DIABETES, CANCER E HIPERTENSÃO: TRATAMENTO …site.ajes.edu.br/iv_congresso/arquivos/20160428005251.pdf · emprega a fitoterapia (BRASIL, 2006). Consequentemente, os usos terapêuticos
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DIABETES, CANCER E HIPERTENSÃO: TRATAMENTO AUXILIAR COM
PLANTAS MEDICINAIS USADAS POR POPULARES EM MATO GROSSO.
DIABETES, CANCER AND HYPERTENSION: ADJUNCTIVE TREATMENT WITH
MEDICINAL PLANTS USED BY POPULAR IN MATO GROSSO.
Angeline Turquett Soares de Oliveira
1, Vandileis Rodrigues de Oliveira Santander
1, Diógenes
Alexandre da Costa Lopes2, Helia Cristina Barrankievecz
3, Keylla Mara Cardoso de Sousa
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RESUMO:
Objetivo: O presente trabalho visa fazer um levantamento de plantas medicinais, de
uso popular, utilizadas para doenças crônicas (câncer, diabetes, hipertensão) no
estado de Mato Grosso. Método: Pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e
descritivo. Realizado nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library Of Medicine (PUBMED),
Enfermagem; HomeoIndex – Homeopatia (BDENF). Os descritores usados neste
trabalho foram: plantas medicinais, doença crônica, neoplasias, diabetes mellitus,
hipertensão. Resultados: Neste levantamento percebe-se uma variedade de plantas
medicinais utilizadas como terapia complementar no tratamento de câncer, diabetes
e hipertensão. Entre estas muitas ainda não possuem comprovação científica,
porém as que já possuem tiveram como base conhecimentos empíricos. Assim
considera-se importante a realização de estudos farmacológicos que investiguem os
efeitos das plantas utilizadas pela população, a fim de que o uso proporcione os
benefícios desejados. Conclusão: Após o levantamento agregado a plantas
medicinais utilizadas nas patologias crônicas, câncer, diabetes e hipertensão arterial,
percebe-se que determinadas plantas medicinais possuem corroboração científica,
no entanto outras há apenas comprovação empírica que necessita de estudos
científicos quanto a sua eficácia e toxidade.
Descritores: Plantas Medicinais; Doença Crônica; Neoplasias; Diabetes Mellitus;
Hipertensão.
1 Acadêmicas de Enfermagem da Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração do Vale do Juruena. E-mail:
angelineturquett@hotmail.com; vandileis@hotmail.com 2 Mestre em Enfermagem pela Universidade Guarulhos, Pós-graduado em gerontologia pela Universidade Federal de Alfenas,
Docente de Enfermagem na Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração do Vale do Juruena. E-mail: diogenesalexandre@yahoo.com
3 Graduada em Assistente Social; Licenciatura em Letras com ênfase em Inglês; Pós-graduada em Gestão Escolar. E-mail:
helia_cristina@hotmail.com 4 Graduada em Odontologia. Pesquisadora em epidemiologia. E-mail: kmckny@hotmail.com
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ABSTRACT
Objective: This study aims to survey medicinal plants of popular use, used for
chronic illnesses (cancer, diabetes, hypertension) in the state of Mato Grosso.
Method: Literature search of exploratory and descriptive. Held in databases Latin
American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library
Online (SciELO), Virtual Health Library (BVS), National Library of Medicine
(PubMed), nursing; HomeoIndex - Homeopathy (BDENF). The descriptors used in
this work were: medicinal plants, chronic disease, cancer, diabetes mellitus,
hypertension. Results: In this survey we can see a variety of medicinal plants used
as adjunctive therapy in the treatment of cancer, diabetes and hypertension. Among
these many still lack scientific proof, but those who have already had the empirical
knowledge base. Thus it is considered important to conduct pharmacological studies
investigating the effects of the plants used by the public, so that the use provide the
desired benefits. Conclusion: After the household survey the medicinal plants used
in chronic diseases, cancer, diabetes and high blood pressure, it is clear that certain
medicinal plants have scientific corroboration, however there are others just empirical
proof you need of scientific studies regarding its effectiveness and toxicity.
Descriptors: Medicinal Plants; Chronic disease; Neoplasms; Diabetes Mellitus;
Hypertension.
INTRODUÇÃO
O estado de Mato Grosso possui dois biomas importantes que são: a floresta
Amazônica – onde temos uma “biblioteca intacta” a ser explorada – e o Cerrado
considerado um dos biomas mais ricos do mundo na produção de plantas medicinais
e um grande reservatório de água (GOTTLIEB; BORIN, 1994).
O Cerrado se destaca como o segundo maior bioma, com 23% do total da
área territorial do Brasil, e como o maior detentor de diversidades biológicas
(RIBEIRO; WALTER, 1998).
O estado de Mato Grosso possui uma área de 903.357,9 km2 de extensão,
sendo o maior estado do país, ficando somente atrás do estado do Amazonas e do
Pará. Sua área urbana é de 519, 7 km2. Faz fronteira com os estados de Goiás,
Amazonas, Pará, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Localiza-se no Centro-Oeste do
Brasil, ficando exatamente no meio do caminho entre o Atlântico e o Pacífico, ou
seja, em linha reta é o ponto mais central do continente.
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Mato Grosso é um estado com altitudes modestas, o relevo apresenta
grandes superfícies aplainadas, com planaltos e chapadas na região central,
talhadas em rochas sedimentares e abrange três regiões distintas: na porção centro-
norte do estado, a dos chapadões sedimentares e planaltos cristalinos (com altitudes
entre 400 e 800m), que integram o planalto central brasileiro. A do planalto arenito-
basáltico, localizada no sul, simples parcela do planalto meridional. A parte do
Pantanal Mato-Grossense, baixada da porção centro-ocidental. Possui clima tropical,
com vegetação de cerrado na área leste, pantanal na área oeste e floresta
amazônica a noroeste (BRASIL. MT.GOV.BR).
No estado, há vários estudos com plantas medicinais, com a finalidade de
conhecer e fomentar a flora medicinal, no entanto, não há trabalhos que relatem de
forma completa e sucinta quais os tipos de plantas empregadas pela população
mato-grossense com referência às doenças crônicas, uma problemática a nível
mundial (BERG 1980; GUARIM NETO, 1987; GUARIM NETO; MORAIS, 2003;
JORGE et al., 1998).
No Brasil a primeira descrição relacionada à utilização de plantas como
remédio foi descrita pelo autor do Tratado Descritivo do Brasil, de 1587, Gabriel
Soares de Souza. Nesse tratado continha a descrição de produtos medicinais
empregados pelos indígenas de “as árvores e ervas da virtude”. Com a chegada dos
médicos portugueses ao país, diante da falta, na colônia, de fármacos utilizados em
países europeus, compreenderam a importância da utilização de plantas pelos
índios como medicamento. (VEIGA; PINTO, 2002).
O entendimento das peculiaridades de plantas medicinais é um dos legados
mais preciosos da cultura indígena, um conhecimento tradicional que ocorre de uma
geração a outra. Os indígenas obtêm um profundo conhecimento da flora medicinal,
extraindo dela os mais variados remédios, utilizados de diferentes formas. Suas
experiências preventivas e curativas estão interligadas ao modo que ele
compreende a patologia e suas causas, sendo utilizadas por pajés em rituais
(GASPAR, 2015).
As plantas constituíram desde os primórdios uma ligação homem-natureza.
Pesquisas tem mostrado que os indivíduos pré-históricos já empregavam as plantas
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para atenuar os sofrimentos de patologias que lhes acometiam (CASTRO;
CHEMALE, 1995).
A manipulação de plantas com finalidades curativas, medicinais, tratamento e
prevenção de doenças, é uma das formas mais arcaicas como recurso terapêutico
da humanidade. No começo dos anos 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
difundiu que 65-80% dos habitantes de países emergentes eram sujeitos ao uso de
plantas medicinais como único meio de assistência a cuidados indispensáveis à
saúde (AKERELE, 1993).
O uso de plantas com teor curativo está ligado à cultura popular, a qual é
conduzida de geração a geração, principalmente nas comunidades quilombolas,
indígenas, ribeirinhas e nas populações contemporâneas (DIEGUES, 1996).
Segundo a Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006, refere que a partir da
Declaração de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem demonstrado seu posicionamento
em relação a carência de apreciar o emprego de plantas medicinais no setor
sanitário, sendo que 80% da humanidade mundialmente emprega estas plantas ou
preparados destas no que diz respeito à atenção primária de saúde. Além disso,
percebe-se principalmente a atuação dos países em crescimento nesse
procedimento, visto que dispõe de 67% das espécies de plantas do planeta.
Incumbe apontar que o Ministério da Saúde efetivou no ano de 2001, o Fórum
para elaborar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos
Fitoterápicos (BRASIL, 2006).
Conforme a Resolução - RDC n.º 17 de 24 de fevereiro de 2000 da Secretaria
de Vigilância Sanitária, o medicamento fitoterápico é todo medicamento extraído
tecnologicamente por processos apropriados, aplicando unicamente matérias primas
vegetais, com o intuito profilático, curativo e paliativo. É qualificado pelo
conhecimento do efeito e dos riscos em sua utilização, também pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se aplica a medicamento
fitoterápico o que em sua composição inclua substâncias ativas isoladas, de
qualquer origem e nem as agregações destas com extratos vegetais.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), instituição pública do
governo que apresenta a finalidade de proporcionar a saúde da população brasileira
por meio de fiscalização da fabricação e a venda de produtos submetidos a
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vigilância sanitária, regulamentou o uso de 35 plantas medicinais (KRUEGER,
2011).
Ainda, segundo esta, a mesma proporciona alternativas terapêuticas aos
clientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o emprego de plantas medicinais, com
base em dados obtidos no ano de 2004, em 22 estados brasileiros, 116 municípios
emprega a fitoterapia (BRASIL, 2006). Consequentemente, os usos terapêuticos
medicinais em plantas são largamente usados no Brasil como complemento
terapêutico, principalmente em patologias crônicas (ALEXANDRE; BAGATINI;
SIMÕES, 2008).
As condições das patologias crônicas se desenvolvem lentamente e
apresentam várias causas que mudam com o tempo, dentre elas hereditariedade,
estilos de vida, exposição a fatores ambientais e fisiológicos. Nas condições
crônicas não há uma recuperação adequada e levam progressivamente a outras
manifestações e à incapacidade funcional (LORIG et al., 2006).
No ano de 2005, 58 milhões de mortes do total de determinantes ocorridos
mundialmente, estima-se que 35 milhões (60,3%) foram causados por patologias
crônicas, sendo 25 milhões por patologias cardiovasculares e câncer (WHO, 2005).
Até 2020, os fatores crônicos serão causadores de 78% da carga global de
patologias nos países em desenvolvimento. Entre esses fatores crônicos estão o
câncer, a diabetes e hipertensão (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2003).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2008) mostrou que
71,9% da população de 65 anos acima afirmaram ter, no mínimo, uma de 12
patologias crônicas selecionadas. Em relação ao número total de pessoas, 31,3%
atribuíram patologias crônicas, o que mostra que 59,5 milhões de brasileiros. 5,9%
das pessoas disseram serem portadores de três ou mais patologias crônicas
(BRASIL, 2008).
Assim, o presente trabalho visa fazer um levantamento das plantas medicinais
utilizadas no estado de Mato Grosso em relação às doenças crônicas, tais como
câncer, diabetes e hipertensão.
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MATERIAL E MÉTODO
Este estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica do tipo exploratório
descritiva. É dita exploratória, pois tem a finalidade de se conhecer e explicar melhor
determinado tema, tendo a necessidade de atender as pesquisas de razão prática
(GIL, 2002). Além disso, a pesquisa exploratória visa explorar conceitos ou fatos de
pouca bibliografia (TRIVIÑOS, 1987). E essa pesquisa é descritiva, pois atende
características definidas de uma dada população (VERGARA, 2000). Os bancos de
dados usados para este trabalho foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), National Library Of Medicine (PUBMED) e Enfermagem;
HomeoIndex – Homeopatia (BDENF).
Os descritores usados neste trabalho foram: Plantas Medicinais; Doença
Crônica; Neoplasias; Diabetes Mellitus; Hipertensão.
Os critérios de inclusão empregados foram: artigos completos, publicados em
língua portuguesa e inglesa, no período de 1980 a 2013, divulgados em meio
eletrônico, inseridos nas bases eletrônicas citadas anteriormente e inclusos os
descritores. As pesquisas destes artigos foram feitas entre setembro a novembro de
2014. Diversos artigos foram encontrados, contudo apenas os que estavam dentro
dos critérios de inclusão foram lidos na íntegra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir destas bases eletrônicas foram encontrados 74 artigos. Destes, 29
foram excluídos por não abordarem como tema principal plantas medicinais em
doenças crônicas, 2 foram descartados por serem repetidos e encontrados em
bases de dados diferentes. Finalizando com 45 artigos contemplados para a
construção desse artigo.
A primeira doença crônica analisada foi o câncer e as plantas medicinais
empregadas como antineoplásicos e estão relatadas na Tabela 1, os resultados de
diabetes na Tabela 2, e hipertensão na Tabela 3.
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Nessas tabelas estão descritos os nomes científicos, nomes populares, partes
utilizadas, assim como formas farmacêuticas e uso. Conceituando alguns termos
descritos de relevância para o artigo.
Forma farmacêutica é o resultado final de aparecimento que os princípios
ativos farmacêuticos apresentam depois de procedimentos farmacêuticos realizados
com a união de excipientes adequados ou sem, a fim de favorecer a sua
manipulação e adquirir a ação curativa desejada, com aspectos apropriados a uma
via de administração específica. Por exemplo, chá, em comprimido, drágea, cápsula,
suspensão entre outras. Além do princípio ativo ou fármaco principal, na forma
farmacêutica há outras substancias no composto medicamentoso, como o veículo, o
edulcorante, e, outros (BRASIL, 2011).
Segundo a Portaria da ANVISA nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998,
formulação ou fórmula é a “relação quantitativa dos farmoquímicos que compõem
um medicamento (BRASIL, 1998).
Porém, vale ressaltar que são plantas medicinais de uso popular, que vêm
através dos anos sendo passada pelas gerações mais antigas como os índios da
região, que já dominavam muito conhecimento em sua forma mais rudimentar.
Câncer
O câncer é o crescimento excessivo de células com anormalidades, se a
parte acometida por essa patologia não for retirada ou tratada adequadamente
pode-se resultar em acometimento de tecidos e órgãos, se espalhando para
diferentes pontos do corpo. Essa patologia é denominada degenerativa que se
resulta de alteração genética, em que células debilitadas apresentam-se agressivas,
acometendo tecidos e resultando em tumores através da aglomeração de células
cancerígenas ou neoplasias malignas. De outro modo, há tumores benignos, os
quais se propagam lentamente, similar ao tecido legítimo, e com poucas chances de
representar ameaça à saúde (BRASIL, 2003).
Em Mato Grosso, foram encontradas as seguintes plantas medicinais para o
tratamento do câncer conforme mostra a Tabela 1.
Tabela 1 - Plantas medicinais empregadas para o tratamento de câncer pelos moradores de Mato Grosso.
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Vários trabalhos pelo Brasil foram encontrados empregando as plantas
medicinais para o tratamento do câncer.
Pesquisa efetuada em 2000 e 2001 em um hospital público, comprova o uso
de plantas medicinais utilizadas em pacientes com câncer como a Babosa (Aloe sp),
Camomila (Matricaria chamomilla) e ipê-roxo (Tabebuia avelanedae). De acordo
com Araújo et al. (2007), foi estudado 26 espécies de Aloe sp e o Ipê – roxo quanto
a atividade antineoplásica e todas obtiveram atuação ativa em relação a esta ação
farmacológica.
Diabetes
Diabetes caracteriza-se por altos índices de glicose na corrente sanguínea,
ultimamente é uma das patologias que mais acomete a humanidade. O estímulo de
análises de plantas medicinais tem recebido incentivo nos últimos dez anos da OMS,
relacionando pesquisas sobre plantas medicinais na terapêutica nesta patologia.
Para a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), no ano de 2002, havia 173
milhões de pessoas no mundo portadoras com excesso de glicose no sangue
FAMÍLIA NOME
CIENTÍFICO
NOME
POPULAR
PARTE
UTILIZADA
FORMA
USO FONTE
Bignoniaceae
Tabebuia
heptaphylla
(Vell.)
Ipê-roxo Casca do
caule
Chá
Oral PASA,
2011
Toledo
tabebuia
ochracea
Standl.
Ipê-amarelo Casca do
caule
Chá Oral PASA,
2011
Celastraceae Maytenus
ilicifolia Mart. Cancerosa Folha
Chá Oral
MACIEL;
GUARIM
NETO,
2006
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mundialmente, estimando-se que em 2030 atingirá 300 milhões de pessoas
portadoras de diabetes (SBD, 2007).
O Estado de Mato Grosso possui diversas comunidades tradicionais,
principalmente em áreas de Cerrado e de Pantanal, que utilizam plantas medicinais
mediante o conhecimento popular legado dos seus ancestrais. Dentre este grupo de
plantas destacam-se as hipoglicemiantes, muitas delas citadas em área de Pantanal
por Pott e Pott (1994) e em área de Cerrado por Macedo (2003) e Guarim Neto e
Morais (2003).
Tabela 2 - Plantas medicinais empregadas para o tratamento de diabete pelos moradores de Mato Grosso.
FAMÍLIA NOME CIENTÍFÍCO NOME
POPULAR PARTE
UTILIZADA USO FONTE
Anacardiaceae A. nanum St. Hil. Caju Folhas,
Casca do Caule
Chá MACEDO;
FERREIRA, 2004
Apocynaceae Hancornia speciosa
Gomez Mangabeira
Casca do Caule
Macerada MACEDO;
FERREIRA, 2005
Asteraceae/ Compositae
Acanthospermum australe (Loefl.) O.
Kuntze Mata-pasto Planta toda Chá
MACEDO; FERREIRA,
2006
Caesalpiniaceae
Bauhinia nitida St.-Hil.
Pata-de-vaca Folha Chá PASA, 2011
Bauhinia glabra Jacq.
Escada de macaco
Raiz Chá,
macerada
MACEDO; FERREIRA,
2004
Cecropiaceae Cecropia
pachystachya Tréc. Embaúba Brotos Chá
MACEDO; FERREIRA,
2006
Cucurbitaceae Momordica charantia
L. Melão-de-São-
Caetano Folhas, casca
do caule Chá
MACEDO; FERREIRA,
2007
Dilleniaceae Curatella americana
L. Lixeira
Folhas, Casca do
Caule Chá
MACEDO; FERREIRA,
2008
Fabaceae
Andira cuiabensis (Benth.) Benth.
Pau - angelim Raiz Chá MACEDO;
FERREIRA, 2009
A. inermis (Sw.) Kunth.
Pau - morcego Raiz Chá MACEDO;
FERREIRA, 2010
Bowdichia virgilioides Kunth.
Sucupira Raiz Chá MACEDO;
FERREIRA, 2011
Pterodon emarginatus Vog.
Sucupira - branca
Folhas, Óleo dos Frutos
Chá MACEDO;
FERREIRA, 2012
Lamiaceae/Labiatae Leonotis nepetifolia Cordão-de- Folhas Chá MACEDO;
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(L.) R. Br. Frade FERREIRA, 2013
Malpighiaceae Heteropteris
aphrodisiaca O. Mach.
Nó-de-Cachorro
Raiz Chá MACEDO;
FERREIRA, 2014
Moraceae Artocarpus altilis L. Fruta-pão Folha Infusão PASA, 2011
Myrtaceae
Eugenia uniflora L. Pitanga Folha Chá PASA, 2012
Syzygium jambolanum D.C.
Jamelão, jambolão
Folha Decocção PASA, 2013
Oxalidaceae Averrhoa carambola
L. Carambola Folha Chá PASA, 2014
Solanaceae
Solanum lycocarpum St. Hil.
Lobeira Polvilho dos
Frutos Suco
MACEDO; FERREIRA,
2004
S. paniculatum L. Jurubeba Raiz Infusão MACEDO;
FERREIRA, 2005
Verbenaceae Vitex cymosa Bert. Tarumã Casca do
caule Chá PASA, 2011
A espécie Syzygium cumini (L.) Skeels, da família Myrtaceae que é nomeado
trivialmente por jambolão, cereja, jamelão, jalão, jambol, jambu, jambul, azeitona-do-
nordeste, ameixa-roxa, azeitona e murta (LORENZI; MATOS, 2008) e para o autor
Migliato et al. (2006) as folhas são empregadas com finalidade terapêutica para
diabetes. As raízes de Nó de cachorro (Heteropteris afrodisíaca O. Mach) são
empregadas, na terapêutica, diabetes (MACEDO; FERREIRA, 2004; CHANDRIKA et
al., 2006).
Estudos científicos relatam que Anacardiaceae possuem atividades
hipoglicêmicas para a diabetes do tipo II, afirma (OJEWOLE, 2003). Para Shim et al.,
(2003), o extrato aquoso do Rhus chineses Mill (Anacardiaceae) inibiu a atividade da
glicosidase, enzima responsável pela digestão de carboidratos a monossacarídeos
no processo de absorção intestinal. Este extrato pode exercer efeito antidiabético
pela supressão da absorção de carboidrato pelo intestino e, portanto, reduzir o
aumento pós-prandial de glicose no sangue.
A planta Momordica charantia L. e Eugenia jambolana L, segundo Grover et
al., (2001) apresenta ação farmacológica quando se utiliza extratos dessas plantas,
pode se impedir a elevação do débito urinário, a eliminação de albumina urinária, a
hipertrofia dos rins e não modificação a solução de creatinina em camundongos com
diabetes induzida por estreptozocina, o oposto da terapêutica com chá da
Smallantus sonchifolius Poepp e Hendl que, alivia o clearance em animais com
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glicose elevada e não mostra albuminúria em ratos hiperglicêmicos tratados (AYBAR
et al., 2001). Estas plantas corroboram com resultado apresentado para o uso
popular da diabetes.
Hipertensão
Hipertensão arterial é caracterizada por altos níveis da pressão sanguínea
nas paredes das artérias, podendo ser causada por vários fatores que permanecem
alterados. Geralmente, está relacionada a mudanças da estrutura e de
funcionamento dos órgãos, coração, rins, vasos sanguíneos, cérebro, mudanças no
metabolismo, que elevam os riscos cardiovasculares. O total de hipertensão arterial
sistêmica ultrapassa 30% tanto a nível mundial no Brasil (SBC, 2010).
As plantas medicinais utilizadas pela população de Mato Grosso para o
tratamento da Hipertensão seguem na Tabela 3 abaixo.
Tabela 3 - Plantas medicinais empregadas para o tratamento de hipertensão pelos moradores de Mato Grosso.
FAMÍLIA NOME
CIENTÍFÍCO NOME
POPULAR PARTE
UTILIZADA USO FONTE
Cucurbitaceae
Sechium edule SW
Chuchu Fruto Chá MACIEL, 2006
GUARIM NETO, 2006
Cucumis sativus L.
Pepino Fruto Suco MACIEL, 2006
GUARIM NETO, 2006
Dilleniaceae Curatella
americana L. Lixeira Folha Chá PASA, 2011
Euphorbiaceae Euphorbia
hyssopifolia L. Sete-
sangrias Folha Chá PASA, 2011
Rutaceae
Citrus limonum Osb.
Limão Flor Chá PASA, 2011
Maytenus ilicifolia Mart.
Cancerosa Folha Chá MACIEL; GUARIM NETO, 2006
Dentro da pesquisa da patologia de hipertensão foi encontrada com afirmação
científica a espécie Syzygium cumini (L.) Skeels, da família Myrtaceae, nomeado
trivialmente por jambolão, cereja, jamelão, jalão, jambol, jambu, jambul, azeitona-do-
nordeste, ameixa-roxa, azeitona e murta. (LORENZI; MATOS, 2008). Migliato et al.
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(2006) relatam que as folhas de S. cumini são empregadas com finalidade
terapêutica para diabetes e possui também atividade anti-hipertensiva.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando os resultados do levantamento apresentado as plantas
medicinais utilizadas como anti-neoplásicas no Estado de Mato Grosso foram Ipê-
roxo (Tabebuia), Ipê-amarelo (Toledo tabebuia ochracea Standl.) e Cancerosa
(Maytenus ilicifolia Mart.).
Já para hiperglicemia o Caju (A. nanum St. Hil.), Mangabeira (Hancornia
speciosa Gomez), Mata-pasto (Acanthospermum australe (Loefl.) O. Kuntze), Pata-
de-vaca (Bauhinia nítida St. Hil), Escada de Macaco (Bauhinia glabra Jacq),
Embaúba (Cecropia pachystachya Tréc.), Melão-de-São-Caetano (Momordica
charantia L.), Cordão-de-Frade (Leonotis nepetifolia (L.) R. Br.), Pitanga (Eugenia
uniflora L.), Jamelão, jambolão (Syzygium jambolanum D. C.), Carambola (Averrhoa
carambola L.), Lobeira (Solanum lycocarpum St. Hil.), Jurubeba (S. paniculatum L.),
e Tarumã (Vitex cymosa Bert).
As espécies empregadas no controle da hipertensão arterial foram Chuchu
(Sechium edule SW), Penino (Cucumis sativus L.), Lixeira (Curatella americana L.),
Sete-sangrias (Euphorbia hyssopifolia L.), Limão (Citrus limonum Osb.), Cancerosa
(Maytenus ilicifolia Mart.).
Percebe-se que algumas plantas medicinais já possuem corroboração
científica, no entanto, outras há apenas comprovação empírica que necessita de
estudos científicos quanto a sua eficácia e toxidade. Outro dado curioso, é que uma
variedade de famílias e espécies distintas são empregadas para as mesmas
patologias em alguns estados do Brasil.
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