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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
CURSO DE GESTÃO COMERCIAL
CARLA NAIARA PEREIRA FRANÇA
VITÓRIA KAROL BERNARDES REGO
HULE THAIS PEREIRA QUERDES
O USO DO SISTEMA DE TIPO CRM NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI, E A
FIDELIZAÇÃO COMO PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA.
PORTO VELHO/RO
2015.1
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O USO DO SISTEMA DE TIPO CRM NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI, E A
FIDELIZAÇÃO COMO PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA.
Monografia apresentada como requisito final
de conclusão do Curso de Graduação em
Gestão Comercial, das Faculdades
Integradas Aparício Carvalho - FIMCA.
Orientador: Ranieri Braga
PORTO VELHO/RO
2015.1
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Sumário1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2. TEMA.......................................................................................................................5
3. PROBLEMA............................................................................................................6
4. HIPÓTESE...............................................................................................................6
5. OBJETIVOS..........................................................................................................7
5.1 GERAL...............................................................................................................7
5.2 ESPECÍFICO......................................................................................................7
5. JUSTIFICATIVA....................................................................................................7
7. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................8
7.1 CLIENTE............................................................................................................8
7.2 MARKETING DE RELAVIONAMENTO.............................................................8
7.3 FIDELIZAÇÃO...................................................................................................9
7.4 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO...............................................................10
7.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO........................................................................11
7.5.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE APOIO...............................................12
7.5.2 SISTEMAS CRM........................................................................................12
7.6 GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE...................14
7.6.1 PROCESSO DO CRM...............................................................................14
7.6.2 PROCESSO DE COMPRA........................................................................16
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................20
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1. INTRODUÇÃO
A Satisfação dos clientes nas organizações tem sido uma grande
preocupação para as empresas, devido à forte concorrência e também pela
exigência por parte dos consumidores. No nosso mercado atual, para uma empresa
se destacar, ela deve possuir algo mais, ela deve possuir um grande diferencial que
faça com que haja a satisfação de seus clientes, e melhor, a fidelização deles.
'' O conceito de foco no cliente, relaciona-se com duas questões fundamentais: Trazer a visão do mercado sobre requisitos de produtos e serviços para dentro da empresa, e garantir que toda a organização esteja focada no atendimento desses requisitos. '' (CARPINETTI 2012 p. 31)
O presente estudo tem por objetivo verificar de que forma um sistema
do tipo CRM age dentro de uma empresa, e como a busca da satisfação não é só
uma ferramenta estratégica em uma empresa que quer se destacar, e sim, algo
primordial, que deve existir desde sua criação. Analisar seus benefícios, a tarefa de
implementá-lo dentro de uma organização, os cuidados que se deve tomar, entre
outras atitudes que devem ser tomadas para que haja a implantação com sucesso,
quais as ferramentas necessárias para que as empresas adaptem-se as mudanças
necessárias, e que possam atender da melhor forma seus clientes, conquistando-os,
, estabelecendo um relacionamento duradouro e com muita satisfação.
O CRM (gerenciamento de relacionamento com o cliente) é uma arquitetura que combina os processos de negócio e tecnologias que visam entender os clientes com relação a quem são o que fazem e do que gostam. '' (BATISTA, 2006, p.117)
O Estudo é exploratório, do tipo bibliográfico, e traz como marco teórico,
os conceitos da qualidade dentro de uma organização, o que é necessário para
colocá-lo em funcionamento, seus prós e contras, o uso do CRM na busca da
fidelização, e por fim, os frutos desta trabalhosa, porém gratificante tarefa.
Segundo Kotler (2012, p. 619), '' O Custo de se atrair novos
consumidores é cinco vezes maior do que o custo de manutenção do atual
consumidor.'' Portanto, é de suma importância para as organizações na busca da
excelência na qualidade que possuam ferramentas adequadas, e façam bom uso
das mesmas para atingir com êxito, este objetivo tão importante para ambos os
lados (Empresa-Cliente).
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2. TEMA
O uso de sistema do tipo CRM nas empresas do século XXI e a
fidelização como uma de suas principais consequências.
2.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Uso de CRM para a identificação de preferências e interesses dos
clientes com o intuito de promover marketing de relacionamento direcionado de
forma personalizada buscando a fidelização dos mesmos.
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3. PROBLEMA
O Sistema CRM é uma ferramenta muito importante para a Gestão de
Relacionamento com o cliente, porém para colocá-lo em prática, é necessário que
se saiba manusear tal ferramenta, alimentando o sistema com informações
necessárias e atualizadas, pois assim a organização poderá desenvolver o
relacionamento, promover marketing de relacionamento e consequentemente a
fidelização de seus clientes.
Quais os desafios a serem enfrentados na implantação do CRM, tendo
como objetivo a fidelização?
4. HIPÓTESE
Para que o sistema CRM implantado atenda as necessidades para as
quais foi designado, a empresa precisará dispor de tecnologia, equipamentos de boa
qualidade, dados atualizados para gerar as informações necessárias, entretanto não
vale de nada ter toda estrutura se não houver profissionais capacitados e
interessados em fazer uso da ferramenta.
Eduardo Aranha (2015) diz que o CRM envolve cultura organizacional,
criatividade e resistências. Gestão, visão, processos, estrutura, comunicação e
pessoas. A Gestão da Mudança e a Criação da Cultura de uso que irá assegurar
elevada taxa de adoção pelos usuários têm se tornado os grandes desafios para o
sucesso da implantação da Plataforma de CRM.
As empresas acabam encontrando dificuldades em implantar essa Gestão
em sua cultura organizacional e infelizmente nem todos os envolvidos cooperam
para manter o foco total no cliente.
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5. OBJETIVOS
5.1 GERAL
Verificar se a utilização de um sistema do tipo de CRM traz benefícios a
uma empresa, gera uma boa cartela de clientes, e fideliza os já existentes.
5.2 ESPECÍFICO
Destacar a importância da tecnologia da informação para as organizações
contemporâneas.
Destacar os tipos de sistemas existentes e suas aplicações básicas.
Evidenciar os benefícios trazidos pelo CRM
5. JUSTIFICATIVA
A justificativa para este trabalho está relacionada á implantação do CRM
em uma instituição, os desafios nesta implantação, e o questionamento quanto a
necessidade e os benefícios do uso de um sistema deste tipo nas organizações.
“O CRM foi vendido como uma revolução tecnológica que permitiria maior precisão para identificar clientes em potencial e fazer ofertas. Várias empresas compraram a ideia e foram investido milhões em coletas de dados, entretanto as empresas constataram que os dados não tinham variáveis importantes, e as empresas não trabalhavam com o foco no cliente.” (KOTLER, 2012, p. 124)
Diante disso se faz necessário saber quando o CRM é uma ferramenta
adequada e como implementá-lo com sucesso.
“A retenção do portfólio é apresentada como uma alternativa muito mais econômica do que a conquista de novos clientes, capaz de aumentar a lucratividade por envolver um menor número de recursos despendidos no esforço de abordagem ao cliente já existente, como também por aumentar a competitividade, envolve maiores gastos em propaganda, promoções e vendas, além de custos fixos de inicialização de transações.” (Rosa 2001, p. 78)
Este trabalho pretende expor os benefícios tecnológicos a favor das
organizações, é interessante para as organizações investir em treinamentos de
capacitação para a utilização do sistema, a ferramenta bem utilizada pode trazer
grandes benefícios, inclusive redução de custos.
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7. REFERENCIAL TEÓRICO
7.1 CLIENTE
Os clientes buscam por produtos que satisfaçam seus desejos e suas
necessidades, e constantemente as exigências aumentam e se tornam essenciais
as medidas de adequação de cada setor da empresa às exigências dos mercados
consumidores.
No mercado atual, qualidade não é mais um diferencial, e sim, uma
obrigação diante do consumidor, tendo em vista, é necessário aderir à outra
característica que destaque a empresa em meio a tantas já existentes no mercado, e
é aí que entra a participação do CRM nas organizações, sendo uma ferramenta de
qualidade, com o objetivo de traçar um perfil de cliente, havendo uma proximidade
maior empresa-cliente para que haja o contato, a interação, a oferta de compra, e
em seguida a venda.
Segundo Luiz César Carpinetti (2012 pg 32) “Depois de mapeados os
clientes, a empresa pode se utilizar de vários recursos para capturar os requisitos
dos clientes, e avaliar o grau de satisfação dos mesmos.”
Os clientes precisam ser o foco princial das organizações, pois desta
maneira, os funcionários conseguem assimilar a importância do mesmo para a
permanência da organização no mercado. Isto significa esclarecer que o colaborador
tem que servir o cliente, atendê-lo da melhor forma possível satisfazendo-o e
fidelizando-o.
Para Bogmann (2000) a empresa deve descobrir quem são seus clientes,
buscar a melhor forma de atraí-los e de aumentar a sua fidelidade. Os clientes
precisam ser identificados e compreendidos, buscando a satisfação e a fidelização
como instrumentos de fortalecimento no mercado.
Desta maneira existe a troca de informações, onde se torna possível
descobrir as necessidades, oferecer o que o cliente deseja e consequentemente lhe
proporcionar satisfação.
7.2 MARKETING DE RELAVIONAMENTO
O marketing de relacionamento surgiu no século XX, privilegiando a
interação entre empresa e cliente com o objetivo de desenvolver, especialmente
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para ele, um conjunto de valores que o levarão à satisfação e continuidade do seu
relacionamento com a empresa.
Segundo Roberto Madruga (2012) em seu artigo, o conceito de marketing
é atrair, realçar e intensificar o relacionamento com clientes finais, clientes
intermediários, fornecedores, parceiros e entidades governamentais e não
governamentais, através de uma visão de longo prazo na qual há benefícios mútuos.
O autor acredita que seja a oportunidade de interações entre os componentes da
cadeia produtiva de uma maneira em que haja criação de valor para todas as partes.
“O desafio do marketing agora é decodificar o modo de pensar, de compreender e lidar com a realidade oferecendo as informações necessárias para que os executivos possam tomar decisões, com base no conhecimento do ponto de vista do cliente.” (KOTLER 2012, p. 19)
No momento da implementação do marketing se faz necessário saber
quem será o público alvo, o que os clientes precisam, para daí tomar a iniciativa de
coloca-lo em prática.
Para Bretzke (2000, p. 29) “Marketing de Relacionamento é como a
empresa encontra, conhece, mantém e garante ao seu cliente, que ele obtenha o
que deseja e que lhe foi prometido em todos os aspectos do negócio.” Desta
maneira existe a troca de informações, onde se torna possível descobrir as
necessidades, oferecer o que o cliente deseja e consequentemente lhe proporcionar
satisfação.
7.3 FIDELIZAÇÃO
Hoje, a grande preocupação das empresas, está em manter clientes,
pois estes quando satisfeitos com um produto/serviço/atendimento oferecido,
sempre retorna. Segundo Kotler (2009), fidelizar um cliente, significa vender o maior
número de produtos a um cliente por maior tempo possível, mantendo-o satisfeito. É
conquistá-lo de tal forma que o impeça de migrar para a concorrência.
KOTLER (2001, p. 70) afirma: “A chave da retenção de clientes é a
satisfação de clientes”. Essa satisfação que é mencionada por Kotler é a sensação
de prazer resultante da comparaçãodo desempenho ou resultado percebido de um
produto em relação às expectativas do comprador.
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“A Qualidade da participação no mercado, definida basicamente em termos da parcela de clientes fiéis atendidos, está se tornando a meta principal, em lugar de se possuir apenas a maior participação no mercado.” HESKETT (2001, P. 66)
Baseado nisso, podemos observar que o mercado hoje está mais
focado na carteira de clientes fiéis que atende, do que apenas para a porção de
mercado que possui. É importante ressaltar que as empresas hoje não estão só
preocupadas em ter clientes fiéis, como também identificando quais são os mais
rentáveis.
7.4 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
A tecnologia da Informação passou a ser introduzida por volta da década
de 50, a forma de agir das organizações, o modelo e comercialização de seus
produtos mudaram radicalmente. Além disso, a tecnologia da informação alterou as
formas, processos e o estilo de vida do indivíduo. As pessoas passaram a utilizar
dezenas de dispositivos que contém alguma forma de microprocessador, que vão
desde simples controles remotos de videocassetes, passando por notebooks de
altos executivos, até as mais importantes reuniões realizadas por videoconferência.
(MCGEE E PRUSAK, 1994).
Segundo Shiozawa (1993), o enorme salto das telecomunicações e das
tecnologias integradas de informação está transformando a sociedade industrial em
uma sociedade de informações.
A informação baseados em novas tecnologias, proporcionam agilidade e
confiabilidade das informações para gerenciamento eficiente, efetivo e eficaz. Porém
quando há uma sintonia entre usuário e tecnologia, possibilitando melhor
aproveitamento dos recursos e melhores condições para o alcance dos objetivos da
organização.
A tecnologia, se bem aplicada, pode ser uma valiosa habilitadora aos
objetivos da gestão do conhecimento. Pode-se dizer que a finalidade de uma
ferramenta tecnológica de apoio à gestão do conhecimento não é, por si só,
gerenciar conhecimento, mas facilitar a implementação das atividades ou processos
do conhecimento, tais como, criar ou adquirir conhecimento, armazenar, utilizar,
compartilhar, etc. As tecnologias podem, ainda, ser usadas para capturar
conhecimento tácito, acelerar e facilitar comunicações, conectar pessoas, clarificar
suposições, construir e catalogar ideias e sugestões; e, em outros casos, podem
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também automatizar certos tipos de trabalhos do conhecimento. Mas, de forma
geral, o papel da tecnologia é puramente habilitador, sendo sempre de
responsabilidade dos gestores definirem e gerenciarem as atividades de
conhecimento (TOLEDO, 2002, p. 61)
A eficácia de um sistema de informação está relacionada a tarefa
realizada, a seleção do software para realizar a tarefa desejada, a eficiência do
hardware e as habilidades gerenciais.
7.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um sistema de informação é composto um conjunto organizado de
elementos, que podem ser pessoas, dados, actividades ou recursos materiais em
geral. Estes elementos estão interligados para processar informação e divulga-la
conforme os objectivos de uma organização. Segundo Kelly Rainer (2011), um
sistema de informação coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações
para um fim específico.
Atualmente a maioria dos sistemas de informação é computadorizada,
entretanto nem todos são. O sistema de informação baseado em um computador é
composto pelos itens a seguir:
Hardware é um dispositivo, como processador, monitor, teclado e
impressora, reunindo os dispositivos, eles receberão dados e
informações, os processarão e irão exibi-lo.
Software é um programa ou conjunto de programas que possibilita que
o hardware processe os dados.
Banco de dados é a coleção de arquivos ou tabelas relacionados que
contém dados.
Rede é um sistema de conexão que permite que diferentes
computadores compartilhem recursos.
Procedimentos são um conjunto de instruções de como combinar todos
os componentes para que a informação seja processada.
Pessoas são os indivíduos que usam o hardware e o software,
interagem com ele ou usam sua saída.
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7.5.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE APOIO
Existem alguns sistemas de apoio para empregados organizacionais que
darão suporte aos funcionários do administrativo, que dará suporte aos gerentes de
todos os níveis. Gerentes de níveis inferiores, que manipulam as operações
cotidianas da organização. Gerentes intermediários, que são responsáveis pelas
decisões táticas. Trabalhadores do conhecimento que englobam analistas
financeiros e marketing, engenheiros, advogados e contadores.
Estes sistemas são:
Sistemas de automação de escritório (SAE)- Geralmente auxiliam a equipe do
administrativo, gerentes inferiores e intermediários, e trabalhadores do
conhecimento. É utilizado para desenvolver documentos, recursos de agenda e
comunicação.
Sistemas de inteligência de negócios (BI – business intelligence)- Servem de
apoio baseado em computador para decisões mais complexas e não rotineira,
geralmente é utilizada por gerentes intermediários e trabalhadores do conhecimento.
Sistemas especialistas (SE)- Tenta imitar o trabalho dos especialistas humanos
aplicando habilidades de raciocínio, conhecimento e experiência dentro de um
domínio especifico. Este sistema é específico para trabalhadores do conhecimento.
Podemos observa os grandes benefícios que os sistemas de informação
podem fornecer as organizações, estes sistemas de apoio são uma grande
ferramenta de gestão que além de organizar as informações, auxiliam os gestores
nas tomadas de decisões.
7.5.2 SISTEMAS CRM
As empresas cada vez mais preocupadas com a redução de custos,
reestruturação de processos, operações e políticas internas acabaram se
distanciando um pouco de seus clientes.
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Para Emerson Batista (2006), O CRM é um elemento do ERP (Enterprise
Resource Planning - conjunto de atividades executadas por um software multilocular
para auxiliar a organização nas fases de negócio incluindo desenvolvimento de
produto compra de itens, manutenção de inventário, contato com os fornecedores e
atendimento ao cliente) específico para melhorar o gerenciamento, envolvendo os
subsistemas de marketing, vendas, serviços e tecnologias.
O autor ainda diz que o CRM pode ser dividido em três Grupos:
CRM Colaborativo: Onde contém os canais convencionais da comunicação direta e
indireta, essa comunicação pode partir do cliente e ou da empresa. Pode ser
composto por telefone, fax, carta, e-mail, website e face a face.
CRM Operacional: É responsável por controlar o contato direto da empresa com o
cliente, podemos chamar de “interação com o cliente”, é desenvolvido nos pontos de
vendas e vendedores tradicionais, também feito por pelas centrais de atendimento
telefônico e a própria internet.
CRM analítico: é praticado com base nos dados contidos nas bases gerenciais da
empresa (ERP). O principal objetivo é analisar os dados adquiridos por diversas
fontes e gerar ensaios com essas informações e através delas definir previsões e
tendências.
De acordo com Batista, em seu livro Sistemas de informação (2006), com
base nas informações coletadas usando o sistema CRM, pode-se traçar um perfil de
cliente, para tornar mais simples o contato, e que seja mais eficaz, pois saberemos
seus gostos, seus hobbies, suas preferências, etc. Um sistema CRM bem
implantado permite melhorar as informações, aperfeiçoar os processos, focar em
parceiros, realizar vendas cruzadas, marketing personalizado e ainda receber um
feedback sobre os produtos e serviços. Desta forma a empresa estará voltada em
conquistar os seus clientes, de maneira que eles sejam fidelizados, gerando um bom
relacionamento e através disso melhorar os lucros.
Para Ana Carolina Jobim (2013) uma ferramenta CRM dá acesso a um
funil de vendas que te diz quantos clientes a empresa ganhou, quantos perdeu, qual
foi o faturamento de cada mês, entre outros.
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O CRM possibilita centralizar as informações, assim evita que os
vendedores percam tempo em busca das informações, além disso, ajuda aumentar
as vendas pois através da ferramenta é possível identificar os clientes potencias e a
partir da informação poderá avaliar se as estratégias estão gerando resultados. Com
os dados estatísticos fornecidos pela ferramenta CRM, conseguimos ter uma visão
mais clara de como está a situação da empresa.
7.6 GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE ATRAVES DO CRM
Uma iniciativa do CRM busca criar o melhor relacionamento possível com
o cliente, em todo o ciclo de vida deste cliente com a empresa, e não apenas na
venda. Não é, em absoluto, uma ideia nova, uma vez que muitas empresas sempre
buscaram criar um bom relacionamento com seus clientes. Mas o que está
despertando tanto interesse atualmente é a disponibilidade de tecnologias que
facilitam esta atividade. (OLIVEIRA, 2000).
A tecnologia colabora para o desenvolvimento das organizações, pois
permite a rápida comunicação, um boa coleta de dado, também é possível realizar
triagens do que está de fato funcionando ou não.
Para Bretzke (2000), um marketing de relacionamento deve ser
administrado convenientemente, para que o CRM se torne mais acessível,
possibilitando o gerenciamento da relação, bem como em quantidade quanto
complexidade de número de dados que cresce exponencialmente. Estes dados
podem fazer toda a diferença diante de um cenário competitivo.
Baseado no que se sabe sobre cada cliente, as empresas podem oferecer
seus produtos, serviços, programas, mensagens e mídia de forma personalizada. O
CRM é um grande impulsionador da lucratividade
7.6.1 PROCESSO DO CRM
Um detalhe que chamou a atenção de especialistas por muito tempo,
no meio empresarial, é a falta de proximidade da empresa com o consumidor, não
há um hábito de mantê-lo depois da compra ou prestação de serviços, gasta-se
muito com mídia, propaganda e divulgações, porém pouco se investe em
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ferramentas de fidelização ao consumidor, que sem dúvida alguma são eficazes e
poderosas, afinal, um consumidor fiel a uma loja, recomenda-a a 10 amigos, porém,
um consumidor que teve uma má impressão da empresa, compartilha esta
convivência com 100 amigos, ou seja, o saldo negativo é muito maior, não se
pensava na qualidade, no pós venda, no tratamento após a compra, hoje temos um
cenário bastante diferente.
Com a concorrência acirrada, que é uma característica de hoje, as
empresas buscam um diferencial, algo que as destaque no mercado, e a qualidade,
sem dúvidas é uma, se não a mais poderosa dessas ferramentas de gestão.
Conforme se vai adquirindo um contato mais próximo com o cliente, os
frutos irão surgindo, porém deve-se analisar e separar entre essas pessoas, em
grupos, a fim de selecionar os com maior potencial, para investir e manter este
contato mais frequente. Os consumidores são divididos em categorias, vejamos:
Prospects (Clientes potenciais)- São pessoas identificadas cujo perfil combina
com o que sua empresa procura. Clientes que se pode iniciar um investimento com
base em suas preferências.
Experimentadores- São os clientes potenciais que tomaram conhecimento da
organização, e ofertas, e começaram a explorar até que ponto a empresa é
relevante para eles. Com base em sua satisfação com essa experiência, eles
desejarão avaliar o potencial para estabelecer um fluxo mais significativo de
contatos com a empresa.
Compradores- Compradores são experimentadores cujo ficaram satisfeitos com
sua experiência inicial, e passaram a fazer negócios com a empresa, eles continuam
a fazer negócios com outras empresas, sem uma fidelização.
Clientes eventuais- Satisfeitos com o período no qual a empresa preencheu suas
necessidades, este tipo de consumidor, torna-se o que chamamos de cliente
eventual. Neste estágio, a empresa já o conquistou, porém não adquiriu ainda sua
inteira confiança. Ele mantém fontes alternativas para os negócios que faz com a
empresa. Ele ainda pode passar a utilizar concorrentes da empresa atual, ou
regredir na escala contínua de vínculo, e voltar a ser apenas comprador, ou até
parar de comprar na empresa. A Empresa permanece sob constante avaliação e
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julgamento, os menores deslizes podem criar insatisfação e prejudicar o
relacionamento de confiança.
Clientes regulares- São aqueles que compram na empresa há muito tempo, cuja
confiança foi conquistada, e que adotaram como seus, os processos e valores da
empresa, eles desejaram se integrar a empresa, não apenas em seus processos de
compra, como também em outros componentes estratégicos essenciais ao negócio.
Defensores- Com os defensores, a empresa desfruta de clientes regulares tão
comprometidos com sua organização, que somente uma grave violação de
confiança poderia prejudicar esta boa vontade. A empresa dispõe virtualmente de
sua atenção total em sua categoria de produto ou serviço. Um defensor estará
sempre ao lado da empresa, e contará aos outros, maravilhas sobre ela. Fará do
negócio uma referência. Cadê a lista de figuras, o nome e a fonte do gráfico e a
explicação sobre ele?
Defensores
Clientes Regulares
Clientes Eventuais
Compradores
Experimentadores
Prospects
7.6.2 PROCESSO DE COMPRA
Escala de vínculo- Processo de compra, e intensidade de relacionamento
com o cliente.
“Os avanços ao longo deste processo devem ser conquistados passo a passo. Como uma paquera, é improvável conquistar o coração de alguém em um único encontro. Embora os esforços heroicos ajudem, é mais importante saber em qual nível cada cliente se encontra em sua série
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Compromisso
Adoção
Experiência
Avaliaçã
o
Interesse
Consciência
contínua de relacionamento, e ter objetivos para clientes a cada nível.” (GORDON, 2002, p.132)
A progressão ao longo do continuum de relacionamento pode ocorrer em
ambas as direções. Tanto a confiança quanto a antipatia, são acumulativas, porém é
mais difícil de construir, e mais fácil de deteriorar. Assim, é mais difícil ascender a
hierarquia de clientes, do que rolar escada abaixo. A razão principal para que a
maioria dos retrocessos ocorra, é o resultado dos processos e estilos ineficientes de
comunicação entre a organização e seus clientes.
Implantação do CRM e cultura organizacional
Para implantação do do CRM existem certas dificuldades relacionada a
estrutura cultural da organização, muitos gestores e funcionários veem o CRM
apenas como mais uma nova tecnologia, não dando foco a principal função do CRM
que no caso é a fidelização de seus clientes.
Andrade et al. (2009) mostra que existem alguns problemas nos quais podem
impedir uma organização de utilizar o CRM de forma eficaz. O primeiro é a
construção, manutenção e atualização de um banco de dados de clientes, fator este
que requer investimentos em hardware, links de comunicação e programas
analíticos. Outro problema que identifica-se é quanto à comunicação
intraorganizacional, conscientizando os colaboradores a utilizarem todas as
informações disponíveis.
Para Telles (2003, p. 172) “o CRM para a maior parte das organizações,
implica alterações estruturais de processos internos, deslocamento de poder, novas
necessidades de competência e, principalmente, mudanças de natureza cultural”.
Devido a estas mudanças, o CRM nem sempre obtém sucesso na sua implantação,
pois a resistência em fazer uso deste sistema faz com que não funcione
corretamente. O bom funcionamento dependerá da aceitação de todos os envolvidos
e ocorrerá quando houver adaptação da organização em seguir todo o processo,
além de manter todo o banco de dados atualizados.
“A tecnologia, embora presente e necessária na Gestão de Relacionamento com clientes, não elimina a necessidade de um planejamento estratégico, desdobrado em objetivos e processos para que a
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Organização obtenha uma melhora no Relacionamento com os Clientes. Os sistemas facilitam (ou viabilizam) a implementação dos processos como parte de uma estratégia organizacional de CRM, mas ela não constitui o processo ou a estratégia em si. Na verdade muitas implantações de sistemas CRM, em Organizações são consideradas insatisfatórias ou aquém das expectativas justamente pela inexistência prévia de processos e objetivos bem estruturados de Gestão de Relacionamentos com Clientes”. Quadros (2010, p. 82)
Antes da implantação do CRM se faz necessário fazer um planejamento,
onde pode envolver treinamentos e processos, é fundamental que os funcionários
saibam o porquê da ferramenta estar sendo implantada e que eles são peças
fundamentais que realmente todo sistema funcione com foco no cliente.
DESVANTAGENS
Um dos efeitos do marketing de relacionamento é a elevação do custo
que ocorre devido a frequência do contato, alguns negócios, que servem a
segmentos de mercado com baixo potencial de compra poderiam ser inviabilizados.
Devemos levar em conta que para algumas empresas os seus clientes são
acidentais.
"As trocas relacionais podem ser uma busca irreal numa das seguintes circunstâncias: onde não existe razão para o comprador jamais voltar no vendedor: onde o processo de compra se torna formalizado como forma de prevenir o desenvolvimento de relacionamentos baseados em laços: onde os custos associados ao relacionamento coloca a empresa em desvantagem num mercado sensível a preços. Finalmente, com a perspectiva de bem estar social, relacionamentos têm sido caracterizados como práticas anti competitivas que limitam a escolha do cliente "(palmer. 1996, p. 3).
Seguindo a ideia do autor, devemos considerar quando de fato é viável aplicar
os benefícios do CRM, em uma situação em que um cliente é viajante e realiza
comprar em um determinado local que jamais irá voltar, este será um cliente por
acidente, ou seja nesta situação o Marketing de relacionamento não seria viável.
De acordo com Amanda Gronote em seu artigo, podemos destacar algumas
das desvantagens da implantação da Gestão do Relacionamento com o Cliente:
-Manutenção constante
A GRC requer trabalho adicional na entrada de dados. Isso pode se tornar
entediante e repetitivo. Empregados devem adicionar uma grande quantidade de
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dados no início, e o banco de dados requer uma manutenção constante, o que exige
recursos da empresa.
Dificuldade de trabalhar
Aprender a GRC requer treinamento. Os trabalhadores podem reclamar de sua
complexidade, e sua empresa terá que investir em ensino para que usem de forma
correta.
-Desumanização
Muitos processos da GRC requerem interferência humana e não respostas
mecanizadas. A desumanização desses processos pode diminuir sua efetividade.
Enquanto a GRC pode certamente se provar útil, ainda precisará de um cérebro
humano para criar modelos de sites, analisar e aplicar dados, e construir a lealdade
com o cliente. Frequentemente, gerentes de empresas que investem em GRC,
esperam que isso cuide de seus clientes de forma mágica e aumente drasticamente
as receitas, porém a GRC precisa de recursos humanos para ser eficiente.
-Integração
A GRC pode se provar difícil de integrar-se a outros sistemas. Se um certo sistema
de GRC não é compatível com outros sistemas, como de e-mail ou de contabilidade,
seu sistema não será eficaz.
-Custo e lucro
A CRM não é lucrativa sempre. A despesas gerais podem se tornar extremamente
grandes, já que é preciso pagar pela instalação, manutenção e, frequentemente, um
servidor. A CRM tem diferentes valores dependendo do negócio; as suposições
sobre a abordagem podem não ser aplicáveis para todos eles. Por exemplo, alguns
negócios não terão mais lucro por terem clientes mais leais, mas sim por um grande
volume de clientes.
O sistema CRM não funciona sozinho, então é primordial que os funcionário
da empresa mantenham o sistema bem alimentado com todas as informações que
foram disponíveis, é um processo moroso pois exige que seja dedicado tempo, coisa
que hoje em dia é algo valioso e nem todos estão disposto a perder tempo
preenchendo informações, outro detalhe importante é que se o sistema não for
integralizado com outros sistemas da empresa, fica mais difícil unir as informações,
o que pode ocasionar uma demora na hora de gerar relatórios de análise. O CRM
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requer um investimento muito grande, onde envolve toda a estrutura da empresa,
então seria interessante verificar se de fato é viável fazer a implantação.
8. METODOLOGIA
Este trabalho consiste em uma pesquisa científica das vantagens competitivas do
CRM com ênfase no relacionamento e focado na fidelização dos clientes. Para a
elaboração deste trabalho será utilizada ampla pesquisa bibliográfica nos livros,
revistas, teses, dissertações e monografia sobre esse assunto.
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TCC Final n tem cronograma. Cadê a conclusão?? =D
9. CRONOGRAMA
ATIVIDADE / ANO :
2014.2/2015.1
MÊS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN
ORIENTAÇÃO COM O
PROFESSORX X X X X X
MANUTENÇÃO DO
PROJETO CONFORME
ORIENTAÇÃO
X X
CADASTRO DO PROJETO
NO CEP
REVISÃO LITERÁRIA X X X
ELABORAÇÃO DE PLANO
DE REDAÇÃOX
ANÁLISE DE DADOS
REDAÇÃO DA 1ª VERSÃO
DO TEXTOX X
ENTREGA DO 1º
CAPÍTULO NA
DESCIPLINA TCC II
X
REVISAO DO TEXTO X X
ENTREGA DA
MONOGRAFIAX
DEFESA X
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10.CONCLUSÃO
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