AUTORETRATO AUTORETRATO - USP · 2017-09-26 · AUTORETRATO AUTORETRATO ARTURO M. P. GAMERO. AUTORRETRATO São Paulo 2017 ARTURO M. P. GAMERO Dissertação apresentada à Escola de
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AUTORETRATO
AUTORETRATO
ARTURO M
. P. GAMERO
AUTORRETRATO
São Paulo2017
ARTURO M. P. GAMERO
Dissertação apresentada à Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Poéticas Visuais, Área de concentração: Processos de Criação em Artes Visuais.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Claudio Mubarac
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional oueletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
Catalogação na PublicaçãoServiço de Biblioteca e Documentação
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São PauloDados fornecidos pelo(a) autor(a)
Gamero, Arturo M. P., Arturo Macedo Perez Gamero Autorretrato / Arturo Macedo Perez Gamero Gamero, ArturoM. P.. -- São Paulo: A. M. P. G. Gamero, Arturo M. P.,2017. 258 p.: il.
Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em ArtesVisuais - Escola de Comunicações e Artes / Universidade deSão Paulo.Orientador: Luiz Claudio Mubarac MubaracBibliografia
1. Autorretrato 2. Poéticas Visuais 3. Desenho 4.Gravura 5. Imagem I. Mubarac, Luiz Claudio Mubarac II.Título.
CDD 21.ed. - 700
AUTORRETRATO
São Paulo2017
ARTURO M. P. GAMERO
“A atenção absolutamente sem mistura é prece.”
Simone Weil
À Andrea, Clara e Pilar. Três-marias da minha noite.
Agradecimentos
Gostaria que o nome de algumas pessoas ficasse escritos nestas páginas como marca da amizade que vive fora do livro, mas adentra a duração de cada linha traçada aqui. Do invisível ao visível, minha gratidão tem duas matrizes, Maria Perez Sola e Evandro Carlos Jardim, os dois pólos entre os quais ricocheteei antes de eclodir. Ao meu orientador, Claudio Mubarac, pela escuta que dedicou às minhas insipiências, sabendo sustentar um caminho que desejo seguir sempre. Agradeço ao Instituto Acaia através de três figuras. À Elisa Bracher, cuja inquietude aponta a eloquencia do silêncio. Ao Fabricio Lopes, amante da profundidade da água na madeira, confiou em tudo o que prometi e acabou dando certo. Às crianças do Acaia, que me mostraram o quanto meus desenhos eram sonhos de desenhos. Agradeço aos amigos Inaiá, Guga, Zé da tipografia, Magno, Alex, Negrito, Gigante, Edu, Gilberto Mariotti, Gisa, Everton Ballardin, Antonio Ewbank, Naej, Nasser, Daniel, Marquito, Barmak, Aline van Langendonck, Julia Goeldi, Marcela Arantes e Valdir Flores. Um agradecimento especial aos dois amigos que me ajudaram a recolher tudo aquilo que nasceu espalhado pelo caminho e colocaram nas páginas deste livro, tornando assim o livro: livro... Marcelo e Visca.
SOMBRAS DE ALFINETES
SILÊNCIO INVERTEBRADO
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Índice
Caderno I
Caderno II
Caderno III
Caderno IV
Caderno V
Fichas Técnicas
Referências Bibliográficas
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sem igual, aonde vais, desejando-te eu tanto? Decerto não foges da minha figura nem da minha idade. Até ninfas me amaram! Não sei que esperança me prometes com teu olhar amigo. Pois sempre que abri os braços para ti, tu abristes os teus para mim; sempre que ri, tu ristes; e amiúde reparei nas tuas lágrimas, quando eu chorava. Os meus sinais devolves com um aceno; e do movimento dos teus formosos lábios, tenho a suspeita de que respondes com frases que não me chagam aos ouvidos. Oh! Mas ele sou eu! Percebi! O meu reflexo já não me engana! É por mim que me abraso de amor! Inflijo e sofro estas chamas! Que farei? Ser rogado, ou rogarei eu? Que hei-de rogar, afinal? O que desejo já eu tenho: é a abundância que me faz pobre. Oh! E se eu pudesse separar-se do meu próprio corpo! (Desejo estranho num amante: querer ausente o ser amado). E já a dor me subtrai as forças. Não me resta muito tempo para viver, desapareço em plena floração da juventude. A morte não me é coisa cruel, pois na morte deixarei a dor: Mas ele, a quem eu amo, prouvera que vivesse mais tempo! Agora morreremos os dois juntos, num só ultimo sopro’. Assim dizendo, em delírio, volta-se para aquela mesma face, e com lágrimas turvou a superfície da água: estremecendo, a lagoa devolveu a imagem desfocada. Ao vê-la desaparecer, ‘Aonde foges? Fica, cruel! Não me deixei, a mim que te amo!, gritou. ‘Ao menos que eu possa ver o que não posso tocar, e assim oferecer alimento à minha pobre e desvairada paixão!’ Enquanto se entrega à dor, arranca a orla superior da túnica e fustiga o peito desnudo com as mãos da cor do mármore. O peito fustigado cobre-se de uma vermelhidão rósea, tal como costumas as maçãs, quando em parte estão brancas, noutra se avermelham, ou como cachos de variadas cores, onde a uva ainda não madura vai ganhando púrpura. Mal contemplou isto nas águas tornadas límpidas, não mais aguentou! Tal como a alva cera sempre se derrete com uma chama suave, e como o orvalho matinal se dissipa com o calor do sol, do mesmo modo, esgotado pelo amor, dissolve-se e, pouco a pouco, por fogo oculto é consumido.
“Havia uma fonte límpida, argêntea de reluzentes remoinhos, que nem pastores nem cabras pastando no monte, ou outro gado, tinham, alguma vez, tocado, que jamais pássaro algum tinha turvado, ou animal bravio, ou ramo caído de árvore. A toda volta brotava ervas, que a água vizinha alimentava, e um bosque que jamais deixaria o local aquecer com o sol. Ali se estendeu o rapaz, exausto de ardor da caça e do calor, seduzido tanto pela beleza do lugar quanto pela nascente. [Enquanto procura aclamar a sede, ou outra sede cresce;] E enquanto bebe, arrebata-o a imagem da figura que vê. [Ama uma esperança sem corpo; julga ser corpo o que é água.] Extasiado consigo mesmo, fica imóvel, incapaz de mexer, o olhar fixo, qual estátua esculpida em mármore de Paros. Estendido ao chão, contempla os seus olhos, astros gêmeos, e os cabelos dignos de Baco, dignos até do próprio Apolo, as faces impúberes e o pescoço de marfim, e o esplendor dos lábios, e o rubor misturado com a alvura da neve. Olha maravilhado para tudo o que o torna maravilhoso. Sem saber, deseja-se a si próprio, e o elogiado é quem elogia; E, ao desejar, é o desejado, e junto incendeia e arde de amor. Quantas vezes beijos vãos não deu àquela fonte enganadora! Quantas vezes não mergulhou os braços no meio das águas para abraçar o pescoço que vê, e não se abraçou a si mesmo! O que está a ver, não o sabe; mas abrasa-se com o que vê, e a mesma ilusão que engana os olhos enche-o de desejo. Crédulo, porque tentas agarrar em vão a fugidia imagem? O que desejas não existe! Sai daí e o que amas perderás! A forma que tu vês não passa de uma imagem refletida: ela não tem substância. Contigo vem, contigo permanece, contigo parte — oh! Se tu pudesses partir! Cuidado algum por Ceres, cuidado algum pelo repouso conseguem tirá-lo dali. Estendido à sombra da vegetação contempla a mentirosa forme com um olhar insaciável, e através dos olhos consome-se. Soerguendo-se um pouco, estendeu os braços para o bosque à sua volta, e assim diz: ‘Quem jamais sofreu, oh!, bosques, mais atrozmente de amor? Decerto o sabeis, pois fostes esconderijo oportuno para muitos. Quem porventura recordareis, na vossa tão longa existência, (pois a tantos séculos viveis) que se tenha assim consumidao? Aquele encanta-me e vejo-o; mas o que vejo e me encanta não logro encontrar: tanta confusão se apodera de quem ama! E para que eu sofra mais, nem é o mar imenso que nos separa, nem longo caminho, montes, muralhas de portas trancadas: separa-nos um tênue fio de água! E ele anseia ser abraçado: é que quantas vezes estendi os lábios para as límpidas águas, tantas vezes voltou para mim a boca e se esforçou por beijar. Poderia tocar-lhe, dirias: é mínimo o que impede nosso amor! Quem quer que sejas, vem cá para fora! Porque me iludes, rapaz
Ovídio, Metamorfoses Livro III, 407-490
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S o m b r a d e a l f i n e t e s
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S i l ê n c i o i n v e r t e b r a d o
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I
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I.2Ossos
Eu andava entre as pedras, a enseada, costa de água irascível e minúsculas praias – tão pequenas e tão breves que nem mesmo eram praias. Lembro-me delas como um sonho. Ninho de areia e pedras, enxame de conchas e algas – cabeças enterradas na água, adormecendo, sem os olhos, fios de ondulação em raios muito leves. O cheiro dos eremitérios, aquoso, lento, nuvens frágeis, à beira do mar. Era comum, após a tempestade... – Antes. As tempestades! Que linda formação se dá no mar! O céu encrua frases infinitas, troa seu mutismo esculpido, árvore de luz fincando os braços no horizonte de água chumbo. Precipitam-se gotas, o calor expande, varrido. Infestação de seres muito breves, hálito terral, lagos diluídos, cerimônia das aves açoitadas, ressurreição do ar numa segunda aurora.
I.1Ar: corpo lacunar
Eu entro no ateliê, a minha ausência aparece. A distância entre as pedras na mesa, pedaços de madeira e livros, afastados. As pedras se tocam sem se tocar. Vejo o ar esgueirar o vão das coisas. O ar entalhado do vazio!
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I.4
Olho minha mesa de trabalho e vejo as coisas espalhadas. Vejo os objetos como pólen na madeira, fecundando o tempo, a si próprios, movendo-se no interior da inércia, atraídos, deslocados, varridos pelo esforço de um combate entre mutismo e voz. Olho minha mesa e vejo uma constelação de ímãs repelindo-se, atraindo-se. O pensamento é um mar, desproporcional e inumano. Amarrando e construindo, depois abandonando, exauridas as coisas, emudecidas as idéias, deixa povoada de fantasmas a mesa, onde o silêncio tem sua duração.
I.3
À noite, o mar subia até a praia, cobria de água as pedras, trazia consigo, na língua, nos dedos, os galhos cavados de sal. Quando o mar se retirava, abandonava tudo num equilíbrio frágil. O dia vinha iluminar as árvores ainda apoiadas no cume de um sonho.
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I.6
Como desenhar a invertebralidade de uma onda elétrica? Como desenhar a unidade granulada de uma visão interior?
I.5
Barco – mergulho – moinho de queda – lábios – vagina – coluna de água – espiral empilhada – corrente de água – mar – gota-cume – montanha – lago – queda – quando coisas se tocam – malha arterial – pedra – gotas-escamas – coisas dentro de coisas – coisas por cima de outras coisas – água na água.
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I.8
O ponto é uma concentração de força: cegueira igual a de quando olho o sol ou a imobilidade da pedra, a cratera, a carcaça esvaziada de um besouro, a estrutura exterior das patas, ressecadas, como sombras de alfinetes.
I.7Aporia do detalhe
A frontalidade extravasa uma profundidade petrificada pelo magnetismo do olhar. O olho, como um ímã, cria o campo magnético sobre a limalha de um rosto, costurando partículas soltas. O rosto, sem o furo dos olhos, perde a máscara da face. Se o olhar se apaga, o rosto se desagrega, erode e a petrificação regressa à ondulação terrosa.
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I.9
Não posso me confundir comigo mesmo, preciso estabelecer o limite em que me diferencio de mim. Uma linha diferencial, um meridiano. Meu corpo, minha face, meus ossos por baixo da pele são, antes de tudo, uma realidade térmica, um temperatura habitável.
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II
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II.2
Quando desenho meu próprio rosto pode acontecer de, num dado momento, a atenção se tornar tão aguda, tão crua, que o próprio rosto e tudo aquilo que ele é e que nele está tão bem instalado, tão profundamente aberto nele, tudo aquilo que responde à própria história do rosto, se desmanche: contraindo, irradiando. Sinto algo como uma cegueira. É preciso sempre dar um passo atrás, é preciso me afastar, pra que o rosto reapareça após ter submergido nele mesmo (ou em mim?).
II.1
Toda matriz é anfitriã de hóspedes vazios: sulcos.
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II.4
O rosto respirando fora do espelho.
II.3
Quando um homem narra a própria vida, deve entrar na totalidade incompleta dos fatos, a incompletude inesgotável de todos os instantes... A imagem insuportável e sem hierarquias.
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II.6Para J. Alegria
Tenho escrito muitas folhas por dia, mas tudo é absolutamente improdutivo. Além disso, eu me esqueço de tudo. Não reconheço algo que eu mesmo tenha escrito dias antes. Parece que não consigo me ver nas coisas que escrevo, nas imagens, na escolha das palavras... Não, talvez aí, na escolha das palavras, eu encontre alguma marca, algum sinal. Nas palavras sempre há a formulação de um grito, elas sempre vêm cobrir o itinerário doentio de uma desordem interior. Assim como um espelho reflete o vazio monótono dos espaços, as palavras examinam minha opacidade, mimetizam meu mutismo... Elas são, quase sempre, concêntricas ao calor de um corpo respirando, elas também podem ser o festim da nitidez, o jorro. Mas o que mais me surpreende é esse itinerário de escolhas. Às vezes, fico apenas rabiscando sobre a folha até o momento em que a linha anônima absorve ou é absorvida, já não sei, pela determinação de uma letra dando origem, lentamente, à redação de uma palavra. Nessa hora, minha mão acusa a existência de uma palavra brotando entre as linhas. Então, ela passa a evocar as outras letras como a atração de um ímã comove os pólos de um combate indemonstrável e o desenho todo se altera, migra. A mão começa a redigir.
II.5
Dentro da palavra se encarna um grito humano, a lucidez em graus.
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II.8
Observo uma pedra e penso no atrito imóvel que a faz dissolver imperceptivelmente – é a transcendência horizontal das pedras.
II.7
O leitor, ele é esse silêncio infinito que paira por trás das palavras, uma sombra ameaçadora, um abismo que se assemelha ao tempo, afinal o tempo...
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II.10
A monotonia, era dela que eu falava, a ela se vincula a erosão de um sonho, a lentidão das coisas. A impressão noturna, a reticência, a respiração como uma quilha tocando o fundo arenoso. Penso na lentidão de tudo que se move imperceptivelmente. Erosão sem precipícios, queda sem deslocamento, eternidade sem contrastes deslizando na região dos dias lentos. Algo se acumula sem resíduos, algo se dissolve sem subtração. Um movimento cuja transição não toca a superfície de nenhuma hora. Meu corpo absorve oscilações, vaga, transmite suas partes, atinge uma duração sem espessura. A monotonia me assusta porque se encadeia de modo ainda difuso à paralisia e ao horror de um repouso iminente. É como se a morte estivesse em mim sem estar. A monotonia é um movimento de repouso que nunca coincide com a imobilidade como se algo pudesse acontecer sem ter começo, ou então, um acontecimento passado que nunca acaba de terminar.
II.9
Às vezes, quando desenho, sinto como se abrisse um labirinto. O meu desenho é um labirinto sem paredes, a imaginação do mar, mas é também feliz como uma respiração sem simetrias.
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II.12
Não a linha como fronteira, mas como erosão.
II.11
Espalhar a sombra no interior do rosto como se ela se abrisse internamente pelas cavidades. A sombra risca a face, escava o drama da expressão, atua como uma cratera, uma máscara vital na descrição de estados interiores. Isso é a luz: uma máscara escultórica.
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II.14Parábola do espelho
O silêncio te observa em mim. Sou o rosto nu da mimese vazia.
Esta frase, eu a escrevi, inicialmente, sem compreender o que dizia. Ainda assim eu a guardei, escrita nessa folha que agora ressurge. A sua impermeabilidade se diluiu no tempo. Os dias entremearam-se ao silêncio que a cercava. Era uma frase sem sentido, talvez nem fosse uma frase, tornou-se lentamente frase. Era inicialmente uma voz, eu não pensava, apenas escutava.Agora eu a vejo. Na verdade, duas frases entrelaçadas descrevendo o reduto da imagem em um espelho. A imagem no espelho e o espelho não são a mesma coisa. Como é possível separá-las? A imagem no espelho é imagem de um rosto e no rosto refletido há um olhar. Quem olha através desse olhar? Desde o interior do olhar da face refletida, o silêncio observa o olhar da face que se vê no espelho. Acabo de escrever uma frase difícil, circular. Mas eu a escrevi para situar um encontro. Face de imagem versus face sem imagem. Entre o olhar do silêncio, nascido do fundo do espelho, e o meu olhar, surge um limiar sem corpo entre dois olhares consanguíneos.
II.13
Aquele que escreve uma autobiografia e aquele que faz um autorretrato coincidem num ponto ao menos, o de terem produzido ou terem se visto diante da necessidade de extrair da vida uma imagem. Para eles, por alguma razão tornou-se necessário extrair da vida um aspecto, dar à massa indistinta dos dias um semblante, talvez um contorno. Dizer: “Eis a vida tal como a vejo. Eis o que sou”. Todo autorretrato contém um gesto dramaturgicamente e conceitualmente formulado na expressão latina “Ecce Homo”, isto é, Eis o homem, aqui está ele... Veja aqui! Veja, essa face reunir a totalidade dispersa dos sonhos, as zonas esquecidas, a realidade que um dia foi banhada pelo olhar guardado nela. Vejam o mar de todas as horas agora, aqui, reunidas, sob a força de um único golpe.
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II.16
Ouço um grito... e mesmo que o seu trajeto seja uma ilusão e que a febre faça do meu corpo uma torrente de verdades divergindo, mesmo que eu duvide, essa interrogação não pode digerir a forma sísmica onde meus pés desceram na primeira dor. Eu era um grito, talvez eu ainda possa ouvir como era turvo, mas desde a distância a que me destinei, ainda vejo como o grito faz a erupção lagar na carne.
II.15
A palavra é uma virtude corporal que brilha enraizada na respiração.
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II.18
O crânio não me seduz pelo seu aspecto mórbido, signo da finitude, vanitas. Pensando nele isoladamente como uma peça. O que me seduz no crânio é o aspecto fluído que ele estanca, cristaliza. Em todo esqueleto sinto esta qualidade leitosa do sangue que se calcificou numa forma estrutural como um veio de lava correndo numa fenda. No crânio, esta dinâmica da forma líquida que estaciona é especialmente demonstrada pela abóbada. O crânio e o quadril são similares quanto às curvas. Esferas parecem exercer sua força, diferente do fêmur (dois pilares injetados) ou das costelas (criando uma redoma), o crânio é uma superfície delgada que se compõe de pequenos avanços, espalhando-se como um litoral, uma bolha ou uma pedra que sonha com a sublevação orgânica, uma estrutura interior que parece mimetizar o céu, uma utopia interior. O crânio escorre sob a pele e o pano muscular recobrindo a mancha elétrica dos vasos ideais. O corpo é um aquário de carne. O crânio, manta de cálcio escorrendo lentamente sob a pele.
II.17
Depois de tantas extinções meu corpo desiste de morrer. Nessa hora parece que algo se decanta. O ar é excessivo e faz que o interior se vista com a clareza do verão. As mãos, dobradas como cartas, conquistam a infinita posição dos dedos levantados, o analfabetismo das imagens muito leves. Um lugar constrói os seus itinerários com a força de uma imagem.
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III
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III.2
Lembro-me de ocasiões em que escrevi enquanto dormia. Eu não tinha consciência do que fazia. Sempre, na manhã seguinte, eu encontrava frases mal escritas em papéis espalhados pelo chão. Esses textos, eu os chamava de cartas da noite. Eram papéis, alguns cheios de palavras, outros contendo apenas o início de frases interrompidas. As frases eram tortas e não demonstravam nenhum cálculo caligráfico. Eu não havia testemunhado nem a origem das idéias, nem a redação da letra. Eu só reconhecia a inclinação do meu pulso, a caligrafia sísmica, a fisionomia no fôlego da mão. Observar todos os papéis era como ver a noite aberta das imagens, a luxuosa dispersão das vozes anônimas. Eu me perguntava se ainda era possível extrair destes escritos a imagem de um falante. Me perguntava se a gramática já havia se tornado um signo profundo de tal forma que atuasse ainda que não fosse reivindicada pela consciência. Seja porque os signos reservam para si essas miragens transportadas em corpos semivivos, na mente adormecida, seja porque resistem como um lago no interior do corpo em camas alagadas.
III.1
Pensei que este diário não deveria ser a reunião das linhas que meu rosto assimilou com o tempo. Não quero reunir a multidão de rostos esquecidos. Talvez o que eu possa fazer é uma costura de paisagens, algo como uma sedimentação. A solidão raciocinada, a razão introduzida na equação dos sopros, estruturando a memória de uma vida invertebrada. Isso tudo passaria a se concentrar. O clarão de um livro assim cerzido, esculpindo a luz dos óbitos incendiados.
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III.4
Quando desenho, a minha mão não tem fisionomia, ela percorre, invertebrada, a espessura inercial do tempo, as transições indiscerníveis no pasto natural de um fogo aberto.
III.3
A vida é a marcenaria dos abismos frutuosos onde o corpo desce em bloco, delírio pétreo, função elétrica inalada. A alma é uma respiração vestida, silêncio invertebrado.
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III.6
Quando a terra afobada parece martelar as árvores em páginas, penso numa meditação imóvel. A respiração esvazia a extravagância de um começo ao penetrar pela textura limpa de um córrego nos punhos. Por dentro a força é cinza e as traçadas fazem polvilhar velocidades, estrias e onde deveria haver repouso a água desce por abertos levitados sob o fôlego da tinta. Nanquim escuro, pena semiviva.A mão escreve, a pontuação enquadra os sopros, regula o trânsito que leva o cio verbal da coisa em partituras. Retoma numa linha a ruminação dos ares, pensamentos.
III.5
Este diário que me imponho escrever. Ainda não sei o que poderia demarcar a vida, dar contorno às transições invertebradas. Frases, desenhos, relatos? A força de um signo? As metáforas? A espessura das palavras? Encontrar o ponto inicial, o ácido das clarificações. O meu rosto não se abriga no espelho das palavras.
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III.8
Sinto que estou entre o estoicismo aforismático e o delírio prolixo que deve ser retido no interior da sua própria tempestade. Como é instável a região em que me encontro! Pretendo erigir uma constelação sem hierarquias. Me servindo da metáfora, hipertrofiando a imagem, diria que é uma constelação que não se restringe aos astros suspensos no éter, tampouco aos vapores luminosos das temperaturas infernais que atravessam eras imobilizadas no tempo de um olhar que desaparece no ápice de uma nostalgia incontida. A hipérbole da constelação que pretendo soprar até o último momento se estende ao solo e aos mais remotos cantos da terra, ao silêncio mineral onde todo pensamento recua e se afoga em suas próprias sombras, mas também até as orlas terrosas onde o barro enflora e os talos se eriçam carregados de poeira frutuosa nos corpos perfumados de flores hediondas, ácidos brilhantes e toda violência com que os magmas levantam arquipélagos no verão de uma única noite. O pensamento e a imagem, a palavra e a linha, as metáforas naturais, a plástica dos grandes atos da paisagem. A constelação de grãos que se agita invisivelmente costurando entre grandes animais morrendo e rochas penduradas na evasão do mar que inala sua própria gravidade.
III.7
Vejo os galhos, relâmpagos adormecidos, espalham-se. Madeira cega tateando a luz. Carnação de água, terra reunindo a poeira fértil, barro transformado em flor.
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III.10
Minha mesa, equilíbrio giratório das flores, região sombriamente erguida ao fôlego das plantas, vazio de água enchendo a claridade com a orgia espalhada de um espelho.
III.9
Luz que vem de baixo ou de dentro, fogo assimétrico, a linha é uma ponte aberta sobre a invertebralidade da luz. Toda linha visível é uma espécie de fábula.
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IV
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IV.2
Como ir de um ponto a outro do meu rosto sem erodir? Busco a tensão da facialidade como atmosfera, poeira gráfica, névoa do semblante.
IV.1
Hoje tive um sonho muito extenso, ainda estou sonolento, são cinco da manhã. Escrever sobre um sonho é um modo de isolar imagens submersas numa estranha permuta, ininterrupta, onde as imagens se absorvem mutuamente. As visões do sonho tinham estranhos enquadramentos. Eu estava em um lugar muito alto, uma montanha e pensava: “tenho os pés no chão e as mãos no céu”. Eu mergulho na água em busca de um ninho de pássaros. Em seguida, estou caminhando e só encontro nós de pinho enfiados em buracos na terra úmida e muito preta. Eu observo os buracos, embaixo das árvores, estavam cheios de insetos andando nas raízes. A terra revirada pelos bichos e o cheiro úmido.
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IV.4
Não quero desenhar de memória. A frontalidade reduz o intervalo de tempo entre olhar e desenhar. O rosto frontal é menos rosto. A frontalidade não é geometrizável, a face é digerida pela máscara dos olhos.
IV.3Relâmpago
Entrechoque da luz queimando nas moléculas de água penduradas no invisível. Energia do cimo das montanhas, absorvida nas nuvens, caminhando nas vértebras de água que o ar encarna carbonizando as árvores.
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IV.6
Eu me sinto perdido e confuso. Não sei o que escrever e não consigo retornar. Estou cansado. Quero desenhar paisagens. Mas tampouco sinto-me capaz de voltar aos autorretratos, a imóvel e estranha semelhança! Meu rosto se dissolve nas incontáveis aporias do detalhe e um rosto volta, diáfano, após tantas migrações, flutuando acima da rarefação dos signos.
IV.5
Ontem eu estava exausto e nesses momentos de exaustão é que me torno mais suscetível a erosão psíquica, quando percebo cada partícula insubordinada, a ondulação rarefeita da matéria, rarefeita e desigual. E novamente meu olhar decanta. Fecho os olhos. Abro-os. Meu crânio torna-se o leito de um rio macilento, lodoso. Olho as coisas ou elas surgem, sempre estiveram onde estão. Monotonia dissonante, nudez petrificada. Parece que tudo se petrifica numa espécie de espelho, cada coisa, amalgamando-se como água na inclinação de um sonho.
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IV.8
Naquela noite, a face ecoava dentro da matéria assim como um estalo espalha-se por entre as árvores de um bosque.
IV.7
Meus olhos são um aglomerado de massas conscientes, poças amarelas, aflição das pequenas aves, força resinosa dos entroncamentos, serpentes, enguias, enfiados na gordura interna das órbitas, sacos de magma e vidro germinando no hemisfério azul do crânio. Os olhos, eles se projetam desde a ausência das órbitas, sombras tateando entre as raízes e a lentidão das chuvas, infiltram-se, descendo por cavernas e fendas.
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IV.10
Eu me sinto mimetizando a ausência que às vezes povoa as coisas. Eu imito a imobilidade das coisas. Mas penso se essa ausência que suponho habitar as coisas não seria um vazio que a imobilidade mimetiza de mim. As coisas inanimadas me assombram por que são espelhos de um vazio que me habita, prolongamentos da indiferença que me escava e me assemelha a um tipo de não-vida. A imobilidade se assemelha com a morte. Ela é mensageira do indiferenciado em que vestimos a graça de todos os rostos que nos atravessam, do ânus à garganta, o corpo devastado por uma revelação de terra.
IV.9
Eu sentia afundar na imobilidade, mas sentia algum deleite nisso. Havia pavor, medo, mas o medo era o de deixar que o prazer assumisse os espaços da dor transformando-a num gozo sem limites, uma espécie de virtude da falência. Eu sentia escorregar entre as paredes vaginais de um organismo soterrado, nascendo para dentro, sem esforço, sem sair, mas entrando... nascendo ao contrário.
224 225
IV.12
Estou diante de uma árvore. Como isso é simples! E como busco por isso! Estar diante de algo. Observar como tudo se ramifica de costuras radiais no espaço, no ar, tocando camadas dissonantes de um mesmo nó de vida. Deixar que meu corpo se apóie dentro dele. Deixar que meus olhos decantem, meu olhar se emposse de sangue e tédio, o ar nas cavidades pela face traduzida centímetro a centímetro. As pálpebras cobrindo, as pupilas soltas. A infiltração da luz na contração perfeita equilibrando a claridade. Então sinto meus olhos respirando. Derramam-se como um caudal de insetos ou fios de resina. Meu olho veste de luz ao oco do meu crânio. Olho, atraído para fora e assim meu corpo, as costas, quadril, cada osso mergulhado nesse corpo, os pés castanhos, cada fibra lacunar enraizada nos pulmões, labirinto ecoado das paredes, voz e ventre, geografia de pássaros febris, diafragma, tampo harmônico de água, coração, enguia capilar, escuto os lagos pneumáticos do crânio, goivas de ar e som, partículas que sobem alto, árvore inalada, coluna de água e talos, vertebrais.
IV.11
Quando olho uma coisa, um objeto, o que vejo se infiltra em mim, entra. O que é isso que migra das coisas? Eu me torno uma espécie de cripta. Os ossos, líquidos corporais e também os pensamentos, a respiração e as palavras, flutuando como sombras nas paredes do corpo.
226 227
IV.14
No centro da madeira a curva do tempo aparece como construção de uma forma... Hoje serrei troncos de madeira e coloquei os fragmentos uns ao lado dos outros. O desenho interno da madeira justaposta me deixou surpreso... Como isso cria ogivas! Uma sucessão de arcos descrevendo a passagem interna do tempo. Eu me arrepio só de pensar que uma floresta seja assim, um mar de esferas, desenhadas a cada ciclo temporal, ao redor de um eixo resinoso que liga a terra ao céu. Um bosque é uma carpintaria de silêncios verticais, um organismo que estrutura a paisagem dos fluxos por camadas. O ar se condensa em água, a água percorre a terra e se infiltra na semente, as sementes tomam densidade na madeira e o tempo é uma tatuagem interior, um ideograma selvagem traduzido na coluna de círculos ascendentes até a decomposição.
IV.13
Um lago é um buraco cheio de água que eu posso penetrar o interior. Eu não vejo o fundo através da água, vejo apenas o meu próprio rosto. Eu o penetro, afastando um pouco o limo com as mãos para ver, então, ao fundo, a turva ondulação do seu cárcere terroso.
228 229
IV.16
Um bosque é um espaço onde costumo sentir que atravesso uma multidão e onde sou capaz de ouvir pensamentos quase inexistentes. As arvores se espalham como linhas verticais quase paralelas balançando muito lentamente – são como o mastro de um navio cortando o mar terroso e os troncos são os ossos de um fluxo anelar numa coluna de água, torcendo a fibra da madeira na espiral de um corpo resinoso. Tudo balança como quem se revira num sonho.
IV.15
A cera crua da abelha tem um aspecto carnal, calórico, de uma vida obscura, interna, de sangue sob a pele, é uma musculatura aquecida pela opacidade que reveste o interior de fibras, histórias silenciosas... E quando exposta à luz é como iluminar um berço, revelar alguma coisa viva se debatendo, abrir algo obsceno, arrancar o coração de um favo e usá-lo como espelho. Imagino as abelhas voando sem saber onde enterrar os ferrões que lhe arrancarão a vida junto às vísceras, elas ficarão ainda um pouco vivas antes de morrer, evacuadas de si mesmas, com o ventre destampado, sugadas para fora de seus próprios corpos, cegadas pelo medo.
230 231
IV.17
Sonhei que andava sobre um gramado, havia muitas pessoas, já era noite. Todos estavam reunidos sobre o gramado como se fossem assistir a um espetáculo. Eu passei entre as pessoas, atravessando a multidão, sabia havia um lago. Fui até lá e a água era turva como sempre em meus sonhos, não barrenta, mas muito fria, denso esmeralda turvo. Mergulhei, não fiz ruído algum, não senti frio, ao contrário, tive a sensação de estar iluminado pelo sol. Desci até o fundo do lago. – eu não sentia o peso da água, era como se a água me sustentasse; permaneci dentro daquela gravidade atenuada de movimentos muito lentos como se fosse o ar. Quando cheguei ao fundo percebi que não sabia mais ao certo onde era a superfície e nessa hora, era noite dentro e fora de mim mesmo. Então, aconteceu uma coisa que a muito tempo não me ocorria em sonhos: eu respirei dentro da água. Inspirei profundamente e com muita calma, mas junto a isso tive a certeza e o medo de que havia morrido – a frase em minha cabeça era: “eu morri”. Respirar embaixo da água trás a sensação de que é o corpo inteiro que respira – a passagem do ar e o modo como ele preenche o corpo todo retirando-o da morte numa segunda pele transparente. Ao respirar, consegui olhar pra cima. A água parecia penetrar meus ouvidos. Mas antes que meus pés pudessem empurrar o fundo, antes que isso pudesse acontecer, senti essa morte luminosa no fundo turvo de uma água respirável e com essa sensação impregnada no corpo, despertei.
232
V
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V.1
Quero desenhar a terra, a contração nodal do espirito, árvores repletas, o mar terroso, a fermentação de um sonho, a escultura de ar do meu silêncio, imenso estatuário de manchas gravadas no tempo, a frutificação dos lábios, facas verticais, insetos, céu demencial, vozes mergulhadas mansamente no amarelo, a pele abreviada das maçãs, enguias, abismos levantados, sinos macilentos, quartzo, a cerâmica noturna do coração.
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FICHAS TÉCNICAS
Pg11Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg12Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg13 Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg14Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção do artista
Pg15Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg16Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg17Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg18Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cmColeção particular
Pg19Sem título da série Autorretrato, 2008-2010Ponta-seca sobre papel carbono25 x 40 cm
Pg21Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte11 x 15 cmColeção do artista
Pg22Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg23Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg24Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg25Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg26Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg27Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg28Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg29Sem título da série Autorretrato, 2014 Água forte15 x 20 cmColeção do artista
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Pg51Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)20 x 25 cmColeção do artista
Pg52Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)20 x 25 cmColeção do artista
Pg53Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)20 x 25 cmColeção do artista
Pg54Fuga, 2015Carbono e grafite sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg55Sono, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg56Confissão, 2015Máquina de escrever sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg57Homem sentado, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg58Dentro, 2015Nanquim sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg59Sonho, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg60Anjo, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg61Mensagem, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg62Arcos, 2015Grafite sobre papel (frotagem) 20 x 25 cmColeção do artista
Pg63Arcos, 2015Grafite sobre papel (frotagem) 20 x 25 cmColeção do artista
Pg64Sem título, 2015Chumbo derretido sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg65Sem título, 2015Chumbo derretido sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg66Sem título, 2015Chumbo derretido sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg67Sem título, 2015Chumbo derretido sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg68Luz, 2015Grafite sobre papel (frotagem) 20 x 25 cmColeção do artista
Pg30Sem título da série Autorretrato, 2015 Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg31Sem título da série Autorretrato, 2015 Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg32Sem título da série Autorretrato, 2015 Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg33Sem título da série Autorretrato, 2015 Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg34Sem título da série Autorretrato, 2015 Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg35Sem título da série Autorretrato, 2015Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg37Sem título, 2013Água forte11 x 15 cmColeção do artista
Pg38Homem-arvore, 2015Água forte15 x 20 cmColeção do artista
Pg39Bosque, 2015Água forte20 x 25 cmColeção do artista
Pg41Sem título, 2016Ponta de prata sobre papel30 x 37 cmColeção do artista
Pg43Sem título, 2016Ponta de prata e grafite sobre papel27 x 32 cmColeção do artista
Pg44Queda, 2016Ponta-seca 15 x 21,5 cmColeção do artista
Pg45Sem título, 2016Ponta-seca11 x 17 cmColeção do artista
Pg46Sem título, 2016Ponta-seca11 x 19,5 cmColeção do artista
Pg47Sem título, 2016Ponta-seca12,5 x 22 cmColeção do artista
Pg48Sem título, 2016Grafite sobre papel (frotagem)20 x 25 cmColeção do artista
Pg49Sem título, 2015Nanquim sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg50Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)20 x 25 cmColeção do artista
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Pg87Sem título, 2015Carbono, grafite e máquina de escrever sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg88Sem título, 2015Nanquim sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg89Sem título, 2015Nanquim sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg90Sem título, 2015Ponta-seca e grafite sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg91Sem título, 2015Grafite sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg92Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg93Sem título, 2015Máquina de escrever e grafite sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg95Sem título, 2016Nanquim sobre papel 21 x 30 cmColeção do artista
Pg97Sem título, 2016Nanquim sobre papel 21 x 30 cmColeção do artista
Pg99Sem título, 2016Nanquim sobre papel 21 x 30 cmColeção do artista
Pg101Sem título, 2015Nanquim sobre vidro24 x 32 cmColeção do artista
Pg102Sem título, 2015Negativo de vidro sobre papel fotográfico 22 x 30 cmColeção do artista
Pg103Sem título, 2015Negativo de vidro sobre papel fotográfico 22 x 30 cmColeção do artista
Pg104Sem título, 2015Negativo de vidro sobre papel fotográfico 22 x 30 cmColeção do artista
Pg105Sem título, 2015Negativo de vidro sobre papel fotográfico 22 x 30 cmColeção do artista
Pg107Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”. No canto esquerdo da foto vemos backlight com desenho em carbono, mais ao centro organizados pela parede, papeis em diversos tamanhos contendo textos manuscritos e datilografados, desenhos a grafite e carvão sobre papel, vidro e imagens impressas de ícones russos e pintura de caráter hagiográfico.
Pg69Algodão cru, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg70Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem) 20 x 25 cmColeção do artista
Pg71Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem) 20 x 25 cmColeção do artista
Pg72Sem título, 2015Lápis de cor sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg73Sem título, 2015Chumbo derretido sobre papel20 x 25 cmColeção do artista
Pg74Sem título, 2015Lápis de cor sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg75Cabeça, 2015Lápis grafite sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg76Gota, 2015Sanguínea sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg77Sem título, 2015Grafite sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg78Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg79Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg80Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg81Sonho, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg82Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg83“Gestos simples”, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg84Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg85Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
Pg86Sem título, 2015Carbono sobre papel 20 x 25 cmColeção do artista
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Pg124Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)80 x 100 cmColeção do artista
Pg125Sem título, 2015Grafite sobre papel (frotagem)50 x 100 cmColeção do artista
Pg126Sem título, 2015Carbono sobre papel34 x 47 cmColeção do artista
Pg127Sem título, 2015Carbono sobre papel30 x 43 cmColeção do artista
Pg128Sem título, 2015Carbono sobre papel34 x 47 cmColeção do artista
Pg129Sem título, 2015Carbono sobre papel34 x 47 cmColeção do artista
Pg130Sem título, 2015Carbono sobre papel30 x 40 cmColeção do artista
Pg131Sem título, 2015Carbono sobre papel30 x 40 cmColeção do artista
Pg132-133Exposição Primeira Ato, realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade.Quando a cabeça se choca contra o chão, 2016Instalação. 6 tripés de ferro de tamanhos variados e objetos de diversos materiais, tais como, cera de abelha, jacarandá da Bahia, pinho de Riga, peroba rosa, fios de algodão cru, fios de cobre e pedra.8 x 12 x 3,5 mColeção do artista
Pg134Sem título, 2016Cera crua de abelha, pinho de Riga e peroba rosa.19 x 27 cmColeção do artista
Pg135Sem título, 2016Cera crua de abelha, pinho de Riga e peroba rosa.19 x 27 cmColeção do artista
Pg136-137Exposição Primeira Ato, realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2016.Detalhe.
Pg138Exposição Primeira Ato, realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2016.Detalhe.
Pg139Exposição Primeira Ato, realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2016.Detalhe.
Pg140Quando a cabeça se choca contra o chão, 2015Grafite sobre papel (frotagem)100 x 100 cmColeção particular
Pg141Exposição Primeira Ato, realizada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2016.Detalhe.
Pg108Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”. Hastes de ferro com lâmpadas no topo, apoiadas contra a parede, tripés de ferro, placas de cera, placas de madeira, desenhos diversos utilizando grafite sobre papel; carbono sobre papel e carvão sobre papel, bem como textos manuscritos e datilografados.
Pg109Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”. Duas peças sem título, à esquerda utilizando pinho de Riga e à direita, cera de abelha.
Pg110Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”. Desenhei três ogivas utilizando ecoline branco sobre uma placa de vidro sustentada por uma estrutura de madeira articulada a um tripé de ferro. Ao fundo, da esquerda para a direita, três desenhos a nanquim sobre papel, dois desenhos a carbono sobre papel e três águas fortes. A transparência do vidro permite que o desenho das ogivas flutue sobre as imagens fixadas na parede.
Pg111Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”. Imagem parcial da primeira montagem da instalação. Tripés de ferro sustentando um pano negro, diante dele, dois tripés de ferro sustentam uma lâmina de vidro contendo três ogivas desenhas a branco sobre a transparência vítrea. Entre as duas estruturas descritas, um tripé sustenta uma lâmpada de 25volts. Ao fundo, diversos tripés espalhados, à direita, sustentado por um tripé a aproximadamente 2,5m de altura, uma cabeça esculpida em madeira (Peroba rosa).
Pg112Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”.Esta foto mostra o primeiro tripé a ser concluído. A finalidade original dos tripés era essa, isto é, a de sustentar uma matriz de cobre contendo a imagem gravada de um autorretrato. Exposta ao sol, a matriz reflete um semblante, gerando uma “impressão” de luz, sem matéria tangível, esvaziada, puro semblante de luz.
Pg113Registro fotográfico realizado durante a residência artística no Instituto Acaia, 2015.Estudo para a instalação intitulada “Bosque”.Luz do sol refletida por uma matriz de cobre gravada por água forte.
Pg114Cabeça, 2015Peroba rosa20 x 17 x 12 cmColeção do artista
Pg115Quando a cabeça se choca contra o chão, 2015Grafite sobre papel (frotagem)100 x 100 cmColeção particular
Pg116-117Bosque, 2015Instalação. 40 tripés de ferro de tamanhos variados, lâmpadas e objetos de diversos materiais, tais como, cera de abelha, jacarandá da Bahia, pinho de Riga, peroba rosa, vidro, fios de algodão cru, fios de cobre, linho e pedras.12 x 15 x 4,5 mColeção do artista
Pg118Bosque, 2015Detalhe.
Pg119Bosque, 2015Detalhe.
Pg120Bosque, 2015Detalhe.
Pg121Bosque, 2015Detalhe.
Pg122Bosque, 2015Detalhe. Pg123Bosque, 2015Detalhe.
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Pg163Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 66 cmColeção do artista
Pg164-165Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 66 cmColeção do artista
Pg142Lago, da série Paisagem escrita, 2015Impressão tipográfica sobre papel pólem.33 x 47 cmColeção do artista
Pg143Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg144Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg145Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg146Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg147Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg148Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg149Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg150Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg151Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg152-153Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 30 cmColeção do artista
Pg154-155Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 66 cmColeção do artista
Pg156Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 66 cmColeção do artista
Pg157Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono44 x 66 cmColeção do artista
Pg158Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono23 x 44 cmColeção do artista
Pg159Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono21,5 x 30 cmColeção do artista
Pg160-161Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono28 x 44 cmColeção do artista
Pg162Sem título, 2015Ponta-seca sobre papel carbono28 x 44 cmColeção do artista
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