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Page 1: Wards magazine #001

A HISTÓRIA DO JEANSConheça a história do jeans.

TODO DIA UM LOOKO blog de “moda” mais engraçado do Brasil.

HOW TO MAKE IT IN AMERICANConheça o seriado americano que tem a trama de dois designers que montam uma marca de jeans.

APRENDA A DOBRAR SUAS CALÇASUm tutorial de como dobrar calças jeans.

Número #1

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Sumário

04História

06Dicas

08Blog

09Entrevista

10Vale a pena

12Tutorial

14Estilos

18Entretenimento

20Indústria

22A capital

Expediente

Nome: Gleidson Cunha Sias

Turma: 4V3

Instituição: Instituto Federal Sul-Rio-Grandense Campus Pelotas - RS

Disciplina: Projeto Editorial

Professor: Cíntia Grupelli

Papel: Capa papel couche gramatura 230 e miolo papel couche gramatura 90..

Fontes: títulos diversos e textos Calibri 10 pt.

Referências:www.revistacatarina.com.br/2011/2011/03/um-caso-de-amor/

http://em-detalhes.blogspot.com/2011/03/entrevista-com-banda-jeans.html

www.fatorestilo.com/jeans-estilo-punk-e-a-tendencia-da-nova-estacao/1058/

http://vilamulher.terra.com.br/fraldas-jeans-13-1-48-143.html

www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-historia-do-jeans/historia-do-jens.php

Editorial

Essa revista trata de uma peça diretamente relacionada com a marca wards, a mesma que é especialista em calças jeans no Brasil.

O jeans e seus variados estilos fazem a cabeça da maioria das pessoas, esse tipo de peça é algo tão comum, como ter uma folha de papel em casa.

A cada época do ano, surge uma nova moda que fica por cima, mas existem as pessoas que têm seu estilo fixo e estão pouco se importando para o modismo.

Atualmente, o jeans que está mais em alta é o modelo skinny, um tipo de calça que marca mais o corpo, usado tanto por homens quanto por mulheres.

A revista tenta abordar o máximo possível de assuntos relacionados ao jeans, sendo calças, materiais referentes, entrevistas, etc.

03

www.apaixonadosporseries.com.br/series/primeiras-impressoes-how-to-make-it-in-america/

http://usejeans.wordpress.com/2010/05/16/calca-jeans-all-star/

http://usejeans.wordpress.com/2010/04/21/o-jeans-e-suas-cores/

http://usejeans.wordpress.com/2010/05/17/o-que-faz-o-preco/

http://colunistas.ig.com.br/hypercool/2010/03/12/mendigo-fashion/

http://tododiaumlook.virgula.uol.com.br/look-para-nao-causar-polemica/

w w w. i s t o e d i n h e i r o . c om . b r / n o t i c i a s / 3 1 7 0 4 _A+CAPITAL+DO+JEANS

http://francislei.wordpress.com/2008/05/22/moda-masculina-dicas/

http://todaperfeita.com.br/jeans-masculino-2010-como-escolher-a-calca-ideal/

http://semanais.abril.com.br

http://usejeans.wordpress.com/tag/faca-voce-mesmo/

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A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela, primeira

vez. No entanto, foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabrica-do com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes. Por ser um tecido q ue não merecia grandes cuida-dos e era durável, no início ele era destinado a roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro na Califórnia. O jeans só se tornaria mais macio muito tempo de-pois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.

Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou à Levi-Strauss. Utilizava-se o tecido, vindo de Maryland, e geralmente na cor marrom, para cobrir car-roças. Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas. Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no indigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir.

Pode-se dizer que as atuais calças em jeans têm o mesmo estilo daquelas que fizeram sucesso com os mineiros, depois com todos os trabalhadores americanos, e, mais tarde, com os hippies, que as utilizaram como símbolo de rebeldia contra as roupas convencionais. Assim, o jeans tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo, mas de baixo para cima, acabando por tonar-se um clássico da roupa.

Nomes da alta costura, como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy Pierre Balmain, e ate o muito esnobe Van Cleef Ar-pels, acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como moda. Ele tornou-se um fenômeno bastante singular. Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto pelos ricos quanto pelos po-bres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss. Popu-

larizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade (ou comodidade).

No início, foram os jovens que o usaram com entusiasmo, fugindo das roupas convencionais, na década de 40. Estes, quando adultos, nos anos 50, adotaram o jeans também como estilo casual, usando-o com camisa social, gravata e blazer. O antigo modelo 501 da Levi-Strauss, com rebites e botões de metal, é até hoje o mesmo, inspirando o estilista americano Calvin Klein quando lançou a sua marca. A propa-ganda de Klein, na época, tornou-se famosa. Ele colocou Brooke Shields, então a ninfeta do momento, num imenso outdoor em plena Times Square, Nova York, declarando: “En-tre eu e o jeans não existe mais nada”. Pode-se dizer que tam-bém há uma grande intimidade entre o jeans e o espírito da própria sociedade contemporânea.

Verdadeira origem do estilo casual, as roupas de jeans aguçaram a criatividade e determinaram uma maneira de ve-stir. O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássi-ca, tornando-a mais moderna. Houve também resistência ao jeans, e muitos costureiros decretaram que em pouco tempo os homens também usariam saias. Ou se vestiriam de ma-neira futurista, como os astronautas. Nada disso aconteceu, mas descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas. A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo. E o jeans foi incorporado a esse espírito.

Trata-se de um caso único na história da roupa - um ar-tigo que se tornou popularíssimo, mas que também pode ser usado por gente bem-vestida, e que ganhou incrível versatilidade. jeans pode ser adequado tanto para um jogo de futebol quanto para uma festa; em ambos os casos, de-pendendo da combinação do conjunto de peças, pode-se estar elegante. Vai bem com uma simples camiseta branca, num estilo mais descontraído, e casa igualmente bem com um blazer, numa versão elegante da esportividade. Manter um jeans no armário, em uma de suas várias formas - calças, camisas, jaquetas e até coletes - é sempre recomendável.

A História do Jeans

Durante o século XIX, acontecia nos Estados Unidos a corrida pelo ouro. Os mineradores trabalhavam incessantemente, sujeitos a todo tipo de situação, e precisavam de roupas que fossem resistentes o suficiente para o trabalho pesado nas minas.

04 | História 05

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Cuidado ao usar o jeans. A composição de jeans e camiseta, é básica. Quando se usa um jeans, a maior preocupação é calçar os sapatos cer-

tos. O ideal é usar tênis ou dock-sider, ou sapatos de estilo esportivo. Tênis e meias brancas vão bem com jeans.A calça jeans pode ser usada com um blazer desde que com camiseta ou camisa em estilo mais esportivo. Quando usar camiseta, prefira branca sem estampa.

O jeans é sem dúvida nenhuma a roupa mais prática para ser usada no dia a dia tanto para homens quanto para as mulheres . Quando chegamos no

outono – inverno então eles fazem muito mais sucesso. O sucesso se deve ao aspecto democrático da peça, que pode ser usada em qualquer idade e combina com praticamente quase tudo.

Nessa época as peças jeans ganham força total. Os jeans podem ser : man-chados, detonados, rasgados, lixados, claros, escuros, brutos.

Confira abaixo como escolher o modelo ideal:1.Após o reinado do modelo skinny para jovens, a calça jeans masculina

retoma a silhueta slim fit, rente ao corpo, mas não tão justa como o modelo anterior.

2. Outra tendência para 2010 são as calças de gancho mais baixo e mod-elagem mais ampla ,retomando de outra forma a modelagem dos skatistas da década de 80.

3. Os jeans clássicos voltam com força total ,com corte reto , cinco bolsos e sem muita lavagem ou efeitos, são ideais para usar no trabalho ou para

homens mais tradicionais.4. O Black jeans reaparece nessa estação ideal para ser usar tanto no tra-

balho, quanto nas atividades de lazer.5. As lavagens apresentam efeito de jeans usado com bigodes bem marcados,

valorizando a memória dos movimentos em áreas estratégicas. Também voltam as calças com partes mais claras simulando desgate em determinados lugares como coxas e joelhos.

6. O efeito destroyed com partes puídas e rasgos com ou sem forro, além de manchas, retomam o espírito levemente punk e militar, tendências em alta no Ou-tono-Inverno.

7. Calça jeans com efeitos como respingos de tintas ou lavagens em tons terro-sos, são opções para usar em ocasiões bem informais.

Dicas: As calças jeans em tons escuros sem muitos efeitos de lavagens são ideais para usar em ambientes de trabalho casuais. Deixa as calças estonadas, puídas, rasgadas, para serem usadas apenas em ocasiões informais.

Quem quer ficar sempre linda com jeans não pode ignorar alguns manda-mentos do bem-vestir. Então anote tudo:

Jeans da cabeça aos pésEste jogo só funciona em um único caso: quando as duas peças têm lava-

gens parecidas e, por isso, tons quase iguais. Daí você pode usar, por exemplo, uma calça e uma jaqueta. Do contrário, evite a combinação de jeans com jeans. Aproveite para abusar de peças de outros materiais, como uma calça jeans e um blazer de tecido (oxford) ou calça jeans, camisa e parca.

Jeans claro pode?Cores escuras, em geral, enxugam as medidas. Mas isso não quer dizer que

uma mulher com quadris largos não possa usar um jeans claro, desde que invista em um corte que a favoreça (o reto favorece todas). Se preferir calças claras, que sempre agregam volume, escolha as que tenham laterais um pou-co mais escuras. O detalhe vai deixá-la mais alta e elegante.

Fuja do maior erro!A cintura baixa é a responsável pelos maiores deslizes com o jeans. Só

fica legal em altas e magras. É um pecado deixar os pneuzinhos caindo por cima do cós da calça. Para compensar a impressão de encurtamento das pernas, prefira jeans escuros e sapatos de salto.

Não afunile seu corpoModelos que afunilam no tornozelo (tipo skinny) caem bem apenas em

donas de pernas longas e quadris estreitos. E pegam muito mal em mulheres de quadris largos e com cintura marcada (o corpo vira um losango. Não dá!).

Cintura alta voltou!Você tinha saudade? Elas voltaram! As calças com cintura alta já recheiam lojas

em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas cuidado na hora de usá-las. Embora fa-voreçam o tipo brasilleiro (corpo violão), como devem ser justinhas, só caem bem em mulheres com corpo proporcional (tronco do mesmo tamanho das pernas). É que o cós alto aumenta os quadris e o bumbum, encurta o tronco e cria uma cintura intermediária.

SEGREDO INFALÍVEL: Use o provador! O teste do provador mostra se a calça está na medida. Agache e, principalmente, sente-se. Se a peça estiver muito apertada, peça um número maior. E veja a parte de trás. Ao sentar, se o “cofrinho” aparecer, é melhor trocar de modelo.

DICAS PARA HOMENS DICAS PARA MULHERES

06 | Dicas 07

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Oi meninas! Vocês sabem que, assim como um rock-boy monta uma banda cover de Ramones apenas

com o intuito de pegar mulher (ou uma banda cover de Cine com o intuito de pegar homem), nós aqui no Todo Dia Um Look também temos metas pessoais a cumprir. Por exemplo, o Matias procura uma namorada, o Vinícius quer tirar o nome do Serasa e eu… bom, eu só queria ser reconhecido por um estranho na rua. E foi o que aconte-ceu.

Estava caminhando tranquilamente, desfilando todo meu outfit quando um rapaz gritou “Gabriel!!!”. Olhei surpreso e ele repetiu “Gabriel, do Todo Dia Um Look?”. Ainda surpreso, fiz um sinal afirmativo com a cabeça.

O rapaz continuou, como se fosse o John Galliano não entendendo como judeus ainda podem existir. “Gabriel, do Todo Dia Um Look, que postou aquele Look do Cati-veiro?” Concordei com os olhos e em poucos segundos levei um PUNCH na boca. Caí no chão e quando restartei a consciência só me veio uma imagem à cabeça: o capacitor de fluxo o Look Para Não Causar Polêmica.

TODO DIA UM LOOK

Look Para Não Causar Polêmica

O Look Para Não Causar Polêmica lhe garantirá a

máxima experiência social sem lhe causar qualquer pre-juízo, pois com esse look basic e sem graça você pode ter certeza absoluta que não chocará ninguém. Não ex-

iste pessoa que dará atenção para uma calça jeans e uma camiseta branca sem estampa.

Se John Galliano estivesse usando uma calça jeans e uma camiseta branca sem estampa quando disse “Amo Hitler”, jamais seria demitido da fashion scene. Talvez até ganhasse uma promoção. Jesus Cristo estaria vivo até hoje caso usasse calça jeans e camiseta branca sem es-tampa ao invés daquele look chupado de um clipe ruim do MGMT.

E se ficar frio (neve tá super usando na Europa) basta colocar aquele hoodie cinza e sem graça, fechado, para não se destacar demais. Enfim, ninguém gosta de polêmi-ca e, para ser trendy, você também não deve gostar.

Complementa o look um inchaço causado pelo soco do leitor irritado.

O Todo Dia Um Look é um blog de moda atualizado quase todo dia com looks, dicas e muito estilo.

colaboradores

@moskito@chinisalada

@matiaslucena

Entrevistei o Victor Martinez da Banda Jeans, é uma banda nova com um som pop, eu adorei! A banda é do Rio de Janeiro, formada por Victor Martinez (Voz/Violão), Ruan Guimarães (Guitarra/Voz) e Lucas Rangel (Baixo).

Vocês se conhecem faz tempo, já fizeram parte de outras bandas?Victor: Nos conhecemos há bastante tempo. Eu fazia parte da banda Radial, e o Ruan e Lucas tocavam na banda Poppin.

Por qual motivo a escolha do nome jeans?Victor: O nome surgiu da idéia de querermos algo simples, com forte expressão e que fosse bem utilizado no cotidiano de cada um.

Quais são as maiores influências pra vocês?Victor: John Mayer, The calling, Taylor Swift, Lifehouse, Lulu Santos, entre outras…

Como foi o processo de gravação do ep, em qual estudio gra-varam?Victor: Gravamos em casa mesmo, e as guitarras gravamos no studio de um amigo o @leodacosta.

Já sofreram assedio de fã, mesmo com pouco tempo de banda?Victor: Ainda não, mas estamos tendo um carinho muito forte e muito gostoso da galera.

Qual o maior sonho de vocês?Victor: Poder viver do que nós amamos que é a música, e poder passar algo de positivo às pessoas com ela, e de fato ser importante na vida das pessoas.

Conheça a Banda:http://www.bandajeans.com.br/

08 | Blog 09 | Entrevista

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How to Make It in America é o novo drama-comédia (ou comédia dramática) da HBO que estreou no último

dia 14. A sinopse da série é exatamente a tradução o título: Como sobreviver na América, mais precisamente os Estados Unidos. Me irrita um pouco essa mania de os americanos praticamente se denominarem a America, mas sei que é por causa do nome do país. Não parece muito atraente, mas não se deixe enganar: a série tem qualidade e diverte bastante!

O protagonista é Ben Epstein (Bryan Greenberg, cujo ros-to me lembrou uma mistura de Milo Ventimiglia, de Heroes, com Jon Foster, de Accidentally on Purpose), um cara comum, sempre sem grana que acaba se metendo em algumas fura-das graças ao seu amigo Cam Calderon (Victor Rasuk).

Por furadas, não entendam nada mirabolante, como truques fantásticos ou reviravoltas ao melhor estiloDesper-ate Housewives, reais, mas um tanto inverossímeis. O grande charme de How to Make It in America é ter uma história bem comum, pé no chão, coisa que muitos de nós podemos / esta-mos vivendo. A gente se identifica.

Sabe aqueles tempos magros de dinheiro, onde a gente faz qualquer bico para no almoço para conseguir o jantar? Bom, claro que nem todo mundo pega dinheiro emprestado do primo mafioso porque quer ver o amigo conseguindo crescer na carreira… ou estoca pranchas de skate em casa para ver se vende um dia.

No piloto, todos os coadjuvantes foram apresentados, mesmo que não tenham mostrado ainda para o quê vieram. Como o rapper amigo deles ou mesmo a garota que é o inter-esse amoroso do Ben. Não acredito que ela é somente isso e nada mais. Claro que o melhor é o Cam, o malandro que tá o tom de comédia.

O enredo é bem dinâmico e conduzido. Os toques engraça-dos são o ponto positivo da série, é o que faz você gostar mais ainda dos personagens. Como não rir do Cam fugindo com as jaquetas de couro enquanto o policial apenas pergunta para o Ben se ele não vai trazer o amigo de volta? Ótima cena!

Entre os produtores executivos da série, está Mark Wahl-berg, Stephen Levinson, Rob Weiss e Julian Farino, a equipe de Entourage, fato que faz com que a gente encontre semelhan-ças entre as duas séries. Mais uma vez, a HBO está mostrando que sabe muito bem produzir uma ótima série.

Seriado Para assistir

10 | Vale a pena 11

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Como dobrar uma calca jeansNesse tutorial você vai aprender como dobrar uma

calça jeans para guardar.

1º Passo:Dobrar a calça ao meio com as costas para fora.

2º Passo:Novamente dobrar ao meio, mas agora na metade da altura.

12 | Tutorial 13

3º Passo:Pegue a ponta da parte superior da do-bra e leve até dobrar exatamente na ponta de baixo.

4º Passo:Dobre do mesmo jeito do outro lado, fazendo que de um seguimento com a ul-tima dobra realizada.

5º Passo:Pegue dos dois lados na parte de baixo e dobre para cima, con-tinuando o mesmo seguimento das do-bras anteriores.

FinalApenas vire deixando o bolso para parte de cima, sendo o mesmo a identidade da calça.

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Nas décadas de 1980 e 1990, havia uma moda que refletia o mal comporta-mento dos punks. A cultura punk tem príncipios de “faça você mesmo” e

possui um grande interesse pela aparência agressiva e simples. Seu sarcasmo niilis-ta e a subversão da cultura são presentes na música, nas artes plásticas, no cinema, na poesia e na moda; uma prova que não foi só o movimento dos hippies e Wood-stock nas décadas de 60 que influenciaram e inspiraram a cultura da moda atual.

As roupas se associam sempre a ideologias políticas consolidadas e até elemen-tos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. Apesar do contraste das cores, para os membros dos diversos grupos domovimento é fundamental combinar elementos tradicionais depara identificar e específicar o grupo a ideologia que perteciam. Caso haja algum desentendimento entre as combinações, pode causar desprezo, ridicularização ou hostilidade e até furto de peças e agressão para os mais violentos.

O estilo desleixado dos lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, bondage pants (calças xadrez com vários zípers nas pernas), bottons de bandas punk e de protesto, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano, colorido ou espetado, foi popularizado e caiu no gosto de mui-tas pessoas.

Para a temporada do verão do ano que vem, o jeans claro e o rasgado chega com tudo. No exterior já há uma tendência desde a coleção do começo deste ano com as calças skinny rasgadas e com efeito tye-die do estilista Christopher Decarnin.As divas Cameron Diaz, Gwen Stefani, Katie Holmes, Mischa Barton e Ciara já aderiram a tendência do jeans punk.

O Estilo Punk

O streetstyle surgiu, em determinado momento, a fatídica questão: e os looks dos mendigos? Podem ser considerados streetstyle? Chegou-se à conclusão que,

não, não podem. Para ser considerado streetstyle, precisa haver INTENÇÃO de pro-duzir estilo e que, sendo a produção dos homeless mera obra do acaso, não poderia ser classificada como tal. Eu super concordo com esse ponto-de-vista, até para os não-mendigos, cidadãos comuns que não estão nem aí pra moda, que compram e vestem roupas apenas por necessidade ou formalidade. Em Paris tem de monte, em São Paulo, Nova York, Milão…não dá pra considerar esse grupo de pessoas como parte integrante do streetstyle de uma grande cidade, concordam?

Pois é. Daí, eis que ontem um amigo me envia um link de uma matéria do Yahoo que falava sobre um mendigo chinês cheio de estilo, apelidado de Brother Sharp, figurinha errante e já famosa da cidade de Ningbo. O jornal inglês The Independent fez textão sobre o moço e o zunzunzum que ele vem causando na cidade chinesa. Ninguém sabe ao certo sua real identidade, sua idade e nem sua história. E parece que ele não deixa as pessoas se aproximarem muito, que teria problemas mentais, o que dificulta o processo de matar toda essa curiosidade. O fato é que Brother Sharp é capaz – conscientemente ou não, vai saber – de produzir looks dignos de editoriais de moda super afiados, brincando, inclusive, com a fronteira do mas-culino e feminino e resgatando também o universo de Vivienne Westwood que, recentemente, realizou coleção inspirada nos moradores de rua. A brincadeira foi batizada de Homeless Chic.

STREET STYLEAO EXTREMO

Brother Sharp, mendigo da cidade de Ningbo, na Chiana.

14 | Estilos 15 | Estilos

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Atualmente, no site de relacionamentos Orkut existem mais de 10 comuni-dades (somente em português) que unem pessoas que tem em comum o

gosto pela combinação Jeans e All Star. Já falamos dos modelos Jeans de All Star, mas achamos necessário falar também desta combinação de sucesso.

Para quem não sabe, o All Star é o calçado mais vendido na história. Já vendeu mais de 800.000 pares em todo o mundo.

Inicialmente, o All Star foi um modelo lançado pela Converse em 1917 para a prática de basquete. Por isso, foram lançadas muitas cores, para combinar com os uniformes de vários times.

No entanto, esse tênis fez sucesso mesmo depois que a sua combinação com o Jeans ganhou as ruas. Este estilo foi difundido pelos punks e ganhou força total nos anos 80.

Usar All Star e Jeans virou uma combinação básica para expressar rebeldia. Ainda mais depois do resgate desta tendência feita por Kurt Cobain nos anos 90 durante o auge do Nirvana.

Como a combinação deu certo, está viva até hoje fazendo o estilo descolado de muita gente. Pois é, itens simples podem fazer combinações perfeitas e memo-ráveis. Goiabada & queijo, Romeu & Julieta, Arroz & Feijão, Bife & Batata Frita, por último e não menos importante: Jeans & All Star.

Calça Jeans & All Star

Tudo começou há muito tempo, quando o denim ainda era usado na sua forma mais rústica, com sua “cor de lona”.

O tempo foi passando e com a popularidade que o jeans começou a ganhar as empresas começaram a diferenciar nas cores. Afinal, quem é que se contenta com apenas um Jeans? Tinham mesmo que variar!

A mais lembrada de todas é o azul indigo, hoje em dia chamamos jeans tradi-cional, toda coleção, seja ela Primavera-Verão ou Outono-Inverno traz no mínimo um modelo com essa cor, tanto porque, se o Jeans tradicional sumisse mataria legiões de saudade.

É convencional chamar as cores de “lavagens”, isso porque os tons (exceto os “colors”) saem de uma matriz, conforme se lava o denim, as cores vão surgindo, criando escalas de cor (escala de azul, escala de verde, escala de cinza, escala de bege/cru), que são usadas de acordo com as tendências da coleção.

Já os jeans colors são aqueles em que o denim é tingido de cores mais vibrantes, como vermelho, roxo, amarelo, rosa, etc. Esses recebem uma atenção especial, e o denim já recebe o tingimento “definitivo” de primeira.

O jeans nunca sai de moda, mas cuidado, por mais que seja uma peça “coringa”, eles também seguem tendências e podem ficar ultrapassados, veja sempre se o modelo da sua escolha não é daqueles ousados que cairão no esquecimento na nova estação.

O Jeans e suas cores

17 | Estilos 16 | Estilos

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Todos temos um caso de amor com ele. Prático e resistente, o jeans deixa prat-

icamente qualquer peça no papel de curinga do guarda-roupa. A calça é o grande destaque, permite inúmeras leituras e modelagens. Hoje, a preferência é muito específica a cada estação ou se encaixa tão perfeitamente no estilo de uma pessoa. A skinny veio com força e não tem data de validade, é o novo clássico há uns dois anos. Com o revival dos anos 70, as bocas mais largas com cintura marcada no lugar certo gan-ham adeptas.

Mas o jeans, como é meio abusado desde que conquistou seu espaço, se reinventa e volta em texturas mais leves, desgastadas, manchados e em peças tão versáteis quanto a calça. A seguir, separamos algumas imagens de looks de rua para você se inspirar e não desistir daquela peça mais velhinha que está no fundo do armário. Combine com outras atuais, invista em acessórios, cachecóis de tricô (inverno che-gando!), lenços e cintos. Nossa dica: no caso dos sapatos e botas, prefira os modelos anab-ela ou com cadarços (oxford e botas de todos os comprimentos).

Bebezinhos na moda até de fraldas. Ao invés de bichinhos ou personagens de

desenho animado, você já encontra facilmente nas grandes redes de supermercado fraldas com estampas jeans.

Com estampa que imita perfeitamente a textura do material, a fralda é desenhada com bolsinhos atrás, zíper e botões na frente, exata-mente como um shorts.

Uma ótima opção para festinhas em dias mais quentes, o bebê fica sempre arrumadin-ho. Prática para as mamães e confortável para os pequenos, as fraldas tem cintura elástica, velcro lateral e capacidade para absorção de até 12 horas, disponível nos tamanhos M até o XXG.

19 | Entretenimento18 | Entretenimento

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O valor que se paga nas peças Jeans sempre foi alvo de perguntas das mais variadas, a maior parte das pessoas não sabe qual a justificativa para uma peça custar X e a

mesma de outra marca custar Y.Acontece o seguinte, toda revendedora coloca seu lucro em cima do valor da peça que

compra, esse valor varia de loja para loja ( a não ser nas redes, que seguem um padrão de preço em todas as lojas de mesmo nome).

Ao contrário do que imaginamos, a maneira como é confeccionado o denim muda de marca para marca e isso que mais interfere no preço final para o consumidor. Que eu quero dizer? Jeans não é tudo a mesma coisa, há denim de “luxo”, denim “tipo exportação”, denim convencional, etc, e essa diferença interfere na qualidade do tecido utilizado, então uma calça de R$40,00 e uma calça de R$600,00 não são a mesma coisa.

As peças podem parecer iguais, mas o tecido utilizado, a maneira como o denim é tin-gido, o tipo de apliques, lavagens, se a peça é feita a mão, se é feita industrialmente, se é um item da coleção que terá poucos exemplares, todos esses fatores influênciam no preço final da peça, deixado-a mais cara ou com um valor mais convidativo.

Isso significa que uma calça mais “em conta” não presta? Muito pelo contrário, o denim é um ótimo tecido, em todas as suas categorias, o que muda é o tempo que a peça durará, se ela vai manter a cor e o shape após várias lavagens em casa.

Lógico que toda regra tem sempre sua exceção, nossa intenção nesse blog é dar dicas e informações que ajudem os nossos leitores a conhecer a matéria-prima dos nossos son-hos, em posts futuros falaremos da durabilidade das peças

O QUE FAZ O PREÇO?A YKK, líder na fabricação de zíper no mundo, nasceu San-S Shokai, em Tóquio,

Japão, em 1934. A empresa entrou no mercado americano em 1960 e, de-pois disso, diversificou a produção. Hoje, tem 118 afiliadas em 70 países e gera mais de 40 mil empregos.

O grupo YKK é líder mundial na produção de zíperes. Em nosso País, esse suc-esso internacional repete-se desde 1975, quando da instalação em Sorocaba da Divisão Zíper da YKK do Brasil Ltda.

Atendendo mais de 60% da demanda interna do produto, os zíperes YKK dão o toque final de requinte e qualidade a uma infinidade de produtos, desde os mais simples e de uso cotidiano - vestuário, botas, malas e bolsas - até itens espe-ciais, que exigem maior sofisticação tecnológica para garantir-lhes o mais perfeito acabamento.

Com suas fábricas centradas no Mercosul, a Divisão Zíper da YKK, amplia sis-tematicamente suas exportações a outros países, especialmente aos da América Latina.

A unidade principal, sediada em Sorocaba - a 90 km de São Paulo tem uma área construída de 50,000 m² - equipada com máquinas de tecnologia própria e de úl-tima geração, a divisão Zíper tem servido de apoio para o aumento de divisas do país, nas exportações que realiza diretamente a clientes externos ou, integrando produtos acabados como jeans, malas, botões entre outros exportados por clientes internos.

A Divisão Zíper da YKK, com uma produção anual da ordem de 60.000 quilômet-ros de zíperes - comprimento suficiente para dar uma volta e meia ao redor da Terra - continua ainda empenhada na pesquisa, desenvolvimento e diversificação de soluções para atender de forma mais completa os seus clientes. Um dos exem-plos mais recentes disso é o “Quicklon”, um fecho de gancho e argola lançado com grande sucesso pela YKK no mercado brasileiro.

Conheça a empresa japonesa que é gigante mundial do zíper.

YKK

21 | Indústria20 | Indústria

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No sul do Texas, quase onde o rio Grande separa os Estados Unidos do México, há uma pequena cidade chamada Edin-

burg. Só costuma aparecer no noticiário quando é atingida por fura-cões, como foi o caso do Alex, em 30 de junho deste ano. Mas em 8 de setembro ela pode virar notícia outra vez.

Estádio de baseball: tom americano numa comunidade onde 88% dos habitantes são latinos

É que durante todo esse dia se chamará Denimburg, ou cidade do denim, o brim azul usado nos jeans. A mudança é temporária, mas emblemática: comemora o início de construção da fiação e tecelagem da empresa brasileira Santana Têxtil.

“Estamos indo em busca do mercado de toda a América do Norte”, explica seu diretor-financeiro, Marcos José dos Santos. Com sede em Horizonte, Ceará, e presidida por Raimundo Delfino Filho, a Santana tem 22% do mercado brasileiro de denim.

Produz, anualmente, 85 milhões de metros desse brim e tem faturamento da ordem dos R$ 400 milhões. “O empreendimento tem incentivos do Estado do Texas e do município de Edinburg” disse à DINHEIRO o presidente da Empresa de Desenvolvimento de Edin-burg, Pedro Salazar.

Os benefícios incluem terreno de 145 mil metros quadrados, isenção de impostos e um empréstimo estadual. Toda essa ajuda tem um motivo: favorecer os produtores de algodão texanos e gerar empregos para a cidade. O Texas é o maior produtor de algodão dos EUA.

E Edinburg, com 89% de sua população formada por latinos, tem mão de obra barata: 30% dos seus 65 mil habitantes ainda vivem com uma renda anual que não passa dos US$ 35,7 mil, enquanto a média do Estado é 40% maior. Ali, os grandes geradores de emprego ainda são dois hospitais, a prefeitura e a Universidade do Texas. Com 800 vagas, a Santana se torna um dos maiores empregadores do mu-nicípio.

As negociações para a construção da fábrica de 70 mil metros quadrados, a um custo de US$ 180 milhões, foram iniciadas há dois anos, e ela deveria ter começado a funcionar no primeiro semestre deste ano. A crise de 2008, no entanto, causou um atraso no projeto, explica Salazar.

Agora, o início das operações da Santana está marcado para o segundo semestre de 2011. A fábrica brasileira é considerada pelo governador do Texas, Rick Perry, um marco na história industrial da cidade. Sua expectativa é que ela estimule a vinda de fabricantes de roupas.

Até o final dos anos 90, Edinburg tinha duas fábricas de jeans – uma delas da Levis. Com o fechamento das duas, foram perdidos 3.500 empregos. Antes de escolher Edinburg, a Santana havia sonda-do Monterrey, no norte do México, mas os diretores concluíram que “haveria excesso de burocracia para abrir a empresa” afirma Santos, da Santana.

Por um dia, a cidade texana de Edinburg mudará de nome para Denimburg. É uma homenagem à chegada da brasileira Santana Têxtil.

A CAPITAL DO JEANS

2322 | A capital

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