Da Revolução Inglesa à Revolução Industrial
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DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Prof. Douglas Barraqui
Um documento de 1215 que Um documento de 1215 que limitou o poder dos limitou o poder dos monarcas monarcas da Inglaterra, da Inglaterra, especialmente o do rei especialmente o do rei João João “Sem-Terra”“Sem-Terra”, que o assinou, , que o assinou, impedindo assim o exercício impedindo assim o exercício do poder absoluto.do poder absoluto.
A Magna CartaA Magna Carta
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Guerra das Duas Rosas 1455 e 1485Guerra das Duas Rosas 1455 e 1485
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Guerra das Duas Rosas 1455 e 1485Guerra das Duas Rosas 1455 e 1485
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YORK x LANCASTERYORK x LANCASTER
TUDORTUDOR
Henrique VII, da casa dos Tudor, casa-se com Isabel de York.
O casamento põe fim a Guerra das Duas Rosas
Dinastia TudorDinastia Tudor
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Símbolo do absolutismo inglês;
Submeteu o parlamento ao rei;
Fundou o Anglicanismo;
Dinastia TudorDinastia TudorHenrique VIIIHenrique VIII
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Dinastia TudorDinastia TudorHenrique VIIIHenrique VIII
Catarina de Aragão Anna Bolena Jane Seymour
Ana de Cleves Catarina Haward Catarina ParrProf. Douglas Barraqui www.dougnahistoria.blogspot.com
Católica fervorosa tentou retornar o catolicismo na Inglaterra
Dinastia TudorDinastia TudorMaria I “Maria I “A SanguináriaA Sanguinária””
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Consolidou anglicanismo como única religião possível de culto na Inglaterra;
Perseguiu puritanos;
Derrotou a invencível armada espanhola;
Promoveu o desenvolvimento do mercantilismo inglês;
Morreu sem deixar herdeiros;
Dinastia TudorDinastia TudorElizabeth I “Elizabeth I “A Rainha Virgem”A Rainha Virgem”
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Foi rei da Escócia, Inglaterra e Irlanda pela União das Coroas;
Apoio da nobreza feudal; Venda de títulos de nobreza; Promoveu perseguição religiosa dos
puritanos, que foram para o norte da América (hoje, EUA);
Formação de colônias de povoamento.
Dinastia StuartDinastia StuartJaime IJaime I
Casou-se com uma católica, o que gerou desconfiança por parte de puritanos e calvinistas;
Acreditava no direito divino dos reis e achou que podia governar de acordo com sua consciência.
Fechou o Parlamento por 12 anos – rei governa sem oposição;
Institui o imposto Chip Money – imposto contra a pirataria;
Restabeleceu tributos feudais; Protagonista da revolução Puritana de 1644.
Dinastia StuartDinastia StuartCarlos ICarlos I
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Oliver CromwellLíder da
Revolução Puritana
Revolução Puritana (1641-1649)Revolução Puritana (1641-1649)
Batalha de Marston Moor (1644)
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Oliver CromwellCabeças Redondas
(Partidários da Burguesia: nobreza
progressista – gentry; puritanos;
levellers e diggers – setores populares)
Carlos ICavaleiros
(partidários do Rei)
Revolução Puritana (1641-1649)Revolução Puritana (1641-1649)
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A República de Cromwell (1649-A República de Cromwell (1649-1658)1658)
Carlos é decapitado em 1649; Carlos é decapitado em 1649; A República é instaurada;A República é instaurada; Cromwell recebe o título de “Cromwell recebe o título de “Lorde Lorde
Protetor”;Protetor”; Institui os Atos de Navegação (1651);Institui os Atos de Navegação (1651);
República PuritanaRepública Puritana
A Ditadura de Cromwell (1653-A Ditadura de Cromwell (1653-1658)1658)
Fechou o Parlamento;Fechou o Parlamento; Formou a Comunidade da Inglaterra, Formou a Comunidade da Inglaterra,
Escócia e Irlanda;Escócia e Irlanda;Prof. Douglas Barraqui www.dougnahistoria.blogspot.com
EscóciaEscócia
Irlanda do NorteIrlanda do Norte
Irlanda do SulIrlanda do Sul
InglaterraInglaterraPaís de País de GalesGales
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Restauração da Monarquia Restauração da Monarquia
Richard Cromwell
Sucedeu o pai, como “lorde protetor” da Inglaterra;
Não consegue se manter no poder por mais de oito meses;
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Restauração da Monarquia (1660-1688)Restauração da Monarquia (1660-1688)
Carlos IICarlos II
Jaime IIJaime II
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- Tentativa de reestabelecer o absolutismo
- Apoio ao catolicismo.- Oposição do Parlamento.
Revolução Gloriosa (1688-1689)Revolução Gloriosa (1688-1689)
- “Revolução sem sangue”- Guilherme de Orange, genro do rei,
foi convidado pelo Parlamento para ser o novo rei.
- Queda de Jaime II, deposto.- Declaração dos Direitos (Bill of
Rights), que cria a monarquia parlamentarista na Inglaterra.
- “O rei reina, mas o Parlamento governa”
- Primeira revolução burguesa que tem êxito. Uma revolução liderada pela burguesia, que derruba o absolutismo.
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Revolução IndustrialRevolução Industrial
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O QUE É INDUSTRIA?O QUE É INDUSTRIA?
É todo esforço do homem para transformar a matéria-prima em
mercadoria, para isso ele se utiliza de ferramentas ou
máquinas.
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Conjunto de transformações técnico-científicas ocorridas a partir do séc. XVIII, na Inglaterra, caracterizada pela
mudança nos meios produtivos.
Conceito:Conceito:
MANUFATURA MAQUINOFATURA
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MANUFATURAS:
Trabalho manual; Artesão; O trabalhador participa
de toda etapa do trabalho;
Não é disciplinado pelo tempo
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MAQUINOFATURAS
Utilização de máquinas;
Divisão do trabalho;
Produção em série;
Dinâmica de tempo de produção;
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Por que a Inglaterra foi a primeira? Domínio dos mares; Desenvolvimento do mercantilismo; Abundancia de carvão e ferro;
+ + INVESTIMENTO PRIVADO
INCENTIVO DO GOVERNO
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Principais avanços tecnológicos:Motor a Vapor (Thomas Newcomen)
Thomas Newcomen
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Principais avanços tecnológicos:Motor a Vapor (Thomas Newcomen)
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Motor a Vapor (James Watt)
James Watt (1736 - 1819)
Principais avanços tecnológicos:
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Tear a Vapor (Edmund)
Principais avanços tecnológicos:
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Tear a Vapor (Edmund)
Principais avanços tecnológicos:
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Embarcação a Vapor (Robert Fulton)
Principais avanços tecnológicos:
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Embarcação a Vapor (Robert Fulton)
Principais avanços tecnológicos:
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Locomotiva a vapor: (Richard Trevisthick)
Principais avanços tecnológicos:
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Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:
SOCIAIS: O trabalho humano foi sendo substituído ou regrado pela
máquina.
O trabalhador tornou-se operador de máquinas .
O ritmo da vida e do trabalho deixou de ser determinado pelo ritmo da natureza e passou a atender às necessidades da produção.
Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.
Êxodo Rural. Prof. Douglas Barraqui www.dougnahistoria.blogspot.com
Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:
SOCIAIS: Divisão social
Burguesia: proprietária das fábricas, das máquinas, do comércio, das redes
de transporte e dos bancos.
Proletário: O trabalhador da indústria, vivia do salário que recebia do
capitalista; vende sua força de trabalho.
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Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:
ECONÔMICAS: Desenvolvimento do capitalismo;
Aumento da produção de mercadorias em menos tempo;
Aumento do lucro e da riqueza;
Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias;
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Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:
TÉCNICAS CIÊNTÍFICAS:
Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;
Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo;
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Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:
ECOLÓGICAS:
Maior necessidade de matérias primas;
Aumento da poluição dos rios e do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas;
Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias e ocupação irregular;
Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas;Prof. Douglas Barraqui
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As cidades e a vida operáriaAs cidades e a vida operária Adoção de novos hábitos, que se chocavam com as tradições comunitárias e
familiares dos moradores do campo.
Nos centros urbanos, as festas religiosas, os casamentos, os festivais da colheita, ocasiões que garantiam o contato e a solidariedade entre as pessoas, desapareceram ou foram limitados pelas longas jornadas de trabalho estabelecidas nas fábricas, de 14 a 16 horas por dia. Não havia férias
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As cidades e a vida operáriaAs cidades e a vida operária O artesanato caseiro e as
associações medievais de artesãos decaíram e praticamente sumiram.
A expansão das fábricas atraiu trabalhadores das áreas rurais para as cidades.
Muitos trabalhadores rurais foram expulsos devido ao processo de modernização da agricultura e dos Enclosure Lands (cercamento do campo para criar ovelhas)
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Enclosure Lands
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A organização da classe operáriaA organização da classe operária Máquinas, vistas como
responsáveis pelo desemprego e pela miséria;
Longas jornadas de trabalhos, baixos salários e a exploração do trabalhador;
Trade Unions, ou sindicatos :
Em 1824, o Parlamento inglês permitiu que as primeiras associações operárias fossem legalizadas. Prof. Douglas Barraqui
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A organização da classe operáriaA organização da classe operáriaLUDISMO: Movimento de quebradores de máquinas:"Possuímos informações de que você é um dos
proprietários que têm um desses detestáveis teares mecânicos e meus homens me encarregaram de escrever-lhe, fazendo um advertência para que você se desfaça deles... atente para que se eles não forem despachados até o final da próxima semana enviarei um dos meus lugar-tenentes com uns 300 homens para destruí-los, e, além disso, tome nota de que se você nos causar problemas, aumentaremos o seu infortúnio queimando o seu edifício, reduzindo-o a cinzas; se você tiver o atrevimento de disparar contra os meus homens, eles têm ordem de assassiná-lo e de queimar a sua casa. Assim você terá a bondade de informar aos seus vizinhos de que esperem o mesmo destino se os seus tricotadores não sejam rapidamente desativados.."
Ass.: General Ludd, março de 1812Prof. Douglas Barraqui www.dougnahistoria.blogspot.com
CARTISMO O movimento nasceu em Londres, em 1837,
quando uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento a Carta ao Povo.
O documento, com mais de um milhão de assinaturas, requeria:
Voto Secreto, Sufrágio Universal Masculino Renovação Anual dos Membros do
Parlamento. A recusa do Parlamento em aprovar a carta
desencadeou uma onda de greves, manifestações e prisões.
A organização da classe operáriaA organização da classe operária
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Referências• CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique
Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
• COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
• Projeto Araribá: História – 8º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
• AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 8º ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
• Uno: Sistema de Ensino – História – 8º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
• http://cargocollective.com/manaedi/Linha-de-montagem-Ford-T-Aventuras-na-historia
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Nota do autor:• Muitos dos slides aqui postados estão disponíveis para dowloading. Outros,
porém, por questões de direitos autorais e direitos de imagens, não estão disponíveis para serem baixados gratuitamente.
• Caso você queira algum desses arquivos, ou mesmo encomendar alguma apresentação com um tema em especial, entre em contato comigo pelo E-mail (ambientalhistoria@gmail.com).
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PROF. DE HISTÓRIA(ENSINO FUNDAMENTAL / MÉDIO / PREPARATÓRIOS PARA CONCURSO, PRÉ-
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