REPRODUÇÃO 9É um meio natural de perpetuação da vida 9Processo vital que liga passado, presente e futuro
REPRODUÇÃO
É um meio natural de perpetuação da vida
Processo vital que liga passado, presente e futuro
omne vivum ex vivo = Toda vida se origina de umavida preexistente
Finalidade: Perpetuar a espécie
Transmissão de informação genética => Um ou maisdescendentes
Tipos:
Sexual e Assexual
Reprodução
Reprodução Assexual
Novas indivíduos derivam de um único “indivíduo-mãe”sem a participação de estruturas reprodutoras especiais
Tipos:
Divisão múltipla ou Esporulação
Brotamento(Cnidários, Briozoários, Tunicados)
Fragmentação pluricelular(Cnidários, Echinodermatas)
Fissão unicelular ou Divisão binária
PlasmodiumEsponjas do mar
Paramécio
Reprodução Sexual
Novos indivíduos se desenvolvem a partir de gametas –células sexuais – produzidas pelos pais
A reprodução sexual tornou possível uma quase que infinita segregaçãoe uma infinita recombinação gênicaa partir de pares de indivíduos
Variabilidade Genética
Modificações ambientais
Reprodução SexualSexo: Animais multicelulares
Total de todas as características estruturais e funcionais que distinguem macho e fêmea
Células Germinativas ou gametas livres
GônadasMachos => Testículos: Espermatozóides
Fêmeas => Ovário: Ovo, ovócito
Monóicos ou hermafroditas: Dois sexos
Dióico: Apenas um sexo
Reprodução Sexual
Monóico ou hermafrodita: Aparelho sexual masculino e feminino. Ex: minhocas e platelmintos
Reprodução Sexual
Diversidade dos Aparelhos ReprodutoresReino AnimalFilo ChordataSubfilo VertebrataSuperclasse TetrapodaClasse MammaliaOrdem PrimatesFamília Homonidae
Aparelho Reprodutor -Masculino
Características de órgão reprodutor masculino
Testículos – estrutura em aves e mamíferos
Reprodução SexualDiversidade dos Aparelhos Reprodutores - Masculino
Produção de Espermatozóides
Testículos - Temperatura 1° C inferior da temperatura corporal
Produção de Testoterona
TestículosCélulas germinais → Origem aos espermatozóidesCélulas de Sertoli → Nutrição das células germinaisCélulas de Leydig → Testosterona e outros hormônios esteróides
Reprodução Sexual
Fase de Proliferação
Fase de Crescimento
Fase de Maturação
Espermiogênese
Reprodução SexualDiversidade dos Aparelhos Reprodutores
Aparelho Reprodutor - Feminino
Características de órgão reprodutor feminino
Reprodução SexualDiversidade dos Aparelhos Reprodutores - Feminino
Gametogênese Feminina - Ovulogênese
Ovário
Ovulogênese
Fase de Multiplicaçãoou Proliferação
Fase de Crescimento
Fase de Maturação
Comportamento Sexual e Padrões de Cruzamento
Estímulos sensoriais : viscerais, auditivos, olfativos, táteise químicos
Características Sexuais Secundárias Externas
visual, olfaftivo, mecânico e auditivo
Sistema Nervoso Sistema Endócrino
coloração, caracteres do músculo
Poligamia, Monogamia, Migração
Produção da cria, desova e outras atividades reprodutivas são geralmente periódicas e associadas com temperaturas da águas mais elevadas ou maior produtividade primária nos meses de primavera e verão.
Reprodução no período que confere à cria uma boa oportunidade de sobrevivência: alimento, temperatura, etc.
Estação Reprodutiva
Espécies possui uma estação reprodutiva definida
Regiões temperadas e frias – Primavera ou Verão
↑ Alimento↑ Condições da prole
Ex: Aves e mamíferos – alongamento do dia age a hipófise
Reprodução não sazonal:
Aquela que não tem ciclo anual
Espécies de águas profundas – poucas alterações sazonais - ciclo de reprodução irregular.
Pouco se sabe sobre espécies do mar profundo
Tamanhos menores: reprodução mais freqüente
Tamanhos maiores: sem programação reprodutiva anual – baleias se reproduzem a cada 2 ou 3 anos. Pelo menos 1 ano de descanso entre as gestações.
O seu período de gestação (entre fertilização e nascimento) dura um pouco mais de um ano - demanda energética de um ano de gestação mais 6 meses de cuidados
Tipos de Reprodução
Ovípara - Fecundação interna e evolução externa
Ex: Invertebrados aquáticos, répteis, todas as aves e peixes
Micrurus frontalis (cobra coral) Ordem Squamata Hydrodinastes gigas(surucucu)
Peixes: Fêmea madura - 15 milhões de ovosOs ovos são pequenos eclodindo estágios larvaisA mortalidade desses ovos é extremamente elevada
Tartarugas:Ovos são colocados em buracos (ninhos) no substrato cavados e cobertos pelas fêmeas
Chelonia mydas (tartaruga verde)
Tipos de Reprodução
Ovovivípara
- Fecundação e evolução internas, sem a participação do organismo materno nanutrição do embrião.
- Os ovos ricos em vitelo se desenvolvem no interior dos ovidutos da fêmea
- Alguns insetos, tubarões, celacanto, lagartos e cobras.
Fêmea de tubarão de Portugal aberta, mostrando os ovos nos ovidutos, onde os filhotes se desenvolvem
Xiphophorus maculatus - ósseo ordem Cyprinodontiformesfamília Poeciliidaecom origem no México e Guatemala.
Nascem prontos - o embrião - nutrição do vitelo dos próprios ovos, provenientes do ovário antes da fertilização
Ovoviviparidade - incubam seus ovos internamente
Cavalo-marinho =>Os machos : bolsa abdominal
Os ovos são depositados nessas bolsas pelas fêmeas onde permanecem por 8 a 10 dias de incubação
Tipos de Reprodução
Muitas espécies de peixes ovovivíparos também conferem essa proteção interna ao embrião em desenvolvimento fornecendo uma nutrição adicional daquela conferida pelo vitelo.
Os ovidutos e útero de alguns tubarões pelágicos e raias possuem numerosas pequenas projeções chamadas villi. A villi secreta um leite uterino altamente nutritivo para o embrião. Ex: Pteroplatea, cujo embrião nasce 50 vezes maior do que o tamanho dos seus sacos vitelínicos.
Tipos de Reprodução
Vivípara - Fecundação e evolução internas, com participação do organismo
materno no desenvolvimento do embrião, através do órgão placentário.
Embrião de tubarão-martelo uma espécie vivípara
Vivíparos – mamíferos – nasce uma jovem vida
Espéciede cobra vivípara
Tipos de Reprodução
Ovulípara - Quando a fecundação e a evolução são externas. Ocorre namaioria dos peixes. As fêmeas expelem ovos e os machos solta o líquidoespermático, para fecundá-los na água.
Exemplos: sardinha verdadeira, pargo, arenque, pirarucu, tucunaré, traíra, entre outros.
Necessidade de um grande número de óvulos
Reprodução dos Peixes
Fecundação interna
Órgãos Reprodutores
CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOSTubarões, raias e quimeras
Sistema Feminino:- Dois grandes ovários sustentadospor membranas- Dois ductos de Muller ou ovidutos
Sistema Masculino:- Espermatóforos – longos testículos – anterior cavidade corpo- Testículo - ducto eferente - ducto deferente – seio urogenital- clásperes
Reprodução dos PeixesCLASSE CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS SUBCLASSE ELASMOBRANCHII – Elasmobrânquios - Tubarões
Elasmobrânquios - Tubarões
Os testículos são órgãos pareados aderidos à parede corpórea
Os espermatóforos:Clásper – nadadeiras pélvicas modificadas em canaleta
Reprodução dos Peixes
CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS
Reprodução dos PeixesCLASSE CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS SUBCLASSE ELASMOBRANCHII – Elasmobrânquios – Tubarões
Um único clásper se curva em 90º para a cópula- Fica preso à cloaca - ganchos, espinhos e membranas próximos àsua extremidade
Esperma (espermatóforos): Canal do clásper
-Os espermatóforos são expulsos por órgãos contráteischamados “siphon sacs”expelidos com uso de água do mar
Reprodução dos PeixesCLASSE CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS SUBCLASSE ELASMOBRANCHII – Elasmobrânquios - Tubarões
Tubarões pequenosEnrolam-se
Tubarões grandesNadam lado a ladoFicam parados com a cabeça no
substrato e corpo voltado para cima
Reprodução dos Peixes
CLASSE CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS SUBCLASSE ELASMOBRANCHII – Elasmobrânquios - Tubarões
Reprodução dos PeixesCLASSE CHONDRICHTHYES – PEIXES CARTILAGINOSOS SUBCLASSE ELASMOBRANCHII – Elasmobrânquios - Tubarões
- Ovos grandes (> galinha) c/ bastante vitelo- Período incubação dependente da espécie: 6 e 10 meses (maioria) 2 anos- Podem ser depositados em volta de cápsula córnea ou “bolsa de sereia” =secretada por uma glândula no oviduto
Tubarões: Ovíparos
Reprodução dos Peixes
Condição ancestral- 25% das espécies atuais de elasmobrânquios são ovíparas
Tubarões: OvíparosRaias e tubarões bentônicos costumam produzir maiores e poucos ovos
Ovos com cascas grossas, resistentes a predadores - presos nas rochas ou nas algas
Os ovos são incubados dias ou semanas e os filhotes sobrevivem por conta própria
Cascas de ovos - forma retangular, são muitas vezes trazidas até a costa pelas marés.
“Bolsa de sereia” - Esqualídeo
Tubarões: Ovíparos
Reprodução dos Peixes
Tubarões: Ovíparos
Tubarões: Ovovivíparos Ovovivíparas - Os embriões são protegidos por uma cápsula externa
resistente e são enriquecidos por abundante vitelo dentro;
Após a eclosão - jovem peixe pode passar dentro do aparelho reprodutivo o mesmo tempo que ficaram dentro dos ovos;
Não existe conexão placentária - Alimentação dos embriões:- Reservas vitelínicas- Oofagia e canibalismo intra-uterino- Análogos placentários
Reservas vitelínicas - Fêmea de tubarão - ovos nos ovidutos - os filhotes se desenvolvem
Oofagia - Embrião de ovos retidos no oviduto da fêmea –estomago cheio de vitelo – ingestão de ovos do ovário
Embrião de raia (Dasyatis sp.) cordão vitelinico e saco vitelinico, útero trophonemata -filamentos
10% das espécies de tubarões
Após a fertilização ovos são encapsulados numa membrana terciária (que em algumas espécies se transforma numa “placenta”)
Glândulas nidamentárias muito menores
O tamanho e tempo de desenvolvimento dos filhotes vai depender das condições físicas e alimentares da mãe
Formas de nutrição:- Vitelo nas primeiras semanas- Corrente sangüínea através de placenta no restante da gestação
Tubarões: Vivíparos
Tubarão cação-liso (Mustelus mustelus) e o cação-martelo (Sphyrna) => Placenta no saco vitelino que absorvem nutrientes e oxigênio das vilosidade vasculares uterinas.
Tubarões: Vivíparos
Casos exóticos:
Oofagia ou Canibalismo intra-uterino
Tubarão Lamna não tem estruturas para absorver os nutrientes do trato reprodutivo da fêmea, quando as reservas do saco vitelínico do embrião mais velho acaba ele consome os outros ovos dentro do oviduto.
Nasce somente um embrião completamente preparado para uma existência pelágica longe da proteção da mãe.
Tubarão tigre Odontaspis, EUA, tem um ovário enorme e produz grande número de ovos muito pequenos. Os embriões, após consumirem seus irmãos permanecem no útero e consomem milhares de ovos adicionais liberados pelo ovário. Esse processo continua por um ano, produzindo dois tubarões de cerca de um metro de comprimento (a mãe mede somente 2.5m)
Reprodução dos Peixes
Fecundação interna e externa
Órgãos Reprodutores - Possuem gônadas pareadas
OSTEICHTHYES – PEIXES ÓSSEOS
Sistema Feminino:- Dois grandes ovários unidos por ovidutos se comunicam com o exterior - oviducto - poro genital
Sistema Masculino: - São estruturas pares, longitudinais- Testículo - ducto eferente - ducto deferente - porourogenital
Oviducto - Alargamento:Estoque de óvulos, deposiçãode concha, incubação de ovos
Reprodução dos Peixes
OSTEICHTHYES – PEIXES ÓSSEOS
Reprodução dos Peixes - MECANISMOS REPRODUTIVOS
OSTEICHTHYES – PEIXES ÓSSEOS
Ovulípara - Fertilização e desenvolvimento externos, os óvulos são liberados na água, são fertilizados e continua seu desenvolvimento até a eclosão das larvas. Exemplos: sardinha verdadeira, pargo, arenque, pirarucu, tucunaré, traíra, entre outros.
Ovípara - Fertilização interna e desenvolvimento externo, os óvulos são fertilizados no interior da fêmea, o macho possui um órgão copulador (gonopódio), deposita o esperma no oviduto através do poro genital e as fêmeas liberam os ovos ao meio até a eclosão das larvas. Exemplo: cangati, tubarões, raias.
Ovovivípara - Fertilização e desenvolvimento interno. Ocorre a fertilização dos óvulos e a incubação no interior da fêmea, porém sem a participação materna na nutrição do embrião, ocorrendo em um falso útero (vivíparas aplacentárias). Exemplo: lebistes.
Vivípara - Fertilização e desenvolvimento interno. Realizados por espécies cuja fertilização dos óvulos e a incubação no interior da fêmea, nutrição do embrião, útero verdadeiro (vivíparas placentárias). Exemplo: tubarões e mamíferos aquáticos.
O grunion – Leuresthes tenuis
Sul da Califórnia - curioso método de desova.
Nas segundas, terceiras e quartas noites após cada lua cheia ou nova de primavera e verão eles vão a praia aos milhares para depositar os ovos na areia, completamente fora da água.
Ovos enterrados na areia nas marés baixas e não são lavados da areia até a próxima série de marés da primavera - 10 dias depois
A maré erode a areia e banha os ovos com água salgada. Os ovos eclodem e os peixes nadam para o mar onde se alimentam e crescematingindo a maturidade sexual um ano depois.
Reprodução dos Peixes - Ovíparos
Reprodução dos Peixes
OSTEICHTHYES – PEIXES ÓSSEOS
HERMAFRODITAS
Os indivíduos possuem gônadas que podem atuar como ovários e/ou testículos. Pode ser:
Simultâneo - As gônadas apresentam ao mesmo tempo, porções femininas e masculinas como espécies dos gêneros Serranus, as truta, entre outros.
Seqüencial
Protândrico - as gônadas funcionam antes como masculinas e depois femininas.
Protogínico - as gônadas funcionam antes como femininas e depois masculinas.
PARTENOGÊNESE
Desenvolvimento do ovócito sem a participação do espermatozóide.
Hermafrodita Protândrico
macho ⇒ fêmea
Hermafrodita Protogínico
fêmea ⇒ macho
Ex: peixe palhaço
Ex: badejo e garoupa
Células Sexuais
Gametas masculinos ou espermatozóies
Gametas femininos, ovocito ou ovo virgem
Ovos => Variam com a espécie: número, dimensão e forma
Dimorfismo Sexual
Caracteres sexuais:
Primários - Órgãos genitais
Machos: Testículos e ductos
Fêmeas: Ovários e ductos
Secundários – Permanentes ou sazonais
Gerados pelas gônadas
Reprodução dos Peixes
DIMORFISMO SEXUALA diferenciação sexual nos peixes é difícil e algumas espécies não possuem fora do período reprodutivo
Tucunaré (Cichla occelaris)
O macho possui uma protuberância entre a cabeça e a nadadeira dorsal
O Curimba (Prochilodus scrofa)
Emitem sons durante a piracema
O Pirarucu (Arapaima gigas)Coloração avermelhada da borda das escamas dos machos
O Dourado (Salminus maxillosus)
Presença de espículas na nadadeira anal
Reprodução dos Peixes
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃOCarga genética e fatores ambientais são os responsáveis pelo desenvolvimento dos gametas
Carpas e outros peixes a maturação gonadal ocorre no final do inverno ou início da primavera;
Início do processo de maturação é desencadeado:
- aumento do fotoperíodo
- elevação da temperatura da água
Hormônios esteróides e adeno-hipofisários: Caracteres sexuais e cortejo e cuidado parental
Fatores Internos (Ritmo endógeno, condição
nutricional)
Estímulos ambientais (Fotoperíodo, temperatura)
Hipotálamo
GnRH
Hipófise(adeno-hipófise)
Feedback negativo
Hormônios gonadotróficos
Testículos
Fígado Estrógeno Andrógeno
Ovócito Espermatozóide
Dopamina
Ovário
Andrógenos: testosterona e 11-cetotestosterona :
• Desenvolvimento e manutenção das glândulas acessórias
• Maturação dos espermatozóides
• Comportamento masculino → territorialidade, agressividade,
corte
• Características sexuais secundárias → cor, canto e plumagem
colorida em aves
Reprodução dos PeixesFORMACAO DOS GAMETAS
Período de multiplicação
Período de crescimento
Período de maturação
Ovos de salmão tratados com estrogênio: eclosão de fêmeas
androgênio: eclodem machos
Peixes ósseos: autossomos conferem características sexuais
INFLUENCIAM E REGULAM
Hormônios sexuais
Androgênio – machos
Estrogênio - fêmeas
AUTOSSOMOS
(peixes ósseos)
Característicassexuais
Determinaçãodo sexo
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
Alguns peixes bentônicos: machos e fêmeas funcionais - encontrodifícil então garante a reprodução
Os machos podem fertilizar ovos de muitas fêmeas por isso menosmachos do que fêmeas são necessários
Machos em algumas populações exceções
maior potencial reprodutivo
Hermafroditas sequenciais - características funcionais de um dos sexos quando maduram mas em algum momento de suas vidasalguns ou todos passam por uma completa transformação para o sexo oposto
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
Pimelometopon: 4 anos maduram fêmeas
7 ou 8 anos se tornam machos
Labrus (bodião) transformação sexual depende do tamanho do animal, fêmeas até 27 cm.
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
Labrus bergylta (Bodião-reticulado)
Labroides da grande barreira de coral vive em grupos de 10, um macho dominante e várias fêmeas convivendo em um grupo social hierárquico
O único macho é responsável pelas necessidades reprodutivas de todas as fêmeas
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
Labroides dimidiatus
O mais agressivo é o macho dominanteMacho morre ou é removido a fêmea dominante imediatamente assume o papel comportamental do macho
Em duas semanas seu padrão de cores muda, o tecido ovariano étrocado por tecido testicular e a população tem um novo macho.
O macho é produzido conforme a necessidade
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
Essas mudanças sexuais parecem ser controladas pelas quantidades relativas de androgênio e estrogênio produzido pelasgônadas conforme o peixe cresce e madura.
Estresse social imposto pelo macho dominante - responsável pela produção de estrogênio nas fêmeas e inibe a transformação sexual.
A remoção do macho dominante e do estresse permite que a fêmea dominante se transforme.
MECANISMOS ENDÓCRINOS DA REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO DOS INVERTEBRADOS
MOLUSCOS
Fecundação interna ou externaSexos separados, alguns monóicos e poucos protândricosMaioria ovíparos
Gônadas - parte posterior do corpo - Produzir células germinativase hormônios
Reprodução dos Moluscos
CLASSE CEPHALOPODA – náutilos, lulas e polvos
Dióicos - Envolve cópula
Glândulas Nidamentárias - Secretam a membrana da casca do ovo
Saco Needham’s – Estocar espermatóforos
Reprodução dos Moluscos
CLASSE CEPHALOPODA – náutilos, lulas e polvos
Um braço do macho modificou-se como um órgão de intromissão
Fertilização: dentro da cavidade do manto fêmea - ovidutos
Heterocótilo: Ponta braço macho (espermatozóides) – Se destaca
A fêmea fixa os ovosao substrato com umacobertura gelatinosa ouovos isolados flutuamem algumas espécies;
Adultos morrem logo após a desova.
Sistema Reprodutor• Hermafroditas X Dióicas
Fecundação cruzada
Inicialmente macho Posteriormente fêmea
Sexuada
Reprodução dos Moluscos
CLASSE GASTROPODA caramujos, caracois, lesmas
Reprodução dos Moluscos
MORFOLOGIA INTERNA gonada hermafrodita
Classe Gastropoda – Caracol- Helix aspersa
Classe Gastropoda – Caracol- Helix aspersa
Reprodução dos Moluscos
Classe Gastropoda – Caracol- Helix aspersa
REPRODUÇÃO DOS CICLÓSTOMOSLampréias e peixes-bruxa
Fecundação externaSexos separados (dióicos)Maturidade sexual: Uma longa e grande gônadaOvário: folículosNao há ducto genital:
Óvulos ou espermatozóides cavidade abdominal poros genitais poro urogenital exterior
Lampréia
O macho se aproxima da fêmea e a papila genital fica próxima ao ventreda fêmea agitando-se e liberando óvulos e espermatozóides =>
As células espermáticas são liberadas na cavidade abdominal corpo e passam através do poro urogenital
Lampréia reproduz e morre
LAMPRÉIA
REPRODUÇÃO DOS CICLÓSTOMOS
FECUNDAÇÃO EXTERNA
As espécies anádromas migram para o mar depois da metamorfose e atingem a maturação seaxual- um ou dois anos
Fêmea - milhares de ovos pequenos e sem reservas nutritivas
Os ovos são enterrados em "ninhos" cavados em fundos
Estrutura – Hermafrodita: Uma gônada: Ovário frenteTestículo
Desenvolvimento: Ovário / Testículo: SexoAmbos: EstérilÚnico animal:
PEIXES-BRUXA
REPRODUÇÃO DOS CICLÓSTOMOS
ESPERMATOZÓIDE ÓVULO
PRODUZIR
Ovário Testículo Fêmea
Testículo Ovário Macho
Fecundação interna
Sexos separados (dióicos)
Machos com órgão copulador: Pênis
Testículo (escroto) externo ao abdome
Placentários – nutrição do embrião
Filhotes: Alimentados (glândulas mamárias)
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSClasse MammaliaOrdem Cetacea – Baleias, golfinhos e botosOrdem Pinnipedia – Focas e leões marinhosOrdem Sirenia – Manatis ou peixes- boi
Monogâmicos: Alguns pinípedes – focas
Poligâmicos: Macho dominante - muitos pinípedes – elefante-marinho
Poligamia associada a dimorfismo sexual em adultos• Machos 5 a 6 vezes maiores que fêmeas• Probóscide alongada• Dente canino maior• Pele espessa e cornificadano pescoço
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Pinnipedia – Focas e leões marinhos
Mirounga leonina macho
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Pinnipedia – Focas e leões marinhos
Reprodução – Um mês Verão Colônias - Macho dominanteFêmea - fecundada de novo-
mar abandonando o harém e as crias
Macho dominante - luta contra invasões e tentativas de usurpação cobrindo o maior número possível de fêmeas no seu território
Stress reprodução: morrem de exaustão no fim da estação
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Pinnipedia – Focas e leões marinhos
Sistema Reprodutivo dos Pinipedes
Sistema Reprodutivo dos Pinipedes
Testículos: Cavidade AbdominalPênis-cavidade prepucial (cav. abdm)-emergindo pela abertura urogenital- ereto
Os ovários estão juntos ao peritônio parietal Útero -bifurcado estreitando-se na região da cérvix
Maturidade sexual:Fêmeas: 3-4 anos cerca de 20 anos
Machos:Dominante 8 anos e raramente vivem além dos 10-11 anos
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Sirenia – Manatis ou peixes- boi
Machos: Testículos - Cavidade abdominal (enorquídeos) sem glândula bulbo uretralPênis - cavidade prepucial (cavidade abdominal) - emergindo pela abertura
urogenital, quando ereto
Femeas: Um par de glândulas mamárias - base de cada nadadeira peitoralOs ovários estão juntos ao peritônio parietal Útero -bifurcado estreitando-se na região da cérvixVagina - ampla e longa próxima ao ânus
Dimorfismo sexual: Abertura urogenitalMachos: próxima a cicatriz umbilical Fêmeas: junto ao ânusMaturidade sexual (fêmeas e machos): 3 e 4 anos
Sistemas genitais - Porção caudal da cavidade abdominal
Período gestacional - 13 mesesAmamentação - 1 e 2 anos; intervalo 2 a 5 anosTaxa reprodutiva
Promíscuos: Cetáceos odontocetes e sirêniosVários machos com grupo de fêmeas – competição
Processo reprodutivo: seleção, cópula, parto
Gestação de 1 a 3 anos dependendo do tamanho corpóreo – placentaMisticetos gestação de 10 a 13 meses
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem CetaceaSubordem Mysticeti - BaleiasSubordem Odontoceti - Baleia (cachalote), Golfinhos e Botos
Cópula e nascimento filhote: mar
Dimorfismo sexual de cetáceos
Distância entre o ânus e poro genital:
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Cetacea – Baleias, golfinhos e botos
Diferenca sexual externa entre os cetaceos
- Macho 10% do comprimento do corpo
- Fêmeas contínuo com a abertura anal eorifício das glândulas mamárias 2 lados
Mamíferos marinhos – uma cria bem desenvolvida
Evento de maior gasto energético:
alimentação da cria
40% de gordura no leite materno
REPRODUÇÃO DOS MAMÍFEROSOrdem Cetacea – Baleias, golfinhos e botos
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