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Julyana Antunes
Leitura de Projeto II
Profª. Magaly Marques Pulhez
Dez/ 2009
BEIRA-RIO
Diretrizes do PAE - Plano de Ação Estruturador:
Cabeamento subterrâneo de iliminação pública;Iluminação cênica, ornamental e indicativa de pon-tos importantes;Projetos de drenagem e melhoria das condições existentes;Reformulação paisagística com a substituição das espécies contra-indicadas (como a leucena);Elaboração de um plantio programado de árvores nativas e espécies adequadas para as margens;Medidas de acessibilidade universal;Calçamento drenante ( área sujeita à inundações periódicas);Instalação de equipamentos urbanos : bancos, lixeiras, telefones públicos;Postos de informações turísticas e de segurança;Sanitários públicos.
Foi desenvolvido um censo de todas as espécies existentes ao longo da margem da Rua do Porto,através de uma parceria com a Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)
A primeira leitura e diagnóstico do Projeto beira-Rio começou em 2001, com o trabalho de um antropólo-go urbano, Arlindo Stéfani: “A cara de Piracicaba”.
A participação popular desde a concepção até a reali-zação do projeto, foi realizada através de ConselhosComunitários, Orçamentos Participativos, Ongs e Asso-ciações.
O PLANO DE AÇÃO ESTRUTURADOR - PAE
As intervenções urbanísticas das margens do rio Piracicaba foram realizadas através de um PAE- Plano de Ação Estruturador, 2003, inseridas em um pensamento abrangente de sustentabilidade, conectando as diretrizes que visam mudanças de atitude em questões relacionadas à qualidade de vida e ao meio-ambiente.
O Projeto Beira-Rio tem como Consultora de Planeja-mento Urbano e Desenho Ambiental, a Arquiteta e Ur-banista Maria de assunção Ribeiro Franco.
O projeto foi realizado por uma equipe multidisci-plinar,dividindo-o em várias escalas diferentes e suas inter-relações,para o Planejamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, através da Secre-taria Municipal de Defesa do Meio-Ambiente e da Se-cretaria Municipal de Planejamento.
Avenida Beira-Rio
Largo dos Pescadores
1.
2.
3.
1.
1. Portal de Entrada2. Ponte do Morato3. Balsa4. Parque da Rua doPorto
4.
PROJETO START
Estações Temáticas
Circuito de Bonde
Redutor de velocidade
Calçada pedestres
Perímetro do Projeto Start
Travessias
Deck/ Trilha do Pescador
Foco das Travessias
Circuito Centro - Vila Resende Transporte Coletivo não poluente
ESCALA SETORIAL
Trecho 1 - Área de intervenção (Beira Rio Central)
Trecho 2 - Lar dos Velhinhos
Projeto Start / Rua do Porto
Áreas de Relevante Interesse Ambiental e/ou Arquitetônico
Circuito do Bonde
Estações Temáticas
Área de influência dos trechos 1 e 2
Linhas de Visibilidade e/ou passarelas de pedestres
Corredor Eco-Social
ESTAÇÕES
1. Portal Leste/ Canais de Queiroz
2. Museu da Água
3. Passarela Pênsil/ Ladeira das Flores
4. Casa do Povoador/ Largo dos Pescadores
5. Portal da Rua do Porto/ Eixo dos Artistas
6. Eixo Chácara Nazareth/ Travessia Parque
8. Bosque Engenho
9. Ciaporanga
10. Pedra da mudança de margem
7. Casa do Artesão
11.Museu de Ciência e Tecnologia/ Centro de Atendimento/ Passarela Pênsil
12. Entrada do Mirante
13. Av. Rui Barbosa (corredor comercial)
14. Dona Lídia
16. Shopping
17. Marquise Verde / Lar dos Velhinhos
18. Clube de Campo
15. Acesso a São Pedro / Rio Claro/ Av. Limeira
ZEE - Zoneamento Ecológico Econômico
Trecho do PAE
Paisagismo Rodoviário
Corredor Eco- Social
Circuito de Bondee/ ou Ônibus Turístico
Projeto Start (Rua do Porto)
1. Beira Rio Central
2. Lar dos Velhinhos
3. Bongue4. Corredor Eco-Social
5. Corumbataí
6. Esalq
7. Monte Alegre
8. Pedreira do Morato
ESCALA URBANA
TOPOGRAFIA ACIDENTADA
RIO PIRACICABA
CENTRO
TOPOGRAFIA ACIDENTADA
A configuração da malha urbana deriva tanto das barreiras naturais - como a topografia acidentada e o Rio Piracicaba, como também dos limites físi-cos manifestada através das atividades humanas.
O PAE - Plano de Ação Estruturador do Projeto BEIRARIO, compreende 8 trechos da cidade de Piracicaba,sendo o Projeto Start - conhecido como Beira -RioCentral - o lugar onde encontra-se um núcleo maiorde valores culturais para a cidade.
Julyana Antunes
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BEIRA-RIO
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Essas barreiras naturais ou artificiais, formam um complexo que compõe uma difícil ligação entre o centro da cidade e o Rio Piracicaba, ou entre as
margens, provocando longos percursos entre luga-
res muito próximos. Por isso, foram criados eixos de ligação transversais que facilitam os acessos,
além de interligar todo o complexo e criar um per-
curso que crie uma identidade com as caracterís-
ticas próprias da cidade.
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acesso à trilha trilha
deck
sanitáriosbolsões de estacionamentos
estacionamento
acesso principal
valor histórico
atracadouroportal deentrada
belvedere
área de recreação
brita
pátio de restaurantes
vestiários
sanitários
estacionamento
arquibancada
portal de entrada
O Plano de Ação Estruturador integra a orla do Piracicaba com seu entorno.
O turismo de Piracicaba tornou-se mais intenso à medidaque sua identidade e cultura, foram preservadas historicamente.
Chácara Nazareth
Área Ribeirinha com dossel de exóticas com baixa regeneração natural - 0,95 ha
Área Ribeirinha sem dossel com baixa regeneração natural - 0,53 ha
Área Ribeirinha com dossel de exóticas e sem regeneração natural - 0,07 ha
Área Ribeirinha com bambu sem regeneração natural - 0,05 ha
Área Ribeirinha com dossel de Leucena sem regeneração natural - 0,20 ha
Área Ribeirinha úmida sem dossel com espécies exóticas (Leucena, Espatódea e Ipê-de-jardim) - 1,5 ha
Área Não Ribeirinha com dossel de exóticas (tipuana e espatódea) com baixa regeneração natural - 10,23 ha
Parque do Mirante: Área Ribeirinha com construções (trilhas e mirantes) e visitação - 2.30 ha
Área com construção - 9,44 ha
Área Ribeirinha úmida sem dossel sem regeneração natural, destinada a ser lâmina d’água - 0,96 ha
Diagnóstico dos diferentes tipos de ocupação da margem direita do Rio Piracicaba entre a Ponte do Mirante e a Ponte do Morato
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ESCALA 1/5000
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primeira ocupaçãode Piracicaba
O é caracterizado pela justaposição de diferentes sistemas de circulação,desde ciclovias, bondes, passeios de pedestres,trazendo novas discussões aos modos de transporte alternativos.
sistemas de transportes
Foram adotadas diversas medidas de em todo o Calçadão,desde rampas nos acessos aos estacionamentos e aos
, até a pavimentação com indicações de alerta e trilhas táteiscom sentido de direção, para ao acesso de portadores de necessidades especiais.
acessibilidade universaldecks, sanitários, bebedou-
ros e telefones públicos
Em consenso com a população local, foram resolvidas as necessidades mais urgentesda área em relação aos , dividindo-se em 3 blocos:
- na Praça dos Artistas, associado ao Casarão do Turismo; -próximo ao pátio dos restaurantes; -associado ao conjunto de vestiários entre o campo do União Porto
F.C. e a Casa do Artesão.
sanitários públicos
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Calçadão da Rua do Porto
Esta área possui extrema importância por representar uma importante municipal e regional, tendo comosede a Rua do Porto com esportivas, delazer e gastronômicas.
diversas atividades
atração turística
A Rua do Porto faz parte de um complexo que abrange desdeo Parque da Rua do Porto , passando pela Avenida Beira-Rio,pelos parques do Mirante, do Engenho Central até a Área de Lazer dos Trabalhadores .
O processo utilizado para requalificação das , ficou marcadopelo uso de para marcar a
, além da participação dapopulação local e usuária como forma de intensificar os aspectos posi-tivos do local.
margensmateriais simples e uma nova configuração
identidade do lugar como patrimônio público
Foram adotadas diversas soluções para resolver o , como a pesca, o percurso dos passeios, a prática gastronômica, sistemas de transporte alternativos, alargamento das calçadas para valorização do passeio público, vagas para estacionamentos, liberação das vistas, entre outros.
conflito entre os usos diversificados
Devido à demanda existente de dos moradores, comerciantes e demais usuários da região para (ampliação de estacionamentos, pavimentação, drenagem, ilumina-ção, sanitários públicos, entre outros), a Rua do Porto ganha destaque e marca o início do Projeto Beira- Rio, considerando-se tambémseu , já que as casas da Rua do Porto são tom-badas pelo Codepac - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba.
reivindicaçãomelhorias urbanas
valor histórico
A baixa densidade de ocupação da região da Rua do Porto, representada pelo gabarito das construçõeshistóricas e a grande quantidade de lotes vazios, juntamente com as grandes áreas verdes e uma altapermeabilidade do solo, contribuem para .minimizar os problemas de enchentes
Esta área sofreu diversas do antigo conjunto vernacular da época dos pescadores e das olarias, devido às atividades comerciais em detrimento às habita-ções e serviços e suas ‘autonomias’.
transformações e descaracterizações
Por estar em uma , o piso do Calçadão é totalmente permeável para contribuir no , além da presença de uma mureta de pedra ao longo de toda a trilha,que além de servir como um banco contínuo, também contribui paraestabilizar o talude das margens.
área sujeita a inundaçõesescoamento da água
LARGO DOS PESCADORES
AVENIDA BEIRA-RIO
CASARÃO DO TURISMO
BANCO/ PLATAFORMAESCADA
PASSARELA
CALÇADÃO DA RUA DO PORTO
RIO PIRACICABACORTE 1
0 2 5m
CORTE 2
0 2 5m
CALÇADÃO DA RUA DO PORTO DECK DE MADEIRA
TRILHAS DE PEDESTRES E PESCADORES
RIO PIRACICABA
Referências de texto, imagens e esquemas retirados do Plano de Ação EstruturadorIPPLAP - Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicabahttp\\ www.ipplap.com.br
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