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Trabalho Final de Reflexão- Estágio Atividades de Ar-livre
Metodologia do Desporto II- Exercício e Saúde
Orientadora de Estágio: Professora Rita Areias
Coordenadora de Estágio: Professora Doutora Maria Paula Maia dos Santos
Alexandre Filipe Mesquita de Sousa Pinto
Ano Letivo: 2015/2016
3º Ano 1º Semestre
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Índice
1. Introdução…………………………………………………………………….3
2. Revisão da Literatura……………………………………………………….52.1 Atividade Física e Exercício Físico………………………………….52.2 Atividade Física- Importância e benefícios………………………..52.3 Princípios do Exercício………………………………………………..62.4 Recomendações para a prática………………………………………82.5 Atividades de Ar-Livre…………………………………………………9
3. O Estágio……………………………………………………………………..113.1 Expetativas……………………………………………………………...15
4. Conclusão……………………………………………………………………16 5. Referências Bibliográficas………………………………………………..18
6. Anexos………………………………………………………………………..20
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1.Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito do Estágio de Exercício e Saúde(E.E.S) em atividades de ar-livre, que se insere no plano didático da Metodologia
do Desporto II- Exercício e Saúde, com o objetivo de realizar uma reflexão acerca
do referido estágio. Este trabalho pretende então, analisar todas as
componentes que caracterizaram o estágio realizado, permitindo assim
compreender, entre outros aspetos, a relevância que teve para a futura vida
profissional do estagiário, se foram cumpridos os objetivos e as metas que se
pretendiam alcançar, quais as maiores dificuldades sentidas ao longo do
semestre, quais os pontos fortes e pontos fracos, e se as expetativas iniciais
corresponderam às conclusões que foram retiradas no final da atividade.
O local de estágio foi a escola EB Eugénio de Andrade, escola sede do
Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, com segundo e terceiros ciclos
no seu plano de estudos. A escola conta atualmente com cinco profissionais de
Educação Física. A orientadora do E.E.S foi a Professora Rita Areias, docente
na escola EB Eugénio de Andrade, que se encontra envolvida nas atividades doDesporto Escolar á cerca de 15 anos. Os alunos abrangidos por este estágio
tinham idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos, pertenciam na sua
maioria ao 5º e 6º ano de escolaridade, e encontravam-se inscritos no programa
do Desporto Escolar (2013-2017) da Direção Geral da Educação.
O E.E.S realizado inseriu-se nas atividades do Desporto Escolar
realizadas na escola já referida. De um variado leque de modalidades que
constituem o programa do Desporto Escolar, as atividades de ar-livre que nele
estão presentes são: canoagem, escalada, orientação, surf, remo, tiro com arco,
BTT, entre outras. De todas as atividades que constituem este programa, as que
foram lecionadas na escola Eugénio de Andrade ao longo deste semestre, foram
orientação e escalada.
De acordo com a Direção-Geral da Educação, o programa do Desporto
Escolar tem como missão” fazer com que todos os alunos do sistema educativopratiquem regularmente atividades físicas e desportivas”, pretende então
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“proporcionar o acesso á prática desportiva regular e de qualidade, contribuindo
para a promoção do sucesso escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis,
de valores e princípios associados a uma cidadania ativa.”
Relativamente á orientação, esta é uma modalidade desportiva que alia
de forma perfeita as dimensões física, cognitiva e emocional do atleta. Consiste
na escolha do melhor trajeto entre pontos marcados num mapa e presentes no
terreno através de balizas de orientação, com o objetivo de cumprir, no mais
curto espaço de tempo possível, um percurso sem qualquer auxílio externo e
que pode estar sujeito aos mais diversos imprevistos colocados pelo meio
natural. Em Portugal, tal como nos restantes países, esta modalidade surgiu por
via militar, tendo o primeiro campeonato das Forças Armadas acontecido em
1973, em Mafra. No início da década de 80 a modalidade começou a ser
praticada pela sociedade civil, sendo em 1990 fundada a Federação Portuguesa
de Orientação. Esta modalidade entrou nos programas de Educação Física em
1996, e em 1997 realizou-se o primeiro Campeonato Nacional do Desporto
Escolar em Santarém. Em 2002 realizou-se em Leiria o Campeonato do Mundo
de Orientação Escolar.
Foi na década de 70, que a prática de Montanhismo/Escalada começou a
ser incluída na formação de base do Professor de Educação Física. Nos anos
80 surgiram os Grupos-Equipa de Escalada no âmbito do programa do Desporto
Escolar. Em finais da década de 90, a denominada Escalada Desportiva
começou a afirmar-se no nosso país, caracterizada pela execução de escalada,
não apenas na rocha, como também em estruturas artificiais com vias equipadas
para o efeito, que foram sendo instaladas em escolas e pavilhões desportivos.
Como principais objetivos deste estágio defino: adquirir competências
para a intervenção em contexto escolar, mais especificamente, no segundo ciclo
do ensino básico, aprofundar os conhecimentos relativos às Atividades de Ar-
livre, sobretudo a Escalada e a Orientação, desenvolver autonomia nos
planeamentos de aula e aplicação dos mesmos e desenvolver autonomia e
experiência no leccionamento de aulas.
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2.Revisão da Literatura
2.1 Atividade Física e Exercício Físico
O conceito de Atividade Física é regularmente confundido com o conceito
de Exercício Físico. A Atividade Física é definida como todo e qualquer
movimento corporal produzido pela contração músculo-esquelética resultando
num gasto energético (Haskell et al., 2007). Já o Exercício Físico consiste numa
atividade repetida e estruturada que visa a obtenção de um objetivo concreto
tendo em vista a manutenção ou melhoria da aptidão física (Caspersen et
al.,1985).
A Atividade Física é um conceito muito amplo, pode ir desde os
movimentos relacionados com atividades físicas moderadas, atividades de lazer
que impliquem movimento, até às tarefas simples do dia-dia. Não devem por isso
confundir-se os conceitos de Atividade Física e Exercício Físico. O segundo
consiste numa subcategoria da Atividade Física, que é planeado, estruturado, e
que tem como objetivo a manutenção ou melhoria da aptidão física.
2.2 Atividade Física- Importância e benefícios para a saúde
A ausência de Atividade Física origina uma maior acumulação energética,
podendo ser um fator para o desenvolvimento da obesidade (Mota & Carvalho,
2001)
Segundo Colberg (2003), a Atividade Física ajuda a ganhar massa
muscular, perder gordura, melhora o humor, reduz o stress e a ansiedade,
aumenta o nível de energia, melhora a imunidade, aumenta a flexibilidade
articular e melhora a qualidade de vida
Muitas evidências sugerem que a prática de Atividade Física é um
importante instrumento na recuperação, manutenção e promoção da saúde, e
consequentemente na qualidade de vida (Chodzko-Zajko et al, 2009).
A prática regular de Exercício Físico é benéfica para todos, levando áredução do risco de morte prematura, ou por doenças cardiovasculares, do
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desenvolvimento de diabetes tipo II, cancro do intestino, hipertensão, depressão
e ansiedade, ajuda o controlo do peso corporal, previne quedas, ajuda a manter
ossos, músculos e articulações num estado saudável, e promove o bem-estar
psicológico (Spirduso et al, 2005; Goldspink, 2005).
A prática de Atividade Física quando realizada de forma sistemática e
segundo determinados princípios, induz inúmeros benefícios como: aumenta
esperança de vida, reduz as taxas de mortalidade e morbilidade, diminui o
número de medicamentos prescritos, melhora a capacidade fisiológica em
portadores de doenças crónicas, previne o declínio cognitivo, reduz a frequência
de quedas e fraturas, favorece a independência e a autonomia, bem como
favorece o contato social e aumenta o prazer de viver (American College ofSports Medicine, 2000; Mazo et al, 2001).
. O estilo de vida ativo pode prolongar o tempo de vida independente, e
colaborar com o melhor desempenho na realização das atividades de vida diária
(Hurley & Hagberg, 1998).
(Blair et al,1989) realizou um estudo, que consistiu em analisar uma
amostra de mais de 13 mil homens e mulheres seguidos durante 8 anos,
verificou-se a existência de uma relação inversa, forte e consistente entre aptidão
física e mortalidade em homens e mulheres. Observaram-se menores taxas de
mortalidade total, bem como de doenças cardiovasculares e cancro em
indivíduos com melhores níveis de aptidão física.
Num estudo realizado, que consistiu em seguir durante 10 anos, cerca de
1000 homens e mulheres acima dos 65 anos, verificou-se que um elevado nível
de atividade física aos 65 anos de idade está associado com um maior nível de
sobrevivência aos 80 anos de idade. Verificou-se ainda que os indivíduos que
mantiveram níveis mais elevados de Atividade Física apresentaram o dobro da
probabilidade de morrer sem incapacidade quando comparados com os
sedentários (Leveille et al,1999).
2.3. Princípios do Exercício
Os princípios do exercício físico, as estruturas, as funções musculares e
a biologia são iguais para todos. Claro que terão de haver algumas precauções
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que as mulheres grávidas ou os doentes em reabilitação poderão ter de tomar,
mas a forma de aproximação geral ao exercício físico é a mesma para todos
(Darden,1990).
Podemos obter resultados gerais com o exercício físico,
independentemente do tipo de prática, respeitando os princípios que se seguem:
Princípios Biológicos:
Princípio da Sobrecarga- Se se mantiver inalterada a carga de treino,
chegamos a um ponto em que o esforço que realizamos já não é suficiente para
provocar novas adaptações (porque o nosso organismo já se adaptou a ele) e
deixamos de evoluir. A carga de um novo estímulo deve, normalmente, ser mais
intensa que a carga do estímulo anterior.
Princípio da Reversibilidade- O treino provoca adaptações, mas estas não
se mantém no tempo após a interrupção do processo. A reversão destas
adaptações ao esforço, tal como o seu aparecimento, acontece de forma
gradual.
Princípio da Individualização- O processo de treino, tal como qualquer
processo de adaptação, é um processo muito individualizado. A adaptação
induzida pelas cargas tem elevada variabilidade inter-individual.
Princípio da Especifidade- As adaptações às cargas de treino só ocorre
na (s) capacidade (s) e sistemas funcionais em que esta é sustentada.
Princípios Pedagógicos
Princípio da Atividade Consciente- O treino visa desenvolver o
desempenho consciente e autónomo das tarefas de uma atividade desportiva.
Princípio da Atividade Sistematizada e Planeada- O treino é um processo
organizado, baseado em sequências didáticas que conduzem aos objetivos.
Princípio da Atividade Apreensível- As atividades que se propõem no
treino devem ser passíveis de serem aprendidas, executadas e devem garantir
a possibilidade de êxito por parte de quem as realiza.
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Princípio da Atividade Dirigida e da Auto-atividade- O treino é um processo
altamente dirigido, cabendo ao treinador a orientação e organização da atividade
do desportista. No entanto não deve ser retirado o espaço para a criação e
autonomia dos atletas.
Princípio da Estabilidade dos Resultados- Sendo o treino um processo de
transformação, todas as aquisições devem ser estabilizadas antes de se iniciar
um novo ciclo de novas aquisições.
2.4 Recomendações para a prática de Atividade Física
De acordo com o documento elaborado pela OMS (2010),
“Recomendações Globais na Atividade Física para a Saúde”, encontram -se as
seguintes recomendações para a prática de Atividade Física, que se dividem em
três grupos de acordo com a faixa etária:
Crianças e adolescentes dos 5 aos 17 anos- A OMS define que a
atividade física deverá ser de intensidade moderada a vigorosa, tendo a duração
mínima de 60 minutos diários. A Atividade Física com duração superior a 60
minutos permitirá obter benefícios de saúde adicionais. Atividades de
intensidade vigorosa, 3 vezes por semana, que solicitem o sistema músculo-esquelético trazem benefícios ao nível da flexibilidade, da força muscular e da
densidade da massa óssea.
Adultos dos 18 aos 64 anos- De acordo com a OMS, estes adultos
devem praticar, pelo menos, 150 minutos de atividade física aeróbia, de
intensidade moderada, durante a semana, ou pelo menos 75 minutos de
atividade física aeróbia, de intensidade vigorosa, durante a semana. Devem ser
realizadas atividades de fortalecimento muscular em 2,ou mais, dias da semana.
Para obter benefícios de saúde adicionais, a duração da atividade semanal
recomendada, para atividades moderadas e vigorosas, será de 300 minutos e
150 minutos respetivamente.
Adultos com mais de 65 anos- As durações e intensidades da Atividade
Física são idênticas às que foram recomendadas para o grupo etário anterior,
assim como as atividades de fortalecimento muscular em 2, ou mais, dias da
semana. Neste grupo são fundamentais exercícios que melhorem o equilíbrio e
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As AFAN inserem-se no pensamento pós-moderno, uma vez que
integram uma cultura desportiva diferente, menos fechada e formal. Nestas
atividades o elemento competição não se encontra tão nitidamente presente,
uma vez que o mais importante, é que a pessoa se sinta bem consigo mesma
ao praticar a atividade em questão.
Tahara, Scwartz e Filho, 2006, realizaram um estudo com o objetivo de
descobrir as motivações para a prática das AFAN, recorrendo a uma amostra de
vinte pessoas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 21 e os
45 anos, concluíram que a maioria dos inquiridos considerava a prática das
AFAN como, “estar vivenciando o melhor momento destinado ao lazer num
contacto harmónico e direto com o meio natural.”
Diversos autores têm defendido que as AFAN não devem ser
consideradas desportos, uma vez que são caracterizadas por motivações,
modelos, objetivos, condições e espaços bastante distintos dos desportos
tradicionais (DIAS; MELO; ALVES JR, 2007). Estes autores defendem que o
desporto se caracteriza pela competição, e que, uma vez que este elemento não
se encontra tão nitidamente presente nas AFAN, estas não devem ser vistas
como desporto.
Uma das características das AFAN que as distingue dos restantes
desportos é o fato de estas se realizarem no meio natural, o que retira a
previsibilidade as estas atividades, não sendo por isso nada monótonas, uma
vez que os indivíduos têm de conseguir ultrapassar os diversos obstáculos que
lhes são colocados pelo meio natural. Outro elemento que distingue as AFAN
dos restantes desportos é o fato de estas envolverem um determinado grau de
risco, apesar de este ser relativamente controlado e minimizado. De acordo com
Bruhns (2002), o grau de risco inerente á prática das AFAN reside no nível de
confronto entre o individuo e o meio natural.
Recorrendo a uma terminologia distinta, Paiva (2008), definiu os
Desportos de Aventura na Natureza como um conjunto de atividades que se
caracterizam: pelo local em que se fundamentam, a natureza, pelas emoções
que provocam (risco, incerteza e aventura), pelo público-alvo diversificado a que
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se destinam, e pela flexibilidade de regulamentações, horários e formas de
prática.
Segundo Marinho (2004), as Atividades na Natureza são práticas
cercadas por riscos e perigos calculados, não sendo necessário treino o regular,
afastando-se assim das práticas desportivas tradicionais, como os desportos
coletivos, que procuram essencialmente o rendimento.
Existe uma grande diversidade de modalidades que se inserem nas
Atividades de Aventura na Natureza, como por exemplo: Escalada, Orientação,
Paraquedismo, BTT, Ski, Surf, Alpinismo, Rafting, Canoagem, Mergulho,
Canyoning, entre outros.
3.O Estágio
Conforme já foi referido, o estágio em atividades de ar-livre centrou-se nas
modalidades de escalada e orientação. Ao longo do semestre as aulas de
escalada foram lecionadas na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto,
às segundas-feiras entre as 16:30h e as 18:30h. Já as aulas de orientação
realizaram-se na escola Eugénio de Andrade, às terças-feiras entre as 17:20h e
as 18:10h. O estágio relativo ao primeiro semestre iniciou-se a 12 de Outubro,
com fim previsto na terceira semana de Fevereiro.
A aula de escalada foi dividida em duas turmas, a primeira com início às
16:30h e término às 17:30h, e a segunda com início às 17:30h e término às
18:30h, com o objetivo de rentabilizar o tempo disponível e permitir o máximo
aproveitamento das instalações pelos alunos. A primeira turma tinha cerca de
dez alunos enquanto a segunda tinha cerca de 6 alunos. Apesar da segunda
turma ser mais pequena, a respetiva a aula teve ao, longo do semestre, um
menor aproveitamento quando comparada com a primeira, pois os alunos
terminavam as suas aulas às 17:30h e tinham de deslocar-se a pé desde a sua
escola até ao local de estágio. Consequentemente a segunda parte da aula de
escalada iniciou-se quase sempre por volta das 18:00h, e em alguns casos até
mais tarde. Esta redução do tempo de aula comprometeu a produtividade da
mesma, e o tempo dedicado a certas partes fundamentais da aula foi
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comprometido. Para que os alunos da segunda turma se mantivessem
motivados, foi necessário dar prioridade á ascensão da parede propriamente
dita, em detrimento do aquecimento e do trabalho de força, já que sendo o tempo
de aula mais curto do que era suposto, se esta seguisse a sua estrutura normal,
os alunos teriam poucas oportunidades para escalar a parede, que era a
atividade principal desta aula e a que os alunos mais gostavam de fazer.
A estrutura da aula de escalada foi semelhante ao longo do semestre. No
período que antecedia a aula procedia-se á abertura das vias de escalada, a
respeito deste momento importa referir que inicialmente era realizada pela
professora Rita Areias, quando esta entendeu que os professores estagiários já
dominavam as competências necessárias, a abertura de vias começou a serrealizada por eles meia hora antes do início da aula. Isto permitiu rentabilizar ao
máximo o tempo da primeira hora de aula, podendo os alunos começar a escalar
a parede imediatamente a seguir ao aquecimento e trabalho de força. O material
utilizado nas aulas de Escalada foi fornecido pela FADEUP e pela professora
Rita, em todas a aulas o material indispensável era: duas cordas semi-estáticas,
quatro capacetes, quatro mosquetões trapezoidais, dois oitos, quatro arneseses
e quatro expresses.
A primeira parte da aula era o aquecimento/ativação geral, que consistiu
numa série de exercícios realizados com o objetivo de ativar de uma forma geral
a musculatura esquelética e as articulações. Os exercícios realizados foram,
entre outros, corrida, deslocamento lateral, rotação dos membros superiores,
rotação da cabeça, rotação do tronco, flexão lateral do tronco, flexão do tronco,
rotação dos quadris, rotação dos pulsos, rotação dos tornozelos, elevação do
joelho e elevação do calcanhar.
A segunda parte da aula era o trabalho de força, que consistiu na
realização de abdominais, dorsais, flexões de braços e elevações no banco com
apoio na zona anterior do pé. O trabalho de força dividiu-se em vários níveis,
propostos pela Professora Rita, sendo que para os alunos passarem para o nível
seguinte deviam realizar com sucesso o nível anterior. Sempre que um aluno
demonstrasse dificuldades em realizar um determinado nível, esse aluno era
colocado a fazer o nível anterior novamente. Os diversos níveis encontram-se
representados no quadro que se segue.
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A terceira parte da aula era a ascensão da parede de escalada. Aqui os
alunos deviam começar por escalar a via 1, quando realizassem esse objetivo
podiam começar a escalar a via 4. Os alunos que demonstraram dificuldades em
escalar quer a via 1 quer a via 4, continuaram a tentar cumprir esses objetivos
ao longo do período, aos restantes foram propostos novos desafios, por exemplo
subir com tempo, subir só pelas presas de determinada cor, realizar abertura de
via, entre outros.
Relativamente á evolução didático-metodológica começou-se por explicar
aos alunos alguns conceitos importantes da escalada, como a terminologia, o
material utilizado e algumas regras básicas de segurança. Antes dos alunos
começarem a praticar a ascensão de parede propriamente dita, estes foram
colocados a realizar tarefas mais simples, para permitir a sua adaptação á
parede de escalada. Começaram por realizar deslocações laterais na parede,
fixaram-se na parede por um determinado período de tempo, e cumpriram
determinados objetivos, por exemplo tocar na presa x ou deslocar-se do ponto A
para o ponto B.
A aula de Orientação realizou-se às terças-feiras na escola Eugénio de
Andrade, entre as 17:20h e as 18:10h. O principal material utilizado foram
mapas, lápis, bússolas, balizas, cartões de controlo e lanternas. Esta aula
dividiu-se em duas partes fundamentais.
No aquecimento foi proposto aos alunos que realizassem percursos maissimples preparados pela professora Rita Areias, por vezes os alunos realizavam
N1 N2 N3 N4 Variantes
Abdominais 10 15 20 30Flexões de
braços
2+2 3+3 5+5 10 Realizar com
palma
Dorsais 10 15 20 30
Elevações
no banco
5+5 7+7 10+10 10+10 Com elevação da
mão
Quadro1: Níveis do Trabalho de Força
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o aquecimento em duplas ou trios. Nesta parte da aula era fundamental que os
alunos realizassem os percursos a correr e que o fizessem concentrados, para
servir não só como aquecimento mas também como preparação cognitiva para
a parte da aula que se seguia.
A segunda parte da aula consistiu na realização de percursos de
orientação preparados com o mapa da escola. Os percursos tinham variantes,
alguns formavam palavras que os alunos tinham de descobrir, outros consistiam
em somas e subtrações, e alguns eram compostos por perguntas características
dos locais onde estavam os pontos de controlo. Os alunos com mais dificuldades
começaram por realizar as atividades com ajuda de colegas ou dos professores,
os alunos mais experientes após realizarem os percursos propostos pelosprofessores, começaram a criar os seus próprios percursos para depois os
colegas fazerem.
No que diz respeito á evolução didático-metodológica, nas primeiras aulas
foram explicados alguns conceitos fundamentais da Orientação aos alunos, que
aprenderam então os conceitos de balizas, pontos de controlo, cartões de
controlo, mapas e percursos. Os alunos aprenderam também a “orientar o
mapa”, que é uma ação fundamental na realização de um percurso de
Orientação, uma vez que permite ao atleta ter uma noção do local em que se
encontra e qual a direção a seguir. Embora seja possível praticar a orientação
em quase todo o tipo de mapas, é muito mais interessante utilizar mapas
específicos para a orientação, por esta razão os alunos foram confrontados
durante as aulas com diversos mapas de orientação para que pudessem
aprender a sua simbologia específica e outros aspetos que lhes são
característicos, servindo também como preparação para as competições. Nasaulas finais do semestre os alunos experimentaram a escalada, embora não faça
parte do planeamento de orientação, foi uma nova experiência para a maioria
dos alunos, que reagiram bem mostrando-se interessados.
No âmbito da orientação foram realizados vários treinos extra que
permitiram aos alunos treinar em situações semelhantes às de competição.
Estas atividades foram realizadas no Parque de São Roque e na Quinta do
Covelo, ambos localizados no Porto, em coordenação com o professor Sandro
Castro.
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3.1 Expetativas
Devo reconhecer que antes de iniciar o estágio de Ar-Livre, estava algo
preocupado já que tinha pouca ou nenhuma experiência na interação com
crianças em contexto escolar, assim como pouca experiência ao nível da
Escalada e nenhuma ao nível da Orientação, que me foi apresentada pela
primeira vez. Ao longo do semestre fui-me adaptando a esta nova realidade,
interiorizei os conceitos necessários e fui-me familiarizando com as
metodologias destas duas modalidades. Foi também a primeira vez que vivenciei
o processo do ensino na perspetiva de professor, depois de tantos anos a
observar do “outro lado” este fenómeno, pelo que foi uma sensação estranha
quando os alunos se dirigiram a mim pela primeira vez como professor.
Uma vez que também estive envolvido no Desporto Escolar no meu
ensino básico, fiquei entusiasmado com as aulas e procurei sempre que os meus
alunos desenvolvessem ao máximo as suas competências para que isso se
traduzisse em bons resultados nas competições. Por vezes as aulas tornavam-
se cansativas e monótonas, mas por outro lado a interação com as crianças
transmitia-me uma alegria e energia que me recordaram dos momentos em que
fui criança, esta satisfação foi a minha principal motivação nos momentos em
que estava mais cansado ou desmotivado para o estágio.
Fig 1: Mapa de Orientação Parque
São Roque
Fig 2: Mapa de Orientação Quinta
do Covelo
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As expetativas para o que resta do estágio centram-se essencialmente
nos resultados que os meus alunos atingirão nas diversas competições, quer de
Escalada quer de Orientação. Não sendo os resultados tudo o que importa, estou
também expetante quanto á aprendizagem e evolução técnica que os alunos irão
desenvolver até ao final do ano letivo.
4. Conclusão
Apesar de ter uma carga horária de apenas três horas semanais, o estágio
de Ar-Livre permitiu-me adquirir experiência para a intervenção em contexto
escolar, nomeadamente no 2º ciclo do ensino básico. A observação das aulas
na perspetiva de professor trouxe-me uma nova visão sobre o processo de
ensino e os problemas que lhe estão inerentes. A interação com os alunos fez-
me perceber que nem sempre é fácil aplicar na prática os conceitos e as leis
teóricas, e que o processo de ensino deve ser um processo individualizado uma
vez que os alunos apresentam diferentes capacidades, necessidades,
dificuldades e interesses. Desenvolvi os meus conhecimentos na área das
atividades de Ar-Livre, em especial na Escalada e Orientação e tive a
oportunidade de participar em diversas atividades relacionadas com o programa
do Desporto Escolar.
Conforme já foi referido as aulas de escalada foram comprometidas por
questões de tempo, uma vez que os alunos não possuíam transporte da escola
para o local de estágio. Uma solução passaria por garantir transporte para os
alunos envolvidos no Desporto Escolar para os locais de atividade, apesar de ter
a noção de que isso implicaria custos adicionais para as escolas e que estas
poderiam não conseguir suportá-los. Outro problema encontrado com as aulas
de escalada foi a coordenação com o gabinete de Recreação e tempos Livres,
no que diz respeito ao material que foi disponibilizado, já que nem sempre
estavam disponíveis as chaves que davam acesso ao material. Uma medida que
resolveria este problema seria a entrega de uma cópia das chaves aos alunos
estagiários, apesar de ter noção que já se tentou fazer isso noutros anos e não
deu resultado.
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Relativamente às aulas de orientação, de referir que um ponto fraco foi o fato
de estas estarem dependentes das condições climatéricas, uma vez que em dias
de chuva não se justificava que os alunos realizassem percursos no exterior. Isto
obrigou á existência de uma “plano B” em cada aula, que consistiu na realização
de jogos como o “Futebol aranha”, Andebol, Basquetebol, entre outros.
Como as aulas foram todas realizadas na escola, chegou-se a um ponto em
que os alunos já tinham o mapa da escola bem memorizado, o que diminuía a
dificuldade das atividades e poderia abrandar a evolução e diminuir o interesse
dos alunos. Por esta razão foram – se variando os jogos e os percursos, que
envolviam então somas, perguntas e códigos. Para quebrar a rotina e a
habituação ao mapa da escola, foram também importantes os treinos extrasrealizados no parque de São Roque e na Quinta do Covelo.
Durante as primeiras aulas o planeamento estava a cargo da professora, a
partir do mês de Novembro comecei a contribuir para o planeamento e comecei
a realizar uma reflexão individual no final de cada aula (que segue em anexo).
Estas reflexões foram importantes não só para efeitos de avaliação, mas também
para eu ter uma noção de quais foram as aulas que correram melhor e quais as
que não correram tão bem, e quais as razões para tal ter acontecido.
Sendo a missão do Desporto Escolar “Proporcionar o acesso à prática
desportiva regular e de qualidade, contribuindo para a promoção do sucesso
escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis, de valores e princípios
associados a uma cidadania ativa”, esta não podia estar mais relacionada com
os objetivos da Metodologia do Desporto- Exercício e Saúde, que pretende
transmitir-nos os conceitos e as competências práticas que nos permitem a
promoção da saúde e do bem-estar através do desporto nos diferentes contextos
alvo.
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5. Ref erênc ias B ib lio gráfic as
1. Chodzko-Zaijko, W. J., Schwingel, A, & Park, C. H. (2009). Successful aging:
the role of physical activity. American Journal of Lifestyle Medicine, 3(1), 20-28.
2. Goldspink, D. F. (2005). Ageing and activity: the effects on functional reserve
capacities of the heart and vascular smooth muscle and skeletal muscles.
Ergonomics, 48, 1334-1351.
3. American College of Sports Medicine. (2000). ACSM’s guidelines for exercise
testing and prescription (6ª Ed.). Rio de Janeiro: Revinter.
4. Haskell,W., Lee, I. M,. Pate, R., Powell, K, Blair, S., Franklin, B., Macera, C.,Health, G., Thompson, P., & Bauman, A. (2007). Physical activity and public
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5. Caspersen, C. J., Powell, K. E., & Christenson, G. M. (1985). Physical activity,
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6. Colberg, S. (2003). Atividade Física e diabetes. São Paulo: Editora Manole
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7. Mota, J., & Carvalho, J. (2001). Programas de actividade física no concelho
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8. Blair SN, Kohl HW, Paffenbarger Jr RS, Clark DG, Cooper KH, Gibbons LW.
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9. Leveille SG, Guralnik JM, Ferrucci L, Langlois JA. Aging successfully untildeath in old age: opportunities for increasing active life expectancy. Am J
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10. Darden, Ellington. The Nautilus Book. Contemporary Books, Inc. 1990.
11. CASTELO, Jorge [et al.] - Metodologia do treino desportivo. Lisboa FMH,
1996.XX, 647 p.. ISBN 972-735-032-1
12. World Health Organization. Global Recomendations on Physical Activity for
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13. Baptista F, Santos DA, Silva AM, Mota J, Santos R, Vale S, et al. Prevalence
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14. Ferreira I, van der Horst K, Wendel-Vos W, Kremers S, van Lenthe FJ, Brug
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15. Sallis JF, Owen N, Fisher EB. Ecological models of health behavior. In:Glanz
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17. Bétran, A; Bétran, J. (1995). Propuesta de una classificación taxonómica delas actividades físicas de aventura en la naturaleza. Marco conceptual y
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18. Tahara, A; Scwartz, G. e Filho,S. (2006). Meio ambiente e atividades de
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20. Bruhns, H. (2002). Deporte y naturaleza: la experiencia sensible. In Rico,S.;
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21. Paiva, P. (2008). Desportos de Aventura na Natureza: uma revisão
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22. Marinho, A. (2004). Atividades na Natureza, Lazer e Educação Ambiental:
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Revista de Educação Física, Esporte e Lazer e Meio Ambiente, 22, 47-70.
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ANEXOS
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Reflexão
Aula de 5 Outubro Escalada
A 1ª hora de aula começou com a Professora a abrir a via com o Tomás enquanto
eu fazia o aquecimento com os alunos que iam chegando. De seguida a Professora
explicou alguns dos conceitos mais importantes da escalada aos alunos que foram pela
primeira vez e relembrou também para os que já tinham ido nos anos anteriores.
Começamos depois a pedir aos alunos que cumprissem pequenos objetivos (apoio na
parede de todos os alunos, deslocações laterais na parede) para que se começassem a
adaptar á parede e ás presas. A parte final da 1ª hora foi destinada á escalada
propriamente dita.
Na 2ª hora tivemos consideravelmente mais alunos pelo que a aula não
funcionou tão bem, a Professora sugeriu então que se dividisse a segunda turma em
dois grupos sendo que um estaria a escalar e outro estaria a realizar outras atividades.
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Reflexão
Aula 9 de Novembro Escalada
Esta aula tivemos apenas alguns dos aluno inscritos. Na primeira hora apareceram
três alunos, na segunda hora apareceram dois alunos.
A abertura de via foi realizada por mim e pelo Tomás antes do início da aula o que
permitiu que esta fosse o mais rentável possível.
Por sugestão da Professora, modificamos algumas presas na via da direita para
que esta se tornasse mais fácil para os alunos. Penso que a alteração da via foi importante
pois motiva mais os alunos quando chegam lá cima dando-lhes uma sensação de
evolução e superação de desafio.
É também importante continuar a propor novos desafios para que os alunos
sintam vontade de regressar na semana seguinte.
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Reflexão
Aula 23 de Novembro Escalada
A aula começou com o aquecimento e trabalho de força, seguida da ascensão daparede.
Na segunda hora de aula foi pedido a um dos alunos que abrisse uma terceira via,
para que se pudesse aumentar o grau de dificuldade da aula. Os alunos reagiram bem a
este novo desafio e quase todos tentaram escalar esta via. Os alunos que ainda
apresentam algumas dificuldades permaneceram a escalar a 1ª e 4ª via.
Agora que estão três vias abertas, os professores estão todos ocupados a auxiliar
os alunos que escalam pelo que se torna mais difícil interagir e dar atenção aos alunos
que se encontram fora da parede, bem como é preciso redobrar os cuidados no que diz
respeito às medidas de segurança.
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Reflexão
Aula 30 de Novembro Escalada
Nesta aula abriram-se pela segunda vez três vias (1ª, 2ª e 4ª), e pediu-se aos
alunos que apenas tentassem subir a 2ª via, se já conseguissem subir as outras duas.
A segunda hora de aula ficou marcada por um incidente que inviabilizou o
decorrer normal da mesma. Um dos alunos, que ainda não tem muita confiança, subiu a
1ª via até á segunda plaqueta, assim que lá chegou bloqueou com medo. Apesar das
indicações dos professores o aluno não largava as mãos da parede. A situação só foi
resolvida cerca de 10 minutos depois quando o professor Tomás subiu de forma a auxiliar
o aluno a descer.
Como seria de esperar uma vez que ambos os professores estavam focados em
resolver aquele problema, os restantes alunos quase não tiveram oportunidade de
escalar a parede
Para evitar situações idênticas será importante que o aluno em causa nas aulas
seguintes realize tarefas mais simples (deslocações laterais), de modo a que este
aumente os seus níveis de confiança e melhore a sua técnica.
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Reflexão
Aula 14 de Dezembro Escalada
Foram realizadas atividades que conciliaram a escalada com o espirito natalício.Colocaram-se sacos com rebuçados, chupas e chocolates no topo das vias, para os
alunos tentarem tirar. Colocaram-se fitas de Natal no topo da parede para simbolizar
uma árvore de Natal. Foi ainda pedido aos alunos que fizessem simulação de abertura
de via recorrendo a bolas de Natal em vez de expresses.
Os alunos reagiram bastante bem e a aula correu como era esperado. Em futura
atividade semelhante, funciona melhor prender os sacos com uma alça senão torna-se
mais difícil para os alunos.
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Reflexão
Aula de 20 de Outubro Orientação
A aula começou com a apresentação dos conceitos básicos da orientação a um aluno
que nunca tinha ido, enquanto os restantes começaram a realizar percursos preparados
pela professora.
A Professora pediu ainda a dois alunos (Bruno e Gabriel) que fizessem o seu
próprio percurso para que este possa ser realizado pelos colegas na aula seguinte.
Foi-me pedido no final da aula que corrigisse esses percursos e que os preparasse
para poderem ser utilizados na aula seguinte.
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Reflexão
Aula 27 de Outubro Orientação
Devido às condições do tempo teve de ser improvisada uma forma alternativa de
aula. Começamos por realizar o jogo “futebol aranha” no qual os alunos se mostraram
interessados.
O restante da aula destinou-se á realização de um jogo de Andebol bastante
simplificado apenas com algumas restrições.
Penso que os alunos reagiram bem a esta alternativa proposta pela Professora o
que lhes permitiu que se divertissem dado o imprevisto que foi o mau tempo.
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Reflexão
Aula 3 de Novembro Orientação
A aula começou com o habitual aquecimento. De seguida os alunos começaram a
realizar os jogos que tinham sido feitos pelo Tomás e pelo Diogo nas aulas passadas. O
Diogo esteve uma boa parte da aula a ajudar um colega que ainda não tinha muita
experiência em orientação, penso que foi algo importante para ele e uma experiência
interessante na qual ele se colocou na posição de professor.
A meu ver a aula correu bem, se bem que por vezes era necessário dar um
“empurrão” para motivar alguns alunos que naquele dia estavam um pouco preguiçosos.
Esta foi a última aula de treino antes do treino de fim-de-semana que se realizaria
no dia 14 de Novembro.
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Reflexão
Aula 17 de Novembro Orientação
A aula começou com o habitual aquecimento, a maioria dos alunos realizou o
aquecimento em pares.
A seguir alguns alunos começaram a realizar mapas de aulas anteriores enquanto
os que já estão mais avançados fizeram o jogo da Speranta. A maioria dos alunos sentiu
alguma dificuldade em realizar o jogo da Speranta mas com alguma ajuda da Professora
todos conseguiram acabá-lo.
Na parte final da aula foi realizado um jogo com os alunos que iam acabando as
suas tarefas. O jogo foi idêntico ao da aula anterior e verificou-se alguma perda de
interesse da parte dos alunos, pelo que talvez seja melhor preparar outra atividade para
ocupar os “tempos mortos”.
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Reflexão
Aula 1 de Dezembro Orientação
Para esta aula procedeu-se á divisão da turma em dois grupos, sendo que, os
elementos de um grupo realizaram introdução á escalada e aos restantes elementos foi-
lhes atribuída a tarefa de criarem o seu próprio jogo de orientação.
A aula de introdução á escalada decorreu bem uma vez que este grupo apenas
tinha 3 elementos, logo foi fácil dividir a atenção pelos alunos para que estes
compreendessem aquilo que era necessário. O número reduzido de alunos permitiu
também que estes escalassem várias vezes a parede.
Por outro lado foi complicado conseguir gerir os dois grupos a partir do momento
que que o grupo de orientação terminou a sua tarefa, já que a professora se ausentou
mais cedo e eu tive de estar concentrado ao fazer segurança na parede de escala.
Não consegui então dar a necessária atenção aos alunos do grupo de orientação,
limitando-me a receber o jogo que eles tinham preparado.
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Reflexão
Aula 15 de Dezembro Orientação
Realização de Escalda pela metade da turma que ainda não tinha feito. Os
restantes alunos realizaram vários jogos como voleibol e o jogo dos 10 passes.
Foi difícil coordenar os alunos que estavam na parede com os restantes alunos, o
que levou a que o segundo grupo não realizasse as atividades como era suposto e
passaram a maior parte da aula a “brincar”.
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Planeamentos
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Planeamento de Aula
Metodologia Exercício e Saúde II- Estágio de Ar Livre
ProfessoraOrientadora:
Professores: Local: Data:
Unidade Didática Nº de Alunos: Aula Nº: Duração:
Tempo Exercícios/ OrganizaçãoDidática
Observações
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Planeamento de Aula
Metodologia Exercício e Saúde II- Estágio de Ar Livre
Professora Orientadora:
Rita Areias
Professores:
Alexandre Pinto
Tomás Ortins
Local:
FADEUP
Data:
7 De Dezembro de
2015
Material:6 Arnês /6 capacetes
4 Expresses
6 Mosquetões assimétricos
3 Cordas dinâmicas
Unidade Didática
Escalada
Nº de Alunos:
10
Aula Nº:
9
Duração:
2 horas( divididasem duas aulas)
Objetivos:Os alunos devem começar a
respeitar as regras das
competições de escalada,
nomeadamente o tempo
imposto
Tempo Exercícios/ Organização Didática Observações
5 min
10 min
Ativação Geral
-Rotação da cabeça-Rotação dos braços
-Rotação dos ombros-Rotação dos pulsos-Flexões do Tronco com rotação-Flexões do tronco
- Rotação dos quadris-Rotação das Pernas ao nível dos
joelhos-Rotação dos pés
Trabalho de Força:
Realização do trabalho de força:- 20 Abdominais- 2 Séries de 5 Flexões de braços- 20 Dorsais- 2 Séries de 10 Elevações com apoio nazona anterior do pé
Ativação Geral: Corrida Ativação Específica: Restantes
exercícios
Os alunos que ainda nãoconseguirem realizar este nível
deverão permanecer no nível anterior
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40 min
5 min
Ascensão á Parede de Escalada:
Alongamentos e arrumar o material
Aula de abertura de uma terceira via,
ficam então abertas a 1ª, 3ª e 4ª via.
Nesta aula os alunos devem começar
a respeitar algumas regras das
competições de escalda. Devementão tentar subir a parede no tempo
máximo de 90 segundos. Enquanto
sobem os alunos não se podem
apoiar em quem faz a segurança,
quando tal acontecer os alunos
deverão começar de novo.
Na possibilidade de a aula ter mais
alunos do que aqueles que se
consegue por a subir a parede, a
turma pode ser dividida em dois
grupos sendo que um realiza otrabalho de força e o outro realiza a
ascensão á parede.
Esta aula servirá como treino para a
1ª competição que se realiza a 12 de
Dezembro na ESE
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Planeamento de Aula
Metodologia Exercício e Saúde II- Estágio de Ar Livre
ProfessoraOrientadora:
Rita Areias
Professores:
Alexandre PintoTomás Ortins
Local:
FADEUP
Data:
16 De Novembro de2015
Unidade Didática
Escalada
Nº de Alunos:
10
Aula Nº:
7
Duração:
2 Horas (divididasem duas aulas)
Tempo Exercícios/ OrganizaçãoDidática
Observações
5 min
10 min
1ª Aula
45 min
2ª Aula- Repetição da
primeira Aula
Aquecimento Geral
Trabalho de Força
Subir a Parede
Aquecimento adequado dos
membros superiores e
membros inferiores
Composto por vários
exercícios (flexões de braços,
trabalho abdominal, dorsais).
Apresenta vários níveis de
dificuldade, inicia-se nesta
aula o nível 1.
Inicialmente subida simples,
depois podem ser colocadas
condicionantes (Tempo,subir apenas pelas presas
verdes)
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Planeamento de Aula
Metodologia Exercício e Saúde II- Estágio de Ar Livre
Professora
Orientadora:
Rita Areias
Professores:
Alexandre PintoTomás Ortins
Local:
FADEUP
Data:
23 De Novembrode 2015
Material:6 Arnês /6 capacetes4 expresses
6 mosquetões
3 cordas/ 3 oitos
Unidade
Didática
Escalada
Nº de Alunos:
10
Aula Nº:
7
Duração:
2 Horas (divididasem duas aulas)
Objetivos:
Que todos os Alunosconsigam subir pelo
menos a 1ª via e
realizem o nível 1 do
TF
Tempo Exercícios/ Organização Didática Observações
5 min
10 min
Aquecimento:
-Rotação da cabeça-Rotação dos braços
-Rotação dos ombros
-Rotação dos pulsos
-Flexões do Tronco com rotação
-Flexões do tronco
- Rotação dos quadris
-Rotação das Pernas ao nível dos
joelhos
-Rotação dos pés
Trabalho de Força:
Realização do nível 2 do trabalho de força
composto por:
- 15 Abdominais
- 2 séries de 3 Flexões de braços
- 15 Dorsais
- 2 séries de 7 Elevações com apoio na zona
anterior do pé
Aquecimento Geral: Corrida
Aquecimento Específico: Restantes
exercícios
Os alunos que ainda não conseguirem
realizar este nível deverão permanecer
no nível anterior
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40 Min
5 Min
Ascensão á Parede de Escalada:
Nível 1: Subir a 1ª via e tentar subir a 4ª
Nível 2: Subir a 1ª e a 4ª vias
Nível 3: Subir a 4ª via e tentar subir a 3ª
Nível 4: Subir a 4ª e a 3ª vias
Alongamentos e arrumar o material
Aula de abertura de uma terceira via,
ficam então abertas a 1ª, 3ª e 4ª vias.
Em cada nível podem ser propostas
condicionantes, Ex: Conseguir subir num
determinado tempo, subir apenas pelas
presas verdes, subir sem tocar nas presas
verdes.
Na possibilidade de a aula ter mais
alunos do que aqueles que se consegue
por a subir a parede, a turma pode ser
dividida em dois grupos sendo que um
realiza o trabalho de força e o outro
realiza a ascensão á parede.
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