Caderno Pedagogico 11.14 com titulo
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CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 11
Sociodiversidade e Preconceito.
.
2013/1
ALU
NO
(A):
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
2
CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL
VOLUME 11
REITOR
Arody Cordeiro Herdy
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Carlos de Oliveira Varella
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Emilio Antonio Francischetti
PRÓ-REITORA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO
Sônia Regina Mendes
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
José Luiz Rosa Lordello
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
3
INOVA
NÚCLEO INOVADOR Unigranrio – INOVA
Coordenadora: Maria Rita Resende Martins da Costa Braz
ESCOLA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS, LETRAS, ARTES E HUMANIDADES
Diretora: Haydéa Maria Marino de Sant´anna Reis
INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS I
Diretora: Lúcia Inês Kronemberger Andrade
INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS II
Diretor: Lindonor Gaspar de Siqueira
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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NÚCLEO ALÉM DA SALA DE AULA
Benjamin Salgado Quintans
Frederico Adolfo Schiffer Junior
Haydéa Maria Marino de Sant‟anna Reis
Herbert Gomes Martins
Hulda Cordeiro Herdy Carmim
José Luiz Rosa Lordello
Sonia Regina Mendes
NÚCLEO DE APOIO METODOLÓGICO - NAM
Anna Paula Soares Lemos
Carlos de Oliveira Varella
José Luiz Rosa Lordello
Lindonor Gaspar de Siqueira
Lúcia Inês Kronemberger Andrade
Maria Rita Resende Martins da Costa Braz
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
2
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
Lúcia Inês Kronemberger Andrade
Vanessa Olmo Pombo
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
Anna Paula Soares Lemos
Edeusa de Souza Pereira
Joaquim Humberto Coelho de Oliveira
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
2
NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
ORGANIZAÇÃO / REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL:
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
Professores(as)
Anna Paula Lemos
Edeusa de Souza Pereira
Joaquim Humberto Coelho de Oliveira
Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca
Tania Maria da Silva Amaro de Almeida
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM
Atividade:
TAE 001 / Trabalho Acadêmico Efetivo 1 - Atividades Integradas de Formação Geral I
Unidade Nº:
Onze (11/14)
Título:
Sociodiversidade e Preconceito.
Objetivos de aprendizagem:
Entender como a diversidade cultural que originou a estrutura sociocultural brasileira trouxe
riquezas e desigualdades.
Perceber em que medida as desigualdades geram preconceitos.
Tópicos abordados:
A cultura brasileira e a diversidade cultural.
Da diversidade à desigualdade.
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Introdução:
Você viu, na Unidade 10, que, em toda estrutura sociodiversa, há conflitos. Viu também que há,
hoje, no Brasil, uma preocupação com a inclusão social e cultural. E, ainda, que os conflitos,
mesmo os gerados por intolerância e preconceito, não derivam de uma política de estado atual.
Intolerância e preconceito.
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/pwdtcomemorativas/usu_img/religion.jpg
No entanto, historicamente, os preconceitos tiveram origem em uma estrutura social que foi, em
sua base, desigual e organizada em uma aproximação hostil entre as etnias. Uma aproximação
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entre exploradores e explorados, colonizadores e colonizados.
Paulo Silvino Ribeiro, cientista social da Unicamp, no artigo “Cultura brasileira: da
diversidade à desigualdade”, disponível no conteúdo desta unidade
(http://www.brasilescola.com/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.html.),
destaca que:
A cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural, fruto
dessa aproximação que se desenvolveu desde os tempos de colonização, a qual, como
sabemos, não foi, necessariamente, um processo amistoso entre colonizadores e
colonizados, entre brancos e índios, entre brancos e negros. Se é verdade que
portugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente contato, também é fato que
essa aproximação foi marcada pela exploração e pela violência impostas a índios e
negros pelos europeus colonizadores, os quais a seu modo tentavam impor seus valores,
sua religião e seus interesses.
Este contato hostil entre culturas e etnias gerou alguns preconceitos que no Brasil, em alguns
momentos, segundo aponta Ribeiro (2013), parecem velados.
Ainda hoje, mesmo com leis claras contra atos racistas, é possível afirmarmos a
existência do preconceito de raça na sociedade brasileira, no transporte coletivo, na
escola, até no ambiente de trabalho. Isso não significa que vivamos numa sociedade
racista e preconceituosa em sua essência, mas sim que esta carrega ainda muito de um
juízo de valor dos tempos do Brasil colonial, de forte preconceito e discriminação. Além
disso, se a diversidade cultural não apagou os preconceitos raciais, também não diminuiu
outro ainda muito presente, dado pela situação econômica-social do indivíduo.
É preciso considerar que a escravidão trouxe consequências gravíssimas de ordem
econômica para a formação da sociedade brasileira, uma vez que os negros (pobres e
marginalizados em sua maioria) até hoje não possuem as mesmas oportunidades, criando-
se uma enorme distância entre as estratificações sociais. Como sugere o antropólogo
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Darcy Ribeiro, mais do que preconceitos de raça ou de cor, têm os brasileiros um forte
preconceito de classe social. Dessa forma, o Brasil da diversidade é, ao mesmo tempo, o
país da desigualdade.
O país da desigualdade.
http://www.folhauniversal.com.br/brasil/noticias/imagens/desigualdade_1.jpg
Essa situação particular do Brasil não escapa ao olhar da historiadora e antropóloga Lília Moritz
Schwarcz, da Universidade de São Paulo, que destaca a crescente diversidade e desigualdade da
sociedade brasileira no texto disponível em http://www.valor.com.br/cultura/1073212/um-pais-
que-muda-de-lugar :
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Começa pela questão racial. As pessoas que ascendem têm uma cor que não é o ideal de
quem está em cima. Mesmo a elite não é branca como pensa. Antonio Candido diz que
a elite brasileira é como o algodão: branco por fora, mas basta abrir para achar o preto.
Hoje, começa a mostrar-se um país mestiço, diverso, de migrantes. A entrada de novos
costumes também é importante. No contato de duas culturas, ambas se transformam. A
classe C vai se elitizando e a elite vai ganhando muito de classe C. Nos costumes
alimentares, nos musicais, nos literários. É um movimento de dupla face.
[...]
Na questão racial, por exemplo, o que estamos vivendo é muito importante. No Brasil,
vigora um "preconceito de ter preconceito", nas palavras de Florestan Fernandes. Cada
brasileiro se considera uma ilha de democracia racial cercada de racistas. Isso começa a
cair. A ação afirmativa trouxe a público uma realidade que antes não se via. Mesmo que
alguém se afirme a favor do universalismo, é obrigado a dizer algo. A questão racial era
um grande silêncio. A população tem sido forçada a refletir sobre isso.
País mestiço, diverso, de migrantes.
http://bibliotecaziraldo.zip.net/images/gedc1375.jpg
Ela também comenta sobre as consequências e permanências da nossa tradição colonial:
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É um país de tradição senhorial, de passado escravocrata, profundamente dividido, onde
o trabalhador é visto como propriedade. Isso aparece na arquitetura, cujo poder de
humilhação é enorme. Há banheiros de empregada em que existe espaço, mas o
chuveiro é posto acima do assento. Os processos de humilhação são inscritos na cultura,
mas isso mudará. (SCHWARTZ, 2013)
Por isso, não são poucas as iniciativas legislativas do Estado, no intuito de combater a situação
de desigualdade tanto econômica, quanto as que se referem ao tratamento das diversas
diferenças.
A autora acha positivas, as iniciativas e a discussão que se faz em torno delas. Basta lembrarmos
a recente polêmica sobre o sistema de cotas nas universidades públicas.
Quando começou o debate das cotas, diziam: o Brasil sempre viveu em paz, agora
vamos instituir a divisão. Ora, era pacífico para quem não sofria preconceito. Quem
sofria nunca achou pacífico. Mas o abismo social continua muito grande e os ricos estão
ficando mais ricos. Há uma elite que não vai se misturar com a nova classe média. O
imbróglio é na antiga classe média, que se ressente da perda de importância. Aí é que
reside o caldeirão. Mas como o caldeirão reside aí, não acho que vem revolução, são as
pontas que fazem revoluções. (SCHWARTZ, 2013)
E, discutindo sobre quem faz a cultura no Brasil, país que “tem preconceito de ter preconceito”,
a autora em uma de suas respostas à entrevista afirma que nossos maiores ídolos eram negros ou
mulatos, como Machado de Assis, Cruz e Souza, Patápio Silva, Chiquinha Gonzaga, os irmãos
Rebouças e outros, mas poucos se reconheciam e se afirmavam como tais.
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http://www.hdamodels.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/06/Brasileiros-em-Acao-2.jpg
O mais interessante é que poucos se diziam negros. Somos um país de maioria negra,
mas quantos heróis negros temos? Não os que sabemos serem negros, mas que se
diziam tais? Machado deixou um documento para Joaquim Nabuco pedindo para ser
enterrado como branco. Isso não é motivo para condená-lo, era uma estratégia possível.
Naquele contexto, talvez a única. Quantos se dizem negros? Só Luiz Gama e Lima
Barreto. Quando André Rebouças viaja para a Europa, escreve em seu diário que não
consegue se hospedar nos hotéis por causa da cor. Até então, nem tinha notado. Edison
Carneiro vinha de família negra, mas como, no Brasil, a educação embranquece, ele se
considerava especialista em negros, mas não negro. Ele teve um caso com a
antropóloga Ruth Landes. Quando ela quis voltar para os EUA, ele queria ir com ela.
Ela responde que é melhor não e escreve em seu diário: "um estrangeiro não deveria ter
de contar a um nacional sobre sua cor.(SCHWARTZ, 2013)
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Em nossa sociedade, também, são frequentemente noticiadas práticas violentas de homofobia,
isto é, violência praticada por pessoas que discriminam os homoafetivos.
No artigo indicado nas leituras complementares, “Orientação sexual e outros aspectos da
sexualidade”, (http://www.brasilescola.com/sexualidade/orientacao-sexual.htm), é possível
conhecermos e diferenciarmos aspectos da sexualidade humana, como gênero, orientação
sexual, papel sexual e identidade sexual. Também não é demais lembrar que, em 2011, o
Supremo Tribunal brasileiro reconheceu a união estável homoafetiva como entidade familiar.
http://3.bp.blogspot.com/-
gXHFlmtJYC8/UMduq9oq3JI/AAAAAAAADXM/AIeOMr4c060/s1600/contra+homofobia.jpg
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Mas como perceber a real extensão de um preconceito?
No documentário “Olhos azuis”, indicado não seu conteúdo de aprendizagem
(http://www.youtube.com/watch?v=ft4GjEAZMzg), a professora americana Jane Elliot elabora
um experimento social muito interessante e engenhoso para denunciar a extensão das práticas de
racismo, particularmente, nos Estados Unidos. Ela cria uma situação que explora a capacidade
humana de exercitar a troca de papéis.
Pessoas que, normalmente praticam, conscientemente ou não, condutas discriminatórias, viram
vítimas e sentem na própria pele esses atos de preconceito. Essa pura inversão, entre os que
praticam e os que sofrem discriminações, entre os de olhos verdes e os demais, permite, aos que
detém um “status” social privilegiado, perceber e se sensibilizar pelo outro e pelo seu cotidiano
de múltiplas dificuldades. Esse outro a quem se opõem cotidianamente, nas mais diversas
situações, vários tipos de resistência e dificuldades para a aceitação da sua identidade.
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http://fotos.imagenesdeposito.com/imagenes/b/benetton_en_contra_del_racismo-17427.jpg
Conteúdo:
OLHOS azuis / Blues Eyed (EUA, 1996). Semana Rebeldes com causa. O olhar indignado de
Jane Elliot, GNT. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ft4GjEAZMzg >. Acesso
em: 19 jan 2013.
RIBEIRO, Paulo Silvino. Cultura brasileira: da diversidade à desigualdade. Disponível
em:http://www.brasilescola.com/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.html.
Acesso em 20 jan 2013.
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Síntese:
Historicamente, os preconceitos tiveram origem em uma estrutura social que foi, em sua base,
sociodiversa e desigual. A sociedade brasileira, que apresenta estas características, ainda traz as
marcas da sua tradição senhorial e escravocrata, o que acentua seus comportamentos
preconceituosos, principalmente racistas, que se manifestam em situações cotidianas. Hoje em
dia, através de leis punitivas e incentivadoras, o Estado busca combater práticas discriminatórias
quanto a diferenças de raça, gênero, orientação sexual, etc. Nem todas essas medidas recebem o
apoio incondicional, pois se revelam altamente polêmicas.
http://2.bp.blogspot.com/-lsUsd4zLwqs/Tybh3oaSAMI/AAAAAAAABJo/PJs-
jTqS1yY/s1600/Sociedade+brasileira+cada+vez+mais+adormecida.jpg
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Leituras complementares:
ARAGUAIA, Mariana. Orientação sexual e outros aspectos da sexualidade. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/sexualidade/orientacao-sexual.htm>. Acesso em: 20 dez 2013.
SCHWARTZ, Lília Moricz. Um país que muda de lugar. Disponível em:
<http://www.valor.com.br/cultura/1073212/um-pais-que-muda-de-lugar>. Acesso em: 19 jan
2013.
Bibliografia recomendada:
BRANT, Leonardo. O poder da Cultura. RJ: Editora Petrópolis, 2009.
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e Cidadãos. RJ: Editora UFRJ, 2008.
CHAUI, Marilena e OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Filosofia e Sociologia. Volume Único. Série
Novo Ensino Médio. SP: Editora Ática, 2012.
COELHO, Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural. São Paulo: Editora Iluminuras,
2004.
COELHO, Teixeira. O que é ação cultural? SP: Brasiliense, 2001.
DOS SANTOS, José Luiz. O que é cultura? SP: Brasiliense, 1999.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Lisboa: Temas & Debates, 2003.
MORIN, Edgar. Cultura e barbárie européias. RJ: Bertrand Brasil, 2009.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. SP: Paz e Terra, 2000.
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Músicas que trazem a temática do racismo /preconceito:
Clique no nome da música veja o vídeo e reflita na letra.
Etnia
Chico Science
Racismo É Burrice
Gabriel O Pensador
“(...) O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Quem Planta O Preconceito
Natiruts
“(...) Quem planta preconceito
Impunidade, indiferença
Não pode reclamar da violência(...) “
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Frase para reflexão.
"Sem linguagem não somos seres humanos completos e, por isso, é preciso aceitar a natureza e não ir contra ela. Obrigados a falar, algo
que não lhes é natural, os surdos não são expostos suficientemente à linguagem e estão condenados ao isolamento e à incapacidade de
formar sua identidade cultural."
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks
http://enflibras.blogspot.com.br/2011/02/os-surdos-enquanto-minoria-linguistica.html
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CHARGES:
Sociedade de consumo
A TV e a sociedade.
QUINO, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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Diversidade cultural
Assim que nasce, a criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 471.
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Diversidade cultural
QUINO, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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Da diversidade à desigualdade.
ANGELI. Folha de São Paulo, 24 fev.2005. Opinião. Disponível em:
<http://1.bp.blogspot.com/-uNQwlmxU18U/T5uMniNR-VI/AAAAAAAAApQ/tB9pKh6_J5w/s1600/antes+e+depois.jpg>. Acesso em 07 abr 2013.
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Vídeo:
Teste de racismo.
Este teste foi realizado pela primeira vez nos anos 1940, pelo psicólogo americano Kenneth Clark. Quase 60 anos depois, o cineasta
americano Kiri Davis recriou o teste. O preconceito e o racismo estão quase sempre enraizados na sociedade. Ninguém nasce
preconceituoso. Então como e onde ele se forma?
Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=PKqSPf-hKR4
http://blog.opovo.com.br/propares/teste-de-racismo-com-criancas/?doing_wp_cron=1363485815.5945160388946533203125
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Filme:
Tropa de Elite
Tropa de Elite é um filme brasileiro de 2007, que tem como tema a violência urbana na cidade brasileira do Rio de Janeiro e as ações do
Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Faz crítica aos usuários de substâncias ilícitas, atribuindo-lhes a culpa pela expansão do
tráfico de drogas e da violência urbana, o filme gerou grande debate na mídia brasileira sobre as práticas de tortura por parte dos policiais .
Clique e assista o trailer do filme.
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Documentário: ILHA DAS FLORES
Um contundente retrato da sociedade de consumo. Este curta mostra o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no
meio do caminho.
http://www.lifeoff.comze.com/bioqf/wp-content/uploads/sem-titulo.bmp
http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/2012/04/05/dicas-de-filmes-ilha-das-flores-estamira/
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A cultura brasileira e a diversidade cultural:
Xilogravura e Cordel
Você sabe o que é xilogravura ? E cordel ?
Clique nas palavras em destaque e saiba mais.
Clique abaixo e veja uma xilogravura animada com o cordel “A árvore do dinheiro”.
http://www.youtube.com/watch?v=m60MbF-tpbk
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TEXTO
RIBEIRO, Paulo Silvino. Cultura brasileira: da diversidade à desigualdade. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.html>. Acesso em: 20 jan 2013.
CULTURA BRASILEIRA: DA DIVERSIDADE À DESIGUALDADE
Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP
Mestre em Sociologia pela UNESP
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP
TEXTO 1
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Mesmo admitindo a existência de diversos estudos e discussões antropológicas sobre o conceito de cultura, podemos considerá-la, grosso
modo, da seguinte forma: a cultura diz respeito a um conjunto de hábitos, comportamentos, valores morais, crenças e símbolos, dentre
outros aspectos mais gerais, como forma de organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade. Além disso, os
processos históricos são em grande parte responsáveis pelas diferenças culturais, embora não sejam os únicos fatores a se considerar. Isso
nos permite afirmar que não existem culturas superiores ou inferiores, mas sim diferentes, com processos históricos também diversos, os
quais proporcionaram organizações sociais com determinadas peculiaridades. Dessa forma, podemos pensar na seguinte questão: o que
caracteriza a cultura brasileira? Certamente, ela possui suas particularidades quando comparada ao restante do mundo, principalmente
quando nos debruçamos sobre um passado marcado pela miscigenação racial entre índios, europeu e africano.
A cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural, fruto dessa aproximação que se desenvolveu desde os
tempos de colonização, a qual, como sabemos, não foi, necessariamente, um processo amistoso entre colonizadores e colonizados, entre
brancos e índios, entre brancos e negros. Se é verdade que portugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente contato, também é
fato que essa aproximação foi marcada pela exploração e pela violência impostas a índios e negros pelos europeus colonizadores, os quais a
seu modo tentavam impor seus valores, sua religião e seus interesses. Porém, ao retomarmos a ideia de cultura, adotada no início do texto,
podemos afirmar que, apesar desse contato hostil num primeiro momento entre as etnias, o processo de mestiçagem contribuiu para a
diversidade da cultura brasileira no que diz respeito aos costumes, práticas, valores, entre outros aspectos que poderiam compor o que
alguns autores chamam de caráter nacional.
A culinária africana misturou-se à indígena e à europeia; os valores do catolicismo europeu fundiram-se às religiões e aos símbolos
africanos, configurando o chamado sincretismo religioso; as linguagens e vocabulários afros e indígenas somaram-se ao idioma oficial da
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coroa portuguesa, ampliando as formas possíveis para denominarmos as coisas do dia a dia; o gosto pela dança, assim como um forte
erotismo e apelo sexual juntaram-se ao pudor de um conservadorismo europeu. Assim, do vatapá ao chimarrão, do frevo à moda de viola
caipira, da forte religiosidade ao carnaval e ao samba, tudo isso, a seu modo, compõe aquilo que conhecemos como cultura brasileira. Ela
seria resultado de um Brasil-cadinho (aqui se fazendo referência àquele recipiente, geralmente de porcelana, utilizado em laboratório para
fundir substâncias) no qual as características das três “raças” teriam se fundido e criado algo novo: o brasileiro.
Além disso, do ponto de vista moral e comportamental, acredita-se que o brasileiro consiga reunir, ao mesmo tempo, características
contraditórias: se por um lado haveria um tipo de homem simples acostumado a lutar por sua sobrevivência contra as hostilidades da vida
(como a pobreza), valorizando o mérito das conquistas pessoais pelo trabalho duro, por outro lado este mesmo homem seria conhecido pelo
seu “jeitinho brasileiro”, o qual encurta distâncias, aproxima diferenças, reúne o público e o privado.
Ainda hoje há quem possa acreditar que nossa mistura étnica tenha promovido uma democracia racial ao longo dos séculos, com maior
liberdade, respeito e harmonia entre as pessoas de origens, etnias e cores diferentes. Contudo, essa visão pode esconder algumas
armadilhas. Nas ciências sociais brasileiras não são poucos os autores que já apontaram a questão da falsidade dessa democracia racial,
apontando para a existência de um racismo velado, implícito, muitas vezes, nas relações sociais. Dessa forma, o discurso da diversidade
(em todos os seus aspectos, como em relação à cultura), do convívio harmônico e da tolerância entre brancos e negros, pobres e ricos,
acaba por encobrir ou sufocar a realidade da desigualdade, tanto do ponto de vista racial como de classe social. Ainda hoje, mesmo com
leis claras contra atos racistas, é possível afirmarmos a existência do preconceito de raça na sociedade brasileira, no transporte coletivo, na
escola, até no ambiente de trabalho. Isso não significa que vivamos numa sociedade racista e preconceituosa em sua essência, mas sim que
esta carrega ainda muito de um juízo de valor dos tempos do Brasil colonial, de forte preconceito e discriminação. Além disso, se a
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diversidade cultural não apagou os preconceitos raciais, também não diminuiu outro ainda muito presente, dado pela situação econômica-
social do indivíduo.
É preciso considerar que a escravidão trouxe consequências gravíssimas de ordem econômica para a formação da sociedade brasileira, uma
vez que os negros (pobres e marginalizados em sua maioria) até hoje não possuem as mesmas oportunidades, criando-se uma enorme
distância entre as estratificações sociais. Como sugere o antropólogo Darcy Ribeiro, mais do que preconceitos de raça ou de cor, têm os
brasileiros um forte preconceito de classe social.
Dessa forma, o Brasil da diversidade é, ao mesmo tempo, o país da desigualdade. Por isso tudo é importante que, ao iniciarmos uma leitura
sobre a cultura brasileira, possamos ter um senso crítico mais aguçado, tentando compreender o processo histórico da formação social do
Brasil e seus desdobramentos no presente para além das versões oficiais da história.
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Atividades para Autoavaliação.
Atividade: TAE 001 / TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO – ATIVIDADES
INTEGRADAS DE FORMAÇAO GERAL I
Unidade Nº: 11
Título: SOCIODIVERSIDADE E PRECONCEITO
QUESTÃO 1
Tópico associado: Da diversidade à desigualdade
(UEL – 2003) Observe os quadrinhos:
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(QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1992).
Os quadrinhos ilustram uma forma comum de explicar a pobreza e as
desigualdades sociais. Assinale a alternativa que apresenta pressupostos utilizados
pela teoria liberal clássica para compreender a existência da pobreza e que foram
também assumidos pela personagem Susanita em suas falas.
(A) As desigualdades sociais podem ser compreendidas através da análise das
relações de dominação entre classes, que determinam o sucesso ou o fracasso dos
indivíduos.
(B) A existência da pobreza pode ser compreendida a partir do estudo das relações
de produção resultantes da exploração de uma classe sobre a outra.
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(C) A divisão em classes sociais no capitalismo está baseada na liberdade de
concorrência; assim, a pobreza decorre das qualidades e das escolhas individuais.
(D) O empobrecimento de alguns setores sociais no capitalismo decorre da
apropriação privada dos meios de produção, que dificulta a ascensão social da
maioria da população.
FEEDBACK DA QUESTÃO 1
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 2
Tópico Associado: Da diversidade à desigualdade
Leia a letra da canção.
“Tinha eu 14 anos de idade quando meu pai me chamou
Perguntou-me se eu queria estudar filosofia
Medicina ou engenharia
Tinha eu que ser doutor
Mas a minha aspiração era ter um violão
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Para me tornar sambista
Ele então me aconselhou:
„Sambista não tem valor nesta terra de doutor‟
E seu doutor, o meu pai tinha razão
Vejo um samba ser vendido, o sambista esquecido
O seu verdadeiro autor
Eu estou necessitado, mas meu samba encabulado
Eu não vendo não senhor!”
(Canção “14 anos” de Paulinho da Viola, do álbum Na Madrugada, 1966).
De acordo com a letra da canção, assinale a alternativa correta.
(A) O sambista vê na comercialização do samba, ou seja, na sua mutação em
mercadoria, um processo que valoriza mais o criador que a coisa produzida.
(B) Os termos „sambista‟ e „doutor‟ servem para qualificar e/ou desqualificar os
indivíduos na rigorosa hierarquia social vigente no Brasil.
(C) A filosofia, enquanto conhecimento humanístico voltado à crítica social, é
desqualificada em relação aos conhecimentos direcionados às profissões liberais.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
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(D) A expressão „terra de doutor‟ está relacionada à disseminação generalizada
dos cursos superiores no Brasil, responsáveis por uma elevação do nível cultural
dos setores populares.
FEEDBACK DA QUESTÃO 2
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 3
Tópico Associado: Da diversidade à desigualdade
(UEM – Verão 2008) Considerando o debate sociológico sobre o tema das
“desigualdades sociais” no Brasil, assinale o que for correto.
I - O desemprego é uma condição de vida experimentada por muitos indivíduos na
atualidade. Ele é analisado pelas teorias sociológicas como uma “questão social”,
podendo ser um fenômeno que envolve diversos elementos estruturais de uma ou
de várias sociedades.
II - O aumento significativo do número de divórcios é resultado dos problemas
que afetam os indivíduos em particular, destruindo lares e famílias, exigindo
soluções específicas para cada pessoa.
III - As desigualdades socioeconômicas entre brancos e negros são explicadas
pelo sentimento de inferioridade que os negros, historicamente, cultivaram, não
tendo relação com o regime de produção baseado na monocultura, no latifúndio e
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na escravidão.
IV - Os negros integram o grupo social que permanece por menos tempo na
escola. A implantação de políticas públicas que tenham como meta sua inclusão
no sistema formal de ensino integra, na atualidade, o grupo das ações afirmativas,
discutidas pelas instituições de ensino superior.
V - O desemprego, o divórcio e as desigualdades socioeconômicas entre negros e
brancos podem ser analisadas como “questões sociais” que produzem efeitos
perversos exclusivamente nas classes sociais menos favorecidas.
As afirmativas corretas são:
A) I, IV, V
B) I,II,III
C) II, III
D) III, IV, V
FEEDBACK DA QUESTÃO 3
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 4
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
34
Tópico Associado: Da diversidade à desigualdade
Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi implantado, no exame
vestibular, o sistema de cotas raciais que desencadeou uma série de discussões
sobre a validade de tal medida, bem como sobre a existência ou não do racismo no
Brasil, tema que permanece como uma das grandes questões das Ciências Sociais
no país. Roger Bastide e Florestan Fernandes, escrevendo sobre a escravidão,
revelam traços essenciais do racismo à brasileira, observando que: “Negro
equivalia a indivíduo privado de autonomia e liberdade; escravo correspondia (em
particular do século XVIII em diante) a indivíduo de cor. Daí a dupla proibição,
que pesava sobre o negro e o mulato: o acesso a papéis sociais que pressupunham
regalias e direitos lhes era simultaneamente vedado pela „condição social‟ e pela
„cor‟.” (BASTIDE, R.; FERNANDES, F. Brancos e negros em São Paulo. 2.ed.
São Paulo: Nacional, 1959. p. 113-114.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questão racial no Brasil, é correto
afirmar:
(A) O racismo é produto de ações sociais isoladas desconectadas dos conflitos
ocorridos entre os grupos étnicos.
(B) A escravatura amena e a democracia nas relações étnicas levaram à
elaboração de um „racismo brando‟.
(C) As oportunidades sociais estão abertas a todos que se esforçam e independem
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
35
da „cor‟ do indivíduo.
(D) Nas relações sociais a „cor‟ da pessoa é tomada como símbolo da posição
social.
FEEDBACK DA QUESTÃO 4
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
QUESTÃO 5
Tópico associado: A cultura brasileira e a diversidade cultural
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
36
“Milagres do povo
Quem descobriu o Brasil
Foi o negro que viu
A crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres
De fé no extremo ocidente
Ojú Obá ia lá e via
Xangô manda chamar
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
37
Obatalá guia
Mamãe Oxum chora
Lágrima de alegria
Pétala de Iemanjá
Iansã Oiá ria
Ojú Obá ia lá e via
Ojú Obá ia
Obá”
(VELOSO, Caetano. Milagres do povo. Gravadora Gapa/Warner Chappell, 1985.)
Nesse trecho da letra da canção Milagres do Povo, pode-se identificar:
A) o contato entre elementos das culturas italiana e brasileira.
B) a incorporação de elementos da cultura africana pela cultura brasileira.
c) a incorporação de elementos da cultura indígena pela cultura brasileira.
D) a incorporação de elementos da cultura norte-americana pela cultura brasileira.
FEEDBACK DA QUESTÃO 5
Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
38
Questão discursiva
Tópico Associado: Da diversidade à desigualdade
Os critérios de contratação das mulheres no mundo do trabalho estão impregnados
pela imagem da mulher construída pela mídia e colocada como padrão de beleza.
O empregador ainda busca a moça de "boa aparência". Assim, as mulheres sofrem
dupla pressão no mercado de trabalho: a exigência de qualificação profissional e
da aparência física. O assédio sexual ainda é uma realidade para a mulher no
mundo do trabalho. Com base no que foi exposto, responda:
- Quais as origens e os fatores determinantes deste fato?
- Quais soluções você apontaria para esta questão social?
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
39
GABARITO
FEEDBACK DA QUESTÃO 1:
Resposta certa: Letra C
FEEDBACK DA QUESTÃO 2 :
Resposta certa: Letra B
FEEDBACK DA QUESTÃO 3:
Resposta certa: Letra A
FEEDBACK DA QUESTÃO 4:
Resposta certa: Letra D
FEEDBACK DA QUESTÃO 5:
Resposta certa: Letra B
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
40
FEEDBACK DA QUESTÃO DISCURSIVA:
COMENTÁRIO: Os critérios de contratação das mulheres no mundo do trabalho
estão impregnados pela imagem da mulher construída pela mídia e colocada como
padrão de beleza. Assim, as mulheres sofrem dupla pressão no mercado de
trabalho, a exigência de qualificação profissional e da aparência física. O assédio
sexual ainda é uma realidade para a mulher no mundo do trabalho, isso decorre da
própria cultura patriarcal que foi colocando o homem como o senhor do corpo da
mulher que era utilizado para reprodução e garantia da herança. Deve-se, portanto,
buscar a construção de novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma
luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e
evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de
classe.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL
41
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