PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - Notícias · – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.....139 20.3.2. – Projeto de Intervenção da ... – Projeto de Leitura –
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Não tenho dúvidas, um país se faz com homens e livros.
Nos livros está fixada toda a experiência humana. É por meio deles que os avanços do espírito se perpetuam.
Editar é o que existe de mais sério para um país.
Editar significa multiplicar as idéias ao infinito e transformá-las em sementes soltas ao vento, para que germinem onde quer que caiam.”
Monteiro Lobato
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SUMÁRIO
I. – INTRODUÇÃO.........................................................................................................................006
1.1. – JUSTIFICATIVA/APRESENTAÇÃO.. ................................................................................006 1.2.- Objetivos gerais do Projeto Político-Pedagógico......................................................................006
II. - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................007
III. - DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR........................................................................................008
3.1. – Organograma da Organização Escolar.....................................................................................008
IV. - MARCO SITUACIONAL .....................................................................................................008
4.1. – Histórico do Estabelecimento .................................................................................................010
4.2. – Patrono do Colégio – Monteiro Lobato...................................................................................012
4.3. – Hinos do Colégio.....................................................................................................................015
4.4. – Histórico dos Diretores do Colégio.........................................................................................017
4.5. – Caracterização da comunidade................................................................................................017
4.11.3. – Horário de Funcionamento.................................................................................................023
4.11.4.- Cronograma das atividades de contraturno...........................................................................025 4.11.5. – Organização do Trabalho Pedagógico................................................................................026
V. – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ..............................................................................028VI. – Relação do corpo docente e Técnico Administrativo..........................................................0306.1 Equipe Técnico Pedagogico.....................................................................................................0316.2 Equipe Administrativa..............................................................................................................0316.3 Equipe de Apoio.......................................................................................................................0326.4 Docentes lotados no Estabelecimento.....................................................................................0326.5 Quadro da Direção e Equipe Pedagogica...............................................................................0336.6 Quadro do Corpo Docente.......................................................................................................0346.7 Quadro Agentes Educacionais I eII......................................................................................037
VII. – MARCO CONCEITUAL.....................................................................................................0387.1. – Filosofia e Princípios da Escola...............................................................................................039
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7.2. Princípios da gestão democrática...............................................................................................044VIII - MARCO OPERACIONAL........................................................................................045
8.1. – Organização do Tempo Escolar...............................................................................................048IX. – Atividades Escolares em geral e as Ações Didáticas/Pedagógicas......................................0499.1. – Processo de Avaliação, Classificação e Promoção..................................................................0509.2. – Sistema de Avaliação ..............................................................................................................0519.3. – Da Promoção............................................................................................................................0549.4. – Recuperação de Estudos...........................................................................................................0569.5. – Conselho de Classe...................................................................................................................058X. – HORA ATIVIDADE................................................................................................................061XI. – INSTÂNCIAS COLEGIADAS..............................................................................................06311.1.3. – Conselho Escolar do C.E.M.L.............................................................................................06311.2.2. – APMF/ C.E.M.L..................................................................................................................06711.3.3. – GRÊMIO/ C.E.M.L.............................................................................................................071XII. – ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE.......................................07612.2.- INFORMATIVO AOS PAIS/ RESPONSÁVEIS...................................................................078XIII. – PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO...................................................................................079XIV. – PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA......................................................08214.3. – FICA COMIGO.....................................................................................................................084XV. – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO......................................................................................086XVI. – PLANO DE AÇÃO / EQUIPE PEDAGÓGICA...............................................................087XVII – ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curriculares em CONTRATURNO...............09417.1. - Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Periódicas...................................09617.1.2 – ESPORTE PARA TODOS...................................................................................................09617.1.3 - PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR.......................................................................09817.2 -Atividade Complementar Curricular em Contraturno Permanente.........................................10017.2.1-Aprofundamento da Aprendizagem:Português.......................................................................10017.2.2- Aprofundamento da Aprendizagem:Matemática...................................................................10217.2.3-Iniciação a Pesquisa em Geografia na Escola.........................................................................10417.2.4-Meio Ambiente:Horta na Escola.............................................................................................10717.2.5-Cultura e Arte:Fanfarra na Escola...........................................................................................11117.3 -Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI..........................................................................11317.4. - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM..............................................................................11417.5. – CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas...........................................................017XVIII. – INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL.......................................12318.2. – SALA DE RECURSOS.........................................................................................................125XIX. – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.......................................................................................130XX. – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA para professores e funcionários.................13620.3. – PDE DO COLÉGIO/2011......................................................................................................13920.3.1. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE MATEMÁTICA..........................................13920.3.2. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................14320.3.3. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA..........................144XX1. – PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA...................14721.1. – OBMEP – Olimpíada de Matemática.....................................................................................14721.2. – ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio..........................................................................149
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21.3. – Prova Brasil...........................................................................................................................15021.4.- Agenda 21 ...............................................................................................................................151XXII. – PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS - SOCIAIS /MEC/SEED;ESCOLA...............15222.1. – Bolsa Família..........................................................................................................................15222.2. – Leite das crianças...................................................................................................................152XXIII. – PROJETOS CURRICULARES COMPLEMENTARES EDUCACIONAIS / PEDAGÓGICOS - INSTITUCIONAIS ........................................................................................15323.1. – Projeto de Leitura – Biblioteca...............................................................................................15423.2. – Laboratório de Física/ Química e Biologia. ....................................................................... 15523.3. -Laboratório de Informática...................................................................................................155XXIV. – LINHA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS/ Eventos festivos/cívicos/esportivos...........15524.4. – Parcerias Institucionais ..........................................................................................................158XXV. – MATRIZ CURRICULAR.................................................................................................15925.2. – Matriz Curricular do Ensino Fundamental – Instrução 008/2011..........................................16525.3. – Matriz Curricular do Ensino Médio – 2011...........................................................................166XXVI. – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..............................................................167XXVII. – CURRICULO BÁSICO DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................................169XXVIII. – CURRÍCULOBÁSICO DO ENSINO MÉDIO...........................................................170XXIX. – PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO MÉDIO..............................................................................................................................17129.3. – CURRÍCULO / LDBEN 9394/96..........................................................................................172XXX. – PROPOSTAS CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO..............................................................................................................................17530.1. – ARTE......................................................................................................................................17530.2. – BIOLOGIA.............................................................................................................................18730.3. – CIÊNCIAS..............................................................................................................................19130.4. – EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................................20730.5. – ENSINO RELIGIOSO...........................................................................................................21530.6. FILOSOFIA.............................................................................................................................22230. 7. – FISICA..................................................................................................................................22830.8. – GEOGRAFIA.........................................................................................................................23230.9. – HISTÓRIA.............................................................................................................................24530.10. – LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL...................................................25330.11. – LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS..........................................................26930.12. – LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................................................28330.13. – MATEMÁTICA..................................................................................................................29130.14. – QUÍMICA...........................................................................................................................30930.15. – SOCIOLOGIA.....................................................................................................................314XXXI. – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................................................................................................................318XXXII. – REFERÊNCIAS .............................................................................................................321XXXIII.ANEXOS.............................................................................................................................322
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I. - INTRODUÇÃO
1.1. JUSTIFICATIVA /APRESENTAÇÃO
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, em seu artigo 12. os
Estabelecimentos de Ensino, respeitada as normas comuns e as do seus sistema de ensino,
terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica; e no seu Artigo 13. os
docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino.
A direção juntamente com o corpo administrativo, docente e discente,
elabora o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual
“Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio.
O Projeto Político Pedagógico foi construído após profundas reflexões
sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e a definição de
metas, caminhos e ações a serem empreendidas por todos os educadores envolvidos no
processo educativo.
A escola não está alheia aos acontecimentos sociais, por isso, no processo
de elaboração foram considerados aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade no
qual a comunidade escolar está inserida. O projeto pedagógico foi concebido de acordo com
um compromisso político e pedagógico coletivo contando com a participação efetiva da
direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, comunidade e alunos, no sentido de
definir as ações educativas de acordo com as características desta escola.
Este projeto almeja preparar progressivamente o educando para o acesso
sistemático ao conhecimento, para a compreensão dos problemas humanos, para a vida
cidadã, para o trabalho e para sua inserção plena na sociedade como um indivíduo crítico e
participante.
1.2.- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico escolar supõe reflexão e discussão
crítica sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de
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intervenção, buscando a transformação da realidade social, econômica, política, educacional e
cultural.
É papel da escola oferecer condições para que o aluno se desenvolva de
forma responsável e autônoma, visando o despertar da consciência crítica, para que possa
interferir na realidade social, garantir os conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados
pela humanidade, de forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus estudos e
consequentemente, ao seu sucesso como cidadão.
A Instituição escolar busca orientar e preparar o aluno para a dimensão social
do trabalho e para a produção de conhecimentos que lhe permitam o seu ingresso e
aprimoramento profissional.
Este projeto tem por finalidade cumprir os preceitos estabelecidos na
legislação em vigor, LDB nº 9394/96, buscando tornar realidade uma educação que tenha
como marca dar sentido aos saberes escolares, preparando para a integração no aluno na
sociedade.
Pela RESOLUÇÃO Nº 3011/2011 – GS/SEED/PR. Curitiba. 22 de julho de
2011, o Secretário de Estado da Educação em Exercício Jorge Eduardo Wekerlin, resolve:
-delegar a elaboração e execução do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e sua
regulamentação no Regimento Escolar, conforme os dispositivos legais.
A INSTRUÇÃO Nº 009/2011 – SUED/SEED/PR – Institui no inciso 5, a
competência das Instituição de Ensino em elaborar o Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica e Regimento Escolar
II. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Escola: Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Rua Antônio de Paiva Júnior, 300 – Jardim Estoril
Suzana Luzia Marques Fioravanti: Coordenadora Pedagógica; Olga Maria Silva Mattos:
Orientadora Educacional; Magali Petri Costa: Secretária; Regina Fátima Carvalho:
Bibliotecária; Professores: Adolfo Boiça Moinhos; Adelia Aparecida Rotter Meda, Maria
Áurea Vieira de Souza, Maria Rosa Gomes, Celina Camargo Andrade, Erlice Mazzei Ponti,
Ruth Maria Roberti Coneglian, Zilda Silva, Maria Júlia de Souza, Juracy Quesada Federighi,
Luzia Cunha de Almeida, Maria Izaura Garcia Cotrin, Aparecida Gimael da Silva, Rosa
Maria Campos, Maria Virginia Veloso de Mendonça, José Magalhães de Souza, Elza Cotrim
Terremoto, Júlio Cézar Boselli Dantas e Ana Célia de Carvalho.
Pelo Decreto nº 2.998/77 de 1º de março de 1.977, o Sr. Governador do
Estado criou e autorizou o funcionamento do Complexo Escolar “Monteiro Lobato” - Ensino
Regular e Supletivo de 1º Grau, tendo aprovado o Plano de Implantação sob o Parecer nº
88/76, homologado pela Resolução nº 08/77, passando o Estabelecimento a denominar-se
Escola Monteiro Lobato.
Mediante a Resolução nº 3.184/81, de 30 de dezembro de 1.981, o Sr.
Secretário de Estado da Educação reconheceu o Curso de 1º Grau Regular deste
Estabelecimento.
Pela Resolução nº 781/83, de 07 de março de 1.982 a denominação do
Estabelecimento passa a ser Escola Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau.
Em 14 de janeiro de 1.992, o Sr. Diretor Geral da SEED, através da
Resolução nº 135/92, autoriza o funcionamento do Curso de IIº Grau Supletivo - Função
Suplência de Educação Geral - Fase III, pelo prazo de dois anos.
O Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro
Lobato” - Ensino de Iº Grau Regular e IIº Grau Supletivo.
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Em 17 de fevereiro de 1.992, foi dada a aula inaugural do Curso Supletivo
de IIº Grau pela Professora Dora Pimenta Dantas, Diretora do Estabelecimento, contando com
a presença de alunos, professores, Equipe Pedagógica e representante do Núcleo Regional de
Ensino de Cornélio Procópio, professora Maria Aparecida Meda.
.
No 2º semestre de 2004, foi extinto o Curso de Educação de Jovens e
Adultos (EJA) – Ensino Médio, tendo o Colégio voltado a ser designado como Escola,
funcionando apenas no período matutino. Passando a denominar-se Escola Estadual Monteiro
Lobato " - Ensino Fundamental conforme Resolução 1166/05 de 25/04/2005.
Com a implantação do Ensino Médio, a Escola Estadual Monteiro Lobato –
Ensino Fundamental passou a denominar-se Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino
Fundamental e Médio, conforme Resolução 378;08 – DOE – 07/04/08.
4.2. - O COLÉGIO TEM COMO PATRONO JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO.
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MONTEIRO LOBATO
18 de abril de 1882, Taubaté (SP)4 de julho de 1948, São Paulo (SP)
José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, Estado de São Paulo, em 18 de abril de 1882. Após os primeiros estudos em sua cidade natal, matricula-se, em 1900, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tornando-se um dos integrantes do grupo literário do Minarete. Nessa época, inicia suas atividades junto à imprensa. Formado, exerce a promotoria pública em Areias, na região do Vale do Paraíba.
Em 1911, herda de seu avô uma fazenda, passando a dedicar-se à agricultura. Três anos depois, um acontecimento definiria a carreira literária de Lobato: durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas pelos caboclos, o fazendeiro escreve uma "indignação" intitulada "Velha praga" e a envia para a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornal, percebendo o valor daquela carta, publica-a fora da seção destinada aos leitores, no que acerta, pois a carta provoca polêmica, estimulando Lobato a escrever outros artigos, como por exemplo "Urupês", e a criar seu famoso personagem Jeca Tatu. A partir daí, os fatos se sucedem: Lobato vende a fazenda, publica Urupês, seu primeiro livro, funda a Editora Monteiro Lobato & Cia., a primeira editora nacional, e, mais tarde, a Companhia Editora Nacional e a Editora Brasiliense, esta em 1944. De 1927 a 1931, Lobato viveu em Nova York, nos Estados Unidos, como adido comercial.
Admirado com a exploração dos recursos minerais, ao retornar ao Brasil fundou o Sindicato do Ferro e a Cia. Petróleos do Brasil, passando a enfrentar a fúria das grandes empresas multinacionais e os "obstáculos" impostos pelo governo brasileiro. Dessa situação resultou outra "indignação" de Lobato: o livro-denúncia O escândalo do petróleo, publicado em 1936, em que o autor afirma:
"O petróleo está hoje praticamente monopolizado por dois imensos trusts, a Standard Oil e a Royal Dutch & Shell - Rockefeller e Deterding. Como dominaram o petróleo, dominaram também as finanças, os bancos, o mercado do dinheiro; e como dominaram o dinheiro, dominaram também os governos e as máquinas administrativas. Essa rede de dominação constitui o que chamamos os Interesses Ocultos."
Nesse livro expõe ao leitor como a máquina do calamitoso Ministério da Agricultura "trabalhou" e "trabalha bem" dentro do espírito de "não tirar petróleo, nem deixar que o tirem", para concluir com a famosa frase de Shakespeare: "Há algo de podre no reino da
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Dinamarca". Sua luta prosseguiria até 1941, quando foi condenado pela ditadura de Vargas a seis meses de detenção.
Nos últimos anos de sua vida, colaborou com artigos em jornais brasileiros e argentinos. Faleceu em 5 de julho de 1948, em São Paulo. Monteiro Lobato é estudado aqui como um pré-modernista por duas características fundamentais de sua obra de ficção: o regionalismo e a denúncia da realidade brasileira. No entanto, no plano puramente estético, Lobato assumiu posições antimodernistas, como bem atesta seu artigo sobre a exposição de Anita Malfatti em 1917, intitulado "Paranóia ou mistificação?", por meio do qual critica a pintura "caricatural" da artista.
Esse artigo desempenhou importante papel na história do Modernismo brasileiro, ao reunir, na defesa de Anita, alguns nomes novos, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti, revoltados com o conservadorismo de Lobato, avesso à verdadeira revolução artística que se iniciava em terras paulistas e resultaria na Semana de Arte Moderna. Lobato confessa que durante a Semana isolou-se jogando xadrez nas praias do Guarujá. A partir de 1915, seus artigos na imprensa aumentam-lhe a popularidade e o prestígio, que se solidificam entre 1918 e 1921 com a publicação dos livros de contos Urupês, Idéias de Jeca Tatu, Cidades mortas e Negrinha.
A partir de 1921, dedica-se à tarefa de editor, preocupado em lançar novos autores; de 1930 em diante volta-se para possíveis soluções econômicas para o Brasil, relacionadas à exploração de nossos recursos minerais. Como regionalista, o autor nos dá a dimensão exata do Vale do Paraíba no início do século XX, sua decadência após a passagem da economia cafeeira, seus costumes e sua gente, tão bem retratados nos contos de Cidades mortas. E nesse aspecto - a gente do Vale do Paraíba - está o traço mais importante da ficção lobatiana: a descrição e a análise do tipo humano característico da região, o caboclo Jeca Tatu, a princípio chamado de vagabundo e indolente.
Só mais tarde, o autor toma consciência da realidade daquela população subnutrida, socialmente marginalizada, sem acesso à cultura, acometida de toda a sorte de doenças endêmicas. 0 preconceito racial e a situação dos negros após a abolição foi outro tema abordado pelo autor de Negrinha. As personagens são gordas senhoras que, num falso gesto de bondade, "adotavam" menininhas negras para `, escravizá-las em trabalhos caseiros. Ao lado da chamada literatura adulta, Monteiro Lobato deixou extensa obra voltada para o público infantil, justamente um campo até então mal explorado em nossas letras.
Seu primeiro livro para crianças foi publicado em 1921, com o título A menina do narizinho arrebitado, mais tarde rebatizado como Reinações de Narizinho. A literatura infantil lobatiana, além do caráter moralista e pedagógico, não abandona a luta pelos interesses nacionais empreendida pelo autor, com personagens representativos das várias facetas de nosso povo e o Sítio do Pica-pau Amarelo, que é a imagem do próprio Brasil. Leia-se, por exemplo, O poço do visconde, em que a ficção e a realidade se misturam em torno do problema do petróleo.
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4.3 – HINOS DO COLÉGIO
- Na década de 1980, sob a coordenação de alguns professores, foram construídos alguns
HINOS, para homenagear o Colégio.
3.1. -Equipe de alunos – Silvia Helena Fernandes/ Alessandra Mastelaro/ Claudia Helena
Carlomagno/ Érika Takei.
Escola maravilhosa
Escola com muito brio
Escola maravilhosa
Tens amor estudantil.
Monteiro Lobato
Que é juvenil
Já conquistou
Todo o Brasil.
Monteiro Lobato
com muito calor
você tem o nosso amor.
Você nos ensina a ler e a escrever
E com o tempo nos traz o saber.
Monteiro Lobato que está no Brasil,
Tenho por ti, um amor febril.
Escola maravilhosa
Escola com muito brio
Escola maravilhosa
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Tens amor estudantil.
3.2 – Equipe de alunos : Andréia Pooli/ Cristiane R. da Silva/ Cristiane A. dos Santos/ Gisele
C. Azolin/ Josélia Mazetti.
Monteiro Lobato (bis)
Tu és a Glória (bis)
Da Literatura (bis)
Infantil Brasileira(bis)
Nós aqui desta escola
Vibramos felizes
Pois deste teu nome
À escola, à escola que amamos.
4.3.3 – equipe de alunos: Sônia/ Marlene/ Silvana
O mundo encantado que
Monteiro Lobato criou
Preenche os corações de crianças de alegria
Todos se juntam para festejar
Este grande dia do seu centenário
E assim
Neste grande dia, do seu centenário
Todos os seus personagens se
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Reúnem para homenagiar este
Ídolo das fábulas infantis
4.4. -HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COLÉGIO:
♦ Dora Pimenta Dantas: fevereiro de 1975 a maio de 1983;
Janeiro de 1986 a dezembro de 1989;
Fevereiro de 1991 a 11 de outubro de 1994.
♦ Eraide Maruch da Silva
Agosto de 1983 a janeiro de 1985.
♦ Maria Marlice Munhoz Risso:
Fevereiro de 1985 janeiro a 1986.
♦ Maria Virgínia Veloso de Mendonça
Dezembro de 1989 a fevereiro de 1991
♦ Aparecida da Silva Orrútea
01 de novembro de 1994 a 31-12-2001.
♦ Maria Barbosa Reis Veríssimo
01 de janeiro de 2002 ate 31-12-2005.
♦ Amair de Oliveira
01 de janeiro de 2006 até a presente data.
4.5. - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de diversas classes
sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e professoras trazem e convivem
com valores, concepções diferentes o que permite o exercício da tolerância e da cidadania, tal
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diversidade deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico, visando o atendimento das
diferenças.
Nossos alunos, em sua maioria, são oriundos de famílias de baixa renda,
com estruturas familiares que, em muitos casos, não permite o atendimento e
acompanhamento da educação dos filhos. Devido às condições precárias, como falta de
emprego, salários dignos, habitação, entre outros, que acarretam problemas de ordem familiar
como à falta de diálogo, definição de limites e regras para os filhos, desagregação do lar,
muitos alunos apresentam dificuldades no desempenho escolar.
Este diagnóstico foi traçado através de reuniões com a participação de todos
os segmentos relacionados com a educação, direta ou indiretamente, para que se adquira
consciência por todos do processo de mudança e compreensão do significado social e político
da escola.
Ainda caracterizando a comunidade, temos muitos pais presentes na vida
escolar dos filhos, participantes de reuniões e os projetos desenvolvidos pela escola preservam
valores morais e éticos e buscam acompanhar o processo de aprendizagem dos mesmos.
4.6. - APROVEITAMENTO ESCOLAR
A análise do aproveitamento escolar resulta da observação do aluno no
cotidiano escolar, demonstrando que ainda existe dificuldade dentro do processo de ensino e
de aprendizagem. A nossa escola considera que é necessário combater a falta de dedicação
aos estudos apresentadas por muitos alunos, que desconsideram prazos para entrega de
deveres escolares, deixam de trazer e cuidar de seus materiais escolares e muitas vezes
deixam de participar das aulas.
Quanto à repetência, levando em consideração o levantamento dos anos de
2009 e 2010 apresentado no quadro abaixo, para análise dos profissionais da escola,
buscaremos através das reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe, soluções para
minimizar o quadro apresentado, discutindo especialmente a Proposta Pedagógica Curricular
e o Plano de Trabalho Docente.
4.7 – TABELA DOS DADOS/RESULTADOS – 2009/2010
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4.8. - PLANILHA TAXAS DE IDEB, PROVA BRASIL E TAXAS DE ABANDONO
4.8.1. - PROVA BRASIL POR ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS DA REDE ESTADUAL - 2005, 2007 E 2009
4.8.2. - TAXA DE ABANDONO POR ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL - 2009 E 2010
NRE MUNICÍPIO ESCOLA IDEB
2005
2007
2009
CORNELIO PROCOPIO
CORNELIO PROCOPIO
MONTEIRO LOBATO E E E FUND
4,3 4,4 4,5
PROVA BRASIL TAXA DE ABANDONO
MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA
EF - ANOS FINAIS
ENSINO MÉDIO
2005 2007 2009 2005 2007 2009 2009 2010 2009 2010
258,80
255,20
251,24
240,42
247,40
262,38
0,0 0,3 0,0 0,0
4.9. – EVASÃO ESCOLAR
A evasão escolar é mínima e tem sido sistematicamente combatida pela
equipe pedagógica através do controle da assiduidade do aluno, que depois de detectada sua
ausência, os familiares são convocados a comparecer e justificar o motivo da mesma.
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O não comparecimento dos responsáveis implica, no controle pela ficha
FICA, no encaminhamento ao conselho Tutelar para as devidas providências e o imediato
retorno do aluno à sala de aula.
A evasão escolar também é combatida através da perda da Bolsa Escola o
que motiva o comparecimento de alunos carentes oriundos de famílias de baixa renda.
Dessa forma a instituição tem por meta manter o índice de evasão escolar
como mínimo, buscando empenho na qualidade de ensino e inclusão social.
4.10. - A IMPLANTAÇÃO DA LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006
A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos
arts.29,30,32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino
fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
Pela Deliberação nº 03/06 do CEE do PR , institui as Normas para a
implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de
Ensino do Estado do Paraná.
Pela Deliberação 02/ 07 do CEE/ PR , altera o artigo 12 da Deliberação
o3/06- CEE/PR., que passa a ter a seguinte redação :
Art. 12 – Para matrícula de ingresso no 1º ano de Ensino Fundamental de 9
(nove) anos de duração, o educando deverá ter 6 (seis) anos completos ou a complementar no
início do ano letivo.
E pela INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED/SEED , considerando
• a Lei Federal nº 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
• A Resolução nº 7/2010 – CNE/CEB., que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;
• O parecer n. 407/2011 – CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à
implantação do 6º ao 9º ano e;
22
• a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012, emite a
seguinte INSTRUÇÃO,
1 – As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental –
anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
3 – Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6º ao 9º ano será de
forma simultânea .
4 – A implantação do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio da
adequação do Projeto- Político –Pedagógico à esta oferta.
4.11. - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
4.11.1 – Calendário Escolar
A LDB/96 em seu cap.II da Educação Básica, no:
art.22.,§ 2 – O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,
inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso
reduzir o número de horas letivas previsto nesta lei.
art. 24, inciso I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas distribuídas
por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.
OBS: no Estado do Paraná, não há no calendário previsão de dias para exames finais, a
avaliação e recuperação deverão ocorrer no processo de ensino e aprendizagem.
A elaboração do calendário escolar conta com a participação da equipe
escolar para o estabelecimento dos dias letivos e não letivos dentro da obrigatoriedade de
duzentos dias letivos.
Dentro desse contexto foram estabelecidos os critérios para as reuniões
pedagógicas, reuniões com pais de alunos, festas comemorativas e eventos promovidos pela
23
escola, assim como a participação de professores e funcionários em cursos de capacitação
promovidos pelo NRE e SEED.
O Calendário Escolar do nosso estabelecimento possui uma carga horária
mínima de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. Nele está definido
o início e o término do ano letivo, férias, recessos escolares, feriados oficiais, semana de
planejamento, de capacitação, semana cultural recreativa e desportiva, dois Pré-Conselhos,
um no mês de maio e outro em outubro e dois Conselhos sendo um em julho e o outro em
dezembro.
O Estabelecimento de Ensino elabora o calendário escolar e coloca sob a
apreciação e aprovação do Conselho Escolar e, posteriormente, envia-o ao Núcleo Regional
da Educação para homologação.
4.11.2. - CALENDÁRIO ESCOLAR 2011
A Resolução nº 3.979/2010 , estabelece o calendário referente ao ano de 2011, para a
rede pública estadual de educação básica. E a Instrução nº009/2010, detalha as informações
para a elaboração do calendário escolar.
Calendário 2011contempla o início das atividades escolares para os professores; início
e término das aulas; formação continuada; planejamento; período de férias e recessos para
alunos e professores, perfazendo 200 dias letivos.
Contempla o início das atividades escolares para os professores, início e término das
aulas, formação continuada, planejamento, período de férias e recessos para alunos e
professores, perfazendo 200 dias letivos.
4.11.3. - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
24
Conforme a Deliberação Nº 03/06 que trata das normas para a
implementação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de
Ensino do Estado do Paraná, e no:
Artigo 1º, consta a obrigatoriedade no Sistema Estadual de Ensino no Estado do Paraná com
matrícula a partir dos 6 (seis) anos de idade, assegurando a todas as crianças um tempo mais
longo de convívio escolar.
No Parecer do CEE/CEB nº 407/11 a Superintendência da Educação do
Estado do Paraná da Secretaria do Estado da Educação – SUED/SEED, encaminha
protocolado em 12/04/2011 onde solicita a implantação do Ensino Fundamental, regime de 9
(nove) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea a partir de 2012, para os Estabelecimentos
de Ensino que compõe o Sistema Estadual do Paraná.
• O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, no ano letivo de 2012 oferece Ensino
Fundamental regime de 9 (nove) anos, do 6º ao 9º ano, de forma simultânea,
conforme as legislações vigentes.
• O Ensino Médio está organizado em 3(três) séries.
• Em 2012 a escola possui 19 (dezenove) turmas, sendo: quatro 6º anos, três 7º anos,
três 8º anos e três 9º anos,duas turmas de 1ª série, duas turmas de 2 séries e duas
turmas de 3º séries do Ensino Médio.
• O período de funcionamento é matutino, contando com 530 alunos regularmente
matriculados em 2011.
1. O período vespertino é composto por:
• uma Sala de Recursos, para alunos com dificuldades cognitivas,
sócio-afetivas emocionais e psicomotoras;
• duas Salas de Apoio que atendem alunos com dificuldade de
aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
com alunos dos 6º e 9º anos;
• Três salas ofertando o CELEM – Espanhol;
25
• Atividades Complementares Curriculares de Contraturno: Períodico:
Projeto Esporte Para Todos e Pré-Vestibular, Permanentes:
Atendendo alunos dos 7º anos, contempla as disciplinas:
Aprofundamento da aprendizagem: Português;
Aprofundamento da aprendizagem: Matemática;
Cultura e Arte: Fanfarra na escola;
Meio Ambiente: Horta Orgânica na escola; Iniciação a pesquisa em
Geografia na escola.
• Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI, atendendo os alunos do
Ensino Médio nas disciplinas:
Acompanhamento Pedagógico: Língua Portuguesa;
Experimentação e Iniciação Científica: Biologia;
Cultura e Artes: Arte;
Mídias em Matemática: Matemática.
4.11.4 - CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE CONTRATURNO
PROJETOS PROFESSORES HORÁRIO/
dias semana
Nº ALUNOS
Sala de Apoio de
Português – alunos
dos 6º anos e 9º anos
Roseli Henrique
Pereira
3ª feira – 13:00 às
16.40
5ª feira – 13.00 às
16:40
20 alunos
20 alunos
Sala de Apoio de
Matemática – alunos
dos 6º anos e 9º anos
Isabel C.Cassin Leite
3ª feira – 13:00 às
16:.40
5ª feira – 13:00 às
16:40
20 alunos
20 alunos
Sala de Recursos Neide S. Mendes 2ª feira – 13h às
17:10h
4ª feira – 13h às
17:10h
08 alunos
26
5ª feira – 13h às
1710h
6ª feira – 13h às
17:10hCELEM – Língua
Espanhola
Paulo Sérgio Alcova
Admilson D. Ribeiro
2ª e 4ª feira:
-13:30 às 15:10
-15:10 às 16:50
13:20 às 15:00
30 alunos
30 alunos
30 alunosAtividades Complementares
Curriculares em Contraturno
Períodica:
Esporte Para Todos
Maristela Inês
Gazino de Andrade
3 ª e 5 ª feira:
14:00 às 15:40 25 alunos
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Períodica:
Preparatório Para o
Vestibular
Regina de Fátima
Garcia
3 ª e 5 ª feira:
15:30 às 17:10 25 alunos
Atividades Complementares Curriculares em ContraturnoPermanente:
Alunos do 7º ano
Roseli H. PereiraSandra Maria MoroPatricia K. J. PiresPaula R.R.SantosSilvania M. de Lima
2 ª à 6 ª feira:
13:00 às 16:50 27 alunos
Programa Ensino
Médio Inovador -
PROEMI
Roseli H. PereiraIsabel C.Cassin Leite
Maria V.Brevileri
Cristiane de
2 ª,4 ª,5 ª e 6 ª feira
13:10 ás 16:50
27 alunos
4.11.5 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Considerando a LDB e as Diretrizes Curriculares Estaduais a escola
organiza:
27
• as salas de aulas seguindo as matrículas por ordem alfabética, evitando formar turmas
segundo faixa etária ou grau de aproveitamento;
• O número de alunos é distribuído de acordo com a disponibilidade de turmas;
• O sistema de avaliação é semestral;
• Nº DE ALUNOS POR M²
A organização e distribuição das salas obedecem aos padrões legais quanto
ao número de alunos por m², conforme legislação específica. RESOLUÇÃO Nº
1150/2002, no art.3º - Para efeito de composição de turmas, serão obedecidos os critérios
estabelecidos na RESOLUÇÃO Nº 864/2001 – SEED, DE 04/04/01, conforme o ANEXO
II.
MODALIDADES E
NÍVEIS DE
ENSINO
CRITÉRIOS PARA OCUPAÇÃO DAS SALAS36 m² 48 m² Outras
ENSINO
REGULAR
Adotar 1 m² por
aluno e 3 m² para o
professor- 5/8 séries do Ens.
Fundamental
30 (mínimo)
33 (máximo)
35 (mínimo)
40 ( máximo)- Ensino Médio 30 (mínimo)
33 (máximo)
40 ( mínimo)
45 (máximo)
• A escolha do livro didático é feita através do estudo e análise do guia encaminhado
pelo MEC, através do PNLD - Programa Nacional do Livro Didático, possibilitando
ao professor exercer uma autonomia intelectual e pedagógica de acordo com os
próprios princípios e a proposta educativa da instituição escolar.
• Os educadores utilizam os mais diversos recursos e metodologias para que o ensino e
a aprendizagem sejam eficientes em sua proposta de educar. Para garantir o
desenvolvimento de mais diversas áreas cognitivas, os recursos também são diversos
28
como: o livro didático, pesquisas orientadas através da internet e literaturas
específicas, filmes e fotografias, jornais e noticiários, leitura de imagens, entre outros.
• O objetivo considerado é que o planejamento de ensino da disciplina venha ao
encontro com a metodologia utilizada e a aprendizagem efetiva do aluno, através do
PLANO DE TRABALHO DOS DOCENTES que deve ser produzido por semestre.
V - CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, a partir do segundo semestre de
2004, passou a compartilhar seu espaço físico com o CEEBJA – Centro Estadual de Educação
Básica de Jovens e Adultos, o que restringiu os espaços antes utilizados como sala para hora
atividade de professores, sala de vídeo, banheiro, cantina e sala de estudo, além das salas de
aulas terem sofrido diminuição do espaço útil, pois passaram a conter arquivos, mesas e
armários da citada escola.
Atualmente, o espaço físico da escola conta com as seguintes dependências:
• Dezenove salas de aulas distribuídas no pavilhão superior e inferior, todas elas
contando com espaço adequado para alunos e professores, uma vez que as mesmas
possuem número correspondente de carteiras/alunos, quadro de giz, ventilador, tv
pendrive e mesa para professor.
• Biblioteca com acervo de 6.800 (seis mil e oitocentos) volumes, destinados a atender
os alunos e a comunidade da escola. O espaço físico da biblioteca é também
compartilhado com o CEEBJA o que limita a distribuição do referido acervo no
espaço. A biblioteca possui uma funcionária responsável pelo atendimento e
organização do acervo.
• O Salão de Eventos com capacidade para 100 (cem) pessoas foi transformado em 2
(duas) salas de aula onde eram realizadas as apresentações teatrais, festivas e
comemorativas. O espaço também era utilizado para reuniões pedagógicas, encontros
com pais e comunidade. O espaço também era utilizado pelos alunos para atividades
29
que requerem maior liberdade de movimentos corporal e vocal, sempre sob orientação
de um responsável.
• Sala de jogos, situada no pavilhão inferior com instalações e equipamentos como
mesas de pingue-pongue, jogos de xadrez, jogos recreativos e armários contendo bolas
de vôlei, basquete, futsal, futebol, handebol, esportes estes que são desenvolvidos em
espaços adequados e específicos, também localizados no referido pavilhão, utilizados
pelos professores de Educação Física. Porém ainda não contamos com quadra coberta
para a prática de atividades físicas.
• O pátio está localizado no pavilhão central, entre o pavilhão superior e o pavilhão
inferior. O refeitório, no pavilhão inferior, tem capacidade para atender 250 (duzentos
e cinquenta alunos) relativamente bem acomodados.
• A cozinha e a despensa, também localizadas no pavilhão inferior, acopladas ao
refeitório, são compartilhadas com o CEEBJA, o que limita o espaço e o
armazenamento de mantimentos e materiais adequados ao funcionamento da cozinha.
• O Laboratório de Ciências, situado no pavilhão inferior, está em condições
insuficientes de uso e instalações inadequadas à pesquisa.
• O Laboratório de Informática, localizado no pavilhão inferior, possuindo 22 (vinte e
dois) computadores com mesas e cadeiras, quadros de giz e outros equipamentos
adequados ao laboratório.
• Há 2(duas) salas de atendimento dos pedagogos, localizado no pavilhão central, são
adequadas para o atendimento aos alunos, pais e professores dentro do processo
educativo proposto pela instituição. Em uma das salas estão os arquivos, armário com
livros pedagógicos e paradidáticos, uma mesa e uma geladeira, destinada a uma das
pedagogas. Na outra sala, há dois armários, duas mesas e três poltronas, destinada a
outras duas pedagogas.
• Há 2 (duas) salas destinadas às direções (uma para a diretora do Colégio Monteiro
Lobato e outra para o diretor do CEEBJA), localizadas na entrada do pavilhão central,
que são de fácil localização e acesso às pessoas.
• A secretaria está localizada no pavilhão central, possui equipamentos e materiais
adequados ao bom desempenho de suas funções, tendo 4 (quatro computadores) e o
30
sistema central de controle da sala de informática, acoplada a uma sala para arquivos,
possuindo uma secretária e três auxiliares de secretaria.
• A sala dos professores, localizada no pavilhão central, contendo mesa para reuniões,
armários, escaninhos, cadeiras e poltronas. É também um espaço físico compartilhado
com o CEEBJA, onde os professores realizam a hora-atividade.
• Há também uma cozinha, localizada no pavilhão central, espaço onde é preparada o
café para professores e funcionários, possui fogão, geladeira, pia e armários
recentemente reformados.
• Há 2 (dois) banheiros – feminino e masculino - localizados no pavilhão central,
suficiente para atender a demanda em horário de intervalo dos professores.
• Há também uma despensa externa utilizada para acomodar materiais de limpeza.
Ao assumir a direção da Escola em 01-01-2006 e após analisar as condições
físicas do prédio e de suas instalações juntamente com professores e funcionários, a Direção
do Colégio solicitou junto ao NRE autorização e liberação de verba para a reforma da mesma.
A autorização e a reforma do espaço físico da instituição escolar foram
concretizadas no ano de 2007, sendo satisfatória e atendendo as necessidades de reparos no
espaço físico da escola.
VI - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
A Instituição de Ensino é formada por um corpo docente composto por 01
(uma) diretora e três pedagogas, 43 (quarenta e três professores responsáveis pelas várias
áreas da educação), 05 (cinco) agentes educacionais II e 08 (oito) agentes educacionais I.
Todos os profissionais atuantes na instituição escolar são competentes e qualificados para
desenvolver o trabalho inerente a arte de educar e preparar o aluno para o convívio social.
O corpo docente, técnico administrativo e administrativo do Colégio
Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio, na sua grande maioria possui
31
pós-graduação, habilitações específicas, além de cursos de capacitação. As funções
administrativas
6.1.- EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA
Amair de Oliveira – Diretora.
• Formação Escolar: Bacharelado e Licenciatura em Matemática; especialização
em metodologia da Didática de Ensino; cursos complementares: Informática
Aplicada á Educação, Metodologia da Matemática.
Maria de Fátima Oliveira– Pedagoga
• Formação: Pedagogia
• Especialização: Metodologia e Prática do Ensino Superior
Cleusa Rech Brito - Pedagoga
• Formação: Pedagogia
• Especialização: Deficiência Mental
Ceci Mara Spagolla Bergamasco – Pedagoga
• Formação: Pedagogia
• Especialização: História das Religiões
• Mestrado em Educação
6.2.- EQUIPE ADMINISTRATIVO
Valdelene Aparecida da Silva - Secretária
♦ Formação: Pedagogia
♦ Curso Técnico em Gestão Escolar
Maria Madalena – Auxiliar administrativo
♦ Curso Técnico em Gestão Escolar
♦ Auxiliar de enfermagem
Norma Rosana Franco de campos – Auxiliar Administrativo
♦ Formação em Pedagogia
♦ Curso Técnico em Gestão Escolar
32
Juliana de Fátima Pinheiro Dalla Costa
♦ Formação em Letras
♦ Curso Técnico em Gestão Escolar
Valéria Benevenuto Jandozo
♦ Formação em Pedagogia
Scarletth Gobbo Bittencourt Moraes
♦ Formação em Direito
6.3.- EQUIPE DE APOIO:
Amélia Maria Cecílio
Ana Maria Severino
Eliane Bernardete Piza
Elizabeth Aparecida Cardozo Pavan
Esmeraldo de Souza
Marcos Momesso
Maria Lusmar teles
Mercedes de Oliveira Soares
Rosa Maria da Silva
Rosa Maria Alves
6.4. - DOCENTES LOTADOS NO ESTABELECIMENTO:
Cipriano Luiz Sanches
♦ Formação Acadêmica: Licenciatura em História – UEL
♦ Especialização: Metodologia e Didática no Ensino (FAFI/INBRAP);
Informática na Educação (CEFET).
Euclides Padilha
Formação Acadêmica: Educação Física
Inês Cardin Bressan
• Formação Acadêmica: FAFI- Letras Anglo-portuguesa
33
• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino
• Mestre: Literatura Brasileira
Jane Cordeiro de Oliveira
• Formação Escolar: FAFICOP - Geografia
• Especialização: Psicopedagogia
Regina de Fátima Garcia
• Formação: Bacharelado e Licenciatura em Letras
• Especialização: Orientação, Administração e Supervisão Educacional.
Rúbia Mara Rios
• Formação: Licenciatura em Matemática e Biologia
• Especialização: Pós-Graduação em Matemática e Biologia
Tárcia Zulmira Marcolini
Formação Acadêmica: Licenciatura em Educação Artística e Artes Plásticas
• Especialização: Orientação, Supervisão e Administração Escolar.
Terezinha Sofia da Silveira
• Formação Acadêmica: FAFICOP – Licenciatura em Letras
• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino Fundamental e Médio
• Cursos Complementares: Língua Inglesa (CCAA) completo, Curso de
Literatura Infanto Juvenil e Ensino Médio.
Washington Sargin Mussi
• Formação Acadêmica: Matemática
6.5. – QUADRO DA DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA 2011:
FUNÇÃO PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO NO
COLÉGIODIRETORA Amair de Oliveira QPM XDIRETORA AUXILIAR Roseli Henrique Pereira QPM XPEDAGOGA Ceci Mara S Bergamasco QPM XPEDAGOGA Cleusa Rech Brito QPM X
34
PEDAGOGA Maria de Fátima Oliveira QPM XPEDAGOGA Rosangela S. Schiabel QPM X
6.6. - QUADRO DO CORPO DOCENTE DE 2011:
DISCIPLINA PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO
NO
COLÉGIO
1-
Complementação
de Padrão
2- Ordem de
Serviço
3- Aulas Extras
ARTEAndreza Staiger
Andreo
QPM 3
Paula M. R.
Varotto
PSS 1
Tárcia Zulmira
Marcolini
QPM x
BIOLOGIASilvana Prado QPM 3Vera Lúcia
Albino
PSS
CIÊNCIASMaria de
Lourdes Silva
Paiva
QPM 2
Marlene .
Amaral
PSS
Rúbia Mara
Rios
QPM 1
EDUCAÇÂO
ESPECIALEDUCAÇÃO
FÍSICA
Cherie
Aparecida Pires
QPM 2
35
Euclides
Padilha
QPM x
Ivan M. dos
Santos
PSS
Maristela Inês
G. de Andrade
QPM 3
Sueli P. Correa QPM 3ENSINO
RELIGIOSOIldete da Silva
Mello
QPM 3
Leonice Luiz
Cardoso
PSS
Moacir Richard
Lauriano
QPM/SC02 3
FILOSOFIAFernando F.
Rabelo
PSS
FÍSICAEdna Santana QPM/SC02 3Erci Naomi T.
Hirai
QPM 1
GEOGRAFIAJane Cordeiro
de Oliveira
QPM x
Moacir P.
Lauriano
QPM x
Silvania Maria
de Lima
QPM/SC02 3
Fernando
Henrique dos
Santos
PSS
HISTÓRIA Cipriano Luiz
Sanches
QPM x
Eduardo Emílio
Nitzel
PSS
Kenis M. da PSS
36
SilvaPastoura P.
Monteiro
QPM x
LÍNGUA
ESTRANGEIRA
MODERNA-
INGLÊSMaria Virginea
Brevilhieri
QPM/SC02 2
Terezinha Sofia
da Siveira
QPM/SC02 x 3
Rubiane Brochi PSSLÍNGUA
ESTRANGEIRA
MODERNA-
ESPANHOLPaulo Sérgio
Aguerra Alcova
QPM 1
LÍNGUA
PORTUGUESAInês Cardin
Bressan
QPM/SC02 x
Leonice
Cardoso
PSS
Regina de
Fátima Garcia
QPM x
Roseli Henrique
Pereira
QPM x
MATEMÁTICAEverlei Araújo
Carneiro
QPM/SC02 3
Izabel Cristina
Canin Leite
QPM/SC02 1 e 3
Maria de
Lourdes Silva
QPM 2
37
PaivaRegina Célia F.
Brandão
QPM/SC02 3
Regina Estela
R. Facinoto
PSS
Rúbia Mara
Rios
QPM x
Washington S.
Mussi
QPM x
QUÍMICAMaristela da
Silva
QPM/SC02 3
Ronaldo da Luz
Silva
QPM 1
SOCIOLOGIA Nair Rodrigues PSS
6.7. -QUADRO DOS AGENTES EDUCACIONAL I e II DE 2012:
FUNÇÃO FUNCIONÁRIO VÍNCULO LOTAÇÃO NO
COLÉGIO
SECRETARIA Valdelene Aparecida da Silva QFEB X
TEC.ADM Juliana de Fátima P. Dala Costa QFEB X
Norma Rosana F. de Campos QFEB X
Scarletth Gobbo B. Moraes QFEB X
Maria Madalena dos Santos QFEB X
AUX. DE
BIBLIOTECA
Valéria Benevenuto Jandozo QFEB X
AUX. DE
SERVIÇOS
GERAIS
Amélia Maria Cecílio QFEB X
Ana Maria Severino QFEB X
Eliane Bernadete Piza QFEB X
38
Elizabete Ap. Cardoso QFEB X
Esmeraldo de Souza CLAD
Maria Lusmar Teles QFEB X
Mercedes de Oliveira Soares QFEB X
Rosa Maria da Silva QFEB X
VII. - MARCO CONCEITUAL
A comunidade escolar reconhece que a sociedade é contraditória e desigual
e que as escolas possuem suas próprias singularidades – resultado de suas contradições - e que
todas elas podem ser cidadãs. Dentre os movimentos contemporâneos de educação, um dos
mais ricos é o da multiculturalidade. A escola não pode cristalizar-se numa só concepção de
cultura. Ela precisa abrir-se para novas manifestações culturais, no sentido do próprio respeito
pelo outro que é ao mesmo tempo, o professor, o aluno, os pais e a comunidade, todos frutos
do seu meio.
Por isso, trabalha, entre outros conceitos de identidade, cultura popular,
cultura elaborada, cultura da cidadania e mostra que o êxito ou fracasso do aluno e da aluna –
principalmente os que provêm das classes populares - dependem do equacionamento da
relação entre identidade cultural e itinerário educativo. A escola deve ser local como ponto de
partida, mas deve ser nacional e internacional como ponto de chegada.
A escola fundamenta sua prática pedagógica através de uma tendência
histórico-crítica, na qual o aluno é um indivíduo biológico, social e histórico, o professor é um
mediador de signos objetivos e subjetivos culturais presentes nos conhecimentos; e a escola é
criadora de condições para transformação significativa do aluno, mediadora do pensamento
humano e um local de interlocução da cognição e da afetividade.
Ela buscará promover, por meio de conhecimentos historicamente
construídos, a formação de um ser humano com autonomia suficiente para perceber
racionalmente o mundo por meio de abstrações e crítica, tornando-o capaz de rever os valores
herdados e estabelecer propostas de mudanças.
39
Para tanto, a escola, como instituição de educação formal, opera e intervém
na realidade social através de seu ensino, contribuindo para a formação ética de seus alunos.
A escola, como espaço de formação, pautar-se-á no respeito às individualidades, por isso
buscará trabalhar com o princípio da autonomia e da responsabilidade, oferecendo condições
para que os alunos possam se desenvolver.
7.1. Filosofia e Princípios da Escola
Para fundamentar a filosofia e definir os princípios didáticos pedagógicos,
partimos do diagnóstico da realidade de nossa escola, pois aquela que queremos depende do
envolvimento de todos: comunidade escolar, governo e sociedade.
Partindo desse diagnóstico é possível compreender a realidade onde estamos
inseridos e partindo desta, entender a necessidade de repensar a função da escola de acordo
com a legislação vigente; onde se percebe um encontro de perspectivas as quais buscamos.
Entendemos que a entidade escolar é universal, devendo atender a todos;
concretizando novos paradigmas em função da melhoria da qualidade do ensino. Para tanto é
necessário observar alguns princípios, os quais deverão nortear nossa ação pedagógica.
Conforme a Constituição Federal de 1988 no seu art. 206, O ensino seraá
ministrado com base nos seguintes princípios:
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
• Valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, planos de carreira
para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por
concurso público, curso público de prova e títulos, assegurado regime jurídico único
para todas as instituições mantidas pela União;
• Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
40
• Garantia do padrão de qualidade.
Ainda complementando, observa-se a necessidade de haver o
comprometimento de todos os envolvidos, quanto:
• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
• Gratuidade do ensino;
• Gestão democrática, através de órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e Grêmio
Estudantil);
• Valorização da experiência extracurricular;
• Respeito à diversidade cultural;
• Inclusão dos portadores de necessidades especiais
É também princípio norteador vedar qualquer forma de discriminação e
segregação, sendo priorizados os princípios pedagógicos das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o ensino fundamental e médio que são:
• Os princípios éticos da autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao Bem Comum. Tem por ideal o humanismo de um tempo em
transição que se constitui pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo
reconhecimento do direito à igualdade.
A finalidade mais importante é a autonomia que requer uma avaliação
permanente e mais realista das capacidades próprias e dos recursos que o meio oferece para
que assim possa formar pessoas dignas, solidárias e responsáveis. Desta forma a educação cria
condições para que ocorra o processo de desenvolvimento e reconhecimento da identidade.
• Os princípios dos Direitos e Deveres, do Exercício da Criatividade e do
Respeito à Ordem Democrática.
É o princípio inspirado no respeito, na responsabilidade e na solidariedade.
Ela se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito, fortalecendo uma forma
contemporânea de lidar com público e o privado, com respeito ao bem comum, com o
protagonismo expresso por condutor de participação e solidariedade, respeito e senso de
responsabilidade pelo outro e pelo público.
41
Esta política será praticada através da garantia de igualdade, de
oportunidades e da diversificação no tratamento dos alunos e dos professores, aprendendo e
ensinando os conteúdos curriculares.
• Os princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da diversidade e das
Manifestações Artísticas e Culturais.
Assume como princípio estimular a criatividade, o espírito inventivo, à
curiosidade pelo inusitado, a afetividade, facilitando a constituição da identidade, capazes de
conviver com o incerto, o imprevisível, o diferente.
Dessa forma conecta-se a sua fundamentação à estética que valoriza a
beleza, a delicadeza, a sutileza, integrando a diversão, a alegria e senso de humor a dimensões
da vida consideradas afetivamente austeras, sendo assim, ela prioriza o reconhecimento da
diversidade como a forma peculiar de perceber e expressar a realidade.
A Estética da Sensibilidade é uma atitude diante de todas as formas de
expressão e deve estar presente no desenvolvimento do currículo e da gestão escolar, porque a
mesma não de dissocia das dimensões éticas e políticas da educação como também não exclui
outros elementos estéticos.
A LDB nos aponta os objetivos do Ensino Fundamental, através do seu:
Art.32 - O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
42
É nos objetivos educacionais que vamos formar para a cidadania construtiva
e participativa; não apenas com o ingresso para esta sociedade, mas também com a
transformação da mesma. Sabendo dos desafios e das lutas, daí repensar a ação didática, os
conteúdos que ensinamos, a orientação metodológica que inspira nossa prática, os recursos
didáticos que manejamos, a avaliação que nos redireciona, à própria organização curricular.
É necessário entender a “Escola Cidadã”, que é justamente ter um ensino de
qualidade, capaz de criar condições para o desenvolvimento de competências para a vida, isto
é: desenvolver os conteúdos presentes numa realidade, através da consciência profissional e
social, visando sempre à apropriação para a superação.
“A questão dos métodos se subordina à dos conteúdos: se o objetivo é
privilegiar a aquisição do saber, e um saber vinculado às realidades sociais, é preciso que os
métodos forneçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes
possam reconhecer os conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade”
(Libaneo, 1985).
É nessas condições que precisamos de instrumentos de análise,
planejamento e condução da ação educativa da escola, ou seja, professores com propostas
claras, sabendo, planejando; o quê, o quando e o como ensinar e avaliar em coerência com
seus objetivos, de acordo com as necessidades.
Quanto a seus objetivos eleger não somente os da memorização,
(cognitivos); mas também a primazia dos valores e atitudes (afetivos); a saúde do corpo e suas
habilidades, (psicomotores).
É desta maneira que o aluno pode construir seu conhecimento; na interação
com o objetivo e o meio onde vive. Daí também a necessidade de aprimoramento; iniciando
pela bagagem curricular dos próprios educadores e se estendendo a toda a comunidade;
promovendo uma forma mais eficaz para que os desafios se tornem instrumentos de
comprovação do desenvolvimento de nossas capacidades.
Entendendo que o homem é um ser que está constantemente em processo de
crescimento, por sua própria natureza, como ser racional; e tem necessidade de crescer, de
buscar conhecimentos e, através dessas condições que é permitido a ele educar-se. Portanto,
entre as possibilidades que o distingue, está a sua capacidade de antever as ações antes de
43
serem realizadas, isto é, este processo ocorre através da imaginação e reflexão, na qual pode
levá-lo a muitas realizações, de ser devidamente exploradas.
O homem é capaz de ser sujeito da sua própria ação, um tributo que separa o
homem do animal. Apenas a ele foram dadas condições de agir de forma crítica, carregando
consigo sua historicidade, o que lhe permite ainda educar, de forma que progrida o mundo em
comunhão com outros homens.
Assim devida às profundas modificações do mundo atual, ocorrida
principalmente durante as três últimas décadas, tem acarretado mudanças nas demandas
sociais para o sistema de ensino. Sobretudo levando em conta as ideologias embutidas no
processo, a necessidade de compreender a situação e de encontrar formas para o
enfrentamento. A sociedade reclama por uma escola crítica, que favoreça ao homem
condições adequadas para instruir-se dignamente, mais do que em períodos passados, é
necessário que o indivíduo seja capaz de aprender outras culturas, tradições e entender as
mudanças. Mas como efetivar esta escola crítica?
Na proporção que se deseja atingir, a escola brasileira está longe desse
grande passo, pois as crises da sociedade caminham lado a ela. Não compete os erros,
somente ao professor, mas inúmeros são os fatores que concorrem para a situação.
A crise na formação do professor é uma situação que exige uma finalidade
no interior da escola para o seu próprio desenvolvimento, estabelecendo relação de
comunidade, de trabalho com as instâncias externas nas quais os formadores vão atuar.
Compreender o ato de educar implica uma construção específica que dê
conta daquilo que é ensino. Não pretendemos um aluno passivo, mas sim que seja sujeito da
aprendizagem e da própria história, que pense crítico e criativamente, que seja assim, apto
para obter e interpretar informações e que saiba definir o destino e dele participar ativamente.
Tudo o que dissemos requer um pensar voltado para a aquisição dos
conteúdos científicos que acreditamos ser, até o momento, somente através da escola que a
classe trabalhadora consegue a apropriação desses bens.
Para tanto a equipe pedagógica e professores devem estar atentos à
diversidade encontrada no alunado, atentos as diferenças; estabelecendo e fomentando a
44
política de inclusão, campo abrangente que deverá ser, também, norteador de nossa ação
pedagógica.
7.2. Princípios da gestão democrática
A gestão democrática da escola se expressa na capacidade da comunidade
escolar em construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração de todos os
participantes nas tomadas de decisões, na definição de princípios e valores humanitários a
serem praticados pela escola, no estabelecimento de indicadores de uma boa formação
integral, no diálogo com posições diferentes, no compromisso ético e moral voltado para a
emancipação dos seres humanos.
Na prática de uma gestão democrática destaca-se a compreensão de que os
objetivos buscados pela instituição escolar não se esgotam dentro de suas paredes, mas advém
de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a comunidade, mas também a
sociedade como um todo. Se for da sociedade e da comunidade que provêm às ideias que dão
sentido ao trabalho realizado pela escola, não há como pretender mantê-las alheio as
atividades desenvolvidas no ambiente escolar.
A confiança no trabalho realizado, leva à certeza de estar desenvolvendo
algo de bom e genuinamente útil á comunidade, e a segurança de reconhecimento dos
resultados obtidos. Uma situação assim resulta, naturalmente, da conjugação de uma série de
fatores favoráveis: apoio da comunidade, existência de bom corpo docente, condições
Endereço: Rua Orlando Bini N°280 – Jardim Cristo Rei
Telefone: 3523-0766 Série/Turma: 2°B
Turno: Matutino
Diretoria de Imprensa: Richard Kenji Mine
Endereço: Rua Abilon de Souza Navez N°74 – Jardim Bela Vista
Telefone: 3524-5286 Série/Turma: 2°B
Turno: Matutino
Diretoria de Esportes e Lazer: Larissa Nunes de Araujo
Endereço: Rua Benjamin Constant N°49 Apto: 702
Telefone: 3523-7871 Série/Turma: 2°B
Turno: Matutino
76
Diretoria de Cultura de Diversidade: Thiago Custódio da Silva
Endereço: Rua Colombo N°1007 – Centro
Telefone: 3524-6259 Série/Turma: 2°B
Turno: Matutino
Diretoria Pedagógica: Felipe Batista
Endereço: Rua Pedro Monfernat N°149
Telefone: 96189468 Série/Turma: 2°B
Turno: Matutino
11.3.2. - PLANO DE AÇÃO DO GRÊMIO - 2011/2012
1° - O Grêmio 2011 pretende implantar já em 2011:
- Música na hora do intervalo;
- Arrumar as grades do campo;
- Realizar intercalasse, eventos;
- Grupo de estudo para ajudar alunos com dificuldades
XII - A ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
A escola vem procurando manter uma convivência mais harmônica e
produtiva com seu ambiente mais próximo, tais como: o desenvolvimento de um programa de
relações com a comunidade, a utilização dos recursos do Conselho escolar e o incremento das
atividades da Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF).
A escola tem hoje, com justa razão, a preocupação de conquistar o apoio da
comunidade, considerando-o relevante para uma atuação eficaz. Para tanto, a primeira
preocupação deve ser a de construir uma imagem positiva, despertando o desejo de
cooperação na comunidade, tornando-se, assim, mais fácil o desenvolvimento de seu trabalho.
77
Por outro lado a escola recebe também os benefícios de uma gestão democrática: alunos,
professores e funcionários sentem maior satisfação por pertencerem a uma instituição com
credibilidade e, consequentemente, agem no sentido de preservar a imagem da escola.
É possível imaginar-se a existência de falhas em alguns setores, sem que
isto signifique, necessariamente o desequilíbrio da situação: uma comunidade indiferente
pode ser conquistada com um bom programa de melhoria do relacionamento escola-
comunidade; um professor mal-adaptado pode ser ajudado a aperfeiçoar seu padrão de
desempenho; as deficiências materiais podem ser diminuídas ou eliminadas mediante
campanhas e atividades comunitárias.
A escola tendo consciência do seu papel e para que as suas metas sejam
realizadas mantêm e tenta estreitar os vínculos com os pais, usando a comunicação através
dos alunos como uma estratégia constante. Dessa forma todas as ações propostas pela escola
são explicadas aos alunos que são chamados à participar; os pais recebem comunicados
através de bilhetes e recados dados por seus filhos. O método é bastante eficaz e na maioria
das vezes os objetivos são plenamente atingidos, seja para uma promoção, um conserto, uma
colaboração, os pais sempre se mostram acessíveis através desse contato.
As reuniões foram estabelecidas pela equipe escolar de acordo com as
prioridades, sendo que existem aquelas organizadas para entrega de boletins e precedidas por
um diálogo sempre acolhedor constando de relatos sobre os progressos alcançados pela
instituição, as novas conquistas e os devidos agradecimentos à comunidade.
Algumas reuniões são organizadas especificamente para comemorações
como: Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversário da Escola, Mostra Pedagógica, Festa Junina.
Nesses eventos procura-se o diálogo com os pais mostrando quais os objetivos da escola e
solicitando colaboração para a realização dos mesmos. A comunidade de pais está sempre
empenhada em participar e ajudar na transformação da escola.
Além da participação dos pais no desenvolvimento das ações da escola,
sempre que necessário os mesmos são chamados para comparecer e tratar de assuntos
específicos sobre o ensino e a aprendizagem. São momentos de diálogo entre pedagogo,
diretora, professor e responsável pelo aluno. Os pais têm percebido que a escola realmente
78
importa-se com a qualidade da educação de seus filhos e, portanto também estão empenhados
na busca dessa qualidade.
Muito se tem falado sobre o Projeto Político Pedagógico da escola com os
pais, o que resulta numa maior proximidade, facilitando a formação de parcerias entre escola,
pais, alunos e comunidade. Dessa parceria, os projetos elaborados pela escola estão sendo
colocados em prática, fortalecendo a cada dia a inclusão social, a construção da escola cidadã
e a melhoria na qualidade da educação brasileira.
12.1. – INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS
A LEI Nº 12.013, DE 6 DE AGOSTO DE 2009, altera o art. 12 da Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, determinando às instituições de ensino obrigatoriedade no envio de in-
formações escolares aos pais, conviventes ou não com seus filhos.
No art. 12 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da socieda-
de com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis
legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta
pedagógica da escola;
VII- notificar o Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao
respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que
apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual
permitido em lei. ( inciso incluído pela Lei nº 10.287 de 20/09/2001.
12.2. - INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS – CEML
79
O Colégio organiza as reuniões de entrega de boletins informativos,
sempre após as reuniões de Conselho de Classe, que acontecem conforme o calendário
escolar, 1 (uma) vez por bimestre, totalizando em quatro reuniões.
As reuniões são organizadas conforme as decisões do Conselho de Classe,
que determina a participação dos docentes, equipe pedagógica e direção, para estarem
conversando e passando todas as informações aos pais/responsáveis, com o objetivo de
minimizar os problemas detectados nas reuniões de Conselho de Classe.
Em 2011, ficou decidido em Conselho que as reuniões seriam organizadas
da seguinte forma: 1 dia para cada série, das 17h e 30m às 18h e 30 m., com a intenção de
favorecer um horário em que os pais possam comparecer e, também de não misturar as séries,
para não tumultuar e poder repassar aos pais/responsáveis, com mais tranqüilidade e atenção
as necessidades dos seus filhos.
XIII. - PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
13.1.- Firmar o valor político-pedagógico da função do Diretor significa reconhecê-lo como
dirigente do Projeto Político-Pedagógico da Escola Pública, enquanto documento conceitual-
prático de luta pela construção da qualidade do ensino e aprendizagem na Educação Básica.
A busca da concretização desse projeto tem como compromisso os interesses e neces-
sidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de aprendizagem.
O ensino é desafiado por ela, é questionado, é obrigado a refazer-se em um processo sem fim; ele confere a aprendizagem, perscruta seus caminhos, investiga sua complexidade, sonda sua capacidade, vasculha seus interesses. O professor ensina conteúdos que desafiam a aprendizagem a buscar, para além dos seus próprios limites, novas respostas. Respostas que não consistem simplesmente em devolver os conteúdos apreendidos, mas em mostrar a ampliação de sua capacidade de aprender. O ensino que se prega deixa desafiar-se pela aprendizagem; vê nas respostas dela sua própria qualificação. A aprendizagem é o horizonte do ensino e não o contrário. (BECKER, 2004, p. 59).
13.2. – PLANO 2009/2010/2011
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I. IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO”
MUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIO
NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO
Direção: Amair de Oliveira ( 43- 3524-1183 Escola)
II. OBJETIVOS GERAIS
- Gestão democrática da Escola
III. AÇÕES - Plano de Ação
A função do Diretor, além de afirmar o valor político-pedagógico da escola, é também
reconhecê-lo como um processo contínuo buscando o envolvimento de todas as partes na
construção da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos.
A gestão compartilhada visa o comprometimento de todos objetivando o bem comum. É
necessária a quebra do estigma do líder nato, individualista, dono do saber único, pois
somente através do trabalho compartilhado ou da gestão participativa, que todos podem
ativamente participar de todo o processo como pessoas atuantes e comprometidas com nossa
unidade escolar.
- Articulação entre os participantes do processo escolar.
-Quanto ao ensino e aprendizagem, acompanhamento sistemático do processo, observando a
acumulação de conhecimento por parte dos alunos, organizando meios de nivelamento para
que mesmo em salas heterogêneas os alunos possam caminhar juntos.
- Prática docente.
- Valorização do aluno, com objetivo de transformá-lo num cidadão;
- Conjugar decisões entre equipe, professores e o projeto de ação da escola;
- Criar novas metodologias no processo de ensino, na qual a relação professor aluno produza
aprendizado;
- Equipe e professores buscar entender as diferenças/diversidades e saber trabalhá-las
fazendo uma ponte entre a individualidade e o coletivo;
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- Motivar o compromisso dos docentes para com a escola, e aceitação das regras
estabelecidas pela mesma.
- Corpo Diretivo
- Ter capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, interferir, traduzir posições e sintetizar uma
política de ação com o propósito de coordenar efetivamente o processo educativo.
- Comunidade Externa
- O envolvimento com a comunidade não deve ser apenas o relato de aproveitamento que o
aluno obteve, mas também buscar o apoio e o envolvimento da mesma, junto à Direção e
APMF, para que estas possam acompanhar o processo de ensino e aprendizagem e a própria
estruturação da unidade escolar.
IV. RESPONSÀVEL
- Amair de Oliveira
- Professora da Rede Pública de Ensino, desde 1993 e há doze anos leciona neste
estabelecimento.
V. CRONOGRAMA
Janeiro Conhecer a realidade da escola
Jan/Fev Observar as necessidades
Fevereiro Articular os atores envolvidos
1º semestre Criar e realizar metas. Esta prática se desenvolverá durante toda a gestão.
2006/2007/2008/2009/2010/2011 Acompanhar todo o processo de gestão escolar.
VI. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
- Haverá um acompanhamento da direção em todo o processo, com reuniões periódicas e
conversas cotidianas, para ciência das necessidades;
- Avaliação contínua do cumprimento das metas.
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PROPOSTAS DE AÇÕES
- Criar um ambiente aconchegante, tanto na estrutura física, quanto na pedagógica;
- Avaliação dos móveis deteriorados e seu conseqüente descarte, seguido da substituição dos
mesmos.
- Adequação das salas de aula para uso de multimeios.
- Suprir adequadamente, a unidade escolar com materiais que subsidiem o processo
pedagógico, como: sulfite, xerox, papel almaço, cadernos, transparências, entre outros.
- Aumento do acervo de materiais didáticos, como: mapas, dicionários em geral, Atlas
geográficos etc.
- Implantação de uma horta através de desenvolvimento de projetos e parcerias.
- Reorganização e reestruturação das atividades da equipe administrativas e auxiliares de
serviço.
- Reativação da cantina, juntamente com a APMF, voltada para a qualidade dos produtos
oferecidos aos educandos.
- Atitudes de comunhão entre toda a equipe, através de encontros informais, campanhas,
promoções etc.
- Tomada de posições quando às faltas excessivas da equipe, através do diálogo e demais
providências cabíveis.
- Reativação do laboratório de ciência.
- Regras de utilização e manutenção do laboratório de informática.
- Motivação da equipe.
- Buscar parcerias com a comunidade externa.
XIV. - PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA
14.1- PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE
Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Estabelecimentos de Ensino da
83
Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a ser Coordenados pela Coordenadoria de
Apoio Financeiro à Rede Escolas/Secretaria de Estado da Educação.
As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa Dinheiro
Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril de 2010, do
FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED e dos NRE's.
O PROGRAMA PDDE, possui orientações nas:
• Liberação de Recursos - FNDE (Fundo Nacional de Denvolvimento da Educação);
• Liberação de Recursos - PDDEREx - Relação de Unidades Executoras Atendidas pelo
PDDE;
• Manual de Operacionalização do PDDE;
• Instruções Complementares - Ensino Medio Inovador;
• Resolução nº03 de 01/04/2010 - Ministério da Educação;
• Anexo I - Resolução nº03 de 01/04/2010: Oficio de Encaminhamento;
• Anexo II - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação;
• Anexo III - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação de Rendimentos;
• Anexos IV a VII da Resolução nº03 de 01/04/2010: Demonstrativo de Execuçao;
Relaçao de Bens; Parecer Contabil; Termo de Doação;
• Anexo VIII da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Conciliaçao Bancaria;
• Anexo IX da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Termo de Cumprimento dos Objetivos;
• Anexo X da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicaçao - Ensino Medio
Inovador;
• Anexo XI da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Quadro Comparativo de Preços - Ensino
Medio Inovador;
• Anexo XII da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Açao Pedagogica - Porte 1;
• Anexo XIV da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Açao Pedagogica - Porte 3.
14.2. - FUNDO ROTATIVO
84
1.4.2.1. - Programa descentralizado de recursos financeiros
O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos financeiros
desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos anos. Foi uma das
soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento ágil, viabilizando com maior
rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, para a
manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.
Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado pelo
Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267, de 22 de
Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004.
1.4.2.2. - . Histórico
O fundo rotativo foi criado pela Lei nº 10.050, de 16 de julho de 1992 e regulamentado pelo
Decreto nº.2.043, de 12 de janeiro de 1993. Além disso, foi reestruturado pela Lei nº 14.267,
de 22 de dezembro de 2003, regulamentado pelo Decreto nº 3.392, de 21 de julho de 2004. É
oriundo de programas descentralizados de recursos, desenvolvidos pelo FUNDEPAR ao
longo dos últimos 30 anos. Solução criativa encontrada pelo instituto, passou a ser um
instrumento ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos estabelecimentos
de ensino da rede estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade
educacional.
1.4.2.3. - Destinação dos recursos
Com a criação do fundo rotativo, eliminou-se burocracia, possibilitando aos gestores uma
maior autonomia no gerenciamento dos recursos, obtendo respostas mais imediatas de suas
necessidades básicas, como: na aquisição de materiais ( limpeza, expediente, didático,
esportivo, gás, lâmpadas, entre outros ), na execução de pequenos reparos ( troca de vidros,
limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica, entre outros ).
14.3.- FICA COMIGO
85
O PROGRAMA FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo
Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o objetivo de
enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação Básica. Desde
então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à escola.
Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios buscam-se
alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em situação de
vulnerabilidade social resgatando o aluno à sala de aula.
Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para todas as
escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua prática, quando
o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos devem ser encaminhados aos
órgãos competentes.
Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos Tutelares e
Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas que formam o corpo da
escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das associações da comunidade do
entorno das escolas, bem como os órgãos do próprio município que têm como seu objetivo
garantir os direitos de crianças e adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos
da Criança e do Adolescente e Redes de Proteção Municipais.
É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno, que antes
é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da família, da comunidade,
da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.”; todos somos responsáveis pela garantia dos direitos da crianças e dos
adolescentes.
14.3.1- FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE
Instrumento para a sistematização de ações de combate à evasão Escolar.
86
O professor ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos, ou
então, 07 (sete) alternados no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a seu cargo,
comunicará o fato à equipe pedagógica, que entrará em contato com a família, comunicando o
fato à direção da escola, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do
aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à evasão, promovendo a inserção,
no sistema educacional dos adolescentes que tenham sido excluídos.
Responsáveis: Professoras Pedagogas.
14.4 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - Identificação dos fatores de qualificação
das instituições:
O Programa de Avaliação Institucional tem como objetivo sinalizar os fatores que
facilitam e/ou dificultam o processo democrático, a qualificação do sistema e das instituições
educacionais na Rede Pública de Ensino - Sede, NRE´s e Escolas. O programa foi iniciado em
setembro de 2004, e teve o processo de Auto-Avaliação Institucional realizado no período de
dezembro de 2005 a abril de 2006.
OBS: O Colégio Monteiro Lobato ainda não tem definido como efetivar o PROGRAMA DE
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, e será discutido e programado futuramente.
XV. - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Colégio oferecerá estágio supervisionado não obrigatório, desenvolvido
como atividade opcional aos alunos do Ensino Médio, com fundamento na Lei 11.788/2008,
sendo que a competência do Colégio está descrito no Artigo 7º da Lei,
conforme segue:
Art. 7º São obrigações das instituições
de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
87
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou
relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua
adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no
estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não
superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o
estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período
letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Sendo assim, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as parcerias com a
comunidade, empresas, poder público e convênio com o CIEE – Centro de Integração
Empresa-Escola, onde os alunos prestam estágio não obrigatório, visando ampliar seus
horizontes de modo a formá-los de maneira integral, tornando-os aptos a conviver em
XIV. - PLANO DE AÇÃO/ EQUIPE PEDAGÓGICA/ 2011
16.1.- PLANO DE TRABALHO DO PEDAGOGO -2011
Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio
R. Antonio Paiva Jr. - n º 300 - Tel. 3524-
88
PEDAGOGA – Maria de Fátima Oliveira
“A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da SEED/PR.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.”
“Cabe ao pedagogo em sua prática pedagógica junto à equipe docente: mediar
a concepção posta no Projeto Político-Pedagógico e na Proposta Pedagógica
Curricular, garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho Docente.”
(CGE/SEED)
AÇÕES PARA 2011
- O REGIMENTO ESCOLAR do Colégio
Monteiro Lobato estabelece que o
PEDAGOGO deve:
- AÇÕES estabelecidas para 2011:
VII - promover e coordenar reuniões
pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para
a qualidade de ensino para todos;
- Organização conforme reunião do NRE
(28/01/11) e das ORIENTAÇÕES GERAIS DA
SEMANA PEDAGÓGICA 2011 (Portal
diaadiaeducacao)
– 1. Organizar as atividades dos três dias de
formação continuada, de acordo com as
orientações da SEED e NREs.,
- organização no Colégio( no 31/01),para os dois
dias de planejamento(01 e 02) e organização para
2011;
89
- implementação em 01,02,03,04 e 07/02/11
Atenção: Somente os participantes que possuem
20 horas semanais e funcionários poderão
participar do evento de 12 horas. - - --
Lembramos que, em cumprimento à Instrução nº
03/2004, somente terá direito a certificação o
participante que obtiver 100% de frequência.- Após o evento organizar todo material
produzido à partir das ações propostas para a
semana pedagógica juntamente as fichas e com
os formulários de freqüência enviar ao NRE
conforme a data estipulada nas ORIENTAÇÕES
GERAIS DA SEMANA PEDAGÓGICA 2011
( 18/02/2011)
XLIV - elaborar seu Plano de Ação;
- A organização, seleção e elaboração conforme
as competências do pedagogo previstas no
Regimento Escolar; serão elencadas neste
PLANO DE AÇÃO;XXII - coordenar, junto à direção, o
processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais,
didático-pedagógicos e do Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
-Elaboração do Horário de aulas dos professores
durante a semana pedagógica para garantir o
início das aulas no dia previsto em calendário
(08/02/11) ;
- organização do H.A. durante a 1ª semana
conforme o recebimento dos professores de aulas
extras, ordem de serviço e PSS; XII - organizar a hora-atividade dos
professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo
seja de efetivo trabalho pedagógico;
- elaboração do horário das HORAS
ATIVIDADES, conforme a instrução 02/04
SUED/SEED
- organizar a HORA ATIVIDADE elaborando o
plano de atendimento aos professores, conforme
90
suas necessidades;
V - orientar o processo de elaboração dos
Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento
de ensino;
- Subsidiar a construção do Plano de Trabalho
Docente já na 2ª semana de aulas seguindo o
Horário das Horas de atividades dos professores;
( 21 à ......./0)
- dimensionar as práticas pedagógicas de acordo
com os pressupostos das Propostas Pedagógicas
Curriculares e do Projeto Político-Pedagógico,
amparados nas Diretrizes Curriculares do Estado
do Paraná.VIII – participar da elaboração de projetos
de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham
como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar;
XI - subsidiar o aprimoramento teórico-
metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo
estudos sistemáticos, trocas de experiência,
debates e oficinas pedagógicas;
- Organizar nas H.A. - momentos de estudos pelo
menos 1 X por bimestre (1 semana por bimestre),
conforme o horário de atividades destinado - aos
professores;
-Elaboração e seleção de materiais
- Seleção de textos para estudo de acordo com as
necessidades apontadas (Avaliação,
instrumentos e critérios avaliativos, recuperação
paralela, etc.;)
- Análise dos textos e elaboração dos roteiros de
estudo;
XXIX - orientar, coordenar e acompanhar a
efetivação de procedimentos
didáticopedagógicos referentes à avaliação
processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos,
adaptação e progressão parcial, conforme
legislação em vigor;
- atender conforme as ocorrências,
91
XX - coordenar o processo democrático de
representação docente de cada turma;
- Eleger democraticamente um professor que
represente 1(uma) turma do Colégio, com a
função de orientá-los e representá-los nas
reuniões pedagógicas, decisões relevantes da
turma;
XIX - propiciar o desenvolvimento da
representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e
Órgãos Colegiados da escola;
- Eleger democraticamente, um representante de
aluno, por turma, para representar sua turma e
participar das reuniões de decisões pedagógicas
do Colégio;
- orientar os alunos para a formação do Grêmio;
- Formação do Grêmio estudantil,
- orientar para a participação nas reuniões da
escola e do Conselho de Classe, etc.
XXIV - coordenar a análise de projetos a
serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- Dimensionar as práticas pedagógicas do
Colégio de acordo com os pressupostos
estabelecidos em reuniões e discussões
pedagógicas: CELEM, Recuperação Paralela, lei
da Cultura Afro, Equipe multidisciplinar, PPC de
História, Biologia e Física, ...................
- acompanhar e coordenar as elaborações do
projeto;
92
VII - orientar, acompanhar e vistar
periodicamente os Livros de Registro de
Classe, e o Livro de registro de horas-
atividade;
- orientar, acompanhar e vistar
periodicamente os Livros Registro de Classe
e a Ficha Individual de Controle de Nota e
Frequência;
- Orientar os professores quanto aos registros e
organização do Livro de Registros com base na
Instrução 07/10
- Após os Conselhos de Classe Bimestrais com a
intenção de acompanhar e verificar se os
registros estão de acordo com as orientações
previstas na Instr.07/10
XXXIII – organizar registros para o
acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais docentes do estabelecimento de
ensino;
- organizar e acompanhar todas as atividades
pedagógicas elaboradas/executadas;
- organização em fichas, cronogramas, pastas,
etc.
XXX – organizar as reposições de aulas,
acompanhando junto à direção as reposições
de dias, horas e conteúdos aos discentes;
VI -acompanhar o trabalho docente, quanto
às reposições de horas-aula aos discentes;
- organizar e acompanhar, juntamente com
a direção, as reposições de dias letivos, horas
e conteúdos aos discentes;
- Subsidiar os professores na organização do
PLANO DE REPOSIÇÃO, conforme a
apresentação de faltas,
- apresentar plano de reposição e fichas de
acompanhamento das reposições efetuadas.
IX - organizar, junto à direção da escola, a
realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o
- Será organizado conforme o calendário escolar
2011 ( 02/05 -05/06 – 06/10 e 14/12);
02/12 – pré-conselho.
- planejar reflexões sobre ações que envolvam
93
trabalho pedagógico desenvolvido no
estabelecimento de ensino;
questões pedagógicas, relacionadas com as
questões de ensino e aprendizagem;
X - coordenar a elaboração e acompanhar a
efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de
Classe;
- assessorar, discutir, analisar e dimensionar as
ações pedagógicas que remetam ao
replanejamento das disciplinas que apresentarem
defasagem de ensino e de aprendizagem
XXXII - organizar registros de registrar o
acompanhamento da vida escolar do aluno;
- através de fichas dos professores, canhotos de
notas, fichas do Conselho de Classe, e boletins
informativos feitos pela secretaria,XXXVI - acompanhar os aspectos de
sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o
intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
- através de reuniões organizadas e realizadas
após os Conselhos de Classe,
- atendimento aos pais que procuram a escola
para as informações e conversa com os
professores,XXXV – coordenar e acompanhar o
processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com
dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial,
se necessário;
- encaminhar a cada APOIO, conforme as
necessidades e solicitações dos professores/ pais/
especialistas/ médicos.
- mandar bilhetes para informar os pais dos dias e
horários/organizados
94
XXXIV - solicitar autorização dos pais ou
responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de
identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
- entrar em contato, informar os pais e solicitar o
encaminhamento conforme a necessidade do
aluno;
XXXIX - orientar e acompanhar o
desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas educacionais
especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
XL - manter contato com os professores dos
serviços e apoios especializados de alunos
com necessidades educacionais especiais,
para intercâmbio de informações e trocas de
experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico entre Educação
Especial e ensino regular;
- através do contato com os professores do
ensino regular/ e das especialidades/ apoios
necessários
XVII. - ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
A Instrução nº 007/2012-CEE, que ampara o Programa de Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno, preconiza nos itens:
I – Da Natureza
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno são atividades educativas
integradas ao currículo escolar e contempladas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta
95
Pedagógica Curricular da escola, por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades
de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno, com registro de frequência diária
dos mesmos no Livro Registro de Classe, inseridas no Sistema de Administração Escolar
(SAE) e no Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE):
1. As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno poderão ser permanentes
ou periódicas;
1.1 Permanentes:ofertadas em, no mínimo, 16 (dezesseis) horas/aula semanais, distribuídas
nos 05(cinco) dias letivos da semana, para um mesmo grupo de alunos da mesma
série/ano, conforme características da atividade, inseridas no Sistema de acompanhamen-
to das Atividades Complementares Curriculares (CELEPAR/SEED) e registro no CEN-
SO.
1.2 Periódicas: ofertadas, no mínimo, com 04(quatro) horas/aula semanais, para grupos de
alunos da mesma série/ano diferentes, inseridas no Sistema de acompanhamento das Ati-
vidades Complementares Curriculares
II - Da Finalidade
1. Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espa-
ços e oportunidades educativas realizadas em contraturno, na escola ou no território
em que está situada, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos.
Vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica Curricular da escola,
respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade.
2. Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
3. Oportunizar a expansão do tempo escolar para os alunos de Educação Básica da Rede
Pública Estadual de Ensino como política pública e indutora para a progressiva im-
plantação da Educação em Tempo Integral.
Atualmente o estabelecimento de ensino oferta duas turmas que frequentam as Ativi-
dades Complementares Periódicas e uma turma que frequenta a Atividade Complementar
Permanente. Para o ano de 2013, foi solicitada junto a mantenedora a abertura de outra tur-
ma da Atividade Complementar Permanente, que atenderá os alunos dos 8º anos.
96
De acordo com as legislações vigentes o Colégio consta com os seguintes projetos e
programas que serão anexados abaixo:
17.1 –ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA
17.1.2 - ESPORTE PARA TODOS
PROFESSORA –Maristela Inês G. de Andrade
HORARIO DE ATENDIMENTO: 3 ª e 5 ª feira das 14:00 às 15:40h
Número de alunos: 25
Justificativa
A presente proposta foi idealizada mediante a observação da necessidade de possibilitar
melhores condições de aplicabilidade das atividades esportivas aos adolescentes do Colégio
Estadual Monteiro Lobato,sendo que este estabelecimento está localizado entre bairros pelo
qual os alunos não possuem alternativas de atividades diferenciadas no horário de contra
turno e nem condições financeiras de participar de atividades iguais ou semelhantes, em
outros locais da cidade. Com a execução das atividades lúdicas objetivando os esportes
coletivos como voleibol possibilitarão a ocupação do tempo dos adolescentes evitando que
este permaneçam na rua, ficando expostos a situações de risco, consideradas ilícitas. As
ações deste trabalho auxiliarão na formação do cidadão com relação a valores como o
respeito, responsabilidade, limite às regras e normas estabelecidas dentro e fora da escola.
Conteúdos Estruturantes: Esporte
Básicos: Coletivo
Especifico: Voleibol , Handebol
Objetivos
Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas das diversas
modalidades de maneira não excludente. Priorizar os aspectos da aprendizagem para o lazer
para o aprimoramento da saúde e para interação social. Participar de atividade de natureza
97
relacional, reconhecendo e respeitando suas características físicas, domínio moto, bem como a
de seus colegas. Aprofundar-se no conhecimento dos seus limites e das possibilidades do
próprio corpo;
Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do
tempo disponível.
Objetivo Especifico: Recriar as regras dos esportes, tornando-as acessíveis para todos os
alunos; Oportunizar aos alunos momentos de socialização e a convivência entre grupos
heterogêneos; permitir a reflexão critica dos esportes em relação a dimensão de outros
esportes vinculados na mídia.
Tendo como principio um crescimento motor e um crescimento como cidadão. Sendo assim, a
prática de atividades desportivas possibilitam ao aluno o desenvolvimento de práticas
motoras, seu senso crítico, comprometimento e responsabilidade com relação as suas atitudes
tanto a nível esportivo, quanto à nível de sala de aula, observando seus limites, suas
dificuldades, valorizando suas qualidades motoras.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Propõe se um trabalho lúdico, levando em consideração o conhecimento tático que
aluno possui como referência acerca dos conteúdos a práticas propostas para construção de
conhecimento. Os movimentos corporais, as regras, as técnicas e todos os fundamentos que
compõem os esportes serão (acordados com os alunos) abordados de forma crescente de mais
simples para os mais complexos, evidenciando uma perspectiva de inclusão dos menos
habilidosos, envolvendo-os através de jogos cooperativos ativos e recreativos pra
posteriormente sistematizar as atividades em jogo pré-desportivo. Serão aplicadas
brincadeiras de estafetas diversas, onde possa desenvolver as capacidades físicas de
coordenação motora, equilíbrio, ritmo, lateralidade entre outras. As brincadeiras recreativa ,
serão desenvolvidas com o objetivo de unir os participantes, as brincadeiras são contato
físicos, onde os alunos dependem uns dos outros para concluírem as atividades. Através dos
jogos cooperativos e pré-desportivos dará início aos fundamentos básicos de cada esporte:
98
Voleibol, que podem ser trabalhados em alguns momentos de forma especifica e em outros
com enfoque em todos os esportes aproveitando as afinidades que os esportes tem incomum.
Ex; Queimada
As atividades serão realizadas na sala de aula e quadra de esporte do Colégio Estadual
Monteiro Lobato.
Com a participação efetiva dos alunos espera-se a compreensão da cultura corporal
dos esportes com uma nova visão que o esporte pode ser jogado sem sobrepujança
competitividade e individualismo, que sejam capazes de reconhecer o próprio corpo, e
tenham uma melhor expressividade corporal consciente e sensibilize criticamente sobre as
transformações produzidas pelos seres humanos dentro dos esportes. Espera também a
melhoria do comportamento e do rendimento escolar e da condição física e bem estar da
criança, continuando também com a redução da evasão escolar.
O projeto tem a finalidade de atender os alunos de 6ª ao 9ª anos, com prioridade aos que tem
maiores dificuldades motoras e cognitivas, em situações vulnerabilidade e de acordo com o
nível de interesse.
17.1.3. - PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR
PROFESSORA: Regina de Fátima Garcia
Justificativa:
O trabalho pedagógico deste estabelecimento, está voltado para a formação geral do
sujeito, para que este, através dos conhecimentos compartilhados na escola, possa posicionar-
se criticamente na sociedade.
O presente projeto justifica-se tendo em vista que os alunos da escola pública, não
vêm obtendo resultados satisfatórios nas provas de vestibulares, apesar dos esforços
dispendidos por eles e pelos professores. Esta proposta também considera o fato de que o
aluno da escola pública, em sua maioria, não tem condições de arcar com as despesas de
cursinhos pré-vestibulares, como ocorre com a grande parte dos alunos que estudam em
escolas particular, é sabido que a competitividade imposta por uma sociedade, ainda
99
capitalista, requer a disputa de vagas nas instituições públicas de ensino superior.
Desta forma, propomos a participação do Projeto Complementar Periódico –
Preparatório para o vestibular, no qual os nossos alunos do ensino médio terão chances de
concorrer em idênticas oportunidades com jovens que frequentam cursinhos dessa natureza,
além de que, naturalmente melhorariam seus resultados no ensino regular.
Conteúdos: Conteúdos do Projeto: Eureka;
]Conteúdos contidos na Proposta Pedagógica, distribuídos nas 3 séries do Ensino Médio.
Atividades de Fixação de acordo com ENEM.
Atividades complementares;
Recursos/conteúdos disponíveis na Tv Paulo Freire;
Pesquisas, com uso do laboratório Parana digital;
Objetivos:
- Oportunizar aos alunos oriundos da 3ª série do Ensino Médio, através do processo de ensino
e aprendizagem, meios para prestar vestibular, com êxito;
• Proporcionar atividades para que o aluno permaneça mais de um turno no
estabelecimento usufruindo da estrutura física disponível, bem como dos recursos
oferecidos pela SEED, para melhoria de sua aprendizagem;
• Possibilitar a participação da comunidade externa, que tenha interesse em prestar
vestibular, compartilhando conhecimentos;
Encaminhamentos Metodológicos:
Ao definir os conteúdos a serem trabalhados, o docente buscará subsídios nas
diretrizes curriculares estaduais e na Proposta Pedagógica do Estabelecimento. Através desses
conhecimentos com uso de metodologias diversificadas, a escola buscará cumprir sua função
social, que é a transmissão dos conhecimentos sistematizados.
Para assessorar os alunos, haverá um professor responsável pelo encaminhamento das
atividades, com o uso dos DVDs Eureka e recursos disponíveis na TV Paulo Freire. O
professor incentivará também os estudos em grupos e pesquisas com uso de recursos
100
midiáticos. O professor também dará grande contribuição, com explicações e atividades
complementares, a partir de sua graduação ou disciplina em exercício, buscando sempre a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem, com a intenção de que todos atinjam o
objetivo, que é o sucesso nos concursos vestibulares.
Infraestrutura:
• Sala de Aula;
• TV multimídia
• DVDs Projeto Eureka
• TV com acesso à TV Paulo Freire
• Laboratório de Informática
Resultados Esperados: Espera-se que ao término do ano, o aluno possa ter condições de
prestar o concurso vestibular, com aprovação. Que estas atividades complementem as
defasagens que acontecem no período de ensino regular e ainda que o aluno conheça um novo
ritmo de estudo, o característico de currículos vestibulares para despertar o senso de
responsabilidade do estudo.
Critérios de Participação:
• Serão ofertadas vagas aos alunos com intenção de prestar concursos vestibulares;,
prioritariamente, na seguinte ordem:
- 1. alunos da 3ª série do Ensino Médio,
- 2. alunos oriundos da 2ª série;
- 3. interessados da comunidade;
17.2. – ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO PERMANENTE
17.2.1 APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM: PORTUGUÊSPROFESSORA: PAULA R. R. SANTOS
101
JUSTIFICATIVA:
O presente projeto visa trabalhar com os alunos questões pertinentes ao desenvolvimento da leitura e da escrita, utilizando vários instrumentos e atividades, que possam contribuir na apropriação do conhecimento elaborado. Os conteúdos serão trabalhados, contemplando a participação efetiva dos alunos nas atividades propostas, para que os mesmos possam estar desenvolvendo a oralidade e a escrita de maneira competente.
CONTEÚDOS:
• Textos expositivos;
• Utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas
mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos,
dramatizações, etc.
• Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade linguística valori-
zada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de
que participam e valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações
pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões,
bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando
necessário;
• Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situa-
ções de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de
quem os produz;
OBJETIVOS:
Possibilitar aos estudantes meios para que sejam usuários competentes da escrita e da
leitura e capacitá-los para uma efetiva participação social.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O docente buscará subsídios nas diretrizes curriculares estaduais e na Proposta Pedagógica do
Estabelecimento e fará uso de metodologias diversificadas possibilitando a interação do dis-
102
cente com os mais variados gêneros textuais de forma que os compreendam e amplie sua vi-
são de mundo.
Para tanto, as atividades serão direcionadas para a formação do leitor privilegiando-o com lei-
turas e produção textual.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e priorizará a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do projeto, considerando a capacida-
de de observar, interpretar e reproduzir (textos).
RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se que o termino de período, o aluno
tenha ampliado seus conhecimentos e possa ter condições de se reconhecer como sujeito
atuante,bem como criar possibilidades de acesso a outros espaços sociais.
Para a escola: Melhoria no processo de ensino aprendizagem e, consequentemente, nos resul-
tados das avaliações escolares e institucionais; Possibilidade de uma gestão mais democrática
à medida que propicia a democratização do saber sistematizado; Aproveitamento dos espaços
escolares e tecnológicos disponível.
Para a comunidade: Inserção da comunidade na escola, sobretudo de alunos que não têm con-
dições financeiras de pagar cursos particulares e com a apropriação dos conhecimentos, tanto
a comunidade interna quanto externa será beneficiada à medida que a atividade proposta pos-
sibilitará no futuro maiores condições de igualdade no ingresso a cursos superiores bem como
no mundo do trabalho.
17.2.2APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM: MATEMÁTICA
PROFESSORA: Sandra Maria Mora
JUSTIFICATIVA:
O presente projeto versa em trabalhar os conteúdos elencados, utilizando as mídias
tecnológicas da escola, contemplando uma proposta pedagógica de trabalho diferenciada,
103
procurando estimular os alunos na apropriação dos conteúdos dessa disciplina, mostrando
que e possível aliar a matemática a diversos contextos sócio- educacionais.
CONTEÚDOS: Conteúdos contidos na Proposta Pedagógica, distribuídos no 7º ano do
Ensino Fundamental;
Recursos/conteúdos disponíveis na TV Paulo Freire;
Pesquisas, com uso do laboratório Paraná Digital;
Geometrias e tendo como Conteúdos Específicos: Geometria Plana, Geometria Espacial e
Geometria Analítica e noções básicas de geometrias não-euclidianas.
-Números e Álgebra e tendo como Conteúdos Específicos: conjunto numérico e operações,
equação e inequação, polinômio, proporcionalidade.
- Funções e tendo como Conteúdos Específicos: Função afim e Função Quadrática.
- Tratamento da Informação e tendo como Conteúdos Específicos: noções de probabilidade,
estatística, matemática financeira e noções de analise combinatória.
OBJETIVO GERALAplicar os conteúdos das diretrizes curriculares de matemática aliado ao uso das mídias
tecnológicas disponíveis no colégio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Desenvolver atividades matemáticas, de acordo com as DCE’s da disciplina, utilizando os
computadores, com o intuito de levar o aluno a realizar experimentações, valorizando o
processo de produção de conhecimentos.
- Demonstrar a toda comunidade escolar o quanto é importante o uso da tecnologia no
aprendizado da matemática.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O trabalho pedagógico será organizado da seguinte maneira:
Serão selecionadas atividades sobre os conteúdos da matriz curricular, sendo os estruturantes:
Interação com as tecnologias dentro da Matemática.
Explicação da importância da disciplina Matemática no mundo virtual...
Explicação sobre o funcionamento do software Geogebra.
104
Roteiro das atividades que serão desenvolvidas em cada aula.
Criação de uma pasta individual contendo todas as atividades realizadas durante o processo
para posteriormente ser divulgada para outros alunos, motivando-os em participar de tal
proposta de ensino.
Para que ocorra o bom desenvolvimento das atividades propostas e de modo que impulsione
os alunos a se integrarem com os recursos tecnológicos, será utilizado tecnologias como
internet , vídeos e TV multimídia.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa. De acordo com as atividades propostas e
resultados apresentados, se necessário, o professor apresentará novas metodologias de ensino,
tendo em vista a diversidade de conteúdos e sujeitos envolvidos.
RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se que os alunos participantes tenham
melhor desempenho nas aulas ministradas em sala e que desenvolvam uma postura
investigativa demonstrando capacidade de interpretar, generalizar e realizar a verificação de
situações por meio dos elementos do mundo virtual.
Para a escola: Melhoria no processo de ensino aprendizagem e, consequentemente, nos
resultados das avaliações escolares e institucionais;
Possibilidade de uma gestão mais democrática à medida que propicia a democratização do
saber sistematizado;
Aproveitamento dos espaços escolares e tecnológicos disponível.
Para a Comunidade: Inserção da comunidade na escola, sobretudo a inclusão digital da
comunidade carente. Com a apropriação dos conhecimentos, tanto na comunicação como nas
exatas, possibilitando a integração social perante as novas tecnologias, garantindo condições
de igualdade no aprendizado do aluno e o seu retorno à comunidade.
17.2.3 INICIAÇÃO A PESQUISA EM GEOGRAFIA NA ESCOLA
PROFESSORA: Patrícia K. Janoni Pires
JUSTIFICATIVA:
105
Partindo do princípio de que é essencial ensinar a pesquisar, pois escola é
conhecimento e conhecimento é vida, as atividades de pesquisa serão trabalhadas, pautadas
através do diálogo, na investigação, na observação e experimentação. Através das atividades
propostas esperamos que os alunos desenvolvam hábitos de pesquisa cientifica e sejam
pesquisadores, que possam realizar os trabalhos desenvolvendo sua autonomia, assim como
também sejam capazes de socializar seus conhecimentos.
CONTEÚDOS:
• Iniciação a Pesquisa científica na escola;
• Conceitos e tipos de pesquisa;
• Princípios básicos;
• A pesquisa como princípio didático no processo ensino-aprendizagem;
• Pesquisa quanto:
- aos procedimentos técnicos;- aos objetivos;- ao objeto de estudo;- a problematização;- aos instrumentos.
• Fontes e referências: a necessidade de diversificação.
• Fundamentos da pesquisa científica na escola.
• Do projeto à prática da pesquisa em Geografia.
• A construção do espaço geográfico mundial em sua multiplicidade social, política,Econômica, cultural;
Como objeto de pesquisa serão utilizados os conteúdos da Geografia:- As condições socioeconômicas e a organização do espaço: globalização e
desenvolvimento, contradições socioeconômicas, produção e consumo;
- Regionalização do espaço mundial contemporâneo: diversidade sociocultural, regionalização socioeconômica, política internacional, dependência econômica, qualidade de vida, IDH, nível de desenvolvimento e precariedade social;
- Países de economia emergente: qualidade de vida e IDH
- Países desenvolvidos e a crise atual: reflexos na qualidade de vida.
- Pobreza e subdesenvolvimento.
Os conteúdos básicos serão base para o trabalho pedagógico com abordagens de acordo com os conteúdos estruturantes
106
OBJETIVOS:
Ensinar a pesquisar,
Introduzir a atividade de pesquisa embasada em projetos de pesquisa cientifica.
Compreender e vivenciar um trabalho de Iniciação Cientifica pautado no dialogo e na investigação, com enfase na observação e experimentação.
Desenvolver o habito de colaboração e de construção coletiva do aprendizado.
Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, realizar atividades com autonomias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento.
Utilizar a pesquisa para aquisição de conhecimentos de forma critica e construtiva.
Contextualizar o conhecimento geográfico à realidade em diversas escalas através de pesquisa permanente, analise síntese e produção final.
Compreender vários aspectos que determina a qualidade de vida em culturas diferentes.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Importância da pesquisa no cotidiano escolar.
Em vista da observação das dificuldades apresentadas pelos alunos na realização de atividades
de pesquisas escolares será realizado um diagnostico dos alunos sobre a pesquisa escolar
através de um teste: trabalhando a pesquisa na biblioteca escolar sobre um conhecimento de
geografia.
Após analisar o resultado do trabalhado realizado com alunos verificaremos as dificuldades e
erros encontrados no processo de pesquisa.
Iniciar o trabalho teórico concomitante sobre a metodologia da pesquisa e trabalho pratico nos
moldes cientifico de acordo com o nível de ensino até a conclusão que será a realização de
uma pesquisa em geografia seguindo a metodologia aprendida.
Utilizar a pesquisa como instrumento para aprender a pesquisar.
Instrumentos:Estudos de textos, analise de pesquisas no Paraná Digital (laboratório de informática) , na
biblioteca, visita de campo e elaboração de projeto de pesquisa
AVALIAÇÃO:
Será realizada de forma continuada. De acordo com as atividades propostos e apresentados: Sendo finalizada com apresentação da produção final.
107
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o Aluno: Espera-se ao final do projeto que o aluno tenha o conhecimento de pesquisar de uma maneira adequada desenvolvendo a capacidade critica e cientifica para a elaboração de um produto final.Para a escola: Almeja-se a contribuição para o processo de pesquisa direcionando o habito de pesquisar corretamente no ensino-aprendizagem na formação do cidadão.Para a comunidade: Considera-se que seja um trabalho conjunto entre pais, professores e escola, a fim de desenvolver uma melhoria na vida de pesquisa escolar do discente, promovendo um melhor rendimento no seu processo ensino-aprendizagem contribuindo para a vida acadêmica do aluno.
17.2.4 MEIO AMBIENTE: HORTA NA ESCOLA
PROFESSORA: Silvania Maria de Lima
JUSTIFICATIVA:
A maioria de nossos alunos moram na área urbana, poucos possuem contato com o
campo, muitos deles apresentam dificuldades em distinguir os tipos de plantas e verduras
existentes. Partindo de nossa realidade, utilizaremos nossa horta como fonte de pesquisa para
nossas atividades pedagógicas, contextualizando teoria e a pratica, assim como também
enfocaremos a Educação Ambiental e alimentar no nosso contexto escolar.
• Utilizar a horta com o propósito de incentivar e promover atividades
pedagógicas contextualizadas, integrando cada vez mais aluno com
a escola, realizando trabalhos cooperativos e coletivos.
• Desenvolver ações educativas na promoção de Educação Ambiental
e alimentar .
• Possibilitar o contato do aluno com o solo e o cultivo de plantas sen-
sibilizando-o com relação à preservação do meio ambiente e a pro-
4.2.7.3. Se para a Matriz Curricular forem escolhidas mais de um língua para as diferentes sé-
ries e uma delas for a Língua Espanhola, entende-se que a Lei Federal n.º 11.161/2005 está
atendida e as disciplinas são obrigatórias para o aluno.
17.5.3.2. - O Colégio Monteiro Lobato a partir de 2011 oferta o CELEM/
IDIOMA/ESPANHOL em contraturno, conforme o cronograma:
PROFESSOR HORÁRIO Nº DE ALUNOS TURMASPaulo S. A. Alcova
Admilson D. Ribeiro
13:30 às 15:10
15:15 às 16:50
13:20 às 15:00
30
30
30
1ºB
2ºB
1ºA
XVIII - INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL:
“A política inclusiva objetiva oportunizar a educação democrática para todos, considerando ser o acesso ao ensino público de qualidade e o exercício da cidadania um direito de todos; viabilizar a pratica escolar da convivência com a diversidade e diferenças culturais e individuais, e incluir o educando com necessidades educacionais especiais no ensino regular comum.” ( OLIVEIRA, 2009)
O processo de Inclusão Educacional ganhou força em suas discussões mundiais a
partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Jontiem, 1990) e depois em
Salamanca na Espanha com a Conferência Mundial de Educação Especial (1994) que
culminou na construção do documento intitulado com “Declaração de Salamanca – Sobre
Princípios, Políticas e Práticas na área das necessidades educativas especiais”.
No Brasil a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trouxe em seu
artigo 208 dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III –
Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na
rede regular de ensino.
124
De acordo com o documento elaborado pelo Ministério da Educação Secretaria de
Educação Especial - Universidade Federal do Ceará (2010):
“A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Ela questiona a fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos e a seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso, identidades e diferenças, inserção e/ou exclusão.”
Diante da citação podemos partir do princípio de que todos os alunos tem condições e
direitos a uma educação de qualidade que proporcione sua aprendizagem embora alguns
necessitem de esforços que possam atender suas especificidades e individualidades. A escola
busca o atendimento adequado a todos os alunos com o objetivo de garantir um processo de
ensino e aprendizagem que proporcione aos alunos o sucesso acadêmico e social. Durante
muitas décadas a escola manteve a busca pela homogeneidade e normalização dos alunos na
organização das turmas desconsiderando as especificidades dos sujeitos.
De acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB nº9394/96
especificamente em seu artigo 4º O dever do Estado com a educação escolar pública será
efetivado mediante a garantia de: item III atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Em seu
artigo 58 Entende-se como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino para educandos com necessidades educacionais especiais. Destaca que
quando necessário haverá atendimento educacional especializado organizado de acordo com
as necessidades específicas dos alunos.
De acordo com o artigo 59: Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicas para
atender a suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível atigido para
conclusão do ensino fundamental, em virtude das suas deficiências e aceleração para concluir
em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
125
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para
integração desses educandos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afim, bem como para
aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou
psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.
A Resolução 02/01 CNE/CEE que institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica onde define no artigo 3º por educação especial, modalidade da
educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica
que assegure recursos e serviços educacionais, organizados institucionalmente para apoiar,
complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns de
modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais em todas as etapas e
modalidades da educação básica.
Na busca de melhorar a qualidade do atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais o colégio oferece o a opção de Sala de Recursos no período
contraturno (vespertino) de acordo com a organização e as orientações da legislação
específica descrita posteriormente.
18.1 - DA SALA DE RECURSOS
De acordo com a instrução nº 13/2008 - SUED/SEED - Estabelece critérios para o
funcionamento da SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries iniciais, na
área da Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos. A Sala de Recursos é
um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento
educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental para os alunos regularmente
126
matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de
Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos.
Para seu ingresso o aluno deve ser: egresso de Escolas de Educação Especial, Classes
Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no
contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional; da classe comum, com atraso
acadêmico significativo decorrente da Deficiência Intelectual, com avaliação no contexto
escolar, realizada por equipe multiprofissional ou da classe comum, com Transtornos
Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe
multiprofissional.
O processo de avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino regular
pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com
assessoramento de uma equipe multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades,
Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias,
entre outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN. Os resultados
pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em relatório,
com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado
e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente
datado e assinado por todos os profissionais que participaram do processo.
O trabalho pedagógico especializado, deve constituir um conjunto de procedimentos
específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional,
necessários para apropriação e produção de conhecimentos. O professor deve elaborar o
planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas,
organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de
ingresso e/ou relatório semestral.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário
reorganizado, de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada
aluno, as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional) e os
conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e
Matemática.
127
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, dar-se-á
através de: orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica,
nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular,
em atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais
Específicos, apoio individual ao aluno com Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais
Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor
das disciplinas e participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de
Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço
escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum, onde o professor deve
registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento
pedagógico individual, o aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para
superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está
matriculado e freqüentando a classe comum, o trabalho deverá ser de forma individualizada
ou em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho
individual, os atendimentos realizados em grupos deverão ser organizados por faixa etária
e/ou conforme as necessidades pedagógicas, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com
atendimento por cronograma, o cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado
pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer
necessário, com os professores da classe comum.
O cronograma de atendimento deverá ser organizado quanto ao: número de
atendimento pedagógico, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não
ultrapassando 2 (duas) horas diária, contato periódico com os professores da classe comum,
para acompanhar o desenvolvimento do aluno, trabalho pedagógico na classe comum,
processo de avaliação no contexto escolar, sendo flexível e reorganizado, sempre que
necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com anuência da
equipe pedagógica da escola, deverá considerar a hora-atividade do professor, de acordo com
a legislação vigente sendo sempre o horário o mesmo da escola.
128
O professor deverá participar das atividades previstas no Calendário Escolar,
especialmente Conselho de Classe, organizar o controle de freqüência dos alunos em Livro de
Registro de Classe próprio, cabe à escola a responsabilidade de manter a documentação do
aluno atualizada na Pasta Individual do aluno, onde além dos documentos exigidos para a
classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Ficha de
Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar (laudos médicos) e Relatório de
Acompanhamento Semestral em formulário próprio.
Para atuar como professor de Sala de Recursos, conforme Deliberação. nº 02/03-CEE,
art. 33 e 34, deverá ter: especialização em cursos de Pós-Graduação em Educação ou,
licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou, habilitação específica em nível
Médio, na extinta modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na modalidade Normal,
equipe pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação N.° 02/03-CEE, art. 11, inciso II)
e/ou em Formação Profissional Continuada por meio da oferta de cursos que contemplem
conteúdos referentes à área de Educação Especial.
O espaço físico deverá ter tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e
ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT
9050/1994), onde a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá, materiais
pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, para permitir-lhes o acesso
ao currículo.
18.2. – SALA DE RECURSOS/ CEML
No ano de 2011 o colégio reiniciou o atendimento educacional especializado em Sala
de Recursos para atender às necessidades educacionais especiais de alguns alunos com
indicativos de transtorno de déficit atenção com ou sem hiperatividade. Os casos são
levantados primeiramente pela observação dos professores, equipe pedagógica e familiares.
Em seguida o caso é analisado pela professora especialista e encaminhado para avaliação
clínica necessária.
A avaliação pedagógica no contexto escolar é realizada através da participação dos
professores do ensino comum com o preenchimento da ficha diagnóstica (principalmente
língua portuguesa e matemática), realização da entrevista com os pais ou responsáveis pela
129
professora especialista, e observação na realização de algumas atividades avaliativas de
leitura, escrita, compreensão textual, operações e situações problemas durante os
atendimentos individuais no período contrário.
O atendimento está organizado para 11 alunos, onde 7 alunos tem caso diagnosticado
pela parte clínica com atestados do quadro apresentado ( TDAH) e os outros 4 alunos fazem
acompanhamento clínico com uso de medicação específica e encontram-se processo de
avaliação clínica.
Os alunos são atendidos no período contrário (vespertino) das 13h às 16h 20m em
cronograma de acordo com orientações da instrução, no horário da 16h 20m às 17h 10m é
realizada a hora-atividade da professora, o funcionamento da sala acontece nos dias de 2ª
Sala de Recursos Neide S. Mendes 2ª feira – 13h às
17:10h
4ª feira – 13h às
17:10h
5ª feira – 13h às
1710h
6ª feira – 13h às
17:10h
-08 alunos
Referências:
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 02 de 11 de fevereiro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
JESUS, Denise Meyrelles de et al. (orgs.). Inclusão Práticas Pedagógicas e Trajetórias de Pesquisa. Ed. Mediação. Porto Alegre, 2009.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, 1990.
UNESCO. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na área das Necessidades Educativas Especiais, 1994.
130
XIX - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a
finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das
Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas da
Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da
História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na
perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela
valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a
humanidade.
A SEED/PR resolve pela RESOLUÇÃO Nº 3399/2010 – GS/SEED, e da INSTRUÇÃO
010/ 2010 – SUED/SEED/PR, QUE TRATA DA Educação das Relações Étnicorraciais e
para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, tendo em vista as
disposições contidas:
• Na Constituição Federal nos art. 5º, I, art. 206, I, art. 210, , § 1º do art. 242, art. 215 e
art. 216;
• Nas Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que alteram a Lei nº 9.394/06 no seu art. 26ª;
• No Parecer CNE/CP nº 03/04;
• No Estatuto da Igualdade Racial;
131
• Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR;
• Na Resolução 3399/10/SEED; e
• Na Instrução nº 017/2006 – SUED/SEED, expede a Instrução 010/ 2010 –
SUED/SEED/PR, que indica no item III o que compete à Equipe Multidisciplinar da
escola, citado abaixo:
III – Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica.
1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as
orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre o ERER e o
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser
incorporado no Projeto Político- Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.
2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na
elaboração do Plano de Trabalho Docente no que se refere à ERER
3. realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e
comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira,
Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo DEDI/SUED.
4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestrores/as, funcionários/as e
alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena.
5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao preconceito,
discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as, equipe
pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as.
6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando for o caso, as
situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos
estabelecimentos de ensino.
7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano Nacional de
Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o ERER e para o Ensino de
História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e
propostas de ações desenvolvidas no estabelecimento de ensino.
132
9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe multidisciplinar.
IV- Quanto à organização do Trabalho da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR da escola:
1. O trabalho será organizado nas modalidades de Encontros e Seminários.
2. Os encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e formativo e carga
horária cumpridas na escola com cronograma de execução sugerido pela própria
equipe e aprovado pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs ao início do ano letivo.
3. Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com conhecimento e/ou
experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira,
Africana e Indígena.
4. Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência Negra como
culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos encontros das Equipes
Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo, contemplando datas significativas
da comunidade local.
19.1. - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/CEML
No C.M. Lobato em 2011, aconteceu uma reunião para montar a nova EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR, ficando organizada conforme o art. 3º da RESOLUÇÃO , que nos
estabelecimen tos de ensino a composição dar-se-á por aclamação respeitando-se o porte das
escolas segundo a Resolução 1.150/2002/SEED, e, preferencialmente, de acordo com a
seguinte conformação:
a) Estabelecimentos de Ensino de porte I ao III, por 1(um) pedagogo, 1 ( um) agente
educacional, 1 (um) representante das instâncias colegiadas, 1 (um professora da área de
humanas, 1 (um) da área de exatas,e 1 (um) da área de biológicas;
Considerando o estabelecido na Instrução a equipe é formada pelos professores:
CHÉRIE APARECIDA PIRES 0 - Educação Física
MARISTELA INES GAVINO DE ANDRADE - Educação Física
ROSELI HENRIQUE PEREIRA – Língua Portuguesa
RÚBIA MARA RIOS – Matemática
133
TÁRCIA ZULMIRA MARCOLINI – Arte
MARIA VIRGINIA BREVILHERI – Língua Inglesa
VALDELENE APARECIDA DA SILVA – Agente Educacional II
19.2. - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011 - COLÉGIO
ESTADUAL MONTEIRO LOBATO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
CONTEÚDOS
Estruturante: História da Cultura Afro-brasileira e Africana.
Básico: Relações étnico-raciais.
Específico das áreas humanas:
Língua Inglesa – Short stories como gênero literário. Identificar o mais importante escritor
deste gênero ressaltando a obra “Othelo” de William Shakespeare. na qual, será trabalhado
além de leitura e produção a dramatização.
Língua Portuguesa - Filme “ A Princesinha” de Alfonso Cuaron o qual aborda o preconceito
racial, a cultura da índia e Bullying, bem como o gênero textual narrativo.
Matemática – Jogo africano denominado OWARE ou MANCALA. Integrando à proposta
pedagógica dentro da étnica matemática, valorizando a cultura africana e a diversidade em
sala de aula, com a finalidade de desenvolver a capacidade de raciocínio matemático e as
proporções. Utilização de materiais recicláveis e vídeos que demonstram a história dos
mesmos.
Arte – A Arte dentro dos valores da cultura Afro. ( linhas e cores)
Educação Física – Xadrez. Para a efetivação do trabalho será utilizado o filme “ O xadrez das
cores”, um curta metragem produzido pela Petrobrás e o vídeo “ Onde você guarda o seu
racismo?”
134
OBJETIVO
Buscar a valorização, conscientização e a sensibilização daqueles que terão
compromisso de combater toda e qualquer forma de discriminação.
JUSTIFICATIVA
Atendendo à lei 10.639 a qual aborda o Estudo da História e da Cultura Afro-
Brasileira e Africana, a escola busca combater o preconceito racial através de um trabalho
interdisciplinar, em que conscientiza seus discentes sobre a importância de acabar com a
prática racista, preconceituosa e excludentes para com a diversidade.
ESTRATÉGIAS DE ESTUDOS
- Foi montado um grupo de estudos com os componentes da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR,
conforme a orientação da SEED/PR, onde os encontros aconteceram aos sábados, organizado
em dez etapas, cada uma de 8 horas, efetivando uma carga horária de 80 horas, conforme
cronograma abaixo:
• I etapa – 30/04/2011
• II etapa – 07/05/2011
• III etapa – 28/05/2011
• IV etapa - 04/06/2011
• V etapa - 02/07/2011
• VI etapa – 06/08/2011
• VII etapa – 03/09/2011
• VIII etapa – 01/10/2011
• IX etapa - 05/11/ 2011
• X etapa – 03/12/2011
Nestes encontros foram lidos 10 textos, onde aconteceram reflexões abordando a
necessidade de implementar ações relacionados à PROPOSTA PEDAGÓGICA
135
CURRICULAR e ao PLANO DE TRABALHO dos docentes, objetivando contribuir
para o conhecimento da cultura Afro e Indígena, desenvolver ações que positivem a
presença de alunas/ os negros/as, as/os indígenas, as/os quilombolas, assim como a sua
história, a sua cultura e a sua religiosidade, como também da relação da diversidade
Etnicorracial, mudança de posturas e atitudes racistas, com o propósito de tornar a escola,
um espaço de convivência e aprendizagem cidadã. Os textos discutidos foram:
• Educação Escolar Indígena
• Novas Diretrizes Curriculares para o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana – Lei 10369/03
• As populações Indígenas no Paraná
• Os povos indígenas no Paraná
• Os Kaingang no Paraná
• A Lei de 20 de dezembro 1985
• Racismo e fracasso escolar numa perspectiva psicopedagógica
• Escolarização e apropriação da escrita nas aldeias
• .............
Após as reflexões coletivas fica decidido que para este ano, as ações para cada
disciplina serão:
Inglês: Discussão e reflexão sobre o filme “Othelo” de William Shakespeare, biografia do
autor e dramatização do mesmo culminando com exposição de cartazes. Avaliação será a
oralidade e escrita.
Matemática: construção de tabuleiro com materiais recicláveis e vivência prática do jogo
africano. A avaliação se dará através da própria confecção do tabuleiro e envolvimento dos
alunos nas atividades propostas.
Arte: Pesquisa de cores dentro da geometria da Cultura Afro e confecção de máscaras e
mosaicos para exposição. A avaliação se dará através do envolvimento dos alunos nas
atividades, bem como o resultado de suas produções.
136
Língua portuguesa: Debate sobre o filme assistido e produção textual priorizando o gênero
narrativo. A avaliação far-se-á através da escrita e leitura dos textos produzidos observando
os seguintes critérios:
-Emitir opiniões a respeito do que assistiu e produziu;
- Ampliar o horizonte de expectativas.
- Realizar leitura compreensiva do texto.
- Expressar com clareza suas ideias.
Educação Física: assistir ao filme “O xadrez das cores” e o vídeo “Onde você guarda o seu
racismo” e debate, troca de ideias e produção de relatório padronizado, bem como a vivência
do jogo do xadrez. Como instrumento de avaliação
Todos os trabalhos serão desenvolvidos com a ajuda de todos os professores que
compõem a equipe e também ajudarão neste trabalho os demais docentes do Colégio.
19.3. - Na LDB/ 96 no CAP.V , TITULO VIII, das Disposições Gerais, no:
art. 79 B. - O calendário incluirá o dia 20 de novembro com ´Dia Nacional da Consciência
Negra’ . (Incluído pela lei nº 10.639, de 9.1 2003)
XX - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
.
20.1.- Formação Continuada ofertada e certificada pela SEED/PR:
137
20.1.1. - SEMANA PEDAGÓGICA – prevista no calendário escolar – fevereiro e julho - com a participação da maioria dos profissionais da educação.
20.1.2. – GTR - Grupos de Trabalho em Rede - em 2011 temos 11 inscritos
20.1.3. - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional - O Colégio já possui 06 professores que fizeram o PDE. - em 2011 temos 03 professores implantando os Projetos no Colégio – prof. Washington , prof. Inês Cardin e prof. Euclides Padilha
20.1.4.- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR –
- em 2011 temos um grupo de 07 (sete) proofessores/funcionários participando desta
formação
20.1.5 – MOODLE / E – ESCOLA - ambiente virtual de aprendizagem
20.1.6 – CURSO DE GESTÃO ESCOLAR - O curso Gestão em Organização Escolar, na modalidade de Educação à Distância, podem encontrar facilmente o link para acesso ao curso no ambiente Moodle. - em 2011 09.(nove) professores estão participando desta modalidade de formação:
20.1.7 – CRTE – - em 2011 temos 03 professores participando
20.1.8 – PROFUNCIONÁRIOO Profuncionário é um programa que visa a formação dos funcionários de escola, em
efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na escola. A
formação em nível técnico de todos os funcionários é uma condição importante para o
desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do trabalho e , portanto, para a
carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010 institui a política nacional de formação
dos profissionais da educação básica e dispõe sobre a formação inicial em serviço dos
funcionários da escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho
desses profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em
nível técnico proporcionados pelo Profuncionário.
- 05 funcionários participaram deste programa.
138
20.2. - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA/ COLÉGIO E.M.L.
Na escola a formação continuada para professores, são organizados e
realizados em:
• Participação da semana pedagógica ( fevereiro/ julho)
• reuniões pedagógicas ( previstas no calendário escolar);
• Grupos de Estudos ( na H.A.);
• encontros e diálogos sempre voltados para a formação e a capacitação de todos os
envolvidos no processo educativo.
A organização de momentos coletivos, para estudo teórico, será feita na
hora/atividade, quando serão distribuídos textos conforme as necessidades pedagógicas, pela
equipe pedagógica, de autores relacionados à Educação, ao ensino e a aprendizagem, para
leitura e reflexões.
A Semana Pedagógica é um período também voltado para a formação
profissional através de estudos e debates, reflexões sobre metas e planejamento para o ano
letivo, que também será organizado pela equipe pedagógica, como momento de formação
continuada, adequado à realidade da escola.
A construção e reconstrução do Projeto Político-Pedagógico oportuniza
momentos de pesquisa, debates e diálogos que proporcionam a ampliação dos saberes de toda
a equipe escolar.
A escola incentiva professores, pedagogos, assim como funcionários
administrativos e de serviços gerais a participar efetivamente dos cursos de capacitação
ofertados pela SEED.
Também incentiva a participação nos grupos de estudo, sendo comum
sugestões de leituras sobre educação enviadas pela SEED que possam contribuir para o
embasamento necessário do educador, pois, através do contato com novas abordagens
ocorrerá o enriquecimento e fundamentação profissional.
A evolução do mundo de hoje, as transformações em todos os campos do
conhecimento, o aprimoramento de métodos e técnicas, os progressos alcançados no campo
da aprendizagem, tornam indispensáveis à atualização permanente do professor, tanto em
139
conteúdos de sua disciplina como na forma de desenvolver seu trabalho, portanto a
pertinência do desenvolvimento de estudos para a formação continuada.
20.3. – PDE DO COLÉGIO/ 2011
20.3.1. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA -
MATEMÁTICA
- PROFESSOR PDE 2010 - WASHINGTON SARGIN MUSSI
PARANÁ GOVERNO DO
ESTADO
FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-
PEDAGÓGICA
PROFESSOR PDE 2010
Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO
MÍNIMO
Autor Washington Sargin Mussi
Escola de Atuação Colégio Estadual Monteiro Lobato
Município da escola Cornélio Procópio
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Orientador Mário Sérgio Benedeti Guilhem
Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio
Disciplina/Área (entrada no Matemática
140
PDE)
Produção Didático-pedagógica Produção Didático-pedagógica
Público Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental.
Localização MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO
As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington Sargin
Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto,
passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo
programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho.
Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do
6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma
diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos
estruturantes:
• Grandezas e Medidas;
141
• Tratamento da Informação;
E seus respectivos desdobramentos.
• Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar problemas
por meio do diálogo e da negociação;
• Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar para
tornar possível o respeito aos direitos humanos;
• Ser crítico com a informação que lhe chega;
• Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo
1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO
2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e
avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os
alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e
deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um
planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa,
utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria,
funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental.
Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos.4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):
AÇÃO
Nº
DATA AÇÃO OBJETIVO
1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de investigação, tema,
título, problematização, comentários para
esclarecimento do problema e metodologia a ser
Incentivo ao uso da
investigação como
ferramenta para aprender
142
2 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13 questões,
propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe.
Noções de economia,
contagem, conjunto,
moda, porcentagem,
imposto,gasto com
vestuário, cesta básica, 3 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para serem
pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3
Noções de comércio,
preço de compra e venda
de mercadorias,
porcentagem, regra de
três simples e composta,
despesas com transporte 4 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma pesquisa de
campo, colher as informações e debater em sala.
Pode-se fazer uma simulação com os alunos e
verificar se na classe alguém pretende trabalhar em
algum tipo de comércio (questões de 1 a 4)
Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os
próprios alunos para verificar os tipos de músicas,
filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as
Noções de pesquisa de
campo, amostra, tabelas,
gráficos, INSS, ICMS,
produção,
proporcionalidade, juros
preferências,
armazenamento.
5 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis:
Atividade de investigação dos exercícios do livro que
estão relacionados com salário, vestuário, dívidas,
jurus...Enfase ao capítulo 8
Resolução de alguns exercícios escolhidos pelas
equipes em sala de aula.
Incentivo a pesquisa de
temas relacionados em
livros didáticos e material
disponível na escola e na
mídia.
6 16/aul.
Atitudes
paras as
ações 1,
2, 3, 4 e
5
Educação Fiscal: Em todas as atividades, de acordo
com os enforques apresentados serão debatidos a
influência da nota fiscal na compra e venda de
mercadorias, a finalidade do fisco, o habito de pedir
nota fiscal, o acompanhamento dos recursos
arrecadados, os gastos sociais, principalmente na
escola
Promover os conceitos de
cidadania, direitos e
deveres, e incentivo a
participação no controle
dos gastos públicos e na
emissão da nota fiscal
143
20.3.2. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA – EDUCAÇÃO
FÍSICA
- PROFESSOR PDE 2010 – EUCLIDES PADILHA OLIVEIRA
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE
NRE: Cornélio Procópio
MUNICÍPIO: Cornélio Procópio – PR
PROFESSOR PDE: Euclides Padilha de Oliveira
ÁREA: Educação Física
II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1. TÍTULO DO PROJETO A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual “Monteiro Lobato”- Ensino Fundamental e Médio.
3. REGISTRO DAS AÇÕES
1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas nacionais e internacionais (Jogos Pan-americanos de Guadalajara – 2011) que estejam ocorrendo durante o período de aplicação do projeto de implementação pedagógica na escola.
CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR PDE:Os Jogos Pan-Americanos são um evento esportivo, realizado de quatro em quatro anos, envolvendo atletas da América do Norte, América do Sul e América Central. Das competições realizadas neste evento muitsa são desconhecidas, considerando suas regras, historicos e importância para nossos alunos, o projeto de implementaçao desenvolvido na escola será relevante quanto as explicitações da competição bem como o trato das mesmas nas mídias, onde os alunos farão a crítica.
ANEXO I
FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DO PROFESSOR PDE NA ESCOLA - 2011
144
II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA/PROJETO
1. TÍTULO DA PROPOSTA/ PROJETO: A utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação nas aulas de educação física
2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Col. Est. Monteiro Lobato
3. RESUMO DA PROPOSTA: O desenvolvimento do artigo para o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) propõe a utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas aulas de educação física, evidenciando uma trajetória diferenciada teórico-metodológica na ação docente. Sob este ângulo aplicar-se-á as possibilidades relativas à ação docente quanto ao uso das novas tecnologias e suas aplicações na prática pedagógica no ensino médio
4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS
4.1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas nacionais e internacionais que estejam ocorrendo durante o período de aplicação do projeto de implementação pedagógica na escola..
4.2) Observar a cobertura pela mídia e selecionar duas modalidades para serem vivenciadas nas aulas de educação física.
4.3) Coletar através dos meios de comunicação, informações os dados a respeito dos jogos, as vivências das modalidades esportivas, regras, comentários etc. fazer discussão dos noticiários.
4.4) Escolha pelas turmas trabalhadas no projeto de duas modalidades esportivas para serem trabalhadas nas aulas de educação física.
5. REGISTRO GERAL DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES (acompanhar a numeração definida acima)
20.3.3. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA – LÍNGUA
POTUGUESA
- PROFESSORA PDE 2010 – INÊS CARDIN BRESSAN
- A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS CONTOS: uma perspectiva
prática de cultura
SEED/SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
145
FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA
146
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDENRE: CORNÉLIO PROCÓPIOMUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIOPROFESSOR PDE:INÊS CARDIN BRESSANÁREA: LÍNGUA PORTUGUESAII. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETOTÍTULO DO PROJETO: A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS
CONTOS: uma perspectiva prática de cultura
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
Público objeto da intervenção: 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
RESUMO DO PROJETO:Quem lê, vê o mundo de maneira diferente. O famigerado slogan de que o brasileiro não gosta de ler, não pode influenciar professores e alunos que estejam imbuídos de vontade de ensinar e de estudar. Por isso esta pesquisa pretende analisar o comportamento/posição dos alunos do terceiro ano do ensino médio, no que se refere ao gosto pela leitura dos clássicos literários, bem como o conseqüente juízo de valor, através da análise de textos menos complexos como os contos, a fim de colaborar no desenvolvimento do processo de apuro de gosto e desejo pela leitura. Será utilizado o método recepcional para subsidiar esta pesquisa, bem como outros estudos referentes ao processo de ensino de leitura.
4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):Nº Período AÇÃO CIÊNCI
A DA EQUIPE PEDAGÓGICA
OBSERVAÇÕES /SUGESTÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR (Rubricar)
1 16/08/11
29/08/11
A). DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE
DE EXPECTATIVAS:
Nesta etapa, através de uma avaliação diagnóstica, o professor determinará os valores prezados pelos alunos, bem como seus interesses por uma obra ou um tema específico. Tal postura prevê a motivação para as outras aulas.
Atividade Fílmica: “Desafiando Gigantes”2 05/09/11 B). ATENDIMENTO AO HORIZONTE DE
147
06/09/11
EXPECTATIVAS
Nesta fase, serão selecionados a partir da expressão dos alunos, os textos (contos) com a temática estabelecida por eles, ou atendendo a maioria. Aproveita-se nesta etapa, a leitura oral, e a gravação em vídeo a fim de aperfeiçoar as habilidades e competências deles. Pretende-se também, realizar uma sessão de leitura, que será oral e expressiva e adequada à situação. Como sugestão de atividade para casa, e a fim de conhecê-los melhor, sugere-se a realização de um diário de leitura, no qual, serão escritas as sensações e a experiência ocorridas.Leitura oral e interpretação do conto “Felicidade Clandestina”. Leitura de Contos variados
3 12/09/11
13/09/11
C). RUPTURA DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
Nesta etapa, o professor apresentará textos diferentes da realidade dos alunos. Na realidade, estes textos poderão inquietar ou corroborar o horizonte de expectativas dos leitores, que irão lê-los e apreciá-los pelo seu conhecimento de mundo. Pode-se também, durante este processo, convidar os alunos a exporem o que foi lido, de várias maneiras, sejam elas através de (re) leitura como dramatização, apresentá-lo como uma notícia, como poema, recontar alterando o final.
(Re) Leitura dos Contos e Microcontos
4 19/09/11
20/09/11
26/09/11
D). QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
Aqui, os alunos deverão compreender qual o sentido do texto, quais transformações eles sofreram depois do contato com ele. E ainda, comparar com as leituras anteriores e verificar qual o papel que ela desempenhou na vida
148
deles, qual foi o tipo de enfrentamento. Finalmente, eles poderão apresentar as suas conclusões a respeito dos textos lidos e suas impressões de leitura, para migrarem para os livros completos e não fragmentos.
5 03/10/11 Também como procedimento de treinamento pessoal, podem-se avaliar os vídeos que foram gravados, e registrar no diário de leitura, o antes e o depois.
XXI – PROGRAMAS/PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA
21.1. - OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP –
BREVE HISTÓRICO
As Olimpíadas de Matemática, nos moldes atuais, são disputadas desde 1894, quando foram organizadas competições na Hungria.Com o passar dos anos, competições similares foram se espalhado pelo leste europeu, culminando, em 1959, com a organização da I Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia, com a participação de países daquela região.
A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) organizou em 1979 a I Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Ao longo destes anos, a OBM passou por diversas mudanças em seu formato (veja abaixo quadro ilustrativo), mantendo a idéia central que é a de estimular o estudo da Matemática pelos alunos, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino, além de descobrir jovens talentos.
149
Dentre os premiados são selecionados aqueles que formam as equipes brasileiras na Olimpíada do Cone Sul (4 estudantes, com até 16 anos); na Olimpíada Internacional de Matemática (6 estudantes do ensino médio, com até 19 anos); na Olimpíada Iberoamericana (4 estudantes, com até 18 anos) e na Competição Internacional de Matemática (universitários). Estas competições são realizadas anualmente, sempre em um país diferente.
A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a todos os es-tudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas pú-blicas e privadas de todo o Brasil.
Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita coope-ração com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir para a desco-berta precoce de talentos para as Ciências em geral.
21.1.1 - OLIMPIADA DE MATEMÁTICA/ CEML
O Colégio tem participado todos os anos com a integração geral dos alunos do colégio,
tanto na fase Nacional como na fase da Olimpíada Paranaense, conforme o calendário
organizado pelo MEC, com o objetivo de participar, motivar os professores e alunos para os
estudos e também resgatar os conhecimentos adquiridos da disciplina de Matemática.
Responsáveis: Diretora, Professoras Pedagogas, Professores das disciplinas e todos os
Professores do Colégio, pois no dia da Olimpíada, cada professor executa a prova durante a
sua aula/horário do dia.
21.1.2. - Em 2011, o Colégio teve 23 alunos classificados para a 2 ª fase da OBMEP, sen-do 06 das 5 ª séries, 03 das 6 ª séries, 04 das 7 ªséries, 03 das 8 ª séries do Ensino Fundamental, 02 dos 1 ª anos, 02 dos 2 ª anos e 03 dos 3 ª anos do Ensino Médio.
33a. OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA OBM-2011
PERÍODO DE INSCRIÇÕES• 15 de março a 30 de abril de 2011
NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO• Nível 1: alunos do 6o. e 7o. anos do ensino fundamental.• Nível 2: alunos do 8o. e 9o. anos do ensino fundamental.• Nível 3: alunos do ensino médio.• Nível Universitário: alunos de graduação de qualquer curso e qualquer período.
CALENDÁRIO 33ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA: NÍVEIS 1 - 2 e 3• Primeira Fase: sábado, 18 de junho de 2011 • Segunda Fase: sábado, 03 de setembro de 2011 • Terceira Fase: sábado, 15 de outubro, (níveis 1, 2 e 3) domingo, 16 de outubro, para os níveis 2 e 3 (segundo dia de prova).
NÍVEL UNIVERSITÁRIO • Primeira Fase: sábado, 03 de setembro de 2011• Segunda Fase: sábado 15 e domingo 16 de outubro de 2011
21.2. - ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO :
Desde 1998, milhares de estudantes brasileiros têm participado das provas do Enem. O principal objetivo é alcançar uma vaga no ensino superior. Se você tem dúvidas sobre esta avaliação, leia as informações que selecionamos para você e não deixe de acessar também a página oficial do exame.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica.
Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.
A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de Projetos
Educacionais, Institucionais e programas complementares para a melhoria na qualidade do
ensino e da aprendizagem. Dessa forma foram propostos no início das discussões para a
155
elaboração do Projeto Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a
efetivação desses programas.
23.1.- PROJETO DE LEITURA/ BIBLIOTECA:
As leituras indicadas pelos professores fazem da biblioteca um local de
constante uso. O atendimento da bibliotecária está voltado para o incentivo à leitura e à
pesquisa, além do ambiente ser acolhedor e organizado. As atividades desenvolvidas através
da leitura almejam a formação de um leitor crítico.
As leituras e pesquisas desenvolvidas pelos alunos são utilizadas em
diversas estratégias metodológicas como relatos, diálogos, comparações, críticas e debates,
desenvolvendo dessa forma a criticidade e a consciência de cidadania e de fazer parte da
sociedade.
As professoras de Língua Portuguesa fazem uso da biblioteca, em aulas de
leitura da seguinte forma:
• Inicialmente, foi organizado um cronograma de atendimento especificamente aos
professores de Língua Portuguesa, a fim de buscar desenvolver o hábito de leitura.
• Semanalmente, os professores acompanham os alunos na busca ou troca de livros,
assim, caso eles tenham finalizado a leitura da obra haverá a troca, obedecendo ao
cronograma abaixo:
AULAS 2ª feira 3ª Feira 4ª feira 5ª feira 6ª feiraPrimeira 7ª A Regina 3º B Inês 1º A Inês 7ª B ReginaSegunda 5ª A Roseli 3º A Inês 6ª A Roseli 5ª B RoseliTerceira 1º B Inês 2º A Inês 5ª C Roseli 5º B RoseliQuarta 8ª B Regina 8ª A ReginaQuinta 2º B Inês
156
• A avaliação do rendimento do aluno é realizada de forma contínua buscando
conscientizá-los de que, se a leitura não ocorre por hábito ou prazer, ela deverá ocorrer
pela necessidade de aprendizagem.
23.2. - LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA – (Não há um projeto
elaborado pelos professores das disciplinas – o laboratório não é usado)
23.3. - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
As atividades desenvolvidas com a utilização da informática são
incentivadas pela equipe escolar, visando o aprimoramento da aprendizagem.
XXIV - LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS
24.1. - Eventos Festivos :
Os eventos festivos são realizados em datas previamente agendadas, conforme os
conteúdos elencados no Plano de Ação da Direção, através de trabalhos e /ou atividades
disciplinares e interdisciplinares.
- Aniversário da Escola – A comemoração é realizada através de atividades internas.
- Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e equipe
pedagógica. A organização dessa atividade consiste no trabalho conjunto de todas as
disciplinas, cujo objetivo é desenvolver no aluno a socialização, valorização da amizade e da
convivência pacífica, capacidade de organização, valorização da cultura e da arte.
- Dia do Professor – Comemoração interna, organizada pela direção e equipe
pedagógica.
- Semana da Pátria – Hasteamento da Bandeira Nacional e execução do Hino
Nacional Brasileiro durante a semana, culminando com o Desfile no dia 07/09, com
apresentação da Fanfarra do Colégio.
157
- Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização, organizado pelo
Colégio como evento festivo no final de cada ano letivo para os alunos da 8 ª/9º anos do
Ensino Fundamental e para os alunos dos 3º anos do Ensino Médio.
24.2. - Eventos Culturais/ Cívicos: Os eventos culturais são realizados, conforme os calendário escolar e, através de
trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares.
• Festa Junina: Apresentação de quadrilhas, teatros e outras danças referentes ao
tema, pelos alunos do Colégio, tanto do Ensino Fundamental como do Médio,
demonstrando seus talentos artísticos à comunidade externa.
• Orientações sobre a realização de Festas Juninas, de 9/6/2011
- As festas juninas organizadas nas instituições de ensino devem considerar a Resolução
1870/2003-GS/SEED e as Leis estaduais nº 14423/2004 e nº 14855/2005, que dispõe
sobre os serviços de lanche e padrões técnicos que as cantinas escolares devem seguir, é
proibida a presença, e portanto, a venda e a ingestão de toda a espécie de bebida
alcoólica, nas unidades educacionais que atendem a educação básica localizadas no
Estado do Paraná, incluindo o quentão, pelo menos em sua forma tradicional de
preparo.
- A presença de bebida alcoólica no espaço escolar pode ser configurado como crime de
desobediência, tipificado no art.243, do ECA.
• FANFARRA: -
- O Colégio tem um instrutor para ensaiar os alunos: Luiz Guilherme Moraes Sanches
- Apresentação em desfiles de comemoração da Independência do Brasil e/ou
Aniversário da Cidade.
- Existe um Projeto
A FANFARRA NA ESCOLA - MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED
158
JUSTIFICATIVANo contexto atual da globalização, em que os espaços e chamados culturais vão se tornando a cada dia mais importantes e presentes em todos os níveis de ensino, a fanfarra escolar, muito mais do que um caminho alternativo, apresenta-se como uma forma de ensino proveitosa, que deve ser valorizada pelos professores e pais de alunos pois contribue de forma prazerosa para a interação e superação de situações presenciais que interferem diretamente no processo de ensino-aprendizagem, em sala de aula.
Fundamentação Teórica:
Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para alem das aparências.
*Objetivos:GERALDespertar o gosto pela música.Conhecer a história das fanfarras, formação e evolução.Reconhecer a fanfarra como constituição de um espaço de educação da juventude.Valorizar o trabalho em equipe de forma organizada.ESPECIFICOConscientizar os alunos de que a escola pode ser um espaço prazeroso de aprendizado.Conhecimento e familiarização com os instrumentos que devem compor uma fanfarra escolar.Valorização do trabalho em equipe.Reconhecer a disciplina como fator fundamental para o desenvolvimento do trabalho.Apreciar opções musicais diferentes daquelas já presentes.Levar os alunos a experimentarem como se dá o próprio processo de aprendizagem.Preparar o aluno para gerir seu tempo.
*Encaminhamentos Metodológicos:Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para alem das aparências.
sala de aula com TV pen drive, sala de recreação, quadra esportiva e laboratório de informática.
*Recursos Materiais:Humanos: alunos, professor, pais, funcionários.
159
Materiais: sala de aula, quadra esportiva da escola, papel, caneta, lápis, internet, textos informativos, instrumentos musicais.
*Resultados Esperados:Aprimoramento das funções para as quais se está treinando.Valorização do trabalho em equipe, desde o respeito, ajuda mútua, conservação dos instrumentos, respeito as diversidades, reconhecimento dos talentos individuais.Incentivar a criatividade como forma de expressão pessoal e crítica.Novo olhar crítico, sobre o contexto histórico no qual estamos vivenciando.Descobrir na música uma fonte de prazer, lazer e possibilidade de profissão.
Critérios de Participação:Conforme o cronograma apresentado para o ano de 2009.
*Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação estabelecidos pela escola:
Será realizada formalmente através de testes escritos.Durante o desenvolvimento das aulas práticas.No trato dispensado aos colegas e professor.Na aceitação e cumprimento das regras essências para a prática da atividade.No desempenho apresentado durante competições e apresentações na comunidade.
24.3.- Eventos Esportivos/ Institucionais:
a) Eventos Esportivos/Torneio Interclasse - tem como finalidade a integração e
envolvimento da comunidade escolar, nas modalidades Voleibol, Basquetebol e Futebol,
atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de Educação Física.
Responsáveis: professoras de Educação Física.
b) Jogos Institucionais/ Jogos Escolares - Participação dos alunos nos Jogos Escolares,
para integração e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma da
SEED. Fase Regional, Fase Macro Regional e Fase Final
a) Participação voluntária de alunos nos Jogos Abertos e da Juventude, conforme
cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e Final.
b) Jogos Escolares do Município
24.4. - PARCERIAS INSTITUCIONAIS:
160
a) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas
possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos esportivos, culturais
e educacionais.
b) UENP/CEML – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de Educação
(CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino Superior, encaminha
alunos matriculados em cursos de nível 3º grau, para realização de estágios, os quais constam
basicamente de atividades diversas, como: observação, entrevistas, assessoramento e
regências de classe.
C) UTFPR-CEFET/COLÉGIO – PROJETO NINHO DE PARDAIS
- CURSO DE EXTENSÃO DE INICIAÇÃO À ROBÓTICA
- São realizadas oficinas de robótica, tendo como professor tutor, o professor de Física da
escola, Erci Naomi T. Hirai;
- tem um monitor, aluno estagiário do curso de mecânica do CEFET;
- Tendo como supervisora do aluno estagiário o professor o VALIN;
- São cumpridas 2 (duas) h. semanais (6ª feiras);
- Das 14:00h. às 16:00 h. em oficinas composta por 4 alunos do Ensino Médio.
XXV – MATRIZ CURRICULAR
25.1. - Em 2011, a Instrução nº 008/2011-SUED/SEED - SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO/ SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED
Assunto: Ensino Fundamental de 9 anos
A Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições e considerando:
· a Lei Federal n. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
161
· a Resolução n. 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensi-
no Fundamental de 9 (nove) anos;
· a Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB;
· o Parecer n. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à implantação do
6° ao 9° ano e;
· a obrigatoriedade da oferta do 6° ano do Ensino Fundamental em 2012, emite a seguinte
INSTRUÇÃO
1 As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental – anos fi-
nais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental.
2 Nas instituições de ensino da rede pública municipal e da rede privada a oferta do 6° ao 9°
ano poderá ser de forma simultânea ou gradativa.
3 Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6° ao 9° ano será de forma
simultânea.
4 A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio da adequação do
Projeto Político-Pedagógico à esta oferta.
5 Compete ao Núcleo Regional de Educação acompanhar a elaboração dos ProjetosPolítico-
Pedagógicos para a oferta do Ensino Fundamental com nove anos de duração das instituições
de ensino sob sua jurisdição, bem como orientar a sua reconstrução e reelaboração.
6 O Projeto Político-Pedagógico deve contemplar:
a) concepção de infância e adolescência articulado à concepção de ensinoaprendizagem;
b) proposta de reorganização de tempo e espaço, assim como das condições estruturais (mobi-
liário, equipamentos, acervo bibliográfico e materiais didáticos) necessários à efetivação da
Proposta Pedagógica Curricular da etapa de ensino;
c) concepção de alfabetização e letramento;
d) expectativas da população a ser atendida (profissionais na educação, famílias e alunos);
e) propostas de articulação entre a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental, anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa e o Ensino
Médio, conforme a oferta;
162
f) proposta de adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do trabalho pe-
dagógico nos estabelecimentos que ofertam os anos finais do Ensino Fundamental (espaço,
tempo e procedimento);
g) para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais, a organização do tempo escolar
nos três primeiros anos deve primar pelo princípio da continuidade, não sendo passíveis de in-
terrupção;
h) proposta de formação continuada aos professores, com vistas a assegurar o entendimento
dos objetivos do Ensino Fundamental de nove anos, bem como as especificidades dos alunos.
7 A Proposta Pedagógica Curricular, que compõe o Projeto Político-Pedagógico deve contem-
plar:
a) a organização dos três primeiros anos do Ensino Fundamental como um bloco sequencial
de conteúdos que assegurem o processo de alfabetização, para as instituições de ensino que
ofertam os anos iniciais;
b) coerência entre os conteúdos trabalhados nos anos iniciais e anos finais do Ensino Funda-
mental;
c) a definição de encaminhamentos metodológicos com: os objetivos das etapas de ensino, as
concepções de infância e adolescência, bem como com a história de vida escolar do aluno;
d) a definição de instrumentos e critérios de avaliação coerentes com os objetivos de cada eta-
pa de ensino e os encaminhamentos metodológicos adotados.
8 As Instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão elaborar nova Matriz Cur-
ricular para os anos finais - 6º ao 9º ano - do Ensino Fundamental, com implantação de forma
simultânea ou gradativa, para o ano letivo de 2012.
9 A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular deverá obede-
cer o princípio de equidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que sustente o
privilégio de uma disciplina sobre a outra.
10 Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum das Matrizes
Curriculares deverá ser composta , obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte, Ciências, Edu-
cação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
163
11 Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma Língua Es-
trangeira moderna como disciplina obrigatória, nos anos finais que compreendem do 6º ao 9º
ano, definida pela comunidade escolar.
12 Nas Instituições da Rede Estadual de Ensino, as disciplinas da Base Nacional Comum e da
Parte Diversificada terão carga horária mínima de 02 (duas) horas aula e máxima de 04 (qua-
tro) horas-aula semanais, com exceção do Ensino Religioso.
13 Nas instituições de ensino da Rede Estadual, as Matrizes Curriculares para os anos finais
do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, deverão prever 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais
para todos os anos dos turnos manhã e tarde e para o turno da noite serão previstas 26 (vinte e
seis) horas-aula semanais, nos 6º e 7º anos e 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, para 8º e
9º anos.
14 A disciplina de Ensino Religioso, nas instituições de ensino da Rede Estadual, será fertada
obrigatoriamente, com carga horária de 01(uma) hora-aula semanal, no 6ª e no 7º ano, com
matrícula facultativa para alunos, em todos os turnos.
15 Na Matriz Curricular, para a rede estadual, a disciplina de Ensino Religioso será destacada
com asterisco e em nota de rodapé será especificado: Disciplina de Matrícula Facultativa,
sendo sua carga horária computada no Total Geral da Matriz Curricular.
18 A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos de duração para os
anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de duração será:
EF 8 anos de duraçãoséries finais
EF 9 anos de dura-çãoanos finais
5ª série 6° ano
6ª série 7° ano
7ª série 8° ano
164
8ª série 9° ano
19 A instituição de ensino que oferta apenas as séries finais (5ª a 8ª série) do Ensino Funda-
mental, fará mudança de nomenclatura e utilizará os mesmos Atos de Autorização de Funcio-
namento, de Reconhecimento e de Renovação do Reconhecimento para a oferta dos anos fi-
nais (6° ao 9° ano).
20 A instituição de ensino que oferta os anos iniciais (1° ao 5° ano) autorizado por Resolução
e oferta também as série finais (5ª a 8ª série) a partir de 2012, fará a mudança de nomenclatura
para 6° ao 9° ano, e utilizará os mesmos atos concedidos ao Ensino Fundamental de 5ª a 8ª sé-
rie.
21 O Histórico Escolar do Ensino Fundamental será um documento único que retratará a tra-
jetória escolar do aluno.
22 A instituição de ensino deverá registrar no Histórico Escolar os estudos realizados pelo
aluno no Ensino Fundamental de 08 anos bem como no Ensino Fundamental de 09 anos.
23 Para adequação das matrículas a instituição de ensino deverá observar as situações abaixo:
a) os alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados
no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
b) os alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados
no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
c) os alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados
no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012;
d) os alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados
no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012.
Considerando a aprovação
EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012
165
4ª série 5ª série 6º ano5ª série 6ª série 7º ano
6ª série 7ª série 8º ano
7ª série 8ª série 9º ano
8ª série - -
Considerando a retenção
EF 8 anos - 2011 EF 9 anos - 20125ª série Retido 6º ano
6ª série Retido 7º ano
7ª série Retido 8º ano
8ª série Retido 9º ano
24 Nos Históricos Escolares do Ensino Fundamental em que surjam lacunas, desde que não
caracterize irregularidades deverá ser registrado no Campo Observações: “Estudos convalida-
dos pelo Parecer 407/2011 - CEE/PR”
25 Casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação.
Curitiba, 04. de julho de 2011.
Meroujy Giacomassi Cavet / Superintendente da Educação
25.2.- Em 2011, a Instrução nº 008/2011-SUED/SEED , emite a seguinte
29.2. – Conforme a LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N.
9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece para as diretrizes e bases da educação nacional
no:
Art.12. Os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua PROPOSTA PEDAGÓGICA;
IV – velar pelo cumprimento do PLANO DE TRABALHO de cada docente;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da PROPOSTA PEDAGÓGICA do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir PLANO DE TRABALHO, segundo a PROPOSTA PEDAGÓGICA do estabelecimento de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
29.3 – O CURRÍCULO e a LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece no:
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a
ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
174
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
§1° Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Lín-
gua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade so-
cial e política, especialmente do Brasil.
§ 2° O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
§ 3° A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela
Lei n° 10.993, de 12.2003)
§ 4° O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e
etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e eu-
ropéia.
§ 5° Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta sé-
ries, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da
comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.
Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, tor-
na-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído pela Lei n°
10.639, de 9.1.2003)
§1° O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n° 10.639 de
9.1.2003)
§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e His-
tória Brasileiras. ( Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003)
175
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretri-
zes:
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos,
de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuita na escola
pública, indicando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cida-
dão, mediante: ( Redação dada pela Lei n° 11.274.de 2006)
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos,
terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprenden-
do, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o de-
senvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, rela-
cionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
176
XXX - PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO FUNDAMENTAL
- PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO MÉDIO
30.1 - ARTE
30.1.1 - A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de
20 de dezembro de 1996, estabelece no:
Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, tor-
na-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído pela Lei n°
10.639, de 9.1.2003)
§1° O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História
da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na
formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n° 10.639 de
9.1.2003)
§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e
História Brasileiras. ( Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003)
30.1.2 - A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no Art. 1o O art. 26-A da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e priva-
dos, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.”
HISTÓRICO DA DISCIPLINA
Vamos destacar alguns fatos no desenvolvimento da arte no âmbito escolar, permitindo aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de arte em nosso país
177
e no Paraná.Durante o período colonial, as primeiras manifestações foram concebidas através
dos jesuítas como arte/educação, onde ensinavam artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e Renascentista.
Em seguida no governo de Marquês de Pombal foi extinto do currículo dos jesuítas e estabeleceu-se uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia, que enfatizava o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Na prática não se registrou muitas mudanças, pois nos colégios jesuítas, passaram a funcionar colégios seminários dirigidos por outras congregações religiosas, mas seguindo a mesma tradição estritamente literária.
Com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil foi iniciadas uma série de obras e ações para atender, em termos materiais e culturais a corte portuguesa, destacando-se a vinda da Missão Artística Francesa, grupo de franceses que vieram para o Brasil encarregados de fundar a Academia de Belas-Artes, no qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo era vinculado ao estilo neoclássico no culto à beleza clássica, e propunham exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas entrando em conflito com a arte colonial e suas características, como o Barroco e na música de artistas que, em sua maioria eram mestiços de origem humilde e que não recebiam nenhuma remuneração, ao contrário dos estrangeiros.
Nesse período houve a transformação dos colégios/seminários em estabelecimentos públicos e a divisão da arte em Belas Artes e Música. Surgiu então a Escola Profissional Feminina, que oferecia , além de desenho e pintura , cursos que faziam parte da formação da mulher.
Com a proclamação da república ocorreu a primeira reforma educacional do Brasil, marcada pelos conflitos de idéias positivistas e liberais, direcionando o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais.
Neste momento, o ensino de Arte nas escolas sofreu influências políticas e sociais e nas primeiras décadas da República, ocorreu a Semana de Arte Moderna, que visava a valorização das raízes nacionais e do ensino da Arte para crianças através do enfoque nas expressividades, espontaneísmo e criatividade, com base na pedagogia da Escola Nova.Foi este o enfoque pedagógico da “Escolinha de Arte” criada em 1948 pelo artista e educador Augusto Rodrigues e que se tornou referência para a criação de outras no território nacional, mas manteve ainda o caráter extra curricular do ensino da arte.
No final do século XIX, O Paraná reflete todas essas tendências no ensino da arte e sofre influência com a vinda de imigrantes com novas idéias e experiências culturais diversas como a aplicação da Arte por meios produtivos e o estudo sobre a importância da Arte para o desenvolvimento da sociedade. Diversos artistas participaram desse momento histórico , que podemos destacar como precursores do ensino da arte no Paraná, como Mariano de Lima , que baseava-se em modelos neoclássicos e em filosofias do liberalismo e positivismo; Alfredo Andersen privilegiava em seus estudos da natureza em seus trabalhos em estúdios e atividades ao ar livre , bem ao estilo impressionista; Guido Viaro , criou A Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César, onde desenvolvia atividades livres e funcionava no horário contrário às aulas dos alunos, adotando correntes teóricas e pedagógicas vindas da Europa e Estados
178
Unidos fundamentadas na liberdade de expressão; Emma Koch acreditava também no uso de temas e histórias reais ou inventadas como forma integradora entre a arte e a vida, entre o conhecimento e a experiência do aluno de modo a valorizar a reflexão e a crítica no ensino da Arte.
Em 1971 , foi promulgada a lei Federal 5692/71, cujo artigo 7º determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do ensino Médio e fundamental, fundamentado em concepções tecnicistas centradas no desenvolvimento de habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte, Passou a compor a área de conhecimento denominada Comunicação e Expressão, direcionada para as artes manuais e técnicas e o ensino de músicas em eventos escolares e festas.
Em 1990 houve a criação do Ciclo Básico do ensino de 1º grau e o Currículo Básico do 2º Grau como norteador da pedagogia histórico-crítica elabora por Saviani e teoria da libertação de Paulo Freire, que propunham oferecer aos alunos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora e o ensino da arte retomou a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Com as mudanças políticas ocorridas quatro anos depois desta implementação educacional, foram publicados os PCNs no período de 1997 a 1999, que em arte tinham como principal fundamentação a proposta de Ana Mãe Barbosa e a teoria triangular , voltando ao enquadramento na área de comunicação e expressão como outrora, focando o ensino da arte em trabalhos com temas e projetos.
Em 2003, iniciou-se no Paraná o processo de discussão com os professores da Educação Básica pautado numa retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais, que tornaram o professor em um sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina , reflete sua prática e registra sua práxis, concebendo um conhecimento da arte nas duas dimensões artística, filosófica e científica, articulada com políticas que valorizam a arte e seu ensino.
OBJETO DE ESTUDO
Arte como fonte de humanização e consciência individual e social .
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA
O ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos , artísticos e contextualizados , aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. Pretende-se que os alunos possam reconhecer e apreciar o histórico da arte e diferentes técnicas desenvolvidas , cada qual, no seu contexto histórico, e a partir daí desenvolver e criar formas singulares de pensamento, que adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico e suas potencialidades criativas.Colocando o aluno em contato com a produção histórica e social da arte, garanti-lhes o respeito à liberdade de imaginar e criar propostas artísticas individuais ou coletivas.
179
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS1 – Arte como mimeses e Representação2 – Arte como Expressão3 – Arte como Técnica
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º anoELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA Altura Ritmo Greco-RomanaDuração Timbre Intensidade Densidade
Arte Greco RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré Histórica
TEATRO Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Enredo, roteiro; Espaço Cênico, adereços;Técnicas : jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação, máscaras...Gênero : Tragédia, Comédia e Circo
Greco-Romano, Oriental, Medieval Renascimento
180
DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço
Kinesfera; Eixo; Ponto de apoio; Movimentos articulares;Fluxo ( livre e interrompido); Rápido e lento; Formação; Níveis ( alto, médio, baixo)Deslocamento( direto e indireto) Dimensões( pequeno e grande )Técnicas :improviso; Gênero : Circular
Pré História Greco Romana Renascimento Dança Clássica
7º anoELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA Altura Ritmo Música popular eDuração Timbre Intensidade Densidade
MelodiaEscalasGêneros :folclóricos,indígena, popular e étnico
étnica ( ocidental e oriental)
ARTES VISUAIS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume CorLuz
Proporção Tridimensional Figura e Fundo Abstrata PerspectivaTécnicas : Pinturas, esculturas, modelagem e gravuraGêneros : paisagens, retrato, natureza morta
Arte IndígenaArte Popular, Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
181
TEATRO Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciaisAçãoEspaço
Representação; Leitura dramática, cenografiaTécnicas : jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gênero : Rua e arena. Caracterização
Comédia Dell’arte Teatro popular, Brasileiro e Paranaense;Teatro africano
DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço
Ponto de apoio; Rotação Coreografia Salto e quedaPeso ( leve e pesado)Fluxo ( livre e interrompido e conduzido);Lento, rápido e moderado
Níveis ( alto, médio, baixo) FormaçãoDireçãoGênero : folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º anoELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia HarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos
Industria Cultural Eletrônica MinimalistaRap, Rock, Tecno
182
ARTES VISUAIS Linha Textura Forma Superfície Volume CorLuz
Técnica : Pintura, Desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
Gêneros : paisagem, natureza- morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte PopularArte de Vanguarda Industria Cultural Arte Contemporânea Arte latino Americana
mitologia...
TEATRO Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-fórum... RoteiroEncenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, drama e épico
Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia Sonoplastia IluminaçãoFigurino Direção Produção
Teatro Greco- romanoTeatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Industria Cultural Teatro do Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro PobreTeatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro latino- americanoTeatro RealistaTeatro Simbolista
DANÇA Movimento corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera Fluxo PesoEixoSalto e Queda Giro Rolamento Movimentos ArticularesLento, rápido e moderado Aceleração e desaceleraçãoNíveis Deslocamento Direções Planos Improvisação CoreografiaGênero : Espetáculo,industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão.
Pré-história Greco-romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena HipHopIndustria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
AVALIAÇÃO
Avaliação em Arte, de acordo com as Diretrizes Curriculares, deve ser diagnóstica e em processo contínuo. A avaliação em arte é complexa, pois envolve vários critérios, devendo ser levado em conta as relações preestabelecidas entre educador e educando e, entre os conhecimentos em arte e suas realidades evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual ou coletiva a partir dos saberes; os critérios devem ser previamente estabelecidos e valorizados, lembrando que em arte não se pode dar importância só ao produto final, mas sim no processo do aluno, durante a atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação.
Ensina-se arte, não para se explorar no ambiente escolar, buscando descobrir “novos talentos” ou formar artistas, mas sim com objetivo de tornar os alunos conhecedores de arte, capazes de relacioná-la e contextualizá-la em seu dia-a-dia e também historicamente, afim de fazê-lo conhecer e compreender sua própria realidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBARBOSA, Ana Mae. ( org ) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002BOSI, Alfredo. Reflexões sobre Arte. São Paulo. Àtica, 1991CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁFISHER, Ernest . A necessidade da Arte. Rio de janeiro. Zahar, 1979LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – ArtePILLAR, A.D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA,A.M. ( org ). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.
30.2. - BIOLOGIA
Fundamentação
No ensino de Biologia é essencial o desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o
conhecimento, contribuindo para uma educação, que formará indivíduos solidários e
conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar
ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.
A Biologia, como ciências, ao longo da história da humanidade, vem
tentando explicar e compreender o fenômeno VIDA. Com isso, estuda os seres vivos quanto,
sua origem; classificação e distribuição; mecanismos de funcionamento; evolução das
espécies; e manipulação do material genético pelo homem.
Apresentar a Biologia a partir da concepção de ciência como construção
humana, buscando, a compreensão necessária para a construção do pensamento biológico,
dando oportunidade de ampliar seus conhecimentos, na disciplina, além de buscar novos
conhecimentos através de relações interdisciplinares em cada um dos conteúdos específicos
desenvolvidos.
Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma:
Organização Biológica, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e
Implicações dos Avanços Biológicos do Fenômeno VIDA.
Objetivo
Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos,
identificando regularidades. Apresentando interpretação e prevendo evoluções,
desenvolvendo o raciocínio e a capacidade de aprender. Compreender e utilizar a ciência,
como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático
de sentido prática.
Conteúdos
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Classificação dos seres vivos: critérios
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
taxonômicos e filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e
fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres
vivos e interdependência com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
Metodologia
O estudo dos conceitos da Biologia e de suas relações interdisciplinares
serão apresentados, a partir da leitura textual e da resolução das atividades, bem como, do
aprofundamento dos conteúdos estudados por meio das pesquisas, debates, discussão sobre o
problematização inicial, e na seqüência pelo aprofundamento dos conteúdos da disciplina.
Durante o estudo, a busca por outros referenciais da própria disciplina e de outras disciplinas
envolvidas, buscando a interdisciplinaridade, que permitirão o aprofundamento dos conteúdos
e o entendimento de como estes são elementos importantes para a compreensão do momento
histórico em que vivemos. Recursos pedagógicos tais como:
• Aulas expositivas;
• Debates;
• Leitura informativa de textos, revistas e jornais;
• Atividades individuais ou em grupos;
• Utilização de gravuras e gráficos;
• Utilização de livros didáticos;
• Uso de vídeo;
• Consultas na internet, livros e enciclopédias;
• Produção de cartazes e outros.
Avaliação
Proceder à avaliação da aprendizagem clara, consciente, e entende-la como
um processo contínuo, diagnóstica, formativa e somatória a fim de obter informações de
acompanhar progressos, capacidades, e habilidades dos alunos. Assim será possível orientá-
los para a superação de suas dificuldades. Serão feitas como técnicas e procedimentos de
avaliação:
- Trabalhos em grupos
- Entrevistas individuais e coletivas
- Aula experimental
- Relatórios, trabalhos e atividades escritas e orais envolvendo pesquisas, interpretação de
textos etc.;
- Trabalhos escritos e orais envolvendo pesquisas e interpretação de textos;
- Atividades escritas, objetivas e subjetivas para fins avaliativos e outros.
Bibliografia
AMABIS, José Mariano: MARTHO, Gilberto R. Fundamentos da Biologia Moderna:
Moderna, 1990.
CARVALHO, Wanderley Biologia em foco. São Paulo: FTD, 1998.
CARVALHO, Wanderley Biologia em foco.Volume único. São Paulo: FTD, 2002.
Diretrizes curriculares de Biologia para Ensino Médio.
FAVORETTO, José Arnaldo; MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume Único, Editora
Moderna, 1ª edição, 2002
FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo : Coleção Horizontes, IBEP.
FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo: Coleção Horizontes: IBEP. Novo Ensino Médio,
volume único. Curso completo.
JUNIOR, César da Silva; SASSON, Cear R. Biologia César e César, São Paulo: Saraiva
1998.
LOPES, Sônia de Godoy B.Carvalho. Introdução à Biologia e origem, citologia,
reprodução, embriologia e histologia. Volume Único, São Paulo: Saraiva- 1999.
LOPES, Sônia, Bio, São Paulo: Saraiva, 1997.
PARANÁ/SEED- DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO- 2008
30.3. - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
CIÊNCIAS – 2011
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências deve ser vista como uma disciplina que possibilita espaços
efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica, ética, cultural,
instrumentalizando o aluno para compreender e intervir no mundo de uma forma consciente.
O ensino de Ciências sempre teve como objeto principal a preparação científica dos
jovens, de modo a permitir-lhes o prosseguimento dos estudos nas universidades e a formação
de novos cientistas. Estas reformas afirmavam a necessidade da educação científica dos
cidadãos em série, padronizando o ensino de Ciências. Ao longo do tempo, outras reformas
foram propostas inserindo novos métodos e modelos para o ensino da disciplina. No entanto,
as mudanças não evidenciaram uma reforma curricular eficiente que tenha proporcionado
marcos firmes e objetivos a serem implementados pelo professor na prática pedagógica, que
considerasse o próprio processo de produção do conhecimento científico e as novas demandas
curriculares constantemente apresentadas.
O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos, por meio dos
conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, a
diversidade cultural, social e da produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina de
Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no meio
(local, regional, global), bem como reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões
contemporâneas, como por exemplo: preservação do meio ambiente/ necessidades oriundas da
produção industrial, ética/ produção científica, tendo como princípios gerais:
•instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos educandos;
•considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos educandos;
•respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida para o
desenvolvimento do saber;
•contribuir com a formação de cidadãos críticos, capazes de posicionar-se frente às
situações do seu tempo;
•desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem
comum;
•possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam abordados
numa perspectiva de totalidade;
•incentivar numa postura crítica e participativa face às novas tecnologias.
Dessa forma, estará priorizando os princípios específicos como a inter-relação, a
intencionalidade, a aplicabilidade e a provisoriedade, ou seja, o ensino de Ciências constitui-
se em um meio para o aluno compreender as relações e inter-relações que se estabelecem na
sociedade entre espécie-humana e espécie humana-natureza, bem como suas respectivas
implicações, relacionando o todo e não apenas partes, discutindo e refletindo sobre os
aspectos econômicos, sociais, culturais, ambientais, éticos e políticos, apontando as relações
de poder existentes na produção científica, encontrando os elementos reflexivos que se
constituem em subsídios para que os alunos possam fazer suas escolhas, tomar suas decisões,
sabendo argumentar para posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo e de seu
contexto social. Com isso, os alunos poderão utilizar os conhecimentos do cotidiano,
adequando-os às suas necessidades e interessses, não ficando vulnerável ao poder da mídia e
da política, para compreender a relação ciências, tecnologia e sociedade e, assim interagir de
maneira saudável no meio em que vivem, exercendo sua cidadania. Isto também propicia ao
aluno e à aluna refletir e propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações
temporárias para determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas
explicações temporárias apontam aos educandos a provisoriedade da ciência, e resgatam o
caráter problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade.
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o Conhecimento Científico, que
resulta da investigação da Natureza, formando um conjunto de elementos integradores, que
constitui o universo em toda sua complexidade. Cabe ao ser humano interpretar as relações
entre os elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo,
energia e vida.
As relações entre os seres vivos humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Entretanto, a
interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências
técnicas,conhecimentos e valores, produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente.
A história e a filosofia da ciência, mostram que a sistematização do conhecimento
científico, evoluiu pela observação de regularidade percebidas na Natureza, o que permitiu
sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos sociais, econômicos, culturais,
éticos e políticos que nelas ocorrem.
O estudo de ciências possibilita compreender a natureza como um todo dinâmico e o
ser humano em sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive e sua
relação com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente. A Ciência precisa ser
vista como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana e histórica
associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.
A identificação das relações entre conhecimento científico e produção de tecnologia,
como meio para suprir necessidades humanas, possibilitará ao aluno elaborar juízo sobre
riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas.
A disciplina de ciências deve favorecer o diagnóstico, a formulação de questões e
proposta de soluções para problemas reais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidas na aprendizagem escolar. comparação entre explicações, organização,
comunicação e discussão de fatos e informações.
FUNDAMENTOS TEORICO METODOLÓGICOS
Os métodos científicos permitem identificar que não existe uma única incursão pela
história da ciência, mas a configuração da ciência que se modifica com o passar dos tempos,
e com esta se observa uma crescente valorização do método científico, como posicionamento
epistemológico diferente em cada momento histórico.
Considera-se então, que a ciência vive o método a seu tempo. As discussões
contemporâneas sobre a existência e a natureza do método científico são realizadas.
A apropriação do conhecimento cientifico pelo estudante implica a superação dos
obstáculos conceituais, pois são úteis na vida prática e na tomada de decisões na formação do
estudante.
Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite que
professor e aluno superem duas grandes ilusões no ensino de ciências: o não rompimento
entre os conhecimentos cotidiano e a crença de que se conhece a partir do nada.
As investigações realizadas sobre o ensino de ciências, mostram uma tendência de
superação de estratégias de ensino que privilegiam atividades de estímulos, respostas, reforço
positivo, objetivos operacionais e instrução programada, implicando no entendimento de que
o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhe atribui significados, pondo
esse processo de construção como elemento central do processo ensino-aprendizagem.
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe (senso comum) e o
conhecimento científico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrários, pois
dependem da organização dos conteúdos ; de estratégias metodológicas adequadas; de
material didático de apoio potencialmente significativo; e da estrutura cognitiva como ancora
no processo de assimilação da nova informação.
Sendo assim, essa construção deverá ser composta por três elementos básicos: o
estudante, os conteúdos científico escolares e o professor de ciências, como mediados do
processo ensino-aprendizagem. É o professor quem determina as estratégias que possibilitam
maior ou menor grau desses significados construídos. O estudante se responsabilizará pela
aprendizagem final ao atribuir sentidos e significados aos conteúdos científicos. Cabe ao
professor também orientar e direcionar esses processos de construção.
Pode-se dizer então, que o ensino de ciências está à frente do desenvolvimento
cognitivo do estudante e o dirige. Da mesma forma, a aprendizagem avança em relação ao
desenvolvimento das suas estruturas cognitivas. Deve-se trabalhar no ensino de ciências com
os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, contextuais e interdisciplinares,
considerando o desenvolvimento descrito no processo de interação social em que o professor
é o participante que já internalizou significados socialmente educativo.
CONTEÚDOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, é importante a
compreensão de que os conteúdos estruturantes serão trabalhados a partir da sua articulação
com os conteúdos básicos, que serão desdobrados em conteúdos específicos e
necessariamente constarão no Plano de Trabalho Docente .
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p.68) no âmbito de relações
contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de Ciências deve prever a
abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos
indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9795/99). Destaca-se ainda, o trabalho a
ser desenvolvido quanto à educação ambiental - Lei 9795/99.
É importante que os conteúdos específicos a serem previstos no Plano de Trabalho
do professor, sejam vistos a partir da mediação realizada pelo professor de Ciências, podendo
utilizar-se de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais,
buscando conceitos de outras disciplinas, assim como, questões tecnológicas, sociais,
culturais, éticas e políticas.
Os conteúdos disciplinares, de maneira geral, devem ser tratados de forma
contextualizada, e sobretudo, contribuir para a crítica às contradições sociais, políticas e
WOS, Eliane Dagmar. Atividade rítmica e aeróbica, CEFET.
30.5. - ENSINO RELIGIOSO
30.5.1 – NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, no:
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
30.5.2. - NA LDBEN/96, no:
Art.33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
30.5.3. - A DELIBERAÇÃO N.º01/06 de 10/02/06, delibera Normas para o Ensino Reli-gioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
1 DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período
histórico.
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira pode ser
identificada nas atividades de evangelização promovida pela Companhia de Jesus e outras
instituições católicas.
A possibilidade de um Ensino Religioso só se concretizou legalmente na redação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua correção, em 1997 pela Lei
9.475. De acordo com o artigo 33 de LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte
caracterização.
Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação
básica do cidadão, e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de
Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedada quaisquer
forma de proselitismo.
§ 1º - Os sistemas de ensino regulamentaram os procedimentos para a definição dos
conteúdos dos Ensino Religioso estabelecerão as normas para a habilitação e admissão de
professores.
§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes
denominações religiosas para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso.
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS- METODOLÓGICOS
A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes
entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como os grupos sociais se
constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
O desafio da nova abordagem do Ensino Religioso é superar toda e qualquer forma de
apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, a medida em
que uma doutrinação impõe um modo de agir e pensar, ela impede o exercício da autonomia
de escolha.
Diante disso, o Ensino Religioso
[...] não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional
aberta ao universo da cultura ao integral acontecimentos do
pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte
desse acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato
religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo da
cultura e, portanto, tem uma relevância em sede cognitiva
(COSTELLA, 2004, p. 104).
Em termos metodológicos propõe-se nestas Diretrizes, um processo de ensino e de
aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da
hipótese divergente, da dúvida – real e metódica - , do confronto de ideias e informações,
exposição de conteúdos.
2.1. O SAGRADO COMO OBJETO DE ESTUDO
Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latim Sacrátus e do ato de
sagrar. Como adjetivo, refere-se a algo venerável sublime, inviolável e puro.
3 OBJETIVO
O objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão, o
conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive
das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.
Para que o sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do Ensino
Religioso é necessário buscar relações de conteúdos, que possam traçar caminhos para atingir
o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso.
4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos esses conhecimentos de grande amplitude que envolvem
conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e se vinculam ao seu objeto
de estudo.
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber:
- Paisagem Religiosa;
- Universo Simbólico Religioso;
- Texto Sagrado.
Segundo Gil e Alves (2005) esses conteúdos estruturantes referem-se,
respectivamente:
Paisagem Religiosa: à materialidade- a materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. É a exterioridade, do Sagrado e sua concretude, os espaços
Sagrados.
Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da razão, pela qual
concebe-se o sagrado pelos seus predicados e reconhece sua lógica simbólica.
É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.
Texto Sagrado à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é
reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
5 AVALIAÇÃO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os
instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo
específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação
pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do
respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas
como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:
- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua?
- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social?
- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino
Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos
de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de
conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada no
Plano de Trabalho Docente.
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem
Teórico-
Metodológica
Avaliação
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico
Religioso
Texto Sagrado
5ª série / 6º ano
Organizações
Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados
orais ou escritos
Símbolos Religiosos
* Os Conteúdos
Básicos devem ser
tratados sob a ótica
dos três Conteúdos
Estruturantes;
* A linguagem
utilizada deve ser a
científica e não a
religiosa, a fim de
superar as
tradicionais aulas de
religião;
* É vedada toda e
qualquer forma de
proselitismo e
doutrinação,
entendendo que os
conteúdos do Ensino
Religiosos devem ser
trabalhados enquanto
conhecimento da
diversidade sócio-
político e cultural.
Espera-se que o
aluno:
* Estabeleça
discussões sobre o
Sagrado numa
perspectiva laica;
* Desenvolva uma
cultura de respeito à
diversidade religiosa
e cultural;
* Reconheça que o
fenômeno religioso é
um dado de cultura e
de identidade de cada
grupo social.
6ª série / 7º ano
Temporalidade
Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte.
6 REFERÊNCIAS
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro
de 1996.
BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.
CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, A.C.
(org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação,
2003.
CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução
Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.;
WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda,
1988.
PARANÁ/SEED – DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO
FUNDAMAENTAL E MÉDIO
30.6. - FILOSOFIA
Fundamentação
A filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos currículos escolares
brasileiros desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. No entanto, essa aparente
"tradição" do ensino de filosofia é bastante questionável, a partir de um olhar mais atento
sobre os objetivos, as "utilidades" e os conteúdos que, historicamente, constituíram-na como
disciplina escolar.
De forma geral podemos diferenciar três grandes momentos do ensino de
filosofia no Brasil:
1) 1500 a 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis da Ratio
Studiorum. A filosofia era entendida como instrumento de formação moral e intelectual sob
os cânones da ICAR e do poder cartorial local.
2) 1889 a 1980: neste período a filosofia fez parte dos currículos oficiais,
inclusive figurado como disciplina obrigatória. Esta presença não significou, na prática, um
movimento de crítica à configuração social e política brasileira, que oscilou entre a
democracia formal, o populismo e a ditadura.
3) 1980 aos dias atuais: nas duas últimas décadas o ensino de filosofia a nível
médio tem sido amplamente discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais
(MEC e CNE) seja mantê-la em posição de saber transversal ao currículo. Tal
"tendência" pode ser identificada no artigo 36 de LDBEN 9394/96 o qual afirma que “ o
educando ao concluir o Ensino médio deve ter “ (...) domínio dos conhecimentos de Filosofia
e Sociologia necessários ao exercício da cidadania".
Em nosso entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a formação pluri-
dimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreensão das complexidades de um mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada,
não se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de
pensamento no sentido de articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se
dá o pensamento e a experiência humana. Esse caminho, da busca da superação do caráter
fragmentário da nossa realidade é, em grande parte, garantido pelo estudo da filosofia.
Desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação entre os
conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação para a inteligibilidade
supõe a constituição de um conjunto de referências, que pela articulação sistemática de
conteúdos programáticos, linguagem e processos específicos do pensamento, permita aos
alunos descobrir encadeamentos, estruturas, nos discursos de proveniência diversa, inclusive
nos produzidos por eles mesmos.
O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que
supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos
programáticos.
Objetivos
o Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia;
o Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição de sistemas
de referência;
o Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicos-
tecnológicos, étnico-políticos, sócio-culturais e vivenciais;
o Entender da reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do
pensamento;
o Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e
construção de conceitos, argumentação e problematização;
o Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos;
o Desenvolver a discussão oral de modo sistemático;
o Adquirir e reutilizar (transferir conhecimentos, conceitos e procedimentos).
o A Agenda 21, a Inclusão e a Cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de
maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses temas,
passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses valores. Para
isso deve-se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro,
telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de projetos ou
mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas específicas ou
Bonjorno, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Ramos, Clinton
Márcio. Física Completa. F.T.D.
Paraná, Djalma Nunes da Silva. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004.
Anjos, Ivan Gonçalves dos. Física. Coleção Horizontes: São Paulo: IBEP, 1999.
Diretrizes Curriculares De Física para o Ensino Médio
Currículo Básico do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.
30.8. – GEOGRAFIA
30.8.1. – A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e priva-dos, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileirae indígena.”
30.8.2. - Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.
30.8 3. - DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06, delibera:Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a for-mação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado.Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada.
§ 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formado-res da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado.§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu de-senvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabe-lecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação.Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição.
A. JUSTICIFATIVA/FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O ensino desta disciplina opta por uma postura crítica que mostra a realidade e
concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela
sociedade humana com vistas a nele se realizar e se reproduzir.
Neste sentido temos que preparar nossos alunos para que se compreendam
como sujeitos e agentes de transformação social, na medida em que identificam e refletem
sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade e natureza.
Em seus vários aspectos a geografia nos dá condições de compreensão do
espaço como fator integrante de um sistema de ações, onde o todo é integrado e não separado;
compreender a vida de cada um de nós, tendo uma re-leitura do mundo que permita formar
educandos para uma sociedade mais crítica e indignada diante de qualquer miséria humana.
A escola é um dos locais privilegiados onde alunos e professores
problematizam as implicações e as possibilidades de inferências, individuais ou coletivas,
diante da realidade de um mundo que marcadamente atinge a todos pelas incertezas e
contradições. O mundo, a escola e a Geografia são dinâmicos e esta proposição tem como
provocação considerar esse movimento e a velocidade das mudanças no meio técnico-
científico-informacional. Cabe aos professores fazer uso deste documento, levando em conta
essa dinamicidade e a urgência, juntamente com seus alunos, de reconhecer a identidade e
pertencimento ao mundo em que vivemos.
A leitura do espaço preconizada pela Geografia escolar pode ser um dos
instrumentos de efetivação do ensino e da aprendizagem eficaz para a formação e exercício da
vida cidadã, a partir de uma geografia socioambiental, onde o papel da disciplina geografia é
educar desenvolvendo uma cultura de que o homem é um dos elementos da natureza e deve
interagir com razão, preservando a vida para uma sociedade consciente de que não pode
deixar de lado a preocupação com o ambiente em que está inserida.
É por meio da pesquisa que o professor, juntamente com os seus alunos,
poderá problematizar a realidade a partir da análise do espaço construído, pois as informações
que chegam através dos diversos meios de comunicação exigem um professor constantemente
atualizado, capaz de orientar na observação, na descrição, na análise e interpretação dos dados
e fatos, e na sua representação, numa perspectiva de (re)significação de novos saberes e
produção do conhecimento escolar. Considera-se que, para o aluno, o acesso à pesquisa no
ambiente escolar pode proporcionar a ele sua iniciação como pesquisador, descobrindo suas
potencialidades, as quais servirão para a produção do seu conhecimento geográfico e como
base para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Nesse sentido, o ensino da Geografia
tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do
espaço geográfico, para nele interagir criticamente, entendendo e relacionando as
especialidades da Geografia, nos aspectos que concernem:
a) à análise geográfica partindo de temas e/ou lugares numa discussão que
articule as questões da natureza e da sociedade. Exemplo: o fenômeno urbano, a demografia,
o êxodo rural, a saúde, a economia, a globalização, a geopolítica, a cultura, os movimentos
sociais; fenômenos da natureza: como a hidrografia, o clima, a vegetação, o relevo, solos e
ecossistemas;
b) à representação do mundo e dos diversos lugares, por meio de mapas
temáticos, iconografia, maquetes e plantas, tendo presentes a legenda, a escala e a orientação,
levando-se em conta ainda o tratamento das informações geográficas e as novas tecnologias;
c) ao uso da cartografia sistemática: a astronomia, coordenadas geográficas,
fusos horários, escalas e sistemas de informações geográficas – SIG. Caberá ao professor
encaminhar as diversas inter-relações entre os conteúdos pertinentes à Geografia, os saberes
dos alunos e os conhecimentos produzidos pela humanidade. Cumpre enfatizar que todas as
questões do nosso mundo podem ser analisadas na perspectiva geográfica, isto porque o
espaço deve ser compreendido como dimensão da vida social.
No planejamento a ser realizado pelo professor, algumas premissas são de
fundamental importância: a necessidade de conhecer a disciplina em seus aspectos teórico-
metodológicos, tendo o domínio conceitual; a dimensão pedagógica do fazer profissional; a
referência a Diretriz Curricular de Geografia; necessidade de conhecer os documentos
oficiais, dentre os quais destaca-se o Projeto Político-Pedagógico e considerar o contexto onde
se insere a escola. Para tanto é necessário que o professor reconheça:
a) que o livro didático pode ser utilizado enquanto referencial de consulta para
o aluno e para o professor, porém sem esquecer que este material é produzido no interior de
um concorrente e lucrativo mercado editorial, com um número de páginas limitado, e desde
sua produção até a sua distribuição muitas informações/conteúdos já estão defasados.
Por outro lado, não se pode esquecer que o livro didático, às vezes, é o único
livro que passa pelas mãos do aluno e por isso tem um significado que o professor deve
considerar.
b) a análise e a discussão dos conteúdos contextualizados e não sua
memorização, o que pode ser alcançado, inclusive, considerando-se a referência ao livro
didático feita acima;
c) o entendimento de que deve haver sempre a possibilidade de inserção do
inesperado, ou seja, de inserir temas não previstos que ganham relevância em razão de algum
fato inusitado (atentados terroristas, desastres naturais, guerras, copa do mundo,olimpíadas,
viagens espaciais etc.) e que são motivadores do aprendizado em função da massificação dos
meios de comunicação.
d) a compreensão da importância das aulas de campo, desde aquela ao redor
da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa
quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a
complexidade do mundo;
e) a utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos
pedagógicos como: projetor de slides, laboratório de informática, mapas, globos, TV, vídeo
ou DVD, produção de maquetes e cartogramas, para a apreensão dos conceitos relativos à
cartografia e à representação, a fim de proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, criativas e
atraentes de acordo coma realidade da escola e da comunidade em questão;
f) o trabalho lúdico como R.P.G., Batalha naval, Busca ao tesouro, Quem é o
vizinho?, Disco voador, Banho de papel, entre outros, que favoreçam o raciocínio espacial e
garantam maior dinamismo e interação durante as aulas.
B. OBJETIVOS GERAIS
Identificar e avaliar as ações dos homens na sociedade e suas conseqüências
em diferentes espaços e tempos de modo que possibilitem uma participação prepositiva e
reativa nas questões sócio-ambientais;
Identificar o processo de industrialização e suas conseqüências com
degradação, mecanização, automação, concentração de renda e propriedade;
Desenvolver uma postura analítica diante deste processo;
Compreender a importância dos mapas temáticos;
Identificar e saber utilizar habilidades e procedimentos de pesquisa em
geografia;
Reconhecer o processo de modernização e desemprego no campo e na cidade,
identificando o crescimento do proletariado nesses meios e sua influência na organização do
Estado Brasileiro;
Compreender que as melhores das condições de vida, o avanço dos direitos
políticos, humanos, os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais, etc são
decorrentes de conflitos e acordos, e que ainda não são usufruídos por todos, exigindo o
empenho por democratizá-los;
Distinguir um mundo de contrastes, tradições, de rupturas comparando
diferentes formas de viver, pensar e trabalhar as relações humanas com o meio, com a
paisagem;
Enfocar os problemas atuais como poluição provocada pelo modelo de
urbanização e industrialização em vários países do mundo em vários momentos históricos;
Discutir formas de enfrentamento dos problemas causados pelas formas e
modelos de ocupação do espaço natural, bem como pelos modelos de transformação da
natureza a serviço das necessidades humanas.
C. CONTEÚDOS POR ANO
6º ANO
Da alfabetização cartográfica à leitura crítica de mapeamento consciente:
Pontos cardeais e colaterais;
As coordenadas geográficas;
Fusos horários;
Surgimento da cartografia;
Diferentes projeções cartográficas;
Representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade;
Diferentes tipos de mapas;
Legendas;
Sobreposição de mapas;
A representação do espaço geográfico
O lugar como espaço vivido, mediato e imediato dos homens e a interação com o mundo;
As mudanças e as relações sociais do trabalho e a separação entre campo e cidade;
A separação dos trabalhadores da terra e de outras condições de produção;
A divisão social e territorial do trabalho;
O espaço geográfico brasileiro no passado: um espaço não integrado;
A industrialização do Brasil e organização do espaço geográfico.
Organização do espaço paranaense;
O espaço rural e urbano do Paraná;
Os fenômenos naturais, sua regularidades e possibilidade de previsão pelo homem
a) as formas de relevo, os solos, e sua ocupação urbana e rural;
b) aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação, hidrografia ;
Relações de trabalho rural;
Estrutura fundiária no Brasil;
Trabalho no campo X meio ambiente, formação do solo, erosão, poluição do solo, alimentos e
água;
Estações do ano.
b) A natureza e as questões sócio-ambientais.
Fatores da produção industrial no Brasil: energia, transporte, mercado consumidor, mão-de-
obra, matéria-prima e capital;
O lixo nas cidades: do consumismo à poluição;
Qualidade devida – IDH no mundo.
O campo e a cidade como formação sócio-espaciais
a) O espaço como acumulação de tempos desiguais;
As atividades primárias nas suas relações com a atividade industrial: primária, secundária e
terciária;
Setor de serviços do Paraná;
As feiras livres como sobrevivência do passado na moderna urbanização;
Atividade agro-exportadora e a fome no Brasil;
Movimentos migratórios campo-cidade: êxodo rural;
A construção da população no meio urbano, ocupação do espaço urbano brasileiro;
Os sem-teto nas metrópoles e suas relações com o processo de urbanização capitalista;
Brasil: país industrializado e subdesenvolvido;
Brasil: sociedade desigual – espaço desigual.
7º ANO
A conquista do lugar como conquista da cidadania.
Brasil, sociedade desigual e espaço desigual;
Desigualdades sociais;
As divisões regionais do Br: 1942, 1967, 1969, 1990;
A urbanização do Brasil;
População ativa e inativa;
O Brasil com país subdesenvolvido e seu posicionamento na América;
Organização do espaço geográfico paranaense;
O Paraná e o MERCOSUL;
O Brasil como país emergente e industrializado.
Tipos de indústrias paranaenses;
Os fenômenos naturais, sua regularidade e possibilidades de previsão pelo homem.
Erosão e desertificação nas regiões brasileiras;
Água e clima nas regiões brasileiras;
Conhecendo a vegetação das regiões brasileiras (floresta amazônica, cerrado, caatinga,
floresta araucária, pantanal).
A natureza e as questões sócio-ambientais.
A floresta tropical vai acabar?
As reservas extrativas e o desenvolvimento sustentável;
Poluição ambiental e o modo de produzir do campo;
Impacto sócio-ambiental no Paraná;
Conservação ambiental, cidadania, e pluralidade cultural;
Produzir sem degradar;
Agricultura transgênica no Brasil e a clonagem; questões de bio-segurança.
Agricultura do Paraná;
O espaço como acumulação de tempos desiguais.
Os engenhos e as usinas de açúcar no nordeste: sobrevivência e superação de um momento
histórico;
O latifúndio e o trabalho tradicional como sobrevivência do passado nos tempos atuais;
O arado e o trator nas paisagens agrárias brasileiras;
A pequena propriedade de subsistência, as relações de parceria no campo e sua co-existência
com a monocultura empresarial;
Os problemas enfrentados atualmente pelos pequenos e médios produtores do campo;
A mecanização, a automação e a concentração de propriedades e o problema dos sem terra;
MST no Paraná;
A importância da reforma agrária como solução para os grandes problemas sociais do campo
e da cidade no Brasil;
a) O Brasil diante das questões ambientais
Modelos alternativos de utilização das florestas tropicais.
b)Ambientalismo: pensar e agir.
Agenda 21. relações nacionais e internacionais na questão ambiental (G7, Convenção da
Bodiversidade Sustentável, Convenção de Kioto).
8º ANO
O espaço geográfico e a natureza como critério de regionalização.
Surgimento das terras emersas e das águas;
As teorias das derivas dos continentes e das placas tectônicas;
O Paraná e seus municípios na formação do espaço geográfico e seu posicionamento no
continente americano;
Aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação e hidrografia.
Problemas sócio-ambientais do Paraná.
Os elementos político-econômicos como critério para divisão do mundo atual.
Os sistemas capitalista e socialista;
O subdesenvolvimento;
O desenvolvimento;
O conflito Norte-Sul.
Regionalização segundo o nível tecnológico e de renda.
Sociedade industrial com domínio tecnológico de ponta;
Sociedade com domínio de tecnologia clássica;
Sociedade com dependência tecnológica.
As tecnologias computacionais e expansão das multinacionais;
As multinacionais no Paraná
A nova divisão internacional do trabalho e o trabalho
A nova divisão internacional do trabalho
A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.
Um só mundo e muitos cenários geográficos.
As mudanças nas relações políticas internacionais;
Relações políticas internacionais, a busca de novas hegemonias;
Sistema de circulação de mercadorias do Paraná;
África e América Latina no contexto da nova ordem mundial;
Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
IDES da riqueza do bem-estar e desenvolvimento humano: Brasil , Paraná e Cornélio
Procópio;
Pobreza e exclusão social nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
Práticas de segregação racial, entre outros.
A dependência externa dos subdesenvolvidos;
Mudanças nas relações de troca no mercado mundial e os novos industrializados;
As relações do mundo capitalista com os países socialistas.
Mercosul: uma região em construção.
A identidade histórica da colonização Ibero-americana e dependência de seus países com a
Europa;
Interesses econômicos e políticos na construção do Mercosul;
O Paraná e sua relação com os países do cone sul.
9º ANO
A globalização e as novas hierarquias urbanas
Industrialização e processo de urbanização nos países capitalistas;
Contexto histórico na formação das cidades;
As transformações no campo;
O crescimento das cidades nos USA;
O crescimento das cidades nos na Europa Ocidental;
O processo de urbanização nos países socialistas;
As relações cidade-campo.;população paranaense : imigração, etnia, religião, cultura.
O processo de industrialização.
Contexto histórico do surgimento do processo;
Do artesanato a industria moderna;
A industrialização clássica;
Fatores da localização industrial;
Taylorismo, fordismo e toyotismo;
A divisão do trabalho e a industrialização;
Estados, povos e nações, redesenhando suas fronteiras
O séc XX – a geopolítica e a economia mundial;
A I e II Guerra Mundial;
A importância das novas tecnologias;
A globalização e a formação dos blocos econômicos;
Os elementos da passagem natural e as questões sócio-ambientais.
Elementos da paisagem natural: o clima, estrutura geológica, relevo, solo, vegetação,
hidrografia e a paisagem natural no seu conjunto;
As grandes paisagens naturais do globo: zonas polares, desertos, regiões de montanhas,
regiões temperadas e regiões tropicais;
Poluição no campo com uso de agrotóxico.
O Brasil diante das questões ambientais
As grandes paisagens brasileiras;
Os desmatamentos e queimadas como práticas econômicas;
Conservação X cidadania;
Eco turismo;
Reflorestamento e conservação de araucária e sua localização no Paraná;
Problemas sócio-ambientais do Paraná;
Legislação ambiental.
ENSINO MEDIO
D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão trabalhados serão relacionados com aquilo que o aluno já
conhece, podendo desta forma favorecer a aprendizagem da informação científico-acadêmica.
Quanto mais os conteúdos serem efetivamente serem utilizados pelo aluno mais serão
interessantes e significativos para que chegue a um entendimento do lugar onde vive,
articulando-se com o global. Deve-se proporcionar um processo contínuo de ir e vir, do geral
ao particular, e vice-versa, numa dinâmica em que ambos se expliquem.
O que se pretende é que o aluno desenvolva um senso crítico diante das
realidades, não as aceitando como prontas e buscando sempre explicações e informações que
auxiliem na construção de novos conhecimentos. Para que aconteça uma efetiva
aprendizagem, o professor se valerá de diferentes recursos tais como leitura de texto,
interpretação de mapas, análise de fotografias, produção de texto, interpretação de tabelas e
gráficos, pesquisa e organização de dados, recursos audiovisuais, reportagens de jornais e
revistas, trabalhos de campo e maquetes.
O uso do livro didático não será a única fonte de trabalho, para que se evite o
engessamento da criatividade. O seu uso será dosado. Todos os conteúdos, recursos, projetos,
serão desenvolvidos de maneira que atenda a todos os alunos, independente de suas
dificuldades.
E. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação estará voltada para a análise da produção de conhecimentos por
parte do aluno, levando em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos,
valorizando a originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados,
buscando compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em processo
contínuo, que não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo, servindo
assim como um diagnóstico para auxiliar no planejamento das aulas.
Será um processo através do qual se procurará identificar, aferir, investigar e
analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno e da metodologia do
professor. É integrada, não isolada do ensino. É voltada para o aluno e não para o conteúdo,
não é realizada somente pelo professor.
Hoffmann, afirma que “a função seletiva e eliminatória da avaliação é
responsabilidade de todos! A avaliação, na perspectiva de uma pedagogia libertadora, é uma
prática coletiva que exige consciência crítica e responsável de todos na problematização das
situações”.(Avaliação, mito e desafio).
F. BIBLIOGRAFIA
Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental, Brasília: MEC, 2002;
--------, Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de
1996;
CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986;
SEED/Pr. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná – Curitiba, 1990;
MELHEM, Adas. Geografia. Volumes I, II, III, IV. Editora Moderna, 1996;
SANTANA, Elza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.
Petrópolis, RJ, 1995;
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção, 2ª ed. Ed.
Hucitec, 1997;
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola,
edição 174, 08/2004, p. 52 a 55;
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987;
CARLOS, A.F.A. A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999;
30.9. - HISTÓRIA
30.9.1 – Na CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988, no:
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fon-tes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasilei-ras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os di-ferentes segmentos étnicos nacionais.
30.9 2. - A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e priva-dos, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileirae indígena.”
30.9.3. - Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.
30.9. 4. - DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06, delibera:Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a for-mação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado.Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada.§ 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formado-res da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado.§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu de-senvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabe-lecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação.Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição.
FUNDAMENTAÇÃO
No ensino de História é fundamental que façamos uma inserção crítica no
presente, com os olhos voltados para o passado em diferentes ângulos para melhor
compreendermos o nosso momento histórico.
Entendemos, portanto que a História tem por objetivo o estudo do homem em
sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento de que os homens na relação que
estabelecem com a natureza e com os outros homens produzem a sua vida material, se
relacionam, se organizam, através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no
tempo e no espaço.
Captar as diferentes formas com que os homens concebem a vida e
transformem-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e com que
objetivos. O ensino da História permite ao educando ter maior compreensão de sua realidade
pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se
como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.
Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais,
participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela
transformação ou continuidade de suas realidades, valorizam-se o indivíduo ou os grupos
anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos
feitos heróicos dos grandes personagens.
Para compreender o que há por trás de um fato relatado existem as relações
sociais, econômicas, políticas e culturais que produzem, recorrem-se a uma multiplicidade
documental que abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de
jornais e revistas, as imagens, os relatos orais e os registros sonoros.
O contato com esta diversidade de fontes, possibilita ao aluno perceber as
diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ ou ao longo da história reconhecendo
também sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento
histórico não como uma sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas
organizadas e transformadoras de um dado momento.
Tendo visto tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras
disciplinas, torna-se novos procedimentos de reflexão e análise, desenvolva realidade e
relacione-as com as informações históricas.
Desta forma, o educando passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa
dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu próprio saber.
A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do
presente quanto as do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos
de abordagem favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel
enquanto cidadão.
Por isso a disciplina de História não pode reduzir-se unicamente a informações
sobre o passado, mas transmitir aos alunos a concepção de mundo à visão da realidade que
imperava nas diversas épocas, para que os mesmos passem a entender que as relações sociais
de produção, as relações de trabalho e de poder são responsáveis por impulsionar uma
determinada época na busca de sua sobrevivência e relações com o meio.
Mantendo a perspectiva curricular de integração sistemática com disciplinas
afins, o ensino da disciplina tem como objetivos:
Construir a identidade social e individual.
Construir a identidade com as gerações passadas.
Apreender o tempo histórico como construção cultural.
Apreender o tempo histórico como duração.
Discernir os limites e possibilidades de atuação na permanência ou transformação.
Apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico.
Reconhecer fontes documentais de naturezas diversas.
Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão e em sua
simultaneidade e duração.
Identificar os diferentes ritmos de duração temporal, ou as várias
temporalidades(acontecimentos breves, conjunturais e estruturais).
Estabelecer as relações entre permanências e transformações no processo histórico.
Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-las.
Comparar problemáticas atuais e de outros tempos.
Redimensionar o presente em processos contínuos, e nas relações que mantém com o
passado.
Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no processo histórico.
Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais, com base
numa visão de evolução econômica, política, social e cultural da humanidade;
• Identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;
• Aplicar os conhecimentos adquiridos contextualizando a realidade brasileira, a fim de
melhor interpretá-la nela atuando.
• Expor ideias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações propostas.
METODOLOGIA
A função do ensino de História é dar conta de superar os desafios de:
desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico,
socializando a produção da ciência histórica, formando um homem político capaz de
compreender a estrutura do mundo da produção onde ele se insere e nela interferir.
Isto só é possível na medida em que se considera aluno e professor como
sujeitos e produto de seu próprio conhecimento. Isto é, o conhecimento não é dado pronto e
acabado, mas uma constante re-elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e
problemas colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de elaboração do
conhecimento deve se tomar o fio condutor de todo o trabalho educativo, onde professores e
alunos, numa relação pedagógica, colocam-se numa interação constante de ensino e de
aprendizagem.
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõem-se, nestas diretrizes, que
os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e
comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas
históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a
busca de solução para um tema/problema previamente proposto.
A metodologia a ser adotada é aquela onde abrirá caminhos para a
contextualização, através da crítica – construtiva.
AVALIAÇÃO
A avaliação será verificada a partir de uma definição daquilo que é
essencialmente necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição do
conhecimento. Faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e a
função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação
poderá ser compreendida como fenômeno compartilhado, continuo, processual e
diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e
reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
A avaliação na disciplina de História será diagnóstica, formativa, somativa e
contínua.
Na avaliação Diagnóstica permitirá ao professor conhecer o que o aluno já
sabe, sobre os conteúdos trabalhados, encaminhando a construção de sua ação pedagógica,
permitindo ao educando ir do senso comum para um conhecimento mais elaborado.
Na avaliação Formativa ocorre durante o processo pedagógico e tem por
finalidade retomar os objetivos de ensino proposto para, a partir dos mesmos, identificar a
aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado.
Na avaliação Somativa permite ao professor tomar uma amostragem dos
objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o
perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão
dos conteúdos.
A avaliação Contínua será desenvolvida durante todo o processo de
aprendizagem, ou seja, constante, acompanhando o desenvolvimento de aprendizagem do
aluno passo-a-passo.
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
6º ANO
- Os diferentes sujeitos suas culturas e suas histórias
- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais.
- Conteúdos Básicos –
• A experiência humana no tempo
• O sujeito e suas relações com o outro no tempo
• As culturas locais e a cultura comum
7º ANO
- A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em
diferentes tempos e espaços;
- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais.
- Conteúdos Básicos
♦ As relações de propriedade
♦ A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
♦ As relações entre o campo e a cidade
♦ Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
8º ANO
- O mundo do trabalho e os movimentos de resistência
- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais.
- Conteúdos Básicos
- História das relações da humanidade com o trabalho
♦ O trabalho e a vida em sociedade
♦ O trabalho e as contradições da modernidade
♦ Os trabalhadores e as conquistas de direito
9º ANO - LEI do ensino da HISTORIA DO PARANA E DA CULTURA AFRO
- Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais
- Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações
culturais.
- Conteúdos Básicos
• A constituição das instituições sociais
• A formação do Estado
• Sujeitos, guerras e revoluções.
ENSINO MÉDIO
- Conteúdos Estruturantes:
- Relações de trabalho
- Relações de poder
- Relações culturais
-Conteúdos Básicos:
• Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
• Tema 2: Urbanização e industrialização
• Tema 3: O Estado e as relações de poder
• Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras
• Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
• Tema 6: Cultura e religiosidade
REFERÊNCIAS
AGUIAR. Joaquim. A poesia da canção. São Paulo: Scipione, 1993.
ALVES. Marcio Moreira. 68 mudou o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
ARENDT. Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
BOULOS JÚNIOR. Alfredo. História e Sociedade & cidadania. 9ª ano. São Paulo: FTD, 2009.
Cadernos temáticos.
CAMPOS, Flavio de. Et al. De corpo na América e de alma na África. 1ª ed. Ensino fundamental, São Paulo: Moderna, 2002.
COTRIM, Gilberto; História Global, Brasil Geral. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988,
Currículo Básico – 1990
DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06
DETTAS, Nicolina Luiza de. OJEDA, Eduardo Aparecido Braz; Coleção Base: História: Uma Abordagem Integrada. Volume Único. São Paulo. Moderna, 1999.
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FIGUEIRA, Divalde Garcia. História. São Paulo, Ática, 2003.
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ORDOÑES, Marlene. Caderno do futuro. São Paulo: IBEP, 2003.
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SEED, Conhecimentos Específicos de História, Professora Rosangela Biliatti e Equipe – São Paulo. 2003.
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VICENTINO, Cláudio. Viver a história. Ensino fundamental: 5ª série. São Paulo: Scipione, 2002.
Vídeo – A era do gelo. Direção de Carlos Saldanha e Chris Wedge. Gênero Animação. EUA: 20th Century Fos. Produzido pela Blue Sky Studios. 2002;
WACHOWICZ, Ruy; História do Paraná. 10ª edição Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.
Vídeo – Alexandre. Direção Oliver Stone. Gênero Aventura. EUA: Warner Bros. 2005.
Vídeo – Asterix e Obelix contra César; Direção de Claude Zidi . Gênero Comédia/Aventura. França/Dinamarca. 1999.
Vídeo – cruzadas; Direção de Rikley Scott. EUA. Scott Free Productions/ 20th Century Fox. 2005.
Vídeo – Missão. (The Mission). Direção de Roland Joffé. Gênero Drama. Inglaterra: Warner Bros/BrasilFilms International. 1986.
Vídeo – Terra do Fogo (La Guerre du feu). Direção de Jean-Jacques Annaud. Gênero Drama. França/Cannes: 1950
30.10. - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde o início da colonização do território brasileiro, o Estado Português tinha
a preocupação de facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Coube aos
jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos jesuítas foram
considerando os principais incentivadores da resistência dos nativos. Esse foi um dos fatores
que contribuiu para a decisão de expulsar os padres jesuítas no Brasil.
Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema régio no Brasil ( o Estado
tinha a responsabilidade de contratar professores não-religiosos). As línguas que continuaram
a entregar o currículo eram o grego e o latim.
Em 1809, D. João VI assinou o decreto de 22 de junho, para criar as cadeiras de Inglês
e Francês, valorizando o ensino das línguas modernas.
Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II. O currículo do Colégio Pedro II
continha sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes européias, também chamada de
gramática-tradução, prevaleceu até o princípio do Século XX. A língua era concebida como
um conjunto de regras e privilegiava a escrita.
Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure (1857-
1913), na Europa, em 1916, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico. Os
estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto de estudo específico da
linguística: a língua.
Desde o final do século XIX e, principalmente, a partir do início do século XX,
imigrantes europeus vieram ao Brasil devido ao aumento populacional, do desemprego, da
falta de terras agricultáveis, períodos de pós-guerra e perseguições étnicas. Foram criadas
colônias de imigrantes em todo o Brasil (italianos, alemães, ucranianos, espanhóis, russos,
poloneses e japoneses), em especial no sul do país, que se organizaram para construir escolas
com o objetivo de preservar as suas culturas.
Para efetivar os propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu fechar as
escolas de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul do Brasil, e criou, a partir de 1918,
as escolas primárias subvencionadas com recursos federais sob a responsabilidade dos
Estados.
Em 1930, quando assumiu o governo brasileiro, Getúlio Vargas criou o Ministério de
Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com vistas à reforma do sistema
de ensino.
A reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, atribuía à escola secundária a
responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior. A reforma de
1931 estabeleceu o primeiro método oficial de Língua Estrangeira: o Método Direto, que
privilegiava a habilidade oral, com constante contato com a língua de estudo, sem
intervenção da tradução.
Em 1942 surgiram nos Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, os
Métodos Audiovisual e Audio-Oral, com o objetivo de formar rapidamente pessoas que
falassem outras línguas.
A partir do Estado Novo, a estrutura do ensino intensificou a ênfase no discurso
nacionalista de fortalecimento da identidade nacional, como um dos resultados da instauração
do governo Vargas. Nesta conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no
ginásio. O Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do
Alemão.
O Espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular, é
escolhido para compor os programas oficiais de ensino científico, que pertencia à escola
secundária. A língua de um povo que mesmo com importante participação na história
ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais, não representava ameaça para o
governo durante o Estado Novo. A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira
porque representava para o governo um modelo de patriotismo e passou a ser incentivado no
lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial,
foram desprestigiados no Brasil.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 4.024, promulgada em 1961, criou
os Conselhos Estaduais de Educação. Essa lei determinou a retirada da obrigatoriedade do
ensino da Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino profissionalizante, compulsório,
em substituição aos cursos Clásico e Científico.
O Método Áudiovisual apresentou um pequeno avanço em relação ao Método Áudio-
Oral, porque não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos contextualizados. O uso de
gravados, projetor de slides, cartões ilustrativos e filmes fixos, conferiu um avanço
inestimável à aquisição de línguas.
A partir da década de 1960, a concepção estruturalista da língua enfraqueceu-se diante
dos novos estudos científicos. No campo da linguística, surgiu o modelo de descrição
linguística postulado por Chomsky (1965) – a Gramática Gerativa Transformacional – que
reestruturou a visão de língua e de sua aquisição.
Na década de 1970, em oposição ao modelo inatista de aquisição de linguagem, teve
início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre a abordagem cognitiva e
construtivista. Nessa abordagem, a aquisição da língua é entendida como resultado de
interação entre o organismo e o ambiente.
No mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção de
Vygotsky (1896-1934), no campo da aquisição da linguagem. Para Vygotsky, a linguagem
acontece nas trocas sociais e num processo mental, no qual as trocas sociais exercem um
movimento de interiorização.
Com a Lei n. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras
nos currículos de primeiro e segundo graus, sob o argumento de que a escola não deveria se
prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural estrangeira.
Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira voltou a ser valorizado, quando a disciplina
se tornou novamente obrigatória somente no segundo grau. De acordo com o parecer n.581/76
do Conselho Federal, a Língua Estrangeira seria ensinada por acréscimo, conforme as
condições de cada estabelecimento.
No Estado do Paraná, tais questões geraram movimento de professores insatisfeitos
com a reforma de ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, onde
foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras em 1982, que passou a oferecer aulas de
Espanhol, Inglês, Francês e Alemão, aos alunos do contra turno. Nesse mesmo ano a
Universidade Federal do Paraná (UFPR) incluiu no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana
e Alemã. Esse fato estimulou a demanda de professores dessas línguas.
Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os
Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como forma de valorizar o
plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Tal oferta tem sido
preservada pela SEED há mais de vinte anos.
Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa começou a ser discutida no
Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou
interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico.
Em 1980, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência comunicativa ao
incorporarem, além da competência gramatical, outras três em seu modelo final: a
competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Além disso, esses linguistas
propuseram quatro habilidades respectivas: leitura, escrita, fala e audição. Na abordagem
comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e para á condição de mediador do
processo pedagógico.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino
Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade
escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, 5º).
Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma Língua Estrangeira
Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em
caráter optativo, dentro das disponibilidades de instituição (Art. 36, inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados
numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita,
para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional.
A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de 2004, a SEED
abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com vagas para
professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei. Também ampliou o número
de escolas que ofertam cursos do CELEM, estabeleceu parcerias para formação e
aprimoramento pedagógico dos professores e adquiriu livros de fundamentação teórica de
Língua Estrangeira para as escolas de todo o estado. Como resultado de um processo
que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161,
que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio.
Os sujeitos da Educação Básica da escola pública brasileira (crianças, jovens e
adultos) tem direito ao acesso do conhecimento produzido pela humanidade. Concluímos,
então, que o acesso ao aprendizado de uma Língua Estrangeira proporciona o atendimento
igualitário aos sujeitos da Educação Básica, seja qual for sua condição social e econômica.
Os alunos da Rede Estadual de Ensino da região de Cornélio Procópio residem
em uma região geograficamente estratégica, já que o estado do Paraná faz divisa com países
de Língua Espanhola (Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.) e o nosso
país tem como maioria, nações vizinhas que dominam o Espanhol. É necessário oferecer aos
nossos educandos a ampliação do contato como outras formas de conhecimento e com outros
processos de interpretação de construção da realidade.
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que o aluno use a Língua Estrangeira em situações de comunicação
oral e escrita, vivenciando as formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações
entre ações individuais e coletivas, compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,
reconhecendo e compreendendo a diversidade linguística e
cultural.
Segundo as práticas discursivas presentes nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica, trata-se de tornar a aula de Língua Estrangeira um espaço de
[...] acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos al-
ternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela
multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de grande
parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de [...] (conhecimentos necessários) para a
vida contemporânea, estando entre eles os conhecimentos (em língua estrangeira) (MOITA
LOPES, 2003, p. 43).
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante:
Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1 e P2
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação.
CURSO BÁSICO DO CELEM – P1
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
CURSO BÁSICO DO CELEM – P2
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo
Carta do leitor
Entrevista
Notícia
Obituário
Reportagem
Esfera jurídica de circulação:
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história*
Conto
Peça de teatro
Romance
Sarau de poema
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Videoclipe
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas
de leitura, escrita, oralidade e
análise lingüística, serão
adotados como conteúdos
básicos os gêneros
discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Cabe ao professor fazer a
seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político
Pedagógico, coma a Proposta
Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou
seja, em conformidade com as
características da escola e
com o nível de complexidade
adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do
gênero;
Léxico;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto ;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extra-lingüísticos:
entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
LEI nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003: Inclui no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e a A Lei 11645/2008, que
modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tornando obrigatório o ensino da
cultura negra e indígena no currículo escolar.
. Tem por objetivo a valorização dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e
indígena, utilizando o Espanhol como ferramenta de linguagem para difundir a importância da
aprendizagem sobre outras culturas.
Conteúdo Estruturante:
El alfabeto.
Verbo ser (Presente de Indicativo).
El femenino.
Los artículos.
Los interrogativos.
Nacionalidades.
Pronombres personales.
Posesivos.
Demostrativos.
Los familiares.
Singular y plural.
Los numerales cardinales (0 a 20).
Género de las palabras.
Vocabularios de la casa.
Los artículos indeterminantes.
Verbos estar y tener
(presente de indicativo).
Los objetos escolares.
Las horas.
Los días de la semana.
Verbos de 1ª conjugación (presente de indicativo).
Los adverbios (muy, mucho).
Adverbios de tiempo.
Las estaciones de tiempo (del año).
Verbo gustar.
Los animales.
Diminutivo, aumentativo y comparativo.
Los usos de por qué y porque.
El vestuario.
Los colores.
Verbos vender, partir oír y poner.
Los alimentos.
Los artículos indefinidos.
Heterosemánticos
El cuerpo humano
Lenguaje coloquial, culto y científico.
Pretérito Perfecto Simple de Indicativo.
Pretérito Imperfecto de Indicativo.
Verbos jugar, soler y poder (Presente de Indicativo).
Las partes del cuerpo humano(2).
Medios de transporte.
Los deportes.
Posesivos (2).
Los signos.
Preposiciones.
Palabras primitivas y derivadas.
Palabras compuestas.
Los numerales cardinales (21 a 100).
Adverbios de lugar.
Posesivos (3).
Vocabulario sobre el barrio.
Adverbio de tiempo, de lugar, de modo y de cantidad.
Unidad , decena, centena y millar.
Acentuación gráfica.
Los parónimos homófonos b, v , s, z y c.
Los pronombres complemento.
Reglas de acentuación.
Numerales cardinales.
Verbos en el pretérito imperfecto, indefinido y futuro de indicativo.
Complemento directo.
Artículo neutro LO.
El uso de la C / Z / S.
Gerundio
Participio e infinitivo
Una entrevista
Sinónimos y Antónimos.
Uso de los pronombres.
Las historietas
El imperativo
Aumentativos e diminutivos.
Presente de Subjuntivo.
Biografía de Pintores españoles famosos.
Apócopes.
Acento diacrítico.
Grados de los adjetivos.
Heterosemánticos.
Regionalismos.
Pretérito Perfecto Simple y Pretérito Perfecto Compuesto.
Recuerdo de formas y tiempos verbales (Pres. Ind., Pret. Imp., P.P. Simple, P. P. Compuesto).
Modo Futuro Imperfecto y Condicional - Indicativo.
Discurso Directo e Indirecto
Modo subjuntivo – presente.
El tabaquismo.
Verbos: parecer, gustar, encantar, fastidiar, molestar, apetecer y doler – Presente de
Indicativo.
Gastronomía española.
Los numerales fraccionarios, multiplicativos y colectivos.
Los pronombres relativos.
Locuciones adverbiales
Las preposiciones y locuciones prepositivas.
Perífrasis verbales.
Heterosemánticos, heterogenéricos y heterotónicos.
Verbos en cambio.
Pronombres indefinidos.
METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social,serão
trabalhadas. a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso, proporcionando a interação
ativa do aluno, onde poderão ser desenvolvidas atividades lúdicas (representações teatrais,
textos literários, filmes, Mostras Culturais e colagens), utilização de textos literários, poesias,
reportagens, o uso da internet como ferramenta de consulta e apoio, troca de experiências
com alunos intercambistas, trabalhos de pesquisa sobre a história e a geografia da Espanha e
de países que tenham o Espanhol como língua oficial, contemplando assim o uso do
conhecimento adquirido.
AVALIAÇÃO
O aluno pode aprender a absorver a matéria estudada de muitas formas, e a
metodologia adotada em sala de aula coopera muito para o sucesso desse processo de
avaliação.
A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meio de
números, e sim, por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que o aluno
progrida e atinja a competência necessária.
Os testes, trabalhos e atividades propostas devem conter clareza, coerência e
objetivo. A avaliação e recuperação de estudos são contínuas, num processo de somatória que
totaliza 10,0 pontos. O sistema de avaliação é bimestral, servindo para alimentar, sustentar e
orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível de conhecimento do aluno.
As atividades ministradas no dia-a-dia em sala de aula passam a ser
gratificantes, a medida que o professor demonstra ao aluno, de forma prática, seu
conhecimento adquirido, tanto oral como escrita, auditiva e de interpretação, causando uma
grande satisfação individual e coletiva, fundada sobre um sistema de valores, com práticas
participativas e fraternas, alicerçado no aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
viver juntos e aprender a ser.
BIBLIOGRAFIA
DONIN, Eleci Schröder. et al. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês –
Curitiba, SEED – PR, 2006.
ROMANOS, Henriques, Expansión: español en Brasil, São Paulo: FTD, 2002.
A avaliação exerce um papel fundamental no processo de ensino e de
aprendizagem e deve ser realizada de forma justa e coerente, respeitando as limitações
individuais, promovendo, continuamente a interação e a utilização de procedimentos variados
para possibilitar a oportunidade de aprendizagem a todos.
Portanto as avaliações ocorrerão de forma diagnóstica e formativa, sendo
contínua e cumulativa em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Serão utilizadas diferentes formas para a verificação do conhecimento tais
como: aula exposição, produção de texto, tradução poética, provas objetivas e subjetivas,
debates, atividades coletivas e individuais e trabalhos de confecção de cartazes e murais.
A avaliação deve construir assim um instrumento facilitador na busca de
orientações e interações pedagógicas subsidiando discussões acerca das dificuldades e
avanços dos alunos sujeitos a partir de suas produções no processo de ensino e de
aprendizagem.
Bibliografia
AMOS, E. et ali; Challenge. Richmond Publishing, 2005.
AUN, Eliana. English for all, volume 1/ Moraes; Maria Clara Prete; Sansanovicz, Neuza Bilia. 1. ed. – São Paulo: Ssaraiva, 2010.
CHIN, Elizabeth Young. ZAOROB, Maria Lucia. Keep in mind: 6º ao 9º ano: lingual estrangeira moderna: inglês. São Paulo: Scipione, 2009.
COLLINS COBUILD ADVANCED LEARNER´S. English Dictionary. New Edition. 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES de Língua Estrangeira Moderna do Estado do Paraná -2008
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua estrangeira Moderna. 1998 - Brasília.
MURPHY, Reymond. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
30.12. - LÍNGUA PORTUGUESA
30.12.1. - Relações étnicos-raciais e cultura afro-brasileira:
A Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no
currículo da rede de ensino, a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e Cultura
Afro-brasileira e Indígena.
30.12.2.- LEI Nº 11.310, DE 12 DE JUNHO DE 2006, Institui o Dia Nacional da Língua Portuguesa.Art. 1o É instituído o Dia Nacional da Língua Portuguesa a ser celebrado anualmente no dia 5 de novembro, em todo o território nacional.
30.12.3. – LEI 11.899. de 08 de Janeiro de 2009, Institui o dia nacional da Leitura e a Sema-na Nacional da Leitura e da Literatura. No:Art 1º, § 1º O Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro.
FUNDAMENTAÇÃO
Pensar o ensino da Língua Portuguesa implica pensar nas contradições,
nas diferenças, nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.
A rapidez das mudanças ocorridas no meio social, à percepção e as
inúmeras teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo e recebendo
concomitantemente seus influxos, estão a requerer dos professores, uma mudança de
posicionamento no que se refere à sua própria ação pedagógica dando ênfase numa
formação múltipla do educando para o exercício da cidadania.
Para isso é necessário situar os conteúdos historicamente sistematizados
num quadro de referencialidade numa ação crítico-criativa.
A língua configura-se num espaço de interação entre os
sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se
constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que a interagem nos múltiplos discursos
e vozes.
O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por
fundamento a natureza social da língua, nesta perspectiva toda reflexão com e sobre a
língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da
linguagem presente em atividades que possibilitem aos estudantes e professores,
experiências reais de uso da língua materna.
Considerando, ainda, a perspectiva do multiletramento, isto é,
compreender e produzir textos se restringe à capacidade de colocar-se em relação às
diversas modalidades de linguagem para delas tirar sentido, nas práticas estruturantes a
serem adotadas na disciplina de Língua Portuguesa, tendo em vista o suporte para todo
conhecimento, exercido pela língua materna.
OBJETIVOS
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que
estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante
dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realiza as por meio de práticas sociais, considerando por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção e leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da
leitura e da escrita.
CONTEÚDOS
- Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
- Conteúdos básicos:
Gêneros discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor selecioná-los.
Leitura
- Conteúdo temático
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Intencionalidade
- Aceitabilidade do texto
- Informatividade
- Situacionalidade
- Intertextualidade
- Temporalidade
- Vozes sociais presentes no
texto
- Discurso ideológico presente no texto
- Elementos composicionais do gênero
- Contexto de produção da obra literária
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito
• Progressão referencial
- Partículas conectivas do texto
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de
linguagem, sentido conotativo e denotativo.
Escrita
- Conteúdo temático
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Intencionalidade
- Informatividade
- Situacionalidade
- Intertextualidade
- Temporalidade
- Referência textual
- Vozes sociais presentes no texto
- Ideologia presente no texto
- Elementos composicionais do gênero
- Progressão referencial
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de
linguagem
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc
- Vícios de linguagem
• Sintaxe de concordância -
Sintaxe de regência
Oralidade
- Conteúdo temático
- Finalidade
- Intencionalidade
- Aceitabilidade do texto
- Informatividade
- Papel do locutor e do interlocutor
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e
gestual, pausas,...
- Adequação do discurso ao gênero
- Turnos da fala
- Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódias entre outras
As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington Sargin
Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto,
passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo
programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho.
Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do
6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma
diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos
estruturantes:
• Grandezas e Medidas;
• Tratamento da Informação;
E seus respectivos desdobramentos.
• Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar problemas
por meio do diálogo e da negociação;
• Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar para
tornar possível o respeito aos direitos humanos;
• Ser crítico com a informação que lhe chega;
• Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDENRE: Cornélio ProcópioMUNICÍPIO: Cornélio ProcópioPROFESSOR PDE: Washington Sargin Mussi ÁREA: MatemáticaII. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO
2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e
avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os
alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e
deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um
planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa,
utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria,
funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental.
Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos.4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas):
AÇÃO
Nº
DATA AÇÃO OBJETIVO
1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de investigação, tema,
título, problematização, comentários para
esclarecimento do problema e metodologia a ser
Incentivo ao uso da
investigação como
ferramenta para aprender 2 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13 questões,
propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe.
Noções de economia,
contagem, conjunto,
moda, porcentagem,
imposto,gasto com
vestuário, cesta básica,
3 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para serem
pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3
Noções de comércio,
preço de compra e venda
de mercadorias,
porcentagem, regra de
três simples e composta,
despesas com transporte 4 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma pesquisa de
campo, colher as informações e debater em sala.
Pode-se fazer uma simulação com os alunos e
verificar se na classe alguém pretende trabalhar em
algum tipo de comércio (questões de 1 a 4)
Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os
próprios alunos para verificar os tipos de músicas,
filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as
Noções de pesquisa de
campo, amostra, tabelas,
gráficos, INSS, ICMS,
produção,
proporcionalidade, juros
preferências,
armazenamento.
5 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis:
Atividade de investigação dos exercícios do livro que
estão relacionados com salário, vestuário, dívidas,
jurus...Enfase ao capítulo 8
Resolução de alguns exercícios escolhidos pelas
equipes em sala de aula.
Incentivo a pesquisa de
temas relacionados em
livros didáticos e material
disponível na escola e na
mídia.
6 16/aul.
Atitudes
paras as
ações 1,
2, 3, 4 e
5
Educação Fiscal: Em todas as atividades, de acordo
com os enforques apresentados serão debatidos a
influência da nota fiscal na compra e venda de
mercadorias, a finalidade do fisco, o habito de pedir
nota fiscal, o acompanhamento dos recursos
arrecadados, os gastos sociais, principalmente na
escola
Promover os conceitos de
cidadania, direitos e
deveres, e incentivo a
participação no controle
dos gastos públicos e na
emissão da nota fiscal
30.14.- QUÍMICA
Fundamentação
A humanidade desde sempre tenta entender como funciona a natureza. As ciências, em
especial a Química, têm permitido, através de seus instrumentos e métodos, conhecer a
realidade externa bem além do alcance de uma mente individual e dos sentidos.
O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só controlar
certas transformações, mas também obter um número cada vez maior de novos materiais.
Além disso, a Química não é um objeto, mas uma ciência que pode trazer benefícios ou
prejuízos aos seres vivos e ao meio - ambiente, dependendo da concepção com que seus
conceitos são utilizados. Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma: Matéria
e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.
Objetivos
O objetivo geral desta disciplina é a interação do conhecimento químico com o
desenvolvimento tecnológico e científico atual, que visa discutir o papel da Ciência e
da Tecnologia na real melhoria dos padrões de vida da população;
• Proporcionar condições para a participação crítica no mundo do trabalho e na
realidade social brasileira através de abordagem de assuntos atuais e da seleção dos
conteúdos que permitam ao aluno ter uma visão ampla da Química e de suas
aplicações.
É de suma importância que o estudante reconheça o valor da ciência na busca do
conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu cotidiano.