PROPOSTAS/PLANO DE AÇÕES BAURU/SP Maio-2018
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PROPOSTAS/PLANO DE AES
BAURU/SP
Maio-2018
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APRESENTAO
A finalizao do Plano de Mobilidade um importante passo na construo de um
futuro sustentvel para o municpio de Bauru. Foi um ano de intensivo esforo no
sentido de articular poltica e os principais agentes e interessados na produo dessa
cidade, mais dinmica, mais equalizada e mais humana.
O resultado desse trabalho um Plano de Aes alinhado com as diretrizes da Poltica
Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal n 12.587/2012), pretendendo mudanas
estruturais no modelo de urbanizao e de circulao das pessoas, tornando o meio
urbano mais eficiente, oferecendo mais qualidade de vida, ambientalmente
sustentvel e socialmente includente.
Dessa forma, com a superao das antigas polticas voltadas aos automveis, e novas
polticas de valorizao das necessidades das pessoas, desta e das futuras geraes,
o Plano de Mobilidade prope medidas que priorizam os transportes coletivos e
investe na melhoria das condies de circulao dos modos ativos pedestres e
ciclistas. Apesar desse novo olhar, tambm prope melhoria da infraestrutura viria,
que a partir de agora entendida como suporte para a circulao de todos os meios
de transporte.
Uma forte caracterstica do Plano a gesto democrtica e a participao da
sociedade, que foram garantidas em todo o processo de elaborao do plano e que
devero ter continuidade como apoio ao Observatrio da Mobilidade, em toda a
implementao do Plano, e nas futuras e constantes revises. O processo envolveu
diretamente diversos grupos de agentes sociais, que contriburam para o diagnstico
e enriqueceram o contedo das propostas.
um instrumento de planejamento e gesto do Sistema Municipal de Mobilidade
Urbana, ou seja, dos meios e da infraestrutura de transporte de bens e pessoas no
municpio, para os prximos 10 anos. Aps aprovao do Plano, ser o momento de
execuo dos projetos e de viabilizar sua implementao. Diversas de suas propostas
j esto em execuo, outras ainda demandam estudos e projetos executivos. Em
seu conjunto, traz propostas e aes saudavelmente ambiciosas. Cabe sociedade,
ainda, acompanhar e participar das decises e do monitoramento da efetivao do
Plano.
Clodoaldo Armando Gazzetta
Prefeito Municipal
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Prefeito: Clodoaldo Armando Gazetta
Secretaria de Planejamento SEPLAN
Secretria: Letcia Rocco Kirchner
Diretora do Departamento de Planejamento: Natasha Lamnica Moinhos
EMDURB Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano
Presidente: Cel. Elizeu Eclair
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Equipe Tcnica
Secretaria Municipal de Planejamento - SEPLAN
Arq. Ellen Beatriz Santos Fonseca de Castro
Bianca Pereira Milano - Estagiria
Larissa Azevedo Silva - Estagiria
Veridiana Godoy - Estagiria
Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru - EMDURB
Fabiana Aparecida Lima Trevisan
Eng. Victor Rocha Silveira
Sociedade Civil
Prof. Ms. rica Lemos Gulinelli
Prof. Dr. Tatiana Ribeiro de Carvalho
Prof. Dr. Manuel Joaquim Duarte da Silva
Wellington Coelho de Aquino
Arq. Paulo Henrique de Souza
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INTRODUO .......................................................................................... 5
DIAGNSTICO ......................................................................................... 5
MOBILIDADE ATIVA ................................................................................ 6
SERVIOS DE TRANSPORTE URBANO .............................................. 12
SISTEMA VIRIO E INFRAESTRUTURA .............................................. 16
EDUCAO, SADE PBLICA E MEIO AMBIENTE ........................... 23
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INTRODUO
O Plano de Mobilidade foi realizado pela Prefeitura Municipal de Bauru, atravs de um
Grupo de Trabalho nomeado atravs do Decreto Municipal n 13.417 de 1 de Junho
de 2017. Constitui-se em um importante instrumento orientador das aes em
mobilidade ativa, transporte urbano, transportes especiais e de carga, e, transporte
individual, que devero ser conduzidas pela Prefeitura para atender s necessidades
atuais e futuras de mobilidade da populao de Bauru. Este documento um resumo
sucinto dos resultados das atividades desenvolvidas ao longo do processo de sua
concepo. Consultas especficas a respeito de questes metodolgicas e tcnicas
podem ser obtidas no relatrio de diagnstico, que ser publicada anexo ao Plano de
Mobilidade.
DIAGNSTICO
O Diagnstico/Prognstico a respeito do Sistema de Mobilidade Urbana de Bauru foi
desenvolvido a partir de anlise de dados secundrios informaes scio
demogrficas, identificao de polos geradores de trfego, dentre vrias outras
informaes obtidas dos diferentes rgos pblicos e secretarias no municpio.
Com essas informaes foi possvel avaliar as condies atuais do Sistema de
Mobilidade Urbana da Cidade, identificando os aspectos crticos e os problemas
existentes em cada um dos setores de mobilidade, definidos durante execuo do
plano.
A partir dos dados atuais, e planejando horizontes futuros, foram realizadas reunies
em todos os setores do municpio para ouvir a populao, em um ciclo de debates
focado na soluo dos problemas locais de mobilidade.
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MOBILIDADE ATIVA
A partir de 2012, com a Poltica Nacional de Mobilidade Urbana, os modais ativos
ganharam mais importncia e devem, inclusive, ser prioridade a qualquer outro modal
de deslocamento pelas cidades. Apesar de o Cdigo de Trnsito Brasileiro (Lei
Federal n 9.503/1997) j ter como princpio que os veculos de maior porte devem
sempre prezar pela segurana e proteo dos de menor porte incluso a os modos
ativos, ou no motorizados ( 2 do artigo 29), dando certa prioridade a esses
modos, foi a Lei de Mobilidade que deixou isso mais explcito.
Caminhar a forma mais antiga, democrtica, saudvel e sustentvel de se
locomover. Ao adotar nossa prpria energia como combustvel, estamos poupando
recursos naturais e trazendo benefcios no s para nossa sade, mas tambm para
o planeta como um todo. Usar os ps para se deslocar de um ponto a outro tambm
faz com que voc perceba os espaos e a cidade atravs de um novo ponto de vista,
com outra velocidade, o que permite olhar a cidade, olhar o outro, socializar e
contribuir para uma cidade mais segura e amigvel.
Assim, as propostas que incentivam a escolha por modais ativos compe um pacote
prioritrio, que devero, de forma geral, ofertar melhores condies de caladas
ciclovias, alm de integrao com o transporte pblico. So investimentos que,
quando comparados aos dedicados circulao dos automveis, so considerados
de baixo custo e baixos impactos ambientais. No entanto, fundamental melhorar as
condies de uso desses modos e incentivar que mais pessoas faam suas viagens
a p ou de bicicleta. Esses so modos de deslocamento mais suscetveis s condies
climticas e ao microclima, necessitando de mais cuidados do que os modos
motorizados individuais para garantir seu conforto, alm da sua segurana na
dinmica do trnsito.
OBJETIVOS GERAIS
Remetendo Lei Federal n 12.587/2012, foram considerados os seguintes objetivos
gerais para os meios de transporte ativos:
I. Prioridade dos modos de transporte ativos sobre os motorizados;
II. Reconhecimento e valorizao da bicicleta como meio de transporte urbano;
III. Reconhecimento e valorizao do transporte a p.
Alm da participao quantitativa desses modos, cabe ressaltar a sua valorizao
qualitativa na promoo de ambientes urbanos com qualidade e orientado para os
princpios de sustentabilidade e incluso social.
OBJETIVOS ESPECFICOS
Pedestres e ciclistas partilham de uma mesma situao desfavorvel no ambiente
urbano, decorrente da necessidade de convivncia com modos motorizados nos
espaos de circulao, em condio bastante desigual. E cada um desses grupos
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enfrentam situaes particulares, demandando, portanto, polticas distintas e bastante
independentes.
Um nico objetivo foi estabelecido para os dois modos de transporte, tanto para
pedestres quanto para ciclistas, no sentido de se reconhecer, valorizar e estimular o
uso dos meios de transporte ativos. Para isso, foram estabelecidos os seguintes
objetivos especficos:
Implementao de aes de difuso do uso da bicicleta como veculo de
transporte urbano;
Implantao de infraestrutura segura para a circulao de bicicletas;
Implantao de infraestrutura para estacionamento e guarda de bicicletas;
Implantao de infraestrutura adequada para a circulao de pedestres;
PROPOSTAS E PLANO DE AES: MOBILIDADE ATIVA
Os projetos de transporte ativo devem ser complementados com projetos de
drenagem, iluminao, arborizao e sinalizao viria (vertical, horizontal e
semafrica) da rea que est sendo beneficiada. Dentro do projeto de sinalizao
semafrica, necessrio considerar que os tempos do semforo devem ser
calculados de forma a garantir uma travessia segura para todos.
PLANO DE MOBILIDADE A P PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Um subplano
especfico para
reconhecimento,
valorizao e
estmulo ao uso do
modo de transporte
ativo mobilidade a p.
1- Estudos, caracterizao das caladas,
seguindo parmetros como os estabelecidos
pelo ndice de caminhabilidade do ITDP; Todo
o municpio mapeado em LONGO prazo,
porm, em reas prioritrias, definida pelo
Poder Pblico, em MDIO prazo;
MDIO
2- Instituir legislao municipal de CALADAS:
definindo parmetros construtivos, dimenses,
materiais e responsabilidades pela
fiscalizao;
CURTO
3- Disponibilizar a cartilha ilustrada de caladas
em sites, informando sua existncia em carn
de IPTU, contas de gua, alm de canais de
atendimento tcnico populao;
CURTO
4- Solicitar ao Estado a regulamentao de
execuo de caladas com qualidade
urbanstica (seguindo legislao de caladas)
em Avenidas Marginais das rodovias e
estradas intermunicipais;
CURTO
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5- Definir fiscalizao e multa por no execuo
do passeio pblico; CURTO
6- Criao e orientao/sinalizao quanto s
melhores rotas para realizao dos
deslocamentos a p; bem como as rotas
acessveis oferecendo a informao via
aplicativos de planejamento de rotas como o
moovit;
MDIO
7- Designar foco no programa de arborizao:
privilegiando reas com maior utilizao de
modos ativos (pedestres, ciclistas, skatistas,
cadeirantes, etc.);
MDIO
8- Programa para estimular a escolha do
deslocamento a p, que tambm uma forma
de transporte sustentvel;
MDIO
9- Criar programa de caminhadas e corridas de
rua para incentivar e valorizar a mobilidade a
p, por meio de parcerias com Universidades
(estudantes de educao fsica e reas afins)
para viabilizar esses programas;
CURTO
10- Garantir segurana do pedestre nas travessias,
oferecendo maior tempo nos semforos,
possibilitando instalao de lombofaixas em
locais de maior concentrao de pessoas e
locais onde seja tecnicamente vivel sua
implantao;
MDIO
11- Ampliar programa de implantao de Ruas de
Lazer nos finais de semana, com fechamento
de vias para o trfego motorizado, articulado
com a programao cultural, de esportes, de
lazer e educao ambiental em avenidas como
a Naes Unidas, prximo ao Parque Vitria
Rgia, dentre outras;
CURTO
12- Alm das Ruas de Lazer, incentivar pequenas
intervenes temporrias realizadas em ruas
e/ou vagas de estacionamento, em locais
previamente autorizados, com a funo de
apropriao do espao pela populao;
CURTO
13- Implantar sistema para controle de qualidade
da infraestrutura do sistema de circulao a p,
via mapa colaborativo e site, associado ao
Observatrio da Mobilidade.
MDIO
9
PLANO CICLOVIRIO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Um subplano
especfico de aes
e projetos para
implementao de
ciclovias integradas
no municpio, que
reconhea, valorize
e estimule o uso da
bicicleta como modo
sustentvel de se
locomover.
1- Prioridade implantao do traado bsico
em forma de ciclovias, espaos seguros,
exclusivos, substituindo as ciclofaixas
existentes;
MDIO
2- Disponibilizar o traado das ciclovias,
ciclofaixas e ciclorrotas do municpio em
plataformas de planejamento de trajetos
como Google e Moovit;
CURTO
3- Identificar locais estratgicos para
equipamentos e mobilirio urbano, de acordo
com reas disponveis, e proximidade de
prdios pblicos e locais de concentrao
natural de pessoas.
CURTO
4- Apontar locais mais adequados para
construo de bicicletrios (por exemplo, um
container no Terminal Interurbano, no
Calado, dentre outros), equipamentos de
guarda de bicicletas, com
banheiros/vestirios completos;
CURTO
5- Paraciclos em todos os edifcios pblicos; MDIO
6- Sanitrios pblicos; MDIO
7- Bancos e bebedouros; CURTO
8- Incentivar o funcionrio que optar por
deslocar-se diariamente de bicicleta ao
trabalho;
CURTO
9- Todas as decises relacionadas alterao
de trajetos das ciclovias, locao de
equipamentos e mobilirios relacionados
ciclomobilidade, devero ser tomadas em
conjunto com a sociedade civil representada
por ciclistas, por intermdio do Conselho
Municipal de Mobilidade;
CURTO
10- Aderir plataforma colaborativa para receber
pontuao (qualitativa) das ciclovias,
ciclofaixas e ciclorrotas, e posterior acesso
aos usurios.
CURTO
10
Traado prioritrio/Mapa Google. Fonte: Secretaria de Planejamento, 2018
ESTATSTICAS E SISTEMATIZAO
PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Monitoramento e
contagem de
pedestres e ciclistas
em pontos/rotas da
cidade que
forneam subsdios
para tomada de
decises e
desenvolvimento de
planos especficos.
1- Contagem/estatstica de presena de
ciclistas pela cidade; CURTO
2- Contagem/estatstica de pedestres pela
cidade; CURTO
3- Disponibilidade de dados estatsticos
completos para planejamento e
detalhamento das aes;
CURTO
4- Levantamento da declividade das estruturas
ciclovirias existentes e propostas, para
produo de mapa temtico com
classificao desses locais conforme nvel de
dificuldade;
CURTO
5- Viabilizar monitoramento eletrnico atravs
de cmeras e/ou drones, a fim de facilitar
fiscalizao de caladas e ciclovias;
MDIO
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RURAL TRILHAS RURAIS PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Com foco no turismo
rural e atendimento
populao que
mora na regio, e
utiliza as estradas
diariamente em seus
deslocamentos;
1- Mapeamento e atualizao de cadastro das
trilhas rurais; MDIO
2- Publicar mapa atualizado das estradas rurais; MDIO
3- Sinalizao e segurana; CURTO
4- Contagem/estatstica de ciclistas nas trilhas
rurais, com identificao do motivo de seu
deslocamento (trabalho ou lazer);
CURTO
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SERVIOS DE TRANSPORTE URBANO
As propostas para os servios de transporte coletivo urbano, responsvel por
importante parcela dos deslocamentos dirios realizados na cidade, partiram de um
diagnstico contratado atravs da Remodelagem do Transporte Pblico em 2014. Em
virtude de sua atualidade, tomamos por pressuposto sua completa aplicao, partindo
dali as propostas de melhorias do sistema, alm de seguir os objetivos estabelecidos
em nvel nacional, pela Lei Federal n 12.587/2012.
OBJETIVOS GERAIS
Dentre os objetivos da poltica nacional, destacam-se:
I. Prioridade dos modos de transporte coletivo sobre o individual;
II. Integrao entre os modos e servios de transporte urbano;
III. Priorizao de projetos de transporte pblico coletivo estruturadores do
territrio e indutores do desenvolvimento urbano integrado.
A reestruturao pretendida ainda demanda novas aferies ps-implantao da
remodelagem contratada, e tambm estudos para implantao de novos modais, mais
sustentveis. Isso porque no objetivamos apenas melhorar o atendimento
populao, ainda que seja uma de suas principais metas, mas tambm tonar o
transporte pblico mais eficiente e atraente para ocupar um novo papel na estrutura
urbana do municpio. Sem a ampliao da participao dos modos coletivos nos
deslocamentos cotidianos no ser possvel equacionar os principais problemas
existentes de mobilidade.
OBJETIVOS ESPECFICOS
Para orientar as diretrizes, foram estabelecidos os seguintes objetivos especficos:
Reestruturao e racionalizao dos servios de transporte coletivo por
nibus, a fim de melhorar a oferta e a qualidade dos servios para os usurios;
Melhoria da infraestrutura de apoio aos servios de transporte coletivo;
Melhoria da gesto pblica sobre os servios de transporte coletivo;
Estudos e levantamentos para identificar capacidade e demanda para
implantao de novos modais, visando crescimento sustentvel do municpio.
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PROPOSTAS E PLANO DE AES: SERVIOS DE TRANSPORTE URBANO
REESTRUTURAO TRANSPORTE COLETIVO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Propor alternativas
alta velocidade
nibus (para
garantir o tempo
do trajeto), os
recortes dos
trajetos; bem como
o excesso de
paradas.
1- Estudo das linhas e seu histrico, utilizando
dados do diagnstico da Remodelagem do
Transporte Pblico apresentado em 2014
(anexo);
CURTO
2- Realizao de pesquisas de satisfao do
usurio de forma continua e constante; CURTO
3- Estabelecer distncia mnima de 500 metros
entre as paradas; de nibus conforme
orientao da Organizao Mundial da Sade,
salvo casos especiais, como topografia,
acessibilidade e viabilidade;
MDIO
4- Realizar um estudo geogrfico e topogrfico da
malha urbana viabilizando novos meios e
alteraes dos sistemas para o transporte
coletivo;
CURTO
5- Instalao de sinalizao ttil em pontos de
parada, e braile nos pontos da rea central e
prximo a usurios dessa demanda,
acompanhado de um estudo preliminar e
indicao dos setores e responsveis pela
viabilidade tcnica e implantao;
MDIO
6- Viabilizar Maior oferta/diminuio do tempo de
espera pelos nibus; CURTO
7- Implantar corredores de nibus em horrios de
pico, ofertando agilidade; CURTO
8- Melhoria na aplicao dos programas de
atendimento a pessoa idosa, em consonncia
as diretrizes do programa de reciclagem dos
condutores das empresas operadoras, com o
propsito de obter o selo intermedirio
Programa Amigo do Idoso.
CURTO
As diretrizes urbansticas referem-se ao potencial futuro que emerge com a
implantao das infraestruturas de mobilidade urbana, segundo o conceito de
transporte como indutor de crescimento. O desenvolvimento urbano sustentvel e
criao das faixas exclusivas de transporte coletivo podem ser compreendidos como
elementos centrais de projetos de interveno urbana amplos e integrados s aes
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habitacionais ou ambientais, que visem a dinamizao econmica e social e
qualificao dos espaos da cidade.
RENOVAO DA FROTA DE NIBUS PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Reviso do contrato:
mais cuidado no
estabelecimento dos
itens obrigatrios,
com regras e prazos
para troca completa
da frota.
1- Reviso da drenagem urbana para permitir o
trfego de nibus com piso mais baixo, que
conforme especifica a NBR 15570, seria com
altura de 37 cm, e tolerncia de 5% (os de
piso alto existentes na atual frota possuem 92
cm de altura);
LONGO
2- Definio de parmetros e prazos para a
completa renovao da frota de nibus
urbano de maneira constante e permanente,
cumprindo o estabelecido no contrato vigente;
CURTO
3- Caractersticas: maior largura de catraca; piso
rebaixado (ausncia de degraus na entrada
do nibus); wi-fi; ar condicionado;
LONGO
4- Incentivar estudos sobre a viabilidade da
circulao de veculos menos poluentes. LONGO
TECNOLOGIA NO TRANSPORTE PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
H diversas
maneiras de tornar
o transporte
pblico mais
eficiente e eficaz,
utilizando de
tecnologia.
1- Carto bilhete integrao: mais pontos de
venda e recarga dos cartes, aceitando opes
de recarga via carto de credito/debito,
transferncia bancaria e boleto;
CURTO
2- Impresso de vales para o troco de bilhetes
pagos em dinheiro, que podero ser trocados
em determinados pontos de troca para fins de
agilidade;
MDIO
3- Integrao de horrio com transportes
intermunicipais regionais, essencialmente
cidades com comprovados deslocamentos
dirios como Piratininga, Agudos, Pederneiras,
etc.;
CURTO
4- Mais informao e instruo ensinando o uso
do carto e tecnologia; e mapas do entorno
acessvel por caminhada, tabelas horrias,
tabelas de frequncia e itinerrios das linhas
CURTO
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contextualizados nos pontos e interesse da
cidade;
5- Aplicativo e/ou site que permita, com cdigo de
acesso, visualizar valor disponvel no carto, e
carga atravs de cadastramento de carto;
CURTO
6- Garantir implantao de sistema dinmico, que
contempla desde painis eletrnicos at
aplicativos online, com informaes em tempo
real contemplando horrio de chegada dos
prximos veculos e destinos, bem como avisos
sobre interrupo no sistema;
LONGO
7- Qualificao do transporte coletivo atravs de
informaes em tempo real aos usurios
(equipamento GPS na frota).
CURTO
NOVOS MODAIS PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
O Planejamento do
transporte pblico,
sustentvel e
moderno, se
priorizado, gera
economia e
proporciona
facilidade em
negociaes
futuras.
1- Um EVTEA Estudo de viabilidade tcnico,
econmica e ambiental que ser capaz de
determinar possveis modais para atendimento
demanda do municpio no futuro;
LONGO
2- EVTEA de VLT Diesel utilizando os trilhos e
reas federais; CURTO
3- EVTEA de VLT tipo bonde nos deslocamentos
da regio centro expandido; CURTO
4- EVTEA de telefrico prximo do Parque do
Castelo, interligando para pessoas, o Jardim
Bela Vista ao Parque So Geraldo.
LONGO
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SISTEMA VIRIO E INFRAESTRUTURA
A legislao federal que estabelece diretrizes da Poltica Nacional de Mobilidade
prope que pensemos em uma maneira de equalizar os investimentos em
infraestrutura viria, uma vez que muito j foi feito para os modos motorizados, e
quase nada para os modais ativos. Considerando que os investimentos para os
modais ativos so muito mais baixos que para o motorizado; considerando ainda que
do conhecimento de todos que estruturas virias no solucionaro o problema de
excesso de carros e trfego; e principalmente, que o Plano objetiva o equilbrio na
disponibilizao de equipamentos e infraestrutura para os diversos modais, as
propostas no esto pautadas em grandes transformaes urbanas.
A humanizao de nossa cidade mais urgente que a construo de grandes novas
avenidas. Com esse pensamento, sempre que estruturas virias (calha viria) foram
propostas, que estas sejam essencialmente para aumentar a qualidade do transporte
pblico coletivo. No mais, cabe a busca por melhorias das estruturas existentes.
OBJETIVOS GERAIS
So objetivos gerais para a reorganizao do sistema virio e da circulao:
I. Melhorar as condies gerais de acessibilidade e de circulao, contribuindo
para a melhoria da qualidade de vida da populao e aumento da eficincia
da economia urbana;
II. Definir um sistema virio estruturador do deslocamento de pessoas, bens e
mercadorias, com qualidade, segurana e fluidez;
III. Orientar os investimentos pblicos e privados (PPPs) na expanso e
melhorias da infraestrutura viria;
IV. Contribuir para a construo de um modelo de mobilidade urbana sustentvel
para Bauru.
A maior dificuldade em definir um sistema virio estruturador dos deslocamentos
internos e de passagem se deve principalmente existncia de barreiras fsicas,
naturais e construdas, mas tambm pela configurao de um rede desarticulada e
descontinuada. Solues advindas de grandes intervenes sempre esbarram
necessidade de desapropriaes e elevados custos de obra viria.
Nesse contexto, preciso acrescentar que os principais eixos virios que promovem
a ligao inter bairros, so tambm locais naturais de concentrao de atividades,
polarizando os equipamentos de servios e comrcio. Portanto, o sistema virio
estrutural no pode ser considerado apenas como um conjunto de vias destinado
passagem, mas deve integrar a relao indissocivel entre circulao e uso do solo.
O Plano Diretor j props integrao do sistema virio em 2008, mas j hora de
atualizarmos as necessidades do municpio.
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Mapa sistema virio. Fonte: Cartografia Plano Diretor Participativo, 2008
OBJETIVOS ESPECFICOS
Alguns objetivos especficos foram estabelecidos para os investimentos no sistema
virio:
Estruturao de uma malha articulada e hierarquizada, com a superao das
barreiras que historicamente segmentaram o tecido urbano;
Melhoria do desempenho operacional do sistema virio existente;
De acordo com a Lei Federal n 12.587/2012, os projetos de mobilidade urbana devem
priorizar: transporte ativo em primeiro lugar, transporte coletivo em segundo lugar, e
por ltimo, transporte privado. Nesse contexto, nos novos projetos de transporte ativo,
o nmero de faixas para o trfego misto (incluindo estacionamento) deve diminuir ou,
no mximo, permanecer igual. Isso significa que no h aumento de faixas para o
trfego misto.
As faixas de trfego misto devem possuir larguras entre 2,70 e 3,50 m. faixas com
3,50 m de largura devero ser utilizadas apenas em vias expressas ou quando h
fluxo intenso de caminhes e/ou nibus. Larguras inferiores a 3 m devem ser
preferencialmente utilizadas em vias residenciais de acesso local. Para vias coletoras
e arteriais, larguras entre 3 e 3,30m podem ser utilizadas sem que haja prejuzo no
fluxo de veculos. Faixas mais estreitas induzem a velocidades mais baixas,
aumentando a segurana viria. A largura de uma faixa dedicada ao nibus deve estar
entre 3,20 e 3,70m, dependendo da velocidade projetada para a via.
As faixas de estacionamento em via pblica devem possuir entre 2,20 e 2,70m de
largura, e no podero reduzir espao de infraestrutura para pedestres, ciclistas e
sistemas de transporte coletivo ao serem implantadas.
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PROPOSTAS E PLANO DE AES: SISTEMA VIRIO E INFRAESTRUTURA
URBANIZAO DE VIAS DE ACESSO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Vias de acesso
so como
estradas em
meio urbano,
onde h
presena de
pedestres e
moradias, que
sofrem com a
escala do
sistema virio,
onde faltam
caladas,
arborizao,
iluminao
pblica, faixas de
travessias,
moderadores de
velocidade, etc
1- Solucionar problema de falta de travessias entre
Parque So Geraldo e Jardim Bela Vista aps
implantao da Avenida Naes Norte, com
prioridade no atendimento a pedestres e ciclistas;
MDIO
2- Solicitar ao Estado, soluo para o acesso de
pedestres e ciclistas (prioritariamente) no trevo da
Rodovia Marechal Rondon que d acesso ao
Mary Dota, uma vez que a ligao com Av. Dr
Nuno de Assis oferece severos riscos, at mesmo
ao veculo motorizado;
MDIO
3- Analisar a vocao das vias projetadas no plano
diretor para duplicaes ou melhorias e elaborar
projetos eficientes considerando o pedestre e o
seu acesso ao sistema de transporte pblico;
CURTO
4- Implementar instrumentos urbansticos e polticas
urbanas visando assegurar investimentos
exclusivos na urbanizao de vias de acesso na
melhoria do sistema virio.
CURTO
SISTEMA VIRIO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Definio de diretrizes
em marco regulatrio,
para projetos de
interveno em vias
existentes, e inclusive
para projetos de
ciclovias e/ou aumento
de caladas,
fornecendo subsdios
para os projetos virios.
1- Criar normativas, preferencialmente na
legislao de parcelamento, uso e
ocupao do solo, para que os novos
projetos contemplem sistemas virios e
caladas, sendo prioritrio o acesso do
pedestre ao transporte coletivo, para isso
prevendo caladas adequadas, rotatrias e
conexo dos novos empreendimentos a
malha urbana.
CURTO
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PAVIMENTAO COMPATVEL EXIGNCIA DA VIA
PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
As condies do
pavimento so
importantes para o
conforto dos
usurios, a
durabilidade da frota
e a imagem do
sistema;
1- Mapeamento das avenidas que concentram
trnsito de transporte coletivo para que se
tornem prioridades de investimento. E por
meio de programas do Governo Federal,
como por exemplo, PAC mobilidade,
implantar pavimento rgido nos corredores de
transporte pblico;
CURTO
ESTUDOS TCNICOS E PROJETOS
PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Execuo ou
contratao;
1- Crrego gua do sobrado, rotatria no incio da
Av. Duque de Caxias (Praa Chujiro Otake),
Avenida da gua Comprida, dentre outros;
MDIO
2- Centro: estudo tcnico para viabilizao de
projeto de anel virio, prevendo limitao de
horrios de veculos, com a finalidade de facilitar
o cruzamento do transporte pblico e acesso a
equipamentos pblicos;
MDIO
3- Estrangulamento na Av. Waldemar G. Ferreira; CURTO
4- Estrangulamento do acesso ao Mary Dota, na Av.
Dr. Nuno de Assis; CURTO
5- reas dos parques lineares j delimitados desde
o Plano Diretor, infraestrutura cicloviria, vias
exclusivas de pedestres e recuperao de mata
ciliar para preservao das margens dos rios, nos
fundos de vale.
CURTO
MODERAO DE VELOCIDADE E TRFEGO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Podem ser desde
alteraes da geometria
da via; alteraes no
pavimento; dispositivos
de reduo de
1- Definir locais com grande presena de
pessoas, para analisar e estudar a
possibilidade de implantao de
moderadores como faixas elevadas de
travessia (lombofaixas), plats, chicanas e
CURTO
20
velocidade; sinalizao
de trnsito; utilizao
de mobilirio urbano e
vegetao contribuindo
para a segurana,
orientao e bem estar
de todos aqueles que
circulam no ambiente
urbano, ordenando os
fluxos.
extenso de meio fio em locais onde
houver oferta de transporte pblico, no
centro da cidade, incluindo escolas e
hospitais (usurios com limitaes),
chamando ateno do motorizado para
preferncia do modal ativo no local;
considerando a questo da drenagem;
2- Mapear locais com exclusivo trfego local,
para criao das zonas 30; CURTO
3- Definir larguras apropriadas conforme o
projeto do local: diferentes velocidades,
diferentes larguras de faixas: relacionar a
largura com velocidade a ser praticada
minimiza intervenes com moderadores
de trfego nas vias;
MDIO
DEFINIES:
Lombofaixas ou faixas elevadas de pedestres: determinar caractersticas da via e
trfego a fim de autorizar sua instalao; devem permitir que a altura da travessia seja
igual da calada, desde que no exceda 15cm. A largura da plataforma deve variar
entre 4 e 7 m. a inclinao da rampa de entrada do trfego motorizado s faixas
elevadas deve variar entre 5 e 10%. A plataforma da faixa elevada deve ter uma
inclinao para drenagem de, no mximo 5% do centro da travessia para a sarjeta da
rua. A linha de reteno deve ser implantada a uma distncia mnima de 50 cm do
incio da rampa.
Plats:elevao de todas as faixas das esquinas, e centro do cruzamento, de maneira
que tudo fique elevado em um plat (conforme figura abaixo).
21
Chicanas: so desvios artificiais criados para alterar a trajetria retilnea dos
condutores com o objetivo de desacelerar o trfego motorizado. Configuraes tipo
zigue-zague despertam a ateno dos condutores e os foram a reduzir a velocidade;
Extenso de meio-fio: so avanos da calada geralmente em intersees que
reduzem a distncia da travessia, diminuindo assim a exposio dos pedestres. Alm
disso elas previnem fisicamente o estacionamento irregular perto das intersees e
travessias. A largura da extenso do meio-fio deve variar entre 2,20m e 2,70,
acompanhando as faixas de estacionamento. O comprimento da extenso deve ser
de, no mnimo, 10m (vide figura abaixo).
A utilizao de tcnicas de moderao de trfego e de velocidade deve ser aplicada
em condies e situaes apropriadas (pontos, trechos ou reas crticas que
apresentem elevados nmeros de acidentes e/ou volume de veculos em reas
indesejveis), de forma isolada ou em conjunto.
Principal objetivo propiciar deslocamentos contnuos, sem interrupo, com
acessibilidade e mais agradveis. Mas tambm melhora a segurana viria, reduzindo
o trfego de passagem e velocidade dos veculos, criando, dessa maneira, mais
espao para pedestres e ciclistas sejam moradores locais, sejam os de passagem
alm de melhorar, ainda, as condies ambientais atravs da reduo dos nveis de
rudos, vibrao, da emisso de gases de efeito local e estufa, e implantar ambientes
mais aprazveis aos deslocamentos dos pedestres.
Essas aes tm por finalidade promover a reduo dos conflitos entre os diferentes
modos de transporte que interagem nos ambientes urbanos, tornando-os mais
agradveis e adequados circulao de pessoas. Sem esquecer de priorizar os
modos de transporte ativo mediante solues diversas que reduzem acidentes de
trnsito. necessrio intervir no desenho do sistema virio urbano, para induzir os
motoristas a um comportamento seguro no trnsito.
22
SINALIZAO E TECNOLOGIA PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Programas de
sinalizao devem ser
contnuos e frequentes,
uma vez que as cidades
esto sempre em
processo de expanso;
Pedestres e ciclistas no
possuem sinalizao
exclusiva em nenhuma
rea do municpio;
Tecnologias possibilitam
vigilncia e sensao de
segurana nas regies
mais vulnerveis da
cidade.
1- Programa de aquisio de placas para
sinalizar nomes de ruas; CURTO
2- Pintura de faixas de pedestres verificar
possibilidade de utilizao de pintura
extrudada (maior durabilidade), em
locais estratgicos e maior demanda de
travessia de pedestres;
CURTO
3- Sinalizao viria para pedestres e
ciclistas (em nvel e qualidade diferente
do padro utilizado para sinalizao
viria para motorizados);
CURTO
4- Sinalizao viria: caminhos
alternativos; CURTO
5- Cobrar do Estado a implantao de
vdeomonitoramento na rea central,
prximo dos pontos de parada do
transporte, em espaos de permanncia
e ao longo de ciclovias e vias exclusivas
de pedestres.
CURTO
RURAL MANUTENO DE ESTRADAS RURAIS PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Boas estradas rurais
dependem de operaes
de manuteno
peridicas, para garantir
trnsito desimpedido
entre meios urbano e
rural.
1- Mapeamento das estradas, com larguras
e faixas no edificantes; CURTO
2- Regulamentao das estradas
existentes (aps incluso da faixa
adicional, etc);
CURTO
3- Sinalizao adequada s vias rurais. MDIO
As estradas so utilizadas para escoamento de produo agropecuria e orgnica,
para venda/consumo no municpio. Tambm garantem acesso escolas, sade e aos
servios urbanos, populao que reside em meio rural.
23
EDUCAO, SADE PBLICA E MEIO AMBIENTE
A mobilidade um direito fundamental garantido pela constituio. Ainda hoje, o modo
como as pessoas se deslocam urbanamente, ainda no suficientemente seguro. Os
acidentes em trnsito geram grandes custos sociedade.
Os acidentes de trnsito devem ser compreendidos como problemas de sade
pblica. Portanto, devem ser enfrentados pelo poder pblico. Por esse vis, entende-
se tambm a mobilidade como um fenmeno social que engloba reas como sade,
planejamento urbano, transporte, trnsito de pessoas e veculos, legislao e,
sobretudo a educao atuando de estratgias conjuntas para minimizar este impacto
social.
O trnsito um tema complexo e deve ser abordado como poltica pblica. Esta viso
requer uma abordagem educacional que trate o tema de modo transversal
favorecendo a aquisio de conhecimentos formais e sistematizados, a partir da
realidade local e possibilitando a comparao com outras realidades.
Cabe aos gestores pblicos fomentar polticas que possibilitem aes educativas,
assim como estabelecer parcerias entre as secretarias, diretorias ou departamentos
de educao. Em contrapartida os setores educacionais promovero aes a partir de
princpios orientadores de forma a desenvolver competncias e habilidades que
subsidiem a aprendizagem dos alunos. Tambm, em regime de colaborao, estas
parcerias podero sugerir metodologias de educao para o pblico.
OBJETIVOS GERAIS
So objetivos gerais para a reorganizao do sistema virio e da circulao:
I. Promover educao para uma circulao segura em todos os modos de
deslocamento dos cidados.
II. Reconhecer a educao para o trnsito como fator de segurana pessoal e
coletiva;
III. Identificar as caractersticas de mobilidade local e sua estrutura;
OBJETIVOS ESPECFICOS
Colaborar para a formao de comportamentos que proporcionem aos
cidados compromisso com a segurana no trnsito;
Desenvolver nas crianas e jovens a percepo de risco de forma adequada
s caractersticas cognitivas e psicomotoras e s possibilidades de
aprendizagem a cada faixa etria;
24
PROPOSTAS E PLANO DE AES: EDUCAO, SADE PBLICA E MEIO
AMBIENTE
MANUAL DE ARBORIZAO URBANA PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Bauru possui
manual (com
orientaes sobre
como realizar o
plantio das
mudas), e divulga
lista com espcies
para caladas com
fiao e sem
fiao. Mas diante
das necessidades
atuais, isso j no
mais suficiente;
1- Elaborao e implementao do Plano Diretor
de Arborizao Urbana, incluindo:
a) Programa de catalogao/cadastramento das
espcies arbreas dos eixos e corredores de
transporte pblico urbano;
b) Definio de espcies adequadas para plantio
conforme as diversas situaes: prximo a
pontos de parada de nibus (copa
verticalizada), caladas estreitas, faixas
verdes entre ciclovias e caladas, para maior
sombreamento em locais de permanncia,
etc;
MDIO
PRAAS E ESPAOS DE PERMANNCIA PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
Projetos prioritrios
para os locais com
maior concentrao
de pessoas,
prximos trajetos
exclusivos de
pedestres que
funcionaro como
espaos de
permanncia, e na
proximidade de
espaos pblicos e
com grande atrao
de pblico;
1- Atualizao do mapeamento das praas e
espaos de permanncia que estejam
prximos s vias exclusivas de pedestres e
ciclovias;
CURTO
2- Programa de plantio de rvores para que estes
espaos forneam sombreamento to
necessrio em meio s prticas de atividades
fsicas e deslocamentos de modal ativo;
CURTO
3- Na revitalizao desses espaos, priorizar a
construo e manuteno de equipamentos
como sanitrios pblicos, instalao de
mobilirio (bancos e bebedouros), iluminao
em LED, e, primordialmente, plantio de
rvores;
MDIO
25
COMRCIO E SERVIOS EM ESPAOS PBLICOS
PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
O comrcio informal no
pode ser visto como
prejudicial, ele pode ser
benfico para a cidade;
mas no pode permanecer
sem regulamentao,
acontecendo da maneira
irresponsvel como est.
1- Regulamentar o comrcio informal em
todos os espaos pblicos como
praas, caladas, etc.;
CURTO
2- Criar um canal de comunicao para
participao efetiva da sociedade na
fiscalizao da ocupao do espao
pblico.
CURTO
CAMPANHAS DE EDUCAO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
As campanhas devero,
por meio de parcerias,
abranger propostas que
incentivem a mudana de
cultura em mobilidade,
no somente na rea de
educao para o trnsito,
mas campanhas
multidisciplinares em
atividades relacionadas ao
tema como sade pblica,
acessibilidade, cidadania,
etc.
1- Orientao quanto s paradas em locais
proibidos, bem como reforo a regras de
circulao;
CURTO
2- Estimular campanhas permanentes de
ateno a condutor de motos; promover
maior eficincia na fiscalizao no
trnsito de motos;
CURTO
3- Estimular estabelecimentos comerciais
a liberar utilizao de sanitrios um
custo simblico;
CURTO
4- Desenvolvimento de campanha de
orientao e proteo ao pedestre,
enfatizando a preferncia de travessia
de pedestres na faixa, respeitando a
sinalizao semafrica;
CURTO
5- Criar programas de treinamento aos
motoristas prestadores de servios de
transporte coletivo sobre respeito aos
ciclistas no compartilhamento da rua
sob a responsabilidade da EMDURB;
CURTO
6- Criar campanhas educativas orientadas
para usurios de modos motorizados
para respeito ao ciclista no
compartilhamento da rua;
CURTO
7- Desenvolver campanhas para
diminuio de trotes nos servios de
urgncia e emergncia;
CURTO
26
8- Criar campanha para motivar os
cidados a realizarem trechos de seu
percurso p ou de bicicleta e para que
se sintam responsveis pela
manuteno dessa nova paisagem
urbana, corrigindo assim a injustia
histrica de disponibilizar a maior parte
do espao pblico para circulao e
estacionamento de automveis;
CURTO
9- Estimular as empresas do municpio a
oferecerem campanhas de preveno
em acidentes de trnsito;
CURTO
10- Desenvolvimento de campanhas de
cidadania relacionadas ao uso do
transporte coletivo por meio de manual
de boas prticas;
MDIO
11- Sensibilizar a sociedade quanto
poluio do ar causada pelos
transportes motorizados, por meio de
atividades educativas;
CURTO
12- Estimular as empresas e rgos
pblicos a implantar horrios
alternativos de trabalho visando a
melhoria do transito em horrios
considerados de pico;
CURTO
13- No ms de Setembro, promover
discusses sobre o avano da
preveno de acidentes no trnsito,
envolvendo Conselhos Municipais,
rgos e entidades de atendimento a
vtimas de traumas;
CURTO
14- O Municpio de Bauru dever propor
parcerias aos rgos do poder pblico
de qualquer esfera de atuao para
promoo de atividades de preveno
de acidentes de trnsito e mobilidade;
CURTO
15- Criar campanhas educativas
direcionadas aos ciclistas sobre o
respeito ao compartilhamento da rua e
regras de trnsito;
CURTO
16- Estimular a prtica da carona solidria,
com vistas a diminuio da circulao
de veculos;
CURTO
27
17- Sugerir ao SEST/SENAT a
complementao prtica ao curso
terico para conduo de veculos de
urgncia e emergncia e transporte
coletivo;
CURTO
18- Sugerir tempo de experincia mnima
para a contratao de condutores de
veculos de urgncia e emergncia e
transporte coletivo.
CURTO
DIRETRIZES PARA EDUCAO NO TRNSITO E MOBILIDADE PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
O desenvolvimento de
atividades de educao
para o transito e
mobilidade deve
transformar o estudante
em um agente ativo no
processo
ensino/aprendizagem e
que contribua para a
adoo de
comportamentos humanos
no trnsito e para a
mudana de
comportamentos de risco,
dever ter como meta
contribuir para o processo
de formao de cidados
conscientes de sua
responsabilidade individual
e respeitadores dos
direitos dos outros.
1- Instituir um processo permanente de
educao para o trnsito e Mobilidade
promovendo a intersetorialidade no
tratamento do tema;
CURTO
2- Colaborar para a formao de
comportamentos que proporcionem
segurana no trnsito;
CURTO
3- Estimular mudana cultural e
comportamental sobre o transporte das
crianas nas famlias;
CURTO
4- As atividades de educao para o
trnsito e Mobilidade devero atender
s suas peculiaridades, que exigem
uma sensibilizao quanto aos seus
aspectos ticos, importncia da
cooperao no trnsito, ao respeito aos
direitos de todos.
CURTO
28
INFRAESTRUTURA PARA EDUCAO E PLANEJAMENTO PRAZO
O QUE : CONJUNTO DE AES APROVADAS:
O Municpio de
Bauru dever
desenvolver
medidas de apoio
as atividades de
educao no
trnsito e
mobilidade, bem
como melhorar a
infraestrutura
oferecida,
buscando parcerias
entre Poder Pblico
e Sociedade Civil.
1- Melhoria nas atividades de educao para o
trnsito e mobilidade, com instalaes em local
apropriado para acomodao de circuitos de
trnsito, realizao de palestras, etc.;
CURTO
2- Disponibilizao de dados estatsticos
completos para planejamento de aes; CURTO
3- Ampliao de repertrio e conhecimentos
sobre o tema por meio de criao de grupos de
trabalho especficos visando a integrao das
instituies de ensino no municpio;
CURTO
4- Capacitao dos profissionais de educao
municipal para que possam desenvolver
atividades de educao no trnsito e mudana
da cultura de mobilidade dentro das atividades
curriculares.
CURTO
Campanhas educativas e de sensibilizao, em conjunto com medidas moderadoras
possibilitam o aumento do convvio social nos espaos pblicos com qualidade,
conforto e segurana. Assim, d-se incio a um ciclo virtuoso onde a convivncia gera
um maior interesse e cuidado na construo e manuteno do espao pblico, que
por sua vez, estimula a convivncia e sua apropriao pelos cidados.
Esta uma maneira de motivar os cidados a realizarem trechos de seu percurso
p ou de bicicleta e para que os demais usurios se sintam responsveis pela
manuteno dessa nova paisagem urbana, corrigindo assim a injustia histrica de
disponibilizar a maior parte do espao pblico para circulao e estacionamento de
automveis.