PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE IGAPÓ TUTOR (A): JÔNIA CYBELE E ZENEWTON GAMA PRECEPTOR (A): ALDAIR ENÍZIA . NATAL 2014 PROJETO “TÔ FORA”
PREFEITURA MUNICIPAL DO NATALSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE IGAPÓTUTOR (A): JÔNIA CYBELE E ZENEWTON GAMA
PRECEPTOR (A): ALDAIR ENÍZIA.
NATAL 2014
PROJETO
“TÔ FORA”
PROJETO : TÔ FORA
KYRA KADMA SILVA FERNANDES DE MEDEIROSLAÍS KAREN DA SILVA MAGALHÃES
Projeto de intervenção do curso de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde
através do estágio curricular à USF Igapó.
COLABORADOR: Raimundo Júnior Preceptor do PET Redes De Atenção Psicosocial
Natal 2014
INTRODUÇÃOTÔ FORA
A dependência de drogas está descrita como um conjunto de sintomas cognitivos, comportamentais, psicológicos e fisiológicos que indicam perda do controle sobre o uso da substância psicoativa.
Promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção se faz necessário durante o processo de trabalho.
Considerando a necessidade de ampliar e diversificar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) para a atenção às pessoas com necessidades decorrentes do consumo de álcool, crack e outras drogas e suas famílias
Fonte: RAPS
PROBLEMÁTICA / JUSTIFICATIVAPOR QUÊ A ESCOLHA DO TEMA
• Importância que a saúde mental tem na área da saúde coletiva;• Ausência de grupos voltados para esse campo na atenção básica, percebe-se a necessidade da inserção de um grupo de álcool e outras drogas que atenda a demanda vulnerável do território;• Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, estabelece os pontos de atenção para atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de álcool e outras drogas.
• O Ministério da Saúde preconiza que a RAPS deve estar presente na ATENÇÃO BÁSICA:• Unidade Básica de Saúde;• Núcleo de Apoio a Saúde da Família;• Consultório de Rua;• Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório;• Centros de Convivência e Cultura.
OBJETIVOS TÔ FORA
GERAL:Promover a implantação de um Grupo Operativo de Álcool e Outras Drogas direcionadas à comunidade de Igapó.
ESPECÍFICOS:1- Prevenir o consumo e a dependência de álcool e outras drogas;2 - Desenvolver estratégias de Redução de Danos;3 - Orientar a comunidade a respeito do risco inerente ao consumo de álcool e outras drogas a fim de reduzir o consumo;4 - Promover uma melhor integração entre os usuário do grupo operativo e seus familiares;5 - Articular o serviço da Estratégia de Saúde da Família do bairro de Igapó com o serviço do CAPS AD NORTE; 6- Estimular que a Rede de Atenção Psicossocial seja vivenciada pelas equipes;
Promover a implantação de um Grupo Operativo de Álcool e Outras Drogas direcionadas à comunidade de Igapó.
AÇÕESTÔ FORA
• Ação 1 – Promover a formação de , pelo menos, um Grupo Operativo composto pelos usuários que consentirem com a participação. Sua formação é iniciada com o incentivo dos ACS nas visitas domiciliares.
• Ação 2: Estimular a realização de Encontros intercalados entre FAMÍLIAS e USUÁRIOS a serem realizados no CENTRO PAROQUIAL SANTA CRUZ, todas as QUARTAS – FEIRAS, às 14hs.
• Ação 3:Articular a vivência realizada a partir do projeto Caminhos do cuidado do Ministério da Saúde direcionada aos agentes Comunitários de Saúde e aos técnicos de Enfermagem, com as atividades do Grupo Operativo;
• Ação 4 – Fortalecer a prestação de serviços de saúde a esses usuários a partir da linha de funcionamento dos CAPS como espelho:
a - atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros);b - atendimento em grupos (psicoterapia, grupo operativo, atividades de suporte social, entre outras);c - atendimento em oficinas terapêuticas executadas por profissional de nível superior ou nível médio;d - visitas e atendimentos domiciliares;e - atendimento à família;
METODOLOGIATÔ FORA
O projeto “ Tô Fora” será desenvolvido na USF de Igapó.
1) Levantamento da área mais vulnerável ( 82 ? 83 ? 84? ) através dos dados na unidade.
Pois esta área será a prioritária para iniciar o projeto (porém não se descarta a participação de nenhum usuário de outra área)
2) Aplicar questionário as famílias sobre Saúde Mental – Álcool e Outras Drogas , incentivando assim a importância do grupo;
Aplicado para os usuários pelos ACS durantes as visitas domiciliares
3) Divulgação e Convite do grupo à comunidade:
Deverá ser feita através dos ACS das três equipes – 082, 083 e 084, tendo em vista o vínculo destes com os usuários, bem como, a visão ampliada de território;
ETAPA 1
3) Atividades de Acolhimento/ Triagem: Ao primeiro encontro, a conversa será com os familiares dos
usuários realizada pelos ACS capacitados e, também,pelos profissionais do CAPS AD (sensibilização);
METODOLOGIATÔ FORA
ETAPA 2
4) Encontros: Serão encontros intercalados entre familiares e com os usuários, a fim de
avaliar de forma contínua o envolvimento destes com o grupo;5) Atividades: Rodas de conversas sobre temas relevantes (sugeridos pelos
profissionais e pelos usuários; oficinas ; experiências; dinâmicas; 6) Participação: A cada encontro será feita uma frequência dos familiares e usuários
participantes; Ao fim de cada mês será entregue uma cesta básica ao usuário mais
participativo ;
METODOLOGIATÔ FORA
ETAPA 3
7) Avaliação e Monitoramento: A avaliação e monitoramento destas atividades serão feitos pela Direção da unidade através dos
ACS e profissionais do CAPS, quadrimestralmente. Responsáveis: ACS capacitados através do “Caminhos do Bem”: Eliane, Elenice, Luzi e Antenor – 1° TURMA Naire, Floriza e Fátima – 2° TURMA Direção da Unidade Facilitador: Paulo – Diretor do CAPS AD
8) Reuniões dos profissionais: Essa avaliação será feita por meio de discussões acerca da problemática em questão, a fim de
avaliarem o andamento do grupo, bem como, planejarem futuras atividades com os usuários; Obs: Processo de trabalho semelhante ao do CAPS, classificado como Reuniões de passagem.
9) Protocolo: Todas as atividades deverão ser protocoladas para documentar as atividades.
METODOLOGIATÔ FORA
ETAPA 4
CRONOGRAMATÔ FORA
ATIVIDADESMÊS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Apresentar projeto para a USF Igapó
Realizar reuniões setoriais para divulgar o projeto
Enviar proposta para o Distrito Norte II
Planejar ações
Implantar e Executar as ações
Avaliar
Monitorar
ORÇAMENTOTÔ FORA
ORÇAMENTO CUSTO
ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE UNITÁRIO TOTAL
1 Cartolina 10 R$ 0,50 R$ 5,00
2 Caixa de fita adesiva – 5 rolos 01 R$ 13,00 R$ 13,00
3 Caixa de caneta Bic Cristal esferográfica – 50 unidades
01 R$ 32,00 R$ 32,00
4 Caixa de Tesoura escolar 01 R$29,50 R$ 29,50
5 Resma 500 folhas – Folha de Ofício A4
05 R$14,50 R$ 72,50
6 Computador 01 R$500,00 R$ 500,00
7 Impressora 01 R$200,00 R$ 200,00
8 Confecção de Banners 02 R$70,00 R$ 140,00
9 Confecção de Adesivos-Sinalização 50 R$130,00 R$ 130,00
10 - - - R$ 1.122,00
ANEXOSTÔ FORA
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO – 30/05/2014
Participantes: Direção, Enfermagem, Médica, ACS : Unidade Igapó Direção CAPS AD Norte, Alunos do Pet, Médica Psiquiátrica, Psicólogos e Assistentes sociais: CAPS AD NORTE
ANEXOSTÔ FORA
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO – 30/05/2014
ANEXOSTÔ FORA
CONSIDERAÇÕES/ RESULTADOS ESPERADOS
Segundo a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) o respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia, a liberdade e o exercício da cidadania é uma diretriz fundamental para se compreender a saúde do ser humano sob uma ótica psíquica. A ênfase em serviços de base territorial e comunitária, diversificando as estratégias de cuidado, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares.Almeja- se que o projeto seja implantando pela unidade com o envolvimento dos profissionais , articulando assim a participação efetiva dos usuários destinados ao grupo, de forma que estes sintam – se acolhidos na sua limitação e ouvidos de forma humanescente.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Saúde. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas . Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS No- 3.088 de 23 de dezembro de 2011. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS No- 336, 19 de fevereiro de 2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS No- 1.190, 4 de junho de 2009. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.