TESZS NÚMERO 04/71 RELAXAÇÂO SPIN-RÊDE DOS CENTROS F NOS HALOGENETOS ALCALINOS TEORIA E MEDIDAS ATE 50K GAUSS TESE DÊ DOUTORADO i,or • • io Carlos Panepucc-i. em 15 de cti il de J97I CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS Av. WENCESLAU BRAZ.71 RIO DE JAN BRASIL
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TESZS
NÚMERO 04/71
RELAXAÇÂO SPIN-RÊDE DOS
CENTROS F NOS HALOGENETOS ALCALINOS
TEORIA E MEDIDAS ATE 50K GAUSS
TESE DÊ DOUTORADO
i,or • •
io Carlos Panepucc-i.
em
15 de c t i il de J97I
CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS
Av. WENCESLAU B R A Z . 7 1
RIO DE JAN
BRASIL
RELAXAÇAO SPIN*REDE DOS CENTROS F NOS HALOGENETOS ALCALINOSTEORIA E MEDIDAS. ATE 50 K GAUSS
TESE DE DOUTORADO
defendida por
HORACIO CARLOS PANEPUCCI
no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
Orientador: Jacques A. Danon
em 15 de Abri l de 1971
perante a banca integrada pelos senhores professores
,Í Alfredo Marques de Oliveira^ . Professor Titular do C.B.V.F.
?f Jacques A. DanonU Professor Titular do C.B.P.F.
Affonso Guidão GomesProfessor Titular Visitante do C,B,P.F.
Roberto Lobo da Silva FilhoLivre Docente da Escola de Engenharia de São Carlos da U.S.P.
Sergio Costa RibeiroProfessor Associado do Departamento de Física da P.U.C.
E R R A T A
21
Errado
ao KC1
div id i r
seu componente u i z orientado
w e-u.H/KT/eyH/KT e-U./KT
os componentes
começaram
pela mostra
As probabilidades
aonde
na troca em
spin
limitada ao caso
Walter
comprida
ou ressonância
aonde
aonde
longitude
J . Hort
Certo
no KC1
decidir
sua componente t i- z orientada
á e-U.H/KT/ey.H/KT e - y .
as componc-
começarão
pe" amostra
Ertao, as probabilidades
onde
na troca de
H in t
limitada no caso
Waller
larga
em ressonância
onde
comprimento
J . Mort
A la memória de mia padres
AGRADECIMENTOS
Agradeços
Ao Conseco Nacional âi Invéstigaciones Cientificas y Técnicasde Ia Argentina pela bolsa de estudos que permitiu a realiza-ção deste trabalho.
Aos Professores C D . Joffries e L0F. Mollenausr por ter-ne c£dido as facilidades dos aeua laboratórios na Universidade deCalifornia e Berkeley, e pelas suas valiosas discussões.,
Ao Professor J. Danon pela sua cordial acolhida no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e o seu permanente interesse notrabalho.
Ao Departamento de PÍsica e Ciência dos Materiais pela sua valiosa colaboração na apresentação deste trabalho»,
 Helena Pimenta pela sua dedicad. colaboração na preparaçãodo manuscrito.
Aos senhores Clovis Biscegli e Paulo Beatrice pela realizaçãodos desenhos,
À Maria Lúcia Barbosa Vieira pela confecção datilográfiea <?otexto e, aos senhores funcionários da Secção de Publicações daE.E.S.C, pela impressão e encadernação do mesmo.
1.1.1- 0 fenômeno de relaxação «•............... 41.1.2- Equações de Bloch , 61.1.3- Descrição microscópica 8
1.2- Elementos da teoria da relaxação ..... 121.2 „ 1- Introdução • ,00. 121.2.2- Os diferentes proeessoB <>•.«,........»..«..»... 131.2.3- Mecanismos de intereção. ......... 19
1.3- Aspectos experimentais da determinação de T-, no cen-tro F 221.3.1- Sinal de EPE ...... .«.o. 221*3.2- Métodos convencionais de medida de T-, 25I.3o3- Discussão dos resultados anteriores» Necessi-
dade de um novo método <,..<>... o - .............. 281.3°4- 0 Dicroismo Circular Magnético 31I.3.5- Teoria da medida do DOM ,....,.»..»«.•«o 331.3»6- Bombeio ótico .........,............<,...<. 36
CAPÍTULO II
PARTE EXPERIMENTAL
11.1- Aparelho de detecção ............................... 3711.2- Procedimento experimental ..„.,.«.<•...... 4011.3- Preparação das amostras 4311.4- Outros detalhes do aparelho «• •« 46
I I l . l - Introdução • * * 54I I I . ? - O HáíSilltQnifftO de interação apin-rêde . . , . 55
111 .2 ,1 - Hifcófrèseâ i n i c i a i s * 55ÍII.2.Ü>'~ Deâe-nvtilviínentp d e ^ j i g , . « . « . • « . . . . 57
I H . 2 . 3 - 0 Op&r£âos3?ílint - * 59
• • . • • . * 4 6 1
. 3 . 1 * A§ |>3?eii|)át3illâades de t ran i l ição . . . . . . . . . . . 61
. 2 - Elêíienloe de ina t r ia . . . . . . . . » . . . , . . « • * . . . . 633.3» cáídüilo âaê ^òínatóriaa . . . . * . . . • . . . , 64
I I I . 4 - A $se$ lha d-a fuílçSQ á$ tod^ .» + * . . * 67
' - Ca lcu lo ú& jL-rwAi- i . . .
11
mal
po;
CAPÍSÜ1Q IT
BESÜLTADOS E DISCUSSÃO
17.1—-Resultadús exper imen ta i s o 7217.2^ Comparação com a t e o r i a * < . . . , . » . . . « . . < , . . . . , . . 79I7 6 3 - DiscusaôO , , . . . . . . . . . . » . . . . . . . , , , * , . , • . . . . . . . 81
QAPf OTO V
CONCitfSla
o r % i n a i s o „ , . . » , . • * . , „ • 857 . 2 - P o s s i b i l i d a d e s f a i t ^ a s « . » . » « • » . * » . » , « « . . . . . . . , 87
4"(4
''1
15
INTRODUÇÃO
O centro P noa halogenetos alcaXinoa. oonatitui o tipomais simples de defeito 'em cristais iônicos e pode-se óizorque representa na física do estado sólido, o meamo papel queo átomo de hidrogênio na física atômica.••••'. As propriedades óticas e magnéticas do centro P foram,portanto, exaustivamente estudadas è estão atualmente tem com
m deiro de T^ em KOI. Ao mesmo tempo, estes autores assinalamq,ue a causa das dificuldades para medir o tempo de relaxaçaointrínseco dos centros isolados reside nja formação de conglo-merados de centros q.uando se trabalha eü-oonçentraçoes suficieiitemente grandes para permitir o uso das tecnioae oonvencio-tiaie.de micrô-ondas. Paract, portanto» reeoável tratar desubstituir o uso destas técnicaa convencionais por uma téeni-ca mais apropriada que permita trabalhar coro baixas concentra
I ';coeg, Tal técnica i sugerida pelos trabalhos recentes sobre aspropriedades magnéto*ótioas'dos centros F*"* que indicam q.ueé possível seguir a variação temporal da magnetização, medin-
1I
do por exemplo, o .dicroismo circular magnético em lugar da ajbsorção de micro«*ondas. Por outro lado, resultados experimen-tais e teóricos recentes^ indicam que ° efeito de conglome_rados sobre a relaxação do centro P diminui para campos magneticos' grandes e o tempo de relaxaçãp tende ao valor intrínse-co, oorreapond ente a amostras diluídas. Portanto, interessa e^tender as medidas a valores grandes de H, o que fica mais simpies guando se empregam técnicas magneto-éticas e não resso-nantes. : ' .
De um outro ponto de vista, -é também importante conhecera dependência de T-, com H para determinar o mecanismo de inte,ração responsável pela relaxação de"spin. 0 trabalho de Peld-man e Castle indica que' ao KCL este mecanismo seria de inte-ração hiperfiná do elétron com os núcleos magnéticos dos íonsvizinhos ao. centro F. í interessante, para corroborar esta hipó te se, estender as. medidas a centros i1 em outros halogenetosalcalinos .de igual estrutura, tais como KBr e Kl.
A relaxaçap spin-rêde do centro F.foi estudada teòricamsite porDiegen e Zevin tratando a interação hiperfiná com osnúcleos da primeira camada iônica, empregando uma função de onda de tipo molecular .para .o centro F, Seus resultados dão a-proximadamerite o: valor de. T-£ para KCla Todavia, medidas isoladas.feitas em KBr5 indicam diferenças de aproximadamente duasordens de magnitude' com o valor' de- I^ em KOI, fato impossívelde explicar com a. teoria referida, ^á que os íons vizinhos,K+, sao os mesmos em ambos os casps.
Uma. das propostas do presente trabalho é,. portanto, ela-borar uma teoria capaz de explicar as diferenças entre halogenetos diferentes de um mesmo metal, introduzindo a intereaçâohiperfine çom núcleos*de camadas sucessivas, utilizando paraiaso, uma função de onda do tipo dô Gourary e Adrian12, simi-lar à utilizada para explicar os resultados de ENDOR1'.
Em resumo, os objetivos do presente trabalho são oa se-guintes:. ' • '. '
a) Descrever uo novo método para a medida de T^ baseado na me
diâa do dioroismo circular magnético e utilizá-lo na determinaçao do tempo de relaxaçao intrínseco de Centros F em
.. uma série de halogenetos de potássio.
b) Estudar a dependência de T, com H para esclarecer o meca-nismo de relaxação.
e) Elaborar uma teoria mais satisfatória do que a atual parao processo de relaxação spin-rêde dos centros Fe
Finalmente, é interessante ressaltar que esta investiga-ção está motivada, não somente pelo interesse eu compreendermelhor.as propriedades de um sistema tão importante como é ocentro F, mas também por um interesse prático direto no conhecimento do tempo de relaxação T-,, já que este é o parâmetronuiis relevante para dividir a possibilidade de duas importan-tes aplicações que têm sido propostas para o centro F: a cons,trução de um maser sintonizável e o alinhamento dinâmico denúcleos por bombeio ótico em um sólido «
CAPÍTULO I
COICEIIOS GERAIS
X«l - RèXaxaçao apin-rlâe
I.l.I - 0 frniôffleno de relaxação
guando uma.-substância paramagnetica se encontra em umcampa «agtíé tio o H apresenta uma magnetizaçao M proporcional aeujuêlô* ÍrataüâO(*ae de uma substância magneticamente isotrópjLca,' & m&gnôti2&çao e paralela ao campo aplicado e ae tem
Esta magnetisação e resultado da orientação doa momentosmagnéticos mieroeoópicos f*,^ associados à presença de elétronsnao emparelhados» Considere-se umâ amestra contendo K tais m£o$ntôâ pi associados a centros com spin 1/2„ Ha presença deum campo H 2 iste$ pedem se encontrar em um doa níveis com
+, l/2o Supoíiõo-se centros localizados e isolados» a eataâe Boltzifla». dá as populaçSéa destes níveis em equilí-
termõaiaâaieó à temge^aiuffa 2 ? isto i» o número de ^Êeu componente /^g òíisntado paralela ou anti-paralelamen
',?
(D
A magneti2açao total de equilíbrio será, pois,
',.1
l
(2)
Como nz =
tomando g = 2,
«, em geral, « kT, pode-se escrever,
H (20
Álea dieea, para uma substância iaotrópioa,
Mz = My = 0 (2")
em equilíbrio.Q p-ffoblema.-jda *elaaee(?Ão •^ar«mag»é*ioa apavooe
com a ssguinte experiência: Suponh^oá ;. :, por um meio qual-
quer, se consiga que em um dado instante, £ magnetizaçao tome
um valor diferente ao dado por (21) e (2=l). A partir deste m<>
manto» ee nenhuma perturbação externa for agregada ao sistema,
este evoluirá até o equilíbrio de forma que
)—O
My(t)—O
Como a componente Ma paralela a H determina a energia do
sistema <3« spine, o proc«aso que muda o valor desta componen-
te implica num intercâmbio cie energia com a ride cristalina.
DenQnina-se êfite processo, relaxação spin-rlde, e o tempo ca-
raeterístlco em que ocorre T^, tempo âe relaxação spin-rede ,
ou temjRO de r«laxação longitudinal.
O' processo que leva os componentes transversais Mx e My
a seu valpr nulo de equilíbrio não requer mudança na energia
de interiaçtSo com o campo.externo e, portanto, é geralmente,
male rápido, Para visualiea-lo no modelo microscópico, notaaos
que as componentes H-x±* /*vi u e originain a componente tran8_
versai de to começaram a precessionar por ação do momento apli
cada pelo campo magnético.- Es tea movimentos de precessão ini-cialmente em fase irão pouco a pouco perdendo a coerência,porexemplo, devido a diferenças nas freqüências de precessão de-vidas a varlaç.Ses no campo local visto por cada /t « A perdade coerência erttre as componentes microscópicas acabará produzindo uma distribuição angular uniforme no plano xy com umaresultante d0. stámento macroscópico nula. Este e o processo oham&do. de rislaxação spin-spin» e seu tempo característico ü?2 »tempo de relaxaçSo spin-spin ou tempo de relaxaçao transver—V a i . ' '...•••'
4
1.1.2 - Equações de Bloch
,15' .Em 1946 Felix Bloeh propôs um conjunto de equaçõesobtidas com argumentos fsnosttenológieos» para.descrever o com-portamento de úm sistema de núcleos em um campo magnético ex-terno. Estas mesmas equações podem ser aplicadas ao paramagnetismo eletrônico; tendo em conta a diferença de sinal entreft. e /&„,, pode-se escrever
= y (H
My/T2 (3)
y(H x
i
onde ys
Estas equações descrevem o movimento da magnetização numsistema fixo nolaboratÕÈio» aonde z tem a direção de um campo fixo Ho. 0 último termo âe (3) representa a variação de Mdevida aoo fenômenos de relaxaçao descritos anteriormente,enquanto que o primeiro termo corresponde áo movimento do sis-tema de spins livres em- um campo Ho
Quando o único campo aplicado é H , a última das equa-ções (3) se reduz a
d M 2 Iff - M.(4)
qtte indica que, apôs uma perturbação, a magfietização longitu-dinal alcança exponeneialmente o valor de equilíbrio M com uma constante 3e tempo T o
Um tíoa métodos mais freqüentes para estudar ae propriedadfls dt" ia» siftema paramagnetico eonsiit* em analisar a respoa,tft da, niagnetiisação a um campo magnetioo da jeadio-frequencia2H^õoe«t aplicado geralmente no plano perpendicular a um campo eatátieo H 0 » H 1 9
"Em tais condições, com H^ || zv"$or eiremplo, a soluçlo-efltadonãria dae equações de BlõCh dá* cem 16
1 (5)
que M e resultado da superposição de uma componen| te em faae com outra, em quadraturaI s« uma auscetibilidade complexa
»
X = X
E oomum d e f i n i r -
(6)
colocando-ae
Re X » (7)
-A componente em quadratura 2£" determina a potência absorvidaamostra, já que se tem
p _ f 1
o
Quando a freqüência w do campo â<f
(e)
-freqüência tor-
1,/a
8
na-se igual a. freqüência de Larmor <aQ = y H Q , a potência absorvida passa por um máximo, conâiosío esta chamada de ressonância. É interessante calcular o valor limite de P em ressonância quando %-*«** .
De 5, 6, 7 e 8 obtém-se
lim if = iia 2 C OH 1Í
Xn H.-Vs-o»
fiate resultado nos dia <iue a máxima potência que a amos-tra pode absorver do campo de rédio-frequencia está limitadapor In, quer dizer, pela velocidade com que o sistema de apinspode ceder sua energia à rede. Esta condição, caracterizadapor
(10)
e chamada de saturação, e proporciona a base de um método ex-17perimental para determinar T10
1.1.3 - Descrição microscópicaA maior parte do presente trabalho se ocupa do estudo
da relaxarão Bpin-rede- em um sistema (centros F ) , com spin1/2. Vamos, portantos nos aprofundar um pouco mais na análisedestes processos, começando por uma descrição microscópica u-tilizando, em lugar de equações de Bloch,o método chamado das"rate equations"«
Considere-se uma amostra contendo H" centros paramagnéti-cos com spin 1/2, ê eeja U + a população do estado com m_ = +1/2e energia S + = y n HQ(+ 1/2), U a do estado m s - 1/2 e
Chamando-se :W+_ e f as probabilidades de transmissãopor unidade de te*po entre os estados +1/2 e ^1/2 devidas àintetaçSo eôm $ t-ede cristalina, pode-se escrever
8I
F
mjxi
d velocidade de troce. <3ae<3ta cauiiftorit) con a red^, &
por
Quando <o sistema seí , « chamando
(12)
ledo, d.e acSrde OPC & :« -te&'."t£6ti*a, deveria ser
Oomparando-se (17) com a correspondente equação de Bloch
para H = HQ||Z , obtem-se
= [v (18)
que nos da a relação entre o tempo de relaxação macroscópicoe as probabilidades dos processos microscópicos que determinaital relaxaçãoo
A aplicação de um campo de rádio-frequência perpendiculara H Q dá lugar a transições de tipo dipolar magnético entre osesitaüQB +1/2 e -1/21 com probabilidade igual para a absorção@ emissão
; A rigor «stas não são iguais mais proporcionais a n(v )e n(ií) +1 respectivamente, onde n(v) é o número de fo*-*
• tona de freqüência v , Bata diferença corresponde a defi-nição (Einstein) das probabilidades de emissão espontâ-nea c induzida quando se trata de interação com radia-ção em equilíbrio termodinâmico,, Em aossp caso, a radiaojta e monocromática e provém de um gerador». n(v), por-tanto» não está dado pelo valor.estatístico, mas pelapotência do gerador e normalmente se tem.nCO » 1 ° <lue
áüatifioa a (19) o que eqüivale a desprezar a probabili,âade de emissão espontâneac
A eq,iüação (16) deve então ser escrita
|de~s|
tra
M
1
IX
dn/ât == T^ín^tt) - 2ttV (20)
que noa permite obter a diferença âe populações no estado estacionário (<ãn/dt=Q)
ou eeja qua, para kT/iw » 1 » tem-ae aproximadamente
- VIA» - a(«fy) • 1 (30)
Como, de outro lado, todos oa modos de freqüênciacontribuem com igual probabilidade para a eoma em Eq. (25),a probabilidade total de tranaioío do epin per mbaorçao ouemissão de um fcnou de freqüência » em qualquer doe modos„eera, além dieao» proporoional &o número ie mod ea destafreqüência por unidade de intervalo de freqüência que, ad-mitindo o modelo de Debye, e
p (3D
Ê põe e ivei , portanto, pravar<*aa paia o processo direto, u-ma depenâênoia do tipo
(32)
0 fator A dependerá da parte de apin de elemento de aatriana Eq0 (25) « como veremos, pode â«penderr ou nio, de Hoonforme e caeo, mas é independente da temperatura^
b) Broceaee Komani A figura 2 repreeénte eequemarieamente oproetaaé ehamado Raman, «quiTftl^nt» ae eapalfcamento inela£tico de fonona peloa centroa paramagttétioee. 0 equilíbriode energia e obtido» óome Indiea â figvvftt pa ft destruiçãode um fonoD *fe. e a creação de outrt, ique
0 cálculo da probabilidade para este processo inclue uma JJLtegração sobre o espectro de freqüência do fonon inicial eisto oondue» para temperaturas T « f T . a uma dependência básica de T, com a temperatura dada por
:l
independente do campo magnético»A comparação entre (32) e (34) mostra que o processo Ramandomina o proceeso direto para todas as temperaturas, exce-to as mais baixas, quando a probabilidade de ocupação (29)para os estados de alta energia (que d ao a maior contribuição ao processo Raman), é menor»
o) Processo Orbach: Êete processo* proposto em 1961 por H. Orbach 9 se aplica a centros que possuem um estado excitadode energia suficientemente baixa, EQ» de maneira queE e < k Bjjo Neste caso, é possível o duplo processo resso-nante ilustrado na figura 3» 0 centro paramagnetico passaao estado excitado por absorção de um fonon de energia E e,e âecál então ao estado de spin» oposto ao nível fundamen-tal por emissão de um fonon de energia ligeiramente difexeiteo este processo leva a uma dependência exponencial do tjlpo
-1 -EC A T ,,_.oc e (35)
PROCESSO ORBACH
Nivel exitado (E<k6j>)
Fig. 3 00
o cr p K j3 rf- Jtt H *í H- O O «
19
9 foi identificado no oaao de algumaB terras raras.
XPZ«3 - Mecanismos de Interação
Passamos agora a analisar a natureza da interação queacopla ao vibrações 3a rede com o sistema de spins.
As vibrações da rede cristalina implicam num deslocan»nto dos fona ao redor de suas posições de equilíbrio, e ae ma-nifestam sobre o sistema de spins, através daqueles termos noHamiltoniano, que dependem das coordenadas.
0 Hamiltoniano %^ do sistema eletrônico é da forma:
li) A interaçad hiperfina com os momentos magnéticos nucleares.
c) A interação dipolar com outros centros paramagneticos.
Êétee três termos, ao serem modulados pela vibrações doproduzem interações dependentes do tempo» ^ue dão ori_
m20
gem â tria mecanisnuss dê relaxação essencialmente distintos„Vamos conaiderálos separadamente com relação ao caso doe cen-tros P. ; •.
a) Rélaxãgão.via àoduiagão do campo cristalino» Este mecanis-mo, .considerado-inicialmente, por Krfinig22 e Van Vleck 3» eras l|tittie essencialmente uma interação entre um campo elétrico flutüante e o sistema de spins«, ?'«
Exitíteíâ cteáâ conseqüências importantes, devidas à natureza desta interação, que devemos ressaltar.
Em primeiro lugar, notamos que.o campo cristalino sòmen- }i
te pode interagir com o spin eletrônico por meio da interaçãospin-órbita, e portanto, sua eficácia está limitada ao caso de ||estados com momento angular orbital nulo» Tal é o caso ao es-tado fundamental do ceritro-í1, que consiste, praticamente, deUm elétron s* para o qual a Contribuição orbital ao momento anguiar é mtiitô .péquènai còinò demonstra d valor do fator giro—magnético, muito préximo daquele do elétron livreo
. Em ségúndó lugar» tratando-se de uma perturbação de natureza elétrica* o. campo òiristaiino não pode. ter elementos de ma, m
triz entre os dbis estados do dublête fundamental, em siste-mas como 6 cèhtí?ô'-IY qúé constituem um número ímpar de ele—trònse isto é rêstil-feado do tèoreina dé Kramers , e estes sis-temas são ekamádòs de Kramers0 Esta restrição, que impediriaa. relaxação 5,0 q4ôpo cristalino em sistemas Kramer/3f e removi^da pèlá aplicação âô um campo magnético»
Com .éféi-feòj" à presença de um campo H produz a mistura deestados éxt^t|doi;tiô dtibiete fundamental, através do termopH.(íi+?5) He ftMfiiiiiibíii&tíOo Eata mistura modifica a natureza dodublettí fundáttfetilial geraíitindò que o campo cristalino tenha £lêmêtitOs aé matria éiliifè suas componentes» Realmente, os ele-mentos de.. niâ-Bria áerao tiêãtê caso, proporcionais a H, e istoagrega um fátór H |L dependência da probabilidade de transiçãocom H (equôçoéé 32, 34 e 35), resultando numa dependência daforirià i^ & H^.
eâràòtêrística permite aeciflir por meio
•01•é•••14
\«
21
riação de T^ com H quando a relaxação se produz por meio dis-te mecanismo, no caso de sistemas Kramers como o eentro-F.
b) Relaxaoão via modulação da interação hiperfina. A parte correspondente a esta interação em (36) consta de dois termos. 0primeiro, da forma Am Im«S, chamado de contacto, aonde A •== 8IP/3 MÇA^I^C^JJI) I • é isotrópico, e depende do quadrado domódulo da função de onda eletrônica na posição do núcleo m.Asvibrações da ride modulam esta densidade eletrônica, dando lu
I gar a uma perturbação de natureza essencialmente magnéticaa 0segundo termo representa a interação dipolar entre elétron enúcleo, e a dependência temporal deste ocorre através da dis-tância rm entre elétron e núcleo.
Sste mecanismo de relaxação poderá ser efetivo nos casos•<& em que o elétron, associado a um centro paramagnetic o, inter-
atúa com vários núcleos vizinhos» Este é o caso dos eentros-Fque apresentam interação hiperfina com os núcleos de várias camadas, tal como demonstram as experiências âe dupla ressonân-cia (ENDOB).13»25»26
'íl Tratando-se de uma interação magnética, este mecanismo de,ve apresentar uma dependência do tipo (32), ou seja, T ""~ot H*para o processo direto, ao contrário do mecanismo a), que daria T-, Oí H .
c) Relaxaoão via modulação da interação dipolo-eipolo» Êetenecanismo foi historicamente o primeiro a ser sugerido.por Wal-ter ,-para explicar a relaxaçao paramagneticá. Baseia-se namodulação da separação entre os centros paramagnéticos r^ noÚltimo termo de (36). A efetividade diste mecanismo depende ,portanto, da concentração, é é pequena para amostras magneti-camente diluídas. Entretanto, com altas concentrações, outrosefeitos devidos à formação de conglomerados e relaxação através de pares de centros começam a obscurecer a relaxacEo devi,da aos centros isolados.'* ,
Se bem que a dependência de Tj_ com H seja similar àquelapara o mecanismo b ) , a presença dajrelaxação via dipolo-dipòb
•>S:~
pode distingnir-se por sua dependência com a concentração.
1.3 - Aspectos experimentais da determinação de T^, no centro-F
Propomo-nos,. agora, a discutir alguns aspectos experimen
tais dá determinação,ae Tx nos centros F,
1.3.1 » Sinai de 'E.PR.
• Como a maioria dos métodos .convencionais se baseiamna
dsteçao do sinal de.-ressonância paramagnétiea, convém começar
analisando a natureza deste sinal;.com este propósito, damos a
seguir, umà' breve descrição do modelo aceito para o centro F^
e da natureza de, seu estado fundamentalo
Considera-se' uma-rede cúbica simples do tipo do KC1. Ca-
da íon negativo (hálogenió) está rodeado por 6 íons positivos
(alcalino)' e vide-versa,.de modo que a simetria ao redor de ca
da ion é cúbica. Suponha^se que um destes ions negativos é re_
movido do cristal. No' lugar assim deixado vago existirá agora
um potencial devido às cargas de todos os ions restantes. Es-
te potencial V(r) pode considerar-se formado principalmente
por uma parte YQ(r). esfèricamente simétrica com relação ao cen-
tro da vacância mais uma parte de simetria cúbica 1 (r). O ter
mo V0(r), geralmente chamado potencial de Madelung, eqüivale
ao potencial de uma suposta carga positiva localizada no lu-
gar deixado vago pelo íon negativo, é possível, portanto, que
um elétron seja capturado pòr este potencial, formando um es-
tado localizado áo redor.da vacância de halogenio» Este siste_
ma ilustrado na figura 4» ê denominado centro F e constitui o
tipo maia simples e mais bem compreendido de defeito em cris-
tais iônicoso " ' . . : '
Formalmente, portanto, o problema da determinação dos au
to-estados e níveia de energia correspondentes para b centro
F, é. igual ao probiema de um átomo de hidrogênio sujeito a um
concluir "que o estado fundamental dp cen'tr'o F. se.ra um estado
d s ) sl/2? ^u se,áa.í. um estado -com spin S=l/2 e momento angularorbital L=0« ..•.-.••,--..•;
23
I + I + I + I +I + I + I + I
+ IT+LXI+ I + II +M + I + I +
+ i + i + I + iI + i + I + I +
124 f
O hamiltoniano de spin apropriado para descrever o eata-do fundamental do centro f1 em presença de tun campo magnéticopode* portanto» ser escrito na forma
>= g/9s"cH (37)
aonde g pode ser considerado isotróplco de acordo com a sime-tria do centro e seu valor próximo ao valor de spin livre go<>
Dé acordo com (37) espera-se que o espectro de ressonân-cia paramagnética oonsista de uma única linha correspondenteà transição Mg = 1/2-*MS = -1/2.
Os resultados experimentais mostram, entretanto, que e-xiste interação hiperfina entre o elétron e os núcleos dosíone vizinhos o Esta interação dá origem a uma linha multo larga devida à estrutura hiperfina não resolvida* isto és a umalinha inhomogeneamente alargada* Esta estrutura que é reaolvi.da em experiências de dupla ressonância é interpretada admitiado que a função de onda do centro P estende-se sobre muitos lugares da rede cristalina<>
Em vista disto é necessário incluir em (37) os termos cqrrespondentes à interação elétron-núcleo que dependa dode maneira que o"btem-se v
0
• • &
I
£ (38)
Aqui I a representa o spin do m-ésimo núcleo e am, l3m sãoas constantes de interação hiperfina, de contacto e dipolarrespectivamente^ é ó ângulo entre o campo magnético e a di-reção do núcleo considerado.
Devido à simetria esférica do tístado fundamental do cen-tro ít pode-iè âdmi^ii* que è m e ítt sejam os mesmos para todosos núcleos pertencentes a uma mesma camada0
Pode se ter uma idéia do número de linhas não resolvidasque compõem o sinal de RPE, considerando a estrutura devida à
23
interação isotrópioa com os núcleos das duas primeiras cama-das. Os níveis âe energia são dados neste caso para, por exempio, KC1, por:
B(MB.mj ) = g£H Ms + a^ Mgliru + a c l Mgímj ^39)J K. OÍ
aonde aK e a c l são as constantes de interação para K e Cl e,, as somatórias são sobre oa núcleos de K e Cl nas 1^ e 2& cama
das; para a primeira camada tem-se
Xm-j- = 2N I K + 1 = 2 x6 x 3/2 + 1 = 19 níveis.K.
Gomo as transições permitidas são Anu= + 1, Am T = 0 , isto resulta em 19 linhas. Adicionando-se a interação com os 12núcleos Cl da segunda camada, cada linha se dividirá em
2 x 12* x 3/2 + 1 = 37
A intensidade de cada linha ê proporcional ao peso estat í s t i co do valor correspondente de Ssij o qual e dado aproximadamente por uma distribuição gaussiana.
Outros desdobramentos resultam da consideração de outiascamadas e da parte anisotrópica dp HFS. 0 resultado desta su-perposição á uma linha comprida de forma gaussiana, como se mqstra esquemàticomônte na figura 5.
1.3.2 - Métodos convencionais de medida de T-
A maioria dos métodos uti l izados correntemente para adeterminação de Tn se baseiam na absorção ressonante de microondas e aproveitam o fenômeno de saturação descrito nas equa-ções (9) e (21). Damos, a seguir, uma descrição breve daque-les que foram empregados no caso dos centros F.
0 método empr^gôâo nas primeiras medidas de % é o chajmado de saturação oontínuat Essencialmente consiste em medir
rPeso relativo
03 it »
OI O
H
M3
iVl
I
m
27
a potência absorvida pela amostra como função da potência de
l?l micro-onda aplicada, isto é, de H^ , e- aplicar a equação (9) -
para determinar o valor do produto T.IEg» Pára linhas de absor-
ção homogêneas é possível determinar o valor de T2 a partir da
largura.da linha e, em conseqüência, o valor de T-, pode ser
obtido, No caso dos centros í1, como vimos, á linha é inhomogê-
nea e, por-tanto, é necessário introduzir, hipóteses adicionais
sobre o valor de .I2« Esta ê uma das maiores limitações para a
aplicação do método de saturação contínua nos centros FoUm segundo método' que permitiria, em princípio, a determi.
nação separada de-T- e Tg aproveita a natureza inhomogênea da
linha» Com efeito, sendo esta o resultado da absorção de dife-
rentes grupos de centros (ou pacotes de spin) com diferentes
freqüências de ressonância, é possível saturar apenas alguns -
dêstés por um pulso de rádio-frequência apli'cado quando o cam-
po HQ tem o valor correspondente à ressonância destes centros,
Se a linha é observada .imediatamente, como os centros satura-
dos não estão em condiçõesde absorver tanta potência como os
restantes, observa-se uma depressão ao redor do valor H 0 Esta
técnica chamada de "cavar um buraco" na ressonância permite de_
terminar Tg a partir da forma do buraco, e T^ observando como
este desaparece com o tempo- à medida.que os centros saturados
[recuperam auas populações de equilíbrio»-
' 0 principal inconveniente deste método, que foi empregado
[sem grande sucesso nos centros P, reside no fato de que o tem
po de recuperação do buraco mediria o tempo de relaxação spin-
[rede, somente se outros mecanismos que permitem retirar ener—
[gia dos centros saturados sem ceder essa energia a rede, fôs-
Isem muito lentos. Tais mecanismos correspondem ao processo cha
imado de difusão de,spin pelo qual a energia passa de uns a ou-
[tros centros redistribuindo suas populações sem modificar a
aagnetizaçaó total, isto é, sem passagem de energia do sistema
ie spins para a rede„ Pode" se -ve.r, por exemplo, que se o tempo
le difusão T d é muito menor que ÜV, o buraco desaparece com u-
oa constante de tempo r =3? e, em geral» ter-se-à
l/r
O método que foi empregado com mais sucesso pare. a medi-
da de Tn nos centros P ** foi o de saturação e recuperação ou
ã etde inversão e recuperação. Essencialmente, este métodote em separar as populações de seus valores de equilíbrio ter_modinâmico, por exemplo, por meio de um pulso de rãdio-frequência ou ressonância, observando logo o processo de recuperaçãode equilíbrio empregando um nível de radiofreqüência muitomais baixo para detectar o sinal de absorção de EFR.
Ssta técnica é comumente empregada para a determinação deT,, e permite realizar medidas em função do campo magnético" s£bre um intervalo relativamente amplo, com a condição de que ovalor de T-, seja suficientemente grande neste intervalo» Umaexperiência deste tipo consiste em saturar o sistema no camporessonante HQ, mudar rapidamente (em um tempo muito menor queT^) o campo para outro valor H e deixar o sistema recuperar-sedurante um tempo t depois do qual se volta a H e se nfâde a in,tensidade do sinal» Repetindo o processo com diferentes tem-pos t é possível determinar T-j_(H).
Vê-se claramente que este tipo de medidas e praticávelsomente quando T- CH) é, pelo menos, da ordem de vários segun-dos.
Wf
II
ír-3íiS
mi
Io3«3 - Discussãof. dos resultados anteriores. Necessidade deum novo método
Como se menciona no início dêate trabalho, os objeti-vos experimentais incluem fundamentalmente a determinação euidadosa da dependência de T-j_ com H e a medida do tempo de relaxação intrínseco dos centros 1 isolados.
A breve discussão feita acima, dos métodos convencionaisde micro-ondas mostra sua limitação quanto ao primeiro objeti_vo; com efeito, apesar de terem sido feitas medidas deste ti-po até 10 KG em KC1, que apresenta tempos de relaxação exce?>cionalmente longos, a repetição destas seria, praticamente",Im-possível enf outros halogenetos alcalinos cujos tempos de rela
29
xação são muito mais curtos»
0 segundo tipo. de limitação é aquele referente à medida
de T-, dos centros isolados* Ódm efeito, por causa da largura
da linha de absorção de EPE; rios centros F (50 Gauss em KC1 a
té 220 gauss em Kl), um trabalho com sensibilidade razoável
em EPR requer concentrações, pelo menos, da ordem de 1018cen
tros/cc* Acontece, todavia, que em tais concentrações começa
a haver formação de conglomerados de centros F, os quais po-
dem ter mecanismos de relaxação muito mais eficazes que os
centros isolados e proporcionar uma via rápida de relaxação
para aqueles dos quais receberam energiai por um processo com
binado de difusão de spin e relaxação cruzada, como foi mos-
trado recentemente em um trabalho experimental por Warren
Feldman e Castle 0É* importante mencionar que, tanto o trabalho mencionado
eomo a análise teórica.da, relaxação dos centros agregados ,
mostra que seu mecanismo de relaxação perde eficácia para cam
pos magnéticos crescentes e, portanto, se fosse possível rea
lizar medidas de T^ em campos muito altos seu comportamento
seria correspondente ao dos centros isolados e independente
da concentração' das amostras.
0 resultado das dificuldades experimentais apontadas po
de" se encontrar na Tabela I que apresenta, os valores obtidos
pqr diversos autores, para T- em KC1 em'campos HQ - 3000gauss,
Uote-.se que todas as medidas correspondem a região de tempe-
raturas abaixo âe 4°K aonde o processo direto domina e porten
to T^ éf proporcional â T~« Comp se pode verfi;estes resulta-
dos apresentam discrepancies de até quase três ordens de ma£
nitude» ' ,. • . ' .
Da .discussão precedente, fica clara a vantagem de dis-
por de um método de deteçao da magneti.zação que, ao contrario
das técnicas de ÉPK,1 possiía aa seguintes caracteriáticas:
a) não seja ressonante et pprtantot permita medidas em campas
magnéticos âe qualquer intensidade?
b) possua suficiente sensibilidade para poder trabalhar com
TABELA I ~ VALORES DE KC1
l(aeg)
Concentração-Temperatura
Hot>le
and (S) 6520
29-5
4 x IO1 5
2 x 10*7
2 x 1017
44
ÜElseja and; Haiku omb (S,
Holtoaaiui Blum(S)
McAvojr e t &2L. (S)
) 600250
50
21672
3 '
1,350
5 x 1 0 A 0
2 x 10 1 7
I O "
5 x 10 1 6
2 x 101710 1 8
'•• 1 x 10 1 6
222
1.31.31.3
2 , 1
O a> <õ ww a M m
31
concentrações"de centros F da ordem de 10"^ ou menores.
1.3.4 - O dicroismo circular aagnétifio
íciacroismo circular5'^
Experiências recentes sobre rotação de Faraday* e di-5 " doa centros 3? sugerem a possibilidade de
usar uma destas propriedades como método de medida da magnetização que reúne as características mencionadas, Ho presente -trabalho» utill*ou«B6 o flioroismo circular magnético como me-dida da polarização eletrônica.
Por dicroiamo circular magnético (MCD) se entende a dife_Irença em absorção entre luz circularmente polarizada à direi-H a ou esquerda (<r+ e cr") que se propaga na direção do campo -magnético aplicado* Para compreender a origem desta diferença,convém referir-se à figura 6. Nesta figura estão representadasos níveis de energia do oentro F, em presença de um campo H,
1 como resultam do modelo hidrogenóide esboçado no começo do caNote-se que a ordem dos niveds 2^ e 2, está in-
vertida correspondendo.a umá constante de acoplamento spin-orbita negativa.**51
Ha figura estão também indicadas as probabilidades rela-jtivas e as polarizações correspondentes das transições obser-adas na direção de H que compõem a "banda ?„ Estas podem serbtidas por cálculo direto dos elementos de matriz correspon-ientes dô operador de momento dipolar elétrico5
<JM|x+iy| 1/2+1/2 >
>u de uma tabela de coeficientes de Wigner (1/2 1 mm'|JM).A análise da figura mostra duas possíveis origens do DOM.
primeiro lugar, aa ligeiras diferenças, nas freqüências dasjiransições coffi polarisfôçSes opostas que ocorrem entre os dife,rentes níveis Zeeman, dão lugar a um tipo de'dicroismo que d£pende do campo magnético loa* é independente das populações e,portanto * da temperatura*
Esta é a chamada componente diamagnétiea do dicroismo cJr
32
p +
% -k
- IO3 erif
9J8H
am
a*1
'. -.11
•it
1
Figo 6
• I!
mli
!#
33
•Ü cular e é particularmente pequena no caso dos centros P devi-do à grande superposição entre as diferentes transições que êcausada pela largura dá linha.
Um' outro tipo de contribuição aparece devido a diferençasentre aa populações n + e n* no estado fundamental o Gomo podese ver da figura, um excesso de população no nível |-l/2>re-eul-fca em uma absorção preferente de luz <T na primeira metadeda banda, (transições tS-,/9-* Pa/o) e de luz <r+ na região deenergia maior ( °i/2* ^1/2^° E$'fca contribuição ao ÜCM, chamad&r.paramagnética, é proporcional à diferença de populações entre os níveis +1/2 e -1/2, isto é, à magnetização e portanto,depende, do valor de gjQH/kT0 É importante notar que a observa,ção deste efeito depende essencialmente da existência de um acoplamento spin-árbita capaz de produzir um desdobramento sensivel do estado excitado, com relação à largura da linha, que
|1 reduza a superposição entro <ps dois grupos de transições6Com efeito, tanto ò dieròismo circular quanto a rotação
de Faraday são proporcionais e este desdobramento A« « e pre-cisamente medidas desta natureza são as que permitiram por emevidência a estrutura, normalmente, nãp resolvida, da• v'bandaF> 8. - - '• •' •
' Ê interessante observar qjie o sinal e a magnitude da in-teração spln-orbita resultam diretamente deste tipo de mediates- os valores encontrados, inesperadamente grandes e negativosforam explicados teoricamente'* e devem-sè a contribuição dos;íons negativos âe, segunda camada, que aparece como resultado[da grande extensão da*função de onda do elétron P no estadoexícitado,
• 3.5 - íeoriá da medida do BCÍÍÒ equipamento* experimental construído para o presente
[trabalho, que se deserdve nc capitule seguinte, permite, moduflanâo a ppiarizaçãa da-luz incidente, medir um sinal de dicrods(mo circular definido como
onde I+ e I"* aao as. intensidadee transmitidas de luarespectivamente e dadas por
= if exp [-
34
(40)
e <r
(41) |
Isi
ftl
aonde 2 é a espessura do cristal ey( cr"), o coeficiente correspondente de absorção por ur^âade de longitude„
Definindo as populações fracionárias dos níveis +1/2 e \-1/2 do estado fundamental como
f * = n
t ' +e chamando a( er",+) a probabilidade de transição para luz a-"a partir do estado +1/2, e a(er~,-) as correspondentes para oestado -1/2, obtém-se
= f+ a(cr+9+) + f" a(er+,-)
= f
ou bem, tenâo ôm conta que
(42) poâéi Ber
(42)
(43)
* ft(44)
Disto resulta
(cr") (45)
e
y(cr+) = a') (46)
= a+ + a" = 2yQ
aonde yQ é o coeficiente de attsorçao em campo nulo.Usando as (44) na expressão de S e expandindo as exponen
[ ciais na aproximação de "baixa densidade ótica resulta
ou'introduzindo (45) e (46) podemos escrever
S(X) « 2yJLa- + a + J e(47)
aonde 3?Q = f+ - f"*» é a polarização eletrônica do estado fun-
++I**) émantida automaticamente constante," de modo que mesmo para denaidades pticaB não muito "baixas pode-se sempre colocar
S(X) = KTe
(48)
aonde K étíma. èonstánte independente de H e dependente princi
36
palmente da longitude de onda X , espessura" do cristal e conoen
tração de centros F. K somente depende de T na medida em que
as bandas de absorção são alargadas e deslocadas à altas tem
peraturôe.
1.3.6 - Bombeio ótico
Na equação (47), a quantidade T5 -s - , que chamaa ,+ o
remos coeficiente de dicroismo circular magnético» e funçãode
X. Das probabilidades de transição relativas mostradas na fi-
gura (6) pode-se ver que se a interação spin-órbita produz um
desdobramento quase completo da banda em seus componentes
P,/g e P^/2 » r(X) pode ser da ordem, da unidade, portantos é
de se esperar uma relação sinal-ruido muito maior para os ha-
logenetos mais pesados, os quais apresentam os maiores desdo-
bramentos.
Um valor grande de F(X) é também essencial para produzir
uma polarização eletrônica apreciável do estado fundamental
por bombeio ótico. Por bombeio ótico entende-se a aplicaçaode
luz polarizada, <r+ ou.o-~, de grande intensidade e longitudelâei
onda adequada, capaz de induzir seletivamente um número maior
de transições partindo de um dos estados +1/2 ou -1/2, crian-
do assim, equilíbrio estacionário diferente do equilíbrio ter
modinâmico. Resolvendo as correspondentes "rate equations",p£
de mostrar-se que a polarização eletrônica do estado fundamen
tal, P , tende assintòtieamente ao valor T para intensidades
luminosas de bombeio muito grandes0 *D?
Este método de.bombeio ótioo foi um dos empregados nestetrabalho para produzir desvios apreciáveis da magnetização como fim de eBttídar o prooesBo subsequente de termalização e me-dir I,. •
m
•'M
i
^"f'
CAPÍTULO II
PARTE EXPERIMENTAL
II.1 - Aparelho de detecção
A figura (7) mostra o diagrama de bloco da aparelhagem
usada nas experiências, Sara a maioria das experiências des-
critas mais adiante, o campo magnético foi fornecido pelo pe-
queno solenóide supercondutor mostrado na figura; para campos
de menos que 700 gauss o ímã supercondutor foi substituído por
um par de bobinas de Helmholtz externas ao criostatOo As amoj3
trás, tipicamente de uns 5 x 5 mm e 1 mm de espessura» foram
centradas no solenóide, de onde podiam interceptar o feixe mo
nitor de luz propagando-se paralelo a H « Tanto a amostra co-
mo o imã se encontravam imersos no mesmo banho de He líquido«
Para evitar ruído devido à interferência produzida pelas bor-
bulhas de gás, o He foi bombeado sempre até uma temperatura in
ferior à do ponto X correspondente à sua transição para a fa-
se superfluida0 A temperatura escolhida para as experiências
foi aquela determinada pela máxima capacidade da bomba empre-
gada, neste easp 1.6°Ko
0 raio de lua monitor era obtido de um monocromador Jar-
rel Ash de 1.5 m de longitude ótica, alimentado por uma lâmpa
âa de Xenon» Na saída do monocromador a luz era polarizada li
nearmente por um prisma do tipo de Glenn-Thompson. A polariza
ção do raio era logo alternada entre <r+ e cr" por uma lâmina de
quarto de onda formada por uma placa de silica fundida à qual
[se aplicava uma tensão dinâmica à sua freqüência de ressonân-
cia de 16.7 KHz, por meio de tranadutores de cerâmica piezoe-
[létricos. A deformação assim introduzida, consistente de uma
compressão e alongamento periódicos em uma direção que ;f orma-
filtro? íntert
obturador
espelhodicroico
raio monitordo monocromador
/ I
moduladorde mterf. polor. circular supercondutor
7a>
to to* to aK3 3 ca
E3 CO |—i {D£0 <T> fn <-> so* m o <{
íâ
tu
39 ,
va um angulo de 45 graus com o plano de polarização da luz incidente, era capaz de produzir um atraso ou adiantamento de fase de mais de w/2, resultando em lua eircularmente polarizadaà esquerda e à direita, alternadamente.
Depois de atravessar a amostra, o raio de lús era dexetado por um tubo fotomultipl.icadbr.
 existência de uma absorção preferente de uma <5as pola-rizações produz uma corrente na fotoraultiplicadora ^ue variaao redor de um valor médio I^Q em forma sincrônioa cem a naoúulação do raio. Este sinal alternado, depois de uma detecçãosensível a fase em um amplifieador "lock-in", constituo o si-nal de DCM. ' •
Para permitir a medida de sinais muito pequenos de dicrol^ismo, foi necessário eliminar cuidadosamente todo tipo de di-„.-,», croismo espúreo no caminho ótioo do raio monitor* 3ra primeiroM I . / • ' • • • • '
™iugar, todos os elementos óticos entre o modulador e a amost?^âeveriam ser tais que não produzissem rotação ótioa. Feste sei.tido, as janelas do criostato foram construídas com um deserhoespecial livre de tensões (34), como descreveremos mais edian•te, Além disso» todos os elementos óticos após a amostra eramtais que nenhuma polarização linear era favorece?a sobre qua Lquer outra, Deste moâo foi necessário, por exemplo, usar um[prisma reto de reflexão total para de aviar o raio monitor cU
Com as precauções mencionadas foi possível reduzir o si»lal residual, isto é, aquele obtido aem amostra ou então comío=0, a um nível não detectável, o qual, dada a eensito.li.3adsIo sistema de deteção, representava uma modulação da
umlade de luz transmitida, de menos que 1 parte em .10 , combempo de integração de 1 segundo, isto é, foi pio.aaível medir3inais de DOM da ordem de 10"^.
Para facilitar a medida de pequenas mudanças em um sinalíe dicroismo grande, foi preciso estabilizar: I^c contra fon-tes de ruído ^e baixa freqüência, tais como ás vflutuaçõee, dalâmpada de Xenon. Esta estabilisação foi""'tfb.tiaá por níeiü dewn|aço de realimeniaçEo qüe pontroXayB a fonte de aí;ta tensão d«
40
fotomultiplicaâora âe forma a compensar automaticamente as flu
tuações de Id » A constante âe. tempo âêste sistema, suficien-
temente grande para não afetar o sinal de dicroismo âe 16„7
KHz, permitiu introduzir uffiâ grande redução das componentes de
ruído cujas freqüências foram menores que alguns centos de ci
cios por segundo o
II-2 - Procedimento Experimental
Para determinas as- longitudes de onda ótimas, tanto do
raio monitor, como Me bombeio/ o sinal de dicroismo circular
S(X) foi registrado para caâa amostra como função de X a Para
isto o filtro na parte anterior da fotomultiplicadora era re-
movido e a longitude âe onda varrida linearmente mediante o -
dispositivo dé "scanning" 3o próprio monocromador» A figura 8
mostra um resultado típico, deste tipo de medida para Kl. As
longitvides, de onda correspondent».s àos máximos valores de
JS(X)| foram escolhidos n&s medidas de T- de forma a obter a
melhor relação âe sinal ou ruído na medida do dicroismo eaiá
xima eficácia no bombeio óticoÓ O raio monitor consistia de u
ma faixa estreita de longitude de onda selecionada com o mono
cromador em torno de * m (figo 8) 0
Para medir tempos de relaxação sín-rede foi necessário a
fastar a polarização Pe de seú valor de equilíbrio térmico uIs_
to foi conseguido bombeando òtieame.nte as amostras com luz c±r
cularmenté polarizada proveniente de uma lâmpada de arco de
Hg de 200 watts» Um espelho âicróico e um filtro âe interfe-
rência limitavam a luz de bombeio a uma estreita banda ao re-
dor de- Xp=6o300A para Kl, ou então X'' =5.800 X para KBr (fig.
8). Para evitar a incidência direta da luz de bombeio no fot£
tubo emprègou-se ua fiitro de interferência centrado em'X com
Í * m .._ que completava a separação dos dois
raios. • ' / ' '
Como uma alternativa ao. bombeio ótico, foi' tíambem possí-
vel obter um valor inicial elevado 'de'-jp I, levando ô campo
H0"a um valor de varias dezenas âé kilogáuss e regressando Io
gó' dentro de uma.fração de segundo ao valor no qual 'se deseja
era >
03 X»
42
«a medir s Sste- mátü&o. foi usado sèmeôt* p&& campos foâixosa mgdiá$
4o look-to6$ $-,_ era muito gsaade
($x $ 3 ««£), «a «a y&gistrssdor
'Um #3fSMD|)lô típi;c0
nâl» a ruíçíid ofetida- Paj?a tempióam £qjltea««troa N*el^U Bata
um tempo próprio do s isfisicd aítaXiaado, t a l coao o tf$aipo de relaxaçao T-^a res,ô-g sistema eletrônico deve maiitêr«se suficientemente rádaí a impossibilidade de usar tima longa constante deteja
para mèlhosar a relação ain&l-ttiiáa* Neetea casos, o proces,ao. fôi autOBia-tizaão por meio $$ M& oí5turador mecânico atuadopor -um et&emóide que se colocam m fí-ônte à limpada de bom—belo.
gefadc» de pulsos HP. 214«A atü^oríâira ô solenpide e sinao mesmo tempo a scanning d& ;&nalisaãor multicanal
hancetyoa); finalmente, o oontçúdO da memória deste era a-e
i
a
1ÍC> primeiro eaào es amo^tlt^ótp «ap uma gf<piea& qti«íitida*e d«V» -Êfcfeip, de a ttu ^ «
e m £®Ê*Q $ ixm tsmper^uía à$ 600% iaiR**.osíi f âparllho ut i l iüaâo 0» môatrg
ào ^ ^ ^*to |«
tungatêaie # uml l e Q
crlttata
colocadasdentro fie
íoi
íigura 10 e I
«ntre uajíiano ,4«, grafi-
fii úüi tu
Fig» 10
Fig» 11
46
bp de pirex dentro de um forno a 60O°C* Para evitar o efeitodo oxigtftio e vapor de água, o processo era realizado <em uma
de H2<. Üma diferença de potencial &G alguns cefttôôera mantida «utre os eletròdòè *té (jue a corrente
da ami>at»aB pwíü&iadae ei«troli t icaii«nt«. Como» dç outro Ilado$ & c rKWBaitração dae emoetraa era mais. facilmente oontro*lad a otRü $at6 prooee^o» d maioria daa amostras foram prepara*
à aondôtití^cãí <S$ centros F resultante foi determines^por msiSiãdô de absorção ótica por mttlo âe formula de Smakula,• em neahtaa case eoic^áô-a de IO1 5
II o 4 - Outros detalhes flo aparelho
a&s «sper^êticiôs fôi do tipo -com recipiente unlcfr ç blintegeia térmica para ra
dlação «fsefieiia^a $io« condução a temperatura de H2 l íquido. Oüetalhe CJÊÍS importçFnte comsiatis no estrônc (Wr&ènhaâo comnelas pa»a acesso frtieo-i como 3á foi ssônoionado^ e«i pre«91 ta r ^uaanmeaf tipo, de tensão mt quartzo empregado neetas
% -•* h
pafift faaôt eom que fioassi&íit oticameritt inativasj per **" l"lado* e&s deveriam ã«ar capasse de sela? psrfaitemente e
xy em unB anéis de cobre de çmrtdes delgadas da forma indica-da na figwsa 12, os quais por sua v*«, tram ooladds ao corpoflo crioetato oem a mo ama resina. Deeia tsaneira, as tensões reeultantsB da mudança relativa de dit&enaões aõ mudar a temperatufa eram absorvidos pela deformação •lártioa do anel. Os de-talhei desia construção ae encenttfatn publicados na literatuia*4", os mais importantes se moitraa nas figuras 13 e 14, queindicam oa $atioe mais inpox-tantes da «anufatura t montagem.0dtòente utilizado, fermaâo por 10 partes em peso de Epon Shell326 e 1 parira de agente enãureceáer Shell D, oferece ótimas cap&eterífltiefits de resistência meefiniea e vedação de vácuo atempefaturas oriogtnicas, quando é submetido a um ciclo de endu-
tre OoTf e 50' K& f&i GOBSiiriadUe; zom zvm* Kb»** recoberto de«obre e? &tui iaolamejut^* ÍJia t3r».t;ô]»e.» Qi f«£?iiço> 4a superfície -foi latilizado para forma? uma capa de oxido isoladora. 0 úni-co cHitffo iaoladox utili^a.ão foi uma eajnAâa porosa de tela defibra, de- vidro entre as- camadaft $9- erçi]fç,}*mie]&1joQ A bobina foi
em um ear^etel dje Qobr* dlf ap^Qjtima^amente 40 mm depor 30 mm de djiâmfter.p. «çipe:rç&o, te^d;e; x& agulheiro cen
trai de 9 nua de diâm.e,tr>a,i> Apesar de seu peq,ueno tamanho,o ímãi^cia produzir campos de até 55 KG com uma corrente de 70 am-peres, performance esta correspondente àquela dada pelo fabrjicante para amostras ctirtaa de arame. Um simples intercâmbio ••-ãor de calor nos condutores de alimentação dentro do criosta-to permitiu manter a velocidade total de evaporação de He coaa maxima corrente, em um valor equivalente a uma dissipaçâode300 mwo
0 ímã foi calibrado através dt efeito Zeeman da linha R x
do rubi diluido* 0 esquema de níveis do rubi é bem oonhecidopela análise de Sugano e Tanabe37, e os valores dos fatores gse corüaeçem com precisão de experiências d;e ressonância parao estado fundamental e o exeitadcr8'^. A amostra de rubi de
.Füetes de Epoxy
ferramenta de aço
Mg o 14
51
ffin á$ tapeaeuíã na direção do «ia» G fo i montada«IKO cuidadosamente paralelo a ít0 . A fluialffrteSncia âa l i -
«ha H| f o i analisada por melo do modulai or e do manôorôfflftdôrde. f igüía antes de detetada. Beste modo., to i possível rèsoivçros í«edobs?am#nioe Zeeman (entaí» as eompiftmvfces *+ e «r*)«n camfie» magnétleoa*baixos os qu&is não se poderiam resolvei* no ea_paotro â i sa to . Com oampes prciitacs a 50 XG* os flesaotorameninsproduiidos oram mais d« uma ojfdem de jsegaitude maior Qtte à larguw» dae componentes ind±viâtiais«
A «g&xettte no ímã fo i medida Om -tinnoa fla qiieâa âê voltaatravé» c(e uma res i s tênc ia di mangfíftina e l i d a éffi um vol -
d i g i t a l . Deste modo foi poaaÍTrel .oOmpror-ar lífifarida-de entre a corrente e HQ para todoa Qe camgOB ate o mákitno.tTm
eali^ração fo i uaado^para ejiurfcar ú sistema dfe formaa obter com o voltímetfo uma l e i tura flrrte. em gauaa»
Outros detalhes sobre a construção d« Bâlonóidd §e achampublicadas na literatura4"0 .
11.4*3 - Mofiulador .O dleposito empregada para modular a polarização de
O pafilícípio de funclonattento:*&*%*-Tnotalaa-or «me esta dee«pite ettii oVfealhe na l i teratura* 1 # *BWiíoiAlme«te simples, A
Pigo 15
silica fundida é um material isotrépieo e portanto, òtidamen-te inativo. A aplicação de uma tensão uniaxial cria uma aniao,tíopía que ttaulta em ura fndioe dâ reíração diferente para luapolarizada paralela oü jpefrpendltmia* i t«n«ao aplicada. Adi»ferença roeultante em velocidade de propagação á«termina umadiftrença de fase entries duaa compoíientes da luz incidente(pPÍa*iB«da a 4ÍJ* oo» i4laçS^ « deformação) # Quando eeta dif^,ronca e?a ajustada para sex í *ft ílüa pOfrtoa de maxima ampli-tude, a lue othteTgènt» variava eonUnuaEieiite de tírlerizaçãoentre eirdular direita (**) e oiretila* -esijireida (<r*) durantecada oiclo úk modulação,
é o parâmetro do hamiltoniano de spin que foi introduzido nasecçEo (11,3-1)» cujo valor e conhecido das experiências deENDOR e ê o mesmo para todos os núcleos de uma mesma camada.
2 2|^(rm )| é o valor da densidade eletrônica |y(rm)j no
núcleo m, quando iate ocupa a posição de equilíbrio.
III.2.2 - Desenvolvimento de
2 ,Para o centro F, |^(rm)j é função da distância
rm * re - (53)
entre o centro da vacância e o núcleo m0 Tendo em conta oslocamentos devidos às vibrações distes pode-se escrever (figura 16)
ns
%<*> (54)
•ionde zero indica a posição de equil íbr io e uj e u^ são os de£locamentos do centro da vacância e o núcleo m respectiva^enxe,Golocando-se
- um(55,
rím2
) | pode se desenvolver na forma
.2 ~ (56)
Neste desenvolvimento os tirmoa lineares em u l m oonduzea
Posição âa vacância
m
Posição do núcleo m
Fig, 16
a processos noa quais ura único fonon é criado ou destruído, e
são portanto, os únicos que nos interessam,, As potencies sup-,
riores de u»m dão lugar também em sálculo de primeirp orders :e
perturbações, a processos mais complicados a dois fonons (i.
e. Raman), ou mais.
Introduzindo-se a expressão (56) em (51), obteremos a sx
pressão paraíE>int que constitui a parte dependente de tempo|da
interação hiperfina cujos elementos de matriz irão dor as pro
habilidades de transição procurados.
Int(t) = HPS
1m
«m
HPS
cUem(t)
(57)
III.2.3 - O operador
0 operadoi)57 contém uma parte que atua sobre as; coqr
ííenadas de spin e outra representada por un^ que afeta a par-
te da função de onda correspondente à rede e descreve, pcrtan
to uma interação entre ambos sistemas (spin-rede)e Com efeito,
os deslocamentos uj e "u podem ser. desenvolvidos em termos
das coordenadas normais de vibração da rede e expressados e:non
função dos operadores de criação e anlquilação de fonons4" . -Tem-se
1 kj
-ik.e. (58)
e analogamente
Um = h 6]ik.r + -ik.pme • + aí, e ) (59)
60
Utilizando eatas expressões em (55) obteremos para u^m
(60)
- e
Nestas expressões ê, . e um vetor unitário que dá a pola-
rir ação âo fonon de vetor de onda k; a^j e aj. eao os operad£
rea de destruição e criação de fonons de vetor de onda k e po
larização j» L e o fator de normalização assoaiado nestes o-
peradores definido por
A expressão (60) pode eer simplificada tendo em conta que
para os processos que estamos estudando somente nos interesssn
os fcnons com número de onda |k{ «1 cm" 9 isto és vibrações a
cisticas dé longitude de onda igual a muitos parâmetros da r£
de5 de outro lado r será da ordem da mínima distância ínteri£
nica9 isto e, -10" cm; é portanto razoável utilizar a aproxi.
inação
k . r« 1 (62)
para expandir as exponenciais em (60) com a qual resulta:
^ m = kl lk3 fk
aonde usamos (54) para introduzir rg .
Substituindo (63) em (57)9 obtemos o hamiltoniano de interação
61
I J \ 1.£ k j i f g k ^ ^ t M (64)
aonde L sao os vetores unitários ttotf dir»<JO>s ** y, e eé a componente cúrrefipondtfntit to gradiente <3e \ty\
III.3 * Crioulo de F+_
XII.3.1 - As probabilidades de
tratando-se de um sistema magnèticamentc diluído noqual não há interação mútua direta -éntiMI 00 spins podemos de-terminar & probabilidade de que um dl"lê» sofre uma transiçãopor efeito 4a perturbação (64), paafiando poí- exemplo,, do est£do inicial Mg=+l/2 ao estado final Kg= *l/2 «o» $ conseqüenteaumento na energia térmica da rede.
repreaenta cada um doe poaaíveia eetadíie inioiais com Ms=+l/2,F(|i>) é ft probabilidade de quA o e 1steaBB m «ncont*e inicia^mente m um particular estado in ic ia l è & primeira aema á sô*bre todoíp estes. . ; •
1 A segunda soma em (65) é B$bre todos 08 estados finals aceasíveia a partir de um determinado estado inic ia l e repre -senta á probabilidade de que 0 ai9t«&n passe de um dado es-fcado tal como (66) a um qualquer d&s êítados Mg = • l/Z.
Finalmente, cada um dos terwõa nas somatórias representaa probabilidade de tranâiçao *ntrft WÊ determinado par de esta
62
dos. Sate resultado característico da teoria de perturbaç&ea,em primeira ordem, implica que tais transições correspondem aprocessos mutuamente independentest do ponto de vista
Árítèf €<e proceder ao. cálculo de P c»nvém notar que
2) A oondiçãü ég güDísservaçao. de enej%ia dada por 8 (E^E^)faz com qu« s.òmente pjft processos de criaçafe de fonons sejam -eompatíveis cpm aa t^saeít^es +1/2 -* -1/2 -çlo íjspin, e portanto,só contribuem para P os -felirmos
3) Para eada termo Ü & soma sobre |f > e'm (65) aòmeiate ooaura termo de^ i n+ e ioe-versa; isto e, s« os estados
fi> e |f > difenem -em número díf fonqns mo ütôâo kj e no va-lor MT do m*-ésim0 múclep9 sòménter % termo em 3L õT. dará con-
^ ~ ~ ** •"•3
nao nula ao ei^ment-o de matriz. Portanto, esereven-
j_n-t = Í- "^viu,*., j ; ( 6 7 )
com
(68)
e notando que a parte não diagonal do ojrèajaâop
szIz
nttinttieaffia&te eoneetar o estado iniselial 11/2 KL> ao estado'1-1/2 HL+! > , pode-ae
63
| f > (70)
Cada um d«s termos *m (70) poíe agora intetpr«tar-ee como a probabilidade £+_(mkj) ã* uía j?i«Wi& ind*pehd<&t* fk\ueconsista no "fl ip* simultâneo » <jj)b^ta do «l t t ron * o m-éiaimnúcleo, aaompatüiado p«Xia criação de tfta fontm âe ^etor de propagação k e polarização 4. A (65) gtxle scgorft s«s escri ta
t 7 1 )
I I I . 3.2 - Element o a d d mat r i si
Para o cálculo de P+-à(mkj) começamos por separar oelemento de matriz nas partes d» spin * de fonons.
Temos, para a parte de spin»
( 7 2 )
aonde aplicámoe (69) e a definição dos operadores S+ e I ., Para a parte de fonons . "*
(73)
V"
aonde usamos (61) e a expr^esâa pate <m «^meir|ú» d# matriz^ooperador âe criação âê fondxm
64
(74)
III.3.3 - Calculo de somattrias
Obtida P+_(mkj) do produto 4$ (72) er (73) o passo egguinte í efetuar a somatpria sobriâ m,, k e ;). Para calcular asoma sSbre k, notamos que oa únicos VôlOrea de k que dão
são aquiles para os
v 4 -a velocidade -do som que superem®s constantes* apesardeP na realidade, ela depender um £úuço âa direção de- propagação $ polarizaçãos
A 8o,m"â àôbre fj se irejduz entãa â ti^aa sobre todas âs di-orecove çu Jnardoa de propagação iç. po.lari£|&çêo de fon$ns âe fre-qüência * âada por (75)»
0 número de; tais modos é
(76)
aonde2£ (77)
é a densidade âe modos 1e fonons e o fatõl? 3 resulta das pos-eíveis polarizações a É ppssível então' iubstituir a soma porNi*) vezes a média de seus termos sôbrip t$â&s as direções depropagação ,e polarização. Os fatores quê' dependem destasções são os produtos escalares (k.r^m) e C ^ * - ^ ) * Obtém-se
^ ?) med = íkrem) £r f'4
^ pêx* os produtos que aparecem dp deseíiv/olvimento do quadra-do da soma sobre i, obtém-se analogamente
65
*ii' (79;
Intioduzindo as médias (78) e (79) na (73) e multiplicando por N(»)t resulta
^ £ I | ( ) l | 5* (VJl )^ | tg J^ (80)
aonde ee pSs if = if • k = • , fi(ií) é o número médio de ocupaS de fonona de freqüência v que definimos como
Note-se que sendo a energia de interação hiperfina muitoque kT atribuímos igual probabilidade wf-tt a todos os
mvalores
Introduzindo estas médias em (SÒ) e (72)obteíemüa paiia P (m) v'
•.•# reunindõ-as
1 V 3 , - -
p v- Vm< V1»
Reata somente a soma sobre os núol«oa, que pode dividir-se em somas sobre cada camada notando que as quantidades queaparecem na expressão de. P+_(m) sãò as mesmas para todos osN"s núclsss dê cada camada S« Cada uáa destas somas dará en-tão a contribuição ?. (S) da camada correspondente ao proces-so de relaxação que podemos avaliar separadamente
<«» +1>Hs A 4B (85)
aonde usamos a (51) para expressar **s èm fuhçao das freqüências experimentais v* obtidas por ÊKDOÊ»
Agora, se escrevemos
obter-se-á
Recordando o resultado (18) da seeção |1.1.3| e usando(82) temott como resultado para a contíribulçSó a Tj 1 devida àcamada S
(88)
67
III.4 - Determinação to V|t|2
III*4*1 - A,:*âcolha da função de onda ;
Para obter uma expressão de (•£*) qufe passa ser com-
parada com as experiências tivemos eomônte que fazer um cálculò teórico do fator final na (expressão (85) g.u« contém Vl^j2;todas õ# outras parâmetros em (89) flSfr bem conhecidos. NatuMalmente isto requer a escolha de uma função de anda apropriada para o elétron P.
Aa funções de onda de tipo hidrogeinSida que mencionamosna discussão do dicroismo circular do centro F, obtidas a parti» doa modelos contínuos ou d$ cargas pontuais!, são geralmente ueadas com êxito para âescreves? &ô propriedades óticas doscentros" ?, Todavia, estas funções nao seriam apropriadas paranosso presente propósit ««,
Uma possível função de onda que é â^tisfatótia em princ^pio, poda? ser construída coffl base em um modelo de macromolecuIa para o centro P formando um orbital molecular como combinação linear de Orbitais atomieos, pêlo método conhecido comoMo-LCAO. Êete tipo de função foi adotado por Dieg«n e Zevin
s§u modelo para explicar a relaxaçâo. s»in-rêde do centro P
68
em KG1. A função de onda por êlès utilizadfla era üa forma
| *m (89)
aonde ro fm são os orbitais de valêttdiâ-4S do potássio e Amasintegrais de superposição correspondentes. No modelo de Diég&e Zevin as vibrações da rede cr is ta l ina determinam flutuaçõesnos coeficientes A^ e produziriam relaJtàçSo do spin pela lnt£ração hiperfina» No trabalho mencionado, Diegen e Zevin r e s -tringiram a somatória (89) aos 6 K+ da primeira camada iônica,todavia, como, já mencionamos %Q- comêçò|- àé m>sdidas do" presentetrabalho gipstx.aia ãais de duas fô.í»deíis de magnitude âe diferença<entrè #s tempü? Sf rélâxação em diferentes halóg-enes dé potâs»sio . é claro, po.rtantb que a causa $$sta diferença somente, püdtestar nos ions 3a segunda çamadi % pttetántà estes devem ser
Be outro lado-, âpésãr de limittr^se atoe 6 primeiros v i z i -nhos, o c&leulo., bas.ea<2o na, função ;(89) é sumamente complicadoe e fáci l Ver q,ue. a êxteíipSõ aos 12 íõíis da segunda camada eu***volve dif iculdade âi l íceig de rè.&oli?êr.
íeligmente, .a calculo das conâtàntgâ de Interação hiperfjj.nor ' 4 5 ê do acoplamento spin-órbitâ* mèatrâm q.ue é possívelobter resultados sat isfatór ios descrevendo o centro, 5 por meiode uma fuiição gerada ortügóü?y.igando pelo »ltddo dè LCwdin4"4 afunção proveniente dõi apdilo âê ç^í-gas p^niiüais, a todos sique-ie& ofbitais atSmicò.s âttíu^dQiS, nôi íon» éê interesse, ou sejaiacrevendo
Na (90) A representa a orbital a(4St 3S, etc») de íon
As integrais de superposição que aparecem em (90) podemser aproximadas para as orbitais iônicae tipo ns» qu?- dão contritraição à densidade eletrônica noe núcleos, na forma 1,45)
A aproximação (92) resúltfl do fato de que sendo #p umafunção que varia suavemente pode eejc úOnaiderada constante nopequeno volumes ao redor do -núcleo, em que <£mnc tem um valorsignifica.nte0
2 2
IIIo4o2 - cálculo de ])T (Vjl^l )
Para calcular 2. (\l^i ) notamos primeiro que o va-
lor de no núcleo m9 depende exclusivamente âe sua distânciar» , no centro da vacância, e não da posição dos outros núcleos. Isto resulta da aproximação feita em (90) eo ignorar a supôrposição entre as orbitais de diferentes íone. Por conse@ilnte,
Alem disso» foi mostrado42 quès %mnáo \H*tm)\ é calculado a partir de (90), a contribuição atais importante provém
%$rmúB que contlffl l^jj^j2» $& ao&fflo com 1st* escrevemos
70
(94)
mnS ^ a densidade
nSc Usando (92) a (94) pode torna**.**
ao
já ciu« a tdsta | wua otmetantçícm
4o tipo de
(96)
(97)
Substituindo « j, pela èxpfceaaão (91) teremos
,, = 4 (98)
inserindo (98) em (89) e usando (88?, obteremos finalmen'.te a «xprea^Io completa de <^-)g que «sontéia unitjamônte j
•tr66 fconhecidos e permite calcular valoreôrados eom oa
ser«a
•7 !I -4.
coth(llf)V T
72
CAPÍTULO IVi
ftSSULTADOS E DISCUSSÃO
ÍY-tl - lesultadoa experimentais
Os principals resultados experimsntais estão resumidosna figura (16 $f).Nesta estão representados em um gráfico duplo.logarítmioo aa valores de l7 obtidos experimentalmente nointervalo 0.1 à 50 Kilogauss, para amostras obtidas por colo-ração çditiva e eletralítica, contendo em todos os casos9 me-nos de 10 centro I por cm o
Oi pontos experimentais mostram o comportamento esperadods Tn de acordo coin a discussão feita no ctamiço deste traba-~ihOo Com efeito, podem distinguir-se claramente duas regiõesi
Se na f-órmwla. {%%) se substitui a freqüência * em fun-
ção dp oampp magnetic 1 por meio #& coaítçao de ressonância
h * « $08. s
e se compara a equação resultante para T-, com (102), obtém-s*
a seguinte expressão teçrloft para o parâmetro A da (102):
S
com
ÍU vq I« (Iq+1) r«q (-S- + i.) (105*'
p fiiub-índiee S se qn&áfrre a uma camada particular.
A tabela III dá os y&tores teóricos de A^ e Ag calcula—
do.f por meio da fórmula (105).
k não. ser. as duas primeiras camadas, nenhuma outra pro-
duz yma.owitribuiçao inrpoirtante à relaxaçêo conforme resulta
do calcule correspondente0 Os valores dos parâmetros mais im-
portantes empregados no cálculo são dados também na tabelaIH>
Para a velocidade do som se adotpú o valor
1/20
v « {Jtít) (106)
Oe valores de q para Kl e KBr representam extrapolações
dos valores dados na referência ' para outros halogenetos al-
oBc
As freqüências v^ são aquelas determinadas pelos traba—
de ENDOR de Seidel15,
Outros parâinetros que entram no cálculo são
£.70 10.* 49.5 17.06
KBr 2.5$ 10.5 12 = 45
SCI 16.9 2.44 21 7.0 5.72
.-17
X455
£31
1502 6,5
245.5 4.3
7=9 3.5
(9O
*, = 6
H 2 * 12
h = 3/2
Ig - 3/2 (exceto- para Kl tínde Ig = 5/2).
A última ooluna da tabela III oompara a teoria oom a ez-Poâe-se ver que^ em vista das numerosas aproxima
çõee feitas» o acordo nos valors BB«olutoa e tão bom quantopoderia ee* «eperad» rassoâvelmejitt • Todavia, para julgar a e-xatidâo da teoria,é muito mais significativo o fato de que arazão entre o valor teoVicti e o axparimental e» praticamente,constante quando se vai S« KOI a KIB I#to torna-se particularmente «xprtssivo se se nota q,ue oâ correspondentes valores abaolutos de A estão distribuíâüs em UÍQB faixa que vai de ~10 ^a - 3 10 , quer dizer, de aproximadamente 300 a 1. Realmen
te, em vista da grande semelhança entre ®s centros 3? nosrentes cristais considerados, 4 provável que os valores abso-lutos caleulaios apresentem ..um erro devido a um fator multi-plicative, comam a todos £les, resultante principalmente dasaproximações feitas no cálculo de V|^| . Portanto, a constân-cia do valer AeXr,Ateor
A tabela IV dá oe valores do# parâttetros 1 calculados apartir da equação (107) para KBr e $CQ& « os compara aos valo-res determinados experimentalmente âfc tabela II.
Novamente, vemos Que a relação fttttre os valorea medidose calculados ê sensivelmente constântie e que, além do acordogrosseiro em ordem de magnitude doff valores absolutos parece aoeitável que a relaxaçlo em campos altos seja devida ao meca-nismo de Krttnig, como sugere a dependência experimental encontrstóa 1^ o< H5 coth (f^) > naquela S
Í!
:if
i
Cristal
TABELA IV
VA A, cm" 1 / B ,
Kl
K13?
KÜl
1508 X IO*5 159300 24 x IO 2 2
9.1 x IO"3 16,800 4.1 z IO*22
ê . f S 1(T3 2^600 3.6 x IO*23
24,0
24.4
50o O
o. <
!• 8 5
B''
CAPÍ TUfiC
V.I - Contribuições originais
Dentre os resultados do proeaente trabalho, parte dos -quais $á estão publicados4" poâemos destacar as seguintes contribuiçôes originais nele contidas:
V.l.l - Um novo método experimental é introduzido para a med.1da do tempo de relaxação spin-rêde baseado na medida
do DOM que apresenta as seguintes vantagens:a) Não emprega a condição de ressonância magnética, sen-
do, portanto, ideal para medidas de T-^ vs. H.
b) Não requer o uso de micro-ondas,
c) Utiliza um método de detecção ótico tendo, portanto,muito maior sensibilidade que os métodos de micro-on-• das, o que permite usá-lo em amostras bem diluídas»
d) yermite medir T^ em regiões pequenas de uma amostraextensa, o que dá a possibilidade de estudar a varia-ção daquele em função da posição para uma amostra nãohomogênea. Isto é particularmente interessante paramedidas diretas de tempos de difusão de spin que es-tão sendo planejadas presentemente.
e) T^ é determinado diretamente pelo tempo de recupera—ção do sinal de DOM de forma que a medida é autosufi-ciente % $|b requer o conhecimento de qualquer outrosparâmetros (tais como Tg ou tempos de difusão).
86
f) Permite facilmente medir o tempo de relaxação a par-tir de uma magnetização inicial maior ou nienor que ade equilíbrio, permitindo asai» detectar a presença dafenômenos do tipo "phonon bottleneck". (As experiênci,.as ffeitaa neste trabalho mostram q^6 aS .amostras uti-lised as não aprêeetttftt&tô is te
V.l«2 * A parti* das medidas taltae $m KC1,expressões empíricaa par*, w t ffipo de relaxarão d»s c^n
t*ea í1 iaol«idos nestes três haí&g8&B4$e álcalinoa, como fun-ção < oampo oagnétioo até 50 KG. tato f^i #$ss£vel deviâô à
ut i l iaada que .elimina tQdçS «g. gfgâiWS d~e concentra**ttatamemto das astQBtíái» « ^rmitíe ^bteff *?wgiAjtaaos re -
ê 0â tfia Tn opa H foi pmesível i .os mecanisfepsi 4^ - 3-àx çICf cp.mpetitiyos, -
confi-riaanão-^ô os mecanismos $.§ jaeâul4§|f). da iniciaçãoem camp-QP baixos e âescubrin*<?L-.Sfi '& existência d-e
"fetô^ul^^ do camp^ cjeis^aí.lasseí', em campos muito? al toâ.
Apresentamos uma yioSf-s tSQS'l'S ^ pr.ocegâo di3*e)tt> de re^laxaçã^ pQí Yia ^ ifttieiS^io HlS^^iGiè <lue:
ê.) ç^rmit^ g^IiCá^ ta <ftÍ*9ttt$A$ f?#a tempo*,- dd r^ la-*ação âôis diversos hâ-lcif^^i;^ üe potássio?
IÍ) Sã ufiia expressão par* 9 séí^ttlíí ^? $1 a pa.rti.3* d«parâmetros conhecidos que podem ser aplicadQs a todós os nalogenétoô
c) põdé ser extensivatíom outnft» eslarututaj
4 xiutr&s halogenetoe
ÁprBsefttamds uffl «álculí)Üiamo de KrBnig-yan Vlecfe, que
dê
plauslb.ilida*
87
de dos resultados experimentais abtidoa na região de campo aito»
Y.2 • Possibilidades futuras
Entre as possibilidades abertas com o presente traba-lho» podem ser mencionadas:
?«2.1 * Estudo dos processos Raman pq» medidas em função àatemperatura na extensão 4«2 a 2Ú^Kt A teoria corres—
pondente pode ser desenvolvida a«m dificuldades nas mesma-:, linhas daquela apresentada aqui» para o processo direto.
V.2,2 - Aplicação da técnica experimental ao estudo do tempode relaxação em centros de mal* baixa simetria, parti,
cularmente centros FA e, em especial* o centro í^-Li aonde B.£dos l&callaados de vibração podem intaíôduair mudanças interes^saute» na dependência com H « 3?»
?,2«5 - Aplicação d.a técnica à detecção de ressonâncias magn£ticas e medida de T- em outtfoô oentros«
* Estudo de processos de dif»eã« 4^ apin por medidas l£ealizadaa de magnetizaçao «m amostras extensas.
possibilidades contemplam * itpliôaçao das técnioasae bombeio ótico à polarização dinSmio* âO núcleos, e construçêo de mas^rSo
fittelmente, entre os produtos recente» â& técnica descrita» pode ser mencionada a determinação do ffttor giroaagncticono «atado excitado»
J. Hoít, Fe LÜty, and P.O. Brown, PhygaRev.l37t A56j6(l963)
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