Boletim Cineclube Latino Americano Juan Carlos Arch
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Cineclube Latino-Americano Juan Carlos Arch
Para obter mais informações, escreva para nossa lista de discussão:cineclubelatinoamericano@googlegroups.com
dúvidas e sugestões (11) 3823.4782cineclubelatinoamericano@googlegoups.com
Pavilhão da Criatividade Darcy RibeiroFundação Memorial da América LatinaAv. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo, SPAo lado do Metrô Barra Funda
facebook.com/CineclubeLatinoAmericano
Taxa de manutenção única: R$ 5,00Lotação: 70 lugares
Espaço de ConvivênciaDia 22 de março, a partir das 18h00, acontecerá a festa de inau-guração do Espaço de Convivência e de confraternização dos no-vos colaboradores do CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH. O espaço contará com a presença de música ao vivo, projeções de filmes e muito mais!
1,5 m
Área = 51.17 m²
MESA
BALCÃO
1,50
1,50
0,510,74
3,85
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09/10/2013
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Índice
O Cineclube traz grandes novidades 3Ciclo 50 Anos da Ditadura Militar 4
A Falecida* 5O Desafio 6
Cineclubinho 7Sessão Cinema Mudo 8Sessão Nuestra América 10
O Invasor 11Contra Todos 12Os Inquilinos 13Onde São Paulo Acaba 14
Espaço de Convivência 15
* Imagem da capa do boletim, filme estrelando Fernanda Montenegro em A Falecida;Ilustração na página 7 feita por Asaph Luccas;Foto na página 10 tirada por Álvaro Luiz;As demais fotos foram retiradas dos respectivos filmes;Design e diagramação elabo-rados por Guilherme Candido e Ariana Novais;Textos e revisão realizados pela comissão do boletim do CINECLUBE LATINO-AMERICA-NO JUAN CARLOS ARCH.Março de 2014.
O Cineclube Traz Grandes NovidadesEm 2014, o CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH entra em nova fase, multiplicando suas atividades, com muita novidade. A partir de março, serão exibidas cinco sessões semanais, cada qual com sua identidade.
Assim, mantivemos a programação dos sábados, selecionada pelos associados do Cineclube, seguida de debate, e acrescentamos exibições às quartas-feiras. Às quintas-feiras, nosso parceiro, o Grupo de Estudos Cinema da América Latina e Vanguardas Artísticas, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), promove sessões especiais de discussão do cinema latino-americano. Nas sextas, teremos a sessão Cinema Mudo, com música ao vivo sempre que possível, revivendo um pouco a maneira como o cinema era apresentado até a terceira década do século passado. Para o público infantil, vamos começar o Cineclubinho, nas matinês de domingo, com outras atividades.
A exibição no Cineclube se organiza por ciclos, selecionados pe-los associados. Estamos retomando nossas atividades no final deste mês, e os filmes apresentados fazem parte de ciclos de programação que se estenderão por outros meses.
Além disso, inauguraremos este mês nosso Espaço de Convivên-cia, uma área confortável para estar com os amigos antes e de-pois das sessões e onde serão feitos também alguns eventos do cineclube.
ONDE SÃO PAULO ACABA
(Andrea Seligmann, 1995, Brasil, 12 min, cor)
Entre o futebol, a música, as drogas e a violência, um dia na vida de jovens moradores da periferia na Zona Sul de São Paulo. Após a exibição, mesa redonda com Esther Hamburger e Andrea Bar-bosa (a confirmar)
27 de março, quinta-feira, às 19h00
314
Ciclo 50 Anos da Ditadura Militar Completando o Cinquentenário do Golpe Militar - período autoritário que se estendeu de 1964 a 1985 –, o Cineclube mostra que apesar de um período com aspectos repressivos da censura onipresente, ele também foi um tempo inigualável na cultura e nas artes em nosso País. Em meio a tantas censuras, foi possível realizar obras que tematizassem a Ditadura, deixando registros históricos e culturais para gerações posteriores. Hoje podemos, com essas obras, fazer uma análise política e até mesmo cinematográfica. O ciclo, o qual será apresentado apenas com filmes produzidos no período da ditadura militar, está organizado em dois eixos: uma seleção de obras mais claramente políticas que será exibida em sessões aos sábados, às 17:00h, seguidas de debate com o publico; e outra seleção voltada para os reflexos do regime de exceção nos costumes, nos comportamentos e até na própria evolução do cinema, terá sessões às quartas-feiras, às 20h00.
OS INQUILINOS
(Sergio Bianchi, 2009, Brasil, 103 min, cor)Com a chegada de misteriosos vizinhos, Valter e sua família vêm sua rotina alterada. Muito se especula sobre a origem dos três jovens que adensam o espectro da violência que — como boato, noticiário ou fato vivido — ronda o cotidiano dos moradores.
20 de março, quinta-feira, às 19h00
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A FALECIDA
(Leon Hirszman, 1965, Brasil, 90 min, b&p)Baseado na peça de Nelson Rodrigues, A Falecida narra a história de Zulmira, mulher pobre do suburbio que sonha com um funeral de luxo. Com interpretação notável de Fernanda Montenegro, em seu primeiro papel no cinema, o filme expõe a alienação da mulher que idealiza a própria morte como redenção para o vazio existencial. Este primeiro longa-metragem de Leon Hirzman já deixa antever a grande qualidade do realizador: a humanização dos personagens em luta contra o ambiente social hostil. Com roteiro de Hirszman e Eduardo Coutinho.
26 de março, quarta-feira, às 20h00
CONTRA TODOS
(Roberto Moreira, 2004, Brasil, 95 min, cor)Teodoro, Soninha e Cláudia vivem uma visceral relação familiar. O pai, matador de aluguel, busca a redenção ao lado da amante evangélica, mas agride a mulher e a filha adolescente, quando esta se recusa a rezar na mesa. Entretanto, certa estabilidade familiar é mantida até que o assassinato do amante de Cláudia intensifica a desarmonia.
13 de março, quinta-feira, às 19h00
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O DESAFIO
(Paulo César Saraceni, 1965, Brasil, 81 min, b&p)Realizado em apenas 13 dias, todo com câmera na mão. Enquanto encara passivamente a repressão imposta pelo governo ditatorial do Brasil nos anos de 1960, um jornalista entra em crise pessoal, agravada sobretudo quando inicia um caso amoroso com a mulher de um industrial. Por mais que eles se amem, ela não quer deixar sua casa por causa do filho. Segundo Glauber Rocha, Saraceni seria o verdadeiro autor da frase “Uma ideia na cabeça e uma camera na mão”. Roteiro de Nelson Xavier. Com Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), Isabella, Sergio Brito, Joel Barcelos e Maria Bethania, entre outros.
29 de março, sábado, às 17h00
O INVASOR
(Beto Brant, 2001, Brasil, 97 min, cor)Após realizar seu trabalho, Anísio, assassino de aluguel, vai atrás dos empresários que encomendaram o assassinato do sócio. O choque decorrente desse encontro entre desiguais faz com que a violência abrace diferentes classes e se espalhe ao longo da cidade, mostrada em sua feiura e abjeção.
6 de março, quinta-feira, às 19h00
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Sessão Nuestra AméricaO Grupo de Estudos Cinema da América Latina e Vanguardas Artísticas, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e o CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH ofe-recem o Curso Cinema e Educação: Conhecendo a América La-tina. As exibições dos filmes são realizadas seguidas de debates; em toda última sessão do mês, haverá mesa-redonda com es-pecialistas para que haja um entendimento a respeito do tema apresentado no filme. Vagas limitadas.
março
Violência urbana no cinema contemporâneo: o caso de São Paulo
Este bloco de filmes propõe uma comparação de títulos que se passam na cidade de São Paulo, permitindo vislumbrar diferentes modos como a polimorfa cidade e sua violência foram esboçadas nas telas.
Coordenadora: Marilia-Marie Goulart
Cineclubinho No finzinho do mês, o CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH abre sua filial para o público infantil. Todos estão convidados a participar, inclusive vocês pais! Além da exibição de filmes, teremos outras atividades como histórias, brincadeiras, oficinas e muito mais.
Para começar, o Cineclubinho vai mostrar o que é o cinema, como surgiu e como é feito, se tornando um teatro de variedades como nos primeiros tempos do cinema. Os filmes serão exibidos entre números musicais - cômicos e teatrais -, com oficinas para mostrar como se reproduz o movimento, como os filmes eram coloridos à mão, entre outras atrações.
30 de março, domingo, às 11h00
Na primeira sessão, no último domingo deste mês, os filmes in-cluirão as primeiras imagens de Thomas Edison, dos irmãos Lu-mière, dos mágicos Meliès e Segundo de Chomón, entre outros nomes do período chamado de Primeiro Cinema.
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Sessão Cinema MudoNum cineclube, o cinema não é um produto perecível que de-saparece para dar espaço para a comercialização de novos lan-çamentos. Os filmes, como os livros e outras obras, são formas de expressão e de representação que perduram, e o período chamado de Cinema Mudo — que nunca foi realmente mudo —, além de um enorme número de obras-primas cinematográficas, é uma fonte de conhecimento, muitas vezes desprezada, sobre a história, os costumes e o próprio cinema. É uma oportunidade de prazer e diversão.
A sessão Cinema Mudo do CINECLUBE LATINO-AMERICANO JUAN CARLOS ARCH vai reproduzir um pouco o clima desse cinema em sua época — e também fazer o contraponto com a atualidade.
Para começar, faremos uma homenagem ao centenário do Carli-tos, o personagem que Charles Chaplin criou em janeiro de 1914 e que começou a chegar aos cinemas no mês seguinte. Nossa exibição, com curtas pouco conhecidos, todos de 1914, terá acompanhamento musical ao vivo de Pablo Mendoza, músico e membro do Cineclube.
28 de março, sexta-feira, às 20h00
Carlitos repórter (Making a living, 2 fev 1914, 13 min)Corridas de automóveis para meninos (Kid auto races at Venice, 7 fev 1914, 11 min)Carlitos no hotel (Mabel’s strange predicament, 9 fev 1914, 17 min)Carlitos e o relógio (Twenty minutes of love, 20 abr 1914, 20 min)Pintor apaixonado (The face on the bar room floor, 10 ago 1914, 14 min)
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