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FIEMT

PredialTarefas e Operaes para Instalaes Eltricas em Edifcios

1- Seccionar condutor

2- Decapar condutor

3- Emendar condutor tipo cabo, em derivao.

4- Emendar condutor tipo cabo em prosseguimento

5- Emendar condutor tipo cabo, rabo de rato.

6- Emendar condutor tipo fio, em derivao.

7- Emendar condutor tipo fio, em prosseguimento.

8- Emendar condutor tipo fio, rabo de rato.

9- Emendar condutor tipo fio, com cabo, em derivao

10- Soldar com soldador eltrico.

11- Soldar com exotrmica.

12- Emendar condutores com conector tipo sindal

13- Isolar emendas, com fita isolante comum.

14- Isolar emendas, com fita isolante autofuso

15- Fazer olhal em condutor tipo fio

16- Fazer olhal em condutor tipo cabo

17- Serrar eletroduto de pvc

18- Abrir rosca em eletroduto de pvc

19- Furar com furadeira eltrica usando broca helicoidal

20- Furar com furadeira eltrica usando serra copo.

21- Montar rede de eletroduto com conduletes , (linha de encaixe)

22- Montar rede de canaleta, sistema X, com caixa 4x2

23- Fixar condutor sobre madeira com grampo isolado.

24- Fazer rede eltrica com roldana

25- Instalar tomada monofsica universal e tomada para micro computador

26- Instalar lmpada em rede de eletroduto com interruptor simples

27- Instalar luminria fluorescente partida rpida em rede de eletroduto

28- Instalar luminria fluorescente partida convencional em rede de eletroduto

29- Instalar lmpada incandescente em rede de eletroduto com regulador de luminosidade

30- Instalar lmpada incandescente em rede de eletroduto com temporizador

31- Instalar campainha ou cigarra em rede de eletroduto

32- Instalar duas lmpadas em rede de eletroduto com interruptor duplo

33- Instalar lmpada em rede de eletroduto comandada por interruptor conjugado com tomada

34- Instalar lmpada em rede de eletroduto comandada por interruptores paralelos

35- Instalar lmpada fluorescente compacta eletrnica em rede de eletroduto comandada por interruptores paralelos e dois intermedirios

36- Instalar lmpada comandada por rel fotoeltrico em rede de eletroduto

37- Instalar lmpada comandada por sensor de presena em rede de eletroduto

38- Ligar eletrobomba monofsica com bia eltrica de mercrio

39- Fazer fiao em quadro de distribuio com circuitos mono, bifsico, e trifsico

40- Acionar eletrobomba monofsica com chave guarda motor, controlada por chaves bias de contatos de mercrio.

41-Acionar motor eltrico trifsico com chave guarda motor, controlada por botoeiras

INSTALAES ELTRICAS

O uso da Eletricidade requer uma rede complexa de ligaes que comea no poste da concessionria e termina em soquetes e tomadas. Para que tudo isso funcione direito, necessrio um projeto eltrico, elaborado por profissional especializado. Desenvolvido a partir do projeto de arquitetura, ele define os pontos de luz e Eletricidade da edificao, de acordo com as necessidades de cada ambiente e considerando os aparelhos eletroeletrnicos a ser instalados, determinando o porte da instalao, estabelecendo circuitos e especificando os materiais a serem utilizados.

As Instalaes Eltricas consomem entre 12 a 17% do custo total da construo. Assim, importante que esse dinheiro seja bem empregado.

Os principais elementos utilizados so:

Poste de recepo - indispensvel para a entrada de energia na casa, ele deve atender s especificaes da concessionria. Pode ser produzido em ferro ou concreto. Os de ferro tm formato circular e so indicados para uma potncia mxima de 75 kW. J os de concreto no possuem limite de potncia e podem ser encontrados prontos ou concretados na prpria obra. Nesse caso, seu projeto deve ser aprovado pela concessionria. Para no haver riscos de energizar, o poste deve receber um isolante de porcelana (braquete), instalado no topo e ligado ao cabo que traz a energia do poste pblico. A ele tambm esto ligados os cabos que levam a energia do poste at a caixa de medio.

Caixa de medio - colocada do lado de fora da casa, ela dividida em duas partes. De um lado fica o medidor de consumo instalado pela concessionria e, paralelamente, o dispositivo de proteo - disjuntor ou chave seccionada acoplada a fusveis. Em caso de sobrecarga ou curto-circuito, o dispositivo interrompe a corrente eltrica. Para regies litorneas e midas a caixa deve ser produzida em fibra de vidro. Para as demais, os modelos metlicos no apresentam inconvenientes.

Quadro geral - os de metal ou fibra de vidro so melhores, devendo ser descartados aqueles produzidos em materiais combustveis, como, por exemplo, madeira. Nesse quadro, os circuitos que compem a instalao devem estar agrupados separadamente, conforme indica a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT): um para iluminao, outro para tomadas em geral, mais um outro para tomadas de cozinha, alm de um circuito exclusivo para cada aparelho com potncia superior a 1.000W, como microondas, lava-louas e chuveiros, devido alta carga que possuem. Essa distribuio mais segura e tem um carter prtico: se alguma tomada sofrer pane, a iluminao do ambiente no ser comprometida, facilitando o conserto.

Fusveis e disjuntores - so essenciais para proteger a instalao contra sobrecargas ou curto-circuito. Os antigos e tradicionais fusveis contm um condutor metlico que se rompe (queima) quando a intensidade da corrente superior sua capacidade, de acordo com a instalao. Depois de queimado ele pode ser substitudo, mas, no caso de voltar a queimar, conveniente buscar um eletricista para descobrir a causa dessas contnuas interrupes de corrente. So fabricados em papelo resistente (tipo cartucho), cermica e resina, no havendo grandes diferenas quanto ao funcionamento. Os disjuntores atuam da mesma forma, mas tm a vantagem de no requerer substituio: eles desligam a corrente quando percebem alteraes e podem ser rearmados em seguida. So considerados mais prticos.

Diferencial Residual - trata-se de um dispositivo de segurana de uso recomendado pela ABNT e conhecido pela sigla DR. Trata-se de um disjuntor supersensvel s menores fugas de corrente, ocasionadas, por exemplo, por fios descascados ou por uma criana que introduza o dedo ou qualquer objeto numa tomada. De atuao imediata, ele interrompe a corrente assim que verifica anomalias. possvel instalar um nico DR na caixa de medio ou um para cada circuito terminal, no quadro geral.

Eletrodutos - condutes por onde correm os fios e cabos que formam a instalao. Podem ser encontrados em ferro, ao esmaltado ou galvanizado, ou ainda em PVC, o mais prtico. Quando necessria, a conexo desses tubos feita com peas apropriadas a cada uso: curvas para cantos de parede, luvas para linhas retas e buchas e arruelas no encontro com caixas de tomadas e interruptores.

Fios e cabos - so condutores de energia que se diferenciam apenas quanto forma e aplicao. O fio formado por um nico condutor, no flexvel e utilizado em instalaes retilneas ou quando existirem somente curvas suaves. O cabo constitudo por um conjunto de fios, isolados ou no entre si, prprios para instalaes com curvas acentuadas e para aparelhos eltricos em geral, devido sua grande flexibilidade. Tecnicamente eles so iguais, pois com a mesma bitola - rea condutora - tm idntica capacidade de conduo de energia. De acordo com as normas da ABNT, seu revestimento, geralmente em PVC, deve ser isolante e antichama, o que identificado pela sigla BWF impressa em toda a sua extenso. O condutor deve ser em cobre ou alumnio, sempre da mais alta pureza, facilitando a passagem de energia e evitando perdas. A corrente a ser transportada que determina a bitola necessria. Ela varia de 16 e 50mm no percurso entre os quadros de entrada e distribuio e cai para reas condutoras de 2,5 a 6,0 mm, quando destinada a atender equipamentos de 110 ou 220V.

Conectores - para unir fios e cabos existem trs opes: a tradicional fita isolante que deve ser, de alta qualidade; os pequenos conectores em plstico por fora e metal internamente que seguram os fios por meio de presso; ou ainda os conectores maiores, em formato de cubo ou barra, produzidos em plsticos ABS, cermica ou polietileno, que seguram os fios atravs de pequenos parafusos.

Tomadas, interruptores e outros pontos - a partir do quadro de distribuio, os fios ou cabos so conduzidos a diversos pontos da casa, chegando at soquetes, interruptores ou tomadas. Quanto aos soquetes para lmpadas incandescentes, existem dois tipos: os de porcelana e os de baquelita, mais indicados para uso em abajures. J as fluorescentes exigem soquetes especiais (de aperto ou carrapicho). As caixas de tomadas e interruptores (em geral com medidas de 4" x 2" ou 4" x 4") so produzidas em metal ou em PVC e podem ser encontradas tambm no formato octogonal. Quanto s tomadas, existem dois tipos: bipolar (dois plos, como a de um secador ou a da TV) e a tripolar (dois plos mais o terra, como a do computador), ambas com entrada para plugues redondos ou chatos. Embora poucos produtos nacionais tenham plugues tripolares, esse o tipo de tomada mais segura, e de uso recomendado pela ABNT. Vale lembrar que para intensidades de corrente superior a 15 ampres devem ser instaladas tomadas especficas. Os interruptores podem ter ligao; simples, paralela, (acionamento em dois pontos diferentes) e intermediria (liga e desliga em trs pontos distintos). A escolha depende das convenincias.

Transformadores e reatores - entre as lmpadas de uso residencial disponvel no mercado, duas exigem peas especiais para seu funcionamento: as fluorescentes precisam de reatores - dispositivos de partida - subdivididos em convencional e os de partida rpida (simultnea ao toque no interruptor). Para as dicricas, que funcionam em 12V, imprescindvel um transformador para 110 ou 220V, normalmente vendido, em conjunto com as prprias lmpadas.

Lmpadas - So vrios os tipos e modelos para uso residencial, e a escolha vai depender apenas dos gostos de cada um e da linha adotada pelo projeto.

Projeto Eltrico

Calculado para garantir o funcionamento de cada ponto da instalao, a segurana das pessoas e conservao dos bens, todo projeto eltrico feito a partir de um projeto de engenharia civil ( Planta baixa e cortes) e deve seguir as recomendaes da NBR 5410. Esse detalhe, a especificao dos componentes de acordo com a planta e demais orientaes tcnicas so passadas pelo projetista responsvel, que tambm deve acompanhar de perto todo o trabalho de instalao, facilitando e fiscalizando a execuo da obra.

As instalaes eltricas, caso no possuam um correto dimensionamento e execuo, podem causar ao proprietrio e/ou usurios preocupaes, desconforto e at mesmo srios danos na edificao em si como no usurio.

De posse da planta e da norma NBR 5410 tem inicio o trabalho, com as seguintes seqncias:

Definir o nmero de pontos de luz e tomadas e suas respectivas potncias,

Localize a rea e o permetro de cada ambiente, preencha com as potncias indicadas na norma e comece a calcular a potncia ativa total, o que definir mais adiante, o tipo de fornecimento e o padro de entrada.

A potncia ativa total que determinar o tipo de fornecimento a ser instalado, que pode variar de uma concessionria para outra.

Recomendaes da NB-3 para o levantamento da carga de iluminao

Condies para se Estabelecer a Quantidade Mnima de Pontos de Luz Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede. Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mnimo, 60 cm do limite do boxe.

Condies para se Estabelecer a Potncia Mnima de Iluminao

A carga de iluminao feita em funo da rea do cmodo da residncia

Para rea igual ou inferior a 6m2Atribuir um mnimo de 100 VA.

Para rea igual ou superior a 6m2Atribuir um mnimo de 100 VA para os primeiros 6m2, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4m2 inteiros.

Nota: a NB-3 no estabelece critrios para iluminao de reas externas em residncias, ficando a deciso por conta do projetista e do cliente.

Recomendaes da NB-3 para o levantamento da carga de tomadas.

Condies para se Estabelecer a Quantidade Mnima de Tomadas de Uso Geral (TUG)

Cmodos ou dependncias com rea igual ou inferior a 6m2No mnimo uma tomada

Cmodos ou dependncias com mais de 6m2No mnimo uma tomada para cada 5m ou frao de permetro, espaadas to uniformemente quanto possvel.

Cozinhas, copas, copas-cozinhas.Uma tomada para cada 3,5m ou frao de permetro, independente da rea.

Subsolos, varandas, garagens ou stos.Pelo menos uma tomada

BanheirosNo mnimo uma tomada junto ao lavatrio com uma distncia mnima de 60cm do limite do boxe

Obs: As TUGs no se destinam ligao de equipamentos especficos e nelas so sempre ligados aparelhos mveis ou portteis.

Condies para se Estabelecer a Potncia Mnima de Tomadas de Uso Geral (TUGs)

Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, reas de servio, lavanderias e locais semelhantes.Atribuir, no mnimo, 600 VA por tomada, at trs tomadas. Atribuir 100 VA para as tomadas excedentes

Demais cmodos ou dependnciasAtribuir, no mnimo, 100 VA por tomada.

Condies para se Estabelecer a Quantidade Mnima de Tomadas de Uso Especfico (TUE)

A quantidade de TUE estabelecida de acordo com o nmero de aparelhos de utilizao, com corrente nominal superior a 10A.

Obs: AS TUEs so destinadas ligao de equipamentos fixos e estacionrios, como o caso de chuveiros e torneiras eltricos e secadores de roupa.

Condies para se Estabelecer a Potncia de Tomadas de Uso Especfico (TUEs)

Atribuir a potncia nominal do equipamento a ser alimentado.

Frmula de Clculo da Potncia Total ( noes).

PAT = Pl X 1,0 + PTUG X 0,8 + PTUE X 1,0

Legenda:

PT = Potncia Ativa Total

PI = Potncia de Iluminao

PTUG = Potncia de Tomadas de Uso Geral

PTUE = Potncia de Tomadas de Uso Especfico

Obs: Utilize fator de potncia de 0,8 para as TUGs

Determinao do Tipo de Fornecimento e Tenso.

At 7.500 W.

Fornecimento Monofsico. Feito, a dois fios: uma fase e um neutro.

Tenso, de 127V.

De 7.600 at 15.000 W

Fornecimento Bifsico. Feito, a trs fios: duas fases, e um neutro.

Tenses, de 127V e 220V.

Acima de 15.100 at 75.000 W.

Fornecimento Trifsico. Feito, a quatro fios: trs fases e um neutro.

Tenses, de 127V e 220V.

Os valores de distribuio podem variar conforme as concessionrias.

Simbologia Grfica Utilizada nos Projetos

Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode dar incio ao desenho do projeto eltrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia grfica.

Neste fascculo, a simbologia apresentada a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda no existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia prpria identificando-a no projeto, atravs de uma legenda.

Para os exemplos que aparecem neste Manual, ser utilizada a simbologia apresentada a seguir.

SmboloO que representam

Simbologia para representar tipos de condutoresUma vez representados os eletrodutos e sendo atravs deles que os fios dos circuitos iro passar, pode-se fazer o mesmo com a fiao: representando-a graficamente, atravs de uma simbologia prpria.

Entretanto, para empreg-la, primeiramente precisa-se, identificar.Quais fios esto passando dentro de cada eletroduto representado. Esta identificao feita com facilidade desde que se saiba como so ligadas as lmpadas, interruptores e tomadas.

SIMBOLOGIA GERAL

1. Dutos e Distribuio

SmboloSignificadoObservaes

Eletroduto embutido no teto ou parede.Todas as dimenses em mm. Indicar a bitola se no for 15mm.

Eletroduto embutido no piso.

Tubulao para telefone externo.

Tubulao para telefone interno.

Tubulao para campainha, som, anunciador ou outro sistema.Indicar na legenda o sistema passante.

Condutor de fase no interior do eletroduto.Cada trao representa um condutor.Indicar bitola, no de condutores, no do circuito e a bitola dos condutores se no for 1,5mm.

Condutor de neutro no interior do eletroduto.

Condutor de retorno no interior do eletroduto.

Condutor de terra no interior do eletroduto.

Cordoalha de terra.Indicar a bitola utilizada.

3(2x25) + 2x10 Leito de cabos com um circuito passante, composto de trs fases, cada um com dois cabos de 25mm2 mais dois cabos de neutro de 10mm2.

Caixa de passagem no piso.Dimenses em mm.

Caixa de passagem no teto.Dimenses em mm.

Caixa de passagem na parede.Indicar a altura e, se necessrio, fazer detalhe (dim, em mm)

Circuito que sobe.

Circuito que desce.

Circuito que passa descendo.

Circuito que passa subindo.

Sistema de calha de piso.No desenho, aparecem quatro sistemas que so:

I - Luz e Fora

II - Telefone (Telebrs)

III - Telefone (P(a), Bx, ks, ramais)

IV - Especiais (comunicaes)

Condutor 1mm2, fase ou neutro para campainha.Se for bitola maior, indicar.

Condutor 1mm2, retorno para campainha.

2. Quadros de distribuio

SmboloSignificadoObservaes

Quadro terminal de luz e fora aparente.Indicar as cargas de luz em Watts e de fora em HP ou CV.

Quadro terminal de luz e fora embutido.

Quadro geral de luz e fora aparente.

Quadro geral de luz e fora embutido.

Caixa de telefones.

3.Interruptores

SmboloAceitvelSignificadoObservaes

SInterruptor de uma seo.A letra minscula indica o ponto de comando.

S2Interruptor de duas sees.As letras minsculas indicam os pontos de comando.

S3Interruptor de trs sees.As letras minsculas indicam os pontos de comando.

S3WInterruptor paralelo ou three-way.A letra minscula indica o ponto de comando.

S4WInterruptor intermedirio ou four-way.A letra minscula indica o ponto de comando.

Boto minuteria.

Boto de campainha na parede ou comando a distncia.

Boto de campainha no piso ou comando a distncia.

Fusvel.Indicar a tenso e correntes nominais.

Chave seccionadora com fusveis, abertura sem carga.Indicar a tenso e correntes nominais.

Chave seccionadora com fusveis, abertura em carga.Indicar a tenso e correntes nominais.

Chave seccionadora, abertura sem carga.Indicar a tenso e correntes nominais.

Chave seccionadora, abertura em carga.Indicar a tenso, corrente e potncia.

Disjuntor a leo.Indicar a tenso, corrente e potncia.

Disjuntor a seco.Indicar a tenso, corrente e potncias nominais.

4. Luminrias, Refletores e Lmpadas.

SmboloSignificadoObservaes

Ponto de luz incandescente no teto. Indicar o no de lmpadas e a potncia em Watts.A letra minscula indica o ponto de comando, e o nmero entre dois traos, o circuito correspondente.

Ponto de luz incandescente na parede (arandela).Deve-se indicar a altura da arandela.

Ponto de luz incandescente no teto (embutido).

Ponto de luz fluorescente no teto (indicar o no de lmpadas e, na legenda, o tipo de partida e o reator).A letra minscula indica o ponto de comando, e o nmero entre dois traos, o circuito correspondente.

Ponto de luz fluorescente na parede.Deve-se indicar a altura da luminria.

Ponto de luz fluorescente no teto (embutido).

Ponto de luz incandescente no teto em circuito vigia (emergncia).

Ponto de luz fluorescente no teto em circuito vigia (emergncia).

Sinalizao de trfego (rampas, entradas, etc.).

Lmpada de sinalizao.

Refletor.Indicar potncia, tenso e tipo de lmpadas.

Poste com duas luminrias para iluminao externa.Indicar as potncias e tipos de lmpadas.

Lmpada obstculo.

Minuteria.

5. Tomadas

SmboloSignificadoObservaes

Tomada de corrente na parede, baixa (300mm do piso acabado).A potncia deve ser indicada ao lado em VA (exceto se for 100VA), como tambm o no do circuito correspondente e a altura da tomada s for diferente da normalizada. Se a tomada for de fora, indicar o no de HP, CV ou BTU.

Tomada de corrente a meia altura (1300mm do piso acabado).

Tomada de corrente alta (2000mm do piso acabado).

Tomada de corrente no piso.

Antena para rdio e televiso.

Relgio eltrico no teto.

Relgio eltrico na parede.

Sada de som no teto.

Sada de som na parede.Indicar a altura.

Cigarra.

Campainha.

Quadro enunciador.Dentro do crculo, indicar o no de chamada em algarismos romanos.

6. Motores e Transformadores

SmboloSignificadoObservaes

Gerador.Indicar as caractersticas nominais.

Motor.Indicar as caractersticas nominais.

Transformador de Potncia.Indicar a relao de espiras e valores nominais.

Transformador de Corrente (um ncleo).Indicar a relao de espiras, classe de exatido e nvel de isolamento. A barra de primrio deve ter um trao mais grosso.

Noo de Projeto

Para entender os projetos preciso imaginar um corte HORIZONTAL na casa, a um metro e meio de altura, (como se estivesse arrancando o telhado e olhando de cima) como na figura.

Interpretao da Planta Eltrica

Partindo da perspectiva abaixo, que surge a planta baixa.

Para fazer a planta eltrica necessrio estar de posse da planta baixa, veja como pode ser apresentada.

Exemplos de indicao na plantaPara quantificar materiais, preciso imaginar: Vista em 3D necessrio, partindo da planta baixa, visualizar a instalao como um todo.

Recomendaes para o Instalador.

Critrios da NB-3 para diviso da instalao em circuitos.

Prever circuitos de iluminao separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG's).

Prever circuitos independentes, exclusivos para tomadas de uso especfico (TUE's). Recomendaes e Exigncia da NB-3

A NB-3 recomenda:

A utilizao de proteo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:

tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou revestimentos no isolantes e reas externas;

tomadas de corrente que, embora instaladas em reas internas, possam alimentar equipamentos de uso em reas externas;

aparelhos de iluminao instalados em reas externas. A NB-3 exige:

A utilizao de proteo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade:

em instalaes alimentadas por rede de distribuio pblica em baixa tenso, onde no puder ser garantida a integridade do condutor PEN = (proteo + neutro);

em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. Nota: Os circuitos no relacionados nas recomendaes e exigncias acima sero protegidos por disjuntores termomagnticos (DTM).

Opo de Utilizao de Disjuntor DR na Proteo Geral

No caso de utilizao de proteo geral com disjuntor DR, a proteo de todos os circuitos terminais pode ser feita com disjuntor termomagntico.

O disjuntor geral DR pode ser instalado em mais de uma forma, veja nas figuras abaixo.

Opo de Utilizao de Interruptor DR na Proteo Geral

No caso de instalao de interruptor DR na proteo geral, a proteo de todos os circuitos terminais pode ser feita com disjuntor termomagntico.

A sua instalao necessariamente no quadro de distribuio e deve ser precedida de proteo geral contra sobrecorrente e curto-circuito no quadro do medidor.

EXEMPLO DE QUADRO DE DISTRIBUIO BIFSICO

Exemplo de Quadro de Distribuio Monofsico sem barramento.

Exemplo de Quadro de Distribuio Bifsico

Tipos de Disjuntores Termomagnticos

Os tipos de disjuntores termomagnticos existentes no mercado so:

Nota: Os disjuntores termomagnticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.

Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais

Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado so: bipolares e Tetrapolares.

Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro no pode ser aterrado aps o DR.

Tipo de Interruptor Diferencial Residual

Nota: Interruptores DR, devem ser utilizados nos circuitos, em conjunto com dispositivos para sobrecorrente (disjuntor ou fusvel), colocados antes do interruptor.

DISJUNTORES

Realizam as mesmas funes que um fusvel, a diferena que no se destroem podendo ser re-conectados, servindo como interruptores.

Funo Trmica: Um bimetal que se curva quando a corrente do disjuntor ultrapassa, levando alguns segundos ou minutos (dependendo do valor que foi ultrapassado) e acaba acionando ao fim do seu curso o dispositivo que destrava a tecla da posio ligada do dsj. Esta proteo funciona em uma sobrecarga, isto , um dsj de 20A se for usado em um circuito que consome 25A depois de algum tempo desligar o mesmo pois, houve uma sobrecarga.

Funo Magntica: uma bobina fita de um fio grosso e de poucas espiras que ao ser percorrida por uma corrente de grande intensidade cria uma campo magntico que tambm destrava a tecla da posio ligada do dsj. Esta funo para o caso de um curto circuito, onde a corrente se eleva consideravelmente e deve ser cessada instantaneamente, e no pode aguardar o deslocamento (fsico) do bimetal.

Bimetal funciona no caso de um curto circuito, mas leva mais tempo para desarmar. S lembrando, fusveis e disjuntores so um sistema que mais protegem a fiao que o elemento humano.

Tipos de disjuntores

Existem diversos tipos de disjuntores entre eles os termomagnticos, magnticos, com compensao de temperatura, com limitadores de corrente, diferencial residual, etc.

Disjuntores termomagnticos

Possuem os elementos de disparo trmicos e magnticos combinados para oferecer maior proteo, quanto a temperatura ambiente aumenta em relao ao valor de referencia a corrente admissvel diminui.

Disjuntores magnticos

Possuem somente o elemento de disparo magntico, usado na proteo contra curto circuito e so conhecidos como disjuntores de abertura instantnea.

DR (Disjuntor Diferencial Residual)

Quando existe uma fuga de algumas dezenas de miliampres para massa ele se desarma protegendo neste caso o elemento humano. Obs. ele tem a funo termomagntica tambm.

PRIVATE "TYPE=PICT;ALT="Interruptor Diferencial Residual - DRDados Gerais O Interruptor Diferencial tem como funo principal proteger as pessoas ou o patrimnio contra faltas a terra:

Evitando choques eltricos (proteo s pessoas)

Evitando Incndios (proteo ao patrimnio)

Sensibilidade (IA sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA e deve ser dimensionada com cuidado, pois existem perdas para terra inerentes prpria qualidade da instalao.

Proteo contra contato direto: 30mA Contato direto com partes energizadas pode ocasionar fuga de corrente eltrica, atravs do corpo humano, para terra. Proteo contra contato indireto: 100mA a 300mA No caso de uma falta interna em algum equipamento ou falha na isolao, peas de metal podem tornar-se "vivas" (energizadas). Proteo contra incndio: 500mA Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / fascas e provocar incndios.

PRIVATEPrincpio de Funcionamento

O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no circuito ( fig. 1). As duas so de mesmo valor, porm de direes contrrias em relao carga. Se chamarmos a corrente que entra na carga de +I e a que sai de -I, logo a soma das correntes igual a zero ( fig. 2). A soma s no ser igual a zero se houver corrente fluindo para a terra ( fig. 3 ), como no caso de um choque eltrico.

Iluminao

Circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnticos.

TUE com proteo individual monopolar

TUE com proteo termomagntica bipolar na proteo geral.

TUE com proteo termomagntica bipolar

Circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:

Iluminao Externa

TUE (127 V)

TUE (220 V)

Exemplos de Circuitos de Distribuio Monofsico DTM

Exemplos de Circuitos de Distribuio Monofsico DR

Exemplos de Circuitos de Distribuio Bifsico ou Trifsico DTM

Exemplos de Circuitos de Distribuio Bifsico ou Trifsico DR

Voc acabou de ver as apresentaes gerais dos tipos de quadros e formas de ligaes de disjuntores. Recomendaes para o correto uso do eletroduto

Para dimensionar os eletrodutos de um projeto eltrico, necessrio ter:

a planta com a representao grfica da fiao com as sees dos condutores indicadas;

e a tabela especfica que fornece a espessura do eletroduto.

Como proceder:

Na planta do projeto, para cada trecho de eletroduto deve-se:

contar o nmero de condutores contidos no trecho;

verificar qual a maior seo destes condutores.

De posse destes dados, deve-se:

Consultar a tabela abaixo para se obter do eletroduto adequado a este trecho.

Tabela de Dimensionamentos de EletrodutosSeo Nominal(mm)Nmero de condutores no eletroduto

2345678910

Bitola nominal do eletroduto em (mm)

1,5161616161616202020

2,5161616202020202525

4161620202025252525

6162020252525253232

10202025253232324040

16202525323240404040

25253232404040505050

35253240405050505060

50324040505060606075

70404050606060757575

95405060607575758585

1205050607575758585-

150506075758585---

1855075758585----

240607585------

As duas tabelas, a seguir, esto relacionadas pgina anterior.

Tabela para fator de demanda

Fatores de demanda para iluminao e - tomadas de uso geral (TUG's)

Potncia (W)Fator de demanda

0 A 10000,86

1001 A 20000,75

2001 A 30000,66

3001 A 40000,59

4001 A 50000,52

5001 A 60000,45

6001 A 70000,40

7001 A 80000,35

8001 A 90000,31

9001 A 100000,27

Acima de 100000,24

Tabela de Fatores de Agrupamento (f)

N de circuitos agrupados

1234567

1,000,80,70,650,60,560,55

Aps a diviso da instalao em circuitos terminais e completado(s) Quadro(s) de Distribuio de cargas, elaboram-se os desenhos esquemticos, os quais podem ser representados de duas: Esquema Multifilar ou Esquema Unifilar.

Diagrama multifilar de quadro de distribuio trifsico.

Diagrama unifilar de quadro de distribuio trifsico.

Exerccios: Representar um diagrama multifilar e unifilar, semelhante ao explicado na pg. anterior, com a seguinte diferena: Acrescentar nos exerccios, mais dois disjuntores tripolares.

Exerccio 1: Diagrama multifilar.

........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................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Exerccio 2: Diagrama unifilar.

..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Esta tabela referncia, para as prximas trs.

Tabela 10.11 - Tipos de Linhas Eltricas.

Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (1)

a corrente que os condutores de um circuito de distribuio ou circuito terminal devem suportar, levando-se em considerao as suas caractersticas nominais.

Dependendo do tipo de circuito, poder ser utilizada uma das equaes a seguir:

Tabela 10.12 - Capacidade de Conduo de correntes, em ampres, para maneiras de instalar A, B,

C e D da Tabela 10.11 (Tabela 30 da NBR 5410/90).

Condutores e cabos isolados de PVC; cobre ou alumnio;

2 e 3 condutores carregados;

Temperatura no condutor: 70C;

Temperatura ambiente: 30C para instalao no enterrada e 20C para instalao enterrada.

Tabela 10.13 - Capacidade de Conduo de correntes, em ampres, para maneiras de instalar A, B,

C e D da Tabela 10.11 (Tabela 31 da NBR 5410/90).

Condutores e cabos isolados de XLPE; cobre ou alumnio;

2 e 3 condutores carregados;

Temperatura no condutor: 90C;

Temperatura ambiente: 30C para instalao no enterrada e 20C para instalao enterrada.

Tabela 10.14 - Capacidade de Conduo de correntes, em ampres, para maneiras de Instalar E, F

e O da Tabela 10.11 (Tabela 32 da NBR 5410/90).

Condutores e cabos isolados de PVC; cobre ou alumnio;

2 e 3 condutores carregados;

Temperatura ambiente: 30C.

Maneiras de instalar definidas na Tabela

Cabos multipolaresCabos unipolares

PERIGOS DA ELETRICIDADE

Os efeitos principais que uma corrente eltrica produz no corpo humano so quatro: tetanizao, parada respiratria, queimadura e fibrilao ventricular. Tetanizao: Ocorre quando o corpo humano atravessado por uma corrente eltrica. As freqncias de 50 e 60 HZ so mais do que suficientes para produzir a tetanizao completa. A pessoa em contato com a pea sob tenso pode ficar "agarrada" a ela. Dependendo do tempo de contato, o indivduo pode perder a conscincia e at morrer. Se a corrente for mais elevada , provocar a repulso do indivduo a uma certa distncia. Parada respiratria: Se a corrente for maior do que o limite que a pessoa pode suportar e ter foras para largar, pode ocorrer uma parada respiratria . Deve-se fazer respirao boca a boca na vtima afim de evitar a asfixia e leses cerebrais graves. Queimaduras: As queimaduras so tanto mais graves quanto maior a densidade de corrente e quanto mais longo o tempo de exposio a corrente . Fibrilao ventricular: Ao receber uma corrente eltrica as fibras do corao passam a receber sinais eltricos excessivos e irregulares, as fibras ventriculares ficam superestimuladas de maneira catica e passam a contrair-se de forma desordenada, uma independente da outra , de modo que o corao no pode mais exercer sua funo.

ATERRAMENTO

PRIVATEAterramento a arte de fazer uma conexo com toda a terra.

A conexo terra na realidade a interface entre o sistema de aterramento e toda a terra, e por esta interface que feito o contato eltrico entre ambos ("terra" e sistema de aterramento).

Atravs desta interface passaro os eventos eltricos de e para o mencionado sistema. Estes eventos eltricos incluem energia (surtos e transientes).

Entre estes eventos, encontram-se tambm as energias provenientes das descargas atmosfricas.

O aterramento obrigatrio; a baixa qualidade ou a falta do mesmo invariavelmente provoca queima de equipamentos.

Suas caractersticas e eficcia devem satisfazer s prescries de segurana das pessoas e funcionais da instalao.

O valor da resistncia deve atender as condies de proteo e de funcionamento da instalao eltrica.

IMPORTANTE:

NUNCA UTILIZE O NEUTRO DA REDE ELTRICA COMO TERRA, ALM DE MUITO PERIGOSO PROIBIDO POR LEI.

OS OBJETIVOS DO ATERRAMENTO ELETRICO.

Os sistemas de aterramento podem atender cada uma das funes abaixo relacionadas:

1. O "Terra" ou Ponto Referncia de Terra. Todo sistema eltrico ou eletrnico deve ser referenciado a terra. Este tipo de aterramento chamado normalmente de "Terra". O ponto de "terra" neste caso, providencia uma referencia comum para os circuitos dos sistemas. Em muitos casos, o valor de resistncia dos pontos de referncia de pequena importncia. Para estes pontos, a referncia de terra ir satisfazer apenas os requisitos funcionais. Estes sistemas so normalmente independentes no requerendo interconexes com a terra, exceto quando necessrio proporcionar segurana s pessoas, no permitindo a presena de potenciais perigosos. Um exemplo tpico um terminal de computador, onde o fio verde (terceiro pino da tomada) o ponto de referncia.

2. O aterramento de neutralizao de um sistema de pra-raios. Normalmente o aterramento de um sistema de proteo contra descargas atmosfricas tratado como mencionado no item acima, mas na realidade ele bem diferente. Na realidade este "terra", deveria, ser chamado de, "sistema de neutralizao de cargas", devido a natureza da eletricidade atmosfrica e ao mecanismo das descargas atmosfricas. As nuvens de tempestade induzem na superfcie do solo, uma sombra de cargas eltricas de igual, porem opostos potenciais. Quando uma descarga eltrica atinge um ponto ou estrutura na terra, o canal ionizado (condutor de eletricidade) ento formado entre estes dois corpos (terra e nuvem), permitir a equalizao das cargas opostas. Neste momento, toda a carga eltrica induzida pela nuvem de tempestade (na superfcie da terra, nas estruturas das edificaes, nos sistema eltricos e eletrnicos, e em tudo que estiver abaixo da nuvem), dever se mover em direo ao ponto, de contato da descarga, e a neutralizao dever ser processada em 20 microssegundos ou menos. Desta forma, os sistemas eltrico, eletrnico, ou qualquer outra parte do local sob influncia da nuvem, devero ter um caminho de baixa resistncia e baixa impedncia em direo ao ponto. de contato de uma descarga atmosfrica. Desta forma, os requisitos de funcionamento de um aterramento de pra-raios no devem se restringir apenas nos baixos valores de resistncia hmica, mas tambm no caminho de baixa impedncia.

3. O aterramento de interface com o solo. Dever proporcionar um contato efetivo com o solo ao redor. Isto , quanto menor a resistncia hmica entre os componentes do sistema e o solo em volta, melhor, mais eficiente e seguro o aterramento ser. Estes sistemas normalmente necessitam tambm de um ponto de referncia terra, uma capacidade de neutralizao das cargas eltricas induzidas pelas nuvens de tempestade e uma interface de baixa impedncia com a terra.Pelo exposto acima, e em particular no item 2, podemos entender a necessidade de critrios ao se projetar e instalar um sistema de proteo contra as descargas atmosfricas. A interligao dos diferentes aterramentos e condutores de descidas dos sistemas tem fundamental importncia para a efetividade e segurana desejadas. Entretanto, aliceradas na aleatoriedade de ocorrncia de raios e nos perodos longos que podem ocorrer entre um evento e outro, muitas empresas prestadoras de servios da rea insistem em direcionar seus objetivos para alternativas de baixo custo e confiabilidade duvidosa. Voltamos a afirmar, uma proteo efetiva no dispensa os requisitos fundamentais: materiais de qualidade e apropriados para o uso e em quantidade necessria a atender os conceitos da boa tcnica e da evoluo da tecnologia. Logicamente, os custos esto diretamente relacionados a estes parmetros, ou seja, recebemos pelo que pagamos.

PELO QUE PODEMOS OBSERVAR EM TUDO QUE EST EXPLICADO ACIMA, TEMOS QUE NOS PREOCUPAR COM QUATRO ITENS EM QUALQUER SISTEMA DE ATERRAMENTO.

1. BAIXA INDUTNCIA - CONSEGUIDO COM ELETRODOS OU HASTES DE ATERRAMENTO DE EXCELENTE QUALIDADE.

2. BAIXA IMPEDNCIA - CONSEGUIDO COM TRATAMENTO DE SOLO, O QUE PORPORCIONAR BOA RESESTIVIDADE E CONSEQUENTEMENTE GARANTIA DE CONDUTIVIDADE ELTRICA ENTRE A HASTE E O SOLO.

3. CONECTORES QUE NO PERMITAM FUGA DE TENSO.

4. E FINALMENTE SISTEMA DE ATERRAMENTO MANTIDO SEMPRE MIDO, CONSEGUIDO DESDE QUE SE DEIXE UMA MANEIRA DE RECEBER GUA SEMPRE QUE NECESSRIO.

COMO FAZER O ATERRAMENTO:

Fazer perfurao no solo com um trado de 100 mm, variando de 1,5 a 2 metros de profundidade.Enterrar a haste neste buraco.Adicionar soluo condutora, misturar terra com talco vegetal + gua, ela atuar de duas formas: 1) vai conservar a umidade do solo. 2) vai garantir a condutividade eltrica entre a haste e o solo.Fazer uma caixa de inspeo usando cano de esgoto de 100 mm com tampa, a fim de dar proteo s conexes e permitir revises peridicas da resistncia eltrica

Conforme orientao da ABNT a resistncia deve atingir no mximo 10 Ohms. Fazer medio de resistncia com terrmetro.

Utilizar haste de cobre com 2,40 ou 3 metros de comprimento e dimetro de 16 mm.

IMPORTANTE: . OBS.: molhar a cada 90 dias o sistema de aterramento ou proporcionar condies para manter a umidade.

Exerccios

01- O que TUGS ?

02- O que TUES ?

03- O que significa as letras V. A.

a) ( ) potencia ativa

b) ( ) volts vezes ampres

c) ( ) potencia aparente

d) ( ) n. d. a.

04- O que , e para que serve o eletroduto ?

05- Quais as condies para se estabelecer quantidade mnima de tomada de uso especfico (TUES) ?.

06- Para que serve a luva de pvc na rede de eletroduto ?

07- Para que serve a bucha e arruela metlica ?

08- O que caixa de derivao ?

09- O que espelho e para que serve ?

10- O que choque mecnico ?

11- - Explique IDR.

12- O que cmodo ?

13- Tomada de uso especfico indicado a partir de quantos ampres.

a) ( ) 10 ampers

b) ( ) 14 ampers

c) ( ) 16 ampers

d) ( ) n.d.a.

14-Relacione preenchendo os parnteses com: a, b, c, que compem um circuito eltrico e suas respectivas funes:

( ) Dispositivo de manobra a) Faz a ligao entre o gerador e os consumidores

b) Interruptor, chaves, botoeiras

( ) Condutor c) Transforma energia eltrica em outras

formas de energia.

( ) Aparelho consumidor

15- De que podem ser feitos os eletrodutos.

16- De que so feitos os eletrodutos flexveis metlicos?

17- A que se destina o projeto eltrico.

18- A partir de onde feito o projeto eltrico?

A) ( ) da idia do eletricista

b) ( ) da planta arquitetnica

c) ( ) da planta baixa

d) ( ) n. d. a.

19- A carga de iluminao feita em funo de que?

20- O que cita a norma para instalao de tomadas em cozinhas

21- Em que consiste a diferena, entre tomadas de uso geral e de uso especfico.

22- Cozinha e locais semelhantes qual a potencia atribuda para tomadas.

23- Qual a funo do eletricista em relao ao projeto eltrico?

a) ( ) trocar idias com o projetista

b) ( ) fazer as modificaes necessrias

c) ( ) interpretar e executar o servio

d) ( ) n. d. a.

24- Na escala de 1 : 1000, quanto vale 2 cm na planta baixa ?, Obs.: Dar a resposta em metros.

a) ( ) 30m

b) ( ) 40m

c) ( ) 50m

d) ( ) n. d. a.

25- O que significa as letras D.R do componente de proteo.

a) ( ) disjuntor regulador

b) ( ) diferencial regulador

c) ( ) diferencial residual

d) ( ) n. d. a.

26- Em que tipos de circuito a norma exigidas a utilizao do disjuntor D.R.

27- Explique, condutor PEN.

a) ( ) um condutor de neutro

b) ( ) um condutor com uma funo

c) ( ) um condutor com duas funes

d) ( ) n. d. a.

Coloque V ou F, nas questes a seguir, e marque a letra correspondente, a cada uma delas.

28- ( ) necessrio ter um neutro para cada circuito

- ( ) Q.D. significa quadro de disjuntor

- ( ) O condutor neutro ligado massa do quadro de distribuio

- ( ) O disjuntor geral calculado somando-se das correntes nominal dos disjuntores parciais

a) ( ) F ; F; V ; V

b) ( ) V ; V ; V ; F

c) ( ) V ; F ; F ; F

d) ( ) n. d. a.

29- ( ) No disjuntor tripolar a carga instalada e sempre equilibrada

- ( ) O I.D.R deve ser precedido de um disjuntor termomagntico

- ( ) O neutro aterrado na entrada do disjuntor DR

- ( ) O neutro sempre passa pelo disjuntor termo magntico

- ( ) O disjuntor chama termo magntico porque atua por efeito trmico e por curto-circuito

a) ( ) V ; F ; F ; V ; V

b) ( ) F ; V ; V ; F ; V

c) ( ) F ; F ; V ; F ; V

d) ( ) n. d. a.

30- ( ) Condutor mais fino que o indicado provoca queda de tenso

- ( ) Aquecimento no condutor significa perda de energia

- ( ) Os interruptores, disjuntores e fusveis so componentes de proteo

- ( ) Quanto mais fino e longo menor a resistncia eltrica do condutor

- ( ) Condutor mais grosso que o necessrio provoca queda de tenso

a) ( ) V ; F; F; V ; V

b) ( ) V ; V ; V ; V ; F

c) ( ) V ; V ; F; F; V

d) ( ) n. d. a.

31- O que diz os critrios da NB-3, para diviso da instalao em circuito?

32- O que significa? 3# 25 (16) T 16 mm , PVC 50 mm.

3.........................................................................

# 25....................................................................

( 16 )...................................................................

T 16 mm..............................................................

P v c. 50 mm......................................................

33- Qual o nmero da norma que trata da simbologia de eletricidade.

a) ( ) 5411

b) ( ) 5444

c) ( ) 5511

d) ( ) n. d. a.

34- Faa os seguintes smbolos;

a) Interruptor simples de duas teclas................................................

b) Cigarra..........................................................................................

c) Lmpada fluorescente..................................................................

d) Campainha...................................................................................

e) Interruptor intermedirio...............................................................

f) Fusvel...........................................................................................

g) Disjuntor a seco............................................................................

h) Tomada.........................................................................................

35- Para que serve a simbologia padronizada.

a) ( ) para que todos se orientem atravs de um projeto

b) ( ) para que haja uma linguagem comum

c) ( ) para que haja perfeito entrosamento e se tenha uma viso de conjunto do que ser executado.

d) ( ) n. d. a.

36- O que NBR ? E qual o seu nmero da eletricidade de baixa tenso?

a) ( ) norma brasileira regulamentadora, numero 5510

b) ( ) norma brasileira regulamentadora, numero 5511

c) ( ) norma brasileira regulamentadora, numero 5410

d) ( ) n. d. a.

37- Como fazer as distribuies das cargas no quadro de distribuio?

a) ( ) no importa a energia forte

b) ( ) se a mquina for tripolar no tem problema

c) ( ) observar com ateno a distribuio dos componentes no tripolares entre as fases do quadro.

d) ( ) n. d. a.

38- Que maneira podemos fazer, para baixar a resistncia hmica de um aterramento.

a) ( ) instalar mais hastes; e fazer tratamento de solo

b) ( ) instalar mais hastes; e molhar

c) ( ) aprofundar mais as hastes; e molhar

d) ( ) n. d. a.

39- Na planta eltrica da pg. 20, que tipo de diagrama foi utilizado?

R:....................................................................................................................................

40- Quando a bitola do eletroduto no constar na planta eltrica, que medida adotar.

a) ( ) adotar qualquer medida que atenda a necessidade.

b) ( ) adotar bitola de 19 mm

c) ( ) adotar bitola de 16 mm

d) ( ) adotar bitola de 15 mm

41 Quais as alturas dos seguintes componentes: Interruptor, tomada baixa, quadro de distribuio e tomada alta.

a) ( ) 1,40 / 1,30 / 1,60 / 2,20

b) ( ) 1,30 / 0,30 / 1,60 / 2,30

c) ( ) 1,30 / 0,30 / 1,60 / 2,00

d) ( ) n. d. a.

42- O tipo de padro indicado para uma residncia depende de:

a) ( ) da tenso necessria para os equipamentos.

b) ( )de quantos motores monofsicos e trifsicos.

c) ( ) da quantidade de KW dos equipamentos

d) ( ) de acordo com a norma da distribuidora e do especificado na letra ( c )

e) ( ) n. d. a.

43- Quando a bitola do condutor no for indicada na planta eltrica, que bitola adotar.

a) ( ) colocar uma bitola que atenda as necessidades

b) ( ) adotar bitola de 2,5 mm

c) ( ) adotar bitola de 1,5 mm

d) ( ) adotar bitola de 1,0 mm

Bibliografia

Norma Baixa Tenso REDE CEMAT.

Manual de Instalaes Eltrica CESP / PIRELLI / PROCOBRE.

Informativo de Tabelas de Dimensionamento PIRELLI.

Instalaes Eltricas Prediais CARVALIN, GERALDO.

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