EDITORIAL - colegiodascaldinhas.pt · gria”, foi a peça escolhida para celebrar a reunificação das duas Alemanhas, depois da queda do muro de Berlim. O nome VERDI era, no seu
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EDITORIAL��
A 9ª sinfonia de Beethoven, com o seu galvanizante “Hino à Ale-
gria”, foi a peça escolhida para celebrar a reunificação das duas
Alemanhas, depois da queda do muro de Berlim. O nome VERDI
era, no seu tempo, um sinal de esperança para os italianos que
se batiam pela unificação da Itália; nele liam as primeiras letras
de “Victor Emanuel Rei De Itália”. A ópera “Fidelio” é, para alguns
musicólogos, uma ode à liberdade. Mas, um segundo flautista
desafinado, incitou Hannibal Lecter, a acções menos recomendá-
veis, e as “Variações Goldberg” surgem como fundo musical dos
seus mais que peculiares repastos. A música composta, com a
mais subime ou a mais lhana das intenções, como, por exemplo,
o sustento de artistas de génio que escreviam à la carte, tal como
Johann Sebastian Bach, pode ser tocada nas ocasiões mais esplen-
dorosas, ou acompanhar as maiores distorções da Lei Natural.
É por este motivo que a ARTAVE, que desde há muito atingiu
a excelência académica própria aos colégios da Companhia de
Jesus, subsequentemente se tem empenhado em que os seus
alunos atinjam um estado de equilíbrio dinâmico, somático e
psíquico, que lhes facilite a realização dos valores da cultura,
da fé e da justiça, segundo as orientações das Congregações
Gerais XXXII e posteriores, da Companhia de Jesus. No dizer do
nosso Director Geral, Pe Jorge Sena, e cito de cor, “a escola tem
que ser fundamentalmente para os alunos e nunca nos devemos
A ARTAVE à procura do seu modode ser Inaciano
desviar desse fim”. Consciente disso mesmo, a ARTAVE tem
procurado educar de forma a não descurar nenhum aspecto da
formação dos seus alunos, nem sequer deixando de atingir a
elevação da cultura familiar que se dá através do contacto que
os pais têm com a música erudita, no acompanhamento que
fazem dos seus filhos em casa, nas audições e nos concertos.
Por isso mesmo, o ano passado, a ARTAVE decidiu criar o DEPAS
(Departamento de Pastoral e Acção Social). Neste momento,
faz parte do programa do DEPAS, a coordenação das aulas de
F. I., com actividades de sensibilização social dirigidas aos alu-
nos, assim como actividades de auto e hetero-conhecimento;
ocupação de tempos livres, nas férias, para filhos de educado-
res; o GRAC (Grupo de Reflexão da ARTAVE e CCM) em que al-
guns educadores se reúnem com o “espiritual” da ARTAVE, para
discutir assuntos ético-religiosos. Os alunos participam, ainda,
nas actividades que a Pastoral oferece aos alunos do Colégio
das Caldinhas, e vão sendo cada vez mais integrados, apesar do
seu carregadíssimo horário, em todas as actividades próprias
do Colégio.
É assim que a ARTAVE procura o seu modo de ser inaciano!…
Gonçalo Miller Guerra, sj
Coordenador do DEPAS
VIDA COLEGIAL 5º ANO
No dia 16 de Fevereiro, o 5º ano teve a primeira visita de estudo
do ano lectivo. Saímos do colégio às 8h45, aproximadamente.
Os alunos, os professores e os prefeitos iam distribuídos em três
camionetas.
Íamos todos contentes, e também mascarados, porque era dia
de Carnaval. O destino era o colégio de CAIC (Colégio da Imacu-
lada Conceição), um dos três colégios Jesuítas de Portugal.
Quando lá cheguei, reparei que era a segunda vez que lá ia. É
um colégio muito bonito, rodeado de espaços verdes, e até tem
um grande lago!
Começámos as actividades, com um peddy-paper, para o qual
nos foi entregue um balão. Depois de nos juntarmos, segundo
as cores do balão, lá fomos nós à descoberta do CAIC. A certa
16 de Fevereiro – dia da visita ao Colégio de
Cernache, em Coimbra.
8h30 – saída do INA. Que entusiasmo! Que
animação! Era a nossa primeira saída. Música...
canções e ... já chegamos.
O Peddy-paper começou... viam-se ao longe
as cores dos balões... todos corriam para con-
seguir a melhor resposta e a mais rápida. Mas...
começou a chover intensamente, e lá fomos
nós para uma grande sala, uma autêntica dis-
coteca. Aí, brincámos realmente ao Carnaval:
O nosso Carnaval em Coimbra
�
dançámos, saltámos e apreciámos um
nosso colega, o Jorge, a dar um espectá-
culo de Hip Hop! Foi super divertido!
Depois de fazermos a correcção do ques-
tionário do Peddy-paper, fomos almoçar.
15h00 – Hora de regressar a casa. Que
pena!
Adorei esta visita. Foi um carnaval e pêras.
José Bernardo · 5º F
altura fomos interrompidos pela chuva.
Mas a organização não se deu por ven-
cida, e convidou-nos a entrar num salão,
com luzes de todas as cores e um palco.
Era uma discoteca a sério! Foi uma brin-
cadeira.
À hora de almoço fomos para o refeitó-
rio. Foi um almoço semelhante ao nosso,
mas o iogurte e a sopa eram especiais.
No regresso, agora já sem chuva, correu
tudo bem.
José Diogo · 5º F
A visitaao CAIC
VIDA COLEGIAL 5º ANO�
Tudo começou no dia 3 de Dezembro, quando a Professora de
Educação Física nos anunciou a realização de um corta-mato,
no colégio, no dia 10 do referido mês. Nesse dia, no meio de
muito entusiasmo e nervos, fomos para o bosque, para realizar
a prova dos 1000 metros.
No final, os 10 primeiros classificados ficaram apurados para par-
ticiparem, em Janeiro, no corta-mato concelhio em Santo Tirso
e, nesta segunda eliminatória, o aluno que ficou em primeiro
lugar foi o André Silva do 5ºB que, juntamente com outros cole-
gas, ficaram seleccionados para o corta-mato distrital no Porto.
Foi assim que no dia 3 de Março, o André Silva, nos brindou,
com o primeiro lugar de corta-mato infantil A masculino 2007,
recebendo a medalha de ouro.
Muitos Parabéns André!
Pedro Sampaio e André Silva · 5º B
Corta-Mato: Medalha de ouro
No início do mês de Fevereiro, os alunos do 5º ano aceitaram
um desafio lançado pelo 12º A, em relação a um concurso de
produção de objectos de utilidade, com materiais recicláveis.
O nosso grupo gostou muito dessa iniciativa, e tivemos logo
muitas ideias, mas a que mais nos entusiasmou foi a construção
de um foguetão.
Começamos logo a planear o nosso trabalho, distribuindo tare-
fas, e decidimos que cada um podia fazer uma parte do brinque-
do. Eu estou a fazer o corpo do foguetão, que está quase pronto;
os outros elementos do meu grupo estão a fazer os acessórios.
Os professores ajudam-nos imenso, para conseguirmos execu-
tar as nossas ideias, o que muito agradecemos.
Desejo ao 12º A muito sucesso, na sua iniciativa.
René Cristiano · 5º B
A reciclagem
VIDA COLEGIAL 6º ANO�
Tiago ele se chama
Igual a ele não há,
Adora brincar
Gosta de passar os intervalos com as raparigas
Orgulhoso no trabalho que faz!
A Joana Maria é calma e boa Amiga!
Eu admiro a Joana Coelho, pela sua boa disposição,
mesmo quando alguma coisa corre mal.
O Ricardo Miguel sabe brincar, sabe jogar futebol,
e é amigo do seu amigo!
Eu admiro a Luísa pela sua simpatia, e estar sempre
pronta a ajudar os colegas!
Olá Margarida! És uma pessoa alegre, inteligente, calma,
meiga e gostas dos teus amigos. És uma boa amiga!
Eu admiro o Francisco Costa, pela sua capacidade
de ser amigo de toda a gente.
Ana João:
Às vezes és divertida, és boa amiga e fixe. Gosto de te
ver a andar de patins! Ouvi dizer que nadas bem!
Que tudo te corra bem!
Admiro no Fred a sua grande inteligência.
Eu admiro a Graça pela sua generosidade.
Eu admiro a Sónia pela sua maneira de pensar,
sempre pelo positivo!
A Maria é uma Amiga espectacular, porque está
sempre a ajudar os outros.
Eu admiro a Diana Maria, pela sua calma e serenidade.
A Carina é muito Divertida, Amiga e Fixe.
Gosto muito de ser sua Amiga.
A Patrícia é boa Amiga, nos bons e maus momentos!
Tu és luz que ilumina a minha vida.
Só tu enches o meu coração
A Isabel é uma boa amiga, divertida e engraçada.
O Tiago é um rapaz muito simpático e alegre. Mas eu
não conheço muito bem o Tiago.
No Ricardo, eu admiro a maneira de se dar com os
colegas.
6º ano
Semana dos Afectos
Vivemos esta semana
momentos especiais através da
“Semana dos Afectos”.
O 6º ano também participou.
Cada turma teve o seu “girassol
de afectos”. Um girassol gigante
para cada turma e em cada
pétala os afectos que todos nós
quisemos partilhar.
12 a 16 de Fevereiro
VIDA COLEGIAL 6º ANO�
A Festa de Carnaval do 6º ano decorreu
no coberto do Campo de S. João. Houve
um desfile de todas as turmas, cada uma
com um tema. O da turma A era: “Contos
infantis”; da turma B era: “Outras Gentes”;
da turma C era: “Música”; da turma D era:
“ Instrumentos Musicais”, da turma E era:
“ Teatro”; da turma F era: “ A Evolução
do Traje” e finalmente da turma G com:
“Os Pequenos Cientistas”.
A música foi escolhida pelo Prefeito
Joaquim Fernando (Quim Nando). Depois
do desfile, a turma C apresentou uma
dança brasileira. Finalmente, dançámos
todos com as músicas que o Prefeito
passava!…
A Festa foi muito divertida, arrumámos
tudo, e fomos para casa!…
Melanie Passos · 6º C
O nosso CarnavalO Carnaval do 6º ano foi divertido; houve
música, dança…
Nesse dia, tivemos aulas de manhã e, depois,
a festa de Carnaval à tarde.
Cada turma foi vestida e pintada com o te-
ma que trabalhou durante as aulas de Área
de Projecto. Divertimo-nos imenso, e os pro-
fessores e Prefeitos também!
Foi espectacular!!
Ana Rita · 6º C
�VIDA COLEGIAL 7º ANO
No dia 16 de Fevereiro, à semelhança de toda a escola, fes-
tejou-se o Carnaval, no corredor do 7º ano.
A manhã foi de muito trabalho, principalmente para a tur-
ma do CEF-ERC que preparou o corredor: pendurar serpenti-
nas, montar luzes, instalar mesa de mistura… mas tudo ficou
pronto. Nas aulas da manhã, mal aguentámos a ansiedade!
Engolimos o almoço apressadamente, e corremos para as salas.
Era só ver sair, dos sacos, princesas, índios, bruxas, pijamas,
bonecas, e outras personagens que tais. “Pinta os olhos!” “Põe
o batôn!” “Faz umas sardas!” “Prende o cabelo!” O empenho
era grande e nenhum pormenor podia escapar!
E nisto, a música começa a ouvir-se… Ninguém sentiu vergo-
nha… Passado um minuto, já estava tudo a dançar! Professo-
res, alunos, prefeitos, toda a gente se divertia! O Prefeito João
foi o DJ de serviço. E que serviço! Grande som! Dançámos até
cairmos para o lado! O que vale é que as bebidas fresquinhas
estavam mesmo ali à mão!…
Obrigado, a todos, pela festa!
Adriana, Ana João, José Carvalho e Ana Catarina · 7ºB
A Missa de Turma, realizada no dia 23 de Feverei-
ro, serviu para reviver o Dia de Reflexão. Foi um
momento de convívio que, nem as aulas, nem os
intervalos, podem proporcionar aos alunos.
As parábolas do “Gigante e Anão”, do “Rapaz e do
Mapa do Mundo” fizeram-nos sentir que tudo tem
uma explicação, e que todos precisamos de ajuda.
A nossa Turma já tinha, previamente, preparado
e organizado os vários momentos da Eucaristia:
agradecemos e pedimos perdão a Deus, oferece-
mos símbolos, e cantámos as músicas por nós es-
colhidas.
Esta Missa foi completamente diferente das outras,
porque foi só nossa, e o Sr. Padre Santos conse-
guiu com que nos sentíssemos à vontade, na casa
d’Aquele que tentamos seguir.
Diana, João Manuel, Mafalda Cardoso · 7ºA
Revivendo Esposende
No 7º ano…Carnaval
��VIDA COLEGIAL 8º ANO
Após uma Assembleia de Ano, alguns alunos do 8º ano fi-
caram responsáveis por dinamizar a festa de Carnaval, da
tarde de 16 de Fevereiro. Esta “Comissão de Festas” empe-
nhou-se em transformar, uma simples festinha de 8º ano,
numa “Festa de Arromba”; e com dois dias de trabalho em
mãos, estes alunos esforçaram-se para que, quer a comuni-
dade educativa, quer os alunos do 8º ano, se divertissem e
se despissem de preconceitos, na festa de Carnaval.
Por volta das 3 horas, com as luzes preparadas para piscar,
a bola a rodar e as colunas preparadinhas a arrebentar, os
alunos esperavam ansiosamente que os DJ’s e os colabo-
radores declarassem aberta a festa. Já dentro da sala de jo-
gos transformada, os alunos, radiantes, dançaram descon-
traidamente. A festa deu-se por terminada às 16.30, após
aproximadamente duas horas de diversão.
Aguardamos a próxima festa de Carnaval, esperando que
seja ainda melhor!
Nuno Baltar Almeida · 8ºE
A poesia é um conjunto de rimas bem criadas,
Lidas com muito calma.
Um conjunto de palavras quentes,
Que nos reconfortam a alma.
São poemas de amor
Para curar a dor.
Poemas sobre amizade
Onde se ouve toda a verdade.
O calor da rima
É algo interior que nos consola.
Até os pobres carenciados
Que andam na rua a pedir esmola
Escrevem poemas de amor
Para aliviar a dor.
Quem está apaixonado
O calor da rima é tão quente
Que é um coração conquistado.
Quando estou perto de ti
Tento dizer-te o que sinto
mas a minha cobardia é maior,
que me tira a coragem, e minto.
Quem vive a poesia é porque tem coração.
Algo que sente no interior, e algo cheio de emoção.
Neste dia, deixa-me muito emocionado
Porque tão quentes palavras atingem meu corpo reconfortado.
Vejo este dia como um momento muito, muito amado.
Mário Francisco Moreira · 8ºE
Semanados afectos
Carnaval…no 8º ano
�VIDA COLEGIAL 8º ANO
Raízes a crescer, e a serem regadas,
E que, mais tarde,
Darão origem a árvores bem formadas.
Este é o ser vivo que nos permite respirar.
Vamos tratá-lo bem,
Para saúde nos continuar a dar.
Oxigénio puro,
Reconfortando os pulmões,
Faz bem à saúde e às nossas emoções.
Então não poluas!
E continua a viver,
Com esta amiga especial,
Ao teu belo prazer!
Este ser vivo é um dom para amar.
Inspira e respira,
E toca a andar!
É a respiração que nos faz sobreviver,
Que nos enche os pulmões,
Com amor e prazer.
Por isso, é preciso avisar
todos os cidadãos que têm que o respeitar.
Mário Francisco Moreira · 8ºE
Dia da árvoreEsta é uma luta antiga e contou com a força de muitas mulhe-
res que, nos momentos históricos da humanidade, resistiram
ao machismo e à discriminação.
É a partir da Revolução Francesa, em 1789, que as mulheres
passam a actuar na sociedade, pedindo a melhoria das condi-
ções de vida e de trabalho, a participação política e o direito à
instrução e à igualdade de direitos entre os sexos.
Nesta história de luta, houve um dia significativo, o dia 8 de
Março de 1857, em Nova Iorque, na qual mulheres trabalhadoras
fizeram uma greve pela redução de horas de trabalho.
Este foi o primeiro passo para emancipação da mulher. Foram
brutalmente reprimidas pelos patrões, que mandaram incen-
diar a fábrica. Neste incêndio, centenas de Mulheres morreram
queimadas, e as que estavam fora da fábrica foram maltratadas
e esmagadas pelos cavalos da polícia.
Foi pela memória destas Mulheres trabalhadoras, assassina-
das enquanto lutavam pelos seus direitos, que a conferência
Internacional das Mulheres, realizada em Copenhaga em 1910,
determinou que o dia 8 de Março passasse a ser o Dia Interna-
cional da Mulher. Mas o caminho tem sido difícil; a igualdade de
direitos consagrada na lei, ainda, não é uma perfeita realidade.
Estamos a caminho…
Sara Quaresma · 8ºE
Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher é comemorado
no dia 8 de Março, mundialmente
conhecido pelo dia em que se lutou por
melhores condições de trabalho, por uma vida
mais digna e por uma sociedade mais justa.
�VIDA COLEGIAL 9º ANO
Visita ao Centro de Dia de Areias ou Conhecer a Terceira Idade
Chegou o dia… Que medo! Será que vão
gostar? Será que vai correr tudo bem? No
meio de uma onda de preparativos, an-
siedade, confusões e um bocadinho de
receio, acabámos por chegar ao tão fa-
moso Centro de Dia de Areias. Bom, te-
nho de admitir que não estava nada à
espera. Foi tudo muito diferente daquilo
que tinha imaginado. Foi muito melhor.
Eram todos espectaculares! Fizeram-me
sentir feliz. Foi uma experiência única…
Começámos por um teatro, depois con-
versámos, dançámos, brincámos e senti-
mo-nos todos como umas autênticas crianças. Cá para nós… acho
que também eles se sentiram assim.
Foi uma tarde inesquecível. Acho que valeu a pena trabalhar: - todos os
preparativos, todos aqueles detalhes e preocupações foram mais que
compensados. Vou fazer tudo para voltar a estar com eles. São pessoas
fascinantes, cheias de histórias para contar, tão especiais, tão queridas
que… nem consigo explicar. Parece que não existem palavras suficien-
temente capazes de expressar tudo o que senti naquele dia.
Depois de tanta magia e alegria vivida durante esta tarde, a vonta-
de de voltar para casa era pouca. Mas, com muita pena nossa, tudo
o que é bom acaba depressa, e, por isso, tivemos mesmo que di-
zer… até à próxima!
Joana Pinheiro · 9º A
Love was in the air
Gostei muito de conhecer a verdadeira história de S. Valentim. Pro-
vavelmente até já ma tinham contado antes, mas agora teve um
impacto diferente… Será da idade?
Vivemos o dia 14 de Fevereiro intensamente. Não foi só um dia pa-
ra os namorados. Foi também um dia para as amizades verdadeiras.
Logo de manhã, era uma correria e excitação para pormos os nossos
Valentins cheios de corações e de lindas mensagens de amor e ami-
zade, na árvore do corredor. Mal tocou a campainha para o interva-
lo, fomos ver, uns disfarçadamente, “como quem não quer a coisa”,
se algum nos era dedicado. Eram tantos e tão bonitos!
A aula de Inglês foi diferente: Love was in the air! Pois é… foram muitas
as declarações de amor e amizade, e grandes as emoções vividas. E, se
alguns acharam que se tratou só de boas encenações, aplaudidas entu-
siasticamente, para mim ficaram algumas dúvidas. O tempo o dirá…
Love can’t be beaten!
9º A
VIDA COLEGIAL SECUNDÁRIO�0
Boa tarde Jesus! Estamos todos agra-
decidos e entusiasmados com a Sua
visita à turma do 10ºA, esta tarde.
Quem és tu realmente Jesus?
Bem, eu sou homem como qualquer um
de vocês, mas sou Deus também, por-
que Deus tornou-se homem. Eu sou o
Messias, o Filho de Deus vivo.
Porque é importante para si fazer mi-
lagres?
Para mim não é importante fazer mila-
gres; não sei se me está a entender…
não faço milagres para mostrar que sou
poderoso… eu possuo uma energia inte-
rior unificada, e a minha própria maneira
de ser é curativa.
Lucas, no seu Evangelho, dedicou a pri-
meira parte à sua infância. Diz-nos que
Jesus nasceu pobre, para vir ao encon-
tro dos pobres. Considera o seu nasci-
mento, o nascimento de uma nova era?
Desde já, eu não era um menino qual-
quer, porque Deus manifestou-se no
meu nascimento. Quando alguém se en-
contra comigo, pode libertar-se do sofri-
mento. O meu nascimento deu início a
uma nova era de justiça e paz, quando o
mundo vivia mergulhado em ambiente
de pressão, violência e injustiça.
Não se sabe, ao certo, quando nasceu.
Mas, então, porque celebramos o Natal
a 25 de Dezembro?
Eu era e sou reconhecido como o Mes-
sias. Dizem que era o Sol de justiça e a
Luz do mundo.
Em Roma era costume prestar culto ao Sol,
como a um Deus. E o nascimento do Sol
era festejado, anualmente, no dia 25 de
Dezembro, quando os dias começavam
a crescer (solstício de Inverno). O impera-
dor Constantino tinha decretado festivo o
primeiro dia da semana. Simultaneamen-
Entrevista a Jesuste, era do Sol e do Senhor. Logo, o meu
nascimento, Sol de Justiça, acabou por ser
celebrado no mesmo dia em que se feste-
java o nascimento do Sol, a 25 de Dezem-
bro. Foi uma forma de anunciar aos roma-
nos que o Sol não é Deus, mas que eu sou
Filho de Deus Pai, criador do Sol.
Porque apareceu várias vezes aos dis-
cípulos, depois de ressuscitar?
A minha ressurreição foi uma surpresa
total para os discípulos. É certo que eu
tinha dito que havia de ressuscitar dos
mortos, mas eles não entenderam o que
lhes queria dizer. Depois veio o momen-
to da minha prisão e julgamento. Fui
condenado e morto. Só João e algumas
mulheres tiveram a coragem de estar ao
pé da cruz…até ao fim. Todos os outros
fugiram. Nesses dias, na sexta-feira e sá-
bado, nunca mais se lembraram das mi-
nhas palavras. Ficaram todos numa sala,
com medo das autoridades judaicas.
Surgiram as primeiras notícias trazidas
pelas mulheres. O túmulo estava vazio.
Eu tinha-lhes aparecido. Mas eles acha-
ram as palavras delas um desvario, e não
acreditaram. Pedro, no entanto, pôs-se
a caminho e correu ao sepulcro. Debru-
çando-se, apenas viu as ligaduras, e vol-
tou para casa admirado com o sucedido.
Portanto, não foi nada fácil aos discípu-
los acreditarem na minha ressurreição.
Precisavam de se encontrar comigo para
acreditarem. Precisavam de me encon-
trar muitas vezes. E eu sabia disso. Por is-
so, aparecia-lhes muitas vezes.
Quando lhe falámos da sua mãe ou
dos irmãos responde «Minha mãe e
meus irmãos são aqueles que ouvem
a Palavra de Deus e a põem em práti-
ca». Com isto, nega a importância da
família?
De maneira nenhuma. Com isto afirmo
que viver Unido a Deus é mais importan-
��VIDA COLEGIAL SECUNDÁRIO
te que tudo; eu aponto um horizonte mais largo. Viver nu-
ma família é fundamental para a nossa felicidade. Escutar
a Palavra de Deus e pô-la em prática é a fonte da verda-
deira felicidade. E só será verdadeiro discípulo quem as-
sim proceder. Eu falo em família; é da minha família, quem
escuta a Palavra e a vive.
Os documentos não bíblicos dizem-nos muito pouco
sobre si; é uma pessoa discreta?
Eu não chamei a atenção dos políticos. Os intelectuais que
escreveram a história do Império Romano não ligavam às
histórias acontecidas na província da Judeia. Era longe do
centro do Império… eu só comecei a ser conhecido quan-
do o movimento que iniciei, “a Igreja”, começou a inco-
modar as estruturas do poder romano.
Quer dizer, então, que nós os cristãos, seguimos Alguém
que passou despercebido a uma certa camada da so-
ciedade do seu tempo. Não deu espectáculo; não en-
trou em guerras de audiências; não disputou lugares
de poder; não teve ninguém a registar os seus discur-
sos; ninguém para desenhar as suas acções e as imor-
talizar. Sempre recusou entrar nessa lógica. A sua vida
foi simples. Só as pessoas simples de coração O reco-
nheceram como enviado de Deus! Foram essas as pes-
soas que escreveram sobre Si!
Muitas vezes sentimos Jesus como alguém distante;
dá-nos a sensação que vive nas nuvens, longe da nos-
sa realidade… Você é ou não uma ideia?
Eu sou uma pessoa viva. Viva, não como vocês, mas não
menos viva. Eu não estou longe. Pelo contrário, eu prome-
ti estar sempre convosco. Sou uma pessoa que, em ideal,
que vos pica para o viverem também.
Jesus, tem respostas para todos?
Não… não tenho respostas para aqueles que se acham
perfeitos e irrepreensíveis. Tenho respostas para aqueles
que reconhecem os seus pecados e deles se querem li-
bertar. O que eu mais gosto, é de vos libertar dos pesos
da vossa vida!!!
Agora, para terminar, Jesus, com o avanço da tecno-
logia, engenhosas simulações de computador tentam
definir, com exactidão, o verdadeiro rosto do Filho de
Deus. Mas são 1001 os rostos possíveis…
Eu pareço-me com todos os Filhos de Deus – contigo, con-
vosco, e, sobretudo, com os mais pobres e abandonados.
Muito obrigado Jesus, e não se esqueça, esteja sempre
connosco.
Paulo Cardoso e Tânia Alves · 10ºA
��VIDA COLEGIAL ARTAVE
Saímos da escola, no dia 8 de Março, com a vaga ideia que
iríamos ter uma monótona visita de estudo, porque pensá-
mos que iria ser difícil a integração com as pessoas a visitar,
pois, pensando bem, existe uma grande diferença entre a
nossa idade e a faixa etária das pessoas da instituição social.
Uma vez lá chegados, e convictos das actividades que iría-
mos apresentar, entrámos no recinto do centro de dia. Já
lá dentro, caminhámos em direcção à sala onde os nossos
“avós” nos esperavam. Entretanto, começaram as apresen-
tações, um diálogo aqui, um bom dia acolá e, passados cin-
co minutos, já a boa disposição reinava na sala. Após algum
tempo de diálogo, demos início à apresentação das canções
que tinham sido previamente preparadas. No fim das can-
ções, e como forma de mostrar a empatia que já existia entre
nós e os idosos, começaram as anedotas, quer da nossa par-
te, quer da parte dos idosos que, desde já, vos digo, estive-
ram muito mais participativos do que se poderia imaginar.
Passadas três horas, bem ocupadas, posso afirmar, entre lá-
grimas e abraços, despedimo-nos, e, então vimos o pôr-do-
-sol, nesse dia, com eles no coração. Faço, agora, o balanço
da visita, e concluo que foi positiva, pois, tudo isto veio dar
mais poder aos meus dogmas que acreditam numa melhor
sociedade, com inclusão social, e sem divisões capitalistas e
desumanas da sociedade. Actividades como estas deviam
acontecer mais vezes, pois nem sempre os adolescentes
têm uma visão ampla da sociedade e do seu mundo.
Alexandre Santos · 7.º ano Artave
O amor…palavra distinta, secular, cheia de curvas e cantos
sombrios, onde estradas sinuosas se cruzam para, no final, for-
marem um labirinto sem fim em torno do Coração.
Cada marca nesse mundo sombrio é a lembrança ténue, uma
simples recordação de uma paixão louca e maravilhosa que,
em letras cravadas a sangue, se gravaram na palavra amor.
O amor…sem preconceitos, não escolhe entre pobre ou rico,
formado ou inculto, raça ou cor. Tal como a rosa, na berma da
estrada, espalha o seu formoso perfume pelo mundo, também
o amor se deixa sentir a todos os que o querem, sem limites.
O amor… nos olhos de uma Mãe, no sorriso de uma criança,
num olhar demorado, num abraço apertado, num beijo sen-
tido, numa flor ao vento, num areal de uma praia, no paraíso
da imaginação, num puro contentamento, num toque de velhi-
nho, num choro infantil, num mútuo sentimento.
Amor… qualquer coisa indefinida entra a razão e a compreensão,
a imaginação e a realidade, o sério e o banal, o direito e o incontro-
verso, o novo e o velho, o líquido e o sólido, o sorriso e a lágrima.
Amor… tudo o que faz bater o coração, tudo o que simples-
mente brilha, tudo em que se toca, simplesmente TUDO… É
pleno em todos os sentidos e perdura para além da morte.
Quando o preto ficar colorido; quando o planeta respirar fundo,
com saúde; quando desconhecidos se abraçarem; quando inimi-
gos derem as mãos; quando espingardas deitarem flores; quan-
do dormirmos com as portas abertas; quando as nuvens volta-
rem a ser brancas; quando os pássaros voarem novamente em
liberdade; quando as nuvens deixarem de deitar fumo, aí sim! Aí
viveremos, em pleno amor, com tudo o que nos é querido.
Até lá, vamos vivendo, com o pouco amor que temos, suficiente
para sobrevivermos!…
Maria Mariano Fernandes Moinhos · 8º Artave
S. Valentim
O abraçoentre idades
��VIDA COLEGIAL OFICINA
“Prevenção Rodoviária” foi tema para a re-
alização de uma Palestra, que teve lugar
no Auditório 3, do Instituto Nun’Alvres, no
dia 19 de Janeiro de 2007, pelas 10:15h.
Este evento surgiu no âmbito do meu Pro-
jecto Individual de Curso, como aluna do
3º ano do Curso Técnico de Secretariado.
Na Palestra estiveram presentes, o Se-
gundo Comandante da PSP de Santo Tir-
so, Sr. Comandante Ferraz Neto, e outros
dois agentes, os alunos do 3º ano dos
cursos da Oficina, e alguns professores.
Foram abordadas as principais causas e
consequências dos acidentes e apresen-
tados alguns cuidados a ter nas estradas.
A visualização de um vídeo, fornecido
pelo Sr. Comandante, permitiu uma me-
lhor compreensão da mensagem.
Após a Palestra, avaliei o conteúdo do
meu trabalho e concluí que foi enrique-
cedor para todos os que participaram,
pois permitiu alertar para todos os pe-
rigos de uma má condução na estrada,
uma vez que os alunos presentes, na sua
maioria, completam este ano 18 anos, e
outros são maiores de idade. Em breve,
tanto uns como outros, circularão nas es-
tradas, pelo que esperamos que se preo-
cupem com a “Prevenção Rodoviária”.
Andreia Pinto
3º ano do Curso Técnico de Secretariado
Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
No passado dia 24 de Janeiro,
do corrente ano, tivemos a vi-
sita de alunos do 9º ano, da Es-
cola Básica 2,3, de Alvarelhos,
que se fizeram acompanhar pe-
la Psicóloga e uma Auxiliar de
Educação. A Oficina preparou-
se, antecipadamente, para os
receber, tendo sido positiva, a
visita tanto para nós, como para
os visitantes, pois é sempre po-
sitivo conhecermos novas pes-
soas e podermos mostrar-lhes a
nossa Escola, que também po-
derá vir a ser deles um dia. A Responsável do Gabinete de Relações Externas,
profª. Liliana Cruz, juntamente com a profª. Denise Lima e dois alunos (Inês
Carneiro e Jorge Barbosa) do 2º ano do Curso de Técnico de Comunicação/
Marketing, Relações Públicas e Publicidade, receberam os visitantes, que pas-
saram a conhecer as instalações da Oficina, e foram-lhes oferecidos artigos de
merchandising, para que mais tarde se recordem da nossa Escola.
Após a visita às instalações, seguiu-se uma sessão de esclarecimento sobre
os cursos que a Escola oferece, assim como o funcionamento dos cursos pro-
fissionais. Os alunos tiveram, ainda, oportunidade de levantarem as questões
necessárias para um melhor entendimento do funcionamento da Oficina.
Inês Carneiro
2º ano Curso Técnico de Comunicação
Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
Palestra “Prevenção Rodoviária”
Os nossos projectos
E B 2,3 de Alvarelhos visita OFICINA
A nossa Escola está aberta,
pedagogicamente, à visita
de outras escolas e entidades
empresariais, para informar
sobre os cursos que lecciona,
assim como mostrar
o material disponível para
a formação dos alunos.
��VIDA COLEGIAL OFICINA
“ Uma Causa Por Um Sorriso”, um dia
cheio de alegria e emoção entre duas
gerações que têm muito para dar e para
receber. Este era o tema da minha Prova
de Aptidão Profissional, que se realizou
no dia 16 de Fevereiro de 2007, no Cen-
tro Social e Paroquial de Avidos, entre as
10h00 e as 18h00. Foi um dia cheio de
alegria e muita diversão, para as crianças
e os idosos.
Pela manhã, realizaram-se várias activi-
dades com as crianças, tais como: pin-
tura, recortes, colagens, dominó, rapa
e jogos didácticos, com muita música a
acompanhar.
Durante a tarde, realizou-se um desfi-
le de máscaras, feitas com materiais re-
cicláveis. Os idosos aproveitaram todos
os materiais disponíveis e desfilaram por
todo o centro, aderindo com entusiasmo
a este evento.
De seguida, deu-se início a uma peça de
teatro cujo tema era “ Eco Amigo” e que
tinha como assistentes todas as crianças
e idosos do centro. No final, as crianças
também desfilaram, com roupas feitas
de materiais recicláveis.
Após conclusão de todas as actividades, re-
alizou-se um lanche-convívio entre todos.
O objectivo deste dia foi que todos con-
vivessem entre si, promover uma troca
de experiências entre diferentes gera-
ções, para que no final todos terminas-
sem com um sorriso no rosto.
Flávia Dias
3º ano do Curso Técnico de Secretariado
Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
Uma causa por um sorriso
O 2º anoem estágio
Na Oficina – Escola Profissional do I.N.A., o estágio faz par-
te integrante dos cursos que ministra (cursos profissionais
com a duração de três anos, de nível III, com equivalência
ao 12º ano de escolaridade).
Pretende-se dotar o aluno de uma experiência de trabalho,
num contexto real, de modo a que, ainda na condição de
aluno, possa ver alargadas as suas perspectivas e coloca-
das em prática as competências adquiridas, de acordo com
a especificidade do curso que está prestes a concluir.
Aqui ficam alguns testemunhos dos 2ºs anos da Oficina, que
viveram esta experiência num período de quatro semanas.
Profª Liliana Cruz
Gabinete de Relações Externas
��VIDA COLEGIAL OFICINA
Terminaram as minhas quatro semanas como profissional! Uma ex-
periência estonteante, e totalmente nova.
Apliquei grande parte dos conhecimentos adquiridos, e adoptei
uma postura profissional. Apreciei muito esta experiência, já que
fui bem recebido, e tentei corresponder com trabalho e dedicação.
Tive a imensa sorte de fazer parte de uma fantástica equipa, na qual
senti um verdadeiro espírito de trabalho, mas sempre num ambiente
bastante familiar. Desde já agradeço a forma como me acolheram
na família Daro.
José Carlos Cruz · 2ºM
Durante o mês de Fevereiro, estagiámos nos escritórios da empresa
FXT, Lda. e JCB Rent a Car.
No nosso estágio realizámos trabalhos relacionados com a comu-
nicação interna e externa da empresa. Gostámos dos trabalhos que
realizámos, pois integram-se na matéria que estudámos e aprende-
mos nas aulas.
Com a realização deste estágio, aprofundámos os conhecimentos
que já possuíamos, e ficámos com uma noção mais real de como
funciona o mundo do trabalho, com todas as suas exigências e con-
trariedades. Demos um passo para o nosso futuro!
Jorge Barbosa, Luís Teixeira, Ricardo Ferreira · 2ºM
Um passo para o Futuro!FXT, Lda. e JCB Rent a Car
Ford - Daro
Da teoria à prática!
VIDA COLEGIAL OFICINA��
Durante as quatro semanas de Fevereiro, realizei o meu Estágio Curricular na Entidade
Sanimaia – Matérias de Construção e Decoração, localizada em Lantemil – Trofa. Nes-
te estágio, apliquei alguns dos meus conhecimentos teóricos, na realização de uma
análise de diagnóstico da empresa, e num inquérito que tinha como objectivo avaliar
o nível de satisfação dos clientes. Tive um contacto directo com os clientes, o que me
permitiu interagir com estes.
Em suma, esta experiência foi muito enriquecedora, a vários níveis, sobretudo no de-
senvolvimento de competência, na área de Marketing e Comunicação.
Vai ser uma mais valia para o meu futuro, tanto a nível pessoal como profissional.
Jamileth Portela · 2ºM
Sanimaia , Lda.
Uma mais valia para o meu futuro
Terminado o estágio na Tommasino, empresa especializada na área de Design e pro-
dução Gráfica, podemos considerar que este mês de preparação para o mercado de
trabalho foi bastante positivo, tanto a nível profissional como pessoal. Nestas quatro
semanas, tivemos a oportunidade de aplicar os conhecimentos aprendidos nas aulas,
e de realizar outras aprendizagens, em que todos os colaboradores da empresa se
mostraram sempre prestáveis e disponíveis para nos ensinar. Esta entreajuda reflectiu
o bom ambiente vivido na empresa. Também foi importante vermos que muitos dos
nossos trabalhos realizados estavam a ser utilizados, o que para nós foi bastante gra-
tificante e fez-nos sentir úteis.
Foi, sem dúvida, um mês importantíssimo para a nossa vida actual e para um futuro;
saímos da empresa com um maior sentido de responsabilidade, e com uma noção
mais real do que é o mundo do trabalho.
Um muito obrigado à Escola e à Tommasino!
João Augusto, Rodolfo Pereira · 2ºM
Tommasino Design
Um mês presente para anos futuros
ÁREA DE PROJECTO
Portugal está a mudar!!!
1. Na agricultura e florestaEFEITOS ESPERADOS:
• O calendário agrícola deve adaptar-se. Como a floração tende
a ocorrer mais cedo, certas sementeiras terão de ser antecipa-
das cerca de 15 dias;
• Diminuição da produtividade dos solos e aumento do risco
de desertificação;
• Aumento de risco de incêndios florestais;
• Menos água disponível.
O QUE FAZER?
• Optar por espécies mais resistentes a temperaturas altas e à
falta de água;
• Abandono de culturas que necessitam de muita água como
o milho ou o arroz;
• Usar apenas os solos com apetência agrícola;
• Melhoria de espécies por selecção, tornando-as mais resistentes.
2. No turismoEFEITOS ESPERADOS:
• Grande parte das praias pode desaparecer, desde a Costa
Norte, à Costa da Caparica e Algarve;
• No Verão, o aumento das temperaturas pode reduzir os níveis
de conforto no Algarve e Lisboa afastando os turistas. No en-
tanto, pode atraí-los no Inverno.
O QUE FAZER?
• Maior aposta em actividades turísticas não dependentes do
litoral;
• Estudar e implementar medidas de protecção da orla costeira
a longo prazo. É preferível o enchimento com areias. Os refor-
ços rochosos devem ser usados apenas na defesa de agrega-
dos populacionais ou outros locais de grande valor;
• Tornar Portugal mais atractivo para o turismo de Inverno.
3. Nos recursos hídricosEFEITOS ESPERADOS:
• Redução dos caudais nos rios do Centro e Sul do País e, logo,
de capacidade de armazenamento em barragem;
• Aumento dos caudais nos rios do Norte;
• Redução das reservas de águas subterrâneas.
• Risco de infiltração de água do mar nos aquíferos do litoral.
O QUE FAZER?
• Gestão mais eficiente do sistema de abastecimento, combi-
nando o uso de reservatórios superficiais e subterrâneos;
• A gestão dos caudais dos rios ibéricos deve ser articulada
com Espanha;
• Aumentar a eficiência da rede de abastecimento (em Portugal,
40% da água perde-se antes de chegar ao consumidor devido
a rupturas na rede).
4. Na saúdeEFEITOS ESPERADOS:
• Aparecimento de doenças transmissíveis por insectos, próprias
de climas tropicais (febre do Nilo ocidental, Malária, etc.);
• Aumento da mortalidade devido a doenças do sistema respi-
ratório (aumento do ozono ao nível do solo) e cardiovascular
devido ao aumento das ondas de calor;
• Aumento da mortalidade nos grupos mais sensíveis às altas
temperaturas: idosos e crianças.
O QUE FAZER?
• Implementação de um sistema de vigilância de insectos e do-
enças no mediterrâneo;
• Sensibilizar a população para a necessidade de beber mais
água;
• Diminuir o tráfego nas cidades (reduzir a poluição).
Está na hora de nos prepararmos para grandes mudanças…
(Adaptação do texto de Anabela Fernandes,
in revista “ Nova Gente”)
O grupo do INAMeteo · 7ºD
Jéssica da Silva, Natalie Guimarães de Sousa, Rui Miguel Magalhães,
Gonçalo da Cunha Maia Leal, Bruno Luís Carneiro Silva,
Ana Luísa Pereira Faria,
Como nos adaptamos às alterações climáticas
��
ÁREA DE PROJECTO��
No ar… existia, outrora, um sonho
amigo nosso que tinha a mania das
grandezas. Não o fazia por mal, mas
quando se punha a pensar, acabava
sempre por imaginar grandes pro-
jectos, nos quais ninguém acredita-
va. Como qualquer bom amigo, nós
bem o avisávamos que isso de sonhar alto não lhe havia de tra-
zer bons resultados, mas ele, com a determinação que só o so-
nho tem, vencia-nos sempre à força da sua irracionalidade.
Este nosso amigo sonho não era só determinado… era tam-
bém um grande abusador! Um destes dias chegou à nossa bei-
ra: passo lento, mãos atrás das costas, carinha de menino mas
com barba por fazer (sim, porque este sonho já tem muitos
anos…) e, de pronto, pediu-nos que o deixássemos apresen-
tar-se. É óbvio que logo o tentámos dissuadir, mas ele, entre
lágrimas, disse-nos que a vida de um sonho desconhecido não
faz sentido, e nós, quais corações de manteiga, acabámos por
assentir. Avisamo-vos, já, para não acreditarem numa palavra
que ele vos disser!
Olá! O meu nome é rádio… Não, não é Cláudio… É RÁDIO! FÁ-
BIO? Não!! RÁ…DI…O! Pois… Rádio! E sou um sonho! Eu que-
ria-me apresentar a você…s!... HEY!! Mas porque é que se estão
todos a ir embora??? Sou propaganda para a Associação de Es-
tudantes?? Mas qual Associação de Estudantes? Eu nem conhe-
ço ninguém dessa…coisa de…estudantes! Sim, a sério! Eu só
me quero mesmo é apresentar!
Vamos lá ver se é desta… Mais uma vez olá, eu sou a Rádio,
e ainda bem que pensam que estão a sonhar, porque eu sou
mesmo um sonho!
Eu nunca fui sonho de ter muitos amigos, e os poucos que tive,
lentamente me foram trocando por novos sonhos, que por
serem mais realistas, inspiravam mais
segurança.
E eu? Eu era um sonho abandonado, mo-
ribundo e miserável…
Mas há uns meses atrás, encontraram-
-me, estes amigos do 12ºA! Lavaram-me,
alimentaram-me e alojaram-me. Enfim,
trataram de mim!
E mais: levavam-me com eles para on-
de quer que fossem; eu estava presente
em todas as conversas que tinham. No
início deste ano, fomos todos a Lisboa,
à Rádio Renascença. Visitaram os estú-
dios, aprenderam a trabalhar com equi-
pamento de ponta, e falaram com técni-
cos especializados… e eu, estive sempre
presente, com eles.
Uns meses mais tarde, organizaram um
casting lá na escola. Só os melhores po-
deriam ser seleccionados… Mais uma
vez, fizeram questão que eu estivesse ao
lado deles!
Sinto-me mesmo orgulhoso, pois vê-se
que sou mesmo importante para eles!
São os meus verdadeiros amigos…
Olá, somos nós outra vez! Porque estão
com essa cara? O sonho? Qual sonho? O
sonho chamado Rádio? Não está… no ar?
Grupo 4 de Área de Projecto do 12ºA
Pedro Ramos; Carlos Borges; Luís Borges
Bruno Pereira;José Lima
“Há sonhos que devem ser
ressonhados, projectos que
não podem ser esquecidos”
��DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL
Pertencer ao Clube Social significa dispor de algum tempo livre
para realizar visitas a instituições, e auxiliar o Gabinete de Ser-
viço Social em actividades relacionadas com a solidariedade e
a acção social.
Este grupo, constituído por alunos voluntários do ensino se-
cundário, tem como principais objectivos despertar o interesse
pelo voluntariado, ajudar os que mais precisam, e o contacto
directo com os mais humildes.
Nesse sentido, no 2.º período, este grupo de alunos, para além
de ajudar na inventariação dos prémios para a Barraca das Rifas,
na Festa das Famílias, realizou visitas ao Centro de Dia da Paró-
quia de Santo Tirso, e ao ATL de Ringe.
Estas visitas, para além de proporcionarem aos alunos opor-
tunidades de conhecimento de outras realidades, contribuem
para a consciencialização da importância do voluntariado.
Gabinete de Serviço Social
Assim, ao longo do 2.º período, todos os alunos tiveram a pos-
sibilidade de, durante uma tarde, realizar uma visita de conhe-
cimento ao Centro de Dia de Areias.
Nestas visitas foram desenvolvidas, com a orientação do res-
pectivo director de turma, variadas actividades lúdicas e recre-
ativas, de modo a promover a interacção com os idosos, e pro-
porcionar momentos de grande alegria e animação.
Os alunos mostraram-se bastante entusiasmados e interacti-
vos, demonstrando, mais uma vez, a sua enorme capacidade
de abertura aos outros.
Por tudo isto, esta experiência foi bastante enriquecedora, tan-
to para os jovens como para os idosos, que alegremente nos
receberam.
O Clube Social já está em movimento
Projecto “Conhecera terceira idade”9.º ano
O projecto “Conhecer a Terceira Idade” surgiu
como forma de proporcionar aos alunos do
9.º ano oportunidades de contacto com a terceira
idade, através do convívio intergeracional e,
deste modo, despertar o interesse pelo voluntariado,
como forma de participação cívica.
�0DEPARTAMENTOS BIBLIOTECA GERAL
Histórias no INA
Este ano, o projecto desenvolve-se com duas actividades específicas: participação na
construção do mega livro “Histórias a 4 mãos”, onde cada uma das escolas, de uma for-
ma muito artística, conta histórias do seu dia-a-dia, e numa visita, por período, ao INA.
Durante estas visitas, damos a conhecer a biblioteca, a sua organização, promovemos
uma actividade de animação à leitura e apresentamos outros espaços do INA, e outras
pessoas, com as quais os alunos vão ter contacto, já no próximo ano, no 5ºano.
A propósito de uma dessas visitas, os alunos do 4º ano de Sequeirô, sempre acompa-
nhados pela profª. Arminda e pela D. Deolinda, escreveram sobre “as bibliotecas” e as
suas impressões da visita.
Promover a leitura…abrir as portas…dar a conhecer a estes meninos a sua futura ca-
sa, é o que fazemos nas “histórias no INA”.
Maria José Carvalho
(Bibliotecária)
Histórias no INA, um projecto da Biblioteca Geral para proporcionar aos alunos
do 4º ano, das escolas da área pedagógica – Areias, Avidos, Lama, Palmeira
e Sequeirô – a primeira aproximação à sua futura escola, e ao mesmo tempo
romover a participação em actividades de animação à leitura.
4º ano – E.B.1 de Sequeirô
��DEPARTAMENTOS BIBLIOTECA GERAL
AS BIBLIOTECAS
As bibliotecas têm imensa importância para todas as
pessoas de diversas idades, porque ao utilizar-se um
simples livro pode-se criar bons e belos trabalhos.
Aconselho toda a gente, e à malta do colégio, que
leiam!
Claúdia
Todos nós sabemos que a biblioteca é uma gran-
de fonte de informação. É um grande espaço onde
existe todo o tipo de livros: de História, Botânica,
Biologia, Animais, Banda desenhada, Corpo huma-
no. Enfim, sobre tudo o que quisermos saber, va-
mos à biblioteca!
Eu já visitei a Biblioteca Municipal de Santo Tirso e
a do INA. Aqui conheci um livro muito antigo, feito
com pele de carneiro. Todos nós devemos visitar
as bibliotecas, para ficarmos melhor informados.
Miguel Tadeu
Nas bibliotecas existem bibliotecários que nos aju-
dam a procurar o livro que pretendemos ler. As bi-
bliotecas também têm computadores, que pode-
mos usar para fazer os trabalhos.
João Gonçalves
A VISITA AO I.N.A.
No dia 23 de Fevereiro, os alunos do 4º ano da escola E.B. 1 de
Sequeirô realizaram uma visita ao Instituto Nun’Alvres.
Saímos da escola por volta das 9h00. Fomos transportados pelas
duas carrinhas da Junta de Freguesia de Sequeirô. Quando che-
gámos ao I.N.A., fomos recebidos pela bibliotecária, profª. Maria
José, que nos levou a conhecer um pouco mais do colégio. Em
primeiro lugar, apresentou-nos os prefeitos Sr. Quim Nando e
a D. Isabel, assim como a directora do 5º ano, a profª. Amândia.
Tivemos, também, o prazer de conhecer as professoras Mavil-
de, Dulcídia e Isabel Dinis. Todas estas pessoas iremos conhecer
melhor para o ano, quando formos frequentar o 5º ano.
Marina
Voltámos à biblioteca e, aqui, a profª. Maria José explicou-nos
como se organizam os livros. É como no supermercado… não
encontramos as batatas misturadas com as bolachas. Também,
na biblioteca, os livros de animais estão separados dos livros
das plantas; estão agrupados pelos temas…
Estas visitas ao Instituto Nun’Alvres ajudam-nos a conhecer
melhor as suas instalações e, no próximo ano lectivo, não é tão
difícil para nós!…
Rui
4º ano – E.B.1 de Sequeirô
e Prof.ª Arminda
��DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO FÍSICA
Há quatro anos, nasceu o Campo de In-
verno, e é com muito entusiasmo e “mu-
cha locura” que continua.
“Em busca da neve, ponho os esquis,
não vejo nada, já pareço um Esquimó-
mi…Esquimómi”, e assim começa o me-
lhor Campo de Inverno de sempre: ma-
lhos, riso, alegria, loucura, música, jogos,
vídeos, novas amizades, a malta do CAIC,
sono, directas, paixões, desarrumação,
esquis ás costas, “casco” na cabeça, ca-
minhadas, visitas guiadas, Jesus, “sto-
res” lindos, animadores bué fixes (A B F
team), mega participantes, muito frio,
pouca neve, e tudo isto coloriu o nosso
Campo e tornou-o inesquecível.
Momentos muito especiais e únicos mar-
Campode Inverno 2007San Isidro
caram a diferença neste Campo,
pois Jesus esteve sempre con-
nosco nos serões, no cimo da
montanha, nos malhos, enquan-
to não conseguíamos calçar as
botas, nos risos, enquanto não
dormíamos, na amizade, na lou-
cura, nos momentos de oração,
em toda a união e em todos os
laços que construímos e que vão
ficar para sempre.
Nunca vamos esquecer um úni-
co momento que foi vivido por-
que “ …para sempre, bom, bom,
bem bom…”
Ana Reis e Telmo · 10º ano
��DEPARTAMENTO CIÊNCIAS FÍSICA E QUIMICA
No passado dia 3 de Março, realizaram-se as semi-
finais das Olimpíadas de Química+, na Faculdade
de Ciências da Universidade do Porto, destinadas
a alunos do 10.º e 11.º anos. Estas Olimpíadas fo-
ram organizadas pela Sociedade Portuguesa de
Química, e nela participaram 30 escolas do Norte
do país, entre as 94 escolas que concorreram a
nível nacional.
O INA esteve representado pelos alunos Camile
Lanzaro, Rui Cunha e Vânia Carvalho, da turma C
do 11.º ano, acompanhados pelos Professores Ga-
briela Lopes e Vítor Coelho. Na ocasião, para além
de terem realizado as provas, os alunos tiveram
a oportunidade de conhecer o Departamento de
Química e os laboratórios de investigação de quí-
mica e bioquímica da Faculdade de Ciências.
O almoço, as provas, a visita à Faculdade propor-
cionaram uma aproximação entre as escolas e
a Universidade, assim como o convívio entre os
alunos e os Professores de diferentes estabele-
cimentos de ensino que possuem, em comum,
o interesse pela Química. A classificação obtida
acabou por ser o menos importante desse dia,
tendo a nossa equipa ficado na 4.ª posição.
Camile Lanzaro · 11.º C
Olimpíadas de Química Mais
��DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DA TERRA E DA VIDA
Este ano, os Laboratórios e Museus de Ciências
Naturais vão estar abertos à Comunidade Edu-
cativa, nas Iníadas, subordinados ao tema “ Nós
em… Equilíbrio”.
São muito os alunos que, juntamente com os
professores, já se encontram envolvidos, para
recriarem um ambiente “diferente”, nos Labo-
ratórios e Museus de Ciências Naturais.
O Departamento de Ciências Naturais vem, deste
modo, convidar toda a Comunidade Educativa
a visitar a Exposição, e a participar de uma for-
ma personalizada na mesma.
Até lá!
O Departamento de Ciências Naturais
As Iníadas nos Laboratóriosde CiênciasNaturais
��DEPARTAMENTO ASSOCIAÇÃO DE PAIS
AP do INA lançou, no passado mês de Fe-
vereiro, a sua Newsletter “PAIS do INA”.
A ideia é criar mais um instrumento de
ligação aos Pais e EE, de forma a haver
uma maior aproximação destes à esco-
la, ao que se passa nela e com os seus
filhos/educandos.
Num mundo em que somos constante-
mente “bombardeados” por múltipla in-
formação, sem que requeira muito esfor-
ço da nossa parte (rádio e TV), estamos
em crer que a nossa iniciativa, embora
mais trabalhosa (o trabalho de a ler), po-
derá ser proveitosa, na medida que ten-
tará dar informações, que de outro modo
seriam difícil chegar.
Os bons pais não são aqueles que preten-
dem “dar” o melhor aos seus filhos, mas
antes os que “se dão”incondicionalmente,
e em todas as circunstâncias. Não basta
pôr nas melhores escolas, com os me-
lhores professores, com os melhores co-
legas ou com os melhores curriculum ou
melhores saídas. É necessário sermos crí-
ticos: saber porquê, para quê, por onde,
que critérios.
Temos que nos “implicar”.
A participação não é uma exclusividade
dos bem falantes, dos desenvergonha-
dos ou dos letrados. A participação é
uma prerrogativa inerente á nossa con-
dição de Educadores. Mesmo com a nos-
sa humildade.
Por tudo isto não podemos deixar na
mão de outrem um dever que nos per-
tence: estar atento a tudo o que diz res-
peito ao nosso educando.
Por a insistência da AP em que todos
participem informando-se, lendo, ques-
tionando sobre a vida do colégio. Daí o
ter surgido este boletim distribuído a to-
dos (mesmo aos que não quiseram ser
sócios da AP). É preciso fazer pontes e
não muros.
E já agora, dêem-nos o vosso parecer
sobre ela: conteúdos, design, periodici-
dade, etc
Associação de Pais
Pais do INA
DEPARTAMENTO PASTORAL��
Foi no passado dia 9 de Março que, com um espírito solidá-
rio o grupo do Restolho 2006/2007 (grupo de antigos alunos
que apoia as actividades da pastoral) convidou os elementos
dos grupos do Restolho dos anos anteriores para se aventu-
rarem a ir cantar, não as Janeiras, nem as Fevereiras mas sim
as Marceiras!
Esta iniciativa surgiu pela necessidade de fazermos algo pelos
outros, daí termos afinado as guitarras e as vozes (de alguns…)
e caminharmos pelas ruas de Santo Tirso na esperança que os
ouvintes contribuíssem com algum incentivo monetário.
O ponto de encontro foi no parque D. Maria II, onde fizémos um
jantar partilhado, que foi olhado, com alguma curiosidade pelas
pessoas que faziam as suas caminhadas nocturnas.
Após a “janta” era altura de pôr as “vo-
zes” ao trabalho e partir para a “Marcei-
ras Walk Tour” (live from Santo Tirso)
A cantoria rendeu algum dinheiro (176€),
que foi doado ao Gabinete de Acção So-
cial do Colégio, para que fosse utilizado
onde se achar mais necessário.
Esta noite foi, para nós, uma oportunida-
de privilegiada para experimentarmos a
certeza de que, com momentos de con-
vívio, partilha, alegria e amor se conse-
gue fazer o possível… AJUDAR!
João Quintela
Marceiras walk tour (live from Santo Tirso)
“…Só Deus pode fazer o que parece impossível, mas tu podes fazer o possível…”
��FORA DE PORTAS
— Beatriz: Olá! As aulas correram bem?
— Ariana: Sempre igual... E as tuas? Aposto que não correram melhor.
— Beatriz: Alguém já ouviu falar de Vista Alegre?
— Inês: Vista Alegre? O que é que isso tem a ver com o que estamos a
falar?
— Beatriz: Não estão a perceber? Vocês, nas aulas, e eu na Vista Alegre!!
— Inês: Ah! Nós...? Explica-te.
— Beatriz: Bem ... Enquanto que vocês estavam nas aulas, eu estava na
fábrica da Vista Alegre a perceber como são feitos os copos, os pratos
e as peças de decoração lá de casa.
— Ariana: Tu foste à Vista Alegre? Quando?
— Beatriz: Hoje mesmo, dia 8 de Março.
— Inês: E onde fica a fábrica?
— Beatriz: Fica em Ílhavo, Aveiro.
— Inês: E então? Foi giro?
— Beatriz: Uau!... Bem, isso dava uma excelente reportagem para o jor-
nal da escola, O Nosso Colégio.
— Ariana: Conta lá!
— Beatriz: A Vista Alegre foi fundada por um senhor português casado
com uma senhora inglesa, em 1895. Deste amor resultaram 15 filhos.
Imaginem só! 15 filhos! Desde então, a gerência da Vista Alegre tem
vindo a passar de geração em geração dentro da mesma família es-
tando agora nas mãos dos descendentes já na quinta geração.
— Ariana: Sim, sim,... Mas como é que as peças são fabricadas?
— Beatriz: Tem calma!... A primeira fase de fabrico das peças é o en-
chimento dos moldes, feitos de gesso, com uma espécie de argila.
Quando a peça atinge a espessura de 19,5%, está pronta para passar
à fase seguinte.
— Ariana: E então? Qual é a fase seguinte?
— Beatriz: Nesse momento retiram-se os excessos virando a peça ao
contrário. Abrem-se os moldes e leva-se a peça para a secagem, que
dura 6 horas, Esta é, depois, inspeccionada retirando-se-lhe as imper-
feições. De seguida, a peça é levada para o forno onde sofre a primei-
ra cozedura a 900ºC. Volta, então, a ser inspeccionada e é partida se
tiver algum defeito. Se estiver em bom estado, a peça sofre a segunda
cozedura num forno a 1400ºC.
— Inês: Fogo... Nunca pensei que as peças sofressem tanto.
— Beatriz: E ainda não acabou... A peça pode ser vidrada ou não. Final-
mente a peça é decorada com uma das quatro técnicas de decora-
ção.
— Inês: Finalmente acabou o sofrimento das peças?
— Beatriz: A tortura das peças, sim, mas a Vista Alegre compreende, ain-
da, uma igreja de estilo barroco que sofreu o terramoto de 1775. Há,
também, um museu onde se pode observar as mais importantes e con-
ceituadas peças da Vista Alegre assim como a sua história.
— Inês: Deve ser por isso que a Vista Alegre é tão famosa!
— Beatriz: Não é só fama. É muito trabalho, empenho e dedicação. A
Vista Alegre é a maior empresa de cerâmica e vidro do nosso país e a
6ª maior do mundo.
— Ariana: Óptimo. Já tenho um excelente artigo para o jornal.
Ana Catarina, Ana Margarida e Olga · 8º B
A v
isit
a à
Vis
ta A
leg
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��FORA DE PORTAS
No passado dia 24 de Janeiro 2007, no âmbito das disciplinas
da área científica, algumas turmas foram convidadas a parti-
ciparem numa visita de estudo à “Barragem do Alto Lindoso”,
situada no rio Lima, Ponte da Barca. Tendo sido a chegada à
barragem pelas 14H15, e após 1H30 de viagem, deparamo-
nos, primeiramente, com a estação elevatória onde a corrente
é elevada doa 18.000 V para os 400.000 V, de modo a poder ser
transportada até às grandes cidades. Visitámos depois a barra-
gem propriamente dita, que nos surpreendeu com uma estru-
tura colossal, cerca de 650.000 metros cúbicos de betão, e 110
metros de altura. Não menos impressionante foi a visita ao seu
interior. Após percorrermos um túnel escavado na rocha com
aproximadamente 2 km, pudemos observar as duas enormes
Barragem do Alto Lindoso
turbinas que debitam, em conjunto, 317
MW, o que torna esta central na hidroe-
léctrica mais potente instalada em Por-
tugal. Entre painéis e instrumentos pecu-
liares, avistámos o elevador mais rápido
da Europa, que subia até à superfície,
situada a 400 metros acima, em apenas
90 segundos. Um dia em cheio, recheado
de boa disposição e curiosidades cientí-
ficas. Esperamos por outra oportunidade
como esta!
Diogo João · 11º A
��FORA DE PORTAS
No passado dia 2 de Fevereiro, a turma do 11º C teve um dia dife-
rente. Fizemos uma pequena viagem até Soutelo, em Braga, para
podermos desfrutar do nosso Dia de Reflexão. A animação co-
meçou, mal saímos do INA, com todos a cantar, para tornar a via-
gem mais divertida. Mal chegámos, ficámos impressionados com
a beleza do local, onde reinava a paz e o silêncio. Quando chegá-
mos à sala onde iriam decorrer os trabalhos desse dia, o Profes-
sor João Paulo revelou o tema: auto-conhecimento. Ficámos um
pouco surpreendidos, pois pensávamos que já nos conhecíamos
bem. Mas, após o primeiro jogo, verificámos que, afinal, ainda tí-
nhamos muitas coisas por descobrir. Fizemos várias actividades,
entre as quais descobrir pessoas com interesses parecidos com
os nossos, descobrir qualidades, atributos, e defeitos. Descobri-
mos coisas, acerca uns dos outros, que nunca imaginamos.
Depois desta manhã, que todos achamos intensa, passámos
para o almoço. Um almoço convívio, com muita brincadeira, al-
guma dança à mistura, e com muito divertimento. Em seguida,
para fazermos a digestão, fomos até ao Rio Homem, e quando
Um Dia Diferente…Dia de Reflexão do 11º C
voltámos à casa de retiro, vimos o filme “Bruce, o todo pode-
roso”. Este filme transmitia mensagens importantes, tais como
compensar os defeitos, melhorando as qualidades, “sermos o
milagre” em vez de o pedirmos. A tarde girou em torno deste
filme e, para terminar em beleza, fomos até uma pequena ca-
pela onde concluímos tudo o que aprendemos nesse dia, ha-
vendo ainda tempo para escrevemos uma carta a Jesus, aproxi-
mando-nos Dele. Na viagem de regresso, quando toda a gente
pensava que estávamos cansados, surpreenderam-se. A via-
gem foi feita a cantar, cantar, cantar…
Uma verdadeira alegria, que demonstrou o nosso sentimento
depois daquele dia. Queremos realçar a grande prestação do
Professor João Paulo, que tão bem nos orientou, e do Professor
Vítor Coelho, que nos acompanhou em todas as actividades. Só
desejamos que o dia de Reflexão, do próximo ano, seja tão bom
ou melhor do que este.
Paulo Mesquita · 11.º C
�0FORA DE PORTAS
No dia 1 de Março de 2007, o 10ºA foi para Soutelo com espírito
de amizade e união, esperando, com ansiedade, por um dia di-
ferente e especial. Partimos à descoberta da turma e da família.
Tal como esperávamos, com a ajuda do prof. Rui Ribeiro e da
prof.ª Sofia Silva, percebemos melhor o sentido de família, re-
flectindo acerca dos que nos são mais próximos.
O companheirismo e a união que vigoraram durante este dia
fortaleceram as relações existentes entre os elementos da tur-
ma, e assim percebemos o quanto precisamos uns dos outros.
E foi assim, envolvidos pela Natureza, que passamos um dia má-
gico que recordaremos sempre com muita … muita saudade.
Os alunos do 10ºA
Um dia para recordar
��FORA DE PORTAS
A Oficina – Escola Profissional do I.N.A., tem vindo a dinamizar, de
forma sistemática, a vertente prática do nosso curso, e a visita de es-
tudo que decorreu, no dia 17 de Janeiro, foi exemplo dessa aposta.
Os 1ºs e 2ºs anos do Curso Técnico de Comunicação/Marketing, Rela-
ções Públicas e Publicidade, realizaram uma visita de estudo à UNICER
– Bebidas de Portugal, SGPS, SA, em Leça do Balio, Matosinhos.
A UNICER é uma empresa produtora e distribuidora de bebidas, que
está espalhada por todo o país, e assume-se como líder de mercado
no seu segmento. Motivos mais que suficientes, para a conhecer-
mos melhor. A visita iniciou-se com uma apresentação da estrutura
da empresa, assim como os seus instrumentos de comunicação, in-
ternos e externos, ideias que foram explanadas pela responsável de
comunicação da empresa, a Dra. Cláudia Oliveira.
Logo de seguida, iniciámos uma visita guiada pelas instalações fi-
cando elucidados sobre toda a sua estrutura produtiva em pleno
1º e 2º M na UNICERUma empresa com mais de 50 marcas
funcionamento, desde a fase de recep-
ção das matérias-primas, controlo, até
ao enchimento.
Terminada a visita guiada, encerrámos
a nossa “expedição” pelas instalações,
com uma agradável prova, de alguns
produtos, de entre as 52 marcas, da UNI-
CER. Foi uma visita muito enriquecedora
a todos os níveis, pois fomos confronta-
dos com muitas temáticas que são abor-
dadas nas aulas, e visionámos as mesmas
a serem implementadas.
António Cunha
2º ano Curso Técnico de Comunicação
Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres
FICHA TÉCNICA��
O Nosso Colégio
Nova Série
Ano 6 – Nº 3
Março 2007
Conselho de Direcção · Director
Jorge Sena SJ
Coordenador Geral
Maria José Carvalho
Revisão
Francisca Dias
Joaquina Almeida
Maria do Céu Pinheiro
Responsáveis Sectoriais
Mª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)
Célia Costa (CCM/ARTAVE)
Gabriela Faria (OFICINA)
Angariador de Publicidade
João Junqueira
Francisco Cunha
Pedro Castro
Design Gráfico
Isto é, comunicação visual, Lda
Porto
Impressão
Tipografia Nova
R. José Luís de Andrade
4780 - Santo Tirso
Tiragem
2200 exemplares
Periodicidade
4 números/ano
Depósito Legal
173641/01
ISSN
1645-3247
Propriedade
Colégio das Caldinhas
(INA – Instituto Nun’Alvres)
(Associação Pro-Infância)
(CCM – Centro de Cultura Musical)
(ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)
(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres)
Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso
Este trabalho foi impresso em papel ecológico
Semana dos afectos
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