorismo,
empreendedorismo esse com aplicação
imediata, seja em termos empresariais,
científicos ou de qualificação da região
onde se insere. Aqui acontece por excelên-
cia aquilo que é o espírito do politécnico:
boa formação e integração rápida do
conhecimento produzido na comunidade,
permitindo às forças vivas da região tirar
um enorme partido imediato da formação
ministrada e aprendida na ESEIG/IPP.
Como perspectiva a escolha do Politéc-
nico do Porto como etapa da 4ª Jornada
do “Roteiro para a Ciência”?
Vejo essa visita como tradutora do
reconhecimento do enorme esforço que
o Politécnico do Porto e as suas escolas
vêm fazendo ao longo dos anos, pois os
resultados que neste momento se eviden-
ciam são fruto de uma estratégia de longo
prazo. A presença do mais alto magistrado
aqui e hoje é ainda um estímulo, porque
é um sinal de futuro, significando que o
Presidente da República acredita que este
momento de consolidação da produção
científica é necessário a Portugal e tem
credibilidade garantida pelas Instituições
Politécnicas que a produzam, nomea-
damente o Politécnico do Porto. Não
tenho dúvidas de que o Politécnico do
Porto, através das suas escolas e dos seus
recursos humanos (docentes, discentes
e funcionários), será liderante no que à
ciência e tecnologia diz respeito.
Falar Azul12
Politécnico do Porto
VICE-CôNSUL NO PORTO DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUECARLOS MANHIÇA
Que virtudes diagnostica na possibili-
dade de estabelecimento de parcerias
por parte do Politécnico do Porto com
o ensino superior politécnico em
Moçambique?
A representação do Estado moçambicano
em Portugal tem por objectivo matricial o
estabelecimento de plataformas de coo-
peração alargadas entre os dois países,
nomeadamente no sector de educação
especializada e superior, pois a educação
é uma prioridade governamental na sua
estratégia de desenvolvimento de Moçam-
bique. O ensino especializado e técnico é
crucial ao desenvolvimento do país, pelo
que o ensino superior está em expansão
galopante em Moçambique, marcando
presença em quase todas as províncias. Os
Politécnicos qualificam profissionalmente
e preparam os recursos humanos para
uma intervenção profissional qualificada
no crescimento da nação. Assim, o estabe-
lecimento de parcerias que traduzam esta
cooperação será extremamente útil para
ambas as partes.
PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELORUI TEIxEIRA
Como compara a emergência dos Insti-
tutos Politécnicos no Ensino Superior, há
20 anos, com a emergência na Ciência e
Investigação que agora operam?
Os Institutos Politécnicos tiveram nestes
20 anos tarefas prioritárias para cumprir:
criaram as suas instalações, formaram
os seus quadros, desenvolveram o seu
projecto formativo.
Não há ensino superior sem investigação
nem produção de conhecimento, mas
essa não era uma tarefa que a própria
constelação legal anterior consagrasse
como missão dos Institutos Politécnicos.
Não é fácil encontrar Institutos Poli-
técnicos com centros de investigação
acreditados, como já acontece no IPP.
Neste momento, a investigação cabe-
nos (Institutos Politécnicos) por dever
legal e por missão. Todos os Institutos
Politécnicos (incluindo o que dirijo) têm
como missão imediata a construção da
produção de conhecimento e de investi-
gação de modo estruturado e feito em
rede, porque é a única forma de aquele
ser válido no cenário de competitividade
global. O ensino superior politécnico
está em pé de igualdade com o ensino
universitário, mas tem um cariz diferen-
ciado: a Universidade deve-se preocupar
com “todo o saber” numa óptica de 360º;
o Ensino Superior Politécnico organiza-se
em volta de profissões, do seu exercício e
do seu desenvolvimento, razão pela qual
os dois subsistemas são profundamente
complementares. Não é uma vocação
estritamente profissionalizante, mas antes
a reunião de todo o conhecimento que
dialoga com todas as profissões, quer
no seu exercício, quer no seu desenvolvi-
mento.
Encara a APNOR (Associação dos
Politécnicos do Norte) como ganho de
escala para a competitividade nacional e
internacional?
A APNOR já é uma realidade com alguns
anos, e que ganha agora um outro prota-
gonismo através do espírito de concer-
tação dos quatro Institutos Politécnicos
(Politécnicos do Porto; de Viana do Cas-
telo; de Bragança e do Cávado e do Ave)
para o desenvolvimento da totalidade da
respectiva missão: complementaridade
e coordenação na oferta formativa como
“toque de partida”. Existe um enorme
potencial nesta associação.
Considera a integração regional dos Poli-
técnicos (a ligação autárquica e ao tecido
empresarial) como uma mais-valia deste
subsistema?
Esta é uma das nossas vantagens competi-
tivas. Nós somos um tipo de ensino que
está no terreno e que se forma a partir do
terreno, não de um modo especulativo
mas, tanto quanto possível, imiscuído e
fazendo das condições e dificuldades do
terreno objectos da própria formação.
Do mesmo modo, a nossa investigação
vai ser uma investigação que nasce do
terreno também, vocacionada para a
identificação e resolução de problemas
concretos.
Falar Azul13
Politécnico do Porto
Falar Azul14
Politécnico do Porto
GECADGrupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão
www.gecad.isep.ipp.pt/Gecad
PRINCIPAIS ÁREAS DE ACTUAÇÃO
· Inteligência Artificial
· Sistemas Baseados em Conhecimento
· Ambientes Inteligentes de Apoio à Decisão
· Inteligência Computacional
· Sistemas Dinâmicos e Cálculo Fraccionário
· Data Mining e Business Intelligence
· Ontologias e Web Semântica
· Sistemas Multi-Agente e Agentes Inteligentes
· Sistemas Inteligentes para Redes Eléctricas
· Energias Renováveis, Eficiência Energética e Mercados de Electricidade
· Sistemas Inteligentes de Produção
PROJECTO FLYMASTER p Personal Flight Assistant p Assistente de Bordo
inteligente com sistema de navegação para pilotos de voo livre. Este projecto deu
origem a uma spin-off do GECAD, a FlyMaster Avionics SA, e recebeu o Prémio
ANIMEE de Inovação e Criatividade. Graças às suas capacidades de detecção das
ascendentes térmicas e optimização das trajectórias em voo, este produto está a
ser usado por pilotos de competição das equipas nacionais de Portugal, Brasil,
Itália, França, Argentina e México. Foi usado pelo piloto brasileiro Marcelo Pietro
na conquista do novo recorde mundial de distância em parapente, 461,8 Km.
PROJECTO SPARSE p Sistema Pericial de processamento inteligente de alarmes
e apoio à reposição de serviço em redes eléctricas. Em caso de incidente, diminui
drasticamente o número de alarmes apresentados aos operadores dos Centros
de Condução, aumentando a sua eficácia e garantindo uma interpretação cor-
recta dos eventos. Utiliza raciocínio temporal e lida com informação incompleta.
Este projecto foi desenvolvido para a Rede Eléctrica Nacional (REN). Mais recente-
mente, o conhecimento do SPARSE foi utilizado no desenvolvimento de um Tutor
Inteligente para treino de operadores de redes eléctricas.
PROJECTO IFRA p Análise do Risco de Falência de Empresas com recurso a técni-
cas de Inteligência Computacional e Data Mining. Prever quando uma empresa
pode vir a declarar falência é um problema de grande importância para os
credores – bancos, obrigacionistas e fornecedores – mas também para os outros
“stakeholders” – accionistas/sócios, clientes, empregados e Estado. São usadas
técnicas como Redes Neuronais, Algoritmos Genéticos e Máquinas de Vector de
Suporte, que mostraram ser abordagens robustas e eficientes para analisar este
tipo de problema. O projecto envolve o ISEG, GECAD, Universidade de Coimbra e
Universidade do Minho. Estão estabelecidos contactos com o Banco de Portugal
no sentido de explorar os resultados deste projecto.
PARCERIAS EMPRESARIAIS
· Sector Eléctrico: REN, EDP, EFACEC, CHESF, DYNAData
· Manufactura: Daimler-Benz, Harker Sumner, Schmitt&Sohn,Visteon Technologies
· Bancos: Banco de Portugal
· Gestão de Autoestradas: BRISA, AENOR
· Geo-Recursos e Construções: Mota-Engil
· Sistemas de Informação: I2S, Enabler, Novabase, Quatro, Inova, Imediata
· Telecomunicações: Vodafone, France Telecom, British Telecom, Telecom Itália
· Sistemas Gráficos e Interacção: EDIGMA
CISTER
Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo-Real
www.cister.isep.ipp.pt
PRINCIPAIS ÁREAS DE ACTUAÇÃO
Criado em 1997, dedica-se à análise, projecto e implementação de sistemas com-
putacionais embebidos e de tempo real, com ênfase em redes de comunicação,
redes de sensores, linguagens de programação, sistemas operativos e sistemas
multiprocessador.
PROJECTO ARTISTDESIGN p um projecto co-financiado pela Comissão Europeia
na área dos Sistemas Computacionais Embebidos e de Tempo-Real envolvendo
30 parceiros, de entre os quais: Uni. York (GB), TU Wien (A), Uni. Lund (S), Scuola
Superiore Sant’Anna (I), Uni. Bologna (I), EPFL (CH), Uni. Uppsala (S), KTH (S),
ETH Zürich (CH).
PROJECTO CONET p Um projecto co-financiado pela Comissão Europeia na área
dos Sistemas Sensoriais e Sistemas Móveis que conta com 18 parceiros, de entre
os quais: SAP (D), a Boeing Research Technology Europe (E), Schneider Electric
(D), Telecom Italy (I), Uni. Bonn (D), Uni. College London (GB), ETH Zürich (CH),
TU Delft (NL), TU Berlin (D), Uni. Pisa (I).
PROJECTO PT-CMU p Um projecto-programa entre Portugal e a Universidade
Carnegie-Mellon na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
para monitorização de infra-estruturas físicas críticas. Inclui as seguintes institui-
ções como parceiras: Carnegie-Mellon University (EUA), CensCir (EUA), ISR-Lisboa
(P), INESC-ID (P), ISQ (P).
Podem também destacar-se, de entre muitos outros já executados ou em curso,
dois projectos representativos da aplicação de resultados da investigação de
vanguarda a processos de inovação com empresas. São eles os projectos:
PROJECTO RFIELDBUS p na área da automação e informática industrial, em
parceria com a Siemens (D).
PROJECTO REMPLI p Na área da gestão de energia de larga escala sobre redes
de comunicação, em parceria com a iAd (D).
PARCERIAS EMPRESARIAIS:
· Siemens
· Critical Software
· Rockwell
· Schneider Electric
· SAP
· Boeing Research
· NxP (Philips)
· Artisan Software
· Telecom Italy
· Freescale
· EFACEC
ÁREAS DE APLICAÇÃO
· Monitorização Ambiental
· Monitorização/Gestão Infra-estruturas Críticas (Estradas, Pontes, Rede Eléctrica)
· Automação Industrial
· Sistemas de Comunicação Móveis
· Infra-estruturas de Comunicação
· Indústria Aeroespacial
· Sistemas Multimédia Distribuídos
a a
Falar Azul15
Politécnico do Porto
LSALaboratório de Sistemas Autónomos
www.lsa.isep.ipp.pt
PRINCIPAIS ÁREAS DE ACTUAÇÃO
Criado em 1997, dedica-se à análise, projecto e implementação de sistemas com-
putacionais embebidos e de tempo real, com ênfase em redes de comunicação,
redes de sensores, linguagens de programação, sistemas operativos e sistemas
multiprocessador. O Laboratório de Sistemas Autónomos (LSA) é uma unidade de
I&D do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do Porto (ISEP/
IPP), dedicada ao desenvolvimento e aplicação dos sistemas autónomos.
Desenvolve investigação nas áreas de sistemas embebidos, visão artificial, siste-
mas de percepção, navegação distribuída, controlo e coordenação de múltiplos
robots, originando aplicações em ambiente e segurança.
PROJECTO FALCOS p Flight Autonomous Light Cooperative Observation System,
que tem como objectivo o desenvolvimento de um sistema aéreo autónomo de
observação e vigilância recorrendo a múltiplas aeronaves não tripuladas. Com-
plementarmente, o projecto FALCOS abrange o desenvolvimento de tecnologias
de sistemas embebidos, controlo, navegação e processamento de imagem por
forma a dotar os veículos de um alto grau de autonomia de decisão. Um vasto
conjunto de missões, desde a prevenção de fogos florestais, segurança, monitori-
zação ambiental até à fotografia aérea é assumido pelos robôs aéreos FALCOS.
PROJECTO ROAZ p Este projecto visa o desenvolvimento de sistemas robóticos
marinhos, nomeadamente no projecto de robôs autónomos de superfície, actu-
ando sobre problemas de controlo e navegação, coordenação de múltiplos robôs
(eventualmente heterogéneos) e a sua aplicação em missões de monitorização
ambiental, batimetria, recolha de dados e oceanografia, apoio a operações de
busca e salvamento e segurança. Estes veículos já desempenharam múltiplas
missões em cenários de terreno e realizaram uma demonstração de tecnologia
em cooperação com a marinha portuguesa nos exercícios NATO “Swordfish
2006”.
PROJECTO ISEPORTO p Este projecto no campo do futebol robótico está inscrito
na “Robocup Middle Size League (F2000)” e tem por objectivo fornecer um ins-
trumento de estudo adequado à pesquisa em curso no LSA e o desenvolvimento
de uma ferramenta educativa relevante.
REDE
Participação no EURON, rede europeia em investigação robótica, bem como
colaboração na fundação da Sociedade Portuguesa de Robótica.
a
TIC —Tecnologias da Informação e da Comunicação
a
Falar Azul16
Politécnico do Porto
JORNADAS NA ESEIG/IPPAo longo de três dias, alunos, docentes e individualidades
de referência nacional e internacional debateram a gestão
da carreira
“O tema Gestão da Carreira é, por si, um tema inovador e, como
tal, bastante atractivo. A possibilidade de tomar conhecimento
das perspectivas, práticas e experiências dos oradores de diferen-
tes áreas foi, sem dúvida, bastante enriquecedor e foi exactamen-
te isso que proporcionou uma boa aprendizagem.” considerou
Ana Rebelo, aluna da Escola Superior de Estudos Industriais e de
Gestão do Politécnico do Porto (ESEIG/IPP), fazendo uma avalia-
ção das I Jornadas de Gestão de Carreira, decorridas no período
de 09 a 11 de Abril.
Esta iniciativa, realizada em conjunto por cinco cursos – Contabi-
lidade e Administração, Ciências e Tecnologias da Documentação
e da Informação, Design, Gestão e Administração Hoteleira e Re-
cursos Humanos –, visou abordar a Gestão de Carreiras em duas
perspectivas distintas, por um lado a abordagem individual e por
outro a abordagem organizacional, proporcionando a reflexão
sobre a estratégia de emprego e criando momentos privilegiados
de enriquecimento do conhecimento sobre o mundo do trabalho,
incentivando assim, uma gestão da carreira mais efectiva.
Daniel Bessa, director da Escola de Gestão do Porto e antigo
Ministro da Economia; Yves Turquin da Lee Hecht Harrison; Paula
Ochôa, do Ministério da Educação; Rosa Mota, Atleta Internacio-
nal; Carlos Daniel, da Comunicação Social; Noronha Nascimento,
Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Vítor Correia Santos,
Presidente do Politécnico do Porto foram algumas das individua-
lidades de referência que participaram neste evento num extenso
programa que privilegiou diversas palestras, debates e secções
técnicas.
Para Manuel Silva, aluno da ESEIG/IPP, a apresentação que mais
se evidenciou foi a de Rosa Mota, reconhecida atleta do desporto
internacional, pelas “experiências relatadas e a forma como a
carreira dela foi gerida e como isso lhe trouxe sucesso na sua
vida. O que mais aprendi é que existem várias formas de se ter
sucesso, ou seja, a nossa oportunidade está lá fora, é preciso
saber procurá-la.”
Paralelamente ao evento, realizou-se uma mostra de Empregabi-
lidade, espaço que visou fomentar uma relação de maior proximi-
dade entre o contexto académico e o contexto laboral. A presença
de stands representativos de várias organizações do mundo
laboral e formativo motivou os visitantes a desenvolverem as suas
relações com o mercado de trabalho e com a formação. A todos
os participantes foi entregue um certificado com o número de
horas assistidas, emitido em parceria com a Fundação Politécnico
do Porto, entidade acreditada pela DGERT, que permite a contabi-
lização como horas de formação para os efeitos previstos no novo
código do trabalho.
Falar Azul17
Politécnico do Porto
UNIVERSOIPP
MAIOR SEMANA ABERTA DE SEMPRE NA ESTGF/IPP
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão
de Felgueiras do Politécnico do Porto
(ESTGF/IPP) desenvolve desde a sua cria-
ção em 1999, uma interacção constante
com a região do Vale do Sousa e Baixo
Tâmega, dirigindo uma especial atenção à
consolidação de laços com a comunidade
exterior (escolas, organismos públicos
e privados, empresas, associações e
autarquias). Num contexto de promoção
pública e de divulgação do trabalho
pedagógico e científico desenvolvido na
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de
Felgueiras do Politécnico do Porto, nasceu
a iniciativa Semana Aberta, período
durante o qual se procura sensibilizar
o interesse da comunidade, através de
uma grande multiplicidade de iniciativas,
públicos diversificados (jovens, encarrega-
dos de educação, docentes, empresários,
membros de associações e autarcas).
Cerca de trezentos visitantes
A “Semana Aberta”, que devido ao grande
êxito alcançado tem vindo a consolidar-se
de ano para ano, decorreu de 7 a 9 de
Maio, sob o tema “Tecnologia e Gestão”.
Durante três dias, a Escola abriu as suas
portas dando a conhecer as actividades
científicas e de investigação que se desen-
volvem no seu campus. Este projecto visa
cativar os jovens estudantes do ensino
básico e secundário (9º, 10º, 11º e 12º
anos) proporcionando-lhes o contacto
com as diversas áreas dos cursos lecciona-
dos pela Escola.
Este ano, cerca de trezentos alunos acom-
panhados dos seus professores e oriundos,
principalmente, das Escolas do Vale de
Sousa e Baixo Tâmega participaram num
vasto leque de actividades, tomando con-
tacto com cada curso, visitando os locais
onde estes são ministrados, dialogando
com docentes e estudantes e conhecendo
os resultados de trabalhos por eles
elaborados no âmbito das actividades
pedagógicas e de investigação científica.
Actividades nas diferentes áreas científicas
dos cursos, simulação na Bolsa, demons-
tração da interactividade em rede local
através de jogos, demonstrações de apli-
cações informáticas desenvolvidas pelos
estudantes, nuvem de redes de computa-
dores, entre outras iniciativas, permitiram
aos alunos contactar com o mundo da
ciência e da tecnologia. Saliente-se ainda
a participação de antigos alunos que
apresentaram aos visitantes as inúmeras
vantagens e oportunidades que uma
formação na ESTGF/IPP lhes pode propor-
cionar no mercado de trabalho.
Refira-se que a Escola apresenta um vasto
e diversificado leque de cursos, adaptados
a Bolonha, e que abrangem as áreas
de ciências empresariais, engenharia
informática, solicitadoria e segurança e
qualidade no trabalho.
FOTOGRAFAR HOJE COM CâMARAS ESTENOPEICAS
A Fnac de Santa Catarina acolheu, no dia
2 de Abril, mais um “Encontro às quartas
– discursos e olhares sobre o sentido da
imagem”.
“O Olhar Estenopeico” foi tema desta con-
versa à volta da fotografia com câmaras
estenopeicas. Augusto Lemos, fotógrafo,
investigador e docente do Politécnico do
Porto, e o convidado António Martins
Teixeira, fotógrafo e director do curso de
Design e Comunicação Multimédia da
ESAP foram as individualidades presentes
nesta iniciativa do Curso de Tecnologia da
Comunicação Audiovisual da ESMAE/IPP.
Enquanto o “mundo” da fotografia, ama-
dora e profissional, se rende ao digital,
assiste-se, um pouco por todo o lado,
ao ressurgimento de correntes e movi-
mentos de fotógrafos que redescobrem
velhos e simples métodos de fotografar
que permitem devolver grande parte da
magia recém perdida, em prol da redução
da dependência dos meios e da sofistica-
ção tecnológica. A câmara estenopeica,
simples câmara escura sem lente, é um
desses métodos, talvez o mais utilizado,
provavelmente o mais simples.
16º CAMPEONATO MUNDIAL UNIVERSITáRIO DE CORTA-MATOEstudantes do Politécnico do Porto obti-
veram a Melhor Prestação Individual da
Selecção Universitária de Portugal
Onze atletas portugueses participaram,
no fim-de-semana de 5 e 6 de Abril, no
Campeonato Mundial Universitário de
Corta-Mato 2008, que se realizou em
Mauquenchy (França). A competição
disputou-se nas vertentes individual e
colectiva, com distâncias de 6 quilómetros
Falar Azul18
Politécnico do Porto
na prova feminina e 12 quilómetros na
prova masculina.
Sara Moreira e Pedro Ribeiro, estudantes
do Politécnico do Porto, alcançaram a
melhor prestação individual da selecção
universitária de Portugal ao classificarem-
se, respectivamente, no 5º e 18º lugar
finais. A nível colectivo, Portugal obteve
com a selecção feminina o 8º lugar – entre
13 países – e o 10º lugar pertenceu à selec-
ção masculina – entre 12 países. A delega-
ção portuguesa era ainda composta por
três oficiais da Federação Académica do
Desporto Universitário (FADU) e da Federa-
ção Portuguesa de Atletismo (FPA).
ISEP/IPP PRÉMIO INTERNACIONAL DE EFICIêNCIA ENERGÉTICA
A Comissão Europeia atribuiu o «Prémio
internacional Greenlight» ao Instituto
Superior de Engenharia do Politécnico do
Porto (ISEP/IPP) por promover a eficiência
energética no seu edifício I, onde foi apli-
cado um sistema de elevado rendimento,
em que o controlo e a economia são
optimizados e as condições de iluminação
foram melhoradas.
Através deste projecto, serão economiza-
dos 7500 euros por ano, que se traduzem
em 55MW/ano de poupança energética,
prevendo-se o retorno no investimento em
cerca de sete anos.
O programa Greenlight distingue anual-
mente iniciativas inovadoras e exem-
plares, medidas de eficiência energética
nos sistemas de iluminação, para reduzir
os consumos energéticos e, ao mesmo
tempo, as emissões de gases de efeito
de estufa.
O FCPorto, a EDP e a Vodafone já foram
igualmente distinguidos com este galar-
dão. A entrega do prémio decorreu em 10
de Abril, na «Feira Light+Building», em
Frankfurt.
AUDITÓRIO MAGNO RECEBEU AS JORNADAS DE MARKETINGO ISCAP/IPP foi a primeira Instituição
Pública Portuguesa a leccionar o curso
de Marketing
A VIII Edição das Jornadas de Marketing
realizou-se nos dias 9 e 10 de Abril, no
Auditório Magno do ISCAP/IPP. Este ano
foram abordadas diversificadas temá-
ticas – Marketing Infantil, Marketing
Internacional, Marcas de Luxo, Marketing
Desportivo, Marketing no Ponto de Venda,
Crescer em Marketing, Marketing Vinhos,
Organização de Eventos – através de
um leque diferenciado de prestigiados
oradores que descreveram as suas expe-
riências e práticas profissionais, fazendo
assim o devido enquadramento da vida
activa com os ensinamentos académicos.
Modelo/Continente, FCPorto, Rock in
Rio, Ramos Pinto, Instituto dos Vinhos do
Douro e Porto, foram alguns dos case-
studies apresentados.
IV COLÓQUIO DE FARMáCIA: COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO COM O UTENTE
A área Científico-Pedagógica de Farmácia
da Escola Superior de Tecnologia da Saúde
do Politécnico do Porto promoveu o IV
Colóquio de Farmácia, subordinado ao
tema “Comunicação e Informação com o
Utente”. Este colóquio, realizado no dia 12
de Abril, visou a sensibilização dos partici-
pantes para os novos desafios e compe-
tências dos profissionais de Farmácia.
O IV Colóquio de Farmácia teve como prin-
cipais oradores convidados o Presidente
da Associação Portuguesa de Licenciados
em Farmácia, João José Joaquim; um
representante do Sindicato das Ciências
e Tecnologias da Saúde, Miguel Figueira;
Ana Luísa Pereira, dos Serviços Farmacêu-
ticos do Hospital de S. João, EPE; Maria
Filomena Silva, representante da Asso-
ciação de Farmácias de Portugal e Jorge
Brochado, Director dos Serviços Farmacêu-
ticos do Centro Hospitalar do Porto, EPE,
entre outros.
O encontro proporcionou ainda uma actu-
alização e discussão sobre a comunicação
em farmácia, fontes de informação e a
prestação de serviços à comunidade.
Falar Azul19
Politécnico do Porto
FESTIVAIS DE TUNAS DO POLITÉCNICO
A Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto
organizou na passada noite de 10 de
Abril, o “I Festival MTB – Música, Tunas e
Boémia”. O Teatro Sá da Bandeira abriu as
portas às pandeiretas e estandartes das
Tunas do ISCAP/IPP, FEUP, ICBAS, FEP, Uni-
versidade Lusíada de Famalicão e Instituto
Politécnico de Viseu.
Já a Tuna Académica do Instituto Superior
de Engenharia do Politécnico do Porto,
em colaboração com a sua Associação de
Estudantes, organizou nos dias 18 e 19 de
Abril, o xV FITISEP – Festival Internacional
de Tunas. Este espectáculo, um dos mais
antigos do género em Portugal, contou
com a apresentação dos Jograis do
ISEP/IPP.
O humorista Paulo Baldaia apresentou o
xIV Festival de Tunas Femininas do ISEP/
IPP que decorreu na noite de 26 de Abril,
no Auditório Magno do IPP. O espectáculo,
com seis tunas a concurso, contou com
as participações especiais da TUFEISEP,
Invictus Trovadorum, TAISEP e da Tuna de
Medicina do Porto.
O Cais de Gaia acolheu, pela primeira
vez, a realização do xII FETUF (Festival
de Tunas Femininas do ISCAP/IPP) que
decorreu entre os dias 25 a 27 de Abril
numa tenda montada na frente do rio
Douro. Para além do concurso, realizado
nas noites de 25 e 26 de Abril, o festival
contemplou actividades e espectáculos
que alegraram o público.
A TESUNA, Tuna Feminina da Escola
Superior de Tecnologia da Saúde do Porto,
organizou no dia 30 de Abril, no Auditório
do IPP, o 3º Tun’elas – Festival de Tunas
Femininas, com a participação de sete
grupos académicos (quatro Tunas a con-
curso e dois Grupos convidados).
OTIC DISCUTE EMPREENDEDORISMOA iniciativa reuniu cerca de sessenta
participantes
Decorreu a 17 de Abril, no Auditório da
Fundação do Politécnico do Porto, o Semi-
nário intitulado “Entrepreneurship and
Small Businesses – Joys and Sorrows of a
Serial Entrepreneur”. A iniciativa, promo-
vida pelo Politécnico do Porto, através da
sua Oficina de Transferência de Tecnologia
e Conhecimento (OTIC), teve como objec-
tivo consciencializar os participantes para
as potenciais oportunidades e desafios
associados a projectos de empreendedo-
rismo e intra-empreendedorismo.
Bruce Savage, da University of Not-
tingham Business School, convidado
deste seminário, com um extraordinário
percurso académico e profissional no
domínio das biociências e no apoio à
criação de spin-outs, atribuiu um especial
enfoque à sua apresentação através de
casos práticos, complementando-os com
um sucinto enquadramento teórico.
FORMAÇÃO INTENSIVAACTIVIDADES DE I&D&I
O processo de gestão da inovação,
a cadeia de valor das actividades de
I&D&I, classificação e ligação à norma
Portuguesa 4457: 2007 e os direitos de
propriedade intelectual no contexto da
gestão das actividades de I&D&I foram
alguns dos temas debatidos numa acção
de formação intensiva de curta dura-
ção subordinada ao tema “Gestão das
Actividades de IDI e Normas de Certifica-
ção – NP 4457:2007”, que teve lugar no
Auditório da Fundação IPP, entre os dias
16 a 18 de Abril.
Organização conjunta do Politécnico do
Porto, através da sua Oficina de Trans-
ferência de Tecnologia e Conhecimento
(OTIC), em colaboração com o INESC-Porto
e com a Cranfield School of Management,
esta iniciativa reuniu participantes prove-
nientes do ISEP/IPP, ISCAP/IPP, ESEIG/IPP,
ESTGF/IPP e ESTSP/IPP e das empresas
do Centro Tecnológico da Indústria de
Moldes (CENTIMFE), Centro de Apoio
Tecnológico à Indústria Metalo-mecânica
(CATIM), LTM – L.Teixeira & Melo (Lda.),
Sociedade Industrial de Calçado e seus
Componentes, SA (SONIVAR), Cooperativa
dos Proprietários de Farmácias, C.R.L.
(COOPROFAR).
ExPOSIÇÃO HUGO OLIM + PEDRO MAIA De 27 de Março a 27 de Abril
Solar de S.Roque, em Vila do Conde
Organização conjunta do Politécnico do
Porto e das Curtas-metragens CRL / Solar
Galeria de Arte Cinemática, esta exposição
teve como ponto de partida a exploração
do erro enquanto processo de produção
de imagens audiovisuais, resultantes de
uma procura auto-consciente da imperfei-
ção. Da reciclagem de “lixo” videográfico
Falar Azul20
Politécnico do Porto
e cinematográfico surge um conjunto de
instalações vídeo concebidas para esta
exposição, que sugere um constante mis-
tério para o observador ao longo do seu
percurso pelos vários espaços da galeria.
Hugo Olim e Pedro Maia, dois videas-
tas com carreira emergente nas novas
práticas do vídeo-jaming e performance
som e imagem, expuseram pela primeira
vez, em simultâneo, um conjunto de
instalações vídeo originais, que conver-
gem numa reflexão sobre a memória
e a falibilidade das imagens em movi-
mento: um olhar sobre as fragilidades
dos suportes analógicos e digitais, numa
nova perspectiva que se reinventa através
das possibilidades de re-interpretação
operadas pelo uso e manipulação de
found-footage.
POLITÉCNICO DO PORTO SAGROU-SE CAMPEÃO NACIONAL DE HÓQUEI EM PATINSA equipa de Hóquei Patins do Politécnico
do Porto foi a grande vencedora das fases
finais dos Campeonatos Nacionais Univer-
sitários. Os estudantes do Politécnico do
Porto venceram a Universidade do Porto
na final da prova, por 3-0, alcançando,
deste modo, o primeiro lugar da final-four
de Hóquei Patins.
Universidade do Porto, Instituto Politéc-
nico do Porto, Associação Académica
da Universidade de Aveiro e Associação
Académica da Universidade do Minho
disputaram o título nacional universitário
de hóquei em patins no passado dia 22 de
Abril, em Aradas – Aveiro, na «final four»
do Campeonato Nacional Universitário de
Hóquei em Patins.
As meias-finais tiveram início às 10 horas,
com o jogo entre a UP e a AAUM e que
teve como resultado final 8 a 2 favorá-
vel aos Universitários do Porto. A outra
meia-final opôs o IPP à AAUAV sendo o
resultado final favorável aos estudantes
do Politécnico do Porto por 3 a 2.
No início da tarde realizou-se o jogo entre
a AAUM e a AAUAV para apurar o 3º e 4º
lugar. A Associação Académica da Uni-
versidade do Minho conquistou o terceiro
lugar do pódio, batendo por 9-2 a equipa
da Universidade de Aveiro.
A grande final iniciou-se pelas 17h30,
opondo os grandes rivais e favoritos da
competição IPP vs UP. Frente à Univer-
sidade do Porto, o Politécnico do Porto
acabou por vencer, com alguma tranqui-
lidade, por 3 golos de vantagem, sem
qualquer resposta por parte do adversá-
rio, sagrando-se assim Campeão Nacional
Universitário de Hóquei em Patins 2008.
SEMANA INTERNACIONAL DO ISCAP/IPP 2008: DIáLOGO INTERCULTURAL E CIDADANIA EUROPEIA
O Gabinete de Relações Internacionais do
ISCAP/IPP organizou, pelo terceiro ano, a
Semana Internacional que este ano teve
lugar na semana de 21 a 25 de Abril e que
contou com a participação de 21 países.
Este evento, numa iniciativa conjunta
deste Gabinete com a AEISCAP e a Comis-
são organizadora do Dia Internacional do
Secretariado, teve como objectivos propi-
ciar aos alunos e docentes uma experiên-
cia académica e científica internacional,
partilhando didácticas, concepções, conte-
údos e colaborar para o desenvolvimento
de uma rede de contactos académicos.
No âmbito desta semana foi celebrado,
no dia 23 de Abril, o Dia Internacional do
Secretariado, comemorado pelos alunos
do Curso de Assessoria e Tradução do
ISCAP/IPP. “Interculturalidade na Asses-
soria Organizacional” foi o tema do DIS
deste ano, que contou com oradores das
áreas de assessoria, da consultoria, das
relações públicas e do protocolo.
ESTGF/IPP NOVOS MEMBROS DO CONSELHO PEDAGÓGICO TOMARAM POSSE
Os novos membros do Conselho Peda-
gógico da Escola Superior de Tecnologia
e Gestão de Felgueiras do Politécnico do
Porto (ESTGF/IPP) tomaram posse, no
passado dia 28 de Abril, na presença do
Presidente do Instituto Politécnico do
Porto, Vítor Correia Santos, do Director
da ESTGF/IPP, Luís da Costa Lima e da
Presidente do Conselho Pedagógico da
ESTGF/IPP, Dorabela Gambôa.
Na sua intervenção, Luís da Costa Lima
reiterou a convicção de que os elementos
do Conselho Pedagógico “já estão a fazer
Falar Azul21
Politécnico do Porto
um bom trabalho no pedagógico”, afir-
mando ainda que “a Escola está a crescer,
há cursos novos e temos a certeza de que
a Escola vai continuar a crescer e que
saberemos assumir as responsabilidades
para esses novos cursos”.
Reconhecendo o mérito da Escola e da sua
gestão, Vítor Correia Santos, Presidente do
Politécnico do Porto, iniciou a sua inter-
venção elogiando o trabalho feito pelos
colegas, e destacando que a “Escola está a
cumprir o seu papel de crescer e ter massa
crítica”. De uma forma pragmática, e reve-
ladora de um minucioso conhecimento
da realidade de cada uma das Escolas do
IPP, o Presidente do Politécnico do Porto
deixou manifesto no seu discurso que
novos caminhos para o sucesso têm de ser
preparados de forma robusta, apostando
no diálogo e num sólido plano estratégico
de desenvolvimento, continuando a com-
pletar obra, fazendo crescer, com sólidos
alicerces, a instituição em todos os seus
vectores de acção, salientando ainda que
“a ESTGF/IPP é a prova que esse esforço
colectivo existe para atingir a excelência e
que apresenta resultados concretos. Tra-
balho esse que pode ser extrapolado, com
toda a confiança, para as restantes Escolas
do Politécnico do Porto.” O discurso foi
concluído dirigindo-se aos novos elemen-
tos que tomaram posse felicitando-os e
desejando votos de sucesso.
POLITÉCNICO DO PORTO PROMOVE ESTILOS DE VIDA SAUDáVEIS
Com o objectivo de promover hábitos de
saúde e comportamentos preventivos,
o Politécnico do Porto organizou, entre
12 e 19 de Abril, a I Semana da Saúde e
Bem-Estar.
Esta iniciativa, inédita no Politécnico
do Porto, proporcionou à comunidade
académica usufruir de um conjunto
de actividades inteiramente gratuitas:
workshops, palestras, a realização de um
city-pedal, um Sarau Cultural, percursos
pedestres, demonstrações desportivas e
um fim-de-semana Natura realizado na
Aldeia Póvoa Dão, em Viseu, que incluiu
actividades como slide, teia de cordas, tiro
ao arco, karaoke, orientação nocturna,
jogos de paintball, entre outras.
A grande novidade da semana foi o SPA
Emocional, onde os participantes apro-
veitaram a ocasião para beneficiar de rela-
xamentos e tonificação das emoções. Para
além disso, e uma vez que a semana foi
dedicada à saúde, estiveram disponíveis
uma série de rastreios onde foi possível
conhecer os valores do colesterol, glice-
mia, tensão arterial, função respiratória e
peso e altura.
A semana da Saúde e Bem-Estar foi o
resultado da colaboração entre o Gabinete
do Estudante, o Gabinete de Desporto e as
Associações de Estudantes do Politéc-
nico do Porto e contou com o apoio da
Unidade Móvel do Projecto Ambulatório
de Saúde Oral e Pública da Universidade
Fernando Pessoa, Nestlé, Bicafé, Farmácia
Silveira, Laboratórios Menarini e Alter,
Associação de Estudantes da Faculdade
de Ciências da Nutrição e Alimentação
da Universidade do Porto e da Escola
Superior de Tecnologias da Saúde do
Politécnico do Porto.
PRESIDENTE DO POLITÉC-NICO DO PORTO INAUGURA LABORATÓRIO +LAB
O Presidente do Politécnico do Porto, Vítor
Santos, inaugurou no passado dia 14 de
Abril, no Departamento de Engenharia
Mecânica do Instituto Superior de Enge-
nharia do Politécnico do Porto (ISEP/IPP),
o Laboratório +Lab. Este laboratório, dedi-
cado a promover e a divulgar a ciência
através do desenvolvimento de activi-
dades experimentais, demonstrando os
fenómenos que nos rodeiam aos alunos
das escolas do 1.º ciclo do ensino básico,
foi elogiado pelo Presidente que o con-
siderou como sendo “uma mudança dos
modelos de referência das novas gerações
e uma aposta na formação e qualificação.
É uma experiência invulgar que reúne
diversas gerações em torno do despertar
de vocações para o ensino experimental
e para a engenharia.”, considerando que
“através deste laboratório é mostrado
como uma escola antiga, com mais de 155
anos, é capaz de ter iniciativas ímpares
que reúnem pessoas tão novas.”
O projecto reúne diversos alunos de
Falar Azul22
Politécnico do Porto
engenharia mecânica, que interagem com
os mais pequenos dando-lhes a conhecer
experiências relacionadas com a pressão,
flutuação, temperatura, solidificação e
fusão. As escolas, mediante prévia inscri-
ção, podem visitar este laboratório que,
através de tubos de ensaio e elementares
experiências, proporcionará aos alunos
muita diversão e aprendizagem na criação
de perfumadas e coloridas velas.
A cerimónia de inauguração contou
ainda com a presença do Presidente do
Conselho Directivo do Instituto Superior
de Engenharia do Politécnico do Porto,
João Rocha, da responsável da iniciativa,
Marina Duarte, do vereador da Câmara
do Porto, Vladimiro Feliz e da empresa
patrocinadora Habiserve, que contribuiu
com cinco mil euros para remodelar a sala
e comprar mobiliário adequado.
CONSULTAS GRATUITAS DE CESSAÇÃO TABáGICA
No sentido de proporcionar à comunidade
académica uma vida mais saudável e
sem tabaco, o Gabinete do Estudante do
Politécnico do Porto disponibiliza, desde o
final do mês de Abril, consultas de cessa-
ção tabágica com apoio especializado de
uma equipa do Gabinete do Estudante ao
nível da psicologia e da nutrição.
A consulta é gratuita para os estudantes
do IPP enquanto os diplomados na insti-
tuição pagam uma taxa de cinco euros.
Os interessados devem calendarizar uma
primeira consulta, para ser realizada uma
avaliação inicial onde é efectuado um
levantamento individualizado da história
de consumos, do nível de motivação, do
grau de dependência e dos recursos pes-
soais. Seguidamente, é definido um plano
de intervenção que, em caso de necessi-
dade, poderá ainda ter acompanhamento
médico de um clínico geral.
Nos primeiros dois meses as consultas
podem ter um carácter regular sendo que
nos meses subsequentes é realizado um
follow-up. As consultas estão disponíveis
para os cerca de 16 mil alunos do universo
IPP, distribuídos pelas suas sete escolas.
ORQUESTRA DO NORTE VOLTA AO MAGNO
O Politécnico do Porto promoveu mais
dois espectáculos da Temporada de
Concertos IPP|ON trazendo ao palco do
Auditório Magno do IPP, nos dias 18 de
Abril e 23 de Maio, o “concerto para vio-
lino e orquestra” de Fiorini e composições
de Maurice Ravel.
O “concerto para violino e orquestra”,
composto por peças de Karl Fiorini, teve a
direcção de Federico Garcia Vigil e contou,
na segunda parte, com a presença do
barítono Job Tomé, aluno finalista da
ESMAE/IPP, que interpretou a peça Kinder-
totenlieder, de Gustav Mahler.
No dia 23 de Maio, a proposta passou por
conhecer Maurice Ravel. António Rosado
subiu ao palco, interpretando Bolero,
Concerto para piano e orquestra em Sol
Maior e Alborada del gracioso. A direcção
musical pertenceu ao Maestro José
Ferreira Lobo.
Com esta iniciativa, o Politécnico do Porto
procura contribuir para o enriquecimento
cultural da cidade invicta, utilizando a
música enquanto fonte de prazer, veículo
de comunicação e de incentivo a uma
cada vez maior participação da população
nestas iniciativas. Deste modo, privilegia
a oferta à cidade de um espectáculo que
contribua, em termos lúdicos, para uma
relação de maior proximidade entre o IPP
e a Cidade do Porto.
MUSEU PARADA LEITÃO COMEMORA O DIA INTER-NACIONAL DOS MUSEUS
Divulgar os acervos científicos existentes
na cidade do Porto, eis o objectivo da
iniciativa do Museu Parada Leitão, por
ocasião das celebrações, a 18 de Maio,
do Dia Internacional dos Museus.
“Museus da Ciência e da Técnica na
Cidade do Porto: Significados & Direc-
ções” foi o tema de reflexão proposto,
no passado dia 19 de Maio, num vasto
programa que abordou temáticas sobre os
museus universitários, normalização em
museus de ciência e técnica, arquitectura,
museus e comunicação.
Aberto a todos os interessados, esta ini-
ciativa do Museu Parada Leitão pretende,
como referiu José Barros de Oliveira,
Vice-Presidente do Conselho Directivo do
ISEP/IPP, “mostrar no exterior aquilo que
é desenvolvido no Instituto”, uma vez que
Falar Azul23
Politécnico do Porto
o Museu Parada Leitão “é a expressão viva
de um dos nossos maiores orgulhos: os
155 anos da Instituição.”
O interesse do público ficou reflectido pela
forte adesão a este evento.
ESEIG/IPP ENCONTRO SOBREENGENHARIA BIOMÉDICA
A Escola Superior de Estudos Industriais e
de Gestão do Politécnico do Porto (ESEIG/
IPP), realizou no passado dia 14 de Maio o
“BIO|M’08 – Prótese da Anca”.
Trigo Cabral, Pedro Granja, Fernando
Parada e Torres Marques foram alguns
dos especialistas que participaram neste
encontro que teve como público-alvo os
alunos das Licenciaturas das áreas da
Saúde e Engenharia.
O evento pretendeu demonstrar a neces-
sidade da articulação de diversas áreas
do conhecimento na conceptualização,
desenvolvimento e aplicação da prótese
da anca e a importância da sua inte-
gração para a prestação de cuidados de
saúde de qualidade.
A Engenharia Biomédica, actualmente
em grande expansão, é uma área multi e
interdisciplinar que envolve várias verten-
tes da Saúde e da Engenharia – como a
química, a física e a biologia – e que inte-
gra técnicas de engenharia electrónica,
engenharia dos materiais, biomecânica,
sistemas de geo-estatística, entre outras.
RELFExÃO SOBRE O TRATADO DE LISBOA
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão
de Felgueiras do Politécnico do Porto
(ESTGF/IPP) organizou, através do seu
Curso de Solicitadoria, a conferência
subordinada ao tema “O Tratado de
Lisboa”, aberta a toda a comunidade
do Politécnico do Porto e à comunidade
envolvente.
O evento decorreu no âmbito do ciclo de
conferências “O Direito”, realizou-se no dia
05 de Junho e beneficiou da experiên-
cia e do conhecimento do convidado, o
Embaixador e ex-Ministro dos Negócios
Estrangeiros, Martins da Cruz.
ESTSP/IPP ORGANIZA III JORNADAS DE CARDIOPNEUMOLOGIA
Esta terceira edição das Jornadas de Car-
diopneumologia da ESTSP/IPP é, por si só,
um sinal bem expressivo da actualidade
da temática e uma oportunidade privile-
giada para a sua abordagem e discussão.
Tratando-se de um tema que, de uma
forma transversal, atravessa as comunida-
des técnica e científica, dirige-se ainda aos
alunos do ensino universitário e secundá-
rio, seja pelas temáticas relacionados com
projectos de investigação em cardiopneu-
mologia, reabilitação cardíaca, neurosso-
nologia na prática clínica, cirurgia torácica
instrumental e doenças ocupacionais
no exercício da cardiopneumologia, seja
pelo aprofundamento dos conhecimentos
sobre as áreas de actuação da profissão
de cardiopneumologista. O programa
incluiu ainda a actuação da Tuna Femi-
nina e da Tuna Masculina da ESTSP/IPP.
ALUNOS DA ESMAE/IPP PREMIADOSPrémio Primeiro Olhar e Prémio Melhor
Fotografia Portuguesa
Nos VIII Encontros de Viana – Cinema e
Vídeo, realizados entre os dias 05 e 11 de
Maio de 2008, o prémio Primeiro Olhar
Cineclubes, conferido pelas federações
galega e portuguesa de cineclubes, foi
atribuído ao documentário “Gentes do
Mar”, de Dânia Alves, aluna do Curso de
Tecnologia da Comunicação Audiovisual
da Escola Superior de Música e das Artes
do Espectáculo do Politécnico do Porto
(ESMAE/IPP).
Rita Freitas, produtora e assistente de
produção (Cineclube de Torres Novas),
Manuel P. Barbeito, guionista, realizador,
actor e músico (Cineclube Padre Feijó,
de Ourense) e Paulo Martins, director
executivo da revista Cinema e membro
da direcção da Federação Portuguesa de
Cineclubes participaram como jurados.
Andreia Teixeira, aluna do Curso de
Tecnologia da Comunicação Audiovisual
da ESMAE/IPP, obteve o prémio da Melhor
Fotografia Portuguesa, com o filme
“Latitudes”, na 5ª Mostra Internacional de
Escolas de Cinema.
Organizado pelo Curso de Cinema e
Audiovisual da Escola Superior Artística do
Porto, o certame, realizado entre os dias
13 e 17 de Maio, contou com a presença
de 13 escolas, nacionais e estrangeiras
(Líbano, Estónia, Reino Unido, Espanha,
Bélgica, Sérvia e Roménia, a par da
Falar Azul24
Politécnico do Porto
Universidade Lusófona, da Católica, da
Universidade da Beira Interior, do Instituto
Politécnico do Porto e da Escola Superior
de Teatro e Cinema).
Alunos e professores tiveram a oportuni-
dade de trocar experiências, de partilhar
saberes acerca do que é produzido dentro
e fora do país e ainda de conhecer os
projectos pedagógicos dos docentes.
PROFISCAP PROMOVE APROxIMAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO 12 empresas em exposição
e cerca de 3500 alunos
Aproximar estudantes ao mercado de
trabalho, promover formações no sentido
de dotar os alunos com competências e
ferramentas necessárias para a procura
de emprego e proporcionar um contacto
efectivo entre estudantes e mercado
de trabalho foram os objectivos que
motivaram a Associação de Estudantes
do Instituto Superior de Contabilidade e
Administração do Politécnico do Porto
(ISCAP/IPP) para a realização da PROFIS-
CAP, a I FEIRA DE EMPREGO.
A iniciativa arrancou no dia 27 de Maio,
tendo-se prolongado por três dias, e teve
como principais destinatários os alunos
finalistas e os diplomados à procura
de emprego. Saliente-se que a Feira foi
precedida por sessões de workshops sobre
elaboração de currículos e preparação
para entrevistas de emprego, procurando
promover a integração profissional, atra-
vés da familiaridade com os instrumentos
de procura activa de emprego e a prepa-
ração para processos de recrutamento e
de selecção.
Do programa fizeram parte uma varie-
dade de apresentações das empresas,
como por exemplo o Banco Santander
Totta, a Altavista, o Grupo EGOR e a CP,
bem como a realização de workshops
preconizados pela Associação Nacional de
Jovens Empresários.
LOTAÇÃO ESGOTADA NO LANÇAMENTO DO CD ACADÉMICO
Foi um Auditório Magno com lotação
esgotada que, no passado dia 17 de Abril,
recebeu o 12º Sarau Cultural do Poli-
técnico do Porto, onde todos os grupos
académicos marcaram presença: tunas,
grupos de fados, serenatas e dança.
Este ano o espectáculo teve uma novidade
que consistiu no lançamento do CD inti-
tulado “Grupos Académicos – Politécnico
do Porto”. Todos os grupos académicos
subiram ao palco para interpretarem
as melodias que compõem o CD. Esta
iniciativa visou a união do universo IPP, evi-
denciando a importância das actividades
extra-curriculares, numa manifesta disse-
minação da cultura e tradição académica.
Associando-se a esta actividade, o Gabi-
nete de Intervenção Social do Politécnico
do Porto, promoveu uma angariação
de fundos, intitulada “Dar um sorriso a
uma criança. Eu já dei…”, que consistiu
na colecta de 1€ por cada espectador
participante no evento. A angariação de
fundos possibilitou uma dádiva de cerca
de €600,00 para a Instituição de Solida-
riedade Social “Associação Qualificar para
Incluir”. De referir a presença, por parte
da Instituição de Solidariedade Social, de
Marielle Christine Gross, na qualidade de
Directora, e dos técnicos Joana Machado,
Sara Castelhano, Marco Carvalho, Karla
Farah e Mónica Correia. A finalizar o 12º
Sarau Cultural, foi realizada a entrega do
donativo, pelo Presidente do Politécnico
do Porto, Vítor Correia Santos e pela
Governadora Civil do Porto, Isabel Oneto.
PREMIADOS INVESTIGADORES DO GECAD/ISEP/IPP
Filipe Azevedo, do Departamento de
Engenharia Electrotécnica do Instituto
Superior de Engenharia do Politécnico do
Porto (ISEP/IPP) foi premiado no âmbito
da Conferência intitulada “EEM 08 – 5th
International Conference on the Euro-
pean Electricity Market”, realizada entre
os dias 28 e 30 de Maio, no Centro de
Congresso do ISEL, em Lisboa. O trabalho
premiado intitula-se “275 A Short-term
Risk Management Tool Applied to OMEL
Electricity Market Using Particle Swarm
Optimization”. Saliente-se que esta é a
principal conferência mundial na área dos
mercados de electricidade onde partici-
pam engenheiros e economistas de todos
os países.
Nuno Silva e João Barroso, investigadores
do GECAD / ISEP / IPP receberam o Best
Paper Award pelo artigo denominado
“From Web Data to Visalization via Onto-
logy Mapping”. Owen Gilson, Phil W. Grant
e Min Chen foram igualmente autores do
citado artigo. Esta distinção teve lugar
na conferência Eurographics/IEEE VGTC
Falar Azul25
Politécnico do Porto
Symposium on Visualization (EuroVis’08),
que decorreu entre 26-28 de Maio em
Eindhoven, na Holanda.
A equipa de Informática do ISEP/IPP,
coordenada pelo docente Paulo Sousa,
obteve ainda o segundo lugar do Imagine
Cup da Microsoft.
APROVADOS OS NOVOS ESTATUTOS DO POLITÉCNICO DO PORTOA reunião, realizada no passado dia
09 de Junho na Sala de Reuniões dos
Serviços Centrais, visou a aprovação dos
Estatutos do Politécnico do Porto
A Assembleia Estatutária do Instituto
Politécnico do Porto é constituída pelos
docentes e alunos provenientes das
Escolas do Politécnico do Porto, eleitos no
passado dia 21 de Dezembro de 2007:
· ESE/IPP: ângela Maria Pinto do Couto;
· ESEIG/IPP: António da Silva Rocha;
· ESMAE/IPP: José Francisco da Silva Beja;
· ESTGF/IPP: Rosa Maria de Sousa Martins
Rocha;
· ESTSP/IPP: Maria João Moreira Gonçal-
ves Falcão e Cunha;
· ISCAP/IPP: Cristina Maria Ferreira Pinto
Silva, Paulo Alves de Sousa Vasconcelos;
· ISEP/IPP: João Manuel Simões da Rocha,
Mário Eduardo de Sousa Carvalho,
Delminda Augusta Pinto Lopes, Ismael
Ventura de Oliveira Cavaco e Joaquim
João Machado Sabino Domingues;
· Estudantes: Luís Miguel Remelhe Neves,
David António Correia Ferreira e Edgar
Filipe Lima Romão;
· E pelas personalidades externas: João
Pedro Soeiro Matos Fernandes (Adminis-
tração da APDL.SA), António Fernando
Couto dos Santos (Associação Empre-
sarial de Portugal), Eduardo Marques
dos Santos Cavaco (Cônsul de S.Tomé
e Príncipe), álvaro António Gomes
Domingues (Faculdade de Arquitectura
da Universidade do Porto), Carlos Magno
Castanheira.
Em reunião do dia 09 de Junho de 2008,
a Assembleia Estatutária do IPP aprovou
os Estatutos do Politécnico do Porto, ade-
quando o IPP ao novo Regime Jurídico das
Instituições de Ensino Superior (RJIES),
aprovado pela Lei nº 62/2007, de 10 de
Setembro.
Toda a documentação respeitante ao
processo de discussão, elaboração e
aprovação destes Estatutos encontra-se
acessível em linha no portal.ipp.pt, no
ícon “Dossier Estatutos Politécnico do
Porto”.
Falar Azul26
Politécnico do Porto
COMUNIDADE.EU.IPP.PT
Politécnico do Porto e Google disponibilizam serviço precursor
O Politécnico do Porto foi a primeira instituição de ensino supe-
rior em Portugal a disponibilizar à sua comunidade académica
a plataforma Google Apps. Esta plataforma é disponibilizada
através de um acordo realizado com a Google, a multinacional
norte-americana, no âmbito do programa Google Apps for Edu-
cation. Desde 10 de Abril oficialmente acessível, a Google Apps já
conta com mais de 1500 utilizadores.
A Google Apps permite ao Politécnico do Porto englobar todos
os utilizadores numa só comunidade, fomentando assim a
comunicação e colaboração entre os cerca de 16 mil estudantes e
1700 colaboradores das sete Escolas e duas Unidades de Serviços
que constituem o Politécnico do Porto. Sendo esta plataforma
disponibilizada directamente no Google, não apresenta custos de
instalação e manutenção de servidores e software.
Correio electrónico, calendário partilhado, processamento de
texto e folha de cálculo são algumas das funcionalidades ofereci-
das por esta plataforma. Uma outra vantagem que apresenta – e
verosimilmente a mais relevante, embora a sua utilização esteja
apenas no princípio – é a partilha de ficheiros e documentos em
tempo real, nas ferramentas Google Docs. Estas novas ferramen-
tas de trabalho permitem, por exemplo, que um docente esteja a
fazer uma apresentação na sala, à qual os alunos podem aceder
on-line e realizar comentários em simultâneo. No caso de existir
um grupo de alunos que necessite elaborar um relatório, poderão
fazê-lo on-line, modificando-o e introduzindo sugestões, sem
qualquer necessidade de estarem todos os elementos do grupo
presentes no mesmo espaço físico. Para que este cenário se torne
exequível, é necessário que o autor conceda a autorização da sua
consulta on-line, aos restantes elementos do grupo.
O Google Apps estimula a eficiência na construção de novos
canais de comunicação e colaboração no universo do Politécnico
do Porto, uma vez que possibilita o contacto com os estudantes,
mesmo após o término do curso do Instituto, pois as contas
manter-se-ão activas enquanto os utilizadores desejarem.
Para marcar o arranque do serviço, disponível em http://comu-
nidade.eu.ipp.pt, o Politécnico do Porto realizou durante o mês
de Maio uma campanha de sensibilização junto de cada uma das
Escolas. Todas as sessões incluíram uma demonstração da utiliza-
ção do serviço comunidade.eu.ipp.pt, e da sua integração com a
infra-estrutura de serviços online do Politécnico do Porto.
Como utilizar
Para utilizar o serviço deverá aceder a
http://comunidade.eu.ipp.pt
onde lhe será pedido a credencial de acesso (nome de utilizador
e palavra-chave). Se ainda não tiver uma conta na comunidade
(email@eu.ipp.pt) deverá introduzir a credencial de acesso aos
serviços on-line do Politécnico do Porto (a mesma do Portal IPP e
do Portal Académico eu.ipp). Procederá então, passo a passo, à
criação da conta na comunidade.
No caso de ainda não ter a credencial de acesso, deverá contactar
os serviços de informática da sua Escola, ou (no caso dos antigos
estudantes) o Gabinete do Estudante do IPP.
Falar Azul27
Politécnico do Porto
Falar Azul28
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO NO CORAÇÃO DA CIêNCIA; A CIêNCIA COMO MISSÃO
A investigação científica assumida no âmbito do Politécnico
do Porto reflecte aquilo que constitui a sua principal riqueza: a
diversidade e a qualidade presentes nas áreas científicas em que
intervém (Engenharia e Tecnologia, Gestão, Educação, Música e
Artes e Saúde); e protagonizadas por aquilo que é o seu maior
activo: as Pessoas que lhe conferem excelência e cujo trabalho e
mérito constrói o quotidiano das Escolas que integram o IPP.
Sendo uma realidade relativamente recente no sistema de ensino
superior nacional, os Politécnicos privilegiaram, desde a sua insti-
tuição há pouco mais de 20 anos, a construção e consolidação de
uma oferta formativa de nível superior orientada para as neces-
sidades do tecido empresarial e das regiões em que se inserem
e a criação de equipamentos físicos, materiais e humanos que
permitissem o desenvolvimento desta sua missão fundacional.
Duas décadas depois encontram-se perante um novo e determi-
nante desafio que desenhará a sua identidade futura, a sua dife-
renciação especializada face ao ensino universitário e a sua dife-
renciação relativa no subsistema politécnico: a manutenção de
um ciclo formativo de qualidade superior que consolide as neces-
sidades estruturais do país e abrace as solicitações emergentes de
um contexto económico e profissional em mutação acelerada e,
simultaneamente, a expansão da vocação politécnica na direcção
da produção de investigação científica de excelência que, tendo
na sua essência a indução de valor acrescentado nas empresas
através da inovação na transferência tecnológica que lhes dirige,
seja capaz de competir em todo o território da economia baseada
no conhecimento, ou seja, em todo o planeta.
Falar Azul29
Politécnico do Porto
GESTÃO
A I&D&I em Gestão é uma área crucial para a solidez científica
do Politécnico do Porto devido à longa tradição desta área no
panorama académico e científico nacional e ao facto de para
ela contribuírem, no universo IPP, duas escolas de alto nível: a
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras e o Instituto
Superior de Contabilidade e Administração do Porto.
A ESTGF/IPP reuniu os seus investigadores no Centro de Inovação
& Investigação em Ciências Empresariais e Sistemas de Informa-
ção (CI&I-CESI) que, além da consultoria externa em projectos
de Investigação & Desenvolvimento e, mais uma vez ampliando
a vocação politécnica, procura, “enquanto unidade especializada
em inovação e investigação, colaborar activamente com empre-
sas e instituições públicas, empenhando-se assim em estimular
e melhorar esta realidade no nosso país”, através da aposta
científica em 13 diferentes linhas de investigação, desde o Desen-
volvimento Regional e Local, às Finanças Empresariais, passando
pela Gestão Industrial e pela Gestão de Projectos, entre outros
vectores de conhecimento. O CI&I-CESI conta com investigadores
da Escola, bem como de outros centros e escolas do universo IPP
(como o Gecad), de outras estruturas de investigação da região
(como o INESC-Porto) e de unidades internacionais de topo (como
a Middlesex University), e é activo em parcerias nacionais com
autarquias, câmaras profissionais e Universidades privadas, assim
como em parcerias internacionais que agregam a cooperação
lusófona e a integração em redes e projectos europeus nas áreas
da Gestão Industrial e dos Estudos de Comércio.
Por seu lado, o ISCAP/IPP colabora para a grande actividade
do IPP no domínio da investigação científica na área da Gestão
pelo trabalho conjunto de 6 centros de investigação e projectos
que abrangem os Estudos Interculturais e o estabelecimento de
relações de cooperação estreita com outras plataformas de inves-
tigação (CEI); a investigação e a prestação de serviços na área
dos Sistemas e Tecnologias da Informação (CEISE/STI); o estudo
de línguas e a tradução com fins especializados (CML); o apoio à
Docência e à Aprendizagem em Contexto Multicultural (InterCom
Project); e, finalmente, uma iniciativa transversal ao ISCAP/IPP
e promotora de um mais próximo e eficaz diálogo entre a sua
comunidade através do E-Learning (PAOL). Esta forte dinâmica
traduz-se ainda em frequentes publicações internacionais, na
participação quotidiana em congressos nacionais e internacio-
nais e na edição regular de 3 revistas científicas, uma no campo
das traduções especializadas (“Polissema”), outra na área das
ciências empresariais e jurídicas (“RCEJ”) e a última que estuda a
língua inglesa (“Specific”).
MÚSICA E ARTES
A área científica das Artes, da Música e do Teatro é em toda a
Europa, e ainda mais em Portugal, uma área sui generis no que
diz respeito à tradutibilidade do trabalho e inovação produzidos
no seu seio em parâmetros reconhecíveis e creditáveis no sistema
científico nacional. Mesmo na FCT, instituição pública financia-
dora da ciência nacional, só recentemente a área científica das
Artes, e ainda sob a denominação “Estudos Artísticos”, foi auto-
nomizada da área do Urbanismo e da Arquitectura para efeitos
da avaliação de mérito científico e de financiamento de unidades
de investigação e bolsas de formação avançada. Consciente do
desafio que esta limitação impõe, a Escola Superior de Música e
Artes do Espectáculo tenta superá-lo através da consolidação e
ampliação da massa crítica própria, seja através da permanente
qualificação de discentes e docentes, seja através da expansão
temática ao Teatro e às artes cénicas e performativas. Esta aposta
desagua no ensino superior de excelência que lhe é nacional-
mente reconhecido, numa oferta cultural de excelência e aberta
à comunidade e na devolução à comunidade de saber e cultura
através da edição constante de obras literárias e sonoras de refe-
rência na área científica em que se insere que, de outra forma,
dificilmente seriam publicadas num mercado com a dimensão
reduzida do português. Sendo este já um esforço apreciável, a
ESMAE/IPP procura ainda mais através dos seus dois projectos de
investigação aplicada: o Laboratório de Acústica Musical (LAM) e
o “Projecto Variazioni”.
Este projecto possibilita e convida a construção, em modo
colaborativo e aproveitando as enormes potencialidades da web
social, de um portfolio digital de sonoridades que invoca uma das
primeiras formas de música, a repetição modificada e, conse-
quentemente, enriquecida.
Com uma preocupação diversa, o LAM procura produzir investi-
gação de ponta no que concerne “à compreensão do compor-
tamento físico dos instrumentos musicais, à caracterização dos
seu níveis sonoros e estudo dos meios de protecção e prevenção
auditiva de músicos e profissionais do áudio, à concepção de
novos instrumentos musicais e à caracterização acústica de salas
de espectáculo e estúdios de gravação”. Os seus investigado-
res contribuem de forma marcante para a produção científica
publicada internacionalmente nesta área e são autores de textos
de referência nacional, alguns dos quais editados e avalizados
pela Fundação Gulbenkian que, desde sempre, procura colmatar
falhas na edição científica nacional através da publicação de
conhecimento de excelência.
Falar Azul30
Politécnico do Porto
ENGENHARIA E TECNOLOGIA
A área científica da Engenharia e Tecnologia no universo do
Politécnico do Porto traduz a herança qualificada e a inovação
de excelência que sempre constituiu a matriz identitária da nossa
escola de Engenharia, o Instituto Superior de Engenharia do
Porto (ISEP/IPP).
A área científica de Engenharia e Tecnologia é, aqui, potenciada
por uma constelação de unidades de investigação com forte iden-
tidade científica e de transferência tecnológica que produz conhe-
cimento e ciência com inovação internacionalmente acreditada e
com aplicação enriquecedora para a competitividade e inovação
do tecido empresarial, autárquico e estatal português. Três destas
unidades – GECAD, CISTER e CIDEM – encontram-se acreditadas
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
O GECAD, avaliado internacionalmente com “Muito Bom”, encara
as TIC como instrumentos privilegiados de aquisição de conheci-
mentos e a apoio à decisão essenciais para o desenvolvimento de
sistemas inteligentes contributivos para um mundo sustentável,
seguro e inclusivo.
O CISTER encontra a sua origem no grupo de investigação
“IPP-HURRAY” e é a única unidade de investigação no domínio
da Engenharia Electrónica e de Computadores avaliada inter-
nacionalmente como “Excelente” em todo o sistema científico
nacional.
O centro de investigação na área da Engenharia Mecânica, o
CIDEM, disponibiliza os seus equipamentos de forma transversal
ao Departamento homónimo onde, tematicamente, se inscreve
e apresenta como missão de trabalho o desenvolvimento de
investigação aplicada, realização projectual, formação vocacional
e prestação de serviços.
Deste universo de I&D&I de ponta fazem ainda parte o GRAQ/
REQUIMTE (análises químicas), o LSA (Sistemas Autónomos), o
CIETI (Tecnologia de Engenharia e Industrial), o GILT (Tecnologias
Gráficas, Interactivas e de Aprendizagem), o GICEC (Inovação na
Engenharia Civil), o CMPU/LEMA (Engenharia Matemática) e o
SIPROM/CIGAR (Modulação e Processos de Simulação). Cum-
prindo o destino politécnico de serviço à Comunidade, o ISEP/IPP
dispõe igualmente de três unidades de prestação de serviços
que fornecem serviços qualificados à Comunidade e, através
de contratualização regular, a empresas líderes nos sectores da
Cartografia e Geologia Aplicada, dos Estudos da Construção e da
Geotecnia e Materiais de Construção.
EDUCAÇÃO
A investigação científica no sector da educação é assumida pela
nossa Escola Superior de Educação (ESE/IPP) que, aliando a
inovação com a vocação específica politécnica, persegue um
modelo de “investigação aplicada, seguindo metodologias de
investigação-acção que permitem a articulação com as activida-
des de intervenção e extensão”, estabelecendo deste modo uma
integração forte com a comunidade. Além de uma forte interna-
cionalização, através da integração crescente dos seus docentes
e discentes em todos os programas europeus de mobilidade e
de troca de conhecimentos e de uma relação muito próxima
com a qualificação educativa de Angola através de projectos
financiados pelo Banco Mundial, a ESE/IPP está envolvida em
projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia,
como os desenvolvidos no contexto do Centro de Investigação
em Pedagogia e Educação Musical (CIPEM), na área da Educação
Musical; ou o enquadrado no âmbito do Centro de Intervenção
Psicopedagógica (CIP), na área da qualificação e inovação no
ensino superior, desenvolvendo ao mesmo tempo um conjunto
de outros projectos de intervenção local e regional.
A criação do CIP data de 1988 e permitiu o desenvolvimento de
investigação em contexto politécnico privilegiando a orientação
da sua actividade para o cumprimento da sua missão “como
pólo aglutinador e divulgador de experiências psicopedagógicas
e psico-terapêuticas”. O CIP inscreve-se em redes nacionais e
internacionais de qualidade na área da Psicologia da Educação, o
que estimula e compara a confrontação “entre os vários modelos
de intervenção no contexto educativo”.
O CIPEM foi fundado em 1998 e desenvolve regularmente
“Escolas de Outono”, a última já ampliada a uma dimensão
internacional através da colaboração estabelecida com a “Inter-
national Society for Music Education”. Além da edição anual da
publicação “Música, Psicologia e Educação”, colabora, desde o
seu desenho, na actividade científica desenvolvida por dois Cursos
de 2º Ciclo da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade do Porto. Este conjunto de actividades é claramente
pioneiro no panorama nacional e “veio colmatar uma lacuna que
existia na área da investigação, intervenção e produção reflexiva
nos domínios da Psicologia da Música e da Educação Musical”.
Os dois centros já referidos constituem parte da orgânica da
estrutura de investigação científica da ESE/IPP que se completa
com 4 outras unidades que intervêm no estudo do património
(CEP), Ensino da Matemática (CIEM),Tecnologias Artísticas (CITA)
e Recursos do Conhecimento (CRC).
Falar Azul31
Politécnico do Porto
SAÚDE
Uma das áreas mais emergentes da investigação científica
desenvolvida no universo Politécnico do Porto é a área da saúde
que, através da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
(ESTSP/IPP), conquista, pelo número de publicações de que os
seus docentes e investigadores são autores, uma posição cimeira
na produção científica no campo da Terapia Ocupacional, campo
onde se situa o Centro de Estudos de Ocupação Humana (CEOH),
unidade de investigação que apresenta já uma rede de parceiros
bastante consolidada, inscrevendo nela desde estruturas regio-
nais de saúde (ARSN), solidariedade social (CRSSN) e educação
(DREN) até a Universidades internacionais altamente prestigiadas
como a University of Illinoys at Chicago (USA).
Esta posição cimeira da produção científica dos docentes da
Escola é acompanhada crescentemente por uma conquista
de destaque por parte dos alunos e diplomados da Escola no
contexto profissional português da Terapia Ocupacional. Exemplo
desta dinâmica é o facto de ter sido uma graduada da ESTSP/IPP,
Eugénia Pereira, a primeira terapeuta ocupacional portuguesa a
concluir o “European Master of Science in Occupational Therapy”.
A área científica de “Terapia Ocupacional” corresponde ao trata-
mento de condições físicas e psiquiátricas através de actividades
específicas, com o objectivo de proporcionar ao indivíduo o seu
máximo nível de funcionalidade e de independência.
O Centro de Estudos de Ocupação Humana “pretende ser um
espaço de recursos para o desenvolvimento de acções de investi-
gação dirigidas para o entendimento aprofundado da ocupação
humana e da sua influência na qualidade de vida de pessoas com
alguma forma de incapacidade motora, cognitiva, perceptiva
e/ou psicossocial”. Esta actividade científica tem como objectivo
contribuir, junto da comunidade, para o sucesso da reabilitação
humana tendo em conta a importância que o meio apresenta
para a estruturação da ocupação do indivíduo.
O CEOH enquadra-se na preocupação expressa pela Organização
Mundial de Saúde ao encarar a integração ocupacional do indi-
víduo como algo de verdadeiramente essencial ao seu bem-estar
e, consequentemente, à saúde das populações. Apesar de na
Escandinávia e no Reino Unido esta preocupação científica ser já
solidamente traduzida pela actividade dos respectivos centros que
desenvolvem investigação nesta área, o CEOH é a única entidade
que desenvolve I&D&I neste domínio em toda a Europa do Sul.
Falar Azul32
Politécnico do Porto
POLITÉCNICO DO PORTO NA MAIOR FEIRA DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL DO MUNDOHANNOVER MESSE 2008
A Feira de Hannover, considerada a maior plataforma interna-
cional de tecnologia industrial, decorreu entre os dias 21 a 25 de
Abril reunindo no mesmo local dez das mais emblemáticas feiras
industriais do mundo.
O Politécnico do Porto, através do seu Instituto Superior de
Engenharia e da Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhe-
cimento (OTIC), foi a única instituição portuguesa de ensino
superior a participar na HANNOVER MESSE. Este é um dos mais
importantes certames mundiais a nível tecnológico e apresentou,
este ano, algumas inovações, sendo de destacar a criação de um
novo pavilhão integralmente dedicado ao tema “Mobile Robots
and Autonomous Systems”.
Promover, divulgar os resultados de investigação, explorar novas
ideias e tecnologias num mercado mundial de elevado valor,
estabelecer redes, parcerias e ligações a outras instituições e
empresas que desenvolvam projectos na mesma área para
a transferência de tecnologia a nível internacional foram os
principais objectivos da participação do Politécnico do Porto,
tendo demonstrado no decorrer dos cinco dias o elevado avanço
tecnológico registado em Portugal, na área da Robótica Móvel.
Os sistemas que integraram a representação portuguesa foram
desenvolvidos pelo Laboratório de Sistemas Autónomos (LSA),
unidade de I&D do Instituto Superior de Engenharia do Politéc-
nico do Porto, que se dedica ao desenvolvimento e aplicação dos
sistemas autónomos, desenvolvendo investigação nas áreas de
sistemas embebidos, visão artificial, sistemas de percepção, nave-
gação distribuída, controlo e coordenação de múltiplos robots,
com aplicações em ambiente e segurança. A aposta foi particu-
larmente direccionada para a Robótica associada ao controlo
do meio ambiente, transportes, pescas, aquacultura, energia,
indústria extractiva, e recuperação de catástrofes.
FALCOS e o ROAZ em lugar de destaque
FALCOS e ROAZ são os nomes atribuídos aos robôs portugueses
que estiveram em exposição na Alemanha. Estes equipamentos
apresentam elevados níveis de autonomia, alta capacidade de
análise e decisão, baixo consumo energético e custos reduzidos,
sendo uma alternativa mais segura e económica em diversas
aplicações.
O FALCOS é uma aeronave não tripulada que detecta fogos flo-
restais e realiza vigilância marítima e que, complementarmente,
pode ser aplicado no controlo de fronteiras. Já o ROAZ é um cata-
marã autónomo de monitorização marítima que pode desem-
penhar várias funções: levantamentos batimétricos, medição da
qualidade da água, detecção de náufragos, apoio a operações
de busca e oceanografia. Estes dois sistemas com aplicação na
monitorização ambiental e de segurança permitem, em certos
cenários, substituir o homem minorando os riscos e melhorando
a capacidade de salvamento em situações de catástrofe.
Surpreendente Recepção
O LSA/ISEP/IPP foi a única unidade de investigação a partilhar
tecnologia deste género, o que se traduziu numa surpreendente
recepção por parte de todos os visitantes e expositores. Esta feira
revelou-se uma óptima oportunidade de estabelecer relações
internacionais e alargar o número de potenciais parceiros uma
vez que o mercado português é ainda algo limitado. Por esse
motivo, o LSA/ISEP/IPP aproveitou esta oportunidade para parti-
cipar com um stand direccionado para a área emergente que é a
robótica móvel.
Durante o evento, o stand do Politécnico do Porto registou
uma afluência notável de visitantes, tendo sido estabelecidos
importantes contactos com potenciais parceiros académicos e
industriais, os quais serão agora explorados pela OTIC no sentido
de fomentar a transferência de tecnologia e de conhecimento e o
desenvolvimento de novos projectos de investigação.
A HANNOVER MESSE 2008 em Factos e Números
- 200.000 visitantes – aumento acentuado de 30%
- Mais de 20 000 jovens visitaram a Feira
- Energia, Automação Industrial e Robótica, Investigação e
Jovens Profissionais foram os temas principais
- 5100 expositores de mais de 60 países
- 3,2 mil milhões de contactos de negócio realizados durante a
feira
- País parceiro Japão convence com tecnologias de ponta
- Entre os top-ten dos países de visitantes encontram-se a China,
a índia e o Japão
Falar Azul33
Politécnico do Porto
O MUNDO POLITÉCNICO
A Natureza Politécnica
Cumpridos recentemente 20 anos após a constituição do ensino
superior politécnico como metade do sistema binário do ensino
superior público (ao longo da década de 80 do século passado),
os Politécnicos são hoje reconhecidos por parte da sociedade em
que actuam pela sua vocação diferenciada e a sua capacidade de
excelência.
Vocação e capacidade em que se evidência a ligação do conheci-
mento que induzimos junto da comunidade empresarial e econó-
mica, seja através da formação de quadros superiores altamente
qualificados e profissionalizados, seja ainda através da proposição
e produção de conhecimento científico e tecnológico que concilie
a inovação de ponta com a aplicabilidade célere fora do seu ter-
ritório físico, mas dentro do seu território gnoseológico e científico.
Existe, deste modo, uma dupla ambição que constitui, com
nitidez, a missão que guia o estado actual dos Politécnicos, e
por neste contexto ser liderante, o do Politécnico do Porto: a
contribuição para a Comunidade através de recursos humanos,
de conhecimento e de tecnologia que permita o seu desenvolvi-
mento no sentido de uma maior competitividade global, no sen-
tido de um bem-estar económico, social e humano de excelência.
Esta expansão da procura de excelência também na Ciência e
Tecnologia [C&T] e na Investigação, Desenvolvimento e Inovação
[I&D&I] corresponde a uma ambição tornada presente pela
relativa juventude do ensino superior politécnico no nosso País,
tornada possível pelo trabalho sólido realizado no âmbito do
ensino superior e tornada urgente pela natureza global da com-
petitividade contemporânea, particularmente sentida quando o
espaço temático de competição é moldado pelo conhecimento.
A Competividade Internacional e o IPP
Efectivamente, o caminho que agora emerge corresponde à via
seguida desde a sua criação por algumas das melhores escolas
politécnicas da Europa que beneficiam assim, além de uma
tradição histórica largamente consolidada e verificada, de um
maior reconhecimento nacional e internacional, de maiores
meios financeiros e humanos, bem como da sua localização
numa escala maior do que a portuguesa, o que se traduz numa
acrescida força para conservarem a liderança na competitividade
internacional do ensino superior politécnico. Compete também,
com elas, o IPP, na dimensão em que é viável, assim construindo
uma identidade competitiva que lhe permite ser, notado primeiro
e reconhecido depois, no esbatimento da distância que o separa
dos líderes do sector.
O poder de qualquer competição radica, antes das competên-
cias e valias próprias, no reconhecimento do percurso e méritos
específicos dos concorrentes, não para se optar por uma imitação
acrítica, mas antes para que sobre eles se possa observar um diag-
nóstico crítico e construir uma estratégia adequada à nossa espe-
cificidade que nos permita realizar valor através do alcance da sua
condição intrínseca: a coerência, a qualidade e a diferenciação da
nossa identidade e das nossas realizações passadas, presentes e,
sobretudo, projectadas; numa palavra: o valor da nossa narrativa.
ExEMPLOS DE ExCELêNCIAExistem, evidente e felizmente, excelentes exemplos no pano-
rama internacional, nomeadamente no continente que integra-
mos e que, crescentemente, nos integra. Escolhemos 3 exemplos,
entre tantos outros que poderíamos ter seleccionado, em países
próximos (Espanha, França e Itália) – mas poderíamos escolher
também os exemplos geograficamente mais distanciados do
norte da Europa – para partilhar com a Comunidade IPP, para que
melhor os possamos conhecer e com eles crescer, nas circuns-
tâncias (dificuldades e méritos) de que estamos conscientes, nas
quais nos situamos com orgulho, e em relação às quais jamais
nos acomodamos.
Universidad Politecnica de Madrid – UPM (ES)
www.upm.es
Fundada apenas em 1971, a UPM agrega, à imagem do IPP, cen-
tros e institutos de ensino científico e técnico dos quais o ensino
superior é tributário e com uma história centenária, curiosamente
inspirada pela necessidade de competir com a inovação matemá-
tica então (período de domínio castelhano, a União Ibérica: 1580
a 1640) existente em Portugal.
Como o IPP, a UPM integrou após a sua instituição, outras escolas
e áreas científicas, como a Informática, Desporto e Ambiente; e
dispõe de centros de investigação situados ao longo do espectro
científico: Ciências da Educação, Engenharia Industrial, Indústria
Automóvel, Optometria e Micro-Tecnologia, Energia Solar. Arqui-
tectura, Design e Moda, entre outros.
A UPM dispõe de um orçamento que ronda os 350 Milhões de
Euros, integra 25 escolas (mais do triplo das que constituem o
IPP) acolhe 40.000 estudantes (mais de duas vezes e meia que
os estudantes que constroem o IPP), tendo sofrido um decrés-
cimo de 20% na procura ao longo da última década (ao contrário
do IPP), maior aliás nas escolas “técnicas” do que nas “universi-
Falar Azul34
Politécnico do Porto
tárias”. Estes estudantes, como acontece no IPP, podem concorrer
a Bolsas de Estudo, qualificar-se para empréstimos bancários com
aval estatal e aceder a oportunidades de mobilidade empresa-
rial, aprendizagem em contexto profissional e apoio ao início da
carreira profissional.
A UPM oferece 37 cursos de graduação, enquanto o IPP oferece
mais de 5 dezenas, apesar de possuir consideravelmente menores
meios. Por outro lado a UPM apresenta uma maior variedade no
leque de escolha de formação pós-graduada (quase 3 dezenas)
e tem capacidade para propôr formações de 3º ciclo (Doutora-
mento). A UPM conta com 27 centros e 215 grupos de investiga-
ção que inovam em todas as áreas científicas em que intervêm.
No seu seio estão constituídos 7 pólos de I&D&I e 5 Institutos
Universitários de Investigação e uma centena de unidades cur-
riculares em contexto empresarial. Um plano de certificação de
qualidade está, presentemente, em elaboração. A rede interna-
cional da UPM é extremamente forte (centenas de acordos), quer
na Europa quer na América Latina, beneficiando a amplitude
do número e da escolha a que os seus estudantes, docentes e
funcionários têm acesso.
École Polytechnique – EP (FR)
www.polytechnique.fr
A École Polytechnique tem, exactamente, 214 anos e vincula-se
quase desde o seu início ao lema “Para a Pátria, Para as Ciências,
Para a Glória”, divisa que reflecte a sua inspiração de ensino
militar e a sua vocação de formadora de funcionários qualificados
do Estado, natureza essa responsável pelo elevado prestígio que
ainda hoje a caracteriza e que formou eminentes académicos
como Auguste Comte ou industriais inovadores como André
Citroën.
A Escola dedica-se hoje à formação de alto nível de Engenheiros
e Cientistas que contribuem para a qualificação dos quadros do
Estado, mas que se integram profissionalmente no sector privado.
Possuindo um regime de acolhimento em internato dos estu-
dantes que ingressam na Escola em cada ano (400 nacionais
e 500 internacionais) e estando dependente do Ministério da
Defesa francês (como as Academias de Belas-Artes o estão do da
Cultura), a sua comparabilidade com o contexto do Politécnico
do Porto torna-se difícil na dimensão de análise respeitante ao
ensino superior.
Ainda assim, a Escola tem 500 estudantes por ano do ciclo
politécnico (4 anos), perfazendo 2000 estudantes, aos quais se
adicionam 221 de 2º Ciclo (Mestrado) e 474 de 3º Ciclo (Dou-
toramento), totalizando 2695 discentes(1/5 do Universo IPP),
contando com 460 membros que asseguram funções docen-
tes, distribuídos por 10 centros ou departamentos de ensino e
investigação; bem como com 640 investigadores organizados
em 21 laboratórios e autores de 1000 publicações em cada ano,
responsáveis pela captação de 12.2 Milhões de Euros contratuali-
zados através de projectos de investigação.
Politécnico de Milano – Polimi (IT)
www.polimi.it
O Polimi completa este ano 170 anos (1838) e surge com o
objectivo de qualificar a produção manufactureira e artesanal
através da formação de carácter profissionalizante e artesão,
largamente concentrada no campo da engenharia, expandindo-
se posteriormente à arquitectura e, já no pós-guerra do século
passado (1951), ao pioneirismo nos estudos embrionários da
informática. Finalmente, há década e meia o Polimi acolheu os
estudos de Design Industrial e o funcionamento policêntrico,
com a localização dispersa das Escolas por Milão e várias outras
localidades da região, característica comum ao IPP. O Politécnico
do Porto partilha com o Polimi o facto de, recentemente, ambos
terem constituído uma Fundação com a missão de promover a
actividade científica e o relacionamento com a região e com a
comunidade envolvente, bem como a associação com outros
Institutos Politécnicos visando a complementaridade e a coorde-
nação de ofertas formativas e valências científicas.
O Polimi é frequentado por aproximadamente 39.000 estudantes
(mais do dobro dos que estão inscritos no IPP) e com ele colabo-
ram 1271 docentes e investigadores, população esta que garante
uma procura discente de 15% dos estudantes do ensino superior
italiano e a formação de 22% dos graduados, percentagens estas
referentes ao total de estudantes das três áreas científicas abran-
gidas pelo Polimi. O Polimi recebe ainda 273 doutorandos que aí
elaboram a sua tese integrados em projectos de investigação.
O Polimi organiza-se em 9 Escolas, 16 Departamentos e 9 Centros
de Investigação, que asseguram 38 cursos de graduação, 34 de
Pós-Graduação (11 dos quais em língua inglesa) e 31 Programas
de Doutoramento, o que reflecte uma predominância do ensino
pós-graduado face ao graduado, comum aliás aos exemplos de
prestígio politécnico aqui apresentados.
Falar Azul35
Politécnico do Porto
EPICENTRO JUNHO/JULHO
Gabinete do Estudante
do Politécnico do Porto
WORKSHOP
COMPETÊNCIAS DE EMPREGABILIDADE
Auditório da Biblioteca Central do
Politécnico do Porto
Datas: 2 (segunda-feira), 4 (quarta-
feira), 12 (quinta-feira), 17 (terça-feira)
Horário: 14.00 - 17.00
Temas:
Módulo I – Construção de CV
Módulo II – Selecção e Recrutamento
Módulo II – Preparação para entrevista
Módulo IV – Empreendedorismo (OTIC-
Fundação IPP)
Local: Auditório da Biblioteca Central
do IPP
Taxa de participação:
Estudantes – 10€ (caução devolvida no
acto da entrega do certificado)
Diplomados – 10€
Nota: este workshop é realizado por
módulos, não obrigando à participação
em todas as sessões para a obtenção
do certificado.
Inscrições: e-mail: ges@sc.ipp.pt
Linha Azul: 808 20 26 20
ISEP/IPP
4ª TERTÚLIA EM INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL – EMOTIONS AND SOCIAL
COMPUTING
A 4ª TeIA – ESC realizar-se-á no dia 12
de Junho de 2008, com início às 14:15
horas, no Auditório E do ISEP/IPP.
+ infos: www.appia.pt e em www.
dei.isep.ipp.pt; ou através do
email: goreti@dei.isep.ipp.pt
Teatro Helena Sá e Costa
da Fundação Politécnico do Porto
SAX IN THE CITY … … …
13 de Junho, às 22:00 horas
Orquestra Portuguesa de Saxofones /
Vento do Norte
Direcção Musical: Henk van Twillert
+ infos: www.esmae-ipp.pt/thsc
CONCERTO IPP|ON
20 de Junho 2008, 21:30 HORAS
Igreja da Trindade
Giuseppe Verdi
Requiem
...
Elvira Ferreira, soprano
Margarida Reis, mezzo-soprano
José Manuel Araújo, tenor
Ruben Amoretti, barítono
Ensemble Vocal Pro Musica
José Ferreira Lobo, direcção
ESTGF/IPP
“DIREITO PROCESSUAL CIVIL”
Conferência
20 de Junho, pelas 17:00 horas
+ infos: t. 255 314 002 – ext. 6
1º CONCURSO LITERÁRIO INFANTO
JUVENIL
Este Concurso que tem para oferecer
cerca de 15 mil Euros em prémios, é
uma iniciativa do El Corte Inglés em
parceria com a Escola Superior de
Educação do Politécnico do Porto, com
o apoio da editora “A Folha Cultural”
e do “Jornal de Notícias”. Os trabalhos
deverão ser entregues no El Corte
Inglês Gaia Porto até ao dia 30 de
Junho de 2008.
+ infos: www.ese.ipp.pt/
Exposição
DA ELECTRICIDADE à ELECTROTECNIA
Patente na Biblioteca Central do IPP,
até 25 de Julho, de segunda a sexta-
feira, entre as 09:00h e as 19:30h.
ESE/IPP
22ND INTERNATIONAL SEMINAR ON
RESEARCH IN MUSIC EDUCATION
13 a 18 de Julho
+ infos: http://isme2008.ese.ipp.pt
EXOCENTROJUNHO/JULHO
VILA DO CONDE ACOLHE 16ª EDIÇÃO
DO “CURTAS”
O Curtas volta a animar o panorama
cinematográfico nacional de 5 a 13
de Julho. Festival internacional de
cinema, mercado da curta-metragem,
secção competitiva, retrospectiva, ins-
talações videográficas, jovens autores,
competições de filmes de estudantes,
concertos e performances vão construir
a dinâmica das “Curtas” deste ano
Entre 5 a 13 de Julho impõe-se uma
paragem em Vila do Conde para
beneficiar de um momento raro de
expressão da vanguarda do cinema
contemporâneo.
+ infos: www.curtas.pt
CONCERTO S. JOÃO
Segunda | 23 Junho 2008 | 22:00
Pelo terceiro ano consecutivo, a Casa
da Música convida a festejar o S. João
na Praça, oferecendo uma programa-
ção musical diversa onde não falta o
obrigatório fogo-de-artifício. A Casa
da Música convidou os controversos
e politicamente incorrectos Irmãos
Catita, assim como uma das melhores
bandas dos anos 80 portuguesas,
os Rádio Macau, para musicar esta
madrugada festiva.
A abertura das festividades cabe, como
habitualmente, à Orquestra Nacional
do Porto. É o disfarce que marca o
seu programa para assinalar a noite
em que a cidade se transforma para
festejar o seu santo padroeiro. Um baile
de máscaras que esconde dois jovens
apaixonados em Maskarade, uma
dança para seduzir.
+ infos: www.casadamusica.com
MUNA
À semelhança de Jano, a figura mitoló-
gica, Muna – o novo projecto teatral do
colectivo Visões Úteis – tem duas faces:
uma diurna, para crianças com idades
compreendidas entre os 4 e os 9 anos
de idade; outra nocturna, para maiores
de 12. Em comum, o ponto de partida:
“O Rei dos Elfos”, um dos mais célebres
poemas de J.W. Goethe. Em comum
ainda, o impulso de explorar em palco
o interstício entre a vigília e o sono,
ou a zona cinzenta em que fantasia
e aquilo a que, de modo tão incerto,
chamamos “real” se interpenetram.
+ infos: www.tnsj.pt
TCHÉKHOV DE VOLTA AO SÃO JOÃO
O Teatro Nacional de São João rece-
berá, de 17 de Julho a 3 de Agosto, a
peça “Platónov” do grande dramaturgo
russo Anton Tchékhov, numa encena-
ção de Nuno Cardoso. “Ser jovem e ao
mesmo tempo não ser idealista. Que
depravação!”. Nuno Cardoso propõe-
nos uma leitura possível de um conflito
irresolúvel, acrescentando à sua já
extensa galeria de beautiful losers o
corpo vacilante de um professor de
província, um Hamlet com testosterona
a mais, que assiste embriagado ao des-
concerto do mundo. De Terça à Sábado
às 21h30 e Domingo às 16h.
+ infos: www.tnsj.pt
O VERÃO EM JAZZ
NO PARQUE DE SERRALVES
A Fundação de Serralves cria, mais
uma vez, um cenário alternativo à
migração balnear típica do Verão.
O “Jazz no Parque” está a chegar pela
17ª vez e acompanhará os fins-de-tarde
dos últimos três sábados de Julho com
sonoridades jazz de excelência. Sempre
das 18h às 19h30, o ponto de encontro
para uma fruição relaxada de música
de referência internacional será o
campo de ténis.
+ infos: www.serralves.pt
IV VOLUME DAS OBRAS COMPLETAS
DE LEONARDO COIMBRA
A Casa da Cultura Leonardo Coimbra
acolhe, no próximo dia 21 de Junho,
pelas 18:00 horas, o lançamento a
nível nacional do IV vol. das Obras
Completas de Leonardo Coimbra.
Uma iniciativa conjunta da C.M. de
Felgueiras, Centro Regional do Porto
da Universidade Católica Portuguesa e
Imprensa Nacional Casa da Moeda.
A apresentação da obra será realizada
por Arnaldo de Pinho, da Universidade
Católica Portuguesa e pelo Director
do Centro de Estudos do Pensamento
Português, Arnaldo de Pinho.
+ infos: www.cm-felgueiras.pt
Falar Azul36
Politécnico do Porto
EXPOSIÇÃO DE ÂNGELO DE SOUSA
ESCULTURA + 100 DESENHOS
A Câmara Municipal de Matosinhos
inaugura, no próximo dia 14 de Junho,
pelas 17:00 horas, a mostra de ângelo
de Sousa intitulada “Escultura + 100
Desenhos”, na Galeria Municipal.
Patente até 15 de Agosto de 2008, de
segunda a sexta-feira, das 09:00 às
12:30 e das 14:00 às 17:30. Sábados,
Domingos e Feriados: das 10:00 às
13:00 e das 15:00 às 18:00.
+ infos: www.cm-matosinhos.pt
CÂMARA DE GAIA CONVIDA VOZ E
ALMA DOS “SUPERTRAMP”
No dia 15 de Julho, o Cais de Gaia
vai receber um concerto do antigo
líder e vocalista dos “Supertramp”.
Roger Hodson vai revisitar êxitos e
sonoridades dos anos 70, procurando
fazer conviver adolescentes e jovens de
então com os actuais, através de uma
vivência “retro” numa noite que será,
certamente, cálida.
+ infos: www.cm-gaia.pt
QUINZENA CULTURAL DA PÓVOA
A Escola de Música da Póvoa de Varzim
promove duas semanas repletas de
iniciativas que serão realizadas no
Auditório Municipal do concelho, de 21
de Junho a 10 de Julho.
A ESMAE/IPP abrirá a quinzena
propondo um recital de piano por
Sérgio Leite.
+ infos: www.cm-pvarzim.pt
IPVC DEBATE SAÚDE MENTAL
O Instituto Politécnico de Viana do
Castelo promove dia 17 de Junho, às
17h, um debate e conversa sobre a
saúde mental no âmbito da iniciativa
“Conversas em contra-círculo”. Este
momento obedecerá ao mote: “A con-
quista da saúde (funda)Mental e terá
continuidades até 15 de Julho, quando
se analisará “As situações de fim de
vida”, à mesma hora e igualmente na
Escola Superior de Enfermagem deste
Instituto.
+ infos: www.ipvc.pt
IPCA MOSTRA 41ºN8ºW
A Escola Superior de Tecnologia (EST)
do Instituto Politécnico do Cávado e
do Ave (IPCA) inaugura, no próximo
dia 14 de Junho, a 3ª edição da mostra
41ºN8ºW, que consiste na exposição
dos trabalhos realizados pelos alunos
dos cursos de Design Gráfico e Design
Industrial.
A arte e o design vão estar visíveis pela
cidade de Barcelos uma vez que, até
ao dia 30 de Junho, as obras vão estar
expostas, não só na Sala Gótica do
Município, como também nas montras
das lojas do centro histórico.
+ infos: www.ipca.pt
25 ANOS DO IPB
COM ANTIGOS ALUNOS
O IPB, no ano de comemoração
dos seus 25 anos, vai promover um
Encontro de Antigos Alunos, que reúna
o maior número possível de alunos das
suas cinco Escolas. Este encontro está
agendado para 21 de Junho próximo.
Reviver o espírito académico, trocar
experiências e voltar ao contacto
com a Instituição de formação, de
modo a avaliar potenciais formas de
cooperação e entreajuda, são alguns
dos objectivos desta iniciativa, que
permitirá ainda matar saudades.
+ infos: www.ipb.pt
CONCURSO DE FOTOGRAFIA
NO SERV’ARTES
O espaço cultural Serv’Artes promove
um concurso de fotografia, de 12 de
Junho a 8 de Agosto.
O âmbito do concurso incide sobre
trabalhos fotográficos que representem
um olhar artístico e/ou plástico sobre
edifícios carentes de recuperação ou
outros espaços que se situem no Porto,
na área classificada como Património
Cultural da Humanidade.
O prémio que distinguirá o vencedor
terá o montante de 2.500€ e todos os
trabalhos seleccionados serão expostos
comercialmente na galeria deste
espaço cultural, de 27 de Setembro a
21 de Outubro de 2008.
+ infos em: www.servartes.com
FESTIVAIS DE VERÃO 2008
SB.SR
www.musicanocoracao.pt
04 e 05.07 @ Porto
09 e 10.07 @ Lx
PORTO
— 04.07
ZZTOP › LOVEN’ROCKETS › DAVID
FONSECA › CROWDED HOUSES
— 05.07
JAMIROQUAI › PAOLO NUTINI › MOR-
CHEEBA › JORGE PALMA › CLÃ › BRAND
NEW HEAVIES
Lx
— 09.07
IRON MAIDEN › SLAYER › AVENGED
SEVENFOLD › LAUREN HARRIS › ROSE
TATTOO › TARA PERDIDA
— 10.07
DURAN DURAN › MIKA › BECK › DIGITA-
LISM › TIESTO › MESA + RUI REININHO
PAREDES DE COURA
www.paredesdecoura.com
31.07 a 03.08
— 31.07
SEx PISTOLS › MANDO DIAO › THE
WOMBATS
— 01.08
PRIMAL SCREAM › EDITORS › THE RAKES
TWO GALLANTS › THE LONG BLONDES
— 02.08
THE MARS VOLTA › dEUS › THE PIGEON
DETECTIVES › WRAYGUNN
— 03.08
THIEVERY CORPORATION › AU REVOIR
SIMONE › CARIBOU
SUDOESTE
www.musicanocoracao.pt
07, 08, 09 e 10.08
CHEMICAL BROTHERS › BJÖRK › FRANZ
FERDINAND › FANFARLO › FAT FREDDY’S
› DROP › YAEL NAIM › GOLDFRAPP › CUT
COPY › NITIN SAWNEY › TINARIWEN ›
MELEE
Falar Azul38
Politécnico do Porto
—
IPP
—
ESE
—
ESEIG
—
ESMAE
—
ESTGF
—
ESTSP
—
ISCAP
—
ISEP
—
FIPP
—
SASIPP
—
POLITÉCNICO DO PORTOUNIVERSO IPP
—POLITÉCNICO DO PORTO
Presidência
Rua Dr. Roberto Frias, 712 › 4200-465 Porto
T. 225 571 000 › F. 225 020 772
ipp@ipp.pt › www.ipp.pt
portal.ipp.pt
—ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto
T. 225 073 460 › F. 225 073 464
ese@ese.ipp.pt › www.ese.ipp.pt
—ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
Rua D. Sancho I, 981 › 4480-876 Vila do Conde
T. 252 291 700 › F. 252 291 714
eseig@eseig.ipp.pt › www.eseig.ipp.pt
—ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO
Rua da Alegria, 530 › 4000-045 Porto
T. 225 193 760 › F. 225 180 774
esmae@esmae-ipp.pt › www.esmae-ipp.pt
—ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS
Rua do Curral, Casa do Curral, Margaride › 4610-156 Felgueiras
T. 255 314 002 › F. 255 314 120
correio@estgf.ipp.pt › www.estgf.ipp.pt
—ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO
Praça Coronel Pacheco, 15 › 4050-453 Porto
T. 222 061 000 › F. 222 061 001
geral@estsp.ipp.pt › www.estsp.ipp.pt
—INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO
Rua Jaime Lopes Amorim s/n › 4465-004 São Mamede de Infesta
T. 229 050 000 › F. 229 025 899
instituto@iscap.ipp.pt › www.iscap.ipp.pt
—INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO
Rua Dr. Bernardino de Almeida, 431 › 4200-072 Porto
T. 228 340 500 › F. 228 321 159
mail@isep.ipp.pt › www.isep.ipp.pt
—FUNDAÇÃO POLITÉCNICO DO PORTO
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 537 › 4200-072 Porto
T. 228 302 555
geral@fipp.ipp.pt
—SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO IPP
Praça do Marquês de Pombal, 94 › 4000-390 Porto
T. 225 573 710
info@sas.ipp.pt
—
Polit
écni
co d
o Po
rto
| D
istr
ibui
ção
Grat
uita
| w
ww
.ipp.
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