EBI - Identidade
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IDENTIDADE
Estudos bíblicos by Gabi Nobre e Emily Lange
GBU Portugal
2014
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ÍNDICE Introdução: o tema ‘Identidade’ Estudo 1 Corrida à identidade! – Daniel 1:1-‐20 Estudo 2 Segue o que sentes?! Estudo 3 Exemplos: a identidade ao vivo e a cores – 1 Samuel & Lucas Parte 1 – Nação de Israel Parte 2 – Saul Parte 3 – Deus em pessoa Estudo 4 Viver a identidade cristã é como...fazer skydiving! – “The power of vulnerability” (vídeo da Brené Brown) & João 13 Estudo 5 Veste a identidade que há em ti!
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Introdução: o tema ‘Identidade’
“A qualidade de vida que vivemos emana da nossa identidade.” (João Martins)
Quem és tu? Normalmente respondemos o nosso nome, localidade ou profissão quando nos fazem esta pergunta. Mas se mudássemos de nome, residência ou profissão deixaríamos de ser quem somos? O que é que define o que somos, afinal? Somos nós que decidimos quem queremos ser? São os nossos pais? As pessoas à nossa volta? E como é que isso afeta a forma como vivemos? “Sê bem sucedido e serás alguém!” “Ninguém vai sentir realmente a minha falta” dizes tu para os teus botões “Quem achas que és para fazer isso?” “Estraguei o meu futuro por causa daquela época em que não andava a estudar muito” “Anda lá, porque é que tens de ser tão lento a fazer as coisas?” Identificas-‐te com alguma destas coisas? Será que estas coisas dizem quem és? E para Jesus? No meio cristão costumamos dizer que a nossa identidade está escondida em Cristo. Mas o que é que isto quer dizer? É suposto andarmos à procura dela? O que é que Deus diz sobre a nossa identidade afinal? Já estamos a fazer muitas perguntas...mas estas também mostram que o assunto não é tão simples como aparenta ser. “A qualidade de vida que vivemos emana da nossa identidade”. Esta frase ajuda a perceber a importância deste tema. Não é apenas uma questão de saber responder às pessoas quando nos perguntam, quem és? Nem é apenas sobre sentirmo-‐nos seguros -‐ algo que todos desejamos. Mas é uma questão que tem impacto na qualidade da vida que vivemos, e -‐ como nenhum de nós vive isolado -‐ nas vidas das pessoas à nossa volta também. Uma imagem possível é as fundações de uma casa. Não se vêem de fora. Olhas para a casa e até esqueces que estão lá. Mas são elas que ajudam a casa a ficar bem alicerçada, e a aguentar melhor os temporais que poderão abater sobre ela. Assim é pensar sobre a nossa identidade. É importante pensar sobre o assunto, porque o nosso fazer e agir reflecte e provém da nossa identidade, do nosso ser. Cristo é quem da alicerces sólidos para viver com qualidade. Convidamos-‐te a descobri-‐los e a tomar a decisão de viver a partir deles diariamente na tua faculdade!
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Notas e conselhos sobre este bloco de estudos bíblicos 1. Este bloco está disponível para todos online, e há costume em distribuir o guião do estudo com perguntas para todos que vão participar no núcleo. Aqui deixamos a sugestão de distribuírem apenas o(s) texto(s) bíblico(s) em análise (e não as perguntas). Para além de se poupar um pouco no papel e impressão, os estudantes concentram-‐se mais no que o líder do estudo está a dizer e perguntar, no próprio texto bíblico e não nas próximas perguntas. Torna-‐se mais livre também, porque às vezes por força da discussão que emerge, pode saltar-‐se alguma pergunta, ou criar-‐se mais. Assim, no topo de cada página temos indicações de ser o guião para o líder, ou o texto de apoio para o núcleo (e convém ver o que é necessário imprimir para cada sessão). 2. Para além disso, este guião está preparado para orientar o líder com vários comentários geralmente a itálico para servir de apoio. Apresentam-‐se como notas sugestivas, mas nunca serão a única resposta. Servem mais para dar indicações de contexto e explicar ao líder qual era o sentido da pergunta, que por vezes está claro para quem cria o estudo, mas não para quem o vai aplicar. 3. Como os estudos bíblicos são feitos em resposta a um tema específico -‐ a Identidade -‐ podem não respeitar a estrutura convencional do Estudo Bíblico Indutivo na íntegra. No entanto, permanecem como estudos indutivos de reflexões bíblicas. Alguns aspectos que diferem do tradicional EBI: -‐por vezes foca-‐se em vários textos bíblicos, de diferentes livros, dificultando o escrutínio aprofundado sobre cada um destes. Assim, nem todos os textos utilizados serão submetidos aos três passos de observação, interpretação e aplicação. -‐outros recursos também são incluídos nos estudos, como sugestão de vídeo e textos de outros livros. 4. Prepara os estudos esperando a presença de não cristãos. ● Convida os teus amigos da faculdade para participar ● Prepara-‐te para explicar em termos gerais o porquê de estar a estudar
sobre a identidade. Podes retirar algumas ideias da introdução: a nossa identidade será a base da nossa ação e qualidade de vida, e como cristãos o nosso melhor exemplo para vivência é Jesus Cristo.
● Evita frases como “todos já conhecem esta história”, porque isso não deve ser um pressuposto para participar. A ideia é ler o texto bíblico e refletir sobre o que ele diz. Procura explicar bem o contexto da passagem que se está a estudar naquele dia.
● Mantém-‐te aberto para clarificar coisas que nem todos percebam.
5. Os excertos do Brennan Manning são do livro “The importance of being foolish: how to think like Jesus” (Convite à Loucura é o título em português). Se ficaram curiosos, procurem ler o livro, que é excelente para esta reflexão sobre identidade, ligando-‐a com a importância de pensarmos como Jesus. Isto apenas é possível ao firmar a nossa identidade nele. Este livro faz parte da sugestão de
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leitura do GBU Coffee Drive Thru. Vários outros livros do B. Manning refletem sobre esta questão (como por exemplo, “O Impostor que vive em mim”), que é central para vivermos como discípulos de Jesus.
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 1
Corrida à identidade! Daniel 1:1-‐15
Ler Daniel 1:1-‐15 1. Imagina que fazes uma viagem no tempo e aterras na situação que descreve o texto. O que se passa aqui? Onde estamos nós? 2. Sabem onde é que ficava a Babilónia no mapa? E acham que a Babilónia pode ser comparada à universidade hoje? Porquê? Versículos 4-‐5 contêm elementos de comparação, como os 3 anos de uma licenciatura de bolonha, num ambiente novo, cultura nova, longe de casa... 3. Lê v.1-‐4. Há aqui uma subjugação de um reino sobre outro. Quais as palavras e expressões que mostram isto nestes versículos? -‐Sitiar -‐levar utensílios do templo -‐colocá-‐los no seu próprio templo -‐trazer pessoas -‐impor um emprego forçado Reparem que tudo passa a ser espólios de guerra, até as próprias pessoas... 4. Lê v. 3-‐5, 7. O que se está a passar aqui? Enumera as mudanças que ocorreram. Brainwashing autêntico: língua, literatura (conhecimento), comer, beber... v.7 é o trunfo de todo este esforço de “domínio”: mudam o nome. 5. Será que estas mudanças era importantes para eles? Porquê? Este passo na interpretação é importante. É necessário perceber o que significavam estas mudanças para estes jovens judeus neste momento da história. Só depois é que podemos perceber o que pode significar para nós, debaixo da vinda de Jesus. Enquanto lider do estudo assegura-‐te que agora,o grupo se foca em perceber nesta primeira parte: qual o significado destas mudanças para os judeus. A aplicação para nós fica para as perguntas seguintes. ANALISANDO DUAS DAS MUDANÇAS 5.1. Porque é que Deus deu aos judeus regras a cumprir em relação à alimentação? Exo. 34:15; Lev. 11; Deut. 14; cf. Deut. 8:3; Prov. 20:1 NOTA PARA O LIDER DO ESTUDO: muito importante, isto não é para incentivar pôr os pagãos/não crentes de parte e deixar de conviver totalmente com eles. Deus também se importa com a sua salvação, como podemos ver quando ele envia o profeta Jonas a pregar arrependimento à cidade de Nínive, cidade pagã da Assíria (ver livro de Jonas). Ou então, quando ordena que os próprios estrangeiros sejam tão bem cuidados como o povo de Israel, recebendo parte na cidade santa. (Ezequiel 47:13, 22-‐23).
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5.2. Qual a importância sobre mudar o nome? Os nomes eram significativos para os judeus, e vários exemplos mostram isso. Deus muda o nome de Abrão para Abraão (Gen. 17:3-‐5), de Jacó para Israel (Gen. 32:29). Os nomes destes quatro jovens judeus nesta passagem de Daniel também mostravam a sua ligação a Deus.O nome de Daniel significa “Deus é meu juiz”, Hananias, “Deus mostrou-‐me graça”, Michael, “Quem é quem Deus é?” e Azarias, “Deus tem ajudado”. Já os nomes novos incluíam ou faziam referência a deuses babilónicos. O novo nome marca a autoridade que o rei babilónico tinha sobre eles. “Bel” por exemplo era um deus babilónico, de onde “Beltechaçar” (novo nome de Daniel) significava “Príncipe de Bel”. A prática de mudança de nomes era uma forma de demonstrar domínio soberano sobre eles, e de encorajá-‐los a sentirem-‐se parte desta nova cultura. 6. Os nomes novos colocados sobre os exilados judeus marcavam a autoridade que o rei babilónico passava a ter sobre eles. Sabemos que Daniel resistiu ao novo regime alimentar. Porque não resistiu ao seu novo nome? Talvez não resistiram porque, acreditando no seu Deus único, sabiam que estes ídolos na verdade não existiam. Mas se não existiam, porque decidem não comer comida que lhes é oferecida, podemos nós perguntar? Interessante que temos o exemplo de Paulo, que diz que podemos comer comida sacrificada aos ídolos, porque eles “não representam nada” e “Deus há só um”. Mas Daniel também sabia disto. Qual a diferença? Isto dá a ideia de que o importante não é a comida, já que como Paulo diz, “a comida não tem importância nenhuma perante Deus”. O importante é a tua consciência perante Deus, reforçando a importância do nosso relacionamento com Deus. Daniel sabia que estes deuses não eram reais, porque os judeus acreditavam mesmo que Deus havia só um. Assim, a motivação para a sua decisão em relação aos alimentos deve ter sido a sua preocupação com a sua consciência e o seu relacionamento com Deus. Passagens de apoio (não precisas ler ao grupo) Romanos 14:1-‐3, 20 “Dêem bom acolhimento àquele que é fraco na sua fé, sem discutir com ele sobre as suas opiniões. Assim, por exemplo, alguns crêem que podem comer de tudo, enquanto outros, que têm uma fé mais fraca, só comem legumes. Ora aquele que come de tudo não deve desprezar o que deixa de comer certas coisas. E aquele que não come alguns alimentos não deve criticar o que come de tudo, pois também este é aceite por Deus. (...) Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Pode-‐se comer de tudo, mas é mau comer qualquer coisa que leve os outros a pecar.” 1 Coríntios 8:4-‐9 “Quanto ao comer a carne oferecida em templos de falsos deuses, sabemos que “falsos deuses não representam absolutamente nada”, pois “Deus há só um”. Embora se fale em deuses do céu e deuses da terra, como se existissem vários deuses e vários senhores, para nós existe um só Deus, o Pai. É dele que vêm todas as coisas e é para ele que nós existimos. E há igualmente um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe e por quem nós vivemos também. Mas nem todos têm conhecimento destas coisas. Pela força do hábito, alguns têm ainda tendência para pensar no falso deus, quando comem dessa carne. E com essa insegurança de consciência vão pensar que cometem pecado. A verdade é que a comida não tem importância nenhuma diante de Deus. Lá por deixarmos de comer não vamos perder nada. Nem vamos ganhar nada, se comermos. Mas tenham cuidado! Que esta liberdade a que têm direito não seja ocasião de pecado para os mais fracos. 7. Percebendo o que significam estas mudanças para os judeus, o que é que estas mudanças têm a ver com a identidade deles? Achas que Daniel está a receber uma etiqueta/rotulo nova? 8. Como é que te fazem isto na universidade? Nos relacionamentos pessoais?
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9. Como é que te sentes? De que maneira ito tenta mudar aquilo que Deus diz acerca de ti? 10. Achas que é importante estares seguro da tua identidade? Porquê? Mostrar que vivemos numa “corrida à identidade” neste mundo – se eu não defino a minha identidade, outros definem por mim. Vivemos mesmo em inúmeras situações em que ‘identidades’ são-‐nos impostas, seja intencionalmente ou não. Por isso é que pensar e refletir sobre isto é mesmo importante. Ok, agora sabendo que é importante, quem sou eu? Qual devia ser a minha identidade? Este é o tema do próximo estudo...
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[TEXTO DO ESTUDO #1 PARA O NÚCLEO] Daniel 1:1-‐15 (BPT) 1 No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilónia, foi cercar Jerusalém. 2 O Senhor permitiu que ele se apoderasse de Joaquim, rei de Judá, e de uma parte dos objectos sagrados do templo. Regressando à Babilónia 3 O rei deu ordem a Aspenaz, chefe do pessoal da sua casa, para que escolhesse de entre os israelitas exilados alguns jovens da família real e da nobreza. 4 Esses jovens destinavam-‐se a servir na corte e, por isso, deviam ser de bom aspecto e sem defeito físico, inteligentes, bem-‐educados e instruídos. Aspenaz devia ensinar-‐lhes a ciência e a língua dos babilónios. 5 O rei também deu ordens para que a comida e o vinho que lhes eram servidos diariamente fossem os mesmos da casa real. E durante três anos deviam prepará-‐los, para entrarem ao serviço de Sua Majestade. 6 Entre os jovens escolhidos, encontravam-‐se Daniel, Hananias, Michael e Azarias, todos da tribo de Judá. 7 Porém Aspenaz, chefe do pessoal da casa real, pôs-‐lhes nomes diferentes: a Daniel pôs o nome de Beltechaçar; a Hananias, o de Chadrac; a Michael, o de Mechac; e a Azarias, o de Abed-‐Nego. 8 Daniel tomou a resolução de se manter fiel às regras de alimentação do seu povo e não queria tocar na comida e no vinho da corte. Por isso, pediu a Aspenaz que o dispensasse dessa alimentação. 9 E Deus fez com que o chefe do pessoal acolhesse Daniel com simpatia e benevolência. 10 Porém Aspenaz teve medo do rei e lembrou-‐lhes: «Foi o rei, meu senhor, que decidiu o que devem comer e beber. E se ele vê que ficam mais magros do que os outros da vossa idade, a minha vida fica em perigo, por vossa causa.» 11 Então Daniel foi ter com o encarregado que Aspenaz tinha nomeado para cuidar dele e dos seus três colegas Hananias, Michael e Azarias e pediu-‐lhe: 12 «Faça uma experiência connosco, durante dez dias. Dê-‐nos legumes para comer e água para beber. 13 No fim desses dez dias, compare-‐nos com os jovens que comem da ementa real e então decida segundo o resultado que encontrar.» 14 O encarregado concordou em fazer com eles a experiência, durante dez dias. 15 Ao fim deste prazo, verificou-‐se que os jovens tinham um aspecto mais sadio e robusto do que os que comiam da ementa real.
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 2 Segue o que sentes?!
Pergunta de partida: QUEM ÉS TU? Referir aspetos que acham que definem a vossa identidade. 1. Do ponto de vista da nossa sociedade contemporânea, como procuras e vives a tua identidade? Consegues lembrar-‐te de frases/slogans que sugiram isto? Ex.: “Segue o que sentes” 2. Quando procuras “quem és” será que na verdade estás à procura de segurança, aceitação social, confiança? 3. Imagina que Deus te escreve uma carta sobre o que pensa de ti. Numa folha de papel escreve o que achas que Ele diria. 4. A Bíblia diz-‐nos que a nossa identidade é definida pelo próprio Jesus, nosso Deus. “...a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Cristo é a vossa vida…” (Colossenses 3:3b-‐4a) Formem duplas e recebam algumas passagens do vosso líder de estudo bíblico. Vamos observar as seguintes passagens em duplas (podia ser 1 bloco por dupla, por exemplo) e ver o que Deus diz sobre nós. Identifica um princípio em cada versículo: Como líder tens uma sugestão do princípio a encontrar nos versículos sugeridos, abaixo, a itálico. Bloco 1: Salmo 27:1, Lucas 5:6-‐10, Gálatas 2:20 (isto capacita-‐te), João 16:6-‐7, 2 Timóteo 1:7 -‐Medo Bloco 2: Cântico dos Cânticos 4:1-‐11 (uma das analogias usada para descrever o relacionamento entre Deus e os cristãos é o de um casal; neste sentido da analogia, és uma pessoa desejada, amada), Zacarias 2:12, Romanos 8:38-‐39, João 15: 9, 12, 1 João 3:1, Salmo 139:14, Génesis 1:26, 31 -‐Aceitação/Valor Bloco 3: Isaías 40:27-‐31, Romanos 8:28, Romanos 8:33, Filipenses 3:14, 1 João 1:9, João 13:8-‐10 (já estamos limpos, Jesus só precisa de lavar os pés, porque andamos no mundo sujo), Romanos 5:1-‐2, Filipenses 4:12-‐13. -‐Falha/Culpa, e ficar-‐se a remoer no assunto 5. Espaço para comentários sobre os versículos que leram. Gostariam de partilhar o que vos fez pensar? Como conclusão, imprime e distribui o seguinte texto: Leiam em duplas e tenham
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um tempo de duos de oração (está numa página mais à frente que podes imprimir mais facilmente). “Ser-‐se um filho do Pai, tal como Jesus, é na verdade um deliciar-‐se com este relacionamento e abraçar esta identidade por completo. É ter alegria plena e profundo orgulho em encontrar-‐se nesta posição. É sentir o privilégio extraordinário que é meu através de nenhum merecimento meu. É apreciar num sentido muito humano a dignidade de um título que me é dado e andar de cabeça erguida. É ter uma atitude aristocrática de quem nasce no meio da realeza. É não invejar nada a nenhum homem, porque a minha posição privilegiada transcende todas as comparações, eclipsa todos os títulos e honras do mundo, e enche o meu cálice de alegria para além do descritível. Como é que é o meu Pai? Um dia ele tornou-‐se tão apreensivo de que eu poderia falhar em compreender o quão amoroso, sábio e poderoso ele é, que ele enviou-‐me uma expressão completa e perfeita de quem ele é no seu Filho Jesus. Deixa-‐me contar-‐te a coisa mais linda e emocionante que ele alguma vez me disse. Acordo a essas palavras a cada manhã, e fico deitado, meio sonolento, mas feliz porque ouço-‐as como se fosse pela primeira vez. ‘Como o Pai me amou, assim também eu vos amei’. (amigo do autor Brennan Manning) OPCIONAL -‐ Uma analogia que pode ajudar a discussão, ou quebrar o gelo. Pretende ajudar a explicar porque é que Jesus é que define quem nós somos, e não nós próprios nem outras pessoas. Já experimentaste lavar a loiça na máquina de lavar roupa?
Provavelmente vai correr mal. A loiça vai acabar toda partida e estragar a maquina também. Da mesma maneira a Bíblia mostra que o propósito do homem é um relacionamento com Deus e as coisas correm mal quando o homem está desconectado de Deus e tenta definir a vida à sua maneira, em vez de descobrir as instruções do “manufaturante”. Deus criou o homem para viver num relacionamento com Ele. Ele é o seu “fabricante” e por isso seguir as Suas instruções sobre a vida levam a uma vida que funciona.
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[TEXTOS DO ESTUDO #2 PARA O NÚCLEO] Bloco 1: “O SENHOR é a minha luz e salvação. De quem poderei ter medo? O SENHOR defende a minha vida. Quem me poderá assustar? Quando os malvados me atacam e tentam matar-‐me, são eles, os meus inimigos, que tropeçam e caem. Ainda que um exército me cerque, não terei medo nenhum; mesmo que se declare guerra contra mim, manter-‐me-‐ei confiante.” (Salmo 27:1-‐3) “Deitaram as redes à água e apanharam tanto peixe que elas ficaram quase a rebentar. Fizeram então sinais aos companheiros que estavam no outro barco para os irem ajudar. Eles foram e encheram os dois barcos com tanto peixe que quase se afundavam. Quando Simão Pedro viu aquilo, ajoelhou-‐se aos pés de Jesus e disse: «Afasta-‐te de mim, Senhor, que eu sou um pecador.» Tanto Simão como os que estavam com ele ficaram pasmados com a enorme quantidade de peixe que tinham apanhado. O mesmo aconteceu com os companheiros de Simão que se chamavam Tiago e João, filhos de Zebedeu. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo! Daqui em diante serás pescador de homens.»” (Lucas 5:6-‐10) “Vejo que estão tristes por vos dizer tudo isto. Mas fiquem a saber que para vosso bem é melhor que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá até vós, mas se eu for, eu vo-‐lo enviarei. (...) Disse-‐vos isto para que encontrem a paz em mim. Têm muito que sofrer no mundo, mas tenham coragem! Eu venci o mundo!»” (João 16:6-‐7) “Por isso, já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim. E a minha vida presente vivo-‐a por meio da fé no Filho de Deus que me amou e deu a sua vida por mim.” (Gálatas 2:20) “Pois o espírito que Deus nos deu não é de medo, mas sim de coragem, amor e bom senso.” (2 Timóteo 1:7)
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Bloco 2: “Deus disse ainda: «Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança. Que ele tenha poder sobre os peixes do mar e as aves do céu; sobre os animais domésticos e selvagens e sobre todos os bichos que andam sobre a terra.» (...) E Deus achou que tudo aquilo que tinha feito era muito bom.” (Genesis 1:26, 31) “Como és bela, minha amada! Como és bela! Os teus olhos são duas pombas escondidas atrás do teu véu; os teus cabelos lembram um rebanho de cabras a descer dos montes de Guilead. Os teus dentes lembram um rebanho de ovelhas a sair do lavadouro, acabadas de tosquiar: cada uma com a sua irmã gémea, sem nenhuma falta. Os teus lábios são uma fita escarlate e o teu falar é encantador; as tuas faces são duas romãs, por detrás do teu véu. O teu pescoço é como a torre de David, rodeada de troféus; nela estão dependurados os escudos, os mil troféus dos heróis. Os teus dois seios são como gémeos de gazela que pastam num campo de açucenas. Antes que rompa o dia e fujam as sombras hei-‐de ir ao monte da mirra e à colina do incenso. Toda tu és bela, minha amada! Não há em ti nenhum defeito! Vem do Líbano, minha noiva, vem ter comigo! Vem das montanhas do Líbano, desce dos cumes de Amaná, Senir e Hermon, deixa essas cavernas de leões e esses montes dos leopardos. Roubaste-‐me o coração, minha amiga, minha noiva! Roubaste-‐me o coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar. Como são agradáveis as tuas carícias, minha amiga, minha noiva! As tuas carícias são mais deliciosas que o vinho! O teu perfume é mais agradável do que todos os bálsamos aromáticos! Dos teus lábios brota o mel, minha noiva! Mel e leite há debaixo da tua língua! O perfume dos teus vestidos é reconfortante como o odor das montanhas do Líbano!” (Cântico dos Cânticos 4:1-‐11)
“Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” (Salmo 139:14) “O SENHOR todo-‐poderoso, que me enviou com esta mensagem contra as nações que vos despojaram diz: “Se alguém toca em vós, povo de Sião, toca na menina dos meus olhos.” (Zacarias 2:12) “Eu tenho-‐vos amor como o Pai me tem a mim. Continuem sempre unidos no meu amor! (...) O meu mandamento é este: amem-‐se uns aos outros como eu sempre vos amei.” (João 15: 9, 12) “Com efeito, eu tenho a certeza de que não há nada que nos possa separar do amor de Deus: Nem a morte nem a vida; nem os anjos nem outras forças ou poderes espirituais; nem o presente nem o futuro; nem as forças do alto nem as do abismo. Não há nada nem ninguém que nos possa separar do amor que Deus nos deu a conhecer por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 8:38-‐39) “Vejam com que amor o Pai nos amou, a ponto de sermos chamados filhos de Deus!” (1 João 3:1)
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Bloco 3 “Por que é que dizes, Jacob, e por que repetes, Israel: «O SENHOR não compreende o meu destino, o meu Deus ignora a minha causa!» Porventura não o sabes? Será que não ouviste dizer? O SENHOR é um Deus eterno; criou a terra dum extremo ao outro. Não se cansa nem perde as forças. A sua sabedoria é insondável. Ele dá forças ao cansado e enche de vigor aquele que é fraco. Até os jovens se cansam e fatigam, e os mais valentes também tropeçam. Mas os que confiam no SENHOR renovam as suas forças; lançam-‐se como as águias, correm sem se cansarem, andam sempre sem se fatigarem.” (Isaías 40: 27-‐31) “Nós sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, dos que são chamados segundo o seu plano.” (Romanos 8:28) “Quem poderá acusar aqueles que Deus escolheu, se Deus os declara inocentes?!” (Romanos 8:33) “Portanto, uma vez que fomos justificados pela fé, estamos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. Foi por meio de Cristo e pela fé que nós conseguimos esta harmonia com Deus que agora temos. E isso dá-‐nos a maravilhosa esperança de tomar parte na glória de Deus.” (Romanos 5:1-‐2) “É certo, meus irmãos, que eu não penso ter já conseguido isso, mas faço uma coisa: esqueço-‐me do que ficou para trás e esforço-‐me por atingir o que está diante de mim.” (Filipenses 3:14) “Mas se confessarmos os nossos pecados, Deus que é fiel e justo perdoará os nossos pecados e nos purificará de todo o mal.” (1 João 1:9) “Pedro insistiu: «Nunca hei-‐de consentir que me laves os pés.» «Se eu não te lavar», respondeu-‐lhe Jesus, «não podes partilhar da minha vida.» Simão Pedro replicou: «Senhor, nesse caso não me laves só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Disse-‐lhe Jesus: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vocês estão limpos (…)” (João 13:8-‐10) “Sei viver na pobreza e também na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: a ter fartura e a ter fome, a ter em abundância e a não ter o suficiente. Posso enfrentar todas as dificuldades naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:12-‐13)
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[TEXTO DO ESTUDO #2 PARA O NÚCLEO] Leiam em duplas, reflitam sobre a mensagem que transmite, e orem juntos: “Ser-‐se um filho do Pai, tal como Jesus, é na verdade um deliciar-‐se com este relacionamento e abraçar esta identidade por completo. É ter alegria plena e profundo orgulho em encontrar-‐se nesta posição. É sentir o privilégio extraordinário que é meu através de nenhum merecimento meu. É apreciar num sentido muito humano a dignidade de um título que me é dado e andar de cabeça erguida. É ter uma atitude aristocrática de quem nasce no meio da realeza. É não invejar nada a nenhum homem, porque a minha posição privilegiada transcende todas as comparações, eclipsa todos os títulos e honras do mundo, e enche o meu cálice de alegria para além do descritível. Como é que é o meu Pai? Um dia ele tornou-‐se tão apreensivo de que eu poderia falhar em compreender o quão amoroso, sábio e poderoso ele é, que ele enviou-‐me uma expressão completa e perfeita de quem ele é no seu Filho Jesus. Deixa-‐me contar-‐te a coisa mais linda e emocionante que ele alguma vez me disse. Acordo a essas palavras a cada manhã, e fico deitado, meio sonolento, mas feliz porque ouço-‐as como se fosse pela primeira vez. ‘Como o Pai me amou, assim também eu vos amei’. (amigo do autor Brennan Manning)
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 3.1
Exemplos: a identidade ao vivo e a cores Parte 1: a Nação de Israel
Esta história toda começa com uma nação que não acredita na sua identidade e quer ser como as outras nações... Não quer ser diferente. Todas as outras têm um rei poderoso, porque é que elas não podem ter? Este é o pedido que trazem para o profeta Samuel, para que ele vá pedir a Deus. O propósito de Israel, segundo o seu Deus era mesmo ser diferente das outras nações. Até então (desde o seu êxodo do Egipto), tinham sido liderados por juízes indicados por Deus. O juiz neste caso é o profeta Samuel. Em 1 Sam 8:1-‐3 vemos que os filhos deste juiz Samuel não são grande exemplo, e Samuel está a ficar velho. O povo também deve ter algum medo de que morrendo Samuel, fiquem com um mau juiz. No entanto, foca o estudo no resto do conteúdo, a partir do v.4. Motivados ou não por este receio que faz sentido, o povo não pede um juiz recto, mas sim um rei para ser como as outras nações. Mesmo quando Deus lhes adverte as consequências de terem um rei, eles insistem: queremos um rei! Ler 1 Sam. 8.4-‐22 1. O que se passa aqui? Quais as personagens nesta história? 2. Quais os desejos de cada personagem? Povo/nação; Samuel; Deus 3. Quais os motivos do povo desejar um rei? O que é que isso mostra sobre o povo? Nação de Israel pede um rei. Querem um rei para serem como os outros povos. Isto na verdade é um insulto para o seu Deus, porque estão basicamente a dizer que Deus não é suficiente para eles, que é o que ele diz no v.7, que estão a rejeitá-‐lo. Ser uma luz para as outras nações: ser diferente e assim mostrar Deus para os outros. Deus era o líder do povo. “Eu o Senhor te [Israel] chamei em justiça; tomei-‐te pela mão, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das nações” (Isaías 42:6) “também te porei para luz das nações, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Isaías 49:6) 4. Qual era a identidade da nação de Israel? 5. Qual a nossa identidade? Será que também recebemos a identidade dada a este povo? “são geração escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo que pertence a Deus para proclamar as admiráveis obras daquele que vos chamou das trevas para a
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sua luz maravilhosa. Antes, nem eram um povo e agora são povo de Deus. Antes, não conheciam a misericórdia de Deus e agora alcançaram essa misericórdia.” (1 Pedro 2:9-‐10. Para maior contexto, ler 2:4-‐10). 6. Será que rejeitamos a identidade que Deus nos dá? Como? 7. Como é que a faculdade define a nossa identidade? De que formas queremos ser iguais aos outros? 8. Com papel e caneta, tenta reescrever como seria Sam. 8.4-‐22 no contexto da faculdade?
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[TEXTOS DE ESTUDO #3.1 PARA O NÚCLEO] 1 Samuel 8.4-‐22 4 Então reuniram-‐se todos os anciãos de Israel, foram ter com Samuel a Ramá 5 e disseram-‐lhe: «Estás a ficar velho e os teus filhos não seguem o teu exemplo. Dá-‐nos um rei que nos governe, à maneira de todas as outras nações.» 6 Samuel ficou aborrecido por lhe pedirem um rei para os governar e foi falar com o SENHOR. 7 E o SENHOR respondeu a Samuel: «Aceita aquilo que o povo te propõe. Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, não querendo que eu seja o seu rei. 8 Desde que os tirei da terra do Egipto, têm-‐me abandonado muitas vezes para adorarem outros deuses; agora estão a portar-‐se contigo da mesma maneira. 9 Ouve-‐os, pois, mas avisa-‐os sobre o modo como os seus reis os irão governar.» 10 Ao povo, que lhe pedia um rei, Samuel transmitiu aquilo que o SENHOR lhe tinha comunicado.11 E disse-‐lhes: «Estes são os direitos do rei vos há-‐de governar: os vossos filhos serão os seus soldados, uns para os seus carros de guerra, outros para a sua cavalaria, mas todos à frente do seu carro de comando. 12 Alguns deles serão os seus oficiais responsáveis pelas companhias de mil e de cinquenta soldados. Os vossos filhos terão de cultivar as terras do rei, terão de fazer as suas colheitas, fabricar as suas armas e preparar os seus carros de combate. 13 As vossas filhas terão que preparar os perfumes para o rei e servi-‐lo como cozinheiras e como padeiras. 14 Ele há-‐de apoderar-‐se dos vossos melhores campos, vinhas e olivais, para os distribuir pelos seus ministros. 15 Tomará para si uma décima parte do vosso cereal e das vossas uvas, para distribuir pelos seus cortesãos e ministros. 16 Há-‐de apoderar-‐se dos vossos criados e criadas, e dos vossos melhores jovens, bem como dos vossos burros para os pôr ao seu serviço. 17 Tirará para si uma décima parte dos vossos rebanhos e vocês mesmos serão seus escravos . 18 Quando tudo isto acontecer, hão-‐de queixar-‐se do rei que escolheram, mas o SENHOR não atenderá as vossas queixas.» 19 Mas o povo não deu ouvidos a Samuel e insistia: «Não importa! Queremos um rei! 20 Desta maneira seremos como as outras nações, com um rei que nos governe, que vá connosco para a guerra e nos dirija nos combates.» 21 Samuel ouviu tudo quanto o povo dizia e transmitiu-‐o ao SENHOR. 22 O SENHOR respondeu-‐lhe: «Atende o seu pedido e dá-‐lhes um rei.» Então Samuel disse-‐lhes que podiam voltar para a sua terra. “Eu o Senhor te [Israel] chamei em justiça; tomei-‐te pela mão, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das nações” (Isaías 42:6) “também te porei para luz das nações, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Isaías 49:6) “são geração escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo que pertence a Deus para proclamar as admiráveis obras daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa. Antes, nem eram um povo e agora são povo de Deus. Antes, não conheciam a misericórdia de Deus e agora alcançaram essa misericórdia.” (1 Pedro 2:9-‐10)
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 3.2 Exemplos: a identidade ao vivo e a cores
Parte 2 – Saul Contexto da personagem encontra-‐se em 1 Samuel 9. Saul era da menor tribo e a pessoa menos importante; 1 Samuel 10:20-‐24 também sugere que Saul era tímido. Saul é quem Deus escolhe para ser o primeiro rei em resposta ao pedido do povo. Para o líder do estudo: Os textos mencionados acima dão o contexto em relação à personagem Saul. Podes falar sobre isto rapidamente, resumindo o contexto, mas não perder muito tempo. Podes ler alguns versículos-‐chave se achares necessário. Para o estudo em si, há três textos sob análise: 1 Sam. 10.26-‐27, 1 Sam. 11.12-‐15, 1 Sam. 13.7b-‐15. Cada texto tem algumas perguntas para conduzir a análise, no entanto esta não será exaustiva porque o objetivo é seguir a história, e um texto serve de base ao próximo. A ênfase aqui é a personagem de Saul: ver como é que ele vivia a sua identidade, como é que outros a percepcionavam, as escolhas que ele fez, e as suas consequências. Podemos aprender princípios importantes a partir deste tipo de leitura para aplicar à nossa vida. Ler (A) 1 Sam. 10.26-‐27 -‐-‐> (B) 1 Sam. 11.12-‐15 Análise sobre texto A -‐ aqui inserimos 1 Sam 10:17-‐27, ou seja, os v.17-‐25 ajudam a relembrar o contexto do último estudo, especialmente para quem não esteve presente. Mas não demores muito tempo nestes versículos. Apresenta o contexto de que Samuel transmite a decisão de Deus de que Saul será o novo rei, e arranca a partir daí para os v.26-‐27. 1. O que se passa aqui? O que estão a fazer estas pessoas? Põem em causa a identidade de Saul. Críticas. 2. Como é que a nossa identidade é (já foi) posta em causa? 3. Tentem refrasear esta frase (das pessoas que estavam a criticar) para o contexto da faculdade. “Como é que este tipo...?” (Análise sobre texto B) Foi tão sério que as pessoas sabiam deste descrédito e queriam aplicar medidas. 4. O que mudou a opinião das pessoas? 5. O que é que isto mostra sobre pessoas (sociedade)? Sobre nós? 1 Sam. 13.7b-‐15 6. O que se passa aqui? Parece-‐te injusto? Porquê? 7. Será que Samuel atrasou-‐se ou Saul antecipou-‐se?
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8. Porque é que Saul decidiu agir assim? 9. Quais as consequências da decisão de Saul? 10. Já vos aconteceu algo do género? Antecipar por medo de... Pressão de outros e consequências serem reais (desastrosas aqui)... 11. Qual teria sido a solução para ti (pensando na história)?
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[TEXTO DE ESTUDO #3.2 PARA O NÚCLEO]
(Texto A) 1 Samuel 10.17-‐27 (BPT) 17 Samuel convocou o povo para uma assembleia religiosa em Mispá, 18 e disse: «Assim fala o SENHOR, Deus de Israel: “Eu tirei-‐vos da terra do Egipto e libertei-‐vos do poder dos egípcios e de todos os outros reis que vos oprimiam.” 19 Este é o vosso Deus, que vos livra de todas as dificuldades e tristezas, e foi a quem rejeitaram, ao pedirem um rei. Pois bem, reúnam-‐se agora diante do SENHOR, por tribos e clãs.» 20 Samuel pediu que cada uma das tribos se apresentasse e a sorte calhou à tribo de Benjamim. 21 Depois mandou vir as famílias da tribo de Benjamim, e a sorte calhou à família de Matri. E dela foi escolhido Saul, filho de Quis; foram procurá-‐lo, mas não o encontraram. 22 Consultaram novamente o SENHOR e perguntaram: «Há mais alguém aqui desta família?» O SENHOR respondeu: «Há um, que está escondido entre as bagagens.» 23 Foram buscá-‐lo a toda a pressa e trouxeram-‐no para o meio do povo. E viram que ele era o mais alto; ninguém lhe passava do ombro. 24 Samuel disse ao povo: «Aqui está o homem que o SENHOR escolheu! Não há ninguém como ele em todo o país!» E todos o aclamaram com alegria: «Viva o rei!» 25 A seguir, Samuel explicou ao povo o estatuto do rei e escreveu-‐o num livro, que colocou no santuário do SENHOR. Depois mandou o povo para as suas casas. 26 Saul voltou também para sua casa em Guibeá, acompanhado de alguns homens valentes, a quem Deus tinha tocado o coração. 27 Mas alguns que eram contrários diziam: «Este será capaz de nos salvar?» Por isso, desprezaram-‐no e não lhe levaram qualquer presente. Mas Saul não se incomodou. (Texto B) 1 Samuel 11.12-‐15 (BPT) 12 Então o povo de Israel disse a Samuel: «Onde é que estão os que não queriam Saul para nosso rei? Entreguem-‐nos para os matarmos.» 13 Mas Saul disse: «Ninguém será morto hoje, porque é o dia em que o SENHOR salvou Israel.» 14 Samuel disse depois ao povo: «Vamos a Guilgal e proclamemos uma vez mais o rei.» 15 Todo o povo se dirigiu para Guilgal e todos proclamaram Saul como seu rei, naquele santuário. Ofereceram sacrifícios de comunhão ao SENHOR; e Saul e todo o povo celebraram com alegria o acontecimento. 1 Samuel 13.7b-‐15 7 Saul ficou ainda em Guilgal e o povo, cheio de medo, seguia-‐o. 8 Saul esperou sete dias por Samuel, como este lhe tinha mandado, mas Samuel não apareceu em Guilgal; e o povo, pouco a pouco, começou a dispersar-‐se. 9 Então Saul disse-‐lhes: «Tragam-‐me os animais para o holocausto e aquilo que é preciso para os sacrifícios de comunhão.» Assim ele ofereceu a Deus o holocausto. 10 Quando estava precisamente a terminar, apareceu Samuel. Saul saiu-‐lhe ao encontro para o saudar, 11 mas Samuel disse-‐lhe: «Que é que tu fizeste?» Saul respondeu: «Dei-‐me conta de que o povo me abandonava e que tu não chegavas no prazo fixado. Além disso, os filisteus concentravam-‐se cada vez mais em Micmás 12 e por isso pensei: Os filisteus vão-‐me atacar em Guilgal, mas eu ainda não pedi a ajuda do SENHOR. Por isso, decidi oferecer-‐lhe um sacrifício.» 13 Samuel respondeu-‐lhe: «Cometeste uma loucura, não obedecendo à ordem que o SENHOR, teu Deus, te deu. Se tivesses obedecido, o SENHOR teria confirmado para sempre o teu reinado em Israel. 14 Assim o teu reinado não vai durar muito. Uma vez que desobedeceste ao SENHOR, ele vai escolher um homem que lhe agrade inteiramente, para reinar sobre o seu povo.» 15 Samuel deixou Guilgal e foi para Guibeá, no território de Benjamim. Saul, por sua vez, passou revista ao povo que estava com ele: eram à volta de uns seiscentos homens.
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 3.3 Exemplos: a identidade ao vivo e a cores
Parte 3 – Deus em pessoa
1. Acham que Jesus tinha problemas de identidade? 2. Então porquê? E o que causam crises de identidade? Vamos refletir sobre 5 textos de Jesus que falam sobre a identidade dele: LerTEXTO 1: Lucas 3:21-‐22 3. O que achas deste episódio? 4. Como achas que Jesus se sentiu? 5. Jesus precisava ouvir essas palavras? 6. O que é que esta intervenção mostra sobre o relacionamento entre o Pai e Jesus? Temos um vislumbre da relação entre Jesus e o Pai. Vemos aqui um Deus Pai espalhafatoso, que diz algo que é verdade e é importante ser dito. Isto é uma declaração pública, uma demonstração de amor. É reflexo da relação que existia entre Deus Pai e Jesus: vemos, quer tenha sido audivel para a multidão ou não, uma relação de amor. Afirma-‐se o outro, e aqui não implica pressupostos. Jesus ainda não tinha começado o seu ministério, não era uma declaração que o elogiava por isto.. Ler TEXTO 2: Lucas 3:23-‐38
Não costumamos ler genealogias muito… Lembremos que isto é um evangelho, escrito por um evangelista com um propósito e audiência específica. (Contexto em Lucas 1:1-‐3). Genealogias eram muito importantes para os judeus. Eles saberiam a sua genealogia. Era uma forma de apresentar o teu “bilhete de identidade”. Eras “Bartimeu, filho de Timeu”, ou “Tiago, filho de Zebedeu”. Também lhes conferia um sentido de pertença. 7. Como termina esta genealogia? (v.38) Como é que isto relaciona com o que vimos no primeiro texto (Lc 3:21-‐22) Repara que isto confirma o que a voz do céu tinha dito no episódio anterior. Ler TEXTO 3: Lucas 4:1-‐13 8. Como foi a tentação do Diabo? Em que áreas é que ele tentou Jesus? Sugerimos três áreas importantes: necessidades básicas, autoridade e poder. 9. Repara o fraseamento das expressões do Diabo. “Se tu és o filho de Deus”, faz isto ou aquilo. O que é que ele está a tentar fazer com a sua identidade?
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Repara que nas três tentações, o Diabo está a oferecer a Jesus uma ‘identidade’ possível e legítima (na última tentação até é legitimada pelas próprias Escrituras, que Jesus tinha citado até agora). Ler TEXTO 4: Lucas 4:16-‐30 10. Quais são as reações das pessoas neste início de ministério de Jesus? v.22b – Para eles esta era a identidade de Jesus (e relembra a importância da genealogia para a identidade) v.28-‐29 – Aqui não só questionam mas rejeitam a identidade que Jesus está a apresentar de si mesmo. E no fim tentam matá-‐lo!
Aplicação 11. No texto 1, Deus manifesta o seu amor para com Jesus. Como é que Deus demonstra amor para connosco? Espaço para as pessoas partilharem. Sugestão de observação de João 3:16, Mateus 6:25-‐30, 1 João 3:16-‐17 (Textos 5) 12. Como é que Deus nos faz parte da sua genealogia? Texto 6: Romanos 8:14-‐15 “Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. E o Espírito que receberam não vos torna escravos nem medrosos, mas torna-‐vos filhos de Deus. É ele que nos faz exclamar: “Abba”, que quer dizer “meu Pai”. (BPT) A versão JFA fala em “adopção”: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!”
13. Podes partilhar algum momento em que a tua identidade foi questionada ou abalada? 14. Ajuda-‐te a perceber ou viver essa situação ao saber que Jesus passou pelo mesmo? Como?
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[TEXTO DE ESTUDO #3.3 PARA O NÚCLEO] TEXTO 1: Lucas 3:21-‐22 “Toda a gente recebia o baptismo e Jesus também foi baptizado. Estava a orar quando o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma visível, como uma pomba. E uma voz do céu disse: «Tu és o meu Filho querido. Tenho em ti a maior satisfação.»” TEXTO 2: Lucas 3:23-‐38 “Quando Jesus começou a sua actividade tinha cerca de trinta anos. Era filho de José, como se pensava, filho de Eli, filho de Matat, filho de Levi, filho de Malqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Maat, filho de Matatias, filho de Simei, filho de Josec, filho de Jodá, filho de Joanan, filho de Ressa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Malqui, filho de Adi, filho de Cosam, filho de Elmadam, filho de Er, filho de Jessua, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matat, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonam, filho de Eliaquim, filho de Melea, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Nachon, filho de David, filho de Jessé, filho de Jobed, filho de Booz, filho de Salá, filho de Nachon, filho de Aminadab, filho de Admin, filho de Arni, filho de Hesron, filho de Peres, filho de Judá, filho de Jacob, filho de Isaac, filho de Abraão, filho de Tera, filho de Naor, filho de Serug, filho de Reú, filho de Peleg, filho de Éber, filho de Chela, filho de Quenan, filho de Arpaxad, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lamec, filho de Matusalém, filho de Henoc, filho de Jared, filho de Malaliel, filho de Quenan,filho de Enós, filho de Set, filho de Adão e Deus.” TEXTO 3: Lucas 4:1-‐13 “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão. O Espírito conduziu-‐o para o deserto, onde esteve durante quarenta dias e foi tentado pelo Diabo. Nesses dias, não comeu nada e quando chegou ao fim teve fome. O Diabo disse-‐lhe então: «Se tu és o Filho de Deus, diz a esta pedra que se transforme em pão.» Mas Jesus respondeu: «A Sagrada Escritura diz: Não se vive só de pão.» Então o Diabo levou-‐o para mais alto e mostrou-‐lhe num momento todos os países do mundo. Depois disse-‐lhe: «Posso dar-‐te todo este poder e a sua glória, porque tudo isto me foi entregue a mim e eu dou-‐o a quem eu quiser. Tudo será teu, se me adorares.» Mas Jesus respondeu-‐lhe: «A Escritura diz: Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele prestarás culto.» Depois o Diabo conduziu Jesus a Jerusalém, levou-‐o ao ponto mais alto do templo e disse-‐lhe: «Se és o Filho de Deus, atira-‐te daqui abaixo, porque lá diz a Escritura: Deus dará ordens aos seus anjos a teu respeito para te ampararem: eles hão-‐de levar-‐te nas mãos para evitar que magoes os pés contra as pedras.» Jesus respondeu: «Mas a Escritura também diz: Não tentarás o Senhor teu Deus.» Após ter tentado Jesus de todas as maneiras, o Diabo afastou-‐se dele até um tempo determinado.”
TEXTO 4: Lucas 4:16-‐30
“Foi em seguida para Nazaré, a terra onde se tinha criado. No sábado foi à sinagoga, como era seu costume, e pôs-‐se de pé para ler as Escrituras. Deram-‐lhe o livro do profeta Isaías. Ele abriu-‐o e encontrou o lugar onde estava escrito assim: O Espírito do Senhor tomou posse de mim, por isso me escolheu para levar a boa nova aos pobres. Enviou-‐me para anunciar a libertação aos prisioneiros, para dar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o tempo favorável da parte do Senhor. Depois Jesus fechou o livro, devolveu-‐o ao encarregado e sentou-‐se. Ficaram todos com os olhos fixos nele. Jesus começou então a dizer-‐lhes: «Esta parte da Escritura que
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acabaram de ouvir cumpriu-‐se hoje mesmo.» Todos testemunhavam dele e estavam admirados com as palavras da graça divina que saíam da sua boca. E perguntavam: «Este não é o filho de José?» Jesus disse-‐lhes mais: «Certamente vão lembrar-‐me aquele provérbio que diz: “Médico, cura-‐te a ti mesmo.” Faz aqui na tua terra tudo o que fizeste em Cafarnaum, conforme nos contaram.» E acrescentou: «Digo-‐vos com toda a verdade que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Com certeza que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando deixou de chover durante três anos e seis meses, e houve muita fome em todo o país. No entanto, Elias não foi enviado a nenhuma dessas viúvas, mas sim a uma que vivia em Sarepta, nos arredores de Sídon. E havia muitas pessoas com lepra em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhuma delas foi curada a não ser Naaman que era da Síria.» Ficaram todos muito zangados, na sinagoga, ao ouvirem Jesus dizer aquilo. Levantaram-‐se e puseram-‐no fora da cidade. Levaram-‐no então ao alto do monte, onde a cidade estava edificada, para o atirarem dali abaixo, mas Jesus passou pelo meio deles e foi-‐se embora.” TEXTOS 5 “Deus amou de tal modo o mundo que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crer não se perca, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “«É por isso que eu vos digo: Não andem preocupados com o que hão-‐de comer ou beber, nem com a roupa de que precisam para vestir. Não será que a vida vale mais do que a comida e o corpo mais do que a roupa? Olhem para as aves do céu, que não semeiam, nem colhem, nem amontoam grão nos celeiros. E no entanto, o vosso Pai dá-‐lhes de comer. Não valem vocês muito mais do que as aves? Qual de vós, por mais que se preocupe, poderá prolongar um pouco o tempo da sua vida? E por que hão-‐de andar preocupados por causa da roupa? Reparem como crescem os lírios do campo! E eles não trabalham nem fiam. Contudo digo-‐vos que nem o rei Salomão, com toda a sua riqueza, se vestiu como qualquer deles. Ora se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada, quanto mais vos há-‐de vestir a vocês, ó gente sem fé?” (Mateus 6:25-‐30) “Eis como nós podemos saber o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém possui bens neste mundo e, vendo o irmão em necessidade lhe fechar o seu coração, como permanecerá nele o amor de Deus?” (1 João 3:16-‐17) TEXTO 6 “Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. E o Espírito que receberam não vos torna escravos nem medrosos, mas torna-‐vos filhos de Deus. É ele que nos faz exclamar: “Abba”, que quer dizer “meu Pai”. (Romanos 8:14-‐15)
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 4
Viver a identidade cristã é como...fazer skydiving! – “The power of vulnerability” (vídeo da Brené Brown) & João 13
O que vais precisar para este estudo: Decidir se o vídeo faz parte do estudo. Se sim, ver primeiro em casa, e preparar material para a sua visualização. Se não, começar a partir da pergunta 4. Começar por ver vídeo da Vulnerabilidade neste link (é em inglês, tem duração de 20 min): http://www.ted.com/talks/brene_brown_on_vulnerability Se não há possibilidade de ver o vídeo, ou ele por alguma razão falhar, avançar para a pergunta 4 e começar o estudo a partir daí. 1. O vídeo fala em 2 grupos de pessoas. Quais? 2. Qual a diferença entre aqueles que procuram valor e aqueles que têm valor? -‐acreditar 3. Qual a diferença que faz para a vida das pessoas acreditar que se tem valor? E o oposto? 4. É fácil viver a partir da vulnerabilidade? Porquê? Ler João 13:1-‐17 Neste texto, Jesus faz algo incrível. Lavar os pés aos discípulos era uma tarefa do escravo de menos importância da casa. Era também uma tarefa que trazia algum grau de intimidade – os pés eram considerados uma parte íntima, do mesmo nível que rabo. Pode parecer uma comparação parva, mas Jesus lavar os pés aos discípulos traria a mesma sensação que se o presidente da república se oferecesse para te limpar o rabo! Consegues imaginar? 5. Qual foi a reação dos discípulos? 6. Será que Jesus procurava aprovação dos outros através da sua ação? 7. Como é que Jesus conseguiu viver a partir da vulnerabilidade? Fazer algo de uma posição tão vulnerável e não se importar? (v.3) Jesus tinha segurança na sua identidade, e isto torna-‐se na base para qualquer ação sua. O que lhe dava base, segurança é nestes três aspetos: ele sabia o que ele tinha, de onde ele vinha e para onde ele ia.
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8. O que é que Jesus nos pede para fazer? (v.14-‐17) 9. Será que nós temos a mesma base de segurança que Jesus para fazer o mesmo que ele? (v.3) Porquê? João 14:12 -‐ isto é a continuação do discurso que Jesus começa a fazer aqui neste Capítulo 13. 10. Como é que nós obtemos esta base de segurança? Identifica o que cada passagem nos diz sobre isto. Efésios 2:7-‐10 o grupo deve notar que a salvação vem pela fé por aquilo que Jesus fez -‐ explica que o que Ele fez foi morrer e ressuscitar no lugar de cada ser humano que aceite este gesto que Ele quer oferecer. Deus desceu à terra para desta maneira perdoar e reestabelecer cada pessoa num relacionamento com Ele pelo meio da fé (confiança e aceitação) nisto. Efésios 1:13-‐14 através da fé recebemos O Espírito Santo Hebreus 1:1-‐4 a caminhada com Jesus é como uma corrida. Precisamos largar coisas para correr melhor (pecado, pesos) e olhar para Jesus para não desmoralizarmos 2 Pedro 1:5-‐8 (correr) exige trabalho, e precisamos esforçar-‐nos por acrescentar aquelas coisas que o texto fala: bom procedimento, conhecimento, auto-‐controlo... João 15:5 sem a ajuda de Jesus, através do Espírito que habita em nós, não conseguimos fazer nada, não conseguimos desenvolver as virtudes de 2 Pedro 1:5-‐8 sem ele. Elas são fruto do Espírito e não das nossas bons esforços quase parece uma contradição, mas na realidade é um trabalho de equipa. 11. Achas que os desafios de viver isto na universidade são parecidos com o que Jesus viveu? Como? Quais as semelhanças? E quais as diferenças? Podias recordar Lucas 4:1-‐13 (texto 3) e Lucas 4:16-‐30 (texto 4) do Estudo 3.3 12. Sugestão de terminar o estudo com a leitura do texto do B. Manning em duplas e orar juntos. Para isto, vais precisar de imprimir um texto para cada dupla.
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[TEXTOS DO ESTUDO #4 PARA O NÚCLEO] João 13:1-‐17 1 Foi antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de deixar este mundo para ir para o Pai. E ele, que amou sempre os seus que estavam no mundo, quis dar-‐lhes provas desse amor até ao fim. 2 Estavam a cear. O Diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a ideia de atraiçoar Jesus. 3 Jesus sabia que o Pai lhe tinha dado toda a autoridade, que tinha vindo de Deus e que voltaria em breve para Deus. 4 Levantou-‐se então da mesa, tirou a capa e pegou numa toalha que pôs à cintura. 5 Depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-‐los com a toalha. 6 Aproximou-‐se Simão Pedro que lhe disse: «Senhor, tu vais lavar-‐me os pés?» 7 Jesus respondeu-‐lhe: «O que eu faço, tu não o podes entender agora, mas hás-‐de compreendê-‐lo mais tarde.» 8 Pedro insistiu: «Nunca hei-‐de consentir que me laves os pés.» «Se eu não te lavar», respondeu-‐lhe Jesus, «não podes partilhar da minha vida.» 9 Simão Pedro replicou: «Senhor, nesse caso não me laves só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» 10 Disse-‐lhe Jesus: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vocês estão limpos, mas não todos.» 11 Jesus sabia qual era o discípulo que o havia de atraiçoar. Por isso disse: «Nem todos estão limpos.» 12 Depois de lhes lavar os pés, Jesus pôs a capa pelas costas, sentou-‐se de novo à mesa e perguntou-‐lhes: «Compreendem o que eu acabo de vos fazer? 13 Chamam-‐me Mestre e Senhor e têm toda a razão, porque o sou. 14 Se eu, que sou Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também de agora em diante devem lavar os pés uns aos outros. 15 Dei-‐vos o exemplo para que, assim como eu fiz, o façam também uns aos outros. 16 Reparem bem no que vos digo: o servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado é maior que aquele que o envia. 17 Já sabem o que é preciso fazer. Felizes serão se o puserem em prática. “Digo-‐vos com toda a verdade que aquele que crê em mim faz tudo aquilo que eu faço e há-‐de fazer coisas maiores ainda, porque eu vou para o Pai.” (João 14:12)
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[Textos para pergunta 10 do Estudo #4] “Desta maneira, quis mostrar para sempre a todos os que hão-‐de existir a imensa riqueza dos favores que nos concedeu por meio de Jesus Cristo. Porque é pela graça que estão salvos, mediante a fé. E isto não é mérito vosso, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie. Pois somos obra das suas mãos, criados em Cristo Jesus para vivermos na prática das boas obras, as quais de antemão Deus preparou para nós.” (Efésios 2:7-‐10) “Foi em união com Cristo que também receberam a palavra da verdade, a boa nova da salvação. Foi também em união com Cristo que creram e foram selados com o Espírito Santo da promessa. O Espírito Santo é a garantia da herança que nos está prometida e que consiste na completa libertação dos que pertencem a Deus, para louvor da sua glória.” (Efésios 1:13-‐14) “Estamos, pois, rodeados por esta enorme multidão de testemunhos de fé. Portanto, afastemos de nós o peso que nos impede de andar e o pecado que tão fortemente nos prende, e perseveremos na corrida que Deus nos propõe. Tenhamos os olhos postos em Jesus, de quem a nossa fé depende inteiramente. Ele suportou a morte na cruz, sem se importar com a vergonha que nisso havia, sabendo a alegria que o esperava. Agora está à direita do trono de Deus. Pensem nele, que tanta oposição sofreu da parte dos pecadores! Assim não hão-‐de perder a coragem nem desfalecer. Pois ainda não chegaram ao ponto de dar a vida na luta contra o pecado. (Hebreus 12:1-‐4) “Por isso, esforcem-‐se por juntar à vossa fé o bom procedimento; ao bom procedimento, o conhecimento; ao conhecimento, o domínio de si próprio; a esse domínio, a paciência; à paciência, o apego a Deus; ao apego a Deus, a dedicação fraterna, e à dedicação, o amor. Se tiverem estas virtudes em abundância, elas hão-‐de tornar-‐vos activos e capazes de progredirem no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” (2 Pedro 1:5-‐8) “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que estiver unido comigo dá muito fruto porque sem mim nada podem fazer.” (João 15:5)
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[TEXTO DE APOIO ESTUDO #4] Texto para reflexão (ler em duplas e orem) “A única forma possível de sair de uma auto-‐conscência obsessiva e entrar numa vida em Cristo é em rendermo-‐nos e deixar que Deus seja Deus. Tal rendição implica uma busca profunda desta pérola da verdade de Deus escondida no nosso íntimo: nós pertencemos a Deus. Esta descoberta preciosa faz com que a segurança, prazer e poder pareçam como fragmentos de vidro pintados baratos. “Para ganhar Cristo e estar bem unido a ele, considero tudo isso como lixo.” (Filipenses 3:8). Ao reivindicar a nossa posse do estatuto divino de filhos e filhas do Criador do Universo, nós ganhamos coerência para o nosso sentido de ser. Perdemo-‐nos e encontramo-‐nos. (...) Esta consciência amorosa de ser um filho de Deus move-‐nos de uma vida gasta em procurar os nossos desejos básicos e liberta-‐nos para procurar o reino de Deus. (...) Não é possível ter firmeza de caráter ou consistência de conduta sem ter esta auto-‐afirmação corajosa. Paulo disse, “já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim.” (Gálatas 2:20). Aqui vemos transparência.” (Brennan Manning) Qual a frase que mais te impactou neste texto e porquê?
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[GUIÃO PARA O LÍDER DO ESTUDO]
Estudo 5 Veste a identidade que há em ti!
Quebra gelo: Sentes dificuldade quando alguém tenta conversar sobre Deus contigo? Qual a tua maior dificuldade? Becky Pippert diz que "Cristãos e não-‐cristãos têm algo em comum: uns e outros sentem-‐se mal quando se trata de evangelização." Ambos nos sentimos desconfortáveis! De volta à Babilónia: Daniel capítulo 2 1. Se pudesses resumir o que acaba de acontecer aqui como é que o farias? 2. Segundo o texto, quem é que Daniel achava que era para ir à presença do rei interpretar o sonho? (e arriscar-‐se a ser morto também) 3. Quais os sentimentos de Daniel neste episodio? 4. Terias sentido vontade de fugir no lugar de Daniel? 5. Como é que acaba o episódio? (v.46-‐48) 6. O que é que foi determinante na atitude de Daniel para este desfecho acontecer? 7. A universidade por ser por vezes um ambiente hostil. Professores que nem sempre são muito pacientes ou simpáticos. Colegas que são muito competitivos. As vezes tens vontade de fugir disto? 8. Usando as seguintes passagens: João 17:15, Salmo 1:1-‐3, Gálatas 2:20, Filipenses 2:14-‐16, João 13:1-‐5, achas que Deus te incentiva a ficares na universidade, ou evitares estar (com as pessoas) lá? Se tens um grupo maior, divide os estudantes em mini-‐grupos até 4 pessoas no máximo. Algumas perguntas para analisar cada passagem:
João 17:15 – Jesus pede que sejamos tirados do mundo? O que é que a palavra mundo significa aqui? Salmo 1:1-‐3 – O que é que significa não nos sentar na roda dos escarnecedores? Consegues dar um exemplo de como Jesus fez isto ao longo dos evangelhos? Gálatas 2:20 – O que é que isto diz sobre identidade daqueles que já puseram a sua fé em Jesus? Filipenses 2:14-‐16 – Onde é que devemos brilhar? Porquê?
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João 13:1-‐5 – Quando é que a ação se está a passar? O que significa lavar os pés? Qual a manutenção de rotina que precisamos de Jesus? Porquê a analogia dos pés? (nota para o líder, sujam-‐se depois de um dia de trabalho no mundo)
9. Achas que Deus te incentiva a ficares na universidade, ou evitares estar (com as pessoas) lá? 10. Como é que a identidade em Cristo te ajuda a viveres na universidade e não a evita-‐la ? 11. Apresenta o seguinte comentário final: Quando éramos pequenos provavelmente gostávamos de vestir-‐nos de igual aquele super-‐herói que admirávamos. O Batman, Homem-‐aranha, etc. Achávamos que as roupas nos tornavam iguais por vesti-‐las. Com a identidade em Cristo é a mesma coisa. Vestimo-‐la como um fato do super-‐herói que vive em nós, pelo meio da fé, mesmo antes de acharmos que nos serve! Mesmo antes de acharmos que podemos ser qualquer coisa perto do que Jesus é, ou sentir-‐nos sempre amados, aceites/confiantes, alegres. Podemos agir de acordo com isto, mesmo antes de achar que podemos, porque o Espírito habita em todos aqueles que aceitam Cristo pela fé. O que sentimos, depois, vai atrás. Afinal, as emoções mudam. E o nosso coração também muda quando vestimos a identidade que há em nós mais vezes.
[adaptação de uma ilustração do pastor Tiago Cavaco] 12. Para levar para casa ou terminar a discussão: Para testemunhar de Deus na presença da corte Babilónica, Daniel e os seus amigos tiveram de aprender os pressupostos culturais das pessoas à sua volta, tal como o Cristão hoje em dia tem de trabalhar para conhecer religiões e culturas em que vive, para que diferentes mundos consigam alguma vez entender-‐se. “Esses jovens destinavam-‐se a servir na corte e, por isso, deviam ser de bom aspeto e sem defeito físico, inteligentes, bem-‐educados e instruídos. Aspenaz devia ensinar-‐lhes a ciência e a língua dos babilónios. O rei também deu ordens para que a comida e o vinho que lhes eram servidos diariamente fossem os mesmos da casa real. E durante três anos deviam prepará-‐los, para entrarem ao serviço de Sua Majestade.” Daniel 1:4-‐5 13. Concordas com a afirmação? 14. Que “ciência e língua” precisas aprender para conseguir participar mais da vida na tua universidade? 15. Qual a parte da identidade que Cristo te dá que ainda não estás a vestir e dificulta estares mais descontraído/participar na universidade? 16. Tira um tempo para orar pedindo ajuda a Deus pelo trabalho e mudanças de roupa que pensaste nas duas ultimas perguntas
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[TEXTOS DO ESTUDO #5 PARA O NÚCLEO] Daniel 2 1 No segundo ano do seu reinado, Nabucodonosor foi assaltado por sonhos que o agitaram de tal maneira que não conseguia dormir. 2 Mandou chamar os magos, adivinhos, feiticeiros e astrólogos, para lhe explicarem os sonhos. Quando estavam reunidos na sua presença, 3 o rei disse-‐lhes: «Tive um sonho e fiquei muito preocupado, sem saber o que ele significava.» 4 Em seguida, aqueles magos dirigiram-‐se ao rei em aramaico.5 O rei replicou: «Tomei esta firme decisão: se não forem capazes de me explicar o sonho e o seu significado, vou mandar que vos cortem aos bocados e que destruam por completo as vossas casas. 6 Mas se me contarem o sonho e me derem o seu significado, receberão grande recompensa e honra. Digam-‐me lá então o que sonhei e o seu significado.» 7 Ao ouvirem estas palavras, ainda insistiram: «Se Vossa Majestade nos contar o sonho, imediatamente lhe diremos o que significa.» 8 Então o rei exclamou: «É isso mesmo! Estão a tentar ganhar tempo, porque vêem que decidi 9 castigar-‐vos a todos, se não me disserem o que sonhei. Estão a ganhar tempo, para ver se me esqueço de vez do que sonhei, para me dizerem outra coisa e eu mudar a minha decisão a vosso respeito. Digam-‐me primeiro o que eu sonhei e só então terei a certeza de que são capazes de me dar o seu significado.» 10 Os magos responderam: «Não há ninguém em toda a terra que possa satisfazer o desejo de Vossa Majestade. Nenhum rei, por maior e mais poderoso que seja pode exigir semelhante coisa aos seus magos, adivinhos e astrólogos. 11 O que Vossa Majestade pede é tão difícil que ninguém o pode fazer, a não ser os deuses; e estes não vivem no mundo dos seres humanos.» 12 Ao ouvir isto, o rei não pôde conter a sua ira e ordenou que fossem mortos todos os sábios da Babilónia. 13 E foi publicado um decreto para que eles fossem executados. Daniel e os seus companheiros tinham de ser igualmente mortos. 14 Então Daniel foi ter com Arioc, comandante da guarda real, a quem fora dada a ordem de matar os sábios da Babilónia. Escolhendo as palavras com cuidado e sabedoria, 15 perguntou-‐lhe a razão de uma ordem tão severa da parte do rei. E Arioc contou-‐lhe o que sucedera. 16 Em seguida, Daniel foi pedir ao rei para que lhe concedesse um prazo e que lhe havia de dar o significado do sonho. 17 Ao regressar a casa, contou aos seus amigos Hananias, Michael e Azarias tudo o que se passava. 18 Pediu-‐lhes que orassem para que o Deus dos céus tivesse misericórdia e lhes revelasse o mistério, para que não fossem mortos juntamente com os outros sábios da Babilónia. 19 Naquela mesma noite, o sonho misterioso foi revelado a Daniel, numa visão, e ele louvou o Deus dos céus, desta maneira: 20 «Deus é sábio e poderoso; louvado seja o seu nome para todo o sempre! 21 Ele controla os tempos e as estações; estabelece e destrona os reis; é ele que dá a sabedoria aos sábios e a inteligência aos inteligentes. 22 Revela o que é profundo e secreto, conhece o que é obscuro, e está sempre rodeado de luz. 23 A ti, ó Deus dos meus antepassados, dou louvor e honra. Tu deste-‐me sabedoria e coragem:respondeste à nossa oração, e mostraste-‐nos o que devemos dizer ao rei.» 24 Em seguida, Daniel dirigiu-‐se a Arioc, a quem o rei dera ordens para que executasse os sábios da Babilónia, e disse-‐lhe: «Não os mates; leva-‐me à presença do rei e eu lhe mostrarei o que significa o sonho.» 25 Arioc fez comparecer Daniel diante do rei Nabucodonosor e disse-‐lhe: «Majestade! Descobri, entre os exilados judeus, um que diz que é capaz de revelar o significado do sonho.» 26 O rei perguntou a Daniel, que também se chamava Beltechaçar: «És capaz de me contar o sonho e dizer o que ele significa?» 27 Daniel respondeu-‐lhe: «Saiba Vossa Majestade que não há nenhum sábio, adivinho, mago, ou astrólogo capaz de lhe revelar esse mistério. 28 Mas há um Deus nos céus, capaz de revelar os mistérios. Ele quis informar Vossa Majestade sobre o que vai acontecer no futuro. Na visão que teve enquanto estava a dormir, o seu sonho foi o seguinte: 29 Deitado na sua cama, Vossa Majestade sonhou acerca do futuro; Deus, que revela os mistérios, mostrou o que vai acontecer. 30 Esse
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sonho misterioso foi-‐me revelado, não porque eu seja mais sábio do que os outros, mas para que Vossa Majestade conheça o significado do sonho que teve e perceba aquilo que o preocupava. 31 Vossa Majestade viu diante de si uma estátua gigantesca, muito brilhante e de aspecto impressionante. 32 A cabeça era feita de ouro puro; o peito e os braços eram de prata; o ventre e as coxas eram de bronze; 33 as suas pernas eram de ferro e os pés em parte de ferro e em parte de barro. 34 Enquanto Vossa Majestade olhava, uma grande pedra soltou-‐se dum rochedo, sem que ninguém lhe tocasse, e bateu nos pés de ferro e de barro da estátua, fazendo-‐os em pedaços. 35 Como consequência, não só o ferro e o barro, mas também o bronze, a prata e o ouro desfizeram-‐se em pó; e como o pó da eira, no Verão, o vento espalhou-‐o de tal maneira que não ficou nenhum vestígio. Porém a pedra cresceu até se transformar numa montanha, que cobriu toda a terra. 36 Este foi o sonho. Agora vou dizer a Vossa Majestade o que ele significa. 37 Vossa Majestade é o maior de todos os reis. O Deus dos céus deu-‐lhe soberania, poder, domínio e honra. 38 Fê-‐lo senhor de toda a Humanidade e de todos os animais e aves, onde quer que se encontrem. Vossa Majestade é a cabeça de ouro. 39 Depois de Vossa Majestade, virá outro reino, não tão poderoso como o seu, que será seguido de um terceiro, um reino de bronze, que dominará sobre toda a terra. 40 Em seguida, surgirá um quarto reino, forte como o ferro, que tudo faz em bocados e destrói. E assim como o ferro tudo faz em bocados, também fará em bocados e destruirá os reinos anteriores. 41 Vossa Majestade viu ainda que os pés e os dedos dos pés da estátua eram em parte de barro e em parte de ferro. Isso significa que se trata de um reino dividido. A sua força será em parte semelhante à do ferro, porque havia ferro misturado com barro. 42 Os dedos em parte de ferro e em parte de barro, significa que parte desse reino será forte e parte será fraco. 43 Vossa Majestade viu igualmente que o ferro estava misturado com o barro. Isso significa que os governantes desse reino tentarão unir as suas famílias por casamento, mas não o conseguirão, da mesma maneira que o ferro se não pode misturar com o barro. 44 No tempo desses reis, o Deus dos céus fundará um reino que não terá fim. Esse reino nunca será conquistado por outro povo, mas aniquilará por completo todos os outros reinos e permanecerá para sempre. 45 Por isso, Vossa Majestade viu como uma grande pedra. 46 Então o rei Nabucodonosor inclinou-‐se respeitosamente até ao chão diante de Daniel e deu ordens para que lhe apresentassem sacrifícios e ofertas. 47 E dirigindo-‐se a Daniel, o rei disse: «O vosso Deus é o maior de todos; ele domina sobre todos os reis e só ele revela os mistérios. De facto, só tu foste capaz de me desvendar este mistério.» 48 Em seguida, concedeu a Daniel grandes honras e ofereceu-‐lhe muitos e valiosos presentes. Entregou-‐lhe ainda o governo da província da Babilónia e fê-‐lo chefe supremo de todos os sábios do país. 49 A pedido de Daniel, o rei nomeou Chadrac, Mechac e Abed-‐Nego para a administração da província da Babilónia, enquanto Daniel ficava no palácio real.
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[TEXTOS DO ESTUDO #5 PARA O NÚCLEO] “Não te peço que os tires do mundo, mas que os defendas das forças do mal.” (João 17:15) “Feliz o homem que não segue o conselho dos maus, não se detém no caminho dos pecadores, nem toma parte na reunião dos provocadores! Antes põe toda a sua alegria na lei do SENHOR e nela medita de dia e de noite. Ele é como uma árvore plantada à beira da água corrente, que dá o seu fruto na estação própria e cujas folhas não murcham.” (Salmo 1:1-‐3) “Por isso, já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim. E a minha vida presente vivo-‐a por meio da fé no Filho de Deus que me amou e deu a sua vida por mim.” (Gálatas 2:20) “Façam tudo sem murmurações nem contendas para que sejam pessoas rectas e dignas, filhos de Deus irrepreensíveis no meio de gente corrompida e perversa. Devem brilhar no meio dessa gente como estrelas no céu, levando-‐lhes a mensagem da vida. Desse modo, no dia de Cristo, eu poderei sentir-‐me satisfeito convosco, sabendo que não me esforcei nem trabalhei em vão.” (Filipenses 2:14-‐16) Foi antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de deixar este mundo para ir para o Pai. E ele, que amou sempre os seus que estavam no mundo, quis dar-‐lhes provas desse amor até ao fim. Estavam a cear. O Diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a ideia de atraiçoar Jesus. Jesus sabia que o Pai lhe tinha dado toda a autoridade, que tinha vindo de Deus e que voltaria em breve para Deus. Levantou-‐se então da mesa, tirou a capa e pegou numa toalha que pôs à cintura. Depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-‐los com a toalha. (João 13:1-‐5)
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