CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - Bem-vindo ao ...
Post on 18-Dec-2021
3 Views
Preview:
Transcript
CITOLOGIA, HISTOLOGIA E
EMBRIOLOGIA
Profa Dra Maria da Graça Gama Melão
Dep. Hidrobiologia / UFSCar
AVALIAÇÃO
•3 PROVAS com pesos iguais (conteúdo das aulas teóricas e práticas)
•RELATÓRIOS das aulas práticas (até 1,0 ponto na média final)
•PROVA SUBSTITUTIVA p/ quem não atingiu média 6,0 (matéria da prova c/ menor nota)
Obs.: As provas só poderão ser repostas c/atestado médico.
•RECUPERAÇÃO: entre 5,0 e 5,9
DATAS DAS AVALIAÇÕES
13 / abril
= 1ª PROVA: Citologia + epitelial + conjuntivo +
adiposo
18 / maio
= 2a PROVA: cartilaginoso + sanguíneo + ósseo +
muscular
20 / junho
= 3ª PROVA: nervoso + ap. reprodutor masculino e
feminino + embriologia
29 / junho
= AVALIAÇÃO SUBSTITUTIVA
OBJETIVO
• Proporcionar a compreensão, em nível
microscópico, da constituição do organismo
humano, fornecendo ainda algumas noções
básicas sobre reprodução humana e
desenvolvimento embrionário.
~ 4 milhões de ≠s espécies de seres vivos
morfologia, função
e comportamentos
diferentes
mesmo plano de
organização =
CÉLULAS
ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
Complexidade
150 bilhões de células
÷ CÉLULAS
TECIDOS
ÓRGÃOS
SISTEMAS
regulam ToC, pressão osmótica, [H+], composição química do líquido que banha a células
HOMEOSTASE meio celular constante
permite funcionamento normal das células
TIPOS DE CÉLULAS DO CORPO
Tecido
= grupo de células c/ morfologia e funções similares
Órgão
Sistema
estudo da estrutura microscópica normal do organismo.
estudos dos tecidos do corpo e de como os mesmos se organizam para
formar órgãos.
estudo da CÉLULAS = unidades funcionais e estruturais dos seres vivos
PROGRAMA CITOLOGIA:
Constituição química da célula
Organelas celulares
Divisão celular
HISTOLOGIA:
Tecido epitelial
Tecido conjuntivo
Tecido adiposo
Tecido cartilaginoso
Tecido ósseo
Tecido sanguíneo
Tecido muscular
Tecido nervoso
EMBRIOLOGIA:
Aparelhos reprodutores masculino e feminino
Gametogênese
Fecundação e nidação
Anexos embrionários
Etapas iniciais do desenvolvimento humano
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DE ROBERTIS, E.D.P. & E.M.F. DE ROBERTIS. Bases da biologia celular e molecular. 4 ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. 389 p. Capítulo 1 (p. 16 a 23). JUNQUEIRA, L.C. & J. CARNEIRO. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 332 p. Capítulo 1 (p. 1 a 14) e capítulo 3 (p. 40 a 62) JUNQUEIRA, L.C.U. & J. CARNEIRO. Histologia básica: texto e atlas. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524 p. Capítulos 2 a 10, 12, 13, 21 e 22. MOORE, K.L. et al. Embriologia básica. 8 ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. 347 p. MOORE, K.L. Embriologia clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 536 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLOOM & FAWCETT. Tratado de histologia. 6 ed. Buenos Aires: Ed. Labor S.A.,
1973. 970 p.
DI FIORE. Atlas de Histologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1991.
229 p.
DI FIORE, MANCINI & DE ROBERTIS. Novo atlas de histologia. 5 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 335 p.
GARCIA, S.L. & C. GARCIA. . Embriologia. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
416 p.
GENESER, F. Atlas de histologia. São Paulo: Editorial Médica Panamericana,
1987. 224 p.
GILBERT, S.F. Biologia do desenvolvimento. 2 ed. Ribeirão Preto: Sociedade
Brasileira de Genética, 1995. 563 p.
HAM, A.W. Histologia. 7 ed. Guanabara, RJ: Koogan, 1977. 872 p
JUNQUEIRA, L. & D. ZAGO. Fundamentos da embriologia humana. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1972. 255 p.
ROSS, M.H. et al. Histologia: texto e atlas. 2 ed. São Paulo: Panamericana,
1993. 779 p.
SNELL, R.S. Histologia clínica. Rio de Janeiro: Discos CBS, 1985. 686 p.
WEISS, L. & GREEP. Histology. McGraw-Hill.
PROCARIÓTICAS EUCARIÓTICAS TIPOS DE CÉLULAS
1-5 µm; c/ parede celular; s/ carioteca;
s/organelas membranosas; s/ histonas
associadas ao DNA
c/ carioteca (dupla membrana); c/ histonas associadas ao DNA;
c/organelas membranosas
Riqueza de membranas separam processos metabólicos
Eficiência > Tamanho
Organização celular em procariontes e eucariontes
VÍRUS
Não são considerados
células verdadeiras!
Dependem de células
hospedeiras (procariontes
e eucariontes) para
manifestar
autoreprodução
HIV
Dois tipos:
- RNA
- DNA
CÉLULA EUCARIÓTICA
PRINCIPAIS CONSTITUINTES: núcleo e citoplasma
CITOPLASMA:
(se estende da membrana plasmática ao envoltório nuclear)
CONSTITUINTES:
CITOSSOL (ou matriz citoplasmática) Água e compostos químicos
orgânicos e inorgânicos dissolvidos / ou em suspensão
Solução aquosa (85% água) homogênea e transparente, pH 7.
Local de reações catalisadas por enzimas solúveis
Degradação de moléculas proteicas, lipídeos e glicídios
(catabolismo)
Síntese de moléculas orgânicas destinadas às membranas das
organelas
CITOSSOL CONTÉM: citoesqueleto , organelas (mitocôndrias, ret.
endoplasmático, complexo Golgi, lisossomos, peroxissomos) e depósitos
DIVERSIDADE MORFOLÓGICA ENTRE AS CÉLULAS EUCARIONTES
Componentes químicos das células
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS
QUE ELEMENTOS QUÍMICOS SÃO ENCONTRADOS NAS CÉLULAS ?
Tabela periódica:
103 elementos químicos – 27 encontrados nas células
Abundantes: H, O, C, N 99% da constituição celular
Compartilhamento de elétrons
Ligações entre os diferentes elementos propicia formação de diferentes
moléculas e funções específicas no ambiente celular
QUE TIPO DE LIGAÇÕES EXISTEM ENTRE OS ELEMENTOS
QUÍMICOS PARA A FORMAÇÃO DAS MOLÉCULAS ?
1 – LIGAÇÕES FORTES:
1.1) Covalentes: compartilhamentos de elétrons moléculas
Ex: H2 , H2O, NH3, CH4
Gases inertes (camadas orbitais completas) – não reagem quimicamente
2 – LIGAÇÕES FRACAS
2.1) Ligações iônicas: perda ou ganho de elétrons (ao doar e receber elétrons criam-se cargas nos átomos, as quais os
mantêm unidos)
Ex: NaCl
Cl (17) – precisa ganhar 1 elétron para manter estabilidade
Na (11) – precisa perder 1 elétron para manter a estabilidade
2.2) Ligação de hidrogênio
Ligação entre o hidrogênio de uma molécula e o ânion de outra molécula
Ex: água, bases nitrogenadas dos ácidos nucléicos para formar DNA e RNA
Pontes de hidrogênio
2.3) Interação hidrofóbica Moléculas que não têm afinidade pela água interagem para se proteger da
mesma no ambiente celular (não há ligação verdadeira).
Porção não polar das moléculas interagem
por repulsa à água
A porção carregada (grupo carboxila)
interage com ambiente aquoso.
Componentes químicos das células
75 a 85%
1 a 3%
24 a 14%
Íons
Água
COMPONENTES ORGÂNICOS = Macromoléculas
COMPONENTES INORGÂNICOS = Água + íons
Macromoléculas Proteínas
Ácidos
Nucléicos
Carboidratos
Lipídios
duas ligações covalentes
Água
DIPOLO
Solvente universal
Moléculas HIDROFÍLICAS: afinidade por água (polar)
Moléculas HIDROFÓBICAS: sem afinidade por água (apolar).
Moléculas ANFIPÁTICAS: possuem uma região
hidrofílica e outra hidrofóbica
Água
+ abundante: nos seres vivos e nas células
células
livre = 95% total = solvente
ligada = 4 a 5% = imobilizada / ligada às macromoléculas
60 – 70% peso corporal adulto
+ jovem = > porcentagem (embrião = 90 – 95%)
indispensável para as atividades metabólicas
Solvente – reações químicas
Transporte – alimentos, gases, excretas
Manutenção ToC - transpiração
Íons inorgânicos
dissolvidos no citoplasma
fazem parte da estrutura de moléculas orgânicas biologicamente importantes
íons Funções
fosfato composição de nucleotídeos, fosfolipídios, fosfoproteínas
liga-se: ATP, ADP, fosfato de cálcio, etc
cálcio importante na coagulação sanguínea, exocitose, contração muscular, etc
liga-se a outros íons: fosfato de cálcio, carbonato de cálcio (osso)
cloro importante equilíbrio hidroeletrolítico do sangue, líquido intercelular e
pressão osmótica das células; HCl = constituinte do suco gástrico
sódio junto com o íon cloro = regula a pressão osmótica das células
potássio junto com o íon sódio = relacionado com condução do impulso nervoso
Monômeros
Monossacarídeos Carboidratos
Ácidos graxos Lipídios
Aminoácidos Proteínas
Nucleotídeos Ácidos Nucléicos
Componentes Orgânicos
compostos de C
Macromoléculas
Carboidratos / Hidratos de Carbono / Glicídeos / Açúcares
De acordo com o número de monômeros que contêm, classificam-se em:
- Fonte de energia para célula
- Constituintes estruturais (membrana e matriz extracelular)
Membrana plasmática Hepatócitos (fígado)
acúmulo de glicogênio
1) Monossacarídeos
açúcares simples
Cn(H2O)n n = 3 a 7
São classificados de acordo com o número de carbonos + sufixo OSE
Ex.: trioses, tetraoses, pentoses, hexoses
galactose, manose, frutose, fucose
desoxirribose
ribose
Pentoses
glicose
Hexoses
* Sua presença
na urina é
indicativa de
diabetes mellito.
*Origina
polissacarídeos
(glicogênio)
2) Dissacarídeos
Condensação de 2 monômeros = perda de uma molécula de
água
Ex.: sacarose (frutas, mel), lactose (leite), maltose
Formados por dois monômeros de hexoses: C12H22O11
3) Oligossacarídeo / Polissacarídeo
condensação de muitos monômeros de hexoses (C6H12O6)
oligossacarídeo = cadeia + curta (ligados a proteínas/lipídeos)
polissacarídeo = cadeia + longa
galactose + glicose
glicogênio = polissacarídeo (glicose) longo e
muito ramificado
* reserva energética nos animais
amido = polissacarídeo (glicose) longo e pouco ramificado
reserva energética dos vegetais
celulose = polissacarídeo longo e linear
parede celular das células vegetais
GLICOSAMINOGLICANAS (GAG): são compostos por dois monossacarídeos
diferentes que se repetem. FUNÇÃO ESTRUTURAL
Ex.: Ácido hialurônico (ácido glicurônico + N-acetilglicosamina).
Homopolissacarídeos = apenas 1 tipo de monossacarídeo
Heteropolissacarídeos = + de 1 tipo de monossacarídeo
FUNÇÕES papel de reserva energética – fonte de energia
glicogênio e amido
papel estrutural – formação de membranas celulares e matriz extracelular
celulose – parede celular
oligossacarídeos - membrana plasmática (glicoproteínas, glicolipídios)
GAG – matriz extracelular
papel informacional
ribose e desoxirribose - RNA e DNA
oligossacarídeos - sinalização celular (glicoproteínas, glicolipídios)
Lipídios
insolúveis em água
solúveis em solventes orgânicos (éter, clorofórmio, benzeno) ou detergentes
tais propriedades se devem a longas cadeias de hidrocarbonetos (ácidos graxos) ou
anéis benzênicos (hidrofóbicas)
cadeia (cauda) hidrofóbica de hidrocarbonetos, com ou sem dupla ligação
fluidez
CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDIOS:
Com base na estrutura de seu esqueleto
1 - Lipídios complexos: contém ácidos graxos (grupo carboxila e cadeia hidrocarbonada).
Triacilglicerídeos – reserva energética
Fosfoglicerídeos – membrana plasmática
Esfingolipídeos – proteção do sistema nervoso e células cerebrais
Ceras – proteção e defesa
Triglicerídios / Gorduras neutras
estoque de energia – tecido adiposo
gotículas lipídicas = inclusão citoplasmática
- triésteres de ácidos graxos com uma molécula de glicerol
Fosfolipídios
anfipáticos: região hidrofílica (cabeça) e região hidrofóbica (cauda)
- diésteres de ácidos graxos com uma molécula de glicerol (glicerofosfolipídios)
ou serina (esfingofosfolipídios) ligada ao fosfato.
• interações hidrofóbicas
região apolar = 2 caudas de hidrocarboneto (ácido graxo)
região polar = açúcar (não fosfato)
Glicolipídios
- diésteres de ácidos graxos com uma molécula de serina ligada a um açúcar.
FUNÇÕES mais eficientes como estoque de energia (triglicerídios)
estrutural
2 – Lipídeos simples: SEM ácidos graxos
• FAMÍLIAS:
A - Terpenos: Formados de isoprenos hidrocarbonados (5 carbonos)
Ex: Vitaminas lipossolúveis A, E, K
Vitamina A -
Vitamina E -
Vitamina K -
B – Esteróides: derivados de hidrocarbonetos tetracíclicos saturados
Ex: colesterol, sais biliares, androgênios, estrogênios, progesterona,
hormônios adrenocorticais
C – Prostaglandinas: ciclização de ácidos graxos insaturados de 20 carbonos
Função: natureza hormonal ou regulatória pressão sanguínea e induz
a contração de músculo liso.
Proteínas polímeros de AMINOÁCIDOS unidos por ligação peptídica
sequências distintas de Aa. = diferentes proteínas
básico ácido
radical livre
R = 20 tipos
determina as
propriedades
químicas
Ligação peptídica
até 30 Aa. = oligopeptídeo
30 – 100 Aa. = cadeia polipeptídica
+ 100 Aa. = proteína
Níveis de organização ou configuração das proteínas
Primária = define a sequência linear de Aa.
mantida por ligações covalentes = peptídicas = gasto de energia
Secundária = refere-se à conformação espacial da proteína e deriva da
posição de certos aminoácidos na cadeia peptídica.
fita / folha pregueada
hélice
mantida por ligações não covalentes = pontes de H
Terciária = organização tridimensional (novos dobramentos nas estruturas de
alfa-hélice e folhas pregueadas beta)
filamentosa / fibrosa
globosa / globular
mantida por ligações não covalentes:
pontes de H, ligações iônicas,
forças de van der Waals e interações
hidrofóbicas
Quaternária = somente em proteínas
com múltiplas subunidades
hemoglobina
FUNÇÕES
estrutural = constituinte de membrana, células e tecidos
informacional = sinalizadoras = hormônios e receptores
defesa = imunoglobulinas (anticorpos)
enzimática = metabolismo celular
concentração osmótica das soluções do corpo = proteínas plasmáticas
Ácidos nucléicos (DNA/RNA)
monômeros = nucleotídeos
grupo fosfato – constante
pentose (ribose ou desoxirribose) – constante
base nitrogenada - variável
DNA x RNA
Localização
Bases pirimídicas
Bases púricas
Pentose
Papel na célula
DNA
dupla cadeia de nucleotídeos
unidas por pontes de H
duas (A – T)
três (G – C)
DNA Fita dupla – ligações inversas uma em relação
a outra
5” 3“ e 3”- 5“
= antiparalelas
Código genético = contém informações para fazer proteínas
Transcrição Tradução DNA RNA PROTEÍNA
RNA
1 cadeia de nucleotídeos
nucleotídeos ligados:
pentose com fosfato
fosfato com pentose
bases: A – U; C – G
RNAm, RNAt, RNAr
RNA Reconhecer a informação contida no DNA,
decodifica-la em forma de proteína
3 tipos: RNAm, RNAt, RNAr
Bases: CG, A-U
Códon
top related