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UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO FACULTAD DE ESTUDIOS SUPERIORES ACATLÁN “A MIMÉTICA E O ‘EU’ QUE CREMOS SER, NA OBRA DE SUSAN BLACKMORE” Dr. Augusto Sánchez Sandoval Livro. “Epistemologías y Sociología Jurídica del Poder” Publicado pela FES Acatlán, UNAM
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UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO FACULTAD DE ESTUDIOS SUPERIORES ACATLÁN “A MIMÉTICA E O ‘EU’ QUE CREMOS SER, NA OBRA DE SUSAN BLACKMORE” Dr. Augusto.

Apr 21, 2015

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UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO

FACULTAD DE ESTUDIOS SUPERIORES ACATLÁN

“A MIMÉTICA E O ‘EU’ QUE CREMOS SER,

NA OBRA DE SUSAN BLACKMORE”

Dr. Augusto Sánchez SandovalLivro. “Epistemologías y

Sociología Jurídica del Poder” Publicado pela FES Acatlán, UNAM

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“A MIMÉTICA E O ‘EU’ QUE CREMOS SER”

A produção de linguagens, de pensamentos e de ideologias são cargas energéticas que permanecem no espaço e podem ser copiados, replicados ou imitados pelas pessoas inconscientemente.

Os mimes seriam os conceitos com os quais podemos nomear as cargas energéticas com informação desejada, que invadem nossa consciência e nosso Eu, para identificá-las e liberar-nos delas.

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Os genes, os mimes e a linguagem como imitação.

Para ter consciência de algo, precisamos da

linguagem e esta se constitui e se transmite tanto

pelos genes que residem nos cromossomas, como

pelos mimes.

MEMES: São elementos de uma cultura que

podem considerar-se transmitidos por

médios não genéticos, especialmente pela

imitação.

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Os genes, os mimes e a linguagem como imitação.

A imitação: é uma modalidade de réplica ou de

cópia e isto é o que constitui ao meme como

replicador.

Assim que dispomos da linguagem, tudo o

que se experimenta está colorido por

nossos memes.

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Os genes, os mimes e a linguagem como imitação

A linguagem em quaisquer de suas formas leva

uma carga de mimese que previamente tem-se

colocado no cérebro, de maneira que sua

expressão, por qualquer médio, constitui uma cópia

ou réplica da mensagem contida nos mimes.

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Analogia de transmissão dos mimes

Longitudinalmente por via genética e

Horizontalmente por via de contagio como

se fossem vírus.

Um vírus: é uma mensagem química que

requer de una célula viva anfitriã para produzir

novas partículas virais, segundo as instruções

codificadas no seu ADN ou ARN.

Essas novas partículas não se constroem no

interior do vírus, mas fora dele, na célula

anfitriã.

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Analogia de transmissão dos mimes

Um mime é como um vírus, ele não pode existir

só e requer de um meio biológico para poder

sobreviver e multiplicar-se por meio da linguagem

oral, imitado, representado ou escrito.

O cérebro humano torna-se o meio no qual se incubam e conseguem propagar-se os mimes, residentes no vasto campo da memória, tanto individual como coletiva, contida na consciência.

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Analogia de transmissão dos mimes

Quando imitamos estamos transmitindo algo, que

pode por sua vez copiar-se varias vezes até criar

vida própria. Esse algo que pode ser uma ideia, uma

ordem, uma conduta, uma informação, é suscetível

de ser copiada, chama-se meme

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Analogia de transmissão dos mimes

O inconsciente coletivo histórico e o inconsciente individual:

Manifestam uma carga de mimes que participam tanto do mundo concreto, como do mundo biológico de cada sujeito, que permitem ou não, o desenvolvimento de ideias libertarias ou preconceituosas, segundo a predisposição biológico-cultural de cada pessoa.

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Analogia de transmissão dos mimes

O inconsciente coletivo histórico e o inconsciente individual :

Manifestam uma carga de mímes que participam tanto do mundo concreto, como do mundo biológico de cada sujeito, que permitem ou não, o desenvolvimento de ideias libertarias ou preconceituosas, segundo a predisposição biológico-cultural de cada pessoa.

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Analogia de transmissão dos mimes

As emoções, comportamentos e expressões

das pessoas são motivados pelos mimes

que encontraram em seus cérebros a

possibilidade de seu desenvolvimento, mas

também pelos processos de experiência

adquiridos através do ensino-

aprendizagem, ou na experiência individual

do conhecer.

Conclusão:

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Analogia de transmissão dos mimes

Os mimes são ao parecer, entidades de

energia com informação, que estão no espaço,

cujo desenvolvimento e proliferação estão no

cérebro de alguém ou alguns que tenham a

predisposição para aceitá-los e reproduzi-los

por meio de condutas, pela linguagem ou

qualquer outro meio de imitação. Se não for

assim, mesmo que se colocarem, não

sobreviveriam nesse cérebro.

Conclusão:

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Os grupos de mimes constituem mimeplexos

Os mimes copiam-se, replicam-se e multiplicam-se

formando um mimeplexo que constitui um mime

complexo coadaptado.

Assim, os mimes, como os genes, selecionam-

se dentro de um grupo de outros mimes

dentro de um mesmo complexo.

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Os grupos de mimes constituem mimeplexos

Por analogia com os complexos de genes

coadaptados, os memes selecionados nos seus

respectivos ambientes “colaboram” em memeplexos

onde se apoiam mutuamente (apoiam-se dentro do

memeplexo, mas são hostis aos memeplexos rivais).

É possível que as religiões constituam o exemplo

memepléxico mais convincente, mas sem dúvida

alguma, há muitos mais.

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Os grupos de mimes constituem mimeplexos

R. Dawkins:

Criou o conceito vírus da mente para explicar os

memeplexos ideológicos e das religiões que se copiam,

espalham e têm amplos efeitos virais egoístas nas

populações humanas infectadas.

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Os grupos de mimes constituem mimeplexos

Por conseguinte:

A linguagem e discursos A comunicação A cultura e tradições As historias e livros Os inventos e as ideias

Transmitem-se pela imitação de um cérebro a outro sendo assim a expressão da mimese.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

O poder se exerce pela força e também pela

persuasão mediante mensagens da linguagem,

mas também por mimes, que por sua vez são

copiados, replicados e disseminados no grupo

social, introduzindo nas consciências predispostas,

que por sua vez os espalham.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

Para Susan Blackmore os humanos somos duas coisas simultaneamente:

Uma: Somos máquinas de mimes

a) Cada um de nós é um ser único, nossos

genes provêm de outras criaturas que tem

existido antes de nós, e caso continuarmos a

reprodução, seguirão transmitindo-se.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

b) Dispomos de habilidades linguísticas e de um

entorno mimético, somos depositários de uma

enorme quantia de mimes, entre os quais alguns

são simples fragmentos de informação

armazenada, e outros, mimeplexos organizados que

se protegem entre si.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

c) Os mimes também provêm de outros indivíduos

já que ao falarem, escreverem e comunicarem

entre si, transmiti-los-ão a um número maior de

indivíduos. Somos aglutinantes temporais de todos

estes replicadores e de seus produtos num entorno

determinado.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

Duas: Somos nós mesmos:

a) O eu que cremos ser. Dentre todos estes mimeplexos encontra-se um deles que é especialmente potente e que se fundamenta na noção do eu interior.

b) Cada euplexo tem sido conformado pelo

processo de evolução mimética que age durante

o relativamente curto período que caracteriza

uma vida humana.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

c) Cada eu ilusório é produto do entorno mimético no

qual concorrem e progridem alguns mimes. Cada

euplexo dá lugar a uma consciência humana comum

que se sustenta na falsa noção de que alguém no

nosso interior leva as rédeas.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

d) A noção de um “eu” interior no meu corpo que o

controla e também a sua consciência não se

sustenta, e dada sua falsidade tampouco pode

alimentar-se a crença de que meu eu consciente

disponha do livre arbítrio … O eu não inicia ações

nem tem consciência nem “efetua” deliberações .

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

e) Num estado de consciência normal é o euplexo

quem controla por completo a experiência global e

que faz uso das palavras y de outros elementos

miméticos muito úteis para entrelaçar uma historia

muito cuidada.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência

Conclusão:

O eu e o euplexo encontram-se numa interação recursiva que os faz interdependentes.

O euplexo pode ser neutralizado, se conseguirmos alcançar níveis de consciência superiores, mediante a atenção e a concentração em atividades de busca e prazer de nós mesmos.

O Eu genético a quem lhe atribuímos erradamente consciência e capacidade criativa e o Euplexo com poder de cópia e réplica em concorrência recíproca, que constituem a força motriz da criatividade.

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Os genes, os mimes, os mimeplexos, o euplexo e a desfiguração do Eu e da consciência.

Conclusão:

Em consequência, a consciência da nossa realidade está invadida por todos os mimes que nela tenham-se infiltrado e isto tem a ver com o pânico de saber: Que não somos o que cremos. Que não somos livres em nossa consciência. Que não decidimos sobre nada. Que não só possuímos um “EU” interior genético

inconsciente, mas também um euplexo.

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