11 - Vivendo de Forma ModeradaReflexão •Tudo que agride o nosso corpo é pecado, pois fere a morada de Deus. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do Espírito

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11

Tópicosaseremestudados:

• 1. TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕESCARNAIS;

• 2. PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLEDA NATUREZA HUMANA;

• 3. VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OSEXCESSOS.

Objetivodalição:I. Saber que a temperança nos ajuda a ter o domíniodas inclinações carnais;II. Mostrar que a prostituição e a glutonaria são umdescontrole da natureza humana;III. Compreender que o crente precisa viver emsantidade, deixando os excessos.

Alvodalição• Mostrar que a temperança ajuda o crente aser moderado em todas as circunstâncias.

Introdução

• Na lição de hoje estudaremos a temperança,fruto do Espírito, em contraposição aprostituição e a glutonaria, obras da carne.

• Temos estudado até aqui o contraste entre asobras da carne e o fruto do Espírito defendidoque somente aquele que evidencia osaspectos do fruto do Espírito tem apossibilidade de uma vida digna e honrosadiante de Deus e da sociedade.

• Como estamos vendo desde a primeira aula,as virtudes do fruto do Espírito torna o crenteparticipante do caráter e da natureza deCristo, ou seja: se é crente, tem que refletir ocaráter de Cristo (o fruto do Espírito).

• Estas virtudes são demonstradas no nossorelacionamento:

• è com Deus (amor, alegria e paz)• è com as pessoas (longanimidade, benignidadee bondade)

• è e na nossa conduta (fé, mansidão etemperança).

• Temperança: Este aspectoé aquela capacidade dadapelo Espírito Santo paradominarmos nossas açõesem qualquer situação,seja no vestir ou no falar,ou no agir.

• Faremos o contraste entre temperança e aglutonaria/prostituição, aspectos das obras dacarne que se são contrarias à temperança.

• Pois, como crentes precisamos ter uma vidamoderada, equilibrada e santa.

• Entretanto, como os demais aspectos do frutodo Espírito, este também é bastanteproblemático para nossa geração, focada nohedonismo (prazer como estilo de vida).,acostumada à ideia de que a felicidadedecorre do desprezo à ideia de disciplina eauto-controle.

• O cristão, na contramão, não permite que opecado tenha a primazia em sua vida (Rm6.14), já que não estamos mais debaixo da lei,mas sob a graça, que nos deve levar afrutificar, além do domínio próprio, emalegria, amor, benignidade, bondade,fidelidade, longanimidade, mansidão e paz.

Reflexão• Tudoqueagrideonossocorpoépecado,poisfereamoradade

Deus.JamaispodemosnosesquecerqueonossocorpoéhabitaçãodoEspíritoSanto,porisso,precisamoscuidarbemdeleevitandotudoquepossamanchá-loefazê-loadoecer.

I. TEMPERANÇA,ODOMÍNIODASINCLINAÇÕESCARNAIS

1.Vivendodemodosóbrio.

• Precisamos ser comedidos em nossas palavrase atitudes, procurando ser cheios do EspíritoSanto diariamente (Ef 5.18).

• Não podemos esquecer, como temosrepetidamente falado nas aulas anteriores,que a vida cristã é aquela vivida no EspíritoSanto. Fora dEle, nossa vida é como a dequalquer pessoa.

• “AssiméocrentequenãotemofrutodoEspírito.Doseuinterior,procedesomente

aquiloqueémau(Lc6.45)”

• Quando relaciona as qualidades de um cristão,Paulo inclui o domínio próprio (Tito 1.8), juntocom hospitalidade, benignidade, sobriedade,justiça e piedade.

• Paulo dava muita importância a esta, uma vezque o usa várias vezes. Em 1 Coríntios 9.25,trata-se da virtude de um atleta em disciplinarseu corpo em busca da vitória; em 1 Coríntios7.9, trata-se da capacidade do cristão emcontrolar sua sexualidade.

• E é curioso que, quando comparece perante oprocurador romano Antonio Felix, quegovernou a Judéia de 52 a 60, o acusadoapóstolo se defende falando de justiça, dejuízo final e de domínio próprio, para irritaçãodo representante de Nero (At 24.25).

• Esta expressão "domínio próprio" aparece sobdiferentes palavras nas versões bíblicas, tendoentão como sinônimos principais autocontrolee temperança.

• Quem tem domínio próprio se autodomina.Quem não tem é dominado por algo ou poralguém.

• Quem tem domínio não permite quesentimentos e desejos o controlem; antes,controla-os, não se permitindo dominar poratitudes, costumes e paixões.

• Domínio próprio, portanto, é a capacidadeque o cristão deve ter de controlar seu corpo esua mente.

2.Temperançaequalidadedevida.

• Temperançasignificater

controlesobreseusdesejose

atitudes.

• Temperançasignificater

controlesobreseusdesejose

atitudes.

• Quando fez o homem, Deus deu-lhe oprivilégio de dominar sobre todas as coisas:também disse Deus: “Façamos o homem ànossa imagem, conforme a nossa semelhança;tenha ele domínio sobre os peixes do mar,sobre as aves dos céus, sobre os animaisdomésticos, sobre toda a terra e sobre todosos répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26).

• O salmista relembra esta competênciahumana, ao dizer que Deus deu ao homemdomínio sobre todas as obras das suas mãos edos seus pés (Sl 8.6).

• Esta competência, no entanto, nem sempre serealiza quando se trata de o homem dominara si mesmo.

• Embora possa estar em nós desejar fazer obem, nem sempre o fazemos.

• Afinal, como aprendemos também com Paulo,na nossa carne, não habita bem nenhum, poiso querer o bem está em cada um de nós; não,porém, o efetuá-lo, porque não faço o bemque prefiro, mas o mal que não quero, essefaço (Rm 7.18-19).

• Esta percepção não pode ser um convite àpassividade, mas um desafio a nosconhecermos mais e a nos esforçarmos maispara viver segundo o padrão de Deus, pormais difícil que seja.

3.AtemperançanavidadeCristo.

• Jesus se fez homem e habitou entre nós (Jo1.14), mas Ele não pecou e jamaisexperimentou as obras da carne.

Pensenisso:

• A imoralidade não tem lugar na vida de umapessoa que procura ser vaso de bênçãos nasmãos de Deus. Se o viver santo nãoacompanhar os dons, o nome de Cristo éenvergonhado. O ministério verdadeiramenteeficaz perde seu impacto.

• Os milagres talvez continuem durante algumtempo, mas Deus não recebe nenhuma glória.

• Os milagres não garantem a santidade, poréma santidade é vital para o verdadeiroministério espiritual (HORTON, Stanley H.)

SÍNTESEDOTÓPICOI

• Atemperança,frutodoEspírito,nosajudaatermosdomíniocontraasinclinaçõescarnais.

II.PROSTITUIÇÃOEGLUTONARIA,ODESCONTROLEDANATUREZAHUMANA

1.Fugidaprostituição.

• Como novas criaturas, precisamos abster-nosda prostituição e de todo o tipo deinfidelidade conjugal.

• A Bíblia nos diz que a prostituição é imoral.Provérbios 23.27-28 diz: "Pois cova profunda éa prostituta, poço estreito, a alheia. Ela, comosalteador, se põe a espreitar e multiplica entreos homens os infiéis."

• A prostituição não só destrói casamentos,famílias e vidas, mas destrói o espírito e aalma de uma forma que leva à morte física eespiritual.

• O desejo de Deus é que permaneçamos purose usemos os nossos corpos comoinstrumentos para o Seu uso e glória (Rm6.13). 1º Coríntios 6.13 diz: "O corpo não épara a impureza, mas, para o Senhor, e oSenhor, para o corpo."

• Devemos tomar muito cuidado, para nãosermos envolvidos nela. Ela é característicados homens ímpios: "Estando cheios de toda ainiqüidade, prostituição, malícia, avareza,maldade; cheios de inveja, homicídio,contenda, engano, malignidade" (Rm 1.29);

• Sua abstenção é a vontade de Deus para nós:"Porque esta é a vontade de Deus, a vossasantificação; que vos abstenhais daprostituição" (1 Ts 4.3);

2.Adisciplinaemcasosdeprostituição.

• Paulo teve sérios problemas com aimoralidade na igreja em Corinto, um doscrentes estava mantendo relacionamentosexual com sua madrasta.

• Por toda parte se ouve que há imoralidadeentre vocês, imoralidade que não ocorre nementre os pagãos, a ponto de alguém de vocêspossuir a mulher de seu pai. 1Co 5:1

• E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém,estar cheios de tristeza e expulsar dacomunhão aquele que fez isso?Apesar de eu não estar presente fisicamente,estou com vocês em espírito. E já condeneiaquele que fez isso, como se estivessepresente.

• 1Co5:2,3

Reflexão

• Cuidadocomafrase:• “vocênãofoiaprimeira(o)etambémnãovai

seraultima(o)”.

• O apóstolo tratou esse caso de imoralidadecom seriedade e temor. O pecado precisa dedisciplina, pois, caso contrário, haverá acorrupção generalizada (vv. 6-8).

• O propósito da disciplina não é humilhar ouferir aquele que pecou, mas preservar apureza moral na igreja.

3.Aglutonariaeseusmales.

• Glutão é aquele que come em excesso e comvoracidade.

• Romanos 14.17, exorta dizendo: “O Reino deDeus não é comida nem bebida, mas justiça, epaz, e alegria no Espírito Santo”.

• E nos versículos 20 e 21 adverte: “Nãodestruas por causa da comida a obra de Deus.É verdade que tudo é limpo, mas mal vai parao homem que come com escândalo. Bom énão comer carne, nem beber vinho, nem fazeroutras coisas em que teu irmão tropece, ou seescandalize, ou se enfraqueça.”

• Observe a recomendação, comer carne ououtro alimento não é pecado, mas o hábito decomer em demasia é algo que desagrada aDeus, abomina ao Senhor.

• Devemosevitaraglutonaria?• Porquê?• Porqueépecado!

• É verdadeiro que muitos enfrentamproblemas de saúde em virtude da falta decontrole na alimentação, mas a motivaçãopara evitarmos a glutonaria e lembrarmos quequem a pratica está cometendo pecado.

• Paulo nos adverte, como antes já nos advertiu,quem comete tais coisas não herdarão o reinode Deus.

SÍNTESEDOTÓPICOII

• Aprostituiçãoeaglutonaria,obrasdavelhanatureza,sãoum

descontroledanaturezahumana.

III.VIVENDOEMSANTIFICAÇÃOEDEIXANDOOSEXCESSOS

1.AgradandoaDeusemtudo.

• Como novas criaturas, precisamos viver demodo a agradar ao Senhor.

• A través da Bíblia, a única abordagem queagrada a Deus é lhe obedecer.

• Porém esta questão envolve muito mais doque isso. Deve-se lembrar que ao lidar com apalavra de Deus, estamos lidando com Deus.

• A coisa que Deus exige é uma reverência paracom Ele que comove até a obediência, sejaesta obediência em relação a uma proibição,ou uma questão de honrar o silêncio de Deus.

• Quando Deus repetiu a Isaque as promessasdadas a Abraão, ele disse que cumpriria estaspromessas, “Porque Abraão obedeceu àminha palavra e guardou os meus mandados,os meus preceitos, os meus estatutos e asminhas leis” (Gênesis 26:4-5).

• Quando Saul falhou em cumprir o que Deuslhe havia dito, Samuel disse a ele: “Tem,porventura, o Senhor tanto prazer emholocaustos e sacrifícios quanto em que seobedeça à sua palavra? Eis que o obedecer émelhor do que o sacrificar, e o atender,melhor do que a gordura de carneiros” (1Samuel 15:22).

• O coração de um filho amável procuraobedecer ao pai. Se amarmos a Deus, vamosquerer fazer a sua vontade, independente decomo ele expressá-la.

• A prova mais verdadeira da devoção a Deusnão é simplesmente fazer a Sua vontade, masfazer a Sua vontade porque assim desejamos.

2.Santificação.

• Que venhamos abandonar o pecado e buscara santificação, pois sem ela não poderemosver ao Senhor (Hb 12.14).

• Somos movidos pelos nossos sentimentos. Se,por exemplo, amamos, a Deus, ao próximo oua nós mesmos, somos levados a querer bem,adorando a Deus, respeitando o outro egostando de nós mesmos.

• Se, doutro lado, em nós o ódio é forte, seja aDeus pela figura do pai que representa, sejaao próximo, por ser a fonte de nossosofrimento, seja a nós mesmos, pelaincapacidade ser o que gostaríamos de ser,somos levados ao vale do vazio.

• Ter domínio próprio é fazer com que ossentimentos bons sejam fortalecidos ecanalizados para que possam seraperfeiçoados.

3.Deixandoosexcessos.

• Viver de maneira que agrade a Deus é difícil,mas é possível. É possível porque não estamossozinhos. O Espírito Santo, que habita em nós,deseja nos ajudar a abandonar todo excesso etodo o pecado. Ele nos ajuda a ter uma vidaequilibrada, sadia e santa.

• Há certas ocasiões que, antes de perceber oque está fazendo, você perde o controle, epassa ser vítima do seu descontrole.

• Os resultados são prostituição, impureza,lascívia, que nos sobrevêm quando perdemoso controle sobre a paixão e nos deixamos levarpor ela;

• idolatria e feitiçarias, quando desesperamosdiante das circunstâncias e buscamos bênçãosde todo tipo;

• inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias,dissensões, facções e invejas, que nosdominam quando damos lugar aos desejos desuperação do outro;

• bebedices e glutonarias, quando nosdeixamos escravizar pelo desejo do nossoventre.

OfrutodoEspírito,noentanto,éoautocontrole!

1.Conheça-seeuseoconhecimentoaseurespeitoaseuprópriofavor.

• Tendemos a não perceber como somos, masdevemos nos esforçar para tal.

• Se você, no trânsito, é sem paciência, vigie seucomportamento, para que controle o ímpetode sua raiva. Desenvolva métodos para que airritação fique em níveis aceitáveis. Use o quevocê sabe a seu próprio respeito para sedominar melhor.

2.Aprendaatomaratitudesdiferentesdasquetomahoje.

• Faça com que seus sentimentos e desejos nãoredundem sempre nos mesmos atos.

• Você nasceu assim, mas não precisa morrerassim. Abra-se para o diferente. Faça o quenunca fez antes.

3.Valorizeadisciplina.

• Quando Jesus disse que, se o nosso olho noslevar ao escândalo, devemos arrancá-lo, eleestava lembrando que precisamos subjugar onosso corpo, quando este nos subjuga.

• Ponha objetivos na vida e se empenhe paraalcançá-los. O autocontrole é o resultado dadisciplina e do esforço próprio.

4.Deixe-seconduzirpeloEspíritodeDeus.

• O domínio próprio é um esforço de quem vive peloEspírito.

• Os homens em geral não pensam em disciplina, masos cristãos devem se esforçar para viver de modoorganizado, coordenado e harmônico.

• Neste ministério, o Espírito Santo quer nos apoiar,para nos conduzir. Deixe-se dirigir pelo Espírito. Odomínio próprio só é possível por meio de Sua açãoem nós.

SÍNTESEDOTÓPICOIII

• Precisamosviveremsantidade,deixandoosexcessos,emtodasasáreas

danossavida,delado.

ConclusãoQuercolocarem

prática?Comecehoje!

PR.ANDERSONLUISPEREIRAanderson@cetec.com.br

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