Candida certo vilma

Post on 13-Jun-2015

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Componentes

-Ana Rita-Camila Saúde-Eliane Reis -Fabiana Soares -FrancelinaJuliete Roque -Jussara Rocha -Juscilene Marques-Lucimeire Pinheiro

-Marineide Ribeiro-Patrícia Gonzaga-Rosângela Barreto-Radine Costa-Sumaia Menezes -Vera Lúcia Santos-Vilma dos Santos

Aprender ortografia.

Ortografia: o que é? Para que serve? Por que ensiná-la?

A norma ortográfica do português: O que o aluno pode compreender? O que ele precisa memorizar?

Como as crianças aprendem a norma ortográfica?

• Aprender ortografia não é um processo passivo,não é um simples armazenamento de formas corretas na memória.

• No caso da ortografia, o aprendiz também reelabora em sua mente as informações sobre a escrita correta das palavras

Segundo o modelo “redescrição representacional”

(RR) Em qualquer área de conhecimento, num

primeiro momento de aprendizagem, o indivíduo age de forma limitada mecânica e rotineira, por possuir em sua mente apenas conhecimentos formulados num nível implícito, que em fases posteriores, esses conhecimentos passam por um processo de explicitação.

O rendimento ortográfico e sua relação com o nível de conhecimentos infantis sobre a norma.

Um primeiro dado importante (a partir dessa pesquisa) foi que ao errar de propósito, as crianças não tentaram imitar um “ estrangeiro” de modo que as transgressões praticadas refletiam os conhecimentos que elas próprias tinham sobre a nossa ortografia.

As transgressões dos alunos com pior rendimento indicavam menos conhecimento da norma, já que eles não priorizavam “atacar” os pontos críticos de nossa ortografia em lugar de fazer isso, substituíam, agregavam ou omitiam letras que não constituem dificuldades ortográficas.

• Em geral as crianças examinadas tinham ainda mais dificuldade para explicar o emprego de letras regradas pela morfologia ou classe gramatical.

• Assim pelos erros inventados ou pela verbalização que as criança foram capazes de oferecer durante a entrevista, constatamos que aquelas que possuem melhor ortografia têm também conhecimentos elaborados num nível mais alto, mais explicito, sobre as regras e irregularidades das normas da ortografia do português

Ensinar ortografia.

Análise crítica das práticas usais de ensino da ortografia.

A forma tradicional.

Que metas estabelecer para cada turma, para cada série?

• O professor precisa diagnosticar cuidadosamente quais são as principais dificuldades de seus alunas, para então poder definir as metas para o rendimento ortográfico da turma específica com que trabalha.

Como seqüenciar o ensino de ortografia? ( Por onde começar?

Que critérios podemos usar para seqüenciar os conteúdos ortográficos que trabalharemos e que deverão traduzir nossas expectativas de avanço no rendimento dos alunos?)

Princípios relativos ao caminhamento das situações de ensino-aprendizagem

I. A reflexão sobre a ortografia deve estar presente em todos os momentos de escrita.

II. É preciso não controlar a escrita espontânea dos alunos.

III. É preciso não fazer da momenclatura gramatical um requisito para a aprendizagem de regras(contextuais e morfológico-gramaticais.

IV. É preciso promover sempre a discussão coletiva dos conhecimentos que as crianças expressão.

V. É preciso fazer o registro escrito das descobertas das crianças – regras, listas de palavras,etc.

VI. As atividades podem ser desenvolvidas coletivamente, em pequenos grupos ou em duplas.

VII. Ao definir metas, não podemos deixar de levar em conta a heterogeneidade de rendimento dos alunos.

As situações de sistematização do ensino-aprendizagem da ortografia que temos adotado (e reelaborado) nos últimos anos se enquadram em três grupos:

• Atividades de reflexão sobre palavras a partir de textos: ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão ou focalização;

• Atividades de reflexão sobre palavras a partir de textos: ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão ou focalização;

• Atividades de revisão das produções infantis.

Definindo princípios norteadores para o ensino de ortografia.

A criança necessita conviver com modelos nos quais apareçam a norma ortográfica precisa ter um grande convívio com materiais impressos.

O feixe de varas

Era uma vez um pai cujos filhos viviam brigando entre eles. O pai tentou ensiná-los a viver sem tantas discussões. Mas nada adiantava. Um dia, mandou os filhos, mostrou a eles um feixe de varas e disse:-Dou um prêmio a quem quebrar este feixe de varas. cada filho fez de tudo, sem conseguir quebrá-lo.Então,o pai desamarrou o feixe e quebrou as varas, uma a uma. Acabou dizendo:-Se vocês ficarem unidos, ninguém ira contar vocês.Se separarem estarão perdidos.

O professor deve semear duvidas em seus alunos e despertar a curiosidade:Promover o jogo do erro, com seus alunos,como

se escreve as palavras de forma errada:

1. maxixe (certa) machichi (errada)

5.xuvachuva

6.xuxuchucu

7.casacaza

2.Maxima masima

3. moxilamochila

4. chuveiroxuveiro

Situações de ensino aprendizagem I: refletindo sobre a ortografia a partir de textos.

Ditado interativo.

Tem a finalidade de verificar os conhecimentos ortográficos dos alunos.Utilizando textos já

conhecidos pela turma.

Releitura com focalização.

Ao reler o texto incentivamos as crianças a focalizar a atenção na grafia das palavras

Reescrita com transgressão ou correção

Situações de ensino-aprendizagem II: atividades de reflexão sobre as palavras foras de textos.

foto e voto, faca e vaca, fila e vila

Algumas Regras

• A letra K só aparecem em nome de gente, lojas e de produto.

• A letra Q sem U não existe, vem sempre juntos QU.

• A letra C fica com o som de S se vem antes de E e I.

Produção de palavras inventadas.

A formação de palavras inventadas favorece uma reflexão sobre a língua que extrapola o âmbito ortográfico.

“Os erros” das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses “erros” demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas(como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.

Situações de ensino-aprendizagem III: usando o dicionário e revisando as produções infantis.

O que corrigir? Como corrigir? Por quê e para quê corrigir? “Para sermos bons modelos, ou bons professores, necessitamos então aprimorar cada vez mais nossa competência na linguagem em geral, inclusive em nossos conhecimentos ortográficos”.(p.123) 

Referência.

MORAIS. Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Ática: São Paulo, 1998.

http:www.via6.com

PCN: Parâmetros Curriculares Nacionais 1ª a 4ª Séries - Vol. 02: Língua Português.

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