Apresentação do PowerPointrainhadobrasil.g12.br/ckfinder/userfiles/files/2_ Variedades... · Tu retornará à Bahia no carnaval. Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do
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Os parâmetros e regras que determinam a norma(padrões de uso) da língua portuguesa foram sendoestabelecidos e fixados ao longo do tempo,principalmente pela ação do de dois instrumentossociais: a escola e os meios de comunicação (livros,jornais, revistas, noticiários de rádio e TV).
Convém, lembrar que, antigamente, frequentar aescola e comprar livros e jornais eram privilégios depoucos, ou, como se diz popularmente, eram “coisas derico”.
Logo, a variedade padrão - histórica, social eculturalmente aceita - é a dominada por uma pequenaelite política, social e econômica. Esta variedade é queencontramos na gramática normativa.
Todavia, a variedade padrão é apenas uma entrevárias formas de uso da língua. Não existe uma línguaúnica. A língua é um conjunto de diferentes variedadeslinguísticas.
Variedades Linguísticas
Língua Padrão: culta Formal
• Por ser empregada que exclusivamentena escrita. É mais “fixa” ao longo dotempo, ou seja, sofre poucas ações demodificações.
Ex.
Nós vamos ao cinema assistir à trilogia starwars.Tu retornarás a Bahia no carnaval.
Língua Padrão: culta Informal• É mais empregada na fala/dizer, por isso sofre constantes transformações como:
economia da língua, contrações irregulares.
Ex.
A gente vai no cinema assistir a trilogia star wars.Tu retornará à Bahia no carnaval.
Pronominais
Dê-me um cigarroDiz a gramáticaDo professor e do alunoE do mulato sabidoMas o bom negro e o bom branco Da Nação BrasileiraDizem todos os diasDeixa disso camaradaMe dá um cigarro.
ANDRADE, Oswald.
Língua Não-Padrão: informal• É a língua utilizada em situações informais/espontâneas como: bate-papo, intimidade, lazer. Por
isso, também é compreendida como coloquial/popular
• Devemos entender que a função da língua/linguagem é estabelecer comunicação, entendimentoentre os interlocutores
Saudosa MalocaO senhô num tá lembrado,Dá licença de contaQue acá onde agora estáEsse aditício ardoEra uma casa véiaUm palacete assobradadoFoi aqui, seu moçoQue eu, Mato Grosso e o JocaConstruímo nossa maloca.Mas um dia, nóis nem pode se alembráVeio os homi co'as ferramentaO dono mandô derrubáPeguemos todas nossas coisasE fumos pro meio da rua apreciá a demolição...Que tristeza que nóis sentia,Cada tauba que caía (...)
BARBOSA, Adoniran.
Tipos de variações linguísticas
Tipo Aspecto a que se relaciona
Social (sóciocultural) grupo social
SituacionalSituação particular: necessidadede comunicação
Histórica Época do falante
Geográfica Região em que o falante vive
Preconceito linguísticoNão aceitação do código linguístico
interno do outro por não se adequar ao seu
Variação Social (sociocultural)• Usada dentre o grupo social ao qual o falante se insere, com o qual convive.• Grupos
Papo de surfista
Pow, Brô. Tá maó crowd o mar hoje. Saca só, manero. Maó vaca tão
tomando, aí. Sacoué, não têm as manhas do pico. Pow! Brô, somo freesurfer. É! Esse mar não tá pra peixe. Só pra tatuíra. Vambora. Partiu.
Variação Situacional• Adaptação da comunicação conforme o ambiente, a situação, a necessidade de expressão da
língua.
Vocabulário de Tribunal
Senhoras e Senhores! Aceitemosa verdade: a testemunha nadaacrescentou aos fatos jáconhecidos por todos.
Papo de bar
Caras, vamos cair na real: atestemunha enrolou.
Variação Geográfica• Vocabulário que pertencente a uma região, estado, país. Marca a alteridade de um povo.
- Ah!… esqueci de dizer-lhe
que andava comigo um
cachorrinho brasino, um cusco
mui esperto e boa vigia. Era
das crianças, mas às vezes
dava-me para acompanhar-
me, e depois de sair a
porteira, nem por nada fazia
caravolta, a não ser comigo. E
nas viagens dormia sempre ao
meu lado, sobre a ponta da
carona, na cabeceira dos
arreios.
(NETO, Simões Lopes. Trecho
de Trezentas Onças)
Preconceito Linguístico Tratar da língua é tratar de
um tema político, já que
também é tratar de seres humanos. BAGNO, Marcos.
Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não
participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes
RUSSO, Renato. Meninos e Meninas.
É o julgamento depreciativo,
desrespeitoso, jocoso e,
consequentemente, humilhante da
fala do outro ou da própria fala, que
geralmente atinge as variedades
associadas a grupos de menorprestígio social.
Exemplos mais comuns:
1. Vamo comê bife de figo.
2. Quero tomá suco de pesco.
3. Pegue aquela tauba ali.
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